Turvo

Onde o sol brilha para todos!

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Edição especial comemorativa aos 30 anos de Turvo - maio de 2012

Editorial

Turvo, uma cidade humana!

Nenhum município pode deixar de ter uma lista de projetos, programas, obras e outros serviços que visam a melhoria da qualidade de vida de sua gente. E a prioridades de Turvo tem como ponto central a sua gente. As definições do que foi e será feito giram

em torno desse ponto central e surgem como consequência dessa visão administrativa. Nas entrevistas que foram feitas com várias pessoas, desde os pioneiros até os mais novos cidadãos que aqui chegaram atraídos pelo desenvolvimento de Turvo, entre uma rodada de chimarrão ou um cafezinho, é possível ver que essa nova marca reflete uma ideia de que seus moradores são indivíduos plenos de identidade, expectativas, responsabilidades e cidadania. Suas crianças, suas mulheres, seus homens, seus jovens e seus idosos são pessoas ativas que participam, que amam o município e representam muito mais do que um mosaico de necessidades e carências a ser atendidas pelo poder público.

Um município humanizado não fica alheio aos problemas da cidade, às necessidades do interior. Sabendo desses desafios, abre a porteira para a inclusão social e a solução conjunta dos problemas. Reflete como espelho uma gestão democrática e participativa, ousada e voltada para o desenvolvimento, que humaniza as relações entre a sua gente, baseando suas decisões e trabalho na vontade popular. É a mulher que encontra o seu espaço; o jovem que participa das discussões; o homem que atua em conjunto somando forças, plantando em terra fértil; a criança que é bem cuidada; é o respeito à experiência e à saúde do idoso.

Porém, mais do que oferecer serviços públicos de qualidade, uma cidade mais humana, feita para a sua gente, volta o olhar para o espaço onde essas pessoas vivem. As ruas, as casas, o verde da mata preservada com os pés dos pinheiros que surgem imponentes, da imbuia que mostra a sua força; dos rios que correm livres; dos monjolos antigos que socam o milho; das carroças e das cavalgadas que percorrem as estradas conservadas. Tudo faz parte do cenário.

Turvo é assim. Uma cidade que nos seus 30 anos se torna madura, pronta para olhar o futuro de frente. Uma cidade onde a sua gente é valorizada. Um município que valoriza a sede e o interior. Uma cidade que mantém a sua tradição, mas que não dá as costas para o novo. Uma cidade que cuida do seu povo sem deixar de acolher aqueles que vêm de fora para aqui morar e viver. Uma cidade que dá as mãos para quem mora em outros municípios da região. Uma cidade essencialmente humana!

Por tudo isso, Turvo é um lugar onde o sol nasce para todos!

Um município humanizado não fica alheio aos problemas da cidade e às necessidades do interior.”

“

ExpedienteEdição especial da Rede Sul de Notícias

comemorativa aos 30 anos do município de Turvo.

Editora Dois - CNPJ – 07165. 728/001-12

Reportagens

Cristina Esteche (Reg. Prof. 061/01/81)

Rogério Thomas (Reg.Prof. 3166/12/03)

Departamento Comercial

Luciana Bochnia

Revisão

Carlos Fernando Huf

Tiragem - 4 mil exemplares

Distribuição gratuita

Impressão

Gráfica do jornal Folha de Londrina (Londrina-Pr)

Parabéns a todos os moradores e pessoas que de alguma forma contribuíram para a emancipação e desenvolvimento do nosso município.

Av. 12 de Maio, 857Centro - Turvo/PR

Fone (42) 3642 1456Neuro João Batistelli

02

A conversa foi na sala da casa do senhor João Frederico Rickli. Afinal, quem melhor do que ele aos seus 99 anos de idade para contar um pouco de como nasceu o município de Turvo, distrito que pertencia a Guarapuava. Lúcido,

embora com pouca audição, “seo” João lembra que chegou no Turvo junto com sua família, ainda “bem piazinho”, aos 9 anos de idade, vindo de Imbituva. “Ih! Aqui só tinha 5 moradores. Quatro pra cá do rio e a casa velha onde fomos morar lá na Água Boa. Era tudo trancado de mato, não tinha estrada. Tudo foi aberto com picadas. A gente levava um dia e meio para chegar em Guarapuava (38 quilômetros). Ia de carroça e tinha que pousar na estrada pra continuar a viagem e o frango da farofa tinha que ser caipira e dos bons”, relembra. A viagem, até Guarapuava era para levar milho para a moagem e para fazer compras. Para namorar a moça que seria a sua esposa, Velovina Frida Neiverth, que morava em Imbituva, “seo” João” disse que viajava três dias no lombo do cavalo ou de carroça. O casal teve 6 filhos.

“A vida era pesada, mas era muito boa. Tinha muita fartura, eu andava com os pés no chão; cantava no coral da igreja (Presbiteriana); caçava. Não tinha luz elétrica. Era tudo na base do lampião com querosene a candeeiro com banha de porco”, conta.

. Os anos avançados de idade já lhe impedem de fazer o que ele sempre mais gostou. “Parei de cultivar a horta já faz uns dois anos. Depois que afrouxei o garrão, não faço mais

Assim como o Turvo, a vida do “seo” João também mudou

As famílias que começaram a escrever a históriaO povoado surgiu em torno do Rio Turvo. Na localidade Água Boa, à margem esquerda do

rio, se instalaram as famílias de Ernesto Rickli, Ernesto Rickli Sobrinho, Jorge Neiverth, Guilherme Neiverth. À margem direita, no Bairro dos Bahls, as famílias de Antonio Bahls, Balduino Bahls, Gabriel Machado, Jaime Nunes Ferreira, Henrique Clay, Benedito Lisboa de Souza, o Vivi, Julio Karpinski, Jacob Bettega, José e Gabriel Pilatti.

No Bairro dos Vidal, as primeiras famílias foram de Antonio Vidal, Anisio Vidal, João Vidal, José Calixto de Oliveira, Angelino Eleutério da Luz, Juvenal Messias Ferreira, Bilardo Sutil de Oliveira. Já no Rio Cachoeira, ou Bairro dos Pachecos, foram os irmãos Manoel, José, João, Veríssimo e Joaquim. Todos da família Pacheco, além de Samuel Rodrigues Fiuza, Joaquim Vieira, José Neumann (Camilo), José do Rosário (Jeca) e Francisco Coelho.

Lá pelos lados do Rio do Salto, as famílias pioneiras são: Augusto Schmachil, Jacob Conrado, Ezaltino Garcia, João Batista, João Salustiano da Silva (João Missioneiro).

Em Arvoredo, ou Bairro dos Carriel, as famílias que ajudaram o começo da história de Turvo são: Otávio de Oliveira Carriel, João de Oliveira Carriel, Correia, Eurich, Olimpio Rodrigues, Nhô Paulo Roberto – que era médico homeopata, entre outros. A localidade de Saudades marcou história com as famílias Shinemann, Miranda, Moreira, Augusto Tilpe, Franklin Penteado, enquanto em Rio Bonito estavam as famílias Horst (João Pedro, Cristiano), Samuel, Albino e João Weber, Francisco Scheaider, Sebastião Ribeiro, Sebastião Medeiros e outras.

As famílias Meira, Mariano, Muzika e Moreira, além de Miguel Scheifer, Frederico Schutz e outras contribuíram para o desenvolvimento na localidade de Cachoeira dos Turcos.

Outros pioneirosAs famílias sempre estiveram presentes na

construção do município. No mural da memória, mais algumas delas:

José Meira, Joaquim Meira, João Meira, Quirino, Serafim, Pedro Almeida, Astrogildo Moreira,

Joaquim Moreira, Generosa de Paula, Olávio de Paula, Jacó Muzika, Angelo Bertoni, Francisco

Mariano da Silva, João Mariano, Sebastião Mariano, Amantino, Antonio Mariano, Constantino de Quadros Garcia, Frederico Augusto Schulze, Reinaldo Heck, Alcides Streser, Angelim Peron, João Eurich (Jango Aires), Oscar Vilak, Familia

Benjamim, Alfredo Rickli, Amaro Ribeiro dos Santos, Benjamim Mendes da Cruz, Pedro Mendes da Cruz (Pedro Beija), Arlindo Jamer, José e Pedro Raiffer, Geremias Gonçalves de Oliveira, Antonio

Novakoski, David Geremias Pupo, Sebastião França Medeiros, José Meira Bahls.

*Outras famílias chegaram, e assim como as demais, contribuem para o desenvolvimento

socioeconômico de Turvo.

só tinha 4 casas”, diz “seo” João

nada.Mas vivo feliz. A minha filha Jacira cuida muito bem de mim; as facilidades são muitas. Hoje se você precisar de um médico ele está lá na hora. Antes nem Guarapuava tinha médico, era só farmácia. Agora em meia hora você está em Guarapuava”, compara. Mas em meio à conversa deixa escapar um pouco de saudosismo. “Se eu pudesse voltava um pouco no passado, eu não achava tão ruim. Hoje as pessoas não se conhecessem mais. O povo antigo já se foi, tem muito pouco. Tenho saudades dos amigos, da casinha de táboa lascada onde entramos de mudança. Tinha piquetes, máquina de picar palha. Mas está bom assim. O Turvo cresceu, está bonito. Os novos estão chegando”, diz.

João Rickli:“Depois que afrouxei

o garrão, não faço mais nada.”

“Cheguei ainda bem piazinho e

O aniversário de Turvo nos faz refletir sobre a importância da nossa participação no

desenvolvimento econômico e social

do município.

PARABÉNS, TURVO!

Nestes 30 anos de Turvo, o presente que deixamos são os projetos que se tornaram

realidade, os sonhos que conseguimos conquistar.

Desejamos que a paz e o amor façam eterna moradia em nosso munícipio.

Av. 12 de Maio, 142, CentroFone (42) 3642 1020 / 9113 5197

E-mail: everaldomoveis@hotmail.comwww.jesimobiliaria.com.br

Município jovem carregado de responsabilidade e com grande destino. Este é o perfil de Turvo

ao completar, neste dia 12 de

maio, mais um ano de

sucesso.

03

Em 1972 a professora Edite Cordeiro Marques começa a dar aulas no Grupo Escolar Distrito de Turvo. Em 1973 se torna a diretora da escola, que após a sua morte passa a se chamar Escola Edite Cordeiro Marques. Edite foi casada com o Pastor Irany.

A Igreja agrega grande número de seguidores e costuma realizar anualmente o culto em agradecimento à colheita e ao aniversário da Igreja, além dos cultos tradicionais e outras atividades pastorais.

Aos poucos a população dos povoados foi aumentando, o comércio cresceu, novas demandas surgiram. Era chegado o momento de dar um basta à dependência do “município mãe” e traçar o seu próprio

caminho. Graças ao suor que caía no chão, escorrido do corpo do povo trabalhador, Turvo pedia a emancipação, mesmo contrariando a política do Governo do Estado, que não pensava em desmembrar novos municípios. O movimento iniciado em 1972 por Antenor Rodrigues Fiuza, Antonio Dal Zoto, Juvino Freitas Carneiro, Padre João Adolfo e outros, ganhou corpo em 1976 quando Raul Rickli foi eleito vereador na Câmara Municipal de Guarapuava. Uma comissão foi criada. Composta por José Antunes Moreira, Antonio Dalzoto, Antonio Bettega, Valdevino Gulla, Juvino Freitas Carneiro, Noé Lopes Sobrinho, Pastor Irani Marques e outros, a comissão saiu vitoriosa. O primeiro passo seria um plebiscito, viabilizado em regime de urgência pela intervenção inicial do ex-deputado Ezequias Losso e, depois,

pelo então deputado Leônidas Chaves, com apoio dos ex-deputados Trajano Bastos de Oliveira e Herondy Silvério. Em 12 de maio de 1982 nascia o município de Turvo, cuja emancipação política foi sancionada pelo então governador Ney Braga.

Ele é pastor, professor de português e inglês, membro ativo da comunidade turvense e foi o primeiro candidato a prefeito pela oposição. “Aprendi a lição para não perder nunca mais”, diz entre risos, começando a contar a sua história no Turvo. Irany Marques, um fluminense nascido no Rio de Janeiro, já se considera um turvense de coração. Afinal, há 40 anos morando nesse local o pastor tem muitas páginas de história para contar. “Quando cheguei aqui fiquei encantado com tanta floresta. As serrarias empilhavam madeira de 4 a 6 metros uma ao lado da outra. Não tinha água tratada e nem luz, mas tive o privilégio de discursar para o governador Jayme Canet Junior em 1979, quando apareci pela primeira na televisão”, relembra sentado confortavelmente num dos sofás da sala que antecede a rica biblioteca que possui e onde passa boa parte do tempo lendo e fazendo pesquisas.

Pastor Irany teve participação ativa no processo de emancipação do Turvo. Foi presidente da Comissão de Emancipação em 1982 e também é o primeiro pastor da Igreja Presbiteriana no Turvo, o primeiro movimento religioso do município, criado em 25 de novembro de 1928. “A Igreja é anterior ao município, já que os trabalhos de pregação começaram em 1916”, diz.

O seu envolvimento com a comunidade lhe rendeu a outorga do Título de Cidadão Honorário do Turvo em 2006 como reconhecimento ao trabalho prestado à sociedade.

Com essa autoridade, Pastor Irany comemora o crescimento dos municípios nos últimos anos, mas observa que por falta de visão de administrações anteriores, o município perdeu “mais ou menos 10 anos de desenvolvimento. Foi feita a política do feijão com arroz, sem planejamento a longo prazo, sem visão de futuro. O Turvo poderia ter mais indústrias, mais empresas, mas só fizeram o imediato. Agora temos alguém que pensa no futuro e sempre digo que se tivéssemos outros Antonios Marcos no passado o município seria bem diferente”, acredita. “Sempre digo que a diferença entre o político e o estadista é que o primeiro faz as coisas pensando na próxima eleição e o segundo realiza pensando nas próximas gerações”.

A história da Igreja Presbiteriana se confunde com o município. Foi a Igreja a responsável pela criação da primeira escola num local perto de onde hoje está a Associação de Hortifrutigranjeiros. As aulas aconteciam no Pavilhão da Igreja , em 1934. As primeiras professoras foram Frida Naiverth e Amália Rickli.

ATRASO DE 10 ANOS

A CONTRIBUIÇÃO DA IGREJA

Pastor, político, professor, Cidadão Honorário: assim é Irany Marques

A criação do município de Turvo também contou com a atuação das seguintes pessoas: José Pereira de Campos, Renê Bandeira, Irany Marques, José Hoffmann, Moizeys Pereira Zeni, Antenor

Rodrigues Fiuza, Walter Brugg, Parailio de Oliveira, Josias Rickli, Osvaldo Cordeiro do Nascimento, Ladislau Penskowski, Ladislau

Gralaki, Chao T. Wai, Jurandir Jesus de Oliveira.

Pastor Irany: “Sempre digo que a diferença entre o político e o estadista é que o primeiro faz as coisas pensando na próxima eleição e o

segundo realiza pensando nas próximas gerações”.

Reconhecimento

Pelas mãos da sua gente, nasceu o Turvo04

POSTO NAVERÁ E HOTEL

O alto astral e o carisma de Leonor Bettega, a Dona Lola, cativam cada um que faz parte do seu convívio. Privada de caminhar pelo veneno de uma aranha marrom, a luta de Dona Lola se confunde com a história do município. Ela chegou há 60

anos vinda de Boa Ventura de São Roque, ao se casar com Antonio Bettega, o Toto. A vida do casal sempre foi marcada pelo pioneirismo. Abriram o primeiro restaurante que ficou conhecido pela farofa de galinha caipira e pelo pão caseiro; tiveram a primeira farmácia; o primeiro posto de combustível; o primeiro armazém. “Meu marido foi juiz de paz, inspetor de quarteirão, delegado de policia”, relembra com orgulho. Falar do passado faz Dona Lola mergulhar num cenário de lembranças.

“Quando cheguei aqui só tinha 18 casas. A porcada era tocada a pé. Aqui – onde o restaurante existe até hoje às margens da PR 466 – era o mangueirão dos porcos feito com cerca de lasca. Mas antes disso, eu e o Toto fomos morar na fazenda para criar porco e gado. A gente vendia milho para os porcadeiros; nem balança pra pesar a gente tinha”, diz. “Não tinha luz elétrica, tudo era na base do candeeiro. Havia um monjolo tocado com roda d´água e era familiar. Cada semana uma família usava para lavar arroz, socar erva, fazer canjica”.

Tempos depois Toto e Dona Lola compraram parte da Fazenda Imbaú. “A gente só andava a cavalo ou de charrete, mas dormíamos num paiol antigo. Eu cozinhava numa trempe no fogo de chão; sempre muito feliz. Lembro que foi a serraria do Hamilton Moss que começou a levantar o Turvo”, relembra.

Falar no passado e não provocar lembranças e melancolia é praticamente impossível. “Eu amo esta terra, amo a família turvense. Nosso município está crescendo, ficando cada vez mais bonito. Mas eu tenho saudade do chimarrão gostoso feito com a erva socada no pilão; tenho vontade dos bolos de polvilhos. Mas vivo feliz com o filho que Deus me deu, com a minha filha, minha nora que cuida de mim como ninguém, meus netos, a minha família. Não existe coisa mais linda do que estar de bem com a vida”, ensina.

Dona Lola com a família:“Eu amo esta terra, amo a família turvense.

Nosso município está crescendo, ficando cada vez mais bonito.”

b a T v r t r an e b e s s an sO rig do ur o po er ge ado t ta gent oa n s e seus 30 o .

s mu r a e t aSentimo ito o gulho em f z r par e desta f mília.

Par é s t s ab n a odo nós,

r s de t ci mão s e muni ípio! Posto Naveraí

HOTEL BETTEGAem breve

No Domingo Dia das Mães buffet especial

05

As lembranças e o alto astral de Dona Lola

“Vejo o Turvo em crescimento”

O Turvo já teve cinco prefeitos, cada um fez a sua parte. Não vamos desmerecer ninguém, mas o Turvo está em crescimento, embora ainda faltem muitas demandas que vão surgindo junto com esse crescimento”. A

afirmação foi feita pelo ex-prefeito José Pereira Campos, o popular “Bolacha”, que admite estar havendo um desenvolvimento, principalmente na saúde e na educação. “Só espero que nós não erremos na escolha do novo prefeito”, observa.

Bolacha diz que deixou de fazer muitas coisas durante as duas gestões no Turvo. “Eu deixei de fazer, mas todos os outros prefeitos também vão deixar, pois temos que fazer de acordo com as possibilidades e com os recursos”.

Aos 81 anos de idade, longe da política, com a saúde debilitada, Bolacha se refugia, mas não deixa de observar as coisas. Agora, passa os dias no sossego da chácara junto com um dos filhos e da nora. “A minha vida está muito boa. Já criei oito filhos e quero viver tranquilo”, diz.

Da bodega a vice-prefeito

Quando “seo” Juvino Freitas Carneiro, 73 anos, chegou no Turvo em 1962 abriu uma bodega. Afinal, lidava no comércio desde os 13 anos de idade, e já tinha sido mascate pelo interior.

Para abrir o “negócio” vendeu a carroça e a gaita de botão, “uma relíquia que herdei do meu avô”, e comprou um lote por R$ 18 milhões, dinheiro da época.

“As ruas eram só traçados e só via copal de pinheiro. As poucos, foram

bons olhos a nossa saúde pública, onde todos são muito bem atendidos. A educação também passou por transformações. Eu vejo o trabalho que está sendo feito e que está indo muito bem”, avalia.

surgindo lideranças e foram fazendo o lugarzinho crescer. Tinha eu, o falecido Raul Rockli, o Pastor Irany, o José Moreira e o Antonio Dalzoto. Foi fundado o hospital e eu era presidente da Associação Social Nossa Senhora Aparecida”, relembra.

O tempo passou, o município foi emancipado, a bodega do “seo” Juvino prosperou e ele já tinha um mercado. Veio a política. “Eu não quis ser candidato a prefeito porque meus filhos eram adolescentes e não tinha quem tomasse conta do negócios. “Numa reunião o Bolacha (José Pereira Campos) apareceu e disse que seria candidato a prefeito e eu acabei sendo o vice”, conta. Eram quatro candidatos a prefeito: Bolacha, Irany Campos, Valdivino Gula e Renê Bandeira.

As dificuldades no primeiro mandato do Município foram muitas: falta de recursos, de maquinários, de móveis. “Já no começo o prefeito desanimou e até pensou em desistir, mas eu não deixei. No mesmo dia recebemos uma verba federal que deu para comprar patrolas, caminhão caçamba, pagar o pessoas e muitas outras coisas. Não lembro quanto era, mas não era pouco”, diz.

Prefeito interino por meses, ex-vereador, primeiro patrão do CTG Rincão do Pinhal e ex-presidente da Câmara, “seo” Juvino se decepcionou não com a política, mas com ex-companheiros, e fala com a autoridade de quem conhece muito bem o Turvo e as administrações que já passaram. “Não sou mais político, não puxo o saco de ninguém, mas vejo com muito

“Com bons olhos”

Bolacha:

“A minha vida está muito boa. Já criei oito filhos e quero

viver tranqüilo.”

Juvino Freitas

“

O Banco Bradesco S.A., que foi acolhido pelas pessoas queridas desse Município desde 1979 e tornou-se parte desta

história, vem, nesta data tão especial, parabenizar o povo turvense, empresários, agricultores, comerciantes, prestadores de serviço, educadores, funcionários públicos,

operários e todas as pessoas que trabalham e colaboram pelo desenvolvimento do

Município.

Parabéns, Turvo, pelos 30 anos de crescimento!

06

07

Uma obra que há muito tempo era reivindicada pelos moradores da Rua Maria Betega também foi executada pela Prefeitura: a abertura da rua. A Rua Maria Betega liga outras importantes ruas próximas ao centro da cidade. Antes, o lugar era cheio de mato e entulhos.

O empresário Elói Mattos, antes da abertura da rua, precisava dar uma grande volta para chegar onde queria. “A abertura da rua evita que nós tenhamos que dar uma volta de 500 metros para sair ou chegar em casa. Além disso, há maior segurança também”, afirma o empresário.

Abertura da Rua Maria Bettega

Outra obra de destaque realizada pela

administração municipal é a canalização de água na Rua

Moacir Julio Silvestre, através de manilhamento. A

obra evita que a água se acumule e cause transtornos

aos moradores em dias de chuva.

Elói Mattos:caminho

diminuido em 500 metros

Quem anda pelas ruas de Turvo vê as constantes melhorias que a cidade está recebendo. São obras que atendem a

necessidade dos moradores e que contribuem para deixar o Município mais bonito.

Foram realizados calçamentos em diversas ruas do Município e ainda estão previstas a conclusão de outros trechos.

O casal Pedro e Ivete Kloster chegou em Turvo há 25 anos. Eles acompanharam o crescimento do Município e destacam a importância de estar recebendo calçamento poliédrico em frente à residência. “Antes era difícil sair de casa quando chovia. Agora, com o calçamento, podemos sair quando quisermos, chova ou faça sol”, destaca Pedro.

Conforme o casal, Turvo é um ótimo lugar para viver. “Para nós, não existe lugar melhor para viver. Tudo que tenho construí trabalhando em Turvo e foi aqui que também criamos os nossos filhos”, afirma Ivete.

Recape asfáltico

Outra obra que tem oferecido maior comodidade aos moradores de Turvo são os recapes asfálticos realizados em diversas ruas da cidade.

De acordo com o morador Marins Camargo, que reside na cidade de Turvo desde 1978, as melhorias são fundamentais. “Acompanhei o processo de emancipação e vivi todas as fases do município. Turvo está crescendo e se desenvolvendo. Com o processo de industrialização o Município poderá crescer ainda mais. Obras como esse recape asfáltico em frente à minha casa são fundamentais para melhorar a qualidade de vida”, destaca Marins.

Marins é morador na Rua João Ferreira Neves, que está recebendo recape asfáltico. Outra rua que recebeu o recape foi a Rua Paraná.

Pedro e Ivete Kloster:

“Turvo é um ótimo lugar para viver.”

Marins Camargo:“Turvo está crescendo e se desenvolvendo.”

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Turvo, uma cidade em transformação

Vila Jaime, uma vila iluminada

Os moradores da Vila Jaime agora podem se deslocar para o centro da cidade com maior segurança. Uma antiga reivindicação daquela comunidade foi atendida pela administração municipal: a implantação da iluminação pública. Com um investimento de cerca de R$ 70 mil,

a Prefeitura garantiu a segurança aos moradores.A instalação foi realizada na Avenida 12 de Maio, ligando a Vila Jaime ao centro e beneficiando

moradores da região.De acordo com o morador da Vila Jaime, Adir Delgado, a iluminação garantiu maior segurança à

população. “Foi uma obra ótima, que beneficiou todos os moradores da Vila. A antiga iluminação estava ultrapassada e não iluminava mais, agora ficou ótimo”, afirma o morador.

O empresário Diolor Gomes Machado também destaca que a nova iluminação está gerando maior segurança aos moradores. “Ficou muito bom. Foi uma melhoria muito importante para a Vila”, afirma o empresário.

Adir Delgado: “Ficou ótimo”

Diolor Machado:

“Os moradores se sentem

mais seguros agora.”

A administração municipal está iniciando o asfalto na Av. 12 maio. De acordo com o empresário Dilceu Costa, além de diminuir a poeira no estabelecimento,

há valorização dos imóveis. “É uma obra fundamental para que os empresários e moradores tenham melhor qualidade de vida”, afirma Dilceu.

Pavimentação na 12 de Maio

Dilceu Costa:“Com a pavimentação acaba a

poeira e os imóveis se valorizam.”

Respeito ao interiorA administração municipal está

investindo em obras em frente às Escolas Municipais no interior, beneficiando escolas e postos de saúde. De acordo com o empresário Toninho Schinemann, o “Toninho”, que há 20 anos reside na localidade de Saudade Santa Anita, o calçamento em frente à escola e ao Posto de Saúde beneficia diretamente os moradores. “Nunca recebemos nenhum trabalho igual na localidade. Agora o atendimento está sendo feito para todos, e isso traz uma melhoria significativa, principalmente em dias de chuva. Os alunos da escola e as pessoas que necessitam do atendimento no Posto não ficam mais na lama quando chove”, enfatiza o empresário.

Toninho: “Nunca recebemos atendimento igual ao desta administração.”

Outras obras- Cabeceiras de Pontes:

Cambucica/Buriti/Arroio F. Pupo - Bueiros

Aquisição de equipamentos- Retro Escavadeira- Britador Móvel- Reforma de maquinas e caminhões- Veículos

Importante estrada que liga a PR 466 à fábrica da Ibema, que tem um tráfego intenso da produção da fábrica de papel, agrícola, pecuária, leiteira e madeireira,

Manutenção do asfalto que liga Pr 466 a Faxinal da Boa Vista

sendo realizada em média de 3 operações de tapa buraco por ano, devido ao grande custo a obra completa de recape à quente está sendo pleiteada com o governo do Estado.

Em média, são realizadas três operações de recuperação por ano na rodovia.

09

Dr. Pizza e Restaurante e

Lanchonete Fronteira parabenizam os

30 anos de Turvo.

Todos os caminhos levam (e trazem) para o interior

Um trabalho intenso da administração municipal de Turvo está fazendo com que o interior do município mude

completamente. Em três anos, foram recuperados e cascalhados mais de 300 quilômetros de estradas, possibilitando que os produtores possam produzir com a garantia de escoamento da produção e da chegada dos insumos no momento certo.

O trabalho está servindo de base para que indústrias comecem a apostar no município.

Uma das indústrias é a Laticínios Santa Maria, que já instalou uma unidade de recebimento da produção leiteira na localidade de Saudade Penha e está instalando uma Unidade Industrial para a captação de 80 mil litros de leite/dia. Um dos atrativos para a indústria é a qualidade das estradas, que proporcionam a coleta de leite com qualquer situação climática. “Com chuva ou sol, nós buscamos a produção dentro da propriedade do produtor”, afirma o leiteiro Clóvis Alves, que percorre diariamente cerca de 40 quilômetros e coleta uma média de 4,5 mil litros de leite diariamente.

Mais de 300 quilômetros de estradas foram recuperadas e

cascalhadas.

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O grande crescimento da produção leiteira de Turvo deve-se, principalmente, à implantação do Programa Leite 10. O objetivo deste programa é obter vacas com maior potencial produtivo em um prazo de aproximadamente 3 anos, mas com um custo relativamente baixo para o produtor. Através do programa, a administração municipal oferece sêmen de touros com qualidade comprovada e conscientizando os produtores quanto à importância de uma boa criação das bezerras (futuras matrizes) com a genética mais aprimorada e que são mais exigentes, principalmente tratando-se de alimentação e sanidade.

O Leite 10 atende aproximadamente 140 produtores e um rebanho de mais de 2000 vacas. Estão distribuídos no município 17 botijões criogênicos, sendo 9 do município, 5 das associações e 3 particulares (que atendem grupos de produtores de leite). Além do sêmen, são disponibilizados pelo município o nitrogênio sendo o abastecimento mensal, a distribuição de luvas e bainhas para inseminação.

E também a vacinação de todas as vacas a ser inseminadas contra IBR, BVD e Leptospirose, além de exames para detecção de brucelose e tuberculose.

A Inseminação Artificial tem uso de sêmen de touros provados para produção de leite das raças Holandesa e Jersey.

No período de 2009 a 2012 foram distribuídos 9.000 litros de nitrogênio e mais de 4.000 doses de sêmen de touros provados para produção leiteira.

Programa Leite 10

Os irmãos Sedenir Rotta da Silva e Antonio Rotta da Silva, residentes na localidade de Cachoeirinha, estão dando um passo grande para o incremento da produção leiteira. Segundo eles, o principal incentivo para esse salto são as ótimas condições das estradas. “Há alguns anos era impossível pensar em aumentar a produção. Nós chegamos a ficar mais de 10 dias sem que o leite fosse retirado pelos leiteiros devido às péssimas condições das estradas. Quando isso acontecia, ou perdíamos a produção ou fazíamos queijo. Também já puxamos o leite de carroça e até nas costas para que o leiteiro pudesse pegar”, explica Sedenir.

Hoje os tempos são outros. Como a estrada está em ótimas condições e chega até os resfriadores, os irmãos investiram em equipamentos novos, que segundo eles, em breve estarão sendo completamente utilizados pelo aumento na produção. “Agora nós temos boas estradas e também auxilio com sêmen de qualidade, o que ajuda a formar um bom plantel”, explica Antonio.

Atualmente, os irmãos produzem cerca de 2.000 litros/mês. “Mas em breve estaremos melhorando e aumentando nossa produção. Agora podemos programar, pois temos a certeza que não perderemos o produto por problema de escoamento”, diz Sedenir.Juntos, eles adquiriram recentemente dois resfriadores, um com capacidade para 300 e outro para 500 litros. “Essa é a nossa meta”, conclui Antonio.

Irmãos de sangue e parceiros no leite

Sedenir e Antonio Rotta da Silva: boas estradas incentivaram aumento na produção.

10

Para

béns

Tur

vo

Graças à iniciativa de pioneiros, homens e mulheres que constituíram suas famílias e passaram a cultivar a terra fértil, Turvo é hoje um município que ganha destaque em nossa região. Por isso, neste dia, é hora de homenagear a todos que contribuíram para o progresso desse belo município que aprendi a admirar. Parabéns Turvo pelos seus 30 anos!

Cesar Silvestri FilhoDeputado Estadual

O Município de Turvo não perdeu sua essência agropecuária ao longo dos anos. Toda a economia de Turvo gira em torno de agropecuária, e se o setor vai bem, consequentemente, a economia na cidade também vai bem.Para dar cada vez melhores condições de produção, a Secretaria de Agricultura e Meio

Ambiente tem posto em prática diversos programas que beneficiam diretamente centenas de famílias de produtores.

SERVIÇO DE INSPEÇÃOA inspeção de abate é realizada pelo Médico Veterinário, onde são atendidos dois

estabelecimentos em nosso município:- Frigo Grando: inspeção de abate de bovinos e suínos, realizada em dois dias

semanais.- Abatedouro Peske: inspeção de abate de aves, realizada um dia por semana.

PROGRAMA DE CORREÇÃO DE SOLOO objetivo do programa é viabilizar ao pequeno produtor rural a aquisição de calcário,

subsidiado, para correção do solo e assim possibilitar melhoras de produtividade, proporcionando uma maior renda nas pequenas propriedades .

O programa disponibilizou no período de 2009 a 2011 um total de 2500 toneladas de calcário subsidiado pela prefeitura em 60% e entrega gratuita, onde foram atendidos aproximadamente 300 produtores de Turvo.

No ano de 2012 já foram distribuídas 794 toneladas de calcário obtido junto ao Convênio do Governo do Estado – SEAB (Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná), onde foram atendidos 80 produtores.

Programas que estão melhorando a vida das comunidades

COMPRA, VENDA ou TROCAmáquinas agrícolas

(42) 9106 8894 / 9969 9051 (Nicolau Verenka)

n i c o l a u v e r e n k a @ h o t m a i l . c o m

PROGRAMA PARCERIA DO LIXO

VIVEIRO MUNICIPALO Viveiro Municipal de Turvo tem por objetivo principal produzir

mudas de nativas florestais do Programa Mata Ciliar em parceria com o IAP. Desde 2009 até o inicio de 2012 foram produzidas em média 130.000 mudas de nativas florestais, mudas estas que são doadas aos produtores rurais, para plantio em áreas de preservação ambiental, reserva legal e proteção de fontes.

Além de mudas de nativas florestais, também são produzidas mudas de exóticas florestais, em média 100.000 mudas de eucalipto/ano e 30.000 mudas de pinus/ano, mudas estas que são subsidiadas aos produtores que fazem parte das associações comunitárias rurais, também são doadas cerca de 6000 mudas de eucalipto a cada 2 meses no programa “parceria do lixo”.

PEA - PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL DE TURVOO Programa de Educação Ambiental de Turvo surgiu da necessidade

de promover a mudança nos hábitos da sociedade frente à problemática ambiental. Educar e reeducar a sociedade estimulando a percepção ambiental é o objetivo do programa, que através das escolas atinge todos os alunos da rede municipal de ensino. Com igual importância a educação ambiental é realizada em comunidades, reuniões, associações de bairros, entre outros. Muitos projetos e programas ambientais são desenvolvidos e recebem apoio do PEA, entre eles: Programa Parceria do Lixo, Projeto Recolha e o Evento Ambiental “Túnel da Vida”, que a cada ano é visitado por um público cada vez maior e em 2012 espera um público superior a 2.500 pessoas. O Programa de Educação Ambiental coordenado pelo biólogo Vilmar Ribeiro é desenvolvido de forma contínua e com grandes resultados na formação de cidadãos conscientes e atuantes nas questões ambientais.

Este programa tem como objetivo reduzir a quantidade de lixo descartada de forma inadequada no ambiente. Mais de 33 comunidades do campo recebem a visita do caminhão que recolhe os materiais recicláveis previamente separados. As famílias separam e entregam os materiais e recebem em troca sementes de hortaliças e mudas de árvores nativas e exóticas.

Turvo, 30 anos de muito trabalho, realizações e conquistas de nossa gente, trabalhando pelos mesmos ideais, visando o progresso e o desenvolvimento de nossa cidade. Nós da Madorso Comércio de Madeiras te saudamos. Parabéns!

Rua José Paulowski, s/nº

Parque IndustrialFone (42)

3642 1550madorsomadeiras@

brturbo.com.br

11

Agricultura: a coluna de sustentação econômica

Município que abraça quem nasce nesse chão e abre os braços àqueles que chegam e escolhe permanecer. É com o trabalho e empenho de todos que se orgulham em viver nessa terra que Turvo comemora seus 30 anos como um município que a cada dia ocupa mais espaço no desenvolvimento da região.

Parabéns Turvo pelos seus 30 anos.

É muito bom trabalhar por você.

Cezar SilvestriDeputado Federal e Secretário do

Desenvolvimento Urbano do Paraná

TURVO

CAART vira modelo para o Paraná

O trabalho de geração e diversificação de renda na pequena propriedade rural vem sendo realizado intensamente pela Central de Apoio às Associações de Produtores Rurais de Turvo (CAART). A entidade, que surgiu de um trabalho conjunto das

Secretarias Municipais de Indústria, Comércio e Turismo, da Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente, e o CMDR (Conselho Municipal de Desenvolvimento Rural de Turvo), foi a forma encontrada pela administração de conter o êxodo rural, dando aos agricultores familiares condições para diversificar a produção em sua propriedade.

“A CAART funciona como um canal de comercialização do pequeno produtor, sem que ele precise sair da sua propriedade para escoar sua produção, melhorando sua renda e garantindo sua vida no campo”, explica o presidente da Central, Devonzir Krikoski.

A ação deu tão certo que a ideia será expandida para outros municípios da região. O modelo está sendo organizado pela Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná, que prestigiou um evento da CAART e verificou os ótimos resultados que vêm sendo obtidos. “Com certeza, é uma grande alegria para nós vermos o resultado alcançado pelo trabalho conjunto da CAART, CMDR, Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo e Secretaria Municipal de Agricultura e Meio Ambiente. Uma iniciativa que começou com a organização dos pequenos produtores de Turvo e se transforma em um modelo de geração de renda para a região e até mesmo para o Estado”, destaca Devonzir.

Devonzir Krikoski: “Com certeza, é uma grande alegria

para nós vermos o resultado alcançado pelo trabalho

conjunto da CAART, CMDR, Secretaria Municipal de

Indústria, Comércio e Turismo e Secretaria Municipal de

Agricultura e Meio Ambiente.”

“A CAART funciona como um canal de comercialização do

pequeno produtor.”

Cursos qualificam e profissionalizam

Um dos trabalhos da Secretaria de Indústria Comércio e Turismo da Prefeitura de Turvo que tem gerado bons resultados é oportunização de

cursos profissionalizantes e técnicos.

Cursos profissionalizantes já realizados:· Administração· Contabilidade· Atendimento ao Cliente· Vendas· Manicure e Pedicure

Cursos técnicos do Instituto Federal do Paraná/ em andamento:

· Secretariado· Administração· Gestão Pública· Segurança do Trabalho· Meio Ambiente· Logística

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Índios com sotaque americanoA proximidade entre a administração municipal e a aldeia indígena de

Marrecas está contribuindo para que a vida de cerca de 300 famílias de índios Kaygangues mude. A Prefeitura abriu um canal de

comercialização da erva nativa extraída pelos indígenas com a empresa Guayagui, da Califórnia, nos Estados Unidos. Em 2011, a aldeia exportou cerca de 20 toneladas de erva e para este ano está prevista nova exportação no mês de agosto.

A exportação foi a primeira realizada por uma aldeia indígena no Brasil. A erva-mate é beneficiada através da Ervateira Polemate, situada em Turvo. A empresa teve que se adequar com equipamentos industriais para o processamento orgânico certificador.

De acordo com o vice-cacique da aldeia de Marrecas, a exportação traz vários benefícios. “Além de ser uma questão social, a empresa americana paga cerca de 30% a mais do que as empresas brasileiras pagariam pela produção”, explica Irani. “Para nós essa exportação foi muito boa”, afirma.

Além de abrir o canal de comercialização, a Prefeitura auxilia os índios na questão de emissão da Nota Fiscal do Produtor, obrigatória para a venda e exportação da erva nativa.

A aldeia também recebeu do governo federal uma nova escola, que foi inauguarada no último dia 05 de maio.

Kaygangues e Guaranis de

Turvo realizam primeira

exportação de índios

brasileiros de erva-mate para

os EUA.

Vice-cacique Irani: “A exportação foi muito boa, pois recebemos até 30% a mais do que no Brasil.”

13

As tropeadas de boi, as cavalgadas, o som da viola em noites de lua cheia, a fogueira, o doce amargo do chimarrão, a chinoca bonita, o arroz carreteiro, o café tropeiro, a bombacha, o cavalo, o lenço no pescoço.

A tradição gaúcha está viva em Turvo.

Prestigie o 21º Rodeio Crioulo Interestadual de Turvo nos dias 12, 13 e 14 de maio no CTG Rincão do Pinhal.

O mate amargo, uma querência

Uma chamarra, uma fogueira, uma chinoca, uma chaleira, uma saudade, um mate amargoE a peonada repassando o trago. Noite cheirando a querência nas tertúlias do meu pago. O trecho de uma música de Os Serranos traduz um pouco da cultura tradicionalista muito difundida

em Turvo, e que começou pelo desejo de Juvino Freitas de Carneiro.

O tradicionalismo sempre correu pelas veias junto com o sangue dos pais gaúchos. Quando teve a oportunidade não pensou duas vezes, e fundou o Centro de Tradições Gaúchas (CTG) Rincão do Pinhal. “Eu sempre sonhei em criar uma miniatura dos CTGs do Rio Grande do Sul”, diz.

“Como não gostava muito e tinha pouco conhecimento, tão logo que fundamos o CTG no nosso primeiro mandato, chamei o professor Valmor Garcia (tradicionalista que mora em Guarapuava) para ensinar as danças”, diz o primeiro patrão do CTG Rincão do Pinhal.

Chula, dança do facão, tertúlias livres e de disputas começaram a movimentar a cidade e a reunir moradores de todas as comunidades. Rodeios crioulos começaram a ser realizados e atraem tradicionalistas e simpatizantes da cultura gaucha que chegam de todos os lugares. As tropeadas “regadas” a tertúlias. “Eu estudei somente até a 5ª. Série, mas participo de tropeada desde criança. Me sinto realizado com isso”, confessa.

No trote do cavalo!

Eia boi! Eia boiada!A movimentação financeira gerada pelos cinco

leilões de bovinos que vendem mais de 2 mil cabeças de gado por ano, injeta dinheiro na economia de Turvo. Criada em 1998 com apenas 42 produtores, a Associação dos Produtores de Bovinos de Turvo e Região agrega hoje 117 associados, que são donos de 40% do rebanho do município.

“O rebanho de bovinos do Turvo gira em torno de 50 mil cabeças e boa parte é dos associados”, diz Renê Bandeira, presidente da Associação. “Predominam as raças Charolês e Canchim, mas temos produtores de Nelore, Angus e outras raças”, diz. A qualidade genérica dos animais, os cuidados com a vacinação e com outras exigências que garantem a saúde do rebanho bovino resultam na credibilidade que o Turvo possui no setor pecuário e atrai compradores de outros

e a saudade do pagoTERTÚLIA: Um típico encontro

gaudério onde as pessoas se

reúnem para tomar chimarrão em

volta de uma fogueira, cantar,

dançar e churrasquear.

estados brasileiros. “Dizem que temos o gado mais sadio, que não dá problemas de saúde. Essa credibilidade ganhou fama e garante o sucesso das vendas dos nossos leilões. Tivemos um comprador lá da divisa com Minas Gerais que comprou um lote com 70 animais por indicação. Quem sai ganhando é o município”, comemora Renê Bandeira. “Temos liquidez, promovemos cursos de capacitação junto com o Senar. A nossa venda evolui. Antes chegavam 1,2 mil bezerros e vendia só 500. Hoje 95% dos animais que vão a leilão são arrematados”, conta.

Numa visão além das invernadas, o pecuarista diz que o município melhorou muito nos últimos anos. “Eu fui adversário político do prefeito, mas reconheço que a cidade melhorou e que temos agora uma das melhores administrações. Tudo o que é feito é planejado e temos um grande parceiro”, admite Bandeira.

Rene Bandeira:“O município

melhoroumuito nos

últimos anos.”

Em nome da administração municipal, o vice-prefeito Carlos Schneider, o “Carlinhos”, é um dos principais apoiadores do Rodeio no nível em que agora está. A Tropeada também conta com o empenho de Carlinhos.

Fone (42) 3642 1338

Participar dos grandes acontecimentos é nossa obrigação para com o nosso município,

que nos possibilita continuar a crescer e a sentir o prazer e a vibração de aqui morar com as nossas famílias.

Dia 12 de maio Turvo completa mais um ano, Lugar onde reside um povo trabalhador, que de sol a sol vem lutando por seus objetivos que são conquistados com muito esforço e dedicação.Parabéns Turvo!

14

AAv. 12 de Maio, 716 - Fone (42) 3642 1678

É com orgulho que te parabenizo Turvo e tenho o prazer de comemorar. Vamos amadurecer e melhorar a cada dia, porque a vida é única e

merece nossos mais sinceros esforços em busca da felicidade. Feliz aniversário a esse município pelos 30 anos de progresso!

A união além da porteiraCom 90 associados, filiado à Federação da Agricultura, o Sindicato Rural de

Turvo presta um serviço aos empresários rurais o que possibilita a união da classe em torno de um objetivo comum.

“O nosso associado é quem possui acima de 72 hectares de área ou que exerça atividade rural que necessite de mão-de-obra para as atividades. Hoje, 60% do total dos empresários rurais do Turvo são associados do Sindicato”, afirma Joel Schulze, que preside a entidade desde março de 2000 e que a cada eleição vem sendo reconduzido ao cargo junto com os demais membros da diretoria.

A formação profissional em parceria com o Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural) possibilita um incremento maior à atividade. “Realizamos 31 cursos em 2011”, diz. Essa capacitação, somada ao esforço do produtor, faz com que a produtividade das culturas tenha um ganho anual. “Isso tudo vem tendo um ganho na qualidade, que melhora a cada ano. Se você ver os índices de 10 anos atrás e comparar com os de agora vai observar um ganho muito grande. Hoje temos tecnologia de ponta. Isso também acontece com a pecuária em geral”, observa Schulze.

Tendo a cultura da soja como a alavanca da agricultura no município, o resultado da produtividade total média das propriedades é de 135 a 140 sacas por

A força do pequeno junto se torna grande

De acordo com o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Turvo, Noel Correa Machado, são 1.408 propriedades que se enquadram nessa categoria e que são associados da entidade por possuírem áreas abaixo de 70 hectares. Outras 273 propriedades em Turvo já possuem acima de 72 hectares, segundo dados oficial do último censo.

Com esses números é fácil perceber que a agricultura familiar é fundamental para o desenvolvimento do Turvo. “Somos os principais geradores de emprego. Cada propriedade tem em torno de 5 pessoas trabalhando”, observa Noel Correa Machado.

alqueire. Em seguida está o cultivo do milho, num plantio equilibrado entre os dois produtos. “Fazemos a rotação dessas duas culturas”, afirma o líder rural.

“O nosso associado é quem possui acima de 72 hectares de área ou que exerça atividade rural

que necessite de mão-de-obra para as atividades. Hoje, 60% do total de empresários rurais do Turvo são associados do Sindicato.”

“Somos os principais geradores de emprego.

Cada propriedade tem em torno de 5 pessoas trabalhando.”

O feijão crioulo, arroz, mandioca, ovos, milho, alface, tomate e outros produtos hortifrutigranjeiros, entre tantos outros alimentos, tudo cultivado de forma orgânica, livre de agrotóxicos, garantem uma refeição saudável na mesa do homem da cidade. Próprios da agricultura familiar, essa produção também enriquece a merenda escolar que é distribuída diariamente aos alunos do município. Cerca de 30% da produção é entregue para a Prefeitura, que distribui às escolas. Além disso, há o cultivo de plantas medicinais.

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Outros benefícios oferecidos

Banco Social- Empréstimos para micro e pequenas empresas- Fornece o crédito e faz a assessoria dos projetos

Agência do Trabalhador- Captação de vagas - Intermediação do trabalhador com as empresas - Concessão de Seguro Desemprego - Confecção de Carteira Profissional

Facção do Jeans - Geração de renda e empregos - Cursos para o aprendizado de corte e costura

Viagens Técnicas para Rodadas de Negócios

O Município de Turvo desencadeou um amplo processo de industrialização, oferecebndo incentivos e apoio para a instalação de novas empresas e indústrias no Parque Industrial. O objetivo da administração municipal é incentivar a geração de emprego e renda, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da população.

Empresas com carta de intenção aguardando instalação do novo Parque Industrial:

- ARAUPEL

- N. FILIPIN E CIA LTDA

- AUGUSTINHO SOETHE

- ESQUADRIAS METALICAS VISA FILLIPIN LTDA – ME

- INCOBEL - Indústria e Comércio de Embalagens

- PRÉ MOLDADOS - Filipin Ltda

- IRMÃOS HALMA Indústria e Comércio de Carrocerias Ltda

- MADEIREIRA PRESTES

- EDIFICA TELHAS – Fabricação de Telhas, Blocos e Tijolos de Concreto

- C. A. BOTTEGA

- FACÇÃO DO JEANS

- FARINHEIRA PAIOLEIRA

- TRANSPORTADORA SCHIMANSKI

- TRANSPORTADORA RODOLOGUS

- FÁBRICA DE PRE-MOLDADOS

- INDÚSTRIA DE CONSERVAS

Processo de industrialização foi desencadeado

Turismo em evidência

Um setor que está recebendo atenção especial da administração municipal de Turvo é o Turismo. Aos poucos, o município está virando referência, sejam em eventos gastronômicos ou em atrações da natureza.

Caminhada na Natureza

Turvo já está na terceira etapa que se realiza todos os anos, agrupando participantes de outros Municípios. Cursos de Turismo Rural, com o desenvolvimento de rotas turísticas do nosso Município

Off Road, evento realizado todo ano com trilhas e trajetos no Município.

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PARABÉNS POVO TURVENSE PELOS SEUS 30 ANOS DE TRADIÇÃO!

Homenagem:

ra s rvPa bén Tu o!

Que emos compartilhar da r

felicida e do po de Tur , d vo vo

c memoran o os 30 a os de o d n

osso un cípio. Queremos n m i

l vantar um brinde a trab lho, e o a

à pros eri ade, à saúde p d

e a união de nosso povo.

Loja de ConveniênciasTroca de óleoWirelessFuncionamento das 6 às 22 horasAvenida 12 de Maio, 520 Fone (42) 3642 1369

Quem caminha descontraidamente pelas ruas percebe que o comércio palpita e dá vida à cidade. O contraste entre o novo e o antigo convive de forma pacífica e necessária. As bodegas antigas aos poucos ganham ar de modernidade e transformam-se em mercados,

mercearias, lanchonetes. O novo chega com as lan-house, as lojas com visual moderno, atendendo a demanda tanto da clientela da cidade quanto do interior. É o progresso que caminha lado a lado com o desenvolvimento.

Apesar disso, para a Associação Comercial e Empresarial do Turvo (ACET), o comércio ainda é fraco, embora o município esteja bem localizado, às margens da PR 466. “Temos condições viárias boas, mas 70% do nosso público ainda é do meio rural e precisa de um atendimento diferenciado. Muitos vão a Guarapuava em busca de gêneros alimentícios”, afirma. Segundo Battistelli, o comércio turvense é mantido pela população que mora no interior, em especial, pelos produtores de leite. “A atividade leiteira contribui muito com o comércio local. Cerca de 95% gastam no Turvo”, calcula o presidente da ACET. Outras duas fortes geradoras de empregos e que dão vida ao comércio são a Indústria Ibema e o Pré-Moldados Filipin, de acordo com Battistelli. “O Filipin vende pra fora, mas traz o dinheiro pro Turvo”. Com a experiência de quem sabe o que faz, Battistelli diz que o Turvo precisa de um Atacadão para conter a evasão de consumidores para outros centros. “A culpa de ainda não termos um atacado aqui é dos próprios comerciantes que estão perdendo essa oportunidade.Se as pessoas saem daqui para comprar em Guarapuava é porque não oferecemos o que elas querem”, diz.

Outras deficiências do setor empresarial e industrial são o alto índice de inadimplência e a necessidade de um novo distrito industrial. “A inadimplência é pela própria falta de organização do comerciante, que não é rigoroso na hora de aprovar um crédito, de cobrar uma conta. Aqui todos se

conhecem e há muito negócio na base da confiança, quando se faz necessário uma profissionalização no setor. Quanto ao distrito industrial estamos correndo o risco de perder indústrias que são importantes por falta de um novo espaço. Sabemos que o prefeito está se empenhando em conseguir uma nova área, mas isso é urgente”, diz. “Se perdermos indústrias e comércio isso influenciará negativamente no comércio e gerará um grande problema social”, alerta.

Neuro: “A culpa

desse vácuo,

porém, é

atribuída aos

próprios

comerciantes.”

“Turvo precisa de um atacadão para conter evasão de divisas”

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RSN – O senhor disse que se sente realizado quando atende uma demanda, mas ser

prefeito é também dizer não. Quando isso acontece o senhor se frustra?

SEGURO: Eu já sofri muito com isso. Como eu vim da iniciativa privada cheguei com uma vontade louca de fazer as coisas. Depois, ouvindo conselhos e trabalhando com o orçamento público entendi que assim como na nossa vida privada somente alguns sonhos conseguiremos realizar. Nesses três anos nós traçamos metas de uns R$ 30 milhões e graças a Deus estamos conseguindo muitas coisas também com os governos estadual e federal.

RSN: O senhor tem o desejo de realizar o quê nesse momento?

SEGURO: Ainda tenho sonhos de transferir o nosso CTG para uma área apropriada e criar lá no Centro de Eventos, criação de Parques ambientais. Agora estamos conseguindo nosso tão sonhado segundo parque industrial; mas quero mais ruas asfaltadas, mais calçamento poliédrico, mais estradas rurais cascalhadas; implantamos uma creche na sede e estamos inaugurando outra no Faxinal da Boa Vista. Tudo isso era e é um sonho, mas temos que fazer uma coisa de cada vez, pois existe a tramitação política, administrativa. Nós temos três cabeceiras de pontes que são importantíssimas. O município já fez a sua parte, mas resta agora a parte de vigamento que é responsabilidade do Estado e estamos esperando. É assim que as coisas acontecem e você tem que ter esse jogo de cintura, tem que controlar a tua ansiedade e talvez seja isso a parte mais difícil desse processo, mas é bacana.

“Um prefeito tem que ser parceiro

Uma pessoa que se preocupa com o ser humano em toda a sua essência. Essa é a definição do que é o prefeito Marcos Seguro, que administra, de forma compartilhada, o município de Turvo. Um líder que se preocupa com a saúde, com a qualidade do ensino, com a geração de emprego e renda, com os 1.500 quilômetros de estradas rurais que interligam 46 comunidades. Um prefeito que prioriza dar

um rumo para crianças, jovens e adolescentes, uma vida saudável para idosos. Um homem como outro qualquer, mas que se diferencia por ser solidário, humano, por ter visão e trabalhar pela melhoria da qualidade de vida da população. Enfim, como ele mesmo resume: “um prefeito tem que ser parceiro da sua gente”. Confira:

RSN – O que é ser prefeito?

SEGURO: É acima de tudo poder ser um grande gerente, ser um administrador que sabe que rumo dar para a cidade, para a população que servir. Tem que ser um líder. Para isso, tem que conhecer um pouco de tudo, saber dar prioridades, porque fazer tudo o que se quer é impossível. Tem que ser parceiro da sua gente, da iniciativa privada, porque não se faz nada sozinho. O próprio PIB (Produto Interno Bruto) são as pessoas que fazem. O poder público tem que gerar condições, dar infraestrutura, mas depois quem toca tudo isso são as pessoas. Tem que tornar a cidade um espaço agradável para se viver; tem que fazer saneamento básico; atrair oportunidades para o seu povo, incentivar o comercio e prestação de serviços para que as pessoas não precisem sair da cidade. E hoje isso já vem acontecendo.

RSN – Quando o senhor se realiza?SEGURO: Quando vejo que uma pessoa humilde que precisava de cesta básica conseguiu evoluir, se libertou da corrente assistencialista do poder público, ou então quando um cidadão mais abastado evoluiu como ser humano, quer seja em conhecimento, profissionalmente, de forma empreendedora. Isso justifica a tua passagem pelo cargo público, cada um realiza suas ações segundo seus princípios e sua consciência, eu tenho a minha em paz.

“Sou uma

pessoa

humanitária.

Tenho uma

equipe que

também prioriza

isso.”

RSN: Aos poucos, quando a gente vai conhecendo o município, conversando com as pessoas se percebe que a sua gestão tem o ser humano como centro de tudo. Como o senhor definiu essa linha administrativa, já que é muito difícil contentar todo mundo?

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SEGURO: Veja bem! Cada pessoa tem um perfil e quando você elege um prefeito, um governador, um presidente, ele não deixa de ser uma pessoa humana. Então, se eu tenho um perfil conciliador, dificilmente eu vou ser um ditador. Você até pode esconder a sua personalidade por três meses ou mais na época da campanha, mas um dia a máscara cai. Então, na minha própria maneira de ser eu até fui incompreendido porque queriam que eu fosse um carrasco, que perseguisse. Eu fiz o contrário: consegui agregar as pessoas em torno de um trabalho, não fiz diferenças. Jamais alguém pode levantar o dedo e dizer que eu persegui ou que mandei perseguir. Graças a Deus eu sou uma pessoa humanitária, tenho uma equipe que prioriza isso, tenho como todo o gestor alguns sonhos ainda não realizados, como por exemplo que a saúde de nosso Brasil possa ser muito mais preventiva que curativa, mas aqui com os grupos de hipertensos, de caminhada, grupos da melhor idade já estamos conseguindo avançar neste sentido.

RSN: Como o senhor afina a sua equipe?

SEGURO: De forma técnica. Os meus secretários sabem que eu vou cobrar se fizerem algo errado tecnicamente, jamais vou colocar alguém em saia justa por questões políticas. Na assistência social, por exemplo, ninguém dá uma agulha, uma passagem somente porque é companheiro político.

RS: Ainda olhando para trás tem alguma coisa que o senhor prometeu e deixou de cumprir?

SEGURO: Olhando um vídeo que tenho ainda do tempo da campanha tem algo que pode levantar, que é o projeto de integração de aves, mas quero dizer que não foi por falta de esforço meu, pessoal. Tive a diretoria da Agrogen dentro do gabinete; fui atrás da Cevale, da Big Frango, e chegamos a conclusão de que precisa ser um projeto regional, também tivemos a crise aviaria. Mas tenho a certeza de que o Turvo é o mais preparado para receber esse projeto, desde o frigorífico, o incubador, a fábrica de ração, abatedouro e também os pequenos produtores, porque o carro chefe desta administração foi dar condições de tráfego nas propriedades. Fizemos o maior projeto de cascalhamento da história, cascalhando mais de 302 quilômetros de estradas, foram feitas mais de 1.300 ligações do Luz Para Todos. Hoje posso te dizer que cumpri este compromisso dando condições para a bacia leiteira, plantas medicinais e também os hortifrutigranjeiros.

RSN: Turvo tem uma grande área de mata nativa preservada. Isso na sua visão atrapalha o progresso?

SEGURO: Hoje atrapalha. Mas temos esperança. Já foi aprovado na Assembleia Legislativa em primeira votação o pagamento para os serviços ambientais. É uma briga que tenho no Governo do Estado para que possamos beneficiar esses produtores. Temos produtores que têm 200 hectares de área nativa, uma floresta coisa mais linda cravada de pinheiro até de 300 anos, e passa fome porque não pode explorar um pinheiro que cai ou esta murcho, porque a legislação não é clara quanto à proteção, e os próprios órgãos ambientais acabam ficando de mãos atadas. A nossa luta é para que os nossos proprietários possam ter a mesma renda que uma propriedade do norte ou do oeste do estado cultivando lavoura. Se tivermos pagamentos por serviços ambientais para preservação e capacitação, poderemos aí sim explorar de forma turística e preservacionista as nossas florestas. Então na minha visão hoje a política ambiental estorva, mas com o que esta por vir teremos

um potencial riquíssimo.

RSN- Uma das grandes demandas do Turvo hoje é um novo parque industrial. Como está essa questão?

SEGURO: Estamos encaminhando. O recurso para aquisição da nova área de 220.000 metros quadrados já está reservado junto Agência de Fomento do Paraná, só aguardando a última certidão do tesouro nacional. Foi uma luta muito grande e a gente espera que esteja concretizada até o final do nosso mandato.

RSN – Como o senhor vê a sua representatividade política e, consequentemente, do Município na região e no Paraná?

SEGURO: Falar da gente mesmo é uma coisa muito complicada, mas o Turvo talvez nunca tenha sido tão bem representado. Embora eu não seja um político de carreira, mas consegui uma articulação muito grande no governo estadual e federal no intuito de elevar o nome do município. Participei do Consórcio Estadual de Saúde, da Associação dos Municípios do Paraná, podendo estar cara a cara com o governador, com os secretários, discutindo questões. Não foi diferente no governo federal. Não passei vergonha quando pude apertar a mão da Presidente Dilma, do governador Beto Richa quando aqui esteve. Me sinto com o dever cumprido por estar representando o povo do município que eu tanto amo. Vivo aqui desde a minha infância e aprendi a amar essa terra e o seu povo.

RSN – Alguma coisa a mais que gostaria de fazer?

SEGURO- Sim, são muitas. Mas o que mais me incomoda é a falta de saneamento básico. Muitas pessoas não se importam com isso porque é obra que não aparece, que não dá votos, que fica debaixo da terra, mas para mim é sinônimo de saúde, de qualidade de vida. Tem também a medicina alternativa, uma prevenção maior. Muitas doenças estão na cabeça, tem a depressão, a carência, os pais cada vez mais longe dos filhos e a televisão no meio. Tenho esse sonho de tratar o ser humano, que é o bicho mais difícil. Me lembro da primeira reunião que fiz no Parque de Máquinas no segundo dia que assumi e que disse: pessoal, vocês estão aqui para ser felizes. Eu tenho essa visão de ajudar para melhorar o ser humano em todos os sentidos.

da sua gente”. Assim é Marcos Seguro

“Me sinto com o dever cumprido por estar representando o povo do

município que eu tanto amo. Vivo aqui desde a minha infância e aprendi a

amar essa terra e o seu povo.”

19

O

Onde está o povo que mais precisa!

investimento sem limites no crescimento e na valorização do ser humano. Esta é a regra orienta o trabalho de assistência social que vem sendo desenvolvido no município. São atividades sócioeducativas de

promoção pessoal, qualificação profissional e geração de renda, cujo resultado aparece logo na elevação da autoestima, no despertar do exercício de cidadania, livre de ações paternalistas, mas que garantem à comunidade atendida a independência de caminhar com as próprias pernas.

Como forma complementar a política de assistência social, houve empenho para implementação do SUAS (Sistema única de Assistência Social) que provocou o fortalecimento dos Conselhos Municipais, proporcionando maior autonomia e controle social perante nas políticas públicas em especifico a da Assistência Social. O trabalho tem como base o atendimento das famílias em situação de vulnerabilidade e risco social. Essas famílias são atendidas através da proteção social básica com serviços e ações sócio-assistenciais.

A Secretaria Municipal de Assistência Social conta com equipamentos (CRAS-Sede e CRAS-Volante) para o atendimento às famílias. O CRAS-Sede tem como referência os bairros da sede: Jardim Filadélfia, Vila Jaime, Jardim Vitória e Faxinal dos Vidal. O CRAS-Volante tem como referência todas as comunidades do interior.

Para ver a situação das famílias atendidas basta andar um pouco por esses lugares. O sistema de água tratada e de luz é precário e não há esgoto. A maioria dos moradores não foi a escola, Mas a administração municipal não está alheia a essa situação onde há portadores deficiências, mães que trabalham para sustentar a casa, pais que trabalham como trabalho temporário sem remuneração fixa, etc.

Além dos CRAS a Assistência Social conta com os CEDIAs (Centro de Desenvolvimento da Infância e do Adolescente)na sede e interior (Banhado Vermelho, Faxinal Boa Vista e Saudade) atendendo 170 crianças e adolescentes de 7 à 13 anos. Visitar esses locais é ver esse publico participando de jogos, pintura, aulas de música, artesanatos, fazendo tarefas. Tudo em contraturno escolar.

Na aula, por exemplo, 49 crianças e adolescentes aprendem a tocar flauta doce, trompete, trombone, violino. Pessoas da comunidade também podem participar, das 17h30 às 20h30.

A ideia do professor Oriel Bezerra Silva é montar uma banda de sopro.

Mãe de 3 filhos, Solene da Silva Medeiros diz que já sente a própria transformação. “Eu mudei no jeito de tratar as crianças e cada dia que venho aqui mudo ainda mais”, afirma.

Ivete Americano possui dois filhos que frequentam o CEDIA. “Minha filha chega em casa e conta tudo o que eu pergunto. Eles (filhos) me mostram os trabalhos que fazem. A gente conversa e eu adoro ouvir eles tocarem flauta e ver que estão felizes. E quando venho nas reuniões eu me realizo”, diz.

A Secretaria da Assistência Social trabalha também com projetos de geração de renda o PROVOPAR. Entre esses projetos, está o Projeto Croche, através do qual mais de 150 mulheres conseguiram encontrar objetivo de vida e elevar a auto estima.

PROVOPAR - Projeto Croche

Do assistencialismo à cidadania

Os idosos têm tardes de lazer e confraternização.

Neiva de Campos Neumann:“Me sinto muito bem, por pouco que seja é um

estimulo. Comprei fogão, cama, colchão, armário, tudo a prestação e com dinheiro do crochê. O marido não sabe de tudo que nós mulheres queremos ter. Nunca tive renda e

com o dinheiro do crochê me realizo”.

Numa sala ao lado, adolescentes fazem a tarefa em conjunto, dividem a mesma mesa, debatem a matéria, emprestam material umas as outras. Pertinho dali, outras colegas pesquisam o trabalho solicitado pela professora. Para isso, utilizam o computador e a Internet oferecidos pelo CEDIA.

O riso de crianças chama a atenção numa sala logo à entrada do CEDIA. Cobertores jogados ao chão servem como proteção aos bebês que brincam enquanto as mães, algumas com o filho recém-nascido nos braços, participam de ensinamentos que visam o desenvolvimento psico-social familiar, a interação, a criação dos filhos, o relacionamento inter-pessoal, a educação. A violência doméstica é um tema insistentemente debatido. “São atividades preventivas, pois trabalhamos com mães de risco social. A nossa prioridade é para mães com filhos entre 0 e 6 anos de idade”, diz Margarete Ferreira Portela, coordenadora do CEDIA.

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Dá para sentir de longe o cheirinho da comida. Feijão, arroz, carne, couve refogadinha e salada fresquinha colhida da horta. Já da rua é possível ver os pés de alface, beterraba, rabanete, abobrinha, repolho, brócolis e outros

legumes e hortaliças rasgando a terra.

É o projeto Horta Comunitária, que reúne cinco mulheres do Jardim Filadélfia numa área de terra dentro do CRAS. “ Eu fui uma das primeiras. Já estou plantando há 2,3 anos. A alimentação lá de casa melhorou bastante, pois aqui é tudo orgânico”, diz dona Roseli de Oliveira, 53 anos. A filha Suzana Oliveira Rodrigues segue a mãe. Eu sempre estou porque gosto de levar alimento saudável para casa”, afirma.

Dona Roseli mora na frente de onde planta. “É só atravessar a rua e já estamos aqui molhando, limpando, colhendo”, diz enquanto exibe legumes nas mãos.

Se é cidadania, “tô dentro”

A galera que mora no Turvo está conectada em tudo o que interessa. Atividades esportivas, culturais, recreativas, fazem parte do cotidiano de adolescentes que frequentam o Pro-Jovem Adolescente, projeto em parceria com o Governo Federal e que está transformando meninos e meninas.

Se o assunto é sério eles também estão dentro e não escapam de um debate quando o assunto é sexo, gravidez na adolescência, bullying, política, discriminação, preconceito, segurança no trânsito ou qualquer outro tema palpitante.

A preparação para enfrentarem o mercado de trabalho também faz parte das atividades dos 114 jovens inscritos na sede. Respeito, responsabilidade, assiduidade, autoestima, inserção social, aptidão vocacional, convivência, são alguns dos valores que são repassados.

AS MULHERES RECEBEM ASSISTÊNCIA TÉCNICA, CAFÉ, PARTICIPAM DE AULAS DE ALONGAMENTO E DE MOMENTOS

DE REFLEXÃO. TUDO SOB A RESPONSABILIDADE DA SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL E

SECRETARIA DE AGRICULTURA.

Leticia Aparecida Correa Peron, 16 anos, e Joelson Ferreira Izidoro, 16 anos, sabem muito bem de tudo o que aprenderam e eles são também resultado da democracia que envolve o grupo. “Tudo é decidido no voto, inclusive estar aqui falando para o jornal”, disse Joelson.

Os dois adolescentes falam de vários temas que foram provocados, mas a empolgação cresce quando contam do teatro que fazem para a comunidade. “A gente já apresentou uma peça sobre segurança no trânsito e fizemos as crianças levar um bloquinho de multa para multar os pais. Eles (os pais) tinham que pagar um doce, alguma coisa quando faziam algo errado no trânsito”, conta Joelson. “Também fizemos um projeto de conscientização ambiental para limpar o Rio Turvo, entre tantos outros”, diz Leticia.

“Tudo aqui é muito bacana. A gente aumenta o círculo de amizades, interage mais, aprende. Se eu não estivesse aqui estaria em casa, no meu quarto”, diz Joelson.

O Pró-Jovem destina-se a beneficiários do Bolsa Família, entre 15 e 17 anos de idade. Também atende encaminhamentos feitos pelo Conselho Tutelar. Os adolescentes têm atividades no contraturno escolar.

Leticia e Joelson: empolgados com

atividades.

N eos orgulhamos m

aze e ovo f r part deste p

est hhon o e trabal ador!

Av. 12 de Maio, 597Fone: (42) 3642 1288

Fel z A ive sário Tu vo!i n r r

No dia a dia a ÓTICA E RELOJOARIA ALIANÇA

realiza sonhos dos turvenses. O nosso melhor presente

é a sua satisfação.Com carinho!

T m s o u oe o rg lhe aze a ed f r p rt d s a stae t fe .

Parabé s Tu v !n r o

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Na mesa, o alimento saudável e nutritivo

O município de Turvo, ao longo de seus 30 anos vem enfrentando diversas dificuldades e superando grandes desafios.

O setor de Saúde avançou das primeiras e poucas unidades de atendimento no interior do município, para mais de 17 postos e minipostos, para garantir o atendimento da população.

Com isso diversas melhorias foram conquistadas, tudo em prol da qualidade de vida das pessoas. Desde a mudança no sistema de atenção, em meados da década de 1990, a população começou a ganhar maiores e melhores serviços de saúde.

A saúde da população foi sempre o principal objetivo. Para

alcançar êxito nesse objetivo, foram focadas ações de prevenção e combate às doenças predominantes no município.

Entre essas doenças e agravos, a mortalidade infantil foi, histórica e cronicamente, o grande desafio a ser superado. Com uma população de baixa renda, residente em sua grande maioria no interior, afastada da sede em até 70 km, garantir atendimento de qualidade a essa população passou a ser a principal meta do município.

Turvo chegou a ter altíssimos índices de mortalidade materna-infantil. Contudo, com ações programadas e de prevenção esses índices reduziram-se drasticamente, chegando aos patamares em que se encontram atualmente. O índice de mortalidade de 49,08/1000 nascidos vivos foi reduzido significativamente.

Nos últimos quatro anos, foi enfrentado o problema com uma nova concepção: para a população, usuária do sistema de saúde, e para qual toda política de saúde foi voltada, focando sua qualidade de vida e melhoria de acesso, foi criado o Programa Proteger, visando a redução da mortalidade infantil. Há mais de 10 anos não se registram mortes maternas no município de Turvo.

O sucesso e êxito do programa foram, portanto, imediatos. De um índice de mortalidade de 49,08 para cada mil nascidos em 2001, mantendo-se em patamares entre 20 e 30/1000 nascidos nos anos seguintes, alcançou-se a média histórica de 10,36 por mil nascidos em 2010.

Com a implantação do Proteger, em um ano, o índice caiu para 10,36/1000. Isso significa garantia de vida para a criança e para a mãe. Qualidade no atendimento e acompanhamento às gestantes é o principal foco do Proteger. Atendimento com dignidade para as mulheres turvenses.

Farmácia Guilherme

Parabéns à cidade de Turv o

pel s seus 30 anos. o

De quem há 31 anos cuida de sua saúdeDe quem há 31 anos cuida de sua saúde

22 Saúde

Superando dificuldades e vencendo desafios

são os votos de Gaitkosta Supermercado e Turvo Gás

Viver em Turvo não é só trabalhar de sol a sol. Viver aqui é participar dos sonhos e acreditar no desenvolvimento que cada dia está acontecendo.

rs s 0 s

Pa abéns Turvo pelo seu 3 ano !

Aos poucos os homens e mulheres vão chegando. Primeiro fazem a aferição da pressão arterial. Ouvem-se as longas conversas e sente-se o ânimo dos participantes de longe.

A caminhada da Saúde é mais um projeto que deu certo em Turvo. É atividade obrigatória nas agendas de saúde. E se ela não acontece? A população reclama e exige. A participação popular demonstra que os serviços de qualidade e que garantam bem estar e saúde são muito benvindos.

Atualmente a Caminhada vem ocorrendo às terças e quintas-feiras, a partir das 08h00, com saída da Clínica de Reabilitação, semanalmente. Sempre acompanhados pelos profissionais, essas pessoas se sentem bem e prazerosas na realização dessa atividade.

Primeiro, a pressão arterial é aferida e os participantes fazem alongamento.Após a caminhada, que tem seu percurso variado de acordo com a proposta dos participantes, novamente é realizado um trabalho de alongamento.

Em cada caminhada, entre 43 e 45 pessoas participam. A proposta, colocada em prática pela Secretaria de Saúde de Turvo em 2009,

conta, no total, com a participação de 80 pessoas. Os números da Saúde são impressionantes. Após o inicio do projeto, reduziu sensivelmente o atendimento aos participantes nos postos de saúde.

Faz bem para a saúde

José de Aquino Afonso (abaixo à direita)não aparenta os 81 anos que tem. Ele participa das atividades de aquecimento e da caminhada como se fosse um garoto. “Me sinto muito melhor depois que comecei a caminhar com o pessoal. Me sinto mais esperto e mais disposto para as atividades do dia a

dia. Não me imagino mais sem caminhadas”, afirma.

Da mesma maneira o aposentado Laudenir de Paula dos Santos (ao lado, à esquerda), de 72 anos, diz que as caminhadas o deixam mais

animado para o resto do dia. “Essas caminhadas fazem muito bem à saúde. Reduzi os remédios que eu tomava e me sinto muito

disposto. Além disso, é muito bom encontrar o pessoal e conversar também”, diz ele.

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Caminhada para a saúde, mas para a alegria também

Investimentos em saúde melhoram qualidade de vida da populaçãoConfira alguns tópicos que contribuíram para a melhoria do atendimento oferecido pela Saúde em Turvo:- Reforma do Centro de Saúde Iracy Aparecida de Campos, na sede do município; - Construção de uma unidade anexa, para abrigar depósitos de medicamentos, sala para almoxarifados, refeitórios e sala de motoristas, com central telefônica exclusiva para esse fim.- Contratação de mais agentes comunitários de saúde, passando de 22 profissionais para 33, com o intento de dar cobertura e atendimento de PSF a 100% da população de turvo, que hoje conta com equipes completas, médico, enfermeiro, auxiliar de enfermagem e ACS, além de dentista e auxiliar de dentista e um motorista para cada equipe. Essas ações produziram efeitos positivos, reduzindo agravos e melhorando os indicadores de saúde municipais.- Criação do CEOM – Centro de Especialidades Odontológicas Municipal, onde são ofertados serviços de apoio e suporte aos PSFs;- A população indígena também sempre teve garantido seu acesso à saúde.- Investimentos em exames, através da Associação Cristã Beneficente de Turvo, onde são realizados cerca de 1100 exames por mês, de diversos usuários do SUS. Exames de radiografia simples, ecografia, eletrocardiogramas são realizados também através do Hospital Bom Pastor, enquanto o Centro de Saúde Sede também proveu com a aquisição de um aparelho de eletrocardiograma e desfibrilador, realizando atendimentos imediatos à população em geral.- Construção de um Centro de Saúde na localidade de Faxinal da Boa Vista. Naquela comunidade, que se formou e vem crescendo nos arredores da empresa Ibema, a população local é quase tão numerosa quanto à da sede, com 3476 pessoas, em 1032 famílias cadastradas.

- Construção do Centro de Saúde Faxinal da Boa Vista. Lá, serão ofertados basicamente os mesmos serviços e ações disponíveis na sede do município.Com essas ações, as comunidades ganharão serviços de referência, como atendimento especializado, farmácia, ambulatórios, clínicas médicas e odontológicas, além de atendimentos programados em outras especialidades terapêuticas, conforme demanda levantada para o local.- Como fruto da política de descentralização, também foram programadas melhorias e ampliações nas unidades consideradas satélites, ou sedes de PSFs, como Saudade Santa Anita e Passa Quatro, as quais serão as próximas contempladas com unidades amplas e adequadas.- A farmácia básica municipal também conta com amplo elenco de medicamentos, sendo disponibilizados gratuitamente mais de 185 itens à população. Todos esses itens são fornecidos por conta do município, em sua maioria adquiridos através do Consórcio Paraná Medicamentos (Paraná Saúde), que garantiu ainda economia de mais de 40% na aquisição desses farmacos.- Através da 5ª Regional de Saúde também são fornecidos certos medicamentos de uso restrito ou excepcional (especial), obedecendo-se às políticas do Estado do Paraná na atenção integral à saúde.Os investimentos nos últimos anos também foram direcionados para a contratação de pessoal e serviços. Além de ACS, o município contratou médicos, enfermeiros, auxiliares de enfermagem e administrativos.Turvo conta hoje com nove médicos para atendimento da população, além de atendimentos especializados nas áreas de Dermatologia, Cirurgia Vascular, Ortopedia e Oftalmologia. - O município mantém a Casa de Apoio.

HospsusO Hospital Bom Pastor está na expectativa

de receber recursos do Governo do Paraná através da segunda etapa do Hospsus. “O Governo sabe que investindo no Bom Pastor o atendimento e a procura por serviços médicos em Guarapuava será desafogada. Essa descentralização é necessária e viável, pois se existe uma boa estrutura aqui as pessoas não sairão em busca de atendimento em outros municípios, inchando nesses municípios os hospitais e clínicas”, diz Clóvis.

O Hospital Bom Pastor passou por uma vistoria da equipe da Secretaria de Estado da Saúde no final de 2011 e foi aprovado para receber a segunda etapa dos investimentos do governo estadual.

A foto abaixo ilustra a fachada do Bom Pastor quando foi

construído. A foto acima, como a estrutura está hoje.

Clóvis Novakoski: “Hoje o atendimento é regionalizado.”

Atualmente, o Hospital Bom Pastor possui 53 leitos e recebe mais de 120 pessoas internadas mensalmente. Em 2011, o Hospital atendeu 7.434 pessoas, com 1.485 internamentos. “Hoje nós atendemos com cirurgias, clínica médica, pediatria e obstetrícia. Além disso, efetuamos exames de raio-x, ultrassom e eletro. Isso auxilia em todo o atendimento e nos procedimentos que são realizados”, explica Clóvis.

Através de um convênio com a Prefeitura, o Hospital Bom Pastor presta plantão 24 horas. O atendimento em regime de urgência e emergência é realizado diariamente das 17h00 às 08h00.

Um aspecto que o administrador Clóvis Novakoski destaca é a constante participação da comunidade na manutenção do Hospital. “A comunidade sempre foi fundamental, através de doações para a manutenção do Bom Pastor. Hoje o Hospital conta com 8 médicos e 10 técnicos de enfermagem. O quadro total de profissionais chega a 28 pessoas, e todos reconhecem a importância da comunidade na manutenção das atividades”, acrescenta.

OHospital Bom Pastor, de Turvo, foi fundado ainda antes da emancipação do Município, em 17 de outubro de 1972. Nasceu com uma filosofia de contribuir com a comunidade e de evitar que as pessoas tenham que deixar o Município para o atendimento médico. E assim tem sido. O

crescimento do Hospital reflete o seu espírito: ser da comunidade para atender a comunidade.De acordo com o administrador do Hospital, Clóvis Novakoski, ao longo dos anos o Bom Pastor

tem se tornado referência na microrregião de Turvo. “Hoje nós atendemos não só pessoas de Turvo, mas também de municípios próximos. Todo o trabalho e os investimentos em pessoal e em equipamentos estão contribuindo para que cada vez mais as pessoas tenham qualidade nos atendimentos prestados”, enfatiza o administrador.

Hospital Bom Pastor24

Da comunidade para a comunidade

O município de Turvo também tem sido referência nos últimos anos devido aos constantes investimentos realizados no setor educacional. São reformas de prédios escolares,

aquisição de material pedagógico, investimentos em melhoria do transporte escolar, distribuição de uniformes escolares, construção de abrigos para os alunos enquanto aguardam o transporte, investimentos em qualidade da merenda, entre outros benefícios. Somados, esses investimentos têm sido fundamentais para a melhoria do processo de ensino/aprendizado.

Na avaliação da diretora da escola Elias Abrahão, Naira Vacaro, os investimentos em estrutura têm contribuído para a melhoria da qualidade da educação. “Todos os investimentos em estrutura têm sido importantes, porém o que mais vale ser destacado é a autonomia de trabalho que os diretores têm. Trabalhamos em uma Secretaria onde o secretário Osmael Andrade é participativo e dá total liberdade para que as ações sejam tomadas nas próprias escolas. Isso é importante porque as necessidades variam de uma escola para outra”, explica a diretora.

Conforme Naira, um aspecto que deve merecer maior atenção por parte dos administradores diz respeito à constante atualização profissional dos professores e diretores. “Estamos discutindo um maior envolvimento dos diretores e professores em cursos de atualização e capacitação. Através dessa maior integração com a realidade de outros municípios temos certeza que o setor irá melhorar ainda mais”, afirma a diretora.

O município de Turvo recebeu do Governo Federal uma supercreche. A assinatura do

convênio da obra será realizada pelo prefeito Marcos Seguro, no dia 14 de maio, com a presidenta Dilma Roussef, em Brasília.

De acordo com Seguro, a supercreche é um conquista muito importante para o município e atenderá a necessidade de Turvo, beneficiando

240 crianças. “É uma obra muito importante e que reflete o esforço e a parceria que estamos mantendo com o Governo Federal. Com a

supercreche nós daremos ótimas condições para os filhos das mães que trabalham fora poderem ficar tranquilas, pois as crianças estarão sendo

bem cuidadas”, enfatiza o prefeito.

Está em fase de construção em Turvo o novo Colégio Estadual. A obra, estimada em R$ 3,56 mi, já está em andamento e a previsão é de que esteja

concluída no início de 2013.De acordo com o prefeito Antonio Marcos Seguro, estas são antigas

reivindicações do município e da comunidade. “O município de Turvo precisava e merecia este presente do Estado. Desde 2002 cerca de 300 alunos da rede estadual, nos períodos da manhã e tarde, recebem suas

aulas em salas improvisadas no salão paroquial da cidade. Estamos muito gratos pelo compromisso assumido e cumprido pelo governo do Estado”,

comemora o prefeito.

Além de transporte escolar de qualidade, a administração municipal investiu na construção de novos pontos, que dão maior segurança aos

estudantes do município.

Novo Colégio

Supercreche do Governo Federal

O projeto do Governo Federal faz parte do plano de expansão da rede de educação infantil do

Ministério da Educação, que oferecerá ao município os recursos e o projeto arquitetônico.

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Prioridades em Educação formam cidadãos

Sadi Filipin - gerenteRua Otto Rickli - Turvo/PR - (42) 3642 1373 / 9122 1263

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UNIFORMES PERSONALIZADOS

Qualidade para os alunos

Confira algumas das atividades da Secretaria de Educação de Turvo que têm contribuido para a melhoria da qualidade de ensino no município:

Departamento de Educação:· Sistema Educacional Família e Escola (Educação Infantil).

Capacitação de professores e gestores; palestras com os pais (2 por ano) – 1º semestre e 2º semestre; material individual por aluno – maternal 2 / jardim I / Jardim II / Jardim III, ematerial para o professor.

· Proerd – 5º anos (2012 - 256 alunos)Três meses de curso, uma hora por semana, onde cada aluno recebe uma cartilha para realização das atividades; a formatura reúne todos os alunos na quadra (cada aluno e professor recebe uma camiseta + boné+certificado). PROERD (Programa Educacional de Resistência às Drogas e à Violência - Polícia Militar do Paraná).

· Programa União Faz a Vida (Sicredi)As escolas que participam do programa participam de oficinas e desenvolvem atividades com os alunos. O projeto desenvolvido parte do interesse do aluno, e é feita investigação.

· REFORMA DAS ESCOLAS MUNICIPAIS

-Escola Municipal Frida Rickli Naiverth passou por reformas gerais, cozinhas, banheiros, acessibilidade, calçadas, portões, pintura interna e externa.

-Escola Municipal Elias Abrahão também passou por reformas gerais, estrutura, acessibilidade, muro, portões, calçadas, pintura interna e externa.

-Escola Municipal João Miguel Maia, passou também por reformas e pinturas internas e externas;

-Escola Municipal Santa Anita – reformas gerais;-Escola Municipal Infância Feliz – em obras;-CEMEI Centro Municipal de Educação Infantil – Padre João Adolfo

Barendse - em obras, com 80% das obras concluídas;-Escola Municipal Judith Roesler de Meira – em obras;-Creche Irmã Ancila – readequação de um novo espaço atendendo

130 crianças, com investimento de mais de R$ 100 mil reais do Município;-implantação de uma nova creche na localidade da Ibema, atendendo 130 crianças incluindo maternal, jardim I, jardim II, jardim III. Construção feita em parceria com a empresa Ibema e Prefeitura.

· Projeto Olhar Brasil:-Contribuindo para a melhoria, prevenção e qualidade de vida onde os problemas preexistentes não identificados e sem o devido tratamento, podem comprometer a efetividade do processo ensino/aprendizagem, levando ao desinteresse e, conseqüentemente, à evasão da escola. A Secretaria da Educação e Secretaria de Saúde, em parceria, atenderam em 2010 a 183 consultas oftalmológicas e prescrição de óculos.

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Deputado estadual Alexandre Curi

proo u

Ogress de m

mu i íp oo o l

n c i é m vid pe a o a d s gen e

f rç a ua t e p o m m i n o

el co pro et me td u s i e ç

e s a l d ran as. a

n c mu i ad

P rabé s o n d e 0

.

pelos 3 anos de Turvo

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“O Turvo está muito bem administrado”O industrial Moizeis Pereia Zeni, 60 anos, tem autoridade

para falar sobre o desenvolvimento do município. Já foi vereador pelo extinto PDS, presidiu a Câmara, e participou da criação da Lei Orgânica de Turvo, projeto que considera o mais importante da sua carreira política.

“Olha, chego a me arrepiar quando lembro disso”, afirmou. Moizeis lembra também da polêmica quando o prefeito José Pereira Campos queria fundar o CTG e ele e outros defendiam a criação do cemitério municipal e de um campo de futebol. “Aprovamos tudo numa pancada só”, relembra.

Deixando o saudosismo de lado e retornando à realidade, Moizeis diz que o Turvo cresceu. “Está muito bom, evoluindo, pois está sendo muito bem administrado. Temos novas indústrias, logo teremos um novo parque industrial”, comemora.

Moizeis Zeni: “Temos novas indústrias, logo teremos um novo parque industrial”

Historicamente o setor de Transporte Escolar é um dos maiores desafios de uma administração municipal. Mas em Turvo, transportadores se uniram, e através do cooperativismo estão conquistando a região, tirando “um peso” da Prefeitura e mostrando competência no gerenciamento.

A Cooperativa de Transporte Escolar de Turvo (Coopertrat) foi criada em setembro de 2010, com a participação de 32 transportadores associados. De acordo com o atual presidente da cooperativa, Laertes José Bastos, o trabalho da entidade auxilia o município, mas principalmente defende os interesses dos cooperados. “Quem tem veículo de transporte escolar não precisa mais se preocupar com a parte burocrática, como a participação em licitações, por exemplo. Além disso, como negociamos com fornecedores em quantidade, conseguimos bons descontos, o que faz com o custo do transporte fique mais barato para os cooperados”, explica o presidente.

O trabalho que iniciou em Turvo já está conquistando novos municípios. Recentemente, a Coopertrat venceu a licitação para atender também o município de Boaventura de São Roque. “A cooperativa associa os transportadores do município, que continuam prestando serviços, mas com mais benefícios. Eles têm obrigações com a cooperativa, mas também têm suas vantagens de ser associados”, conclui Lartes.

Atualmente, a Coopertrat conta com 37 associados em Turvo, que atendem o transporte escolar no município.

José Maria Moreira é um cooperado da Coopertrat. Recentemente ele teve

problemas mecânicos com o seu veículo, mas recebeu ajuda da cooperativa

para resolver a situação. “Não fiquei na mão naquele momento.

A cooperativa bancou o conserto e me parcelou. Foi uma

mão na roda”, conta. Outro aspecto positivo para o transporte

escolar em Turvo, segundo o motorista, são as estradas em

boas condições. “Hoje podemos pegar os alunos na porta de

casa. As estradas estão em ótimas condições”, comemora.

José realiza o transporte na localidade de Campina das Palmeiras, e percorre

cerca de 40 quilômetros/dia.

Laertes José Bastos (esq) e David Jacob Ribeiro

(dir): modelo de gestão em cooperativismo.

O motorista Marioni de Jesus Calvário de Oliveira conta com

orgulho que foi um dos fundadores da cooperativa. “Essa

cooperativa foi uma das melhores coisas que já aconteceram

para nós, motoristas. Hoje não esquentamos a cabeça com

papelada e ainda podemos ter sobras no final do ano, que são

divididas”, enfatiza.

Marioni também conta que recebeu ajuda da cooperativa na aquisição de um veículo

para o transporte escolar. “A cooperativa me emprestou R$ 18 mil e parcelou esse

empréstimo. É muita vantagem, pois também conseguimos preços melhores em peças e

no combustível”, diz.

Entre o rudimentar e o moderno

Caminhar pelo Turvo é encontrar contrastes de uma cidade interiorana que começa a conviver com os desafios do progresso. É possível ver o jovem

num moderno triciclo pelas avenidas pavimentadas ou o senhor que transita pelas estradas tocando o cavalo que puxa a tradicional carroça. “Eu moro aqui há 60 anos e na lida quero preservar a tradição da carroça como meio

de transporte”, diz “seo” Ico Ribeiro.

“Eu moro aqui há 60 anos e na lida quero

preservar a tradição da

carroça como meio

de transporte.”

Modelo de cooperativismo conquista região

Câmara Municipal de

Vereadores de Turvo

A Câmara de Vereadores de Turvo tem orgulho de

contribuir para a construção de um Município mais

justo para todos e de fazer parte desta história de

sucesso construída com o trabalho da nossa gente.

Parabéns a todos os cidadãos turvenses pelos 30

anos de nosso Município!

Marcelo Pittner Vilson Ribeiro

Juliane Vennek Professor Roberto

Vivaldo dos Santos Souza

José Osvaldo de Meira

José Pereira Rodrigues

Beto de Oliveira Aroldo Correa de Mattos

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Pastoral da Criança atende 850 crianças

A Pastoral da Criança, entidade não governamental, que trabalha com o desenvolvimento integral das crianças e suas consequências na família, também está presente em Turvo.

A entidade atende 850 crianças entre 0 e 6 anos de idade, além de acompanhar cerca de 30 gestantes. As voluntárias fazem visitas domiciliares, observam as necessidades das famílias e distribuem sopa. As doações recebidas são repassadas às famílias mais necessitadas.

APAE oferece atendimento especializado

Portadores das mais diversas deficiências são atendidos na APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais). A entidade atende 61 pessoas com fonoaudióloga, fisioterapeuta, psicólogos, terapeuta ocupacional, assistente social e psiquiatra.

O público é atendido em área agora compatível com as necessidades, após a conclusão das reformas que só foram possibilitadas com o repasse financeiro do FIA (Fundo da Infância e da Adolescência), mediante a intervenção da Secretaria da Assistência Social que, junto com o CMDCA (Conselho Municipal da Criança e da Adolescência), viabilizaram a criação de lei para esse fim.

Crianças órfãs, vítimas de violência doméstica, abandonadas, encontram um “porto seguro” no município de Turvo. Criado em 2006 e construído em área de 12 hectares doada por Paulo Neiverth em meio a

uma mata, o Lar Canaã possui hoje 5 crianças entre 2 e 10 anos de idade.

Administrado pelos americanos Michael Cochran (responsável), Mary Cochran, Amanda e Jacob Teater, o Canaã é um projeto fundado pela Igreja Nazareno nos Estados Unidos. Três brasileiros também atuam no Canaã. “O município de Turvo tinha um índice muito grande de mortalidade infantil e nos pediram que viéssemos fazer o mesmo trabalho que já temos há 40 anos no distrito de Entre Rios, em Guarapuava”, disse Mary.

“Acreditamos que tivemos um chamado de Deus. Quando se está no lugar certo nada é tão difícil”, continua Mary, referindo-se às crianças portadoras de deficiências que vivem no Canaã.

“Quando a gente acredita, recebe tudo o que precisa”, diz Amanda, que teve o filho Noah no Brasil. “Amamos essas crianças como se fossem nossas”, diz.

Não tem uma idade prevista para que as crianças deixem o Canaã. Dez delas já foram adotadas. “Elas ficam aqui o tempo que for preciso, depois que cursarem a faculdade, que se casarem”, diz Amanda.

O Canaã recebe auxílio de mercados do Turvo, da Igreja americana, de doações dos EUA, de entidades e do projeto Mesa Brasil.

“Amamos essas

crianças como se

fossem nossas”

Na Diocese de Guarapuava existe um lugar muito abençoado por Deus: Turvo. Um pequeno município que possui 14 mil habitantes. Muitos destes vieram de outras regiões de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul trazendo consigo uma forte tradição gaúcha. A maioria é de descendência italiana, alemã e polaca. Todos, ou pelo menos a maior parte destes, são cristãos e participam da Paróquia Nossa Senhora Aparecida. Paróquia esta que foi fundada no dia 30 de Agosto de 1980.

O povo de Turvo tem uma devoção e um amor especial por Nossa Senhora Aparecida. Mesmo aqueles que são de outras religiões, ou seja, nossos irmãos cristãos nos respeitam e nos ajudam no dia 12 de outubro, dia da grande festa que fazemos para nossa padroeira. Atualmente a Paróquia possui 42 capelas. Algumas de fácil acesso e outras bem difíceis de chegar, como por exemplo: temos uma capela na reserva indígena; outra numa serra quase duas horas de distância da Paróquia e outra que precisa de balsa para atravessar.

Todo trabalho é desenvolvido por dois padres: o Padre Sandro, MIC (Administrador Paroquial) e o Padre André Skarzynski, MIC (Vigário Paroquial), ambos religiosos pertencentes à Congregação dos Padres Marianos da Imaculada Conceição. Congregação que desde muitos anos trabalha nesta Paróquia e neste município no qual existem pessoas tão queridas e abençoadas por Deus e pela Virgem Maria.

Padre Sandro Silva Souza, MICAdministrador Paroquial

Turvo, um lugar abençoado por Deus

No meio da mata, um lar chamado Canaã29

PARABÉNS TURVO!

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Na avaliação do empresário e presidente da Câmara de Vereadores de Turvo, Marcelo Pitner, o crescimento do Município é inquestionável ao longo dos anos. Porém, Marcelo aponta a falta de canais de

comunicação como um desafio a ser solucionado. “Um Município que está crescendo e evoluindo necessita de canais de comunicação. Isso faz com que a comunidade se integre e saiba o que acontece nos quatro cantos do Município, além de interagir com informações da região, do Estado e até do mundo. Precisamos de um jornal e de uma emissora de rádio, pois isso vai contribuir muito para essa fase de desenvolvimento pelo qual Turvo passa”, afirma o empresário.

Marcelo sinaliza ainda a questão de Turvo ainda não ser Comarca como uma das barreiras a ser ultrapassadas. “Esse é um passo que não pode ter volta. Precisamos ter a Comarca de Turvo, pois isso vai agilizar muito os trâmites no próprio Município e vai evitar que fiquemos na dependência de outras cidades. É uma questão de envolvimento político e já estamos maduros e prontos para esse passo”, enfatiza.

Com relação às atividades do Legislativo em Turvo, Marcelo diz que a Câmara tem cumprido com o seu papel, agilizando todas as matérias de interesse para o desenvolvimento do Município. “Tudo o que foi encaminhado para o Legislativo teve o trâmite normal. Nada foi “segurado” ou não foi votado. Os vereadores entendem a importância de determinados projetos para o desenvolvimento do Município e cumprem o seu papel”.

Por outro lado, o presidente da Câmara sente que a comunidade deveria

participar mais das atividades do Legislativo. “Acredito que a comunidade tem que se envolver mais, tem que cobrar mais resultados dos seus administradores, e isso só acontece se houver uma maior participação. A Câmara decide praticamente todos os projetos que irão afetar diretamente a vida dos cidadãos turvenses, por isso é importante que a comunidade participe e se envolva nesse processo”, conclui o presidente da Câmara.

Marcelo Pitner:“A comunidade

precisa se envolver mais.”

Parabéns Turvo e a todos que

com dignidade e muito trabalho

fazem deste município

um lugar bom de se viver.

Av. 12 de Maio, s/nº (lado do Bando Itaú)Fones (42) 8855 2101 (claro) / 9111 4910 (vivo)

E-mail:facil_turvo@hotmail.com

EMPRÉSTIMOS PARA APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO INSS,

SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL, FEDERAL E EXÉRCITO.

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“Turvo necessita de canais de comunicação”

Por aí, sem lenço nem documento

Mochila nas costas, bagagem na garupa e o desejo de conhecer novos horizontes, desvendar o que existe entre o céu e a terra. É assim, sem lenço nem documento, que um grupo de turvenses pedala quilômetros e

quilômetros, por dias a fio, numa aventura que se repete a cada ano.

A equipe de CicloTurismo envolve 10 pessoas que se reúnem aos finais de semana para percorrerem de bike as estradas do interior de municípios da região. Mas no final do ano a aventura vai além. “Entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012 percorremos a Estrada Real, entre Ouro Preto (Minas Gerais) e Parati (Rio de Janeiro). Foram 22 dias de viagem entre pedaladas e paradas para descanso”, conta Gilmar Amaral.

O início dessa pedalada foi em 1966 dentro do próprio Turvo. Em 2000 Gilmar decidiu ir mais longe e foi até Cândido de Abreu e Manoel Ribas. “Percorri cerca de 250 quilômetros e fui aumentando a distância gradativamente”, diz.

Para as viagens longas a equipe fica reduzida a duas pessoas pela dificuldade que as demais têm em se ausentar por vários dias. Para que nada falte, os aventureiros levam de tudo, desde peças para a bicicleta, fogareiro, comida, roupas, até material de divulgação do município. Apesar do peso, a viagem compensa e eles já aprenderam a “linguagem” da natureza. “Quando você está pedalando, pelo barulho você já sabe que logo adiante vai encontrar um rio, uma cachoeira. Você sente o cheiro do mato, as gotas da chuva, conhece cidades e pessoas”, diz Gilmar. Quando anoitece, após pedalarem até 100 quilômetros por dia, eles param para descansar, mas tão logo o sol desponta, a estrada está lá, pronta para recebê-los novamente.

Entre saques e cortadas, meninas ganham o Brasil com o tênis de mesa

Entre saques potentes e cortadas indefensáveis, o que começou como mais uma atividade nas aulas de educação física se transformou em conquistas para as três atletas do tênis de mesa feminino do município de Turvo. Priscila Borges (15), Fernanda Andrade (16) e Gabriela Andrade (12) acumulam vitórias em campeonatos estaduais e nacionais. Elas são campeãs dos Jogos Estudantis do Paraná o que rendeu a Priscila e Fernanda a convocação para as Olimpíadas Estudantis Brasileiras. Mesmo sendo “marinheiras de primeira viagem”, nesse campeonato ficaram em 4º lugar por equipe e conseguiram lugar no ranking individual. Priscila ficou em sexto e Fernanda foi a quinta colocada. Já Gabriela representou o Paraná nas Olimpíadas Escolares, na Paraíba.

O esforço dos talentos revelados na Escolinha Municipal de Tênis de Mesa valeu uma bolsa do Governo do Paraná, concedida somente para atletas de ponta. Hoje Priscila treina na Asservel em Cascavel, onde também estuda.

Para as viagens longas a equipe fica reduzida a

duas pessoas pela dificuldade que as demais têm em se

ausentar por vários dias.

O esforço dos talentos

revelados na Escolinha

Municipal de Tênis de Mesa

valeu uma bolsa do Governo do

Paraná.

Nem só de trabalho vive o homem

Muito mais do que exercitar o corpo, descarregar a mente das energias negativas acumuladas pelo estresse do dia-a-dia, as atividades esportivas às quais a população tem acesso, visam aproximar as pessoas independentemente da idade.

Nos Jogos Abertos de Turvo há o envolvimento anual dos moradores da cidade e do interior, que disputam diversas modalidades esportivas. A fase municipal dos Jogos Estudantis do Paraná também revela talentos, pois em Turvo “santo da casa faz milagre”, sim. A bola continua a rolar no Campeonato de Futebol; de Futsal (categoria menores); na Copa Indústria e Comércio de Futsal; no Campeonato de Futebol Veterano e Copa de Futebol Suiço.

Quem gosta de dar as suas pedaladas e buscar o equilíbrio com a natureza participa do Passeio Ciclístico. E para se exercitar de qualquer forma e ainda contribuir para que o Turvo tenha mais uma vitória há o Dia do Desafio. E quem pensa que acabou, está enganado. O Departamento Municipal de Esportes ainda oferece o Torneio GP de Tênis de Mesa e a Olimpíada Rural.

PROJETOS DESENVOLVIDOS

- Caravana da Alegria

- Colônia de Férias

- Escolinhas de tênis de mesa, futebol, vôlei, handebol,

basquete, futsal, badminton

ESPORTES 31

Criada com o objetivo de integrar as comunidades de Turvo, a Olimpíada Rural já é referência nacional. Em sua terceira edição, a Olimpíada já viajou o mundo através de matéria para o quadro “Me

Leva Brasil”, do Fantástico.

O evento é um trabalho promovido pela Secretaria de Agricultura e meio Ambiente e Departamento de Esportes da Prefeitura e tem o apoio de várias empresas da cidade. Juntamente com a Olimpíada Rural acontece a II ExpoTurvo, com a tradicional costela de dois fogos do CTG Rincão do Pinhal, leilão de gado geral, promovido pela Associação dos Bovinocultores de Turvo, praça de alimentação e exposição da indústria e comércio, em parceria com a Associação Comercial e Empresarial de Turvo (ACET).

Entre as provas da Olimpíada estão atividades criativas, vivenciadas no dia a dia da população. Os destaque são: pega frango, corrida do porco e a sensacional pega do carneiro. Todos dão uma enorme canseira nos marmanjos que tentam segurá-los. No fim da festa, uma mangueira poderosa complica a vida de quem pensa ser fácil pegar

o porquinho na lama.

A Olimpíada Rural está se tornando um evento tradicional no interior do Estado, e por isso Turvo se prepara e melhora a estrutura e as atrações a cada ano.

Olimpíada Rural

De um pequeno evento a referência nacional

O sucesso da Olimpíada

Rural é assegurado

pela participação e envolvimento

das comunidades.

Através do quadro “Me Leva Brasil”, do Fantástico, o jornalista Maurício Kubrusly divulgou a Olimpíada Rural para o mundo.

Vamos juntos em frente,

pelo desenvolvimento.

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PARABÉNS!

O desenvolvimento de um município se faz com lideranças

de visão e com parcerias. Nos sentimos honrados em dar a

nossa contribuição para o progresso doTurvo e para a melhoria da qualidade

de vida da sua população.

Deputado federal Nelson Meurer (PP)

A natureza esculpiu Turvo à mãoQuem conhece não se cansa de admirar. Quem não

conhece, tem que conhecer.

Turvo é conhecido como a Capital dos Pinheiros, mas a “Mãe Natureza” foi muito além com o Município. Há regiões que parecem ter sido planejadas, desenhadas em uma geografia magnífica e perfeita.

Em Turvo, a impressão que fica é que a natureza desenhou as quedas d´água à mão. Uma diferente da outra, mas com a mesma imponência e beleza.

Conhecer as belezas de Turvo é esquecer do tempo, ou voltar nele. É deixar a névoa bater no rosto e acompanhar o descer das águas. Cada queda com o seu desenho, com o seu tempo. Cada golpe da água nas rochas é único, pois esse foi e não volta mais, mas vem outro, e outro, e outro.

Conhecer as quedas de Turvo é se presentear com o que a natureza fez de melhor com as próprias mãos.

Cabeça de Vaca

Cachoeira Arroio Fundo

Cachoeira Colonia Velha

Cachoeira do Boi

Turvo é a “Capital dos Pinheiros”

Cachoeira dos Mendes

Cachoeira Rio Bonito

Salto São Francisco

Ibema

“ u xp e aQ ero e r ss r m nha g aa i r tidãoe c e or rm om m anto m êju co voc sos 3 a s 0 no deco i t s donqu s a m ni pi deu cí o

Tu vor ”

33

Nos últimos 3 anos, a administração de Turvo tem dado

mostras de respeito pelo patrimônio público. Com

investimentos constantes, a Prefeitura recuperou veículos

e máquinas que estavam sendo tratados como sucatas.Hoje, esse equipamento faz parte do parque de máquinas do Município e executa as

mesmas tarefas que o maquinário mais moderno.

“A primeira impressão é a que fica”

Transferir residência de Curitiba para o Turvo é um choque cultural para qualquer pessoa, e não foi diferente com o Pastor Miguel Munhoz Filho. Mas a hospitalidade das pessoas, a natureza abundante, a

tranquilidade e a segurança da cidade interiorana cativa qualquer um.

“Estou aqui há 15 meses e muitas coisas me chamam a atenção. Principalmente, vejo uma administração que tem visão e que não fica pedalando na história, e o povo é amigável. Tudo isso ficou

marcado já na nossa chegada e como se diz: a primeira impressão é a que fica”, afirma o pastor.

Assumiu pra não ficar, mas foi adotado

O professor Marcelo Eduardo Malheiros chegou em Turvo em 2005 para assumir o padrão de um concurso que havia feito no Estado. Ele residia em Guarapuava e a intenção era assumir o padrão e pedir a transferência.

Porém, o professor conta que seus planos mudaram de rumo pela ótima recepção que recebeu no município. “É uma cidade acolhedora com um povo fantástico. Fui recebido de braços abertos e hoje tenho orgulho em afirmar

que sou cidadão turvense”, diz o professor.Marcelo Malheiros é natural de Sapé, no Estado da Paraíba, e reside desde 2006 em Turvo. “A hospitalidade e a

receptividade do povo de Turvo são excepcionais, e é um Município que está em franco desenvolvimento. Muitas oportunidades estão surgindo em Turvo, basta ficar de olho e agarrar a certa”, conclui o professor.

Turvo: uma cidade que acolheUma das características de Turvo e da sua gente é acolher bem aos que vêm de fora. Muitos são

os casos de pessoas que vêm para Turvo por algum motivo específico, mas se encantam e passam a viver no Município.

Respeito pelo patrimônio público34

OBRA VALOR MINISTÉRIO

Ampliação das Unidades de Saúde das Comunidades de Passo Grande e Saudade Santa Anita R$ 119.000,00

Ministério Da Saúde

Construção de uma unidade de saúde na Comunidade de Faxinal da Boa Vista.

R$ 208.000,28 Ministério Da Saúde

Unidade de Saúde Passa Quatro R$ 220.000,00 Ministerio da Saúde

CLINICA DE FISIOTERAPIA E REABILITAÇÃO R$ 100.000,00

Ministério Da Saúde

Barracão Agricultura Familiar IAF R$ 135.945,00 MDA

Sistemas de abastecimento de água para comunidades rurais:Saudade Santa Anita, Cachoeira, Faxinal da Boa Vista e Cambucica.

R$ 824.000,00FUNASA – FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE

06 novos onibus escolares R$ 1.200.000,00 MEC - FNDE

OBRA VALOR MINISTÉRIO

Pavimentação PoliédricaR$ 600.000,00 Ministério Das Cidades

Pavimentação de Calçadas em diversas ruas do município R$ 307.000,00 Ministério das Cidades

Pavimentação asfáltica R$ 1.500.000,00 Ministério Das Cidades

Aquisição de Equipamentos Agrícolaspara ASSOCIAÇÕES R$ 300.000,00

Ministério da Agricultura Pecuária e

Abastecimento MAPA

Regularização Fundiária de Propriedades da agricultura familiar

R$ 183.120,00 Ministério da Integraçao

06 NOVOS ONIBUS ESCOLAR R$ 1.200.000,00 FNDE

O Município de Turvo tem se tornado referência em termos de busca de investimentos junto aos governos do Estado e Federal. Nos últimos anos,

essa parceria tem resultado em liberações de recursos tanto para incentivar o crescimento da cidade quanto para fortalecer o setor agropecuário.

Governo EstadualR$ 8.793.000,00

Recursos próprios

R$ 5.183.000,00

VALORAQUISIÇÃO DE TERRENO PARA CONSTRUÇÃO CONJUNTO HABITACIONAL

R$ 101.000,00

AQUISIÇÃO DE TERRENO PARA CONSTRUÇÃO POSTO DE SAÚDE E ESCOLA EM FAXINAL DA BOA VISTA

R$ 75.000,00

AQUISIÇÃO DE TERRENO PARA CONSTRUÇÃO ATERRO SANITÁRIO

R$ 70.000,00

REFORMAS DE ESCOLAS R$ 700.000,00

ILUMINAÇÃO PUBLICA VILA JAIME R$ 75.000,00

PAVIMENTAÇÃO POLIÉDRICAQUADRO URBANO

R$ 800.000,00

PAVIMENTAÇAO POLIÉDRICA ZONA RURALDistritos de faxinal da Boa Vista, Saudade Santa Anita e

Passa Quatro.

R$100.000,00

Muro cemitério R$ 50.000,00

OBRA VALOR SECRETARIA

Cabeceiras de pontesBuriti – Cambucica – Arroio Fundo

R$ 150.000,00

OBRAS E VIAÇAO

ABRIGOS PARA PONTOS DE ONIBUS TRANSPORTE ESCOLAR

R$ 62.000,00

CASCALHAMENTO DE ESTRADASRURAIS, DRENAGEM, BUEIROS, PONTES

R$ 3.000.000,00

5.183.000,00

…………………………………………………………….

OBRA VALOR MINISTÉRIO

Programa Minha casa minha vida30 moradias

R$ 350.000,00

PAC IMinistério das

cidades

Programa Minha casa minha vida – SUB 5040 moradias

R$ 1.200.000,00

PAC IIMinistério das

cidades

8.447.065,00

OBRA VALOR SECRETARIA

Sinalização de Transito no Perímetro Urbano do Município

R$ 100.000,00 DETRAN

Recape asfáltico sobre pedras irregulares R$ 263.000,00

SEDUPARANACIDADE

Colégio Estadual SEDE

R$ 3.560.000,00

SECRETARIA DE DE EDUCAÇÃO

Biblioteca CidadãSEDE

R$150.000,00

SEDUPARANACIDADE

Vigas para pontes R$150.000,00

DER

Escola comunidade indigena kaingang

R$ 1.700.000,00

Sec. educação

Governo FederalR$ 8.447.065,00

…………………………………………………………..

OBRA VALOR SECRETARIA

CONSTRUÇÃO DE 2 QUADRAS POLIESPORTIVASSEDE E FAXINAL DA BOA VISTA

R$ 500.000,00 EDUCAÇÃO

Escola Comunidade indigena Guarany

R$ 1.200.000,00

EDUCAÇÃO

4 novos onibus escolares

R$ 670.000,00 EDUCAÇÃO

PROGRAMA MORAR BEM PARANÁ - RURAL20 UNIDADES HABITACIONAIS

R$ 500.000,00 COHAPAR

O Município de Turvo também já tem o projeto de esgoto sanitário aprovado junto à FUNASA, para o quadro urbano, e aguarda a liberação de

recursos no valor de

R$ 5.000.000,00

Planejamento resulta em investimentos35

Parabéns Turvo, parabéns produtor rural, que com seu trabalho diário constrói este município. Muitos aqui nasceram, outros aqui chegaram e constituíram família. Por isso, nao medem esforços quando se fala em solidariedade, em busca do bem-estar comum para todos.

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