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Edição I - outubro de 2014 - 1,00 Afonso Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Foi há trinta e dois anosEdição I - outubro de 2014 - 1,00 Afonso Dia do Agrupamento Ao longo de todo o dia, serão realizadas atividades diversas, orientadas pelos nossos professores e pelas entidades con- vidadas que connosco colaboram, direcionadas à participação de todos os alunos, desde a educação pré-escolar até ao 3.º CEB. Pág. 2 História de um Tricampeão Nacional de Cálculo Mental Exigente consigo próprio e perfecionista, o aluno José Mi- guel Gonçalves foi Tricampeão Nacional no Campeonato de Cálculo Mental. Pág. 16 QUADRO DE MÉRITO Parabéns a todos os alunos! Pág. 27 Ainda me lembro do primeiro dia de aulas da então Escola Preparatória de Creixomil. As aulas só começaram a vinte e cinco de Outubro. É verdade que, naquele tempo, os meses tinham letra grande. Agora perderam estatuto, como muitas outras coisas tambémPág. 3 JORNALISTAS: COMUNIDADE ESCOLAR AGRUPAMENTO VERTICAL DE ESCOLAS D. AFONSO HENRIQUES Rua Alberto Vieira Braga - Creixomil 4835 - 011 Guimarães Telefone: 253 413 410 / 253 414 959 Email: [email protected] Cartas em Tempo de Guerra Pág. 24 Visita o blogue: http://bibliotecafonso.blogspot.pt/ Cartas simuladas da 1.ª Guerra Mundial Pág. 14

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Edição I - outubro de 2014 - 1,00 Afonso

Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques

Foi há trinta e dois anos…

Edição I - outubro de 2014 - 1,00 Afonso

Dia do Agrupamento

Ao longo de todo o dia, serão realizadas atividades diversas,

orientadas pelos nossos professores e pelas entidades con-

vidadas que connosco colaboram, direcionadas à participação de todos os alunos, desde a

educação pré-escolar até ao 3.º CEB. Pág. 2

História de um Tricampeão Nacional

de Cálculo Mental Exigente consigo próprio e

perfecionista, o aluno José Mi-

guel Gonçalves foi Tricampeão

Nacional no Campeonato de

Cálculo Mental.

Pág. 16

QUADRO

DE MÉRITO

Parabéns a

todos os

alunos! Pág. 27

Ainda me lembro do primeiro dia de aulas da então Escola

Preparatória de Creixomil.

As aulas só começaram a vinte e cinco de Outubro. É verdade

que, naquele tempo, os meses tinham letra grande. Agora

perderam estatuto, como muitas outras coisas também…

Pág. 3

JORNALISTAS: COMUNIDADE ESCOLAR

AGRUPAMENTO VERTICAL DE

ESCOLAS D. AFONSO HENRIQUES

Rua Alberto Vieira Braga - Creixomil 4835 - 011 Guimarães

Telefone: 253 413 410 / 253 414 959 Email: [email protected]

Cartas em Tempo de Guerra

Pág. 24 Visita o blogue:

http://bibliotecafonso.blogspot.pt/

Cartas simuladas da 1.ª Guerra Mundial

Pág. 14

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I niciamos, com este número do

jornal escolar Gazeta Afonsina,

um projeto que pretende abran-

ger e divulgar a dinâmica das escolas

do Agrupamento Vertical D. Afonso

Henriques. Com efeito, o lançamento

desta primeira edição, justamente a

assinalar, no dia 24, o Dia do Agrupa-

mento, será mais uma estratégia em

que se pretenderá consolidar a articu-

lação entre as sete escolas agrega-

das.

Sucede ao extinto Olho Vivo, cuja lon-

ga, profícua e premiada missão infor-

mativa e recreativa muito contribuiu

para divulgar as potencialidades da

comunidade educativa.

Neste primeiro número, daremos des-

taque à instituição Escola. Faremos

uma incursão pelo passado, pelo ano

de 1982, altura em que foi inaugura-

da, ainda com marcas de um espaço

rural, atendendo a que era uma quin-

ta e funcionando apenas o 2.º ciclo.

A Escola organiza-se, como sabemos,

como uma microssociedade. É tam-

bém o lugar onde se prepara o aluno

para enfrentar os desafios do século

XXI. Todos os docentes, cumprindo

um plano curricular exigente, são

também os facilitadores da integra-

ção. Ensinam o aluno a pensar, a

questionar e a estruturar o seu uni-

verso, de modo a que aprenda a ler a

realidade e a construir opiniões pró-

prias. Eis, pois, uma Escola que vai ao

encontro dos desafios, empenhada e

comprometida com o sucesso.

Outubro é o mês em que se assinalam

algumas datas significativas a nível

internacional, que a Escola não se

abstém de comemorar pela importân-

cia e repercussão no processo educa-

tivo. O Dia Internacional da Música,

da Alimentação e das Bibliotecas Es-

colares são momentos marcantes do

PAA, destacados através de ativida-

des lúdico-pedagógicas. Se a música

é essen-

cial para

o bem-estar e para o desenvolvimen-

to das capacidades cognitivas, incen-

tivar a prática de uma alimentação

saudável e equilibrada é premente

numa época em que a sedução pela

fast food é enorme, ocasionando a

obesidade e problemas de saúde em

faixas etárias cada vez mais jovens.

Na Biblioteca, espaço privilegiado pa-

ra iniciativas e um dos mais aprazí-

veis da Escola, reforçar-se-ão as ativi-

dades de promoção de leitura e de

escrita favorecendo, também, a inter-

disciplinaridade, a ocupação de tem-

pos livres e o acolhimento, sobretudo

aos mais jovens. Desejamos a toda a

comunidade escolar um excelente ano

letivo, em que pais e educadores par-

ticipem, colaborem e interajam em

prol do sucesso dos seus educandos.

Prof.ª Ema Paula Nunes

E ste ano escolar, pela primeira

vez, iremos comemorar o dia

do nosso Agrupamento de

Escolas, que espero seja, no futuro

e a começar neste ano, um dia de

festa e de convívio entre toda a co-

munidade escolar.

A escolha do dia 25 de outubro, co-

mo dia do Agrupamento,

recorda o dia da inaugura-

ção da escola sede, EB2/3

D. Afonso Henriques, 25 de

outubro de 1982. São já

decorridos 32 anos de de-

senvolvimento da atividade

educativa. A nossa escola

tem já uma idade adulta

que merece ser festejada e

relembrada com carinho!

O nosso Agrupamento de

Escolas composto pelas es-

colas EB2/3 D. Afonso Henriques e

EB1 e Jardins de Infâncias das fre-

guesias de Creixomil (Alto da Ban-

deira e Salgueiral), Silvares e União

de Freguesias de Candoso Santiago

e Mascotelos foi criado nas férias

escolares de 2001 e começou a de-

senvolver a atividade com Projeto

Educativo de Agrupamento de Esco-

las no ano de 2001/2002.

Os objetivos da criação deste Dia do

Agrupamento são os de dar a co-

nhecer à comunidade envolvente

um pouco do trabalho realizado na

escola e criar mais uma oportunida-

de de convívio entre toda a comuni-

dade escolar levando ao fortaleci-

mento do sentido de pertença de

cada um, e de todos, à comunidade

educativa do nosso Agrupamento de

Escolas.

Ao longo de todo o dia, serão reali-

zadas atividades diversas, orienta-

das pelos nossos professores e pelas

entidades convidadas que connosco

colaboram, direcionadas à participa-

ção de todos os alunos, desde a

educação pré-escolar até ao 3.º

CEB.

O final do dia, a partir das dezoito

horas e trinta minutos, será dedica-

do aos alunos do quadro de mérito,

de excelência e de sucesso,

que acompanhados dos

seus pais e encarregados

de educação verão o seu

trabalho ser reconhecido

publicamente num contex-

to de festa.

Certa de que todos contri-

buiremos para o sucesso

do nosso Agrupamento de

Escolas, quero aqui expres-

sar o meu agradecimento a

todos quantos aqui traba-

lham e estudam e tornam o dia-a-

dia mais forte e bem sucedido.

Aos pais e encarregados de educa-

ção apelo a que acompanhem os

vossos filhos/educandos na vivência

de mais um dia que para eles será

único e de recordação para toda a

vida.

Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 2 - Edição I - outubro de 2014

Dia do Agrupamento

Editorial Importante na escola não é só estudar,

é também criar laços de amizade e de convivência. Paulo Freire

“Certa de que todos

contribuiremos para o

sucesso do nosso

Agrupamento de Escolas,

quero aqui expressar o

meu agradecimento a

todos quantos aqui

trabalham e estudam e

tornam o dia-a-dia mais

forte e bem sucedido.” Prof.ª Mónica Sanfins Diretora do Agrupamento

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Foi há trinta e

dois anos...

É linda a Escola EB 2/3 D. Afonso

Henriques. Bem situada em en-

costa virada a sul, tem a

Penha ao fundo, o núcleo ur-

bano a nascente e a veiga de

Creixomil a seus pés.

Quatro edifícios ligados entre

si por passagens protegidas do

sol e da intempérie corporizam

o complexo. Bem vistas as coi-

sas, o pavilhão não tem passa-

gem coberta, mas fica logo ali,

mais acima. Ao fundo, o cam-

po de jogos.

Esta escola está dentro de um

parque.

Dá gosto ver o arvoredo, vari-

ado e bonito. Durante o dia e a

semana, é a algazarra da gen-

te jovem. Nas outras horas e

dias, é o cantar dos pássaros, mel-

ros, rolas e outros mais.

Há trinta e dois anos, não era assim.

Ainda me lembro do primeiro dia de

aulas da então Escola Preparatória de

Creixomil.

As aulas só começaram a vinte e cin-

co de Outubro. É verdade que, na-

quele tempo os meses tinham letra

grande. Agora perderam estatuto,

como muitas outras coisas também…

Estava a escola por acabar, sem pa-

vilhão, sem passadiços e, pior que

isso, com o piso cheio de cascalho.

Era mesmo mau, principalmente para

os professores mais velhos que sofri-

am dos joanetes.

Nem árvores, nem jardins.

Em contrapartida, tinha vaquinhas a

escola.

Na encosta superior, a norte, o terre-

no continuou por muito tempo como

o fora durante séculos. Leiras, chou-

pos com vinha de enforcado. Era ali

que as vaquinhas pastavam.

Naquele tempo, não havia hospital e

muito menos o shopping.

Perto do Natal, já com piso novo, a

escola foi oficialmente inaugurada

com pompa e circunstância. O cor-

po escolar recebeu com júbilo o

Presidente da Câmara de então,

vereadores, representantes políti-

cos encarregados de educação. O

Senhor Bispo esteve presente e

benzeu a escola. Foi uma festa.

Hoje, é maior a escola, mais edifí-

cios, mais valências, mais verdura.

Se calhar há quem pense que é

demais. Talvez por isso o corte na

Educação no Orçamento de Estado.

No tempo em que o Ensino Público

merecia apreço e respeito, teve a

escola mais professores e funcioná-

rios, para tantos alunos como agora.

Era bom estar na escola|…

A continuar assim, é difícil a festa.

Prof. J. A. Salgado Almeida

Bilhete de Identidade do Agrupamento de

Escolas D. Afonso Henriques Região (Nut II): Norte

Sub-região (Nut III): Ave

Distrito: Braga

Concelho: Guimarães

Freguesias do Agrupamento: Creixomil, Silvares, União das freguesias de Candoso Santiago e Mascotelos*

Linhas de Água: rios Ave, Selho e de Couros

Com a ajuda do teu professor de EV, além

de muita criatividade e talento, cria o

LOGÓTIPO para a bandeira do Agrupa-

mento Vertical de Escolas D. Afonso Henri-

ques.

Aceita o desafio e participa. Haverá pré-

mios para o vencedor!

Freguesias do Agrupamento

Área População

2011 Densidade

populacional Setor de atividade

predominante Orago

Creixomil 3,01 km² 9641 hab. 3203hab/ km² Setor III S.Miguel

Candoso Santiago* 2,26km² 2163 hab 957 hab/km² Setor II S.Tiago

Mascotelos* 1,31 km²) 1631 hab 1245 hab/km² Setor III S.Tiago

Silvares 4,02 km²) 2282 hab. 567,7 hab/km² Setor II Santa Maria

Prof.ª Ondina Oliveira

outubro de 2014 - Edição I - Página 3 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques

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SER PROFESSOR

D esafiaram-me a escrever – atividade que eu gosto

muito de fazer – para o nosso jornal! Mas… escre-

ver sobre o quê? Não estava nada inspirado…

De repente, lembrei-me: «E se eu escrevesse sobre a mi-

nha profissão? Que é isto de ser professor?».

Há alguns anos, a propósito de um trabalho, escrevi a se-

guinte frase: «Ser professor é perder um pouco de si para

ganhar um pouco de todos» e, cada vez mais, a cada dia

que passa, continuo a reafirmar este pequeno pensamen-

to. Realmente, os professores vão “perdendo” todos os

dias um pouquinho de si. Mas este perder não o é na reali-

dade. Ou seja, vamos partilhando com os alunos aquilo

que outros partilharam connosco. E, neste “outros”, deve-

mos incluir os amigos, os colegas, a comunidade educati-

va e a própria vida que nos vai ensinando o que não

aprendemos nos bancos da escola, dentro de uma sala de

aula ou num qualquer outro espaço físico adjacente à es-

cola. Em qualquer lado que es-

teja e onde se fale de «Ser Pro-

fessor» é comum ouvir dizer-se

que, cada vez mais, é difícil

sê-lo, é difícil estar na escola,

lidar com os miúdos, com os

colegas, com os pais/

encarregados de educação, com

toda a comunidade escolar… eu

próprio, que amo de coração a

minha profissão, que gosto do

que faço, e aí emprego todas as

minhas forças e a minha alma, por

vezes, tenho a tentação de me queixar… é que, como nu-

ma outra qualquer profissão, em que se convive e lida -

com seres humanos – e nós, muitas vezes, esquecemo -

-nos disso – é difícil resolver certos problemas próprios do

ser humano. E vêm as indisposições e as “más cataduras”

e as más disposições e as depressões e todo um conjunto

de más ondas que invadem as nossas praias e nos deixam

à beira mar plantados num deserto sem rumo. Mas será

que estas pequenas ou grandes, sei lá, queixas serão mo-

tivo para desistir? Será que a realidade atual é assim tão

diferente do tempo em que éramos alunos? Será que já

nos colocámos na perspetiva dos alunos de hoje? Será

que os dias de amanhã não têm tendência a agravar aqui-

lo que, atualmente, constatamos e encaramos como pes-

simista e pleno de negatividade? Será que…? Mil pergun-

tas haveria e mil respostas diferentes, porque muitos e

únicos somos nós, aqueles que, com amor, dedicação,

paixão, sofrimento e muitas alegrias, dedicam a sua vida

aos mais novos, tentando incutir-lhes regras para que

possam “defender-se” na vida, para que adquiram regras

de bom viver, de civismo, regras para que, um dia mais

tarde, possam transmiti-las aos outros e, deste modo,

construir um mundo não perfeito mas mais perfeito, mais

humano, mais sensível, mais mundo…

Como em qualquer profissão, há dias mais agradáveis que

outros. Por vezes, basta uma palavra menos bem dita por

um qualquer aluno, para que o nosso dia não corra como

planeado. Basta a tristeza de constatar o desinteresse de

um, apenas um aluno, para que o nosso dia já não seja a

perfeição que planeamos com antecedência, mas é assim

mesmo e, nessa planificação, deveremos ter em atenção

esses pequenos golpes de misericórdia que nos podem

sabotar as aulas e, consequentemente, o dia. É evidente

que, quando tudo nos “corre bem”, ficamos contentes,

bem-dispostos, alegres, eufóricos até e a vida parece co-

roada de mil sóis, onde o arco-íris é uma constante e onde

podemos beber mais um pouco do conhecimento que ad-

quirimos quotidianamente. Contudo, quando acontece o

contrário, é o desânimo, a desolação a preocupação!...

Quando digo que “recebo um pouquinho de todos”, não o

faço de ânimo leve. É verdade! Em cada aula, em cada

momento – mesmo naqueles em que não pareço eu, de

tanta raiva que destilo – paro para refletir e tirar algum

proveito. Mesmo quando as coisas não correm como eu

tinha planeado, faço os possíveis por tirar algo de positivo,

por aprender quer com os pontos positivos quer com os

negativos. O Professor não é, ou pelo menos não deve

ser, aquela pessoa que acha que sabe tudo ou a única a

ter razão. Somos humanos e, por vezes, também erra-

mos. E não há mal nenhum em errar… o

mal é não reconhecer o erro para poder

corrigi-lo!

Aprende-se muito com os alunos! Não

as matérias que ensinamos, porque

dessas temos nós a obrigação de estar

bem informados e bem preparados.

Mas, pequenos gestos, uma palavra,

um sorriso, uma resposta por dar, as

pequenas e grandes emoções… ensi-

nam mais que alguma “cadeiras” ditas

pedagógicas que tive que frequentar

na Universidade. Essas enriquecem-

nos o espírito, o conhecimento mas não nos preparam

para a vida, para o contacto diário com as pessoas – atre-

ver-me-ia a dizer maravilhosas pessoas – que são os nos-

sos alunos.

Li, algures, a seguinte afirmação: «Ao professor cabe, es-

sencialmente, a função de organizador do meio educativo,

de modo a criar os estímulos necessários à aprendizagem

do aluno». Pois é… deveria assim ser mas, como nós bem

sabemos, nem sempre acontece! É que nós não somos

autómatos, não nos criaram robôs capazes de executar na

perfeição as tarefas planeadas e programadas. Temos um

cérebro e somos dotados de inteligência para podermos

discernir o que, em determinado momento, é ou não um

estímulo e se surtirá efeito positivo, ou negativo, nos nos-

sos bem-amados alunos. Não conseguimos deixar que os

estímulos externos – e, por vezes, internos – nos influen-

ciem quer positiva quer negativamente.

Com esta pequena reflexão não pretendo ser pedagogo e,

muito menos dar “lições de moral”, mas apenas partilhar

convosco uma reflexão sobre a opinião e a experiência

que eu tenho da minha profissão.

Deixo no ar uma questão: «Será que, com todos os pro-

blemas que alguns alunos possam apresentar, nós esta-

mos realmente a cumprir as nossas obrigações, sendo

verdadeiros professores?».

Ser Professor é ser mais eu, é deixar que os outros me

façam crescer e me ajudem a ser mais edificante e a dig-

nificar a profissão.

Prof. Manuel Ribeiro

Coordenador dos Diretores de Turma

“Aprende-se muito com os alunos!

Não as matérias que ensinamos,

porque dessas temos nós a obrigação

de estar bem informados e bem

preparados. Mas, pequenos gestos,

uma palavra, um sorriso, uma

resposta por dar, as pequenas e

grandes emoções… “

Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 4 - Edição I - outubro de 2014

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EB1/ JI Alto da Bandeira

Começou o ano letivo e as 2 salas do jardim de infância do Alto da Bandeira, no

âmbito do tema do plano de grupo “A matemática no quotidiano”, arregaçaram

as mangas e começaram a trabalhar…..

SALA 1 Educadora Isabel

Grupo de 3 e 4 anos Utilizar os elementos da natureza...

À descoberta da tinta... À descoberta da tinta... Pintar e contar os círculos das uvas….

Bowling dos frutos do Outono…. A diversão é geral! Mas sempre a contar

quantos caíram? ... Foram 4.

Vamos fazer sequências com as maçãs con-

fecionadas com garrafas de plástico.

Separar e agrupar por cores… à descober-

ta dos conjuntos.

Vou jogar o dado e ver que número e fruto

me saem… Agora é só encontrar.

outubro de 2014 - Edição I - Página 5 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques

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EB1/ JI do Alto da Bandeira

SALA 2 Educadora Carmo

Grupo de 4/ 5 e 6

anos

O Sistema Solar Tudo começou com uma história.

Era uma vez…

…e depois veio a curiosidade. Quantos pla-

netas existem? Como se chamam? Como

podemos ir lá? Qual o maior? E o mais pe-

queno?

E se fizéssemos os planetas para a nossa

sala? Como? Ah…Com balões e jornal.

…Pintamos, mas atenção de que cor são os

planetas?

E enfim… temos o nosso sistema solar.

Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 6 - Edição I - outubro de 2014

No dia vinte e cinco de setem-

bro, os alunos do terceiro e

quarto anos da escola de Sil-

vares participaram numa aula

lúdica sobre a educação rodo-

viária promovida pela funda-

ção MAPFRE, no recinto da

feira de Guimarães.

Quando saíram da escola, fi-

zeram duas filas para entra-

rem no autocarro, os do ter-

ceiro ano de um lado e os do

quarto ano do outro. A via-

gem foi rápida e agradável.

Quando chegaram ao local, os

alunos de outra escola esta-

vam a terminar as atividades

previstas. Os alunos da escola de

Silvares entraram para uma carava-

na onde assistiram a uma aula for-

mativa e à projeção de um vídeo so-

bre regras e cuidados que devem ter

na educação rodoviária. A monitora

explicou o significado dos sinais e

das regras de trânsito que devem ser

respeitadas pelos peões e condutores

na estrada. De seguida, quando aca-

baram a aula formativa, saíram para

o exterior da caravana e seguiram

para o circuito de insufláveis

composto de estradas, rotun-

das, passeios, passadeiras,

sinalização vertical e horizontal

e oito Karts para conduzirem.

Nesta atividade lúdica, os alu-

nos do quarto ano foram dividi-

dos em dois grupos, os peões e

os condutores. Entretanto, os

monitores deram-lhes as orien-

tações para conduzirem os

Karts respeitando o código de

estrada e acompanharam-nos

no desenrolar de toda a ativi-

dade. Depois foi a vez dos alu-

nos do terceiro ano participa-

rem nesta atividade.

O objetivo desta aula foi promover os

comportamentos e atitudes respon-

sáveis e cívicas em relação ao trânsi-

to rodoviário.

Foi uma atividade muito proveitosa e

divertida.

EB1 / JI de Silvares

Caravana da Educação Rodoviária

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EB1 de Candoso Santiago

Os lanches saudáveis A alimentação é um aspeto que não deve ser descurado quando falamos de crianças e jovens. Uma dieta que cumpra os

princípios e regras da Roda/Pirâmide Alimentar não só é importante, pois favorece um crescimento saudável, mas tam-

bém porque o consumo adequado dos diversos alimentos e nutrientes disponíveis podem melhorar o desenvolvimento

mental e intelectual das crianças.

Por este motivo toda a Comunidade Escolar da EB1 de Candoso Santiago desenvolve atividades promotoras de hábitos

alimentares saudáveis, em particular dos lanches de todos os nossos alunos.

Desde o primeiro dia que são fornecidas informações sobre como confecionar/preparar os lanches dos alunos para con-

sumo nos intervalos. A par do leite escolar, docentes e assistentes operacionais verificam regularmente os lanches de

todos e cada um dos alunos, advertindo quando nos mesmos prevalecem alimentos não saudáveis em prol de fruta, pão

com compota, derivados do leite ou outro tipo de acompanhamento.

Para reforçar estas regras e orientações e para celebrar o Dia Mundial da Alimentação, a escola convidou uma nutricio-

nista e uma dietista, a fim de conversarem com os alunos e realizarem atividades no âmbito deste tema.

Sugestões de lanches saudáveis

2.ª feira 3.ª feira 4.ª feira 5.ª feira 6.ª feira

200 ml de leite meio-gordo simples ½ pão de centeio ½ maçã

1 iogurte líquido ½ pão integral ½ pera

200 ml de leite meio-gordo simples. ½ pão de mistura ½ banana

1 iogurte líquido ½ pão de cereais 1 clementina pequena

200 ml de leite meio-gordo simples ½ pão de centeio 5 morangos

1 iogurte líquido ½ pão de centeio 1 fatia de fiambre 1 pêssego

200 ml de leite meio-gordo simples 3 bolachas maria 1 fatia de queijo 1 laranja

1 iogurte líquido ½ pão de mistura 1 fatia de fiambre 200 g de melão

200 ml de leite meio-gordo simples 3 bolachas torradas 1 fatia de queijo 100 g de ananás fres-co

1 iogurte líquido 1 fatia de pão de forma integral 1 fatia de fiambre 1 maçã

EB1/ JI de Mascotelos

outubro de 2014 - Edição I - Página 7 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques

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EB1/ JI de Mascotelos

Os nossos pequenos escritores

Uma brasileira em Portugal Meu nome é Isabel Falleiros Ferreira, tenho oito anos e nasci no Rio de Janeiro, no

Brasil. Estou aqui, em Portugal, há um mês. Estudo na escola EB1/JI de Mascotelos,

no terceiro ano, na turma MAS2.

Eu percebi que em Portugal temos aulas o dia todo e no Brasil temos quatro horas de aula ou de manhã ou de

tarde. Eu acho melhor aqui por ter mais horas de estudo e aprendizagem.

Ainda que eu sinta falta de vários professores no Brasil eu acho que os professores daqui se parecem muito

com eles.

A saudade é algo muito difícil de lidar quando a distância é grande e por muito tempo. Eu posso escrever car-

tas, ligar pelo telefone ou skype e posso fazer de muitos outros jeitos, mas nada se compara a estar com a

pessoa.

Acho que sempre vai existir uma saudade de alguém, aqui em Portugal saudades do Brasil e no Brasil sauda-

des de Portugal.

Isabel Ferreira

Era uma vez dois senhores muito pobres, que só tinham um burro. Era o Zurro.

Um dia, pertíssimo do Carnaval, Zurro ouviu os seus dois donos a discutir se deveriam regalar-se

com bifes.

Os homens não queriam pois o burro era a única herança que seu pai lhes tinha deixado, mas

passados três dias estavam quase a morrer à fome e então decidiram assar o seu burro.

Zurro, ouvindo aquela decisão fugiu.

Uns dias depois, os dois italianos partiram para o lado de Deus. O burro teve tanta pena deles

que se deitou na rua, à espera de ser atropelado ou de morrer à fome. O que ele não sabia é que estava

deitado na estrada onde há mil anos ninguém passava, por causa das plantas carnívoras. Todos os que tinham

ido lá, nunca mais foram avistados. Esfumaram-se. Tinham desaparecido do mapa. Foram para a barriga de

quem certamente não gostariam de ir.

Passaram os dias e o burro Zurro ia ficando inconsciente do que fazia, mas chegou ao ponto final, meteu-se

com uma planta carnívora que lhe mordeu o rabo.

-Aaaaah!

Todos os italianos achavam que tinha sido a criatura mais estranha e mais assustadora de toda a Itália. O

berro ouviu-se em todo o mundo. Então o burro fugiu de Roma e foi a galopar para Veneza. Caiu num balde de

tinta e todos achavam que ele era do desfile, e então mandaram vinte homens para o pôr em cima do carro. O

burro começou a falar com um coelho do desfile que lhe perguntou:

- Então, porque chegaste tão tarde?

- Não estás a perceber nada. Eu sou de Roma.

- Da capital, amigo?

- Sim. Mas porquê?

- Amigos, venezianos, irmãos, temos festa!

Todos concordaram. A festa estava ao rubro. Durante a festa o coelho Bunny perguntou

ao Zurro:

- Gostas do Papa? Gostas de Roma? Queres passar um fim-de-semana lá em casa?

- Sim. Sim e não.

- Pensa bem, é que já tenho guisado para o fim-de-semana.

- Ok! Afinal parece que fico.

O coelho não se apercebeu de que tinha sido despedido durante a festa e, quando soube, fugiu com o

burro e com o seu novo dono, o moleiro, que era um homem pobre.

Mais tarde, uma empresa vendo o talento do coelho, do burro e do moleiro para animar desfiles,

contratou-os e viveram felizes para sempre.

Francisco Ferreira

O BURRO, O COELHO E O MOLEIRO

Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 8 - Edição I - outubro de 2014

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EB1/ JI de Mascotelos

Os nossos pequenos escritores

— Hoje não como sopa! Já decidi! Nem hoje nem

nunca mais! — foi isto que eu disse à hora de jantar.

Há anos e anos, desde que nasci (acho eu), que

como sopa ao almoço e ao jantar. Raros foram os

dias em que eu escapava daquele líquido verde ou

laranja (a cor dependia sempre dos legumes) que me

fazia caretas de dentro do prato.

Tantas vezes eu chorei, gritei para não comer a

sopa. Mas hoje resolvi: não como mais sopa!

A minha mãe ficou muito triste, o meu pai

zangou-se, mas eu continuo na

mesma! Não como sopa!

A mãe e o pai prometeram-me

um brinquedo novo, uma

bicicleta nova e até uma ida ao

parque de diversões, mas

mesmo assim eu não cedi.

Já cansados de tantas

tentativas, ligaram à avó que

veio logo cá a casa.

A avó explicou-me que se não

comesse sopa não iria crescer,

não teria força, não seria

esperto e inteligente e que a

sopa contém todos os legumes

necessários para uma vida cheia de saúde. Mas

mesmo assim eu disse:

— Não como sopa!

Foi aí que o pai se chateou de vez e num grito disse:

— Já para o teu quarto!

Devo dizer que aquele grito me assustou um pouco,

mas todo glorioso saí da mesa e fui para o meu

quarto.

Depois de ter escovado os dentes e vestido o meu

pijama preferido, deitei-me na minha cama e pensei

que tinha conseguido o que queria. Estava contente,

feliz mesmo! Tinha-me livrado dela, tinha-me livrado

da sopa e estava a devorar um pacote de guloseimas

que tinha comprado, com o meu dinheirinho, no

caminho da escola, a antecipar a minha vitória.

De repente ouvi umas vozes. Umas vozes que

vinham de debaixo da minha cama. Curioso como

sou, fui espreitar e encontrei ali, debaixo da minha

cama, uma cenoura, uma couve, um brócolo e um

alho francês.

— Que fazem aí? — disse eu. — O vosso lugar não é

por acaso na cozinha dentro do frigorífico?

— Eu e os meus amigos resolvemos vir até aqui para

ter uma conversinha contigo! — disse a cenoura,

muito aborrecida.

— Comigo? Mas porquê?

— Porquê? Ainda perguntas tu?

— disse o brócolo. — Nós bem

vimos a birra que fizeste hoje à

hora de jantar.

Foi então que o alho francês

disse:

— Achamos que está na hora de

saberes a história do Vicente!

— Do Vicente? Quem é esse?

— O Vicente era um menino que

não queria comer sopa, tal como

tu — respondeu a couve.

— Boa, vamos lá! Então contem

-me! Acho que vou adorar essa

história!

O Vicente era um menino que tal como tu não queria

comer sopa. Ele vivia numa aldeia onde todos

trabalhavam no campo. Cultivavam batatas,

cenouras, brócolos, alho francês, espinafres,

courgettes, abóboras e outros legumes.

Certo dia, o Vicente resolveu não comer sopa e então

abandonou a sua aldeia à procura de um lugar onde

não se cultivassem legumes nem se comesse sopa

todos os dias.

Partiu e depois de alguns dias encontrou um bosque,

um bosque diferente, um bosque cheio de

guloseimas

(continua)

HOJE NÃO COMO SOPA....

outubro de 2014 - Edição I - Página 9 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques

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EB1/ JI de Mascotelos

Os nossos pequenos escritores

As flores eram gomas, as árvores algodão doce,

havia bolachas, pipocas, chocolate e outras coisas

ainda mais apetitosas.

O Vicente, que tinha andando muitos dias e estava

cheio de fome, nem pensou mais e começou a

devorar tudo o que encontrava.

Depois de estar bem farto, reparou que ninguém

vivia naquele bosque.

— Que estranho! — pensou. — Tantas coisas boas e

ninguém para as comer?!

Nesse mesmo momento aparece um passarinho e

dá um grito de alerta:

— Foge, menino! Foge!

— Foge? Fugir? Para quê? Porquê? Isto aqui é tudo

o que sonhei!

O passarinho aproximou-se então:

— Já reparaste que não vive aqui ninguém? — disse

ele.

— E? — respondeu o Vicente.

— Não achas isto estranho?

— Por acaso até acho...

— Pois então vais ficar a saber porquê!

— Este bosque era habitado por um povo que se

fartava de comer estas guloseimas todas, até ao dia

em que os dentes começaram a ficar podres,

tiveram todos fortes dores de barriga, ficaram muito

gordos, sem força. Ficaram muito doentes e

desapareceram.

O Vicente riu-se e disse:

— Eles eram uns fracos!

— Tu lá sabes! — disse voando o passarinho.

O Vicente ficou e fartou-se de comer.

Comia, comia… até que um dia uma enorme dor de

dentes lhe fez uma visita. Tentou levantar-se, mas

não conseguia. Estava gordo e cheio de borbulhas.

Depois disso teve uma enorme dor de barriga. O

Vicente nem comer conseguia.

Depois de uns dias, pouco a pouco conseguiu

levantar-se e caminhar. Devagar regressou à sua

aldeia.

Quando lá chegou ninguém o reconheceu. Ele

estava gordo, com os dentes todos negros e cheio

de borbulhas. Sua mãe, ao vê-lo naquele estado,

levou-o logo ao médico.

O Vicente ficou no hospital. Tinha demasiado açúcar

no sangue e até podia morrer!

Deram-lhe sopa, muita sopa, cheia de vitaminas

para ficar bom o mais depressa possível.

O Vicente finalmente recuperou. Estava bonito, sem

barriga, cheio de força e vitalidade, mas

principalmente com saúde.

Estar tão doente deixou-o muito assustado!

Como por magia, num piscar de olhos, a cenoura, o

brócolo, a couve e o alho francês tinham

desaparecido, mas no seu lugar uma enorme dor

tinha acordado na minha barriga.

Comecei a chorar e a chamar pela mãe.

Toda preocupada, a mãe tentava ajudar-me. Foi

então que eu me lembrei e disse:

— Mãe, dás-me sopa?

Martim Fernandes

Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 10 - Edição I - outubro de 2014

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EB1/ JI de Mascotelos

Notícias Relâmpago

EB1/ JI Alto da Bandeira

Chegou o outono

O outono é uma estação do ano que começa no dia vinte e um de setembro e termina a

vinte e um de dezembro. As aulas começam e os alunos deixam as férias e partem para o trabalho.

Nessa estação do ano, a natureza fica tristonha, as árvores começam a ficar despidas,

sem folhas. Os campos ficam silenciosos, pois os pássaros emigraram para países mais quentes.

O sol desaparece porque as teimosas nuvens o tapam.

O tempo muda, fica mais frio e chegam as primeiras chuvas fortes, às vezes com trovoada, por isso temos de

andar com roupas mais quentes. As uvas, as castanhas, as romãs, os dióspiros, as peras, as maçãs e as nozes são os frutos do outono. São muito

saborosos e suculentos. O marmelo também é um fruto do outono, com ele faz-se marmelada.

Paira no ar um cheirinho delicioso a castanhas assadas e a compotas feitas pela avó.

No outono há várias festas: “As festas das Vindimas”, “O Halloween”, “O S. Martinho”, “As Nico-

linas”, entre outras.

Nesta época, as ruas ficam especialmente bonitas, devido aos seus belos tapetes de folhas colo-

ridas, formadas pelo vento que corre.

O Outono é uma estação fantástica!

4.º ano, Turma 8.

12 de setembro 22 de setembro 29 de setembro

Este ano a re-

ceção aos alu-

nos foi feita

num edifício de

cara lavada. A

comunidade

escolar agrade-

ce

Ôi, galera!– Na nossa

escola, acabados de che-

gar ao nosso país, entra-

ram este ano mais dois

alunos brasileiros. A co-

munidade “canarinha“

está a aumentar e conta

agora com quatro ele-

mentos.

Os alunos do 3.º e 4.º anos participaram na ação de prevenção rodoviária integra-da na semana europeia da mobilidade. Se as aprendiza-gens forem proporcionais ao entusiasmo, e não forem le-vadas pelo vento, teremos gente mais “civilizada“ nas nossas estradas. Aguardem.

“Cinderela” – Um espetáculo! – Quem não foi não sabe o que perdeu. Não é que a magia esteve sempre ao alcan-ce da nossa mão e nem demos por ela? Não, não é brincadeira, a varinha mágica da Fada Madrinha era igualzi-nha à da minha cozinha. (Não nos responsabilizamos pelo mau uso des-ta informação.)

Last but not least – Este ano, vários professores vieram enriquecer a Escola: Ana Paula, Diana, Fernanda, Henrique-

ta, Nuno e Selma.

Seja bem-vindo quem vier por bem!

MAS é +

Alimentação

Varia os alimentos

que têm um sabor gosto-

so.

Vais ficar forte,

bem musculado.

Não abuses nos fritos,

Nem do sal.

Que vais ficar com dor

de barriga,

vai saber-te mal!

O peixe e a carne

têm proteínas.

As frutas

têm vitaminas.

Sem comida,

tu não podias viver

Serás bem alimentado,

tu vais ver!

Mas isto não é tudo…

Há leguminosas,

os feijões e as ervilhas,

que são muito gostosas!

Come de tudo,

mas devagar.

Dá-te energia.

Vais adorar!

4.º ano, Turma 9.

outubro de 2014 - Edição I - Página 11 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques

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EB1 de Salgueiral Regresso às Aulas

Sou Finalista!

Ainda há pouco aqui cheguei

E já três anos se passaram…

Tantas coisas que vivi,

Tantas coisas que aprendi,

Muitos amigos encontrei.

E agora que já cresci

Também já posso recordar

As alegrias,

As tropelias,

As asneiras

E as brincadeiras,

Que com todos eu já fiz.

Este ano que está a começar

Prometo que vou estudar,

E muito vou trabalhar

Para bons resultados alcançar.

No final, quero gritar:

Sou Finalista!!!!!

Quero Voar…

Turma do 4.º ano.

A MAIOR FLOR DO MUNDO

de José Saramago

Um dia, José Saramago disse que não sabia escrever

histórias para crianças porque elas gostam de palavras

simples…

Um menino foi com o seu pai para uma colina arrancar

uma árvore pequena pela raiz para transplantar num

vaso. Enquanto o pai arrancava essa árvore, o menino

pegou num escaravelho e no carro pô-lo numa caixa

com buracos para ele respirar. Em casa o escaravelho

fugiu, a voar, para uma zona que o menino não podia

entrar, mas mesmo assim ele foi à procura do seu in-

seto. Na zona restrita o escaravelho levou o menino pa-

ra a colina onde o pai arrancou a arvorezinha e desco-

briu que uma flor estava murcha. Esqueceu o escarave-

lho e rapidamente foi a um lago buscar água nas suas

pequenas mãos para regar a flor. Quando a conseguiu

reflorescer ela ficou gigantesca e ele adormeceu porque

estava cansado. Quando os pais o foram procurar fica-

ram felizes ao encontrá-lo coberto por uma pétala que

gentilmente a flor lhe lançou lá de cima das alturas.

E esta foi a história que José Saramago inventou.

Ele disse que os adultos deviam ler as histórias das cri-

anças para aprenderem o que andam a ensinar aos fi-

lhos e netos.

Nuno Costa

4.º ano.

Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 12 - Edição I - outubro de 2014

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EB1 de Salgueiral

outubro de 2014 - Edição I - Página 13 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques

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Cartas em tempo de guerra Na sequência da evocação dos 100 anos do início da I Guerra Mundial, em que milhares de portu-

gueses participaram, os alunos do 9.ºano, nas aulas de Português e em articulação com a BE, ela-

boraram um conjunto de cartas que pretendiam simular as enviadas pelos soldados portugueses e

seus familiares.

Tratou-se de um exercício de escrita colaborativa e de aplicação de conhecimentos de História, o

qual terá o seu auge com a vinda do Prof. Gil Santos, no Dia do Agrupamento, que recriará um

combatente dessa época.

Todas as cartas, das quais apresentamos alguns exemplos, estão expostas na Biblioteca Escolar.

Baião, Portugal, 24 de outubro de 1915

Querido filho!

Desde que partiste que sinto um aperto no coração, não sei onde estás, nem se um dia voltarás.

Por cá a vida tem sido difícil. Contam-se os tostões pelos dedos e os campos não produzem como antes.

Mas essa não é a parte que nos deixa mais angustiados. Temos sentido muito a tua falta. A tua alegria de viver

animava os quatro cantos desta casa e agora as moscas levaram a melhor.

A tua irmã casou-se com um rapaz cá da terra chamado Laurêncio. Lamentamos não teres assistido à

cerimónia. Agora estão à espera de um filho e dar-lhe-ão o teu nome, Ernesto.

Como estão as coisas por aí? Os próximos tempos não serão fáceis, mas

tens de ser forte, meu filho, tem fé. Sei que é uma tarefa dura, no entanto, eu

acredito em ti. Nunca desistas!

Esperamos ansiosamente o teu regresso.

Um grande beijo da tua mãe.

Carina Soares, n.º7

Maria João, n.º20

Mariana, n.º21

Ricardo Marques, nº.24

9.º D

Flandres, 3 de junho de 1916

Querida Margarida!

Estou com muitas saudades tuas.

Sobrevivo com dificuldade. A guerra está difícil e não prevejo um final

feliz. Apesar de tudo, quero que tenhas esperança e que não vivas os teus dias

com medo. Se eu morrer, quero que te recordes dos nossos momentos e não do

momento em que eu parti.

Hoje, foi um dos dias mais complicados, desde que cheguei. O clima

anda muito pesado! Há mortes em todos os lados. O cheiro que está no ar é

intoxicante e há muitos bombardeamentos. No meio dos destroços, julgo que vi

o corpo do meu irmão…

Estão a ser os dias mais horríveis da minha vida. Apesar de não te

querer preocupar, levei um tiro no ombro. O curativo foi rápido, porque a bala

passou de raspão.

Despeço-me com todo o amor que tenho. Espero ver-te em breve.

Com muitas saudades.

Teu Armando.

André Freitas, n.º5

Bruna Silva, n.º9

Catarina Oliveira, n.º12

João Pedro Pereira, n.º 18

9.º B

Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 14 - Edição I - outubro de 2014

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Negomano, 25 de novembro de 1917

Minha querida Rosa!

És a mulher mais perfeita do mundo! As saudades que tenho de ti são imensas: da tua cara doce e

macia, dos teus cintilantes olhos azuis e do teu loiro cabelo. Mas a esperança de te ver não é muita,

infelizmente.

Enquanto estou a escrever, está a aproximar-se uma companhia alemã. É uma

ofensiva com cerca de dois mil soldados. Nós apenas somos 900. Não temos hipóteses de

vencer!

Como está o meu Benedito? Deve estar grande! Sinto-me um pai infeliz, porque

nunca nenhum pai deve estar ausente no crescimento de um filho!

Eles começaram a bombardear o nosso quartel. Será a minha última batalha.

Esta carta será levada pelo nosso mensageiro ao porto de Luanda e terá como

destino Portugal.

Mais tarde, quero ser lembrado como o soldado que lutou dando a sua última gota

de sangue pela sua pátria.

Amo-te do tamanho da distância entre a terra e a lua.

Mil e uma eternas saudades.

Manue

O nome do soldado não foi escrito completamente porque foi alvejado, na cabeça, caindo no chão sem vida.

9.ºF

Grenoble, 23 de maio de 1917

Diário de guerra

Não dormi toda a noite! Esti-

vemos a ser bombardeados todo

o tempo. Choro, sofro, reclamo,

riposto, mato… A meu lado, vejo

os meus amigos cairem nas trin-

cheiras - uns feridos, outros

mortos. Sinto-me impotente pe-

rante tanta desgraça. Pergunto

ao meu Deus onde está, agora

que preciso d’Ele. Não obtenho

resposta. O cheiro a pólvora e

sangue inundam-me as narinas

e sinto-me impotente com tanta

desgraça.

Venha a morte, pois já nada

me resta aqui. Não tenho pais,

nem mulher, nem filhos e Deus

vai-me poupando a vida. A meu

lado, morrem filhos, pais e até

avós por caprichos de alguns

senhores poderosos que querem

mostrar todo o seu poderio béli-

co e toda a sua ambição.

Não entendo esta nem ne-

nhuma guerra. Não sei o que

defendo nem porque ataco.

Estou cansado!

Estou enojado!

Estou pronto para o fim…

Um soldado desesperado.

outubro de 2014 - Edição I - Página 15 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques

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Curiosidade matemática

O Número Mágico

O número 1089 é conhecido como número mágico.

Mas porquê? Vamos descobrir!

Escreve qualquer número de três algarismos diferentes. Por exemplo: 875.

Agora, escreve esse número de trás para frente e subtrai o menor ao maior. Assim:

875 de trás para frente é 578.

Subtraindo o menor (578) ao maior (875) temos:

875 – 578 = 297

Agora, escreve 297 de trás para a frente e adiciona-o ao número 297.

Assim:

792 + 297 = 1089 - O NÚMERO MÁGICO!

Faz agora tu a experiência com qualquer número de três algarismos diferentes e verificarás que o resultado será sempre

1089.

Mariana Pereira, 6.º B

História de um Tricampeão Nacional de Cálculo

Mental

No ano letivo de 2009/2010, no âmbito do Plano da Matemática, o aluno José Miguel Mónica Gonçalves, que fre-

quentava o 4.º ano de escolaridade na Escola EB1 do Alto da Bandeira, participou pela 1.ª vez no Campeonato de Su-

perTmatik de Cálculo mental, incentivado pela sua professora Marília, que lhe conhecia os excelentes dotes

em cálculo, e apoiado pelo grupo de docentes do Subde-

partamento de Matemática da Escola EB 2/3 D. Afonso

Henriques, que promoveram a realização deste Campeo-

nato. Obteve o 12.º lugar nacional. No ano letivo seguin-

te, conseguiu o 17.º lugar nacional no 5.º escalão, uma

classificação brilhante atendendo a que participaram cen-

tenas de alunos. O José Miguel, porém, não estava satis-

feito, nunca baixou os braços e ambicionou sempre mais e

melhor.

Exigente consigo próprio e perfecionista, no ano

letivo de 2011/2012, aluno do 6.º D, foi o Campeão Naci-

onal no Campeonato de SuperTmatik de Cálculo

Mental do 6.º escalão e obteve a 6.ª posição no TOP

10 internacional.

Em 2012/2013, já aluno do 7.º D, foi Campeão

Nacional pela segunda vez consecutiva neste Cam-

peonato, desta vez do 7.º escalão e alcançou a 7.ª

posição no TOP 10 internacional.

No ano letivo 2013/2014, no 8.º ano, sagrou-se novamente Campeão Nacional de SuperTmatik de Cálculo Men-

tal, do 8.º escalão e obteve a 4.ª posição no TOP 10 internacional, num campeonato onde participaram

32 955 alunos de 61 nacionalidades diferentes.

O grupo de Professores de Matemática, a Direção e a Comunidade Educativa orgulham-se muito de ter cam-

peões como o José Miguel.

Serás tu o próximo campeão?

Prof.ª Carla Josefino

Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 16 - Edição I - outubro de 2014

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Padrão de D. João I Este padrão comemora a devota romagem que el-rei D. João I fez à vila de Guimarães, em agradeci-

mento a Santa Maria de Guimarães (Nossa Senhora da Oliveira) pela vitória de Aljubarrota, subindo a

pé, descalço, no meio do seu séquito, a antiga Rua dos Gatos. Embora não sendo o padrão original,

pois foi melhorado no reinado de D. Manuel, é também conhecido por Padrão de Aljubarrota, Padrão

dos Pombais ou Padrão de S. Lázaro por se encontrar junto à capela com o mesmo nome, associada à

existência de um lazareto ou gafaria.

Prof.ª Goretti Baptista

Toponímia vimaranense A rua da escola-sede do Agrupamento tem o nome de um notável

vimaranense: Alberto Vieira Braga.

Conhece-lo?

Alberto Vieira Braga

Nasceu em 1893 (séc. XIX) na rua de Paio Galvão, em Guimarães, e foi um

notável investigador das tradições populares vimaranenses.

Associativista, integrou o Sport Grupo 6, o Foot-Ball Vimaranense, o Orfeão

Vimaranense e a Sociedade Martins Sarmento.

Herdou da família o estabelecimento comercial «O mercador do poço», situ-

ado, igualmente, na rua Paio Galvão, vindo mais tarde a constituir, com outros amigos, a Sociedade Mercantil do Mi-

nho, que veio a dar origem à Fábrica do Cavalinho.

De entre os vários trabalhos literários que produziu, destaca- se a obra Curiosidades de Guimarães.

Prof.ª Goretti Baptista

No âmbito da articulação curricular entre a Biblioteca Esco-

lar e as várias estruturas de coordenação pedagógica do

Agrupamento – em estreita colaboração com o departa-

mento de Expressões Artísticas –estão a ser expostos na

BE da Escola EB 2/3 D.

Afonso Henriques, de

quinze em quinze dias,

pequenos apontamen-

tos sobre a vida e obra

de alguns artistas plás-

ticos portugueses.

O último artista plástico

abordado foi o ilustre

vimaranense José Maria

Fernandes Marques,

mais conhecido pelo

pseudónimo artístico de

José de Guimarães.

Eis aqui as reproduções de

duas das suas obras:

Departamento de Expressões Artísticas

outubro de 2014 - Edição I - Página 17 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques

Luís Vaz de Camões e D.

Sebastião (1980) Ilusionista (1978)

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Matemática Dinâmica

A origem do xadrez é controversa. Con-

tudo, pensa-se que terá surgido na Índia. A len-

da seguinte descreve a origem deste jogo.

Era uma vez um Rei que tinha uma vida mui-

to monótona. Certo dia, veio à sua presença um jo-

vem Brâman, que pedia para ser recebido já há al-

gum tempo. Apresentou-se dizendo que se chamava

Lahur Sessa, natural da aldeia de Namir. Veio porque

no reino conheciam a amargura do Rei por ter perdi-

do um filho na guerra e, para contrariar esta solidão,

o jovem inventou um jogo que pretendia apresentar.

Houve surpresa no Palácio, pois todos os soberanos observavam o que Sessa

trazia para oferecer ao Rei: um grande tabuleiro quadrado, dividido em 64 quadrículas

iguais, sobre o qual se colocavam duas coleções de peças, brancas e pretas. Estas pe-

ças deslocavam-se segundo diferentes regras, que lhe permitiam movimentar-se em

diversas direções.

O monarca ficou felicíssimo com o jogo e quis compensar o jovem artista. Este,

porém, nada queria. Depois de muita insistência, Sessa pediu, então, um grão de trigo

pela primeira casa, dois pela segunda, quatro pela terceira, oito pela quarta, dezasseis

pela quinta e assim sucessivamente até à sexagésima quarta do tabuleiro.

Houve espanto pelo facto de o jovem não querer bens materiais, mas, depois

dos matemáticos mais hábeis da corte terem calculado o número de grãos em causa,

verificaram que tinham obtido um número cuja grandeza era inconcebível para a ima-

ginação deles.

Desafio: Imagina que esta história ocorria na atualidade e que Sessa pedia moedas de 1 euro em vez

de grãos de trigo.

1. Se assim fosse, em que casa do tabuleiro a recompensa atingiria 1 milhão de euros?

2. Qual seria o valor (em euros) da fortuna de Sessa? Grupo de Matemática

O Blogue do Clube de Xadrez Afonsino O CXA ou Clube de Xadrez Afonsino mantém ativo um blogue sobre a disciplina que trabalha. Neste espaço digi-

tal da Internet, é diariamente colocado um pequeno texto biográfico de um xadrezista, de filatelia, de curiosidades es-

caquistas, de armadilhas, de importantes partidas de xadrez ou da atividade do clube. Também são divulgadas infor-

mações sobre alguns torneios de xadrez a nível local, regional, nacional e até mesmo internacional, quer no âmbito do

Desporto Federado quer na valência do Desporto Escolar.

Este blogue teve início em 2006, mas somente em 2008 é que assumiu a divulgação diária, devido ao crescente

número de visitantes. Entretanto, passou a apresentar visualmente um contador de visitantes que já conta com mais

de 72 mil visitas realizadas por interessados pelo xadrez, de uma centena de países. É de notar também que os satéli-

tes Provider, Proxis e da União europeia visitam, com certa regularidade, este blogue. Mas são os portugueses, os bra-

sileiros e os norte-americanos que lideram o número de visitantes deste espaço de divulgação.

Para se ter acesso ao blogue deve escreve-se no motor de busca clubedexadrezafonsino.blogspot.com ou pro-

curar no Google Clube de Xadrez Afonsino ou então marcar o nome de um xadrezista conhecido.

Prof. José Manuel Teixeira

Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 18 - Edição I - outubro de 2014

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Hino da Escola

Comunidade Escolar de Creixomil

outubro de 2014 - Edição I - Página 19 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques

Refrão

A Escola Dom Afonso Henriques Tem o nome de conquistador Esta é a nossa linda escola À qual damos devido louvor

1:

A Escola Afonso Henriques É um farol em Creixomil Que projeta luz em seu redor E ilumina alunos mil.

3: Anos passados nesta escola Com muito amor e alegria Depois vamo-nos daqui embora Com as memórias de um dia.

2: A crescer com um bom ambiente A nossa vida é estudar Aprender a ser boa gente Para um melhor futuro alcançar.

4: Escola de muito nobre nome Com grandes mestres à sua frente Formaste alunos com renome Que fazem parte da nossa gente.

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Dados os desafios que enfrentamos no nosso quotidi-

ano é muito importante refletir sobre a aprendizagem de

conteúdos escolares dos nossos alunos de PLNM.

Estes vivem uma situação linguística peculiar. Por um

lado, são falantes de uma língua com a qual contactam

desde sempre e em ambiente familiar. Por outro lado, são

falantes de português, sendo que esta língua funciona pa-

ra eles, como língua não materna.

Existe uma grande

heterogeneidade no uni-

verso dos alunos do nos-

so agrupamento de

PLNM (chineses, rome-

nos, PALOP…), no que

diz respeito ao domínio

que têm da língua portu-

guesa. No entanto, todos

têm em comum o facto

de ainda estarem a ad-

quirir essa língua. Ine-

vitavelmente, sentem

limitações e dificuldades mais ou menos notórias no uso

de português, quer seja para se exprimirem, quer seja

para compreenderem o que ouvem ou leem.

As dificuldades dos alunos de PLNM, porém, não se

situam apenas no plano linguístico. Os alunos aprendem a

língua, porque precisam dela para se integrarem na socie-

dade. No caso concreto do nosso Agrupamento, precisam

da língua para aceder aos conteúdos e para comunicarem

nas mais diversas disciplinas. Não raramente, as limita-

ções linguísticas destes alunos têm repercussões diretas

nas suas aprendizagens escolares.

Podemos assim concluir que estes nossos meninos

enfrentam um duplo desafio:

adquirir a língua portuguesa;

aprender conteúdos escolares veiculados em

português.

Não nos podemos esquecer que a aquisição da língua

portuguesa e a aprendizagem de conteúdos escolares vei-

culados em português ocor-

rem em simultâneo. Diz-me o

coração, que não existe um

primeiro momento em que os

alunos adquiram apenas a

língua portuguesa, seguido de

um segundo momento em que

se dediquem exclusivamente à

aprendizagem de conteúdos

escolares.

A situação escolar dos alunos

de PLNM resulta, frequente-

mente, numa forte pressão,

que é tanto maior se levarmos em conta que é preciso

muito tempo para os alunos desenvolverem um nível de

proficiência que lhes permita compreender a linguagem

utilizada nas mais diversas disciplinas.

Em síntese, embora a Direção da escola faça tudo o

que está ao seu alcance para minorar a pressão atrás re-

ferida procurando que estes alunos tenham ajuda a nível

de português, seria ótimo que a Escola Pública pudesse

dispor de mais condições humanas, para que estes alunos

beneficiassem de apoio linguístico específico nas suas

aprendizagens escolares.

Prof.ª Natividade Oliveira

À descoberta do Centro

Cultural Vila Flor

Os alunos do Curso Vocacional 2 - Hortofloricultura -

deslocaram-se, no dia 3 de outubro, ao Centro Cultural Vila

Flor, no contexto da disciplina de Português, a fim de parti-

ciparem no Espetáculo Circulo Transformação em Espelho.

A temática da complexidade das relações humanas e

da própria identidade pessoal permitiram grande interativi-

dade entre o elenco e a turma, bem como os restantes es-

pectadores. Aí, todos os participantes aprenderam a liber-

tar-se de preconceitos e constrangimentos próprios dos

seres humanos - condição indispensável à relação com os

outros e a descoberta de cada ego, litígio adolescente

constante.

Os alunos gostaram muito e ficaram motivados para

repetir a experiência.

Prof. Artur Oliveira

Os alunos de PLNM e a aprendizagem de

conteúdos escolares

Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 20 - Edição I - outubro de 2014

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Quisemos entrevistar a D.

Julieta como se fôssemos jornalistas

a sério. E conseguimo-lo! Foi um pra-

zer conversar com uma senhora de

espírito tão jovem.

Maria Julieta Pereira Abreu

trabalha na nossa Escola há 32 anos

é, por isso, a mais antiga funcionária.

Começou na cozinha, função que a

apaixona, depois foi para o bar, onde

interagia diretamente com os profes-

sores e alunos. Atualmente, lidera os

Recursos Humanos gerindo os

seus colegas, o que nem sempre

é fácil.

Na adolescência, quis ser

professora, mas como precisava

de ganhar dinheiro teve de aban-

donar os estudos para trabalhar

na nossa Escola, que foi a primei-

ra oportunidade que surgiu. Gos-

ta muito do que faz e não trocaria

de profissão.

Alunos – D. Julieta, qual a

função que gosta mais de desem-

penhar nesta Escola? E a que

gosta menos?

D. Julieta – Gosto de estar

na cozinha: é a função de que

mais gosto. Atualmente, estou a

coordenar a área dos Recursos

Humanos. É uma experiência no-

va. É a mais difícil, pois tenho de

gerir e lidar com a personalidade

dos adultos. É um desafio cons-

tante!

A. - Alguma vez pensou

abandonar o seu trabalho?

D.J. – Gosto de estar aqui,

caso contrário, tinha mudado. Na

altura em que precisava de traba-

lhar, era novinha. Este foi o em-

prego que surgiu, na área de co-

zinha, que é das funções que

mais adoro.

A. – Gosta de trabalhar com

os alunos e professores?

D.J. – Sim, gosto de lidar

com ambos, sobretudo com os

alunos, pois são a razão do meu tra-

balho. É por vezes difícil, mas soube

sempre gerir as situações.

A. – Gosta do seu uniforme?

D.J. - Mais ou menos. Gosto

da cor, mas acho que há modelos

mais apelativos. Não acham?

A. – Que estilo de música gosta

de ouvir?

D.J. - Gosto muito de todo o tipo

de música, pois depende do meu es-

tado de espírito. Até de tecno, de vez

em quando.

A. - Quais as séries televisivas

que prefere?

D.J. - Aprecio Vida Selvagem

que vejo ao domingo, quando tenho

tempo, além da novela Mar salgado e

documentários sobre diversos temas

da atualidade, assim como o Telejor-

nal.

A. - Gosta de desporto?

D.J. - Gosto muito de desporto.

Pratiquei atletismo, basquetebol e o

meu predileto é a natação. Neste

momento, só faço caminhadas.

A. – Qual é o seu clube?

D.J. - Vitória! Sempre!

A. - O que é que faria se se lhe

saísse o Euromilhões?

D.J. - Se me saísse o Euromi-

lhões, enlouquecia. Depende da

quantia que saísse. Pediria a reforma

antecipada e ia viajar. Ajudava quem

precisasse à minha volta.

A. - Já pensou em emigrar?

D.J. - Nunca. Felizmente nun-

ca.

A. - Qual o seu prato favorito?

D.J. - Como fui cozinheira, não

tenho pratos prediletos. Gosto de

comida bem cozinhada: tanto aprecio

ovo estrelado com broa, como cabri-

to bem assado.

A. - Qual é a melhor forma de se

distrair?

D.J. - Uma das melhores formas

de me distrair, quando estou

stressada, é fazer caminhadas e

tentar ocupar o meu tempo com

aquilo de que mais gosto e no

final de tudo ir fazer umas com-

pras.

A. – O que é para a D. Julieta

um dia feliz?

D.J. - É chegar ao fim do dia e

estar bem comigo própria, com a

minha consciência tranquila, pois

há muitas coisas que acontecem

na Escola, que nos obrigam a

tomar decisões, por vezes bem

difíceis, para não ferir suscetibili-

dades, ficando bem com tudo e

com todos.

A. – Quais são os seus passa-

tempos favoritos?

D.J. – Pratico exercício físico,

gosto de fazer caminhadas, além

de ir às compras para mim, de

navegar na internet, à noite, e de

ler.

A. - Sabemos que gosta de de-

clamar poesia. Quais os livros e

autores que prefere?

D.J. - Às vezes, sou convidada

pela Biblioteca Escolar para parti-

cipar em Saraus e declamar poe-

sia. Como gosto de colaborar,

aceito. Gosto de ler Sophia de

Mello Breyner Andresen e Luís de

camões. Neste momento, estou a

ler Laços que perduram de Nicholas

Sparks.

A. - Houve algum livro que a

tivesse influenciado?

D.J. - Não propriamente, há his-

tórias de vida que gostaria de ler,

mas ainda não tive tempo.

(continua)

“Tenho muitos

projetos que gostaria

de ver realizados: que

existisse uma sala de

convívio para os alunos;

uma cobertura, na

portaria, para ficarem

abrigados, enquanto

esperam pelos EE e um

anfiteatro para eventos

culturais.”

outubro de 2014 - Edição I - Página 21 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques

À conversa com a D. Julieta

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A. - Qual é o seu sonho?

D.J. - É poder chegar aos 80

anos lúcida. O meu maior medo é

que surja uma doença incurável, pois

não somos só nós que sofremos, mas

fazemos sofrer os outros. Vocês vão

perceber isto com a experiência de

vida.

A. - Que conselhos daria a um

aluno desta Escola?

D.J. - Que não fume! Comecei

a fumar aos 15 anos no Liceu, para

me evidenciar. Mas deixei de fumar,

quando me apercebi do mal que me

trazia. Nada é difícil: basta querer!

Há muitos alunos que passaram por

aqui e estão bem na vida, alguns já

são pais e avós e ficamos contentes

quando vemos que estão bem suce-

didos pessoal e profissionalmente.

Outros fugiram por maus caminhos

devido à droga.

Um dos conselhos que gostaria

de vos dar é que façam as brincadei-

ras que fizerem, enveredem pelo

percurso melhor e sigam, com confi-

ança, os caminhos que os vossos

pais e educadores indicam.

A. - Quais os projetos que tem

para esta Escola?

D.J. - Tenho muitos projetos que

gostaria de ver realizados: que exis-

tisse uma sala de convívio para os

alunos; uma cobertura, na portaria,

para ficarem abrigados, enquanto

esperam pelos EE e um anfiteatro

para eventos culturais.

Embora a nossa Escola complete

já 32 anos – no início, fora piloto no

que se refere à estrutura e ao funcio-

namento - dispõe de alguns espaços

físicos que são mais agradáveis do

que aqueles que observamos nas

novas. Os funcionários tentam pre-

servá-los o melhor que podem, numa

época de crise, dando prioridade ao

que consideram mais urgente. Preci-

samos da colaboração de todos para

a sua manutenção.

A. - Pensou sempre desta ma-

neira?

D.J. - Ao longo do tempo, vamos

mudando de ideias. Mas a minha di-

retriz foi sempre esta: gosto muito

de trabalhar convosco e fico triste

quando não consigo realizar os meus

projetos. Tanto trabalho com chinelos

como de tacão: adapto-me a qual-

quer ambiente. É esse o meu estilo.

Entrevistadores: Gonçalo e Rui.

Trabalho realizado âmbito da discipli-na de Português pela turma D do 8.º

ano.

Viva a República! Os alunos do 6.º D, na aula de Educação para a

Cidadania, quiseram saber mais sobre a efeméride “A

Implantação da República”, data que evoca o dia 5 de

outubro de 1910.

Assim, decidiram pesquisar e realizar um trabalho

de grupo, que foi exposto na BE. Também pintaram a

Bandeira Nacional, de modo a perceberem melhor a

simbologia dos seus vários elementos.

Prof.ª Ana Maria Caetano

Clube de Robótica O clube de robótica visa desenvolver trabalhos tecnológi-

cos. Em termos globais este projeto justifica-se pelo gran-

de interesse por parte dos alunos e por desenvolver com-

petências e domínios tecnológicos. Globalmente, o clube

permite aos alunos o desenvolvimento de competências

em áreas atuais e de relevância futura, como a mecatróni-

ca, eletrónica, programação, colmatando lacunas na for-

mação dos alunos, em particular no domínio da literacia

tecnológica.

Constituem objetivos do projeto:

proporcionar aos alunos a ocupação dos tempos livres

com atividades de enriquecimento curricular de carácter

científico e tecnológico;

permitir o desenvolvimento de competências básicas de

mecatrónica, eletrónica e programação, na formação inte-

gral dos alunos;

desenvolver aptidões técnicas e

manuais;

fomentar o trabalho em equipa e

espírito colaborativo;

aplicar as tecnologias de informa-

ção e comunicação em contextos de

resolução de problemáticas tecnoló-

gicas com equipamentos autóno-

mos;

promover a imagem do agrupamento na comunidade

local e nacional.

Os alunos interessados poderão inscrever-se em:

http://dafonsohenriques.weebly.com/

Prof. João Cunha

Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 22 - Edição I - outubro de 2014

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Projeto Green Cork

Os montados de sobro e os bosques de sobreiro (Quercus suber L.), em Por-

tugal e na Bacia Mediterrânica, são ecossistemas que prestam vários serviços de grande

valor: fornecimento de cortiça, conservação da biodiversidade, regulação do ciclo da água,

proteção do solo e sequestro de carbono. Em Portugal, os sobreiros são recursos biológicos

fundamentais do património natural e da economia nacional. Em fevereiro de

2012, o sobreiro ganhou o estatuto de Árvore Nacional de Portugal.

A cortiça é a casca do sobreiro. É uma casca grossa e esponjosa que pode começar a ser cuidadosamente

retirada do sobreiro após 25 anos de vida. Se a cortiça não for retirada, uma nova casca começa a crescer no sobreiro,

acabando por formar duas camadas de cortiça. Cada sobreiro vive, em média, de 150 a 200 anos, o que quer dizer que

pode ser retirada cortiça cerca de 15 vezes. A cortiça

é utilizada no fabrico de vários objetos:

Implementado desde 2008, o Green Cork é o

projeto da Quercus de recolha de rolhas de cortiça

para reciclagem. É desenvolvido em parceria com

empresas privadas, escolas, escuteiros, municípios,

empresas de recolha de resíduos, adegas, produtores

de vinho e outras entidades. Tem por objetivos

principais recolher rolhas e financiar a plantação de

árvores autóctones.

Colaborar com a Quercus e participar no

Green Cork é simples: é só guardar as rolhas de

cortiça e entregá-las num dos pontos de recolha. Através das verbas que a Quercus recebeu pela entrega para

reciclagem de cerca de 160 toneladas de rolhas de cortiça, já foram plantadas cerca de 120 mil árvores (dados do final

de 2012).

Na nossa escola, os alunos do 8.º ano estão a promover e a divulgar este projeto. Participa! Traz as

rolhas de cortiça e entrega-as na sala CN1, Biblioteca Escolar ou aos alunos do 8.º ano.

Grupo de Ciências

outubro de 2014 - Edição I - Página 23 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques

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A tua Biblioteca Escolar:

um Mapa de Ideias A BE proporciona múltiplas experiências de aprendizagem. Dese-

jamos que ela faça parte dos momentos mais felizes da tua vida escolar.

Receção ao aluno No dia 12 de setembro, todos os alu-

nos do 5.º ano visitaram a BE.

Dia Mundial da Música No dia 1 de outubro, houve visionamento de filmes, dança, audição de música clássica e histórias sobre grandes compositores, além da interpretação do Hi-

no da Alegria, pelos alunos.

Bibliopaper

Esta atividade dirigida aos alu-

nos do 5.º ano serviu para co-

nhecer as valências da BE.

A Prof.ª Bibliotecária

Ema Paula Nunes

Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 24 - Edição I - outubro de 2014

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Playing with English

outubro de 2014 - Edição I - Página 25 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques

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Amuse-toi!

Sais-tu la réponse? 1 - Les ancêtres des français sont les …

2 - Quel est le fleuve qui traverse Paris?

3 - Dans quelle ville européenne est situé le musée du Louvre?

4 - Quel est le gâteau traditionnel de Noël, en France?

5 - Quel est le moyen de transport le plus écologiste?

6 - Quel est le thème principal du film français La cage dorée?

Regarde les dessins A et B. Écris les huit différences.

Dessin A Dessin B

1 - _____________ 2 - _____________ 3 - _____________ 4 - _____________

5 - _____________ 6 - _____________ 7 - _____________ 8 - _____________

1 - Gaulois. – 2- La Seine. – 3 - Paris. – 4 - La bûche. – 5 - Le vélo. – 6 - Les émigrants portugais en France Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 26 - Edição I - outubro de 2014

Solutions

Observe les dessins puis trouve les onze mots cachés dans la grille ( ou )

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4.º Ano Inês Dias Silva,

Joana Dias Silva

Joana Raquel P. de Freitas,

José João M. Magalhães Bravo

Pedro Gil Pinto Santos Melo

Pedro Oliveira Correia

Tiago Neves Machado Martins

Tomé Manuel F. S. Chaves Sanfins

Ana Francisca Macedo Fumega

Ana Sofia Paula Gonçalves

Beatriz Antunes da Cruz

Carolina Abreu de Almeida

Gonçalo Filipe Ribeiro Rodrigues

Inês Soares Freitas

Maria João Macedo Soares

Tatiana Sofia S. Magalhães

Tiago Ferreira Abreu

Victória Zbireanu

Bruno Miguel F. Teixeira

Diogo Teixeira Fernandes

João Tiago Pereira Magalhães

Beatriz Guimarães Lopes

Bruno Micael R. Magalhães

Catarina Costa P. M. Ribeiro

João Luis Pinto Azevedo Pena

Luís Miguel C. A. S. Fernandes

Maria Ramos Jordão

Rui Pedro V. C. P. de Madureira

Tiago Félix Ferreira

Inês Oliveira Costa

Sofia Machado Barroso

5.º Ano

Ana Margarida Mendes S.Rodrigues de Sousa

Cláudia Cristina Martins Lopes

Cláudia Sofia Moreira Martins

Inês Oliveira Pereira

Ricardo Filipe Marques Moreira

Carlos Eduardo Fernandes Gonçalves

Catarina Soares Pinto

Diogo Guimarães Pereira

João Nuno Jordão Salgado

Manuel João Lima G. Mendes Pereira

Maria Miguel da Silva Andrade

Maria Mónica Gonçalves

Sara Freitas Antunes Teixeira Araújo

Tomás Manuel Ribeiro da Silva

Vitor Manuel Silva Cunha

João Henrique Rodrigues Ribas

Luís Tadeu Taveira Machado

Pedro Gustavo Maia Guimarães

Rodrigo Carvalho Martins

Beatriz Braz Rodrigues

Inês Maria Sousa Pinheiro

Joana Catarina Fernandes da Silva

José Alfredo Martins Araújo

Lídia Felisbela Lopes Ribeiro

Nádia Filipa Ferreira Freitas

Inês Francisca Fernandes Marques

Pedro Tiago Correia de C. e Costa

Telmo Miguel Abreu Alves

6.º Ano

Alexandre Rodrigues Gomes Mendes

Beatriz Miguel Sousa

Diogo de Sá da Silva Matos

Joana Maria Teixeira de Jesus Pereira

Bárbara Ramos da Silva

Guilherme Martim Oliveira Carneiro

Jéssica Maria Pinto Moreira

Mariana Lobo Ribeiro Moreira

Mariana Veiga Gonçalves

Diogo Filipe Cunha Faria

7.º Ano

Eduardo Rafael Ribeiro Teixeira

Jéssica Winely Batista da Silva

Maria Alice Freitas Monteiro

Maria Margarida da Silva Oliveira

Ana Rita Lopes Ribeiro

Hélder Vieira de Freitas Maia Martins

Inês de Oliveira Abreu

Matilde Camacho Rodrigues Dias

Pedro Miguel da Silva Carvalho

Sofia Gomes Matos

Bruno Miguel Gonçalves Monteiro

João Belmiro Baptista Martins

Simão Carvalho Antunes Viana

Tiago José de Almeida Lopes

Fábia Mafalda Lobo Rodrigues

8.º Ano

Hugo Filipe Ferreira Sampaio

Sérgio Miguel Pereira Carvalho

Ana Carolina Carvalho Martins

Ana Beatriz Salgado Pereira

Ana Margarida Gonçalves Moreira

Ana Rita Fernandes Oliveira

Daniela Maria Lopes Ferreira

João Pedro Freitas da Silva

José António Macedo Soares

José Miguel Mónica Gonçalves

Maria Beatriz Josefino Fernandes

Maria João Mendes Quintãos

Mariana Coelho Peixoto

Paulo Ricardo Dias da Costa

9.º Ano

Alexandra Moreira da Silva

Luís Miguel Carvalho Ribeiro

Rita Isabel Miranda da Cruz Lima

Maria Helena Soares de Oliveira

Sofia Daniela Gonçalves Macedo

Ana Margarida Ribeiro Silva

Bruno da Cunha Baptista

Ana Francisca P. de Almeida Mendes

Ana Isabel da Silva Resende

Diana Freitas Martins

Diogo Miguel Gonçalves Rodrigues

Maria Francisca Lima Gomes Mendes

Maria Helena Santos Pereira

Maria João Oliveira Antunes

Maria José Martins Ferreira

Ana Margarida Alves Guimarães

Ana Rita Fernandes Pinto

Pedro H. Costa Rodrigues

Vítor Sandro Ferreira Oliveira

Ana Rita Fernandes Pinto

Desde muito cedo, a Sofia revelou enorme

capacidade para a leitura e escrita. A

determinação para ser escritora

impressionava. Além de se evidenciar um

ser humano muito completo e excelente

aluna, participou em articulação com a

disciplina de português, no 2.º e 3.ºciclos,

nas diversas atividades promovidas pela

Biblioteca Escolar (nomeadamente nos

Fóruns de Leitura e Estendal Poético) e a

nível nacional pela RBE (Concurso Nacional

de Leitura e “Faça Lá um Poema”).

O seu percurso escolar de excelência

permitiu-lhe alcançar a honra de melhor

aluna do 9.ºano desta Escola, tendo

obtido 100% em ambas as provas

nacionais. Parabéns!

Parabéns, Sofia Macedo!

Quadro de Mérito - Grau de Excelência

# “Era uma vez uma Condessa” - Junta de freguesia de Creixomil:

Lara Cardoso do 2.ºano da EB1 do Salgueiral;

Maria João Quintas do 3.ºano da EB1/JI do Salgueiral;

Laurinda de Jesus (7.ºE) e Ryan de Faria (7.ºD).

# “Cria o teu mural” – Núcleo de Estudos 25 de Abril:

Alunos do 2.ºano da turma AB3 da escola EB1/JI Alto da Bandeira;

Adriana Ferreira, José Manuel Pereira, Sara Ferreira e Leonardo Lima (7.ºC).

# Campeã Nacional de MegaSprinter - Maria Miguel do 6.ºB. # Tricampeão nacional de cálculo mental - José Miguel Gonçalves da turma do 9.ºD. # Prémio CISAVE-“Interculturalidade”- Turma AB9 da escola EB1/JI do Alto da Bandeira.

Atribuição do 1.º prémio a nível municipal e nacional:

outubro de 2014 - Edição I - Página 27 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques

Parabéns a todos os alunos!

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5.º Ano Ana Sofia Gonçalves Miranda Ana Paula Lima Ribeiro Castro Ana Rafaela de Freitas Ferreira André Ribeiro Azevedo Bruna Filipa Soares Duarte Diogo Costa Gomes Laura Fernandes Carvalho Leonardo Duarte Pinto Correia Luís Artur Dias Moura Magda Branco Ribeiro Maria João Silva Vieira Pedro Filipe Costa Gonçalves Pedro Manuel Almeida Cunha Vasco André Gomes Fernandes Afonso Machado Freitas Antunes Ana Luísa Fumega Salgado Ana Margarida Carvalho Machado Bruna Filipa Coutinho Faria Ema Sofia Caldas Lima Machado Guilherme de Almeida Meneses e Meireles João Carlos Silva Martins João Pedro Castro Magalhães Alves Licínia Hermana Pinto de Almeida Mendes Maria Francisca Barreto Simões Maria Teresa Soares de Oliveira Mariana de Carvalho Pereira Marta Ribeiro Dias Afonso Filipe Baptista Couto Francisco José Sousa Mendes Inês Costa Abreu Inês Pereira Félix Joana Bastos da Silva Costa Maria Inês Salgado Campos Maria João Freitas Salgado Nádia Filipa Gonçalves do Couto Rui Nuno Cardoso Cunha Vítor Hugo Fernandes da Cunha Vitor Hugo Ribeiro Magalhães Diogo Alves da Silva Diogo Miguel Matos e Castro João Francisco Moniz Marques João Pedro Gomes Gonçalves Pedro Sá Lopes Cadete Teixeira Rita de Cássia Charlie Martins da Cunha António Emílio Carvalho Mendes Carolina Araújo Pinheiro Teixeira Gonçalo da Costa Mendes Jéssica Eduarda Nogueira da Costa José Pedro Ribeiro Cunha Rafael Pereira da Rocha Ricardo Miguel Brás de Almeida Alexandre Henrique Dias Ba Ana Raquel Silva Pereira Inês da Silva Oliveira João Pedro Freitas Sousa Maria Inês Vaz Faria Rogério Leite Abreu Silva Tatiana Isabel Silva Nogueira

6.º Ano Ana Francisca Peixoto Faria André Alexander Danelund Fontão Diogo Silva Fraga Ivo Daniel Martins Pacheco José Pedro Araújo Soares José Ricardo Lopes Gonçalves Margarida Barbosa Fernandes Patricia Isabel Guimarães Moreira Patrício Tiago Faria Pinheiro Tiago Augusto Lopes Monteiro Ana Carolina Coelho Bastos Ana Margarida Mendes de Oliveira Bruno Manuel Almeida Rocha Diana Filipa Frias Lopes Francisca Daniela Teixeira Castro João Henrique Ferreira da Cunha José Diogo Pizarro Pacheco José Duarte Coelho Bastos Maria Francisca Monteiro Gonçalves Martim Luís Delgado Ribeiro Nuno de Freitas Machado Martins Rafael da Cunha Pereira Tiago Lopes Silva Adriana Sofia Gonçalves Ferreira José Luís Ribalonga da Costa Lopes José Manuel da Costa Santos Pereira José Nuno Costa Abreu Silva Miguel Ângelo da Silva Soares Paolo Scipioni Cadarso Rafael Rodrigues Pereira da Silva Sara Sofia Rodrigues Toste Ferreira Simão Pedro Rodrigues Fernandes

Ângela Manuela Silva Leite Francisca Raquel Miranda da Cunha João Pedro Oliveira Rodrigues José Pedro Silva Vieira Marta Isabel Lopes Monteiro Nuno André Ferreira da Silva Nuno Ribeiro Marques Rui Ângelo Lopes Barbosa Rui Miguel Vieira Rodrigues Ryan Lopes Dutra de Faria Sofia Pinto Freitas Bruno André Ferreira Almeida Filipe Rafael Veloso Araújo João Pedro Fernandes Maia José Pedro Leite Gonçalves Mariana Alexandra da Silva Fraga Pedro Miguel Abreu Ribeiro Faria Sofia Isabel Pinto Rodrigues

7.º Ano Ana Isabel de Jesus Simão Ana Rita Macedo Fernandes Cristina Bernardo Pereira Gonçalo Sousa Ribeiro Filipa Xavier Fernandes Guilherme Vieira Kunsler Jorge Hélder Pereira Macedo José Miguel Lopes dos Santos Marco da Costa Maria Beatriz Silva Faria Mariana de Sousa Abreu Rodrigo Jorge Pinto Guimarães Rui Alexandre Macedo Fumega Rui Miguel Pereira Batista Sérgio Francisco Fernandes Silva Ana Cristina Fernandes Pedro Andreia Catarina Lopes Martins Beatriz Costa da Silva Diana Catarina Antunes Nogueira Lucas Alexandre Sousa Santos Maria Clara Azevedo de Sousa Rui Filipe Faria Fernandes Vânia Sofia Faria Ribeiro Vasco Pimenta Duarte Ana Francisca Salgado Silva Francisca João Neves Almeida da Silva Baptista Gonçalo Gonçalves Fernandes José Pedro Novais Correia Silva Lídia Miriam Oliveira Mendes Patrícia Leite de Almeida Ana Beatriz da Silva Soares Carolina Ribeiro de Magalhães Teixeira Claúdia Sofia Freitas Pereira Daniela Sofia Soares Araujo Fernando Rafael Faria Ribeiro João Miguel Sousa Teixeira João Pedro Araújo Pereira Liliana Brandão Teixeira Mariana Francisca de Sousa Abreu Vera Lua Bastos Rodrigues

8.º Ano Maria João Ferreira Fernandes Marilda Manuela Abreu Salgado Miguel Soares Pereira Pedro Miguel Carneiro da Silva Rafael Alexandre Silva Saraiva André Mendes Freitas António Correia Jordão Gomes Costa Catarina Pires Oliveira David Jose Fernandes Martins Diogo Neto Gonçalves Lobo Machado Henrique Cadete Fraga Margarida Antunes Leite Silva Sousa Maria João Coutinho Pastor Mariana Silva Abreu Lopes Nuno Luís Pinto Azevedo Pena Ana Rita da Mota Pereira André Pinto Freitas Bárbara Emiliana Oliveira Flávia Alexandra Oliveira Marques João Rafael Freitas Ribeiro Marcelo da Silva Castro Maria Inês Soares Abreu Pedro Martinho Paiva Aguiar Berbereia Ana Beatriz Esteves Fernandes Ana Sofia Ribeiro Oliveira Beatriz Ribeiro Soares Carina Isabel Moura Soares Daniela Alexandra Figueiredo Mendes

Débora Maria Monteiro Ceia Fancisca Martins Gonçalves João do Vale Ferreira Oliveira Rocha Luís Miguel da Costa Machado Maria Inês Fernandes Ferreira Philip Victor Danelund Fontão Ricardo Costa Marques Susana Daniela Almeida da Silva Ângela Beatriz Martins Pinto Leite Bruno Miguel Fernandes Magalhães Eva da Cunha Pereira Francisco Guedes Rodrigues João Pedro Sousa da Silva Sérgio Filipe Alves da Costa Filipe Agostinho Rodrigues Teixeira Lima José Paulo Miranda Antunes Marco Filipe Mendes

9.º Ano Alexandre Magalhães Fail Carlos Alberto Lamego Soares Francisco Pedro Peixoto Vieira Joana Maria de Oliveira Sousa João Paulo Lobo Costa Maria Inês Ribeiro Ferreira Nuno Duarte Oliveira da Costa e Silva Paulo Ricardo da Costa Guise Ruben Manuel dos Santos e Abreu Rui Costa Caetano Aida Margarida Abreu Varela Almeida Ana Beatriz Pereira da Silva Henrique da Cunha Oliveira Inês Sofia Frias Lopes João Maurício Martins Pimenta Mariana da Costa Mendes Mariana Silva Pereira Patrícia Maria Rodrigues Guimarães André Filipe Ferreira Lobo Pinheiro de Melo Bruno António Baptista Cardoso Filipa Maria Bessa Passos Guilherme Bernardo Pereira Hugo Alberto da Costa Abreu Paulo Ricardo Castro da Silva Pedro Miguel Lobo de Castro Tânia Sofia Costa da Silva Ana Isabel Figueiredo Salgado José Eduardo Faria Gonçalves Maria Francisca Marques Oliveira António José da Silva Oliveira Beatriz Lameiras Lemos Cátia Filipa Mendes Cunha Diogo Filipe Martins Gonçalves Gonçalo Ribeiro Melo Sousa Fontes José Pedro de Castro da Costa Lopes Marco Eduardo Costa Passos da Silva Paulo Miguel Fernandes Ribeiro Ricardo Manuel Pimenta Fernandes Cláudia Rafaela Rodrigues Azevedo Francisco André Oliveira Dias Mafalda Maria Pereira Cunha Maria Inês de Oliveira Freitas Paulo Coelho Teixeira Abreu Simão José Silva Leite Vitor Hugo Abreu Martins Andreia Rafaela Teixeira Alves Gabriel Durval Soares Araújo José Diogo Oliveira Ramos Luís Carlos Cardoso de Sousa Nuno Miguel Faria Ribeiro Paulo Ricardo Marques Mendes Sandra Patrícia da Silva Abreu Sara Catarina Silva Leite Tiago Miguel Vieira Carvalho Catarina Isabel Ferreira Araújo João Carlos Castro Ribeiro João Carlos Gonçalves Carvalho Nuno José Pereira Ferreira Dias Luís Filipe Oliveira Rocha Vasco João Costa Caetano

Quadro de Mérito - Grau de Sucesso

Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 28 - Edição I - outubro de 2014