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Edição I - outubro de 2014 - 1,00 Afonso
Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques
Foi há trinta e dois anos…
Edição I - outubro de 2014 - 1,00 Afonso
Dia do Agrupamento
Ao longo de todo o dia, serão realizadas atividades diversas,
orientadas pelos nossos professores e pelas entidades con-
vidadas que connosco colaboram, direcionadas à participação de todos os alunos, desde a
educação pré-escolar até ao 3.º CEB. Pág. 2
História de um Tricampeão Nacional
de Cálculo Mental Exigente consigo próprio e
perfecionista, o aluno José Mi-
guel Gonçalves foi Tricampeão
Nacional no Campeonato de
Cálculo Mental.
Pág. 16
QUADRO
DE MÉRITO
Parabéns a
todos os
alunos! Pág. 27
Ainda me lembro do primeiro dia de aulas da então Escola
Preparatória de Creixomil.
As aulas só começaram a vinte e cinco de Outubro. É verdade
que, naquele tempo, os meses tinham letra grande. Agora
perderam estatuto, como muitas outras coisas também…
Pág. 3
JORNALISTAS: COMUNIDADE ESCOLAR
AGRUPAMENTO VERTICAL DE
ESCOLAS D. AFONSO HENRIQUES
Rua Alberto Vieira Braga - Creixomil 4835 - 011 Guimarães
Telefone: 253 413 410 / 253 414 959 Email: [email protected]
Cartas em Tempo de Guerra
Pág. 24 Visita o blogue:
http://bibliotecafonso.blogspot.pt/
Cartas simuladas da 1.ª Guerra Mundial
Pág. 14
I niciamos, com este número do
jornal escolar Gazeta Afonsina,
um projeto que pretende abran-
ger e divulgar a dinâmica das escolas
do Agrupamento Vertical D. Afonso
Henriques. Com efeito, o lançamento
desta primeira edição, justamente a
assinalar, no dia 24, o Dia do Agrupa-
mento, será mais uma estratégia em
que se pretenderá consolidar a articu-
lação entre as sete escolas agrega-
das.
Sucede ao extinto Olho Vivo, cuja lon-
ga, profícua e premiada missão infor-
mativa e recreativa muito contribuiu
para divulgar as potencialidades da
comunidade educativa.
Neste primeiro número, daremos des-
taque à instituição Escola. Faremos
uma incursão pelo passado, pelo ano
de 1982, altura em que foi inaugura-
da, ainda com marcas de um espaço
rural, atendendo a que era uma quin-
ta e funcionando apenas o 2.º ciclo.
A Escola organiza-se, como sabemos,
como uma microssociedade. É tam-
bém o lugar onde se prepara o aluno
para enfrentar os desafios do século
XXI. Todos os docentes, cumprindo
um plano curricular exigente, são
também os facilitadores da integra-
ção. Ensinam o aluno a pensar, a
questionar e a estruturar o seu uni-
verso, de modo a que aprenda a ler a
realidade e a construir opiniões pró-
prias. Eis, pois, uma Escola que vai ao
encontro dos desafios, empenhada e
comprometida com o sucesso.
Outubro é o mês em que se assinalam
algumas datas significativas a nível
internacional, que a Escola não se
abstém de comemorar pela importân-
cia e repercussão no processo educa-
tivo. O Dia Internacional da Música,
da Alimentação e das Bibliotecas Es-
colares são momentos marcantes do
PAA, destacados através de ativida-
des lúdico-pedagógicas. Se a música
é essen-
cial para
o bem-estar e para o desenvolvimen-
to das capacidades cognitivas, incen-
tivar a prática de uma alimentação
saudável e equilibrada é premente
numa época em que a sedução pela
fast food é enorme, ocasionando a
obesidade e problemas de saúde em
faixas etárias cada vez mais jovens.
Na Biblioteca, espaço privilegiado pa-
ra iniciativas e um dos mais aprazí-
veis da Escola, reforçar-se-ão as ativi-
dades de promoção de leitura e de
escrita favorecendo, também, a inter-
disciplinaridade, a ocupação de tem-
pos livres e o acolhimento, sobretudo
aos mais jovens. Desejamos a toda a
comunidade escolar um excelente ano
letivo, em que pais e educadores par-
ticipem, colaborem e interajam em
prol do sucesso dos seus educandos.
Prof.ª Ema Paula Nunes
E ste ano escolar, pela primeira
vez, iremos comemorar o dia
do nosso Agrupamento de
Escolas, que espero seja, no futuro
e a começar neste ano, um dia de
festa e de convívio entre toda a co-
munidade escolar.
A escolha do dia 25 de outubro, co-
mo dia do Agrupamento,
recorda o dia da inaugura-
ção da escola sede, EB2/3
D. Afonso Henriques, 25 de
outubro de 1982. São já
decorridos 32 anos de de-
senvolvimento da atividade
educativa. A nossa escola
tem já uma idade adulta
que merece ser festejada e
relembrada com carinho!
O nosso Agrupamento de
Escolas composto pelas es-
colas EB2/3 D. Afonso Henriques e
EB1 e Jardins de Infâncias das fre-
guesias de Creixomil (Alto da Ban-
deira e Salgueiral), Silvares e União
de Freguesias de Candoso Santiago
e Mascotelos foi criado nas férias
escolares de 2001 e começou a de-
senvolver a atividade com Projeto
Educativo de Agrupamento de Esco-
las no ano de 2001/2002.
Os objetivos da criação deste Dia do
Agrupamento são os de dar a co-
nhecer à comunidade envolvente
um pouco do trabalho realizado na
escola e criar mais uma oportunida-
de de convívio entre toda a comuni-
dade escolar levando ao fortaleci-
mento do sentido de pertença de
cada um, e de todos, à comunidade
educativa do nosso Agrupamento de
Escolas.
Ao longo de todo o dia, serão reali-
zadas atividades diversas, orienta-
das pelos nossos professores e pelas
entidades convidadas que connosco
colaboram, direcionadas à participa-
ção de todos os alunos, desde a
educação pré-escolar até ao 3.º
CEB.
O final do dia, a partir das dezoito
horas e trinta minutos, será dedica-
do aos alunos do quadro de mérito,
de excelência e de sucesso,
que acompanhados dos
seus pais e encarregados
de educação verão o seu
trabalho ser reconhecido
publicamente num contex-
to de festa.
Certa de que todos contri-
buiremos para o sucesso
do nosso Agrupamento de
Escolas, quero aqui expres-
sar o meu agradecimento a
todos quantos aqui traba-
lham e estudam e tornam o dia-a-
dia mais forte e bem sucedido.
Aos pais e encarregados de educa-
ção apelo a que acompanhem os
vossos filhos/educandos na vivência
de mais um dia que para eles será
único e de recordação para toda a
vida.
Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 2 - Edição I - outubro de 2014
Dia do Agrupamento
Editorial Importante na escola não é só estudar,
é também criar laços de amizade e de convivência. Paulo Freire
“Certa de que todos
contribuiremos para o
sucesso do nosso
Agrupamento de Escolas,
quero aqui expressar o
meu agradecimento a
todos quantos aqui
trabalham e estudam e
tornam o dia-a-dia mais
forte e bem sucedido.” Prof.ª Mónica Sanfins Diretora do Agrupamento
Foi há trinta e
dois anos...
É linda a Escola EB 2/3 D. Afonso
Henriques. Bem situada em en-
costa virada a sul, tem a
Penha ao fundo, o núcleo ur-
bano a nascente e a veiga de
Creixomil a seus pés.
Quatro edifícios ligados entre
si por passagens protegidas do
sol e da intempérie corporizam
o complexo. Bem vistas as coi-
sas, o pavilhão não tem passa-
gem coberta, mas fica logo ali,
mais acima. Ao fundo, o cam-
po de jogos.
Esta escola está dentro de um
parque.
Dá gosto ver o arvoredo, vari-
ado e bonito. Durante o dia e a
semana, é a algazarra da gen-
te jovem. Nas outras horas e
dias, é o cantar dos pássaros, mel-
ros, rolas e outros mais.
Há trinta e dois anos, não era assim.
Ainda me lembro do primeiro dia de
aulas da então Escola Preparatória de
Creixomil.
As aulas só começaram a vinte e cin-
co de Outubro. É verdade que, na-
quele tempo os meses tinham letra
grande. Agora perderam estatuto,
como muitas outras coisas também…
Estava a escola por acabar, sem pa-
vilhão, sem passadiços e, pior que
isso, com o piso cheio de cascalho.
Era mesmo mau, principalmente para
os professores mais velhos que sofri-
am dos joanetes.
Nem árvores, nem jardins.
Em contrapartida, tinha vaquinhas a
escola.
Na encosta superior, a norte, o terre-
no continuou por muito tempo como
o fora durante séculos. Leiras, chou-
pos com vinha de enforcado. Era ali
que as vaquinhas pastavam.
Naquele tempo, não havia hospital e
muito menos o shopping.
Perto do Natal, já com piso novo, a
escola foi oficialmente inaugurada
com pompa e circunstância. O cor-
po escolar recebeu com júbilo o
Presidente da Câmara de então,
vereadores, representantes políti-
cos encarregados de educação. O
Senhor Bispo esteve presente e
benzeu a escola. Foi uma festa.
Hoje, é maior a escola, mais edifí-
cios, mais valências, mais verdura.
Se calhar há quem pense que é
demais. Talvez por isso o corte na
Educação no Orçamento de Estado.
No tempo em que o Ensino Público
merecia apreço e respeito, teve a
escola mais professores e funcioná-
rios, para tantos alunos como agora.
Era bom estar na escola|…
A continuar assim, é difícil a festa.
Prof. J. A. Salgado Almeida
Bilhete de Identidade do Agrupamento de
Escolas D. Afonso Henriques Região (Nut II): Norte
Sub-região (Nut III): Ave
Distrito: Braga
Concelho: Guimarães
Freguesias do Agrupamento: Creixomil, Silvares, União das freguesias de Candoso Santiago e Mascotelos*
Linhas de Água: rios Ave, Selho e de Couros
Com a ajuda do teu professor de EV, além
de muita criatividade e talento, cria o
LOGÓTIPO para a bandeira do Agrupa-
mento Vertical de Escolas D. Afonso Henri-
ques.
Aceita o desafio e participa. Haverá pré-
mios para o vencedor!
Freguesias do Agrupamento
Área População
2011 Densidade
populacional Setor de atividade
predominante Orago
Creixomil 3,01 km² 9641 hab. 3203hab/ km² Setor III S.Miguel
Candoso Santiago* 2,26km² 2163 hab 957 hab/km² Setor II S.Tiago
Mascotelos* 1,31 km²) 1631 hab 1245 hab/km² Setor III S.Tiago
Silvares 4,02 km²) 2282 hab. 567,7 hab/km² Setor II Santa Maria
Prof.ª Ondina Oliveira
outubro de 2014 - Edição I - Página 3 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques
SER PROFESSOR
D esafiaram-me a escrever – atividade que eu gosto
muito de fazer – para o nosso jornal! Mas… escre-
ver sobre o quê? Não estava nada inspirado…
De repente, lembrei-me: «E se eu escrevesse sobre a mi-
nha profissão? Que é isto de ser professor?».
Há alguns anos, a propósito de um trabalho, escrevi a se-
guinte frase: «Ser professor é perder um pouco de si para
ganhar um pouco de todos» e, cada vez mais, a cada dia
que passa, continuo a reafirmar este pequeno pensamen-
to. Realmente, os professores vão “perdendo” todos os
dias um pouquinho de si. Mas este perder não o é na reali-
dade. Ou seja, vamos partilhando com os alunos aquilo
que outros partilharam connosco. E, neste “outros”, deve-
mos incluir os amigos, os colegas, a comunidade educati-
va e a própria vida que nos vai ensinando o que não
aprendemos nos bancos da escola, dentro de uma sala de
aula ou num qualquer outro espaço físico adjacente à es-
cola. Em qualquer lado que es-
teja e onde se fale de «Ser Pro-
fessor» é comum ouvir dizer-se
que, cada vez mais, é difícil
sê-lo, é difícil estar na escola,
lidar com os miúdos, com os
colegas, com os pais/
encarregados de educação, com
toda a comunidade escolar… eu
próprio, que amo de coração a
minha profissão, que gosto do
que faço, e aí emprego todas as
minhas forças e a minha alma, por
vezes, tenho a tentação de me queixar… é que, como nu-
ma outra qualquer profissão, em que se convive e lida -
com seres humanos – e nós, muitas vezes, esquecemo -
-nos disso – é difícil resolver certos problemas próprios do
ser humano. E vêm as indisposições e as “más cataduras”
e as más disposições e as depressões e todo um conjunto
de más ondas que invadem as nossas praias e nos deixam
à beira mar plantados num deserto sem rumo. Mas será
que estas pequenas ou grandes, sei lá, queixas serão mo-
tivo para desistir? Será que a realidade atual é assim tão
diferente do tempo em que éramos alunos? Será que já
nos colocámos na perspetiva dos alunos de hoje? Será
que os dias de amanhã não têm tendência a agravar aqui-
lo que, atualmente, constatamos e encaramos como pes-
simista e pleno de negatividade? Será que…? Mil pergun-
tas haveria e mil respostas diferentes, porque muitos e
únicos somos nós, aqueles que, com amor, dedicação,
paixão, sofrimento e muitas alegrias, dedicam a sua vida
aos mais novos, tentando incutir-lhes regras para que
possam “defender-se” na vida, para que adquiram regras
de bom viver, de civismo, regras para que, um dia mais
tarde, possam transmiti-las aos outros e, deste modo,
construir um mundo não perfeito mas mais perfeito, mais
humano, mais sensível, mais mundo…
Como em qualquer profissão, há dias mais agradáveis que
outros. Por vezes, basta uma palavra menos bem dita por
um qualquer aluno, para que o nosso dia não corra como
planeado. Basta a tristeza de constatar o desinteresse de
um, apenas um aluno, para que o nosso dia já não seja a
perfeição que planeamos com antecedência, mas é assim
mesmo e, nessa planificação, deveremos ter em atenção
esses pequenos golpes de misericórdia que nos podem
sabotar as aulas e, consequentemente, o dia. É evidente
que, quando tudo nos “corre bem”, ficamos contentes,
bem-dispostos, alegres, eufóricos até e a vida parece co-
roada de mil sóis, onde o arco-íris é uma constante e onde
podemos beber mais um pouco do conhecimento que ad-
quirimos quotidianamente. Contudo, quando acontece o
contrário, é o desânimo, a desolação a preocupação!...
Quando digo que “recebo um pouquinho de todos”, não o
faço de ânimo leve. É verdade! Em cada aula, em cada
momento – mesmo naqueles em que não pareço eu, de
tanta raiva que destilo – paro para refletir e tirar algum
proveito. Mesmo quando as coisas não correm como eu
tinha planeado, faço os possíveis por tirar algo de positivo,
por aprender quer com os pontos positivos quer com os
negativos. O Professor não é, ou pelo menos não deve
ser, aquela pessoa que acha que sabe tudo ou a única a
ter razão. Somos humanos e, por vezes, também erra-
mos. E não há mal nenhum em errar… o
mal é não reconhecer o erro para poder
corrigi-lo!
Aprende-se muito com os alunos! Não
as matérias que ensinamos, porque
dessas temos nós a obrigação de estar
bem informados e bem preparados.
Mas, pequenos gestos, uma palavra,
um sorriso, uma resposta por dar, as
pequenas e grandes emoções… ensi-
nam mais que alguma “cadeiras” ditas
pedagógicas que tive que frequentar
na Universidade. Essas enriquecem-
nos o espírito, o conhecimento mas não nos preparam
para a vida, para o contacto diário com as pessoas – atre-
ver-me-ia a dizer maravilhosas pessoas – que são os nos-
sos alunos.
Li, algures, a seguinte afirmação: «Ao professor cabe, es-
sencialmente, a função de organizador do meio educativo,
de modo a criar os estímulos necessários à aprendizagem
do aluno». Pois é… deveria assim ser mas, como nós bem
sabemos, nem sempre acontece! É que nós não somos
autómatos, não nos criaram robôs capazes de executar na
perfeição as tarefas planeadas e programadas. Temos um
cérebro e somos dotados de inteligência para podermos
discernir o que, em determinado momento, é ou não um
estímulo e se surtirá efeito positivo, ou negativo, nos nos-
sos bem-amados alunos. Não conseguimos deixar que os
estímulos externos – e, por vezes, internos – nos influen-
ciem quer positiva quer negativamente.
Com esta pequena reflexão não pretendo ser pedagogo e,
muito menos dar “lições de moral”, mas apenas partilhar
convosco uma reflexão sobre a opinião e a experiência
que eu tenho da minha profissão.
Deixo no ar uma questão: «Será que, com todos os pro-
blemas que alguns alunos possam apresentar, nós esta-
mos realmente a cumprir as nossas obrigações, sendo
verdadeiros professores?».
Ser Professor é ser mais eu, é deixar que os outros me
façam crescer e me ajudem a ser mais edificante e a dig-
nificar a profissão.
Prof. Manuel Ribeiro
Coordenador dos Diretores de Turma
“Aprende-se muito com os alunos!
Não as matérias que ensinamos,
porque dessas temos nós a obrigação
de estar bem informados e bem
preparados. Mas, pequenos gestos,
uma palavra, um sorriso, uma
resposta por dar, as pequenas e
grandes emoções… “
Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 4 - Edição I - outubro de 2014
EB1/ JI Alto da Bandeira
Começou o ano letivo e as 2 salas do jardim de infância do Alto da Bandeira, no
âmbito do tema do plano de grupo “A matemática no quotidiano”, arregaçaram
as mangas e começaram a trabalhar…..
SALA 1 Educadora Isabel
Grupo de 3 e 4 anos Utilizar os elementos da natureza...
À descoberta da tinta... À descoberta da tinta... Pintar e contar os círculos das uvas….
Bowling dos frutos do Outono…. A diversão é geral! Mas sempre a contar
quantos caíram? ... Foram 4.
Vamos fazer sequências com as maçãs con-
fecionadas com garrafas de plástico.
Separar e agrupar por cores… à descober-
ta dos conjuntos.
Vou jogar o dado e ver que número e fruto
me saem… Agora é só encontrar.
outubro de 2014 - Edição I - Página 5 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques
EB1/ JI do Alto da Bandeira
SALA 2 Educadora Carmo
Grupo de 4/ 5 e 6
anos
O Sistema Solar Tudo começou com uma história.
Era uma vez…
…e depois veio a curiosidade. Quantos pla-
netas existem? Como se chamam? Como
podemos ir lá? Qual o maior? E o mais pe-
queno?
E se fizéssemos os planetas para a nossa
sala? Como? Ah…Com balões e jornal.
…Pintamos, mas atenção de que cor são os
planetas?
E enfim… temos o nosso sistema solar.
Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 6 - Edição I - outubro de 2014
No dia vinte e cinco de setem-
bro, os alunos do terceiro e
quarto anos da escola de Sil-
vares participaram numa aula
lúdica sobre a educação rodo-
viária promovida pela funda-
ção MAPFRE, no recinto da
feira de Guimarães.
Quando saíram da escola, fi-
zeram duas filas para entra-
rem no autocarro, os do ter-
ceiro ano de um lado e os do
quarto ano do outro. A via-
gem foi rápida e agradável.
Quando chegaram ao local, os
alunos de outra escola esta-
vam a terminar as atividades
previstas. Os alunos da escola de
Silvares entraram para uma carava-
na onde assistiram a uma aula for-
mativa e à projeção de um vídeo so-
bre regras e cuidados que devem ter
na educação rodoviária. A monitora
explicou o significado dos sinais e
das regras de trânsito que devem ser
respeitadas pelos peões e condutores
na estrada. De seguida, quando aca-
baram a aula formativa, saíram para
o exterior da caravana e seguiram
para o circuito de insufláveis
composto de estradas, rotun-
das, passeios, passadeiras,
sinalização vertical e horizontal
e oito Karts para conduzirem.
Nesta atividade lúdica, os alu-
nos do quarto ano foram dividi-
dos em dois grupos, os peões e
os condutores. Entretanto, os
monitores deram-lhes as orien-
tações para conduzirem os
Karts respeitando o código de
estrada e acompanharam-nos
no desenrolar de toda a ativi-
dade. Depois foi a vez dos alu-
nos do terceiro ano participa-
rem nesta atividade.
O objetivo desta aula foi promover os
comportamentos e atitudes respon-
sáveis e cívicas em relação ao trânsi-
to rodoviário.
Foi uma atividade muito proveitosa e
divertida.
EB1 / JI de Silvares
Caravana da Educação Rodoviária
EB1 de Candoso Santiago
Os lanches saudáveis A alimentação é um aspeto que não deve ser descurado quando falamos de crianças e jovens. Uma dieta que cumpra os
princípios e regras da Roda/Pirâmide Alimentar não só é importante, pois favorece um crescimento saudável, mas tam-
bém porque o consumo adequado dos diversos alimentos e nutrientes disponíveis podem melhorar o desenvolvimento
mental e intelectual das crianças.
Por este motivo toda a Comunidade Escolar da EB1 de Candoso Santiago desenvolve atividades promotoras de hábitos
alimentares saudáveis, em particular dos lanches de todos os nossos alunos.
Desde o primeiro dia que são fornecidas informações sobre como confecionar/preparar os lanches dos alunos para con-
sumo nos intervalos. A par do leite escolar, docentes e assistentes operacionais verificam regularmente os lanches de
todos e cada um dos alunos, advertindo quando nos mesmos prevalecem alimentos não saudáveis em prol de fruta, pão
com compota, derivados do leite ou outro tipo de acompanhamento.
Para reforçar estas regras e orientações e para celebrar o Dia Mundial da Alimentação, a escola convidou uma nutricio-
nista e uma dietista, a fim de conversarem com os alunos e realizarem atividades no âmbito deste tema.
Sugestões de lanches saudáveis
2.ª feira 3.ª feira 4.ª feira 5.ª feira 6.ª feira
200 ml de leite meio-gordo simples ½ pão de centeio ½ maçã
1 iogurte líquido ½ pão integral ½ pera
200 ml de leite meio-gordo simples. ½ pão de mistura ½ banana
1 iogurte líquido ½ pão de cereais 1 clementina pequena
200 ml de leite meio-gordo simples ½ pão de centeio 5 morangos
1 iogurte líquido ½ pão de centeio 1 fatia de fiambre 1 pêssego
200 ml de leite meio-gordo simples 3 bolachas maria 1 fatia de queijo 1 laranja
1 iogurte líquido ½ pão de mistura 1 fatia de fiambre 200 g de melão
200 ml de leite meio-gordo simples 3 bolachas torradas 1 fatia de queijo 100 g de ananás fres-co
1 iogurte líquido 1 fatia de pão de forma integral 1 fatia de fiambre 1 maçã
EB1/ JI de Mascotelos
outubro de 2014 - Edição I - Página 7 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques
EB1/ JI de Mascotelos
Os nossos pequenos escritores
Uma brasileira em Portugal Meu nome é Isabel Falleiros Ferreira, tenho oito anos e nasci no Rio de Janeiro, no
Brasil. Estou aqui, em Portugal, há um mês. Estudo na escola EB1/JI de Mascotelos,
no terceiro ano, na turma MAS2.
Eu percebi que em Portugal temos aulas o dia todo e no Brasil temos quatro horas de aula ou de manhã ou de
tarde. Eu acho melhor aqui por ter mais horas de estudo e aprendizagem.
Ainda que eu sinta falta de vários professores no Brasil eu acho que os professores daqui se parecem muito
com eles.
A saudade é algo muito difícil de lidar quando a distância é grande e por muito tempo. Eu posso escrever car-
tas, ligar pelo telefone ou skype e posso fazer de muitos outros jeitos, mas nada se compara a estar com a
pessoa.
Acho que sempre vai existir uma saudade de alguém, aqui em Portugal saudades do Brasil e no Brasil sauda-
des de Portugal.
Isabel Ferreira
Era uma vez dois senhores muito pobres, que só tinham um burro. Era o Zurro.
Um dia, pertíssimo do Carnaval, Zurro ouviu os seus dois donos a discutir se deveriam regalar-se
com bifes.
Os homens não queriam pois o burro era a única herança que seu pai lhes tinha deixado, mas
passados três dias estavam quase a morrer à fome e então decidiram assar o seu burro.
Zurro, ouvindo aquela decisão fugiu.
Uns dias depois, os dois italianos partiram para o lado de Deus. O burro teve tanta pena deles
que se deitou na rua, à espera de ser atropelado ou de morrer à fome. O que ele não sabia é que estava
deitado na estrada onde há mil anos ninguém passava, por causa das plantas carnívoras. Todos os que tinham
ido lá, nunca mais foram avistados. Esfumaram-se. Tinham desaparecido do mapa. Foram para a barriga de
quem certamente não gostariam de ir.
Passaram os dias e o burro Zurro ia ficando inconsciente do que fazia, mas chegou ao ponto final, meteu-se
com uma planta carnívora que lhe mordeu o rabo.
-Aaaaah!
Todos os italianos achavam que tinha sido a criatura mais estranha e mais assustadora de toda a Itália. O
berro ouviu-se em todo o mundo. Então o burro fugiu de Roma e foi a galopar para Veneza. Caiu num balde de
tinta e todos achavam que ele era do desfile, e então mandaram vinte homens para o pôr em cima do carro. O
burro começou a falar com um coelho do desfile que lhe perguntou:
- Então, porque chegaste tão tarde?
- Não estás a perceber nada. Eu sou de Roma.
- Da capital, amigo?
- Sim. Mas porquê?
- Amigos, venezianos, irmãos, temos festa!
Todos concordaram. A festa estava ao rubro. Durante a festa o coelho Bunny perguntou
ao Zurro:
- Gostas do Papa? Gostas de Roma? Queres passar um fim-de-semana lá em casa?
- Sim. Sim e não.
- Pensa bem, é que já tenho guisado para o fim-de-semana.
- Ok! Afinal parece que fico.
O coelho não se apercebeu de que tinha sido despedido durante a festa e, quando soube, fugiu com o
burro e com o seu novo dono, o moleiro, que era um homem pobre.
Mais tarde, uma empresa vendo o talento do coelho, do burro e do moleiro para animar desfiles,
contratou-os e viveram felizes para sempre.
Francisco Ferreira
O BURRO, O COELHO E O MOLEIRO
Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 8 - Edição I - outubro de 2014
EB1/ JI de Mascotelos
Os nossos pequenos escritores
— Hoje não como sopa! Já decidi! Nem hoje nem
nunca mais! — foi isto que eu disse à hora de jantar.
Há anos e anos, desde que nasci (acho eu), que
como sopa ao almoço e ao jantar. Raros foram os
dias em que eu escapava daquele líquido verde ou
laranja (a cor dependia sempre dos legumes) que me
fazia caretas de dentro do prato.
Tantas vezes eu chorei, gritei para não comer a
sopa. Mas hoje resolvi: não como mais sopa!
A minha mãe ficou muito triste, o meu pai
zangou-se, mas eu continuo na
mesma! Não como sopa!
A mãe e o pai prometeram-me
um brinquedo novo, uma
bicicleta nova e até uma ida ao
parque de diversões, mas
mesmo assim eu não cedi.
Já cansados de tantas
tentativas, ligaram à avó que
veio logo cá a casa.
A avó explicou-me que se não
comesse sopa não iria crescer,
não teria força, não seria
esperto e inteligente e que a
sopa contém todos os legumes
necessários para uma vida cheia de saúde. Mas
mesmo assim eu disse:
— Não como sopa!
Foi aí que o pai se chateou de vez e num grito disse:
— Já para o teu quarto!
Devo dizer que aquele grito me assustou um pouco,
mas todo glorioso saí da mesa e fui para o meu
quarto.
Depois de ter escovado os dentes e vestido o meu
pijama preferido, deitei-me na minha cama e pensei
que tinha conseguido o que queria. Estava contente,
feliz mesmo! Tinha-me livrado dela, tinha-me livrado
da sopa e estava a devorar um pacote de guloseimas
que tinha comprado, com o meu dinheirinho, no
caminho da escola, a antecipar a minha vitória.
De repente ouvi umas vozes. Umas vozes que
vinham de debaixo da minha cama. Curioso como
sou, fui espreitar e encontrei ali, debaixo da minha
cama, uma cenoura, uma couve, um brócolo e um
alho francês.
— Que fazem aí? — disse eu. — O vosso lugar não é
por acaso na cozinha dentro do frigorífico?
— Eu e os meus amigos resolvemos vir até aqui para
ter uma conversinha contigo! — disse a cenoura,
muito aborrecida.
— Comigo? Mas porquê?
— Porquê? Ainda perguntas tu?
— disse o brócolo. — Nós bem
vimos a birra que fizeste hoje à
hora de jantar.
Foi então que o alho francês
disse:
— Achamos que está na hora de
saberes a história do Vicente!
— Do Vicente? Quem é esse?
— O Vicente era um menino que
não queria comer sopa, tal como
tu — respondeu a couve.
— Boa, vamos lá! Então contem
-me! Acho que vou adorar essa
história!
O Vicente era um menino que tal como tu não queria
comer sopa. Ele vivia numa aldeia onde todos
trabalhavam no campo. Cultivavam batatas,
cenouras, brócolos, alho francês, espinafres,
courgettes, abóboras e outros legumes.
Certo dia, o Vicente resolveu não comer sopa e então
abandonou a sua aldeia à procura de um lugar onde
não se cultivassem legumes nem se comesse sopa
todos os dias.
Partiu e depois de alguns dias encontrou um bosque,
um bosque diferente, um bosque cheio de
guloseimas
(continua)
HOJE NÃO COMO SOPA....
outubro de 2014 - Edição I - Página 9 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques
EB1/ JI de Mascotelos
Os nossos pequenos escritores
As flores eram gomas, as árvores algodão doce,
havia bolachas, pipocas, chocolate e outras coisas
ainda mais apetitosas.
O Vicente, que tinha andando muitos dias e estava
cheio de fome, nem pensou mais e começou a
devorar tudo o que encontrava.
Depois de estar bem farto, reparou que ninguém
vivia naquele bosque.
— Que estranho! — pensou. — Tantas coisas boas e
ninguém para as comer?!
Nesse mesmo momento aparece um passarinho e
dá um grito de alerta:
— Foge, menino! Foge!
— Foge? Fugir? Para quê? Porquê? Isto aqui é tudo
o que sonhei!
O passarinho aproximou-se então:
— Já reparaste que não vive aqui ninguém? — disse
ele.
— E? — respondeu o Vicente.
— Não achas isto estranho?
— Por acaso até acho...
— Pois então vais ficar a saber porquê!
— Este bosque era habitado por um povo que se
fartava de comer estas guloseimas todas, até ao dia
em que os dentes começaram a ficar podres,
tiveram todos fortes dores de barriga, ficaram muito
gordos, sem força. Ficaram muito doentes e
desapareceram.
O Vicente riu-se e disse:
— Eles eram uns fracos!
— Tu lá sabes! — disse voando o passarinho.
O Vicente ficou e fartou-se de comer.
Comia, comia… até que um dia uma enorme dor de
dentes lhe fez uma visita. Tentou levantar-se, mas
não conseguia. Estava gordo e cheio de borbulhas.
Depois disso teve uma enorme dor de barriga. O
Vicente nem comer conseguia.
Depois de uns dias, pouco a pouco conseguiu
levantar-se e caminhar. Devagar regressou à sua
aldeia.
Quando lá chegou ninguém o reconheceu. Ele
estava gordo, com os dentes todos negros e cheio
de borbulhas. Sua mãe, ao vê-lo naquele estado,
levou-o logo ao médico.
O Vicente ficou no hospital. Tinha demasiado açúcar
no sangue e até podia morrer!
Deram-lhe sopa, muita sopa, cheia de vitaminas
para ficar bom o mais depressa possível.
O Vicente finalmente recuperou. Estava bonito, sem
barriga, cheio de força e vitalidade, mas
principalmente com saúde.
Estar tão doente deixou-o muito assustado!
Como por magia, num piscar de olhos, a cenoura, o
brócolo, a couve e o alho francês tinham
desaparecido, mas no seu lugar uma enorme dor
tinha acordado na minha barriga.
Comecei a chorar e a chamar pela mãe.
Toda preocupada, a mãe tentava ajudar-me. Foi
então que eu me lembrei e disse:
— Mãe, dás-me sopa?
Martim Fernandes
Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 10 - Edição I - outubro de 2014
EB1/ JI de Mascotelos
Notícias Relâmpago
EB1/ JI Alto da Bandeira
Chegou o outono
O outono é uma estação do ano que começa no dia vinte e um de setembro e termina a
vinte e um de dezembro. As aulas começam e os alunos deixam as férias e partem para o trabalho.
Nessa estação do ano, a natureza fica tristonha, as árvores começam a ficar despidas,
sem folhas. Os campos ficam silenciosos, pois os pássaros emigraram para países mais quentes.
O sol desaparece porque as teimosas nuvens o tapam.
O tempo muda, fica mais frio e chegam as primeiras chuvas fortes, às vezes com trovoada, por isso temos de
andar com roupas mais quentes. As uvas, as castanhas, as romãs, os dióspiros, as peras, as maçãs e as nozes são os frutos do outono. São muito
saborosos e suculentos. O marmelo também é um fruto do outono, com ele faz-se marmelada.
Paira no ar um cheirinho delicioso a castanhas assadas e a compotas feitas pela avó.
No outono há várias festas: “As festas das Vindimas”, “O Halloween”, “O S. Martinho”, “As Nico-
linas”, entre outras.
Nesta época, as ruas ficam especialmente bonitas, devido aos seus belos tapetes de folhas colo-
ridas, formadas pelo vento que corre.
O Outono é uma estação fantástica!
4.º ano, Turma 8.
12 de setembro 22 de setembro 29 de setembro
Este ano a re-
ceção aos alu-
nos foi feita
num edifício de
cara lavada. A
comunidade
escolar agrade-
ce
Ôi, galera!– Na nossa
escola, acabados de che-
gar ao nosso país, entra-
ram este ano mais dois
alunos brasileiros. A co-
munidade “canarinha“
está a aumentar e conta
agora com quatro ele-
mentos.
Os alunos do 3.º e 4.º anos participaram na ação de prevenção rodoviária integra-da na semana europeia da mobilidade. Se as aprendiza-gens forem proporcionais ao entusiasmo, e não forem le-vadas pelo vento, teremos gente mais “civilizada“ nas nossas estradas. Aguardem.
“Cinderela” – Um espetáculo! – Quem não foi não sabe o que perdeu. Não é que a magia esteve sempre ao alcan-ce da nossa mão e nem demos por ela? Não, não é brincadeira, a varinha mágica da Fada Madrinha era igualzi-nha à da minha cozinha. (Não nos responsabilizamos pelo mau uso des-ta informação.)
Last but not least – Este ano, vários professores vieram enriquecer a Escola: Ana Paula, Diana, Fernanda, Henrique-
ta, Nuno e Selma.
Seja bem-vindo quem vier por bem!
MAS é +
Alimentação
Varia os alimentos
que têm um sabor gosto-
so.
Vais ficar forte,
bem musculado.
Não abuses nos fritos,
Nem do sal.
Que vais ficar com dor
de barriga,
vai saber-te mal!
O peixe e a carne
têm proteínas.
As frutas
têm vitaminas.
Sem comida,
tu não podias viver
Serás bem alimentado,
tu vais ver!
Mas isto não é tudo…
Há leguminosas,
os feijões e as ervilhas,
que são muito gostosas!
Come de tudo,
mas devagar.
Dá-te energia.
Vais adorar!
4.º ano, Turma 9.
outubro de 2014 - Edição I - Página 11 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques
EB1 de Salgueiral Regresso às Aulas
Sou Finalista!
Ainda há pouco aqui cheguei
E já três anos se passaram…
Tantas coisas que vivi,
Tantas coisas que aprendi,
Muitos amigos encontrei.
E agora que já cresci
Também já posso recordar
As alegrias,
As tropelias,
As asneiras
E as brincadeiras,
Que com todos eu já fiz.
Este ano que está a começar
Prometo que vou estudar,
E muito vou trabalhar
Para bons resultados alcançar.
No final, quero gritar:
Sou Finalista!!!!!
Quero Voar…
Turma do 4.º ano.
A MAIOR FLOR DO MUNDO
de José Saramago
Um dia, José Saramago disse que não sabia escrever
histórias para crianças porque elas gostam de palavras
simples…
Um menino foi com o seu pai para uma colina arrancar
uma árvore pequena pela raiz para transplantar num
vaso. Enquanto o pai arrancava essa árvore, o menino
pegou num escaravelho e no carro pô-lo numa caixa
com buracos para ele respirar. Em casa o escaravelho
fugiu, a voar, para uma zona que o menino não podia
entrar, mas mesmo assim ele foi à procura do seu in-
seto. Na zona restrita o escaravelho levou o menino pa-
ra a colina onde o pai arrancou a arvorezinha e desco-
briu que uma flor estava murcha. Esqueceu o escarave-
lho e rapidamente foi a um lago buscar água nas suas
pequenas mãos para regar a flor. Quando a conseguiu
reflorescer ela ficou gigantesca e ele adormeceu porque
estava cansado. Quando os pais o foram procurar fica-
ram felizes ao encontrá-lo coberto por uma pétala que
gentilmente a flor lhe lançou lá de cima das alturas.
E esta foi a história que José Saramago inventou.
Ele disse que os adultos deviam ler as histórias das cri-
anças para aprenderem o que andam a ensinar aos fi-
lhos e netos.
Nuno Costa
4.º ano.
Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 12 - Edição I - outubro de 2014
EB1 de Salgueiral
outubro de 2014 - Edição I - Página 13 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques
Cartas em tempo de guerra Na sequência da evocação dos 100 anos do início da I Guerra Mundial, em que milhares de portu-
gueses participaram, os alunos do 9.ºano, nas aulas de Português e em articulação com a BE, ela-
boraram um conjunto de cartas que pretendiam simular as enviadas pelos soldados portugueses e
seus familiares.
Tratou-se de um exercício de escrita colaborativa e de aplicação de conhecimentos de História, o
qual terá o seu auge com a vinda do Prof. Gil Santos, no Dia do Agrupamento, que recriará um
combatente dessa época.
Todas as cartas, das quais apresentamos alguns exemplos, estão expostas na Biblioteca Escolar.
Baião, Portugal, 24 de outubro de 1915
Querido filho!
Desde que partiste que sinto um aperto no coração, não sei onde estás, nem se um dia voltarás.
Por cá a vida tem sido difícil. Contam-se os tostões pelos dedos e os campos não produzem como antes.
Mas essa não é a parte que nos deixa mais angustiados. Temos sentido muito a tua falta. A tua alegria de viver
animava os quatro cantos desta casa e agora as moscas levaram a melhor.
A tua irmã casou-se com um rapaz cá da terra chamado Laurêncio. Lamentamos não teres assistido à
cerimónia. Agora estão à espera de um filho e dar-lhe-ão o teu nome, Ernesto.
Como estão as coisas por aí? Os próximos tempos não serão fáceis, mas
tens de ser forte, meu filho, tem fé. Sei que é uma tarefa dura, no entanto, eu
acredito em ti. Nunca desistas!
Esperamos ansiosamente o teu regresso.
Um grande beijo da tua mãe.
Carina Soares, n.º7
Maria João, n.º20
Mariana, n.º21
Ricardo Marques, nº.24
9.º D
Flandres, 3 de junho de 1916
Querida Margarida!
Estou com muitas saudades tuas.
Sobrevivo com dificuldade. A guerra está difícil e não prevejo um final
feliz. Apesar de tudo, quero que tenhas esperança e que não vivas os teus dias
com medo. Se eu morrer, quero que te recordes dos nossos momentos e não do
momento em que eu parti.
Hoje, foi um dos dias mais complicados, desde que cheguei. O clima
anda muito pesado! Há mortes em todos os lados. O cheiro que está no ar é
intoxicante e há muitos bombardeamentos. No meio dos destroços, julgo que vi
o corpo do meu irmão…
Estão a ser os dias mais horríveis da minha vida. Apesar de não te
querer preocupar, levei um tiro no ombro. O curativo foi rápido, porque a bala
passou de raspão.
Despeço-me com todo o amor que tenho. Espero ver-te em breve.
Com muitas saudades.
Teu Armando.
André Freitas, n.º5
Bruna Silva, n.º9
Catarina Oliveira, n.º12
João Pedro Pereira, n.º 18
9.º B
Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 14 - Edição I - outubro de 2014
Negomano, 25 de novembro de 1917
Minha querida Rosa!
És a mulher mais perfeita do mundo! As saudades que tenho de ti são imensas: da tua cara doce e
macia, dos teus cintilantes olhos azuis e do teu loiro cabelo. Mas a esperança de te ver não é muita,
infelizmente.
Enquanto estou a escrever, está a aproximar-se uma companhia alemã. É uma
ofensiva com cerca de dois mil soldados. Nós apenas somos 900. Não temos hipóteses de
vencer!
Como está o meu Benedito? Deve estar grande! Sinto-me um pai infeliz, porque
nunca nenhum pai deve estar ausente no crescimento de um filho!
Eles começaram a bombardear o nosso quartel. Será a minha última batalha.
Esta carta será levada pelo nosso mensageiro ao porto de Luanda e terá como
destino Portugal.
Mais tarde, quero ser lembrado como o soldado que lutou dando a sua última gota
de sangue pela sua pátria.
Amo-te do tamanho da distância entre a terra e a lua.
Mil e uma eternas saudades.
Manue
O nome do soldado não foi escrito completamente porque foi alvejado, na cabeça, caindo no chão sem vida.
9.ºF
Grenoble, 23 de maio de 1917
Diário de guerra
Não dormi toda a noite! Esti-
vemos a ser bombardeados todo
o tempo. Choro, sofro, reclamo,
riposto, mato… A meu lado, vejo
os meus amigos cairem nas trin-
cheiras - uns feridos, outros
mortos. Sinto-me impotente pe-
rante tanta desgraça. Pergunto
ao meu Deus onde está, agora
que preciso d’Ele. Não obtenho
resposta. O cheiro a pólvora e
sangue inundam-me as narinas
e sinto-me impotente com tanta
desgraça.
Venha a morte, pois já nada
me resta aqui. Não tenho pais,
nem mulher, nem filhos e Deus
vai-me poupando a vida. A meu
lado, morrem filhos, pais e até
avós por caprichos de alguns
senhores poderosos que querem
mostrar todo o seu poderio béli-
co e toda a sua ambição.
Não entendo esta nem ne-
nhuma guerra. Não sei o que
defendo nem porque ataco.
Estou cansado!
Estou enojado!
Estou pronto para o fim…
Um soldado desesperado.
outubro de 2014 - Edição I - Página 15 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques
Curiosidade matemática
O Número Mágico
O número 1089 é conhecido como número mágico.
Mas porquê? Vamos descobrir!
Escreve qualquer número de três algarismos diferentes. Por exemplo: 875.
Agora, escreve esse número de trás para frente e subtrai o menor ao maior. Assim:
875 de trás para frente é 578.
Subtraindo o menor (578) ao maior (875) temos:
875 – 578 = 297
Agora, escreve 297 de trás para a frente e adiciona-o ao número 297.
Assim:
792 + 297 = 1089 - O NÚMERO MÁGICO!
Faz agora tu a experiência com qualquer número de três algarismos diferentes e verificarás que o resultado será sempre
1089.
Mariana Pereira, 6.º B
História de um Tricampeão Nacional de Cálculo
Mental
No ano letivo de 2009/2010, no âmbito do Plano da Matemática, o aluno José Miguel Mónica Gonçalves, que fre-
quentava o 4.º ano de escolaridade na Escola EB1 do Alto da Bandeira, participou pela 1.ª vez no Campeonato de Su-
perTmatik de Cálculo mental, incentivado pela sua professora Marília, que lhe conhecia os excelentes dotes
em cálculo, e apoiado pelo grupo de docentes do Subde-
partamento de Matemática da Escola EB 2/3 D. Afonso
Henriques, que promoveram a realização deste Campeo-
nato. Obteve o 12.º lugar nacional. No ano letivo seguin-
te, conseguiu o 17.º lugar nacional no 5.º escalão, uma
classificação brilhante atendendo a que participaram cen-
tenas de alunos. O José Miguel, porém, não estava satis-
feito, nunca baixou os braços e ambicionou sempre mais e
melhor.
Exigente consigo próprio e perfecionista, no ano
letivo de 2011/2012, aluno do 6.º D, foi o Campeão Naci-
onal no Campeonato de SuperTmatik de Cálculo
Mental do 6.º escalão e obteve a 6.ª posição no TOP
10 internacional.
Em 2012/2013, já aluno do 7.º D, foi Campeão
Nacional pela segunda vez consecutiva neste Cam-
peonato, desta vez do 7.º escalão e alcançou a 7.ª
posição no TOP 10 internacional.
No ano letivo 2013/2014, no 8.º ano, sagrou-se novamente Campeão Nacional de SuperTmatik de Cálculo Men-
tal, do 8.º escalão e obteve a 4.ª posição no TOP 10 internacional, num campeonato onde participaram
32 955 alunos de 61 nacionalidades diferentes.
O grupo de Professores de Matemática, a Direção e a Comunidade Educativa orgulham-se muito de ter cam-
peões como o José Miguel.
Serás tu o próximo campeão?
Prof.ª Carla Josefino
Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 16 - Edição I - outubro de 2014
Padrão de D. João I Este padrão comemora a devota romagem que el-rei D. João I fez à vila de Guimarães, em agradeci-
mento a Santa Maria de Guimarães (Nossa Senhora da Oliveira) pela vitória de Aljubarrota, subindo a
pé, descalço, no meio do seu séquito, a antiga Rua dos Gatos. Embora não sendo o padrão original,
pois foi melhorado no reinado de D. Manuel, é também conhecido por Padrão de Aljubarrota, Padrão
dos Pombais ou Padrão de S. Lázaro por se encontrar junto à capela com o mesmo nome, associada à
existência de um lazareto ou gafaria.
Prof.ª Goretti Baptista
Toponímia vimaranense A rua da escola-sede do Agrupamento tem o nome de um notável
vimaranense: Alberto Vieira Braga.
Conhece-lo?
Alberto Vieira Braga
Nasceu em 1893 (séc. XIX) na rua de Paio Galvão, em Guimarães, e foi um
notável investigador das tradições populares vimaranenses.
Associativista, integrou o Sport Grupo 6, o Foot-Ball Vimaranense, o Orfeão
Vimaranense e a Sociedade Martins Sarmento.
Herdou da família o estabelecimento comercial «O mercador do poço», situ-
ado, igualmente, na rua Paio Galvão, vindo mais tarde a constituir, com outros amigos, a Sociedade Mercantil do Mi-
nho, que veio a dar origem à Fábrica do Cavalinho.
De entre os vários trabalhos literários que produziu, destaca- se a obra Curiosidades de Guimarães.
Prof.ª Goretti Baptista
No âmbito da articulação curricular entre a Biblioteca Esco-
lar e as várias estruturas de coordenação pedagógica do
Agrupamento – em estreita colaboração com o departa-
mento de Expressões Artísticas –estão a ser expostos na
BE da Escola EB 2/3 D.
Afonso Henriques, de
quinze em quinze dias,
pequenos apontamen-
tos sobre a vida e obra
de alguns artistas plás-
ticos portugueses.
O último artista plástico
abordado foi o ilustre
vimaranense José Maria
Fernandes Marques,
mais conhecido pelo
pseudónimo artístico de
José de Guimarães.
Eis aqui as reproduções de
duas das suas obras:
Departamento de Expressões Artísticas
outubro de 2014 - Edição I - Página 17 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques
Luís Vaz de Camões e D.
Sebastião (1980) Ilusionista (1978)
Matemática Dinâmica
A origem do xadrez é controversa. Con-
tudo, pensa-se que terá surgido na Índia. A len-
da seguinte descreve a origem deste jogo.
Era uma vez um Rei que tinha uma vida mui-
to monótona. Certo dia, veio à sua presença um jo-
vem Brâman, que pedia para ser recebido já há al-
gum tempo. Apresentou-se dizendo que se chamava
Lahur Sessa, natural da aldeia de Namir. Veio porque
no reino conheciam a amargura do Rei por ter perdi-
do um filho na guerra e, para contrariar esta solidão,
o jovem inventou um jogo que pretendia apresentar.
Houve surpresa no Palácio, pois todos os soberanos observavam o que Sessa
trazia para oferecer ao Rei: um grande tabuleiro quadrado, dividido em 64 quadrículas
iguais, sobre o qual se colocavam duas coleções de peças, brancas e pretas. Estas pe-
ças deslocavam-se segundo diferentes regras, que lhe permitiam movimentar-se em
diversas direções.
O monarca ficou felicíssimo com o jogo e quis compensar o jovem artista. Este,
porém, nada queria. Depois de muita insistência, Sessa pediu, então, um grão de trigo
pela primeira casa, dois pela segunda, quatro pela terceira, oito pela quarta, dezasseis
pela quinta e assim sucessivamente até à sexagésima quarta do tabuleiro.
Houve espanto pelo facto de o jovem não querer bens materiais, mas, depois
dos matemáticos mais hábeis da corte terem calculado o número de grãos em causa,
verificaram que tinham obtido um número cuja grandeza era inconcebível para a ima-
ginação deles.
Desafio: Imagina que esta história ocorria na atualidade e que Sessa pedia moedas de 1 euro em vez
de grãos de trigo.
1. Se assim fosse, em que casa do tabuleiro a recompensa atingiria 1 milhão de euros?
2. Qual seria o valor (em euros) da fortuna de Sessa? Grupo de Matemática
O Blogue do Clube de Xadrez Afonsino O CXA ou Clube de Xadrez Afonsino mantém ativo um blogue sobre a disciplina que trabalha. Neste espaço digi-
tal da Internet, é diariamente colocado um pequeno texto biográfico de um xadrezista, de filatelia, de curiosidades es-
caquistas, de armadilhas, de importantes partidas de xadrez ou da atividade do clube. Também são divulgadas infor-
mações sobre alguns torneios de xadrez a nível local, regional, nacional e até mesmo internacional, quer no âmbito do
Desporto Federado quer na valência do Desporto Escolar.
Este blogue teve início em 2006, mas somente em 2008 é que assumiu a divulgação diária, devido ao crescente
número de visitantes. Entretanto, passou a apresentar visualmente um contador de visitantes que já conta com mais
de 72 mil visitas realizadas por interessados pelo xadrez, de uma centena de países. É de notar também que os satéli-
tes Provider, Proxis e da União europeia visitam, com certa regularidade, este blogue. Mas são os portugueses, os bra-
sileiros e os norte-americanos que lideram o número de visitantes deste espaço de divulgação.
Para se ter acesso ao blogue deve escreve-se no motor de busca clubedexadrezafonsino.blogspot.com ou pro-
curar no Google Clube de Xadrez Afonsino ou então marcar o nome de um xadrezista conhecido.
Prof. José Manuel Teixeira
Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 18 - Edição I - outubro de 2014
Hino da Escola
Comunidade Escolar de Creixomil
outubro de 2014 - Edição I - Página 19 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques
Refrão
A Escola Dom Afonso Henriques Tem o nome de conquistador Esta é a nossa linda escola À qual damos devido louvor
1:
A Escola Afonso Henriques É um farol em Creixomil Que projeta luz em seu redor E ilumina alunos mil.
3: Anos passados nesta escola Com muito amor e alegria Depois vamo-nos daqui embora Com as memórias de um dia.
2: A crescer com um bom ambiente A nossa vida é estudar Aprender a ser boa gente Para um melhor futuro alcançar.
4: Escola de muito nobre nome Com grandes mestres à sua frente Formaste alunos com renome Que fazem parte da nossa gente.
Dados os desafios que enfrentamos no nosso quotidi-
ano é muito importante refletir sobre a aprendizagem de
conteúdos escolares dos nossos alunos de PLNM.
Estes vivem uma situação linguística peculiar. Por um
lado, são falantes de uma língua com a qual contactam
desde sempre e em ambiente familiar. Por outro lado, são
falantes de português, sendo que esta língua funciona pa-
ra eles, como língua não materna.
Existe uma grande
heterogeneidade no uni-
verso dos alunos do nos-
so agrupamento de
PLNM (chineses, rome-
nos, PALOP…), no que
diz respeito ao domínio
que têm da língua portu-
guesa. No entanto, todos
têm em comum o facto
de ainda estarem a ad-
quirir essa língua. Ine-
vitavelmente, sentem
limitações e dificuldades mais ou menos notórias no uso
de português, quer seja para se exprimirem, quer seja
para compreenderem o que ouvem ou leem.
As dificuldades dos alunos de PLNM, porém, não se
situam apenas no plano linguístico. Os alunos aprendem a
língua, porque precisam dela para se integrarem na socie-
dade. No caso concreto do nosso Agrupamento, precisam
da língua para aceder aos conteúdos e para comunicarem
nas mais diversas disciplinas. Não raramente, as limita-
ções linguísticas destes alunos têm repercussões diretas
nas suas aprendizagens escolares.
Podemos assim concluir que estes nossos meninos
enfrentam um duplo desafio:
adquirir a língua portuguesa;
aprender conteúdos escolares veiculados em
português.
Não nos podemos esquecer que a aquisição da língua
portuguesa e a aprendizagem de conteúdos escolares vei-
culados em português ocor-
rem em simultâneo. Diz-me o
coração, que não existe um
primeiro momento em que os
alunos adquiram apenas a
língua portuguesa, seguido de
um segundo momento em que
se dediquem exclusivamente à
aprendizagem de conteúdos
escolares.
A situação escolar dos alunos
de PLNM resulta, frequente-
mente, numa forte pressão,
que é tanto maior se levarmos em conta que é preciso
muito tempo para os alunos desenvolverem um nível de
proficiência que lhes permita compreender a linguagem
utilizada nas mais diversas disciplinas.
Em síntese, embora a Direção da escola faça tudo o
que está ao seu alcance para minorar a pressão atrás re-
ferida procurando que estes alunos tenham ajuda a nível
de português, seria ótimo que a Escola Pública pudesse
dispor de mais condições humanas, para que estes alunos
beneficiassem de apoio linguístico específico nas suas
aprendizagens escolares.
Prof.ª Natividade Oliveira
À descoberta do Centro
Cultural Vila Flor
Os alunos do Curso Vocacional 2 - Hortofloricultura -
deslocaram-se, no dia 3 de outubro, ao Centro Cultural Vila
Flor, no contexto da disciplina de Português, a fim de parti-
ciparem no Espetáculo Circulo Transformação em Espelho.
A temática da complexidade das relações humanas e
da própria identidade pessoal permitiram grande interativi-
dade entre o elenco e a turma, bem como os restantes es-
pectadores. Aí, todos os participantes aprenderam a liber-
tar-se de preconceitos e constrangimentos próprios dos
seres humanos - condição indispensável à relação com os
outros e a descoberta de cada ego, litígio adolescente
constante.
Os alunos gostaram muito e ficaram motivados para
repetir a experiência.
Prof. Artur Oliveira
Os alunos de PLNM e a aprendizagem de
conteúdos escolares
Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 20 - Edição I - outubro de 2014
Quisemos entrevistar a D.
Julieta como se fôssemos jornalistas
a sério. E conseguimo-lo! Foi um pra-
zer conversar com uma senhora de
espírito tão jovem.
Maria Julieta Pereira Abreu
trabalha na nossa Escola há 32 anos
é, por isso, a mais antiga funcionária.
Começou na cozinha, função que a
apaixona, depois foi para o bar, onde
interagia diretamente com os profes-
sores e alunos. Atualmente, lidera os
Recursos Humanos gerindo os
seus colegas, o que nem sempre
é fácil.
Na adolescência, quis ser
professora, mas como precisava
de ganhar dinheiro teve de aban-
donar os estudos para trabalhar
na nossa Escola, que foi a primei-
ra oportunidade que surgiu. Gos-
ta muito do que faz e não trocaria
de profissão.
Alunos – D. Julieta, qual a
função que gosta mais de desem-
penhar nesta Escola? E a que
gosta menos?
D. Julieta – Gosto de estar
na cozinha: é a função de que
mais gosto. Atualmente, estou a
coordenar a área dos Recursos
Humanos. É uma experiência no-
va. É a mais difícil, pois tenho de
gerir e lidar com a personalidade
dos adultos. É um desafio cons-
tante!
A. - Alguma vez pensou
abandonar o seu trabalho?
D.J. – Gosto de estar aqui,
caso contrário, tinha mudado. Na
altura em que precisava de traba-
lhar, era novinha. Este foi o em-
prego que surgiu, na área de co-
zinha, que é das funções que
mais adoro.
A. – Gosta de trabalhar com
os alunos e professores?
D.J. – Sim, gosto de lidar
com ambos, sobretudo com os
alunos, pois são a razão do meu tra-
balho. É por vezes difícil, mas soube
sempre gerir as situações.
A. – Gosta do seu uniforme?
D.J. - Mais ou menos. Gosto
da cor, mas acho que há modelos
mais apelativos. Não acham?
A. – Que estilo de música gosta
de ouvir?
D.J. - Gosto muito de todo o tipo
de música, pois depende do meu es-
tado de espírito. Até de tecno, de vez
em quando.
A. - Quais as séries televisivas
que prefere?
D.J. - Aprecio Vida Selvagem
que vejo ao domingo, quando tenho
tempo, além da novela Mar salgado e
documentários sobre diversos temas
da atualidade, assim como o Telejor-
nal.
A. - Gosta de desporto?
D.J. - Gosto muito de desporto.
Pratiquei atletismo, basquetebol e o
meu predileto é a natação. Neste
momento, só faço caminhadas.
A. – Qual é o seu clube?
D.J. - Vitória! Sempre!
A. - O que é que faria se se lhe
saísse o Euromilhões?
D.J. - Se me saísse o Euromi-
lhões, enlouquecia. Depende da
quantia que saísse. Pediria a reforma
antecipada e ia viajar. Ajudava quem
precisasse à minha volta.
A. - Já pensou em emigrar?
D.J. - Nunca. Felizmente nun-
ca.
A. - Qual o seu prato favorito?
D.J. - Como fui cozinheira, não
tenho pratos prediletos. Gosto de
comida bem cozinhada: tanto aprecio
ovo estrelado com broa, como cabri-
to bem assado.
A. - Qual é a melhor forma de se
distrair?
D.J. - Uma das melhores formas
de me distrair, quando estou
stressada, é fazer caminhadas e
tentar ocupar o meu tempo com
aquilo de que mais gosto e no
final de tudo ir fazer umas com-
pras.
A. – O que é para a D. Julieta
um dia feliz?
D.J. - É chegar ao fim do dia e
estar bem comigo própria, com a
minha consciência tranquila, pois
há muitas coisas que acontecem
na Escola, que nos obrigam a
tomar decisões, por vezes bem
difíceis, para não ferir suscetibili-
dades, ficando bem com tudo e
com todos.
A. – Quais são os seus passa-
tempos favoritos?
D.J. – Pratico exercício físico,
gosto de fazer caminhadas, além
de ir às compras para mim, de
navegar na internet, à noite, e de
ler.
A. - Sabemos que gosta de de-
clamar poesia. Quais os livros e
autores que prefere?
D.J. - Às vezes, sou convidada
pela Biblioteca Escolar para parti-
cipar em Saraus e declamar poe-
sia. Como gosto de colaborar,
aceito. Gosto de ler Sophia de
Mello Breyner Andresen e Luís de
camões. Neste momento, estou a
ler Laços que perduram de Nicholas
Sparks.
A. - Houve algum livro que a
tivesse influenciado?
D.J. - Não propriamente, há his-
tórias de vida que gostaria de ler,
mas ainda não tive tempo.
(continua)
“Tenho muitos
projetos que gostaria
de ver realizados: que
existisse uma sala de
convívio para os alunos;
uma cobertura, na
portaria, para ficarem
abrigados, enquanto
esperam pelos EE e um
anfiteatro para eventos
culturais.”
outubro de 2014 - Edição I - Página 21 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques
À conversa com a D. Julieta
A. - Qual é o seu sonho?
D.J. - É poder chegar aos 80
anos lúcida. O meu maior medo é
que surja uma doença incurável, pois
não somos só nós que sofremos, mas
fazemos sofrer os outros. Vocês vão
perceber isto com a experiência de
vida.
A. - Que conselhos daria a um
aluno desta Escola?
D.J. - Que não fume! Comecei
a fumar aos 15 anos no Liceu, para
me evidenciar. Mas deixei de fumar,
quando me apercebi do mal que me
trazia. Nada é difícil: basta querer!
Há muitos alunos que passaram por
aqui e estão bem na vida, alguns já
são pais e avós e ficamos contentes
quando vemos que estão bem suce-
didos pessoal e profissionalmente.
Outros fugiram por maus caminhos
devido à droga.
Um dos conselhos que gostaria
de vos dar é que façam as brincadei-
ras que fizerem, enveredem pelo
percurso melhor e sigam, com confi-
ança, os caminhos que os vossos
pais e educadores indicam.
A. - Quais os projetos que tem
para esta Escola?
D.J. - Tenho muitos projetos que
gostaria de ver realizados: que exis-
tisse uma sala de convívio para os
alunos; uma cobertura, na portaria,
para ficarem abrigados, enquanto
esperam pelos EE e um anfiteatro
para eventos culturais.
Embora a nossa Escola complete
já 32 anos – no início, fora piloto no
que se refere à estrutura e ao funcio-
namento - dispõe de alguns espaços
físicos que são mais agradáveis do
que aqueles que observamos nas
novas. Os funcionários tentam pre-
servá-los o melhor que podem, numa
época de crise, dando prioridade ao
que consideram mais urgente. Preci-
samos da colaboração de todos para
a sua manutenção.
A. - Pensou sempre desta ma-
neira?
D.J. - Ao longo do tempo, vamos
mudando de ideias. Mas a minha di-
retriz foi sempre esta: gosto muito
de trabalhar convosco e fico triste
quando não consigo realizar os meus
projetos. Tanto trabalho com chinelos
como de tacão: adapto-me a qual-
quer ambiente. É esse o meu estilo.
Entrevistadores: Gonçalo e Rui.
Trabalho realizado âmbito da discipli-na de Português pela turma D do 8.º
ano.
Viva a República! Os alunos do 6.º D, na aula de Educação para a
Cidadania, quiseram saber mais sobre a efeméride “A
Implantação da República”, data que evoca o dia 5 de
outubro de 1910.
Assim, decidiram pesquisar e realizar um trabalho
de grupo, que foi exposto na BE. Também pintaram a
Bandeira Nacional, de modo a perceberem melhor a
simbologia dos seus vários elementos.
Prof.ª Ana Maria Caetano
Clube de Robótica O clube de robótica visa desenvolver trabalhos tecnológi-
cos. Em termos globais este projeto justifica-se pelo gran-
de interesse por parte dos alunos e por desenvolver com-
petências e domínios tecnológicos. Globalmente, o clube
permite aos alunos o desenvolvimento de competências
em áreas atuais e de relevância futura, como a mecatróni-
ca, eletrónica, programação, colmatando lacunas na for-
mação dos alunos, em particular no domínio da literacia
tecnológica.
Constituem objetivos do projeto:
proporcionar aos alunos a ocupação dos tempos livres
com atividades de enriquecimento curricular de carácter
científico e tecnológico;
permitir o desenvolvimento de competências básicas de
mecatrónica, eletrónica e programação, na formação inte-
gral dos alunos;
desenvolver aptidões técnicas e
manuais;
fomentar o trabalho em equipa e
espírito colaborativo;
aplicar as tecnologias de informa-
ção e comunicação em contextos de
resolução de problemáticas tecnoló-
gicas com equipamentos autóno-
mos;
promover a imagem do agrupamento na comunidade
local e nacional.
Os alunos interessados poderão inscrever-se em:
http://dafonsohenriques.weebly.com/
Prof. João Cunha
Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 22 - Edição I - outubro de 2014
Projeto Green Cork
Os montados de sobro e os bosques de sobreiro (Quercus suber L.), em Por-
tugal e na Bacia Mediterrânica, são ecossistemas que prestam vários serviços de grande
valor: fornecimento de cortiça, conservação da biodiversidade, regulação do ciclo da água,
proteção do solo e sequestro de carbono. Em Portugal, os sobreiros são recursos biológicos
fundamentais do património natural e da economia nacional. Em fevereiro de
2012, o sobreiro ganhou o estatuto de Árvore Nacional de Portugal.
A cortiça é a casca do sobreiro. É uma casca grossa e esponjosa que pode começar a ser cuidadosamente
retirada do sobreiro após 25 anos de vida. Se a cortiça não for retirada, uma nova casca começa a crescer no sobreiro,
acabando por formar duas camadas de cortiça. Cada sobreiro vive, em média, de 150 a 200 anos, o que quer dizer que
pode ser retirada cortiça cerca de 15 vezes. A cortiça
é utilizada no fabrico de vários objetos:
Implementado desde 2008, o Green Cork é o
projeto da Quercus de recolha de rolhas de cortiça
para reciclagem. É desenvolvido em parceria com
empresas privadas, escolas, escuteiros, municípios,
empresas de recolha de resíduos, adegas, produtores
de vinho e outras entidades. Tem por objetivos
principais recolher rolhas e financiar a plantação de
árvores autóctones.
Colaborar com a Quercus e participar no
Green Cork é simples: é só guardar as rolhas de
cortiça e entregá-las num dos pontos de recolha. Através das verbas que a Quercus recebeu pela entrega para
reciclagem de cerca de 160 toneladas de rolhas de cortiça, já foram plantadas cerca de 120 mil árvores (dados do final
de 2012).
Na nossa escola, os alunos do 8.º ano estão a promover e a divulgar este projeto. Participa! Traz as
rolhas de cortiça e entrega-as na sala CN1, Biblioteca Escolar ou aos alunos do 8.º ano.
Grupo de Ciências
outubro de 2014 - Edição I - Página 23 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques
A tua Biblioteca Escolar:
um Mapa de Ideias A BE proporciona múltiplas experiências de aprendizagem. Dese-
jamos que ela faça parte dos momentos mais felizes da tua vida escolar.
Receção ao aluno No dia 12 de setembro, todos os alu-
nos do 5.º ano visitaram a BE.
Dia Mundial da Música No dia 1 de outubro, houve visionamento de filmes, dança, audição de música clássica e histórias sobre grandes compositores, além da interpretação do Hi-
no da Alegria, pelos alunos.
Bibliopaper
Esta atividade dirigida aos alu-
nos do 5.º ano serviu para co-
nhecer as valências da BE.
A Prof.ª Bibliotecária
Ema Paula Nunes
Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 24 - Edição I - outubro de 2014
Playing with English
outubro de 2014 - Edição I - Página 25 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques
Amuse-toi!
Sais-tu la réponse? 1 - Les ancêtres des français sont les …
2 - Quel est le fleuve qui traverse Paris?
3 - Dans quelle ville européenne est situé le musée du Louvre?
4 - Quel est le gâteau traditionnel de Noël, en France?
5 - Quel est le moyen de transport le plus écologiste?
6 - Quel est le thème principal du film français La cage dorée?
Regarde les dessins A et B. Écris les huit différences.
Dessin A Dessin B
1 - _____________ 2 - _____________ 3 - _____________ 4 - _____________
5 - _____________ 6 - _____________ 7 - _____________ 8 - _____________
1 - Gaulois. – 2- La Seine. – 3 - Paris. – 4 - La bûche. – 5 - Le vélo. – 6 - Les émigrants portugais en France Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 26 - Edição I - outubro de 2014
Solutions
Observe les dessins puis trouve les onze mots cachés dans la grille ( ou )
4.º Ano Inês Dias Silva,
Joana Dias Silva
Joana Raquel P. de Freitas,
José João M. Magalhães Bravo
Pedro Gil Pinto Santos Melo
Pedro Oliveira Correia
Tiago Neves Machado Martins
Tomé Manuel F. S. Chaves Sanfins
Ana Francisca Macedo Fumega
Ana Sofia Paula Gonçalves
Beatriz Antunes da Cruz
Carolina Abreu de Almeida
Gonçalo Filipe Ribeiro Rodrigues
Inês Soares Freitas
Maria João Macedo Soares
Tatiana Sofia S. Magalhães
Tiago Ferreira Abreu
Victória Zbireanu
Bruno Miguel F. Teixeira
Diogo Teixeira Fernandes
João Tiago Pereira Magalhães
Beatriz Guimarães Lopes
Bruno Micael R. Magalhães
Catarina Costa P. M. Ribeiro
João Luis Pinto Azevedo Pena
Luís Miguel C. A. S. Fernandes
Maria Ramos Jordão
Rui Pedro V. C. P. de Madureira
Tiago Félix Ferreira
Inês Oliveira Costa
Sofia Machado Barroso
5.º Ano
Ana Margarida Mendes S.Rodrigues de Sousa
Cláudia Cristina Martins Lopes
Cláudia Sofia Moreira Martins
Inês Oliveira Pereira
Ricardo Filipe Marques Moreira
Carlos Eduardo Fernandes Gonçalves
Catarina Soares Pinto
Diogo Guimarães Pereira
João Nuno Jordão Salgado
Manuel João Lima G. Mendes Pereira
Maria Miguel da Silva Andrade
Maria Mónica Gonçalves
Sara Freitas Antunes Teixeira Araújo
Tomás Manuel Ribeiro da Silva
Vitor Manuel Silva Cunha
João Henrique Rodrigues Ribas
Luís Tadeu Taveira Machado
Pedro Gustavo Maia Guimarães
Rodrigo Carvalho Martins
Beatriz Braz Rodrigues
Inês Maria Sousa Pinheiro
Joana Catarina Fernandes da Silva
José Alfredo Martins Araújo
Lídia Felisbela Lopes Ribeiro
Nádia Filipa Ferreira Freitas
Inês Francisca Fernandes Marques
Pedro Tiago Correia de C. e Costa
Telmo Miguel Abreu Alves
6.º Ano
Alexandre Rodrigues Gomes Mendes
Beatriz Miguel Sousa
Diogo de Sá da Silva Matos
Joana Maria Teixeira de Jesus Pereira
Bárbara Ramos da Silva
Guilherme Martim Oliveira Carneiro
Jéssica Maria Pinto Moreira
Mariana Lobo Ribeiro Moreira
Mariana Veiga Gonçalves
Diogo Filipe Cunha Faria
7.º Ano
Eduardo Rafael Ribeiro Teixeira
Jéssica Winely Batista da Silva
Maria Alice Freitas Monteiro
Maria Margarida da Silva Oliveira
Ana Rita Lopes Ribeiro
Hélder Vieira de Freitas Maia Martins
Inês de Oliveira Abreu
Matilde Camacho Rodrigues Dias
Pedro Miguel da Silva Carvalho
Sofia Gomes Matos
Bruno Miguel Gonçalves Monteiro
João Belmiro Baptista Martins
Simão Carvalho Antunes Viana
Tiago José de Almeida Lopes
Fábia Mafalda Lobo Rodrigues
8.º Ano
Hugo Filipe Ferreira Sampaio
Sérgio Miguel Pereira Carvalho
Ana Carolina Carvalho Martins
Ana Beatriz Salgado Pereira
Ana Margarida Gonçalves Moreira
Ana Rita Fernandes Oliveira
Daniela Maria Lopes Ferreira
João Pedro Freitas da Silva
José António Macedo Soares
José Miguel Mónica Gonçalves
Maria Beatriz Josefino Fernandes
Maria João Mendes Quintãos
Mariana Coelho Peixoto
Paulo Ricardo Dias da Costa
9.º Ano
Alexandra Moreira da Silva
Luís Miguel Carvalho Ribeiro
Rita Isabel Miranda da Cruz Lima
Maria Helena Soares de Oliveira
Sofia Daniela Gonçalves Macedo
Ana Margarida Ribeiro Silva
Bruno da Cunha Baptista
Ana Francisca P. de Almeida Mendes
Ana Isabel da Silva Resende
Diana Freitas Martins
Diogo Miguel Gonçalves Rodrigues
Maria Francisca Lima Gomes Mendes
Maria Helena Santos Pereira
Maria João Oliveira Antunes
Maria José Martins Ferreira
Ana Margarida Alves Guimarães
Ana Rita Fernandes Pinto
Pedro H. Costa Rodrigues
Vítor Sandro Ferreira Oliveira
Ana Rita Fernandes Pinto
Desde muito cedo, a Sofia revelou enorme
capacidade para a leitura e escrita. A
determinação para ser escritora
impressionava. Além de se evidenciar um
ser humano muito completo e excelente
aluna, participou em articulação com a
disciplina de português, no 2.º e 3.ºciclos,
nas diversas atividades promovidas pela
Biblioteca Escolar (nomeadamente nos
Fóruns de Leitura e Estendal Poético) e a
nível nacional pela RBE (Concurso Nacional
de Leitura e “Faça Lá um Poema”).
O seu percurso escolar de excelência
permitiu-lhe alcançar a honra de melhor
aluna do 9.ºano desta Escola, tendo
obtido 100% em ambas as provas
nacionais. Parabéns!
Parabéns, Sofia Macedo!
Quadro de Mérito - Grau de Excelência
# “Era uma vez uma Condessa” - Junta de freguesia de Creixomil:
Lara Cardoso do 2.ºano da EB1 do Salgueiral;
Maria João Quintas do 3.ºano da EB1/JI do Salgueiral;
Laurinda de Jesus (7.ºE) e Ryan de Faria (7.ºD).
# “Cria o teu mural” – Núcleo de Estudos 25 de Abril:
Alunos do 2.ºano da turma AB3 da escola EB1/JI Alto da Bandeira;
Adriana Ferreira, José Manuel Pereira, Sara Ferreira e Leonardo Lima (7.ºC).
# Campeã Nacional de MegaSprinter - Maria Miguel do 6.ºB. # Tricampeão nacional de cálculo mental - José Miguel Gonçalves da turma do 9.ºD. # Prémio CISAVE-“Interculturalidade”- Turma AB9 da escola EB1/JI do Alto da Bandeira.
Atribuição do 1.º prémio a nível municipal e nacional:
outubro de 2014 - Edição I - Página 27 Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques
Parabéns a todos os alunos!
5.º Ano Ana Sofia Gonçalves Miranda Ana Paula Lima Ribeiro Castro Ana Rafaela de Freitas Ferreira André Ribeiro Azevedo Bruna Filipa Soares Duarte Diogo Costa Gomes Laura Fernandes Carvalho Leonardo Duarte Pinto Correia Luís Artur Dias Moura Magda Branco Ribeiro Maria João Silva Vieira Pedro Filipe Costa Gonçalves Pedro Manuel Almeida Cunha Vasco André Gomes Fernandes Afonso Machado Freitas Antunes Ana Luísa Fumega Salgado Ana Margarida Carvalho Machado Bruna Filipa Coutinho Faria Ema Sofia Caldas Lima Machado Guilherme de Almeida Meneses e Meireles João Carlos Silva Martins João Pedro Castro Magalhães Alves Licínia Hermana Pinto de Almeida Mendes Maria Francisca Barreto Simões Maria Teresa Soares de Oliveira Mariana de Carvalho Pereira Marta Ribeiro Dias Afonso Filipe Baptista Couto Francisco José Sousa Mendes Inês Costa Abreu Inês Pereira Félix Joana Bastos da Silva Costa Maria Inês Salgado Campos Maria João Freitas Salgado Nádia Filipa Gonçalves do Couto Rui Nuno Cardoso Cunha Vítor Hugo Fernandes da Cunha Vitor Hugo Ribeiro Magalhães Diogo Alves da Silva Diogo Miguel Matos e Castro João Francisco Moniz Marques João Pedro Gomes Gonçalves Pedro Sá Lopes Cadete Teixeira Rita de Cássia Charlie Martins da Cunha António Emílio Carvalho Mendes Carolina Araújo Pinheiro Teixeira Gonçalo da Costa Mendes Jéssica Eduarda Nogueira da Costa José Pedro Ribeiro Cunha Rafael Pereira da Rocha Ricardo Miguel Brás de Almeida Alexandre Henrique Dias Ba Ana Raquel Silva Pereira Inês da Silva Oliveira João Pedro Freitas Sousa Maria Inês Vaz Faria Rogério Leite Abreu Silva Tatiana Isabel Silva Nogueira
6.º Ano Ana Francisca Peixoto Faria André Alexander Danelund Fontão Diogo Silva Fraga Ivo Daniel Martins Pacheco José Pedro Araújo Soares José Ricardo Lopes Gonçalves Margarida Barbosa Fernandes Patricia Isabel Guimarães Moreira Patrício Tiago Faria Pinheiro Tiago Augusto Lopes Monteiro Ana Carolina Coelho Bastos Ana Margarida Mendes de Oliveira Bruno Manuel Almeida Rocha Diana Filipa Frias Lopes Francisca Daniela Teixeira Castro João Henrique Ferreira da Cunha José Diogo Pizarro Pacheco José Duarte Coelho Bastos Maria Francisca Monteiro Gonçalves Martim Luís Delgado Ribeiro Nuno de Freitas Machado Martins Rafael da Cunha Pereira Tiago Lopes Silva Adriana Sofia Gonçalves Ferreira José Luís Ribalonga da Costa Lopes José Manuel da Costa Santos Pereira José Nuno Costa Abreu Silva Miguel Ângelo da Silva Soares Paolo Scipioni Cadarso Rafael Rodrigues Pereira da Silva Sara Sofia Rodrigues Toste Ferreira Simão Pedro Rodrigues Fernandes
Ângela Manuela Silva Leite Francisca Raquel Miranda da Cunha João Pedro Oliveira Rodrigues José Pedro Silva Vieira Marta Isabel Lopes Monteiro Nuno André Ferreira da Silva Nuno Ribeiro Marques Rui Ângelo Lopes Barbosa Rui Miguel Vieira Rodrigues Ryan Lopes Dutra de Faria Sofia Pinto Freitas Bruno André Ferreira Almeida Filipe Rafael Veloso Araújo João Pedro Fernandes Maia José Pedro Leite Gonçalves Mariana Alexandra da Silva Fraga Pedro Miguel Abreu Ribeiro Faria Sofia Isabel Pinto Rodrigues
7.º Ano Ana Isabel de Jesus Simão Ana Rita Macedo Fernandes Cristina Bernardo Pereira Gonçalo Sousa Ribeiro Filipa Xavier Fernandes Guilherme Vieira Kunsler Jorge Hélder Pereira Macedo José Miguel Lopes dos Santos Marco da Costa Maria Beatriz Silva Faria Mariana de Sousa Abreu Rodrigo Jorge Pinto Guimarães Rui Alexandre Macedo Fumega Rui Miguel Pereira Batista Sérgio Francisco Fernandes Silva Ana Cristina Fernandes Pedro Andreia Catarina Lopes Martins Beatriz Costa da Silva Diana Catarina Antunes Nogueira Lucas Alexandre Sousa Santos Maria Clara Azevedo de Sousa Rui Filipe Faria Fernandes Vânia Sofia Faria Ribeiro Vasco Pimenta Duarte Ana Francisca Salgado Silva Francisca João Neves Almeida da Silva Baptista Gonçalo Gonçalves Fernandes José Pedro Novais Correia Silva Lídia Miriam Oliveira Mendes Patrícia Leite de Almeida Ana Beatriz da Silva Soares Carolina Ribeiro de Magalhães Teixeira Claúdia Sofia Freitas Pereira Daniela Sofia Soares Araujo Fernando Rafael Faria Ribeiro João Miguel Sousa Teixeira João Pedro Araújo Pereira Liliana Brandão Teixeira Mariana Francisca de Sousa Abreu Vera Lua Bastos Rodrigues
8.º Ano Maria João Ferreira Fernandes Marilda Manuela Abreu Salgado Miguel Soares Pereira Pedro Miguel Carneiro da Silva Rafael Alexandre Silva Saraiva André Mendes Freitas António Correia Jordão Gomes Costa Catarina Pires Oliveira David Jose Fernandes Martins Diogo Neto Gonçalves Lobo Machado Henrique Cadete Fraga Margarida Antunes Leite Silva Sousa Maria João Coutinho Pastor Mariana Silva Abreu Lopes Nuno Luís Pinto Azevedo Pena Ana Rita da Mota Pereira André Pinto Freitas Bárbara Emiliana Oliveira Flávia Alexandra Oliveira Marques João Rafael Freitas Ribeiro Marcelo da Silva Castro Maria Inês Soares Abreu Pedro Martinho Paiva Aguiar Berbereia Ana Beatriz Esteves Fernandes Ana Sofia Ribeiro Oliveira Beatriz Ribeiro Soares Carina Isabel Moura Soares Daniela Alexandra Figueiredo Mendes
Débora Maria Monteiro Ceia Fancisca Martins Gonçalves João do Vale Ferreira Oliveira Rocha Luís Miguel da Costa Machado Maria Inês Fernandes Ferreira Philip Victor Danelund Fontão Ricardo Costa Marques Susana Daniela Almeida da Silva Ângela Beatriz Martins Pinto Leite Bruno Miguel Fernandes Magalhães Eva da Cunha Pereira Francisco Guedes Rodrigues João Pedro Sousa da Silva Sérgio Filipe Alves da Costa Filipe Agostinho Rodrigues Teixeira Lima José Paulo Miranda Antunes Marco Filipe Mendes
9.º Ano Alexandre Magalhães Fail Carlos Alberto Lamego Soares Francisco Pedro Peixoto Vieira Joana Maria de Oliveira Sousa João Paulo Lobo Costa Maria Inês Ribeiro Ferreira Nuno Duarte Oliveira da Costa e Silva Paulo Ricardo da Costa Guise Ruben Manuel dos Santos e Abreu Rui Costa Caetano Aida Margarida Abreu Varela Almeida Ana Beatriz Pereira da Silva Henrique da Cunha Oliveira Inês Sofia Frias Lopes João Maurício Martins Pimenta Mariana da Costa Mendes Mariana Silva Pereira Patrícia Maria Rodrigues Guimarães André Filipe Ferreira Lobo Pinheiro de Melo Bruno António Baptista Cardoso Filipa Maria Bessa Passos Guilherme Bernardo Pereira Hugo Alberto da Costa Abreu Paulo Ricardo Castro da Silva Pedro Miguel Lobo de Castro Tânia Sofia Costa da Silva Ana Isabel Figueiredo Salgado José Eduardo Faria Gonçalves Maria Francisca Marques Oliveira António José da Silva Oliveira Beatriz Lameiras Lemos Cátia Filipa Mendes Cunha Diogo Filipe Martins Gonçalves Gonçalo Ribeiro Melo Sousa Fontes José Pedro de Castro da Costa Lopes Marco Eduardo Costa Passos da Silva Paulo Miguel Fernandes Ribeiro Ricardo Manuel Pimenta Fernandes Cláudia Rafaela Rodrigues Azevedo Francisco André Oliveira Dias Mafalda Maria Pereira Cunha Maria Inês de Oliveira Freitas Paulo Coelho Teixeira Abreu Simão José Silva Leite Vitor Hugo Abreu Martins Andreia Rafaela Teixeira Alves Gabriel Durval Soares Araújo José Diogo Oliveira Ramos Luís Carlos Cardoso de Sousa Nuno Miguel Faria Ribeiro Paulo Ricardo Marques Mendes Sandra Patrícia da Silva Abreu Sara Catarina Silva Leite Tiago Miguel Vieira Carvalho Catarina Isabel Ferreira Araújo João Carlos Castro Ribeiro João Carlos Gonçalves Carvalho Nuno José Pereira Ferreira Dias Luís Filipe Oliveira Rocha Vasco João Costa Caetano
Quadro de Mérito - Grau de Sucesso
Jornal do Agrupamento de Escolas D. Afonso Henriques Página 28 - Edição I - outubro de 2014