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Edição 1077 Ano XX 28 de outubro de 2014 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no

Edição nº 1077

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Edição 1077 • 28 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 1·

Edição 1077 • Ano XX • 28 de outubro de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

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· 2· Povo da Beira • 28 de outubro de 2014 • Edição 1077

POR PATRÍCIA CALADO

No ano em que a Celtejo soprou 43 velas, a fábrica de Vila Velha de Rodão comemora o pro-tocolo com a EDP que vai permitir uma poupança 500 mil euros por ano. No dia das celebrações do ani-versário da Celtejo, na pas-sada quinta-feira, dia 23, Carlos Coelho, Diretor da Celtejo, explicou em que consiste este protocolo.

“Foram listadas vá-rias melhorias para im-plementar na fábrica que vão permitir a redução do consumo de energia e poupanças na ordem dos 500 mil euros por ano. Es-ses equipamentos custam dinheiro, porque a EDP vai patrocinar a sua com-pra e metade do valor da

poupança de energia vai servir para amortizar es-ses equipamentos”, disse Carlos Coelho.

O diretor da empresa fabril considera que este é um conceito inovador. O protocolo foi desenvolvido

no âmbito do programa Save: to Compete da EDP, que envolve um investi-mento global de cerca de um milhão de euros, sen-do que vão ser poupados mais de 230 mil euros na fatura de energia eléctrica.

Save: to Compete, desen-volvido pela EDP em par-ceria com a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), é um programa de apoio à implementação de projetos de eficiência ener-gética, onde são identifi-

cadas potenciais medidas de redução do consumo energético nas empresas aderentes e promove a sua implementação e custeio através das poupanças ge-radas.

De acordo com um comunicado enviado à co-municação social, a EDP vai assim assegurar um serviço “chave-na-mão” com medidas, tais como a

“otimização da produção de ar comprimido, me-lhoria da eficiência nos sistemas de força motriz e retrofit da iluminação”.

Depois deste protoco-lo, a Celtejo pretende as-sim continuar a “apostar na eficiência energética, estando já em preparação um segundo projeto que incidirá na área térmi-ca”.■

Destaque

Protocolo com a EDP marca aniversário da Celtejo

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Louriçal do Campo PUB

A Junta de Freguesia Congratula

o Jornal Povo da Beira

pelo seu 21º aniversário

A Junta de Freguesia

de Malpica do Tejo Felicita o Jornal

Povo da Beira pelo seu

aniversário

Raízes de eucalipto aproveitadas para a produção

de pasta de papelAs raízes de euca-

lipto servem também de matéria-prima para a Cel-tejo na produção de pasta de papel. De acordo com Carlos Coelho, a empresa fabril demorou um ano e meio a concretizar este projeto “ambicioso” que “permite, no fundo, ma-ximizar todo o recurso natural que a floresta dá”.

“Não temos maté-ria-prima suficiente. As raízes do eucalipto, que até agora eram queima-das para a produção de energia, são transforma-das em pasta de papel. Aproveitamos toda a ár-vore, mesmo aquela que está escondida no solo”, explicou o diretor da em-presa fabril.

Este foi um proje-to “totalmente interno da Celtejo”, que Carlos Coelho considera que esta inovação foi uma “grande bandeira para o país”. O diretor aprovei-

tou para apelar ao Estado para aproveitar o setor florestal, sendo este um setor que cria mais rique-za ao país.

“Isto só lá vai inves-tindo na floresta portu-guesa. Continuamos a ter baldios, porque não colocamos espécies flo-restais que criam riqueza ao país? Este é um apelo que faço: Aproveitar os baldios, que são imen-sos”.

A Celtejo, uma das três unidades industriais de pasta de papel do Gru-po Altri, exporta 95% da pasta de papel para a Eu-ropa, sendo que grande parte vai para a Alema-nha.

“Um facto signifi-cativo para a Celtejo e para todo o país, porque a Alemanha é exigente na importação de produ-tos, o que quer dizer que o nosso produto deve ser bom”, concluiu Carlos Coelho. ■

Celtejo junta mais de 500 pessoas numa corrida solidáriaUma das iniciativas

que fazia parte das co-memorações dos 43 anos da Celtejo era uma corri-da/caminhada solidária, cujos lucros reverteram para a Santa Casa da Mi-sericórdia de Vila Velha de Ródão.

“Organizámos uma corrida solidária, a mi-nha expectativa era de cerca de 200 participan-tes, contudo tivemos mais de 500. Vamos dar 2,5€ por cada partici-pante, para além dos do-nativos dados por cada pessoa. É com muito or-gulho que vejo uma vila do interior do país, mui-

tas vezes mal falada, com potencial para organizar este tipo de coisas. 500 pessoas juntas em Lisboa é uma coisa, 500 pessoas em Vila Velha de Ródão é outra”, contou orgulhoso Carlos Coelho.

Para além destes do-nativos, a Celtejo ainda ofereceu um equipamento

para a cozinha da Santa Casa da Misericórdia de Vila Velha de Ródão. Pos-to isto, Luís Pereira, pre-sidente da Câmara Muni-cipal, não poupou elogios à Celtejo e às iniciativas que a empresa tem vindo a promover.

“Esta é uma empresa de responsabilidade so-

cial, apoia as instituições de Vila Velha de Ródão e da região. Contribui também por um ambiente mais limpo. É uma refe-rência no país e decisiva no desenvolvimento eco-nómico, pois mais de 90% da sua produção é para exportação”, frisou Luís Pereira. ■

Durante as comemorações dos 43 anos da Celtejo, Carlos Coelho entregou um presente à Santa Casa da Misericórdia

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Edição 1077 • 28 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

A Acusação

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Distrital de Castelo Branco do PSD trouxe Miguel de Castro Neto à SertãPOR PATRÍCIA CALADO

No âmbito do Ciclo de Conferências “Encontros da Região com o Gover-no”, a Comissão Política Distrital de Castelo Branco do PSD, desta vez, trouxe Miguel de Castro Neto, Se-cretário de Estado do Orde-namento do Território e da Conservação da Natureza.

Sertã foi o concelho escolhido para trazer Mi-guel de Castro Neto para abordar temas, tais como o Ordenamento do Território e o cadastro.

“O que venho aqui hoje apresentar é um pou-co do retrato do que tem sido a reforma do Orde-namento do Território que o Governo tem vindo a percorrer ao longo deste mandato. Temos vindo a fazer uma alteração pro-funda no ordenamento do território do nosso país”, disse o governante, na pas-sada quinta-feira, dia 23, na Sertã.

De acordo com Miguel de Castro Neto, o primeiro passo para esta alteração no ordenamento do território português já foi dado com a aprovação da lei bases de política pública de solos de ordenamento do território e urbanismo.

“Esta lei vem, de fac-to, alterar alguns paradig-mas do ordenamento do território que se fazem no nosso país. Esta lei de bases tem a ver com uma aposta clara na reabilita-ção urbana, nos centros das cidades, em que tam-bém contribuiu muito a reforma do arrendamento que foi feito”, acrescen-tou.

Segundo o governante, o cadastro é um problema de há décadas no nosso país, por isso, segundo adiantou, o Governo está igualmente a trabalhar na lei do cadastro, confirman-do que a proposta já se en-contra na Assembleia da República, esperando pela

sua aprovação. “Estamos a traba-

lhar na lei do cadastro, na proposta de criação da profissão de Técnico de Cadastro Predial e, muito em breve, esperemos nós, será aprovada. Já temos os instrumentos jurídicos para gerir o território, mas também necessitamos de conhecer o nosso territó-rio”, disse.

O Secretário de Estado deu ainda a conhecer uma estratégia que está a ser de-senvolvida pelo Governo. Natural.pt é a designação desta estratégia que visa promover os territórios das áreas protegidas, alavan-cando o desenvolvimento económico dessas regiões.■

Parece que tudo de-veria estar calmo, não fossem os jor-

nalistas estarem sempre a criar dramas (infunda-dos?) ou a descobrirem o que devia ficar escondido. Queixa-se este Governo, como já se queixava o ou-tro, e como se queixarão todos os que governam no pressuposto de que as suas iniciativas são as melhores – quando não únicas.

É verdade que os jornais, aparte a inde-pendência dos seus jor-nalistas, estão ligados a grupos económicos, que têm damas a defender. Também é verdade que a maquilhagem e o novo penteado das várias notí-cias políticas são escolhi-das pelos entendidos para os fins em vista. Reconhe-cer isto é quase elemen-tar. Tentar acusar os jor-nalistas das evidências, é um pouco retrógrado. De qualquer forma a necessi-dade de se criarem bodes expiatórios não deixa de ser um divertimento na-cional.

Os valores alteram--se, as regras mudam-se e a austeridade abre um

pouco os cordões à bolsa. Continuamos com dúvi-das na forma de apresen-tar o IRS, achamos que o IMI aponta para valores incorretos e demasiado elevados para o normal cidadão, sabemos do IVA, mas não compreen-demos porque tem de ser assim, e ainda temos de investir num mercado de futuros para saber se po-deremos receber algo do que pagamos ao Estado, em impostos. A austeri-dade vai-se apagando do nosso léxico, por se terem atingido números que nos permitem manter uma al-mofada económica. Pas-sos está contra um certo fanatismo orçamental europeu, quando sempre alinhou com a troika, acomodando-se, e tentan-do ultrapassar mesmo, os seus cortes. Neste Orça-mento, um défice de 2.7% em vez dos 2.5% acorda-dos, é motivo de grande indignação do nosso go-vernante.

Sem sombra de dúvi-

das que a despesa pública desceu e continua a des-cer desde 2011. Sabemos como, entendemos por-quê, mas não estamos de acordo que tenha sido o melhor (único?) caminho. Quando o novo líder da bancada do PS diz que a diminuição abrupta dos impostos pode pôr em causa o Estado-Social, está-se a esquecer do que efetivamente o com-promete: a falta de cres-cimento económico e demográfico, que permi-ta manter os benefícios. Não se trata portanto de diminuir receitas, mas sim de rentabilizar as des-pesas. E pensamos que por aqui ainda há muito trabalho a fazer.

A notícia de que pa-recem existir “indícios da prática de ilícitos de na-tureza disciplinar e even-tualmente criminal", na utilização do Citius não constitui novidade. O que seria mesmo novidade era o cabal esclarecimen-to do ocorrido.

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· 4· Povo da Beira • 28 de outubro de 2014 • Edição 1077Castelo Branco

Rotary de Castelo Branco elege Carlos Semedo Profissional do AnoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Carlos Semedo, pro-gramador cultural da cida-de albicastrense, foi distin-guido pelo Rotary Clube de Castelo Branco como “Profissional do Ano”, tributo que os rotários atri-buem anualmente a todos aqueles que mais se desta-cam na vida pública, pelo seu trabalho em prol da co-munidade. “Estamos pe-rante uma personalidade de elevado valor humano e profissional, qualidades necessárias para a eleição do profissional do ano, pelo que decidimos eleger o professor Carlos Seme-do, que tem dedicado a maior parte do seu tempo à vida cultural da cidade, muitas das vezes, em pre-juízo da própria família”, afirmou Luiz de Paula, pre-sidente do Rotary Clube de Castelo Branco.

Presente nesta ceri-mónia que, decorreu no Hotel Rainha D. Amélia, Fernando Raposo, verea-dor da cultura da Câma-ra Municipal de Castelo Branco realçou o excelente trabalho desenvolvido pelo homenageado. “O Municí-pio sente-se orgulhoso de ter ao seu serviço um co-laborador desta natureza,

sendo um homem sempre atento, e que não olha a horas, para cumprir rigo-rosamente a programação cultural da cidade”.

Para Joaquim Morão, ex-presidente da edilida-de, autor na nomeação de Carlos Semedo para as funções que desempenha, o homenageado, merece esta distinção pela sua elevada

cultura, talento e o esforço que tem desenvolvido para que a cidade possa usufruir de uma excelente progra-mação cultural.

A concluir, Carlos Se-medo, emocionado, agra-deceu as palavras que lhe foram dirigidas pelos in-tervenientes, dedicando o tributo à sua equipa de tra-balho e à família.■

Valnor lança concurso escolar para Postal de Natal

A VALNOR reconhe-cendo a importância das atividades de sensibilização ambiental, na promoção de boas práticas de sustenta-bilidade e, como forma de apoiar esta vertente educa-tiva, promove o concurso escolar “Postal Reciclado no Natal será enviado":

Este concurso é des-tinado às crianças que fre-quentam o 1º Ciclo, de es-tabelecimentos de ensino públicos e privados.

Esta iniciativa preten-de não só encaminhar as crianças para uma conduta ambientalmente responsá-vel, mas também estimula--las a serem agentes ativos na preservação e imple-

mentação de práticas de boas ações ambientais.

As crianças devem elaborar um Postal, com a ajuda dos professores e auxiliares, fazendo a reuti-lização de materiais: emba-lagens usadas.

Os trabalhos partici-pantes devem fazer alusão ao tema do Natal.

É importante referir ainda que cada turma parti-cipante deve entregar 5 Kg de embalagens PET (Poli-tereftalato de etileno), gar-rafas e garrafões de água, sumo, etc., promovendo as-sim hábitos de reciclagem.

Os trabalhos devem ser entregues até ao dia 30 de Novembro de 2014. ■

Como poupar no consumo de água e energia em casaA Quercus, com o

apoio do Fundo do Con-sumidor, está a promover ações de formação para capacitar os técnicos, de di-versas entidades, com con-tacto direto com os cida-dãos para os apoiar numa utilização mais eficiente da água e energia, com bene-fícios para as suas faturas.

Esta formação é dirigi-da aos técnicos municipais (apoio social e ambiente),

dos serviços de distribui-ção de água, das juntas de freguesia e das entidades particulares de apoio social locais, que têm proximida-de aos cidadãos, em parti-cular aos mais desfavoreci-dos.

Através desta forma-ção e de ferramentas práti-cas e inovadoras que serão apresentadas, será possível ao técnicos transmitirem mais informação para que

os consumidores consigam alcançar maiores poupan-ças no consumo de água e energia.

Na formação serão abordados os seguintes tópicos: Energia: Ilumina-ção (compra e utilização); Equipamentos (compra e utilização), potência con-tratada de eletricidade;

Água: Máquinas de la-var (compra e utilização); dispositivos hídricos (com-

pra e utilização); perceber a fatura da água;

Simuladores de pou-pança pela: substituição de iluminação; aquisição de equipamentos; anulação de consumos de standby e off-mode; comparação de tarifas de eletricidade e uti-lização de água.

Em Castelo Branco, a ação tem lugar no próximo dia 30, às 10:30 na Biblio-teca Municipal. ■

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A Junta de Freguesia

de Benquerenças dá os Parabéns

ao Jornal Povo da Beira

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A União das Freguesias de Cebolais de Cima e Retaxo Felicita pelo seu aniversário

o Jornal Povo da Beira

Carlos Semedo recebeu a distinção das mãos de Luiz de Paula

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Edição 1077 • 28 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

Castelo Branco e Peñaranda de Bracamonte lançam projeto ibérico de promoção de leitura

Dias de Contos Ibé-ricos foi apresentado no passado dia 23, no Centro de Desarrollo Sociocultural da Fundação Germán Sán-chez Ruipérez, em Paña-randa de Bracamonte.

O Projeto de Anima-ção de Leitura elaborado pelas Bibliotecas Munici-pais de Castelo Branco e Pañaranda de Bracamonte visa comemorar Dias In-ternacionais através dos contos, como a melhor for-ma de transmitir valores às crianças, ao que se juntam acontecimentos e persona-lidades célebres, sob a égi-de da literatura infantil e juvenil.

Dias de Cuentos foi lançado por Peñaranda no passado ano letivo. Este

ano, Castelo Branco asso-cia-se a esta cidade espa-nhola, tornando-se assim num projeto ibérico que reúne os dois países através do livro e da promoção da leitura.

Para além das ativida-des iniciadas com as esco-las, foi criada uma plan-

taforma de conteúdos – o Pinterest, Dias de Cuentos Ibéricos - partilhada pelas duas instituições, onde se colocam materiais de tra-balho, histórias, vídeos, fotografias das atividades realizadas com as escolas, e que está aberta para outras entidades que desejem par-

ticipar. O objetivo é poder partilhar e ir aumentando o número de dinamizações dos Dias D assinalados no calendário.

As dinamizações iniciaram-se durante todo o mês de Outubro com o tema Dia Mundial da Ali-mentação. ■

António Salvado. O poeta!

Poeta, ensaísta, critico, tradutor, António Salvado tem já uma obra com mais de meio século. Um legado extenso e rico que continua a crescer.Em 2015 o poeta albicastrense vai editar "mais três ou quatro livros", o primeiro dos quais já no mês de fevereiro.POR CRISTINA VALENTE

Poetas, amigos, admi-radores e albicastrenses, homenagearam durante dois dias o poeta António Salvado.

O Colóquio "O ca-minho se faz por entre a vida" organizado pela Câ-mara de Castelo Branco, juntou professores e inves-tigadores, oriundos de al-gumas Universidades por-tuguesas e estrangeiras que analisaram, com leitores locais, a densidade e exce-cionalidade da obra poética de António Salvado.

Sessões Temáticas, itinerário de Leitura, apre-sentação de vídeo poemas, exposição bio bibliográfica, sessão de leitura poética e a apresentação de dois volu-mes da antologia "Extenso Continente", na qual par-ticipam mais de 200 poetas de todos os Continentes, marcaram os dois inten-sos dias da homenagem ao poeta albicastrense.

Com uma vida dedica-da às letras, António Salva-do tem vários livros prontos a publicar, "tenho vários livros prontos a serem edi-tados, o próximo vai sair

em fevereiro; e durante o próximo ano publicarei mais dois ou três livros."

Vivendo os seus dias como poeta, "aquele que capta tudo o que vê e sen-te, tudo o que experimen-ta" António Salvado diz que nunca se preocupou com a fama, o reconhe-cimento, as homenagens "nunca tive essa preocu-pação, mas parece que não há quem veja as coisas as-sim, e tudo faça para...."

Com uma vasta expe-riência, o poeta albicastren-se, não gosta de dar con-selhos, aos jovens poetas,

"na vida do dito poeta ele é que terá que fazer o seu caminho".

Na sessão de abertura dos colóquios, Luís Cor-reia, autarca Albicastrense, destacou a universalidade do poeta Albicastrense, "António Salvado tem a grandeza de unir os dois lados da fronteira, Portu-gal e Espanha, mas não só; a sua poesia é já uni-versal."

Luís Correia quis também destacar a forma serena, calma, com que construiu a sua "grande obra".■

Luís Correia

POVO da BEIRA: Há um ano que está a exercer funções como presiden-te da Câmara de Castelo Branco, que balanço faz deste ano?

Luís Correia: Faço um balanço positivo. Apre-sentei-me aos albicastrenses para um mandato de quatro anos, mas com um projeto de médio e longo prazo.

É nesse objectivo que temos estado a trabalhar: sem descurar o trabalho quotidiano, passámos estes primeiros meses a preparar os projetos de fundo que, estou confiante, farão a di-ferença na nossa atuação e merecerão o apoio dos albi-castrenses.

POVO da BEIRA: O Dr. Luís Correia sucedeu a Joaquim Morão, um au-tarca marcante. Um ano já foi suficiente para impri-mir também a sua marca na gestão da autarquia?

Luís Correia: O obje-tivo do meu trabalho não é, como diz, “imprimir” a minha marca.

Acho, antes, que a minha marca será impres-sa como resultado do meu trabalho, com um estilo próprio, mas com respeito pelos que me antecederam e, nomeadamente, por Joa-quim Morão.

POVO da BEIRA: Quando tomou posse qual foi a sua primeira decisão, e porquê?

Luís Correia: Já dis-se publicamente, em mais do que uma ocasião, que a minha primeira decisão foi homenagear o Comenda-dor Joaquim Morão.

O porquê é simples.

Porque tenho memória e capacidade de análise. Por isso sei, como todos os al-bicastrenses, a importância que teve para o Concelho a passagem de Joaquim Mo-rão pela presidência da Câ-mara Municipal de Castelo Branco.

POVO da BEIRA: Neste momento quais são os principais problemas/desafios que enfrenta o concelho?

Luís Correia: Encon-trar novas soluções para os novos problemas que o tempo traz. É preciso con-tinuarmos a ter um Conce-lho dinâmico e atrativo do ponto de vista económico e empresarial.

É preciso continuar-mos a ter uma autarquia prestigiada e com boa situa-ção económica-financeira.

É preciso continuar-mos a ter qualidade de vida, e aliarmos modernidade e tradição. Mas é preciso ir-mos mais longe. E o cami-nho, na nossa perspectiva, passa pela criação e oferta cultural, pela dinamiza-ção turística, pela promo-ção dos produtos da terra, pela inovação. O desafio é mantermos a identidade e, simultaneamente, acom-panharmos o ritmo da so-ciedade da comunicação à velocidade digital.

POVO da BEIRA: E para o futuro? Que proje-tos tem para o concelho?

Luís Correia: O pre-sente de que lhe falei é o fu-turo do Concelho. No pre-sente estamos a dar corpo a todos estes projetos para que, no futuro, se tornem a realidade do Concelho. ■

1º Ano à frente da Câmara Municipal de Castelo Branco

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· 6· Povo da Beira • 28 de outubro de 2014 • Edição 1077

POR PATRÍCIA CALADO

A cidade albicastren-se recebeu na passada segunda-feira, dia 27, a Comitiva Oficial de Zhuhai que se reuniram com Luís Correia. De acordo com o presidente do município, esta foi uma visita que teve como intuito “estreitar re-lações” entre as duas cida-des.

“Estivemos a conver-sar no sentido de reforçar a ligação e, no final dos 20 anos da Geminação com Zhuhai, assinalar publica-mente com uma cerimónia relevante. Para além de que falamos também aqui sobre a possibilidade de tratar áreas de reforço des-tas ligações, não só reforço institucional, mas também económicas”, disse Luís Correia.

Esta visita também re-forçou a relação entre as duas cidades que “permiti-rá planear todas as come-

morações da Geminação entre Zhuhai e Castelo Branco durante o próximo ano”. Assim, apesar de te-rem descerrado uma placa na Avenida do Zhuhai a as-sinalar esta data, e de terem visitado o Centro de Apoio Tecnológico Agroalimentar e a Zona Industrial, estes 20 anos da Geminação vão

ser celebrados em 2015. Luís Correia adiantou

ainda que Carlos Maia, Presidente do IPCB, vai receber esta comitiva de forma a estreitar relações na área da educação para possível troca de alunos.

“Disseram-me que têm excelentes referências do nosso instituto e, por

isso, terão todo o interesse de estreitar relações a esse nível”.

A Comitiva Oficial de Zhuhai convidou Luís Cor-reia para visitar a cidade chinesa, acompanhado por empresários de áreas im-portantes, tais como área dos vinhos e agroalimen-tar.■

Castelo Branco

Junta de freguesia assinalou 800 anos do ForalPOR CRISTINA VALENTE

A Junta de Freguesia de Castelo Branco, assina-lou no passado sábado os 800 anos do primeiro Fo-ral de Castelo Branco.

O objetivo da autar-quia foi assinalar e co-memorar a doação de D Afonso II, a 1 de novem-bro de 1214, à Ordem dos Templários do local onde hoje se situa Castelo Bran-co. Era Mestre, o 11º da ordem e 1º eleito dos três Reinos, D. Pedro Alvites.

Para Jorge Neves, as questões históricas liga-das à cidade, devem ser lembradas e assinaladas, por isso a Junta de fre-guesia está já a prepa-rar o assinalar de outro acontecimento, "dia 6 de novembro assinalam-se 60 anos, que passou pela cidade o Tufão, que dei-xou marcas, morte e des-truição. Vamos assinalar essa data no próximo dia 6".

Luís Correia, consi-derou positiva a iniciativa e todas as que lembrem a história da cidade, "vi-vemos hoje um período positivo, não vamos atrás de nenhum foral, mas este período não desonra aquele que foi o período do primeiro foral de Cas-telo Branco".

Apesar da crise, Cas-telo Branco, continua a apostar na cultura, "como fator importante para o nosso desenvolvimento,

uma aposta que não es-moreceu apesar de toda a crise que aconteceu."

Num dia cheio de comunicações, coube a Manuel Veloso, proferir a primeira conferencia em representação de António Andrade, Grão Prior do Grande Priorato Lusitano da Ordem do Templo.

Para a organização, Grande Priorato, são importantes iniciativas como a organizada pela junta de freguesia, porque

a sua missão principal é o estudo e a divulgação do que foram os princípios os valores e a ordem dos templários.

"Todo o nosso quo-tidiano, enquanto Por-tugueses, está cheio de simbologia templária, por exemplo a cruz que usa a seleção é uma evo-lução da cruz templária, a força aérea usa a cruz de Cristo nos seus aviões, como símbolo Nacional" afirmou Manuel Veloso. ■

Associação de Apoio à criança esteve na Corrida Joaquim Morão

No passado dia 19 de outubro, clientes e cola-boradores da Associação de Apoio à Criança do Distrito de Castelo Branco participaram na II corri-da Comendador Joaquim Morão.

Este evento juntou mais de 20 participantes da AACCB, onde se des-tacou o atleta da AACCB, Nelson Cardoso que fina-lizou a prova dos 10km, com um tempo inferior a

55 minutos, excedendo as expetativas, como disse o atleta, por ser um trajeto bastante agradável e por ter conhecido pessoalmen-te o ex atleta do Sporting Carlos Lopes.

Todos os elementos da AACCB, manifestaram uma enorme satisfação com a participação na cor-rida realizada pelo Núcleo Sportinguista de Castelo Branco, e pela homenagem feita a Joaquim Morão. ■

Castelo Branco celebra 20 anos da Geminação com Zhuhai

António Augusto exige a aceitação de pleno direito aos novos irmãosPOR PATRÍCIA CALADO

O candidato a Prove-dor da Santa Casa da Mise-ricórdia de Castelo Branco, em conferência de impren-sa, afirmou que mais de 100 pessoas que “se propu-seram para irmãos da San-ta Casa da Misericórdia de Castelo Branco” foram renegadas dos seus “plenos direitos”.

António Augusto, que se diz sentir-se “envergo-nhado com esta situação” informou ainda que a atual mesa administrativa alegou que os novos irmãos, ape-sar de terem sido acei-tos em outubro, “para obterem os plenos di-reitos, era ne-cessária a rea-lização de uma cerimónia a d e -quada, a l g o q u e

nos 500 anos da institui-ção, nunca aconteceu”.

Posto isto, algumas pessoas, que estão neste impasse, realizaram um abaixo-assinado dirigido ao Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Castelo Branco de modo a que se-jam admitidos como mem-bros de plenos direitos e para que possam votar nas próximas eleições para os corpos gerentes que vão de-correr já no próximo mês.

“Este impedimento da atual mesa adminis-trativa é também suspei-to, por se aproximar um ato eleitoral de extrema

importância para a vida da Santa Casa da Mi-

sericórdia de Castelo Branco”, manifestou o candidato, no passa-

do dia 20. ■

As Comitivas de Castelo Branco e Zhuhai inauguraram placa alusiva à efeméride

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Edição 1077 • 28 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 7·Castelo Branco

Sindicatos consideram "nebuloso" o novo contrato de concessão da A23

A União dos Sindi-catos de Castelo Branco (USCB) disse em comuni-cado que o contrato para a mudança do regime de concessão da autoestrada da Beira Interior A23, ne-gociado entre o Governo e a Scutvias, é "nebuloso" e "manhoso".

"Estamos perante um processo nebuloso e manhoso, pois está a ser cozinhado em segredo, fora do escrutínio público e sem o necessário con-trolo da Assembleia da República", refere o coor-denador da USCB, em co-municado enviado à nossa redação.

Luís Garra reage assim às recentes decla-rações do secretário de Estado Adjunto e do Or-çamento, Hélder Reis, no Parlamento, onde afirmou que o Governo prevê arre-

cadar cerca de 66 milhões de euros em 2015 com a concessão da A23.

"A própria inscrição dos 66 milhões de euros no Orçamento do Estado (OE) para 2015 é genéri-ca e não fosse a atenção e o questionamento dos deputados e nada seria dito", adiantou.

O sindicalista sublinha ainda que "é esta a conce-ção que o PSD/CDS-PP têm do exercício dos car-gos públicos e da política:

segredo nos negócios para que os amigos não saiam prejudicados".

E, alerta que pode es-tar em curso uma "mano-bra canhestra de engano e mentira".

"O que está em mar-cha é a tentativa de fazer passar a ideia de que vão baixar o preço das porta-gens, quando na verdade elas irão aumentar por-que, ao mesmo tempo, pretendem acabar com os troços não pagos", lê-se

no documento.Luís Garra entende

que "está na hora de rea-cender a luta contra as portagens". E, neste sen-tido, deixa um apelo à po-pulação, autarcas e empre-sários para que se unam e lutem contra o pagamento de portagens.

Apela ainda às Comu-nidades Intermunicipais da Beira Baixa e das Beiras e Serra da Estrela para que assumam uma posição fir-me contra as portagens. ■

Alma Azul passa a disponibilizar as suas publicações no Museu Tavares Proença Júnior

A Alma Azul assinou um protocolo com a Direc-ção Regional da Cultura do Centro que lhe permite co-locar as suas edições mais representativas da Beira Baixa, como a Monografia de Castelo Branco, de An-tónio Roxo; e Festividades da Páscoa Beirã, de Maria Antonieta Garcia, entre ou-tras, no Museu de Francis-co Tavares Proença Júnior.

Recorde-se que desde 2011 a Alma Azul e a Di-recção Regional da Cultu-

ra do Centro colaboram, com sucesso, na promoção e divulgação de edições históricas, no Mosteiro de Santa Clara-a-Velha, em Coimbra.

No distrito de Castelo Branco, a Alma Azul man-tém há vários anos uma estreita colaboração com o Museu de Lanifícios, da Universidade da Beira Inte-rior, na Covilhã, na promo-ção e divulgação de livros de etnografia e dehistória regional. ■

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· 8· Povo da Beira • 28 de outubro de 2014 • Edição 1077Vila Velha de RódãoHabitação a custos controlados

Autarquia de Ródão lança concurso para requalificação de edifício

A Câmara Municipal de Ródão lançou, o concurso “Requalificação de edifício no largo dos combatentes para habitação e serviços”, no valor de 300 mil euros, que prevê a construção de 3 fogos de habitação a custos controlados, para residentes e trabalhadores no conce-lho, e uma área de serviços, num edifício em Vila Velha de Ródão que constitui uma referência cultural e arquite-tónica na vila.

O prédio caracteriza-se pela construção típica do Estado Novo e pelo carácter modernista da sua fachada principal que em tempos foi ocupado para comércio local.

As fachadas e a cober-tura da edificação foram recentemente reabilitadas, no entanto o seu interior vê agora a possibilidade de ser requalificado.

A requalificação do edifício, consiste na adap-tação às funções de habita-ção (no 1º piso), de serviços (no rés-do-chão), e de uma área exterior da envolvente do edifício, convertendo-a numa pequena rua pública de acesso pedonal.

Este projeto vem no se-guimento de uma estratégia de fixação de pessoas no concelho, que o executivo municipal tem vindo a im-plementar e que vem, assim, consolidar investimentos privados crescentes em Vila Velha de Ródão.

Para Luis Pereira, pre-sidente da autarquia, o novo investimento que a AMS concretizou coloca ago-ra novos desafios “após a criação de emprego é tem-po de fixar as pessoas que cá trabalham e a pensar nisso a Câmara Municipal lança agora a concurso a

recuperação do antigo edi-fício Maconova, que será convertido em três aparta-mentos a disponibilizar a famílias com baixos rendi-mentos e que cá trabalham e se pretendam fixar e está, também, a proceder à aqui-sição e à recuperação de casas degradadas na zona histórica da vila e pelo con-celho”.

Esta linha de atuação de índole, eminentemente, social e de promoção de rejuvenescimento demográ-fico, vai ter continuidade, reunindo um conjunto de vantagens como a requalifi-cação do património degra-dado aliado à dinamização da economia local.

Prevê-se que as obras da requalificação de edifício no largo dos combatentes para habitação e serviços tenham o seu início em janeiro de 2015.■

Autarquia e Misericórdia implementam serviço de teleassistência para idosos

O presidente da Câma-ra de Vila Velha de Ródão, Luís Pereira, anunciou que vai implementar um serviço de teleassistência para os idosos do concelho a partir de 01 de janeiro de 2015.

"Vai ser implementa-da já no início de 2015 [dia 1 de janeiro] uma linha de apoio que vai estar inin-terruptamente disponível para os mais idosos das 42 localidades do concelho", disse Luís Pereira.

O autarca explicou ain-

da que a câmara vai celebrar um protocolo com a Santa Casa da Misericórdia de Vila Velha de Ródão para a implementação deste ser-viço gratuito, que pretende dar uma "resposta rápida" às necessidades das pessoas.

"Aquilo que se preten-de é que os idosos tenham um contacto disponível 24 horas para qualquer emer-gência, quer a nível de saú-de, de segurança ou outra situação grave", sublinhou.

Luís Pereira adiantou

ainda que no caso de a pes-soa não possuir telefone em casa o município vai dis-ponibilizar aparelhos, em articulação com as quatro juntas de freguesia do con-celho.

"O objetivo é salva-guardar o bem-estar e a segurança das pessoas, que passam a ter um contacto disponível para as auxiliar, dando-lhes rapidamente uma resposta e o respetivo encaminhamento", con-cluiu o autarca. ■

Luís Pereira1.º ano à frente da Câmara Municipal

de Vila Velha de Ródão

POVO da BEIRA: Já fazia parte do anti-go executivo, este novo mandato é um processo de continuidade?

Luís Pereira: É um processo de continuidade, até porque já são 12 anos que tenho como vice-pre-sidente da Câmara Mu-nicipal, obviamente que quando assumi o compro-misso de me candidatar a presidente da Câmara, já sabia o que me esperava. De qualquer das formas, há sempre um cunho só que nós imprimimos e portanto, este primeiro ano foi realmente um ano com uma dinâmica diferente e é para mim muito gratificante olhar para trás e ver que todos os trabalhadores, todos os colaboradores aderiram muito bem. Conseguimos também concluir todos os desafios que nos propu-nham para este primeiro ano e lançar já os próxi-mos, em termos de pro-jetos. Temos já tudo em andamento, o que é para mim extremamente grati-ficante.

POVO da BEIRA: Quais são as principais dificuldades e desafios que o concelho apresen-ta?

Luís Pereira: Uma das principais dificulda-des é fixar as pessoas. O concelho conseguiu captar investimento, con-seguiu realizar infraes-truturas que nos deixam com uma qualidade de vida ao nível das melho-res cidades. As pessoas na precisam de sair de Vila Velha de Ródão para encontrar infraestrutu-ras que encontramos nas grandes cidades. Mas estivemos muitos anos, muitas décadas em que as pessoas não encontravam emprego e tinham de sair do interior para o litoral, para as grandes cidades. Em Vila Velha de Ródão, é já com muito gosto que verificamos que temos jo-vens desta geração que lá se fixam, jovens que vêm para Vila Velha de Rodão

trabalhar e acabam por fi-car. Essencialmente, neste mandato, a nossa preocu-pação vai ser fixar as pes-soas. Temos as estratégias definidas, é consubstan-ciar estas estratégias no sentido de fixar pessoas em Vila Velha de Ródão.

POVO da BEIRA: Qual foi a primeira gran-de decisão neste manda-to?

Luís Pereira: A mi-nha primeira grande decisão foi lançar dois projetos, um foi a requa-lificação das piscinas do Fratel. Era um desafio enorme porque tínha-mos seis/sete meses pela frente para fazer o proje-to, lançar o concurso de obra pública e tê-lo con-cluído até agosto. Foi o primeiro desafio que foi extremamente ambicioso, houve muito mérito dos colaboradores da Câmara Municipal. O outro tem a ver com jovens, futuro do concelho, com este sinal de esperança e que fizemos questão de assi-nalar essa preocupação. Fizemos a primeira reu-nião pública da Câmara Municipal na escola e as primeiras medidas foram para os jovens. Foi grati-ficante chegar ao dia 1 de janeiro e termos a medida do pagamento da creche aprovada e a funcionar.

POVO da BEIRA: Portanto no geral, faz um balanço positivo?

Luís Pereira: Bas-tante positivo e que me dá muita força para con-tinuar nos próximos três anos, porque sei que a equipa está motivada, está disponível e tem-me ajudado muito.

POVO da BEIRA: Para o futuro, que proje-tos tem para o concelho?

Luís Pereira: Vamos avançar com a requalifi-cação do edifício da Mar-conova, é um edifício que fica na zona histórica de Vila Velha de Ródão, na parte mais antiga. A Câ-mara Municipal adquiriu esse edifício que estava degradado. Vamos fazer ali quatro apartamentos que depois iremos arren-dar com preços bastante baixos para fixar ali es-sencialmente casais jo-vens. Esse é um projeto que, no fundo, é o primei-ro de uma estratégia que estamos a fazer que é de adquirir casas antigas e degradadas da parte anti-ga da vila, requalificá-las para fixar pessoas na zona histórica de Vila Velha de Ródão. Lançar também o projeto de habitação a custos baixos para os jovens do concelho, não queremos que a falta de habitação seja um argu-mento para que as pessoas não fiquem em Vila Velha de Ródão, até porque há muita qualidade de vida e há uma coisa muito im-portante, emprego. ■

Antigo edifício Maconova vai ser totalmente requalificado

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Edição 1077 • 28 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 9·Idanha-a-Nova

Jornadas Ibéricas da Figueira-da-Índia impulsionam nova fileira

A cultura do figo--da-índia representa uma oportunidade para Portu-gal e em particular para o concelho de Idanha-a--Nova, onde está proje-tada, na Incubadora de Empresas de Base Rural, uma área plantada de 70 hectares, correspondente a 1/3 da existente em todo o país.

Os dados foram apre-sentados pelo presidente da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova, Armin-do Jacinto, no decorrer das Jornadas Ibéricas da Figueira-da-índia.

Num encontro inédi-to dedicado a esta cultura com crescente interesse agrícola e económico, o autarca disponibilizou-se para apoiar os produtores de figo-da-índia do con-celho e outros que mani-festem interesse a associa-rem-se numa organização que permita ganhar escala e concentrar a oferta.

As jornadas congre-garam durante dois dias,

em Idanha-a-Nova, mais de 150 investigadores, técnicos, agricultores, em-presários e estudantes. A partilha de conhecimento técnico e científico en-tre os diferentes atores da fileira da figueira-da--índia, portugueses e es-panhóis, foi o objetivo da

organização do certame, composta por Câmara de Idanha-a-Nova, Escola Superior Agrária de Cas-telo Branco, Universidade da Extremadura e Centro de Estudos dos Recursos Naturais, Ambiente e So-ciedade.

Outras entidades que

se associaram a estas jor-nadas foram a Direção Regional de Agricultu-ra e Pescas do Centro (DRAPC) e a Associação de Profissionais de Figo--da-Índia Portugueses (APROFIP). A diretora da DRAPC, Adelina Mar-tins, incentivou a investi-

gação, experimentação e organização da produção, enquanto para António Fonseca, vice-presidente da APROFIP, as jornadas “trouxeram informação sobre uma fileira onde existe pouco conheci-mento produzido e algu-ma desinformação”.

As aplicações da fi-gueira-da-índia na gastro-nomia, na farmacêutica ou na cosmética são al-gumas das possibilidades que, segundo o diretor da ESA de Castelo Branco, Celestino Almeida, po-dem “ser desenvolvidas através de parcerias en-tre os meios académico e empresarial”.

O evento foi ainda palco da segunda apre-sentação mundial de uma nova máquina que per-mite avaliar o estado de maturação do fruto, aju-dando o produtor de figo--da-índia na decisão do momento mais oportuno para realizar a colheita.

As Jornadas Ibéricas da Figueira-da-Índia con-taram com uma exposi-ção de frutos e produtos transformados (compo-tas, chás, licores, pastel de nata de figo-da-índia, sabonetes e outros) e a apresentação de empresas e equipamentos relaciona-dos com a fileira.■

Escola Superior de Gestão de Idanha-a-NovaDocente lança livro sobre consumidores e marca Portugal

Sara Brito Filipe apre-sentou o livro “Marca País – A visão dos Consumi-dores”, onde revela dados surpreendentes sobre a relação dos consumidores portugueses com a marca Portugal e as marcas nacio-nais.

Elaborado no âmbito

da tese de doutoramen-to de Sara Brito Filipe, a investigação conclui, por exemplo, que 50% dos con-sumidores só identificam o vinho, os laticínios, a fruta e o calçado como os produ-tos que representam Portu-gal e que a relação com as marcas portuguesas ainda

é mais pobre. Ao mesmo tempo, 16,5% dos inquiri-dos no estudo não recorda uma única marca nacional e as marcas mais referidas correspondem às catego-rias de maior investimento publicitário no semestre em que decorreu o trabalho de campo.■

Quem Será? Vais querer Provar!"Autarquia de Idanha assinala Dia da Alimentação

A Câmara Municipal de Idanha-a-Nova assina-lou o Dia Mundial da Ali-mentação, 16 de Outubro, com a oferta de um jogo temático às escolas do 1º Ciclo do concelho.

Este jogo didático "Quem Será?" resulta de uma adaptação ao popu-

lar jogo "Quem é Quem?" e visa estimular conheci-mentos na área da nutri-ção, bem como sensibili-zar os mais pequenos para a importância de uma ali-mentação saudável.

A adaptação do jogo foi desenvolvida por téc-nicos da autarquia. Esta

ideia surge porque exis-tem vários estudos que apontam para o facto de que é nos primeiros anos de escolaridade que as ati-tudes face à alimentação parecem ser mais suscetí-veis de serem melhoradas do que em anos posterio-res.■

18º OuTonalidades

Donauwellenreiter e Emmy Curl atuam no CCROs austríacos Donau-

wellenreiter (“Surfistas do Danúbio”) e a portuguesa Emmy Curl vão atuar em Idanha-a-Nova, integrados no 18º OuTonalidades, cir-cuito português de música ao vivo que está a palmilhar o país de lés-a-lés.

Os Donauwellenreiter sobem ao palco do Centro Cultural Raiano na próxi-ma quarta-feira, dia 29 de outubro (21h30). Viena de Áustria é o ponto de parti-da para os músicos se em-

brenharem numa viagem multicultural entre o mini-malismo, pop, orquestra de câmara e jazz.

Já a revelação da nova música portuguesa, Emmy Curl, atua na quarta-feira seguinte, dia 5 de novem-bro (21h30). A cantautora já saltou fronteiras e tem vindo a ganhar notorieda-de a nível internacional pe-las suas composições, com uma sonoridade e identida-de muito próprias.

Os bilhetes estão à ven-

da no CCR. Têm o preço de 2 euros para o público em geral, de 1 euro para uten-tes do Cartão Raiano +65 e é gratuito para estudantes mediante apresentação na bilheteira do Cartão de Es-tudante ou da placa com o nome de praxe (ESGIN).

O circuito OuTonali-dades é coordenado pela d’Orfeu Associação Cultu-ral, em colaboração direta com inúmeros parceiros, desde municípios, a teatros e associações.■

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· 10· Povo da Beira • 28 de outubro de 2014 • Edição 1077FundãoDe 31 de outubro a 2 de novembroMagusto Fatela 2014

O Município do Fun-dão e a Junta de Freguesia da Fatela irão organizar, entre os dias 31 de outu-bro e 2 de novembro, a quarta edição do Magusto Fatela.

Nesta edição de 2014 haverá diversas tasqui-nhas, que irão ter como tema principal a castanha e onde os produtos regio-nais, como os bolos casei-

ros, a sopa de castanha, a jeropiga, os licores e os do-ces estarão em destaque.

Do programa desta edição o destaque vai para a animação de rua, com vários grupos locais e na-cionais a percorrerem as diversas ruas da Fatela.

Durante o evento irá, ainda, realizar-se a exposi-ção de fotografias “Retra-tos do Tempo!”.■

Até 31 de outubroHora do Conto dedicada ao Halloween na Biblioteca Municipal

O Município do Fun-dão está a organizar, até 31 de outubro, de segun-da a sexta-feira às 10.30h e às 14.30h, na Biblioteca Municipal Eugénio de An-drade, a Hora do Conto dedicada ao tema “Enre-dos, Bruxedos e outros

Medos”.Para este evento, di-

rigido a crianças dos Jar-dins-de-infância e Escolas Básicas com 1º Ciclo, es-tão inscritas cerca de 900 crianças, que se vão deixar “enfeitiçar” pela magia do Halloween. ■

Fundão recebeu Feira Nacional do MelCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

Estiverem presentes na Feira do mel, que de-correu no Fundão 48 ex-positores de todo o país, incluindo ilhas, mas tam-bém de Espanha.

Uma "boa represen-tação" de um sector que segundo a diretora regio-nal de agricultura tem vin-do a crescer.

Atualmente na região centro existem 80 mil col-meias e 4.700 apiários.

Apesar do crescimen-to há ainda um trabalho de "valorização da filei-ra" que é preciso fazer, considera Paulo Fernan-des.

O presidente da câma-ra municipal do Fundão deixa o exemplo da cere-ja e do valor acrescentado que lhe trouxe a organiza-ção e a união dos produto-res. Um caminho a seguir também pelo mel.

Sónia Fernandes, api-cultora de Bogas do Meio, é o exemplo disso mesmo. Apesar da qualidade do mel que comercializa ain-da não tem marca própria, e apesar de já ter começa-do a vender para Espanha, não tem quantidade sufi-ciente para outros voos no exterior. Sónia Fernandes foi uma das produtoras presentes na feira nacional

do mel, e detém 600 col-meias em Bogas do Meio, no concelho do Fundão.

A empresa Quinta das Tílias de Benavente este-ve presente para mostrar outras utilidades dos pro-dutos da colmeia, desde a cera ao veneno da abelha que são aproveitados em produtos de cosmética.

A inovação no sector está representada na em-

presa Mellarius que levou ao Fundão uma nova fer-ramenta de gestão e ras-treio apícola, que é uma novidade no país, mas já fez sucesso no exterior "nomeadamente no norte de Espanha e nos países da América do Sul".

O artesanato também não faltou na feira nacio-nal do mel bem como os doces tradicionais. ■

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LAR MAJOR RATO

CONVOCATÓRIA

ASSEMBLEIA GERAL DO LAR MAJOR RATO

Nos termos dos nºs 1 e 2 do Artº 27º dos Estatutos, convoco a Assembleia Geral Ordinária do LAR MAJOR RATO a reu-nir em primeira convocação no dia 13 de Novembro de 2014, pelas 20:00 horas, na sede desta Instituição em Alcains. Caso não se encontre presente metade dos associados abran-gidos pelas disposições estatutárias, convoco a mesma As-sembleia a reunir em segunda convocação, pelas 21H00 na mesma data e local, podendo então deliberar com qualquer número de associados a seguinte Ordem de Trabalhos:

1 - Informações da Direção;2 - Discutir e votar o Orçamento e Programa de Ação para

2015; 3 - Discutir e votar os Planos de Atividades, para 2015; 4 - Abertura do período eleitoral, para o triénio 2015/2017; 5 - Apreciar e/ou votar outros assuntos apresentados pela

Direção ou pela Assembleia.

Nota: Encontra-se à disposição dos associados a partir do dia 05/11/2014 toda a documentação relativa aos pontos da Ordem de Trabalhos.

Alcains, 27 de Outubro de 2014

O PRESIDENTE DA MESA DA ASSEMBLEIA GERAL

(Florentino Vicente Beirão)

O tão desejado Lar de Souto da Casa já é uma realidadeCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

Há mais de uma década que os habitantes de Sou-to da Casa esperavam pelo lar. “Um processo difícil, complicado, que conheceu seis versões de modelos de financiamento. Dez anos é muito tempo”, reconheceu o presidente da câmara mu-nicipal do Fundão, Paulo Fernandes.

A obra contou com a contribuição da população, várias instituições, junta de freguesia, igreja, mas “foi o apoio fundamental da Câmara Municipal do Fundão, sem o qual era impossível concretizar esta obra”, frisou o presidente do Centro Paroquial de As-sistência de Souto da Casa, o padre Jorge Colaço, que agradeceu também o empe-nho de todos elementos da direção.

O lar tem o nome An-tónio Genro da Silva, uma homenagem a um dos pá-rocos da aldeia que há mais de 40 anos iniciou as con-versações para a constru-ção daquela infraestrutura,

como lembrou o presidente do Conselho Geral, Antó-nio Lourenço Marques, que fez o resumo da história do processo que foi agora con-cluído.

Apesar das contrarieda-des “a obra tão ambiciona-da pela população, que jul-gava impossível, tornou-se realidade. Estes Soutenses continuam com a mesma garra e força a lutar por aquilo que ambicionam”, disse a presidente da junta de freguesia de Souto da Casa.

Atualmente com 12 utentes, o lar tem capacida-

de para 18 e “é possível que possa ser alargada para 20 ou 21 camas” afirmou o di-retor distrital da Segurança Social. Melo Bernardo elo-giou o trabalho que as IPSS estão efetuar nesta área “sem o qual o apoio aos idosos não seria o mesmo. O Estado não o consegui-ria fazer tão bem”, admite aquele responsável.

No concelho do Fun-dão, desde 2012, o municí-pio apoia dez lares em todo o seu território, cinco deles estão em execução, num in-vestimento global de 10 mi-lhões, seis milhões dos quais

em concretização, através de programas e fundos comu-nitários cujas candidaturas a autarquia apresentou. Dois milhões e 400 mil euros é o montante investido pela au-tarquia, fatia que representa mais de 50% das disponibili-dades que a edilidade anual-mente tem “o que demons-tra bem que a coesão social é umas das grandes priori-dades do município”, disse Paulo Fernandes. O autarca realçou ainda o facto de no universo de 10 lares, no con-celho do Fundão, apenas um ter acordo com a Segu-rança Social. ■

Fundão foi capital do mel durante o fim de semana

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Edição 1077 • 28 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 11·Educação

Politécnico de Castelo Branco Coordena ERASMUSCENTRO

O Instituto Politécnico de Castelo Branco será du-rante o corrente ano letivo o coordenador do Consór-cio ErasmusCentro, asse-gurando a gestão e imple-mentação de cerca de 300 processos de mobilidade internacional destinados a alunos, diplomados e não--docentes, com um orça-mento global de cerca de 700.000€.

Criado em 2011, o consórcio ERASMUS-CENTRO constituiu o pri-meiro consórcio Erasmus regional em Portugal, no âmbito do Programa Co-munitário Erasmus, tendo como principal missão for-talecer e aprofundar a liga-ção entre o ensino superior politécnico e o mercado de trabalho. O consórcio pretende também corrigir algumas assimetrias regio-nais no acesso à formação especializada transnacional e massificar a promoção

da internacionalização do mercado de trabalho, inte-grando a região em proje-tos europeus. O reforço dos estágios representa, para os Politécnicos, um objeti-vo fulcral para a melhoria da qualidade da formação ministrada e, consequente-

mente a melhoria da qua-lidade no ensino superior politécnico. Ao longo da sua existência, já assegurou cerca de 1000 mobilidades nas mais diversas áreas e países.

Abrangendo geografi-camente o Centro de Por-

tugal, do litoral à fronteira com Espanha, o consórcio constituiu uma extensa rede de instituições de ensi-no superior e de entidades empresariais, nas quais se incluem 8 Institutos Poli-técnicos da região centro (Politécnico de Coimbra

(IPC), Castelo Branco (IPCB), Guarda (IPG), Leiria (IPL), Viseu (IPV), Portalegre (IPP), Santarém (IPS) e Tomar (IPT)), algu-mas das principais estrutu-ras empresariais da região, nomeadamente o Conselho Empresarial do Centro/

Câmara de Comércio e In-dústria do Centro (CEC/CCIC), que integra 41 es-truturas associativas em-presariais, e Associações e núcleos Empresariais, Câmaras Municipais e en-tidades relevantes da zona de influência do Consórcio.

O Consórcio está ain-da a iniciar uma nova mo-dalidade de cooperação: a mobilidade do pessoal não docente para formação. Após 3 anos de coopera-ção os membros acreditam que têm capacidade para alargar o domínio de coo-peração para novas áreas, pretendendo de uma forma planeada e faseada avançar para uma situação de coo-peração total e completa da atividade de interna-cionalização. Seguir-se-á a inclusão no Consórcio da modalidade de intercâmbio do pessoal docente e, numa 3.ª fase, a modalidade de estudos. ■

PUBPolitécnicos e Universidade querem mestrado de enfermagem em conjunto

A Universidade de Évora e os Institutos Poli-técnicos de Castelo Branco, Beja, Portalegre e Setúbal pretendem criar um mes-trado conjunto na área de Enfermagem para ser mi-nistrado a partir do próxi-mo ano.

A criação do mestra-do em associação interins-titucional já foi proposta à Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior. O mestrado, a avançar, "permite uma oferta formativa conjun-ta, respondendo assim à crescente necessidade de reorganização do Ensino Superior em Portugal".

E, neste âmbito, o pro-

tocolo constitui "um dos primeiros passos" dados pelas cinco instituições de Ensino Superior para "a adequação da oferta for-mativa às necessidades da comunidade onde se inserem e do país", ofere-cendo, "pela primeira vez, uma formação conjunta" de Enfermagem.

"Estes profissionais contribuirão para uma maior capacidade de res-posta às necessidades de saúde das populações e, consequentemente, para a fixação de pessoas no in-terior do país", pode ler-se no comunicado enviado.

A iniciativa procura igualmente "desenvolver

conhecimentos e compe-tências para a interven-ção especializada num domínio de enfermagem, promover a melhoria da qualidade dos cuidados de saúde, capacitar para a governação clínica e con-tribuir para o desenvolvi-mento da disciplina e da formação especializada em enfermagem".

A criação de condições que permitam "desenvol-ver em parceria projetos de investigação de âmbito nacional e internacional" e a promoção da "presta-ção de serviços" ou "está-gios científicos e técnicos" são outras das metas do protocolo. ■

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· 12· Povo da Beira • 28 de outubro de 2014 • Edição 1077

POR CRISTINA VALENTE

Foi apresentado, na passada sexta-feira o livro "Castelo Branco - Um primeiro olhar sobre cin-co séculos de história", da autoria de José Manuel Ferreira. Esta foi mais uma iniciativa no âmbito da ge-minação de Castelo Branco da Beira Baixa com Castelo Branco dos Açores.

O livro foi lançado aquando das celebrações dos 500 anos da freguesia de Castelo Branco, no Faial - Açores e é um contributo para a redescoberta da his-tória do concelho da Horta.

O desafio, foi lançado ao autor, à cerca de 5 anos, pelo então executivo da Junta de freguesia, o obje-tivo era saber, qual o inicio

do povoamento de Castelo Branco.

Para Jorge Neves, pre-sidente da Junta de fregue-sia de Castelo Branco, este é mais um ato prático da geminação assinada entre as duas freguesias, "Este é mais um passo na con-cretização de um ato de geminação. As palavras que dissemos aquando da assinatura do protocolo de geminação entre as duas freguesias temos vindo pouco a pouco a traduzi--las em atos".

Vítor Pimentel autarca de Castelo Branco do Faial, explica que do protocolo de geminação, nasceram ami-zades, que tornam mais for-tes a geminação, e por isso, depois da apresentação do livro nos Açores, à cerca de

uma semana, a apresenta-ção foi feita na Beira.

"Foi por isso que deci-dimos vir apresentar este livro aqui, à vossa, nossa freguesia, fizemos questão que a segunda apresenta-ção fosse feita nesta fre-guesia irmã".

José Manuel Ferreira, que respondeu ao desafio, pelo amor que tem à sua terra, diz que o seu objetivo ao longo dos 5 anos de tra-balho, foi que, "o que fosse escrito fosse rigoroso, e ti-vesse uma base cientifica e respetiva documentação a comprova-la".

Na génese do livro estão duas perguntas, pri-meiro, o porquê do nome, Castelo Branco. E, que in-fluência teriam tido os pri-meiros casais que saíram

da Beira Baixa em 1470 para os Açores no povoa-mento dos Açores e em concreto na ilha do Faial, e da localidade de Castelo Branco.

"Com a ida para as ilhas Açorianas de muitos continentais para povoa-mento das ilhas, foram muitos casais das beiras, e também famílias Fla-mengas para povoar, em concreto a ilha do Faial e parte da ilha de S. Jorge" explica José Manuel Fer-reira.

Em preparação está já um segundo trabalho que aprofundará as diversas vagas de povoadores e as influências que deixaram em áreas como na língua, costumes, tradições, artesa-nato e na economia. ■

Destaque

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Geminação com Açores procura novas plataformas de colaboração

POR CRISTINA VALENTE

Jorge Neves, presiden-te da Junta de freguesia de Castelo Branco, quer en-volver mais a comunidade na geminação com a fre-guesia de Castelo Branco no Faial.

"Seria bom e esse é um projeto que temos para o futuro; que a co-munidade pudesse usu-fruir da geminação" o autarca adianta que estão a ser estudadas algumas plataformas e áreas em que a colaboração se pos-sa fazer.

Vítor Pimentel, au-

tarca de Castelo Branco do Faial, acredita que a geminação pode também ser útil e uma mais valia em termos económicos, "podemos incluir mais as comunidades, as crian-ças os idosos, e mesmo as empresas, acreditamos que podemos criar algu-ma sinergia entre as duas freguesias".

Vítor Pimentel dei-xou ainda a informação de que têm sido feitos al-guns esforços para juntar a esta geminação um outro Castelo Branco, pequena freguesia no concelho de Mogadouro.■

Livro mostra que Beirões ajudaram a povoar a ilha do Faial

Rastreio ao Pulmão no Retaxo

A Associação Cultural e Social Rancho Folclórico e a Linde realizam no dia 31 sexta-feira, entre as 9 e as 17 horas, na sede da As-sociação, um Rastreio ao Pulmão.

A iniciativa, grátis, tem como objetivo efetuar a despistagem junto de todos

os residentes na Freguesia. As inscrições, e reco-

menda-se a que sejam fei-tas, processam-se na sede da coletividade.

Os que não possam efetuar o Rastreio neste dia, devem proceder à sua inscrição, para que se equa-cione um novo rastreio ■

José Manuel Ferreira falou "apaixonadamente" da sua freguesia

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Edição 1077 • 28 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 13·

POR CRISTINA VALENTE

O boletim do Euro milhões com a chave ven-cedora do primeiro prémio foi registado na tabacaria Sóbedis no Jumbo Castelo Branco.

Maria da Graça e He-lena proprietárias da ta-bacaria, não fazem ideia a quem saíram os 190 mi-lhões, mas uma coisa é certa o prémio passou-lhes pelas mãos, "não sabemos a quem saiu, espero que a pessoa desfrute do prémio, que tenha sido bem entre-gue".

O facto de ter sido re-gistado em Castelo Bran-co, não quer dizer que o

premiado seja desta cida-de, "nós aqui registamos apostas de pessoas de todo o concelho, de concelhos limítrofes, que aqui vêm às compras e até de Espanha" afirma Maria da Graça.

"Pode ser a qualquer

um" acrescenta Helena.Com a tabacaria no

Jumbo há cerca de 18 anos, as duas irmãs já tinham en-tregue outros prémios, mas nada que se compare a este, que é o maior prémio entre-gue em Portugal.

Maria da Graça admi-te que gostava de conhecer o novo ou nova milionária, "mas como é óbvio a pes-soa pode não querer apa-

recer". Helena espera que o

facto de ter sido ali regis-tado o boletim vencedor lhe traga algumas mais va-lias, "mais clientes e mais apostadores, que bem pre-cisamos" e quando ques-tionamos porque não uma pequena percentagem do prémio, responde: "Porque não? Seria muito bem vin-do" diz Maria da Graça.s.■

Destaque

Helena e Maria da Graça as proprietárias da tabacaria Sóbedis onde foi registado o boletim

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Aposta de 4 euros vale prémio de 190 milhõesEuromilhões

Médicos Católicos Portugueses de volta às reflexões em Castelo Branco

A Associação de Médi-cos Católicos Portugueses, fundada em 1915 é uma associação de âmbito na-cional e encontra-se orga-nizada regionalmente em núcleos correspondentes às dioceses.

Em meados de 2014 foi reativado o Núcleo Dio-cesano Portalegre-Castelo Branco. Algumas das suas ações têm por finalidade a definição e a difusão de princípios orientadores das atividades ligadas à saúde à luz da fé cristã, partindo da análise dos problemas que derivam do exercício concreto da Medicina, nos quais incide a reflexão e se

fundamenta a experiência dos seus associados.

A primeira iniciativa do Núcleo será uma con-ferência acerca do tema “Testamento Vital” que terá lugar no dia 31 de Ou-tubro pelas 11h, na Sala de Sessões do Hospital Amato Lusitano, com entrada li-vre.

O esclarecimento acer-ca desta nova ferramenta disponível para todos os ci-dadãos será orientado pelo Professor Laureano dos Santos e pela Professora Cláudia Monge.

Contará ainda com as reflexões do Padre João Maria. ■

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· 14· Povo da Beira • 28 de outubro de 2014 • Edição 1077Oleiros

Bombeiros de Oleiros foram a Fátima

O núcleo da Juvebom-beiro de Oleiros, levou a cabo pela primeira vez uma Peregrinação a pé a Fáti-ma.

A peregrinação de-correu entre os dias 17 e 19 de outubro, levando 16 peregrinos nesta jornada, na sua grande maioria ele-mentos integrantes do qua-

dro ativo dos Bombeiros Voluntários de Oleiros até ao Santuário da Nossa Se-nhora de Fátima.

O grupo colocou-se a caminho bem cedo no dia 17, cheios de boa dispo-sição e companheirismo, sabendo que a viagem não seria fácil, mas acreditando que quando chegassem ao

seu destino, o seu sacrifício valeria a pena.

Durante três dias, os habitantes de diversas ter-ras viram passar estes pere-grinos: Sertã, Cernache de Bonjardim, Dornes, Areias, Ourém, entre outras.

Por fim no domingo, dia 19, ainda o sol estava pouco alto no céu, chega-

ram ao Santuário, onde foram invadidos por uma paz, culminando assim em grande a difícil caminhada que os levara aquele local de fé que move multidões.

Na hora da despedida, mesmo com todas as maze-las e dores, ficou um sen-timento comum: voltar no próximo ano.■

8.ª Maratona de BTT Rota do MedronhoIntegrada na 8.ª Mos-

tra do Medronho e da Castanha, a qual se rea-liza este ano nos dias 1 e 2 de novembro, a associa-ção Pinhal Total – Oleiros Aventura está a organizar a oitava edição da Mara-tona de BTT Rota do Me-dronho, a qual terá lugar no dia 2 de novembro.

Como resultado do sucesso das edições an-teriores, esta prova será a terceira das quatro que compõem o I Troféu de Maratonas da Beira Inte-rior promovido pela As-sociação de Ciclismo da Beira Interior.

A iniciativa destina--se “aos amantes do BTT mas também aos parti-cipantes que pretendam dar uma pequena volta

de bicicleta ao domingo de manhã”.

Para além da mara-tona (75 Km) e da meia maratona (35Km), ha-

verá ainda um pequeno percurso guiado de cerca de 11 Km, passível de ser realizado por qualquer pessoa.

Os interessados em participar poderão inscre-ver-se em www.pinhaltotal.com e mediante o pa-gamento de 15 euros terão direito a passeio guiado, seguro de responsabilida-de civil, reforço alimentar, banho, brinde e almoço.

A “Rota do Medro-nho” conta com o apoio do Município de Oleiros, Juntas de Freguesia de Álvaro e Oleiros-Amieira e ADXTUR. ■

Fernando Jorge

1.º Ano à frente da Câmara Municipal de Oleiros

POVO DA BEIRA: Que balanço faz deste pri-meiro ano de mandato?

Fernando Jorge: Foi um primeiro ano de mui-to esforço, muito trabalho, muita dedicação, também de aprendizagem porque pouco a pouco fomos apercebendo das necessidades das pessoas e esta era uma área onde nunca tinha estado envolvi-do, mas que abracei de corpo e alma.

POVO DA BEIRA: Foi um processo de continuida-de relativamente ao trabalho feito pelo Comendador José Marques?

Fernando Jorge: Natu-ralmente que é um trabalho de continuidade, inclusive lançámos algumas obras cujos projetos já tinham sido feitos no tempo do comenda-dor José Marques.

POVO DA BEIRA: Quais são os desafios e di-ficuldades que o concelho oleirense atravessa?

Fernando Jorge: Bem, o problema maior continua a ser um problema que é a nível nacional, que é o desempre-go. Mas também, encontro em Oleiros muitas oportu-nidades, mas não tenho en-contrado muita recetividade das populações de algumas freguesias relativamente a abraçar alguns projetos que temos proposto. A nossa po-pulação está envelhecida e já não pode responder a certo tipo de desafios. Portanto, a dificuldade tem sido em con-seguir que os jovens abraçam certo tipo de projetos. Mas não desistimos deles e com certeza que vamos conseguir tirar alguns dividendos.

POVO DA BEIRA: Qual foi a sua primeira grande decisão?

Fernando Jorge: A mi-nha primeira grande decisão foi arriscar alguns projetos

de obras sem saber se iam ser aprovadas, se iam ser fi-nanciadas, mas corri o risco e avancei com essas obras. Foi a primeira decisão que tive de tomar e que felizmente correu bem. Todas as obras que lançámos foram ou vão ser comparticipadas por fun-dos estruturais na ordem dos 85%.

POVO DA BEIRA: Para o futuro, que projetos tem para o concelho?

Fernando Jorge: Para o futuro é concretizar tudo o que escrevemos no progra-ma eleitoral, tudo aquilo que escrevemos, vamos cumprir. Tal e qual como disse na cam-panha eleitoral, ficaria muito triste se só ficasse por ali. Há compromissos que fizemos com algumas freguesias que ao final de um ano já estavam cumpridos, nomeadamente na freguesia do Estreito que eram o arrelvamento e a rea-bilitação do campo do vento-so, está feito. Era também ter um medico no estreito para dar apoio a toda a freguesia e, também, está feito. Portan-to noutras freguesias, algu-mas promessas que tinham sido feitas, também já estão concretizadas. Muito daquilo que prometemos estão, umas concretizadas, outras em vias de concretização. Vamos continuar a trabalhar para que aquilo que nos compro-metemos com as populações seja cumprido na íntegra. Fizemos uma aposta grande na saúde, algumas coisas já estão feitas, mas outras não estão concretizadas, mas es-tão em caminho de andar. O desafio que temos pela frente é a criação de postos de trabalho. Já passou um ano, é muito tempo, mas é insuficiente para completar um programa ambicioso que lançámos para o concelho de Oleiros. ■

Gisela Martins lidera JSD local Tomaram posse no

passado sábado dia 25, os novos titulares dos órgãos sociais da Secção da JSD em Oleiros.

Numa cerimónia, testemunhada por várias dezenas de pessoas, a Pre-sidente da Secção da JSD de Oleiros, Gisela Martins, definiu como prioridades para estes dois anos de mandato as políticas de in-centivo à fixação de jovens no concelho e o combate ao afastamento da juventu-de da vida política. ■

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Edição 1077 • 28 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 15·Vila de Rei

16º Tunicoto com casa cheia repete sucesso

O Auditório Municipal de Vila de Rei voltou a en-cher-se de público durante a realização do 16º Tunico-to – Encontro de Tunas de Vila de Rei, estimando-se a presença de cerca de 300 pessoas.

Organizado pela Villa d’el Rei Tuna, com o apoio da Câmara Municipal de Vila de Rei, o evento contou com a presença da TMIS-CAC – Tuna Mista do Ins-tituto Superior de Contabi-lidade e Administração de Coimbra, da Magna Tuna Apocaliscspiana – Tuna Académica do Instituto Su-perior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, da TAFUÉ –

Tuna Académica Feminina da Universidade de Évora e da tuna anfitriã, a Villa d’el Rei Tuna.

Durante a tarde, os cerca de 100 tunos parti-cipantes no evento desfila-ram pelas ruas de Vila de Rei, num Passa-calles onde mostraram, desde logo, al-guma da sua música a to-dos os que iam encontran-do pelo caminho.

A partir das 21:00 ho-ras, as tunas deram início às suas atuações, perante um Auditório Municipal completamente lotado de um público entusiasta que não se cansou de aplaudir fortemente todas as tunas presentes.

O Vice-Presidente da Autarquia de Vila de Rei, Paulo César, esteve presen-te na iniciativa e destacou que “a Villa d’el Rei Tuna está de parabéns por re-petir o êxito em mais um Tunicoto, conseguindo apresentar um belo es-petáculo a um Auditório Municipal completamente lotado. Este novo sucesso no Encontro de Tunas de Vila de Rei vem reforçar, ainda mais, a importância do trabalho desenvolvido pelas Associações do Con-celho, cujos eventos se vêm afirmando como im-portantes marcos na pro-gramação cultural de Vila de Rei.”■

Vilarregense F.C. apresentou plantel aos sócios

A equipa de séniores do Vilarregense F.C. realizou, na tarde de 19 de Outubro, o seu jogo de apresentação aos sócios, numa partida realizada no Campo Muni-cipal de Vila de Rei.

O jogo terminou com a vitória da formação da casa

por 2-1 frente à equipa de Casais de Revelhos.

O Vilarregense F.C. vai esta temporada dispu-tar a Liga Inatel Santarém, estando o início da época oficial marcado para as 15h00 de domingo, 26 de Outubro, no Campo Muni-

cipal de Vila de Rei, frente à equipa de Rio de Moinhos.

A equipa de Vila de Rei está inserida no Grupo B e terá como adversários as formações de Amoreira, Alvega, Casais de Revelhos, Envendos, Rio de Moinhos e São Facundo.■

Ricardo Aires 1º Ano à frente da Câmara Municipal de Vila de Rei

POVO da BEIRA: Que balanço faz deste primeiro ano de manda-to?

Ricardo Aires: Pen-so que o balanço deve ser feito pelos Muníci-pes, em minha opinião penso que foi positivo, arrumámos um pouco a casa, como se costuma dizer, e estamos lançados em projetos para o futuro QREN 2014/2020 por isso foi um ano de pre-paração o que ai vem em termos de QREN.

POVO da BEIRA: Já fazia parte do ante-rior executivo, há al-guma continuidade do anterior mandato para este?

Ricardo Aires: Sim, sim. Quando há pouco falei em arrumar a casa, foi em termos mais par-ticulares, porque cada presidente tem a sua fi-losofia, mas há muitos projetos que já tínhamos começado no mandato anterior, quando eu era vice-presidente e que vou continuar. Há outros que são novos e que pensa-mos ter hipóteses de can-didatar ao novo QREN.

POVO da BEIRA: Quando tomou posse qual foi a sua primeira grande decisão?

Ricardo Aires: Foi tentar ver se a nível so-cial, os meus munícipes

não passam por graves problemas. E posso-lhe dizer que tentámos re-solver algumas situações que soubemos. A minha grande preocupação é neste momento o desem-prego. Estamos a tentar criar novos empregos no concelho .

POVO da BEIRA: É portanto a luta contra o desemprego que mais o preocupa atualmente?

Ricardo Aires: Fe-lizmente os números não são alarmantes, mas como tivemos sempre o desemprego baixo, que-remos continuar com es-ses números baixos para que os nossos munícipes tenham qualidade de vida.

POVO da BEIRA: Sempre houve uma grande aposta na Área Social, também como forma de combater o de-semprego. Passa por ai também essa luta contra o desemprego?

Ricardo Aires: Sim, como sabem há um pro-tocolo entre a Câmara de Vila de Rei e a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, vamos ver se conseguimos começar a obra em 2015, são cerca de 50 postos de trabalho que vamos criar, comba-tendo o desemprego fe-minino. Posso lhe dizer que vamos também ten-

tar construir a 2ª fase do CAO, a residência para pessoas portadoras de deficiência.

POVO da BEIRA: Para além desses dois projetos sociais há mais algum projeto de monta que tenha previsto?

Ricardo Aires: Sim. É o projeto principal da Câmara de Vila de Rei, vai ser um Lagar e uma destilaria . Isto porque estamos a apostar muito na agricultura, porque penso que o país pre-cisa de agricultura e o concelho de Vila de Rei tem condições para ter e desenvolver a agricultu-ra. Atualmente só temos agricultura de subsistên-cia e consideramos que o concelho tem condi-ções para ter outro tipo de agricultura. Com esse lagar e com a destilaria que estamos a construir, vamos criar uma coo-perativa, em que o mu-nicípio, será a principal entidade gestora, em que vamos escoar todos os produtos agrícolas que os nossos munícipes produ-zir, e que não precisem para a sua subsistência. Acredito que havendo escoamento de produtos haverá mais terras para cultivar e ao mesmo tem-po uma descontinuidade da nossa floresta, que servirá para a proteger. ■

“O Olhar do Povo” em Exposição de Fotografia na Biblioteca Municipal

A Biblioteca Munici-pal José Cardoso Pires vai receber, de 4 a 29 de No-vembro, a Exposição de Fotografia “O Olhar do

Povo”, de Telmo Martins e Hugo Mendes.

Os interessados pode-rão então visitar a Exposi-ção de Fotografia no hall

da Biblioteca Municipal de segunda a sexta-feira, das 10h00 às 18h30, e aos sábados, das 15h00 às 18h00. ■

Page 16: Edição nº 1077

· 16· Povo da Beira • 28 de outubro de 2014 • Edição 1077Proença-a-NovaOrçamento com 9,7 milhões de euros

Dotação recupera ligeiramente, depois de cinco anos de cortes

João Paulo Catarino

Presidente da Câmara Municipal de Proença-a-Nova

POVO da BEIRA: Há um ano atrás foi reeleito. Este ano de mandato foi um processo de continui-dade?

João Paulo Catarino: No fundo foi a continua-ção do trabalho que vem de há 8 anos e tem sido com cada vez mais difi-culdades, com menos di-nheiro, mas com a mesma motivação.

POVO da BEIRA: Que dificuldades é que atravessa o concelho?

João Paulo Catari-no: A questão do emprego para os jovens é a principal dificuldade do concelho, falta de oportunidades. Esta é essencialmente a maior dificuldade do con-celho de Proença-a-Nova.

POVO da BEIRA: Neste último ano de man-dato, qual foi a primeira medida tomada?

João Paulo Catarino: A primeira medida foi a inauguração da INOVA Startup, a incubadora de empresas.

POVO da BEIRA:

Que balanço faz deste ano?

João Paulo Catari-no: Balanço positivo e acho que foi um ano em que consolidámos alguns projetos. Estamos ago-ra em condições, com o novo Quadro Comuni-tário, realizar algumas obras estruturantes. Con-solidámos alguns projetos e obviamente, não haven-do fundos comunitários tivemos essencialmente preocupados em preparar os dossiers e projetos em condições para os lançar a concurso.

POVO da BEIRA: E para o futuro? Que proje-tos têm para o concelho?

João Paulo Catarino: A requalificação da deve-sa da Sobreira Formosa, uma obra que vamos lan-çar agora, a dinamização do parque empresarial. E a questão da universidade sénior e o apoio aos ido-sos, que são projetos que estamos a consolidar no final deste ano de man-dato. ■

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A Junta de Freguesia de Lardosa Congratula

o Jornal Povo da Beirapor mais um ano de existência

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A União das Freguesias de Escalos de Cima e Lousadeseja um feliz aniversário ao Jornal Povo da Beira

Depois de cinco anos de sucessivos cortes, o Or-çamento do Município de Proença-a-Nova para 2015 regista uma subida, que reflete o ligeiro aumento de transferências do Orça-mento do Estado.

Com uma dotação glo-bal de cerca de 9,7 milhões de euros, o orçamento para o próximo ano foi aprova-do por unanimidade pelo executivo camarário e será agora submetido à Assem-bleia Municipal. A requa-lificação da rua do Comér-cio e do largo da Devesa, em Sobreira Formosa, é a obra mais significativa ins-crita no documento.

Ao explicar as grandes opções do plano, o pre-sidente da Câmara, João Paulo Catarino, acentuou a continuidade em relação a anos anteriores no que respeita ao rigor dos valo-res apresentados, que vi-sam permitir uma taxa de execução superior a 90%, como tem vindo a aconte-cer. Uma das novidades do documento é a previsão de cerca de 70 mil euros para o Fundo de Apoio Muni-cipal, criado para apoiar a recuperação de autarquias

em saneamento ou rutura financeira. O valor irá ser pago durante sete anos, acabando por exigir um esforço suplementar aos municípios “que se têm esforçado por cumprir os compromissos”.

O vereador Jorge Tomé (PSD) justificou o voto favorável com o facto de as funções sociais me-recerem uma dotação sig-nificativa. Por outro lado, referiu as taxas de execu-

ção dos últimos anos, que comprovam o rigor na ela-boração dos orçamentos. Em 2013, a execução da receita situou-se nos 93,5% e também o prazo médio de pagamento a fornece-dores se manteve muito abaixo do limite máximo de 90 dias estabelecido por lei, tendo sido de apenas 17 dias.

O orçamento inclui as propostas recolhidas do âmbito do Orçamento

Participativo, para o qual foi destinada uma verba global de 150 mil euros. As áreas de “Cultura, Educação, Juventude e Desporto” e “Infraestru-turas viárias, trânsito e mobilidade” foram as que mereceram maior número de propostas – respetiva-mente 28,5% e 25% do total. Também os Espaços Públicos e Espaços Verdes se destacaram no leque de sugestões (19,2%).■

Portugal Dance Tour vai até Proença-a-NovaNo próximo sábado e

domingo, dias 1 e 2 respetiva-mente, a vila vai receber a ini-ciativa Portugal Dance Tour, que tem vindo a percorrer di-

ferentes localidades do país.Kizomba, bachata e sal-

sa são alguns dos ritmos que podem ser aprendidos neste workshop de danças Afro-la-

tinas. O programa contempla igualmente um passeio turís-tico pelo concelho e, à noite, uma festa aberta ao público a ter lugar no Hotel das Amo-

ras.As inscrições podem ser

feitas no posto de turismo ou então através do contacto 939 623 269. ■

Rua do Comércio vai sofrer obras de requalificação

Page 17: Edição nº 1077

Edição 1077 • 28 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 17·

O concelho da Sertã esteve representado no 11.º Encontro da Beira Interior que se realizou em Paris. Comum a 19 municípios da Beira Interior, esta ini-ciativa teve como parceiros a Associação dos Beirões de França, o Conselho das Coletividades Portuguesas de França, a Câmara Mu-nicipal de Paris, a Embai-xada de Portugal, o Espace Lusofolie’s e o Jornal do Fundão.

Uma comitiva supe-rior a 80 pessoas, repre-sentantes de câmaras mu-nicipais, de produtores e de escolas, apresentaram alguns dos pontos fortes da Beira Interior, com es-pecial relevo para os pro-

dutos regionais.O conjunto de todas

estas entidades propunha divulgar e promover em França as ricas e potenciais diversidades da região, conferindo-lhe visibilidade e, assim, consolidando re-lações de âmbito económi-co e cultural.

O embaixador Por-tuguês, Morais Cabral salientou a importância da emigração portuguesa durante as décadas de 50 e 60 para a economia fran-cesa, referindo ainda que “é preciso multiplicar es-tas iniciativas” esperando que “as diversas regiões de Portugal se organizem no mesmo sentido porque é fundamental darmo-nos

a conhecer”. “Poderão contar sempre com esta casa para a promoção e divulgação do nosso país, das nossas regiões e dos nossos produtos”, afir-mou.

José Farinha Nunes, Autarca da Sertã foi um dos palestrantes no co-lóquio “Memória e Po-tencial da Emigração". Durante a sua intervenção referiu que “o impacto positivo do esforço dos portugueses radicados em França foi por demais evidente ao longo dos tempos. Quer o regresso definitivo a Portugal dos portugueses de primei-ra geração, quer a vinda anual dos portugueses à

sua terra, são momentos importantes e de grande significado, tanto a nível social, cultural como eco-nómico”, frisou o autarca.

No momento de de-gustação dos produtos que a Beira Interior a Sertã levou até à mesa da em-baixada Maranhos e Bu-cho, doçaria típica, azeite, licores, vinhos e enchidos. Refira-se que ao longo do fim de semana realizaram--se quatro momentos de degustação, que deram a conhecer as iguarias ser-taginenses a mais de 2000 convidados. A exportação, e em alguns casos a inter-nacionalização, afiguram--se uma possibilidade fu-tura. ■

Sertã

José Farinha Nunes, foi um dos intervenientes no colóquio sobre emigração

Sertã levou maranho e bucho à embaixada Portuguesa em Paris

Cultura SolidáriaTeatro “ABC – O Jogo do Conhecimento”

No próximo dia 2 de novembro, a partir das 15 horas, o musical infantil “ABC – O Jogo do Conhe-cimento” vai estar em cena na Casa da Cultura da Ser-tã.

Para Gui e Mafalda, todos os dias são uma ver-dadeira aventura. Mas, cer-to dia, ao entrar na sala de aula, são teletransportados

para um grande jogo de tabuleiro, onde terão que cumprir regras para regres-sar à realidade. Será um ver-dadeiro jogo interativo, que contará que personagens inesperadas como D. Afon-so Henriques, Euclides, Newton, Luís Vaz de Ca-mões ou William Shakes-peare, que transmitiram de forma lúdica diversos con-

teúdos programáticos do plano curricular.

Com produção da As-sociação Protagoniza Ma-gia, este espetáculo musical conta com uma forte com-ponente multimédia, que pretende incentivar a apren-dizagem e fomentar o gosto pelo conhecimento de uma forma divertida.

No âmbito da campa-

nha “Cultura Solidária”, os espetadores desta peça serão convidados a contri-buir com bens alimentares, tratando-se assim da “en-trada solidária”.

Os bens alimentares entregues ajudarão a mi-nimizar as dificuldades so-cioeconómicas de algumas famílias do Concelho. A contribuição é facultativa.■

José Farinha Nunes

POVO da BEIRA: Que balanço faz deste ano?

José Farinha Nunes: O balanço é positivo, den-tro daquilo que é possível. Temos tido algumas ini-ciativas que com pouco dinheiro, conseguimos alcançar os objetivos em todas as áreas, principal-mente na área social que é uma das nossas preocupa-ções, a criação de empre-go e a área social. Temos visto praticamente caso a caso e penso que ninguém está desamparado, os casos mais carentes, temos todos controlados.

POVO da BEIRA: Quais são os principais desafios e dificuldades do concelho?

José Farinha Nunes: O desemprego é uma das dificuldades do concelho da Sertã, agora com o novo Quadro Comunitário, a criação de emprego vai ser uma prioridade. Neste mo-mento estamos com um projeto muito interessante virado para a floresta.

POVO da BEIRA: Um projeto virado para a floresta, em que consiste esse projeto?

José Farinha Nunes: Estamos a falar de uma Associação que, quando o projeto estiver concluído, permite certificar a ma-deira aqui em Portugal, madeira que é exportada, mas que é certificada na Alemanha, em França e em Espanha portanto, que-remos evitar que isso acon-teça, porque não temos necessidade nenhuma que isso aconteça. Temos co-nhecimentos, fizemos uma parceria com a Universi-dade de Coimbra e com o Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) e vamos ter condições para a madeira do país ser certi-ficada aqui no concelho da Sertã.

POVO da BEIRA: Para além desse projeto relacionado com a flores-ta, que mais projetos tem para o concelho da Sertã?

José Farinha Nunes: Para o futuro, temos de ver o que é contemplado para o Quadro Comunitário 2020 e caminhar de acordo com o que lá vier, mas em princípio, regeneração ur-bana também vai ser uma prioridade e criação de em-prego. ■

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Cartomante - VidenteAlmeirim e Sertã

Trinta anos de experiência feita com sinceridade e acredite, olhando bem fun-do e apenas nos seus olhos, leio toda a carta da sua vida se preciso for e ajudo a re-solver todos os vossos problemas de negocios, amor, inveja, mau olhado, desactiva-ção de magía negra, aconselhamentos e outros problemas de difícil solução, para que tenha a vida que sempre sonhou! Honestidade, sigilo e caracter são outro dom que fa-

zem a verdade da minha vida!

Telem.: 918 283 485

Presidente da Câmara Municipal da Sertã

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· 18· Povo da Beira • 28 de outubro de 2014 • Edição 1077Desporto

Taça Luciano D'Almeida - 1ª jornada

Sport Benfica e Castelo Branco 3 Associação Desportiva da Estação 2Justiça ao cair do panoPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Sport Benfica CB entrou com o pé direito na Taça AFCB de Juniores ao derrotar a AD Estação. No início oficial da temporada, o jogo começou bastante disputado e equilibrado. Começaram a dar sinais de perigo os encarnados através de Zé Robalo que ia criando alguns dese-quilíbrios no ataque. Viria mesmo a ser este jogador a fazer o primeiro golo ao isolar-se pelo lado direito e a não dar hipóteses ao guar-dião adversário. Respon-deram os serranos através de bola parada, com Luís Proença a rematar forte e a obrigar Francisco Matos a excelente defesa. Em cima

do intervalo, numa perca de bola dos encarnados, a Estação numa transição ra-pidíssima fazia golo e colo-cava o marcador em 1-1. O empate ao intervalo refletia o equilíbrio que houve en-

tre as duas equipas.No segundo o Benfica

entrou decidido a ganhar o jogo e criou várias situa-ções para marcar numa das quais viria mesmo a che-gar à vantagem por Ivan,

que respondeu da melhor forma a um cruzamento do lado direito do ataque. Estavam melhor os albi-castrenses, que tinham o controlo do jogo, mas numa desatenção da sua

defensiva, Simão derrubou um adversário e cometeu grande penalidade. Ama-relo chamado à conversão reestabeleceu a igualdade a 2 golos. O mesmo jogador viria a ser expulso por pon-

tapear uma bola contra o defesa Ricardo Dias, e com mais um atleta em campo, os encarnados acentuaram o seu domínio e tudo fize-ram para chegar à vanta-gem. Bernardo já dentro da área enviou a bola com es-trondo à barra da baliza, e Ivan isolado permitiu a de-fesa ao guarda-redes adver-sário. Já em cima do apito final, após um livre lateral cobrado por Camacho foi Silva que se antecipou aos adversários e enviou a bola para o fundo da baliza dos serranos. O jogo termina-va logo de seguida. Esta-va assim colocada justiça no marcador, pois pela 2ª parte realizada pelos encar-nados, a vitória ficou bem entregue. ■

I Forum Distrital da AFCB foi um sucesso

A Associação de Fu-tebol de Castelo Branco (AFCB) realizou, o seu primeiro Forum Distrital de Futebol e Futsal, evento que decorreu, no auditório da Biblioteca Municipal al-bicastrense.

Num encontro com os clubes e dirigentes que foi bastante participativo, Francisco Pires, coorde-nador técnico distrital da AFCB, focou alguns te-mas de elevado interesse para o momento atual, começando pelo percurso e proteção ao jogador no futebol sénior. “Existem por vezes, em que um jo-gador lesiona-se, podendo ficar com problemas na sua atividade profissional, pelo que acaba por desistir de jogar, dado não haver proteção para estes casos. Por outro lado, o jogador é

obrigado a abdicar porque não é compatível com os estudos ou mesmo o traba-lho”, considera o responsá-vel técnico.

Também a transição de jogadores dos escalões de formação para o escalão sénior, foram objeto de re-ferência por parte de Fran-cisco Pires. “Muitos jovens ao subir a sénior perdem--se dado que muitas equi-pas não têm futebol sénior, e o jogador não pode ob-viamente continuar a sua carreira”, alerta.

O diálogo e o debate foram bastante concorri-dos, tornando este primeiro Fórum um sucesso, com a presença de vários clubes e ainda alunos do Institu-to Politécnico de Castelo Branco, dado a parceria existente entre esta institui-ção e AFCB. ■

Manuel Candeias, presidente da Associação de Futebol de Castelo Branco

“Estes eventos são bastante importantes para a relação com os Clubes”POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

POVO DA BEIRA - Que balanço faz deste fo-rum distrital?

MANUEL CAN-DEIAS - Um balanço francamente positivo. Em primeiro lugar pela adesão bastante significativa dos dirigentes e técnicos dos clubes. Em segundo, e o mais importante, porque o grande objetivo deste forum foi claramente atin-gido. Depois de um agra-dável e interessante debate acerca dos temas em dis-cussão, foi possível, de uma forma evidente, colher dos dirigentes aquilo que para os nossos clubes é a ideia generalizada das soluções que temos de encontrar para melhorar o futebol e o futsal no distrito. Foi com este propósito bem defi-nido, e com a intensão de podermos levar ao forum nacional que se vai realizar em Faro no próximo mês de Novembro, o que na opi-nião dos dirigentes dos nos-sos clubes são as matérias que devem ser discutidas e a sua ideia para as resolver.

Portanto não poderiam ser melhores os resultados des-te forum.

PB - São importantes estes debates? Porquê?

MC - Com toda a cer-teza.

Tem sido sempre, des-de a primeira hora deste mandato que nos foi confe-rido, a nossa grande aposta encontrar nos clubes, ou-vindo-os, o caminho para a gestão do futebol e futsal

distrital.Porque é para eles e

com eles que temos de tra-balhar e encontrar as me-lhores condições para que eles possam continuar a de-senvolver, nos seus clubes, como superiormente têm feito, esta que é a atividade desportiva mais procurada e mais representativa.

PB - Este forum foi também um evento de pro-ximidade, pelo que será é

esta a politica que a AFCB irá prosseguir?

MC - Tentamos fazer, ao longo de todas as épocas desportivas, o maior nú-mero de reúniões descen-tralizadas, porque conside-ramos que há uma muito maior participação dos clu-bes se as deslocações deles forem mais curtas.

Tanto estas reuniões como estes foruns distritais beneficiam muito as rela-ções instituicionais da AF com os clubes.

Permitem de uma for-ma direta e objetiva dar conhecer as realidades, li-mitações e necessidades de cada um, facilitando assim esta relação e a descoberta de soluções que sirvam e respeitem os seus legitimos interesses.

Esta política de abertu-ra de previlégio à discussão e ao dialogo é para conti-nuar.

Continuaremos a pro-mover o maior número de foruns e reuniões, sempre que se considere oportuno e que estejam reunidas as condições logisticas e de participação minimas. ■

Manuel Candeias, Presidente da Associação de Futebol de Castelo Branco

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Edição 1077 • 28 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 19·

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Nesta sua deslocação a Mortágua, a equipa do Benfica e Castelo Branco apresentou-se no bem tra-tado sintético da Ganda-rada, disposta a redimir-se da derrota do jogo ante-rior em Riachos. Efetiva-mente assim aconteceu, realizando uma excelente exibição, mas em que a falta de concretização foi mais que evidente, com Sebastien e Marocas, a falharem oportunidades flagrantes de golo, em que apenas tinham pela frente o guardião Mauro Leal. Este apontamento inicial, é mais que evidente, dado que o encontro teria certa-mente um desfecho final completamente diferente, em que os albicastrenses sairiam de Mortágua a vencer pelo menos pela margem de 1-4, que seria o resultado mais justo.

Tal como na primei-

ra parte, e apesar da forte reação dos locais, os encar-nados continuaram a do-minar, mas foi necessário chegar aos 75 minutos, para que Tiago Pereira que subs-tituiu Marocas, acabasse por inaugurar o marcador, um golo há muito tempo desejado, mas que acabou por repor a justiça no jogo.

Os homens de Mortágua ficaram reduzidos a 10 ele-mentos a partir do minuto 88 devido à expulsão de Mauro Cunha por agressão a um adversário. Na reta final, o Benfica e Castelo Branco acabaria por fazer mais um golo apontado por João Rui, que minutos antes, viria um remate seu

bater no poste. Neste jogo ficaram

dissipadas algumas dúvi-das surgidas, dado que a equipa da capital da Beira Baixa possui efetivamente um plantel bastante forte e personalizado, conse-guindo construir resulta-dos positivos, como ficou demonstrado nesta partida

em Mortágua.Bom trabalho da equi-

pa da arbitragem que esteve bem nos lances capitais do jogo.■

Desporto

Mortágua FC

Árbitro: José Pedro LaranjeiraAuxiliares: Duarte Santos e Paulo Santos (AF Coimbra)

Mortágua: Mauro Leal, Mauro Cunha, Alex, Fábio (28, Dani Alves), Barca (80, Luís), Ricky, Diogo Ribeiro, Tagui, João Vasco, Fábio André (78, André Simões) e Rola.Treinador: ManáCartão amarelo: Ricky (50) e Alex (52)Cartão vermelho: Mauro Cunha (88)

Benfica CB0

Campos de Jogos da Gandarada (Mortágua)

Benfica CB: Hidalgo, André Cunha, Vasco Matos, Chileno, Sebastien (63, Ragner), Job (72, Tiago Pereira), Fábio Marinheiro, Fábio Santos, Marocas (85, Vasco Guerra), Dani Matos e João Rui.Treinador: Ricardo AntónioMarcadores: Tiago Pereira (75) e João Rui (90+4)

2

Vitória em Mortágua valeu liderança isolada para Benfica CB

Campeonato Nacional Seniores

9766433330

Jgs Pts3333333333

Campeonato Distrital

Alcains Águias do MoradalAc. FundãoAtalaia do Campo Proença-a-Nova ARC OleirosBelmonteAD Estação Vila Velha de Ródão Pedrogão

123456789

10

Campeonato Nacional Seniores - Série E

Benfica C.Branco Sourense Pampilhosa Naval Tourizense Sp. Pombal AD Nogueirense Oliv. Hospital Vit. SernacheMortágua

7777777777

Jgs Pts1514138888765

8ª Jornada - 2/11/2014Tourizense - Benfica C.Branco

Naval -MortáguaOliv. Hospital -Sp. PombalSourense-AD NogueirensePampilhosa - Vit. Sernache

123456789

10

Campeonato Nacional Seniores - Série F

Mafra U. Leiria Caldas SertanenseEléctrico Alcanenense Torreense Fátima At. Riachense Atl. Ouriense

Jgs Pts

8ª Jornada - 2/12/2014Atl. Ouriense -MafraU. Leiria - Sertanense

Torreense-AlcanenenseFátima -Eléctrico

Caldas - At. Riachense

123456789

10

Edição 1017 • 3 de setembro de 2013 • Povo da Beira

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Edição 1017 • Ano XIX • 3 de setembro de 2013 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

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Senhora do Loreto juntou profissionais da aviação

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Idanha-a-NovaBenfica CB entra a vencer na Taça de Portugal

Página 19

Desporto

Russos podem ocupar ex-instalações da SteiffPágina 15

Oleiros

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4ª Jornada 2/11/2014Ac. Fundão -Atalaia do Campo

Ág. do Moradal - Proença-a-NovaBelmonte - ARC Oleiros

Pedrogão - Vila Velha de RódãoAlcains - AD Estação

FutsalBoa Esperança vence 4-1 Academia Caranguejeira

4ª Jornada, 4ª vitória para a ARB Boa Esperan-ça. Ao receber a Academia Caranguejeira, a equipa de Castelo Branco teve uma excelente prestação e levou de vencido mais este jogo rumo ao objetivo final.

Uma primeira parte competente, que acabou com o resultado de 2-0, com um autogolo e um golo do capitão Ricardo

Machado, mostraram a superioridade da equipa da casa.

O Intervalo trouxe um adversário mais acutilan-te no ataque, derivado da aposta muito precoce no GR avançado, que trouxe mais dificuldades à con-trução ofensiva dos visita-dos.

No entanto, um rápi-do contra-ataque elevou

o score para 3-0 por inter-médio de Daniel Ascen-cão. Os forasteiros ainda reduziram para 3-1 pouco antes do resultado final ser fixado por Fábio Carrilho mesmo no final do encon-tro.

Resultado mais que justo perante uma boa moldura humana e uma arbitragem que deixou bastante a desejar. ■

PUBSamuel volta a competirDepois de uma para-

gem forçada devido a lesão, o jovem atleta natural da Bouça, Samuel Barata, vol-ta a competir e a mostrar todo o seu valor.

Foi nesta manhã em Lisboa na 2ª Corrida Mon-tepio. Foram mais de 5 000 os participantes que percorreram o trajecto de 10 km onde o vencedor foi com Hermano Ferreira com 00:30:25, seguido de Samuel Barata (SLB) com 00:30:35 e José Gaspar (CA Odimarq) com 00:31:02.

Em senhoras, Jessica Augusto (American Nike)

foi a 1ª com 00:33:46, Ercí-lia Machado foi a segunda classificada (34:30) e Vera Nunes ficou na terceira po-sição (35:34).■

3ª Jornada 26/10/2014Atalaia do Campo 0-2 Pedrogão

ADC Proença-a-Nova 0-2 Ac. Fundão Belmonte 1-1Águias do MoradalVila Velha de Ródão 1-3 Alcains

ARC Oleiros 0-2 AD Estação

7ª Jornada - 26/10/2014Mortágua 0-2 Benfica C.Branco

Sp. Pombal 0-2 Naval AD Nogueirense 0-0 Oliv. Hospital

Vit. Sernache 0-0 SourenseTourizense 1-1 Pampilhosa

7ª Jornada - 26/10/2014Alcanenense 1-2 Sertanense

Eléctrico 0-0 TorreenseMafra 4-1 Fátima

At. Riachense 0-0 Atl. OurienseU. Leiria 1-3 Caldas

Page 20: Edição nº 1077

· 20· Povo da Beira • 28 de outubro de 2014 • Edição 1077Cultura

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IDEIAS COM AMOR E LIMA

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Entre 1955 e 1957, 18 arquitetos sob a coordenação do arquiteto Francisco Keil do Amaral realizaram o pri-meiro Inquérito à Arquitetura Regional Portuguesa (IARP).

Foram feitas cerca de dez mil fotografias, contudo, apenas uma pequena parcela foi reproduzida na já célebre publicação de A Arquitetu-ra Popular em Portugal, de 1961, uma obra fundamental na sedimentação de um certo imaginário do território por-

tuguês. Esta exposição propõe uma nova e mais abrangente incursão por esse imenso e extraordinário espólio foto-gráfico.

O seu valor inestimável advém da sua riqueza temá-tica e estética mas sobretudo da articulação produtiva e inovadora entre o esforço de documentação das feições vernaculares de um país e as possibilidades estéticas e plás-ticas inerentes à representação fotográfica.

Território Comum

1932 - Depois de viver exilado dez anos nos Esta-dos unidos, Jimmy Gralton volta à sua terra para ajudar a mãe e cuidar da quinta da família. A Irlanda que en-contra, dez anos depois da guerra civil, tem um novo governo e muitas esperanças no ar... Após as solicitações por parte dos jovens do Con-dado de Leitrim, Jimmy, apesar das suas reticências

em provocar os seus velhos inimigos, como a Igreja ou os grandes proprietários, decide reabrir o seu "Hall", um lugar aberto para todos, onde se pode dançar, estu-dar, ou conversar. De novo, o sucesso é imediato. Mas a influência crescente de Jimmy e as suas ideias pro-gressistas não agradam a todos na aldeia e as tensões acabam por reaparecer...

O Salão de Jimmy

Castelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 28 de outubro às 21:30Cinema- maiores de 12 anos - 4 euros

Sugestões de Cristina Valente

Sertã - Biblioteca MunicipalDia 1 de novembro

No dia 1 de novembro, Dia de Todos os Santos, às 14 horas, a Biblioteca Mu-nicipal Padre Manuel An-tunes, na Sertã, convida os seus utilizadores até aos 12 anos a pedir os bolinhos.

“Bolinhos, bolinhos, em honra dos santinhos!” é o mote desta iniciativa que pretende recuperar a tradi-ção que se iniciou no século XV e que, nas décadas de 60 e 70 do século XX, ganhou

um carácter mais lúdico. Grupos de crianças, duran-te a manhã de 1 novembro andavam de porta em porta a pedir os bolinhos. Habi-tualmente as pessoas ofere-ciam merendas, castanhas, bolos, guloseimas e até di-nheiro.

Todos aqueles que queiram ir pedir os bolinhos com a Biblioteca Municipal deverão inscrever-se até ao dia 31 de outubro.

No Dia de Todos os Santos Biblioteca vai pedir os bolinhos

Castelo Branco - Cine-teatro AvenidaDia 31 de outubro às 21:30Música - Entrada Gratuita

A OCUAM realiza um intenso trabalho, em Espa-nha e no estrangeiro, para a promoção e difusão da cul-tura em geral e da música em particular. Sendo embai-xadores entusiastas da ativi-dade musical e académica, a sua performance enquanto intérpretes levou-os a repre-sentar a UAM e a Espanha, em diferentes partes do país e do estrangeiro, sempre com reconhecido êxito.

Desde a sua criação, em 1995, que estão sob a direção de Enrique Muñoz Rubio. Já atuaram nas salas mais importantes de Espa-

nha, entre as quais se des-taca o Auditório Nacional, onde todos os anos se rea-liza o concerto de final de temporada. Gravaram dois cd's, um dedicado à música francesa e o outro à música de compositores espanhóis exilados durante a ditadura.

Recentemente grava-ram um DVD com um do-cumentário e um concerto onde interpretam a 9º Sin-fonia de Beethoven. Actual-mente está em projeto, a edi-ção da Missa de Requiam de G. Verdi, assim como a gra-vação do Requiam Negro de Enrique Muñoz.

Orquestra e Coro da Universidade Autónoma de Madrid

Conselhos, Truques e Dicas

Em ‘Something STILL Uncaptured’ aborda-se o ‘espaço’ como um corpo e simultaneamente procura--se reflectir sobre o ‘corpo’ enquanto lugar e enquanto elemento escultórico.

Usa-se a iluminação e o espaço cénico como elemen-

tos dramatúrgicos intrínse-cos à construção da peça.

Este trabalho não tem uma narrativa. É uma suces-são de acontecimentos cons-truída como uma paisagem em acção: eco – reverbera-ção – frequência, ‘something STILL uncaptured’.

Something Still uncaptured

Castelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 30 de outubro às 21:30Dança - 5 euros

Page 21: Edição nº 1077

Edição 1077 • 28 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 21·Publicidade

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Extracto

Certifico para efeitos de publicação, que por escritura outorgada em dez de Outubro de dois mil e catorze, exarada a folhas 63 e seguintes, do Livro de Notas para Escrituras Diversas número Cento e trinta e seis - B, deste Cartório,

Eng. JOÃO PEDRO BORGES DE SAMPAIO MAIA, casado sob o regime da separação de bens, com Maria Rita Pinto de Lima Dias Costa, natural da freguesia de São Sebastião da Pedreira, concelho de Lisboa, residente na Avenida de Roma, número 112, segundo andar esquerdo, em Lisboa, NIF 132 338 939, portador do cartão do cidadão número 04735279 válido até 6/05/2019, emitido pela República Portuguesa.

Declarou e confirmou, que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrem, do prédio rústico sito em Tanque Velho, freguesia de Escalos de Baixo, concelho de Castelo Branco, com a área de um vírgula duzentos e setenta e cinco hectares, composto de mato, que confronta do norte e nascente com Maria Carmo Fazenda Pires Lopes, do sul com Herd. De Joaquim Lopes Santos Beato e do poente com Sónia Isabel Vilarim Garcia Marques Barata, omisso na Conservatória do Registo Predial de Castelo Branco, ins-crito na matriz predial rústica da freguesia da União das Freguesias de Escalos de Baixo e Mata sob o artigo número 34 da secção A, com o valor patrimonial tributário de quatro euros e quarenta e quatro cêntimos, onde se encontra averbado em nome do ora primeiro outorgante, João Pedro Borges de Sampaio Maia, ao qual atribui valor igual para efeitos deste acto;

Que em dia e mês que já não recorda do ano de mil novecentos e noventa e três, ajustou verbalmente com Maria Taciana Barba de MenesesTavares Proença Vaz Pre-to Geraldes de Abrunhosa, viúva, a compra do mencionado prédio, mas não reduziu o contrato a escritura pública e, por isso, não ficou a dispor de título formal que lhe permita obter o registo de aquisição do mesmo prédio a seu favor no registo predial; mas, desde logo, entrou na posse material e efectiva do citado prédio, que passou a exercer em nome próprio, posse que assim detém há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, isto é, à vista de toda a gente.

Que essa posse, foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensi-vamente, com o conhecimento de toda a gente, em nome próprio e com aproveitamento de todas as utilidades do prédio, nomeadamente cultivando-o e colhendo os respectivos frutos, bem como nele apascentando os seus rebanhos, agindo sempre por forma cor-respondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal o imóvel, quer suportando os respectivos encargos, designadamente pagando os impostos e taxas inerentes à propriedade do mesmo. Que esta posse em nome próprio, pacífica, contí-nua e pública, desde o indicado ano de mil novecentos e noventa e três, conduziu à aqui-sição do imóvel, por usucapião, que ora invoca, justificando o seu direito de propriedade para efeito de registo, dado que esta forma de aquisição não pode ser comprovada por qualquer outro título formal extrajudicial.

Mais declara sob sua responsabilidade: Que, não existe qualquer relação entre o mencionado imóvel e o escrito na Con-

servatória do Registo Predial de Castelo Branco sob o número novecentos e oitenta e um, da freguesia de Escalos de Baixo;

Que desconhece a proveniência do referido artigo matricial, devido ao lapso de tempo.

ESTÁ CONFORME.Lisboa, Cartório Notarial de Júlia Silva, dez de Outubro de dois mil e catorze.

A Notária

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A Junta de Freguesia de Almaceda dá os Parabéns

ao Jornal Povo da Beirapor mais um excelente ano

deseja um feliz aniversário

ao Jornal POVO DA BEIRAe muitos anos de boas notícias

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BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA

De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite!

CHURRASQUEIRA DA QUINTA

Page 22: Edição nº 1077

· 22· Povo da Beira • 28 de outubro de 2014 • Edição 1077Lazer

Diretor: João Tavares Conceição

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)Patricia Calado

Colaboradores:Paulo Jorge MarquesÁlvaro BaptistaAna Paula AtanásioArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalJoão TeixeiraCarlos AlmeidaFrancisco Pombo Lopes

Conceção gráfica:Leticia Ramos Pina([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaRua Nova ConselheiroAlbuquerque BL 3, Lj.76000- 252 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Telem: 962 221 308

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 256040526 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

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- Se eu te der 4 chocolates hoje e mais 3 amanhã, tu vais ficar com...com.... com....

E o Joãozinho:- Contente!

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2 9 1 77 8 4 5 1

1 9 6 7 57 1 3 8

6 8 5 74 3 69 5 7 18 3 9 2

2 6 3

ADIVINHAS1 -"Qual é a coisa,qual é ela,que foi feita para falare não fala?"

1 -Telefone

Modo de preparação:Tira-se a casca ao abacaxi e corta-se em pedaços

pequenos, leva-se ao lume com a água e o açúcar, cerca de 40 minutos, até que fique uma calda grossa. Deixa--se arrefecer, tiram-se os pedaços de ananás da calda e trituram-se. Num recipiente junta-se a calda anterior com o abacaxi desfeito e os restantes ingredientes e mistura-se tudo muito bem. Leva-se ao frigorífico até à hora de servir. Uma excelente entrada para servir com pão torrado ou bolachinhas.

Ingredientes:

½ Abacaxi

½ Chávena de açúcar

½ Chávena de água

300g.de queijo creme

200g.de maionese

100g.de natas

1/5 C. (sopa) de mostarda

1 Cebola ralada

1 Pitada de piripiri

1 Pitada de pimenta e de

sal

3 Alhos bem picadinhos

POR MÁRIO MARINHO - chef

Patê de abacaxi

A professora explica aos alunos que só saberão francês no dia em que sonharem em francês.

No dia seguinte, o pior aluno da turma chega todo contente e diz à professora:

- Professora, professora! Esta noite sonhei em francês!- Ah, que bom! E sobre que era o sonho? – pergunta a professora.

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Page 23: Edição nº 1077

Edição 1077 • 28 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 23·Opinião

Terça-feira, 28 de outubroQuarta-feira, 29 de outubroQuinta-feira, 30 de outubroSexta-feira, 31 de outubroSábado, 1 de novembroDomingo, 2 de novembroSegunda-feira, 3 de novembro

Nuno ÁlvaresReis

SalavessaLeal Mendes

Rodrigues dos SantosGrave

Higiene

Farmácias de Serviço - Castelo Branco

* Por

dec

isão

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soal

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Nov

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POR CRISTINA GRANADA

Como é que nasce uma tradição?

POR CARLOS ALMEIDA

“Encontros da Beira Interior em Paris”:Onde estava o Município de Castelo Branco?

POR CARLOS VALE *

Porque será?

1. Heraclito, pensa-dor da Grécia antiga, observou: “Não po-

demos entrar duas vezes no mesmo rio.”

2. Entre os dias 9 e 12 de outubro decor-reram os “Encontros da Beira Interior em Paris”. A esta iniciativa aderiram 19 Câmaras Municipais de diferentes Comunidades Intermunicipais. Todavia, o Município de Castelo Branco não participou.

3. O Município de Castelo Branco perdeu uma boa oportunidade de liderar este processo. Sob um ponto de vista políti-co! Como sabemos a Beira Interior está espartilhada por várias Comunidades Intermunicipais. Nesta or-ganização dos “Encontros da Beira Interior em Paris” houve a necessidade de es-tabelecer ligações entre os diferentes municípios, for-talecer laços de entreajuda e aprofundar contactos e

conhecimentos. A capital de Distrito tinha tudo para se afirmar como tal.

4. O Município de Castelo Branco perdeu uma boa oportunidade de liderar este processo. Sob um ponto de vista eco-nómico! Paris tem, clara-mente, um enorme poten-cial no chamado mercado da saudade. Aqui estão novos mercados para es-coar produtos. Foram proporcionados contactos e acertadas agendas de pessoas ligadas aos canais da distribuição. Ficaram a perder, também, os nossos empreendedores dos ra-mos da indústria, restaura-ção, hotelaria, comércio e agricultura.

5. O Município de Castelo Branco perdeu uma boa oportunidade de liderar este processo. Sob um ponto de vista cultural e turístico. Temos patri-mónio arquitectónico e ar-tístico merecedor de uma

maior divulgação. Este era um momento único. Mais, na génese e dinamização deste evento estiveram en-tidades tão distintas como Associação dos Beirões de França, Câmara Mu-nicipal de Paris (onde te-mos um eleito natural de Alcains, Sanches Ruivo), Embaixada de Portugal, entre outras. Não capi-talizamos o que outros conseguiram. Com menor potencial e dimensão que nós.

6. Falhada a primei-ra oportunidade a segunda já será sempre diferente. E muitas das vezes nem segunda oportunidade te-mos. Socorrendo-me, no-vamente, de Heraclito e do seu paradoxo famoso aprendemos que quando entramos pela segunda vez num rio, as águas que perturbámos já seguiram a sua viagem e o rio já não é o mesmo! Seria um ato de inteligência não reincidir nestas ausências.

Porque será que a im-prensa dominante, na-cional e internacional,

não dá qualquer destaque aos gigantescos progressos civili-zacionais alcançados por al-guns países latino-americanos?

Porque será que esta im-prensa dominante oculta e distorce as notícias das muitas distinções que a FAO organis-mo das Nações Unidas que trata dos problemas da fome, tem dedicado aos países lati-no-americanos que mais avan-ços têm obtido na erradicação da fome?

De facto, raramente se ouve falar dos notáveis pro-gressos na erradicação da fome registados na Venezuela, tanto no período da governa-ção de Hugo Chávez como, igualmente, no ainda curto período do governo do presi-dente Maduro, que merece-ram diversos registos elogiosos tanto da FAO como de muitas outras organizações interna-cionais. De facto, apesar do contínuo confronto com as forças reacionárias, a Vene-zuela persiste em registar enor-mes progressos no combate à fome, continuando a ser uma referência para todo o mundo, como comprovam as recentes declarações proferidas oficial-mente pelo director-geral da FAO (ONU). Para ter uma melhor ideia do enorme es-forço realizado, é útil lembrar que em 1990/92 15,3% da população venezuelana era su-balimentada, em 2013 já só se registavam 2,4%, caminhan-do-se a passos largos para a plena erradicação da fome.

Há muito pouco tempo, o director-geral da Organiza-ção das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) pediu o apoio de Cuba para a erradicação da fome na América Latina e no Caribe.

De facto, José Graziano in-formou que Cuba “conseguiu promover a plena erradicação da carência alimentar entre a população mais pobre”, refor-çando ainda que “Cuba é um país que tem ampla experiên-cia no assunto e é uma das na-ções da América-Latina e do Caribe que já alcançou o pri-meiro Objectivo de Desenvol-vimento do Milénio, relacio-nado à erradicação da fome”. É um facto, Cuba apoiou diversos países em desenvolvi-mento nas áreas da educação, da saúde e da agricultura, es-tendendo ainda o seu apoio a vários países africanos.

Porque será que a impren-sa dominante oculta estas ac-ções louvadas e reconhecidas pela FAO? Porque será que oculta ou distorce os gigantes-cos progressos realizados em Cuba, Venezuela, Brasil, Bolí-via, Chile, Guiana, Nicarágua, República Dominicana, Hon-duras, Panamá e Uruguai?

Como é óbvio, a im-prensa dominante ao serviço do grande capital financeiro convive mal com os progres-sos alcançados na América--Latina e no Caribe. Veja-se o tratamento dado à situação eleitoral do Brasil em que se relevam as movimentações da reacção brasileira, a provoca-ção e a mentira, os interesses hegemónicos do imperialis-mo norte-americano, com o objectivo claro de relançarem uma ofensiva global contra os países progressistas latino--americanos.

Mas, o que aconteceu na Bolívia é que Evo Morales e o MAS (Movimento para o Socialismo) obtiveram uma expressiva e definitiva vitória logo à primeira volta com 61% dos votos e 80 dos 130 lugares no Parlamento. Claro que o si-lêncio da imprensa dominante

foi sepulcral. No Brasil o tra-tamento eleitoral é todo ele virado contra a candidatura de Dilma Rousseff que ganhou na 1ª volta, enfrentando uma intensa campanha de desin-formação e propaganda na 2ª volta.

Entretanto, em Nova Ior-que, decorre a Assembleia Ge-ral das Nações Unidas. Para já procedeu-se à eleição de cinco dos dez membros não perma-nentes do Conselho de Segu-rança. Mesmo tendo em linha de conta os complexos siste-mas de instrumentalização a que está sujeita esta organiza-ção, a eleição dos cinco esta-dos eleitos, Angola, Espanha, Malásia, Nova Zelândia e Ve-nezuela, com grande significa-do para a eleição deste país, até porque o cargo será exercido por Maria Gabriela Chávez, fi-lha de Hugo Chávez. De real-çar que a eleição da candida-tura da Venezuela obteve 181 votos dos 193 estados repre-sentados. É útil lembrar, que em 2006 a candidatura deste país foi derrotada após a 47ª ronda de votação. De realçar a unidade latino-americana, que apresentou por unanimidade esta única candidatura. Uma unidade com tal significado que muitos estados aliados dos EUA se viram obrigados a votar favoravelmente. Conclu-são: apesar da complexidade da actual situação internacio-nal, o mundo está a mudar, é caso para dizer, que pula e avança. Claro que perante estes extraordinários aconteci-mentos, como se esperava, a imprensa dominante, nacional e internacional, ficou-se nas covas, ou seja, obedecendo à voz-do-dono, ignorou estes importantes e significativos acontecimentos, não dando o relevo e a importância que mereciam. PORQUE SERÁ?

As sociedades hu-manas dão-nos exemplos diários

de como se criam hábitos, se instalam costumes ou se perdem usos, de acordo com os tempos, as crenças, ou as práticas.

Aquilo que foi durante décadas, senão séculos, a veneração aos defuntos, no Dia de Finados, nas nossas aldeias, vilas ou cidades da Beira-Baixa, passou, por influência anglo-saxónica, a resultar num Halloween, lusitanizado, que não se sabe bem se é veneração aos defuntos, esconjura-ção de medos ou crenças nefastas, ou apenas cópia de um modelo comercial, que vende, quer os objetos

de ritual, quer o modelo do Halloween.

Aqui, não era hábito, trajarmo-nos de bruxa, con-tudo, como nos acostumá-mos a ver, nesta aceção glo-balizante em que as modas e os modelos circulam à ve-locidade da luz, também as abóboras passaram a enfei-tar portas, e os chapéus de bruxa a enfeitar cabeças, na véspera do Dia de Finados.

Sem desprimor para outros usos e costumes de outros povos, considero absolutamente apropriado que, na aula de Inglês, a matéria de Halloween seja tratada, e mesmo que os professores envolvam, nes-se propósito, toda a comu-nidade educativa.

Contudo, podemos chamar a atenção para uma tradição portuguesa, que também reverencia os de-funtos: o culto aos mortos no Dia de Finados.

Algumas vilas, cidades e aldeias, mantendo tradi-ções seculares, celebram, nos cemitérios, o Dia reser-vado aos Fieis Defuntos – o dia de Finados – com cui-dados redobrados às cam-pas, fazendo, inclusivamen-te, a Celebração do Culto no próprio local.

Na minha terra, asso-cia-se a esta prática, um uso feliz, que ninguém ainda soube explicar exatamente se tem laços ancestrais ou muito modernos; a reali-dade é que na véspera do

Dia de Finados, grupos de rapazes, raparigas, homens, mulheres, celebram em conjunto a alegria de reen-contrarem gente do seu ano de nascimento, realizando--se assim, há anos a esta parte, os jantares da malta.

Para quem tiver curio-sidade, e tiver na sua roda de amigos alguém desta terra, e não faça a mínima ideia do que seja o jantar da malta, contacte esse amigo Alcainense da sua idade e pergunte onde vai ocorrer o jantar da malta do seu

ano. Com muita probabili-dade reencontrará amigos/ amigas de infância, gente que já não vê há anos, num ambiente de verdadeira fra-ternidade, já que estes reen-contros trazem, um pouco, o sabor do regresso a tem-pos idos da infância ou da juventude de quem se reen-contra.

Nesta terra, no dia de Finados celebram-se os Fieis Defuntos, com a re-verência e respeito que nos merecem os nosso entes queridos que já nos deixa-

ram, mas na véspera, são os vivos que partilham o gosto de estarem juntos, o prazer de rever amigos, em torno de um bom e alegre jantar.

Nem tudo são tristezas. E nesta entrada de tempos outonais, para contrariar as agruras do clima mais adverso que aí vem, ou até para esconjurar os males que “a crise” faz às nossas mentes, aqui fica a suges-tão, telefone para o seu amigo/ amiga de Alcains e vá ao jantar da malta do seu ano!

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· 24· Povo da Beira • 28 de outubro de 2014 • Edição 1077ÚltimaPUB

Apresentação do livro biográfico de José Santos Marques

O livro biográfico intitulado “José Santos Marques – Uma vida dedicada ao Concelho de Oleiros” vai ser apresentado oficialmente no próximo dia 1 de novembro, pelas 17:00, no Recinto da Mostra do Medronho e da Castanha. A obra coordenada pelo jornalista João Carrega e editada pela RVJ - Editores apresenta um vasto espólio de fotografias desse mes-mo percurso, maioritariamente da autoria de Alberto Ladeira.

O livro retrata os aspetos mais importantes do percurso político do Comendador José Santos Marques, apresentando testemunhos de diferentes personalidades como do Pre-sidente da República, Aníbal Cavaco Silva, do ex-Primeiro Ministro, Pedro Santana Lopes, dos presidentes dos Municípios de Oleiros, Fernando Jorge, e de Proença-a-Nova, João Paulo Catarino, ou do presidente da Generg, João Bártolo, bem como de muitos amigos como Manuel Frexes, Vic-tor Antunes, Paulo Urbano, António Martins, António Fernandes ou o Cónego Martinho.

As obras, as prioridades, o movimento associativo, social e religioso, a família e a sua dimensão humana, bem como o modo como sempre encarou a vida pública, estão espelha-dos neste livro que, não sendo exaustivo, constitui um marco importante para a história do concelho.

DESPORTO DE NATUREZA 4.ª Caminhada Rota da Castanha

O Município de Oleiros está a promover a quarta edição da Caminhada Rota da Castanha, agendada para o dia 2 de novembro. A no-vidade deste ano será o local da sua realização, na fregue-sia de Isna, onde existe uma mancha importante desta espécie com seculares casta-nheiros. A autarquia assegura o transporte dos participantes – num limite máximo de 60 caminheiros - que se deverão concentrar pelas 9:00 h junto ao Jardim Municipal. As ins-crições podem ser efetuadas pelo telefone através dos nú-meros 272 680 130 (Câmara Municipal) e 272 681 062 (Pis-cinas Municipais).

JASPE na Mostra do Medronho e da Castanha

O grupo musical JASPE vai subir ao palco da 8.ª Mostra do Medronho e da Castanha, em Oleiros, no dia 1 de novembro (sábado), pelas 22:00h. Este projeto musical teve início no verão de 2012 por Tom G. Hamilton e Leonor P. Dias – autores e intérpretes deste traba-lho desenhado em vários estilos musicais tendo a guitarra portuguesa como fio condutor. Deste projeto fazem ainda parte: Carlos Santos - músico e amigo que desde a primeira hora se juntou ao projeto, acrescenta um excelente trabalho na bateria; André Pontífice – vio-loncelista que lidera um trio de cordas do qual fazem parte Joana Félix e Patrícia Carvalho.

O nome deste grupo albicastrense vem de uma pedra que existe na região que consis-te num derivado de quartzo, opaco, cuja beleza e importância é pouco conhecida. Carme-sim é a cor dessa pedra e dá nome ao álbum.

Definido como sendo world music, este trabalho revela, nos mais variados estilos, a habilidade de Tom G. Hamilton como guitarrista, autor e compositor. Recorde-se que este é autor e cantor de vários temas de bandas sonoras televisivas. A composição é comple-mentada por melodias e letras de Leonor P. Dias.

Uma pedra vulgar, da "cor do fogo traçado da cinza", mas que quando polida revela a sua beleza, serviu de inspiração aos JASPE, um recente projeto musical criado em Castelo Branco. Carmesim

é a cor dessa rocha e o nome do álbum de estreia do grupo, exibido em Oleiros a 1 de novembro, pelas 22H, no âmbito da 8.ª Mostra

do Medronho e da Castanha.

8.ª Maratona de BTT Rota do MedronhoA associação Pinhal Total – Oleiros Aventura está a organizar a oitava edição da Maratona de BTT Rota do Medronho, a qual terá lugar

no dia 2 de novembro. Como resultado do sucesso das edições anteriores, esta prova será a terceira das quatro que compõem o I Troféu de Maratonas da Beira Interior promovido pela Associação de Ciclismo da Beira Interior.

A iniciativa destina-se “aos amantes do BTT mas também aos participantes que pretendam dar uma pequena volta de bicicleta ao do-mingo de manhã”. Para além da maratona (75 Km) e da meia maratona (35Km), haverá ainda um pequeno percurso guiado de cerca de 11 Km, passível de ser realizado por qualquer pessoa. Os interessados em participar poderão inscrever-se em www.pinhaltotal.com e mediante o pagamento de 15 euros terão direito a passeio guiado, seguro de responsabilidade civil, reforço alimentar, banho, brinde e almoço. A “Rota do Medronho” conta com o apoio do Município de Oleiros, Juntas de Freguesia de Álvaro e Oleiros-Amieira e ADXTUR.

Workshop na Casa da CulturaInserido no âmbito da 8.ª Mostra do Medro-

nho e da Castanha, o Município de Oleiros vai levar a efeito, no próximo dia 1 de novembro, a partir das 10:00h, no auditório da Casa da Cultura de Oleiros, o Workshop “Medronheiro: uma janela de oportunida-des”. Nesta sessão serão abordadas questões como a importância da seleção e propagação na produção do medronho e as técnicas de cultura deste arbusto, complementadas com casos práticos e de sucesso de plantação e de produção de aguardente de medro-nho e compota. Os interessados em participar deve-rão proceder à sua inscrição até ao dia 30 de outubro, através do número 272 680 130.