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Crateús-Ce. Terça-feira, 01 de fevereiro de 2011 - Ano XIV - N o 312 - R$ 2,50 www.gazetacrateus.com.br • e-mail: [email protected] 13 ANOS Jornalismo, Ética, Liberdade, Compromisso e Democracia. DOMINGOS FILHO ASSUME GOVERNO DO ESTADO INICIADA CONSTRUÇÃO DO MATADOURO PÚBLICO PREFEITURA INAUGURA PAVIMENTAÇÃO EM 10 RUAS PROJETO SÃO JOSÉ III RECEBERÁ R$ 300 MILHÕES UPA 24h CHEGA A CRATEÚS O vice-governador Domingos Filho(PMDB) assumiu, no último dia 21, a chefia do governo do Ceará, em função da ausência do governador Cid Gomes que tirou férias e empreendeu viagem à Europa, onde permanecerá por 30 dias. A ascensão de Domingos Filho(foto) à chefia do Executivo cearense é motivo de regozijo não apenas para a cidade de Tauá, sua terra natal, mas para toda a região dos Inhamuns e Sertões de Crateús, onde o vice-governador exerce forte liderança política. Ao assumir o lugar de governador Domingos Filho declarou: “Serei um parceiro responsável, discreto, e inteiramente convergente com os projetos postos em prática no presente e para o futuro de nosso governador Cid Gomes”. A posse oficial aconteceu no Palácio da Abolição. Sonho de muitos anos foi iniciada a construção do Matadouro Público Municipal de Crateús. A obra começou a ser erigida nas proximidades do Açude e do Balneário Municipais e será concluída antes do fim do ano. Pág. 04 Ato público realizado na noite do dia 21 de janeiro passado, na Rua Mestre Hermínio Batista, marcou a inauguração da pavimentação em pedra de 10 ruas no bairro dos Venâncios. Pág. 04 A cidade de Crateús acaba de receber uma Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24h, que já se encontra em processo de montagem no bairro da Ilha, vizinho ao CAIC. Pág. 04 Foto: Júnior Sá Pelos próximos sete anos, R$ 300 milhões devem ser aplicados no Ceará para desenvolver a agricultura familiar e a pecuária da região. Pág. 04 Prefeito Carlos Felipe discursa durante a inauguração da pavimentação de 10 ruas no bairro Venâncios

Edição Nº 312

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Terça-feira, 01 de fevereiro de 2011 - Ano XIV

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Crateús-Ce. Terça-feira, 01 de fevereiro de 2011 - Ano XIV - No 312 - R$ 2,50www.gazetacrateus.com.br • e-mail: [email protected]

13 ANOSJornalismo, Ética, Liberdade, Compromisso e Democracia.

DOMINGOS FILHO ASSUME GOVERNO DO ESTADO

INICIADA CONSTRUÇÃO DO MATADOURO PÚBLICO

PREFEITURA INAUGURA PAVIMENTAÇÃO EM 10 RUAS

PROJETO SÃO JOSÉ III RECEBERÁ R$ 300 MILHÕES

UPA 24h CHEGA A CRATEÚS

O vice-governador Domingos Filho(PMDB) assumiu, no último dia 21, a chefia do governo do Ceará, em função da ausência do governador Cid Gomes que tirou férias e empreendeu viagem à Europa, onde permanecerá por 30 dias.A ascensão de Domingos Filho(foto) à chefia do Executivo cearense é motivo de regozijo não apenas para a cidade de Tauá, sua terra natal, mas para toda a região dos Inhamuns e Sertões de Crateús, onde o vice-governador exerce forte liderança política.Ao assumir o lugar de governador Domingos Filho declarou: “Serei um parceiro responsável, discreto, e inteiramente convergente com os projetos postos em prática no presente e para o futuro de nosso governador Cid Gomes”. A posse oficial aconteceu no Palácio da Abolição.

Sonho de muitos anos foi iniciada a construção do Matadouro Público Municipal de Crateús. A obra começou a ser erigida nas proximidades do Açude e do Balneário Municipais e será concluída antes do fim do ano. Pág. 04

Ato público realizado na noite do dia 21 de janeiro passado, na Rua Mestre Hermínio Batista, marcou a inauguração da pavimentação em pedra de 10 ruas no bairro dos Venâncios. Pág. 04

A cidade de Crateús acaba de receber uma Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24h, que já se encontra em processo de montagem no bairro da Ilha, vizinho ao CAIC. Pág. 04

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á Pelos próximos sete anos, R$ 300 milhões devem ser aplicados no Ceará para desenvolver a agricultura familiar e a pecuária da região. Pág. 04

Prefeito Carlos Felipe discursa durante a inauguração da pavimentação de 10 ruas no bairro Venâncios

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EditorialDoação de imóveis públicos

Chamou-nos a atenção reportagem de um repórter do rádio local sobre a invasão de um terreno de propriedade do município, nas imediações do Açude Municipal, sobre o qual foi construída uma casa de tijolo e telha, cuja proprietária alega que o dito terreno foi objeto de doação verbal do ex-prefeito José Almir. A estranha declaração talvez não vá além de uma justificativa da moradora para não se passar por invasora do terreno e ter que desocupá-lo mais cedo ou mais tarde, pois se encontra numa área onde está sendo construído o Aba-tedouro Público Municipal.

No nosso entender, este tipo de doação é um absurdo. Existem dois mega princípios do Direito Administrativo: entre eles está o da Indisponi-bilidade do interesse público. Um prefeito, governador, não pode doar patrimônio público porque alguém ou uma associação simplesmen-te pediu. Há de saber se, no caso, essa entidade realmente representa ganhos para a comunidade, fato recorrente nos dias atuais em que uma onda liberal, em âmbito glo-bal, vem retirando serviços essenciais da competência do Estado e entregando-os à ONGs, associações, enfim, a outros setores, inclusive o privado.

A doação de bens públicos imóveis é regulada pelo art. 17 da Lei nº 8.663/93 (Lei

de Licitações e Contratos Administrativos), que a per-mite, se cumpridas algumas formalidades: interesse pú-blico devidamente justificado, avaliação do imóvel, autori-zação legislativa, licitação na modalidade concorrência e doação modal (com encargos ou obrigações) e condicional resolutiva (com cláusula de reversão).

O interesse público geral-mente está presente, pois é preciso saber se a doação pro-move o desenvolvimento do município, através da geração de novos empregos, melhoria das condições de vida locais e aumento da arrecadação de tributos.

A avaliação do imóvel de-verá ser feita por comissão especificamente nomeada para a tarefa, a qual proce-derá à perfeita identificação do bem e estabelecerá o valor do mesmo, com base em pesquisas de mercado. Importa registrar que o setor de contabilidade da Prefeitura deverá ser informado a res-peito do preço estimado pela comissão de avaliação, pois a doação causará alterações no balanço patrimonial do muni-cípio, anualmente informado ao Tribunal de Contas.

A necessidade de autoriza-ção legislativa será preenchida com a aprovação pela Câma-ra Municipal de projeto de lei a ser encaminhado pelo Poder Executivo contendo o seguinte: identificação do

imóvel a ser doado e do be-neficiário, fixação da utilidade econômica a ser dada ao bem, enumeração dos deveres do donatário (em se tratando de empresa, de modo geral, a criação de um número certo de empregos diretos em um determinado prazo), nome-ação do órgão público res-ponsável pela fiscalização do implemento das obrigações, e, mais relevante, instituição das hipóteses de reversão do imóvel ao patrimônio público.

Fora desses princípios qual-quer doação de bens públicos é considerada ilegal, não importando a época em que foi efetivada a doação. Em Crateús, atingem a centenas as doações de imóveis doados sem as devidas observâncias da lei, sendo todas passíveis de reversão ao patrimônio público, assim venha a se manifestar contrário o Minis-tério Público. Também, são inúmeras as invasões seguidas de construções, ocorridas até mesmo na vizinhança do Centro Administrativo Municipal, na área central da cidade, como também na sua periferia. Esta situação obriga a uma atitude enérgica por parte da Prefeitura contra as invasões de terrenos públicos e contra, principalmente, as doações ilegais de bens imóveis feitas em qualquer época.

MÉDICO DIONÍSIO BROXADO ESTÁ SOLTOO médico Dionísio Broxado Lapa Filho e outros quatro acusados de prática de aborto estão soltos, por decisão da juíza Danielle Pontes de Arruda Pinheiro, titular da 1ª vara do Júri da Comarca de Fortaleza. Eles estavam presos desde 10 de novembro. Conforme denúncia do Ministério Público, os abortos eram realizados pelo médico na clínica de ginecologia dele, no Bairro de Fátima.

Os últimos acontecimen-tos nas cidades serradas do Rio de janeiro, quando cen-tenas de pessoas morreram e milhares ficaram desabri-gadas, fizeram-me repensar questões que têm início a partir da consciência que o homem adquire da própria existência, e manter-se vivo – mesmo após a morte – atra-vés de um legado. Buscando essa consciência, é que penso na atitude das pessoas que relutam em deixar seus lares, destruídos e reconstruídos, em áreas de risco. Percebo nessa ação um contraponto, quando, o indivíduo despre-za a sua autoconservação, em detrimento da autodes-truição, tidas na Psicanálise, como pulsão de morte e pulsão de vida. Na pulsão de morte, segundo Freud, o homem sofre uma pressão que o leva a uma compulsão à repetição – ações pratica-das, inconscientemente, por destruição – sem o medo de morrer. O contraponto são as milhares de pessoas

que, ao ouvirem o sinal de alerta, deixam para trás os bens materiais, levando consigo crianças, animais de estimação, e às vezes só a roupa do corpo, em busca de um local seguro. Essas últimas, de acordo com a teoria freudiana, inconscien-temente estariam ligadas à unidade e a existência, numa vantagem sobre as outras pessoas, cujo sentimento “destrutivo” se reproduz. Mas nesse caso, esse sen-timento também pode ser interpretado e aceito como uma força que o indivíduo apresenta em situações ad-versas, enfrentando-as com coragem, e voltando ao esta-do anterior ao choque, sem sintomas psicossomáticos. Interpreto essa força interior “resiliente” como um status que poucos conquistam. Um dia, o grande filósofo do Existencialismo, disse: “O homem é fruto de suas escolhas. E todas as escolhas têm as suas consequências”, Jean-Paul Sartre. Continuo

pensando... Bom, onde fica a questão social? Será que a falta de esclarecimento se confunde com o sentimento de coragem? Ou será que muitas dessas pessoas não têm para onde ir? Mas o que pensar sobre as mais afortunadas que perderam suas vidas em locais que não ofereciam riscos de desaba-mentos ou enchentes? Não pretendo marcar a minha descrença por imaginar que o homem um dia possa ter o conformismo ou a inércia de suas ideias e curiosidades, como resolução para o caos, porque as catástrofes sem-pre existirão. Certa ou não, percebo que a natureza não aceita medir forças com o homem e que, portanto, não é eletiva.

Vida X Morte

Artigo Cheyla MotaPsicopedagoga

Sebastião César Aguiar ValeEditor-Geral e jornalista responsávelMat. nº: 01227JP - CE [email protected]

M. Duarte da SilvaCNPJ: 06.327.640/0001-97Rua Cel. Lúcio, 569 - CEP 63700-000, Crateús-Ce - Fone/Fax: (088) 3692.3810

Fundada em 30 de maio de 1997

Projeto Gráfico e Diagramação:Fabrício [email protected]

Coordenação e Digitação:Miliane Silva

Conselho Editorial:Eduardo Aragão Albuquerque Jr.José Bonfim de Almeida JúniorSebastião Cesar Aguiar Vale

Assessoria Jurídica:Dr. José de Almeida Bonfim Júnior,OAB 15545 CE

Assessor para assuntos especiais:Francisco Oton Falcão JucáTel.: (85) 3254.5353 / (85)99812637Fax: (85) 3254.8000

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Dr. André LandimDoenças da Pele e Alegria

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Dr. WaetanUltrassonografia

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Dr. Paulo NazarenoEndoscopia e Cirurgia Laparoscópica

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3Crateús - Terça-feira, 01 de fevereiro de 2011 Página

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PolíticaComeçou o segundo tem-

po da Administração Muni-cipal de Crateús. É chegado o momento de uma imersão reflexiva sobre o primeiro tempo e colocar na prancheta as estratégias para a reta final da partida. Qual o sentimen-to que permeia o coração das pessoas mais esclarecidas, aquelas que cultivam a li-berdade de pensamento e a nobreza dos ideais? Qual a avaliação essencial? O que se vislumbra para o futuro?

DESILUSÃOÉ a palavra que resume o

atual estágio analítico que a mais expressiva parcela da população – a que constrói a opinião crítica – faz da atual gestão. É inegável que o Pre-feito, um homem disposto e trabalhador, fez várias obras. Foi além do que estava pos-to; porém, está muito aquém da expectativa que gerou. A desilusão decorre menos da insatisfação que domina o presente e mais da angús-tia que se descortina para o futuro. Carlos Felipe foi um sedutor extraordinário. Com um discurso inovador, praticamente hipnotizou a quase totalidade do eleito-rado crateuense na última eleição municipal. Propôs aquilo que todos almejavam depois de um processo de saturação: Vida Nova. No entanto, após assumir o co-mando da municipalidade, renovou a maioria das por-tarias que caracterizaram a vida velha.

A CGUControladoria Geral da

União – divulgou recente-mente um relatório sobre a aplicação dos recursos federais repassados ao Mu-nicípio de Crateús onde se configura o quadro de difi-culdades operacionais que a gestão municipal enfrenta. A análise detalhada e pon-tual das ações e programas está no site http://www.cgu.gov.br/, ícone Fiscalização (Programa de Fiscalização a partir de sorteios públicos) em Relatório de 110 páginas. Nada muito diferente da-quilo que se viu em gestões pretéritas. No entanto, algo que deve sacudir a consci-ência de quem prometeu e se comprometeu nas praças populares a promover uma revolução na forma e no conteúdo da condução da

coisa pública.

A INQUIETAÇÃOCom o futuro reside no

fato que praticamente inexis-te uma liderança catalisadora da esperança. Esperança de uma alternância de poder para melhor. Os quadros mais qualificados do Mu-nicípio estão fortemente desestimulados. A atividade política virou um redemoi-nho em que dificilmente alguém, por mais bem inten-cionado que seja, consegue sair ileso. A futrica substitui o bom debate. O vil metal substitui o brilho do ideal. Está rareando os que topam se arriscar. Porque esse risco inclui, inclusive, a possibi-lidade de lançar ao relento uma reputação profissional construída à custa de muito sangue, suor e lágrimas. Em um cenário desses, mesmo com todos os reveses, a despeito de frustrações ou decepções, o Prefeito Carlos Felipe poderá ser reeleito. As oposições precisam se sentar e redirecionar o rumo.

HOUVEUm tempo, e ele não está

muito distante da nossa me-mória, em que Crateús ti-nha, na mesma legislatura, sete Deputados Federais e três Senadores. A pujança da nossa representação era motivo de saudável orgulho. Hoje, nenhum filho da terra tem assento no Congresso Nacional. Vivemos um mo-mento de crise de representa-tividade. Dizem os orientais que crise é, também, sinôni-mo de oportunidade. É hora de levantar desse estado de letargia, sacudir a poeira das desilusões e dar volta por cima das dificuldades. Sempre há um candeeiro a ser posto na mesa das propo-sições. Como ensinavam os romanos, Fiat Lux! Faça-se a Luz!

ILUMINADAFoi a idéia do grupo Man-

dacaru Beleza ao escolher como homenageado, no Carnaval deste ano, o histo-riador Norberto Ferreira Fi-lho, o Ferreirinha. Fotógrafo de mentes, caricaturista de almas, pintor de corações - o Sr. Ferreirinha sempre nos brindou com uma galeria de quadros com suas pin-turas prediletas: homens e mulheres que fizeram e/ou

fazem a história dos sertões de Crateús. Até bem pouco tempo, quando a saúde o favorecia, expunha os dotes de memorialista admirável: sacudia-nos com a abundân-cia de informações, a preci-são de detalhes, o manancial de dados armazenados. É uma torre histórica da nossa terra!

ESTUPEFATOFiquei quando soube que

o Rodrigues Vale havia dei-xado a trincheira da sua vida, a tribuna do rádio. No microfone, nunca abriu mão da liberdade jornalísti-ca. Mesmo vinculado a um esquema político específico, nunca descurou de exercitar a fortuna crítica que carac-teriza os grandes homens de imprensa. Como uma peixeira afiada, sua palavra cortante ia direto ao coração dos problemas e desconcer-tava a alma dos criticados. Quem desfruta da sua inti-midade, sabe que é, no mais recôndito de si mesmo, uma figura do bem, que se embe-vece com as coisas simples da vida porque estas são, de fato, as mais profundas: a ambiência do lar, o papo desinteressado, um brinde no bar do “beiju”, o convívio com os amigos, as especula-ções de imprensa e o amor da família. Crateuenses: o nosso conterrâneo Rodrigues Vale, por tudo o que encarnou na imprensa local, merece um preito de reconhecimento, um ato público de gratidão. Será um gol da cidade em homenagem ao nosso eterno “goleiro”.

PARA REFLETIR“A gratidão desbloqueia

a abundância da vida. Ela torna o que temos em su-ficiente, e mais. Ela torna a negação em aceitação, caos em ordem, confusão em claridade. Ela pode trans-formar uma refeição em um banquete, uma casa em um lar, um estranho em um amigo. A gratidão dá sentido ao nosso passado, traz paz para o hoje, e cria uma visão para o amanhã.” (Melody Beattie)

[CrônicadaCidade]

Todos os principais profetas e poetas da humanidade elegeram o amor como o tema essencial da nossa tra-jetória existencial. O maior dos profetas, o Jovem Galileu, bradou que toda a sua doutrina se resumia no amor. Camões, o iluminado poeta da alma lusitana, sin-tetizou a contraditória uni-dade dessa imperscrutável gruta da intimidade: “É dor que desatina sem doer”. O amor é, portanto, o sol e o sal da terra. Quando inocu-la a veia do coração de um homem, transforma a sua história pessoal.

O amor entrou na vida de Valmir Campelo como um nó de gravata. Ou melhor, através de um nó de grava-ta. Não de um nó qualquer, mas um clássico nó de Windsor, aquele que exala o charme e a elegância britânicos.

Tinha treze anos e vivia a aurora juvenil. Pisava o paralelepípedo de sua terra natal, Crateús, na Rua Coronel Lúcio, quando se viu atraído pela beleza magnética de Marizalva, uma amiga das suas irmãs, flor menina de 10 anos de idade. Certa noite, antes de sair para uma festa no Clube Caça e Pesca, pediu que “Zalva” (como cari-nhosamente se refere a ela) puxasse o nó da gravata. Quando ela concluiu, ele sentenciou: “Vá se acostu-mando, porque vou casar com você”. Ela saiu em disparada...

Quando a donzela com-pletou 17 anos, ficaram noivos. Um ano depois casaram. Foi em um baile carnavalesco, após alguns goles de cerveja, que Valmir armou-se de coragem e, ao som da marchinha Más-cara Negra, sincronizou os passos para pedir a mão da moça em casamento. O pai, o lendário e carismáti-co médico Olavo Cardoso, escorado no arame da cer-ca do Clube Caça e Pesca, nada falou. A única reação foi chorar. As lágrimas que derramou, no entanto, eram de alegria. Sabia que aquele casal receberia a promissora unção de uma vida abençoada. Em 17 de julho de 1968 subiram, um a um, os degraus do altar do matrimônio.

Subir religiosamente cada degrau da escada da vida é a principal imagem que Val-mir verbaliza ao relembrar sua épica trajetória. Com dezessete anos mudou-se para o cérebro das decisões nacionais, a capital que nascia, Brasília, a fim de acompanhar a irmã, Maria Valdira, que tinha sido aprovada em concurso para a Câmara dos Deputados. Dentre os onze irmãos, fora

escolhido porque era o úni-co que estava concluindo o Ginásio. Como qualquer pioneiro, sobretudo origi-nário do Nordeste, conhe-ceu as intempéries que desafiam os bandeirantes. E foi subindo cada degrau, sempre dando passos pro-porcionais à própria força. Começou como auxiliar no Governo do Distrito Federal (GDF), passou a escriturá-rio, na seqüência a chefe de serviço, depois chefe de divisão, em seguida chefe de departamento e, por fim, Secretário de Governo.

O mesmo percurso ascen-dente caracterizou sua experiência como Adminis-trador Regional (que equi-vale a Prefeito nas demais unidades da federação). Iniciou na menor cidade do DF, Brazlândia, como o mais jovem dos Administradores. De lá foi para o Gama, de nível intermediário, onde ficou de 1974 a 1981. Coroou essa experiência comandando o maior con-glomerado urbano do DF, Taguatinga, no período de 1981 a 1985. Nessa quadra uma grande seca se abateu sobre o Nordeste e Valmir se notabilizou por liderar um arrojado movimento de solidariedade às vítimas da estiagem. Lembra ele que, após a seca, igual estrago foi causado por um grande inverno, ensejando nova arrancada de comunhão solidária.

A imagem solene da escada e a obediência meticulo-sa ao seu escalonamento acompanharam o filho da senhora Raimunda Campe-lo Bezerra (que, nonagená-ria, deixou este mundo há pouco meses) quando se sentiu atraído por aquilo que os gregos chamavam de ‘pólis’. Nas eleições de 1986, embora o seu nome disparasse nas pesquisas para o Senado da Repúbli-ca, resolveu começar pelo degrau inferior: Deputado Federal. Foi o parlamentar mais votado da história de Brasília, consagrado por mais de 10% (dez por cen-to) do eleitorado. Em 1990, manteve a performance: elegeu-se Senador. De cada três brasilienses, dois vota-ram nele. Em 1994, estava pronto para pisar o último degrau de político pioneiro. Candidato a Governador após vencer enormes resis-tências internas, conseguiu o maior número de sufrá-gios no primeiro turno. No segundo, todas as demais correntes se uniram para impedir sua vitória.

Em 1997, pela unanimida-de dos seus pares, é indica-do Ministro do Tribunal de Contas da União. Na mais alta Corte de Contas do País manteve o ritual de pisar formal e paulatinamente

cada escalão da série de ní-vel: Presidente de Câmara, Corregedor, Vice-Presidente e Presidente. É o decano da Casa. Sente-se confortado em saber que colaborou di-retamente para evitar que, só no ano passado, mais de 50 bilhões de reais fos-sem desviados dos cofres públicos. A madureza dos anos permitiu discernir que esse labor contraria interes-ses poderosos, que vez por outra manifesta a insatis-fação plantando notícias caluniosas nos órgãos de imprensa.

Mantêm-se firme como os rochedos da terra que lhe brindou com a luz. Sabe que transmitiu aos três filhos – Frederico, Ricardo e Luis Henrique – a mesma educação obreira herdada do seu pai, o senhor João Amaro Bezerra. Aos dezoi-to anos todos já estavam mergulhados no oceano do trabalho. Com dois diplo-mas universitários cada um, ocupam posições de liderança e relevo na esfera pública e na iniciativa privada.

O julgador das contas públicas da União evita decidir em cima da letra fria do processo. Sente muito quando tem que usar o tacão punitivo. Na balança dos Éditos que lavra, busca o equilíbrio entre razão e sensibilidade. Sensibilidade que aflora quando abre o álbum das recordações. Re-cordações dos sofrimentos e alegrias dos conterrâneos. Conterrâneos com os quais jogava bola depois das aulas. Aulas de professoras como a Madrinha Francisca Rosa, a primeira professora, e outras como a dona Na-tália, Iramir Rego, Rosa Mo-rais, Rosa Virginia e outras. Outras eram também as parcerias nas tertúlias, nas quadrilhas, no Rádio Baile Expedito Machado e nas fogueiras. Fogueiras que permanecem no terreiro da alma e nas noites amenas do coração. Coração des-pido de mágoa e ressen-timento. Ressentimento que nunca o atingiu nem mesmo quando obstruí-ram o sonho de governar Brasília, pois – formado em Comunicação Social pela UNB, com cursos de Admi-nistração Pública na Alema-nha e uma história de vida sem rival – era de longe o mais preparado. Preparado continua. Continua com o principal: o amor!

[Observatório]www.juniorbonfim.blogspot.com

Valmir Campelo

Bolo de cenoura com coberturade chocolate

Marguê Freire

Massa:3 cenouras grandes, 2 xícaras (chá) de açúcar, 2 xícaras (chá) de farinha de trigo, 1 xícara (chá) de óleo, 4 ovos e 1 colher (sopa) de fermento.Cobertura de chocolate:1 1/2 xícara (chá) de leite, 1 xícara (chá) de achocolatado

ou chocolate em pó, 1/2 xícara (chá) de açúcar e 1 colher (sopa) de margarina.Modo de Prepar:Massa: No liquidificador, bata as cenouras, o açúcar, o óleo e os ovos. Coloque a farinha e o fermento numa tigela e adicione o creme batido no liquidifica-

dor. Asse em forno médio por 40 minutos. Cobertura de chocolate: Co-loque o leite, o achocolatado, o açúcar e a margarina numa panela, leve ao fogo e deixe apurar por 20 minutos mais ou menos, mexendo de vez em quando.

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4 Crateús - Terça-feira, 01 de fevereiro de 2011Página

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Cidade “Defendam a internet. Ela não pode ser controlada por governos ou grandes corporações”Al Gore - Ex-vice-presidente dos EUA

Iniciada construção do matadouro público

Prefeitura inaugura pavimentação em 10 ruas

Projeto São José IIIreceberá R$ 300 milhões

UPA 24h chega a Crateús

Sonho de muitos anos foi iniciada a construção do Ma-tadouro Público Municipal de Crateús. A obra começou a ser erigida nas proximidades do Açude e do Balneário Mu-nicipais e será concluída antes do fim do ano. Orçada em R$ 326 mil, a obra recebeu recur-sos de emenda parlamentar do deputado Arnon Bezerra (PTB), do Governo do Es-tado e da deputada Gorete Pereira (PR), esta com uma emenda de R$ 140 mil para compra de equipamentos e outra emenda de R$ 110 mil a ser empregada na construção

de uma ETA – Estação de Tratamento d’Água. Afora esses recursos o município entrou com a contrapartida, além do terreno para a edifi-cação da obra. O matadouro, depois de construído terá capacidade de atendimento bem além das necessidades do município.

Vale lembrar que a iniciativa desta importante obra para o município de Crateús foi do ex-vereador Chico Frota (PTB) ao tempo em que pre-sidiu o Poder Legislativo, ao conseguir com o deputado federal Arnon Bezerra - vota-

do em Crateús – uma emenda parlamentar com destinação à construção da mesma.

Por outro lado, não se pode deixar de exaltar o esforço empreendido pela atual gestão municipal, principalmente por parte do secretário de Gover-no Elder Leitão, no sentido de complementar a obra com outras verbas decorrentes de emenda parlamentar da depu-tada federal Gorete Pereira, e trabalhar para a viabilidade da execução do projeto, junto ao Governo do Estado, Governo Federal e Caixa Econômica Federal.

Ato público realizado na noite do dia 21 de janeiro passado, na Rua Mestre Hermínio Ba-tista, marcou a inauguração da pavimentação em pedra de 10 ruas no bairro dos Venâncios. O evento foi comandado pelo prefeito Carlos Felipe, que teve ao seu lado a presença de se-cretários municipais, vereadores de Situação, convidados e lideranças políticas.

Carlos Felipe disse de sua satisfação em ver o bairro dos Venâncios passando por uma autêntica transformação através de obras pú-blicas que vem recebendo durante a sua gestão, obras como o Instituto Federal de Tecnologia (IFCE), Cozinha Comunitária, Creche, Igreja de Fátima, entre outras, e agora, recebendo calçamento em 10 ruas, totalizando 24.500 m², parte de uma emenda parlamentar do

então deputado federal Eunício Oliveira, hoje senador da República.

Diversos oradores fizeram uso da palavra e um show musical com Edilson Vieira e Banda foi oferecido à numerosa platéia presente ao evento.

Pelos próximos sete anos, R$ 300 milhões devem ser aplicados no Ceará para de-senvolver a agricultura fami-liar e a pecuária da região. O montante servirá a operacio-nalização do Projeto São José III que, a partir de junho de 2011, irá promover obras de infraestrutura para abasteci-mento de água, mecanização da produção e desenvolvi-mento das principais cadeias produtivas do Ceará. Durante esta semana, o Governo do Estado recebe representantes do Banco Mundial, o financia-dor, para acertar os detalhes do projeto.

Surgido em meados de 1995, o Projeto São José era parte do Programa de Com-bate à Pobreza Rural. Em 2002, a idéia foi retomada pelo Governo Cid Gomes e batizada São José II. A se-gunda fase, que investiu na infraestrutura do campo, es-tendeu- se até o ano passado e custou cerca de R$ 112,2 milhões. Já o são José III terá como diferencial, além do triplo do recurso anterior, o investimento na capacidade de agricultores e pecuaristas de estrutura familiar dentro da vocação de cada área.

Para o projeto, cerca de R$ 200 milhões serão financia-dos pelo Banco Mundial e o restante será contraparti-da do Governo do Estado. O empréstimo global já foi aprovado pelo Ministério do Planejamento, em dezembro de 2010, segundo o titular

da Secretaria de Desenvolvi-mento Agrário (SDA), Nelson Martins. “Já em junho deste ano, devemos estar de posse desses recursos para iniciar as obras do São José III logo no segundo semestre do ano”, afirma.

LINHAS DE ATUAÇÃODe acordo com o coordena-

dor dos Programas e Projetos Especiais (Coppe) da SDA, Josias Farias Neto, o Projeto

São José III é centrado em três linhas: investimentos para “universalização“ do abas-tecimento de água, mesmo para as comunidades mais distantes; desenvolver quatro cadeias produtivas principais: apicultura (criação de abelhas para produção de mel), ovino-caprinocultura, piscicultura e agricultura irrigada (horticul-tura e fruticultura); e a capa-citação tecnológica e gerencial dos homens do campo.

A cidade de Crateús acaba de receber uma Unidade de Pronto Atendimento – UPA 24h, que já se encontra em processo de montagem no bairro da Ilha, vizinho ao CAIC.

As Unidades de Pronto Atendimento – UPA 24h são estruturas de complexidade intermediária entre as Unida-des Básicas de Saúde e as por-tas de urgências hospitalares, onde em conjunto com estas compõe uma rede organizada de Atenção às Urgências. São integrantes do componente pré-hospitalar fixo e devem ser implantadas em locais/

unidades estratégicas para a configuração das redes de risco em todas as unidades, em conformidade com a Po-lítica Nacional de Atenção às Urgências.

A estratégia de atendimento está diretamente relacionada ao trabalho do Serviço Móvel de Urgência – SAMU que or-ganiza o fluxo de atendimento e encaminha o paciente ao serviço adequado à situação.

O sucesso da UPA 24h de-pende não apenas do esforço do Governo Federal, mas de toda a sociedade brasileira. Por isso, o serviço depende de uma gestão unificada com

os governos Estaduais e Mu-nicipais e seus respectivos conselhos e secretarias de saúde.

As UPAs podem ser clas-sificadas em três diferentes partes, de acordo com a popu-lação da região a ser coberta, a capacidade instalada (área física, número de leitos dis-poníveis, recursos humanos e capacidade diária de atendi-mentos médicos) e para cada porte foi instituído incentivo financeiro de investimento para implantação das mesmas além de despesas de custeio mensal.

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CRATEÚS: Rua Cel. Lúcio, 511 - CentroFone/Fax: (88) 3691.1717NOVA RUSSAS: Rua Pe. Francisco Rosa, 1311 - CentroFone: (88) 3672.0308SANTA QUITÉRIA: Rua Cel. Manoel Alves, 157 - CentroFone: (88) 3628.0374ARARENDÁ: Rua Francisco Mourão Lima, s/n- Centrovizinho ao mercadinho Manoel DinhoFone: (88) 3633.1203FORTALEZA: Rua Pe. Luiz Filgueiras, 550 - AldeotaFone: (85) 3221.4355

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5Crateús - Terça-feira, 01 de fevereiro de 2011 Página

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CidadeFórum Social realiza XVI Plenária

Prefeitura e ALC assinam convênio

40º Batalhão de Infantaria: reerguido monumento a Sampaio

O Fórum Social Local re-alizou a XVI Plenária Am-pliada, na manhã do dia 27 de janeiro, com a reunião ocorrendo nas dependências do Auditório do Fórum do Judiciário, abrangendo ampla participação dos mais diver-sos segmentos da sociedade de Crateús.

A XVI Plenária Ampliada, primeira reunião a ocorrer em 2011, foi o local para onde convergiu grande parte dos problemas sociais da cidade de Crateús, que irão ser deba-

tidos nas próximas edições do Fórum marcadas para aconte-cer na última quinta-feira de cada mês.

Os trabalhos tiveram início sob a orientação do promotor de Justiça José Arteiro Soa-res Goiano, representando o Ministério Público. Como convidados compareceram o comandante do 40º Batalhão de Infantaria (40º BI), ten.cel. José Eduardo de Andrade, maj.PM Juarez Gomes Nunes Júnior, da Corregedoria dos Órgãos de Segurança Públi-ca, Cap.PM Caio Lourenço, do Núcleo da Corregedoria

Regional, e o delegado de Polícia Rômulo Noronha, coordenador da Corregedoria no Interior.

Entre os inúmeros parti-cipantes como membros do Fórum Social Local, compa-receram a secretária de Ação Social, Luciene Rolim Bezer-ra, a secretária de Administra-ção, Aurineide Aguiar, o pre-sidente da subseção da OAB, Ismael Pedrosa Machado, maj. PM Cláudio Mendonça, coordenador da Zona Norte do Ronda do Quarteirão,

Ten.PM Vicente Andrade, do Ronda do Quarteirão, Cap. PM Hermilson, comandante interino do 7º BPM, todos empenhados na discussão dos inúmeros problemas que afligem a sociedade de Cra-

teús, desde os problemas de saúde pública à questão dos menores de rua, da prostitui-ção infanto-juvenil, do meio ambiente, etc.

Logo no início da reunião, o promotor de Justiça José Ar-teiro pediu que todos os pre-sentes se auto-apresentassem e revelassem o segmento que representavam e, a seguir, fez uma preleção sobre o Fórum Social e pediu a ajuda de todos para a formação de uma força para ser empregada na solu-ção dos inúmeros problemas

sociais da cidade.A XVI Plenária Ampliada

do Fórum Social Local teve início por volta das 09h30min e estendeu-se até as 13h e, com certeza, foi amplamente proveitosa.

Em evento realizado na sede da Academia de Letras de Crateús (ALC) o prefeito Carlos Felipe assinou convê-nio de contribuição cultural com a ALC, em que a Aca-demia receberá, anualmente, a quantia de R$ 6 mil da Pre-feitura a título de ajuda para a sua manutenção.

Na ocasião o prefeito Car-los Felipe salientou a impor-tância cultural da Academia para a cidade de Crateús, ao tempo em que observou que a Cultura não pode ser man-tida apenas de modo pontual, como o Carnaval, as festas juninas e outros eventos isola-dos. Ele referiu-se a uma par-ceria que está em andamento entre o Banco do Nordeste e a Prefeitura, para o patrocínio de uma feira cultural mensal a se realizar na área das Praças Gentil Cardoso e Antônio Arcelino.

Em nome da ALC falou

o acadêmico e secretário de Cultura, Aldo Costa, agra-decendo o gesto do prefeito. Representando a Sociedade Amigos da Biblioteca Nor-berto Ferreira – SABI, a atriz Karla Gomes discorreu sobre o movimento cultural na ci-dade. Acadêmico Edmilson Lopes se reportou à função agregadora da Academia de Letras, ao despertar a neces-sidade de resgatar, preser-

var e difundir as expressões culturais. Por fim, Norberto Ferreira Filho (Ferreirinha), na altura de seus 92 anos, e na qualidade de sócio nº 1 da ALC, disse da satisfação do momento e relembrou homens e fatos que fizeram a história de Crateús.

O cerimonial foi dirigido por Flávio Machado, escritor e sócio da Academia de Letras de Crateús.

O comandante da 10ª Região Militar, gen.Div. José Hélio Chagas de Macedo Júnior es-teve em visita à Fazenda Vitor, local de nascimento do briga-deiro Antônio de Sampaio, no município de Tamboril, para reativar o monumento em ho-menagem ao patrono da Arma de Infantaria do Exército Bra-sileiro. O comandante da 10ª RM compareceu ao local no dia 13 de janeiro, em companhia do cel. Erasmo de Albuquer-que Souza Filho, comandante substituído do 40º Batalhão de Infantaria de Crateús, e do ten. Cel. José Eduardo de Andra-de, comandante substituto. O busto do brigadeiro Sampaio foi reerguido e no local foram colocadas placas de bronze.

Secretária de Administração Aurinei-de Aguiar

Secretária de Ação Social Luciene Rolim Bezerra

Foto colhida junto ao monumento a Sampaio na fazenda Vitor, onde são identifi-cados comandante da 10ª RM gen. Hélio Chagas de Macedo, o ex-comandante do 40º BI cel. Erasmo Albuquerque e o atual comandante do 40º BI tem. cel. José Eduardo de Andrade.

Prefeito Carlos Felipe assina convênio com a Academia de Letras de Crateús

10.000 COMISSIONADOSForam exonerados pelo governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT). Ele demi-tiu metade dos servidores comissionados, passando de 20 mil para 10 mil. Além disso, contigenciou de R$ 1,5 bilhão nos recursos previstos no Orçamento para este ano e determinou auditoria nos contratos do governo anterior. De acordo com a assessoria do governo, Rogério Rosso (PMDB), o governador–tampão que assumiu depois da prisão e cassação do mandato de José Roberto Arruda (ex-DEM), deixou uma dívida de R$ 600 milhões para ser paga neste mês.

103 MUNICÍPIOSO último levantamento da Defesa Civil de Minas Gerais registra 103 municípios com decreto de situação de emergência por conta das chuvas. Segundo o órgão já são 151 os municípios afetados desde outubro de 2010. Em todo o Estado, 1.331.420 pessoas foram afetadas de alguma maneira pelos temporais. No total estão desalojadas 17.748 pessoas (na casa de paren-tes ou amigos) e 2.678 desabrigadas (em abrigos públicos).

6 JOVENSSeis estudantes, com idades entre 15 e 18 anos, morreram eletrocutados em Craíbas dos Ferros povoado de Girau do Ponciano (A 152 Km de Maceió). Eles estavam em um ônibus escolar que se envolveu em acidente após um caminhão-pipa bater em poste de alta tensão. Outros quatro jo-vens tiveram hematomas e escoriações.

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Crateús - Ce

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6 Crateús - Terça-feira, 01 de fevereiro de 2011Página

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RegionalInforme Publicitário Monsenhor Tabosa

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Município realiza validação do plano social com a Cagece

Prefeitura inicia 2011 inaugurando obras

Os critérios para benefi-ciar os municípios com o Programa Sócio Ambiental de Educação em Saúde, a CAGECE utiliza como: baixo índice de utilização da rede de água e esgoto, alto índice de degradação ambiental e a elevada taxa de mortalidade. O objetivo do Programa é contribuir para os processos de transformações sociais através do desenvolvimento comunitário que consolida a educação em saúde na preser-vação ambiental, uso indevido da água, desperdícios e outros. As ações serão desenvolvidas por Assistente Social e Educa-dores em Saúde da CAGECE, técnicos do núcleo local, em parceria com a equipe do governo municipal. Serão convidados para participar e colaborar na divulgação do programa, lideranças co-munitárias, representações de órgãos públicos e Ongs, igrejas e imprensa local, que são multiplicadores de idéias, de conhecimentos e informa-ções. O público beneficiado em geral, será os usuários do

sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário especificamente da sede do município.

Para o Presidente do Pacto Ambiental da Região dos Inhamuns, prefeito Valdi Coutinho, que participou do encontro juntamente com a equipe de secretários, ra-tificou a validação do Plano junto a CAGECE. Valdi Cou-tinho, que tem como pre-missa a parceria, humildade,

compromisso e otimização de recursos públicos, disse: “sem dúvida, a visão de de-senvolver um trabalho social de forma participativa na promoção da vida, através de ações e preservação do meio ambiente, faz despertar para um futuro melhor. Programas desta dimensão têm, não só o nosso apoio, mas sim, a efetiva participação, através da equipe, “Construindo Um Novo Amanhã”.

Reforma do Estádio Valdemarzão

A prefeitura de Monsenhor Tabosa, através da Secre-taria de Cultura, Turismo e Desporto e da Secretaria de Obras, inaugurou a re-forma completa do Estádio Municipal Valdemarzão. A inauguração que contou com a presença do prefeito José Souto, secretaria de Cultura, Sinhá Régia, secretário de obras, Gerardo Melo, vere-adores e outros secretários, ocorreu na tarde do último dia 19 de janeiro.

O evento contou com um torneio de futebol envol-vendo 08 equipes locais e 07 jogos. Ao todo, foi garantida uma premiação em dinheiro, no valor de R$ 1.100 e troféus destinados aos times e atletas vencedores. O trio de arbitra-gem escolhido para dirigir o torneio inaugural foi: Chico Sarapião (juiz), auxiliares (Zé Germano e Tanja).

HistóricoO Estádio Municipal foi

inaugurado em 06/09/1986 na gestão do então prefeito Valdemar Dias Cavalcante. Em 2004, ganhou sistema de iluminação inaugurado na

época pelo prefeito José Araú-jo Souto, quando este exercia seu terceiro mandato.

Com a iluminação, alguns jogos passaram a ser reali-zados também à noite, mas ainda faltava a implantação do gramado. O sonho de muitos atletas tornou-se realidade, graças ao empenho e determi-nação do prefeito José Souto. Além da implantação do gramado, o estádio também ganhou alambrados, reforma das arquibancadas, dos vesti-ários, implantação de cabine de rádio e reparos em todo o sistema de iluminação.

O prefeito José Souto pa-rabenizou os desportistas, dizendo sentir-se feliz e reali-zado por ter sido responsável pela reforma do estádio e, em especial, a implantação do gramado. Com isso, as par-tidas de futebol tiveram mais conforto. “Essa obra também era um sonho meu”, afirmou

José Souto, que também é um apreciador dos esportes. O prefeito deu o ponta-pé inicial do torneio e, em se-guida, a bola rolou até quase meia noite.

Em campo, jogando pelo time do PSV, Francisco Hilton da Silva (Perácio), entrou para a história do Valdemarzão como único jogador a parti-cipar das três inaugurações. Aos 48 anos de idade, Perácio é exemplo de esportista. Com relação à reforma, disse que ela significa um avanço no esporte taboense.

Em decisão conjunta da gestão municipal e Secretaria de Desporto, os portões fo-ram abertos e todos os jogos tiveram entrada franca. Mui-tos torcedores compareceram e lotaram as arquibancadas do Valdemarzão. De acordo com os dirigentes as arquibancadas possuem capacidade para cer-ca de 3.000 torcedores.

A prefeitura de Monsenhor Tabosa inaugurou, na tarde do último dia 20 de janeiro, mais duas obras na sede do município. A construção de uma praça no contorno da Igreja Matriz e o Arco de São Sebastião construído no bairro Carrapicho, na entrada da cidade. O arco é o mais novo cartão postal da cidade, mede cerca de 10m de altura por 12m de largura. Sobre ele, a imagem do Padroeiro São Sebastião, medindo 04mts de altura e pesando duas toneladas.

A cerimônia de inauguração foi realizada no dia consagra-do ao padroeiro da cidade (20 de janeiro), e contou com a presença do Prefeito José Souto, do Pároco - Padre Alcides Três, secretários, ve-readores e outras lideranças

municipais.As obras do Arco de São

Sebastião foram da iniciati-va dos vereadores Gerardo Ribeiro e Maria Eridan, que as solicitaram por meio de requerimento. Aprovado, foi transformado em projeto pela

Prefeitura e, com uma emen-da parlamentar do deputado estadual Tomás Figueiredo Filho, foi concretizado e en-tregue à comunidade. As duas obras tiveram um investimen-to de R$ 142 mil. (Colaborou Dorismar Rodrigues)

O Brasil vai dar uma aula de saúde integrada com a educação. O Programa é do MS e do MEC somando forças para potencializar o desenvolvimento de nossas crianças e adolescentes. Esta política integrada foi instituí-da pelo decreto presidencial nº 6.286 de 2/ 12/2007, com a ótica integral (prevenção, promoção e atenção) à saúde de crianças, adolescentes e jovens da rede pública de ensino. Nos estados, os arti-culadores do programa são as Secretarias de Saúde (SESA) e Secretaria de Educação (SE-DUC), assim também serão nos municípios. As temáticas a serem desenvolvidas são: Nutrição e alimentação sau-dável, prevenção às drogas, cuidados com a saúde bucal, prática de atividade física, prevenção às DSTs, saúde sexual e reprodutiva, vio-lência no trânsito, violência na família, meio ambiente e outros. O objetivo do pro-grama é promover saúde e a

cultura da paz, fortalecendo a relação entre as redes de saúde e educação. Fomentar também o enfrentamento das vulnerabilidades do escolar no campo da saúde e educação, facilitando a comunicação entre as unidades escolares e unidades de saúde.

O município de Indepen-dência, com a determinação do prefeito Valdi Coutinho, conhecendo as diretrizes das portarias ministeriais, que regem os princípios do programa, delegou poderes aos secretários de Saúde, Elicio Gonçalves e Francis-co Nemésio, da Educação, através de termo de adesão do município feito em 8 de dezembro/2010. Indepen-dência está entre os 106 muni-cípios que aderiram no Ceará. Foi elaborado o projeto e enviado para a apreciação da CIB – Estadual, dia 28 janeiro em Fortaleza.

Em sendo aprovado na CUB, a liberação de recursos será feita pelo MS. Cada equi-

pe de Saúde da Família exis-tente no município receberá o valor anual acima de R$ 7 mil, para ser desenvolvido o programa. Daí a importância do projeto ser aprovado pela CIB. Os recursos serão apli-cados na capacitação de pro-fissionais da área de saúde e educação no desempenho das estratégias, monitoramento e avaliação das situações dos estudantes, aquisição de ma-terial didático, e pedagógico, divulgação em mídia, material para documentário, máquinas, computadores, impressoras, insumos, custeio de viagens, oficinas, encontros, trans-porte e alimentação e outros. Tudo feito em gestão com-partilhada saúde e educação através do Grupo de Trabalho Integrado - GTI que tem à frente os secretários de saúde Elicio Gonçalves e Nemésio Cavalcante da Educação. O município de Independência será beneficiado com cerca de 1.000 alunos, da educação infantil ao EJA.

Independência adere ao programa Saúde na Escola

Prefeito Valdi Coutinho, assina validação do plano social com CAGECE

Arco de São Sebastião

Estádio Valdemarzão reinaugurado

Secretário de Obras Gerardo Melo, Padre Alcides Três, no discerramento da placa de Inauguração da Praça da Matriz.

Arco de São Sebastião, ícone da cidade

“Cid mudou, o governador mudou e se aproximou dos deputados”Danilo ForteDeputado Federal

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7Crateús - Terça-feira, 01 de fevereiro de 2011 Página

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Regional“O comando da Funasa no atual governo será decidido entre o líder do PMDB na Câmara e o ministro da Saúde”Michel TemerVice-Presidente da República

Informe Publicitário Nova Russas

Prefeito visita obrasO Prefeito Marcos Alberto

juntamente com Secretário de Obras Júnior Aragão, chefe de gabinete Sebastião Mano e os vereadores Teixeira e Chico Martins, visitaram as obras da passagem molhada que liga a sede do município à localidade de Sítio Novo. A passagem molhada está re-cebendo o piçarramento nas proximidades e a construção de mais dois bueiros. Essas obras irão melhorar conside-

ravelmente o tráfego de mo-radores que utilizam aquele trecho, principalmente no pe-ríodo invernoso. Marcos Alberto também visitou as passagens molhadas de Miguel Antonio e Boa Esperan-ça, além do Pos-to de Saúde do São Francisco, que se encontra

totalmente concluído. Todas essas obras serão inauguradas em breve.

Dia 24 de janeiro último, teve início a Semana Peda-gógica de Nova Russas. Cen-tenas de professores lotaram as dependências do Grêmio Recreativo Novarussense. Na abertura do Evento o Prefeito Marcos Alberto agradeceu o comparecimento dos profes-sores, parabenizou a classe pelos avanços alcançados em 2010 e ao mesmo tempo co-

brou mais empenho dos pro-fissionais da educação para o ano de 2011. Marcos Alberto falou da importância do mu-nicípio ter conseguido colocar algumas escolas no patamar de escolas NOTA DEZ, mas destacou que esse número de escolas precisa aumentar consideravelmente, pois es-tamos ainda muito distante do patamar ideal. A Semana

Pedagógica do município foi encerrada na sexta-feira dia 28. Professores, durante a semana, debateram sobre o calendário, planejamento dos coordenadores e planeja-mento por áreas pedagógicas, Linguagens e Códigos, Ciên-cias da Natureza e Cultura e Sociedade.

O secretário de Saúde, Fran-cisco Quirino e o secretário de Meio Ambiente Reginaldo Sil-va estiveram presentes na sede da Câmara dos Dirigentes Lo-gistas (CDL) de Nova Russas, na reunião com agentes de saúde e agentes de endemias, para debater políticas de com-bate à dengue. O Secretário de Saúde, em parceria com as

Secretarias de Obras e Meio Ambiente realizaram um mutirão de combate à dengue nos bairros de São Francisco e Alto da Boa vista. A reu-nião foi bastante proveitosa, com os agentes de saúde e de endemias fazendo suas reivindicações e ao mesmo tempo se colocando à inteira disposição para contribuir

para a melhoria da saúde do município. Francisco Qui-rino agradeceu aos agentes de saúde e de endemias pelo apoio, e ressaltou o empenho e a determinação do prefeito Marcos Alberto em melhorar a saúde no município de Nova Russas.

O governo municipal de Nova Russas, através da Se-cretaria de Meio Ambiente, esteve presente a I Feira de Ciências e Tecnologia do Campus Avançado da Uni-versidade Estadual Vale do Acaraú (UVA). Alunos dos cursos de Biologia e História apresentaram peças teatrais, jogos, feira de produtos or-gânicos, pirâmide alimentar, maquetes de rios, lagos e florestas, jornais, panfletos e a participação do histo-riador José Nilton Aragão que respondeu a perguntas de alunos e visitantes sobre a história do município. O evento foi de suma importân-

cia para o município, porque vem ao encontro da política desenvolvida pelo governo municipal Nova Russas, em

relação a preservação do meio ambiente, conservação do patrimônio histórico e política agropecuária.

SEMANA PEDAGÓGICA

COMBATE A DENGUE

I FEIRA DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

Informe Publicitário Novo Oriente

Secretarias promovem férias culturais

Informativo: Secretaria de Agricultuta

Informe Publicitário Ararendá

Secretaria de Agricultura de Ararendá concluiu através dos pequenos agricultores o pagamento dos boletos do Garantia Safra 2010/2011, assegurando junto a Secretaria de Desenvolvimento Agrário do Ceará, os benefícios aos agricultores.

Ainda no mês de janeiro a Secretaria, juntamente com a EMATERCE entregou as sementes aos agricultores de toda região para o plantio da safra/2011

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO

A Secretaria de Educação de Ararendá, na manhã do dia 27 de janeiro, realizou a abertura dos trabalhos do ano letivo 2011, reunindo todos os professores e gestores da rede municipal de ensino. Na oportunidade houve a apre-sentação da equipe da SME e dos programas e projetos que serão desenvolvidos no sen-tido de continuar garantindo

uma educação de qualidade, evidenciando ainda a parceria firmada com outras secreta-rias municipais.

O secretário de Educação, Tarcísio Mourão, agrade-ceu o empenho de todos os professores, núcleo gestores e equipe da SME que têm contribuído para a melhoria dos índices da educação do municipio.

A Secretaria de Educação de Ararendá iniciou o ano letivo de 2011, ontem, 31 de janeiro, tendo um índice satisfatório de matriculas no Município.

SECRETARIA DE SAÚDE

A Secretaria de Saúde, jun-tamente com a Coordenação do Setor de Endemias, vem desempenhando atividades para combater a dengue no município, realizando traba-lhos com máquinas moto-rizadas (Fumacê), iniciando os trabalhos pelo distrito de Lagoa de Santo Antonio e, em seguida, por toda a área urbana da cidade de Ararendá, um trabalho que envolve o secretário Edemar Mendes e o coordenador Carlos Viana.

A Secretaria de Educação e a Secretaria de Cultura, Turismo e Desporto, estão realizaram durante todo o mês de janeiro o projeto Férias Culturais. O objetivo foi o de levar cultura e lazer para o povo, principalmente, aos adolescentes que estão de férias neste período e não tem muita opção de la-zer. Apresentações teatrais, de dança, música e humor fizeram parte da agenda do projeto que aconteceu aos sábados e domingos, na Praça da Matriz, sempre no horário noturno. Turma dos que já passaram pelo palco do pro-jeto: Aron Lud, Bianca, Ana Isabel, Jéssica e Léia, alunos

do Projeto Eu sou Cidadão; Alunos do Projeto Fazendo Arte - Escolinha de Violão, Prof. Odaly: Denis Teixeira e a turma do grupo de teatro Retalho, Street Boys, Lover Boys, Street Girls, grupo de reisado mirim de Bom Su-

cesso, Wellington e Letin e Ribuliço Ecoart. O projeto conta com a parceria de toda essa turma, já que não é pago nenhum cachê para esses ar-tistas que fazem a alegria do público presente e enriquece a nossa cultura.

Alunos do curso de biologia - I Feira de Ciências e Tecnologia

Platéia presente à abertura da Semana Pedagógica

Férias Culturais: grupo Ribuliço Ecoart

Secretário de Educação Tarcísio Mourão na abertura dos Trabalhos do Ano Letivo 2011

Apresentação do grupo de teatro Retalho

Prefeito Marcus Alberto visita obra da Passagem Molha-da de Sitio Novo

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Artigos “Ano após ano temos convivido com a inércia do Poder Público frente à perda de vidas e ao sofrimento das vítimas das inundações e deslizes de terra em diversos Estados da Federação”Ophir Cavalcante - Presidente da OAB

Artigo ArtigoLeonardo BoffTeólogo

Antonio Mourão Cavalcante

O cataclisma ambiental, social e humano que se abateu sobre as três cidades serranas do Estado do Rio de Janeiro, Petrópolis, Tere-sópolis e Nova Friburgo, na segunda semana de janeiro, com centenas de mortos, destruição de regiões inteiras e um incomensurável sofri-mento dos que perderam familiares, casas e todos os haveres tem como causa mais imediata as chuvas torrenciais, próprias do ve-rão, a configuração geofísica das montanhas, com pouca capa de solo sobre o qual cresce exuberante floresta subtropical, assentada sobre imensas rochas lisas que por causa da infiltração das águas e o peso da vegetação provocam freqüentemente deslizamentos fatais.

Culpam-se pessoas que ocuparam áreas de risco, incriminam-se políticos cor-ruptos que distribuiram terrenos perigosos a pobres, critica-se o poder público que se mostrou leniente e não fez obras de prevenção, por não serem visíveis e não angariarem votos. Nisso tudo há muita verdade. Mais nisso não reside a causa principal desta tragédia avas-saladora.

A causa principal deriva do modo como costuma-mos tratar a natureza. Ela é generosa para conosco pois nos oferece tudo o que pre-cisamos para viver. Mas nós, em contrapartida, a consi-deramos como um objeto qualquer, entregue a nosso bel-prazer, sem nenhum sentido de responsabilidade pela sua preservação nem lhe damos alguma retribui-ção. Ao contrário, tratamo-la com violência, depredamos-

la, arrancando tudo o que podemos dela para nosso benefício. E ainda a trans-formamos numa imensa lixeira de nossos dejetos.

Pior ainda: nós não co-nhecemos sua natureza e sua história. Somos analfabetos e ignorantes da história que se realizou nos nossos luga-res no percurso de milhares e milhares de anos. Não nos preocupamos em conhecer a flora e a fauna, as monta-nhas, os rios, as paisagens, as pessoas significativas que ai viveram, artistas, poetas, governantes, sábios e cons-trutores.

Somos, em grande parte, ainda devedores do espíri-to científico moderno que identifica a realidade com seus aspectos meramente materiais e mecanicistas sem incluir nela, a vida, a consciência e a comunhão íntima com as coisas que os poetas, músicos e artistas nos evocam em suas mag-níficas obras. O universo e a natureza possuem história. Ela está sendo contada pelas estrelas, pela Terra, pelo afloramento e elevação das montanhas, pelos animais, pelas florestas e pelos rios. Nossa tarefa é saber escutar e interpretar as mensagens que eles nos mandam. Os povos originários sabiam captar cada movimento das nuvens, o sentido dos ventos e sabiam quando vinham ou não trombas d’água. Chico Mendes com quem partici-pei de longas penetrações na floresta amazônica do Acre sabia interpretar cada ruído da selva, ler sinais da passa-gem de onças nas folhas do chão e, com o ouvido colado ao chão, sabia a direção em que ia a manada de perigosos

porcos selvagens. Nós desa-prendemos tudo isso. Com o recurso das ciências lemos a história inscrita nas cama-das de cada ser. Mas esse conhecimento não entrou nos currículos escolares nem se transformou em cultura geral. Antes, virou técnica para dominar a natureza e acumular.

No caso das cidades ser-ranas: é natural que haja chuvas torrenciais no verão. Sempre podem ocorrer des-moronamentos de encostas. Sabemos que já se instalou o aquecimento global que torna os ventos extremos mais freqüentes e mais den-sos. Conhecemos os vales profundos e os riachos que correm neles. Mas não es-cutamos a mensagem que eles nos enviam que é: não construir casas nas encos-tas; não morar perto do rio e preservar zelosamente a mata ciliar. O rio possui dois leitos: um normal, menor, pelo qual fluem as águas correntes e outro maior que dá vazão às grandes águas das chuvas torrenciais. Nesta parte não se pode construir e morar.

Estamos pagando alto pre-ço pelo nosso descaso e pela dizimação da mata atlântica que equilibrava o regime das chuvas. O que se impõe agora é escutar a natureza e fazer obras preventivas que respeitem o modo de ser de cada encosta, de cada vale e de cada rio.

Só controlamos a natu-reza na medida em que lhe obedecemos e soubermos escutar suas mensagens e ler seus sinais. Caso contrário teremos que contar com tragédias fatais inevitáveis.

Estou em terras gauchas há quase um mês. Tenho procurado conhecer este canto do Brasil cheio de His-tória, tradições e coragem. As regiões são bem distintas e guardam singularidades. Os Pampas, por exemplo, nada a ver com as Serras Gaúchas.

O velocímetro do car-ro alugado indica que já rodamos mais de três mil quilômetros. E dá vontade de correr mais, pois todas as estradas estão em perfei-to estado de conservação: pavimentação, acostamento, sinalização. Tudo perfeito, quer sejam rodovias federais ou estaduais. Um prazer de andar. Uma segurança. Tudo indicado, sinalizado, seguro.

Inexorável não lembrar as rodovias do Ceará. Recor-do, por exemplo, o trecho Fortaleza-Sobral. Uma de-

cepcionante comparação. Frustrante. E a idéia que estamos numa República Federativa? Isto é, os bens são públicos – de todos, não devem existir privilégios, uns mais, outros menos. Pra cá melhor, pra lá pior! – e em partes que compõem o todo, federados.

A pergunta insiste: por que no Ceará não é assim também? Resposta que eu posso dar: porque os nos-sos representantes não se importam com isso. Estão, como agora, feito urubus em cima da carniça, bus-cando um cargo federal, do terceiro escalão, para algum correligionário ou parente. A “coisa pública” que se dane.

Estrada? O que é que eu vou ganhar com isso? Qual vai ser meu lucro? Isso não dá voto. Cada um mais agar-rado ao osso que sobra do

banquete.Um exemplo para ilustrar?

Ano passado, no interior do Rio Grande, uma ponte foi levada pelas águas. Rio Jacuí, mais de 15 pessoas mortas. Passei por lá agora. Ponte reconstruída, inaugu-rada. Trânsito livre. São 430 metros de extensão por 13 metros de largura. Obra do Governo do Estado.

No Ceará, ponte sobre o rio Jaguaribe (460 metros de extensão x 10 metros de largura). Há oito anos luta-se por sua construção. Ainda se arrasta e só Deus sabe quando será concluída. Mais recentemente a ponte antiga foi bloqueada. Deve está correndo risco de desabar...

Vergonha. Eu teria muita vergonha se fosse deputado Federal ou senador pelo Estado do Ceará.

Quando nós teremos ou-tra sorte?

O preço de não escutar a natureza

Dois pesos, duas medidas

INTERNAÇÃO JUSTIÇA DE SÃO PAULO PUNE JOVEM DETIDO PELA 17ª VEZA Justiça de São Paulo decretou a internação provisória de um adolescente de 14 anos apreendido pela 17ª vez em São Paulo na madrugada de terça-feira. Ele é suspeito de receptação, de lesão corporal e de dirigir sem habilitação. Na terça, foi apreendido por dirigir um carro furtado na zona sul de São Paulo.

“A bancada me deu apoio porque isso era natural. Qual a conspiração que pode haver nisso?”Sérgio Guerra, presidente nacional do PSDB, sobre a reação de setores tucanos ligados a Serra que questionam e criticam a forma como a bancada foi levada a apoiar sua reeleição à presidência tucana

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ArtigosArtigo ArtigoJosé Maria Pimenta

Presidente da Ematerce Elio Gaspari

Os jornais ultimamente têm dado um enfoque mui-to grande para as emendas parlamentares. Não se sabe por quais motivos os nossos deputados e senadores, com raras exceções, têm privi-legiado tanto com as suas emendas parlamentares o Ministério do Turismo afim de financiarem e promove-rem festas nos municípios onde foram votados. Há quem diga que a contrata-ção de bandas e artistas não precisa passar pelo processo licitatório, facilitando a libe-ração destes recursos. Talvez seja esse um dos motivos da proliferação de tantas ban-das de forró, principalmente no Nordeste brasileiro.

Além do financiamento destes eventos, outros li-beram suas emendas para construção de quadras es-portivas, praças, postos de saúde, pequenas escolas, que, apesar de serem im-portantes, beneficiam uma pequena parcela da popula-ção cearense.

Fugindo deste trivial, eis que surge alguém no Con-gresso Nacional e coloca todos os recursos de suas emendas numa obra que

vai beneficiar a todos os cearenses. Refiro-me ao ra-dar meteorológico que está sendo construído e monta-do no pico da serrinha de Santa Maria, bem no centro geográfico do Ceará, no município de Quixeramo-bim, para monitorar todas as precipitações pluviométricas que caírem no território cearense.

É uma obra há muito so-nhada pela Funceme, insti-tuição que presta um serviço fantástico a todos nós cea-renses. Com o início de seu funcionamento, os agricul-tores terão informações im-portantes sobre a umidade do solo e a hora mais apro-priada para o plantio, além de informações preciosas para a Defesa Civil no que diz respeito a inundações e monitoramento das vazões dos nossos reservatórios.

Com isso, afirmo que os oito milhões de cearenses serão beneficiados direta ou indiretamente com esta obra. Se não bastasse tudo isso, os nossos turistas tam-bém serão beneficiados com as previsões de sol ou chuva nas nossas belas praias.

E quanto está custando

todo este investimento? Nada mais nada menos do que R$ 12 milhões, dinheiro este que teve como fonte as emendas parlamentares do deputado federal Ciro Ferreira Gomes, que dire-cionou estes recursos para o Ministério da Ciência e Tecnologia, possibilitando ao nosso Estado ser o úni-co da Federação que ficará totalmente coberto por este guarda-chuva de prevenção de fenômenos meteoroló-gicos.

Além de tudo isso, como o seu raio de ação é de 400 quilômetros, os nossos es-tados vizinhos e limítrofes terão também parte de seus territórios protegidos por nosso aparelho.

Se o Rio de Janeiro dispu-sesse de um equipamento como este, com certeza a população teria sido avisada com pelo menos oito horas de antecedência desta cala-midade que se abateu sobre os três municípios serranos daquele Estado. Por último só nos resta dizer: que bom esta zebra ter acontecido no Ceará. Parabéns, deputado Ciro Gomes.

A presidente Dilma Rousseff quer que a primeira viagem dela ao exterior, no próximo domin-go, 30, para a Argentina, seja marcada por uma agenda ampla e complexa de trabalho. Um dos principais compromissos da visita a Buenos Aires será o incremento da parceria entre Brasil e Argentina na área de energia nuclear. As presidentes do Brasil e da Argentina (Cristi-na Kirchner) devem formalizar a parceria para construção de dois reatores nucleares de pesquisa. A ideia é que cada país construa o próprio reator a partir de proje-tos comuns.

O subsecretário-geral do De-partamento da América do Sul, Central e do Caribe do Minis-tério das Relações Exteriores, embaixador Antonio Simões, afirmou que Argentina e Bra-sil têm propósitos comuns de programas de desenvolvimento nuclear. “A ideia é trabalhar no desenvolvimento pacífico e de acordo com a visão da comu-nidade internacional”, disse Simões.

Ele afirmou que há ainda um período para aprofundar as discussões sobre a parceria.

“O projeto como um todo deve levar cerca de cinco anos para ser concluído”, afirmou o embaixador. “Tudo o que se refere à instalação de energia nuclear, tanto no Brasil como na Argentina, está sujeito [a uma legislação internacional]”, acrescentou ele.

O diplomata ressaltou que o projeto de construção dos dois reatores de pes-quisa é objeto de longa negociação. Mas ainda não foram definidos os valores para i nve s t i m en to s compartilhados. Por enquanto, os técnicos analisam a parte de elabora-ção do convênio.

Na manhã de on tem, Di lma Rousseff se reuniu com a presiden-te da Argentina, Cristina Kirchner (foto). Depois, ha-verá um encontro ampliado com a presença de mi-nistros dos dois

países e a assinatura protocolar de atos. Antes de retornar ao Brasil, Dilma se reúne com as Mães [Avós] da Praça de Maio, movimento de mulheres que ganhou destaque internacional por causa luta em favor da pu-nição dos envolvidos nos crimes da ditadura militar (1976-1983) e na busca pelos filhos e netos desaparecidos neste período.

Se há um novo estilo de governo em Brasília, na se-mana passada ele mostrou sua capacidade de dar pronta resposta a um problema.

Os repórteres Edna Simão e Tiago Décimo revelaram que apartamentos do pro-grama Minha Casa Minha Vida, de um conjunto resi-dencial de Feira de Santana, na Bahia, haviam sido nego-ciados no mercado negro.

Além disso, cerca de 10% das famílias beneficiadas atrasavam o pagamento de suas prestações de pelo me-nos R$ 50. No dia seguinte, cumprindo determinação da doutora Dilma, os ministé-rios do Planejamento, das Cidades e a Caixa Econô-mica informaram que o go-verno retomará as unidades vendidas irregularmente e correrá atrás dos inadim-plentes.

Falta botar os atravessa-dores para fora, se possível em cena pública. Um deles não passará por dificuldades, pois já mostrou que tem uma caminhonete Nissan Fron-tier, para a qual construiu um discreto abrigo.

O conjunto residencial de Feira de Santana foi o primeiro da Safra do Minha Casa Minha Vida. Visitado duas vezes pelo presidente da República e exposto na campanha eleitoral de sua

candidata, tem tudo para ser uma jóia da coroa da política social petista. São imóveis de dois quartos e sala, subsidiados.

Se forem revendidos e se a inadimplência prevalecer, o programa naufragará nas mesmas águas do falecido Banco Nacional de Habita-ção, criado em 1964 e fecha-do em 1986, corroído pela inflação e pela demagogia, deixando para trás um rastro de escândalos.

Das 440 unidades de Feira de Santana, 50 já foram pas-sadas adiante. Houve quem trocasse o imóvel por R$ 500, antes mesmo de receber as chaves. Quem vendeu ga-nhou um dinheirinho fácil, e quem comprou fez um excelente negócio, levando a preço de banana um apar-tamento que vale no mínimo R$15 mil.

A exposição pública do despejo dos espertalhões será um desestímulo à pro-paganda do golpe. A expul-são dos atravessadores é uma medida da justiça social, pois preserva o Minha Casa, Minha Vida. Por enquanto, a revenda está na casa dos 15 %. Se a Caixa e o governo federal ficarem apenas na conversa, até o fim do ano este percentual dobra.

Os marqueteiros de Bra-sília repetem um truque

de seus similares durante a ditadura. O Minha Casa Minha Vida é apresentado como uma dádiva D’EL Rey aos súditos desafortunados. Quando uma família paga em dia as prestações de seu apartamento, a maior parte do esforço é dela, mas disso não se fala. Resultado: se o governo mostra minha casa como um presente, por que devo pagar o que ele diz que devo? Foi assim que se criou, no século passado, a catego-ria social dos “inadimplentes do BNH”. (Com uma dife-rença, o BNH beneficiou preferencialmente a classe média, cevando “inadim-plentes” no Leblon e no Jardim Paulista.) Seria mais honesto se o governo disses-se que o Minha Casa Minha Vida é uma obra da patuléia que paga os impostos e dos moradores que quitam suas prestações.

Atravessadores de progra-mas sociais não são “sem” seja lá o que for. São apenas malandros. Há assentados rurais que vendem seus lo-tes. Num caso mais radical, em São Paulo já houve inva-sor de conjunto habitacional que vendeu a posse na noite de sua chegada ao imóvel, sabendo que a tropa de choque da PM poderia apa-recer ao amanhecer, como efetivamente apareceu.

Tomou posse, dia 18 de ja-neiro último, a nova diretoria do Conselho Deliberativo do Sebrae no Ceará.

O novo presidente eleito do Conselho Deliberativo do Sebrae é o empresário e presidente da Associação Comercial do Ceará, João Guimarães, que também é vogal da Junta Comercial do Ceará e pertence ao Conselho Regional do Sesc, além de integrante do Conselho Re-gional do Meio Ambiente.

Indicado pelo presidente João Guimarães, o empre-sário e economista, Jorge Parente, assumirá a vice-presidência.

Assumiram também: o economista, Carlos Cruz, reeleito pela terceira vez su-perintendente do Sebrae, Alci Porto, reeleito para o cargo de diretoria técnica, e o admi-

nistrador, Airton Gonçalves, reeleito pela terceira vez para a diretoria administrativo - fi-nanceira do Sebrae Ceará.

Entre os convidados esta-vam representantes de asso-ciações, sindicatos e de mi-cros e pequenas empresas.

No jogo das emendas, pintou a zebra

Dilma e Cristina Kirchner vão fechar parceria para construção de reatores nucleares Empossada nova diretoria

do SEBRAE

Minha casa, teu subsídio

João Guimarães é o novo presidente do SEBRAE-CE

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GeralBrasília. A Ordem dos Ad-

vogados do Brasil (OAB) vai ingressar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o pagamento de pensões vitalícias a ex-governadores. O benefício já é contestado na Justiça em alguns Estados, como Santa Catarina. No Ceará, o benefí-cio está extinto desde 2006.

A remuneração aos ex-dirigentes, pode chegar a R$ 24 mil mensais, como ocorre no Paraná. No Estado, re-cebem o benefício nove ex-governadores e quatro viúvas, o que gera um gasto mensal de R$ 300 mil.

O Ministério Público do

Paraná pediu em dezembro que a Procuradoria – Geral da República entrasse com uma ação no STF para derrubar essas aposentadorias. Apesar disso, os gastos do governo podem subir. Em dezem-bro, a Assembléia Legislativa aprovou em primeira votação um projeto do deputado An-tônio Anibelli (PMDB) que pretende aumentar o núme-ro de viúvas com direito ao benefício.

Hoje o Paraná só paga vi-úvas de ex-governadores que permaneceram pelo menos um ano no cargo. O projeto elimina a exigência. Uma das viúvas beneficiadas é Arlete

Richa, mãe do governador Beto Richa.

Já no Rio Grande do Sul, o pagamento de pensão vita-lícia a oito ex-governadores vivos e três viúvas de ex-governadores custa R$ 265 mil por mês.

No Pará, o direito ao bene-fício é garantido pela Consti-tuição Estadual, que equipara os salários ao dos desembar-gadores, R$ 24 mil. No Mato Grosso, o governo concedeu aposentadoria de R$ 11 mil à ex-vice-governadora Iraci França, que comandou o Es-tado por 40 dias, até 2006.

O ex-comandante do Cor-po de Bombeiros do Paraná, coronel Jorge Luiz Thais Martins(foto), 56 anos, é sus-peito de matar nove usuários de drogas em Curitiba. A Polícia suspeita que os crimes tenham sido motivados por vingança. A Secretaria da Segurança afirmou na capital paranaense que há um man-dado de prisão preventiva expedido contra o oficial do Corpo de Bombeiros.

Policiais e bombeiros es-tiveram na casa dele para cumprir os mandados de busca e apreensão, em busca de pistas que possam ajudar na s investigações. O coronel não estava no local. Segundo a

Polícia, as mortes começaram depois que o filho de Martins, Jorge Guilherme Marinho Martins, 26, foi assassinado em 22 de outubro de 2009. Jorge estava chegando na casa

da namorada, depois de uma festa, quando foi abordado e morto.

O bombeiro já entregou-se à Polícia e foi reconhecido por testemunhas.

A professora de Matemáti-ca, Cristiane Teixeira Barrei-ras, presa no dia 27 de outu-bro do ano passado, depois de acusada de manter relacio-namento com uma estudante de 13 anos, foi condenada a 12 anos de prisão por estu-pro de vulnerável. A decisão foi do juiz Alberto Salomão Júnior, da 2ª Vara Criminal de Bangu, na cidade do Rio. Na sentença, o juiz afirma que a acusada não negou ter vivido um relacionamento com a menor e que os encontros ocorriam em um motel e no carro da professora.

Cristiane lecionava numa es-cola municipal em Realengo. De acordo com o magistrado, “a menor reiterou com desen-voltura a prática criminosa“ e chegou a declarar “que sentia grande amor pela acusada e pretendia com a mesma viver

por toda a vida”. Na denúncia do Ministério Público esta-dual, Cristiane foi acusada de cometer o crime por mais de 20 vezes. A pena para estupro de vulnerável, segundo a nova lei de crimes sexuais, varia de oito a 15 anos de reclusão.

Na decisão, o juiz ressaltou que “a culpabilidade, os an-tecedentes, a conduta social, a personalidade da agente, os motivos, as circunstâncias e consequências do crime, bem como o comportamento da vítima, não autorizam a fixação da pena em patamar superior ao mínimo”.

A defesa da ré disse que vai recorrer da decisão e pedir a pena mínima. “Ela é ré pri-mária e confessou o crime. Houve assim um excesso de pena“, afirmou o advogado Ronaldo Barros. O Juiz deci-diu ainda que a professora não

poderá apelar em liberdade. Ela está no presídio de Bangu 8, no Rio. A defesa também vai recorrer sobre isso.

A professora foi absolvida da acusação de crime de sa-tisfação de lascívia mediante presença de criança ou ado-lescente, pois a possibilidade de uma amiga da menor ter assistido às práticas libidino-sas no motel foi descartada. O caso veio à tona após a mãe da menina, que havia tomado conhecimento, relatar à Polícia que a filha estava desaparecida. Estudante e a acusada haviam passado dois dias juntas. A Prefeitura e o Estado, onde a professora também lecionava numa es-cola, afastaram a docente. A Polícia Civil indiciou ainda o diretor da escola por omissão, mas o caso foi arquivado na Justiça.

OAB contesta pensão vitalícia

Vingança: coronel é suspeito de matar viciados em droga

Prisão: professora é condenada por relação com aluna de 13 anos

“Essa prática é um privilégio que acontece há muito tempo, mas fere o princípio da moralidade e quebra a isonomia entre os cidadãos brasileiros”Ophir Cavalcante, presidente da OAB, sobre decisão da Ordem dos Advogados do Brasil de ingressar com uma ação no STF contra o pagamento de pensão vitalícia a ex-governador

Com o tema “Pecuária – O Agronegócio do Semiárido”, o Seminário Nordestino de Pecuária (Pecnordeste) 2011, será realizado de 13 a 16 de junho, no Centro de Con-venções Edson Queiroz, em Fortaleza. São 15 anos de evento.

O novo presidente da Fe-deração da Agricultura e Pecuária do Estado do Ceará

(Faec), Flávio Viriato de Sa-boya Neto, diz que a escolha do tema tem como motivação transformar o Ceará em um estado propício ao cultivo da pecuária leiteira, para ser uma das maiores bacias leiteiras da Região.

O evento pretende incenti-var produtores a aumentar a produção. Flávio Saboya lem-brou que a Faec vem encabe-

PecNordeste comemora 15 anos

AGRONEGÓCIO

çando a implantação de um Laboratório de Análise de Leite do Estado, com 50% dos recursos já garantidos pelo Governo do Estado.

Está sendo montada uma nova estrutura de organiza-ção para o evento, aprovei-tando os técnicos e diretores do Sistema Faec/ Senar, que estão pensando em um novo formato de apresentação.

O coordenador-geral do Pecnordeste, Paulo Helder Braga, destaca: “isso não quer dizer que o modelo an-tigo não era bom, acontece que a agropecuária é dinâ-mica e evolui num processo muito rápido. Neste sentido, o Seminário Nordestino de Pecuária deve acompanhar este processo que evolui na agropecuária nacional e mundial“, explica.

FUNASA PMDB PODE PERDER COMANDO DO ÓRGÃOO vice-presidente da República, Michel Temer, admitiu que seu partido, o PMDB, pode não ficar com o comando da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) duran-te o governo Dilma Rousseff. No começo da semana, Temer havia dito que as denúncias não ameaçavam a permanência do PMDB à frente da Funasa. Temer esteve em Porto alegre para receber uma medalha da Assembléia Legislativa do Rio Grande do Sul.

19 CONDENADOSA Justiça do Rio de Janeiro condenou 19 pessoas investigadas por falsificação de passaportes. A decisão é da 6ª Vara Federal Criminal. Segun-do o MPF (Ministério Público Federal), entre os condenados, estão agentes da Polícia Federal e executivos que se passavam por parentes de crianças e mulheres que emigravam ilegalmente para os Estados Unidos.

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CidadeCartão SUS

O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, es-pantou um urubu que havia pousado no projeto do Cartão SUS. Os governos tucano e petista já queimaram R$ 400 milhões nessa iniciativa, para nada. Uma minuta de portaria preparada por sábios do Ministério ao apagar das luzes da administração passada, definiu critérios para as especificações da alma da iniciativa, o software que gerenciará os dados do cartão.

Era apenas uma minuta, mas carregava um truque e um perigo. No truque, permitia que a discussão do assunto passasse ao largo do Conse-lho Nacional de Saúde. O perigo estava na possi-bilidade de se decidir a compra do software sem licitação pública. Padilha informa que o assunto irá ao Conselho, bem como a audiência pública, e nada será contratado sem licitação pública. (Elio Gaspari – Jornalista)

Uma pena, CiroCiro Gomes (PSB) é um sujeito controverso.

Muitos gostam dele, mas muitos não gostam. Este colunista, contudo, pensa serem inegáveis seus méritos, quando compara ao conjunto da classe política. Está acima da média – ainda que se ressalve que se trata de uma péssima média. Mas está difícil defender Ciro depois do risível mandato que protagonizou – ou deixou de fazê-lo, melhor dizendo. Sempre um dos campeões de falta, não se destacou em nada, nem com o inegável talento como tribuno que possui. Para completar, não apresentou um projetinho de lei sequer.

Ciro, ao deixar o Governo do Estado, despontava como a maior promessa da política brasileira. Deixa sua primeira passagem pelo Congresso Nacional no ponto mais baixo de sua trajetória. Postura que não o credenciava a ser presidente, como tanto sonhava. (Érico Firmo – Jornalista)

Defesa Nacional e Segurança Pública

(...) Nas últimas quatro décadas, a atenção do sistema policial norte-americano voltou-se para o tráfego e consumo de drogas, endêmico no país, com mais de 11% da população viciada em diversos tipos de narcóticos. Novos órgãos de combate aos narcotraficantes foram criados, com ramificações que se estendem por diversos outros países.

Se na guerra contra a máfia o sucesso foi apenas parcial, o combate ao narcotráfico vem se tornando um evidente fracasso. Os EUA são hoje os maiores consumidores de drogas no mundo, o que causa graves problemas aos países que lhe são próximos, ao ponto de, recentemente, o presidente mexica-no Felipe Calderon declarar: “Os EUA precisam reduzir o consumo de narcóticos, pois, por conta desse tráfico, tornaram-se o principal fornecedor de armas aos criminosos mexicanos. Estou falando de 50 mil armas de assalto, mais de 80 mil granadas e quase 10 milhões de balas”.

Apesar das dificuldades enfrentadas no combate à criminalidade, o governo dos EUA jamais consi-derou empregar internamente suas forças armadas nessa tarefa. E assim vão se comportando os países do chamado primeiro mundo. Seus instrumentos de uso da força do Estado não misturam suas missões: polícia na segurança pública e forças ar-madas na defesa nacional. ( Sued Lima – Coronel aviador RR)

No aguardoSe ele tem capacidade para enfrentar uma

função que dizem, precisa de amadurecimento e experiência, em breve, todos ficarão sabendo. Falo do deputado Roberto Cláudio, indicado pelo governador Cid Gomes para presidir a Assembléia Legislativa do Ceará. Mas uma coisa é certa: o Poder Legislativo terá um chefe que sabe falar e escrever português corretamente. O detalhe nem precisaria ser citado se a Flor do Lácio, inculta e bela como dizia o poeta Olavo Bilac, não estivesse sendo tão maltratada. E sentará na principal cadeira do Palácio Adauto Bezerra levando, também, um currículo acadêmico de nível raro de aparecer na-quela Casa. Agora é aguardar o seu desempenho. (Inês Aparecida – Jornalista)

Eles só pensam naquiloNão é à toa nem coincidência o fato de o gover-

nador do momento ter desmedida influência nas atribuições dos integrantes e no funcionamento dos Tribunais de Contas. Visto pela classe política como um maravilhoso plano de aposentadoria – fora todas as mordomias, o salário gira em torno de R$ 24,5 mil - pertencer ao seletíssimo grupo é como ir para o céu sem morrer. E já começaram as negociações para substituição de dois conselhei-ros – um do TCE e outro do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM). Os critérios, claro, serão políticos. Leva quem tiver mais, digamos, vocação para ser governista. A coluna apurou que o depu-tado estadual Osmar Baquit (PSDB) é apontado como favorito para o lugar de Pedro Timbó, em vias de se aposentar no TCE. Baquit é tucano só no nome. Na prática, é um dos mais fervorosos cidistas. Assim como já foi tassista e lucista – deste último, chegou a ser líder na Assembléia.

No TCM, a previsão é de que Luis Sérgio Ga-delha aposente-se em novembro próximo. Em sua cadeira estão de olho Wellington Landim (PSB) e Nelson Martins (PT). O primeiro, há tempos, é seguidor do clã Ferreira Gomes. Recentemente, foi retirado pelo governador da disputa pela presidên-cia da Casa. O petista, ex-líder de Cid e licenciado do mandato, é secretário do Desenvolvimento Agrário. Está em alta. Antes da escolha, porém, uma discussão decidirá se a indicação é do Palácio ou se recairá sobre um auditor do tribunal. (Fábio Campos – Jornalista)

Cid ao contrário de TassoQuando governador do Ceará, Tasso Jereissati

(PSDB) mantinha uma relação amistosa com suas bancadas de apoio na Assembléia Legislativa e no Congresso Nacional. Porém, era uma relação fria e distante. O tucano não costumava manter interlo-cução direta com a base parlamentar. Os mais iso-lados eram os deputados federais. Ninguém recebia as credenciais do tucano para articular interesses do Ceará em Brasília. A força política de Tasso não vinha de um grupo político amplo e coeso, mas sim do próprio mandato de governador, que tinha apoio popular. O tucano não construiu em torno de si um feixe de fidelidades políticas. Con-fiou apenas em sua relação com Ciro Gomes, que no momento mais delicado de Tasso (as eleições de 2010), não teve condições de bancar o apoio. Está aí um dos motivos que explicam a derrota de Tasso na última disputa de senador. O tucano não tinha forças políticas lhe apoiando. A derrota veio a galope. Até aqui, Cid Gomes (PSB) trilha trajetória inversa. (Fábio Campos – Jornalista)

Uma lei de responsabilidade sócio-ambiental

Já existe a lei de responsabilidade fiscal. Um go-vernante não pode gastar mais do que lhe permite o montante dos impostos recolhidos. Isso melhorou significativamente a gestão pública.

O acúmulo de desastres sócio-ambientais ocor-ridos nos últimos tempos, com desabamentos de encostas, enchentes avassaladoras e centenas de vítimas fatais junto com a destruição de inteiras paisagens, nos obrigam a pensar na instauração de uma lei nacional de responsabilidade sócio-ambiental, com pesadas penas para os que não a respeitarem. ( Leonardo Boff – Teólogo

Deputados biônicos(...) No Ceará, alguns rejeitados pelas urnas e

transformados por Cid Gomes em deputados bi-ônicos vão assumir não um mandato democrático, mas um mandato autocrático, porque provém di-retamente da vontade, da graça e do favor especial do governador. Neste gesto de apadrinhamento político, o que apraz ao governador tem força de lei maior que as vozes das urnas.

Logo, uma reforma política se faz urgente para que práticas conservadoras que tornam o poder público suscetível de corrupção não possam ser compreendidas como talento político necessário a governabilidade. (Ubiran Xavier – Professor universitário)

O SEBRAE-Ce, através de sua Agência Crateús, apoiou a realização da II Feira do Comércio e Indústria de Santa Quitéria (FECOISQ), que aconteceu naquele município no período de 12 a 15 de ja-neiro de 2011, promovida pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Santa Quitéria.

A exemplo da primeira edição, o evento movimentou a economia local, criando oportunidades de negócios, além de apresentar novas tec-nologias ao setor produtivo e as mais recentes tendências ao comércio varejista.

Confirmando as expecta-tivas da CDL, a FECOISQ teve um aumento do público visitante na ordem de 25% em relação ao ano passado, e de 100% em número de

expositores, tornando-se um evento representativo dos vários segmentos produtivos e comerciais da região, com participação de empresas dos mais diversos setores (cal-çados, confecções, móveis, farmácias, jóias, automação comercial, insumos agrícolas e motocicletas).

Além da visitação aos es-tandes, a FECOISQ teve uma programação diversificada, com a realização de mini-cursos, palestras, oficinas, workshops, desfile de modas, atividades culturais e artísti-cas, gastronomia, emissão de carteira do trabalho e Certifi-cação Digital para empresas locais.

No último dia de feira, foi realizado o sorteio da Pro-moção de Natal da CDL com

premiação de motocicletas e vale-compras no valor de R$ 200,00. Houve também a entrega de alimentos não pe-recíveis, arrecadados durante o evento em benefício ao Programa Mesa Brasil.

A segunda edição da FE-COISQ foi uma realização da CDL de Santa Quitéria, organização Prática Eventos e patrocínio das instituições: SEBRAE, Banco do Nordes-te, Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas, SESC, SINE IDT e Fecomércio.

Depois que deixou a Pre-feitura de Sobral para assumir a Secretaria Especial dos Portos do Governo Dilma Rousseff (PT), em dezembro de 2010, Leônidas Cristino (PSB) virou alvo da imprensa nacional por sua relação com os Ferreira Gomes. Em sua edição do último domingo, a Folha de S. Paulo questiona a homenagem que Leônidas fez a seu padrinho político, Ciro Gomes (PSB).

O projeto de uma Vila Olímpica em Sobral, cuja obra foi iniciada há cinco anos e até hoje não terminou, recebeu o nome do deputado federal. Uma lei federal (n° 6.454/77), contudo, proíbe que equipamentos e espaços públicos recebam o nome de autoridades vivas.

Por meio de sua assessoria, Leônidas defendeu o nome da Vila, justificando que Ciro Gomes é nome de expressão política não só no Município, mas nacionalmente. “É indis-cutível a expressão de Ciro

Gomes em âmbito nacional e estadual. Por isso, a homena-gem é justa“, disse em nota.

O ex-prefeito ainda diz que a Vila atende à necessidade de “investimentos sociais” no esporte e na juventude, “áreas priorizadas“ por sua administração, diz a nota à imprensa.

Segundo a Folha, o atual prefeito de Sobral, Clodoveu Arruda (PT), informou que o

espaço poderá ser usado nas Olimpíadas de 2016 caso a estrutura construída no Rio de Janeiro não comporte o evento. Arruda não foi en-contrado por meio de sua assessoria de imprensa e de seu telefone pessoal.

A Vila está com 82% da obra concluída e custará R$ 6,5 milhões, envolvendo ver-bas municipal, estadual e federal. (Robson Braga)

Sebrae apoia II FECOISQ

Em Sobral Ciro vira nome de Vila Olímpica

NOTA DE FALECIMENTOVítima de leucemia faleceu em Fortaleza,

onde se encontrava em tratamento de saúde, dia 22 passado, a Sra. Sebastiana Rodrigues Soares, de prendas do lar, 84 anos, viúva de João de Deus Soares e natural do vizinho município de Ipaporanga.

Dona Sebastiana deixa um passado de benignidade, de amor e dedicação à família, às amizades e, sobretudo, de amor ao pró-

ximo. São seus filhos: Maria Gorete, João de Deus, Carmen Soares (ex-secretária de Saúde de Crateús) e Antônio Mauro Soares, atual vice-prefeito e secretário de Educação do município de Crateús. Seu corpo foi velado em sua residência e encomendado na Igreja Batista, de onde partiu, em grande cortejo, para o Cemitério Santa Rita, onde foi sepultado.

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Artigos Área 1213 - 8802 5067 OU 190

Área 1212 - 8802 5066 OU 190Área 1211 - 8802 3535 OU 190

Esta pergunta deve sempre girar a mil na mente dos elei-tores, pois o que se tem visto nas câmaras municipais é um total despreparo da grande maioria dos vereadores no que concerne ao seu papel como representante do povo, pois, um dos pré-requisitos da democracia é a existência de um Poder Legislativo forte e realmente indepen-dente.

Esta pergunta, que é fre-qüente em nosso dia-a-dia, nas conversas de rua, bares, associações e principalmente no meio dos jovens, seria me-lhor respondida se a popula-ção soubesse para que serve um vereador, e qual seu papel na defesa dos interesses da comunidade. Infelizmente, o que se presencia, em geral, nestes parlamentares, após eleitos, é a colocação dos interesses da população em último lugar e em primeiro lugar seus interesses pesso-ais, financeiros e políticos.

As principais funções do vereador são: a sua atividade plenária, onde acontecem às votações e as grandes discus-sões, local onde se posiciona politicamente através de pro-nunciamentos; ação partidá-ria, cada vereador é eleito por um partido, devendo manter sintonia com seus dirigentes, lideranças e correligionários; atividade de gabinete, em sua sala na câmara municipal o vereador recebe seus eleito-res, tem acesso às reivindica-ções, críticas e sugestões que dizem respeito a sua atuação; membro de comissões, cada vereador integra uma ou mais comissões permanentes da Casa, onde são apreciados os projetos específicos da área a que se dedica essa comissão, tendo também as comissões temporárias, cria-das para assuntos específicos com prazo determinado,

enfim sua grande atuação que é o elo de governo, que é o relacionamento com suas bases, com os eleitores de sua região, fazendo o elo entre governo e povo, reivindican-do melhorias, encaminhan-do soluções, elaborando e acompanhando projetos.

Em geral, nas atuais cir-cunstâncias, o Poder Exe-cutivo está sempre na corda bamba, a mercê do legislativo dada a diversidade e com-plexidade das leis. Fica na situação do motorista quan-do parado em uma blitz de trânsito, à mercê do policial, pois se a autoridade assim o desejar, o Código Nacional de Trânsito provavelmente lhe fornecerá subsídios para penalizar este cidadão. A única defesa do Executivo frente ao Legislativo nestas condições é a do equilíbrio ou maioria no numero de vereadores com assento na casa.

A escolha do candidato a vereador deve ser feita com bastante antecedência ao dia das eleições. O eleitor deve ter em mente que o fator po-lítico está presente em tudo. Se algo de bom ou ruim acontece em nossas vidas, com certeza foi determinado por uma decisão política.

Os especialistas recomen-dam que o eleitor observe alguns cuidados básicos na escolha de seu candidato, tais como: 1- Saber se o candida-to conhece o funcionamento da Câmara Municipal, como são aprovadas as leis e, claro, ter propostas relevantes. Há vereadores que propõem projetos inconstitucionais porque simplesmente não conhecem suas atribuições. 2- Checar se o candidato tem problemas com a Justiça (Ficha Suja) é uma das pri-meiras providências a serem tomadas. Isso vale tanto para

os candidatos novatos, para os que tentam a reeleição ou em relação àqueles que já têm um histórico político, mas nunca se candidataram à Câmara. É um filtro im-portante que ajuda a depurar nomes. Uma busca na inter-net pode ser esclarecedora. No site do Tribunal Superior Eleitoral (www.tse.gov.br) há indicação se o candidato possui alguma pendência na Justiça. Nesse caso, aparece a mensagem ‘candidatura deferida, com recurso’. 3- A pesquisa sobre a idoneidade do candidato não se resume apenas à Justiça, o mau cará-ter é facilmente identificado, principalmente nas cidades pequenas como as de nossa região. Ela vale também, no caso daqueles que estão se candidatando novamente, reveja compromissos e pro-messas feitas em eleições passadas. Vale checar se elas foram cumpridas. 4- Os can-didatos novatos que estão se apresentando pela primeira vez a uma vaga na Câmara é mais difícil analisar, dada a falta de histórico político. Votar num desses novatos pode ser uma opção se ele tiver um relacionamento próximo ao eleitor ou tiver sido indicação de alguém de confiança. Muitas vezes, o candidato tem um comércio no bairro, é um profissio-nal conhecido ou exerceu algum tipo de liderança co-munitária. Mas só isso não basta. 5- Uma pesquisa em relação à fidelidade política do candidato também pode ser reveladora. Ela ajuda a eliminar ‘oportunistas’, gente que troca de partido com freqüência, e não está tão preocupada em defender as idéias da legenda. Trocar de partido não é errado. Mas quando isso é feito de forma compulsiva, pode ser

um indicador de problemas. 6- Riscar definitivamente da lista de opções candidatos que: oferecem dinheiro; fa-zem chantagem por serviço oferecido no desempenho do seu trabalho, que era sua obrigação; fazem demagogia; manipulam o eleitor. Mani-pular é dominar. Manipular é induzir, conduzir, direcionar, é iludir as pessoas para levar vantagem e obter lucro. É enganar. É ludibriar para tirar proveito da “boa-fé”, da inocência da ingenuidade do outro. O manipulador, nor-malmente, não mente, mas desvia a verdade para o lado que lhe interessa. Ele não fala à nossa inteligência, e nem nos deixa utilizar a nossa ca-pacidade de raciocínio. Pelo contrário, ele não respeita a nossa liberdade de decidir e nos arrasta, sorrateiramente, para pontos estratégicos, levando-nos a crer na sua “verdade”, levando-nos a sentir emoções que nos des-norteiam e a tomar decisões que favorecem os seus pro-pósitos. O melhor meio de atuação do manipulador é a comunicação através do rádio. Os políticos desones-tos e inescrupulosos usam de todas as artimanhas para obter o voto, usam armadi-lhas, praticam a chantagem e compram o voto e, após elei-tos, não se sentem compro-missados com os eleitores e com a democracia, buscam tão somente atender seus in-teresses pessoais, financeiros e políticos.

Se não for possível chegar a um nome até o dia da elei-ção, o ideal é votar na legen-da de um partido. Isso ajuda a eleger pessoas que pensam mais próximo do eleitor.

Mamãe em quem eu voto para vereador?

Artigo Deoclides Beserra Machado

O que quer nossa socie-dade quando experimenta a violência: justiça ou vin-gança?

Venho alertando há me-ses os desembargadores do Tribunal de Justiça do Ceará sobre a necessidade de aumento do número de Câmaras criminais.

Pois bem, a composição plenária do TJ resolveu criar mais duas câmaras cíveis. Resultado: o Tribunal terá 31 desembargadores no cível e oito com competên-cia criminal. Com o devido respeito, entendo que esta decisão pode contribuir para fortalecer a violência que está assolando o Ceará, tanto em face dos homicí-dios ligados ao tráfico de crack e cocaína como de outros crimes graves.

A pistolagem no Ceará voltou com muita ênfase, pois pessoas estão mor-rendo por dívidas e R$ 20 a traficantes. Até o conhe-cido Mainha acabou sendo vítima do atual estado de guerra em que vivemos.

Processos judiciais cri-minais não estão sendo julgados com a necessária agilidade, motivo que vem causando impunidade siste-mática. Há muitos casos em que o longo tempo de tra-

mitação do processo gera a prescrição e isso faz o Esta-do perder o direito de punir quem comete crimes.

Os advogados sabem que os crimes mais leves quase sempre não têm punição satisfatória. Eis um caos social indesejável que tam-bém chega à zona rural. Temos por certo que o sentimento de quem perde um ente querido por crime hediondo é de indignação, a requerer punição célere pela Justiça. Se esta não ocorre, a vingança ganha espaço e se fortalece no argumento.

É lamentável constatar que a Justiça Criminal é o “primo pobre” do Judici-ário, com investimentos muito reduzidos. O des-prezo parece ser flagrante. Isso mostra a fragilidade do nosso Judiciário.

Não deveria a sociedade permitir a ineficácia da Jus-tiça, por ser serviço tão re-levante à pacificação social. Deixemos de lado toda a hipocrisia para afirmar que o Judiciário tem parcela de culpa na violência vivencia-da por todos.

Só Deus pode nos con-vencer do acerto da deci-são que acaba por manter encolhido o combate à criminalidade.

Justiça ou vingança

Artigo Michel PinheiroJuiz de [email protected]

PREVENTIVA MINISTÉRIO PÚBLICO PEDE PRISÃO DA FILHA DE EX-MINIS-TROAdriana Villela, filha do ex-ministro do TSE José Guilherme Villela 73, e da advogada Maria Carva-lho, 69, ambos assassinados a facadas em 2009, foi novamente presa a pedido do Ministério Público do Distrito Federal. A prisão preventiva ocorreu no Rio, onde Adriana passava férias. Seu advogado de defesa, Rodrigo de Alencastro afirmou que vai pedir a revogação.

Rua Ubaldino Souto Maior, 1230 - São Vicente, Crateús-CE - Fones: (88) 3691.1080 / 3691.5777

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13Crateús - Terça-feira, 01 de fevereiro de 2011 Página

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Artigos“Com minha eleição, as meninas brasileiras já podem sonhar em serem presidentes da República no Brasil”Dilma Rousseff - Presidente

O estado tomado de assalto

A cada começo de Go-verno, o de sempre. Partilha de cargos. Governo fatiado entre siglas aliadas. Ao con-trário do que se poderia es-perar, com o PT no poder, a situação piorou. Nos jornais, notícias de corrupção em diversos órgãos. Está aí o reluzente cargo envolvendo a Funasa, um órgão técnico que deveria ter uma gestão técnica. Porém, o comando é determinado pela política. O cargo central pertence a um partido. Em cada estado, os partidos nomeiam os diri-gentes regionais do órgão. É assim com a Funasa. É assim com várias outras institui-ções públicas. Até em cargos que, pela lei, obrigatoriamen-te precisam ser preenchidos por servidores de carreira, como é o caso nos diver-sos escalões de comando das instituições financeiras estatais, o indicado tem o patrocinador político. No fim das contas, as estruturas estatais são tomadas de as-salto (com e sem trocadilho) pelas necessidades políticas. No fim do túnel, além da corrupção pura e simples, está o financiamento das campanhas eleitorais.

GOVERNABILIDADE TROCADA EM MIÚDOS

Há muito o que se fazer nesse campo, mas o tema nem sequer está na pauta po-lítica. Eternamente cantada em verso e prosa, a reforma política resolve apenas uma parte do problema. Hoje, há 28 partidos representados no Congresso Nacional. Quase todos pertencem à base política da presidente de plantão. Todos da base avaliam que têm direito a seu quinhão de cargos. A partilha então compõe o que se convencionou chamar de “governabilidade”. Numa ligação direta, governabilida-de significa: “dê-me cargos e dê-me influência sobre a libe-ração de verbas que eu voto a favor do Governo”. Assim, a política se transforma em um balcão de negócios. Esse balcão serve para enriqueci-mentos pessoais, serve para ser a base de financiamento de campanhas e, no fim das contas, para perpetuação de projetos de poder.

FIM DA FARRA FORA DE PAUTA

Estima-se que o Brasil possui hoje cerca de 22 mil cargos de livre nomeação no

Governo Federal. Escanda-loso. Tal absurdo se repro-duz nas outras esferas públi-cas. No Governo do Ceará, avalia-se que há em torno de seis mil cargos de confiança. Na Prefeitura de Fortaleza, outros três mil. Com mais ou menos barulho, a partilha em todos os âmbitos se dá com os mesmos métodos. En-tão, a saída clássica é muito simples: cortes de cargos e estabelecimento de critérios técnicos para preenchimento das vagas. A maior parte dos cargos deveria ser privativa de servidor público de car-reira. De quebra, além de acabar com a farra política, o Brasil teria a chance de formar um serviço público estável e meritório. Recente estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvi-mento Econômico (OCDE) aponta que o modelo brasi-leiro de cargos de confiança “compreende um número exagerado, não oferece trans-parência nos critérios de nomeação nem avalia o de-sempenho dos nomeados”. Segundo a OCDE, “é difícil para o público brasileiro sa-ber onde termina a atividade política e onde começa a ad-ministração profissional“.

Ponto de VistaFábio Campos

CartasREFORMA POLÍTICA

O princípio democrático de que “o poder emana do povo e em seu nome dele é exercido“ tomou outra forma na condução das eleições para cargos majoritários e proporcionais. No Brasil atual, do povo não emana nenhum poder e ele não manda em nada. Tudo é resolvido nos gabinetes refrigerados poderosos manda- chuvas da política nacional. O povo foi defini-tivamente descartado do processo eleitoral. A nova regra estabelecida mudou para “o poder emana dos presidentes dos partidos políticos chamados grandes e nanicos e em nome desses partidos, dos conchavos e dos apadrinhamentos é exercido”. E assim vão dando nova fisio-nomia ao sistema político oriundo dos gregos e aperfeiçoado pelos romanos, chamado de democracia. Ave César!

José Batista Pinheiro – Fortaleza - CE

Num ano que começou com terremoto catastrófico no Haiti, que teve a inédita vitória de uma mulher para a Presidência da República e a não menos surpreendente derrota do senador Tasso Jereissati, sem esquecer o polvo adivinhão que roubou cena na Copa do Mundo e o título do Brasileirão do Fluminense; é difícil pontuar ou eleger um destaque-mor para 2010. Eu, no entanto, arrisco indicar para a dian-teira dos fatos marcantes a coragem e audácia do bispo do Limoeiro do Norte, dom Manuel Edmilson Cruz.

Cabra macho, ele fez uns quatro gatos pingados que lhe prestavam homenagem no Senado, por um segundo, pedir a Deus para desapare-cer do mundo. Agraciado com a Comenda dos Direi-tos Humanos dom Hélder

Câmara, numa indicação do senador cearense Inácio Arruda (PCdoB), o bispo foi à Brasília, seguiu todo o protocolo de condecoração e, na hora do discurso, falou aquilo que todo brasileiro sensato tinha guardado na garganta. Dom Manuel Ed-milson recusou o título recla-mando falta de consciência daqueles parlamentares, que aumentaram seus próprios salários em 61,6%.

Muito bom! “O aumento de 61,6% dos parlamentares a ser ajustado deveria guar-dar sempre a mesma propor-ção que o aumento do salário mínimo e da aposentadoria. Isso não acontece. O que acontece é um atentado contra os direitos humanos do nosso povo. A comenda hoje outorgada não repre-senta a pessoa do cearense maior que foi dom Hélder

Câmara. Não representa. Desfigura-a, porém. Sem ressentimentos e agindo por amor e por respeito a todos, só me resta uma atitude recusá-la”, disse.

Infelizmente, a atitude do bispo não ecoou por aqui. No último dia de votação na Assembleia Legislativa, nossos deputados estaduais seguiram o exemplo dos parlamentares federais e também reajustaram seus próprios salários: nada me-nos que 61,7% de aumento. Maus exemplos como esses só endossam a revolta de motoristas e cobradores ludibriados o ano inteiro por aumento mísero e de aeroportuários que têm o direito de greve orquestra-do judicialmente. Por favor, dom Manuel Edmilson: não se cale!

É uma lástima, já prevista, mas evitável: agora as au-toridades querem se mexer depois do estrago feito, quando são incalculáveis os prejuízos para as famílias e a sociedade. O uso do crack é uma tragédia consumada en-tre as nossas crianças e ado-lescentes, em decorrência da omissão e ausência dos pais e da falta de autoridade destes e dos professores, que de-viam orientá-los a trilhar os caminhos de uma vida digna. Há hipocrisia por parte das escolas que não reprovam os alunos que nem sabem ler nem escrever, que já são tan-tos que formam um exército de analfabetos funcionais, só para maquiar estatísticas governamentais.

Além disso, a promoção pública e deslavada do des-respeito aos valores huma-

nos e morais, ao bom senso, às regras de bem viver leva os pais e os mestres a perderem o senso de compromisso e responsabilidade de educar. Assim, criam-se gerações em que uma parcela importante de jovens envereda pelo ca-minho das drogas, trazendo prejuízo à própria saúde e com conseqüências sociais imprevisíveis, com um agra-vante: este problema é mais assustador por que atinge, principalmente, as camadas menos favorecidas, com fa-mílias desestruturadas.

A falta de discernimento de parte do nosso povo e das autoridades cria asneiras que podem estar contribuin-do para todo este engodo como estas bobagens que querem que sirvam de pa-radigma: “não pode dar palmadas porque traumatiza;

“o bandido é uma vítima da sociedade” etc. O que mais chama atenção no avanço do crack é a forma como ele atinge, cada vez mais, as pessoas de mais tenra idade, o que demonstra o despre-paro e a falta de autoridade dos seus ascendentes. Não é possível aceitarmos as crianças nas ruas, totalmente desprotegidas! É preciso ser revisto, com urgência, todo o processo de recuperação do viciado em crack, assim como, tem que ser tratado o traficante como bandido e não como um cidadão que cometeu um crime.

O problema é preocupan-te, e precisamos de sérias po-líticas públicas educacionais na prevenção e no combate às drogas.

Um viva a dom Edmilson Cruz

Epidemia de crack

Artigo

Artigo

Majela Lima

Francisco Braga Andrade Professor universitário e membro da ACM

STF MOVIMENTO QUER LANÇAR NOME DE JUIZAutor do projeto popular que deu origem á Lei Ficha Limpa, o MCCE (Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral) pode lançar o nome do juiz eleitoral Márlon Reis para a vaga de ministro do STF (Supremo Tribunal Federal). A idéia partiu do promotor Affonso Ghizzo Neto e será discutida na próxima semana, em reunião do movimento. A vaga para o posto está aberta desde agosto, com a saída de Eros Grau.

TREMPEDRA PROVOCA DESCARRILAMENTOUma pedra triangular de cerca de 250 kg e 80 cm de diâmetro na base provocou o descarrilamento de um trem na zona rural de Jaraguá do Sul (182 Km de Florianópo-lis). Na batida, duas das três locomotivas que puxavam a composição tombaram, e uma delas descarrilou. O trem, que tinha 86 vagões, estava carregado com metais, farelos de grãos e outros produtos.

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14 Crateús - Terça-feira, 01 de fevereiro de 2011Página

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Cultura

Hermenegildo, urgente! Sarcástico e irreverente, irô-nico, mordaz e inteligente, fazendo um mô pra vocês. Faça um mô, não faça guer-ra que o rio Poti ainda não encheu. E o prato do dia em Crateús é a construção de um paredão no rio Poti, com vistas a um espelho d’água, porque o espelho vai inundar a cidade. O caso é que já estão botando as barbas de molho com a construção do Lago de Fronteiras que vai inundar o Assis, as Cabaças e o Curral Velho e pode encostar a água no espelho. Espelho, espelho meu!!!

Aí o cumpade Zé disse: “se uma barragenzinha dessas, que a gente travessa num mergúi, vai inundar a Rua Farias Brito, vai também inundar o Parque Poti. Por isso, é melhor não construir o parque, nem no lado de cá, nem do lado de lá, pra evitar a inundação”. Ô povo assombrado!!!

Masss, alguém já dizia: O ser humano moderno não consegue passar um dia sem se olhar no espelho. É preciso

confirmar se ainda está lá. E é certo que a felicidade não esteve no passado nem está no futuro. Portanto, só resta uma opção...

Alô, Tamboril! Cadê aquele vereadorzinho traquineiro das três mil diárias? Como é o nome dele? E aquele locu-torzinho da fala espichada? É isso, gente! Mais depressa se pega um mentiroso que um coxo.

Alô, Nova Russas! Cadê o professor colunista do blog? Ora, se a Tim, que é a Tim, não tá valendo nada, imagine o professor Tim! Sai do meio que eu quero correr nu cana-lha pôde!

Há pessoas tentando saber se o blog do Cagazuma Sal já foi vendido. Tô respondendo que o blog está em stand by: há dias em que nem ataca nem agride e fica sumido. Outro dia o dono aparece na maior deprê, como se tivesse dormido dentro de um sur-rão de palha. Certo é que, se ele não retirou o anúncio, é porque tá disposto a vender por qualquer preço, incluindo na venda o AAA – aparelho

acelerador de acessos, 24 horas no ar contando os acessos futuros. Aí um gaia-to telefonou perguntando o preço e a gente tivemos que responder: “primeiro tem que haver um balanço. Tem uma multa de R$ 8 mil empurrada pela Justiça. Tem outras da agulha. No final, o Cagazuma é que vai ter que pagar a quem comprar.

Masss, um anônimo ligou-me pedindo informações confidenciais sobre o com-portamento do energúmeno. Daí que tive que falar a verda-de: o homem deu pra ficar em casa encafurnado e fazendo as contas na ponta do lápis. Dizem que ele só abre a por-ta do quarto para a entrada das cachorrinhas bilu-bilu e boneca. Leva o tempo em so-mar diminuindo e multiplicar dividindo, tendo por base o valor de R$ 8 mil. Sobre esta cifra ele vem fazendo todas as equações possíveis para encontrar o X do problema ou a raiz quadrada. Daí que ele agora começou a sentir o preço da bandeirada em dia feriado. Movido pela deprê,

caiu no dilema: pagar ou não pagar. Ter ou não ter com que pagar. Pedir abatimento e elasticidade de prazo. Entrar num acordo, oferecer garantia ou dá um cano no credor.

Bem dizia meu professor de latim clássico: Difficultatem facit doctrina – É a doutrina que faz as dificuldades.

Ademã que vou em frente. Os cães ladram, mas a cara-vana passa.

O mês de Fevereiro lembra-nos a data de nascimento de Gonçalo Claudino Sales (Dr. Salim), que veio ao mundo em 12 de fevereiro de 1922, na fazenda Lagoa do Tigre, pertinho do então distrito de Novo Oriente, à época pertencente ao município de Independência.

Filho de Antonio Claudino Sales e Joana Soares da Silva, ainda pequeno, foi morar na sede do distrito, onde iniciou seus estudos numa escola pública. Ao completar 10 anos perdeu seu pai, no ano de l932, época de uma das maiores secas e ano difícil para os nordestinos.

Aos 15 anos de idade, a convite do tio Manuel Rufino Vieira, foi morar em Teresina. Naquela cidade continuou seus estudos, seguindo depois para Belo Horizonte, onde ingressou na Faculdade de Direito, conseguindo com muito esforço conciliar tra-balho e estudo.

Em Belo Horizonte, traba-lhou no jornal Folha de Minas e, depois, assumiu a função de secretário geral da Prefeitura de Caeté, Região Metropolita-

na. Jovem, persistente e pleno de vontade,

Bacharelou-se no ano de 1949 e, em 1950, veio morar em Crateús, onde instalou escritório de advocacia.

Na carreira que abraçou transformou-se num dos mais eloqüentes tribunos despon-tados nestas bandas do Ceará. Na profissão de advogado, demonstrou amor, sabedoria e orgulho por exercê-la. Bri-lhou em memoráveis disputas no tribunal do Júri, ainda hoje comentadas por pessoas mais idosas. Na defesa de um réu, Dr. Salim atraia às sessões centenas de pessoas que lhe admiravam a eloqüência.

Escolheu como compa-nheira para caminhar até o fim de seus dias, a senhorita Francy Carneiro, com quem se casou e teve os filhos: Fá-tima, Jane, Vanda, Sandra e Claudino, todos conduzidos a uma vida digna e honrada.

Em 1962, foi um dos prin-cipais acionistas da Crateús Algodoeira, usina beneficia-dora de algodão que gerou milhares de empregos na aquisição e beneficiamento do ouro branco, produzindo

torta e exportando matéria prima para cidades de maior potencial, empresa da qual foi diretor.

Sua mente foi sempre volta-da para o progresso de nosso povo. Claudino Sales foi diretor e professor da Escola Técnica de Comércio, secretá-rio da Cooperativa de Crédito de Crateús e da Companhia Telefônica de Crateús.

Foi também um dos gran-des políticos gerados nestes rincões. Candidatou-se por duas vezes a prefeito de Cra-teús (1958 e 1962), sem lograr êxito. Ainda assim, alicerçou suas bases e foi conduzido duas vezes à Assembléia Legislativa do Ceará e duas à Câmara Alta do País. Sua pri-meira eleição para Deputado Estadual ocorreu em 1966 e a última para Deputado Federal em 1979.

Deputado influente e líder Político foi presidente da Assembléia Legislativa do Estado e na ausência do Go-vernador Plácido Aderaldo Castelo, assumiu interina-mente o Governo do Ceará. Foi secretário de Administra-ção do Estado, secretário de

Segurança Pública, presidente da Companhia de Desenvol-vimento Industrial do Ceará e Chefe de Gabinete da Secre-taria de Governo.

Foi um dos fundadores do Lions Clube de Crateús. Ao deixar esta cidade para residir em Fortaleza, por força do exercício do mandato par-lamentar, filiou-se ao Lions Clube Jangada, pelo qual foi eleito Governador do Lions, cargo que desempenhou com brilhantismo.

Dr. Gonçalo Claudino Sales é um dos mais dignos exem-plos de vida nascidos nestes rincões do Ceará. Apesar de ser natural de Novo Oriente, foi em Crateús que construiu sua vida.

Cumprindo os desígnios de Deus, partiu desta vida em 22 de junho de 2009 e, por certo, desfruta da glória celestial, em recompensa pelas grandes ações desenvolvidas em favor do próximo.

Dedico esta matéria ao Dr. José Almir Claudino Sales, sobrinho de Dr. Salim, por certo, um dos grandes orado-res destes rincões cearenses.

Gonçalo Claudino Sales

Dia desses assistia a um evento cultural e pude constatar que a memória do povo é muito curta. Tratava-se, no mo-mento, da citação de grandes nomes do passado, de pessoas que deram tudo de si em prol da educação em Crateús. É impressionante a frieza com que se enterra o passado, ao ponto das pessoas esquecerem nomes como os de Francisca Rosa (Madrinha Francisca) e Luis Bezerra, apenas para citar esses dois.

Pois, saiba o leitor, que estes dois nomes só existem na memória de quem os conheceu de perto, de quem pôde admirar o trabalho de cada um em prol da educação: Ma-drinha Francisca no Instituto Santa Inês e, Luis Bezerra, na Escola Normal Rural, estabelecimentos de ensino fundados pelos dois.

Luiz Bezerra foi homenageado com seu nome no CEJA, mas isto só não basta. Madrinha Francisca era madrinha de uma cidade inteira, e hoje, apenas o colégio que fundou e por muitos anos dirigiu é lembrado com a Rua do Instituto Santa Inês. Falta uma rua com o nome de Francisca Rosa, falta uma praça com o nome dela, falta uma estátua para ela; falta, ainda, um colégio que leve o seu nome, que eleve e engrandeça sua memória.

Um caipira muito rico, também fazendeiro, perdeu a mu-lher e, por puro exibicionismo, encomendou um enterro de luxo à funerária. Caixão de primeira, velório pra defunto rico. Telefonou à floricultura e encomendou uma coroa de flores, com as mais bonitas flores e com o maior tamanho. Não importava o valor cobrado. Queria tudo de primeira para a sua amada que acabara de partir. E recomendou: _ Quero que imprima na faixa da coroa esta inscrição: “Descansa em paz” – de ambos os lados, e se houver espaço, pode imprimir também: “No céu nos encontraremos.

Quase na hora da saída do corpo para o cemitério, chega a exagerada coroa com a seguinte inscrição:

“DESCANSA EM PAZ DE AMBOS OS LADOS E, SE HOUVER ESPAÇO NO CÉU, NÓS NOS ENCON-TRAREMOS”.

Esquecimento

A inscrição

Flávio Machado

FlashdoPassado - César Vale

AfrouxandooRiso - César Vale

Crateús de Ontem

Tirar dentro do peito a emoção,A lúcida verdade, o sentimento!_ E ser, depois de vir do coração,Um punhado de cinza esparso ao vento!...

Sonhar um verso d’alto pensamento,E puro como um ritmo d’oração!_ E ser, depois de vir do coração,O pó, o nada, o sonho dum momento!...

São assim ocos, rudes, os meus versos:Rimas perdidas, vendavais dispersos,Com que eu iludo os outros, com que minto!

Quem me dera encontrar o verso puro,O verso altivo e forte, estranho e duro,Que dissesse, a chorar, isto que sinto!

TorturaFlorbela Espanca

CantinhodaPoesia

“Sou cientista social, mas a minha faculdade é o parlamento”

“Nós não fizemos isso em 51º anos”

Deputado Marcos Cals (PSDB) que, depois de seis mandatos seguidos de deputado estadual, inclusive,

presidente da Assembléia, apresentando suas despedidas da Casa e companheiros. Cals, que tinha reeleição tranqüila, disputou o governo o do Estado em 2010, na eleição em que Cid Gomes foi vitorioso.

Aloízio Mercadante, ministro da Ciência e Tecnologia, sobre a implantação de um sistema nacional de alerta e prevenção de desastres previstos desde 2005.

Dr Eliézio Torres MartinsORTODONTIA - CRO-CE: 2491

Dr Bruno Cavalcanti MartinsPRÓTESE E CLÍNICA GERAL - CRO-CE: 4875

Dr Breno Cavalcanti MartinsCIRURGIÃO DENTISTA - CRO-CE: 6028

Drª Lia Barroso Brandão AragãoPERIODONTIA - CRO-CE: 4874

CRATEÚS: Rua Cel. Lúcio, 495 - Centro - Fone: (88) 3691.8050NOVO ORIENTE: Rua Cazuza Rocha, 56 - Centro - Fone: (88) 3629.1477E-mail: [email protected]

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GeralComunicandoBarulho infernal

Carros de som continuam retirando a paz e o juízo das pessoas que residem ou tra-balham nas ruas centrais de Crateús. Pela Lei do Silêncio, esses carros teriam perdido sua função. Em Crateús, o juiz Magno Gomes de Oliveira emitiu a Portaria nº 13/2005 regulamentando o som desses veículos que fa-zem propaganda volante pela cidade, limitando os decibéis permitidos. O que se observa é uma guerra sonora capaz de ferir o juízo das pessoas. Quem percorre o Centro da cidade não consegue falar ao celular ou mesmo falar num orelhão. Pessoas que desenvolvem trabalhos in-telectuais, que estudam ou necessitam se concentrar para produzir, são impedidas de exercer suas atividades em paz, por causa do desrespeito à Portaria 13/2005.

Guarda MunicipalEm que pese a competên-

cia do diretor da Guarda Mu-

nicipal, que executa excelente trabalho na área do trânsito, não vemos o mesmo desem-penho no que concerne à vigilância aos carros de som. Duas empresas de sorteios se digladiam nas ruas centrais e nos bairros, uma corre atrás da outra, acompanha o rastro, segue o mesmo rumo, percorre o mesmo caminho e transforma a cidade num inferno sonoro. O caso é de polícia, mas, infelizmente, a Guarda Municipal não é polícia e não pode controlar este setor. Em conseqüência, os incomodados que tapem com algodão os seus ouvi-dos, porque não há como dar combate a tamanha irregula-ridade. E viva a anarquia!!!

Excesso de velocidade

A Guarda Municipal pre-cisa agir contra o excesso de velocidade de motocicletas nas ruas de Crateús. Moto-queiros, constantemente, se exibem no trânsito da cidade onde se mostram verdadei-

ros malabaristas. É freqüen-te o desrespeito às leis do Trânsito, com ultrapassagens incorretas, pela direita, às ve-zes subindo calçadas. Estão fazendo das ruas pistas de corrida e levando o pânico à população. Nos fins de semana, à noite, a situação piora, justamente, quando a Guarda Municipal não está atuante.

Rua Coronel LúcioA Rua Cel. Lúcio, a exem-

plo das ruas Pedro II e Mo-reira da Rocha, precisa tam-bém de um ordenamento no estacionamento de carros e motos para que sejam evitados aborrecimentos corriqueiros por parte de donos de automóveis que, ao estacionarem seus carros e deixarem o local, vêem-se trancados por motocicletas que estacionam atrás e à frente de seus carros, quando retornam. Mais que aborre-cimento o fato constitui-se verdadeiro insulto e despro-pósito dos piores.

“Defendam a internet. Ela não pode ser controlada por governos ou grandes corporações”Al Gore - Ex-vice-presidente dos EUA

Gazeta SaúdeIsaac Furtado - cirurgião plástico

Para alguns, as rugas são sinais de experiência e ma-turidade, mas para grande maioria das pessoas, princi-palmente as mulheres, é ape-nas sinal de envelhecimento da pele.

São cinco os cuidados que devemos ter com a pele. Primeiro, a PROTEÇÃO SOLAR. A história começa desde cedo, quando ainda so-mos crianças e nos expomos ao sol sem nenhuma prote-ção. Aquele bronzeado que todos acham bonito irá após muitas exposições causar danos irreversíveis na pele, e que só irão se manifestar na idade adulta, sendo este um dos principais causadores do envelhecimento. Os raios ultravioletas do sol são res-ponsáveis pelo fotoenvelheci-mento (Actínico) e devem ser combatidos com a prevenção ( não se expor ao sol) e a foto proteção ( protetores físicos e químicos).

O segundo cuidado é a HIDRATAÇÃO. Os fatores externos como vento, frio, maquiagens podem levar a uma desidratação da pele, ressecando e acentuando as rugas. A hidratação deve ser feita pelo menos duas vezes ao dia, ou após o banho. E não apenas na face, mas em todo corpo, mãos, pés etc.

O terceiro item é a EXFO-LIAÇÃO. As células da pele, com a idade, vão se acu-mulando em uma camada superficial de células mortas, que formam rugas finas e diminuem a elasticidade de pele. A exfoliação é feita de três formas: física, química e mecânica. São os chamados “Pellings” que irão retirar esta camada superficial e estimular uma nova pele, mais jovem e viscosa. São usados Ácidos, Lasers e produtos abrasivos para fazer este “pelling”.

A TONIFICAÇÃO é o quarto cuidado. Para estimu-lar a formação de colágeno que determina a elasticida-de da pele, muitas vezes é necessária uma ação local e outra sistêmica. Na forma de cremes com nanopartículas que irão penetrar na pele e es-timular a formação de fibras de colágeno no local. Ou, pela ingestão de suplementos e alimentos que vão aumen-tar a síntese de colágeno no organismo.

O último cuidado é o CLA-REAMENTO. As manchas actínicas ( causadas pelo sol) e as gravídicas ( melasmas) são de difícil tratamento. O clareamento tem o intuito de homogeneizar a cor da pele. Substâncias como a Hidroquinona, que clareiam

a pele, são eficazes, mas ao menor contato com o sol as manchas podem voltar. Tor-nando assim este tratamento contínuo e sendo impreterível a não exposição ao sol.

Desta forma, estes cinco cuidados com a pele são necessários e constantes se a pessoa quiser manter uma aparência jovem e uma pele sem rugas. Mas, outras armas são necessárias quando o envelhecimento já está insta-lado: preenchimentos ( com Ácido Hialurônico), toxina botulínica (Botox) e cirurgias ( Blefaroplastia – pálpebras e Ritidoplastia – face e pes-coço). Todo este arsenal tem apenas um objetivo, retardar, ou retirar a máscara do tem-po, atenuando as marcas que os anos nos imprimiram. A medicina evoluiu muito, hoje vemos atrizes de setenta anos com uma pele de quarenta, ou menos. Mas, para que esta evolução seja comple-ta é necessário equilíbrio e harmonia da aparência com a saúde interna, do psiquê com a mente. Pois, é esta ho-meostase que nos leva à paz, a uma boa auto-estima, onde tudo se resume na felicidade interior que se exterioriza para que haja uma relação melhor entre todos.

Rugas, a máscara do tempo

A Justiça Federal concedeu, no Rio Grande do Norte, uma liminar que deve ser comemorada por todos os usuários de telefonia móvel que se sentem lesados com os últimos problemas re-gistrados com o serviço. É comum entre operadoras o sinal apresentar falhas e os consumidores ficarem impe-didos de efetuar ou receber chamadas, por exemplo. O juiz Augusto Costa Delgado, da 1ª Vara Federal de Natal, decidiu proibir que a opera-dora TIM comercialize ou ha-bilite novas linhas de celular no Estado. A liminar foi con-cedida a pedido do Ministério Público, após a operadora

apresentar falhas no serviço mostradas por relatórios da Agência Nacional de Teleco-municações - Anatel. A TIM recorreu, mas a decisão foi mantida. De acordo com a decisão, a proibição é válida até que a TIM comprove a

instalação de equipamen-tos para atender de forma eficiente ao Rio Grande do Norte. Uma explosão no número de consumidores, mediante criação de planos convidativos, teria diminuído a eficiência do serviço.

Operadora TIM cai em descrédito no RN

EXTRADIÇÃO A PEDIDO DE MARIA LUIZA, PT ASSINA CARTA PRÓ-BATTISTIA executiva do PT no Ceará subscreveu carta à pre-sidente Dilma Rousseff pela liberação do ex-ativista italiano Cesare Battisti. A decisão foi tomada após reunião da qual participaram Maria Luiza Fontenele, Rosa da Fonseca e Jorge Paiva, todos integrantes do grupo Crítica Radical, que se opõe à existência de partidos políticos. Maria chegou a ser expulsa do PT na época em que foi prefeita de Fortaleza. A carta pró-Battisti é assinada por Nildes Alencar, irmã de frei Tito de Alencar.

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BELO MONTEMPF CONTRA LICENÇA PARCIALO Ministério Público Federal no Pará entrou com ação contra a licença de instalação parcial para a Usina Hi-drelétrica de Belo Monte, no Rio Xingu (PA), concedida pelo Ibama. A licença é considerada ilegal pelo MPF porque as condicionantes previstas na licença prévia não estariam sendo cumpridas.

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Pela Lei de Deus e pela Lei dos homens tornaram-se marido e mulher, dia 29 de janeiro, na catedral do Senhor do Bonfim, Flávio Machado e Lindalva Carvalho. O ato religioso/civil foi celebrado pelo rvno. padre Davi Silva, na presença de filhos e netos de Flávio, e de convidados. Familiares e convivas foram recepcionados na Cabana Mendes.

Dia 30 de janeiro foi data que assinalou o Nat do alcaide de Nova Russas, Marcos Alberto, prefeito dos mais eficientes na história daquela simpática cidade.

Amigos e familiares de Luiz Aguiar Vale foram abraçá-lo em sua residência de praia no Icaraí, dia 28 de janeiro, por ocasião de sua troca de idade. Amigos de Nova Russas, Crateús e Fortaleza, irmãos, filhos, netos e sobrinhos levaram seu carinho e amizade ao grande pai, avô, irmão e amigo. Uma big festa também marcou a reforma radical da residência, com música ao vivo.

Casal Fernanda e Marcelo Chaves promoveu linda festinha para comemorar o primeiro ano de vida do herdeiro Frederico Ozanam, com a presença da comunidade vicentina de Crateús, familiares e muitos amiguinhos da patota. Na foto o casal com o herdeiro e o irmão Lucas.

NOTA SOCIALQuero mandar meu abraço para Anita Veras que, amanhã, dia 2, está assinalando o calendário. Anita é pessoa muito querida em Crateús e merece os parabéns de toda a cidade.

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