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Órgão formativo e informativo da Paróquia Rede de Comunidades São José - Gravataí/RS
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Ano XVIII - N° 189 - Agosto/2013 - Distribuição Gratuita
Vocação: dom e chamado de DeusAdemir Schneider
Agosto mês das vocações! Voca-ção, dom e chamado de Deus! Dom de Deus colocado em prática na comunidade através do amor e da solidariedade! O Elo Comunitário neste mês destaca nossa vocação cristã e missão de batizados de viver a mensagem de Jesus Cristo. A comunidade é o espaço espe-cial onde a missão acontece e a Palavra de Deus encontra terreno fértil para brotar, crescer e frutifi-car. A comunidade é consequência da vivência da fé e da partilha de vida de pessoas que tem o de-sejo de tornar o Reino Deus uma realidade. Recordamos o Docu-mento de Aparecida nos convida a sermos luz do mundo, luz na comunidade, artífices da paz e da justiça, profetas da esperança. Os fiéis leigos são “os cristãos que estão incorporados a Cristo pelo
batismo, que formam o povo de Deus e participam das funções de Cristo: sacerdote, profeta e rei. São “homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja” (209).
Sua missão própria e específica se realiza no mundo, de tal modo que, com seu testemunho e sua atividade, eles contribuam para a transformação das realidades e para a criação de estruturas justas segundo os critérios do Evangelho. “O espaço próprio de sua atividade evangelizadora é o mundo vasto e complexo da política, da realidade social e da economia, como tam-bém o da cultura, das ciências e das artes, da vida internacional, dos ‘mass media’, e outras realida-des abertas à evangelização, como são o amor, a família, a educação das crianças e adolescentes, o tra-balho profissional e o sofrimento”. Além disso, eles têm o dever de
fazer crível a fé que professam, mostrando a autenticidade e coe-rência em sua conduta (210).
Os leigos também são chama-dos a participar na ação pastoral da Igreja, primeiro com o teste-munho de sua vida e, em segundo lugar, com ações no campo da evangelização, da vida litúrgica e outras formas de apostolado se-gundo as necessidades locais sob a orientação de seus pastores. Eles estarão dispostos a abrir para eles espaços de participação e a confiar ministérios e responsabilidades em uma Igreja onde todos vivam de maneira responsável seu com-promisso cristão. Aos catequistas, delegados da Palavra e animado-res de comunidades que cumprem uma magnífica tarefa dentro da Igreja, reconhecemos e animamos a continuarem o compromisso que adquiriram no batismo e na con-firmação (211).
Para cumprir sua missão com responsabilidade pessoal, os leigos necessitam de uma sólida forma-ção doutrinal, pastoral, espiritual e um adequado acompanhamento para darem testemunho de Cristo e dos valores do reino no âmbito da vida social, econômica, política e cultural (212).
O documento finaliza reco-nhecendo a importância da par-ticipação de todos os cristãos nas instâncias de decisão das comuni-dades eclesiais, ou seja, dos conse-lhos pastorais, porque estimula “a construção da cidadania no senti-do mais amplo e a construção de eclesialidade nos leigos, é um só e único movimento” (215).
O Elo Comunitário perguntou para algumas pessoas o que sig-nifica viver a sua vocação, o cha-mado de Deus, no serviço à comu-nidade. Abaixo estão as respostas recebidas.
“Viver a Vocação, no meu entendimento, é partilhar os dons que Deus nos deu a ser-viço da comunidade. Quando somos chamados por Deus, ele pede que utilizemos os dons que Ele nos deu de presente, colocando-os a serviço das pessoas, e para nós Cristãos a melhor forma de fazermos isso é servindo a comunidade através das diversas pastorais que nossa Paróquia possui!”
Roberto Garcia
“Vocação leiga é
a resposta que você
dá ao convite que
Deus lhe faz para
colocar-se a serviço
na comunidade. In-
dependente de dons
ou qualidades, todos
somos convidados a
ESTAR junto à co-
munidade e NELA
desempenhar uma
função”. Caio Wagner
“Ser catequista foi a forma que en-contrei de dizer sim ao chamado de Deus. Viver esta vocação é ser doação para a co-munidade por amor a Jesus. Viver esta vocação é ensinar e aprender ao mesmo tempo e ter como
recompensa o sorriso de uma criança.” Tatiane Quirino
“Viver a vocação leiga é partilhar parte dos dons que me foram dados por Deus. É colo-car em prática a fé que acredito, ajudando ao meu próximo mais ne-cessitado, dividindo com minha comunidade um pouco do meu tempo nas atividades diárias desta.”
Antonio Amadeu de Alencar
“É fazer o que Jesus pediu: Tudo o que fizerem ao menor dos meus irmãos, é a Mim que o farão. Sinto uma profunda gratidão por todas as graças recebidas, que me sinto no compromisso de ajudar todas as pessoas em minha comunidade, principal-mente os dependentes químicos e excluídos, pois são pessoas que sofrem muito por viverem à mar-gem da sociedade”.
Clarice Teresinha Manghi dos Santos
“Viver a vocação leiga como cris-
tão na comunidade pra mim é dar
testemunho, é colocar-se a serviço com
alegria e gratidão por tudo o que re-
cebemos de Deus, que nos ama tanto
que entregou seu filho para morrer
por nós na cruz.” Mara Regina de Alencar
“Temos a missão e o
comprometimento de
ajudar na Igreja, como
ministros, catequistas, etc.
Viver a vocação leiga
para mim é assumir com
garra o compromisso de
ser evangelizador, no
meu caso catequista, de
continuar com a missão
de Jesus Cristo de levar
vida para todos.”
Berenice Zucchetto
“É responder ao chamado que Deus faz a cada um de nós, para que juntos possamos construir um mundo melhor. Todos temos uma vocação, nos cabe descobrir onde podemos nos engajar e ajudar nossas comunidades que precisam muito. Participar da Equi-pe do Elo Comunitário me traz uma grande alegria, e é a maneira que posso ajudar nesse momento.” Imgart Schmidt
Elo Comunitário - Agosto/20132
Fique Ligado Missas e Celebrações
Agosto/2013Santa Rita de Cássia03/08 – 20h Missa04/08 – 10h Missa/Batizado10/08 – 20h Missa/Dízimo11/08 – 10h Missa/Dízimo17/08 – 20h Missa18/08 – 10h Missa/Batizado24/08 – 20h Celebração25/08 – 10h Celebração31/08 – 20h MissaTodas as quartas-feiras atendimento de confissões às 19h e missa às 20h.
São Miguel03/08 – 19h Missa/Bênção10/08 – 19h Missa/Dízimo17/08 – 19h Celebração24/08 – 19h Missa/Batizado31/08 – 19h Missa
Santa Clara04/08 – 10h Procissão/Mis-sa da Festa de Santa Clara11/08 – 19h Missa/Dízimo18/08 – 19h Missa/Batizado25/08 – 19h Celebração
Perpétuo Socorro02/08 – 20h Missa/Novena04/08 – 8h30min Missa11/08 – 8h30min Missa/Dízimo18/08 – 8h30min Missa/Batizado25/08 – 8h30min Celebra-çãoToda 1ª sexta-feira de cada mês atendimento de confissões às 19h e missa às 20h.
São Francisco04/08 – 10h Celebração11/08 – 10h Celebração18/08 – 10h Celebração25/08 – 10h Missa/Dízimo/Batizado
Imaculada Conceição04/08 – 9h Celebração11/08 – 9h Celebração18/08 – 9h Celebração25/08 – 9h Missa/Dízimo/Batizado
Programação do mês de agosto3 - 17h - Encontro de Pais do 1º e 2º ano da Eucaristia e Crisma - Santa Clara7 - 14h - Palestra sobre saúde -CPS8 - 20h - Reunião do Conse-lho de Pastoral da Rede - CPS10 - 18h - Encontro de Pais do 1º ano da Eucaristia - Santa Rita10 - 21h - Festa do Grupo de Jovens JUNP - São Miguel12 - 20h - Encontro de Pais do 1º e 2º ano da Eucaristia - Imaculada Conceição17 - 8h30min - Formação de Líderes da Pastoral da Criança - CPS17 - 8h30min - Encontro de Área com Catequistas do Batismo - Paróquia São Vicente de Paulo - Cachoei-rinha/RS17 - 16h Encontro de Pais do 1º e 2º ano da Eucaristia - São Miguel18 - 13h - Romaria Voca-cional - Igreja N. Sra. dos Anjos
19 - 13h30min - Capacita-ção de novas Líderes da Pastoral da Criança CPS22 - 14h - Formação para Agentes da Pastoral da Saúde - Santa Clara22 - 20h30min - Reunião de Círculo do ECC - CPS23 - 19h - Abertura do ECC (2ª etapa) - CPS24 - 8h - Assembleia do Vicariato24 - 14h - Formação Catequético-Litúrgica - Santa Rita24 - 8h - 2ª etapa do ECC - CPS25 - 8h - 3ª etapa do ECC - CPS25 - 8h - Retiro dos Cate-quistas25 - Romaria Arquidiocesa-na para Aparecida do Norte - a critério das paróquias29 - 20h30min - Pós-encon-tro do ECC/Comunidade - CPS31 - 20h - Macarronada do Grupo de Jovens JAC - Santa Rita
Conhecendo Francisco
ATENÇÃO!A data de fechamento da próxima edição do
Elo Comunitário será dia 18 de agosto. Mande suas fotos e informações até esta data para a edição de setembro. E-mail: [email protected] ou na Secretaria da Rede.
Tríduo31/07 – 20h – Missa - Frei Flávio01/08 – 20h – Missa - Frei Paulo02/08 – 20h – Missa - Frei Orestes
Procissão e Missa Solene04/08 - 10h - saída da escola Mário Quintana
Almoço Festivo04/08 - 12h - Salão ComunitárioTarde Festiva/Baile- Animação da banda Vida Nova
Obs.: Levar talheres.Convites à venda por R$ 18,00 com as coordenações das comunidades e na secretaria da Rede
Festa em louvor à padroeira Santa Clara
Neste mês de agosto o Elo Comunitário traz para a reflexão a 22ª Admoestação de São Francisco de Assis que aborda o tema do interesse de recompensa e notoriedade.
Do religioso frívolo e loquaz
1 Bem-aventurado o ser-vo que não fala por interesse de recompensa nem manifesta tudo o que pensa nem é "pre-cipitado no falar" (Pr 29,20), mas calcula antes sabiamente o que deve dizer e responder.
2 Ai do religioso que não conserva no fundo do seu coração (cf. Lc 2,51) os bens com que o Senhor o favorece e aos outros não os manifesta
por suas obras, mas antes, na esperança de alguma recom-pensa, procura mostrá-los aos homens por palavras.
3 E esta ser toda sua re-compensa, e os seus ouvintes colherão pouco fruto.
Para refletir: (Mt 23,1-10)Jesus falou às multidões
e aos seus discípulos: “Os doutores da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de Moisés. Por isso, vocês devem fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não imitem suas ações, pois eles falam e não praticam. Amarram pesados fardos e os colocam no ombro dos outros, mas eles mesmos não estão
dispostos a movê-los, nem sequer com um dedo. Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros. Vejam como eles usam faixas largas na testa e nos braços, e como põem na roupa longas franjas, com trechos da Escritura. Gostam dos lugares de honra nos banquetes e dos primeiros lugares nas sinagogas; gostam de ser cumprimentados nas praças públicas, e de que as pessoas os chamem mestre. Quanto a vocês, nunca se deixem chamar mestre, pois um só é o Mestre de vocês, e todos vocês são irmãos. Na terra, não chamem a ninguém Pai, pois um só é o Pai de vocês,
aquele que está no céu. Não deixem que os outros chamem vocês líderes, pois um só é o Líder de vocês: o Messias. Pelo contrário, o maior de vo-cês deve ser aquele que serve a vocês. Quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado.”
Celebrando a Vida
Ser dizimista por quê?Porque todos nós, batizados, somos chamados a anunciar
a Boa Nova. O dízimo nos propicia realizar a missão de modo organizado e comunitário.
Todo fazer pastoral depende da participação de todos. Você pode não ser catequista, mas como dizimista você também pro-move o encontro de crianças com Cristo pela catequese. Assim ocorre em todos os afazeres paroquiais.
Gastos de junho/2013 Rede de Comunidades São José
Prestação de Contas
Especificações Saídas
ECAD R$ 135,02
Taxa contabilidade da Cúria R$ 115,00
Rateio assessoria jurídica/Cúria R$ 66,00
Encargos sociais R$ 320,00
Côngrua Frei João Carlos R$ 610,39
Côngrua Frei Paulo R$ 610,39
Côngrua Frei Cláudio Junior R$ 610,39
Salário da secretária R$ 1.121,00
Salário serviços gerais R$ 611,00
Elo Comunitário R$ 125,00
Hóstias R$ 103,04
Telefone R$ 150,00
Energia Elétrica R$ 226,93
Combustível R$ 176,00
Quota patronal R$ 180,00
Suporte técnico Sistema Pastoral R$ 67,18
Água, luz e telefone - casa paroquial R$ 202,81
TOTAL R$ 5.430,15
Contribuição das comunidades para as despesas
Santa Rita de Cássia R$ 2.284,78
São Miguel R$ 845,91
Santa Clara R$ 599,95
N. Senhora do Perpétuo Socorro R$ 1.174,90
N. Sra. da Imaculada Conceição R$ 47,00
São Francisco de Assis R$ 23,50
São João Batista R$ 23,50
Sede R$ 430,61
TOTAL R$ 5.430,15
3Elo Comunitário - Agosto/2013
SUPERMERCADO BONALUME LTDA
Av. Alexandrino de Alencar, 949Morada do Vale 1 - Gravataí - RS
CEP: 94080-430Fone/Fax: (51) 3490-6100
Cantinho Solidário
Construindo solidariedade com a
sua participação!Horário de atendimento:
de segunda a sexta-feira,
das 14h30 às 18h, no Centro de Pastoral e
Solidariedade
Colabore com o Banco de Alimentos!
Basta levar suas
doações nas missas
das comunidades
ou na secretaria da
Paróquia.
Patrocinadores
Av. Alexandrino de Alencar, 594 - M. do Vale 1 - Gravataí/[email protected]
Distribuidora de embalagens produtos de limpeza e bazar
51 9183.616251 9101.114251 9528.3116
Realidade
Ide e fazei discípulos entre todas as nações! (Mt 28, 19)Frei Olavio Dotto, ofm Coordenador do Serviço de Animação Vocacional dos Freis no RS
Todos os anos, em agosto, a Igreja no Brasil celebra o Mês Vocacional, com uma temática específica. Este ano, somos convidados a refletir, re-zar e a dinamizar o Mês Vocacional, lembrando do chamado que cada um de nós recebeu no dia do nosso batismo. Se, por um lado, o Mês Vo-cacional é um tempo propício para o reavivamento da chama da nossa vocação, por outro lado, é também um tempo propício para animar e conduzir os irmãos e as irmãs a assumirem verdadeiramente a sua vocação batismal. A verdadeira feli-cidade está em descobrir a vocação, que nasce da abertura da porta do coração a Deus para que entre e faça nele a sua morada.
Iluminados e impulsionados pelo “ide e fazei discípulos entre to-das as nações” – tema do mês voca-cional - (Mt 28,19), da JMJ, e pelo “eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), - lema - da CF-2013, percebemos a necessidade de uma intensificação e de uma retomada do trabalho vo-cacional em nossas comunidades. A crise é real, grande e profunda, mas também está faltando uma pa-lavra viva, forte, clara e eficaz que fale e cale bem no fundo do coração dos mais jovens na fé. Mais do que trabalhos vocacionais isolados, pre-cisamos urgentemente juntar força, trabalhar e rezar juntos ao Senhor da messe que envie muitas, boas e santas vocações para todas as Igre-jas e para todas as missões.
Ao falar de oração, gostaria de retomar, neste espaço, a reflexão do Papa Francisco por ocasião do dia Mundial de Oração pelas Vocações.
Tomando como base o Evangelho do Bom Pastor em que se lê: “As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu dou--lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá--las de minha mão. Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. Eu e o Pai somos um só” (Jo 10, 27-30) percebe-se toda a mensagem de Jesus, o núcleo cen-tral de sua mensagem: Ele nos cha-ma a participar do seu relaciona-mento com o Pai.
Jesus quer estabelecer com os seus amigos uma relação que seja o reflexo daquela que Ele mesmo tem com o Pai: uma relação de recíproco pertencimento na confiança plena, na íntima comunhão. E para expri-mir este entendimento profundo, esta relação de amizade, Jesus usa a imagem do pastor com as suas ove-lhas: ele as chama e elas escutam a sua voz, respondem ao seu chamado e o seguem. É belíssima esta parábo-la! Vale a pena sempre lê-la e medi-tá-la! O mistério da voz é sugestivo: pensemos que desde o ventre de nos-sa mãe aprendemos a reconhecer a sua voz e a do papai; no tom de uma voz percebemos o amor ou o despre-zo, o afeto ou a frieza. A voz de Jesus é única! Se aprendemos a distingui--la, Ele nos guia no caminho da vida, um caminho que ultrapassa também o abismo da morte.
Porém, em relação a este chama-do de Jesus, nem sempre se sabe re-conhecer que se trata da voz de Cris-to, pois são tantas as vozes que nos falam em nosso dia-a-dia! Na Praça de São Pedro era grande a presença de jovens a escutar a mensagem vo-cacional, dirigindo-se a eles, o Papa Francisco disse: “Gostaria de pergun-
tar a vocês: alguma vez vocês ouvi-ram a voz do Senhor que através de um desejo, uma inquietude, vos con-vidava a segui-lo mais de perto? Es-cutaram-na? Não escutam? Então… Vocês tiveram a vontade de ser após-tolos de Jesus? A juventude precisa ser lançada em grandes ideais. Vocês pensam nisso? Estão de acordo? Per-gunte a Jesus que coisa ele quer de ti e seja corajoso! Seja corajosa! Per-guntem a Ele! Atrás e antes de cada vocação ao sacerdócio ou à vida con-sagrada, tem sempre a oração forte e intensa de alguém: de uma avó, de um avó, de uma mãe, de um pai, de uma comunidade…” As vocações, todas as vocações, não nascem do acaso! Elas nascem na oração e da oração. Somente na oração podem perseverar e dar fruto!
Caros amigos, em cada domin-go deste mês somos convidados a refletir e rezar uma vocação espe-cífica: rezar com e pelos ministros ordenados para que sejam místicos e mestres da oração; rezar com e pelas famílias da Rede para que se-jam berços da fé; rezar com e pelas pessoas de vida consagrada para que sejam sinais e presenças do Reino de Deus no mundo; rezar com e pelos leigos e leigas para que sejam operá-rios e operárias na vinha do Senhor na nova Evangelização; rezar com e pelos(as) catequistas para que sejam aprendizes, discípulos-missionários da escola de Jesus.
O mês vocacional quer nos cha-mar à reflexão para a importância da nossa vocação, descobrindo nos-so papel e nosso compromisso com a Igreja e a sociedade. Todas elas são importantes e indispensáveis. Todas elas levam à perfeição da caridade, que é a essência da vocação univer-sal à santidade.
Notícia
Visita da AlemanhaNo dia 24 de junho, a Comuni-
dade Santa Rita de Cássia recebeu a visita da coordenação da Mis-sionszentrale der Franziskaner (MZF), que está no Brasil, cum-prindo roteiro de visita às entida-des beneficiadas com ajuda financeira. Eles ficaram muito sensi-bilizados com o que viram em nossa Rede de Comunidades. Elo-giaram nossa atuação pastoral e social, e sa-íram totalmente satis-feitos com a aplicação do dinheiro e a devida prestação de contas. No foto abaixo, tirada
em frente às salas que a MZF aju-dou a construir, estão Frei Orestes Serra, Lúcia Quirino, Dom Jaime Spengler, Frei João Carlos Karling, Romana Barros Said, Frei Estevão Ottenbreit e Caio Wagner.
Elo Comunitário - Agosto/20134
Cantinho da Saúde
EXPEDIENTE - ELO COMUNITÁRIO - Órgão Formativo e Informativo da Rede de Comunidades São José
Local: Secretaria - Rua Antônio Ficagna, 451 - Morada do Vale I - Gravataí/RS Fone: 3497-7741 | E-mail: [email protected] | Serviço de Comunicação da Rede - Equipe Responsável: Ademir Schneider, Aldomiro Schirmann Filho, Berenice Zucchetto, Frei João Carlos Karling, Imgart Schmidt, Joeci Schirmann, Maria Margarida Maciel, Renato Noguez | Jornalista Responsável: Lilian Martins - Reg. Prof. 12566 | Impressão: Grupo CG - Fone: 3042-3372 | Tiragem: 2.000 exemplares.
Vida na Igreja
Leite materno: Por que ele é tão importante?
O aleitamento materno é o sím-bolo da capacidade do ser humano produzir um alimento de qualidade que cobre todas as necessidades nutricionais do bebê.
Os benefícios do aleitamento materno são inúmeros, tanto para a mãe quanto para o filho: reforça a troca de carinho entre mãe e bebê, previne o câncer de mama na mulher, reduz a mortalidade infantil por infecções, diminui o risco de diarreia, ajuda o nascimento e alinhamento correto dos dentes do bebê, reduz o risco de obesidade na criança, entre
outros.Várias pesquisas mostram que
até os 6 meses de idade o leite materno é o único alimento de que o bebê precisa, pois possui todos os nutrientes necessários para o seu crescimento e desenvolvimen-to. Ou seja, a mãe não precisa dar água, chás, sucos ou outro tipo de leite para o seu filho. A isso damos o nome de aleitamento materno exclusivo.
(Jornal da Pastoral da Criança, nº 200, Julho 2013, pág.15)
Espiritualidade
Abrace o Cristo Pobre: a espiritualidade de Santa Clara de Assis
Desde o começo, é importante deixar bem claro um dos funda-mentos da espiritualidade fran-cisclariana: Por que Clara, como Francisco, quer seguir os passos de Jesus Cristo, crucificado e pobre?
São João disse que "Deus é Amor". Ou Deus é o Amor? São Francisco diz que Deus é o Bem, todo o Bem, o sumo Bem... É ou-tra maneira de dizer que "Deus é o Amor".
Amar é dar-se. Quando nós amamos, nos damos à pessoa amada. Mesmo pensando que esse dar-se vai até o fim da vida, sabemos que nunca vamos nos dar totalmente, porque nunca chegaremos - pelo menos nesta terra - a nos conhecer inteiros, nem a conhecer a pessoa inteira para nos dar a ela inteira. Mas Deus, o Deus Pai e Filho e Es-pírito Santo, quando ama se dá inteiro. Se Deus é capaz de se dar inteiro, nós podemos concluir - dentro de nossa maneira limitada porque humana - que não sobra nada.
Foi ao pensar que Deus se dá inteiro sem sobrar nada que Francisco e Clara chegaram à conclusão de que Deus é o maior pobre.
Uma consequência: Quando damos tudo, ficamos plenamente livres. Então, Deus não é amo-roso, ele é o próprio Amor. Deus não é livre, ele é a própria Liber-
dade.Ora, se ele é todo o Amor,
sempre que nós amamos vivemos o Deus Amor, partilhamos o seu Amor.
Outra conseqüência: Quando o Verbo se fez Carne, esvaziou--se para nos ensinar a amar, esvaziou-se para nos ensinar a ser livres.
Mais uma conseqüência: per-cebemos melhor porque Fran-cisco não entendia a obediência como um cumprir ordens, mas como um corresponder ao amor recebido. Entendemos por que Clara e Francisco quiseram se-guir com tanto amor o Cristo crucificado e pobre: quanto mais eles amavam, mais se tomavam pobres; quanto mais pobres, tornavam-se mais livres. Pobres como Jesus, livres como Jesus.
Todos nós somos sedentos de amor, não é verdade? Todos nós somos sedentos de liberdade, não é mesmo? Teremos tudo isso na medida em que vivermos o nosso compromisso pessoal com Jesus Cristo. Aquele que se esvaziou para nos salvar.
"Abraçar o Cristo pobre como uma virgem pobre" vai ser a espi-nha dorsal do "ponto de partida" da espiritualidade de Santa Clara.
Fonte: Texto adaptado de http://brasilfranciscano.blogspot.com.br/2009/08/abrace-o-cristo-pobre--espiritualidade.html, acessado em 22/07/2013.
Peregrinos franceses na RedeLilian Martins e Ademir Schneicer
A Rede de Comunida-des acolheu de 16 a 21/07 cinco peregrinos franceses dentro da programação da Semana Missionária, que antecedeu a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro. Os cinco peregrinos inte-gram um grupo maior que totaliza 15 integrantes. O grupo participou das atividades na Rede de Comunidades, Paróquia Santo Hilário e Santa Lu-zia de Morungava. O jo-vem peregrino não vem só para participar, mas para contribuir no processo evangelizador da juventu-de. Jovens evangelizando e sendo evangelizados por jovens, que compartilham da mesma fé.
Todos vieram da dioce-se de Coutances, situada no norte da França, de três distintas paróquias. Ao todo vieram dois pá-rocos, um seminarista, integrantes de grupos de jovens e grupos cristãos de estudantes universi-tários, escoteiros, inte-grantes de pastorais da
comunicação, integrantes de pastorais do batismo, participantes de comu-nidades carismáticas e de projetos missionários. Além de integrantes que exercem também traba-lhos de evangelização com grupos de jovens em escolas públicas.
Em entrevista para o Elo Comunitário, os franceses explicaram o que mais chamou atenção nos dias que passaram em Gravataí: a vida pa-roquial, a participação dos jovens na animação, a acolhida calorosa. Todos afirmaram que se senti-ram parte de uma grande família, apesar de terem passado aqui apenas uma semana. A alegria e a sim-plicidade também foram destacadas.
Perguntados sobre o que esperam da Igreja, manifestaram que alme-jam uma Igreja mais viva e coerente na Europa. Uma Igreja que volte o seu olhar para os verda-deiros valores das primei-ras comunidades, espe-cialmente a fraternidade. Da Igreja viva todos fa-
zemos parte e a transfor-mação começa por cada um de nós, foi isto que a experiência desta semana despertou, destacou um dos participantes. A JMJ é um grande encontro que permite conhecer a verda-deira realidade dos povos e uni-los, fortalecendo o compromisso cristão. Descobrimos outros jeitos de viver a fé! Outro pe-regrino manifestou o seu desejo de ver na Europa maior tolerância religio-sa onde cada um possa expressar livremente a sua fé no dia-a-dia, sem rejeição do Estado. Deve-mos viver a fé sem medo, transformando a fé numa fé encarnada, finalizou.
Ao final do encontro todos externaram a sua gratidão para com todos que os acolheram na Se-mana Missionária, “Nosso obrigado brota do nosso coração!”. A dinâmica e a vitalidade que aqui encontramos nos fortale-cem na fé. E finalizaram: vocês têm um tesouro! Vocês são os “pobres” que nos evangelizam e abrem nosso coração!
Peregrinos franceses com jovens da Rede de Comunidades e a tradutora Anne Marie, no dia 21/07