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Ano XVIII - N° 189 - Agosto/2013 - Distribuição Gratuita Vocação: dom e chamado de Deus Ademir Schneider Agosto mês das vocações! Voca- ção, dom e chamado de Deus! Dom de Deus colocado em prática na comunidade através do amor e da solidariedade! O Elo Comunitário neste mês destaca nossa vocação cristã e missão de batizados de viver a mensagem de Jesus Cristo. A comunidade é o espaço espe- cial onde a missão acontece e a Palavra de Deus encontra terreno fértil para brotar, crescer e frutifi- car. A comunidade é consequência da vivência da fé e da partilha de vida de pessoas que tem o de- sejo de tornar o Reino Deus uma realidade. Recordamos o Docu- mento de Aparecida nos convida a sermos luz do mundo, luz na comunidade, artífices da paz e da justiça, profetas da esperança. Os fiéis leigos são “os cristãos que estão incorporados a Cristo pelo batismo, que formam o povo de Deus e participam das funções de Cristo: sacerdote, profeta e rei. São “homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja” (209). Sua missão própria e específica se realiza no mundo, de tal modo que, com seu testemunho e sua atividade, eles contribuam para a transformação das realidades e para a criação de estruturas justas segundo os critérios do Evangelho. “O espaço próprio de sua atividade evangelizadora é o mundo vasto e complexo da política, da realidade social e da economia, como tam- bém o da cultura, das ciências e das artes, da vida internacional, dos ‘mass media’, e outras realida- des abertas à evangelização, como são o amor, a família, a educação das crianças e adolescentes, o tra- balho profissional e o sofrimento”. Além disso, eles têm o dever de fazer crível a fé que professam, mostrando a autenticidade e coe- rência em sua conduta (210). Os leigos também são chama- dos a participar na ação pastoral da Igreja, primeiro com o teste- munho de sua vida e, em segundo lugar, com ações no campo da evangelização, da vida litúrgica e outras formas de apostolado se- gundo as necessidades locais sob a orientação de seus pastores. Eles estarão dispostos a abrir para eles espaços de participação e a confiar ministérios e responsabilidades em uma Igreja onde todos vivam de maneira responsável seu com- promisso cristão. Aos catequistas, delegados da Palavra e animado- res de comunidades que cumprem uma magnífica tarefa dentro da Igreja, reconhecemos e animamos a continuarem o compromisso que adquiriram no batismo e na con- firmação (211). Para cumprir sua missão com responsabilidade pessoal, os leigos necessitam de uma sólida forma- ção doutrinal, pastoral, espiritual e um adequado acompanhamento para darem testemunho de Cristo e dos valores do reino no âmbito da vida social, econômica, política e cultural (212). O documento finaliza reco- nhecendo a importância da par- ticipação de todos os cristãos nas instâncias de decisão das comuni- dades eclesiais, ou seja, dos conse- lhos pastorais, porque estimula “a construção da cidadania no senti- do mais amplo e a construção de eclesialidade nos leigos, é um só e único movimento” (215). O Elo Comunitário perguntou para algumas pessoas o que sig- nifica viver a sua vocação, o cha- mado de Deus, no serviço à comu- nidade. Abaixo estão as respostas recebidas. “Viver a Vocação, no meu entendimento, é partilhar os dons que Deus nos deu a ser- viço da comunidade. Quando somos chamados por Deus, ele pede que utilizemos os dons que Ele nos deu de presente, colocando-os a serviço das pessoas, e para nós Cristãos a melhor forma de fazermos isso é servindo a comunidade através das diversas pastorais que nossa Paróquia possui!” Roberto Garcia “Vocação leiga é a resposta que você dá ao convite que Deus lhe faz para colocar-se a serviço na comunidade. In- dependente de dons ou qualidades, todos somos convidados a ESTAR junto à co- munidade e NELA desempenhar uma função”. Caio Wagner “Ser catequista foi a forma que en- contrei de dizer sim ao chamado de Deus. Viver esta vocação é ser doação para a co- munidade por amor a Jesus. Viver esta vocação é ensinar e aprender ao mesmo tempo e ter como recompensa o sorriso de uma criança.” Tatiane Quirino “Viver a vocação leiga é partilhar parte dos dons que me foram dados por Deus. É colo- car em prática a fé que acredito, ajudando ao meu próximo mais ne- cessitado, dividindo com minha comunidade um pouco do meu tempo nas atividades diárias desta.” Antonio Amadeu de Alencar “É fazer o que Jesus pediu: Tudo o que fizerem ao menor dos meus irmãos, é a Mim que o farão. Sinto uma profunda gratidão por todas as graças recebidas, que me sinto no compromisso de ajudar todas as pessoas em minha comunidade, principal- mente os dependentes químicos e excluídos, pois são pessoas que sofrem muito por viverem à mar- gem da sociedade”. Clarice Teresinha Manghi dos Santos “Viver a vocação leiga como cris- tão na comunidade pra mim é dar testemunho, é colocar-se a serviço com alegria e gratidão por tudo o que re- cebemos de Deus, que nos ama tanto que entregou seu filho para morrer por nós na cruz.” Mara Regina de Alencar “Temos a missão e o comprometimento de ajudar na Igreja, como ministros, catequistas, etc. Viver a vocação leiga para mim é assumir com garra o compromisso de ser evangelizador, no meu caso catequista, de continuar com a missão de Jesus Cristo de levar vida para todos.” Berenice Zucchetto “É responder ao chamado que Deus faz a cada um de nós, para que juntos possamos construir um mundo melhor. Todos temos uma vocação, nos cabe descobrir onde podemos nos engajar e ajudar nossas comunidades que precisam muito. Participar da Equi- pe do Elo Comunitário me traz uma grande alegria, e é a maneira que posso ajudar nesse momento.” Imgart Schmidt

Edição nº 189 - Agosto/2013

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Órgão formativo e informativo da Paróquia Rede de Comunidades São José - Gravataí/RS

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Page 1: Edição nº 189 - Agosto/2013

Ano XVIII - N° 189 - Agosto/2013 - Distribuição Gratuita

Vocação: dom e chamado de DeusAdemir Schneider

Agosto mês das vocações! Voca-ção, dom e chamado de Deus! Dom de Deus colocado em prática na comunidade através do amor e da solidariedade! O Elo Comunitário neste mês destaca nossa vocação cristã e missão de batizados de viver a mensagem de Jesus Cristo. A comunidade é o espaço espe-cial onde a missão acontece e a Palavra de Deus encontra terreno fértil para brotar, crescer e frutifi-car. A comunidade é consequência da vivência da fé e da partilha de vida de pessoas que tem o de-sejo de tornar o Reino Deus uma realidade. Recordamos o Docu-mento de Aparecida nos convida a sermos luz do mundo, luz na comunidade, artífices da paz e da justiça, profetas da esperança. Os fiéis leigos são “os cristãos que estão incorporados a Cristo pelo

batismo, que formam o povo de Deus e participam das funções de Cristo: sacerdote, profeta e rei. São “homens da Igreja no coração do mundo, e homens do mundo no coração da Igreja” (209).

Sua missão própria e específica se realiza no mundo, de tal modo que, com seu testemunho e sua atividade, eles contribuam para a transformação das realidades e para a criação de estruturas justas segundo os critérios do Evangelho. “O espaço próprio de sua atividade evangelizadora é o mundo vasto e complexo da política, da realidade social e da economia, como tam-bém o da cultura, das ciências e das artes, da vida internacional, dos ‘mass media’, e outras realida-des abertas à evangelização, como são o amor, a família, a educação das crianças e adolescentes, o tra-balho profissional e o sofrimento”. Além disso, eles têm o dever de

fazer crível a fé que professam, mostrando a autenticidade e coe-rência em sua conduta (210).

Os leigos também são chama-dos a participar na ação pastoral da Igreja, primeiro com o teste-munho de sua vida e, em segundo lugar, com ações no campo da evangelização, da vida litúrgica e outras formas de apostolado se-gundo as necessidades locais sob a orientação de seus pastores. Eles estarão dispostos a abrir para eles espaços de participação e a confiar ministérios e responsabilidades em uma Igreja onde todos vivam de maneira responsável seu com-promisso cristão. Aos catequistas, delegados da Palavra e animado-res de comunidades que cumprem uma magnífica tarefa dentro da Igreja, reconhecemos e animamos a continuarem o compromisso que adquiriram no batismo e na con-firmação (211).

Para cumprir sua missão com responsabilidade pessoal, os leigos necessitam de uma sólida forma-ção doutrinal, pastoral, espiritual e um adequado acompanhamento para darem testemunho de Cristo e dos valores do reino no âmbito da vida social, econômica, política e cultural (212).

O documento finaliza reco-nhecendo a importância da par-ticipação de todos os cristãos nas instâncias de decisão das comuni-dades eclesiais, ou seja, dos conse-lhos pastorais, porque estimula “a construção da cidadania no senti-do mais amplo e a construção de eclesialidade nos leigos, é um só e único movimento” (215).

O Elo Comunitário perguntou para algumas pessoas o que sig-nifica viver a sua vocação, o cha-mado de Deus, no serviço à comu-nidade. Abaixo estão as respostas recebidas.

“Viver a Vocação, no meu entendimento, é partilhar os dons que Deus nos deu a ser-viço da comunidade. Quando somos chamados por Deus, ele pede que utilizemos os dons que Ele nos deu de presente, colocando-os a serviço das pessoas, e para nós Cristãos a melhor forma de fazermos isso é servindo a comunidade através das diversas pastorais que nossa Paróquia possui!”

Roberto Garcia

“Vocação leiga é

a resposta que você

dá ao convite que

Deus lhe faz para

colocar-se a serviço

na comunidade. In-

dependente de dons

ou qualidades, todos

somos convidados a

ESTAR junto à co-

munidade e NELA

desempenhar uma

função”. Caio Wagner

“Ser catequista foi a forma que en-contrei de dizer sim ao chamado de Deus. Viver esta vocação é ser doação para a co-munidade por amor a Jesus. Viver esta vocação é ensinar e aprender ao mesmo tempo e ter como

recompensa o sorriso de uma criança.” Tatiane Quirino

“Viver a vocação leiga é partilhar parte dos dons que me foram dados por Deus. É colo-car em prática a fé que acredito, ajudando ao meu próximo mais ne-cessitado, dividindo com minha comunidade um pouco do meu tempo nas atividades diárias desta.”

Antonio Amadeu de Alencar

“É fazer o que Jesus pediu: Tudo o que fizerem ao menor dos meus irmãos, é a Mim que o farão. Sinto uma profunda gratidão por todas as graças recebidas, que me sinto no compromisso de ajudar todas as pessoas em minha comunidade, principal-mente os dependentes químicos e excluídos, pois são pessoas que sofrem muito por viverem à mar-gem da sociedade”.

Clarice Teresinha Manghi dos Santos

“Viver a vocação leiga como cris-

tão na comunidade pra mim é dar

testemunho, é colocar-se a serviço com

alegria e gratidão por tudo o que re-

cebemos de Deus, que nos ama tanto

que entregou seu filho para morrer

por nós na cruz.” Mara Regina de Alencar

“Temos a missão e o

comprometimento de

ajudar na Igreja, como

ministros, catequistas, etc.

Viver a vocação leiga

para mim é assumir com

garra o compromisso de

ser evangelizador, no

meu caso catequista, de

continuar com a missão

de Jesus Cristo de levar

vida para todos.”

Berenice Zucchetto

“É responder ao chamado que Deus faz a cada um de nós, para que juntos possamos construir um mundo melhor. Todos temos uma vocação, nos cabe descobrir onde podemos nos engajar e ajudar nossas comunidades que precisam muito. Participar da Equi-pe do Elo Comunitário me traz uma grande alegria, e é a maneira que posso ajudar nesse momento.” Imgart Schmidt

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Elo Comunitário - Agosto/20132

Fique Ligado Missas e Celebrações

Agosto/2013Santa Rita de Cássia03/08 – 20h Missa04/08 – 10h Missa/Batizado10/08 – 20h Missa/Dízimo11/08 – 10h Missa/Dízimo17/08 – 20h Missa18/08 – 10h Missa/Batizado24/08 – 20h Celebração25/08 – 10h Celebração31/08 – 20h MissaTodas as quartas-feiras atendimento de confissões às 19h e missa às 20h.

São Miguel03/08 – 19h Missa/Bênção10/08 – 19h Missa/Dízimo17/08 – 19h Celebração24/08 – 19h Missa/Batizado31/08 – 19h Missa

Santa Clara04/08 – 10h Procissão/Mis-sa da Festa de Santa Clara11/08 – 19h Missa/Dízimo18/08 – 19h Missa/Batizado25/08 – 19h Celebração

Perpétuo Socorro02/08 – 20h Missa/Novena04/08 – 8h30min Missa11/08 – 8h30min Missa/Dízimo18/08 – 8h30min Missa/Batizado25/08 – 8h30min Celebra-çãoToda 1ª sexta-feira de cada mês atendimento de confissões às 19h e missa às 20h.

São Francisco04/08 – 10h Celebração11/08 – 10h Celebração18/08 – 10h Celebração25/08 – 10h Missa/Dízimo/Batizado

Imaculada Conceição04/08 – 9h Celebração11/08 – 9h Celebração18/08 – 9h Celebração25/08 – 9h Missa/Dízimo/Batizado

Programação do mês de agosto3 - 17h - Encontro de Pais do 1º e 2º ano da Eucaristia e Crisma - Santa Clara7 - 14h - Palestra sobre saúde -CPS8 - 20h - Reunião do Conse-lho de Pastoral da Rede - CPS10 - 18h - Encontro de Pais do 1º ano da Eucaristia - Santa Rita10 - 21h - Festa do Grupo de Jovens JUNP - São Miguel12 - 20h - Encontro de Pais do 1º e 2º ano da Eucaristia - Imaculada Conceição17 - 8h30min - Formação de Líderes da Pastoral da Criança - CPS17 - 8h30min - Encontro de Área com Catequistas do Batismo - Paróquia São Vicente de Paulo - Cachoei-rinha/RS17 - 16h Encontro de Pais do 1º e 2º ano da Eucaristia - São Miguel18 - 13h - Romaria Voca-cional - Igreja N. Sra. dos Anjos

19 - 13h30min - Capacita-ção de novas Líderes da Pastoral da Criança CPS22 - 14h - Formação para Agentes da Pastoral da Saúde - Santa Clara22 - 20h30min - Reunião de Círculo do ECC - CPS23 - 19h - Abertura do ECC (2ª etapa) - CPS24 - 8h - Assembleia do Vicariato24 - 14h - Formação Catequético-Litúrgica - Santa Rita24 - 8h - 2ª etapa do ECC - CPS25 - 8h - 3ª etapa do ECC - CPS25 - 8h - Retiro dos Cate-quistas25 - Romaria Arquidiocesa-na para Aparecida do Norte - a critério das paróquias29 - 20h30min - Pós-encon-tro do ECC/Comunidade - CPS31 - 20h - Macarronada do Grupo de Jovens JAC - Santa Rita

Conhecendo Francisco

ATENÇÃO!A data de fechamento da próxima edição do

Elo Comunitário será dia 18 de agosto. Mande suas fotos e informações até esta data para a edição de setembro. E-mail: [email protected] ou na Secretaria da Rede.

Tríduo31/07 – 20h – Missa - Frei Flávio01/08 – 20h – Missa - Frei Paulo02/08 – 20h – Missa - Frei Orestes

Procissão e Missa Solene04/08 - 10h - saída da escola Mário Quintana

Almoço Festivo04/08 - 12h - Salão ComunitárioTarde Festiva/Baile- Animação da banda Vida Nova

Obs.: Levar talheres.Convites à venda por R$ 18,00 com as coordenações das comunidades e na secretaria da Rede

Festa em louvor à padroeira Santa Clara

Neste mês de agosto o Elo Comunitário traz para a reflexão a 22ª Admoestação de São Francisco de Assis que aborda o tema do interesse de recompensa e notoriedade.

Do religioso frívolo e loquaz

1 Bem-aventurado o ser-vo que não fala por interesse de recompensa nem manifesta tudo o que pensa nem é "pre-cipitado no falar" (Pr 29,20), mas calcula antes sabiamente o que deve dizer e responder.

2 Ai do religioso que não conserva no fundo do seu coração (cf. Lc 2,51) os bens com que o Senhor o favorece e aos outros não os manifesta

por suas obras, mas antes, na esperança de alguma recom-pensa, procura mostrá-los aos homens por palavras.

3 E esta ser toda sua re-compensa, e os seus ouvintes colherão pouco fruto.

Para refletir: (Mt 23,1-10)Jesus falou às multidões

e aos seus discípulos: “Os doutores da Lei e os fariseus têm autoridade para interpretar a Lei de Moisés. Por isso, vocês devem fazer e observar tudo o que eles dizem. Mas não imitem suas ações, pois eles falam e não praticam. Amarram pesados fardos e os colocam no ombro dos outros, mas eles mesmos não estão

dispostos a movê-los, nem sequer com um dedo. Fazem todas as suas ações só para serem vistos pelos outros. Vejam como eles usam faixas largas na testa e nos braços, e como põem na roupa longas franjas, com trechos da Escritura. Gostam dos lugares de honra nos banquetes e dos primeiros lugares nas sinagogas; gostam de ser cumprimentados nas praças públicas, e de que as pessoas os chamem mestre. Quanto a vocês, nunca se deixem chamar mestre, pois um só é o Mestre de vocês, e todos vocês são irmãos. Na terra, não chamem a ninguém Pai, pois um só é o Pai de vocês,

aquele que está no céu. Não deixem que os outros chamem vocês líderes, pois um só é o Líder de vocês: o Messias. Pelo contrário, o maior de vo-cês deve ser aquele que serve a vocês. Quem se eleva será humilhado, e quem se humilha será elevado.”

Celebrando a Vida

Ser dizimista por quê?Porque todos nós, batizados, somos chamados a anunciar

a Boa Nova. O dízimo nos propicia realizar a missão de modo organizado e comunitário.

Todo fazer pastoral depende da participação de todos. Você pode não ser catequista, mas como dizimista você também pro-move o encontro de crianças com Cristo pela catequese. Assim ocorre em todos os afazeres paroquiais.

Gastos de junho/2013 Rede de Comunidades São José

Prestação de Contas

Especificações Saídas

ECAD R$ 135,02

Taxa contabilidade da Cúria R$ 115,00

Rateio assessoria jurídica/Cúria R$ 66,00

Encargos sociais R$ 320,00

Côngrua Frei João Carlos R$ 610,39

Côngrua Frei Paulo R$ 610,39

Côngrua Frei Cláudio Junior R$ 610,39

Salário da secretária R$ 1.121,00

Salário serviços gerais R$ 611,00

Elo Comunitário R$ 125,00

Hóstias R$ 103,04

Telefone R$ 150,00

Energia Elétrica R$ 226,93

Combustível R$ 176,00

Quota patronal R$ 180,00

Suporte técnico Sistema Pastoral R$ 67,18

Água, luz e telefone - casa paroquial R$ 202,81

TOTAL R$ 5.430,15

Contribuição das comunidades para as despesas

Santa Rita de Cássia R$ 2.284,78

São Miguel R$ 845,91

Santa Clara R$ 599,95

N. Senhora do Perpétuo Socorro R$ 1.174,90

N. Sra. da Imaculada Conceição R$ 47,00

São Francisco de Assis R$ 23,50

São João Batista R$ 23,50

Sede R$ 430,61

TOTAL R$ 5.430,15

Page 3: Edição nº 189 - Agosto/2013

3Elo Comunitário - Agosto/2013

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Realidade

Ide e fazei discípulos entre todas as nações! (Mt 28, 19)Frei Olavio Dotto, ofm Coordenador do Serviço de Animação Vocacional dos Freis no RS

Todos os anos, em agosto, a Igreja no Brasil celebra o Mês Vocacional, com uma temática específica. Este ano, somos convidados a refletir, re-zar e a dinamizar o Mês Vocacional, lembrando do chamado que cada um de nós recebeu no dia do nosso batismo. Se, por um lado, o Mês Vo-cacional é um tempo propício para o reavivamento da chama da nossa vocação, por outro lado, é também um tempo propício para animar e conduzir os irmãos e as irmãs a assumirem verdadeiramente a sua vocação batismal. A verdadeira feli-cidade está em descobrir a vocação, que nasce da abertura da porta do coração a Deus para que entre e faça nele a sua morada.

Iluminados e impulsionados pelo “ide e fazei discípulos entre to-das as nações” – tema do mês voca-cional - (Mt 28,19), da JMJ, e pelo “eis-me aqui, envia-me” (Is 6,8), - lema - da CF-2013, percebemos a necessidade de uma intensificação e de uma retomada do trabalho vo-cacional em nossas comunidades. A crise é real, grande e profunda, mas também está faltando uma pa-lavra viva, forte, clara e eficaz que fale e cale bem no fundo do coração dos mais jovens na fé. Mais do que trabalhos vocacionais isolados, pre-cisamos urgentemente juntar força, trabalhar e rezar juntos ao Senhor da messe que envie muitas, boas e santas vocações para todas as Igre-jas e para todas as missões.

Ao falar de oração, gostaria de retomar, neste espaço, a reflexão do Papa Francisco por ocasião do dia Mundial de Oração pelas Vocações.

Tomando como base o Evangelho do Bom Pastor em que se lê: “As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu dou--lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá--las de minha mão. Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. Eu e o Pai somos um só” (Jo 10, 27-30) percebe-se toda a mensagem de Jesus, o núcleo cen-tral de sua mensagem: Ele nos cha-ma a participar do seu relaciona-mento com o Pai.

Jesus quer estabelecer com os seus amigos uma relação que seja o reflexo daquela que Ele mesmo tem com o Pai: uma relação de recíproco pertencimento na confiança plena, na íntima comunhão. E para expri-mir este entendimento profundo, esta relação de amizade, Jesus usa a imagem do pastor com as suas ove-lhas: ele as chama e elas escutam a sua voz, respondem ao seu chamado e o seguem. É belíssima esta parábo-la! Vale a pena sempre lê-la e medi-tá-la! O mistério da voz é sugestivo: pensemos que desde o ventre de nos-sa mãe aprendemos a reconhecer a sua voz e a do papai; no tom de uma voz percebemos o amor ou o despre-zo, o afeto ou a frieza. A voz de Jesus é única! Se aprendemos a distingui--la, Ele nos guia no caminho da vida, um caminho que ultrapassa também o abismo da morte.

Porém, em relação a este chama-do de Jesus, nem sempre se sabe re-conhecer que se trata da voz de Cris-to, pois são tantas as vozes que nos falam em nosso dia-a-dia! Na Praça de São Pedro era grande a presença de jovens a escutar a mensagem vo-cacional, dirigindo-se a eles, o Papa Francisco disse: “Gostaria de pergun-

tar a vocês: alguma vez vocês ouvi-ram a voz do Senhor que através de um desejo, uma inquietude, vos con-vidava a segui-lo mais de perto? Es-cutaram-na? Não escutam? Então… Vocês tiveram a vontade de ser após-tolos de Jesus? A juventude precisa ser lançada em grandes ideais. Vocês pensam nisso? Estão de acordo? Per-gunte a Jesus que coisa ele quer de ti e seja corajoso! Seja corajosa! Per-guntem a Ele! Atrás e antes de cada vocação ao sacerdócio ou à vida con-sagrada, tem sempre a oração forte e intensa de alguém: de uma avó, de um avó, de uma mãe, de um pai, de uma comunidade…” As vocações, todas as vocações, não nascem do acaso! Elas nascem na oração e da oração. Somente na oração podem perseverar e dar fruto!

Caros amigos, em cada domin-go deste mês somos convidados a refletir e rezar uma vocação espe-cífica: rezar com e pelos ministros ordenados para que sejam místicos e mestres da oração; rezar com e pelas famílias da Rede para que se-jam berços da fé; rezar com e pelas pessoas de vida consagrada para que sejam sinais e presenças do Reino de Deus no mundo; rezar com e pelos leigos e leigas para que sejam operá-rios e operárias na vinha do Senhor na nova Evangelização; rezar com e pelos(as) catequistas para que sejam aprendizes, discípulos-missionários da escola de Jesus.

O mês vocacional quer nos cha-mar à reflexão para a importância da nossa vocação, descobrindo nos-so papel e nosso compromisso com a Igreja e a sociedade. Todas elas são importantes e indispensáveis. Todas elas levam à perfeição da caridade, que é a essência da vocação univer-sal à santidade.

Notícia

Visita da AlemanhaNo dia 24 de junho, a Comuni-

dade Santa Rita de Cássia recebeu a visita da coordenação da Mis-sionszentrale der Franziskaner (MZF), que está no Brasil, cum-prindo roteiro de visita às entida-des beneficiadas com ajuda financeira. Eles ficaram muito sensi-bilizados com o que viram em nossa Rede de Comunidades. Elo-giaram nossa atuação pastoral e social, e sa-íram totalmente satis-feitos com a aplicação do dinheiro e a devida prestação de contas. No foto abaixo, tirada

em frente às salas que a MZF aju-dou a construir, estão Frei Orestes Serra, Lúcia Quirino, Dom Jaime Spengler, Frei João Carlos Karling, Romana Barros Said, Frei Estevão Ottenbreit e Caio Wagner.

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Elo Comunitário - Agosto/20134

Cantinho da Saúde

EXPEDIENTE - ELO COMUNITÁRIO - Órgão Formativo e Informativo da Rede de Comunidades São José

Local: Secretaria - Rua Antônio Ficagna, 451 - Morada do Vale I - Gravataí/RS Fone: 3497-7741 | E-mail: [email protected] | Serviço de Comunicação da Rede - Equipe Responsável: Ademir Schneider, Aldomiro Schirmann Filho, Berenice Zucchetto, Frei João Carlos Karling, Imgart Schmidt, Joeci Schirmann, Maria Margarida Maciel, Renato Noguez | Jornalista Responsável: Lilian Martins - Reg. Prof. 12566 | Impressão: Grupo CG - Fone: 3042-3372 | Tiragem: 2.000 exemplares.

Vida na Igreja

Leite materno: Por que ele é tão importante?

O aleitamento materno é o sím-bolo da capacidade do ser humano produzir um alimento de qualidade que cobre todas as necessidades nutricionais do bebê.

Os benefícios do aleitamento materno são inúmeros, tanto para a mãe quanto para o filho: reforça a troca de carinho entre mãe e bebê, previne o câncer de mama na mulher, reduz a mortalidade infantil por infecções, diminui o risco de diarreia, ajuda o nascimento e alinhamento correto dos dentes do bebê, reduz o risco de obesidade na criança, entre

outros.Várias pesquisas mostram que

até os 6 meses de idade o leite materno é o único alimento de que o bebê precisa, pois possui todos os nutrientes necessários para o seu crescimento e desenvolvimen-to. Ou seja, a mãe não precisa dar água, chás, sucos ou outro tipo de leite para o seu filho. A isso damos o nome de aleitamento materno exclusivo.

(Jornal da Pastoral da Criança, nº 200, Julho 2013, pág.15)

Espiritualidade

Abrace o Cristo Pobre: a espiritualidade de Santa Clara de Assis

Desde o começo, é importante deixar bem claro um dos funda-mentos da espiritualidade fran-cisclariana: Por que Clara, como Francisco, quer seguir os passos de Jesus Cristo, crucificado e pobre?

São João disse que "Deus é Amor". Ou Deus é o Amor? São Francisco diz que Deus é o Bem, todo o Bem, o sumo Bem... É ou-tra maneira de dizer que "Deus é o Amor".

Amar é dar-se. Quando nós amamos, nos damos à pessoa amada. Mesmo pensando que esse dar-se vai até o fim da vida, sabemos que nunca vamos nos dar totalmente, porque nunca chegaremos - pelo menos nesta terra - a nos conhecer inteiros, nem a conhecer a pessoa inteira para nos dar a ela inteira. Mas Deus, o Deus Pai e Filho e Es-pírito Santo, quando ama se dá inteiro. Se Deus é capaz de se dar inteiro, nós podemos concluir - dentro de nossa maneira limitada porque humana - que não sobra nada.

Foi ao pensar que Deus se dá inteiro sem sobrar nada que Francisco e Clara chegaram à conclusão de que Deus é o maior pobre.

Uma consequência: Quando damos tudo, ficamos plenamente livres. Então, Deus não é amo-roso, ele é o próprio Amor. Deus não é livre, ele é a própria Liber-

dade.Ora, se ele é todo o Amor,

sempre que nós amamos vivemos o Deus Amor, partilhamos o seu Amor.

Outra conseqüência: Quando o Verbo se fez Carne, esvaziou--se para nos ensinar a amar, esvaziou-se para nos ensinar a ser livres.

Mais uma conseqüência: per-cebemos melhor porque Fran-cisco não entendia a obediência como um cumprir ordens, mas como um corresponder ao amor recebido. Entendemos por que Clara e Francisco quiseram se-guir com tanto amor o Cristo crucificado e pobre: quanto mais eles amavam, mais se tomavam pobres; quanto mais pobres, tornavam-se mais livres. Pobres como Jesus, livres como Jesus.

Todos nós somos sedentos de amor, não é verdade? Todos nós somos sedentos de liberdade, não é mesmo? Teremos tudo isso na medida em que vivermos o nosso compromisso pessoal com Jesus Cristo. Aquele que se esvaziou para nos salvar.

"Abraçar o Cristo pobre como uma virgem pobre" vai ser a espi-nha dorsal do "ponto de partida" da espiritualidade de Santa Clara.

Fonte: Texto adaptado de http://brasilfranciscano.blogspot.com.br/2009/08/abrace-o-cristo-pobre--espiritualidade.html, acessado em 22/07/2013.

Peregrinos franceses na RedeLilian Martins e Ademir Schneicer

A Rede de Comunida-des acolheu de 16 a 21/07 cinco peregrinos franceses dentro da programação da Semana Missionária, que antecedeu a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), no Rio de Janeiro. Os cinco peregrinos inte-gram um grupo maior que totaliza 15 integrantes. O grupo participou das atividades na Rede de Comunidades, Paróquia Santo Hilário e Santa Lu-zia de Morungava. O jo-vem peregrino não vem só para participar, mas para contribuir no processo evangelizador da juventu-de. Jovens evangelizando e sendo evangelizados por jovens, que compartilham da mesma fé.

Todos vieram da dioce-se de Coutances, situada no norte da França, de três distintas paróquias. Ao todo vieram dois pá-rocos, um seminarista, integrantes de grupos de jovens e grupos cristãos de estudantes universi-tários, escoteiros, inte-grantes de pastorais da

comunicação, integrantes de pastorais do batismo, participantes de comu-nidades carismáticas e de projetos missionários. Além de integrantes que exercem também traba-lhos de evangelização com grupos de jovens em escolas públicas.

Em entrevista para o Elo Comunitário, os franceses explicaram o que mais chamou atenção nos dias que passaram em Gravataí: a vida pa-roquial, a participação dos jovens na animação, a acolhida calorosa. Todos afirmaram que se senti-ram parte de uma grande família, apesar de terem passado aqui apenas uma semana. A alegria e a sim-plicidade também foram destacadas.

Perguntados sobre o que esperam da Igreja, manifestaram que alme-jam uma Igreja mais viva e coerente na Europa. Uma Igreja que volte o seu olhar para os verda-deiros valores das primei-ras comunidades, espe-cialmente a fraternidade. Da Igreja viva todos fa-

zemos parte e a transfor-mação começa por cada um de nós, foi isto que a experiência desta semana despertou, destacou um dos participantes. A JMJ é um grande encontro que permite conhecer a verda-deira realidade dos povos e uni-los, fortalecendo o compromisso cristão. Descobrimos outros jeitos de viver a fé! Outro pe-regrino manifestou o seu desejo de ver na Europa maior tolerância religio-sa onde cada um possa expressar livremente a sua fé no dia-a-dia, sem rejeição do Estado. Deve-mos viver a fé sem medo, transformando a fé numa fé encarnada, finalizou.

Ao final do encontro todos externaram a sua gratidão para com todos que os acolheram na Se-mana Missionária, “Nosso obrigado brota do nosso coração!”. A dinâmica e a vitalidade que aqui encontramos nos fortale-cem na fé. E finalizaram: vocês têm um tesouro! Vocês são os “pobres” que nos evangelizam e abrem nosso coração!

Peregrinos franceses com jovens da Rede de Comunidades e a tradutora Anne Marie, no dia 21/07