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www.usjt.br Cidade dos extremos págs. 8 e 9 Morar em São Paulo pode suscitar emoções divergentes, às vezes na mesma pessoa. Do amor ao ódio, em apenas uma esquina, são tantas as dificuldades e facilidades oferecidas pela megalópole, que avaliações equilibradas nem sempre são possíveis. Para saber se é possível construir uma cidade mais humana e acolhedora, entrevistamos professores de diferentes áreas. Veja na seção UniDiversidade. sarau multimídia_ Na sua opinião, os games são um produto cultural ou puro entretenimento? Para muitos, eles podem ser os dois. Pág. 11 múltiplos saberes_ Começa mais uma edição do Imposto de Renda Solidário. Dirigido a toda a comunidade, o serviço é gratuito. Pág. 13 UNIDIVERSIDADE ANO XXIII Nº 189 abril/2013 JORNAL SÃO JUDAS PUBLICAÇÃO MENSAL

Jornal São Judas Edição 189

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Jornal mensal da Universidade São Judas

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Cidade dos extremos págs. 8 e 9 Morar em São Paulo pode suscitar emoções divergentes, às vezes na mesma pessoa. Do

amor ao ódio, em apenas uma esquina, são tantas as dificuldades e facilidades oferecidas pela megalópole, que avaliações equilibradas nem sempre são possíveis. Para saber se é possível construir uma cidade mais humana e acolhedora, entrevistamos professores de diferentes áreas. Veja na seção UniDiversidade.

sarau multimídia_ Na sua opinião, os games são um produto cultural ou puro entretenimento? Para muitos, eles podem ser os dois. Pág. 11

múltiplos saberes_ Começa mais uma edição do Imposto de Renda Solidário. Dirigido a toda a comunidade, o serviço é gratuito. Pág. 13

UniDiversiDaDe

ANO XXIIINº 189abril/2013 JORNAL SÃO JUDAS

PUBLICAÇÃO MENSAL

JORNAL DA UN IVERS IDADE SÃO JUDAS2

O invisível

Harlem Shake - Você está acompanhando o fenômeno do Harlem Shake na web? O mais recente meme está se espalhando pelas universidades, e os alunos da São Judas também organizaram o seu. A história começou assim: cinco amigos gravaram um vídeo dançando ao som da música Harlem Shake, do produtor musical americano Baauer, e postaram no Youtube. Como a canção tem um estágio mais lento e outro mais agitado, a ideia é começar a dançar a parte lenta com apenas um integrante, depois todos os outros se agitam. Na São Judas, tudo aconteceu no dia 8 de março, em um Saguão lotado, na unidade Mooca. O vídeo foi compartilhado na página do Interconectados São Judas no Facebook e fez o maior sucesso! A diferença é que havia muitas pessoas participando, ao contrário dos vídeos disponíveis na internet, que geralmente têm poucos participantes. Os alunos passaram a chamar o “evento” de Maior Harlem Shake Universitário.

Você Faz – O Interconectados São Judas postou, no dia 20 de março, uma enquete sobre alunos, funcionários e professores que estão envolvidos em ações sociais. Muitos responderam, imediatamente, que participam de programas de voluntariado, o que, além de ser importante para a sociedade, também pode ser muito bom para o currículo profissional de cada um. Geralmente, as grandes empresas priorizam candidatos que possuem esse tipo de experiência. Durante o ano, eles serão entrevistados para a seção “Você Faz”, que retrata histórias de pessoas que tomaram uma atitude capaz de fazer a diferença. Nesta edição, você confere a história do João Paulo Alencar. Se quiser participar, mande um recado por email ou pelas redes sociais.

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Lançamento de livro da pósGostaria de convidar a todos para o lançamento do livro Portas abertas para a Educação Física – falando sobre abordagens pedagógicas, pela editora Phorte, redigido por ex-alunos do Mestrado da São Judas e por mim. sheila ap. Pereira dos santos silva – Professora do Mestrado e Doutorado da são Judas

JsJ: Parabéns pelo lançamento e pela seriedade do trabalho, professora! Já produzimos, nesta edição, texto na seção EntreLinhas sobre a obra.

envie um e.mail para [email protected].

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O Jornal são Judas é uma publicação mensal do Departamento de Comunicação e Marketing da Universidade São Judas Tadeu, gratuita e dirigida a toda a comunidade. Unidade Mooca: Rua Taquari, 546. CEP 03166-000 - São Paulo - SP. Unidade Butantã: Av. Vital Brasil, 1000. CEP 05503-001 - São Paulo - SP - Fone: (11) 2799-1677. supervisão: Maria Luiza Mesquita. Conselho editorial: Anderson Fazoli, Angelo Zanini, Antonio José da Silva, Beatriz Dionísio, Caio Pereira Santucci, Carla Witter, Durval Luiz da Silva, Fernando Duch, Giovana Ganeo e Júlio César Lucchi. são Judas é produzido pela Folie Comunicação Ltda. Av. Água Fria, 1892 - CEP 02332-001 - São Paulo - SP - Fone: (011) 2203-3892/ 2953-6347. editora e Jornalista responsável: Mirian Meliani Nunes - Mtb 23761. Coordenação Editorial: Frideriki Karathanos. redação: Ana Paula Ramos e Tatiana Karpovas. revisão: Prof. Everaldo José de Campos Pinheiro. Direção de arte/Diagramação: PaulaLyn Carvalho. Produção Fotográfica: Ana Paula Ramos. Fotografia: Sergio Carvalho. Foto/Capa: iStockPhoto/ TinaFields. Tiragem: 15.000 exemplares. Reprodução permitida sob autorização prévia, desde que citada a fonte. Os artigos assinados são de responsabilidade exclusiva dos autores, não refletindo obrigatoriamente a posição do jornal.

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Neste mês, a seção UniDiversidade conversou com professores sobre as saídas para tornar São Paulo mais humana. Repensar a arquitetura e o transporte coletivo, buscar soluções para as áreas da saúde e da educação, além de fazer as pazes com a natureza, parecem ser as principais demandas dos paulistanos.Mas há algumas pequenas disposições que partem de cada um e certamente ajudam a tornar o dia a dia menos árido na metrópole. Como a cena presenciada por um membro da equipe deste jornal, da janela do táxi, a caminho de compromisso profissional. Em um bairro central, uma catadora de lixo, personagem dessas que passam todos os dias por nós e nem enxergamos, empurrava com esforço seu carrinho repleto de papelão e não tinha forças suficientes para fazê-lo subir a calçada. Duas mulheres que passavam por ali, a caminho das compras, perceberam a cena, interromperam seu caminho, voltaram e ajudaram a catadora. Enxergar o invisível, algumas vezes, pode ser o início da transformação. Que sejamos capazes de pensar, planejar e executar as mudanças necessárias para fazer de São Paulo um bom lugar para viver. Mas isso não é tudo. No Sarau Multimídia, perguntamos a especialistas: afinal de contas, game é cultura? E você, o que acha? Envie sua opinião para nós. Saiba, ainda, como é organizada a ação do Imposto de Renda Solidário.

Boa leitura!

VeJA UM reSUMO DOS POStS e DAS HIStórIAS ONlINe MAIS INtereSSANteS.

Participe e conecte-se com outros alunos, professores, ex-alunos e vestibulandos. acesse www.interconectadossaojudas.com.br e conte a sua história. Ou siga no Twitter, Facebook, Orkut, Youtube e Flickr.

acesse o Portal da Universidade: www.usjt.br

informe-se sobre um dos temas mais atuais e importantes, a sustentabilidade: www.usjt.br/universo_sustentavel/

ABR IL_2013 3

Ricardo Guimarães de Souza Júnior, aluno do 3º ano de Desenho Industrial (Design), apaixonou-se pela música muito cedo. Seu pai era músico amador e ele conviveu com instrumentos musicais desde criança. Por volta dos 11 anos, ironicamente, não havia mais nenhum instrumento em sua casa. A família passava por problemas financeiros e não podia se dar ao luxo de ter artigos que não fossem de primeira necessidade. Mas, por sorte, seu pai acabou conseguindo comprar um violão por um preço muito baixo.

Depois disso, Ricardo começou a aprender música, com a ajuda do pai. “Foi muito rápido. Em apenas um mês já tocava canções inteiras. Em seguida, tive algumas aulas para me aperfeiçoar e, hoje, a música é o que me move”, diz.

Com tanta dedicação, o aluno faz de tudo: além de tocar violão e guitarra, ele canta, compõe e, de vez em quando, arrisca-se no baixo e na bateria. “Minha casa sempre foi muito sonora. Até hoje, meu pai compra qualquer tipo de CD ou DVD, de todos os estilos. Com isso, aprendi a gostar de todo tipo de música, sem preconceito.”

NO CAMINHO DAS ArteSCom projetos musicais próprios em andamento, Ricardo planeja montar um estúdio musical e de design, atuando na criação dirigida ao mercado fonográfico.

Ele, que já caminha nessa direção, foi um dos vencedores do são Judas Music Festival 2012, na categoria São Judas – Outros Ritmos. “Foi maravilhoso tocar para um público

grande. Melhor ainda foi ser um dos vencedores”, comemora. Ricardo também participou da edição de 2011, com sua antiga banda Andalucia, na categoria São Judas – Rock, que ficou entre

as dez classificadas no ano.Atualmente, o aluno de Design está terminando a etapa de gravação de um novo trabalho. “Estou

mixando e masterizando, talvez grave mais uma ou duas músicas. Também estamos organizando alguns shows, participando de programas, como o antenados, da TV São Judas, e podcasts de divulgação. Ainda em 2013, quero lançar um EP com cerca de seis faixas, depois devo ensaiar com a banda e aumentar o formato do show”, planeja.Segundo Ricardo, algumas dificuldades são comuns às áreas do Design e da música. “Gostaria de apoiar os profissionais dos dois segmentos a trabalhar de forma digna com aquilo de que gostam, talvez montando uma empresa para apoiar novos artistas e criadores.”Para ele, a música educa e cultiva o melhor lado das pessoas. Isso justifica o sucesso de projetos baseados na música aplicados em comunidades carentes, pela capacidade da sonoridade despertar as habilidades cognitivas e motoras, além de fazer aflorar o lado sensível do ser humano.

Eclético desde sempre, o aluno defende que a música é puro sentimento e fruição. “Cada um tem o direito de ouvir o que gosta, mesmo que seja julgado como ruim ou de baixa qualidade. Na minha opinião, a música não deve ser mediada por críticos arrogantes que se julgam especialistas. A função essencial da música é preencher a vida de quem ouve. Se a canção consegue ‘tocar’ quem ouve, então é boa. Se isso não acontece, simplesmente não ouça”, diz.

q u a l é a s u a ?

A músiCA fAz pArte dA históriA de riCArdO GuimArães

desde A infânCiA. reCentemente, ele fOi um dOs

venCedOres dO sãO JudAs musiC festivAl.

músiCA pArA sempre

Notícias | “Sobre design, tento me inteirar de tudo um pouco pela internet, como o Facebook, curto algumas páginas, onde sigo todas as novidades sobre o assunto. também acompanho os cadernos de cultura dos principais jornais da cidade.”

Blog | Música: Miojo Indie, Música Pavê, tenho mais Discos do que Amigos e Musicoteca. Design e Comunicação: Zupi, Hypeness, Criatives e Chocoladesign

Música | “Curto muito o cenário MPB que rola no Brasil, como Céu, tiê, Marcelo Jeneci e Cícero. também ouço bandas nacionais: Supercombo, Sabonetes, Medulla, r.Sigma, entre outros.”

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Ricardo Guimarães de Souza Júnior, aluno do 3º ano de Desenho Industrial (Design), atualmente dedica-se a projetos musicais, organização de gravações, shows e divulgação. ricardo diz que encontrou na arte uma inspiração para viver.

perfil

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JORNAL DA UN IVERS IDADE SÃO JUDAS4

empreGAbilidAde em debAte

O Crf-sp reAlizOu, nA sãO JudAs, um pAinel de debAtes sObre As pOtenCiAis áreAs de AtuAçãO

dO prOfissiOnAl fArmACêutiCO.

e n t r e l i n h a s

O encontro empregabilidade: visão setorial, realizado pelo Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo (CRF-SP), no dia 1º de março, reuniu na Universidade São Judas estudantes e profissionais que puderam tirar dúvidas sobre mercado de trabalho e conhecer potenciais áreas de atuação. O Auditório do Térreo recebeu cerca de 210 pessoas para o encontro, que finalizou o ciclo de eventos em comemoração ao mês do farmacêutico.Os convidados falaram sobre as diversas áreas de atuação da Farmácia. A Farmácia Clínica, por exemplo, embora seja um setor novo no ambiente hospitalar, está inserida na segurança da cadeia medicamentosa, portanto é extremamente importante e está em fase de crescimento. Esforço recente do CRF-SP conseguiu criar uma lei que obriga hospitais com mais de 50 leitos a contratar farmacêuticos.

A área de análises clínicas e toxicológicas esteve em destaque, pois não é privativa do farmacêutico e sofre concorrência salarial. Por isso, para o profissional evoluir e se destacar, é muito importante que haja investimento em conhecimento técnico.

Homeopatia, fitoterapia e acupuntura são outras áreas de atuação do farmacêutico e têm conquistado espaço no meio científico, mas ainda necessitam de regulamentação para a definição de parâmetros de segurança dos produtos.

PoR quê?

Para discutir sobre as áreas

de atuação do profissional

farmacêutico

quEM?

Conselho Regional de

Farmácia do Estado de São

Paulo (CRF-SP)

o quê?

Realizou o painel

“Empregabilidade: visão

setorial”.

oNDE?

No Auditório do Térreo

da unidade Mooca da

Universidade São Judas

Tadeu.

quaNDo?

No dia 1º de março de 2013

DR. PEDRo MENEGaSSo, presidente

do CRF-SP (foto esq.).

Saúde pública é um campo de trabalho que pode ser bem explorado pelo profissional, pois o insumo farmacêutico é o maior gasto da área da Saúde, bem como sua má utilização. A indústria ainda é uma das áreas que melhor remuneram o farmacêutico. As novas alianças, fusões e aquisições entre laboratórios movimentam o mercado. Nesse segmento, o farmacêutico pode trabalhar com pesquisa, dispensação de medicamentos e até com logística, distribuição e transporte.

Por fim, os participantes debateram o crescimento da presença do farmacêutico em drogarias nos últimos 10 anos. Uma das preocupações atuais do CRF-SP é transformar essa presença em assistência, pois, para ser valorizado, o profissional precisa estar consciente de seu papel.

DIretrIZeSPara Pedro Menegasso, presidente do CRF-SP, falar sobre questões de empregabilidade mostra que a categoria dos profissionais farmacêuticos está se conscientizando da importância do seu papel para a valorização da profissão. O professor Luís Antônio Bafille Leoni, diretor da Faculdade de Ciências Biológicas e da Saúde, acredita que o evento apresentou um formato inovador, dinâmico e muito agradável. “Considero esse tipo de encontro muito benéfico. Nós, da Universidade São Judas Tadeu, sentimo-nos honrados em sediar tal evento, justamente na semana em que nosso curso de Farmácia completou 15 anos de existência”, afirmou.

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IVUL

GAÇÃ

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F-SP

ABR IL_2013 5

e n t r e l i n h a s

livrO une pedAGOGiA e eduCAçãO físiCAA Profª Dra. Sheila Ap. Pereira dos Santos Silva, docente nos cursos de Mestrado e Doutorado em Educação Física, é a organizadora do livro Portas abertas para a educação Física – falando sobre abordagens pedagógicas, lançado recentemente pela Phorte Editora. Os autores são ex-alunos do Mestrado, formados há dois anos. O livro é destinado a profissionais e estudantes de Educação Física e pode ser utilizado na formação inicial ou continuada na área. Também é útil nos cursos de Pedagogia, como apoio na formação dos futuros professores. Ao apresentar exemplos de aulas, cria condições para que os educadores atuem com responsabilidade e coerência, em prol de uma educação mais efetiva. O conteúdo da obra, de 208 páginas, foi desenvolvido para a disciplina “Intervenções pedagógicas em Educação Física e Esporte”, ministrada pela professora Sheila.

PRoFESSoRa ShEILa aP. P. DoS

SaNtoS SILVa (ao centro) e sua

equipe, no lançamento do livro.

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IVO

PESS

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semAnA de psiCOlOGiAO curso de Psicologia realiza a 23ª edição de sua semana de Curso, com a participação de professores, alunos e profissionais reunidos para discutir temas como “Ciência do Envelhecimento”, “Atuação do Psicólogo Hospitalar em UTI – visualizando a humanização no hospital”, “Projeto Tutor: a escuta e o olhar humanizado no encontro com o paciente”, “Esquizofrenia” e “Autismo”, entre outros. Também serão realizados workshops. O evento acontece de 22 a 26 de abril, na unidade Mooca, às 8h30 e às 19h30.

inteGrAçãO de CiênCiAs COntábeis

Durante a X integração de Contabilidade da são Judas, realizada de 25 a 27 de março, foram apresentados aos alunos a infraestrutura, o corpo docente e o projeto pedagógico do curso, além de serem relatadas as atividades previstas para o decorrer do ano. Os alunos também participaram de oficinas de treinamento para a ação do Imposto de Renda Solidário, realizada anualmente, e assistiram a palestras sobre o plano de carreira na área contábil e de auditoria. O evento aconteceu na unidade Mooca, no período noturno.

JORNAL DA UN IVERS IDADE SÃO JUDAS6

e n t r e l i n h a s

fArmACOlOGiA ClíniCAManter-se atualizado é uma necessidade para quem atua no mercado farmacêutico, uma vez que se trata de uma das indústrias mais dinâmicas da economia. Para oferecer acesso às mais recentes tendências da área, o curso de Farmácia promoverá, de 29 de abril a 2 de maio, o simpósio de atualização em Farmacologia Clínica. O professor Valter Garcia Santos fará palestra sobre o “Uso racional de Varfarina em pacientes de Pronto Socorro”, no dia 29. No dia 30, a professora Daniela Oliveira Melo falará sobre “Implementação de atenção farmacêutica em Unidades Básicas de Saúde”. Para encerrar o Simpósio, a professora Karine Dal Paz abordará a “Reconciliação farmacêutica, segmento farmacoterapêutico e orientação na alta hospitalar”. Certificados serão emitidos para os participantes que se inscreverem no site www.usjt.br, de 16 a 22 de abril. Na data do evento, é necessário levar o comprovante impresso da inscrição e doar 1 quilo de alimento não-perecível. No Auditório do Térreo, unidade Mooca, das 19h às 22h.

CiênCiA dO envelheCimentOO curso de Mestrado em Ciência do envelhecimento realizou sua Aula Inaugural no dia 2, debatendo “Memória e os Desafios do Tempo”, em palestra ministrada pela psicóloga Dra. Mônica Yassuda, que destacou temas como cognição e envelhecimento, memória, meta-memória, treino cognitivo, demências e neuropsicologia do envelhecimento.

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mOtriCidAde humAnANo dia 15 de abril, aconteceu o iX encontro internacional de Motricidade Humana e v seminário Clube escola da são Judas, com o propósito de difundir as bases epistemológicas da Ciência da Motricidade Humana, além de promover discussões e reflexões, a partir da vivência de atividades relacionadas ao tema. O Encontro foi realizado pela Universidade São Judas, Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo e Unesco, com patrocínio da Secretaria Municipal de Esportes, Lazer e Recreação de São Paulo e apoio da Universidade São Judas. O Auditório do Térreo, na Unidade Mooca, recebeu professores, alunos e profissionais da área da Motricidade Humana.

Clínica

Simpósio de atualização em

Farmacologia

29 e 30 de abrile 02 de maio

Aud. do Térreo

19h às 22h

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an

dro

Dia

s -

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3

Unidade Mooca: Rua Taquari, 546 - São Paulo / SP - 03166-000 | 11 2799-1677 | www.usjt.br

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Simpósio de atualização em

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29 e 30 de abrile 02 de maio

Aud. do Térreo

19h às 22h

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Unidade Mooca: Rua Taquari, 546 - São Paulo / SP - 03166-000 | 11 2799-1677 | www.usjt.br

Participantes da área de MotRICIDaDE

huMaNa, em evento realizado em 2012.

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espOrte COmunidAde 2013Estão abertas as inscrições para o são Judas esporte Comunidade Cup 2013, competição dirigida a alunos do Ensino Médio. Desta vez, o campeonato envolverá equipes masculinas e femininas de vôlei, futsal, natação, judô, xadrez e ginástica. Essa é mais uma ação do Programa São Judas Comunidade, que tem a missão de proporcionar à sociedade oportunidades de desenvolvimento social e cultural por meio de atividades esportivas e artísticas. Com apoio da Federação do Desporto Escolar do Estado de São Paulo e organização da agência J. Cocco Sportainment Strategy, as competições começam em maio. Inscrições pelo site www.saojudasesportes.com.br

EquIPE do Colégio 24 de Maio, campeã de futebol

do São Judas Esporte Comunidade CUP 2012.

semAnA de COmuniCAçãODiversas atividades marcaram a Semana de Comunicação, no período de 8 a 12 de abril, nas unidades Mooca e Butantã. Profissionais renomados participaram para compartilhar suas experiências com os alunos dos cursos de Jornalismo, Publicidade e Propaganda e rádio e Tv. Durante o grande encontro proporcionado pelo evento, estudantes, professores e profissionais puderam trocar experiências, debater questões relativas ao mercado de trabalho, novas tecnologias e o futuro da comunicação no país. O evento contou com a presença de Alessandra Alves, do Grupo Bandeirantes; Fernando Rocha, do Programa Bem Estar, da Rede Globo; Fernando Cesar, da Rádio Transamérica; Bruno Mendonça e Felipe Savone, da agência de publicidade Wunderman; Fernando Coelho, da Imagine AGE TV; Roldão Arruda, do Grupo Estado; José Dacauziliquà, produtor do SBT; entre outros. Durante a semana, também aconteceram o Workshop de Tv para Comunicação social e o Ciclo de Cinema em Comunicação.

GestãO de rhCom o tema recursos Humanos: do mundo empresarial ao espaço do cotidiano, simplesmente Pessoas, o curso de Gestão de Recursos Humanos realizará a sua Semana, de 29 de abril a 2 de maio. Na unidade Mooca, Anderson Bontorim, sócio-fundador da Academia MasterSapiens e da editora Faz Sentido, é o convidado a ministrar a palestra “Como ter sucesso lidando com as pessoas na Educação Emocional”, no dia 29 . O sócio da PowerCoaching do Brasil, membro do International Board da International Community of Professional Coaches, Gabriel Santa Rosa, ex-aluno de Administração, falará sobre “Coaching: afinal, do que se trata?”, no dia 30. O tema “Geração Y: entre o trabalho e a felicidade” será abordado por Wilson da Cunha Viana, coordenador de Recursos Humanos da Soluções Usiminas, no dia 2 de maio. Na unidade Butantã, a programação será aberta com a palestra “Carreiras pessoais e o impacto nas organizações”, também ministrada por Wilson da Cunha Vianna. No dia 30, a Profª Juliana Santos Graciani, doutoranda em Psicologia Social pela PUC/SP, estará à frente da palestra “Sou uma pessoa contemporânea? Desafios e perspectivas da construção do projeto profissional”.

O fechamento do ciclo se dará com a Profª Yone Xavier, docente da Pós-graduação da São Judas, falando sobre “Psicologia Positiva: aplicação nas empresas”.

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JORNAL DA UN IVERS IDADE SÃO JUDAS8

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dá pArA melhOrAr sãO pAulO?A CidAde de sãO pAulO COntA COm 11 milhões de hAbitAntes. se COnsiderArmOs As CidAdes

dO AbCd, OsAsCO e bArueri, que fAzem frOnteirA COm A metrópOle, O númerO pAssA de 25

milhões. pensAr em sOluções pArA dAr COntA de tOdAs As demAndAs é um desAfiO e tAntO, que

depende dA CriAtividAde e dO COmprOmissO de prOfissiOnAis dAs mAis diversAs áreAs.

Tornar a cidade mais humana é o desejo de todos, mas é uma tarefa complexa. Passa por transformações que não dependem apenas das políticas alinhavadas por partidos e executadas em mandatos de quatro anos, mas pelo envolvimento de múltiplos profissionais capazes de pensar a cidade para os cidadãos.

“Não fomos educados para fazer planejamentos de longo prazo e ainda não desenvolvemos um conceito de gestão eficiente e que seja perene”, pondera o professor Joimar Menezes, de Comércio Exterior e especializado em Educação Financeira e Mercado Financeiro. Em sua opinião, o bom planejamento urbano é aquele que abrange todos os aspectos que permeiam a vida do cidadão. Deve ser estruturado de modo que não importe quem ou qual partido político está no comando, uma vez que a maneira de enfrentar os problemas e de resolvê-los tem como único objetivo o bem comum.O jogo do toma-lá-dá-cá sempre foi um problema e fomentou uma rede de corrupção que não favorece a cidade. Mas isso não significa que não há solução. São Paulo é o maior centro econômico da América Latina, com inúmeros recursos humanos e tecnológicos. O que falta é ousadia, argumenta Aloízio Fagundes, docente no curso de Engenharia Civil e diretor do Instituto de Engenharia do Estado de São Paulo.

Para o professor Aloízio, é um erro fazer estudo de viabilidade econômica para obras de infraestrutura. É preciso aproveitar as possibilidades que as PPPs (Parcerias Público-Privadas) oferecem e encarar o desafio de frente. Afinal de contas, em sua opinião, as obras de infraestrutura correspondem às artérias do nosso coração. “Se várias delas são obstruídas, falta-nos oxigenação e acabamos na UTI”, diz.

eStreSSe, UM MAl DAS MetróPOleSObter mais qualidade de vida em uma megalópole como São Paulo também não é tarefa simples. Um grande fator do estresse urbano, aponta Aylton Figueira Jr, docente nos cursos de graduação e pós em Educação Física e estudioso da Promoção da Saúde e Adaptação Humana, é o adensamento populacional que, combinado com a falta de emprego e de moradia digna, a pressão no trabalho e a precariedade do sistema de saúde, tanto público quanto privado, tem desencadeado uma série de patologias clínicas. Os transtornos de ansiedade correspondem, hoje, a 19,9% das internações clínicas, segundo dados da Secretaria de Saúde do Município.

Por esse motivo, Aylton não crê que medidas para favorecer o convívio social, como a instalação de equipamentos para a prática de atividade física nas praças e a criação de ciclofaixas para o uso de bicicletas durante os domingos e feriados, sejam eficientes. “Para que tenham o efeito desejado, é necessário que sejam pensadas de forma global e estejam amparadas pela educação, componente essencial para reprodução de um estilo de vida mais saudável. Ações pontuais são válidas, mas atendem a uma pequena parcela da população que já tem informação e apresenta disposição para a prática de uma atividade.”

Pequenas ações, bons resultadosImpulsionados pela crise econômica ou pelo desejo de estabelecer novas conexões, muitos jovens empresários passaram a dividir o mesmo escr itório e a estrutura para mantê-los. Isso acabou gerando novos projetos e parcerias. É o caso de Rafael henrique Siqueira Rodrigues, ex-aluno de Engenharia Eletrotécnica da São Judas. Idealizador de projetos voltados para a sustentabilidade, ele também pensou em uma forma de economizar e agregar valor às suas ações criando o Ecoworking, um escritório colaborativo que abriga, além da sua oNG, a S.o.S Sustentabilidade, mais três organizações não-governamentais que trabalham com projetos complementares. “a experiência está sendo ótima. Já estabeleci parceria com uma delas para o desenvolvimento de um projeto de sustentabilidade e acredito que outras mais serão possíveis. além de garantir uma estrutura mais enxuta e que não pese no bolso de ninguém, a convivência favorece novas ideias e empreendimentos”, avalia. o uso compartilhado de bicicletas e de automóveis também se tornou realidade em São Paulo, assim como a instalação de lavanderias coletivas em alguns edifícios da cidade. Iniciativas que, quando bem planejadas, ajudam na economia de recursos, como água, combustível e energia, transformando o modo de enxergar o consumo.

o principal centro financeiro da América do Sul

o 10º maior PIB do mundo

a 6ª cidade maispopulosa, com 11 milhões de habitantes

...a 14ª cidade mais globalizada do planeta

u n i D I v e r s i d a d e

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NOVOS PArADIGMAS“A disputa por espaço, a transformação geracional e a incorporação de novas tecnologias estão mudando profundamente a cidade e o conceito de sociabilidade”, afirma Ana Paula Koury, docente no curso de Arquitetura.

Há pesquisas que apontam nessa direção, como a realizada pela agência especializada em mercado Di Capire, no período de setembro a dezembro de 2012, que mostra que o sonho de consumo das novas gerações não é mais o carro ou a roupa de marca, mas o smartphone. “Da minha casa, consigo travar diálogos com pessoas do mundo inteiro. Reivindico por meio das redes, mobilizo amigos e estabeleço conexões que me levam a novas formas de associativismo, inesperadas e inusitadas. Ou seja, a mesma tecnologia que me mantém boa parte do tempo em casa é aquela que me leva a ocupar os espaços”, observa Ana Paula.

Segundo a professora, nem sempre a ocupação da cidade se dá de forma pacífica. “A pauta da acessibilidade, da inclusão e das cotas nasceu da pressão dos movimentos sociais. A disputa entre motoristas e ciclistas na ocupação das avenidas segue na mesma direção. A reivindicação é um instrumento legítimo. O sonho da democracia está garantido legalmente, mas espacialmente ainda não foi realizado”, pondera a professora, ao dizer que a forma de pensar na arquitetura e no espaço urbano ainda é bastante conservadora.

Para ela, o caminho para romper a cadeia produtiva estabelecida pelo setor imobiliário virá da inovação tecnológica, a partir da criação de métodos e sistemas que garantam a construção de habitações mais plurais e menos onerosas. A criação de uma agência que faça a ponte entre o Poder Público e a iniciativa privada para a configuração de novos modelos arquitetônicos e espaciais é a saída para oferecer moradia digna a toda a população.

Assim como Ana Paula, o professor Nicodemos Borges, docente no curso de Psicologia e doutor em análise do comportamento, aponta a diversidade de São Paulo como uma característica positiva que confere riqueza cultural à metrópole. Ao aproveitar esse potencial de modo criativo e estimular o convívio entre as pessoas, estaremos contribuindo para a prevenção e o combate de males associados ao estresse, à violência e à falta de cordialidade da metrópole.

GeStãO PArtICIPAtIVAAlém desses aspectos, o professor Joimar Menezes destaca a sustentabilidade como um compromisso inadiável para a cidade. “Pensar de modo sustentável é prerrogativa essencial e garante, além de boa imagem, crédito financeiro. A Bolsa de Valores criou o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE), reconhecendo ações inovadoras e garantindo acesso a linhas de crédito para quem adota práticas sustentáveis”, observa o professor. Ao aproveitar o que as organizações têm a oferecer, resolveríamos inúmeros problemas, como o acúmulo de lixo, a coleta de esgoto e a escassez de recursos.Combinadas com isenções de impostos, as linhas de crédito podem, ainda, estimular a distribuição geográfica das empresas, hoje concentradas em poucas áreas da cidade. “A Zona Leste, por exemplo, concentra uma das maiores populações do município, e é a que possui o menor número de empresas estabelecidas. Fazer o cidadão que vive na Zona Leste cruzar a cidade e perder de duas a quatro horas de seu dia no trânsito é desumano. Essa é uma questão que pode ser resolvida a partir da adoção de medidas que favoreçam um novo arranjo metropolitano”, defende.Outra questão importante diz respeito à gestão participativa. “Esse é um instrumento democrático de grande valor. O Poder Público deve atuar como vetor das grandes mudanças, e um modo de fazer isso é convocar empresários e população para darem a sua contribuição. Quando um projeto é construído de forma coletiva e demanda maior envolvimento, gera mais resultados.” Nos próximos anos, profissionais das mais variadas áreas do conhecimento deverão buscar soluções inovadoras, a fim de implementar as transformações necessárias. Somente assim São Paulo conseguirá sair do patamar atual para alcançar um padrão de qualidade de vida realmente desejável e acessível a todos os seus moradores.

São Paulo é...

ABR IL_2013 9

Fonte: rede Nossa São Paulo – www.nossasaopaulo.org.br .

JORNAL DA UN IVERS IDADE SÃO JUDAS10

n o t a 1 0

teCnOlOGiA A fAvOr dA sAúde

AlunOs de fisiOterApiA desCObrem,

COm A ApresentAçãO de umA nOvA

órtese de JOelhO, COmO Os AvAnçOs

teCnOlóGiCOs pOdem mudAr A vidA

dAs pessOAs.

A tecnologia aplicada na Saúde é capaz de produzir avanços realmente surpreendentes. Essa é a conclusão a que chegou um grupo de cinco alunos do curso de Fisioterapia da unidade Mooca, após resultado obtido em trabalho para a disciplina Prótese e Órtese, ministrada pelo professor Jerônimo Rafael Skau.

Com o título “Órtese ativa de membro inferior para indivíduos com lesão medular incompleta”, o trabalho consiste na apresentação de um modelo de órtese ativa de joelho e tornozelo para indivíduos com lesão parcial da medula espinhal, classificações C e D, de acordo com a American Spinal Injury Association. Inclui também uma pequena comparação do modelo de órtese KAFO (tradicional) com o modelo SKAFO. O objetivo é mostrar como a tecnologia pode fazer que esses indivíduos voltem a ter uma marcha mais próxima da normal.

O dispositivo tem a finalidade de estabilizar o tornozelo na posição neutra. No caso do joelho, ele ativa os decodificadores para manter sua extensão, evitando que a articulação fique instável. Dessa forma, o joelho é liberado somente após a fase terminal de apoio do pé no solo, momento em que ocorre a flexão. Em resumo, é uma órtese que tenta reproduzir, do modo mais próximo ao padrão normal, a deambulação (caminhada). E o faz através de um sistema de decodificadores que se localizam na órtese, na altura das articulações, “calculando” suas angulações, “antevendo” o movimento que se segue e fazendo os ajustes necessários para evitar a instabilidade das articulações.

Gislene Gomes da Silva e Rodrigo Zamperlin Agostinho explicam que os modelos mais tradicionais de órteses criadas para esses casos são passivos, limitam os movimentos e podem interferir na qualidade de vida do indivíduo. O modelo que eles apresentaram tem decodificadores e sensores que monitoram

os ângulos articulares e a estabilidade articular, proporcionando uma deambulação mais próxima da normal e fazendo que não haja alterações biomecânicas no paciente. “Por meio de seu sistema de decodificadores e sensores, a SKAFO monitora e estabiliza as articulações que, pela lesão medular, perderam o controle”, detalha Rodrigo. Segundo o aluno, a pesquisa teve como base o estudo de um trabalho da Technical University of Catalonia (UPC), que fala sobre a órtese, além de consultas a livros e bancos de dados científicos. Por ser um tema pouco citado e quase sem referências, a equipe se interessou em abordá-lo com mais propriedade. O resultado deixou o professor Skau muito satisfeito, pois, em sua opinião, a pesquisa é importante porque pode apresentar uma nova abordagem no tratamento de lesões neuromusculoesqueléticas, isto é, em pacientes com déficits importantes de locomoção. É um tipo de órtese com conceito novo para estabilização articular. “Os alunos foram muito dedicados, e o diferencial foi o empenho e a leitura de artigos científicos. Certamente, esse grupo terá sucesso na profissão porque, para a prática clínica, é fundamental a pesquisa e a busca de novas soluções”, elogia. O trabalho foi apresentado no ano passado no Simpósio de Fisioterapia e mereceu o reconhecimento como melhor da turma, dentro de um total de 12 grupos.

o quê?

Desenvolveram o trabalho

intitulado “Órtese ativa

de membro inferior para

indivíduos com lesão

medular incompleta”.

quEM?

Da esq. para dir.: os

alunos Gislene Gomes da

Silva, Rodrigo Zamperlin

Agostinho, Barbara Sousa

de Oliveira, André Lucas de

Marco e Tamiris Barbosa de

Melo, atualmente no 3º ano

de Fisioterapia.

CoMo?

Por meio de ampla

pesquisa bibliográfica,

incluindo artigos científicos

atualizados.

PoR quê?

Para mostrar como a

tecnologia pode fazer que

indivíduos voltem a ter uma

marcha mais próxima da

normal.

ABR IL_2013 11

A polêmica começou há muito tempo, mas ganhou novo fôlego quando a atual ministra da Cultura, Marta Suplicy, afirmou que os games não podiam ser considerados produtos culturais. As respostas surgiram de todos os lados, incluindo pesquisadores acadêmicos da área de comunicação e semiótica, produtores e criadores de games. Segundo eles, são muitos os jogos que estão se afastando do puro entretenimento e aproximando-se da arte e da construção de uma narrativa elaborada.

O fator determinante para essa nova classificação, na opinião da professora Andréa Zotovici, responsável pelas disciplinas de Computação Gráfica Aplicada, no curso de Ciências da Computação, e de Ambientes Gráficos Multimídias, no curso de Sistemas da Informação, é a interdisciplinaridade. O diálogo cada vez mais intenso dos profissionais responsáveis pela estruturação dos jogos com roteiristas, profissionais multimídias, designers gráficos e pedagogos vem produzindo games muito interessantes, tanto do ponto de vista estético quanto na qualidade narrativa. Características que, bem orientadas, têm possibilitado o desenvolvimento cognitivo e facilitado a aprendizagem em sala de aula ou fora dela. A professora lembra que nem todos os games são fruto da interdisciplinaridade. Muitos, ainda, servem exclusivamente ao entretenimento. Mas as ferramentas em si, ao serem cada vez mais estudadas, oferecem possibilidades múltiplas aos novos criadores. Elas estão cada vez mais interativas, como demonstra o dispositivo kinnect, que conta com uma câmera que captura a imagem do corpo humano, reconhecendo gestos e movimentos, em jogos que simulam uma partida de tênis, por exemplo, permitindo ao jogador usar o próprio corpo para executar a ação e dispensando os antigos consoles.

Na linha dos jogos polêmicos, estão aqueles que foram elaborados para “capturar” e “viciar” o consumidor, obrigando-o a jogar diariamente. Do contrário, o “animal” ou a “fazenda” que está sob o seu cuidado morre ou vai à falência. Também existem games com características exageradamente violentas e que estimulam ações questionáveis. O aspecto “maléfico” contido em alguns games contribuiu para que os jogos, de modo geral, fossem rechaçados por grande parte dos educadores, avalia o professor Luís Gomes Lima, doutor em Psicologia Escolar e Desenvolvimento Humano.

O discurso começou a mudar com a criação e a incorporação de narrativas baseadas na mitologia, sobretudo a grega, e em aspectos da História, como as grandes guerras mundiais e a Era Medieval, para citar algumas. Sob a orientação de um educador, o jovem tem a possibilidade de fazer conexões bastante interessantes e, estimulado pelo docente, de ver despertar o interesse pela leitura e a pesquisa de temas correlatos. Na onda de crescimento do mercado de games, o setor de jogos educacionais vem se ampliando, ainda que timidamente. A tendência é que eles ganhem as salas de aulas nos próximos anos, avalia Andréa Zotovici, ao destacar o aspecto lúdico de muitos deles, contribuindo para o desenvolvimento do raciocínio lógico e de habilidades cognitivas e de percepção. Todo esse movimento tem estimulado alunos dos cursos de Engenharia da Computação, Ciência da Computação e Sistemas de Informação a desenvolver jogos para diversas plataformas. Duas das que mais crescem no mundo são as de jogos para smartphones e tablets.

GAmes: CulturA Ou purA diversãO?muitO tem se fAlAdO sObre As CArACterístiCAs

e O pApel dOs GAmes. AfinAl, eles deixArAm O

COnfinAmentO dOs COnsOles pArA GAnhAr espAçO

nAs telAs dOs COmputAdOres, nAs redes sOCiAis, nOs

CelulAres, nAs esCOlAs e Até nAs GAleriAs de Arte.

s a r a u m u l t i m í d i a

Gostou?Veja mais no Portal www.usjt.br, Central de Mídia, no link do Jornal São Judas.

dados de mercado No ano de 2012, a comercialização de games dobrou no país, resultando em um aumento de 72% no faturamento. Enquanto na Europa é possível observar sinais de saturação no segmento de consoles, dando espaço para jogos embutidos nos smartphones e tablets, aqui a indústria de consoles faturou quase R$ 1 bilhão. o campo de trabalho também está em expansão, com a entrada no mercado de jovens empreendedores que apostam no desenvolvimento de jogos eletrônicos e na produção de games voltados para a publicidade.

saiba mais

Games e cultura:http://info.abril.com.br/games/fotonoticias/10-jogos-para-provar-que-game-e-cultura.shtml

ISTO

CKPH

OTO/

CHA

OSS

JORNAL DA UN IVERS IDADE SÃO JUDAS12 JORNAL DA UN IVERS IDADE SÃO JUDAS12

v o c a ç ã o

em busCA dO COnheCimentO

JsJ Como tem sido sua trajetória profissional?sueli – Eu sempre trabalhei. Nos primeiros anos de graduação, atuava na área administrativa de um supermercado e, no 2º ano do curso de Psicologia, me envolvi com a área de responsabilidade social da empresa. Quando entrei para o mestrado, continuei prestando consultoria para essa rede e, depois de concluí-lo, fui convidada a trabalhar como psicóloga assistente na São Judas. Hoje, além de atender no Centro de Psicologia Aplicada (Cenpa), atuo em minha clínica particular e presto consultoria para projetos com foco em responsabilidade social.

JsJ Qual o maior desafio durante o mestrado?sueli – O grande desafio é equilibrar as inúmeras tarefas a cumprir e o lado emocional. Não é fácil trabalhar, ter vida pessoal e fazer mestrado. Mas é possível, desde que tenhamos organização e sacrifício. É preciso ter objetividade e amigos para dividir as ansiedades e angústias, afinal o mestrado é uma sequência de primeiras vezes: primeiros artigos escritos, primeiras apresentações em congressos internacionais etc.

sueli dos santos

Vitorino busCOu nO

mestrAdO em CiênCiA

dO envelheCimentO

O AprOfundAmentO

neCessáriO pArA

exerCer A prOfissãO

de psiCólOGA e

AGreGAr vAlOr à

AtuAçãO em prOJetOs

de respOnsAbilidAde

sOCiAl.

JsJ Por que escolheu a são Judas e qual a importância da Universidade na sua profissão?sueli – Escolhi a São Judas pelas referências obtidas com amigos, notas nos exames nacionais, currículo e quantidade de horas/aula. Tudo isso proporcionou oportunidade de conhecer a teoria e a prática da profissão. Uso tudo que aprendi na Universidade em minha atuação profissional.

JsJ Quais são os seus planos para o futuro?sueli – Estou me preparando para fazer o doutorado. Desde a infância, o meu sonho é ser professora. Sei que existe muita responsabilidade envolvida e estou no caminho para ser uma boa docente.

JsJ Que recado deixa aos alunos do Mestrado?sueli – O mestrado exige muita dedicação e força de vontade. Desenvolver todas as atividades não é tarefa fácil, por isso devemos escolher um tema de pesquisa com o qual realmente nos identifiquemos. No final, após a conclusão, os ganhos compensam todas as dificuldades enfrentadas.

JsJ Como resolveu ingressar no curso de mestrado em Ciência do envelhecimento?sueli dos santos vitorino – Estudei o tema na graduação de Psicologia e quis me aprofundar por considerar de grande importância para a minha profissão e a sociedade. Também tive o apoio dos professores e da coordenadora do curso.

JsJ O que o mestrado trouxe de novo para sua carreira de psicóloga?sueli – Posso dizer que amadureci e me sinto muito mais segura para tratar do tema dentro de qualquer situação ligada a minha área de formação. Além disso, pude contar com o apoio de professores maravilhosos, sempre receptivos e compreensivos. Eles realmente me apoiaram em tempo integral, ao longo de toda a pós-graduação. Essa experiência enriqueceu minha formação profissional e pessoal. Hoje, posso aplicar o conhecimento que adquiri nas mais variadas situações de trabalho e atuação profissional. Isso faz toda a diferença.

ABR IL_2013 13

m ú l t i p l o s s a b e r e s

O CursO de CiênCiAs COntábeis reAlizA mAis umA ediçãO

dO impOstO de rendA sOlidáriO, umA AçãO que COmbinA

múltiplOs impACtOs pOsitivOs.

benefíCiOs pArA tOdOs

Para os alunos de Ciências Contábeis, trata-se de uma atividade prática capaz de aprimorar o conhecimento adquirido em sala de aula. Para a comunidade acadêmica e do bairro, é a oportunidade de acesso a um serviço gratuito de qualidade, eliminando os riscos de preenchimento equivocado da Declaração de Imposto de Renda. Para as instituições beneficentes que recebem os alimentos arrecadados pela ação, representa uma ajuda significativa. Com esse saldo positivo, o Imposto de Renda Solidário chega à sua 8ª edição. Supervisionada pelos professores de Ciências Contábeis, a iniciativa conta com a participação de alunos de todos os anos do curso, que atendem a comunidade do entorno, professores, alunos e funcionários da São Judas que desejam fazer a declaração.

Os interessados em fazer o Imposto de Renda na São Judas devem entregar dois quilos de alimentos não perecíveis (exceto sal), que serão doados para instituições carentes, escolhidas pelos alunos envolvidos no projeto. O professor Fábio Brussolo explica que os contribuintes serão recebidos por alunos treinados pela Receita Federal que, no primeiro momento, farão a triagem dos documentos. Em seguida, com as informações em ordem, havendo horário disponível, o contribuinte será atendido sob a supervisão dos professores. Se não houver disponibilidade de horário, o atendimento será agendado para outro dia. “É importante lembrar que serão realizadas as declarações de contribuintes com informe de rendimentos de assalariado. O IR Solidário está aberto a toda a comunidade da São Judas, exceto para declarações de terceiros e espólio.”

COm trAnquilidAdeCom o Imposto de Renda finalizado, os dados são enviados para a Receita Federal, via internet. Em seguida, o cidadão recebe uma cópia impressa do recibo de entrega e também uma cópia da declaração gravada em pen drive ou cd. “Fazer o IR na São Judas permite que a população faça a declaração de forma correta com pessoas treinadas pela Receita Federal, esclarecendo dúvidas e sem custo algum”, explica o professor.

Para os alunos do 4º ano, é um momento importante de preparação para a atuação profissional. Além de praticar, eles contribuem para a sociedade com a prestação de um serviço gratuito e com a arrecadação de alimentos. “Fazer o bem, ajudando as pessoas, faz que repensemos nossos valores. O projeto resgata esse gesto de olhar para o outro e pensar de que forma podemos ajudá-lo. É uma experiência incrível”, comenta Gilberto José de Oliveira Júnior, aluno de Ciências Contábeis.

Rafaela Batista da Silva, também do 4º ano, já pensa em atuar como voluntária após a graduação e enfatiza a importância de uma ação como essa. “Quando nos envolvemos com o voluntariado, ganhamos uma experiência que nos ajuda a construir uma trajetória profissional bem sucedida”, diz.

Para obter o serviço, os interessados devem entregar dois quilos de alimento não perecível (exceto sal) e os seguintes documentos:

declaração do ano anterior com número de �recibo de entregainforme de rendimentos de 2012 �recibos de pagamentos efetuados (médicos, �dentista, seguro saúde, escolas, doações etc.)relação de dependentes com CPF (Cadastro �de Pessoa Física)documentos pessoais (RG, CPF e Título de �Eleitor)comprovante de residência �rendimentos isentos �rendimentos recebidos – pessoa física �(nome, CPF e valor)rendimentos de aluguel (nome, CPF e valor) �1 cd ou pen drive para gravar os dados da �declaração de 2013.

ARQU

IVO

SÃO

JUDA

S

o quê?

Realizam o Imposto

de Renda Solidário

2013, dirigido a toda a

comunidade.

quEM?

Alunos e professores

do curso de Ciências

Contábeis.

quaNDo?

De 9 a 23 de abril de 2013,

das 19h30 às 21h.

oNDE?

Na Universidade São Judas,

unidades Mooca e Butantã.

curso da receita FederalTodos os anos, os alunos do

4º ano de Ciências Contábeis

participam de curso

ministrado por profissionais

da Receita Federal, no

laboratório de informática

da São Judas. Dessa

forma, podem aprimorar

seus conhecimentos para

o preenchimento correto

do Imposto de Renda,

nas diversas situações

apresentadas pelo

contribuinte. “Aqueles que

participam do curso são

responsáveis por repassar

os conhecimentos adquiridos

para os outros alunos”,

explica Fábio Brussolo.

JORNAL DA UN IVERS IDADE SÃO JUDAS14

m ú l t i p l o s s a b e r e s

14

COmO esCOlher O estáGiO CertOO estáGiO é O primeirO pAssO pArA A entrAdA nO merCAdO de trAbAlhO, mAs é preCisO

sAber esCOlher As melhOres OpOrtunidAdes.

A maioria dos estudantes sabe que, além de sólido embasamento teórico, é muito importante possuir experiência prática para facilitar a entrada no mercado de trabalho. O ideal é combinar os dois, de tal modo que conhecimento e desempenho resultem no desenvolvimento do aluno tanto em sala de aula quanto na empresa em que atua.

“É a compreensão dos conceitos teóricos, adquiridos durante o curso, somada à prática diária, que permite ao jovem atuar de maneira adequada. Quando o aluno sabe aproveitar bem tanto o curso quanto o estágio, ele tem a possibilidade de contribuir com ideias e soluções eficientes, até mesmo inovadoras. Desse modo é que surgem os novos talentos. Tal contribuição agrega valor ao currículo e à organização”, observa o professor Gleder Maricato, docente do curso de Administração de Empresas, linha de formação específica em Comércio Exterior, e coordenador de estágios na área.

Para que isso aconteça sem grandes imprevistos, o primeiro passo é conhecer a Lei Nº 11.788/2008, que rege o Estágio, ou pelo menos buscar ajuda de quem conhece a legislação. A Secretaria de Estágios da Universidade conta com uma equipe treinada e habilitada para fornecer todas as informações e esclarecer as dúvidas. Além disso, cada um dos cursos da São Judas possui um professor Coordenador de Estágios, que acompanha de perto as atividades realizadas pelos alunos dentro das empresas ou instituições.Conheça os procedimentos básicos para a assinatura de Contrato de Estágio acessando o Portal da Universidade www.usjt.br, no link Estágio, localizado do lado direito da tela. Para saber mais, dirija-se à Secretaria de Estágio, localizada no 1º andar, sala 107, do Bloco A.

bOm pArA tOdOsPara o professor Gleder Maricato, a experiência do estágio é excelente, pois permite que o aluno entenda de forma objetiva os conceitos adquiridos em sala de aula, mas não deve atrapalhar o desenvolvimento do curso. Em época de provas, por exemplo, o estudante/estagiário pode solicitar ao chefe imediato que reduza o período de permanência na empresa. Para isso, basta levar uma cópia do calendário de provas, ou, caso seja uma prova fora desse período, uma carta assinada pela Universidade, informando o dia da prova. O professor Gleder explica que há dois tipos de estágio: o obrigatório, incluído na grade curricular, normalmente realizado nos anos finais do curso, e o não-obrigatório, que permite ao aluno participar de atividades práticas nas empresas ou na própria Universidade, desde o 1º ano. “Seja qual for o tipo, é importante que o aluno seja acompanhado de perto pelo professor da área, para que receba orientação em caso de dificuldades e também para que saiba identificar oportunidades”, diz.

Mais do que habilidades técnicas, explica Gleder, o empregador espera proatividade do aluno, além de respeito às hierarquias e educação. Saber comportar-se em ambiente organizacional e utilizar telefone e e-mail com parcimônia contam pontos.

no ano de 2012, A universidade são Judas contabilizou 4.703 Contratos de estágio. a uNIVERSIDaDE disponibiliza várias

oportunidades de estágio, como as oferecidas

pelo Laboratório-Empresa (à esq.).

ABR IL_2013 15

COmO esCOlher O estáGiO CertOm ú l t i p l o s s a b e r e s

INtERCâMbIo

Além do estágio, é importante que o aluno invista em

cursos de extensão, aprimoramento e línguas. São várias

as possibilidades e ofertas disponíveis.

Uma das que mais crescem no país é o Intercâmbio de

Línguas. Só em 2012, 300 mil estudantes brasileiros

participaram de Programas de Intercâmbio. Um dos países

mais procurados foi o Canadá, que apresenta valores bem

mais em conta do que o seu vizinho, os Estados Unidos.

O valor de um Programa de Intercâmbio varia de acordo

com o destino, tipo de intercâmbio e tempo de duração

do curso. É necessário pesquisar e estar bem informado

para ter certeza de que o programa é idôneo e oferece

oportunidade de aprendizado efetivo.

SERVIço ExCLuSIVo

O DIUE disponibiliza espaços às empresas para a

realização de programas de recrutamento e seleção,

triagem, aplicação de provas etc. Trata-se de um serviço

exclusivo, pois a empresa vai até a Universidade oferecer

suas vagas.

OpOrtunidAdes nA universidAdeOs alunos da São Judas dispõem de vários serviços de oferta de vagas de estágio. O DIUE, Departamento de Integração Universidade-Empresa, criado em 1995, alimenta diariamente um sistema de vagas exclusivas que os alunos acessam diretamente pelo site da Universidade. São cerca de 30 oportunidades postadas por dia.

O caminho é simples: depois de colocar os dados de login e senha no Portal do Aluno, é só clicar em Atendimento ao Aluno e Portal de Estágios/ Empregos. O processo é o mesmo dos sites de vagas existentes atualmente: o candidato cadastra seu currículo e, posteriormente, clica nas vagas de interesse num único botão “candidatar-se”. O DIUE realiza, duas vezes por ano, feiras de recrutamento e seleção nas duas unidades. Em uma delas, são montados estandes das empresas, que divulgam suas vagas ou aproveitam a ocasião para cadastrar alunos interessados em estagiar. A outra está voltada para a ação conjunta com agentes de integração, como o CIEE (Centro de Integração Empresa-Escola) e o Nube (Núcleo Brasileiro de Estágios), que oferecem vagas próprias.

Localizado na sala 114, bloco C, da unidade Mooca, o DIUE trabalha também com orientação de elaboração de currículo, dicas de postura em entrevistas, palestras sobre mercado de trabalho, e disponibiliza os classificados de empregos e concursos dos principais jornais.

Além disso, há um posto do CIEE na unidade Mooca, com outras vagas além das divulgadas no site da Universidade.

O Laboratório-Empresa, criado em 2002, representa um ambiente empresarial que presta serviços para o atendimento de empresários em busca de apoio de gestão para seus negócios e constitui-se em exemplo de uma das inúmeras oportunidades de estágios oferecidos dentro da própria Universidade (veja quadro). Alunos de Administração de Empresas, Ciências Contábeis, Economia e Comunicação podem estagiar no Laboratório, localizado no andar Térreo, Bloco H.

VaGaS DE EStáGIo NaS uNIDaDES

A São Judas oferece várias oportunidades de aprendizado

prático para os alunos e vagas de estágio na própria

Universidade, em serviços gratuitos dirigidos à comunidade.

Escritório Piloto de Propaganda e �Publicidade

Escritório Piloto de Engenharia e Informática �

Escritório de Tradução �

Atendimento Dietoterápico Ambulatorial �

CEAM - Centro Educacional �

Centro de Psicologia Aplicada �

Clínica de Fisioterapia �

Departamento de Integração �Universidade-Empresa

Escritório de Assistência Judiciária �

Juizado � Especial Cível

Laboratório-Empresa �

Laboratório de Turismo �

Núcleo de Atenção à Discriminação e à �Intolerância

Núcleo de Educação Física �

Núcleo de “Produção Mais Limpa” e �Sustentabilidade

Núcleo de Educação Nutricional �

Núcleo de Estudos Ambientais �

Núcleo de Estudos Farmacêuticos �

Núcleo de Projetos Educacionais �

Learning Center �

SOS Direito �

JORNAL DA UN IVERS IDADE SÃO JUDAS16

v o c ê f a z

Abril

01 e 02/04 Ação de Cadastramento NUBE. No Saguão do Térreo, das 8h às 12h e das 18h às 22h.

01, 02 e 03/04 Integração do curso de Ciências Econômicas. No Aud. do Térreo, das 19h30 às 22h.

02/04 Aula Inaugural Mestrado Ciência do Envelhecimento. No Aud. da Reitoria, das 14h30 às 17h.

03/04 Ação de Cadastramento CIEE. No Saguão do Térreo, das 18h às 22h. Ação de Cadastramento NUBE. No Saguão do Térreo, das 8h às 12h e das 17h às 22h.

04/04 Palestra SPIN (Pós-graduação). No Aud. do Butantã, das 12h30 às 18h30.

Aula Inaugural do Programa de Pós-graduação em Educação Física com o Dr. Pedro Rodrigues Curi Hallal. No Aud. da Reitoria, das 14h às 17h.

Ação de Cadastramento ESPRO. No Saguão do Térreo, das 8h às 12h e das 17h às 22.

06/04 Palestra de Direito “A Ordem Econômica e o acesso à Saúde”, com a Profª Anna Lygia. No Aud. do Butantã, das 9h às 12h.

06 e 13/04 Palestra de Administração de Empresas. No Aud. do Térreo, das 8h às 12h.

08 a 12/04 – IX Semana de Comunicação Social. Nos Auds. do Térreo, Reitoria, Subsolo e Butantã, das 8h às 12h e das 19h às 22h.

09 a 23/04 – Imposto de Renda Solidário. No Térreo, Bloco E (M) e no Saguão do Térreo (B), das 19h30 às 21h. Informações: www.usjt.br.

10/04 Ação de Cadastramento KPMG. No Saguão do Térreo, das 17h às 22h.

15/04 IX Encontro de Pesquisadores da Motricidade

Humana e V Seminário Clube Escola. No Aud. do Térreo, das 8h às 17h30.

17/04 Colação de Grau Especial. No Aud. da Reitoria, das 19h às 22h.

17/04 Aula de Apresentação de Administração e Comércio Exterior. No Aud. da Reitoria, das 10h às 12h.

17/04 Ação de Cadastramento Unique. No Saguão do Térreo, das 8h às 12 e das 17h às 22h.

17 e 18/04 Aula Prática para alunos dos 5ºs anos de Direito. No Aud. do Térreo, das 19h às 22h.

20 e 27/04 Palestra de Administração de Empresas. No Aud. da Reitoria, das 8h às 12h.

22 a 26/04 Semana de Psicologia. Na Sala 103D, das 8h às 12h, e no Aud. do Térreo, das 19h às 22h.

23/04 Projeto SOS Direito “Alienação Parental”. No Aud. da Reitoria, das 14h às 17h.

25/04 Palestra “O Uso da Tecnologia da Informação na Pequena e Média Empresa” – USJT/Fiesp. No Aud. do Butantã, das 19h às 21h.

29 e 30/04 Simpósio de Atualização em Farmacologia Clínica. No Aud. do Térreo, das 19h às 22h. – VII Semana do curso de Gestão de Recursos Humanos. Nos Auds. do Térreo e Butantã, das 19h20 às 22h.

30/04 Programa Ciência sem Fronteiras, com a Profª Milkes Yone Alvarenga. No Aud. do Subsolo, das 18h às 19h.

a g e n d a

COnFira a agenDa aTUaLizaDa nO POrTaL WWW.UsJT.Br

unidade Mooca unidade Butantã Externa

Durante quatro anos, João Paulo Alencar dos Santos, aluno de Administração de Empresas na unidade Butantã, participou do Grupo de Capoeira Filhos da Lua, criado no ano 2000 no Jardim São Luís, zona sul de São Paulo. Começou como aluno e, depois, quando o grupo foi inserido no Projeto Escola da Família, passou a atuar como voluntário, descobrindo as inúmeras vantagens de promover o bem comum.O projeto divulgava a cultura afrobrasileira entre crianças do bairro, com aulas teóricas sobre a chegada dos escravos africanos no Brasil e aulas práticas da arte marcial criada dentro dos navios negreiros para enfrentar os capitães do mato. As aulas práticas incluíam uma série de exercícios e movimentos da capoeira regional, contemporânea e angola.

esCOlA dA fAmíliAJoão Paulo conta que, quando começou a participar do projeto como aluno, as aulas não eram gratuitas e os treinos aconteciam nos fundos de um bar na periferia da zona sul. Até que o professor Scot, líder do grupo, decidiu inserir o Filhos da Lua no Projeto Escola da Família, programa criado pela Secretaria de Estado da Educação, cujo objetivo é contribuir para a inclusão social dos alunos da rede pública, abrindo as escolas estaduais nos finais de semana para a realização de atividades esportivas e culturais. A partir daí, João começou a atuar como voluntário. “Isso me trouxe muitos benefícios, pois tive que melhorar em todos os sentidos para dar exemplo aos alunos”, brinca.

CApOeirA trAnsfOrmA históriAs de vidA

pArtiCipAçãO em GrupO

de CApOeirA levOu

AlunO de AdministrAçãO

de empresAs A enxerGAr

Os benefíCiOs dO

vOluntAriAdO e A fAzer

A diferençA nA históriA

de muitAs CriAnçAs dA

zOnA sul.

O estudante viu muitas coisas boas acontecerem nos quatro anos de atuação no grupo. “Vários alunos que não tinham bom desempenho na escola apresentaram melhora significativa participando das atividades. Aprenderam a se comportar, a ter uma postura melhor, enfim, tiveram um ótimo crescimento pessoal e intelectual”, lembra. Além disso, ele conta que era muito gratificante o reconhecimento dos professores e, principalmente, a satisfação que os alunos mostravam ao aprender um movimento novo. “Mais gratificante ainda era perceber que, mesmo com todas as drogas disponíveis na esquina, o esporte estava vencendo, e que pudemos mudar a realidade de muitas crianças dessa forma.”Além de toda essa experiência pessoal, João Paulo percebeu, mais tarde, que o mercado de trabalho vê com bons olhos a prática do voluntariado. As empresas sabem que os voluntários aprendem a pensar mais no outro, deixam de ser individualistas e, dessa forma, ajudam quem está ao lado a crescer. “São qualidades assim que todo gestor gostaria que sua equipe tivesse, pois pessoas com esse perfil levam a equipe e a empresa para a frente”, acredita. Atualmente, o projeto não está mais dentro do Projeto Escola da Família, pois foi transferido para a comunidade do Parque Figueira Grande, também na zona Sul. Nas tardes de domingo, João Paulo comparece para ajudar, sempre que seus horários permitem.