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Ano XXX - Edição Nº 79 3º trimestre de 2010 - Campo Grande/MS OMEP/BR/MS JORNAL Organização Mundial para Educação Pré-Escolar DIREITO A VIDA DIREITO A CULTURA DIREITO A SAÚDE DIREITO CONVIVÊNCIA FAMILIAR DIREITO A SANEAMENTO DIREITO A ALIMENTAÇÃO DIREITO A EDUCAÇÃO DIREITO A LAZER DIREITO A LIBERDADE DIREITO A PROFISSIONALIZAÇÃO DIREITO A DIGNIDADE DIREITO A LIBERDADE Estatuto da Criança e do Adolescente ECA ECA 20 20 ANOS ANOS Pag. 4 Lançada obra que aborda literatura infantil nas escolas. Clínica Odontológica da OMEP Jovem Aprendiz: uma porta para grandes oportunidades Pág. 9 Pág. 10 Pág. 11

Edição nº 79 - Campo Grande - MS

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Jornal Omep/MS

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Ano XXX - Edição Nº 79 3º trimestre de 2010 - Campo Grande/MS

OMEP/BR/MSJO

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Organização Mundial para Educação Pré-Escolar

DIREITO A VIDADIREITO A CULTURA

DIREITO A SAÚDE

DIREITO CONVIVÊNCIA FAMILIAR

DIREITO A SANEAMENTO

DIREITO A ALIMENTAÇÃODIREITO A EDUCAÇÃO DIREITO A LAZER

DIREITO A LIBERDADE

DIREITO A PROFISSIONALIZAÇÃODIREITO A DIGNIDADE

DIREITO A LIBERDADE

Estatuto da Criança e do AdolescenteECAECA2020 A

NO

SA

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Pag. 4

Lançada obra que abordaliteratura infantil nas escolas.

Clínica Odontológica

da OMEP

Jovem Aprendiz: uma porta para grandes oportunidades

Pág. 9 Pág. 10 Pág. 11

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É um evento conceituadíssimo e de altíssima relevância! Este contexto promissor advém da credibilidade conquistada pela atuação da OMEP no Brasil. São quase 60 anos de trabalho realizado com muita alegria, compromisso e amor! Por isso o mérito é compartilhado por todas as pessoas que contribuíram e contribuem com a instituição ao longo de todos esses anos! Todos nós sabemos da importância do reconhecimento e da credibilidade.Uma pessoa que ama o que faz, está em destaque e tem seu trabalho reconhecido pode ser considerada uma pessoa de sucesso. Para a OMEP não é diferente. Iniciamos nosso trabalho no Brasil em 1953, e nunca recuamos em nossa luta por uma sociedade mais justa e igualitária que, mais do que respeitar a criança, considere-a prioridade. Nós sabemos o valor do nosso ideal, da nossa luta e das conquistas com que contribuímos ao longo de nossa história.

Olá, leitor! Quero dividir com você um pouco do momento que a OMEP e eu estamos vivendo. Estou voltando do Congresso e da Assembleia Mundial da OMEP em Gotemburgo, na Suécia. Além das experiências adquiridas neste evento, as quais compartilharei em momento mais oportuno, tenho a felicidade de trazer duas excelentes notícias. A primeira é que fui eleita Vice-Presidente da OMEP na América Latina. É a primeira vez que uma cidadã brasileira é eleita para este cargo, e isso é motivo de imensa alegria. Não é de hoje que tenho interagido com as OMEPs presentes em diversos países e, em especial, com as queridas colegas de trabalho atuando na América Latina. Agora, teremos ainda mais condições de promover o intercâmbio de pesquisas e o desenvolvimento de parcerias entre as unidades omepianas presentes em toda a America Latina. Este trabalho certamente

Estivemos presentes e atuantes quando ainda não se falava em Educação Infantil no Brasil. Fomos pioneiros. Congregamos forças com profissionais da Educação e de diversas outras áreas, estudamos profundamente a realidade brasileira, mobilizamos-nos frente ao governo e lutamos muito por nossas crianças. Temos atuado incessantemente em diversas instâncias, como no desenvolvimento de pesquisas que proporcionem o aprimoramento de políticas públicas e de práticas pedagógicas, na conscientização e mobilização da sociedade e do Poder Público e também no atendimento direto a pessoas desassistidas.

No estado de Mato Grosso do Sul, por exemplo, onde iniciamos nossa atuação em 1976, exercemos nossas atividades junto à população em diversas frentes. Trabalhamos junto à comunidade na criação e organização de creches domiciliares, que permitiam que muitos pais e mães pudessem trabalhar e prover sustento e dignidade a suas famílias. Essas creches existiram até que o Estado se fizesse mais presente. Após as creches domiciliares, criamos - e mantemos, não com pouco esforço - um instituto modelo de Educação Infantil, que serve de referência ao trabalho de inúmeras instituições de Ensino Básico. Em nosso Instituto, já atendemos, sempre com muito compromisso, profissionalismo e amor, a mais de 2500 crianças gratuitamente e em período integral.

Carta ao leitor:

beneficiará a todos os educadores que interagem com as OMEPs. A outra notícia é tão boa quanto a primeira: O Brasil, mais precisamente o município de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, foi escolhido como a sede do Encontro Mundial da OMEP de 2012! Apresentei a candidatura de nosso país com muita confiança e o resultado foi o melhor possível. Este encontro p r o m o v e r á o i n t e r c â m b i o e n t r e profissionais atuantes no mundo todo.

“São quase 60 anos de trabalho realizado com muita alegria,

compromisso e amor!”

Atuamos enquanto o Brasil não era um estado democrático. Atuamos quando o Brasil recuperou sua democracia. Atuamos sob diversas políticas governamentais. Mobilizamos-nos na elaboração da Constituição Federal, na criação do ECA e em outros momentos históricos. Nunca paramos de lutar e de vencer. Nem sempre foi fácil, enfrentamos as mais atípicas situações, mas nunca esmorecemos, e ninguém poderia. Nenhum de nós; em respeito mútuo, em respeito a todos que lutavam pelo mesmo ideal e, principalmente, por amor e respeito às crianças.Desenvolvemos, também, um excelente trabalho de formação continuada de profissionais da Educação em todo o território nacional. Já oportunizamos formação a milhares de educadores que, munidos de mais subsídios práticos e teóricos, certamente aprimoraram o atendimento prestado às crianças. Temos capacitado jovens ao mercado de trabalho, interagido com famílias, mães adolescentes, educadores, magistrados, políticos,

agentes sociais de diversas instâncias e com diversas outras instituições. Já participamos na formação de crianças que se tornaram adultos e trouxeram seus filhos, netos e BISNETOS à OMEP! Quantas famílias...Quantas pessoas foram beneficiadas direta e indiretamente por nosso trabalho? Impossível sabermos, mas certamente nossa força emana também do bem que fazemos.Mas não paramos por aí. Sentimos-nos felizes e orgulhosos de nossa história, entretanto, buscamos incessantemente maneiras de estender nosso trabalho por crermos que nosso ideal é bom e tangível e por acreditarmos que podemos sempre fazer a diferença. Nem sempre é fácil, mas ainda assim é muito, muito recompensador. Somos gratos pelo reconhecimento nacional e internacional de nosso trabalho, todavia, o maior reconhecimento está no sorriso de nossas crianças.

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Este é nosso maior sucesso e nossa maior motivação: o bem-estar e a felicidade de nossas crianças! Esta história e estas vitórias são nossas, de quem lê este jornal, de quem participa dos cursos, das grandes pessoas que já trabalharam e dirigiram esta bela instituição! Agradeço imensamente em meu nome, em nome da família omepiana e de nossas crianças a todos os valiosos companheiros de jornada. Convido-os a se juntar às nossas atividades, pesquisas, cursos, encontros, simpósios e seminários a serem realizados no ano de 2010.

Muito obrigada e boa leitura!

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A Organização Mundial para a Educação Pré-Escolar é uma entidade filantrópica internacional fundada em 1948 que se ocupa de todos os aspectos relacionados aos cuidados e educação da Primeira Infância. Oficializada como entidade consultiva da UNESCO e do UNICEF, é reconhecida mundialmente por sua gestão ética, pelo trabalho em defesa dos direitos da criança e da valorização dos profissionais da Educação. Atua em mais de 70 países, no Brasil, a tem sua sede nacional no município de Campo Grande, MS, e faz-se presente em 15 estados, por meio de Federações Estaduais e em mais de 30 municípios, por meio de Associações Municipais. A articula-se internacionalmente com profissionais comprometidos com a educação, a infância e o progresso social. Desenvolve e publica pesquisas, atende crianças e adolescentes em situação de risco e atua em parceria com a Sociedade e o Poder Público em prol de uma realidade social que promova e permita o pleno desenvolvimento do ser humano.

(OMEP)

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Além de parcerias com outras instituições, redes e movimentos nacionais e internacionais voltados à defesa e promoção dos direitos das crianças e dos adolescentes, como a Rede Nacional Primeira Infância (RNPI), Movimento Interfóruns de Educação Infantil do Brasil (MIEIB), Movimento Creche Para Todos, Campanha Nacional pelo Direito à Educação e Aliança pela Infância a atua em Fóruns e Conselhos tais como o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA), Fórum Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, Conselho de Alimentação Escolar (CAE), Conselho Municipal de Educação (CME) entre outros. A é certificada no Conselho Nacional de Assistência Social 28983.000115/94-14 (Decreto 123); Declarada como de Utilidade Pública Municipal (Lei Nº 2137), em Campo Grande, MS; Declarada como de Utilidade Pública Estadual (Lei Nº 581) em Mato Grosso do Sul e como de Utilidade Pública Federal (Decreto de 21/03/94) em todo território nacional.Conheça mais sobre o trabalho desenvolvido pela acessando o nosso portal na internet:

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O que é a OMEP

A OMEP/BR/MS participou, no dia 26 agosto, do desfile em comemoração ao aniversário de 111 anos de Campo Grande, capital do estado de Mato Grosso do Sul. Levamos para avenida toda nossa equipe de colaboradores, alunos do Jovem Aprendiz as crianças atendidas pela OMEP/BR/MS divididas em varias alas que mostravam vários projetos realizados em nossa instituição.

Campo Grande 111 anos

Reforço Escolar Lúdico na Avenida

Professora Mestra Maria Aparecida SalmazePresidente da OMEP/Brasil

Presidente da OMEP/BR/Mato Grosso do Sul

Omep abre inscrições para o curso Noções Básicas de Primeiros Socorros

ESPECÍFICO PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

Objetivo: Capacitar profissionais que atuam com crianças pequenas no

atendimento dos

antes da chegada de um profissional especializado.

PRIMEIROS SOCORROS

3341-1013

Informaçõese inscrições

(67)

E-MAIL: [email protected]

DELIBERAÇÃO CME 777- Parágrafo único. Além da formação mínima exigida, os profissionais que atendem crianças da Educação Infantil deverão possuir curso/treinamento em primeiros socorros direcionado a essa faixa etária.

Confira todas as ORKUTfotos no

OMEP BRASILOFICIAL

seja nosso amigo nesta rede social!

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OMEP/BR/MS realiza debate e discute o impacto social do ECA no aniversário de 20 anos de criação do Estatuto

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – Lei 8069/90 – comemorou 20 anos no último dia 13 de julho e é um marco na trajetória democrática do Brasil. Duas décadas após sua criação, o ECA está vigorando com o objetivo de assegurar, a milhões de crianças e adolescentes brasileiros, pleno acesso à saúde, alimentação, educação, esporte, lazer, profissionalização, respeito, cultura, dignidade, liberdade e convivência familiar e comunitária. Nesse período, o Estatuto já garantiu avanços nas políticas públicas voltadas às crianças e aos adolescentes, o que resultou na melhoria de indicadores sociais referentes às taxas de mortalidade infantil, gravidez precoce, e acesso de crianças e jovens ao Ensino Fundamental. Mas, um ponto relacionado a sua eficácia chama a atenção:

Para falar sobre este assunto, aconvidou Educadores da

Universidade Federal de Mato Grosso do Sul e profissionais que atuam em prol da garantia deses direitos no Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), Secretaria de Estado de Assistência Social (SETAS) e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA) para um diálogo multidisciplinar a fim de

Por que o ECA ainda não é aplicado em sua plenitude?

OMEP/BR/MS

discutir quais pontos podem ser considerados positivos e quais seriam os cabíveis de observação no que tange à abrangência do Estatuto. Embora o ECA ainda não seja aplicado em sua plenitude, fica evidente que o panorama é outro se compararmos 2010 com 1990 – ano da criação do Estatuto. Desde a educação dos pais à criação dos filhos, uma série de fatores contribuiu para que o acesso à informação, de maneira geral, fosse facilitado. A interatividade promovida pelos veículos de comunicação e o acesso à internet são algumas das ferramentas que permitem que todos possam saber mais sobre os próprios direitos e deveres, bem como a melhor maneira de exercê-los. Muitas pessoas desconhecem ou ignoram a importância do ECA, porém, esse fato não diminui a importância do estatuto, apenas enfraquece sua aplicação.

“Hoje, muitos pais e mães que antes desconheciam a existência do Estatuto, até o conhecem de nome, mas continuam sem saber da importância dessa lei e em quais casos ela se aplica. É fácil perceber que, ainda hoje, quem de fato conhece o estatuto é quem trabalha com a promoção

Seria esse desinteresse uma questão cultural a ser transformada?

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Crianças atendidas pela Omep/BR/MS

dos direitos ou quem teve a oportunidade de aprender com os pais. (...) poucas são as pessoas que se interessam pelo assunto, mas, felizmente, são mais do que há dez anos – quando o ECA completava uma década de vida – considerando que esse interesse pouco existia há 20 anos”, comenta Jorge Kalache, vice-presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA). Para a Superintendente das Políticas Públicas dos Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Assistência Social (SETAS), Marina Bragança, parte da população não conhece o Estatuto da Criança e do Adolescente por desinteresse e, até mesmo, pela dificuldade de acesso à informação. “Houveram outras determinações que antecederam o ECA até a elaboração do Estatuto em 1990. Como ele é um documento abrangente, na grande maioria dos casos, as pessoas desconhecem a melhor forma de aplicação dessa Lei. A culpa não é do documento, falta interesse, mas é evidente que fatores sociais influenciam no acesso a esse tipo de informação”, comenta Marina. Na opinião do presidente do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

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(CMDCA), Donizetti Alves de Oliveira, a falta de interesse esbarra, sim, em uma questão social. “Há uma grande parcela da sociedade que não reivindica seus direitos por não conhecê-los. (...) há falta de interesse, de fato, mas essa parcela – assim como há dez anos – ainda não mudou”, alega. Na opinião do professor da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, Paulo Duarte, o problema começa onde deveria estar a solução: na escola. “A escola deve cumprir o papel de trazer os direitos da criança e do adolescente a p ú b l i c o e , p r i n c i p a l m e n t e a o conhecimento dos estudantes”. Ele ressalta, ainda, que o estatuto é uma ferramenta de grande valia quando o assunto é a violência doméstica. “Mesmo sem o conhecimento do estatuto como um todo, hoje você encontra uma criança que se defende argumentando que não pode sofrer violência dentro de casa. (...) ela não alega conhecimento do ECA, mas sabe que pode se defender”. A mentalidade da criança é um ponto importante a ser trabalhado e demanda tempo. E, para muitos, o melhor caminho a ser seguido é o da conscientização a partir dos pais e da sociedade como um

todo. Para a Profª. Drª. Ordália Alves de Almeida, também da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, seria preciso, antes de qualquer outra atitude, uma medida social. Na opinião dela, deve-se mudar a compreensão das pessoas sobre o Estatuto, o que seria uma medida eficaz.“As pessoas ainda se confundem quando o assunto é o Estatuto da Criança e do Adolescente. O melhor caminho pode ser priorizar a pesquisa sobre o ECA, e, só depois disso, disseminar as informações para a sociedade. Desse modo, seria possível atender às necessidades de crianças e adolescentes de maneira mais eficaz”, comenta a professora. Historicamente, a luta pelos direitos da criança e do adolescente sempre teve o apoio da sociedade, mas é dever dessa mesma sociedade conhecer com maior profundidade as competências do ECA e assim acompanhar e ratificar as resoluções tomadas a partir dele. Para a professora da divisão sócio educativa da Secretaria de Educação do Município, Ana Janet Amaral Catelam, ainda falta preocupação por parte do Poder Público em garantir direitos iguais para crianças e adolescentes. “Existem muitos trabalhos pioneiros, mas hoje eu sinto falta de um

órgão que trabalhe especificamente nessa luta pela criação de uma rede que possa garantir direitos iguais para toda criança e adolescente, mesmo que de classes sociais diferentes, da educação à saúde”, explica a educadora. Opinião essa também sustentada pela diretora de Proteção Social Especial da SAS, Daniela de Cássia Duarte. Para ela ainda faltam melhorias, mas destaca: é importante saber o quanto já foi feito. “Quando entramos na questão das políticas públicas, fica evidente a necessidade de se criar um sistema unificado, mas também é importante frisar que muito já foi mudado. É claro que novos avanços são sempre bem-vindos, mas não podemos esquecer que, em vinte anos, o panorama também mudou e com ele, as necessidades de todos”, argumenta ela. A igualdade das condições oferecidas, principalmente no tocante à saúde, ainda é uma realidade que se mostra distante. Além de determinar essa igualdade, o ECA t a m b é m p r e v ê a q u a l i d a d e n o atendimento médico e a criação de planos que supram as necessidades de quem depende dessas ações. Para a presidente do Conselho Estadual d o s D i r e i to s d a C r i a n ç a e d o Adolescente, professora Vera Lúcia Silva Ramos, existem programas de assistência voltados às crianças e adolescentes, mas eles esbarram nas falhas do Sistema Público de Saúde. “Existem campanhas onde os educadores são instruídos a fazer o trabalho de conscientização dos jovens quanto às doenças, mas, muitas vezes, esses programas param por aí. O Sistema Único de Saúde, hoje, é voltado a atender a toda sociedade, sem restrições, mas não é suficiente. Sem essa eficácia, a criação de novos programas ou o lançamento de campanhas que priorizem a saúde da criança e do adolescente fica impossibilitada”, ressalta.

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Turma Jovem Aprendiz - 2010

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Na opinião da professora mestra Maria Aparecida Salmaze, presidente da OMEP/Brasil e OMEP/BR/MS , a garantia de direitos é fundamental para que as crianças venham a ser cidadãs plenas, conscientes e participativas. “A é uma instituição pioneira na promoção dos direitos das crianças e dos adolescentes. Presente no Brasil desde 1953, atuou em várias frentes junto à sociedade e ao poder público em benefício destes direitos. Nós, que nos mobilizamos nacionalmente na campanha `Criança Constituinte´ em 1986, trabalhamos muito pela consolidação dos direitos das Crianças e dos Adolescentes na Constituição Federal em 1988, do ECA em 1990, e temos participado dos conselhos e fóruns de Direito municipais, estaduais e federais, temos a certeza de que garantir de fato os direitos previstos na Constituição Federal e no ECA é o único caminho viável para uma sociedade que permita e promova o pleno desenvolvimento do ser humano. O caminho é continuidade das pesquisas,

OMEP

eficiência e efetividade nas ações à luz da Constituição Federal e do Estatuto, e a participação da sociedade mais consciente como um todo, dos cidadãos e seus representantes”, salienta a professora. O ECA garante o direito à vida e à saúde; direito à liberdade, ao respeito e à dignidade; direito à convivência familiar e comunitária; direito à educação, à cultura, ao esporte e ao lazer, direito à profissionalização e à proteção no trabalho. Nele, a discriminação dá lugar à igualdade e vale para todos os menores de 18 anos, sem distinção de qualquer natureza. Para continuar a fazer diferença na História do Brasil, é preciso que o ECA seja amplamente conhecido, f ielmente executado e considerado o manual dos direitos, um atlas da cidadania e um dicionário para quem trabalha com a criança e o adolescente. Conhecer esses direitos é uma demonstração de compromisso com nossas crianças. Temos de conhecer para acreditar, acreditar para participar e, por fim, participar para mudar!

Os números comprovam: a situação mudou, mas ainda preocupa...

Frequência escolar

Os jovens representam a faixa da população que mais sofre com a pobreza no Brasil. Enquanto 30% dos brasileiros são considerados pobres (pessoas que vivem com rendimento mensal familiar de até 1/2 salário mínimo "per capita"), entre as pessoas de 0 a 17 anos, este percentual é de 46%. Os jovens que vivem com rendimento mensal familiar de mais de 5 salários mínimos são apenas 1,7%. Os dados estão na Síntese de Indicadores Sociais, pesquisa realizada pelo IBGE. Crianças e adolescentes de até 14 anos estão presentes em 47,7% das famílias brasileiras. Apenas 54,5% dos domicílios que abrigam essas famílias possuem todos os serviços de saneamento simultaneamente. Nos últimos dez anos, a infraestrutura das residências melhorou, mas o IBGE ressalta que boa parte dos óbitos infantis tem causas ligadas à falta de saneamento básico, como, por exemplo, a diarréia. Portanto, a melhoria do nível de saneamento tem impacto direto sobre as taxas de mortalidade infantil.

A frequência de crianças, adolescentes e jovens à escola vem crescendo desde 1997. O estudo do IBGE analisou cada faixa etária separadamente. A menor frequência escolar se concentra entre 0 e 3 anos: apenas 17,1% estão matriculadas em algum estabelecimento de educação. O número é maior no Sudeste (22,1%) e menor no Norte (7,5%). Entre famílias brasileiras pobres e ricas (com mais de 3 salários mínimos de rendimento mensal familiar "per capita") a diferença é maior: 10,8% das crianças pobres de 0 a 3 anos vão à escola, contra 43,6% de crianças consideradas ricas.O IBGE explica que "embora não seja etapa obrigatória do ensino no Brasil, a educação infantil vem sendo reconhecida

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Alunos do IEMS na sala Lúdica

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OMEP/BR/MS: AÇÃO DE CIDADANIA E SAÚDE NO BAIRRO TIRADENTES

NÚCLEO DE APOIO SOCIAL (Assistência Social)

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Simone de FariasBacharel em Serviço Social pela UCDB e pós-graduada em Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes pela USP, é Assistente Social da Organização Mundial para Educação Pré-Escolar OMEP/BR/MS desde setembro de 2007 e professora ministrante de Políticas para Juventude e Estatuto da Criança e do Adolescente, no Programa Jovem Aprendiz, desenvolvido pela OMEP/BR/MS. Conselheira municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente – CMDCA; conselheira estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente e membro participante do Fórum Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente.

como um direito da criança, opção da família e dever do Estado". O estudo lembra que a meta do Plano Nacional de Educação do Ministério da Educação, de atender a 50% das crianças de 0 a 3 anos de idade até 2010, está longe de ser alcançada. Quando considerado o grupo de 4 a 6 anos de idade, a taxa de frequência escolar sobe para 77,6%, número próximo à meta do Ministério de colocar 80% das crianças desta faixa etária na escola até 2010. Já entre as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos (idade correspondente ao ensino fundamental), o ensino está praticamente universalizado com 97,6% deles na escola. O IBGE lembra, entretanto, que o alto índice nem sempre se traduz em qualidade. "Entre as 24,8 milhões de crianças de 8 a 14 anos de idade, foi encontrado 1,3 milhão (5,4%) que não sabe ler e escrever. Isto não significa que estas crianças não estejam estudando: 1,1 milhão delas, ou seja, 84,5%, frequentavam estabelecimento de ensino", afirma o estudo.

Simone de Farias

A OMEP/BR/MS realizou, no último dia 10 de agosto, mais uma ação de cidadania em parceria com SELETA, SEST/SENAT, Justiça Comunitária, CEMATRAN, FUNSAT e com o curso de Enfermagem da escola Paulo Freire. A “Ação de Cidadania e Saúde” ofereceu serviços de corte de cabelo, manicure, exame de glicemia, avaliação da pressão arterial e emissão de carteira de trabalho. Para a presidente da Instituição, professora mestra Maria Aparecida Salmaze, a ação faz parte de uma série de projetos desenvolvidos pela OMEP que buscam beneficiar os moradores da região e promover mais qualidade de vida para todos. “Sempre buscamos parcerias para esse tipo de trabalho porque sabemos o quanto ele é importante. O objetivo é de sempre realizar novas ações e contamos com ajuda para isso. Além de lutar pelos direitos da criança, temos o propósito de promover qualidade de vida para os pequenos e isso envolve o cuidado com a família dessas crianças”, explica.

Serviços Foram emitidas 1ª e 2ª vias da Carteira de Trabalho, serviços profissionais do SEST/SENAT (Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte), parceiro da OMEP na ação, além de palestra sobre a saúde da mulher. Quem compareceu ainda pôde fazer uma rápida visita ao biotério móvel da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB) com o acompanhamento de biólogas e acadêmicas do curso de Biologia da Universidade.

O Núcleo de Apoio Social da OMEP/BR/MS oferece suporte aos projetos sociais mantidos pela Instituição. O trabalho, coordenado pela assistente social, Simone de Farias, conta com a realização de visitas domiciliares para acompanhamento social das famílias, emissão de pareceres sociais, atendimento individualizado e encaminhamento à rede de atendimento social em caso de necessidade. Esse trabalho objetiva a consolidação da cidadania por meio da luta pelos direitos humanos.

Page 8: Edição nº 79 - Campo Grande - MS

A partir da Constituição de 1988, as

crianças de zero a seis anos de idade

adquiriram o direito de serem educadas e

cuidadas em creches e pré-escolas, sendo

assim respeitadas como cidadãs, sujeitos

de direitos.

Essa garantia foi reafirmada pela Lei nº

8.069/90, que criou o Estatuto da Criança e

do Adolescente – ECA. A Lei de Diretrizes

e Bases da Educação Nacional – LDBEN nº

9394/96, constituiu a Educação Infantil -

Creche e a pré-escola, como primeira

e t a p a d a E d u c a ç ã o B á s i c a e ,

posteriormente Plano Nacional de

Educação veio estabelecer, para esta etapa,

diretrizes e metas que não foram

cumpridas, principalmente no que diz

respeito à expansão do acesso para as

crianças de zero a três anos.

As crianças pequenas também foram

contempladas, a luz de muita luta, no

FUNDEB e atualmente contam com uma

série de documentos tais como:

Parâmetros de Qualidade e de Estrutura,

Indicadores de Qualidade e Diretrizes

Nacionais para Educação Infantil,

construídos com os diversos movimentos

que defendem uma educação infantil de

qualidade e para todas as crianças que a

almejam.

No entanto, enquanto sujeito de direitos,

como todos os brasileiros, as crianças de zero

a seis anos estão sendo paulatinamente

ameaçadas nestes direitos conquistados.

Dessa forma, a sociedade civil, as diversas

áreas governamentais e não governamentais

que lutam e defendem a Educação Infantil,

têm se mobilizado para garantir que tais

direitos não sejam usurpados ou esquecidos.

Esta é uma das funções dos “Fóruns de

Educação Infantil”.

Aqui no Mato Grosso do Sul, temos o

“Fórum Permanente de Educação Infantil”

atuando desde outubro de 1994. Somos

parte do Movimento Interfóruns de

Educação Infantil do Brasil – MIEIB, que

agrega vários Fóruns Estaduais de Educação

Infantil.

Atuamos enquanto Fórum Estadual em

defesa da Educação Infantil, não somos um

órgão ou instituição governamental, embora

tenhamos representantes desta esfera

(Secretarias de Educação, Instituições de

Educação Infantil e Universitárias, etc.),

bem como, da não-governamental e da

sociedade civil.

Não temos fins lucrativos e nem temos um

local fixo para a realização das nossas

reuniões. Portanto, dependemos da nossa

organização e disponibilidade dos locais para

que possamos realizá-las, o que pode

ocorrer tanto em âmbito Estadual,

Municipal, Federal e Não-governamental.

Encontramos-nos mensalmente, em

reuniões abertas a todos os interessados. Os

temas, as discussões, as ações e a nossa

programação são pensadas conjuntamente,

ou ainda, emanadas das problemáticas e

necessidades de cada momento histórico.

O Fórum de EI de MS é coordenado por

um grupo gestor representado por algumas

das esferas citadas, com uma coordenadora

que agi l iza as convocações e os

encaminhamentos.

Defender e garantir os direitos da criança,

entre este a educação, cabe a todos nós.

Mariéte Félix Rosa

Doutora em Educação pelaFEUSP. Assessora Técnica do

CME/Campo Grande-MS. Membro do Grupo Gestor do

Fórum Permanente de Educação Infantil.

OMEP/BR/MSOMEP/BR/MS

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Page 9: Edição nº 79 - Campo Grande - MS

Foi lançado, no último dia 14 de julho, o

livro “Literatura Infantil na Escola”, da

autora Ana A. Arguelho de Souza, na sede

da Fundação de Cultura de Mato Grosso

do Sul, em Campo Grande. A obra marca o

alcance de um objetivo proposto pela

autora: “levar literatura de qualidade às

escolas. A solenidade contou com a

presença de professores e acadêmicos da

Universidade Estadual de Mato Grosso do

Sul, da presidente da ,

professora Maria Aparecida Salmaze, e do

então presidente da Fundação de Cultura

do Estado, Américo Ferreira Calheiros.

Durante o lançamento, a autora falou

sobre a idéia de escrever um livro voltado a

os educadores já formados e para outros

que ainda passam pela fase de graduação.

“É com o objetivo de resgatar esse

sentimento da boa leitura que lançamos

esse livro. Com o objetivo de mostrar um

ponto de vista diferente sobre algo que já

fez parte do cotidiano de tantas crianças”,

comentou Ana Arguelho.

OMEP/BR/MS

Patrocinado pela OMEP/BR/MS, o livro

mostra uma nova maneira de se abordar a

literatura voltada às crianças, e a

presidente da OMEP/BR/MS, Maria

Aparecida Salmaze , enfat izou a

importância de se dar apoio a uma

produção com esse perfil. “A Ana é uma

pessoa muito querida e de grande talento.

Essa credibilidade nos deu a confiança e a

cer teza de que o t rabalho aqui

desenvolvido por ela poderá, sim, ser

utilizado nas escolas. Para a é

imprescindível a participação na

realização desse trabalho que carrega um

propósito que vai de encontro a nossas

finalidades”, salientou.

OMEP,

seja totalmente incorporado nas escolas.

“Essa obra vai trabalhar uma nova ótica

sobre os livros baseados na literatura

infantil. Nada que faça a criança fugir da

realidade, muito pelo contrário. Para que

isso aconteça, é importante que façamos a

nossa parte e eu agradeço à OMEP, que

tem uma marca forte e respeitada, dois

fatores importantes para que uma

publicação ganhe destaque”, declarou.

O livro

A obra,

é voltada a

professores e alunos do curso de

Pedagogia e docentes do ensino

fundamental que trabalham com a

literatura infantil. Com proposições

teóricas e métodos de se abordar esse tipo

de literatura na escola, apresenta novas

maneiras de se trabalhar a didática do

ensino na escola contemporânea.

Para a autora, o trabalho já começou,

mas, ainda existe um longo caminho a ser

percorrido até que esse estilo de literatura

Literatura infantil na escola: a

leitura em sala de aula,

Lançada obra que aborda literatura infantil nas escolas

SA

IBA

MA

ISOMEP/BR/MSOMEP/BR/MS

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Reforço Escolar lúdico: Uma oportunidade de aprender brincando

Mantido pela OMEP em parceria com a SETAS, o projeto atende crianças de 6 a 10 anos inseridas no Ensino Fundamental, por meio de atividades educativas envolvendo ciências, jogos, brincadeiras, leitura, contação de histórias, informática, musicalização e outros elementos lúdicos. Nele são trabalhados o corpo, o intelecto, a criatividade e aspectos culturais, sociais e históricos que colaboram com o desenvolvimento integral da criança.

Page 10: Edição nº 79 - Campo Grande - MS

CLÍNICA ODONTOLÓGICA

A Clínica Odontológica da OMEP, fundada em 2005, é um trabalho

que enche nosso coração de orgulho. Sem saúde bucal, o aprendizado e

o desenvolvimento das crianças são imensamente prejudicados.

Cientes disso, assumimos o compromisso de trabalhar ainda mais pela

qualidade de vida das crianças de 0 a 5 anos atendidas no Instituto de

Educação Infantil mantido pela .

Posteriormente, a iniciou o Programa Jovem

Aprendiz para o Trabalho, e pudemos assumir o compromisso de

estendermos a estes jovens o atendimento odontológico gratuito. A

Clínica Odontológica da OMEP, que também oferece atendimento à

comunidade, opera dentro dos mais elevados padrões e conta com

equipe de excelentes profissionais. As cirurgiãs-dentistas são formadas

e pós-graduadas e as assistentes possuem curso de Auxiliar em Saúde

Bucal e registro no Conselho Regional de Odontologia (CRO).

OMEP

OMEP/BR/MS

Aproveito a oportunidade para parabenizar nossa equipe pelo empenho, seriedade e amor e agradecer à comunidade pela

confiança e reconhecimento de nosso trabalho.

Desejo a todos muitos sorrisos!

Dra. Adriana Helam Correa, Cirurgiã-Dentista responsável pelaClínica Odontológica da OMEP é especialista em Endodontia,Implantodontia e possui atualização em Prótese Dentária.

OMEP/BR/MSOMEP/BR/MS

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Marque sua consulta (67) 3341-1013

OMEP REZENDE

A obra apresenta ao grande público a história e o trabalho desenvolvido pela OMEP/BR/RJ entre 1999 e 2009, no município de Resende, Rio de Janeiro.

INFÂNCIA E EDUCAÇÃO INFANTIL

A publicação visa oportunizar à comunidade educativa em gera l , acesso a tex tos re fe ren tes a temá t i cas reconhecidas como relevantes às finalidades e objetivos fundamentais da Educação Infantil.

BRINCANDO COM POESIA:

A publ icação, patroc inada pela OMEP/BR/MS, é resultado de pesquisa realizada pela autora, professora no Instituto de Educação Professora Marisa Serrano, mantido pela OMEP/BR/MS, com o objetivo de divulgar de forma poét ica o t raba lho pedagóg ico desenvolvido, fomentar o estudo, a pesquisa e a valorização da criação artística dos profissionais da Educação.

INFÂNCIA E EDUCAÇÃO INFANTIL

A publicação visa oportunizar à comunidade educativa em geral a oportunidade de acesso a textos referentes a temáticas reconhecidas como relevantes às finalidades e objetivos fundamentais daEducação Infantil.

OMEP BRASIL

A História da OMEP no Brasil

O livro apresenta um rico resgate da atuação da O M E P / B R A S I L n o decorrer de 50 anos, de 1953 a 2003.

30 anos OMEP/BR/MS

Neste livro, as autoras selecionaram momentos da história de uma organização preocupada com a educação da criança pequena, de seu espaço e respeito em todos os projetos de lei que envolvem esse segmento. É o resgate de uma história que há trinta anos começou em Mato Grosso do Sul.Autores: Liliam Cristina Caldeira Maria Aparecida Salmaze

Biblioteca da Omep/BR/MS

A biblioteca da OMEP/BR/MS conta com acervo de mais de 2.500 títulos que estão à disposiçãodos associados das OMEPs presentes no estado de Mato Grosso do Sul.

DVDs com as palestras dos encontros nacionais

e internacionaisrealizados pela

OMEP/BR/Mato Grosso do Sul

Page 11: Edição nº 79 - Campo Grande - MS

Programa Jovem Aprendiz : uma porta para grandes oportunidades

Turma Jovem Aprendiz2010

Turma Jovem Aprendiz2009

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Organização Mundial Para Educação Pré-EscolarOrganização Mundial Para Educação Pré-Escolar 11www.omep.org.brPARTICIPE DAS REDES SOCIAIS

Uma oportunidade para entrar no mercado de trabalho e mudar de vida. É assim que a aluna Patrícia Serafim de Oliveira, vê o programa Jovem Aprendiz, desenvolvido pela OMEP desde 2007, com o objetivo de preparar novos profissionais e torná-los aptos para trabalhar nos Centros de Educação Infantil de Campo Grande. O Jovem Aprendiz também busca contribuir com a formação de cidadãos conscientes e atuantes na sociedade. “É uma chance única de conhecermos pessoas maravilhosas e também é uma oportunidade de aprendermos um trabalho prazeroso. (...) aqui na OMEP temos toda a estrutura necessária e aprendemos não só a cuidar das crianças, mas também aprendemos a atender suas necessidades e descobrir as melhores maneiras de ajudá-las. É uma experiência maravilhosa e que, certamente, faz toda a diferença na vida profissional de quem participa”, afirma ela. Neste ano, o curso recebeu sua quarta turma desde 2007. Com duração média de 12 meses, em 2010,mais 45 alunos se somam aos quase 200 jovens que já foram preparados pelo programa em pouco mais de três anos.

São meses de experiência profissional e, para quem já passou pelo programa, ficaram também as boas lembranças e as valiosas experiências de vida. A ex-aluna, Maria Luiza de Oliveira, participou da primeira turma e sabe o quanto é importante participar de todas as atividades e tentar extrair o máximo dos profissionais que ministram o curso.

“Quando você chega, todo mundo tem alguma coisa para te ensinar, é um aprendizado diário. Profissionalmente, quem participa cresce, mas não para por aí. Aqui você convive com outras pessoas com histórias de vida diferentes, é tudo novo. Aqui também eu ainda pude contar com a coordenadora do curso, Lúcia, sempre presente e disposta para nos dar todo o suporte necessário”, comenta. E ela não é a única a falar sobre essa ligação. Soene Duarte Gomes se formou em 2008. Mesmo depois de quase dois anos, ela ainda traz viva na memória a lembrança das boas experiências que os meses de projeto prporcionam. “Passávamos boa parte da semana aqui na OMEP. Eram dias maravilhosos. Encontrávamos pessoas como nós... Que tinham desejos e dividíamos isso. Era uma coisa de família sabe, mesmo com o tempo, hoje eu ainda levo comigo muitas amizades que fiz aqui”, afirma.

Na mesma turma de 2008, esteve também a acadêmica de pedagogia, Mayara Fernanda Martins. Ela afirma que participar do curso foi fundamental para a escolha de sua furuta carreira. “Na hora de decidir para onde eu ia seguir, o conhecimento na área da educação infantil foi fundamental. Posso dizer que pesou muito o fato de já saber como seria o ambiente, como seria a minha vida profissional. Não é como encarar uma coisa fora da nossa imaginação. (...) na faculdade a gente aprende coisas diferentes, mas, na maioria das vezes, estão interligadas com o que eu aprendi aqui, no Jovem Aprendiz”, completa. Com o propósito de capacitar os jovens aprendizes para a realidade do ambiente escolar, o programa não se resume apenas à sala de aula. A atividade prática é fundamental e representa a vivência do novo profissional. Para Cláudia Gimenez Claro, formada em 2009, o fator “prático” faz toda a diferença quando se está diante de uma situação no trabalho.

Page 12: Edição nº 79 - Campo Grande - MS

“Com as atividades práticas e essa convivência diária com as crianças durante o curso, a gente aprende a driblar algumas das dificuldades que aparecem no dia a dia. Sem a prática passada aqui, a realidade poderia ser outra”, alega. Francianny Morais de Oliveira também pode afirmar isso com autoridade. Quando aluna do curso, em 2007,ela teve contato com o ambiente e não parou mais. Hoje, trabalha com as crianças do Instituto Marisa Serrano, mantido pela , e reitera, o aprendizado vai muito além. “Aqui eu aprendi muito mais do que imaginava. Os professores transmitem experiências pessoais e profissionais, fica mais fácil entender e saber como lidar com as situações. Hoje eu sinto a diferença e percebo que esse conhecimento é para a vida toda”, declara. Para a coordenadora do projeto, Profª. Lúcia Guedes Salmazio, o jovem aprendiz encontra na muito mais do que um local para aprender. “Aqui na esses jovens são recebidos em um ambiente único, por uma equipe de profissionais qualificados. Além de prepará-los para o ingresso no mercado de trabalho, objetivamos conscientizá-los sobre a importância de um bom convívio social e familiar, dos estudos, do lazer, da cultura, do trabalho, da responsabilidade social, da autonomia e da cidadania participativa. Queremos ver esses meninos e meninas crescendo em todos os aspectos e aprendendo mais a cada dia. Estas são características da atuação da , uma Instituição compromissada com o desenvolvimento social e humano”, declara.

OMEP/BR/MS

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Instituto de Educação Professora Marisa Serrano (IEMS)

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Organização Mundial Para Educação Pré-EscolarOrganização Mundial Para Educação Pré-Escolar12www.omep.org.brPARTICIPE DE NOSSAS REDES SOCIAIS

EXPEDIENTE

OMEP/BR/MSOMEP/BR/MS

Entre em contato pelo telefone (67) 3341-1013Rua Barão de Ubá, 556 • Bairro Tiradentes

[email protected]

Presidente Maria Aparecida Salmaze

Tesoureira Luziete Amarilha

Vice-presidente Adelma Maria P. Galeano

Secretária Tereza Delci Garay

Departamento de Comunicação e Marketing

Assessora técnica Karla Mascarenhas

Diretor de Comunicação e MarketingRodrigo Messa Puerta

Assessora de MarketingNeide Medeiros

Diretor de Comunicação e MarketingRodrigo Messa Puerta

Assessor de Comunicação Riedel Gomes de Souza

Assessor de Imprensa Marcus Vinícius Espíndola

IMPLANTODONTIANOVIDADE

Endodontia - Ortodontia - ImplantodontiaClínica Geral - Pacientes especiais

Equipe de especialistas nas áreas de:

Diretora Executiva Maura Aurora Espósito

Desing InstrucionalEdnilson C. Herlemann

Diretora PedagógicaAlessandra Muzzi Chaves

Alunos do IEMS na sala Lúdica

Buscando sempre atender e suprir da melhor maneira possível

a necessidade de seu público, a OMEP -Organização Mundial para Educação Pré-

Escolar - decidiu inovar. Agora ela oferece avocê uma Clínica Odontológica que dispõe

dos melhores equipamentos no que dizrespeito à tecnologia, e de uma equipe de profissionais altamente qualificada para

melhor atendê-lo.

Criado em 1997, o IEMS é o Instituto de Educação Infantil mantido pela OMEP/BR/MS. Com sede no bairro Tiradentes, já atendeu mais de 2500 crianças e oferece, anualmente, atendimento gratuito e em período integral a cerca de 200 crianças de 0 a 5 anos. Além de promover o pleno desenvolvimento intelectual das crianças atendidas, o IEMS conta ainda com espaços como: Brinquedoteca, Casa de Boneca, Teatro de Arena, Sala de Literatura Infantil, Musicalização, Contação de Histórias, Laboratório de Informática e quadra poliesportiva.

No IEMS, as crianças são estimuladas a brincar e a por em prática sua própria criatividade. Observando e interagindo com as crianças, os professores podem avaliar particularidades referentes à socialização, linguagem, iniciativa e desenvolvimento motor de cada uma, aprimorando o trabalho pedagógico diário.