21
DESTINO FINAL DO LIXO DE CAMPO GRANDE- MS Prof. João Paulo Silva

Destino final do lixo em Campo Grande ms

Embed Size (px)

Citation preview

DESTINO FINAL DO LIXO DE CAMPO GRANDE- MS

Prof. João Paulo Silva

Introdução/ objetivos

• A cidade de Campo Grande, tem uma população, segundo dados do IBGE (2007), de 724.524 habitantes, que produz diariamente cerca 600 toneladas de lixo domiciliar (SESOP).

• Mapear o território dos depósitos de entulhos na cidade.

• Analisar a coleta de lixo da cidade.• Investigar a questão do novo aterro sanitário de

Campo Grande

IO MEIO AMBIENTE E OS RESÍDUOS SÓLIDOS

1.1- O meio ambiente“ meio ambiente, o conjunto de condições, Leis, influência,

interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas a suas formas”. (a Lei n. 6.938/81 Lei da Política Nacional do Meio Ambiente).

1.2 – Resíduos SólidosZanta e Ferreira(apud NASCIMENTO, 2007, p. 33) define os

resíduos sólidos como sendo “material resultante das inúmeras atividades desenvolvidas em áreas de aglomeração humanas” abrangendo todas as atividades humanas.

1.3 –ImplicaçõesDevido ao avanço da tecnologia, os produtos consumido pela população estão gerando cada vez mais resíduos com alto potencial de risco ao meio ambiente.

2.1 A coleta de lixo domiciliar É realizada pela empresa Financial

Construtora Industrial Ltda., desde 20 de março de 2008, e atende 98% da população da cidade, e tem um custo de 1 milhão de reais por mês.

II Lixo domiciliar urbano de

Campo Grande

Fonte: Financial Construtora ltda. 2008

Setores de coleta de lixo

3,2%14,6%

19,0%

17,0%

22,8%

23,3%

1 2 a 8 9 a 23 24 a 38 39 a 60 61 a 82

Coleta urbana de lixoQuantidade de resíduos por setores

Fonte: Financial Ltda. Elaborado por Silva. 2008 Perfil sócio econômico . 2007-2008

A quantidade lixo recolhido na cidade varia conforme a época do ano

Fonte: Financial .Elaborado por Silva. jul 2008

IBGE .2008

O atual aterro sanitário da cidade entrou em funcionamento em 1992, com a previsão de vida útil de apenas 4 anos.

Lixo doméstico. Silva. jul 2008

Cam

inhã

o da

col

eta

na

ba

lanç

a d

o a

terr

o. S

ilva.

jul

200

8

2.2 LIXO HOSPITALAR

Os lixo hospitalar está sendo dispostos em uma célula separada próxima a entrada do atual lixão da cidade, sendo recoberto por terra diariamente.

Lixo hospitalar. Silva. jul 2008 Lixo hospitalar. Silva. jul 2008

Aterros de entulhos

Aterro do Jardim Noroeste: tem uma área de 234.000m², e esta localizado em uma área geograficamente estratégica, no grande anel rodoviário no bairro jardim Noroeste, e esta em fase de licenciamento, tem previsto como vida útil de 14 anos de funcionamento, e prevê uma a instalação de uma usina de reciclagem de entulho em seu terreno.

Ate

rro

Nor

oest

e. S

ilva.

jul 2

008

Aterro de entulho do Indubrasil

• Esta localizado no núcleo industrial de Campo Grande, na saída para Aquidauana, em uma área de 81.706 m², na faixa dominal ferroviária, foi inaugurado em 5 de junho de 2007, e tem programada vida útil de dois anos e esta regulamentado pelo SILAM¹.

• 1. Sistema Municipal de Licenciamento e Controle Ambiental

Silva. Julho 2008

•Aterro de entulho do grande anel rodoviário

O aterro esta localizado na saída para Sidrolândia, próximo ao loteamento Dom Antonio Barbosa, esta com a sua capacitada de entulho superada e a sua desativação esta prevista até o final de 2008

Silva. Julho 2008

2.4 O NOVO ATERRO SANITÁRIO

As obras de construção do aterro sanitário de Campo Grande, esta sob a responsabilidade da empresa Anfer Construções e Comércio Ltda. Com o investimento de R$ 4,8 milhões, sendo com verba compartilhada entre o Ministério das Cidade (cerca de R$ 1 milhão), Funasa (cerca de R$ 3,2 milhões) e a Prefeitura de Municipal de Campo Grande com R$ 800 mil, que esta previsto para ficar pronto em março ou no máximo abril de 2009, com o prazo de funcionamento de 60 meses.

Silva. Julho 2008

Silva. Julho 2008

IIITERRITORIALIDADE DOS DEPÓSITOS DE RESÍDUOS

SÓLIDOS DOMICILIARES EM CAMPO GRANDE

a- Origem dos aterros na cidade “ Os resíduos sólidos não são e nunca eram depositados em

qualquer local da cidade: sempre eram escolhidos os vazios

ou ‘bolsões’ dentro da malha urbana a periferia da cidade”Ogata( apud Santos, 2000,p.73)

3.1 Metodologia desenvolvida

3.1.1 Análise das entrevistas

Fonte: pesquisa de campo, 2008

QUANTIDADE DE FILHOS POR FAMILIA.

Fonte: pesquisa de campo, 2008

DESATIVAÇÃO DO ATERRO

ConclusãoReferindo-nos aos espaços de trabalho, os lixões e

aterros de entulhos, demonstram o aumento de produtos consumido resultam em uma maior quantidade de resíduos, que são depositados em aterros espalhados pela cidade, onde interagiram de forma dinâmica no espaço urbano da cidade.

Nos últimos 16 anos, o lixo doméstico esta sendo depositado de forma irregular no lixão da cidade, causando impactos no meio ambiente e a toda sociedade.

Muitos trabalhadores se deslocam diariamente a estes locais em busca de sua sobrevivência, pois são pessoas que em busca de uma qualidade de vida melhor, deslocaram-se da zona rural para a cidade para obterem uma melhor qualidade de vida, mas que acabaram encontrando dificuldades, pois os grandes e médios centros, não estão mais absorvendo esta população.

Com a construção do aterro sanitário, fica evidente a mudança dos gestores públicos, que começaram a incluir os catadores nos seus projetos de política pública.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS• ALBUQUERQUE, Daniel Martins de, A importância do Tratamento e da Reciclagem do Lixo.

Campo Grande, 2000. Monografia (administração geral)- Universidade Católica Dom Bosco.

• BOURLEGAT, Cleonice Alexandre Le. O Mundo em Rede e Desenvolvimento local. Disponível em: http://www.siid.ucdb.br/docentes/arquivos_senha/p18109/109532.doc acesso 11/06/2008

• MANUAL INTEGRADE DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS. Disponível em: www.ibam.org.br/publique/media/manualRS acesso 10/06/2008

• PLANURB, Relatório Anual das Atividades da Prefeitura de Campo Grande- MS, 2007-2008.

• SANTOS, Jacinta dos, Os caminhos do lixo de Campo Grande: disposição dos resíduos na organização do espaço urbano. Campo Grande: UCDB, 2000.

• SISINHO, Cristina L. Silveira; OLIVEIRA, Rosalia. de (org).Resíduos Sólidos, ambiente e saúde; uma visão multiplicinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000