Edicao numero 1375 - 19 de fevereiro de 2012

DOMINGO MACEIÓ - ALAGOAS - 19 DE FEVEREIRO DE 2012 - Nª 1375 - R$ 3,00 tribunahoje.com

Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas

em áreas isoladas

02:09 1.908:15 0.414:15 2.020:41 0.2

Mínima

20ºMáxima

30º

Marés

TEMPO

Apenas 15% dos alagoanosestão conectados na internet

AOS LEITORES E ANUNCIANTESA Tribuna Independente não circulará na terça e quarta-feira, em virtude do período carnavalesco. Vol-taremos com nossa edição normal na quinta-feira (23).

TRIBUNA LIVRESe os santos ajudarem e os nossos congressistas tive-rem bom senso, boa parte do que é gasto com material escolar poderá ser abatido no cálculo do Imposto de Renda. O projeto de lei é de autoria do... Pág. 4

AILTON VILLANOVAIngressei na faixa dos 50, coisa que não teria ocorrido se a competentíssima equipe de cirurgia do coração da Santa Casa, comandada pelo craque José Wanderley Neto, não tivesse entrado em campo a... Pág. 12

Dados preliminares do Censo 2010 divulgados pelo IBGE mostram que apenas 15% dos três mi-lhões de alagoanos têm computador com acesso à internet em casa. O restan-te acessa por meio de lan houses ou desconhece os

benefícios dessa tecnolo-gia. No interior, a exclusão digital é ainda maior. Ape-nas 55 dos 102 municípios têm provedor banda larga. Mata Grande, no Sertão do Estado, é um deles - mas é difícil encontrar quem sai-ba usar um computador. 9

Dos mais de 200 projetos de lei aprovados em 2011 pelos vereadores de Ma-ceió, a esmagadora maioria foi referente à nominação de praças, ruas, e demais

logradouros públicos. As reais necessidades da po-pulação �caram restritas apenas às Comissões Es-peciais de Investigação e a projetos de lei isolados. 3

CÂMARA DE MACEIÓ

Maioria de projetos é para dar nomes de ruas e praças

FOLIA A VALER

PATRÍCIA RIOS recorre a lan house para acessar a internet e ter acesso ao mundo virtual

GRALHA CANCÃO é uma das sete espécies de pássaros nativos de Alagoas ameaçadas

SANDRO LIMA

DANIEL MAIA

EXEMPLAR DOASSINANTE

ALAGOASSete espécies de pássaros estão ameaçadasEm Alagoas, apenas 3% do território original da Mata Atlântica estão preservados. Mas apesar da devastação, ainda é possível encontrar

como aves que só existem no Estado. O problema é que, por conta do comér-cio ilegal de pássaros, pelo menos sete espécies estão ameaçadas de extinção. Os principais mercados desses animais são Murici, União dos Palmares e Taquarana. A Polícia Ambiental tenta impe-

Pág. 10

IMPROBIDADEAlagoas é líder em afastamento de prefeitosAlagoas tem média supe-rior à nacional quando o assunto é afastamento de prefeitos por irregularidades na máquina pública e desvio de recursos. Enquanto que a média brasileira é de 4%, aqui no Estado o percentual de prefeitos afastados pela Justiça por improbidade ad-ministrativa é de 10%. Pág. 4

PREFEITURASMenos da metade dos candidatos se reelegeMenos da metade dos pre-feitos alagoanos que arris-cam um segundo mandato em seus municípios conse-gue êxito. Em 2008, apenas 42% alcançaram a reelei-ção. Na ocasião, apenas 19 prefeitos conseguiram, por meio do voto popular, per-manecer no cargo por mais quatro anos. Pág. 5

FPECrescimento real no Nordeste é de 25 por centoOs estados nordestinos rece-beram 25,4% mais do Fundo de Participação dos Estados (FPE) em 2011 em relação ao ano anterior, segundo a revista BNB Conjuntura Econômica. Os outros Esta-dos tiveram aumento real de 17,6% em todo o país. No caso do Fundo de Participa-ção dos Municípios (FPM), o crescimento real nordestino foi de 17,7%. Na visão de analistas, o desempenho coloca-se bem acima da esti-mativa de 3,5% de expansão do PIB. Pág. 13

Dira Paes aproveita sua fase mais dramática em ‘Fina Estampa’

Suplemento

Emprego, imóveis, automóveis e mais de 2.600 anúncios para você

Suplemento

Papel principal do futebol alagoano deslocou-se para o interior do Estado

Suplemento

Welton Roberto diz que Judiciário não dá devido respeito aos advogados alagoanos

Pág. 2

Looks de Daniela Mercury na Bahia tem assinatura de Carolina Vasconcelos

Suplemento

POUPANÇA: 0,6152%

DÓLAR COMERCIALR$ 1,71 R$ 1,71

DOLAR PARALELOR$ 1,77 R$ 1,90

OURO:R$ 95,00

FINANÇAS

do grupo especial do Rio com-pleta 80 anos e terá o sambó-dromo ampliado e reformado.Portela, Imperatriz Leopoldinen-se, Mocidade, Beija-Flor e Vila Isabel são as atrações da noite deste domingo. Uma atração à parte será a rivalidade entre as madrinhas de bateria. Em Alagoas, o Carnaval promete ferver em Maceió e nas cidades litorâneas. Págs. 8 e 12

PolíticaMACEIÓ - DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 20112POLÍTICA2 TribunaIndependente

‘O Judiciário não respeita o advogado’Conselheiro Federal da OAB, Welton Roberto abre o verbo e fala sobre o que deve mudar na estrutura da Ordem

SANDRO LIMA

SANDRO LIMA

Para Welton Roberto, os casos mais emblemáticos que atuou: Caso Ceci e Manoel Cavalcante

NIGEL SANTANAREPÓRTER

Advogado criminal, crítico, polêmico... Polêmico, não. Ver-

dadeiro. São alguns traços

pré-candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional de Alagoas, unido ao que ele chama de um grupo forte em defesa de uma Ordem para os advogados. Nesta entrevista, ele apresenta

e como sua atuação tem repercutido na sociedade.

Tribuna Independen-te – As eleições da OAB se aproximam, Marcelo Brabo é tido como o candidato da situação. O senhor tem re-ais pretensões de se lançar candidato à presidência da Ordem?

Welton Roberto – Não posso me colocar como candi-dato à presidência da OAB, até porque nos fazemos par-te de um grupo dissidente da situação [presidida por Omar Coêlho], com vários conselheiros seccionais, con-selheiros federais que, insa-tisfeitos como a forma como as coisas estão sendo condu-

meu nome à disposição. Pos-so dizer que existe uma pre-tensão de grupo. É um apoio muito grande e que vem de todas as camadas, inclusive das mais heterogêneas da Ordem dos Advogados do Brasil.

T.I. – Quando haverá

para candidato a presidente da OAB?

Welton Roberto – Acre-

em agosto. A eleição ocorre -

mos dois meses para entrar em campanha. Lógico que tanto o meu nome, quanto o

que o grupo da situação lan-ce outro nome e o meu grupo faça o mesmo.

T.I. - O que pode mu-dar na OAB e o que deve ser mantido em uma futura nova gestão?

Welton Roberto – Pri-

a Ordem para o advogado. Esta seria uma nova forma

A OAB hoje se agigantou de uma maneira que para o ad-

atender aos anseios da ad-vocacia. Esse papel atual da instituição está indo de en-contro ao que o advogado que precisa e almeja. Posso dar um exemplo: uma vez, du-rante uma reunião do Con-selho Federal em Brasília, nós passamos uma manhã inteira discutindo a ener-gia nuclear em Fukushima. Isso tem algo a haver com os interesses da advocacia? Claro que não. Enquanto isso, o advogado continua

tirar uma cópia de um pro-cesso, ter acesso aos autos, e ainda tenta empurrar essa máquina que é o Poder Ju-diciário. Não interessa para o advogado que o Judiciário não funcione, ao contrário que muita gente prega. Ou-tra situação recorrente tam-

que não respeita as nossas

prerrogativas, a exemplo

advogado em sala de Estado Maior, que é algo simples de se cumprir. Temos de mover céus e mares. A Ordem pre-cisa enxergar o advogado em primeiro plano. Quem paga suas anuidades, quem tra-

nas delegacias, precisa estar acima dos outros interesses.

T.I. - Qual a sua avalia-ção da gestão de Omar Coê-lho?

Welton Roberto – Eu participo da gestão, mas isso não quer dizer que não tenhamos uma forma crítica de atuar. A gestão pecou em alguns momentos de não ter

dado o viés de colocar os di-reitos dos advogados acima dos interesses da Ordem. É uma gestão que tem uma linha ligada a um contexto macro, atuando mais no pla-nalto, do que acompanhar o advogado em suas tarefas

piso salarial, algo que Ala-goas não tem. Aqui, um ad-

mensais. Levemos em con-sideração os investimentos nos estudos, depois tem de passar no exame da Ordem que é muito difícil, para, no

salário mínimo. No Piauí, o -

ria o ideal aqui em Alagoas. T.I. – O senhor é um dos

advogados mais requisita-dos, porém, leigamente, a sociedade costuma rotular advogados que defendem su-postos ‘poderosos’ como ‘inte-resseiros’. Como é lidar com isso?

Welton Roberto – De uma certa forma as pesso-

-cimento das nossas ações

-dade. Grande parte da socie-

nós atuamos em vários pro-cessos de maneira gratuita, participamos de mutirões

muitas pessoas que não têm condições de pagar advoga-do; temos projetos sociais na Universidade Federal de Alagoas. Eu sou o mesmo advogado para essas pesso-as assim como sou para as pessoas que me pagam, que me contratam. A advocacia

eu fosse viver fazendo cari-dade, eu não sustentaria a minha família. Há um pou-co de hipocrisia de algumas pessoas em achar que a gen-te não pode advogar para a sociedade como um todo. To-das as pessoas têm direito a defesa. A sociedade enxerga com maus olhos o advogado criminalista, pensando que

-dos’ ou para culpados. O

-tos acusados são inocentes, principalmente quando há falhas nas investigações.

T.I. - Como advogado,

ESPLANADALEANDRO MAZZINI - [email protected]

Presidente enquadrou

A negativa a respeito de declarações do secretário-geral do

imprensa. No Fórum Social Mundial, as palavras de Carvalho -

controlados por pastores de televisão soaram como provocação. “Este tema deve ser tratado porque não deve prosperar”, disse a presidente Dilma para o secretário-geral, que em seguida convo-cou a frente parlamentar evangélica e explicou que suas palavras foram distorcidas por sites.

Cuidado especialDilma Rousseff tem um cuidado especial com os evangélicos. A bancada é forte no Congresso e logo se rebelou, o que poderia atrapalhar votações importantes.

Bastidores da campanhaNa campanha, em meio à polêmica do aborto, o PT pagou jatinho para os senadores Magno Malta e Marcelo Crivella percorrerem templos no país e defenderem Dilma.

Trem-bala do cerradoO diretor da Superintendência de Desenvolvimento do Centro--Oeste, Marcelo Dourado, quer lançar até novembro o edital para instalação de linha de trem de média velocidade (160 km/h entre Luziânia (GO) e Brasília, via PPP, com investimentos de R$ 90 mi-lhões só para a adaptação da linha férrea já existente. O consórcio compra os trens.

Goiânia-Brasília

viajantes diários para a capital. A ideia da Sudeco é, futuramente, instalar um trem de alta velocidade ligando Brasília, Anápolis e Goiânia. “Não é impossível”, diz Dourado.

Patrulha na viaO governo do Mato Grosso do Sul vai asfaltar 57 km da rodovia 163 na divisa com o Paraguai, entre os municípios de Araumoreira

internacional de drogas feito na via e nas estradas vicinais.

No frontA segurança foi avisada. Os deputados esperam novas investidas de policiais militares, de vários Estados, com ocupação no Salão Verde pela votação da PEC 300.

CalhamaçoDeputados da comissão especial que debate o novo Código de Processo Civil dizem que o texto precisa de muito debate ainda. Mais de mil emendas foram apresentadas.

Janelão A Mesa Diretora da Câmara organiza para a primeira semana de março uma “janela”, no bordão da Casa, com pauta livre para

serão aprovados na primeira quinzena, garantem parlamentares.

Responda, Ismerim!Meses depois de preso pela PF na operação no Ministério do Turismo, o ex-deputado Coubert Martins estreou no Twitter. Não se entendeu ainda com o microblog. Dia 2, repetia a postagem “Ismerim, tá na área?

Que farraO suplente de deputado Wewerton Rocha (PDT-MA) é privile-giado. Ocupou vaga do deputado Carlos Brandão (PSDB-MA), e agora volta em março para a Câmara no lugar de outro que se licencia, Pinto Itamaraty (PSDB-MA). Tudo trato local dos dois partidos.

VolteiWewerton é apadrinhado do ex-ministro Carlos Lupi, do Trabalho. Pinto Itamaraty é pré-candidato à Prefeitura de Paço do Lumiar, na

dedicar à campanha.

Guerra dos tabletsO Estado do Amazonas impetrou ação direta de inconstitucionali-dade contra o governo paulista. Questiona drible na cobrança do

taxa-se 12% sobre o produto, e zero em São Paulo.

BroncaO procurador-geral da República acaba de enviar parecer sobre o caso ao STF. Segundo Roberto Gurgel, a isenção paulista fere o pacto federativo. E qualquer dispositivo sobre ICMS deve ser tratado no Conselho Nacional de Política Fazendária.

Ponto FinalBom Carnaval para todos. Mas sem excessos.

qual foi o caso mais emble-mático e difícil que o senhor já atuou?

Welton Roberto - O úl-timo caso, do julgamento do

do júri do caso Ceci Cunha, -

sa: a do ex-tenente-coronel Cavalcante. Foram vários processos, diversas prisões

estratégia que pudesse lhe dar a oportunidade de en-

pouco tempo. Foi um dos mais difíceis. Falando do

enorme porque era uma cha-cina, onde pessoas foram vitimadas. Do outro lado, tem um cliente que até hoje jura inocência e alega não ter comandado a morte da deputada federal. A gen-te conseguiu mostrar que desempenhamos um papel sem ofender ninguém, sem atacar, sem sair por uma li-nha agressiva. O respeito às famílias das vítimas e dos acusados vêm em primeiro lugar, até porque no júri não saem vencedores e vencidos. O júri é a representação do drama da humanidade, onde de um lado existe uma famí-lia enlutada e do outro uma

-

T.I. - O senhor é conhe-cido por falar o que pensa e por vezes com declarações e posicionamentos fortes. Cos-tumam dizer o que Welton Roberto é polêmico, concor-da?

Welton Roberto – Não sou polêmico. Sou sincero, verdadeiro. Eu não posso é ser oportunista. Aquilo que

-dor, o prefeito, o deputado, o presidente, eu vou falar dentro da minha ótica como

podem interagir. Agora, o que eu não aceito de manei-ra alguma é ser ofendido e não faço críticas às pessoas. Meus posicionamentos são

-tos. Se há algo errado, mos-tro o que está faltando. Se for meu aliado e entender que algo deve ser feito, com certeza farei.

Com Gilmar Correa e Hosa Freitaswww.colunaesplanada.com.brcontato@colunaesplanada.com.brTwitter @leandromazzini

“

“

[Mudança] uma vez, durante uma reunião do Conselho Federal em Brasília passa-mos uma manhã inteira discutindo a energia nuclear em Fukushima. Isso tem algo com os interes-ses da advocacia? Não”

Outra situação recorrente tam-

não respeita as nossas prerroga-

a prisão do advogado em sala de Estado Maior”

WELTON ROBERTOCONSELHEIRO FEDERAL DA OAB

Aqui, um advogado -

sais. [...] No Piauí, o

que seria o ideal aqui em Alagoas”

Grande parte da

atuamos em vários processos de maneira gratuita. Se eu fosse viver fazendo carida-des, eu não sustenta-ria a minha família”WELTON ROBERTOCONSELHEIRO FEDERAL DA OAB

VICTOR AVNERREPÓRTER

O relatório divulgado pela Confederação Nacional dos Municí-

pios (CNM) revela que 14% das prefeituras de Alagoas mudaram de gestor desde as últimas eleições munici-pais. Em pelo menos dez das 102 cidades alagoanas, os prefeitos foram afasta-dos do mandato porque teriam praticado ilícitos.

O número é assustador. Em Alagoas, sete prefeitos eleitos em 2008 foram cassa-dos. Outros três gestores es-tão afastados e correm o risco de perder o mandato a qual-

as cassações, será uma baixa em quase 10% das prefeitu-ras do Estado. A quantidade é 2,5 vezes superior à média nacional, que não chega aos 4%.

Para Ranulfo Paranhos, cientista político e professor da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o número é

-brar a média do Brasil signi-

político, o modelo político de Alagoas, contém o dobro de irregularidades”, comenta.

Na avaliação do profes-sor, os afastamentos e cas-sações são resultado da con-solidação das legislações que impedem a prática de ilíci-tos. Uma delas a Lei de Res-ponsabilidade Fiscal (LRF).

ser levada a sério com a ins-tituição da LRF. A Justiça, como um todo, começa a apli-car essa lei. Isso vai criar um novo comportamento para quem está em um cargo pú-blico”, considera Paranhos.

O comentário do professor é avalizado pelo relatório da CNM. O estudo aponta que, somente por improbidade administrativa, quatro pre-feitos alagoanos foram afas-tados de seu mandato — três já estão cassados. Isso revela o sentimento de impunidade mantido pelos gestores mu-nicipais.

OUTROS CRIMESO relatório do CNM in-

-ções por crimes eleitorais e até mesmo crime comum, no caso, homicídio.

Em São Miguel dos Cam-pos, por exemplo, Rosiane

-da porque estava no quarto mandato familiar seguido. Já em Estrela de Alagoas, que também teve o prefeito cassado, o gestor foi punido por compra de votos.

Por crime comum, é o caso de Anadia. Sânia Tereza foi cassada do mandato porque teria envolvimento no assas-sinato do vereador Luiz Fer-reira. Além disso, a Câmara de Vereadores apura o desvio de R$ 7 milhões em recursos públicos.

A consolidação da Lei da Ficha Limpa, deve colaborar para a redução no número de gestores cassados nos próxi-mos anos. A análise é bas-tante simples: com a nova norma eleitoral, corruptos

disputar mandatos eletivos.Para o professor Ranul-

fo Paranhos, a lei de inicia-tiva popular contribui com a moralização dos gestores

impedem o bom desenvolvi-mento dos municípios esta-rão fora dos mandatos. A Lei da Ficha Limpa vai impedir que eles se candidatem. Ou seja, vai impedir o acesso de-les a um mandato”, explica.

Paranhos ainda ressalta que a própria participação de corruptos em disputas eletivas já compromete o

parte deles, concorrer a uma eleição já é incorrer em um ato ilícito”, declara. Segun-do o professor, estes candi-datos conseguem se eleger justamente porque praticam diversos crimes eleitorais — entre eles, a compra de voto.

A opinião do professor é compartilhada pelo procu-rador eleitoral Rodrigo Te-nório. Ele também acredita na redução dos casos de cas-sação a partir da Ficha Lim-

novos que poderão ser ana-lisados quando da tentativa

SANDRO LIMA

DDDDD

Cientista político, Ranulfo Paranhos lamenta dados do CNM e diz “temos o dobro de irregularidades”

Rodrigo Tenório ressaltou que Ficha Limpa vai inibir ilicitude

Ao menos 9 prefeitos já foram afastados em ALCassações podem chegar a 10% de todo o número de prefeituras no Estado

ESCALADAMunicípios servem de trampolim políticoO relatório da CNM mostra que muitos municípios são utilizados como trampolim político. Em outras palavras, o prefeito usa o cargo para ascender a outro mandato. Dos alagoanos eleitos em 2008, três gestores abriram mão de mais da metade do mandato no Executivo para dis-putar outro cargo. É o caso de Alexandre Toledo (PSDB), de Penedo; Renan Filho (PMDB), em Murici; e Joãozinho Pereira (PSDB), em Teotônio Vilela. Dos três, somente o primeiro não conseguiu se eleger.

NOVAS ELEIÇÕESPara AGU, cassado deve ressarcir erárioUm acordo formalizado em janeiro entre a Advocacia Geral da União (AGU) e o Tribunal Su-perior Eleitoral (TSE) pretende fazer com que prefeitos cas-sados façam o ressarcimento dos gastos com as eleições suplementares. Na avaliação do advogado-geral da União, Luís Adams — um dos autores da ideia —, a penalização teria um caráter pedagógico e exemplar. Em Alagoas, houve eleição com-plementar em Joaquim Gomes, Estrela de Alagoas, Porto Real do Colégio e Porto de Pedras.

Notáveis na campanha

O ex-ministro da Educação Fernando Haddad, pré-candidato do PT á Prefeitura de São Paulo vai ter o apoio de um time de notáveis de fora do partido para montar seu programa

de governo. Já manifestaram disposição para participar da cam-panha, o neurocientista Miguel Nicolelis, e ex-ministro da Saúde Adib Jatene e o economista Marcelo Néri. O ex-ministro Jatene se aproximou de Haddad quando assessorou o Ministério da Edu-

1996 tínhamos 82 cursos de Medicina, em 2008 estávamos com 180”, diz Jatene, atribuindo o crescimento ao trabalho de Haddad.

a melhorá-la no país”, disse. Por sua vez Miguel Nicolelis deve auxiliar Haddad nas áreas de inovação, ciência e tecnologia, áreas pouco discutidas em campanhas eleitorais. O cientista já colabo-rou com o Ministério da Educação na gestão de Haddad, apresen-tando projetos educacionais. Nicolelis é respeitado na comunidade

consultivo criado pelo Ministério da Ciência e da Tecnologia para discutir os rumos do setor. Ele também participou do lançamento

Governo Lula, e posteriormente defendeu publicamente Haddad no caso do Enem.

Aumento considerávelA Usina Pindorama, principal indústria da Cooperativa do mesmo nome, deve produzir 75 mil toneladas de açúcar e 35 milhões de litros de

de 12% em relação à safra passada, explica o presidente Klécio Santos. O aumento da produção é o resultado de uma série de investimentos feitos

mês de janeiro a Usina processou mais de 630 mil toneladas, superando mais da metade da safra prevista e

como a estimativa de encerramento da moagem é para o dia 11 de abril, a meta será devidamente atingida, salienta Klécio Santos. Alagoas deve processar nesta safra 2011/2012 mais de 29 milhões de toneladas de cana.

IR no material escolarSe os santos ajudarem e os nossos congressistas tiverem bom senso, boa parte do que é gasto com material escolar poderá ser abatido no cálculo do Imposto de Renda. O projeto de lei é de autoria do deputado Mendonça Filho (DEM-PE) e estabelece que poderá ser deduzido até 25% do limite anual das despesas com educação. Neste ano de 2012 este percentual corresponderia a R$ 772,84, já que o limite dos gastos

as condições da dedução, como o tipo e a quantidade de cada item. O texto tem caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Finan-ças e Tributação; de Constituição e Justiça e Cidadania.

Aqui morreu Al Capone

foi colocada á venda por US$ 9,5 milhões. Seria apenas mais uma luxuosa casa tradicional do lugar, se não fosse ali que morreu o célebre gangster Al Capone em 1947. A mansão construída em 1922 por Clar-ence Busch (da dinastia Anhueser-Busch que controlava na época a maior cervejaria do mundo, hoje pertencente à InBev), foi vendida a Al Capone em 1928, pouco tempo antes do gangster ser preso por fraudar o Imposto de Renda americano. A residência é composta por duas ca-sas principais, dois apartamentos para hóspedes, uma cabana de dois andares, uma piscina de 18 metros e um jardim tropical de 2,800 m2.

Banco de AlimentosCom o apoio do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, o Estado de Alagoas vai criar o seu Banco de Alimentos com o objetivo de reduzir o desperdício e ao mesmo tempo contribuir no combate à insegurança alimentar. O Banco vai funcionar no Instituto de Desenvolvimento Rural e Abastecimento de Alagoas, junto à Ceasa. A ideia é captar alimentos que já perderam o valor comercial, mas que permanecem próprios e adequados ao consumo. A Secretaria de Estado da Assistência Social vai gerenciar o Banco, que terá ainda a partici-pação da Caixa Econômica Federal.

Cinco contraventores cariocas vinculados de corpo e alma às várias

Os presidentes da Imperatriz Leopoldinense, Luizinho Drumond, e da Grande Rio, Hélio Ribeiro, além de Rogério Andrade, ex-presidente da Mocidade Independente da Padre Miguel, estão foragidos e caçados pela polícia. Anízio Abraão David, presidente de honra da Beija Flor, está em prisão hospitalar no Pró-cardíaco. O quinto contraventor é Wilson Vieira Alves, o Moisés, ex-presidente da Unidos da Vila Izabel, cumpre pena de 23 anos de cadeia por contrabando, corrupção e for-mação de quadrilha.

Tratando da sinusiteUm estudo norte-americano publicado esta semana, mostrou que os

nasais, embora seja o tipo de medicamento mais receitado pelos médi-cos. Segundo o professor Jay Piccirilo professor de otorrinolaringologia da Universidade de Washington, as pessoas que sofrem de sinusite

melhoras quando tomam antibióticos. Ele coordenou um estudo com 166 adultos e constatou a inutilidade dos medicamentos para tratar a sinusite comum, com frequência de origem viral. A recomendação dos cientistas é tratar a sinusite com analgésicos e descongestionantes.

campeãs de São Paulo.

escolas do Grupo de Acesso do Carnaval de São Paulo que acontece hoje (19).

sexta e no sábado) com a elite das escolas e hoje e amanhã no Rio de Janeiro com o Grupo especial.

BARTOLOMEU DRESCH [email protected]

FORA DA DISPUTA

Lei da Ficha Limpa deve evitar novas cassações de gestores

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 20112POLÍTICA4 TribunaIndependente

de registro de candidatura e poderá evitar que diversos candidatos consigam dispu-tar essas eleições”, comenta.

VALIDADEAprovada e sancionada

em 2010, a Lei da Ficha Limpa só foi validada na

quinta-feira (16). A nova norma eleitoral precisou passar pelo crivo STF antes de entrar em vigor. Agora, políticos condenados judi-cialmente ou em conselhos

disputar a eleição. (V.A.)

ARQUIVO

Galba Novaes, presidente da Câmara, diz que a Casa está buscando dar respostas à sociedade

NOMES DE RUAS

Corintho e Camelo são recordistas em batismos

PROJETOS DE LEI

Legislativo: quantidade não é qualidade

apresentados em relatório pela própria Câmara de Ma-

-

-

-

Em relação aos decretos

-

-

são o que dão nomes a lo-

são Paulo Corintho (PDT) e

apresentados por ele no ano -

-mes a vias em bairros e lote-

os campeões em dar nomes

--

-põe sobre a obrigatoriedade

estabelecimentos que comer-cializam bebidas alcoólicas

visa obrigatoriedade da hi-

-tivos do serviço público mu-

da manutenção do servidor

de pagamento do seu órgão

do seu ato de aposentadoria

(LV)

-ra os vereadores e seu res-

-

-

Vale ressaltar que qua-lidade não é o mesmo que

--

mentaram a Câmara em

-

redução de custos que aca-

-

-

aprovou a lei que obriga os -

Conselhos Tutelares ocor--

-

--

meio de compensação pela emissão de gases geradores

-ga as empresas que comer-

-res como meio de compen-sação pela emissão de gases

-sentada pela Câmara ainda

-

Pleitos sociais estão longe dos vereadoresEm 2011, mais de 200 projetos de lei foram aprovados; maioria para batizar praças

LUIS VILARREPÓRTER

No retorno dos trabal-hos legislativos da

-

-

-vendo o Legislativo mu-

que durante todo o ano legis--

-

-

Vale ressaltar que mui--

tem apenas em dar nomes -

da produtividade de cada

o custo médio mensal de R$

-

EDUCAÇÃONelma aprovou combate ao bullyngNa área da Educação, Tere-za Nelma (PSDB) conseguiu aprovar lei que dispõe sobre a instituição do programa de com-bate ao bullyng e ainda tenta a aprovação para que as escolas municipais coloquem em suas sedes placas indicando o Índice de Desenvolvimento de Educa-ção Básica. A vereadora tucana também tenta proibir a comer-cialização das armas de brin-quedo em Maceió com matéria que se encontra na Comissão de Constituição e Justiça.

PROJETOSHeloísa foca ações na área de saúdeA vereadora Heloísa Helena (PSOL) também apresentou projetos que merecem des-taque, como o que estipula o tempo máximo de espera para a realização de procedimentos nas unidades da rede pública municipal de Saúde, que acabou sendo vetado pelo Executivo. Também de autoria da psolista ainda se encontra pendente – na sala das comissões – o projeto de lei que estabelece um Programa Municipal de Vacina-ção contra o HPV.

D-

-

BerlindaComo vez por outra o prefeito Cícero Almeida admite concorrer a um man-dato de vereador este ano, até abril, prazo em que teria de renunciar para poder, ele estará numa forte pressão. Uns dizem que ele faria isso por conta de acordo com o deputado federal

Lourdinha Lyra, seja efetivada; outros garantem que ele terminará o man-dato, visando 2014. Até abril, portanto,

Almeida estará no foco.

PrioridadeA presidente Dilma Rousseff não incluiu no orçamento da União nen-huma previsão de aumento para os servidores públicos e está cortando muitas despesas previstas para este ano. Mas o governador Téo Vilela se diz tranquilo, alegando que os principais projetos de Alagoas que dependem de Brasília estão incluídos no PAC.

ArriscadoA ideia de que os candidatos a prefeito de Maceió vinculados ao Palácio República dos Palmares devem mesmo concorrer, para se unirem no 2º turno em torno do mais votado deles, pode não dar certo. Se sair mesmo uma forte aliança em torno de Ronaldo Lessa, será bem difícil ele não ser eleito prefeito logo no primeiro turno.

HistóriaA decisão do Supremo Tribunal Federal de que a Lei da Ficha Limpa vale para a eleição deste ano vai mudar os planos de muita gente interessada em se candidatar a prefeito ou a vereador, pois quem tiver condenação

-sileiro contra a corrupção.

DesrespeitoDecisão judicial, em vigor desde janeiro deste ano, determina que o servidor público não é obrigado a manter conta-salário onde o gestor público determinar. Em Alagoas, os servidores estaduais que querem ter o salário depositado em outro banco reclamam que a Caixa tem agido com má vontade para permitir a mudança.

Boa idéiaUm dos integrantes do Conselho Estadual de Cultura vai apresentar proposta para que a Biblioteca Pública passe a ter um espaço destinado aos autores alagoanos. A sugestão é possibilitar acesso aos livros, para ler ou comprar. Os autores alagoanos reclamam que livrarias comerciais não se interessam por suas obras.

AlertaDiferentemente do que muita gente pensa, o Carnaval não é feriado nacional. De acordo com as Leis nº 9.093/1995 e 9.335/1996, somente são feriados nacionais, civis e religiosos, aqueles declarados por lei. Apenas o Estado do Rio de Janeiro e a cidade de Salvador (BA) têm leis que consideram a 3ª feira de Carnaval como feriado.

que são pagas pela Câmara -

sequentemente pelo contri-

-vaes ressalta que o Poder Legislativo da capital alago-ana tem buscado ser propo-sitivo e vem se envolvendo

em questões importantes da

Novaes citou as recentes Comissões Especiais de In-

que apurou a razão dos pre-

que tiveram os relatórios en-

que são travadas pelos vere-

que gerou uma nova CEI para investigar a causa de

eleitos para dar respostas e é isto que estamos buscando

“

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 20112 POLÍTICA 3TribunaIndependente

ROSA WEBERMinistra do Supremo Tribunal Federal, ao manifes-tar seu voto em favor da Lei da Ficha Limpa

* Prossegue hoje à noite o Carnaval de rua organizado pela Prefeitura de Maceió, com atividades na Praça Multieventos (Pajuçara), Praça Moleque Namorador (Ponta Grossa), Mirante do Jacintinho, Pontal da Barra e Tabuleiro do Martins.

* Quem preferir uma folia mais reservada e segura, a opção é o Car-naval do Clube Fênix Alagoana, a partir das 21 horas, à base de frevo e marchinhas. A Fênix fará festas carnavalescas também amanhã e na 3ª feira.

* Uma alternativa de lazer interessante para quem está em Maceió neste Carnaval é o Circo Tihany, instalado na Gruta de Lourdes, às mar-gens da Avenida Durval de Goes Monteiro, com espetáculos à tarde e à noite. Informações: 3034.5975.

* De hoje até 3ª feira, somente os cinemas funcionarão no Maceió Shop-ping, em função do Carnaval. Na 4ª feira, o expediente volta ao normal, com todas as lojas funcionando do meio-dia às 22 horas.

Campeonato Alagoano, após golear o Corínthians por 5x0, em Arapiraca,

empataram a primeira partida.

























SANDRO LIMA

DDDDD































FORA DA DISPUTA








Opinião

FILIADO AO

Rua da Praia, 134 - sala 303 - centro - Maceió AlagoasEndereço Comercial: Av. Menino Marcelo - 10.440 - Serraria

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OS ARTIGOS ASSINADOS SÃO DE RESPONSABILIDADE DOS SEUS AUTORES. NÃO REPRESENTANDO, NECESSARIAMENTE, A OPÍNIÃO DESTE JORNAL.

UM PRODUTO:

JorgrafCooperativa dos Jornalistas

PETRUCIA CAMELO

INOCÊNCIO NÓBREGA

Memorialista e poetisa alagoana

Jornalista

Depois do carnaval

O logro dos bloqueios

O retorno

Festa momescaA máxima já diz que o país só come-ça a funcionar depois do Carnaval e, pelo menos, para o Congresso

Nacional, basta que passem a quarta, quinta, sexta e segunda-feiras desta se-mana e da outra, para que projetos que podem mexer no bolso dos brasileiros co-meçem a ser do papel e se transformem numa prática cotidiana.

A primeira categoria a sofrer esses efeitos será a do funcionalismo públi-co. O Plenário da Câmara dos Deputa-dos irá apreciar apenas após o feriado de Carnaval o projeto de lei que cria o Fundo de Previdência Complementar dos Servidores Públicos Federais (Fun-

-dorias dos regimes público e privado,

do benefício pago pela União.Também somente depois do Carnaval

-

em março, o TSE inicia a divulgação do calendário eleitoral que contém o prazo

dois assuntos mais recorrentes nos pró-ximos dois anos e, por isso, a Câmara dos Deputados apreciará, também de-pois da folia a Lei Geral da Copa que

competição.

de funcionários públicos em busca de reajustes nos vencimentos aproveitan-do-se do período eleitoral. A polícia e os bombeiros já acertaram acordo, mas outras categorias como policiais civis,

-

Parece ser mais uma prova de que o ano novo só se inicia após a folia.

Governos imperiais, que impuseram embargos eco-nômicos e sociais a países de menor poderio armado, não se deram bem. Assim a história conta, em dois exem-plos bem conhecidos do Novo

-meça pelo espírito belicista de Napoleão Bonaparte, um colecionador de vitórias, que ambicionava estender seus domínios a várias partes do mundo.

Não obstante dispor de numeroso exército preferiu evitar o enfrentamento com a armada naval inglesa, a mais poderosa, na época. Levantou-se a estratégia de arruinar a Inglaterra, proi-

europeias com a mesma. Decretou-se o Bloqueio Con-

-do dos britânicos, dois anos depois.

D. João VI velejou para o Brasil, deixando aos com-patriotas a resistência aos invasores franco-espanhóis,

comandados pelo general Junot. O brasileiro José Bo-

a reação, palavra de ordem cumprida, com coragem, pelo povo lusitano.

Enquanto isso, no Brasil o monarca abria os portos, às

medidas que sacudiram a Colônia, rumo ao Setembro

-ônicos se tornaram frustran-tes.

Pode escrever, a visão mili-tarista e vingativa dos gover-nantes norte-americanos não dobrará os irmãos cubanos, que têm no bloqueio contra si, já nessas décadas de exis-tência, a maior motivação de luta.

Certo que amargaram,

-tica, veem-se impedidos do livre intercâmbio comercial com outros povos, além de

Até a compra de medica-mentos anticancerígenos é vedada, mas sua consecução,

por outras vias, tem sido pos-sível. Para não mudarem de

-líticos dos EUA já receberam

-

de campanha. Por outro lado há um acú-

mulo de solidariedade, vindo de todos os continentes. A intenção de arrasar, social e economicamente, a Ilha só gera a união revolucionária e rejeição internacional à vin-dita, decretada por Kennedy,

O Corpo de Voluntários Acadêmicos, de Coimbra, responsável pela soberania, reencarna-se em Cuba no Instituto Cubano de Ami-zade com os Povos. A orga-nização objetiva conquistar amigos, dos dois hemisférios,

sentirem a realidade do país, divulgando-a com a maior

Obama pensa Bonaparte, ser proprietário do planeta. O logro desses bloqueios não iludirá a humanidade.

De volta à Assembleia Le-gislativa, sinto-me renovada e pronta para enfrentar o batente. Enquanto aguardo a chave para abrir a porta do gabinete, pela manhã, obser-vo a paisagem daqui. Servi-dor que vem e que vai cum-

muito divertido e salutar.

de bom no Carnaval alagoa-no. No domingo fui fotografar

uma grande amiga de infân-cia e o tema também foi o car-naval das antigas. Tudo a ver com o momento atual. Serviu para recarregar as energias para a semana de trabalho.

Estou muito otimista este ano. Tomara que dê tudo certo, acredito nisso. Vou me empenhar para realizar e co-locar em prática todas as me-tas que estabeleci para este ano. Quero muito trabalho para garantir meu sustento, minha dignidade e meu bem--estar. Temos muito o quê fa-zer pela frente. Esse ano será

-

-nido ainda e muita coisa vai mudar daqui até lá. Em po-lítica é assim: infelizmente, alguns amigos de ontem, por causa da política, viram ad-versários e vice-versa.

Depois de um recesso par-lamentar movimentado, com denúncias de ameaças de morte, denúncias de falta

Diretora e muitas falas na imprensa, a ALE reabriu os seus trabalhos na tarde des-

presença do governador do Estado, Teotonio Vilela Filho (PSDB), assessores do Exe-cutivo, secretários de Estado e lideranças sindicais, entre outros setores da sociedade civil.

Na oportunidade, o gover-nador fez um demorado dis-curso e em sua mensagem à Assembleia para a abertura da primeira sessão legislati-va do ano ele fez um balanço

-cando os programas sociais e as principais metas do Exe-cutivo estadual. Vilela disse que se sentia honrado e ale-gre por estar na ALE. “É com imensa honra e alegria que, mais uma vez, venho a esta Casa para abrir o ano legis-lativo e dividir com Vossas Excelências as boas novas sobre o Estado de Alagoas”, disse ele.

Além de prestar contas do trabalho do governo e elogiar sua equipe, o governador dis-correu sobre os vários progra-mas sociais implantados pelo Executivo e disse que o obje-tivo de sua ida à ALE tam-bém foi o de “selar um pacto em torno do projeto único que motiva a todos os Poderes:

garantir aos alagoanos uma vida digna, com atenção aos princípios básicos nas diver-sas áreas sociais e avançar no desenvolvimento econômico, com bem-estar para todos os

disse o governador. Não teve outras falas de-

pois do discurso demorado do -

dente da Casa, deputado Fer-nando Toledo (PSDB), concla-mou a todos para a próxima sessão, que só acontecerá no

Carnaval.

agradou a oposição. O de-putado Judson Cabral (PT) criticou a fala do governador e disse que as pessoas estão se matando em Alagoas e ele (Téo) “vem aqui para a As-sembleia para fazer tamanha propaganda. O Estado não é bem esse mar de rosas que ele pintou não. A realidade é palpável e a insegurança está sendo sentida por toda popu-lação”, disse Cabral.

O petista alegou que na área social Alagoas ainda está na contramão do desen-volvimento. “O governador deveria pedir desculpas ao povo por tanta insegurança. Todo mundo anda com medo e essa sensação está em to-dos os lugares. O formato da nossa realidade é bem dife-rente daquele apresentado pela administração pública,

Cabral.

Dentro da sociedade brasilei-ra, o Carnaval possui a iden-tidade do tempo. Na meninice se ouvia a voz de preocupação das avós a clamar: “Tenham cuidado no frevo, Essa reco-mendação existiu no tempo do carnaval doméstico, comporta-do, que não saía dos batentes da casa, com seu passo quebra-do nas salas, nos terreiros, nos

fantasias compostas ou ainda nos blocos de rua originários dos bairros periféricos, onde a venda da esquina servia de bar a receber o gênero masculino a

cair.Quando, nos bairros perifé-

ricos, ainda não havia mesa de bar, a serventia ao freguês era feita no balcão da venda, que em pé sorvia em goles as bebi-das: cachaça, jurubeba, garra-fadas, groiselle e cajuína para mulheres e meninos.

Todos a se empanturrarem de tira-gostos: sarapatel, fígado alemão, sardinha, salame etc. sempre acompanhado de fari-nha de mandioca. E para com-pletar a alegria do folião, no próprio espaço um pequeno rá-dio encaixado na prateleira em meio aos gêneros alimentícios, anunciava os boletins noticio-sos e apresentava as marchas e frevos de sucesso.

E a festa momesca, “válvu-

la de escape” para a classe do povão, frase que lembra Julio

sofre, é bom que ria”, simples-mente se completava ali mes-mo no balcão da venda.

fantasiados de camisas colori-das aspiravam os lenços mo-lhados de éter perfumado e os meninos vestidos de índios e

com as mãos cheias de maise-na, de confetes e serpentinas e no balcão os copos que eram enchidos de acordo com a pe-

mergulhados n’água numa pequena bacia de alumínio ou ágate, ora dispostos sobre o balcão a servirem os fregueses manuseados num pra lá e pra cá, tornando-se opacos pela mal lavagem.

-ção prosseguia durante os dias momescos que se iniciavam na venda e acabavam acompa-nhando o bloco de rua exultan-te de alegria carnavalesca que, ao passar encarregava-se de arrastar até os mais bêbados, que já tungados não somente de álcool, mas também ébrios

desvario que acomete o folião, fazia estes encarnarem várias personagens, dando-lhes a sensação de serem ricos, e era aí que acabavam perdendo a compostura e iam curtir a car-

raspana presos na delegacia do bairro, sendo logo soltos a pe-dido dos compadres, ou, como castigo aos mais exaltados, permaneciam os três dias de

Numa mostra observa-se na tradição imemorial da festa, que o carnaval apesar de ser defendido por todos os segmen-

sociais nunca esteve preocupa-do com o nível de excelência e, em sua evolução, sempre se fez acompanhar da liberdade de

de sua resistência ao tempo. Ainda hoje, o Carnaval com o

cada ano, sem perder a identi-dade continua no seu processo de reinvenção, sendo aceito por todas as classes sociais, pois se encontra no folião da venda nos bairros periféricos e nos bair-ros nobres no folião da elite.

O período carnavalesco, fes-ta democrática, outrora consi-derada festa do demo, continua se fantasiando com a máscara da ordem do dia, e de acordo com as conveniências e desen-volvimento de cada cultura, como bem se vê no advento da televisão, o Carnaval passou a ser também “garoto de propa-ganda” a se comportar como se houvesse algo de maravilhoso a expor e defender com o re-quinte de sua criatividade car-navalesca.

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2012OPINIAO6 TribunaIndependente

OLÍVIA DE CÁSSIA CORREIA DE CERQUEIRA

Jornalista - http://oliviadecassia.blogspot.com

DELMIROTony Cloves foi a surpresa em 2008 No município sertanejo de Delmiro Gouveia não houve ree-leição em 2008, pois o radialista Marcelo Lima (PDT) ganhou a disputa nas eleições de 2004 e Lula Cabeleira (hoje do PMDB, porém eleito pelo PRB) retor-nou a prefeitura em 2008. Tony Cloves (na época pelo PCB, hoje do PSOL), o Obama do Sertão, foi candidato em 2008 e recebeu 41 votos. Cloves gan-hou visibilidade estadual quando foi candidato a governador pelo PSOL. Em 2012, ele vai tentar vaga na Câmara de Maceió.

Índice de reeleição em 2008 foi de 42%Apenas 43 prefeitos alagoanos conseguiram se reeleger na última eleição municipal; 19 amargaram a derrota nas urnas

DIVULGAÇÃO

Disputa nas urnas têm sido difíceis para os prefeitos que querem mais quatro anos de mandato

AFASTAMENTOS

Não basta ganhar, tem que permanecerNão existe uma fórmula

para o sucesso da reeleição, principalmente nos municí-pios alagoanos. Cada elei-ção tem sua história e neste contexto apresentamos al-guns casos do pleito eleito-ral municipal mais recente, o realizado no ano de 2008. Prefeitos que conseguiram reeleição e outros que às vésperas de uma nova elei-ção ainda sofrem os efeitos dela.

Em Anadia, por exemplo, no ano de 2008 não teve re-eleição. Sânia Tereza (PT) ganhou de Edmundo Dâma-

so, que buscava a reeleição.

segundo lugar. Ou seja, ela pode ir a reeleição em 2012. A prefeita hoje afastada da administração espera julga-mento no Presídio Feminino Santa Luzia, pelo assassina-to do vereador Luiz Ferreira - pretenso candidato à majo-ritária em 2012.

Craibas teve reeleição. Jadson Pedro (PMN) venceu os dois pleitos (2004 e 2008). Porém, foi afastado em 2009. O juiz Almir Hilário, titular da 22ª Zona Eleitoral do mu-nicípio de Craíbas cassou o

mandato do prefeito reeleito da cidade, Jadson Pedro e do vice-prefeito Antônio Ma-laquias.

O juiz entendeu que houve captação ilícita de sufrágio durante o proces-so eleitoral e determinou a diplomação imediata do segundo candidato mais vo-tado nas eleições, Edielson Barbosa Lima, mais conhe-cido como Dinho Leite.

Outro caso de ganhar mas não levar ocorreu em Estrela de Alagoas. Ânge-la Garrote ganhou em 2004

muito tempo na prefeitura. Ela é acusada de querer se perpetuar no poder, já que estaria concorrendo a seu quarto mandato.

A prefeita foi casada (du-rante seus dois mandatos, de 97 a 2000, e de 2001 a 2004) com o ex-prefeito daquele município, Antônio Garrote, já falecido. O Ministério Pú-blico Eleitoral recorreu de decisão do juiz de primeira instância, que deferiu a can-didatura de Ângela Garrote, que chegou a ser afastada do cargo, em 2007, por improbi-dade. (C.E)

De canto a canto

Uma festa genuinamente brasileira, assim é o Carnaval; nos quatro cantos do País a mesma manifestação popular

não é diferente, do litoral ao sertão a festa de Momo apresenta-se como algo diferente. Beirando o mar de Maragogi e chegando-se ao Pontal de Coruripe podemos sentir a valorização das nossas potencialidades quando não existe mais vagas nas pousadas e ho-téis; ou seja, tudo lotado. Chegando no sertão a alegria manifes-tada mesmo sob o sol forte que paira sobre as cidades, de Santana do Ipanema a Piranhas a movimentação toma conta das ruas e sabe-se que folia não vai faltar. Já na Zona da Mata, duas cidades prometem agitar: será Murici e seu gigantesco Tudo Azul, que completa 68 anos de folia na avenida e acontece na terça-feira, e na cidade de São José da Laje, que na manhã da Quarta-feira de Cinzas sai às ruas com o melaço da cana. Opção não vai faltar!

Subindo... e eu desçoO “eterno” deputado João Caldas, aquele do ‘Grito do Campo’, utilizou os microfones de sua emissora para mandar um recado: “Se alguém ousar subir a serra da Ibateguara para apoiar algum dos meus ad-versários políticos, eu descerei para dizer quem é quem!”.

Contrariando Prestes a polarização em União dos Palmares, o senador Fernando Col-lor deixou transparecer que se tiver apenas uma disputa entre Manoel Gomes de Barros e Beto Baia, o PTB lançará o vereador Bobo como a terceira via na Terra de Zumbi.

DescansoSempre um folião animado, o deputado Renan Filho optou neste Car-naval por descansar depois de uma semana agitada na capital federal, onde está à frente da Comissão da Lei Geral da Copa, o parlamentar só vai mesmo participar do bloco Tudo Azul, na terça-feira, dia 21.

Senador Renan Calheiros ligou direto de Brasilia para seu amigo Dr. José Wanderley: “Vamos cair no frevo no bloco Tudo Azul!”. Assim

cidade de Murici.

Por aquiDois ministros do governo Dilma aterrissaram em Alagoas, e o destino é a paradisíaca praia de Porto da Rua. Longe dos holofotes, os chefes das pastas optaram pelo descanso.

E pode?O vereador Biu Crente (PTB), evangélico da Igreja Assembleia, viajou para Juazeiro do Norte-CE, terra do ‘Padim Ciço’, e quando retornou a sua cidade foi logo distribuindo imagens de Santa Maria Madalena, padroeira de União dos Palmares.

Só na quinta-feiraMesmo no período de festa, a casa de Tavares Bastos não anda lá muito animada. Com um plenário “rachado” e com temas polêmicos em pauta, alguns deputados disseram que só falam no assunto depois do Carnaval; por enquanto é só alegria e muita diversão.

OfertaEm muitas cidades do interior o ritmo carnavalesco já dá o tom de como será a campanha eleitoral deste ano. Situação e oposição estão na busca para aglomerar o maior número de pessoas e assim mostrar força, e para isso vão lá as ofertas desde a camisa até a bebida. Mas tudo em nome da folia!

Vai pularApesar de ter o forró como seu ritmo predileto, o senador Biu de Lira já

senador? “- em vários municípios onde fui convidado, já estou pronto”, respondeu Biu.

É a cor da alegriaA moda pegou e como não se pode mais presentear o eleitor com brindes por causa da lei eleitoral, porém a estratégia tem sido outra se

predominantes permanecem o Azul e o Vermelho, porém já tem verde, rosa, amarelo, laranja e até preto.

CotidianoLININHO NOVAIS - [email protected]

CADU EPIFÂNIOEDITOR DE POLÍTICA

O prefeito que está pen-sando em tentar per-manecer mais quatro

anos em um mandato ma-joritário, deve pensar bem onde ele está se metendo. É que os números estão sendo contrários àqueles que estão buscando a ree-leição. Quem mostra isso é a última eleição munici-pal realizada em 2008. O índice de reeleição foi de 42,17%. Menos da metade dos prefeitos que testaram novamente sua aceitação nas urnas não voltaram.

Em 2008, em um uni-verso de 102 prefeituras, 43 prefeitos foram reeleitos e 19 gestores, que esboçaram mais quatro anos, foram der-rotados e não tiveram suas gestões aprovadas pelas ur-nas.

Dentro deste universo, aqueles candidatos que es-tão com a ‘máquina na mão’ partem com uma vantagem, pois podem nomear fulano e beltrano em cargos comis-sionados e assim conquistar apoios com maior facilidade, conquistando assim maior possibilidade de colher votos.

Por outro lado, o postu-lante a reedição de mandato tem ao seu desfavor a experi-

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 20112 POLÍTICA 5TribunaIndependente

ência de quatro anos. Segun-do o direito eleitoral, um dos mais importantes valores tutelados pelo direito eleito-ral é a “pars conditio”, assim entendida a igualdade de condições entre os candida-tos concorrentes. Ainda para

o direito eleitoral, os can-didatos concorrentes não podem ser tratados desi-gualmente, permitindo-se a exposição de um em de-trimento do outro.

Esse mito da “pars con-ditio” caiu por terra com a

introdução da reeleição para o Executivo, concebida para o sistema americano e não adaptada ao ordenamento constitucional brasileiro, que acarretou uma série de ini-quidades no sistema consti-tucional.

Opinião

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-dorias dos regimes público e privado,

do benefício pago pela União.Também somente depois do Carnaval

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em março, o TSE inicia a divulgação do calendário eleitoral que contém o prazo

dois assuntos mais recorrentes nos pró-ximos dois anos e, por isso, a Câmara dos Deputados apreciará, também de-pois da folia a Lei Geral da Copa que

competição.

de funcionários públicos em busca de reajustes nos vencimentos aproveitan-do-se do período eleitoral. A polícia e os bombeiros já acertaram acordo, mas outras categorias como policiais civis,

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Parece ser mais uma prova de que o ano novo só se inicia após a folia.

Governos imperiais, que impuseram embargos eco-nômicos e sociais a países de menor poderio armado, não se deram bem. Assim a história conta, em dois exem-plos bem conhecidos do Novo

-meça pelo espírito belicista de Napoleão Bonaparte, um colecionador de vitórias, que ambicionava estender seus domínios a várias partes do mundo.

Não obstante dispor de numeroso exército preferiu evitar o enfrentamento com a armada naval inglesa, a mais poderosa, na época. Levantou-se a estratégia de arruinar a Inglaterra, proi-

europeias com a mesma. Decretou-se o Bloqueio Con-

-do dos britânicos, dois anos depois.

D. João VI velejou para o Brasil, deixando aos com-patriotas a resistência aos invasores franco-espanhóis,

comandados pelo general Junot. O brasileiro José Bo-

a reação, palavra de ordem cumprida, com coragem, pelo povo lusitano.

Enquanto isso, no Brasil o monarca abria os portos, às

medidas que sacudiram a Colônia, rumo ao Setembro

-ônicos se tornaram frustran-tes.

Pode escrever, a visão mili-tarista e vingativa dos gover-nantes norte-americanos não dobrará os irmãos cubanos, que têm no bloqueio contra si, já nessas décadas de exis-tência, a maior motivação de luta.

Certo que amargaram,

-tica, veem-se impedidos do livre intercâmbio comercial com outros povos, além de

Até a compra de medica-mentos anticancerígenos é vedada, mas sua consecução,

por outras vias, tem sido pos-sível. Para não mudarem de

-líticos dos EUA já receberam

-

de campanha. Por outro lado há um acú-

mulo de solidariedade, vindo de todos os continentes. A intenção de arrasar, social e economicamente, a Ilha só gera a união revolucionária e rejeição internacional à vin-dita, decretada por Kennedy,

O Corpo de Voluntários Acadêmicos, de Coimbra, responsável pela soberania, reencarna-se em Cuba no Instituto Cubano de Ami-zade com os Povos. A orga-nização objetiva conquistar amigos, dos dois hemisférios,

sentirem a realidade do país, divulgando-a com a maior

Obama pensa Bonaparte, ser proprietário do planeta. O logro desses bloqueios não iludirá a humanidade.

De volta à Assembleia Le-gislativa, sinto-me renovada e pronta para enfrentar o batente. Enquanto aguardo a chave para abrir a porta do gabinete, pela manhã, obser-vo a paisagem daqui. Servi-dor que vem e que vai cum-

muito divertido e salutar.

de bom no Carnaval alagoa-no. No domingo fui fotografar

uma grande amiga de infân-cia e o tema também foi o car-naval das antigas. Tudo a ver com o momento atual. Serviu para recarregar as energias para a semana de trabalho.

Estou muito otimista este ano. Tomara que dê tudo certo, acredito nisso. Vou me empenhar para realizar e co-locar em prática todas as me-tas que estabeleci para este ano. Quero muito trabalho para garantir meu sustento, minha dignidade e meu bem--estar. Temos muito o quê fa-zer pela frente. Esse ano será

-

-nido ainda e muita coisa vai mudar daqui até lá. Em po-lítica é assim: infelizmente, alguns amigos de ontem, por causa da política, viram ad-versários e vice-versa.

Depois de um recesso par-lamentar movimentado, com denúncias de ameaças de morte, denúncias de falta

Diretora e muitas falas na imprensa, a ALE reabriu os seus trabalhos na tarde des-

presença do governador do Estado, Teotonio Vilela Filho (PSDB), assessores do Exe-cutivo, secretários de Estado e lideranças sindicais, entre outros setores da sociedade civil.

Na oportunidade, o gover-nador fez um demorado dis-curso e em sua mensagem à Assembleia para a abertura da primeira sessão legislati-va do ano ele fez um balanço

-cando os programas sociais e as principais metas do Exe-cutivo estadual. Vilela disse que se sentia honrado e ale-gre por estar na ALE. “É com imensa honra e alegria que, mais uma vez, venho a esta Casa para abrir o ano legis-lativo e dividir com Vossas Excelências as boas novas sobre o Estado de Alagoas”, disse ele.

Além de prestar contas do trabalho do governo e elogiar sua equipe, o governador dis-correu sobre os vários progra-mas sociais implantados pelo Executivo e disse que o obje-tivo de sua ida à ALE tam-bém foi o de “selar um pacto em torno do projeto único que motiva a todos os Poderes:

garantir aos alagoanos uma vida digna, com atenção aos princípios básicos nas diver-sas áreas sociais e avançar no desenvolvimento econômico, com bem-estar para todos os

disse o governador. Não teve outras falas de-

pois do discurso demorado do -

dente da Casa, deputado Fer-nando Toledo (PSDB), concla-mou a todos para a próxima sessão, que só acontecerá no

Carnaval.

agradou a oposição. O de-putado Judson Cabral (PT) criticou a fala do governador e disse que as pessoas estão se matando em Alagoas e ele (Téo) “vem aqui para a As-sembleia para fazer tamanha propaganda. O Estado não é bem esse mar de rosas que ele pintou não. A realidade é palpável e a insegurança está sendo sentida por toda popu-lação”, disse Cabral.

O petista alegou que na área social Alagoas ainda está na contramão do desen-volvimento. “O governador deveria pedir desculpas ao povo por tanta insegurança. Todo mundo anda com medo e essa sensação está em to-dos os lugares. O formato da nossa realidade é bem dife-rente daquele apresentado pela administração pública,

Cabral.

Dentro da sociedade brasilei-ra, o Carnaval possui a iden-tidade do tempo. Na meninice se ouvia a voz de preocupação das avós a clamar: “Tenham cuidado no frevo, Essa reco-mendação existiu no tempo do carnaval doméstico, comporta-do, que não saía dos batentes da casa, com seu passo quebra-do nas salas, nos terreiros, nos

fantasias compostas ou ainda nos blocos de rua originários dos bairros periféricos, onde a venda da esquina servia de bar a receber o gênero masculino a

cair.Quando, nos bairros perifé-

ricos, ainda não havia mesa de bar, a serventia ao freguês era feita no balcão da venda, que em pé sorvia em goles as bebi-das: cachaça, jurubeba, garra-fadas, groiselle e cajuína para mulheres e meninos.

Todos a se empanturrarem de tira-gostos: sarapatel, fígado alemão, sardinha, salame etc. sempre acompanhado de fari-nha de mandioca. E para com-pletar a alegria do folião, no próprio espaço um pequeno rá-dio encaixado na prateleira em meio aos gêneros alimentícios, anunciava os boletins noticio-sos e apresentava as marchas e frevos de sucesso.

E a festa momesca, “válvu-

la de escape” para a classe do povão, frase que lembra Julio

sofre, é bom que ria”, simples-mente se completava ali mes-mo no balcão da venda.

fantasiados de camisas colori-das aspiravam os lenços mo-lhados de éter perfumado e os meninos vestidos de índios e

com as mãos cheias de maise-na, de confetes e serpentinas e no balcão os copos que eram enchidos de acordo com a pe-

mergulhados n’água numa pequena bacia de alumínio ou ágate, ora dispostos sobre o balcão a servirem os fregueses manuseados num pra lá e pra cá, tornando-se opacos pela mal lavagem.

-ção prosseguia durante os dias momescos que se iniciavam na venda e acabavam acompa-nhando o bloco de rua exultan-te de alegria carnavalesca que, ao passar encarregava-se de arrastar até os mais bêbados, que já tungados não somente de álcool, mas também ébrios

desvario que acomete o folião, fazia estes encarnarem várias personagens, dando-lhes a sensação de serem ricos, e era aí que acabavam perdendo a compostura e iam curtir a car-

raspana presos na delegacia do bairro, sendo logo soltos a pe-dido dos compadres, ou, como castigo aos mais exaltados, permaneciam os três dias de

Numa mostra observa-se na tradição imemorial da festa, que o carnaval apesar de ser defendido por todos os segmen-

sociais nunca esteve preocupa-do com o nível de excelência e, em sua evolução, sempre se fez acompanhar da liberdade de

de sua resistência ao tempo. Ainda hoje, o Carnaval com o

cada ano, sem perder a identi-dade continua no seu processo de reinvenção, sendo aceito por todas as classes sociais, pois se encontra no folião da venda nos bairros periféricos e nos bair-ros nobres no folião da elite.

O período carnavalesco, fes-ta democrática, outrora consi-derada festa do demo, continua se fantasiando com a máscara da ordem do dia, e de acordo com as conveniências e desen-volvimento de cada cultura, como bem se vê no advento da televisão, o Carnaval passou a ser também “garoto de propa-ganda” a se comportar como se houvesse algo de maravilhoso a expor e defender com o re-quinte de sua criatividade car-navalesca.

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2012OPINIAO6 TribunaIndependente

OLÍVIA DE CÁSSIA CORREIA DE CERQUEIRA

Jornalista - http://oliviadecassia.blogspot.com

Copa do Mundo incrementa PIB do Nordeste em 1,2%, segundo BNBSegundo pesquisa elaborada pelo Escritório Técnico de Estudos Econômicos do Nordeste (Etene), órgão vinculado ao Banco do Nor-deste, os impactos econômicos da Copa do Mundo de 2014 apontam para um efeito de crescimento adicional de 1,2% no PIB do Nordeste, além da geração de 49.000 empregos nos quatro municípios-sede: Salvador, Recife, Natal e Fortaleza. Alagoas deverá sediar um centro de treinamento para uma das seleções participantes, conforme projeto já aprovado pelo Ministério do Esporte.

EconomiaFPE do Nordeste tem aumento real de 25%Crescimento foi maior que demais estados brasileiros indica levantamento da revista BNB Conjuntura Econômica

De acordo com levanta-mento da revista BNB Conjuntura Econômi-

ca, os recursos dos Fundos de Participação dos Estados e Municípios, (FPE e FPM), destinados aos estados nor-destinos chegaram a cerca de R$ 45 bilhões em 2011.

Com relação ao FPE, as transferências tiveram au-mento real de 17,6% em todo o País, totalizando cerca de R$ 50 bilhões. Mais da me-tade desse valor, ou R$ 25,6 bilhões, correspondem aos repasses para os estados nordestinos, que receberam 25,4% mais do que em 2010.

Na visão dos analistas da revista Conjuntura Econômi-ca, o desempenho coloca-se bem acima da estimativa de 3,5% de expansão do PIB, o que pode ser explicado pela elevação da produtividade

evasão. Para esse ano, a previsão

do Tesouro Nacional sinaliza um crescimento de apenas 12,4% sobre 2011.

Ainda segundo a revista, que é editada pelo Ambien-

te de Estudos, Pesquisa e Avaliação do BNB (Etene), os Estados da Bahia, do Ce-ará e do Maranhão detêm as maiores participações do FPE, com 9,4%, 7,3% e 7,2%, respectivamente.

MunicípiosNo caso do Fundo de

Participação dos Municípios (FPM), o crescimento real foi de 17,7%, valendo salientar que a atualização dos parâ-metros do cálculo do FPM em 2011 favoreceu as capitais do Nordeste, exceto Teresina, tendo variação real média de 19%.

As transferências do FPM para o Nordeste, du-rante o exercício, alcançaram R$ 19,3 bilhões, de um total de R$ 54 bilhões para o Bra-sil como um todo.

Os dados coletados pela Conjuntura mostram que os municípios da Bahia recebe-ram 9,1% dos recursos repas-sados pelo FPM no Nordeste, seguindo-se Ceará (5,2%), Pernambuco (5%) e Mara-nhão (4,2%).

-rado para os fundos já exclui

DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Bahia, Ceará, Pernambuco e Maranhão foram estados que mais cresceram seus repasses de FPE

Banco do Nordeste

NORDESTE

obras de apoio à Copa do MundoO Banco do Nordeste já

viabilizou investimentos totais -

ciamentos de apoio à Copa do Mundo de 2014. Grande parte deste montante (R$ 673,6 mi-lhões) envolve recursos do Fun-do Constitucional de Financia-mento do Nordeste, principal fonte de recursos da instituição.

Um dos importantes em-

Arena Fonte Nova, que conta com R$ 250 milhões do FNE para sua construção, em Salva-dor (BA).

Já contratado, o projeto contempla a criação de um es-tádio multiuso, com capacidade para 50 mil pessoas, que terá três níveis de arquibancada com assentos cobertos, cama-rotes e restaurante com vista panorâmica.

Somente em 2011 foram

contratadas sete operações do FNE – Proatur Copa, programa de crédito regional voltado para a integração e fortalecimento da cadeia produtiva do turismo.

VALORES CONTRATADOSOs valores contratados no

âmbito desta linha somaram R$ 330,3 milhões nesse ano. Dentre essas operações , desta-ca-se a da Arena Pernambuco, localizada no município de São Lourenço da Mata-PE, a 19 km de Recife, projetada para aco-modar 46 mil torcedores.

Esse empreendimento tam-bém receberá R$ 250 milhões do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste--FNE.

Contudo, o Banco apoia não somente hotéis, mas também pequenas pousadas e restau-rantes, transportadoras turís-ticas, empreendimentos de en-

tretenimento, lazer e animação -

cro e pequenas empreendimen-tos a projetos de maior porte.

-nancia construção, ampliação e reforma de benfeitorias e instalações; veículos automoto-res; máquinas e equipamentos; móveis e utensílios; capacitação de mão-de-obra; capital de giro, dentre outros itens.

-grama têm prazo total de até 20 anos, incluindo até 5 anos de carência, de acordo com a

-dendo da capacidade de paga-mento do mutuário, e limites de 100%, para empreendedores individuais, micro e pequenas empresas; de 80% a 95%, para pequenas-médias e médias em-presas; e de 65% a 90%, para grandes empresas.

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2012 ECONOMIA 13TribunaIndependente

“Com relação ao FPE, as transferências tiveram aumento real de 17,6% em todo o País, totalizando cerca de R$ 50 bilhões”REVISTA BNB CONJUNTURA ECONÔMICA

a parcela relativa ao Fundo de Manutenção e Desenvolvi-mento da Educação Básica e

-nais da Educação (Fundeb).

A íntegra do artigo pode ser acessada no item “Pu-blicações” da seção Estudos e Pesquisas do portal www.bnb.gov.br, ou diretamente no link:

http://www.bnb.gov.br/content/aplicacao/etene/ete-ne/gerados/ren_capitulos.asp

DOMINGO MACEIÓ - ALAGOAS - 19 DE FEVEREIRO DE 2012 - Nª 1375 - R$ 3,00 tribunahoje.com

Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas

em áreas isoladas

02:09 1.908:15 0.414:15 2.020:41 0.2

Mínima

20ºMáxima

30º

Marés

TEMPO

Apenas 15% dos alagoanosestão conectados na internet

AOS LEITORES E ANUNCIANTESA Tribuna Independente não circulará na terça e quarta-feira, em virtude do período carnavalesco. Vol-taremos com nossa edição normal na quinta-feira (23).

TRIBUNA LIVRESe os santos ajudarem e os nossos congressistas tive-rem bom senso, boa parte do que é gasto com material escolar poderá ser abatido no cálculo do Imposto de Renda. O projeto de lei é de autoria do... Pág. 4

AILTON VILLANOVAIngressei na faixa dos 50, coisa que não teria ocorrido se a competentíssima equipe de cirurgia do coração da Santa Casa, comandada pelo craque José Wanderley Neto, não tivesse entrado em campo a... Pág. 12

Dados preliminares do Censo 2010 divulgados pelo IBGE mostram que apenas 15% dos três mi-lhões de alagoanos têm computador com acesso à internet em casa. O restan-te acessa por meio de lan houses ou desconhece os

benefícios dessa tecnolo-gia. No interior, a exclusão digital é ainda maior. Ape-nas 55 dos 102 municípios têm provedor banda larga. Mata Grande, no Sertão do Estado, é um deles - mas é difícil encontrar quem sai-ba usar um computador. 9

Dos mais de 200 projetos de lei aprovados em 2011 pelos vereadores de Ma-ceió, a esmagadora maioria foi referente à nominação de praças, ruas, e demais

logradouros públicos. As reais necessidades da po-pulação �caram restritas apenas às Comissões Es-peciais de Investigação e a projetos de lei isolados. 3

CÂMARA DE MACEIÓ

Maioria de projetos é para dar nomes de ruas e praças

FOLIA A VALER

PATRÍCIA RIOS recorre a lan house para acessar a internet e ter acesso ao mundo virtual

GRALHA CANCÃO é uma das sete espécies de pássaros nativos de Alagoas ameaçadas

SANDRO LIMA

DANIEL MAIA

EXEMPLAR DOASSINANTE

ALAGOASSete espécies de pássaros estão ameaçadasEm Alagoas, apenas 3% do território original da Mata Atlântica estão preservados. Mas apesar da devastação, ainda é possível encontrar

como aves que só existem no Estado. O problema é que, por conta do comér-cio ilegal de pássaros, pelo menos sete espécies estão ameaçadas de extinção. Os principais mercados desses animais são Murici, União dos Palmares e Taquarana. A Polícia Ambiental tenta impe-

Pág. 10

IMPROBIDADEAlagoas é líder em afastamento de prefeitosAlagoas tem média supe-rior à nacional quando o assunto é afastamento de prefeitos por irregularidades na máquina pública e desvio de recursos. Enquanto que a média brasileira é de 4%, aqui no Estado o percentual de prefeitos afastados pela Justiça por improbidade ad-ministrativa é de 10%. Pág. 4

PREFEITURASMenos da metade dos candidatos se reelegeMenos da metade dos pre-feitos alagoanos que arris-cam um segundo mandato em seus municípios conse-gue êxito. Em 2008, apenas 42% alcançaram a reelei-ção. Na ocasião, apenas 19 prefeitos conseguiram, por meio do voto popular, per-manecer no cargo por mais quatro anos. Pág. 5

FPECrescimento real no Nordeste é de 25 por centoOs estados nordestinos rece-beram 25,4% mais do Fundo de Participação dos Estados (FPE) em 2011 em relação ao ano anterior, segundo a revista BNB Conjuntura Econômica. Os outros Esta-dos tiveram aumento real de 17,6% em todo o país. No caso do Fundo de Participa-ção dos Municípios (FPM), o crescimento real nordestino foi de 17,7%. Na visão de analistas, o desempenho coloca-se bem acima da esti-mativa de 3,5% de expansão do PIB. Pág. 13

Dira Paes aproveita sua fase mais dramática em ‘Fina Estampa’

Suplemento

Emprego, imóveis, automóveis e mais de 2.600 anúncios para você

Suplemento

Papel principal do futebol alagoano deslocou-se para o interior do Estado

Suplemento

Welton Roberto diz que Judiciário não dá devido respeito aos advogados alagoanos

Pág. 2

Looks de Daniela Mercury na Bahia tem assinatura de Carolina Vasconcelos

Suplemento

POUPANÇA: 0,6152%

DÓLAR COMERCIALR$ 1,71 R$ 1,71

DOLAR PARALELOR$ 1,77 R$ 1,90

OURO:R$ 95,00

FINANÇAS

do grupo especial do Rio com-pleta 80 anos e terá o sambó-dromo ampliado e reformado.Portela, Imperatriz Leopoldinen-se, Mocidade, Beija-Flor e Vila Isabel são as atrações da noite deste domingo. Uma atração à parte será a rivalidade entre as madrinhas de bateria. Em Alagoas, o Carnaval promete ferver em Maceió e nas cidades litorâneas. Págs. 8 e 12

Portal do Empreendedor formaliza em 5 minutosServiço comemora dois anos de implantação em Alagoas com 26 mil no mercado formal

Prefeituras têm dados atualizados sobre quantos empreendimentos existem

Empreendedor individual formalizando uma empresa em apenas cinco minutos? Essa é a realidade proporcionada pelo Portal do Empreendedor, que comemorou dois anos de im-plantação em Alagoas.

Desde o dia 8 de fevereiro de 2010, essa ferramenta já permitiu a inserção de mais de 26 mil empreendedores no mercado formal.

A primeira formalização do dia representou satisfação para a Unidade de Atendimen-to Individual do Sebrae Alago-as.

O novo empreendedor foi Sérgio Heroze, um dono de ser-ralharia, baiano, que veio para Maceió ainda adolescente, e, aqui, construiu seu comércio e

sua identidade. “Meus pais perderam meus

documentos durante a mudan-ça e tive que tirar todos por aqui novamente. Por isso, hoje, eu me considero naturalmente alagoano, e todos os meus re-gistros comprovam isso”, reve-lou, satisfeito pela opção.

Sérgio sempre trabalhou na informalidade, como pedreiro e ajudante de obras, até que foi contratado para uma empresa de ferragens. Mas seu espírito empreendedor o fez perceber a oportunidade de um negócio próprio.

“A minha experiência no ramo me fez decidir ser meu próprio chefe. Por isso, saí da empresa e montei uma serra-lharia, porque onde eu moro

não tinha ninguém que mexia com isso. Daí, achei que seria uma boa opção”, explicou.

A serralharia do Sérgio, localizada no povoado de Pes-caria, agora é uma empresa regularizada, pois com a inscri-ção do portal ele passa a ter um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Com o cadastro, ele poderá

clientes, e também obter be-nefícios da Previdência Social, como aposentadoria, auxílio--doença e pensão, além de faci-litar o acesso aos serviços ban-cários, inclusive de crédito.

Sérgio Heroze seguiu os passos da Dona Benilce Gui-marães, proprietária de um salão de beleza e primeira em-

preendedora a se formalizar em Alagoas, no Portal do Em-preendedor, em 8 de fevereiro de 2010.

“Fico muito feliz por ter inaugurado um sistema que vem dando tão certo. Eu só te-nho a agradecer por tudo que está acontecendo nesses dois anos. Com a ajuda dos consul-tores do Sebrae, eu já organizei

-pacitando, tenho um contador, mantenho uma funcionária com carteira assinada, trans-formei minha visão do que é empreender e já estou com projetos de reformar o salão e, posteriormente, mudar de categoria, passando a ser pro-prietária de micro e pequena empresa”, declarou Benilce.

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Sérgio Heroze, dono de uma ser-ralheria, foi o primeiro a se regularizar no aniversário de dois anos do Portal do Empreendedor do Sebrae/AL

Foco inicial serão os empreendedores de alimentos, higiene e limpeza

NEGÓCIOS

Anvisa terá regulamentação sanitária para pequenos

Em março, a Agência Na-cional de Vigilância Sanitá-ria (Anvisa) deve concluir um plano de trabalho para criar uma regulamentação sanitária nacional dos peque-nos negócios. A previsão é do diretor-presidente da autar-quia, Dirceu Barbano. Se-gundo ele, as ações práticas serão desenvolvidas ainda no primeiro semestre de 2012.

A regulamentação sani-tária nacional para peque-nos negócios é uma das me-didas do projeto “Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária”. A iniciativa pre-

para formalizar e desenvol-ver esses empreendimentos de acordo com as normas da Anvisa.

O foco inicial são os em-preendedores individuais das áreas de alimentação, cosméticos e produtos de limpeza e higiene.

“Buscamos garantir se-gurança sanitária com am-paro necessário para que essas atividades econômicas consigam produzir e se de-senvolver”, explicou Dirceu Barbano. Ele destacou a ne-cessidade de sensibilização

-cia sanitária sobre a impor-tância de adequar processos de trabalho e priorizar a in-clusão social.

INCENTIVOO plano de trabalho está

sendo elaborado pela Anvi-sa junto com o Sebrae e ór-gãos públicos que atuam na área, como o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministério do Desenvolvimento Agrá-rio e Secretaria Geral da Presidência da República. Também participam entida-des municipalistas, como a Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

FEDERAL

Ferramenta é gerenciada pela Receita Apesar do programa

Empreendedor Individual (EI), do governo federal, ter sido lançado em 2009, por meio da Lei Complementar 128/08, facilitando a for-malização da categoria, so-mente em fevereiro de 2010 é que o Portal do Empre-endedor foi inaugurado em Alagoas.

“Tivemos que fazer mui-tos ajustes, até que o portal funcionasse corretamente. Por isso, nosso estado e ou-tros 20 demoraram para im-plantar esse sistema. Mas, com certeza, valeu muito a pena. É fantástico ver um ambiente virtual tão inte-rativo, que responde prati-camente todas as dúvidas e traz muitas informações

necessárias para o empre-endedor, inclusive com a possibilidade de inscrevê--los no próprio site, em um tempo mínimo”, comentou a gerente da Unidade de Po-líticas Públicas do Sebrae Alagoas, Izabel Vasconce-los.

Ela acrescentou que a partir da inscrição no por-tal, em um prazo de dois dias, as prefeituras têm atualizadas as informações sobre quantos empreendi-mentos estão em atividade na sua região.

“Esse controle é bom para o mercado, para os empreendedores e para as políticas dos municípios, in-

-tacou Izabel.

Para se tornar um Em-preendedor Individual, o empresário precisa ter um faturamento de até R$ 60 mil por ano. A inscrição é gratuita e é feita no site www.portaldoempreende-dor.com.br.

Os documentos neces-sários para o cadastro são o CPF, o RG, o comprovante de residência e o IPTU, caso possua.

O Portal do Empreende-dor é gerenciado pela Re-ceita Federal. Neste ano, o Sebrae Alagoas tem como meta formalizar mais 12 mil empreendimentos em todo o Estado.

MUNICÍPIOSA Sala do Empreende-

dor já está funcionando em

38 municípios de Alagoas, e serve como um ponto de apoio para os empreen-dedores e empresários de municípios que já implan-taram a Lei Geral. No local, o público recebe orientação empresarial e participa de capacitações oferecidas pe-las prefeituras em parceria com o Sebrae.

“Os encontros são reali-zados desde o ano passado. Para esse ano, nossa ideia é fazer um encontro por mês com os ADL e os represen-tantes das salas para que, junto com a prefeitura, pos-samos oferecer capacitação e orientação, facilitando, assim, o crescimento dos pequenos negócios”, conclui Izabel.

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2012ECONOMIA14 TribunaIndependente
















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Banco do Nordeste

NORDESTE
























CIDADES 9TribunaIndependente

Inclusão digital dos alagoanos ainda é

A inclusão digital dos milhões de brasileiros e milhares de alagoanos que

Em 2008, apenas 34,8% dos brasileiros com mais de 10 anos de idade

-CidadesAcesso à internet em casa é privilégio de 15% dos alagoanospesquisa preliminar do IBGE baseada no Censo 2010 ANA PAULA OMENA

Navegar em páginas da internet, trocar men-sagens de e-mails, se

conectar com as mais vari-adas redes sociais, bater papo e até usar o computador para brincar com os jogos preferi-dos pode ser hábito de boa parte dos brasileiros, porém essa realidade se contrasta com a do Estado de Alagoas.

Uma pesquisa preliminar do Instituto Brasileiro de Geogra-fia e Estatística (IBGE) identifi-cou que apenas 15,9% da popu-lação alagoana têm computador com acesso à internet. Os dados são dos resultados Preliminares da Amostra do IBGE – baseados no Censo 2010. Quem faz parte da estatística é Felipe Santos, de 18 anos, frequentador assí-duo de uma lan house no bairro

do Vergel do Lago, em Maceió. Durante a entrevista, na lan house, ele disse que estava lá porque, apesar de ter computa-dor, não tem internet em casa. “Gosto de brincar com os jogos da internet, principalmente os de luta. Venho para a lan hou-se só para jogar mesmo. Passo mais de uma hora, cerca de dois reais”, declarou.

A proprietária da lan hou-se, Laura do Nascimento Silva, disse que a maioria dos frequen-tadores é jovem e homens que moram no bairro. Ela conta que a preferência são jogos, que exi-gem geralmente uma memória maior dos computadores, o que é outra dificuldade nos aparelhos que estão nas casas dos alago-anos. No ranking decrescente, Alagoas está em quarto lugar no Nordeste quanto ao total da população que tem computador com acesso à internet. Em pri-

meiro está Maranhão com ape-nas 9,66%. Em segundo, vem o Piauí com 11,14%, e terceiro, o Ceará, com1 14,72%.

Mas a regra também tem ex-ceção. Patrícia Rios, que é psicó-loga, ama navegar na internet e diz que não consegue passar um dia sem acessá-la. “Tenho três e-mails, Facebook, Orkut, MSN. Só não gosto muito do Twitter”, disse. “Minha filha de quatro anos de idade também ama usar a internet. Ela, que está no Jardim I, já tem aula de informática, então tudo que aprende na escola quer colocar em prática em casa. Acho legal e é lamentável que Alagoas te-nha tão pouca gente com com-putador e internet”, declarou. “Agora quero um Netbook, por-que tenho a oportunidade de acessar a internet em qualquer lugar, sem precisar estar em casa para fazer isso”, afirmou. Para não deixar

Telecentro

Algumas cidade

NOÇÕES BÁSICAS

No interior, parte da população ainda não sabe usar o computador

POR MEIO DE PROGRAMA

Pilar é um dos 55 municípios de Alagoas com internet banda larga

Em alguns municípios de Alagoas, onde o Pro-grama Nacional de Banda Larga, do governo federal - que tem como objetivo promover a inclusão digi-tal com expansão da cober-tura de internet, elevação da velocidade e redução do preço do serviço - chegou, a dificuldade encontrada está no manuseio do com-putador.

A Prefeitura de Mata Grande, no Sertão de Alagoas, por exemplo, ex-plicou que a maioria dos professores da zona rural sequer sabe como ligar com o computador.

Nos povoados de Santa Cruz do Deserto, Morro Vermelho, Poço Branco e Pau Ferro já existem te-

lecentros de informática com computadores com in-ternet banda larga, onde professores podem pesqui-sar temas variados e me-lhorar o conteúdo em sala de aula.

Em parceria com o INSS, a Prefeitura de Mata Grande conseguiu 14 computadores, mas pouca gente sabe usá-los e há carência de pessoas qualificadas para ensinar informática.

Em Craíbas, a secretá-ria de Administração do município, Alba Jane de Barros Pimentel, informou que, por lá, existem dois telecentros, um no Centro da cidade e outro no povo-ado Folha Miúda.

Estima-se que no total

sejam mais de 20 compu-tadores dentro do Progra-ma Banda Larga. Na zona rural, no entanto, Alba Jane diz que ainda não há acesso à internet. As con-cessionárias de telefonia fixa (Oi, Telefonica, Al-gar Telecom e Sercomtel) que firmaram acordo com o Ministério das Comuni-cações, com o objetivo de contribuir para a populari-zação da internet no Bra-sil, começaram, no mês de outubro do ano passado, a oferecer o serviço nos mol-des do Programa Nacional de Banda Larga.

Conexões de um mega-bit por segundo são ofe-recidas por R$ 35, mas começam agora a serem difundidas. (A.P.O.)

O município do Pilar, região metropolitana de Alagoas, é um dos poucos que dispõem do Programa Nacional de Banda Larga do Governo Federal no Es-tado.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas 55 cidades alagoanas têm provedor Banda Larga.

De acordo com o secre-tário de Educação de Pilar, Luiz Carlos Omena, exis-tem quatro núcleos de in-formática na cidade, sendo um específico para capaci-tar os professores do qua-dro da prefeitura que ain-da têm dificuldades com o

computador, além de pais de alunos.

Diferente do cenário de outros municípios do inte-rior, em Pilar, o acesso à internet vem se difundindo e com estrutura para isso.

“Temos um telecentro há quatro anos, que é uma escola de inclusão digital do governo federal”, desta-cou.

BrasilO Brasil alcançou em

2011 a marca de 58 mi-lhões de acessos à banda larga fixa e móvel, o que representa um aumento de quase 70% em relação a 2010.

De acordo com levan-

tamento da Associação Brasileira de Telecomuni-cações (Telebrasil), ape-nas no ano passado foram ativados 23,4 milhões de novos acessos. Segundo a Telebrasil, o número de acessos à banda larga móvel quase dobrou, pas-sando de 20,6 milhões em 2010 para 41,1 milhões no ano passado e chegando a 2.650 municípios onde re-sidem 83% da população brasileira.

A banda larga fixa teve crescimento de 20,6%, com 2,8 milhões de novos acessos e chegando a 16,7 milhões no final do ano. (A.P.O, com agências)

Carnaval gera 250 mil empregos no RioUm estudo publicado

pelo governo do Rio de Janeiro aponta

que a indústria movimenta-da pelo Carnaval gera em-prego para 250 mil pessoas. Entre outras áreas, a se-mana de festas que começa hoje na maior parte do País

-mo, entretenimento, audio-

e editorial, de bebidas e de instrumentos musicais.

O autor do estudo, o su-perintendente de Desenvol-vimento da Indústria Cul-tural do Governo regional, Luiz Carlos Prestes Filho, disse em comunicado que o Carnaval carioca é “uma verdadeira indústria que cresce a cada ano”.

As escolas de samba ge-ram vagas durante todo o ano para centenas de costu-reiras, carpinteiros e outros

na elaboração de milhares de fantasias e dos carros

-les do sambódromo.

Cada uma das 13 escolas

Carnaval do Rio, neste do-mingo e na 2ª feira, conta em média com 3,5 mil integran-tes. No sambódromo, traba-

lham em torno de 1,1 mil pessoas nos restaurantes e bares que atendem os cerca de 72,5 mil espectadores, além de 80 trabalhadores responsáveis por recolher e separar o lixo nas duas noi-tes do evento, destacou o es-tudo.

Nessa época do ano, as empresas da região do Sa-ara, popular centro comer-cial, contratam em média de 3,5% a 4% mais funcionários temporários para atender a demanda maior, indicam dados da associação de co-merciantes da região.

A rede hoteleira atingiu neste ano ocupação próxima

-mento de postos de trabalho temporários para garçons e seguranças. As autoridades do Rio de Janeiro esperam neste ano receber 850 mil turistas brasileiros e estran-geiros para o Carnaval. Cer-ca de 90 mil deles estão che-gando nos 25 cruzeiros que

do Rio, informou a adminis-tradora do terminal.

A Secretaria de Turismo do Rio de Janeiro calcula que os visitantes vão gastar na cidade cerca de US$ 620 milhões. Caveira exposta

Componentes

Salgueiro representa lendas sertanejas, com mula sem cabeça e boitatá

TRADIÇÃO POPULAR

Dentro de poucos ho-ras, as principais escolas de samba do Rio de Janeiro cumprirão um ritual que se repete há exatos 80 anos. Foi em 1932 que um jornal carioca, o Mundo Sportivo, decidiu criar uma competi-ção entre os sambistas do morro para preencher suas páginas nos meses de janei-ro e fevereiro, fora da tem-porada esportiva.

Naquele tempo, as es-colas de samba e o próprio samba eram meros coad-juvantes no Carnaval da cidade, então protagoniza-do pelos ranchos, corsos e grandes sociedades. Bem diferente daquela época e

-ção, as escolas de samba do Rio voltam hoje à passarela do Sambódromo, também renovado e ampliado, tra-zendo sensualidade, muitas cores e brilhos para todos os assistem pela TV e aqueles

que acompanham de perto a maior festa popular do país.

Portela, Imperatriz Leo-poldinense, Mocidade Inde-pendente, Beija-Flor e Vila Isabel são as escolas conhe-

-lam na noite deste domingo e madrugada de 2ª feira.

ENREDOSDa cultura nordestina

a grandes nomes das artes plásticas, passando pelo tradicional Carnaval de rua e exemplos de superação. Tem de tudo, e para todos os gostos, nos sambas-enredo das escolas do Grupo Es-pecial do Rio de Janeiro no Carnaval de 2012.

Na escolha do enredo, três delas se renderam ao Nordeste: Beija-Flor, Sal-gueiro e Unidos da Tijuca. Mas a diversidade cultu-ral da região permitiu que cada agremiação tivesse seu tema, com pouca ou nenhu-ma semelhança.

ANDRÉ NADDEO

FOLIA NO NE

Evangélicos aderem à festa na BA

ENREDOS

Cordel, Luiz Gonzaga e São Luiz são as homenagens ao Nordeste

O Carnaval de Salvador é mesmo para todos os pú-blicos. Não é à-toa que os evangélicos entraram na programação da festa e de-

na Praça da Sé e no Circuito Dodô (Barra/Ondina) duran-te os cinco dias da folia mo-mesca. Desde sexta-feira o Bloco Sal da Terra percorre as ruas do Pelourinho com com uma bateria de percur-sionistas evangélicos sob o comando de Valdemiro, ex--integrante do Olodum. Mais de 900 pessoas participam da festa.

Cantores tradicionais do Carnaval que aderiram ao música gospel devem apare-cer durante a festa na Praça da Sé, lugar onde o bloco rea-liza suas apresentações.

Ontem, o Carnaval foi-conduzido pelo cantor Pierre Onassis. Neste domingo, o bloco abre o Carnaval pela manhã no circuito Barra--Ondina. O reggae de Nengo

na terça (21). Já a cantora Baby do Brasil deve apare-cer durante o Carnaval, mas

Bloco.OLINDAOs turistas já estão to-

mando seus lugares no Sítio Histórico de Olinda. A expec-tativa da prefeitura é que 1,8 milhão de pessoas venham brincar o Carnaval na cida-de. Segundo o poder muni-cipal, todos os leitos ofere-cidos por hotéis e pousadas da cidade já estão lotados.

casas alugadas. É gente de todo o Brasil e estrangeiros também, como o chileno Jor-ge Aranda. Ele está na casa “Só falta o rabo”, na Rua do

O Salgueiro vem com o enredo Cordel Branco e En-carnado, sobre a literatura de cordel. A Tijuca, com o enredo O dia em que toda a realeza desembarcou na Ave-nida para coroar o rei Luiz do Sertão, rende homenagem ao rei do baião, Luiz Gonzaga. Já a Beija-Flor exalta uma das capitais nordestinas com o enredo São Luís – O poema encantado do Maranhão.

Dois artistas plásticos, um do passado e outro contempo-râneo, também serão home-nageados na Passarela do Samba: Portinari e Romero

Brito. O primeiro é tema da Mocidade Independente de Padre Miguel, com o enredo Por ti, Portinari: Rompendo a tela, a Realidade. O outro é o personagem principal do en-redo Romero Brito: O Artista da Alegria dá o Tom na Folia, da Renascer de Jacarepaguá, estreante no Grupo Especial.

A música é tema da São Clemente e pode-se dizer que também é da Mangueira. A escola de Botafogo leva para a Avenida o enredo Uma aven-tura musical na Sapucaí. Já a verde e rosa vai mostrar todo o ritmo de um dos mais

tradicionais blocos de rua do Carnaval carioca, o Cacique de Ramos, com o enredo Vou Festejar! Sou Cacique, Sou Mangueira.

Superação, no enredo Eu acredito em você. E você?, é o que a Grande Rio abordará no

diferente: em 2011, a escola perdeu todos os seus carros alegóricos e fantasias num grande incêndio que destruiu o barracão às vésperas do Carnaval, mas ainda assim os componentes se uniram e a escola conseguiu entrar na Avenida.

BrasilAos 85 anos, dono da playboy chega ao Rio hoje com suas duas namoradasHugh Hefner

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BRASIL8 TribunaIndependente

PolíticaMACEIÓ - DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 20112POLÍTICA2 TribunaIndependente

‘O Judiciário não respeita o advogado’Conselheiro Federal da OAB, Welton Roberto abre o verbo e fala sobre o que deve mudar na estrutura da Ordem

SANDRO LIMA

SANDRO LIMA

Para Welton Roberto, os casos mais emblemáticos que atuou: Caso Ceci e Manoel Cavalcante

NIGEL SANTANAREPÓRTER

Advogado criminal, crítico, polêmico... Polêmico, não. Ver-

dadeiro. São alguns traços

pré-candidato à presidência da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), seccional de Alagoas, unido ao que ele chama de um grupo forte em defesa de uma Ordem para os advogados. Nesta entrevista, ele apresenta

e como sua atuação tem repercutido na sociedade.

Tribuna Independen-te – As eleições da OAB se aproximam, Marcelo Brabo é tido como o candidato da situação. O senhor tem re-ais pretensões de se lançar candidato à presidência da Ordem?

Welton Roberto – Não posso me colocar como candi-dato à presidência da OAB, até porque nos fazemos par-te de um grupo dissidente da situação [presidida por Omar Coêlho], com vários conselheiros seccionais, con-selheiros federais que, insa-tisfeitos como a forma como as coisas estão sendo condu-

meu nome à disposição. Pos-so dizer que existe uma pre-tensão de grupo. É um apoio muito grande e que vem de todas as camadas, inclusive das mais heterogêneas da Ordem dos Advogados do Brasil.

T.I. – Quando haverá

para candidato a presidente da OAB?

Welton Roberto – Acre-

em agosto. A eleição ocorre -

mos dois meses para entrar em campanha. Lógico que tanto o meu nome, quanto o

que o grupo da situação lan-ce outro nome e o meu grupo faça o mesmo.

T.I. - O que pode mu-dar na OAB e o que deve ser mantido em uma futura nova gestão?

Welton Roberto – Pri-

a Ordem para o advogado. Esta seria uma nova forma

A OAB hoje se agigantou de uma maneira que para o ad-

atender aos anseios da ad-vocacia. Esse papel atual da instituição está indo de en-contro ao que o advogado que precisa e almeja. Posso dar um exemplo: uma vez, du-rante uma reunião do Con-selho Federal em Brasília, nós passamos uma manhã inteira discutindo a ener-gia nuclear em Fukushima. Isso tem algo a haver com os interesses da advocacia? Claro que não. Enquanto isso, o advogado continua

tirar uma cópia de um pro-cesso, ter acesso aos autos, e ainda tenta empurrar essa máquina que é o Poder Ju-diciário. Não interessa para o advogado que o Judiciário não funcione, ao contrário que muita gente prega. Ou-tra situação recorrente tam-

que não respeita as nossas

prerrogativas, a exemplo

advogado em sala de Estado Maior, que é algo simples de se cumprir. Temos de mover céus e mares. A Ordem pre-cisa enxergar o advogado em primeiro plano. Quem paga suas anuidades, quem tra-

nas delegacias, precisa estar acima dos outros interesses.

T.I. - Qual a sua avalia-ção da gestão de Omar Coê-lho?

Welton Roberto – Eu participo da gestão, mas isso não quer dizer que não tenhamos uma forma crítica de atuar. A gestão pecou em alguns momentos de não ter

dado o viés de colocar os di-reitos dos advogados acima dos interesses da Ordem. É uma gestão que tem uma linha ligada a um contexto macro, atuando mais no pla-nalto, do que acompanhar o advogado em suas tarefas

piso salarial, algo que Ala-goas não tem. Aqui, um ad-

mensais. Levemos em con-sideração os investimentos nos estudos, depois tem de passar no exame da Ordem que é muito difícil, para, no

salário mínimo. No Piauí, o -

ria o ideal aqui em Alagoas. T.I. – O senhor é um dos

advogados mais requisita-dos, porém, leigamente, a sociedade costuma rotular advogados que defendem su-postos ‘poderosos’ como ‘inte-resseiros’. Como é lidar com isso?

Welton Roberto – De uma certa forma as pesso-

-cimento das nossas ações

-dade. Grande parte da socie-

nós atuamos em vários pro-cessos de maneira gratuita, participamos de mutirões

muitas pessoas que não têm condições de pagar advoga-do; temos projetos sociais na Universidade Federal de Alagoas. Eu sou o mesmo advogado para essas pesso-as assim como sou para as pessoas que me pagam, que me contratam. A advocacia

eu fosse viver fazendo cari-dade, eu não sustentaria a minha família. Há um pou-co de hipocrisia de algumas pessoas em achar que a gen-te não pode advogar para a sociedade como um todo. To-das as pessoas têm direito a defesa. A sociedade enxerga com maus olhos o advogado criminalista, pensando que

-dos’ ou para culpados. O

-tos acusados são inocentes, principalmente quando há falhas nas investigações.

T.I. - Como advogado,

ESPLANADALEANDRO MAZZINI - [email protected]

Presidente enquadrou

A negativa a respeito de declarações do secretário-geral do

imprensa. No Fórum Social Mundial, as palavras de Carvalho -

controlados por pastores de televisão soaram como provocação. “Este tema deve ser tratado porque não deve prosperar”, disse a presidente Dilma para o secretário-geral, que em seguida convo-cou a frente parlamentar evangélica e explicou que suas palavras foram distorcidas por sites.

Cuidado especialDilma Rousseff tem um cuidado especial com os evangélicos. A bancada é forte no Congresso e logo se rebelou, o que poderia atrapalhar votações importantes.

Bastidores da campanhaNa campanha, em meio à polêmica do aborto, o PT pagou jatinho para os senadores Magno Malta e Marcelo Crivella percorrerem templos no país e defenderem Dilma.

Trem-bala do cerradoO diretor da Superintendência de Desenvolvimento do Centro--Oeste, Marcelo Dourado, quer lançar até novembro o edital para instalação de linha de trem de média velocidade (160 km/h entre Luziânia (GO) e Brasília, via PPP, com investimentos de R$ 90 mi-lhões só para a adaptação da linha férrea já existente. O consórcio compra os trens.

Goiânia-Brasília

viajantes diários para a capital. A ideia da Sudeco é, futuramente, instalar um trem de alta velocidade ligando Brasília, Anápolis e Goiânia. “Não é impossível”, diz Dourado.

Patrulha na viaO governo do Mato Grosso do Sul vai asfaltar 57 km da rodovia 163 na divisa com o Paraguai, entre os municípios de Araumoreira

internacional de drogas feito na via e nas estradas vicinais.

No frontA segurança foi avisada. Os deputados esperam novas investidas de policiais militares, de vários Estados, com ocupação no Salão Verde pela votação da PEC 300.

CalhamaçoDeputados da comissão especial que debate o novo Código de Processo Civil dizem que o texto precisa de muito debate ainda. Mais de mil emendas foram apresentadas.

Janelão A Mesa Diretora da Câmara organiza para a primeira semana de março uma “janela”, no bordão da Casa, com pauta livre para

serão aprovados na primeira quinzena, garantem parlamentares.

Responda, Ismerim!Meses depois de preso pela PF na operação no Ministério do Turismo, o ex-deputado Coubert Martins estreou no Twitter. Não se entendeu ainda com o microblog. Dia 2, repetia a postagem “Ismerim, tá na área?

Que farraO suplente de deputado Wewerton Rocha (PDT-MA) é privile-giado. Ocupou vaga do deputado Carlos Brandão (PSDB-MA), e agora volta em março para a Câmara no lugar de outro que se licencia, Pinto Itamaraty (PSDB-MA). Tudo trato local dos dois partidos.

VolteiWewerton é apadrinhado do ex-ministro Carlos Lupi, do Trabalho. Pinto Itamaraty é pré-candidato à Prefeitura de Paço do Lumiar, na

dedicar à campanha.

Guerra dos tabletsO Estado do Amazonas impetrou ação direta de inconstitucionali-dade contra o governo paulista. Questiona drible na cobrança do

taxa-se 12% sobre o produto, e zero em São Paulo.

BroncaO procurador-geral da República acaba de enviar parecer sobre o caso ao STF. Segundo Roberto Gurgel, a isenção paulista fere o pacto federativo. E qualquer dispositivo sobre ICMS deve ser tratado no Conselho Nacional de Política Fazendária.

Ponto FinalBom Carnaval para todos. Mas sem excessos.

qual foi o caso mais emble-mático e difícil que o senhor já atuou?

Welton Roberto - O úl-timo caso, do julgamento do

do júri do caso Ceci Cunha, -

sa: a do ex-tenente-coronel Cavalcante. Foram vários processos, diversas prisões

estratégia que pudesse lhe dar a oportunidade de en-

pouco tempo. Foi um dos mais difíceis. Falando do

enorme porque era uma cha-cina, onde pessoas foram vitimadas. Do outro lado, tem um cliente que até hoje jura inocência e alega não ter comandado a morte da deputada federal. A gen-te conseguiu mostrar que desempenhamos um papel sem ofender ninguém, sem atacar, sem sair por uma li-nha agressiva. O respeito às famílias das vítimas e dos acusados vêm em primeiro lugar, até porque no júri não saem vencedores e vencidos. O júri é a representação do drama da humanidade, onde de um lado existe uma famí-lia enlutada e do outro uma

-

T.I. - O senhor é conhe-cido por falar o que pensa e por vezes com declarações e posicionamentos fortes. Cos-tumam dizer o que Welton Roberto é polêmico, concor-da?

Welton Roberto – Não sou polêmico. Sou sincero, verdadeiro. Eu não posso é ser oportunista. Aquilo que

-dor, o prefeito, o deputado, o presidente, eu vou falar dentro da minha ótica como

podem interagir. Agora, o que eu não aceito de manei-ra alguma é ser ofendido e não faço críticas às pessoas. Meus posicionamentos são

-tos. Se há algo errado, mos-tro o que está faltando. Se for meu aliado e entender que algo deve ser feito, com certeza farei.

Com Gilmar Correa e Hosa Freitaswww.colunaesplanada.com.brcontato@colunaesplanada.com.brTwitter @leandromazzini

“

“

[Mudança] uma vez, durante uma reunião do Conselho Federal em Brasília passa-mos uma manhã inteira discutindo a energia nuclear em Fukushima. Isso tem algo com os interes-ses da advocacia? Não”

Outra situação recorrente tam-

não respeita as nossas prerroga-

a prisão do advogado em sala de Estado Maior”

WELTON ROBERTOCONSELHEIRO FEDERAL DA OAB

Aqui, um advogado -

sais. [...] No Piauí, o

que seria o ideal aqui em Alagoas”

Grande parte da

atuamos em vários processos de maneira gratuita. Se eu fosse viver fazendo carida-des, eu não sustenta-ria a minha família”WELTON ROBERTOCONSELHEIRO FEDERAL DA OAB

CRB aproveita ‘único dia’ de CarnavalO CRB encara o Murici

no próximo domingo (26), às 17h, no Está-

dio Rei Pelé. Focado neste jogo a direção não quer saber de folga de Carnaval. Ontem (sábado) teve treinamento e a partir desta segunda-feira o ritmo será acelerado. A única liberação para a festa de momo será neste do-mingo. Mas a comissão téc-nica orientou o grupo para não fazer nenhum exagero.

Até porque o próprio téc-nico Paulo Comelli já viveu um momento deste no Remo, quando o grupo se desviou do foco da competição e perdeu o título. “São jogadores pro-fissionais que sabem de sua

responsabilidade. Estamos em uma semifinal de compe-tição que poder render duas vagas importantíssimas para 2013, qu0e é na Copa do Brasil e o Campeonato do Nordeste. Tivemos uma con-versa boa e segunda vamos recomeçar o trabalho”, desta-cou o treinador.

Nesta segunda-feira, sob o comando do preparador físico Cláudio Creatto, os jo-gadores devem fazer o Core Training e logo em seguida ir direto para a academia apri-morar o condicionamento fí-sico.

“O CoreTraining é um tipo de exercício usado em forma de prevenções de lesões e for-

talecimento da musculatura central do corpo. Dentro des-te exercício, existe a proprio-cepção, que nada mais é que a noção do corpo no espaço, onde o jogador tendo esse movimento aguçado ou esti-mulado se faz capaz de livrar de um carrinho ou uma pan-cada do adversário e até mes-mo de um desnivelamento do campo, onde possa ocasionar uma entorse ou uma lesão mais grave nas articulações”, disseram André Melo e Bru-no Almeida, fisioterapeutas do Galo.

INGRESSOSOs ingressos para a torci-

da do CRB, até sábado (25), terão os valores de estudante

R$ 10 (arquibancada baixa), R$ 15 (arquibancada alta) e R$ 40 (cadeira especial). Já o torcedor do time visitante irá pagar antecipadamente R$ 25 na arquibancada alta, no dia do jogo o valor será de R$ 50.

Os bilhetes começarão a ser vendidos a partir de quarta-feira de Cinzas (22), nos pontos estratégicos já co-nhecidos do torcedor.

“Peço que nosso torcedor chegue junto e vá ao campo. Esse jogo é decisivo e não podemos ficar fora da final. Nossa meta é o título e esta-mos apenas dando o primei-ro passo”, conclamou o presi-dente Marcos Barbosa.

Aloísio Chulapa e Rodrigo Dantas aprimoram a forma na Pajuçara

REUTERS

Fábregas e Messi são estrelas do Barcelona nesta temporada e vão tentar diminuir a vantagem na tabela para o Real Madrid

EsportesAusência de Kaká na seleção brasileira gera muitas críticas ao técnico Mano MenezesA convocação da seleção brasileira para o amistoso diante da Bósnia, no dia 28 de fevereiro, não teve grandes surpresas. Com a lista divulgada, o técnico Mano Menezes apostou na mesma base que vinha. mas uma ausência chamou a aten-

St. Gallen, na Suíça. Kaká havia sido chamado para os últimos dois amistosos do ano passado, diante de Egito e Gabão, quando havia acabado de se recuperar de

-cação se deu por uma opção técnica. O fraco desempenho de Ronaldinho gerou críticas ao treinador, que continua apostando no meia do Flamengo.

ESPORTES16 TribunaIndependente

CAMPEONATO ESPANHOL

Barcelona tenta diminuir vantagem do Real

A vitória por 3 a 1 sobre o Bayer Leverkusen na Ale-manha deixou o Barcelona em excelente situação para se garantir nas quartas-de- final da Liga dos Campeões, mas no Campeonato Espa-nhol a diferença de dez pon-tos para o Real Madrid, líder do torneio, indica que o time catalão está longe do tetra nacional.

A distância para o título pode ficar ainda maior nes-te fim de semana, durante

a 24ª rodada. Tanto Barça quanto Real jogarão como mandantes, mas a equipe madrilenha enfrentou on-tem (sábado) o Racing San-tander, que ocupa a zona de rebaixamento, enquanto neste domingo Lionel Messi e companhia medirão forças com o Valencia, terceiro co-locado, às 13h.

Na tentativa de manter ou até diminuir a desvanta-gem, o Barcelona aposta no bom retrospecto dentro de

casa no Espanhol. Até ago-ra, a equipe só deixou esca-par dois pontos, no empate sem gols com o Sevilla.

Outro fator favorável é a recente vitória sobre o Va-lencia no confronto de semi-finais pela Copa do Rei, em dois jogos nos quais o goleiro brasileiro Diego Alves exi-giu muito do ataque catalão.

Invicto e sem ter sofrido um gol sequer desde a che-gada do técnico Diego Sime-one, o Atlético de Madri já se

colocou em sexto lugar, com 31 pontos. O objetivo do time dos brasileiros Miranda, Fi-lipe Luis, Paulo Assunção e Diego agora é deixar Es-panyol e Levante para trás e se colocar entre os classifi-cados para a Liga dos Cam-peões. Para isso, será funda-mental uma vitória na visita ao vice-lanterna Sporting Gijón no domingo.

Já o Villarreal conseguiu deixar a zona de rebaixa-mento.

MELHORIAS

Sindafal exalta temporada positiva do quadro alagoano

Perto do encerramento do primeiro turno, o presidente do Sindicato dos Árbitros de Alagoas (Sindafal), Charles Hebert, faz um balanço po-sitivo do que foi apresenta-do até agora. Ele coloca isso como resultado das melho-rias de trabalho esse ano.

“Todos os trabalhos e ações de 2011 foram man-tidos, como pré-temporada, treinamentos físicos, acade-mia para os ábitros, unifor-mes de boa qualidade, etc. Mas sem dúvidas a inser-ção dos pontos eletrônicos e o aumento nas taxas desta temporada, principalmente as dos clássicos, foram as melhores. Inserimos um kit de ponto eletrônico na final do Alagoano da 2ª Divisão 2011, e a FAF vendo a uti-lidade e sua importância fez

a aquisição deles para todos os jogos, caracterizando um investimento de grande por-te, e o aumento nas taxas e o pagamento em dia veio a valorizar ainda mais nos-sa categoria, tudo fruto da parceria entre o Sindafal e a excelente administração do presidente da FAF, Gustavo Feijó, e toda sua diretoria”, destacou Charles.

“Que a arbitragem alago-ana possa começar e termi-nar todas as competições realizadas pela FAF, sem a necessidade da presença de companheiros de outros Es-tados, e que todos que fazem o futebol valorizem cada vez mais o trabalho da nossa ar-bitragem. Investir cada vez mais na logística e no bem- estar dos associados”, con-clui o presidente.













Telecentro

Algumas cidade

NOÇÕES BÁSICAS
















































SANDRO LIMA

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FORA DA DISPUTA






















REUTERS






CAMPEONATO ESPANHOL











MELHORIAS






Pássaros nativos estão

Total de sete espécies de aves são vítimas do comércio ilegal em Alagoas

DANIEL MAIAREPÓRTER

Mesmo com 92% de seu território origi-nal devastado, a

Mata Atlântica brasileira reserva a abundância de es-pécies raras na fauna e na flora, que encantam os olhos de qualquer apreciador. O mesmo pode-se dizer da Mata Atlântica alagoana, que em-bora esteja com total de 3% do seu território original ainda guarda um complexo de cores realçadas no voo das aves. Elas são as principais protagonistas da resistência à redução do habitat e os al-vos de caças clandestinas.

O sargento Valdec, co-mandante de operações do Batalhão Ambiental, expli-cou que as aves comercia-lizadas clandestinamente no Estado continuam sendo retiradas da Mata Atlântica alagoana.

Valdec afirma que, por mês, o Batalhão realiza em média 15 operações, e os municípios mais incidentes no tráfico de aves são Mu-rici, União dos Palmares e Taquarana.

Sete espécies estão en-tre as mais ameaçadas pelo comércio ilegal em Alagoas. Tem o “Papagaio Verdadei-ro”, natural do Sertão; a “Saíra de Lenço”; “Galo de Campina”, comercializado na Região do Semiárido; “Papa Capim”, comum no município de Pão de Açú-car; o “Curió”, que só ocorre

Galo de Campina, muito comum na Região do Semiárido alagoano, é um dos que correm risco de extinção

SANDRO LIMA

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2012CIDADES10 TribunaIndependente

em cativeiro, além do “Tu-cano do Bico Preto” e “Gu-riatã de Coqueiro”, este úl-timo é tido como alvo fácil do comércio clandestino.

De acordo com Fernan-do Pinto, presidente do Instituto de Preservação do Meio Ambiente (IPMA) esses nomes estão entre as aves silvestres mais procu-radas por comerciantes e a maioria não existe em ha-bitat natural, a não ser em Alagoas. Elas são motivos de disputa por riqueza e até de status na sociedade.

Fernando Pinto desta-cou as espécies que são mais encontradas na mata alagoana. O pássaro Sete Cores, que também ocorre na Paraíba e em Pernam-buco, segundo Fernando está cada vez mais perto da extinção. “Quando vamos à mata, eu ainda consigo ouví-lo, promovendo ruí-dos por meio de gravações. É um dos pássaros que eu considero mais bonitos e mais ameaçados de extin-ção”, relata.

“O Curió, nascido em ca-

tiveiro, vale o preço de um carro, vinte mil reais, e in-teressa a quem participa de torneio, exposição, mas nesse caso é tudo regulari-zado”, frisou.

Na lista de pássaros em extinção, Fernando des-tacou ainda o “Mutum de Alagoas”, que embora re-ceba o nome da terra mãe, não tem mais espécie re-gistrada em liberdade. “Só ocorria na Mata Atlântica e só existem 54 puros, todos criados em cativeiro”, reve-lou.

MATA ATLÂNTICA

Rota do comércio ilegal de ave fica dentro do Estado

O veterinário do Instituto do Meio Ambiente e dos Re-cursos Naturais Renováveis (Ibama), Marius Bellucido, informou, diante da vivência na instituição, que a rota do tráfico de pássaros alagoanos é restritamente local. “Muito pouca coisa chega de fora. O tráfico obedece uma rota que está muito ligada ao mercado consumidor daqui”, disse.

Marius dá o recado para quem ousar entrar no mundo do tráfico de pássaros. “O in-frator estará sujeito a multa de 500 reais, ou cinco mil reais em caso de animais ameaçados de extinção”, falou.

Segundo o sargento Valdec, comandante de operações do Batalhão Ambiental, o Galo de Campina, embora seja bem co-nhecido dos alagoanos, é uma ave silvestre. A comercializa-ção da ave sem autorização do Ibama acarreta em punições. “O infrator pode pegar de seis meses a dois anos de prisão”, disse.

“Na Feira do Passarinho, no bairro da Levada, já ocorre-ram várias operações e conse-guimos praticamente erradicar a venda desses animais [silves-tres] nessa localidade”, ressalta o sargento.O presidente do Ins-tituto de Preservação do Meio Ambiente de Alagoas (IPMA), Fernando Pinto, ressalta que as aves que ocorrem nos ares da Mata Atlântica alagoana estão em extinção e a maioria não existem em nenhum outro lugar do planeta, a não ser no Estado. Segundo ele, a iniciati-va da caça esportiva e para co-mercialização pode exterminar a diversidade de aves nativas.

“A mata isolada virou uma ilha, então se criou um pro-cesso de especiação, ou seja, espécies que ficavam somente nessa área viraram espécies novas”, explica o diretor do IPMA. (D.M.)

























SANDRO LIMA

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FORA DA DISPUTA








CIDADES 11TribunaIndependente MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2012

Animais devem ‘encalhar’ no IbamaApós mudança em legislação, órgão parou de conceder licenças para cessão de pássaros a novos criadoresDANIEL MAIAREPÓRTER

Segundo Fernando Pin-to, presidente do In-stituto de Preservação

do Meio Ambeinte (IPMA), a caça de pássaros silves-tres em nível nacional di-minuiu consideravelmente nos últimos anos. Ele diz que foi graças a ações de li-cenciamento do Ibama para a criação desses animais em centros de triagem, ou proprietários licenciados.

“O criadouro comercial é um aliado porque se você compra com registro você di-minui a pressão do papagaio que compra sem licença. Eu defendo que, se a pessoa gosta e quer criar, crie re-gularmente. Você pode ir no Ibama e comprar as matri-zes de criadouros registra-dos”, diz.

Entretanto, há um im-passe na ação: a Lei Comple-mentar 140, da Constituição Federal, sofreu alteração em seu artigo 23, que restringe as atribuições do órgão em licenciar a comercialização de aves silvestres com fins de pesquisa, procriação e preservação.

Marius Bellucido, que é veterinário do Centro de Triagem do Instituto do Meio Ambiente e dos Re-cursos Naturais Renováveis (Ibama), em Alagoas, contou que a medida recente pegou todos do órgão despreveni-dos. “No dia 12 de janeiro, houve um comunicado da presidência que todas as atividades deveriam ser in-terrompidas”.

Segundo o veterinário, muitas das aves silvestres que são levadas ao Ibama não conseguem se adaptar ao ambiente florestal, por isso são encaminhadas a ou-tros centros de triagem. Ma-rius teme que a quantidade de espécies, principalmente de pássaros, se acumule na sede do Ibama e comprome-ta o espaço. “O grande pro-blema é que iremos acumu-lar esses animais e teremos poucos locais à disposição para remetê-los”, disse o veterinário, ao indicar que 90% das espécies encami-nhadas ao Ibama são pás-saros que necessitam de um suporte de adptação mais amplo.

“Não existe regularizar animal irregular. Se você

achar um fuzil AR15 você vai até a Polícia Federal e vai pedir um documento pra ficar com ele? Então todos os animais silvestres em cria-tórios são os que não voltam mais ao seu habitat natural ou se reproduziram em cati-veiro”, detalha.

Marius ressalta que a lei dá autonomia ao Estado de realizar o licenciamento de criações em seu território, mas, segundo ele, a pers-pectiva de que um setor am-biental de gestão em fauna seja criado em Alagoas é questionável.

“A lei prevê a transferên-cia do serviço de fauna para o Estado e também prevê a formação de comissões. Mas Alagoas não tem inte-resse na gestão da floresta, pois gera um custo grande. O único Estado onde a par-ceria está costurada é São Paulo”, disse.

“No Rio de Janeiro, por exemplo, o número de pes-soas com registro de licença gira em torno de 15 mil, en-tão só em arrecadação de li-cença existe um valor razo-ável. Em Alagoas, existe em torno de 300 criadouros”, revela.

SANDRO LIMA

SANDRO LIMA

SANDRO LIMA

SANDRO LIMA

Pássaros que estão na sede do Ibama em Alagoas são: a Ararinha Nobre; a Asa Branca, que está doente; a Gralha Cancão; o Periquito Rei e o Papa-capim

Comerciante mostra a Calopsita, que não exige autorização para criar Apreensões são a principal origem dos animais que vão parar no Ibama

Veterinário do Ibama explica que aves apreendidas precisam ser remetidas para espaços mais amplos

O presidente do Instituto de Preservação do Meio Am-biente (IPMA), Fernando Pinto, apresentou o viveiro natural da sede da entida-de, onde rolinhas, sibites e beija-flores voam livremen-te.

“Melhor é criar os ani-mais soltos na natureza e atraí-los com o verde”. Mas para quem tem paixão pela criação de pássaros ele dá uma dica: melhor é criar

O veterinário do Centro de Triagem do Ibama, Ma-rius Bellucido, contou que a sede da instituição tem de-manda anual para abrigar quatro mil espécies, mesmo tendo capacidade para com-portar somente 800 espé-cies.

“Dos quatro mil, posso dizer que 90% são aves, e dessas aves, 90% são pássa-ros”, detalha.

Segundo Marius, são

EVITANDO CATIVEIRO

“Melhor é criar animais soltos na natureza e atraí-los com o verde”

CENTRO DE TRIAGEM

Ibama recebe 4 mil espécies por ano, mas tem capacidade para 800

animais exóticos, os passa-rinhos que não precisam da licença do Ibama para criar, são as famosas “Calopsitas”, “Canário Belga” e “Periqui-tos”.

Mas o presidente adver-te: “É bom ficar de olho nas lojas”, bem como identificar se o animal está bem acon-dicionado. A alimentação é o quesito primordial. “A base alimentar desses bichos é fruta ou semente. O pesso-

três situações básicas de in-serção de pássaros no Cen-tro de Triagem do Ibama. A primeira são os chamados “animais de conflito”: pássa-ros nativos que fazem mora-da em localidades urbanas e causam o descontentamento de moradores, como corujas e gaviões.

“O segundo caso é quando são realizadas operações da Polícia Ambiental e os pássa-ros apreendidos são trazidos

al não entende que esses bichos precisam de insetos e precisam de proteína, por isso que eles perdem a cor e com um ano ou dois mor-rem. O papagaio, por exem-plo, em seu habitat natural, come sementes, coquinhos de palmeiras e também in-setos. Se você der somente semente de girassol, ele vai ter excesso de óleo no cor-po”, disse.

A Tribuna Indepen-dente visitou a loja de José Lopes, localizada no Dique Estrada, no bairro do Vergel do Lago. No estabelecimen-to, ele informou os requisi-tos básicos para comerciali-zar espécies exóticas. “Se faz necessário ter a autorização da Anvisa [Agência Nacio-nal de Vigilância Sanitária] e Conselho Regional de Me-dicina, mas não precisa de autorização do Ibama”, dis-se o empresário, que atua há oito anos no mercado.

Com relação às acomo-dações dos animais, princi-palmente dos pássaros, José Lopes diz não haver anor-malidade em seu estabele-cimento. “Como você pode ver, todos ficam na sombra e a alimentação é comple-ta todos os dias”, defende. (D.M.)

pra cá. Como, na maioria das vezes, as operações são repercutidas na imprensa, as pessoas que criam ani-mais nativos se sensibili-zam em suas residências e trazem mais pássaros para o Ibama, temendo represá-lias”, destaca, se referindo à terceira situação.

Com a superlotação e sem o poder de emissão de novas licenças para implan-tação de criatórios, Marius diz acreditar que o futuro de muitas aves reproduzidas em cativeiro está incerto.

SOLUÇÃOA devolução das aves ao

habitat natural é uma das soluções de acordo com Fer-nando Pinto, presidente do IPMA, mas a curto prazo. Ele informa que 18 usinas do setor sucroalcooleiro es-tão criando áreas de conser-vação em Alagoas. “Nossa estimativa é reflorestar dez mil hectares em unidade de preservação privada perpe-tuada em cartório em ape-nas 15 anos. Atualmente temos três mil hectares. Já plantamos três milhões e meio de mudas no setor su-croalcooleiro no Nordeste. Hoje temos mais áreas sen-do reflorestadas do que des-matadas”, disse. (D.M.)

Alagoas promete ferver no Carnaval Tribuna Independente destaca os destinos mais badalados do período, com ritmos e paisagens para todos os gostos


O Carnaval chegou. E você? Está preparado para cair na folia? Se a resposta for

sim, não perca tempo. A Tribu-na Independente realizou um apanhado de atrações que prometem esquentar os foliões a partir deste domingo (19). Seja no litoral ou em cidades históricas, haverá festa para quem gosta de frevo, do toque do bumba-meu-boi, swinguei-ra, axé, os tradicionais entru-dos, escolas de samba e ainda muito agito nos trios elétricos.

Quem disse que em Maceió não tem Carnaval? No mirante do bairro do Jacintinho, Pontal da Barra e Tabuleiro haverá apresentação de bandas locais durante todo o período, a partir das 21 horas.

Para sentir as batidas pul-santes do bumba-meu-boi o concurso que define o perso-nagem mais contagiante será realizado nos dias 24 e 25, das 20 horas às 23 horas na Praça Multieventos, na orla da Paju-çara.

No Litoral Sul, a folia será geral, na Praia do Francês, com a orquestra de frevo Tropa de Elite agitando sempre às 11 horas. Em Massagueira, às 17 horas tem a orquestra Frevo Massagueira. Dentro da cidade histórica de Marechal Deodoro, o domingo promete a partir das 17 horas com o swing de Black Bambaz, Chikanakama, Bob Estrela e Groove Night, de Ara-caju. Na segunda-feira, no mes-mo horário terá DJ, Axé Mix, Playboizada, e Acadêmicos de

Paulo Afonso. No último dia de festa os foliões embarcam no som de Embarka Samba, Canibal, Swinga Samba e Bate Papo.

Na Barra Nova, as orques-tras de frevo e bandas de axé serão a atração no centro da ci-dade e na Seriba, a partir das 20 horas.

Partindo para a Barra de São Miguel, o axé vai rolar solto, com as bandas Atrupp e Grooving Night, neste domingo à noite. Na segunda-feira, é a vez de o Rodo da Bahia, Raga-zzo e Aloha fazerem a festa. Na terça-feira a festa será finali-zada pelo pagodão de Boca de Forno e o som da banda Tom de Alerta.

Em Jequiá da Praia, quem curte tranquilidade terá o pa-raíso das Dunas de Marapé e quem gosta de agitação vai à ci-dade se balançar ao som de Ju-linho Porradão, que cantará no trio elétrico neste domingo, às 15 horas. À noite tem Explosão da Swingueira e a banda Beijo na Boca, na Praça de Eventos.

Em Coruripe, os blocos vão dominar a cidade no período carnavalesco. No município de Murici, o ídolo do axé e ex-voca-lista da banda Araketu, Tatau, vai comandar o consagrado blo-co Tudo Azul, na terça-feira. Já a Barra de Santo Antônio, no Litoral Norte de Alagoas, terá hoje à noite, A Barca, O Rodo e Embarka Samba. Coco Louco, Galã Elétrico e Geléia animam a festa na segunda-feira, e na terça-feira, Nitidez, Big Folia e Vice e Versa fecham com irre-verência o Carnaval da Ilha da Crôa.

Rompimento em Mata Grande

O prefeito de Mata Grande, Jacob Brandão (PP), decidiu quebrar o silêncio

sobre o rompimento político com o ex-deputado Celso Luiz. Ele de-nunciou que o grupo do ex-parla-mentar não pensava no bem-estar da população e sim em benefícios particulares.


Êita remédio do “cabrunco”!

Ingressei na faixa dos 50, coisa que não teria ocorrido se a compe-tentíssima equipe de cirurgia do coração da Santa Casa, coman-dada pelo craque José Wanderley Neto, não tivesse entrado em

campo a tempo. Baixei naquele nosocômio infartado, mais pra lá do que pra cá, pronto para encarar São Pedro. Saí zerado, com um monte de pontes de safena e com meia dúzia de distintos amigos, todos car-diologistas, felizes e satisfeitos com a minha rápida recuperação. Voltei lá tempos depois, aos 65 anos, para submeter-me a novo procedimento cirúrgico, no mesmíssimo coração, dado o fato de que cada uma das artérias que irrigam este órgão muscular estavam entupidas. Hoje em dia possuo nove safenas. É mole ou quer mais? Eu pensava que me achava livre de novo encontro com cirurgiões numa mesa de operações, mas eis que, há cerca de dois anos (e depois de submetido a exames de rotina) descobriram competentes esculá-pios do Hospital do Açúcar e da Santa Casa, que eu tinha câncer num dos meus rins e a vesícula estourada. Encarei numa boa os bisturis dos doutores Ricardo Soares da Costa e Antônio de Pádua Carvalho e hoje, segundo esses amigos, vai demorar um pouco mais para me deparar com Papai do Céu. As cicatrizes que se distinguem no meu corpo, me servem como admoestação para continuar respeitando e preservando a Vida. Ade-mais, representam a suprema ordem no sentido de que devo continu-ar mais e mais pobre. Explico: o que eu invisto em remédios não está no gibi. Hoje em dia, quase todos os meus vencimentos são compro-metidos com a aquisição de medicamentos, sempre mais caros. Não existe, no mundo, negócio mais rentável e lucrativo do que produzir e comercializar remédios. Embora não precise comprovar o que estou dizendo, aqui vai um exemplo do que, por mais eu ganhe dinheiro trabalhando decente e honestamente, menos terei para fazer jus a sua obtenção. Há coisa de três dias voltei ao consultório médico, para exame de rotina e um dos meus clínicos, me encarou com um sorriso que ia de orelha a orelha: - Você vai entrar numa medicação moderna e bastante eficiente, para melhorar o seu desempenho... E disse maravilhas do medicamento. Dessa vez quem riu fui eu: - Manda brasa, doutor. Remédio é comigo mesmo! E ele, cheio de cautela: - Olha, esse remédio é um pouquinho caro! - Ah, deixa comigo, rapaz! Nenhum remédio é caro quando se quer cuidar da saúde, é ou não é? – rebati cheio de entusiasmo. - É isso aí! Sai da clínica direto para a farmácia. Exibi a receita pro balconis-ta e sapequei: - Me vê esse remedinho aí, meu jovem... O balconista pegou o medicamento, botou numa cestinha, passou-a às minhas mãos e me dirigi ao caixa. E haja a mocinha do caixa a digitar números e mais números. Terminou, olhou pra mim com a cara de piedade e disse: - São mil e quatrocentos reais! Achei que não tinha ouvido direito e pedi a garota para repetir. Ela repetiu: - São mil e quatrocentos reais! Gelei! Naquela hora não tive outro infarto – dessa vez fulmi-nante -, porque doutor Wanderley Neto e sua equipe capricharam nas minhas NOVE pontes de safena.

AÍLTON VILLANOVA [email protected]

Dada a sua magreza, o agrôno-mo Bercildo Machado era conhecido pelo apelido de Macarrão. Também não fazia questão de atender pelos vulgos de Magrão, Fiapo, Lombriga ou Arame Vestido. O rapaz era simpático, estudioso, mas tinha um complexo infeliz da sua raquitice. Bermuda ele não vestia para não exibir os cambitos. Também não an-dava sem camisa, porque só tinha a pele e o osso. Dona Bercelina, sua extremosa mãe, gastou tudo o que tinha comprando remédios e mais

um corpinho”. Nada. Um dia, Bercildo deixou o acanhamento de lado e partiu para conquistar a bonita donzela Maria

velhota cheia de moral. Conquistada a garota, Magrão avançou resoluto para o casório, que se realizou com muitos cânticos religiosos e orações mil. Faltou dizer que, além de bonita, Maria Alice tinha um corpo sensacional. Pois bem, logo após a cerimônia religiosa, o noivo

preocupado. Chamou num canto o amigo mais chegado e desabafou: - Pô, Ascânio, eu sou magro demais! Como é que eu vou fazer

sem que ela repare no monte de ossos que eu sou?

O amigo coçou a cabeça, deu uma temperada na goela e acon-selhou: - Faz o seguinte, Macarrão... antes de começarem a transar, você apaga a luz, faz charminho e vai ao banheiro. Em seguida, volta peladão e cai em cima dela, na ferocidade, entende? Mulher gosta disso, rapaz! - Será que vai dar certo, Ascânio? - Pode apostar, meu irmão. É tiro e queda! - Tá legal! – concordou o noivo dentro do terno folgadão. A festa do casório foi bonita e muito animada. Na hora em que os nubentes foram para o quarto conjugal, Bercildo pôs em prática o conselho do amigo. Começou alisando a moça, disfarçou, apagou a luz, fez o tal charminho e entrou no banheiro, avisando: - Me aguarde aí, meu amor! E ela, ansiosa, piscando os olhinhos: - Não demore muito, ouviu, meu amor? Bercildo não demorou nadinha no banheiro. Só fez tirar a roupa e voltar correndo, peladão, para os braços da amada. Da porta do quarto, ele pulou para a cama. No que pulou, Alicinha assustou-se e deu o maior berro: - Socorro, Bercildinho! Caiu um

CompromissoJacob Brandão disse que sempre teve o compro-misso em defender o crescimento da cidade, mas durante muito tempo acabou sendo vítima das ameaças e chantagens constantes partidas do ex-deputado Celso Luiz.

Apoiou TéoSegundo o prefeito, tudo andava muito bem até o ano de 2010, onde todas as lideran-ças políticas eram tratadas com igualdade, mas a página virou quando Jacob Brandão decidiu apoiar a reeleição do atual governa-dor Teotônio Vilela que continua executan-do um plano de governo no município. Jacob assegura que Celso queria uma atenção diferenciada dos demais.

“Politicagem”

força na região do Sertão. Apoiei e continuo com Teotonio Vilela, que at-ende sempre as necessidades do nosso povo”, explicou Jacob Brandão.

Acordo com o exAo passar dos anos, Celso

acordo com o grupo político de Jacob, mas não acon-tece. Com raiva de não ter conseguido avançar nas negociações faz acordo com o ex-prefeito derrotado nas

Canapi

absurdas que não condiziam com a realidade do nosso município. Ele só está pensando na política de Canapi onde quer ser candidato a prefeito. Esse acordo não iria ajudar em nada o nosso povo de Mata Grande. Deixe-o com o ex-prefeito que é do mesmo nível”, desabafou.

Nada fezO prefeito quer saber, também, o que o ex-deputado fez pelo cresci-mento município a não ser remover a 11ª Coordenadoria Regional de Ensino e a Coletoria da Receita Federal, tudo isso para se promover politicamente em outras regiões.

-vado. Nunca colocou uma pedra sequer numa rua, sempre pensando

vereador Ivan, não tenham opinião própria e sempre aceitam os capri-chos do ex-deputado”, frisou.

GovernoJacob Brandão garantiu que vai con-tinuar trabalhando pelo povo e que nesse momento não é hora de tratar de política e sim arregaçar as mangas e realizar um ótimo governo no município com o apoio dos senadores Benedito de Lira, Renan Calheiros e do governador Teotônio Vilela numa parceria que vem dando certo.

cedo ainda. Se ganha uma eleição dos adversários sanguessugas com uma simples palavra, trabalho. Deus sempre me deu forças para alcançar as melhorias

Jacob Brandão.

Palhaçada!!!!A imbecilidade está em tudo o que é canto. Jamais imaginaria, no entanto, que estivesse vivíssima no IML de Arapiraca. Vejamos a matéria do companheiro

Secretaria de Estado da

dependências do Instituto Médico Legal (IML) de Ara-piraca, pegou de surpresa os jornalistas e radialistas que fazem o trabalho de cobertura diária no órgão”.

BabaquiceDe acordo com o documento, a partir de sexta-feira (17), está proibida a divulgação do registro de entrada de corpos e de pessoas para reali-zação de exames de corpo de delito.Os motivos para a decisão não foram informados. Os jornalistas e radi-

trabalho da imprensa.

ExemploA mesma atitude foi adotada, há pouco mais de um ano, pela direção da Unidade de Emergência do Agreste de Arapiraca, com o apoio do

das vítimas.

“Explicação” 1Ainda na manhã de sexta-feira, a assessoria de comunicação, por meio do jornalista Aarão José, da Secretaria de Estado da Defesa Social, procurou os meios de comunicação para

De acordo com o representante da SDS, a nota foi publicada por um funcionário que não soube repassar a informação para a imprensa.

“Explicação” 2Aarão José disse que, somente no período de Carnaval, todas as informações do IML e das polícias Civil e Militar serão concentradas e divulgadas por meio da asses-soria de comunicação da SDS.O jornalista adiantou que, após o período carnavalesco, os tra-balhos com a mídia retomam os serviços de divulgação como era feito anteriormente, sem qualquer tipo de censura com a imprensa.

... Representantes da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e de todos os blocos de Carnaval que participaram da Folia de Rua 2012, no

carnavalesca. O encontro ocorreu no auditório da Casa da Cultura de Arapiraca, localizada na Rua Esperidião Rodrigues, 275.

... Todos foram unânimes em reconhecer que este ano o sucesso do evento foi marcado pela organização e empenho de todas as secre-tarias que estiveram envolvidas.

a organização do evento”, explicou o secretário de Cultura, João José

Comunicação e de outras secretarias que apoiaram a Folia de Rua.

VEÍCULOS18 TribunaIndependente

A Fiat divulgou as fotos da segunda geração do Punto (foto). Maior mudança no compacto é a introdução de um motor 0.8, dois cilindros, TwinAir turbocharged, a gasolina, que gera 85 cavalos de potência. No caso do propulsor 1.3 MultiJet a diesel na marca italiana introduziu mais duas tecnologias, que são o

reduzir emissões de CO2.

O presidente dos EUA, Barack Obama, comemorou a recupe-ração do setor automotivo (foto) de seu país na semana passada e disse que durante a sua admi-nistração evitou a sua quebra. A declaração foi feita quando ele apareceu de surpresa no Salão do Automóvel de Washing-ton. A nove meses da eleição presidencial, quando tentará a reeleição, Obama também fez críticas ao favorito para ser seu adversário, Mitt Romney.

A Volvo consolidou sua presença no segmento de hatches premium com o C30, mas falta ainda uma versão com cinco portas. A lacuna

-mente no Salão de Genebra, em março. Enquanto o evento não chega, vários protótipos rodam em testes pelas estradas congelan-tes do inverno europeu.

originalidade da Lexus”, diz Kevin Hunter, presi-dente da Calty. “O conceito LF-LC engloba nossa visão do quê um cupê esportivo premium pode ser”, disse.

O LF-LC exibe a nova linguagem de design Lexus. Suas curvas suntuosas mes-clam-se harmoniosamente com suas angulações aerodi-nâmicas, criando uma convi-

dativa combinação de linhas, sombras e bordas. Com uma moldura em alumínio, a gra-de dianteira assume forma de esculturas em terceira dimensão, enquanto as en-tradas de ar em seus cantos inferiores mostram a per-

com a engenharia funcional.

uma silhueta dinâmica e po-

derosa, deixando claro que se trata de um carro focado no prazer ao dirigir. Suas linhas enfatizam sensações de movimento. O teto de vidro possui uma leve co-luna que se une às janelas de ambos os lados do carro, inspirada pela arquitetura moderna. Adornos de alu-mínio polido aparecem como elementos inesperados.

A marca Lexus apresen-tou ao público, no Salão de Detroit, em janeiro, o carro conceito LF-LC, um cupê esportivo 2+2 híbrido. An-tecipando o novo direciona-mento de design da Lexus, com ênfase em veículos focados na dirigibilidade,

“O conceito que estamos exibindo em Detroit dá se-quência à revolução de de-sign da Lexus, iniciada com os modelos CT e GS”, diz Mark Templin, vice-presi-dente e gerente geral do gru-po Lexus. “Esse conceito hí-brido 2+2 revoluciona a ideia de cupê esportivo, amplian-do as fronteiras de desem-penho, estilo e tecnologia.”

Lexus, no Japão, a apre-sentar uma nova proposta de design para um futuro cupê esportivo conceito, o estúdio de design Calty, lo-calizado na Califórnia, EUA,

-ção da Lexus com emoção, beleza de vanguarda e tec-nologia de ponta, consoli-dando seu prestígio junto aos consumidores premium.

“Todo nosso estúdio tra-balhou para desenvolver essa bela interpretação da

CBR 600RR é para os amantes da velocidade Honda apresenta seu modelo 2012 nas novas cores vermelha e preta

Sinônimo de alta tecno-logia, potência e leve-za, a CBR 600RR tor-

nou-se referência entre as motocicletas Super Sports de média cilindrada. Ago-ra o modelo 2012 chega às concessionárias Honda com

Modelo Fiat Freemont simboliza muito bem o novo momento e o resultado do desempenho do Grupo Fiat-Chrysler no mercado mundial

Compacto e arrojado, modelo conta com uma carenagem frontal que proporciona ótima captação de ar e uma boa aerodinâmica

LEXUS

Conceito híbrido LF-LC no Salão

O Grupo Fiat-Chrysler fechou o ano de 2011 come-morando os lucros. A re-ceita foi 66% maior do que no ano anterior com 59,6 bilhões de euros, isso sem incluir a Chrysler. O lucro foi de 2,4 bilhões de euros, mesmo com a crise na Eu-ropa. O lucro líquido foi de 1,7 bilhão de euro, dan-do um crescimento de 4%.

A dívida líquida foi re-duzida para 5,5 bilhões de euros e a luquidez total che-gou a 20,7 bilhões de euros, muito acima da previsão. A produção total das empre-sas do grupo somaram cer-ca de 4 milhões de veículos.

O comunicado dos resul-tados foi divulgado no dia 1º de janeiro deste ano, na sede do grupo, em Turim, na Itália.

A Fiat Group Automobi-les (FGA, que inclui a Fiat Automóveis no Brasil) regis-trou receitas de aproxima-damente 28 bilhões de euros,

com vendas de 2.032.900 automóveis e comerciais le-ves (-2,4% em comparação com o ano anterior). A que-da não foi maior porque as vendas de comerciais leves cresceram 7,6%, enquanto as vendas de automóveis caíram 4,6%. No Brasil hou-ve recorde de vendas com 772.700 unidades. O aumen-to foi de 1,5% sobre 2010.

A Chrysler teve recei-ta de 23,6 bilhões de euros nos sete meses entre junho e dezembro, com vendas mundiais de dois milhões de unidades ao longo do ano, um crescimento de 26% em relação ao ano anterior.

As marcas de luxo e es-portivas (Ferrari e Masera-ti) registraram crescimento, principalmente a Ferrari, que fechou o ano com re-ceitas de 2,3 bilhões de eu-ros, um aumento de 17,3% em relação ao ano anterior.

A nova linha de cami-nhões foi a grande atra-ção da Mercedes-Benz na edição 2012 do Show Ru-ral Coopavel. Importan-te evento do agronegócio, de projeção internacional, terminou na sexta-feira (10), em Cascavel, no Pa-raná, Realizado numa área de 72 hectares junto à ro-dovia BR 277, km 577.

Durante o evento, vol-tado à difusão de tecno-logias para o aumento de produtividade de pequenas, médias e grandes proprie-dades rurais, a Mercedes--Benz, em parceria com o concessionário Vegrande, demonstrou aos clientes e demais visitantes as vanta-gens que os caminhões da marca proporcionam a suas atividades de transporte.

“Com a linha de cami-

nhões 2012, acentuamos ainda mais vantagens como versatilidade de aplicação, elevada capacidade de car-ga, reduzido consumo de combustível e menor custo

Silvestri, diretora de Vendas e Marketing de Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil. “Dessa forma, asseguramos a rentabilidade para os ne-gócios dos nossos clientes”.

Junto à carreta estan-de da marca estavam ex-postos o caminhão leve Accelo 815, o semipesado Atego 2426, os pesados Axor 2541 e Axor 2644 e o extrapesado Actros 2646.

O Accelo 815 é o novo “Mercedinho”. O mode-lo para 8 toneladas de PBT dá sequência à tra-jetória de 40 anos de su-cesso dos caminhões le-

SEM CRISE Fiat-Chrysler cresce a suarenda em € 2,4 bilhões

CAMINHÕES

Mercedes-Benz expõe em evento do agronegócio

SEGMENTOVolvo testa versão V40 na neve

OBAMADestaque: recuperação do setor automotivo

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2012

COMPACTONova geração do Punto na Europa

as novas cores vermelha e preta.

Com um design com-pacto e arrojado, o modelo conta com uma carenagem frontal que proporciona óti-ma captação de ar, aerodi-nâmica e o desempenho da

motocicleta. Graças ao sis-tema Ram Air, o ar captado é direcionado de maneira mais rápida, aumentando a velocidade de entrada da mistura ar/combustível e proporcionando, assim, in-cremento na potência do

motor, principalmente em altas velocidades.

Destaque também para o conjunto óptico dotado de

-focais e sistema Line Beam, que oferece iluminação for-te e constante, resultando

em harmonia estética e se-gurança, principalmente em pilotagem noturna.

O painel de instrumen-tos é totalmente esporti-vo e dispõe de tacômetro eletrônico com mostrador analógico, além de dois dis-plays com boa visibilidade para leitura da velocidade, hodômetros parcial e total, marcador de combustível e relógio.

O modelo conta ainda com o escapamento Centre-

-Up 4x2x1, com saída única sob a carenagem traseira. Seu posicionamento permi-te ótima inclinação em cur-vas.

A CBR 600RR modelo 2012 está disponível nas cores preta e vermelha. O modelo tem preço público sugerido de R$ 47.900,00 e a CBR 600RR ABS o preço de R$ 50.900,00.

A garantia para a CBR 600RR é de um ano, sem li-mite de quilometragem.

LF-LC exibe a nova linguagem de design Lexus; combinação de linhas merece destaque no modelo

TribunaIndependente MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2011 VEÍCULOS 19
















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Banco do Nordeste

NORDESTE














































LEXUS

















CAMINHÕES




















ESPORTES 15TribunaIndependente MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2012

Ele chegou em um cli-ma de desconfiança, mas mostrou mui-

to profissionalismo nas primeiras quatro partidas à frente do CSA. A única ligação de Círio Quadros com o futebol do Nord-este, porque não falar do CSA, vem de seu irmão Otávio Quadros, que é um dos ídolos do clube do Mutange. Com a saída conturbada de Celso Teix-eira, Quadros recuperou a auto-estima dos atletas e conquistou resultados importantes. A falha fi-cou pela não classificação às semifinais do primeiro turno estadual. A report-agem da Tribuna Inde-pendente bateu um papo com o treinador. Ele foi apresentado oficialmente à imprensa no dia 30 de janeiro. Círio garantiu que não era inexperiente (como foi especulado), destacando já possuir 13 anos de dedicação ao futebol, apesar de nunca ter comandado uma equi-pe do futebol nordestino.

Tribuna Indepen-dente - Como foi essa chegada turbulenta em Maceió?

Círio Quadros - Quan-do cheguei a história era evitar um novo rebai-xamento. Cobro quando tenho que cobrar, mas a qualidade é deles, dos jogadores. A mudança de metodologia de tra-balho é o ponto principal desta ascensão do time. Os jogadores gostaram e entenderam. Faltou apenas um gol para que estivéssemos na semifi-nal. O futebol, às vezes, nos surpreende. A prin-cípio, não mandamos ninguém embora. Aos poucos conheci o elenco e as peças carentes. Sei da força do torcedor azulino e estou muito à vontade e feliz pela oportunida-de, sabedor também que futebol é resultado.

TI - Como foram as negociações para sua transferência do Pa-

raná para o CSA?Círio Quadros - Atra-

vés de contato telefônico da diretoria informando que tinham o interesse em trocar o perfil de treinador e que achavam que o meu se enquadra-ria no que estavam pro-curando. Unimos o útil ao agradável, pois eu também tinha interesse em trabalhar no Nor-deste. Este não é o meu primeiro desafio, já que o futebol é sempre um grande desafio cotidia-namente, mesmo quando se comanda uma equipe da base, por exemplo. A torcida precisa nos apoiar, até porque esta torcida talvez seja o pon-to mais forte do clube. Eu estava trabalhando como segundo técnico do Paraná, e disputei a Série B do Brasileiro em 2011. Tenho passagem por outros clubes do futebol gaúcho, como o Aymoré,

TI - Qual seu me-lhor momento no futebol?

Círio Quadros - Como técnico, considero o primeiro aprendiza-do, que foi no Grêmio, onde passei quatro anos (2001- 2004) e conquistei títulos, como de campeão brasileiro juvenil, e tive a oportunidade de tra-balhar com atletas como Lucas, Carlos Eduardo, e Anderson, que hoje está no Manchester. Ou-tro bom momento foi no Sapucaiense (2007), que tinha uma grande torci-da, mas estava apenas a três anos no profissio-nal e fomos campeões da Segunda Divisão. E no ano seguinte, quinto colocado no Campeonato Gaúcho.

TI - Como será seu trabalho no CSA?

Círio Quadros - O CSA, por ser um time grande, exige resultado. Eu vim porque os resul-

tados estavam ruins, melhoraram um pouco com a minha chegada e tem que evoluir mais ainda. Eu gosto de trabalhar com projetos, estabelecendo metas e nesse momento os meus trabalhos estão sendo voltados para classificar no segundo turno e che-gar às finais.

TI - Quais os seus sonhos como treina-dor?

Círio Quadros - O so-nho ideal de todo treina-dor é de chegar à Copa do Mundo, trabalhar no Mundial. O meu não é diferente. Para isso é preciso muito trabalho e conquistas. Vejo nessa oportunidade no CSA um ótimo ambiente para dar os primeiros passos.

TI - E o Gabiru, que chegou como estrela e pouco produziu?

Círio Quadros - Con-versei com o Adriano

Gabiru e sei de sua qualidade técnica. Quero utilizá-lo. Ele sempre entrou bem nos jogos. O jogador disse querer retomar a boa fase, mas vai depender mais dele do que de mim. Vou dar prioridade ao resgate da auto-estima dos joga-dores. Percebi um time bem abatido durante o meu primeiro treina-mento. Quero o grupo motivado e jogando o futebol que sabe.

TI - Qual mensa-gem deixa ao torcedor azulino?

Círio Quadros - Que o torcedor acredite, e que continue a nos apoiar, a ir a campo, a nos incen-tivar lotando os está-dios, pois isso é muito importante para todos nós. E, principalmente, que acreditem, pois o trabalho que está sen-do realizado é para ser campeão do Campeonato Alagoano de 2012.

O que Círio Quadros vai fazer para reabilitaro CSA?

Treinador mudou a postura do time, ainda não tomou gols, e promete brigar pelo título alagoano

“ “ “Cobro quando tenho que cobrar, mas a qualidade é deles, dos jogadores. A mudança na metodologia é nosso ponto principal”

CÍRIO QUADROSTÉCNICO DO CSA

O sonho ideal de todo trei-nador é de chegar em uma Copa do Mundo, trabalhar em um Mundial. O meu não é diferente”


Este não é meu primeiro desafio, já que o futebol é sempre um grande desafio cotidianamente, mesmo em uma equipe de base”


Portal do Empreendedor formaliza em 5 minutosServiço comemora dois anos de implantação em Alagoas com 26 mil no mercado formal

Prefeituras têm dados atualizados sobre quantos empreendimentos existem

Empreendedor individual formalizando uma empresa em apenas cinco minutos? Essa é a realidade proporcionada pelo Portal do Empreendedor, que comemorou dois anos de im-plantação em Alagoas.

Desde o dia 8 de fevereiro de 2010, essa ferramenta já permitiu a inserção de mais de 26 mil empreendedores no mercado formal.

A primeira formalização do dia representou satisfação para a Unidade de Atendimen-to Individual do Sebrae Alago-as.

O novo empreendedor foi Sérgio Heroze, um dono de ser-ralharia, baiano, que veio para Maceió ainda adolescente, e, aqui, construiu seu comércio e

sua identidade. “Meus pais perderam meus

documentos durante a mudan-ça e tive que tirar todos por aqui novamente. Por isso, hoje, eu me considero naturalmente alagoano, e todos os meus re-gistros comprovam isso”, reve-lou, satisfeito pela opção.

Sérgio sempre trabalhou na informalidade, como pedreiro e ajudante de obras, até que foi contratado para uma empresa de ferragens. Mas seu espírito empreendedor o fez perceber a oportunidade de um negócio próprio.

“A minha experiência no ramo me fez decidir ser meu próprio chefe. Por isso, saí da empresa e montei uma serra-lharia, porque onde eu moro

não tinha ninguém que mexia com isso. Daí, achei que seria uma boa opção”, explicou.

A serralharia do Sérgio, localizada no povoado de Pes-caria, agora é uma empresa regularizada, pois com a inscri-ção do portal ele passa a ter um Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica (CNPJ).

Com o cadastro, ele poderá

clientes, e também obter be-nefícios da Previdência Social, como aposentadoria, auxílio--doença e pensão, além de faci-litar o acesso aos serviços ban-cários, inclusive de crédito.

Sérgio Heroze seguiu os passos da Dona Benilce Gui-marães, proprietária de um salão de beleza e primeira em-

preendedora a se formalizar em Alagoas, no Portal do Em-preendedor, em 8 de fevereiro de 2010.

“Fico muito feliz por ter inaugurado um sistema que vem dando tão certo. Eu só te-nho a agradecer por tudo que está acontecendo nesses dois anos. Com a ajuda dos consul-tores do Sebrae, eu já organizei

-pacitando, tenho um contador, mantenho uma funcionária com carteira assinada, trans-formei minha visão do que é empreender e já estou com projetos de reformar o salão e, posteriormente, mudar de categoria, passando a ser pro-prietária de micro e pequena empresa”, declarou Benilce.

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Sérgio Heroze, dono de uma ser-ralheria, foi o primeiro a se regularizar no aniversário de dois anos do Portal do Empreendedor do Sebrae/AL

Foco inicial serão os empreendedores de alimentos, higiene e limpeza

NEGÓCIOS

Anvisa terá regulamentação sanitária para pequenos

Em março, a Agência Na-cional de Vigilância Sanitá-ria (Anvisa) deve concluir um plano de trabalho para criar uma regulamentação sanitária nacional dos peque-nos negócios. A previsão é do diretor-presidente da autar-quia, Dirceu Barbano. Se-gundo ele, as ações práticas serão desenvolvidas ainda no primeiro semestre de 2012.

A regulamentação sani-tária nacional para peque-nos negócios é uma das me-didas do projeto “Inclusão Produtiva com Segurança Sanitária”. A iniciativa pre-

para formalizar e desenvol-ver esses empreendimentos de acordo com as normas da Anvisa.

O foco inicial são os em-preendedores individuais das áreas de alimentação, cosméticos e produtos de limpeza e higiene.

“Buscamos garantir se-gurança sanitária com am-paro necessário para que essas atividades econômicas consigam produzir e se de-senvolver”, explicou Dirceu Barbano. Ele destacou a ne-cessidade de sensibilização

-cia sanitária sobre a impor-tância de adequar processos de trabalho e priorizar a in-clusão social.

INCENTIVOO plano de trabalho está

sendo elaborado pela Anvi-sa junto com o Sebrae e ór-gãos públicos que atuam na área, como o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Ministério do Desenvolvimento Agrá-rio e Secretaria Geral da Presidência da República. Também participam entida-des municipalistas, como a Frente Nacional de Prefeitos (FNP).

FEDERAL

Ferramenta é gerenciada pela Receita Apesar do programa

Empreendedor Individual (EI), do governo federal, ter sido lançado em 2009, por meio da Lei Complementar 128/08, facilitando a for-malização da categoria, so-mente em fevereiro de 2010 é que o Portal do Empre-endedor foi inaugurado em Alagoas.

“Tivemos que fazer mui-tos ajustes, até que o portal funcionasse corretamente. Por isso, nosso estado e ou-tros 20 demoraram para im-plantar esse sistema. Mas, com certeza, valeu muito a pena. É fantástico ver um ambiente virtual tão inte-rativo, que responde prati-camente todas as dúvidas e traz muitas informações

necessárias para o empre-endedor, inclusive com a possibilidade de inscrevê--los no próprio site, em um tempo mínimo”, comentou a gerente da Unidade de Po-líticas Públicas do Sebrae Alagoas, Izabel Vasconce-los.

Ela acrescentou que a partir da inscrição no por-tal, em um prazo de dois dias, as prefeituras têm atualizadas as informações sobre quantos empreendi-mentos estão em atividade na sua região.

“Esse controle é bom para o mercado, para os empreendedores e para as políticas dos municípios, in-

-tacou Izabel.

Para se tornar um Em-preendedor Individual, o empresário precisa ter um faturamento de até R$ 60 mil por ano. A inscrição é gratuita e é feita no site www.portaldoempreende-dor.com.br.

Os documentos neces-sários para o cadastro são o CPF, o RG, o comprovante de residência e o IPTU, caso possua.

O Portal do Empreende-dor é gerenciado pela Re-ceita Federal. Neste ano, o Sebrae Alagoas tem como meta formalizar mais 12 mil empreendimentos em todo o Estado.

MUNICÍPIOSA Sala do Empreende-

dor já está funcionando em

38 municípios de Alagoas, e serve como um ponto de apoio para os empreen-dedores e empresários de municípios que já implan-taram a Lei Geral. No local, o público recebe orientação empresarial e participa de capacitações oferecidas pe-las prefeituras em parceria com o Sebrae.

“Os encontros são reali-zados desde o ano passado. Para esse ano, nossa ideia é fazer um encontro por mês com os ADL e os represen-tantes das salas para que, junto com a prefeitura, pos-samos oferecer capacitação e orientação, facilitando, assim, o crescimento dos pequenos negócios”, conclui Izabel.

MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2012ECONOMIA14 TribunaIndependente
















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NOÇÕES BÁSICAS






































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ESPORTES 15TribunaIndependente MACEIÓ - DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2012

Ele chegou em um cli-ma de desconfiança, mas mostrou mui-

to profissionalismo nas primeiras quatro partidas à frente do CSA. A única ligação de Círio Quadros com o futebol do Nord-este, porque não falar do CSA, vem de seu irmão Otávio Quadros, que é um dos ídolos do clube do Mutange. Com a saída conturbada de Celso Teix-eira, Quadros recuperou a auto-estima dos atletas e conquistou resultados importantes. A falha fi-cou pela não classificação às semifinais do primeiro turno estadual. A report-agem da Tribuna Inde-pendente bateu um papo com o treinador. Ele foi apresentado oficialmente à imprensa no dia 30 de janeiro. Círio garantiu que não era inexperiente (como foi especulado), destacando já possuir 13 anos de dedicação ao futebol, apesar de nunca ter comandado uma equi-pe do futebol nordestino.

Tribuna Indepen-dente - Como foi essa chegada turbulenta em Maceió?

Círio Quadros - Quan-do cheguei a história era evitar um novo rebai-xamento. Cobro quando tenho que cobrar, mas a qualidade é deles, dos jogadores. A mudança de metodologia de tra-balho é o ponto principal desta ascensão do time. Os jogadores gostaram e entenderam. Faltou apenas um gol para que estivéssemos na semifi-nal. O futebol, às vezes, nos surpreende. A prin-cípio, não mandamos ninguém embora. Aos poucos conheci o elenco e as peças carentes. Sei da força do torcedor azulino e estou muito à vontade e feliz pela oportunida-de, sabedor também que futebol é resultado.

TI - Como foram as negociações para sua transferência do Pa-

raná para o CSA?Círio Quadros - Atra-

vés de contato telefônico da diretoria informando que tinham o interesse em trocar o perfil de treinador e que achavam que o meu se enquadra-ria no que estavam pro-curando. Unimos o útil ao agradável, pois eu também tinha interesse em trabalhar no Nor-deste. Este não é o meu primeiro desafio, já que o futebol é sempre um grande desafio cotidia-namente, mesmo quando se comanda uma equipe da base, por exemplo. A torcida precisa nos apoiar, até porque esta torcida talvez seja o pon-to mais forte do clube. Eu estava trabalhando como segundo técnico do Paraná, e disputei a Série B do Brasileiro em 2011. Tenho passagem por outros clubes do futebol gaúcho, como o Aymoré,

TI - Qual seu me-lhor momento no futebol?

Círio Quadros - Como técnico, considero o primeiro aprendiza-do, que foi no Grêmio, onde passei quatro anos (2001- 2004) e conquistei títulos, como de campeão brasileiro juvenil, e tive a oportunidade de tra-balhar com atletas como Lucas, Carlos Eduardo, e Anderson, que hoje está no Manchester. Ou-tro bom momento foi no Sapucaiense (2007), que tinha uma grande torci-da, mas estava apenas a três anos no profissio-nal e fomos campeões da Segunda Divisão. E no ano seguinte, quinto colocado no Campeonato Gaúcho.

TI - Como será seu trabalho no CSA?

Círio Quadros - O CSA, por ser um time grande, exige resultado. Eu vim porque os resul-

tados estavam ruins, melhoraram um pouco com a minha chegada e tem que evoluir mais ainda. Eu gosto de trabalhar com projetos, estabelecendo metas e nesse momento os meus trabalhos estão sendo voltados para classificar no segundo turno e che-gar às finais.

TI - Quais os seus sonhos como treina-dor?

Círio Quadros - O so-nho ideal de todo treina-dor é de chegar à Copa do Mundo, trabalhar no Mundial. O meu não é diferente. Para isso é preciso muito trabalho e conquistas. Vejo nessa oportunidade no CSA um ótimo ambiente para dar os primeiros passos.

TI - E o Gabiru, que chegou como estrela e pouco produziu?

Círio Quadros - Con-versei com o Adriano

Gabiru e sei de sua qualidade técnica. Quero utilizá-lo. Ele sempre entrou bem nos jogos. O jogador disse querer retomar a boa fase, mas vai depender mais dele do que de mim. Vou dar prioridade ao resgate da auto-estima dos joga-dores. Percebi um time bem abatido durante o meu primeiro treina-mento. Quero o grupo motivado e jogando o futebol que sabe.

TI - Qual mensa-gem deixa ao torcedor azulino?

Círio Quadros - Que o torcedor acredite, e que continue a nos apoiar, a ir a campo, a nos incen-tivar lotando os está-dios, pois isso é muito importante para todos nós. E, principalmente, que acreditem, pois o trabalho que está sen-do realizado é para ser campeão do Campeonato Alagoano de 2012.

O que Círio Quadros vai fazer para reabilitaro CSA?

Treinador mudou a postura do time, ainda não tomou gols, e promete brigar pelo título alagoano

“ “ “Cobro quando tenho que cobrar, mas a qualidade é deles, dos jogadores. A mudança na metodologia é nosso ponto principal”


O sonho ideal de todo trei-nador é de chegar em uma Copa do Mundo, trabalhar em um Mundial. O meu não é diferente”


Este não é meu primeiro desafio, já que o futebol é sempre um grande desafio cotidianamente, mesmo em uma equipe de base”














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Algumas cidade

NOÇÕES BÁSICAS
























DIVERSÃO&ARTE2 TribunaIndependente

Tihany na folia O circo Tihany, armado em um terreno na Avenida Fernandes Lima, vai funcionar normalmente nesse dias de Carnaval. Terça a sessão é de 20h30, já hoje será às 16h30 e 20h30 - amanhã e 15h30 e 19h30. Para quem não vai curtir as festas de Momo está é uma boa oportunidade de se divertir. Mais informações: 3034-5975 ou estande Sue Chamusca, no Shopping Maceió.

FALE CONOSCO - A Agenda é um serviço gratuito de orientação ao leitor. Os interessados em divulgar eventos, shows e exposições podem enviar material através do endereço: [email protected]


Com reggae Acontece no Bar do Titio, em Riacho Doce, os shows das bandas Re-sistência e Reggaessência. Os organizadores garantem que os aman-tes do reggae vão dançar a noite inteira. O evemto está marcado para começar às 22h e os ingressos serão vendidos a R$ 15.

bumba-meu-boi realizado em fevereiro de 2011. A mostra expõe bumbas das agremiações, Boi Gavião do Vale do Reginaldo, Boi Vingador e Boi Jaguar.

Quem tiver interesse em conferir a produção

Pierre Chalita, no museu localizado em Jaraguá. A exposição segue até o dia 19 de março e conta com trabalhos de mais de 50 fotoartistas alagoanos que participaram do edital. Os três melhores trabalhos foram premiados.

SwiggeiraE o Carnaval continua animado em São Miguel dos Campos. Dezessete blocos irão sair em vários pontos da cidade ao ritmo de axé, forró, swingueira e frevo de bandas locais e nacio-

do bloco Só Vai Quem Chupa, que sai da Praça do Relógio, das 10 às 17h, com a Banda de Frevo; Bloco 40º Graus, amanhã, no Pátio da Rodoviária das 10 às 17h, com as bandas Julhinho Porradão e de Frevo; Bloco 40º Graus, terça-feira, 21, no Estádio Municipal Ferreirão, das 10 às 17h, com as bandas Julhinho Porradão e de Frevo.

Segue programação Em Rio Largo, o Carnaval ainda promete ser de animação. Seguindo a pro-gramação, hoje, haverá shows com as bandas ‘Tropicana’ e ‘Êre’. Amanhã será a vez das bandas ‘Axerife’ e ‘Sokappa’. Para encerrar os festejos de Momo, na terça-feira, o ritmo das bandas ‘Kuarto de Empregada’ e ‘Massarara’. Entretanto, a festa só terminará no dia 26, com a festa da ressaca ao som da banda Trem Bala, que arrastará milhares de foliões no ‘bloco Azulou’. A concentração está prevista para 15h, na avenida principal do antigo bairro do Tabuleiro do Pinto.

Exposição

Penedo Penedo é uma cidade de tradições e com a festa de Carnaval não poderia ser diferente; por lá a

– Concentração na Praça Jácome Calheiros com orquestras de frevo, batucada, carros alegóricos, blocos tradicionais e alternativos; a segunda-feira gorda e a terça-feira seguem com a mesma pro-gramação e atrações.

Carnaval e Carnavais O Maceió Shopping recebe a exposição organizada pela Casa do Penedo, que remonta o período carnavalesco desde o início do século XX. As tradicionais festas de clube, a elegância das fantasias e

estão presentes na mostra que segue até o dia 29 de fevereiro.

VEÍCULOS 17TribunaIndependente

Fusion Hybrid: um ano de mercadoFord já comemora resultados de vendas do modelo que inaugurou um padrão inédito de economia de combustível

O Ford Fusion Hybrid, carro que trouxe um padrão inédito de eco-

nomia de combustível, com-pletou um ano no mercado brasileiro. Único a oferecer a tecnologia híbrido total, com capacidade para fazer até 16,5 km/l na cidade e 19,4 km/l na estrada, o mo-delo tornou-se um ícone de inovação e sustentabilidade.

“A venda de 175 unida-des do Fusion Hybrid no

-tiva, tratando-se de uma tec-nologia totalmente nova que ainda precisava ser conheci-da e testada pelo mercado. A resposta dos clientes neste primeiro ano tem sido muito positiva e grandes empresas o incorporaram em sua frota

para mostrar sua preocupa-ção com o meio ambiente”, diz Oswaldo Ramos, gerente nacional de Vendas da Ford.

A garantia de 8 anos oferecida pela Ford para as baterias é um dos fatores

Fusion Hybrid. Nos EUA, o modelo híbrido vendeu 10.000 unidades em 2011

A tecnologia do Fusion Hybrid combina um mo-tor a gasolina 2.5 de ciclo Atkinson, um motor e um gerador elétricos integrados na transmissão, com bate-ria de níquel metal de alta tensão. A partida é feita com tração elétrica e o motor a gasolina entra em operação em velocidades acima de

75 km/h, ou quando é pre-ciso recarregar a bateria.

O sistema de freios re-generativos recupera até 94% da energia de atrito para recarregar a bateria. O ar-condicionado elétrico é outra inovação que con-tribui para a economia de combustível. Na parte de segurança, ele oferece 7 air bags, freios ABS com EBD, controle de tração Advan-ceTrac e sensor de pressão dos pneus, além de sistema de monitoramento de pon-tos cegos e tráfego cruza-do, câmera de ré, sensor de

MyKey. O carro vem tam-bém com o sistema multimí-dia SYNC e conexões Blue-tooth, USB e iPod, Jukebox.

Nos Estados Unidos o modelo sedã híbrido da Ford vendeu 10.000 unidades no ano pas-sado

NA CHINA

Ordem é retirar carros velhos das ruas para poluir menos Pequim, capital da Chi-

na, planeja diminuir os ní-veis de poluição do ar em 15% em 2015 e 30% até 2020 com a eliminação de carros velhos, mudanças de fábri-cas e plantações de árvores.

A poluição de Pequim varia de acordo com os

ventos, mas nos últimos meses nuvens de fumaça, gases saídos dos escapa-mentos dos carros e poeira cobriram a capital chinesa durante alguns dias. Esta situação chegou a provo-car cancelamento de voos.

-

nhua informou que 1,6 mi-lhões de carros velhos, que contaminam o ar, serão retirados das ruas de Pe-quim até 2020, e que todas as fábricas de cimento serão fechadas. Acrescentou que “até 2020, o governo espe-ra limitar o consumo total

anual de carbono da cidade em 10 milhões de toneladas, 62% menos que a quantidade que, se estima, que será con-

A população se queixa pela internet que as esta-

o problema, argumentando

que as informações da Em-baixada dos Estados Uni-dos sobre a poluição são

mais pessimistas do que

dos EUA emite dados da qualidade do ar através do Twiter. Especialistas

chineses dizem que é pou-

um único posto de controle. O governo passou a di-

vulgar este ano a quan-tidade de partículas de contaminação presente no ar, que é de 2,5 micro-metros ou menos: PM 2,5.

Chevrolet divulga os preços da nova picape S10A tão esperada novidade do segmento de picapes já é uma realidade. A empresa Chevrolet divulgou na última quarta-feira que o novo modelo da S10 (foto) custará a partir de R$ 58.868, que

-

maiores, câmbios e motores novos, além de estar mais bem equi-pada. A versão mais cara, LTZ 2.8 (diesel), com cabine dupla, com

VeículosMACEIÓ - DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2012















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CAMPEONATO ESPANHOL











MELHORIAS






Pássaros nativos estão

Total de sete espécies de aves são vítimas do comércio ilegal em Alagoas


Mesmo com 92% de seu território origi-nal devastado, a

Mata Atlântica brasileira reserva a abundância de es-pécies raras na fauna e na flora, que encantam os olhos de qualquer apreciador. O mesmo pode-se dizer da Mata Atlântica alagoana, que em-bora esteja com total de 3% do seu território original ainda guarda um complexo de cores realçadas no voo das aves. Elas são as principais protagonistas da resistência à redução do habitat e os al-vos de caças clandestinas.

O sargento Valdec, co-mandante de operações do Batalhão Ambiental, expli-cou que as aves comercia-lizadas clandestinamente no Estado continuam sendo retiradas da Mata Atlântica alagoana.

Valdec afirma que, por mês, o Batalhão realiza em média 15 operações, e os municípios mais incidentes no tráfico de aves são Mu-rici, União dos Palmares e Taquarana.

Sete espécies estão en-tre as mais ameaçadas pelo comércio ilegal em Alagoas. Tem o “Papagaio Verdadei-ro”, natural do Sertão; a “Saíra de Lenço”; “Galo de Campina”, comercializado na Região do Semiárido; “Papa Capim”, comum no município de Pão de Açú-car; o “Curió”, que só ocorre

Galo de Campina, muito comum na Região do Semiárido alagoano, é um dos que correm risco de extinção

SANDRO LIMA


em cativeiro, além do “Tu-cano do Bico Preto” e “Gu-riatã de Coqueiro”, este úl-timo é tido como alvo fácil do comércio clandestino.

De acordo com Fernan-do Pinto, presidente do Instituto de Preservação do Meio Ambiente (IPMA) esses nomes estão entre as aves silvestres mais procu-radas por comerciantes e a maioria não existe em ha-bitat natural, a não ser em Alagoas. Elas são motivos de disputa por riqueza e até de status na sociedade.

Fernando Pinto desta-cou as espécies que são mais encontradas na mata alagoana. O pássaro Sete Cores, que também ocorre na Paraíba e em Pernam-buco, segundo Fernando está cada vez mais perto da extinção. “Quando vamos à mata, eu ainda consigo ouví-lo, promovendo ruí-dos por meio de gravações. É um dos pássaros que eu considero mais bonitos e mais ameaçados de extin-ção”, relata.

“O Curió, nascido em ca-

tiveiro, vale o preço de um carro, vinte mil reais, e in-teressa a quem participa de torneio, exposição, mas nesse caso é tudo regulari-zado”, frisou.

Na lista de pássaros em extinção, Fernando des-tacou ainda o “Mutum de Alagoas”, que embora re-ceba o nome da terra mãe, não tem mais espécie re-gistrada em liberdade. “Só ocorria na Mata Atlântica e só existem 54 puros, todos criados em cativeiro”, reve-lou.

MATA ATLÂNTICA

Rota do comércio ilegal de ave fica dentro do Estado

O veterinário do Instituto do Meio Ambiente e dos Re-cursos Naturais Renováveis (Ibama), Marius Bellucido, informou, diante da vivência na instituição, que a rota do tráfico de pássaros alagoanos é restritamente local. “Muito pouca coisa chega de fora. O tráfico obedece uma rota que está muito ligada ao mercado consumidor daqui”, disse.

Marius dá o recado para quem ousar entrar no mundo do tráfico de pássaros. “O in-frator estará sujeito a multa de 500 reais, ou cinco mil reais em caso de animais ameaçados de extinção”, falou.

Segundo o sargento Valdec, comandante de operações do Batalhão Ambiental, o Galo de Campina, embora seja bem co-nhecido dos alagoanos, é uma ave silvestre. A comercializa-ção da ave sem autorização do Ibama acarreta em punições. “O infrator pode pegar de seis meses a dois anos de prisão”, disse.

“Na Feira do Passarinho, no bairro da Levada, já ocorre-ram várias operações e conse-guimos praticamente erradicar a venda desses animais [silves-tres] nessa localidade”, ressalta o sargento.O presidente do Ins-tituto de Preservação do Meio Ambiente de Alagoas (IPMA), Fernando Pinto, ressalta que as aves que ocorrem nos ares da Mata Atlântica alagoana estão em extinção e a maioria não existem em nenhum outro lugar do planeta, a não ser no Estado. Segundo ele, a iniciati-va da caça esportiva e para co-mercialização pode exterminar a diversidade de aves nativas.

“A mata isolada virou uma ilha, então se criou um pro-cesso de especiação, ou seja, espécies que ficavam somente nessa área viraram espécies novas”, explica o diretor do IPMA. (D.M.)


Uma discreta mudança na linha 2012 da Chevrolet é a aposentadoria dos modelos Corsa Sedan e Prisma (foto), com motor 1.0. O Corsa já enfrentava desin-teresse do consu-midor, e foi de vez exterminado com a chegada do Cobalt. Sua retirada de linha tam-bém abre espaço para o Sonic, prevista para este ano. Já o Prisma cederá lugar ao projeto até aqui batizado de Ônix, que será lançado nas versões hatch e sedã até o ano que vem.

APOSENTADORIACorsa e Prisma se despedem do mercado

Foi sem fazer alarde que a Chery iniciou as vendas do Face (foto), com motor

compacto já está nas concessionárias da marca por 29.990 reais, mesmo valor cobrado pelo modelo que rodava apenas com gasolina. O mo-tor 1.3 Acteco é o mesmo usado no S-18. Segundo dados divulga-

cv se a escolha for pela gasolina.

Frontier já é 2013 com mais potência Motor é a terceira geração do YDK 2.5 turbodiesel que, graças ao avanço na tecnologia adotada, é mais econômico

A Nissan colocou na Frontier 2013 o mo-tor turbodiesel 2.5

16V, deixando a picape mais econômica, mas com

-cou mais potente do que a sua antecessora. Os preços começam em R$ 90.990,00.

A picape já é linha 2013. É o primeiro carro a an-tecipar o ano modelo, lan-

çando pelo menos seis ou sete meses antes do perío-do tradicional do modelo do ano seguinte, que é em me-ados do segundo semestre.

Uma antecipação tão grande, porém, não é novi-dade. Em anos anteriores alguns carros se transfor-maram em “modelo novo” já em janeiro. Esse tipo

vai comprar agora, já que o cliente vai manter o car-

O motor da Frontier é a terceira geração do YDK 2.5 turbodiesel e tem potência 32% maior e o torque com mais 26% em relação à gera-ção anterior. O consumidor terá as opções XE 4×4 e SE Attack 4×4, que passaram de 144 cavalos a 4 mil rpm

para 190 cv a 3.600 rpm. A LE 4×4 e a LE Attack 4×4, que tinham 172 cv a 6 mil rpm, também foram para 190 cv. As versões XE 4×2 e SE 4×2 desenvolviam 144 cv a 4 mil rpm e foram para 163 cv a 3.600 mil rpm.

O torque na XE 4×4 e na SE Attack 4×4, que era de 36,3 kgfm a 2 mil RPM, foi para 45,8 kgfm a 2 mil rpm,

mesma força das versões LE 4×4 e LE Attack 4×4. Na XE 4×2 e na SE 4×2, o novo mo-tor passou para 41,09 kgfm a 2 mil rpm, 13% a mais. Segundo a Nissan, com esta mudança, a picape está 10% mais econômica. Com isso as emissões de gases foram reduzidas e o carro atende ao Proconve L6 no Brasil.

Para poluir menos, modi-

troca de componentes para

móveis da unidade principal do motor e também no cabe-çote, que recebeu uma nova geração do sistema de injeção eletrônica de combustível de alta pressão. Há também um

e um sistema de tratamen-to de gases do escapamento.

Modelo Range Rover Evoque, lançado recentemente pela Land Rover no Brasil, é um dos destaques de vendas no mercado brasileiro

BOAS VENDAS

Carros de luxo em alta no Brasil A maioria das marcas

de luxo começou 2012 em alta, com destaque para a Land Rover, que ven-deu 193% a mais do que em janeiro do ano passado.

Graças, principalmente, à boa aceitação do Range Rover Evoque, a Land Ro-ver vendeu no mês passado 939 unidades, o que repre-sentou um crescimento de exatamente 193,43%: em ja-neiro do ano passado foram vendidos apenas 320 carros.

Hoje, para comprar o Evo-que é preciso entrar na lista de espera. A opção de “en-trada”, mais barata, Pure, custa R$ 178 mil e a topo de linha, Dynamic, R$ 258 mil.

Das marcas de luxo, apenas a Mercedes-Benz e a Porsche não aumenta-ram as vendas em janeiro.

A Volvo também teve um crescimento expres-sivo, 67,92%, com ven-das de 267carros, assim como a Audi e a BMW, que cresceram acima de 50%.

A Audi vendeu 368 unida-des, contra 244 em janeiro de 2011, um aumento de 50,81% e a BMW passou de 516 car-ros no primeiro mês do ano passado para 775 neste ano.

O comportamento do mercado de luxo mostra que o segmento não foi afe-tado pelo aumento de 30 pontos percentuais do IPI

para carros importados, que começou a vigoram em 15 de dezembro passado.

Apesar disso a Porsche credita parte da queda de vendas ao aumento do im-posto, uma vez que os pre-ços dos seus carros sofreram reajustes. Mas o maior pro-blema da empresa foi a falta de produto. Três, dos cinco modelos à venda no Brasil - 911, Boxter e Caimã - dei-xaram de ser importados no aguardo dos modelos novos. O resultado foi uma queda de vendas de 65% em janei-ro. A empresa inclusive não fez uma previsão de ven-das para este ano, o que vai acontecer somente em mar-

ço, com o reinício das vendas do 911. Os novos modelos do Boxer e do Caimã chegam so-mente no segundo semestre.

A Mercedes teve uma queda menor, 14%, vendeu 130 unidades a menos que em janeiro do ano passado (929 contra 799). Segun-do a Mercedes-Benz, houve uma antecipação de com-pra, incentivada pela pró-pria empresa, para aprovei-tar o preço sem o IPI extra. Esta foi a razão da queda de vendas em janeiro. Para fevereiro a expectativa é de novas baixas, com a empre-sa devendo retomar o volu-me a partir de março, com a chegada da linha 2012.

Como parte de suas ações para a redução de impactos ambientais, a Honda anunciou a instala-ção de sistema de painéis solares em uma das suas concessionárias no Japão.

A ação dá início a um projeto de instalação de pai-néis solares produzidos pela Honda Soltec em toda a rede de concessionárias de auto-móveis da marca no Japão até março de 2014. No total, o projeto terá capacidade de gerar 1 megawatt e será responsável pela redução na emissão de 310 tonela-das de CO2 na atmosfera.

Comprometida em con-tribuir para a redução das emissões de CO2, a Hon-da tem investido também

na instalação de painéis solares em suas operações fabris no Japão. A capaci-dade combinada dessa rede de painéis solares instala-dos até o momento é de 3,3 Mw, a maior do país entre as montadoras de automóveis.

A inclusão de concessio-nárias da marca no projeto de geração de energia solar já vinha ocorrendo de forma pontual, mas para ampliar ainda mais o empenho na re-dução de emissões em sua es-trutura de vendas a empresa tomou a decisão de criar um sistema em larga escala, que inclui também a instalação de monitores que irão mos-trar aos clientes a capaci-dade de geração energética do sistema em tempo real.

O ministro de Comércio, Indústria e Turismo da Co-lômbia, Sergio Diaz-Grana-dos, incentivou as empresas do setor automobilístico a aproveitar os acordos de li-vre comércio para ampliar as exportações de veículos.

Ele falou durante o lan-çamento da pedra funda-mental da Zona Industrial Colmotores, com a presença do presidente da República, Juan Manuel Santos, e de Jaime Ardila, presidente da GM para a América do Sul.

O projeto envolve um investimento de US$ 50 milhões, vai gerar 900 empregos diretos e indi-

retos e é o primeiro pas-so para tornar a Colôm-bia fabricante de veículos.

O ministro Díaz-Gra-nados disse que a maior parte da nova produção vai para os mercados me-xicano e brasileiro e que posteriormente o país vai vender para outros países.

“Se nós podemos expor-tar para o Brasil e para o México - disse - temos tudo para crescer, pros-pectando outros merca-dos da América Latina”.

Acordo entre o Mercosul e a Colômbia, feito em 2003, prevê a troca de produtos com preferências tarifárias.

JAPÃO

Honda instala painéis solares em concessionárias

MERCOSUL

GM da Colômbia busca o mercado brasileiro

LINHA 2012Chevrolet Camaro ao preço de R$ 199 mil


O modelo esportivo Chevrolet Camaro (foto) passa a custar R$ 199 mil na linha 2012, ante os R$ 185 mil do seu preço de es-treia, em novembro de 2010. A alta de R$ 14 mil – já anunciada pelo site da marca – deve-se, em grande parte, à alta de 30 pontos percentuais na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), em vigor desde o dia 16 de dezembro de 2011.

SEM ALARDEChery vende Face Flex por R$ 29.990

Nissan colocou na picape Frontier 2013 o motor turbodiesel 2.5 e manteve o mesmo visual do carro, sem alterações de grande porte no design que se manteve, praticamente, o mesmo do modelo anterior


Fusion Hybrid: um ano de mercadoFord já comemora resultados de vendas do modelo que inaugurou um padrão inédito de economia de combustível

O Ford Fusion Hybrid, carro que trouxe um padrão inédito de eco-

nomia de combustível, com-pletou um ano no mercado brasileiro. Único a oferecer a tecnologia híbrido total, com capacidade para fazer até 16,5 km/l na cidade e 19,4 km/l na estrada, o mo-delo tornou-se um ícone de inovação e sustentabilidade.

“A venda de 175 unida-des do Fusion Hybrid no

-tiva, tratando-se de uma tec-nologia totalmente nova que ainda precisava ser conheci-da e testada pelo mercado. A resposta dos clientes neste primeiro ano tem sido muito positiva e grandes empresas o incorporaram em sua frota

para mostrar sua preocupa-ção com o meio ambiente”, diz Oswaldo Ramos, gerente nacional de Vendas da Ford.

A garantia de 8 anos oferecida pela Ford para as baterias é um dos fatores

Fusion Hybrid. Nos EUA, o modelo híbrido vendeu 10.000 unidades em 2011

A tecnologia do Fusion Hybrid combina um mo-tor a gasolina 2.5 de ciclo Atkinson, um motor e um gerador elétricos integrados na transmissão, com bate-ria de níquel metal de alta tensão. A partida é feita com tração elétrica e o motor a gasolina entra em operação em velocidades acima de

75 km/h, ou quando é pre-ciso recarregar a bateria.

O sistema de freios re-generativos recupera até 94% da energia de atrito para recarregar a bateria. O ar-condicionado elétrico é outra inovação que con-tribui para a economia de combustível. Na parte de segurança, ele oferece 7 air bags, freios ABS com EBD, controle de tração Advan-ceTrac e sensor de pressão dos pneus, além de sistema de monitoramento de pon-tos cegos e tráfego cruza-do, câmera de ré, sensor de

MyKey. O carro vem tam-bém com o sistema multimí-dia SYNC e conexões Blue-tooth, USB e iPod, Jukebox.

Nos Estados Unidos o modelo sedã híbrido da Ford vendeu 10.000 unidades no ano pas-sado

NA CHINA

Ordem é retirar carros velhos das ruas para poluir menos Pequim, capital da Chi-

na, planeja diminuir os ní-veis de poluição do ar em 15% em 2015 e 30% até 2020 com a eliminação de carros velhos, mudanças de fábri-cas e plantações de árvores.

A poluição de Pequim varia de acordo com os

ventos, mas nos últimos meses nuvens de fumaça, gases saídos dos escapa-mentos dos carros e poeira cobriram a capital chinesa durante alguns dias. Esta situação chegou a provo-car cancelamento de voos.

-

nhua informou que 1,6 mi-lhões de carros velhos, que contaminam o ar, serão retirados das ruas de Pe-quim até 2020, e que todas as fábricas de cimento serão fechadas. Acrescentou que “até 2020, o governo espe-ra limitar o consumo total

anual de carbono da cidade em 10 milhões de toneladas, 62% menos que a quantidade que, se estima, que será con-

A população se queixa pela internet que as esta-

o problema, argumentando

que as informações da Em-baixada dos Estados Uni-dos sobre a poluição são

mais pessimistas do que

dos EUA emite dados da qualidade do ar através do Twiter. Especialistas

chineses dizem que é pou-

um único posto de controle. O governo passou a di-

vulgar este ano a quan-tidade de partículas de contaminação presente no ar, que é de 2,5 micro-metros ou menos: PM 2,5.

Chevrolet divulga os preços da nova picape S10A tão esperada novidade do segmento de picapes já é uma realidade. A empresa Chevrolet divulgou na última quarta-feira que o novo modelo da S10 (foto) custará a partir de R$ 58.868, que

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maiores, câmbios e motores novos, além de estar mais bem equi-pada. A versão mais cara, LTZ 2.8 (diesel), com cabine dupla, com

VeículosMACEIÓ - DOMINGO, 19 DE FEVEREIRO DE 2012


Uma discreta mudança na linha 2012 da Chevrolet é a aposentadoria dos modelos Corsa Sedan e Prisma (foto), com motor 1.0. O Corsa já enfrentava desin-teresse do consu-midor, e foi de vez exterminado com a chegada do Cobalt. Sua retirada de linha tam-bém abre espaço para o Sonic, prevista para este ano. Já o Prisma cederá lugar ao projeto até aqui batizado de Ônix, que será lançado nas versões hatch e sedã até o ano que vem.

APOSENTADORIACorsa e Prisma se despedem do mercado

Foi sem fazer alarde que a Chery iniciou as vendas do Face (foto), com motor

compacto já está nas concessionárias da marca por 29.990 reais, mesmo valor cobrado pelo modelo que rodava apenas com gasolina. O mo-tor 1.3 Acteco é o mesmo usado no S-18. Segundo dados divulga-

cv se a escolha for pela gasolina.

Frontier já é 2013 com mais potência Motor é a terceira geração do YDK 2.5 turbodiesel que, graças ao avanço na tecnologia adotada, é mais econômico

A Nissan colocou na Frontier 2013 o mo-tor turbodiesel 2.5

16V, deixando a picape mais econômica, mas com

-cou mais potente do que a sua antecessora. Os preços começam em R$ 90.990,00.

A picape já é linha 2013. É o primeiro carro a an-tecipar o ano modelo, lan-

çando pelo menos seis ou sete meses antes do perío-do tradicional do modelo do ano seguinte, que é em me-ados do segundo semestre.

Uma antecipação tão grande, porém, não é novi-dade. Em anos anteriores alguns carros se transfor-maram em “modelo novo” já em janeiro. Esse tipo

vai comprar agora, já que o cliente vai manter o car-

O motor da Frontier é a terceira geração do YDK 2.5 turbodiesel e tem potência 32% maior e o torque com mais 26% em relação à gera-ção anterior. O consumidor terá as opções XE 4×4 e SE Attack 4×4, que passaram de 144 cavalos a 4 mil rpm

para 190 cv a 3.600 rpm. A LE 4×4 e a LE Attack 4×4, que tinham 172 cv a 6 mil rpm, também foram para 190 cv. As versões XE 4×2 e SE 4×2 desenvolviam 144 cv a 4 mil rpm e foram para 163 cv a 3.600 mil rpm.

O torque na XE 4×4 e na SE Attack 4×4, que era de 36,3 kgfm a 2 mil RPM, foi para 45,8 kgfm a 2 mil rpm,

mesma força das versões LE 4×4 e LE Attack 4×4. Na XE 4×2 e na SE 4×2, o novo mo-tor passou para 41,09 kgfm a 2 mil rpm, 13% a mais. Segundo a Nissan, com esta mudança, a picape está 10% mais econômica. Com isso as emissões de gases foram reduzidas e o carro atende ao Proconve L6 no Brasil.

Para poluir menos, modi-

troca de componentes para

móveis da unidade principal do motor e também no cabe-çote, que recebeu uma nova geração do sistema de injeção eletrônica de combustível de alta pressão. Há também um

e um sistema de tratamen-to de gases do escapamento.

Modelo Range Rover Evoque, lançado recentemente pela Land Rover no Brasil, é um dos destaques de vendas no mercado brasileiro

BOAS VENDAS

Carros de luxo em alta no Brasil A maioria das marcas

de luxo começou 2012 em alta, com destaque para a Land Rover, que ven-deu 193% a mais do que em janeiro do ano passado.

Graças, principalmente, à boa aceitação do Range Rover Evoque, a Land Ro-ver vendeu no mês passado 939 unidades, o que repre-sentou um crescimento de exatamente 193,43%: em ja-neiro do ano passado foram vendidos apenas 320 carros.

Hoje, para comprar o Evo-que é preciso entrar na lista de espera. A opção de “en-trada”, mais barata, Pure, custa R$ 178 mil e a topo de linha, Dynamic, R$ 258 mil.

Das marcas de luxo, apenas a Mercedes-Benz e a Porsche não aumenta-ram as vendas em janeiro.

A Volvo também teve um crescimento expres-sivo, 67,92%, com ven-das de 267carros, assim como a Audi e a BMW, que cresceram acima de 50%.

A Audi vendeu 368 unida-des, contra 244 em janeiro de 2011, um aumento de 50,81% e a BMW passou de 516 car-ros no primeiro mês do ano passado para 775 neste ano.

O comportamento do mercado de luxo mostra que o segmento não foi afe-tado pelo aumento de 30 pontos percentuais do IPI

para carros importados, que começou a vigoram em 15 de dezembro passado.

Apesar disso a Porsche credita parte da queda de vendas ao aumento do im-posto, uma vez que os pre-ços dos seus carros sofreram reajustes. Mas o maior pro-blema da empresa foi a falta de produto. Três, dos cinco modelos à venda no Brasil - 911, Boxter e Caimã - dei-xaram de ser importados no aguardo dos modelos novos. O resultado foi uma queda de vendas de 65% em janei-ro. A empresa inclusive não fez uma previsão de ven-das para este ano, o que vai acontecer somente em mar-

ço, com o reinício das vendas do 911. Os novos modelos do Boxer e do Caimã chegam so-mente no segundo semestre.

A Mercedes teve uma queda menor, 14%, vendeu 130 unidades a menos que em janeiro do ano passado (929 contra 799). Segun-do a Mercedes-Benz, houve uma antecipação de com-pra, incentivada pela pró-pria empresa, para aprovei-tar o preço sem o IPI extra. Esta foi a razão da queda de vendas em janeiro. Para fevereiro a expectativa é de novas baixas, com a empre-sa devendo retomar o volu-me a partir de março, com a chegada da linha 2012.

Como parte de suas ações para a redução de impactos ambientais, a Honda anunciou a instala-ção de sistema de painéis solares em uma das suas concessionárias no Japão.

A ação dá início a um projeto de instalação de pai-néis solares produzidos pela Honda Soltec em toda a rede de concessionárias de auto-móveis da marca no Japão até março de 2014. No total, o projeto terá capacidade de gerar 1 megawatt e será responsável pela redução na emissão de 310 tonela-das de CO2 na atmosfera.

Comprometida em con-tribuir para a redução das emissões de CO2, a Hon-da tem investido também

na instalação de painéis solares em suas operações fabris no Japão. A capaci-dade combinada dessa rede de painéis solares instala-dos até o momento é de 3,3 Mw, a maior do país entre as montadoras de automóveis.

A inclusão de concessio-nárias da marca no projeto de geração de energia solar já vinha ocorrendo de forma pontual, mas para ampliar ainda mais o empenho na re-dução de emissões em sua es-trutura de vendas a empresa tomou a decisão de criar um sistema em larga escala, que inclui também a instalação de monitores que irão mos-trar aos clientes a capaci-dade de geração energética do sistema em tempo real.

O ministro de Comércio, Indústria e Turismo da Co-lômbia, Sergio Diaz-Grana-dos, incentivou as empresas do setor automobilístico a aproveitar os acordos de li-vre comércio para ampliar as exportações de veículos.

Ele falou durante o lan-çamento da pedra funda-mental da Zona Industrial Colmotores, com a presença do presidente da República, Juan Manuel Santos, e de Jaime Ardila, presidente da GM para a América do Sul.

O projeto envolve um investimento de US$ 50 milhões, vai gerar 900 empregos diretos e indi-

retos e é o primeiro pas-so para tornar a Colôm-bia fabricante de veículos.

O ministro Díaz-Gra-nados disse que a maior parte da nova produção vai para os mercados me-xicano e brasileiro e que posteriormente o país vai vender para outros países.

“Se nós podemos expor-tar para o Brasil e para o México - disse - temos tudo para crescer, pros-pectando outros merca-dos da América Latina”.

Acordo entre o Mercosul e a Colômbia, feito em 2003, prevê a troca de produtos com preferências tarifárias.

JAPÃO

Honda instala painéis solares em concessionárias

MERCOSUL

GM da Colômbia busca o mercado brasileiro

LINHA 2012Chevrolet Camaro ao preço de R$ 199 mil


O modelo esportivo Chevrolet Camaro (foto) passa a custar R$ 199 mil na linha 2012, ante os R$ 185 mil do seu preço de es-treia, em novembro de 2010. A alta de R$ 14 mil – já anunciada pelo site da marca – deve-se, em grande parte, à alta de 30 pontos percentuais na alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), em vigor desde o dia 16 de dezembro de 2011.

SEM ALARDEChery vende Face Flex por R$ 29.990

Nissan colocou na picape Frontier 2013 o motor turbodiesel 2.5 e manteve o mesmo visual do carro, sem alterações de grande porte no design que se manteve, praticamente, o mesmo do modelo anterior

Alagoas promete ferver no Carnaval Tribuna Independente destaca os destinos mais badalados do período, com ritmos e paisagens para todos os gostos


O Carnaval chegou. E você? Está preparado para cair na folia? Se a resposta for

sim, não perca tempo. A Tribu-na Independente realizou um apanhado de atrações que prometem esquentar os foliões a partir deste domingo (19). Seja no litoral ou em cidades históricas, haverá festa para quem gosta de frevo, do toque do bumba-meu-boi, swinguei-ra, axé, os tradicionais entru-dos, escolas de samba e ainda muito agito nos trios elétricos.

Quem disse que em Maceió não tem Carnaval? No mirante do bairro do Jacintinho, Pontal da Barra e Tabuleiro haverá apresentação de bandas locais durante todo o período, a partir das 21 horas.

Para sentir as batidas pul-santes do bumba-meu-boi o concurso que define o perso-nagem mais contagiante será realizado nos dias 24 e 25, das 20 horas às 23 horas na Praça Multieventos, na orla da Paju-çara.

No Litoral Sul, a folia será geral, na Praia do Francês, com a orquestra de frevo Tropa de Elite agitando sempre às 11 horas. Em Massagueira, às 17 horas tem a orquestra Frevo Massagueira. Dentro da cidade histórica de Marechal Deodoro, o domingo promete a partir das 17 horas com o swing de Black Bambaz, Chikanakama, Bob Estrela e Groove Night, de Ara-caju. Na segunda-feira, no mes-mo horário terá DJ, Axé Mix, Playboizada, e Acadêmicos de

Paulo Afonso. No último dia de festa os foliões embarcam no som de Embarka Samba, Canibal, Swinga Samba e Bate Papo.

Na Barra Nova, as orques-tras de frevo e bandas de axé serão a atração no centro da ci-dade e na Seriba, a partir das 20 horas.

Partindo para a Barra de São Miguel, o axé vai rolar solto, com as bandas Atrupp e Grooving Night, neste domingo à noite. Na segunda-feira, é a vez de o Rodo da Bahia, Raga-zzo e Aloha fazerem a festa. Na terça-feira a festa será finali-zada pelo pagodão de Boca de Forno e o som da banda Tom de Alerta.

Em Jequiá da Praia, quem curte tranquilidade terá o pa-raíso das Dunas de Marapé e quem gosta de agitação vai à ci-dade se balançar ao som de Ju-linho Porradão, que cantará no trio elétrico neste domingo, às 15 horas. À noite tem Explosão da Swingueira e a banda Beijo na Boca, na Praça de Eventos.

Em Coruripe, os blocos vão dominar a cidade no período carnavalesco. No município de Murici, o ídolo do axé e ex-voca-lista da banda Araketu, Tatau, vai comandar o consagrado blo-co Tudo Azul, na terça-feira. Já a Barra de Santo Antônio, no Litoral Norte de Alagoas, terá hoje à noite, A Barca, O Rodo e Embarka Samba. Coco Louco, Galã Elétrico e Geléia animam a festa na segunda-feira, e na terça-feira, Nitidez, Big Folia e Vice e Versa fecham com irre-verência o Carnaval da Ilha da Crôa.

Rompimento em Mata Grande

O prefeito de Mata Grande, Jacob Brandão (PP), decidiu quebrar o silêncio

sobre o rompimento político com o ex-deputado Celso Luiz. Ele de-nunciou que o grupo do ex-parla-mentar não pensava no bem-estar da população e sim em benefícios particulares.


Êita remédio do “cabrunco”!

Ingressei na faixa dos 50, coisa que não teria ocorrido se a compe-tentíssima equipe de cirurgia do coração da Santa Casa, coman-dada pelo craque José Wanderley Neto, não tivesse entrado em

campo a tempo. Baixei naquele nosocômio infartado, mais pra lá do que pra cá, pronto para encarar São Pedro. Saí zerado, com um monte de pontes de safena e com meia dúzia de distintos amigos, todos car-diologistas, felizes e satisfeitos com a minha rápida recuperação. Voltei lá tempos depois, aos 65 anos, para submeter-me a novo procedimento cirúrgico, no mesmíssimo coração, dado o fato de que cada uma das artérias que irrigam este órgão muscular estavam entupidas. Hoje em dia possuo nove safenas. É mole ou quer mais? Eu pensava que me achava livre de novo encontro com cirurgiões numa mesa de operações, mas eis que, há cerca de dois anos (e depois de submetido a exames de rotina) descobriram competentes esculá-pios do Hospital do Açúcar e da Santa Casa, que eu tinha câncer num dos meus rins e a vesícula estourada. Encarei numa boa os bisturis dos doutores Ricardo Soares da Costa e Antônio de Pádua Carvalho e hoje, segundo esses amigos, vai demorar um pouco mais para me deparar com Papai do Céu. As cicatrizes que se distinguem no meu corpo, me servem como admoestação para continuar respeitando e preservando a Vida. Ade-mais, representam a suprema ordem no sentido de que devo continu-ar mais e mais pobre. Explico: o que eu invisto em remédios não está no gibi. Hoje em dia, quase todos os meus vencimentos são compro-metidos com a aquisição de medicamentos, sempre mais caros. Não existe, no mundo, negócio mais rentável e lucrativo do que produzir e comercializar remédios. Embora não precise comprovar o que estou dizendo, aqui vai um exemplo do que, por mais eu ganhe dinheiro trabalhando decente e honestamente, menos terei para fazer jus a sua obtenção. Há coisa de três dias voltei ao consultório médico, para exame de rotina e um dos meus clínicos, me encarou com um sorriso que ia de orelha a orelha: - Você vai entrar numa medicação moderna e bastante eficiente, para melhorar o seu desempenho... E disse maravilhas do medicamento. Dessa vez quem riu fui eu: - Manda brasa, doutor. Remédio é comigo mesmo! E ele, cheio de cautela: - Olha, esse remédio é um pouquinho caro! - Ah, deixa comigo, rapaz! Nenhum remédio é caro quando se quer cuidar da saúde, é ou não é? – rebati cheio de entusiasmo. - É isso aí! Sai da clínica direto para a farmácia. Exibi a receita pro balconis-ta e sapequei: - Me vê esse remedinho aí, meu jovem... O balconista pegou o medicamento, botou numa cestinha, passou-a às minhas mãos e me dirigi ao caixa. E haja a mocinha do caixa a digitar números e mais números. Terminou, olhou pra mim com a cara de piedade e disse: - São mil e quatrocentos reais! Achei que não tinha ouvido direito e pedi a garota para repetir. Ela repetiu: - São mil e quatrocentos reais! Gelei! Naquela hora não tive outro infarto – dessa vez fulmi-nante -, porque doutor Wanderley Neto e sua equipe capricharam nas minhas NOVE pontes de safena.

AÍLTON VILLANOVA [email protected]

Dada a sua magreza, o agrôno-mo Bercildo Machado era conhecido pelo apelido de Macarrão. Também não fazia questão de atender pelos vulgos de Magrão, Fiapo, Lombriga ou Arame Vestido. O rapaz era simpático, estudioso, mas tinha um complexo infeliz da sua raquitice. Bermuda ele não vestia para não exibir os cambitos. Também não an-dava sem camisa, porque só tinha a pele e o osso. Dona Bercelina, sua extremosa mãe, gastou tudo o que tinha comprando remédios e mais

um corpinho”. Nada. Um dia, Bercildo deixou o acanhamento de lado e partiu para conquistar a bonita donzela Maria

velhota cheia de moral. Conquistada a garota, Magrão avançou resoluto para o casório, que se realizou com muitos cânticos religiosos e orações mil. Faltou dizer que, além de bonita, Maria Alice tinha um corpo sensacional. Pois bem, logo após a cerimônia religiosa, o noivo

preocupado. Chamou num canto o amigo mais chegado e desabafou: - Pô, Ascânio, eu sou magro demais! Como é que eu vou fazer

sem que ela repare no monte de ossos que eu sou?

O amigo coçou a cabeça, deu uma temperada na goela e acon-selhou: - Faz o seguinte, Macarrão... antes de começarem a transar, você apaga a luz, faz charminho e vai ao banheiro. Em seguida, volta peladão e cai em cima dela, na ferocidade, entende? Mulher gosta disso, rapaz! - Será que vai dar certo, Ascânio? - Pode apostar, meu irmão. É tiro e queda! - Tá legal! – concordou o noivo dentro do terno folgadão. A festa do casório foi bonita e muito animada. Na hora em que os nubentes foram para o quarto conjugal, Bercildo pôs em prática o conselho do amigo. Começou alisando a moça, disfarçou, apagou a luz, fez o tal charminho e entrou no banheiro, avisando: - Me aguarde aí, meu amor! E ela, ansiosa, piscando os olhinhos: - Não demore muito, ouviu, meu amor? Bercildo não demorou nadinha no banheiro. Só fez tirar a roupa e voltar correndo, peladão, para os braços da amada. Da porta do quarto, ele pulou para a cama. No que pulou, Alicinha assustou-se e deu o maior berro: - Socorro, Bercildinho! Caiu um

CompromissoJacob Brandão disse que sempre teve o compro-misso em defender o crescimento da cidade, mas durante muito tempo acabou sendo vítima das ameaças e chantagens constantes partidas do ex-deputado Celso Luiz.

Apoiou TéoSegundo o prefeito, tudo andava muito bem até o ano de 2010, onde todas as lideran-ças políticas eram tratadas com igualdade, mas a página virou quando Jacob Brandão decidiu apoiar a reeleição do atual governa-dor Teotônio Vilela que continua executan-do um plano de governo no município. Jacob assegura que Celso queria uma atenção diferenciada dos demais.

“Politicagem”

força na região do Sertão. Apoiei e continuo com Teotonio Vilela, que at-ende sempre as necessidades do nosso povo”, explicou Jacob Brandão.

Acordo com o exAo passar dos anos, Celso

acordo com o grupo político de Jacob, mas não acon-tece. Com raiva de não ter conseguido avançar nas negociações faz acordo com o ex-prefeito derrotado nas

Canapi

absurdas que não condiziam com a realidade do nosso município. Ele só está pensando na política de Canapi onde quer ser candidato a prefeito. Esse acordo não iria ajudar em nada o nosso povo de Mata Grande. Deixe-o com o ex-prefeito que é do mesmo nível”, desabafou.

Nada fezO prefeito quer saber, também, o que o ex-deputado fez pelo cresci-mento município a não ser remover a 11ª Coordenadoria Regional de Ensino e a Coletoria da Receita Federal, tudo isso para se promover politicamente em outras regiões.

-vado. Nunca colocou uma pedra sequer numa rua, sempre pensando

vereador Ivan, não tenham opinião própria e sempre aceitam os capri-chos do ex-deputado”, frisou.

GovernoJacob Brandão garantiu que vai con-tinuar trabalhando pelo povo e que nesse momento não é hora de tratar de política e sim arregaçar as mangas e realizar um ótimo governo no município com o apoio dos senadores Benedito de Lira, Renan Calheiros e do governador Teotônio Vilela numa parceria que vem dando certo.

cedo ainda. Se ganha uma eleição dos adversários sanguessugas com uma simples palavra, trabalho. Deus sempre me deu forças para alcançar as melhorias

Jacob Brandão.

Palhaçada!!!!A imbecilidade está em tudo o que é canto. Jamais imaginaria, no entanto, que estivesse vivíssima no IML de Arapiraca. Vejamos a matéria do companheiro

Secretaria de Estado da

dependências do Instituto Médico Legal (IML) de Ara-piraca, pegou de surpresa os jornalistas e radialistas que fazem o trabalho de cobertura diária no órgão”.

BabaquiceDe acordo com o documento, a partir de sexta-feira (17), está proibida a divulgação do registro de entrada de corpos e de pessoas para reali-zação de exames de corpo de delito.Os motivos para a decisão não foram informados. Os jornalistas e radi-

trabalho da imprensa.

ExemploA mesma atitude foi adotada, há pouco mais de um ano, pela direção da Unidade de Emergência do Agreste de Arapiraca, com o apoio do

das vítimas.

“Explicação” 1Ainda na manhã de sexta-feira, a assessoria de comunicação, por meio do jornalista Aarão José, da Secretaria de Estado da Defesa Social, procurou os meios de comunicação para

De acordo com o representante da SDS, a nota foi publicada por um funcionário que não soube repassar a informação para a imprensa.

“Explicação” 2Aarão José disse que, somente no período de Carnaval, todas as informações do IML e das polícias Civil e Militar serão concentradas e divulgadas por meio da asses-soria de comunicação da SDS.O jornalista adiantou que, após o período carnavalesco, os tra-balhos com a mídia retomam os serviços de divulgação como era feito anteriormente, sem qualquer tipo de censura com a imprensa.

... Representantes da Secretaria Municipal de Cultura e Turismo e de todos os blocos de Carnaval que participaram da Folia de Rua 2012, no

carnavalesca. O encontro ocorreu no auditório da Casa da Cultura de Arapiraca, localizada na Rua Esperidião Rodrigues, 275.

... Todos foram unânimes em reconhecer que este ano o sucesso do evento foi marcado pela organização e empenho de todas as secre-tarias que estiveram envolvidas.

a organização do evento”, explicou o secretário de Cultura, João José

Comunicação e de outras secretarias que apoiaram a Folia de Rua.























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DIVERSÃO&ARTE 1TribunaIndependente

Rock in Rio anuncia datas e algumas atrações para 2013

Cirque du Soleil fará performance na cerimônia do Oscar

A produção do Rock in Rio divulgou as datas de sua quinta edi-ção brasileira: 13, 14, 15, 19, 20, 21 e 22 de setembro, na Cidade do Rock, sete dias de evento como na versão de 2011. A banda brasileira Sepultura e os percussionistas franceses Tambours du

repetir a dose no palco principal. Ainda não há informações de preços ou início das vendas de ingressos.

convidaram o Cirque du Soleil para uma performance durante a cerimônia

bailarinos e acrobatas do mundo inteiro apresentarão o espetáculo

EM BUSCA DO PADRÃO DE QUALIDADE Pouco conhecido, mas dono de uma música excelente, Hamilton de Holanda lança disco e amplia o alcance de sua música

Há duas semanas, Andrezinho grava-va com seu grupo de pagode Molejo

e soube que Hamilton de Holanda estava num estú-dio ao lado. Declarou-se fã do músico e conseguiu que ele participasse do novo CD do conjunto. Na novela “Fina estampa”, quando há um clima romântico en-tre Griselda (Lilia Cabral) e Guaracy (Paulo Rocha), é o bandolim de Hamilton que se ouve ao fundo, na sua composição “Flor da vida”. O mesmo instrumen-tista acaba de participar do novo disco de Maria Bethânia acompanhando-a em “Lágrimas” (canção de Cândido das Neves, suc-esso de Orlando Silva), vem ampliando, como solista e compositor, suas parceri-as com orquestras e pas-sa pelo menos um terço do ano apresentando-se fora do país, já tendo ido a todos os continentes.

“Eu vou aonde acho que a música está me chaman-do. Mas é preciso manter o padrão de qualidade, minha concepção de ban-dolim, se não vira zona. Arroz de festa eu já sou, mas quero continuar sendo arroz soltinho, não papa. E, com o meu trabalho de composi-ção, boto o feijão”, diz ele, que toca há 30 de seus 35 anos, tendo partido das ro-das de choro de Brasília para se tornar um artista eclético. “Em Brasília, talvez por ser uma cida-de nova, tudo sempre se misturou: o choro se trans-formava em samba, que emendava em música baia-na, que virava Tim Maia. Isso era normal na minha vida”.

“Brasilianos 3”, o novo disco de Hamilton, reúne alguns dos aspectos que movem seu trabalho. O

nome do projeto de seu quinteto — os outros mú-sicos são Daniel Santiago (violão), André Vascon-cellos (contrabaixo), Ga-briel Grossi (harmônica) e Marcio Bahia (bateria) — é uma referência a Brasília. A cidade ainda é tema da “Sinfonia monumental”, composta por Hamilton e Santiago e cujos movimen-tos ocupam das faixas 4 a 8. “Guerra e paz I” (com Milton Nascimento nos vocais) e “Guerra e paz II” foram feitas em função do mural de Cândido Portinari e, dada a boa acolhida, ori-ginarão uma suíte. E “Sau-dades de Brasília” e “Sau-dades do Rio”, iniciadas em solitárias noites de hotel no exterior, satisfazem uma busca de anos.

“Consegui unir nelas choro, samba e jazz. O cho-ro também não era 100% brasileiro, havia polca, val-sa. Virou brasileiro porque aqui foi feita uma síntese. O choro é mais importante para a melodia, o samba dá o ritmo, e o jazz entra nos improvisos. A gente só

-ção depois que fez. Na hora

em que se ouve, isso não tem nenhuma importância”,

Essa liberdade ao encarar a música, somada ao virtu-osismo, embasa a carreira

de Hamilton, que partici-pa de festivais de jazz e rock, toca com cantores populares (João Bosco, Beth Carvalho e Diogo Nogueira, por exemplo)

roda tradicional de cho-ro. “Ele é o maior músico brasileiro hoje, um gênio — exalta Joel Nascimento, de 74 anos, que na década de 1970 sucedeu Jacob do Bandolim no posto de principal bandolinista do país. — Jacob é nossa

referência, criou uma escola clássica, mas o choro precisava evo-

luir. Não sou chorão radical, fui tocar com

Paulo Moura, jazzistas. E Hamilton já está criando outra escola.

A nova linha é a do ban-dolim de dez cordas, que ninguém utilizara antes no Brasil — o mais comum tem oito. O músico criou uma forma de tocar o ins-trumento que abriu novas possibilidades harmônicas e rítmicas, contribuindo para aproximar o choro das

-ência de Hamilton, quem começa hoje a estudar ban-dolim tende a preferir o de dez cordas.

“Eu era ligado ao samba, mas a forma de o Hamilton tocar permite que a gente vá por diversos caminhos e repertórios. Sempre fui mui-

o gaúcho Luis Barcelos, de 24 anos, que começou nas dez cordas com um instru-mento cedido por Hamilton e é um de seus principais discípulos.

“Não vou negar essa pequena vaidade. Fico fe-liz vendo minhas músicas fazendo bem a pessoas e abrindo caminho para elas trabalharem”, diz Hamilton, que tem seus momentos de popstar, já tendo sido sauda-do por jovens músicos com gritos de “eu te amo”.

“Brasilianos 3” é seu 23º disco. Ele e o empresário Marcos Portinari adotam a estratégia de lançar muitos CDs, parte a R$ 5 e R$ 10, para atingir um grande públi-co. O novo, que custa R$ 10, está temporariamente dispo-nível no site do músico e já tem 20 mil downloads.


As unidades de Pronto Atendimento funcionam de domingo a domingo, in-clusive feriados, das 7 às 19 horas, disponibilizando à população uma equipe composta por médico, en-fermeira, auxiliares de en-fermagem, farmacêutico e pessoal de apoio – adminis-trativo e de serviços gerais.

Cada unidade dis-põe ainda de uma am-bulância exclusiva para o atendimento do PA e laboratório para exames básicos, como o de diag-nóstico para a dengue.

Criado pela Diretoria de Atenção à Saúde (DAS) da SMS, o PA do município vem se consolidando, na ro-tina da assistência de saú-de, como “porta de entrada” para o atendimento básico de ocorrências, como crises hipertensivas, convulsi-vas e alérgicas, diarréias, dores diversas, infecções urinárias, cólicas menstru-ais e renais, curativos de pequenos cortes e desidra-tação, entre outras, com a

unidades de atendimento de urgência e emergência.

As unidades que devem ser procuradas nesse pe-ríodo são as seguintes: 1º Distrito – Unidade Oswal-do Brandão – na Pajuçara; 2º Distrito – Unidade Ro-land Simon – no Vergel; 3º Distrito – Unidade da Pitanguinha – no Farol; 4º Distrito – Unidade Pan de Bebedouro – em Bebe-douro; 5º Distrito – Uni-dade João Paulo II – no Jacintinho; 6º Distrito – Unidade Aliomar Lins – no Benedito Bentes; 7º Distrito – Unidade Ib Gat-to Falcão – no Tabuleiro.

CIDADES

SMS garante atendimento no CarnavalMILTON RODRIGUESREPÓRTER

A Secretaria de Saúde de Maceió (SMS) divulga que, durante o período

de Carnaval, as atividades dos ambulatórios médicos de-vem continuar normalmente, das 7 às 19 horas, durante os sete dias de semana. O serviço de Pronto Atendimento não sofrerá nenhuma alteração no quadro efetivo de médicos, en-fermeiros e de ambulâncias.

A Secretaria pretende, com isso, garantir o aten-dimento básico das ocor-rências nas regiões du-rante o período de folia.

O Pronto Atendimento do município – criado em feverei-ro de 2011, após o período de Carnaval – passará pela sua primeira experiência durante

o período de folia. “Não dá pra prever quantas pessoas passa-rão pelas unidades, mas posso garantir que estamos prepa-rados para realizar todos os atendimentos básicos”, con-ta Márcia Amaral, diretora de Atenção à Saúde da SMS.

Os atendimentos básicos citados pela diretora envol-vem os casos de dores abdomi-nais, dores na cabeça, no peito, crises convulsivas, crises alér-gicas, diarréias, entre outros.

O Pronto Antendimen-to reduz assim o número de casos que são levados paras as unidades de emergência – como minipronto-socorros e o Hospital Geral do Es-tado (HGE) – e acabam su-perlotando. Os casos mais graves é que deverão ser encaminhados para o HGE.

“Nos ambulatórios, os

pacientes serão avaliados e, dependendo do caso clínico, ele pode ser deslocado para

-dade por no máximo 12 ho-ras de observação”, explica.

A assistência abrange todos os usuários do Siste-ma Único de Saúde (SUS). No último mês, os ambu-latórios atenderam cer-ca de sete mil pessoas.

A expectativa para esse mês é que esses números aumentem.

“Os PAs têm trabalhado de forma coordenada com as unidades do Estado, dando a assistência necessária às pes-soas que precisam de um aten-dimento básico na própria re-gião em que residem, sem a necessidade de grandes deslo-camentos e com rápida resolu-ção”, garante Márcia Amaral. Unidades receberão casos menos graves para evitar superlotação no HGE e minipronto-socorros

Segundo

ASSESSORIA

MACEIÓ

Serviço ao usuário do SUS vai funcionar das 7 às 19 horas

Unidades de Pronto Atendimento funcionam normalmente no período de folia com atendimentos básicos de urgência


ASSESSORIA

20 TribunaIndependenteVEÍCULOS18 TribunaIndependente






















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MELHORIAS






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Tihany na folia O circo Tihany, armado em um terreno na Avenida Fernandes Lima, vai funcionar normalmente nesse dias de Carnaval. Terça a sessão é de 20h30, já hoje será às 16h30 e 20h30 - amanhã e 15h30 e 19h30. Para quem não vai curtir as festas de Momo está é uma boa oportunidade de se divertir. Mais informações: 3034-5975 ou estande Sue Chamusca, no Shopping Maceió.

FALE CONOSCO - A Agenda é um serviço gratuito de orientação ao leitor. Os interessados em divulgar eventos, shows e exposições podem enviar material através do endereço: [email protected]


Com reggae Acontece no Bar do Titio, em Riacho Doce, os shows das bandas Re-sistência e Reggaessência. Os organizadores garantem que os aman-tes do reggae vão dançar a noite inteira. O evemto está marcado para começar às 22h e os ingressos serão vendidos a R$ 15.

bumba-meu-boi realizado em fevereiro de 2011. A mostra expõe bumbas das agremiações, Boi Gavião do Vale do Reginaldo, Boi Vingador e Boi Jaguar.

Quem tiver interesse em conferir a produção

Pierre Chalita, no museu localizado em Jaraguá. A exposição segue até o dia 19 de março e conta com trabalhos de mais de 50 fotoartistas alagoanos que participaram do edital. Os três melhores trabalhos foram premiados.

SwiggeiraE o Carnaval continua animado em São Miguel dos Campos. Dezessete blocos irão sair em vários pontos da cidade ao ritmo de axé, forró, swingueira e frevo de bandas locais e nacio-

do bloco Só Vai Quem Chupa, que sai da Praça do Relógio, das 10 às 17h, com a Banda de Frevo; Bloco 40º Graus, amanhã, no Pátio da Rodoviária das 10 às 17h, com as bandas Julhinho Porradão e de Frevo; Bloco 40º Graus, terça-feira, 21, no Estádio Municipal Ferreirão, das 10 às 17h, com as bandas Julhinho Porradão e de Frevo.

Segue programação Em Rio Largo, o Carnaval ainda promete ser de animação. Seguindo a pro-gramação, hoje, haverá shows com as bandas ‘Tropicana’ e ‘Êre’. Amanhã será a vez das bandas ‘Axerife’ e ‘Sokappa’. Para encerrar os festejos de Momo, na terça-feira, o ritmo das bandas ‘Kuarto de Empregada’ e ‘Massarara’. Entretanto, a festa só terminará no dia 26, com a festa da ressaca ao som da banda Trem Bala, que arrastará milhares de foliões no ‘bloco Azulou’. A concentração está prevista para 15h, na avenida principal do antigo bairro do Tabuleiro do Pinto.

Exposição

Penedo Penedo é uma cidade de tradições e com a festa de Carnaval não poderia ser diferente; por lá a

– Concentração na Praça Jácome Calheiros com orquestras de frevo, batucada, carros alegóricos, blocos tradicionais e alternativos; a segunda-feira gorda e a terça-feira seguem com a mesma pro-gramação e atrações.

Carnaval e Carnavais O Maceió Shopping recebe a exposição organizada pela Casa do Penedo, que remonta o período carnavalesco desde o início do século XX. As tradicionais festas de clube, a elegância das fantasias e

estão presentes na mostra que segue até o dia 29 de fevereiro.















REUTERS






CAMPEONATO ESPANHOL











MELHORIAS






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Meryl Streep é uma unanimi-dade. Não há quem goste de cinema que não seja seu fã.

Não há um critico que já não lhe ten-ha tecido um elogio, que já não tenha comparado atrizes novas a ela. Estrela maior de Hollywood. Já recebeu 17 indicações ao Oscar. Aqui, veja uma

ela foi indicada e quais ela ganhou. A DAMA DE FERRO

( 2012) Por ‘A dama de ferro’, a atriz americana Meryl Streep recebeu sua 17ª indicação ao Oscar, pela cirúrgica

interpretação da primeira-ministra britânica Margareth Tatcher. É a maior indicada por atuação da história da Academia. Nesta fotogaleria, reuni-

este recorde. / Divulgação O FRANCO ATIRADOR (1978) - Aos 19 anos, Meryl Streep

recebeu sua primeira indicação por este drama de guerra dirigido por Michale Cimino. A jovem atriz con-tracenou com um trio de peso: Robert De Niro, John Savage e Christopher Walken. Apesar dos elogios da crítica,

perdeu para Maggie Smith (de “California suite”) o prêmio de atriz coadjuvante. / Divulga-ção KRAMER VS. KRAMER

(1979) - Em seu terceiro

Meryl Streep chegou lá: ganhou seu primeiro Oscar (como Atriz Coadjuvante) pela atuação neste drama que também premiou Dustin Hoffman como melhor ator. Os dois comoveram plateias como um casal que disputa a

Divulgação A MULHER DO TENENTE

Francês (1981) - Era um papel duplo: uma mulher abandonada pelo marido e rejeitada por sua comunida-de em 1823 e uma atriz que interpreta esta mulher numa peça de teatro em 1980. Com Jeremy Irons como seu par, esta foi sua primeira indica-ção ao Oscar de melhor atriz (que ela perdeu para Kathe-rine Hepburn em “Num lago dourado”). Para compensar, Streep ganhou o Globo de Ouro, o Bafta e o prêmio da Associação de Críticos de Los Angeles. A ESCOLHA DE SOFIA

(1982) - Dois Oscars em quatro indicações! A esta altura, Meryl Streep era “A” estrela de Hollywood. Seu se-gundo Oscar (desta vez, como Melhor Atriz) veio neste vio-lento drama psicológico sobre o Holocausto que converteu a atriz em unanimidade. SILKWOOD

- o retrato de uma coragem (1983) - Com esta indicação, Meryl Streep se tornou a segunda atriz mais jovem a concorrer cinco vezes ao Oscar (atrás apenas, até então, de Bette Davis). Neste thriller de Mike Nichols inspirado numa história real, ela interpreta Karen Silkwood, operária metalúrgica que investiga uma suposta contaminação por plutônio na fábrica em que trabalha. Perdeu como Melhor Atriz para Shirley MacLaine, que concorria por “Laços de ternura”. ENTRE DOIS AMORES

(1985) - A atriz treinou o sotaque dinamarquês para fazer o papel de Karen Blixen, uma baronesa de persona-lidade forte e postura inde-pendente, que se aventura a dirigir uma plantação de café no Quênia, na África. Streep foi dirigida por Sidney Pollack e contracenou com Robert Re-dford neste épico que custou, na época, US$ 31 milhões. Mas perdeu a estatueta de Melhor Atriz para Geraldine Page (por “O regresso para Bountiful”). IRONWEED

(1987) - Dirigida por Hector Babenco, Meryl Streep e Jack Nicholson viveram um casal de alcoólatras e vagabundos que tentam sobreviver duran-te a Depressão americana.

Cher, a vencedora do prê-mio de Melhor Atriz na temporada por “Feitiço da lua”, agradeceu nominal-mente a Streep em seu discurso pelos conselhos recebidos anos antes, quan-

UM GRITO NO ESCURO

drama real. Desta vez, Streep inter-pretou Lindy Chamberlain, uma aus-

-

bem nas bilheterias, e Meryl acabou perdendo a estatueta de Melhor Atriz para Jodie Foster, por “Acusa-dos”.

Lembranças de Hollywood (1990) - Pela primeira vez, Meryl Streep foi indicada por uma comédia, ainda que áci-da. Aqui, ela contracenou com Shirley MacLaine, que a ha-via derrotado sete anos antes. O roteiro de Carrie Fisher (a Princesa Leia de “Guerra nas estrelas”), sobre uma atriz que precisa lidar com a dependên-cia de drogas e a mãe possessi-va, é inspirado em sua própria

Reynolds). Streep perdeu o Os-car de Melhor Atriz para Kathy Bates, por “Louca obsessão”.

AS PONTES DE MADISON (1995) - Streep nunca havia

-

cinco anos. Dirigida por Clint Eastwood, com quem também contracenou, ela era uma das favoritas ao prêmio de Melhor Atriz, mas perdeu para Su-san Sarandon, por seu papel em “Os últimos passos de um homem”.

UM AMOR VERDADEIRO (1998) - Neste drama, Meryl

Streep viveu uma dona de casa perfeita que vê sua roti-na ruir ao descobrir que tem câncer. Não foi lá muito bem recebido pela crítica. Entre as concorrentes ao prêmio de Melhor Atriz estava Fernanda Montenegro, indicada por seu papel de trambiqueira de bom coração de “Central do Brasil”. A vencedora, porém, foi Gwyne-th Paltrow, por “Shakespeare apaixonado”.

MÚSICA DO CORAÇÃO (1999) - Com esta indicação,

a 12ª, Meryl Streep se igualou em número de nomeações a Jack Nicholson e Katherine Hepburn. Apesar disso, des-sa vez ninguém apostou suas

história real adaptada para os cinemas, “Música do coração” passou despercebido pelo pú-blico e crítica. A vencedora do prêmio de Melhor atriz neste ano foi Hillary Swank, por “Me-ninos não choram”.

ADAPTAÇÃO (2002) - O roteiro anárquico

de Charles Kaufman e a dire-ção de Spike Jonze reacende-ram o interesse da crítica, que voltou a cair de amores por Meryl Streep. Apesar de cele-brada por sua atuação neste longa estrelado por Nicolas Cage, quem venceu o prêmio de Atriz Coadjuvante, neste ano, foi Catherine Zeta-Jones, pelo musical “Chicago”.

O DIABO VESTE PRADA (2006) - Outra atuação irre-

tocável de Streep, como a gé-lida editora de moda Miranda Priestley, considerado um dos pontos altos de sua carreira. O prêmio de Melhor Atriz, porém, foi para Helen Mirren, por “A rainha”.

Dúvida (2008) - Aqui, Meryl Streep

-

série de intrigas envolvendo o padre interpretado por Philip Seymour Hof-man. Apesar do show de interpretação

de John Patrick Shanley, quem rece-beu o prêmio de Melhor Atriz foi Kate Winslet, por “O leitor”.

JULIE & JULIA (2009) - No ano seguinte, Streep

voltou a interpretar um personagem real, a chef Julia Child. Novamente favorita, viu o Oscar parar nas mãos de Sandra Bullock, que concorria por “Um sonho possível”.


Meryl Streep é uma das favoritas ao Oscar deste ano. Está é sua 17ª indicação, com sua atuação em ‘Dama de ferro’, onde interpreta a força e a vitalidade de uma das maiores lideres mundiais da história moderna, Margaret Thatcher

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Suspen-são tem-porária docombate

Grupo se-paratista

basco(sigla)

Designa(alguém)para um

cargo

Tipo de régua

usada porarquitetos

Descul-padas

Aparelhode

ginásticaolímpica

Ligabásica àindústria

navalCerto es-pecialistaem Infor-mática

Limpezade roça

comenxadas

Principalcritério nacomprade cães

A pessoaque co-meu emdemasia

Grupo demedidas econômi-

cas

Nêutron(símbolo)

Antecedeo nome

doscardeais

O tipo desangue

do doadoruniversal

Cozinheirode grande experiên-cia (pop.)

El. comp.de "cam-pismo"

Divisãoda ence-

naçãoteatral

Membroda Câma-

ra Alta(Polít.)

Som ou-vido no desfila-

deiro (pl.)

Casa decampo

Desinên-cia do

infinitivoverbal

CacáRosset,

diretor deTeatro

Sãos esalvos

Desco-nhecida

Qualidadeinerente a umapessoa

Cortarente opelo de

Metal de implantesdentários(símbolo)

Moedainstituídano Brasilem 1994

Entidadede saúdeda ONU(sigla)

Deutério(símbolo)

Jurocobradosobreatraso

Homem traiçoeiro

(fig.)

Isentar deculpa emrelação aum delito

(Dir.)

Rumava;seguia

Olham defrente

Pedaço de madeiracomprido

A esposa do filho

De + os

Adorno dopescoço

Que se incorporou a uma culturaProfissional de

segurança pessoal

Ceará(sigla)

Não, eminglês

E C O S

3/not. 4/eito. 7/senador. 11/empanzinada — tradicional.

TV TUDO

Bate-rebate

VIDA DEVASSADA

Documentos revelam investigação sobre Charlie Chaplin Novos documentos

divulgados recente-mente pelos Arquivos

Nacionais da Grã-Bretanha revelam que o astro do cinema Charlie Chaplin foi alvo de uma investigação do Serviço Britânico de Inteligência, depois que o governo dos Estados Unidos o acusou de ser comunista.

No entanto, os documen-tos --que foram disponibi-lizados na internet-- não apresentam qualquer indício de que Chaplin tenha sido comunista.

Durante a investigação, o serviço britânico MI5 não

com certeza o local de nasci-mento do artista ou seu nome verdadeiro.

Os agentes americanos do FBI acreditam que o nome real de Chaplin era Israel Thornstein, mas os britânicos nunca conseguiram achar a certidão de nascimento do artista.

Perseguido pelo governo americano, Chaplin foi impe-dido de retornar aos Estados Unidos em 1952, apesar de morar no país por mais de trinta anos.

O arquivista Edward Hampshire mostrou à BBC os dois arquivos sobre Charlie Chaplin que foram revelados este ano.

O primeiro deles é do começo dos anos 50 e está cheio de recortes de jornais. Entre os artigos antigos, há um documento da embaixa-

da americana pedindo que o governo britânico investigue se Chaplin é ou foi membro do partido comunista.

As autoridades america-nas também perguntam se existe qualquer menção ao artista no Pravda, o principal jornal da era soviética.

Hampshire revela tam-bém que nunca foi encontra-da a certidão de nascimento de Chaplin. Em 1920, o astro do cinema recebeu um passaporte das autoridades britânicas.

“Na ocasião, as autorida-des estavam satisfeitas com a declaração de que ele havia nascido em Londres, mas não foi encontrada nenhuma certidão nas buscas que se fez em Sommerset House [prédio turístico de Londres que abri-

nascimento] na época”, disse o arquivista.

Uma fonte não-revelada havia sugerido que Chaplin nasceu na França. A hipótese foi investigada pelo gover-no britânico, mas nunca foi comprovada. Na época, também se especulou que ele teria nascido na Rússia ou no Leste Europeu.

Um segundo documento revelado agora, pede que o governo americano investigue se Chaplin era espião do go-verno soviético e se seu nome real era Israel Thornstein. A correspondência da época revela que a inteligência britânica nunca achou provas que embasassem esta tese.

ÁRIES

afetos.

-

TOURO -

chateação.-

GÊMEOS -

CÂNCER – (22/6 a 22/7) – Bata o

-

-

-

-

LEÃO – (23/7 a 22/8) – Trate

-

VIRGEM – (23/8 a 22/9) – Gosto

menos, LIBRA -

ESCORPIÃO – (23/10 a 21/11) –

-

melhor.SAGITÁRIO – (22/11 a 21/12) –

CAPRICÓRNIO – (22/12 a 19/1)

-

AQUÁRIO

PEIXES-

-

-

-

· A Bandeirantes está trabalhando com 20 câmeras HD no circuito de Salvador.

· Regiane Alves, atualmente em “A vida da gente” e já cotada para “Salve Jorge”, de Glória Perez, foi um nome pensado na Globo para o papel de Teodora, em “Fina Estampa”.

-

· Carolina acabou aceitando o con-vite e correspondendo às expecta-tivas.

· A Rede TV! pretende utilizar mais as suas apresentadoras em reporta-gens especiais.

-

· Na última hora, o dono da Band, Johnny Saad, desistiu de viajar para a Bahia.

-

Mel Fronckowiak, Sophia Abrahão e Lua Blanco, estrelas de “Rebelde”, em frente à Igreja da Pampulha, em Belo Horizonte. Os seis protagonistas, mais Lu-

Garambone, passaram uma semana em BH gravando cenas da novela e aproveitaram para conhecer seus pontos turísticos

Primeiros trabalhos

Detalhe-

trabalho.

Vai mudar -

A propósito

TV fechada

--

-

-Shakira.

Eleições 2012

-

.

Vem aí -

No limite

-

Sinopse de Gabriela recebe aprovação da Globo e autor já prepara capítulos

A sinopse de “Gabriela”, desenvolvida por Walcyr Carrasco, além de aprovada pelo alto comando da Globo também recebeu muitos elogios dos

diretores da próxima novela das onze, Roberto Talma e Mauro Mendonça Filho. Apesar do pequeno intervalo

para este novo trabalho, tais como leitura de obras, acompanhamento de vídeos e viagens à Bahia, o autor acabou surpreendendo. Agora, ele está às voltas com a preparação dos capítulos. “Gabriela”, com Juliana Paes à frente e estreia prevista para junho, terá um total de 60 episó-dios. Aliás, em se tratando de elenco, os atores

chamado “cast” da Globo irão assinar com a emissora somente em março. A partir daí, todos

– que é a data de encerramento dos contratos. A exemplo de “O Astro”, “Gabriela” terá como principal inimigo na disputa de audiência o real-ity “A Fazenda”, além do noticiário, em julho e agosto, dos Jogos Olímpicos, também da Record. De qualquer maneira, nesta disputa que se aproxima, o vencedor já é conhecido: o público.


Meryl Streep é uma unanimi-dade. Não há quem goste de cinema que não seja seu fã.

Não há um critico que já não lhe ten-ha tecido um elogio, que já não tenha comparado atrizes novas a ela. Estrela maior de Hollywood. Já recebeu 17 indicações ao Oscar. Aqui, veja uma

ela foi indicada e quais ela ganhou. A DAMA DE FERRO

( 2012) Por ‘A dama de ferro’, a atriz americana Meryl Streep recebeu sua 17ª indicação ao Oscar, pela cirúrgica

interpretação da primeira-ministra britânica Margareth Tatcher. É a maior indicada por atuação da história da Academia. Nesta fotogaleria, reuni-

este recorde. / Divulgação O FRANCO ATIRADOR (1978) - Aos 19 anos, Meryl Streep

recebeu sua primeira indicação por este drama de guerra dirigido por Michale Cimino. A jovem atriz con-tracenou com um trio de peso: Robert De Niro, John Savage e Christopher Walken. Apesar dos elogios da crítica,

perdeu para Maggie Smith (de “California suite”) o prêmio de atriz coadjuvante. / Divulga-ção KRAMER VS. KRAMER

(1979) - Em seu terceiro

Meryl Streep chegou lá: ganhou seu primeiro Oscar (como Atriz Coadjuvante) pela atuação neste drama que também premiou Dustin Hoffman como melhor ator. Os dois comoveram plateias como um casal que disputa a

Divulgação A MULHER DO TENENTE

Francês (1981) - Era um papel duplo: uma mulher abandonada pelo marido e rejeitada por sua comunida-de em 1823 e uma atriz que interpreta esta mulher numa peça de teatro em 1980. Com Jeremy Irons como seu par, esta foi sua primeira indica-ção ao Oscar de melhor atriz (que ela perdeu para Kathe-rine Hepburn em “Num lago dourado”). Para compensar, Streep ganhou o Globo de Ouro, o Bafta e o prêmio da Associação de Críticos de Los Angeles. A ESCOLHA DE SOFIA

(1982) - Dois Oscars em quatro indicações! A esta altura, Meryl Streep era “A” estrela de Hollywood. Seu se-gundo Oscar (desta vez, como Melhor Atriz) veio neste vio-lento drama psicológico sobre o Holocausto que converteu a atriz em unanimidade. SILKWOOD

- o retrato de uma coragem (1983) - Com esta indicação, Meryl Streep se tornou a segunda atriz mais jovem a concorrer cinco vezes ao Oscar (atrás apenas, até então, de Bette Davis). Neste thriller de Mike Nichols inspirado numa história real, ela interpreta Karen Silkwood, operária metalúrgica que investiga uma suposta contaminação por plutônio na fábrica em que trabalha. Perdeu como Melhor Atriz para Shirley MacLaine, que concorria por “Laços de ternura”. ENTRE DOIS AMORES

(1985) - A atriz treinou o sotaque dinamarquês para fazer o papel de Karen Blixen, uma baronesa de persona-lidade forte e postura inde-pendente, que se aventura a dirigir uma plantação de café no Quênia, na África. Streep foi dirigida por Sidney Pollack e contracenou com Robert Re-dford neste épico que custou, na época, US$ 31 milhões. Mas perdeu a estatueta de Melhor Atriz para Geraldine Page (por “O regresso para Bountiful”). IRONWEED

(1987) - Dirigida por Hector Babenco, Meryl Streep e Jack Nicholson viveram um casal de alcoólatras e vagabundos que tentam sobreviver duran-te a Depressão americana.

Cher, a vencedora do prê-mio de Melhor Atriz na temporada por “Feitiço da lua”, agradeceu nominal-mente a Streep em seu discurso pelos conselhos recebidos anos antes, quan-

UM GRITO NO ESCURO

drama real. Desta vez, Streep inter-pretou Lindy Chamberlain, uma aus-

-

bem nas bilheterias, e Meryl acabou perdendo a estatueta de Melhor Atriz para Jodie Foster, por “Acusa-dos”.

Lembranças de Hollywood (1990) - Pela primeira vez, Meryl Streep foi indicada por uma comédia, ainda que áci-da. Aqui, ela contracenou com Shirley MacLaine, que a ha-via derrotado sete anos antes. O roteiro de Carrie Fisher (a Princesa Leia de “Guerra nas estrelas”), sobre uma atriz que precisa lidar com a dependên-cia de drogas e a mãe possessi-va, é inspirado em sua própria

Reynolds). Streep perdeu o Os-car de Melhor Atriz para Kathy Bates, por “Louca obsessão”.

AS PONTES DE MADISON (1995) - Streep nunca havia

-

cinco anos. Dirigida por Clint Eastwood, com quem também contracenou, ela era uma das favoritas ao prêmio de Melhor Atriz, mas perdeu para Su-san Sarandon, por seu papel em “Os últimos passos de um homem”.

UM AMOR VERDADEIRO (1998) - Neste drama, Meryl

Streep viveu uma dona de casa perfeita que vê sua roti-na ruir ao descobrir que tem câncer. Não foi lá muito bem recebido pela crítica. Entre as concorrentes ao prêmio de Melhor Atriz estava Fernanda Montenegro, indicada por seu papel de trambiqueira de bom coração de “Central do Brasil”. A vencedora, porém, foi Gwyne-th Paltrow, por “Shakespeare apaixonado”.

MÚSICA DO CORAÇÃO (1999) - Com esta indicação,

a 12ª, Meryl Streep se igualou em número de nomeações a Jack Nicholson e Katherine Hepburn. Apesar disso, des-sa vez ninguém apostou suas

história real adaptada para os cinemas, “Música do coração” passou despercebido pelo pú-blico e crítica. A vencedora do prêmio de Melhor atriz neste ano foi Hillary Swank, por “Me-ninos não choram”.

ADAPTAÇÃO (2002) - O roteiro anárquico

de Charles Kaufman e a dire-ção de Spike Jonze reacende-ram o interesse da crítica, que voltou a cair de amores por Meryl Streep. Apesar de cele-brada por sua atuação neste longa estrelado por Nicolas Cage, quem venceu o prêmio de Atriz Coadjuvante, neste ano, foi Catherine Zeta-Jones, pelo musical “Chicago”.

O DIABO VESTE PRADA (2006) - Outra atuação irre-

tocável de Streep, como a gé-lida editora de moda Miranda Priestley, considerado um dos pontos altos de sua carreira. O prêmio de Melhor Atriz, porém, foi para Helen Mirren, por “A rainha”.

Dúvida (2008) - Aqui, Meryl Streep

-

série de intrigas envolvendo o padre interpretado por Philip Seymour Hof-man. Apesar do show de interpretação

de John Patrick Shanley, quem rece-beu o prêmio de Melhor Atriz foi Kate Winslet, por “O leitor”.

JULIE & JULIA (2009) - No ano seguinte, Streep

voltou a interpretar um personagem real, a chef Julia Child. Novamente favorita, viu o Oscar parar nas mãos de Sandra Bullock, que concorria por “Um sonho possível”.


Meryl Streep é uma das favoritas ao Oscar deste ano. Está é sua 17ª indicação, com sua atuação em ‘Dama de ferro’, onde interpreta a força e a vitalidade de uma das maiores lideres mundiais da história moderna, Margaret Thatcher

Estrela absoluta

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Edicao numero 1375 - 19 de fevereiro de 2012