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ADAILSON CALHEIROS DOMINGO MACEIÓ - ALAGOAS 31 DE AGOSTO DE 2014 N 0 2135 R$ 4,00 tribunahoje.com INDEPENDENTE EXEMPLAR DO ASSINANTE Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas em áreas isoladas 00:30 0.5 06:49 1.8 Mínima 20º Máxima 29º TEMPO MARÉS FINANÇAS 13:02 0.5 19:13 1.7 ADAILSON CALHEIROS SANDRO LIMA GOVERNO DO ESTADO CANDIDATOS NEGAM TER CONSELHEIROS POLÍTICOS NA CAMPANHA PÁGINA 3 BRECHAS NA LEI FICHAS SUJAS AINDA FAZEM CAMPANHA BRASIL A FORA PÁGINA 16 SÉRIE C ASA ENFRENTA CUIABÁ AINDA SONHANDO COM A CLASSIFICAÇÃO PÁGINA 17 MOTOCICLETAS APENAS 1% DOS PROPRIETÁRIOS TEM SEGURO Acidentes e roubos de motocicletas são constantes, mas só 1% dos proprietáros em Alagoas têm seguro, ainda assim restrito aos veículos acima de 200 cilindradas, usados para lazer. Só quatro seguradoras oferecem o serviço no Estado e não atendem moto- boys e mototaxistas. Por serem fáceis de esconder, elas são mais roubadas que carros. PÁGINA 9 NÚMEROS DO IBGE ALAGOAS TEM O SEXTO MAIOR INVESTIMENTO EM SAÚDE NO PAÍS Dados do IBGE apontam que proporcionalmente Alagoas é o sexto Estado que mais investe em saúde pública. Em 2013 foram destinados mais de R$ 1 bilhão para o SUS. PÁGINA 4 MAJOR ISIDORO CLIMA É DE COMPRA DE VOTOS NA ELEIÇÃO SUPLEMENTAR DE HOJE É hoje a eleição suplementar no município de Major Isidoro, no Sertão alagoano. Três can- didatos disputam a prefeitura e o clima é de denúncia de compra de votos. PÁGINA 4 SILVIO SANTOS AINDA EM ALTA PERFORMANCE Ágil no palco e atento a tudo que acontece ao seu redor, Sílvio Santos está um “menino”. Sua perfor- mance, que lhe tem rendido boa audiência, chamou a atenção de alguns artistas nos últimos dias. FLÁVIO RICCO / D&A 3 SILVANA KIELING VOLTA À TELEVISÃO A jornalista Silvana Kieling voltou à TV mas, se- gundo ela, não foi por dinheiro. A ex-SBT do “Domingo Legal”, que está na Band, diz que retornou porque foi “seduzida” pela proposta de fazer matérias especiais. SUPLEMENTO CANDIDATA ALAGOANA NO MISS BUMBUM DIZ QUE JÁ FEZ SEXO A TRÊS Alagoas tem represen- tante no concurso Miss Bumbum Brasil deste ano. Chama-se Rafaella Forna- zieri. Natural de São Paulo, ela conta que já fez sexo a três com a irmã gêmea Graziella, que representa o Acre no con- curso, e o namorado dela. PÁGINA 12 COM DENSIDADE DEMOGRÁFICA DE 1.854 HABITANTES POR QUILÔMETRO QUADRADO, MACEIÓ É UMA METRÓPOLE QUE CRESCEU E SE CONCENTROU AO SUL , ENQUANTO O RESTANTE DO SEU TERRITÓRIO - MAIS DA METADE - É ZONA RURAL. TÉCNICOS ESTUDAM, AGORA, QUAIS AS ALTERNATIVAS DE EXPANSÃO DA CIDADE: EM DIREÇÃO AO NORTE OU VERTICALMENTE? PÁGINAS 10 e 11 JOAQUIM BRITO ‘PT TEM BOAS CHANCES DE MANTER REPRESENTANTES NA ASSEMBLEIA LEGISLATIVA’ O vice-presidente do PT em Alagoas, Joaquim Brito, diz que o partido tem boas chances de manter representantes na ALE e pretende ter candidato próprio na disputa pela Prefeitura de Maceió em 2016. PÁGINA 2 POUPANÇA: 0,6112% DÓLAR COMERCIAL R$ 2,23 R$ 2,23 DÓLAR PARALELO R$ 2,09 R$ 2,39 OURO: R$ 92,50 PARA ONDE MACEIÓ VAI CRESCER?

Edição número 2135 - 31 de agosto de 2014

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Page 1: Edição número 2135 - 31 de agosto de 2014

ADAILSON CALHEIROS

DOMINGOMACEIÓ - ALAGOAS 31 DE AGOSTO DE 2014

N0 2135

R$ 4,00 tribunahoje.comINDEPENDENTE

EXEMPLAR DOASSINANTE

Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas

em áreas isoladas00:30 0.5 06:49 1.8

Mínima

20ºMáxima

29ºTEMPO MARÉS FINANÇAS13:02 0.5 19:13 1.7

ADAILSON CALHEIROS

SANDRO LIMA

GOVERNO DO ESTADO CANDIDATOS NEGAM TER CONSELHEIROS

POLÍTICOS NA CAMPANHA PÁGINA 3

BRECHAS NA LEI FICHAS SUJAS AINDA

FAZEM CAMPANHA BRASIL A FORA

PÁGINA 16

SÉRIE CASA ENFRENTA CUIABÁ AINDA SONHANDO COM

A CLASSIFICAÇÃOPÁGINA 17

MOTOCICLETAS

APENAS 1% DOS PROPRIETÁRIOS TEM SEGURO Acidentes e roubos de motocicletas são constantes, mas só 1% dos proprietáros em

Alagoas têm seguro, ainda assim restrito aos veículos acima de 200 cilindradas, usados para lazer. Só quatro seguradoras oferecem o serviço no Estado e não atendem moto-

boys e mototaxistas. Por serem fáceis de esconder, elas são mais roubadas que carros. PÁGINA 9

NÚMEROS DO IBGEALAGOAS TEM O SEXTO MAIOR INVESTIMENTO

EM SAÚDE NO PAÍSDados do IBGE apontam que proporcionalmente Alagoas é o sexto Estado que mais

investe em saúde pública. Em 2013 foram destinados mais de R$ 1 bilhão para o SUS.

PÁGINA 4

MAJOR ISIDOROCLIMA É DE COMPRA

DE VOTOS NA ELEIÇÃO SUPLEMENTAR DE HOJEÉ hoje a eleição suplementar no município de Major Isidoro, no Sertão alagoano. Três can-didatos disputam a prefeitura e o clima é de denúncia de

compra de votos.PÁGINA 4

SILVIO SANTOS AINDA EM ALTA PERFORMANCE Ágil no palco e atento a tudo que acontece ao seu redor, Sílvio Santos está um “menino”. Sua perfor-

mance, que lhe tem rendido boa audiência, chamou a atenção de alguns artistas nos últimos dias.

FLÁVIO RICCO / D&A 3

SILVANA KIELING VOLTA À TELEVISÃOA jornalista Silvana Kieling voltou à TV mas, se-

gundo ela, não foi por dinheiro. A ex-SBT do “Domingo Legal”, que está na Band, diz que retornou porque foi

“seduzida” pela proposta de fazer matérias especiais.SUPLEMENTO

CANDIDATA ALAGOANA NO MISS BUMBUM DIZ QUE

JÁ FEZ SEXO A TRÊS Alagoas tem represen-tante no concurso Miss

Bumbum Brasil deste ano.Chama-se Rafaella Forna-

zieri. Natural de São Paulo, ela conta que já fez sexo a três

com a irmã gêmea Graziella, que representa o Acre no con-

curso, e o namorado dela. PÁGINA 12

COM DENSIDADE DEMOGRÁFICA DE 1.854 HABITANTES POR QUILÔMETRO QUADRADO, MACEIÓ É UMA METRÓPOLE QUE CRESCEU E SE CONCENTROU AO SUL , ENQUANTO O RESTANTE DO SEU TERRITÓRIO - MAIS DA METADE - É ZONA RURAL. TÉCNICOS ESTUDAM,

AGORA, QUAIS AS ALTERNATIVAS DE EXPANSÃO DA CIDADE: EM DIREÇÃO AO NORTE OU VERTICALMENTE? PÁGINAS 10 e 11

JOAQUIM BRITO

‘PT TEM BOAS CHANCES DE MANTER REPRESENTANTES NA

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA’O vice-presidente do PT em

Alagoas, Joaquim Brito, diz que o partido tem boas chances de manter representantes na ALE

e pretende ter candidato próprio na disputa pela Prefeitura de

Maceió em 2016.

PÁGINA 2

POUPANÇA: 0,6112%

DÓLAR COMERCIALR$ 2,23 R$ 2,23

DÓLAR PARALELOR$ 2,09 R$ 2,39

OURO:R$ 92,50

PARA ONDE MACEIÓ VAI CRESCER?

Page 2: Edição número 2135 - 31 de agosto de 2014

PolíticaMACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014POLÍTICA2

PT com vistas para eleição de 2016Partido quer estar fortalecido no pleito deste ano para poder lançar candidatura própria à Prefeitura de Maceió

SANDRO LIMA

Joaquim Brito defendeu que o partido coligasse com o PMDB para a majoritária e espera reciprocidade

NIGEL SANTANAEDITOR DE POLITICA

A campanha para a reeleição da presidente Dilma

Rousseff e o fortaleci-mento do PT em Alagoas, são temas comumente questionados a quem integra o Partido dos Trabalhadores. Em tem-pos de eleições, a legenda pode sair fortalecida com vistas para o pleito municipal de 2016, na capital alagoana. Estes e outros temas foram pau-tas na entrevista com o vice-presidente do PT em Alagoas, Joaquim Brito, que também coordena a campanha da presidente Dilma no estado. E um dos pontos de interroga-ção na mente dos petistas e aliados da presidência, é saber se a candidata à reeleição vem a Alagoas fazer campanha e decla-rar apoio a Renan Filho (PMDB), candidato ao governo, além dos candi-datos que o partido tem aos cargos de deputado estadual para a Câmara Federal.

Tribuna Independen-te - O partido dos traba-lhadores está fortalecido nesta eleição, diputando apenas os mandatos na Assembleia Legislativa e Câmara Federal?

Joquim Brito - Essa foi uma decisão correta porque nós temos um bom nome para disputar o mandato de deputado federal, que no caso é o Paulão, e temos uma chapa para deputado estadual, que além dos três que disputam à reeleição, acrescentamos outros can-didatos que têm densidade eleitoral e participação ati-va nos movimentos sociais e diversas atividades. Nós não tinhamos, efetivamen-te, um nome para a disputa do cargo majoritário. Não é possível o PT com 34 anos de existência e ocupando o mandato do governo federal por três mandatos consecu-tivos, estar lançando alguém ser candidato a governador e posteriormente sair can-didato a vereador em 2016. Então, nós entendemos que precisamos utilizar a ques-tão da reciprocidade. Se nós temos uma aliança em que o PMDB tem o vice-presiden-te da República, e os parti-dos que dão sustentação ao governo Dilma concordaram em manter esta aliança, nós aqui em Alagoas concorda-mos em manter esta gran-deza de construir esta alian-ça, com absoluta segurança. O Partido dos Trabalhado-res está unido em apoio ao candidato Renan Filho ao governo de Alagoas.

Tribuna Independen-te - A intenção é manter a bancada na Assembleia Legislativa ou aumentar este quantitativo?

Joaquim Brito - Se a gente eleger mais um ou dois, ótimo para o partido. A leitura mais realista é man-ter a bancada de três depu-tados estaduais. É claro que por já deter o mandato, eles

[Judson Cabral, Marquinhos Madeira e Ronaldo Medei-ros] têm uma possibilida-de maior para a reeleição. Quem bom seria se dobras-semos a bancada.

Tribuna Independente - O Partido dos Trabalha-dores chegou a vislum-brar uma candidatura ao governo de Alagoas?

Joaquim Brito - Houve durante um período diver-sas discussões. O PT é um partido que tem várias ten-dências e esse pluralismo é o oxigena a democracia interna do partido. Então, houve defesa de candidatura pópria ao governo estadual e ao Senado Federal. Depois, conversamos muito, mostra-mos que não seria o momen-to de o PT em lançar candi-dato ao governo. O PT terá candidato a prefeito de Ma-ceió em 2016 e não abrimos mão da candidatura própria do deputado Judson Cabral. Nós tratamos isso, inclusive, com todos os partidos alia-dos, e o partido faz questão que haja essa reciprocidade em torno da candidatura de Judson Cabral. O parla-mentar tem reconhecimento e capacidade de governar a cidade de Maceió. Ainda neste contexto das eleições, estamos concentrando as nossas energias para que o deputado Paulão seja eleito para deputado federal, pois, a experiência de 2010 foi ruim, com uma pulverização de candidatos a deputado fe-deral.

Tribuna Independente

- A campanha em Alagoas pode não ter segundo tur-no devido a uma suposta fragilidade do PSDB?

Joaquim Brito - Todos os candidatos que estão dis-putando o governo estadual são qualificados e que fo-mentam o bom debate, re-presentando opções dignas à população. Neste momento, as pesquisas favoracem bem ao candidato ao Renan Fi-lho. O bom político não deve desprezar as pesquisas e se basear somente por seus re-sultados. A eleição não está definida. Não me sinto à vontade para dizer que nao vai ter segundo turno, no entanto, trabalhamos para que não ocorra uma segunda votação.

Tribuna Independen-te - Em relação à coorde-nação da campanha da Dilma em alagoas, como estão os trabalhos?

Joaquim Brito - Nós te-mos um calendário estadual e um cronograma de ativida-des nacionais. Por exemplo: neste final de semana tem atividade nacional nas cida-des de até 30 mil habitantes. Estas cidades representam um terço do eleitorado brasi-leiro. Nós estaremos fazendo a campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff em diversas cidades alagoa-nas. No dia 13 de setembro, estaremos realizando pan-fletagem e é uma previsão do partido levar as propos-tas da presidente para todas as feiras do país. Aqui em Maceió, estamos realizando

Pesquisas motivam debandadas

Desdenhadas por candidatos a presidente muitas vezes, as pesqui-sas eleitorais ganharam muita atenção das cúpulas de partidos e marqueteiros este ano. A eleição pode ser sui generis e as sonda-

gens têm causado escancaradas debandadas e traições de tratos feitos meses atrás. Com Pimentel (PT) à frente em Minas, 18 prefeitos do PR – fechados com Pimenta da Veiga (PSDB) – foram liberados para apoiar o petista. No Paraná, Gleisi Hoffmann, em desvantagem clara, mal usa a imagem da presidente Dilma na TV e materiais. Em Goiás, Marconi Perilo não faz campanha para Aécio Neves. No Rio, há debandada gra-dativa e velada de petistas e peemedebistas para Garotinho (PR).

MagoouMarconi, candidato líder para a reeleição, não esquece que Aécio o abandonou à sorte na CPI do Cachoeira. Tentou várias audiências, em vão. Nem ligações conseguia fazer.

Quem mandaA debandada dos 18 do PR em Minas foi autorizada pelo deputado federal Bernardo Figueiredo, padrinho dos alcaides. Oficialmente, o PR ainda apoia Pimenta.

A chanceNa frente até aqui, Pimentel, com o apoio do PMDB, tem chance de por fim à era Aécio Neves no governo e provocar uma vergonhosa derrota do tucano ‘em casa’.

A chance 2Em Brasília, se o STF reverter a impugnação de José Roberto Arruda, o ex-governador que saiu preso pela PF da residência oficial tem chances de levar até no 1º turno.

O Facilitador..Marcelo Toledo aparece em vídeos promocionais no YouTube e envia e-mails spam para oferecer 300 vistos de trabalho, por um ano, na Nova Zelândia. ‘Não precisa saber inglês e tem que ter menos de 30 anos’, anuncia. Cobra R$ 900 por cadastro e facilita o visto junto ao site da Embaixada do país da Oceania.

Acorda, povo!Até sexta à noite dizia ter vagas. Mas num esforço, basta qualquer cidadão se cadastrar no site da Embaixada, sem pagar o que ele cobra. Não há sorteio. É como preencher o pedido de visto para os EUA, por exemplo, ou outro País. Detalhe: o ‘sorteio’ não garante emprego na Nova Zelândia. Você chega lá e se vira.

Com a palavraDe acordo com a Secretaria de Inspeção do Trabalho, o Ministério do Trabalho no Brasil tem responsabilidade apenas para vistos de estrangeiros que vêm trabalhar aqui – há neozelandeses que vêm, diz o facilitador. Nestes casos, somente o MTE tem autonomia para emissão dos vistos. ‘Qualquer procedimento para retirada do documento que não esteja relacionado às regras do ministério é ilegal e não válido’.

Virou a mesaA cúpula do PT já dá como certa Marina na frente de Dilma ainda no 1º turno. Datafolha de ontem já mostra Marina Silva (PSB) empatada com a presidente Dilma.

GarimpandoO ex-deputado Virgílio Guimarães é visto na ponte-aérea Belém-SP há meses. Há notícias de que tenha virado garimpeiro no interior do Pará. O filho, Gabriel Guimarães (PT-MG) relata o novo Código Mineral na Câmara.

3GDepois de passar uma pendenga para instalar os serviços, a Nextel respira aliviada. Fi a única a cumprir 100% da meta para 3G em Brasília e entorno, segundo revelou a Anatel em relatório das medições. Foi líder em ‘velocidade instantânea’ em abril e maio.

ContramãoEm seu governo, Eduardo Campos criou o sistema BRT para a Av. Ca-xangá, no Recife, a segunda maior avenida em linha reta do Brasil, com 6,2km. O BRT não foi inaugurado, e a prefeitura fechou as duas vias. O trânsito é um caos na cidade.

Rafael ‘Kirchner’Baixou a Cristina Kirchner no presidente do Equador, Rafael Correa. É que fica notório com os sucessivos acontecimentos que fecharam o jornal oposicionista Hoy em Quito. Foi multado em US$ 57 mil por não ter divulgado a tiragem numa edição.

Enterro oficialA empresa já sobrevivia com finanças ruins, mas o governo deu celeri-dade ao fechamento em publicação no Diário Oficial de lá, sem qualquer direito de recorrer a instâncias jurídicas.

Ponto FinalA Folha, SBT e UOL realizam amanhã em SP, ao vivo após as 17h, o debate entre os quatro principais presidenciáveis. Editor da Coluna acompanhará no estúdio. Acompanhe comentários no Twitter e Face-book, e bastidores aqui, na terça.

todas atividades nos bairros com as principais propostas da presidente. No interior, a campanha está indo casa por casa. Uma medida inte-ressante é realizar o debate com a população, com os sin-dicatos, as igrejas, as comu-nidades, mostrando diferen-ça do Brasil que vivemos em 2014 em relação ao país que tinhamos em até 2002. São diversas conquistas. No go-verno do PT, por exemplo, as pessoas têm direito de tomar café, almoçar e jantar todos os dias. Estamos mostrando as comparações e convencen-do o quanto este país mudou para melhor.

Tribuna Independen-te - Existe a possibilidade de a presidente ganhar em Maceió, já que ela en-controu resistências na última eleição?

Joaquim Brito - Nas pesquisas internas, até ago-ra ela vence no Estado e também em Maceió. Exis-tem pessoas que acreditam que o governo do PT fez um grande mal ao país. Quando nós questionamentos qual o mal que o governo petista fez, as pessoas não sabem informar, dizem apenas que o PT está há muito tempo no poder. Não entendo este mal como ter a inflação dentro da meta, por exemplo. Existem candidatos que são demago-gos ao falarem no guia elei-toral dizendo que a inflação retornou. Qual a população que não aprova programas sociais como Minha Casa Minha Vida? Sigo confiante.

Com Equipe DF, SP e Nordestewww.colunaesplanada.com.brcontato@colunaesplanada.com.brTwitter @leandromazzini

TRIBUNAINDEPENDENTE

ESPLANADALEANDRO MAZZINI - [email protected]

O PT é um partido que tem várias tendências. Houve defesa de candidatura pópria ao governo estadual e ao Senado. Depois, con-versamos muito e mostra-mos que não seria o mo-mento de o PT em lançar candidato ao governo

O PT terá candidato a prefeito de Maceió em 2016 e não abrimos mão da candidatura própria do deputado Judson Cabral. O partido faz questão que haja essa reciprocidade em torno da candidatura para prefeito

Existem pessoas que acreditam que o governo do PT fez um grande mal ao país. Quando nós question-amentos qual o mal que o governo petista fez, as pes-soas não sabem informar quais são os malefícios

Se o Partido dos Trabalhadores eleger mais um ou dois, ótimo para o partido. A leitura mais realista é manter a bancada de três deputados estaduais

JOAQUIM BRITOVICE-PRESIDENTE DO PT EM ALAGOAS

Page 3: Edição número 2135 - 31 de agosto de 2014

ARQUIVO

SANDRO LIMA

Benedito conta com as orientações do jornalista Rui França e do economista Elionaldo Magalhães

Renan Filho debate com Luciano Barbosa, enquanto que Júlio Cezar interage com amigos e parceiros

OUTROS CASOS

Encontros definem cronograma de atividades

Candidatos ao governo e as orientações políticasPostulantes ao governo preferem não revelar quem são os seus conselheiros

LUCIANA MARTINSREPÓRTER

Os candidatos que dis-putam as eleições majoritárias contam

com uma figura importante durante a sua campanha, que é o conselheiro político. Ele pode assumir diver-sos papéis, como cuidar da imagem do candidato, do discurso e também da ar-ticulação da campanha.

A Tribuna Indepen-dente procurou conhecer quem são estas pessoas que estão sempre ao lado Renan Filho (PMDB), Be-nedito de Lira (PP), Júlio Cezar (PSDB) e Mário Agra (PSOL).

Todos os candidatos afir-mam que não têm a figura do conselheiro político em suas campanhas, na verda-de, no caso de alguns deles quem assume esse papel são os profissionais de marke-ting da campanha.

O candidato Benedito de Lira tem como conselheiro político, os jornalistas Rui França e Renato Soares que são os responsáveis pelo ma-rketing da campanha. De acordo com a assessoria do candidato, o trabalho desen-volvido por eles é pontuado no ordenamento de ideas. “Eles organizam o que Be-

O candidato do PSDB ao governo, Júlio Cezar, tam-bém afirma que não tem conselheiros, mas, amigos que estão em sua campanha política.

“O que tenho são pes-soas, amigos e parceiros com quem discuto os pilares de meu governo e propostas. Mas não há alguém que de-sempenhe essa função”, re-velou o candidato.

Conforme o próprio can-didato, na campanha dele o marketing é responsável pela imagem dele e o discur-so é de sua inteira responsa-bilidade. “O discurso quem decide sou eu, mas, quem cuida da minha imagem é o marketing da campanha”, garantiu Júlio.

CANDIDATO E VICERenan Filho (PMDB)

também disse que não tem conselheiros políticos. Se-gundo ele, para a constru-ção do seu plano de governo foi criada a iniciativa ‘Que-remos Ouvir Você’, que foi um encontro nos bairros de Maceió com a população. “Já foram realizados mais de 40 encontros, com a participa-ção de mais de 12 mil pes-soas. Além disso, também fizemos um ciclo de debates com pesquisadores, repre-

CONDUÇÃOConselheiros precisam ser de total confiançaNo preparado da campanha, os políticos tendem a escolher, para assumir esse papel de conselheiro político as pessoas de sua confiança e normal-mente são eles que assumem a coordenação da campanha. “Essa tem sido uma prática muito comum. Mas isso vai na contramão da condução das campanhas. O mais indicado é que sejam escolhidos pes-soas de confiança sim, mas que possuem capacidade técnica para as tomadas de decisão”, analisou o cientista político.

CONSENSOCampanha é como uma grande empresaO cientista político, Ranulfo Paranhos explica que quanto mais profissionalizada a cam-panha política, os candidatos tendem a considerar a opinião de profissionais como analistas políticos, marqueteiros, relações públicas e outros. Neste sentido, ele ressalta que uma campanha política é como uma grande em-presa com diversos setores que vão desde a tomada de decisão em como estabelecer alianças políticas até como deverão ser conduzidas as estratégias de imagens e discurso político.

Política lucrativa

De José Casado, em “O Globo”: “Um dos melhores negócios do mercado brasileiro é ser dono de partido político. Convive-se com 32 deles, dos quais duas dezenas têm bancadas no Congres-

so. Na essência, diz o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, se transformaram num “agregado de pessoas que querem um pedacinho do orçamento”. Partido político no Brasil se tornou ativo financeiro de alto retorno, sem risco e com recursos públicos garantidos por lei elaborada e votada pelos próprios interessados. Em ano de eleição, as doações de empresas representam cerca de 60% das receitas declaradas, mas é do orçamento federal que sai o financiamento das despesas regulares da estrutura e da propaganda partidária (o horário eleitoral gratuito só é gratuito para partidos e candidatos, quem paga a conta é o público, telespectador ou não, via isenção fiscal). Nunca os partidos brasileiros receberam tanto dinheiro público como neste ano: R$ 313,4 milhões, dos quais 57% já repassados. O Fundo de Assistência Financeira, que sustenta as máquinas partidárias, aumentou 184,5% nos últimos dez anos. Seu valor nesse período subiu em ritmo muito acima da inflação, da correção da poupança e do salário mínimo, da valorização da Bolsa de Valores (Ibovespa) e do Certificado de Depósito Bancário (CDB)...”

AnáliseDo jornalista Ricardo Mota, sobre apoios inesperados que Heloísa Helena recebe na disputa pelo Senado: “Buscar - ou aceitar - aliados que lhe proporcionem um mínimo de estrutura de campanha não é render-se ‘à força do poder político e econômico’. Rejeitá-los, no entanto, é tudo o que querem os seus adversários - inimigos (inclusive, os ‘ex-amigos’). O apoio de Vilela? Este é simbólico: nem o seu partido o tem na prática.”

Fidelidade raraDos candidatos que integram os partidos da base de apoio de Dilma Russeff só Paulão (PT), que busca reeleição de deputado federal, utiliza nas propagandas fotos da presidente e de Lula, líder maior do petismo. Nem Renan Calheiros Filho, candidato ao governo pelo PMDB, que recebeu R$ 8 milhões do PT, se dá a esse trabalho.

ApelaçãoA baixaria está em alta nas redes sociais, tratando da campanha política em Alagoas. Há até candidato majoritário financiando perfis falsos para atacar não só os concorrentes, diretamente, mas também os simpatizan-tes dos adversários. Um dos ofendidos entrará com pedido de investiga-ção policial. Aí, o caso se tornará público.

MobilizaçãoO Sindicato dos Jornalistas de Alagoas e a Federação Nacional dos Jornalistas se engajam, de amanhã ao próximo domingo, 7, ao “Plebis-cito pela Reforma Política”. O movimento visa a convocação de uma Constituinte exclusiva para a reforma do sistema político, de modo a proporcionar outras reformas em setores essenciais.

Eleição, hojeO ponto de atração dos candidatos majoritários neste final de semana tem sido Major Isidoro, no Sertão, onde 13.519 eleitores estão aptos a votar, hoje, para prefeito e vice-prefeito. A razão é que Adovaldo Alves, vice eleito com Santana Mariano, em 2012, foi impugnado. Além de Santana, concorrem hoje Ítalo Amaral e Ib Pita.

Sabatina, amanhãConcorrentes a governador participam amanhã, no Centro de Conven-ções, da “Conversa com candidatos ao governo”, iniciativa da Asso-ciação dos Municípios Alagoanos. Programação: 9 horas - Julio Cezar (PSDB); 10h10m - Benedito de Lira (PP); 11h20m - Mário Agra (PSol); 12h30m – Renan Calheiros Filho PMDB). Aberto ao público.

ColocaçãoDo jornalista André Petry, na revista “Veja”: “A morte de Tancedo Neves, em 1985, cedendo lugar ao vice, José Sarney, levou o Brasil a um desvio definitivo do caminho original? Ou os efeitos da sua morte foram uma névoa enganadora, passageira, pois o rumo da história não muda ao sabor de fatalidades individuais?”

nedito de Lira tem para re-solver sobre os problemas de Alagoas em todas as áreas”, pontuou a assessoria.

A assessoria de Benedi-to de Lira deixa claro que o trabalho começou antes mesmo da campanha, com reuniões diversas para pre-

sentantes das universida-des, setores produtivos e entidades representativas”, asseverou a assessoria do candidato.

Do ponto de vista admi-nistrativo, a assessoria de Renan Filho informa que é

parar o plano de governo. “Foram formados vários grupos de trabalho para pre-parar o plano de governo, com técnicos, professores, sindicalistas e representan-tes da sociedade, todos eles coordenados pelo economis-ta Elionaldo Magalhães, que

comum a troca de ideias en-tre Renan Filho e o seu vice, ex-prefeito de Arapiraca Lu-ciano Barbosa. “Ambos são ex-prefeitos e têm experiên-cia administrativa, por isso, discutem frequentemente os problemas de Alagoas”, dis-

também faz parte da nossa equipe”, explicou a assesso-ria.

Na visão de seus conse-lheiros, Benedito de Lira, é político preparado, que já possui ideias e propostas de-finidas, não sendo necessá-rio passar por treinamento.

se a assessoria.DISTANTECandidato pelo PSOL,

Mário Agra assegurou que durante seus quarenta anos de militância política, nunca contou com a figura do con-selheiro. (LM)

MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014 POLÍTICA 3 TRIBUNAINDEPENDENTE

* O programa “Aplauso” de hoje focaliza a cantora e compositora Ângela Ro Ro, também uma pianista de talento reconhecido, que se iniciou aos cinco anos de idade. A partir das 10 horas, na Educativa FM, com pesquisa e produção de Givaldo Kleber.

* Estão abertas, somente até hoje, as inscrições de projetos culturais a serem apoiados pelo Banco do Nordeste, através da Lei Federal de Incentivo à Cultura. Gratuitas, as inscrições são feitas exclusivamente pela Internet, em www.bnb.gov.br/cultura.

* A Algás, distribuidora de gás natural em Alagoas, disputa amanhã o Top Gás Edição 2014, prêmio organizado pela Petrobras e realizado a cada dois anos. A Algás concorre nas categorias Relacionamento com Clientes e Excelência Operacional.

* O Conselho Municipal de Políticas Culturais, com apoio da Fundação Municipal de Ação Cultural, realiza amanhã mais uma oficina cultural, com o tema “Elaboração de Projetos Audiovisuais”. Das 18h30m às 21h30m, no Centro Cultural Arte Pajuçara.

* A Secretaria Municipal do Planejamento e do Desenvolvimento convoca moradores do Residencial Colina dos Eucaliptos para apresentação do projeto arquitetônico da praça principal da região. ÀS 19h30m, no Salão de Festas Alamanda, na Santa Amélia

* Pelo Dia dos Profissionais de Nutrição, hoje, e Dia da Educação Física, que transcorre amanhã, a Prefeitura de Maceió realiza atividades esportivas, recreativas, educativas e culturais, hoje, a partir das 8 horas, na Praça Centenário, pelo projeto “Lazer na Praça”.

* Hoje é o último dia do II Festival Alagoano de Música Erudita, com música vocal e repertório instrumental, reunindo artistas de Alagoas e outros Estados. A partir das 18 horas, no Teatro Deodoro. Ingresso a R$ 10,00. Informações: 3315.5665 / 9971.9654.

* Se quer mesmo se manter na luta para voltar à Série B, o ASA precisa ultrapassar duas “pedreiras” fora de casa: hoje, às 19 horas, na Arena Pantanal, contra o Cuiabá, e no próximo domingo, 7, contra o Águia, em Marabá, interior do Pará. Boa sorte.

Em 40 anos de cobertura de eleições, no Brasil e no mun-do, não lembro ter visto as-censão tão fulminante”CLÓVIS ROSSIJornalista, na “Folha de São Paulo”, sobre a candidatura de Marina Silva

FLAVIO GOMES DE BARROS - [email protected]

Conjuntura

Page 4: Edição número 2135 - 31 de agosto de 2014

Três candidatos disputam prefeitura de Major IsidoroPleito acontece neste domingo, em meio à campanha governamental

VICE-PREFEITONão quitação eleitoral tirou chapa do poderEm Major Isidoro, as eleições suplementares acontecem devi-do um problema com o vice-pre-feito eleito em 2012, advogado Albuquerque Alves, o Doca (PSB), na chapa com Santana Mariano. O Tribunal Superior Eleitoral indeferiu o registro de candidatura da chapa por aus-ência de quitação eleitoral, pela não prestação de contas de Doca no pleito de 2008. Como a chapa obteve mais de 50% dos votos válidos, o TSE determinou as novas eleições e somente Doca não pode se candidatar.

PROCURADORIAPleito suplementar preocupa, diz CoelhoO procurador Regional Eleitoral, Marcial Coelho, disse que uma eleição suplementar de certa forma, preocupa os órgãos de fiscalização e a Justiça Eleitoral, porque foi resultado de uma eleição irregular. “É preciso uma atenção redobrada para que não haja problemas e que seja válida sem percalços”, relatou Coelho, salientando que as eleições, embora sejam curtas, acontecem de forma natural. Segundo ele, os juízes e promo-tores trabalham de forma natural no combate à ilegalidade.

Internet das coisas

Conhecida por conectar máquinas, processos, informações e pessoas, a chamada Internet das Coisas (Internet of Everything) vem ganhando dimensões gigantescas em numero de transa-

ções e valores e tem se tornado prioridade para diversos segmentos da economia mundial. Previsões internacionais indicam que o numero de equipamentos e dispositivos conectados até o final da década será maior que 50 bilhões, gerando 35 trilhões de transações de dados e movimentando dezenas de trilhões de dólares. Celulares, tevês, lâmpa-das, geladeiras, micro-ondas, relógios, pulseiras, semáforos, pedágios, centrais de trânsito, turbinas de avião, distribuidoras de energia, carros, roupas, câmeras de vigilância, uma infinidade de aparelhos, máquinas, processos recebendo e enviando dados para a nuvem e datacenters por redes sem fio e satélites. São sistemas inteligentes se comunicando com vários dispositivos e em rede, oferecendo mais eficiência, redução de custos, criando novos produtos, modelos de negócio e valor agrega-do. A internet das coisas esta sendo conhecida em todo o mundo como a quarta onda da internet. A primeira foi a simples divulgação e acesso da informação; a segunda, o comércio eletrônico; a terceira, a WEB 3.0. colaborativa e com a massificação da mobilidade. Com esta quarta onda tudo cada vez mais se conecta ou esta relacionado. É uma estrutura de redes se relacionando, plataformas de aplicativos, entrega de serviços e conectividade básica.

Estátua para AmyA cantora britânica Amy Winehouse, que morreu em 2011, vai ganhar uma estátua no bairro Londrino de Camden Town, a ser inaugurada no próximo dia 14 de Setembro, quando completaria 31 anos de idade. A estátua é uma obra do escultor Scott Eaton e será mais uma atração do bairro boêmio, onde a cantora viveu e morreu e que é tido pelos seus fãs como seu “lar espiritual”. A

família sempre quis que houvesse no local uma lembrança de Amy para reunir seus admiradores. Após anos de vícios e tratamentos de desinto-xicação, Amy Winehouse foi encontrada morta em 23 de Junho de 2011. Era conhecida por sua voz poderosa e singular e por ter um talento reconhecido mundialmente.

Assessora bilionáriaSe há algo que a candidata á Presidência Marina Silva não pode se queixar é da sua coordenação de campanha. A sua principal assessora, Maria Alice Setúbal, 63 anos, a Neca como é conhecida, tem bala na agulha. Herdeira do maior banco privado da América Latina, o Itaú, sua família, segundo a Revista Forbes tem patrimônio estimado em US$ 3,3 bilhões, algo em torno de R$ 7,5 bilhões. Esta sempre junto com a candidata, mas é absolutamente controlada. Até agora, ela só doou à campanha R$ 200 mil, pelo menos oficialmente. Mas Marina sabe que dinheiro não vai faltar.

Assessora bilionária 2Mas não é a sua fortuna que a credencia. Neca tem mestrado, douto-rado e é fundadora do Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária (Cenpec), uma ONG referência em todo o Brasil. Mas é claro que o seu patrimônio fala mais alto. O banco da qual ela é herdeira tem um patrimônio de US$ 468 bilhões em ativos e seu rendimento alcança 16,7%, dando um retorno aproximado de US$ 70 bilhões de dólares por ano. Como se isso não bastasse, Neca é muito bem casada. O marido, Almeida Prado, igualmente é muito bem de vida, com diversos investimentos no interior de São Paulo.

Aumento de turistasDe acordo com o Boletim de Ocupação Hoteleira (BOH) o número de turistas que vieram a Alagoas em Julho cresceu 59% em relação ao mês anterior. Foram registrados 61.261 turistas no período, de acordo com a própria Secretaria de Estado do Turismo. Além da quantidade de visitantes que aumentou em 22.765, a permanência média também cresceu. Entre Abril e Junho os visitantes permaneciam em Alagoas por três dias em média. Em Julho aumentou para quatro dias. A maioria dos turistas é do Sudeste, em especial de São Paulo. Entre os latinos, mais da metade são oriundos da Argentina, segundo o BOH.

Inflação sob controle“A bem sucedida politica monetária brasileira nos últimos anos tem sido capaz de manter a inflação sob controle, apesar do aumento dos preços de serviços, sobretudo, resultante de um quadro de baixo desempre-go”. O discurso é do presidente do Banco Central do Brasil, Alexandre Tombini, no Seminário Anual de Política Econômica, nos Estados Unidos. E continuou “temos hoje um quadro de aumento de preços mais acentuado na área de serviços como decorrência direta do crescimento do poder aquisitivo dos trabalhadores. Isso exige dados cada vez mais detalhados sobre o mercado de trabalho” afirmou ele, salientando o trabalho desenvolvido pelo IBGE.

Inflação sob controle 2A relação entre política econômica e demografia foi o ponto central da apresentação do presidente do Banco Central no evento. Durante seu discurso, ele mostrou dados demográficos do país e destacou que o Brasil tem como desafio, assim como os países desenvolvidos, pensar políticas monetárias que considerem o envelhecimento da população economicamente ativa. “Assim como outros países latino-americanos e em desenvolvimento, tivemos uma queda expressiva da natalidade a partir dos anos 60 do século passado e esse processo se tornou parti-cularmente intenso nos últimos anos, o que nos demanda políticas que considerem que, mais qualificados, os brasileiros entrarão mais tarde e em menor número no mercado de trabalho nas próximas décadas” disse Tombini.

• Os 13.519 eleitores cadastrados na 31ª Zona Eleitoral, tem compromis-so no dia de hoje na eleição suplementar que vai eleger o novo gestor do município de Major Izidoro.

• Três candidatos disputam o pleito: Heber Pita de Araújo (PT), Ítalo Ta-vares Suruagy do Amaral (PMN) e a ex-prefeita Maria Santana Mariano Silva Campos do PTB.

• A votação para a escolha direta dos novos gestores municipais será realizada na forma eletrônica, com identificação biométrica. Ao todo são 43 seções eleitorais, dispostas em seis locais para a votação.

• O Tribunal Regional Eleitoral marcou as eleições de hoje, após o afas-tamento da Prefeita Santana Mariano e de seu vice-prefeito Adovaldo Albuquerque Alves o Doquinha.

• O Tribunal considerou que o vice-prefeito não havia prestado contas quando da eleição de 2008, e por isso sua candidatura foi cancelada.

• Como a chapa obteve mais de 50% nas eleições de 2012, foi determi-nado um novo pleito para a cidade. Doquinha agora, não pode concorrer.

BARTOLOMEU DRESCH [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014POLÍTICA4 TRIBUNAINDEPENDENTE

ANDREZZA TAVARESREPÓRTER

Neste domingo, será realizada mais uma eleição suplementar

em Alagoas, a segunda so-mente, este ano. Três can-didatos disputam o cargo de prefeito de Major Isidoro.São eles: Santana Mariano (PTB), Ítalo Amaral (PMN), e Ib Pita (PT). Todos tiver-am menos de um mês para fazer suas campanhas e con-quistar o maior número de votos possível, para isso, os candidatos cotam com apoio de políticos bastante conhe-cidos da população alagoana.

A prefeita afastada San-tana Mariano é a que tal-vez, conta com o apoio de um maior contigente de políticos que também es-tão em campanha eleitoral, como é o caso do candidato a governandor Renan Filho (PMDB), o senador Fer-nando Collor (PTB), os de-putados federais Maurício Quintella (PR) e Givaldo Carimbão (Pros), os depu-tados estaduais Luiz Dan-tas (PMDB) e Inácio Loiola (PSDB), além da prefeita de Arapiraca Célia Rocha (PTB).

O candidato a prefeito de Major, Ib Pita, disse que não conta conta com o apoio de muitos figurões, apenas do deputado federal Paulão (PT).

Para administrar as duas eleições, já que os can-didatos também apoiam seus apoiadores, Sanatana Mariano contou que deu uma pausa na campanha governamental e que reto-mará após domingo.

Além de palestras, ca-minhadas e carreatas, os candidatos visitaram as ca-sas, numa campanha corpo a corpo, e a recepitividade, tem sido boa, de acordo com os dois candidatos ouvidos pela reportagem.

Os candidatos estão con-fiantes na vitória.

“Se deixarem a popula-ção votar livremente, sem compra de votos, eu ganho esta eleição, porque será um voto de protesto, de revolta”, garantiu Ib Pita.

“Nós estamos confiantes, apesar de curta, a minha gestão encheu os olhos e isso só aumenta a nossa cre-dibilidade”, destacou Santa-na Mariano. A reportagem não conseguiu contato com o candidato Ítalo Amaral.

DIVULGAÇÃO

Santana Mariano e Ib Pita disputam a eleição para a prefeitura, que tem ainda um terceiro candidato

DENÚNCIA

Candidato reclama de compra de voto

RELATOS

Eleição suplementar foi mais fácil

O candidato do Partido dos Trabalhadores a pre-feitura de Major Isidoro, classificou as eleições suple-mentares do município como uma briga de Davi contra Golias. “Nossa campanha é franciscana e não temos nem 10% da estrutura que os outros candidatos têm. Nasceu desse vácuo deixado pelos dois outros candidatos a nossa pretenção”, declarou Ib Pitta. “Há uma insatisfa-ção quanto aos dois candida-tos”, completou.

O candidato a prefeito se

diz preocupado com a com-pra de voto no município, in-duzindo o eleitor, mas acre-dita que a população está absorvendo sua mensagem. “É uma luta desigual e des-leal”, reforçou.

Segundo ele, durante suas visitas, os próprios eleitores diziam esperar que algum candidato passas-sar comprando voto, e caso isso não acontecesse votaria nele, de “graça mesmo”.

Questionado se essa não era uma situação provoca-da pelos próprios eleitores,

o petista falou que a popu-lação não era a única res-ponsável pelo crime que ju-dicialmente tem o nome de captação ilícita de sufrágio.

“Culpo os políticos, a Jus-tiça e a população por essas situações de compra de vo-tos, o que acaba refletindo no resultado do pleito”, des-tacou Ib Pita.

CRIME ELEITORALEm todas as eleições

ouve-se falar em compra de voto, e em alguns casos, políticos são presos em fla-grante. Durante as eleições

suplementares, a possibili-dade de identificar crimes eleitorais são maiores uma vez que as atenções estão direcionadas em uma única cidade.

“A Polícia Militar, por exemplo, ao invés de estar em 102 municípios ao mem-so tempo, direciona as aten-ções para aquela municipa-lidade, podendo fazer um trabalho ainda melhor”, opi-nou o procurador regional eleitoral, Marcial Coelho ao comentar a eleição que acon-tece neste domingo. (AT)

As eleições suplementa-res de Major Isidoro, que es-tarão sendo realizadas hoje, foi mais fácil que as eleições municipais que ocorreram em 2012, conforme relatos da prefeita afastada que dis-puta o cargo, Santana Ma-riano (PTB).

“Esta eleição foi infini-tamente mais fácil que a de 2012, pois eu não tive que fazer o discurso do passado.Antes eram promessas, mas hoje, provei na prática e a população sabe que eu tenho condições de dar continuida-

de ao trabalho que comecei”, enfatizou Mariano.

Para ela, o fato de ser empresária na região, aju-dou a se eleger em 2012. “As pessoas sabem que não es-tou atrás de emprego e ser empresária de sucesso já era meio caminho andado, pois as pessoas diziam: ‘se ela ad-ministrar a prefeitura como administra suas empresas, será ótimo’”, destacou a pre-feita afastada, acrescentan-do que decidiu disputar a prefeitura municipal para investir na cidade e melho-

rar a vida da população, o que não podia somente como empresária.

Ib Pita (PT) também aposta em sua trajetória como secretário municipal de Saúde e como vereador para conquistar a simpa-tia dos eleitores. “Todos os serviços que implantei na Saúde foram fechados”, des-tacou.

Para o petista, essa é a segunda chance que a po-pulação está tendo para mudar o destino da cidade. “Em 2012, o povo apostou na

mudança, mas ela não veio. A população está calejada, foram mais dois anos, sem investimentos”, relatou.

De um lado está Ib Pita destacando a falta de inves-timentos, do outro está San-tana Mariano falando que sua gestão de apenas um ano e cinco meses rendeu bons frutos. O que se espe-ra de fato, é que a população eleja a melhor opção para comandar a administração pública, e assim, possa ao menos, ter os serviços essen-ciais garantidos. (AT)

Page 5: Edição número 2135 - 31 de agosto de 2014

Alagoas investe em saúde públicaDados do IBGE apontam que o governo alagoano é o sexto que mais tem investido em uma área tão prioritária

ATENÇÃO À SAÚDE

Orçamento para 2014 é de R$ 668 miNo período de 1995 a

2001, o governo federal in-vestiu, em média, 8,37% da Receita Corrente Líquida na Saúde, enquanto que no pe-ríodo de 2002 e 2009, o per-centual caiu para 7,1%.

“Esperamos há 13 anos pela regulamentação da Emenda Constitucional nº 29, na esperança de um fi-nanciamento mais justo para a saúde. É necessário aprovar a emenda de ini-ciativa popular que tramita

atualmente no congresso nacional para que seja de-finido o percentual mínimo que a União deve investir na saúde, já que os estados são obrigados a investir 12% dos recursos próprios e os muni-cípios 15%”, informou Jorge Villas Bôas.

INVESTIMENTOSAinda de acordo com

o Siops, nos últimos sete anos – que corresponde ao período da atual gestão – o financiamento do SUS de

Alagoas aumentou 220%. Isso porque, em 2006 o or-çamento da saúde foi de R$ 174.764.930,00 e saltou para R$ 559.504.047,00 em 2013.

“Para este ano, o Gover-no do Estado destinou R$ 668 milhões para a área da saúde e há previsão orça-mentária é de que chegue a quase R$ 1 bilhão no pró-ximo ano”, informou Noélia Nunes. Ela ressaltou ainda que, pela primeira vez na

história de Alagoas, o Go-verno do Estado vem des-tinando recursos próprios para ajudar os municípios e manter programas estru-turantes para a melhoria da assistência nos hospitais.

“Apenas no ano passado foram destinados mais de R$ 82 milhões do orçamento da saúde para investir nos Pro-gramas de Fortalecimento e Melhoria da Qualidade dos Hospitais (Prohosp)”, infor-mou Noélia Nunes.

Terreno

O Partido dos Trabalhadores em Alagoas está preparado para lançar em 2016 a candidatura de Judson Cabral à prefeitura de Maceió. Quem confirma esta informação é o vice-presidente do

partido, Joaquim Brito, em entrevista à reportagem da Tribuna Indepen-dente, publicada neste domingo, na página 2. Judson terá que fazer frente ao prefeito Rui Palmeira (PSDB), que foi seu aliado na época da operação Taturana, designada pelo Polícia Federal, e que prendeu mui-tos deputados estaduais.

Só o que falta Com diversos apoios do PMDB à sua candidatura, Pedro Vilela que tenta ser eleito deputado federal pelo PSDB, falta pedir votos para o candidato ao governo Renan Filho. Está sendo natural ver a maioria dos candidatos a deputado estadual pedir votos para o sobrinho de Teotonio Vilela.

IndiretaE o vice-governador José Thomaz Nonô disse que a eleição está tão desanimada que tem candidato pedindo voto para os adversários e as coligações assistem tudo com a maior naturalidade.

Clima tensoHoje, em Major Isidoro, acontece a eleição suplementar. A candidata Santana Mariano tem sido a principal aposta no pleito, no entanto, o que toma conta da cidade é medo que a eleição traz. A Coluna Cotidiano foi informada que até tiro foi disparado na cidade.

Com vergonha?Quem aparece no guia eleitoral parece estar mais preocupado a sua campanha. Muitos candidatos evitam pedir votos para os postulantes à presidência da República. Podem prestar atenção.

PropostasNesta segunda-feira (1°) os candidatos ao governo, Renan Filho, Bene-dito de Lira, Júlio Cezar e Mário Agra serão sabatinados pela Associação dos Municípios Alagoanos (AMA). Os candidatos devem apresentar as suas propostas para contribuir com as gestões. O debate é uma inova-ção da gestão Jorge Dantas e merece destaque.

SetoresSetores da esquerda não estão gostando do apoio que a vereadora Heloisa Helena (PSOL) está recebendo de políticos ligados ao PSDB. O PSOL, segundo alguns integrantes, sempre foi um partido que contestou as decisões políticas e administrativas do governador Teotonio Vilela Filho.

RespostasOs militares alagoanos querem uma resposta esta semana da Assem-bleia Legislativa do Estado. Eles querem que os deputados se reúnam de derrubem o veto do governador Teotonio Vilela relativo à Lei de Promo-ções. O projeto complementa as reivindicações da categoria propostas no ano passado.

ProjetosOs moradores do Povoado Sinimbu receberam na quinta-feira (28) os serviços oferecidos pela quarta edição do Projeto Social Itinerante. O prefeito de Jequiá da Praia, Marcelo Beltrão, participou das atividades acompanhado do secretário de Assistência Social, Habitação e Trabalho, Domicio Junior. Durante o IV Social Itinerante, que acontece no Com-plexo Assistencial do Povoado, os moradores tiveram acesso a diversos serviços. Foram realizados mais de cem atendimentos do Programa Bolsa Família, cadastros no Pronatec, emissão de treze Carteiras do Idoso, Benefício de Prestação Continuada (BPC), atendimento com os profissionais do CREAS, formação de grupo de mulheres, com dezenas de mulheres cadastradas, atendimento jurídico, emissão da DAP para os pescadores, realizado em parceria da Secretaria Municipal de Aquicultura e Pesca, e emissão de reservistas, em parceria com a Junta Militar.

TítuloA Câmara Municipal de Maceió concede, nesta segunda-feira (01), o Título de Cidadão Honorário ao suboficial da Marinha Cremildo Vicente de Oliveira. A proposta foi apresentada pela vereadora Tereza Nelma (PSDB) que justificou a escolha como forma de reconhecimento do Legislativo aos “grandes serviços prestados por este pernambucano que escolheu Alagoas, e especialmente Maceió para amar e viver”. Cremil-do tem forte participação na Maçonaria, sendo o atual coordenador do Colégio dos Grandes Inspetores Gerais. A solenidade acontece a partir das 9h, no auditório da Faculdade Integrada Tiradentes (FITs), em Cruz das Almas. Ele nasceu em Pernambuco e veio morar em Alagoas em 1962. Foi professor da Ufal, depois de ter sido supervisor de segurança do trabalho em Recife. Serviu em Pernambuco, Ceará, Rio de Janeiro e no Espírito Santo.

CotidianoLININHO NOVAIS - [email protected]

MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014 POLÍTICA 5 TRIBUNAINDEPENDENTE

DIVULGAÇÃO

Noélia Nunes explicou como o Estado de Alagoas tem feito para aplicar recursos na saúde pública

Levantamento realiza-do pelo Instituto Bra-sileiro de Geografia e

Estatística (IBGE) aponta que, dos 26 estados bra-sileiros, proporcionalmente Alagoas é o sexto que mais investe em saúde pública, uma vez que ao longo de 2013 foram destinados mais de R$ 1 bilhão do or-çamento anual para o Sis-tema Único de Saúde (SUS).

A realidade apontada pelo IBGE comprova que Alagoas cumpre rigorosa-mente a Lei Complementar 141, em janeiro de 2012, onde anualmente os estados devem destinar, no mínimo, 12% dos recursos próprios do tesouro estadual para a área da saúde. E seguindo o que determina a legislação do SUS, onde o financiamento da saúde deve ser tripartite, formado pela União, Estado e Municípios, o montante to-tal de recursos destinados à saúde em 2013 foi superior a R$ 2,1 bilhões.

Com isso, segundo dados do Sistema de Informação sobre Orçamentos Públicos (Siops), órgão vinculado ao Fundo Nacional de Saúde (FNS), atualmente Alagoas destina R$ 641,63 per capta por ano para atender cada usuário do SUS, correspon-dendo a R$ 1,76 per capta

diário para cada habitante do Estado. Sobre essa apli-cação dos recursos, dois ter-ços dos investimentos des-tinados à Saúde de Alagoas são oriundos do Tesouro Es-tadual.

Isso significa dizer que o Estado custeia 75% dos re-

cursos destinados aos inves-timentos na saúde pública dos alagoanos, enquanto que o governo federal tem sido responsável por apenas 25%.

Por isso, segundo a asses-sora técnica da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), Noélia Nunes, é necessário

que o Congresso Nacional altere a Lei Complementar 141/12, para que no mínimo 10% da Receita Corrente Bruto da União seja desti-nada à Saúde. O caso ain-da deve ser debatido pelos deputados e senadores este ano ou em 2015.

Page 6: Edição número 2135 - 31 de agosto de 2014

Opinião

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Senador pelo PMDB-AL e presidente do Congresso Nacional

Jornalista

Deputado federal pelo PSD de Alagoas

MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014OPINIAO6 TRIBUNAINDEPENDENTE

Transportes em pesquisaNo Brasil, o transporte público é res-

ponsável pelo deslocamento diário de 46 milhões de brasileiros e a esti-

mativa é que 87% dessas viagens são feitas por ônibus. Motivada pelas manifestações populares que mobilizaram todo o país no ano passado, a Associação Nacional das Empresas de Transporte Público (NTU), apresentou durante o Seminário Nacional 2014, uma pesquisa realizada com lide-ranças ligadas ao setor para saber quais as soluções para os anseios da população. O tema que permeou os dois dias do encon-tro, realizado em Brasília (27 e 28 de agos-to), foi: “Transporte Público Urbano: como atender as demandas sociais?”.

Foram entrevistados 91 formadores de opinião, dos quais: gestores públicos, em-presários, jornalistas, especialistas, parla-mentares, representantes de Conselhos das Cidades e acadêmicos. Os questionários fo-ram aplicados por telefone entre os dias 7 e 25 de julho de 2014.

Para 81% dos entrevistados, a popula-ção está mais preocupada com os reajustes

das tarifas dos transportes coletivos do que com as contas de água, luz e telefone, por exemplo. Isso porque, para 56,8%, segundo a pesquisa, as passagens de ônibus são um gasto diário. Nesta perspectiva, para 39,6% dos entrevistados, a tarifa social justa ou acessível seria aquela que não compromete a renda do trabalhador. Já para 23,1%, as passagens deveriam ser 100% subsidiadas pelo Governo Federal, mas para 18,7% a tarifa social deveria ser aplicada apenas para aqueles que precisam. Uma das for-mas para baratear as passagens do trans-porte público seria a subvenção dos custos do serviço.

Neste sentido, 92,3% apoiam a cobrança nos estacionamentos públicos e 85% con-cordam com a taxação da gasolina. Em al-gumas cidades da Europa, o usuário paga menos de 50% do custo da tarifa.

Quando o assunto é a qualidade do trans-porte público, os participantes da pesquisa dizem que são necessários investimentos públicos em sistemas com alta capacidade de locomoção de massas.

Os novos tempos exigem um novo Parlamento, com práti-cas e atos que a sociedade nos cobra. Por resta razão, o Sena-do Federal está passando por modificações e se adequando a austeridade que os tempos reco-mendam.

Os novos tempos exigem par-cimônia, notadamente com os recursos públicos. É isto que estamos buscando: melhorar a qualidade do gasto público sem prejuízo da produção e fiscaliza-ção legislativa.

Implementamos internamen-te o programa de racionalização. As medidas reduziram gastos, custeio e investimentos.

A previsão de economia para o biênio 2013/2014 é superior a 300 milhões de reais. Sem nenhum prejuízo das rotinas da Casa, especialmente de sua área fim, ultrapassamos a meta e alcançamos a economia de mais de 90% do que estava pre-visto para dois anos.

Em respeito ao contribuinte, devemos continuar a fazer mais com menos. Este ano, posso ga-

rantir, o Senado Federal vai gas-tar menos que o ano passado.

As economias obtidas até aqui – ao invés da tradicional suple-mentação –recomendamos que fossem aplicadas em programas sociais, notadamente o Bolsa Família, do qual tive a honra de ser relator.

Entre as primeiras ações eliminamos o décimo quarto e décimo quinto salários dos parlamentares. Nos gabine-tes parlamentares, lideranças, membros da Mesa e na admi-nistração da Casa foram extin-tas 630 funções comissionadas.

Ainda na esfera dos gastos pessoais implementamos tam-bém a jornada corrida de sete horas. A alteração resultou em maior disponibilidade de servi-dores e maior eficiência na pres-tação de serviços. Cinquenta mil horas foram adicionadas à jornada anual evitando novas contratações.

Também promovemos a ex-tinção de cargos, diretorias, se-cretarias e fundimos estruturas administrativas, como Interle-

gis, Unilegis e ILB. Cancelamos ou reduzimos os valores de con-tratos com terceirização de mão de obra.

Este ano a Mesa deliberou por uma economia de 15% no maior contrato da Casa feito para aten-der mão de obra com os veículos de Comunicação do Senado Fe-deral. Outros sete contratos so-freram redução de valores e dois foram completamente extintos. No total ocorreu a redução de 25% dos terceirizados contrata-dos pelo Senado Federal.

Os contratos emergenciais fo-ram proibidos e os gastos com material de consumo, como com-bustíveis, material de expedien-te, entre outros, foram reduzidos a metade do que vinha sendo gasto. Eliminamos privilégios e os profissionais do Serviço Mé-dico – do chamado hospital do Senado – passaram a atender a toda população no SUS.

São ações concretas no sen-tido de dar mais qualidade aos gastos públicos em respeito ao contribuinte. Este é um cami-nho sem volta.

A campanha eleitoral impe-diu maior divulgação da Lei Complementar nº 147, de 7 de agosto último, que introduz al-terações no Simples Nacional, mais conhecido como Super Simples - sistema de tributa-ção diferenciado para a micro e pequena empresa, que unifica oito impostos em um único bo-leto e reduz a carga tributária.

Com a atualização da Lei Geral da Micro e Pequena Em-presa, cerca de 450 mil empre-sas com faturamento anual de até R$ 3,6 milhões poderão ser beneficiadas. Além disso, as mudanças permitem o ingres-so de 142 atividades da área de serviços em um novo regime de tributação.

A sanção da mencionada norma é um reconhecimento do papel exercido pelos peque-nos negócios em nosso País, valendo citar que esse segmen-to econômico já é responsável por 27% do PIB nacional, por 52% de todos os empregos com carteira assinada e por 40% da massa salarial. Os núme-ros são impressionantes, razão por que se pode afirmar que o processo do desenvolvimento brasileiro depende fundamen-talmente da atuação da micro e pequena empresa.

O Novo Simples Nacional es-tabelece, como critério de ade-são, o porte e o faturamento da empresa, em vez da atividade exercida. Antes, não podiam participar empresas prestado-ras de serviços decorrentes de atividade intelectual, de natu-

reza técnica, científica, despor-tiva, entre outras.

Agora, profissionais como médicos, advogados, engenhei-ros, fisioterapeutas, odontólo-gos, jornalistas e várias outras atividades do setor de serviços passarão a ser contemplados com os benefícios do Sistema.

Com a aprovação do Novo Simples há, ainda, garantia de entrada única e processo inte-grado para simplificar a aber-tura e o fechamento de empre-sas. O governo pretende ainda, com a criação de um Cadastro Único Nacional, diminuir pro-cessos burocráticos, aos quais os empresários brasileiros ti-nham de se submeter.

Além disso, por meio de um sistema informatizado, será possível dar mais eficiência ao Sistema, aumentar a velocida-de aos processos de abertura e fechamento de empresas e garantir a execução de proces-so único de registro e legaliza-ção. Dessa forma, empresas de qualquer porte poderão conse-guir, em prazo reduzido, a le-galização completa do negócio.

“Chamo esse projeto de universalização do Simples”, resumiu a presidenta Dilma Rousseff, em uma referência à ampliação do alcance dos benefícios para mais 142 gru-pos de atividades profissionais voltados para a prestação de serviços, medida de larga im-portância social. A Presiden-ta ainda destacou ainda que o aperfeiçoamento do setor da micro e pequena empresa

sempre foi uma das principais preocupações de seu governo, “considerando a importância que representa para a econo-mia como um todo”.

De acordo com o ministro da Secretaria da Micro e Peque-na Empresa, Guilherme Afif Domingos, o Novo Simples “é o embrião da reforma tribu-tária”, lembrando que “em 90 dias estarão prontos os estudos que pretendem rever as tabe-las do Simples”. O Ministro ga-rantiu que a regulamentação da LC 147 constará de um Pro-jeto de Lei, a ser encaminhado ao Congresso Nacional pela Presidenta da República.

O Ministro observou que a lei do Novo Simples também possibilitará a redução do pra-zo para abertura das pequenas empresas, dos atuais 107 dias, para cinco dias. “Vamos ficar entre os 30 melhores países que descomplicam a vida dos seus cidadãos”, disse Afif. “Se hoje é difícil abrir uma empre-sa, fechar é impossível. Temos milhões de CNPJ inativos. Va-mos baixar na hora [o CNPJ]. A lei nos dá esse poder. Des-vincula débito fiscal de débito da empresa”, acrescentou.

As mudanças entrarão em vigor em 2015 e beneficiarão 3 milhões de empreendedo-res individuais (MEIs), o que abre sólidas perspectivas para um crescimento mais rápi-do do que o registrado desde 1997,ano em que foi criada a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa.

Eles começaram a namorar nos anos de 1960, na Rua da Ponte, em União os Palmares. Ambos tinham muitos irmãos e irmãs. Ela era de família hu-milde, pai agricultor que com muito sacrifício veio para a ci-dade em busca de dias melho-res. Essas eram as informações que eu tinha e guardo até hoje deles.

A família dele tinha mais posses: o pai era proprietário de terras no Muquém, povoado constituído de famílias em sua maioria quilombolas. Ele tinha muitos irmãos, mas não tinha emprego definido.

Com o avançar do namoro ela engravidou e eles resolveram fugir de casa para morarem juntos, prática de muitos casais apaixonados de antigamente. Foram morar em uma casa alu-gada na Rua da Ponte, de pro-priedade dos meus pais.

Da mesma forma que ele não tinha emprego e nem profis-são definida, passaram muitos apertos, mas o amor que sen-tiam um pelo outro era imen-

so e tiveram quatro filhos, dos quais eu e meus pais fomos pa-drinhos, mesmo eu sendo crian-ça ainda e muito miúda.

Eu gostava de passar horas e horas na companhia daquela família que aprendi a admi-rar desde criança e enquanto minha comadre ia para o Rio Mundaú lavar pratos e roupas, eu ficava tomando conta das crianças e da casa e cuidava ‘bem’ de acordo com a minha idade de sete a oito anos.

Eu banhava os meninos, fa-zia o mingau, alimentava-os e os colocava para dormir, tudo isso ouvindo o velho rádio e as radionovelas que naquela época me empolgavam. Lili era minha comadre e confidente também, já naquela época. Eu contava para ela minhas pequenas his-tórias e éramos amigas.

Fiz muitas amizades na Rua da Ponte e todas as minhas memórias afetivas da infância, acho que ficaram por lá, agora só na imaginação, depois que nosso amado rio levou tudo na enchente de 2010.

Quando eu não estava na companhia dos moradores ou-vindo e sendo testemunha de suas histórias de vida, me pu-nha a subir nos pés de goiaba nos fundos do armazém do meu pai, tomava banho num peque-no tanque de águas represadas da chuva, ou no Mundaú, o que rendia boas surras da minha mãe e que depois me rendeu uma febre tifoide que quase me mata aos oito anos.

Rememorar a infância me traz doces recordações de um tempo que eu era feliz, vivia em liberdade e não tinha medo das ruas, que era onde eu passava a maior parte do meu tempo, onde aprendi muitas lições numa escola em que hoje é im-possível frequentar por conta da violência.

Lembranças que me acome-tem na manhã de agosto, um mês que naquela época caia muita chuva em União e fazia com que a gente fosse tomar banho na rua, nas biqueiras das casas, sem se importar com nada.

A economia necessária

Mudanças no Simples Nacional

Meus compadres

INDEPENDENTE

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7 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014 PUBLICIDADE

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8 TRIBUNAINDEPENDENTEPUBLICIDADE MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014

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CIDADES 9 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014

CidadesMenos de 1% das motos registradas possuem seguro em AlagoasSegundo o corretor Ailton Júnior, o número de proprietários de motocicletas que procuram seguradoras para garantir o seguro do veículo é tão baixo que não chega a 1% do número de motos registradas em Alagoas. Por isso que a grande maioria das seguradoras não ofer-ece o serviço. A procura é muito pequena. Eu lhe garanto que menos de 1% dos proprie-tários de motos procuram as empresas de seguro para garantir a cobertura do seu veículo”, afirma Júnior. O corretor de seguros aconselha que os proprietários de motocicletas façam o seguro do veículo. “Vale a pena estar pagando pelo seguro. A quantidade de motos rou-badas em Alagoas é grande. Além disso, o número de veículos importados nas ruas está cada vez maior e, caso o motociclista colida em um deles, terá que pagar caro pelos danos materiais. Mesmo que não tenha condições de pagar, será acionado judicialmente”.

Só 4 empresas têm seguro de moto em ALCorretor afirma que maioria dos proprietários pertence à classe C, são veículos de pequeno porte e não procuram serviçoTHAYANNE MAGALHÃESREPÓRTER

Apesar do grande número de acidentes e roubos envolvendo

motocicletas em Alagoas, a procura por seguro de mo-tos ainda é pequena no Es-tado. O perfil dos consumi-dores desse tipo de veículo influencia no baixo número de vendas. A informação é do corretor de seguros, Ailton Júnior, que tra-balha há 20 anos na área.

“As motos mais ven-didas são as de pequeno porte e os consumidores não procuram segurado-ras. A maioria dos clientes que procuram por esse tipo de seguro em Alagoas, são os proprietários de motos maiores, acima de 200 cilin-dradas. Eles usam o veículo mais para o lazer do que no dia a dia. Em geral, esses consumidores também pos-suem um carro para usar para sair todos os dias para o trabalho e com a família”.De acordo com Júnior, o

seguro de motos não é dos mais baratos e as motos mais vendidas do mercado são compradas por consu-midores da Classe C.

“Esses consumidores não procuram o seguro. A grande maioria das segu-radoras não tem o produto. Apenas quatro seguradoras em Alagoas trabalham com esse tipo de serviço”, expli-ca o corretor.

Em relação ao valor co-brado pelo seguro de motos, Ailton Júnior explica que não existe uma tabela. “Se-guro é tarifa. Analisamos o perfil do cliente. Posso dizer que um bom perfil é de uma pessoa que tem mais de trinta anos, casada e com garagem em casa. Verifi-camos também o local onde mora e o índice de assaltos também conta na hora de se aprovar o seguro. Quem vai dizer se aceita o risco ou não é a seguradora. O corretor envia a proposta e a resposta tem o prazo de quinze dias para chegar até nós”. Maior número de acidentes com moto é entre Farol e Tabuleiro, nas avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro, informa seguradora

Pesquisa: motos mais roubadas no país são as de menor cilindrada

ADAILSON CALHEIROS

ADAILSON CALHEIROS PREJUÍZO

Seguradoras não atendem motoboys e mototaxistas

FÁCIL DE ESCONDER

Roubos já superam número de sinistros com carros

Para Ailton Júnior vários fatores são anali-sados. “Não existe uma renda mínima. O cliente preenche um questionário e nós analisamos a me-lhor forma de pagamen-to. O valor pode ser pago a vista ou parcelado em até sete vezes. A partir do momento que se fecha o acordo, o veículo já conta com o seguro por um ano. Porém, se deixar de pagar as parcelas, perde a co-bertura”.

O seguro de moto cobre os prejuízos causados em colisões de trânsito, in-cêndios e roubo do veícu-lo. “Quem faz a cobertura hospitalar no caso de aci-dentes é o seguro DPVAT, que é pago junto com o IPVA”, explica o corretor.

RESTRIÇÕES De acordo com Ailton

Júnior, as seguradoras não fazem seguros para motos usadas por motota-xistas e motoboys.

“As seguradoras se-guem a Legislação e não fazem seguros para moto-taxistas e nem motoboys. No caso de motoboys, só se a moto pertencer à em-presa, e não à pessoa que vai trabalhar com esse tipo de serviço”, explica.

Motos em AlagoasSegundo informações

da assessoria de impren-sa do Departamento Es-tadual de Trânsito de Ala-goas (Detran/AL), até o dia 15 de agosto, 213.138 motos e 31.302 motonetas foram emplacadas no Es-tado.

De acordo com Ailton Júnior, o modelo de moto mais roubado no Brasil é a Honda CG 125.

“Fiz uma pesquisa na internet e descobri que as motos mais roubadas no país são as de menor cilindrada. Como eu dis-se antes, os proprietários desses veículos geralmen-te não procuram uma empresa de seguros para cobrir seu bem material”.

Por conta da facilidade que os bandidos encontram para roubar as motos e escondê-las em locais de pequeno espaço – diferente dos carros – o número de roubo de motos tem supe-rado o de carros em Alagoas. Quem afirma é o delegado ti-tular da Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Cargas, Valdir de Carvalho.

“Nós somos acionados para investigar os crimes de roubos e veículos de cargas em todo o estado. Arapiraca é a cidade onde mais se registra roubo de motos, mais do que em toda Grande Maceió”, afirma o dele-gado.

De acordo com Valdir, em Maceió o maior número de rou-bos desse tipo de veículos está na parte alta da cidade.

“Isso se dá porque a maioria das pessoas que possuem moto, usam para trabalhar. Boa par-te vai da parte alta para o Cen-tro da cidade e muitos acabam sendo vítimas de bandidos.

Valdir de Carvalho infor-mou ainda que o roubo das motos cinquentinhas são re-gistrados nas delegacias distri-tais, mas um novo sistema de cadastro de chassis desse veí-culos tem diminuído o número de roubos.

“Com esse sistema, ficou mais fácil encontrar essas mo-tos. Mas, mesmo assim, eu acredito que fazer um seguro é a garantia de que seu bem esta-rá coberto. Seguro é a proteção para o seu bolsa, a garantia de que não terá todo o seu investi-

mento levado por um crimino-so. O número de roubos é alto e isso precisa ser levado em con-sideração”, concluiu.

As estatísticas do mostram que a maioria dos acidentes de trânsito acontecem na capital do estado. Em segundo lugar aparece Arapiraca, no Agreste de Alagoas.

Em Maceió, a região que apresenta o maior número de acidentes está entre o bairro do Farol e o Tabuleiro dos Mar-tins, associando o alto número às avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro, as mais movimentadas da cidade.

O corretor Ailton Júnior ex-plica que as seguradoras anali-sam as situações quando acon-tece o sinistro.

“As empresas verificam se houve fraude. O mais comum é alguém de 39 anos, por exem-plo, que compra o seguro no seu nome, mas dá o veículo para o filho de 18 anos dirigir. Se a se-guradora descobrir a irrespon-sabilidade, não cobre o prejuí-zo”, disse.

Outra situação, segundo Júnior, é comprar o seguro afirmando que tem garagem em casa, mas o veículo passa a noite na rua, aumentando o risco de roubo. “As pessoas agem dessa forma na tentativa de baratear o seguro mas acaba perdendo a cobertura automa-ticamente”, afirma o corretor.

Também perde o seguro automaticamente quem é pego dirigindo alcoolizado ou inabi-litado.

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CIDADES10 TRIBUNAINDEPENDENTE CIDADES 11 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014

PROCURAR CRESCER HORIZONTALMENTE VAI DEMANDAR MAIS INFRAES-TRUTURA, TRANSPORTE. ISSO SÃO GASTOS QUE DEVEM SER INVESTIDOS ONDE JÁ ESTÁ URBA-NIZADO OU NAS ÁREAS DENTRO DO PERÍMETRO URBANO, MAS QUE NÃO ESTÃO URBANIZADAS”

ANDREIA ESTEVAMSECRETÁRIA-ADJUNTA/SEMPLA

Maceió, maior do que muita gente pensaCARLOS AMARALCOLABORADOR

Para muita gente, Maceió é uma cidade pequena. Um local onde todos se

encontram a todo instante. Essa sensação de estarem to-dos no mesmo lugar aumenta quando se está no trânsito. Mas a capital alagoana não é uma cidade pequena. Ao con-trário, é maior do que mui-tas capitais brasileiras e de metrópoles internacionais.

Um detalhe que pouca gen-te sabe, é que mais da metade do território de Maceió perten-ce à zona rural, mas nem mil pessoas moram ali. O problema a ser encarado é como a cida-de, ou seu perímetro urbano, vai crescer ou mesmo se isso é necessário. Se for, cresce verti-calmente ou horizontalmente? Tudo isso levando em conta o melhor aproveitamento do solo, e precisa ter como foco, a quali-dade de vida das pessoas.

Como parte desse processo, vários atores têm interesses que nem sempre convergem. O poder público, o mercado imobi-liário, conceitos urbanísticos e econômicos estão no centro des-sas discussões. Todos, a partir de sua ótica, tentando respon-der sobre o desenvolvimento de Maceió. Como melhorar a ofer-ta de serviços e equipamentos urbanos e materializar formas mais ágeis de deslocamento ou encurtar as distâncias.

A equipe da Tribuna In-dependente procurou ouvir alguns dos setores que têm de-batido essas questões há algum tempo. A dicussão é extensa e rica. Afinal, está se tratando de uma cidade grande.

Dos 256,6 km² de área rural maceioense, pelo menos 35% deve ser Área de Preservação Permanente (APA). Desses, 90 km² são utilizados para o culti-vo da cana-de-açúcar. De acor-do com último Censo do IBGE, realizado em 2010, a densidade demográfica da capital alagoa-na é de 1.854 habitantes por quilômetro quadrado. Enquan-to que em Alagoas, esse número é de 112,33 hab/km² e no Brasil de 22,43 hab/km².

Maceió está em 13º lugar no ranking das capitais com maior número de habitantes por qui-lômetro quadrado. Perde para cidades como Aracajú (11ª colo-cada), Natal (6ª colocada), João Pessoa (9ª colocada), Recife (4ª colocada) e Salvador (8ª colo-cada). Mas ganha de capitais como Brasília (19ª colocada) e Florianópolis (17ª colocada).

Andreia Estevam, secretá-ria-adjunta da Secretaria Muni-cipal de Planejamento e Desen-volvimento (Sempla), discorda que as pessoas estejam vivendo apertadas. Para ela, são os car-

ros que estão apertados e não há a necessidade de urbanizar a zona rural. “O Plano Diretor de Maceió diz que não se deve ocupar a zona rural. Vários es-pecialistas já afirmaram isso. Até porque Maceió tem área desocupada no perímetro urba-no”, afirmou.

Ela defende que é preci-so descentralizar a oferta dos serviços públicos e o comércio em Maceió, diminuindo as dis-tâncias e, consequentemente, o deslocamento das pessoas. “Um dos grandes problemas é que se precisam fazer grandes deslocamentos para ir de casa ao trabalho, por exemplo. Se isso fosse feito dentro do mes-mo bairro, as ruas não ficariam cheias e as viagens não seriam demoradas”.

O Estatuto das Cidades (EC), lei que estabelece diretri-zes gerais da política urbana, diz em no inciso IV do artigo 2 que “planejamento do desenvol-vimento das cidades, da distri-buição espacial da população e das atividades econômicas do Município e do território sob sua área de influência, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente”.

Em outro trecho, no artigo 4, o EC diz que o poder públi-co municipal detém o poder de instituir “zonas especiais de interesse social” com a desa-propriação amparado no “di-reito de superfície”, e portanto, cobrar o IPTU. O artigo 37, diz que se deve levar em considera-ção para a ocupação do espaço urbano, baseado em Estudo de Impacto de Vizinhança, o “adensamento populacional” e a “valorização imobiliária”.

O Plano Diretor de Maceió (PDM), diz no parágrafo único do artigo 163 que “novas áreas para aplicação das operações urbanas consorciadas [atuação conjunta para construção de Prefeitura, demais entes fede-rados e setor privado] poderão ser instituídas por lei munici-pal específica, atendendo os cri-térios definidos nesta Lei”. Em um trecho anterior, artigo 162, assim como no EC, há a questão do interesse social para a ocu-pação do solo e da construção civil.

Estudos da Sempla apon-tam que Maceió ainda é muito horizontal e há bastantes espa-ços vazios dentro do perímetro urbano. A maioria esmagadora dos imóveis em Maceió é de um ou dois pavimentos, dando con-dições de verticalização. “Pro-curar crescer horizontalmente vai demandar mais infraestru-tura, transporte. Isso são gas-tos que devem ser investidos onde já está urbanizado ou nas áreas dentro do perímetro

urbano, mas que não estão ur-banizadas”, destacou Andreia Estevam.

Cícero Péricles, professor de Economia da Universidade Fe-deral de Alagoas (Ufal), afirma que essa característica da cida-de Maceió é fruto de anos de fal-ta de planejamento. Ele reclama da proximidade do canavial com o povoamento urbano na região do Benedito Bentes. “Olha a si-tuação que se terá no Bendito Bentes. Tem duas torres sendo construídas ali, perto do shop-ping. As pessoas vão ficar na va-randa vendo o fogo de queimada de cana no horizonte. Até riscos à saúde, aquela fuligem que sai da queimada, provoca”.

Não se podem criar lotea-mentos ou mesmo construir habitação popular em períme-tro rural. Enquanto isso, não se paga Imposto Predial e Ter-ritorial Urbano (IPTU), e sim, o Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).

Andreia Estevam diz que

há áreas de uso rural dentro do perímetro urbano de Maceió, es-pecialmente dentro da faixa en-tre o Benedito Bentes e o litoral norte. Eles não pagam IPTU e sim o ITR.

Cícero Péricles também reclamou dessa condição dos imóveis rurais em Maceió. Ele comparou com a situação de Arapiraca, segunda maior cida-de de Alagoas. “Lá as proprie-dades da zona rural também pagam IPTU, ao contrário do que acontece aqui”.

A Prefeitura de Maceió já co-brou na Justiça o pagamento do imposto municipal, mas foi der-rotada. O Judiciário entendeu que vale a atividade econômica e não a localização do imóvel. “O Estatuto das Cidades é claro. O que vale não é a atividade eco-nômica da área, mas sua locali-zação. Isso só está favorecendo a especulação imobiliária”, dis-se Andreia Estevam.

Opiniões divergem sobre como Maceió deve crescer

O valor do metro quadra-do em Maceió, segundo dados do Sistema Nacional de Pes-quisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) do IBGE, é de R$ 791,03. En-quanto que em Recife, o valor é de R$ 751,37; em Fortaleza é de R$ 785,86; já em Sal-vador esse número é de R$ 781,54. Na capital mineira, o valor médio é de R$ 785,30.

Entretanto, a Fundação do Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), divulgou uma pesquisa tendo como me-todologia os anúncios de ven-da de imóveis em Maceió. De acordo com ela, o preço médio do metro quadrado na capital alagoana é R$ 3.675,00.

Para Nilo Zampieri, presi-dente do Sindicato da Habi-tação em Alagoas (Secovi), o

valor do metro quadrado em Maceió, de modo geral, não é alto. O problema, segundo ele, está na região da Ponta Verde, Pajuçara e Jatiuca. “Nesse espaço, é preciso ad-quirir vários imóveis para construir verticalmente”.

Outro problema enfatiza-do por Nilo Zampieri é a falta de infraestrutura em muitas regiões da cidade, como vias e equipamento urbanos. “Se ti-ver infraestrutura, o mercado imobiliário ocupa”.

Segundo Cícero Péricles, existe déficit habitacional em Maceió. Por isso, segundo ele, boa parte da população paga aluguel para morar. “Tenho um estudo de 2012, em que 27% das famílias maceioen-ses moram de aluguel, e 5% em imóveis cedidos ou em-

prestados. Voltamos à ques-tão de anos sem planejamen-to urbano na cidade”.

A equipe da Tribuna In-dependente tentou entrar em contato com Hérbert Bue-nos Aires, superintendente da Caixa Econômica Federal (CEF) em Alagoas, ou qual-quer outro membro de sua di-retoria que pudesse explicar se há ou não dificuldades em relação à construção habita-cional em Maceió, por causa do espaço urbano. Contudo, não obtivemos sucesso.

A assessoria de comunica-ção da CEF alegou que, por determinação de Brasília, ninguém do banco estatal está autorizado a conceder entrevistas sobre seus pro-gramas durante o período eleitoral.

SANDRO LIMA SANDRO LIMA

Apesar de acreditar que os proprietários dos imóveis rurais de Maceió cederão ao

mercado imobiliário, Pedro Cabral, arquiteto e urbanista, e professor do curso de Arquitetura e Urban-ismo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), pondera que deve haver equilíbrio entre as duas for-mas de crescimento urbano. “Em ambos os casos existem pontos positivos e negativos. Depende das necessidades de cada localidade”.

Ele mostra preocupação com os mananciais existentes na zona rural da cidade, além da oferta de infraes-trutura e serviços. Pedro Cabral participou da elaboração do Plano Diretor de Maceió, ainda na década de 1980. Outra ponderação que faz é sobre a capacidade, ainda existente em Maceió, de crescimento vertical, à exceção da orla marítima.

“Se um determinado bairro tem água, luz, esgoto e a população ali é pequena, então deve-se incenti-var ali uma ocupação maior. Já em áreas que tem certos valores am-

bientais ou históricos ou já existe um esgotamento de infraestrutura e de serviços, sem atender mais àquela população, então o crescimento deve ser desaconselhado”, explicou Pedro Cabral.

Andreia Estevam defende que as cidades devem ser compactas, por causa da otimização dos serviços e equipamentos públicos. Isso cria, se-gundo ela, condições para melhorar a qualidade de vida da população. “Não tem sentido expandir horizon-talmente se ainda temos grandes va-zios dentro de Maceió”.

Já Pedro Cabral destacou a ne-cessidade de definição dos vetores de crescimento dentro do planejamento urbano de uma cidade. São eles que vão orientar a expansão de urbani-zação. “Maceió, assim como Curitiba, tem o que se chama rádio-concêntrico. Tem o centro da cidade e as vias são as radiais. Isso funciona como se fos-sem os raios de uma roda de bicicleta. Não é bom. Para onde a cidade vai crescer? Para atender quem tem mais poder de pressão, proprietários de ter-

ra, por exemplo”.“O problema dessa proposta é que

quem tem essa informação sabe o sen-tido que a cidade vai crescer e compra terras ali e vai especular”, completou Pedro Cabral.

O urbanista diz que o vetor da Fernandes Lima encontra problemas na região próxima ao aeroporto. Para ele, aquela área não deve ser ocupada para não gerar problemas para o aero-porto e para as pessoas que poderiam viver ali. “A ocupação daquela região pode atrair pássaros, por exemplo”.

Essa preocupação já está prevista no inciso I do parágrafo único do arti-go 122 do PDM. Esse trecho diz que se deve estabelecer o “monitoramento do crescimento urbano a montante do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, para proteger o sistema de captação de água do Pratagy”.

Preocupação também demonstra-da por Andreia Estevam. “A ocupação daquela área pode causar danos am-bientais e é aquela água – do Pratagy – que abastece boa parte do consumo da cidade”.

Hoje Maceió não possui muitas áreas de crescimento horizontal. No litoral como um todo, exceto o lito-ral norte, não há mais espaço. Mas ali, a proximidade de uma barreira torna aquela faixa pouco larga para o crescimento.

“Na época das discussões do Plano Diretor, nós limitamos o cres-cimento no vetor do litoral norte por causa de seu patrimônio ambiental, belíssimo e valorizado do ponto de vista do ecossistema. A gente en-tendia que aquela área só deveria ser ocupada dez anos depois que o plano diretor fosse aprovado”, lem-brou Pedro Cabral.

Sobre a ocupação do litoral norte, a Sempla afirma que na re-gião se pode verticalizar até vinte pavimentos, até Riacho Doce, de acordo com o PDM. Mas a taxa de ocupação é pequena, apenas 20%. Entretanto, essa área é carente de infraestrutura. “Quando esse quadro mudar, esses parâmetros

podem ser revistos”, disse Andreia Estevam.

Para Nilo Zampieri, o litoral norte é a direção da expansão ur-bana de Maceió e em 10 anos a re-gião estará bastante ocupada. Para ele, não há ainda a necessidade de ocupar a zona rural de Maceió. “A expansão imobiliária na região do Tabuleiro está acontecendo de for-ma acelerada ali, principalmente nos últimos cinco anos”.

Entretanto ele enfatiza que o foco do litoral norte, para o merca-do imobiliário, é o público AB. “Ali o mercado quer investir para a classe média alta, por causa do mar. Para o segmento C, a região do Tabuleiro é o direcionamento do mercado imo-biliário”.

Já na parte sul de Maceió, An-dreia Estevam destaca a necessi-dade de se pensar a região da orla lagunar. “Nosso sistema é radial e precisamos pensar a cidade naque-la direção. A Prefeitura está em

busca de recursos para elaboração de projeto de urbanização ali. Do canal da Levada ao Rio Novo”.

Na região lagunar, explica Pe-dro Cabral, o solo é tufoso, “um dos piores que existe no mundo para a construção civil”. O que cria insta-bilidade nas construções. A quan-tidade de pessoas que já vivem ali é outro problema, mesmo que do ponto de vista financeiro, a com-pra daquelas residências não seja o grande empecilho para o mercado imobiliário.

Nilo Zampieri vê dificuldades de expansão imobiliária na orla la-gunar. Ali, explica, não há serviços públicos e o entorno da região não ajuda. “Qualquer cidade sonharia em ter o que temos ali pagando e nós temos de graça, é lindíssima. Mas é difícil um gestor mexer na-quela área e desapropriar tudo, seja para urbanizar ou mesmo para a construção civil. É uma área des-cuidada do poder público”.

O urbanista Pedro Cabral de-fende o “desafogamento” da cidade. Para ele, na parte alta de Maceió deve haver os dois tipos de cresci-mento urbano, o horizontal e o ver-tical. “Depois do crescimento hori-zontal, se houver o vertical, melhor ainda. Para não ocorrer mais verti-calidade na parte baixa, para não in-terromper a ventilação da cidade nos bairros internos. Mas sempre com o cuidado dos mananciais e que haja o saneamento”.

Ele afirma que ainda existe a possibilidade de algum crescimento vertical na parte alta da zona urba-na de Maceió. O que coincide com os estudos da Sempla. “Isso ainda não aconteceu por falta dos serviços naquela região. Hoje já começam verticalizar ali por causa do desen-

volvimento bastante acentuado nos últimos anos”.

Esse é o mesmo entendimento que tem Andreia Estevam. De acor-do com estudos que apresentou á equipe da Tribuna Independente, a região chamada popularmente de parte alta tem capacidade de cres-cimento vertical. “Hoje temos duas centralidades, o Centro e o bairro de Mangabeiras. Precisamos repensar isso. Para poder revisar o Plano Di-retor”, defendeu Andreia Estevam.

Para ela, é preciso incentivar o uso misto de edifícios, com comér-cio e moradia na mesma estrutura. Além de descentralizar os serviços públicos como escolas, hospitais e transporte. “Outras cidades já fazem isso. O primeiro pavimento de um edifício é comércio e as pessoas mo-

ram nos andares mais altos. As pes-soas moram e trabalham no mesmo lugar”.

Andreia Estevam aponta a con-dição do Centro Estudos e Pesqui-sas Aplicadas (Cepa), na Avenida Fernandes Lima como um exemplo de serviço que deve ser descentrali-zado. “O Estado dá transporte para o deslocamento de um sem número de crianças e jovens. Mostra clara da falta de escolas nos bairros”.

Ela comparou com um desfrag-mentador de disco rígido de compu-tador. “As partes que estão afastadas do sistema vão se reagrupando. Com isso, o computador fica mais rápido. Além de baratear custos e melhorar a qualidade de vida das pessoas que passariam menos tempo se deslocan-do dentro da cidade”, explicou.

Andreia Estevam, secretária--adjunta da Sempla, defende o uso de instrumentos legais contidos no Plano Diretor para induzir a ocupação dos es-paços vazios da cidade. Isso vai, segun-do ela, diminuir o preço dos terrenos e pôr fim a reclamação do mercado imo-biliário sobre a falta de terrenos em Maceió. “Temos muitos terrenos vazios e casas vazias”.

Isso facilita até a questão do deslo-camento de pessoas das áreas de risco de Maceió. Segundo a Sempla, existem na cidade 270 assentamentos precá-rios. A maioria deles em grotas, mas poucos precisam ser transferidos. “Não temos o número preciso, mas varia entre 30% e 40% dos que precisariam sair de onde estão. O restante dá para urbanizar”.

“Mas para isso, cada área tem que

ter um estudo específico para remover as pessoas ou não”, ponderou Andreia Estevam.

Com o melhor aproveitamento do solo urbano e melhoria da mobilida-de urbana, daria para construir mais habitações populares, explica Andreia Estevam. “Vamos tirar as favelas cen-trais e jogar lá pra cima, longe?”, ques-tiona. “E tem também a questão do transporte, que é inclusão. Mas tam-bém é exclusão. Por causa da tarifa. Precisamos é descentralizar os servi-ços públicos e o comércio”, defendeu.

Sem isso, afirma Andreia Estevam, se gera violência e as pessoas voltam ao local de origem ou mesmo outras pessoas vão ocupar a área antiga. “Ainda mais com a quantidade de pes-soas que vem do interior para morar em Maceió”.

A prefeitura de Maceió implantou o “Método Charrete” para discutir do uso do território da cidade. A primei-ra região a ter esse modelo foi o bairro de Cruz das Almas. Da Avenida Juca Sampaio, mais conhecida como La-deira do Óleo até as proximidades no Parque Shopping. “Ali será o projeto--piloto”, destacou Andreia Estevam.

O Método Charrete consiste em reunir todos os segmentos e órgãos públicos e privados para debater o uso do solo de determinada área. O termo remete a Escola de Belas Artes de Pa-ris do século 19. Os estudantes tinham pouco tempo para concluir uma obra. Assim que o prazo acabava, uma char-rete passava recolhendo as atividades. “Depois das eleições continuaremos com as discussões da Charrete”, disse Andreia Estevam.

No litoral quase não há mais espaço para crescimento

Parte alta pode crescer na horizontal e na vertical

‘Ocupação das áreas vazias deve diminuir preço’

SANDRO LIMA

Mais da metade do território de Maceió pertence a zona rural; último Censo do IBGE revela que densidade demográfica da capital alagoana é de 1.854 habitantes por km², maior que a de Alagoas e do Brasil

Andreia Estevam acredita que para aproveitar melhor o solo urbano é preciso descentralizar serviços públicos e comércio Cícero Péricles afirma que característica horizontal da cidade é fruto de anos de falta de planejamento

SALVADOR HENRIQUE

SALVADOR HENRIQUE

Arquiteto e urbanista Pedro Cabral pondera que deve haver equilíbrio entre formas de crescimento urbanoPara Nilo Zampieri, não há ainda a necessidade de ocupar a zona rural de Maceió

Dificuldades do mercado imobiliário

Um detalhe que pouca gente sabe é que, mais da metade do território de Maceió pertence à zona rural; problema a ser encarado é como perímetro urbano vai crescer - se verticalmente ou horizontalmente

Page 11: Edição número 2135 - 31 de agosto de 2014

CIDADES10 TRIBUNAINDEPENDENTE CIDADES 11 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014

PROCURAR CRESCER HORIZONTALMENTE VAI DEMANDAR MAIS INFRAES-TRUTURA, TRANSPORTE. ISSO SÃO GASTOS QUE DEVEM SER INVESTIDOS ONDE JÁ ESTÁ URBA-NIZADO OU NAS ÁREAS DENTRO DO PERÍMETRO URBANO, MAS QUE NÃO ESTÃO URBANIZADAS”

ANDREIA ESTEVAMSECRETÁRIA-ADJUNTA/SEMPLA

Maceió, maior do que muita gente pensaCARLOS AMARALCOLABORADOR

Para muita gente, Maceió é uma cidade pequena. Um local onde todos se

encontram a todo instante. Essa sensação de estarem to-dos no mesmo lugar aumenta quando se está no trânsito. Mas a capital alagoana não é uma cidade pequena. Ao con-trário, é maior do que mui-tas capitais brasileiras e de metrópoles internacionais.

Um detalhe que pouca gen-te sabe, é que mais da metade do território de Maceió perten-ce à zona rural, mas nem mil pessoas moram ali. O problema a ser encarado é como a cida-de, ou seu perímetro urbano, vai crescer ou mesmo se isso é necessário. Se for, cresce verti-calmente ou horizontalmente? Tudo isso levando em conta o melhor aproveitamento do solo, e precisa ter como foco, a quali-dade de vida das pessoas.

Como parte desse processo, vários atores têm interesses que nem sempre convergem. O poder público, o mercado imobi-liário, conceitos urbanísticos e econômicos estão no centro des-sas discussões. Todos, a partir de sua ótica, tentando respon-der sobre o desenvolvimento de Maceió. Como melhorar a ofer-ta de serviços e equipamentos urbanos e materializar formas mais ágeis de deslocamento ou encurtar as distâncias.

A equipe da Tribuna In-dependente procurou ouvir alguns dos setores que têm de-batido essas questões há algum tempo. A dicussão é extensa e rica. Afinal, está se tratando de uma cidade grande.

Dos 256,6 km² de área rural maceioense, pelo menos 35% deve ser Área de Preservação Permanente (APA). Desses, 90 km² são utilizados para o culti-vo da cana-de-açúcar. De acor-do com último Censo do IBGE, realizado em 2010, a densidade demográfica da capital alagoa-na é de 1.854 habitantes por quilômetro quadrado. Enquan-to que em Alagoas, esse número é de 112,33 hab/km² e no Brasil de 22,43 hab/km².

Maceió está em 13º lugar no ranking das capitais com maior número de habitantes por qui-lômetro quadrado. Perde para cidades como Aracajú (11ª colo-cada), Natal (6ª colocada), João Pessoa (9ª colocada), Recife (4ª colocada) e Salvador (8ª colo-cada). Mas ganha de capitais como Brasília (19ª colocada) e Florianópolis (17ª colocada).

Andreia Estevam, secretá-ria-adjunta da Secretaria Muni-cipal de Planejamento e Desen-volvimento (Sempla), discorda que as pessoas estejam vivendo apertadas. Para ela, são os car-

ros que estão apertados e não há a necessidade de urbanizar a zona rural. “O Plano Diretor de Maceió diz que não se deve ocupar a zona rural. Vários es-pecialistas já afirmaram isso. Até porque Maceió tem área desocupada no perímetro urba-no”, afirmou.

Ela defende que é preci-so descentralizar a oferta dos serviços públicos e o comércio em Maceió, diminuindo as dis-tâncias e, consequentemente, o deslocamento das pessoas. “Um dos grandes problemas é que se precisam fazer grandes deslocamentos para ir de casa ao trabalho, por exemplo. Se isso fosse feito dentro do mes-mo bairro, as ruas não ficariam cheias e as viagens não seriam demoradas”.

O Estatuto das Cidades (EC), lei que estabelece diretri-zes gerais da política urbana, diz em no inciso IV do artigo 2 que “planejamento do desenvol-vimento das cidades, da distri-buição espacial da população e das atividades econômicas do Município e do território sob sua área de influência, de modo a evitar e corrigir as distorções do crescimento urbano e seus efeitos negativos sobre o meio ambiente”.

Em outro trecho, no artigo 4, o EC diz que o poder públi-co municipal detém o poder de instituir “zonas especiais de interesse social” com a desa-propriação amparado no “di-reito de superfície”, e portanto, cobrar o IPTU. O artigo 37, diz que se deve levar em considera-ção para a ocupação do espaço urbano, baseado em Estudo de Impacto de Vizinhança, o “adensamento populacional” e a “valorização imobiliária”.

O Plano Diretor de Maceió (PDM), diz no parágrafo único do artigo 163 que “novas áreas para aplicação das operações urbanas consorciadas [atuação conjunta para construção de Prefeitura, demais entes fede-rados e setor privado] poderão ser instituídas por lei munici-pal específica, atendendo os cri-térios definidos nesta Lei”. Em um trecho anterior, artigo 162, assim como no EC, há a questão do interesse social para a ocu-pação do solo e da construção civil.

Estudos da Sempla apon-tam que Maceió ainda é muito horizontal e há bastantes espa-ços vazios dentro do perímetro urbano. A maioria esmagadora dos imóveis em Maceió é de um ou dois pavimentos, dando con-dições de verticalização. “Pro-curar crescer horizontalmente vai demandar mais infraestru-tura, transporte. Isso são gas-tos que devem ser investidos onde já está urbanizado ou nas áreas dentro do perímetro

urbano, mas que não estão ur-banizadas”, destacou Andreia Estevam.

Cícero Péricles, professor de Economia da Universidade Fe-deral de Alagoas (Ufal), afirma que essa característica da cida-de Maceió é fruto de anos de fal-ta de planejamento. Ele reclama da proximidade do canavial com o povoamento urbano na região do Benedito Bentes. “Olha a si-tuação que se terá no Bendito Bentes. Tem duas torres sendo construídas ali, perto do shop-ping. As pessoas vão ficar na va-randa vendo o fogo de queimada de cana no horizonte. Até riscos à saúde, aquela fuligem que sai da queimada, provoca”.

Não se podem criar lotea-mentos ou mesmo construir habitação popular em períme-tro rural. Enquanto isso, não se paga Imposto Predial e Ter-ritorial Urbano (IPTU), e sim, o Imposto Sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).

Andreia Estevam diz que

há áreas de uso rural dentro do perímetro urbano de Maceió, es-pecialmente dentro da faixa en-tre o Benedito Bentes e o litoral norte. Eles não pagam IPTU e sim o ITR.

Cícero Péricles também reclamou dessa condição dos imóveis rurais em Maceió. Ele comparou com a situação de Arapiraca, segunda maior cida-de de Alagoas. “Lá as proprie-dades da zona rural também pagam IPTU, ao contrário do que acontece aqui”.

A Prefeitura de Maceió já co-brou na Justiça o pagamento do imposto municipal, mas foi der-rotada. O Judiciário entendeu que vale a atividade econômica e não a localização do imóvel. “O Estatuto das Cidades é claro. O que vale não é a atividade eco-nômica da área, mas sua locali-zação. Isso só está favorecendo a especulação imobiliária”, dis-se Andreia Estevam.

Opiniões divergem sobre como Maceió deve crescer

O valor do metro quadra-do em Maceió, segundo dados do Sistema Nacional de Pes-quisa de Custos e Índices da Construção Civil (Sinapi) do IBGE, é de R$ 791,03. En-quanto que em Recife, o valor é de R$ 751,37; em Fortaleza é de R$ 785,86; já em Sal-vador esse número é de R$ 781,54. Na capital mineira, o valor médio é de R$ 785,30.

Entretanto, a Fundação do Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), divulgou uma pesquisa tendo como me-todologia os anúncios de ven-da de imóveis em Maceió. De acordo com ela, o preço médio do metro quadrado na capital alagoana é R$ 3.675,00.

Para Nilo Zampieri, presi-dente do Sindicato da Habi-tação em Alagoas (Secovi), o

valor do metro quadrado em Maceió, de modo geral, não é alto. O problema, segundo ele, está na região da Ponta Verde, Pajuçara e Jatiuca. “Nesse espaço, é preciso ad-quirir vários imóveis para construir verticalmente”.

Outro problema enfatiza-do por Nilo Zampieri é a falta de infraestrutura em muitas regiões da cidade, como vias e equipamento urbanos. “Se ti-ver infraestrutura, o mercado imobiliário ocupa”.

Segundo Cícero Péricles, existe déficit habitacional em Maceió. Por isso, segundo ele, boa parte da população paga aluguel para morar. “Tenho um estudo de 2012, em que 27% das famílias maceioen-ses moram de aluguel, e 5% em imóveis cedidos ou em-

prestados. Voltamos à ques-tão de anos sem planejamen-to urbano na cidade”.

A equipe da Tribuna In-dependente tentou entrar em contato com Hérbert Bue-nos Aires, superintendente da Caixa Econômica Federal (CEF) em Alagoas, ou qual-quer outro membro de sua di-retoria que pudesse explicar se há ou não dificuldades em relação à construção habita-cional em Maceió, por causa do espaço urbano. Contudo, não obtivemos sucesso.

A assessoria de comunica-ção da CEF alegou que, por determinação de Brasília, ninguém do banco estatal está autorizado a conceder entrevistas sobre seus pro-gramas durante o período eleitoral.

SANDRO LIMA SANDRO LIMA

Apesar de acreditar que os proprietários dos imóveis rurais de Maceió cederão ao

mercado imobiliário, Pedro Cabral, arquiteto e urbanista, e professor do curso de Arquitetura e Urban-ismo da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), pondera que deve haver equilíbrio entre as duas for-mas de crescimento urbano. “Em ambos os casos existem pontos positivos e negativos. Depende das necessidades de cada localidade”.

Ele mostra preocupação com os mananciais existentes na zona rural da cidade, além da oferta de infraes-trutura e serviços. Pedro Cabral participou da elaboração do Plano Diretor de Maceió, ainda na década de 1980. Outra ponderação que faz é sobre a capacidade, ainda existente em Maceió, de crescimento vertical, à exceção da orla marítima.

“Se um determinado bairro tem água, luz, esgoto e a população ali é pequena, então deve-se incenti-var ali uma ocupação maior. Já em áreas que tem certos valores am-

bientais ou históricos ou já existe um esgotamento de infraestrutura e de serviços, sem atender mais àquela população, então o crescimento deve ser desaconselhado”, explicou Pedro Cabral.

Andreia Estevam defende que as cidades devem ser compactas, por causa da otimização dos serviços e equipamentos públicos. Isso cria, se-gundo ela, condições para melhorar a qualidade de vida da população. “Não tem sentido expandir horizon-talmente se ainda temos grandes va-zios dentro de Maceió”.

Já Pedro Cabral destacou a ne-cessidade de definição dos vetores de crescimento dentro do planejamento urbano de uma cidade. São eles que vão orientar a expansão de urbani-zação. “Maceió, assim como Curitiba, tem o que se chama rádio-concêntrico. Tem o centro da cidade e as vias são as radiais. Isso funciona como se fos-sem os raios de uma roda de bicicleta. Não é bom. Para onde a cidade vai crescer? Para atender quem tem mais poder de pressão, proprietários de ter-

ra, por exemplo”.“O problema dessa proposta é que

quem tem essa informação sabe o sen-tido que a cidade vai crescer e compra terras ali e vai especular”, completou Pedro Cabral.

O urbanista diz que o vetor da Fernandes Lima encontra problemas na região próxima ao aeroporto. Para ele, aquela área não deve ser ocupada para não gerar problemas para o aero-porto e para as pessoas que poderiam viver ali. “A ocupação daquela região pode atrair pássaros, por exemplo”.

Essa preocupação já está prevista no inciso I do parágrafo único do arti-go 122 do PDM. Esse trecho diz que se deve estabelecer o “monitoramento do crescimento urbano a montante do Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares, para proteger o sistema de captação de água do Pratagy”.

Preocupação também demonstra-da por Andreia Estevam. “A ocupação daquela área pode causar danos am-bientais e é aquela água – do Pratagy – que abastece boa parte do consumo da cidade”.

Hoje Maceió não possui muitas áreas de crescimento horizontal. No litoral como um todo, exceto o lito-ral norte, não há mais espaço. Mas ali, a proximidade de uma barreira torna aquela faixa pouco larga para o crescimento.

“Na época das discussões do Plano Diretor, nós limitamos o cres-cimento no vetor do litoral norte por causa de seu patrimônio ambiental, belíssimo e valorizado do ponto de vista do ecossistema. A gente en-tendia que aquela área só deveria ser ocupada dez anos depois que o plano diretor fosse aprovado”, lem-brou Pedro Cabral.

Sobre a ocupação do litoral norte, a Sempla afirma que na re-gião se pode verticalizar até vinte pavimentos, até Riacho Doce, de acordo com o PDM. Mas a taxa de ocupação é pequena, apenas 20%. Entretanto, essa área é carente de infraestrutura. “Quando esse quadro mudar, esses parâmetros

podem ser revistos”, disse Andreia Estevam.

Para Nilo Zampieri, o litoral norte é a direção da expansão ur-bana de Maceió e em 10 anos a re-gião estará bastante ocupada. Para ele, não há ainda a necessidade de ocupar a zona rural de Maceió. “A expansão imobiliária na região do Tabuleiro está acontecendo de for-ma acelerada ali, principalmente nos últimos cinco anos”.

Entretanto ele enfatiza que o foco do litoral norte, para o merca-do imobiliário, é o público AB. “Ali o mercado quer investir para a classe média alta, por causa do mar. Para o segmento C, a região do Tabuleiro é o direcionamento do mercado imo-biliário”.

Já na parte sul de Maceió, An-dreia Estevam destaca a necessi-dade de se pensar a região da orla lagunar. “Nosso sistema é radial e precisamos pensar a cidade naque-la direção. A Prefeitura está em

busca de recursos para elaboração de projeto de urbanização ali. Do canal da Levada ao Rio Novo”.

Na região lagunar, explica Pe-dro Cabral, o solo é tufoso, “um dos piores que existe no mundo para a construção civil”. O que cria insta-bilidade nas construções. A quan-tidade de pessoas que já vivem ali é outro problema, mesmo que do ponto de vista financeiro, a com-pra daquelas residências não seja o grande empecilho para o mercado imobiliário.

Nilo Zampieri vê dificuldades de expansão imobiliária na orla la-gunar. Ali, explica, não há serviços públicos e o entorno da região não ajuda. “Qualquer cidade sonharia em ter o que temos ali pagando e nós temos de graça, é lindíssima. Mas é difícil um gestor mexer na-quela área e desapropriar tudo, seja para urbanizar ou mesmo para a construção civil. É uma área des-cuidada do poder público”.

O urbanista Pedro Cabral de-fende o “desafogamento” da cidade. Para ele, na parte alta de Maceió deve haver os dois tipos de cresci-mento urbano, o horizontal e o ver-tical. “Depois do crescimento hori-zontal, se houver o vertical, melhor ainda. Para não ocorrer mais verti-calidade na parte baixa, para não in-terromper a ventilação da cidade nos bairros internos. Mas sempre com o cuidado dos mananciais e que haja o saneamento”.

Ele afirma que ainda existe a possibilidade de algum crescimento vertical na parte alta da zona urba-na de Maceió. O que coincide com os estudos da Sempla. “Isso ainda não aconteceu por falta dos serviços naquela região. Hoje já começam verticalizar ali por causa do desen-

volvimento bastante acentuado nos últimos anos”.

Esse é o mesmo entendimento que tem Andreia Estevam. De acor-do com estudos que apresentou á equipe da Tribuna Independente, a região chamada popularmente de parte alta tem capacidade de cres-cimento vertical. “Hoje temos duas centralidades, o Centro e o bairro de Mangabeiras. Precisamos repensar isso. Para poder revisar o Plano Di-retor”, defendeu Andreia Estevam.

Para ela, é preciso incentivar o uso misto de edifícios, com comér-cio e moradia na mesma estrutura. Além de descentralizar os serviços públicos como escolas, hospitais e transporte. “Outras cidades já fazem isso. O primeiro pavimento de um edifício é comércio e as pessoas mo-

ram nos andares mais altos. As pes-soas moram e trabalham no mesmo lugar”.

Andreia Estevam aponta a con-dição do Centro Estudos e Pesqui-sas Aplicadas (Cepa), na Avenida Fernandes Lima como um exemplo de serviço que deve ser descentrali-zado. “O Estado dá transporte para o deslocamento de um sem número de crianças e jovens. Mostra clara da falta de escolas nos bairros”.

Ela comparou com um desfrag-mentador de disco rígido de compu-tador. “As partes que estão afastadas do sistema vão se reagrupando. Com isso, o computador fica mais rápido. Além de baratear custos e melhorar a qualidade de vida das pessoas que passariam menos tempo se deslocan-do dentro da cidade”, explicou.

Andreia Estevam, secretária--adjunta da Sempla, defende o uso de instrumentos legais contidos no Plano Diretor para induzir a ocupação dos es-paços vazios da cidade. Isso vai, segun-do ela, diminuir o preço dos terrenos e pôr fim a reclamação do mercado imo-biliário sobre a falta de terrenos em Maceió. “Temos muitos terrenos vazios e casas vazias”.

Isso facilita até a questão do deslo-camento de pessoas das áreas de risco de Maceió. Segundo a Sempla, existem na cidade 270 assentamentos precá-rios. A maioria deles em grotas, mas poucos precisam ser transferidos. “Não temos o número preciso, mas varia entre 30% e 40% dos que precisariam sair de onde estão. O restante dá para urbanizar”.

“Mas para isso, cada área tem que

ter um estudo específico para remover as pessoas ou não”, ponderou Andreia Estevam.

Com o melhor aproveitamento do solo urbano e melhoria da mobilida-de urbana, daria para construir mais habitações populares, explica Andreia Estevam. “Vamos tirar as favelas cen-trais e jogar lá pra cima, longe?”, ques-tiona. “E tem também a questão do transporte, que é inclusão. Mas tam-bém é exclusão. Por causa da tarifa. Precisamos é descentralizar os servi-ços públicos e o comércio”, defendeu.

Sem isso, afirma Andreia Estevam, se gera violência e as pessoas voltam ao local de origem ou mesmo outras pessoas vão ocupar a área antiga. “Ainda mais com a quantidade de pes-soas que vem do interior para morar em Maceió”.

A prefeitura de Maceió implantou o “Método Charrete” para discutir do uso do território da cidade. A primei-ra região a ter esse modelo foi o bairro de Cruz das Almas. Da Avenida Juca Sampaio, mais conhecida como La-deira do Óleo até as proximidades no Parque Shopping. “Ali será o projeto--piloto”, destacou Andreia Estevam.

O Método Charrete consiste em reunir todos os segmentos e órgãos públicos e privados para debater o uso do solo de determinada área. O termo remete a Escola de Belas Artes de Pa-ris do século 19. Os estudantes tinham pouco tempo para concluir uma obra. Assim que o prazo acabava, uma char-rete passava recolhendo as atividades. “Depois das eleições continuaremos com as discussões da Charrete”, disse Andreia Estevam.

No litoral quase não há mais espaço para crescimento

Parte alta pode crescer na horizontal e na vertical

‘Ocupação das áreas vazias deve diminuir preço’

SANDRO LIMA

Mais da metade do território de Maceió pertence a zona rural; último Censo do IBGE revela que densidade demográfica da capital alagoana é de 1.854 habitantes por km², maior que a de Alagoas e do Brasil

Andreia Estevam acredita que para aproveitar melhor o solo urbano é preciso descentralizar serviços públicos e comércio Cícero Péricles afirma que característica horizontal da cidade é fruto de anos de falta de planejamento

SALVADOR HENRIQUE

SALVADOR HENRIQUE

Arquiteto e urbanista Pedro Cabral pondera que deve haver equilíbrio entre formas de crescimento urbanoPara Nilo Zampieri, não há ainda a necessidade de ocupar a zona rural de Maceió

Dificuldades do mercado imobiliário

Um detalhe que pouca gente sabe é que, mais da metade do território de Maceió pertence à zona rural; problema a ser encarado é como perímetro urbano vai crescer - se verticalmente ou horizontalmente

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MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014CIDADES12 TRIBUNAINDEPENDENTE

Rafaella Fornazieri foi a escolhida pela em-presa Concorrência 1

para representar o Alagoas no concurso “Miss Bum-bum” desse ano. Natural de São Paulo, ela tem uma irmã gêmea chamada Gra-ziella Fornazieri que está representando o Acre no mesmo evento. A primeira edição foi realizada em 2011.

Esta é a primeira vez que o concurso traz a participa-ção de duas irmãs gêmeas. Em entrevista a imprensa alguns dias atrás, as irmãs afirmaram que não exis-te disputa entre elas e que já dividiram um namorado quando eram mais novas, mas sem ele saber. Elas re-velaram ao portal de notícias que já fizeram, inclusive, sexo a três. Rafaela ajudou Graziela a realizar uma fan-tasia do namorado da irmã.

A primeira fase do con-

curso se dá através de vota-ção pelo site missbumbum-brasil.com.br e se encerra no dia 10 de novembro. A se-gunda fase terá a participa-ção de jurados e será reali-zada no dia 17 de novembro.

A equipe da Tribuna In-dependente tentou entrar em contato com a empresa que selecionou as candida-tas e com Rafaella Fornazie-ri, mas não obteve sucesso.

As candidatas não pode-rão “participar de qualquer ação promocional ou concur-so; participar de entrevis-tas ou quaisquer meios de comunicação sobre sua par-ticipação nesta Promoção”, diz o artigo 4º do regulamen-to do “Miss Bumbum”. Elas também não podem ceder fo-tos, por qualquer que seja o meio, até o final do concurso, “podendo ser prorrogado até 30 de novembro de 2015”, conclui o mesmo artigo.

Eleições 2014

Durante a manhã de sexta-feira (29), o candidato ao Governo do Estado pelo PSDB, Júlio Cezar, visitou a feira livre de Limoeiro de Anadia, no Agreste Alagoano, onde fez caminhada e conversou com

feirantes e moradores.

Programa eleitoral

Júlio Cezar recebeu uma recepção carinhosa da população de Limoeiro. A aposentada Maria Lino saudou o

candidato e afirmou que “ele é o novo! Isso é verdade! Conheci ele na TV, através do programa eleitoral gratuito, e realmente ele é uma boa pessoa”.No mesmo ambiente em que Júlio cresceu, falou sobre a importância do voto e o futuro do Estado. O jovem feirante e estudante Airton Vieira disse que “já tinha visto ele na

televisão, e foi bom ele ter vindo aqui. Temos que escolher o melhor. Não é uma escolha simples. É uma decisão importante”, declarou Airton, que dese-jou boa sorte ao candidato.

ContinuidadeDurante seu discurso, Júlio Cezar destacou as parcerias da gestão do PSDB com as prefeituras, em especial, as ações naquele município. “Vamos dar continuidade aos trabalhos desenvolvidos pelo Governo do Estado que deram certo. Aqui em Limoeiro, o governo trouxe o programa de distribuição de sementes, o apoio ao PSF por meio do Pró-saúde, a duplicação da rodovia AL 220, as novas casas construídas, o Pró-vida com suporte à Unidade de Saúde local, o Programa do Leite e a construção do Polo Multisetorial que trás novos empreendimentos e empregos”.

Arapiraca A informação está no site arapiraquense 7segundos: Após a campanha do balde de gelo iniciada nos Estados Unidos com o objetivo de arrecadar verbas para pesquisas sobre Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA), um grupo em Arapi-raca resolveu usar o banho de balde de gelo para arrecadar cestas básicas. A ideia vem dando certo.

BrincadeiraSegundo o empresário Adriano Florentino, ele foi desafiado por um amigo no aplicativo WhatsApp. “Eu cumpri o desafio e saí desafiando outras pessoas”, relatou.Além do grupo no WhatsApp, a brincadeira foi estendida entre amigos e famil-iares de Adriano e já chegou aos municípios vizinhos. De acordo com ele, já foram arrecadadas 80 cestas básicas de domingo até esta quarta-feira (28). “ 74 pessoas foram desafiadas. Tem gente que está doando mais de uma cesta” contou.

Locais para entregaAdriano disse que irá sentar com o grupo para decidir os locais onde serão entregues as cestas. “Queremos entregar no lixão, no Lar São Domingos, na Casa dos Velhinhos e em outras instituições”, destacou.Ele explicou que quem é de outro município e recebe o desafio, entra em contato com um amigo seu que é distribuidor, deposita o dinheiro, faz a cesta básica e manda. “A brincadeira está se expandindo. Eu vou segurar até o dia 8 para ver no que vai dar”, ressaltou.

ConscientizaçãoNa manhã de quinta-feira (28), aconteceu uma ação de conscientização no hall do Centro Administrativo Antônio Rocha, bairro de Santa Edwiges, com os servidores da Prefeitura de Arapiraca, tratando da Esclerose Múltipla.Foram traçados os sintomas que podem identificá-la e como tratar esta doença que afeta uma a cada 750 pessoas, segundo o neurologista Pedro Bernardo Carvalho Filho.

Perda de visãoSegundo ele, os sintomas às vezes são confundidos e os enfermos geral-mente procuram outros especialistas, por apresentarem perda de visão súbita, unilateral ou bilateral; perda de audição; perda parcial da coordenação motora; paralisias em qualquer membro; dormência ou formigamento em partes do corpo; dificuldade para falar; e perda do controle da urina e/ou fezes.

Diagnóstico“O diagnóstico é simples, na verdade. O procedimento para se identificar é através de um exame de Ressonância Magnética Nuclear de crânio e coluna. Mais do que isso: é preciso colocar nas pessoas a necessidade de atentar para esta doença degenerativa que não tem cura, mas tem, sim, tratamento eficaz e pode acontecer com qualquer pessoa”, diz o neurologista Pedro Ber-nardo, especialista no assunto.

Vacinação contra HPVA informação está no site tribunadoagreste: A segunda dose da vacina contra o papiloma vírus humano (HPV) começa a ser aplicada segunda-feira (1º) em meninas de 11 a 13 anos. A vacinação será feita em escolas públicas e particulares e também em unidades de saúde. A primeira dose foi aplicada em março deste ano.

[email protected]

CidadesemFocoROBERTO BAIA AÍLTON VILLANOVA [email protected]

Saco no sorvete

Gente fina, o empresário Heliogábalo Helvécio não pode beber. Quando bebe, cisma de fazer discurso, não importa em que lugar esteja. Abre a boca e solta o verbo, sem dó e nem piedade.

Na última véspera de Ano Novo, ele e a esposa, dona Melganésia, na qualidade de padrin-hos, compareceram ao casamento do gerente de sua empresa de construção civil, engenheiro Eugaristo Santana. Até aí, tudo bem, porque não havia pintado na parada nenhuma gota de bebida alcoólica. Terminada a cerimônia religiosa, nubentes, parentes, padrinhos e convidados reuniram-se num ,jantar na residência dos pais da noiva. Muita comida e... muita bebida. E Heliogábalo chamando na grande. Concluído o jantar, veio a sobremesa: sorvete de maracujá com creme de leite. Heli-ogábalo, que já se encontrava meio biritado, atacou a delícia. Naquilo que misturou cerveja, uísque e sorvete, ele atingiu o auge da embriaguez. Essa composição, segundo os entendi-dos, deixa o cara doidão. Daí a pouco, os convidados escutaram alguém dizer: - E agora, meus amigos, minha saudação aos noivosss... hic! Era Heliogábalo Helvécio com a palavra. Ao lado dele, dona Melganésia, preocupadís-sima, advertiu: - Vê lá, hein, Helinho? Não fala besteira! E ele: - Burp! Deixa comigo. Se eu começar a engrossar você me dá uma cutucada, tá legal? Madame concordou aliviada e o padrinho do noivo iniciou o seu discurso, pondo-se de pé: - Minhas senhorasss... Meus senhoresss... Caríssimos noivosss... Hic! A emoção é tanta que sinto até um calafrio de baixo para cima... Cutruk – a mulher deu-lhe um cutucão. Ele fez uma paradinha, pensou um pouco e prosseguiu: - Estou sendo sincero, senhores! Sinto um frio emotivo me invadindo a alma... Cutruk - outro cutucão. Nova paradinha, nova repensada: - Juro, meus amigos... É a sensação mais estranha que já senti em toda a minha vida...! Mais um cutucão de dona Melganésia. Aí, Heliogábalo invocou-se. Abaixou-se até o ouvido da mulher e falou aborrecido: - O que é que já, minha filha? Eu estou falando a verdade. Até agora eu não disse besteira nenhuma! - Não é isso – rebateu Melganésia – é que sua braguilha está aberta! Heliogábalo ficou branco que nem cera de vela e a esposa continuou: - Além disso, o eu saco está dentro da taça de sorvete!

Camisinha familiar Sábado, Auribânio chegou em casa mais cedo, incrivelmente sóbrio. Meteu-se no ban-heiro, tomou um banho quilométrico, pegou o rango e, depois, espichou-se na espreguiça-deira. Espiou televisão durante algum tempo decidindo, a seguir, que cairia na horizontal. Aí, chamou a mulher: - Teca, vamos tirar um sarro? Maria Teresa topou a parada. Deitaram e rolaram. Na hora do “finalmente”, Auribânio pediu à mulher: - Teca, pegaí a camisinha na gaveta da penteadeira! E Maria Teresa: - Mas como você é distraído, hein, amor? Tá lembrado não que a emprestou pro seu irmão,, segunda-feira passada?

Melhor o urubu! Clariostênio não é um cara que se pode dizer seja bafejado pela sorte. Há seis meses perdeu o emprego de tratorista da prefeitura. Em seguida, foi abandona pela mulher. Para completar sua desdita, veio o ladrão e levou o fusquinha 1980, que lhe quebrava um galho danado. Há coisa de um mês, mais ou menos, fora despejado da casa onde morava e passara a viver num quartinho encardido, na Vila Brejal, emprestado por um amigo. Compreensível que Clariostênio ande com os nervos à flor da pele. Dia desses, caminhava rua afora, pensando na vida, quando topou numa pedra, esborra-chou-se no chão e desabafou: - Putaquipariu! Do jeito que eu ando tão azarado, só falta mesmo um urubu cagar na minha cabeça... Coincidentemente, neste exato momento passou uma pomba voando e fez cocô na cabeça do infeliz. Aí, ele emputeceu de vez: - Eu falei urubu, pomba filha da puta!

Robô detector de mentira Júnior voltou pra casa tarde da noite e encontrou o pai sentado na sala com um robô ao lado. O pai perguntou: - Onde estava, Juninho? E o filho: - Ué, na faculdade. Fiquei até tarde fazendo trabalho... O robô aproximou-se do filho e “poof”, aplicou-lhe um tabefe na cabeça. - Ôxi! O que é isso, pai? - É um robô que detecta mentiras. Agora conte a verdade! - Olha pai... eu tive uns problemas com minha namorada, por isso cheguei tarde. O robô levantou o braço e “pooof” na cabeça do Júnior. - Tudo bem, tudo bem! Eu estava na casa dela! - Fazendo o quê, filho? Meio desconfiado com o robô, Júnior respondeu: - Bem... Assistindo ao Fantástico... Olha o robô de novo - poooofff – na cabeça do mentiroso. - Tá bom, tá bom. Era um filme pornô. Depois disso transamos a noite toda. Que saco, pai! O pai olhou para o filho e disse: - Que vergonha, Juninho! Essa não é a educação que lhe dei. Eu jamais menti para o seu avô. O robô avançou para o pai e... – pooof, pooof, poooof – cobriu lhe porradas. A mãe, que tudo ouvia do quarto, correu para a sala gritando: - Tá vendo? Só podia ser seu filho! E o robô: Poooof... poooof... poooooooooooooooooffff – enchendo a mãe também de porradas.

Miss Bumbum: paulista representa AlagoasCandidata tem uma irmã gêmea que também participa do concurso e está defendendo o Estado do Acre

Rafaella foi a escolhida pela empresa Concorrência 1 para representar Alagoas

CARLOS AMARALCOLABORADOR

A socióloga Solange Enoi critica esse tipo de exposição do corpo da mulher. Para ela, isso está inserido num contexto de padronização do corpo femini-no, apoiado por uma indústria que alimenta esse conceito.

“A indústria do consumo investe em um padrão estéti-co feminino que dita a forma que nós mulheres devemos ser. Muitas vezes magras, malha-das, cabelos lisos, corpo escul-tural”, explicou Solange Enoi.

Como várias mulheres que não conseguem se inserir no es-tereótipo que determina a mu-lher ideal, cria-se um círculo vicioso em busca da perfeição. “É assim que move o sistema. E esse padrão de consumo esté-tico não têm atingido só as mu-lheres. Homens também são alvos dele. Os que não conse-guem se enquadrar a esse pa-drão, sobram as angústias, as frustrações. Sou gorda porque sou fraca, sou feia então não sou bem vista”, completou.

Solange Enoi afirma que isso é reflexo do machismo em

nossa sociedade. E pela sua lógica, a mulher não passa de objeto de desejo dos homens, mesmo diante de tantos espa-ços conquistados pelas mulhe-res nos últimos anos.

“Mas ainda resistem for-mas de dominação, resquícios de uma sociedade patriarcal. A dominação nessa sociedade acontece de diversas formas, entre elas, a sexual. Se as mulheres escolhem suas rou-pas, se escolhem com quem querem transar, por exem-plo, são chamadas de ‘puta’”, disse a socióloga.

Para ela, concursos como o “Miss Bumbum” apenas refor-çam o conceito de mulher-ob-jeto. “Nem sempre somos nós, as mulheres, que escolhemos o que queremos ser. Se há os que ditam o padrão, há prin-cipalmente, os que aceitam e reproduzem. Daí, tantas mu-lheres ainda vivendo relações monogâmicas, tão antigas como nossos pais. E tantas mulheres aceitando partici-par de concursos como esse. Felizmente, há também as que lutam para escolher seu próprio destino”, completou.

Socióloga critica exposição do corpo da mulher

... O secretário de Vigilância em Saúde, Jarbas Barbosa, lembrou que a vacina protege contra quatro subtipos do HPV (6, 11, 16 e 18). Os subtipos 16 e 18 são responsáveis por 70% dos casos de câncer de colo de útero, enquanto os subtipos 6 e 11 respondem por 90% das verrugas anogenitais.

... Jarbas alertou que a aplicação da segunda dose, seis meses após a primeira, é fundamental para garantir a imunização. “Sem a segunda dose da vacina, não há proteção”.

... O ministro da Saúde, Arthur Chioro, elogiou a taxa de cobertura de 87% na aplicação da primeira dose. Ao todo, 4,3 milhões de meninas entre 11 e 13 anos foram imunizadas. Chioro também reforçou a importância da segunda dose, cobrando forte mobilização dos estados e municípios e das redes pública e privada de educação.

Page 13: Edição número 2135 - 31 de agosto de 2014

Nomes da moda abrem turnê em MaceióParque Shopping lança coleção primavera-verão com exposição transmídia, com diretor do São Paulo Fashion Week

Na próxima terça-feira (2), o Parque Shopping lança a

coleção primavera/verão com um grande evento que promete reunir as cabeças pensantes da moda alago-ana, fashionistas, it girls e amantes do estilo. Coman-dado pelo diretor criativo do São Paulo Fashion Week, Paulo Borges, e com os convidados especiais Mar-tha Medeiros e Alexandre Herchcovitch, o lançamen-to nacional da FFWMAG Fashion Tour abre tempo-rada de inovação e criativi-dade com exposição trans-mídia, corredores repletos de vitrines-conceito e talk show sobre jeans e moda de rua.

Maceió foi a capital es-colhida para abrir a tur-nê itinerante da revista FFWMAG pelos principais shoppings do país. Durante 12 dias, a Praça de Eventos do Parque Shopping será o cenário de exposições foto-gráficas e ensaios de moda. Além disso, o dono da fes-ta, Paulo Borges, vai criar looks exclusivos nas vitri-nes das lojas para inspirar os clientes.

A noite começa às 20h,

na sala do Cinesystem, com um bate-papo inspirador e de altíssimo nível entre Paulo Borges, a alagoana Martha Medeiros e Herch-covitch.

Para uma plateia de 300 convidados especiais, os três falam sobre o elemen-to mais atemporal e demo-crático da moda, o jeans e suas inesgotáveis possibili-dades.

O talk show também vai explorar outros temas, como mercado de moda, novas tendências e street wear. Depois, acontece um coquetel dançante de lan-çamento da exposição.

NEOSPIRITO evento, que é inspira-

do na edição NeoSpirit da revista FFWMAG, marca a virada de coleção no Par-que Shopping, que abriga as maiores e mais impor-tantes grifes da moda, des-de as democráticas lojas-âncora como a Riachuelo, C&A, Leader e Renner, e marcas mais sofisticadas e exclusivas na capital como Maria Filó, Farm e John John.

O criador do evento, Paulo Borges, diz que a proposta da turnê é levar

um conteúdo inspirador de moda a um público que gos-ta de moda e que vive moda no seu dia a dia. Ele avisa que o público maceioense pode esperar muita inspi-ração do evento. “Um retra-to do diálogo da moda com a música, a arte urbana e o comportamento”, detalha o CEO da Luminosidade.

Para a gerente de marketing do Parque Sho-pping, Mayara Diniz, tra-zer um evento desse porte e com alguns dos principais nomes do setor no país é reflexo da disseminação do interesse do consumidor em geral por moda.

“Não importa se o look está na vitrine de uma grande loja de departa-mento ou nas araras de uma grife de luxo, o cliente busca inovação no estilo, beleza e singularidade”, ob-serva.

Mayara afirma que a es-colha de Maceió como lugar de lançamento do evento coloca a capital no roteiro nacional da moda e conso-lida o centro de compras como referência nesse mer-cado em Alagoas e que essa é uma das metas do Parque Shopping. Diretor criativo do SFW e Alexandre Herchcovitch estarão na FFWMAG Fashion Tour em Maceió

MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014 ECONOMIA 13 TRIBUNAINDEPENDENTE

EconomiaBarbie vira blogueira de moda no Instagram e divulga seus looksA fabricante de brinquedos Mattel dá um passo adiante no marketing online. A Barbie ganhou uma vida virtual. A clássica boneca americana agora é blogueira de moda e tem uma conta no Instagram onde faz poses e divulga seus looks. No primeiro post do perfil @barbiestyle, publicado na quarta-feira (27), a boneca se apresenta. “Sou uma garota americana que ama o estilo americano”, descreve. “Um jeans fácil parece chique com acessórios ensolarados e, é claro, uma pitada de pink!”

Page 14: Edição número 2135 - 31 de agosto de 2014

MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014 ECONOMIA 15MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014ECONOMIA14 TRIBUNAINDEPENDENTE TRIBUNAINDEPENDENTE

Irmãos largam carreira para investir em relógio customizadoModelo de negócio permite até 450 mil combinações da peça

Alguns setores do varejo parecem ser fechados demais para novos ta-

lentos, como o temido mundo da moda. Para quem vê de fora, a impressão é de que, ou você tem uma agenda de con-tatos invejável para se esta-belecer, ou você desiste e opta por outro segmento.

No entanto, alguns jovens mais persistentes vêm encon-trando na internet uma ma-neira de perseguir o sonho de ter a própria empresa e ainda criar modelos de negócios ino-vadores em um mercado que movimenta cerca de R$ 136 bilhões ao ano, segundo dados do Ibope

Formadas em adminis-tração de empresas, Mariana Penazzo, de 27 anos, e Barba-ra Almeida, de 28 anos, tra-balharam por anos no setor financeiro, mas não estavam satisfeitas.

PENSAR JUNTOAs duas amigas, então,

começaram a se reunir para pensar em como conseguiriam abrir uma empresa juntas, mas com uma única condição: que envolvesse internet.

“Não existia a possibilida-de de não envolver, até para escalar o negócio. Hoje em

dia, qualquer coisa exige ter um site. Para você atingir o maior número de pessoas pos-sível é só na internet”, conta Mariana.

Assim, a surgiu a ideia de criarem a Dress & Go, site de aluguel de peças de roupas e acessórios femininos.

O site foi lançado em fe-vereiro de 2013. As sócias in-vestiram R$ 300 mil e capta-ram mais R$ 1 milhão de um fundo de investimento para o portal.

Hoje, com um time de 20 pessoas e peças de grandes marcas como Missoni, Andre Lima e Reinaldo Lourenço, elas já esperam movimentar R$ 10 milhões em 2015.

- Com peças de luxo semi-novas, ex-vendedora da Daslu movimenta R$ 1 milhão

O início, porém, não foi fácil. “Essa parte burocrática de abrir empresa demanda bastante energia e dedicação, mas o que toma mais tempo é a parte de estruturar o mode-lo de negócio e fazer análises de mercado”, fala Bárbara. Entre ter a ideia e o primei-ro dia de funcionamento da Dress & Go, foram nove me-ses. Nesse meio tempo, as sócias abriram um showroom

no Itaim Bibi, bairro da capi-tal paulista, no qual as clien-tes podem também alugar as peças.

“Normalmente, o primeiro aluguel as clientes fazem pelo showroom e os outros são fei-tos direto online, porque elas ganham confiança. É a prin-cipal diferença do nosso ne-gócio”, observa Mariana, que estuda abrir mais showrooms em outros Estados do País para fidelizar mais clientes. “No Brasil, essa cultura de economia consciente e com-pra pela internet está cres-cendo muito, mas as pessoas ainda tem essa resistência de querer provar”, completa.

NOVOS ESTILISTASQuem também encon-

trou uma maneira de driblar esse empecilho foi Rafael Guandalini, sócio-fundador da Roupas S.A., plataforma digital que possibilita aos co-merciantes venderem as suas peças de moda sem precisar investir em um site próprio. Criado em dezembro de 2013, o site disponibiliza ao cliente uma ferramenta chamada de “espelho virtual”, com a qual a pessoa consegue visualizar como ela ficaria vestindo a peça que pretende comprar.Mariana Penazzo (esq.) e Barbara Almeida (dir.) são amigas e criadoras da Dress & Go Irmãos Carlos e Gustavo Freire uniram paixão por relógios com sonho de trabalharem juntos

VENDAS

Fãs de poesia: R$ 250 mil em camisetas com trechos de livros

ELETRÔNICA

‘E-comerce será o shopping do futuro’, diz empreendedor

Desde crianças, os irmãos Carlos e Gustavo Freire sonhavam em abrir a pró-

pria empresa para trabalharem juntos. Quando fizeram um cur-so de mergulho, queriam montar uma escola de mergulho; quan-do pilotaram kart pela primeira vez, sonharam em ter um negócio para os fãs da velocidade. Mas foi na paixão por relógios que eles conseguiram realizar o sonho de infância.

Lançada no primeiro semestre deste ano, a relojoaria masculina Brother & Brother é resultado de um investimento de R$ 1 milhão por parte dos irmãos. “Desde pe-quenos nós contribuíamos um com outro no nosso crescimento e chegamos a um ponto de nossas vidas em que estávamos fazen-do dinheiro para os outros e não para nós mesmos”, conta Carlos, de 33 anos, sobre a decisão de colocar o plano com seu irmão

mais velho Gustavo, de 36 anos, em prática. Para isso, os dois ti-veram de largar as respectivas carreiras em marketing e vendas e planejaram o formato da em-presa durante dois anos e meio.

INOVARCom um conceito inovador

de customização, a Brother & Brother possibilita ao cliente montar o seu próprio relógio com as peças disponíveis no site da marca, desde a caixa da peça e o mostrador, até os ponteiros e as pulseiras.

“Nós acreditamos que a ques-tão da exclusividade fala muito alto no processo de customiza-ção. O cliente quer participar do processo criativo, para que o resultado seja realmente aquilo que ele espera”, diz Gustavo. As peças disponíveis no site da mar-ca têm uma tiragem limitada, di-minuindo ainda mais a possibili-dade de dois clientes montarem

o mesmo relógio.Para criar o design das pe-

ças e o modelo de negócio, os ir-mãos foram buscar referência na Suíça, conhecida como a capital mundial dos relógios. “A relojoa-ria é uma indústria muito tradi-cional. Existem as grandes casas que fazem peças maravilhosas, porém muito caras.

O nosso insight foi trazer a in-dústria para o País com um preço acessível”, comenta Gustavo. Ao todo, são mais de 450 mil mode-los customizados de relógios com preços que variam de R$ 800 a R$ 1,2 mil.

Apesar do aumento da venda de smartphones, que em 2013 ultrapassou pela primeira vez a venda de celulares tradicionais no Brasil, e dos relógios inteli-gentes (conhecidos como smart-watches) entrando no mercado, os irmãos não veem nos disposi-tivos uma ameaça à empresa.

Trechos de obras de escritores como Machado de Assis, Augus-to dos Anjos, Charles Bukowski e William Shakespeare, entre outros, são estampas de camise-tas da loja virtual Poeme-se, que aposta nos fãs de literatura para crescer. Em 2013, a marca teve faturamento de R$ 250 mil e pre-tende dobrar o número em 2014.

A ideia de negócio surgiu em 2010, quando Gledson Vinicius Machado, 29, e a namorada Ga-briela Santoro, 35, assistiram a uma performance de poesia fala-da em um espaço cultural no Rio de Janeiro. Ele trabalhava com elaboração de projetos para o ter-ceiro setor e ela, como professora da rede estadual.

A vontade de criar algum pro-jeto ligado à poesia fez com que pesquisassem o mercado e des-cobrissem uma oportunidade de negócio.

“Durante a pesquisa, notei que não tinha nada que eu pudesse usar para mostrar o que a poe-sia significa para mim, a não ser que as pessoas entrassem no meu blog. Então, a ideia de criar novos suportes, como a camiseta, come-çou a surgir”, diz Machado.

Ele fez cursos no Sebrae, rascu-

nhou o plano de negócios, iniciou os testes com estampas e dedicou todo o ano de 2011 a pesquisas com fornecedores para chegar ao produto final. Machado deixou o emprego e contou com o apoio, inclusive financeiro, da namorada para se dedicar ao negócio.

A escolha pelo comércio eletrô-nico se deu pelo baixo investimen-to inicial. Para abrir a empresa, em 2012, foram gastos R$ 15 mil, segundo o empresário. Atualmen-te, também é possível encontrar os produtos da Poeme-se em 16 revendas pelo país. Além das ca-misetas, a empresa também faz itens como canecas, almofadas e bótons.

Na loja virtual, são vendidas de 120 a 150 camisetas por mês, que custam entre R$ 49 e R$ 58. Somando os demais pontos de venda, o número chega a 600. En-tre as mais populares estão peças de Machado de Assis e Fernando Pessoa, segundo o empresário.

Obras de domínio públicoSegundo Machado, a empre-

sa utiliza, principalmente, textos que já caíram em domínio públi-co. No entanto, também são feitas parcerias com autores contempo-râneos e com suas famílias, caso

do Candeia, Waldir59, Mario Lago, mano Melo e Elisa Lucinda.

Em alguns casos, porém, a ideia esbarra no direito autoral. “Já deixamos de criar muita coisa por conta desse limitador. Nego-ciar com a família é sempre um problema. Às vezes conseguimos, às vezes não”, diz o empresário.

Em 2013, a empresa ganhou um novo sócio, o publicitário Leonardo Borba, 29. A equipe é composta, ainda, por dois funcio-nários para tarefas operacionais e cerca de 20 designers em todo o país, que produzem as artes que estampam os produtos.

VÍNCULO EMOCIONALO diferencial deste tipo de ne-

gócio está em criar um vínculo com o consumidor, segundo Lua-na Pontes, diretora de negócios da agência de comunicação Cherry Plus e professora do curso de em-preendedorismo no universo da moda da Escola São Paulo.

“Para ter sucesso, a marca pre-cisa de design, identidade visual, marketing, ter um DNA bem de-finido e saber quem é seu público e como conversar com ele. Criar um vínculo emocional entre marca e consumidor é o grande diferen-cial”, diz.

“Eu vejo que, do mesmo jei-to que hoje uma pessoa passa horas no shopping comprando roupa, no futuro elas farão isso no e-commerce”, prevê o em-preendedor, de 29 anos, que sempre foi fascinado por inter-net e comércio eletrônico.

A ideia de criar o marke-tplace surgiu quando sua cunhada pediu ajuda para aumentar as vendas do e-com-merce de sua marca. Segundo Rafael, assim como ela, muitas outras pessoas que gostam de criar e produzir moda acabam não se dando bem no comér-cio online por não fazerem um bom planejamento estratégico do negócio. “Às vezes, as pes-soas se empolgam muito com os números do e-commerce de moda, que não param de cres-cer, mas esquecem de várias coisinhas do dia a dia da ope-ração que vão custar para elas. No final do mês, a conta não vai fechar”, observa.

Com apenas oito meses de funcionamento e expectativa de venda de R$ 1 milhão até o final do primeiro ano, o Roupas S.A. já conta com 9.550 produ-tos de 910 vendedores e mais de 45 mil clientes cadastrados.

Novos estilistasAlém de plataforma para

modelos inovadores de ne-gócios, o comércio eletrônico também serve como acelerador para jovens que querem seguir carreira como estilistas. Sem condições financeiras para abrirem a própria loja física, os novos profissionais buscam ajuda na internet para reali-zarem o sonho de ter a marca própria.

Pensando nisso, Bruno Amaro, de 32 anos, criou o site The Stylist. Baseado no concei-to de financiamento coletivo, a empresa disponibiliza para os internautas peças de novos estilistas que ainda não foram produzidas. Se o internauta se interessar pela peça, ele faz a compra na pré-venda e recebe o produto assim que atingir o número mínimo de interessa-dos e a roupa for produzida.

“A ideia da pré-venda é você apoiar novos talentos da moda, comprar peças vanguar-distas, exclusivas e com um preço bacana. Nós acreditamos que a peça não é só um pro-duto, ela tem uma pessoa que pensou por trás, então também contamos a história do estilis-

ta, a história da peça e qual foi a inspiração”, diz Bruno.

Hoje, o The Stylist comercia-liza peças de sete novos talentos da moda e conta com curadoria de estilistas como Reinaldo Lou-renço. Lançado em abril deste ano, a expectativa é que o site comercialize R$ 1 milhão até o mesmo mês de 2015.

Outros casos de sucessoSamantha Fasolari, de 31

anos, também pegou carona na tendência. Com peças exclu-sivamente nacionais, o Noiva nas Nuvens tem apostado no tradicional mercado de noivas, vendendo vestidos novos por um preço 30% mais baixo que de um primeiro aluguel.

Outro exemplo de quem se aventurou no e-commerce de maneira inovadora é Patrícia Sardenberg, ex-vendedora da Daslu que, fazendo bazares com as amigas, teve a ideia de criar o Etiqueta Única. O site, que cresce 10% ao mês e comercializa peças de luxo se-minovas, já movimentou R$ 1 milhão em vendas no primeiro ano de funcionamento. A ex-pectativa da empreendedora é de chegar à marca de R$ 1,5 milhão até o final deste ano.

Jovens: R$ 10 milhões com moda e internetAluguel de vestidos, financiamento de peças e venda de artigos de luxo seminovos são alguns negócios do setor fashion

Gledson Vinícius Machado e Gabriela Santoro são os criadores da grife Poeme-se

Rafael Guandalini, sócio-fundador da Roupas S.A. que já tem mais de 45 mil clientes cadastrados

Page 15: Edição número 2135 - 31 de agosto de 2014

MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014 ECONOMIA 15MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014ECONOMIA14 TRIBUNAINDEPENDENTE TRIBUNAINDEPENDENTE

Irmãos largam carreira para investir em relógio customizadoModelo de negócio permite até 450 mil combinações da peça

Alguns setores do varejo parecem ser fechados demais para novos ta-

lentos, como o temido mundo da moda. Para quem vê de fora, a impressão é de que, ou você tem uma agenda de con-tatos invejável para se esta-belecer, ou você desiste e opta por outro segmento.

No entanto, alguns jovens mais persistentes vêm encon-trando na internet uma ma-neira de perseguir o sonho de ter a própria empresa e ainda criar modelos de negócios ino-vadores em um mercado que movimenta cerca de R$ 136 bilhões ao ano, segundo dados do Ibope

Formadas em adminis-tração de empresas, Mariana Penazzo, de 27 anos, e Barba-ra Almeida, de 28 anos, tra-balharam por anos no setor financeiro, mas não estavam satisfeitas.

PENSAR JUNTOAs duas amigas, então,

começaram a se reunir para pensar em como conseguiriam abrir uma empresa juntas, mas com uma única condição: que envolvesse internet.

“Não existia a possibilida-de de não envolver, até para escalar o negócio. Hoje em

dia, qualquer coisa exige ter um site. Para você atingir o maior número de pessoas pos-sível é só na internet”, conta Mariana.

Assim, a surgiu a ideia de criarem a Dress & Go, site de aluguel de peças de roupas e acessórios femininos.

O site foi lançado em fe-vereiro de 2013. As sócias in-vestiram R$ 300 mil e capta-ram mais R$ 1 milhão de um fundo de investimento para o portal.

Hoje, com um time de 20 pessoas e peças de grandes marcas como Missoni, Andre Lima e Reinaldo Lourenço, elas já esperam movimentar R$ 10 milhões em 2015.

- Com peças de luxo semi-novas, ex-vendedora da Daslu movimenta R$ 1 milhão

O início, porém, não foi fácil. “Essa parte burocrática de abrir empresa demanda bastante energia e dedicação, mas o que toma mais tempo é a parte de estruturar o mode-lo de negócio e fazer análises de mercado”, fala Bárbara. Entre ter a ideia e o primei-ro dia de funcionamento da Dress & Go, foram nove me-ses. Nesse meio tempo, as sócias abriram um showroom

no Itaim Bibi, bairro da capi-tal paulista, no qual as clien-tes podem também alugar as peças.

“Normalmente, o primeiro aluguel as clientes fazem pelo showroom e os outros são fei-tos direto online, porque elas ganham confiança. É a prin-cipal diferença do nosso ne-gócio”, observa Mariana, que estuda abrir mais showrooms em outros Estados do País para fidelizar mais clientes. “No Brasil, essa cultura de economia consciente e com-pra pela internet está cres-cendo muito, mas as pessoas ainda tem essa resistência de querer provar”, completa.

NOVOS ESTILISTASQuem também encon-

trou uma maneira de driblar esse empecilho foi Rafael Guandalini, sócio-fundador da Roupas S.A., plataforma digital que possibilita aos co-merciantes venderem as suas peças de moda sem precisar investir em um site próprio. Criado em dezembro de 2013, o site disponibiliza ao cliente uma ferramenta chamada de “espelho virtual”, com a qual a pessoa consegue visualizar como ela ficaria vestindo a peça que pretende comprar.Mariana Penazzo (esq.) e Barbara Almeida (dir.) são amigas e criadoras da Dress & Go Irmãos Carlos e Gustavo Freire uniram paixão por relógios com sonho de trabalharem juntos

VENDAS

Fãs de poesia: R$ 250 mil em camisetas com trechos de livros

ELETRÔNICA

‘E-comerce será o shopping do futuro’, diz empreendedor

Desde crianças, os irmãos Carlos e Gustavo Freire sonhavam em abrir a pró-

pria empresa para trabalharem juntos. Quando fizeram um cur-so de mergulho, queriam montar uma escola de mergulho; quan-do pilotaram kart pela primeira vez, sonharam em ter um negócio para os fãs da velocidade. Mas foi na paixão por relógios que eles conseguiram realizar o sonho de infância.

Lançada no primeiro semestre deste ano, a relojoaria masculina Brother & Brother é resultado de um investimento de R$ 1 milhão por parte dos irmãos. “Desde pe-quenos nós contribuíamos um com outro no nosso crescimento e chegamos a um ponto de nossas vidas em que estávamos fazen-do dinheiro para os outros e não para nós mesmos”, conta Carlos, de 33 anos, sobre a decisão de colocar o plano com seu irmão

mais velho Gustavo, de 36 anos, em prática. Para isso, os dois ti-veram de largar as respectivas carreiras em marketing e vendas e planejaram o formato da em-presa durante dois anos e meio.

INOVARCom um conceito inovador

de customização, a Brother & Brother possibilita ao cliente montar o seu próprio relógio com as peças disponíveis no site da marca, desde a caixa da peça e o mostrador, até os ponteiros e as pulseiras.

“Nós acreditamos que a ques-tão da exclusividade fala muito alto no processo de customiza-ção. O cliente quer participar do processo criativo, para que o resultado seja realmente aquilo que ele espera”, diz Gustavo. As peças disponíveis no site da mar-ca têm uma tiragem limitada, di-minuindo ainda mais a possibili-dade de dois clientes montarem

o mesmo relógio.Para criar o design das pe-

ças e o modelo de negócio, os ir-mãos foram buscar referência na Suíça, conhecida como a capital mundial dos relógios. “A relojoa-ria é uma indústria muito tradi-cional. Existem as grandes casas que fazem peças maravilhosas, porém muito caras.

O nosso insight foi trazer a in-dústria para o País com um preço acessível”, comenta Gustavo. Ao todo, são mais de 450 mil mode-los customizados de relógios com preços que variam de R$ 800 a R$ 1,2 mil.

Apesar do aumento da venda de smartphones, que em 2013 ultrapassou pela primeira vez a venda de celulares tradicionais no Brasil, e dos relógios inteli-gentes (conhecidos como smart-watches) entrando no mercado, os irmãos não veem nos disposi-tivos uma ameaça à empresa.

Trechos de obras de escritores como Machado de Assis, Augus-to dos Anjos, Charles Bukowski e William Shakespeare, entre outros, são estampas de camise-tas da loja virtual Poeme-se, que aposta nos fãs de literatura para crescer. Em 2013, a marca teve faturamento de R$ 250 mil e pre-tende dobrar o número em 2014.

A ideia de negócio surgiu em 2010, quando Gledson Vinicius Machado, 29, e a namorada Ga-briela Santoro, 35, assistiram a uma performance de poesia fala-da em um espaço cultural no Rio de Janeiro. Ele trabalhava com elaboração de projetos para o ter-ceiro setor e ela, como professora da rede estadual.

A vontade de criar algum pro-jeto ligado à poesia fez com que pesquisassem o mercado e des-cobrissem uma oportunidade de negócio.

“Durante a pesquisa, notei que não tinha nada que eu pudesse usar para mostrar o que a poe-sia significa para mim, a não ser que as pessoas entrassem no meu blog. Então, a ideia de criar novos suportes, como a camiseta, come-çou a surgir”, diz Machado.

Ele fez cursos no Sebrae, rascu-

nhou o plano de negócios, iniciou os testes com estampas e dedicou todo o ano de 2011 a pesquisas com fornecedores para chegar ao produto final. Machado deixou o emprego e contou com o apoio, inclusive financeiro, da namorada para se dedicar ao negócio.

A escolha pelo comércio eletrô-nico se deu pelo baixo investimen-to inicial. Para abrir a empresa, em 2012, foram gastos R$ 15 mil, segundo o empresário. Atualmen-te, também é possível encontrar os produtos da Poeme-se em 16 revendas pelo país. Além das ca-misetas, a empresa também faz itens como canecas, almofadas e bótons.

Na loja virtual, são vendidas de 120 a 150 camisetas por mês, que custam entre R$ 49 e R$ 58. Somando os demais pontos de venda, o número chega a 600. En-tre as mais populares estão peças de Machado de Assis e Fernando Pessoa, segundo o empresário.

Obras de domínio públicoSegundo Machado, a empre-

sa utiliza, principalmente, textos que já caíram em domínio públi-co. No entanto, também são feitas parcerias com autores contempo-râneos e com suas famílias, caso

do Candeia, Waldir59, Mario Lago, mano Melo e Elisa Lucinda.

Em alguns casos, porém, a ideia esbarra no direito autoral. “Já deixamos de criar muita coisa por conta desse limitador. Nego-ciar com a família é sempre um problema. Às vezes conseguimos, às vezes não”, diz o empresário.

Em 2013, a empresa ganhou um novo sócio, o publicitário Leonardo Borba, 29. A equipe é composta, ainda, por dois funcio-nários para tarefas operacionais e cerca de 20 designers em todo o país, que produzem as artes que estampam os produtos.

VÍNCULO EMOCIONALO diferencial deste tipo de ne-

gócio está em criar um vínculo com o consumidor, segundo Lua-na Pontes, diretora de negócios da agência de comunicação Cherry Plus e professora do curso de em-preendedorismo no universo da moda da Escola São Paulo.

“Para ter sucesso, a marca pre-cisa de design, identidade visual, marketing, ter um DNA bem de-finido e saber quem é seu público e como conversar com ele. Criar um vínculo emocional entre marca e consumidor é o grande diferen-cial”, diz.

“Eu vejo que, do mesmo jei-to que hoje uma pessoa passa horas no shopping comprando roupa, no futuro elas farão isso no e-commerce”, prevê o em-preendedor, de 29 anos, que sempre foi fascinado por inter-net e comércio eletrônico.

A ideia de criar o marke-tplace surgiu quando sua cunhada pediu ajuda para aumentar as vendas do e-com-merce de sua marca. Segundo Rafael, assim como ela, muitas outras pessoas que gostam de criar e produzir moda acabam não se dando bem no comér-cio online por não fazerem um bom planejamento estratégico do negócio. “Às vezes, as pes-soas se empolgam muito com os números do e-commerce de moda, que não param de cres-cer, mas esquecem de várias coisinhas do dia a dia da ope-ração que vão custar para elas. No final do mês, a conta não vai fechar”, observa.

Com apenas oito meses de funcionamento e expectativa de venda de R$ 1 milhão até o final do primeiro ano, o Roupas S.A. já conta com 9.550 produ-tos de 910 vendedores e mais de 45 mil clientes cadastrados.

Novos estilistasAlém de plataforma para

modelos inovadores de ne-gócios, o comércio eletrônico também serve como acelerador para jovens que querem seguir carreira como estilistas. Sem condições financeiras para abrirem a própria loja física, os novos profissionais buscam ajuda na internet para reali-zarem o sonho de ter a marca própria.

Pensando nisso, Bruno Amaro, de 32 anos, criou o site The Stylist. Baseado no concei-to de financiamento coletivo, a empresa disponibiliza para os internautas peças de novos estilistas que ainda não foram produzidas. Se o internauta se interessar pela peça, ele faz a compra na pré-venda e recebe o produto assim que atingir o número mínimo de interessa-dos e a roupa for produzida.

“A ideia da pré-venda é você apoiar novos talentos da moda, comprar peças vanguar-distas, exclusivas e com um preço bacana. Nós acreditamos que a peça não é só um pro-duto, ela tem uma pessoa que pensou por trás, então também contamos a história do estilis-

ta, a história da peça e qual foi a inspiração”, diz Bruno.

Hoje, o The Stylist comercia-liza peças de sete novos talentos da moda e conta com curadoria de estilistas como Reinaldo Lou-renço. Lançado em abril deste ano, a expectativa é que o site comercialize R$ 1 milhão até o mesmo mês de 2015.

Outros casos de sucessoSamantha Fasolari, de 31

anos, também pegou carona na tendência. Com peças exclu-sivamente nacionais, o Noiva nas Nuvens tem apostado no tradicional mercado de noivas, vendendo vestidos novos por um preço 30% mais baixo que de um primeiro aluguel.

Outro exemplo de quem se aventurou no e-commerce de maneira inovadora é Patrícia Sardenberg, ex-vendedora da Daslu que, fazendo bazares com as amigas, teve a ideia de criar o Etiqueta Única. O site, que cresce 10% ao mês e comercializa peças de luxo se-minovas, já movimentou R$ 1 milhão em vendas no primeiro ano de funcionamento. A ex-pectativa da empreendedora é de chegar à marca de R$ 1,5 milhão até o final deste ano.

Jovens: R$ 10 milhões com moda e internetAluguel de vestidos, financiamento de peças e venda de artigos de luxo seminovos são alguns negócios do setor fashion

Gledson Vinícius Machado e Gabriela Santoro são os criadores da grife Poeme-se

Rafael Guandalini, sócio-fundador da Roupas S.A. que já tem mais de 45 mil clientes cadastrados

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VEÍCULOS TRIBUNAINDEPENDENTEGERAL16 MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014

Arruda foi o primeiro go-vernador preso durante seu mandato, em 2010, por ten-tativa de suborno de uma tes-temunha em esquema de cor-rupção que estava envolvido.

O ex-governador partici-pou de esquema conhecido

como “Mensalão do DEM”, de compra de apoio parlamen-tar na Câmara Legislativa.

O Tribunal Regional Eleitoral do DF negou o re-gistro de candidatura de Ar-ruda no dia 12 de agosto. Porém o candidato entrou

com recurso dois dias depois. O caso aguarda agora jul-

gamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apesar de ago-ra ser considerado inelegível, Arruda segue com a campanha e lidera as intenções de voto no Distrito Federal, com 32,8%,

na frente de Agnelo Queiroz (PT), que tem 18,3%, e Ro-drigo Rollemberg (PSB), com 11,9%, em pesquisa divulgada pelo MDA no dia 9 de agosto.

Em seu programa eleitoral exibido na TV, Arruda chama de “golpe” a condenação judicial.

FIRMES NA RUACesar Maia e Maluf, os maus exemplos

CONDENADOSSites orientam eleitor para evitar o voto

Em São Paulo, o candi-dato à reeleição, deputado Paulo Maluf (PP), teve sua condenação confirmada em novembro do último ano pelo Tribunal de Justiça de São Paulo, por superfaturamen-to das obras do túnel Ayrton Senna na década de 1990, quando foi prefeito de São Paulo. Em 2010, ele já havia sido considerado ficha-suja e teve a candidatura barra-da, mas como o STF julgou que o “ficha limpa” não va-leria nas eleições daque-le ano, ele pôde concorrer.

A Procuradora Regional Eleitoral de São Paulo con-testou o registro de candida-tura de Maluf no dia 25 de julho no TRE-SP. Ainda que seu registro seja negado, o candidato pode recorrer ao TSE e ao STF. Assim como Arruda, Maluf também che-gou a ser preso, em 2005, sob acusação de intimidar uma testemunha em episó-dio envolvia crimes de lava-gem de dinheiro, formação de quadrilha, corrupção e crime contra o sistema fi-nanceiro. Ele segue tran-quilamente em campanha, tendo até participado do “de-safio do gelo” recentemente.

Outro caso emblemáti-co é o ex-prefeito do Rio de Janeiro César Maia (DEM). Neste ano, ele pleteia uma vaga no Senado Federal. Maia foi condenado em no-vembro de 2013 por impro-bidade administrativa pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro por ter financia-do com dinheiro público a construção da igreja de São Jorge, na Zona Oeste do Rio, em 2005, durante sua ges-tão como prefeito da cidade.

Com o objetivo de infor-mar o eleitor para que ele possa evitar votar em um candidato condenado pela Justiça, alguns sites elabo-raram plataformas organi-zando dados sobre os políti-cos. Confira as opções:

CONGRESSO EM FOCOO site reuniu dados de

candidatos barrados pelos Tribunais Regionais Eleito-rais em contestações feitas pelas procuradorias regio-nais eleitorais.

A Justiça Eleitoral tam-bém analisa ações apresen-tadas por eleitores, candida-tos e coligações adversárias. A busca é feita por estado.

QUEM QUER VIRAR Excelência nas EleiçõesFerramenta desenvolvida

pelo Transparência Brasil com apoio do Google unindo outros dois projetos da insti-tuição: Às Claras (resultados e financiamento eleitoral) e Excelências (desempenho parlamentar no Congresso).

O site traz informações sobre todos os candidatos que concorrem às eleições de 2014, incluindo histórico de eleições anteriores desde 2002, doadores de campa-nha, cargos públicos ocupa-dos, parentescos políticos, ocorrências na Justiça e re-sumo do desempenho parla-mentar.

A busca é feita por esta-do, cargo, partido, nome ou número do candidato.

A lei da Ficha Limpa, como o próprio nome diz, de-termina que um candidato que tem a ficha suja, ou seja, que está envolvido em cri-mes como corrupção e abuso de poder econômico, seja cas-sado e fique inelegível a car-gos públicos por oito anos.

Estas são as primeiras eleições nacionais nas quais vão valer a Lei

da Ficha Limpa. Sancionada em 2010, ela torna inelegível por oito anos qualquer can-didato que tiver o mandato cassado, renunciar para evi-tar cassação ou for conde-nado por decisão judicial de órgão colegiado (por mais de um juiz). Considerada uma conquista democráti-ca, a legislação veio de um projeto de lei de iniciativa popular que reuniu cerca de 1,6 milhão de assinaturas.

Os principais motivos das contestações são rejeições de contas em administrações anteriores e condenações cri-minais ou por improbidade administrativa. Ficam inele-gíveis os candidatos que tive-rem suas contas rejeitadas por ato intencional de improbida-de administrativa enquanto exerciam funções públicas.

Mesmo considerados “fi-cha suja”, diversos candidatos a cargos púlicos seguem em campanha, muitas vezes lide-

Fichas sujas não se acanham em pedir votosRosário de crimes não impede que candidatos saiam à caça de eleitores

BRASILPOST

Deputado federal Paulo Maluf, um dos fichas sujas mais velhos do país que segue ritmo de campanha

ABSURDO

Mesmo impugnado, Arruda segue com campanha

rando as pesquisas de intenção de voto. A legislação permite que o político siga na disputa até que sejam esgotadas todas as possibilidades de recurso.

Isso significa que, mesmo que tenha sido condenado, o

candidato pode continuar a corrida eleitoral, enquanto o processo contra ele segue em todas as instâncias – da Justiça Eleitoral até o Supre-mo Tribunal Federal (STF).

É o caso, por exemplo, do

candidato ao governo do Distri-to Federal, José Roberto Arru-da (PR), condenado por impro-bidade administrativa por pelo Tribunal de Justiça do Distri-to Federal e Territórios (TJ-DFT) em dezembro de 2013.

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MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014 ESPORTES 17 TRIBUNAINDEPENDENTE

EsportesDirigente Marquinhos Mossoró enfrenta resistência de conselheiros no CSAO CSA está em fase de preparação para a temporada 2015. Esta semana a as-sembleia para escolha dos vice-presidentes financeiro e de futebol foi adiada. Um dos motivos seria a resistência que o antigo e provavelmente, futuro gerente de futebol, Marquinhos Mossoró, estaria enfrentando dentro do ambiente azulino, principalmente com conselheiros antigos do clube. Na reunião, seriam anunciados os substitutos de Rafael Tenório na parte financeira e Raimundo Tavares na área de futebol. O presidente executivo Roberto Mendes tem buscado opções. Para o futebol, Fabiano Melo, que ainda responde como diretor, foi convidado para assumir e já aceitou. Mas uma das condições que Fabiano impôs ao presindente é é ter Marquinhos Mossoró como gerente de futebol na próxima temporada.

Sonhando com a classificação, ASA pega o Cuiabá fora de casaSerá o primeiro teste do técnico Vica longe de Arapiraca e comandante já avisou que quer o time para frente

7 SEGUNDOS

ASA tenta hoje uma vitória fora de casa diante do Cuiabá-MT

SEM NADA

Jefferson relata caos financeiro do Botafogo

VASCO

Kleber é punido com três jogos de suspensão

Um dos líderes do elenco do Bota-fogo, Jefferson citou a força da crise fi-nanceira que o clube enfrenta neste mo-mento. Os atrasos salariais atrapalham jogadores, mas também os funcionários. E alguns detalhes do caos alvinegro fo-ram detalhados pelo goleiro. O jogador da seleção brasileira revelou dramas de colegas de trabalho e dificuldades que viraram rotina: de um simples almoço, passando por devolução de carro e até despejo por causa de falta de pagamento do aluguel de casa.

“Se eu falar tudo vocês vão se as-sustar. As pessoas falam que jogador de futebol ganha muito. Você faz conta com aquilo que você ganha. Se ganha dez, faz conta com dez, se vinte, faz conta com vinte. Tem jogadores que estão indo na

concentração para comer, porque tem almoço e janta. Pessoas que têm mais condições ajudam”, revela Jefferson.

Apesar do auxílio dos mais expe-rientes, Emerson Sheik já foi citado como um dos que ajudam, alguns atletas já tiveram que agir para evitar ainda mais problemas. “Têm jogador que já entregou carro”. O goleiro cita que os funcionários também são muito prejudicados com a crise financeira do Botafogo.

“Ninguem tem motivação para trabalhar. Teve funcionário que teve de ser despejado de casa. Por isso, nós jo-gadores e comissão tentamos tirar força para terminar esse ano dignamente e ver o que vai acontecer”, explicou o ca-misa 1.

O atacante Kleber foi punido novamente, agora com três jogos de suspensão da Série B do Cam-peonato Brasileiro pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O jogador do Vasco foi julgado sob acusação de agressão física ao zagueiro Gustavo Gela-deira, do Vila Nova, com base no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). A Quarta Comissão Disciplinar, porém, descaracterizou a ação do Gladiador na partida contra o time goiano como agressão física. Ele poderia ser punido de quatro até 12 jogos pelo artigo 254-A. Com isso, o lance foi considera-do indisciplina à ética esportiva, o que configurou o artigo 258-A e possibilitou um gancho menor. Imediatamente, a defesa entrou com um pedido de efeito de sus-pensivo.

Quando venceu os dois primeiro jogos, to-dos em Arapiraca, o

técnico Vica disse: “Agora é que veremos onde o ASA quer chegar nesta Série C”. A referência do treinador se dá pelos dois jogos que o Alvinegro fará fora de casa na sequencia do Bra-sileirão. O primeiro será neste domingo, às 19h, na Arena Pantanal contra o Cuiabá. Com 15 pontos o ASA ocupa a sexta posição do Grupo A da Série C. Já o Cuiabá é o quarto colocado com 18 pontos.

Antes da viagem Vica passou a ter algumas dúvi-das. O zagueiro Rodrigão, o lateral-esquerdo Thallys-son e o volante Michel foram poupados porque estavam sentido dores musculares. Deles, Thallysson é quem mais preocupa.

Os três serão reavalia-dos. Caso não possam jogar, Marco Tiago fica de pronti-dão para a zaga, Romano para a lateral esquerda e

Jorginho para o setor de meio campo. Se três ficam como dúvidas, dois estão mais do que confirmados.

Desfalque na rodada passada contra o Paysan-du porque sentia dores nas costas, o meia Didira se recuperou e volta à titula-ridade, na vaga de Marlon. Já o meia Alex Henrique, que foi substituído no inter-valo do jogo contra o Pay-sandu porque estava com dores abdominais, também não será problema e tem treinado normalmente nas últimas atividades.

O provável ASA vai ter: Pedro Henrique; Tiago Baiano, Micael, Rodrigão (Marco Tiago) e Thallys-son (Romano); Cal, Lucas, Michel (Jorginho) e Didira; Alex Henrique e Wander-son.

CRISE INTERNA?Apesar do pouco tempo

de trabalho desde a sua volta ao comando técnico do ASA, Vica mostrou que a li-nha disciplinadora perma-

nece a mesma. O treinador evitou falar sobre os traba-lhos de seus antecessores e considerou correta a deci-são da direção em afastar esta semana Rafael Gava e Léo Paraíba. Vica reiterou que o caso não criou nenhu-ma crise interna no grupo e foi um aviso para quem continuar. A disciplina e o profissionalismo estão em primeiro lugar.

“Eu não vou julgar os ou-tros trabalhos. Passei aqui três anos e meio, e procurei conduzir a equipe com dis-ciplina e com profissiona-lismo. Quando eu cheguei aqui, eu falei essas duas palavras. Os dois jogado-res já estão desligados por problemas de indisciplina e nós não abrimos mão disso. Não foi o Vica e sim o méto-do de trabalho. A diretoria e o departamento de fute-bol se reuniram e tomaram essa decisão corretamente”.

OUTROS JOGOS19h Fortaleza x CRAC19h Treze x Águia

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Corinthians terá desfalques contra o FluTécnico Mano Menezes já contabiliza suspensão de Guerrero e possível saída de Romarinho no setor de ataque

A possibilidade de nego-ciação de Romarinho e a suspensão de Pao-

lo Guerrero podem causar grande problema ao Corin-thians na partida deste do-mingo contra o Fluminense, às 16h na Arena. Com ap-enas quatro atacantes mais rodados no elenco, o técnico Mano Menezes vai tentar lidar com os desfalques a partir do jogo válido pela 18ª rodada do Campe-onato Brasileiro. A partir daí, ele terá mais baixas.

Luciano e Ángel Rome-ro são os únicos garanti-dos para o confronto com o Flu. Romarinho negocia sua transferência para o El Jaish, do Catar, e se tudo for fechado até o fim da semana, ele nem deve ser relacionado para a partida. Guerrero, expulso contra o Grêmio, vai ficar fora de outros três jogos, convoca-do para a seleção peruana

– não enfrenta Bragantino, Criciúma e Atlético-MG.

Se Luciano e Romero formarem o ataque, o banco de reservas só terá opções para o setor se Malcom, de 17 anos, voltar a ser rela-cionado. Ele tem participa-do de jogos pela equipe sub-20, mas pode ser chamado em situações específicas.

Mesmo assim, Mano Menezes admite que pode perder muito com os des-falques. Além de Guerre-ro, outros três jogadores estão convocados por suas seleções e se “despedem” na partida contra o Flu-minense: o zagueiro Gil e o volante Elias, chamados para a seleção brasileira, e o meia Lodeiro, convocado pelo Uruguai.

- O prejuízo existe. Não podemos achar que perder quatro jogadores por convo-cações em um jogo decisivo não vai trazer um prejuízo.

Esperamos que seja repará-vel. Já me manifestei sobre isso, estando na situação A, e estando na situação B – disse Mano, que treinou a Seleção entre 2010 e 2012 e diz entender a situação.

O técnico Cristóvão Bor-ges também terá proble-mas importantes em seu setor mais regular, o meio--de-campo.

Um desfalque certo é o meia Cícero, que foi adver-tido com o terceiro cartão amarelo diante dos per-nambucanos e vai cumprir suspensão. O jogador tem sido o mais eficiente do meio-de-campo nos últimos jogos, tendo inclusive fei-to o gol que abriu o cami-nho para a vitória sobre o Sport.

A ausência de Cícero faz Cristóvão perder um joga-dor que pode atuar como volante ou até mesmo como elo entre o meio e o ataque. Cristóvão Borges e Mano Menezes se encontram hoje no duelo entre Corinthians e Fluminense

Cristiano Ronaldo e Lionel Messi nunca foram verdadeiros amigos

LANCE

UOL

TRICOLOR

São Paulo ganha três reforços para enfrentar o Figueirense

Sofrendo com os problemas fí-sicos no elenco, o técnico Muricy Ramalho contará com três jogado-res a mais para montar o time do São Paulo que enfrenta o Figuei-rense, neste domingo, às 16h, em Florianópolis, pelo Campeonato Brasileiro. Rafael Toloi, Kaká e Osvaldo se apresentam ao treina-dor na capital catarinense.

Os jogadores foram preserva-dos do duelo diante do Criciúma pela segunda fase da Copa Sul--Americana. Eles permaneceram no CT da Barra Funda para fa-zer tratamento e se juntam ao grupo que treinou na Ressacada. Por outro lado, o lateral-esquerdo Alvaro Pereira e o atacante Ale-xandre Pato voltam para a capi-

tal paulista. Eles estão suspensos pelo terceiro cartão amarelo e não atuam no fim de semana. O mes-mo acontece com Ganso, que não viajou para Santa Catarina em virtude de dores musculares.

“Um jogador que vem da Eu-ropa é acostumado a se preparar para um jogo. Aqui a preparação é muito curta. Percebemos que o Kaká sente um pouco. Temos de cuidar dele. Se escalo para jogar, ele vai jogar, mas sei o que o joga-dor pensa. Precisamos prepará-lo para jogar”, afirmou Muricy. O São Paulo vem sofrendo com os problemas físicos nas últimas semanas. O zagueiro Antônio Carlos e o atacante Luis Fabiano estão fora de combate.

BRASILEIRÃO

Flamengo descarta usar má fase como arma diante do Vitória-BA

POLÊMICA

‘Seria preso se fosse sincero’, diz CR7 sobre prêmio para MessiDono de alguns dos principais

prêmios individuais do ano, Cris-tiano Ronaldo parece não concor-dou com a nomeação de Lionel Messi como o melhor jogador da Copa do Mundo. Em tom de brin-cadeira, o português disse que es-taria na prisão de dissesse o que pensou sobre a escolha do argenti-no como craque da competição.

“Eu não posso ser sincero. Se dissesse tudo o que penso, estaria na cadeia. Cada um viu e pode analisar. As pessoas do mundo do futebol são inteligentes. Seria uma

pergunta interessantíssima para ele (Messi). Ele terá seus argu-mentos para falar”, disse. Apesar da brincadeira, Cristiano Ronaldo também evitou falar sobre a riva-lidade com o argentino e disse que tudo é coisa da mídia.

“A rivalidade é sempre criada pela imprensa, porque rivalidade eu não tenho nenhuma. Pelo me-nos, sempre que vamos aos prê-mios sempre tivemos uma relação muito normal, muito profissional”, disse. “Não há melhor nem pior. Cada um faz o seu trabalho. Cada

um tenta dar o seu melhor. Ambos querem ser os melhores. Na minha cabeça, eu sou o melhor. Eu tenho que pensar que na minha profissão eu sou o melhor. Posso não ser. Mas na minha cabeça, eu sou o melhor”, completou.

Mas, mesmo achando que é o melhor naquilo que faz, Cristiano Ronaldo apontou que Messi faz mais sucesso com o público. O por-tuguês admitiu que convive com uma preferência das pessoas pelo argentino, mas disse não se inco-modar com isso.

DECEPCIONADO

Aranha cita Martin Luther King após racismo

Após sofrer com atos racistas por parte da torcida do Grêmio, Aranha se pronunciou sobre o caso. Decepcionado, o goleiro do Santos acredita que atitudes como esta precisam ser inibidas de todas as formas. Além disso, o atleta espera que a situação será combatida e citou até mes-mo o famoso discurso “I Have a Dream”, de Martin Luther King.

“Esse mal mostrou a sua cara e isso foi bom porque tenho certeza de que será, mais uma vez, combatido e enfraquecido, como em 1963, quando Martin Luther king fez o seu famoso discurso ‘I Have a Dream’: ‘Eu tenho um sonho. Que um dia viveremos em uma nação onde as pessoas não serão julgadas pela cor da pele, mas sim pelo conteúdo de seu caráter’, disse Aranha.

“Não tenho outra palavra a dizer, que não seja decepção. Estamos caminhando por um País melhor e vimos muitas manifestações em busca de melhorias nos últimos tempos. Mas atitudes como a de hoje (28), mostram que precisamos melhorar como seres huma-nos”, continuou. Caráter é tudo! Se não há homens de bem e pessoas de caráter, há uma contaminação na política, no trabalho, nos eventos e, claro, na vida.

O Flamengo está preparado para a partida contra o Vitó-ria, neste domingo, às 18h30, no Estádio Barradão, em Sal-vador (BA), pela 18ª rodada do Campeonato Brasileiro. Como venceu os quatro últimos jo-gos pela competição, o time carioca chegou aos 22 pontos e abriu uma pequena distân-cia da zona de rebaixamento. Justamente por isso, para muitos pode carregar certo favoritismo contra os baianos, que amargam a lanterna, com sete pontos a menos.

Apesar desta diferença en-

tre as duas equipes, os fla-menguistas não parecem mui-to presos à posição na tabela de classificação e esperam um confronto muito equilibrado. Isso porque enxergam quali-dade no time rival. “Não pode-mos levar em consideração a posição dos times na tabela de classificação porque isso tem dito muito pouco sobre eles. Até pouco tempo o Flamengo estava na lanterna, ganhou quatro jogos seguidos e não está mais na zona de rebaixa-mento, embora ainda tenha muita coisa para acontecer.

Portanto, o Vitória vai ser, como sempre, um adversário muito complicado de ser bati-do e merece todo o nosso res-peito. Além disso, vai jogar em casa, com o apoio da torcida e com uma motivação a mais por ter trocado recentemente a comissão técnica”, afirmou o goleiro Paulo Victor.

OUTROS JOGOS16h Sport x Criciúma16h Coritiba x Atlético-MG16h Figueirense x São Paulo16h Botafogo x Santos18h30 Goiás x Atlético-PR18h30 Grêmio x Bahia

MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014ESPORTES18 TRIBUNAINDEPENDENTE

Page 19: Edição número 2135 - 31 de agosto de 2014

19 TRIBUNAINDEPENDENTE VEÍCULOSMACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014

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VeículosFord produz o primeiro modelo Ka 2015 em sua fábrica na BahiaA Ford anunciou na última nesta terça-feira o início da produção do Ka, na fábrica de Camaçari, na Bahia. As vendas começam em setembro. A primeira unidade a sair da linha de montagem foi a versão SE, branca, com motor 1.0 12V. É uma dupla comemoração. Com a chegada do Novo Ka também completamos a renovação de toda a nossa linha no Brasil, que passa a ser 100% global”, disse Rogelio Golfarb, vice-presidente de Assuntos Corporativos da Ford América do Sul.

Entre as novidades introduzidas no mercado pelo con-

ceito Econfort da Merce-des-Benz – novo e elevado patamar de economia, con-forto, força e desempenho dos caminhões da marca – destaca-se o entreeixos mais curto, de 3.100 mm, para os cavalos-mecânicos Axor 2536, 2541 e 2544, todos na versão rodoviária 6x2. Esta solução, que já esta disponível na rede de con-

cessionários da marca, amplia a capacidade de transporte em operações com semirreboques lon-gos, como baú carga seca, baú frigorífico, sider e ce-gonheiro.

“A opção de entreeixos mais curto para os cami-nhões Axor rodoviários 6x2 está alinhada ao nos-so objetivo de oferecer um portfólio de produtos cada vez mais completo para atender as mais variadas aplicações do mercado”,

afirma Gilson Mansur, di-retor de Vendas e Marke-ting de Caminhões da Mercedes-Benz do Brasil.

“Ampliamos assim as possibilidades para que os clientes escolham a so-lução adequada para cada uma de suas demandas”.

De acordo com o execu-tivo, o entreeixos de 3.100 mm permitirá o uso de se-mirreboques mais longos, propiciando uma maior produtividade no trans-porte de cargas. “Além dis-

so, as mais de 30 inovações aplicadas na linha Axor, fruto do conceito Econfort, aumentam a rentabilida-de para o cliente”, destaca Gilson Mansur.

A nova distância entre-eixos de 3.100 mm atende uma série de aplicações que demandam a utili-zação de semirreboques mais longos, como baú carga seca, baú frigorífico e sider.

Esta versão oferece, por exemplo, uma capacidade

para até 30 pallets (exce-to baú frigorífico).Com a 5ª roda na posição origi-nal (350 mm recuada em relação ao eixo de tração na cabina leito), o compri-mento máximo do semir-reboque é de 15.350 mm. Comprimentos maiores podem ser alcançados com o reposicionamento da 5ª roda para uma posição mais avançada. Para isso, furações adicionais já es-tão disponíveis no veículo.

Qualquer reposiciona-

mento da 5ª roda deve ser precedido de um criterio-so estudo dimensional e físico, a fim de não gerar interferências físicas en-tre o semirreboque e o ca-minhão, bem como evitar distribuição inadequada de carga nos eixos.

Outro segmento que se beneficia da nova distân-cia entreeixos do Axor 6x2 rodoviário são os trans-portadores de veículos, os popularmente conhecidos cegonheiros.

Veículos são ideais para operações regulares de longas distâncias e para serviços diferenciados destinados ao turismo de luxo

PASSAGEIROS

Novas opções para o transporte rodoviário

O elevado padrão de tecnologia, desempenho, segurança e conforto, já co-nhecido nos chassis O 500, recebe duas novidades para o transporte rodoviário de passageiros.

Os chassis O 500 RSD 6x2 e RSDD 8x2, com 2º eixo direcional de fábrica, ganham motor mais poten-te, de 408 cv, vantajoso para operações regulares de lon-gas distâncias e para servi-ços diferenciados no turismo de luxo.

Entre os destaques da linha O 500 estão o câmbio totalmente automatizado Mercedes PowerShift GO 240 de 8 marchas com retar-der integrado, sistema ESP de controle da estabilidade, freio eletrônico EBS, siste-

ma anti-travamento ABS, controle de tração ASR, sistema de elevação, rebai-xamento da suspensão da carroçaria (KNR) e freios a disco.

“A introdução de diver-sos equipamentos e siste-mas amplia notavelmente o leque de possibilidades para que os clientes con-figurem os seus ônibus de acordo com suas deman-das, tipo de operação e con-dições de topografia onde irão atuar”, afirma Walter Barbosa.

“Dessa forma, poderão desfrutar de muito mais benefícios em termos de segurança ativa e passiva, com vantagens também no que se refere a desem-penho, menor consumo de

Axor amplia capacidade de transporteEntreeixos de 3.100 mm indicados para operação com sider, baú carga seca, baú frigorífico e cegonheiro

A nova distância entreeixos de 3.100 mm atende uma série de aplicações que demandam a utilização de semirreboques mais longos para transporte de carga em diversas situações exigidas pelas empresas

SINOTRUKChinesa quer fazer caminhões no Brasil

REDUZ CONSUMOFiat Uno 2015 terá sistema start/stop

AUTOMOTIVAHonda é a empresa de melhor reputação

A montadora de cami-nhões chinesa Sinotruk (foto), quer iniciar em outubro a terraplenagem no terreno que receberá uma fábrica da marca em Lages, Santa Catarina. O projeto foi aprovado pelo governo no âmbito do novo regime automotivo, que prevê benefícios a montadoras que investem no país. Os investimentos são estimados em R$ 300 milhões, com início da produção em escala comercial previsto para julho de 2016. A capacidade instalada será de 8 mil caminhões por ano da linha extrapesada, mas o volume no primeiro ano deverá ser de 1,8 mil unidades.

Honda (foto), está em primeiro lugar entre as empresas do setor automotivo do Brasil Reputa-tion Pulse, estudo desenvolvido pelo Reputation Institute que avalia a repu-tação das maiores empresas que atuam no país. No ranking geral, entre todos os segmentos pesquisados, a marca é a segunda. “Com produtos segmentados, a empresa japonesa atende às expectativas em seus dife-rentes nichos de atuação, e conquista a fidelidade dos clientes e a admira-ção da sociedade”, diz um trecho do estudo. Entre os critérios avaliados, a marca se destaca na primeira posição da lista nos quesitos Desempenho, Liderança e Ambiente de Trabalho.

A Fiat inova e traz o novo Uno 2015 (foto), cheio de novas tecno-logias. Ele chega em setembro. Modelo recebeu facelift com faróis e para-choques redesenhados e o interior reformulado. Mas o grande desta-que ficou para o motor flex com sistema start/stop, que desliga o propulsor quando o carro está parado em um sinal e religa automaticamente. A tecno-logia vem de série na nova versão intermediária Evolution. Segundo a Fiat, este sistema reduz em até 20% no consumo de combustível, se verificado principalmente nas paradas constantes dos engarrafamentos nas cidades.

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MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 201420 GERAL TRIBUNAINDEPENDENTE

Iniciado no mês de agosto, o Projeto Oficinas Cultu-rais será retomado nesta

segunda-feira (1), no Centro Cultural Arte Pajuçara, das 18h30 até 21h30, com a capa-citação Elaboração de Projetos Audiovisuais. A iniciativa é do Conselho Municipal de Polí-ticas Culturais (CMPC) com apoio da Prefeitura de Maceió, por meio da Fundação Munici-pal de Ação Cultural (FMAC).

Durante quatro semanas, quem produz cultura em Ala-goas terá a chance de conhecer os mecanismos que proporcio-nam a institucionalização do setor. Segundo o presidente do Conselho e também secretário municipal de Comunicação So-cial, Clayton Santos, a oficina é importante para capacitar a comunidade e incentivar a po-lítica cultural na capital alago-ana.

“A política adotada pela FMAC é que Maceió seja uma capital onde existam eventos culturais, como o Maceió Ve-rão, mas que também, e prin-cipalmente, tenha uma política de cultura. As outras oficinas serão divulgadas no site e nas redes sociais da Prefeitura de Maceió”, destacou Santos.

Na oficina realizada no úl-timo dia 25 de agosto, foram apresentadas noções básicas

sobre o que é roteiro, argumen-to, sinopse, esquema geral de um projeto audiovisual, análi-se do formulário, objeto do pro-jeto, plano de produção e orça-mento, além do uso de marcas nos créditos do filme e material de divulgação.

Nesta edição, a oficina vol-ta a ser ministrada pela es-critora, designer e produtora cultural Regina Barbosa. “Na produção cultural, a política

de editais vem sendo cada vez mais utilizada, o que favorece a democratização, a igualdade de chances e a pluralidade”, disse Barbosa.

As oficinas culturais têm como público-alvo pessoas que trabalham com o audiovisual. Nelas é apresentado um pano-rama da economia criativa e da produção audiovisual, especifi-cidades sobre projetos, noções básicas sobre as escolhas de

formato, gênero e uso de tecno-logia na produção audiovisual.

Para o presidente da Fun-dação Municipal de Ação Cul-tural (FMAC), Vinicius Pal-meira, a expectativa é a de que a segunda oficina repita o sucesso da primeira. “Nosso principal objetivo é capacitar a comunidade cultural e dotá-la de mais capacidade para res-ponder os editais”, ressaltou o presidente.

CMPC retoma Projeto Oficinas CulturaisNesta segunda-feira oficina Elaboração de Projetos Audiovisuais dá início a volta do processo de capacitação

SECOM MACEIÓ

Oficinas culturais têm como público-alvo pessoas que trabalham com o audiovisual; nelas é apresentado um panorama da economia criativa e da produção audiovisual, noções básicas sobre as escolhas de formato, gênero e uso de tecnologia

SECOM MACEIÓ SECOM MACEIÓ

Segundo Clayton Santos, oficina é importante para capacitar comunidade e incentivar a política cultural na capital Para Vinicius Palmeira, a expectativa é a de que a segunda oficina repita o sucesso da primeira

Valde31A

SEGMENTO

Projeto é importante para capacitação de agentes do setorO Projeto Oficinas Cultu-

rais foi iniciado no último dia 25 de agosto com a oficina Ela-boração de Projetos Culturais.

A importância das ca-pacitações e a necessidade em buscar subsídios para o desenvolvimento cultural são necessários para quali-ficar todos agentes envolvi-dos nos segmentos culturais.

“É importante que o setor cultural compreenda a impor-tância de distribuir e descen-trar as ações. É fundamental que existam pessoas jurídicas

disponíveis para esses pro-cessos. Estamos, a partir des-sas capacitações, buscando trazer subsídios para o desen-volvimento do setor”, reforçou o vice-presidente do Conse-lho, Fernando Magalhães.

POLÍTICA DE EDITAISO presidente da Fundação

Municipal de Ação Cultural, Vinicius Palmeira, lembra que a política de editais foi adotada pela Prefeitura de Maceió para ações em cultura desde o início da atual gestão.

“Acreditamos que o con-

curso público é o meio mais justo e democrático para o repasse de recursos públicos para a realização de proje-tos pela comunidade cul-tural”, destacou Palmeira.

Diante dessa política, o presidente explicou que cabe também à FMAC co-laborar para a formação e aperfeiçoamento da comu-nidade cultural para a par-ticipação nos concursos.

Marcos Sampaio, que é membro do Conselho Muni-cipal de Políticas Culturais

(CMPC), ressaltou a impor-tância da oficina para a políti-ca e desenvolvimento cultural.

“A oficina é uma ativida-de extremamente importante para a política e o desenvol-vimento cultural de Maceió, pois a partir do momento em que há uma demanda da comunidade cultural, há a necessidade de se inves-tir em qualificação e capa-citação”, pontuou Sampaio

Ele informou ainda a im-portância da parceria com o Conselho Municipal de Po-

líticas Culturais: “O Conse-lho é uma importante ponte entre comunidade e poder público. Por meio dele, co-nhecemos as expectativas e mantemos o diálogo com to-dos os segmentos da cultura”.

PRÓCULTURAA partir de um crono-

grama estabelecido entre o Conselho Municipal de Cul-tura e a FMAC, no dia 7 de outubro será apresentada a Lei Municipal de Incen-tivo à Cultura, o PróCul-tura, no Teatro Deodoro.

“De um ano para cá, o avanço na cultura em Maceió foi gigantes-co, em diversos sentidos.

No lado financeiro isso fi-cou ainda mais evidente, já que o orçamento para essa área cresceu o que faz a eco-nomia no campo da cultu-ra ser desenvolvida. Com a sanção de projetos de lei, como o PróCultura, teremos uma regulamentação que estará de acordo com as po-líticas culturais, estadual e federal”, disse Magalhães.

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DIVERSÃO&ARTE 1 TRIBUNAINDEPENDENTE

Reconhecido por seu mais estrondoso sucesso, “Ci-nema Paradiso”, que lhe rendeu o Oscar de melhor

filme estrangeiro em 1988, o dire-tor italiano Giuseppe Tornatore é um autor de melodramas. Seja em “Malena”, “Baaria – A Porta do Vento” e até mesmo no sofrido “A Desconhecida”, há um claro pen-dor para o novelão, com histórias que se arrastam por seus exces-sos.

O suspense “O Melhor Lance”, estrelado pelo ator australiano Geoffrey Rush, a princípio se distancia dessas particularida-des. O diretor consegue manejar o mistério que envolve seu persona-gem, com clara tensão. Passadas as apresentações do conflito, ele volta a mergulhar o espectador nos elementos que compõem seu cinema.

Aqui, Rush faz o papel de Vir-

gil Oldman, um curador de arte e leiloeiro reconhecido internacio-nalmente. Um homem solitário e avesso à vida social (usa luvas para não ter contato com as pes-soas) que, secretamente, pratica golpes com seu comparsa Billy (Donald Sutherland): desvaloriza obras de arte para, mais tarde, arrematá-las no próprio leilão e assim engordar seu milionário acervo pessoal (predominante-mente retratos femininos).

A fama de Oldman faz com que a misteriosa Claire Ibbetson (Syl-via Hoeks) entre em contato com o leiloeiro. Ela, que possui uma mansão repleta de obras de arte deixada por seus falecidos pais, deseja que ele catalogue e ven-da todos os bens do imóvel. Um trabalho convencional para Old-man, se não fosse a reclusão da moça (alegadamente, agorafobia) e peças de um raro autômato que

encontra pelo local.Com a ajuda de seu amigo

mecânico Robert (Jim Sturgess), o protagonista começa a montar as peças roubadas da mansão. No entanto, o artefato fica em segun-do plano quando Oldman se torna obcecado pela, aparentemente, frágil figura de Claire. Isolada na mansão, vive presa em seu quarto e fala com ele apenas pelo buraco da fechadura.

Aos poucos, Oldman passa a dedicar mais tempo à jovem her-deira, em uma mudança compor-tamental extrema. Aconselha-se com Robert sobre a melhor forma de se aproximar das mulheres, compra roupas e joias, monta um jantar na mansão para que ela saia do quarto que a isola do mun-do. Enfim, um apaixonado que vê em Claire a primeira mulher de sua vida. E acaba sendo corres-pondido.

Porém, há segredos a serem desvendados até o fim desta his-tória em que Tornatore teima em carregar nas tintas, trazendo obviedades, reiterando o que já foi percebido. A potencial tensão do início da projeção chega minguada ao fim, acabando com o efeito-sur-presa, apesar do esforço de Geo-ffrey Rush, que está impecável em todas as cenas (literalmente).

Tornatore, cuja capacidade e competência sempre pareceu maior do que as produções que fez nas últimas décadas, tornou-se um daqueles diretores tachados, negativamente, como noveleiro.

Apesar do sucesso em seu país, tem recebido duras críticas inter-nacionais por não sair de sua zona de conforto. “O Melhor Lance” era, aparentemente, algo novo (como “A Desconhecida” também o seria), mas que não conseguiu fugir à seu própria regra.

O cantor Di Ferrero, vocalista da banda NXZero, e o sam-bista Dudu Nobre vão estrear na equipe da próxima edição do reality musical “The Voice Brasil”. Eles serão assistentes dos jurados Lulu Santos e Cláudia Leitte, respectivamente, em substituição a Maria Gadú e Gaby Amarantos. Luiza Possi continua assistente do jurado Daniel, e Rogério Flau-sino, de Carlinhos Brown. A atração que escolherá a nova voz do Brasil estreia em 18 de setembro.

Di Ferrero e Dudu Nobre estreiam em nova temporada de ‘The Voice’

MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014

SEM MELODRAMASDiretor Giuseppe Tornatore faz do longa ‘O Melhor Lance’ um

suspense dramático, com o excelente Geoffrey Rush, que interpreta um golpista no mundo das artes

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DIVERSÃO&ARTE2 TRIBUNAINDEPENDENTE

FALE CONOSCO - A Agenda é um serviço gratuito de orientação ao leitor. Os interessados em divulgar eventos, shows e exposições podem enviar material através do endereço: [email protected]

Comédia em Pé Há nove anos em cartaz, o espetáculo de stand up comedy Comédia em Pé volta ao palco do Teatro Gustavo Leite, em Maceió no dia 06 de setembro às 21h. Sem recursos como maquiagem, figurino, adereços, luz e outras formas de apoio, os humoristas se apresentam “de cara lavada”. Eles próprios assinam seus textos, recheados de situações hilárias do nosso cotidiano. O resultado é um espetáculo ágil e divertido, que traz para o público humor e leveza. Ingressos: R$ 80,00 (inteira) e R$ 40,00 (meia); Mezanino: Groupon R$ 39,99. Pontos de Venda: AD Life Style (Hiper farol) e Mr Cat (Amelia Rosa) www.gaproducoes.com. Mais informações: (82) 3032 5210 / 9601 2828 Instagram: @gaproducoes Facebook.com/gaproducoesmcz

MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014

Luan SantanaApós três anos sem fazer show em solo alagoano, o cantor sertanejo Luan Santana se apresenta em Arapiraca. O show da turnê “Nosso tempo é hoje” será no estacionamento do Garden Shopping. Domingo,21/09/2014, às 22h00. Ingressos: Acesso Vip: R$ 40 a R$ 120. Classificação 18 anos. Vendas: Edna Modas, Escritório Barzin, Arapiraca Garden Shopping e acessovipmaceió.com.br. Mais informações: (82) 9943.0909/ 3521-1818

Zizi Possi – show Tudo se TransformouO espetáculo tem roteiro musical baseado no repertório do seu mais re-cente CD. Será uma única apresentação, dia 14 de setembro às 20h, no Teatro Gustavo Leite – Centro de Convenções. Além da canção título, de autoria de Paulinho da Viola, o show de Zizi Possi possui canções de grandes autores da música brasileira como Chico Buarque, Geraldo Vandré, Anastácia, Dominguinhos, Guilherme Arantes, Gonzaguinha e inéditas na sua voz. Ingresse: Plateia: R$ 120,00 (inteira) / R$ 60,00 (meia) – Mezanino: R$ 100,00 (inteira) / R$ 50,00 (meia). Pontos de Venda: A Fórmula – Maceió Shopping / Parque Shopping Maceió, Farol (Praça Centenário) e Ponta Verde (Rua Mário de Gusmão, 440). Mais informações: www.ingressorapido.com.br 82) 3317-0865 / 9928-8675 /

Espetáculo Voltas O premiado espetáculo Voltas, em cartaz no Espaço Cultural Linda Mas-carenhas promete envolver o público com uma comédia romântica para rir e refletir. O público pode conferir esse divertido espetáculo hoje, às 19h e nos dias 5 de setembro, às 20hs, e 7 de setembro, às 19hs. Ingressos: R$ 20,00 inteira e R$ 10,00 meia. Mais Informações: www.espetaculovoltas.blogspot.com.br.

Os Melhores do MundoEm Misticismo eles não se limitam a fazer gracinhas sobre o palco. Inter-pretam situações e personagens que tem personalidade própria. Estão melhores como atores e como autores. Misticismo e uma peca ecumênica. Da umbanda aos falsos gurus, passando pelos católicos e evangélicos, até a ufologia e a crença em duendes. Ninguém escapa à sátira do grupo aos excessos da fé. Última apresentação hoje no Teatro Gustavo Leite – centro de Convenções, às 18 horas. Ingressos: Plateia e Mezanino: R$ 80,00 (inteira) / R$ 40,00 (meia). Vendas: lojas A Fórmula – Maceió Shopping / Parque Shopping Maceió, Farol (Praça Centenário) e Ponta Verde (Rua Mário de Gusmão, 440). Vendas on line pelo site www.ingressorapido.com.br. Formas de pagamento: em dinheiro ou no cartão. Mais informações: (82) 9928-8675 / 9925-7310 / [email protected] /www.suecha-musca.com.br

Cera Pela primeira vez em Maceió, o Museu de Cera Dreamland abre exposição em curta temporada no Parque Shopping Maceió. São 40 réplicas hiperre-alistas de celebridades nacionais e internacionais e célebres personagens do cinema na mostra itinerante, que ficará no piso L2. Visitantes de todas as idades poderão ficar ‘cara a cara’ com ídolos reproduzidos com altíssima fidelidade, como Michael Jackson, Elvis Presley, Amy Winehouse, Steve Jobs, Paul Mc Cartney e até Einstei. Há ainda as celebridades da ficção para os fãs de cinema, como E.T., Yoda, Darth Vader, Frankenstein e Homem de Ferro, e personagens de desenhos animados, como Bart Simpson, Woody e Bob Esponja. Horário: terça a sexta-feira, das 15h às 21h (último acesso às 20h30), Sábados, Domingos e feriados – das 13h às 21h ( último acesso às 20h30 ) Valor da meia entrada: R$ 20,00. Quem for à exposição com três pessoas ou mais pode comprar o ‘Pacote Família’ e pagar o valor de meia entrada por ingresso.

Lado de lá O espaço gourmet do Divina Gula, conhecido como Lado de Lá, recebe, até setembro, a exposição 5 R’S. Com obras do artista visual Alex Lima, este é o seu primeiro trabalho na área e teve inspiração no conceito dos cinco “erres”: recriar, reciclar, reutilizar, reduzir e reaproveitar. A mostra integra a decoração do ambiente, e sua visitação é gratuita. Visitações até 12 de setembro. Mais informações: (82) 3235.1016 / 3235.1262.

DomingueiraA tradicional Domingueira do Maikai será animada hoje pelo grupo Nuba-tuke, a partir das 17h30. Já no Show bar, haverá apresentação das bandas Esquadrão de Bali e Aloha e discoteca-gem do Dj Pitão, A partir das 18h. mais informações: 3305-4400.

Teatro Deodoro é o Maior BaratoHá 15 anos, desde que surgiu, o projeto ‘Teatro Deodoro é o Maior Barato’ vem abrindo as portas do mais tradicional palco alagoano para os artistas locais, procurando incentivar a produção cultural de Alagoas e aproximar o teatro do público. O projeto acontece até o mês de novembro, sempre às quartas-feiras, às 19 horas, com espetáculos locais de música, dança e teatro a preços populares (R$10,00 e R$ 5,00). Programação mês de setembro: Dia 03 – Show ‘Acústico Fator 4 Convida’ (Banda Fator 4); Dia 10 – Espetáculo de dança ‘Prodígio’ (Resgate Crew); Dia 17 – Show ‘Cantigas do Sertão’ (Jurandir Bozo e Os Bambas de Pão de Açúcar) e Dia 24 – Show ‘Abertura do Encoral 2014’ (IMAM – Instituto Maria Augusta Monteiro)

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DIVERSÃO&ARTE 3 TRIBUNAINDEPENDENTE

TV TUDO

FLÁVIO RICCO - colaboração: José Carlos Nery - www.twitter.com/flavioricco

MACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014

VÁRIOS ESTADOS

A Fundação das Artes (Fu-narte) promove, a partir de 9 de setembro, o IV Encontro Funarte de Políticas para as Artes. A quarta edição terá itinerância maior que a de 2013: ocorrerá em Belém (PA); Recife (PE); Goiânia (GO); Curitiba (PR) e Rio de Janeiro (RJ). O encontro terá parcerias com represen-tações regionais do Ministé-rio da Cultura e da Funarte, e com secretarias estaduais e municipais de cultura.O objetivo é realizar um ciclo de reuniões com a participação da sociedade. Realizado desde 2011, visa promover a reflexão e contribuir para a formu-lação e o aperfeiçoamento das políticas para as artes, em abrangência nacional, por meio do diálogo entre diferentes agentes sociais: pesquisadores, gestores, artistas, produtores e articu-ladores em geral, relaciona-dos às diversas linguagens artísticas.Mais informações sobre cada etapa estarão disponíveis em breve no blog do Encontro, www.funarte.gov.br/encontro. As inscrições são gratuitas e as vagas limitadas. Aque-les que tiverem pelo menos 75% de frequência no evento receberão certificado de participação.

ÁRIES - (21/3 a 19/4) – Tenha algum cuidado com as más-línguas, pois poderão jogar por terra a sua relação amorosa. Acima de tudo confie na sua intuição. Tire as suas próprias conclu-sões e não dê ouvidos a terceiros. O sol voltará a brilhar para você.Melhor compatibilidade com: VirgemMais desentendimentos com: AquárioTOURO – (20/4 a 20/5) – Os relaciona-mentos amorosos estarão envoltos em harmonia. Se recentemente entrou em fase de ruptura com o ser amado, terá neste período as melhores condições para obter a reconciliação desejada e a revitalização de sentimentos mútuos.Melhor compatibilidade com: TouroMais desentendimentos com: Áries

GÊMEOS – (21/5 a 21/6) – Ofereça para si próprio algum tempo de lazer, para poder enfrentar os tempos futuros. Algu-mas pessoas influentes podem apoiá-lo a desbloquear alguns projetos que tem em carteira. Avance com confiança.Melhor compatibilidade com: CâncerMais desentendimentos com: AquárioCÂNCER – (22/6 a 22/7) – Estes dias poderão trazer possibilidades de iniciar novas relações. O seu desejo de partilha é grande, fato que o impele a namoros intensos. Usufrua o melhor da vida com base na honestidade dos sentimentos que nutre pelo seu parceiro amoroso.Melhor compatibilidade com: GêmeosMais desentendimentos com: Touro

LEÃO – (23/7 a 22/8) – No plano afetivo: As suas expectativas poderão sair frustradas em relação a um conheci-mento recente. Diz o ditado antigo que mais vale só que mal acompanhado. Dedique o seu tempo e carinho aos seus amigos, saia e divirta-se o mais possível na sua companhia.Melhor compatibilidade com: LibraMais desentendimentos com: TouroVIRGEM – (23/8 a 22/9) – Afaste um pouco a timidez que possa possuir. Este será um período próspero de novos encontros e contatos. A sua vida sentimental poderá será marcada por significativas modificações. Avance sem qualquer receio de rejeição.Melhor compatibilidade com: Sagitário

Mais desentendimentos com: CâncerLIBRA – (23/9 a 22/10) – No plano afeti-vo: Algumas crises passageiras poderão ocorrer nos seus relacionamentos fruto do surgimento de novas paixões ou conquistas. Use e abuse da diplomacia, não tome atitudes radicais. Meça a força das suas palavras antes de proferir o que quer que seja.Melhor compatibilidade com: AquárioMais desentendimentos com: LeãoESCORPIÃO – (23/10 a 21/11) – Vai se sentir com um forte poder de decisão, o que lhe permite avançar com várias tarefas simultaneamente e sem percal-ços. As viagens de caráter profissional estarão favorecidas. Financeiramente está em alta.

Melhor compatibilidade com: LeãoMais desentendimentos com: PeixesSAGITÁRIO – (22/11 a 21/12) – Terá de medir bem os passos que dá. Faça um esforço de previsão das consequências de todas as suas decisões, pois arrisca--se a ferir todos os que o rodeiam, mes-mo que essa não seja a sua intenção. Seja diplomata para ser feliz.Melhor compatibilidade com: TouroMais desentendimentos com: AquárioCAPRICÓRNIO – (22/12 a 19/1) – Não se deixe afetar por sentimentos negativos. Se está só, não queira trazer alguém á sua vida apenas por capricho. Os seus esforços de conquista poderão resultar num tremendo quebra-cabeças. Se tem uma relação duradoura envolva

de afeto o seu parceiro.Melhor compa-tibilidade com: Leão Mais desentendi-mentos com: ÁriesAQUÁRIO – (20/1 a 18/2) – Poderá ser confrontado com litígios ou problemas inerentes à justiça. Com tranquilidade e aconselhamento profissional facilmente encontrará as soluções certas para os mesmos. Atenção aos gastos inespera-dos e supérfluos.Melhor compatibilidade com: ÁriesMais desentendimentos com: PeixesPEIXES – (19/2 a 20/3) -Vai se sentir apoiado nos seus projetos. As soluções podem vir de onde menos espera. Es-teja sempre atento a novas diretivas de trabalho. Melhor compatibilidade com: Leão Mais desentendimentos com: Áries

HORÓSCOPO

Bate-rebate

C’est finiGlobo resiste emliberar Mateus Solano para novos trabalhos

A Globo, por enquanto, não confirma qual será o próximo destino do Mateus Solano em suas novelas.

E, na verdade, nada foi resolvido a respeito disso até agora, porque desde o final de “Amor à Vida” houve o entendimento que a ele deve-ria ser concedido um descanso maior, para que a lembrança do Félix, ainda muito viva, aos poucos possa diminuir na cabeça das pessoas. Optou-se pelas férias de longo prazo como melhor caminho, por se tratar de algo que independe do próprio desejo e da capacidade do ator. Em se tratando de Globo, isto não chega a ser nenhuma novidade. Em muitos outros casos foram tomadas medidas parecidas. Guardadas as proporções, o que se decidiu em relação ao Mateus Solano também aconteceu com Adria-na Esteves depois da Carminha de “Avenida Brasil”.Somente agora houve a liberação da atriz para um novo trabalho, “Babilônia”, substituta de “Império”, escrita por Gilberto Braga e Ricardo Linhares e com estreia depois do Carnaval de 2015.

Agora não tem mais erro: o SporTV vem a público e comunica de forma oficial que o programa “Extra Or-dinários” voltará a ser exibido em 7 de setembro, um domingo.Com o mesmo time da Copa do Mundo.Então é isso. Mas amanhã tem mais. Tchau!

·Danilo Gentili estava daquele jeito numa gravação com Daniela Albu-querque para o seu “The Noite”, que irá ao ar nesta segunda-feira no SBT...·... E a Daniela, bem na dela, não correu de nenhuma pergunta. Ao contrário, se apresentou para o jogo...·... Até nos momentos mais sem noção da entrevista, como quando questio-nada sobre sua primeira vez com o marido, Amilcare, dono da Rede TV!.·Raul Gil recebeu quinta-feira a jornalista Sônia Abrão nas gravações do quadro “Elas querem saber”.·A série mensal “Heróis Olímpicos”, do “Esporte Espetacular”, está finalizando dois trabalhos, sobre vôlei e maratona com Tande e Glenda Kozlowski.·No esquema de contrato por obra, o diretor Edson Spinello poderá voltar à Record para dirigir “Casamento Blin-dado”. É um nome que interessa...·... A série, baseada em livro de Cristi-ane Cardoso, filha de Edir Macedo, foi adiada para 2015.·Ana Maria Moretzsohn, autora da Globo, vai ser avó pela quarta vez...·... Sua filha, Patrícia Moretzsohn, também autora da casa, vai ter um segundo filho, entre novembro e dezembro.·Depois de “Pecado Mortal”, e após rápidas férias, o autor Carlos Lombardi voltou ao trabalho. De leve ainda, mas voltou...·... E já iniciou pesquisas para desen-volver um roteiro de minissérie, que poderá ser de época ou atual... ·... A ideia será apresentada para o alto comando da Record, entenda-se Marcelo Silva, ainda este ano.

Coisa de malucoA falta de sincronia entre o que as emissoras apresentam e os letreiros das operadoras é uma coisa de deixar em estado de completa loucura. Achando que seu caso é de psiquiatra.Na Rede TV!, por exemplo, está no ar o programa do Gilberto Barros e, embaixo, aparece escrito “Te peguei!”. E, no fundo, pegou mesmo.

Certidão de nascimentoA Globo precisa ir no cartório mais próximo e saber de vez como se escreve o nome da personagem da Alessandra Negrini em “Boogie Oogie”. Se é Suzana ou Susana, com “z” ou com “s”. Já apareceram das duas maneiras.Está certo que isso não vai levar o dólar subir ou descer, mas é conveniente decidir de uma vez.

Entendeu assim...Marcos Caruso optou por deixar cada um no seu quadrado. O elenco de “Trair e Coçar”, na sua versão para o canal Multishow, não terá ninguém do espetáculo, que fica em cartaz até 31 de outubro no Teatro Santo Agostinho, em São Paulo.

... Não entenderam nadaNa televisão, o espetáculo terá Cacau Protásio à frente do elenco, enquanto nos palcos, a estrela é Anastácia Custódio.O fato de o Caruso ter “esquecido” o pessoal da peça, comenta-se, até agora não foi muito bem digerido pelo pessoal.

Também tem issoA Globo pretendia produzir e exibir a série “Doutora Pris-cila” ainda este ano e até contratou vários atores para este fim. Como o trabalho não saiu do papel, o contrato válido por sete meses ter-minou agora e todos foram dispensados.

Foi decidido...Que o projeto “Doutora Priscila” será retomado no ano que vem, para estrear em 2016.Foi decidido também que, em vez de Glória Pires, Marjorie Estiano fará o papel principal.

Feira de TV 1Mais importante feira de TV mundial, a próxima edição da Mipcom, em Cannes, na França, acontecerá entre os dias 13 e 16 de outubro.Um evento que sempre conta com grande participação de executivos brasileiros de TV e de produtoras.

Feira de TV 2A Globo, por exemplo, se fará representar por vários dos seus diretores de con-teúdo e de programas.Todos já foram avisados deste compromisso.

Feira de TV 3A Rede TV!, por sua vez, já designou Goyo Garcia, diretor de aquisições, para acompanhar a Mipcom, enquanto a Band irá com Diego Guebel, do Artístico e Programação.Record e SBT ainda não definiram nomes, mas também irão enviar representantes.

Chamou a atenção de alguns artis-tas que participaram das gravações do “Programa Silvio Santos”, nesses últimos dias, a disposição do seu titular. Está um menino. Silvio con-tinua muito ágil no palco e atento a tudo o que acontece ao seu redor, no ambiente de trabalho. A boa audiência aos domingos é só uma simples consequência

SBT

Funarte promove quarta edição do Encontro de Políticas para as Artes

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DIVERSÃO&ARTE4 TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014

Sempre presentes nos grandes acontecimentos de nossa sociedade, encontramos os amigos queridos Eugenio e Kalina

Jucá, odontólogos top do top em nossa cidade, desenvolvem um trabalho maravilhoso em sua clínica no bairro do Farol

Ela é linda, dona de um carisma ‘ímpar’ e de um bom gosto que dispensa comentários, ela se chama Fabrícia Feitosa,

uma empresária merecedora do nosso carinho e dos nossos aplausos. Parabéns pelo bom gosto e requinte

É sempre gratificante enfocar amigos que fazem a nossa sociedade. Hoje, TopNews enfoca Fátima e Eraldo Tenório, eles formam um casal creme de la creme em nosso mundo social, que se destaca por serem empresários de sucesso

FOTOS BY CHICO BRANDÃO

www.tribunahoje.com/topnews

[email protected]

“Os verdadeiros vencedores na vida são pessoas que olham para cada situação com a esperança de poder resolvê-la ou melhorá-la”

g

1. Pesar a mão no aparelho novoQuando você usa o aparelho pela primeira vez, não pode esquecer que as lâminas são novas, portanto, mais afiadas que o antigo que foi descartado. Se empregar a mesma força que usava no outro, pode acabar se cortando. 2. Não trocá-lo na hora certa Não fique com preguiça de trocar o aparelho quando ele deixar de cortar os pelos com eficiência. Os descartáveis, como o nome diz, só servem para ser usados uma única vez. Os modelos que permitem a reutilização também tem prazo para serem trocados,

não se esqueça. 3. Compartilhá-lo com alguém O aparelho de depilar é de uso pessoal, não pegue emprestado. Por mais que dê vontade de pegar o do companheiro, não o faça, até porque o aparelho masculino tem formato diferente dos que são feitos para mulheres. Usá-lo pode provocar causar lesões na pele.4. Não lavá-lo durante a depilaçãoEnquanto se depila, é importante lembrar-se de lavar o aparelho com certa frequência. Isto impede que os pelos retirados permaneçam no aparelho, dificultando a remoção. Dessa forma,

não será necessário empregar mais força para retirar os pelos. 5- Usá-lo secoMesmo na hora da pressa não arrisque depilar os pelos com um aparelho sem utilizar alguma loção específica. É necessário ter lubrificação para evitar danos na pele.6- Usá-lo com saboneteO sabonete não é o produto ideal para usar na hora de acabar com o pelos, porque momentos após a aplicação, ele deixa a pele mais ressecada que antes. Isto dificulta ainda mais a depilação. Prefira loções específicas.

Veja quais são os 6 principais erros na hora de usar aparelho de depilação

FOTO BY CHICO BRANDÃO

Canto lírico no Deodoro

Quem nunca se emocionou com uma ária na voz de Maria Callas, ou não se alegrou ao ouvir Juan Diego

Florez? Difícil não se impressionar com a técnica de Cecilia Bartoli, ou não esquecer um pouco do tempo e do mundo, ouvindo um “lieder”, de Schubert, na voz de Fischer-Dieskau. Sem falar nos famosos Pavarotti, Domingos e Carreras! Este mesmo sentimentalismo

poderá ser revivido ao ouvir Claudinete Lima, Daniel Lima, Erick Robert, Luciano Peixoto, Maria das Vitórias, Priscilla Monteiro e Tarciana Damião, principal atração dentre os cantores líricos confirmados para o II Festival Alagoano de Música Erudita (II Falame), nos dias 30 e 31 de agosto (sábado e domingo), no Teatro Deodoro, em Maceió.

Parabéns, Zenilda Brito

Sucesso

Sucesso absoluto a virada de coleção promovida pela

empresária Luciana Sampaio das grifes Loucos&Santos e Jorge Bischoff em sua multimarcas, Via Dupla Deluxe. O evento, super concorrido, aconteceu no Parque Shopping, com direito a menu com brigadeiros gourmet da Chef Tatiana Brasil e pocket desfile. Sucesso absoluto!

200 milhões em ação

O Brasil tem uma população de

202.768.562 habitantes, segundo dados do IBGE. O estado mais populoso, São Paulo, tem 44,03 milhões de habitantes. Já no estado menos populoso, Roraima, vivem 496,9 mil pessoas. Já Alagoas tem 3,32 milhões de habitantes.

É sempre belo quando apresentamos neste quadro modelos exclusivos para as mulheres chics da cidade. Hoje, TopNews apresenta um belo modelo primavera/verão 2014-2015 da conhecida griffe Faven que as nossas amigas poderão encontrar na maison Márcia, na Rua Mário de Gusmão, Ponta Verde. Amigas chics, não deixem de conferir!

Kristhine e Katherine Albuquerque, duas gerações de mãe e filha que explodem de sucesso com o preview da coleção primavera/

verão das lojas Seda Pura e Karakola. As empresárias da moda, são donas de um bom gosto que sempre merecerá os nossos aplausos. Parabéns!

Toro Loco

Uma nova safra traz de volta o vinho que foi um hit no mercado brasileiro: o espanhol Toro Loco Tempranillo volta ao catálogo

da e-commerce e importadora Wine por R$ 25. Assim como o sucesso de 2011, a safra 2013 também recebeu elogios e o rótulo foi considerado um dos melhores e mais baratos do mundo, levando a medalha de prata no teste cego da International Wine & Spirits Competition. Produzido na região de Utiel-Requena, na Espanha, o vinho tem as características dos rótulos do novo mundo, com facilidade de harmonização, paladar fresco e aroma frutado. Em 2011, segundo dados da importadora, foram entregues 300 mil garrafas em 30 dias.

Maria Sharapova é o nome da vez no imaginário masculino. A russa é a tenista mais desejada entre as que disputam o

US Open, segundo o site de relacionamento extraconjugagais Victoria Milan. Em pesquisa com os usuários homens do serviço de encontros, ela apresentou 35% dos votos, seguida por Ana Ivanovic (19%) e Serena Williams (16%) nas primeiras colocações.

Mais desejada

Apoio Security

A Apoio Security monitora vários pontos importantes da cidade de

Maceió. A empresa, que integra o Grupo Ferreira Hora, é referência em segurança patrimonial. Com equipamento de ponta e pessoal qualificado, a Apoio garante a segurança e tranquilidade seja da sua residência, loja ou empresa. Telefones: Maceió - 3355 7000 e Arapiraca - 3521 4663.

Fernando Azevedo

O empresário Fernando Azevedo, leia-se Esmel, uma empresa

que fabrica peças perfeitas quando falamos em inox. Tudo que você sonhar em inox, para o seu projeto, a Esmel fabrica para você com a excelência adquirida em anos de experiência. Os arquitetos top da cidade reconhecem a qualidade do trabalho e recorrem à Esmel para dar requinte aos projetos. Parabéns, amigo, você merece. Informações pelo telefone 9982-5041.

NoMos

Você já ouviu falar das NoMos? Em tradução livre essa sigla quer dizer No Mothers, ou seja,

mulheres que decidiram não ter filhos. A nomenclatura, popularizada pela Gateway Women, pretende representar essas mulheres que demandam “o respeito de uma sociedade fundamentada na absurda crença de que elas têm de dar à luz pelo menos uma vez na vida”, nas palavras deles. Mas, engana-se quem pensou em mulheres com cara de tiazonas. Ao contrário, as NoMos passam bem longe daquele estereótipo de tias solteironas.

Casa Própria

Até domingo (31), a Construtora Sauer realiza o 5° feirão

Sauer da casa própria, no Maceió Shopping, com os empreendimentos Recanto das Ilhas e Recanto dos Vales, financiados pela Caixa Econômica Federal, pelo programa Minha Casa, Minha Vida com até R$ 17.960,00 de subsídio e zero de ITBI. No domingo com horário especial, das 12h às 21h, no estacionamento do Maceió Shopping, na entrada do Pet Shop. Os empreendimentos da Construtora Sauer são vendidos pela MP2 Imóveis 3326.3326.

Novo mínimo

A ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, anunciou que o Projeto de Lei Orçamentária elaborado pelo governo

prevê salário mínimo de R$ 788,06 a partir de 1º de janeiro de 2015. O valor representa um reajuste de 8,8% em relação aos atuais R$ 724,00. O impacto do aumento do salário mínimo nas contas públicas, com o pagamento de benefícios, será de R$ 22 bilhões em 2015.

Expoagro

A 64ª edição da Exposição Agropecuária de produtos e

Derivados de Alagoas (Expoagro), que acontece entre os dias 24 de outubro e 02 de novembro, em Maceió, já tem sua programação artística definida. Este ano, onze grupos musicais sobem ao palco, no Parque da Pecuária, em dois dias de shows. O lançamento oficial da Expoagro/AL acontece no próximo dia 20 de setembro, no próprio parque José da Silva Nogueira, o parque de Pecuária, durante o 10° Leilão Nelore União, às 12h.

Homens de bom gosto

Com uma proposta de uso para qualquer hora do dia e para todas as ocasiões, a linha

Águas Perfumadas tem embalagem inspirada nas ânforas gregas, consideradas verdadeiras obras-primas da civilização. Voyeur é uma fragrância voltada para o homem elegante, porém de personalidade ousada. Apresenta em suas notas olfativas uma combinação única. Sua saída traz uma explosão de frescor através de suas notas de limão da Calábria, kalamanzi que é fruto cítrico e picante e a sálvia. Que evoluem para um corpo quente de praline, canela e bálsamo Tolu. O acorde amadeirado confere personalidade para essa ousada, porém elegante fragrância. Confira essa e outras opções na loja Mahogany no Maceió Shopping.

No último dia 31 a queridíssima amiga Zenilda Brito, um ser humano

maravilhoso que neste domingo será a aniversariante mais homenageada do dia. Carioca da gema, mais tem um carinho especial por sua filha Marcia Marques que mora em Maceió.Hoje, Marcia e Manuel Marques seu genro, estarão prestando uma homenagem a ela, com um almoço no Restaurante Grato. Onde reunirão familiares e amigos mais próximos. Top News apresenta a oportunidade para desejar a sra. Zenilda, muita saúde, paz e que o nosso Deus sempre esteja ao seu lado, parabéns a sra. merece toda felicidade do mundo. Felicidades!

Page 25: Edição número 2135 - 31 de agosto de 2014