8
MANAUS, DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014 (92) 3090-1017 Q uando chega o ano eleitoral é co- mum que candida- tos e partidos co- mecem a procurar imóveis para estabelecer os seus centros administrativos e para estocar o material de divulgação da campa- nha política. Essa procura começa, geralmente, três meses antes das votações e movimenta o mercado imo- biliário da região, criando boas oportunidades para os profissionais da área. Corretora há 8 anos, Már- cia Cohen conseguiu fechar três negócios com partidos e candidatos políticos nessa época do ano. “É uma ótima chance para nós corretores, pois a abrangência do ne- gócio cobre toda a cidade”, afirma a profissional. Márcia explica que as zonas da cida- de procuradas pelos clientes mudam em relação ao obje- tivo destinado ao imóvel. “Os comitês centrais, que é onde ficam os candidatos e sua equipe de assessoria e também onde eles se re- únem com outros políticos, são procurados nas áreas nobres, como os bairros Vieralves, Aleixo, Adrianó- polis e outros. Já as bases eleitorais, que ficam na res- ponsabilidade de divulgar o material de campanha, fi- cam em bairros descentra- lizados e mais populosos”, esclarece a corretora que buscou imóveis para os dois tipos de negócio. Como os alugueis são por temporada, tendo prazo até o dia das votações, o pre- ço é mais caro. “Para um comitê central, geralmente eles buscam casas de alto padrão de até dois pisos e pelos três meses o preço pode chegar de R$ 15 a R$20 mil. Para uma base eleitoral, as casas ficam em bairros não tão nobres e o preço fica na média de R$ 4 a R$ 5 mil”, revela Márcia. Presidente do Sindicato de Corretores de Imóveis do Amazonas (Sindimoveis- Am), Almir Taveira afirma que diversos negócios fo- ram fechados pelos cor- retores da região. “Com o cadastro de hospedagem alternativa que fizemos para a Copa do Mundo, tínhamos cerca de 500 a 600 mó- veis que podíamos contatar para conseguir um negócio. Dependendo da área e da demanda, ligávamos para o corretor mais próximo que pudesse resolver”, relata. Taveira aponta que, dos negócios concluídos, a maioria se concentrou em bases eleitorais, com imó- veis pesquisados nas zonas Norte e Leste de Manaus. “O imóvel procurado tinha no mínimo até 300 metros quadrados, com dois pisos, localizado em ruas largas devido ao movimento de carros que chegam nas ba- ses eleitorais. A faixa de preço para os três meses ficava por R$ 8 mil”, ressalta o presidente do Sindimo- veis-Am. “É uma ótima opor- tunidade e mostra o quanto mercado é volátil para os profissionais”, conclui. O presidente do Conse- lho Regional dos Corretores do Amazonas e Roraima (Creci-AM/RR), Paschoal Rodrigues, constata que, apesar de que os grandes partidos políticos tenham suas sedes definitivas, o mercado ainda consegue produzir grandes chances para os profissionais. “As aquisições nesse período são normais e espantam qualquer comentário de cri- se no mercado imobiliário. Assim como aconteceu na Copa do Mundo, quando houve um trabalho fantás- tico na área imobiliária, há mercados que ficam dispo- níveis e é preciso profissio- nais que saibam aproveitar o momento. Sem dúvidas, o corretor sabe como”, co- menta o presidente. Os imóveis e as eleições Os comitês centrais e as bases eleitorais revelam negócios em várias zonas da cidade Para um comitê cen- tral, geralmente eles buscam casas de alto padrão de até dois pisos e pelos três me- ses, o preço varia de R$ 15 a R$ 20 mil Márcia Cohen, corretora de imóveis

Salão imobiliário - 31 de agosto de 2014

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

Citation preview

Page 1: Salão imobiliário - 31 de agosto de 2014

MANAUS, DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014 (92) 3090-1017

Quando chega o ano eleitoral é co-mum que candida-tos e partidos co-

mecem a procurar imóveis para estabelecer os seus centros administrativos e para estocar o material de divulgação da campa-nha política. Essa procura começa, geralmente, três meses antes das votações e movimenta o mercado imo-biliário da região, criando boas oportunidades para os profissionais da área.

Corretora há 8 anos, Már-cia Cohen conseguiu fechar três negócios com partidos e candidatos políticos nessa época do ano. “É uma ótima chance para nós corretores, pois a abrangência do ne-

gócio cobre toda a cidade”, afi rma a profi ssional. Márcia explica que as zonas da cida-de procuradas pelos clientes mudam em relação ao obje-tivo destinado ao imóvel.

“Os comitês centrais, que é onde fi cam os candidatos e sua equipe de assessoria e também onde eles se re-únem com outros políticos, são procurados nas áreas nobres, como os bairros Vieralves, Aleixo, Adrianó-polis e outros. Já as bases eleitorais, que fi cam na res-ponsabilidade de divulgar o material de campanha, fi -cam em bairros descentra-lizados e mais populosos”, esclarece a corretora que buscou imóveis para os dois tipos de negócio.

Como os alugueis são por temporada, tendo prazo até o dia das votações, o pre-ço é mais caro. “Para um comitê central, geralmente eles buscam casas de alto padrão de até dois pisos e pelos três meses o preço pode chegar de R$ 15 a R$20 mil. Para uma base eleitoral, as casas fi cam em bairros não tão nobres e o preço fi ca na média de R$ 4 a R$ 5 mil”, revela Márcia.

Presidente do Sindicato de Corretores de Imóveis do Amazonas (Sindimoveis-Am), Almir Taveira afi rma que diversos negócios fo-ram fechados pelos cor-retores da região. “Com o cadastro de hospedagem alternativa que fi zemos para

a Copa do Mundo, tínhamos cerca de 500 a 600 mó-veis que podíamos contatar para conseguir um negócio. Dependendo da área e da demanda, ligávamos para o corretor mais próximo que

pudesse resolver”, relata.Taveira aponta que, dos

negócios concluídos, a maioria se concentrou em bases eleitorais, com imó-veis pesquisados nas zonas Norte e Leste de Manaus. “O imóvel procurado tinha no mínimo até 300 metros quadrados, com dois pisos, localizado em ruas largas devido ao movimento de carros que chegam nas ba-ses eleitorais. A faixa de preço para os três meses fi cava por R$ 8 mil”, ressalta o presidente do Sindimo-veis-Am. “É uma ótima opor-tunidade e mostra o quanto mercado é volátil para os profi ssionais”, conclui.

O presidente do Conse-lho Regional dos Corretores

do Amazonas e Roraima (Creci-AM/RR), Paschoal Rodrigues, constata que, apesar de que os grandes partidos políticos tenham suas sedes definitivas, o mercado ainda consegue produzir grandes chances para os profissionais. “As aquisições nesse período são normais e espantam qualquer comentário de cri-se no mercado imobiliário. Assim como aconteceu na Copa do Mundo, quando houve um trabalho fantás-tico na área imobiliária, há mercados que ficam dispo-níveis e é preciso profissio-nais que saibam aproveitar o momento. Sem dúvidas, o corretor sabe como”, co-menta o presidente.

Os imóveis e as eleiçõesOs comitês centrais e as bases eleitorais revelam negócios em várias zonas da cidade

Para um comitê cen-tral, geralmente eles

buscam casas de alto padrão de até dois

pisos e pelos três me-ses, o preço varia de R$ 15 a R$ 20 mil

Márcia Cohen,corretora de imóveis

01 - SALAO IMOBILIARIO.indd 8 8/29/2014 5:23:29 PM

Page 2: Salão imobiliário - 31 de agosto de 2014

2 MANAUS, DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014

EXPEDIENTE

EDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriSérgio Victor

FOTOSDiego Janatã

REVISÃODernando MonteiroJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOMario Henrique Silva

TRATAMENTO DE FOTOSKlinger Santiago

Luz no Nordeste sobe mais de 20%A diretoria da Agência Na-

cional de Energia Elétrica (Aneel) defi niu na última se-mana uma série de reajustes anuais na conta de luz de con-sumidores do Nordeste, todos acima de 20%. Em Alagoas, a Companhia Energética de Alagoas (Ceal) foi autoriza-da a dar um reajuste médio de 29,75%. A distribuidora atende um milhão de unida-des consumidoras, em 102 municípios do Estado.

A diretoria da agência aprovou um reajuste médio de 22,25% para os consumi-dores residenciais da Com-

panhia Energética do Ma-ranhão (Cemar), que atende 2,1 milhões de unidades con-sumidores, em 217 cidades

do Estado.No Piauí, o reajuste mé-

dio autorizado foi de 25,7%. A Companhia Energética do Piauí (Cepisa) atende 1,1 mi-lhão de unidades consumido-ras em 224 cidades.

Os consumidores da Para-íba, atendidos pela distribui-dora Energisa, sentirão um aumento médio de 20,83% na conta de luz. A empresa atende 1,3 milhão de unida-des consumidoras, em 216 municípios da Paraíba. Todos esses novos valores passarão a valer a partir da próxima quinta-feira, 28 de agosto.

REGIÃO

REPR

OD

UÇÃ

O

Toda a região Nordeste terá o valor de suas contas de energia reajustadas, segundo a Aneel

Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE),esta é a perspectiva com que o governo federal está trabalhando

Previsões para energia eólica

A participação da ener-gia eólica na matriz energética brasileira deve atingir 11% nos

próximos 10 anos. Segundo o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, esta é a perspectiva com que o governo federal está tra-balhando. Ele acrescentou que, atualmente, este é o tipo de energia que mais vai crescer no período depois da hídrica e que a produção no Brasil já ultrapassou a da energia nuclear.

Em agosto, a fonte eólica atingiu a capacidade ins-talada de cinco gigawatts (GW), o sufi ciente para abas-tecer, na média, cerca de 4 milhões de residências ou 12 milhões de pessoas, o que corresponde a uma cidade do tamanho de São Paulo.

O presidente da EPE deu as declarações ao participar da abertura do 5º Brazil Wind-power, promovido anualmen-te pela Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEóli-

ca), pelo Conselho Global de Energia Eólica (Gwec) e pelo Grupo CanalEnergia. O en-contro reúne representantes das principais empresas da

cadeia produtiva da indústria de energia eólica.

Tolmasquim também in-formou que o leilão de energia de reserva de 2014, que vai ocorrer no dia 31 de outubro, tem registrado um grande interesse e atingiu mais de mil inscritos. Ele des-tacou que embora ainda não tenha terminado o processo de habilitação técnica, deve haver um número razoável de usinas habilitadas. “Como os preços-teto são bastante atrativos nos três produtos, tanto no hídrico, como no tér-mico e eólico/solar, acredito que vai ter muito interessado em participar. As perspecti-vas são muito boas”, informou destacando que o leilão vai ser competitivo com diferentes ti-pos de tecnologia e de com-

bustível.Ainda na

abertura, a pre-sidenta da ABEEólica, Elbia Melo, disse que o setor está muito otimis-ta neste momento. “Ano passado nós já estáva-mos muito felizes porque havíamos participado de um leilão de reserva e tínhamos boas sinali-zações de contratação. Terminamos o ano de 2013 com resultado sur-preendente, muito acima da melhor expectativa” disse. Segundo a presi-dente, a perspectiva de contratação para o ano que vem é boa porque o setor está em um proces-so de desenvolvimento.

Por Agência Brasil

FUTUROO presidente da Empresa de Pesqui-sa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, afi rmou que a partici-pação da energia eó-lica na matriz energé-tica deve atingir 11% nos próximos 10 anos

REPR

OD

UÇÃ

O

AUMENTOA diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o reajuste de 22,25% para os consumidores residenciais da Com-panhia Energética do Maranhão, que atende 2,1 milhões de imóveis

02 - SALAO IMOBILIARIO.indd 2 8/29/2014 5:27:28 PM

Page 3: Salão imobiliário - 31 de agosto de 2014

3MANAUS, DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014

Residencial comunidades à vendaEmpreendimento Atmosphere tem foco no público A e traz metragens exclusivas para o mercado, além de área de lazer com atrativos diferenciados

Suítes com metragens

diferenciadas e mais espaçosas

chamam atenção dos moradores

Após um mês do lan-çamento do empreen-dimento Atmosphere, localizado na avenida

Mário Ypiranga, bairro Adria-nópolis, cerca de 25% das uni-dades já foram vendidas, de acordo com gerente comercial da Engeco, Rodrigo Soares. “Ti-vemos uma boa arrancada nas vendas e, quanto às previsões, estamos com o pé no chão. Acreditamos que em 2 anos ven-deremos o estoque”, afi rma.

O Atmosphere, lançado pela Construtora Engeco e pelo Grupo Braga, é constituído de duas torres com 17 andares e coberturas duplex exclusivas. A primeira torre disponibiliza apenas dois apartamentos por andar, com um total de 36 unidades. Nela, todos os apar-tamentos são de 286 metros quadrados, com quatro suítes e quatro vagas na garagem.

O objetivo, segundo a cons-trutora Engeco, é garantir a exclusividade dos moradores. Há ainda a cobertura duplex com 500 metros quadrados distribuídos em quatro suítes, incluindo uma Master e cinco vagas na garagem, sendo uma delas garage box. Especifi ca-ções únicas em Manaus.

Já na segunda torre, são quatro apartamentos por an-

dar, cada um com 215 metros quadrados, quatro suítes e três vagas na garagem. A cobertu-ra, também duplex, possuí 389 metros quadrados.

O lazer é um dos itens que mais se destaca no empreen-dimento, que conta com três piscinas, três salões de festas, uma quadra ofi cial de squash, espaço gourmet interno, salões de jogos juvenil e adulto, sauna, garage band, academia, entre outros. O projeto é da arquiteta Fernanda Marques.

Próximos ao condomínio se encontram o Manauara Shop-ping, hospitais, restaurantes e colégios, o que torna o resi-dencial Atmosphere ainda mais exclusivo. Segundo a assessoria da Engeco, o Valor Geral de Vendas (VGV) se aproxima do valor de R$ 200 milhões.

Para Soares, investir no pú-blico A é uma tendência na região, porém, não desmedida. “Em Manaus, tínhamos o Barão da Vila e o Terezina, mas esses empreendimentos não tinham a metragem do Atmosphere. Fize-mos estudos para detectar esse mercado e investimos calcula-damente. Muitas construtoras oferecem até 170 metros qua-drados nos seus empreendimen-tos, mas acima de 200 metros quadrados são poucas”.

Parte do sucesso de vendas do empreendimento tam-bém está relacionado com os gastos de comercialização e os preços disponibilizados pela construtora. “Muitas empresas tem gastos com a construção de ‘estandes gigantescos’ e com a de-coração dos apartamentos. Tentamos reduzir o máximo esses gastos sem perder a qualidade do produto e con-seguimos. Enquanto outros cobram R$ 8 mil por metros quadrados, conseguimos co-brar R$ 6,5 mil. Os clientes perceberam isso e por isso

tivemos esse bom arranque”, esclarece o gerente.

Soares afi rma que a hones-tidade e a transparência com o cliente são requisitos obri-gatórios para o sucesso de um empreendimento, fato-res que também cooperaram para o retorno positivo do Atmosphere. “Não podemos mais cobrar os preços absur-dos que vemos pela cidade. O cliente quer oportunidade e não abuso de preço. Com a internet ele tem um acesso de informação maior e suas decisões estão mais comple-xas. O cliente não é bobo”.

Sucesso deve-se aos valores

Receber os amigos em pe-quenas reuniões foram alguns dos detalhes pensados pela construtora, que tem projeto assinado pela arquiteta Fer-nanda Marques

A cobertura conta com uma vista

privilegiada de Manaus e uma série de rega-lias que fazem toda a diferen-ça no empreen-

dimento

FOTO

S: D

IVU

LGAÇ

ÃO

03 - SALAO IMOBILIARIO.indd 3 8/29/2014 5:30:18 PM

Page 4: Salão imobiliário - 31 de agosto de 2014

4 MANAUS, DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014

O mercado imobiliário no mês de agosto teve de tudo. Todos os operadores do setor se movimentaram em busca de alcançar seus objetivos. O governo federal fez alterações no crédito imobiliário, que vem desacelerando ao longo do ano e recuou 19% em junho, segundo o Banco Central.

Diante desse cenário, o governo parece ter coordenado, junto com o BC, uma série de medidas para melhorar os números do setor. Tanto que, a autoridade mone-tária voltou a alterar as regras dos depósitos compulsórios dos bancos, que são uma espécie de contribuição obrigatória que as instituições fazem junto ao BC como forma de proteção ao sistema fi nanceiro. A partir de agora, elas poderão usar, em empréstimos, 60% do montante antes reservado exclusivamente para esse depósito.

As incorporadoras, princi-palmente aquelas com capital aberto deram descontos, faci-litaram pagamentos e distribu-íram todos os tipos de brindes possíveis para tentar desovar o alto numero de apartamento em estoque.

As imobiliárias não perderam a onda, reuniram-se e comentam que estão tentando um acordo explícito entre concorrentes para, principalmente, fi xação dos ho-norários dos corretores, divisão de estandes e de mercados de atuação, para eliminar a concor-rência, obtendo maiores lucros, em prejuízo do bem-estar do consumidor e principalmente do corretor, algo parecido como um cartel, prática essa qualifi cada como crime, e tanto o Sindicato como o Creci devem fi car atentos

para coibir essa tentativa.Por outro lado, o Sindicato

dos Corretores estão se reestru-turando, reformando sua sede e provendo treinamentos e pa-lestras gratuitas para reciclar e qualifi car melhor o profi ssional. O Creci trouxe um profi ssional qualifi cado de Goiânia para trei-nar seus colaboradores, procu-rando dar mais produtividade e qualidade no seu trabalho.

Na base da pirâmide, os clien-tes fi zeram um protesto em fren-te ao estande de vendas de uma construtora, insatisfeitos com a demora na entrega da obra e principalmente indignados com as perdas fi nanceiras, uma vez que a incorporadora está atual-mente dando até 27% de des-conto para desovar o estoque, ou seja, quem comprou na época do lançamento esperando ter algum ganho, fi cou no prejuízo.

Infelizmente alguns corretores e algumas imobiliárias sem no-ção fi caram revoltados quando o protesto dos clientes foi di-vulgado nas redes sociais pelos corretores conscientes e éticos. Esconder as sujeiras do mercado de baixo do tapete é concordar com a incompetência das cons-trutoras em não cumprir o com-binado. O artigo 5º do Código de Ética prevê que o corretor de imó-veis responde civilmente pelos atos que se revelem danosos aos clientes em virtude de infrações éticas. O corretor presta serviços de grande relevância econômica e social, envolvem sonhos como o da aquisição da casa própria e o da constituição de renda para a aposentadoria. Colega corretor, nossa união signifi ca dias melhores. Pense nisso! Seu futuro agradece.

Carlos Cé[email protected]

Mercado imobiliário em ebulição

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

O mercado imobiliário no mês de agos-to teve de tudo. Todos os operadores do setor se movi-mentam em busca de alcan-çar seus objetivos. O governo federal fez alterações no crédito imobiliário que vem desacele-rando ao longo do ano”

Condomínios logísticos em fase de crescimento Apesar da desaceleração da economia, Brasil teve absorção de 270 mil metros quadrados, segundo estudo da Collier

O Brasil ainda passa por um momento econô-mico não favorável. Mesmo com este ce-

nário, o mercado de condomí-nios logísticos nacional fechou o segundo trimestre do ano com absorção de 270 mil metros quadrados, o que representa um aumento de cerca de 8% em relação ao trimestre anterior. Os dados são da consultoria Colliers International Brasil.

De acordo com o estudo, São Paulo foi a região que mais teve absorção, com 218 mil metros quadrados. O Paraná aparece na sequência, com 48 mil metros quadrados, e o Rio de Janeiro ocupa a terceira colocação com 38 mil metros quadrados. A região de Minas Gerais foi a que apresentou a maior absorção negativa, cerca de 40 mil metros quadrados.

Os preços médios pedidos de locação fi caram estáveis em grande parte do Brasil, fechan-do o período em R$ 18,50 o me-tro quadrado/ mês. Amazonas e Rio de Janeiro são os Estados com os preços pedidos mais elevados, R$ 23 metros quadra-dos/mês. São Paulo aparece em seguida com R$ 21,50 metros quadrados/mês. O Ceará é o estado com preço médio pedido mais baixo, R$ 14,70 metros

quadrados/mês.A taxa de disponibilidade

do país se manteve quase no mesmo patamar, passando de 17,10% no primeiro trimestre do ano para 17,92%. A dis-ponibilidade deve aumentar nos próximos trimestres, já que o mercado nacional deve receber mais de 1 milhão de metros quadrados.

EmpresaA Colliers atua no Brasil desde

1997. Nos últimos anos, seguiu com um consistente crescimen-to, reposicionou sua marca e hoje se destaca entre as em-presas líderes em consultoria de soluções imobiliárias do país. Com escritórios em São Paulo, Campinas, Rio de Janeiro, Recife e Fortaleza, a empresa continua em constante expansão. Os preços médios pedidos da locação fi caram estáveis em grande parte do país, fechando o período em R$ 18,50, o metro quadrado

REPR

OD

UÇÃ

O

Crédito imobiliário atingiu R$ 10,4 biEmbora os jogos da Copa

do Mundo tenham provocado redução do número de dias de trabalho, em julho, o volume de empréstimos para aquisi-ção e construção de imóveis somou R$ 10,4 bilhões, mos-trando crescimento de 4,3% em relação a julho de 2013. Na comparação com junho de 2014, observou-se cres-cimento de 14,1%.

Nos primeiros sete meses do ano, foram fi nanciados R$ 63,6 bilhões para aquisição e construção de imóveis, re-sultado 6,7% superior ao de igual período do ano passa-do. E nos últimos 12 meses, até julho, o volume de em-préstimos imobiliários, com

recursos das cadernetas de poupança do Sistema Bra-sileiro de Poupança e Em-préstimo (SBPE), alcançou R$ 113,2 bilhões, superando em 14,5% o apurado nos 12 meses precedentes.

Financiamentos Foram financiadas, em

julho, aquisições e cons-truções de 50,2 mil imó-veis, aumento de 16,6% em relação a junho e de 4,9% comparativamente a julho de 2013. Entre janei-ro e julho de 2014, foram financiados 307 mil imó-veis, volume 4,9% superior ao registrado em igual período de 2013.

E nos últimos 12 meses, compreendidos entre agos-to de 2013 e julho de 2014, foram financiados 544 mil imóveis, número que supe-rou em 9,5% as 496,9 mil unidades contratadas nos 12 meses anteriores.

NACIONAL

NÚMEROSNos primeiros sete meses de 2014, foram financiados R$ 63,6 bilhões para aquisi-ção e construção de imóveis, resultado 6,7% superior ao de igual período do ano passado

Nos últimos 12 meses, até julho o empréstimo imobiliário do SBPE alcançou R$ 113,2 bilhões

REPR

OD

UÇÃ

O

ESPAÇODe acordo com o estudo realizado pela consulto-ra Colliers International Brasil, São Paulo foi a região que mais teve absorção dos condomí-nios logísticos, totalizan-do o número de 218 mil metros quadrados

04 - SALAO IMOBILIARIO.indd 4 8/29/2014 5:31:33 PM

Page 5: Salão imobiliário - 31 de agosto de 2014

5MANAUS, DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014

MUDANÇA

Confi ança na construção melhoraApós cinco meses de piora

consecutiva, o Índice de Con-fi ança da Construção, medi-do pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas, registrou melhora em agosto. A taxa fi cou em -8,4% neste mês, ante -12,4% de julho.

No trimestre que termina em agosto, o índice recuou 9,9% em relação ao mesmo período do ano anterior. Em ju-lho deste ano, na comparação com julho de 2013, a taxa de variação fi cou em -10,3%.

O índice que avalia a situa-ção atual passou de -9,2%, em julho, para -4,3% em agosto. O acumulado do trimestre, no mês de julho, era -5,8% e passou a -5,5% no trimestre que termina em agosto. O ín-

dice de expectativas variou de -15,1%, em julho, para -11,7% em agosto. No trimestre, va-riou de -14%, em julho, para -13,5% em agosto.

Dos onze segmentos pes-quisados, oito apresentaram melhora trimestral. Os prin-cipais destaques foram os

segmentos de obras de teleco-municações, cuja taxa variou de -5,1%, em julho, para 6% em agosto; as obras de aca-bamento, que passaram de -9,3% para -7,3% e as obras de arte especiais, cuja taxa variou de -13% para -11,5%.

O grau de otimismo com a de-manda nos próximos três meses variou de -15,6% no trimestre que se encerrou em julho para -14,4% nos últimos três meses. A proporção de empresas que esperam aumento da demanda no trimestre que termina em agosto alcançou 22,8%, contra 33% há um ano. A parcela das que projetam piora fi cou em 15,7% neste mês, contra 7,9% em agosto de 2013.

Por Agência Brasil

DETALHESO grau de otimismo na construção civil com a demanda nos próximos três meses variou de -15,6% no trimestre que se en-cerrou em julho para -14,4% nos últimos três meses

REPR

OD

UÇÃ

O

Após cinco me-ses de piora, o cenário da construção no Brasil começa a melhorar, se-gundo pesquisa

Apesar de Manaus ter sido uma das cidades-sede da Copa do Mun-do de 2014 e vários se-

tores da economia tenham se benefi ciado, o mercado imobi-liário da região não conseguiu muito movimento no primeiro semestre desse ano, segundo consultores da área. Porém, para o segundo semestre já é possível observar lançamen-tos das construtoras e feirões com grandes oportunidades para os clientes que desejam comprar um imóvel.

A consultora imobiliária Ja-

queline Andrade conta que o mercado estava muito parado e que apenas recentemente a procura voltou a aumentar pelos apartamentos. “A busca por apartamentos de padrão alto também é uma realida-de, mas os negócios fecham mais com os apartamentos médios, de até R$ 700 mil”, aponta a profi ssional.

Jaqueline aconselha que, para o cliente que deseja investir no mercado imobili-ário atual, a melhor escolha é aproveitar os feirões das construtoras que nesse se-

gundo semestre chegam a descontos bastante vantajo-sos. “Os descontos que estão sendo praticados atualmente em Manaus estão maiores e o cliente precisa aproveitar”, ressalta a consultora.

Um dos motivos da estag-nação do mercado na região foi, na opinião do consultor imobiliário Tiago Borges, o aumento na taxa de juros Se-lic, deixando o fi nanciamento mais caro. “O fi nanciamento, hoje em dia, é muito mais com-plicado para o cliente. Antes, pela Caixa Econômica Federal,

a taxa de juros chegava a 6.2%, hoje chega a 8.4%”, explica. Mas Borges também acredita que o segundo semestre será melhor para o mercado em Manaus. “O primeiro semestre só não foi pior por causa do feirão realizado pela ‘Caixa’ em março, proporcionando várias oportunidades para as construtoras. Agora já temos lançamentos e a prorrogação da Zona Franca de Manaus já agilizou as buscas das empre-sas por galpões. Aos poucos o mercado vai se aquecendo”, opina o profi ssional.

Lançamentos de alto padrão como o recente Atmosphere, da construtora Engeco e do Grupo Braga, e o Lumina, que ainda será lançado pela Capital Rossi, são tendências no mer-cado, segundo Borges. O con-sultor aponta que os empre-endimentos venderão, porém, não alcançarão os números que conseguiriam há três anos. “O cliente está buscando mais vantagens no preço devido às difi culdades de fi nanciamen-to”, esclarece Borges.

Ele também aposta nos feirões como oportunidades

para o cliente, mas, acon-selha que o comprador não busque apenas a localização do imóvel e, sim, que faça um planejamento baseado em seu perfi l econômico. “Cada deta-lhe é crucial hoje em dia. Um exemplo é a taxa de atualiza-ção dos valores de um imóvel quando comprado na planta. Até a entrega, esses valores podem se atualizar em até 21% do valor total da compra. Se a pessoa não se planeja, ela não consegue fi nanciar e acaba transferindo o imóvel”, argumenta Borges.

Mercado aquece para o segundo semestre

A dica é aproveitar os feirões das construtoras, buscar os melhores preços e adquirir o imóvel que for mais vantajoso

DIE

GO

JAN

ATÃ

05 - SALAO IMOBILIARIO.indd 5 8/29/2014 5:33:07 PM

Page 6: Salão imobiliário - 31 de agosto de 2014

6 MANAUS, DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014

Caem valores dos contratos de locaçãoOs valores dos contratos de

locação residencial fi rmados em julho na cidade de São Paulo caíram 0,22% na com-paração com junho. Quando se leva em conta os últimos 12 meses, os aluguéis de casas, sobrados e apartamentos re-gistraram elevação de 6,66%, percentual próximo ao da va-riação do IGP-M nesse mesmo período, de 5,3%.

A diminuição nos valores de

locação dos imóveis foi maior nas unidades de três quartos, que tiveram retrações médias nos aluguéis de 0,5% em julho deste ano ante o mês anterior. Os imóveis de um e dois dormi-tórios tiveram quedas de 0,2% e de 0,1%, respectivamente, segundo pesquisa feita pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP).

Segundo a pesquisa, em julho, 46,5% dos locatários

utilizaram como garantia um fi ador, enquanto 33,5% fi ze-ram depósito antecipado de até três meses de aluguel e 20% fecharam seguro-fi an-ça. As casas e sobrados fo-ram alugados em um período médio de 15 a 35 dias. Os apartamentos registraram um ritmo maior, variando entre 21 e 44 dias.

Por Agência Brasil

RESIDENCIAL

REPR

OD

UÇÃ

O

Seinfra capacita fi scaisO curso foi realizado na última semana e contou com a presença do engenheiro, advogado e instrutor da Escola de Contas Públicas do TCE-AM, Willy Sanatti. Os encontros aconteceram no auditório da própria secretaria

A Secretaria de Esta-do de Infraestrutura (Seinfra) está promo-vendo, em parceria

com a Escola de Contas do Tribunal de Contas do Esta-do do Amazonas (TCE-AM), o curso “Fiscalização de Obras Públicas e Elaboração de Pro-jetos Básicos de Obras 2014”, destinado aos técnicos do De-partamento de Fiscalização da Seinfra. O curso iniciou na quarta-feira (27) e seguiu até sexta-feira (29). O evento foi ministrado pelo engenheiro, advogado e instrutor da Es-cola de Contas Públicas do TCE-AM, Willy Sanatti, no auditório da secretaria.

Para a titular da Seinfra, Waldívia Ferreira Alencar, ide-alizadora da série de cursos, palestras e workshops que estão sendo realizados ao longo deste ano no órgão, a ideia é promover a capacita-ção e reciclagem continuada de todos os servidores para melhorar cada vez mais a qualidade e a velocidade das respostas dada às deman-das que chegam à secreta-ria, principalmente no que se refere ao acompanhamento e fi scalização de obras e pro-cedimentos licitatórios.

Waldívia Alencar frisou que a Seinfra foi uma das primeiras secretarias a criar um órgão de controle interno para acompanhar a evolu-

ção de todos os contratos e convênios sob sua responsa-bilidade e que o órgão tem participado ativamente de todos os cursos e palestras disponibilizados pelo TCE-AM e pela Escola de Contas Pú-blicas do TCE-AM.

O diretor da Escola de Contas Públicas do TCE-AM, Harleson Arueira, elogiou a iniciativa da Seinfra e a pre-

sença maciça do corpo técni-co da secretaria responsável pela fi scalização (setores de Engenharia, Financeiro e Ju-rídico) nesta série de eventos promovidos pela instituição. Ele informou que, ao fi m des-te ano, está programado um workshop que abordará todas as questões envolvendo os assuntos em discussão, como elaboração de projetos bá-sicos e executivos, licitação, contratos, convênios e fi scali-zação de obra, entre outros.

RESPOSTASPara a secretária Wal-dívia Ferreira Alencar, a ideia é promover a ca-pacitação e reciclagem continuada de todos os servidores para me-lhorar cada vez mais a qualidade das respostas dadas às demandas

Os encontros com os servido-res foram realizados no audi-tório da Secretaria de Estado

de Infraestrutura (Seinfra)

Willy Sanatti foi o respon-sável por ministrar o curso realizado na última semana pela Seinfra

FOTO

S: D

IVU

LGAÇ

ÃO

06 - SALAO IMOBILIARIO.indd 6 8/29/2014 5:34:17 PM

Page 7: Salão imobiliário - 31 de agosto de 2014

7MANAUS, DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014

Tramontina Eletrik no mercado internacional Empresa intensifi ca estrutura de exportação para ampliar as vendas, especialmente em países em desenvolvimento

A Tramontina Eletrik, fabricante de mate-riais elétricos, vem, ano a ano, inten-

sifi cando sua presença em diversos países do mundo. Atualmente, cerca de 4% do faturamento originam-se das exportações, tendo como principais itens comerciali-zados as linhas de interrup-tores, que são adaptadas às características e padrões de cada mercado.

As vendas externas da em-presa iniciaram-se em 1979 e foram destinadas à companhia de energia estatal do Uruguai, conhecida como UTE. Desde então, a carteira de clientes da Tramontina Eletrik cresceu con-sideravelmente e, hoje, fornece para revendedores de quase todos os países da América Latina (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai, Costa Rica, Gua-temala, Honduras, Nicarágua, Panamá, República Dominicana e México), além de Estados Unidos, Portugal e Japão.

Os produtos são revendidos em home centers, lojas de ma-teriais elétricos, de ferragens para construção e distribuidores. A companhia comercializa tanto itens da divisão predial – sob a marca Tramontina – e da divisão

Eletropeças, com produtos para linhas de transmissão – sob a denominação Forjasul.

EstruturaPara tratar as vendas exter-

nas de forma diferenciada, o Grupo Tramontina, do qual a Tramontina Eletrik faz parte, fi xou escritórios internacionais em nove países, incluindo Esta-dos Unidos, México, Alemanha e China, que dão às fábricas o suporte comercial para realiza-ção dos procedimentos de ex-portação. Em países em que não há escritórios, um representante comercial atua nas negociações e transações. Em poucos casos a comercialização é realizada diretamente com o importador ou distribuidor.

Com o objetivo de aumentar sua participação no mercado externo, a empresa está am-pliando sua estrutura e equipe interna para atingir os objetivos de crescimento planejados. A principal estratégia é a incor-poração de complementos de linhas fundamentais em alguns países. Em 2015, novos itens chegarão ao mercado, tendo como alvo revendedores e con-sumidores da Bolívia, Equador, Colômbia, Paraguai e Peru.

Na avaliação do diretor da Tramontina Eletrik, Roberto

Aimi, o mercado internacional está em aquecimento, com potencial de crescimento em países em desenvolvimento de regiões como América do Sul, África e Oriente Médio. “As pos-sibilidades de negócios neste segmento são importantes e a Tramontina Eletrik estima crescer consideravelmente nos próximos cinco anos. A meta da empresa para 2015 é que as ex-portações correspondam a 6% do total faturado”, declara.

Perfi lFundada em 1976, na cidade

de Carlos Barbosa (RS), a Tra-montina Eletrik é uma empresa do Grupo Tramontina que oferece o melhor em de-sign, segurança e soluções técnicas para produtos destinados a instalações elétricas. Anteriormente denominada Forjasul Eletrik, desde 10 de janeiro de 2014 passou a se chamar Tramontina Eletrik.

Seu moder-no parque fabril está instalado numa área constru-ída de 24 mil metros quadrados, conta com 14

REPRODUÇÃO

células de injeção de alumínio e 18 de injeção de plástico, e possui capacidade instalada para processar 4.800 tonela-das/ano de alumínio e outras 3 mil toneladas/ano de plástico, estando apta a fabricar mais de sete mil itens dentro dos mais altos padrões de qualidade e precisão, sempre com matérias-primas certifi cadas.

Utiliza a expertise e estrutura do Grupo Tramontina para garantir que seus pro-dutos cheguem a todo o

Brasil através de seus cinco Cen-tros de Distribuição, localizados nas cidades de Carlos Barbosa, São Paulo, Salvador, Belém e Goi-ânia, e de cinco escritórios regio-nais de vendas, em Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Recife.

Em 2013, investiu na compra de quatro novas células de inje-ção de plástico e, para este ano, a empresa prevê a conclusão de um novo pavilhão industrial de

12 mil m², o que per-mitirá ampliar

a produção em 40%.

Atualmente, cerca de 4% das vendas da mar-ca têm origem do seu sistema de exportação

07 - SALAO IMOBILIARIO.indd 7 8/29/2014 5:35:54 PM

Page 8: Salão imobiliário - 31 de agosto de 2014

8 MANAUS, DOMINGO, 31 DE AGOSTO DE 2014

Emprego na construção civil permanece estável

A média nacional do nível de emprego na construção civil manteve-se estável no mês de julho, com alta de 0,08% na comparação com junho e queda de 0,13 % em relação ao mesmo mês do ano anterior, infor-mou na última semana o Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP). Ao fi nal de julho, o número de trabalhadores do setor somava 3,515 milhões de pessoas.

Entre janeiro e julho, o índice apresentou alta de 0,79%, com a criação de 27,3 mil vagas. “A estabili-dade em que se encontra o nível do emprego na cons-trução mostra que a ativi-dade do setor praticamente

parou de crescer, embora ainda se mantenha bastante elevada, com 3,5 milhões de trabalhadores com carteira assinada”, disse José Romeu Ferraz Neto, presidente do SindusCon-SP.

No estado de São Paulo, o indicador também registrou estabilidade, com alta de 0,03% em julho, comparado a junho, e recuo de 0,59% em relação ao mesmo mês do ano anterior. No fi nal de julho, a construção civil somava 867,5 mil trabalha-dores com carteira assinada nas obras paulistas - 24,6% do contingente nacional. Entre janeiro e julho, hou-ve alta de 0,56%, com 4,8 mil contratações.

Por Agência Brasil

MERCADO

Em São Paulo o indicador também permanece estável

REPR

OD

UÇÃ

O

A apuração foi feita pelo Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Fundação Getulio Vargas) no período de janeiro a agosto e divulgado esta semana

Índice do aluguel atinge menor variação do ano

O Índice Geral de Preços do Mercado (IGP-M) variou -0,27%, em agosto. O recuo foi

menos intenso do que o ve-rifi cado em julho (-0,61), mas signifi cou uma queda em com-paração ao mesmo mês de 2013 (0,15%) e contribuiu para que, no acumulado de 12 meses, a taxa fi casse em 4,89%, a menor desde janeiro. O índice anual serve de base de cálculo para a correção do aluguel nos contratos.

A apuração feita pelo Insti-tuto Brasileiro de Economia da FGV (Fundação Getulio Vargas) mostra que, de janeiro a agosto deste ano, o IGP-M atingiu alta de 1,56% e refere-se às osci-lações de preços registradas no período ente os dias 21 de julho e 20 deste mês.

O resultado do IGP-M de agos-to refl ete tanto a redução na velocidade de alta dos preços no mercado varejista e do custo da construção quanto a queda ainda vigente na média na área atacadista. Dos três componen-tes da taxa, o único em baixa na média foi o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA).

Entre os itens de impacto no decréscimo estão os seguintes produtos agrícolas: mandioca (de 0,19% para -9,54%), as aves (de 1,41% para -1,27%) e os bovinos (de 0,59% para 0,02%). No entanto, foi consta-

tado um movimento de recupe-ração de preços das commodi-ties --produtos primários com cotação internacional--, entre os quais, a soja em grão (de -5% para -1,65%), o café em grão (de -3,22% para 9,42%) e o milho em grão (de -10,31% para -4,49%).

O Índice de Preços ao Con-sumidor (IPC) saiu de uma alta de 0,15%, em julho, para uma

variação de 0,02%, em agosto. O destaque foi o grupo habita-ção (de 0,48% para 0,29%) sob a infl uência, principalmente, da tarifa de água e esgoto residen-cial (de -0,66% para -0,91%). Quanto ao Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) houve variação de 0,19% ante 0,80%. Os materiais, equipa-mentos e serviços apresenta-ram variação de 0,15.

Por Agência Brasil O índice serve de cálculo para a correção do aluguel

REPR

OD

UÇÃ

O

DADOSO Índice de Preços ao Consumidor saiu de uma alta de 0.15%, em julho, para uma variação de 0,02%, em agosto. O destaque foi o grupo habitação sob a infl uência da tarifa de água e esgoto

08 - SALAO IMOBILIARIO.indd 8 8/29/2014 7:09:03 PM