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MANAUS, DOMINGO, 28 DE DEZEMBRO DE 2014 (92) 3090-1017 O mundo da decoração e suas tendências para 2015 Espaços mais reduzidos estimulam otimização e funcionalidade nos imóveis que contam com uma metragem menor A chegada do Ano Novo costuma estimular a vontade de mudança em várias áreas da vida, o que também se aplica à decoração de casas e aparta- mentos. É nesse momento que o cliente busca dicas do que pode fazer para conseguir o efeito desejado, seja nas cores dos cômodos, na compra de móveis ou na reforma do piso. Pensando nisso, o EM TEMPO conversou com o arquiteto e decorador, Edgar Noronha, que deu dicas sobre as ten- dências que vão despontar em 2015, com base em sua experiência profissional. Apesar de enfatizar que as cores passam por uma esco- lha individual, pois refletem a personalidade do morador, Noronha revela que há uma cor que os fabricantes estão apresentando aos profissio- nais com mais frequência. “Os tons metálicos vêm tendo um papel cada vez mais importan- te no design contemporâneo e a cor eleita para esse ano que se inicia foi o laranja aco- breado. Esta cor, dizem eles, reflete e complementa todas as tendências mais importan- tes: calorosa, representa uma paleta natural da terra, sendo uma cor profunda, atual e mo- derna que irá combinar muito bem com o mundo moderno ao qual vivemos”, diz. Porém, o profissional adverte que cuidados devem ser toma- dos. “Cada cor afeta pessoas de uma forma, por isso alguns cuidados devem ser tomados ao trabalhá-las. Usar cores muito fortes e energizantes em quartos, como amarelo, laranja e vermelho, podem ter um efeito contrário. Ao invés de tranquilizar, elas podem dificul- tar o descanso, principalmente de crianças”. Com os espaços cada vez mais reduzidos em apartamen- tos e a necessidade do usuário de permanecer mais horas em casa, o foco da decoração se volta para a funcionalidade e inovação, priorizando uma oti- mização dos cômodos e móveis. “As pessoas procuram soluções inteligentes, com produtos que se adaptem em qualquer am- biente da casa. Uma aposta nesta área são as famílias de modulares e multifuncionais, mas com detalhes surpreen- dentes, materiais duráveis e atemporais”, diz Noronha. O profissional explica que modulares são peças avul- sas (com algumas medidas padronizadas) que podem agrupar-se de acordo com as necessidades do morador. “Também podem ser adquiri- dos em etapas, dependendo da disponibilidade financeira do cliente”, complementa. Para os sofás, o arquiteto e decorador aconselha que devem possuir mecanismos simples para se transforma- rem em camas ou chaises longue, poltronas compactas também são confortáveis e ainda podem apresentar mo- vimentos giratórios úteis, as- sim como as mesas laterais e centrais extensíveis. “Versati- lidade e leveza são requisitos fundamentais, como cadeiras plásticas transparentes, que ainda podem ser empilhadas; móveis dupla face (como es- tantes e aparadores) ou dupla função, como bancadas para TV, que abrigam pufes sob elas”, recomenda. Para o quarto, Noronha re- vela que a preferência é por uma cama que comporte me- sas de cabeceira, utilizando arandelas articuláveis para a leitura, que não ocupam áreas das mesas e ainda ofereçam uma boa iluminação. Segun- do ele, os móveis com rodí- zios (nômades) infiltraram-se por estantes, estofados e até mesmo armários de cozinhas e banheiros substituindo o móvel sob medida e ainda podendo circular. “Deve se preencher o lar com bom senso. A diversidade pode predominar tanto nas formas (geométricas ou orgânicas) quanto nos materiais - aço, fibras naturais, madeiras (das mais escuras às mais claras). As opções dependem das di- mensões dos cômodos e do gosto pessoal – a busca é pelo equilíbrio na composição. Op- tar pelo contemporâneo clean com apenas toques de ousa- dia de um outro estilo pre- valece em muitos ambientes modernos”, opina. Continua na página 4 DICAS Para os sofás, o arqui- teto Edgar Noronha aconselha que devem possuir mecanismos simples para se trans- formarem em camas ou chaises longue e poltronas compactas com estilo Móveis modulados otimizam os ambientes com espaços menores Paredes em tons metáli- cos prometem ser uma das tendências FOTOS: REPRODUÇÃO

Salão imobiliário - 28 de dezembro de 2014

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Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Salão imobiliário - 28 de dezembro de 2014

MANAUS, DOMINGO, 28 DE DEZEMBRO DE 2014 (92) 3090-1017

O mundo da decoração e suas tendências para 2015Espaços mais reduzidos estimulam otimização e funcionalidade nos imóveis que contam com uma metragem menor

A chegada do Ano Novo costuma estimular a vontade de mudança em várias áreas da

vida, o que também se aplica à decoração de casas e aparta-mentos. É nesse momento que o cliente busca dicas do que pode fazer para conseguir o efeito desejado, seja nas cores dos cômodos, na compra de móveis ou na reforma do piso. Pensando nisso, o EM TEMPO conversou com o arquiteto e decorador, Edgar Noronha, que deu dicas sobre as ten-dências que vão despontar em 2015, com base em sua experiência profi ssional.

Apesar de enfatizar que as cores passam por uma esco-lha individual, pois refl etem a personalidade do morador, Noronha revela que há uma cor que os fabricantes estão apresentando aos profi ssio-nais com mais frequência. “Os tons metálicos vêm tendo um papel cada vez mais importan-te no design contemporâneo e a cor eleita para esse ano que se inicia foi o laranja aco-breado. Esta cor, dizem eles, refl ete e complementa todas as tendências mais importan-tes: calorosa, representa uma paleta natural da terra, sendo

uma cor profunda, atual e mo-derna que irá combinar muito bem com o mundo moderno ao qual vivemos”, diz.

Porém, o profi ssional adverte que cuidados devem ser toma-dos. “Cada cor afeta pessoas de uma forma, por isso alguns cuidados devem ser tomados ao trabalhá-las. Usar cores muito fortes e energizantes em quartos, como amarelo,

laranja e vermelho, podem ter um efeito contrário. Ao invés de tranquilizar, elas podem difi cul-tar o descanso, principalmente de crianças”.

Com os espaços cada vez mais reduzidos em apartamen-tos e a necessidade do usuário de permanecer mais horas em casa, o foco da decoração se

volta para a funcionalidade e inovação, priorizando uma oti-mização dos cômodos e móveis. “As pessoas procuram soluções inteligentes, com produtos que se adaptem em qualquer am-biente da casa. Uma aposta nesta área são as famílias de modulares e multifuncionais, mas com detalhes surpreen-dentes, materiais duráveis e atemporais”, diz Noronha.

O profi ssional explica que modulares são peças avul-sas (com algumas medidas padronizadas) que podem agrupar-se de acordo com as necessidades do morador. “Também podem ser adquiri-dos em etapas, dependendo da disponibilidade fi nanceira do cliente”, complementa.

Para os sofás, o arquiteto e decorador aconselha que devem possuir mecanismos simples para se transforma-rem em camas ou chaises longue, poltronas compactas também são confortáveis e ainda podem apresentar mo-vimentos giratórios úteis, as-sim como as mesas laterais e centrais extensíveis. “Versati-lidade e leveza são requisitos fundamentais, como cadeiras plásticas transparentes, que ainda podem ser empilhadas;

móveis dupla face (como es-tantes e aparadores) ou dupla função, como bancadas para TV, que abrigam pufes sob elas”, recomenda.

Para o quarto, Noronha re-vela que a preferência é por uma cama que comporte me-sas de cabeceira, utilizando arandelas articuláveis para a leitura, que não ocupam áreas das mesas e ainda ofereçam uma boa iluminação. Segun-do ele, os móveis com rodí-zios (nômades) infi ltraram-se por estantes, estofados e até mesmo armários de cozinhas e banheiros substituindo o móvel sob medida e ainda podendo circular.

“Deve se preencher o lar com bom senso. A diversidade pode predominar tanto nas formas (geométricas ou orgânicas) quanto nos materiais - aço, fi bras naturais, madeiras (das mais escuras às mais claras). As opções dependem das di-mensões dos cômodos e do gosto pessoal – a busca é pelo equilíbrio na composição. Op-tar pelo contemporâneo clean com apenas toques de ousa-dia de um outro estilo pre-valece em muitos ambientes modernos”, opina.

Continua na página 4

DICASPara os sofás, o arqui-teto Edgar Noronha aconselha que devem possuir mecanismos simples para se trans-formarem em camas ou chaises longue e poltronas compactas com estilo

Móveis modulados otimizam os ambientes com espaços menores

Paredes em tons metáli-

cos prometem ser uma das

tendências

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2 MANAUS, DOMINGO, 28 DE DEZEMBRO DE 2014

EXPEDIENTEEDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriSérgio Victor

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando MonteiroGracycleide DrumondJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira TRATAMENTO DE FOTOSAdriano Lima

Esquema para evitar apagão no país

As geradoras, transmisso-ras e distribuidoras de ener-gia deverão escalar equipes com dedicação integral na manutenção, no acompa-nhamento e gerenciamento de eventos para garantir que não haja interrupções de energia durante o Natal e o Ano-Novo. As empresas também deverão fazer es-calas de plantão durante as festas de fim de ano.

As diretrizes foram defi-nidas em reunião entre re-presentantes do Ministério

de Minas e Energia, do Ope-rador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), da Agência Nacional de Energia Elétri-ca (Aneel) e da Eletrobras. Os equipamentos das usinas geradoras de energia, das subestações e das linhas de transmissão deverão estar com operação normal duran-te o período das festas.

Também serão adotadas ações preventivas para o atendimento regionalizado e critérios de segurança di-ferenciados para as festivi-

dades, em especial nas áreas de grande concentração de turistas durante o Ano-Novo, como na praia de Copacaba-na, no Rio de Janeiro. Para o Natal, o período em que as medidas preventivas serão colocadas em prática vai das 12h do dia 24 até as 18h do dia 25 deste mês. No Ano-Novo, o regime de operação especial estará em vigor das 12h do próximo dia 31 até as 12h do dia 2 de janeiro de 2015.

Por Agência Brasil

NACIONAL

Ações preventivas serão utilizadas para evitar que consumidores fi quem sem energia nas festas

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Indústria da construção piora no mês de novembroDe acordo com a pesquisa, a evolução do nível de atividade passou de 42,7 pontos em outubro para 43 pontos em novembro

O desaquecimento da indústria da cons-trução ampliou-se em novembro, revela

levantamento divulgado na últi-ma semana pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Se-gundo a Sondagem Industrial da Construção, a utilização da capacidade instalada e o núme-ro de empregados diminuíram no mês passado, enquanto os indicadores de nível de atividade mantiveram o ritmo de queda.

De acordo com a pesquisa, a evolução do nível de ativi-dade passou de 42,7 pontos em outubro para 43 pontos em novembro, indicando que-da disseminada do ritmo de produção no setor. O nível de atividade em relação ao usu-al, que compara a atividade em novembro com o esperado para o mês, passou de 40,2 para 40,5 pontos, mostrando que o nível ainda está distan-te do usual. Os indicadores variam de 0 a 100 pontos. Pontuação abaixo de 50 pontos indica desempenho negativo.

As pioras ocorreram nos índi-ces de número de empregados e de capacidade instalada. O emprego da indústria da cons-trução caiu de 43 pontos em outubro para 41,5 pontos em novembro, mostrando intensi-

fi cação no ritmo de queda. A utilização da capacidade insta-lada diminuiu de 67% para 66%, no menor nível da série mensal iniciada em janeiro de 2012.

Apesar da piora do desem-penho em novembro, as ex-pectativas dos empresários da indústria da construção para os próximos meses pararam de cair, apesar de o pessimis-mo continuar. A expectativa do nível de atividade oscilou de 47,7 pontos em outubro para 47,6 pontos no mês passado. O índice de empresários que pretendem abrir novos empre-endimentos e serviços passou de 46,4 para 46,7 pontos.

O indicador de empresários que pretendem aumentar a compra de matérias-primas su-biu levemente, de 46,2 para 46,6 pontos. O índice de empregado-res da indústria da construção que pretendem contratar, mas foi o único a apontar diminuição do pessimismo, aumentando de 46 para 46,9 pontos. Mesmo assim, todos os indicadores per-manecem abaixo do nível de 50 pontos, que divide a linha de pessimismo e otimismo.

Feita entre 1º e 10 de de-zembro, a pesquisa ouviu 572 empresas da indústria da cons-trução em todo o país.

Por Agência Brasil Apesar da atual situação, as expectativas dos empresários da indústria da construção para os próximos meses pararam de cair

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3MANAUS, DOMINGO, 28 DE DEZEMBRO DE 2014

Estruturas de drenagem evitam danos das chuvasUtilizando os métodos certos, empreendimentos podem ter maior duração sem a utilização de manutenção constante

Com a chegada do período de chuvas, muitas cidades no Brasil já começam a

enfrentar problemas de en-chentes e formação de poças d’água em ruas e calçadas, causando assim transtornos aos moradores e aumentando o risco de doenças.

No entanto, em lugares que possuem o planejamento urba-no necessário, a chuva, além de não causar danos, ainda se torna uma aliada para o consumo sus-tentável dos recursos hídricos. Essa é uma realidade que pode ser vista, por exemplo, em vários residenciais Alphaville e Terras Alphaville pelo Brasil.

De acordo com a gerente de projetos urbanísticos da Alphaville Urbanismo, a arqui-teta Maria do Rocio, a drena-gem dos empreendimentos é cuidadosamente projetada para minimizar a ocorrência de poças d’água.

“Ao visitar um residencial Alphaville, as pessoas podem

verifi car que não há água em-possada nas ruas, muito menos buracos abertos por conta de enxurrada. Isso ocorre pela qua-lidade da capa asfáltica e dos materiais usados na construção e pelo minucioso planejamento

de desníveis no solo, que escoam a água para a tubulação que lhe dará um destino apropriado”.

Em todos os residenciais, desde lugares mais chuvosos como Manaus até os mais se-cos, caso de Brasília há um criterioso dimensionamento do

projeto do sistema de drenagem respeitando as normas técnicas e diretrizes municipais.

“Para controlar a velocidade com que a água da chuva, captada pelo sistema de dre-nagem do empreendimento, chega aos rios e córregos da bacia hidrográfi ca da re-gião, em alguns casos são construídas bacias de amor-tecimento. Esses dispositivos tem um funcionamento se-melhante ao de “piscinões”, bastante comuns em alguns municípios, mas com capaci-dade para amortecimento de volumes menores, proporcio-nais a área do residencial”, diz o diretor de Operações da empresa, Fernando Orsi.

Outra estrutura especial foi feita em Juiz de Fora, onde foram implantadas estruturas diferenciadas e modernas de drenagem que visam fi ltrar as águas de chuvas nos pri-meiros 15 minutos, além de instalações de mecanismos dissipadores de energia que

retém os sedimentos e tem função de reduzir a velocidade de saída das galerias de águas pluviais, evitando a erosão, o assoreamento de corpos d’água e minimizando possí-veis impactos ambientais nas Área de Preservação Perma-nente. Desse modo, o cuidado na implantação do sistema de drenagem também benefi cia o meio ambiente.

Alphaville UrbanismoCom 40 anos de atuação,

a Alphaville leva a todo o Brasil uma proposta exclusiva de planejamento urbano, por meio do desenvolvimento de empreendimentos horizontais que conciliam preservação ambiental, infraestrutura al-tamente qualifi cada e o com-prometimento com a socie-dade. A Alphaville possui 108 empreendimentos já lançados em 21 estados do Brasil e Dis-trito Federal, que representam mais de 74 milhões de metros quadrados urbanizados.

CUIDADOO condomínio Alphaville Manaus conta com um sistema de drenagem efi ciente que impede que as ruas, por exem-plo, acumulem poças d’águas, evitando assim maiores transtornos aos moradores

A área da piscina tam-bém conta com sistema de drenagem potente

A drenagem certa evita que as ruas fi quem esburacadas

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4 MANAUS, DOMINGO, 28 DE DEZEMBRO DE 2014

Os rumos que a economia do país irá tomar no próximo ano devem ter refl exos diretos sobre o mercado imobiliário como um todo. Bruno Oliva, economista da Fipe, diz que se a economia voltar a aquecer, a situação não será calamitosa. Mas, mesmo assim, o mercado não deve re-viver os números dos últimos anos. Os sinais vindos do go-verno federal ainda são dúbios. Não sabemos o que a equipe econômica vai fazer, nem se terá liberdade para isso, diz.

A variação dos preços é ba-seada principalmente em três fatores: os custos de construção, o equilíbrio entre oferta e deman-da e o poder de pagamento do cliente. Atualmente, os clientes, em sua maioria, se sentem in-seguros no que diz respeito à estabilidade em seus empregos. Para contornar esse problema e fazer com que o mercado se adequasse a capacidade de pagamento das pessoas foram aplicados alguns mecanismos como o aumento de prazo, a redução dos juros, entre outros. Entretanto, perante o cenário de diversos escândalos de cor-rupção e insegurança jurídica, muitos investidores com grande potencial para gerar empregos, riquezas e investir no país, aca-baram desistindo dos negócios, gerando uma grande falta de confi ança no mercado. Com isso, os próprios bancos acabaram re-duzindo seus empréstimos, pois com o aumento da inadimplência e do desemprego nos últimos meses, as bases do setor deram uma estremecida.

Em um momento de saturação de ofertas e limitação da deman-da, cabe refl etir sobre esta ne-

cessidade de transformação que venha a permitir um livre trânsito num mercado cuja produção está sujeita a processos especulati-vos e que nos possibilite lidar com os novos mecanismos que virão para estimular o setor e tra-zer lucratividade para as opera-ções imobiliárias. Em momentos de crises, nascem as melhores idéias. Acredito que 2015 será um ano de grandes desafi os, porém, muitos operadores do mercado imobiliário irão ganhar muito dinheiro. Os lançamen-tos de empreendimentos serão pontuais, com destaque para os que serão lançados em Iranduba, aposto também na Construtora Colméia. E se tem um setor que vai “bombar” é o de terceiros, o estoque alto das incorporadoras e o alto numero de clientes que-rendo transferir suas unidades irão impulsionar esse segmento, por isso, os corretores acostu-mados a comercializar somen-te empreendimentos na planta, precisarão aprender a vender imóveis de terceiros. Como diz a personagem “#fi caadica”.

O professor Marcos Mascare-nhas em um dos seus belíssimos artigos diz que: “A inteligência faz o homem pensar e contribuir para a transformação do mun-do por meio do conhecimento. A chave para o sucesso é o conhecimento, que não para-lisa, ao contrário, fortalece a nossa identidade profi ssional e nos impele a superar as difi cul-dades”. Colega corretor, 2015 será um ano de transformação, invista no seu conhecimento, amplie seu network, seja um profi ssional completo e muito provavelmente o ano vindouro será de muito sucesso.

Carlos Cé[email protected]

Como será o mercado em 2015?

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

Acredito que 2015 ser’’a um ano de grandes desafi os, por’’em, muitos operadores do mercado imobiliário irão ganhar muito di-nheiro. Os lançamen-tos serão pontuais, com desta-que para os que serão lançados em Irandu-ba”

Cerâmica ainda prevalece como tendência em 2015Apesar das mudanças recorrentes nas decorações de imóveis, o produto permanece em destaque no quesito pisos

Quando o assunto é tendência de deco-ração para pisos, o arquiteto Edgar No-

ronha afi rma que a cerâmica ainda é a melhor escolha. “Os pisos cerâmicos são duráveis, fáceis de lavar e podem ser aplicados internamente ou ex-ternamente. Com uma grande variedade de cores, estilos e texturas, fi ca até difícil esco-lher qual usar”.

De acordo com o profi ssio-nal, a beleza da cerâmica faz com que o material deixe de ser usados somente em áreas molhadas para cobrirem toda a casa. “Há uma tendência de usar o mesmo material em todos os ambientes, só usando diferen-tes acabamentos. Na cozinha, usam-se cores mais claras, como o branco e o marfi m. Na sala, pode até usar duas cores, intercalando-as”.

Já nos quartos, ressalta No-ronha, são usados tons mais aconchegantes e no banheiro, por ser uma área menor, é possível experimentar e utili-zar cores como o verde e o azul. “Lembrando também que existem vários modelos que lembram madeira, tecidos ou pedra e que para escolher o tipo de piso ideal, deve-se pensar no tráfego de pessoas no local, se

haverá muita sujeira ou não e consequentemente a necessi-dade de limpeza”.

FestaPara aqueles que vão decorar

a casa para o Réveillon, Noronha indica que é possível utilizar alguns artifícios, como a garrafa de champanhe. “Sem dúvida, a garrafa de champanhe é o maior símbolo da virada de ano e deve fi car em evidência. Colocá-la em um belo balde de gelo e escolher um ponto estratégico da mesa, que chame a atenção dos convidados, sendo funcional na hora de servir e brindar, é primordial. Se possível, decore a mesa com folhas desidratadas, trigo e/ou fl ores”.

Por mais que as cores do Ano Novo sejam basicamente o branco, dourado e prata, o profi ssional argumenta que é possível fugir do convencional e incorporar outra cor para trans-formar sua decoração.

Apesar de ser importante, No-ronha diz que para a decoração de Natal, não é preciso criar algo impecável. “É uma organização informal, é necessário tempo de festejar, comemorar as con-quistas desse ano, reunir os amigos e familiares para cele-brar esse momento especial de forma única e descontraída”. A cerâmica ainda é a melhor escolha para ambientes como cozinhas, por exemplo, utilizando-nas em cores claras como branco

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5MANAUS, DOMINGO, 28 DE DEZEMBRO DE 2014

[email protected]

Arquitetando

Nativa ArquiteturaPaulo Ricardo

Sachs Atuante no mercado

nacional de móveis e altadecoração

Formada pelos arquitetos PietroMontani e Ramomm Sil-va, a Nativa Arquitetura vem atuando em diferentes áreas da arquitetura e construção há 5 anos.

Como vocês defi nem seus trabalhos?

A princípio, defi nimos nos-so trabalho como uma cons-tante evolução. Percebemos que com o passar do tempo novas experiências, desafi os e produtos tornam nosso trabalho uma permanente transformação.

Como nasce um projeto ideal?Tudo começa na conversa

com o cliente. Absorvendo suas necessidades e desejos. Após esta etapa inicial, cabe ao profi ssional tornar estas informações em um proje-to adequado que alcance as expectativas geradas. O que torna cada projeto único.

Quais as referências da Nativa na arquitetura?

Nossas referencias são for-madas em diferentes situa-ções como o encontro com outros profi ssionais, um livro, uma viagem e, até mesmo, em uma boa conversa.

Vocês acreditam que um arquiteto de interiores tem estilo? Qual o de vocês?

Sim, como profi ssional você pode ter um estilo preferido, porém, o cliente tem a liber-

dade de determinar a escolha. Não trabalhamos com um es-tilo único e defi nido. Buscamos a alternativa que se encaixe no perfi l de cada cliente.

O que vocês consideram de bom ou mau gosto?

Esta é uma questão pessoal de cada individuo. Normal-mente encontramos bom gos-to na harmonia de entre for-mas, contextos, proporções e na relação entre espaços

cheios e vazios.

É possível decorar gas-tando pouco? Por onde co-meçar e no que investir?

Com certeza sim. Boas ideias não estão necessaria-mente vinculadas a grandes gastos. O primeiro passo é procurar um profi ssional, ele é quem auxiliará nas melho-res opções para executar um projeto que esteja dentro do seu orçamento.

Qual fonte continua de pesquisa e informação?

Buscamos informações em fontes variadas como livros, sites específi cos e revistas. Os congressos, feiras e exposições tem demostrado fundamental relevância neste processo.

Como anda a sustentabi-lidade na Amazônia?

Hoje, este é um tema muito debatido com bastante conte-údo na parte teórica. Porém, percebemos que muitas vezes a visão imediatista por retorno rápido, faz com que grande parte destas ideias acabem não se concretizando.

O que é mais importante em um projeto?

A satisfação do cliente. É muito gratifi cante perceber que suas ideias conseguiram ser interpretadas e realizadas atingindo suas expectativas. A melhor parte é poder tra-balhar para clientes que nos permitam liberdade projetual e estejam dispostos a encarar novas ideias.

É comum sempre o cliente inserir peças de decoração em sua casa?

Não vemos problema em inserir objetos pessoais nos ambientes. Eles trazem per-sonalidade, além de muitas vezes virem acompanhados de alguma história. Isso, desde que entrem em equilíbrio den-tro do contexto onde estão sendo inseridos.

Selo Procel chega às LEDO selo do Programa Nacio-

nal de Conservação de Ener-gia Elétrica (Selo Procel), ad-ministrado pela Eletrobras, chegou às lâmpadas LED (sigla em inglês para Light Emitting Diode), que são com-ponentes eletrônicos semi-condutores, ou diodo emissor de luz. É o trigésimo oitavo produto brasileiro a receber o Selo Procel de efi ciência energética, informou o ge-rente da Divisão de Estudos e Equipamentos Efi cientes da Eletrobras, Rafael David.

“É uma nova tecnologia de lâmpadas, mais efi ciente que as demais e com vida mais longa”, ressaltou David. Se-gundo ele, em comparação com as lâmpadas incandes-centes, mais antigas, a eco-nomia de energia com as do tipo LED supera 80%. Isso signifi ca que uma lâmpada

ligada quatro horas por dia representará, no fi m do mês, uma economia de R$ 3 men-sais. Levando em conside-ração o ano, a economia de energia será da ordem de R$ 36 na conta.

Comparada com as fl uo-rescentes, a lâmpada LED também é mais efi cien-te, afi ançou Rafael David. Segundo ele, o consumo energético estimado é 35% menor. “A lâmpada fl uo-rescente, que chamamos de eletrônica, já é superior a uma incandescente. Só que a LED tem a proposta de ser ainda mais econômica e com vida bem maior”.

David admitiu que, no pri-meiro momento, a lâmpada LED é mais cara. “Só que ela se pagará ao longo da vida com a economia de energia e duração.” Uma lâmpada

eletrônica tem, em média, de 6 mil a 8 mil horas de vida, o que corresponde a seis anos de duração.

Para ganhar o Selo Procel, os fabricantes de lâmpadas LED têm de comprovar que o produto tem, no mínimo, 25 mil horas de vida garantida. Com uso médio de quatro horas por dia, esse tipo de lâmpada pode durar 16 anos, salientou David. “Trocaremos a lâmpada agora e, depois, só em 16 anos”.

Outros requisitos exigidos para a concessão do Selo Procel são efi ciência mínima de 80 unidades de medida lúmen por watt (80lm/W) e Índice de Reprodução de Cor 80 (IRC 80), o que equivale dizer que a luz é fi dedigna à luz solar. “Aquela cor que en-xergamos é de fato a cor real”. A lâmpada LED ainda precisa

de três anos de garantia para obter o Selo Procel.

Também é exigida do for-necedor a comprovação do atendimento aos requisitos estabelecidos. “O produtor tem de comprovar as carac-terísticas exigidas por meio de ensaios em laborató-rios indicados pelo Procel”. A incorporação das lâm-padas LED ao Selo Procel já está em vigor.

Rafael David acrescentou que a Eletrobras/Procel tam-bém pretende lançar o selo para outros equipamentos, entre eles bebedouros e cen-trífugas de roupas. “Estamos fi nalizando o processo para transformadores de distribui-ção e, em 2015, lançaremos o selo para televisores no modo ativo”.

Por Agência Brasil

PROGRAMA

O LED ligada quatro horas, por dia, economiza R$ 3 mensais

REPRODUÇÃO

Pietro Montani e Ramomm Silva

DIVULGAÇÃO

Casa com linhas contemporâneas: arquitetura de linhas limpas

Interiores: Simetria na linguagem luminotécnica

É muito gratifican-te perceber que

suas ideias conse-guiram ser inter-

pretadas e realiza-das atingindo suas

expectativas

Pietro Montani, arquiteto

O exterior do interior: mesmas linhas limpas

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6 MANAUS, DOMINGO, 28 DE DEZEMBRO DE 2014

Limpadora de piso sucesso na Europa chega ao BrasilProduto une os benefícios do antigo balde e esfregão com os de uma lavadora profi ssional deixando o ambiente mais limpo

Sucesso na Europa, a Limpadora de Piso B60/10 chega ao Bra-sil e inaugura uma nova

categoria de produto de limpeza profi ssional. A novidade une as vantagens de dois grandes alia-dos da limpeza: os conhecidos esfregões com balde, e as lim-padoras profi ssionais de piso. É indicada para áreas livres, como edifícios, shoppings centers, su-permercados, hotéis, aeropor-tos, e outras áreas livres.

Ela é muito mais efi ciente, rá-pida, tem a qualidade da limpeza garantida, é de fácil manuseio e tem preço acessível. Estas características garantiram ao produto o prêmio de inovação do ano na feira ISSA/Interclean, que reuniu em maio deste ano, em Amsterdã, na Holanda, os principais fabricantes de produ-tos e equipamentos de higiene e limpeza do mundo.

Prática, a nova B60/10 tem altíssima produtividade de lim-peza. Ela é capaz de lavar e secar pisos cinco vezes mais rápido que um MOP convencional. De operação muito simples, basta ser empurrada para frente para iniciar o trabalho. Um sistema molha e esfrega o chão com água limpa e produto químico, ao mesmo tempo em que o exclusivo sistema composto por

uma bomba mecânica interna aspira a água suja em uma única passagem. Essa água, com impurezas, fi ca em um reservatório separado.

Com operação extremamen-te simples, é silencioso e não possui restrição quanto ao tem-po de operação. Criado com conceitos ergonômicos, não oferece nenhum risco de aci-

dente para o seu operador. Além disso, não é um equipamento elétrico, ou seja, não possui fi os que atrapalham a operação ou baterias que precisam ser recarregadas.

“A B60/10 foi desenvolvida para preencher uma lacuna que existia entre dois importantes processos de limpeza. É um sistema simples e barato, que oferece uma limpeza muito su-

perior a do antigo mop, com um preço mais acessível que uma lavadora de piso profi ssional”, diz Cássio Murillo, Gerente de Produto da Linha Piso.

Promovido pela principal feira internacional da indús-tria de limpeza, o Prêmio ISSA/Interclean reconhece as principais inovações e solu-ções do setor. O vencedor da edição de 2014, realizada em maio, em Amsterdã, foi a nova B60/10. O equipamen-to concorreu com outras 66 soluções e foi escolhido por um júri internacional pelo seu sistema de fácil operação e máxima efi ciência.

MarcaFundada na Alemanha, em

1935, a Kärcher é líder mun-dial em soluções de limpeza doméstica e profi ssional. Pre-sente em mais de 60 países, a empresa conta com variado portfólio de produtos, que in-clui lavadoras de alta pressão, varredeiras, aspiradores, la-vadoras-secadoras, além de uma linha própria de agentes de limpeza. A empresa atua no mercado brasileiro há 40 anos e inaugura em 2014 uma nova unidade produtiva em Vinhedo (SP). Mais informações: www.karcher.com.br A máquina foi desenvolvida para preencher uma lacuna que existia no processo de limpeza

DIVULGAÇ

ÃO

DETALHESPrática, a nova B60/10 tem altíssi-ma produtividade de limpeza. Ela é capaz de lavar e secar piso cinco vezes mais rápido que um MOP convencional, com fácil operação

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Aluguel em São Paulo tem menor alta desde 2005Além disso, o número de imóveis residenciais novos, vendidos de janeiro a outubro deste ano, caiu 44,7%, ante 2013

Os contratos de alu-guel residencial as-sinados em novem-bro na cidade de São

Paulo foram reajustados em 2,5%, na comparação com novembro de 2013, segundo dados do Secovi-SP, o sindica-to do mercado imobiliário.

É a menor alta em 12 me-ses, desde dezembro de 2005, início da série. O aumento fi -cou abaixo da infl ação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) para o mes-mo período, que foi de 3,7%. O indicador é usado como referência para aluguéis.

Com muitos empreendimen-tos sendo entregues e uma pro-dução maior do que a demanda, quem comprou um imóvel para investir acaba alugando por um valor mais baixo do que plane-java. “O mercado imobiliário se adequa à realidade da economia brasileira, com PIB baixo e in-certezas para o ano que vem”, diz Mark Turnbull, diretor de locação do Secovi-SP.

Além disso, o número de imóveis residenciais novos vendidos de janeiro a outubro caiu 44,7%, ante 2013, se-gundo dados do Secovi. “Com a maior oferta de unidades, as pessoas demoram mais para assinar um contrato de

locação”, diz Turnbull.Para ele, a tendência é que

os preços de locação até o fi nal de 2014 se mantenham abaixo da variação do IGP-M. Em outubro, a alta acumulada pelo índice de aluguéis novos também fi cou abaixo do IGP-M, mas a diferença era menor do que a de novembro, de 0,1 ponto percentual.

RealidadeSegundo analistas de mer-

cado, ao perceberem o au-mento da oferta de imóveis, os proprietários começaram a se adequar a uma nova realidade e reduziram os no-vos contratos para segurar o interessado em alugar.

Para Carolina Mussi, dire-tora da imobiliária Lopes, há uma tendência de acomoda-ção de preços no ano, em rela-ção a 2013, o que é vantagem para quem quer alugar.

Ela ressalta que mesmo em bairros onde a procura ainda é grande, como no Itaim Bibi, Vila Olímpia e Jardins, não se percebe alta nos aluguéis. “Muitos prédios foram entre-gues neste ano, quem tenta pedir um valor muito alto pelo imóvel acaba com o aparta-mento fechado”, diz.

Por Folhapress Segundo Mark Tumbull, diretor de locação da Secovi-SP, a tendência é que os preços se mantenham abaixo da variação do IGP-M

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