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MANAUS, DOMINGO, 3 DE AGOSTO DE 2014 (92) 3090-1017 Tarumã: o paraíso das moradias Empresas têm investido cada vez mais na região que ainda é bastante procurada pelos amazonenses que procuram tranquilidade e conforto N as últimas décadas vários empreendi- mentos imobiliários surgiram na região do Tarumã, próximo à Ponta Negra, Zona Oeste. As empre- sas, atraídas pela extensa área disponível no local aliado ao cenário de natureza vibrante, viram o potencial imobiliário de alto padrão que poderia ser explorado no lugar. Apesar de abrigar alguns bairros oriun- dos de invasões, construtoras e incorporadoras enxergaram uma oportunidade de chamar a atenção do público que busca luxo e tranquilidade. Um lote com calçada, meio- fio, iluminação, ligação de água e área de lazer completa, com metragens de 500 a 800 me- tros quadrados, cada terreno, pode custar de R$ 250 mil a R$ 300 mil, no Alphaville, por exemplo. Uma casa de padrão médio com 80 metros quadrados em um condomínio fechado que disponibiliza salão de festas, piscinas, quadras poliesportivas, playground e outras opções de lazer e se- gurança, chega ao valor de R$ 300 mil, em média. “É uma região muito cobiça- da, elegante e de crescimento planejado. As construtoras in- vestiram em plantas bem estru- turadas que oferecem conforto aos moradores e uma gama de diferenciais incríveis em cada empreendimento. Tem imóveis de vários preços e tamanhos, por isso é preciso pesquisar e se informar com um profissional, antes de fechar negócio”, infor- ma Heitor Bueno, proprietário da Bueno de Castro Imóveis. Ele explica que a cada ano o Tarumã torna-se mais atrativo para quem deseja investir em uma área com casas e lotes de terras próximos aos rios, igara- pés, mata e animais silvestres. O empresário enfatiza que a natureza da região é justamente o principal ponto que chama a atenção de quem deseja com- prar um imóvel. Outro atrativo que valoriza e segundo ele, no futuro irá valorizar ainda mais os imóveis do local, são os investimentos em infraestrutura que já estão sendo feitos, principalmente, de serviços (supermercados, linhas de ônibus, farmácias). “Além das belezas naturais, quando a oferta de serviços for maior e mais acessível aos moradores, o valor dos imóveis poderá dobrar”, acredita. A professora Leia Neri mora no Tarumã há 18 meses e confirma que a oferta desses serviços realmente é precária e que precisa ser fortalecida no bairro. “Nesse tempo em que moro no local, muita coisa melhorou, mas ainda sinto falta não só dos serviços particula- res como dos públicos também. A queda da energia elétrica é constante. Isso precisa mudar”. Declara ela que, apesar desses problemas, morar na região é muito tranquilo. CUSTO Um lote com calçada, meio-fio, iluminação, ligação de água e área de lazer completa, com metragens de 500 a 800 metros quadra- dos, pode custar de R$ 250 mil a R$ 300 mil, no Alphaville Para o corretor imobi- liário Nathanael Maia, a procura por imóveis no Tarumã ainda é satis- fatória para o mercado, movimenta bastante o setor, porém, muitos dos negócios fechados são realizados como investimento financeiro, sem planos de moradia para o dono. “Os lotes estão sendo comprados, algumas casas estão em plena construção e os condomínios são muito procurados. O que está faltando no local é ser habitado, apesar de vá- rias famílias já terem se estabelecido”, opina. O corretor diz que al- guns condomínios che- gam a ter 500 casas e que as Vivendas Verde e do Pontal, os mais antigos empreendimentos, são mais procuradas para servirem como uma op- ção de lazer para as famí- lias. Elas constroem sítios e chácaras com objetivo de serem pontos frequen- tados eventualmente e não para moradia. “Por ser uma região rodeada de rios e igarapés, sem falar na flora e fauna, as pessoas a tratam como um diferencial, um san- tuário mesmo”. Procura ainda é satisfatória O Tarumã ainda é um dos locais mais procurados para fixar mora- dia em Manaus O condomínio Alphaville ain- da possui lotes à venda RICARDO OLIVEIRA

Salão imobiliário - 3 de agosto de 2014

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Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Salão imobiliário - 3 de agosto de 2014

MANAUS, DOMINGO, 3 DE AGOSTO DE 2014 (92) 3090-1017

Tarumã: o paraísodas moradiasEmpresas têm investido cada vez mais na região que ainda é bastante procurada pelos amazonenses que procuram tranquilidade e conforto

Nas últimas décadas vários empreendi-mentos imobiliários surgiram na região

do Tarumã, próximo à Ponta Negra, Zona Oeste. As empre-sas, atraídas pela extensa área disponível no local aliado ao cenário de natureza vibrante, viram o potencial imobiliário de alto padrão que poderia ser explorado no lugar. Apesar de abrigar alguns bairros oriun-dos de invasões, construtoras e incorporadoras enxergaram uma oportunidade de chamar a atenção do público que busca luxo e tranquilidade.

Um lote com calçada, meio-fi o, iluminação, ligação de água e área de lazer completa, com metragens de 500 a 800 me-tros quadrados, cada terreno, pode custar de R$ 250 mil a R$ 300 mil, no Alphaville, por exemplo. Uma casa de padrão médio com 80 metros quadrados em um condomínio fechado que disponibiliza salão de festas, piscinas, quadras poliesportivas, playground e outras opções de lazer e se-gurança, chega ao valor de R$ 300 mil, em média.

“É uma região muito cobiça-da, elegante e de crescimento planejado. As construtoras in-vestiram em plantas bem estru-turadas que oferecem conforto aos moradores e uma gama de diferenciais incríveis em cada empreendimento. Tem imóveis de vários preços e tamanhos, por isso é preciso pesquisar e se informar com um profi ssional, antes de fechar negócio”, infor-ma Heitor Bueno, proprietário da Bueno de Castro Imóveis.

Ele explica que a cada ano o Tarumã torna-se mais atrativo para quem deseja investir em

uma área com casas e lotes de terras próximos aos rios, igara-pés, mata e animais silvestres. O empresário enfatiza que a natureza da região é justamente o principal ponto que chama a atenção de quem deseja com-prar um imóvel.

Outro atrativo que valoriza e segundo ele, no futuro irá valorizar ainda mais os imóveis do local, são os investimentos em infraestrutura que já estão sendo feitos, principalmente, de serviços (supermercados, linhas de ônibus, farmácias). “Além das belezas naturais, quando a oferta de serviços

for maior e mais acessível aos moradores, o valor dos imóveis poderá dobrar”, acredita.

A professora Leia Neri mora no Tarumã há 18 meses e confi rma que a oferta desses serviços realmente é precária e que precisa ser fortalecida no bairro. “Nesse tempo em que moro no local, muita coisa melhorou, mas ainda sinto falta não só dos serviços particula-res como dos públicos também. A queda da energia elétrica é constante. Isso precisa mudar”.Declara ela que, apesar desses problemas, morar na região é muito tranquilo.

CUSTOUm lote com calçada, meio-fi o, iluminação, ligação de água e área de lazer completa, com metragens de 500 a 800 metros quadra-dos, pode custar de R$ 250 mil a R$ 300 mil, no Alphaville

Para o corretor imobi-liário Nathanael Maia, a procura por imóveis no Tarumã ainda é satis-fatória para o mercado, movimenta bastante o setor, porém, muitos dos negócios fechados são realizados como investimento fi nanceiro, sem planos de moradia para o dono. “Os lotes estão sendo comprados, algumas casas estão em plena construção e os condomínios são muito procurados. O que está faltando no local é ser habitado, apesar de vá-rias famílias já terem se estabelecido”, opina.

O corretor diz que al-guns condomínios che-gam a ter 500 casas e que as Vivendas Verde e do Pontal, os mais antigos empreendimentos, são mais procuradas para servirem como uma op-ção de lazer para as famí-lias. Elas constroem sítios e chácaras com objetivo de serem pontos frequen-tados eventualmente e não para moradia. “Por ser uma região rodeada de rios e igarapés, sem falar na fl ora e fauna, as pessoas a tratam como um diferencial, um san-tuário mesmo”.

Procura ainda é satisfatória

O Tarumã ainda é um dos locais

mais procurados para fi xar mora-

dia em Manaus

O condomínio Alphaville ain-da possui lotes à venda

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EXPEDIENTE

EDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriRenata Félix

FOTOSRicardo Oliveira

REVISÃOJoão Alves

DIAGRAMAÇÃO

Mario Henrique Silva

TRATAMENTO DE FOTOSKleuton Silva

Cobertura de luxo está à vendaEm julho, um brasileiro com-

prou à vista, da imobiliária Douglas Elliman, um imóvel de US$ 30 milhões em Nova York. Agora, a empresa está atenta a potenciais clientes no país para a cobertura de Tamara Mellon, criadora da grife Jimmy Choo. São 700 metros quadrados por US$ 34 milhões.

A cobertura é duplex e fi ca no número 3 da East 95th Stre-et, também em Nova York. Em 2005, a mansão que ocupava o lugar, construída em 1913, foi convertida em quatro aparta-mentos. O imóvel à venda tem

cinco quartos, quatro banheiros e lareiras. Os terraços somam 500 metros quadrados. O ele-vador que leva à cobertura abre diretamente para o amplo hall de entrada da residência, com piso de carvalho entalhado.

Um corredor conduz à sala de estar, que se abre para um terraço semicoberto e outro descoberto, de pedra calcário e com vista para o Central Park. A sala de estar é muito ilumi-nada e tem ainda uma lareira. A sala de jantar se conecta, por uma galeria, com a cozinha, que conta com três claraboias,

uma bancada central de pedra e armários de laca branca.

A suíte master tem três pares de janelas em arco, mais uma lareira e um banheiro com ducha e banheira. Ao lado do quarto fi ca o closet, com sapateira feita sob medida. O andar su-perior é usado como sala de TV e biblioteca, onde fi cam outra lareira e uma estante embuti-da. O ambiente se abre para o terraço descoberto através de três pares de portas francesas. No ambiente ao ar livre, há TV, jardim privativo e um bar.

Por Folhapress

NOVA YORK

Criado da marca Jimmy Choo, Tamara Mellon colocou à venda seu apartamento em Nova York

REPR

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UÇÃ

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Água, ar e luz são o foco dos projetos sustentáveisProfi ssionais aliam produtos que visam economia com modernidade e apresentarão novidades durante feira, em São Paulo

Praticidade, resistência e alta tecnologia são características dos no-vos modelos de metais

e iluminação para banheiros e cozinhas corporativas que estão disponíveis no mercado. A união desses itens tem atra-ído os mais diversos públicos quando o assusto é economia. A empresa alemã Hansgrohe, por exemplo, conseguiu reunir tecnologia em prol do design e da sustentabilidade. Possui um misturador com um areja-dor integrado que enriquece a água com ar.

Isso acarreta uma economia que pode chegar a 60%, com um consumo aproximado de cinco litros por minuto – man-tendo o mesmo conforto no banho. Graças a um regulador especial da direção do fl uxo, e aos jatos adaptados a esse regulador, um banho de chu-veiro gasta menos de 50% de água em comparação com os chuveiros convencionais.

Tecnologia exclusiva da mar-ca Eliane, Hydrotect é uma das soluções voltadas para projetos de arquitetura e engenharia. Trata-se de um composto de dióxido de titânio e metais antimicrobianos aplicados na superfície dos revestimentos

cerâmicos. Na presença da umidade do ar e da luz natural ou artifi cial, uma reação fotoca-talítica é produzida, resultando em benefícios como: purifi ca-ção do ar, autolimpeza das fa-chadas dos edifícios e redução do crescimento de fungos e bactérias. Estudos comprovam que uma área de, aproximada-mente, 930 metros quadrados revestida com Hydrotect contri-bui para a purifi cação do ar em uma proporção equivalente a 60 árvores de grande porte.

No setor de iluminação, há um grande movimento pela tecno-logia do LED. Além de ser mais econômica, reduz o gasto de energia em até 70% e dura 50 vezes mais. Ela emite muito me-nos calor, gerando economia na climatização dos ambientes. As lâmpadas incandescentes transformam grande parte da energia consumida em calor e muito pouco em luz.

Essas novidades poderão ser conferidas na 15ª Offi ce Solution Arquishow Facility Show, a maior feira de arqui-tetura, decoração e design de ambientes corporativos da América Latina, que aconte-cerá entre os dias 2 e 5 de setembro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo.

REPR

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No setor de iluminação, há um grande movimento pelo LED, pois reduz gastos em até 70% de energia e dura 50 vezes mais

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Manta antirruído vence premiação da construçãoO produto, que faz parte da linha acústica da marca Viapol, vem para minimizar os ruídos em edifi cações verticais

A Viapol, referência nacional no mercado de impermeabilizan-tes e soluções para

a construção civil, foi desta-que em produtos e sistemas construtivos inovadores na primeira edição do prêmio Téchne de Inovação Tecnoló-gica na Construção Civil, com sua manta antirruído 5mm. O produto foi um dos premiados na categoria Produtos e Ma-teriais de Construção.

Por meio de um júri técnico, composto por cinco enge-nheiros, cada produto ins-crito foi avaliado, recebendo nota de 1 a 5 nos seguintes critérios: grau de inovação tecnológica, disponibilidade de dados sobre o desempe-nho do produto, aplicações relevantes em projetos no Brasil, ganho de produtivida-de e impactos sobre o meio ambiente e a sociedade.

Apenas os produtos e siste-mas construtivos com média igual ou superior a três ganha-ram a chancela pelo alto grau de inovação tecnológica. Para Marcos Storte, gerente de ne-gócios da Viapol, em um mer-cado tão competitivo como o da construção civil no Brasil, ter um produto reconhecido

e premiado é agregar ain-da mais valor à marca: “Sem contar o orgulho de ver nossa criação, com tão pouco tempo de mercado, já despertando o interesse de engenheiros, construtoras e profi ssionais da área, tanto que ultrapassou as nossas expectativas de ven-das no período 2013/2014, de forma signifi cativa”.

ProdutoA linha acústica Viapol nas-

ceu de uma necessidade de mercado e da expertise da empresa, que desenvolveu três novos produtos, aten-dendo aos três níveis da nor-ma de desempenho em vigor. A questão do conforto acús-tico em edifi cações verticais é um problema recorrente e que, cada vez mais, vem causando desconforto, pro-blemas de saúde e confl ito entre os moradores.

Diante do problema, e dadas as características que podem ser alcançadas com os siste-mas de mantas asfálticas, os técnicos da Viapol desenvol-veram uma composição ca-paz de absorver os ruídos de impacto que acontecem nas lajes de pisos e tubulações de águas servidas em banhei-

ros. A manta estruturada em tecido de fi bra de vidro, pro-duzida com asfalto especial e acoplada à geotêxtil de alta gramatura – que cria um com-posto adequado à atenuação sonora –, com espessura de 5mm, atende o nível superior de atenuação acústica, exi-gido pela norma ABNT NBR 15575:2013 “Edifi cações Habitacionais – Desempenho”.

PrêmioO prêmio Téchne Inovação

Tecnológica na Construção Civil é uma iniciativa da Pini e da revista “Téchne” e tem como objetivo identifi car e reconhecer materiais, equi-pamentos e sistemas cons-trutivos inovadores lançados nos últimos três anos, tanto para obras de edifi cações, quanto para infraestrutura. Dividido nas categorias Pro-dutos e Materiais de Cons-trução, Sistemas Construtivos e Máquinas e Equipamentos, o prêmio é aberto aos fabri-cantes de materiais, sistemas ou equipamentos de todo o Brasil ou empresas de outros países que possuam parcerias, joint-ventures ou representa-ção comercial com alguma empresa brasileira.

DIVULGAÇ

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A manta ganhou destaque durante a premiação da Téchne de Inovação e Tecnologia na Construção

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Alugar um imóvel é um pro-cesso bem menos burocrático comparado ao da compra de uma casa ou apartamento, porém, para evitar confusão e tornar a relação entre locador e locatário mais harmoniosa e pacífi ca é importante respeitar algumas regras, deixando claro logo no início os direitos e deveres das partes, por essa razão o con-trato realizado deve seguir a Lei 8.245/91. O maior temor de quem pretende alugar um imóvel é saber se receberá os aluguéis em dia, daí a necessidade de uma garantia locatícia e a consultoria de um bom corretor de imóveis. São três os tipos principais de garantias locatícias: a fi ança, o seguro fi ança e a caução (co-nhecido como depósito).

A caução ou depósito, que se-gundo a lei não pode ultrapassar o valor de três aluguéis, é a pior delas para o locador, quase sem efeito prático. Isso porque, quan-do um locatário se torna inadim-plente, inicia-se uma fase de cobrança amigável, promessas e notifi cações, que consomem, em alguns casos, mais tempo que os três meses de caução. Quando o proprietário ingressa com a ação, o prejuízo já existe e a justiça, lenta e inefi ciente, ainda consu-mirá vários meses, quiçá anos, para determinar a desocupação do imóvel, que neste período pro-vavelmente também terá débitos condominiais, IPTU e tarifas pú-blicas não pagas, aumentando o prejuízo do locador.

Por essa razão, esse tipo de garantia não é recomendada. Do ponto de vista do locatário, essa é uma boa opção, pois ao término do contrato o valor é devolvido integralmente, se o

imóvel for devolvido no mes-mo estado de conservação no qual foi alugado. Isso pode ser comprovado mediante vistoria realizada no imóvel no início e no término do contrato.

Outro modelo é a fi ança, que continua sendo uma boa opção, mas também requer alguns cui-dados por parte do locador. Gran-de parte das imobiliárias exigem que o fi ador tenha um imóvel próprio, mas, só isso não basta, pois nada impede que o fi ador venda o imóvel e então a garantia deixa de existir. Na fi ança, o fi ador é quem responde pela dívida e não seu imóvel. Se ele vender o imóvel e não tiver outros bens, não há garantia.

Para que o imóvel seja a garantia da dívida, é preciso que no contrato de fi ador seja chamado de caucionante e que exista autorização expressa para que o Registro de Imóveis averbe essa negociação na ma-trícula do imóvel caucionado. Do ponto de vista do locatário, essa é a melhor opção, pois não há nenhum gasto envolvi-do. No entanto, essa garantia tem um alto custo emocional e psicológico, pela exposição do solicitante ao precisar pedir “um favor” para outra pessoa.

A garantia mais efi ciente para o locador é o seguro fi ança, que normalmente não é o preferido dos locatários, pois tem um custo extra a ser suportado. É importante avaliar criteriosa-mente a garantia locatícia a ser aceita. Em muitos casos, o imó-vel vazio por dois ou três meses é mais vantajoso do que suportar os prejuízos decorrentes da fal-ta de pagamentos. Pense nisso! Seu futuro agradece.

Carlos Cé[email protected]

Direitos e deveres ao alugar um imóvel

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

Para que o imóvel seja garantia da dívida, é preciso que no con-trato de fi ador seja chamado de caucio-nante e que exista autori-zação expressa para que o Registro de Imóveis averbe essa nego-ciação”

Varandas ganham destaqueCom um toque decorativo, pitadas de personalidade e bom gosto é possível transformar esses espaços em ambientes de convivência cheios de charme e estilo. Muitos deles possuem a função de extensão da famosa sala de estar

Com as novas tendên-cias de engenharia e arquitetura, varandas de apartamento dei-

xaram de ser um mero local para apreciar a vista ou tomar um ar fresco, e tornaram-se um cômodo a mais do imóvel. Com um toque decorativo, pitadas de personalidade e bom gosto é possível transformar esses espaços em ambientes de con-vivência cheios de charme e estilo. Vários profi ssionais da área de arquitetura, decoração e paisagismo podem ajudar na missão de transformar as varandas, em alguns casos, pouco frequentadas, em um atrativo especial do lar.

O arquiteto e urbanista An-dré Sá afi rma que em alguns casos as varandas tornaram-se uma segunda sala de visitas, pois são envidraçadas, climati-zadas, tem cortinas, televisão e móveis comuns a uma sala de estar. “Alguns projetos atuais de apartamentos apresentam os cômodos com um tamanho menor em que é necessária uma boa disposição dos mó-veis e acessórios. Nada melhor do que aproveitar ao máximo todos os espaços, isso inclui a varanda”, indica.

Para o decorador Edson Marques, a melhor maneira de iniciar a decoração de qual-quer ambiente é escolher um tema. A partir daí, selecionar acessórios e outros materiais

que vão compor o ambiente. “É possível fazer um projeto com temáticas desde a rús-tica até a mais sofi sticada. Pode ser amazônica, indiana, marinha, enfi m o que mais agradar à pessoa”.

Ele chama a atenção para o tipo de varanda, se ela é aberta ou fechada, pois dependendo de cada uma, é feita a escolha do piso e dos móveis. “Se o local estiver a mercê dos fatores climáticos como sol, chuva e vento é melhor usar materiais que são mais resistentes como sintéticos ou de alumínio. Os de madeira e palha, por exemplo são perenes e logo se estra-gam quando expostos ao ar livre”, afi rma.

Para completar a decoração, o arquiteto indica compor a varanda com detalhes despo-jados e rústicos, sem muita sofi sticação. “O que impera é o bom gosto. Lançar mão de peças mais alegres como qua-dros, esculturas, fontes d’água, um tapete de sizal que é muito fácil de limpar, almofadas de tecidos impermeáveis e vasos de plantas mudam a cara do ambiente. Mas isso depende muito de como essa varanda será utilizada”, indica.

O piso e a iluminação po-dem conferir um charme a mais na composição e valori-zar qualquer ambiente, inclu-sive a varanda. Em Manaus, existe uma grande variedade

desses materiais disponíveis em lojas especializadas.

Independente do tamanho da varanda é possível unir a decoração com o paisagismo. Juntas agregam bom gosto e bem-estar ao ambiente. Para casos de espaços menores, a empresária do ramo, Marilucia Rodrigues, indica o jardim ver-tical, também conhecido como painel verde. Já para quem dis-põe de mais espaço, o jardim suspenso é uma ótima ideia.

Bromélias, sabambaias, peperônias e aspargos são ótimas para dar vida ao projeto.” Uma tendência que está tomando força é o cultivo de hortaliças em va-randas. Cebolinha, coentro, tomate, alecrim são algumas espécies.”, revela.

Para acomodar as plantas, os vasos de polietileno, um tipo de material sintético, são melhores de serem manuse-ados e conservados por que são leves e não quebram com facilidade. Para os painéis, a madeira de demolição ou ferro são mais indicados para comportar as mudas.

Os cuidados em ambos os casos são simples e requer em apenas regas de dois em dois dias e adubação uma vez ao mês. “Se as plantas fi carem expostas diretamente ao sol, o melhor é regá-las todos os dias, de preferência pela manhã”, explica Marilucia.

Segundo uma Lei Orgâni-ca do município de Manaus, até o terceiro pavimento de um prédio pode-se co-locar grades de seguran-ça em varandas. Daí para cima, é proibido, por isso, o indicado é utilizar telas nesses espaços.

E justamente por uma questão de segurança é comum varandas de apar-tamentos de famílias que têm crianças serem prote-gidas com esse material. Existem no mercado as in-dustrializadas, feitas em polietino (material sintéti-co) e as artesanais, confec-

cionadas em polipropileno, outro material muito usado no setor químico.

Segundo o empresário Bruno Lenttier, da Varan-das Telas de Proteção, em ambos os casos as telas conferem segurança aos usuários. “Vai do gosto do cliente por que as duas proporcionam o mesmo objetivo que é o de pro-teger contra quedas de pessoas e impedir objetos de caírem”.

As telas são feitas sob encomenda e o cliente pode escolher entre as peças que têm 5 ou 7 cm de malha,

ou seja, de perfurações ou buracos. “As malhas me-nores são mais indicadas para proteger animais de estimação ou crianças mui-to pequenas”, explica.

As cores das peças va-riam entre branco, verme-lho, azul e preto, o mais comum. Sendo que esta última, a tinta possui tra-tamento Ultra Violeta (UV) contra os raios solares, por isso, são mais resistentes. “As coloridas não possuem esse diferencial, portan-to, estragam mais rápido, além de perderem logo a pigmentação”.

Segurança é essencial para o local

As varandas atualmen-te ocupam a função

de expandir a sala de estar de apartamentos

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Marilucia informa que qualquer pessoa pode fazer um belo jardim em sua varan-da, lançando mão de ideias de revistas e sites especia-lizados. É só seguir à risca as recomendações e dicas. No entanto, os serviços de um profi ssional vão conferir

mais segurança e o alcance certeiro do sucesso. “O mais complicado para quem não conhece é escolher as espé-cies de plantas que melhor se adequam ao nosso ambiente e que não deem trabalho para mantê-las sempre vistosas, além de vivas”.

Para quem sonha com uma varanda que passe uma sensação mais próxi-ma ainda da natureza, uma alternativa é utilizar decks em madeira e grama sinté-tica. “Com a ajuda de bons profi ssionais é possível rea-lizar vários projetos”.

Aproximação da naturezaA varanda pode contar, ainda, com mesa para jantar e, até mesmo, com churrasqueira

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Presente em forma de cadeiraEm tempos onde equi-

librar o trabalho e a vida pessoal tem se tornado um grande desafi o, o chamado home offi ce (escritório em casa) tem se tornado uma opção cada vez mais co-mum. As pessoas gastam horas em frente ao com-putador, seja para conferir e-mails ou atualizando as redes sociais, consequen-temente os presentes tam-bém acompanham a ade-quação de novos tempos quanto à interatividade.

Para os pais modernos e ligados à tecnologia, o local onde é realizado o home offi ce acaba por se tornar um dos mais frequentados da casa. Por isso para aqueles que passam horas em frente ao computador é importan-te optar por sentar-se de forma adequada e confor-tável, preservando assim a

saúde e o bem-estar.Visando tudo isso, a cadei-

ra Reality Century da Inside Offi ce, de design suíço de-senvolvido pela SITAG pode ser uma ótima sugestão de presente. O modelo apre-

senta uma leve curvatura que se adapta ao corpo do usuário, e pode ser um bom presente para os pais que sentem dores constantes

nas costas, já que o design da cadeira ajuda a diminuir a concentração de pressão nas costas.

ProteçãoTambém desenvolvida

pela SITAG, a cadeira Re-aly oferece proteção à re-gião lombar, e seus orifícios triangulares de ventilação permitem melhor adapta-ção térmica do usuário. O charme deste móvel está concentrado no encosto co-lorido, que está disponível em diversas cores como branco, azul, verde, laranja e grafi te, podendo propor-cionar um ar mais alegre ao ambiente. A peça é fabri-cada e distribuída no Brasil com exclusividade pela In-side Offi ce e pode ter base giratória ou fi xa, e reves-timento em tecido, couro natural ou ecológico.

DECOR

SUGESTÃOA cadeira Reality Century possui design suíço, apresenta uma leve curvatura que se adapta ao corpo do usuário e pode ser um bom presente para os pais que sentem des-conforto nas costas

A leve curvatura em seu design proporciona ao usuário um maior conforto na hora do trabalho

DIVULGAÇÃO

As franquias imobi-liárias estão cres-cendo cada vez mais no Brasil. Segundo

balanço anual divulgado re-centemente pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias cresceu 11,9% em 2013, atingindo o faturamento de R$ 115 bilhões em 2013. No segmento de Casa & Cons-trução, no qual se encontram as franquias imobiliárias, a expansão foi de 13,4%.

No entanto, escolher o ponto certo para abrir uma franquia não é uma tarefa fácil, pois há

a necessidade de uma grande pesquisa de mercado da região a ser escolhida. “O ponto certo é aquele que conseguirá atrair a quantidade de pessoas e dar visibilidade de marca e produ-tos sufi cientes para o negócio ser bem sucedido. No entanto, há aspectos que precisam ser avaliados criteriosamente”, afi rma Paulo Jorge Fernandes, CEO da Coldwell Banker do Brasil, líder mundial no setor de franquias imobiliárias.

Segundo ele, a localização é um fator importante, mas não é o único. O possível franqueado também precisa

analisar o perfi l do seu público, renda, classe social e o que eles costumam comprar.

Para Fernandes, é impor-tante a pessoa procurar saber qual é o fl uxo de pessoas na região escolhida e fazer visitas no ponto em horários diferentes. “Explorar a região e checar a concorrência tam-bém é um item que deve ser criteriosamente pesquisado, pois se tiver outra franquia com competitividade em pre-ços ou que oferece mais servi-ços que a rede que o franque-ado for abrir isso pode ser um problema muito grande”.

Ainda segundo o especialis-ta, o franqueador deve pas-sar toda a orientação para a escolha do ponto ideal. “Faz parte do sistema de franquia fornecer essas orientações para o franqueado antes de abrir o negócio. Muitos fran-queadores, inclusive, aprovam o ponto antes”, fi naliza. Para saber mais, acesse: www.cb-dobrasil.com.br

EmpresaDesde 1906, a Coldwell

Banker é pioneira no setor imobiliário residencial no mun-do e é conhecida como uma das

marcas mais inovadoras hoje. A empresa detém a mais antiga marca do mercado imobiliário nos Estados Unidos e hoje reúne uma rede de aproxima-damente 100 mil corretores trabalhando em aproximada-mente 3.500 escritórios em 53 países e territórios.

A marca é conhecida por criar serviços inovadores para os consumidores e por ter o melhor suporte e ferramentas educacionais para sua rede de profi ssionais imobiliários. A líder mundial em franquias imobiliá-rias foi a primeira marca ame-ricana do mercado imobiliário

a criar recentemente um apli-cativo para dispositivos móveis e a primeira a utilizar o poder do vídeo para distribuição de informações e notícias por meio do seu canal no YouTube.

O sistema da Coldwell Banker é líder também em mercados específi cos, como resorts, no-vas casas e propriedades de luxo por meio do seu progra-ma de marketing. O Coldwell Banker Real Estate LLC oferece suporte completo aos princí-pios da Fair Housing Act e da Equal Opportunity Act. Cada escritório é jurídica e fi nancei-ramente independente.

REPRODUÇÃO

Dicas para o ponto idealEntre as sugestões, estão a procura do fl uxo de pessoas na região escolhida e fazer visitas no ponto em horários diferentes

Segundo especialista, o ponto certo é aquele que conseguirá atrair o público alvo

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Page 8: Salão imobiliário - 3 de agosto de 2014

8 MANAUS, DOMINGO, 3 DE AGOSTO DE 2014

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ULG

AÇÃO

Uma ‘cidade’ dentro de um condomínio residencialA proposta é da Construtora Capital ao planejar o empreendimento Reserva Inglesa, localizado na Ponta Negra

Alguns dos futuros mo-radores do primeiro bairro planejado de Manaus, Reserva In-

glesa Condomínio Parque, na Ponta Negra, participaram de um evento de visitação das obras nas unidades London e Liverpool, e puderam co-nhecer um pouco mais sobre os benefícios e serviços que o empreendimento oferece. Entre tantas vantagens, o bancário José Passos citou uma que resumiu o complexo: “Dentro do Reserva Inglesa é uma cidade”, disse.

A inovação nas áreas em comum também foi citada pelo novo cliente, que optou por ad-quirir um apartamento na torre um do London. “O que mais me chamou a atenção foi o con-ceito do empreendimento da Capital Rossi. Teremos muito espaço para fazer caminhadas, dar uma corridinha, andar de bicicleta e tudo o que mais desejarmos. São poucos lu-gares que oferecem todo esse complexo para um morador, aqui será um ótimo lugar”, acrescentou o bancário.

O empreendimento da Capi-tal Rossi, por ser o primeiro bair-ro planejado de Manaus, reúne todos os quesitos necessários para tornar a vida mais prática.

Além de conforto, segurança e um alto padrão de qualidade, o condomínio conta com um exclusivo complexo comercial, denominado Britânia Park Offi -ces. O empreendimento, com torres e vilas comerciais, vai abrigar instalações que melhor se adaptam a uma empresa.

O Reserva Inglesa também chamou a atenção da peda-goga Delva Maria Mota. Ela conta que fi cou surpresa com o imóvel, principalmente após chegar no 12º andar do London. “Quando passava na frente ti-nha uma visão completamente diferente do que poderia ter por trás desses portões. Fiquei completamente impressiona-da com o que encontrei por aqui. É incomparável a impressão com a realidade”, ressaltou.

As áreas de convivência foram pensadas para oferecer comodidade aos moradores do condomínio Reserva Inglesa

Localizado em um bair-ro privilegiado, próximo ao Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, centros comerciais, shopping, su-permercado, além de pon-tos turísticos, como a orla da Ponta Negra e a ponte

Rio Negro, o Reserva In-glesa possui uma área de 224 mil metros quadrados. O paisagismo do projeto é assinado por Benedito Ab-bud, o mesmo que projetou o Parque Jeff erson Péres, no Centro de Manaus.

A riqueza de detalhes sur-ge em todos os locais do empreendimento. O acesso aos condomínios será feito através de um boulevard com 65 metros de largura e três faixas de circulação de veícu-los. Ao longo do boulevard, os

moradores terão WiFi dispo-nível, estação de ginástica, ciclovia, pista de caminhada e muito mais. Além de um parque privativo com 11 mil metros quadrados de área verde e orquidário. Informa-ções: (92) 4003-0980.

Empreendimento alia conforto e praticidade

ESPAÇOO empreendimento da Capital Rossi, por ser o primeiro bairro planejado de Manaus, reúne todos os quesitos necessários para tor-nar a vida mais prática unindo conforto, segu-rança e qualidade

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