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MANAUS, DOMINGO, 23 DE FEVEREIRO DE 2014 (92) 3090-1017 Bom negócio, Outrora febre na cidade, a aquisição de flats tornou- se um bom investimento para quem não quer correr riscos, mas que pode ter uma valorização na Copa poucos riscos O investimento em flats, ou apart-ho- téis, não tem sido muito expressivo no mercado imobiliário de Manaus dos últimos anos, devido ao rendimento ra- zoável e à pouca valoriza- ção desse tipo de imóvel ao longo do tempo. Ao adquirir um flat – que possui o mesmo padrão de decoração dos demais aparta- mentos de determinado hotel –, o proprietário pode optar em colocá-lo no pool, o sistema de administração hoteleira. Esse pool envolve a associação de vários proprietários que co- locam o seu flat à disposição para ser alugado como se fos- se um apartamento de hotel. A administradora do pool é responsável pelos ocupantes, pelo recebimento das diárias e extras dos hóspedes, pela manutenção e conservação dos apartamentos. Independentemente de quantas vezes os flats de di- ferentes donos foram aluga- dos, todos os proprietários recebem o mesmo valor. “Se o meu foi alugado duas vezes e o seu onze vezes, eu vou ga- nhar a mesma coisa que você. Todo o recebimento é dividi- do para todos, igualmente”, explica o corretor de imóveis Jorge Ayub. Ele lembra que, anos atrás, quando os primeiros flats vie- ram para a capital amazo- nense, foi como uma febre. “Mas, com o passar do tempo, o flat não per- maneceu tão interes- sante porque não houve uma valorização muito grande desse imóvel”, comenta. “Por exem- plo, se foi comprado há 5 anos por R$ 180 mil, hoje continua em R$ 180 mil. Não tem variação na valorização do imóvel. Já o rendimen- to melhorou nos últimos anos”, observa. Mesmo assim, esse ren- dimento corresponde a um percentual de 0,6 % ou 0,7%. Ayub considera esse tipo de investimen- to “clássico”, sem muitos riscos para o proprietário, porém, com pouco ren- dimento. “Para aqueles que são mais conservadores, o flat é uma coisa interessan- te porque entende-se que é um bem de raiz e tem um rendimento razoável”. Aumento de lucro Com tantos segmentos apostando em bons lucros durante o período da Copa do Mundo da Fifa, inclusive quem possui imóveis destina- dos à locação, é possível que os donos de flats conquistem um lucro um pouco maior. “Quem sabe agora na época da Copa, no período pré e pós, talvez renda alguma coisa in- teressante para o proprietário e, ao invés de estar ganhando R$ 1,3 mil ou R$ 1,4 mil por mês, de repente consiga R$ 2 mil ou R$ 3 mil nos meses de junho, julho e agosto. Ou talvez até antes, desde maio, pois tem gente que vem antes, como jornalistas e preparado- res”, analisa o corretor, lem- brando ainda que os valores das tarifas, certamente, esta- rão muito altos. Embora a aquisição de um flat tenha o seu lado bom, o excesso de oferta e a pouca procura por esse tipo de imóvel no mercado lo- cal provoca uma baixa nos preços. “Em minha opinião, não acredi- to que tenha mais espaço no mercado porque te- mos uma oferta muito grande de apart-hotel. Se você abrir o jornal, vai ver que muitos proprietários estão colocando os seus à venda. Se tem muita oferta, significa que os donos não estão muito a fim desse produto. Preferem às vezes vender e comprar um terreno e esperar valorizar mais”, diz Jorge Ayub. Para ele, devido a essa pouca valorização, o merca- do de Manaus, atualmente, não deva reservar mais es- paço para algum flat. “Acho que quem abrir agora um apart-hotel vai amargar as vendas. Não vai ser tão bom por causa da oferta atual”. O corretor sugere ainda ou- tros tipos de investimentos. “Acho que você pode aplicar em outros imóveis mais in- teressantes como uma sala comercial, com rendimen- tos que chegam a 0,9% ou até a 1%”. A valorização des- se tipo de imóvel ainda é bastante questionada A procura por esses apartamentos poderão ter crescimento na Copa A aquisição existe, mas todos ficam para aluguel FOTOS: DIVULGAÇÃO

Salão imobiliário - 23 de fevereiro de 2014

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Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 23 DE FEVEREIRO DE 2014 (92) 3090-1017

Bom negócio, Outrora febre na cidade, a aquisição de fl ats tornou-se um bom investimento para quem não quer correr riscos, mas que pode ter uma valorização na Copa poucos riscosO investimento em

fl ats, ou apart-ho-téis, não tem sido muito expressivo

no mercado imobiliário de Manaus dos últimos anos, devido ao rendimento ra-zoável e à pouca valoriza-ção desse tipo de imóvel ao longo do tempo.

Ao adquirir um fl at – que possui o mesmo padrão de decoração dos demais aparta-mentos de determinado hotel –, o proprietário pode optar em colocá-lo no pool, o sistema de administração hoteleira. Esse pool envolve a associação de vários proprietários que co-locam o seu fl at à disposição para ser alugado como se fos-se um apartamento de hotel. A administradora do pool é responsável pelos ocupantes, pelo recebimento das diárias e extras dos hóspedes, pela manutenção e conservação dos apartamentos.

Independentemente de quantas vezes os fl ats de di-ferentes donos foram aluga-dos, todos os proprietários recebem o mesmo valor. “Se o meu foi alugado duas vezes e o seu onze vezes, eu vou ga-nhar a mesma coisa que você. Todo o recebimento é dividi-do para todos, igualmente”, explica o corretor de imóveis Jorge Ayub.

Ele lembra que, anos atrás, quando os primeiros fl ats vie-ram para a capital amazo-nense, foi como uma febre. “Mas, com o passar do tempo, o fl at não per-maneceu tão interes-sante porque não houve uma valorização muito grande desse imóvel”, comenta. “Por exem-plo, se foi comprado há 5 anos por R$ 180 mil, hoje continua em R$ 180 mil. Não tem variação na valorização do imóvel. Já o rendimen-to melhorou nos últimos anos”, observa.

Mesmo assim, esse ren-dimento corresponde a um percentual de 0,6 % ou 0,7%. Ayub considera esse tipo de investimen-to “clássico”, sem muitos riscos para o proprietário, porém, com pouco ren-

dimento. “Para aqueles que são mais conservadores, o fl at é uma coisa interessan-te porque entende-se que é um bem de raiz e tem um rendimento razoável”.

Aumento de lucroCom tantos segmentos

apostando em bons lucros durante o período da Copa do Mundo da Fifa, inclusive quem possui imóveis destina-dos à locação, é possível que os donos de fl ats conquistem um lucro um pouco maior.

“Quem sabe agora na época da Copa, no período pré e pós, talvez renda alguma coisa in-teressante para o proprietário e, ao invés de estar ganhando R$ 1,3 mil ou R$ 1,4 mil por mês, de repente consiga R$ 2 mil ou R$ 3 mil nos meses de junho, julho e agosto. Ou talvez até antes, desde maio, pois tem gente que vem antes, como jornalistas e preparado-res”, analisa o corretor, lem-brando ainda que os valores das tarifas, certamente, esta-rão muito altos.

Embora a aquisição de um fl at tenha o seu lado bom, o excesso de oferta e a pouca procura por esse tipo de imóvel no mercado lo-cal provoca uma baixa nos preços. “Em minha

opinião, não acredi-to que tenha mais espaço no mercado porque te-mos uma oferta muito grande de apart-hotel. Se você abrir o jornal, vai ver que muitos proprietários estão colocando os seus à venda. Se tem muita oferta, signifi ca que os donos não estão muito a fi m desse produto. Preferem às vezes vender e comprar um terreno e esperar valorizar mais”, diz Jorge Ayub.

Para ele, devido a essa pouca valorização, o merca-do de Manaus, atualmente, não deva reservar mais es-paço para algum flat. “Acho que quem abrir agora um apart-hotel vai amargar as vendas. Não vai ser tão bom por causa da oferta atual”. O corretor sugere ainda ou-tros tipos de investimentos. “Acho que você pode aplicar em outros imóveis mais in-teressantes como uma sala comercial, com rendimen-tos que chegam a 0,9% ou até a 1%”.

A valorização des-se tipo de imóvel ainda é bastante

questionada

A procura por esses apartamentos poderão ter crescimento na Copa

A aquisição existe, mas todos fi cam para aluguel

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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EXPEDIENTE

EDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriLuiz Otávio Martins

FOTOSAlberto César Araújo

REVISÃODernando MonteiroGracycleide Drumond

DIAGRAMAÇÃOMario Henrique Silva

TRATAMENTO DE FOTOSKlinger Santiago

Com cinco empreendimentos, a Engeco aplica mais de R$ 200 mil ao ano na segurança para seus funcionários

Empresa investe‘pesado’ em segurança

Procedimentos de segurança em em-presas de constru-ção civil têm sido

cada vez mais aplicados em Manaus. Para resguardar a saúde e segurança de seus funcionários e a imagem de sua organização, as cons-trutoras da capital têm feito investimentos pesados em equipamentos e medidas de segurança em suas obras. Um exemplo é a Construto-ra Engeco, que possui cinco empreendimentos em obras na cidade, que investe mais de R$ 200 mil ao ano em medidas de segurança para seus funcionários.

Segundo a gerente de marketing da Engeco, Jória Said Guerreiro, a preocupa-ção com pessoas que estão no canteiro de obras deve ser primordial para evitar aciden-tes, porque além da perda de produção, pode haver prejuí-zo para a vida do funcionário, para a empresa e sociedade. “A vida do profi ssional está em primeiro lugar, porque eles são peças chaves dentro da construção dos empreen-dimentos”, ressalta.

Ela explica que na em-presa é oferecido curso de manuseio do equipamento. Além disso, são entregues

aos funcionários materiais como capacete, luvas, pro-teção auricular, óculos es-pecializados, sapatos es-peciais e aventais próprios para evitar contato com os materiais pesados.

Cada obra da Engeco conta com equipe de técnicos e engenheiros de segurança no trabalho. “Outro projeto que tem dado muito certo é o “Diálogo Diário de Se-gurança”, onde todo dia são feitas palestras de aproxima-damente 30 minutos antes do início do expediente, além das campanhas frequentes para a redução de acidentes”, completou Jória.

EmpresaEm 1985, fo-

ram erguidos os pilares da En-geco, junto à sua coliga-da Habitec – Habita-ção, Empreen-dimentos e Cons-truções Ltda. Desde então, a busca por novas tecnologias e o investimento contínuo no talento huma-no foram instituídos com a fi nalidade de satisfazer ple-namente as necessidades de cada cliente.

Pioneirismo e vanguarda são sinônimos de soluções inovadoras. A Engeco foi a primeira construtora do mercado local a lançar em-preendimentos com área de lazer completa, começando pelo edifício Vista Del Rio. É de sua autoria tam-bém o primeiro prédio vertical do Brasil com utilização de con-creto celular, tecnologia

d e s e n -volvida em parceria com as empresas Gethal do Brasil e Tecnometa.

FRASE

“A vida dos funcioná-rios está em primeiro lugar, porque eles são peças chaves dentro da construção dos empreendimentos”

Jória Said Guerreiro, marketing da Engeco

Habitação aumenta custo de vidaO Índice de Preços ao

Consumidor (IPC) medido pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), na cidade de São Paulo, teve alta de 0,73%, na segunda prévia de feve-reiro, período que vai de 16 de janeiro a 14 de feverei-ro comparado aos 30 dias imediatamente anteriores.

A variação ficou abaixo da apurada na primeira prévia do mês, quando a taxa havia atingido 0,86%.

Dos sete grupos pesqui-sados, os que mais provo-caram impacto inflacionário foram: habitação que pas-sou de 0,60% para 0,69%; saúde com alta de 0,55% ante 0,48% e educação com

4,08% ante 5,89%. Em ali-mentação, o índice teve de-créscimo com variação de 0,31% ante 0,53%; em trans-porte, a taxa subiu 0,42% ante 0,48% e em vestuário houve queda de 0,21%, mais significativa do que na pri-meira prévia (-0,15%).

Por Agência Brasil

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Um bairro familiar, tranquilo e consolidadoPertinho do Centro, o Aparecida não estimula futuros negócios imobiliários, mas cativa moradores

Uma região tranquila, com ares familiares e distante da violên-cia de outras zonas

de Manaus. Esses comentá-rios são comuns quando se fala do bairro Nossa Senhora Aparecida, um dos mais co-nhecidos da cidade, localiza-do na Zona Sul, que leva o nome de sua padroeira. Quem já morou lá difi cilmente corta relações de forma defi nitiva, e os que ainda residem nor-malmente nem pensam em trocá-lo por outro bairro. Ao longo dos anos, mudou de nome várias vezes, e já foi conhecido como Cornetas, Saco do Alferes, Tocos, Vis-ta Alegre, Cajazeiras, entre outros. Seu surgimento data do fi nal do século 19, mas não existe um registro exato de quando foi criado.

Do ponto de vista do mer-cado imobiliário, o corretor de imóveis Daniel Aragão ob-serva que o bairro Aparecida é uma área bem localizada, pela proximidade do centro de Manaus, e já consolidada. “Quase não existe oferta de imóveis e, quando tem, é possível diluir rápido”, diz. O metro quadrado custa em média R$ 3 mil e a maior par-te dos imóveis é horizontal. Uma rara exceção é o condo-mínio vertical Vista Del Rio, na rua Ramos Ferreira.

“Por ser um bairro consoli-dado, não há negócios imo-biliários previstos”, comenta Daniel. “O Centro, inclusive, sofre uma influência forte do Iphan (Instituto do Patri-mônio Histórico e Artístico Nacional), e um novo inves-timento, hoje, seria inviável por questões de licencia-mento. E não há espaço para edificar. O único local seria onde fica o Centro Estadual de Convivência do Idoso”, analisa o corretor.

RelaçãoEntre as pessoas que já

moraram e ainda mantêm relações com o bairro está a jornalista Lúcia Carla Gama. A sua família se mudou para o local em 1978 e ela viveu lá até se casar, em 2004. Mas, continua a visitar o bairro e a casa onde mo-rou graças a sua mãe, que já avisou que não pretende deixar essa área.

A jornalista cita a proxi-midade do centro da cidade como uma das vantagens do Nossa Senhora Aparecida. “Meu irmão e eu costumá-vamos dizer que o Centro era o quintal da nossa casa, já que íamos a pé ao banco ou fazer compras”, recorda. Mesmo perto da área cen-

tral, Lucia destaca que o bairro acabou abrigando di-versos serviços, como super-mercado, escolas e hospital, sem falar em atrativos como a igreja de Nossa Senhora Aparecida, a feira e a qua-dra do Grêmio Recreativo Escola de Samba Mocidade Independente de Aparecida.

“É um cantinho da cidade que ainda é legal. Tanto que há filhos de ex-moradores que hoje moram lá”, conta a jornalista. “Também é um bairro tranquilo do ponto de vista da segurança, não se ouve falar de assalto. É sossegado e existe uma relação de vizinhança por-que muitos moradores são

antigos”. Como desvanta-gens, Lucia lista as ruas estreitas, que foram feitas para uma outra realidade de Manaus, e a ausência de garagens na estrutura origi-nal das casas. “Em algumas nem é possível construir garagem”, observa.

Uma das melhorias apon-tadas por Lucia Carla foi a instalação, em 1986, da ponte Fábio Lucena, que liga Aparecida ao bairro de São Raimundo. “Com essa ponte, os moradores passaram a ter um transporte público que não passava ali antes. E, do outro lado, tem também o SPA (Serviço de Pronto Aten-dimento) do São Raimundo”, afirma. Ela cita ainda a cons-trução do Centro Estadual de Convivência do Idoso, na rua Wilkens de Matos, num local que antigamente não era aproveitado para nada.

ElogiosMorador do bairro Apare-

cida desde 1994, o contador auditor João Chamma gosta do local porque o considera similar ao bairro Santa Te-resa, no Rio de Janeiro. “É uma área bastante familiar, que tem a vantagem de fi-car a cinco ou seis minutos a pé do centro da cidade”, diz. Chamma enfatiza que só vê vantagens em morar no bairro. “Tem gente que diz que a presença da quadra da escola de samba atrapalha por causa do barulho, mas pelo contrário, ela confere alegria. E todos respeitam o horário da noite”, observa.

Em relação ao trânsito nas ruas do bairro, João prefere não singularizar a questão, afinal, é um pro-blema que atinge também outras zonas de Manaus. “Eu só tenho elogios ao bairro Aparecida. Moro num con-domínio e não penso em vender tão cedo o meu apartamento”, garante.

Tem gente que diz que a presença da

quadra da escola de samba atrapalha,

mas pelo contrário, ela confere alegria

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Tecnologia atual oferece isolamento termoacústico O vidro duplo/insulado será usado na torre comercial do empreendimento Soberane Live + Work, da SKN Incorporadora

Lançado em novembro do ano passado, o So-berane Live + Work, da SKN Incorporadora, tem

como carro-chefe a sua torre de salas comerciais. E essa parte do empreendimento – que reúne ainda um condomínio residen-cial e um mall, na rua Salva-dor, 440, Adrianópolis – conta com uma tecnologia inédita no mercado imobiliário local. Tra-ta-se do vidro duplo/insulado, que oferece também isolante térmico, que permite que o ca-lor externo seja minimizado ao passar para o ambiente interno, e conforto acústico.

“O vidro comum refl ete o sol e isso faz com que internamente você fi que em uma sala escura por causa desse refl exo. Já no caso do vidro insulado, o fato de ser duplo e ter camada de ar confere uma iluminação na-tural durante o dia”, explica o gerente de vendas Janderson

Ferreira. “E estudos compro-vam que esse tipo de vidro reduz em até 30% o consumo de energia”, completa.

O gerente enfatiza que o uso do vidro duplo/insulado nesse

empreendimento não chega a ser um item de luxo, mas sim, de necessidade, já que se tor-na adequado ao clima quente da cidade. “Essa tecnologia já é usada nos prédios fora de

Manaus, de padrões triplo A, inclusive nos maiores prédios de Dubai, nos Emirados Árabes”, comenta. “É sempre importante frisar que a efi ciência do vidro insulado já é comprovada”.

Janderson lembra que esse diferencial do Soberane tem chamado a atenção do público interessado em investir. “Que-rendo sempre deixar claro que não se trata de um prédio por prédio, pois estamos trazendo bastante tecnologia e inovação para esse investimento”, diz. E destaca a relação custo/bene-fício proporcionada pelo mate-rial. “O fato de ser tecnológico o torna um pouco mais caro do que o vidro comum, então isso encarece a obra. Mas, o nosso metro quadrado está bem em conta em relação ao mercado”, analisa. Além de economia na conta de energia e controle de luminosidade, o vidro também é esteticamente atraente.

Na torre residencial, o So-berane Live + Work dispõe de apartamentos em estilo lost , que Janderson Ferreira revela que são chamados de studio. “São compactos e oferecem integração, mas não necessa-riamente estamos chamando de lost ”, explica. O gerente de vendas esclarece ainda que a opção por esse tipo de apartamento foi decidida após estudos realizados pela incorporadora.

“Nessa região só tem apar-tamentos grandes, casas, e, na ocasião, havia muito estoque. Então, procuramos inovar e trouxemos esses apartamentos de 53 a 92

metros quadrados. É diferen-te do que existe no entorno dessa região”, conta Jander-son. Outros atrativos do em-preendimento são o pé direito triplo e a tecnologia de piso elevado (ao invés de ser fi xado no chão, é apenas encaixado, o que possibilita uma mudança de layout constante).

O gerente de vendas lembra que quando o Soberane Live + Work foi projetado, havia planos para seis meses de comercialização e outros 42 meses de obras. “Pensamos em atingir nesses seis meses o número mínimo de vendas, que era de 30%. Mas, em dois meses conseguimos superar

esse número e foi um sucesso de vendas, tanto residencial, quanto comercial”, afi rma.

Ele destaca ainda a co-modidade que o empreen-dimento oferece ao público, ao agregar mall e serviços pay-per-use, por exemplo. “Tudo isso está sendo o grande diferencial desse empreendimento, que não vem simplesmente com um apartamento de uma suíte, mas sim com um aparta-mento proporcional ao ser-viço, com uma qualidade de vida maior”, diz.

Até o momento, já foram vendidos 40% dos imóveis do Soberane Live + Work.

Apartamentos modernos

NOVIDADESegundo o gerente de vendas do local, Janderson Ferreira, o vidro comum refl ete o sol e isso faz com que internamente a sala fi que escura, o fato de ser duplo confere iluminação natural

O uso do vidro du-plo/insulado oferece

uma luminosidade natural aos diversos

ambientes

Até o momento, já foram vendidos 40%

dos imóveis do So-berane Live + Work

FOTOS: ALBERTO CÉSAR ARAÚJO

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Empresa executa projeto de importância municipalO obra foi assumida em outubro do ano passado, período no qual foi dado o “start” na reforma de dois espaços, no Centro

Após se fi rmar como uma das mais importantes construtoras do país no segmento de produtos

residenciais e comerciais, a Capital Rossi está contribuin-do com o reordenamento do Centro Histórico de Manaus. Em apenas cinco meses, em-presa assumiu dois projetos da Prefeitura Municipal de Manaus (PMM) e reformou dois empre-endimentos de comércio, as chamadas galerias populares, denominadas camelódromos, na região central da cidade.

Segundo o diretor de negó-cios da Capital Rossi, Henrique Medina, o projeto foi assumido em outubro do ano passado, período no qual foi dado o “start” na reforma de dois es-paços nas ruas Lobo D’Almada e Floriano Peixoto. “Foi com muita satisfação que assumi-mos a execução dessas duas empreitadas da prefeitura. Trabalhamos de forma hábil e já entregamos os dois empre-endimentos que funcionarão como galerias para abrigar e proporcionar melhores condi-ções de trabalho aos camelôs manauenses”, relata.

Sobre a estrutura dos imó-veis, Henrique Medina assegu-ra que os espaços vão agra-dar não só os camelôs, mas

também o público em geral. “Os camelódromos terão os boxes para os profi ssionais comercializarem seus produ-tos e também será composto por restaurantes, lanchonetes e banheiros, o que dará mais comodidade para todos”, ob-serva o executivo. Ele informa ainda que a reforma dos dois prédios foram parte integran-

te da medida compensató-ria nº 007/201 oriundas de processos administrativos de aprovação de projeto.

Em relação à estrutura do camelódromo da rua Lobo D’Almada, o diretor informa que o prédio de nº 229 foi entregue à prefeitura em no-vembro do ano passado. Ele detalha que o empreendimen-to, localizado em um terreno

de aproximadamente 1.330 metros quadrados no bairro do Centro, possui 231 boxes e áreas para os banheiros, lanchonetes, para a prestação de serviços e administração.

Já o camelódromo da Rua Floriano Peixoto, também lo-calizado no Centro, teve as obras concluídas neste mês e foi entregue a administração municipal no último dia 19. O empreendimento está instala-do em um terreno de aproxi-madamente 926 metros qua-drados e abrigará 204 boxes para serem ocupados pelos camelôs. Assim como o prédio da Lobo D´Almada, este ca-melódromo também terá área para banheiros, lanches, depó-sito, e administração.

ParceriaDe acordo com o diretor de

Negócios da Capital Rossi, Hen-rique Medina, é um prestígio para a empresa ser “parceira” da Prefeitura Municipal de Ma-naus. Ele alega que estar entre as executoras de projetos liga-dos à revitalização do Centro é um “enorme orgulho” para a construtora. “Além disso, como amazonenses que somos, sem-pre apoiaríamos iniciativas para ajudar a organizar e manter Manaus preservada” ressalta. O local denominado camelódromo, teve sua restauração assinada pela Construtora Capital

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PRÊMIOEm seu primeiro ano de atuação, a Constru-tora Capital venceu o prêmio Master Imobili-ário 2010, na categoria profi ssionais. Em 2012 e 2013, a empresa foi eleita a marca mais lembrada no setor

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Esculturas de PVC em altaRealizando esse tipo de trabalho há 3 anos em Manaus, o artista visual amazonense Charlle’s Marcley afi rma que o mercado ainda consome e, muito, as obras criadas por ele a partir do policloreto de vinila em sua versão expandida

O avanço tecnológi-co tem mudado – e muito! – o ramo da decoração. Graças a

novas máquinas, arquitetos e decoradores conseguem, cada vez mais, oferecer opções di-ferenciadas para os clientes. Prova disso é o uso do PVC (policloreto de vinila), velho conhecido na confecção de canos, mas que em sua versão expandida pode ser utilizado em paredes, portas, tetos e, até mesmo, como luminárias.

Segundo o artista visual Charlle’s Marcley, a criação das peças a partir do PVC foi uma ideia trazida a Manaus pelo arquiteto Achilles Fernandes. “Na realidade, trabalhamos com esse material cerca de 3 anos. O Achilles viu como funcionava e chegou com a novidade e, logo em seguida, eu comprei a ideia. Claro que em um primeiro momento o cliente fi cou meio desconfi ado se daria certo ou não, mas no fi nal das contas fi cou muito feliz com o resultado. Porém, nossa estreia para um grande público ocorreu durante a Casa Cor. As pessoas fi caram, de fato, encantadas”, comenta.

Desde então, a inovação tem sido encomendada de forma

recorrente. Marcley acredita que boa parte dos pedidos é devido ao ar sofi sticado que ele proporciona. “Já tivemos a oportunidade de aplicá-lo em tetos inteiros, em espelhos e em estúdios de programas de TV. Uma turma de arquitetos e decoradores perceberam que esse tipo de trabalho pode ser o toque fi nal nos mais variados tipos de peças, incluindo portas e MDF, por exemplo”, conta.

ProcedimentoO artista explica que o pro-

cesso inicia a partir da ideia da estampa solicitada pelo cliente. “Muitas vezes eles não possuem uma ideia formada, apenas sabem que querem algo com PVC. A partir dis-so, começamos a conversar para poder saber do que cada pessoa gosta, suas particula-ridades. Baseado nisso, faço sugestões e começo a criar as estampas. Já tivemos fl orais, nomes próprios e vários outros tipos de desenhos”. Em segui-da, o material é colocado dire-tamente na fresa – máquina de corte preciso – onde a criação começa a ganhar vida.

Após esse processo, o pro-duto é enviado a residência do cliente, onde aplicação é

feita – acreditem ou não – com fi ta dupla face. “Todo mundo fi ca um pouco assustado pelo uso dessa fi ta, mas a resistência é garanti-da. Não existe perigo de descolar ou coisa do tipo”, diz. Marcley destaca que é pos-sível, ainda, colorir as estampas logo após sua confec-ção. “Antes do resultado fi nal, caso alguém esteja inte-ressado, pode ser usada tinta auto-motiva para dar a cor que cada um deseja”.

ValorE claro que como todo bom

trabalho, o uso do PVC tem um custo, ainda alto. “São uma série de fatores envolvidos. Criação, execução e aplica-ção. E isso estamos falando somente sobre a parte da mão de obra. Ainda temos os ma-teriais utilização para que o resultado sai como esperado e tudo isso vem de fora, o que deixa tudo um pouco mais caro. Porém, quando é colocado em prática, cada um percebe que

vale a pena o investimento”.

Entre as atuais criações de Marcley está um detalhe de uma estampa encontrada em uma roupa de Alexandre Herchcovitch, na última São Paulo Fashion Week (SPFW). “Quando bati o olho perce-bi que poderia render algo. Outra ideia que ainda não coloquei em prática, foi re-produzir o rosto de alguém. É algo bem mais complica-do, mas o certamente será incrível. Quem sabe muito em breve não tenho essa oportunidade?”, fi naliza.

O trabalho ainda é bastante solicitado na capital do Estado Entre criação e aplicação a estampa leva cerca de 15 dias As “rendas” podem ser usadas em diversos ambientes

Charlle’s Marcley é o responsável por criar as estampas que são cortadas no PVC expan-dido

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Empreendimento com atrativos diferenciados Academia para a terceira idade e espaço especial para os animais de estimação são alguns dos destaques do Piazza Di Fiori

Com clientes cada vez mais exigentes e com necessidades cada vez mais específi cas, o

mercado imobiliário foca agora o lançamento de seus empreen-dimentos com diferenciais cada vez mais inusitados, que vão de playgrounds para animais à academias especializadas para a terceira idade.

A contadora Célia Lima Lo-pes, por exemplo, na procura de seu primeiro apartamento, faz exigências. De acordo com ela, os itens de lazer específi cos para crianças serão decisivos no momento da compra. “Mi-nhas duas fi lhas são pequenas e têm a necessidade de brin-car e se divertir com segu-rança. Por isso, o ideal é uma área reservada apenas para o publico delas, onde eu possa tomar conta”, afi rma.

Outro item que a contadora diz ser imprescindível é a pre-sença de elevadores nos prédios residenciais. “Minha mãe me visita com frequência e já é uma senhora idosa. Se eu morar em um apartamento nos andares mais altos, ela terá difi culdade e, mesmo que o prédio seja de quatro andares, o elevador é item necessário”, completou.

Para a empresária Andréia dos Santos, que planeja morar

em um condomínio fechado, o ideal é que esses empreendi-mentos ofereçam novidades ex-clusivas, para facilitar a escolha dos clientes. “Pretendo escolher pelos itens diferenciados como serviços, área de lazer e urba-nização, além da estrutura é claro”, enfatizou.

Corretores, principalmente, sabem muito bem das exigên-cias impostas no mercado. O corretor Raphael Alves, por exemplo, explica a situação atu-al. “As exigências estão cada vez maiores. Antes quadras e piscinas eram o sufi cien-te, mas hoje, atrativos muito mais elaborados têm que ser oferecidos”, afi rma.

Uma boa opção para quem busca esse diferencial é o residencial Piazza Di Fiori, lançamento da Construtora Engeco. Ele é equipado com uma academia para pessoas da terceira idade e o inusita-do pet play, itens inéditos no mercado manauara. Focada no bem estar dos moradores mais idosos, a área de fi tness foi especialmente projetada para eles e consiste em uma academia com equipamentos que trazem benefícios às arti-culações e aos músculos, per-mitindo o exercício em segu-rança e sob baixo impacto. Os equipamentos oferecidos ajudam homens e mulheres da terceira idade a manterem a boa forma, mas com segurança

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O pet play, uma espécie de playground para cães e ga-tos, é uma solução criativa e que promete agradar os donos e seus animais de es-timação. Com a inovação, a diversão e os exercícios dos “bichinhos” de estimação estão garantidas, uma vez que a área será equipada com equipamentos especí-fi cos para os animais, o que será satisfação garantida para eles e seus donos,

que poderão se divertir e interagir ao ar livre.

“Pessoas da terceira ida-de representam grande par-te do nosso público, então sentimos o compromisso de contribuir com a saúde e qualidade de vida dessa parcela. Além disso, a maio-ria das famílias possuem algum animal de estima-ção, o que nos incentivou a ideia do Pet Play, o que é uma novidade no seg-

mento em Manaus”, disse a diretora de novos proje-tos e marketing da Engeco, Jória Guerreiro.

Ao todo, o Piazza Di Fiori oferecerá ainda 28 itens de lazer como, praças de jogos, de leitura, salão de festas, churrasqueira, bici-cletário, pergolados e es-paço gourmet. O decorado pode ser visitado na rua Dom Jackson Damasceno Rodrigues, Flores.

Pet play inova no mercadoUm dos diferenciais é a área de lazer pensada com cuidado para pessoas da terceira idade

O local é ideal para quem cuida de gatos e cachorros e gosta de brincar com eles diariamente

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