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MANAUS, DOMINGO, 7 DE DEZEMBRO DE 2014 (92) 3090-1017 ACCR implementa coleta seletiva em condomínios A Associação de Catadores e Coletas de Resíduos do bairro Santa Inês realiza ações em diversas partes da cidade A coleta seletiva de re- síduos é uma medida sustentável que pode gerar grandes be- nefícios, tanto para o meio ambiente como para a socie- dade em geral. Desde 2005, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp), realiza a coleta em 11 bair- ros da cidade: Adrianópolis, Aleixo, Compensa, Coroado, Dom Pedro, Flores, Japiim 1 e 2, Nova Esperança, Parque 10 de Novembro, Planalto e São Jorge. Mas, também, há iniciativas que colaboram na coleta seletiva pela cidade, como a Associação de Cata- dores e Coletas de Resíduos Sólidos (ACCR). Fundada em 2011 e localiza- da no bairro Santa Inês, Zona Leste, a associação realiza projetos para condomínios e coletas em empresas da capital. Presidente da ACCR, Thiago Natanael diz que a cada projeto realizado, os par- ticipantes ajudam na renda de um catador de lixo. “São pessoas que não tive- ram oportunidades e quando entram em um projeto des- ses, conseguem ter uma renda maior. Além de que o condo- mínio envolvido com a coleta seletiva ajuda o meio ambiente e gera um ciclo de renda, pois todos os materiais reciclados são aproveitados”. Natanaek explica que é o condomínio que procura a as- sociação para implementar a coleta seletiva e que após o contato, há duas etapas. “Pri- meiro, nós realizamos pales- tras educativas sobre o meio ambiente e a coleta seletiva com todos os funcionários e moradores do condomínio. É uma parte muito interessan- te, porque assim que passam a conhecer a importância, o conceito e os benefícios da atividade, eles participam ativamente na coleta. A se- gunda etapa é a instalação dos coletores no condomínio, que são as lixeiras destinadas para cada material nas cores vermelho (plástico), amarelo (metal), azul (papel) e verde (vi- dro). Esse é o único custo para o condomínio”, ressalta. Segundo Natanael, há um projeto em andamento no residencial Mundi, localizado na avenida Ephigênio Salles, além de projetos em análise, como no residencial Torre de Andaluzia, no Parque das La- ranjeiras. Depois de implemen- tado, o condomínio estabelece os dias em que será feita a coleta. “Todos os moradores colaboram separando o lixo em casa e deixando nos coletores. A associação faz a coleta e depois vendemos o material para empresas da cidade que geram renda para os nossos catadores”, esclarece. Os materiais recolhidos e que são reaproveitados são o papelão, plástico, garrafa PET, alumínio e ferro. De acordo com Natanael, eles passam por uma separação e depois são vendidos para empresas recicladoras. “Nada se perde na coleta seletiva. Na cidade, temos várias empresas que compram nosso material, prin- cipalmente o plástico e o metal. Há empresas que procuram di- retamente a associação, para que façamos o recolhimento de algum resíduo que pode ser reaproveitado, então, é uma área a ser explorada econo- micamente e ambientalmente. Todo esse material, que pode- ria estar em um aterro sanitá- rio, está sendo transformado em algo útil”. Para o futuro, a associação pretende expandir os proje- tos para outros condomínios residenciais da cidade, po- rém, Natanael informa que um dos principais obstáculos é a logística. “Ainda não te- mos muito apoio, então não podemos cuidar de muitos projetos simultaneamente. Mas já estamos trabalhando nessa ideia e arranjando par- cerias. A prefeitura recolhe o lixo em nossas garagens e isso já nos ajuda bastante. O nosso projeto chama aten- ção e tem sempre alguém interessado na iniciativa, então, com mais estrutura podemos expandir”, afirma. Caso o condomínio se inte- resse pelo projeto da ACCR e queira implementar a coleta seletiva no local, é possível ligar para o número (92) 99335- 9316 para solicitar o serviço. CRIAÇÃO Fundada em 2011 e localizada no bairro Santa Inês, a associa- ção realiza projetos para condomínios e coletas em empresas da capital. O presiden- te da ACCR é Thiago Natanael Todo produto coletado gera renda aos envolvidos no trabalho Thiago Na- tanael é o presidente da Associação de Catadores e Coletas de Resíduos FOTOS: DIEGO JANATÃ

Salão imobiliário - 7 de dezembro de 2014

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Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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Page 1: Salão imobiliário - 7 de dezembro de 2014

MANAUS, DOMINGO, 7 DE DEZEMBRO DE 2014 (92) 3090-1017

ACCR implementa coleta seletiva em condomíniosA Associação de Catadores e Coletas de Resíduos do bairro Santa Inês realiza ações em diversas partes da cidade

A coleta seletiva de re-síduos é uma medida sustentável que pode gerar grandes be-

nefícios, tanto para o meio ambiente como para a socie-dade em geral. Desde 2005, a Prefeitura de Manaus, por meio da Secretaria Municipal de Limpeza Pública (Semulsp), realiza a coleta em 11 bair-ros da cidade: Adrianópolis, Aleixo, Compensa, Coroado, Dom Pedro, Flores, Japiim 1 e 2, Nova Esperança, Parque 10 de Novembro, Planalto e São Jorge. Mas, também, há iniciativas que colaboram na coleta seletiva pela cidade, como a Associação de Cata-dores e Coletas de Resíduos Sólidos (ACCR).

Fundada em 2011 e localiza-da no bairro Santa Inês, Zona Leste, a associação realiza projetos para condomínios e coletas em empresas da capital. Presidente da ACCR, Thiago Natanael diz que a cada projeto realizado, os par-ticipantes ajudam na renda de um catador de lixo.

“São pessoas que não tive-ram oportunidades e quando entram em um projeto des-ses, conseguem ter uma renda maior. Além de que o condo-

mínio envolvido com a coleta seletiva ajuda o meio ambiente e gera um ciclo de renda, pois todos os materiais reciclados são aproveitados”.

Natanaek explica que é o condomínio que procura a as-sociação para implementar a coleta seletiva e que após o contato, há duas etapas. “Pri-meiro, nós realizamos pales-

tras educativas sobre o meio ambiente e a coleta seletiva com todos os funcionários e moradores do condomínio. É uma parte muito interessan-te, porque assim que passam a conhecer a importância, o conceito e os benefícios da atividade, eles participam ativamente na coleta. A se-gunda etapa é a instalação

dos coletores no condomínio, que são as lixeiras destinadas para cada material nas cores vermelho (plástico), amarelo (metal), azul (papel) e verde (vi-dro). Esse é o único custo para o condomínio”, ressalta.

Segundo Natanael, há um projeto em andamento no residencial Mundi, localizado na avenida Ephigênio Salles, além de projetos em análise, como no residencial Torre de Andaluzia, no Parque das La-ranjeiras. Depois de implemen-tado, o condomínio estabelece os dias em que será feita a coleta. “Todos os moradores colaboram separando o lixo em casa e deixando nos coletores. A associação faz a coleta e depois vendemos o material para empresas da cidade que geram renda para os nossos catadores”, esclarece.

Os materiais recolhidos e que são reaproveitados são o papelão, plástico, garrafa PET, alumínio e ferro. De acordo com Natanael, eles passam por uma separação e depois são vendidos para empresas recicladoras. “Nada se perde na coleta seletiva. Na cidade, temos várias empresas que compram nosso material, prin-cipalmente o plástico e o metal.

Há empresas que procuram di-retamente a associação, para que façamos o recolhimento de algum resíduo que pode ser reaproveitado, então, é uma área a ser explorada econo-micamente e ambientalmente. Todo esse material, que pode-ria estar em um aterro sanitá-rio, está sendo transformado em algo útil”.

Para o futuro, a associação pretende expandir os proje-tos para outros condomínios residenciais da cidade, po-rém, Natanael informa que um dos principais obstáculos é a logística. “Ainda não te-mos muito apoio, então não podemos cuidar de muitos projetos simultaneamente. Mas já estamos trabalhando nessa ideia e arranjando par-cerias. A prefeitura recolhe o lixo em nossas garagens e isso já nos ajuda bastante. O nosso projeto chama aten-ção e tem sempre alguém interessado na iniciativa, então, com mais estrutura podemos expandir”, afi rma.

Caso o condomínio se inte-resse pelo projeto da ACCR e queira implementar a coleta seletiva no local, é possível ligar para o número (92) 99335-9316 para solicitar o serviço.

CRIAÇÃOFundada em 2011 e localizada no bairro Santa Inês, a associa-ção realiza projetos para condomínios e coletas em empresas da capital. O presiden-te da ACCR é Thiago Natanael

Todo produto coletado gera renda aos envolvidos no trabalho

Thiago Na-tanael é o

presidente da Associação

de Catadores e Coletas de

Resíduos

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2 MANAUS, DOMINGO, 7 DE DEZEMBRO DE 2014

EXPEDIENTEEDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriSérgio Victor

FOTOSArquivo EM TEMPODiego Janatã

REVISÃODernando MonteiroGracycleide DrumondJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira TRATAMENTO DE FOTOSAdriano Lima

A Praquemarido está presente em 15 estados, foi criada em 2003 e atua no mercado local desde o ano passado

Empresa local investe em serviço para imóveis

A empresa conta com duas unidades em Manaus: Dom Pedro e Cidade Nova

A p r o f i s -s i o n a -l i z a ç ã o da pres-

tação de serviços para casas e empresas é uma aposta cada vez

maior em Manaus. Seja por meio de franquias ou iniciativas locais, o cliente manauense já

tem ao seu dispor diver-sas empresas que po-dem cuidar do imóvel, garantindo a qualidade e a confi ança no serviço. A Praquemarido é mais um negócio que procura

espaço nesse mercado em crescimento e aposta em serviços diferenciados.

Criada em 2003, a fran-quia Praquemarido já

é presente em mais de 15 Estados. No

Amazonas, ela chegou em

2013, por intermédio de Carlos Arlom e mais dois

sócios. “As pessoas estão

cada vez mais sem tempo para

realizar e se preo-cupar com os pro-blemas que surgem

na residência. É por isso que apostamos nesse mercado abrangendo uma diversida-de de serviços”, explica o administrador.

No catálogo de serviços da Praquemarido, o cliente pode solicitar instalações elétricas (residencial e in-dustrial), alvenaria, pintura, serviços hidráulicos, jardi-nagem, refrigeração e, de acordo com Arlom, todo o tipo de serviço simples ou complexo que o cliente não tenha tempo de executar. “As pequenas reformas e reparos são nossos serviços mais so-licitados, como substituição de portas e fechaduras, recu-peração de pisos, conserto de paredes pequenas etc.”, diz.

Um dos diferenciais da empresa é o caça-vazamen-tos. Com um equipamento chamado geofone é possível detectar com precisão o local do vazamento, evitando que o cliente quebre paredes em lu-gares desnecessários. “Esse serviço é muito útil, pois mui-tos clientes pagam contas de água altíssimas sem saber que estão com vazamentos ou de onde vem o problema. Desse modo, podemos fazer tudo com muito mais rapidez e sem prejuízos adicionais”, esclarece o empresário.

A jardinagem ecológica também é outro serviço exclusivo, que usa produ-tos naturais para limpar áreas ao redor de casas e comércios sem prejudicar o meio ambiente.

O custo dos serviços de-pende do levantamento que é feito pelo técnico no local. De acordo com Arlom, peque-nos reparos são cobrados pela hora do técnico, que custa R$ 120. “Mas, grandes reformas ou serviços muito extensos têm seus preços detalhados apenas por meio de orçamento. O tamanho do imóvel, a complexidade do serviço, tudo influen-cia na hora do preço. Seja como for, o cliente pode contar com a qualidade da empresa”, assegura.

Com unidades nos bairros Dom Pedro, na rua Jacareuba e Cidade Nova, na rua Juá, a franquia amazonense conta com uma equipe de dez técni-cos. Segundo Arlom, o objetivo é ampliar ainda mais o catá-logo de serviços da empresa e tornar a Praquemarido em uma referência na área.

A Praquemarido está pre-sente em todas as redes sociais. Para solicitar os ser-viços, é possível ligar para o número (92) 3347-3460.

Equipes treinadas são responsáveis

por realizar a série de serviços que a Praquema-

rido realiza em Manaus

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3MANAUS, DOMINGO, 7 DE DEZEMBRO DE 2014

Lotes do Alphaville 4 já estão à venda na cidadeA quarta etapa do empreendimento conta com 338.442 mil metros quadrados com espaço para 423 residências

O amazonense já co-nhece o padrão Al-phaville Urbanismo há quase 10 anos e,

agora, a cidade vai receber a mais nova etapa do empreen-dimento, o Alphaville Manaus 4. O bairro planejado oferece aos clientes conforto e segurança, sem perder o contato com a natureza, em uma das áreas nobres com mais perspectivas de valorização, a Ponta Negra. A abertura das vendas iniciou ontem (6), com um evento no Tropical Hotel Manaus.

A quarta etapa do empreen-dimento ocupa uma área de 338.442 mil metros quadrados onde serão oferecidas 423 uni-dades residenciais, com áreas entre 360 e 520 metros qua-drados. São 105.555 mil me-tros quadrados de área verde preservada. Uma média de 62 metros de área verde por mo-rador, muito acima da média recomendada pela Organização Mundial de Saúde, que indica 12 metros quadrados por pessoa.

As opções de lazer incluem três praças, um clube exclusivo com churrasqueira, além de sa-lão de festas e espaço gourmet, playground e espaço kids.

HistóricoA empresa já investiu mais de

R$ 94 milhões na região, onde conta com quatro empreen-dimentos. Alphaville Manaus Comercial, Alphaville Manaus, Alphaville Manaus 2 e Alpha-ville Manaus 3, formam o por-tfólio manauense com todos os empreendimentos entre-gues já em fase de ocupação. O primeiro empreendimento, Alphaville Manaus, chegou à

cidade em 2005 e transformou a realidade na região.

Com 40 anos de atuação, a Alphaville leva a todo o Brasil uma proposta exclusiva de pla-nejamento urbano, por meio do desenvolvimento de empreen-dimentos horizontais que con-ciliam preservação ambiental, infraestrutura altamente qua-lifi cada e comprometimento com a sociedade. A unidade três do Alphaville Manaus (foto) foi inaugurada em 2011 e vendeu 80% das suas unidades em apenas dez dias

REPRODUÇÃ

O

MARCACom 40 anos de atua-ção, a empresa Al-phaville leva a todo o Brasil uma proposta exclusiva de plane-jamento urbano, por meio do desenvolvi-mento de empreendi-mentos horizontais

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4 MANAUS, DOMINGO, 7 DE DEZEMBRO DE 2014

Para garantir a transparên-cia das ações governamentais e o direito dos cidadãos de co-nhecer dados dos órgãos públi-cos que sejam de seu interesse, foi instituída a Lei de Acesso à Informação (nº 12.527/2011). Em vigor desde 16 de maio deste ano, a lei nada mais é do que a regulamentação do artigo 5º (inciso XXXIII, capítulo I) da Constituição Federal, que prega que “todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse co-letivo ou geral, que serão pres-tadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalva-das aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado”.

A Constituição também tra-ta do assunto nos artigos 5º (inciso XIV), 37º (§ 3º, inciso II) e 216º (§ 2º). Para se ade-quar às novas exigências, as instituições devem rever seus procedimentos para responder às solicitações dentro dos pra-zos previstos na lei.

Parece que o Conselho Regio-nal dos Corretores de Imóveis 18ª Região AM/RR (Creci) des-conhece tal lei, pois o Sindicato dos Corretores de Imóveis do Estado do Amazonas (Sindimó-veis) fez nos últimos meses vá-rios requerimentos, solicitando informações diversas para es-clarecer a categoria a respeito de inúmeras demandas dos cor-retores. Conforme informações do presidente do Sindimóveis, Almir Taveira, até o momento o conselho não respondeu ne-nhum dos requerimentos.

O Conselho Federal de Corre-tores de Imóveis (Cofeci) já vem

cumprindo o que diz a lei. Criou o portal da transparência do sis-tema Cofeci-Creci, que pode ser acessado pelo seu site (www.cofeci.gov.br), disponibilizando as receitas e despesas da institui-ção. A fi scalização do Tribunal de Contas da União (TCU) tem sido mais atuante e ágil, tanto é que obrigou o Cofeci a cobrar do Creci 18ª Região AM/RR a devolver R$ 1.450 mil que haviam sido em-prestados a título de doação para a construção da futura sede do referido Conselho. Essa doação vinha sendo feita há quase 10 anos; foram 113 parcelas men-sais no valor de R$ 10 mil cada, de acordo com o Cofeci.

Tudo bem que o Conselho Re-gional dos Corretores de Imó-veis 18ª Região AM/RR (Creci) ainda não tem o seu site, mas que pelo menos divulgue no seu mural, por meio do seu boletim informativo ou qualquer outro meio onde os corretores pos-sam ter acesso. Recursos não faltam, de acordo com o relato da tesoureira da instituição na última plenária realizada em um restaurante.

Sem dados, não é possível começar uma discussão. Por que será que o Creci AM/RR não divulga aos corretores sua prestação de conta? Por que será que essa entidade de clas-se não dá ampla publicidade de suas portarias?

E ainda tem conselheiro que diz que roupa suja tem que ser lavada em casa. Sem acesso à informação e sem dialogo com o Sindicato, que é o representante dos corretores, como isso é possível? Só resta aos interessados procurar a imprensa e a Justiça. Pense nisso! O seu futuro agradece.

Carlos Cé[email protected]

Por uma gestão transparente

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

O Conselho Federal de Corretores de Imóveis já vem cumprindo o que diz a lei. Criou o portal da transparên-cia do siste-ma Cofeci-Creco, que pode ser acessado pelo site www.cofeci.gov.br”

Consumo de energia sobe em residênciasUm dos fatores apontados pela EPE foi a alta temperatura, que fi cou entre 5 graus Celsius (ºC) e 10ºC acima da máxima normal climatológica para o período

O consumo de ener-gia registrou alta de 2% em outubro, comparado com o

mesmo mês do ano passa-do. A alta foi puxada pelo comércio, com 7,6%, e pe-las residências, com 5,2%. A indústria, no mesmo pe-ríodo, apresentou retração de 4,9%. Os dados foram divulgados hoje (1º) na Re-senha Mensal do Mercado de Energia Elétrica, publicada pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE).

Um dos fatores apontados pela EPE para a alta no comércio e nas residências foi a alta temperatura, que fi cou entre 5 graus Celsius (ºC) e 10ºC acima da má-xima normal climatológica para o período na faixa que se estende entre o Paraná e o Mato Grosso. Outra ex-plicação, segundo a EPE, é a expansão do consumo de energia como refl exo na área de vendas, movimentação dos aeroportos e turismo.

Segundo a Associação Brasileira de Shoppings Centers (Abrasce), apenas

entre 29 de setembro e 23 de outubro, aumentou em 58 mil metros quadrados a área bruta destinada a loca-ções em novos shoppings, o que equivale a 17% do total previsto para o ano.

Nas residências, a com-pra de novos equipamentos eletrodomésticos é um dos vetores de crescimento no consumo elétrico, que subiu de 163 kilowatts/hora por mês (kWh/mês), em outubro de 2013, para 166 kWh/mês em outubro deste ano.

RegistroNa contramão do cresci-

mento dos dois setores, foi registrada retração na indús-tria, como resultado da baixa atividade no setor. Entre os segmentos que apresenta-ram maior recuo no consumo elétrico, estão a metalurgia (-18,4%), o químico (-9%) e a fabricação de veículos, re-boques e carroceria (-7,8%). Em comparação a setembro, porém, houve ligeiro avanço na indústria, de 0,8%.

Por Agência Brasil

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5MANAUS, DOMINGO, 7 DE DEZEMBRO DE 2014

[email protected]

Arquitetando

Arquiteta, urbanista e designer Mylena Bonfi mPaulo Ricardo

Sachs Atuante no mercado

nacional de móveis e altadecoração

Não acredito que exista um padrão de projeto ideal. O que existe é a perfeita adequação do pro-jeto às expectativas do cliente, tornando-se ideal para ele”

A arquiteta Mylena Bon-fi m é atuante no mer-cado local desde 1996. Apaixonada pela sua

profi ssão, família e amigos, ela aprecia o simples. Confi ra mais detalhes sobre a profi ssional nesta breve entrevista.

Como você defi ne seu trabalho?Mylena Bonfi m - Arquitetura

para mim sempre foi a profi ssão que sempre almejei, a qual cons-truí minha vida. Quando estou criando, é quase uma catarse, e a convivência com os clien-tes considero o ponto alto deste processo. Cada cliente que com-partilha suas experiências e suas expectativas me motiva.

Como nasce um projeto ideal?Mylena Bonfi m - Não acredito

que exista um padrão de projeto ideal. O que existe é a perfeita adequação do projeto às expec-tativas do cliente, tornando-se ideal para a sua maneira de viver e pensar. O projeto do cliente tem que refl etir os desejos e suas expectativas, por isso é muito difícil padronizar.

Você acredita que um arqui-teto de interiores tem estilo? Qual o seu?

Mylena Bonfi m - Acredito sim, que o arquiteto de interiores tem estilo próprio, mas, acima de tudo, ele domina a técnica. So-mente assim ele saberá adequar o projeto ao estilo que o cliente

Longilíneo e elegante, técnica

Neutralidade nos móveis

Sala de jantar e estar em harmonia Áreas que se comunicam: estilo

A arquiteta Mylena Bonfi m

quer dar, mantendo-se imparcial. Costumo dizer que quem tem que se sentir bem dentro do imóvel é o cliente e não eu.

O que você considera de bom e mau gosto?

Mylena Bonfi m - Considero que o bom gosto é muito relativo, pois dependerá de referências que você adquiriu em toda sua vida. Logo, é difícil dizer o que é de mau gosto ou bom gosto. Eu sou muito mais crítica ao anali-sar a criatividade, o inusitado, o que surpreende aplicado a uma técnica adequada.

É possível decorar gastando pouco? Por onde começar e no que investir?

Mylena Bonfi m - Hoje, a so-ciedade está consumindo mais arquitetura, o que antes era vis-to como algo elitizado. O viver bem não signifi ca pagar caro. Você consegue, sim, fazer bons projetos gastando o justo. O importante é você investir em

peças-chaves que não são tão descartáveis e mesclar com ou-tras de valores menores, aliado a uma boa iluminação.

O que você acha sobre a sus-tentabilidade na Amazônia?

Mylena Bonfi m - Por estarmos no dito “pulmão do mundo”, é nosso dever desenvolver projetos adequados para preservação da natureza. Falamos demais no as-sunto e temos ações tímidas.

Qual sua fonte de pesquisa e informação?

Mylena Bonfi m - São feiras e mostras, além de viagens em busca de novos materiais e culturas. Olhar a cidade de forma correta te enriquece. Ter conhecimento de culturas dife-rentes acrescenta no repertório que servirá de fonte para sua criatividade, que é um exercício contínuo e não um dom.

É comum sempre o cliente inserir peças de decoração em sua casa. Qual o momento de parar?

Mylena Bonfi m - Quando sou contratada, faço um questionário para saber sua rotina e seus hábi-tos. Nele pergunto se existem pe-ças que gostariam de usar como coleções, vasos, pendentes. Creio que dessa forma você personaliza o seu projeto e busca referências da sua vida. Tem clientes que viajam e me ligam para saber se pode ou não comprar esse ou aquele objeto. Acho que isso faz parte desse convívio.

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6 MANAUS, DOMINGO, 7 DE DEZEMBRO DE 2014

Oportunidade da casa própriaEvento que encerra hoje conta com importantes empresas como SKN Incorporadora, Direcional, Tecnisa, entre outras. A ideia é oferecer facilidades para aqueles que ainda não conseguiram conquistar o sonho de ter sua própria casa

A Innova Planejamen-to Imobiliário realiza hoje, dia 7, o último dia do “Final de Sema-

na da Casa Própria”, iniciativa pensada para aqueles que não tiveram oportunidade de acompanhar as tabelas promocionais das grandes incorporadoras ao longo do ano, e agora têm a chance de encontrar o imóvel dos sonhos com preços promocio-nais e descontos exclusivos.

São dezenas de empreen-dimentos com bônus, des-contos e premiações que chegam até a R$ 50 mil, em voucher, na compra do Imóvel. O evento está acontecendo na sede da Innova, localizada na rua Ituxi, Vieiralves, das 8h às 20h.

Capital Rossi, SKN In-corporadora, Direcio-nal Engenharia, Cristal Engenharia, Tecnisa, Colmeia, Patrimônio e Platinum são algumas das marcas presentes

no evento. Entre as disponibi-lidades estão apartamentos a partir de dois dormitórios e também casas com localiza-ção cobiçada.

“Acreditamos que essa é a última grande oportunidade para quem planejou adquirir um imóvel antes dos reajus-tes, com as tabelas promo-cionais dos grandes feirões. Reunimos aqueles parceiros com campanhas de incentivo promocionais e estruturamos

esse evento para que o cliente consiga comprar seu imóvel por um excelente preço”, diz Fábio Prieto, um dos diretores da Innova.

Ele ressalta, ainda, as con-dições facilitadas aliadas a praticidade no atendimento e serviço. “Nosso objetivo é alcan-çar muitos sonhos realizados e cliente satisfeitos. O evento não é feirão, é oportu-nidade”, comen-ta.

Mais de 300 corretores treinados participarão do evento e estão confi rmadas as presenças do Banco Pan e Caixa Econômica, além de toda estrutura jurídica da Innova.

O Flex Tapajós, da Tecnisa, está

entre os empreen-dimentos disponí-

veis no evento que segue até hoje

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7MANAUS, DOMINGO, 7 DE DEZEMBRO DE 2014

O CNI informou que os empresários continuam pessimistas em relação aos próximos seis meses

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Setor está pessimista sobre mercadoO ritmo de atividade na

indústria da construção con-tinua fraco, na avaliação da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Pesquisa da entidade mostra que o indica-dor do nível de atividade foi 42,7 pontos, em outubro, pou-co acima dos 42,3 pontos de setembro. O índice de evolu-ção do número de empregados caiu para 43 pontos. Os dados estão na Sondagem Indústria da Construção, divulgada na última semana.

Todos os indicadores fica-ram abaixo da linha divisória

de 50 pontos, o que confir-ma a retração da ativida-de e do emprego no setor, na análise dos técnicos. A utilização da capacidade de operação permaneceu em 67% e o nível de atividade efetivo em relação ao usual foi 40,2 pontos, em outubro. Os indicadores variam de 0 a 100. Abaixo de 50 revelam expectativa negativa.

A CNI informou que os empresários continuam pes-simistas em relação aos próximos seis meses. Em no-vembro, o indicador de expec-

tativas sobre o nível de ativi-dade fi cou em 47,7 pontos, o de novos empreendimentos e serviços recuou para 46,4 pontos, o de compras de ma-térias-primas foi 46,2 pontos e o de número de empregados caiu para 46 pontos.

A pesquisa, feita em parce-ria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), ouviu, entre 3 e 12 de novembro, 571 empresas, das quais 186 de pequeno porte, 258 médias e 127 grandes.

Por Agência Brasil

NACIONAL

Campanhas promocionais seguem até o fi nal do mêsIncorporadora lançou duas ações baseadas em descontos e entrada zero para quem quer adquirir a casa própria este ano

Facilidades no ato da compra e descontos ja-mais vistos. Estes são os diferenciais das cam-

panhas realizadas pela Capital Rossi que seguem até o dia 31 de dezembro deste ano. Com o slogan “Seu 13º pode valer até o dobro na Capital Rossi”, a iniciativa vai dar descontos imperdíveis para quem comprar uma unidade dos empreendi-mentos participantes.

Nesta iniciativa, o cliente es-colhe o empreendimento (co-mercial ou residencial), compro-va o valor do 13º salário e ganha um desconto que pode chegar até o dobro do valor apresen-tado. Participam da campanha 18 empreendimentos da Capital Rossi que estão localizados em vários bairros de Manaus, como Aleixo, Ponta Negra, Adrianópo-lis e Compensa.

Entre os imóveis que recebem descontos estão o Life Ponta Negra, Jardim Paradiso Giras-sol, Ideal Torquato e os quatro condomínios Villa Jardim (Jas-mim, Azaleia, Orquídea e Lírio) já estão prontos para morar e outros sete serão entregues nos próximos seis meses.

‘Entrada Zero’A Capital Rossi lançou a cam-

panha “Entrada zero, mude já”.

A novidade é que o cliente não paga a entrada e ainda escolhe onde quer morar. São cinco empreendimentos participan-tes na campanha. Segundo o gerente comercial da Capital Rossi, Rodrigo Oliveira, o cliente contará com uma parcela bônus equivalente ao valor de 15% do imóvel. Esse valor entra como desconto para aquele que assi-

nar com o banco até o dia 31 de dezembro.

A estratégia da construtora é manter o mercado sempre aquecido e facilitar ao máxi-mo as negociações para vendas dos empreendimentos, visan-do a satisfação do cliente. A campanha “Entrada Zero” vai de encontro a esta proposta, tendo em vista que, na maioria dos casos, a primeira parcela

na aquisição de um imóvel é sempre a mais difícil, diante das despesas que os clientes assu-mem com mudanças e outras necessidades que, porventura, possam surgir, principalmente, nesta época de fi nal de ano.

Entre os condomínios parti-cipantes, dois estão localizados no bairro de Flores, são eles o Ideal Flores da Cidade e Life Flores. Já no centro da cidade está o Life Centro e no bairro Aleixo estão Vivendas do Aleixo Praças e Arboretto Praças Re-sidenciais. Três deles já foram entregues e estão prontos para morar, são eles o Life Centro, Arboretto Praças Residenciais e Vivendas do Aleixo Praças.

Além de área de lazer, piscinas, playground, salão de festas, quadra esportiva, churrasqueiras e outras van-tagens, os empreendimentos possuem ótima localização, próximos a grandes aveni-das com centros comerciais e toda a infraestrutura ne-cessária que atenda à rotina de trabalho e lazer. “Antes de adquirir um imóvel, vários aspectos são avaliados e lo-calização está nesta relação de prioridades. Todos os con-domínios da campanha estão dentro deste perfi l de fácil mobilidade”, fi naliza Oliveira. O empreendimento Vivendas do Aleixo está participando de promoção realizada pela Capital

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AÇÃO

ENTRADAA campanha “Entrada zero, mude já” conta com cinco empreendi-mentos em promoção, no qual o interessado em adquirir um apar-tamento não precisa dar entrada no ato da compra

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Page 8: Salão imobiliário - 7 de dezembro de 2014

8 MANAUS, DOMINGO, 7 DE DEZEMBRO DE 2014

Quartos personalizados são tendência entre jovensSimone Stolfa apresenta projeto de quarto com o tema de MMA e dá dicas de tematização de ambientes para adolescentes

Criar um tema para quar-to é uma boa maneira de ensinar um jovem a assumir a responsabili-

dade por seu espaço. Arrumar a própria bagunça e organizar o seu ambiente favorito faz com que os pré-adolescentes sintam-se mais orgulhosos com algo que refl ita os seus interes-ses e personalidade. Pensando nisso, a arquiteta paranaense Simone Stolfa, que possui am-pla experiência em decoração e interiores, procurou criar um ambiente funcional, criativo e único para os jovens que pos-suem tal perfi l.

“Como os pré-adolescentes são mais agitados por natu-reza, é importante optar por cores claras, que transmitam paz e calmaria. O branco, tons de amarelo e azul são super indicados para ambientar os quartos”, explica Simone.

Independente do tamanho do bolso, é necessário colocar a criativade em prática por meio da tematização. Portanto, as preferências do jovem devem ser levadas em consideração como música, artes marciais, videogames, fi lmes favoritos, entre outros.

Um dos projetos da arquiteta de quarto para adolescente, que leva tematização, aborda

o MMA como base para a har-monização do espaço. “Para desenvolver o quarto, procu-rei focar na personalidade do pré-adolescente, que tem 10 anos, adora luta livre e jogar video-games com os amigos”, explica Simone.

A cama possui um aspecto único, lembrando um tatame de luta. “Procurei focar nas artes

marciais para a sua criação. Além de ser criativa, dá um as-pecto despojado e confortável ao ambiente. A facilidade na or-ganização também foi lembra-da, uma vez que, devido à fácil de movimentação da cama, a limpeza e organização tornam-se simples e sem complexidade”, explica a arquiteta.

Móveis embutidos e estantes são perfeitos para guardar coi-

sas e manter a organização do espaço, além de dar uma melhor funcionalidade no cômodo. “Os móveis foram distribuídos de acordo com o tema abordado, com bancadas que fi cam ao redor da cama e dão amplitude ao ambiente”, completa. Outro detalhe interessante no projeto é a plotagem tematizada em uma das paredes.

Para os objetos de decora-ção, a arquiteta explica que devemos usar as preferên-cias do adolescente, como livros, jogos, aparatos ele-trônicos, entre outros, que são ótimas opções. “Neste projeto específi co, utilizei luvas de boxe e bonecos de lutadores. O destaque fi cou para a plotagem da parede, com palavras de diferentes artes marciais”, completa.

Outra questão a ser pensada é a iluminação. Segundo Simo-ne, apostar no uso de dimmers para regular os pontos de luz e trazer cenários ao ambiente pode ser interessante. “Invista em luzes indiretas e luminárias de mesa. Pense que o quarto fi cará fechado a maior parte do tempo e os jovens reu-nirão amigos no local. Isso exigirá uma boa ventilação e um excelente projeto de iluminação”, fi naliza. O ambiente deve conter elementos que sejam do gosto do adolescente, mantendo a harmonia

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ESCOLHAPara os objetos de decoração, a arquiteta explica que é preciso usar as preferências do adolescente, como livros, jogos, apara-tos eletrônicos, entre outros, que são uma ótima opção

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