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MANAUS, DOMINGO, 1º DE DEZEMBRO DE 2013 (92) 3090-1017 Comprei, mas não recebi. E agora? Em caso de atrasos na entrega de imóveis, o consumidor pode recorrer à Justiça para reaver os prejuízos A assinatura de um con- trato de compra de um imóvel é o primeiro passo para o aban- dono do aluguel. Pagamento de parcelas, entrega de docu- mentos e o acompanhamento da obra são algumas etapas subsequentes a essa adesão. Mas o que fazer quando a construtora não entrega o empreendimento no prazo previsto em contrato? O EM TEMPO buscou informações jurídicas sobre o direito do consumidor nos casos em que ele é prejudicado por ações insatisfatórias. Segundo a advogada Cristia- ne Botelho, após o prazo de en- trega estipulado em contrato, a empresa ainda tem um limite de 180 dias para concluir os serviços. Porém, quando essa cláusula não é obedecida, o cliente pode recorrer aos meios judiciais. Ela informa que neste caso o consumidor deverá ser rescindido por danos morais e materiais, além dos juros rela- cionados ao período em que de- veria ter recebido o imóvel. “O primeiro passo, para o cliente, é solicitar alguma informação à empresa, por meios eletrôni- cos, como e-mail, ou até mes- mo por correspondência. Isso é uma forma de notificá-los. Caso o documento não seja respondido, a pessoa deverá procurar a Justiça, com o auxílio de um advogado”, explica. Outra alternativa, de acordo com Cristiane, é dar início a uma ação junto ao Órgão de Proteção e Defesa do Con- sumidor (Procon). Mas essa etapa não exclui a abertura de um processo judicial, que pode tramitar no juizado es- pecial (que atende situações que envolvem até 40 salários mínimos); ou em uma das va- ras cíveis existentes na cidade. “Na tentativa de justificar o descumprimento a empresa pode alegar o mau tempo (ocorrências de chuvas cons- tantes) ou ainda uma crise financeira grave”, revela. A tramitação de um pro- cesso não tem um período determinado para ser conclu- ído, mas a advogada afirma que atualmente essas cau- sas têm sido finalizadas em menos tempo. O consumidor ainda tem a oportunidade de solicitar a entrega do imóvel para, paralelamente, dar an- damento nos trâmites legais. “O cliente também pode res- cindir o contrato e reaver o valor do bem ou ainda pedir o abatimento do valor total do imóvel”, comenta. Cristiane também disse que durante a audiência o juiz pode avaliar a situação de diversas formas. Uma delas, é que o consumidor poderia estar usu- fruindo do valor do imóvel por meio de aluguel. Neste caso, o magistrado pode determinar o pagamento de uma indeniza- ção correspondente ao período do atraso na entrega. “É como se o imóvel estivesse alugado durante todo o período. Além disso, o proprietário ainda tem direito a multas por danos mo- ral e material”, exemplifica. Atraso A relações públicas Thaian- ne Rebelo, 25, passou por um momento de estresse por não receber o seu apartamento na data prevista pela empresa. Ela assinou um contrato junto à uma construtora local em 2010. O documento afirmava que o imóvel seria entregue em novembro de 2012, o que não aconteceu. O prazo de 180 dias encerrou em maio deste ano, porém, o apartamento só foi entregue em julho, dois meses depois. Thaianne afirma que já pro- curou um advogado e que vai ingressar com uma ação na Justiça. Ela está morando no apartamento há uma semana e reclama que o local já apre- senta problemas nas instala- ções hidráulicas e elétricas. “Já solicitei reparos à cons- trutora, que veio e consertou os problemas. Fotografei tudo porque vai servir como com- provação nas audiências. O condomínio foi entregue sem vistoria hidráulica e elétri- ca, somente a estrutura foi fiscalizada. Isso aconteceu pela pressa na entrega do residencial”, conta. O primeiro passo, para o cliente, é so- licitar alguma infor- mação à empresa, por meios eletrôni- cos ou, até mesmo, por correspondência Cristina Botelho, advogada

Salão Imobiliário - 1 de dezembro de 2013

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Salão Imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 1º DE DEZEMBRO DE 2013 (92) 3090-1017

Comprei, mas nãorecebi. E agora?

Em caso de atrasos na entrega de imóveis, o consumidor pode recorrer à Justiça para reaver os prejuízos

A assinatura de um con-trato de compra de um imóvel é o primeiro passo para o aban-

dono do aluguel. Pagamento de parcelas, entrega de docu-mentos e o acompanhamento da obra são algumas etapas subsequentes a essa adesão. Mas o que fazer quando a construtora não entrega o empreendimento no prazo previsto em contrato? O EM TEMPO buscou informações jurídicas sobre o direito do consumidor nos casos em que ele é prejudicado por ações insatisfatórias.

Segundo a advogada Cristia-ne Botelho, após o prazo de en-trega estipulado em contrato, a empresa ainda tem um limite de 180 dias para concluir os serviços. Porém, quando essa

cláusula não é obedecida, o cliente pode recorrer aos meios judiciais. Ela informa que neste caso o consumidor deverá ser rescindido por danos morais e materiais, além dos juros rela-cionados ao período em que de-veria ter recebido o imóvel. “O primeiro passo, para o cliente, é solicitar alguma informação à empresa, por meios eletrôni-cos, como e-mail, ou até mes-mo por correspondência. Isso é uma forma de notifi cá-los. Caso o documento não seja respondido, a pessoa deverá procurar a Justiça, com o auxílio de um advogado”, explica.

Outra alternativa, de acordo com Cristiane, é dar início a uma ação junto ao Órgão de Proteção e Defesa do Con-sumidor (Procon). Mas essa etapa não exclui a abertura

de um processo judicial, que pode tramitar no juizado es-pecial (que atende situações que envolvem até 40 salários mínimos); ou em uma das va-ras cíveis existentes na cidade. “Na tentativa de justifi car o descumprimento a empresa

pode alegar o mau tempo (ocorrências de chuvas cons-tantes) ou ainda uma crise fi nanceira grave”, revela.

A tramitação de um pro-cesso não tem um período determinado para ser conclu-ído, mas a advogada afi rma que atualmente essas cau-sas têm sido fi nalizadas em menos tempo. O consumidor ainda tem a oportunidade de solicitar a entrega do imóvel para, paralelamente, dar an-damento nos trâmites legais. “O cliente também pode res-cindir o contrato e reaver o valor do bem ou ainda pedir o abatimento do valor total do imóvel”, comenta.

Cristiane também disse que durante a audiência o juiz pode avaliar a situação de diversas formas. Uma delas, é que o

consumidor poderia estar usu-fruindo do valor do imóvel por meio de aluguel. Neste caso, o magistrado pode determinar o pagamento de uma indeniza-ção correspondente ao período do atraso na entrega. “É como se o imóvel estivesse alugado durante todo o período. Além disso, o proprietário ainda tem direito a multas por danos mo-ral e material”, exemplifi ca.

AtrasoA relações públicas Thaian-

ne Rebelo, 25, passou por um momento de estresse por não receber o seu apartamento na data prevista pela empresa. Ela assinou um contrato junto à uma construtora local em 2010. O documento afi rmava que o imóvel seria entregue em novembro de 2012, o que

não aconteceu. O prazo de 180 dias encerrou em maio deste ano, porém, o apartamento só foi entregue em julho, dois meses depois.

Thaianne afi rma que já pro-curou um advogado e que vai ingressar com uma ação na Justiça. Ela está morando no apartamento há uma semana e reclama que o local já apre-senta problemas nas instala-ções hidráulicas e elétricas. “Já solicitei reparos à cons-trutora, que veio e consertou os problemas. Fotografei tudo porque vai servir como com-provação nas audiências. O condomínio foi entregue sem vistoria hidráulica e elétri-ca, somente a estrutura foi fi scalizada. Isso aconteceu pela pressa na entrega do residencial”, conta.

O primeiro passo, para o cliente, é so-licitar alguma infor-mação à empresa, por meios eletrôni-cos ou, até mesmo, por correspondência

Cristina Botelho, advogada

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2 MANAUS, DOMINGO, 1º DE DEZEMBRO DE 2013

Tratamento de esgoto é um dos principais problemas do país, segundo Paulo Varella

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EXPEDIENTE

EDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriLuiz Otávio MartinsPriscila Caldas

FOTOSAlberto César Araújo

DIAGRAMAÇÃOMario Henrique Silva

TRATAMENTO DE FOTOSPablo Filard

REVISÃOGracycleide DrumondLeomir Góes

Défi cit habitacional teve redução nos últimos anosA pesquisa é um indicador que ajuda sociedade e gestores a identifi car a necessidade de reposição do estoque de moradias

A pesquisa foi realizada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada e divulgada dia 25

Esgotos e coletas em pautaNACIONAL

O diretor de gestão da Agência Nacional de Águas (ANA), Paulo Lopes Varella Neto, admitiu que a falta de tratamento de esgoto é um dos principais problemas do Brasil no que se refere ao acesso aos recursos hídricos no país. Varella Neto parti-cipou de debate sobre o as-sunto na Comissão de Infra-estrutura do Senado e disse que quase 40% da população ainda não têm acesso a cole-ta e tratamento de esgoto, o que traz problemas não só de saúde pública como também de contaminação da água que é consumida.

O diretor da ANA apon-tou dados que mostram que

11% da água consumida no Brasil têm qualidade regular, 6% são de qualidade ruim e 1% de péssima qualidade, sendo que os locais onde a qualidade melhorou são os que tiveram investimentos na rede de esgoto.

Para o presidente do Insti-tuto Internacional de Ecolo-gia de São Carlos, José Gali-zia Tundisi, que participou da audiência com Varella, a falta de investimentos em coleta e tratamento de esgoto se traduz em empecilho para o desenvolvimento do país. Ele alertou para a necessi-dade de as autoridades pro-moverem obras e educação da população como forma,

inclusive, de prevenir proble-mas de saúde pública como a diarreia, que mata mais as crianças. “Educação e mobi-lização da população sobre saneamento são imprescin-díveis”, disse Tundisi.

Apesar disso, Varela Neto apontou que 90% da popu-lação têm acesso à água encanada e um dos maio-res problemas na gestão dos recursos hídricos do país é abastecer a agricultura. Em 2010, 72% da água con-sumida foram destinadas à produção agrícola, cuja área deverá aumentar até seis ve-zes nas próximas décadas.

Da Agência Brasil

O défi cit habitacional no Brasil caiu, em ter-mos absolutos, 6,2% entre 2007 e 2012.

Em termos relativos, cálculo que considera a proporção do défi cit em relação ao total de domicílios existentes, a queda foi maior, chegando a 14,7%. É o que informa estudo divulgado na última segunda-feira, dia 25, pelo Instituto de Pesquisa Eco-nômica Aplicada (Ipea).

De acordo com o órgão, o país registrava défi cit de 5,59 milhões de habitações em 2007. O número correspondia a 10% do total de habitações no país à época. Em 2012, o défi cit total caiu para 5,24 milhões de ha-bitações (8,53% do total). “Isso signifi ca que, em termos absolu-tos, houve uma queda de 6,2% do défi cit total habitacional. Em termos relativos (proporção do défi cit em relação ao total de domicílios no país), a queda foi 14,7%”, disse o pesquisador Vicente Correia Lima, um dos responsáveis pelo estudo.

Défi cit habitacional é um in-dicador que ajuda sociedade e gestores públicos a identifi car a necessidade de reposição do estoque de moradias existen-tes. A partir disso, é possível o desenvolvimento de políticas

públicas mais adequadas à situ-ação habitacional brasileira.

A pesquisa divulgada aponta redução – também em termos absolutos e relativos – do dé-fi cit de habitações precárias (termo usado pela pesquisa para referir-se a domicílios improvisados); de coabitações familiares (imóveis que abri-gam mais de uma família); e do adensamento excessivo de domicílios (imóveis alugados, com uma ocupação superior a três habitantes por cômodo).

ElevaçãoEntre os componentes do

défi cit, o único que apresentou elevação no mesmo período foi o relativo ao peso que o pagamento de aluguel tem em relação à renda domiciliar. O es-tudo considera nesta situação domicílios cujo aluguel corres-ponde a pelo menos 30% da renda domiciliar. O número de domicílios cujo valor do aluguel se enquadrava nesta situação subiu de 1,75 milhão em 2007 para 2,29 milhões em 2012.

“Este foi um dos aspectos que mais chamaram a nossa aten-ção”, disse Lima. Nesse quesito, a fatia da população mais afe-tada se enquadra na renda de até três salários mínimos – que

passou de 70,7% do défi cit total em 2007, para 73,6% em 2012. “O alto valor dos aluguéis tornam maiores as difi culdades para uma baixa ainda maior do défi cit habitacional no país”, acrescentou Cleandro Krause, outro pesquisador responsável pelo estudo.

De acordo com o Ipea, ainda não é possível isolar o efeito que o programa Minha Casa, Minha Vida teve para a situa-ção atual. “Acreditamos que ele deverá melhorar os indicadores no futuro, mas ainda é difícil mensurar o efeito causado por ele”, disse Lima.

O Estado que apresentou situação mais preocupante, segundo os pesquisadores, foi o Maranhão, onde o défi cit ha-bitacional é de praticamente 400 mil domicílios, o que cor-responde, em termos relativos, a 21,1% do total.

Em termos absolutos, a uni-dade federativa que tem maior défi cit é São Paulo, que em 2012 registrou um défi cit de 1,11 milhão de moradias. Em 2007, o défi cit era 1,10 milhão de residências. Nesse Estado, apesar do aumento de 0,6%, houve uma redução do défi cit relativo, que passou de 8,8% em 2007, para 7,9% em 2012.

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3MANAUS, DOMINGO, 1º DE DEZEMBRO DE 2013

Residenciais no Tarumã ainda dispõem de lotesCondomínios de luxo em Manaus, o Alphaville 3 e o residencial Praia dos Passarinhos continuam com terrenos à venda

Localizados na área da Ponta Negra, Zona Oeste da cidade, dois condomínios de luxo já

entregues ainda dispõem de lotes para venda: o Alphaville Manaus 3 e o residencial Praia dos Passarinhos. No Alphaville Manaus 3, dos 245 lotes que fo-ram colocados à venda quando o empreendimento foi lançado, no ano de 2011, apenas três ainda estão disponíveis para comercialização, atualmente. Os dois primeiros condomínios construídos pela empresa urba-nizadora na cidade já estão com seus terrenos 100% vendidos. Em média, o metro quadrado do lote no Alphaville 3 custa R$ 500. Sua área total é de 258.268 metros quadrado.

De acordo com a assesso-ria de imprensa da Alphaville, o interesse pelo mais recente empreendimento da empresa na capital amazonense corres-pondeu às expectativas. “Por se tratar do terceiro empreen-dimento da Alphaville na cidade de Manaus, as vendas foram dentro da expectativa, fato que reforça o sucesso do produto e

a força da marca”.Embora a área total do Al-

phaville 3 seja menor do que a dos dois primeiros condomínios em Manaus, e ofereça também um número reduzido de lotes, a assessoria destaca que esse residencial mantém a qualidade na proporção de áreas verdes e

de ofertas de lazer para os seus moradores do mesmo modo que ocorre com os dois primeiros empreendimentos em Manaus e nos demais projetos da em-presa pelo Brasil.

Um dos fatores que chamam a atenção quanto à constru-ção de um condomínio como

o Alphaville é um possível im-pacto ambiental, daí a adoção de medidas voltadas para a preservação ambiental da área onde o residencial é implantado. “A preservação ambiental, bem como a qualidade urbanística dos empreendimentos Alpha-ville, é resultado de projetos cuidadosamente elaborados por uma equipe de engenharia de ponta. As obras de infraes-trutura são submetidas a um rigoroso controle de qualida-de, realizado por empresas de monitoramento técnico e am-biental contratadas pela com-panhia”, informa a assessoria.

A busca de novos materiais e tecnologias construtivas para encontrar soluções ade-quadas às características fí-sicas de cada terreno onde os seus empreendimentos são lançados também é uma pre-ocupação da empresa. “To-das as áreas de preservação, como manque e restinga se-rão recuperadas. Além disso, o transporte e o recolhimento do entulho são fi scalizados constantemente”.

Entre os atrativos do Alpha-

ville Manaus 3 para o público está um clube com uma área de 15.343 metro quadrado, que inclui uma piscina para adultos e outra para crianças, quadra poliesportiva e de tênis e bar com churrasqueira. A sede social abriga um salão de festas com bar, aberto para as piscinas.

O residencial Praia dos Pas-sarinhos é um empreendi-mento imobiliário da Civilcorp e, de acordo com informações do site da empresa, esse con-domínio fechado possui 323 lotes a partir de 800 metros quadrado. A estrutura do lu-gar abriga atrativos como píer, piscinas, parque, ame-rican bar, salão de festas, fi tness center, sauna seca e à vapor, playground, quadra de tênis, quadra de areia, anfi teatro e orquidário.

Para informações sobre ven-das do Alphaville Manaus 3, o telefone é o 0800-600-6904. O site da urbanizadora é o www.alphaville.com.br. Já o contato do escritório de ven-das da Civilcorp é (92) 3642-6350/6355 e o site da empresa é www.civilcorp.com.br.

VALORSegundo assessoria de imprensa da Al-phaville correspondeu as expectativas. O metro quadrado do lote do Alphaville 3 R$ 500. Sua área total é de 258.268 metros quadrados

O residencial Praia dos Passarinhos conta com 323 lotes

A área total do Alphaville 3 possui 258.268 metros quadrados

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Construtoras aceleram obrasCom a chegada do fi m de

ano, as construtoras de Ma-naus aceleram ainda mais suas obras. Alguns dos empre-endimentos já estão prontos e esperando apenas docu-mentação, outros em fase fi nal de acabamento, para garantir que sejam entregues ainda em 2013.

A exemplo dessa acelera-ção nas obras está a empresa Patrimônio Manaú, que entre-gará mais de 450 unidades habitacionais antes do fi nal de ano. Com duas entregas planejadas para 2013, o Smil-le de Flores e o Mundi Resort, a construtora comemora os bons resultados.

“Quem não quer passar o Natal na sua casa nova? Por isso estamos emprenhados em entregar os apartamen-tos com a maior celeridade

possível”, afi rmou o diretor executivo da Patrimônio Ma-naú, Marco Bolognese.

De acordo com ele, na se-gunda fase do Smille de Flores serão entregues um total de quatro torres, totalizando 248 unidades. Já no Mundi, serão cinco torres e um total de 204 unidades habitacionais.

“Além destes, obras de em-preendimentos como o Con-cept, que já está com 98% da fundação e 92% da estrutura concluídos, e o Smille Cidade Nova, que tem 100% de sua estrutura pronta, também estão sendo aceleradas”, disse Bolognese.

Outra construtora que acelera o andamento das obras de seus empreendi-mentos é a Engeco. “Te-mos produtos para 2014 e 2015 que estão com um bom

andamento. Aumentando o ritmo, garantimos as en-tregas nos prazos prome-tidos aos clientes”, afirmou a diretora de marketing e novos projetos da Engeco, Jória Said Guerreiro.

Entre as principais apos-tas da empresa estão o residencial Vitta Club, um dos empreendimentos mais adiantados, com previsão de entrega de suas 204 unida-des em outubro de 2015. E o Smart, que está previsto para novembro de 2014, com um total de 210 unidades.

Além destes, a empresa ainda iniciou obras de im-portantes empreendimentos este ano, como o Piazza Di Fiori e o Terezina 275. Este último, considerado o projeto mais luxuoso de Manaus, já está em fase de fundações.

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As obras no prédio de luxo Terezina 275 estão a todo vapor segundo a construtora Engeco

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6 MANAUS, DOMINGO, 1º DE DEZEMBRO DE 2013MANAUS, DOMINGO, 1º DE DEZEMBRO DE 2013

Puff Em diversos formatos e matérias-primas, o objeto agrega conforto e elegância aos mais diversos ambientes sem perder a funcionalidade

como elemento decorativo

Pequenos, grandes, re-dondos, quadrados. Essas são apenas al-gumas das diversas

opções de uso de uma peça que, além de ser decorativa, também é funcional: o puff . Re-corrente em projetos de inte-riores, o objeto ainda garante charme, elegância e criativi-dade a qualquer ambiente. A arquiteta Anete Perrone expli-ca que o puff é considerado como uma peça coringa, além de ser um item de composição de uma mobília.

O elemento pode ser usado de diversas formas: assento, mesa lateral ou de centro ou, ainda, como um item incluso na decoração. “Ele é indicado tanto para espaços pequenos como para locais mais amplos. A facilidade no manuseio o torna prático”, in-dica. Outra opção, para quem

não quer expor o p e q u e n o utensílio, é escondê-lo dentro de um outro móvel. Ele pode ser exposto na ocasião que o pro-prietário julgar melhor.

Anete lembra que antes de utilizar o objeto em determi-nado compartimento da casa, o morador deve estar atento a duas questões que são: a pro-porção e o estilo do ambiente. “Seja qual for a forma a ser utilizada, ele não pode estar desproporcional com relação aos demais itens da residên-cia. Isso também vale para os apartamentos”, frisa. “O proje-to de um layout defi nitivo vai defi nir a inserção desse móvel junto aos demais”, completa.

Diversos modelos podem ser encontrados na loja T. Gallery

Entre a vasta lista de ma-teriais que compõem os pu-ff s estão: estofado, tecido, couro, palha, fi bra sintética ou natural, entre outros. Os modelos também entram na categoria da diversidade ao serem confeccionados nos formatos: retangular, quadrado, redondo, etc. De-pendendo do produto uti-lizado como base para a confecção do objeto, Anete Perrone adianta que após algum tempo (mínimo de 1 ano) o artigo vai necessitar de manutenção. “O tecido, o couro e a palha são os ma-teriais mais resistentes. O cuidado com esse utensílio vai garantir o bom estado da peça”, cita.

A decoradora Sihame Cruz defi ne o puff como um artigo que compõe as funções estéticas dos am-bientes sem deixar de lado a funcionalidade. Ela des-taca que apesar de o mo-delo mais conhecido ser o de tamanho pequeno, que

normalmente é quadrado ou redondo, hoje, o público pode ter acesso a esse utensílio nos mais diversos estilos que passam por re-vestimento de peles de ani-mais, pelos, entre outros. Outra novidade, segundo ela, são as imitações a objetos. “Um dos modelos mais diferentes que já vi aqui em Manaus foi o de uma caixa de fósforo. Os puff s coloridos proporcio-nam alegria a qualquer lugar”, comenta.

DisposiçãoSihame avalia que não

há um lugar especifi co para a disposição de um puff e que o proprietário pode brincar com o uso desse objeto. “Ele permite o uso da criatividade. A pessoa pode brincar com o lugar onde ele vai ser posto. Tanto serve como um banco como a composição de vários puff s seria interessante como um centro de mesa”, sugere.

Variedade nos modelos

A empresária Daniele Cor-rêa conta que sempre gostou da ideia de utilizar puff s, mas que ao conhecer os no-vos designers, apresentados pela arquiteta Anete Perro-ne decidiu, defi nitivamente, incluir o objeto como parte da decoração de sua sala. O projeto concentra dois puff s confeccionados em madeira

próximos a um home, o que segundo ela, garante um to-que diferenciado ao ambien-te. “Quem chega tem uma visão diferenciada do local. Os móveis escolhidos pela arquiteta deram vida, char-me e elegância ao espaço”, disse. A empresária adianta que pensa em utilizar o ob-jeto em outros espaços.

Designers conquistam empresária

Os puff s podem ser encontrados

nos mais va-riados modelos

e também em diversos tecidos

FOTOS: ALEXANDRE FONSECA

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S: DIVULGAÇÃO

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7MANAUS, DOMINGO, 1º DE DEZEMBRO DE 2013

Construtora comemora êxito de programa localA Capital Rossi foi a primeira empresa do segmento a investir em um informativo para levar informações ao consumidor

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Mão de obra infl uencia custos

CONSTRUÇÃO

A contratação de pedreiros e outros profi ssionais da cons-trução civil fi cou mais cara em novembro depois da estabili-dade registrada em outubro pela pesquisa que calcula o Índice Nacional de Custo da Construção. A variação no mês foi 0,27%, ante 0,33% em outubro. Os dados reve-lam que a pressão sobre os custos dos empreendimentos imobiliários foram contidas pela redução no ritmo de reajuste dos materiais.

O cálculo feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) indica que desde ja-neiro a taxa acumula alta de 7,82% e, nos últimos 12 meses, 8,12%. Em novembro, os materiais, equipamentos e serviços subiram em média 0,29%. No mês anterior, a

taxa havia sido 0,68%.Já o índice referente à mão

de obra variou 0,25%, o que representa ligeira elevação sobre outubro, quando esse

componente não variou. Entre os fatores que infl uenciaram o resultado está o dissídio coletivo ocorrido em Recife. No acumulado do ano, o custo

da mão de obra subiu 9,81%, acima da média do INCC-M.

No caso dos materiais, equipamentos e serviços, o que segurou o avanço mais expressivo de preços foi o item estrutura com alta de 0,34% ante 0,95% e tam-bém o segmento de serviços com queda de 0,03% ante variação de 0,17%. O valor do aluguel de máquinas e equipamentos caiu 0,26%.

Das sete capitais pesqui-sadas, cinco registraram decréscimo no índice médio: Salvador (de 0,28% para 0,09%); Brasília (de 0,26% para 0,12%); Rio de Janei-ro (de 0,33% para 0,23%); Porto Alegre (de 0,42% para 0,09%) e São Paulo (de 0,37% para 0,12%).

Da Agência Brasil

A contratação de profi ssionais ligados a construção fi cou mais cara em novembro

REPRODUÇÃO

Nos últimos dois me-ses, a Capital Ros-si apostou em mais uma modalidade para

informar os manauenses sobre os seus produtos. No período, a construtora realizou o “Mo-mento Capital Rossi”, programa veiculado diariamente por uma rede de TV local apresentado pelo jornalista Elia Júnior e que estreitou os laços entre a em-presa e o público.

De acordo com o gerente co-mercial da Capital Rossi, Rodrigo Oliveira, a campanha, encerrada no último dia 30 de novem-bro e que tinha duração de um minuto diariamente no horário nobre, levou aos manauenses informações sobre os imóveis, campanhas e ações de vendas realizadas pela construtora na cidade. “Somadas a esses bônus que o programa trouxe para a empresa, a marca Capital Rossi ganhou ainda mais visibilidade ao “entrar” diariamente na casa do amazonense”, avalia o execu-tivo, ao frisar que a incorpora-dora estabeleceu um link direto com público por meio de uma emissora de TV.

O gerente também salien-tou que o “Momento Capital Rossi” refl etiu no desempenho comercial da empresa, pois os atrativos para se adquirir

um imóvel da marca foram reforçados na mídia. “No pro-grama foram divulgadas ações de descontos de até R$ 50 mil, parcelas fi xas durante as obras dos empreendimentos da construtora e o valor da entrada para se adquirir um bem valia o dobro. Essas foram apenas uma das iniciativas que chegaram aos nossos clientes durante o programa”, relata Oliveira. “Nem mesmo as campanhas e lançamentos das concorrentes nos intimidaram por conta do programa”, assegura.

Pioneira A Capital Rossi foi a primei-

ra empresa do segmento da construção a investir em um programa próprio para levar in-formações de imóveis ao público. A empreitada surgiu da própria diretoria nacional de vendas da empresa, que não mede esforços para atrair o consumidor para os seus estandes de vendas.

O responsável pela apresen-tação do “Momento Capital Rossi” foi o jornalista Elia Jú-nior. Ele classifi cou o programa uma “grande sacada” da em-presa e considerou a ação um trabalho inovador, pois foi uma forma de chegar ao público por meio da TV para divulgar seus empreendimentos.

Fruto da parceria entre a Construtora Capital, líder do segmento na região Amazo-nense, e a Rossi, uma das principais incorporadoras e construtoras do País, a joint venture Capital Rossi se consolidou em dezembro de

2009. Os números compro-vam o grande potencial da joint venture, que já apresen-tou ao mercado de Manaus 23 projetos e possui mais de oito mil unidades vendidas na região desde o início da parce-ria até março de 2013.

Em dezembro do ano passa-do, a Capital Rossi foi eleita, no segmento de Construtoras, como a marca mais lembrada dos consumidores manauen-ses. A joint venture venceu na categoria Top of Mind do Prêmio Amazonense de Pro-

paganda e Marketing.Siga a Capital Rossi nas

redes sociais: Facebook (facebook.com/capitalros-siofi cial), Twitter (@capital-rossi), Instagram (@capital-rossi) e Youtube (youtube.com/capitalrossiofi cial).

Parceria com bons resultados e números

O jornalista Elia Júnior é o responsável por levar todas as informações da Capital Rossi no programa televisivo diário

TAXASO cálculo foi feito pelo Instituto Brasilei-ro de Economia (Ibre) da Fundanção Getúlio Varhas (FGV) indica que desde janeiro a taxa acumula alta de 7,82% e, nos últimos 12 meses, de 8,12%

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8 MANAUS, DOMINGO, 1º DE DEZEMBRO DE 2013

Manaus adota empreendimentos sustentáveis

A preservação do meio ambiente é um tema abordado por todo o mundo diariamente.

Como parte deste processo sustentável, construtoras tam-bém desenvolvem ações que visam o benefício dos recursos naturais. O reaproveitamento da água e a redução do con-sumo de energia compõem a lista de medidas.

De acordo com o engenheiro da SKN Incorporadora, Rinal-do da Silva, a empresa deu iní-cio a um programa sustentável há aproximadamente 1 ano. Ele informa que o primeiro empreendimento que adota as novas ações é o Soberane, lançado na capital há cerca de 1 mês, no bairro Adrianópolis. O projeto inicial prevê a re-dução do consumo de energia por meio da utilização do vidro insulado. “Esse material reduz a absorção do calor, com isso, os equipamentos ganham em efi ciência com menos gastos”, informa.

Silva afi rma que até o pró-ximo ano a construtora deve apresentar um novo empre-endimento com a inserção da segunda ação ambiental. Nes-ta etapa, o cliente vai utilizar o sistema de reaproveitamento de água pluvial e ainda do líquido resultante do funcio-namento dos aparelhos de ar condicionado. “Esse recurso será depositado em um tan-que, onde vai passar por um tratamento e logo após, será reutilizado para regar os jar-dins e os vasos de plantas. Não teremos água potável como resultado”, esclarece.

O engenheiro conta que ao se preocupar com o plane-jamento de obras que be-nefi ciem o meio ambiente, a construtora tem maiores custos. Porém, ele destaca esses cuidados como um de-ver de cada cidadão. “Esse tipo de edifi cação demanda estruturas especiais. Porém, precisamos estar conscientes de que a natureza nos oferece benefícios e que precisamos

consumir menos. Então, ve-mos os gastos como inves-timentos”, garante. “Acredito que esses fatores são deci-sivos para a compra de um imóvel, no caso de clientes esclarecidos quanto a essa questão”, completa.

Reserva InglesaOutro empreendimento que

adota medidas de preservação ambiental é o Reserva Inglesa, assinado pela construtora Ca-pital Rossi. Três dos oito lotes que compõem o residencial já foram lançados e apresentam diferenciais como: destinação da água oriunda do tratamento de esgoto para a irrigação do paisagem, louças sanitárias com baixo consumo de água (tanto em apartamentos como nas áreas comuns), ilumina-ção com sensor de presença no ambiente externo, espaço destinado a coleta seletiva em todo o residencial e fachadas em cores claras para a refl exo da iluminação solar.

A supervisora de incorpora-ção da construtora, Rafaela Vilela, afi rma que a empresa atua com este direcionamento há cerca de 2 anos. Segundo ela, as medidas ambientais estão presentes, sempre de alguma maneira em todos os projetos da Capital. Porém, o Reserva Inglesa é o mais com-pleto. “Sempre investimos de alguma maneira, seja em eco-nomia de água ou de energia. Mas nesse resolvemos criar um residencial completo. O nosso intuito é que os próxi-mos apresentem mais dife-renciais”, anuncia.

ConscientizaçãoApesar de ainda não apre-

sentar edifícios sustentáveis, a construtora Unipar atua em benefício do meio ambiente de forma preventiva. Há aproxi-madamente 1 ano a empresa desenvolve um plano de ação que tem o objetivo de cons-cientizar os colaboradores quanto a redução de gastos de energia e de água.

O Soberane contará com um vidro insulado que prevê a redução do consumo de energia por meio de isolamento térmico

Preocupados com o meio ambiente, construtoras investem em recursos que reduzem impactos ecológicos

A técnica em seguran-ça do trabalho da Unipar, Maria Risonara, explica que o programa consiste na defi nição e no cum-primento de metas. “Te-mos uma estimativa que é baseada na quantidade de funcionários existen-tes em cada setor. No fi nal do mês fazemos o fechamento dos indica-dores e se constatarmos que houve mais consumo do que o esperado, inicia-mos um plano de ação em cima dessa não confor-midade”, comenta

Além do controle de energia elétrica, a insti-tuição também adota o uso de vidros que impe-dem a absorção da clari-dade e do calor fornecido pela energia solar.

Metas estão implantadas em programa

O Soberane será o primeiro empreendimento da SKN que usará de meios de sustentabilidade

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