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MANAUS, DOMINGO, 2 DE FEVEREIRO DE 2014 (92) 3090-1017 ARQUIVO EM TEMPO Padrões requintados O metro quadrado mais caro de Manaus pode chegar a até R$ 8 mil e o valor mais barato, uma média de R$ 3 mil E m Manaus, atualmente, o valor do metro qua- drado mais caro varia entre R$ 7 mil e R$ 8 mil, e o mais barato apresenta uma média de R$ 3 mil a R$ 3,5 mil. As áreas que abrigam o metro quadrado mais valorizado são o Adrianópolis (Zona Centro-Sul) e a Ponta Negra (Zona Oeste). Já os terrenos mais econômi- cos podem ser encontrados em bairros como o Santa Etelvina (Zona Norte). “O Adrianópolis sempre foi uma das áreas mais cobiçadas. E a Ponta Negra, com a inaugu- ração dessa nova urbanização, acredito que ficará em pé de igualdade com o Adrianópolis”, analisa Eduardo Lopes, presi- dente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazo- nas (Sinduscon-AM). Lopes comenta que a infra- estrutura que existe há anos no bairro da Zona Centro-Sul – de shopping e supermercado, por exemplo – agora já faz parte da Ponta Negra e das adjacên- cias. Entre os pontos negativos ele cita hospitais e escolas distantes. “O Adrianópolis fica mais perto de todas as escolas principais da cidade. A infra- estrutura nesse bairro ainda é superior a da Ponta Negra, mas acho que as duas áreas vão acabar se equivalendo a partir de agora”, analisa. Os imóveis nessas regiões são mais caros porque a me- tragem quadrada é muito alta, explica o presidente do Sindus- con. Como exemplo, ele cita o residencial Terezina 275, locali- zado na rua Teresina. “É um imó- vel muito grande, em torno de 500 metros quadrados, então, tem um valor muito alto. Mas, poderíamos ter um padrão de 100 metros quadrados por um valor final não tão alto quanto esse”, observa. Ele cita também o Ônix Cristal Park, na Umberto Calderaro Filho, cujos números aproximam-se do Terezina. “Essas áreas são as mais privi- legiadas e as mais caras. Então, obviamente, esses apartamen- tos serão muito mais requinta- dos e também mais caros”, diz. A urbanização de áreas como as avenidas Mário Ypiranga Monteiro (antiga rua Recife) e Umberto Calderaro Filho (anti- ga Paraíba), também coopera para que os empreendimentos imobiliários conquistem uma valorização maior no mercado. “É nisso que os empreendedores certamente estão apostando”. Econômicos Em relação aos empreen- dimentos considerados mais baratos, normalmente locali- zados nas zonas periféricas da capital, Eduardo Lopes obser- va que o metro quadrado para imóveis da classe D está com uma média de R$ 3 mil a R$ 3,5 mil. E enfatiza que um caso à parte dentro dessa análise é o programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal. “É um programa subsidia- do. Não dá para levarmos em consideração porque o terreno é subsidiado, a infra- estrutura é subsidiada. O va- lor da unidade habitacional de dois quartos é em torno de R$ 62 mil. Esse terreno tem um valor, o Estado ou o município pagam por esse terreno e têm que dividir pelo número de unidades”, analisa o presidente do Sinduscon. O valor do metro quadrado nesse caso, da faixa 1 do programa (em relação à renda mensal), fica abaixo de R$ 3 mil, em torno de R$ 2,5 mil. “Já o metro quadrado das faixas 2 e 3 do Minha Casa, Minha Vida gira em torno de R$ 3 mil a R$ 3,5 mil. O bairro Adrianópolis possui um dos metros quadrados mais caros de Manaus e econômicos O consultor imobiliário Lian- dro Melo cita como local mais caro para se morar em Manaus o residencial Terezina 275, em Adrianópolis. São 18 andares, dois apartamentos por andar e metragem a partir de 535 metros quadrados. Os valores dos imóveis variam entre R$ 4,1 milhões até R$ 4,7 milhões. “Quando foi lançado custava cerca de R$ 2,5 milhões. A diferença por andar é de R$ 100 mil a R$ 200 mil e só existem sete unidades para venda, nos primeiros andares. O mercado amazonense tem potencial”, comenta. Entre as áreas mais bara- tas, Liandro lista apartamen- tos de condomínios antigos como Tocantins e Jornalistas, na avenida Constantino Nery, avaliados a partir de R$ 130 mil até R$ 200 mil. Também é possível encontrar imóveis mais baratos em localidades na avenida Torquato Tapa- jós, próximas à barreira, em condomínios fechados, com preços que variam de R$ 80 mil a R$ 90 mil. Soraya Velasque afirma que o Jardim das Américas conti- nua sendo um local muito va- lorizado na cidade. Lá, existem imóveis cujo valor mais barato pode custar R$ 3 milhões e o mais caro pode variar de R$ 8,5 milhões a R$ 10 milhões. “Continua sendo uma área top de linha na cidade. E construir um imóvel lá com menos de R$ 3 milhões é inviável”, comenta a consultora imobiliária. Em segundo lugar, ela lista o con- domínio Ephigênio Sales, com imóveis avaliados entre R$ 2,5 milhões e R$ 6 milhões. “São casas construídas em dois ou três lotes”, observa. Na avaliação da consultora imobiliária Jaqueline Andrade, a área mais valorizada para se morar atualmente em Manaus é no Adrianópolis, seguida da Ponta Negra. “No Adrianópolis só têm sido construídos imó- veis de alto padrão. Já na Ponta Negra é possível encontrar também de médio padrão”, afirma, frisando que o valor desse médio padrão fica entre R$ 490 mil a R$ 500 mil. “A diferença do valor do metro quadrado em relação ao médio e ao alto padrão é pouca, o que diferencia é o tamanho do imóvel”, diz. “Em Manaus, o metro qua- drado padrão econômico custa R$ 3,2 mil. O médio fica entre 4 e 5 mil e o alto custa de 7 a 8 mil”. Variações em diversas zonas de Manaus VALOR A corretora Soraya Velasque afirma que o Jardim das Américas continua sendo um local muito valoriza- do. Lá, existem imó- veis cujo valor mais barato pode ser R$ 3 milhões O condomínio Ephigênio Salles é outro local considerado de luxo por contar com grandes casas e inúmeros benefícios ALBERTO CÉSAR ARAÚJO

Salão imobiliário - 2 de fevereiro de 2014

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Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 2 DE FEVEREIRO DE 2014 (92) 3090-1017

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Padrões requintados

O metro quadrado mais caro de Manaus pode chegar a até R$ 8 mil e o valor mais barato, uma média de R$ 3 mil

Em Manaus, atualmente, o valor do metro qua-drado mais caro varia entre R$ 7 mil e R$ 8 mil,

e o mais barato apresenta uma média de R$ 3 mil a R$ 3,5 mil. As áreas que abrigam o metro quadrado mais valorizado são o Adrianópolis (Zona Centro-Sul) e a Ponta Negra (Zona Oeste). Já os terrenos mais econômi-cos podem ser encontrados em bairros como o Santa Etelvina (Zona Norte).

“O Adrianópolis sempre foi uma das áreas mais cobiçadas. E a Ponta Negra, com a inaugu-ração dessa nova urbanização, acredito que fi cará em pé de igualdade com o Adrianópolis”, analisa Eduardo Lopes, presi-dente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazo-nas (Sinduscon-AM).

Lopes comenta que a infra-estrutura que existe há anos no bairro da Zona Centro-Sul – de shopping e supermercado, por exemplo – agora já faz parte da Ponta Negra e das adjacên-cias. Entre os pontos negativos ele cita hospitais e escolas distantes. “O Adrianópolis fi ca mais perto de todas as escolas principais da cidade. A infra-estrutura nesse bairro ainda é superior a da Ponta Negra, mas acho que as duas áreas vão acabar se equivalendo a partir de agora”, analisa.

Os imóveis nessas regiões são mais caros porque a me-tragem quadrada é muito alta, explica o presidente do Sindus-con. Como exemplo, ele cita o residencial Terezina 275, locali-zado na rua Teresina. “É um imó-vel muito grande, em torno de 500 metros quadrados, então, tem um valor muito alto. Mas, poderíamos ter um padrão de 100 metros quadrados por um valor fi nal não tão alto quanto esse”, observa. Ele cita também

o Ônix Cristal Park, na Umberto Calderaro Filho, cujos números aproximam-se do Terezina.

“Essas áreas são as mais privi-legiadas e as mais caras. Então, obviamente, esses apartamen-tos serão muito mais requinta-dos e também mais caros”, diz. A urbanização de áreas como as avenidas Mário Ypiranga Monteiro (antiga rua Recife) e Umberto Calderaro Filho (anti-ga Paraíba), também coopera para que os empreendimentos imobiliários conquistem uma valorização maior no mercado. “É nisso que os empreendedores certamente estão apostando”.

EconômicosEm relação aos empreen-

dimentos considerados mais baratos, normalmente locali-zados nas zonas periféricas da capital, Eduardo Lopes obser-va que o metro quadrado para imóveis da classe D está com uma média de R$ 3 mil a R$ 3,5 mil. E enfatiza que um caso à parte dentro dessa análise é o programa Minha Casa, Minha Vida, do governo federal.

“É um programa subsidia-do. Não dá para levarmos em consideração porque o terreno é subsidiado, a infra-estrutura é subsidiada. O va-lor da unidade habitacional de dois quartos é em torno de R$ 62 mil. Esse terreno tem um valor, o Estado ou o município pagam por esse terreno e têm que dividir pelo número de unidades”, analisa o presidente do Sinduscon.

O valor do metro quadrado nesse caso, da faixa 1 do programa (em relação à renda mensal), fi ca abaixo de R$ 3 mil, em torno de R$ 2,5 mil. “Já o metro quadrado das faixas 2 e 3 do Minha Casa, Minha Vida gira em torno de R$ 3 mil a R$ 3,5 mil.

O bairro Adrianópolis possui um dos metros quadrados mais caros de Manaus

e econômicos

O consultor imobiliário Lian-dro Melo cita como local mais caro para se morar em Manaus o residencial Terezina 275, em Adrianópolis. São 18 andares, dois apartamentos por andar e metragem a partir de 535 metros quadrados. Os valores dos imóveis variam entre R$ 4,1 milhões até R$ 4,7 milhões. “Quando foi lançado custava cerca de R$ 2,5 milhões. A diferença por andar é de R$ 100 mil a R$ 200 mil e só existem sete unidades para venda, nos primeiros andares. O mercado amazonense tem potencial”, comenta.

Entre as áreas mais bara-tas, Liandro lista apartamen-tos de condomínios antigos como Tocantins e Jornalistas,

na avenida Constantino Nery, avaliados a partir de R$ 130 mil até R$ 200 mil. Também é possível encontrar imóveis mais baratos em localidades na avenida Torquato Tapa-jós, próximas à barreira, em condomínios fechados, com

preços que variam de R$ 80 mil a R$ 90 mil.

Soraya Velasque afi rma que o Jardim das Américas conti-nua sendo um local muito va-lorizado na cidade. Lá, existem imóveis cujo valor mais barato pode custar R$ 3 milhões e o mais caro pode variar de R$ 8,5 milhões a R$ 10 milhões. “Continua sendo uma área top de linha na cidade. E construir um imóvel lá com menos de R$ 3 milhões é inviável”, comenta a consultora imobiliária. Em segundo lugar, ela lista o con-domínio Ephigênio Sales, com imóveis avaliados entre R$ 2,5 milhões e R$ 6 milhões. “São casas construídas em dois ou três lotes”, observa.

Na avaliação da consultora

imobiliária Jaqueline Andrade, a área mais valorizada para se morar atualmente em Manaus é no Adrianópolis, seguida da Ponta Negra. “No Adrianópolis só têm sido construídos imó-veis de alto padrão. Já na Ponta Negra é possível encontrar também de médio padrão”, afi rma, frisando que o valor desse médio padrão fi ca entre R$ 490 mil a R$ 500 mil.

“A diferença do valor do metro quadrado em relação ao médio e ao alto padrão é pouca, o que diferencia é o tamanho do imóvel”, diz. “Em Manaus, o metro qua-drado padrão econômico custa R$ 3,2 mil. O médio fi ca entre 4 e 5 mil e o alto custa de 7 a 8 mil”.

Variações em diversas zonas de ManausVALORA corretora Soraya Velasque afi rma que o Jardim das Américas continua sendo um local muito valoriza-do. Lá, existem imó-veis cujo valor mais barato pode ser R$ 3 milhões

O condomínio Ephigênio Salles é outro local considerado de luxo por contar com grandes casas e inúmeros benefícios

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2 MANAUS, DOMINGO, 2 DE FEVEREIRO DE 2014

EXPEDIENTE

EDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriLuiz Otávio Martins

FOTOSDIego JanatãAlberto César Araújo

REVISÃOGracycleide DrumondSaaramar Lahan

DIAGRAMAÇÃOMario Henrique Silva

TRATAMENTO DE FOTOSKlinger Santiago

Crédito imobiliário daCaixa é recorde em 2013Nos últimos 3 anos, foram mais de R$ 300 bilhões em crédito para os brasileiros adquirirem a sonhada casa própria

No ano de 2013, a Cai-xa Econômica Fede-ral atingiu R$ 134,9 bilhões em contrata-

ções do crédito imobiliário. O volume ultrapassou a previsão do banco de R$ 130 bilhões. No ano passado foram feitos mais de 1,9 milhão de contra-tos, enquanto em 2012, foram fi rmados 1,2 milhão.

Nos últimos 3 anos, foram mais de R$ 300 bilhões em crédito para aquisição da casa própria. Para 2014, a previsão é de que o crédito imobiliário siga em alta, devendo fi car entre 10% e 20% acima do que o registrado do que no ano passado. O Minha Casa, Minha Vida encerrou o ano com 3,240 milhões de unidades contrata-das, desde o lançamento do programa. Somente em 2013, foram 900 mil unidades.

Do montante aplicado no último ano, 65% foi destinado à aquisição de imóveis novos e 35% para imóveis usados. No total, foram R$ 61,64 bilhões em aplicações com recursos da poupança, mais de 50% de tudo o que foi negociado no mercado. Outros R$ 41,22 bilhões foram concedidos por meio de linhas que utilizam recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e

R$ 20,47 bilhões com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial. As demais fontes somaram R$ 11,57 bilhões.

Os fi nanciamentos para aquisição ou construção de imóveis individuais corres-ponderam a R$ 79,12 bilhões e os fi nanciamentos para a produção de imóveis – quan-do o crédito é tomado por construtoras – atingiram R$ 55,83 bilhões. Segundo a Cai-xa, o fi nanciamento direto à produção vem apresentando crescimento signifi cativo nos últimos anos, saindo de 14% do total do crédito imobiliário do banco, em 2007, para 41% do total aplicado em 2013.

A participação da Caixa no mercado de fi nanciamento de imóveis fi cou em 69% ao fi nal de 2013. Com relação à idade dos mutuários, mais de 35% dos fi nanciamentos foram concedi-dos a clientes com menos de 30 anos. Já a faixa etária de 31 a 45 anos correspondeu a 45% dos contratos do crédito imobiliário no último ano. A inadimplência dos fi nanciamentos imobiliários manteve-se baixa, com índice de 1,47%, inferior ao índice de 1,54% registrado no fechamen-to do primeiro semestre.

Por Agência Brasil

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Reajuste muda custo da construçãoO Índice Nacional de Cus-

to da Construção do Mer-cado (INCC-M) subiu 0,7%, em janeiro. Essa taxa é bem superior à alta registrada, em dezembro, quando o ín-dice havia atingido 0,22%. O resultado acumulado em 12 meses indica aumento de 8,39%, puxado, principal-mente, pela mão de obra que fi cou 10,37% mais cara. O custo de materiais, equipa-mentos e serviços, nesse perí-odo, foi corrigido em 6,3%.

O levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Econo-mia (Ibre) da Fundação Ge-tulio Vargas (FGV) abrange o Indice Nacional de Custo da Construção (INCC), um dos

três itens que compõem o Índice Geral de Preços (IGP), representando 10% do índi-ce. Como nos demais com-ponentes do IGP, também é apresentada a versão do INCC para o mercado (INCC-M), que é calculado entre os dias 21 do mês anterior ao dia 20 do mês de referência.

O INCC-M informa que, em janeiro, a maior pressão foi exercida pelo resultado do acordo coletivo dos traba-lhadores em Belo Horizonte. Mas também refl ete o impac-to das antecipações salariais em Porto Alegre e do novo valor do salário mínimo nas demais capitais. O índice re-lativo a mão de obra passou

de 0,21% para 1%, enquanto o de materiais, equipamen-tos e serviços oscilou em 0,37% ante 0,23%.

Das sete capitais onde é feita a pesquisa, seis apre-sentaram variações abaixo de 1%. A exceção foi a capital mineira com alta de 4,21% ante 0,04%. Em Salvador, o índice teve alta de 0,54% ante 0,28%; em Brasília pas-sou de -0,05% para 0,12%; em Recife, de 2,29% para 0,22%; no Rio de Janeiro, de 0,21% para 0,18%; em Porto Alegre. de 0,03% para 0,49% e, em São Paulo, de 0,11% para 0,19%.

Por Agência Brasil

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Os fi nancia-mentos corres-ponderam a R$ 79,12 bilhões

O resultado acumulado em 12 meses indica aumento de 8,39% pela mão de obra

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Lotes horizontais maisescassos em ManausDiversas áreas da cidade estão sendo procuradas por moradias verticais o que difi culta quem deseja morar em casas

Investir em uma casa ou em um apartamento? Eis a questão que um público culturalmente acostuma-

do a morar em casa preci-sa resolver em meio a um mercado imobiliário que tem mudado nos últimos anos. E o prazer do manauense de habitar moradias horizontais, especialmente em áreas mais centrais da capital, tem esbar-rado em questões sociais rele-vantes como a segurança.

O corretor de imóveis Jorge Ayub observa que faz parte da cultura do manauense morar em casa ao invés de aparta-mento. No entanto, algumas transformações enfrentadas pela cidade têm feito com que muitos mudem essa men-talidade e até que seja esti-mulado um novo pensamento nas novas gerações.

“A ideia dos condomínios horizontais é muito boa por essa intenção do manauense na compra. Só que estão cada vez mais raros porque quando se pensa em fazer um condomí-nio desses, por trás tem o dono do terreno. Se você fosse dono de um terreno de 10 mil metros quadrados, você pensaria em fazer várias casinhas ou várias torres? Várias torres porque vai gerar um lucro maior. A ideia geralmente é essa: se edifi car e colocar quatro ou cinco tor-res, é melhor do que eu fazer 15 casas. Em prédio vou ter vários clientes para vender”, exemplifi ca o corretor.

Assim, a concepção de con-domínios de casas se torna menos comum, como acontece em outras capitais brasileiras. “Eu não conheço há muitos anos um condomínio de casas em São Paulo. Se tem um ter-

reno, o interessado vai edifi car, não vai construir casa. E aqui, a gente está caminhando para isso”, analisa Ayub.

O corretor lembra que já re-cebeu a visita de incorporado-ras interessadas em terrenos na capital para loteamentos que procuram preços baixos, de R$ 60 mil a R$ 70 mil o metro quadrado. Mas, terre-nos com esses valores não são possíveis especifi camen-te em Manaus.

“Não existe mais terreno de R$ 100 mil o metro quadrado na cidade. É possível conseguir isso no km 6 da AM-010 ou na

AM-070, em Iranduba. Aí sim, a gente encontra, como está acontecendo. Há loteamentos para lá, porque ainda dá para fazer isso”, diz. “Os loteamen-tos horizontais estão cada vez menores em Manaus. Enten-de-se que as pessoas estão querendo morar em casa, mas cada vez está mais difícil e com isso os preços crescem. Por-que se você tem uma procura grande com oferta pequena, o preço eleva”.

SegurançaTony Bitar, diretor de Em-

preendimentos da C & Castro

Imóveis, observa que esses empreendimentos de lotea-mento se tornaram mais es-cassos há cerca de oito anos. E cita a questão da segurança como estímulo para que os amazonenses passem a pro-curar condomínios fechados para morar. “Uma construtora local especializada em lote-amentos vendia muito bem. Mas quando o fator segurança começou virar um problema social para locais como Dom Pedro, Vieiralves, Adrianópo-lis e Parque 10, encareceu o terreno e aí não fechou mais a conta”, recorda.

Jorge Ayub lembra ainda do caso de um cliente que queria vender a casa onde vivia no Conjunto Vieiralves, por ques-tões de segurança, para morar em outra casa. Entretanto, ele só conseguiria uma residência com o mesmo valor num con-domínio como o Forest Hill, na avenida Torquato Tapajós. “Mas era muito longe do local de trabalho dele e da escola dos fi lhos”, observa o corretor. A opção, nesse caso, era se mudar para um apartamento.

Há pessoas que não que-rem morar afastadas da área central da cidade, e acabam optando em morar num apar-tamento, mas não por escolha própria, e sim porque preferem não sair dessa área por como-didade. “Hoje, com um segundo problema, que é o do trânsito, para o morador comprar um loteamento muito longe, ele tem que ter uma vida mais tranquila, não pode ter uma atividade comercial diária. Ele opta em comprar o apartamen-to a contragosto, por não conse-guir uma casa em condomínio fechado”, analisa Bitar.

MUDANÇASO corretor de imóveis Jorge Ayub afi rma que faz parte da cultura do manauense morar em casa ao invés de apartamento. Porém, muitas mudanças estão sendo realizadas ao longo dos anos

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Segundo corretor, é cul-tura do próprio manauen-se morar em casas e não em apartamentos

O Ephigênio Salles é um dos mais recentes condomínios criados em Manaus

O Parque das Laranjeiras ainda abriga condomínios

destinados somente a moradias horizontais

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6 MANAUS, DOMINGO, 2 DE FEVEREIRO DE 2014

Mercado local ganha loja especializada em banheirasRiolax, empresa paulista, chega a cidade no segundo semestre para agregar valor, requinte e bem-estar aos espaços

Requinte, sofi sticação e bem-estar são al-gumas das propostas que a Riolax traz a

Manaus com sua linha de produtos de hidromassagem, ofurôs e spas. Com 24 mode-los distintos, a marca oferece dezenas de combinações que podem transformar a hora do banho em algo ainda mais prazeroso e relaxante. Tra-zida à cidade pelas mãos do empresário Charles Garcia, a Riolax é oriunda do interior de São Paulo, especifi camen-te de Campinas, mas possui franquias em várias cidades do país. Em Manaus, a marca promete revolucionar o seg-mento de banheiras.

Com investimentos na or-dem de R$ 350 mil, a loja será inaugurada em 25 de fevereiro, na rua João Valé-rio, Vieiralves, disponibilizará modelos entre R$ 3 mil a R$ 35 mil, além de mais de 80 combinações, que podem in-cluir frigobar, cromoterapia, jatos, airblower, entre outros. De acordo com o proprietá-rio da marca Riolax, Jorge Scander os produtos tem al-gumas características muito positivas e que proporcionam qualidades únicas, tal como a motobomba da hidromassa-gem que é a mais silenciosa do mercado, além de ser au-todrenante, o que garante a eliminação total da água do banho anterior.

“Toda a tubulação é em cur-va, em PVC rígido, não exis-tem cotovelos, isso permite um funcionamento dos jatos

de forma precisa e muito mais efi ciente. Temos garantia to-tal em todos os itens,temos acionador eletrônico de nível e nossa espessura de casco é uma das melhores do mer-cado. Nossos produtos são fabricados no Brasil, fazemos a distribuição, vendemos e damos assistência técnica. Não tenho dúvidas que a Riolax possui o melhor custo benefício, opina.

A marca possui três áreas distintas de atuação: a Riolax indústria, onde os produtos são fabricados, testados e poste-riormente distribuídos; a Riolax

Franchising, que é a mantene-dora da comercialização das franquias no Brasil; e por fi m a Riolax Loja, onde é possí-vel encontrar um showroom com todos os produtos fabri-cados pela marca. Conforme o empresário Charles Garcia embora existam em Manaus várias empresas dedicadas à venda de banheiras, a Riolax se diferencia das demais de-vido a qualidade dos produtos empregados na fabricação de

banheiras de hidromassagem, ofurôs e spas e ainda por agre-gar valores ao bem-estar e a qualidade de vida.

“A Riolax agrega itens pen-sados a fi m de promover a satisfação do cliente, com produtos que possuem con-forto, praticidade, beleza, modernidade e durabilidade. Os produtos foram pensados para abranger saúde, bem- estar, relaxamento, para ser antiestresse e para propor-cionar qualidade de vida. O cliente pode solicitar o in-cremento de itens como fri-gobar, cromoterapia, jatos e airblower nos produtos saídos da indústria. São mais de 20 modelos, formatos e ta-manhos. Suas combinações podem ultrapassar a mais de 80 combinações”, explica.

O entendimento de Garcia é corroborado por Scander, que acrescenta dizendo que a Rio-lax é a única empresa no país a se dedicar exclusivamente à venda de banheiras de hidro-massagens, o que a gabarita a tratar o tema com propriedade. “Somos os únicos a vender ex-clusivamente hidromassagens, entendemos muito disso. O que nos torna únicos é que cada detalhe foi pensado, testado e aprovado para este produto, somos especialistas no merca-do em todo o Brasil. A Riolax é hoje uma referência em quali-dade, bom gosto e atendimento. Tenho certeza que em Manaus possui empresas com bons pro-dutos, mas posso garantir que nada é parecido com o nosso conceito”, sentencia.

DESIGNA Riolax, que será inagurada no dia 25 de fevereiro, conta-rá com banheiras de diversos modelos que variam entre R$ 3 mil a R$ 35 mil, depen-dendo da necessidade de cada cliente

Os produtos que estarão à disposição dos clientes vão muito além da função de banheira, eles apresentam opções terapêuticas ótimas para qualquer pessoa. A cromoterapia, por exemplo, utiliza iluminação subaquá-tica na banheira spa, har-monizando corpo e mente e valorizando o ambiente com luzes multicoloridas. Outro diferencial disponí-

vel nos produtos Riolax é a ozonização da água, que transforma a água em um antioxidante poderoso para tratamento estético.

Além das banheiras, a marca também é responsá-vel pela produção de ofurôs e spas, que permitem que até cinco pessoas desfru-tem ao mesmo tempo dos benefícios de um banho re-frescante e diferenciado. A

Riolax possui seis modelos distintos de ofurôs e outros quatros de spas. “Os spas e os ofurôs são uma maravi-lha. Permitem toda a satisfa-ção, benefícios e qualidade de uma boa hidromassagem para até cinco pessoas de uma única vez com o mes-mo conforto, segurança, pra-ticidade e beleza de uma hidromassagem para uma pessoa”, fi naliza Garcia.

Produtos com diversas funções

Além de banheiras, a marca cria ofurôs e spas que permitem até cinco pessoas dentro

Com 24 modelos dis-tintos, a marca oferece dezenas de combinações diferenciadas

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7MANAUS, DOMINGO, 2 DE FEVEREIRO DE 2014

Emprego registra alta discreta

BRASIL

O nível de emprego no país, no setor da construção civil, encerrou 2013 com alta acu-mulada de 1,54%, ou seja, foram criadas 52 mil vagas. O setor empregou, no total, 3,426 milhões de trabalhado-res até o fi nal de dezembro. Na comparação com 2012, houve alta de 1%. Os dados foram divulgados na última semana pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sin-dusCon-SP).

Em dezembro foram fecha-dos 89 mil postos de trabalho, queda de 2,53% em relação a novembro. De acordo com a entidade, essa foi uma que-da sazonal, que se revelou menos acentuada do que em dezembro de 2012, quando

o saldo entre demissões e

contratações fi cou negativo em 101,7 mil vagas.

Já no estado de São Paulo, os dados do SindusCon revelam que, em 2013, o saldo entre demissões e contratações nas empresas de construção civil

fi cou positivo em 11.892 tra-balhadores - alta de 1,37%. Ao fi nal de dezembro, São Paulo empregava 878,6 mil pes-soas com carteira assinada. Na comparação com 2012, houve acréscimo de 1,14%.

No mês de dezembro, o índice em todo o estado de São Paulo, teve declínio de 2,2% em relação a novembro, com o fechamento de 19,8 mil postos de trabalho. No perí-odo, o nível de emprego caiu nas 10 sub-regiões do Estado pesquisadas pelo SindusCon. O presidente do sindicato, Sergio Watanabe, considerou que 2013 foi um ano negativo para o setor, devido ao baixo crescimento da atividade na construção civil.

Por Agência Brasil

A alta registrada no fi nal de 2013 e divulgada está semana pelo sindicato foi de 1%

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Dilma divulga resultados de programa de moradiaAté o fi nal deste ano, a previsão é que outras 510 mil moradias sejam contratadas, atingindo a meta de 2,75 milhões

A presidenta Dilma Rousseff disse na úl-tima semana que mais de 1,5 milhão de famí-

lias brasileiras foram benefi -ciadas pelo programa “Minha Casa, Minha Vida”. Além das moradias já entregues, segun-do ela, 1,7 milhão de casas e apartamentos estão em cons-trução em todo o país.

No programa semanal “Café com a Presidenta”, Dilma des-tacou que, desde o início de seu mandato, o governo contratou 2,24 milhões de moradias. Até o fi nal deste ano, a previsão é que outras 510 mil sejam contratadas, atingindo a meta de 2,75 milhões.

“O principal disso tudo é que, por trás desses números, estão milhões de pessoas, mi-lhões de famílias que nunca conseguiram comprar a casa própria. Agora, elas estão ten-do a oportunidade de fazer um fi nanciamento, com uma pres-tação que cabe no bolso. Isso é uma grande conquista.”

A presidenta ressaltou que os números se referem, sobretu-do, a famílias de baixa renda que tinham difi culdade para comprar uma imóvel, já que a renda não permitia suportar o valor de mercado das casas e apartamentos. Com o “Minha

Casa, Minha Vida”, segundo ela, essas famílias estão receben-do um subsídio do governo que banca uma parte importante do valor da moradia.

FinanciamentoDilma lembrou que o pro-

grama fi nancia casas e apar-tamentos para famílias com renda até R$ 5 mil por mês. As condições do fi nanciamento variam de acordo com a renda da família. Para famílias com renda até R$ 1.600, a prestação é 5% da renda. Para famílias que ganham até R$ 3.275, o “Minha Casa, Minha Vida” dá um subsídio que pode chegar a R$ 25 mil. Para as famílias com renda entre R$ 3.275 e R$ 5 mil, o programa oferece uma taxa de juros mais baixa.

“É para isso que já investi-mos cerca de R$ 200 bilhões no “Minha Casa, Minha Vida”. Esse é um investimento que estimula a economia, movimen-ta a construção civil e gera mais empregos, além, é claro, de garantir para os brasileiros e as brasileiras mais pobres uma vida muito digna. Mas vale a pena, sobretudo porque é um investimento para o bem-estar de todas as famílias do Brasil que precisam”.

Por Agência Brasil Os dados do projeto federal “Minha Casa, Minha Vida” foram revelados durante o programa “Café com a Presidenta”

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CRESCIMENTOO setor empregou, no total, 3,426 milhões de trabalhadores até o fi nal de dezembro. Na comparação com 2012, houve uma discreta alta de 1%, segundo o sindicato da construção de SP

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8 MANAUS, DOMINGO, 2 DE FEVEREIRO DE 2014

Leilão promove resgate artístico no AmazonasAlém de obras de artistas plásticos, o 1º Garage Sale Manaus incluirá também peças antigas como louças e móveis

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Móveis antigos, por-celana, objetos variados como re-lógios e louças e

muitas obras de arte de nomes locais e nacionais vão compor a primeira edição do Garage Sale Manaus, um leilão de pe-ças vintage e contemporâneas, marcado para os dias 26 e 27 de março. A iniciativa é do diretor de marketing do Grupo Vitor Souza, Paulo Ricardo Sachs, da marchand Anette Brito e do co-lunista social Pedrinho Aguiar. O evento deverá ser realizado no Les Artistes Café-Teatro (aveni-da 7 de Setembro, 377, Centro), das 18h às 22h. “Queremos que o leilão aconteça lá porque é um lugar que tem tudo a ver com as artes”, comenta Paulo Sachs. No dia 25, o leilão será aberto à visitação.

O diretor de marketing conta que a ideia do Garage Sale Ma-naus surgiu durante um bate-papo entre ele, Anette Brito e Pedrinho Aguiar. “Nós falamos sobre a ausência de um evento desses na cidade e do acervo bacana de peças que muitas pessoas devem ter guardadas em casa”, lembra. A marchand afi rma ainda que há 15 anos tenta realizar um leilão desse tipo na capital. “Existem muitos objetos bons que podem ser leiloados. A nossa arte não tem muita divulgação e o foco prin-cipal do evento é o trabalho de artistas da região”, explica.

Anette diz que pretende in-cluir pinturas de nomes como os amazonenses Hahnemann Bacelar, Rita Loureiro, Jair Jacqmont e Moacir Andrade, entre outros. “Quero reunir 50 telas de várias épocas de nossos artistas, catalogar e fazer um resgate de seus tra-balhos”, afi rma. Ela comenta que, entre os objetos já con-fi rmados para o leilão, estão três relógios italianos de pa-rede que datam de 1945.

No momento, está sendo feito o levantamento de peças que serão exibidas no leilão. Anette revela que 40 objetos já estão confi rmados por meio dessa seleção, mas os organizadores esperam alcançar até 200 ou 300 itens. Ela adianta também que trabalha em parceria com um leiloeiro e um antiquarista do Rio de Janeiro para encontrar obras interessantes na capital carioca e em São Paulo.

“Vamos reunir ainda peças de amigos e conhecidos nossos, além de objetos que Anette e eu temos que pertencem às nossas famílias”, completa Paulo. Ele avisa que joias não vão fazer parte do evento, e enfatiza que a ideia maior do Garage Sale é estimular na cidade uma grande feira de antiguidades, ao estilo de um mercado de pulgas.

CatalogaçãoNesta semana, os organiza-

dores pretendem se encontrar com um grupo de artistas da cidade para verifi car o que eles possuem em seus acervos e que

podem servir para o leilão. O Garage Sale Manaus será limi-tado para cerca de cem pessoas e um leiloeiro convidado do Rio de Janeiro ou de São Paulo é quem vai comandar o evento. De acordo com Anette Brito, a intenção é realizar uma nova edição a cada 60 dias.

Paulo Sachs explica que o lei-lão está sendo concebido nos moldes de eventos do gênero que são realizados em cidades como Rio e São Paulo e até Buenos Aires, na Argentina. “A ideia é inspirada nesses leilões. Queremos fazer algo que realmente seja agregado à cultura de Manaus”, diz o diretor de marketing.

Um blog com a catalogação defi nitiva das peças que vão compor o leilão será lançado no dia 15 de fevereiro, na in-ternet. E, quem estiver disposto a colocar pinturas, móveis e outros objetos antigos para a apreciação dos organizadores do Garage Sale Manaus, pode entrar em contato por meio do telefone (92) 8156-7449.

Cadeiras, re-lógios e peças em porcelana farão parte do leilão que será realizado entre os dias 26 e 27 de março, no Les Artistes Café-Teatro, Centro

Os organizado-res têm interes-se em obras de artistas locais, dentre eles Jair

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