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MANAUS, DOMINGO, 15 DE FEVEREIRO DE 2015 (92) 3090-1017 Os responsáveis pelo evento carnavalesco podem ser notificados por possíveis prejuízos ao patrimônio público e particular, e devem obedecer código de postura Morador pode denunciar blocos de Carnaval O s blocos de Carnaval tomam conta das ruas no mês de fevereiro e costumam acontecer próximo a bairros e condomí- nios residenciais. O barulho já é esperado nessa época, porém, a depredação de patrimônio públi- co e particular pode acontecer durante o evento, deixando o morador ou o administrador da propriedade em dúvidas sobre a quem se reportar. O EM TEM- PO conversou com o advogado e corretor Miquéias Fernandes para elucidar o que se pode fazer nesses casos. O profissional relembra que muitas das regras que regem os blocos de carnaval estão no códi- go de postura do município, mas a responsabilidade por possíveis danos cabe aos organizadores dos eventos. “Há uma comuni- cação prévia aos condomínios e residências sobre a ocorrência desses blocos e aí se identifica os responsáveis pela organi- zação, que serão notificados caso haja algum prejuízo aos moradores”, esclarece. As autoridades também são notificadas sobre as ruas blo- queadas, detalhes específicos de segurança e saneamento, que são alguns dos requisitos legais para se aprovar o bloco de rua. Uma vez que todos estão avisa- dos e ainda ocorrem danos aos patrimônios públicos e privados próximos do local, a providência é registrar a ocorrência e iden- tificar o culpado. “Em matéria de direito, a pro- va é importante. Hoje em dia, é muito comum que o próprio morador registre o crime com os próprios dispositivos que ele possui, como um celular ou mesmo uma câmera fotográ- fica. No caso de condôminos, eles contam com o sistema de vigilância do prédio, o que ajuda bastante”, diz Miquéias. Quando não há a provas do dano, o profissional aconselha a busca de testemunhas para que a denúncia seja consisten- te. “Nessa época, as pessoas também buscam se prevenir de alguma forma, seja com a instalação de câmeras na frente de suas casas ou sensores de luz que acabam afastando es- tranhos que possam fazer algo. Se não for possível adotar essas medidas, o melhor é abordar os vizinhos e tentar identificar os foliões que causaram o dano”. Se o morador for prejudicado, ele pode recorrer à delegacia mais próxima e registrar um boletim de ocorrência, abrindo uma ação contra o bloco de carnaval. Segundo Miquéias, os responsáveis serão notificados e terão que responder legal- mente. “O morador tem todo direito de denunciar o bloco. Talvez, haja dificuldades de se identificar organizadores e ser devidamente ressarcido. No di- reito não há fórmulas, mas é preciso enfrentar a situação”. Sobre o barulho produzido pelos blocos de rua, Miquéias afirma que o evento faz parte da cultura brasileira e que os moradores geralmente espe- ram o ocorrido. Porém, ainda há a possibilidade de denúncia após as 22h. “O morador tem todo o direito de reclamar, ainda mais se precisa acordar cedo para ir ao trabalho ou fazer outros compromissos. Nesses casos, é bom procurar saber que autoridade está responsá- vel por esses casos. A poluição ambiental é regulamentada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semmas), que pode fazer plantões nos dias de car- naval”, aponta o profissional. No geral, o profissional enfatiza que os casos sobre reclamações de depredação de patrimônio e poluição ambiental não são co- muns. “Antes, era até possível ver denúncias de igrejas quando blocos passavam pela frente, mas até esse tipo de caso é difícil de acontecer atualmente. O Car- naval, quando segue as regras de segurança, pode ser brincado sem prejudicar ninguém”.

Salão imobiliário - 15 de fevereiro de 2015

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Salão Imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 15 DE FEVEREIRO DE 2015 (92) 3090-1017

Os responsáveis pelo evento carnavalesco podem ser notifi cados por possíveis prejuízos ao patrimônio público e particular, e devem obedecer código de postura

Morador pode denunciar blocos de Carnaval

Os blocos de Carnaval tomam conta das ruas no mês de fevereiro e costumam acontecer

próximo a bairros e condomí-nios residenciais. O barulho já é esperado nessa época, porém, a depredação de patrimônio públi-co e particular pode acontecer durante o evento, deixando o morador ou o administrador da propriedade em dúvidas sobre a quem se reportar. O EM TEM-PO conversou com o advogado e corretor Miquéias Fernandes para elucidar o que se pode fazer nesses casos.

O profi ssional relembra que

muitas das regras que regem os blocos de carnaval estão no códi-go de postura do município, mas a responsabilidade por possíveis danos cabe aos organizadores dos eventos. “Há uma comuni-cação prévia aos condomínios e residências sobre a ocorrência desses blocos e aí se identifi ca os responsáveis pela organi-zação, que serão notifi cados caso haja algum prejuízo aos moradores”, esclarece.

As autoridades também são notifi cadas sobre as ruas blo-queadas, detalhes específi cos de segurança e saneamento, que são alguns dos requisitos legais para se aprovar o bloco de rua. Uma vez que todos estão avisa-dos e ainda ocorrem danos aos patrimônios públicos e privados próximos do local, a providência é registrar a ocorrência e iden-tifi car o culpado.

“Em matéria de direito, a pro-va é importante. Hoje em dia, é muito comum que o próprio morador registre o crime com os próprios dispositivos que ele possui, como um celular ou mesmo uma câmera fotográ-fi ca. No caso de condôminos, eles contam com o sistema de vigilância do prédio, o que ajuda bastante”, diz Miquéias.

Quando não há a provas do dano, o profi ssional aconselha a busca de testemunhas para que a denúncia seja consisten-te. “Nessa época, as pessoas também buscam se prevenir de alguma forma, seja com a instalação de câmeras na frente de suas casas ou sensores de luz que acabam afastando es-tranhos que possam fazer algo. Se não for possível adotar essas medidas, o melhor é abordar os vizinhos e tentar identifi car os foliões que causaram o dano”.

Se o morador for prejudicado, ele pode recorrer à delegacia mais próxima e registrar um boletim de ocorrência, abrindo uma ação contra o bloco de carnaval. Segundo Miquéias, os responsáveis serão notifi cados e terão que responder legal-mente. “O morador tem todo direito de denunciar o bloco. Talvez, haja difi culdades de se identifi car organizadores e ser devidamente ressarcido. No di-reito não há fórmulas, mas é preciso enfrentar a situação”.

Sobre o barulho produzido pelos blocos de rua, Miquéias afi rma que o evento faz parte da cultura brasileira e que os moradores geralmente espe-ram o ocorrido. Porém, ainda

há a possibilidade de denúncia após as 22h. “O morador tem todo o direito de reclamar, ainda mais se precisa acordar cedo para ir ao trabalho ou fazer outros compromissos. Nesses casos, é bom procurar saber que autoridade está responsá-vel por esses casos. A poluição ambiental é regulamentada pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Semmas), que pode fazer plantões nos dias de car-naval”, aponta o profi ssional.

No geral, o profi ssional enfatiza que os casos sobre reclamações de depredação de patrimônio e poluição ambiental não são co-muns. “Antes, era até possível ver denúncias de igrejas quando blocos passavam pela frente, mas até esse tipo de caso é difícil de acontecer atualmente. O Car-naval, quando segue as regras de segurança, pode ser brincado sem prejudicar ninguém”.

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EXPEDIENTEEDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriSérgio Victor

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro eJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira TRATAMENTO DE FOTOSAdriano Lima

Desperdício de energia nas residências representa 10%Segundo levantamento da Abesco, 10% da energia se perdeu à toa somente no ano de 2014 e custou R$ 12,64 bilhões

De todo a energia consumida no Brasil durante 2014, mais de 10% se perderam

à toa, mostra levantamento da Abesco, a associação que reúne empresas de serviços de conservação do recurso. Essa conta, estima a entidade, bate em R$ 12,64 bilhões, dos quais metade corresponde a perdas geradas por consumidores re-sidenciais e o restante se divide entre indústria, comércio, ser-viços e órgãos públicos.

Em parte, as perdas se devem ao fato de que, enquanto o consumo elétrico crescia nos últimos anos com o avanço da economia e mudava os há-bitos domésticos, o brasileiro criava novas necessidades e desaprendia a poupar.

Por isso, o racionamento que persegue os consumido-res hoje chega em um cenário muito diferente daquele que os acometeu há 15 anos. O corte, desta vez, deve ser mais doloroso, segundo es-pecialistas. E o consumidor

residencial, que tem “mais gordura” para reduzir, deve ser o foco da economia.

Se, no racionamento de 2001, muitas residências ti-nham a opção de desligar o freezer, o vilão da vez, e substi-tuir as velhas lâmpadas incan-descentes pela tecnologia dos modelos fl uorescentes, hoje as saídas são outras.

Quando o governo divulgou a MP 579, reduzindo o valor das tarifas, o consumo residencial saltou 5%. “Teve o aumento da renda, que levou as pessoas a comprar mais eletrodomés-ticos, TVs maiores, frigobar, ar-condicionado. Vai precisar desligar para atingir a meta. Vai ter comprometimento da qualidade de vida alcançada”, diz Ricardo Savoia, diretor da consultoria Thymos.

Das 16 maiores economias, o Brasil é o penúltimo no ranking de efi ciência energé-tica do American Council for an Energy-Effi cientEconomy, entidade internacional que estuda o tema.

IndústriaJá para a indústria, Cris-

topherVlavianos, presidente da comercializadora Comerc, ressalva que a margem de corte é menor em setores ele-trointensivos, como o químico e o de alumínio. Como têm na energia uma parcela alta de seus custos, eles já investiram contra o desperdício.

Por outro lado, quem ainda não adotou projetos de efi ci-ência mais complexos - como a transformação de estrutura para receber iluminação na-tural, instalação de geradores ou troca de maquinário - pode encontrar gargalos de fi nan-ciamento e prazo.

“No passado havia gordura, até porque o preço da energia era baixo e subsidiado. Havia menor preocupação. Hoje, boa parte do consumo industrial já está no mercado livre e vem caindo desde 2012, quando o preço da energia começou a subir”. Vlavianos lembra que a efi cácia do racionamento ante-rior foi maior do que se poderia

esperar para um atual.Margem, porém, existe. Ro-

drigo Aguiar, presidente da Abesco, aponta inefi ciência em sistemas de iluminação pública e no condicionamento de ar de hotéis, shoppings e comércio, além dos equipamentos obso-letos em indústrias de menor porte. “De todo o consumo industrial, 60% estão em mo-tores, e 20% deles têm mais de 25 anos - ou seja, consomem mais de 40% de energia que o motor de alto rendimento novo. Afeta a produtividade e a competitividade no país.”

Ananda Soares, da Safi ra, empresa especializada em energia, lista exemplos de desperdício como motores rodando sem necessidade e tubulações danifi cadas que agravam as perdas. Ainda há empresas que usam lâmpa-das vapor metálico, um modelo dispendioso que já poderia ter sido trocado por LED.

Ao consumidor residencial, diz Soares, resta evitar dormir com a TV ligada, reduzir o ar-condicionado, procurar ven-tilação e iluminação natural, limpar fi ltros de máquinas de

lavar e usar lâmpadas fl uores-centes ou LED.

O Ministério de Minas e Energia diz que o país adota programas de efi ciência. “O Plano Nacional de Energia estabelece como meta que 10% do consumo projetado para o horizonte de 2030 seja suprido com medidas de efi -ciência energética”, informa o órgão, que cita ainda ini-ciativas como o selo Procel e o plano brasileiro de etique-tagem, aplicado a fabricantes de equipamentos.

Por Agência Brasil

O total de des-perdício repre-senta um valor que chega a R$

12,64 bilhões

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Bellagio terá a primeira etapa entregue neste ano Residencial da Europa Construções e Incorporações aposta no mercado da exclusividade e serviços diferenciados

A Europa Construções e Incorporações ainda é nova no mercado de Manaus, mas já aposta

em um mercado em potencial na cidade: condomínios que investem na exclusividade. No momento, o único e primeiro empreendimento da constru-tora é o Residencial Bellagio, localizado na rua Maceió, Viei-ralves, e que espera ter a sua primeira etapa entregue em maio deste ano.

Segundo o gerente de vendas, Rodrigo Vanzin, o empreendi-mento foi lançado há cerca de 4 anos e a Europa escolheu construir um condomínio com apenas duas torres e média de dois apartamentos por andar, benefi ciado ainda por uma lo-calização privilegiada no bair-ro Nossa Senhora das Graças, zona centro-sul. “Esse perfi l do empreendimento permite um conforto maior, além de pri-vacidade para o morador que não terá que lidar com muitos vizinhos”, informa.

As unidades do residencial estão disponíveis em metra-gens de 147 a 150 metros qua-drados, com três suítes e duas vagas na garagem, e em 297 e 300 metros quadrados, com quatro suítes e quatro vagas na garagem. As últimas espe-cifi cações são para os andares exclusivos, unidades duplex e cobertura. Entre os itens de lazer, estão: piscinas, quadra poliesportiva, churrasqueira, playground, praça de jogos, salão de festas, bar, espaço gourmet, brinquedoteca, salão de jogos e um fi tness center.

Uma das novidades do Bella-gio é o conceito de Wide Living, que pode ser uma opção de planta na hora de escolher os apartamentos. “Este conceito permite ao cliente integrar a va-

randa ao resto da sala de estar do apartamento, sem desnível, divisão, paredes ou porta de correr. Dessa forma, se aumenta a sensação de espaço ao mo-rador. Também temos opções de acabamento diferenciadas agora que já temos a primei-ra torre quase concluída e o cliente pode verifi car como vai fi car o resultado fi nal”, explica o gerente de vendas.

A primeira torre, prevista para ser entregue em maio, terá 18 andares, e a segunda, 14 anda-res. No total, o empreendimento vai cobrir uma área de mais de 4.400 mil metros quadrados. De acordo com Vanzin, o planeja-mento da Europa Construções é lançar a segunda torre até maio de 2018. A localização, próximo a restaurantes, bares, parques, colégios, drogarias, supermercados e shoppings, será um dos destaques de quem conseguir uma unidade no Residencial Bellagio.

“A localização traz enormes vantagens para que o morador se desloque para as principais zonas da cidade sem difi culda-des. O Vieiralves também conta com vários serviços, caso o mo-rador precise de algo”, aponta o profi ssional.

A escolha pela exclusividade e localização privilegiada fa-zem do Bellagio um residen-cial direcionado a um público de alto padrão, seguindo uma tendência de empreendimentos recém-lançados em Manaus. O gerente Rodrigo Vanzin afi rma que a Europa percebeu essa tendência no mercado e decidiu investir neste nicho.

“Seguimos neste nicho ao mesmo tempo em que ten-tamos construir um empre-endimento diferenciado em relação a outros produtos no mercado”, ressalta.

Playground é outro atrativo para os futuros moradores do local

O condomínio vai contar com piscinas para adultos e criançasA primeira etapa do empreendimento será entregue neste ano

A quadra de esportes é um dos atrativos

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Tenho recebido e-mails, telefo-nemas de leitores e de colegas corretores a respeito das dicas que estamos compartilhando, e uma parcela signifi cativa diz respeito a duvidas sobre o ciclo da compra de um imóvel, então os próximos artigos estarão re-lacionados com as etapas que os clientes precisão realizar para re-alizar o sonho da casa própria.

Você chegou à conclusão que vai comprar um imóvel. Este nor-malmente é um projeto familiar e não raro um projeto de vida e por isto não pode ser fruto de uma decisão que deixe de levar em consideração todos os aspectos possíveis. E a primeira a coisa a ser feita é contratar um corretor de imóveis devida-mente inscrito no Creci. Então você deve seguir alguns passos para que seu sonho não se transforme num pesadelo.

Inicialmente defi na sua neces-sidade: casa ou apartamento? Na planta ou usado? A vista ou fi nan-ciado? Posteriormente leve em consideração o tamanho da sua família, o local onde você trabalha, a sua forma de locomoção, onde seus fi lhos estudam, a proximida-de com centro comerciais e etc.

O passo seguinte é pesquisar o bairro que você pretende morar, dentro de sua realidade fi nanceira. O ideal é fazer um levantamento detalhado da infraestrutura local, como: escolas, lojas, transporte coletivo, bem como fazer incur-sões pelo bairro nos horários de pico de movimento. Tudo isto pesa no orçamento familiar por-que não adianta encontrar um imóvel adequado ao tamanho de sua família, se o custo mensal entre alimentação, transporte, es-tudo e lazer for incompatível com

seu orçamento. Veja que R$ 200 a mais por mês pode representar a perda das suas férias de fi m de ano, por exemplo.

Quanto poderá pagar nas pres-tações mensais do imóvel sem comprometer a sua saúde fi nan-ceira? A minha dica é dar uma en-trada pequena de forma que não perca muito dinheiro caso haja al-gum problema com a obra ou com a construtora e não comprometer mais que 20% do seu orçamento familiar com a primeira parcela, bem como não assumir parcelas intermediárias superiores a um mês de seu rendimento familiar por ano, e você deverá programar o uso do seu 13º salário.

Contar com outras rendas que você não tem certo é muito arriscado e pode levar-lhe a inadimplência. Já para a receber o imóvel é exigida a quitação do saldo devedor. É neste momen-to que recomendo então o uso integral do FGTS seu e de sua esposa, além da venda de veículo e saque de poupança e outras aplicações, de modo a zerar a dívida ou sobrar muito pouco para o fi nanciamento. Lembre-se de reservar 5% do valor do imóvel para o pagamento das despesas de cartório e ITBI.

Não se preocupe com o mobi-liário do imóvel, porque este é o supérfl uo, já que você pode usar o mobiliário que já possui ou mesmo comprar móveis novos em grandes lojas em 12 vezes sem juros. Preocupe-se com o principal, que é o imóvel quitado e devidamente escriturado. Ago-ra que você já sabe onde quer morar e quanto pode gastar na compra do seu imóvel, aguarde as próximas dicas. Pense nisso! O seu futuro agradece.

Carlos Cé[email protected]

O sonho da casa própria

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

Contar com outras rendas que você não tem certo é muito arris-cado e pode levar-lhe a inadimplên-cia. Já para a receber o imóvel, é exigida a quitação do saldo deve-dor”

Construção civil inicia o ano de 2015 com queda Os resultados levam em conta a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção prevista em lei

O Índice Nacional da Construção Civil (Si-napi) iniciou o ano em queda, ao fechar

janeiro com variação de 0,21%, fi cando 0,44 ponto percentual abaixo da taxa de dezembro do ano passado, quando houve alta de 0,65%. O resultado acu-mulado dos últimos 12 meses foi 5,94%, também abaixo dos 6,2% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2014, o índice havia variado 0,45%. Os dados relati-vos ao Sinapi foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geo-grafi a e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, os resultados levam em conta a desoneração da folha de pagamento de em-presas do setor da construção civil, prevista na Lei 12.844, sancionada em 19 de julho de 2013. Quando não considera-da a desoneração da folha de pagamento, a variação no mês fi cou em 0,2% e o acumulado nos últimos 12 meses, em 6,03%.

De acordo com o IBGE, o custo nacional da construção por metro quadrado passou de R$ 913,32, em dezembro, para R$ 915,22, em janeiro. Desse total, R$ 498,35 são relativos aos materiais e R$ 416,87 à mão de obra.

A parcela da mão de obra

apresentou variação de 0,22%, 0,62 ponto percentual abaixo da taxa referente ao mês de dezembro (0,84%). Os materiais registraram variação de 0,20% em janeiro.

A maior variação mensal no custo da construção foi na Re-gião Norte, que teve o custo elevado em 0,72%. No Nordeste, a variação foi 0,09%; no Sudeste,

0,20% e no Sul, 0,21%O Sinapi tem como objetivo

produzir informações de custos e índices de forma sistemati-zada e com abrangência na-cional, visando à elaboração e avaliação de orçamentos, como também acompanhamento de custos. Ele é calculado pelo IBGE em parceria com a Caixa Eco-nômica Federal.

Por Agência Brasil A maior variação mensal no custo da construção foi na Região Norte, que teve o custo elevado em 0,72% e no Nordeste 0,09%

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VALORESDe acordo com o IBGE, o custo nacional da construção por metro quadrado passou de R$ 913,32, em dezembro, para R$ 915,22, em janeiro. Do total, R$ 498,35 são relativos aos materiais

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[email protected]

Arquitetando

Feng Shui: conferindo boa energia ao seu projetoPaulo Ricardo

Sachs atuante no mercado

nacional de móveis e altadecoração

Filosofi a milenar chi-nesa, está presente no universo há pelo menos 3000 anos.

Feng Shui signifi ca literal-mente vento e água, dois elementos que representam as forças necessárias para conservar as energias po-sitivas no ambiente, reduzir efeitos nocivos e promover o equilíbrio. Energia magné-tica. Profi ssionais especiali-zados podem agregar esta fi losofi a a seus projetos, este em si não é o único caminho para chegar a harmonia em exteriores e interiores.

Existem algumas regras básicas em comum que podem ser implementadas para cada cliente. Inicie colocando o baguá, que é um mapa com forma octo-gonal na porta da entrada. Redistribua os objetos que você tem da seguinte forma guiando-se pelo baguá.

No trabalho: na porta acima e a esquerda, algo como um quadro, uma representação do seu ambiente de traba-lho. Ao lado espiritualidade, sua crença. Família, mais a esquerda, fotos e porta-retra-tos são bem-vindos. Entrando em casa, região de prosperi-dade, use uma fonte de água, ou um espelho d’água. Su-cesso, represente, por exem-plo, seu trabalho além das fronteiras. Coloque um mapa mundi e um diploma.

Relacionamento do casal

se caso o for, dois cálices, vermelhos de cristal são uma boa dica, ou um quadro com motivo caliente. Criatividade: identifi que a sua arte, o que é o seu hobby, como uma tapeçaria. Amigos, na reali-dade são aqueles de verdade, os mentores de nossa vida. Quem não tem um?

Espelhos na porta da en-trada, refl etem e decoram. Quarto do casal, evite tele-visor, raios catódicos roubam a energia positiva durante o sono. Ralos de banheiros, nunca aparentes. Caso não te-nha como, uma planta ou um cristal em cima já neutraliza. Um bom livro para iniciantes: “101 Dicas do Feng Shui Para Seu Lar”, de Richard Webster. Lembrando que um profi s-sional especializado sempre deve ser contratado.

Livre-se de todo o entulho, tudo que já não serve mais para nada. Simplesmente jogue”

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Espelhos: além de decorar e aumentar espaços, promovem a cura Sino dos ventos: na porta de entrada, no jardim

Água em movimento: fonte de prosperidadeDecore com cactos: eles tem força interna da água no caule

O baguá deve ser aplicado na entrada da casa ou trabalho, na porta Nos porta-retratos coloque a família

Regras para uso de energia e águaNACIONAL

O governo publicou portaria no Diário Ofi cial da União que estabelece medidas para reduzir o consumo de energia elétrica e água em órgãos da administração pública fede-ral. De acordo com a porta-ria, as entidades e os órgãos federais devem adotar práti-cas responsáveis de consumo, como o uso consciente dos aparelhos de ar condicionado, de lâmpadas, além de evitar o desperdício de água.

Na quarta-feira,11, o ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, disse que o objetivo é diminuir o consumo em cerca de 30%.Entre as orientações para reduzir o consumo estão, por exemplo, manter as portas e janelas fechadas quando o aparelho de ar condicionado estiver sendo usado, desligar o aparelho quando não houver ninguém no ambiente e evitar usá-lo após as 18h.

Desligar o monitor dos com-putadores, de impressoras, es-tabilizadores e caixas de som também são providências que

serão incentivadas. No caso de geladeiras e freezers, deve-se evitar que as portas fi quem abertas sem necessidade e re-gular a temperatura dos equipa-

mentos conforme a estação do ano e a capacidade utilizada.

Desligar as lâmpadas das sa-las que não estiverem em uso, principalmente nos horários de almoço e no encerramento do expediente, evitar acender lâm-padas durante o dia, dando prioridade à luz natural sempre que possível, e reduzir a ilumi-nação em áreas de circulação,

pátios de estacionamento e garagens, desde que não pre-judique a segurança nos locais, são outras medidas que devem ser adotadas.

A portaria recomenda acio-nar apenas um elevador e usar, sempre que possível, as escadas para os primeiros pavimentos e para subir ou descer poucos andares.

Segundo o Ministério do Planejamento, o uso da água também deve ser responsável, evitando desperdícios, como vazamentos nas instalações. A portaria recomenda atenção à manutenção das torneiras to-talmente fechadas, prioridade ao uso de descargas mais eco-nômicas, e a criação, quando possível, de sistemas de cap-tação de água da chuva.

De acordo com a pasta, os órgãos e entidades devem in-formar mensalmente os dados sobre consumo de energia elé-trica e de água por meio do Sistema do Projeto Esplanada Sustentável (SisPES).

Por Agência BrasilA ideia é reduzir o consumo nos órgãos públicos que fi cam sob administração federal

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MEDIDASA portaria publicada no Diário Ofi cial da União busca reduzir o consumo de energia elétrica e água em ór-gãos da administração pública federal, ado-tando práticas como o uso consciente de luz

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Vertical Itaim e Arena do Morro marcam presença no “Oscar da Arquitetura”

Brasileiros estão entre os TOP 70

Entre mais de 3 mil projetos inscritos do mundo todo, dividi-dos em 14 categorias,

dois projetos brasileiros fi ca-ram entre os 70 melhores na edição de 2015 do “Building of the Year”, considerado o “Oscar da Arquitetura”. O edi-fício residencial Vertical Itaim, lançado pela construtora bra-sileira Vitacon, fi cou entre os cinco melhores na categoria Housing. Já a Arena do Morro, situada no bairro de Mãe Luiza, em Natal, foi eleita a melhor edifi cação esportiva.

Os vencedores foram anun-ciados na última quinta-feira, no site de arquitetura ArchDai-ly, que promoveu o concurso. Um dos mais prestigiados do setor, o prêmio está na sua 5ª edição, e pela primeira vez um projeto brasileiro fi cou entre os selecionados.

ÁreaProjetado pelo arquiteto

Márcio Kogan, o Vertical Itaim fi ca em uma região nobre de São Paulo e é um dos empreendimentos mais ex-clusivos da Vitacon. O prédio possui apenas dez unidades de 144 metros quadrados, com opção de uma ou duas suítes, e oferece três ou qua-tro vagas de garagem. O pro-jeto inclui ainda fechaduras biométricas, que garantem maior segurança e praticida-

de aos moradores, além de um amplo bicicletário.

Por meio da utilização de materiais como a madeira, assim como soluções mo-dernas de arquitetura, o empreendimento se destaca pela versatilidade, dinamis-mo e funcionalidade, pro-porcionando aos moradores grande integração com o exterior. A versatilidade da planta permite que a uni-dade seja reorganizada de acordo com a necessidade de cada família, podendo ser um espaço único (lost ) ou ter até dois quartos.

Outro diferencial é a fa-chada do edifício, composta de painéis expostos de con-creto e de madeira reforça-da, que foi concebida para diminuir a entrada de clari-dade dentro dos apartamen-tos. Dessa forma, o usuário pode controlar a incidência de luz em cada unidade de acordo com sua preferência, aumentando o conforto.

ArenaInaugurada em abril, a Are-

na do Morro foi projetada pelo escritório suíço Herzog & de Meuron. Com capa-cidade para 350 pessoas, possui salas multiuso para aulas de dança, salas de aula, terraço com vista para o mar, além de vestiário e uma quadra poliesportiva. A fachada do Vertical Itaim mescla painéis de concreto com madeira reforçada, utilizada para diminuir a entrada da claridade

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Crise obriga condomínios a instalarem caixas-d’águaSegundo a Aabic, os prédios paulistas têm caixas com capacidade para suportar 3,5 dias sem reabastecimento

O risco de racionamen-to tem provocado um verdadeiro corre-cor-re às lojas de material

de construção, em São Paulo, para garantir uma nova caixa-d’água - e maior abastecimento - em caso de suspensão no suprimento na capital.

Segundo a Aabic (Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo), os prédios paulistas têm caixas com capacidade para suportar 3,5 dias sem reabas-tecimento. Caso o rodízio ado-tado pela Sabesp (companhia de abastecimento) seja de cinco dias, conforme expectativa, se-ria necessária uma nova caixa para garantir o fornecimento ininterrupto nas torneiras.

No entanto, as caixas para su-prir os condomínios costumam ser grandes e, para instalá-las é preciso passar por uma série de burocracias técnicas, segun-do Eduardo Zangari, diretor de relações institucionais da Aabic. “É preciso aprovar a instalação em assembleia. Na discussão é preciso ter já três orçamentos e o principal, o espaço que deverá ser usado para a obra”, diz Zangari.

Saber o tamanho da caixa é fundamental para garantir a

aprovação. Existem empresas na capital especializadas em calcular a quantidade exa-ta de litros para garantir o abastecimento, mesmo com o racionamento.

“Meu prédio está consumindo 18 metros cúbicos por dia. Se fi carmos cinco dias sem água, serão necessários 90 mil litros. Minha caixa de água tem 64 mil litros. Ou seja, precisaria de uma caixa de 26 mil litros para garantir o abastecimento”, explica Zangari.

A lista de empresas que reali-zam o trabalho podem ser con-seguidas com o Crea (Conselho de Engenharia e Arquitetura) ou com o CAU (Conselho de Arquitetura e Urbanismo).

Com esses números, é pre-ciso fazer o estudo técnico para verifi car se a estrutura do prédio comporta a instalação e o peso de uma nova caixa. Também será necessário um estudo hidráulico.

“Toda a estrutura hidráuli-ca seria mudada, pois não há previsão para uma nova cai-xa-d’água. Isso demanda um novo cálculo de peso e reforço na estrutura da edifi cação”, diz Valnei Ribeiro, gerente regional de condomínios da Apsa.

Segundo o arquiteto Marcello

Sesso, do escritório Sesso & Dalanezi, os prédios mais novos possuem shast s -estruturas ver-ticais “ocas” para passagem de tubulação - que permitem adi-ção de uma nova estrutura. Nos mais antigos, a situação fi ca um pouco mais complicada.

Para sanar esse problema em prédios mais antigos, os síndi-cos têm optado por aprovar a instalação em áreas como qua-dras ou subsolos de garagem. “É algo em caráter emergencial. Por isso é preciso da aprovação da utilização do espaço pelos moradores”, afi rma Zangari.

CuidadoOs profi ssionais ouvidos

pela reportagem também orientam os condôminos a terem cuidado com as alter-nativas para a estocagem de água. Instalar tambores ou piscinas em varandas para re-aproveitar água da lavadora ou da chuva requer estudo.

“O morador deve averiguar se a laje suporta o peso concentra-do. Mesmo que suporte, prova-velmente de maneira individual ele não conseguira captar a água da chuva e se isso também não interferirá na fachada”, diz Marcello Sesso.

Por Folhapress

A falta d’água está causando grande preocupa-ção em São Paulo

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8 MANAUS, DOMINGO, 15 DE FEVEREIRO DE 2015

Empresa cria residencial com praia artifi cial no SulToda areia utilizada foi retirada de reservas legais e passou por um processo que elimina praticamente toda a sujeira

O Brava Home Resort, empreendimento de alto padrão da Incor-poradora Procave,

acaba de inaugurar sua Praia Artifi cial Particular. Localiza-da em meio a palmeiras, co-queiros e um paisagismo que remete às praias naturais, a entrega de mais essa etapa da área de lazer proporciona uma experiência única aos morado-res do residencial localizado a apenas 5 quilômetros de Balneário Camboriú.

A praia artifi cial faz parte do Parque das Águas que é composto por piscinas exter-nas, internas, lagos, raias para natação, bares molhados, pis-cina infantil, baby, spa e um rio com grande variedade de peixes totalizando aproxima-damente três milhões de litros de água para atender todo o complexo aquático.

A rampa da praia foi molda-da manualmente sobre o solo antes da concretagem para que ela tenha inclinação e ondulações mais semelhantes possíveis com as de uma praia natural. Na borda oposta à praia, um sistema de turbi-lhamento de águas com alta pressão propicia as marolas criando o efeito das ondas.

Toda areia utilizada foi reti-

rada de reservas legais e pas-sou por um processo que retira praticamente toda a sujeira e impurezas existentes, manten-do assim uma água cristalina mesmo com o reviramento da areia no fundo da piscina ou com a migração da areia externa para dentro da água.

O empreendimento é forma-do por 14 torres, das quais dez já entregues aos proprietários. Foi construído em um terreno de 75 mil metros quadrados sendo 56 mil metros quadra-dos de jardins e áreas constru-ídas para lazer. A preocupação com o bem estar e o conforto dos moradores está presente em todo o projeto.

Ao fi nal do empreendimento, haverá uma reserva de água potável para consumo dos mo-radores de aproximadamente 690 mil litros e uma reserva de aproximadamente 800 mil litros de água de reaproveita-mento proveniente da chuva onde 180 mil litros são re-servados como preventivo de incêndio e 620 mil litros são utilizados para irrigação de jar-dins e limpeza das garagens.

O Brava Home Resort foi pro-jetado para criar um ambiente onde o sonho e a realidade se confundem, oferecendo quali-dade de vida e tranquilidade. A areia da praia artifi cial foi retirada de forma legal e conta com processo de limpeza de impurezas e outros resíduos

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