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MANAUS, DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014 (92) 3090-1017 Profissão: arquiteto Presidente do CAU/AM afirma que, atualmente, cerca de 1,2 mil profissionais estão inscritos em todo o Estado, tendo sua maior concentração em Manaus e a desvalorização deve-se à falta de importância com o projeto urbano local O dia 11 de dezembro de 1933 marca a pro- mulgação do decreto federal 23.569, que regulamenta o exercício da profissão de engenheiro, arquiteto e agrimensor. A data também era a escolhida para celebrar as profissões, porém, após uma resolução decretada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), o dia 15 de dezembro passou a ser o Dia do Arquiteto e Urbanista, em homenagem ao aniversário de Oscar Niemeyer. Niemeyer, que faleceu em dezembro de 2012, participou de uma das grandes fases da profissão, que foi a construção dos projetos urbanos da cida- de de Brasília em 1950. “Hou- ve um grande investimento na profissão e foi um marco para o planejamento urbano do país”, afirma o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Amazonas (CAU/AM), Jaime Kuck. Segundo Kuck, a profissão foi prejudicada quando não hou- ve mais a preocupação com o planejamento urbano no país, levando muitas cidades a cres- cerem descontroladamente. “O arquiteto é, justamente, aquele profissional único que vai pen- sar criticamente a cidade, que vai se inspirar no trabalho do geólogo, engenheiro, sociólogo e com outras artes para criar um espaço de forma integrada. O arquiteto ainda é visto como aquele que apenas desenha, como um técnico, mas ele é muito mais que isso e tenta- mos trabalhar isso, por meio da CAU/AM, junto à sociedade e ao governo”, declara. De acordo com o CAU/AM, são cerca de 1,2 mil profis- sionais inscritos no Estado, concentrados, em sua maioria, na cidade de Manaus. Kuck afirma que a desvalorização da profissão ocorreu no Estado devido à uma cultura que não valoriza o projeto urbano e a um conselho que acumulava muitas funções. “Criamos o CAU no Amazonas em 2012, foi há pouco tempo. Antes, era o Conselho Regional de Enge- nharia e Agronomia do Amazo- nas (Crea) quem acompanhava a profissão. Porém, com tantas responsabilidades, a prática de arquitetura e urbanismo era apenas mais uma prioridade. Ter um conselho uniprofissio- nal foi essencial para a melhora da área no Amazonas”, explica o presidente da entidade. Falta de valorização As consequências de não va- lorizar os profissionais de ar- quitetura e urbanismo podem ser notadas na própria cidade, diz Kuck. “Podemos ver como Manaus não é pensada para o convívio harmonioso de seus cidadãos. Os espaços são plane- jados como “caixinhas isoladas”: um bairro prioriza apenas o transporte público, outro pensa as atividades comerciais, ou- tro o lazer, nada se integra. A população não tem a opção de passear em seus bairros, eles usam veículos para exercer suas atividades sociais em outro lugar. Isso tudo é reflexo da au- sência de projetos urbanos para os espaços públicos e resultado de uma cultura administrativa que não preza o planejamento. Outro ponto pelo qual batalha- mos no conselho”. Com o CAU/AM, Kuck enfatiza que, atualmente, é possível ter um maior controle da área e uma maior visibilidade pública. Os Registros de Responsabilidade Técnica (RRT), que são emitidos para autenticar os projetos ar- quitetônicos, agora são feitos por meio da entidade e de forma digital. “Desde que entramos em funcionamento, houve um crescimento exponencial des- ses registros e podemos checar rapidamente em que parte da ci- dade esses projetos estão sendo executados. Isso é uma grande vantagem para a profissão”. A exigência de concursos públicos é mais um ponto tra- balhado pelo Conselho. Kuck informa que 200 profissionais se formam todos os anos, mas apenas uma pequena parcela é absorvida pelo mercado, que ainda tem uma grande deficiên- cia. “Há uma grande ausência do Estado nesse assunto. Te- mos uma cultura política que prefere fazer as coisas para ontem, resultando em obras prejudiciais para a sociedade. Lutamos para que haja mais concursos públicos em relação à revitalização desses espaços para que seja escolhido o melhor projeto e o melhor profissional, beneficiando a população”. A formação do profissio- nal em Manaus também é priorizada pelo CAU/AM que, por meio de uma comissão, acompanha os cursos e assessora o Mi- nistério da Educação (MEC) na melhoria da qualidade de ensino. Hoje, a cida- de dispõe de cursos na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Uninor- te, UniNilton Lins, Fametro e Ulbra. “O conselho, tanto em âmbito regional como nacional, oferece suporte aos profissionais no sentido de estar sempre a par das novidades na profissão. No ensino, temos ainda uma deficiência em relação aos professores, pois nosso sistema de ensino exige titulação de doutores para dar aula e não temos mui- tos na área. Precisamos também, de professores com experiência prática”, ressalta Kuck. Apesar das barreiras en- frentadas pela profissão, Kuck afirma que o arquiteto e urbanista ainda é de suma importância para a socie- dade, uma vez que dialoga com diversas áreas do co- nhecimento e participa do processo político da cidade. “O arquiteto não é apenas aquele que pode decorar sua casa, dar dicas de como deixá-la bonita, ele também não é apenas um técnico. O bom arquiteto precisa ser um intelectual, precisa de amplitude. Ele tem que conhecer as artes e as téc- nicas, ele tem que conhecer a sociedade e estar sensível aos anseios dela porque ele vai projetar para essa popu- lação. Quanto mais conhe- cimento ele tiver, mais bem desenhados serão os seus projetos. Antes de tudo, ele é um generalista”. Formação é uma das prioridades O dia 15 de de- zembro é dedicado aos profissionais de arquitetura. A data foi escolhida por ser o aniver- sário de Oscar Niemeyer REPRODUÇÃO

Salão imobiliário - 14 de dezembro de 2014

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Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014 (92) 3090-1017

Profi ssão: arquitetoPresidente do CAU/AM afi rma que, atualmente, cerca de 1,2 mil profi ssionais estão inscritos em todo o Estado, tendo sua maior concentração em Manaus e a desvalorização deve-se à falta de importância com o projeto urbano local

O dia 11 de dezembro de 1933 marca a pro-mulgação do decreto federal nº 23.569,

que regulamenta o exercício da profi ssão de engenheiro, arquiteto e agrimensor. A data também era a escolhida para celebrar as profi ssões, porém, após uma resolução decretada pelo Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), o dia 15 de dezembro passou a ser o Dia do Arquiteto e Urbanista, em homenagem ao aniversário de Oscar Niemeyer.

Niemeyer, que faleceu em dezembro de 2012, participou de uma das grandes fases da profi ssão, que foi a construção dos projetos urbanos da cida-de de Brasília em 1950. “Hou-ve um grande investimento na profi ssão e foi um marco para o planejamento urbano do país”, afi rma o presidente do Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Amazonas (CAU/AM), Jaime Kuck.

Segundo Kuck, a profi ssão foi prejudicada quando não hou-ve mais a preocupação com o planejamento urbano no país, levando muitas cidades a cres-

cerem descontroladamente. “O arquiteto é, justamente, aquele profi ssional único que vai pen-sar criticamente a cidade, que vai se inspirar no trabalho do geólogo, engenheiro, sociólogo e com outras artes para criar um espaço de forma integrada. O arquiteto ainda é visto como aquele que apenas desenha, como um técnico, mas ele é muito mais que isso e tenta-mos trabalhar isso, por meio da CAU/AM, junto à sociedade e ao governo”, declara.

De acordo com o CAU/AM, são cerca de 1,2 mil profi s-sionais inscritos no Estado, concentrados, em sua maioria, na cidade de Manaus. Kuck afi rma que a desvalorização da profi ssão ocorreu no Estado devido à uma cultura que não valoriza o projeto urbano e a um conselho que acumulava muitas funções. “Criamos o CAU no Amazonas em 2012, foi há pouco tempo. Antes, era o Conselho Regional de Enge-nharia e Agronomia do Amazo-nas (Crea) quem acompanhava a profi ssão. Porém, com tantas responsabilidades, a prática de arquitetura e urbanismo era

apenas mais uma prioridade. Ter um conselho uniprofi ssio-nal foi essencial para a melhora da área no Amazonas”, explica o presidente da entidade.

Falta de valorizaçãoAs consequências de não va-

lorizar os profi ssionais de ar-quitetura e urbanismo podem ser notadas na própria cidade, diz Kuck. “Podemos ver como Manaus não é pensada para o convívio harmonioso de seus cidadãos. Os espaços são plane-jados como “caixinhas isoladas”: um bairro prioriza apenas o transporte público, outro pensa as atividades comerciais, ou-tro o lazer, nada se integra. A população não tem a opção de passear em seus bairros, eles usam veículos para exercer suas atividades sociais em outro lugar. Isso tudo é refl exo da au-sência de projetos urbanos para os espaços públicos e resultado de uma cultura administrativa que não preza o planejamento. Outro ponto pelo qual batalha-mos no conselho”.

Com o CAU/AM, Kuck enfatiza que, atualmente, é possível ter um maior controle da área e uma

maior visibilidade pública. Os Registros de Responsabilidade Técnica (RRT), que são emitidos para autenticar os projetos ar-quitetônicos, agora são feitos por meio da entidade e de forma digital. “Desde que entramos em funcionamento, houve um crescimento exponencial des-ses registros e podemos checar rapidamente em que parte da ci-dade esses projetos estão sendo executados. Isso é uma grande vantagem para a profi ssão”.

A exigência de concursos públicos é mais um ponto tra-balhado pelo Conselho. Kuck informa que 200 profi ssionais se formam todos os anos, mas apenas uma pequena parcela é absorvida pelo mercado, que ainda tem uma grande defi ciên-cia. “Há uma grande ausência do Estado nesse assunto. Te-mos uma cultura política que prefere fazer as coisas para ontem, resultando em obras prejudiciais para a sociedade. Lutamos para que haja mais concursos públicos em relação à revitalização desses espaços para que seja escolhido o melhor projeto e o melhor profi ssional, benefi ciando a população”.

A formação do profi ssio-nal em Manaus também é priorizada pelo CAU/AM que, por meio de uma comissão, acompanha os cursos e assessora o Mi-nistério da Educação (MEC) na melhoria da qualidade de ensino. Hoje, a cida-de dispõe de cursos na Universidade Federal do Amazonas (Ufam), Uninor-te, UniNilton Lins, Fametro e Ulbra. “O conselho, tanto em âmbito regional como nacional, oferece suporte aos profi ssionais no sentido de estar sempre a par das novidades na profi ssão. No ensino, temos ainda uma defi ciência em relação aos professores, pois nosso sistema de ensino exige titulação de doutores para dar aula e não temos mui-tos na área. Precisamos também, de professores com experiência prática”,

ressalta Kuck.Apesar das barreiras en-

frentadas pela profi ssão, Kuck afi rma que o arquiteto e urbanista ainda é de suma importância para a socie-dade, uma vez que dialoga com diversas áreas do co-nhecimento e participa do processo político da cidade. “O arquiteto não é apenas aquele que pode decorar sua casa, dar dicas de como deixá-la bonita, ele também não é apenas um técnico. O bom arquiteto precisa ser um intelectual, precisa de amplitude. Ele tem que conhecer as artes e as téc-nicas, ele tem que conhecer a sociedade e estar sensível aos anseios dela porque ele vai projetar para essa popu-lação. Quanto mais conhe-cimento ele tiver, mais bem desenhados serão os seus projetos. Antes de tudo, ele é um generalista”.

Formação é uma das prioridades

O dia 15 de de-zembro é dedicado

aos profi ssionais de arquitetura. A

data foi escolhida por ser o aniver-

sário de Oscar Niemeyer

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2 MANAUS, DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

EXPEDIENTEEDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriSérgio Victor

FOTOSAlberto César AraújoArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando MonteiroGracycleide DrumondJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira TRATAMENTO DE FOTOSAdriano Lima

Custo da construção civil sobe 0,2%

A inflação medida pelo Ín-dice Nacional da Construção Civil (Sinapi) foi 0,2% em novembro deste ano. A taxa é inferior à observada no mês anterior, que foi 0,3%. O Sinapi, calculado pelo Insti-tuto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em par-ceria com a Caixa Econômica Federal (CEF), acumula taxas

de 5,5% no ano e 6,54% em 12 meses.

Enquanto o custo com ma-teriais caiu 0,07%, passan-do a R$ 494,93 por metro quadrado, a mão de obra fi cou 0,52% mais cara, com custo de R$ 412,50 por metro quadrado. No total, o custo médio da construção civil por metro quadrado foi R$

905,65, em novembro.Entre os Estados, Per-

nambuco teve a maior alta (3,98%) e foi o único com infl ação acima de 1%. Dez Es-tados tiveram defl ação (que-da de preços), com destaque para os recuos de preços de 0,57% em Minas Gerais e 0,5% no Maranhão.

Por Folhapress

NACIONAL

Enquanto o custo com materiais caiu, a mão de obra fi cou 0,52% mais cara, com custo de R$ 412,50

Vendas de imóveis novos voltam a cair em São PauloEm outubro, foram comercializadas 963 unidades residenciais novas, o que representa redução de 65,4% comparado a setembro

Após dois meses de recuperação, as ven-das de imóveis resi-denciais novos volta-

ram a cair na cidade de São Paulo em outubro, de acordo com pesquisa divulgada na última semana pelo Sindi-cato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Segundo

a entidade, outubro foi o segundo pior mês do ano em número de unidades vendi-das na capital paulista.

No mês, foram comerciali-zadas 963 unidades residen-ciais novas, o que representa redução de 65,4% comparado a setembro e queda de 55,4% em relação a outubro de 2013.

Para o Secovi-SP, a queda na comercialização de imóveis em outubro se justifi ca, em parte, pelas eleições, que to-maram dois fi ns de semana, quando o volume de vendas é maior. Do total comercializado no mês, 40% se referem a uni-dades de 1 dormitório, 35,6% de 2 dormitórios, 20,5% de 3

dormitórios e 4,3% de 4 ou mais dormitórios.

Como refl exo da queda nas vendas, as incorporadoras optaram por segurar novos projetos. Os lançamentos residenciais contabilizaram 2.336 unidades no mês, se-gundo dados da Embraesp (Empresa Brasileira de Es-

tudos de Patrimônio), volume 41,9% menor do que setem-bro e 20,9% menor do que em outubro de 2013.

Além disso, o estoque de imóveis na cidade também aumentou. Em outubro ha-via 23.652 unidades novas aguardando a comerciali-zação - o número é 5,9%

maior do que em setembro e 40,6% acima do registrado em outubro do ano passa-do. No acumulado do ano, entre janeiro e outubro, fo-ram comercializadas 15.337 unidades residenciais novas, resultado 44,7% inferior ao mesmo período de 2013.

Por Folhapress

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Segundo Secovi-SP, a queda deve-se ao processo eleitoral

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3MANAUS, DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

Renove a energia dos ambientes com novas cores, efeitos e objetos que prometem fazer toda a diferença no seu lar

Casa com cores renovadas para iniciar o ano de 2015

A chegada de um novo ano desperta o anseio por transformação. In-dependente do estilo de

cada um, transformar os espa-ços da casa é uma forma rápida e fácil de renovar as energias. Pensando nisso, a Suvinil, marca de tintas imobiliárias da BASF e líder no segmento Premium, propõe que o consumidor co-loque a mão na massa e sur-preenda os amigos e a família com uma casa colorida e cheia de boas vibrações.

Apostar nas cores é uma forma interessante para trazer novas energias para a casa. O primeiro passo é pensar em quais sensações os ambientes devem despertar. Por exemplo, se a ideia é tornar a casa mais extrovertida e cheia de energia, o ideal é escolher tons mais vibrantes. Combinações como a do amarelo Jasmim-Amarelo com o rosa Maravilha descon-traem o ambiente e estimulam o bom humor.

Para os que precisam de ambientes mais tranquilos e serenos, vale apostar na har-monização com tons sóbrios e elegantes. Considerado o novo branco, o cinza está em alta e entra com tudo nessa proposta. A tonalidade Pepita de Bismuto, da Suvinil, uma das apostas para 2015, pode contrastar com objetos e detalhes coloridos e proporcionar espaços moder-nos e sofi sticados.

TendênciaO “do it yourself” – faça você

mesmo – é uma tendência en-tre os consumidores brasileiros e também pode ser uma boa opção neste fi m de ano. As pessoas têm se interessado cada vez mais por tarefas que tragam a sua personalidade para a casa. Para ajudar nessa empreitada, a Suvinil desenvol-ve tecnologias para que seus produtos se tornem mais fun-

cionais e fáceis de aplicar, além de ferramentas para ajudar na escolha das tintas.

Uma das ferramentas é o simulador de ambientes dispo-nível no site ofi cial da marca, que permite visualizar combinações inusitadas entre as cores. Por exemplo, é possível visualizar o contraste entre o vermelho Goiabada e o Índigo Blue, to-nalidade de azul eleita a cor do ano pelos especialistas de tendências da Suvinil.

Com o objetivo de inspirar e tirar dúvidas, a marca oferece aplicativos para as plataformas iOS e Android, e os tem atualiza-do periodicamente. Entre outras ferramentas, os aplicativos tra-zem um simulador que permite testar as cores em ambientes reais e uma calculadora de tinta para ajudar a escolher a quanti-dade certa de produto e evitar o desperdício. O aplicativo “Crie Suvinil” foi inclusive reconheci-do pela Smarties, a principal premiação mobile do mundo.

Para ajudar na parte prática, a marca oferece tecnologias que diminuem a quantidade de respingos, possuem baixo odor e cobrem melhor a superfície. Recentemente, dois dos produ-tos mais vendidos da marca, o Suvinil, A Clássica, e o Esmalte Seca Rápido Base Água, ga-nharam o atributo “sem chei-ro”, que protege a saúde do consumidor e evita que seja necessário mudar a rotina da casa durante a pintura.

“Como líder do segmento, a Suvinil é responsável por ins-pirar e orientar o consumidor antes e durante o processo de pintura da casa. Além disso, a marca se preocupa com a saúde, o bem-estar e a efi ciência no processo de pintura, e trabalha sempre no desenvolvimento de soluções que surpreendam e atendam às reais necessidades do consumidor”, diz Nara Boari, gerente de marca da Suvinil.

CRIAÇÃOEmpresa investe em aplicativos que podem ajudar o consumidor a escolher cores que trazem renovação visual para o ambiente e, com isso, atraem energias positivas para o próximo ano

A harmonização do ambiente é uma das preocupações da empresa líder no mercado de tintas

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4 MANAUS, DOMINGO, 7 DE DEZEMBRO DE 2014

Os empreendimentos Alphaville reúnem mais do que alto padrão construtivo, nova dinâmica de ur-banismo e conceitos sustentáveis. Morar em um Alphaville é ter estilo próprio e foco na qualidade de vida. É a chance de aproveitar o melhor da vida em um espaço com a sua cara, sem abrir mão da convivência e da sintonia com a natureza.

O Alphaville Manaus 4 reúne, em uma localização privilegia-da, a combinação perfeita entre loteamento residencial e áreas verdes. O projeto concluirá a implantação do empreendimen-to que, há quase uma década, teve papel central no processo de transformação da região da Ponta Negra.

A engenharia de ponta, pa-râmetros construtivos exigen-tes e um rigoroso controle de qualidade fazem cada Alphaville um exemplo de excelência em infraestrutura não apenas na re-gião, como também em mais 20 Estados brasileiros, inclusive as cabeças de quadra não podem ser ocupadas por construções. São ajardinadas, o que favorece a estética e o coefi ciente de áreas verdes, regras específi cas como recuos laterais e frontais precisam ser cumpridas em todo o empreendimento Alphaville. O lançamento é a conclusão de um processo de ocupação qualifi cada que estabeleceu uma referência urbanística no mercado de Manaus.

Com mais de 105 mil metros quadrados de áreas verdes e um ambiente diversifi cado, formado por praças, gramados, espécies coloridas e paisagens fl orestais. É um complexo de lazer completo para toda a família. Em uma área total de 338.442 mil metros qua-

drados, são 423 lotes residenciais (com áreas entre 360 a 520 me-tros quadrados), mais de 105.555 mil metros quadrados de áreas verdes e três praças temáticas, são 62,3 metros quadrados de área verde por habitante.

O Alphaville coloca em prática a expertise adquirida ao longo de sua história, com conceitos obrigatórios que asseguram o elevado padrão da marca. Nos últimos 5 anos, não houve um lançamento imobiliário tão bem organizado em todos os sentidos. Foram várias imobiliárias envol-vidas na comercialização e pou-quíssimos confl itos de interesses. “Uma preocupação desde o início do processo foi de estar cercado de profi ssionais habilitados, tan-to que as imobiliárias tiveram que informar a relação de corretores com sua respectiva certidão ne-gativa do Creci. Um outro ponto fundamental foi a qualifi cação dos corretores através de vá-rios treinamentos, garantido um atendimento qualifi cado”, disse Marco Aurélio, coordenador do Alphaville Manaus.

Apesar do mercado imobiliário estar passando por um momento difícil, a incorporadora, de forma inteligente, aplicou uma tabela de investimento fl exível, o que colaborou para o sucesso. Com números expressivos e surpre-endentes, foram comercializa-dos quase 70% dos lotes em um único fi m de semana. To-dos saíram supersatisfeitos, os corretores tiveram tratamento especial, digno de uma parceria comercial, e com uma infra-estrutura a ser copiada pelas demais incorporadoras. Esse tal-vez seja o grande diferencial do Alphaville: gestão profi ssional.

Carlos Cé[email protected]

Alphaville 4 supera as expectativas

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

O Alphaville coloca em prática a expertise adquirida ao longo de sua história, com coceni-tos obriga-tórios que asseguram o elevado padrão da marca”

Aluguel no litoral de SP fi ca mais caro neste anoApartamentos de quatro dormitórios custam em média R$ 1.800 por dia, um valor 118,18% maior do que o cobrado em 2013

Passar as festas de Natal e Ano Novo e as férias no litoral paulista fi cou até 350% mais caro neste

ano em relação à temporada passada. O aluguel médio diá-rio passou de R$ 230 para R$ 1.030, de acordo com o levan-tamento do Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo (Creci-SP). Conforme o estudo, o preço do aluguel diário subiu em 16 dos 23 tipos de imóveis ofertados para locação no litoral.

Segundo o Creci, o preço da diária varia de R$ 85 a R$ 1.800 por dia, dependendo da cidade e do tipo de imóvel escolhidos. Esses dois valores extremos se referem à locação de aparta-mento quitinete no litoral sul e de casas de quatro dormitórios no litoral norte. As maiores altas foram Guarujá, São Vicente e Santos, considerado faixa cen-tral do litoral pela entidade.

Apartamentos de quatro dor-mitórios custam em média R$ 1.800 por dia, um valor 118,18% maior que os R$ 825 cobrados em 2013. E as casas de qua-tro dormitórios encareceram 112,29%, com o aluguel médio diário subindo de R$ 871,43 para R$ 1.850.

Já para quem optar pela loca-ção de um imóvel no litoral Norte

- em cidades como Bertioga, Ca-raguatatuba e São Sebastião, o preço da diária caiu quase 25%. Imóveis maiores estão com aluguéis maiores.

Em cidades como Ubatuba e Caraguatatuba, no entanto, houve queda nos preços de até 24,49%. O aluguel médio de imóveis com três dormitórios nessas cidades caiu de R$ 1.270,

em 2013, para R$ 959.Nas casas de um dormitório

a redução foi de 11,34%, com a diária passando de R$ 300 para R$ 266; nas de dois dormitórios a queda fi cou em 9,13%, com o aluguel baixando de R$ 715,28 para R$ 650; e nas de 4 dormi-tórios, houve queda de 10,48%, com o aluguel médio caindo de R$ 1.792,86 para R$ 1.605.

Por Agência Brasil Os preços, dependendo da quantidade de dormitórios, subiram 118,18% em relação ao valor cobrado nesta época do ano em 2013

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PROCURASegundo José Augusto Viana Neto, presidente do Creci-SP, os interes-sados em alugar uma casa no litoral, nesta época, devem se pro-gramar e procurar um imóvel o mais rápido possível

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5MANAUS, DOMINGO, 7 DE DEZEMBRO DE 2014

[email protected]

Arquitetando

Banheiros, tendências e o diferencialPaulo Ricardo

Sachs Atuante no mercado

nacional de móveis e altadecoração

RES. BELLAGIO

Novos materiais e con-ceitos são despejados no mercado a todo momento. Alguns fun-

cionam, outros não. Para os leigos e que não acompanham as mudanças, fi car perdido na hora de reformar ou construir um banheiro é muito comum. Se o objetivo é fazer algo moder-no, descubra as tendências do momento, lembrando sempre que o que é tendência tem seu preço e validade.

Coringas que foram estabele-cidos nos últimos anos são de extrema valia tanto na funcio-nalidade como no charme do banheiro. As cubas de sobrepor vieram com tudo, substituindo as antigas colunas. O vaso sa-nitário suspenso chegou tam-bém, mas este precisa ter uma estrutura de esgoto compatível, dá um toque diferenciado e moderno ao banheiro. Outro

item que hoje faz parte é o chuveiro de teto com LED, es-teticamente cromado. A opção do LED, além de oferecer cro-moterapia, deixa o banho mais tecnológico e interessante.

Para complementar, uma banheira de hidromassagem com cromoterapia. Box até o teto permite uma leitura mais clean e ajuda a proteger es-pelhos e outros elementos, concentrando o vapor d’água. Torneiras e misturadores mul-ticomando para cubas e box combinam o uso de água quente e fria com acionamento feito apenas por uma alavanca.

Armários com nichos sus-pensos e papeleiras de chão dispensam instalações e furos em paredes. Revestimentos de pastilhas ou porcelanato fazem o gosto de todos. Para fi nalizar, o sonho de consumo no caso de uma casa: uma claraboia.

Pia de sobrepor, tendência que veio para fi car SPA com cromoterapia

Chuveiro de teto com cromoterapia

Misturador monocomando da Rubinettos

Vasos suspensos

Revestimentos de pastilha e porcelanato

Bancada de nichos e armário: organização

Box até o teto: conservação mais amigá-vel para os móveis

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6 MANAUS, DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

A ferramenta da Eletrobras seguirá o mesmo conceito do Selo Procel para equipamentos e eletrodomésticos, criado há exatos 20 anos. Para obter o selo, o empreendimento será inspecionado

Edifi cações terão selo de efi ciência energética

A Eletrobras lança no próximo dia 26 o Selo Procel Edifi ca-ções, que vai medir o

grau de efi ciência energética das edifi cações brasileiras. A ferramenta seguirá o mes-mo conceito do Selo Procel para equipamentos e eletro-domésticos, que completa, nesta data, 20 anos de im-plantação. “Na esteira desse sucesso, estamos lançando o Selo Procel Edifi cações, que tem a mesma lógica, que é premiar os melhores na sua categoria”, disse o gerente do Departamento de Projetos de Efi ciência Energética da Ele-trobras, Fernando Perrone.

Para a obtenção do selo, o empreendedor ou construtor deve submeter a um organis-mo de inspeção o seu projeto ou o edifício construído. Se-rão analisados três sistemas que abrangem a envoltória, isto é, a parte de fachadas e telhados, a iluminação e o condicionamento de ar. O Selo

Procel Edifi cações será con-cedido aos empreendimentos que atingirem a classe A, con-siderada a mais alta em ter-mos de efi ciência energética, em cada um dos três sistemas. A avaliação ocorre em duas etapas que envolvem o projeto e a fase após a construção.

“O Selo Procel vai ser con-cedido àqueles que obtiverem, no mínimo, o triplo A. Esta é a condição. É o critério de excelência, onde você premia os melhores na sua categoria”. Além disso, os premiados re-cebem uma bonifi cação, caso implementem no projeto ou construção concluída inova-ções sustentáveis, do tipo rea-proveitamento de água, aque-cimento solar térmico, painel fotovoltaico para geração de eletricidade para consumo da unidade habitacional. “Tudo com viabilidade econômica”.

Segundo o gerente da Ele-trobras, a média nacional atual de efi ciência energética das edifi cações é muito baixa,

situando-se entre os níveis C e D. Esclareceu que se um novo projeto conseguir uma classi-fi cação A , que é pré-requisito para o selo, a economia de energia durante o ciclo de vida da edifi cação, que dura entre

50 e 60 anos, com benefício para o consumidor, poderá ser da ordem de 50% na conta de luz do usuário.

Para edifi cações já cons-truídas que passem por um retrofi t, isto é, por uma moder-nização das instalações, o ga-

nho em termos de economia de energia pode atingir 30% para o restante do ciclo de vida do empreendimento.

Fernando Perrone disse que o maior potencial de econo-mia ocorre na fase de projeto. Isso pode ser obtido privile-giando-se o uso de recursos naturais, pela orientação da edifi cação em relação à in-solação ou ventilação, que reduz a necessidade de ven-tilação ou condicionamento artifi cial, bem como de ilumi-nação artifi cial. “Privilegian-do a questão dos recursos naturais, você tem ganhos de economia de energia elé-trica no fi nal do mês para o consumidor. É algo que está intrínseco ao modo como a edifi cação foi projetada”.

Perrone acrescentou que ao passar, por exemplo, da classe D para a A em ter-mos de efi ciência energética, dependendo do uso da edifi -cação, isso produz uma eco-nomia de energia que pode

variar de 21% a 34% na conta de luz do usuário.

Durante a solenidade de lan-çamento da nova ferramenta do Programa de Efi ciência Ener-gética (Procel), administrado pela Eletrobras, o Selo Procel Edifi cações será concedido a nove edifi cações, sendo sete relativas a projetos e duas para edifi cações já concluídas da Ele-trosul, que são o edifício sede, localizado em Florianópolis (SC), que passou por retrofi t, e a nova construção do setor de manu-tenção da empresa, situado no município de Campos Novos, no mesmo Estado.

O gerente de Projetos de Efi ciência Energética da Ele-trobras informou que a estatal está em tratativas bastante avançadas para ampliação do número de organismos de inspeção dos atuais três para cinco, além de tornar o Selo Procel Edifi cações uma referência no país para cer-tifi cações desse tipo.

Por Agência Brasil

CONQUISTAO Selo Procel será concedido àqueles que obtiverem, no mínimo, o triplo A. Este é o critério de excelência no qual os melhores serão premiados em sua categoria

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Dica para uma decoração de Natal com segurançaO LED surge como uma tecnologia econômica, durável e efi ciente para a decoração em diversos ambientes do lar

A época de Natal esti-mula as pessoas a deixarem os ambientes mais bonitos, com uma

decoração especial. Os enfeites luminosos são os preferidos e as opções são muitas. A Santil, uma das principais distribuido-ras de material elétrico do país, indica os produtos com LED, presente nos tradicionais pis-cas e em inovadores itens deco-rativos, tecnologia que garante mais economia e durabilidade das decorações.

As pequenas luzes brancas ou coloridas, que tanto encantam adultos e crianças, são alguns dos itens mais utilizados. E quem optar pelos produtos com tecnologia LED (Light Emitting-Diode ou Diodo Emissor de Luz) não corre o risco de ver as peque-nas lâmpadas queimarem. Isso porque o LED agrega diversas vantagens, como maior durabi-lidade, efi ciência energética e ainda é mais sustentável.

Podem economizar mais de 80% de energia em relação a outros tipos de lâmpadas, o que é um aspecto impor-tante na decisão de compra do consumidor levando em conta o funcionamento por muitas horas das decorações. “Além disso, duram muito mais - apresentam durabilidade até

25 vezes superior à das lâmpa-das comuns - e não aquecem”, lembra Osmar Tortora, geren-te comercial da Santil.

Além do baixo consumo de energia, o fato de os LEDs du-rarem bastante (vida útil com cerca de 50 mil horas) reduz os volumes de resíduos. As lâmpa-das de LED também não contêm metais pesados como mercúrio,

presentes nas fl uorescentes. As opções são muitas, com am-pla gama de cores, versáteis e fáceis de instalar: pisca-pis-ca, bonecos de neve, renas, fi tas e mangueiras luminosas, luminárias, entre outros.

SegurançaA escolha de produtos com

a tecnologia LED, entretanto, não exclui os cuidados com as

instalações elétricas. Muitos acidentes são provocados por falhas ou desconhecimento so-bre os aspectos que envolvem as instalações e por produtos que não atendem às especifi cações exigidas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro). “Por isso, produtos de marcas reconhecidas são fundamen-tais”, ressalta Tortora.

Deve-se lembrar, também, que a decoração natalina re-presenta uma carga a mais nas instalações elétricas do imóvel, que nem sempre estão preparadas para suportar o excesso. Para evitar queima das lâmpadas ou curtos-cir-cuitos, uma das principais medidas é evitar o uso de adaptadores que permitam a ligação de diversos plugues na mesma tomada.

Além disso, eletricidade não combina com umidade. Há produtos de LED indicados para áreas externas que re-cebem proteção contra água e as emendas e conexões devem estar bem protegi-das e isoladas para que não ocorram contatos entre os fi os, o que pode até acarretar incêndios. O isolamento deve ser feito com fi tas isolantes aprovadas pelo Inmetro. Os pisca-piscas fabricados com LED são uma ótima opção para a decoração de Natal em residências

ATENÇÃOUma das dicas para evitar acidentes é des-ligar os produtos da corrente elétrica ou da tomada sempre que for manuseá-los e man-ter crianças e animais distantes da instalação elétrica

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8 MANAUS, DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014

Novo perfi l do engenheiroEstudo do Dieese aponta crescimento de 80% nas contratações de engenheiros no período 2003-2013. O resultado é muito superior ao crescimento do emprego geral no Brasil, que foi de 20%, e em São Paulo, de 60% na mesma época

Análise elaborada pelo Departamento Inter-sindical de Estatística e Estudos Socioeco-

nômicos (Dieese) demonstra uma expansão de 80% nas contratações de engenheiros, no período de 2003-2013. O resultado é muito superior ao crescimento do emprego geral no Brasil, que foi de 20%, e em São Paulo, de 60%, no mesmo período. Com base em dados da Relação Anual de Informações Sociais (Rais), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o estudo aponta que o número de empregados sob contrato regido pela CLT ou estatutários subiu de 51.312 para 92.478.

O “Perfi l Ocupacional dos profi ssionais da engenharia com vínculo formal no Estado de São Paulo” demonstra que a evolução do emprego formal na engenharia foi contínua, com maior aceleração em 2007 (8,89%), 2008 (9,65%) e 2010 (8,98%). Esses são também os anos de melhor desempenho da economia nacional, quando várias iniciativas defendidas pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) foram pos-tas em andamento.

“Esse apanhado geral de-monstra o acerto em se optar pelo desenvolvimento. É, por-tanto, o caminho que deve ser mantido, com a necessidade óbvia de aprimoramentos. Por exemplo, é urgente recuperar

a indústria nacional para que continuemos a gerar empre-gos e ampliar a renda dos trabalhadores. Também está claro que precisamos garantir o controle fi scal e da infl ação, mas jamais ao preço de parali-sar o país. É necessário seguir adiante”, declarou Murilo Celso Pinheiro, presidente da FNE.

O estudo detalha também a principal área de atuação dos engenheiros: a indústria de transformação, que as-sociada aos serviços indus-triais responde por 40% dos engenheiros ocupados. Em seguida, vêm serviços (30%) e construção civil (13%). Des-taque também para os enge-nheiros de computação que registraram crescimento de 208% neste período.

A análise do Dieese demons-tra ainda uma maior igualdade de gênero na profi ssão. As mu-lheres continuam sendo mino-ria, mas em 2013 chegaram a 19% dos empregados formais, somando 17.875. Em 2003, eram 7.829 e representavam 15%. Além disso, a remune-ração feminina, que corres-pondia a 75% da masculina, passou a 81%.

O crescimento do emprego teve também impacto positivo sobre o salário da categoria, que obteve ganhos reais mé-dios de 17% entre 2003 e 2013, subindo de R$ 7.722,60 para R$ 9.023,80. O crescimento do emprego teve impacto positivo sobre os salários dos profi ssionais, subindo de R$ 7.722,60 para R$ 9.029,80

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