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MANAUS, DOMINGO, 8 DE DEZEMBRO DE 2013 (92) 3090-1017 Projeto prevê construção e regularização fundiária O Plano de Habitação de Interesse Social prevê a elaboração de projetos gratuitos para moradores de baixa renda P ouco conhecido pelo público em geral, o Plano de Habitação de Interesse Social é uma iniciativa da Prefeitu- ra de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb), que possibilita que pessoas de baixa renda (até três ou cinco salários míni- mos) tenham acesso a pro- jetos gratuitos de moradias e à regularização fundiária – mediante comprovação de que são legalmente as proprie- tárias do imóvel. Esse plano de habitação possui algumas características do “Sua Pre- feitura”, de 2010, e algumas de suas normas foram modifi- cadas para se adequar à nova legislação do Plano Diretor Urbano e Ambiental do mu- nicípio de Manaus. Segundo o arquiteto e ur- banista Marcelo Megali, da Gerência de Aprovação de Projetos de Interesse Social (Gapis), geralmente os pro- prietários acabam tomando conhecimento dessa iniciativa ao construir um imóvel sem se preocupar com alvará de cons- trução, por meio da denúncia ao Implurb de algum vizinho incomodado com a obra, por exemplo. Mas, os proprietá- rios também podem solicitar por meio do Implurb o projeto para um lote vazio. “Quando nosso corpo téc- nico de fiscalização vai até o local e observa que são pessoas de baixa renda, o Instituto emite o auto de no- tificação para a pessoa que está construindo sem alvará. Quando ela vem aqui, o próprio setor de fiscalização a enca- minha para o Gapis. Então, é verificado se essa pessoa tem condições de se enquadrar no que era o programa Sua Prefeitura, ou seja, se tem como regularizar o que já foi feito até então e aprovar o restante que ela precisa”, ex- plica o gerente, que também é o responsável técnico por esses projetos. “Nós verifica- mos qual é a real situação e se as características atendem ou não ao Plano Diretor, com base numa legislação especí- fica, que é a lei 846”. Corpo técnico Os projetos de moradias são elaborados por um corpo técnico de arquitetos ligados ao instituto. Marcelo Megali lembra que existem casos de pessoas que chegam a apre- sentar propostas desenhadas para elas, mas o projeto tem que ter a responsabilidade do corpo técnico do Implurb. “O instituto analisa os projetos para aprovação e para regu- larização do que já foi feito, e licencia o restante da obra”, diz. “Se a obra está 100% concluída, concedemos a re- gularização. Se a obra está no zero, aprovamos e licen- ciamos o alvará de constru- ção e, mais adiante, damos o Habite-se (certidão que atesta que determinado imóvel foi construído de acordo com as exigências da prefeitura) se estiver de acordo com o que havíamos proposto”. Mesmo que o proprietário ainda não tenha o título defi- nitivo do imóvel, mas já paga IPTU e consumo de energia elétrica e de água, essa contri- buição ao município é levada em conta no momento de re- gularizar a situação fundiária. Mas, a procura para essa regu- larização a partir de iniciativa própria é mínima. “Na verdade, é uma procura induzida pela fiscalização”, observa Mega- li. “Dificilmente alguém chega aqui e diz, “Eu queria construir minha casa, mas não tenho dinheiro e queria me enqua- drar nesse programa”. Temos tem uma demanda, mas é em função da fiscalização”. Uma das mudanças em relação ao Sua Prefeitura diz respeito à previsão de se construir em lotes vazios moradias de apenas um pa- vimento. “Estamos mudando essa situação porque muitas vezes se constrói em função da dimensão do lote. A pessoa tem um terreno pequeno e só pode construir para cima”, explica Marcelo Megali, fri- sando que, em muitos casos, a família não é pequena. Antes o programa previa construções e modificações a partir de modelos padrão de casa. Hoje, entretanto, os pro- jetos são pensados para se adequar ao espaço disponível. “Muitas vezes nós visitamos o local duas, três ou quatro vezes para adaptar o projeto ao que o morador quer. Mas cada caso é um caso, por isso nós estamos adaptando esse programa. Não impomos aos proprietários o que faremos. Nós analisamos e realizamos um levantamento técnico”, diz o gerente. Outra mudança diz respeito ao prazo do alvará de cons- trução, que antes previa seis meses para uma construção e, atualmente, é de 12 meses. “Se, por ventura, o proprietário perceber que não pode se- guir, ele pode vir ao instituto, paralisar a obra e, quando puder dar continuidade, ele volta aqui e continua com o alvará”, explica Megali. E, se não quiser mais construir, deve ir até o Implurb e cancelar esse documento. O orçamento da obra é ou- tro item que foi modificado, e a gerência não realiza mais essa previsão. “Não fazemos mais essa parte porque varia muito. Então, muitas vezes o orçamento não bate com o do proprietário e ele procura o mais barato”. A Gerência de Aprovação de Projetos de Interesse So- cial (Gapis) funciona na sede do Instituto Municipal de Or- dem Social e Planejamento Urbano (Implurb), que fica na avenida Brasil, 2.971, Com- pensa, prédio anexo ao da Prefeitura Municipal de Ma- naus. Telefones: (92) 3625- 5050 e 3625-5068. Modificações no programa Recentemente o programa disponibilizado pela Prefeitura de Manaus passou por mudanças O arquiteto Marcelo Megali afir- ma que os proprietários só tomam conhecimento do projeto quando constroem sem se preocupar com o alvará de construção FOTOS: DIVULGAÇÃO

Salão Imobiliário - 8 de dezembro de 2013

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Salão imobiliário - Caderno de imóveis do Jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 8 DE DEZEMBRO DE 2013 (92) 3090-1017

Projeto prevê construção eregularização fundiáriaO Plano de Habitação de Interesse Social prevê a elaboração de projetos gratuitos para moradores de baixa renda

Pouco conhecido pelo público em geral, o Plano de Habitação de Interesse Social é

uma iniciativa da Prefeitu-ra de Manaus, por meio do Instituto Municipal de Ordem Social e Planejamento Urbano (Implurb), que possibilita que pessoas de baixa renda (até três ou cinco salários míni-mos) tenham acesso a pro-jetos gratuitos de moradias e à regularização fundiária – mediante comprovação de que são legalmente as proprie-tárias do imóvel. Esse plano de habitação possui algumas características do “Sua Pre-feitura”, de 2010, e algumas de suas normas foram modifi -cadas para se adequar à nova legislação do Plano Diretor Urbano e Ambiental do mu-nicípio de Manaus.

Segundo o arquiteto e ur-banista Marcelo Megali, da Gerência de Aprovação de Projetos de Interesse Social (Gapis), geralmente os pro-prietários acabam tomando conhecimento dessa iniciativa ao construir um imóvel sem se preocupar com alvará de cons-trução, por meio da denúncia ao Implurb de algum vizinho incomodado com a obra, por exemplo. Mas, os proprietá-rios também podem solicitar por meio do Implurb o projeto para um lote vazio.

“Quando nosso corpo téc-nico de fi scalização vai até o local e observa que são pessoas de baixa renda, o Instituto emite o auto de no-tifi cação para a pessoa que está construindo sem alvará. Quando ela vem aqui, o próprio setor de fi scalização a enca-minha para o Gapis. Então, é verifi cado se essa pessoa tem condições de se enquadrar no que era o programa Sua Prefeitura, ou seja, se tem como regularizar o que já foi feito até então e aprovar o

restante que ela precisa”, ex-plica o gerente, que também é o responsável técnico por esses projetos. “Nós verifi ca-mos qual é a real situação e se as características atendem ou não ao Plano Diretor, com base numa legislação especí-fi ca, que é a lei 846”.

Corpo técnicoOs projetos de moradias

são elaborados por um corpo técnico de arquitetos ligados ao instituto. Marcelo Megali lembra que existem casos de pessoas que chegam a apre-sentar propostas desenhadas para elas, mas o projeto tem que ter a responsabilidade do corpo técnico do Implurb. “O instituto analisa os projetos para aprovação e para regu-larização do que já foi feito, e licencia o restante da obra”, diz. “Se a obra está 100% concluída, concedemos a re-gularização. Se a obra está no zero, aprovamos e licen-ciamos o alvará de constru-ção e, mais adiante, damos o Habite-se (certidão que atesta que determinado imóvel foi construído de acordo com as exigências da prefeitura) se estiver de acordo com o que havíamos proposto”.

Mesmo que o proprietário ainda não tenha o título defi -nitivo do imóvel, mas já paga IPTU e consumo de energia elétrica e de água, essa contri-buição ao município é levada em conta no momento de re-gularizar a situação fundiária. Mas, a procura para essa regu-larização a partir de iniciativa própria é mínima. “Na verdade, é uma procura induzida pela fi scalização”, observa Mega-li. “Difi cilmente alguém chega aqui e diz, “Eu queria construir minha casa, mas não tenho dinheiro e queria me enqua-drar nesse programa”. Temos tem uma demanda, mas é em função da fi scalização”.

Uma das mudanças em relação ao Sua Prefeitura diz respeito à previsão de se construir em lotes vazios moradias de apenas um pa-vimento. “Estamos mudando essa situação porque muitas vezes se constrói em função da dimensão do lote. A pessoa tem um terreno pequeno e só pode construir para cima”, explica Marcelo Megali, fri-sando que, em muitos casos, a família não é pequena.

Antes o programa previa construções e modifi cações a partir de modelos padrão de casa. Hoje, entretanto, os pro-jetos são pensados para se adequar ao espaço disponível. “Muitas vezes nós visitamos o local duas, três ou quatro

vezes para adaptar o projeto ao que o morador quer. Mas cada caso é um caso, por isso nós estamos adaptando esse programa. Não impomos aos proprietários o que faremos. Nós analisamos e realizamos um levantamento técnico”, diz o gerente.

Outra mudança diz respeito ao prazo do alvará de cons-trução, que antes previa seis meses para uma construção e, atualmente, é de 12 meses. “Se, por ventura, o proprietário perceber que não pode se-guir, ele pode vir ao instituto, paralisar a obra e, quando puder dar continuidade, ele volta aqui e continua com o alvará”, explica Megali. E, se não quiser mais construir,

deve ir até o Implurb e cancelar esse documento.

O orçamento da obra é ou-tro item que foi modifi cado, e a gerência não realiza mais essa previsão. “Não fazemos mais essa parte porque varia muito. Então, muitas vezes o orçamento não bate com o do proprietário e ele procura o mais barato”.

A Gerência de Aprovação de Projetos de Interesse So-cial (Gapis) funciona na sede do Instituto Municipal de Or-dem Social e Planejamento Urbano (Implurb), que fi ca na avenida Brasil, 2.971, Com-pensa, prédio anexo ao da Prefeitura Municipal de Ma-naus. Telefones: (92) 3625-5050 e 3625-5068.

Modifi cações no programa

Recentemente o programa disponibilizado pela Prefeitura de Manaus passou por mudanças

O arquiteto Marcelo Megali afi r-ma que os proprietários só tomam conhecimento do projeto quando constroem sem se preocupar com o alvará de construção

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Em Brasília, o número de habitantes em suas favelas teve crescimento de 50,7%

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EXPEDIENTE

EDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriLuiz Otávio Martins

FOTOSAlberto César Araújo

DIAGRAMAÇÃOMario Henrique Silva

TRATAMENTO DE FOTOSPablo Filard

REVISÃOGracycleide DrumondLeomir Góes

Blog auxilia na compra e venda de imóveis locaisMantido pela corretora Mônica Cardoso, a página é uma boa ferramenta para informações sobre o mercado imobiliário

Segundo a corretora Mônica Cardoso, o blog tem feito sucesso não apenas entre corretores, mais também com o público em geral

Favelas com mais moradoresBRASÍLIA

O número de pessoas mo-rando em favelas na região metropolitana de Brasília cresceu mais da metade em 10 anos. A capital federal está na contramão do restan-te do país, onde, em média, a população brasileira cresceu 14,5% entre 2000 e 2010 e a quantidade de pessoas mo-rando em favelas aumentou 6%. Em Brasília, no entanto, o número de indivíduos em favelas subiu 50,7%.

A informação consta do estudo Cidades em Movi-mento: Desafi os e Políticas Públicas, divulgado na última segunda-feira, dia 2, pelo Instituto de Pesquisa Eco-nômica Aplicada (Ipea), com

base no Censo 2010, do Ins-tituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE).

Segundo o estudo do Ipea, Brasília está entre as capitais onde a população morando em favelas mais cresceu em uma década: 50,7%. Em se-guida vem Manaus (29,2%), Belém (14,7%) e Rio de Janeiro (9,3%). De acordo com o pre-sidente do Ipea, Marcelo Neri, o estudo não é conclusivo, mas indica a verticalização das favelas, refl exo do au-mento do preço dos imóveis em grandes centros.

Responsável pelo estudo, o pesquisador Rogério Boueri ressaltou, ainda, que no en-torno de Brasília, onde está a

maioria desses conglomera-dos, há um “boom imobiliário” que tem elevado os preços dos imóveis, especialmente nas regiões de baixa renda.

Por outro lado, entre as maiores regiões metropolita-nas do país, diminuiu o número de pessoas morando nessas condições: Curitiba (22,1%), Belo Horizonte (12,8%) e Por-to Alegre (6%), resultado da “redução da desigualdade (so-cioeconômica) e da pobreza”, diz o documento.

O número de pessoas vi-vendo nas favelas passou de 10,6 milhões para 11,2 milhões, entre 2000 e 2010, em todo o país.

Por Agência Brasil

Voltado principalmente para vendas de imó-veis pela internet, o blog “Imóveis Online”

(www.imoveisonline.blog.br) está no ar desde o mês de agosto, sob a responsabili-dade da corretora manauense Mônica Cardoso. Por meio do site, é possível pesquisar imó-veis ainda na planta ou pron-tos para compra e aluguel, acessar notícias de mercado, informações sobre lotes, salas comerciais, entre outros.

Mônica Cardoso enfatiza que o “Imóveis Online”, na verda-de, é uma extensão do “Global Manaus”, site que ela colocou no ar há 4 anos. “Hoje, o blog é a minha ferramenta de tra-balho e me auxilia bastante na captação de clientes”, observa. O site, no início, servia apenas para divulgar lançamentos de imóveis, mas aos poucos passou a incorporar outras atividades.

A profi ssional atua nessa área há 5 anos. Já trabalhou numa empresa do ramo, mas hoje em dia é autônoma e tem escritório próprio. Ela revela que pretende incluir no seu blog também outros atrativos relacionados a imóveis como, por exemplo, dicas de decora-ção. “Tudo que tem a ver com

essa área eu tento conectar ao site. Também busco ter bas-tante cuidado com a qualidade das imagens postadas, pois acredito que isso confere um diferencial ao site”, analisa.

Outras formas de aumentar a divulgação do site e o número de clientes foi com a divulgação do perfi l do “Imóveis Online” em redes sociais como o Facebook e, principalmente, o Instagram. “Fiquei surpresa com a aceita-ção pelo Instagram”, revela. Até o momento, Mônica considera bem-sucedida a sua investida no universo da internet.

A forma de apresentação do site é uma das preocupações de Mônica Cardoso. “Todo cliente visa praticidade hoje em dia, então, tudo que precisar fazer, ele faz pela internet. E eu invisto em uma forma de navegação fácil e rápida”, afi rma. A boa aceitação do blog “Imóveis On-line” também pode ser confe-rida por meio dos acessos dos internautas. São de 70 a 80 visitas diárias e cerca de 100 mil acessos mensais. “Fiz o blog sem intenções comerciais. Era só um link para que o cliente pudesse acessar imagens do que queria comprar ou alugar. Mas, como obtive bons resultados, resolvi ampliar o site”, explica.

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Bairro atrai novos investimentosO Parque das Laranjeiras é uma das áreas nobres da cidade e mantém a valorização no mercado imobiliário

Localizado na Zona Cen-tro-Sul de Manaus, o bairro Parque das La-ranjeiras é considera-

do uma das áreas nobres da capital amazonense, perto do Parque Dez e de Flores. A comodidade de serviços pró-ximos atrai novos moradores que costumam adquirir em-preendimentos imobiliários de médio e de alto luxo, e quem já vive no bairro há mais tempo nem pensa em se mudar graças às vantagens existentes nessa área.

Iran Vitor Moreira Gomes, au-xiliar administrativo e jurídico da empresa Procasa, observa que o Parque das Laranjei-ras ainda é um bairro muito valorizado como investimento imobiliário. “A cada dia essa valorização se amplia porque surgem novos empreendimen-tos, tanto condomínios de luxo quanto de médio porte”, afi rma. “É uma área privilegiada. Fica perto de faculdade, de agên-cias bancárias, farmácias, tem linhas de ônibus, então, é ex-celente para fazer negócio e dá retorno fi nanceiro”.

O auxiliar jurídico diz que, em relação ao ano passado, o número de locação e de venda de imóveis no bairro sofreu uma queda por causa da crise econômica enfrenta-da pelo país. Mesmo assim, a movimentação imobiliária no Parque das Laranjeiras permanece signifi cativa. “Se houvesse mais movimentação de dinheiro, haveria muito mais negócios. O mercado já esteve mais aquecido. Ainda tem gen-te negociando, mas não com tanta frequência”, analisa. Ele observa que os preços de alu-guel também têm sofrido uma queda, devido à quantidade alta de ofertas.

De acordo com Iran, o preço em média de imóveis para venda – tanto de apartamentos quanto de casas – no Parque das Laranjeiras varia muito, de R$ 250 mil a R$ 1,5 milhão. “Há apartamentos de dois ou três quartos na faixa de R$ 400 mil ou R$ 500 mil. Na área de Flores é um pouco mais baixo, de R$ 150 mil, e no Parque das

Laranjeiras tem casa de até R$ 1,5 milhão”.

Já o preço do aluguel no bairro apresenta uma variação de R$ 700 até R$ 5 mil, em condo-mínios mais valorizados que, segundo Iran, não são fáceis de alugar. Ele lembra também que a maior parte das vendas de imóveis nessa área é feita por meio de fi nanciamento.

TranquilidadeA arquiteta Samara Félix

é moradora do conjunto há 15 anos. Ela considera uma área calma e cita como van-tagem a proximidade de ser-viços como lojas e drogarias e do bairro Parque Dez. E,

entre os pontos negativos, Samara aponta o trânsito e a segurança. “Antes não ha-via muito trânsito por aqui. Com a faculdade aumentou muito o movimento de carros, principalmente nos horários de pico”, observa, referindo-se ao movimento de veículos para a Faculdade Nilton Lins, que fi ca perto da sua casa.

Em relação à segurança, a arquiteta revela que nun-ca foi vítima de assaltos, por exemplo, mas conhece vários casos de moradores da sua rua que já passaram por essa situação. Por conta disso, ela observa que diversas pessoas acabam procurando moradias nos diversos condomínios que existem na região. Para Sa-mara, os prós do Parque das Laranjeiras falam mais alto do que os contras. “Eu gosto de morar nessa área e conhe-ço várias pessoas que, assim como eu, não gostariam de se mudar daqui”, afi rma.

VALORIZAÇÃOO bairro Parque das Laranjeiras, segundo o auxiliar administra-tivo e jurídico da em-presa Procasa, afirma que o local ainda é bastante valorizado como investimento imobiliário

Ex-morador do Conjunto Shangrilá, no Parque Dez, o editor de vídeo Robin-son Barreto mudou-se em março deste ano para um apartamento no Parque das Laranjeiras, incenti-vado por atrativos como acesso fácil e a variedade de lojas próximas. “Tem um supermercado ao lado de onde eu moro prati-camente. Tem drogarias, não preciso ir longe para conseguir algo”, diz.

Assim como Samara, Ro-binson também reclama do movimento de veículos na área. “O trânsito está cada vez pior. Quase todo mundo que vem da Cidade Nova para o Centro passa pelo Parque das Laranjeiras e

gera um trânsito muito gran-de”, analisa. “São pratica-mente 30 minutos da minha casa até a bola do Conjunto Eldorado, por exemplo”.

Algumas defi ciências na infraestrutura também são motivos de descontenta-mento por parte de Ro-binson. “Falta iluminação e algumas ruas são quase escuras por completo”, re-vela, lembrando que não há nenhum tipo de mobilização de moradores em busca de melhorias. “Há uns quatro meses a rua estava toda esburacada, todo mundo tinha que fi car desviando de buracos o tempo todo. Só vi alguns vizinhos recla-mando, mas não houve uma união para tentar resolver.

Eu que aproveitei uma ação da Prefeitura no Centro, que estava coletando problemas da cidade, e preenchi uma fi cha solicitando o conserto da rua”, conta.

Mesmo com essas defi -ciências, Robinson acredita que a defi nição de área no-bre ainda pode ser aplicada ao Parque das Laranjeiras. “É uma região muito valori-zada por ter tudo próximo, e assim mesmo não deixa de ser uma área residencial”, afi rma. E garante que fez um bom negócio com a sua mudança. “O Shangrilá, no Parque Dez, era numa área boa, mas muito longe de lojas e com apenas uma linha de ônibus. No Parque das Laranjeiras estou melhor”.

Infraestrutura que facilita a vida

O The Club Residence é um dos lançamentos da construtora Colmeia na região do Parque das La-ranjeiras. O empreendi-mento possui cinco torres residenciais erguidas em um terreno de 22.723,56 metros quadrados.

Cada torre abriga sete pavimentos e uma diversidade de atrativos. Os moradores poderão desfrutar de praças, playgrounds, salões para festas infantis e adultas, piscinas, Clube Fitness, gerador de energia e central de gás.

Novo condomínio residencial

O The Clube Residence

contará com gerador de

energia e cen-tral de gás

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Moradores passam por remoçãoRepresentantes de comu-

nidades removidas ou em vias de remoção por causa de obras para a Copa do Mundo de 2014 e as Olim-píadas de 2016, no Rio de Janeiro, participaram na úl-tima semana da audiência pública para Remoções por Grandes Projetos na Cidade do Rio de Janeiro, na Câmara dos Vereadores da capital fl uminense. A violação de di-reitos humanos, privatização do espaço público e exclusão das comunidades envolvidas foram algumas das denún-cias feitas no encontro que reuniu mais de 100 pessoas no plenário da Casa.

Os moradores dessas co-munidades queixaram-se da falta de informação e es-clarecimento a respeito das obras e das desapropriações. Alguns reclamaram de agen-tes da prefeitura por fazer falsas promessas de aluguel social e de indenizações que nunca foram pagas.

Para Roberto Marinho, morador do Morro da Pro-vidência, na zona portuária da cidade, os interesses co-merciais estão passando por cima dos sociais na região. “Esta é uma cidade que exclui o pobre, que é cidadão, que paga impostos, trabalha e contribui para a cidade” dis-

se. “É doloroso e deprimente sofrer uma remoção. De uma hora para outra saber que sua casa será removida, sem uma satisfação. Nunca vi nenhum projeto, por onde vai passar a obra, quantas casas exata-mente serão removidas”, de-clarou ao ressaltar que alguns moradores tiveram que sair

de casas confortáveis com varandas e foram realoca-dos “em cubículos nos confi ns da cidade, mais distantes do centro”, denunciou.

De acordo com o pesquisa-dor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbanístico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Carlos Vainer, entre 60 mil e 70 mil pessoas deixarão suas moradias no Rio até 2016. “É uma política que empurra essas pessoas para os extremos da cidade,

onde os mais pobres fi cam mais afastados. E os projetos de mobilidade estão voltados para a especulação imobiliá-ria em áreas vazias da zona oeste, quando 70% a 80% da demanda de transporte estão na zona norte e na Baixada Fluminense”, disse.

Para Vainer, o legado que os megaeventos deixarão para Rio será trágico. “Uma dívida pública acrescida, uma cida-de brutalmente segregada, o Poder Público cada vez mais autoritário. A população não sabe quanto custarão esses eventos, o que isso vai impli-car nos próximos dez anos, 20 anos, em redução de recursos para investimento em educa-ção, saúde, além de aumento de impostos”, declarou.

Por causa das obras via expressa Transoeste, Jorge Santos perdeu a casa onde morava na antiga Vila Recreio 2, em Jacarepaguá. “Existem leis demais e pessoas de me-nos capazes de fazer com que essas leis sejam cumpridas. O que mais precisamos no Rio de Janeiro é de transpa-rência. Precisamos de uma CPI (comissão parlamentar de inquérito) em relação à moradia, pois o que passamos e que ainda vamos passar é uma vergonha”, lamentou.

Por Agência Brasil

RIO DE JANEIRO

MUDANÇASA desapropiação dos espaços estão dire-tamente ligados aos eventos Copa do Mun-do de 2014 e a Olim-píadas de 2016. Nesta semana foi realizada um audiência pública sobre o assunto

Para Maria Lúcia Pontes, defensora pública do Núcleo de Terras e Habitação, ape-nas a união e organização dos moradores podem re-verter esse quadro. “Vocês precisam se apropriar desse direito à casa, à regulari-zação de sua comunidade. Precisam exigir o respeito ao direito humano à mora-dia”, declarou.

A presidenta da Comis-são de Defesa dos Direitos

Humanos da Câmara de Ve-readores, Teresa Berguer, declarou que o prefeito Eduardo Paes foi convida-do para participar da audi-ência, mas nenhum repre-sentante do Poder Público municipal apareceu.

“Hoje mesmo vamos en-trar com uma moção na prefeitura sobre a questão da Vila Autódromo e uma reavaliação na questão das remoções em função de

grandes projetos envolven-do os megaeventos”, disse ao informar também que enviará um ofício ao pre-sidente da Casa, vereador Jorge Felipe, para protestar a ausência de representan-te do Executivo municipal na audiência. A Secretaria Municipal de Habitação in-formou, por meio de nota, que os reassentamentos são feitos com base no decreto sobre direitos humanos.

União poderá mudar quadro

Moradores foram removidos de diversas áreas do Rio de Janeiro

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Corretores locais promovem doações para a Casa VhidaDurante o Correshow, profi ssionais do mercado imobiliário arrecadaram leite para a instituição e celebraram o Dia do Corretor

Além de comemorar o Dia do Corretor de Imóveis, celebrado em 27 de agosto, o

Correshow também tem ca-ráter benefi cente. Todo ano, o evento arrecada latas de leite para a Casa Vhida, ins-tituição que atende crianças e adolescentes portadores do vírus HIV no Amazonas. O Correshow é coordenado pelo

Conselho Regional dos Corre-tores de Imóveis (Creci) e sua quinta edição aconteceu em 27 de novembro, no Elegance Festas & Convenções.

Segundo Daniel Aragão, coordenador geral do Cor-reshow e conselheiro estadu-al do Creci, o evento acontece no fi m de cada ano para que os profi ssionais da área con-sigam arrecadar um número

maior de latas de leite para doação. Ele revela que 700 pessoas compareceram ao Elegance, entre elas o pre-sidente do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, João Teodoro da Silva.

Durante o Correshow, foram distribuídos troféus do Prêmio Solidário do Mercado Imobi-liário para as empresas que mais arrecadaram latas para

a Casa Vhida, em duas cate-gorias. Na primeira, “Incor-poradora e Construtora”, as premiadas foram a Incorpora-dora Tecnisa, a Construtora e Incorporadora Arruda Guima-rães e a Construtora Aliança e Incorporadora PDG. E, na categoria “Imobiliárias”, con-quistaram os três primeiros lugares a C & Castro Imóveis, Innova Planejamento Imobi-

liário e a Mais Imóveis. Já o prêmio Destaque Solidário foi entregue para os corretores Caio Santos (Tecnisa), Letícia Barreto (Autêntica) e Marcello Bentes (Direcional Vendas).

Este ano, foi criado o prêmio Padrinho do Leite, concedido a João Teodoro da Silva, Pas-choal Guilherme Nascimento Rodrigues (idealizador do Correshow e presidente do

Creci/AM-RR) e a presidente da Casa Vhida, Solange Dou-rado, com o prêmio Madri-nha do Leite. Daniel Aragão enfatiza que, futuramente, o Conselho Federal dos Cor-retores de Imóveis pretende tornar o evento nacional para mobilizar os profi ssionais de outros Estados para apoiar instituições fi lantrópicas em suas cidades.

Paschoal Guilher-me Rodrigues,

Solange Dourado e João Teodoro

da Silva durante o evento

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4 MANAUS, DOMINGO, 8 DE DEZEMBRO DE 2013 5MANAUS, DOMINGO, 8 DE DEZEMBRO DE 2013

Moradores passam por remoçãoRepresentantes de comu-

nidades removidas ou em vias de remoção por causa de obras para a Copa do Mundo de 2014 e as Olim-píadas de 2016, no Rio de Janeiro, participaram na úl-tima semana da audiência pública para Remoções por Grandes Projetos na Cidade do Rio de Janeiro, na Câmara dos Vereadores da capital fl uminense. A violação de di-reitos humanos, privatização do espaço público e exclusão das comunidades envolvidas foram algumas das denún-cias feitas no encontro que reuniu mais de 100 pessoas no plenário da Casa.

Os moradores dessas co-munidades queixaram-se da falta de informação e es-clarecimento a respeito das obras e das desapropriações. Alguns reclamaram de agen-tes da prefeitura por fazer falsas promessas de aluguel social e de indenizações que nunca foram pagas.

Para Roberto Marinho, morador do Morro da Pro-vidência, na zona portuária da cidade, os interesses co-merciais estão passando por cima dos sociais na região. “Esta é uma cidade que exclui o pobre, que é cidadão, que paga impostos, trabalha e contribui para a cidade” dis-

se. “É doloroso e deprimente sofrer uma remoção. De uma hora para outra saber que sua casa será removida, sem uma satisfação. Nunca vi nenhum projeto, por onde vai passar a obra, quantas casas exata-mente serão removidas”, de-clarou ao ressaltar que alguns moradores tiveram que sair

de casas confortáveis com varandas e foram realoca-dos “em cubículos nos confi ns da cidade, mais distantes do centro”, denunciou.

De acordo com o pesquisa-dor do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbanístico da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Carlos Vainer, entre 60 mil e 70 mil pessoas deixarão suas moradias no Rio até 2016. “É uma política que empurra essas pessoas para os extremos da cidade,

onde os mais pobres fi cam mais afastados. E os projetos de mobilidade estão voltados para a especulação imobiliá-ria em áreas vazias da zona oeste, quando 70% a 80% da demanda de transporte estão na zona norte e na Baixada Fluminense”, disse.

Para Vainer, o legado que os megaeventos deixarão para Rio será trágico. “Uma dívida pública acrescida, uma cida-de brutalmente segregada, o Poder Público cada vez mais autoritário. A população não sabe quanto custarão esses eventos, o que isso vai impli-car nos próximos dez anos, 20 anos, em redução de recursos para investimento em educa-ção, saúde, além de aumento de impostos”, declarou.

Por causa das obras via expressa Transoeste, Jorge Santos perdeu a casa onde morava na antiga Vila Recreio 2, em Jacarepaguá. “Existem leis demais e pessoas de me-nos capazes de fazer com que essas leis sejam cumpridas. O que mais precisamos no Rio de Janeiro é de transpa-rência. Precisamos de uma CPI (comissão parlamentar de inquérito) em relação à moradia, pois o que passamos e que ainda vamos passar é uma vergonha”, lamentou.

Por Agência Brasil

RIO DE JANEIRO

MUDANÇASA desapropiação dos espaços estão dire-tamente ligados aos eventos Copa do Mun-do de 2014 e a Olim-píadas de 2016. Nesta semana foi realizada um audiência pública sobre o assunto

Para Maria Lúcia Pontes, defensora pública do Núcleo de Terras e Habitação, ape-nas a união e organização dos moradores podem re-verter esse quadro. “Vocês precisam se apropriar desse direito à casa, à regulari-zação de sua comunidade. Precisam exigir o respeito ao direito humano à mora-dia”, declarou.

A presidenta da Comis-são de Defesa dos Direitos

Humanos da Câmara de Ve-readores, Teresa Berguer, declarou que o prefeito Eduardo Paes foi convida-do para participar da audi-ência, mas nenhum repre-sentante do Poder Público municipal apareceu.

“Hoje mesmo vamos en-trar com uma moção na prefeitura sobre a questão da Vila Autódromo e uma reavaliação na questão das remoções em função de

grandes projetos envolven-do os megaeventos”, disse ao informar também que enviará um ofício ao pre-sidente da Casa, vereador Jorge Felipe, para protestar a ausência de representan-te do Executivo municipal na audiência. A Secretaria Municipal de Habitação in-formou, por meio de nota, que os reassentamentos são feitos com base no decreto sobre direitos humanos.

União poderá mudar quadro

Moradores foram removidos de diversas áreas do Rio de Janeiro

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Corretores locais promovem doações para a Casa VhidaDurante o Correshow, profi ssionais do mercado imobiliário arrecadaram leite para a instituição e celebraram o Dia do Corretor

Além de comemorar o Dia do Corretor de Imóveis, celebrado em 27 de agosto, o

Correshow também tem ca-ráter benefi cente. Todo ano, o evento arrecada latas de leite para a Casa Vhida, ins-tituição que atende crianças e adolescentes portadores do vírus HIV no Amazonas. O Correshow é coordenado pelo

Conselho Regional dos Corre-tores de Imóveis (Creci) e sua quinta edição aconteceu em 27 de novembro, no Elegance Festas & Convenções.

Segundo Daniel Aragão, coordenador geral do Cor-reshow e conselheiro estadu-al do Creci, o evento acontece no fi m de cada ano para que os profi ssionais da área con-sigam arrecadar um número

maior de latas de leite para doação. Ele revela que 700 pessoas compareceram ao Elegance, entre elas o pre-sidente do Conselho Federal dos Corretores de Imóveis, João Teodoro da Silva.

Durante o Correshow, foram distribuídos troféus do Prêmio Solidário do Mercado Imobi-liário para as empresas que mais arrecadaram latas para

a Casa Vhida, em duas cate-gorias. Na primeira, “Incor-poradora e Construtora”, as premiadas foram a Incorpora-dora Tecnisa, a Construtora e Incorporadora Arruda Guima-rães e a Construtora Aliança e Incorporadora PDG. E, na categoria “Imobiliárias”, con-quistaram os três primeiros lugares a C & Castro Imóveis, Innova Planejamento Imobi-

liário e a Mais Imóveis. Já o prêmio Destaque Solidário foi entregue para os corretores Caio Santos (Tecnisa), Letícia Barreto (Autêntica) e Marcello Bentes (Direcional Vendas).

Este ano, foi criado o prêmio Padrinho do Leite, concedido a João Teodoro da Silva, Pas-choal Guilherme Nascimento Rodrigues (idealizador do Correshow e presidente do

Creci/AM-RR) e a presidente da Casa Vhida, Solange Dou-rado, com o prêmio Madri-nha do Leite. Daniel Aragão enfatiza que, futuramente, o Conselho Federal dos Cor-retores de Imóveis pretende tornar o evento nacional para mobilizar os profi ssionais de outros Estados para apoiar instituições fi lantrópicas em suas cidades.

Paschoal Guilher-me Rodrigues,

Solange Dourado e João Teodoro

da Silva durante o evento

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6 MANAUS, DOMINGO, 8 DE DEZEMBRO DE 2013

Construtora entregará doisresidenciais neste mês

A segunda fase do Arboretto Praças Residenciais Aleixo e o empreendimento Life Centro que, juntos, totalizarão quase 300 apartamentos

Neste fi m de ano, Ma-naus vai ganhar dois empreendimentos re-sidenciais de “peso”. A

Capital Rossi vai entregar nos próximos dias a segunda fase do residencial Arboretto Praças Residenciais Aleixo e Life Cen-tro, empreendimentos que, jun-tos, totalizam quase 300 novos apartamentos na cidade.

Das entregas, 196 aparta-mentos fazem parte do Arboret-to Praças Residenciais Aleixo, empreendimento localizado na Alameda Cosme Ferreira. Já o Life Centro, contará com 96 apartamentos distribuídos em uma torre residencial, segundo informações da Capital Rossi.

De acordo com o gerente de vendas da Capital Rossi, Rodrigo Oliveira, o Arboretto Praças Residenciais Aleixo con-ta com apartamentos de 73 e 58 metros quadrados de dois ou três dormitórios, sendo um suíte. “Além disso, os imóveis farão parte de um condomínio com segurança e uma área de lazer completa instalado em uma área privilegiada por estar perto de hospitais, shoppings e do Polo Industrial de Manaus (PIM)”, diz o executivo.

Oliveira salienta que o Arboretto Praças Resi-denciais Aleixo terá 15 torres de apartamen-tos, sendo que as oito primeiras, com 224 apartamentos, fo-ram entregues em setembro. “Nes-sa segunda etapa, serão entregues as outras

sete torres”, frisa o gerente, ao pontuar que restam pou-cas unidades para comercia-lização. “O residencial foi um sucesso de venda, portanto, quem quiser morar no Arboret-to Praças Residenciais Aleixo terá que “correr” para garantir o seu espaço”, relata.

Já o Life Centro, conforme o gerente, também dispõe de poucas unidades para comer-cialização. O empreendimento contará com 96 apartamentos com tamanhos que variam de 55 metros quadrados a 79 metros quadrados, com opções de dois e três dormitórios, sendo um suíte. Segundo a Capital Rossi, o Life Centro proporcionará ainda piscina, fi tness, pet care, espaço gourmet, brinquedoteca, salão de festas e salão de jogos. “Vale ressaltar ainda que o residencial está localizado no bairro Centro, privilegiada e de fácil acesso”, observa o gerente.

Campanha diferenciada para novos moradores Além de anunciar a entre-

ga da segunda fase do Ar-boretto Praças Residenciais Aleixo e do Life Centro, a Capital Rossi informou que também dará uma “forcinha” para quem adquirir um dos

imóveis restantes nos residenciais.

“O cliente poderá apresentar a sua proposta de como pre-tende pagar a sua nova casa e a Capital Rossi vai avaliá-la”, frisa o gerente de Vendas da empresa, Rodrigo Oliveira.

O executivo destaca tam-bém que, somado à ação da ava- liação da proposta,

o cliente também terá ou-

t r a

vantagem na compra de um imóvel nos residenciais. “Ele (o cliente) poderá fi nanciar até 90% do saldo do imóvel junto ao banco, dependendo do seu histórico junto à instituição fi nanceira”, ressalta.

A Capital RossiFruto da parceria entre a

Construtora Capital, líder do segmento na região Amazo-nense, e a Rossi, uma das principais incorporadoras e

construtoras do País, a

joint-venture Capital Rossi se consolidou em dezembro de 2009. Os números compro-vam o grande potencial da joint venture, que já apresen-tou ao mercado de Manaus 23 projetos e possui mais de oito mil unidades vendidas na região desde o início da parce-ria até março de 2013.

Em dezembro do ano passa-do, a Capital Rossi foi eleita, no segmento de Construtoras, como a marca mais lembrada dos consumidores manauaras. A joint venture venceu na ca-tegoria Top of Mind do Prêmio

Amazonense de Pro-paganda e Marketing. Siga a Capital Ros-

si nas redes sociais: Facebook (facebook.com/capitalrossiofi cial) e Twitter (@capitalrossi).

Ao todo 196 apartamentos serão entregues no residencial Arboret-to Praças Residenciais

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O empreendi-mento Arboretto Praças Resi-denciais terá 15 torres de apartamentos

ou três dormitórios, sendo um suíte. “Além disso, os imóveis farão parte de um condomínio com segurança e uma área de lazer completa instalado em uma área privilegiada por estar perto de hospitais, shoppings e do Polo Industrial de Manaus (PIM)”, diz o executivo.

Oliveira salienta que o Arboretto Praças Resi-denciais Aleixo terá 15 torres de apartamen-tos, sendo que as oito primeiras, com 224 apartamentos, fo-ram entregues em setembro. “Nes-sa segunda etapa, serão entregues as outras

observa o gerente. Capital Rossi informou que também dará uma “forcinha” para quem adquirir um dos

imóveis restantes nos residenciais.

frisa o gerente de Vendas da empresa, Rodrigo Oliveira.

O executivo destaca tam-bém que, somado à ação da ava- liação da proposta,

o cliente também terá ou-

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ao banco, dependendo do seu histórico junto à instituição fi nanceira”, ressalta.

A Capital RossiFruto da parceria entre a

Construtora Capital, líder do segmento na região Amazo-nense, e a Rossi, uma das principais incorporadoras e

construtoras do País, a

joint venture, que já apresen-tou ao mercado de Manaus 23 projetos e possui mais de oito mil unidades vendidas na região desde o início da parce-ria até março de 2013.

Em dezembro do ano passa-do, a Capital Rossi foi eleita, no segmento de Construtoras, como a marca mais lembrada dos consumidores manauaras. A joint venture venceu na ca-tegoria Top of Mind do Prêmio

Amazonense de Pro-paganda e Marketing. Siga a Capital Ros-

si nas redes sociais: Facebook (facebook.com/capitalrossiofi cial) e Twitter (@capitalrossi).

O empreendi-mento Arboretto Praças Resi-denciais terá 15 torres de apartamentos

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7MANAUS, DOMINGO, 8 DE DEZEMBRO DE 2013

Novo condomínio oferece diferenciais para o públicoO residencial do Bosque Flores abrigará duas vagas de garagem e gerador de energia para todo o empreendimento

Um dos mais recen-tes lançamentos do mercado imobi-liário local, o re-

sidencial do Bosque Flores tem projeto assinado pela empresa Roberto Moita Ar-quitetos e oferece mensais facilitadas a partir de R$ 682. A execução ficou a car-go da construtora Colmeia e o terreno possui 29.408,25 metros quadrados. O em-preendimento está locali-zado na avenida Torquato Tapajós, com entrada pela rua Dom Jackson Damasceno Rodrigues, próximo ao Con-domínio João Bosco.

Os principais diferenciais do Bosque Flores para o público são duas vagas de garagem cobertas para cada unidade e gerador de energia elétrica para todo o empreen-dimento. Estão disponíveis apartamentos com varanda de três e dois quartos (uma suíte), entregues com piso de porcelanato, cujas áreas va-riam de 68,10 a 59,40 metros quadrados privativos.

O empreendimento tam-bém dispõe de outros atra-tivos, como fachadas re-vestidas de cerâmica, áreas comuns (piscina, playground, salão de festas, academia)

entregues decoradas e equi-padas, elevadores com ar condicionado, praças, recan-tos e muitas conveniências.

Outros diferenciais do re-sidencial são uma infraes-trutura para aquecedor de passagem a gás nos banhei-ros sociais, jardim dotado de irrigação automática e decorado com espécies na-tivas, circuito de TV fechado com câmeras para controle

de acesso de pessoas, sen-sores de energia nos halls e escadas e infraestrutura para medição de individual de gás dos apartamentos e das áreas comuns. O site da construtora para mais infor-mações sobre esse empre-endimento é www.colmeia.com.br.

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Setor registra baixo crescimentoO andamento das obras

públicas e privadas em rit-mo mais lento frustrou a projeção de um crescimento entre 3,5% e 4% para o setor. De acordo com as estimati-vas apresentadas na última semana pela diretoria do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, Sinduscon-SP, o crescimento deve alcançar 2% neste ano, ante aumen-to de 2,5% do PIB nacio-nal, embora os números do exercício ainda não tenham sido fechados pelo Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE).

“O ano de 2013 foi ruim para o Brasil”, classifi cou o pre-sidente da entidade, Sergio Watanabe, acrescentando que a falta de dinamismo na economia acabou criando um comportamento mais caute-loso por parte dos empresá-rios. Para 2014, no entanto, a estimativa do Sinduscon-SP é

de retomada, não no mesmo vigor de 2010, mas ao menos com a expectativa de que a construção civil cresça 2,8% em caso de um PIB nacional com expansão de 2%.

Na avaliação da economis-ta Ana Maria Castelo, coorde-nadora da área de estudos de construção civil da Fundação Getulio Vargas (FGV), o que in-fl uenciou o desempenho mais fraco, neste ano de 2013, foi o segmento da infraestru-tura. “O PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) andou em ritmo mais deva-gar”, destacou.

MudançaA economista destacou

o fato de que já há uma mudança na percepção dos empresários quanto aos re-tornos dos investimentos com tendência mais positiva para 2014, segundo mostram as pesquisas de sondagem. Já o vice-presidente do Sindus-

con-SP, Eduardo Zaidan, pre-vê que o mercado imobiliário continuará aquecido no eixo Rio-São Paulo.

O executivo mantém a de-fesa de que não existe uma bolha no setor. Na opinião dele, isso só ocorreria caso a economia entrasse em forte recessão, um cenário que ele não vislumbra. Ele acredita que os preços dos imóveis tendem a sofrer reajustes em índices menores do que nos últimos anos.

No entanto, Zaidan dis-se que não há espaço para uma queda de valorização e defende maior deslanche dos negócios por meio do aumento de renda da popu-lação. Dados divulgados pelo setor apontam que o número de empregados com carteira na construção civil atinge em torno de 3,5 milhões, com crescimento previsto em 1% neste ano e 1,5% em 2014.

Por Agência Brasil

Segundo o presidente do Sinduscon-SP Sérgio Watanabe, 2013 foi ruim para o Brasil

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ATRATIVOSOs principais dife-rencias do Bosque Flores para o público são duas vagas de garagem cobertas para cada unidade e gerador de energia elétrica para todo o empreendimento

O empreendi-mento possui o

terreno total de 29.408,25 metros

quadrados

CONSTRUÇÃO

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8 MANAUS, DOMINGO, 8 DE DEZEMBRO DE 2013

O dado foi divulgado com base na pesquisa “Cidades em Movimento: Desafi os e Políticas Públicas” feita pelo Ipea

Número de engenheiros é maior que o de médicos

A falta de médicos em determinadas regiões do país foi constatada na pesquisa “Cidades

em Movimento: Desafi os e Políticas Públicas”, divulgado na última segunda-feira, dia 2, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).

Feita com base no Censo 2010, mostra que, proporcionalmen-te, em relação ao número de habitantes, o país tem mais engenheiros que médicos.

Além de apresentar mapas com as regiões mais carentes de médicos, o estudo revela que para cada engenheiro a

proporção é 267,62 habitan-tes. Já para cada médico, são 701,61 pessoas na média na-cional. A proporção é menor no Maranhão, no Amapá e no Pará, onde são, respectiva-mente, um profi ssional de saú-de para cada grupo de 2,3 mil, 1,9 mil e 1,5 mil pessoas.

“São quase três vezes mais engenheiros que médicos no país”, reforçou o presidente do Ipea, Marcelo Neri, ao divulgar dados antecipados da pesquisa no Rio de Janeiro. “A relação é um médico no Maranhão para cada nove médicos em São Paulo”.

No Maranhão, no Piauí e em Roraima, os engenheiros também são mais escassos que nos demais Estados do país, sendo um para cada gru-po de 1,2 mil, 1,1 mil e mil pessoas. Coincidemente, por outro lado, os Estados com mais engenheiros e médicos são São Paulo, Rio de Janeiro e Distrito Federal.

Segundo a pesquisa, as profissões foram quantifica-das por serem fundamentais ao desenvolvimento do país e foco de políticas públicas federais como os programas Mais Médicos, do Ministé-rio da Saúde, e o Ciência Sem Fronteiras, coordenado pelos ministérios da Ciên-cia, Tecnologia e Inovação e da Educação.

Por Agência Brasil

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Engenheiros são quase três vezes mais do que os médicos no país

Plano Diretor só em 2014

O vereador José Amé-rico (PT), presidente da Câmara Municipal de São Paulo, afi rmou nesta semana que o Plano Di-retor da cidade deve ser aprovado pelo Legislati-vo paulistano até abril de 2014. “É uma meta que nós temos para seguir” disse ele. O cronograma para tramitação do tema está acordado tanto com o Executivo quanto com a oposição da casa.

Entre as polêmicas técnicas previstas no texto enviado aos ve-readores pela gestão Fernando Haddad, a que mais emergiu das discussões foi a intenção do Executivo em adensar os corredores de ônibus e trens da capital.

O texto fala em qua-druplicar a possibilida-de de construção nes-tas áreas. A urbanista Lucila Lacreta, da Rede Nossa São Paulo, e Ivan Maglio, engenheiro e coordenador da elabo-ração do plano diretor em vigor, fi zeram mui-tas críticas ao adensa-mentos dos corredores de transporte público.

Para eles, esse in-centivo para a cons-trução de prédios nos corredores em toda a cidade é inviável. A ci-dade não terá capaci-dade de infraestrutura para comportar essas novas construções.

Por Eduardo Geraque

SÃO PAULO

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