4
MANAUS, DOMINGO, 16 DE MARÇO DE 2014 (92) 3090-1017 O carro-chefe do mercado imobiliário Apartamentos com tamanho que variam entre 60 e 80 metros quadrados, em bairros das zonas Centro-Sul e Oeste, estão entre os imóveis mais procurados atualmente por pessoas solteiras ou que têm famílias pequenas A tualmente, quem dese- ja adquirir um imóvel em bairros bastante procurados e valoriza- dos de Manaus – concentrados nas zonas Centro-Sul e Oeste, principalmente – opta pela com- pra de apartamentos. Nessas áreas, tem sido mais comum a instalação de empreendimen- tos verticais, adequados a pú- blicos de pessoas solteiras ou famílias pequenas. O diretor da área imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), Newton Ve- ras, conta que, em Manaus, o imóvel carro-chefe no mercado imobiliário local têm sido apar- tamentos que variam entre 60 metros quadrados (com dois quartos) e a partir de 80 metros quadrados (com três quartos, a maioria). “Hoje, esses são os mais procurados e os mais co- mercializados. Nos últimos anos houve lançamentos contínuos desses produtos”, afirma. Sem levar em consideração os imóveis financiados pelo pro- grama Minha Casa Minha Vida, do governo federal (que ofere- cem taxas abaixo do mercado), o preço médio do metro quadrado desses apartamentos na cidade gira em torno de R$ 4,7 mil a 5,1 mil (valores avaliados até o final de 2013). Veras explica que produtos classificados como B e C exis- tem nas áreas do Dom Pedro e Parque das Laranjeiras, em Flores, no início da avenida Torquato Tapajós. “Há também lançamentos na área próxima ao shopping Ponta Negra”, ob- serva. Já os empreendimentos considerados de nível A estão direcionados à Ponta Negra e ao Adrianópolis, com quatro quar- tos e metragem de 160 a 200 metros quadrados, com preço por volta de R$ 7 mil. Facilidades Na avaliação do corretor Samuel Monteiro, proprietá- rio da Delta Imóveis, as re- giões mais procuradas em Manaus por quem quer morar em apartamento são os bair- ros Parque 10, Aleixo e Ponta Negra e o conjunto Vieiralves. “São regiões mais centrais e oferecem facilidades como a proximidade de serviços”, observa o profissional. Samuel conta que os aparta- mentos mais procurados atual- mente têm uma variação entre 65 e 80 metros quadrados, e podem chegar até a 100. “Hoje, o valor do metro quadrado nesse caso varia de R$ 4,5 mil a R$ 5,5 mil. É com essa faixa de preço que as construtoras trabalham”, comenta. O tipo de acabamento usa- do em determinados imóveis influencia no valor do metro quadrado, que pode ficar mais caro. “Mas há construtoras que não cobram muito o metro qua- drado e investem em materiais de qualidade no acabamento, como granito e porcelanato”, diz Samuel. Conselheiro estadual do Cre- ci/AM-RR, Daniel Aragão co- menta que a principal oferta de apartamentos no mercado imobiliário de Manaus envolve imóveis cujo tamanho varia, em média, de 65 a 75 metros quadrados, e abrigam dois ou três quartos – e o preço desse metro quadrado costuma variar de R$ 4,8 mil a R$ 5,5 mil. “Os valores por região em locais como o Vieiralves e o Parque 10 variam. Mas hoje há apar- tamentos na Ponta Negra que custam o mesmo preço dessas áreas”, observa. No total, um imóvel de 65 metros quadrados custa em torno de R$ 340 mil e, um de 75 metros quadrados, R$ 380 mil. “Geralmente, a diferença é determinada pela inclusão de mais um quarto”, enfatiza Daniel. Ele diz ainda que essa média de valores pode ser en- contrada também em aparta- mentos localizados no bairro Cidade Nova. “É a média de um tipo de imóvel que tem uma demanda expressiva”. Independência O público-alvo que geralmen- te opta em financiar um aparta- mento é formado por pessoas solteiras e pequenas famílias. “Quem procura esses imóveis normalmente são famílias que estão sendo formadas, pesso- as que estão saindo de casa porque conquistaram a sua in- dependência financeira e ainda profissionais que vêm de outros Estados porque passaram em concursos públicos”, analisa Daniel Aragão. Newton Veras comenta que esse público é forma- do por quem quer comprar o seu primeiro imóvel. “São pessoas que moravam em apartamentos alugados e que, com as facilidades do crédi- to imobiliário, enxergaram a possibilidade de fazer um fi- nanciamento. Juntando a isso também, houve uma melhoria de renda e a estabilidade de emprego alcançada nos últi- mos anos”, diz. Samuel Monteiro observa que o perfil dos compradores varia de acordo com as necessidades de cada um. Em relação a outras cidades brasileiras, pode-se dizer que o valor do metro quadrado de apartamentos em Manaus é superior ao de algumas áreas da Região Nordeste e fica abaixo de bairros mais valori- zados de cidades como Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Mas, como enfatiza Samuel Monteiro, a variação desse preço depende muito da lo- calização do imóvel. “O metro quadrado em áreas do Rio de Janeiro e Brasília é muito mais caro em comparação com ci- dades do Nordeste, onde o valor é mais baixo. Manaus fica no meio, entre o Sudeste e o Nordeste. A média de preço praticada depende da área. No Rio, em lugares como o Leblon e Ipanema, o metro quadrado é bem mais caro”, analisa o corretor. Newton Veras enfatiza que o preço do metro quadrado em Manaus está defasado em relação a outras capitais do Brasil. “O preço ainda está aquém do que está sendo praticado em outras cidades”, informa. A causa exata para tal cenário ainda não se sabe. “Em Manaus houve um crescimento de considerado do mercado, mas produtivo, não de valor. A questão da logística traz um acréscimo a preços de materiais e há também uma dificuldade na qualificação da mão de obra”, analisa o diretor da área Imobiliária do Sinduscon-AM. Comparação com outras capitais O financiamento é procurado por pessoas soltei- ras e pequenas famílias FOTOS: RICARDO OLIVEIRA

Salão imobiliário - 16 de março de 2014

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

Citation preview

Page 1: Salão imobiliário - 16 de março de 2014

MANAUS, DOMINGO, 16 DE MARÇO DE 2014 (92) 3090-1017

O carro-chefe

do mercado imobiliárioApartamentos com tamanho que variam entre 60 e 80 metros quadrados, em bairros das zonas Centro-Sul e Oeste, estão entre os imóveis mais procurados atualmente por pessoas solteiras ou que têm famílias pequenas

Atualmente, quem dese-ja adquirir um imóvel em bairros bastante procurados e valoriza-

dos de Manaus – concentrados nas zonas Centro-Sul e Oeste, principalmente – opta pela com-pra de apartamentos. Nessas áreas, tem sido mais comum a instalação de empreendimen-tos verticais, adequados a pú-blicos de pessoas solteiras ou famílias pequenas.

O diretor da área imobiliária do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazonas (Sinduscon-AM), Newton Ve-ras, conta que, em Manaus, o imóvel carro-chefe no mercado imobiliário local têm sido apar-tamentos que variam entre 60 metros quadrados (com dois quartos) e a partir de 80 metros quadrados (com três quartos, a maioria). “Hoje, esses são os mais procurados e os mais co-mercializados. Nos últimos anos houve lançamentos contínuos desses produtos”, afi rma.

Sem levar em consideração os imóveis fi nanciados pelo pro-grama Minha Casa Minha Vida, do governo federal (que ofere-cem taxas abaixo do mercado), o preço médio do metro quadrado desses apartamentos na cidade gira em torno de R$ 4,7 mil a 5,1 mil (valores avaliados até o fi nal de 2013).

Veras explica que produtos classifi cados como B e C exis-tem nas áreas do Dom Pedro e Parque das Laranjeiras, em Flores, no início da avenida Torquato Tapajós. “Há também lançamentos na área próxima ao shopping Ponta Negra”, ob-serva. Já os empreendimentos considerados de nível A estão direcionados à Ponta Negra e ao Adrianópolis, com quatro quar-

tos e metragem de 160 a 200 metros quadrados, com preço por volta de R$ 7 mil.

FacilidadesNa avaliação do corretor

Samuel Monteiro, proprietá-rio da Delta Imóveis, as re-giões mais procuradas em Manaus por quem quer morar em apartamento são os bair-ros Parque 10, Aleixo e Ponta Negra e o conjunto Vieiralves. “São regiões mais centrais e oferecem facilidades como a proximidade de serviços”, observa o profi ssional.

Samuel conta que os aparta-mentos mais procurados atual-mente têm uma variação entre 65 e 80 metros quadrados, e podem chegar até a 100. “Hoje, o valor do metro quadrado nesse caso varia de R$ 4,5 mil a R$ 5,5 mil. É com essa faixa de preço que as construtoras trabalham”, comenta.

O tipo de acabamento usa-do em determinados imóveis infl uencia no valor do metro quadrado, que pode fi car mais caro. “Mas há construtoras que não cobram muito o metro qua-drado e investem em materiais de qualidade no acabamento, como granito e porcelanato”, diz Samuel.

Conselheiro estadual do Cre-ci/AM-RR, Daniel Aragão co-menta que a principal oferta de apartamentos no mercado imobiliário de Manaus envolve imóveis cujo tamanho varia, em média, de 65 a 75 metros quadrados, e abrigam dois ou três quartos – e o preço desse metro quadrado costuma variar de R$ 4,8 mil a R$ 5,5 mil. “Os valores por região em locais como o Vieiralves e o Parque 10 variam. Mas hoje há apar-

tamentos na Ponta Negra que custam o mesmo preço dessas áreas”, observa.

No total, um imóvel de 65 metros quadrados custa em torno de R$ 340 mil e, um de 75 metros quadrados, R$ 380 mil. “Geralmente, a diferença é determinada pela inclusão de mais um quarto”, enfatiza Daniel. Ele diz ainda que essa média de valores pode ser en-contrada também em aparta-mentos localizados no bairro Cidade Nova. “É a média de um tipo de imóvel que tem uma demanda expressiva”.

IndependênciaO público-alvo que geralmen-

te opta em fi nanciar um aparta-mento é formado por pessoas solteiras e pequenas famílias. “Quem procura esses imóveis normalmente são famílias que estão sendo formadas, pesso-as que estão saindo de casa porque conquistaram a sua in-dependência fi nanceira e ainda profi ssionais que vêm de outros Estados porque passaram em concursos públicos”, analisa Daniel Aragão.

Newton Veras comenta que esse público é forma-do por quem quer comprar o seu primeiro imóvel. “São pessoas que moravam em apartamentos alugados e que, com as facilidades do crédi-to imobiliário, enxergaram a possibilidade de fazer um fi -nanciamento. Juntando a isso também, houve uma melhoria de renda e a estabilidade de emprego alcançada nos últi-mos anos”, diz.

Samuel Monteiro observa que o perfi l dos compradores varia de acordo com as necessidades de cada um.

Em relação a outras cidades brasileiras, pode-se dizer que o valor do metro quadrado de apartamentos em Manaus é superior ao de algumas áreas da Região Nordeste e fi ca abaixo de bairros mais valori-zados de cidades como Rio de Janeiro, Brasília e São Paulo. Mas, como enfatiza Samuel Monteiro, a variação desse preço depende muito da lo-calização do imóvel. “O metro quadrado em áreas do Rio de Janeiro e Brasília é muito mais

caro em comparação com ci-dades do Nordeste, onde o valor é mais baixo. Manaus fi ca no meio, entre o Sudeste e o Nordeste. A média de preço praticada depende da área. No Rio, em lugares como o Leblon e Ipanema, o metro quadrado é bem mais caro”, analisa o corretor.

Newton Veras enfatiza que o preço do metro quadrado em Manaus está defasado em relação a outras capitais do Brasil. “O preço ainda

está aquém do que está sendo praticado em outras cidades”, informa. A causa exata para tal cenário ainda não se sabe. “Em Manaus houve um crescimento de considerado do mercado, mas produtivo, não de valor. A questão da logística traz um acréscimo a preços de materiais e há também uma difi culdade na qualifi cação da mão de obra”, analisa o diretor da área Imobiliária do Sinduscon-AM.

Comparação com outras capitais

O fi nanciamento é procurado por pessoas soltei-ras e pequenas famílias

FOTO

S: R

ICAR

DO

OLI

VEIR

A

01 - SALAO IMOBILIARIO.indd 8 13/3/2014 20:57:14

Page 2: Salão imobiliário - 16 de março de 2014

2 MANAUS, DOMINGO, 16 DE MARÇO DE 2014

EXPEDIENTE

EDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriLuiz Otávio Martins

FOTOSRicardo Oliveira

REVISÃODernando Monteiro

DIAGRAMAÇÃOMario Henrique Silva

TRATAMENTO DE FOTOSKlinger Santiago

Interação consciente com a natureza e comodidadeO condomínio Quintas de São José do Rio Negro, da BTP Urbanismo, foi lançado ofi cialmente na última quinta-feira

FOTO

S: D

IVU

LGAÇ

ÃO

A empresa pretende interferir o mínimo

possível no ecossistema da região

Com o slogan “o melhor da vida todos os dias”, o Quintas de São José do Rio Negro, da BTP

Urbanismo, foi apresentado para a imprensa manauense na última quinta-feira (13). O evento de lançamento aconte-ceu no Da Vinci Hotel e contou com a presença de Benedito Abbud, renomado arquiteto que assina o masterplan e paisagismo do condomínio.

De acordo com João Batista Pi, diretor da BTP Urbanismo, o Quintas chega para suprir a necessidade do conceito alto padrão aliado ao bem-estar e qualidade de vida, e para ofe-recer um estilo de vida único e especial. “Não temos nada parecido hoje. No Quintas va-mos permitir uma moradia com altos padrões que interage com a natureza, mas interferindo o mínimo possível no ecossiste-ma”, afi rmou o diretor.

Ele lembra, ainda, que o con-domínio terá 192 mil metros quadrados de área preser-vada, entre área verde, lazer permeável e as áreas de pre-servação permanente (APPs). “Também teremos áreas so-ciais, de lazer, relaxamento, esporte, contemplação. Mais de 40 itens para garantir uma melhor qualidade de vida ao morador”, completou.

Com o lançamento do Quintas, Manaus entra na rota dos empreendimentos de alto padrão com itens cada vez mais ousados e exclusivos. O condomínio terá três tipos de campos de golf: driving range (para tacadas de longo alcance), putting green (para tacadas curtas) e minigolf (circuito); uma hípica com capacidade para cem cavalos; uma ma-rina que abrigará até 200 lanchas e/ou jet skis; e um heliponto com espaço para pouso e estacionamento de três helicópteros.

“O morador terá total co-modidade. Não vai preci-sar se deslocar, enfrentar trânsito para curtir o fim de semana, por exemplo. Vai ter o melhor da vida todos os dias, sem sair de casa. Vai poder dese-tressar jogando uma par-tida de golf ou andando a cavalo, ou, simplesmente, pegar sua lancha ou jet ski e dar uma volta no Rio Negro”, comentou.

Segundo Batista Pi, outro diferencial do Quintas é a possibilidade de construção de residências únicas. “Não

existe um projeto enges-sado, fi xo. O morador vai poder construir a casa dos sonhos. E como os lotes também não são iguais, os profi ssionais terão a opor-tunidade de criar projetos diferenciados, únicos para cada lote. É o sonho dos arquitetos”, pontuou.

O condomínio Quintas de São José do Rio Negro está localizado na Estrada do Ce-tur, s/n°, no Tarumã e conta com 180 lotes a partir de 1,5 mil metros quadrados. A data prevista para entrega é dezembro de 2016.

Diferenciais do empreendimento

sAlém de um heliponto, o local terá três tipos de campos de golf e es-paço para 200 lanchas

02 - SALAO IMOBILIARIO.indd 2 13/3/2014 21:03:11

Page 3: Salão imobiliário - 16 de março de 2014

3MANAUS, DOMINGO, 16 DE MARÇO DE 2014

Apesar de decisão judicial no último dia 6 ter proibido a mudança de nome, o Hotel Copacabana Palace já se chama Belmond Copacaba-na Palace em sua página na internet, desde o início da segunda-feira, dia 10. A troca já havia sido anun-ciada e acompanha mo-vimento internacional do grupo Orient-Express, que passou a identifi car seus hotéis como Belmond. De acordo com a empresa, não se trata de troca de nome, mas de marca.

Liminar concedida pela juíza Gisele Guida de Faria na semana passada proibiu a mudança, que havia sido questionada judicialmente pelo empresário Omar Re-sende Peres Filho. A ma-gistrada defi niu multa de R$ 500 mil caso a decisão fosse desrespeitada. Na de-cisão judicial, a magistrada considerou que o nome do hotel faz parte dos bens imateriais protegidos pelo tombamento do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

Em sua página na inter-

net, no entanto, o hotel já é apresentado como Bel-mond. Ao clicar em “sobre o hotel”, os internautas leem o texto: “Localizado na fa-mosa Praia de Copacaba-na, o Belmond Copacabana Palace é reconhecidamente o mais renomado hotel do

Brasil. Um símbolo de so-fi sticação e requinte, o Bel-mond Copacabana Palace oferece um serviço impecá-vel, excelente gastronomia e luxuosas acomodações, confi rmando a sua tradição de local ideal para se hospe-dar no Rio de Janeiro”.

RIO DE JANEIRO

Empreendimento mudade nome na internet

Nessa diapasão, a pretendida alteração

do nome desca-racterizará o pa-

trimônio protegido, fazendo com que se

percam valores

Gisele Guida de Faria, juíza

Na decisão, a juíza explica que a proteção do tomba-mento não alcança somente o imóvel, mas sim todo o conjunto de bens materiais e características imateriais que integram o patrimônio histórico e cultural conhe-cido por Hotel Copacabana Palace. “Nesse diapasão, a pretendida alteração do

nome descaracterizará o patrimônio protegido, fa-zendo com que se percam os valores histórico, social e cultural que justifi caram a intervenção estatal para a sua preservação”, escreveu.

O grupo Orient-Express ale-ga que mudou apenas a marca que representa o hotel, cujo nome está mantido. “O nome

Belmond aparecerá somente nos materiais de marketing do hotel, incluindo os eletrôni-cos, como o website, mas isto não quer dizer que estamos mudando o nome do hotel”, diz nota divulgada pelos adminis-tradores do estabelecimento de luxo, que acrescenta: “O nome Copacabana Palace será preservado em lençóis,

louças e copos do hotel, tal como ocorre hoje”.

Outros hotéis da Orient-Express, como o Cipriani, em Veneza; o Grand Hotel Europe, de São Petersburgo; e o Machu Picchu Sanctua-ry Lodge, no Peru, também tiveram mudança de marca nesta segunda-feira, segun-do informação do grupo.

Grupo mudou apenas a marca do hotel

Um dos ícones da Cidade Maravilhosa

agora chama-se Belmod Copacabana Palace

REPR

OD

UÇÃ

O

Clientes locais premiados A empresa amazonense Capital dará uma televisão Sony Smart Led de 50 polegadas para quem adquirir apartamentos nos empreendimentos London e Liverpool do Reserva Inglesa Condomínio Parque, localizado na estrada da Ponta Negra

Já imaginou chamar toda a família, preparar a pi-poca, colocar as geladas no cooler e assistir aos

jogos da Copa do Mundo como se estivesse em uma arquibancada de estádio? A matemática é simples, não precisa nem do Oswald de Souza. Com a campanha “Torcedor Premiado”, quem comprar um apartamento dos empreendimentos Lon-don e Liverpool do Reserva Inglesa Condomínio Parque, da Capital Rossi, ganha uma televisão Sony Smart Led de 50 polegadas.

E para quem já é cliente do Reserva Inglesa, com a campanha “Amigo Torcedor”, o presente é em dose dupla. Para participar da promoção, basta indicar um amigo ou parente para comprar uma unidade do London ou do Liverpool. Se ele efetuar a compra do apartamento, os dois levam a TV Smart Led 50 polegadas. O cliente deve ligar para (92) 3212-3212 e informar do nome completo, CPF e número do contrato, além dos dados e contatos de um ou mais amigos. A indicação é ilimitada. Cada unidade garantida, o presen-te é garantido. No mais, é aproveitar e torcer pelo Brasil ser hexacapeão!

Bairro planejadoLocalizado na Ponta Negra,

um bairro privilegiado pela paisagem, a praia revitaliza-da, escolas públicas e priva-das e o novo Shopping Ponta Negra, o moderno empreen-dimento da Capital Rossi é o primeiro bairro planejado de Manaus, com inúmeras vantagens reunidas em um único complexo.

Segundo o gerente comer-cial da Capital Rossi, Rodrigo Oliveira, o Reserva Inglesa tende a ser mais valorizado nos próximos anos. “Pesqui-

sas apontam que o metro quadrado na Ponta Negra será valorizado em até 40% nos próximos anos por conta de uma série de fatores e o re-sidencial, por estar localizado nessa área, vai pegar carona nessa valorização, que será ocasionada devido às obras de infraestrutura realizadas pelo governo do Estado e Pre-feitura de Manaus na região, a proximidade do Shopping Ponta Negra, entre outras vantagens”, garante.

Além dos diferenciais já citados, o empreendimen-to estará localizado ainda próximo às vias de acesso de trânsito rápido ao Cen-

tro, Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, Praia da Ponta Negra e da Ponte que liga Manaus aos municípios de Iranduba, Manacapuru e Novo Airão.

Para tornar realidade a compra de um apartamento no Reserva Inglesa, a Capital Rossi tem tabelas de preço apenas como referência, es-tando aberta à negociação conforme as possibilidades do cliente. Mais informações no estandes de vendas, na avenida Coronel Teixeira, 6.225, ao lado do Shopping Ponta Negra, pelo telefone (92) 4003-0980 ou no site www.capitalrossi.com.br

Pesquisas apon-tam que o metro

quadrado na Ponta Negra será valori-zado em até 40% nos próximos anos

Rodrigo Oliveira, gerente comercial

FOTO

S: D

IVU

LGAÇ

ÃO

03 - SALAO IMOBILIARIO.indd 3 13/3/2014 21:05:42

Page 4: Salão imobiliário - 16 de março de 2014

4 MANAUS, DOMINGO, 16 DE MARÇO DE 2014

Niterói mais urbanizadaO vice-prefeito de Niterói, Axel Grael, informou que a maior parte do investimento, equivalente a 70% do total, será aplicada em ações de urbanização em comunidades carentes da região metropolitana do Rio de Janeiro

Empréstimo de US$ 26,47 milhões do Banco Interameri-cano de Desenvol-

vimento (BID) permitirá à prefeitura de Niterói, na re-gião metropolitana do Rio de Janeiro, iniciar um pro-grama de desenvolvimento urbano e de inclusão social em áreas vulneráveis. A contrapartida do

governo local é US$ 17,66 milhões e está inserida nas obras do Programa de Acele-ração do Crescimento (PAC) nas comunidades que serão atendidas, bem como nas obras feitas pela adminis-tração municipal.

O fi nanciamento inclui Ni-terói no Procidades. É um mecanismo de crédito desti-

nado a fi nanciar

projetos de desenvolvimento urbano integrado, para me-lhoria da qualidade de vida da população nos municípios brasileiros de pequeno e mé-dio portes. De acordo com o BID, Niterói é a décima-quarta cidade brasileira a integrar o Procidades.

O vice-prefeito de Niterói, Axel Grael, informou que a maior parte do investimento, equivalente a 70% do total, será aplicada em ações de ur-banização em comunidades carentes. Outro destaque será a mobilidade urbana.

Será implantado um centro de controle operacional para o trânsito na cidade. “Vai ser um sistema que irá controlar, por meio de uma central, a periodicidade dos sinais”. O tempo de abertura e fecha-mento dos sinais obederá à necessidade do trânsito.

Além disso, haverá con-trole sobre o número de carros que passarão pelos sinais. “É um sistema mo-derno de gestão do trânsi-to. E é importante porque, através de recursos do PAC, nós estamos implantando

a Transoceânica, que é um novo sistema de transporte coletivo para a cidade”.

Outro projeto que integra o contrato com o BID diz respeito à recuperação do centro da cidade. “O investi-mento é para a implantação do parque das Águas, em um morro localizado no centro de Niterói”. Segundo Axel Grael, o parque terá acessos e infra-estrutura para a população ter um espaço de convivência no centro da cidade, “que

hoje é bastante degradado e vai ser revitalizado”.

O vice-prefeito disse que as comunidades beneficia-das pertencem à região do Morro do Bumba, onde as chuvas de abril de 2010 provocaram uma tragédia, com a morte de 168 pes-soas. “É uma região bas-tante importante e sofrida da cidade”. As obras serão iniciadas no segundo se-mestre deste ano.

Por Agência Brasil

Sobe custo em São Paulo

O custo da cons-trução civil no estado de São Paulo regis-trou alta de 0,23% em fevereiro, em re-lação a janeiro. Em 12 meses, o indica-dor apresenta cres-cimento de 7,61%. Os dados foram di-vulgados pelo Sindi-cato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP).

Em fevereiro, os custos com mão de obra e materiais de construção tiveram alta de 0,24%, com-parada ao mês ante-rior, enquanto os salá-rios dos engenheiros fi caram estáveis. A média ponderada entre os três itens resultou em variação de 0,23% no custa da construção, que fi cou em R$ 1.102,65 por metro quadrado.

Segundo o levan-tamento, 20 dos 41 insumos da constru-ção pesquisados em fevereiro variaram acima da infl ação do mês (0,38%). As maio-res altas ocorreram no preço da massa pronta para reboco (3,57%), alimenta-ção tipo marmitex (2,04%), granito po-lido (1,58%) e tubo de ferro galvanizado (0,76%).

Por Agência Brasil

ALTACaixa lança novo simulador de fi nanciamento de casas

A Caixa Econômica Federal lançou o novo simulador de fi nanciamento habitacional, disponível no site do banco. Segundo a Caixa, a ideia foi apresentar um desenho mais simples e intuitivo, com maior facilidade no preenchimento dos dados e agilidade na resposta ao usuário. Outra novidade é a opção de iniciar a simulação a partir da capa-cidade de pagamento.

Com o preenchimento de apenas quatro campos, o novo simulador calcula o valor má-ximo de fi nanciamento que o cliente pode tomar na Caixa, bem como o valor máximo de prestação que ele pode assumir. Caso prefi ra, o cliente pode ir direto para a simula-ção completa. Em seguida o simulador apresenta suges-tões de valores de fi nancia-mento e prazos compatíveis com este comprometimento mensal, auxiliando o cliente a defi nir o valor do imóvel a ser adquirido.

Após escolher o valor e o prazo, cliente deve confi rmar

o tipo e local do imóvel que deseja fi nanciar, e inserir dados como: data de nas-cimento do proponente de maior idade; tempo de servi-ço, se tiver mais de três anos de trabalho sob regime do Fundo de Garantia do Tempo

de Serviço (FGTS); e se já foi benefi ciado com algum subsídio da União. Segundo o Caixa, as novas funciona-lidades foram desenvolvidas com base em pesquisa rea-lizada em sites de bancos nacionais e internacionais.

Por Agência Brasil

INTERNET

Todo o procedimento é feito por meio do site da Caixa

DIV

ULG

AÇÃO

NACIONAL

Cresce empréstimos para imóveisO volume de empréstimos

para aquisição e construção de imóveis, com recursos das cadernetas administra-das pelo Sistema Brasilei-ro de Poupança e Emprés-timo (SBPE), chegou a R$ 8,2 bilhões, em janeiro. Um aumento de 22% sobre o mesmo mês do ano passado, de acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Pou-pança (Abecip). É o melhor resultado para um mês de janeiro em 20 anos. No acumulado de 12 meses, o volume alcançou R$ 110,6 bilhões - 32% maior que nos 12 meses anteriores.

Foram contratados 39,9 mil fi nanciamentos, em janeiro, para aquisições e construções de imóveis, com expansão de 12% em comparação com o mesmo mês de 2013 - melhor resultado em unidades benefi -ciadas também para o mês de

janeiro. Nos últimos 12 me-ses, encerrados em janeiro, foram fi nanciados 534,1 mil imóveis, número recorde, que superou em 17% os 455,1 mil contratos entre fevereiro de

2012 e janeiro de 2013.Segundo a Abecip, os de-

pósitos em cadernetas de poupança, nos agentes fi nan-ceiros do SBPE, atingiram R$ 711 milhões, resultado ligeiramente inferior ao de

janeiro do ano passado, mas positivo, pois os depósitos superaram as retiradas. O es-toque dos depósitos de pou-pança no SBPE alcançou, em janeiro, R$ 469,92 bilhões, ou 77,95% da poupança total, de R$ 602,79 bilhões. Houve, portanto, elevação nominal de 20%, comparado a janeiro de 2013.

A captação líquida da pou-pança, em janeiro, foi menor que nos meses anteriores, em razão do aumento de saques para pagar dívidas de fi m de ano. Mas, mesmo com a subi-da da taxa básica de juros (Se-lic), que reduz a atratividade da poupança, em relação aos fundos de renda fi xa, janeiro registrou o 23º mês seguido de saldo positivo das tradicio-nais cadernetas. O último mês de saldo negativo foi fevereiro de 2012, com défi cit de R$ 414,52 milhões.

Por Agência Brasil

RICARDO OLIVEIRA

RESULTADOSegundo a Associação Brasileira das Entida-des de Crédito Imobili-ário e Poupança, esse é o melhor resultado para um mês de janei-ro em 20 anos. O cres-cimento foi de 22% sobre o mês passado

O aumento no empréstimo para aquisição e cons-trução de imóveis cresceu 22%

CÁLCULOCom o preenchimen-to de apenas quatro campos, o simulador calcula o valor máximo de fi nanciamento que o cliente pode tomar na Caixa e também o valor máximo da prestação que ele pode pagar

REPR

OD

UÇÃ

O

04 - SALAO IMOBILIARIO.indd 4 13/3/2014 21:08:38