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MANAUS, DOMINGO, 16 DE NOVEMBRO DE 2014 (92) 3090-1017 Cuidados com a instalação elétrica A instalação elétrica é parte essencial de um projeto imobiliário, porém, muitos erros são cometidos ao esquecer a falta de planejamento, tanto para residências como para prédios comerciais. Um profissional bem qualificado pode conceber um projeto que poupe o cliente de gastos excessivos ou prováveis danos no futuro, além de oferecer dicas sobre redução de consumo. No entanto, nas palavras do engenheiro eletricis- ta Raimundo Onety, “todo mundo é um eletricista” e na maioria das vezes não se busca a consultoria adequada. “As pessoas chamam um conhecido ou tentam resolver sozinhas o problema e conseguem. O problema aparece depois de alguns anos, quando a casa ou o comércio expandem e o projeto original, que previa uma certa quanti- dade de entradas para a energia, é alterado”, diz o profissional que atua há 25 anos e já deu consultorias a empresas do Distrito Industrial. Onety explica que um projeto, em uma casa, pode começar com dois pontos de tomada e um ponto de luz e um ponto de ar-condicionado. “Quando começa com esse tipo de planejamento, colocamos cabos, tubulações e disjuntores pequenos. Mas, depois, a casa expande seus cômodos. De repente, há mais aparelhos conectados em uma instalação que não estava preparada para isso. As pessoas não pensam no próximo passo, usam do imediatismo. Se aumentam o metro, é preciso gastar com novos quadros e novos circuitos”. O engenheiro esclarece que o erro também acontece em prédios comerciais, o que comprome- te o orçamento desses em- pre- endimentos e o desem- penho dos equipamentos ligados à energia do local. “Lojas no centro da cidade, por exemplo, fazem muito isso. Elas começam planejando um primeiro andar, onde fica a loja e o depósito, usando 24 circui- tos. Depois de três meses a mesma loja está com mais dois andares e dois outros quadros de 36 circuitos. Resumin- do: a entrada não estava planejada”. Na indústria, Onety aponta a falta de co- nhecimento dos administradores, que acaba prejudicando a estabilidade do sistema. “Tem investidor que chega na cidade querendo montar um grande sistema elétrico para a sua empresa. Porém, essas são empresas são fechadas pelo ministério público do trabalho por não fazerem aterramento. E não é só o aterramento, eles também esquecem os protetores das malhas de aterramento”, critica. Segundo Onety, as consequências da falta de planejamento para uma instalação elétrica podem ser drásticas, como os casos de incên- dio. “Tudo se deve ao conhecimento. Na minha opinião, deveria haver uma campanha de cons- cientização para que as pessoas soubessem do perigo que está próximo delas. Principalmente nos casos de ligações clandestinas, os gatos, onde o aumento de temperatura nos fios tem uma grande chance de causar incêndios”. Condições O engenheiro elétrico afirma que a redução de consumo depende de certas condições, mas, na essência o consumidor ainda é o principal fator responsável pela conta de luz mais barata. “Todos reclamam de que o preço da energia está mais caro, no entanto, ninguém quer fazer sacrifícios. E isso vale para empresas e residências”, diz. Assim como nas indústrias, Onety também já identificou erros cometidos em outros empreen- dimentos como nos condomínios. “Os administra- dores desses empreendimentos sempre procuram reduzir o consumo de alguma fora. Geralmente, eles procuram trocar as lâmpadas, por aqueles produtos mais eficientes e que consomem menos. Porém, é preciso estar atento”, informa. Por exemplo, ao trocar todas as lâmpadas incandescentes por lâmpadas elétricas (PL), mas, não dar as condições exatas de durabilidade, pode sair ainda mais caro. “Já conheci casos onde houve essa troca, mas com o uso do sensor de movimento dos corredores do condomí- nio, que desligava e ligava as lâmpadas várias vezes ao dia, as horas de vida útil foram reduzidas rapidamente. Essas lâm- padas duram mais quando ficam ligadas ou desligadas por um longo período. O administrador acabou pagando mais”, garante o engenheiro. Em casa, Onety indica que o segredo está em atentar para o horário em que são ligados os equipamentos. “Ligar os equipamentos todos de uma vez, no horário de pico da cidade, que está entre 18h e 19h, vai influenciar na conta, sem dúvida alguma. O medidor calcula a potência em um certo espaço de tempo. Se a pessoa liga todos no mes- mo momento, o medidor vai somar e no final do dia o resultado é justo. A pes- soa paga mais”. Um projeto adequado ao imóvel pode reduzir gastos no futuro, tanto na conta de energia quanto nas possíveis mudanças Raimundo Onety afir- ma que pla- nejamento é indispensá- vel em uma construção REPRODUÇÃO RICARDO OLIVEIRA

Salão imobiliário - 16 de novembro de 2014

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Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO http://www.emtempo.com.br

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MANAUS, DOMINGO, 16 DE NOVEMBRO DE 2014 (92) 3090-1017

Cuidados com a

instalação elétrica

A instalação elétrica é parte essencial de um projeto imobiliário, porém, muitos erros são cometidos ao esquecer a falta de planejamento, tanto para residências

como para prédios comerciais. Um profi ssional bem qualifi cado pode conceber um projeto que poupe o cliente de gastos excessivos ou prováveis danos no futuro, além de oferecer dicas sobre redução de consumo.

No entanto, nas palavras do engenheiro eletricis-ta Raimundo Onety, “todo mundo é um eletricista” e na maioria das vezes não se busca a consultoria adequada. “As pessoas chamam um conhecido ou tentam resolver sozinhas o problema e conseguem. O problema aparece depois de alguns anos, quando a casa ou o comércio expandem e o projeto original, que previa uma certa quanti-dade de entradas para a energia, é alterado”, diz o profi ssional que atua há 25 anos e já deu consultorias a empresas do Distrito Industrial.

Onety explica que um projeto, em uma casa, pode começar com dois pontos de tomada e um ponto de luz e um ponto de ar-condicionado. “Quando começa com esse tipo de planejamento, colocamos cabos, tubulações e disjuntores pequenos. Mas, depois, a

casa expande seus cômodos. De repente, há mais aparelhos conectados em uma instalação que

não estava preparada para isso. As pessoas não pensam no próximo passo, usam do

imediatismo. Se aumentam o metro, é preciso gastar com novos quadros

e novos circuitos”.O engenheiro esclarece que o erro também acontece

em prédios comerciais, o que comprome-

te o orçamento desses em-

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endimentos e o desem-penho dos equipamentos ligados à energia do local. “Lojas no centro da cidade, por exemplo, fazem muito isso. Elas começam planejando um primeiro andar, onde fi ca a loja e o depósito, usando 24 circui-tos. Depois de três meses a mesma loja está com mais dois andares e dois outros quadros de 36 circuitos. Resumin-do: a entrada não estava planejada”.

Na indústria, Onety aponta a falta de co-nhecimento dos administradores, que acaba prejudicando a estabilidade do sistema. “Tem investidor que chega na cidade querendo montar um grande sistema elétrico para a sua empresa. Porém, essas são empresas são fechadas pelo ministério público do trabalho por não fazerem aterramento. E não é só o aterramento, eles também esquecem os protetores das malhas de aterramento”, critica.

Segundo Onety, as consequências da falta de planejamento para uma instalação elétrica podem ser drásticas, como os casos de incên-dio. “Tudo se deve ao conhecimento. Na minha opinião, deveria haver uma campanha de cons-cientização para que as pessoas soubessem do perigo que está próximo delas. Principalmente nos casos de ligações clandestinas, os gatos, onde o aumento de temperatura nos fi os tem uma grande chance de causar incêndios”.

CondiçõesO engenheiro elétrico afi rma que a redução de

consumo depende de certas condições, mas, na essência o consumidor ainda é o principal fator responsável pela conta de luz mais barata. “Todos reclamam de que o preço da energia está mais caro, no entanto, ninguém quer fazer sacrifícios. E isso vale para empresas e residências”, diz.

Assim como nas indústrias, Onety também já identifi cou erros cometidos em outros empreen-dimentos como nos condomínios. “Os administra-dores desses empreendimentos sempre procuram reduzir o consumo de alguma fora. Geralmente, eles procuram trocar as lâmpadas, por aqueles produtos mais efi cientes e que consomem menos. Porém, é preciso estar atento”, informa.

Por exemplo, ao trocar todas as lâmpadas incandescentes por lâmpadas elétricas (PL), mas, não dar as condições

exatas de durabilidade, pode sair ainda mais caro. “Já conheci casos onde houve essa troca, mas com o uso do sensor de movimento dos corredores do condomí-nio, que desligava e ligava as lâmpadas várias vezes ao dia, as horas de vida útil foram reduzidas rapidamente. Essas lâm-padas duram mais quando fi cam ligadas ou desligadas por um longo período. O administrador acabou pagando mais”, garante o engenheiro.

Em casa, Onety indica que o segredo está em atentar para o horário em que são ligados os equipamentos. “Ligar os equipamentos todos de uma vez, no horário de pico da cidade, que está entre 18h e 19h, vai infl uenciar na conta, sem dúvida alguma. O medidor calcula a potência em um certo espaço de tempo. Se a pessoa liga todos no mes-mo momento, o medidor vai somar e no fi nal do dia o resultado é justo. A pes-soa paga mais”.

Um projeto adequado

ao imóvel pode reduzir gastos no

futuro, tanto na conta de energia quanto nas possíveis mudanças

Raimundo Onety afi r-ma que pla-nejamento é indispensá-vel em uma construção

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AÇÃO

Quem for ao estande do Reserva Inglesa poderá ganhar desconto até este domingo (16)

EXPEDIENTE

EDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriSérgio Victor

FOTOSDiego JanatãRicardo Oliveira

REVISÃODernando Monteiro

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira TRATAMENTO DE FOTOSAdriano Lima

Último dia para desconto especialParalela à campanha “Seu

13º pode valer o dobro na Capital Rossi”, que segue até o último dia do ano, outra iniciativa acontece até hoje com exclusividade no Reserva Inglesa, primeiro bairro priva-tivo de Manaus, localizado na Ponta Negra. A construtora está com a campanha “Fim de Semana Extraordinário Reserva Inglesa”, destinada às unidades London, Liverpool e Britannia Park Offi ces.

Além da oportunidade de investir no 13º salário, onde o cliente escolhe uma uni-dade do empreendimento (comercial ou residencial), comprova o valor do 13º salário e ganha um desconto

que pode chegar até o dobro do valor apresentado, nos três dias de campanha, as unidades do Reserva Ingle-sa estarão com descontos ainda mais especiais.

DiferencialO Reserva Inglesa Condo-

mínio Parque conta com a infl uência britânica na arqui-tetura em alto padrão de qua-lidade. O empreendimento com a marca da Capital Rossi ocupa um dos locais mais privilegiados de Manaus, a Ponta Negra. Estrutura, se-gurança e lazer, além de um parque privativo projetado por Bendito Abbud, arquite-to paulista com mais de 40

anos dedicados à elaboração de projetos em várias cidades brasileiras. Em Manaus, Abbud também assinou a arquitetura do Parque Senador Jeff erson Peres, no Centro.

Além de reservar uma bele-za singular, o Reserva Inglesa conta com uma área verde de 11 mil metros quadrados e orquidário. Tudo em completa harmonia com a natureza. O condomínio possui aparta-mentos de dois a quatro quar-tos com suíte e torres e vilas comerciais com salas a partir de 31 metros quadrados. Mais informações podem ser obti-das pelo telefone 4003-0980 ou acesse www.capitalrossi.com.br/decimoterceiro.

PROMOÇÃO

A arte do A arte do restauro

Di-retora

do De-partamento

de Restauro e Patrimônio

Histórico da SEC descreve o pro-

cesso com base em suas experiências

O processo de restauração de um imóvel particular não é diferente de um patrimônio público. Nos dois casos, o

planejamento e o cuidado são impres-cindíveis. Já a difi culdade do processo pode variar extensamente dependendo do valor histórico e cultural de um prédio e do material que é preciso para recons-tituir a arquitetura original.

A arquiteta Regina Lobato, diretora do Departamento de Restauro e Patrimônio Histórico da Secretaria de Cultura do Estado (SEC), participou da reforma do Teatro Amazonas nos anos 90 e de outros ícones históricos no centro da capital amazonense. Ela explica que o traba-lho de restauração pode ser bastante árduo. “Em todos os casos é preciso ter um estudo histórico e iconográfi co do lugar. É necessário buscar um registro fotográfi co, conversar com historiadores, analisar as plantas do projeto original, tudo que pos-sa ajudar a reconstruir o interior

e exterior do imóvel”, diz.Regina aponta que proje-tos destinados a imóveis

que vão continuar com a mesma função, como

uma casa antiga de um barão da bor-

racha reformada para visitação, acabam sendo menos complicados. Mas, quando o projeto visa mudar a arquitetura interior para abrigar um museu ou uma adminis-tração pública. “Também temos que nos atentar para os graus de preservação dos patrimônios. E bens tombados, como o Teatro Amazonas, precisam de autori-zação Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para serem restaurados”, informa a arquiteta.

Segundo as leis municipais, as edifi -cações classifi cadas como unidades de preservação de 1° grau deverão conservar suas características originais, no respeito às suas fachadas, mantendo a mesma volumetria e taxa de ocupação do terreno, não podendo sofrer qualquer modifi cação física externa. Já as de 2° grau conser-vam as características mais marcantes, permitindo algumas mudanças.

De acordo com a diretora, além das leis de preservação, as difi culdades de um projeto de restauração podem surgir no momento em que os trabalhos iniciam. “Podemos descobrir um piso novo abaixo do atual, uma cor diferente em alguns cômodos, essas surpresas não estão pre-vistos em projeto. Os materiais também podem ser um incômodo. Se não achar-mos os originais, temos que produzir réplicas, tudo isso infl ui no cronograma e custo do projeto”, enfatiza.

Regina ainda esclarece que a restau-ração depende de dois fatores princi-pais: a disponibilidade fi nanceira e a difi culdade de execução. Para o último fator, é essencial o uso de profi ssionais especializados. “Desde 1997, a SEC rea-liza o treinamento e capacitação desses profi ssionais. Eles também recebem ofi -cinas de restauradores de outros países e se mantêm atualizados. A restauração depende muito deles para que o projeto seja executado corretamente tanto ex-terna como internamente. As pinturas e a pigmentação dos objetos históricos também necessitam de mão de obra especializada. A restauração é sempre muito trabalhosa e cuidadosa”, diz.

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Tenho informado todos os do-mingos por meio deste espaço, a realidade do mercado imobiliário local, fato que vem causando vá-rios comentários de colegas que dizem que isso é prejudicial nas vendas. Mascarar resultados ou índices é muito comum em certos governos, especuladores e princi-palmente em pessoas e empresas de idoneidade suspeita. A semana que passou, a imprensa nacional divulgou uma avalanche de noti-cias nada animadora para o setor. Os indicadores negativos sobre o desempenho e as perspectivas da construção civil fi caram eviden-ciados nas sondagens mensais da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Com valorização abaixo da infl ação, “estabilização” é a pa-lavra da moda. A estabilização de preços acentua-se, induzindo as empresas a tomar decisões complexas. Com a economia es-tagnada e juros altos, a combina-ção de preços em desaceleração com custos crescentes implica um indesejável aumento de riscos.

Depois de um semestre de que-da nas vendas, o mercado imobi-liário começa a reagir. Mas o ano vai terminar pior do que 2013. Os resultados de setembro ainda não são considerados uma boa notícia pela indústria da construção civil. Mesmo com a recuperação que começou no segundo semestre, 2014 ainda deve ser pior do que o ano passado. Tanto em volume de vendas, quanto em número de lançamentos.

Essa economia precisa ser reativada, e se ela se reativar, seja na área industrial, na área comercial, conseqüentemente a construção civil também acom-

panha. Quando os clientes come-çam a sumir, o preço costuma ser um bom argumento de venda. O valor do metro quadrado, que nos últimos anos valorizou bem mais do que a infl ação, em 2014 tem perdido força.

Responsáveis pelo aquecimen-to do setor no ano passado ao adquirir a maior parte das unida-des compactas, os investidores andam sumidos do mercado. O objetivo com a compra de imó-veis pequenos é a locação. No entanto, oferta crescente, pes-simismo com economia e ren-tabilidade menor com o aluguel levam muitos a mudar de idéia ou ao menos adiar os planos. O investidor analisa números, a rentabilidade é seu foco. E uma visão míope mostra que o momento não é oportuno, uma vez que os alugueis com venci-mento em outubro tiveram alta de apenas 2,96% enquanto a infl ação teve alta de 6,5% e a taxa selic em 11,25%.

Por outro lado, nunca o mer-cado ofertou tanto, com pre-ços cada vez mais atrativos, fl exibilidades de pagamentos e promoções de toda ordem. Quem comprar agora vai estar comprando no período da baixa, quem tiver sangue frio para ter uma rentabilidade menor em 2015, terá uma grande valo-rização no seu imóvel, pois os especialistas sérios informam que a economia deve crescer de forma sustentável em 2016.

O marketing deve caminhar lado a lado com o comercial para promover campanhas que impulsionem as vendas. Temos no mercado várias campanhas, uma delas é a “preço justo”, então antes o preço não era?

Carlos Cé[email protected]

Imprensa evidência números negativos

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

O marketing deve cami-nhar lado a lado com o comercial para pro-mover cam-panhas que impulsionem as vendas. Temos no mercado várias cam-panhas, uma delas é a “preço justo”, en-tão antes o preço não era?”

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A empresa House Keeping investe na padronização de uma área sem muito investimento e leva comodidade aliada ao profi ssionalismo para as residências locais

Serviços

larpara

o profi ssionalizados

Contratar uma diarista ou empregada domés-tica avulsa pode ser uma opção barata,

porém, a não ser que a profi s-sional seja bem recomendada e conhecida pelo cliente, não há garantia de um serviço efi caz. Casos como mau comporta-mento e as faltas podem trazer dores de cabeça aos proprietá-rios que não têm como exigir o direito de consumidor devido à brevidade do serviço. A empre-sa House Keeping surgiu com intuito de mudar esse panora-ma, criando uma metodologia própria para os serviços do lar na capital amazonense.

Criada no fi nal do ano passado pelos administradores e sócios Luiz Guilherme Lins e José Car-doso Filho, o empreendimento reúne diversos serviços para o lar, tais como empre-gada doméstica con-tratual, diarista, passadeira, co-zinheira e lim-peza especiali-zada. Em 1 ano, a empresa obteve crescimento notável, exemplo de que o mercado para a área é proveitoso. “É um modelo de negócios que cresce muito em todo o Brasil e em Manaus não podia ser diferente”, afi rma José Cardoso, gerente administrati-vo da House Keeping.

O diferencial da empresa é justamente proporcionar o profi ssionalismo ao cliente. O serviço contratado, terceiriza-

do pela House Keeping, conta com profi ssionais que tiveram um programa de treinamento e palestras sobre como lidar e se comportar na casa do cliente. “O proprietário tem a chance de contar com alguém especia-lizado e, caso aconteça algum problema, também ganha o di-reito de reclamar conosco, de modo que podemos enviar outro profi ssional ou recomendar ou-tro serviço. O atendimento ao cliente é outro ponto positivo de ter uma empresa a cargo desses serviços”, explica Cardoso.

Para buscar esse know-how e aplicar aos seus funcioná-rios, Cardoso conta que ele e o sócio entraram em contato com empresas dentro e fora

do país que usam o mesmo mo-delo de negócios. “Compila-mos todas essas pesquisas empíricas e tentamos criar a nossa própria metodolo-gia, a internet também foi de grande ajuda. Atualmente, já estamos conseguindo um jeito próprio de trabalhar”.

A empresa tem um banco

de talentos com profi ssionais que

já trabalharam com a House Ke-

eping e são reco-mendados. Quem

continua se especiali-zando nos treinamentos e palestras pode subir na empresa e ser contrata-

do para mais serviços. “É também um diferen-

cial para o pro-fi ssional da área, que pode bus-car mais especiali-

zação e pode se tornar uma

ótima oportunidade para conseguir mais contatos. Temos um processo de seleção rígido, então sempre comenta-mos com ótimos profi ssionais”, diz o gerente administrativo.

Entre os serviços mais re-quisitados da House Keeping,

está o de empregada doméstica contratual, no qual o cliente pode escolher entre três tipos contrato: para um mês (R$ 1.750), seis meses (R$ 1.640) ou até um ano de serviço (R$ 1.520). São 44 horas sema-nais, incluindo quatro horas adicionais no fi nal de semana. “O contratante pode ter a garantia de suporte do ser-viço. Se a empregada falta, a empresa pode resolver. O cliente ganha direitos de con-

sumidor”, esclarece.Outro serviço bastante

solicitado da empresa é a limpeza especializada. A empresa disponibiliza uma equipe, produto, transporte e alimentação dos profi ssio-nais inclusos em um preço. “O cliente não tem que se preocupar com mais nada. A equipe conta um supervisor que analisa o imóvel para pro-por a melhor abordagem de limpeza”, aponta o gerente.

Cardoso detalha que os preços variam pela faixa das metragens e o preço mínimo é de R$ 185 para até 100 metros quadrados. Atualmente, a House Kee-ping funciona na avenida D, do conjunto Xangrilá 4, no bairro Parque Dez. Para con-tratar os serviços, o cliente pode ligar para os números 9137-3236 (Vivo), 8126-0270 (TM) e por Whatsapp no 8441-2662.

Os preços para limpeza variam

conforme a metragem do

imóvel e o valor mínimo é de R$

185 para até 100 metros

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4 MANAUS, DOMINGO, 16 DE NOVEMBRO DE 2014

‘Concreto’ é tendênciaEmpresa responsável por planejados cria móveis em cor acinzentada que estão em alta e tentam conquistar o mercado. Vale ressaltar que a cor já está no mostruário da empresa há 3 anos, que foi relançado com alterações

Quer deixar a casa ou o escritório com um visual mais ousado, versátil e despoja-

do? É só apostar no concreto aparente para decorar. A cor acinzentada, vista com fre-quência em obras durante o processo construtivo de uma edifi cação, virou tendência e está presente nos mais diver-sos ambientes, nas paredes, no piso ou nos móveis dando um toque moderno, rústico e marcante aos ambientes.

Sempre procurando atender aos anseios do público exigente para o qual fabrica seus móveis, a Simonetto, empresa de mó-veis planejados, possui em sua cartela de cores a “Santorini”, uma opção de cor disponível em MDF, com textura e tonalidade que imitam o concreto.

“O tom está em nosso mos-truário há cerca de 3 anos e, agora, relançamos a cor, que veio remodelada com uma tex-tura que lembra ainda mais o concreto. Este novo cinza está sendo muito procurado pelos clientes e é cada vez mais valorizado pela arquitetura modernista e, como estamos sempre antenados com as no-vidades do mercado, o concre-to aparente não poderia fi car de fora das nossas opções de cores para mobiliário”, explica Bruno Garcia Athayde, arqui-teto da marca.

EmpresaFundada em 1987, a Simonet-

to conta com mais de 25 anos de experiência no mercado de mó-veis planejados para todos os ambientes (residenciais e cor-porativos), closets, dormitórios, home theaters e home offi ces. Em todos os segmentos oferece soluções práticas para projetos de alta qualidade, dentro do conceito de personalização com 100% de aproveitamento do espaço em altura e largura.

Um de seus grandes diferen-ciais é que realizam a entrega de seus móveis aos lojistas com frota própria, o que torna o processo mais ágil. Possui mais de 50 lojas distribuídas pelo São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Rio de Janei-ro, Goiás, Bahia, Mato Grosso, Rondônia e Acre. Informações: www.simonetto.com.br.

REPAGINADOSegundo Bruno Athay-de, arquiteto da mar-ca, esse tom está no mostruário da empresa há cerca de 3 anos e acabou de ser relan-çado com uma textura que lembra ainda mais o concreto

O estilo concreto está em alta e a empresa investiu em seus modelados com textura diferenciada para inovar no mercado

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5MANAUS, DOMINGO, 16 DE NOVEMBRO DE 2014

[email protected]

Arquitetando

Salas de jantar: dicas para seu espaçoPaulo Ricardo

Sachs Atuante no mercado

nacional de móveis e altadecoração

Rústico, clássico, moderno, contempo-râneo ou romântico, são estilos que você pode imprimir na sua sala de jantar”

A sala de jantar é um dos ambientes mais importantes e de grandes inspirações

da casa. Com a proximida-de do Natal desejamos es-tar com a sala impecável. Lembre-se que além de se preocupar com a estética, é necessário ter atenção à funcionalidade. Os móveis devem ser proporcionais ao tamanho do ambiente.

Certas vezes queremos colo-car uma mesa de jantar maior que o espaço, atravancando a circulação: errado. O certo é deixar uma distância de pelo menos 70 centímentros para a circulação em volta da mesa, mas o ideal é um metro. Para espaços pequenos um espe-lho sempre é aconselhável, pois irá dar maior amplitude a este espaço. Ainda em am-bientes menores use e abu-se das transparências como acrílico e vidro, pois eles não criam barreiras visuais deixando a luz passar.

Optar por mesa redonda é uma ótima opção, pois a mesma aumenta a circulação. Dúvidas na escolha da cor das paredes? Aposte nas cores claras e neutras e aí sim, abuse de tons quentes nos móveis e acessórios. Outra ideia bacana que está muito presente atualmente são os bancos. Podem ser usados com cadeiras de um lado da mesa e do outro lado o banco. Um charme, principalmente

em madeira e aço. Rústico, clássico, moderno,

contemporâneo ou românti-co, são estilos que você pode imprimir na sua sala de jantar. Uma iluminação bem feita fará a diferença. Orçamento apertado? Aposte em um lus-tre bem bonito em cima da mesa. O efeito garante um charme todo especial deixan-do o ambiente sofi sticado. Uma solução para criar a

sensação de que a sala de estar é separada da de jantar em espaços reduzidos como em pequenos apartamentos é apostar em um belo tapete. Uma peça coringa é o apara-dor, disponha peças decorati-vas como vasos, por exemplo. Outra função do aparador, ele pode ser sempre o apoio ao bufê para servir suas visitas e liberando mais espaço a suas vistas. Show!

Clássica com espelho, tapete e lustre sobre a mesa

Sala de jantar moderna, madeira, laca, fibras e ainda a poltrona do Sérgio Rodrigues

Mesa encostada na parede, solução muito usada para espaços reduzidos

Aparador, um coringa em uma sala de jantarMesa redonda, sempre uma solução para espaços reduzidos

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6 MANAUS, DOMINGO, 16 DE NOVEMBRO DE 2014

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Universalização da banda larga custará R$ 50 bilhões Do valor total a ser investido pelo governo, R$ 10 bilhões serão destinados a levar a rede de fi bras óticas às cidades

Pesquisa apresentou dados relativos a 2013, obtidos a partir de consultas a 5 mil telecentros

A universalização da banda larga, promessa de campanha da pre-sidente Dilma Rousse-

ff para o próximo mandato, custará R$ 50 bilhões. Como não pretende cobrir todo esse gasto sozinho, o governo bus-cará parcerias com a iniciativa privada, informou o ministro das Comunicações, Paulo Ber-nardo. Atualmente, 47% dos municípios já têm fi bra ótica.

“Universalizar a internet em 4 anos é (meta) factível e realizável. Mas é impor-tante frisar que universalizar não signifi ca que 100% das pessoas estarão conectadas porque nem a TV aberta faz isso. Imagino que já se pode começar a falar em universali-zação quando esse percentual de acesso estiver na faixa dos 90%”, disse o ministro.

Dos R$ 50 bilhões a serem investidos, R$ 10 bilhões se-rão destinados a levar a rede de fi bras óticas às cidades. “Para a fi bra ótica chegar aos 45% de domicílios restantes, serão necessários mais R$ 40 bilhões”, acrescentou Pau-lo Bernardo. Este valor pode cair, caso a tecnologia ado-tada seja outra, que não fi bra ótica (rádio ou satélite, por exemplo). “Não pensamos pa-

gar isso sozinhos, mas sim via parcerias. Para isso, faremos leilões. Vencerá a empresa que pedir menos subsídios”, acrescentou. Segundo ele, es-ses leilões devem ocorrer em meados de 2015.

As declarações do ministro foram dadas durante encon-tro sobre políticas públicas de Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), no pró-prio ministério. Na oportu-nidade, foi apresentada pes-quisa sobre como tem sido a experiência dos centros públi-cos de acesso à internet.

A pesquisa apresentou ape-nas dados relativos a 2013, obtidos a partir de consultas a 5.012 telecentros públicos de internet. Há, ao todo, 9.514 telecentros no país. De acordo com a pesquisa, 78% dos te-lecentros encontravam-se em funcionamento em 2013. Dos 22% que não funcionavam, 22% era por falta de instala-ção dos computadores; 19% por falta de manutenção ou assistência técnica; 15% por problemas com o espaço físico ou com a infraestrutura.

Entre os telecentros que en-contram-se funcionando, 94% têm monitores e, em 72% de-les, são oferecidos cursos de informática e de internet. Isso,

na opinião do ministro, é mui-to válido porque é justamente nesses ambientes públicos que as pessoas aprendem a fazer uso da grande rede, bem como dos equipamentos de computadores. Em 74% dos tele-centros são oferecidos serviços de impressão.

D o s cerca de 5 mil te-lecentros pesquisa-dos, 26% es-tavam localiza-dos em escolas; 24% em prefeituras; e 19% em bibliotecas. Em 39% deles, a conexão era via satélite; em 27%, via linha telefônica; em 24%, via cabo; e em 17%, a conexão era via rádio.

A pesquisa mediu também a percepção que os usuários têm dos telecentros. Para 12%, a conexão foi conside-rada ótima; e 38% a avaliaram como aceitável. Para 53% dos usuários desses ambientes públicos de internet, os tele-centros são o principal local de acesso à internet.

Por Agência Brasil

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7MANAUS, DOMINGO, 16 DE NOVEMBRO DE 2014

Serviços que vão além da obra do empreendimento Para satisfação do cliente, a Capital Rossi adota um cronograma que inicia com a assinatura do contrato e vai até a entrega

Acompanhar passo a passo a obra do imó-vel adquirido, acer-tar na decoração dos

ambientes e fazer um check list antes da mudança. Neces-sidades que a Capital Rossi transformou em “serviços” para um melhor acompanhamento de seus clientes, permitindo ao proprietário vivenciar todo o cronograma de seu imóvel.

A primeira etapa do relacio-namento é a assinatura do con-trato, quando o cliente passa a ter acesso aos demais serviços. A segunda etapa é o início das obras, quando o cliente passa a acompanhar o a evolução do empreendimento através do site da Capital Rossi.

A terceira etapa, denominada de “Eventos na Obra”, é compos-ta por três encontros: visita à obra, dia da medida e vistorias das unidades. Maria José dos Santos, coordenadora de rela-cionamento com o cliente da empresa, considera como a fase mais importante. “Sabemos o quanto é importante ter acesso a cada passo da construção do projeto de vida do cliente. Nes-tes dias, a nossa equipe acom-panha os clientes, prestando informações importantes sobre a obra e esclarecendo eventuais dúvidas”, ressaltou.

Para o mês de novembro es-tão agendadas visitas às obras do Life e Ideal Flores. Vale res-saltar que, durante as visitas, alguns padrões de segurança devem ser cumpridos como, a utilização de sapatos fechados, preferencialmente tênis, além da exigência de não levar crian-ças para o local das obras.

InvestimentoPara que cada cliente possa

tornar realidade o sonho do imó-vel próprio e ter a oportunidade de acompanhar a idealização deste projeto, a Capital Rossi dá continuidade à campanha “Seu 13º pode valer até o do-bro na Capital Rossi”. Com a iniciativa, o cliente escolhe o empreendimento (comercial ou residencial), comprova o valor do 13º salário e ganha um desconto que pode chegar até o dobro do valor apresentado. Participam da campanha, 18 empreendimentos da Capital Rossi que estão localizados em vários bairros de Manaus, como Aleixo e Ponta Negra.

A campanha que segue até o dia 31 de dezembro também está destinada aos imóveis que já estão prontos para morar, como, Life Ponta Negra, Jardim Paradiso Gi-rassol, Ideal Torquato. A Capital Rossi criou um cronograma que oferece toda a assistência que o cliente precisa ao adquirir um novo empreendimento

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