8
MANAUS, DOMINGO, 15 DE MARÇO DE 2015 (92) 3090-1017 Recurso pode ser usado para a compra de imóveis desde que o comprador atenda alguns requisitos As vantagens do FGTS O Fundo de Garantia por Tem- po de Serviço (FGTS) pode ter muitas utilidades, prin- cipalmente, quando se trata de adquirir ou quitar um imóvel. Porém, é preciso preencher alguns requisitos para que o direito seja devidamente usado nessas transações. O EM TEM- PO conversou com a corretora Márcia Cohen, que esclarece algumas dúvidas sobre este processo. “A maioria das pessoas que vão comprar o imóvel pensam na questão do FGTS, seja para dar a entrada ou complementar. Há pessoas que também usam para quitar dívidas”, diz Márcia. Para poder usar o FGTS, é preciso cumprir quatro requisitos. O primeiro pede pelo menos três anos de carteira assinada. Esse perí- odo não precisa ser contínuo, ou seja, o trabalho pode ter acontecido um ano em 2008, e outros dois anos em 2010, por exemplo. O segundo é não ter um financiamento ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), em nenhuma parte do país. “O terceiro é não ser proprietário de imóvel residencial no município onde você quer comprar o novo e o quarto é ter moradia ou trabalho por no mí- nimo um ano no local onde você quer comprar usando o FGTS. Geralmente, não é muito burocrático, se o cliente atende aos requisitos, basta assinar o termo de liberação junto ao banco”, afirma a profissional. Para comprovar que atende a estes requisitos e usar o fundo de garantia, é necessário apresentar os docu- mentos como carteira de trabalho, comprovante de residência (conta de água ou luz), certidão de nascimento e de casamento (se for o caso), car- teira de identidade e CPF. “Também é preciso apresentar a certidão de matrícula e cópia do IPTU da casa ou apartamento que vai ser comprado, para provar que o imóvel está regular e pode ser adquirido com o FGTS”, complementa Márcia. Como o FGTS foi idealizado para fins sociais, é exigido, também, que a casa, terreno ou apartamento esteja no limite urbano (dentro da cidade) e residencial, destinado à moradia do trabalhador. Por último, esse imóvel não poderá ter sido objeto de operação com FGTS nos últimos três anos. Já para reformas, não é possível usar o fundo. “Não há uma lei que assegure isso, mas há casos que já foram para a Justiça”, comenta Márcia. Um exemplo aconteceu em 2006, quando a da 4ª turma do Tribunal Regional Federal, da 4ª Região do Rio Grande do Sul, permitiu que um casal usasse o FGTS para a reforma de uma casa que esta- va com tábuas de madeira precárias. Em sua decisão, o juiz Marco Antônio Rocha, lembrou que a lei 8.036/90, que detalha os direitos ao FGTS, revela uma preocupação social e o casal merecia uma moradia digna. Saque Se atender aos requisitos, o traba- lhador solicita, durante o processo, o saque por meio de um agente financei- ro e um documento. Após comunicar a Caixa Econômica Federal, o fundo de garantia é liberado e depositado na conta do vendedor. “Nessa transação, o comprador não lida diretamente com o dinheiro”, aponta Márcia. Além de seguir os requisitos, o comprador deve prestar atenção em suas dívidas e checar se o nome não está listado em algum dos serviços de proteção ao crédito, como o SPC ou Serasa. “Isso pode impedir a aprovação do financiamento e aí de nada adianta ter o FGTS como suporte”, ressalta a corretora. O fundo pode demorar, em mé- dia, cinco dias para ser liberado. Porém, outros processos ligados à compra de um imóvel, como a aprovação do financiamento, po- dem levar mais tempo, e o negócio leva, geralmente, de 60 a 90 dias para ser concluído. O comprador também pode optar por especificar ao agente financei- ro quanto do FGTS será usado. “A quantia que permanecer na conta vai continuar rendendo e poderá ser usada em outras ocasiões. O FGTS é um ótimo recurso pra quem quer adquirir um imóvel, então, as pesso- as precisam se informar mais sobre essa vantagem”, declara Márcia. DIVULGAÇÃO

Salão imobiliário - 15 de março de 2015

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

Citation preview

Page 1: Salão imobiliário - 15 de março de 2015

MANAUS, DOMINGO, 15 DE MARÇO DE 2015 (92) 3090-1017

Recurso pode ser usado para a compra de imóveis desde que o comprador atenda alguns requisitos

As vantagens do

FGTSO Fundo de Garantia por Tem-

po de Serviço (FGTS) pode ter muitas utilidades, prin-cipalmente, quando se trata

de adquirir ou quitar um imóvel. Porém, é preciso preencher alguns requisitos para que o direito seja devidamente usado nessas transações. O EM TEM-PO conversou com a corretora Márcia Cohen, que esclarece algumas dúvidas sobre este processo.

“A maioria das pessoas que vão comprar o imóvel pensam na questão do FGTS, seja para dar a entrada ou complementar. Há pessoas que também usam para quitar dívidas”, diz Márcia. Para poder usar o FGTS, é preciso cumprir quatro requisitos.

O primeiro pede pelo menos três anos de carteira assinada. Esse perí-odo não precisa ser contínuo, ou seja, o trabalho pode ter acontecido um ano em 2008, e outros dois anos em 2010, por exemplo. O segundo é não ter um fi nanciamento ativo no Sistema Financeiro de Habitação (SFH), em nenhuma parte do país.

“O terceiro é não ser proprietário de imóvel residencial no município onde você quer comprar o novo e o quarto é ter moradia ou trabalho por no mí-nimo um ano no local onde você quer comprar usando o FGTS. Geralmente, não é muito burocrático, se o cliente atende aos requisitos, basta assinar o termo de liberação junto ao banco”, afi rma a profi ssional.

Para comprovar que atende a estes requisitos e usar o fundo de garantia, é necessário apresentar os docu-mentos como carteira de trabalho, comprovante de residência (conta de água ou luz), certidão de nascimento e de casamento (se for o caso), car-teira de identidade e CPF. “Também é preciso apresentar a certidão de matrícula e cópia do IPTU da casa ou apartamento que vai ser comprado, para provar que o imóvel está regular e pode ser adquirido com o FGTS”, complementa Márcia.

Como o FGTS foi idealizado para fi ns sociais, é exigido, também, que a casa, terreno ou apartamento esteja no limite urbano (dentro da cidade) e residencial, destinado à moradia do

trabalhador. Por último, esse imóvel não poderá ter sido objeto de operação com FGTS nos últimos três anos.

Já para reformas, não é possível usar o fundo. “Não há uma lei que assegure isso, mas há casos que já foram para a Justiça”, comenta Márcia. Um exemplo aconteceu em 2006, quando a da 4ª turma do Tribunal Regional Federal, da 4ª Região do Rio Grande do Sul, permitiu que um casal usasse o FGTS para a reforma de uma casa que esta-va com tábuas de madeira precárias. Em sua decisão, o juiz Marco Antônio Rocha, lembrou que a lei 8.036/90, que detalha os direitos ao FGTS, revela uma preocupação social e o casal merecia uma moradia digna.

SaqueSe atender aos requisitos, o traba-

lhador solicita, durante o processo, o saque por meio de um agente fi nancei-ro e um documento. Após comunicar a Caixa Econômica Federal, o fundo de garantia é liberado e depositado na conta do vendedor. “Nessa transação, o comprador não lida diretamente com o dinheiro”, aponta Márcia.

Além de seguir os requisitos, o comprador deve prestar atenção em suas dívidas e checar se o nome não está listado em algum dos serviços de proteção ao crédito, como o SPC ou Serasa. “Isso pode impedir a aprovação do fi nanciamento e aí de nada adianta ter o FGTS como suporte”, ressalta a corretora.

O fundo pode demorar, em mé-dia, cinco dias para ser liberado. Porém, outros processos ligados à compra de um imóvel, como a aprovação do financiamento, po-dem levar mais tempo, e o negócio leva, geralmente, de 60 a 90 dias para ser concluído.

O comprador também pode optar por especifi car ao agente fi nancei-ro quanto do FGTS será usado. “A quantia que permanecer na conta vai continuar rendendo e poderá ser usada em outras ocasiões. O FGTS é um ótimo recurso pra quem quer adquirir um imóvel, então, as pesso-as precisam se informar mais sobre essa vantagem”, declara Márcia.

DIVULGAÇ

ÃO

01 - SALAO IMOBILIARIO.indd 8 13/3/2015 14:27:49

Page 2: Salão imobiliário - 15 de março de 2015

2 MANAUS, DOMINGO, 15 DE MARÇO DE 2015

EXPEDIENTEEDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriSérgio Victor

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃOJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira TRATAMENTO DE FOTOSAdriano Lima

Custo da construção recua 0,03%O Índice Nacional da Cons-

trução Civil (Sinapi) foi 0,18% em fevereiro, fi cando 0,03 pon-to percentual abaixo do de janeiro (0,21%). Com a alta de fevereiro, a taxa acumulada no ano, considerando janeiro e fevereiro, passou a 0,39%.

Os dados do Sinapi foram divulgados na última sema-

na pelo Instituto Brasileiro de Geografi a e Estatística (IBGE) e indicam que, com a alta de fevereiro, o resultado dos últi-mos 12 meses caiu para 5,67%, abaixo dos 5,94% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em fevereiro de 2014, o índice foi 0,44%.

Com o resultado de feverei-

ro, o custo nacional da cons-trução por metro quadrado que, em janeiro, fechou em R$ 915,22, em fevereiro passou para R$ 916,85. Os materiais responderam por R$ 499,23 do total, enquanto a mão de obra respondeu por R$ 417,62.

Por Agência Brasil

IBGE

O custo nacional da construção por metro quadrado, em janeiro, fechou em R$ 915,22

REPR

OD

UÇÃ

ORE

PRO

DU

ÇÃO

Aluguel em São Paulo segue abaixo da infl açãoOs contratos de aluguel

residencial assinados na cidade de São Pau-lo em janeiro tiveram

alta de 2,1%, se considerada a variação nos últimos 12 me-ses, abaixo da infl ação pelo IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do período, de 4%. Em relação ao mês anterior, a alta é de 2,1%, de acordo com dados divulgados no início do mês pelo Secovi-SP, sindicato do mercado imobiliário.

Pelo quarto mês consecutivo, os valores de locação fi caram abaixo do IGP-M, referência do mercado para a renovação de contratos de aluguel. Em dezembro do ano passado, os aluguéis já haviam subido 2,0%, a menor alta desde 2005, início da série histórica. De acordo com Mark Turnbull, diretor de locação do Secovi-SP, os alu-guéis na cidade devem manter essa tendência.

CompactosOs imóveis de um dormitó-

rio foram os únicos que re-gistraram crescimento nos valores locatícios, de 1,3%. O aluguel das unidades de dois quartos ficou estável em janeiro, enquanto o valor das residências de três quartos teve redução de 0,4%.

A modalidade de garan-tia mais comum em janeiro foi o fi ador, responsável por 46,5% das locações efetua-das. O depósito de até três meses de aluguel foi utiliza-do em 34% dos aluguéis, já o seguro-fi ança respondeu por 19,5% das locações. Ain-da segundo o levantamento do Secovi, as casas foram alugadas em menor tem-po, entre 15 e 36 dias. Os apartamentos demoraram um pouco mais: entre 22 a 46 dias, em média.

Por Folhapress

Fiador continua sendo garantia

Segundo informações do Secovi-SP, em dezembro do ano passado os aluguéis já haviam subido 2,0%, a menor alta desde 2005, início da série histórica

Pelo quarto mês consecutivo, os valores de locação fi caram abaixo do IGP-M, referência do mercado para contratos

02 - SALAO IMOBILIARIO.indd 2 13/3/2015 14:31:27

Page 3: Salão imobiliário - 15 de março de 2015

3MANAUS, DOMINGO, 15 DE MARÇO DE 2015

FOTO

S: D

IVU

LGAÇ

ÃO

Custo em São Paulo sobe 6,5% e atinge R$ 1.174,59

O Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil no Estado de São Paulo atin-giu R$ 1.174,59 por metro quadrado, alta de 0,1% em fevereiro, comparado a ja-neiro. O CUB, índice ofi cial de custos das construtoras para a utilização nos reajustes dos contratos de obras, é calculado pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sin-dusCon-SP) e pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

Os custos com mão de obra subiram 0,45% em fe-vereiro, na comparação com o mês anterior, já os custos com materiais de construção aumentaram 0,27%, e os sa-lários dos engenheiros apre-

sentaram estabilidade. Em 12 meses, o CUB registrou alta de 6,52%, com aumento de 8,58% nos custos com a mão de obra, de 3,12% nos materiais e de 11,78% nos salários dos engenheiros.

Em fevereiro, sete dos 27 insumos da construção pesquisados pelo Sindus-Con-SP tiveram elevação superior à infl ação do mês (0,27%). Entre os materiais que tiveram os maiores re-ajustes no mês estão bloco cerâmico (1,61%), emulsão asfáltica (1,59%) e tinta látex (0,69%).

Por Agência Brasil

Os modelos são ideias

para empre-sas e consul-

tórios com sa-las de espera

Estofados que trazem elegância e conforto

A Inside Office apresenta estofados ergonômicos que garantem conforto e bem-estar

Elegantes e confor-táveis, a linha de estofados SME da Inside Office – em-

presa que desenvolve pol-tronas e cadeiras de alta qualidade – é ideal para ser utilizada em salas de espera e recepções. Arrojada, com-bina com diversos tipos de decoração e garante o con-forto e relaxamento de quem aguarda. A linha SME pode ser utilizada em ambientes corporativos, escritórios e consultórios médicos com opção de diversos acaba-mentos e cores.

A linha pode ser desen-volvida para um, dois ou três lugares. Além de ter as opções com ou sem apoia-braços, podendo ter também mesa acoplada. Confortá-veis, os estofados possuem encosto com leve curvatura adaptada ao corpo do usu-ário, oferecendo proteção à região lombar, seu assen-to arredondado contribui para a melhor distribuição do peso corporal.

Os estofados da linha SME são de aço quadrado e pos-suem chapa de aço soldado. Estes itens garantem a qua-lidade e durabilidade do ma-terial. Os apoios para braços são de alumínio fundido e ma-deira maciça. Os pés também são de alumínio fundido com secção ovalada. O tecido do estofado pode ser em couro natural, couro ecológico ou tecido. Seu assento e encosto são compostos de madeira termomoldada e espuma in-jetada em poliuretano.

EmpresaDesenvolve poltronas para

auditórios, cadeiras e mó-veis para escritórios com produtos exclusivos, produ-zidos com o auxílio de alta tecnologia, baseados em pesquisas, proporcionando conforto e bem-estar para o usuário. Saiba mais, em: www.insideoffice.com.br.

03 - SALAO IMOBILIARIO.indd 3 13/3/2015 18:28:12

Page 4: Salão imobiliário - 15 de março de 2015

4 MANAUS, DOMINGO, 15 DE MARÇO DE 2015

De acordo com o decreto nú-mero 81.871, de 29 de junho de 1978, que passou regulamentar a lei número 6.530, de 12 de maio de 1978, que deu nova regulamentação à profi ssão de corretor de imóveis, disciplinan-do o funcionamento de seus órgãos de fi scalização, somente poderá anunciar publicamente o corretor de imóveis, pessoa física ou jurídica que tiver con-trato escrito de mediação ou autorização escrita para alie-nação do imóvel anunciado.

E o conselho regional é o órgão de disciplina e fi scalização do exercício da profi ssão de cor-retor de imóveis. Os conselhos regionais de corretor de imóveis têm por fi nalidade fi scalizar o exercício profi ssional na área de sua jurisdição, sob supervisão do conselho federal.

Além de normatizar o mercado imobiliário, a lei foi criada tam-bém para atender exatamente às necessidades da população, seja ela sofrida ou não sofrida, sem escolher lados ou partidos, mas garantir que os trabalhos execu-tados pelos corretores sejam os melhores. O Creci deve realizar um trabalho direcionado à prote-ção da sociedade e preservação dos seus direitos, bem como a qualidade no serviço.

Infelizmente não é isso que a imprensa divulga no Amazo-nas. Toda semana, temos casos de pessoas que se passam por corretor de imóveis, anunciando publicamente em redes sociais, jornais e outros veículos sem ne-nhuma interferência do conselho, lesando a sociedade e causando prejuízos incalculáveis.

Eu mesmo já fui contatado por uma pessoa dessa e, quando

eu perguntei o número do seu Creci, ele dizia ser “estagiário” de uma imobiliária e me ofere-ceu seus serviços. Prontamente encaminhei o diálogo para o WhatsApp da fi scalização.

Infelizmente, o Creci AM/RR não disponibiliza um site, ou algo parecido, onde a popula-ção possa fazer uma consulta rápida para saber se a pessoa contratada é crendeciada ou não. E também não tem um portal de transparência para sabermos o número de carros, bem como de fi scais, custo com combustível e outros.

Falta elementos para afi rmar se a estrutura atual é sufi ciente ou não para atender a demanda. O que mais causa estranheza aos corretores é quando uma pessoa é presa pela polícia ou denunciada por suposta infra-ção ou crime no mercado imobi-liário. O Conselho não se mani-festa publicamente, informando se o denunciado é corretor ou uma pessoa exercendo ilegal-mente a profi ssão, deixando a sociedade em dúvida.

Os clientes precisam estar cientes que comprando por meio de pessoas não habilitadas, eles correm o risco de ter problemas com documentação e mesmo prejuízos fi nanceiros. Contratar o serviço de uma pessoa que não é inscrita no Creci pode ocasionar a perca do dinheiro investido, caso houver algum ônus sobre ela ou impedimento legal do proprie-tário. Em qualquer uma dessas situações, o “falso corretor” não possui responsabilidade jurídica alguma em relação ao negócio. O erro recairá sobre o comprador que não exigiu a credencial do corretor e/ou da imobiliária.

Carlos Cé[email protected]

Fiscalização do Creci

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

Além de normatizar o mercado imobiliário, a lei foi criada também para atender exatamente às neces-sidades da população, seja ela so-frida ou não sofrida, sem escolher la-dos ou par-tidos, mas garantir que os trabalhos executados sejam os melhores”

PDG prorroga campanha que promove descontosOperação de venda de imóveis acontece neste final de semana nos estandes da Morada do Sol e do Dom Pedro

Após o sucesso alcança-do na última semana, a PDG decidiu prorrogar a segunda edição da

campanha “Na Ponta do Lápis – Fez a Conta, Fechou Negócio”. A operação de venda, que conta com descontos de até R$ 500 mil, foi estendida para este fi nal de semana, quando a incorpora-dora receberá seus clientes em espaços exclusivos nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Niterói, Salvador, Manaus, Bra-sília, Petrolina, Belém e Curitiba. Durante o evento, serão ofereci-dos descontos em apartamen-tos, casas, salas comerciais e loteamentos. “Com o sucesso alcançado no ano passado, não poderíamos deixar de reeditar esta campanha. É a maior e mais bem-sucedida ação de vendas do mercado imobiliário brasi-leiro”, afi rma Antônio Guedes, vice-presidente de operações da PDG. Durante a primeira edição da ação, a PDG vendeu mais de 1.500 imóveis, o que representa mais de R$ 400 mi-lhões em vendas.

O conceito da campanha de 2015 continua o mesmo. A PDG calculou o valor oferecido em brindes como carros, eletroe-letrônicos e eletrodomésticos, normalmente oferecidos pelo mercado e o transformou em

desconto real, em dinheiro para o comprador, tudo “na ponta do lápis”. Pela segunda vez, a PDG conta com a participação do ator Mateus Solano na cam-panha de vendas.

Em Manaus, em parceria com a Aliança Incorporadora, os descontos chegam a até R$ 300mil. Estarão disponí-veis imóveis com dois a quatro

dormitórios, que vão de 64 a 202 metros quadrados. Serão oferecidos imóveis residen-ciais nos bairros Dom Pedro, Ponta Negra, Alvorada, Mora-da do Sol e Adrianópolis.

Para o diretor da área de Incorporação da PDG na Re-gião Norte, Augusto Reis, “esta é uma ocasião única, com as melhores oportunida-des de negócio na região”. Durante o evento, serão oferecidos descontos em apartamentos, casas, salas comerciais e, até mesmo, em loteamentos

DIV

ULG

AÇÃO

SITEO evento acontece das 8h às 20h, na central de vendas Morada do Sol, que fi ca na avenida Via Lactéa, s/n. Mais informações podem ser obtidas por meio do site ofi cial: www.pdg.com.br/napontadolapismanaus

04 - SALAO IMOBILIARIO.indd 4 13/3/2015 14:35:43

Page 5: Salão imobiliário - 15 de março de 2015

5MANAUS, DOMINGO, 15 DE MARÇO DE 2015

[email protected]

Arquitetando

A singularidade da decoradora Sihame CruzPaulo Ricardo

Sachs atuante no mercado

nacional de móveis e altadecoração

O mercado de decora-ção, design e arqui-tetura possui profi s-sionais de formação

e atribuições diferentes, mas todos podem se completar. Nem sempre todas profi ssões trazem em um diploma a habi-lidade pelo bom ou pelo ruim, pelo certo ou pelo errado. Bom gosto já nasce com a pessoa ou pode ser desenvolvido, assim como liderança.

Nascer autodidata ainda é alvo de estudos acadêmicos. Sihame Cruz é, assim, auto-didata de muito bom gosto. A advogada tornou-se deco-radora descobrindo sua verda-deira vocação há sete anos. Tem buscado a cada dia novos elementos para seu trabalho, trazendo mais técnica e o novo para seus projetos junto aos seus clientes.

Atualmente, faz pós em de-sign de interiores. Para Siha-me, o projeto ideal nasce nas necessidades do cliente, sem nunca deixar de lado as ten-dências, o conforto e o respeito pela ampla circulação e ergo-nomia. Sua linguagem tem re-ferências bacanas na iraquia-na Zara Hadid, por suas formas orgânicas e no francês Philippe Starck, referência mundial em design de mobiliário, que tam-bém foi mestre diretor de arte de Pierre Cardin.

Sihame considera de mau gosto projetar espaços que não tenham sincronismo com as pessoas que o habitam.

Tons fortes em áreas pequenas tendem a causar desconforto visual. Defi ne como bom gosto ambientes neutros com toques de cores pontuais, além da mis-tura de estilos com equilíbrio e funcionalidade.

Sua fonte de pesquisa são suas constantes viagens inter-nacionais, em feiras pelo mundo, internet e troca de informações via network. Sihame é dona de uma alegria singular e conside-ra que o mais importante em um projeto é nunca perder a inspiração e o foco do cliente. Um de seus maiores prazeres está na contemplação de seus clientes ao fi nalizar projetos e, ao mesmo tempo, ganhar a maior admiração dos mesmos: a amizade. Sucesso!

Sihame Cruz teve seu espa-ço premiado durante a Casa Cor Amazonas, por usar ele-mentos susten-táveis em seu projeto”

PAU

LO R

ICAR

DO

SAC

HS

E AC

ERVO

SIH

AME

CRU

Z

REPR

OD

UÇÃ

O

Residências consumiram mais energia

LUZ

O setor residencial foi o que mais contribuiu para o cresci-mento no consumo de energia em janeiro deste ano em com-paração com o mesmo período de 2014. De acordo com a Empresa de Pesquisa Energé-tica (EPE), a elevação fi cou em 6,1%, se comparado ao mes-mo mês de 2014. O consumo do setor residencialfoi 12.501 gigawatts-hora (GWh).

Na indústria, houve recuo de 4,7%, alcançando o consumo de 13.822 gigawatts-hora (GWh), o menor resultado do mês de janeiro desde 2010. Ainda con-forme a EPE, pela primeira vez, desde março de 2013, todas as regiões apresentaram queda no consumo industrial de energia.

No total, o consumo de ener-gia elétrica na rede, no período, chegou a 40.660 Gwh, o que signifi cou aumento de 1,1%, na mesma comparação. Segundo a EPE, em 12 meses, o cresci-mento acumulado é 1,9%. Isso representa 0,3 pontos percentu-

ais a menos do que o registrado no mês anterior. De acordo com a empresa, o panorama repete o comportamento dos últimos meses, com queda no consumo industrial e alta das residências e dos serviços. A EPE destacou, no entanto, que, no acumulado de 12 meses, a variação do consumo residencial indica re-dução progressiva desde março de 2014, o que indica tendência de ajuste nesse tipo de consu-mo. Para o comercial, ainda não é possível apontar tal tendência, apesar de, em dezembro (3,8%) e janeiro (4,1%), o consumo ter sido menor. Nos últimos 12 me-ses, a média passou de 7%.

No setor extrativo de mine-rais metálicos, houve 25% de crescimento no consumo de energia. O Estado de Minas Gerais (+33%) fi cou na fren-te, seguido do Espírito Santo (+22%) e do Pará (+21%). A explicação é a maior produção de minério de ferro e de peloti-zação. Na indústria metalúrgica,

porém, houve recuo de 17%, principalmente nos Estados do Maranhão (-50%), Minas Gerais (-25%), São Paulo (-18%), Santa Catarina (-9%) e Pará (-6,%). Segundo a EPE, esses Estados representam 75% do consumo setorial de energia.

No setor automobilístico, a retração fi cou em 7%, com queda em São Paulo (11%), no Paraná (5%) e no Rio Grande do Sul (18%). No setor quí-mico, o consumo de energia caiu 4%, principalmente em Minas Gerais (-18%), no Rio Grande do Sul (-14%), na Bahia (-6%), em Alagoas (-6%) e em São Paulo (-3%). No Rio de Janeiro, o consumo de energia setorial cresceu 6%.

A empresa apontou que a demanda de energia da indús-tria têxtil permanece em queda (-9%), especialmente, nos Esta-dos de São Paulo (-10%), Santa Catarina (-6%), Minas Gerais (-13%) e Paraíba (-39%).

Por Agência Brasil

De acordo com a EPE, a

elevação fi cou em 6,1% se

comparada ao mesmo mês

de 2014

A decoradora Sihame Cruz em sua residência

Detalhe da iluminação: intimismo no barVillage Festas leva assinatura da decoradora na concepção das cores e nos detalhes

Apartamento no Rio de Janeiro: detalhe de ladri-lho hidráulico

Poltronas clássicas convivem com o moderno

O premiado Sushi Bar

Sustentável Casa Cor

05 - SALAO IMOBILIARIO.indd 5 13/3/2015 14:41:34

Page 6: Salão imobiliário - 15 de março de 2015

6 MANAUS, DOMINGO, 15 DE MARÇO DE 2015

Soluções com design e tecnologia

Considerados vilões quando o assunto é economia de água, produtos inovadores ajudam a reduzir custos

A sustentabilidade sem-pre esteve entre os pilares da Deca, dedi-cada a oferecer produ-

tos inovadores e de qualidade, criados para melhorar a vida das pessoas em harmonia com o meio ambiente. Neste sen-tido, a marca estará presente no estande da Siamfesp com foco no consumo consciente e na economia de água. A marca apresentará o progra-ma “Proágua”, elaborado para promover redução no consumo por meio de uma série de ações planejadas, com aplicação de produtos e dispositivos econo-mizadores, aliada às mudan-ças nos hábitos das pessoas.

Muito além de um conceito, o “Proágua” é também a práti-ca da economia, com produtos que proporcionam até 85% de redução no consumo, em diver-sas opções que unem design e tecnologia avançados e que contribuem para a utilização dos recursos naturais de ma-neira sustentável, garantindo a máxima efi ciência.

Criada para edifi cações sustentáveis que levam selos como Acqua, Leed e Breeam, a completa linha tem produtos desenvolvidos para colaborar com a diminuição de consumo em prédios e condomínios que apresentam maior pressão de água. O portfólio de mais de 60 produtos já vem com restritores e arejadores que promovem até 85% de economia.

Considerado o vilão quando o assunto é economia de água, o chuveiro ganha atenção es-pecial, com lançamentos que aliam design e tecnologia inteligente que garanta um banho confortável. Com ex-clusiva tecnologia que mistura água e ar, ele garante jatos fortes ao mesmo tempo em que economiza até 40%.

O chuveiro Acqua Plus com entrada de ar é a opção perfei-ta para quem quer economizar sem abrir mão do bem-estar. O modelo Dream, que tem design moderno, tem a mesma vanta-gem e é outra opção interessan-te para a casa. Ambos os mode-los podem ser encontrados nas opções de parede e teto.

A torneira Aspen Duo é outra inovação indicada para poupar água tanto na cozinha quanto no

banheiro. Com sistema duo que apresenta dois ciclos de aber-tura, o primeiro possui abertura com 1/8 de volta, garantindo uma vazão confortável com eco-nomia de água. Já o segundo ciclo possui abertura total de ¼ de volta que somente é possível apertando o botão azul, recurso ideal quando é necessário um maior volume de água.

Com a Decalux Slim que alia design e a mais alta tecnolo-gia, a economia de água chega a 85%. A torneira, que pode ser cromada ou em inox, vem em duas versões: com sensor automático à bateria bivolt e sensor automático com siste-ma hidrogerador. Este último tem avançado sistema que gera a energia necessária para as próximas utilizações através da passagem de água, dispensan-do uso de rede elétrica, pilhas ou baterias para o funcionamento. Tem arejador embutido de va-zão constante de 8 litros por minuto e permite regulagem à distância para acionamento.

Outra pedida certa para

economia de água é a torneira Decalux Sense. Com acaba-mento em inox e cromado, o modelo possui campo mag-nético que permite vazão por apenas dez segundos.

Encerrando a lista, a tor-neira Deca Select Matic é outra forte candidata ao uso residencial. Com opção de fechamento automático ou abertura manual, permite que o usuário restrinja o uso de água de acordo com a oca-sião e garante uso racional dos recursos hídricos. Além disso, o produto possui um seletor de tempo que permite ao usuário uma fácil regula-gem de vazão dependendo da sua necessidade.

A Duratex S.A. é uma empresa brasileira, priva-da e de capital aberto, controlada pela Itaúsa – Investimentos Itaú S.A e Companhia Ligna de In-vestimentos. Maior produ-tora de painéis de madei-ra industrializada e pisos, louças e metais sanitários do Hemisfério Sul, é líder no mercado brasileiro com as marcas Durafl oor, Dura-tex, Deca e Hydra. Produz ainda aquecedores sola-res e chuveiros eletrônicos. Também está entre as dez maiores empresas globais dos setores em que atua.

Com sede em São Paulo, conta com cerca de 12 mil colaboradores e 15 uni-dades industriais estrate-gicamente localizadas nos Estados de Minas Gerais,

Paraíba, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Ja-neiro, Santa Catarina e São Paulo, além de três fábricas de painéis na Colômbia, por meio de sua participação de 80% na Tablemac.

Possui 260 mil hectares com fl orestas plantadas e áreas de conservação nos Estados de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo. Tem suas ações lis-tadas nos mais relevantes índices do mercado, tais como Ibovespa (principal índice de referência da BM&FBovespa), Dow Jones Sustainability Emerging Markets Index (Índice Dow Jones de Sustentabilidade para Mercados Emergen-tes) e no Índice de Susten-tabilidade Empresarial da BM&FBovespa – ISE.

Empresa com 12 mil colaboradores

NOVIDADEO programa “Proágua”, criado pela Deca, conta com produtos revolu-cionários que ajudam a reduzir gastos no fi nal do mês, sem falar do design diferenciado e que agrega tecnologia as residências

Uso de torneiras de pressão está cada vez mais comum em empreendimentos comerciais

A Decalux Slim, que alia design com tecnologia, pode ajudar a economizar até 85% no fi nal do mês

O chuveiro Acqua Plus com entrada de ar é a opção perfeita para quem quer economizar

FOTO

S: D

IVU

LGAÇ

ÃO

06 - SALAO IMOBILIARIO.indd 6 13/3/2015 14:44:19

Page 7: Salão imobiliário - 15 de março de 2015

7MANAUS, DOMINGO, 15 DE MARÇO DE 2015

Infl ação pressionada por gastos com a habitaçãoEssa classe de despesa foi a única dos sete grupos pesquisados que apresentou aumento de preços durante pesquisa

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), medido pela Fundação Institu-

to de Pesquisas Econômi-cas (Fipe), na cidade de São Paulo, encerrou o mês de fevereiro em alta de 1,22%, mas abaixo do registrado no fechamento de janeiro (1,62%). Em 12 meses, o IPC acumula alta de 7,21%, aci-ma do apurado de fevereiro de 2013 a 2014 (4,2%).

Apesar de perder força, a inflação no período foi pressionada pelo grupo ha-bitação que passou de 0,41% para 1,82%. Essa classe de despesa foi a única dos sete grupos pesquisados que apresentou aumento de preços. O impacto sobre o orçamento doméstico foi sentido, principalmente, em relação à conta de luz. O valor cobrado pelo uso da energia elétrica saltou 10,92%.

Cinco dos sete grupos apurados tiveram elevações, com índices abaixo do mês anterior. Entre eles, está o de alimentação que passou de 1,57% para 1%. Embora os preços dos itens alimen-tícios tenham subido com menos intensidade, no acu-mulado em 12 meses, eles

ficaram 9,63% mais caros, liderando os aumentos.

Em transportes, o índice atingiu 1%, inferior ao medi-do no fechamento de janeiro (1,57%). Em despesas pes-soais, a taxa saiu de 1,16% para 0,07%. No grupo saúde, os preços aumentaram, na média em 0,22%, menor do

que em janeiro (0,48%).Em educação, a redução no

ritmo de correção foi mais expressiva, passando de 6,86% para 0,3%. No grupo vestuário, os preços de liqui-dação da moda primavera/verão levaram a uma queda de 0,45%, contra variação negativa de 0,21%.

Por Agência Brasil O IPC, medido pela Fipe, na cidade de São Paulo, encerrou o mês de fevereiro em alta de 1,22%, mais baixo do que janeiro

REPRODUÇÃ

O

PESQUISAApesar de perder for-ça, a infl ação no perío-do foi pressionada pelo grupo habitação, que passou de 0,41% para 1,82%. Essa classe de despesas foi a única dos sete grupos que apresentou aumento

07 - SALAO IMOBILIARIO.indd 7 13/3/2015 14:46:15

Page 8: Salão imobiliário - 15 de março de 2015

8 MANAUS, DOMINGO, 15 DE MARÇO DE 2015

Salão da Construção: o maior da América LatinaEvento do setor encerrou ontem, dia 14, em São Paulo. Quarta maior geradora de empregos do país, cadeia representa 8% do PIB

Com abertura na última terça-feira, 10, e en-cerramento realizado ontem, 14, a 21ª Edi-

ção do Salão Internacional da Construção (Feicon Batimat) teve como locação o parque do Anhembi. O evento é o maior do setor em toda a América Latina, o quinto maior do mundo, e teve, este ano, uma perspectiva de R$ 500 milhões em negócios.

Segundo o presidente da Associação Nacional dos Co-merciantes de Material de Construção (Anamaco), Cláu-dio Conz, o ano de 2015 abre perspectivas positivas para o setor, que segundo dados da entidade, representa 8% do PIB brasileiro.

Cada R$ 1 produzido na construção gera R$ 1,88 na produção do país. A cadeia é a quarta maior geradora de empregos do Brasil e re-munera seus trabalhadores 11,7% mais do que os outros setores da economia. Conz salienta que o Minha Casa, Minha Vida tem contribuído expressivamente para os re-sultados alcançados.

“O Minha Casa, Minha Vida,

em quase 70%, é construído por pequenas e médias cons-trutoras e essas pequenas e médias construtoras se abas-tecem, nos seus mercados locais, em lojas de material de construção. Quando você entrega 50, 100, 200 casas do Minha Casa, Minha Vida, se você passar lá 30 dias depois, você vai ver que está havendo algum tipo de ajuste naquilo que a pessoa quer: ou ele está puxando a garagem, ou está fazendo um tanque, ou está pintando de uma outra cor, ou seja, a existência do programa realimenta o setor de material de construção, o que é um movimento extre-mamente positivo para nós”, garante Conz.

Segundo dados do Ministé-rio das Cidades, os investimen-tos concluídos no âmbito do Minha Casa, Minha Vida – R$ 137 bilhões até julho de 2014 – geraram diretamente um total de 1,2 milhão de novos postos de trabalho, uma média de 244 mil por ano.

A cada R$ 1 milhão investido nas habitações do programa habitacional, foram abertos, em média, 20 postos de tra-

balho na economia como um todo. Os recursos investidos geraram R$ 17,8 bilhões em tributos arrecadados direta-mente da construção e outros R$ 15,7 bilhões da produção das demais atividades econô-micas. Estima-se que retorna-ram aos cofres públicos, na forma de tributos, 49% do total dos subsídios desembolsados no programa.

Para Walter Cover, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Material de Cons-trução (Abramat), a perspectiva de construção de três milhões de moradias do programa até 2018,anunciadas pela presiden-ta Dilma Rousseff , pode trazer novo impulso ao setor industrial. “Hoje, o programa corresponde a 7% das vendas em todo o Brasil. Até 2014, tivemos uma média de construção de 450 mil unidades por ano. Com essa nova meta, a média vai prati-camente dobrar, passando a 800 mil unidades por ano. Para isso, precisaremos das medidas do governo para impulsionar a atividade industrial, que tem enfrentado situações desafi a-doras”, afi rma.

Por Portal do Planalto No local, visitantes podem encontrar diversos produtos ligados ao ramo imobiliário nacional

FOTO

S: R

EPRO

DU

ÇÃO

O evento, em sua abertura, contou com a presença da presi-dente da República,

Dilma Rousseff

08 - SALAO IMOBILIARIO.indd 8 13/3/2015 15:01:42