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MANAUS, DOMINGO, 11 DE MAIO DE 2014 (92) 3090-1017 Para alguns especialistas, a Copa do Mundo supervalorizou os imóveis no último ano e prejudicou a venda de empreendimentos A escolha de Manaus como uma das sedes dos jogos da Copa do Mundo 2014 criou um clima diferente no merca- do imobiliário da cidade. Se por um lado mui- tos acreditaram que o mundial poderia au- mentar os negócios, por outro há quem diga que ele causou uma supervalori- zação dos imóveis ofer- tados, elevando os preços e prejudicando as vendas. “Houve uma especulação por conta desse evento e muitos proprietários tiveram a ilu- são de que po- deriam co- mercializar agora o que não conse- guiram nos outros meses. Isso fez com que os valores das ca- sas e apartamen- tos aumentassem, assustando quem pretende comprar ou, até mesmo, alugar um imóvel”, afirma o corretor de imóveis Ênio Cruz. O corretor cita o exemplo de um imóvel para aluguel em um condomínio no bairro Dom Pedro que atualmente está custando R$ 4.600. Já o valor de um apartamento com 100 metros quadrados ao lado da Arena Amazônia está custando em média R$ 800 mil para venda. “As pes- soas acreditaram que a Copa iria ser a “galinha dos ovos de ouro” e é uma realidade não só de Manaus, mas de todo o Brasil”, diz. Ao contrário dos apartamentos, as casas no Dom Pedro continuam com o mesmo preço. “Esses imóveis variam entre R$ 250 mil a R$ 300 mil. Elas são mais baratas porque estão em conjunto. Hoje em dia, a alta procura mesmo é por condomínio fe- chado, o que eleva os preços”, observa Cruz. Cruz acredita que depois do evento os valores podem diminuir. “Eles já estão para- dos há algum tempo, já está difícil vender. As pessoas co- locaram patamares invendá- veis, têm que esperar. Quem precisa de dinheiro, tem que baixar o preço, ou não vende mesmo”, avalia. Mercado Para o corretor de imóveis depois da bonança da última década, o mercado imobili- ário ainda não decolou em 2014. Esse esfriamento se deve não exclusivamente ao evento esportivo, mas a Muitas ofertas, pouca procura alta inflação, insegurança dos consumidores e instabilida- de econômica. Segundo Cruz, para quem busca comprar um imóvel, a palavra da vez é cautela. “As pessoas estão receosas em entrar em um fi- nanciamento e por isso estão mais exigentes e cautelosas. O mercado está parado, quem tem dinheiro está segurando, esperando a mudança de go- verno acontecer para ver no que vai dar”, ressalta. O presidente do Sindicato da Construção Civil no Amazonas (Sinduscon-AM), Eduardo Lo- pes, discorda que o mercado tenha estagnado. Segundo ele, o problema é que muitas in- corporadoras acabaram cons- truindo mais empreendimen- tos do que o necessário. “No começo de 2007 muitas em- presas vie- ram para Manaus, elas re- alizaram estudos de mercado e cada uma com suas informa- ções lançaram os produtos, mas acabaram errando na do- sagem e só agora ficou claro que foi lançado mais do que deveria”, explica. Lopes diz que esse é o prin- cipal motivo para a baixa nas vendas. “Em 2013, foram 17 mil imóveis ofertados, um nú- mero muito grande. As cons- trutoras estão sofrendo um pouco para vender. A procura foi boa, mas a oferta de de- manda foi maior do que o ne- cessário. Agora o mercado vai ter que encontrar o equilíbrio para que isso não ocorra mais”, observa. O presidente ressalta ainda que essa situação não tem relação nenhum com a Copa. “Não houve lançamentos específi- cos por conta do evento, inclusive no entorno do estádio. Todos os no- vos empreendimen- tos foram feitos muito antes do evento” diz.

Salão imobiliário - 11 de maio de 2014

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Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 11 DE MAIO DE 2014 (92) 3090-1017

Para alguns especialistas, a Copa do Mundo supervalorizou os imóveis no último ano e prejudicou a venda de empreendimentos

A escolha de Manaus como uma das sedes dos jogos da Copa do Mundo 2014 criou um

clima diferente no merca-do imobiliário da cidade. Se por um lado mui-tos acreditaram que o mundial poderia au-mentar os negócios, por outro há quem diga que ele causou uma supervalori-zação dos imóveis ofer-tados, elevando os preços e prejudicando as vendas. “Houve uma especulação por conta desse evento e muitos proprietários tiveram a ilu-são de que po-deriam co-mercializar agora o que não conse-guiram nos outros meses. Isso fez com que os valores das ca-sas e apartamen-tos aumentassem, assustando quem pretende comprar ou, até mesmo, alugar um imóvel”, afi rma o corretor de imóveis Ênio Cruz.

O corretor cita o exemplo de um imóvel para aluguel em um condomínio no bairro Dom Pedro que atualmente está custando R$ 4.600. Já o valor de um apartamento com 100 metros quadrados ao lado da Arena Amazônia está custando em média R$ 800 mil para venda. “As pes-soas acreditaram que a Copa iria ser a “galinha dos ovos de ouro” e é uma realidade não só de Manaus, mas de todo o Brasil”, diz. Ao contrário dos apartamentos, as casas no Dom Pedro continuam com o mesmo preço. “Esses imóveis variam entre R$ 250 mil a R$ 300 mil. Elas são mais baratas porque estão em conjunto. Hoje em dia, a alta procura mesmo é por condomínio fe-chado, o que eleva os preços”, observa Cruz.

Cruz acredita que depois do evento os valores podem diminuir. “Eles já estão para-dos há algum tempo, já está difícil vender. As pessoas co-locaram patamares invendá-veis, têm que esperar. Quem precisa de dinheiro, tem que baixar o preço, ou não vende mesmo”, avalia.

MercadoPara o corretor de imóveis

depois da bonança da última década, o mercado imobili-ário ainda não decolou em 2014. Esse esfriamento se deve não exclusivamente ao evento esportivo, mas a

Muitas ofertas, pouca procura

alta infl ação, insegurança dos consumidores e instabilida-de econômica. Segundo Cruz, para quem busca comprar um imóvel, a palavra da vez é cautela. “As pessoas estão receosas em entrar em um fi -nanciamento e por isso estão mais exigentes e cautelosas. O mercado está parado, quem tem dinheiro está segurando, esperando a mudança de go-verno acontecer para ver no que vai dar”, ressalta.

O presidente do Sindicato da Construção Civil no Amazonas (Sinduscon-AM), Eduardo Lo-pes, discorda que o mercado tenha estagnado. Segundo ele, o problema é que muitas in-corporadoras acabaram cons-truindo mais empreendimen-tos do que o necessário. “No começo de 2007 muitas em-presas vie-ram para Manaus, elas re-alizaram e s t u d o s de mercado e cada uma com suas informa-ções lançaram os produtos, mas acabaram errando na do-

sagem e só agora fi cou claro que foi lançado mais do que deveria”, explica.

Lopes diz que esse é o prin-cipal motivo para a baixa nas vendas. “Em 2013, foram 17 mil imóveis ofertados, um nú-mero muito grande. As cons-trutoras estão sofrendo um pouco para vender. A procura foi boa, mas a oferta de de-manda foi maior do que o ne-cessário. Agora o mercado vai ter que encontrar o equilíbrio para que isso não ocorra mais”, observa. O presidente ressalta

ainda que essa situação não tem relação nenhum com a Copa. “Não houve lançamentos específi -cos por conta do evento, inclusive no entorno do estádio. Todos os no-vos empreendimen-tos foram feitos muito antes do evento” diz.

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EXPEDIENTE

EDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriMariane Barroco

FOTOSRicardo Oliveira

REVISÃOGracycleide Drumond

DIAGRAMAÇÃOMario Henrique Silva

TRATAMENTO DE FOTOSPablo Filard

Pobres sofrem com falta de água

SÃO PAULO

Uma pesquisa divulgada na última semana pelo instituto Data Popular revelou que os paulistas mais afetados pela falta de água no Estado são os mais pobres. De acordo com o estudo feito por te-lefone com 18.534 pessoas em 70 cidades do Estado, 25% das pessoas que rece-bem até um salário mínimo por mês relataram falta de

água nos últimos três meses em casa ou no trabalho. Por outro lado, apenas 12% das pessoas que ganham acima de dez salários, esse número cai para 12%.

A maior parte dos entre-vistados culpa o governo do Estado pela maior escassez hídrica dos últimos 84 anos. Segundo a pesquisa, 41% dos paulistas culpam a ges-

tão Geraldo Alckmin (PSDB) pela falta de água, enquanto outros 29% apontam falha da Sabesp, outros 9% o governo federal e apenas 7% a falta de chuvas. A falta d’água afetou 23% dos paulistas , de acordo com o levantamento. O índi-ce sobe para 35% na região metropolitana, contra 30% na capital e 14% no interior.

Por Agência Brasil

A maior parte dos entrevistados culpa o governo de São Paulo pela escassez hídrica

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Empreendimento reunirá versatilidade no Centro O Smart Residence Downtown vai dispor de serviços de lavanderia, limpeza de apartamento, massagem, entre outros

Lançado com a propos-ta de valorizar o Centro de Manaus, o Smart Residence Downtown,

localizado na avenida Joaquim Nabuco está com suas obras em ritmo acelerado. A cinco minutos do coração do cen-tro histórico da cidade e das opções mais modernas que o local oferece, o empreendi-mento envolve uma área de 5 mil metros quadrados em uma única torre com 15 andares e 210 apartamentos.

O conceito é tão diversi-fi cado que as unidades ofe-recidas são montadas pelo próprio cliente – ou seja, pode ser de um, dois ou três quartos, que vão de 54 a 107 metros quadrados.

Para a gerente de marke-ting da Engeco, Jória Said Guerreiro, o Smart prima pela variedade e fl exibilidade nas plantas oferecidas, além de todo o charme do Centro. “O que mais chama atenção é isso. Temos a localização privilegiada de estar em ple-no centro urbano vivo de Manaus e em um empreen-dimento com serviços únicos que você encontra somente em hotéis”, destaca.

Isso porque os condôminos vão poder desfrutar de serviço

de hotel em casa, uma vez que o Smart vai dispor de servi-ços de lavanderia, limpeza de apartamento, salão de bele-za em domicílio, massagem, refeições congeladas, for-necimento de água mineral, manutenção elétrica e civil, reparos no computador e, até mesmo, pet care e concierge, que é o profi ssional responsá-

vel por assistir os moradores em qualquer pedido.

O Smart contará, ainda, com salas de reunião, fi tness, es-paço gourmet, salão de festa, churrasqueira, brinquedoteca, sauna, spa, lan house, piscinas adulto e infantil. O projeto é do arquiteto Roberto Moita e a decoração interna é da Lin-demberg Arquitetura de Paulo e Manuela Lindemberg. O Smart Residence Downtown, localizado no Centro de Manaus, ocupará uma área de 5 mil metros quadrados em uma torre

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ÁREASO empreendimento da Engeco contará com salas de reunião, fi tness, espaço gour-met, salão de festa, sauna, churrasqueira, brinquedoteca, spa, lan house e piscinas adulto e infantil

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Quem já possui uma casa ou quem quer comprar um novo imóvel, muitas ve-

zes não se preocupa com o que parece ser uma burocracia limitada às grandes constru-toras: a regularização junto ao Cartório de Registro de Imóveis e prefeitura local. Para muitos, a documentação só faz falta na hora que o proprietário decide se desfazer e quando o futuro comprador recorre ao fi nanciamento imobiliário e, para que o empréstimo seja concedido, o imóvel precisa estar regular, caso contrário, não há a liberação.

A falta de regularização é um dos maiores entraves ao negócio imobiliário, deprecian-do o valor da área. “Atualmen-te somente cerca de 40% dos imóveis de Manaus são regula-rizados. A maioria das pessoas alega que não regularizam por causa do alto custo que inclui pagamento do Imposto de Tran-sição de Bens e Imóveis (ITBI), taxas cartorárias, no caso de imóveis construídos ainda tem o INSS. Muitos constroem e não pagam nada”, afi rma a corretora de imóveis Márcia Cohen.

A falta de registro de escritu-ras é a principal irregularidade, que inclui também a inexatidão da qualifi cação do proprietário (estado civil alterado ou número de documento de identidade equivocado), falta de certidão negativa de débitos de IPTU, no caso de imóvel em con-

domínio, falta da quitação de débito, além da ausência da certidão narrativa atualizada do imóvel. Para sanar essas irregularidades é necessário um certo tempo, o qual geralmente é maior do que o da negociação, dada a burocracia e conheci-mento técnico necessário para regularizá-las. “É preciso buscar orientação com um profi ssio-nal que pode ser um corretor especialista em documentação imobiliária. Esse profi ssional vai

verifi car as vias legais para fazer isso”, diz Márcia.

O empresário Igor Nery há 6 anos comprou um imóvel sem documentação, mas so-mente há 1 ano buscou ajuda de um corretor para resolver o problema. “Minha corretora ainda esta cuidando do pro-cesso de regularização que é burocrático. Comprei o imóvel no contrato de compra e venda e agora ela esta solicitando o titulo defi nitivo. Tem que ter paciência”, diz.

Segurança A regularidade do imóvel

também traz segurança jurí-dica ao proprietário, pois tudo aquilo que estiver na matrícula representa a realidade do imó-vel e eventual questionamento quanto à propriedade pode ser mais facilmente resolvido. “Por isso é importante para aqueles que têm propriedade imobiliária as mantê-las devi-damente registradas e regu-larizadas, tanto para sua pró-pria segurança jurídica quanto para eventual negociação do bem a fi m de ver resguardados todos os seus direitos e ainda manter uma posição privile-giada quando da negociação do imóvel” explica Cohen.

DemandaA auxiliar de cartório do 2º

ofício de notas Maria Pompéia diz que a maioria das pessoas que procuram o cartório ainda prefere fazer o contrato de compra e venda, o chamado “contrato de gaveta”. “A de-manda é realmente grande. Em Manaus temos muitos imóveis irregulares, principal-mente, nas zonas Norte e Les-te. Como nosso cartório fi ca no bairro da Cidade Nova onde tem muitas áreas de invasão, acabamos atendendo clientes nessa situação”, explica.

Segundo Maria, muitos acre-ditam que o “contrato de gave-ta” é o documento defi nitivo e acabam não regularizando seu imóvel por falta de conhecimen-

to, além disso, existem também aqueles que não regularizam por questões fi nanceiras. “Os custos no cartório dependem da avaliação da prefeitura, que estipula os valores dependendo do bairro. Vamos tomar como exemplo, um imóvel na Cidade Nova avaliado em R$ 100 mil, o proprietário precisa pagar o ITBI municipal, as custas do cartório com base na tabela do tribunal de justiça o que já daria R$ 884, 60. Feito isso é preciso pagar para fazer o registro da escri-tura que também vai custar R$ 884,60, além das certidões que precisam ser tiradas que custam em média R$ 117”, observa.

Os tramites necessários para registrar um imóvel variam de acordo com cada caso. “Áre-as pertencentes ao Estado ou Município deve – se primeiro entrar com requerimento no órgão competente para solici-tar o titulo defi nitivo e depois levar para o cartório de registro de imóveis. Se for propriedade particular sem registro é preciso saber de quem é a terra, caso more no local há mais de 5 anos e não encontre o dono, pode entrar com o “uso capião”, atendendo é claro os requisitos do Código Civil. Se for uma área de invasão, por exemplo, é necessário procurar um cartório levando um comprovante que diga a quantos anos a pessoa mora naquele local e também apresentar testemunhas. O im-portante é não deixar de regu-larizar”, alerta.

Imóveis sem regularização afetam mercado da cidade Na hora da compra e venda, os interessados acabam encontrando um entrave devido a falta de documentação para transição

IMPORTÂNCIAA auxiliar de cartório do 2º ofício de notas Maria Pompeia diz que a maioria das pessoas que procuram o cartó-rio ainda prefere fazer o contrato de compra e venda, o chamado “contrato de gaveta”

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4 MANAUS, DOMINGO, 11 DE MAIO DE 2014

Redução de emprego na área da construção civil Segundo dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo, houve uma queda de 0,10% em março

Depois de se manter em alta nos meses de janeiro e fevereiro, o nível de emprego no

setor da construção civil dimi-nuiu 0,10%, em março sobre fevereiro, segundo a pesquisa do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP ) e da Fundação Getulio Vargas (FGV). Das cinco regiões do país, ape-nas o Sul indicou elevação, em-pregando 0,39% mais pessoas do que em fevereiro, com a abertura de 1.958 vagas.

A redução do índice foi consi-derada atípica para o período. “Na construção civil, a queda do emprego em um mês como março não é usual. Entretanto, é cedo para dizer que isso será uma tendência para os próxi-mos meses”, disse, por meio de nota, o presidente do Sindus-con-SP, Sergio Watanabe.

Na comparação com março do ano passado, porém, houve crescimento de 1,27%, e no acumulado do trimestre, alta de 1,65%, com a criação de 57,1 mil postos de trabalho. O número de pessoas emprega-das somou 3,5 milhões.

Watanabe observou que, en-quanto alguns estados elimina-ram vagas, outros ampliaram as contratações, como foi o caso

de São Paulo, ao que ele atribuiu à fi nalização das obras por conta da Copa do Mundo e também aos empreendimentos residen-ciais. São Paulo teve expansão de 0,14% sobre fevereiro, com 1.192 empregos, e, no trimestre, alta de 1,76%, com um saldo de 15,1 mil trabalhadores entre demissões e contratações. Das dez regiões paulistas pesquisa-das, cinco apresentaram queda no período (Campinas, Ribeirão Preto, Santos, São José dos Campos e Bauru).

Já nas regiões do país, o Norte reduziu as oferta em 0,15%, eliminando 321 postos de tra-balho; o Nordeste teve queda de 0,48%, com o corte de 3.639 empregos; o Sudeste diminuiu 0,06%, com 1.055 vagas supri-midas; e, no Centro-Oeste, hou-ve recuo de 0,18%, equivalente a 542 contratações a menos do que em fevereiro.

O Sinduscon-SP também divulgou na última semana a pesquisa conjunta com a FGV de torno do Custo Unitário Básico (CUB) da construção civil, que teve elevação de 0,15% em abril sobre março e um avanço acumulado no quadrimestre de 0,51%, com o valor do metro quadrado em R$ 1.105,20.

Por Agência Brasil Sergio Watanabe, presidente do Sinduscon-SP afi rma que em determinadas capitais eliminaram vagas e em outras hove ampliação

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Ter a casa própria hoje é um sonho de grande parte dos brasileiros e de todas as pes-soas que pagam aluguel. Com a estabilização da economia e o aumento do poder aquisitivo da população, alguns brasileiros já estão realizando a compra da tão sonhada casa própria. Hoje em dia, é fácil realizar esse sonho, desde que tenha renda familiar comprovada acima de R$ 3 mil, nome limpo na praça e uma pequena quantia de dinhei-ro para o investimento inicial, com esse perfil você poderá ter um imóvel no valor de aproxi-madamente R$ 100 mil, pois em uma parceria do governo federal com a Caixa Econômica, os financiamentos de casas e apartamentos estão com con-dições super facilitadas.

Consulte um corretor de imó-veis de sua confiança sobre as opções disponíveis no mer-cado, ele lhe fornecerá uma consultoria para encontrar o produto adequado à sua re-alidade. Porém, se você tem pouco tempo disponível e quer conhecer várias opções de em-preendimentos, a dica é visitar a décima edição do Feirão da Casa Própria da Caixa Econô-mica Federal nos dias 16, 17 e 18 de maio. Serão ofertados imóveis novos e usados com financiamentos em até 35 anos a juros muito mais baixos a par-tir de 4,5% a.a e preços muito mais acessíveis ao comprador. No feirão, visite vários estandes com a esposa (o), com o pai ou mãe, até mesmo com um amigo, mais se possível não leve as crianças. Certifique-se da lo-calização, tipo de construção e, principalmente, as promoções

que as incorporadoras estão oferecendo.

Agora, se você estiver decidi-do a realizar mais essa conquis-ta e tem viabilidade financeira para tal, tenha em mãos: RG, CPF, certidão de nascimento, declaração de IR, os três úl-timos contracheques, compro-vante de residência atualizado, se for casado (a) a certidão de casamento, bem como os docu-mentos acima do cônjuge, caso for utilizar o FGTS leve a carteira de trabalho e o extrato do FGTS, normalmente a entrada é paga com cheque ou boleto.

De posse dessa documentação, analise as opções com muito cui-dado, guarde os panfl etos, pro-postas e toda e qualquer infor-mação do imóvel escolhido, leia atentamente o contrato e se tiver dúvidas, consulte um advogado ou alguém com bons conhecimento no assunto. Você deve evitar entrar em um fi nanciamento sem saber o que está fazendo, é preciso estar ciente que terá sua renda familiar afetada por décadas, por isso faça antes as contas e um bom planejamento fi nanceiro de hoje e amanhã. Tomadas todas as precauções, feche negócio e seja feliz no seu futuro lar.

Talvez alguns estejam pensan-do, e eu? Quando irei realizar esse sonho? A fi m de assegurar seu futuro, você deve se tornar fi nanceiramente educado hoje. A maioria das pessoas não começa a poupar até que seja muito tarde. Na realidade é que quanto mais tempo você deixar para economizar, maior será o seu risco e necessidades. Gaste menos do que você ganha. Construa o seu futuro. Tome uma decisão hoje. Pense nisso! O seu futuro agradece.

Carlos Cé[email protected]

Casa própria, um sonho para poucos

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

Consulte um corre-tor de imó-veis de sua confi ança sobre as opções disponíveis no merca-do, ele lhe forncerá uma con-sultoria para en-contrar o produto adequado a sua reali-dade”

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Funcionalidade das áreas comuns ganha destaque O título defi ne a proposta criada pela arquiteta paulista Carolina Ouro para esses espaços que prezam pela qualidade de vida

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“A visão de que um apartamento bom é aquele apenas para morar já não

existe mais. Hoje as pessoas buscam agregar valores aos lo-cais onde residem. Eles querem segurança, qualidade de vida e praticidade”, quem afi rma é a ar-quiteta paulista Carolina Ouro, que assina projetos em todo Brasil, inclusive em Manaus, dentre os quais o do Reserva Inglesa Condomínio Parque.

Atualmente, as áreas de con-vivência não se limitam a uma praça ou a um playground. Essas áreas comuns ganharam am-bientes personalizados, como, espaço gourmet, fi tness, pet care, teen, kids entre outros. São itens colocados à disposição nos condomínios residenciais que pesam em qualquer negociação de compra e venda de em-preendimentos. Partindo deste conceito, a arquiteta “deposita” toda criatividade na montagem desses espaços com serviços que possam garantir benefícios ao comprador. Para ela, as áreas comuns devem ser planejadas de maneira ampla, arejada e com um bom aproveitamento da ventilação.

No projeto do Reserva Ingle-sa Condomínio Parque, Carolina aposta também no conceito da qualidade de vida aliada à prati-cidade e sofi sticação. “Esta é a principal proposta para o proje-to das áreas comuns do Reserva Inglesa que é unir lazer, conforto e beleza. O salão de festas adulto e espaço gourmet foram projetados para receber um tra-tamento único e sofi sticado. O uso da madeira e cores sóbrias deixou os espaços acolhedores”, comenta a arquiteta.

O projeto desenvolvido por ela traz uma ousada marca de modernidade sem perder o con-

forto. “Harmonia e o conforto são pontos que estarão pre-sentes por meio de um cuidado especial com as cores, materiais e iluminação de forma que os ambientes transmitissem tran-quilidade. Para a criançada o projeto se caracterizou um pouco mais na área temática e lúdica. A brinquedoteca fi cou bem temática proporcionando estímulos visuais e sensoriais, pois nada melhor que ver crian-ças pulando esbanjando ale-gria”, explicou Carolina.

Cupcakes“O salão de festas infan-

til foi representado de uma forma neutra para que cada aniversariante adote o tema de sua festa, mas, ao mesmo

tempo, com um toque infan-til e diferenciado através do tratamento do piso, das cores das cadeiras e da imagem de cupcakes que atualmente é um doce de presença garantida nas festas das crianças”, disse a arquiteta. E ela acrescenta: “Já o espaço teen foi planejado para atender as expectativas do jovem: um ambiente colori-do, despojado e prático para se enturmar, se divertir. É um es-paço para unir os adolescentes, pois reúne interesses comuns para esta faixa etária”.

QUEM É?Carolina Ouro dirige o escritório atuante no mercado de arquitetu-ra e interiores desde quando se formou na Faculdade de Belas Ar-tes de São Paulo. Ela já desenvolveu cente-nas de projetos

A ideia é que todos es-tejam confortavelmente alojados para a sessão fi l-me mais pipoca. E Carolina Ouro apostou no básico ao fazer um home cinema con-cebido para toda família. O ambiente tem o conforto e o aconchego do lar, mas conta com espaço para reunir um

grupo maior e ainda assim oferece um equipamento de qualidade para deixar o pro-grama ainda mais agradá-vel. “O ambiente foi tratado com uma decoração neutra e aconchegante, para ofere-cer espaços de convivência dispostos a reunir amigos e familiares”, informa.

Família merece cuidados

“O fi tness é um espaço que oferece ao morador a possibilidade de se exercitar com a mesma qualidade de uma academia. É um am-biente iluminado, ventilado e bonito que dispõe de equi-pamentos diversifi cados oferecendo todos os tipos de treinos aos seus usuá-rios. Ainda nos espaços que tratam o corpo e a mente o SPA é um ambiente que foi desenvolvido para propor-cionar tranquilidade e paz. Sua decoração acolhedora é o lugar ideal para relaxar após um dia de trabalho”,

acrescenta a arquiteta.E para fi nalizar, a arquiteta

foi enfática ao defi nir as áreas comuns do Condomí-nio Reserva Inglesa: “Cada ambiente foi explorado ao máximo para transmitir o melhor potencial de cada atividade. Dessa maneira, a decoração buscou envolver e acolher os moradores de todas as idades. O resultado fi nal é um projeto que re-serva ao usuário um espaço exclusivo e sofi sticado pro-porcionando momentos de descanso e descontração”, conclui Carolina Ouro.

Melhor potencial das atividades

Os espaços foram projetados cheios de detalhes pela arquiteta

As áreas comuns tiveram um papel fundamental no projeto

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6 MANAUS, DOMINGO, 11 DE MAIO DE 2014

Ponta Negra recebe novo empreendimento este anoO condomínio da SKN é constituído por uma única torre com 18 andares, sendo dois apartamentos por andar

Projetado para quem busca conforto, se-gurança e lazer, o Ilha Bella Condomí-

nio Club é o mais novo em-preendimento de alto padrão da cidade, que será entre-gue ainda nesse primeiro semestre de 2014, pela SKN Incorporadora. Localizado em uma área privilegiada de Manaus, a Ponta Negra, o condomínio possui 18 an-dares e 36 apartamentos de 149 a 306 metros qua-drados, que contam com até três suítes, três garagens e varanda gourmet. As unida-des custam a partir de R$ 996 mil. “O valor de venda é excelente em relação ao padrão e ao mercado porque hoje os concorrentes estão vendendo empreendimentos com esse mesmo valor para entregar somente daqui a 3 anos. O nosso, você compra agora e já pode morar”, des-taca o gerente comercial da SKN Janderson Ferreira.

O grande diferencial do empreendimento são os es-paços de lazer. O residencial possui uma única torre em uma área de oito mil me-tros quadrados com salão de festas, piscinas adulto

e infantil, hidromassagem com cascata, salão de jogos, sala de ginástica, quadras poliesportiva e de tênis, áre-as de descanso, entre outros espaços. “Como o próprio nome diz, é um clube que vai dispor de vários ser-viços e opções de lazer. A ideia é a exclusividade de ter uma área maior para a família toda aproveitar”, explica Ferreira.

Outro destaque é a escolha da localização, o Ilha Bela está cercado de uma área verde preservada e contem-pla uma bela vista do Rio Negro. “É um condomínio mais afastado da avenida principal, mais próximo da natureza e com mais tran-quilidade, mas sem perder o glamour da Ponta Negra”, ressalta o gerente. Segundo Ferreira 30% das unidades ainda está disponível. Para os interessados em conhecer um pouco mais do espaço, é possível visitar o estande de vendas no local com apar-tamento decorado. “Vale a pena ir conhecer e vê de perto a qualidade do pa-drão de acabamento com que nós fi zemos esse empreen-dimento. Trabalhamos com

porcelanato polido medindo 80x80, a cozinha revestida de parede cerâmica, as janelas já vem com venezianas, além de um amplo depósito para cada morador”, ressalta.

Esse é o terceiro empre-endimento da construtora que está há 10 anos no mercado. “Nosso diferencial é que lançamos, construímos e só depois que entregamos uma obra é que lançamos a próxima. Temos uma padrão diferenciado de construção, um novo conceito de merca-do”, explica.

Segunda etapaA SKN Incorporadora prevê

para o segundo semestre o lan-çamento da segunda etapa do Ilha Bella Condomínio Club, que será o prédio mais alto da Pon-ta Negra. “Ficará ao lado desse primeiro, mas em condomínio independente, já usando o novo plano diretor que permite que ele tenha mais de 18 andares. Vai vir com bastante novidades na mesma linha. Mas ainda estamos na fase de estudos e não podemos adiantar mui-ta coisa. A previsão é que comece a ser construído so-mente no próximo ano”, diz o gerente comercial.

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Crianças em casaPequenas adaptações podem deixar os ambientes mais seguros para os pequenos, evitando maiores problemas com móveis e outros objetos. Entre as soluções estão tampas para tomadas e caixas para guardar brinquedos espalhados

Dizem que quando os fi lhos nascem tudo muda na vida de um casal e na maioria

das vezes, essas transforma-ções começam pela própria casa. São necessárias algu-mas adaptações para evitar acidentes com as crianças. “É necessário fazer algumas modifi cações para adequar a casa aos pequenos, mas é possível continuar tendo uma casa bonita, confortável e bem decorada mesmo com todas as limitações” diz a decora-dora Sihame Cruz.

As quedas são um dos aci-dentes mais comuns dentro de casa e podem causar graves lesões. A decoradora explica que o cuidado mais importan-te para quem tem crianças de até os 8 anos de idade, é a instalação de uma rede de proteção em cômodos mais altos, jane-

las e varandas. “Para quem mora em apartamentos ou casas com mais de um pa-vimento, essa é uma medida fundamental e é necessário que procure fazer isso com empresas especializadas e que garantam segurança, é importante fi car atento para os prazos de troca e manu-tenção”, ressalta.

A cozinha é um cômodo que merece muita atenção por concentrar vários perigos em um só lugar – panelas quen-tes, fogo, objetos cortantes e, muitas vezes, produtos de limpeza. Por tudo isso, o me-lhor é restringir o acesso das crianças. “É preciso sempre guardar materiais de limpeza e objetos perigosos em luga-res altos, por isso é importante projetar armários para essa

fi nalidade. Além disso, é bom trancar esses móveis com cha-ves”, aconselha Sihame.

Nos quartos e salas, a prin-cipal preocupação é proteger as quinas dos móveis. Elas costumam fi car na altura da cabeça dos bebês que estão aprendendo a andar e podem machucá-los. “Dê preferência aos móveis que tenham can-tos arredondados, mas se não for possível, hoje o mercado oferece produtos como um tipo de silicone que pode ser colocado nas beiradas pontia-gudas”, ensina.

Quanto ao uso de cristais e vidros a profi ssional alerta. “Se puder evite usar objetos de decoração feitos com es-ses materiais, mas se não tiver outra opção, coloque-os longe do alcance das crianças. Hoje temos materiais como o acrílico e a resina que quando quebram não machucam. No caso dos vidros dê preferên-

cia para os temperados, pois na hora que que-bram eles não estilha-

çam”, explica. Não colocar berços, tro-cadores e outros móveis próximos a janelas ou em locais que faci-litem o acesso a elas também

é importante.Para tirar os brinquedos do

meio do caminho e diminuir o risco de acidentes, a deco-radora dá a dica: caixas de-corativas. É preciso também ter cuidado com os tapetes escorregadios. “Procure não usar muitos tapetes peque-nos, pois a criança escorrega com mais facilidade e quando usar, principalmente em ba-nheiros, escolha os antider-rapantes”, diz.

Alguns cuidados se aplicam a todas as dependências da casa. Um deles é evitar que as crianças mexam nas to-madas. “Isso pode ser feito com plugues de plástico, mas o mais importante é que tro-que as tomadas antigas pelos novos modelos com três en-tradas onde as crianças não conseguem colocar o dedo”, observa Sihame. Outro perigo são as escadas que devem ser protegidas com portõezinhos no topo e na entrada. “Hoje existem cancelas removíveis que podem ser colocadas nas escadas e não atrapalham de forma alguma a pas-sagem de outros moradores da casa ou visi-tantes”, es-clarece.

Portões no início e no fi nal de escadas

são uma boa solução para os pequenos

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8 MANAUS, DOMINGO, 11 DE MAIO DE 2014

Empreendimentos à vendaA 10ª edição do Feirão da Caixa Econômica reunirá 13 construtoras e vai disponibilizar 4,3 mil imóveis em Manaus. As linhas de fi nanciamento atendem a todas as faixas de renda familiar, com prazo de pagamento de até 35 anos

Entre os dias 16 e 18 de maio a Caixa Eco-nômica Federal realiza o 10ª Feirão Caixa da

Casa Própria no auditório do Canaã, localizado na avenida General Rodrigo Otávio, Japiim. O evento ofertará mais de 4,3 mil imóveis entre novos, usados e na planta. “O feirão vai reunir

no mesmo local vários imóveis, o cliente terá a opção de escolher o melhor local para morar e valor. Além disso, a vantagem dos feirões da Caixa é que os produtos ofertados já passaram por vistorias e foram aprovados para comercialização”, ressalta o gerente regional da Caixa Econômica Wellington Lopes.

O feirão reunirá 13 construto-ras, quatro imobiliárias, além de especialistas em habitação da Caixa que prestarão atendimen-to ao público, informando sobre linhas de crédito, simulação do valor de fi nanciamento, dentre outros serviços. Com taxas de juros de 4,5% e imóveis a partir de R$ 119 mil, o cliente poderá

realizar o sonho da casa própria. “Aqueles clientes que fecharem contrato durante o feirão pode-rão pagar a primeira prestação somente em janeiro de 2015”, enfatiza Lopes.

As linhas de fi nanciamento atendem a todas as faixas de renda familiar, com prazo de pagamento de até 35 anos.

Uma das opções para adqui-rir um imóvel no Feirão é por intermédio do consórcio. “O Consórcio Caixa é ideal para quem não tem pressa de mudar para o novo endereço. É possí-vel contratar cartas de crédito de R$ 30 mil a R$ 700 mil, com prazos até 200 meses”, explica o gerente regional.

A cada ano o número de negócios realizados por meio do feirão se supera. “Em 2013, mais de 25 mil pessoas visita-ram o Feirão em Manaus, onde foram assinados encaminhados 2.111 negócios, o equivalente a mais de R$ 380 milhões e a expectativa para esse ano é ainda maior”, destaca.

Para requerer o cré-dito no feirão, basta apresentar documento de identidade, CPF e comprovante de ren-da. Os interessados também podem obter informações em todas as agências da Cai-xa e pelo Serviço de Atendimento ao Cliente do banco (0800-726-0101), disponível 24 horas por dia, inclusive nos fi nais de semana. No site ofi cial do Feirão da Casa Própria Caixa, o www.feirao.caixa.gov.br, os visitantes têm o passo a passo para acessar as ofertas de imóveis, dicas e ainda saber o que é neces-sário para conseguir crédito imobiliário e a documentão exigida para contrato.

Documentos necessários para o feirão

Setor impulsiona crédito

Os fi nanciamentos concedi-dos pelo Banco do Brasil (BB) para negócios imobiliários qua-se que dobraram em 1 ano, atingindo cerca de R$ 27 bilhões no encerramento do primeiro trimestre deste ano. Do total, R$ 6,6 bilhões referem-se aos de-sembolsos para empresas, cuja demanda aumentou 122,6%, e R$ 20,3 bilhões ao crédito des-tinado às pessoas físicas, que registrou alta de 79%.

Esse tipo de empréstimo foi o que mais avançou na carteira de crédito ampliada da instituição que atingiu R$ 699,3 bilhões, 18% acima do valor de igual período do ano passado. A segunda maior operação do gênero ocorreu no setor do agronegócio, com expansão de 35,7%.

Já o saldo relativo ao cré-dito para as empresas atin-giu R$ 324,5 bilhões, 16,9% maior em 12 meses e 0,4% na comparação com o trimestre anterior. Desse total, 71,9% foram para capital de giro. As operações para as micro e pequenas empresas tiveram crescimento de 12,2%,.

O menor crescimento ocor-reu nas linhas voltadas para as pessoas físicas com montante, de R$ 137 bilhões e alta de 14,6% em um ano e 2% sobre o quarto trimestre de 2013. A maioria desses fi nanciamentos (75,3%) refere-se a contratos considerados de menor risco (crédito consignado, CDC Salá-rio, fi nanciamento de veículos e crédito imobiliário).

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