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MANAUS, DOMINGO, 19 DE OUTUBRO DE 2014 (92) 3090-1017 Projeto de Lei quer mudar a Lei do Inquilinato O dep utado Jean Wyllys (Psol-RJ) propõe que o locatário possa escolher as garantias na hora de criar contrato A Lei do Inquilinato, de 8.245/91, prevê, atualmente, que o lo- cador escolha entre as seguintes modalidades de garantia nos contratos de alu- guel: caução, fiança, seguro de fiança locatícia ou cessão fidu- ciária de quotas do fundo de investimento. Porém, o Projeto de Lei 7412/14, que tramita na Câmara dos Deputados, preten- de mudar essa relação. A proposta, de autoria do deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), permite ao locatário escolher qual a melhor garantia ao as- sinar o contrato, que pode ser: fiador, caução em dinheiro ou seguro de fiança locatícia. Se- gundo o projeto de Wyllys, o ob- jetivo é evitar que imobiliárias detenham o poder de escolher o tipo de garantia de acordo com seus próprios interesses. Ainda de acordo com o par- lamentar, as dificuldades para conseguir um fiador que cum- pra com os requisitos exigidos pelas imobiliárias e a não acei- tação da modalidade de caução em dinheiro por parte de muitas empresas, levam os clientes a optar pela contratação do se- guro de fiança locatícia. A advogada e vice-presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Amazonas (Sindi- moveis-Am), Jane Picanço de Farias, afirma que é válido a lei ampliar os direitos dos locatá- rios, porém, é preciso analisar a situação e garantir que o proje- to não crie barreiras para a área de locação de imóveis. “Não se pode criar burocracias que acabem produzindo ônus aos lo- cadores, o que pode prejudicar a área ao atrasar os processos de contratação”, diz. O deputado Jean Wyllys afir- ma, também, que o seguro de fiança locatícia, criado para “libertar” os inquilinos da neces- sidade de pedir a algum amigo ou familiar que seja seu fiador, está se tornando um monopólio. Em reportagem da “Folha de S.Paulo” de 20 de agosto de 2013, a Porto Seguro aparece com 94% do mercado do seguro de fiança locatícia no país. Jane explica que o uso do seguro de fiança locatícia, uma das opções que o proprietário pode exigir do inquilino como garantia do recebimento do aluguel, não é frequente na Região Norte. “Nossa região faz mais o uso do caução (depósito de três meses de aluguel) e do fiador. O seguro de fiança locatícia é feito apenas por imobiliárias de grande porte para clientes de grande porte em Manaus. Em outras regiões é comum, a imobiliária precisa de uma garantia em casos de pessoas que vêm de outro Es- tado e não possam apresentar um fiador. Há muitos casos de inadimplência e abandono do imóvel”, comenta. A proposta também retira da Lei do Inquilinato a modali- dade denominada de cessão fiduciária de quotas de fundo de investimento. “As leis às vezes não beneficiam todas as parcelas da sociedade e esse item é um exemplo disso. Não é uma opção muito usada e não tem muitas vantagens”, diz Jane Picanço. A vice-presidente da Sindimó- veis-Am destaca que apesar de o Projeto de Lei de Wyllis dar mais opções ao locatário, é importante ressaltar que o con- trato com o locador é sempre consensual e há negociação. “É do interesse do locador che- gar num acordo melhor para não perder a oportunidade de renda. Há os dois lados da moeda, o locador precisa con- fiar no inquilino e o inquilino precisa de mais opções. Se o projeto de lei conseguir favo- recer ambas as partes, será bem-vindo”. O advogado e corretor Mi- quéias Fernandes discorda do projeto de lei e critica a falta de conhecimento da realidade proposta pelo parlamentar. “O contrato é sempre um ajuste de vontade. O deputado fala como se apenas pessoas ricas vives- sem do negócio de locação. Mas a realidade mostra que muitas pessoas necessitam do dinhei- ro do aluguel para sobreviver e precisam de garantias dos locatários de que vão receber o dinheiro”. Para Fernandes, o projeto do deputado do Psol-Rj tem de analisar, também, os dados de inadimplência dos inquili- nos e os prejuízos que sofrem os donos dos imóveis. “Já tive vários clientes com prejuízos absurdos que ficaram meses sem receber o aluguel. Casos em que o inquilino tem de ser expulso e não dá nada de ga- rantia de retorno ao locador. Acho que o deputado não tinha o que fazer no parlamento para propor uma lei dessas, pois, em nenhuma hipótese apenas o locatário poderá fazer exi- gências de contrato. Não vota- ria nunca em uma lei dessas”, ressalta o advogado. Segundo o site da Câma- ra dos Deputados, o projeto de lei de Wyllys foi apensado ao PL 693/99, que obriga o dono de imóvel a notificar o fiador sempre que o inquilino deixar de pagar dois aluguéis consecutivos. As propostas ainda serão analisadas pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e pelo Plenário.

Salão imobiliário - 19 de outubro de 2014

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MANAUS, DOMINGO, 19 DE OUTUBRO DE 2014 (92) 3090-1017

Projeto de Lei quer mudar a Lei do InquilinatoO deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) propõe que o locatário possa escolher as garantias na hora de criar contrato

A Lei do Inquilinato, de nº 8.245/91, prevê, atualmente, que o lo-cador escolha entre

as seguintes modalidades de garantia nos contratos de alu-guel: caução, fiança, seguro de fiança locatícia ou cessão fidu-ciária de quotas do fundo de investimento. Porém, o Projeto de Lei 7412/14, que tramita na Câmara dos Deputados, preten-de mudar essa relação.

A proposta, de autoria do deputado Jean Wyllys (Psol-RJ), permite ao locatário escolher qual a melhor garantia ao as-sinar o contrato, que pode ser: fiador, caução em dinheiro ou seguro de fiança locatícia. Se-gundo o projeto de Wyllys, o ob-jetivo é evitar que imobiliárias detenham o poder de escolher o tipo de garantia de acordo com seus próprios interesses.

Ainda de acordo com o par-lamentar, as dificuldades para conseguir um fiador que cum-pra com os requisitos exigidos pelas imobiliárias e a não acei-tação da modalidade de caução em dinheiro por parte de muitas

empresas, levam os clientes a optar pela contratação do se-guro de fiança locatícia.

A advogada e vice-presidente do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Amazonas (Sindi-moveis-Am), Jane Picanço de Farias, afirma que é válido a lei ampliar os direitos dos locatá-rios, porém, é preciso analisar a situação e garantir que o proje-to não crie barreiras para a área de locação de imóveis. “Não se pode criar burocracias que acabem produzindo ônus aos lo-cadores, o que pode prejudicar a área ao atrasar os processos de contratação”, diz.

O deputado Jean Wyllys afir-ma, também, que o seguro de fiança locatícia, criado para “libertar” os inquilinos da neces-sidade de pedir a algum amigo ou familiar que seja seu fiador, está se tornando um monopólio. Em reportagem da “Folha de S.Paulo” de 20 de agosto de 2013, a Porto Seguro aparece com 94% do mercado do seguro de fiança locatícia no país.

Jane explica que o uso do seguro de fiança locatícia, uma

das opções que o proprietário pode exigir do inquilino como garantia do recebimento do aluguel, não é frequente na Região Norte. “Nossa região faz mais o uso do caução (depósito de três meses de aluguel) e do fiador. O seguro de fiança locatícia é feito apenas por imobiliárias de grande porte para clientes de grande porte em Manaus. Em outras regiões é comum, a imobiliária precisa de uma garantia em casos de pessoas que vêm de outro Es-tado e não possam apresentar um fiador. Há muitos casos de inadimplência e abandono doimóvel”, comenta.

A proposta também retira da Lei do Inquilinato a modali-dade denominada de cessão fiduciária de quotas de fundo de investimento. “As leis às vezes não beneficiam todas as parcelas da sociedade e esse item é um exemplo disso. Não é uma opção muito usada e não tem muitas vantagens”, diz Jane Picanço.

A vice-presidente da Sindimó-veis-Am destaca que apesar de

o Projeto de Lei de Wyllis dar mais opções ao locatário, é importante ressaltar que o con-trato com o locador é sempre consensual e há negociação. “É do interesse do locador che-gar num acordo melhor para não perder a oportunidade de renda. Há os dois lados da moeda, o locador precisa con-fiar no inquilino e o inquilino precisa de mais opções. Se o projeto de lei conseguir favo-recer ambas as partes, será bem-vindo”.

O advogado e corretor Mi-quéias Fernandes discorda do projeto de lei e critica a falta de conhecimento da realidade proposta pelo parlamentar. “O contrato é sempre um ajuste de vontade. O deputado fala como se apenas pessoas ricas vives-sem do negócio de locação. Mas a realidade mostra que muitas pessoas necessitam do dinhei-ro do aluguel para sobreviver e precisam de garantias dos locatários de que vão receber o dinheiro”.

Para Fernandes, o projeto do deputado do Psol-Rj tem

de analisar, também, os dados de inadimplência dos inquili-nos e os prejuízos que sofrem os donos dos imóveis. “Já tive vários clientes com prejuízos absurdos que ficaram meses sem receber o aluguel. Casos em que o inquilino tem de ser expulso e não dá nada de ga-rantia de retorno ao locador. Acho que o deputado não tinha o que fazer no parlamento para propor uma lei dessas, pois, em nenhuma hipótese apenas o locatário poderá fazer exi-gências de contrato. Não vota-ria nunca em uma lei dessas”,ressalta o advogado.

Segundo o site da Câma-ra dos Deputados, o projeto de lei de Wyllys foi apensado ao PL 693/99, que obriga o dono de imóvel a notificar o fiador sempre que o inquilino deixar de pagar dois aluguéis consecutivos. As propostas ainda serão analisadas pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) e pelo Plenário.

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2 MANAUS, DOMINGO, 19 DE OUTUBRO DE 2014

EXPEDIENTE

EDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriSérgio Victor

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro eJoão Alves

DIAGRAMAÇÃOLeonardo Cruz

TRATAMENTO DE FOTOSKlinger Santiago

Rosqueadeira portátil é mais seguraOs avanços tecnológicos fa-

vorecem o desenvolvimento de produtos e serviços em todas as áreas, o mesmo acon-tece com as ferramentas, que com os novos recursos faci-litam os trabalhos manuais, com exatidão, praticidade e segurança para os que os ma-nuseiam. Um exemplo disso é o novo produto lançado pela Ferrari, a rosqueadeira elétri-ca portátil REP-2, que é ideal

para trabalhos em locais de difícil acesso ou com pouco espaço de operação.

Prática, a máquina pode ser utilizada para fazer ros-cas BSPT em tubos de meia polegada a duas polegadas. Com seu potente motor elétri-co de 2000 W e velocidade de trabalho de 28 RPM, é capaz de produzir roscas rápidas e precisas. A REP-2 Ferrari pos-sui botão de reversão, maleta

para transporte, seis cabeço-tes com cossinetes e é a única no mercado que oferece 15 meses de garantia.

A Ferrari possui, além da rosqueadeira, as linhas de compressores de ar, bombas d’água, geradores, máquinas, equipamentos, ferramentas manuais, acessórios e equi-pamentos de segurança. Para saber mais, acesse ferrarinet.com.br.

PRODUTO

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AÇÃO

Produto garante acústica em ambiente de trabalhoA Rehau trouxe para o Brasil divisórias para lugares múltiplos de trabalho, combinando estética com sistemas de isolamento

A Rehau, empresa ale-mã especialista em tecnologia e soluções em acabamentos para

móveis, apresenta seu novo lançamento para o ambiente corporativo. A linha Rauworks, lançada ofi cialmente na Formó-bile 2014, conta com diversos componentes desenvolvidos especialmente para a aplica-ção em escritórios, oferecendo funcionalidade e atendendo as necessidades de diversos locais de trabalho.

Como fornecedora de ino-vações e líder de mercado no segmento de acabamentos em fi tas de borda, a empresa tam-bém se destaca pela sua alta competência em design e traz com o Rauworks Screen - divi-sórias para lugares múltiplos de trabalho – a combinação de uma estética moderna com sistemas de isolamento contra ruídos e absorção acústica em áreas de comunicação. “As so-luções acústicas são versáteis e contribuem para um ambiente de trabalho mais confortável para os funcionários. Trouxe-mos o conceito da Europa, onde esses tipos de divisórias já são um sucesso”, destaca Camila Bartalena, gerente de marke-ting da empresa no país.

O sistema funciona com o

ajuste de altura – mecânico ou elétrico - e contínuo de painéis que podem ser elevados ou re-traídos, oferecendo privacidade e dividindo ambientes quando necessário. Por meio de um con-trapeso, os painéis mantêm-se estabilizados em qualquer posi-ção durante movimentação ver-tical. No mercado local, a linha já está disponível em três va-riantes: Rauworks Split Screen, com um painel segmentado de ajuste individual, o List Screen, com uma peça única que pode ser elevada e o Fixed Screen, que funciona com uma peça única conectada a mesa.

Além dos painéis com isola-mento acústico, a linha também conta com o Rauworks Front, módulo de porta de elevação que além de funcionar como divisória para ambientes pode ser utilizada como tela para apresentações, tela branca e mural magnético, além de promover absorção de som e isolamento acústico. “Com o objetivo de oferecer produtos que possam facilitar o dia a dia no ambiente corporativo, a empresa atribuiu diversas fun-cionalidades à linha. Os painéis Front são ideais para reuniões, espaços de descanso, e locais de trabalho compartilhados”, acrescenta Camila. A linha Rauworks, lançada ofi cialmente este ano, conta com diversos componentes desenvolvidos especialmente para escritórios

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A REP-2 Ferrari possui botão de reversão, maleta para transporte, seis cabeçotes e garantia

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volta a crescer Empresas apostam no desenvolvimento do bairro, que vem ganhando, cada vez mais, serviços que facilitam a vida dos moradores, como escolas e supermercados

Após um período sem grandes investimen-tos por parte das construtoras, a Ponta

Negra volta a ser alvo dos lançamentos imobiliários de alto padrão e de valorização comercial graças à melhoria na infraestrutura que o bairro recebeu nos últimos anos.

De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Amazo-nas (Sinduscon-AM), Eduardo Lopes, graças à revitalização da orla da praia e aos servi-ços agregados como escolas, supermercados, farmácias, lojas e delegacia, o público voltou a se interessar pelas moradias no bairro.

“Com toda a nova infraes-trutura que o bairro recebeu, o que inclui a nova praia, que deixou o bairro com cara de cidade de primeiro mundo, o público de Manaus voltou a ter interesse em morar na Ponta Negra, que já era um bairro valorizado e nobre. Assim, as construtoras voltam a investir”, disse o presidente.

Ainda segundo Lopes, nes-ta nova fase os empreendi-mentos novos serão os mais valorizados devido a nova in-fraestrutura. “Hoje, os imóveis novos são mais valorizados justamente por conta dos ser-viços. Antes não havia mais da metade dos serviços hoje disponíveis na Ponta Negra”,

afi rmou Lopes, que explicou que as áreas adjacentes do bairro também serão infl uen-ciadas pela valorização.

Com a recente entrega do Ilha Bella Condominium Club, na Ponta Negra, a SKN Incor-poradora é uma das empresas que aposta no desenvolvimen-to do bairro. “A área é com toda a certeza uma das mais de-senvolvidas e valorizadas da capital e tem ainda um poten-cial enorme para o comércio imobiliário”, contou o diretor da SKN, Eduardo Han.

Segundo ele, a empresa, que atua no mercado de Manaus há 10 anos, hoje a infraestrutura do local é uma das mais atrativas para o público. “O bairro cresceu

e hoje possui quase todos os ser-viços que os clientes procuram, como supermercados e lojas”, completou o empresário.

Para ele, além da melhoria na região, os empreendimen-tos também devem agradar com itens diferenciados. “Um bom exemplo está no nosso Ilha Bella. Nele, além do alto padrão, o diferencial fi ca por conta dos detalhes no acaba-mento dos apartamentos e na área de lazer”, explicou.

Com 18 andares, o empre-endimento recém-inaugurado pela SKN é um dos mais altos da Ponta Negra, sendo quatro apartamentos por andar com plantas que vão de 149 a 169 metros quadrados.

A região da Ponta Negra voltou a ser valorizada, após reforma realizada em toda sua orla A SKN Incorporadora lançou, recentemente, o empreendimento Ilha Bella Condominium

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Morar em um condomínio fecha-do já foi sinônimo de status, mas hoje existem outros fatores que levam muitas pessoas a optarem por este tipo de residência. A privacidade é um fator de grande relevância e provavelmente um dos motivos que levam as pessoas a optar por condomínio fechado para morar. Nem todas as pessoas gostam de se expor ou fi car rece-bendo visitas a todo o momento como vendedores ambulantes en-tre outros tipos de acessos comuns nas casas de bairro.

A segurança é outro fator muito forte como uma das vantagens de morar em condomínio fechado, embora saibamos muito bem que a segurança não é 100% em lugar nenhum e mesmo em condomínio fechado existem problemas rela-cionados à segurança. Mas sabe-mos também que todo esforço é feito no sentido de minimizar as ocorrências e oferecer um pouco mais de condições de segurança, como portaria 24 horas, cerca elé-trica, monitoramento por câmeras, ronda noturna, entre outros.

Espaço e liberdade para as crian-ças são determinantes, com par-ques e brinquedos para a perfeita interação e convívio social. Por fi m, uma vantagem de morar em con-domínio pode estar relacionada ao estilo de moradia padrão das residências que existem lá. Nor-malmente, todos os condomínios tem algum tipo de padrão de cons-trução, como metragem mínima, jardim na frente da casa, limitação quanto ao tipo de construção, entre outros. Alguns fazem exigências quanto ao estilo da casa; isso pode ser uma vantagem, uma vez que ao comprar uma casa ali, você já conhece de antemão qual é o estilo ou padrão do condomínio e com

isso poderá adequar-se também dentro desse padrão.

Com a supervalorização imobili-ária ocorrida nos últimos anos em Manaus, os terrenos disponíveis para este tipo de construção fi ca-ram inviáveeis, pois o valor do imó-vel fi caria a um preço fora da reali-dade. Porém, com a desaceleração das vendas dos empreendimentos verticais, algumas incorporadoras locais estão apostando nesse seg-mento. Neste semestre, já foram lançados alguns empreendimen-tos de médio padrão, com estilos diferentes, concentrados na Zona Centro-Sul de Manaus.

A Incorporadora Arruda Gui-marães apostou no projeto Tales de Mileto Residencial, que tem a assinatura da arquiteta reno-mada Christiane Coimbra, com 126 casas com áreas que variam de 134 a 219 metros quadrados, várias opções de plantas, duas áreas de lazer e muito mais. Já a Incorporadora Platinum in-vestiu na exclusividade, Maison du Parc, com apenas 24 casas, semi-isoladas, com área priva-tiva de 145 metros quadrados em um terreno de 339 metros quadrados, são três suítes.

A novidade é o All Connected System, que promete deixar os moradores sempre conectados. Villa Toscana e Romana é o pro-jeto da Incorporadora Aliança, um belíssimo duplex de 119 e 145 metros quadrados. A notícia que tem desagradado a classe média é que para mudar para um desses endereços, terão que pagar o valor de aproximada-mente R$ 5.500 mil por metro quadrado, mas você e sua fa-mília merecem esse conforto e segurança. Pense nisso! O seu futuro agradece.

Carlos Cé[email protected]

Benefícios de morar em condomínio

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

A seguran-ça é outro fator muito forte como uma das vantagens de morar em con-domínio fechado, embora sai-bamos mui-to bem que a segurança não é 100% em lugar nenhum e mesmo em condomínio fechado existem problemas relaciona-dos à segu-rança”

‘Brazucas’ comemoram o atual mercado na FlóridaDobra número de pessoas que investem em casas de temporada, segundo consultora BluBrick, com foco em brasileiros

Os brasileiros que com-praram imóveis na Flórida, após a crise de 2008, estão rindo

à toa. A valorização desde então superou os 100% em dólar em alguns casos, fora a variação cambial do período, segundo Antonio Bardy. O consultor atua nesse mercado há mais de uma década e é fundador da assessoria imobiliária BluBrick (imoveisnafl orida.com). Grande parte dos que adquiriram bens à época voltou a investir no ramo, e atraiu outros interessados.

Além da valorização e pro-teção patrimonial, a rentabili-dade das casas de temporada atrai investidores não só do Brasil, mas do mundo todo à Flórida, em especial à cidade de Orlando. A procura dos brasileiros por esse tipo de investimento dobrou nos úl-timos anos, correspondendo a 80% das vendas da BluBrick este ano.

A demanda desse grupo tem sido majoritariamente (90%) por empreendimentos novos que custam, em média, US$ 300 mil. As áreas de Davenport, Kissimmee e Champions Gate, próximas ao complexo do Walt Disney World, são as mais re-quisitadas, segundo a BluBrick. “Estamos falando de casas que

têm entre três e dez quartos, amplo jardim e piscina, loca-lizadas em condomínios com inúmeras benfeitorias”, explica Bardy. O valor do aluguel de um imóvel de seis dormitórios, por exemplo, é de cerca de US$ 270 por dia, e a taxa de ocupação varia de 45% a 80% ao ano, com locações que vão de três dias a dois meses.

Os preços atrativos e as bai-xas taxas de fi nanciamento – que vão de 4,5% a 8.5% ao ano - transformaram o brasi-leiro no terceiro maior compra-dor estrangeiro de imóveis da Flórida, segundo a NAR (sigla em inglês para a Associação Americana de Corretagem). Segundo o especialista da Blu-Brick, ainda há espaço para investimentos no setor. Antonio Bardy, consultor imobiliário, afirma que a valorização dos imóveis na região superou os 100%

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AÇÃO

CRESCIMENTOOs preços e as baixas taxas de fi nanciamento - que vão de 4,5% a 8,5% ao ano - trans-formam o brasileiro no terceiro maior compra-dor da Flórida, segundo Associação Americana de Corretagem

Porém, como nem todos os condomínios de Orlando permitem a locação por temporada, a dica é procurar uma corretora especializa-da no assunto antes de comprar um imó-vel por lá. A BluBrick presta assessoria imo-biliária completa para brasileiros que querem investir em terras ame-ricanas, auxiliando des-de a procura pela casa e documentação até a vistoria e entrega do empreendimento, além de oferecer serviço de administração. Em 2015, a empresa es-pera um aumento de 50% em suas vendas, apostando na demanda de brasileiros.

Corretora especializada é a saída

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5MANAUS, DOMINGO, 19 DE OUTUBRO DE 2014

[email protected]

Arquitetando

Paulo Ricardo Sachs

Atuante no mer-cado nacional de móveis e decoração no segmento de li-nhas A e B

Revestimentos: atemporais ou tendências? Revestimento pode ser o

papel de parede, o piso, o tecido do sofá, a pedra da bancada. Uma obra bruta é feita com cimento, areia e tijolos. O que definirá o estilo de sua residência são os revestimentos. Mas quais escolher? O atem-poral, aquele que não sai de moda, ou o fashion, tendência? Depende.

Os revestimentos evo-luíram e a tendência é imitar a pedra natural, ou mesmo a madeira, ou até mesmo o mármore. Ainda como tendência, os pisos e cerâmicas da Mosarte apresentam diferenciais bem importantes: são artesanais e tem estilo próprio. Para o piso, os acabamentos amadeira-dos da Cerâmica Portobelo nos remetem ao aqueci-mento, ao atemporal nalinha Ecollection.

Já a coleção de ladrilhos

hidráulicos inspirados no Leblon, da mesma fabri-cante é indicado tanto para pisos e paredes que conversam com o contem-porâneo em uma leitura clássica. É sempre bem vindo. Em outra proposta para pisos encontramos os revestimentos cimen-tícios (de cimento mes-mo) da linha Solarium com ou sem texturas, in-dicado para pisos e pare-des de ambientes inter-nos e externos, com 16opções de cores.

Uma dica importante da arquiteta Leila Barakat: use a tendência, o fashion em detalhes ou aplique em uma área pré determina-da. No caso de você ficar cansado do ambiente, o “quebra-quebra” será ín-fimo. Nas fotos, dicas de aplicabilidade e lojas es-pecializadas em Manaus. Boas compras!

Os revesti-mentos evo-luíram e a tendência é imitar a pe-dra natural, ou mesmo a madeira, ou até mesmo o mármore”

Aplicação da Ecollection, similaridade com a madeira com a praticidade de con-servação de uma cerâmica

Aplicação de ladrilho hi-dráulico na parede

Para uso em paredes e pisos, a dica é a linha Village - Mix Blue, inspirada na convivência entre passado e presente, tendência entre o novo e o clássico

Vários tons de madeiras con-ferem a este porcelanato a uti-lização em áreas internas residen-ciais ou mesmo comerciais

A linha de ladri-lhos hidráulicos, da Portobello, são duráveis e dão toque de exclusividade aos ambientes

Detalhe do piso cimentício com re-levos da Solarium. Rústico para área interna e externa, garante um charme

A linha Kumbi Chum-bo para ser aplicada em áreas internas. A Mosarte se destaca no cenário de re-vestimentos por ser produto artesanal

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Ambientes aromatizadosAlém de ser usado na estética, as essências proporcionam aos locais um perfume natural e que faz bem à saúde

O agradável aroma das fl ores está ao alcance de todos. Nada melhor do que aromatizar o ambiente com óleos essenciais de fl ores, que trazem

benefícios para a saúde, muito mais do que um simples “cheirinho gostoso”. “Os óleos ex-traídos das fl ores também podem ser usados em banhos e procedimentos estéticos porque cada um deles tem propriedades ímpares. Eles devem ser combinados com óleos vegetais,

carreadores que também trazem benefícios que vão além de diluir o óleo essencial. O óleo vegetal de Rosa Mosqueta (também uma fl or), por exemplo, contém vitamina C, que é antioxidante e excelente para a pele, porque combate os radicais livres e previne contra o envelhecimento”, elucida Sâmia Ma-luf, aromaterapeuta, fundadora da By Samia Aromaterapia. Abaixo algumas dicas de óleos para os ambientes:

Camomila RomanaA fl or tem aroma de natureza e seu óleo não

costuma ser usado na perfumaria. “Eu, pessoal-mente, o adoro, pois me lembra uma mordida de maçã verde”, observa Sâmia, que indica seu uso para banhos e massagens ou na aromatização de ambientes após um dia exaustivo.

LavandaSeu óleo essencial é indispensável em casa,

na bolsa ou no trabalho. Tem múltiplas funções, entre elas o combate à insônia e ações calman-te, antidepressiva, respiratória, rejuvenescedora e hidratante. Por ser suave, pode ser aplicado sem diluição sobre queimaduras, cicatrizes e picadas de insetos. Possui efeito balanceador, baixando a pressão arterial e aliviando problemas menstruais, náuseas, cólicas e vômitos, principalmente, se usado puro na aromatização.

GerânioA fl or fornece um óleo essencial indicado especial-

mente para a mulher. Por ser um fi tormônio, auxilia sintomas de TPM, perimenopausa e menopausa, atuando na aceitação da feminilidade. É perfeito para massagens pós-banho e das mãos, por suas características hidratantes.

RosaEssa fl or tão decantada pelos poetas e pela paixão

foi bastante utilizada em vários perfumes e loções em determinadas épocas. Não à toa é denominada “Rainha das Flores”, por sua referência direta à feminilidade, à maternidade e até à aceitação da passagem da menopausa com naturalidade. Algu-mas gotas no banho de banheira potencializam a ação do óleo de Rosa como fi tormônio e fazem dele um excelente tratamento para pele envelhecida, que carece de nutrição pela escassez do estrogênio que diminui a quantidade de água na pele facial e corporal.

JasmimConhecido como o “rei das fl ores”, por seu aroma

sensual e profundo, é ideal para ser utilizado em noites românticas, principalmente na preparação de um ambiente aconchegante e sensual. Sâmia reco-menda uma sinergia excelente para aromatização ambiental ou para uma deliciosa massagem a dois: duas colheres de sopa de óleo vegetal de germe de Trigo; quatro gotas de óleo essencial de Jasmim e três gotas de óleo de Limão Tahiti.

FOTOS: DIVULGAÇÃO

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7MANAUS, DOMINGO, 19 DE OUTUBRO DE 2014

A impermeabilização é tema de simpósio e as inscrições de trabalhos já estão abertas

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IBI reforça data final para inscrição dos resumos dos artigos e, pontua a importância do tema impermeabilização

Simpósio nacional está com inscrições abertas

Com o tema “A Rele-vância da Impermeabi-lização na Construção Civil” será realizado de

15 a 17 de junho de 2015, no Espaço APAS, na capital paulis-ta, o 14° Simpósio Brasileiro de Impermeabilização, promovido e organizado pelo Instituto Bra-sileiro de Impermeabilização (IBI). Um dos pontos altos do evento será a apresentação dos trabalhos técnicos, que avaliará as melhores iniciativas na área. Para concorrer, os interessa-dos deverão inscrever os seus resumos até 7 de novembro, impreterivelmente.

Nesta primeira etapa, a entre-ga dos trabalhos acontece pelo site do simpósio, no endereço www.ibibrasil.org.br/simpo-sio2015. Na página, estão dis-poníveis todas as informações, desde as normas para envio dos resumos, passando pelos temas, prazos e premiações até a entrega dos trabalhos fi nais. Lá se encontram disponíveis, também, os critérios de ava-liação a serem adotados pelo comitê científi co.

Para José Miguel Farinha Mor-gado, coordenador do simpósio, a expectativa para esta edição é que o número de trabalhos ins-critos supere o do ano anterior. “Para tanto, estamos bastante empenhados na divulgação do simpósio e da chamada para inscrição dos resumos. Já ini-ciamos o envio de carta e de cartazes para coordenadores de aproximadamente 1,1 mil cursos universitários. Ao todo, distribuiremos 3,2 mil carta-zes com foco na importância da impermeabilização no meio acadêmico e profi ssional. Que-remos, com essa iniciativa, fortalecer nas universidades a importância do tema”.

CursoDe extrema importância,

mas ainda pouco discutido no meio acadêmico, o tema

impermeabilização ainda não possui disciplinas nos cursos regulares de engenharia. Mas essa realidade tem sido for-temente combatida e mudada pelas mãos do IBI e também do Instituto IDD, que atua na criação, desenvolvimento e gerenciamento de cursos de Pós-Graduação Lato-Sensu

(especialização), de extensão e livres de alto valor agregado nas áreas tecnológicas princi-palmente voltados à área de engenharia civil.

Ricardo Faria, coordenador regional do IDD, explica que são poucas as instituições edu-cacionais que tratam o tema com propriedade

Dentro dos cursos que o IDD ministra está o de Tecnologia da Impermeabilização. Nessas aulas os alu-nos, no decorrer de 4 semestres, têm a opor-tunidade de interagir com professores da cadeia da engenharia civil e com profi ssio-nais gabaritados para aumentar o network, discutindo assuntos da impermeabiliza-ção, como Sistemas de Impermeabilização; Controle tecnológico de sistemas de im-permeabilização; Con-creto impermeável; Impermeabilização de fundações e subsolos, túneis e estruturas subterrâneas, pisos, coberturas, áreas frias e molháveis, fachadas e de ambientes agres-sivos; Projeto de im-permeabilização; Jun-tas de movimentação; Patologia em sistemas de impermeabilização; Sustentabilidade na construção; Orçamen-to e Aulas de ensaios e laboratórios.

A importância da formação no tema

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Page 8: Salão imobiliário - 19 de outubro de 2014

8 MANAUS, DOMINGO, 19 DE OUTUBRO DE 2014

Curso para desenhistas de móveis com vagas abertasAs aulas iniciam no dia 27 deste mês, nos horários de 7h30 às 11h30 ou de 13h30 a 17h30

O Serviço Nacional de Aprendiza-gem Industrial (Senai Amazo-nas), por meio da Escola Senai Demóstenes Travessa (ESDT),

está com inscrições abertas para o curso de desenhista de móveis.

Os participantes vão aprender a utilizar o sost ware Promob Plus, uma ferramenta de vendas desenvolvida especialmente para atender as necessidades do mercado de móveis sob medida, no qual permite que o usuário crie projetos especiais sem complicações, com toda liberdade que o mercado moveleiro exige.

Voltado para arquitetos, marceneiros, decoradores, designers, estudantes, con-sultores de vendas e pessoas interessas em inovação de ambientes sob medida, o curso tem carga horária de 40 horas, com início para o dia 27 de outubro, nos horários de 7h30 às 11h30 e de 13h30 às 17h30, no valor de R$ 600,00 ou em até duas vezes no boleto bancário.

A próxima turma está previstas para o dia 17 de novembro no horário de 18h30 às 21h30.

Os interessados devem comparecer a Escola Senai Demóstenes Travessa, lo-calizada na avenida Rodrigo Otávio, 510, Distrito Industrial (DI), munidos de RG, CPF e comprovante do curso Informática Básica. Mais informações pelos números (92) 3614-5917 ou 3614-5906. Os interessados em participar do curso devem comparecer na Escola Senai Demóstenes Travessa, localizada no Distrito Industrial, em horário comercial

REPRODUÇÃO

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