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MANAUS, DOMINGO, 13 DE ABRIL DE 2014 (92) 3090-1017 Construtora aposta em novas regiões Este ano, a Capital Rossi completa 40 anos e pretende entregar empreendimentos em diversas áreas da cidade T endo como foco prin- cipal o mercado imo- biliário de Manaus, a construtora Capital há 5 anos se uniu a incor- poradora Rossi e expandiu seus lançamentos na cidade. Dessa parceria já foram lan- çados 23 empreendimentos na capital e três em Belém. Neste ano os trabalhos estão voltados para as entregas de sete importantes condomí- nios, Life da Vila, Life Ponta Negra, Life Parque 10, Mais Passeio do Mindu, Ideal Tor- quato, Vivendas do Aleixo e Vivendas do Rio Negro. A primeira obra entregue foi o Life Centro, um dos seis residenciais da linha Life, um conceito de moradia que visa conforto, praticidade e sofis- ticação, além de ser o primei- ro condomínio residencial no centro da cidade. “Não exis- tiam ofertas na região e nós resolvemos apostar. Foi um empreendimento muito en- tendido. São apartamentos de dois e três dormitórios, a partir de 56 metros qua- drados, com ampla área de lazer, salão de festas, além de segurança completa”, ex- plica a diretora executiva da capital Taisa Avelino Pi. Apostar em novas localiza- ções é um dos principais di- ferencias da incorporadora, que resolveu construir além do eixo Ponta Negra, Viei- ralves e também lançou em- preendimentos nos bairros Compensa e Cachoeirinha. “Nós percebemos que é in- teressante expandirmos para esses bairros porque quando fazemos um lançamento, um movimento natural é a ex- pansão da região. A exemplo disso nós temos o Jardim Pa- radiso, que fica na Torquato Tapajós. Quando iniciamos o empreendimento a alguns anos atrás, não tinha nada no bairro. Hoje duas mil famílias vivem nas quatro etapas do residencial e é perceptível como a região desenvolveu e hoje o bairro tem vida própria. Foi uma das nossas grandes apostas, cujo diferencial era o produto e o preço. E foi um sucesso”,ressalta. Taisa também destaca que com isso ficou claro que, a distância que antes podia ser um problema na hora de comprar um imóvel, hoje não é mais. “A Torquato Tapajós já não é distante como antes. Já tem uma infraestrutura própria. As distancias estão encurtando. Manaus está se desenvolvendo, crescen- do e nós estamos seguindo a tendência das grandes cidades”, diz. O Residencial Vivendas do Rio Negro é a atual aposta da construtora e surpreen- deu pelo sucesso de vendas. Localizado no bairro da Com- pensa, com vista para o Rio Negro, ele possui oito torres com apartamentos de até 76 metros quadrados. Além de uma completa área de lazer, vai contar também com um mirante. “Nós acreditamos muito no nosso produto, mas por conta da localização, não tínhamos certeza como seria a aceitação do público, até porque não existem outros lançamentos parecidos para poder comparar. E a verdade, é que nos surpreendemos com a velocidade das vendas, e se formos analisar, muitos dos compradores foram os moradores do próprio bairro, pessoas que estavam buscan- do um local mais amplo, mais seguro, com mais opções de lazer para morar”, explica. Diversificação A Capital Rossi atende clientes das classes A e B, construindo desde imóveis que se encaixam no progra- ma do governo federal Minha Casa Minha Vida até condo- mínios de alto padrão. “No início da construtora, nós tra- balhamos em parceria com a Suhab e entregamos vários conjuntos de casas popula- res. Hoje nós continuamos trabalhando com projetos mais econômicos, como é o caso das linhas Ideal e Vila Jardim. Como também temos lançamentos de condomí- nios maiores como Reserva Inglesa e Authentic Recife. Mas independente do públi- co, sempre desenvolvemos produtos que sejam o mais completo possível. Prezamos muito pelo relacionamento com o cliente e a qualidade na construção”, afirma. CONSTRUÇÃO A Capital Rossi aten- de clientes das clas- ses A e B, construindo desde imóveis que se encaixam no progra- ma do governo fede- ral Minha Casa, Minha Vida até condomínios de alto padrão Entre os empreendimentos mais bem-sucedidos da incor- poradora está o San Lorenzo, em Adrianópolis. “É um torre única, com 56 apartamentos de 122 metros quadrados. Com projeto do arquiteto Ro- berto Moita e áreas comuns decoradas pela arquiteta Lei- la Barakat, ele possui várias opções de plantas e é um lugar privilegiado para se morar”, diz a diretora. No quesitos casas, único residencial de alto padrão feito pela construtora foi o Alfa Garden, situado no Par- que das Laranjeiras. “Foi um grande sucesso. Condomínio residencial familiar, onde as crianças podem brincar na rua, é muito agradável, as casas são padronizadas e é um condomínio que se man- tém bem até hoje, as casas valorizaram muito”, observa. A Capital Rossi, que com- pletará 40 anos no mer- cado imobiliário, pretende continuar trabalhando no aperfeiçoamento dos seus serviços. “Temos profissio- nais competentes, que es- tão sempre se atualizando. Trabalhamos com fornece- dores de ponta, projetis- tas de ponta, tecnologias e processos construtivos mais atuais. Fazemos mui- tas pesquisas com o con- sumidor para entender as necessidades de moradia, afinal, com o tempo a forma de convivência e de viver mudaram”, ressalta Taisa. Empreendimentos em destaque Taísa Pi acredita que as áreas de convivência são o grande diferencial, atualmente, dos empreendimentos

Salão imobiliário - 13 de abril de 2014

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Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

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MANAUS, DOMINGO, 13 DE ABRIL DE 2014 (92) 3090-1017

Construtora aposta

em novas regiõesEste ano, a Capital Rossi completa 40 anos e pretende entregar empreendimentos em diversas áreas da cidade

Tendo como foco prin-cipal o mercado imo-biliário de Manaus, a construtora Capital

há 5 anos se uniu a incor-poradora Rossi e expandiu seus lançamentos na cidade. Dessa parceria já foram lan-çados 23 empreendimentos na capital e três em Belém. Neste ano os trabalhos estão voltados para as entregas de sete importantes condomí-nios, Life da Vila, Life Ponta Negra, Life Parque 10, Mais Passeio do Mindu, Ideal Tor-quato, Vivendas do Aleixo e Vivendas do Rio Negro.

A primeira obra entregue foi o Life Centro, um dos seis residenciais da linha Life, um conceito de moradia que visa conforto, praticidade e sofi s-ticação, além de ser o primei-ro condomínio residencial no centro da cidade. “Não exis-tiam ofertas na região e nós resolvemos apostar. Foi um empreendimento muito en-tendido. São apartamentos de dois e três dormitórios, a partir de 56 metros qua-drados, com ampla área de lazer, salão de festas, além de segurança completa”, ex-plica a diretora executiva da capital Taisa Avelino Pi.

Apostar em novas localiza-ções é um dos principais di-ferencias da incorporadora, que resolveu construir além do eixo Ponta Negra, Viei-ralves e também lançou em-preendimentos nos bairros Compensa e Cachoeirinha. “Nós percebemos que é in-teressante expandirmos para esses bairros porque quando fazemos um lançamento, um movimento natural é a ex-

pansão da região. A exemplo disso nós temos o Jardim Pa-radiso, que fi ca na Torquato Tapajós. Quando iniciamos o empreendimento a alguns anos atrás, não tinha nada no bairro. Hoje duas mil famílias vivem nas quatro etapas do residencial e é perceptível como a região desenvolveu e hoje o bairro tem vida própria. Foi uma das nossas grandes apostas, cujo diferencial era o produto e o preço. E foi um sucesso”,ressalta.

Taisa também destaca que com isso ficou claro que, a

distância que antes podia ser um problema na hora de comprar um imóvel, hoje não é mais. “A Torquato Tapajós já não é distante como antes. Já tem uma infraestrutura própria. As distancias estão encurtando. Manaus está se desenvolvendo, crescen-do e nós estamos seguindo a tendência das grandes cidades”, diz.

O Residencial Vivendas do Rio Negro é a atual aposta da construtora e surpreen-deu pelo sucesso de vendas. Localizado no bairro da Com-pensa, com vista para o Rio

Negro, ele possui oito torres com apartamentos de até 76 metros quadrados. Além de uma completa área de lazer, vai contar também com um mirante. “Nós acreditamos muito no nosso produto, mas por conta da localização, não tínhamos certeza como seria a aceitação do público, até porque não existem outros lançamentos parecidos para poder comparar. E a verdade, é que nos surpreendemos com a velocidade das vendas, e se formos analisar, muitos dos compradores foram os moradores do próprio bairro, pessoas que estavam buscan-do um local mais amplo, mais seguro, com mais opções de lazer para morar”, explica.

Diversifi cação A Capital Rossi atende

clientes das classes A e B, construindo desde imóveis que se encaixam no progra-ma do governo federal Minha Casa Minha Vida até condo-mínios de alto padrão. “No início da construtora, nós tra-balhamos em parceria com a Suhab e entregamos vários conjuntos de casas popula-res. Hoje nós continuamos trabalhando com projetos mais econômicos, como é o caso das linhas Ideal e Vila Jardim. Como também temos lançamentos de condomí-nios maiores como Reserva Inglesa e Authentic Recife. Mas independente do públi-co, sempre desenvolvemos produtos que sejam o mais completo possível. Prezamos muito pelo relacionamento com o cliente e a qualidade na construção”, afi rma.

CONSTRUÇÃOA Capital Rossi aten-de clientes das clas-ses A e B, construindo desde imóveis que se encaixam no progra-ma do governo fede-ral Minha Casa, Minha Vida até condomínios de alto padrão

Entre os empreendimentos mais bem-sucedidos da incor-poradora está o San Lorenzo, em Adrianópolis. “É um torre única, com 56 apartamentos de 122 metros quadrados. Com projeto do arquiteto Ro-berto Moita e áreas comuns decoradas pela arquiteta Lei-la Barakat, ele possui várias opções de plantas e é um lugar privilegiado para se morar”, diz a diretora.

No quesitos casas, único residencial de alto padrão

feito pela construtora foi o Alfa Garden, situado no Par-que das Laranjeiras. “Foi um grande sucesso. Condomínio residencial familiar, onde as crianças podem brincar na rua, é muito agradável, as casas são padronizadas e é um condomínio que se man-tém bem até hoje, as casas valorizaram muito”, observa.

A Capital Rossi, que com-pletará 40 anos no mer-cado imobiliário, pretende continuar trabalhando no

aperfeiçoamento dos seus serviços. “Temos profi ssio-nais competentes, que es-tão sempre se atualizando. Trabalhamos com fornece-dores de ponta, projetis-tas de ponta, tecnologias e processos construtivos mais atuais. Fazemos mui-tas pesquisas com o con-sumidor para entender as necessidades de moradia, afi nal, com o tempo a forma de convivência e de viver mudaram”, ressalta Taisa.

Empreendimentos em destaque

Taísa Pi acredita que as áreas de convivência são o grande diferencial, atualmente, dos empreendimentos

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2 MANAUS, DOMINGO, 13 DE ABRIL DE 2014

EXPEDIENTE

EDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriLuiz Otávio MartinsMariane Barroco

FOTOSDiego Janatã

REVISÃODernando Monteiro

DIAGRAMAÇÃOMario Henrique Silva

TRATAMENTO DE FOTOSPablo Filard

Soluções criativas A Quest Arquitetura Criativa atua na área de soluções arquitetônicas há pouco mais de 1 ano e o design de interiores é, atualmente, o carro-chefe da empresa. Em breve, a equipe contará com seu próprio escritório

Depois que concluíram o curso de arquite-tura na Universidade Nilton Lins, as jovens

Camilla Diniz, Mayara Pierre e Ellem Vasconcelos continua-ram amigas e decidiram inves-tir num negócio próprio. Há um ano e meio elas se dedicam às atividades da Quest Arquite-tura Criativa (www.questarc.com), empresa voltada para soluções arquitetônicas, e em-bora o leque de atuação seja amplo e envolva iniciativas como projetos residenciais e institucionais, reformas e quiosque para shoppings, o carro-chefe tem sido o design de interiores.

“Oitenta por cento dos que procuram os nossos serviços são casais jovens, na faixa-etária de 25 a 30 anos, que adquiriram a sua primeira casa”, revela Camilla. No início, o trabalho do trio era divulgado principalmente entre amigos, mas graças ao boca a boca, a clientela cresceu e, atualmente, Mayara observa que já está colhendo bons frutos. “Nosso primeiro projeto foi a reforma de uma edícula”, lembra.

Mayara acrescenta que a procura pelos serviços da em-presa surpreendeu a equipe. “Muita gente já tem hoje uma noção para procurar um pro-fi ssional de arquitetura para obter um direcionamento na

área do design de interiores”, afi rma. E Camilla enfatiza que o público não tem solicitado o trabalho para um cômodo específi co do imóvel. “Todos querem o serviço de design de interiores no apartamento completo”, diz. “Hoje em dia, talvez por causa do tamanho reduzido dos apartamentos, por exemplo, as pessoas já querem o serviço de um pro-fi ssional para ocupar melhor o

espaço do imóvel”, completa.A equipe procura se adequar

a todo tipo de cliente, desde o que pechincha o orçamento até o que deixa todo o serviço a critério das arquitetas. Elas só não abrem mão de oferecer um serviço de qualidade. “Há profi ssionais que não pensam na qualidade, nem na manu-tenção do que oferecem. E nós procuramos fazer o contrário”, comenta Camilla.

COMEÇONo início, o trabalho do trio de arquite-tas era divulgado, principalmente, entre amigos, mas graças ao boca a boca, a clientela cresceu e, atualmente, já está colhendo bons frutos

Antes de executar um tra-balho, a equipe da Quest Arquitetura Criativa visita o imóvel do cliente e busca conhecê-lo bem para que o resultado do serviço tenha a ver com o seu perfi l. As arquitetas também tentam aproveitar o que o cliente já possui no seu imóvel e apre-sentam possibilidades para melhor aproveitar o espaço da casa ou apartamento.

“Um desafi o é fazer com que muitos objetos caibam num apartamento. O cliente diz ‘Se vira’ e temos que fazer com que tudo caiba no imóvel dele”, revela Ca-milla. “Em nosso encontro com o cliente nós presta-mos atenção no que ele diz e refl etimos a respeito do que ele quer para o projeto”, completa Mayara.

O valor do orçamento

dos projetos de design de interiores pode variar bastante. “O orçamento depende muito do escopo. Nós calculamos os valo-res utilizando a tabela do IAB (Instituto de Arquitetos do Brasil) e tentamos não colocar o preço do servi-ço nem muito abaixo, nem muito acima do mercado. Cobramos o preço justo”, garante Camilla.

Possibilidades de criação

A arquiteta adianta que o próximo passo da equipe é abrir uma sede e adquirir um maquinário para que os clientes visualizem melhor, por exemplo, as maquetes dos projetos em 3D. Até lá, as ar-quitetas continuarão a divulgar a Quest Arqui-tetura Criativa em redes sociais como Facebook (www.facebook.com/QuestArC) e Instagram (www.iphoneogram.com/u/519425862),.

Novos projetos

A equipe busca se adequar a todo tipo de cliente

Mayara Pierre e Ca-mila Diniz dividem a sociedade da empresa com Ellem Vasconcelos

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Serviços oferecemgrande comodidade

Uma das principais marcas do bairro São José Operário é o seu movimentado comércio, boa parte concentrado na avenida Grande Circular, uma das principais do local

Conhecido pela gran-de movimentação comercial, especial-mente a que fi ca lo-

calizada na avenida Grande Circular, o bairro São José Operário, na Zona Leste, foi ofi cialmente criado em 1980, mas as tentativas de ocupa-ção de sua área datam do fi nal da década de 70. Em 2010, a lei municipal 1.401, de 14 de janeiro, dividiu essa região em duas partes e deu origem ao bairro Gilberto Mestrinho, na mesma zona da capital.

O São José ocupa uma su-perfície de 543,10 hectares e tem início na avenida Cosme Ferreira com o igarapé do Acariquara. Entre os serviços que o bairro abriga estão o 9º Distrito Policial, um posto do Corpo de Bombeiros, agência dos Correios, o pronto-socorro João Lúcio, a maternidade Ana Braga, a Secretaria Municipal de Obras (Semosb), além das associações Moradores e Ami-gos do Bairro São José e Clube das Mães. Nessa região tam-bém estão localizados os cen-tros de compras Uai Shopping São José e Shopping Grande Circular, a quadra do Grêmio Recreativo Cultural Escola de Samba A Grande Família e o Ginásio do Zezão.

A principal avenida do bairro é a Grande Circular e, a partir dela, é possível se deslocar para outras áreas de Manaus, como as zonas Norte e Sul, através de diversas vias de acesso. “Na principal via de acesso do bairro São José dispomos de um grande centro comercial, onde a maioria das empresas de marcas conhe-cidas nacional e local está instalada, ou seja, o grande público local não necessita deslocar de sua região para outros centros com o intuito de comprar desde veículos no-vos a produtos de consumo básico”, observa Madalena Przybysz, diretora administra-tiva da Manáos Imóveis.

Madalena comenta que o setor imobiliário é composto de residenciais familiares com forte atuação do comércio que atende todos os bairros da re-gião Leste (Armando Mendes, Colônia Antônio Aleixo, Coroa-do, Distrito Industrial II, Gilber-to Mestrinho, Jorge Teixeira, Manauazinho, Puraquequara, Tancredo Neves e Zumbi dos Palmares). Ela enfatiza ainda que, por causa da grande de-manda existente de imóveis que não estão registrados e matriculados em cartório, a aquisição de um bem imóvel através de fi nanciamento tor-na-se inviável. “Atualmente é necessária por parte do poder público uma grande regulari-zação fi duciária a fi m de ga-rantir ao adquirente do imóvel a sua propriedade”, diz.

A diretora administrativa analisa ainda que, com o cres-cimento da população, há um

grande défi cit habitacional na região, com carência de em-preendimentos novos, inclusive com benefícios do programa “Minha Casa, Minha Vida”, do Governo Federal. “Neste caso, os moradores do bairro e região serão benefi ciados no segundo semestre de 2014 com novos investimentos dentro do setor imobiliário em novas unidades habitacionais”, informa. Para os interessados em se cadastrar, os telefones são: (92) 3238-8081 e 8419-0000.

Na principal via de acesso do bairro São José dispomos de um grande centro comer-cial, onde a maioria das empresas está

localizada

Madalena Prybysz, diretora da Manaós Imóveis

A funcionária pública Jane Lima mudou-se do bairro Santo Antônio, na Zona Oeste, para o São José em 1982. Ela reclama que, de lá para cá, questões como o abastecimento de água e a qualidade do transporte coletivo per-sistem. “Na parte onde eu moro, o São José 1, a falta de água não é mais tão constante, mas ainda é um problema”, comenta. “Já em relação ao transporte co-letivo, depois que construí-ram o terminal passaram a existir mais opções de linha para bairros próximos e para o Centro. Mas, os ôni-bus ainda demoram muito

para passar”, analisa.Com a implantação do

serviço de Ronda no Bairro, Jane conta que a segurança no bairro – que também abriga o 9º Distrito Policial – melhorou. “O policiamen-to na região está bom”, diz a funcionária pública. Desde que se mudou para o São José, Jane lembra que pou-cas vezes sua mãe pensou em se mudar para outra área da cidade. Entre os motivos está a comodidade que o bairro passou a ofere-cer ao longo dos anos.

“Antes eu tinha que ir até o Centro para usufruir de certos serviços, como agências bancárias, por

exemplo. Hoje, está mais cômodo, pois além des-sas agências, aqui existem shoppings, lojas comerciais importantes e escolas. Isso tudo representa um custo-benefício para quem mora no bairro”, afi rma Jane. “Ser-viços que existem no Centro e em outros shoppings da cidade você encontra tam-bém no São José”.

Atualmente, Jane Lima se considera satisfeita por morar no São José e, em ge-ral, não pensa em se mudar. “Mas, se eu me mudar algum dia, não vou me desfazer totalmente da minha casa porque essa área não é ruim para se morar”, diz.

Várias opções de transporte

O bairro São José disponibiliza uma série de opções diferenciadas ligadas a pontos comerciais

Assim como a funcio-nária pública Jane Lima, o planejador de manu-tenção Vanderson Morei-ra cita como a principal vantagem de se morar no São José a comodidade. “Não saio do bairro para fazer compras, ou seja, tem praticamente todos os supermercados de re-nome, diversas lojas de cama, mesa e banho, ele-troeletrônicos, informáti-ca, praticamente todos os bancos. Sem contar no setor alimentício, que também existem vários”, cita Vanderson.

Ele reside no bairro des-de 2010 e, nesse período, já percebeu um aumento na oferta desses serviços. “Acho que o São José, as-sim como a Zona Leste, é praticamente uma exten-são do Distrito industrial, ou seja, se as pessoas têm emprego elas compram mais e isso movimenta o bairro e a Zona Leste inteira. Não é à toa que todo o tipo de loja você encontra aqui”, observa.

Em meio a tantas vantagens, Vanderson lamenta que o bairro en-frente problemas como a falta de saneamento básico, as drogas e a pobreza. “Esta, por sua vez, acarreta vários ou-tros problemas urbanos. Cresce a pobreza, cresce a violência. E, infelizmen-te, a violência e falta de saneamento básico afe-tam grande parte dos moradores”, analisa.

Crescimento mostra suas vantagens

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A telha cerâmica é a mais indicada para a região do Amazonas

O material utilizado e o profi ssional que vai realizar a instalação são os principais itens que devem ser levados em conta na hora de construir uma edifi cação

A importância do telhado correto nas construções

Em Manaus os telhados estão, cada vez mais, conquistando espa-ço e importância nos

projetos arquitetônicos. Mas é necessário ter muito cuidado na hora de escolher o modelo ideal. “A função de um telhado é proteger a casa, por isso é imprescindível que as pessoas aqui da cidade se protejam do clima úmido e das fortes chuvas que de vez em quando caem sobre a cidade”, afi rma a arquiteta Nicola Bucsan.

A escolha depende do tipo de casa, da arquitetura da região e, principalmente, do gosto do cliente. “Eles avaliam o preço, beleza e facilidade de manu-tenção, porque aqui em Ma-naus as pessoas não querem fi car cuidando de um telhado, até por que, telhado não é como pintura de casa que deve ser retocada todos os anos. Mas mesmo assim, muitos acabam sendo infl uenciados mais pelo preço e aí fazem escolhas er-radas”, diz Bucson.

Cada telhado possui um tipo de telha que se adéqua melhor a ele. Segundo a arquiteta, o mais apropriado para as casas é a telha cerâmica, também conhecida como telha de barro. “Elas dão mais conforto térmi-co, o que é essencial devido ao nosso clima e são mais bonitas visualmente, além de serem muito efi cientes em termos de vedação. O melhor é optar pe-las que já vem com revestimen-to sintético de fábrica, que dá maior proteção e durabilidade, como a telha impermeabiliza-da que evita fuligem e sujeira, facilitando a conservação e acabam sendo mais duráveis”, explica Nicola.

O arquiteto Luis Alberto, que atende uma das mais tradicio-

nais lojas de telhas da capital, destaca uma novidade: a telha cerâmica esmaltada. “Ela tem uma duração ainda maior, por-que o esmalte demora mais para desgastar do que a resina usada na impermeabilizada. Ela

tem vida útil de 30 anos e a manutenção pode ser feita de 10 em 10 anos, enquanto que a da impermeabilizada é de 5 em 5 anos”, explica. Em média, o metro da telha esmaltada custa R$ 40, enquanto o da

impermeabilizada R$ 26. Apesar da telha cerâmica ser

a mais indicada, ela ainda não é a mais usada, muitas pessoas preferem a de fi brocimento que tem um custo menor, mas tam-bém vida útil mais curta.

O engenheiro Fábio Gama explica que a ins-talação das telhas é um momento muito impor-tante da obra. É preciso respeitar as indicações do produto para evitar incômodos com relação às mudanças bruscas de tempo, excesso de calor e as ventanias. “Uma telha instalada sem a inclinação apropriada pode, facilmente, ser arrancada pelo vento, permitir a entrada de água e de calor”, diz.

Por isso, tão impor-tante quanto a escolha da telha, é a escolha do profi ssional que vai fazer a instalação. “Por melhor que a telha seja, se não for instalada di-reito não vai funcionar. Como já disse, cada te-lha tem uma inclinação diferente e o profi ssio-nal tem que conhecer isso e saber trabalhar com o material escolhi-do. Nem sempre quem instala telhas de fi bro-cimento, vai saber ins-talar telhas cerâmicas, por exemplo. E preciso fi car atento a isso para não ter dor de cabeça depois”, alerta Gama.

Cuidado na escolha do profi ssional

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