8
MANAUS, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015 (92) 3090-1017 T exturas, uma infi- nidade de cores e desenhos personali- zados, tudo pensado conforme o pedido de cada cliente. É cada vez maior o nú- mero de pessoas e empresas que optam pela aplicação de adesivos de paredes em seus ambientes, ideal para quem busca exclusividade. De acordo com o sócio proprietário da empresa Good Times Designer, An- dré Porto, o tempo médio de aplicação do adesivo de parede é de duas horas, uma vantagem para quem precisa de agilidade. “Só nesta semana colocamos adesivos de parede em três residências”, comenta. Porto também revela que, atualmente, também aten- de clínicas médicas e con- sultórios odontológicos, por exemplo. “Tudo fica pronto em duas e sem o odor da tinta. O adesivo de parede permite que eu imprima um desenho que a pintura tra- dicional às vezes não con- segue. O cliente traz a ideia e nós fazemos o layout do ambiente”, diz. A personalização de am- bientes gera uma demanda cada vez maior de empresas especializadas em adesivos de parede em Manaus. De acordo com o sócio da em- presa Mindesign Comunica- ção Visual, Leonardo Walla- ce, a procura por este tipo de serviço cresceu 40% em relação ao mesmo período do ano passado. “É um per- centual altíssimo e mostra como as pessoas estão in- teressadas em personalizar seus ambientes. Podemos aplicar textos, fotos, tex- turas e alinhar tudo isso ao projeto arquitetônico do ambiente. O interessante é deixar o ambiente com o jeito do dono”. O adesivo de parede tam- bém pode ser uma alter- nativa para quem deseja mudança rápida do visual do ambiente. “Outra van- tagem é poder trocar to- talmente o ambiente sem problemas, já que o adesi- vo pode ser colocado por cima da primeira aplicação e tudo isso sem poeira, sem pedreiro”, ressalta. Ainda de acordo com Wallace, o adesivo de pa- rede traz outra vantagem para quem tem problemas respiratórios. “O produto é impermeável, não retém mofo e nem acumula áca- ros, ideal para a nossa re- gião. Também conseguimos aplicar adesivos em móveis ou em qualquer superfície lisa como geladeiras e mi- croondas. Temos equipa- mentos para isso”. O tempo médio de du- rabilidade do adesivo de parede é de 2 anos depen- dendo da manutenção do proprietário. Para ambien- tes como salas de estar e quartos não é permitido o uso de produtos químicos para manutenção, apenas uso de pano umedecido. O uso de produtos químicos só é permitido para adesivos laminados que são usados em banheiros e cozinhas. Aplicação Apesar de ser usado para personalizar o ambiente, o uso do papel de parede deve obedecer a critérios já que ele será mais um elemento o da decoração. Ao explicar o uso das cores em um apar- tamento, o arquiteto Achilles Fernandes ressalta que itens como a cor do ambiente devem ser observados. O ideal, segundo ele, é buscar orientação profis- sional. “O bom gosto se dá quando o adesivo faz parte do contexto em relação a cor e a proposta. Fiz, recen- temente, um apartamento de um jovem solteiro cujo tema era Nova York e toda sua decoração foi baseada no preto, branco e amare- lo, sendo está última a cor de destaque. Então, mandei confeccionar um adesivo da cidade com destaque para Estátua da Liberda- de. Adesivo de parede é sim, uma tendência e pas- sou a existir no momento que se pode fazer fotogra- fia com um nível maior de resolução”, finaliza. A praticidade dos Produ- to tem ganha- do cada vez mais adeptos e movimen- tado o mercado da deco- ração no Estado adesivos de parede A aplicação, se- gundo especia- listas, demora por volta de duas horas e não tem cheiro

Salão imobiliário - 5 de abril de 2015

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Salão imobiliário - Caderno de imóveis do jornal Amazonas EM TEMPO

Citation preview

MANAUS, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015 (92) 3090-1017

Texturas, uma infi -nidade de cores e desenhos personali-zados, tudo pensado

conforme o pedido de cada cliente. É cada vez maior o nú-mero de pessoas e empresas que optam pela aplicação de adesivos de paredes em seus ambientes, ideal para quem busca exclusividade.

De acordo com o sócio proprietário da empresa Good Times Designer, An-dré Porto, o tempo médio de aplicação do adesivo de parede é de duas horas, uma vantagem para quem precisa de agilidade. “Só nesta semana colocamos adesivos de parede em três residências”, comenta.

Porto também revela que, atualmente, também aten-de clínicas médicas e con-sultórios odontológicos, por exemplo. “Tudo fi ca pronto em duas e sem o odor da tinta. O adesivo de parede permite que eu imprima um desenho que a pintura tra-dicional às vezes não con-segue. O cliente traz a ideia e nós fazemos o layout do ambiente”, diz.

A personalização de am-bientes gera uma demanda cada vez maior de empresas especializadas em adesivos de parede em Manaus. De acordo com o sócio da em-presa Mindesign Comunica-ção Visual, Leonardo Walla-ce, a procura por este tipo de serviço cresceu 40% em relação ao mesmo período do ano passado. “É um per-centual altíssimo e mostra como as pessoas estão in-teressadas em personalizar seus ambientes. Podemos aplicar textos, fotos, tex-turas e alinhar tudo isso ao projeto arquitetônico do ambiente. O interessante é deixar o ambiente com o jeito do dono”.

O adesivo de parede tam-bém pode ser uma alter-nativa para quem deseja mudança rápida do visual do ambiente. “Outra van-tagem é poder trocar to-talmente o ambiente sem problemas, já que o adesi-vo pode ser colocado por

cima da primeira aplicação e tudo isso sem poeira, sem pedreiro”, ressalta.

Ainda de acordo com Wallace, o adesivo de pa-rede traz outra vantagem para quem tem problemas respiratórios. “O produto é impermeável, não retém mofo e nem acumula áca-ros, ideal para a nossa re-gião. Também conseguimos aplicar adesivos em móveis ou em qualquer superfície lisa como geladeiras e mi-croondas. Temos equipa-mentos para isso”.

O tempo médio de du-rabilidade do adesivo de parede é de 2 anos depen-dendo da manutenção do proprietário. Para ambien-tes como salas de estar e quartos não é permitido o uso de produtos químicos para manutenção, apenas uso de pano umedecido. O uso de produtos químicos só é permitido para adesivos laminados que são usados em banheiros e cozinhas.

AplicaçãoApesar de ser usado para

personalizar o ambiente, o uso do papel de parede deve obedecer a critérios já que ele será mais um elemento o da decoração. Ao explicar o uso das cores em um apar-tamento, o arquiteto Achilles Fernandes ressalta que itens como a cor do ambiente devem ser observados.

O ideal, segundo ele, é buscar orientação profi s-sional. “O bom gosto se dá quando o adesivo faz parte do contexto em relação a cor e a proposta. Fiz, recen-temente, um apartamento de um jovem solteiro cujo tema era Nova York e toda sua decoração foi baseada no preto, branco e amare-lo, sendo está última a cor de destaque. Então, mandei confeccionar um adesivo da cidade com destaque para Estátua da Liberda-de. Adesivo de parede é sim, uma tendência e pas-sou a existir no momento que se pode fazer fotogra-fi a com um nível maior de resolução”, fi naliza.

A pr

atic

idad

e do

s

Produ-to tem ganha-

do cada vez mais

adeptos e movimen-

tado o mercado da deco-ração no

Estado ades

ivos

de

pare

de

A aplicação, se-gundo especia-listas, demora por volta de duas horas e não tem cheiro

01 - IMÓVEIS&DECOR.indd 8 3/4/2015 21:51:39

2 MANAUS, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015

27%

EXPEDIENTEEDIÇÃO Bruno Mazieri

REPORTAGEMBruno MazieriDaniel JordanoSérgio Victor

FOTOSArquivo EM TEMPO

REVISÃODernando Monteiro

DIAGRAMAÇÃOAdyel Vieira TRATAMENTO DE FOTOSAdriano Lima

Vedacit investe na construção de fábricaA cidade de Itatiba, no interior

de São Paulo, foi escolhida pela Vedacit para a instalação da sua terceira unidade fabril. O projeto será inovador e contribuirá para atender à alta demanda do mer-cado de mantas. A inauguração está prevista para junho de 2015 e produzirá uma grande linha de mantas asfálticas. A iniciativa faz parte da estratégia da companhia para impulsionar seus negócios e oferecer produ-tos com tecnologia de ponta.

A capacidade produtiva do novo empreendimento será de 6 mil metros quadrados de mantas asfálticas por hora, em duas linhas de produção independentes. Para se ter uma ideia de sua capacidade, serão produzidos o equivalente a cin-

co estádios Maracanãs e meio por mês, por exemplo. A fábrica apresenta alto grau de auto-matização com equipamentos produtivos de última geração. Destaque para o completo sis-tema de controle ambiental que proporciona lavagem e incineração de gases.

A escolha de construir uma nova unidade de produção na região Sudeste ocorreu em vir-tude da sua localização estra-tégica para uma logística de distribuição efi caz. A fábrica, que terá 33 mil metros quadra-dos, está inserida em uma área industrial de 270 mil metros quadrados e foi idealizada den-tro de parâmetros sustentáveis que não prejudicam o entorno nem causam danos ao meio

ambiente. Por isso conta com um fl uxograma de produção auto-matizado e um rigoroso controle de qualidade, que será implan-tado de acordo com normas nacionais e internacionais.

“Como a Vedacit preza por uma responsabilidade socio-ambiental, cuidamos para que seja uma indústria que gera menos resíduos poluentes ao meio ambiente durante o pro-cesso fabril. Assim, para evitar desperdícios, elaboramos um projeto que contempla duas áreas de contenção de águas pluviais, que serão aproveita-das na linha de produção, além de um sistema de tratamento de água e resíduos”, escla-rece Alexandre Baumgart, diretor da Vedacit.

NACIONAL

A empresa escolheu Itatiba, em São Paulo, para instalação de sua terceria fábrica

DIV

ULG

AÇÃO

27%

A informação foi concedida pela Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança, na última semana

Volume de

concedido cai crédito

O volume de emprés-timos concedidos para a construção e aquisição de imó-

veis somou R$ 6,45 bilhões em fevereiro, uma queda de 27% em relação ao mesmo mês de 2014, informa a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupan-ça (Abecip). Na comparação com janeiro deste ano, o recuo foi ainda maior, de 29,4%.

Em nota, a entidade atribui a queda ao “menor número de dias úteis no mês, devido ao

Carnaval, à desaceleração da atividade imobiliária decor-rente do menor dinamismo da economia doméstica e à tendência de evolução lenta do crédito, registrada pelo Banco Central”.

No primeiro bimestre de 2015, foram destinados R$ 15,6 bilhões para crédito imo-biliário, resultado 8,2% infe-rior ao de igual período em 2014. Nos últimos 12 meses, até fevereiro, o montante foi de R$ 111,5 bilhões, número 1,9% menor que o registrado nos 12 meses anteriores.

QuantidadeEm termos de quan-

tidade, também houve retra-

ção. Em

fevereiro, foram fi nanciadas aquisições e construções de 28,9 mil imóveis, 37,7% a menos que em fevereiro do ano passado.

Fevereiro é um mês tradi-cionalmente fraco e, por isso, o resultado é o quinto melhor entre meses de fevereiro re-gistrados na série histórica da Abecip, iniciada em 1995. No bimestre, os fi nanciamentos imobiliários contemplaram 72,6 mil imóveis, queda de 15,9% ante o primeiro bi-mestre de 2014. Nos últimos 12 meses -entre março do ano passado e fevereiro deste ano- foram fi nanciados 524,6 mil imóveis, resultado 4,8% inferior ao registrado nos 12 meses anteriores.

Por Folhapress

A queda, se-gundo a Abe-cip, deve-se a quantidade de

dias úteis no mês de feve-

reiro devido o Carnaval

REPR

OD

UÇÃ

O

02 - IMÓVEIS&DECOR.indd 2 3/4/2015 21:57:07

3MANAUS, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015

Empresa aposta no

diferencial

A Construtora Colmeia en-tregou no último no dia 24 de março a primeira fase do residencial The Club, a

torre Seul, que fi ca localizado na avenida Tancredo Neves, no Par-que Dez de Novembro. No total, serão cinco torres, e a segunda já está prevista para o segundo semestre deste ano. O coorde-nador de vendas da construtora, Tony Bitar, conversou com o EM TEMPO sobre as características sobre o diferencial e a caracte-rística das unidades.

As torres têm oito andares, contando com o térreo, e oito apartamentos para cada um. As unidades são de dois a três quar-tos, com metragens que vão de 74,92 a 82,11 metros quadrados, além de duas vagas na garagem. A cobertura conta com três suítes, 157,40 metros quadrados e quatro vagas na garagem. De acordo com o coordenador de vendas, a torre já está 100% vendida.

“Nosso público alvo é a classe média, porém, nosso condomínio acaba oferecendo uma estrutura de um empreendimento de luxo e assim não temos problemas para vender”, diz Bitar.

O The Club conta com gerador de energia para 100% do con-domínio, revestimento cerâmica na parte externa, água aquecida a gás, sensor de barreira com feixes infravermelhos instalado no muro frontal e cerca elétrica instalada nos demais muros ex-ternos, circuito interno de segu-rança e outros itens.

Acabamento“Nossos produtos têm um ótimo

acabamento e isso nos diferencia. O que vimos é que houve uma safra de lançamentos que eram muito parecidos uns com os outros, onde, se mudássemos a pintura e botássemos o nome de outra construtora, não faria a menor di-ferença. Nós lançamos um produto com tamanho menor, porém, com uma estrutura de luxo. O cliente vai pra casa, pesa as vantagens e decide por nos escolher”, explica o coordenador de vendas.

A segunda torre, de nome Barce-lona, está prevista para ser entre-gue em julho ou agosto desse ano, e vai seguir os mesmos padrões.

Bitar aponta que o empreen-dimento apresenta os mesmos itens de lazer presentes em outros produtos, como piscina, academia e playground. No entan-to, o profi ssional afi rma que o diferencial se en-contra na preservação e isolamento das áreas de lazer. “Nos outros con-domínios essas áreas se misturam com tráfego de veículos e outros serviços”.

Neste ano, segundo Bitar, a Col-meia vai focar na entrega das torres do The Club e a entrega das fa-ses de próximos empreendimentos acontece apenas no ano que vem. “Ainda temos novidades a revelar sobre o Aquaville Residencial, que está em fase de construção, e tudo que podemos dizer é que estamos muito empolgados com o mercado em Manaus. Somos uma construto-ra que não estoca muitos produtos e que sabe enxergar oportunidades para satisfazer o cliente”, afi rma.

Localizado no Tarumã, espaço que possui uma grande concen-tração de área verde em Manaus, o Aquaville Residencial, possuirá apartamentos próximos ao rio Ne-gro, com segurança e privacidade. Ele foi todo projetado para possuir instalações modernas, sem esque-cer da funcionalidade.

Construtora Colmeia entregou a primeira fase do The Club em março e as unidades já estão todas vendidas

Nosso pú-blico-alvo é a classe média, po-rém, nosso condomí-nio acaba oferecendo uma estru-tura de em-preendimen-to de luxo e assim não temos pro-blemas para vender”

FOTO

S: D

IVU

LGAÇ

ÃO

Tony Bitar, coord. de vendas

03 - IMÓVEIS&DECOR.indd 3 3/4/2015 22:01:18

4 MANAUS, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015

Um benefício que existe há mais de 40 anos e muitos ain-da não conhecem, é a lei que dá direito a 50% de desconto nos registros e na escritura do primeiro imóvel no cartório. O objetivo da lei é a regularização imobiliária. É a Lei nº 6.015/1973 (Lei de Registros Públicos), atra-vés do artigo 290, com redação alterada pela Lei nº 6.941/1981 quem determina isso nos seguin-tes termos: “Os emolumentos devidos pelos atos relaciona-dos com a primeira aquisição imobiliária para fi ns residen-ciais, fi nanciada pelo Sistema Financeiro da Habitação, serão reduzidos em 50%.”

O brasileiro, quase sempre, quer ganhar vantagem em tudo, e quando se trata de taxa ou imposto foge, como o diabo da cruz. As taxas cartoriais na minha opinião é um assalto a mão armada e, muitos preferem fazer contrato de “gaveta”e não registra no cartório a transação, o que não é recomendável. O ob-jetivo do desconto é possibilitar às pessoas que não deixem de realizar o registro da proprie-dade imobiliária, assegurando o direito pleno ao uso do bem, minimizando os riscos de dis-cussões criadas por terceiros interessados no imóvel.

Apesar de ser uma lei antiga, a maioria dos clientes do primeiro imóvel não possui conhecimen-to sobre essa possibilidade e deixam de solicitar ao cartório o desconto legalmente assegu-rado. Esse desconto é exclusivo para o pagamento dos emolu-mentos ou taxas de cartório, não atingindo o valor referente ao ITBI perante o Município onde o imóvel está localizado, bem

como outros impostos eventu-almente incidentes conforme a legislação municipal.

Mas há limitações nas conces-sões. A primeira exigência da Lei é que o imóvel seja o primeiro da pessoa. Além disso, o imó-vel precisa ser necessariamente para fi ns residenciais e deve estar fi nanciado pelo Sistema Financeiro da Habitação (SFH), que é a modalidade de crédi-to que conta com juros mais baixos no mercado.

O comprador do primeiro imóvel que esteja enquadrado nas regras do programa do Go-verno Federal chamado “Minha Casa, Minha Vida” tem direito a desconto ainda maior, podendo variar entre 80% (oitenta por cento) a 90% (noventa por cen-to) sobre os emolumentos de cartório. E se a renda familiar mensal do comprador for infe-rior a três salários mínimos o registro da escritura (Contrato de Financiamento bancário) será realizado pelo cartório gratui-tamente, conforme determi-na o caput, do artigo 43 da Lei nº 11.977/2009.

Os limites para fi nanciamento imobiliário pelas regras do SFH mudam de tempos em tempos e por isso o comprador deve con-sultar o limite vigente quando da compra do imóvel. O comprador que solicitar o desconto, desde que preenchidos os requisitos legais e não for atendido pelo cartório, poderá ainda registrar a situação perante a Corregedoria Geral de Justiça e se não der resultado, o comprador poderá ingressar com medida judicial para obrigar o cartório na con-cessão do desconto. Pense nisso! O seu futuro agradece.

Carlos Cé[email protected]

Taxas cartoriais podem ter descontos

Carlos Célio é corretor de

imóveis e perito avaliador

O com-prador do primeiro imóvel que esteja enquadrado nas regras do pro-grama do Governo Fe-deral cha-mado “Mi-nha Casa, Minha Vida” tem direito a descon-to ainda maior”

Índice base acumula alta de 3,16%O Índice Geral de Preços

do Mercado (IGP-M) encerrou o mês de março com alta de 0,98%. A variação fi cou acima da registrada em fe-vereiro (0,27%) e abaixo da registrada no mesmo período do ano passado (1,67%). Nos últimos 12 meses, a taxa acumula alta de 3,16%, que é o índice utilizado como base de cálculo em renovações de contrato de aluguel.

O resultado refere-se à co-leta de preços feita entre 21 de fevereiro e 20 de março. Dois componentes do IGP-M tiveram elevações com taxas acima das registradas em fevereiro: o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), qe subiu de 0,09% para 0,92%, e o Índice de Preços ao Con-sumidor (IPC), que passou de

1,14% para 1,42%. O Índice Nacional de Custo da Cons-trução (INCC) apresentou de-créscimo, ao passar de 0,5% para 0,36%.

Entre os itens do IPA que mais influenciaram o avanço estão as commo-dities (produtos primários com cotações no mercado internacional). Em média, as matérias-primas brutas aumentaram 2,02% rever-tendo o movimento de que-da registrado em fevereiro (-1,32%). As maiores altas ocorreram nos seguintes produtos: soja em grão (de -6,39% para 8,30%); miné-rio de ferro (de -3,52% para 1,19%) e milho em grão (de -1,08% para 3,75%).

Em compensação, caíram os preços da mandioca (de

10,94% para -1,31%) e do café em grão (de 1,50% para -3,23%). A infl ação do al-godão em caroço diminuiu a intensidade de alta (de 6,41% para 0,49%).

Em relação ao IPC, três dos oito grupos pesquisados apresentaram elevações, com destaque para habita-ção (de 1,19% para 2,93%), infl uenciado pela tarifa de eletricidade residencial (de 3,68% para 16,84%). Quanto ao INCC, a maior pressão foi exercida pelo aumento mé-dio da mão de obra (de 0,26% para 0,31%). Os preços dos materiais, equipamentos e serviços perderam força, com alta de 0,41%, taxa menor do que a registrada em fevereiro (0,77%).

Por Agência Brasil

IGP-M

O resultado refere-se à coleta de preços feita entre 21 de fevereiro e 20 de março deste ano

Evento fecha parcerias de

A Casa Nova contará com os principais empreendimentos oferecidos na cidade, possibilitando geração de empregos

sucesso

Diante da forte tendência de desaceleração da economia no Brasil, a união de esforços de várias instituições ligadas ao

setor comercial, especialmente ao seg-mento imobiliário, consolidou parcerias importantes para a criação de um cenário positivo de vendas do estoque de imóveis que o Amazonas possui. E essa união po-derá ser conferida no evento Casa Nova Amazonas 2015, que será realizado de 10 a 12 abril, no Centro de Convenções do Amazonas Vasco Vasques, na avenida Constantino Nery, Alvorada.

Um levantamento feito pelo Sindi-cato da Indústria da Construção Civil (Sinduscon) revela os valores do metro quadrado por quartos. Para imóveis de um quarto o preço médio fi cou em R$ 4.652,93, o de dois quartos em R$ 4.774,93 e para quatro quartos de R$ 6.768,74, por metro quadrado.

As áreas mais valorizadas de Manaus estão intimamente relacionadas com o a quantidade de serviços ofertados. Em ordem, as unidades mais caras estão no Adrianópolis, Ponta Negra, Parque 10, Nossa Senhora das Graças e Dom Pedro. O índice consolidado de Manaus é baseado

em dados fornecidos pelas 16 maiores incorporadoras do mercado local.

O evento imobiliário contará com os principais empreendimentos oferecidos na cidade, o que vai possibilitar a geração de números reais e consolidados para uma pesquisa mais qualifi cada. Ofertas e vantagens vão envolver as principais marcas do mercado, contribuindo dire-tamente na liquidez dos produtos novos, ou estocados das construtoras.

Para isso, paralelamente ao evento, palestras serão ministradas por es-pecialistas do mercado nacional com a intenção de agregar valor aos pro-cessos de formação de profissionais preparados para atender a um mercado muito exigente.

DetalhesO local dispõe de um espaço para cinco

mil pessoas, divididos em cinco salões de 540 metros quadrados, além de salas de treinamento e reunião, mezanino e área externa com estacionamento para 250 carros. A entrada é controlada por catracas eletrônicas. Ao todo, serão montados 40 estandes de vendas com opções de gastronomia e diversão.

DIV

ULG

AÇÃO

DIV

ULG

AÇÃO

04 - IMÓVEIS&DECOR.indd 4 3/4/2015 22:07:26

5MANAUS, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015

Oswaldo Santana: Hotel Casa Theatro

Paulo Ricardo Sachs

atuante no mercado nacional de móveis e

altadecoração

O arquiteto Oswaldo Santana defi ne seu trabalho como um instrumento den-

tro da necessidade de um cliente. Apreciador do esti-lo contemporâneo, dentre as suas principais pre-ocupações é o respeito ao meio ambiente que, segundo ele, é fundamen-tal e de suma importância na arquitetura.

Tem admiração e inspi-ração por projetos de arqui-tetos japoneses, por conside-rá-los ousados e visionários. Entre eles destaca Shigure Ban, também conhecido por suas construções de baixo impacto, utilizando estrutu-ras leves, materiais descar-táveis e com baixo custo de execução, apresentando sempre o novo e propor-cionando refl exões sobre as formas convencionais.

Ao ser perguntado sobre seu estilo, Santana responde que toda pessoa naturalmen-te deve ter suas preferências, porém quando se trata de um cliente, a primeira análise deve ser para descobrir qual é o estilo que ele se identifi ca. Segundo ele, a sustentabi-lidade veio para fi car, mas poucas empresas usam ou oferecem produtos susten-táveis no dia a dia.

Sobre bom gosto e mau gosto o arquiteto percebe que tudo é relativo; o bom e o mau estão inseridos na vivência, na

épo-ca de cada pessoa, na educação e, até mesmo, no fator fi nancei-ro, poder aquisitivo. É possí-vel gastar pouco buscando a sustentabilidade com o rea-proveitamento de objetos em desuso, pintando integrando, transformando.

Estar antenado, com novida-des, feiras e produtos, sempre revelam novas perspectivas. Conhecer culturas e lugares diferentes, torna-se fonte de inspiração. Peças de decora-ção são adornos que podem trazer elegância ao ambiente, porém excessos prejudicam o resultado. Quanto a impor-tância na concepção de um projeto arquitetônico de um hotel, é fundamental que a concepção de interiores tenha conforto, elegância e charme, procurando sempre respeita-ro padrão e o hóspede.

O arquiteto considera a sensibilidade um dos dons mais impor-tantes em seu trabalho, tempero que traduz em emoção e te-nacidade”

[email protected]

Confi ança atinge menor patamar O Índice de Confiança da

Construção recuou 8% em março, na comparação com fevereiro, atingindo 76,3 pontos, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV). Essa é a quarta queda consecutiva e o menor nível já registrado pela série, que teve início em 2010.

As expectativas de curto prazo apresentaram queda de 7,3%. No mês anterior foi registrado 4,7%. O Índice da Situação Atual caiu 8,9% no

mês. Em fevereiro, a queda foi 9,9%. Os índices chegaram aos menores níveis da série.

O item que mede as expecta-tivas em relação à evolução da demanda nos três meses se-guintes passou de 88,4 pontos para 83,8 pontos no mesmo período, representando uma queda de 5,2%.

Ana Maria Castelo, coorde-nadora de projetos da cons-trução da FGV, avalia que o nível de atividade do setor está caindo rapidamente. “O

elemento inesperado está vindo do segmento de infra-estrutura, porque, nesse caso, as difi culdades não estão rela-cionadas ao término de obras como no setor imobiliário, mas às obras que estão sendo pa-ralisadas independentemen-te do estágio, o que tende a gerar um impacto ainda mais forte. E a percepção dos empresários é de que esse quadro tende a se agravar nos próximos meses”.

Por Agência Brasil

FGV

As expectativas de curto prazo apresentaram queda de 7,3% e no mês anterior foi 4,7%

REPR

OD

UÇÃ

O

Arquiteto Oswaldo

Santanna

Lounge estilo pergolado Espelho de boas vindas na recepção

Corredor para as escadas Sala de espera mix do rústico e contemporâneo

Hall das escadas Espaço de circulação de hóspedes

05 - IMÓVEIS&DECOR.indd 5 3/4/2015 22:11:58

6 MANAUS, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015

Custo cai em março e fi ca abaixo do mês passado

O Índice Nacional de Custo da Construção do Mercado (INCC-M) apresentou varia-ção de 0,36% em março, fi cando abaixo do aumen-to registrado em feverei-ro (0,50%). Esse decrésci-mo ocorreu por causa dos materiais, equipamentos e serviços que passaram de uma alta de 0,77%, em fe-vereiro, para 0,41%. O valor pago pela mão de obra teve elevação média de 0,31%, acima do registrado no mês passado (0,26%).

Nos últimos 12 meses, o índice teve alta de 6,95%. Nesse período, os mate-riais, equipamentos e ser-viços fi caram 5,76% mais caros e a mão de obra subiu 8,06%. Os dados são do levantamento mensal feito pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Funda-ção Getulio Vargas (FGV).

Das sete capitais onde é feita a pesquisa, quatro apresentaram índices de alta menores do que em fevereiro e em três ocorreram avanços nos preços. Salvador foi a capital que liderou os au-mentos, com alta de 1,82%, o que representa mais que o dobro do índice de fevereiro (0,69% ). O motivo foi o reajuste salarial.

O custo da construção do mercado também superou o do mês passado em Brasília, de 0,26% para 0,4%. No Re-cife, a variação foi 0,3% para 0,33%. Em Belo Horizonte, os preços subiram 0,25%, menos do que em fevereiro, que foi

0,42%. No Rio de Janeiro, o índice fi cou em 0,16%, abaixo do registrado no mês passado, de 0,41%. Em Porto Alegre, a taxa passou de 1,15% para 0,54% e em São Paulo, de 0,43% para 0,06%.

O resultado de março foi calculado com base nas va-riações de preços coletadas de 21 de fevereiro a 20 de março. Os cinco itens de maior infl u-ência de alta foram: ajudante especializado (de 0,15% para 0,40%), elevador (de 0,39% para 0,89%), servente (de

0,41% para 0,28%), esqua-drias de alumínio (de 2,21% para 1,40%) e pedreiro (de 0,25% para 0,34%).

Entre os cinco itens em baixa estão o cimento por-tland comum (de 0,09% para -0,70%), os condutores elétri-cos (de 0,16% para -1,28%), vergalhões e arames de aço ao carbono (de 0,25% para -0,07%), tubos e conexões de PVC (de 0,25% para -0,09%) e eletrodutos de PVC (de 2,34% para -0,29%).

Por Agência Brasil

PESQUISA

DETALHESDas sete capitais onde é feita a pesquisa, quatro apresenta-ram índices de alta menores do que em fevereiro e em trës ocorreram avanços nos preços. Salvador liderou os aumentos

Atividade tem o menor nívelA indústria da construção

teve, em fevereiro, o me-nor nível de atividade nos últimos 5 anos, revelou a Confederação Nacional da Indústria (CNI). O indicador de atividade do setor atingiu 33,2 pontos no mês passado, queda de 11,7 pontos em re-lação a fevereiro de 2014.

De acordo com a CNI, o indicador aponta retração acentuada na indústria da construção. Os valores da pesquisa variam de 0 a 100 pontos. Quando fi cam abaixo

dos 50 pontos, revelam queda na atividade e no emprego. Quanto mais distante da linha divisória, maior a queda.

O indicador do número de empregados encerrou o mês passado em 36,4 pontos, com recuo de 10,1 pontos em relação a fevereiro de 2014, no índice mais baixo desde janeiro de 2011. Segundo a CNI, o desaquecimento está cada vez mais inten-so e disseminado em todos os setores da indústria da construção e em empresas

de todo porte. A utilização da capacidade instalada fi -cou em 60%, nove pontos percentuais a menos que em fevereiro de 2014.

A expectativa para os próximos meses continua negativa. Todos os indica-dores para os próximos seis meses fi caram abaixo de 50 pontos, linha que separa o otimismo do pessimismo. O indicador de nível de ativi-dade, que mede a intenção de ampliar a produção, che-gou a 42,3 pontos.

O índice de novos servi-ços e empreendimentos caiu para 42 pontos. O indicador de número de empregados caiu para 41,7 pontos. O índice de intenção de in-vestimento caiu pelo sexto mês seguido, alcançando 34,6 pontos, o menor dos últimos dois anos. A pesquisa foi realizada entre 2 e 11 de março com 600 empresas. Desse total, 191 são de pe-queno porte, 267 médias e 142 grandes.

Por Agência Brasil

REDUÇÃO

De acordo com a Confederação Nacional da Indústria, o indicador aponta retração acentuada na indústria da construção

REPR

OD

UÇÃ

O

O índice usado para reajustar os contratos de locação, o IGP-M, tem subido abaixo da infl ação

Rendimento de imóvel é baixo em 2015

Quem tiver dinheiro na mão para comprar um imóvel para morar pode fazer um bom negócio aproveitando o desaquecimento do mercado. Por

outro lado, quem pretende investir em um segundo imóvel com o objetivo de ganhar com a valorização ou com a renda de aluguel difi cilmente conseguirá ganhar muito além da infl ação, afi rmam especialistas.

O índice geralmente usado para reajustar os contratos de locação, o IGP-M, tem subido abaixo da infl ação ofi cial, medida pelo IPCA. Em São Paulo, há imóveis que estão aluga-dos por preço inferior ao da última locação, afi rmam consultores do setor.

A expectativa dos especialistas é que a valorização dos imóveis, tanto novos quanto antigos, acompanhe a infl ação, o que signifi ca ganho real (acima da infl ação) baixo para o investidor. “Não é um bom momento para a pessoa comprar esperando a valorização para ganhar na diferença de preço”, disse Marcelo Prata, presidente do Canal do Crédito, site de comparação de produtos fi nanceiros.

O aluguel perde até para a poupança entre alternativas de investimento pelos próximos 12 meses após desconto de Imposto de Renda (veja quadro acima). Já para quem pretende comprar para morar - e, portanto, não vê como prioridade retorno fi nanceiro imediato na aquisição - há oportunidades de compra em três frentes principais, diz Celso Amaral, diretor da Geoimovel, empresa de monitoramento imobiliário.

De construtoras com estoques cada vez maiores, precisando vender, de pessoas que compraram unidades na planta e não terão condições de arcar com o fi nanciamento, e de proprietários querendo vender para fazer caixa. “Se o comprador tem o dinheiro na mão,

consegue fazer um bom negócio na compra da moradia, com desconto de 30% a 35% em imóveis novos”, disse.

A assessora Priscila Silva, 40, pre-tende aproveitar a oportunidade para se mudar. Com um imóvel quitado na Chácara Santo Antônio (zona Sul de São Paulo), ela busca um apartamento maior ou uma casa de vila. “Meu marido e eu estamos olhando oportunidades e tentando conseguir um desconto”, diz.

Já para quem tem só o dinheiro da en-trada é melhor continuar no aluguel pelo menos até 2016. Isso porque o cenário para 2015 é de elevação dos juros, o que deve aumentar os custos.

O planejador fi nanceiro Ricardo Go-mes da Silva diz que, em tempos de juros altos, deixar o dinheiro bem aplicado pode cobrir com folga o gasto com o aluguel e ainda inteirar o valor da entrada, ou mesmo do pagamento à vista de um imóvel no futuro.

“Compensa fi car no aluguel e apli-car a diferença entre aluguel e a parcela de um eventual fi nancia-mento”, diz. “Com isso, é possível comprar o imóvel à vista em menos da metade dos 30 anos de um fi nanciamento tradicional”. “Os imóveis vagos são muitos e o aluguel está pressionado para baixo. Isso só refor-ça a visão de que vale a pena fi car no imóvel alugado com o objeti-vo de comprar outro”, acrescenta.

Por Folhapress

A expecta-tiva é que a valorização dos imóveis acompanhe a infl ação

DIV

ULG

AÇÃO

06 - IMÓVEIS&DECOR.indd 6 3/4/2015 22:14:47

7MANAUS, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015

Entrada deve fi car em aplicaçãoO dinheiro reservado ao

pagamento da entrada de um imóvel deve ser manti-do em aplicações de baixo risco, afi rmam consultores. A poupança, que teve perda real de 0,64% em fevereiro - ou seja, perdeu para a in-fl ação -, é uma opção a ser considerada se o horizonte de tempo for de até 1 ano, diz o planejador fi nanceiro Ricardo Gomes da Silva.

Acima desse prazo, o ideal é buscar outras aplicações conservadoras, em especial as que seguem os juros do governo (taxa Selic) como as LCI (Letras de Crédito Imobi-liário, isentas de Imposto de Renda), fundos DI com taxa

baixa de administração e os CDB (Certifi cados de Depó-sitos Bancários) pós-fi xados. Há ainda a versão prefi xada (com taxa de retorno de-terminada no momento da compra) desses investimen-tos, que costumam ter taxas maiores para compensar o risco de alta dos juros.

Ainda na renda fi xa, os tí-tulos públicos são uma al-ternativa que tem dado bom retorno, afi rma o planejador Ricardo Gomes da Silva. “O investidor pode montar um planejamento em cima do Te-souro Direto. As NTN-B (Nota do Tesouro Nacional Série B), que são remuneradas por juros mais correção pelo IPCA

(índice ofi cial de infl ação), são indicadas no atual momento de aumento do custo de vida”, diz. Já a renda variável deve ser evitada, a não ser em casos em que o horizonte de tempo do investidor seja acima de cinco anos.

Nesse caso, uma opção para diversifi car é aplicar em ETF (fundo com cota negociada na Bolsa), que replica um índice setorial, como de bancos e in-fraestrutura. Produtos atrela-dos ao setor imobiliário, como fundos imobiliários, devem ser evitados. A razão é que uma desaceleração do mercado pode provocar uma desvalo-rização desses ativos.

Por Folhapress

INVESTIMENTO

Após 1 ano na poupança, o ideal é procurar outros tipos de aplicação como o LCI e o DI

REPR

OD

UÇÃ

O

A arquiteta Eliane Mesquita usa todo seu conhecimento para dar algumas dicas estratégicas de como usar o produto

Otimização do uso do ar em

projetosÉ preciso bom humor para fa-

lar sobre ar condicionado. Vilão e mocinho, ele é o mo-tivo de conversas acaloradas

no ambiente corporativo. Se usado com sabedoria e ajustado às neces-sidades do projeto, a brisa suave e refrescante pode agradar a gregos e a troianos, todos os dias.

A arquiteta Eliane Mesquita, re-ferência na elaboração de projetos corporativos – de pequeno à grande porte - usa todo seu conhecimen-to, da elaboração do projeto ao acompanhamento de obra, para dar algumas dicas estratégicas de

e como usar de forma inteligente, aproveitando todos os benefícios dessa invenção maravilhosa.

O profi ssional de arquitetura deverá avaliar bem o local e suas necessidades, para então, decidir o melhor aparelho. Independente do modelo escolhido - individu-al, parede, janela, central etc - é preciso pensar na disposição das mesas que os colaboradores irão ocupar. Não seria nada agradável passar o dia com o ar gelado nas costas ou no rosto.

O projeto deve contemplar desde o estético e funcional, até o bem-

estar e a saúde de todos que usarão o espaço. Para garantir o conforto, a temperatura média deve ser de 24ºC para pequenos ambientes. Em espaços amplos, o indicado é deixar em torno dos 25ºC.

Fique atento. O uso inadequado da regulagem de temperatura do ar condicionado pode gerar diver-sos problemas como sobrecarga de circuitos elétricos e nas linhas de distribuição de energia, diminuição da vida útil do aparelho, desliga-mento dos disjuntores de proteção das instalações do consumidor e de transformadores da rede elétrica.

É importante avaliar tam-bém, possíveis mudanças es-truturais como: alterações na fachada do prédio, capacida-de da estrutura elétrica, oqual será ligado o ar condicionado, posicionamento adequado e dimensionamento correto da potência, BTU.

Para que o aparelho não tenha o seu desempenho comprometido, o indicado é deixá-lo em locais com boa circulação de ar longe dos raios solares e de qualquer obstáculo que possa atrapa-lhar a circulação do fl uxo de ar.

Outra dica importantíssima, acidentes com vazamentos de água costumam aconte-cer, portanto, não posicione o ar condicionado acima de equipamentos eletrônicos.

É possível conciliar normas de segurança, de instalação com um projeto sofi sticado e moderno; que atenda a to-dos os pontos solicitados pelo cliente. De todas as dicas, a mais importante é, sem dúvi-das, o uso racional do ar con-dicionado. Devemos respeitar os recursos naturais.

Por Eliane Mesquita

Observações estruturais

FOTO

S: R

EPRO

DU

ÇÃO

07 - IMÓVEIS&DECOR.indd 7 3/4/2015 22:31:11

8 MANAUS, DOMINGO, 5 DE ABRIL DE 2015

08 - PUBLICIDADE.indd 8 3/4/2015 22:21:32