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DOMINGO MACEIÓ - ALAGOAS 25 DE OUTUBRO DE 2015 N 0 2479 R$ 4,00 tribunahoje.com EXEMPLAR DO ASSINANTE Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas em áreas isoladas Mínima 22º Máxima 27º TEMPO MARÉS FINANÇAS ELEIÇÕES 2016 DE OLHO EM PREFEITURAS, DEPUTADOS SE ARTICULAM PARA VIABILIZAR CANDIDATURAS PÁGINA 15 ELEIÇÕES PARA REITOR CONHEÇA QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS PROPOSTAS DOS TRÊS CANDIDATOS PÁGINA 4 BRASILEIRÃO CORINTHIANS RECEBE O FLAMENGO, QUE AINDA ACREDITA NA CLASSIFICAÇÃO PARA LIBERTADORES PÁGINA 17 AEROPORTO DOS PALMARES registrou aumento de fluxo em 19% este ano com chegada de turistas 00:11 0.5m 06:32 1.7m 12:38 0.6m 18:53 1.7m INDEPENDENTE SANDRO LIMA ANNA MUYLAERT: “QUIS FAZER UM FILME QUE MOSTRE A SOCIEDADE” Anna Muylaert, diretora de “Que Horas Ela Volta”, é a primeira em 30 anos a representar o Brasil numa possível corrida ao Oscar de melhor filme estran- geiro. Feliz com o sucesso, ela diz que fez quis fazer um fil- me realista que funcionasse como espelho da socieda- de brasileira. SUPLEMENTO PESQUISA REALIZADA PELA PARANÁ PESQUISAS APONTOU QUE O PREFEITO RUI PALMEIRA, DE MACEIÓ, TEM A APROVAÇÃO DE 64% DA POPULAÇÃO. PARA ELE, O RESULTADO SE DEVE AOS INVESTIMENTOS REALIZADOS PELO MUNICÍPIO EM INFRAES- TRUTURA, SAÚDE, EDUCAÇÃO E MOBILIDADE URBANA, “MESMO EM PERÍODO DE FORTE CRISE ECONÔMICA”. PÁGINA 5 RUI PALMEIRA TEM 64% DE APROVAÇÃO POPULAR FLAUBERT FILHO PREFEITO DIZ QUE USOU R$ 56 MIL EM DIÁRIAS E NÃO R$ 153 MIL O prefeito Flaubert Filho (PPL), de Viçosa, nega que tenha usado R$ 153 mil em diá- rias - ele admite apenas que gastou R$ 56 mil. Flaubert se queixa de não ter sido ouvido pelo Ministério Público em nenhum dos processos em que é acusado. PÁGINA 2 ADAILSON CALHEIROS SANDRO LIMA Crise? Onde? POUPANÇA: 0,6275% DÓLAR COMERCIAL R$ 3,89 R$ 3,89 DÓLAR PARALELO R$ 3,65 R$ 4,11 OURO: R$ 146,49 PESQUISA Se há crise econômica no Brasil, não chegou a Alagoas, que sofre, no máximo, uma desaceleração econômica. O diagnóstico é do economista Fábio Guedes e corroborado pelo cientista social Jorge Vieira. A Tribuna foi às ruas e constatou que nada demonstra o caos noticiado diariamente pela grande mídia. O que se vê é que alguns setores estão até expandindo seus negócios e o turismo cada vez mais incrementado. PÁGINAS 9 e 10 A JUSTIÇA É BRANCA E RICA Uma pesquisa de mes- trado da PUC/SP intitu- lada “Rés negras e Judi- ciário branco” revela o tratamento diferenciado entre mulheres de cor e brancas. Um exemplo é o da motorista loura Juliana Cristina que, embriagada, matou dois operários e foi solta no dia seguinte. PÁGINA 24

Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

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Page 1: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

DOMINGOMACEIÓ - ALAGOAS

25 DE OUTUBRO DE 2015 N0 2479

R$ 4,00 tribunahoje.com

EXEMPLAR DOASSINANTE

Bom a parcialmente nublado com possiblidades de chuvas

em áreas isoladas

Mínima

22ºMáxima

27ºTEMPO MARÉS FINANÇAS

ELEIÇÕES 2016DE OLHO EM PREFEITURAS, DEPUTADOS SE

ARTICULAM PARA VIABILIZAR CANDIDATURASPÁGINA 15

ELEIÇÕES PARA REITORCONHEÇA QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS PROPOSTAS DOS TRÊS CANDIDATOS

PÁGINA 4

BRASILEIRÃOCORINTHIANS RECEBE O FLAMENGO, QUE AINDA

ACREDITA NA CLASSIFICAÇÃO PARA LIBERTADORESPÁGINA 17

AEROPORTO DOS PALMARES registrou aumento de fluxo em 19% este ano com chegada de turistas

00:11 0.5m06:32 1.7m

12:38 0.6m18:53 1.7m

INDEPENDENTESANDRO LIMA

ANNA MUYLAERT: “QUIS FAZER UM FILME QUE

MOSTRE A SOCIEDADE”Anna Muylaert, diretora de “Que

Horas Ela Volta”, é a primeira em 30 anos a representar o

Brasil numa possível corrida ao Oscar de melhor filme estran-

geiro. Feliz com o sucesso, ela diz que fez quis fazer um fil-me realista que funcionasse

como espelho da socieda-de brasileira. SUPLEMENTO

PESQUISA REALIZADA PELA PARANÁ PESQUISAS APONTOU QUE O PREFEITO RUI PALMEIRA, DE MACEIÓ, TEM A APROVAÇÃO DE 64% DA POPULAÇÃO. PARA ELE, O RESULTADO SE DEVE AOS INVESTIMENTOS REALIZADOS PELO MUNICÍPIO EM INFRAES-

TRUTURA, SAÚDE, EDUCAÇÃO E MOBILIDADE URBANA, “MESMO EM PERÍODO DE FORTE CRISE ECONÔMICA”. PÁGINA 5

RUI PALMEIRA TEM 64% DE APROVAÇÃO

POPULAR

FLAUBERT FILHO

PREFEITO DIZ QUE USOU R$ 56 MIL EM DIÁRIAS E

NÃO R$ 153 MILO prefeito Flaubert Filho (PPL),

de Viçosa, nega que tenha usado R$ 153 mil em diá-

rias - ele admite apenas que gastou R$ 56 mil. Flaubert se queixa de não ter sido ouvido

pelo Ministério Público em nenhum dos processos em

que é acusado. PÁGINA 2

ADAILSON CALHEIROS

SANDRO LIMA

Crise? Onde?

POUPANÇA: 0,6275%

DÓLAR COMERCIALR$ 3,89 R$ 3,89

DÓLAR PARALELOR$ 3,65 R$ 4,11

OURO:R$ 146,49

PESQUISA

Se há crise econômica no Brasil, não chegou a Alagoas, que sofre, no máximo, uma desaceleração econômica. O diagnóstico é do economista Fábio Guedes e corroborado pelo cientista social Jorge Vieira. A Tribuna foi às ruas e constatou que nada demonstra o caos noticiado diariamente pela grande mídia. O que se vê é que alguns setores estão

até expandindo seus negócios e o turismo cada vez mais incrementado. PÁGINAS 9 e 10

A JUSTIÇA É BRANCA E RICAUma pesquisa de mes-trado da PUC/SP intitu-lada “Rés negras e Judi-ciário branco” revela o tratamento diferenciado entre mulheres de cor e brancas. Um exemplo é o da motorista loura Juliana Cristina que, embriagada, matou dois operários e foi solta no dia seguinte. PÁGINA 24

Page 2: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

PolíticaMACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015POLÍTICA2

“MPE me acusou e não fui ouvido”Prefeito de Viçosa, Flaubert Filho, contesta críticas da oposição e diz não ter cometido irregularidades na gestão

SANDRO LIMA

Flaubert Filho está confiante em retornar ao mandato após as denúncias por parte do MP Estadual

THAYANNE MAGALHÃES REPÓRTER

Afastado da pre-feitura de Viçosa, Flaubert Filho

(PPL) viu seu nome envolto em uma série de denúncias do Ministério Público Estadual (MPE) este ano. O uso de diárias no município e as duras críticas em uma rede social contra o promo-tor do município culmi-naram com as manchetes negativas em torno do gestor de Viçosa. Ainda no município, convive com uma oposição forte, que tem cobrado de sua gestão os repasses regu-lares do duodécimo para a Câmara de Vereadores. Em relação à saúde mu-nicipal, Flaubert Filho também é contestado. Nesta entrevista à re-portagem da Tribuna Independente, o pre-feito fala tranquilamente sobre as investigações do Ministério Público Estadual, a confiança no Poder Judiciário, além de aguardar o retorno ao Executivo de Viçosa somente no próximo ano. Flaubert argumenta ain-da que desde o seu afas-tamento do município, o Portal da Transparência na cidade não está sendo alimentado e o Ministério Público não observou que a gestão está descum-prindo a lei.

Tribuna Independen-te - O Ministério Público Estadual investiga e já o denunciou por impro-bidade administrativa, culminando em seu afas-tamento. Houve prejuízo de R$ 153 mil ao municí-pio somente em diárias?

Flaubert Filho - Sim. Houve o uso dessas diárias de forma necessária. Acon-tece que o que vem sendo divulgado na mídia da a entender que esse valor diz respeito às minhas diárias, mas em um ano eu usei 56 mil reais em diárias, e não 153 mil. Esse valor diz res-peito às diárias do prefeito e dos secretários durante suas atividades, represen-tando o município, e não em “farras”. O meu salário bru-to é de 10.400 reais, ficando em 7.200 o líquido. Esse di-nheiro é da minha família. É para sustentar minha casa e não para usar enquanto re-presentante do município. É estritamente legal o uso das diárias para transporte, alimentação e hospedagem durante viagens para tratar de interesses do município. O orçamento anual da cida-de é de 70 milhões de reais. Eu me sinto julgado e estou pagando com o afastamento do cargo sem ter sido sequer ouvido. Se você for pesqui-sar em outros municípios e outros órgãos públicos, as diárias estão publicadas nos portais da transparência e é possível encontrar valores muito maiores do que o que se está questionando. Não

há o que esconder. Estou sendo acusado de improbida-de e de enriquecimento ilíci-to, mas não existem provas.

Tribuna Independen-te - Sua atual condição no município é de afasta-mento da administração. Diante das denúncias do MP Estadual, o prefeito acredita que retornará ao cargo para concluir o mandato?

Flaubert Filho - Acredi-to sim. Retornarei ao cargo que me pertence por direito e que foi me dado pelo povo. Acredito que o Judiciário chegará ao entendimento de que houve um mal-entendi-do por parte do Ministério Público e que a minha volta ao cargo não atrapalhará em nada as investigações.

Tribuna Independen-te - Em sua rede social, o prefeito publicou crí-ticas ao promotor de Vi-çosa após a denúncia do MPE. O prefeito acredita demonstrou em sua pos-tagem que estava sendo perseguido no município. Isso, de fato, ocorreu?

Flaubert Filho - O que acontece em Viçosa é que se formou um núcleo de oposi-ção que vem fazendo uma política rasteira e desleal. Eu não sou ladrão. Não há provas de enriquecimento ilícito no exercício do cargo de prefeito. Estou há sete anos na Prefeitura de Viçosa e a minha história à frente do município é outra e não essa que está sendo mostra-da na mídia.

Tribuna Independen-te - Viçosa foi apontada como uma cidade em que serviços de saúde não es-tavam funcionando. Em seu mandato, pode listar avanços?

Flaubert Filho - Quan-do eu assumi a prefeitura, não tínhamos UPA (Unida-

de de Pronto Atendimento) e nós trouxemos para a cidade. Tínhamos apenas duas equi-pes do PSF (Programa de Saúde da Família) e agora Viçosa conta com oito equi-pes. Não existia um Caps (Centro de Atenção Psicosso-cial) e hoje temos. A cidade contava com seis postos de saúde e agora são dez postos de saúde, entre novos, am-pliados e reformados. Isso na área de saúde. Quando eu assumi a prefeitura, não tínhamos UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e nós trouxemos para a cidade. Tí-nhamos apenas duas equipes do PSF (Programa de Saúde da Família) e agora Viçosa conta com oito equipes. Não existia um Caps (Centro de Atenção Psicossocial) e hoje temos. A cidade contava com seis postos de saúde e ago-ra são dez postos de saúde, entre novos, ampliados e reformados. Isso na área de saúde. Também fomentamos a economia local integrando a agricultura familiar à edu-cação. Até quando eu estava no cargo, 70% da merenda vinha da agricultura local. Fomos pioneiros no Brasil e nossa inciativa repercutiu nacionalmente como exem-plo a ser seguido. Também construímos uma creche que atende a mais de 200 crian-ças em tempo integral, entre tantas ações que eu poderia citar. Estão me pondo na mídia como ladrão, mas eu sempre trabalhei pela minha cidade e vou continuar até o fim da minha gestão.

Tribuna Independen-te - O MPE ajuizou ação por ato de improbidade administrativa alegando prejuízo em cerce de 1,5 milhão contra a Previ-dência no Município. O que o senhor tem a dizer sobre isso?

Flaubert Filho - Não houve improbidade adminis-trativa. O município passava por uma crise por conta da queda do FPM (Fundo de Participação dos Municípios) e por conta até de questões climáticas, como as cheias e a seca que Viçosa sofreu des-de meu primeiro mandato. O que acontece é um grande sensacionalismo, porque o parcelamento da dívida in-clusive já foi aprovado pela Câmara de Vereadores de Viçosa e a prefeitura nunca se negou a pagar a dívida. Precisamos usar os recursos na Saúde, na Educação, na folha de pagamento dos ser-vidores, além dos convênios e programas conquistados pelo município e que precisam da contrapartida da prefeitura. Não tivemos dinheiro para pagar a previdência e con-seguimos o parcelamento. É lei. O Município de Maceió por exemplo está pagando o IPREV (Instituto de Previ-dência dos Servidores Públi-cos de Maceió) parcelado. O que eu questiono é onde está a improbidade administra-tiva? Porque o dinheiro foi usado no município e não com gastos pessoais. Não teve verba desviada. Eu fui um dos primeiros prefeitos a implantar o portal da trans-parência em Alagoas, por re-comendação do Tribunal de Contas e do MPE, mas desde que fui afastado do cargo que portal saiu do ar.

TRIBUNAINDEPENDENTE

Houve o uso dessas diárias de forma necessária. Acontece que o que vem sendo divulgado na mídia da a entender que esse valor diz respeito às minhas diárias, mas em um ano eu usei 56 mil reais em diárias, e não 153 mil. FLAUBERT FILHOPREFEITO DE VIÇOSA/PPL

Não houve improbidade administrativa. O municí-pio passava por uma crise por conta da queda do FPM e por conta até de questões climáticas, como as cheias e a seca que Viçosa sofreu desde meu primeiro man-dato.

Retornarei ao cargo que me pertence por direito e que foi me dado pelo povo. Acredito que o Judiciário chegará ao entendimento de que houve um mau-entendido por parte do Ministério Público

Page 3: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

AVALIAÇÃO

Loiola entre Piranhas e a disputa para a Câmara

OBSERVANDO

Tucano quer participar apenas das campanhas

GRUPO POLÍTICO

Tenório não descarta disputar gestão em Palmeira

CONVERSAS

Galba conta com pesquisas e mira a capital

DESEJO

Tarcizio tem apoio do PSD para disputar Arapiraca

Minoria na Assembleia vislumbra prefeiturasMenos de um ano das eleições, poucos deputados querem sair em campanha

LUCIANA MARTINSREPÓRTER

Mais de dois milhões de eleitores alagoanos irão às urnas em 2016 para decidir o destino de suas cidade. As eleições do próximo ano são mu-

nicipais e os cargos colocados em disputa são de vere-ador e prefeito. E como é natural da política, agora começa a discutir quem serão os prováveis candidatos.

Alguns nomes já foram apresentados em pesquisas para consumo interno que acabam ganhando publicações na imprensa como pretensos postulantes ao Executivo. Depu-tados estaduais reeleitos em 2015 já articulam com suas bases para preparar o terreno para o pleito que se aproxi-ma. A maioria prefere agir para manter as bases eleitorais

vislumbrando suas possíveis reeleições. A minoria, por sua vez, nega interesse na disputa, porém, sabe-se que seus no-mes são bem cotados para comandar determinadas prefei-turas. É o caso do deputado Marcelo Victor, do Pros, que sempre tem seu nome viculado à disputa da prefeitura de Rio Largo, na região metropolitana. Ele nega publicamente que sairá em campanha, entretanto, confirma seu pleno in-teresse no Executivo em 2016.

As duas maiores cidades do estado, Maceió também tem seus postulantes na Assembleia Legislativa do Estado, as-sim como Arapiraca, uma das mais desenvolvidas, desperta o interesse de um parlamentar da terra. Apesar da distân-cia para o pleito, faltando menos de um ano, as peças, pau-latinamente, estão sendo montadas, seja para assegurar as bases ou se consagrar na administração municipal.

Questão de (in) competênciaDo jornalista Ricardo Noblat, em seu blog: “... As pedaladas

tiveram a ver com despesas feitas pelo governo para além do que o orçamento permitia. Com isso, desrespeitou a Lei de Res-ponsabilidade Fiscal. Quem desrespeita lei incorre em crime. Não vale a desculpa imoral usada por Dilma de que governos anteriores procederam assim também. Quanto à pergunta que ela fez aos sindicalistas: ‘Quem tem força moral, reputação ilibada e biografia limpa suficiente para atacar a minha honra?’ Há muita gente que tem, sim. Talvez falte motivo para o ataque. Em compensação, há motivos de sobra para que se ponha a conduta de Dilma em dúvida. É provável que ela não tenha roubado. Mas que sequer tenha visto que roubavam? Seu sucessor no Ministério das Minas e Energia é suspeito de ter roubado. Sua sucessora na Casa Civil, de tráfico de influência. Como mandachuva na Petrobras, aprovou negócios que envolveram propinas. E viu a empresa submergir em um mar de lama. Dinheiro sujo financiou suas duas campanhas. Se tudo isso a surpreendeu, por carecer de competência não tinha condições de presidir o país. Não tinha mesmo.”

LutoFaleceu no início da noite de ontem, em Maceió, o desembargador aposentado Paulo da Rocha Mendes. O sepultamento sérá hoje, às 11 horas, no cemitério Parque das Flores, onde o corpo está sendo velado.

NordesteO senador Benedito de Lira (PP/AL) era governista, mas na sua campanha a governador se afastou de Dilma Rousseff. Fez as pazes com o Planalto, mas, anteontem, teve uma recaída, cobran-do ações efetivas em favor do Nordeste: “É preciso um projeto do Estado Brasileiro, independentemente de quem esteja no comando do governo”.

IndignaçãoDe leitor desta “Conjuntura”, inconformado: “Encontra-se instala-do dentro do CEPA e onde funciona a Secretaria de Educação do Estado, um stand bem transado, requintado e de razoável porte, de propaganda do Colégio Marista. Parece uma avacalhação. E é. Já pensou a Ufal fazendo propaganda do Cesmac e vice-versa!”

LiderançaO prefeito Rui Palmeira tem mantido boa relação com a Câmara Mu-nicipal de Maceió, ao longo dos quase três anos de mandato. Quem acompanha os trabalhos legislativos tem uma explicação para isso: o desempenho do vereador Eduardo Canuto, líder do prefeito na casa. Canuto é o vereador mais próximo de Rui, desde a campanha.

Alô, MPRegistradas as chapas, a campanha pelo comando da OAB/AL ga-nhou, digamos, muito mais ânimo. Há grupos exagerando nos cus-tos, ao ponto de promoverem festas do tipo “boca livre” ou “0800”, para 1.500 pessoas, com despesas em torno de R$ 250 mil. É de se perguntar: a troco de quê um investimento desse porte se justifica?

SegurançaO procurador de Estado Maurício de Carvalho Rego é o novo representante da PGE no Conselho Estadual de Segurança Pública. Sua nomeação já foi publicada no Diário Oficial, após aprovação do Conselho Superior da PGE, para substituir o procurador Ivan Luiz da Silva. A posse é amanhã, 18 horas, no Palácio República dos Palmares.

A saberJornalista Carlos Chagas: “Fará o quê, a presidente Dilma, se nem o seu partido (ou o seu ex-partido?) será capaz de respaldá-la no esforço para debelar a crise econômica? Vivêssemos no parlamen-tarismo e seria caso para renúncia, mesmo faltando ainda três anos, dois meses e dez dias para o término do mandato presidencial.”

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015 POLÍTICA 3 TRIBUNAINDEPENDENTE

* Agenda do governador Renan Filho amanhã em Arapiraca: inaugura-ção do Call Center A&C, abertura do Frigorífico Regional do Agreste- Fri-govale, entrega da nova Delegacia de Homicídios. Além disso, contatos com lideranças políticas.

* Na próxima 4ª feira, 28 de outubro, comemora-se no Brasil o Dia do Servidor Público. Neste ano, a União, o Estado de Alagoas e a Prefeitura de Maceió transferiram o feriado para a 6ª feira, 30, fazendo um feriadão com o Dia de Finados, 2ª feira, 2 de novembro.

* O posto do SINE funciona em novo endereço a partir de amanhã. Dei-xa o anexo à Secretaria do Trabalho e Emprego, na Rua Silvério Jorge, para a antiga Casa do Trabalhador Autônomo. Avenida Comendador Leão, vizinho ao Jaraguá Tênis Clube.

* Engajada à campanha “Maceió Rosa”, pelo “Outubro Rosa”, a Secre-taria Municipal de Esporte e Lazer está com inscrições abertas para a II Corrida Solidária Maceió Rosa, a se realizar no dia 31, na orla de Pajuçara. Inscrições somente até amanhã.

* O Teatro Deodoro recebe hoje, a partir das 19 horas, performances de nove artistas, no “Show de Humor”. O ponto alto do espetáculo é a interação com o público, numa ação de envolvimento com os artistas. Ingresso a R$ 20,00. Contato: 98821. 5923.

* O Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas, com apoio do Shopping Pátio Maceió, promove hoje a II Maratoninha dos Bombeiros, como parte das comemorações do mês das crianças. Às 8 horas, na Avenida Sílvio Viana, orla de Ponta Verde.

* O Trapichão faz hoje 45 anos de inaugurado, com programação festiva. Além da programação, às 15 horas Sete de Setembro e São Domingos disputam a 2ª vaga à 1ª divisão do Campeonato Alagoano. O Penedense foi o primeiro classificado.

Querem dar uma carta de alforria para o PT e o governo Dilma”RODRIGO MAIAEx-presidente do DEM, para quem querem trans-ferir exclusivamente para a Câmara o escândalo de corrupção na Petrobras

FLAVIO GOMES DE BARROS - [email protected]

Conjuntura

O deputado estadual Inácio Loiola (PSB) é um dos nomes apontados para disputar a Prefeitura de Piranhas, no Sertão alagoano. Ele não con-firma a pré-candidatura, mas diz que foi convidado por grupos políticos. “Eu

fui procurado por vários partidos, PSB que eu faço parte, o PR, PMDB, PSDB e DEM. Vários partidos de Piranhas me procuraram nesse intuito de achar que diante desta crise que Piranhas passa, eu posso ser uma das alternativas”,

adiantou.Contudo, o projeto do par-lamentar é de ser candida-to a deputado federal. “O Sertão de Alagoas sempre teve representante na Câ-mara Federal e há 21 anos aquela região não tem um representante”, relembrou.

O deputado estadual Rodrigo Cunha (PSDB) tem um pouco de sua base política em Arapiraca, porém, parece estar dis-tante de uma nova cam-panha eleitoral. Cunha garante estar focado em sua primeira experiência

política, como deputado estadual. Apesar de não vislumbrar a disputa em Arapiraca, ele assegura que estará participando ativa-mente das campanhas, seja na segunda maior cidade do estado ou em Maceió, onde acabou recebendo

muitos votos em 2016“Seja em Maceió ou em Arapiraca, eu quero par-ticipar das escolhas e fazer aquilo que for melhor para evoluir o nosso estado”, declarou. Por enquanto, o deputado aguarda os nomes para disputa.

Um nome que pode dis-putar as eleições em 2016 para a disputa de Palmeira dos Índios é o deputado estadual Francisco Tenório (PMN). Ele não confirma que participará da disputa, diz apenas que as infor-mações ventiladas são

apenas especulações. “Es-tamos a um ano da eleição e começa a se falar em possibilidades e ela é real. Eu poderei ser candidato, mas para isso é preciso se construir uma candida-tura”, falou Tenório.Ele lembra que a disputa

majoritária não é própria e sim de grupo político. “No momento que se constituir um grupo desse, eu po-derei entrar nessa disputa”, confirmou. Quando per-guntado se havia conversas neste sentido, ele apenas disse que estava cedo.

Quem pode entrar na disputa da capital é o deputado estadual Galba Novaes. O parlamentar alerta que para entrar de cabeça na campanha, primeiro terá que conver-sar com todos aqueles que lhe deram apoio, mas ao

mesmo tempo já confir-mou que o grupo político que o elegeu deputado contará com o seu apoio nas eleições municipais, sobretudo para a disputa do cargo de vereador. “Nós temos muitas lideranças e vamos apoiar. Quanto

à capital, eu já fui can-didato e eu nunca fugi a luta e convocações. Nosso nome já foi citado e uma pesquisa recente, a gente aparece em quarto lugar”, comemorou. Galba diz que se for convidado irá para o páreo.

Tarcizio Freire (PSD) que já teve o seu nome citado como um possível candidato para disputar as eleições em Arapiraca, garante que vai atender o “clamor” da população. “Eu desejo ser prefeito da minha cidade, vamos par-

ticipar do processo e estou vendo essa questão de ser um dos pré-candidatos”, confirmou o parlamentar. Ele revelou que esteve em Brasília com o presidente do partido, Gilberto Kass-ab, que garantiu a legenda para a disputa em 2016.

“Tenho muita vontade de trabalhar e a cidade de Arapiraca é muito co-biçada. Todo mundo quer ser prefeito de Arapiraca ”, informou o deputado estadual, que se distancia de alianças com a atual prefeita da cidade.

Page 4: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

Eleição para reitor acontece na terçaTrês candidatos falam sobre impressões sobre as propostas que foram apresentadas a docentes e alunos

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015POLÍTICA4 TRIBUNAINDEPENDENTE

SANDRO LIMA

Valéria Correia destaca que investimentos devem contemplar a juventude da universidade federal

DIÁLOGO

Candidata defende universidade inclusiva e com condições iguais

CAMPANHA

Barboza pretende criar conselhos e ampliar democracia no campus

A chapa 2 – ‘Seja Mais Ufal’, da atual vice-reitora Rachel Rocha disputa o car-go de reitora, tendo como vice José Carlos (diretor do Instituto de Matemática). Rachel Rocha concluiu a graduação em Jornalismo, na Ufal em 1986. Termi-nou mestrado em Antropo-logia na UFPE, em 1994, e o doutorado, também em Antropologia, na École des Hautes Etudes en Sicences Sociales, em Paris, na Fran-ça, em 2007.

Entre as suas propostas, a defesa da Ufal como uni-versidade pública, gratuita, inclusiva e de qualidade, além de trazer condições igualitárias e adequadas para o corpo docente, téc-nicos e estudantes para de-senvolver atividades dentro do Campus.

Segundo informou a re-portagem, Rachel pretende trazer politicas institucio-nais únicas podendo ser de-talhada de acordo com cada realidade. “Descentraliza-ção da gestão entre os entes representativos da comu-nidade acadêmica visando celeridade no melhor fluxo de processos acadêmicos e administrativos. Também é um dos focos de nossa cam-panha”, declarou a candida-ta a exercer o cargo de reito-ra da Univeridade Federal de Alagoas.

Outro ponto abordado por Rachel Rocha diz res-peito ao diálogo permanen-te no sentido de qualificar o

A chapa 3 – ‘Muda Ufal’, liderada por Márcio Barbo-za (presidente da Adufal) tendo Eliane Cavalcanti (diretora do Campus Ara-piraca), como candidata a vice-reitora, ressaltou que foi motivado a se candida-tar por vários estudantes, técnicos e docentes, e pela possibilidade de poder es-tabelecer como princípios a democratização, transpa-rência e descentralização na gestão da Ufal.

Durante sua trajetória na Universidade, vivenciou momentos que o motivaram a acreditar que a UFAL: “Somos todos nós e só por meio do exercício da refle-xão e da pluralidade, tere-mos participação coletiva nas discussões e decisões que levarão ao processo de modernização da gestão, de produção do conhecimento qualificado, de socialização do conhecimento, de desen-volvimento científico, cultu-ral e econômico, e de cons-cientização da importância da Ufal para o Estado de Alagoas”.

Entre as suas propos-tas, estão a garantia de re-conhecer a Ufal como um ecossistema plural, plane-jar a Ufal de forma partici-pativa, fortalecer a criação de conselhos democráticos nas diversas instâncias ad-ministrativas, investir em veículos de comunicação e estimular o surgimento de novas lideranças.

“Precisamos estabelecer

ANA PAULA OMENAREPÓRTER

Falta pouco para final-mente acontecer a eleição do novo reitor

da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para sub-stituir o atual Eurico Lôbo, cujo mandato vai de 2015 a 2019. A reta final está sendo de conversas com professores, dicentes e fun-cionários da instituição de ensino, e por esta razão, a Tribuna Independente consultou os três candidatos que colocaram algumas de suas propostas, bem como suas vontades de mudança que serão implementa-das caso algum seja eleito.

As eleições acontecem na próxima terça-feira (27) e três candidatos estão aptos e encerrando as suas respec-tivas campanhas. A reporta-gem conversou com os três postulantes ao cargo: Valé-ria Correia, Rachel Rocha e Márcio Barboza. Eles apre-sentaram algumas de suas principais propostas feitas durante o período de campa-nha para a reitoria.

A primeira a explanar alguns pontos de suas pro-postas foi Valéria Correia, encabeçada pela chapa 1 – ‘Outra Ufal é Possível’, e José Vieira (coordenador do curso de História do Cam-pus do Sertão) como candi-dato a vice-reitor. A Chapa 1 traz entre suas propostas o compromisso de um pro-grama pautado por uma concepção de universidade pública, gratuita, de finan-ciamento público, gestão pú-blica e qualidade social. “As-sim o sentido da formação acadêmica que defendemos é pautado pelo princípio da ética pública, o que requer gratuidade. O nosso compro-misso de universidade é com o público. Portanto, o que a UFAL deve propiciar à juventude é o compromisso com a ciência, a cultura, com um aprendizado que possi-bilite criticamente intervir nos desafios e problemas de desigualdade social do nosso Estado, região, nacional e trasnacional”.

Valéria Correia preten-de romper com vícios e prá-ticas administrativas que,

segundo ela, ainda fazem parte da cultura de nossa Universidade. Refere-se à cultura do clientelismo, que transformou boa parte de sua estrutura de apoio num verdadeiro “balcão” de ne-gociar favores. O gestor, de forma escancarada assume como prática o clientelismo, mitigando a coisa pública.

Uma das palavras da chapa é “autonomia”. Isso porque tem avaliado que o direito constitucional da autonomia universitária expressa no Art. 207 da Constituição Federal tem se esvaído através de políticas que asfixiam o trabalho ad-ministrativo, intelectual e a produção do conhecimento socialmente referenciado. “Presamos pela autonomia da universidade a partir da relação aberta com a co-munidade universitária. Entendemos que seremos eleitos pela juventude e ser-vidores que compõe a UFAL, portanto, são os interesses da comunidade universitá-ria que vamos representar junto ao governo federal”, ressaltou.

42510c

A Comissão Central Eleitoral, designada pelas entidades que representam os segmentos que compõem a Universidade Federal de Alagoas – Adufal, Sintufal e DCE – para coordenar o processo de consulta públi-ca para escolha do novo rei-tor e vice-reitor, estabeleceu normas para regular a vota-ção e a apuração dos votos. A consulta será na próxima terça-feira, 27, das 9h às 21h. Nos polos e unidades

que não têm funcionamento noturno, a votação será en-cerrada às 17h. No Hospi-tal Universitário, a votação será iniciada às 8h.

Para votar, os eleitores, alunos e servidores, devem levar documento oficial com foto. No caso dos estudantes regularmente matriculados, será aceita a carteira estu-dantil emitida pela Trans-pal. Não estão aptos a votar servidores aposentados, li-cenciados, afastados ou ce-

didos para outros órgãos.Os fiscais das três cha-

pas concorrentes devem se apresentar à mesa recep-tora de votos para serem identificados e não poderão fazer uso de nenhum tipo de símbolo que identifiquem as candidaturas. Eles usarão camisetas com a inscrição “fiscal”. Para os eleitores, não será permitida a reali-zação de atos de campanha nem de qualquer manifes-tação que configure “boca

de urna”, a menos de cem metros do local de votação. Também serão proibidas as manifestações sonoras e o transporte caracterizado de eleitores.

A comissão convoca to-dos os mesários a compare-cerem aos locais de votação uma hora antes do início da consulta. Os estudantes participantes do processo na condição de mesários vo-luntários terão direito a cer-tificado de 20 horas de carga

horária flexível. Os bolsistas e os servidores, técnicos e docentes, que também par-ticiparem como mesários, terão direito a uma folga por turno trabalhado.

O local de apuração dos votos será o auditório do Centro de Interesse Comu-nitário (CIC), situado no Campus A.C. Simões, em Maceió, para onde todas as urnas serão imediatamente encaminhadas após o encer-ramento da votação.

SANDRO LIMA SANDRO LIMA

Márcio Barboza diz que a Ufal precisa de uma gestão eficienteRachel Rocha quer ampliar espaços de convivência na Ufal

REGRAS

Comissão orienta eleitores sobre o pleito universitário

processo decisório à comuni-dade institucional e a gestão participativa.

“Dar continuidade e con-dições de acessibilidade fí-sica e pedagógica, ampliar os espaços de convivência, manter agenda aberta e com diálogo com representantes sindicais da Universidade e materialização do Plano Di-retor da Ufal”, disse.

Rocha finalizou infor-mando que a Ufal precisa de fortalecimento e moderni-zação da máquina adminis-trativa; segurança; valoriza-ção dos servidores públicos; capacitação e qualificação; além de uma política de dis-tribuição de vagas; descen-tralização administrativa e orçamentária; ampliação do dialogo com a comunidade.

uma política clara, eficiente e eficaz de qualificação de técnicos e docentes, cuidan-do do ser, fazer e estar na Ufal. É com estas garan-tias que teremos qualidade acadêmica de formação es-tudantil nos níveis de gra-duação e pós-graduação”, informou Barboza.

De acordo com o candida-to, existe a necessidade de

desenvolver ações com foco na elevação dos níveis de qualidade e excelência dos programas de pós-graduação e na ampliação da oferta de cursos em áreas estratégicas para o desenvolvimento so-cial, econômico e ambiental.

“Implementar espaços coletivos de convivência, lazer e práticas esportivas está em nossas metas.

Page 5: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015 POLÍTICA 5 TRIBUNAINDEPENDENTE

ASSESSORIA

Prefeito Rui Palmeira cita que mesmo com a crise econômica, Maceió mantém os investimentos

SERVIÇOS

Gestão atua em questões sociais e realiza reformas na educação

A gestão do prefeito tem se destacado por, mesmo com a crise econômica en-frentada pelo País, conse-guir manter investimentos nas áreas de mobilidade ur-bana, pavimentação e dre-nagem de vias, além de re-formas e construções de postos de saúde e escolas.

Desde 2014, Rui Palmei-ra intensificou a atuação nos 50 bairros de Maceió, em es-pecial na periferia. Bairros antes abandonados, na par-te alta da cidade, ganharam melhorias como reforma de terminais de ônibus, reca-peamento de ruas e constru-ção ou reforma de praças.

“Seja com inaugurações,

seja para assinar ordens de serviço e autorizar o início das ações, mas estamos dia-riamente nas ruas e comu-nidades, no cumprimento de agendas externas e nessas oportunidades, a população vê que, de fato, a prefeitura está trabalhando”, frisa o gestor.

Outra questão que pode ter ajudado na avaliação da gestão são as grandes ações e obras de sua administra-ção, como a construção da Avenida Josepha de Mello, que liga o Barro Duro a Cruz das Almas, e da Via Litorâ-nea Pontes de Miranda, que liga os bairros de Cruz das Almas a Jacarecica e era

uma reivindicação histórica da capital.

A gestão de Rui também tem atuado em questões emblemáticas ao município, como a remoção pacífica da antiga Favela de Jaraguá, que mesmo com críticas de movimentos sociais, foi am-plamente aprovada pela po-pulação, e a realização histó-rica da licitação dos ônibus da capital. O resultado da primeira etapa da licitação dos ônibus deve ser divulga-do já nos próximos dias.

“Mesmo com toda dificul-dade, nós não nos rendemos e enfrentamos o que foi pre-ciso para realizar a licita-ção”, lembra o prefeito.

A administração do pre-feito Rui Palmeira (PSDB) conta com

64,4% de aprovação dos ma-ceioenses. É o que mostra levantamento do Instituto Paraná, empresa especiali-zada em pesquisa política, de opinião e de mercado. A pesquisa foi encomendada pelo site nacional Diário do Poder, que pertence ao jor-nalista Cláudio Humberto, e divulgada na sexta-feira (23). Segundo texto publica-do no site, o Instituto Paraná ouviu 624 eleitores de Mac-eió entre os dias 17 e 19 deste mês. A margem de erro é de 4% para mais ou menos e o nível de confiança é de 95%.

Faltando pouco mais de dois meses para o último ano do mandato, a pesquisa mostra que o prefeito Rui Palmeira tem o reconheci-mento da maioria da popu-lação maceioense. Questio-nado sobre o resultado da pesquisa, o líder do Execu-tivo maceioense disse que a popularidade é importante, porém, mais importante é a credibilidade conquistada com a população.

“O trabalho tem sido feito com honestidade e a população reconhece isso, sabe desta conversa franca. Estamos enfrentando esta crise financeira nacional de cabeça erguida e realizando ações nos 50 bairros de Ma-ceió. Minha determinação é levar benefícios para toda a cidade. É claro que há muito a fazer, mas no lugar de es-tarmos nos lamentando, es-tamos trabalhando, lutando, buscando e trazendo melho-rias para a cidade”, afirma o prefeito.

Na última quarta-feira (21), Rui Palmeira anunciou o investimento de R$ 7,8 mi-lhões em recursos próprios da prefeitura para manuten-ção de escolas municipais e, de acordo com especialistas, ações como esta são levadas em consideração pela popu-lação, rendendo ao gestor aprovação de quase 65%.

Rui tem 64,4% de aprovação na capitalPrefeito de Maceió cita avanços sociais e obras de infraestrutura que estão sendo realizadas a pedidos da população

Terrorismo judicial

Os sindicatos das carreiras do judiciário que reivindicam reajuste salarial de até 58% já gastaram R$ 18 milhões nas mobilizações em Brasília e nos Estados. A conta foi

mostrada a um senador. É o maior e mais caro lobby no Con-gresso Nacional. De posse de liminares, nos últimos meses os servidores conseguiram entrar nos salões e até nos plenários. Agora, visitam os gabinetes de congressistas com uma carta intimidadora. Nela, citam que o parlamentar pode ter ‘4 anos de mídia positiva ou negativa’.

Novo testeA turma faz lobby para que os parlamentares ajudem a derru-bar o veto da presidente Dilma ao reajuste aprovado. A sessão do Congresso está agendada para novembro.

Cara na placaEm Tocantins, o SindJufe bancou outdoors em Palmas com as fotos de parlamentares que votaram contra o reajuste das categorias, para evitar a pauta-bomba ao Governo.

Sim, sim..Com congressistas enrolados na Justiça, da primeira à última instância, a despeito de juízes e ministros alheios à demanda dos servidores, muitos não querem pagar para ver.

Base x CunhaDesconfiados de que o pleno do Supremo não segura o rito do impeachment da presidente Dilma, os governistas atuam para barrar o processo regimentalmente. A Comissão de Constitui-ção e Justiça da Câmara analisa na terça-feira dois recursos de deputados que pretendem inibir a atuação de Eduardo Cunha em eventual abertura.

Bloqueio ao ritoOs recursos 72 e 73/15, de Wadih (PT-RJ) e Rubens Pereira (PCdoB-MA), anulam a leitura de questão de ordem feita por Cunha no dia 26 de setembro, sobre o rito de impeachment. Se a CCJ (maioria é de Cunha) os rejeitar, o presidente tem caminho livre para aceitar o novo pedido do PSDB, desde que o pleno do STF derrube a liminar.

Será que passa?O federal Laércio Oliveira (SDD-SE) apresentou emenda ao Orçamento para que o valor do Fundo Partidário seja reduzi-do para R$ 245 milhões. A presidente Dilma, ciente de que o STF aprovaria o financiamento público, o elevou para R$ 867 milhões.

Olho no olhoMuitos congressistas já reservaram voo para cedo na terça. O juiz Sérgio Moro autorizou e o doleiro Alberto Youssef será ouvido na CPI dos Fundos de Pensão.

Mistério O ex-presidente Lula chamou Eduardo Cunha para conversar. O presidente da Câmara ainda não respondeu.

Sete na miraO relator da CPI dos Fundos de Pensão, deputado Efraim Filho (DEM-PB), revela que alvo da comissão agora será a Sete Brasil. A empresa foi criada pela Petrobras, com aporte de R$ 3 bilhões de fundos públicos, e já naufragou antes de entregar as sondas.

Aterros As prefeituras ganharam sobrevida e terão até 2018 para cons-truir aterros sanitários. O Senado aprovou emenda de Alfredo Kaefer (PSDB-PR) na MP 678. A Lei de Resíduos Sólidos dava prazo até 2014, mas 70% das cidades do País não extinguiram os lixões

Certidões em brancoAs empresas de ônibus interestaduais estão desesperadas. Pedem à ANTT parcelamento dos débitos das multas aplica-das por fiscais às sucatas que transportam gente como gado. Tudo para conquistar certidões de débitos e participar de novas licitações.

Estrela em quedaA executiva nacional do PT está preocupada. Perdeu para o PSD Luciano Cartaxo, prefeito de João Pessoa (PB). Era o único prefeito petista de capitais do Nordeste. O PT já espera uma debandada de prefeitos com a ‘janela’, para a disputa de 2016.

Ponto Final‘Você não vê ninguém procurando o PT para se filiar’Do deputado Efraim Filho (DEM-PB)

ESPLANADALEANDRO MAZZINI - [email protected]

Com Equipe DF, SP e Nordestewww.colunaesplanada.com.brcontato@colunaesplanada.com.brTwitter @leandromazzini

Eleição para reitor acontece na terçaTrês candidatos falam sobre impressões sobre as propostas que foram apresentadas a docentes e alunos

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015POLÍTICA4 TRIBUNAINDEPENDENTE

SANDRO LIMA

Valéria Correia destaca que investimentos devem contemplar a juventude da universidade federal

DIÁLOGO

Candidata defende universidade inclusiva e com condições iguais

CAMPANHA

Barboza pretende criar conselhos e ampliar democracia no campus

A chapa 2 – ‘Seja Mais Ufal’, da atual vice-reitora Rachel Rocha disputa o car-go de reitora, tendo como vice José Carlos (diretor do Instituto de Matemática). Rachel Rocha concluiu a graduação em Jornalismo, na Ufal em 1986. Termi-nou mestrado em Antropo-logia na UFPE, em 1994, e o doutorado, também em Antropologia, na École des Hautes Etudes en Sicences Sociales, em Paris, na Fran-ça, em 2007.

Entre as suas propostas, a defesa da Ufal como uni-versidade pública, gratuita, inclusiva e de qualidade, além de trazer condições igualitárias e adequadas para o corpo docente, téc-nicos e estudantes para de-senvolver atividades dentro do Campus.

Segundo informou a re-portagem, Rachel pretende trazer politicas institucio-nais únicas podendo ser de-talhada de acordo com cada realidade. “Descentraliza-ção da gestão entre os entes representativos da comu-nidade acadêmica visando celeridade no melhor fluxo de processos acadêmicos e administrativos. Também é um dos focos de nossa cam-panha”, declarou a candida-ta a exercer o cargo de reito-ra da Univeridade Federal de Alagoas.

Outro ponto abordado por Rachel Rocha diz res-peito ao diálogo permanen-te no sentido de qualificar o

A chapa 3 – ‘Muda Ufal’, liderada por Márcio Barbo-za (presidente da Adufal) tendo Eliane Cavalcanti (diretora do Campus Ara-piraca), como candidata a vice-reitora, ressaltou que foi motivado a se candida-tar por vários estudantes, técnicos e docentes, e pela possibilidade de poder es-tabelecer como princípios a democratização, transpa-rência e descentralização na gestão da Ufal.

Durante sua trajetória na Universidade, vivenciou momentos que o motivaram a acreditar que a UFAL: “Somos todos nós e só por meio do exercício da refle-xão e da pluralidade, tere-mos participação coletiva nas discussões e decisões que levarão ao processo de modernização da gestão, de produção do conhecimento qualificado, de socialização do conhecimento, de desen-volvimento científico, cultu-ral e econômico, e de cons-cientização da importância da Ufal para o Estado de Alagoas”.

Entre as suas propos-tas, estão a garantia de re-conhecer a Ufal como um ecossistema plural, plane-jar a Ufal de forma partici-pativa, fortalecer a criação de conselhos democráticos nas diversas instâncias ad-ministrativas, investir em veículos de comunicação e estimular o surgimento de novas lideranças.

“Precisamos estabelecer

ANA PAULA OMENAREPÓRTER

Falta pouco para final-mente acontecer a eleição do novo reitor

da Universidade Federal de Alagoas (Ufal) para sub-stituir o atual Eurico Lôbo, cujo mandato vai de 2015 a 2019. A reta final está sendo de conversas com professores, dicentes e fun-cionários da instituição de ensino, e por esta razão, a Tribuna Independente consultou os três candidatos que colocaram algumas de suas propostas, bem como suas vontades de mudança que serão implementa-das caso algum seja eleito.

As eleições acontecem na próxima terça-feira (27) e três candidatos estão aptos e encerrando as suas respec-tivas campanhas. A reporta-gem conversou com os três postulantes ao cargo: Valé-ria Correia, Rachel Rocha e Márcio Barboza. Eles apre-sentaram algumas de suas principais propostas feitas durante o período de campa-nha para a reitoria.

A primeira a explanar alguns pontos de suas pro-postas foi Valéria Correia, encabeçada pela chapa 1 – ‘Outra Ufal é Possível’, e José Vieira (coordenador do curso de História do Cam-pus do Sertão) como candi-dato a vice-reitor. A Chapa 1 traz entre suas propostas o compromisso de um pro-grama pautado por uma concepção de universidade pública, gratuita, de finan-ciamento público, gestão pú-blica e qualidade social. “As-sim o sentido da formação acadêmica que defendemos é pautado pelo princípio da ética pública, o que requer gratuidade. O nosso compro-misso de universidade é com o público. Portanto, o que a UFAL deve propiciar à juventude é o compromisso com a ciência, a cultura, com um aprendizado que possi-bilite criticamente intervir nos desafios e problemas de desigualdade social do nosso Estado, região, nacional e trasnacional”.

Valéria Correia preten-de romper com vícios e prá-ticas administrativas que,

segundo ela, ainda fazem parte da cultura de nossa Universidade. Refere-se à cultura do clientelismo, que transformou boa parte de sua estrutura de apoio num verdadeiro “balcão” de ne-gociar favores. O gestor, de forma escancarada assume como prática o clientelismo, mitigando a coisa pública.

Uma das palavras da chapa é “autonomia”. Isso porque tem avaliado que o direito constitucional da autonomia universitária expressa no Art. 207 da Constituição Federal tem se esvaído através de políticas que asfixiam o trabalho ad-ministrativo, intelectual e a produção do conhecimento socialmente referenciado. “Presamos pela autonomia da universidade a partir da relação aberta com a co-munidade universitária. Entendemos que seremos eleitos pela juventude e ser-vidores que compõe a UFAL, portanto, são os interesses da comunidade universitá-ria que vamos representar junto ao governo federal”, ressaltou.

42510c

A Comissão Central Eleitoral, designada pelas entidades que representam os segmentos que compõem a Universidade Federal de Alagoas – Adufal, Sintufal e DCE – para coordenar o processo de consulta públi-ca para escolha do novo rei-tor e vice-reitor, estabeleceu normas para regular a vota-ção e a apuração dos votos. A consulta será na próxima terça-feira, 27, das 9h às 21h. Nos polos e unidades

que não têm funcionamento noturno, a votação será en-cerrada às 17h. No Hospi-tal Universitário, a votação será iniciada às 8h.

Para votar, os eleitores, alunos e servidores, devem levar documento oficial com foto. No caso dos estudantes regularmente matriculados, será aceita a carteira estu-dantil emitida pela Trans-pal. Não estão aptos a votar servidores aposentados, li-cenciados, afastados ou ce-

didos para outros órgãos.Os fiscais das três cha-

pas concorrentes devem se apresentar à mesa recep-tora de votos para serem identificados e não poderão fazer uso de nenhum tipo de símbolo que identifiquem as candidaturas. Eles usarão camisetas com a inscrição “fiscal”. Para os eleitores, não será permitida a reali-zação de atos de campanha nem de qualquer manifes-tação que configure “boca

de urna”, a menos de cem metros do local de votação. Também serão proibidas as manifestações sonoras e o transporte caracterizado de eleitores.

A comissão convoca to-dos os mesários a compare-cerem aos locais de votação uma hora antes do início da consulta. Os estudantes participantes do processo na condição de mesários vo-luntários terão direito a cer-tificado de 20 horas de carga

horária flexível. Os bolsistas e os servidores, técnicos e docentes, que também par-ticiparem como mesários, terão direito a uma folga por turno trabalhado.

O local de apuração dos votos será o auditório do Centro de Interesse Comu-nitário (CIC), situado no Campus A.C. Simões, em Maceió, para onde todas as urnas serão imediatamente encaminhadas após o encer-ramento da votação.

SANDRO LIMA SANDRO LIMA

Márcio Barboza diz que a Ufal precisa de uma gestão eficienteRachel Rocha quer ampliar espaços de convivência na Ufal

REGRAS

Comissão orienta eleitores sobre o pleito universitário

processo decisório à comuni-dade institucional e a gestão participativa.

“Dar continuidade e con-dições de acessibilidade fí-sica e pedagógica, ampliar os espaços de convivência, manter agenda aberta e com diálogo com representantes sindicais da Universidade e materialização do Plano Di-retor da Ufal”, disse.

Rocha finalizou infor-mando que a Ufal precisa de fortalecimento e moderni-zação da máquina adminis-trativa; segurança; valoriza-ção dos servidores públicos; capacitação e qualificação; além de uma política de dis-tribuição de vagas; descen-tralização administrativa e orçamentária; ampliação do dialogo com a comunidade.

uma política clara, eficiente e eficaz de qualificação de técnicos e docentes, cuidan-do do ser, fazer e estar na Ufal. É com estas garan-tias que teremos qualidade acadêmica de formação es-tudantil nos níveis de gra-duação e pós-graduação”, informou Barboza.

De acordo com o candida-to, existe a necessidade de

desenvolver ações com foco na elevação dos níveis de qualidade e excelência dos programas de pós-graduação e na ampliação da oferta de cursos em áreas estratégicas para o desenvolvimento so-cial, econômico e ambiental.

“Implementar espaços coletivos de convivência, lazer e práticas esportivas está em nossas metas.

Page 6: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

Opinião

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UM PRODUTO:

JorgrafCooperativa de Produção e Trabalho dos

jornalistas e gráficos do Estado de Alagoas

RENAN CALHEIROS

OLÍVIA DE CÁSSIA

JOÃO LYRA

Presidente do Congresso Nacional.

Jornalista

Empresário

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015OPINIAO6 TRIBUNAINDEPENDENTE

Aviação mais acessívelQuase a metade (45%) dos passagei-

ros que viajaram de avião no ano passado tinham renda familiar

entre dois e dez salários mínimos. Os dados, divulgados na quinta-feira (22) pela SAC (Secretaria de Aviação Civil), mostram que o setor está mais inclusivo, na medida em que pessoas com menor faixa salarial passam a ter mais acesso à aviação. De acordo com a pesquisa “O Brasil que voa – Perfil dos Passageiros, Aeroportos e Rotas do Brasil”, desses passageiros, 6,1% têm renda de até dois salários mínimos, o equivalente a R$ 1.576. Outros 17,2% ganham entre dois e cinco salários e 21,7% recebem entre cinco e dez.

Para o ministro-chefe da SAC, o in-cremento dessa parcela da população se deve às companhias aéreas. Para manter a concorrência entre si e ter a ocupação necessária das aeronaves, elas têm redu-zido o valor das tarifas. Em quatro anos, as passagens caíram 48% no Brasil. “O

transporte aéreo está democratizado. Nós conseguiremos ver um crescimento de, no mínimo, 7% ao ano na demanda de passageiros nos próximos 20 anos”, afir-mou Eliseu Padilha. A expectativa é que, em 2034, 600 milhões de pessoas viagem de avião anualmente.

O ministro acredita, ainda, que a crise econômica vivida pelo país não será per-cebida pelo setor de aviação e é momen-to de oportunidade. O argumento é que os turistas internacionais devem migrar para o território nacional. Além disso, com a proximidade do período de férias, como as viagens internacionais estão mais dificultadas devido à alta do dólar, as nacionais passam a ser alternativa e incrementarão, portanto, o mercado in-terno. Apesar do otimismo do governo, a previsão do mercado é ruim para ao mo-mento. De acordo com a Abear (Associa-ção Brasileira das Empresas Aéreas), a aviação deve terminar o ano com deficit de caixa superior a R$ 7,3 bilhões.

Pelo 8º ano consecutivo, o Se-nado Federal realizou a Sema-na de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz, em que reúne especialistas para divulgar e discutir estudos e projetos desenvolvidos no Bra-sil e no mundo.

A cada ano, pessoas de re-nome internacional desembar-cam em Brasília para oferecer alternativas e soluções para o apaziguamento das tensões decorrentes do crescimento e desenvolvimento de seres tão especiais quanto são as crian-ças.

Até meados do século pas-sado, era voz corrente que os cuidados com a criança, de zero a seis anos, eram tão so-mente obrigação e responsabi-lidade dos pais. Hoje sabemos que todos têm uma parcela de responsabilidade, inclusive o Estado, responsável pela ofer-ta de maternidades, creches, vacinação e outras políticas

públicas.Os primeiros anos de vida

são fundamentais para o de-senvolvimento pleno do ser hu-mano. É nessa etapa da vida que são abertas as janelas de oportunidades para a expan-são das nossas potencialidades emocionais e intelectuais.

Esta convicção foi responsá-vel pela rápida aprovação, no ano passado, da Lei Menino Bernardo, que alterou o Esta-tuto da Criança e do Adoles-cente, para proibir pais e res-ponsáveis legais por crianças e adolescentes de aplicarem quaisquer castigos físicos nos menores de 18 anos.

A alteração tem ainda o obje-tivo de garantir direitos huma-nos de crianças e adolescentes e a superação do cruel e antigo costume de educar com cas-tigos físicos e humilhações. A essência da nova legislação é a valorização e promoção da re-solução de problemas por meio

do diálogo, da compreensão e da tolerância.

Os avanços dos estudos da biologia humana têm cons-tantemente reafirmado o quão importante são os seis primei-ros anos da vida da criança. É nessa fase que se inicia a ma-turação dos mecanismos bio-lógicos e psicomotores, assim como dos circuitos neuronais que irão possibilitar a aprendi-zagem, a linguagem, a capaci-dade de interação com o outro e com o meio ambiente, e dessa forma, proporcionar a saúde integral do indivíduo ao longo de sua existência.

E a base para que isso acon-teça está naquilo que puder-mos proporcionar às crianças, em termos de estímulos, apoio, cuidado, afeto e superação. É neste sentido que o Senado Fe-deral tem estimulado não ape-nas legislações, mas também debates setoriais sobre este e outros temas.

Envolvido em uma crise pro-funda, com graves consequ-ências econômicas, políticas e sociais, o Brasil necessita ur-gentemente dá uma amostra de que não está alheio a essa situ-ação.

Mas, para que tudo melhore, é imprescindível que governo e oposição construam e acertem um pacto acima das divergên-cias, iniciadas antes mesmo da reeleição da presidenta Dilma Rousseff.

É um gesto de grandeza de ambas as partes, no sentido de que retomemos o caminho do desenvolvimento, superan-do as terríveis dificuldades do momento, que não são somente brasileiras, mas, também, do resto do mundo.

Certamente, personalidades apartidárias ajudariam nessa empreitada em favor do País, sendo desnecessário listá-las aqui, não custando, todavia, ci-tar os nomes de Delfim Nettto e Luiz Carlos Bresser-Pereira e empresários como Abílio Diniz e Roberto Rodrigues, este ex-mi-nistro de Agricultura de Lula.

A população já não suporta o bate-boca generalizado que dia-riamente ocupa as páginas dos jornais e os programas de TVs, com enormes prejuízos para o País, que segue em marcha ace-lerada rumo ao caos, com a in-

flação se aproximando dos dois dígitos (9,8%) e uma queda de 3% no Produto Interno Bruto (PIB).

Não se trata de exageros. Basta que olhemos nos olhos das pessoas, em especial as das camadas mais pobres e caren-tes, mesmo ainda vivendo sob a proteção dos programas sociais do governo, em especial o Bolsa Família. Para esse segmento de renda, a alegria acabou mesmo. Não mais se assiste nada que lembre os tempos de três ou quatro anos passados.

O otimismo e a festejada cren-ça no futuro, crianças na escola e alta taxa de emprego foram substituídos por uma morbida-de impressionante, estampada nos rostos de homens e mulhe-res, inclusive de classes sociais de renda mais elevada.

Diante desse quadro, por que os partidos e políticos de todos os matizes ideológicos, em vez de prosseguirem nessa luta en-carniçada de mútuas ofensas - nas quais a honra é a primeira a ser enxovalhada -, não olham para dentro de si e comparti-lham o pouco do bom que ainda lhes restam para que o Brasil respire?

Falamos de um projeto para o Brasil, que reorganize a econo-mia, a indústria, a agricultura e os serviços, reduza a carga

tributária e evite a ganância do sistema financeiro - para o qual parece que vivemos no melhor dos mundos.

Sabemos que a missão não é uma responsabilidade exclusiva do governo federal. No Legis-lativo, há boas iniciativas em tramitação, mas o ódio permeia qualquer discussão, como se uma parede se levantasse entre suas principais lideranças.

Do lado governo, a descoor-denação é geral, com uma base política estilhaçada, numa ba-rafunda de desentendimentos infindáveis, e a Presidenta lu-tando contra a tempestade que aniquila as esperanças da popu-lação, para o que também con-tribui com um ajuste fiscal, re-jeitado pelo seu próprio Partido, movimentos sociais e centrais de trabalhadores.

Enquanto isso, a oposição somente tem como arma o ins-trumento do impeachment, que julga ser o remédio para todos os nossos problemas.

Ledo engano, porque a retira-da de Dilma Rousseff do cargo – conquistado legitimamente nas urnas – adiaria, não se sabe quantos anos, a retomada do crescimento e o equilíbrio das contas públicas, sobretudo por-que lhe falta, igualmente, o que estamos chamando de um proje-to para o Brasil.

O poeta Jorge de Lima será o homenageado na VI Flimar, Festa Literária de Marechal Deodoro de 11 a 15 de novem-bro, quando estarão no local es-critores de renome e toda nata da cultura e literatura alagoa-na. Nosso poeta maior merece todas as homenagens, mas pa-rece que os morado res da nossa União dos Palmares ainda não dimensionaram a importância de sua história.

Não atentaram ainda para a rica história do local, que além de Jorge de Lima, Maria Mariá e Zumbi teve e tem heróis anôni-mos; guerreiros e guerreiras que sobrevivem com dificuldades no dia a dia do local, e que merecem todo o respeito da comunidade.

Fiz uma visita ainda este ano, para fazer matéria para o portal Primeiro Momento, à Casa do Poeta Jorge de Lima, transfor-mada em Memorial na gestão do então prefeito Areski Dama-ra de Omena de Freitas Júnior (o Kil) e reinaugurada em 5 de novembro de 2010.

O local guarda um pequeno acervo do poeta palmarino e pe-ças de escavações da Serra da Barriga, que pertenceram aos quilombolas e apesar da beleza, ainda falta, na minha opinião, uma biblioteca que contemple o porte, tanto do poeta quanto da história do lugar.

A Casa fica aberta de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das

13h às 17h, em horário comer-cial e fecha nos fins de semana, o que continua gerando algumas reclamações dos visitantes que chegam à cidade para visitar o acervo.

O Memorial Jorge de Lima retrata a memória e a trajetó-ria de um dos poetas brasileiros mais importantes do País, par-nasiano, que depois aderiu ao modernismo. Jorge Mateus de Lima nasceu em União dos Pal-mares, em 23 de abril de 1893.

Foi político, médico, poeta, romancista, biógrafo, ensaís-ta, tradutor e pintor. Era filho de comerciante rico e mudou--se para Maceió em 1902, com a mãe e os irmãos. Em 1909 foi morar em Salvador onde iniciou os estudos de Medicina.

Jorge concluiu o curso no Rio de Janeiro em 1914, mas foi como poeta que projetou seu nome. Neste mesmo ano publi-cou o primeiro livro, XIV Ale-xandrinos. O poeta voltou para Maceió em 1915 onde se dedicou à medicina, além da literatura e a política.

Quando se mudou de Alagoas para o Rio, em 1930, montou um consultório na Cinelândia, transformado também em ateliê de pintura e ponto de encontro de intelectuais. Dizem as más línguas que saiu do Estado cor-rido, porque havia se interes-sado por uma mulher casada, o que lhe rendeu alguns inconve-

nientes.O poeta reunia-se no Rio de

Janeiro com personalidades como Murilo Mendes, Gracilia-no Ramos e José Lins do Rego. Nesse período publicou aproxi-madamente dez livros, sendo cinco de poesia.

Ele também exerceu o cargo de deputado estadual, de 1918 a 1922 e com a Revolução de 1930 foi levado a radicar-se definiti-vamente no Rio de Janeiro. Em 1939 passou a dedicar-se tam-bém às artes plásticas, partici-pando de algumas exposições.

Segundo os especialistas na obra do poeta, em 1952, publi-cou seu livro mais importante, o épico Invenção de Orfeu. Em 1953, meses antes de morrer, gravou poemas para o Arquivo da Palavra Falada da Bibliote-ca do Congresso de Washington, nos Estados Unidos.

O acervo de União dos Palma-res é composto por fotos e pai-néis com poemas e trechos im-portantes de livros de Jorge de Lima. Em um dos painéis, está ilustrada a visão simples que o escritor tinha sobre si mesmo.

Grande parte do acervo des-sa compilação da obra do poeta teve a contribuição de Francisco Valois, poeta já falecido, pesqui-sador e amigo de Jorge de Lima. O acervo do Memorial Jorge de Lima é considerado de suma importância para o Estado e o município.

Valorizando a 1ª infância

Um projeto para o Brasil

Jorge de Lima

INDEPENDENTE

Page 7: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

A tortura dentro das prisões brasileiras por agentes públicos é recorrente, diz

o relator especial sobre o tema para as Nações Unidas, o ar-gentino Juan Ernesto Méndez.

“Existem muitas provas de que são usadas diversas formas de coerção e de tortura para obter confissões nos interrogatórios nos primeiros dias de apreensão.

É uma prática recorren-te”, afirma à BBC Brasil.

Méndez é professor vi-sitante de Direitos Huma-nos na American Univer-sity e falou à Assembleia Geral da ONU nesta semana.

Ele esteve no Brasil en-tre 3 e 14 de agosto e visi-tou 12 penitenciárias em São Paulo, Sergipe, Alagoas, Ma-ranhão e Distrito Federal.

O relatório final sobre a vi-sita ficará pronto apenas em março de 2016, mas uma das principais observações do re-lator é que a tortura não é um

7 TRIBUNAINDEPENDENTE POLÍTICAMACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015

Tortura ainda é recorrente no Brasil, diz ONURelator Juan Méndez explica que há provas diversas de formas de coerção e de tortura para obter confissões

JUAN ERNESTRO MÉNDEZ

Para relator, desafio é romper o ciclo da impunidadeO relator opina que a prá-

tica da tortura no país poderia ser coibida com o fim das figu-ras da prisão preventiva ou provisória. “Ainda são muito comuns no Brasil e terminam sendo uma pena antecipada. É um círculo vicioso que, em lugar de resolver o problema da criminalidade, o exacerba.”

Méndez sugere também

rever as normas penais para quem comete delitos relati-vamente menos violentos e que não necessitaria cum-prir pena numa carceragem.

Outro grande desafio, segundo o relator, é “rom-per o ciclo da impunidade”.

“É muito pouco o que se faz para investigar, processar e castigar os delitos de tor-

tura. Existe um falso espíri-to corporativista que protege policiais e agentes, além da falta de capacidade para de-tectar a tortura por parte de médicos especializados”, critica.

MAIORIDADE PENALO relator da ONU tam-

bém avalia que a redução da maioridade penal em discus-são no Congresso (de 18 para

16 anos em caso de crimes hediondos e outros crimes graves) vai contra as obriga-ções internacionais do Brasil.

“Do ponto de vista da po-lítica criminal é um grave erro. Reduzir a idade penal irá agravar a situação (nas prisões) e será uma violação das obrigações do Brasil em relação à Convenção sobre os

Direitos da Criança”, afirma.“A redução da idade penal

irá resultar em tratamento como adulto de crianças que terão penas mais altas. Reco-nheço que muitos crimes são cometidos por pessoas de 16 e 18 anos ou menores. Mas acho que é uma solução ruim renun-ciar à reabilitação de pessoas que ainda estão em condições

de serem reabilitadas. Essa não é a reposta ao problema, além de ser uma violação das obri-gações internacionais do país.”

De 2004 e 2014, a população carcerária brasileira aumentou 80% em números absolutos, passando de 336,4 mil presos para 607 mil, indica o Infopen (Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias).

“População carcerária aumentou, mas infraestrutura não acompanhou”, disse Juzan Ernestro Méndez

Detentos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, um exemplo do caos em penitenciárias

ONU

MÁRCIO FERNANDES

Existem muitas provas de que são usadas diversas formas de coerção e de tortura para obter confissões nos interrogatórios nos primeiros dias de apreensão. É uma prática recorrente, afirma à BBC Brasil’’

fenômeno isolado no Brasil, especialmente nos dias ini-ciais que os detentos ingres-sam no sistema carcerário.

“Seja em prisões provisórias ou definitivas, vimos condições caóticas. Há grande superpopu-lação, facilmente 200% ou 300% acima da capacidade. E, quando há superpopulação, todos os ou-tros aspectos pioram”, descreve.

Leia também: Mode-lo desafia pressão de agên-cia para perder peso e lan-ça alerta em redes sociais

PEDRINHASO ex-assessor especial do

procurador do Tribunal Penal Internacional afirma também que a pior situação carcerária que encontrou foi no Comple-xo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís do Maranhão.

Desde a rebelião iniciada em dezembro de 2013, foram regis-trados inúmeros casos de mortes e violações de direitos humanos.

A ONU pediu ao Brasil em 2014 que investigasse a violên-cia nos presídios do Maranhão, principalmente em Pedrinhas, onde mais de 60 detentos fo-ram assassinados após mo-tins entre facções criminosas.

“ MÉNDEZ É PROFESSOR VISITANTE DE DIREITOS HUMA-NOS NA AMERICAN UNIVERSITY

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RENAN CALHEIROS

OLÍVIA DE CÁSSIA

JOÃO LYRA

Presidente do Congresso Nacional.

Jornalista

Empresário

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015OPINIAO6 TRIBUNAINDEPENDENTE

Aviação mais acessívelQuase a metade (45%) dos passagei-

ros que viajaram de avião no ano passado tinham renda familiar

entre dois e dez salários mínimos. Os dados, divulgados na quinta-feira (22) pela SAC (Secretaria de Aviação Civil), mostram que o setor está mais inclusivo, na medida em que pessoas com menor faixa salarial passam a ter mais acesso à aviação. De acordo com a pesquisa “O Brasil que voa – Perfil dos Passageiros, Aeroportos e Rotas do Brasil”, desses passageiros, 6,1% têm renda de até dois salários mínimos, o equivalente a R$ 1.576. Outros 17,2% ganham entre dois e cinco salários e 21,7% recebem entre cinco e dez.

Para o ministro-chefe da SAC, o in-cremento dessa parcela da população se deve às companhias aéreas. Para manter a concorrência entre si e ter a ocupação necessária das aeronaves, elas têm redu-zido o valor das tarifas. Em quatro anos, as passagens caíram 48% no Brasil. “O

transporte aéreo está democratizado. Nós conseguiremos ver um crescimento de, no mínimo, 7% ao ano na demanda de passageiros nos próximos 20 anos”, afir-mou Eliseu Padilha. A expectativa é que, em 2034, 600 milhões de pessoas viagem de avião anualmente.

O ministro acredita, ainda, que a crise econômica vivida pelo país não será per-cebida pelo setor de aviação e é momen-to de oportunidade. O argumento é que os turistas internacionais devem migrar para o território nacional. Além disso, com a proximidade do período de férias, como as viagens internacionais estão mais dificultadas devido à alta do dólar, as nacionais passam a ser alternativa e incrementarão, portanto, o mercado in-terno. Apesar do otimismo do governo, a previsão do mercado é ruim para ao mo-mento. De acordo com a Abear (Associa-ção Brasileira das Empresas Aéreas), a aviação deve terminar o ano com deficit de caixa superior a R$ 7,3 bilhões.

Pelo 8º ano consecutivo, o Se-nado Federal realizou a Sema-na de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz, em que reúne especialistas para divulgar e discutir estudos e projetos desenvolvidos no Bra-sil e no mundo.

A cada ano, pessoas de re-nome internacional desembar-cam em Brasília para oferecer alternativas e soluções para o apaziguamento das tensões decorrentes do crescimento e desenvolvimento de seres tão especiais quanto são as crian-ças.

Até meados do século pas-sado, era voz corrente que os cuidados com a criança, de zero a seis anos, eram tão so-mente obrigação e responsabi-lidade dos pais. Hoje sabemos que todos têm uma parcela de responsabilidade, inclusive o Estado, responsável pela ofer-ta de maternidades, creches, vacinação e outras políticas

públicas.Os primeiros anos de vida

são fundamentais para o de-senvolvimento pleno do ser hu-mano. É nessa etapa da vida que são abertas as janelas de oportunidades para a expan-são das nossas potencialidades emocionais e intelectuais.

Esta convicção foi responsá-vel pela rápida aprovação, no ano passado, da Lei Menino Bernardo, que alterou o Esta-tuto da Criança e do Adoles-cente, para proibir pais e res-ponsáveis legais por crianças e adolescentes de aplicarem quaisquer castigos físicos nos menores de 18 anos.

A alteração tem ainda o obje-tivo de garantir direitos huma-nos de crianças e adolescentes e a superação do cruel e antigo costume de educar com cas-tigos físicos e humilhações. A essência da nova legislação é a valorização e promoção da re-solução de problemas por meio

do diálogo, da compreensão e da tolerância.

Os avanços dos estudos da biologia humana têm cons-tantemente reafirmado o quão importante são os seis primei-ros anos da vida da criança. É nessa fase que se inicia a ma-turação dos mecanismos bio-lógicos e psicomotores, assim como dos circuitos neuronais que irão possibilitar a aprendi-zagem, a linguagem, a capaci-dade de interação com o outro e com o meio ambiente, e dessa forma, proporcionar a saúde integral do indivíduo ao longo de sua existência.

E a base para que isso acon-teça está naquilo que puder-mos proporcionar às crianças, em termos de estímulos, apoio, cuidado, afeto e superação. É neste sentido que o Senado Fe-deral tem estimulado não ape-nas legislações, mas também debates setoriais sobre este e outros temas.

Envolvido em uma crise pro-funda, com graves consequ-ências econômicas, políticas e sociais, o Brasil necessita ur-gentemente dá uma amostra de que não está alheio a essa situ-ação.

Mas, para que tudo melhore, é imprescindível que governo e oposição construam e acertem um pacto acima das divergên-cias, iniciadas antes mesmo da reeleição da presidenta Dilma Rousseff.

É um gesto de grandeza de ambas as partes, no sentido de que retomemos o caminho do desenvolvimento, superan-do as terríveis dificuldades do momento, que não são somente brasileiras, mas, também, do resto do mundo.

Certamente, personalidades apartidárias ajudariam nessa empreitada em favor do País, sendo desnecessário listá-las aqui, não custando, todavia, ci-tar os nomes de Delfim Nettto e Luiz Carlos Bresser-Pereira e empresários como Abílio Diniz e Roberto Rodrigues, este ex-mi-nistro de Agricultura de Lula.

A população já não suporta o bate-boca generalizado que dia-riamente ocupa as páginas dos jornais e os programas de TVs, com enormes prejuízos para o País, que segue em marcha ace-lerada rumo ao caos, com a in-

flação se aproximando dos dois dígitos (9,8%) e uma queda de 3% no Produto Interno Bruto (PIB).

Não se trata de exageros. Basta que olhemos nos olhos das pessoas, em especial as das camadas mais pobres e caren-tes, mesmo ainda vivendo sob a proteção dos programas sociais do governo, em especial o Bolsa Família. Para esse segmento de renda, a alegria acabou mesmo. Não mais se assiste nada que lembre os tempos de três ou quatro anos passados.

O otimismo e a festejada cren-ça no futuro, crianças na escola e alta taxa de emprego foram substituídos por uma morbida-de impressionante, estampada nos rostos de homens e mulhe-res, inclusive de classes sociais de renda mais elevada.

Diante desse quadro, por que os partidos e políticos de todos os matizes ideológicos, em vez de prosseguirem nessa luta en-carniçada de mútuas ofensas - nas quais a honra é a primeira a ser enxovalhada -, não olham para dentro de si e comparti-lham o pouco do bom que ainda lhes restam para que o Brasil respire?

Falamos de um projeto para o Brasil, que reorganize a econo-mia, a indústria, a agricultura e os serviços, reduza a carga

tributária e evite a ganância do sistema financeiro - para o qual parece que vivemos no melhor dos mundos.

Sabemos que a missão não é uma responsabilidade exclusiva do governo federal. No Legis-lativo, há boas iniciativas em tramitação, mas o ódio permeia qualquer discussão, como se uma parede se levantasse entre suas principais lideranças.

Do lado governo, a descoor-denação é geral, com uma base política estilhaçada, numa ba-rafunda de desentendimentos infindáveis, e a Presidenta lu-tando contra a tempestade que aniquila as esperanças da popu-lação, para o que também con-tribui com um ajuste fiscal, re-jeitado pelo seu próprio Partido, movimentos sociais e centrais de trabalhadores.

Enquanto isso, a oposição somente tem como arma o ins-trumento do impeachment, que julga ser o remédio para todos os nossos problemas.

Ledo engano, porque a retira-da de Dilma Rousseff do cargo – conquistado legitimamente nas urnas – adiaria, não se sabe quantos anos, a retomada do crescimento e o equilíbrio das contas públicas, sobretudo por-que lhe falta, igualmente, o que estamos chamando de um proje-to para o Brasil.

O poeta Jorge de Lima será o homenageado na VI Flimar, Festa Literária de Marechal Deodoro de 11 a 15 de novem-bro, quando estarão no local es-critores de renome e toda nata da cultura e literatura alagoa-na. Nosso poeta maior merece todas as homenagens, mas pa-rece que os morado res da nossa União dos Palmares ainda não dimensionaram a importância de sua história.

Não atentaram ainda para a rica história do local, que além de Jorge de Lima, Maria Mariá e Zumbi teve e tem heróis anôni-mos; guerreiros e guerreiras que sobrevivem com dificuldades no dia a dia do local, e que merecem todo o respeito da comunidade.

Fiz uma visita ainda este ano, para fazer matéria para o portal Primeiro Momento, à Casa do Poeta Jorge de Lima, transfor-mada em Memorial na gestão do então prefeito Areski Dama-ra de Omena de Freitas Júnior (o Kil) e reinaugurada em 5 de novembro de 2010.

O local guarda um pequeno acervo do poeta palmarino e pe-ças de escavações da Serra da Barriga, que pertenceram aos quilombolas e apesar da beleza, ainda falta, na minha opinião, uma biblioteca que contemple o porte, tanto do poeta quanto da história do lugar.

A Casa fica aberta de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das

13h às 17h, em horário comer-cial e fecha nos fins de semana, o que continua gerando algumas reclamações dos visitantes que chegam à cidade para visitar o acervo.

O Memorial Jorge de Lima retrata a memória e a trajetó-ria de um dos poetas brasileiros mais importantes do País, par-nasiano, que depois aderiu ao modernismo. Jorge Mateus de Lima nasceu em União dos Pal-mares, em 23 de abril de 1893.

Foi político, médico, poeta, romancista, biógrafo, ensaís-ta, tradutor e pintor. Era filho de comerciante rico e mudou--se para Maceió em 1902, com a mãe e os irmãos. Em 1909 foi morar em Salvador onde iniciou os estudos de Medicina.

Jorge concluiu o curso no Rio de Janeiro em 1914, mas foi como poeta que projetou seu nome. Neste mesmo ano publi-cou o primeiro livro, XIV Ale-xandrinos. O poeta voltou para Maceió em 1915 onde se dedicou à medicina, além da literatura e a política.

Quando se mudou de Alagoas para o Rio, em 1930, montou um consultório na Cinelândia, transformado também em ateliê de pintura e ponto de encontro de intelectuais. Dizem as más línguas que saiu do Estado cor-rido, porque havia se interes-sado por uma mulher casada, o que lhe rendeu alguns inconve-

nientes.O poeta reunia-se no Rio de

Janeiro com personalidades como Murilo Mendes, Gracilia-no Ramos e José Lins do Rego. Nesse período publicou aproxi-madamente dez livros, sendo cinco de poesia.

Ele também exerceu o cargo de deputado estadual, de 1918 a 1922 e com a Revolução de 1930 foi levado a radicar-se definiti-vamente no Rio de Janeiro. Em 1939 passou a dedicar-se tam-bém às artes plásticas, partici-pando de algumas exposições.

Segundo os especialistas na obra do poeta, em 1952, publi-cou seu livro mais importante, o épico Invenção de Orfeu. Em 1953, meses antes de morrer, gravou poemas para o Arquivo da Palavra Falada da Bibliote-ca do Congresso de Washington, nos Estados Unidos.

O acervo de União dos Palma-res é composto por fotos e pai-néis com poemas e trechos im-portantes de livros de Jorge de Lima. Em um dos painéis, está ilustrada a visão simples que o escritor tinha sobre si mesmo.

Grande parte do acervo des-sa compilação da obra do poeta teve a contribuição de Francisco Valois, poeta já falecido, pesqui-sador e amigo de Jorge de Lima. O acervo do Memorial Jorge de Lima é considerado de suma importância para o Estado e o município.

Valorizando a 1ª infância

Um projeto para o Brasil

Jorge de Lima

INDEPENDENTE

Page 8: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

8 TRIBUNAINDEPENDENTEPUBLICIDADE MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015

Page 9: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

Prêmio Nobel de Economia afirma que situação do país não é gravePaul Krugman, Prêmio Nobel de Economia em 2008, afirmou em entre-vista recente à Folha de S. Paulo que o problema do Brasil é a “bagunça política”. Para ele, a economia brasileira está sofrendo retrocesso, mas “os fundamentos econômicos do país não chegam nem perto de estar tão ruins quanto em episódios anteriores”. Krugman também minimizou o rebaixa-mento das notas de agências de risco. “Nos países avançados, as classifi-cações de risco não têm efeito nenhum. Para o Brasil e outras economias emergentes, isso ainda pode importar um pouco, mas bem menos que antes. Isso gera manchetes, mas o que importa mesmo é a percepção”.

CidadesMACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015 CIDADES 9 TRIBUNAINDEPENDENTE

Crise, que crise? Alagoas não demonstra dados de viver uma crise econômica; alguns setores, inclusive,

têm expandido seus negócios

Procura pelos serviços prestados pelo aplicativo tem aumentado

Estabelecimento possui dois ambientes, sendo um climatizado

CARLOS AMARALCOLABORADOR

“A mim, essa crise não atingiu”, “A gente aqui não

tem sofrido nada em re-lação à crise”, “Não posso dizer que passo por uma crise”. Essas são falas de empreendedores de três empresas alagoanas que estão, ao contrário do que a carga negativa do noticiário deixa transparecer, está-veis ou em crescimento no atual momento econômico do país.

Essa postura se explica por alguns dados sobre a economia alagoana, onde se vê que, pelo menos no estado, o que se tem é uma retração econômica e não uma crise. Para se ter ideia, o Produto Interno Bruto (PIB), que é a soma da ri-queza produzida de uma localidade, de Alagoas em 2014 foi de 2,1%, enquanto nacionalmente esse índice

foi 0,1%. Esses números são uma estimativa do Institu-to Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pois os dados oficiais sobre o desempenho econômico de 2014 só serão divulgados em 2016.

Outro dado que ilustra a não existência de uma crise econômica é o de desembar-ques no Aeroporto Interna-cional Zumbi dos Palmares no último mês de julho, com crescimento de 19,69%. Se-gundo a Infraero, no último mês de julho 91.698 passa-geiros por via área, contra 76.608 no mesmo mês do ano passado. Em setembro, chegaram ao estado por via área 75.426 passageiros, to-talizando neste ano 714.436. Se somarmos embarque e desembarque, o Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares já registrou o fluxo de 1.459.439 pessoas, 96.234 pessoas a mais que o mesmo período de 2014.

Uma estimativa da Se-

cretaria de Estado de De-senvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) e da Se-cretaria Municipal de Pro-moção do Turismo (Semp-tur) aponta que em janeiro e fevereiro de 2016, o estado deve receber 500 mil turis-tas, gerando um impacto de R$ 1 bilhão para os cofres públicos.

No último feriadão de 12 de outubro, a ocupação dos hotéis na capital alagoana su-perou 90% dos leitos. Na Fei-ra do Empreendedor do Se-brae, realizada entre os dias 14 e 17 de outubro no Centro de Convenções de Maceió, a visitação superou a marca de 14 mil pessoas. O evento é voltado para empresários e empreendedores de todos os segmentos existentes. Mais de 10 mil empresas foram criadas no primeiro semestre deste ano no estado, isso re-presenta um crescimento de 3,86% em relação a 2014, se-gundo a Junta Comercial do Estado de Alagoas (Juceal).

TRAKTO

Empresa de software atende mais de 20 mil clientes no Brasil e exterior

BUCHADA DO GALEGO

“A mim, crise não atingiu”, diz dono do restaurante de comidas típicas

Com cerca de 24.000 mil clientes no Brasil e no exte-rior, sendo 8.000 usuários em computadores de mesa e 16.000 em aplicativos móveis, o Trakto também não passa por crise algu-ma. A empresa de softwa-re foi criada em 2013, está expandido sua carteira de clientes e de serviços.

“Todo mundo ouve so-bre crise. É como uma gri-pe, uma doença. Aí se diz que está tendo um surto de virose e todo mundo come-ça a tomar suco de laranja. Mas a gente aqui não tem sofrido nada em relação à crise. Ao contrário. A pro-cura tem aumentado”, afir-ma Jorge Rocha, sócio da empresa Trakto.

O aplicativo Trakto é um escritório virtual que organiza propostas de ven-das de serviços, com preços e custos, e ainda ajuda no

relacionamento com clien-tes. Os documentos que são elaborados pelo software podem ser construídos em tempo real pela internet. O usuário conta com o auxílio online de colaboradores da empresa durante a monta-gem dos documentos.

A ideia começou com o sócio de Jorge, Paulo Te-nório, quando ele tentou ganhar a vida nos Estados Unidos. Na volta ao Bra-sil os dois se juntaram e criaram o Trakto. “Quando percebi que a quantidade de downloads estava cres-cendo, larguei minha agên-cia de publicidade e passei a me dedicar somente ao Trakto com o Paulo”, lem-bra Jorge.

Eles passaram por uma experiência com uma ace-leradora de empresas em Mina Gerais e voltaram aos Estados Unidos, após

um período trabalhando na Editora Abril. Lá desco-briram que o problema que originou o Trakto também era sentida naquele país.

“Todos os tipos de do-cumentos voltados para negociação estão no Trakto e podem ser adicionados elementos como gif’s ani-mados e vídeos. Nada é enviado pela internet e sim por uma url enviada para o cliente do usuário do apli-cativo. Para quem é recém-formado e está entrando no mercado de trabalho é uma ótima ferramenta. Ela pro-picia negociar com gente grande”, explica Jorge.

O aplicativo está dis-ponível para os sistemas móveis iOS e Android, e também para utilizar em computadores de mesa através do endere-ço eletrônico http://trak-to.io/. (C.A.)

Um bom exemplo de como não se vive uma crise econômica em Alagoas é o de Silvino Lopes da Silva, mais conhecido como “Gale-go da Buchada”. Ele iniciou seu negócio há quinze anos após deixar de trabalhar em uma grande churrascaria de Maceió.

“Comecei praticamente sem nada, apenas com duas mesas emprestadas e com a ajuda da esposa e das filhas, também só servia buchada. Aí comecei a construir o res-taurante no fundo de um quintal, aos poucos e fui me aperfeiçoando. Há quatro meses me mudei para esse

local”, conta Galego.Hoje, o restaurante Bu-

chada do Galego funciona numa rua paralela ao antigo endereço, no bairro da Pon-ta da Terra, em Maceió. Mas agora o local tem dois am-bientes, sendo um climati-zado. Em nada, exceto pelas iguarias que serve, o novo empreendimento se parece com o antigo.

“A mim essa crise não atingiu. Até tive alguma redução, mas crise não. Há quatro meses vim para cá e o movimento continuou forte. Pode ser que outros restau-rantes tenham sido atingi-dos, como as churrascarias.

Talvez por ter muitas, pois no meu estilo só tem eu e já atuo há bastante tempo”, co-menta Galego.

Com duas das suas três filhas formadas e uma em vias de terminar o curso de Psicologia, Galego orienta sobre como fidelizar clien-tes: manter o padrão de qualidade, independente de o movimento estar alto ou baixo.

Questionado se seria mais fácil para ele começar seu negócio hoje do que há 15 anos, da mesma manei-ra que fez, ele não titubeia e responde de imediato. “Sem dúvida alguma”. (C.A.)

SANDRO LIMA

SANDRO LIMA

ADAILSON CALHEIROS

Galego da Buchada iniciou os negócios há quinze anos: “Praticamente do nada”

Jorge Rocha diz que empresa não tem sofrido em nada com a crise

EDLEUZA

“Até tive uma redução, mas crise não”

Edleuza Soares é cabele-reira há 30 anos. Ela come-çou numa casa no bairro do Henrique Equelman, parte alta de Maceió, com apenas uma cadeira. Prosperou e há cinco anos mudou-se para um prédio muito bem estru-turado no bairro da Serra-ria.

O movimento de seu sa-lão, conforme relatou à re-portagem da Tribuna In-dependente, diminuiu um pouco nos últimos meses, mas nada que cause grandes preocupações. “Até tive uma redução de movimento, mas crise não. Apesar de estar um pouco cética em rela-ção ao cenário da economia, acredito que o noticiário in-fluencia muito as pessoas a deixarem de consumir e por isso acredito que as coisas podem piorar. Mas é isso: não posso dizer que passo por uma crise”.

Edleuza destaca que o ramo da beleza em Maceió possui uma concorrência muito grande e isso também pode ocasionar a diminuição de clientes em alguns esta-belecimentos. Entretanto, a empresária também ressal-ta a fidelização das pessoas que frequentam o seu salão.

“O número de negócios nesse ramo tem aumentado. E se aumenta o desemprego, tanto faz se muito ou pouco, muita gente tenta montar seu negócio. Porém, o pro-blema, na minha avaliação, é a burocracia se você cresce um pouco. São coisas a fazer e a pagar que quem está co-meçando não o faz. Isso me prejudica”, comenta.

Questionada se começar seu negócio hoje seria mais fácil do que na sua época Edleuza acredita que não, pois quando iniciou sua em-presa não havia a concor-rência que existe hoje. “São muitos salões e para quem está no começo oferecer um diferencial para se estabele-cer no mercado é complica-do”, analisa. (C.A.)

Aeroporto Internacional Zumbi dos Palmares já registrou este ano o fluxo de 1,459 mi de pessoas

8 TRIBUNAINDEPENDENTEPUBLICIDADE MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015

Page 10: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015CIDADES10 TRIBUNAINDEPENDENTE

“País não vive crise econômica”Economista Fábio Guedes afirma que problema está na indústria, mas mesmo assim concentrado em São PauloCARLOS AMARALCOLABORADOR

Para o economista e presi-dente da Fundação de Amparo à Pesquisa do

Estado de Alagoas (Fapeal), Fábio Guedes, o país não vive uma crise, mas uma de-saceleração econômica. Isso porque, segundo sua análise, o setor que foi fortemente atingido pelo atual cenário econômico foi a indústria, e a indústria de São Paulo. Por isso, ele nem utiliza a pala-vra “crise” em suas análises.

“Se tirar São Paulo da con-tabilidade nacional, os núme-ros mudam. Lá realmente a situação está péssima. Mas em outros estados ou regiões não tão industrializados, como é o caso de Alagoas, o que pode afetar a economia são os cortes

fiscais do governo”, argumenta Fábio.

Alagoas, explica o econo-mista, não possui indústria pujante, logo o estado não de-veria estar sendo afetado pela desaceleração econômica. O clima negativo em Alagoas so-bre a economia se dá por causa do noticiário, que está influen-ciando a diminuição do consu-mo.

“O setor de comércio aqui cresce em média 5% ao ano. Mas aí um varejista do Centro ou de um shopping vai dizer que não está crescendo. Ele dizia que estava crescendo quando esse índice era de 8%. O que diminuiu foi o ritmo de crescimento, mas há cresci-mento. Agora, essa diminuição não afetou as grandes redes de varejo, que é o quem tem sustentado esse número. Os

pequenos sentem um pouco a desaceleração”, afirma Fábio Guedes.

Alagoas é um estado onde a renda circulante tem origem principal do setor público, das ações de transferência de ren-da, como os programas sociais e a Previdência, comércio – in-clusive os informais – e servi-ços.

“Alagoas tem sofrido im-pacto da desaceleração econô-mica, mas com muito menor intensidade que em outros lo-cais. Se aqui fosse uma econo-mia capitalista desenvolvida, o estado estaria quebrado. Mas não é. Alagoas vive basicamen-te da informalidade, do setor público, de transferências go-vernamentais e do comércio e serviço que se movimenta por isso. Como é que pode ter crise em Alagoas?”, questiona. Para Guedes, clima negativo em Alagoas se dá por causa do noticiário, que está influenciando diminuição do consumo

Vieira diz que noticiário alimenta um cenário da realidade muito distante do real e isso impacta no psicológico das pessoas

SANDRO LIMA

SANDRO LIMA

FÁBIO GUEDES

“Problema na economia é político e crise foi produzida”Para Fábio Guedes, o pro-

blema da economia do Brasil hoje é muito mais político do que propriamente econômico. O clima de instabilidade cria-do em 2014, está afetando os investimentos e alimentando incertezas.

“Podemos até estar no início de uma crise econômica, mas ela foi, de fato, produzida. Em 2012 e 2013 não havia elemen-tos que apontassem para o que se vê hoje, mas o clima politi-co foi piorando em 2014 e isso ocasionou o cenário atual. O Congresso não tomou algumas decisões e isso está afetando a retomada da economia. Por isso as agências de rating reduzi-

ram a nota de investimento do país. Se demorou a fazer o ajus-te econômico que eles querem e essa demora foi por causa do clima político. E enquanto não resolver a política, a economia é de incerteza”, afirma Fábio.

O economista explica que por causa dessa situação alguns setores começam a sentir a desaceleração econômica. Em paralelo, o crédito está ficando mais caro. Isso faz as pessoas diminuírem o consumo.

“Os setores de hotelaria, gastronomia e construção ci-vil, que está expandindo com menor força, e serviços não po-dem dizer que vivem crise. O pequeno comércio varejista até

sente um pouco, mas o grande não, pois tem condições de se manter por terem estrutura de marketing e capital para ven-der crédito a longo prazo. Mas é bom destacar que o clima gerado no país deixa o consu-midor apreensivo”, argumenta Fábio Guedes.

CÂMBIO E JUROCom a desvalorização do

câmbio, segundo Fábio Guedes, alguns setores da indústria tendem a direcionar sua pro-dução e comercialização para o exterior e isso pode gerar a retomada em alguns setores. Contudo, o juro elevado dificul-ta a tomada de empréstimos para financiamento de bens

de capital a longo prazo e que oportunize o câmbio favorável. Em paralelo, a oscilação cam-bial afasta os investidores que esperam a estabilização para negociar.

“Há muito tempo que o cam-bio no Brasil é artificial. Seu valor real seria perto do que está agora, mas isso era para ter ocorrido há 20 anos. Como está acontecendo agora, cau-sa problemas porque encare-ce produtos que fazem parte da economia no dia a dia que antes não faziam. Como há 20 anos estamos importando e de-teriorando o sistema industrial brasileiro, o efeito tem mais força hoje”, explica o economis-

ta.Contudo ele ressalta que os

setores que possuem produtos fabricados exclusivamente no Brasil, o câmbio alto é bom por reduzir a concorrência estran-geira.

“Perceba como isso é compli-cado. O câmbio baixo mantem as importações, assim como a inflação baixa. Por causa do componente importado em nos-so dia a dia, mas o custo disso é alto por causa do juro da divi-da pública. É isso que ancora a vinda de capital estrangeiro e sustenta a política de superávit primário. E ninguém ousa me-xer nisso. Os bancos ganham muito dinheiro aí porque ad-

quirem títulos da dívida públi-ca, que é o mesmo que empres-tar ao governo. Porém, não é para financiar ações concretas, mas para se auto financiar e fi-nanciar o pagamento de juros”, diz Fábio.

Ele lembra que no início do primeiro governo Dilma, o juro no Brasil baixou para 3% ou 4% em termos reais – descontado a inflação – no mesmo período, houve um aumento do custo de produção agrícola, por causa da safra. Logo começou uma pres-são dos bancos e da mídia para subir o juro senão a inflação ia estourar. “Ela acabou cedendo e o juro voltou a subir”, recla-ma o economista. (C.A.)

PROJETO POLÍTICO

Para cientista social, mídia induz comportamentoA mídia induz o compor-

tamento das pessoas. É o que afirma Jorge Vieira, jornalista e cientista social. Segundo ele, o noticiário alimenta um cená-rio da realidade muito distante do real e isso causa um impacto psicológico massivo nas pessoas, induzindo-as a parar de consu-mir.

“Estive viajando recente-mente na região Centro-oeste. Circulei por algumas cidades de Goiás e do Mato Grosso do Sul. Lá ninguém fala de crise. Não ouvi isso uma única vez. Ao contrário. O que vi foi o comér-cio se expandido com as feiras e shoppings lotados. Do mesmo jeito que aqui. Então porque em Alagoas muita gente fica falan-

do em crise? Por causa da per-cepção distorcida da realidade”, argumenta Jorge Vieira.

Para o cientista social, a mí-dia tem um projeto político que o mesmo da elite econômica nacio-nal e internacional. Assim, ela direciona o noticiário para legi-timar seu discurso. Jorge Vieira reconhece que o país pode estar vivendo uma desaceleração na economia, mas afirma que não é isso o que se vê no dia a dia.

“A realidade é muito dife-rente do noticiário. Tire como exemplo a ocupação de mais de 90% dos hotéis em Maceió no úl-timo feriadão do Dia das Crian-ças. Que crise é essa que lota a rede hoteleira de uma cidade como Maceió? O governo está

anunciando empresas que estão se instalando em Alagoas. De 2001 a 2013 a miséria diminuiu absurdamente. Qual é a crise?”, questiona.

Jorge Vieira também faz um comparativo com outros países, em especial os europeus. Ele pontua que o desemprego em países como Espanha e França está maior do que no Brasil, mas não se fala em crise.

Segundo o Gabinete de Es-tatísticas da União Europeia (Eurostat), o desemprego na Es-panha em 2015 é de 22,7%. Na França é de 10,5% e em Portu-gal, 13%. Na Itália esse índice é de 12,4%. No Brasil, o último índice do IBGE apontou desem-prego de 8,3%. (C.A.)

Page 11: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015 CIDADES 11 TRIBUNAINDEPENDENTE

Seminário aborda infância e cultura da pazEvento promovido pela Prefeitura de Maceió e Unicef acontece segunda e terça em hotel no bairro da Jatiúca

Prefeito Rui Palmeira: “O período da primeira infância é fundamental no desenvolvimento dessas crianças”

SECOM MACEIÓ

O envolvimento da ad-ministração pública de Maceió com as

políticas sociais continua se destacando. O Municí-pio, que já foi incluído na Plataforma de Centros Urbanos (PCU) do Fundo das Nações Unidas Para a Infância (Unicef), grupo que busca um modelo de desenvolvimento inclusivo, com foco na redução das desigualdades que afetam a vida de crianças e adoles-centes, vai sediar, nos dias 26 e 27 deste mês, o I Semi-nário de Valorização da Primeira Infância e Cultura da Paz. O evento reunirá especialistas internacionais e nacionais na área de de-senvolvimento infantil. O seminário será realizado no Hotel Jatiúca, das 9h às 17h.

O Seminário também con-ta com a parceria do Senado Federal, mas na capital será

encabeçado pela Prefeitura de Maceió. De acordo com o prefeito Rui Palmeira, tra-zer o seminário para cidade é reafirmar o empenho do Município na melhoria das condições de vida de crian-ças e adolescentes maceioe-nses.

“O período da primeira in-fância é fundamental no de-senvolvimento dessas crian-ças. Aqui em Maceió, temos desenvolvido um trabalho bem avaliado pela PCU com ações para minimizar as de-sigualdades intraurbanas entre crianças e adolescen-tes, como é o caso do projeto bairro Vivo e dos investi-mentos feito na iluminação”, destacou Rui. “Entendemos que deve haver uma inclu-são de todas as secretarias na estruturação de uma política pública que reduza nossas desigualdades. Foi por isso que criamos e im-

plantamos o Bairro Vivo”, reforçou o prefeito.

O Seminário de Valori-zação da Primeira Infância conta ainda com o apoio da Secretaria Municipal de Educação (Semed). “Este seminário vem reforçar as políticas voltadas para a educação infantil, uma das prioridades do prefeito Rui Palmeira, que procura ainda investir nas ações integra-doras como forma melhor de governar”, disse Ana Dayse Dórea, secretária municipal de Educação.

Além das conferências, a programação conta com a exposição “Infância e Paz - Laços Afetivos na Primeira Infância”, na qual educado-res e especialistas discutirão a urgência de valorização da Primeira Infância e do reco-nhecimento da criança como sujeito de direitos sobre os alicerces da cultura da paz.

BRASÍLIA

Preparação terá discussão sobre desenvolvimento infantilComo preparação para o

seminário em Maceió, os especialistas participam também da VIII Semana de Valorização da Pri-meira Infância e Cultura da Paz, em Brasília. O encontro vai discutir, en-tre outros temas, estresse perinatal e desenvolvi-mento neuropsicológico, a importância da primeira infância na promoção da saúde mental, nascimen-

to de alto risco, literatura infantil e a relação entre pais e bebês, além da mú-sica e os ritmos de desen-volvimento da criança.

“Receber esse evento em Maceió muito nos en-gradece, porque existe um grande empenho por parte das secretárias do Município para traçar e executar ações que cul-minem no bem estar da crianças e adolescentes

da cidade. O seminário é gratuito e certamente vai contribuir para nós que somos gestores públicos e também aos demais in-teressados em participar e contribuir com o desen-volvimento das nossas crianças e adolescentes”, frisou a articuladora da PCU em Maceió e secretá-ria-adjunta municipal de Trabalho, Abastecimento e Economia Solidária, Ju-

liana Vergetti.As ações da PCU em Ma-

ceió já beneficiaram o Be-nedito Bentes, Tabuleiro, Clima Bom e adjacências, Vergel, Prado, Pontal, Bom Parto, Bebedouro, Fernão Velho, Cruz das Almas, Ipioca, Guaxuma e outras localidades.

O seminário gratuito segue com inscrições até o dia da realização, no www.maceio.al.gov.br.

Entre outros conferencis-tas, o encontro vai contar com nomes como Gilles Cambonie, professor da Universidade de Mon-tpellier e médico pediatra no Centro Hospitalar Uni-versitário de Montpellier, onde é coordenador do De-partamento de Pediatria e da UTI neonatal, e da brasileira Sandra Cabral, psicóloga, mestre em Edu-cação e doutora em Saúde

da Criança e da Mulher.Maceió foi incluída en-

tre as capitais prioritá-rias pelo envolvimento da administração com as políticas sociais. As ações desenvolvidas e executa-das em Maceió já foram, inclusive, apresentadas em julho no Seminário Nacional sobre Redução das Desigualdades Intra-municipais, promovido pelo Unicef em São Paulo.

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015CIDADES10 TRIBUNAINDEPENDENTE

“País não vive crise econômica”Economista Fábio Guedes afirma que problema está na indústria, mas mesmo assim concentrado em São PauloCARLOS AMARALCOLABORADOR

Para o economista e presi-dente da Fundação de Amparo à Pesquisa do

Estado de Alagoas (Fapeal), Fábio Guedes, o país não vive uma crise, mas uma de-saceleração econômica. Isso porque, segundo sua análise, o setor que foi fortemente atingido pelo atual cenário econômico foi a indústria, e a indústria de São Paulo. Por isso, ele nem utiliza a pala-vra “crise” em suas análises.

“Se tirar São Paulo da con-tabilidade nacional, os núme-ros mudam. Lá realmente a situação está péssima. Mas em outros estados ou regiões não tão industrializados, como é o caso de Alagoas, o que pode afetar a economia são os cortes

fiscais do governo”, argumenta Fábio.

Alagoas, explica o econo-mista, não possui indústria pujante, logo o estado não de-veria estar sendo afetado pela desaceleração econômica. O clima negativo em Alagoas so-bre a economia se dá por causa do noticiário, que está influen-ciando a diminuição do consu-mo.

“O setor de comércio aqui cresce em média 5% ao ano. Mas aí um varejista do Centro ou de um shopping vai dizer que não está crescendo. Ele dizia que estava crescendo quando esse índice era de 8%. O que diminuiu foi o ritmo de crescimento, mas há cresci-mento. Agora, essa diminuição não afetou as grandes redes de varejo, que é o quem tem sustentado esse número. Os

pequenos sentem um pouco a desaceleração”, afirma Fábio Guedes.

Alagoas é um estado onde a renda circulante tem origem principal do setor público, das ações de transferência de ren-da, como os programas sociais e a Previdência, comércio – in-clusive os informais – e servi-ços.

“Alagoas tem sofrido im-pacto da desaceleração econô-mica, mas com muito menor intensidade que em outros lo-cais. Se aqui fosse uma econo-mia capitalista desenvolvida, o estado estaria quebrado. Mas não é. Alagoas vive basicamen-te da informalidade, do setor público, de transferências go-vernamentais e do comércio e serviço que se movimenta por isso. Como é que pode ter crise em Alagoas?”, questiona. Para Guedes, clima negativo em Alagoas se dá por causa do noticiário, que está influenciando diminuição do consumo

Vieira diz que noticiário alimenta um cenário da realidade muito distante do real e isso impacta no psicológico das pessoas

SANDRO LIMA

SANDRO LIMA

FÁBIO GUEDES

“Problema na economia é político e crise foi produzida”Para Fábio Guedes, o pro-

blema da economia do Brasil hoje é muito mais político do que propriamente econômico. O clima de instabilidade cria-do em 2014, está afetando os investimentos e alimentando incertezas.

“Podemos até estar no início de uma crise econômica, mas ela foi, de fato, produzida. Em 2012 e 2013 não havia elemen-tos que apontassem para o que se vê hoje, mas o clima politi-co foi piorando em 2014 e isso ocasionou o cenário atual. O Congresso não tomou algumas decisões e isso está afetando a retomada da economia. Por isso as agências de rating reduzi-

ram a nota de investimento do país. Se demorou a fazer o ajus-te econômico que eles querem e essa demora foi por causa do clima político. E enquanto não resolver a política, a economia é de incerteza”, afirma Fábio.

O economista explica que por causa dessa situação alguns setores começam a sentir a desaceleração econômica. Em paralelo, o crédito está ficando mais caro. Isso faz as pessoas diminuírem o consumo.

“Os setores de hotelaria, gastronomia e construção ci-vil, que está expandindo com menor força, e serviços não po-dem dizer que vivem crise. O pequeno comércio varejista até

sente um pouco, mas o grande não, pois tem condições de se manter por terem estrutura de marketing e capital para ven-der crédito a longo prazo. Mas é bom destacar que o clima gerado no país deixa o consu-midor apreensivo”, argumenta Fábio Guedes.

CÂMBIO E JUROCom a desvalorização do

câmbio, segundo Fábio Guedes, alguns setores da indústria tendem a direcionar sua pro-dução e comercialização para o exterior e isso pode gerar a retomada em alguns setores. Contudo, o juro elevado dificul-ta a tomada de empréstimos para financiamento de bens

de capital a longo prazo e que oportunize o câmbio favorável. Em paralelo, a oscilação cam-bial afasta os investidores que esperam a estabilização para negociar.

“Há muito tempo que o cam-bio no Brasil é artificial. Seu valor real seria perto do que está agora, mas isso era para ter ocorrido há 20 anos. Como está acontecendo agora, cau-sa problemas porque encare-ce produtos que fazem parte da economia no dia a dia que antes não faziam. Como há 20 anos estamos importando e de-teriorando o sistema industrial brasileiro, o efeito tem mais força hoje”, explica o economis-

ta.Contudo ele ressalta que os

setores que possuem produtos fabricados exclusivamente no Brasil, o câmbio alto é bom por reduzir a concorrência estran-geira.

“Perceba como isso é compli-cado. O câmbio baixo mantem as importações, assim como a inflação baixa. Por causa do componente importado em nos-so dia a dia, mas o custo disso é alto por causa do juro da divi-da pública. É isso que ancora a vinda de capital estrangeiro e sustenta a política de superávit primário. E ninguém ousa me-xer nisso. Os bancos ganham muito dinheiro aí porque ad-

quirem títulos da dívida públi-ca, que é o mesmo que empres-tar ao governo. Porém, não é para financiar ações concretas, mas para se auto financiar e fi-nanciar o pagamento de juros”, diz Fábio.

Ele lembra que no início do primeiro governo Dilma, o juro no Brasil baixou para 3% ou 4% em termos reais – descontado a inflação – no mesmo período, houve um aumento do custo de produção agrícola, por causa da safra. Logo começou uma pres-são dos bancos e da mídia para subir o juro senão a inflação ia estourar. “Ela acabou cedendo e o juro voltou a subir”, recla-ma o economista. (C.A.)

PROJETO POLÍTICO

Para cientista social, mídia induz comportamentoA mídia induz o compor-

tamento das pessoas. É o que afirma Jorge Vieira, jornalista e cientista social. Segundo ele, o noticiário alimenta um cená-rio da realidade muito distante do real e isso causa um impacto psicológico massivo nas pessoas, induzindo-as a parar de consu-mir.

“Estive viajando recente-mente na região Centro-oeste. Circulei por algumas cidades de Goiás e do Mato Grosso do Sul. Lá ninguém fala de crise. Não ouvi isso uma única vez. Ao contrário. O que vi foi o comér-cio se expandido com as feiras e shoppings lotados. Do mesmo jeito que aqui. Então porque em Alagoas muita gente fica falan-

do em crise? Por causa da per-cepção distorcida da realidade”, argumenta Jorge Vieira.

Para o cientista social, a mí-dia tem um projeto político que o mesmo da elite econômica nacio-nal e internacional. Assim, ela direciona o noticiário para legi-timar seu discurso. Jorge Vieira reconhece que o país pode estar vivendo uma desaceleração na economia, mas afirma que não é isso o que se vê no dia a dia.

“A realidade é muito dife-rente do noticiário. Tire como exemplo a ocupação de mais de 90% dos hotéis em Maceió no úl-timo feriadão do Dia das Crian-ças. Que crise é essa que lota a rede hoteleira de uma cidade como Maceió? O governo está

anunciando empresas que estão se instalando em Alagoas. De 2001 a 2013 a miséria diminuiu absurdamente. Qual é a crise?”, questiona.

Jorge Vieira também faz um comparativo com outros países, em especial os europeus. Ele pontua que o desemprego em países como Espanha e França está maior do que no Brasil, mas não se fala em crise.

Segundo o Gabinete de Es-tatísticas da União Europeia (Eurostat), o desemprego na Es-panha em 2015 é de 22,7%. Na França é de 10,5% e em Portu-gal, 13%. Na Itália esse índice é de 12,4%. No Brasil, o último índice do IBGE apontou desem-prego de 8,3%. (C.A.)

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TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015CIDADES 12

“Viagra feminino” e comportamento sexualMesmo com os tabus sociais, especialistas acreditam que não deve ocorrer preconceito contra as usuárias da substância

Aprovada em agosto nos Estados Unidos, a substância respon-

sável por aumentar o libido das mulheres coloca em evi-dência questões que vão além do desejo. A comercialização da droga apelidada de “via-gra feminino” deve fomentar reflexões sobre o comporta-mento sexual e seus tabus.

Nos últimos cinco anos, as tentativas de liberação da flibanserina falharam. Mas, há dois meses, um comitê de especialistas recomendou à Food and Drug Administration (FDA, agência americana de re-gulação de alimentos e medica-mentos) que liberasse a venda da droga. O sinal verde para o medicamento do grupo Sprout Pharmaceuticals foi dado nos últimos dias, e a comercializa-ção será com o nome Addyi.

- Ainda não se tem muito claro como se vai usar. A gente ainda carece de informação. De-pois de grandes marcos, como a pílula e o bebê de proveta, é um terceiro grande acontecimento. Só o fato do tema estar sendo comentado, já é uma coisa para saudar - afirma João Sabino Cunha Filho, ginecologista e professor da UFRGS.

A relação da substância com o Viagra masculino é quase imediata, mas o funcionamen-to é extremamente diferente. Enquanto a flibanserina age somente nos neurotransmis-sores, o Viagra ajuda no fluxo de sangue em direção ao pê-nis. Portanto, não há uma ação imediata na versão feminina e, sim, a longo prazo. Para a gine-cologista e sexóloga Jaqueline Brendler, a droga está longe da eficácia idealizada pelas mulhe-res. Mas jogar luz sobre o dese-jo sexual já um ponto positivo.

- Muitas vão tomar e achar que não adiantou. Não é como o viagra. A discussão sobre libi-do é importante, pois a falta é uma das maiores reclamações nos consultórios. Pode ajudar nisso - diz.

Os testes mostram que a di-ferença entre os que usaram o medicamento e o placebo (subs-tância de teste inerte) não foi muito expressiva. Na prática, o aumento de relações sexuais satisfatórias teria ficado seme-lhante, com apenas uma ativi-dade de diferença na média. A opinião de Lucia Pesca, psicó-loga e sexóloga, é de que, inde-pendentemente do medicamen-to, é preciso estar pré-disposta a uma mudança na vida sexual:

- A mulher está em busca de

qualidade nessa área. O desejo é diferente entre homens e mu-lheres, isso precisa ser debati-do. A droga não adianta por si só, é necessária uma libertação dos mitos culturais.

Mesmo com os tabus sobre a sexualidade das mulheres, a expectativa dos especialistas é de que a sociedade não enxer-gará o “viagra feminina” com maus olhos. Constrangimentos na hora da compra da substân-cia nas farmácias, por exemplo, provavelmente não ocorrerão. O que pode acontecer é alguma resistência masculina gerada por conceitos distorcidos sobre desempenho sexual.

- Pode trazer algum mal estar, assim como o Viagra causou estranheza para as mu-lheres no início, mesmo que não estivesse ligado ao desejo. Talvez os homens fiquem um pouco mexidos com o fato, mas o beneficio de uma vida sexual mais satisfatória para ambos deve vencer o desconforto. Os homens tem um feedback cla-ro sobre o desejo, que é ereção. Nas mulheres, não é tão visível. É preciso encarar as diferenças - afirma Lina Wainberg, psicó-loga e terapeuta sexual.

Segundo Lina, os homens são culturalmente estimulados na área erótica desde cedo. É algo mais permitido e aceito do que no universo feminino. A li-beração dessa substância deve despertar a curiosidade das mulheres e, consequentemente, a busca de informações sobre o assunto.

- A mulher não é incentiva-da a se descobrir desde cedo, não é estimulada a ter clareza. Há uma curiosidade sobre a li-bido e tudo o que aparentemen-te a estimula. Por ser essa ideia da pílula mágica, tudo mundo vai querer saber mais. Suscita uma reflexão social – afirma a especialista.

A discussão ultrapassa a área acadêmica ou da saúde, le-vando o assunto de forma mais aberta aos diferentes grupos sociais. Antigos mitos devem se enfraquecer com as novas percepções do comportamento feminino.

- Mulher pode e deve ter vida sexual, ler mais sobre sexo, conhecer seu corpo e entender o quanto a atividade sexual mexe com a cabeça dela. A droga pode até ajudar principalmente quem tem relacionamentos du-radouros e só terá um efeito sig-nificativo se a mulher estiver motivada – destaca a psicóloga e sexóloga Lucia Pesca.

Primeiro, as visitas!

José Maria dos Santos nasceu na cidade alagoana de Maribondo, mas é potiguar de coração. Rapazinho, ele se mudou para Natal, capital do Rio Grande do Norte, onde “assentou praça” na Polícia Militar.

Apesar do nome de guerra – Santos –, a turma na corporação preferia chama-lo de “Marim-bondo”, apelido do qual sempre se orgulhou. Um dia, ele foi designado para servir no gabinete do comandante-geral da PM, na qualidade de mordomo, embora preferisse continuar atuando como auxiliar de almoxarife do quartel. Certa ocasião, uma comissão de parlamentares com assento na Assembleia Legislativa norte-riograndense foi recebida pelo coronel comandante, em seu suntuoso gabinete. Visita de cortesia. Nessa ocasião, o chefão militar determinou que o soldado Marimbondo fizesse as honras da caserna aos visitantes, servindo-lhes sucos de frutas regionais e cafezinhos. - É pra já, meu comandante! Não demorou muito, eis que Marimbondo entrou no gabinete do chefão militar carregando uma bandeja que não tinha mais tamanho. Equilibrando-se nela, uma jarra de suco de caju e uma outra contendo suco de mangaba. Além do mais, copos, xícaras, açucareiro e um bule cheio de café. Tremenda mão-de-obra. O PM depositou a bagagem sobre a mesinha de centro, despejou uma porção de suco de caju num copo e entregou ao comandante, que o recebeu todo sem jeito. A seguir, agiu do mesmo modo em relação aos deputados. Assim que as visitas se foram o coronel pegou firme no soldado: - Ô Santos, porra, primeiro a gente serve as visitas, mesmo que elas sejam indesejáveis, entendeu? - Entendi, meu coronel. Garanto ao senhor que isso jamais voltará a acontecer – respondeu o soldado, todo perfilado. Na semana seguinte, um grupo de professores também achou de visitar o comandante, para pedir-lhe apoio à campanha de educação de trânsito. Na hora em que o praça, muito ancho, aproximou-se dos visitantes com a bandeja do cafez-inho, aquele que parecia ser o líder deles levantou-se e ponderou: - Em absoluto, meu rapaz! Primeiro, o seu comandante! O PM, então, respondeu muito convicto: - Não senhor! Meu comandante me falou que primeiro a gente deve servir as visitas, mesmo que elas sejam indesejáveis!Mas que ioiô?! Esta é do tempo em que existia o Desodorante 1010. Lembram dele? O freguês entrou na numa das filiais da Drogaria São Luiz, na Avenida João Davino, bairro de Mangabeiras, e pediu ao gerente Erasmo, hoje aposentado: - Ô meu chapa, me veja aí um desodorante “Ioiô”! Erasmo respondeu pro cara: - Desodorante “Ioiô”?! - Esse mesmo! Tem? - Não temos porque não existe esse tal de desodorante “Ioiô”! - Existe, sim! – teimou o cara. E começaram a discutir. Até que o freguês decidiu pôr termo à questão, provando que o desodorante “Ioiô” existia mesmo: - Peraí que eu vou lá em casa buscar um spray vazio! E foi. Não demorou muito, o cara voltou com o recipiente usado do Desodorante 1010.

Uma paciente muito doida! A balzaquiana entrou no consultório odontológico do saudoso doutor Paulo Carneiro Moura, no bairro do Farol, sentou-se na sala de espera e ficou aguardando a vez de ser atendida. Daí a pouco, o dentista chamou: - Pode entrar, minha senhora! - Senhorita! - Ah, desculpe, senhorita... - Asnóbria! - Sente-se naquela cadeira, senhorita Asnóbria. A balzaca sentou na cadeira e ficou olhando fixamente para o dentista: - Vai doer, doutor Paulo? E ele: - Não vai doer nadinha. Fique tranquila. Mas a coroa não ficou tranquila. Naquilo que Paulo Moura acionou a broca em direção à boca da mulher, ela agarrou no saco dele. - O que é isso, dona Asnóbria?! – reagiu o dentista, assustado. - Tô segurando os seus ovos, não está vendo? – ela respondeu. - Solte os meus testículos, por favor. A senhora ficou louca? - Louca coisa nenhuma! Estou me garantindo. Se doer aqui em cima, na minha boca, vai doer aí embaixo, nos seus quibas!

Promovido por merecimento O soldado PM Enoque Pereira, mais conhecido como Azogado, dava um trabalho danado aos seus superiores hierárquicos. Volta e meia estava aprontando. Sua ficha andava mais suja do que macacão de mecânico. Belo dia, coronel Cícero Argolo, seu comandante, que era meio gago, resolveu chamar-lhe às falas: - O-olhe a-aqui ra-ra-paz! Vo-você tá na bi-bica de ser ex-ex-pulso. Ma-mas vou lhe dar a úl-última oportunidade! - Brigado, meu coronel. O senhor é quem manda! E coronel Argolo mandou Azogado para Delmiro Gouveia, onde havia um certo Montanha, o brabão da cidade. Sua missão era prender o elemento. Quando Azogado se apresentou ao delegado municipal, sargento Aquino, este foi muito sincero com ele: - Olha, meu filho, essa é uma missão cruel. O Montanha é violento demais. Tenha muito cuidado quando for abordá-lo. Precisa levar a metralhadora... - Carece não, sargento. Vou pegá-lo com as mãos limpas. Pode deixar o xadrez aberto, porque daqui a meia hora ele vai chegar correndo para ser trancafiado... - Você ficou maluco, rapaz? - Verdade, sargento. Espere só pra ver. E lá se foi Azogado cumprir a missão. De posse do endereço do elemento, ele parou na porta deste, bateu palmas, o próprio veio atender. O cara era um negrão de dois metros de tamanho, cheio de músculos. Aí, Azogado falou: - É verdade que o amigo é campeão de corridas daqui? E o Montanha: - Qual foi o corno que disse isso? - O povo! Mas eu estou vendo que você não é de nada! - Quem não é de nada, seu fiadaputa? - Você! Pelo jeito, acho até que é viado! Ao escutar o comentário depreciativo à sua pessoa, Montanha pulou a porta e partiu pra cima do Azogado, que só fez girar o corpo e disparar na frente dele. Na carreira que deu, entrou na delegacia puxando mil por hora, com o negrão nos seus calcanhares. Quando se aproximava da porta da carceragem, Azogado deu um drible de corpo e o negrão passou embalado, indo esborrachar-se no fundo do xilindró. Aí, então, o PM gritou pro carcereiro: - Fecha a porta que o passarinho tá na gaiola! Mês depois, Azogado era promovido a cabo, por merecimento.

Preocupado com a seca

A prolongada estiagem que atinge o Brasil, à exceção da região Sul do País, foi tema do pronuncia-

mento do deputado Inácio Loiola na Assembleia Legislativa.Loiola demonstrou preocupação com o semi-árido nordestino, em especial de Alagoas. Ele disse que, durante os últimos cinco anos de seca, o Governo Federal não procurou dotar a região de uma infraestrutura de convivência

com a irregularidade pluviométrica.

Pão de AçúcarDurante o segundo mutirão realizado pela Prefeitura de Pão de Açúcar, na orla fluvial, na sexta-feira (23), servidores da SEVOSP retiraram da Praia do Velho Chico cerca de 10 toneladas de lixo, segundo infor-mações do secretário Cacau Machado.A limpeza está sendo realizada em toda a extensão da praia de Pão de Açúcar, isto é, na área que compreende o porto das lanchas até a Praia do Cristo.

Lixo no Velho ChicoSegundo, ainda, Cacau Machado, o que mais o deixa impressionado é a forma com que as pessoas agridem o Rio São Francisco, descartando todos os tipos de material, a exemplo de um vaso sanitário, recipientes de grande porte, garrafas peti, sacos plástico, vidros, resto de con-strução e tantos outros materiais.“Sinceramente, fiquei impressionado e chocado com a quantidade e qualidade do lixo que as pessoas jogam na praia”, disse Cacau Machado.

Falta de educaçãoCom a grande quantidade de lixo recolhido, fica constatada que a falta de educação ambiental e de consciência de preservação é gritante, pois essas pessoas esquecem que todo esse lixo jogado na areia e até mesmo dentro da água polui o Velho Chico e deixa a praia suja e sem beleza. Na área que fica bem próxima aos quintais de residências, bar-racas e bares, a quantidade acumulada de lixo é bem maior.

InformativoO secretário de Viação, Obras e Serviços Públicos está sugerindo que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos crie um informativo educativo para ser destinado aos donos de barracas, bares e, também, aos moradores que têm seus quintais virados para o Velho Chico, pois estes precisam urgentemente deixar de sujar tanto lixo na praia.

AtalaiaUm grupo crianças do movimento “sem terrinha”, acompanhados de representantes do setor da educação do Movimento Sem Terra (MST), foram recebidos nesta sexta-feira (23), na Secretaria de Educação, para solicitar apoio em algumas demandas. A visita faz parte da Jornada Nacional, que acontece anualmente no mês de outubro nos 24 estados em que o MST está organizado.

ReivindicaçõesEles foram recebidos pela Secretária Ana Lúcia Rosendo e entregaram uma lista de reivindicações para melhorias nas escolas das áreas de as-sentamentos e acampamentos da Reforma Agrária, além de solicitarem brinquedos e um parque para Ciranda Infantil.

Espaço para ciclistasO transporte de duas rodas ganha cada vez mais adeptos pelo mundo afora. Seja para ir ao trabalho ou ao passeio, a bicicleta está ganhando seu espaço nos centros urbanos.Em Arapiraca não é diferente. A prática do ciclismo ou a utilização da bicicleta como meio de transporte ganha as ruas da cidade.

Será no BosquePara fortalecer a mobilidade urbana, a Prefeitura de Arapiraca vai instalar no domingo (25), o projeto Corredor Ciclístico no Bosque das Arapiracas, a partir das 8 horas da manhã, e no Lago da Perucaba, o projeto acontecerá as terças e quintas, das 19h às 22h, e vai começar a partir da próxima terça-feira (27).

Ganhou forçaA iniciativa ganhou força com o apoio da prefeita Célia Rocha (PTB) e do vice-prefeito Yale Fernandes (PMDB), que defendem a mobilidade urbana por meio do Plano Municipal de Circulação, Mobilidade e Aces-sibilidade de Arapiraca.

Juventude e lazerUm termo de cooperação técnica foi firmado entre a Secretaria Munici-pal de Esporte, Juventude e Lazer (Smel) e a Superintendência Munici-pal de Transportes e Trânsito de Arapiraca (SMTT) para dar suporte ao projeto, em plena comemoração pelos 91 anos de Emancipação Política de Arapiraca.

AÍLTON VILLANOVA [email protected]@hotmail.com

CidadesemFocoROBERTO BAIA

... A prefeita Célia Rocha destaca a participação dos eventos esportivos no calendário de comemorações de Arapiraca. Ela também reconhece que o esporte destaca a cidade com a participação de atletas arapi-raquenses em campeonatos nacional e internacional.

... “O ciclismo faz parte de modalidades esportivas que se destacam em nossa cidade e já temos atletas que representam Arapiraca no Brasil e em outros países do mundo. Então é importante implantarmos o corre-dor ciclístico aqui”, afirmou Célia Rocha.

... Para o secretário de Esporte, Nelson Santos Filho, o município tem apoiado as modalidades esportivas com afinco. No ciclismo, segundo ele, o apoio se fortalece cada vez mais.

Page 13: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

Proteste quer desconto nos supermercadosCom a crise, Associação de Consumidores faz campanha para que população consiga economizar na hora das compras

Brasileiro está reticente quando o assunto é consumo em tempos de crise

Com juros elevados e inflação, brasileiro tem optado por compras a vista

A Proteste pretende relacionar os pontos de vendas que aderiram em todo o Brasil à campanha com suas respectivas ofertas

VAREJO

Vendas parceladas caem pelo 8º mêsAs consultas para vendas

a prazo ao banco de dados do Serviço de Proteção ao Cré-dito (SPC Brasil) e da Con-federação Nacional de Diri-gentes Lojistas (CNDL), que refletem o nível de atividade no varejo, registraram retra-ção de 6,87% no último mês de setembro frente ao mesmo período de 2014. Trata-se da oitava queda consecutiva da série histórica. Exceção feita ao mês de janeiro, em todos os meses deste ano o indica-dor de vendas a prazo regis-trou variação negativa frente a 2014.

Na comparação com agos-to, sem ajuste sazonal, as vendas apresentaram um re-cuo de 1,10% e no acumulado do ano, as vendas a prazo no comércio apresentam queda expressiva de 3,53%.

Na avaliação de especia-listas do SPC Brasil, o brasi-leiro está reticente quando o assunto é consumo.

O principal fator responsá-vel pela retração das vendas nos últimos meses é a falta de confiança do consumidor, que tem evitado tomar crédito para não comprometer ainda mais o orçamento familiar

com novas despesas. Some--se a isso, o fato de os lojistas e bancos estarem mais crite-riosos para conceder crédito. “Estamos observando uma tendência de maior rigor no processo de concessão de cré-dito por parte do varejista e uma maior cautela das famí-lias na hora de se endividar com compras a prazo”, obser-va Honório Pinheiro, presi-dente da CNDL.

A redução do poder de compra ocasionada pela in-flação alta e pelo dólar apre-ciado - que também é fonte de pressão inflacionária para

determinados produtos, como os importados - são outros fa-tores a serem levados em con-ta para a queda do apetite no consumo a prazo, consideram os economistas do SPC Brasil.

“A inflação vem redu-zindo o poder aquisitivo das pessoas, principalmente da-quelas com menor renda. Por isso, as compras de produtos com mais valor agregado, que geralmente são parceladas, têm sido adiadas ou substituí-das por compras à vista mais baratas”, explica Marcela Ka-wauti, economistas-chefe do SPC Brasil.

A Proteste Associação de Consumidores es-tendeu até a próxima

segunda-feira, 26 de outu-bro, a campanha “Desconto no Caixa”, para sensibilizar os supermercados e hiper-mercados do País a oferecer descontos especiais em uma cesta de produtos.

Com a crise econômi-ca impactando no poder de compra, a campanha nacio-nal teve até agora mais de 245 mil adesões e é aberta a todos os consumidores.

Para participar, basta acessar o site www.desconto-nocaixa.com.br.

Inicialmente, a mobiliza-ção está aberta para os con-sumidores se cadastrarem e depois será divulgada para solicitar a adesão dos varejis-tas. A Proteste pretende rela-cionar os pontos de venda que aderiram em todo o Brasil e suas respectivas ofertas.

A proposta da Proteste é fazer uma listagem de pro-dutos com descontos, e bas-tará ao consumidor clicar no produto que quiser comprar, na sua cidade, e imprimir seu cupom. Com o cupom em mãos, o consumidor poderá selecionar quantos produtos da lista vai querer comprar e se dirigir para o ponto de

venda participante mais pró-ximo e comprar seus itens com o desconto. Os consumi-dores teriam uma semana para imprimir seus cupons e fazer as compras.

A ação “Desconto no Cai-xa” foi elaborada pela As-sociação para reduzir o im-pacto da alta de preços nas compras de supermercado. Como mostrou a última pes-quisa realizada pela Protes-te, pesquisar os preços pode ajudar o consumidor a econo-mizar até R$ 2 mil por ano.

Também vale consultar os encartes dos supermer-cados distribuídos dentro de jornais e bancas próprias na entrada do estabelecimento, anúncios em meios de comu-nicação e nas próprias gôn-dolas do supermercado.

DICAS NA HORA DAS COMPRASA Proteste dá também

algumas dicas para o consu-midor na hora das compras, como levar e seguir sempre uma lista com os produtos necessários para evitar a aquisição de produtos supér-fluos, evitar fazer compras com pressa para poder com-parar preços e marcas, veri-ficar data de validade e con-dições da embalagem. Evitar ir às compras quando estiver com fome e também acompa-

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015 ECONOMIA 13 TRIBUNAINDEPENDENTE

EconomiaInadimplência cresce em setembro e já atinge 57 milhõesO número de consumidores brasileiros com contas atrasadas aumentou 5,45% no mês de setembro com relação a igual mês do ano passado, de acordo com o Indicador de Inadimplência apurado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). O resultado representa uma aceleração se comparado com o dado de agosto, quando a variação anual havia sido de 4,86%. Na comparação com agosto deste ano, sem ajuste sazonal, houve um recuo de 0,59% no volume de brasileiros inadimplentes.

nhado de crianças, para não ser impulsionado a comprar além do necessário.

Acesse nosso site em seu smartphone e confira infor-

mações exclusivas sobre Di-reito do Consumidor: www.proteste.org.br/institucional

Proteste - Associação de Consumidores.

Assessoria de Imprensa: Vera Lúcia Ramos e Camila Souza (Assistente)

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te.org.br / [email protected] / [email protected]

TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015CIDADES 12

“Viagra feminino” e comportamento sexualMesmo com os tabus sociais, especialistas acreditam que não deve ocorrer preconceito contra as usuárias da substância

Aprovada em agosto nos Estados Unidos, a substância respon-

sável por aumentar o libido das mulheres coloca em evi-dência questões que vão além do desejo. A comercialização da droga apelidada de “via-gra feminino” deve fomentar reflexões sobre o comporta-mento sexual e seus tabus.

Nos últimos cinco anos, as tentativas de liberação da flibanserina falharam. Mas, há dois meses, um comitê de especialistas recomendou à Food and Drug Administration (FDA, agência americana de re-gulação de alimentos e medica-mentos) que liberasse a venda da droga. O sinal verde para o medicamento do grupo Sprout Pharmaceuticals foi dado nos últimos dias, e a comercializa-ção será com o nome Addyi.

- Ainda não se tem muito claro como se vai usar. A gente ainda carece de informação. De-pois de grandes marcos, como a pílula e o bebê de proveta, é um terceiro grande acontecimento. Só o fato do tema estar sendo comentado, já é uma coisa para saudar - afirma João Sabino Cunha Filho, ginecologista e professor da UFRGS.

A relação da substância com o Viagra masculino é quase imediata, mas o funcionamen-to é extremamente diferente. Enquanto a flibanserina age somente nos neurotransmis-sores, o Viagra ajuda no fluxo de sangue em direção ao pê-nis. Portanto, não há uma ação imediata na versão feminina e, sim, a longo prazo. Para a gine-cologista e sexóloga Jaqueline Brendler, a droga está longe da eficácia idealizada pelas mulhe-res. Mas jogar luz sobre o dese-jo sexual já um ponto positivo.

- Muitas vão tomar e achar que não adiantou. Não é como o viagra. A discussão sobre libi-do é importante, pois a falta é uma das maiores reclamações nos consultórios. Pode ajudar nisso - diz.

Os testes mostram que a di-ferença entre os que usaram o medicamento e o placebo (subs-tância de teste inerte) não foi muito expressiva. Na prática, o aumento de relações sexuais satisfatórias teria ficado seme-lhante, com apenas uma ativi-dade de diferença na média. A opinião de Lucia Pesca, psicó-loga e sexóloga, é de que, inde-pendentemente do medicamen-to, é preciso estar pré-disposta a uma mudança na vida sexual:

- A mulher está em busca de

qualidade nessa área. O desejo é diferente entre homens e mu-lheres, isso precisa ser debati-do. A droga não adianta por si só, é necessária uma libertação dos mitos culturais.

Mesmo com os tabus sobre a sexualidade das mulheres, a expectativa dos especialistas é de que a sociedade não enxer-gará o “viagra feminina” com maus olhos. Constrangimentos na hora da compra da substân-cia nas farmácias, por exemplo, provavelmente não ocorrerão. O que pode acontecer é alguma resistência masculina gerada por conceitos distorcidos sobre desempenho sexual.

- Pode trazer algum mal estar, assim como o Viagra causou estranheza para as mu-lheres no início, mesmo que não estivesse ligado ao desejo. Talvez os homens fiquem um pouco mexidos com o fato, mas o beneficio de uma vida sexual mais satisfatória para ambos deve vencer o desconforto. Os homens tem um feedback cla-ro sobre o desejo, que é ereção. Nas mulheres, não é tão visível. É preciso encarar as diferenças - afirma Lina Wainberg, psicó-loga e terapeuta sexual.

Segundo Lina, os homens são culturalmente estimulados na área erótica desde cedo. É algo mais permitido e aceito do que no universo feminino. A li-beração dessa substância deve despertar a curiosidade das mulheres e, consequentemente, a busca de informações sobre o assunto.

- A mulher não é incentiva-da a se descobrir desde cedo, não é estimulada a ter clareza. Há uma curiosidade sobre a li-bido e tudo o que aparentemen-te a estimula. Por ser essa ideia da pílula mágica, tudo mundo vai querer saber mais. Suscita uma reflexão social – afirma a especialista.

A discussão ultrapassa a área acadêmica ou da saúde, le-vando o assunto de forma mais aberta aos diferentes grupos sociais. Antigos mitos devem se enfraquecer com as novas percepções do comportamento feminino.

- Mulher pode e deve ter vida sexual, ler mais sobre sexo, conhecer seu corpo e entender o quanto a atividade sexual mexe com a cabeça dela. A droga pode até ajudar principalmente quem tem relacionamentos du-radouros e só terá um efeito sig-nificativo se a mulher estiver motivada – destaca a psicóloga e sexóloga Lucia Pesca.

Primeiro, as visitas!

José Maria dos Santos nasceu na cidade alagoana de Maribondo, mas é potiguar de coração. Rapazinho, ele se mudou para Natal, capital do Rio Grande do Norte, onde “assentou praça” na Polícia Militar.

Apesar do nome de guerra – Santos –, a turma na corporação preferia chama-lo de “Marim-bondo”, apelido do qual sempre se orgulhou. Um dia, ele foi designado para servir no gabinete do comandante-geral da PM, na qualidade de mordomo, embora preferisse continuar atuando como auxiliar de almoxarife do quartel. Certa ocasião, uma comissão de parlamentares com assento na Assembleia Legislativa norte-riograndense foi recebida pelo coronel comandante, em seu suntuoso gabinete. Visita de cortesia. Nessa ocasião, o chefão militar determinou que o soldado Marimbondo fizesse as honras da caserna aos visitantes, servindo-lhes sucos de frutas regionais e cafezinhos. - É pra já, meu comandante! Não demorou muito, eis que Marimbondo entrou no gabinete do chefão militar carregando uma bandeja que não tinha mais tamanho. Equilibrando-se nela, uma jarra de suco de caju e uma outra contendo suco de mangaba. Além do mais, copos, xícaras, açucareiro e um bule cheio de café. Tremenda mão-de-obra. O PM depositou a bagagem sobre a mesinha de centro, despejou uma porção de suco de caju num copo e entregou ao comandante, que o recebeu todo sem jeito. A seguir, agiu do mesmo modo em relação aos deputados. Assim que as visitas se foram o coronel pegou firme no soldado: - Ô Santos, porra, primeiro a gente serve as visitas, mesmo que elas sejam indesejáveis, entendeu? - Entendi, meu coronel. Garanto ao senhor que isso jamais voltará a acontecer – respondeu o soldado, todo perfilado. Na semana seguinte, um grupo de professores também achou de visitar o comandante, para pedir-lhe apoio à campanha de educação de trânsito. Na hora em que o praça, muito ancho, aproximou-se dos visitantes com a bandeja do cafez-inho, aquele que parecia ser o líder deles levantou-se e ponderou: - Em absoluto, meu rapaz! Primeiro, o seu comandante! O PM, então, respondeu muito convicto: - Não senhor! Meu comandante me falou que primeiro a gente deve servir as visitas, mesmo que elas sejam indesejáveis!Mas que ioiô?! Esta é do tempo em que existia o Desodorante 1010. Lembram dele? O freguês entrou na numa das filiais da Drogaria São Luiz, na Avenida João Davino, bairro de Mangabeiras, e pediu ao gerente Erasmo, hoje aposentado: - Ô meu chapa, me veja aí um desodorante “Ioiô”! Erasmo respondeu pro cara: - Desodorante “Ioiô”?! - Esse mesmo! Tem? - Não temos porque não existe esse tal de desodorante “Ioiô”! - Existe, sim! – teimou o cara. E começaram a discutir. Até que o freguês decidiu pôr termo à questão, provando que o desodorante “Ioiô” existia mesmo: - Peraí que eu vou lá em casa buscar um spray vazio! E foi. Não demorou muito, o cara voltou com o recipiente usado do Desodorante 1010.

Uma paciente muito doida! A balzaquiana entrou no consultório odontológico do saudoso doutor Paulo Carneiro Moura, no bairro do Farol, sentou-se na sala de espera e ficou aguardando a vez de ser atendida. Daí a pouco, o dentista chamou: - Pode entrar, minha senhora! - Senhorita! - Ah, desculpe, senhorita... - Asnóbria! - Sente-se naquela cadeira, senhorita Asnóbria. A balzaca sentou na cadeira e ficou olhando fixamente para o dentista: - Vai doer, doutor Paulo? E ele: - Não vai doer nadinha. Fique tranquila. Mas a coroa não ficou tranquila. Naquilo que Paulo Moura acionou a broca em direção à boca da mulher, ela agarrou no saco dele. - O que é isso, dona Asnóbria?! – reagiu o dentista, assustado. - Tô segurando os seus ovos, não está vendo? – ela respondeu. - Solte os meus testículos, por favor. A senhora ficou louca? - Louca coisa nenhuma! Estou me garantindo. Se doer aqui em cima, na minha boca, vai doer aí embaixo, nos seus quibas!

Promovido por merecimento O soldado PM Enoque Pereira, mais conhecido como Azogado, dava um trabalho danado aos seus superiores hierárquicos. Volta e meia estava aprontando. Sua ficha andava mais suja do que macacão de mecânico. Belo dia, coronel Cícero Argolo, seu comandante, que era meio gago, resolveu chamar-lhe às falas: - O-olhe a-aqui ra-ra-paz! Vo-você tá na bi-bica de ser ex-ex-pulso. Ma-mas vou lhe dar a úl-última oportunidade! - Brigado, meu coronel. O senhor é quem manda! E coronel Argolo mandou Azogado para Delmiro Gouveia, onde havia um certo Montanha, o brabão da cidade. Sua missão era prender o elemento. Quando Azogado se apresentou ao delegado municipal, sargento Aquino, este foi muito sincero com ele: - Olha, meu filho, essa é uma missão cruel. O Montanha é violento demais. Tenha muito cuidado quando for abordá-lo. Precisa levar a metralhadora... - Carece não, sargento. Vou pegá-lo com as mãos limpas. Pode deixar o xadrez aberto, porque daqui a meia hora ele vai chegar correndo para ser trancafiado... - Você ficou maluco, rapaz? - Verdade, sargento. Espere só pra ver. E lá se foi Azogado cumprir a missão. De posse do endereço do elemento, ele parou na porta deste, bateu palmas, o próprio veio atender. O cara era um negrão de dois metros de tamanho, cheio de músculos. Aí, Azogado falou: - É verdade que o amigo é campeão de corridas daqui? E o Montanha: - Qual foi o corno que disse isso? - O povo! Mas eu estou vendo que você não é de nada! - Quem não é de nada, seu fiadaputa? - Você! Pelo jeito, acho até que é viado! Ao escutar o comentário depreciativo à sua pessoa, Montanha pulou a porta e partiu pra cima do Azogado, que só fez girar o corpo e disparar na frente dele. Na carreira que deu, entrou na delegacia puxando mil por hora, com o negrão nos seus calcanhares. Quando se aproximava da porta da carceragem, Azogado deu um drible de corpo e o negrão passou embalado, indo esborrachar-se no fundo do xilindró. Aí, então, o PM gritou pro carcereiro: - Fecha a porta que o passarinho tá na gaiola! Mês depois, Azogado era promovido a cabo, por merecimento.

Preocupado com a seca

A prolongada estiagem que atinge o Brasil, à exceção da região Sul do País, foi tema do pronuncia-

mento do deputado Inácio Loiola na Assembleia Legislativa.Loiola demonstrou preocupação com o semi-árido nordestino, em especial de Alagoas. Ele disse que, durante os últimos cinco anos de seca, o Governo Federal não procurou dotar a região de uma infraestrutura de convivência

com a irregularidade pluviométrica.

Pão de AçúcarDurante o segundo mutirão realizado pela Prefeitura de Pão de Açúcar, na orla fluvial, na sexta-feira (23), servidores da SEVOSP retiraram da Praia do Velho Chico cerca de 10 toneladas de lixo, segundo infor-mações do secretário Cacau Machado.A limpeza está sendo realizada em toda a extensão da praia de Pão de Açúcar, isto é, na área que compreende o porto das lanchas até a Praia do Cristo.

Lixo no Velho ChicoSegundo, ainda, Cacau Machado, o que mais o deixa impressionado é a forma com que as pessoas agridem o Rio São Francisco, descartando todos os tipos de material, a exemplo de um vaso sanitário, recipientes de grande porte, garrafas peti, sacos plástico, vidros, resto de con-strução e tantos outros materiais.“Sinceramente, fiquei impressionado e chocado com a quantidade e qualidade do lixo que as pessoas jogam na praia”, disse Cacau Machado.

Falta de educaçãoCom a grande quantidade de lixo recolhido, fica constatada que a falta de educação ambiental e de consciência de preservação é gritante, pois essas pessoas esquecem que todo esse lixo jogado na areia e até mesmo dentro da água polui o Velho Chico e deixa a praia suja e sem beleza. Na área que fica bem próxima aos quintais de residências, bar-racas e bares, a quantidade acumulada de lixo é bem maior.

InformativoO secretário de Viação, Obras e Serviços Públicos está sugerindo que a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Recursos Hídricos crie um informativo educativo para ser destinado aos donos de barracas, bares e, também, aos moradores que têm seus quintais virados para o Velho Chico, pois estes precisam urgentemente deixar de sujar tanto lixo na praia.

AtalaiaUm grupo crianças do movimento “sem terrinha”, acompanhados de representantes do setor da educação do Movimento Sem Terra (MST), foram recebidos nesta sexta-feira (23), na Secretaria de Educação, para solicitar apoio em algumas demandas. A visita faz parte da Jornada Nacional, que acontece anualmente no mês de outubro nos 24 estados em que o MST está organizado.

ReivindicaçõesEles foram recebidos pela Secretária Ana Lúcia Rosendo e entregaram uma lista de reivindicações para melhorias nas escolas das áreas de as-sentamentos e acampamentos da Reforma Agrária, além de solicitarem brinquedos e um parque para Ciranda Infantil.

Espaço para ciclistasO transporte de duas rodas ganha cada vez mais adeptos pelo mundo afora. Seja para ir ao trabalho ou ao passeio, a bicicleta está ganhando seu espaço nos centros urbanos.Em Arapiraca não é diferente. A prática do ciclismo ou a utilização da bicicleta como meio de transporte ganha as ruas da cidade.

Será no BosquePara fortalecer a mobilidade urbana, a Prefeitura de Arapiraca vai instalar no domingo (25), o projeto Corredor Ciclístico no Bosque das Arapiracas, a partir das 8 horas da manhã, e no Lago da Perucaba, o projeto acontecerá as terças e quintas, das 19h às 22h, e vai começar a partir da próxima terça-feira (27).

Ganhou forçaA iniciativa ganhou força com o apoio da prefeita Célia Rocha (PTB) e do vice-prefeito Yale Fernandes (PMDB), que defendem a mobilidade urbana por meio do Plano Municipal de Circulação, Mobilidade e Aces-sibilidade de Arapiraca.

Juventude e lazerUm termo de cooperação técnica foi firmado entre a Secretaria Munici-pal de Esporte, Juventude e Lazer (Smel) e a Superintendência Munici-pal de Transportes e Trânsito de Arapiraca (SMTT) para dar suporte ao projeto, em plena comemoração pelos 91 anos de Emancipação Política de Arapiraca.

AÍLTON VILLANOVA [email protected]@hotmail.com

CidadesemFocoROBERTO BAIA

... A prefeita Célia Rocha destaca a participação dos eventos esportivos no calendário de comemorações de Arapiraca. Ela também reconhece que o esporte destaca a cidade com a participação de atletas arapi-raquenses em campeonatos nacional e internacional.

... “O ciclismo faz parte de modalidades esportivas que se destacam em nossa cidade e já temos atletas que representam Arapiraca no Brasil e em outros países do mundo. Então é importante implantarmos o corre-dor ciclístico aqui”, afirmou Célia Rocha.

... Para o secretário de Esporte, Nelson Santos Filho, o município tem apoiado as modalidades esportivas com afinco. No ciclismo, segundo ele, o apoio se fortalece cada vez mais.

Page 14: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015 ECONOMIA 15MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015ECONOMIA14 TRIBUNAINDEPENDENTE TRIBUNAINDEPENDENTE

Pagamento vence dia 6 de novembroEmpregadores que fizerem cadastro até a data limite estarão aptos a fazer recolhimento de encargos de domésticos

Quando vence o paga-mento?

Para o primeiro pagamen-to neste novo modelo - ou seja, para os encargos referentes a outubro de 2015, o prazo é 6 de novembro.

Quem fizer o cadastro depois do prazo está impe-dido de fazer o pagamento na data correta?

Segundo a Receita, não. O órgão informou que os empre-gadores que fizerem o cadas-tro até a data limite para o primeiro pagamento no novo modelo (6 de novembro) es-tarão aptos a fazer o recolhi-mento dos encargos e demais tributos - ainda que o registro tenha sido feito depois do pra-zo de 31 de outubro.

Em que caso o emprega-dor paga multa?

Segundo a Receita, isso acontece se houver atraso no prazo de pagamento - ou seja, se o recolhimento for feito depois do dia 6 de novembro. Nesse caso, o empregador es-tará sujeito à incidência de multa moratória calculada à razão de 0,33% ao dia de atra-so, limitada a 20%.

Como o empregador pode fazer para abater os gastos com o INSS no Im-posto de Renda?

A Receita Federal expli-cou que o empregador deverá colocar seu CPF no cadastra-mento, e não de outra pessoa da família, para poder reali-zar esse procedimento.

No IR de 2015, relativo ao ano-base 2014, o limite de abatimento é de R$ 1.152,88. Esse valor correspondeu à alí-quota de 12% aplicada sobre o salário mínimo de R$ 724 vigente no ano passado.

Caso o empregador pague mais de um salário mínimo,

ele não pode abater todo o va-lor gasto com a contribuição patronal do INSS.

Veja como funciona o ca-dastro no e Social e o recolhi-mento os tributos:

– O empregador deve ini-ciar seu cadastro preenchen-do os seguintes dados:

Nome completoData de nascimentoCPFNIS (Número de Identifi-

cação Social).O NIS pode ser o Número

de Inscrição na Previdência Social - NIT, no Programa de Integração Social - PIS, no Programa de Formação do Pa-trimônio do Servidor Público - PASEP, ou no Sistema Único de Saúde - SUS.

– A cartilha explica que, antes de realizar o cadastra-mento dos trabalhadores, o empregador poderá verificar se o CPF e o NIS estão aptos para serem utilizados no sis-tema. Está disponível na pá-gina inicial do eSocial o link “Consulta Qualificação Ca-dastral”.

– Depois do cadastro do empregador, é preciso reali-zar o cadastro do empregado, informando os dados do con-trato.

– O empregador precisará realizar seu cadastro e de seus empregados apenas uma vez, mas a folha de pagamento de-verá ser feita mensalmente.

– O empregador precisa documentar no sistema ocor-rências como afastamentos (por doenças, licenças, férias etc), comunicado de acidente de trabalho, aviso prévio e de-missão.

– Ao fechamento de cada mês, é emitida uma guia para o pagamento de todos os tri-butos e do FGTS.

Domésticos: emissão de guia do FGTS é adiadoPatrões podem começar a emitir documento em 01/11, e não mais 26/10

A data de início para os patrões começarem a emitir a guia de paga-

mento do Simples Doméstico foi adiada de 26 de outubro para 1º de novembro, infor-mou na tarde da sexta-feira (23) a Receita Federal.

Já o prazo para os empre-gadores registrarem empre-gados domésticos no site eSo-cial permanece inalterado, e termina no dia 31 de outubro. O cadastro é necessário para que o empregador possa re-colher o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e outros encargos, que come-çaram a valer neste mês, pelo Simples Doméstico.

O eSocial é o site em que o patrão deve registrar todas as informações sobre o emprega-do para emitir uma guia para pagar todos os tributos.

Novos direitosOs novos direitos estão

previstos na chamada PEC das Domésticas, lei que foi aprovada em abril de 2013. Mas eles só foram regula-mentados no último mês de junho, e apenas agora come-çam a valer.

A Receita Federal espera o cadastramento de ao menos 1,5 milhão de empregadores e de trabalhadores domésti-cos no site do eSocial. O ca-dastramento do empregador e do trabalhador é obrigatório para que os tributos possam ser recolhidos a partir do mês de novembro - relativos ao mês de outubro.

Quem precisa se cadas-trar?

Empregadores devem se registrar no eSocial e cadastrar também os da-

dos de seu(s) empregado(s) doméstico(s). Ao final de cada mês, o sistema irá emitir uma guia para que o patrão reco-lha todos os tributos e encar-gos, inclusive FGTS.

Quando o empregador pode começar a emitir a guia de pagamento?

A partir do dia 26 de outu-bro. Os empregadores pode-rão, a partir dessa data, gerar o documento de arrecadação do eSocial (DAE), que conso-lida os recolhimentos tributá-rios e FGTS.

Quando vence o prazo de cadastramento?

O prazo para o cadastra-mento de empregadores e empregados no eSocial vai até 31 de outubro. “Caso não seja realizado, o empregador estará descumprindo a lei”, segundo a Receita.

A Receita diz ainda que, em média, leva-se cerca de 15 a 20 minutos para realizar o cadastramento inicial no site.

O governo federal divul-gou, no site do eSocial, uma cartilha com orientações para os empregadores de trabalha-dores domésticos.

Quem perder o prazo de cadastramento paga multa?

Não, segundo Clovis Pe-res, chefe de Escrituração Digital da Receita Federal. “[O prazo de 31 de outubro] é o que a lei complementar diz, mas não foi fixada pena-lidade. [...] A gente alerta que essa penalidade [por atraso no cadastramento] pode vir a ser implementada por meio de Medida Provisória. Hoje não há penalidade para o cadastramento fora de outu-bro.” Cadastramento do empregador e da doméstica é obrigatório

FUNDAÇÃO

Faceal faz 40 anos cuidando do futuro de integrantesNo último dia 10 de outubro, a

Fundação Ceal de Assistência Social e Previdência (Faceal) completou 40 anos de existência e convida a todos os seus participantes e colaboradores para comemorarem juntos, a sua boa forma com festa e muita animação. O evento será realizado no dia 29, a par-tir das 16 horas na sede da Funda-ção, que fica na Avenida Fernandes Lima, no bairro de Gruta de Lourdes, em Maceió.

Com o tema “40 anos de bem com a vida e cuidando do futuro”, a Entidade Fechada de Previdência

Complementar fará uma tarde de palestras voltadas ao bem estar de to-dos os que fazem parte da Fundação. O evento contará com a participação da nutricionista Airta Larissa Lima que dará dicas de boa alimentação e reeducação alimentar; do educador físico Rudson Barros, que fará um bate-papo sobre como exercitar o cor-po inclusive demonstrações práticas que podem ser feitas diariamente.

Após as palestras, a animação ficará por conta da aula de zumba com o professor Thalles Jarsen, das academias ADois e Power Fitness,

que promete colocar todos para movi-mentar o corpo. O encerramento das comemorações será regado a um deli-cioso coquetel.

HISTÓRIA A Faceal é a Entidade Fecha-

da de Previdência Complementar (EFPC) que garante a complementa-ção financeira à aposentadoria dos empregados da Companhia Energéti-ca de Alagoas (Ceal), hoje, Eletrobras Distribuição Alagoas e da própria Fundação.

Instituída em 10 de outubro de 1975 com personalidade jurídica de

direito privado e sem fins lucrativos, tendo como patrocinadora instituido-ra a Ceal, a Fundação tem autonomia administrativa e financeira e como fi-nalidade constituir reservas financei-ras que garantam o benefício de cará-ter complementar ao regime geral de previdência social.

O primeiro Estatuto da Funda-ção foi aprovado pelo Ministério Pú-blico em 29 de janeiro de 1976. Desde então, muitos acontecimentos marca-ram a vida da instituição. A Faceal passou por uma intervenção federal em 1993, superou a crise e desde o ano

2000 opera com saldo superavitário. Em 08 de agosto de 2002, um

novo Estatuto foi aprovado pela Se-cretaria da Previdência Complemen-tar (SPC) para a Fundação.

FINANÇAS Hoju, a meta da Diretoria Exe-

cutiva da Faceal é melhorar cada vez mais a prestação de serviços aos participantes da Fundação, imple-mentando novas tecnologias que vão agilizar o andamento de processos e otimizar as despesas operacionais, além de prezar pela transparência de suas ações disponibilizando informa-

ções pelo portal “on line” da institui-ção e buscar uma política de investi-mentos perfeitamente adequada ao seu passivo atuarial.

As metas vêm sendo cumpridas com respeito aos participantes que acompanham a gerência dos recur-sos da Fundação e em atendimento as determinações dos Conselhos De-liberativo e Fiscal, que agem como agentes fiscalizadores no dia-a-dia da instituição. Atualmente, a Fundação administra um patrimônio de mais de meio bilhão de reais dos seus 1.729 participantes. Ao final de cada mês, sistema emitirá uma guia para que o patrão recolha todos os tributos e encargos

Page 15: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015 ECONOMIA 15MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015ECONOMIA14 TRIBUNAINDEPENDENTE TRIBUNAINDEPENDENTE

Pagamento vence dia 6 de novembroEmpregadores que fizerem cadastro até a data limite estarão aptos a fazer recolhimento de encargos de domésticos

Quando vence o paga-mento?

Para o primeiro pagamen-to neste novo modelo - ou seja, para os encargos referentes a outubro de 2015, o prazo é 6 de novembro.

Quem fizer o cadastro depois do prazo está impe-dido de fazer o pagamento na data correta?

Segundo a Receita, não. O órgão informou que os empre-gadores que fizerem o cadas-tro até a data limite para o primeiro pagamento no novo modelo (6 de novembro) es-tarão aptos a fazer o recolhi-mento dos encargos e demais tributos - ainda que o registro tenha sido feito depois do pra-zo de 31 de outubro.

Em que caso o emprega-dor paga multa?

Segundo a Receita, isso acontece se houver atraso no prazo de pagamento - ou seja, se o recolhimento for feito depois do dia 6 de novembro. Nesse caso, o empregador es-tará sujeito à incidência de multa moratória calculada à razão de 0,33% ao dia de atra-so, limitada a 20%.

Como o empregador pode fazer para abater os gastos com o INSS no Im-posto de Renda?

A Receita Federal expli-cou que o empregador deverá colocar seu CPF no cadastra-mento, e não de outra pessoa da família, para poder reali-zar esse procedimento.

No IR de 2015, relativo ao ano-base 2014, o limite de abatimento é de R$ 1.152,88. Esse valor correspondeu à alí-quota de 12% aplicada sobre o salário mínimo de R$ 724 vigente no ano passado.

Caso o empregador pague mais de um salário mínimo,

ele não pode abater todo o va-lor gasto com a contribuição patronal do INSS.

Veja como funciona o ca-dastro no e Social e o recolhi-mento os tributos:

– O empregador deve ini-ciar seu cadastro preenchen-do os seguintes dados:

Nome completoData de nascimentoCPFNIS (Número de Identifi-

cação Social).O NIS pode ser o Número

de Inscrição na Previdência Social - NIT, no Programa de Integração Social - PIS, no Programa de Formação do Pa-trimônio do Servidor Público - PASEP, ou no Sistema Único de Saúde - SUS.

– A cartilha explica que, antes de realizar o cadastra-mento dos trabalhadores, o empregador poderá verificar se o CPF e o NIS estão aptos para serem utilizados no sis-tema. Está disponível na pá-gina inicial do eSocial o link “Consulta Qualificação Ca-dastral”.

– Depois do cadastro do empregador, é preciso reali-zar o cadastro do empregado, informando os dados do con-trato.

– O empregador precisará realizar seu cadastro e de seus empregados apenas uma vez, mas a folha de pagamento de-verá ser feita mensalmente.

– O empregador precisa documentar no sistema ocor-rências como afastamentos (por doenças, licenças, férias etc), comunicado de acidente de trabalho, aviso prévio e de-missão.

– Ao fechamento de cada mês, é emitida uma guia para o pagamento de todos os tri-butos e do FGTS.

Domésticos: emissão de guia do FGTS é adiadoPatrões podem começar a emitir documento em 01/11, e não mais 26/10

A data de início para os patrões começarem a emitir a guia de paga-

mento do Simples Doméstico foi adiada de 26 de outubro para 1º de novembro, infor-mou na tarde da sexta-feira (23) a Receita Federal.

Já o prazo para os empre-gadores registrarem empre-gados domésticos no site eSo-cial permanece inalterado, e termina no dia 31 de outubro. O cadastro é necessário para que o empregador possa re-colher o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e outros encargos, que come-çaram a valer neste mês, pelo Simples Doméstico.

O eSocial é o site em que o patrão deve registrar todas as informações sobre o emprega-do para emitir uma guia para pagar todos os tributos.

Novos direitosOs novos direitos estão

previstos na chamada PEC das Domésticas, lei que foi aprovada em abril de 2013. Mas eles só foram regula-mentados no último mês de junho, e apenas agora come-çam a valer.

A Receita Federal espera o cadastramento de ao menos 1,5 milhão de empregadores e de trabalhadores domésti-cos no site do eSocial. O ca-dastramento do empregador e do trabalhador é obrigatório para que os tributos possam ser recolhidos a partir do mês de novembro - relativos ao mês de outubro.

Quem precisa se cadas-trar?

Empregadores devem se registrar no eSocial e cadastrar também os da-

dos de seu(s) empregado(s) doméstico(s). Ao final de cada mês, o sistema irá emitir uma guia para que o patrão reco-lha todos os tributos e encar-gos, inclusive FGTS.

Quando o empregador pode começar a emitir a guia de pagamento?

A partir do dia 26 de outu-bro. Os empregadores pode-rão, a partir dessa data, gerar o documento de arrecadação do eSocial (DAE), que conso-lida os recolhimentos tributá-rios e FGTS.

Quando vence o prazo de cadastramento?

O prazo para o cadastra-mento de empregadores e empregados no eSocial vai até 31 de outubro. “Caso não seja realizado, o empregador estará descumprindo a lei”, segundo a Receita.

A Receita diz ainda que, em média, leva-se cerca de 15 a 20 minutos para realizar o cadastramento inicial no site.

O governo federal divul-gou, no site do eSocial, uma cartilha com orientações para os empregadores de trabalha-dores domésticos.

Quem perder o prazo de cadastramento paga multa?

Não, segundo Clovis Pe-res, chefe de Escrituração Digital da Receita Federal. “[O prazo de 31 de outubro] é o que a lei complementar diz, mas não foi fixada pena-lidade. [...] A gente alerta que essa penalidade [por atraso no cadastramento] pode vir a ser implementada por meio de Medida Provisória. Hoje não há penalidade para o cadastramento fora de outu-bro.” Cadastramento do empregador e da doméstica é obrigatório

FUNDAÇÃO

Faceal faz 40 anos cuidando do futuro de integrantesNo último dia 10 de outubro, a

Fundação Ceal de Assistência Social e Previdência (Faceal) completou 40 anos de existência e convida a todos os seus participantes e colaboradores para comemorarem juntos, a sua boa forma com festa e muita animação. O evento será realizado no dia 29, a par-tir das 16 horas na sede da Funda-ção, que fica na Avenida Fernandes Lima, no bairro de Gruta de Lourdes, em Maceió.

Com o tema “40 anos de bem com a vida e cuidando do futuro”, a Entidade Fechada de Previdência

Complementar fará uma tarde de palestras voltadas ao bem estar de to-dos os que fazem parte da Fundação. O evento contará com a participação da nutricionista Airta Larissa Lima que dará dicas de boa alimentação e reeducação alimentar; do educador físico Rudson Barros, que fará um bate-papo sobre como exercitar o cor-po inclusive demonstrações práticas que podem ser feitas diariamente.

Após as palestras, a animação ficará por conta da aula de zumba com o professor Thalles Jarsen, das academias ADois e Power Fitness,

que promete colocar todos para movi-mentar o corpo. O encerramento das comemorações será regado a um deli-cioso coquetel.

HISTÓRIA A Faceal é a Entidade Fecha-

da de Previdência Complementar (EFPC) que garante a complementa-ção financeira à aposentadoria dos empregados da Companhia Energéti-ca de Alagoas (Ceal), hoje, Eletrobras Distribuição Alagoas e da própria Fundação.

Instituída em 10 de outubro de 1975 com personalidade jurídica de

direito privado e sem fins lucrativos, tendo como patrocinadora instituido-ra a Ceal, a Fundação tem autonomia administrativa e financeira e como fi-nalidade constituir reservas financei-ras que garantam o benefício de cará-ter complementar ao regime geral de previdência social.

O primeiro Estatuto da Funda-ção foi aprovado pelo Ministério Pú-blico em 29 de janeiro de 1976. Desde então, muitos acontecimentos marca-ram a vida da instituição. A Faceal passou por uma intervenção federal em 1993, superou a crise e desde o ano

2000 opera com saldo superavitário. Em 08 de agosto de 2002, um

novo Estatuto foi aprovado pela Se-cretaria da Previdência Complemen-tar (SPC) para a Fundação.

FINANÇAS Hoju, a meta da Diretoria Exe-

cutiva da Faceal é melhorar cada vez mais a prestação de serviços aos participantes da Fundação, imple-mentando novas tecnologias que vão agilizar o andamento de processos e otimizar as despesas operacionais, além de prezar pela transparência de suas ações disponibilizando informa-

ções pelo portal “on line” da institui-ção e buscar uma política de investi-mentos perfeitamente adequada ao seu passivo atuarial.

As metas vêm sendo cumpridas com respeito aos participantes que acompanham a gerência dos recur-sos da Fundação e em atendimento as determinações dos Conselhos De-liberativo e Fiscal, que agem como agentes fiscalizadores no dia-a-dia da instituição. Atualmente, a Fundação administra um patrimônio de mais de meio bilhão de reais dos seus 1.729 participantes. Ao final de cada mês, sistema emitirá uma guia para que o patrão recolha todos os tributos e encargos

Page 16: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

Sem produtos da moda, filhos são discriminadosEssa é opinião de 30% das mães ouvidas em pesquisa do SPC Brasil

Se cuidar da educação fi-nanceira já é uma lição de casa difícil para os adultos,

quando o orçamento mais aper-tado atinge o consumismo dos seus filhos e a imagem deles na escola, fica ainda pior. Uma pes-quisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) re-vela que 30% das mães entrevis-tadas acreditam que seus filhos já sofreram discriminações por não terem os mesmos produtos dos colegas.

Esta situação, no entanto, não ocorre em segmentos espe-

cíficos da população. “É um as-pecto que transita em todas as classes sociais e faixas etárias, sem diferença estatística”, diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “Não importa a idade da criança ou adolescen-te, e nem se ele pertence à classe A ou C, no colégio sempre exis-te alguma modinha de produtos específicos, e o aluno que não ti-ver pode vir a ser discriminado”, analisa.

Para Kawauti, as diferenças sociais podem servir para refor-çar uma situação de discrimina-ção. “No caso do filho acreditar no que dizem sobre ele por não

ter algum produto, cabe aos pais mostrarem que isso está errado e que a situação financeira não necessariamente reflete o ca-ráter, a personalidade e o valor das pessoas”, aconselha a econo-mista. “E os pais também devem conversar com os responsáveis na escola, também responsáveis por combater esse comportamen-to discriminatório.”

O estudo do SPC Brasil tam-bém identificou que justamente as famílias podem ser responsá-veis pela discriminação que seus filhos sofrem na escola. Quatro em cada dez (39,8%) mães entre-vistadas perceberam uma dispu-

ta entre as famílias dos colegas de seus filhos sobre a posse de bens ou serviços, como roupas, calçados, brinquedos e viagens. Segundo o educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, o con-sumo, portanto, parece ser utili-zado como um mecanismo para expor e demarcar diferenças.

Além disso, 23% das mães afirmam se sentirem desconfor-táveis ao ver que os colegas têm produtos melhores do que seus filhos. “É difícil ver seu filho em uma situação considerada infe-rior que dos seus colegas”, afirma Vignoli.

Segundo estudo, há disputa entre as famílias sobre os produtos usados por seus filhos no colégio, indica 40% das mães entrevistadas

FUNDAÇÃO

Faceal faz 40 anos cuidando do futuro de integrantes

No último dia 10 de outubro, a Fundação Ceal de Assistência Social e Previdência (Faceal) com-pletou 40 anos de existência e con-vida a todos os seus participantes e colaboradores para comemora-rem juntos, a sua boa forma com festa e muita animação. O evento será realizado no dia 29, a partir das 16 horas na sede da Funda-ção, que fica na Avenida Fernan-des Lima, no bairro de Gruta de Lourdes, em Maceió.

Com o tema “40 anos de bem com a vida e cuidando do futuro”, a Entidade Fechada de Previdência Complementar fará uma tarde de palestras voltadas ao bem estar de todos os que fazem parte da Fun-dação. O evento contará com a participação da nutricionista Air-ta Larissa Lima que dará dicas de boa alimenta-ção e reeducação alimentar; do educador físico Rudson Barros, que fará um bate-papo sobre como exercitar o cor-po inclusive de-monstrações práticas que podem ser feitas diariamente.

Após as palestras, a anima-ção ficará por conta da aula de zumba com o professor Thalles Jarsen, das academias ADois e Power Fitness, que promete colo-car todos para movimentar o cor-po. O encerramento das comemo-rações será regado a um delicioso coquetel.

HISTÓRIA A Faceal é a Entidade Fe-

chada de Previdência Comple-mentar (EFPC) que garante a complementação financeira à aposentadoria dos empregados da Companhia Energética de Alagoas (Ceal), hoje, Eletrobras Distribuição Alagoas e da própria Fundação.

Instituída em 10 de outubro de 1975 com personalidade jurí-

dica de direito privado e sem fins lucrativos, tendo como patrocina-dora instituidora a Ceal, a Funda-ção tem autonomia administrati-va e financeira e como finalidade constituir reservas financeiras que garantam o benefício de cará-ter complementar ao regime geral de previdência social.

O primeiro Estatuto da Fun-dação foi aprovado pelo Ministé-rio Público em 29 de janeiro de 1976. Desde então, muitos acon-tecimentos marcaram a vida da instituição. A Faceal passou por uma intervenção federal em 1993, superou a crise e desde o ano 2000 opera com saldo superavitário.

Em 08 de agosto de 2002, um novo Estatuto foi aprovado pela Secretaria da Previdência Complementar (SPC) para a Fundação. FINANÇAS

Hoju, a meta da Dire-toria Executiva da Faceal é me-lhorar cada vez mais a presta-ção de serviços

aos participantes da Fundação, implementando novas tecnologias que vão agilizar o andamento de processos e otimizar as despesas operacionais, além de prezar pela transparência de suas ações dis-ponibilizando informações pelo portal “on line” da instituição e buscar uma política de investi-mentos perfeitamente adequada ao seu passivo atuarial.

As metas vêm sendo cumpri-das com respeito aos participan-tes que acompanham a gerência dos recursos da Fundação e em atendimento as determinações dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, que agem como agentes fiscalizadores no dia-a-dia da ins-tituição. Atualmente, a Fundação administra um patrimônio de mais de meio bilhão de reais dos seus 1.729 participantes.

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015ECONOMIA16 TRIBUNAINDEPENDENTE

Page 17: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

ESPORTES 17 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015

Fla evita desespero contra o CorinthiansJogadores ainda miram o G4 e sabem que terão a imensa pressão da torcida do Timão neste domingo na Arena Itaquera

O Flamengo trabalhou forte de olho no con-fronto com o Corin-

thians, neste domingo, às 16h (em Maceió), no estádio de Itaquera, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Rubro-Negro está esper-ando uma das partidas mais complicadas da competição, já que o Timão lidera com folga e é tratado pela maio-ria como o virtual campeão.

Ciente de que vai ser um jogo muito complicado, os flamenguistas pregam a tranquilidade como princi-pal arma, pois o time vem de duas derrotas consecutivas, sendo a mais recente por 1 a 0 para o Internacional e a torcida está bastante irrita-da. “Nós não estamos vindo de bons resultados, mas não podemos perder a tranquili-dade. Nós sabemos que te-mos futebol para enfrentar qualquer adversário de igual

para igual, mas não pode-mos nos desesperar’, disse o zagueiro Samir.

Na visão do técnico Os-waldo de Oliveira, o Corin-thians vem apresentando um nível muito alto e isso pode ser um complicador. Portanto, a tranquilidade que o Flamengo conseguir pode ditar o ritmo da parti-da.

“O Corinthians tem um conjunto muito forte, que aprendeu a escolher ao longo dos 90 minutos o que precisa fazer para garantir a vitória. Porém, o Campeonato Bra-sileiro tem 38 rodadas e um jogo pode ser um ponto fora da curva. Por isso podemos superá-los mesmo dentro de casa. Não devemos pensar no que aconteceu no primei-ro turno, nos últimos jogos, mas sim no que está por vir”, disse o treinador. Flamengo evita desespero para reagir contra líder Corinthians em partida neste domingo pelo Brasileirão na Arena Itaquera

UOL

Clube carioca segue luta para evitar um novo rebaixamento na 32a do Campeonato Brasileiro

SOB PRESSÃO

Vasco joga “cauteloso” contra o Grêmio neste domingo

No último domingo o Grêmio estava ganhando de 2 a 0 para a Chapecoen-se e a partida caminhava tranquila para mais uma vitória dos gaúchos no Cam-peonato Brasileiro. Porém os catarinenses voltaram arrasadores para o segundo tempo e construíram a vira-da, fechando o duelo em 3 a 2. Esse resultado respingou

muito longe do Sul. Isso por-que o Vasco espera que o tro-peço passado torne o Grêmio um adversário muito mais complicado. As duas equipes se enfrentam neste domin-go, às 16h (em Maceió), no Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ), pela 32ª rodada do Bra-sileirão.

“O Grêmio com certeza precisa do resultado positivo

contra o Vasco para recu-perar os pontos que perdeu jogando no Rio de Janeiro. Vamos precisar ter muita tranquilidade para cons-truirmos o resultado positi-vo. Será um jogo complicado e perigoso, pela qualidade do adversário e pelo fato dele precisar do resultado. Mas o Vasco não pode pensar em outro resultado que não seja

a vitória”, disse o meia Nenê.“O Grêmio é um adversá-

rio muito perigoso e vamos ter que tomar muito cuidado para não sermos surpreen-didos. O time deles vem dis-posto a ganhar de qualquer maneira para recuperar fora de casa os pontos perdi-dos no Sul. Teremos muitos problemas e vamos precisar estar preparados para qual-

quer coisa, desde ficar atrás no marcador até mesmo ter que furar um forte esquema defensivo”, alertou o volante.

Dentro de campo o técnico Jorginho ainda não definiu a escalação que vai a campo e deverá aproveitar os últimos treinos dessa semana para isso. Porém, sem maiores problemas e satisfeito com o rendimento apresentado no

empate por 2 a 2 com o São Paulo, o treinador deverá optar pela repetição daque-la escalação. Como as ativi-dades estão sendo fechadas para a imprensa a escalação só deverá ser pública minu-tos antes do confronto. Com 29 pontos, o Vasco aparece na lanterna e quatro pontos o separam do último time fora da zona de rebaixamento.

Sem produtos da moda, filhos são discriminadosEssa é opinião de 30% das mães ouvidas em pesquisa do SPC Brasil

Se cuidar da educação fi-nanceira já é uma lição de casa difícil para os adultos,

quando o orçamento mais aper-tado atinge o consumismo dos seus filhos e a imagem deles na escola, fica ainda pior. Uma pes-quisa realizada pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) re-vela que 30% das mães entrevis-tadas acreditam que seus filhos já sofreram discriminações por não terem os mesmos produtos dos colegas.

Esta situação, no entanto, não ocorre em segmentos espe-

cíficos da população. “É um as-pecto que transita em todas as classes sociais e faixas etárias, sem diferença estatística”, diz a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti. “Não importa a idade da criança ou adolescen-te, e nem se ele pertence à classe A ou C, no colégio sempre exis-te alguma modinha de produtos específicos, e o aluno que não ti-ver pode vir a ser discriminado”, analisa.

Para Kawauti, as diferenças sociais podem servir para refor-çar uma situação de discrimina-ção. “No caso do filho acreditar no que dizem sobre ele por não

ter algum produto, cabe aos pais mostrarem que isso está errado e que a situação financeira não necessariamente reflete o ca-ráter, a personalidade e o valor das pessoas”, aconselha a econo-mista. “E os pais também devem conversar com os responsáveis na escola, também responsáveis por combater esse comportamen-to discriminatório.”

O estudo do SPC Brasil tam-bém identificou que justamente as famílias podem ser responsá-veis pela discriminação que seus filhos sofrem na escola. Quatro em cada dez (39,8%) mães entre-vistadas perceberam uma dispu-

ta entre as famílias dos colegas de seus filhos sobre a posse de bens ou serviços, como roupas, calçados, brinquedos e viagens. Segundo o educador financeiro do SPC Brasil e do portal Meu Bolso Feliz, José Vignoli, o con-sumo, portanto, parece ser utili-zado como um mecanismo para expor e demarcar diferenças.

Além disso, 23% das mães afirmam se sentirem desconfor-táveis ao ver que os colegas têm produtos melhores do que seus filhos. “É difícil ver seu filho em uma situação considerada infe-rior que dos seus colegas”, afirma Vignoli.

Segundo estudo, há disputa entre as famílias sobre os produtos usados por seus filhos no colégio, indica 40% das mães entrevistadas

FUNDAÇÃO

Faceal faz 40 anos cuidando do futuro de integrantes

No último dia 10 de outubro, a Fundação Ceal de Assistência Social e Previdência (Faceal) com-pletou 40 anos de existência e con-vida a todos os seus participantes e colaboradores para comemora-rem juntos, a sua boa forma com festa e muita animação. O evento será realizado no dia 29, a partir das 16 horas na sede da Funda-ção, que fica na Avenida Fernan-des Lima, no bairro de Gruta de Lourdes, em Maceió.

Com o tema “40 anos de bem com a vida e cuidando do futuro”, a Entidade Fechada de Previdência Complementar fará uma tarde de palestras voltadas ao bem estar de todos os que fazem parte da Fun-dação. O evento contará com a participação da nutricionista Air-ta Larissa Lima que dará dicas de boa alimenta-ção e reeducação alimentar; do educador físico Rudson Barros, que fará um bate-papo sobre como exercitar o cor-po inclusive de-monstrações práticas que podem ser feitas diariamente.

Após as palestras, a anima-ção ficará por conta da aula de zumba com o professor Thalles Jarsen, das academias ADois e Power Fitness, que promete colo-car todos para movimentar o cor-po. O encerramento das comemo-rações será regado a um delicioso coquetel.

HISTÓRIA A Faceal é a Entidade Fe-

chada de Previdência Comple-mentar (EFPC) que garante a complementação financeira à aposentadoria dos empregados da Companhia Energética de Alagoas (Ceal), hoje, Eletrobras Distribuição Alagoas e da própria Fundação.

Instituída em 10 de outubro de 1975 com personalidade jurí-

dica de direito privado e sem fins lucrativos, tendo como patrocina-dora instituidora a Ceal, a Funda-ção tem autonomia administrati-va e financeira e como finalidade constituir reservas financeiras que garantam o benefício de cará-ter complementar ao regime geral de previdência social.

O primeiro Estatuto da Fun-dação foi aprovado pelo Ministé-rio Público em 29 de janeiro de 1976. Desde então, muitos acon-tecimentos marcaram a vida da instituição. A Faceal passou por uma intervenção federal em 1993, superou a crise e desde o ano 2000 opera com saldo superavitário.

Em 08 de agosto de 2002, um novo Estatuto foi aprovado pela Secretaria da Previdência Complementar (SPC) para a Fundação. FINANÇAS

Hoju, a meta da Dire-toria Executiva da Faceal é me-lhorar cada vez mais a presta-ção de serviços

aos participantes da Fundação, implementando novas tecnologias que vão agilizar o andamento de processos e otimizar as despesas operacionais, além de prezar pela transparência de suas ações dis-ponibilizando informações pelo portal “on line” da instituição e buscar uma política de investi-mentos perfeitamente adequada ao seu passivo atuarial.

As metas vêm sendo cumpri-das com respeito aos participan-tes que acompanham a gerência dos recursos da Fundação e em atendimento as determinações dos Conselhos Deliberativo e Fiscal, que agem como agentes fiscalizadores no dia-a-dia da ins-tituição. Atualmente, a Fundação administra um patrimônio de mais de meio bilhão de reais dos seus 1.729 participantes.

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015ECONOMIA16 TRIBUNAINDEPENDENTE

Page 18: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015ESPORTES18 TRIBUNAINDEPENDENTE ESPORTES 19 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015

Edson Arantes do Nascimento segue respeitado e consagrado em todo mundo

Pelé faz 75 anos e celebra os legados no futebol

Por volta das 3h da madrugada do dia 23 de outubro de 1940,

nascia em Três Corações (MG) Edson Arantes do Nascimento. Ou simples-mente Pelé. na última sexta-feira o Rei do fute-bol completou 75 anos.

Pelé ganhou três Co-pas do Mundo e foi eleito o melhor jogador de futebol do século XX pelo Comi-tê Olímpico Internacional (COI), mesmo sem jamais ter disputado uma Olim-píada. Mas estes não são os únicos legados do craque eterno. Apresentamos uma lista de sete heranças que o Rei do futebol deixou para o mundo.

Os 7 legados de Pelé1 - Mítica da camisa

10Nem sempre a camisa 10

carregou o significado míti-co que tem hoje no futebol. Sinônimo de craque abso-luto, capaz de resolver sozi-nho uma partida. E Pelé foi o principal responsável por essa mudança no mundo da bola. À sua época, grandes craques como Di Stefano e Eusébio, por exemplo, usa-vam a 9. Puskas já usava a 10, mas foi às costas de Pelé que o número se transfor-mou em sinal de genialida-de.

2 - A marca dos 1000 gols

Outros jogadores che-garam antes de Pelé ao gol 1000, como Arthur Frieden-reich e Josef Bican, mas ain-da na primeira metade do século XX, quando o rádio ainda era o principal meio de comunicação de massa. Assim, a marca foi imor-talizada nos pés do maior

de todos os tempos. Foi de pênalti, contra o Vasco, no Maracanã, às 23h11min do dia 19 de novembro de 1969, diante de 65.157 pa-gantes. A partir de então, fazer 1000 gols na carreira virou sinônimo de igualar ninguém menos que Pelé.

3 - Soco no arHá algo comum entre os

mais de mil gols marcados por Pelé: o soco no ar. A comemoração virou marca registrada do maior jogador de todos os tempos. Hoje é quase impossível ver um jo-gador celebrando um tento com socos no ar e não asso-ciá-lo ao tradicional gesto a Pelé.

4 - ‘O gol que Pelé não fez’

No primeiro jogo do Bra-sil na Copa de 70, vitória por 4 a 1 contra a Tchecoslo-váquia, Pelé quase marcou um golaço de cobertura no goleiro Viktor, mas a bola passou tirando tinta da tra-ve. Na semifinal no mesmo Mundial, vitória de 3 a 1 contra o Uruguai, Pelé deu um drible da vaca no golei-ro Mazurkiewicz, usando somente o jogo de corpo, mas desperdiçou. A partir de então, toda vez que um jogador marca um gol em jogadas semelhantes, usa--se a expressão ?o gol que Pelé não fez?.

5 - Tratar-se em 3ª pessoa

Quem nunca viu uma entrevista de Pelé e achou curioso ele referir a si mes-mo em terceira pessoa? Isto é, em vez de falar sim-plesmente ?eu?, Pelé fala ?Pelé?. É como se Edson Arantes dos Nascimento fosse uma pessoa, fora de

campo, e Pelé fosse outra, resultado de todas as gló-rias no gramado. Depois dele, outras personalidades públicas lançaram mão do mesmo artifício, como Dadá Maravilha.

6 - Lei PeléEm 1998, quando o Rei

era Ministro dos Espor-tes de Fernando Henrique Cardoso, foi promulgada a Lei 9.615, apelidada de Lei Pelé. Ela extinguiu a lei do passe, tirando dos clubes a administração dos contra-tos dos jogadores. Antes disso, o passe vinculava o atleta ao clube mesmo em ausência de contrato. As negociações eram feitas en-tre clubes e muitas vezes os jogadores não eram consul-tados. A Lei Pelé também normatizou o direito do con-sumidor no futebol, criou verbas para esportes olím-picos e determinou a inde-pendência dos Tribunais de Justiça Deportiva. Mas também houve críticas, principalmente em relação ao domínio de empresários do futebol, o que se consoli-dou a partir de então.

7 - Os ‘novos Pelés’Toda vez que um garoto

franzino e bom de bola des-ponta para o futebol, logo surge a comparação. ?É o novo Pelé?. É verdade que quase sempre é uma gran-de exagero, mas não foram poucos a serem comparados ao Rei do futebol. Neymar, Robinho e Dener são alguns bons exemplos. Além disso, alguns jogadores ganharam a alcunha de ?Pelé? em seus países. É o caso de Abedi Ayew, maior artilheiro das história de Gana, que virou Abedi Pelé.

ARQUIVO

Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, completou 75 anos na última sexta-feira, dia 23 de outubro

São Paulo busca reabilitação diante do Coritiba e técnico Doriva segue sem encontrar a formação ideal do tricolor paulista

UFC

TERRA

Dana White espera grande recorde financeiro para Aldo x McGregor

BRASILEIRÃO

Coritiba e São Paulo disputam 32ª rodada do campeonato

Campeão absoluto dos penas mostra que está afiando a parte de trocação

UFC 194

Aldo treina e provoca rival McGregor Em fase de preparação

para a aguardada luta contra Conor McGregor, que acontece no dia 12 de dezembro, em Las Ve-gas (EUA), pelo UFC 194, José Aldo publicou um vídeo na internet onde aparece em uma sessão de treinamento de muay thai.

O campeão absolu-to dos penas mostra que está afiando a parte de trocação e arrebenta em

uma sequência de chutes forte durante a manopla. Ele ainda deixou um reca-do para o rival irlandês.

“É só o começo! Sem mimimi, sem blá blá blá. Nós treinamos duro e de forma programada. E nos-so desempenho fala mais que a nossa boca”, publi-cou o lutador.

José Aldo e Conor McGregor fazem a luta principal do UFC 194, considerado o show mais

aguardado do ano no mun-do das lutas. Além do con-fronto, o evento conta ain-da com Chris Weidman x Luke Rockhold pelo título dos médios e o duelo en-tre Ronaldo Jacaré e Yoel Romero.

FALASTRÃOEmbora esteja esca-

lado para enfrentar José Aldo no confronto que vai unificar os cinturões dos penas no evento mais aguardado do ano, Conor

McGregor não perde a chance de se promover. Depois de ficar sabendo da lesão de Joseph Duffy, que sofreu uma concussão e teve de sair do duelo contra Dustin poirier, que era o principal do UFC Ir-landa que acontece neste sábado, o campeão interi-no dos penas foi às redes sociais para se colocar à disposição para substituir o compatriota e encarar Dustin pela segunda vez.

O ataque será a prin-cipal arma do Co-ritiba para o jogo

deste domingo, ás 16h (em Maceió) contra o São Paulo, no Couto Pereira, pela 32ª rodada do Cam-peonato Brasileiro. Pelo menos é o que indicou o treino. Ao contrário da última partida, quando utilizou dois volantes de contenção (João Paulo e Alan Santos), Ney colocou apenas João Paulo mais recuado no meio-campo. Cáceres, um pouco mais à frente, e Lúcio Flávio e Ruy, na armação, comple-taram o setor.

No setor defensivo, ou-tra mudança em relação ao time que perdeu para o Coritiba. Esta, porém, por necessidade. O zagueiro Leandro Silva, que vinha atuando pelo lado direito

da defesa, está suspenso pelo terceiro amarelo, e assim dará lugar a Ivan, lateral de origem.

O time que treinou contou com a seguinte formação: Wilson, Ivan, Rafael Marques, Juni-nho, Carlinhos, João Pau-lo, Cáceres, Lucio Flávio, Ruy, Kléber e Henrique Almeida.

O Coritiba ainda terá outras três sessões de treinamento até o jogo de domingo. Com 33 pontos e ocupando a 17ª coloca-ção da tabela, o time al-viverde busca a vitória para, quem sabe, voltar a deixar a zona de rebaixa-mento.

OUTROS JOGOS16h Chapecoense x Avaí17h Goiás x Cruzeiro18h30 Atlético-MG x

Ponte

Page 19: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015ESPORTES18 TRIBUNAINDEPENDENTE ESPORTES 19 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015

Edson Arantes do Nascimento segue respeitado e consagrado em todo mundo

Pelé faz 75 anos e celebra os legados no futebol

Por volta das 3h da madrugada do dia 23 de outubro de 1940,

nascia em Três Corações (MG) Edson Arantes do Nascimento. Ou simples-mente Pelé. na última sexta-feira o Rei do fute-bol completou 75 anos.

Pelé ganhou três Co-pas do Mundo e foi eleito o melhor jogador de futebol do século XX pelo Comi-tê Olímpico Internacional (COI), mesmo sem jamais ter disputado uma Olim-píada. Mas estes não são os únicos legados do craque eterno. Apresentamos uma lista de sete heranças que o Rei do futebol deixou para o mundo.

Os 7 legados de Pelé1 - Mítica da camisa

10Nem sempre a camisa 10

carregou o significado míti-co que tem hoje no futebol. Sinônimo de craque abso-luto, capaz de resolver sozi-nho uma partida. E Pelé foi o principal responsável por essa mudança no mundo da bola. À sua época, grandes craques como Di Stefano e Eusébio, por exemplo, usa-vam a 9. Puskas já usava a 10, mas foi às costas de Pelé que o número se transfor-mou em sinal de genialida-de.

2 - A marca dos 1000 gols

Outros jogadores che-garam antes de Pelé ao gol 1000, como Arthur Frieden-reich e Josef Bican, mas ain-da na primeira metade do século XX, quando o rádio ainda era o principal meio de comunicação de massa. Assim, a marca foi imor-talizada nos pés do maior

de todos os tempos. Foi de pênalti, contra o Vasco, no Maracanã, às 23h11min do dia 19 de novembro de 1969, diante de 65.157 pa-gantes. A partir de então, fazer 1000 gols na carreira virou sinônimo de igualar ninguém menos que Pelé.

3 - Soco no arHá algo comum entre os

mais de mil gols marcados por Pelé: o soco no ar. A comemoração virou marca registrada do maior jogador de todos os tempos. Hoje é quase impossível ver um jo-gador celebrando um tento com socos no ar e não asso-ciá-lo ao tradicional gesto a Pelé.

4 - ‘O gol que Pelé não fez’

No primeiro jogo do Bra-sil na Copa de 70, vitória por 4 a 1 contra a Tchecoslo-váquia, Pelé quase marcou um golaço de cobertura no goleiro Viktor, mas a bola passou tirando tinta da tra-ve. Na semifinal no mesmo Mundial, vitória de 3 a 1 contra o Uruguai, Pelé deu um drible da vaca no golei-ro Mazurkiewicz, usando somente o jogo de corpo, mas desperdiçou. A partir de então, toda vez que um jogador marca um gol em jogadas semelhantes, usa--se a expressão ?o gol que Pelé não fez?.

5 - Tratar-se em 3ª pessoa

Quem nunca viu uma entrevista de Pelé e achou curioso ele referir a si mes-mo em terceira pessoa? Isto é, em vez de falar sim-plesmente ?eu?, Pelé fala ?Pelé?. É como se Edson Arantes dos Nascimento fosse uma pessoa, fora de

campo, e Pelé fosse outra, resultado de todas as gló-rias no gramado. Depois dele, outras personalidades públicas lançaram mão do mesmo artifício, como Dadá Maravilha.

6 - Lei PeléEm 1998, quando o Rei

era Ministro dos Espor-tes de Fernando Henrique Cardoso, foi promulgada a Lei 9.615, apelidada de Lei Pelé. Ela extinguiu a lei do passe, tirando dos clubes a administração dos contra-tos dos jogadores. Antes disso, o passe vinculava o atleta ao clube mesmo em ausência de contrato. As negociações eram feitas en-tre clubes e muitas vezes os jogadores não eram consul-tados. A Lei Pelé também normatizou o direito do con-sumidor no futebol, criou verbas para esportes olím-picos e determinou a inde-pendência dos Tribunais de Justiça Deportiva. Mas também houve críticas, principalmente em relação ao domínio de empresários do futebol, o que se consoli-dou a partir de então.

7 - Os ‘novos Pelés’Toda vez que um garoto

franzino e bom de bola des-ponta para o futebol, logo surge a comparação. ?É o novo Pelé?. É verdade que quase sempre é uma gran-de exagero, mas não foram poucos a serem comparados ao Rei do futebol. Neymar, Robinho e Dener são alguns bons exemplos. Além disso, alguns jogadores ganharam a alcunha de ?Pelé? em seus países. É o caso de Abedi Ayew, maior artilheiro das história de Gana, que virou Abedi Pelé.

ARQUIVO

Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, completou 75 anos na última sexta-feira, dia 23 de outubro

São Paulo busca reabilitação diante do Coritiba e técnico Doriva segue sem encontrar a formação ideal do tricolor paulista

UFC

TERRA

Dana White espera grande recorde financeiro para Aldo x McGregor

BRASILEIRÃO

Coritiba e São Paulo disputam 32ª rodada do campeonato

Campeão absoluto dos penas mostra que está afiando a parte de trocação

UFC 194

Aldo treina e provoca rival McGregor Em fase de preparação

para a aguardada luta contra Conor McGregor, que acontece no dia 12 de dezembro, em Las Ve-gas (EUA), pelo UFC 194, José Aldo publicou um vídeo na internet onde aparece em uma sessão de treinamento de muay thai.

O campeão absolu-to dos penas mostra que está afiando a parte de trocação e arrebenta em

uma sequência de chutes forte durante a manopla. Ele ainda deixou um reca-do para o rival irlandês.

“É só o começo! Sem mimimi, sem blá blá blá. Nós treinamos duro e de forma programada. E nos-so desempenho fala mais que a nossa boca”, publi-cou o lutador.

José Aldo e Conor McGregor fazem a luta principal do UFC 194, considerado o show mais

aguardado do ano no mun-do das lutas. Além do con-fronto, o evento conta ain-da com Chris Weidman x Luke Rockhold pelo título dos médios e o duelo en-tre Ronaldo Jacaré e Yoel Romero.

FALASTRÃOEmbora esteja esca-

lado para enfrentar José Aldo no confronto que vai unificar os cinturões dos penas no evento mais aguardado do ano, Conor

McGregor não perde a chance de se promover. Depois de ficar sabendo da lesão de Joseph Duffy, que sofreu uma concussão e teve de sair do duelo contra Dustin poirier, que era o principal do UFC Ir-landa que acontece neste sábado, o campeão interi-no dos penas foi às redes sociais para se colocar à disposição para substituir o compatriota e encarar Dustin pela segunda vez.

O ataque será a prin-cipal arma do Co-ritiba para o jogo

deste domingo, ás 16h (em Maceió) contra o São Paulo, no Couto Pereira, pela 32ª rodada do Cam-peonato Brasileiro. Pelo menos é o que indicou o treino. Ao contrário da última partida, quando utilizou dois volantes de contenção (João Paulo e Alan Santos), Ney colocou apenas João Paulo mais recuado no meio-campo. Cáceres, um pouco mais à frente, e Lúcio Flávio e Ruy, na armação, comple-taram o setor.

No setor defensivo, ou-tra mudança em relação ao time que perdeu para o Coritiba. Esta, porém, por necessidade. O zagueiro Leandro Silva, que vinha atuando pelo lado direito

da defesa, está suspenso pelo terceiro amarelo, e assim dará lugar a Ivan, lateral de origem.

O time que treinou contou com a seguinte formação: Wilson, Ivan, Rafael Marques, Juni-nho, Carlinhos, João Pau-lo, Cáceres, Lucio Flávio, Ruy, Kléber e Henrique Almeida.

O Coritiba ainda terá outras três sessões de treinamento até o jogo de domingo. Com 33 pontos e ocupando a 17ª coloca-ção da tabela, o time al-viverde busca a vitória para, quem sabe, voltar a deixar a zona de rebaixa-mento.

OUTROS JOGOS16h Chapecoense x Avaí17h Goiás x Cruzeiro18h30 Atlético-MG x

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Page 20: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015ESPORTES20 TRIBUNAINDEPENDENTE

EsportesCSA perto de fechar ciclo de con-tratações para temporada 2016Falta pouco. O CSA já trabalha a montagem do elenco 2016 e o conselheiro João Feijó, responsável pelos contatos com os jogadores, confirmou que apenas alguns nomes serão definiros para encerrar este primeiro ciclo de transações. “Faltam mais cinco jogadores. Dois atacantes, um camisa 10 e dois meias. Há uma ansiedade por parte da imprensa e isso acaba atra-palhando o CSA. Ontem, um jogador telefonou e disse que não viria mais porque seu nome está sendo muito repercutido pelos jornalistas. O CSA precisa de tranquilidade para poder trabalhar”, disse João sem confirmar também nenhum detalhe da suposta negociação com Didida, ex-ASA.

CRB espera renovar com 70% do elencoPresidente Marcos Barbosa terá reunião com técnico Mazola Júnior em novembro para definir os nomes que ficam

Certos no CRB em 2016 estão o golei-ro Juliano, o lateral

Willian Cordeiro, o vo-lante Olívio e o atacante Maxwell. Estes foram os nomes que o presidente Marcos Barbosa citou, por terem contratos vi-gentes até o próximo ano. Mas ofertas podem che-gar estes jogadores reins-cidirem os contratos. A vontade do presidente é ficar com até 70% do elen-co para próxima tempora-da. Mas isso vai depender do aval do técnico Mazola Júnior, e dos acertos fi-nanceiros com os jogado-res.

“Temos uma concor-rência desleal com o Cam-peonato Paulista, que paga sálarios altos mas por apenas quatro me-ses. No CRB temos com-petição o ano todo. Então quando vamos falar com o atleta mostramos isso e também nossa condi-ção financeira. Ele avalia se é melhor ou não para ele. Mas neste momento vamos seguir pensando nesta reta final de Série B e em novembro, na segun-da quinzena, iniciamos

estas conversas”, disse Barbosa.

O desejo da torcida é bem claro. Nas redes so-ciais o clamor pela per-manência do atacante Zé Carlos, do volante Somá-lia e do zagueiro Diego Jussani é grande.

SEMANAO elenco começa nesta

segunda-feira á tarde os preparativos para enca-rar o Paysandu no próxi-mo sábado. Serão treinos até quinta de manhã, quando a delegação em-barca para Belém. Ainda não foi confirmado pelo departamento de futebol um trabalho com bola na capital paraense. Mas a viagem está toda definida.

“O CRB embarca nes-ta quinta-feira às 12h20, com voo direto para São Paulo e conexão para Be-lém. A delegação dorme na capital do Pará e trei-na na sexta de tarde. No sábado concentração total e o jogo às 16h30, horário de Alagoas. No domingo o retorno com vôo para Sal-vador e chegada em Ma-ceió prevista para as 10h”, disse o supervisor Marcos Lima Verde.

ASCOM CRB

Presidente Marcos Barbosa observa trabalho do técnico Mazola Júnior e terá reunião para definir os jogadores que ficam em 2016

O Consórcio Nacional Randon registrou a venda de R$ 400 milhões em novas cotas de consórcio entre janeiro e setem-bro, aumento de 16% sobre iguais meses do ano passado, con-firmando o bom momento desta modalidade. Dados da Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios, mostram que embora o volume de vendas de veículos comerciais tenha caído exponencialmente ao longo do ano, as vendas de cotas para pesados cresceram 9,4% no mesmo acumulado. Vales ressaltar que passados, apenas, 9 meses do ano, vendas de cotas para implementos chegam a somar R$ 400 milhões.

A fabricante DAF Caminhões, subsidiária da Paccar, vai reajustar a tabela de preços de seus caminhões entre 8% e 10%. Os novos valores passarão a valer a partir de 1º de janeiro. A medida será válida para todas as versões comercializadas no mercado brasileiro. Segundo a empresa, a alteração nos preços vai ocorrer por causa do aumento dos custos de produção e de variações cambiais, além da inflação local. O topo de linha atual, XF 105 FTT, modelo automático de 460 cv, custa hoje R$ 527.560. Com aumento de 8% subiria a quase R$ 570 mil.

VEÍCULOS 21 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015

Veículos

Um marco histórico foi alcançado na fábrica da Audi em Ingol-

stadt, na Alemanha: há mais de 20 anos, em setembro de 1995, o primeiro A3 saía da linha de montagem. Desde então, o Grupo Audi fabri-cou mais de 3,5 milhões de unidades do modelo no mun-do. Hoje, um em cada cinco carros da marca é um mod-elo da família A3. Ao mesmo tempo, o A3 tornou-se um carro inovador também no que diz respeito a sistemas de propulsão alternativos, como é demonstrado pela produção simultânea do A3 Sportback e-tron, A3 Sport-back g-tron e dos modelos A3 clássicos, construídos na fábrica de Ingolstadt.

“Duas décadas do A3 –

esses 20 anos representam um marco na categoria dos compactos. Nós criamos um novo segmento ao lançar o modelo. Hoje, a família A3, de alto volume, é um com-ponente fundamental de nossa linha”, declara o Prof. Dr. Hubert Waltl, membro do Conselho da Audi para Produção. “Por trás dos óti-mos resultados dessas duas décadas há uma equipe de produção altamente qualifi-cada. Sem ela, esta história de sucesso não teria sido possível.”

Para Peter Mosch, Pre-sidente do Conselho Geral de Trabalhadores da Audi, “o A3 é um pilar muito forte na proteção dos empregos. Por esta razão, o Conselho dos Trabalhadores apoia a

continuidade da produção deste importante modelo na fábrica de Ingolstadt. O crescimento no número de empregados ao longo dos úl-timos 20 anos confirma que este é o caminho”.

Ao ser lançado, o A3 esta-beleceu imediatamente no-vos padrões para a categoria dos compactos por sua per-sonalidade esportiva, alta qualidade de manufatura e a disponibilidade do sistema quattro de tração integral permanente. Tecnologias de produção inovadoras e máxi-ma flexibilidade na fabrica-ção de carrocerias na fábrica de Ingolstadt garantem até hoje sua alta qualidade. A Audi produz em Ingolstadt os modelos A3, A3 Sportba-ck, A3 Sportback e-tron e

A3 Sportback g-tron. Só em 2014, esses veículos repre-sentaram um volume total de 188.465 automóveis.

Simultaneamente, o car-ro compacto tornou-se um modelo global. Ele conquis-tou as ruas e estradas de mais de 100 mercados e é fabricado também em ou-tras instalações de produ-ção da marca. Em 2001, o Grupo Audi levou parte da produção do A3 para suas instalações em Györ, na Hungria. Hoje, o Audi A3 Sedan e o A3 Cabriolet são produzidos no local, onde em 2014 atingiram o volume de 117.578 unidades. No ano passado, um total de 46 mil A3 Sportback e A3 Sedan foram produzidos na planta de Foshan, na China. Dez

mil A3 Sedan foram feitos também em Aurangabad, na Índia. A marca começará em breve a produzir o modelo também no Brasil. O volu-me de produção desde que o carro foi lançado há 20 anos chega a 3.647.833 automó-veis.

A produção em série do primeiro modelo híbrido plug-in do A3 na fábrica de Ingolstadt é uma conquista revolucionária na direção da mobilidade elétrica. Hoje a produção do A3 Sportback e-tron é feita no mesmo ciclo de tempo e na mesma linha de montagem dos A3 con-vencionais. A demanda por esse modelo é especialmente forte na Holanda, onde um em cada dois A3 Sportback vendidos é da versão e-tron.

Desde o mês de junho, os clientes chineses também podem comprar o modelo de propulsão alternativa, que também será lançado nos Estados Unidos no final des-te ano.

A marca produz também o modelo de baixa emissão A3 Sportback g-tron na mes-ma linha de produção em Ingolstadt. O g-tron é o pri-meiro movido a gás natural produzido pela empresa. O modelo pode usar como com-bustível tanto o gás natural de origem fóssil como o Audi e-gas, produzido de modo sustentável por um método desenvolvido pela empresa. O g-tron é popular na Itá-lia, onde um em cada nove unidades do A3 Sportback é movido a gás natural.

PELO SEGUNDO ANO

Chevrolet Onix é o carro com maior valor de revenda

Audi comemora os 20 anos do A3Já são mais de 3,5 milhões de unidades do modelo compacto premium produzidas em todo o mundo

Ao ser lançado, o A3 estabeleceu imediatamente novos padrões para a categoria dos compactos por sua personalidade esportiva, alta qualidade de manufatura e a disponibilidade do sistema quattro de tração

CAMINHÕESDAF subirá seus preços em até 10%

PELA INTERNETClientes da Chery poderão criar carro

ABACConsórcios Randon mostram o crescimento

Para atender as expectativas dos novos consumidores chineses, a Cowin Auto, marca criada pela Chery (foto), em 2014, adotou o método de crowdsourcing para compreender o que querem exatamente esses clientes locais. Por meio de um site os chineses poderão apresentar su-

gestões para o desenvolvimento de novos modelos, além de compartilhar impressões e possíveis sugestões de melhoria quando o carro for produzido e chegar ao mercado. A previsão é que o primeiro modelo criado nesses moldes esteja à venda no mercado chinês em 2018.

Sete meses após o seu lançamento, o HR-V se consolida como o líder de vendas da Honda no País. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, o modelo registrou 33.183 unidades vendidas e conquistou a liderança entre os demais modelos comercializados pela marca. Líder nacional também da sua categoria, o Honda HR-V, lançado em 20 de março deste ano, foi concebido para exceder as novas demandas dos consumi-dores com a integração de sofisticação, performance, tecnologia, versatilidade e robustez.

O Onix foi mais uma vez o grande destaque do Prê-mio Maior Valor de Revenda, promovido pela Agência Au-toInforme. Pelo segundo ano consecutivo, o modelo da Che-vrolet foi o carro usado melhor avaliado do mercado nacional, com depreciação de apenas 7,6% após um ano de uso.

O levantamento contempla os 140 modelos mais vendidos do Brasil e leva em considera-ção a diferença de preço prati-cado entre o veículo novo e o usado nos últimos 12 meses.

Para evitar distorções, o estudo pondera as diversida-des ocorridas no mercado na época da cotação, incluindo a disponibilidade do produto e os bônus repassados ao con-sumidor.

“O Onix é o automóvel da nova geração de maior su-cesso do mercado nacional, e os números provam isso. É atualmente o carro mais vendi- Pelo segundo ano, o Onix é o carro usado melhor avaliado do mercado nacional, com depreciação de apenas 7,6% após um ano de uso

do do país e o com maior valor de revenda”, destacou Marcos Munhoz, vice-presidente da GM do Brasil.

Para o executivo, o reconhe-cimento pelo consumidor deve-se a atributos como o baixo custo de manutenção, a confiabilidade da marca Chevrolet e, sobretudo, ao con-junto moderno e inovador.

O recém-lançado HR-V já é o Honda mais vendido no mercado brasileiro

Page 21: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

O Consórcio Nacional Randon registrou a venda de R$ 400 milhões em novas cotas de consórcio entre janeiro e setem-bro, aumento de 16% sobre iguais meses do ano passado, con-firmando o bom momento desta modalidade. Dados da Abac, Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios, mostram que embora o volume de vendas de veículos comerciais tenha caído exponencialmente ao longo do ano, as vendas de cotas para pesados cresceram 9,4% no mesmo acumulado. Vales ressaltar que passados, apenas, 9 meses do ano, vendas de cotas para implementos chegam a somar R$ 400 milhões.

A fabricante DAF Caminhões, subsidiária da Paccar, vai reajustar a tabela de preços de seus caminhões entre 8% e 10%. Os novos valores passarão a valer a partir de 1º de janeiro. A medida será válida para todas as versões comercializadas no mercado brasileiro. Segundo a empresa, a alteração nos preços vai ocorrer por causa do aumento dos custos de produção e de variações cambiais, além da inflação local. O topo de linha atual, XF 105 FTT, modelo automático de 460 cv, custa hoje R$ 527.560. Com aumento de 8% subiria a quase R$ 570 mil.

VEÍCULOS 21 TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015

Veículos

Um marco histórico foi alcançado na fábrica da Audi em Ingol-

stadt, na Alemanha: há mais de 20 anos, em setembro de 1995, o primeiro A3 saía da linha de montagem. Desde então, o Grupo Audi fabri-cou mais de 3,5 milhões de unidades do modelo no mun-do. Hoje, um em cada cinco carros da marca é um mod-elo da família A3. Ao mesmo tempo, o A3 tornou-se um carro inovador também no que diz respeito a sistemas de propulsão alternativos, como é demonstrado pela produção simultânea do A3 Sportback e-tron, A3 Sport-back g-tron e dos modelos A3 clássicos, construídos na fábrica de Ingolstadt.

“Duas décadas do A3 –

esses 20 anos representam um marco na categoria dos compactos. Nós criamos um novo segmento ao lançar o modelo. Hoje, a família A3, de alto volume, é um com-ponente fundamental de nossa linha”, declara o Prof. Dr. Hubert Waltl, membro do Conselho da Audi para Produção. “Por trás dos óti-mos resultados dessas duas décadas há uma equipe de produção altamente qualifi-cada. Sem ela, esta história de sucesso não teria sido possível.”

Para Peter Mosch, Pre-sidente do Conselho Geral de Trabalhadores da Audi, “o A3 é um pilar muito forte na proteção dos empregos. Por esta razão, o Conselho dos Trabalhadores apoia a

continuidade da produção deste importante modelo na fábrica de Ingolstadt. O crescimento no número de empregados ao longo dos úl-timos 20 anos confirma que este é o caminho”.

Ao ser lançado, o A3 esta-beleceu imediatamente no-vos padrões para a categoria dos compactos por sua per-sonalidade esportiva, alta qualidade de manufatura e a disponibilidade do sistema quattro de tração integral permanente. Tecnologias de produção inovadoras e máxi-ma flexibilidade na fabrica-ção de carrocerias na fábrica de Ingolstadt garantem até hoje sua alta qualidade. A Audi produz em Ingolstadt os modelos A3, A3 Sportba-ck, A3 Sportback e-tron e

A3 Sportback g-tron. Só em 2014, esses veículos repre-sentaram um volume total de 188.465 automóveis.

Simultaneamente, o car-ro compacto tornou-se um modelo global. Ele conquis-tou as ruas e estradas de mais de 100 mercados e é fabricado também em ou-tras instalações de produ-ção da marca. Em 2001, o Grupo Audi levou parte da produção do A3 para suas instalações em Györ, na Hungria. Hoje, o Audi A3 Sedan e o A3 Cabriolet são produzidos no local, onde em 2014 atingiram o volume de 117.578 unidades. No ano passado, um total de 46 mil A3 Sportback e A3 Sedan foram produzidos na planta de Foshan, na China. Dez

mil A3 Sedan foram feitos também em Aurangabad, na Índia. A marca começará em breve a produzir o modelo também no Brasil. O volu-me de produção desde que o carro foi lançado há 20 anos chega a 3.647.833 automó-veis.

A produção em série do primeiro modelo híbrido plug-in do A3 na fábrica de Ingolstadt é uma conquista revolucionária na direção da mobilidade elétrica. Hoje a produção do A3 Sportback e-tron é feita no mesmo ciclo de tempo e na mesma linha de montagem dos A3 con-vencionais. A demanda por esse modelo é especialmente forte na Holanda, onde um em cada dois A3 Sportback vendidos é da versão e-tron.

Desde o mês de junho, os clientes chineses também podem comprar o modelo de propulsão alternativa, que também será lançado nos Estados Unidos no final des-te ano.

A marca produz também o modelo de baixa emissão A3 Sportback g-tron na mes-ma linha de produção em Ingolstadt. O g-tron é o pri-meiro movido a gás natural produzido pela empresa. O modelo pode usar como com-bustível tanto o gás natural de origem fóssil como o Audi e-gas, produzido de modo sustentável por um método desenvolvido pela empresa. O g-tron é popular na Itá-lia, onde um em cada nove unidades do A3 Sportback é movido a gás natural.

PELO SEGUNDO ANO

Chevrolet Onix é o carro com maior valor de revenda

Audi comemora os 20 anos do A3Já são mais de 3,5 milhões de unidades do modelo compacto premium produzidas em todo o mundo

Ao ser lançado, o A3 estabeleceu imediatamente novos padrões para a categoria dos compactos por sua personalidade esportiva, alta qualidade de manufatura e a disponibilidade do sistema quattro de tração

CAMINHÕESDAF subirá seus preços em até 10%

PELA INTERNETClientes da Chery poderão criar carro

ABACConsórcios Randon mostram o crescimento

Para atender as expectativas dos novos consumidores chineses, a Cowin Auto, marca criada pela Chery (foto), em 2014, adotou o método de crowdsourcing para compreender o que querem exatamente esses clientes locais. Por meio de um site os chineses poderão apresentar su-

gestões para o desenvolvimento de novos modelos, além de compartilhar impressões e possíveis sugestões de melhoria quando o carro for produzido e chegar ao mercado. A previsão é que o primeiro modelo criado nesses moldes esteja à venda no mercado chinês em 2018.

Sete meses após o seu lançamento, o HR-V se consolida como o líder de vendas da Honda no País. No acumulado de janeiro a setembro deste ano, o modelo registrou 33.183 unidades vendidas e conquistou a liderança entre os demais modelos comercializados pela marca. Líder nacional também da sua categoria, o Honda HR-V, lançado em 20 de março deste ano, foi concebido para exceder as novas demandas dos consumi-dores com a integração de sofisticação, performance, tecnologia, versatilidade e robustez.

O Onix foi mais uma vez o grande destaque do Prê-mio Maior Valor de Revenda, promovido pela Agência Au-toInforme. Pelo segundo ano consecutivo, o modelo da Che-vrolet foi o carro usado melhor avaliado do mercado nacional, com depreciação de apenas 7,6% após um ano de uso.

O levantamento contempla os 140 modelos mais vendidos do Brasil e leva em considera-ção a diferença de preço prati-cado entre o veículo novo e o usado nos últimos 12 meses.

Para evitar distorções, o estudo pondera as diversida-des ocorridas no mercado na época da cotação, incluindo a disponibilidade do produto e os bônus repassados ao con-sumidor.

“O Onix é o automóvel da nova geração de maior su-cesso do mercado nacional, e os números provam isso. É atualmente o carro mais vendi- Pelo segundo ano, o Onix é o carro usado melhor avaliado do mercado nacional, com depreciação de apenas 7,6% após um ano de uso

do do país e o com maior valor de revenda”, destacou Marcos Munhoz, vice-presidente da GM do Brasil.

Para o executivo, o reconhe-cimento pelo consumidor deve-se a atributos como o baixo custo de manutenção, a confiabilidade da marca Chevrolet e, sobretudo, ao con-junto moderno e inovador.

O recém-lançado HR-V já é o Honda mais vendido no mercado brasileiro

Page 22: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

A Honda revelou informações e imagens sobre a nova geração do sedã Civic, (foto), que chega ao mercado

americano até o fim do ano e começa a ser montado no Brasil em 2016. O carro cresceu mais de dez centímetros e tem agora 4,63 metros. Também estão maiores a distância entre eixos (em três centímetros) e a largura (quase 5 cm). O novo projeto mundial foi desenvolvido pela equipe de engenharia norte-americana com participação do Japão e da América do Sul. O Civic ficou bem diferente em todos os ângulos. O interior também mudou bastante e o painel agora tem um quadro de instrumentos único.

O Grupo JCA anunciou a compra de 83 ônibus com chassi Scania encarroçados pela Marco-polo, num investimento de cerca de R$ 60 milhões. A companhia pre-tende reduzir

a idade média de sua frota para três anos e soma agora 156 veículos da marca sueca. Os novos modelos serão utilizados por três das seis empre-sas do grupo, Auto Viação 1001, Expresso do Sul e Rápido Ribeirão Preto. Do novo lote, 69 unidades vão para a 1001. A Rápido Ribeirão Preto vai receber oito novos ônibus e a Expresso do Sul ganha seis veículos.

A Volvo Cars anunci-ou que vai eletrific-ar toda sua linha de

produtos. Em uma primei-ra etapa, que já começou, todos os modelos da marca sueca terão opção de trem-de-força híbrido plug-in, com propulsão elétrica conjugada com motor a combustão e pos-sibilidade de carregar as baterias em uma tomada. O primeiro exemplar dessa estratégia é o XC90 T8 Twin Engine All-Wheel Drive, versão híbrida plug-in do SUV lançado recentemente. Mais adiante, a partir de 2019, a Volvo também informa que lançará um automóvel 100% elétrico. “Acreditamos que chegou a hora de os carros elet-rificados deixarem de ser uma tecnologia de nicho. Estamos confiantes em

que, em dois anos, 10% das vendas globais da Volvo Cars serão de car-ros eletrificados”, afir-ma Håkan Samuelsson, presidente da Volvo Cars. O lançamento de versões híbridas plug-in dos novos modelos da gama 90 e 60, baseados na plata-forma Scalable Prod-uct Architecture (SPA), deve se estender pe-los próximos três anos. Após o XC90 T8 híbrido, o próximo será uma op-ção híbrida do inédito sedã de luxo S90, continu-ando com outros carros que virão futuramente. Também está prevista a eletrificação da plata-forma ainda em desen-volvimento Compact Mod-ular Architecture (CMA), sobre a qual será fabricada uma nova linha de carros compactos da família 40.

22 VEÍCULOS TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015

INVESTIMENTOGrupo JCA compra 83 ônibus Scania

REVENDAHonda Fit e CR-V recebem prêmios

GERAÇÃORevelações sobre o próximo modelo do Civic

Na segunda edição do “Prêmio Maior Valor de Revenda”, promovido pela Agência AutoInforme, a Honda repetiu o resultado do ano passado e foi vencedora em duas categorias. O Fit obteve a melhor pontuação da pesquisa na categoria Monovolume e o CR-V levou o troféu (foto), em Utilitário Esportivo Grande. A cerimônia de entrega do prêmio ocorreu este mês, em São Paulo (SP). Para eleger os vencedores, a agência

realizou um estudo com os 140 modelos e versões mais vendidos no mercado nacional, com base na cotação da Molicar.

Pesquisa realizada em parceria entre Nissan e Scoot Networks inclui entrega de dez compactos para programa de carros compartilhados

Primeiro exemplar dessa estratégia é o XC90 T8 Twin Engine All-Wheel Drive, versão híbrida plug-in do SUV lançado recentemente

VOLVO

Interface para carros autônomos

PARCERIA

Nissan e Scoot Networks elétricos

A Volvo está mostrando a interface que usará em seus carros autônomos. O siste-ma é chamado IntelliSafe Auto Pilot e mostra como os motoristas irão transferir a tarefa de dirigir para o pró-prio automóvel. A primeira aplicação pública ocorrerá na Suécia em 2017, em um projeto envolvendo 100 car-

ros dirigidos por consumi-dores comuns. Depois dessa fase de desenvolvimento os carros chegarão ao mercado.

A operação do IntelliSa-fe será feita por duas aletas na direção, similares àque-las para trocas de marcha. Quando o motorista entrar em uma via onde o modo autônomo estiver disponí-

vel, ele será alertado por avisos no painel e por luzes nas aletas do volante, que irão piscar. Nesse momento bastará pressionar as duas aletas ao mesmo tempo para ativar o modo Auto Pilot.

Quando ativado, o siste-ma confirmará que a direção e a supervisão do trajeto es-tão sob a responsabilidade

do automóvel. Luzes verdes vão se acender nas aletas. Antes do fim do trajeto em modo autônomo o motorista é avisado com antecedência para retomar o controle, por uma contagem regressiva de 60 segundos. Caso os aletas não assumam o comando dentro desse minuto o carro irá parar por conta própria.

A Nissan anuncia a cria-ção de uma parceria com a Scoot Networks, empresa de serviços de mobilidade sediada em São Francisco, Califórnia, nos Estados Uni-dos, para estudar a evolu-ção do transporte urbano de elétricos em megacidades. A parceria inclui a entrega de dez unidades do Scoot Quad, um veículo compacto 100% de dois lugares com autono-mia de 65 quilômetros e que alcança velocidade máxima de 40 km/h, indicado para condução em área urbana. No estudo, a Nissan vai avaliar o papel dos veículos elétricos como diferentes op-

ções de transporte e o quanto ainda é necessário evoluir.

Os veículos se juntam à frota atual da Scoot forma-da por 400 scooters elétricas customizadas que rodam pela cidade em um progra-ma de veículos comparti-lhados a partir da localiza-ção dos veículos por meio de aplicativo para smar-tphones oferecido tanto nas plataformas iOS quanto Android. Os motociclos têm autonomia de 40 quilôme-tros e alcançam velocidade de até 48 km/h. Os morado-res da cidade usam os Scoots em diferentes atividades, tais como rápidos desloca-

mentos, envio de mensagens ou encomendas ou ainda para o lazer, como passeios pela própria São Francisco.

“Ao passo que as grandes cidades continuam crescen-do e se tornando megaci-dades globais, precisamos entender como o transpor-te está mudando e anteci-par como será o transporte no futuro”, afirmou Rachel Nguyen, diretora executiva do Nissan Future Lab. “A Scoot Networks é o parceiro ideal neste projeto de pes-quisa pelo fato de estarem preenchendo uma necessi-dade que emergiu no merca-do de São Francisco, além de

serem uma empresa igual-mente comprometida com a mobilidade sustentável com nível zero de emissões”.

“A Scoot não é apenas para scooters”, diz Michael Keating, fundador e CEO da Scoot Networks. “Se é pe-queno, elétrico e divertido, certamente você encontrará no aplicativo Scoot e o guia-rá pela cidade. Estamos or-gulhosos de ser parceiros da Nissan para fazermos uma nova forma de mobilidade elétrica urbana disponível para nossos motoristas”.

O aluguel dos mode-los custa US$ 8 por meia hora ou US$ 80 por dia.

VOLVO

Modelos da marca passarão a ter opção de trem-de-força híbrido

Importante chamado para correção no sistema de freio. A Honda está fazendo um recall para as motoci-cletas GL 1800 Gold Wing fabricadas entre os anos de 2006 a 2015. A empresa ja-ponesa percebeu a possibili-dade de ocorrer a obstrução da passagem do fluido de freio, o que faz o sistema ficar parcialmente acio-nado, causando resistên-cia ao movimento da roda e superaquecimento, com risco de incêndio, de danos materiais e lesões graves a piloto, garupa e terceiros.

A correção será feita pela substituição do cilin-dro mestre traseiro e do cilindro mestre secundá-rio. O procedimento é gra-tuito. A Honda sugere aos proprietários que acessem honda.com.br/recall/motos ou entrem em contato com a central de atendimento pelo 0800 701 3432 (de se-gunda a sexta-feira, das 8 às 20 horas) antes de pro-curar uma concessionária.

As motocicletas com ano modelo entre os anos de 2006 e 2009 têm chas-sis entre 6A500003 e 9A800092. Aquelas com ano e o modelo de 2010 a 2015 têm numeração de AA900001 a FK300050.

O utilitário esportivo Chevrolet Trailblazer che-ga à linha 2016 com rea-juste médio de 2,7% e sem mudanças, exceto pela en-trada de duas novas cores, cinza-grafite e vermelho. O modelo continua à venda com opções de motor, uma V6 3.6 com injeção dire-ta de gasolina e 277 cava-los tabelada agora em R$ 160.890 e outra 2.8 a diesel de 200 cavalos com preço sugerido de R$ 188.790.

O espaço interno é um dos destaques do carro, que tem três fileiras de bancos, lugar para sete pessoas e saída de ar-condicionado também na última fila. A ca-pacidade de bagagem vai de 205 a 1.830 litros. O Trail-blazer tem tração nas qua-tro rodas acionada por co-mando eletrônico no painel.

De janeiro a setembro o foram 1,2 mil unidades em-placadas. O Chevrolet ocupa atualmente o 32º lugar no ranking de vendas de utili-tários esportivos, bem atrás do concorrente Toyota Hilux SW4, nono colocado, com 7,1 mil licenciamentos. O melhor ano do Trailblazer foi 2013, com 3,3 mil em-placamentos, 73,4% a me-nos que o rival da Toyota obteve no mesmo período.

GOLD WINGHonda faz recall para moto GL 1800

CHEVROLETTrailblazer 2016 tem reajuste

terá elétricos em toda linha de carros

VEÍCULOS 23 TRIBUNAINDEPENDENTE

A Fiat diz que a Toro (foto), picape derivada do Re-negade que será lançada em feve-reiro, cria um novo segmento no mer-cado. Já a Renault acabou de lançar a Oroch. Ela também é uma picape

intermediária entre as pequenas e as médias, e também é derivada de um carro de passeio, o Duster. Ambas derivam de um utilitário esportivo. A Fiat porém posiciona a Toro num patamar superior, alegando que ela é maior, tem 4,915 metros de comprimento e capacidade para levar uma tonelada de carga além de cinco pessoas na cabine dupla. E a empresa garante que os ocupantes terão o mesmo conforto oferecido por um carro de passeio. As medidas são superiores às da Oroch, com seus 4,7 m de comprimento e capacidade de carga de 650 kg. Além disso, a Oroch não tem tração 4 X 4 (chega no ano que vem) nem opção de motor a diesel, equipamentos de série nas versões topo de linha da Toro.

A Volkswagen confirmou que 17.057 picapes Amarok modelos 2011 e 2012 (foto), vendidas no Brasil estão equipadas com o software da unidade de comando do

motor que frauda os resultados de emissões de poluentes dos veículos (especialmente o NOx). Este volume se junta aos 11 milhões de carros diesel equipados com o motor EA189, de diversas marcas do Grupo VW, vendidos com o mesmo problema em todo o mundo desde 2008, sendo 8,5 milhões deles em 28 países da União Europeia, que estão envolvidos em um dos maiores recalls já feitos na Europa, conforme decisão anunciapelo governo alemão.

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015

A Auto Sueco São Pau-lo, grupo de concessionárias exclusivas dos caminhões e ônibus Volvo, alcançou o volume de 2,9 mil planos de manutenção vendidos pela rede desde 2010, quando começou a oferecer os servi-ços, dos quais pouco mais de 1,5 mil são do Plano Ouro, o mais completo e com preço mais elevado do programa, dedicado à manutenção pre-ventiva. Os demais planos são Azul e Prata, com dife-rentes opções de serviços.

No último ano, a empre-sa contabilizou aumento de 21% no número de adesões de clientes com relação ao ano anterior nas nove ca-sas que mantêm no Estado.

“Os programas de manu-tenção auxiliam no acompa-nhamento das manutenções preventivas e corretivas e é a opção mais comple-ta para garantir o máximo de desempenho dos cami-nhões, de modo a oferecer uma economia de até 17% dependendo da operação re-alizada”, afirma o diretor de pós-venda Augusto Ramos.

O Plano Ouro prevê repa-ros no trem de força, freios e suspensão, mão de obra exclusiva e controle de fluxo de caixa, que permite saber no momento da adesão o valor a ser pago em manu-tenções corretivas e preven-tivas, que incluem troca de óleos, filtros e mão de obra. O pacote inclui também certificado de manutenção, treinamento de motoris-tas, entre outros serviços.

PLANOSAuto Sueco vende 2,9 mil contratos

Mercedes-Benz amplia seus serviçosEmpresa possui a maior rede de concessionários de veículos comerciais do mercado brasileiro

Novidades na linha de

peças Alliance Truck Parts: aumento do

portfólio, expansão

da distribuição e atendimento

multimarcas; além

ampla rede de serviços

para clientela

NOVA YORK

Ferrari oferta ações na Bolsa de Valores

OPÇÃO

MAN lança manutenção para powertrain

A Mercedes-Benz está cada vez mais pre-sente no dia a dia de

quem trabalha com trans-porte pelas estradas do Bra-sil. Por isso, a fim de atender as demandas e as novas ne-cessidades dos clientes, a Empresa aprimora perma-nentemente o amplo leque de soluções que oferece ao mer-cado, tendo por base a maior linha de veículos comerciais e o mais abrangente port-fólio de produtos e serviços de pré e de pós-venda.

“Estamos ouvindo aten-tamente o que os clientes e as estradas nos dizem, utilizando essa experiência como referência fundamen-tal para a criação de novas soluções, bem como para o aprimoramento daquelas que já estão consagradas no mercado por sua qualidade e eficiência”, afirma Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós--Venda de Caminhões e Ôni-bus da Mercedes-Benz do Brasil. “Nesse sentido, além de veículos econômicos e de comprovada robustez, ofe-recemos uma diversificada linha de produtos e servi-ços que asseguram a maior disponibilidade possível da frota para as atividades de transporte, o que se traduz em produtividade e, con-sequentemente, em renta-bilidade para os clientes”.

De acordo com o execu-tivo, desde o momento da aquisição do veículo na Rede de Concessionários, a Mer-cedes-Benz está ao lado do cliente, oferecendo várias op-ções de financiamento, tanto com o Banco Mercedes-Benz, como de outros agentes fi-nanceiros parceiros. Entre as alternativas, incluem-se Finame, Pro-Caminhoneiro, CDC e Finame-Leasing. “E a partir de agora, temos mais uma ótima alternativa para o cliente, o Consórcio Mercedes-Benz, que é um plano muito atrativo para veículos comerciais da mar-ca, o que inclui até o sorteio de três unidades da nova li-nha do Actros rodoviário e de uma van Vito como ação de incentivo aos clientes”.

O cliente da marca con-ta com mais facilidades na hora de adquirir o seu Mercedes-Benz novo. Por meio da SelecTrucks, ele pode utilizar seu usado como parte da negociação na compra de um zero qui-lômetro ou de um seminovo.

Unidade de seminovos da própria Empresa, a Se-lecTrucks destaca-se no mercado brasileiro pelo pa-drão de qualidade dos veí-culos de seu estoque e por diversos outros diferenciais, como a Garantia SelecTru-cks, que oferece cobertura de até 12 meses para todas as marcas de seminovos.

A Rede de Concessioná-rios Mercedes-Benz é a maior e mais especializada em veí-culos comerciais do Brasil.

A MAN Latina Ameri-ca passa a oferecer mais uma opção de plano de manutenção do caminhão.

O Volkstotal Power-train inclui todos os servi-ços de revisão preventiva e corretiva para itens como motor, transmissão, em-breagem e diferencial em veículos novos, itens que segundo a empresa repre-sentam até 70% das prin-cipais despesas de manu-tenção em um caminhão.

O novo pacote está disponível para cami-nhões novos, tanto para os modelos Volkswagen quanto para o MAN TGX.

Os novos serviços fa-zem parte do grupo de

soluções Volkstotal, que já oferece os planos Prev e Plus, responsáveis por uma carteira com mais de 10 mil clientes. Para o MAN TGX, os planos de manutenção são deno-minados MAN Service.

No plano Prev, mais bá-sico, estão previstos servi-ços para novos e usados re-lacionados a mão de obra e peças, como como óleos lu-brificantes, filtros de com-bustível, ar e óleo, além de fluidos utilizados nas re-visões dos veículos duran-te a vigência do contrato.

Já no Plus e Power-train, dedicados apenas aos caminhões novos, co-brem todas as manuten-

ções preventivas e correti-vas, incluindo mão de obra e peças como embreagem, lona de freio, bateria, lâmpada, correias, motor de partida entre outros.

Segundo a montado-ra, este nicho de servi-ços de pós-venda é uma tendência de mercado e se apresenta como uma solução alternativa para gerenciamento de fro-tas e controle de custos.

Em todos os planos, o frotista escolherá em qual das 158 concessionária da rede será atendido, a maior parte com estru-tura para pernoite, como pátio, dormitório, refeitó-rio e convênio com hotéis.

A Fiat Chrysler Automo-biles (FCA) anuncia a aber-tura de capital da Ferrari na Bolsa de Valores de Nova York na quarta-feira, 21. A oferta pública inicial (IPO) é de 17,17 milhões de ações ordinárias com preço de US$ 52 cada uma. Com a inicia-tiva, a companhia pretende captar US$ 893,1 milhões. Dessa forma o valor de mer-cado da empresa chega a US$ 9,8 bilhões. O objetivo é concluir a negociação até o próximo dia 26 de outubro.

Nos bastidores, a infor-mação é de que a demanda pelos papéis da marca supe-ra a oferta. Sergio Marchio-nne, CEO da FCA, garan-tiu o clima de expectativa elevada ao promover uma campanha para atrair in-vestidores. Ele teria levado alguns deles a Maranello, cidade do norte da Itália onde fica a sede da Ferrari.

Com a medida, a FCA vende 9% de sua participa-ção na marca de esportivos. Comunicado distribuído pelo Grupo italiano aponta que o IPO é parte de uma série de transações para separar a Ferrari da FCA. No início de 2016, depois da oferta pública, o plano é vender os 80% restantes de participação no controle acionário da mítica mar-ca para acionistas da FCA.

O controle da empresa permanecerá com a família Agnelli, maior acionista. Por meio da holding Exor, eles deterão 24% do capital. O filho do fundador da fabri-cante de esportivos, Enzo Ferrari, continuará entre os acionistas, com fatia de 10%.

Nos bastidores, circulam informações de que demanda pelos papéis da arca italiana supera a oferta

BRASILSoftware que frauda emissões na Amarok

12 MARCASVolkswagen terá de rever estrutura

FEVEREIRO DE 2016Toro é novidade da Fiat para o mercado

A Volkswagen deverá sair viva da crise na qual se meteu por fraudar o controle de emissões da família EA189 de moto-res diesel, mas não sem alguns arranhões. Esta é a estimativa de analistas do mercado europeu. O império da companhia alemã poderá diminuir para que ela consiga arcar com os custos do escândalo, estimados em US$ 34 bilhões para os próximos anos. O Grupo Volkswagen detém hoje um total de 12

marcas, incluindo algumas que permanecem no portfólio mais por uma questão de tradição e para garantir o gigantismo da empresa do que pela boa performance de mercado.

Page 23: Edição número 2479 - 25 de outubro de 2015

VEÍCULOS 23 TRIBUNAINDEPENDENTE

A Fiat diz que a Toro (foto), picape derivada do Re-negade que será lançada em feve-reiro, cria um novo segmento no mer-cado. Já a Renault acabou de lançar a Oroch. Ela também é uma picape

intermediária entre as pequenas e as médias, e também é derivada de um carro de passeio, o Duster. Ambas derivam de um utilitário esportivo. A Fiat porém posiciona a Toro num patamar superior, alegando que ela é maior, tem 4,915 metros de comprimento e capacidade para levar uma tonelada de carga além de cinco pessoas na cabine dupla. E a empresa garante que os ocupantes terão o mesmo conforto oferecido por um carro de passeio. As medidas são superiores às da Oroch, com seus 4,7 m de comprimento e capacidade de carga de 650 kg. Além disso, a Oroch não tem tração 4 X 4 (chega no ano que vem) nem opção de motor a diesel, equipamentos de série nas versões topo de linha da Toro.

A Volkswagen confirmou que 17.057 picapes Amarok modelos 2011 e 2012 (foto), vendidas no Brasil estão equipadas com o software da unidade de comando do

motor que frauda os resultados de emissões de poluentes dos veículos (especialmente o NOx). Este volume se junta aos 11 milhões de carros diesel equipados com o motor EA189, de diversas marcas do Grupo VW, vendidos com o mesmo problema em todo o mundo desde 2008, sendo 8,5 milhões deles em 28 países da União Europeia, que estão envolvidos em um dos maiores recalls já feitos na Europa, conforme decisão anunciapelo governo alemão.

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015

A Auto Sueco São Pau-lo, grupo de concessionárias exclusivas dos caminhões e ônibus Volvo, alcançou o volume de 2,9 mil planos de manutenção vendidos pela rede desde 2010, quando começou a oferecer os servi-ços, dos quais pouco mais de 1,5 mil são do Plano Ouro, o mais completo e com preço mais elevado do programa, dedicado à manutenção pre-ventiva. Os demais planos são Azul e Prata, com dife-rentes opções de serviços.

No último ano, a empre-sa contabilizou aumento de 21% no número de adesões de clientes com relação ao ano anterior nas nove ca-sas que mantêm no Estado.

“Os programas de manu-tenção auxiliam no acompa-nhamento das manutenções preventivas e corretivas e é a opção mais comple-ta para garantir o máximo de desempenho dos cami-nhões, de modo a oferecer uma economia de até 17% dependendo da operação re-alizada”, afirma o diretor de pós-venda Augusto Ramos.

O Plano Ouro prevê repa-ros no trem de força, freios e suspensão, mão de obra exclusiva e controle de fluxo de caixa, que permite saber no momento da adesão o valor a ser pago em manu-tenções corretivas e preven-tivas, que incluem troca de óleos, filtros e mão de obra. O pacote inclui também certificado de manutenção, treinamento de motoris-tas, entre outros serviços.

PLANOSAuto Sueco vende 2,9 mil contratos

Mercedes-Benz amplia seus serviçosEmpresa possui a maior rede de concessionários de veículos comerciais do mercado brasileiro

Novidades na linha de

peças Alliance Truck Parts: aumento do

portfólio, expansão

da distribuição e atendimento

multimarcas; além

ampla rede de serviços

para clientela

NOVA YORK

Ferrari oferta ações na Bolsa de Valores

OPÇÃO

MAN lança manutenção para powertrain

A Mercedes-Benz está cada vez mais pre-sente no dia a dia de

quem trabalha com trans-porte pelas estradas do Bra-sil. Por isso, a fim de atender as demandas e as novas ne-cessidades dos clientes, a Empresa aprimora perma-nentemente o amplo leque de soluções que oferece ao mer-cado, tendo por base a maior linha de veículos comerciais e o mais abrangente port-fólio de produtos e serviços de pré e de pós-venda.

“Estamos ouvindo aten-tamente o que os clientes e as estradas nos dizem, utilizando essa experiência como referência fundamen-tal para a criação de novas soluções, bem como para o aprimoramento daquelas que já estão consagradas no mercado por sua qualidade e eficiência”, afirma Roberto Leoncini, vice-presidente de Vendas, Marketing e Pós--Venda de Caminhões e Ôni-bus da Mercedes-Benz do Brasil. “Nesse sentido, além de veículos econômicos e de comprovada robustez, ofe-recemos uma diversificada linha de produtos e servi-ços que asseguram a maior disponibilidade possível da frota para as atividades de transporte, o que se traduz em produtividade e, con-sequentemente, em renta-bilidade para os clientes”.

De acordo com o execu-tivo, desde o momento da aquisição do veículo na Rede de Concessionários, a Mer-cedes-Benz está ao lado do cliente, oferecendo várias op-ções de financiamento, tanto com o Banco Mercedes-Benz, como de outros agentes fi-nanceiros parceiros. Entre as alternativas, incluem-se Finame, Pro-Caminhoneiro, CDC e Finame-Leasing. “E a partir de agora, temos mais uma ótima alternativa para o cliente, o Consórcio Mercedes-Benz, que é um plano muito atrativo para veículos comerciais da mar-ca, o que inclui até o sorteio de três unidades da nova li-nha do Actros rodoviário e de uma van Vito como ação de incentivo aos clientes”.

O cliente da marca con-ta com mais facilidades na hora de adquirir o seu Mercedes-Benz novo. Por meio da SelecTrucks, ele pode utilizar seu usado como parte da negociação na compra de um zero qui-lômetro ou de um seminovo.

Unidade de seminovos da própria Empresa, a Se-lecTrucks destaca-se no mercado brasileiro pelo pa-drão de qualidade dos veí-culos de seu estoque e por diversos outros diferenciais, como a Garantia SelecTru-cks, que oferece cobertura de até 12 meses para todas as marcas de seminovos.

A Rede de Concessioná-rios Mercedes-Benz é a maior e mais especializada em veí-culos comerciais do Brasil.

A MAN Latina Ameri-ca passa a oferecer mais uma opção de plano de manutenção do caminhão.

O Volkstotal Power-train inclui todos os servi-ços de revisão preventiva e corretiva para itens como motor, transmissão, em-breagem e diferencial em veículos novos, itens que segundo a empresa repre-sentam até 70% das prin-cipais despesas de manu-tenção em um caminhão.

O novo pacote está disponível para cami-nhões novos, tanto para os modelos Volkswagen quanto para o MAN TGX.

Os novos serviços fa-zem parte do grupo de

soluções Volkstotal, que já oferece os planos Prev e Plus, responsáveis por uma carteira com mais de 10 mil clientes. Para o MAN TGX, os planos de manutenção são deno-minados MAN Service.

No plano Prev, mais bá-sico, estão previstos servi-ços para novos e usados re-lacionados a mão de obra e peças, como como óleos lu-brificantes, filtros de com-bustível, ar e óleo, além de fluidos utilizados nas re-visões dos veículos duran-te a vigência do contrato.

Já no Plus e Power-train, dedicados apenas aos caminhões novos, co-brem todas as manuten-

ções preventivas e correti-vas, incluindo mão de obra e peças como embreagem, lona de freio, bateria, lâmpada, correias, motor de partida entre outros.

Segundo a montado-ra, este nicho de servi-ços de pós-venda é uma tendência de mercado e se apresenta como uma solução alternativa para gerenciamento de fro-tas e controle de custos.

Em todos os planos, o frotista escolherá em qual das 158 concessionária da rede será atendido, a maior parte com estru-tura para pernoite, como pátio, dormitório, refeitó-rio e convênio com hotéis.

A Fiat Chrysler Automo-biles (FCA) anuncia a aber-tura de capital da Ferrari na Bolsa de Valores de Nova York na quarta-feira, 21. A oferta pública inicial (IPO) é de 17,17 milhões de ações ordinárias com preço de US$ 52 cada uma. Com a inicia-tiva, a companhia pretende captar US$ 893,1 milhões. Dessa forma o valor de mer-cado da empresa chega a US$ 9,8 bilhões. O objetivo é concluir a negociação até o próximo dia 26 de outubro.

Nos bastidores, a infor-mação é de que a demanda pelos papéis da marca supe-ra a oferta. Sergio Marchio-nne, CEO da FCA, garan-tiu o clima de expectativa elevada ao promover uma campanha para atrair in-vestidores. Ele teria levado alguns deles a Maranello, cidade do norte da Itália onde fica a sede da Ferrari.

Com a medida, a FCA vende 9% de sua participa-ção na marca de esportivos. Comunicado distribuído pelo Grupo italiano aponta que o IPO é parte de uma série de transações para separar a Ferrari da FCA. No início de 2016, depois da oferta pública, o plano é vender os 80% restantes de participação no controle acionário da mítica mar-ca para acionistas da FCA.

O controle da empresa permanecerá com a família Agnelli, maior acionista. Por meio da holding Exor, eles deterão 24% do capital. O filho do fundador da fabri-cante de esportivos, Enzo Ferrari, continuará entre os acionistas, com fatia de 10%.

Nos bastidores, circulam informações de que demanda pelos papéis da arca italiana supera a oferta

BRASILSoftware que frauda emissões na Amarok

12 MARCASVolkswagen terá de rever estrutura

FEVEREIRO DE 2016Toro é novidade da Fiat para o mercado

A Volkswagen deverá sair viva da crise na qual se meteu por fraudar o controle de emissões da família EA189 de moto-res diesel, mas não sem alguns arranhões. Esta é a estimativa de analistas do mercado europeu. O império da companhia alemã poderá diminuir para que ela consiga arcar com os custos do escândalo, estimados em US$ 34 bilhões para os próximos anos. O Grupo Volkswagen detém hoje um total de 12

marcas, incluindo algumas que permanecem no portfólio mais por uma questão de tradição e para garantir o gigantismo da empresa do que pela boa performance de mercado.

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TRIBUNAINDEPENDENTE

No dia 15 de outubro Juliana Cristina da Silva, de 28 anos, re-

sponsável pelo atropelamen-to de dois operários que pin-tavam uma ciclo-faixa, foi libertada da prisão onde es-tava desde o dia do acidente, 18 último, para responder ao processo em liberdade.

Juliana terá de pagar um fiança de 20 salários mínimos, o equivalente a 15 mil reais, e comparecer ao fórum a cada dois me-

ses. Foi comprovado que Juliana estava embriagada no momento do acidente.

José Airton de Andrade e Raimundo Barbosa dos San-tos morreram vítimas do atropelamento. O primeiro deixa dois filhos e o segundo, quatro. Além de atropelar e matar os dois homens, Julia-na fugiu do local do acidente e chegou a percorrer cerca de 3 quilômetros antes de ser parada pela polícia. E Julia-na responderá em liberdade.

Dina Alves, advogada e ativista, concluiu uma pesquisa de mestrado nes-se ano na PUC São Paulo, na qual analisou o modo pelo qual rés negras são tratadas pelo judiciário.

A pesquisa Rés negras, Judiciário branco: uma aná-lise da interseccionalidade de gênero, raça e classe na produção da punição em uma prisão paulistana, ti-nha o objetivo de oferecer uma análise interseccional

de gênero, raça e classe so-bre a distribuição desigual da punição no sistema de justiça criminal paulista e aprofundar a relação entre a feminização da pobreza e feminização da punição.

“A análise interseccio-nal oferece possibilidades de descentralizar (ou com-plexar) os estudos sobre as prisões que têm privilegiado a perspectiva de classe so-cial em detrimento de uma abordagem mais ampla e

condizente com a realidade racial brasileira”, diz Dina.

“Embora as mulheres presas tenham sido objeto de crescente interesse entre pesquisadores do sistema penitenciário nacional, as mulheres negras não apare-cem em suas discussões, ain-da que constituam o princi-pal grupo de presas no país.

Alguns trabalhos têm mostrado que as mulheres, de modo geral, possuem uma vulnerabilidade especí-

fica, marcada por sua condi-ção de gênero em uma socie-dade estruturada a partir de desigualdades entre homens e mulheres”, prossegue.

“Apesar de tais estudos ajudarem a entender a di-mensão de gênero nas pri-sões – uma vez que elas têm o mérito de des-masculinizar as narrativas sobre o univer-so prisional - eles têm se re-velado insuficientes no que diz respeito à especificidade da mulher negra”, conclui.

GERAL24

A experiência de Joana como usuária e vendedora de drogas na Cracolândia ajuda a entender o que a socióloga norte-americana Julia Sudbury chama de “feminização da pobreza”.

Cada vez mais margina-lizadas do acesso às esferas de produção de consumo e direitos de cidadania, mu-lheres negras, como Joana, figuram na economia ilegal do tráfico de drogas como vendedoras, mulas ou sim-plesmente consumidoras.

Joana tem uma histó-ria de uso de drogas que tem tudo a ver com o pro-cesso de racismo e femini-zação da pobreza no Brasil.

Sua história de aprisiona-mento começou aos 11 anos de idade quando viveu entre as ruas e abrigos do Estado. Foi apreendida aos 17 anos de idade na atual Fundação Casa (FEBEM) e hoje cum-pre pena na penitenciaria Fe-minina de Santana com sua filha e seu neto recém-nasci-do. Entre a prisão e as ruas, Joana tem a vida marcada por um assalto patriarcal ao seu corpo que pode ser visto em sua aparência doentia e envelhecida, embora possua apenas 49 anos de idade”.

Joana não teve a mesma sorte de Juliana. Joana é ne-gra, pobre e desde muito cedo sofre com a omissão do Estado.

Justiça é branca e rica, aponta estudoPesquisa de mestrado aponta sentenças diferentes do Judiciário quando as rés são negras e brancas

A motorista Juliana Cristina da Silva, 28, havia consumido mais do que o dobro do limite máximo permitido de álcool ao provocar a morte de dois operários que pintavam a ciclo faixa, mas já está solta

EDUARDO NADDAR CARLOS HUMBERTO

A discriminalização começa pela abordagem policial e termina com tratamento desigual no Judiciário Ministro do STF Luis Roberto Barroso define perfis de crimes

CONDIÇÃORelatos são retratos da diferença

ESFERA MAIOR

Ministro do STF quer mudar esse conceito desigual

O ministro do STF Luís Roberto Barroso passou a fazer parte do Supremo Tri-bunal Federal (STF) em ju-nho de 2013. Em pouco mais de dois anos na mais alta Corte do Brasil, o ministro marcou posição como aquele com o perfil mais alinhado ao empoderamento dos mais pobres ou aos normalmente relegados pela Justiça bra-sileira. Ele afirma: “Conti-nua a ser mais fácil prender um menino com 100 gramas de maconha do que prender um empresário ou um políti-co que tenha dado um golpe

de 10 milhões. Mais recente-mente, Barroso se destacou dos colegas do STF ao fazer uma defesa honesta e precisa sobre o uso da maconha. Foi claro nas palavras, recheou a justificativa de exemplos e alertou para a necessidade de haver regras mais claras que diferenciem o usuário do traficante. Durante o julgamento no Supremo, o nome e as frases do minis-tro se multiplicaram nas redes sociais. Foi polêmico também quando Barroso de-fendeu o direito ao aborto no caso de um feto anencéfalo

TRATAMENTO DESIGUAL

Detenta negra ganhou até neto em sete anos de cadeia

Para tal, Dina entrevistou algumas rés negras para que falassem de suas situações e eventuais violências sofridas e as histórias demonstram a parcialidade da justiça bra-sileira. Dina não colocou os nomes verdadeiros das mu-lheres, segundo ela o uso do nome fictício foi político “para preservar a imagem da en-trevistada e para romper com a lógica burocrática que a reduziu a números, tan-to nos seus prontuários que tive acesso, quantos nos pro-

cessos criminais”. Dessas, se destaca a história de Joana.

“Eu peguei sete anos de novo e tou aqui com minha fi-lha, e agora ela teve um bebê, meu neto. Quando fui presa, trabalhava como carroceira e morava nas ruas, embaixo do viaduto do Glicério. Eu tava na cracolândia e o policial me levou. Eu engoli três pedras de crack pra não ser presa. Já perdi as contas de quantas vezes vim pra cá. A primeira vez foi com 17 anos quando fui para a Febem, e hoje tenho 49

anos. Já vivi mais aqui do que lá fora. O que eu quero hoje é poder ficar com minha filha mais perto e meu neto. O pai do menino a polícia matou e eles querem levar meu neto para a adoção, mas eu não vou dei-xar. Já falei com a Pastoral”, relata uma entrevista realiza-da em 5 de outubro de 2014.

Sobre Joana, Dina diz: “Nos meus encontros com Joana percebi a figura de uma mulher negra, car-roceira, sem dentes, obe-sa e dependente de drogas.

Jeron25A

MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE SETEMBRO DE 2015

LUIZ CLÁUDIO BARBOSA

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MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015 1 TRIBUNAINDEPENDENTE

Peyton Reed deverá dirigir sequência de “Homem-Formiga” em 2018

Peyton Reed, que dirigiu “Homem-Formiga”, está sendo cotado para dirigir a sequência do filme, que deverá se chamar “Homem-Formiga e a Vespa”, com previsão para 2018. A informação foi publicada no site da revista “Variety”. De acordo com a revista, Reed ainda não assinou o contrato, mas deverá fazer em breve. Caso assine, ele se juntará ao elenco do primeiro filme: Paul Rudd, Michael Douglas e Evangeline Lilly, que deverão retornar para a continuação. O enredo ainda não foi divulgado, porém, desta vez, a personagem Vespa terá mais espaço na trama.

Desde o assombroso sucesso de ‘A Bruxa de Blair’ (1999), o cinema do terror adotou a moda do ‘found footage’ para

assustar seu público ao empregar uma realidade maior nas cenas “tremidas” e supostamente gravadas pelos próprios protagonistas.

Enquanto o filme que iniciou essa moda trazia toda uma campanha de marketing em torno de seu lançamento, afirmando que tudo que acontecia no filme era real e as fitas haviam sido encontradas na floresta, os lançamentos mais recentes no formato não tem razão para existir.

Afinal, se sabemos que se trata de uma produção hollywoodiana caça-níqueis, para que aguentar duas horas de câmera tremida em “primeira pessoa” e uma história sem roteiro? E é exatamente por isso que o subgênero ‘found footage’ começou a decair e cansar

seu público.Embalado pelo sucesso de

‘A Bruxa de Blair’, o primeiro ‘Atividade Paranormal’ aproveitou o frescor das “fitas encontradas” e acertou em cheio ao assustar plateias com um casal enfrentando o desconhecido. Como resultado, se tornou o filme mais lucrativo da história do cinema: custou míseros US$ 15 mil , e arrecadou US$ 197 milhões mundialmente, um rendimento de 1.313.300%.

Com o sucesso, a Paramount Pictures viu uma franquia se iniciar, e começou a lançar um filme por ano, à la ‘Jogos Mortais’. Porém, o formato e a franquia cansaram o público, e culminou nesse péssimo – e supostamente último filme – ‘Atividade Paranormal 5 – Dimensão Fantasma’.

Ao se mudar para uma nova casa com sua família, Ryan Fleege (Chris J. Murray) encontra várias fitas de vídeo com conteúdo

assustador no porão da residência. Procurando mais, ele descobre uma antiga câmera que é capaz de registrar coisas do além e sua família acaba perdendo completamente a paz.

Com sustos técnicos, o filme assusta mas nunca dá medo. O diretor estreante Gregory Plotkin opta por espantar o público da maneira mais clichê possível: o som aumenta, a câmera cai, algo voa na tela.

O roteiro é praticamente inexistente, com conversas avulsas e nenhuma identificação com os protagonistas, que insistem em ficar na casa mesmo com as atividades paranormais. Algumas cenas geram risos involuntários da plateia, tamanha a falta de conexão com a trama.

A única novidade é a adição do 3D, mas vale lembrar que ele não ocorre no filme todo: apenas uma das câmeras, a que capta a atividade, traz o formato tridimensional. É bastante

interessante os efeitos criados para o uso do óculo, e talvez seja o único ponto positivo do filme.

“Atividade Paranormal: Dimensão Fantasma”, portanto, é exatamente isso. Uma família muda-se para a casa onde Toby tocou o terror anos antes. Aos poucos é revelado que tudo não passa de uma conspiração cultista para atrair a filha do casal em um ritual que pode devolver a forma humana ao demônio.

Na prática, vemos atores que provavelmente não veremos novamente carregando uma pesada câmera VHS que pode captar espectros, efeitos especiais de quinta, um elemento de viagem no tempo e uma conclusão tão inacreditável quanto boboca. É dinheiro em caixa certo, e a única dúvida no ar é ver até onde este “último capítulo” será mesmo definitivo.

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DIVERSÃO&ARTE

UM FILME DE TERROR, QUE NÃO DÁ TEMPO‘‘Atividade Paranormal 5 – Dimensão Fantasma’’ encerra tardiamente uma franquia que deveria ter terminado em seu terceiro filme, se não no primeiro

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DIVERSÃO&ARTE2 TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015

FALE CONOSCO - A Agenda é um serviço gratuito de orientação ao leitor. Os interessados em divulgar eventos, shows e exposições podem enviar material através do endereço: [email protected]

Zezé DI Camargo & Luciano

Adupla sertaneja Zezé Di Camargo & Luciano realizam, no sábado (30), às 23h30, um show no Maikai, localizado no bairro do Stella Maris, em Maceió. Os cantores prometem apresentar clássicos como “É o Amor”, “Pare”, “A Ferro

e Fogo”, e os novos sucessos como “Anjo” e “Sonho de Amor”. Ingressos: R$ 165 (in-dividual), R$ 1.000 (Mesa para 04 pessoas com direito a champanhe), R$ 800 (Mesa para 04 pessoas, sem direito a champanhe) Vendas: Maikai, Loja Folia Brasil (GBar-bosa Stella Maris), Viva Alagoas (Maceió Shopping) e Acesso Vip Maceió (Parque Shopping Maceió). Mais informações: Instagram | @maikaimaceio(82) 3305.4400 / 98802.6684

20 Anos

O grupo SIRROSE, que conquistou a galera na 1ª metade da década de 90, traz de volta todo aquele clima dos pagodes do Ipaneminha, Chaparal, Tullipas, Aquarella... Vamos relembrar

os bons e velhos tempos de pagode em nossa cidade. Maikai, às 16h. Ingresso promocional: R$ 15,00. Promoção: Balde em Dobro com Bu-dweiser (até às 19h). Vendas: Maikai. Mais informa ções: (82) 98872-3261/ (82)3305.4400 / 98802.6684.

Diteal abre inscriçõesArtistas plásticos alagoanos ou que este-jam radicados em Alagoas há três anos e com, no máximo, cinco anos de atuação na área, em expressões visuais, podem ser inscrever para expor suas obras no ‘2º Saca - Salão de Arte Contemporânea de Alagoas’. Os artistas interessados em participar do ‘2º Saca’ podem retirar o kit de inscrição até o dia 21 de novembro na recepção do Complexo Cultural Teatro Deodoro, na Rua Barão de Maceió, 375 (anexo ao Teatro Deodoro), Centro de Ma-ceió, das 8h às 18h. O kit está disponível

ainda na Internet no endereço eletrônico do ‘2º Salão de Arte Contemporânea de Alagoas’ (Saca). Cada artista poderá inscrever no máximo três obras de sua autoria, em uma única categoria das oito aceitas pelo Salão. A inscrição é gra-tuita. Apenas uma obra de cada artista será selecionada. A exposição, que será aberta dia 14 de dezembro e vai até 27 de fevereiro, no Salão de Artes do Complexo Cultural Teatro Deodoro, tem curadoria de Alice Barros e Robertson Dorta.

Lambada com Tequila Hoje é dia de gastar o solado dos sapatos com os nomes mais calientes da nova música brasileira. Os reis da malemolência, os reis do gingado, os reis dos bigodes mais endiabra-dos, os reis da quentura, os reis das fuleragens mais dançantes e suadas dos palcos nacionais, Felipe Cordeiro e Figueroas O grande encontro que estava escrito nas trilhas sonoras da radiolas de todo o Brasil e nem Beto Barbosa vai querer perder, pois domingo 25 de outubro tem Lambada Com Tequila esquentando tudo para você e seu/sua pareia rodopiarem a noite toda no salão. Sem frescuras, sem limites, sem pensar no amanhã. Ingressos: R$ 25. Mais informações: (82) 3326-7616 / 98870-4009

Ero Dictus no parqueAs famílias maceioenses terão mais uma opção de lazer recheada de cultura para o final de semana que se aproxima. hoje, o Parque Municipal recebe o espetáculo ‘Concerto no Parque’, da Camerata Ero Dictus. O concerto começa às 11h e integra o calendário de atividades relativo ao Mês do Servidor, que em 2015 está associado às celebrações pelos 200 Anos de Maceió. A realização somente é possível graças à parceria entre a Fundação Municipal de Ação Cultural (Fmac) e o Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria da Cidadania e da Diversidade Cultural.

Kel monalisaA Cantora Kel Monalisa lança na próxima quarta--feira (28), às 19h30, o cd ‘Do Meu Jeito’, apostan-do no viés autoral e apresentando ao público um lado ainda pouco conhecido de sua trajetória. O álbum, já disponível em plataformas digitais como Spotify, Deezer, Google Play e iTunes, é a base do repertório que a intérprete prepara para o palco do Teatro Deodoro. Local: Teatro Deodoro. Ingressos: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada). Pontos de venda: Loja Chili Beans do Maceió Shopping, Bar da Gal e bilheteria do Teatro Deodoro

Projeto Quintas no Poço O Samba volta ao palco do Sesc no mês de outu-bro. Através do Projeto Quintas no Poço, o Grupo Malacada fará uma homenagem a um dos grandes mestres da Música Popular Brasileira, o cantor, compositor e violinista, Paulinho da Viola. No dia 29/10, às 19h30, na Unidade Sesc Poço. Entrada franca. O Projeto Quintas no Poço foi lançado em maio de 2013 e logo ganhou espaço dentro do cir-cuito cultural alagoano. Ação inovadora, criada com o intuito de oferecer aos comerciários e público em geral mais uma opção de boa música e proporcionar aos artistas da terra, um espaço para demonstrar seus talentos, é realizado gratuitamente na última quinta-feira de cada mês.

Teatrinho InfantilMuitas músicas, brincadeiras e histórias envolverão o Teatrinho Infantil do Shopping Pátio Maceió, neste domingo (25), a partir das 16h. Com o tema ‘Brincadeiras musicais’, o grupo teatral irá estimular as crianças a cantar e dançar ao som de diversas canções infantis. O espaço do teatrinho está na área da expan-são, próximo à loja Le Biscuit. A apresentação é gratuita.

Mostra Poesia em FocoO público alagoano pode visitar a exposição ‘Poesia em Foco - Uma visão contemporânea de Maceió’ de segunda a sexta-feira das 8h às 13h e das 14h às 17h. A entrada é franca. A mostra conta com o apoio do Colégio Marista Maceió e Parceria Eventos e Serviços Ltda- Weldja Miran-da. Visitação: de segunda a sexta até o dia 12 de dezembro. Local: Galeria de Artes do Complexo Cultural Teatro Deodoro . Entrada Franca. Mais Informações: (82) 3315.5664/5656.

Oficina de Som DiretoNos dias 31 de outubro e 1º de no-vembro, o Espaço Cultural da Uni-versidade Federal de Alagoas (Ufal) receberá a oficina de Som Direto, ministrada pela profissional de som, Tide Borges. A atividade ocorrerá das 9h às 12h e das 14h às 17h, totalizando uma carga horária de 12h. Para se inscrever, o partici-pante deve ter mais de 18 anos e enviar um e-mail para o endereço [email protected] até este domingo, 25, com as seguintes informações: nome completo, tele-fone para contato e profissão. Por ter um limite de 15 participantes, o critério de seleção para partici-pação será a ordem de inscrições enviadas à produção do Festival de Cinema Universitário de Alagoas, realizadora da oficina. Haverá en-trega de certificados somente para quem completar 100% da carga horária da atividade. A divulgação dos nomes dos participantes será na terça-feira, dia 27 de outubro, no site do Festival. Mais informações: (82) 3214-1541

Outubro no parqueEm mais uma ação para es-timular a conscientização no combate ao câncer de mama, o Parque Shopping aderiu ao Outubro Rosa e vai dedicar sua programação musical em prol dessa campanha nacio-nal. As apresentações, que fazem parte do projeto cultural Parque Show, acontecem todas as quintas-feiras às 19h. Este mês, o evento será comandado exclusivamente por cantoras alagoanas. Com um repertório que vai da MPB ao POP, Lili Buarque, Renata Peixoto e Fernanda Guima-rães irão se apresentar no palco montado na praça de alimentação do mall, que fica no piso L3. Além dos shows, a fachada do shopping será ilu-minada de rosa, uma referên-cia à campanha. Hoje será a vez de Renata Peixoto (POP e MPB), já no dia Lara Melo (MPB e samba), se aparesen-ta. E para encerrar o mês a cantora Fernanda Guimarães (RockPop e MPB).

Mais uma vez Primavera

Abrindo a temporada de espetáculos de final de ano das escolas de ballet em Alagoas, o corpo de baile da Escola de Ballet Sesi, com o ‘Mais uma vez Primavera’, comemora 10 anos de dedicação a mais clássica das

danças. O espetáculo, composto por um corpo de baile com cerca de 60 alunos, incluindo crianças, jovens e adultos, acontece no domingo, 8 de novembro, em duas apresentações, às 16h e 19h, no Teatro Deodoro. Ingressos: Vendas Antecipadas a R$ 20,00 na secretária da Escola Ballet SESI-AL – Cambona – 14h às 18h e na Loja de tintas Casas Jardins – Barão de Atalaia; Teatro De-odoro – Inteira R$ 40,00 – Meia R$ 20,00; Mais Informações: (82) 99139.0885 / 99102.8458

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TRIBUNAINDEPENDENTE MACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015

C’est fini

DIVERSÃO&ARTE 3

TV TUDO

FLÁVIO RICCO - colaboração: José Carlos Nery - www.twitter.com/flavioricco

ÁRIES - (21/3 a 19/4) – A sensibilida-de ganha destaque: o Sol ingressa em Escorpião, enquanto a Lua segue em Peixes. Vale encontrar tempo para o recolhimento, para se conhe-cer melhor. Vale também programar terapias e atividades relaxantes, me-ditar, ouvir música suave ou buscar o contato com a natureza. Você pode dedicar-se a tarefas que ponham sua emoção e sensibilidade mental em movimento.TOURO – (20/4 a 20/5) – É tempo de rever projetos em comum, esclarecer dúvidas e estabelecer projetos em parceria. O Sol ingressa em Escorpião, signo oposto ao seu: suas habilidades sociais devem ser cultivadas para que

possa avançar. Enquanto isso, Vênus se combina com Júpiter e Plutão, é tempo de mais paixão e intensidade. Vale dedicar--se de corpo e alma a um projeto, a uma criação.GÊMEOS – (21/5 a 21/6) – Ideias, conceitos e crenças devem ser sempre renovados. A visão do mundo deve ser aprofundada. Com o ingresso do Sol em Escorpião e Mer-cúrio em tensão com Plutão, importantes revisões e revelações, inclusive de ordem emocional, podem acontecer.CÂNCER – (22/6 a 22/7) – Com o ingresso do Sol em Escorpião, aproveite para reno-var os sentimentos, doar, reciclar ou jogar fora o que não serve mais - desde objetos, roupas e papéis até mágoas e ressenti-mentos.

LEÃO – (23/7 a 22/8) – Bom período para se aprofundar em algum assunto. O Sol ingressa em Escorpião, enquanto a Lua se encontra com Netuno. Conte com mais sensibilidade, receptividade, inspiração e fluidez emocional. Mais intuição e perspicácia para importantes compreensões também.VIRGEM – (23/8 a 22/9) – Período excelente para os virginianos. Vênus e Júpiter se encontram em seu signo para abrir caminhos, tanto no amor, quanto nas finanças. Vale programar encontros, investir no lazer e nas atividades artís-ticas. Vá ao cinema, a uma exposição de arte, ouça boa música. Ao expandir seus contatos e fazer amigos, novas oportunidades podem surgir.

LIBRA – (23/9 a 22/10) – Assuntos ligados às finanças ganham destaque. Procure colocar sua alma em tudo o que fizer; cultive entusiasmo, carinho, atenção e disponibilidade. Essas atitu-des podem abrir caminhos e fazer toda a diferença.ESCORPIÃO – (23/10 a 21/11) – Bom período para cultivar equilíbrio e fluidez emocional. Limpe seu coração, jogue fora velhos sentimentos, mágoas e rancores. O Sol ingressa hoje em seu signo trazendo nova vitalidade, como uma injeção de ânimoSAGITÁRIO – (22/11 a 21/12) – Cultive harmonia interior e ela se refletirá no mundo externo, em suas relações. Pela manhã, com a tensão entre Lua

e Saturno, pode haver sensação de cansaço. Mas, depois, o astral fica mais leve. Crescem o romantismo e a sensibilidade.CAPRICÓRNIO – (22/12 a 19/1) – A ordem é modificar, transformar, reciclar o lixo emocional. O Sol ingressa em Escorpião, enquanto Júpiter e Vênus se combinam com Plutão. Em destaque, sua capacidade de se abrir para a beleza, a harmonia e o prazer. Exercícios de relaxamento pode fazer milagres.AQUÁRIO – (20/1 a 18/2) – Vale dedicar-se a atividades mais criativas, artísticas e introspectivas. Com a Lua em Peixes, vale também dedicar-se aos assuntos mais transcendentais da vida.

Enquanto isso, o Sol ingressa no profun-do Escorpião, inspirando a vontade de transformar e renovar a vida. Bom mo-mento para revirar armários e gavetas e jogar fora tudo o que não serve mais, abrindo espaço para novos sentimentos e oportunidades.PEIXES – (19/2 a 20/3) -A sensibilida-de é despertada para provocar curas, transformações e mudanças. A Lua se encontra com Netuno em seu signo, enquanto o Sol ingressa em Escorpião. Intuição e sensibilidade ficam à flor da pele. É tempo de seguir seu coração, ser fiel aos seus sonhos, envolver-se com mais paixão em seus planos e projetos. Vale refletir: você acredita em suas capacidades?

HORÓSCOPO

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CCANASTRAUPAEPREILAVAGEMVXTEATROAREA

DUTRAENORME

RECAROONASADIREFT

COLETADELIXO

(?) primá-rias: azul,amarelo evermelho

O tipo de crimemotivado

por ciúmes

Triste, em inglês

(?) de so-pa: inspi-rou AndyWarhol

Desenten-dimento(bras.)

Receberbens em

testamento

"Também",em bate-

papos on-line

Agredidafisica-mente

O colar de brilhantes,

por seupreço

Wi-(?),conexãosem fio

(Inform.)

Letra daplaca

"Proibido estacionar"

São tra-tadas comcurativos(Med.)

EncurraloDeus-Soldo EgitoAntigo

Paspalhão(bras.)

Fita, eminglês

Gigan-tescoAjuda,

em inglês

Barco doraftingSulcar

(a terra)

Monarca(?) de Bar-ros, poetacuiabano

Principal ingredientedo martíni

Local na tabela onde se encontra o lanterninha (fut.)

(?)-se a:fixar-se aO das noi-vas é maio

(?) de ser-viço, anexode cozinhasNão acerte

CertocarteadoargentinoLantejoula

Trabalhofeito pelasempresasde limpeza

urbana

Olívio (?),políticogaúcho

Estabele-cimento

comum naBroadway

Ave quecometudo

(?) a seco,serviço detinturarias

Unidade pública deurgência e emergên-cia em sa-úde (sigla)

Soma de vivências econhecimentos de

uma pes-soa (fig.)

Denominaarmas deartilhariacomo oobus

A origemda palavra"sorvete"Germânio(símbolo)

Retuíte(abrev.)

Rondônia(sigla)

Decadên-cia finan-ceira (fig.)Singular

O "você"do gaúchoApelido dopetróleo

Fruto brasileiro cujaárvore é cultivada co-mo bonsai Ofereça

A temperatura predo-minante no Canadá

B O T E

3/aid — sad. 4/tape. 9/entrevero. 15/bagagem cultural.

Record define programação de fim de ano, mas ainda sem Xuxa no “radar”A Record já definiu uma grande parte da sua programação especial de fim de ano, com shows, musicais,

jornalismo e filmes. Em se tratando de produções próprias, o pontapé inicial acontecerá em 16 de de-zembro, quando irá ao ar o “Isso eu faço”, comandado por Rodrigo Faro. No dia 17, entrará o programa

de Zezé Di Camargo & Luciano, dirigido por Homero Salles; 22, “Retrospectiva dos Famosos”, 23, “Família Record” e 29, “Retrospectiva do Jornalismo”. Haverá ainda uma seleção de filmes para o mês de dezembro: Dia 4, “O Legado Bourne”; 5, “ParaNorman”;11, “Uma Ladra Sem Limites”; 12, “Ela Dança, Eu Danço” - 4; 15, “Avatar”; 18, “Loucuras no Paraíso”; 19, “De Volta à Ilha da Imaginação”; 25, “Jesus de Nazaré” e “Os Miserá-veis”; 26, “Um Time Show de Bola” e 30, “Milagres de Jesus – O Filme”. O leitor deve estar se perguntando: e o “Xuxa Meneghel”? Por enquanto o programa da apresentadora não aparece no radar, porque a emissora ainda não definiu a data do seu especial de fim de ano.

Em seus eventos sobre os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, a direção da Globo tem ressaltado que o apoio das suas emissoras afiliadas será muito importante para o sucesso da cobertura. Afinal, a Olimpíada de 2016 irá mexer com o país. Como já destacado neste espaço, serão 160 horas no ar durante os 17 dias de competição, sendo 110 horas de transmissões ao vivo, com câmeras exclusivas nos principais esportes. Ficamos assim. Mas amanhã tem mais. Tchau!

·Nos bastidores da estreia de “Raia 30”, no Rio, Cláudia Raia não escondeu da imprensa detalhes do seu próximo trabalho na TV...·..Em “Sagrada Família”, de Maria Adelaide Amaral e Vincent Villari, ela será Sarlete, dona de um posto de gasolina...·... Sarlete vai pegar geral e sair com todos os rapazes do posto.·... A personagem terá duas filhas, uma delas viciada em drogas.·O “Globo News Especial” deste domingo, às 20h30, mergulha no drama dos refugiados do Congo, que fogem do mais sangrento conflito desde a Segunda Guerra Mundial...·... O programa mostra que o Rio de Janeiro se tornou um destino frequente para eles.·O Discovery estreia dia 8, às 20h40, “Largados e Pelados”, série em oito episódios...·... Os participantes, todos vencedores, são seis mulheres e seis homens que já provaram sua capacidade e resistência nas edições anteriores desta série de maior audiência do Discovery no Brasil entre janeiro e setembro. ·Neste domingo, em Búzios, a equipe comercial e de marketing da TV Record – Rio se reúne em convenção para montar o planejamento do ano que vem.·Bianca Paiva, ex-“Chiquititas”, começou a gravar “Escrava Mãe”. Entra na fase final da novela...

No ar como a cabeleireira Gilda de “I love Paraisópolis”, Cristina Lago também marca presença na segunda temporada da série “PSI”, da HBO, como Amanda, uma ex-assaltante de banco. Sua primeira participação acontece dia 1º de novembro

É ela O elenco de “A Regra do Jogo”, nos bastidores, brinca que a novela tem mesmo um “capeta”, mas não é o Alexandre Nero.Essa “referência” é dada à diretora Amora Mautner, pelo fato de ela ser muito, mas muito exigente com todos os atores nas gravações.

Exportação 1 A distribuidora do Oriente Médio Pyramedia acaba de licenciar “Joia Rara”, da Globo e vencedora do Emmy Internacional de Melhor Novela 2014.Com escritórios em Abu Dhabi, Dubai, Cairo, Londres, Riyadh e Nova York, a empresa irá distribuir a trama de Thelma Guedes e Duca Rachid dublada em árabe para canais de países da região MENA (Oriente Médio e Norte da África).

Exportação 2 “Joia Rara”, vale reforçar, estreou recentemente na Telemundo, nos Estados Unidos e também foi licenciada para a Telemundo PR (Porto Rico), para o grupo de mídia EPG (Coreia do Sul), para a Armenia Public TV (Armênia) e para o canal TV5 (Mongólia). É um dos atuais sucessos de venda da Globo.

Êta correria Fechado o elenco de “Êta Mundo Bom”, substituta de “Além do Tempo” na Globo, o autor Walcyr Carrasco agora concentra-se apenas nos capítulos da novela, que estreia em janeiro. A ordem é abrir uma frente bem confortável.

Próxima bíblica Leonardo Miggiorin é outro nome confirmado em “A Terra Prometida”, nova novela bíblica da Record escolhida para substituir “Escrava Mãe”.A produção estreia em 2016.

Anderson Silva e o ator norte-americano Steven Seagal se encontraram casualmente em um aeroporto do EUA, quando o brasileiro voltava de uma gravação na Rússia para o “Passando a Guarda”, do canal Combate.O encontro foi registrado pelas câmeras do programa, que vai ao ar neste domingo, às 20h, e reserva ainda uma entrevista com o ex-campeão do UFC. Mas Spider e Seagal, como se sabe, já se conhecem há muitos anos. (Jorge Guimarães, apresentador do Combate, Anderson e Seagal)

Quem manda No novo “Talk Tom” de Tom Cavalcante, previsto para estrear ano que vem no canal Multishow, não haverá espaço para desconhecidos ou quase famosos. Por ordem do canal, serão convidadas apenas figuras (atores, cantores, duplas...) de destaque na mídia. A equipe até pode sugerir nomes para as entrevistas, mas a palavra final caberá ao canal.

Fase de aquecimento A ex-paquita Graziella Schmitt se prepara para voltar à televisão brasileira. Destaque de “Belmonte”, produção exibida em Portugal entre 2013 e 2014, ela fez testes para integrar o elenco de “A Terra Prometida”. Aguarda resposta da Record.

Virou moda O estrangeirismo não tem mesmo limites por aqui. Assessorias de canais de TV e de outras empresas estão cada vez mais recorrendo ao “Save The Date” no momento de convocar os coleguinhas para suas coletivas de imprensa.

Ação do bemSabrina Sato passa o fim de semana gravando algumas matérias em sua cidade, Penápolis, e também participando de um show em prol da santa casa local. Ela não conseguiu liberação da Record para o Teleton.

DIVULGAÇÃO DARYAN DORNELLES

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DIVERSÃO&ARTE4 TRIBUNAINDEPENDENTEMACEIÓ - DOMINGO, 25 DE OUTUBRO DE 2015

FOTOS BY CHICO BRANDÃO

O gosto dos dias pode ser amargo que nem fel, também pode ser

doce como o mel, quem prepara os ingredientes somos nós, e não adianta olhar quintal do vizinho e

invejar os frutos saborosos

Doces finos em Paris

Começamos a semana enaltecendo os

profissionais tops que fazem doces finos deliciosos para os grandes eventos que acontecem em nossa sociedade. A conhecida doceria Tan-Tan, das empresárias Carmelita, Lu e Martinha Lopes, Fabiane Malta e Ana Maria, Julieta Leite irão apresentar belas mesas na noite francesa no próximo dia 4, no Ritz Lagoa da Anta.

Marly e Raquel Brizeno

Como todos sabem, o bolo do aniversariante é a grande estrela da festa. As talentosas Marly e Raquel Brizeno, duas gerações

de sucesso, duas estrelas de alta grandeza que irão apresentar no p´roximo dia 4 uma bela obra de arte para todos os convidados ficarem maravilhados. A dupla se supera a cada ano com suas verdadeiras preciosidades. Parabéns, amigas queridas, vocês sempre merecerão os nossos aplausos.

Casttini

Os projetos personalizados da Casttini Planejados tornam os ambientes ainda mais aconchegantes, conforme o estilo

do cliente. O showroom da marca, localizado na Avenida Álvaro Calheiros, Stella Maris, tem o projeto perfeito para você. Não deixe de conferir! A equipe do empresário Felipe Bastos espera por você!

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Neste domingo enfocamos com destaque o Buffet Gourmeteria, um nome comandado pela conhecidíssima Tatiana Brasil, uma chef de cozinha top do top que se faz presente nos grandes acontecimentos da cidade. Tati, assim chamada pelos seus amigos, estará servindo deliciosas guloseimas no próximo dia 4, na noite em paris, no belo Ritz Lagoa da Anta.

Férias em Maceió

Janeiro já está chegando e, com ele, a hora de aproveitar

um dos melhores meses do ano. Com um sol que reina soberano nesta estação, Maceió, capital alagoana, é uma das cidades que reúnem lazer e diversão em um só lugar, se tornando o destino certo para quem quer curtir o mês de janeiro do melhor jeito possível. Quando o assunto é praia, Maceió se destaca com inúmeras opções: no total, 16 praias formam o litoral da capital da Terra dos Marechais. Para quem quer começar 2016 com o pé direito e férias inesquecíveis, o Salinas de Maceió Beach Resort está com tarifas promocionais imperdíveis, pensadas para toda a família. Saiba mais pelo site www.salinas.com.br/pt/maceio/dia-das-criancas.

Marroquim Engenharia

Quer saber mais sobre os nossos empreendimentos e sobre o SIM - Sistema de Investimento Marroquim? Visite estande da construtora no Maceió

Shopping! Os empreendimentos do Sistema de Investimento Marroquim são cuidadosamente estudados, de modo a gerar o melhor resultado financeiro para o investidor. Da escolha do terreno ao projeto arquitetônico, dos diferenciais tecnológicos aos detalhes do acabamento, tudo e’ planejado para garantir o melhor custo-benefício por m2.

Salão de Arte Contemporânea

Artistas plásticos alagoanos ou que estejam radicados em Alagoas há três anos e com, no máximo, cinco anos de atuação na área, em expressões visuais, podem ser inscrever para expor suas obras no ‘2º Saca- Salão de Arte

Contemporânea de Alagoas’. O evento é uma realização da Associação dos Artistas Visuais de Alagoas (AAVA), em parceria com a Diretoria de Teatros do Estado de Alagoas (Diteal) e Secretaria de Estado da Cultura (Secult). A exposição, que será aberta dia 14 de dezembro e vai até 27 de fevereiro, no Salão de Artes do Complexo Cultural Teatro Deodoro, tem curadoria de Alice Barros e Robertson Dorta. Mais informações podem ser obtidas por meio do telefone 3315-5656.

Uma noite em Paris

Um grupo de amigos se reúne no próximo dia 4 de

novembro para homenagear Elenilson Gomes. O encontro de amigos terá como cenário o Ritz Lagoa da Anta, que receberá decoração de Walmy Bechó, que projetou um salão de baile da belle époque.

A animação ficará por conta da orquestra Golden Time, que apresenta seleção musical das décadas de 70, 80 e 90 e músicas francesas. Grupo Paz, de violinos e acordeon, estará recebendo os convidados e circulando pelas mesas.

O cerimonial caberá a Tatiana Pirauá, leia-se Ideali Eventos Assessoria e Cerimonial e Felipe Lyra estarão dando um grande suporte na noite francesa.

A noite contará ainda com desfile da Maison Záfora, do Parque Shopping, que estará apresentando 16 modelos de festas para convidados. Kiki e Lukia Lagyfalos estão preparando um belo desfile.

Os buffets estarão dando um show gastronômico na noite de Elenilson Gomes, quando Paris chega a Maceió. Buffet Izabel Pinheiro, Buffet Márcia Vasconcelos, Buffet Favo de Mel, Buffet San Martin, Buffet Flávia Soares, Buffet Gourmeteria, Buffet Chez Marie, Buffet Alecrim Verde, Buffet Ana Costa, Buffet Máximo’s, Marli e Raquel Brizeno, Bolos decorativos, Lu e Martinha Lopes, Tan-Tã Doceria, Fabiana Malta, Doces Finos, Ana Maria, bolos artísticos. Além do prato quente assinado pelo chef do Ritz Lagoa da Anta.

A super orquestra Golden Time, orgulho musical em toda a sociedade, que tem à frente Paula Regina, Marcone Mello e o grande maestro

Alexandre Pessoa. Estará com um repertório de músicas inesquecíveis para o próximo dia 4, quando Elenilson Gomes estará sendo homenageado por um grupo de amigos no belo Hotel Ritz Lagoa da Anta, que receberá projeto do renomado designer Walmy Bechó. Será uma noite inesquecível!

Congresso

A Faculdade Estácio/FAL, em parceria com a empresa

Mareventos, realiza o I Congresso Alagoano de Direito Civil e do Consumidor, que acontece nos dias 23 e 24 de outubro. O evento em homenagem aos 25 anos do Código de Defesa do Consumidor vai ser realizado no Radisson Hotel Maceió, localizado na Avenida Doutor Antônio Gouveia – Pajuçara.

Bem avaliado

Renan Filho lidera o ranking de governadores mais bem

avaliados no levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisa, com 67,5% de aprovação. A informação foi publicada nesta sexta-feira, 23, na coluna Cláudio Humberto, veiculada em diversos jornais do país. O ranking apresenta o desempenho de nove dos governadores do país. Em segundo lugar aparece o catarinense Raimundo Colombo, com 64,4%; em seguida, o baiano Rui Costa (59,5%). A quarta colocação ficou com o gaúcho José Ivo Sartori, com 54,4%.

Corporeum na Casa Moa

Neste domingo, TopNews apresenta mais uma dica

para as mulheres belas chics da cidade. As empresárias Mocira e Andréa Cunha, leia-se Casa Moa, e maison Entre & Vista, apresentam em nossa coluna um belo modelo verão da grife Corporeum, uma marca que deixa as mulheres chics apaixonadas pela moda brasileira. Corporeum, amiga, você poderá encontrar na Casa Moa localizada na Avenida Deputado José Lages, Ponta Verde. Vale a pena conferir!

Aplicativo Doe+

De 19 a 25, comemora-

se em todo o País, a Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. este ano, o tema foi Luz, Ciência e Vida. Em Alagoas, a programação priorizou o tema Vida e foi organizada

pela secretaria da Ciência, Tecnologia e Inovação, com o apoio do Maceió Shopping, Hemoal, Ifal e Sesau. O aplicativo Doe Mais foi lançado com o objetivo de agendar a data e hora da doação, bem como informar campanhas educativas e notificações de quando o Hemoal está precisando do seu tipo sanguíneo. Também traz informações sobre quem pode doar. Em apenas um dia, mais de 600 downloads foram feitos, já houve doação agendada pelo aplicativo, e mais de 20 doações de sangue ocorreram no ônibus itinerante do Hemoal, que ficou instalado nos dias 21 e 22.

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Tatiana Brasil