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EDITAL DE CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Nº XXX ANEXO CADERNO DE ENCARGOS

EDITAL DE CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Nº XXX ANEXO … V... · 2018. 2. 15. · NBR 7288 Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tensões

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  • EDITAL DE CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Nº XXX

    ANEXO – CADERNO DE ENCARGOS

  • GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

    SECRETARIA DE OBRAS, SANEAMENTO E HABITAÇÃO

    COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO

    DIRETORIA DA PRESIDÊNCIA

    SUPERINTENDÊNCIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS - SULIC

    PROCESSO: […………………]

    2 Superintendência de Licitações e Contratos - SULIC - Rua Caldas Junior, nº. 120,

    18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.

    Sumário

    INTRODUÇÃO E OBJETIVOS ...................................................................................................... 5

    CAPITULO 1 - ENCARGOS DE INVESTIMENTOS ..................................................................... 6

    1. PLANO DE EXPANSÃO CORSAN E CONCESSIONÁRIA .......................................... 7

    1.1. Normas e legislações a serem seguidas ....................................................................... 8

    1.2. Plano de trabalho ......................................................................................................... 10

    1.3. Plano de gerenciamento dos investimentos CORSAN ............................................... 11

    1.3.1. Diagnóstico dos sistemas de esgoto sanitário ............................................................. 11

    1.3.2. Planejamento ............................................................................................................... 12

    1.3.3. Monitoramento e Controle ........................................................................................... 14

    1.4. Plano de gerenciamento e execução dos investimentos CONCESSIONÁRIA ........... 15

    1.4.1. Diagnóstico .................................................................................................................. 15

    1.4.2. Planejamento ............................................................................................................... 15

    1.4.3. Elaboração de Projetos ................................................................................................ 16

    1.4.4. Execução de Obras ..................................................................................................... 17

    1.4.5. Monitoramento e Controle ........................................................................................... 17

    1.5. Cronograma de expansão ........................................................................................... 18

    1.6. Processo de entrega das obras da CONCESSIONÁRIA ............................................ 19

    1.7. Especificações mínimas da infraestrutura ................................................................... 20

    1.7.1. Rede Coletora .............................................................................................................. 20

    1.7.2. Rede Coletora Auxiliar ................................................................................................. 22

    1.7.3. Ligações prediais de esgoto ........................................................................................ 24

    1.7.4. Elevatória de Esgoto Bruto (EEB) ............................................................................... 26

    1.7.5. Linha de Recalque ....................................................................................................... 29

    1.8. Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) .................................................................... 30

    1.9. Projetos de Parcelamento de Solos ............................................................................ 30

    1.10. Projetos complementares ............................................................................................ 31

    1.11. Equipamentos das equipes de campo ......................................................................... 36

    1.12. Identidade visual das fachadas dos ativos da CONCESSÃO ..................................... 37

    1.13. Reformas e adequação de unidades ........................................................................... 37

    1.13.1. Redes Coletoras .......................................................................................................... 37

    1.13.2. Estações Elevatórias de Esgoto .................................................................................. 38

    1.13.3. Estações de Tratamento de Esgoto ............................................................................ 38

    1.14. Centro de Controle Operacional (CCO) ....................................................................... 39

    1.14.1. Projeto executivo ......................................................................................................... 40

    1.14.2. Instalações ................................................................................................................... 41

  • GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

    SECRETARIA DE OBRAS, SANEAMENTO E HABITAÇÃO

    COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO

    DIRETORIA DA PRESIDÊNCIA

    SUPERINTENDÊNCIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS - SULIC

    PROCESSO: […………………]

    3 Superintendência de Licitações e Contratos - SULIC - Rua Caldas Junior, nº. 120,

    18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.

    1.14.3. Infraestrutura de comunicação .................................................................................... 41

    1.14.4. Redes ........................................................................................................................... 41

    1.14.5. Sistema de telefonia .................................................................................................... 42

    1.14.6. Computadores ............................................................................................................. 42

    1.14.7. Segurança e controle de acesso ................................................................................. 42

    1.14.8. Segurança da informação ............................................................................................ 42

    1.14.9. Aprovações e entrega das obras ................................................................................. 43

    1.15. Soluções de tecnologia de informação ........................................................................ 43

    1.15.1. Sensores das unidades operacionais .......................................................................... 44

    1.15.2. Sistema de Gerenciamento de Informações Georreferenciadas (SIG) ....................... 45

    1.15.3. Sistema de Gerenciamento da Manutenção (SGM) .................................................... 46

    CAPÍTULO 2 - ENCARGOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ............................................ 51

    2. SERVIÇOS A SEREM PRESTADOS PELA CONCESSIONÁRIA .............................. 51

    2.1. Plano operacional ........................................................................................................ 52

    2.1.1. Transferência Operacional ........................................................................................... 56

    2.1.2. Descrição das normas, procedimentos e manuais de operação ................................. 58

    2.1.3. Procedimento de cadastro ........................................................................................... 63

    2.1.4. Procedimentos de manutenção do SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ..... 65

    2.1.5. Procedimentos de segurança operacional .................................................................. 70

    2.1.6. Plano de contingência da operação ............................................................................ 72

    2.1.7. Plano de treinamento das equipes de operação e manutenção ................................. 73

    2.1.8. Atividades para elaboração do PLANO OPERACIONAL ............................................ 79

    2.2. Departamento de Ensaios e Controle de Efluentes Líquidos e Resíduos (DECER) .. 80

    2.3. Programa de ações socioambientais ........................................................................... 80

    2.4. Estudo de Abatimento de Cargas para a Região Metropolitana de Porto Alegre ....... 83

    2.5. Programas comerciais ................................................................................................. 86

    2.5.1. Programa de Hidrometração ........................................................................................ 88

    2.5.2. Programa de Retirada de Fraudes e Irregularidades .................................................. 92

    2.5.3. Diretrizes dos PROGRAMAS COMERCIAIS ............................................................... 94

    2.5.4. Geração de serviços para atuação nos Programas Comerciais ................................. 95

    2.5.5. Especificações Técnicas de Hidrômetros .................................................................... 96

    CAPÍTULO 3 - DIRETRIZES E LICENCIAMENTO AMBIENTAL ........................................... 113

    3. PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL .................................................... 113

    3.1. Legislação e normas vigentes ................................................................................... 115

    3.2. Da Responsabilidade pelo Licenciamento ................................................................. 116

    CAPÍTULO 4 - OBRIGAÇÕES GERAIS DA CONCESSIONÁRIA .......................................... 118

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    4. Práticas de Governança e de Gestão ........................................................................ 118

    4.1. Fiscalização ............................................................................................................... 122

    4.2. Obrigações quanto ao pessoal .................................................................................. 124

    4.3. Segurança, Saúde e Prevenção de Riscos Trabalhistas .......................................... 125

    4.4. Boas Práticas Ambientais .......................................................................................... 127

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    INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

    O presente ANEXO tem como finalidade apresentar os requisitos

    mínimos de investimento e operação da estrutura do SISTEMA DE

    ESGOTAMENTO SANITÁRIO dos municípios da ÁREA DE ABRANGÊNCIA,

    sendo este documento dividido em 4 (quatro) partes.

    Na primeira parte do documento (Encargos de Investimentos) são

    descritas as características mínimas das obras a serem realizadas, dos

    equipamentos dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO, da estrutura

    do Centro de Controle Operacional bem como veículos e outros equipamentos

    acessórios que devem ser levados em consideração e dos sistemas de

    tecnologia da informação. Estas características pretendem nortear as obras e

    definir aspectos normativos e mínimos de aceitação.

    Na segunda parte do documento (Encargos de Operação e

    Manutenção) são descritos os serviços a serem executados pela

    CONCESSIONÁRIA, como os critérios, parâmetros, requisitos mínimos de

    qualidade e condições gerais para a condução dos serviços sob sua

    responsabilidade, bem como os prazos máximos para a assunção dos serviços

    pela CONCESSIONÁRIA.

    Na terceira parte do documento (Outras Obrigações da

    CONCESSIONÁRIA) são listadas as demais obrigações da

    CONCESSIONÁRIA, não relacionadas diretamente à operação dos SISTEMAS

    DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO, no entanto, que visam o bom funcionamento

    do CONTRATO da CONCESSÃO ADMINISTRATIVA.

    Na quarta parte do documento (Encargos da CORSAN) são

    descritas as responsabilidades da CORSAN na CONCESSÃO

    ADMINISTRATIVA.

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    18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.

    CAPITULO 1 - ENCARGOS DE INVESTIMENTOS

    A CONCESSÃO ADMINISTRATIVA tem como objetivo investimento

    em infraestrutura, operação e manutenção dos SISTEMAS DE

    ESGOTAMENTO SANITÁRIO com PROGRAMAS COMERCIAIS

    (hidrometração e retirada de fraudes e irregularidades) e gestão de obras

    (expansão dos INVESTIMENTOS DA CORSAN).

    Com o intuito de cumprir com estes objetivos, neste capítulo do

    CADERNO DE ENCARGOS estão descritas as obrigações de investimentos da

    CONCESSIONÁRIA, abrangendo o CRONOGRAMA DE EXPANSÃO do

    SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO.

    Este capítulo também contém a obrigação da CONCESSIONÁRIA

    de implantar um Centro de Controle Operacional, com soluções tecnológicas

    que permitam o controle e o gerenciamento de todo o SISTEMA DE

    ESGOTAMENTO SANITÁRIO, conforme estabelecido no EDITAL, no

    CONTRATO e em seus ANEXOS.

    A CONCESSIONÁRIA deverá seguir as diretrizes de expansão e as

    especificações mínimas para todos os SISTEMAS DE ESGOTAMENTO

    SANITÁRIO da ÁREA DE ABRANGÊNCIA previstas no CONTRATO e neste

    ANEXO, a fim de promover a qualidade e a eficiência na prestação dos

    serviços durante toda a CONCESSÃO ADMINISTRATIVA.

    Os SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO deverão ser

    mantidos, renovados e/ou ampliados visando à prestação adequada dos

    serviços, considerados os aspectos sociais, sanitários, ambientais e legais,

    assim como a viabilidade técnica, econômica e financeira de tais medidas.

    As características do SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO

    existente e em construção pela CORSAN estão elencadas no ANEXO –

    INVESTIMENTOS CORSAN. As características referenciais dos investimentos

    a serem implantados pela CONCESSIONÁRIA na ÁREA DE ABRANGÊNCIA e

    características tais como a dos corpos receptores e estudos populacionais

    estão indicados no TERMO DE REFERÊNCIA do ANEXO.

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    Todos os custos referentes à implantação dos SISTEMAS DE

    ESGOTO SANITÁRIO, exceto aqueles previstos no ANEXO –

    INVESTIMENTOS CORSAN, são a cargo da CONCESSIONÁRIA.

    1. PLANO DE EXPANSÃO CORSAN E CONCESSIONÁRIA

    É de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA a realização das

    atividades de gerenciamento e acompanhamento dos projetos e obras dos

    SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO a serem realizados pela

    CORSAN, bem como pelo gerenciamento, execução e acompanhamento dos

    projetos e obras dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO a serem

    realizados pela CONCESSIONÁRIA.

    A CONCESSIONÁRIA deverá elaborar o PLANO DE EXPANSÃO

    CORSAN e CONCESSIONÁRIA dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO

    SANITÁRIO da ÁREA DE ABRANGÊNCIA anualmente e submetê-lo à

    aprovação da CORSAN. Este plano tem a finalidade de apresentar o

    planejamento dos investimentos durante o período de execução da expansão,

    detalhando os próximos 12 (doze) meses de obras, que deverá ser a referência

    para a gestão dos investimentos de ampliação dos SISTEMAS DE

    ESGOTAMENTO SANITÁRIO.

    Para elaboração do PLANO DE EXPANSÃO CORSAN e

    CONCESSIONÁRIA deverão ser consideradas as seguintes etapas:

    a) Plano de trabalho;

    b) Plano de gerenciamento dos investimentos CORSAN;

    c) Plano de gerenciamento dos investimentos CONCESSIONÁRIA;

    d) Elaboração de Projetos pela CONCESSIONÁRIA;

    e) Execução de Obras pela CONCESSIONÁRIA.

    Após aprovado pela CORSAN, qualquer solicitação de alteração do

    PLANO DE EXPANSÃO CORSAN E CONCESSIONÁRIA deverá ser

    submetida à aprovação da CORSAN, ainda que a alteração tenha como

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    finalidade adiantar prazos previamente acordados.

    É obrigação da CORSAN acompanhar as entregas dos

    investimentos da CONCESSIONÁRIA, verificando o integral cumprimento do

    PLANO DE EXPANSÃO CORSAN E CONCESSIONÁRIA, bem como a

    qualidade das unidades entregues.

    1.1. Normas e legislações a serem seguidas

    Deverão ser seguidas as normas citadas no corpo do CADERNO DE

    ENCARGO, como as listadas abaixo, e demais legislações vigentes a época da

    aquisição:

    NBR 212 Medidores velocimétricos de água potável fria

    NBR 5462 Confiabilidade e Mantenabilidade

    NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto - Procedimento

    NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações

    NBR 6122 Projeto e execução de fundações

    NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações

    NBR 6689 Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas prediais

    NBR 7288 Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de

    polivinila (PVC) para tensões de 1 (um) a 6 (seis) Kv

    NBR 7362 Sistemas enterrados para condução de esgoto

    NBR 8009 Hidrômetro taquimétrico para água fria até 15,0 m³/h de vazão

    nominal

    NBR 8194 Medidores de água potável – Padronização

    NBR 8890 Tubo de concreto, de seção circular, para águas pluviais e esgotos

    sanitários – Requisitos e métodos de ensaio

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    9 Superintendência de Licitações e Contratos - SULIC - Rua Caldas Junior, nº. 120,

    18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.

    NBR 9649 Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário

    NBR 12208 Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário

    NBR 14005 Medidor velocimétrico para água fria, de 15 m³/h até 1 500 m³/h de

    vazão nominal

    NBR 15538 Medidores de água potável – Ensaios para avaliação de eficiência

    NBR 15750 Tubos de PVC-O

    NBR 16043 Medição de vazão de água em condutos fechados em cargo

    NBR 16055 Poços de visita e poços de inspeção para sistemas enterrados —

    Requisitos e métodos de ensaio

    NBR

    IEC

    60670 Caixas e invólucros para acessórios elétricos para instalação

    elétricas fixas domésticas e análogas

    Também deverão ser seguidas as prescrições de:

    CEEE - Companhia Estadual de Energia Elétrica

    RGE Sul

    AES Sul

    ANSI - American National Standard Institute

    ISO 4064/2005

    Portaria

    INMETRO 246/2000

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    18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.

    NEMA - National Electrical Manufacturers Association

    NEC - National Electrical Code

    IEC - International Eletrotechnical Comission

    Prefeituras Municipais

    Diretrizes Ambientais

    Leis Federais, Estaduais e Municipais

    Além dos cadernos técnicos disponíveis no site:

    http://www.corsan.com.br/saneamento.

    1.2. Plano de trabalho

    O PLANO DE TRABALHO deverá ser elaborado, de forma clara e

    justificada, abordando os seguintes pontos básicos: Metodologia, Produtos,

    Fluxograma, Recursos Humanos, Recursos Materiais, Logística, Organograma

    e Cronograma.

    Deverá ser apresentado à CORSAN no prazo de até 2 (dois) meses

    após a assinatura do TERMO DE INÍCIO DE SERVIÇOS.

    A CORSAN terá o prazo de até 30 (trinta) dias para se manifestar

    sobre o PLANO DE TRABALHO e informar a CONCESSIONÁRIA a respeito.

    No caso de a CORSAN solicitar alterações, deverá a CONCESSIONÁRIA

    reapresentá-lo com as devidas modificações em até 30 (trinta) dias da

    solicitação da CORSAN.

    Este produto deverá abranger tanto o escopo CORSAN quanto o

    escopo CONCESSIONÁRIA, de acordo com os elementos a serem

    apresentados nos planos de gerenciamento dos investimentos CORSAN e de

    gerenciamento e execução dos investimentos CONCESSIONÁRIA.

    http://www.corsan.com.br/saneamento

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    18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.

    1.3. Plano de gerenciamento dos investimentos CORSAN

    Este Plano deverá ser apresentado à CORSAN no prazo de até 2

    (dois) meses após aprovação do Plano de Trabalho, a CORSAN terá o prazo

    de até 30 (trinta) dias para se manifestar e informar a CONCESSIONÁRIA a

    respeito. No caso de a CORSAN solicitar alterações, deverá a

    CONCESSIONÁRIA reapresentá-lo com as devidas modificações em até 30

    (trinta) dias da solicitação da CORSAN, e deverá conter pelo menos as

    seguintes atividades:

    1.3.1. Diagnóstico dos sistemas de esgoto sanitário

    Para a realização deste diagnóstico deverão ser considerados todos

    os recursos financeiros já obtidos pela CORSAN para execução dos projetos e

    obras, conforme informações a serem disponibilizadas pela CORSAN.

    Este diagnóstico deverá, no mínimo, verificar as metas: previstas,

    concluídas, em execução e a serem executadas em termos de prazos e

    quantitativos.

    a) Diagnóstico dos projetos

    Este diagnóstico deverá compreender todos os projetos já

    concluídos, em andamento ou a serem elaborados para fins de execução das

    obras que compõem o escopo da CORSAN. Para tanto deverão ser verificadas

    todas as suas fases:

    • Projeto de engenharia: verificar se os projetos estão concluídos e

    aprovados e se compreendem todo o escopo do empreendimento;

    • Licenciamento Ambiental: verificar a situação do Licenciamento

    Ambiental para cada empreendimento, inclusive se os projetos

    aprovados atendem as condicionantes apresentadas nas licenças;

    • Titularidade de áreas: verificar se as áreas onde serão executadas as

    obras da CORSAN foram todas adquiridas ou estão em fase de

    aquisição. No caso de travessias e/ou intervenções em áreas de

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    terceiros será necessário obter aprovações e autorizações;

    • Processo licitatório: efetuar levantamento de todas as obras já licitadas e

    a previsão de novos processos licitatórios.

    b) Diagnóstico das obras

    Com base no levantamento das informações sobre as metas para

    cada recurso de financiamento, deverá ser elaborado diagnóstico das obras em

    três eixos:

    • Obras concluídas: verificar as obras que estão concluídas, sua

    operacionalidade e apresentar a relação do objeto contratado com o

    executado, constatando a necessidade de execução de obras

    remanescentes;

    • Obras em andamento: verificar a situação das obras em andamento, se

    estão ocorrendo no prazo previsto e se apresentam alguma dificuldade

    que poderá impactar na conclusão da mesma. Neste levantamento

    também deverão ser identificadas se as aquisições de materiais

    atendem à demanda destas obras ou se deverão ser previstas novas

    aquisições;

    • Obras ainda não contratadas: estas deverão estar alinhadas com o

    diagnóstico realizado na fase de processos licitatórios vinculados a

    etapa de projeto. Também para este caso deverão ser verificados os

    estoques de materiais existentes e a necessidade de compra de novos

    materiais.

    1.3.2. Planejamento

    Cada SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO é composto por um

    conjunto de projetos e obras que deverão estar alinhados ao objeto a ser

    executado, compreendendo todos os quantitativos previstos nas metas a serem

    atendidas identificadas na etapa de diagnóstico.

    Na etapa de planejamento, a CONCESSIONÁRIA deverá identificar

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    18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.

    este conjunto de projetos e obras, e prever um cronograma de execução para

    cada fase, permitindo o cumprimento das metas de execução de obras.

    Para o desenvolvimento desta atividade a equipe deverá ter

    conhecimento da sistemática de funcionamento da área de projetos da DEXP –

    Diretoria de Expansão da CORSAN. Para tanto a CORSAN designará um

    funcionário para exercer a função de facilitador entre a equipe de

    gerenciamento da CONCESSIONÁRIA e a DEXP.

    Durante esta etapa, a equipe de gerenciamento terá as seguintes

    atribuições:

    a) Elaboração de cronograma de marcos do projeto: deverá ser elaborado

    cronograma com os principais eventos do projeto, considerando todos os

    SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO da ÁREA DE

    ABRANGÊNCIA em execução e/ou a serem executados pela CORSAN;

    b) Elaboração de CRONOGRAMA DE EXPANSÃO dos SISTEMAS DE

    ESGOTO SANITÁRIO: deverá ser elaborado o cronograma de execução

    dos empreendimentos considerando todas as fases do projeto, bem como a

    execução das obras, obtenção de licença de operação e entrega das obras

    para operação da CONCESSIONÁRIA;

    c) Plano de Gerenciamento de Riscos: objetiva classificar, qualificar e

    quantificar as ameaças e oportunidades, assim como estabelecer

    procedimentos de mitigação, contenção, aceitação ou transferência dos

    principais riscos ao empreendimento.

    d) Auxílio na definição dos processos licitatórios identificando os lotes a serem

    licitados considerando a execução de obras, bem como a aquisição de

    materiais: em conjunto com a DEXP, definir a melhor estratégia para licitar

    os lotes de obras e aquisição de materiais faltantes para concluir o objeto

    de cada recurso compondo assim o empreendimento;

    e) Acompanhamento da elaboração do processo de contratação de obras

    remanescentes: se necessário, auxiliar a DEXP na elaboração de novo

    processo licitatório para conclusão de obras remanescentes em caso de

    contratos rescindidos.

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    1.3.3. Monitoramento e Controle

    A CONCESSIONÁRIA deverá realizar o acompanhamento e controle

    dos investimentos CORSAN, efetuando as seguintes atividades:

    a) Acompanhamento do cronograma com relatórios mensais:

    • Apoio no acompanhamento e supervisão geral das obras,

    especialmente os cronogramas físico-financeiros reprogramando os

    cronogramas em função de desvios detectados para manter o

    cumprimento das metas ou emitindo sugestão de ação para corrigir

    estes desvios sem comprometer o cronograma;

    • Emissão e envio à CORSAN de relatórios mensais informando o

    andamento dos empreendimentos, contendo a situação atual, a

    existência de pontos críticos a serem tratados e a definição de plano

    de ação para melhorias ou correções nos processos, indicando

    prazos e responsáveis pela elaboração das atividades.

    b) Revisão do relatório em conjunto com o cronograma antes de realizar as

    medições:

    • Apoio na análise e auditoria do processo de medições elaborando

    relatório indicando inconformidades e propondo soluções para

    melhoria do processo a fim de garantir o cumprimento do

    cronograma físico;

    • Auxílio na elaboração de aditivos de contrato verificando a

    necessidade e a melhor estratégia de inclusão de novos itens ao

    contrato.

    • Participação de reuniões e eventos relacionados às atividades do

    empreendimento;

    • Acompanhamento de cronograma para fins de cumprimento de

    prazos para iniciar os processos de aquisição de materiais e

    equipamentos.

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    1.4. Plano de gerenciamento e execução dos investimentos

    CONCESSIONÁRIA

    Este Plano deverá ser apresentado à CORSAN no prazo de até 6

    (seis) meses após aprovação do PLANO DE TRABALHO e deverá conter pelo

    menos as seguintes atividades:

    1.4.1. Diagnóstico

    Este diagnóstico deverá compreender todos os projetos já

    concluídos, em andamento ou a serem elaborados para fins de execução das

    obras que compõem o escopo da CONCESSIONÁRIA, bem como os Planos

    Municipais de Saneamento Básico e demais demandas que possam interferir

    na concepção dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO. Para tanto

    deverão ser verificadas todas as suas fases:

    a) Projeto de engenharia: verificar a carteira de projetos existentes na

    abrangência da CONCESSIONÁRIA, a situação dos mesmos e a

    necessidade de atualização e/ou elaboração de novos;

    b) Licenciamento Ambiental: verificar a situação do Licenciamento Ambiental

    para cada empreendimento, inclusive se os projetos aprovados atendem as

    condicionantes apresentadas nas licenças;

    c) Titularidade de áreas: verificar se as áreas onde serão executadas as obras

    da CONCESSIONÁRIA foram todas adquiridas ou estão em fase de

    aquisição. No caso de travessias e/ou intervenções em áreas de terceiros

    será necessário obter aprovações e autorizações.

    1.4.2. Planejamento

    Cada SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO é composto por

    um conjunto de projetos e obras que deverão estar alinhados às metas de

    cobertura.

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    Na etapa de planejamento, a CONCESSIONÁRIA deverá identificar

    este conjunto de projetos e obras, e prever um cronograma de execução para

    cada fase.

    Durante esta etapa, a equipe de gerenciamento terá as seguintes

    atribuições:

    a) Elaboração de cronograma de marcos do projeto: deverá ser elaborado

    cronograma com os principais eventos do projeto considerando todos os

    SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO da ÁREA DE ABRANGÊNCIA a

    serem executados pela CONCESSIONÁRIA;

    b) Elaboração de CRONOGRAMA DE EXPANSÃO dos SISTEMAS DE

    ESGOTO SANITÁRIO: deverá ser elaborado o cronograma de execução

    dos empreendimentos considerando todas as fases do projeto bem como a

    execução das obras, obtenção de licença de operação e início da operação;

    c) Plano de Gerenciamento de Riscos: objetiva classificar, qualificar e

    quantificar as ameaças e oportunidades, assim como estabelecer

    procedimentos de mitigação, contenção, aceitação ou transferência dos

    principais riscos ao empreendimento.

    1.4.3. Elaboração de Projetos

    Nesta etapa deverão ser indicadas as atividades a serem

    desenvolvidas para elaboração dos PROJETOS BÁSICOS e PROJETOS

    EXECUTIVOS, devendo ser estritamente observados os prazos anuais do

    CRONOGRAMA DE EXPANSÃO, prazos para aprovação pelos entes

    envolvidos e as normas internas da CORSAN, tudo conforme este ANEXO e

    ANEXO – INVESTIMENTOS CORSAN.

    O PLANO DE EXPANSÃO deverá contar com os PROJETOS

    BÁSICOS e PROJETOS EXECUTIVOS das obras que serão realizadas no

    ano, incluindo número de ligações e de economias de esgoto que serão

    contabilizadas na COBERTURA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO e as plantas

    delimitando as áreas e o escopo.

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    Ressalta-se que para efeitos de dimensionamento dos recursos e

    planejamento dos investimentos previstos nesse PLANO DE EXPANSÃO,

    deverá ser levada em consideração a ampliação da COBERTURA DE

    ESGOTAMENTO SANITÁRIO de coleta e tratamento minimamente conforme

    CRONOGRAMA DE EXPANSÃO, bem como deverá incluir o crescimento

    vegetativo durante o período de CONCESSÃO ADMINISTRATIVA, para os

    municípios localizados na ÁREA DE ABRANGÊNCIA. O PLANO DE

    EXPANSÃO dever guiar-se pelas orientações apresentadas neste ANEXO

    (Especificações mínimas da infraestrutura), pelos Planos Municipais de

    Saneamento e demais planos que possam interferir na concepção dos

    SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO.

    1.4.4. Execução de Obras

    Nesta etapa deverão ser indicadas as atividades a serem

    desenvolvidas para a execução das obras, devendo ser estritamente

    observados os prazos anuais do cronograma de expansão.

    É obrigação da CONCESSIONÁRIA e deverá estar previsto no

    PLANO DE EXPANSÃO, a renovação ao longo da CONCESSÃO

    ADMINISTRATIVA de pelo menos 35% (trinta e cinco por cento) das ligações

    de esgoto existentes antigas e da rede coletora antiga existente implantadas

    pela CORSAN. O quantitativo da rede e das ligações antigas existentes

    encontra-se identificado no ANEXO – TERMO DE REFERÊNCIA.

    1.4.5. Monitoramento e Controle

    A CONCESSIONÁRIA deverá realizar atividades de

    acompanhamento e controle dos investimentos CONCESSIONÁRIA, efetuando

    as seguintes atividades:

    a) Acompanhamento do cronograma com relatórios mensais:

    • Emissão e envio à CORSAN de relatórios mensais informando o

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    18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.

    andamento dos empreendimentos, contendo a situação atual, a existência de

    pontos críticos a serem tratados e a definição de plano de ação para melhorias

    ou correções nos processos, indicando prazos e responsáveis pela elaboração

    das atividades;

    • Participação de reuniões e eventos relacionados às atividades do

    empreendimento.

    1.5. Cronograma de expansão

    Parte da infraestrutura dos SISTEMAS DE ESGOTO da ÁREA DE

    ABRANGÊNCIA já foi implantada pela CORSAN. Além disso, a CORSAN

    possui recursos provenientes do PAC para a ampliação da COBERTURA DE

    ESGOTAMENTO SANITÁRIO na região metropolitana que serão aplicados até

    o final do ano de 2021, conforme descrito no ANEXO – INVESTIMENTOS

    CORSAN.

    A CONCESSIONÁRIA deverá cumprir os prazos abaixo para os

    investimentos nos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO para coleta e

    tratamento de esgoto, desde que cumpridos os INVESTIMENTOS CORSAN

    dos quais os investimentos da CONCESSIONÁRIA dependam para o

    cumprimento da coleta e tratamento. No caso de atraso na entrega das obras

    da CORSAN, das quais as obras da CONCESSIONÁRIA dependam para

    coleta e tratamento e que por ela tenham sido apontadas, ensejará reequilíbrio

    econômico financeiro, conforme previsto no CONTRATO.

    O não cumprimento deste CRONOGRAMA DE EXPANSÃO pela

    CONCESSIONÁRIA acarretará em penalização, conforme ANEXO - SISTEMA

    DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO, exceto nos casos previstos acima, em

    que os INVESTIMENTOS CORSAN que precedam os investimentos da

    CONCESSIONÁRIA sofram atrasos.

    A meta de cobertura com coleta através de Sistema Separador

    Absoluto é de 87,3% em até 11 anos de projeto, conforme segue:

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    INVESTIMENTO CORSAN

    INVESTIMENTO CORSAN e investimento CONCESSIONÁRIA

    Nos casos dos SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO Alvorada-Viamão,

    Cachoeirinha-Gravataí e Guaíba, haverá investimentos em rede coletora sendo

    implantados em paralelo pela CORSAN e CONCESSIONÁRIA.

    1.6. Processo de entrega das obras da CONCESSIONÁRIA

    A CORSAN fará o acompanhamento da qualidade das obras em

    execução pela CONCESSIONÁRIA, devendo estas serem entregues à

    fiscalização que emitirá um Termo de Recebimento Provisório caso entenda

    haver a necessidade de correções nas obras executadas e um Termo de

    Recebimento Definitivo, caso não haja inconformidades.

    Cobertura de esgotamento sanitário de coleta e tratamento ao final do ano

    SISTEMA

    DE ESGOTO

    SANITÁRIO

    Inicial 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028-2052

    Alvorada – Viamão

    22,25% 24,94% 27,56%

    30,83% 34,47%

    54,28% 60,89% 67,49% 74,09% 80,70% 87,30% 87,30% 6,60% 13,21%

    37,43% 47,68%

    Cachoeirinha – Gravataí

    50,59% 55,72% 60,68% 65,49%

    70,09%

    75,83% 78,69% 81,56% 84,43% 87,30% 87,30% 87,30% 2,87%

    72,96%

    Guaíba 6,93% 15,38% 23,53% 31,38%

    38,93%

    51,02% 57,07% 63,12% 69,16% 75,21% 81,25% 87,30% 6,05%

    44,98%

    Eldorado do Sul

    11,29% 11,21% 11,13% 20,59% 30,12% 39,65% 49,18% 58,71% 68,24% 77,77% 87,30% 87,30%

    Canoas 32,27% 34,27% 39,33% 45,32% 51,32% 57,32% 63,31% 69,31% 75,31% 81,30% 87,30% 87,30%

    Esteio - Sapucaia do

    Sul 28,56% 39,65% 45,35% 50,85% 56,10% 60,42% 65,80% 71,17% 76,55% 81,92% 87,30% 87,30%

    Investimento CONCESSIONÁRIA

    UNIVERSALIZAÇÃO a ser mantida pela CONCESSIONÁRIA

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    18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.

    Após o Termo de Recebimento Definitivo, para prestação de contas

    referente ao PLANO DE EXPANSÃO, a CONCESSIONÁRIA deverá entregar

    um relatório contendo, no mínimo, as seguintes informações sobre as obras

    finalizadas, por município contendo endereço completo, tecnologia,

    capacidade:

    a) Economias de esgoto totais

    b) Economias de esgoto factíveis de ligação

    c) Economias de esgoto com ligação intradomiciliar conectadas a rede

    coletora

    d) ETEs

    e) EBEs

    f) Rede coletora implantada para expansão

    g) Rede coletora existente reposta / renovada

    h) Linha de recalque / emissário implantado para expansão

    i) Cadastro georeferenciado em meio magnético conforme modelo a ser

    fornecido pela CORSAN

    j) Licença de Operação com escopo atualizado para inclusão das obras

    entregues

    1.7. Especificações mínimas da infraestrutura

    A CONCESSIONÁRIA deverá cumprir com todas as normas que

    regulamentam os serviços e equipamentos de esgotamento sanitário. Como

    regra geral, a CONCESSIONÁRIA deverá utilizar as determinações e

    especificações contidas no caderno de encargos da CORSAN, disponível no

    website da companhia. Propostas alternativas poderão ser utilizadas mediante

    aprovação da CORSAN.

    1.7.1. Rede Coletora

    As redes coletoras deverão ser projetadas de modo a possibilitar o

    máximo de esgotamento por gravidade das edificações compreendidas na área

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    de projeto.

    Para as situações em que a topografia não permita a solução de

    esgotamento por gravidade a contratada deverá propor alternativas visando

    sempre o menor custo de operação e manutenção sem, entretanto,

    comprometer a qualidade.

    As redes coletoras deverão ser projetadas preferencialmente pelas

    vias públicas, de tal forma a permitir a ligação, por gravidade, da última caixa

    de inspeção à rede.

    A CONCESSIONÁRIA deverá se nortear pela NBR-9649/86 “Projeto

    de redes coletoras de esgoto sanitário”. A CONCESSIONÁRIA deverá

    implantar rede coletora Tipo-3 sistema separador absoluto, que consiste no

    recolhimento das águas residuárias (domésticas) e das águas de infiltração

    (água do subsolo que penetre através das tubulações e seus acessórios), que

    constituem o esgoto sanitário. As águas pluviais deverão ser coletadas e

    transportadas em um sistema de drenagem pluvial independente que não é de

    responsabilidade da CONCESSIONÁRIA, não estando englobado no OBJETO

    deste CONTRATO.

    Redes coletoras do tipo 1 individuais e do tipo 2 mistas não serão

    consideradas como cobertura para fins de verificação do CRONOGRAMA DE

    EXPANSÃO e, dessa forma, não serão contabilizadas no fator DI do ANEXO –

    SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO.

    O traçado da rede coletora deverá ter por base as condicionantes

    topográficas existentes, o posicionamento do sistema viário urbano e o local

    previsto para a ETE.

    A distância máxima entre poços de inspeção deverá ser limitada em

    100 metros ou menor, dependendo do alcance dos equipamentos disponíveis

    para desobstrução da rede, segundo a NBR-9649/86 “Projeto de redes

    coletoras de esgoto sanitário”.

    O traçado da rede coletora deverá ter como base o posicionamento

    dos coletores principais. As redes secundárias projetadas, sempre que

    possível, devem ter um desenvolvimento independente e setorizado,

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    objetivando a redução dos diâmetros.

    Com o objetivo de facilitar o transporte, manuseio e rapidez de

    execução, é recomendada a utilização de tubo de PVC (rígido) para rede de

    esgoto sanitário, normatizado pela NBR-7362 para diâmetros de até DN 400

    (inclusive), com diâmetro mínimo de 100 (cem) mm para ligações prediais e

    diâmetro mínimo de 150 (cento e cinquenta) mm para a rede coletora. Para

    diâmetros maiores, sugere-se como recomendação o tubo de concreto armado

    de seção circular para esgoto sanitário, classe EA2, normatizado pela NBR-

    8890/2007. Onde ocorrer travessias de curso d’água, deverá ser adotado tubo

    de ferro dúctil, PEAD, ou outro material com proteção mecânica na tubulação.

    Para travessias aéreas, as tubulações deverão ser resistentes às intempéries,

    sendo assim, não há possibilidade de utilização de tubos de PVC ou PEAD.

    Os anéis de borracha, utilizados nas juntas elásticas das tubulações,

    deverão atender o anexo H da NBR 15750 – Tubos de PVC-O.

    A profundidade das canalizações deverá estar de acordo com o que

    estabelece a norma ABNT NBR 9649/1986. A profundidade mínima adotada

    deverá permitir um recobrimento mínimo de 0,90 (zero virgula nove) m para

    coletor assentado no leito da via de tráfego, ou a 0,65 (zero virgula sessenta e

    cinco) m para coletor assentado no passeio. Caso a CONCESSIONÁRIA

    queira utilizar recobrimento menor, deverá apresentar uma justificativa para

    análise e aprovação da CORSAN.

    Em zonas urbanas onde a execução das obras de rede gera um alto

    impacto à comunidade, poderão ser adotados tubos de PEAD implantados

    através de Métodos Não Destrutíveis.

    1.7.2. Rede Coletora Auxiliar

    Serão executadas sempre que as redes principais tiverem

    profundidade maior que 3,00 metros de profundidade ou diâmetros maiores

    que 400 mm, de modo a possibilitar a ligação de ramais, seu dimensionamento

    deve seguir os mesmos parâmetros de cálculo das redes coletoras, porém

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    sendo executadas nas calçadas e utilizando Poços Não Visitáveis, devem ser

    executados trechos de pouca distância garantindo que a rede seja implantada

    próxima ao recobrimento mínimo.

    a) Inspeções tubulares e poços de visita (PVs)

    Tanto as inspeções tubulares como os PVs devem ser projetados de

    acordo com a padronização sugeridas pelo caderno de encargos da CORSAN,

    nos Elementos Acessórios Padronizados da rede coletora e ramais prediais

    para esgotos sanitários. Outros tipos de PVs poderão ser utilizados desde que

    sejam previamente aprovados pela CORSAN.

    b) Poços Não Visitáveis

    As inspeções tubulares tipo Tê Corneta ou simplesmente Terminal

    de Limpeza (TL), segundo a NBR-9649, são previstas para aplicação em

    cabeceiras de rede, tanto nos passeios como no leito das ruas. Estas deverão

    ser executadas conforme padronização vigente na CORSAN.

    Para as redes auxiliares deverão ser utilizados os Poços Não

    Visitáveis do Tipo P, conforme padronização da CORSAN, sempre que estes

    estiverem nas calçadas.

    c) Poços Visitáveis (PV)

    Câmara visitável para inspeção e manutenção na rede coletora,

    deverá ter suas dimensões seguindo recomendações da NBR-9649/86 “Projeto

    de redes coletoras de esgoto sanitário” ou a própria padronização sugeridas

    pelo caderno de encargos da CORSAN, disponível no website da companhia.

    Os PV deverão seguir o que rege a NBR 16055 - Poços de visita e poços de

    inspeção para sistemas enterrados — Requisitos e métodos de ensaio. Outras

    tecnologias poderão ser utilizadas desde que previamente aprovadas pela

    CORSAN.

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    1.7.3. Ligações prediais de esgoto

    A CONCESSIONÁRIA deverá considerar a ligação predial sugerida

    pelo caderno de encargos da CORSAN, disponível no website da Companhia,

    face às características urbanas locais da área em estudo, sendo do tipo

    sistema ortogonal de ligações simples, onde cada caixa de calçada é

    conectada diretamente à rede coletora através de uma curva de 45º (quarenta

    e cinco graus) ou de 90º (noventa graus) e um selim. A CAIXA DE INSPEÇÃO

    DE CALÇADA pode ser confeccionada em concreto ou outros materiais

    previamente aprovados pela CORSAN.

    a) Efetivação das Ligações Prediais de Esgoto

    Para fins de comercialização dos novos trechos disponíveis e

    operacionais, a CONCESSIONÁRIA deverá promover a entrega dos dados

    cadastrais completos dos imóveis com o serviço de esgoto disponível, ficando

    a CORSAN responsável por realizar as devidas notificações aos USUÁRIOS

    para efetivação da conexão ao SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO.

    Após a notificação do USUÁRIO e a solicitação, por parte deste, de uma

    LIGAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO, a CORSAN emitirá ordem de serviço à

    CONCESSIONÁRIA para que esta execute o serviço. Após a conclusão do

    serviço de ligação a CORSAN iniciará a cobrança dos USUÁRIOS conectados.

    Aqueles USUÁRIOS notificados e que não solicitarem a LIGAÇÃO PREDIAL

    DE ESGOTO serão enquadrados nas regras definidas pelas políticas de

    Cobrança pela Disponibilidade de acordo com as normas vigentes.

    Para a efetivação da LIGAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO, é

    imprescindível a INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO, em cujo escopo

    encontra-se a LIGAÇÃO INTRADOMICILIAR.

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    b) Ligações Intradomiciliares

    Dentro da política de incentivos à conexão, a CONCESSIONÁRIA

    deverá executar a LIGAÇÃO INTRADOMICILIAR dos imóveis de categoria

    exclusivamente RESIDENCIAL SUBSIDIADA (SOCIAL), desde que seja

    emitida ordem de serviço pela CORSAN.

    Para estes casos, a CORSAN primeiramente encaminhará à

    CONCESSIONÁRIA uma ordem de serviço para execução de orçamento in

    loco. Uma vez realizado o orçamento, este será submetido à CORSAN para

    apreciação. No caso de aprovação do orçamento, a CONCESSIONÁRIA

    receberá uma ordem de serviço para execução da LIGAÇÃO

    INTRADOMICILIAR. No caso de reprovação do orçamento, caberá à CORSAN

    solicitar novo orçamento à CONCESSIONÁRIA ou suspender o serviço. O

    faturamento do serviço e seu respectivo pagamento pela CORSAN serão

    realizados de forma apartada, observando o regramento editado pelos entes

    reguladores sobre a sistemática da Cobrança pela Disponibilidade dos

    Serviços. Dessa forma, não integrando a fórmula de remuneração prevista no

    ANEXO - MECANISMO DE PAGAMENTO, sendo apenas considerado para

    efeito de mensuração dos prazos de atendimento ao usuário nos indicadores

    do SISTEMA DE MENSURAÇÃO DO DESEMPENHO.

    Uma vez que a CORSAN solicite o orçamento e/ou autorize a

    execução do serviço de LIGAÇÃO INTRADOMICILIAR para imóvel

    RESIDENCIAL SOCIAL, a responsabilidade passa a ser da

    CONCESSIONÁRIA, e esta será penalizada no caso de descumprimento dos

    prazos estabelecidos, por meio de INDICADOR DE DESEMPENHO, conforme

    ANEXO – SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO.

    Para os imóveis das demais categorias, o USUÁRIO deve executar

    a LIGAÇÃO INTRADOMICILIAR com profissional de sua livre escolha. No caso

    da CONCESSIONÁRIA optar por realizar tais serviços por meios próprios ou de

    terceiros mediante credenciamento de prestadores de serviço, deverá observar

    os procedimentos adotados pela CORSAN nas demais cidades onde opera,

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    sabendo que o contratante é o USUARIO ficando a CORSAN isenta de

    qualquer obrigação e responsabilidade decorrente da contratação deste serviço

    e que, no mesmo sentido, não ensejará qualquer obrigação adicional a este

    CONTRATO.

    c) Vistoria de Instalação Predial

    Além da LIGAÇÃO INTRADOMICILIAR, outro condicionante para a

    efetivação de LIGAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO é a realização de VISTORIA

    DE INSTALAÇÃO PREDIAL. Essa vistoria é de responsabilidade da

    CONCESSIONÁRIA, a partir de uma ordem de serviço emitida pela CORSAN,

    cujo prazo de execução é de 15 dias corridos. Realizada a vistoria e constatado

    que a conexão à rede pública está adequada e operante, deverá ser

    providenciada a atualização no cadastro, iniciando o faturamento pela

    utilização dos serviços.

    Uma vez que a CORSAN solicite a VISTORIA DE INSTALAÇÃO

    PREDIAL, a responsabilidade passa a ser da CONCESSIONÁRIA, e esta será

    penalizada no caso de descumprimento do prazo estabelecido, por meio de

    INDICADOR DE DESEMPENHO, conforme ANEXO – SISTEMA DE

    MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO.

    1.7.4. Elevatória de Esgoto Bruto (EEB)

    As Estações Elevatórias de Esgoto Bruto (EEB) tem como finalidade

    a recuperação de cotas na rede coletora, transposição de bacias de

    contribuição dos esgotos sanitários e encaminhamento dos esgotos sanitários

    para a ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE), onde seu

    posicionamento é definido conforme as condicionantes topográficas de projeto.

    Poderá ocorrer a necessidade de EEB em alguns casos onde for necessário

    interligar antigos loteamentos, que atualmente são considerados públicos, às

    novas redes coletoras e coletores troncos projetados. A CONCESSIONÁRIA

    deverá instalar e operar a correta quantidade de EEB visando o pleno

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    funcionamento dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO da ÁREA DE

    ABRANGÊNCIA.

    Os critérios a serem observados no dimensionamento hidráulico das

    elevatórias são os indicados na NBR 12208 da ABNT e nas recomendações a

    seguir.

    As elevatórias serão dimensionadas para a vazão máxima horária ou

    vazão máxima diária (com a utilização dos coeficientes k1 e k2), ao longo das

    etapas de projeto, considerando a infiltração na rede coletora e verificada para

    a vazão média e mínima.

    O dimensionamento das bombas deverá levar em conta as

    características operacionais e critérios econômicos, avaliados em conjunto com

    as linhas de recalque.

    As elevatórias deverão prever dispositivos de retiradas das bombas

    e local para limpeza com retorno do material resultante para o canal de

    entrada. O local de limpeza deverá prever um ponto de água ligado à rede de

    abastecimento.

    As contribuições afluentes às ELEVATÓRIAS DE ESGOTO BRUTO

    devem ser conduzidas por tubulação até a câmara de chegada, onde deve ser

    previsto extravasor emergencial de mesmo diâmetro e declividade para o

    pluvial mais próximo. A utilização dos sistemas de esgoto pluvial exige a

    verificação do seu caminhamento completo de modo a garantir a

    funcionalidade desta rede como expurgo.

    Todas as elevatórias deverão prever gradeamento, localizado em

    canal afluente, antes da entrada no poço de sucção. O tipo de gradeamento

    depende do porte da EEB, sendo manual, grades fixas ou cesto içável, para

    ELEVATÓRIAS DE ESGOTO BRUTO de pequeno porte ou gradeamento

    mecânico fixo de limpeza manual para ELEVATÓRIAS DE ESGOTO BRUTO

    de médio porte, ou, ainda, de limpeza mecânica para ELEVATÓRIAS DE

    ESGOTO BRUTO de grande porte, o qual deve impedir que esses materiais

    possam danificar os equipamentos de recalque.

    Dar-se-á prioridade para EEB do tipo poço úmido, com bombas

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    submersíveis, em comparação à elevatórias de poço seco e bombas

    centrífugas, sendo a segunda opção, utilizada quando da dificuldade de

    atendimento de algum dos parâmetros de projeto, vazões de início e final de

    plano, AMT, distância do recalque, existência de Grupo motor-bomba no

    mercado, com a primeira opção.

    Após o gradeamento, os esgotos sanitários escoam pelo poço úmido

    dimensionado de acordo com as recomendações das normas de esgotos

    sanitários, possuindo dois níveis de segurança: o mínimo e máximo de

    operação e os de alarme, máximo e mínimo.

    A câmara de manobras deve ser projetada em separado do poço de

    bombas, tendo a finalidade de facilitar possíveis manobras de operação-

    manutenção e receber os esforços dos transientes hidráulicos.

    As ELEVATÓRIAS DE ESGOTO BRUTO devem ser dimensionadas

    de acordo com as vazões a esgotar e os desníveis a vencer.

    Dependendo do local à ser instalado e do porte das elevatórias estas

    poderão ter a sua estrutura executada com tubos pré-moldados de concreto,

    classe EA4, instalados em colunas, desde que previamente aprovados pela

    CORSAN.

    Considerando a posição das elevatórias em área urbana, os gases

    provenientes do poço de sucção e do poço de acumulação deverão passar por

    processo de desodorização.

    d) Conjunto motor-bomba

    Para elevatórias de pequeno e médio porte, dá-se preferência para

    unidades equipadas com bombas submersíveis, moduladas e padronizadas, as

    demais serão dotadas de bombas submersíveis/centrífugas automatizadas com

    comando através de chaves de nível máximo e mínimo de esgoto no poço de

    sucção. Caso necessário, pode-se utilizar o comando manual ou até mesmo

    telecomando. Deve-se sempre considerar uma bomba reserva, instalada,

    funcionando em regime alternado.

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    Para as vazões de bombeamento, deverá ser adotada uma certa

    flexibilidade, prevendo-se um acréscimo na ordem de 5% (cinco por cento) a

    10% (dez por cento) sobre a vazão máxima final de bombeamento, garantindo,

    desta forma, que os picos máximos de vazões afluentes sejam recalcados, não

    transbordando o poço de sucção e garantindo o escorregamento da curva da

    bomba.

    e) Projetos Elétricos e Aprovação na Concessionária de Energia

    O projeto elétrico de força e comando, deverá atender às normas e

    padronização da Concessionária local de fornecimento de Energia Elétrica e

    passar pelo processo de aprovação por ela determinado, à expensas da

    CONCESSIONÁRIA. Além disto deve seguir as seguintes recomendações:

    Os equipamentos elétricos de controle e comando deverão ser

    instalados em abrigos laterais ao poço de sucção de fácil acesso, para

    manutenção;

    O projeto elétrico deverá prever aterramento dos quadros de comando e

    controle, compatível com as condições locais.

    f) Poço de sucção

    Após definidos os conjuntos motor – bomba, deverão ser

    determinadas as dimensões corrigidas do poço de sucção em função das

    condições operacionais e hidráulicas.

    O volume útil do poço deverá ser determinado pelo intervalo entre

    partidas consecutivas do motor em acionamento mínimo de 15 (quinze)

    minutos.

    O tempo de detenção no poço de sucção deve ser o menor possível,

    usualmente entre 10 (dez) a 20 (vinte) minutos, sendo o valor máximo

    recomendável de 30 (trinta) minutos, apenas para casos excepcionais.

    1.7.5. Linha de Recalque

    As linhas de recalque deverão ser projetadas para conduzir os esgotos

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    afluentes às Elevatórias de Esgoto Bruto através de tubulações. As linhas de

    recalque devem ser dimensionadas de acordo com as vazões a esgotar. As

    tubulações utilizados deverão ser uma entre as seguintes: PVC-O/PEAD/Ferro

    Fundido. Deverão ser observadas a NBR 12208 da ABNT e os diâmetros das

    tubulações deverão ser escolhidos primeiramente por análise de transientes

    hidráulicos e posteriormente por critério econômico, em conjunto com as

    bombas, levando-se em conta os custos de aquisição, assentamento, e

    operação e manutenção, principalmente os custos de energia elétrica.

    1.8. Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)

    O esgoto sanitário coletado em todos os SISTEMAS DE

    ESGOTAMENTO SANITÁRIO da ÁREA DE ABRANGÊNCIA deverá

    obrigatoriamente ser tratado.

    A concepção dos sistemas, no que concerne à divisão de bacias e a

    utilização de ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE) modulares

    com previsões de ampliação, deve ser mantida, sendo assim as ampliações

    previstas devem privilegiar os projetos existentes. Poderão ser feitas alterações

    nestes projetos desde que aprovadas pela CORSAN.

    No que se refere ao terreno a ser pré-selecionado para implantação

    do parque da ETE, este deve se localizar em área que permita o projeto das

    unidades componentes do sistema e ficar a salvaguardo de inundações, caso

    contrário o terreno deve ser elevado até que esta condição seja atendida.

    1.9. Projetos de Parcelamento de Solos

    Conforme MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA PROJETO E

    EXECUÇÃO DE PARCELAMENTO DE SOLO, algumas etapas do processo

    são de responsabilidade do Empreendedor do Parcelamento de Solo e outras

    atividades são executadas pela CORSAN, destas, na Revisão 03 do manual,

    atualmente em vigência, as seguintes passarão a ser responsabilidade da

    CONCESSIONÁRIA para o Parcelamento de Solo executado dentro da ÁREA

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    DE ABRANGÊNCIA da CONCESSÃO ADMINISTRATIVA:

    a) Emissão da Informação do Poço de Visita para o recebimento do esgoto do

    empreendimento, em conjunto com outras Diretrizes relevantes para a boa

    operação do loteamento em conjunto com o sistema existente;

    b) Fiscalizar a execução das obras, sob orientação e supervisão dos

    Departamentos de Obras da CORSAN (DEOB/CORSAN);

    c) Promover a operação assistida em conjunto com o empreendedor e

    comprovar a eficiência dos sistemas de esgoto;

    d) Após fornecimento do Termo de Recebimento Definitivo, elaborado pelo

    DEOB/CORSAN, deve comprovar a eficiência do sistema de esgotamento

    sanitário, e transferir a Licença de Operação do SISTEMA DE

    ESGOTAMENTO SANITÁRIO do nome do empreendedor para a

    CONCESSIONÁRIA, quando couber.

    Durante a execução do contrato de CONCESSÃO

    ADMINISTRATIVA, a CONCESSIONÁRIA deverá concordar com as Revisões

    propostas neste Manual, e poderá, ela, propor ou solicitar revisão do Manual.

    Os prazos referentes às atividades de responsabilidade da

    CONCESSIONÁRIA deverão ser cumpridos conforme determinados no

    MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA PROJETO E EXECUÇÃO DE

    PARCELAMENTO DE SOLO.

    1.10. Projetos complementares

    a) Projeto elétrico

    Para a elaboração do projeto elétrico, deverão ser utilizados os

    dados básicos fornecidos pelos projetos hidráulicos, mecânicos e

    arquitetônicos, sendo o mesmo consubstanciado nas recomendações de

    projeto da CORSAN, bem como nas prescrições das seguintes entidades

    nacionais ou estrangeiras, onde aplicáveis:

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    ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas

    CEEE - Companhia Estadual de Energia Elétrica

    RGE Sul

    AES Sul

    ANSI - American National Standard Institute

    NEMA - National Electrical Manufacturers Association

    NEC - National Electrical Code

    IEC - International Eletrotechnical Comission

    Em especial, deverão ser respeitadas as características fixadas nas

    seguintes normas técnicas, exigíveis na aceitação e/ou recebimento dos

    materiais e equipamentos:

    NBR 7288/1994 - Cabos de potência com isolação sólida

    extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tensões de 1 (um) a

    6 (seis) Kv;

    NBR 6689/81 - Requisitos gerais para condutos de instalações

    elétricas prediais;

    ABNT NBR IEC 60670-1:2005 - Caixas e invólucros para

    acessórios elétricos para instalação elétricas fixas domésticas e

    análogas.

    Os sistemas elétricos devem ser supridos de energia desde as redes

    de distribuição de média tensão da operadora de energia elétrica, de acordo

    com as normas técnicas da mesma para fornecimento de energia elétrica em

    tensão primária.

    b) Projeto estrutural

    A elaboração de projeto estrutural para as UNIDADES DE ESGOTO

    deverá seguir as Normas Técnicas da ABNT pertinentes ao assunto. A

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    estabilidade das estruturas deverá ser verificada levando-se em consideração

    as cargas e subpressões que nessas atuarem. As hipóteses de carga para

    cálculo das estruturas de concreto deverão ser previamente submetidas à

    aprovação da CORSAN. O estado de carregamento das estruturas deverá ser

    definido com avaliação de cargas mortas ou vivas, oriundas das reações de

    elementos estruturais ou de equipamentos.

    A CORSAN deverá analisar e aprovar os valores finais adotados. O

    estabelecimento das condições de carregamento deverá cobrir todas as

    situações de carga possíveis durante a operação normal e manutenção de

    rotina sob condições hidráulicas médias, excepcionais e durante a construção.

    As análises de estabilidade deverão ser feitas para todas as estruturas e

    principais elementos estruturais, sob todas as condições de carregamento, de

    modo a verificar:

    A segurança contra o deslizamento, seja em qualquer plano da

    estrutura, como, também, da base ou da fundação;

    A segurança contra o tombamento em torno de qualquer ponto ou

    linha preferencial de rotação no corpo das estruturas, na base ou

    na fundação;

    A segurança contra a flutuação; e

    A segurança contra a instabilidade elástica (deformações).

    As hipóteses e requisitos para análises de estabilidade deverão ser

    estabelecidos pelo calculista, em comum acordo com a CORSAN. A

    CONCESSIONÁRIA deverá elaborar os projetos estruturais de fundação,

    infraestrutura e superestrutura, devendo ser avaliados e considerados os

    seguintes aspectos, em síntese:

    Cargas permanentes e acidentais devidas à instalação de ponte

    rolante;

    Cargas devidas ao assentamento e montagem de equipamentos

    hidráulicos/mecânicos e elétricos;

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    Efeitos de empuxos de terra sobre paredes e estruturas

    enterradas;

    Eventual carga de subpressão devida a níveis elevados do lençol

    freático;

    Verificação quanto à fissuração, visando obter a estanqueidade

    da obra;

    Definição de diferentes estágios de concretagem;

    Compatibilização com os demais projetos - hidráulico/mecânico,

    elétrico, arquitetônico e de construção civil.

    A memória de cálculo deverá ser apresentada pela

    CONCESSIONÁRIA em conjunto com os desenhos do projeto estrutural,

    atendendo aos requisitos de ordem, deixando perfeitamente esclarecidas as

    hipóteses de cálculo, o desenvolvimento das soluções e os resultados obtidos.

    No detalhamento das armaduras deverão ser indicadas as bitolas,

    comprimentos, dobraduras e as respectivas quantidades necessárias das

    armaduras detalhadas. No detalhamento das formas, além das dimensões

    geométricas, deverão ser indicadas as juntas de dilatação, as quantidades em

    volume de concreto necessário, bem como o tipo a ser executado, tal como

    “magro”, “estrutural”, “simples” etc. Como resultados dos cálculos estruturais

    deverão ser fornecidas as plantas de detalhes de formas, armação de aço,

    aspectos construtivos, especificações, normas, tolerâncias, quantitativos etc.

    Deverão ser apresentados pela CONCESSIONÁRIA, devidamente definidos,

    os materiais a serem utilizados e os processos construtivos, detalhando-se

    concretos (magros, simples, estrutural etc.), estágios de concretagem, juntas,

    aços etc.

    O dimensionamento estrutural deve seguir os parâmetros de projeto

    especificados pelas normas brasileiras NBR 6118, NBR 6120, NBR 6122 e

    NBR 6123, bem como o caderno de “Orientações para Projetos Estruturais

    ANEXO“ da CORSAN.

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    c) Projeto arquitetônico e urbanístico

    Os projetos de arquitetura, urbanismo e de paisagismo, deverão ser

    elaborados pela CONCESSIONÁRIA visando a definição de soluções

    funcionais e esteticamente adequadas para as diversas UNIDADES DE

    ESGOTO constituintes do SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS e em

    harmonia com o ambiente onde serão implementadas.

    Partindo-se da concepção de cada UNIDADE DE ESGOTO, deverá

    ser apresentada a melhor solução funcional, obtendo-se dessa forma o partido

    geral das unidades do sistema. Para a elaboração do partido geral devem ser

    levados em consideração: os projetos hidráulico/mecânicos, características do

    terreno, acessos, orientação, sequência e interligação entre as diversas

    funções. Lançado o partido geral, o tipo construtivo e os materiais principais,

    deverão ser desenvolvidos os demais detalhes, inclusive considerando

    aspectos relativos à ventilação e acústica.

    O projeto de urbanismo deve contemplar a definição dos acessos

    viários às obras, pátios, estacionamentos, passarelas, procurando-se a

    funcionalidade e a facilidade de trânsito e deslocamentos de veículos e

    pedestres.

    Ele deve basear-se na padronização existente na CORSAN, no

    tocante à pintura, cercamento e portões, pavimentação, vegetação, entre

    outros aspectos.

    Cercas e Portões

    As áreas do parque das EBEs e ETEs deverão ser totalmente

    protegidas através de cercamento em toda a sua extensão, de maneira que, o

    ingresso às áreas seja efetuado apenas pelos portões de acesso. Tipologia dos

    portões, materiais empregados e detalhes construtivos devem seguir a

    padronização utilizada pela CORSAN.

    Pavimentação

    Os sistemas viários para ingresso às EBEs e ETEs deverão ser por

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    vias públicas existentes e, internamente, devem ser previstos acessos que

    permitam a implantação das obras e posteriormente os serviços de operações

    e de manutenção. O material empregado nas pavimentações deve seguir

    padronização da CORSAN.

    Estruturas Vegetais

    O solo das áreas escolhidas para a implantação das EBEs e ETEs

    deverá possuir como cobertura uma vegetação rasteira. Nos locais onde

    houver movimentação de terra, deverá ser previsto o replante de gramíneas do

    próprio local, que, além de ter a função de proteção ao solo, proporciona

    efeitos visuais e conforto ambiental.

    1.11. Equipamentos das equipes de campo

    As equipes de campo deverão possuir todos os equipamentos

    necessários para prestar os serviços em campo de maneira eficiente, correta e

    segura, incluindo dispositivos móveis que atendam as necessidades de

    integração com os sistemas da CORSAN.

    a) Veículos

    A CONCESSIONÁRIA deverá assegurar que a quantidade de

    veículos e estrutura determinada seja capaz de garantir as metas de

    INDICADORES DE DESEMPENHO do CONTRATO de CONCESSÃO

    ADMINISTRATIVA, cumprindo com todos os serviços que fazem parte das

    obrigações da CONCESSIONÁRIA, objeto deste CONTRATO e seus

    ANEXOS. Todos os veículos deverão possuir, no mínimo, seguro contra danos

    a terceiros.

    b) Demais equipamentos

    A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar todas as ferramentas e

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    equipamentos necessários para que as equipes de campo realizem os

    trabalhos necessários de operação e manutenção dos SISTEMAS DE

    ESGOTAMENTO SANITÁRIO.

    Dentre essas ferramentas, estão os dispositivos móveis, que devem

    conter módulo do SGM, sistema que será descrito a seguir neste ANEXO,

    integrado, e comunicação direta com os operadores do CCO e demais

    operadores do sistema.

    1.12. Identidade visual das fachadas dos ativos da CONCESSÃO

    Em relação à identidade visual das fachadas dos BENS

    REVERSÍVEIS DA CONCESSÃO (como ETE, EEB) poderá a

    CONCESSIONÁRIA inserir nome da empresa e/ou sua logomarca devendo,

    entretanto, preservar a logomarca da CORSAN, fortalecendo assim a ideia de

    Parceria e preservando os padrões utilizados como tipo de cercamento, cores

    de tinta para cada local, etc.

    1.13. Reformas e adequação de unidades

    As unidades existentes nos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO

    SANITÁRIO que serão assumidas pela CONCESSIONÁRIA deverão passar

    por ações de adequação ou reforma a fim de permitir a plena operação dos

    equipamentos. As atividades deverão ser incorporadas também como

    atividades de rotina no Sistema de Gerenciamento de Manutenção, detalhado a

    seguir neste anexo.

    1.13.1. Redes Coletoras

    Com relação aos ramais prediais, redes coletoras, coletores-tronco

    ou interceptores, deverão ser realizadas as seguintes ações:

    a) Verificação da integridade das redes coletoras;

    b) Substituição dos trechos colapsados ou com risco de rompimento;

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    c) Limpeza preventiva do sistema coletor.

    1.13.2. Estações Elevatórias de Esgoto

    A fim de garantir as condições operacionais das ESTAÇÕES

    ELEVATÓRIAS DE ESGOTO BRUTO ou TRATADO, evitando principalmente

    danos ambientais e incômodos à vizinhança, deverão ser realizadas as

    seguintes ações:

    a) Recuperação de cercamento;

    b) Recuperação de tratamento preliminar (remoção de sólidos grosseiros e

    unidade de remoção de areia, quando existir);

    c) Substituição de bombas, peças ou válvulas inoperantes;

    d) Recuperação de estruturas complementares (talha, guindaste rotativo,

    quadros de comando etc;)

    e) Correção de vazamentos;

    f) Correção de danos estruturais;

    g) Pintura e corte de grama; e,

    h) Recuperação da sinalização de segurança.

    1.13.3. Estações de Tratamento de Esgoto

    A qualidade do efluente lançado nos corpos hídricos depende da

    eficácia da Estação de Tratamento de Esgoto e assim da sua confiabilidade

    operacional. Deverão ser realizadas as seguintes ações de recuperação ou

    adequação nas unidades de tratamento:

    a) Recuperação de cercamento;

    b) Substituição de bombas, aeradores, peças ou válvulas inoperantes;

    c) Substituição de vidraria e equipamentos analíticos de apoio operacional;

    d) Recuperação de estruturas complementares (talhas, guindaste rotativo,

    quadros de comando etc;)

    e) Correção de vazamentos;

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    18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.

    f) Correção de danos estruturais;

    g) Pintura e corte de grama;

    h) Recuperação da sinalização de segurança; e,

    i) Recuperação acesso ao ponto de lançamento para análises.

    1.14. Centro de Controle Operacional (CCO)

    A CONCESSIONÁRIA de