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ANO XLVII - VITÓRIA-ES, TERÇA-FEIRA, 21 DE MAIO DE 2013 - Nº 7288 - 50 PÁGINAS DPL - Editoração, Composição, Diagramação e Arte-Final. Reprografia: Impressão 3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA MESA DIRETORA THEODORICO FERRAÇO - DEM Presidente SOLANGE LUBE - PMDB 1ª Secretária ROBERTO CARLOS - PT 2º Secretário LUIZ DURÃO - PDT 1º Vice-Presidente SANDRO LOCUTOR - PV 3º Secretário GLAUBER COELHO - PR 2º Vice-Presidente JANETE DE SÁ - PMN 4ª Secretária GABINETE DAS LIDERANÇAS DEM – PMDB – Luzia Toledo PT – Claudio Vereza PR – Gilsinho Lopes PSDB - Marcos Mansur PDT – Da Vitoria PSB – Freitas PRP – Dary Pagung PTN – Jamir Malini PMN – Janete de Sá PV - PTB – José Carlos Elias PP – Cacau Lorenzoni SÉRGIO BORGES (PMDB) Líder do Governo ATAYDE ARMANI (DEM) Vice-Líder do Governo REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA DEM ATAYDE ARMANI, ELCIO ALVARES E THEODORICO FERRAÇO. PMDB LUZIA TOLEDO, PAULO ROBERTO, DOUTOR HÉRCULES, MARCELO SANTOS, SÉRGIO BORGES E SOLANGE LUBE. PT CLAUDIO VEREZA, GENIVALDO LIEVORE, LÚCIA DORNELLAS, RODRIGO COELHO E ROBERTO CARLOS. PR GILSINHO LOPES, GLAUBER COELHO E JOSÉ ESMERALDO. PSB FREITAS. PDT EUCLÉRIO SAMPAIO, DA VITORIA, APARECIDA DENADAI E LUIZ DURÃO. PSDB MARCOS MANSUR. PV GILDEVAN FERNANDES E SANDRO LOCUTOR. PRP DARY PAGUNG. PTB JOSÉ CARLOS ELIAS. PMN JANETE DE SÁ. PP CACAU LORENZONI. PTN JAMIR MALINI. Esta edição está disponível no site: www.al.es.gov.br Endereço: Avenida Américo Buaiz – Quadra RC4-B 03 - Enseada do Suá - CEP: 29050-950 Editoração: Simone Silvares Itala Rizk – (027) 3382-3665 – (027) 3382-3666 e-mail: [email protected] DIÁRIO OFICIAL PODER LEGISLATIVO

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ANO XLVII - VITÓRIA-ES, TERÇA-FEIRA, 21 DE MAIO DE 2013 - Nº 7288 - 50 PÁGINAS

DPL - Editoração, Composição, Diagramação e Arte-Final. Reprografia: Impressão

3ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 17ª LEGISLATURA

MESA DIRETORA

THEODORICO FERRAÇO - DEM Presidente

SOLANGE LUBE - PMDB 1ª Secretária

ROBERTO CARLOS - PT 2º Secretário

LUIZ DURÃO - PDT 1º Vice-Presidente

SANDRO LOCUTOR - PV 3º Secretário

GLAUBER COELHO - PR 2º Vice-Presidente

JANETE DE SÁ - PMN 4ª Secretária

GABINETE DAS LIDERANÇAS

DEM – PMDB – Luzia Toledo PT – Claudio Vereza PR – Gilsinho Lopes PSDB - Marcos Mansur PDT – Da Vitoria PSB – Freitas PRP – Dary Pagung PTN – Jamir Malini PMN – Janete de Sá PV - PTB – José Carlos Elias PP – Cacau Lorenzoni

SÉRGIO BORGES (PMDB)

Líder do Governo

ATAYDE ARMANI (DEM) Vice-Líder do Governo

REPRESENTAÇÃO PARTIDÁRIA

DEM ATAYDE ARMANI, ELCIO ALVARES E THEODORICO FERRAÇO. PMDB LUZIA TOLEDO, PAULO ROBERTO, DOUTOR HÉRCULES, MARCELO SANTOS, SÉRGIO BORGES E SOLANGE LUBE. PT CLAUDIO VEREZA, GENIVALDO LIEVORE, LÚCIA DORNELLAS, RODRIGO COELHO E ROBERTO CARLOS. PR GILSINHO LOPES, GLAUBER COELHO E JOSÉ ESMERALDO. PSB FREITAS. PDT EUCLÉRIO SAMPAIO, DA VITORIA, APARECIDA DENADAI E LUIZ DURÃO. PSDB MARCOS MANSUR. PV GILDEVAN FERNANDES E SANDRO LOCUTOR. PRP DARY PAGUNG. PTB JOSÉ CARLOS ELIAS. PMN JANETE DE SÁ. PP CACAU LORENZONI. PTN JAMIR MALINI.

Esta edição está disponível no site: www.al.es.gov.br

Endereço: Avenida Américo Buaiz – Quadra RC4-B 03 - Enseada do Suá - CEP: 29050-950 Editoração: Simone Silvares Itala Rizk – (027) 3382-3665 – (027) 3382-3666

e-mail: [email protected]

DIÁRIO OFICIAL PODER LEGISLATIVO

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DIÁRIO OFICIAL PODER LEGISLATIVO

COMISSÕES PERMANENTES COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO Presidente: Elcio Alvares Vice-Presidente: Claudio Vereza Efetivos: Luzia Toledo, José Carlos Elias, Da Vitória, Marcelo Santos e Sandro Locutor. Suplentes: Atayde Armani, Gilsinho Lopes, Lúcia Dornelas, Gildevan Fernandes, Jamir Malini e Janete de Sá.

COMISSÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE Presidente: Gildevan Fernandes Vice-Presidente: Cacau Lorenzoni Efetivos: Jamir Malini, Sandro Locutor e Glauber Coelho. Suplentes: Dary Pagung, Marcos Mansur, Marcelo Santos, Genivaldo Lievore e Luzia Toledo. COMISSÃO DE CULTURA E COMUNICAÇÃO SOCIAL Presidente: Luzia Toledo Vice-Presidente: Claudio Vereza Efetivos: Sérgio Borges e Jamir Malini. Suplentes: Dary Pagung, Da Vitória, Luiz Durão, Gildevan Fernandes e Elcio Alvares. COMISSÃO DE EDUCAÇÃO Presidente: Da Vitória Vice-Presidente: Gilsinho Lopes Efetivos: José Esmeraldo, Rodrigo Coelho e Marcos Mansur. Suplentes: Atayde Armani, Cacau Lorenzoni, Genivaldo Lievore, Janete de Sá e Euclério Sampaio. COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS Presidente: Genivaldo Lievore Vice-Presidente: Efetivos: José Carlos Elias, e Gildevan Fernandes Claudio Vereza. Suplentes: Marcelo Santos, Marcos Mansur, Gilsinho Lopes e Janete de Sá. COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO Presidente: Doutor Hercules Vice-Presidente: Janete de Sá Efetivos: Gildevan Fernandes, Glauber Coelho e Rodrigo Coelho. Suplentes: Luzia Toledo, Genivaldo Lievore, José Esmeraldo e José Carlos Elias. COMISSÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Presidente: Rodrigo Coelho Vice-Presidente: Paulo Roberto Efetivos: Aparecida Denadai. Suplentes: Claudio Vereza, Luiz Durão e Doutor Hércules.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, DE SILVICULTURA, DE AQUICULTURA E PESCA, DE ABASTECIMENTO E DE REFORMA AGRÁRIA Presidente: Atayde Armani Vice-Presidente: Glauber Coelho Efetivos: Cacau Lorenzoni, Marcos Mansur e Rodrigo Coelho.

Suplentes: Dary Pagung, Jamir Malini, Gildevan Fernandes, José Carlos Elias e Genivaldo Lievore. COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS Presidente: Sérgio Borges Vice-Presidente: Atayde Armani Efetivos: Luzia Toledo, José Esmeraldo, Euclério Sampaio, Lúcia Dornelas e Dary Pagung. Suplentes: Jamir Malini, Paulo Roberto, Sandro Locutor, Gilsinho Lopes, Da Vitória, Rodrigo Coelho e Glauber Coelho. COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR Presidente: Dary Pagung Vice-Presidente: Gilsinho Lopes Efetivos: Doutor Hercules e Aparecida Denadai. Suplentes: Jamir Malini, José Esmeraldo, Sandro Locutor e Sérgio Borges. COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO Presidente: Gilsinho Lopes Vice-Presidente: Euclério Sampaio Efetivos: José Esmeraldo, Luiz Durão e Sandro Locutor. Suplentes: Da Vitória, Dary Pagung, Gildevan Fernandes, Jamir Malini e Cacau Lorenzoni. COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO Presidente: Lúcia Dornelas Vice-Presidente: Genivaldo Lievore Efetivos: Paulo Roberto. Suplentes: Dary Pagung, Marcos Mansur, Rodrigo Coelho, Marcelo Santos e Cacau Lorenzoni. COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA, INOVAÇÃO, INCLUSÃO DIGITAL, BIOSSEGURANÇA, QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL E PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS Presidente: José Carlos Elias Vice-Presidente: Marcelo Santos Efetivos: Paulo Roberto Suplentes: Marcos Mansur, Sandro Locutor e Luzia Toledo. COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA, DE DESENVOLVIMENTO URBANO E REGIONAL, DE MOBILIDADE URBANA E DE LOGÍSTICA Presidente: Marcelo Santos Vice-Presidente: Atayde Armani Efetivos: Jamir Malini e Euclério Sampaio. Suplentes: José Esmeraldo, Genivaldo Lievore, Dary Pagung, Luiz Durão e Sandro Locutor. COMISSÃO DE POLÍTICA SOBRE DROGAS Presidente: Janete de Sá Vice-Presidente: Genivaldo Lievore Efetivos: Marcos Mansur, Euclério Sampaio e Da Vitória. Suplentes: Doutor Hercules, Marcelo Santos, Sérgio Borges, Cacau Lorenzoni, Elcio Alvares e Atayde Armani.

DEPUTADO CORREGEDOR: JOSÉ CARLOS ELIAS

DEPUTADO OUVIDOR: JOSÉ ESMERALDO

LIGUE OUVIDORIA: 3382-3846 / 3382-3845 / 0800-2839955 e-mail: [email protected]

Publicação Autorizada pág. 1 a 5 Atos do Presidente Atos Legislativos Atos Administrativos pág. 5 a 7 Atas das Sessões pág. 7 a 21 Atas das Reuniões das Comissões Parlamentares pág. 21 a 46 Atas Sucintas das Reuniões das Comissões Parlamentares Suplemento

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Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013 Diário do Poder Legislativo - 1

PUBLICAÇÃO AUTORIZADA

PODER LEGISLATIVO

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GABINETE DO DEPUTADO SÉRGIO BORGES

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 34/13

Concede Título de Cidadania Espírito-Santense a RENATA AUBIN DIAS SALIBA.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º Fica concedido a Renata Aubin Dias Saliba o Título de Cidadã Espírito-Santense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

SALA DAS SESSÕES, 14 de maio de 2013.

SÉRGIO BORGES Deputado Estadual - PMDB

Líder do Governo

JUSTIFICATIVA

Renata Aubin Dias Saliba nasceu em 1975 na cidade de Governador Valadares-MG. Residente em Vitória há 30 anos, é farmacêutica-bioquímica, doutoranda em Ciências fisiológicas pela UFES, mestre em ciências fisiológicas pela UFES, Conselheira efetiva do CRF-ES, proprietária e coordenadora do programa de Atenção Farmacêutica da Farmácia DrogaDias. Há 13 anos Renata desenvolve em seu estabelecimento farmacêutico, um programa de atenção farmacêutica, pioneiro no Estado, com atendimento e acompanhamento gratuito de idosos com hipertensão, diabetes ou síndrome metabólica do sistema único de saúde (SUS), em parceria com a unidade de saúde local. Os resultados obtidos neste trabalho resultaram em vários prêmios no setor farmacêutico, incluindo votos de louvor na Câmara Municipal de Vitória e na Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo. Acreditando ser merecida a homenagem, contamos com o apoio dos nobres pares desta Casa para a aprovação deste Projeto de Decreto Legislativo.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GABINETE DO DEPUTADO SÉRGIO BORGES

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 35/13

Concede Título de Cidadania Espírito-Santense a MICHELE COSTA DA SILVEIRA ANDRADE PINHEIRO.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º Fica concedido a Michele Costa da Silveira Andrade Pinheiro o Título de Cidadã Espírito-Santense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

SALA DAS SESSÕES, 14 de maio de 2013.

SÉRGIO BORGES Deputado Estadual - PMDB

Líder do Governo

JUSTIFICATIVA Michele Costa da Silveira Andrade Pinheiro, natural de Pelotas, Rio Grande do Sul, é graduada em Direito pela Universidade Federal de Pelotas, especialista em Direito do Consumidor pela Universidade de Castilla La-Mancha/Toledo, Espanha e Mestre em Direito Privado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Vive na capital do Estado do Espírito Santo há 07 (sete) anos, onde lecionou na Faculdade de Direito de Vitória-FDV e nas Faculdades Integradas Espírito-santense - FAESA, tendo nesta última, também atuado na Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica, orientando e supervisionando os estudantes no atendimento jurídico gratuito à população carente, bem como participado do desenvolvimento de projetos sociais no auxílio jurídico a consumidores superendividados da Grande Vitória. Leciona também em vários cursos preparatórios para concursos na área jurídica e na Escola Superior do Ministério Público do Estado. Desde o ano de 2010, Michele trabalha como Assessora Jurídica na Superintendência dos Projetos de Polarização Industrial do Estado do Espírito Santo, autarquia ligada à Secretaria de Desenvolvimento do Estado - Sedes, além de ser advogada atuante no Estado. Acreditando ser merecida a homenagem, contamos com o apoio dos nobres pares desta Casa para a aprovação deste Projeto de Decreto Legislativo.

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2 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GABINETE DO DEPUTADO SÉRGIO BORGES

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 36/13

Concede Título de Cidadania Espírito-Santense a CÉLIO PITANGA PINTO.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º Fica concedido a Célio Pitanga Pinto o Título de Cidadão Espírito-Santense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

SALA DAS SESSÕES, 14 de maio de 2013.

SÉRGIO BORGES Deputado Estadual - PMDB

Líder do Governo

JUSTIFICATIVA Nascido em Governador Valadares, Célio Pitanga Pinto é filho de José Claro Pitanga e Fernanda Pitanga. Advogado e pecuarista, é casado com Aida M. Pagani Pitanga desde 1976 e pai de Aline Pagani Pitanga. Célio executou, entre os anos de 1980/2000, obras de transmissão e distribuição de energia elétrica nos estados do Espírito Santo, Minas Gerais e Rio de Janeiro para as respectivas companhias de energia elétrica leiam-se ESCELSA, CEMIG e LIGTH. Em janeiro de 1992 mudou-se para Vitória e em março de 1998 adquiriu do grupo COIMEX as propriedades rurais nos municípios de Serra e São Mateus, ampliando-as e tornando-se o maior produtor de borracha do nosso Estado, desde 2005. Tem atualmente as atividades de recria de gado bovino e produção de eucalipto nos estados do Espírito Santo e Minas Gerais, empregando em suas propriedades cerca de 80 famílias. Célio Pitanga Pinto, apaixonado pelo Estado do Espírito Santo, hoje é residente em Guarapari e Vitória. Acreditando ser merecida a homenagem, contamos com o apoio dos nobres pares desta Casa para a aprovação deste Projeto de Decreto Legislativo.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GABINETE DA DEPUTADA LUZIA TOLEDO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 37/13

Concede Título de Cidadã Espírito-Santense a PAULA MARÍA HARRACA.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º Fica concedido a Paula María

Harraca o Título de Cidadã Espírito-Santense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 13 de maio de 2013.

LUZIA TOLEDO Deputada Estadual PMDB

JUSTIFICATIVA

A honraria que ora propomos visa conceder a Paula María Harraca o Título de Cidadã Espírito-Santense. Natural de Rosário, Argentina, Paula é uma profissional da área de Recursos Humanos, Meio Ambiente e Sustentabilidade da Arcelor Mittal. Trabalha com projetos sociais, dentre eles o Projeto “Digna-Idade”, com oficinas realizadas semanalmente para 35 mulheres idosas no PA de Jardim América. Também é responsável pela prestação de contas dos Projetos Sociais, com a participação da Fundação ArcelorMittal - empresa internacional - Poder Público e Comunidades. Coordena a apresentação de projetos de investimentos na Diretoria e no Comitê de Investimentos Mundial da Arcelor Mittal, em um valor de R$ 17 milhões. Paula é uma dessas pessoas que se dedica com intensidade ao seu trabalho, que busca trazer para seus liderados melhorias funcionais e profissionais, não se esquecendo nunca de que a humanização é o caminho para o sucesso de uma empresa do porte da Arcelor Mittal. Por sua gestão competente, pelo seu trabalho social e ambiental realizado em nosso Estado é que buscamos prestar esta justa homenagem a Paula María Harraca.

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Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013 Diário do Poder Legislativo - 3

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GABINETE DA DEPUTADA LUZIA TOLEDO

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 38/13

Concede Título de Cidadã Espírito-Santense a PATRÍCIA KRUG VIEGAS.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º Fica concedido a Patrícia Krug Viegas o Título de Cidadã Espírito-Santense.

Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

PALÁCIO DOMINGOS MARTINS, em 13 de maio de 2013.

LUZIA TOLEDO Deputada Estadual PMDB

JUSTIFICATIVA

A honraria que ora propomos visa conceder a artista plástica Patrícia Krug Veigas o Título de Cidadã Espírito Santense. Mineira natural de Belo Horizonte/MG, Patrícia é artista plástica autodidata e tem na pesquisa um grande filão artístico. É voluntária das Associações Maria Vitória (doenças Raras) e da ABRAPES (esclerose sistêmica) e militante da divulgação da Esclerose Sistêmica e das doenças raras. Frequentadora de arteterapia, usa a pintura como terapia e as expõe em notas, sempre divulgando doenças raras, com o intuito de promover alerta, sensibilização e conscientização da sociedade em relação a pessoa com diagnóstico de doença rara, tendo como veículo as produções das exposições, a imprensa e o seu Blog “Dor Sentida em Arte”. Patrícia já expôs em vários locais do Espírito Santo e em Minas Gerais e, além do encanto de suas pinturas, destacamos o objetivo de divulgar doenças raras, muitas vezes não diagnosticadas por falta de conhecimento dos portadores e de seus familiares. Por seu trabalho em prol da sociedade capixaba, que ela escolheu para ser a sua sociedade,, é que estamos prestando esta justa homenagem a essa filha do Espírito Santo de coração. Queremos, agora, torná-la

filha de nossa terra de fato, em reconhecimento ao seu trabalho e seu amor por esta nossa terra querida.

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO GABINETE DO DEPUTADO SANDRO LOCUTOR

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO

Nº 39/2013

Concede Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. JÚLIO CÉSAR GONÇALVES QUINTAS D’ OLIVEIRA ARCHANGELO TITONELLI.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º Fica concedido o Título de Cidadão Espírito-Santense ao Sr. Júlio César Gonçalves Quintas d’ Oliveira Archangelo Titonelli.

Art. 2º Este Decreto Legislativo entra em vigor na data de sua publicação.

SALA DAS SESSÕES, 14 de maio de 2013.

SANDRO LOCUTOR

Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

Júlio César Gonçalves Quintas d’ Oliveira Archangelo Titonelli, nasceu em 25/02/1988, na cidade de Recife, Pernambuco. Chegou ao nosso Estado a 20 (vinte) anos atrás, onde fixou sua residência e mais tarde constituiu família. Apesar da naturalidade Pernambucana, passou a maior parte da sua infância até sua juventude no Estado do Espírito Santo, onde concluiu os estudos na faculdade Salesiana de Vitória. Atuou como Secretário Executivo do Conselho Municipal de Cultura de Cariacica - COMCULT, no período de 2011/2012; como membro do Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente - COMDACA; como membro suplente da Comissão de Estruturação do Novo Portal da Transparência em Cariacica; membro suplente da Comissão para Elaboração de Proposta de Composição e Atribuições do Conselho Municipal de Transparência Pública e Combate a Corrupção em Cariacica; membro da Comissão de Normas Antinepotismo para servidores comissionados da Prefeitura Municipal de Cariacica; membro da Comissão para o estabelecimento de

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4 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013

normas para a ocupação de cargos comissionados na Prefeitura de Cariacica e membro da Comissão para elaboração de anteprojeto do Código de Ética para os servidores da Administração da Prefeitura Municipal de Cariacica. Trabalhou na rede municipal de ensino de Vila Velha no ano de 2011 na função de professor de Educação Física; e dentre seus diversos feitos, foi eleito representante do poder público municipal regional para a 2ª Conferência de promoção da igualdade racial. Além dos significantes trabalhos voluntários prestados a comunidade, também recebeu o título de funcionário padrão em 2011 pela Prefeitura de Cariacica. Coordenou e implantou o Projeto Ginástica para a terceira idade na Prefeitura Municipal de Cariacica, além de coordenar a equipe que implantou o Programa Esporte e Lazer nas Cidades do Governo Federal, no Município de Cariacica, entre 2008 e 2009. Atualmente é servidor público da Prefeitura Municipal de Cariacica, onde desempenha seu trabalho a mais de 4 (quatro) anos com muita honestidade e dedicação. Destarte, uma vez presentes os requisitos para a concessão desta honraria, conto com o apoio de Vossas Excelências para aprovação desta proposição.

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA,

SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

RELATÓRIO O Projeto de Lei nº 151/2012, de autoria da Deputada Luzia Toledo, que institui a Semana da Gentileza Urbana e Cidadania e dá outras providências, foi lido na Sessão Ordinária do dia 02.5.2012 e publicado no Diário do Poder Legislativo do dia 15.5.2012, às páginas 108 a 110. Durante sua tramitação ordinária o Projeto recebeu os pareceres nºs 395/2012 da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica Legislativa, com adoção de emenda modificativa apresentada pela autora do Projeto; 206/2012 da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos e 07/2013 da Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, ambos pela aprovação, na forma do parecer da Comissão de Justiça. Concluído o exame técnico, foi colocado o Projeto de Lei nº 151/2012 à apreciação do Plenário que o aprovou na forma do Parecer da Comissão de

Justiça. Por ter sido aprovado com emenda, o Projeto veio a esta Comissão para elaboração de sua Redação Final, na forma do artigo 212 do Regimento Interno. Este é o Relatório.

PARECER DO RELATOR O Regimento Interno determina que a proposição aprovada com emenda ou com flagrante desrespeito às normas gramaticais e de técnica legislativa seja submetida à nova votação. Cabe o exame a esta Comissão. O Projeto de Lei nº 151/2012 foi aprovado pelo Plenário com a adoção de emenda modificativa apresentada pela autora do Projeto, com a seguinte redação: EMENDA MODIFICATIVA S/N AO PROJETO

DE LEI Nº 151/2012

O Artigo 1º do Projeto de Lei 151/2012, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 1º Fica instituída a Semana da Gentileza Urbana e Cidadania a ser implementada anualmente na semana em que estiver incluído o dia 29 (vinte e nove) de maio, data instituída como o Dia Estadual da Gentileza.” (NR) Com base no artigo 215 do Regimento Interno e em atenção ao disposto na Lei Complementar Federal nº 95/98, alterada pela Lei Complementar Federal nº 107/01, e nas Normas para Padronização dos Atos Legislativos estabelecidas pela Secretaria Geral da Mesa, sugerimos à matéria aprovada as alterações a seguir destacadas em vermelho. Desta forma, sugerimos aos membros da Comissão a adoção do seguinte:

PARECER Nº 148/2013

A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela aprovação da redação final do Projeto de Lei nº 151/2012, de autoria da Deputada Luzia Toledo, na forma que segue:

REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI

Nº 151/12

Institui a Semana da Gentileza Urbana e Cidadania e dá outras providências.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO

DO ESPÍRITO SANTO

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Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013 Diário do Poder Legislativo - 5

DECRETA:

Art. 1º Fica instituída a Semana da Gentileza Urbana e Cidadania, a ser implementada anualmente na semana em que estiver incluído o dia 29 de maio, data instituída como o Dia Estadual da Gentileza.

Art. 2º A Semana da Gentileza Urbana e Cidadania tem como objetivo:

I - incentivar a cooperação entre as pessoas; II - preservar o patrimônio público e particular;

III - incentivar, no âmbito escolar, atitudes que geram gentilezas; IV - destacar a importância dos valores humanos; V - promover uma convivência sadia no trânsito. Art. 3º Na Semana da Gentileza Urbana e Cidadania deverão ocorrer palestras, debates e exposições relacionadas ao tema, que enfatizem a ligação entre gentileza urbana e exercício da cidadania. Art. 4º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. SALA DAS SESSÕES, em 07 de maio de 2013.

ELCIO ALVARES - Presidente DA VITÓRIA - Relator JOSÉ CARLOS ELIAS

GILSINHO LOPES SANDRO LOCUTOR CLAUDIO VEREZA

ATOS ADMINISTRATIVOS

ATOS DO DIRETOR-GERAL

RESUMO DE CONTRATO DE COMPLEMENTAÇÃO EDUCACIONAL

1. CONTRATANTE:

ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

2. CONTRATADO: EDILEUZA BATISTA PEREIRA

3. ESPECIFICAÇÃO: ESTÁGIO EDUCACIONAL - Ensino Superior

4. VIGÊNCIA: 27.05.2013 a 26.05.2014 5. VALOR MENSAL DO CONTRATO:

R$ 701, 58 (setecentos e um reais e cinquenta e oito centavos).

6. DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: 3.3.90.36.00 Secretaria da Assembleia Legislativa, em 20 de maio de 2013.

PAULO MARCOS LEMOS Diretor-Geral da Secretaria

SECRETARIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

21 DE MAIO (TERÇA-FEIRA) 9 horas - Reunião da Comissão de Saúde Local: Plenário Rui Barbosa 9 horas - Reunião da CPI da Telefonia Local: Plenário Dirceu Cardoso Pauta Especial: Presença de Rodrigo Borgo Feitosa, defensor público e Coordenador Cível de Infância e Juventude. 10 horas - Reunião da Comissão de Defesa do Consumidor Local: Plenário Judith Leão Castello Ribeiro

11 horas - Reunião da Comissão de Meio Ambiente Local: Plenário Judith Leão Castello Ribeiro 12h30 - Reunião da Comissão de Educação Local: Plenário Judith Leão Castello Ribeiro Pauta Especial: Presença da subsecretária de Estado de Educação Básica e Profissional, Wanessa Zavarese Sechim, que apresentará o Projeto Pedagógico SEEB (Subsecretaria de Educação Básica e Profissional). 13h30 - Reunião da Comissão de Justiça Local: Plenário Rui Barbosa

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6 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013

13h30 - Reunião da Comissão de Agricultura Local: Plenário Judith Leão Castello Ribeiro 14 horas - Audiência Pública para referendar o Dia Nacional de luta contra a violência sexual infanto-juvenil (18 de maio) Proponente: Comissão de Defesa da Cidadania Local: Auditório Hermógenes Lima da Fonseca 15 horas - Sessão Ordinária Local: Plenário Dirceu Cardoso 18h05 - Reunião da Corregedoria Local: Plenário Judith Leão Castello Ribeiro 19 horas - Sessão Solene em homenagem ao Dia do Rotariano Proponente: Deputado Marcelo Santos (PMDB) Local: Plenário Dirceu Cardoso

22 DE MAIO (QUARTA-FEIRA) 8 às 17 horas - Seminário de atuação policial na proteção dos direitos humanos Requerente: Deputado Genivaldo Lievore (PT) Local: Auditório Emir de Macedo Gomes 9 horas - Sessão Ordinária Local: Plenário Dirceu Cardoso 18 horas - Sessão Especial para debater o tema da Campanha da Fraternidade 2013 Proponente: Deputado Claudio Vereza (PT) Local: Plenário Dirceu Cardoso

Secretaria de Comunicação Social Assembleia Legislativa do Espírito Santo (Ales) www.al.es.gov.br www.facebook.com/parlamentocapixaba www.twitter.com/assembleia_es (27) 3382-3507 / 3382-3550

PROGRAMAÇÃO - TERÇA-FEIRA - 21.05.13 HORA OBSERVAÇÃO PROGRAMAS TEMA ENTREVISTADOS

07H00

ESPAÇO PARCERIA CÂMARA MUNICIPAL DE CARIACICA

TRABALHOS DO LEGISLATIVO MUNICIPAL DIVERSOS

09H30

ESPAÇO PARCERIA CÂMARA MUNICIPAL DE VITÓRIA

TRABALHOS DO LEGISLATIVO MUNICIPAL

12H00 MUNICÍPIOS CAPIXABAS ITAGUAÇU

REPORTAGEM ESPECIAL TROPEIRISMO

12H30 ESPAÇO PARCERIA STJ: STJ CIDADÃO

13H00

ASSEMBLEIA DO CAMPO

PÓLO DO MARACUJÁ NO ESPÍRITO SANTO

ADELAIDE DA COSTA, PESQUISADORA DO INCAPER E COORDENADORA ESTADUAL DE FRUTICULTURA

13H30

OPINIÃO

MARCO CIVIL DA INTERNET

GILBERTO SUDRÉ, CONSULTOR EM SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E COMPUTAÇÃO FORENSE

14H00 PANORAMA TELEJORNAL SEGUNDA-

FEIRA

DIVERSOS

14H15 BIOGRAFIA LEVINO FANZERES

KLEBER GALVÊAS, PINTOR

14H30 AÇÃO PARLAMENTAR

ATIVIDADE PARLAMENTAR

LUIZ DURÃO, DEPUTADO ESTADUAL

15H00 AO VIVO

SESSÃO ORDINÁRIA REPERCUSSÃO

TRABALHOS DO LEGISLATIVO ESTADUAL

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Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013 Diário do Poder Legislativo - 7

18H00

ES EM DEBATE

QUALIDADE DA ÁGUA TRATADA NO ES

SERVIO TULIO CASSINI - BIÓLOGO E PROFESSOR UNIVERSITÁRIO, PÓS-DOUTORADO EM MICROBIOLOGIA E BIOQUÍMICA DO SOLO E ELZA DE ABREU COSTA - ENGENHEIRA QUÍMICA E GERENTE DE GESTÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DA CESAN.

18H30 UM DEDO DE PROSA

PRODUÇÃO LITERÁRIA CAPIXABA

ESTILAQUE FERREIRA DOS SANTOS, ESCRITOR

19H00 SESSÃO ESPECIAL DIA DO ROTARIANO

22H00 PANORAMA TELEJORNAL TERÇA-

FEIRA

DIVERSOS

22H15

ESPAÇO PARCERIA MP COM VOCÊ

MATRÍCULAS NOS ENSINOS FUNDAMENTAL E MÉDIO NA REDE PÚBLICA ESTADUAL E NOS MUNICÍPIOS DA GRANDE VITÓRIA

DRA. CLAUDIA SASSO, PROMOTORA DE JUSTIÇA

22H45

OPINIÃO

MARCO CIVIL DA INTERNET

GILBERTO SUDRÉ, CONSULTOR EM SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO E COMPUTAÇÃO FORENSE

23H15 AÇÃO PARLAMENTAR

ATIVIDADE PARLAMENTAR

LUIZ DURÃO, DEPUTADO ESTADUAL

23H45

ES EM DEBATE

QUALIDADE DA ÁGUA TRATADA NO ES

SERVIO TULIO CASSINI - BIÓLOGO E PROFESSOR UNIVERSITÁRIO, PÓS-DOUTORADO EM MICROBIOLOGIA E BIOQUÍMICA DO SOLO E ELZA DE ABREU COSTA - ENGENHEIRA QUÍMICA E GERENTE DE GESTÃO E CONTROLE DE QUALIDADE DA CESAN.

00H15 ESPAÇO PARCERIA SBPC - TOME CIÊNCIA

BUROCRACIA X CIÊNCIA

ATAS DAS SESSÕES

SESSÕES SOLENES

OITAVA SESSÃO SOLENE DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 08 DE MAIO DE 2013.

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Senhoras, senhores, Parlamentares presentes e telespectadores da TV Assembleia, boa-noite. É com satisfação que a

Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo recebe todos para esta sessão solene em homenagem ao 45.º aniversário do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo - Mepes. O Mepes é uma instituição filantrópica, fundada em 1968 pelo Padre Humberto Pietrogrande, cuja sede está localizada no Município de Anchieta, Espírito Santo. Seu objetivo é a promoção integral da pessoa humana, promovendo e desenvolvendo a cultura por meio da ação comunitária com ampla atividade relacionada aos interesses da agricultura, principalmente no que concerne à elevação social do agricultor, do ponto de vista religioso, intelectual, sanitário, técnico, econômico e ambiental.

Convido o Senhor Deputado Glauber Coelho,

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8 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013

idealizador desta sessão, para realizar a abertura dos trabalhos, conforme é regimental.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Invocando a proteção de Deus, declaro aberta a sessão e procederei à leitura de um versículo da Bíblia.

(O Senhor Deputado Glauber Coelho lê Salmos 128, 1:2)

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - O Presidente, de ofício, dispensa a leitura da ata da sessão anterior. (Pausa)

Informo aos Senhores Deputados e demais presentes que esta sessão é solene, em homenagem ao 45.º aniversário do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo - Mepes, conforme requerimento de autoria da Mesa Diretora, por nossa iniciativa, aprovado em Plenário.

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido para compor a Mesa o Senhor Idalgizo José Monequi, Superintendente-Geral do Mepes; o Senhor Lidney Gobbi, Prefeito do Município de Marechal Floriano; a Senhora Vanessa Sechin, Subsecretária de Educação; o Vereador Pedro Viana, Presidente da Câmara Municipal de Castelo; a Senhora Celia Kiefer, Coordenadora do Núcleo Social da Secretaria de Estado da Agricultura e representante do Governo na Junta Diretora do Mepes, e o Senhor José Valdemar Pin, Diretor Administrativo do Hospital do Mepes. (Pausa)

(Tomam assento à Mesa os referidos convidados)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido todos para, de pé, ouvirmos a execução do Hino Nacional e o do Espírito Santo. (Pausa)

(É executado o Hino Nacional e o do Espírito Santo)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Agradecemos a presença do Senhor Edival Petri, Prefeito do Município de Anchieta de 2005 a 2012; do Senhor Renato Lorencini, Diretor de Planejamento do Iopes; e também do Senhor Ronald Mansur, jornalista e grande incentivador do Mepes.

Neste momento, fará uso da palavra o Senhor Deputado Glauber Coelho, idealizador desta sessão solene.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Boa-noite! Comecei a sentir a presença do Mepes nesta Augusta Casa de Leis. Falarei de novo: boa-noite, família do Mepes! Agora sim! Acho que é dessa forma que daremos continuidade e

celeridade a esta sessão solene extremamente importante, significativa e marcante para todos nós.

A presença dos senhores e das senhoras na noite de hoje, para nós, é motivo de orgulho e de honra. Querido amigo Idalgizo José Monequi, o que fazemos nada mais é do que cumprirmos efetivamente um mandado bíblico, uma determinação bíblica, algo que está escrito neste livro sagrado: dê honra a quem tem honra. E hoje vocês nos oportunizam de honrá-los, de dignificá-los por tudo aquilo que o Mepes representa para o povo capixaba e para a Nação brasileira. Esta Casa de Leis hoje tem a oportunidade de fazer esse registro.

Com muita alegria, cumprimentamos o telespectador que nos assiste através da TV Assembleia. Saudamos e cumprimentamos o querido amigo, guerreiro e batalhador, Idalgizo José Monequi, Superintendente-Geral do Mepes. Obrigado pela presença e parceria de S. S.ª.

Cumprimentamos outra liderança, gestor municipal, que começou e foi aluno do Mepes, isso é motivo de muito orgulho, o Senhor Lidney Gobbi, Prefeito de Marechal Floriano. Se quiserem, por favor, podem aplaudir e ficar à vontade. Cumprimento a Senhora Vanessa Sechin, Subsecretária de Educação, obrigado pela presença nesta Casa de Leis; o Senhor Vereador Pedro Viana, meu amigo e Presidente da Câmara Municipal de Castelo, obrigado, pois sua presença muito nos honra; a Senhora Célia Kiefer, Coordenadora do Núcleo Social da Seag, representando a Secretaria de Estado de Agricultura. Minha querida amiga, que honra e alegria ter sua presença nesta sessão. Cumprimento o Senhor José Valdemar Pin, Diretor Administrativo do Hospital do Mepes, obrigado pela presença, fico muito feliz e honrado. Neste momento de saudações e de cumprimentos, aproveito para saudar o Senhor Edenes Antônio Orlando, Presidente do Mepes. O que S. S.ª está fazendo sentado neste local? Caso não venha sentar-se à Mesa, irei buscá-lo. Para nós, é importante que componha a Mesa. (Pausa)

(Toma assento à Mesa a referida autoridade)

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Cumprimento todos os senhores e senhoras por este momento importante e marcante que estamos vivendo na noite de hoje. No momento em que realizamos esta sessão solene, em comemoração aos quarenta e cinco anos de existência do Mepes - Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo -, é justo destacar a valiosa contribuição para o desenvolvimento do meio rural que essa entidade proporciona desde a sua fundação. Idealizada e fundada em 1968, sem fins lucrativos, quando da erradicação dos cafezais pelo Padre Humberto Pietrogrande, a escola tinha como

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principal objetivo o desenvolvimento do campo, buscando, na ocasião, amenizar a situação do homem no campo. Por meio de levantamento socioeconômico, detectou várias carências e resolveu estabelecer uma ação integrada, um tripé: saúde, educação e ação social.

A entidade iniciou suas atividades no Município de Anchieta. Aproveito a oportunidade para cumprimentar o Senhor Edival Petri, meu amigo e ex-prefeito do Município de Anchieta. Muito obrigado pela sua presença. Atualmente o Mepes se faz presente em cinquenta e oito municípios do Estado, com suas dezoito Escolas Família Agrícola. A experiência do Mepes com sua pedagogia da alternância já está presente em vinte e dois Estados brasileiros, por meio de cerca das trezentas escolas. Historicamente isso é significativo. Corresponde a sessenta e sete por cento o número de formandos e formados que permanecem em atividades ligadas ao campo, seja em suas propriedades, sindicatos rurais, cooperativas ou outros. A pedagogia da alternância é um sistema pedagógico oriundo da França, que permite alternar o tempo na escola e no campo, ou seja, colocando em prática de forma imediata os conhecimentos adquiridos em sala de aula. A grade curricular das Escolas Famílias Agrícola é adaptada à realidade da vida rural, interiorana e do campo. Na área da educação, as escolas atuam no ensino fundamental e médio - profissionalizante. O Centro de Formação de Educadores tem sede no Município de Piúma. No campo da ação social, são realizados programas de ações com a juventude, tais como: intercâmbio, jornadas, seminários, entre outros, para troca de experiências. Tais programas são coordenados pelo Centro de Formação de Educadores. Existem também programas de educação infantil, com quatro creches no Município de Anchieta, nos quais são atendidas cerca de quatrocentas crianças. Na saúde, o Mepes possui o hospital de baixa complexidade com aproximadamente cinquenta e quatro leitos no Município de Anchieta, sendo também utilizado por moradores dos municípios vizinhos.

Registro um dado interessante: noventa e cinco por cento das pessoas atendidas por esse hospital - noventa e cinco por cento - é do SUS. É uma realidade que, particularmente, pelo meu histórico, Idalgizo, por ter sido Secretário Municipal de Saúde de Cachoeiro de Itapemirim, por ser membro efetivo da Comissão de Saúde da Assembleia Legislativa, por presidir uma frente parlamentar de apoio à saúde, por ter ligações, de certa forma umbilical, com o Hospital Evangélico de Cachoeiro de Itapemirim, nunca vi um hospital atender a noventa e cinco por cento de pacientes do SUS. Os senhores estão de parabéns, são dignos de elogios e de exemplo. Sendo apenas cinco por cento a

receita oriunda de planos de saúde. Para cobertura das despesas correntes com

educação, conta o Mepes com recursos de convênio com o Governo do Estado do Espírito Santo por intermédio da Sedu, renovado anualmente a partir de 1989. Conta também com a colaboração de prefeituras, no entanto não raras vezes tais receitas têm se mostrado insuficientes, pois há necessidade de recursos adicionais para ampliação, reparo, manutenção, transporte escolar, fornecedores, pagamento de funcionários e outros. Para cobrir déficits, são realizadas rifas, sorteios, festas entre outras alternativas com o objetivo de honrar todos os compromissos citados agora.

Deve-se ressaltar que o Mespes conta também com recursos de emendas parlamentares em âmbito estadual e federal. Dessa forma, pode-se perceber a necessidade de ingresso de recursos adicionais. O Mepes precisa, carece, de outros caminhos, de outras oportunidades, de outros canais de recursos, de aporte, de suporte, para substanciar, para turbinar, para dar ainda mais musculatura a essa instituição tão importante e significativa.

Diante da importância e relevância do papel desempenhado pelo Mepes nesses quarenta e cinco anos de existência, só nos resta o compromisso pessoal de lutarmos pela perenidade dessa valiosa entidade. Finalizamos nossa fala e colocações manifestando publicamente nosso respeito, carinho e admiração pela instituição.

Hoje esta Casa de Leis teve uma iniciativa nunca antes ocorrida em sua história. Implantamos uma frente parlamentar de apoio à educação no campo, à educação rural. Essa frente parlamentar é presidida pelo Senhor Deputado Freitas, inclusive registro ausência de S. Ex.ª devido a compromisso outrora agendado em seu município de origem, São Mateus. O Senhor Deputado Freitas é o presidente da frente parlamentar mencionada; sou o vice-presidente e o Senhor Deputado Roberto Carlos, do Município de Serra, o secretário-geral.

Os senhores podem me perguntar para quê? Qual a intenção, qual o objetivo, qual o mister dessa frente parlamentar? É público e notório que já existe parceria entre o Governo do Estado e a Secretaria de Estado de Educação, nesta sessão representada pela subsecretária. Aproveito para cumprimentar e abraçar meu amigo pessoal e particular, professor Klinger Barbosa, pessoa de nossa estima.

Mas queremos mais. Entendemos que o Governo pode ir mais longe, pode avançar. Quantas escolas famílias agrícolas no Estado do Espírito Santo precisam mais do que esse suporte financeiro de custeio, precisam melhorar sua estrutura física? Quantas escolas do Mepes precisam ter uma quadra para que os alunos possam trabalhar a atividade física? Essa frente parlamentar foi criada para isso, com esse intuito. Não para conflitar com ninguém, para inviabilizar qualquer tipo de parceria, muito pelo contrário, estamos chegando para somar, para

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multiplicar, pois acreditamos na filosofia do Mepes. Acreditamos na pedagogia da alternância. E o exemplo disso está aqui: o prefeito de um município tão importante foi estudante do Mepes. S. Ex.ª começou onde os senhores começaram. Imaginamos quantos juízes, promotores, defensores, advogados, médicos, homens públicos e professores já saíram da escola Mepes. Estudaram, formaram-se, aprimoraram seu caráter e sua personalidade lá.

É por isso que finalizo dizendo: muito obrigado! Nada mais que isso. Muito obrigado pela oportunidade que dão a esta Casa de Leis de poder honrar a cada um dos senhores e senhoras por meio das homenagens que entregaremos nesta noite. Singelas homenagens, mas reconhecendo publicamente a importância do Mepes para o Estado do Espírito Santo e para o nosso País. Deus abençoe a todos. Viva o Mepes! (Muito bem!) O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Procederei à leitura de uma carta do Padre Humberto Pietrogrande, fundador do Mepes:

Caríssimos, O MEPES, celebra hoje, na Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, em Sessão Solene, convocada pelo Presidente Theodorico Ferraço e pelo Deputado Glauber Coelho, 45 anos de sua fundação. E infelizmente, causa a minha idade que me limita nos movimento, não poderei estar fisicamente presente, mas espiritualmente sim. Eu lembro a primeira reunião que deu vida ao MEPES, celebrada na Câmara Municipal de Anchieta e lembro também o lançamento oficial do MEPES que houve no dia seguinte, domingo, com a Missa na Matriz de Iconha. Dois momentos distintos, mas, intimamente unidos: o momento social na Câmara Municipal e o momento religioso na Igreja Matriz. São as duas almas do MEPES: a dimensão social que o coloca a serviço da comunidade e do povo através do poder público, e a dimensão religiosa que o faz instrumento de Deus-Amor e vem ao encontro do seu povo. Se me permitem, são as duas dimensões que desde o começo caracterizam o MEPES e que o acompanham nestes 45 anos de vida: encontro com as comunidades entre si e encontro da comunidade humana com Deus.

E o MEPES do início, encontrou na imagem da “ponte” de Anchieta, um símbolo para anunciar este encontro que ele iria realizar entre os povos e com Deus-Pai. Os votos que eu formulo neste momento é que o MEPES, ao longo dos anos que ainda terá de viver, permaneça fiel a estes dois amores e lute para que estes dois amores, de Deus e do povo, se encontrem fecundamente, no trabalho de todos os dias e dos anos futuros. Deixo aqui o meu agradecimento e abraço ao Presidente da Assembleia Legislativa, Deputado Theodorico Ferraço que acompanha o MEPES desde os primeiros anos e o Deputado Clauber Coelho e aos outros Deputados que conhecem o MEPES e a todos os Mepianos e amigos do MEPES presentes nesta Assembleia pelos quais ofereço as minhas orações diárias. Um abraço espiritual a todos. Pe. Humberto Pietrogrande (Fundador do MEPES)

Convido para compor a Mesa o Senhor Evair

Vieira de Mello, Presidente do Incaper, vindo do Município de Venda Nova do Imigrante. (Pausa)

(Toma assento à Mesa o referido convidado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Concedo a palavra à Senhora Vanessa Sechin, Subsecretária de Educação. A SR.ª VANESSA SECHIN - (Sem revisão da oradora) - Boa-noite a todas e a todos! É com alegria que participamos desta sessão solene e parabenizamos o Senhor Deputado Glauber Coelho, idealizador desta justa e reconhecida homenagem à Rede Mepes. Gostaríamos de cumprimentar prefeitos presentes; toda a diretoria do Mepes; todos os profissionais da Educação, que atuam nas nossas escolas; todos os alunos e pais de alunos egressos; lideranças comunitárias e diretores presentes. Justificaremos o compromisso do Secretário Klinger Barbosa. Estou nesta sessão para referendar e fortalecer todas as ações que a Secretaria de Estado da Educação e o Governo do Estado do Espírito Santo estão fazendo para garantir o desenvolvimento da educação do campo no campo. A Rede Mepes traduz isso muito fortemente porque adequa a realidade da agricultura familiar ao currículo dos agricultores, dos nossos alunos que estão no campo.

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Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013 Diário do Poder Legislativo - 11

É muito bom fazer parte do aniversário dos quarenta e cinco anos da Rede Mepes. O nosso Estado, representado por mim, teve o privilégio de também estar no Ministério da Educação, coordenando a educação do campo nos anos de 2009, 2010 e 2011. A luta foi muito grande porque sou veneciana e como o Município de Nova Venécia tem uma Escola Família Agrícola - vi o Senhor Nielson Alves e a equipe desse município chegando a esta sessão - pude conhecer, reconhecer e valorizar o trabalho desenvolvido por toda essa Rede, por todo esse grupo. O Estado do Espírito Santo é referência para o Brasil.

Diante da realidade de conhecer e reconhecer a experiência, a metodologia da pedagogia da alternância, era muito fácil para nós, enquanto Estado do Espírito Santo, levarmos todos os desafios, toda a luta que a pedagogia da alternância teve inicialmente para ter o reconhecimento do Conselho Estadual da Educação deste País como realmente uma educação formal. A partir daí, conseguimos evoluir muito e trabalhar com muitas parcerias junto aos sistemas estaduais e municipais de todo o País. É importante ressaltar que a pedagogia da alternância está garantida no decreto que regulamenta a educação do campo, que também foi durante nossa gestão. No Governo Lula nasceu o decreto que regulamenta a educação do campo neste País, o Decreto n.º 7.352, de 4 de novembro de 2010, que dispõe sobre a política. Também é importante falar que os artigos 5.º e 7.º garantem a formação para os profissionais na metodologia e que os sistemas de ensino, entes federados, assegurem a educação básica nos anos finais e, no ensino médio, a pedagogia da alternância. A partir disso, a Rede Mepes está muito mais fortalecida para garantir a ampliação nas redes de ensino. Hoje, estamos na Subsecretaria de Educação Básica e Profissional, onde há a Gerência da Diversidade. Está com a nossa coordenação todos os desafios da educação do campo deste País. Este Governo tem uma meta grandiosa para a população do campo: expandir a educação e garantir o desenvolvimento, uma dívida brasileira que sabemos, reconhecemos e entendemos. A Sedu avançou significativamente. Gostaria de trazer três pontos, pois acho que são os principais. O primeiro é, realmente, garantir de forma histórica o orçamento para a manutenção das escolas. Reconhecemos que ainda não é o suficiente, mas temos que falar que cresceu nos últimos anos, sobretudo neste Governo. Também queremos falar sobre a nossa preocupação com a aprendizagem dos alunos que estão nessas escolas. Por isso a Rede Mepes aderiu ao Programa de Avaliação da Educação Básica do Espírito Santo, o Paebes. Queremos acompanhar o nível de aprendizagem desses alunos, garantindo o acompanhamento e o monitoramento, como estamos

garantindo para todo o sistema de ensino. Precisamos ressaltar a criação de um comitê de planejamento e avaliação da política que está implantada diante da Pedagogia da Alternância no Estado do Espírito Santo. Esse é um comitê de diálogo, estratégico. Acolhemos as demandas da Pedagogia da Alternância das escolas, tanto comunitárias quanto agrícolas, e de forma estratégica, dialogada, estamos respondendo todas as demandas apresentadas àquela secretaria.

Então, para nós, só temos a parabenizar a iniciativa do Senhor Deputado Glauber Coelho, pelo reconhecimento, pela justa homenagem desta Casa de Leis. A Secretaria de Estado da Educação e o Governo do Estado do Espírito Santo se colocam à disposição dessa comunidade, dessa família, que é referência no Brasil em Pedagogia da Alternância e que ensina para todos os Estados da Federação como fazer, como desenvolver, e que é possível aprender com tempo-escola e o tempo-comunidade.

É possível adequar e garantir a agricultura familiar, a economia solidária, o que os senhores sabem fazer. É possível associar a teoria com a prática e aprender muito mais por meio dessas escolas. Parabéns a todos e muito obrigada. (Muito bem!)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Leremos a justificativa de ausência nesta sessão do Senhor Deputado Freitas.

Ex.mº Senhor Deputado Glauber Coelho. Prevaleço do presente para acusar o recebimento de convite em alusão à sessão solene em homenagem aos 45 anos do Mepes. Entretanto, por compromissos assumidos no Município de São Mateus, encontro-me impossibilitados de comparecer ao referido evento, ao qual desejo expressivo sucesso. Aproveito a oportunidade para parabenizar o Mepes pelo valioso e exemplar serviço prestado ao povo do Espírito Santo, em especial pelo trabalho voltado à educação no campo. Atenciosamente, Deputado Freitas.

O Senhor Deputado Da Vitória também justifica sua ausência por causa de compromissos anteriormente agendados. S. Ex.ª é Presidente da Comissão de Educação e encontra-se impossibilitado de comparecer ao honroso evento, mas faz questão de reiterar seu compromisso com a educação e o carinho pelo Mepes e por seus membros. Convido o Senhor Evair Vieira de Mello, Presidente do Incaper, para fazer uso da palavra.

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12 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013

O SR. EVAIR VIEIRA DE MELLO - (Sem revisão do orador) - Boa-noite. É uma alegria estar com os senhores. Saúdo o Senhor Deputado Glauber Coelho e esta Casa. Sei que V. Ex.ª é um amigo de longa data, é um honrado e orgulhoso Deputado. Trago abraço de seus amigos e admiradores do Caparaó, onde estive passando o dia de hoje. Saúdo todos os servidores, meu amigo Lidney Gobbi, Prefeito de Marechal Floriano, e em seu nome saúdo todos os membros da Mesa.

Não posso me esquecer de cumprimentar o Senhor Idalgizo José Monequi, legítimo grande líder deste Estado, o que reconheço e posso garantir, principalmente no conceito de educação. (Palmas!) Saúdo os alunos e ex-alunos e, ao saudar os ex-alunos permito-me dar ao luxo de saudar o ex-prefeito de Anchieta, Senhor Edival Petri. Orgulho-me de vê-lo nesta Casa. Sei de sua história e de seu comprometimento. Sintam-se todos saudados.

Minha presença nesta Casa é para confirmar o carinho, o sentimento do Governador Renato Casagrande, ligado à agricultura, Pasta do Secretário Enio Bergoli, e do Incaper. Trago nosso compromisso com esse modelo de educação, que tem encantado todos. Um dos meus primeiros atos na condição de Presidente do Incaper, quando assumi a instituição, foi, sob a orientação de nosso Governo, abrir o Incaper para que pudesse ser realmente um parceiro mais consolidado do que já é, naturalmente, do Mepes. Tomamos a determinação corajosa com o projeto de abrir uma escola do Mepes em uma fazenda de pesquisa, que é a escola de Cachoeiro de Itapemirim.

Uma experiência inovadora e assustadora, porque era um modelo do qual não tínhamos conhecimento, mas afirmo com muita tranquilidade o sucesso absoluto e firmo o compromisso de ampliar, de fortalecer e de fazer das nossas outras unidades de pesquisa, unidades de extensão e de conhecimento para a colaboração com os senhores. Esse é o nosso compromisso.

Senhor Deputado Glauber Coelho, estamos finalizando um acordo, ainda informal, que esperamos formalizar. A cessão de área da nossa fazenda de pesquisa no Município de Cachoeiro de Itapemirim para consolidar essa experiência. É um processo que se inicia quase na gestão de V. Ex.ª, ainda como Secretário de Agricultura do Município de Cachoeiro de Itapemirim, fomos secretários no mesmo período.

Estamos levando essa experiência para o Município de Marilândia, a discussão está evoluída. Espero o Senhor Idalgizo José Monequi me apresentar um projeto para a fazenda do Município de Venda Nova do Imigrante. Quero fortalecer todas as unidades. Há o interesse de consolidar com responsabilidade técnica, naturalmente, mas com determinação política, orientado por nosso Governador para afinar essa parceria. Esse é o nosso

primeiro compromisso, nosso primeiro envolvimento. Um segundo compromisso nosso é mostrar

esse carinho, essa compreensão. Particularmente, devo visitar, nos próximos trinta dias, todos os Mepes do Estado do Espírito Santo.

Há no Incaper um grande arquivo de publicações, uma biblioteca enorme. Nela encontramos muitos materiais produzidos, que estão guardados nas nossas estantes, nas nossas caixas. Senhor José Valdemar Pin, V. S.ª conhece muito bem.

Senhor Edival Petri, nossa equipe já está preparada, já estão todos os arquivos separados e todos os Mepes receberão nossa visita, mesmo que rápida, para entregarmos, Senhora Celia Kiefer, um kit com todas as publicações já realizadas pelo Incaper, em todos os tempos, específico para as escolas.

Então, todas as escolas do Mepes receberão um acervo de todas as nossas publicações. E dito isso, firmo o compromisso de fazer a vivência dessa escola entre Platão e Aristóteles. Um homem da ciência, da sabedoria, da academia, que foi Platão; mas também de seus alunos, de seus discípulos, que foi Aristóteles exigindo a prática.

Acreditamos nesse modelo. É preciso conhecimento, ciência e academia, mas é preciso também que façamos algumas coisas. Aristóteles nos ensina a aplicação prática e a rotina do dia a dia. O Mepes precisa ensinar a prática e a teoria, mas a família é essencial para construir uma sociedade cada vez melhor.

Sintam-se acolhidos no Incaper. Parabéns ao Senhor Deputado Glauber Coelho, ao Mepes e a todos nós, que acreditamos e fazemos esse novo modelo a fim de construirmos uma sociedade melhor. Parabéns e boa-noite a todos. O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Agradecemos a presença do Senhor Diomedes Sirilo, Vereador pelo Município de Vila Valério.

Ouviremos agora a saudação do Senhor Lidney Gobbi, ex-aluno do Mepes e atual Prefeito do Município de Marechal Floriano. O SR. LIDNEY GOBBY - (Sem revisão do orador) - Boa-noite a todos! Estar nesta sessão é uma vitória e uma oportunidade. Em nome do Senhor Idalgizo José Monequi, cumprimento todos os serventes, alunos, ex-alunos, professores do Mepes, toda sua rede, e o Senhor Deputado Glauber Coelho.

No sábado, ouvi umas palavras do nosso amigo, Senhor Deputado Roberto Carlos, no Município de Domingos Martins, o que me preocupou. Na Década de 70, o Município de Serra não tinha, se não me engano, nem trinta mil habitantes, e hoje passa de quatrocentos mil habitantes.

Isso me fez lembrar de quando comecei a estudar na Escola Família Agrícola, na Década de 70. Andava a pé praticamente duas horas, duas horas e

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meia, da minha comunidade, do meu município, à escola para estudar, quando não tinha condições de ir de ônibus, porque às vezes o perdia. E quando os professores me liberavam, voltava para tomar conta da minha comunidade, já que a liderava. Isso fez com que crescêssemos como uma grande família e ensinou-nos a ser gente, ser humilde e sempre olhar para frente. Hoje, o simples Lidney Gobbi, que nasceu em um distrito do Município de Guarapari, tem orgulho de bater no peito e falar que nasceu no interior. Na época ainda não... Atualmente, conheço praticamente quatorze países a partir do meu trabalho. Tenho orgulho em saber que, desde quando saí do Mepes, até hoje chegam empresas pedindo referência de nomes e o meu nome foi indicado para trabalhar. Fui para o Município de Marechal Floriano, sempre trabalhando com espírito de honestidade e me voluntariando na associação. Hoje, sou Prefeito do Município.

Trabalhei durante oito anos com o Senhor Evair Vieira de Mello, meu amigo, no Município de Venda Nova do Imigrante, município vizinho. Era Secretário de Agricultura e S. S.ª também era Secretário. Trabalhamos com várias especialidades relacionadas ao café e representamos o Estado do Espírito Santo por três anos consecutivos. Durante dois anos tivemos a melhor qualidade de café em nosso município. Trabalhamos sempre em parceria, como Secretários no Município de Venda Nova do Imigrante por oito anos.

Caso fosse escrever um livro, acompanharia o Senhor Edival Petri, nosso amigo e professor que está escrevendo um livro. Tenho uma grande história e um dia pretendo escrever um livro. Costumo falar que o Mepes tem relação com grande parte da minha vida, do meu conhecimento e do meu ser.

Deixo um registro, com muita felicidade, aos alunos, pais de alunos e professores do Mepes. Sábado passado conversei sobre o Mepes com o Senhor Governador e com o Chefe da Casa Civil, que estavam nos Municípios de Marechal Floriano e Domingos Martins, entregando máquinas ao interior. Senhor Deputado Glauber Coelho, isso poderia fortalecer mais ainda. S. Ex.ª não sabe da importância que podem ter esses alunos e seus pais ao se valorizar a telefonia. O Governo do Estado do Espírito Santo, por meio do Senhor Governador Renato Casagrande e do trabalho dos Senhores Deputados, está levando e oferecendo condições do produtor ter um telefone e internet na área rural. Tenho certeza de que com isso o Estado do Espírito Santo e o Brasil crescerão muito mais e os municípios agradecerão.

Com certeza, estarei no Município de Marechal Floriano à disposição de V. Ex.as. Aprendi muito em minha vida e agradeço a Deus e ao Mepes a escola que tive, uma grande família.

Recomendo aos alunos do Mepes que continuem estudando, não desistam e tenham orgulho, pois há alguns anos as pessoas tinham

vergonha da música sertaneja e hoje as pessoas têm vergonha de outras músicas.

Com toda humildade, deixo um abraço ao Mepes. Hoje, estão presentes pessoas que vieram de longe, do Município de Marechal Floriano e de outros municípios mais distantes. Parabenizo a iniciativa deste encontro. Que este momento se repita mais vezes.

Boa-noite a todos e que Deus os abençoe. (Muito bem!)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Neste momento, acontecerá o ato de maior importância desta sessão. O Senhor Deputado Glauber Coelho dará início à entrega das placas aos seus homenageados.

Convido o Senhor José Valdemar Pin para receber, das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho e do Senhor Evair Vieira de Mello, Presidente do Incaper, uma placa alusiva ao quadragésimo quinto aniversário do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo, Mepes, em nome do Padre Humberto Pietrogrande. (Pausa)

(O convidado recebe a placa em nome do homenageado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Ronald Mansur para receber, das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho e do Senhor Evair Vieira de Mello, Presidente do Incaper, uma placa alusiva ao quadragésimo quinto aniversário do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo, Mepes, em nome do Senhor João Batista Martins. (Pausa)

(O convidado recebe a placa em nome do homenageado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Edenes Antônio Orlando, Presidente do Mepes, para receber, das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho; do Senhor Evair Vieira de Mello, Presidente do Incaper; e do Senhor Lidney Gobbi, Prefeito de Marechal Floriano, uma placa alusiva ao quadragésimo quinto aniversário do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo, Mepes. (Pausa)

(O homenageado recebe a placa)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Givaldo Carneiro da Silva, para receber, das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho; do Senhor Evair Vieira de Mello, Presidente do Incaper; e do Senhor Lidney Gobbi, Prefeito de Marechal Floriano, uma placa alusiva ao quadragésimo quinto aniversário do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo, Mepes, em nome do Senhor Mário Zuliani. (Pausa)

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14 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013

(O convidado recebe a placa em nome do homenageado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido a Senhora Rosimeri Faria, para receber, das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho; do Senhor Evair Vieira de Mello, Presidente do Incaper; e do Senhor Lidney Gobbi, Prefeito de Marechal Floriano, uma placa alusiva ao quadragésimo quinto aniversário do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo, Mepes, em nome do Senhor Sérgio Zamberlan. (Pausa)

(A convidada recebe a placa em nome do homenageado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Edival Petri, para receber, das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho; do Senhor Evair Vieira de Mello, Presidente do Incaper; e do Senhor Lidney Gobbi, Prefeito de Marechal Floriano, uma placa alusiva ao quadragésimo quinto aniversário do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo, Mepes, em nome do Senhor Jovelino Palaoro. (Pausa)

(O convidado recebe a placa em nome do homenageado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido o Senhor José Silveira Garcia para receber, das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho; do Senhor Evair Vieira de Mello, Presidente do Incaper; e do Senhor Lidney Gobbi, Prefeito Marechal Floriano, uma placa alusiva ao quadragésimo quinto aniversário do Movimento de Educação Promocional do Espírito Santo, Mepes. (Pausa)

(O homenageado recebe a placa) O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Neste momento, o Senhor Deputado Glauber Coelho procederá à entrega dos certificados aos seus homenageados.

Convido o Senhor Idalgizo José Monequi para receber o certificado das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho e do Senhor Evair Vieira de Mello, Presidente do Incaper. (Pausa)

(O homenageado recebe o certificado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Lidney Gobbi, Prefeito de Marechal Floriano, para receber o certificado das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho e do Senhor Pedro Viana, Presidente da Câmara de Vereadores de Castelo. (Pausa)

(O homenageado recebe o

certificado) O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Edinaldo Freitas Ribeiro para receber, em nome do Senhor Carlos Cristóvão Sossai, o certificado das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho. (Pausa)

(O convidado recebe o certificado em nome do homenageado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido a Senhora Vanessa Sechin, Subsecretária de Educação, para proceder à entrega do certificado aos homenageados.

Convido a Senhora Celia Kiefer, coordenadora do Núcleo Social da Seag e representante do Governo Estadual na Junta Diretora do Mepes, para receber o certificado das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho e da Senhora Vanessa Sechin. (Pausa)

(A homenageada recebe o certificado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Diomedes Sirilo, Vereador pelo Município de Vila Valério, para receber, em nome do Senhor César Pancieri, o certificado das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho e da Senhora Vanessa Sechin. (Pausa)

(O convidado recebe o certificado em nome do homenageado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Idalgizo José Monequi, Superintendente-Geral do Mepes, para proceder à entrega do certificado aos homenageados.

Convido a Senhora Deise Mary Antunes, para receber, em nome do Senhor Cleber Carrara, o certificado das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho e do Senhor Idalgizo José Monequi. (Pausa)

(A convidada recebe o certificado em nome do homenageado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido a Senhora Eliza Venzi para receber, em nome do Senhor Diogenes Antônio da Costa Scwartz, o certificado das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho e do Senhor Idalgizo José Monequi. (Pausa)

(A convidada recebe o certificado em nome do homenageado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Edenes Antônio Orlando, Presidente do Mepes, para

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proceder à entrega do certificado aos homenageados. Convido o Senhor Domingos Maroto para

receber o certificado das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho e do Senhor Edenes Antônio Orlando. (Pausa)

(O homenageado recebe o certificado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Edival Petri, ex-prefeito do Município de Anchieta, para receber o certificado das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho e do Senhor Edenes Antônio Orlando. (Pausa)

(O homenageado recebe o certificado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido o Senhor José Valdemar Pin, Diretor Administrativo do Hospital do Mepes, para proceder à entrega do certificado ao homenageado.

Convido o Senhor Francisco Sirilo para receber o certificado das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho, do Senhor Edenes Antônio Orlando e do Senhor José Pin.

O Senhor Francisco Sirilo tem sete filhos na escola do Mepes. A família Sirilo presente na escola do Mepes, dois homens e cinco mulheres. (Pausa)

(O homenageado recebe o certificado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido a Senhora Lucila Monequi para receber, em nome da Senhora Gerusa Helena dos Anjos Bossato, o certificado das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho e dos Senhores Idalgizo José Monequi e Evair Vieira de Mello. (Pausa)

(A convidada recebe o certificado em nome da homenageada)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido a Senhora Marlene Bossato Rigoni para receber, em nome da Senhora Grabiele Lonardi, o certificado das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho e dos Senhores Idalgizo José Monequi e Evair Vieira de Mello. (Pausa)

(A convidada recebe o certificado em nome da homenageada)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido a Senhora Mariana Bonomo para receber, em nome do Senhor Joel Bonomo, o certificado das mãos do Senhor Deputado

Glauber Coelho e dos Senhores Idalgizo José Monequi e Evair Vieira de Mello. (Pausa)

(A convidada recebe o certificado em nome do homenageado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Diomedes Sirilo, Vereador pelo Município de Vila Valério, para proceder à entrega dos certificados aos homenageados.

Convido o Senhor José Valdemar Pin para receber o certificado das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho e dos Senhores Idalgizo José Monequi, Evair Vieira de Mello e Diomedes Sirilo. (Pausa)

(O homenageado recebe o certificado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido a Senhora Lucila Zampirolli Monequi para receber o certificado das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho e dos Senhores Idalgizo José Monequi, Evair Vieira de Mello e Diomedes Sirilo. (Pausa)

(A homenageada recebe o certificado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido a Senhora Marlene Bossato Rigoni para receber o certificado das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho e dos Senhores Idalgizo José Monequi, Evair Vieira de Mello e Diomedes Sirilo. (Pausa)

(A homenageada recebe o certificado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Everton Kalke para receber, em nome do Senhor Siegmund Berger, o certificado das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho e dos Senhores Idalgizo José Monequi, Evair Vieira de Mello e Diomedes Sirilo. (Pausa)

(O convidado recebe o certificado em nome do homenageado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Sirlei Fávero para receber, em nome do Senhor Silvestre Fávero, o certificado das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho e dos Senhores Idalgizo José Monequi, Evair Vieira de Mello e Diomedes Sirilo. (Pausa)

(O convidado recebe o certificado em nome do homenageado)

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16 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Convido o Senhor Silvio Manoel dos Santos para receber o certificado das mãos do Senhor Deputado Glauber Coelho e dos Senhores Idalgizo José Monequi, Evair Vieira de Mello e Diomedes Sirilo. (Pausa)

(O homenageado recebe o certificado)

O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO

SARKIS FILHO) - Finda as homenagens, solicito aos nobres componentes da Mesa que retornem aos lugares.

Convido para fazer uso da palavra em nome dos homenageados o Senhor Idalgizo José Monequi, Superintendente-Geral do Mepes.

O SR. IDALGIZO JOSÉ MONEQUI -

(Sem revisão do orador) - Boa-noite. Primeiramente quero dizer da minha alegria de participar desta sessão solene, nesta Casa de Leis, em comemoração aos quarenta e cinco anos do Mepes, idealizada pelo nosso nobre Senhor Deputado Glauber Coelho, a quem já cumprimento e agradeço a iniciativa. Esta sessão conta com a presença do que realmente representa o trabalho da escola família, que são os monitores, os agricultores, os alunos, os pais de alunos e as lideranças comunitárias.

A felicidade deste encontro é muito grande porque contamos com a presença do Senhor José Silveira Garcia, primeiro aluno da Escola Família Agrícola de Olivânia, primeira escola família agrícola. Peço uma salva de palmas para S. S.ª. (Palmas!) Contamos com a presença do Senhor Edenes Antônio Orlando, atual Presidente do Mepes, que participou da gênesis do projeto do Mepes.

Senhor Edenes Antônio Orlando foi conhecer a experiência na Itália, fez parte de um grupo de sete jovens que ficaram dois anos na Itália conhecendo a experiência enquanto no Estado do Espírito Santo um grupo de lideranças comunitárias, junto com o Padre Humberto Petrogrande, preparava o terreno para começar a escola família agrícola.

Hoje temos, nesta Casa, uma representatividade do que significa o trabalho da escola família agrícola. Estou muito feliz. Cumprimento a Mesa; a Senhora Vanessa Schin, Subsecretária de Educação, a quem agradeço a presença e peço que leve um abraço a toda equipe da Sedu, principalmente ao Secretário Klinger Barbosa. S. Ex.ª tem nos recebido muito bem e dado atenção muito grande ao trabalho da escola família agrícola.

Cumprimento o Senhor Lidney Gobbi, Prefeito de Marechal Floriano, nosso amigo e ex-aluno. A presença de S. Ex.ª muito nos orgulha. Cumprimento ainda a Senhora Celia Kiefer, representante da Secretaria Estadual de Agricultura, onde o Mepes tem uma grande parceria e desenvolve vários projetos, sobre os quais falaremos depois; o

Senhor Pedro Viana, Presidente da Câmara Municipal de Castelo, e o Senhor Evair Vieira de Mello, nosso amigo, Presidente do Incaper.

Todas as vezes que conversamos com o Senhor Evair Vieira de Mello, saímos cheios de ideias e projetos, e S. S.ª está nos cobrando, pois tem muita energia. Há pouco nos disse que na próxima semana visitará dezoito escolas em cinco dias. S. S.ª anda o Estado em um dia só, veremos se temos energia para acompanhá-lo. Leve nosso abraço a toda equipe do Incaper.

Vale a pena registrar que o Incaper fez parte da fundação do Mepes. Na época, se não estou equivocado, o técnico, Senhor Euzébio Terra, ajudou a elaborar o contrato social do Mepes. Então, desde o início, desde a concepção da ideia do Mepes, o Incaper esteve presente, ao longo de toda história. Estou muito feliz com essa parceria.

Cumprimento José Valdemar Pin, nosso amigo, conhecemo-nos há algumas décadas, exerceu vários cargos no Mepes; o Senhor Edenes Antônio Orlando, atual Presidente do Mepes; os monitores; os agricultores; os alunos; os ex-alunos; as lideranças dos municípios e os vereadores. Quero falar sobre a grandeza deste momento.

O Senhor Deputado Glauber Coelho já fez uma explanação bem detalhada sobre o trabalho e a história do Mepes. Por que S. Ex.ª fez isso? Porque conversamos muito nos dias que antecederam esta sessão. S. Ex.ª visitou o Mepes com sua equipe e assessoria. Estivemos reunidos com a assessoria de S. Ex.ª nesta Casa por duas ou três vezes, mas S. Ex.ª conhece também o trabalho das escolas famílias agrícolas do Sul do Estado do Espírito Santo: Cachoeiro de Itapemirim, Mimoso do Sul e Castelo. Então, está bem por dentro do assunto, conhece bem o trabalho do Mepes e seus resultados.

Estamos comemorando os quarenta e cinco anos do Mepes. São quarenta e cinco anos contribuindo com o desenvolvimento das comunidades capixabas por meio da educação do campo, saúde e ação social, também chamada de ação comunitária.

Como já disse, no dia 26 de abril de 1968, nascia o Movimento de Educação Promocional do Estado do Espírito Santo - Mepes, no Município de Anchieta, por meio do plano de iniciativa do Reverendíssimo Senhor Padre Humberto Pietrogrande e de um grupo de lideranças da região dos Municípios de Iconha, de Alfredo Chaves e de Rio Novo do Sul. Fizeram um trabalho de vários anos nas comunidades e foram detectadas grandes necessidades, grandes carências de educação, de tecnologia e de formação para os jovens do campo. Dessa forma, muitos deles migravam para as cidades a procura de trabalho e o campo esvaziava. Talvez, essa tenha sido uma das razões para o início do trabalho do Mepes.

Assim, descobriu-se que era necessário fazer um trabalho para ajudar o homem do campo a se

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promover e promover o desenvolvimento do seu meio. Assim começou o trabalho. Após todo esse tempo de trabalho comunitário, o Mepes passou a coordenar um amplo programa de ações de desenvolvimento comunitário, preparando as bases para, em 1969, implantar, na comunidade do Distrito de Olivânia, no Município de Anchieta, a primeira experiência de educação no campo com a pedagogia da alternância realizada no Brasil e na América Latina, desenvolvida pela escola família agrícola. Os bons resultados desta primeira experiência possibilitaram a sua expansão, primeiro para o Sul e depois para o Norte do Estado. Mais tarde, para outras regiões do país, sempre com assessoria do Mepes. Por isso podemos afirmar que o Mepes foi o responsável pela implantação e expansão da pedagogia da alternância no Brasil.

O Mepes não parou aí. Em 1970, começou também, se não estou equivocado com a data, a desenvolver um programa de saúde preventiva por meio de um amplo trabalho comunitário; com minipostos no interior; com as parteiras para reduzir a mortalidade infantil, problema de desnutrição, higiene entre outras causas que geravam grandes problemas de saúde à população, dando origem mais tarde ao Centro Comunitário de Saúde, também chamado de Hospital Maternidade Anchieta.

Depois vieram os trabalhos com as creches para que as crianças pudessem ficar em um lugar seguro e bem acompanhadas. Assim, as mães poderiam trabalhar para ajudar no orçamento familiar. Mais tarde, em 1972, o Mepes criou também o Centro de Formação de Monitores para atuar na educação do campo com a alternância por meio das escolas famílias agrícolas. Centenas de educadores das escolas famílias do Estado do Espírito Santo e de outros Estados do Brasil se formaram e continuam sendo formadas no Centro de Formação do Mepes, que há vários anos funciona no Município de Piúma, mas começou na Cidade de Vitória, no Bairro Santo Antônio, depois, foi para o Município de Anchieta e, na sequência, para o Município de Piúma.

Logo, essas ações começaram a crescer e ganhar credibilidade das famílias, das comunidades e com isso novas ações, novos projetos eram demandados ao Mepes. Percebiam que o trabalho era sério e oferecia resultado. Mais escolas, mais creches, mais serviços de saúde, enfim, várias ações. Com isso, o Mepes foi crescendo, mas junto com seu crescimento, também cresciam as dificuldades e os desafios para se manter, o que exigia um grande esforço de sua equipe para buscar parcerias e apoio financeiro com as ONGs e órgãos públicos.

Reconheço que não foi uma tarefa fácil, foi uma caminhada dura, de muita luta, de muita garra, de muito sacrifício, de muita dedicação de todos os envolvidos no projeto. Mas o forte idealismo e o comprometimento com a causa do homem do campo não deixou o grupo desanimar diante dos grandes desafios encontrados. E seguiu firme em busca de

seus objetivos de promover as pessoas, principalmente os jovens para a promoção do desenvolvimento do campo, permitindo vida digna a sua população.

Toda a luta e sacrifício valeram a pena para que hoje pudéssemos estar nesta Casa de Leis, comemorando os resultados positivos, as conquistas e as vitórias do trabalho desenvolvido pelo Mepes ao longo de seus quarenta e cinco anos de história. Uma história de muita luta, mas também de muito sucesso. Queremos compartilhá-la com todos os presentes, com as pessoas e instituições que ajudaram e continuam ajudando a construir essa linda história do Mepes. Porém, isso somente foi possível porque, desde a sua fase de concepção até hoje, o Mepes contou com a parceria de inúmeras instituições, começando pelas comunidades, famílias, ONGs nacionais e internacionais, dos órgãos governamentais e também da iniciativa privada. Faz-se necessário destacar o apoio recebido das ONGs italianas, que investiram muito na fase inicial do Mepes, permitindo, com isso, o seu nascimento e consolidação.

O reconhecimento legal da sua proposta pedagógica e a criação de dispositivo legal foi determinante para o repasse de recursos públicos ao Mepes, em âmbito estadual e municipal. Destaca-se o art. 281, da Constituição Estadual, que equipara as escolas famílias agrícolas do Mepes às escolas públicas, regulamentada por meio da Lei n.º 7875/2004, que possibilita a celebração de convênio com a Sedu para o custeio das escolas famílias agrícolas.

Até a criação desse artigo na Constituição Estadual, o Mepes vivia muitas incertezas, pois ora tinha dinheiro, ora não tinha. Trabalhei na escola família agrícola porque também sou ex-aluno. Comecei a estudar em 1971, depois voltei para trabalhar na escola com minha esposa. Durante seis meses não recebi salário, porque as fontes eram inseguras e incertas. Ora tinha ajuda, ora não tinha. O Padre Humberto Pietrogrande sempre dizia que a providência nos ajuda, que não nos desanimássemos e seguíssemos em frente.

E o Mepes hoje? Onde está e o que está fazendo? Qual o tamanho do Mepes hoje? O Mepes continua firme, atuando e lutando pela educação no campo com a pedagogia da alternância, com uma rede de dezoito escolas famílias agrícola em funcionamento, ofertando anualmente duas mil e quinhentas vagas em treze cursos médio-profissionalizantes e em nove cursos de ensino fundamental. Atende a mais de duas mil famílias das seiscentas e vinte e uma comunidades e de cinquenta e um municípios. Além destas, o Mepes acompanha várias escolas de alternância no Estado, aproximando-se de quarenta escolas que não estão ligadas administrativamente à instituição.

Na área da saúde, o Mepes continua com o

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Hospital e Maternidade Anchieta, também conhecido como Centro Comunitário de Saúde, que possui cinquenta e quatro leitos e atende anualmente a aproximadamente quarenta mil procedimentos médicos.

Na área da ação social, o Mepes continua também com o trabalho das quatro creches. Já existiram mais no passado, porém, hoje, há quatro creches funcionando no Município de Anchieta, atendendo a trezentas e cinquenta crianças, como já foi dito pelo Senhor Deputado Glauber Coelho.

O Mepes também continua firme com a formação de educadores no sistema de alternância, seja nas escolas ligadas ao Mepes ou nas escolas municipais e estaduais que adotam o sistema de alternância.

Na área da qualificação social e profissional, o Mepes tem uma importante parceria com a Seag. Nos últimos quatro anos, já se formaram quase mil jovens nesse programa de qualificação. Continuam com programas de intercâmbio de jovens, com um grupo de jovens que foi a Alemanha e participou de uma rede nacional da juventude, que se encontra em várias partes do país, para aprofundar os problemas e discutir as políticas. O Mepes também é parceiro da Seag. Enfim, o Mepes desenvolve um conjunto de ações nas áreas da educação, saúde e ação social.

Para finalizar, são inúmeros os resultados, não elencarei todos, mas gostaria de destacar a importância do trabalho do Mepes para a implantação e consolidação da pedagogia das finanças como uma proposta eficaz de educação no campo no Espírito Santo, em várias regiões.

Agradeço o apoio que o Mepes recebeu ao longo de seus quarenta e cinco anos para que essa proposta fosse reconhecida. Conversava há pouco com a Senhora Vanessa Sechin, foram várias etapas, começamos com curso de dois anos; depois, supletivo; depois, regular. E assim o Mepes sempre demandado o Estado, a Secretaria de Educação, e o Estado, na medida do possível, compreendendo e reconhecendo a proposta e os esforços feitos pelo Mepes.

Os desafios atuais. Falamos de resultados, mas o Mepes tem alguns desafios ainda. Tivemos muitas conquistas, muitas vitórias, mas como o Senhor Deputado Glauber Coelho expôs, temos uma caminhada longa pela frente. Falaremos sobre alguns desafios. Manter os princípios do Mepes em suas ações de promoção; contribuir no processo de expansão da pedagogia de alternância mantendo sua essência filosófica e pedagógica; melhorar a estrutura física das escolas das famílias agrícolas que foram, quase na totalidade, construídas pelas comunidades em mutirão, de diferentes formas; ampliar o acesso dos jovens, estudantes das EFAs, às políticas públicas (transporte, cota universitária, recursos do Fundeb); consolidar e ampliar as parcerias com o poder público estadual e municipal para assegurar melhores condições físicas e de manutenção das escolas. Esses

são alguns desafios, já citados pelo Senhor Deputado Glauber Coelho.

Nossos compromissos. Neste dia que comemoramos quarenta e cinco anos do Mepes, queremos reafirmar nossos compromissos com a sociedade capixaba, nossos ideais de continuar atuando para que o homem, especialmente o homem do campo, seja preparado e orientado para participar dignamente do processo de desenvolvimento do Estado. Para isso, precisamos continuar contando com o apoio do Governo do Estado, da Assembleia Legislativa, dos municípios, das famílias, das comunidades e de todas as instituições parceiras.

Neste momento em que o Mepes comemora seus quarenta e cinco anos de fundação, queremos compartilhar suas conquistas e vitórias e, depois, agradecer a todas as pessoas, instituições do poder público, iniciativa privada, e do terceiro setor, o apoio e o incentivo à iniciativa. Essas instituições participaram de diferentes maneiras da construção da história do Mepes, possibilitando uma caminhada de sucesso, produzindo resultados altamente positivos na área da educação no campo, na saúde, na ação comunitária e na formação de educadores do campo com a pedagogia da alternância.

Um agradecimento especial às famílias, às comunidades, ao Governador Renato Casagrande e a toda sua equipe de Governo, pelo apoio e reconhecimento ao trabalho do Mepes. Assim como queremos agradecer aos Deputados Estaduais e Federais, em especial ao Senhor Deputado Glauber Coelho, o apoio e locação de recursos para o Mepes, por meio de suas emendas parlamentares, que em muito têm contribuído para as ações do Mepes. Por fim, não poderia deixar de agradecer ao fundador do Mepes, Padre Humberto Pietrogrande, que acompanha atentamente este evento do Piauí, e que tem um grande carinho pelo grupo do Mepes e por todo povo capixaba.

Como participante da história do Mepes, também ajudei, e continuo ajudando, a construir sua história. A educação não muda o campo, mas o campo não muda sem a educação. Essa é uma frase que costumamos dizer para reforçar a importância de formar os jovens, os agricultores, as comunidades e o ambiente rural para que as famílias possam receber os conhecimento dos jovens e assim haver progresso no trabalho, continuidade ao trabalho das famílias, evitando que vendam suas terras, deixem e migrem para cidade à procura de melhores condições de vida. Finalizo, agradecendo mais uma vez ao Senhor Deputado Glauber Coelho e a esta Casa de Leis o acolhimento da proposta de realização desta solenidade em homenagem aos quarenta e cinco anos do Mepes.

O Mepes está à disposição. Quer ser parceiro do Estado e desta Casa de Leis para continuar construindo essa história de desenvolvimento da educação no Estado do Espírito Santo. Muito obrigado. (Muito bem!)

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O SR. CERIMONIALISTA - (SÉRGIO SARKIS FILHO) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Glauber Coelho, proponente desta sessão, para as considerações finais e o encerramento desta sessão solene.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Se pudéssemos sintetizar e reduzir em poucas palavras ou pouquíssimas palavras o resultado desta sessão solene, diríamos claramente: valeu a pena!

Valeu a pena! Valeu a pena estarmos todos juntos comemorando quarenta e cinco anos de história. Por onde passamos, temos falado: quem não tem história, quem não tem passado, dificilmente consegue movimentar seu caminho rumo ao presente. E quem não trabalha, quem não labuta, quem não se dedica, no presente, de forma clara, sucinta, eficiente, ética, dificilmente conseguirá pavimentar seu caminho rumo ao futuro. E o Mepes é história. Tem história. É coluna.

Quando falamos em história, em coluna, lembramos uma palavra do nosso Governador Renato Casagrande: podem nos tirar tudo, podem nos levar tudo, mas o maior patrimônio que temos é o nosso conhecimento. É nossa cultura. É nossa história. É nossa palavra. É nossa honra. É nossa dignidade. É nosso caráter. É nossa personalidade.

Por isso, agradecemos profundamente, penhoradamente, a presença de todos nesta Casa: alunos, ex-alunos, lideranças. Agradeço a presença de todos os senhores, inclusive dos que se encontram nas galerias desta Casa. Muito obrigado pela presença, o que é extremamente importante e enriquecedora.

Nossas palavras de gratidão são essas. Sentimo-nos honrado e orgulhoso por termos sido o proponente desta sessão solene, podendo honrar a história do Mepes e tudo o que esse movimento representa para cada um de nós.

Antes de fazermos nossos agradecimentos e considerações finais, concederemos a palavra a alguns alunos e ex-alunos que, de acordo com o Senhor Idalgizo José Monequi, vieram preparados para fazer um depoimento, pois fazem questão de falar sobre suas experiências no Mepes.

Peço a gentileza de se identificarem. O SR. REINALDO FERNANDES DE

SOUZA MONHOL - Estudo na Escola Família Agrícola de Olivânia e agradeço a oportunidade de nossa escola e de todas as escolas famílias estarem nesta Casa comemorando os quarenta e cinco anos do Mepes.

Meu nome é Reinaldo Fernandes de Souza Monhol, tenho dezenove anos, sou filho de agricultor, moro em Pedra Azul, Domingos Martins. Percorro cento e quarenta quilômetros para estudar na Escola Família Agrícola de Olivânia e atualmente curso o terceiro ano técnico. O mais impressionante é

que estou cursando o ensino médio pela segunda vez, pois já concluí o ensino médio em escola pública, mas fui à escola família agrícola para cursar Técnico em Agropecuária. Ao entrar na escola família agrícola, independente de qual seja, o aluno terá uma nova visão de mundo. Vemos a realidade e o aluno sai da escola qualificado, podendo dar continuidade a sua propriedade rural. Agradeço à equipe, ao Padre Humberto Pietrogrande - fundador do Mepes - e demais pessoas que fundaram esse movimento. Tenho prazer em ser aluno do Mepes. Muito obrigado. O SR. IDALGIZO JOSÉ MONEQUI - Senhor Deputado Glauber Coelho, gostaria de dizer que, atualmente, além do Senhor Lidney Gobbi, há mais dois prefeitos que são ex-alunos da escola família agrícola. O SR. MIILLER MONHOL - Senhor Presidente, gostaria de quebrar o protocolo e falar de onde estou. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Como esta sessão solene é para o Mepes, não há protocolo; quem manda são vocês. Fique à vontade. O SR. MIILLER MONHOL - Boa-noite. Meu nome é Miiller Monhol, agradeço a atenção de todos e cumprimento os membros da Mesa. Sou filho de agricultor e moro na região de Pedra Azul, Domingos Martins. A minha história é muito parecida com a do Reinaldo Fernandes de Souza Monhol porque também já terminei o terceiro ano, fiquei sete anos parado, mas ouvi falar muito do Mepes e voltei a estudar em busca de um curso técnico, pois as pessoas do meio rural estão precisando de uma qualificação maior. Achei importante o Mepes porque muitos agricultores estão saindo da roça não porque não está bom, mas porque não sabem implantar projetos para trabalharem nas propriedades, porém, caso tivessem essa bagagem teriam uma rentabilidade maior e mais satisfatória. Após ter entrado na Escola Família Agrícola de Olivânia, admiro muito uma coisa que eles prezam: a agricultura é orgânica e há conscientização da agricultura convencional. Esses foram pontos marcantes. Deixo um agradecimento às entidades que ajudam essas escolas e a todos vocês. Obrigado. O SR. DIOMEDES SIRILO - Sei que o horário está avançado, principalmente para as pessoas do Norte do Estado que moram há trezentos quilômetros da capital, aproximadamente, e ainda precisam trabalhar amanhã. Porém, não poderia deixar, neste momento tão importante para nós e para

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20 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013

o Mepes, de colocar o nosso recado. Em primeiro lugar, agradeço a Deus, ao meu pai e a minha família que nos colocou nessa família maior. Solicito aos monitores das escolas, aos alunos e ex-alunos que fiquem de pé. Boa-noite! (Palmas) Cumprimento o presidente do Mepes; o Senhor Presidente Glauber Coelho, que teve essa iniciativa; todas as lideranças presentes; a liderança sindical do meu município; Senhor Darcy Grammeliski; Senhor Jonas Chequetto, assessor de gabinete do meu município, enfim, todos que estão presentes nesta sessão solene, muito importante para todos nós. Algumas pessoas contaram sua história e também tenho uma. Comecei em 1980. Fiz o ensino fundamental na Escola Família Agrícola do Bley, entre 1980 e 1982. Em 1983 e 1984, vim para Olivânia, porque no Norte não havia segundo grau. Consegui fazer dois anos e não terminei em virtude da distância. Fui para casa, continuei na roça, formei família e hoje sou pai de três ex-alunos. Graças a Deus estão na roça comigo. É um prazer dizer isso nesta Casa. Estão presentes nesta sessão os representantes do Governo do Estado e do Poder Legislativo. Quero fazer um apelo ao Governo. Hoje faço parte de um grupo de trabalho de organização da expansão da escola família e da escola comunitária do meu município. Faço parte também da comissão do Norte do Estado, do Rio Doce para cima. São quase trinta municípios discutindo a expansão da escola família. Temos visto, principalmente, as dificuldades financeiras.

Graças a Deus, o Senhor Luiz Inácio Lula da Silva, quando de sua saída do Governo, deu uma canetada para liberar recurso. Sabemos que tem recurso, o Estado tem e precisamos garanti-lo em nossos municípios. Por que temos de garantir isso? A escola da pedagogia da alternância, a escola do campo, vai manter, vai ajudar a garantir que nossa juventude continue na roça.

Alguém disse que o crescimento assustador das cidades. Não que não seja importante, as cidades são importantes, são muito bonitas, os trabalhadores da cidade são muito importantes, os trabalhadores da construção civil, enfim, todos os trabalhadores. Mas nós, camponeses, carregamos uma tarefa muito importante: produzir alimentos para nossa família e para toda essa companheirada que está nas cidades, enfeitando-as. (Palmas!)

E para garantir que isso continue, precisamos de uma escola adequada para nossa juventude que está no campo. Precisamos dessa escola.

Parece que há escola em cinquenta e oito municípios. Precisamos chegar a todos os municípios do Estado para que todos tenham escola adequada. Hoje enfrentamos outro problema, a diferença salarial entre os monitores das escolas famílias do estado e dos municípios. Temos que chegar a um consenso, os salários precisam ser iguais, pois todos são

monitores. Trabalham nas escolas famílias e precisam receber igual para continuar esse projeto. Então, precisamos dessa expansão e de apoio financeiro.

Nós, camponeses, falo em nome de toda a camponesada do Estado, queremos parceria. Queremos ajudar, queremos gerenciar essa escola e que o Governo banque a estrutura, a merenda escolar. Temos direito também ao transporte escolar. Os agricultores querem ajudar. Precisamos desse apoio. Tenho certeza de que, por meio do nosso Deputado, que teve essa belíssima iniciativa de homenagear o Mepes, e dos representantes do Governo do Estado, conseguiremos o apoio.

Acredito que em pouco tempo teremos escolas em todos os municípios do nosso Estado e do País, uma escola comunitária que atenda a nossos filhos de 5.ª a 8.ª séries. Uma escola a qual o aluno vá de manhã e volte à tarde, com a mesma pedagogia, com a pedagogia da alternância. Que o aluno vá para ensino médio mais maduro, mais tranquilo, e a família tenha mais liberdade. Queremos a expansão. Estamos lutando por isso.

Tenho certeza de que, ano que vem, Vila Valério terá uma escola, pois o prefeito e a Câmara de Vereadores estão apoiando. Estou representando uma comissão e tenho total apoio dela. E outra, nas Câmaras Municipais onde ainda não houver, procurem na Lei Orgânica. Construiremos escola onde não houver.

Fizemos agora em nosso município uma emenda à Lei Orgânica garantindo isso. Porque entra e sai Governo e, de repente, um é a favor e o outro é contra. Precisamos garantir por lei, tanto nos nossos municípios, quanto no Estado. Senhor Deputado Glauber Coelho, se não tem, que garanta, porque hoje temos um Governo que apoia, mas daqui a pouco aparece um Governo que não apoia. Se estiver na lei, nós, camponeses, teremos o direito de cobrar.

Não queremos muita coisa, queremos nossa escola, gerenciá-la e o que queremos acima de tudo é garantir a produção de alimento para o povo do nosso Estado, do nosso País, do nosso mundo, é isso que queremos. Muito obrigado e uma boa-noite a todos e a todas. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Agradecemos ao Senhor Idalgizo José Monequi, Superintendente-Geral do Mepes; ao Senhor Lidney Gobbi, Prefeito do Município de Marechal Floriano; e à Senhora Vanessa Sechin, Subsecretária de Educação; ao Senhor Pedro Viana, Presidente da Câmara Municipal de Castelo; ao Presidente do Mepes; à Senhora Celia Kiefer; ao Senhor José Valdemar Pin, Diretor do Administrativo do Hospital do Mepes; ao Senhor Diomedes Sirilo, Vereador pelo Município de Vila Valério, que acabou de falar; ao Senhor Ronald Mansur, jornalista; ao Senhor Renato Lorencini, Diretor do Iopes; ao nosso querido amigo Edival Petri, ex-prefeito do Município de Anchieta.

O Senhor Idalgizo José Monequi está pedindo para agradecermos à equipe do hospital e à equipe do hospital central. Obrigado pela presença.

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Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013 Diário do Poder Legislativo - 21

Agradecemos a presença do querido amigo Evair Vieira de Mello. Tenho a certeza de que, se Deus quiser, estará em Brasília defendendo o Mepes. É tudo isso que queremos e é tudo isso que desejamos.

Passo a palavra ao Senhor Mateus Fornaciari.

O SR. MATEUS FORNACIARI - Desejo

uma boa noite à Mesa Diretora na pessoa do Senhor Idalgizo José Monequi, aos alunos, ex-alunos, pais, associações e monitores.

Há quinze dias, corrigia pastas do caderno da realidade e fui surpreendido ao receber uma ligação de uma ex-professora, que me convidava para representar os ex-alunos das escolas famílias. Interrompi meu trabalho e comecei a refletir quão grandes mudanças ocorreram em minha vida a partir do momento em que conheci o Mepes.

Meu nome é Mateus Fornaciari, tenho dezoito anos, minha família vive da agricultura familiar e me formei ano passado na Escola Família de Marilândia. Hoje, com muita alegria, sou monitor e coordenador do setor agropecuário em uma Escola Municipal Comunitária Rural - Emcor, situada no Município de Colatina, onde também trabalhamos com a pedagogia da alternância.

Com grande alegria participo desta sessão solene, desta grande festa. Falo em nome de todos os ex-alunos que já passaram pelo Mepes, ou melhor, que também tiveram suas vidas transformadas pelo Mepes.

Na reflexão que fiz, fui lembrando as mudanças que aconteceram em minha vida no início de 2009, quando, tímido o suficiente, tinha muitas dificuldades no aprendizado, sai do ensino tradicional e ingressei na escola família agrícola, com a pedagogia da alternância, onde aos poucos os monitores foram me acompanhando, sempre acreditando nas minhas qualidades, criando condições para que aquele garoto calado crescesse em conhecimento e, principalmente, em desejo de criar um mundo novo para pessoas novas.

Esse desejo foi aumentando cada vez mais fazendo com que mudasse em atitudes e opiniões. Mas, o que me deixa mais feliz é como essa mudança refletiu na vida da minha família, dos meus primos, amigos, vizinhos e, principalmente, do meu relacionamento com Deus. Ou seja, quando entrei na escola família, não fui só eu quem entrou, mas indiretamente toda a minha região, que sentiu o reflexo das minhas mudanças.

O que me deixa mais feliz nessa história é que estou falando em nome dos ex-alunos, ou seja, não é só eu quem pode dizer tudo isso, mas sim várias pessoas.

Quero louvar e bendizer a Deus por ter colocado tantas pessoas maravilhosas na minha vida e digo com firmeza que se sou o que sou hoje devo a essas pessoas e, consequentemente, ao Mepes, por me proporcionar essas condições.

Uma boa noite a todos e que Deus abençoe cada um.

O SR. RONALD MANSUR - Farei duas colocações e uma reclamação. A primeira colocação é um verso do Padre Humberto Pietrogrande que bem diz o que é Mepes: Encontrar-se para conhecer-se, conhecer-se para caminhar junto e caminhar junto para amar mais.

A segunda colocação é uma fala do Senhor João Baptista Martins, que sempre esteve junto ao Mepes: O Mepes não forma pessoas para permanecerem no campo, forma pessoas para a vida. Elas quem irão decidir.

A reclamação que faço é que estou matriculado no Mepes desde o dia 1.º de maio de 1974, quando fui cobrir o setor agrícola. Gostaria de pedir ao Senhor Idalgizo José Monequi para não cancelar a minha matrícula e me deixar continuar.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Senhor Ronald Mansur, está aprovado e resolvido o seu problema.

Fechamos esta sessão solene com chave de ouro. Rogo a Deus, o Grande Arquiteto do universo, que continue guardando, protegendo, abençoando e dando orientação, sabedoria e discernimento aos alunos, ex-alunos, profissionais e a todos que lidam com o Mepes, protegendo-os e guardando-os. Que os senhores continuem sendo essa referência.

Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a presente sessão. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, ordinária, dia 13 de maio de 2013, para a qual designo

EXPEDIENTE: O que ocorrer. ORDEM DO DIA: anunciada na trigésima

quinta sessão ordinária, realizada dia 08 de maio de 2013.

* Encerra-se a sessão às vinte e uma horas

e vinte e doze minutos.

ATAS DAS REUNIÕES DAS COMISSÕES PARLAMENTARES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, DE SILVICULTURA, DE AQUICULTURA E PESCA, DE ABASTECIMENTO E DE

REFORMA AGRÁRIA

COMISSÃO DE AGRICULTURA, DE SILVICULTURA, DE AQUICULTURA E PESCA, DE ABASTECIMENTO E REFORMA AGRÁRIA. SEXTA REUNIÃO ORDINÁRIA,

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22 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013

DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 26 DE MARÇO DE 2013.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Havendo número legal, invocando a proteção de Deus, declaro abertos os trabalhos desta Comissão de Agricultura.

Convido a Senhora Secretária a proceder à leitura da ata da reunião anterior. (Pausa)

(A Senhora Secretária procede à leitura da ata)

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Em discussão a ata. (Pausa)

Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. RODRIGO COELHO - Pela

aprovação. O SR. MARCOS MANSUR - Pela

aprovação. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Ata aprovada como lida. Solicito à Senhora Secretária que proceda à

leitura do Expediente. A SR.ª SECRETÁRIA lê: E-mail dos Agentes de Desenvolvimento Rural de Pesquisa e Assistência Técnica e Extensão Rural/ Pesquisadores e Extensionistas de Nível Superior do INCAPER, solicitando uma reunião com os Deputados da Comissão, visando levar ao conhecimento dos mesmos, na proposta do novo plano de cargos e salários do INCAPER. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Ciente. Os Senhores Deputados desta Comissão têm uma reunião agendada com os Senhores Tyago Hoffmann, Secretário de Governo, e Aminthas Loureiro Júnior, Secretário de Estado de Gestão e Recursos Humanos, com a presença dos dois representantes, dos dois sindicatos, para tratar a respeito desse assunto no próximo dia 02 de abril de 2013, às 17h30min, na Seger.

O SR. RODRIGO COELHO - Senhor

Presidente, pela ordem! Pelo que entendi, os agentes não querem se reunir conosco na Assembleia Legislativa?

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Não, já é aquela pauta da reunião, junto com os integrantes do governo.

Continua a leitura do Expediente. A SR.ª SECRETÁRIA lê: Ofício/SUP/Nº 010/2013 - Do Ilmo. Senhor Neuzedino Alves Victor de Assis, Superintendente do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural - SENAR, em atenção ao OF. CA/ Nº 235/13, parabenizando o Deputado Atayde Armani pela reeleição como Presidente da Comissão e reiterando a parceria institucional. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Ciente. À Secretaria da Comissão para registro.

Continua a leitura do Expediente. A SR.ª SECRETÁRIA lê: OF/IDAF/DIPRE/Nº 063/13 - Do Ilmo. Senhor Davi Diniz de Carvalho, Diretor Presidente do IDAF, parabenizando o Deputado Atayde Armani pela reeleição como Presidente da Comissão, desejando que continuem participando dos debates envolvendo temas de grande importância ao desenvolvimento agropecuário em nosso Estado e a melhoria da qualidade de vida do homem do campo. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Ciente. À Secretaria da Comissão para registro.

Continua a leitura do Expediente. A SR.ª SECRETÁRIA lê: OF/AFIDAF/Nº 002/2013 - Do Senhor Marcelo Moreira Dias Duarte, Presidente da Associação dos Funcionários do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo - AFIDAF, informando que a mesma é a legítima representante dos servidores do IDAF, constando inclusive nas Leis e Regulamentos do órgão como tal e solicitando a mediação da Comissão quanto a proposta do plano de carreiras do IDAF, INCAPER e IEMA e se colocando à disposição para o debate. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Ciente. Os Senhores Deputados da Comissão têm reunião agendada com os Senhores Tyago Hoffmann, Secretário de Governo, e Aminthas Loureiro Júnior, Secretário de Estado de Gestão e Recursos Humanos, para tratar do assunto.

Continua a leitura do Expediente. A SR.ª SECRETÁRIA lê: OFÍCIO (GAB) Nº 141/2013 - Do Exmo.

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Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013 Diário do Poder Legislativo - 23

Senhor Marcelo de Souza Coelho, Prefeito Municipal de Aracruz, em atenção ao Ofício CA/ Nº 08/13, parabenizando o Deputado Atayde Armani pela reeleição como Presidente e desejando sucesso na continuidade do desenvolvimento do setor em nosso estado. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Ciente. À Secretaria da Comissão para registro.

Continua a leitura do Expediente. A SR.ª SECRETÁRIA lê: Carta do Senhor Sérgio Brambilla, Presidente do SINCAFÉ, parabenizando o Deputado Atayde Armani pelo trabalho sério e de resultados positivos realizados até o momento e pela reeleição para o cargo de Presidente. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Ciente. À Secretaria da Comissão para registro.

Continua a leitura do Expediente. A SR.ª SECRETÁRIA lê: Carta do Senhor Bruno Pessanha Negris, Diretor-Presidente do BANESTES, parabenizando o Deputado Atayde Armani pela reeleição ao cargo de Presidente da Comissão e desejando uma virtuosa gestão. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Ciente. À Secretaria da Comissão para registro.

Continua a leitura do Expediente. A SR.ª SECRETÁRIA lê: PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não há. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS RELATORES: Não há. ORDEM DO DIA: Não há. COMUNICAÇÕES: Presença do Senhor Arthur Fiorott, Diretor de Marketing da Empresa Conilon Brasil, para apresentação do Projeto do 2.º Concurso Estadual de Café Conilon de Qualidade. O SR. RODRIGO COELHO - Senhor

Presidente, pela ordem! Foi designado pela Bancada do PT que propuséssemos a esta Comissão a

deliberação sobre a realização de um Seminário sobre Agricultura Familiar no Estado do Espírito Santo e que convidássemos o MPA, Fetaes e o MST para fazer parte dessa agenda conosco. Solicito, então, a realização do seminário com data a ser definida posteriormente em parceria com a Comissão de Defesa da Cidadania.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Solicito a V. Ex.ª que faça o requerimento por escrito, de forma oficial, mas já sabendo que colocaremos em deliberação neste momento.

Em deliberação a realização do Seminário sobre Agricultura Familiar no Estado do Espírito Santo em parceria com a Comissão de Defesa da Cidadania.

Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. MARCOS MANSUR - A favor. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - A Presidência é a favor. Aprovado o requerimento. A Data será definida posteriormente. A Secretaria desta Comissão fará as adequações para que as Comissões de Agricultura e de Defesa da Cidadania possam realizar o seminário em conjunto.

Agradeço a presença do Senhor Arthur Fiorott, Diretor de Marketing da Empresa Conilon Brasil, para apresentação breve do Projeto do 2.º Concurso Estadual de Café Conilon de Qualidade.

Registramos, com satisfação, a presença da Senhora Ludmila Pecine, analista de comunicação da OCB-ES. Obrigado pela presença e leve um abraço a todos os nossos amigos da OCB-ES .

Concedo a palavra ao Senhor Arthur Fiorott. O SR. ARTHUR FIOROTT -

Cumprimento os Senhores Deputados Glauber Coelho, Rodrigo Coelho e Marcos Mansur. Agradeço ao Senhor José Roberto Silva Hernandes pela gentileza de nos convidar, a pedido do Senhor Deputado Atayde Armani, para falarmos sobre o Projeto do 2.º Concurso Estadual de Café Conilon de Qualidade.

Farei um breve histórico porque não dará tempo para ler tudo e para não ficar chata a apresentação. O conilon representa muita coisa no Interior do Estado do Espírito Santo e durante cem anos, completados em 2012, não se visava à qualidade do café conilon, mas a produtividade, porém, o mercado começou a abrir as portas para um Café Conilon de qualidade.

O café arábica não pode suprir esses mercados de qualidade. Com o aumento da produtividade, com o aumento de mais café no

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mercado e aumento da demanda, possibilitou a aceitação do Café Conilon em alguns blandes. O que aconteceu? Abriu-se esse mercado, porém, não tínhamos esse produto, nesse momento surgiu a ideia de se criar um prêmio de qualidade.

Nesses cem anos de história do Café Conilon e quarenta de produção comercial, a produção capixaba passou de quatrocentas mil sacas, em 1972, para dez milhões de sacas em 2012.

A cafeicultura do Conilon é uma das principais atividades em mais de oitenta por cento dos municípios capixaba, cinquenta deles, praticamente, dependem da produção do Café Conilon.

Cerca de trezentos e cinquenta mil pessoas são envolvidas na cadeia produtiva do café conilon, com uma produção média de trinta sacas por hectare, e sabemos que com o uso da tecnologia os produtores produzirão entre oitenta e cem sacas por hectare. Por que do Prêmio? Por que temos algumas metas relacionadas ao Plano de Desenvolvimento da Agricultura Capixaba - Pedeag e, hoje lendo sobre esse assunto pude ver que ele tinha como uma das metas chegar em 2010 com setecentos e cinquenta mil sacas de café de qualidade. Quem trabalha no comércio do café conilon em busca pela qualidade, sabe que estamos longe disso. Mais um motivo, para instaurar um prêmio estadual de qualidade.

Há importância do conilon nos aspectos econômicos, sociais, tecnológicos, de mercado, de industrialização e uma demanda crescente de consumo, tanto nacional, quanto internacional. Quando geramos um diferencial em nosso café, competimos mais facilmente com outros Estados e outros países. Resultado do concurso realizado em setembro e dezembro de 2012. Essa, já é a segunda edição. Nesse concurso foi utilizado um protocolo de degustação específico para café conilon, algo inexistente há três anos. Esse protocolo foi desenvolvido por um instituo americano, trazido para o Brasil e implementado em cooperativas de algumas empresas. Esse protocolo é aceito nos Estados Unidos, na Europa, no Japão e está sendo introduzido no Estado do Espírito Santo. Qual o objetivo? Premiar os melhores cafés do Estado do Espírito Santo e promover a integração entre os vários segmentos envolvidos na cadeia produtiva do café, visando superar barreiras e proporcionar o aprimoramento de ações e trabalhos associados a esse agronegócio.

Historicamente, o conilon foi um café de baixa qualidade, porém, hoje, temos que quebrar esse paradigma. Sair do que dizem: café arábica é bom e conilon é ruim. Isso é mentira, por isso, o Prêmio Conilon Especial.

Resultados do concurso: foram ao todo quatrocentas amostras, com trinta e três por cento da categoria natural e trinta e três por cento da categoria cereja descascado. Natural é um tipo de processamento e cereja descascado é outro tipo de

processamento do café. Qual a diferença entre os dois? Um café tem o sabor mais forte e o outro mais fraco. Por isso, não colocaríamos todos em um mesmo grupo, porque têm mercados diferentes.

Como foi realizado esse concurso? Recebemos quatrocentas amostras de associações, cooperativas, produtores e comerciantes e classificamos duzentos e setenta das amostras como natural, e cento e trinta como cereja descascado.

Na categoria natural, tivemos ganhadores municipais, ou seja, cada município que enviou a sua amostra teve um ganhador. Dez finalistas, através do processo de classificação física e do processo de degustação desses processos, nomeamos cinco ganhadores.

Do cereja descascado, pela quantidade ser menor do que o natural, classificamos cinquenta finalistas das cento e trinta amostras. Desses cinquenta, foram dez finalistas e destes, cinco ganhadores.

Resultado do concurso. O que observamos neste concurso? Que quarenta por cento é bom; cinquenta e oito por cento é muito bom e apenas dois por cento é médio. No cereja descascado, oitenta e três por cento são cafés finos; quinze por cento, muito bom e dois por cento médio. Essa nota médio é acima de setenta pontos. O mercado considera fino a partir de oitenta pontos. Isso, mostra que temos uma grande capacidade em produzir cafés de alta qualidade, porém falta fomentar esses cafés de alta qualidade. Parece simples, mas nesses cem anos, nunca tivemos um concurso estadual. Sempre foram realizados nas localizações. Realizamos concursos na Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de São Gabriel - Cooabriel, penso que vai para o oitavo ou nono ano; temos o concurso da Cooperativa Agropecuária Centro Serrana - Coopeavi, o prêmio Pio Corteletti, que vai para o terceiro ano; temos o concurso da Café Sul; temos o concurso de Castelo, o concurso de Cachoeiro de Itapemirim, porém localizados. Não conseguíamos fazer uma amostragem de todos os cafés do Estado do Espírito Santo. E no ano passado tivemos um resultado interessante; um café de Iúna ganhou na categoria Natural, e um café de Afonso Cláudio. O de Iúna nunca tinha participado de um concurso, e o de Afonso Cláudio tinha participado de um concurso apenas, o pequeno produtor não tinha noção do que o café dele representava. Nesta apresentação vemos algumas fotos; realizamos o lançamento na Fazenda Heringer. Mais de duzentas pessoas participaram desse lançamento. E o encerramento desse concurso aconteceu no Palácio Anchieta, com as presenças dos Senhores Governador Renato Casagrande e o Secretário Enio Bergoli. E percebemos que após o evento muitas pessoas procuravam a empresa Conilon Brasil, procuravam as cooperativas para entender o que é café de qualidade. Hoje existe uma lacuna muito grande em entender o que é Café Conilon de qualidade. Sabemos muito bem o que é o café

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Arábica de qualidade. Porém em relação ao Conilon, existe essa lacuna. Mais uma vez, é uma forma de fomentarmos o Café Conilon do nosso Estado. Em 2013, devido a demanda de alguns produtores e a oportunidade de fazer esse novo concurso, lançamos o Prêmio Conilon Especial - 2.º Concurso Estadual de Conilon de Qualidade. O lançamento do prêmio será no mês de junho. Depois, teremos a abertura de inscrições até o mês de agosto. Depois, análise dos cafés inscritos. Divulgação do resultado, em setembro. Coleta de amostra dos cafés selecionados e análise de sustentabilidade. Vamos receber uma amostra, analisá-la; fazer outro recolhimento de amostra, para saber que o café existe, porque não queremos amostras, queremos que fomente o café de qualidade. Após análise dos cafés selecionados, no mês de outubro. E ainda no mês de outubro, o evento de premiação dos melhores cafés: a final do evento. Por que fomentar a qualidade, Deputado? Por que hoje temos a melhor tecnologia de café Conilon do mundo. Produzimos cem, cento e cinquenta sacas por hectare. E temos a capacidade de suprir o mundo de cafés de alta qualidade ou de excelência. Quando citam: Mogiana, Sul de Minas, o café Conilon é tão bom quanto esses cafés. E em degustações às cegas, pessoas podem provar um café e outro, já tem gente duvidando da qualidade do Conilon para melhor. Isso motiva, faz com que auxiliemos os produtores, as cooperativas e faça do negócio café, um negócio com que possamos aumentar a qualidade do nosso café, e agregar valor a esses cafés. Quais são as diferenças do Estado do Espírito Santo para melhorar a qualidade? Áreas agricultáveis propícias para o café Conilon com trezentos quilômetros de linha reta, onde podemos plantar Conilon. Proximidade com mercados consumidores, tanto no Brasil quanto no Exterior. Pesquisa em manejo da cafeicultora possibilitando vantagem competitiva. O café é um produto inserido na cultura do Capixaba e isso é muito importante. Todos falam que se o do Estado de Mato Grosso começar a plantar esse tipo de café...; mas ele não tem essa cultura. Produtividade acima da média, possibilitando diagnosticar cafés de alta qualidade; para se ter uma ideia a produtividade do Estado de Rondônia, hoje, é de dez sacas por hectare, a produtividade de Uganda; Costa do Marfim; de Camarões, é entre cinco e oito sacas por hectare e estamos falando da média de trinta sacas e em áreas tecnificadas, oitenta sacas por hectare.

Ou seja, temos grande capacidade de diagnosticar cafés de alta qualidade, e microclimas que possibilitam diferenças sensoriais para degustadores, empresas como a Nestlé, a Starbucks, já estão olhando para o café Conilon do Estado do Espírito Santo. Temos a capacidade de ter dentro do Estado do Espírito Santo, vários microclimas, vários cafés de diferentes aromas, sabores e nuances.

Esta foi uma breve apresentação. Concluindo: qual o objetivo do concurso?

Agregar as cooperativas, agregar os outros concursos

estaduais para que possamos fomentar acima de tudo, o café conilon de qualidade.

Procuramos a OCB/ES para parceria, obrigado Senhora Ludmila Pecine pela presença, estamos entrando em contato com a Secretaria de Agricultura e vimos à Assembleia Legislativa para mostrar unidade no Estado do Espírito Santo. Todos na cafeicultura estão querendo melhorar a qualidade e agregar valor ao café aqui produzido.

Todos sabem que esta é a maior fonte de renda no interior do Estado do Espírito Santo. Obrigado a todos.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Se alguém quiser aplaudir, pode aplaudir. Apesar da formalidade das sessões ordinária, temos procurado ser bastante informais, porque a vida já é extremamente formal, não é mesmo?

Antes de conceder a palavra ao Senhor Deputado Marcos Mansur, registro a presença dos ilustres Senhores Daniel Piazzini Neves, Gerente Executivo de Marketing da Coopeavi, muito obrigado pela presença nesta Comissão, e o Senhor João Elvídio Galimberti, Gerente de Mercado de café, também da Coopeavi.

Muito obrigado pela presença de V. S.ªs. Esta Comissão, assim como esta Casa de Leis se coloca mais uma vez à disposição dos Senhores.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Marcos Mansur.

O SR. MARCOS MANSUR - Senhor

Presidente, cumprimento V. Ex.ª pela condução dos trabalhos nesta tarde. Cumprimento o Senhor Daniel Piazzini Neves, que acaba de chegar e o Senhor João Elvídio Galimberti, da Coopeavi, representando a cooperativa e nos concedendo a honra de participar conosco desta reunião ordinária.

Na verdade, quero apenas parabenizar o Senhor Arthur Fioroti e também a Conilon Brasil, pelo brilhante trabalho que vêm fazendo e desenvolvendo no Estado do Espírito Santo, em relação ao café Conilon.

Acho muito importante o trabalho que os senhores vêm fazendo, que é valorizar a aptidão, como foi dito, da nossa produção cafeeira que é a iminente produção de conilon, embora tenhamos espaço para a produção do café arábica.

Mas, o café conilon sempre foi a nossa marca registrada. Em momentos decisivos da nossa história econômica, momentos importantes, quem segurou a economia do Estado do Espírito Santo, por diversas ocasiões, foi exatamente o café conilon.

Ficamos muito felizes, primeiro como profissionais da área de poder ouvir outro profissional trazendo esses dados, e ficamos tranquilos, em termos, por saber que há parceiros e empresas que se preocupam prestando um trabalho desse nível e dessa qualidade para o café conilon no Estado do Espírito Santo.

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26 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013

Senhor Arthur Fiorott, parabéns a toda a Diretoria de Marketing da Empresa Conilon Brasil, extensivo aos funcionários e a toda a equipe que trabalha naquela empresa. Estamos felizes com tudo que ouvimos da sua explanação nesta tarde. Obrigado

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Tudo tem cooperado para que o Estado do Espírito Santo continue sendo referência em nível nacional no que diz respeito à qualidade dos nossos cafés, conilon e arábica, e tudo tem cooperado a favor dessa referência, haja vista as informações que ora o Senhor Arthur Fiorott compartilhou conosco nesta Comissão, no que tange à qualidade do clima; da terra; do tamanho do Estado; da logística em termos de federação; qualidade e pujança do nosso povo e o foco, prioridade do Governo do Estado no que diz respeito ao apoio, ao suporte e ao incentivo que o setor de agronegócio capixaba tem recebido ao longo dos últimos anos, de forma especial, de alguns anos para cá. Recentemente, em uma pesquisa realizada pelo Instituto Futura, acompanhamos, por intermédio de um jornal de circulação estadual, que os dois maiores gargalos que nós, capixabas enfrentamos são: segurança pública e saúde; e os dois maiores benefícios, as duas maiores alegrias que o capixaba tem compartilhado, principalmente o Governo do Estado são: agricultura e esporte. As duas Pastas mais bem avaliadas. Nós, que acompanhamos profundamente o trabalho que o Senhor Enio Bergoli, atual Secretário de Estado da Agricultura, tem realizado, bem como o Senhor Evair Viera de Melo, Presidente do Incaper nos motiva, enche-nos de altivez e de ânimo, dando-nos a certeza de que estamos no caminho certo. O Senhor Arthur Fiorott falou que no ano passado comemoramos cem anos de café conilon no Espírito Santo.

Aproveitamos a oportunidade para registrar que o nosso Deputado Atayde Armani, Presidente desta Comissão, está em franca recuperação, graças a Deus por isso. Estamos orando e torcendo para que essa recuperação aconteça o mais rápido, o mais breve possível para que o nosso Deputado possa retornar às suas atividades parlamentares. Esta Comissão tem sido presidida por outro cachoeirense, tendo como membro o Senhor Deputado Rodrigo Coelho, que nasceu em Bom Jesus do Norte, mas também é de Cachoeiro de Itapemirim, ou seja, são três cachoeirenses à frente desta Comissão. Historicamente falando, a porta de entrada, essa fase embrionária do café conilon foi há cem anos, no Município de Cachoeiro de Itapemirim, na Fazenda de Pacutuba. Recentemente o Governo do Estado, aproveitando essa oportunidade, essa data marcante para todos nós, lançou um programa de renovação e de revitalização do café conilon na região Sul, haja vista que o Norte do Estado está um pouco a nossa frente, em razão de uma série de motivos que não nos convém falar, porque todos sabemos. Mas a nossa expectativa, o nosso desejo, o nosso sonho é de que

com a implantação desse programa a região Sul do Estado do Espírito Santo esteja produzindo mais sacas de café em detrimento daquilo que já produz hoje. Senhor Arthur Fiorott, parabenizo a empresa Conilon Brasil pelo trabalho, pela postura de incentivo que os Senhores têm proporcionado ao longo do território capixaba. Entendemos que é desta forma que motivaremos cada vez mais o produtor, daremos uma injeção de ânimo. É dessa forma que o nosso Estado vai crescer e se consolidar a cada dia, cada semana, cada mês, cada ano como Estado referência na produção de café conilon para o nosso País. Agradecemos ao Senhor Ivan Paganini, Vereador pelo Município de Domingos Martins e ao Senhor Marcos Louriçal Neves, Gerente de Desenvolvimento do Banco Nordeste, a presença nesta Comissão. Concedo a palavra ao Senhor Arthur Fiorott para as considerações finais. O SR. ARTHUR FIOROTT - (Sem revisão do orador) - Só para recordar, os Municípios de Cachoeiro de Itapemirim, de Castelo e os demais da região Sul do Estado, hoje possuem os melhores cafés Conilon do Estado do Espírito Santo. Têm história e da história veio à qualidade. A região Norte ainda está engatinhando em qualidade. Porém, futuramente, tanto no Norte quanto no Sul, teremos um Estado pujante na produtividade da cafeicultura. Agradeço a esta Casa mais uma vez o espaço para mostrarmos o Prêmio Conilon Especial, do concurso de qualidade do café no Estado do Espírito Santo.

Agradeço aos representantes da Coopeavi, da OCB, do Banco do Nordeste e às demais autoridades a presença.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Obrigado à Conilon Brasil; ao Senhor Ivan Paganini e àqueles que representam a Coopeavi e o Banco do Nordeste.

Lembramos o lançamento da campanha de colheita do café Conilon, que todo ano a Secretaria de Estado da Agricultura escolhe um local para o seu lançamento. Esperamos que a Secretaria escolha o Município de Cachoeiro de Itapemirim para o ano que vem. Fica como sugestão.

Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a presente reunião. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, ordinária, para a qual designo

EXPEDIENTE: O que ocorrer.

Está encerrada a reunião.

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Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013 Diário do Poder Legislativo - 27

COMISSÃO DE AGRICULTURA, DE SILVICULTURA, DE AQUICULTURA E PESCA, DE ABASTECIMENTO E REFORMA AGRÁRIA. SÉTIMA REUNIÃO ORDINÁRIA, DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 16 DE ABRIL DE 2013.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Havendo número legal, declaro aberto os trabalhos da comissão de agricultura.

Solicito à senhora secretária que proceda à leitura da ata da reunião anterior.

(A senhora secretária procede à leitura da ata)

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Em discussão a ata. Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. MARCOS MANSUR - Pela

aprovação. O SR. CACAU LORENZONI - Pela

aprovação. O SR. GLAUBER COELHO - A

Presidência vota pela aprovação. Ata aprovada como lida. Convido a senhora secretária a proceder à

leitura do Expediente. A SR.ª SECRETÁRIA lê: OF. ALES/GDCL/ N.º 147, 148, 149 e 150/2013 - Do Exmo. Senhor Deputado Cacau Lorenzoni, justificando sua ausência nas reuniões ordinárias da Comissão dos dias 05, 12, 19 e 26 de março de 2013. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Ciente. Constar em ata. Continua a leitura do Expediente. A SR.ª SECRETÁRIA lê: OF/CGAB/ N.º 079/2013 - Do Exmo. Senhor Claumir Antônio Zamprogno, Prefeito Municipal de Santa Teresa, em atenção ao OF. CA/Nº 44/13, parabenizando o Deputado Atayde Armani pela reeleição como Presidente da Comissão, certos de que o setor agropecuário do Estado do Espírito Santo terá um crescimento ainda mais significativo

no biênio 2013/2014. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Ciente. À Secretaria da Comissão para registro.

Continua a leitura do Expediente. A SR.ª SECRETÁRIA lê: Cepres n.º 113/2013 - Do Ilmo. Senhor Marcos Guerra, Presidente do Sistema Findes/Cindes, em resposta ao OF. CA/Nº 230/13, parabenizando o Deputado Atayde Armani pela sua recondução a frente dessa importante Comissão que vem contribuindo com o desenvolvimento do nosso Estado. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Ciente. À Secretaria da Comissão para registro.

Continua a leitura do Expediente. A SR.ª SECRETÁRIA lê: Ofício Gabinete PMA Nº 185/2013 - Do Exmo. Senhor Paulo Lemos Barbosa, Prefeito Municipal de Alegre, parabenizando o Deputado Atayde Armani pela reeleição como Presidente da Comissão e desejando que seu mandato seja coroado de êxito. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Ciente. À Secretaria da Comissão para registro.

Continua a leitura do Expediente. A SR.ª SECRETÁRIA lê: Ofício 001/13 - Do Ilmo. Senhor Wilson Cravo, Presidente da Associação Apicultores de Santa Teresa - APISANTA, solicitando que esta Comissão realize um Seminário para debater a cadeia produtiva do mel em nosso Estado, em especial a organização, comercialização, matança de abelhas e falta de apoio dos órgãos governamentais. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Ciente. Deliberar na Ordem do Dia. Continua a leitura do Expediente. A SR.ª SECRETÁRIA lê: Ofício/ Circular - GP N.º 88/2013 - Do Exmo. Senhor Deputado Theodorico Ferraço, Presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, informando que conforme deliberado em reunião do Colégio de Líderes solicita consultar os membros dessa Comissão acerca da quantidade ideal

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28 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013

de titulares e suplentes para o regular funcionamento de seus trabalhos. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Ciente. Deliberar na Ordem do Dia. Continua a leitura do Expediente. A SR. SECRETÁRIA lê: Ofício n.º 0192/2013 - Do Senhor Elder Sossai de Lima, Presidente do Sindicato Rural de Jaguaré, parabenizando o Deputado Atayde Armani pela reeleição como Presidente da Comissão de Agricultura e diz também que acompanha o brilhante trabalho desenvolvido em sua gestão anterior.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Ciente. À Secretaria da Comissão para registro.

Continua a leitura do Expediente.

A SR. SECRETÁRIA lê:

PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: Não há. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS RELATORES: Não há. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Passa-se à Ordem do Dia. Deliberar com os demais pares desta

Comissão a realização de um seminário para debater a cadeia produtiva do mel em nosso Estado, em especial a organização e comercialização, matança de abelhas e falta de apoio dos órgãos governamentais.

Gostaria de submeter à apreciação dos nobres Colegas Deputados a realização de um seminário, em data a ser definida, para discutir este assunto.

Em discussão. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. MARCOS MANSUR - Pela

aprovação. O SR. CACAU LORENZONI - Pela

aprovação. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - A segunda deliberação foi uma solicitação da Mesa Diretora desta Casa acerca da quantidade ideal de titulares e suplentes para regular o funcionamento dos trabalhos desta Comissão, conforme sugerido em reunião do Colégio de Líderes. É importante a manifestação de V. Ex.as se

o número existente hoje é ideal, satisfatório, se existe a real necessidade de diminuição de efetivos ou não.

Em discussão. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. CACAU LORENZONI - Senhor

Presidente, sou favorável à manutenção do quantitativo de membros desta Comissão.

O SR. MARCOS MANSUR - Também sou

favorável à manutenção da quantidade atual. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Feitas as duas deliberações, solicito à Senhora secretária que proceda à leitura das Comunicações.

A SR.ª SECRETÁRIA lê: Presença do Senhor Eduardo Chagas, Diretor Técnico do IDAF, que apresentará as regras do Novo Código Florestal, em especial o Cadastro Ambiental Rural - CAR, e os critérios para recuperação das Áreas de Preservação Permanente - APPs, nas barragens. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Registro a presença do Senhor Deputado Rodrigo Coelho.

Faço questão de registrar presença de algumas pessoas importantes e ilustres e desde já agradecer penhoradamente a todos os Senhores e Senhoras a aceitação do convite desta Comissão para que estivessem presentes conosco e com o Senhor Eduardo Chagas, que, de uma forma muito especial, abordará o tema Cadastro Ambiental Rural - CAR e os critérios para recuperação das Áreas de Preservação Permanentes - APPs nas barragens.

Antes disso, registro a presença dos Senhores Alaíra Hamer, Flávia Aparecida de Matos Arndt, Ana Paula Moschem Goes Pilger e Claudiano Eggert, Assessores da Câmara Municipal de Santa Maria de Jetibá; Fabrício Zanzarini e Márcio Gama Santos da Costa, Engenheiros Agrônomos do Idaf; Altanor Lobo Dinis, da Federação da Agricultura; Ivan Paganini, Vereador pelo Município de Domingos Martins, amigo do Senhor Deputado Cacau Lorenzoni; João Mário Pitanga Pinto Sobrinho, do Sindicato Rural; Murilo Pedroni, da Faes e Marcus Louriçal Neves, Gerente de Desenvolvimento do Banco do Nordeste. Registraremos a presença das outras autoridades ao longo desta reunião ordinária.

Senhor Eduardo Chagas, o tempo de vinte minutos é suficiente para realizar a abordagem a respeito do assunto?

O SR. EDUARDO CHAGAS - Tentarei ser

o mais breve possível. Na verdade, preparei uma

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Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013 Diário do Poder Legislativo - 29

apresentação um pouco mais extensa, a fim de entendermos um pouco do Código Florestal. E dentro desse contexto, nos aprofundar um pouco mais no CAR e no PRA. Repito, tentarei ser o mais breve possível.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Sinta-se à vontade.

O SR. EDUARDO CHAGAS - Senhor

Deputado Glauber Coelho, muito obrigado pelo convite. Cumprimento V. Ex.ª, bem como os Senhores Deputados Cacau Lorenzioni, Marcos Mansur, Rodrigo Coelho e demais autoridades presentes. Cumprimento também os colegas do Estado, do Idaf, da Seag, da Faes e vereadores presentes.

Preparei alguns slides que passarei a apresentar.

O Idaf, no âmbito do Estado do Espírito Santo é o órgão responsável pela execução da política florestal e dentro dessas novas ações do Código Florestal é o órgão responsável pela implementação e execução da maioria dessas finalidades que são referentes à política florestal.

Fazendo um breve histórico da legislação florestal no Brasil, essa nova legislação estabeleceu novos conceitos, consolidou conceitos antigos que já existiam no código anterior. Ao longo da apresentação esclareceremos um pouco mais.

Temos área de preservação permanente, reserva legal, conceitos antigos que permanecem, e o Cadastro Ambiental Rural que não existia na legislação anterior e, do ano passado para cá, passou a vigorar em nosso Estado. Sendo que já existia em outros Estados como: Rondônia, Pará e Mato Grosso.

O Programa de Regularização Ambiental é um novo instrumento da Política Florestal do Brasil e agora do Estado do Espírito Santo.

Fazendo uma breve reflexão: tínhamos uma legislação anterior a de 65, altamente preservacionista dificultando sua aplicação. No ponto de vista ambiental era muito boa, mas somente neste ponto de vista.

A legislação atual é menos preservacionista - não queremos dizer que não seja - é menos comparada com a anterior. Contudo, temos agora possibilidade de fazer aplicar essa nova lei, sendo que a anterior, infelizmente, não foi aplicada por essa justificativa. Portanto, agora temos esse grande desafio: fazer a aplicação dessa nova legislação, tendo em vista de que ela é um pouco mais branda sobre alguns aspectos, principalmente para o pequeno proprietário.

Alguns conceitos permaneceram, ou seja, as florestas existentes no território nacional e no Estado do Espírito Santo são bens de interesse comum a todos excedendo os direitos de propriedade. O que quer dizer isso? Quer dizer que, por mais que você seja proprietário daquele imóvel rural, se há um fragmento florestal sobre ele, não poderá fazer o que bem entende. Diferente de uma área que você utiliza

para plantar café, onde pode fazer a renovação da lavoura e mudar o uso do solo.

Existindo o fragmento florestal, mesmo que dentro da sua propriedade legítima, terá que se observar a legislação aplicável a essa área.

Ainda na parte de conceitos, áreas de preservação permanente, veremos que a essência delas não foi alterada, com pequenas ressalvas - no caso de topo de morro, que veremos adiante.

A Reserva Legal, a premissa também permaneceu basicamente a mesma. O novo conceito, que é a área rural consolidada, possui ocupação antrópica preexistente desde 22 de julho de 2008.

A pequena propriedade ou posse rural familiar já estava estabelecida na outra legislação. Mas é um termo bastante utilizado, ou seja, aquele imóvel que tem menos de quatro módulos fiscais perante a legislação florestal.

Utilidade pública e interesse social também eram conceitos já estabelecidos na legislação anterior. Foram introduzidas atividades eventuais ou de baixo impacto. Só existia em resolução do Conama, não existia em lei, agora consta em lei federal também.

Um conceito que teve uma pequena alteração foi o de nascente: afloramento natural do lençol freático, que apresenta perenidade e dá início a um curso d’agua. Na legislação anterior a nascente era perene ou não, mas com o novo conceito a nascente tem que ser perene e dar origem a um curso d’agua. Se não for nascente, mas tiver um afloramento de um lençol freático será um olho d’agua.

Outro conceito muito importante também é o do leito regular do rio, pois antigamente a área de preservação permanente era estabelecida em função do leito de maior inundação, ou seja, isso é variável, uma vez que era um parâmetro difícil de ser estabelecido. Atualmente, as fases de APP são estabelecidas em função do leito regular. Não se tem dúvidas, pois, praticamente, todo rio tem a sua calha normal definida e é lógico que ela pode extravasar em períodos de cheia; mas a APP é definida em período regular.

A lei não trata mais com o conceito de propriedade rural, mas com o conceito de imóvel rural, o qual, para nosso ponto de vista, é o que está estabelecido no Art. 4° da Lei n. 4504/64, que é o Estatuto da Terra: é a porção de terra continua que o cidadão possui. Um documento que define bem o conceito de imóvel rural é o CCIR: independente que ele tenha uma, duas, três ou quatro matrículas, se elas estiverem contiguas ele terá que ter um único CCIR. Este é o conceito de imóvel rural que utilizaremos.

Observamos que as áreas de preservação permanente se mantiveram. Veremos posteriormente que há uma diferença, pois área de preservação permanente é uma coisa e área de preservação permanente que deve ser recuperada é outra coisa. As APPS são basicamente as mesmas, ou seja, para cada cinquenta metros de raio da nascente e um rio com

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30 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013

até dez metros de largura teremos uma escada de trinta, cinquenta, cem, duzentos e quinhentos metros em função da largura do rio. O que veremos mais à frente foi o que mudou com relação ao que o proprietário terá que recuperar dentro dessa faixa de trinta metros.

Ao redor das nascentes continuamos com os cinquenta metros de área de preservação. Em faixas ao redor de espelho d’agua, obedecemos o seguinte: trinta metros em áreas urbanas, ou seja, para lagoas; cem metros em áreas rurais e cinquenta metros se aquele corpo hídrico tiver menos que vinte hectares de espelho d’agua, em área rural. Nas encostas, com inclinações superiores a quarenta e cinco graus de inclinação, também continua sendo APP.

Apresentamos nos slides uma imagem que não retrata uma área de preservação permanente.

Nos topos de morros, montes, montanhas e serras houve uma pequena alteração porque a altura mínima era de cinquenta metros a partir da base, mas hoje a altura mínima é de cem metros, com inclinação média de vinte e cinco graus, ou seja, a curva de nível superior a dois terços da elevação vai ser considerada área de preservação permanente. Com relação ao código anterior, se compararmos, perceberemos uma diminuição do que era área de preservação permanente.

Nos slides apresentados exemplificamos o que seria uma APP de topo de morro. Um morro de pelo menos cem metros e o terço superior seria a APP dessa elevação.

Com relação a algumas normas trazidas pelo novo código florestal, não se aplica o previsto no inciso III nos casos em que o reservatório artificial de água não decorra de barramento. Isso é aplicável em nosso Estado para os poços escavados, mas não vamos entrar no detalhe se são legais ou não. O fato de se ter um poço escavado não gera uma área de preservação permanente.

Posteriormente falarei sobre os reservatórios artificiais com faixas definidas no licenciamento ambiental, onde teremos a aplicação desse artigo no caso de barragens no Estado do Espírito Santo, e fizemos uma instrução normativa que estabelece essas faixas a serem recuperadas.

As acumulações naturais ou artificiais inferiores a um hectare também estão dispensadas da Área de Preservação Permanente. Ou seja, se as barragens licenciadas pelo Idaf tiverem menos que um hectare estarão dispensadas do estabelecimento de faixas de APPs a serem recuperadas.

Outros pontos de destaque: a intervenção ou a supressão de vegetação nativa em área de preservação permanente, somente ocorrerá nas hipóteses de utilidade pública, interesse social ou de baixo impacto. Caso que em nossa lei, não há essa prerrogativa do baixo impacto, que era só utilidade pública e interesse social; e a supressão de vegetação protetora de nascentes, dunas e restingas, somente podem ser autorizadas em casos de utilidade pública.

Adentraremos agora um pouco na consolidação das APPs, e nessas áreas é autorizada exclusivamente a continuidade das atividades agrossilvopastoris, de ecoturismo e de turismo rural em áreas rurais consolidadas até o dia 22 de junho de 2008. Esse é um dos pontos que gerou muita polêmica, mas ele é muito importante para a regularização ambiental dos nossos imóveis rurais.

Entraremos agora no novo tópico, que é a questão da área a ser recuperada dentro da APP pelo proprietário rural. Isso vai variar em função do tamanho do imóvel, ou seja, se tem até um módulo fiscal, por exemplo, no curso d’água, vai recuperar cinco metros; se tem de um a dois módulos, recupera oito metros; e de dois a quatro módulos, recupera quinze metros. Acima disso, de quatro a quinze módulos, recupera vinte metros. Para as demais propriedades varia em função da largura do rio, sendo a metade da largura do rio com um mínimo de trinta metros e um máximo de cem metros. Ou seja, a APP do Rio Doce, no Município de Linhares, por exemplo, antigamente era de quinhentos metros. Hoje, se tem uma grande propriedade naquele local, então será metade da largura do rio, só que a metade mede cerca trezentos ou quatrocentos metros, considerando que temos o mínimo de trinta e máximo de cem metros de recuperação, então, o máximo a ser recuperado naquele local será de cem metros.

Fiz um quadro mostrado no slide para tentar exemplificar isso: temos vários tipos de fatores que geram APP: curso d’água, nascente, em torno de represa, lagos e lagoas naturais, veredas e outras informações. Até um módulo, vemos aquelas faixas a serem recuperadas; o que está destacado em vermelho foi o que estabelecemos por meio de uma instrução normativa, tendo em vista que a legislação deu poder ao órgão licenciador para estabelecer isso. Utilizamos o mesmo critério do Código Florestal para estabelecer essa faixa no entorno das represas, que são as acumulações de água em função de um barramento.

Para o imóvel que tem até um módulo fiscal, colocamos cinco metros de recuperação também, assim como é o tratamento de um rio; para imóveis de um a dois módulos, oito metros. A legislação anterior não tratava diretamente desse assunto. Essa faixa foi estabelecida em uma resolução do Ministério do Meio Ambiente - Conama, que dizia que eram quinze metros independentes do tamanho do imóvel. Ou seja, se um pequeno proprietário tem dez hectares e tem uma pequena barragem, ele teria que recuperar quinze metros; assim como um proprietário, por exemplo, de mil hectares, que tem uma barragem do mesmo tamanho, também teria que recuperar os mesmos quinze metros. Como o Código Florestal trouxe essa prerrogativa de fazer a famosa escadinha, como apelidaram, utilizamos o mesmo critério para APP de barragem.

A manutenção de residências e infraestrutura está consolidada em ambos os casos. A APP em

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unidade de conservação não está consolidada. No Estado temos o caso dos Pontões Capixabas, que é uma unidade de proteção federal, naquele caso não terá consolidação de APP. E a exigência de recuperação para esse público de até dois hectares não passa de dez por cento. Ou seja, se o somatório da APP dele der mais que dez por cento, não fica obrigado a recuperar aquele quantitativo total: vai até o limite de dez por cento. Logicamente que o ideal seria que ele recuperasse, mas ele não tem a obrigação legal.

Nos demais imóveis, ou seja, de dois a quatro módulos, também a mesma questão: no curso d’água, a faixa a ser recuperada é de quinze metros, de até dez metros de largura, maior do que dez metros de largura também, quinze metros; nascente: quinze metros, da mesma forma. Entorno de represas: colocamos os quinze metros que já eram o máximo que já possuíamos. Ou seja, a instrução normativa que editamos beneficiou diretamente ao pequeno proprietário, aquele cidadão que tem até dois módulos fiscais.

A questão da consolidação de infraestrutura na APP, também serve para todos esses tipos de imóveis, lembrando que essa consolidação é caso não tenha risco de enchente. Se for área de risco não existe consolidação para esses casos. Os imóveis de dois a quatro módulos fiscais têm a obrigação de recuperar até vinte por cento de seu imóvel, caso o somatório das APPs desse imóvel somem mais do que isso. Acima de quatro módulos fiscais não têm esse limite. Havia uma proposta para colocar de dois a quatro módulos fiscais, vinte e cinco por cento, mais isso foi vetado. Então, não mais se aplica. Nas APPs maiores que dez módulos fiscais, teríamos aquela regra já mencionada anteriormente: metade da largura do rio, no mínimo de trinta e no máximo de cem.

Para nascente, quinze metros para todos; para os lagos, trinta metros; para veredas, cinquenta metros, mas não temos aqui, a infraestrutura e manutenção de residência estão consolidadas e não tem limite de recuperação. Ou seja, para o médio e grande proprietário, o passivo que tiver em seu imóvel de reserva legal e de APP, ele tem que recuperar.

Para a recuperação das APPs temos várias alternativas: condução de regeneração natural de espécies nativas, que dependerá bastante da resiliência da área. Ou seja, capacidade que aquela área tem de se recuperar. Isso depende de proximidade com outros fragmentos, e uma série de fatores ecológicos, mas é possível. Plantio de espécies nativas; plantio de espécies nativas conjugado com a condução da regeneração natural de espécies nativas. No caso das pequenas propriedades, os seja, aquelas de até quatro módulos fiscais, o plantio de espécies lenhosas, perenes ou de ciclo longo, sendo nativas e exóticas (pequenas propriedades - art. 3º da Lei no 11.326/06). O

pequeno proprietário pode fazer um sistema agroflorestal para recuperar sua APP, atendendo a legislação florestal.

Na delimitação de reserva legal, tentarei ser breve, continua a mesma regra, com algumas exceções. De forma geral continuamos cultivando a Mata Atlântica com a necessidade de demarcar vinte por cento da área da propriedade como reserva legal.

Áreas dispensadas de reserva legal, que na legislação anterior não tinha nenhuma abertura para esse tipo de área. Ou seja, as áreas de abastecimento público que tem a finalidade de abastecimento público de água e tratamento de esgoto estão dispensadas de constituição de reserva legal, potencial de energia hidráulica, linhas de transmissão, energia elétrica, implantação de rodovias e ferrovias. Ou seja, você tem um imóvel rural que vai ser destinado a algumas dessas atividades, não há necessidade de estabelecimento de reserva legal.

Para localização de reserva legal, as questões têm que ser observadas, mas não mudaram muito. Ou seja, quando existir plano de bacia hidrográfica; zoneamento ecológico-econômico, já possuímos no Estado do Espírito Santo; a formação de corredores ecológicos; áreas de maior importância ambiental e áreas de maior fragilidade ambiental. O órgão Estadual deverá aprovar a localização da Reserva Legal após a inclusão do imóvel no CAR, que detalharei um pouco mais posteriormente.

Uma nova prerrogativa, também, é a inclusão da APP na área de reserva legal. Na legislação anterior era muito mais restritiva e nessa nova, pode-se fazer um cômputo da reserva legal com APP sem grandes problemas. Contudo, tem que se observar algumas prerrogativas: impossibilidade de conversão de novas áreas, o regime de proteção da APP na reserva legal não se altera, inclusão no CAR, e logicamente se ela estiver degradada, tem que promover a recuperação dessa área.

O regime de proteção de reserva legal. No artigo 17, estabelece que (...) A Reserva Legal deve ser conservada com cobertura de vegetação nativa, porém admite-se à exploração econômica da RL, mediante manejo sustentável. Ou seja, dentro da área de reserva legal o tratamento é diferente da área de preservação permanente. É uma área que se pode manejar, pode fazer sistema agroflorestais e também obter renda, não é uma área de proteção integral.

A área de reserva legal deve ser registrada no órgão ambiental competente, por meio da inscrição no CAR, ou seja, o cadastro ambiental que vou discutir. A inscrição da reserva legal no CAR deve ser feita mediante a apresentação de planta ou croqui, e de memorial descritiva. O registro da reserva legal no CAR desobriga a averbação no cartório de registro de imóveis. Enquanto não temos o CAR implantado e à luz da legislação anterior, a reserva legal era feita à margem da matrícula do imóvel e registrado no Cartório de 1.º Ofício.

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Agora não, com a implementação do Cadastro Ambiental Rural, a reserva legal será feita dentro do CAR e no âmbito do órgão florestal, não há mais necessidade de ir para o cartório. Se o cidadão tiver interesse e quiser averbar aquilo, a averbação não deixou de existir, só está desobrigado de realiza-la em função da inscrição no CAR.

O art. 29 cria o Cadastro Ambiental Rural, que é um registro público e eletrônico, no âmbito nacional, obrigatório a todos os imóveis rurais. Então, se for imóvel rural, tem que fazer inscrição no CAR. Estabelece também um prazo de um ano, contado a partir da sua implantação, prorrogável por uma única vez por igual período, por ato do chefe do Poder Executivo. Ou seja, a partir do momento que o CAR for implementado, todos terão prazo de um ano, podendo ser prorrogado por mais um ano. Não me pergunte se esse prazo será suficiente, porque é complicado. Temos no Estado cerca de cento e vinte mil imóveis rurais, e cumprir a inscrição desses imóveis em dois anos será uma tarefa um tanto quando difícil de ser realizado.

Para fazer a inscrição do imóvel no CAR, temos as seguintes informações necessárias: localização dos remanescentes de vegetação nativa, áreas de preservação permanente, áreas de uso restrito, áreas consolidadas e, caso existente, área de reserva legal. Resumindo, terá que ser feito mapa de uso de solo daquele imóvel para que aquelas informações geográficas sejam inseridas no nosso banco de dados para conseguir gerar o documento chamado CAR.

Art. 53. Para o registro do CAR da reserva legal, os imóveis a que se refere o inciso V do art. 3.º, ou seja, os pequenos proprietários ou aqueles que têm menos de quatro imóveis, o proprietário deverá apresentar os dados identificando a área proposta de reserva legal, cabendo ao órgão competente integrante do Sisnama ou instituição por ele habilitada, realizar a captação das respectivas coordenadas geográficas. Ou seja, a legislação também trouxe uma incumbência muito grande para o Estado, principalmente para o órgão florestal. Se pegarmos dos cento e vinte mil imóveis rurais que possuímos, cerca de oitenta por cento têm menos de quatro imóveis. Não quer dizer que represente oitenta por cento da área do Estado, mas em números de propriedades, representa mais de oitenta por cento.

Essa parte que termina aqui nessa transparência ou instituição por ele habilitada, será o diferencial para que façamos o cadastro de forma satisfatória. Ou seja, vamos buscar parceiros, prefeituras, ongs, sindicatos, associações, cooperativas para que possa apoiar o Idaf nessa capacitação das coordenadas.Porque se ficar só a cargo do Idaf e do Incaper, será um trabalho muito mais difícil de ser cumprido em função dos números gigantescos que temos de imóveis, em função da nossa realidade fundiária.

Já entrando diretamente de como está o CAR

no Estado: firmamos um termo de cooperação técnica com o Ministério do Meio Ambiente, onde sacramentamos o fato de que o Idaf é um órgão que vai executar isso aqui no Estado, por ser um órgão de execução da política florestal. Pegamos o nosso sistema de licenciamento e monitoramento ambiental, chama-se Ilan, que já estava pronto para fazer a parte de averbação de reserva legal e estamos terminando a customização dele para conseguir emitir o Cadastro Ambiental Rural.

O fluxo do processo será o seguinte: em função do preparo desse mapa de uso do solo, sendo por um técnico do Idaf, do Incaper ou por uma instituição conveniada, esse produtor ou esse técnico responsável irá até o órgão, apresentará a documentação com o mapa de uso do seu solo. Daremos entrada nessa documentação, abriremos um processo e emitiremos um documento chamado Solicitação de Inscrição no Cadastro Ambiental Rural.

Isto que está no slide já é a versão final que servirá para amparar o produtor rural com relação à inscrição do imóvel no CAR. Ou seja, quando o cidadão obtiver esse documento, obterá todo o respaldo da legislação florestal com relação a financiamento junto ao órgão, financiamento junto a bancos, licenciamentos ambientais junto aos órgãos, seja o Idaf, o Iema, ou prefeituras. Deveremos analisar essa documentação e, se o mapa do uso do solo estiver correto, de acordo com as normas, emitiremos o Cadastro Ambiental Rural - CAR propriamente dito.

Neste slide, é o documento que será emitido pelo Simlam - Sistema Integrado de Monitoramento e Licenciamento Ambiental, quando o cidadão receber a aprovação do CAR. Existe uma série de informações, com a parte de informações e com a parte geográfica que será o croqui que será aprovado com o mapa de uso do solo do imóvel.

Neste slide, está um exemplo de um imóvel rural que tem o CAR aprovado. Depois é o mesmo imóvel, apenas rebatido em cima das ortofotografias mosaico que temos.

Ao fim, quando o cidadão tiver o CAR aprovado, ele vai receber esse documento que está no slide, que identificará o seu passivo ambiental, para depois ele fazer a adesão ao PRA.

O CAR servirá para fazer o diagnóstico do passivo ambiental que o proprietário possui; e o PRA será o programa de regularização ambiental que traçará as diretrizes para que o proprietário promova a recuperação das áreas que forem identificadas no CAR.

O Decreto Federal n.o 7830/2012 estabeleceu como instrumentos do PRA: o Cadastro Ambiental Rural - CAR; o termo de compromisso. Ou seja, quando for identificado o passível, o cidadão vai assinar um termo de compromisso com o órgão para fazer a recuperação; o projeto, que será realizado pelo Estado ou por um responsável habilitado, no caso

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daqueles que não tem o amparo ou apoio do Estado; e outro instrumento são as Cotas de Reserva Ambiental - CRA, do qual trataremos depois da implementação do CAR, tendo em vista que vimos que este último é primordial para qualquer outra atividade. Então, estamos trabalhando primeiramente a implementação dele.

Na recomposição da área de Reserva Legal, o proprietário ou possuidor de imóvel rural que detinha, em 22 de julho de 2008, área inferior ao estabelecido no art. 12, da Lei Federal n.o 12651/2012, poderá regularizar sua situação, independentemente da adesão ao PRA. Ou seja, o proprietário não necessariamente precisa esperar o PRA para fazer a recomposição. Mas o ideal é que faça, porque ele já terá o CAR com o seu passivo.

Essa recuperação pode ser feita por compensação, regeneração natural ou plantio. Essas são algumas possibilidades para fazer a recuperação da Reserva Legal.

Na Reserva Legal, essa obrigação é transmitida, ou seja, a partir do momento que foi aprovado CAR, se o proprietário vender a propriedade ou imóvel ou passar para os seus filhos, a obrigação é transmitida para quem comprar, ganhar ou receber esse imóvel.

A recomposição deve ser concluída em até vinte anos. Sendo que a cada dois anos, um mínimo de um décimo. Ou seja, não dá para esperar completarem os vinte anos, para fazer a recuperação toda de uma vez. É preciso cumprir um cronograma.

A recomposição poderá ser realizada mediante o plantio intercalado de espécies nativas exóticas e sistema agroflorestal. Ou seja, pela área de reserva legal poderá fazer um SAF - Sistema Agroflorestal - para fazer a sua recomposição e também obter lucro, utilizando diversas espécies que temos disponíveis.

Ainda em recomposição de reserva legal, o plantio de espécies exóticas deve ser combinado com as espécies nativas de ocorrência regional. A área recomposta com espécies exóticas não pode exceder os cinquenta por cento, isso já estava estabelecido no nosso decreto, e os proprietários terão direito a sua exploração econômica nos termos dessa lei, ou seja, se você faz um SAF com seringueira, aquela que estiver dentro da reserva legal poderá fazer a utilização econômica daquelas árvores.

Esse é um artigo um tanto quanto polêmico também que é: nos imóveis rurais que detinham em 22 de julho de 2008 área de até quatro módulos e que possui um remanescente de vegetação nativa inferior a vinte por cento, a RL será constituída com área ocupada com vegetação nativa existente naquela data. Vedadas novas alterações para uso alternativo do solo, ou seja, se ele não desmatou depois de julho de 2008, e se tem dez por cento de cobertura florestal, aqueles dez por cento é a reserva legal dele; não é obrigado a recuperar até vinte por cento.

É importante termos uns dois minutos a mais

para explicarmos porque isso está gerando certa polêmica e uma discussão já com o Ministério Público.

A Compensação de Reserva Legal já era uma prerrogativa e ela se manteve. Ou seja, quem tem excedente de vegetação pode ceder para outro imóvel

O Código Florestal estabeleceu que a compensação pode ser dentro do mesmo bioma, o bioma Mata Atlântica pega desde o Estado de Santa Catarina até o Estado do Maranhão. Estamos trabalhando para que essa compensação e já existe um alinhamento com o Governador do Estado e que logicamente a compensação continua sendo aprovada, mas vamos restringir para dentro do mesmo Estado. Nesse caso, tem de ter averbação da compensação no cartório, pois como vamos averbar algo aqui e averbar no cartório lá no Estado da Bahia. Portanto, tem muitas dificuldades técnicas para a implementação, e provavelmente vamos restringir isso para o Estado do Espírito Santo.

Uma alerta importante é que após cinco anos da data da publicação da lei, ou seja, do ano passado, as instituições financeiras só concederão crédito agrícola, em qualquer de suas modalidades, para os proprietários de imóveis rurais que estejam inscritos no Cadastro Ambiental Rural. Passou-se mais de um ano e temos de ter esse alerta porque hoje quem é do meio rural sabe que é fundamental o crédito rural para financiamento, para custeio, para diversas atividades nos imóveis em nosso Estado.

No período entre a publicação da lei e a implementação do PRA e, após a adesão do interessado ao PRA, enquanto estiver sendo cumprido o termo de compromisso, ou seja, aquele que será assinado para sanar o passivo, o proprietário não poderá ser autuado por infração cometida antes de 22 de julho de 2008, relativo à supressão irregular de vegetação em áreas de preservação, reserva legal e de uso restrito. Esse é um dos pontos que eram ditos como anistia e tudo o mais.

O objetivo do final da história é que a recuperação daqueles passivos seja realizada. Pode ser encarado como anistia para quem entende que o proprietário obrigatoriamente seja atuado. Mas, a lei estabelece que se ele se compromete a realizar a recuperação, não será autuado, desde que cumpra o termo de compromisso.

A partir da assinatura do termo de compromisso serão suspensas as sanções decorrentes de infrações mencionadas no art. 12 da lei, desde que cumpridas as obrigações estabelecidas no PRA, e as multas serão consideradas convertidas. Lógico, ressaltando: desde que ele promova a recuperação daquele passivo que ele promoveu.

Estávamos reunidos com o pessoal do Ministério Público, no CAOA, e eles entendem - logicamente estão argumentando conosco - que independente de revisar nossa legislação estadual, estamos utilizando a legislação federal, ou seja, no que a legislação estadual for contrária à Federal,

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utilizamos a legislação federal porque a nossa lei estadual é do ano de 1996 e o Código Florestal foi discutido, rediscutido, aprovado e sancionado recentemente. Portanto, estamos utilizando a legislação federal. Só que o Art. 189 da nossa Constituição diz o seguinte:

Art. 189: Os proprietários rurais ficam obrigados a preservar ou a recuperar, com espécies florestais nativas, um por cento a cada ano de sua propriedade, até que atinja o mínimo de vinte por cento.

O Ministério Público entende que se em 1989

o cara tinha que começar a recuperar, ou seja, em 2009 já deveria ter vinte por cento do seu imóvel coberto com floresta. Então, ele tem que continuar demarcando vinte por cento. O Ministério Público está questionando o Art. 67 que diz que a reserva legal será constituída com área de vegetações existentes em 2008. Ou seja, não existiria a possibilidade do pequeno proprietário se regularizar, demarcando cinco, oito ou dez por cento referentes ao quantitativo que possuía em 2008, que ele não desmatou. Em função desse artigo da Constituição, o Ministério Público está questionando e estamos contra-argumentando defendendo que temos que utilizar o novo Código Florestal. Porém, a nossa Constituição Estadual possui esse artigo que dá brecha, margem para o Ministério Público cobrar e com toda a razão.

Muito obrigado e desculpem-me se ultrapassei alguns minutos. Nos slides apresentados há meus contatos como os dois e-mails - [email protected] e [email protected] - e os meus telefones do gabinete.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Agradeço ao Senhor Eduardo Chagas a abordagem dos dois temas: Cadastro Ambiental Rural e Os Critérios para a Recuperação das Áreas de Preservação em Barragens.

Senhor Deputado Cacau Lorenzoni, V. Ex.ª já foi Vereador? (Pausa)

O Senhor Deputado Marcos Mansur também já foi. Acho que já podem fazer uma sessão extraordinária hoje da Câmara Municipal de Domingos Martins nesta Casa de Leis.

Registro a presença dos Senhores Vereadores: Francisco Sutil Braga; Sandra Cristina Neitzke Christ; Júlio Maria Christ; Leandro Agustinho Thomes; Gilmar Canal; Divino de Souza Fernandes, Presidente da Comissão de Meio Ambiente de Domingos Martins; do Senhor André Barros, Gerente de Agronegócio da Prefeitura Municipal de Guarapari e Produtor Rural e do Senhor Ademilson Braum, Assessor do Senhor Vereador Divino de Souza.

Registramos também a presença do Senhor

Tadeu Nascimento, do Sindicato Rural de Colatina; do Senhor Nilton Falcão, Diretor da Faes e Presidente do Sindicato Rural de Domingos Martins; do Senhor Gilmar Dadalto; meu amigo e Assessor da Secretaria de Estado da Agricultura; do Senhor Antônio José Bratella, Presidente do Sindicato Rural de Itaguaçu; do Senhor Luciano de Campos Ferraz, Presidente do Sindicato Rural de Guaçuí e do Senhor Irineu Pinto Barcelos, Presidente do Sindicato Rural de Colatina.

Muito obrigado a todos a presença que muito nos honra e envaidece, até porque esta Comissão de Agricultura possui justamente o objetivo de ser uma ferramenta de trabalho, de apoio, de suporte e de fiscalização aos Senhores. Sentimo-nos extremamente honrado com a presença de S. S.as nesta Casa de Leis.

Franquearei a palavra aos eminentes Deputados para que façam suas considerações.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Marcos Mansur.

O SR. MARCOS MANSUR - Boa-tarde,

Senhor Presidente e todos os presentes, acrescentamos nessa lista, pois não sei se foi citado o nome do Senhor Alcestes Ramos, nosso Gerente de Pesca e Aquicultura da Seag.

Cumprimentamos também os colegas Vereadores, a Bancada do Município de Domingos Martins que está em peso nesta Casa de Leis, e todas as demais autoridades. Parabenizamos o Senhor Eduardo Chagas pela brilhante apresentação e elucidação desses pontos. Mais uma vez temos o privilégio e a oportunidade de ouvir sobre o novo Código Florestal que é uma lei que veio para ficar e já está valendo. As autoridades competentes já estão cobrando e como foi falado pelo Senhor Chagas: daqui a quatro anos, porque já passou um ano, o crédito agrícola será somente para quem estiver inserido dentro desse contexto e isso é irreversível.

Ficamos satisfeitos de poder, Senhor Presidente, nesta Comissão, abrir esses espaços para que as informações possam estar sendo repassadas. Penso que este é um fórum bastante adequado e legítimo para tratarmos dessas questões.

Mas, percebi um detalhe, Senhor Eduardo Chagas, que me chama a atenção também, Senhor Presidente, que cabe a esta Comissão, talvez aprofundar mais esse debate sobre a questão do Código, porque precisamos regulamentar algumas coisas, adequar a legislação estadual à nova legislação federal.

Fica a nossa sugestão para que possamos, quem sabe, com a participação do Idaf e de outras entidades que estão trabalhando e que trabalham no sistema junto com esta Comissão, aprofundarmos o debate para oferecermos para esta Casa, uma proposta de adequação e até mesmo de regulamentação desse Código Florestal em nível estadual.

Muito obrigado pela presença de todos e

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esperamos nos rever outras vezes, com certeza.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Esta franqueada a palavra.

Concedo a palavra ao eminente Senhor Deputado Cacau Lorenzoni.

O SR. CACAU LORENZONI - Senhor Presidente e Senhores membros da Comissão, cumprimento a todos; os meus colegas Vereadores da Câmara Municipal de Domingos Martins, como disse o Senhor Deputado Glauber Coelho, nesta reunião também temos ex-prefeitos, mas já fui vereador e sei que não é fácil, primeiro chega a vereador, para depois chegar a deputado estadual.

Gostaria de perguntar ao Senhor Eduardo Chagas como fica a questão da área urbana na construção de casas, já que a nossa região é cortada por córregos e rios.

O SR. EDUARDO CHAGAS - Pelo tempo que nos foi concedido a explanação foi bem rápida, mas o código é em extenso, infelizmente, não tratamos de todos os aspectos. Na área urbana, um fator importante para termos essa complementação; temos o código que estabelece as diretrizes e temos que ter o Plano Diretor Municipal complementando o código florestal que tem de ser elaborado com base nele.

Todas essas prerrogativas dentro da área urbana, se não estão no código, têm que se ajustar no Plano Diretor Municipal para adequação e aplicação, Senhor Deputado.

O SR. CACAU LORENZONI - Então, isso fica a critério do Plano Diretor Municipal?

O SR. EDUARDO CHAGAS - Isso.

O SR. CACAU LORENZONI - Não tem nada a ver com o Iema?

O SR. EDUARDO CHAGAS - Não. Dentro da área urbana, por exemplo, o estabelecimento das faixas a serem recuperadas, das faixas de APP, construções e tudo mais, ficam dentro do PDM, lembrando que o PDM tem que atender logicamente a legislação federal.

O SR. CACAU LORENZONI - Muito obrigado. Não sei se os vereadores do Município de Domingos Martins, estão presentes hoje por causa das multas. As multas que o Idaf vem aplicando nos avicultores, Senhor Presidente, há vários anos vimos discutindo sobre esse assunto nesta Comissão, juntamente com o Senhor Presidente Atayde Armani, e ainda não conseguimos chegar a um denominador comum. Não estamos tendo problemas algum com os avicultores, produtores de aves da nossa região, porque todos eles estão dentro da legalidade; a

grande dificuldade dos produtores nessa região é com relação aos abatedouros instalados nos Municípios da Grande Vitória. Estamos debatendo há vários anos e parece-nos que agora, a coisa apertou.

Estão multando nossos produtores. Não sei qual dos Senhores Deputados, Glauber Coelho ou Euclério Sampaio falou no Jornal A Tribuna do dia 15 de abril. O Senhor Deputado Glauber Coelho tem conhecimento, assim como o Senhor Deputado Marcos Mansur, das multas caríssimas, porque nossos produtores estão trazendo os frangos vivos para os abatedouros dos Municípios da Grande Vitória: Vila Velha, Serra, Cariacica.

Esta Comissão ainda não conseguiu chegar a um denominador comum, que é muito importante para a nossa região, uma região de agricultura e que emprega bastante.

Enfrentamos uma situação gravíssima. Já nos reunimos na nossa região com o Secretário de Agricultura juntamente com os agricultores e ainda, Senhor Presidente, não conseguimos chegar a esse denominador comum. Temos que fazer uma parceria com as Prefeituras dos Municípios de Vila Velha, Cariacica e Serra, juntamente com as Prefeituras dos Municípios de Domingos Martins e Marechal Floriano, já que a nossa região é a que tem o maior consumo de aves do Estado, para que os abatedouros dessa região da Grande Vitória deem o sim e possamos tirar essas multas dos nossos agricultores.

Essa não é uma luta fácil, mas já pedimos ao Senhor José Roberto Silva Hernandes que tem acompanhado essa situação e não é de hoje.

Agora peço ao nosso Presidente, o Senhor Deputado Glauber Coelho que se junte a nós, e com o Senhor Deputado Marcos Mansur para que resolvamos essa situação que muito tem atormentado os agricultores da nossa região.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - O assunto que V. Ex.ª traz à tona, é extremamente importante, atual, mesmo não fazendo parte da ordem do dia , não quer dizer que deixaremos essa pauta de lado. Ao contrário, V. Ex.ª é membro efetivo dessa Comissão e traz mais um assunto que é abordado ao longo dos últimos meses, quiçá, anos.

Coloco-me, enquanto Presidente interino desta Comissão, à disposição de V. Ex.ª, já, para que juntamente com os Senhores Deputados Marcos Mansur e Rodrigo Coelho, urgentemente criemos uma agenda com a direção do Idaf para conversarmos especificamente a respeito desse assunto, caso V. Ex.ª aceite a proposta que estamos apresentando neste momento.

Registro a presença do Senhor Almir Gonçalves, da Secretaria de Agricultura do Município de Aracruz e também do Senhor Erick Figueiredo Dias, Engenheiro Agrícola Ambiental da MN Engenharia.

Senhor Eduardo Chagas, tem como V. S.ª

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disponibilizar o seu e.mail. deixá-lo à mostra. Considero extremamente importante, quem se deslocou de sua região, de sua cidade e de seu, município, que fique com os contatos do Senhor Eduardo Chagas. É importante levar, caso tenha alguma dúvida e necessite algum esclarecimento.

A pauta que abordamos nessa tarde é uma pauta extremamente importante. O Senhor Deputado Marcos Mansur falou com muita propriedade. Temos ainda um prazo, um curto prazo de mais quatro anos para que todas as nossas propriedades rurais estejam inseridas nesse cadastro rural.

É importante que, quem representa alguma instituição ou seu município, leve os contatos do Senhor Eduardo Chagas, o telefone fixo e o e.mail para que possa esclarecer qualquer tipo de dúvida.

Franqueamos a palavra para um breve tempo, pois teremos que encerrar esta reunião porque haverá sessão ordinária no Plenário desta Casa, logo em seguida.

Existe alguém que queira se manifestar? Senhor José Roberto Silva Hernandes? Estou com Jose Ricardo na cabeça, não sei por quê.

Gostaria que a pessoa que fosse se manifestar, falasse o nome e a quem representa.

O SR. MURILO PEDRONI - Boa tarde a todos. Sou engenheiro Agrônomo da Federação de Agricultura e Pecuária do Estado - Faes. Parabenizo o Idaf pela apresentação. Eu e os Senhores Eduardo Chagas e Fabrício, somos parceiros há algum tempo nessa discussão sobre o novo código.

Eduardo, para tirar uma dúvida ou até mais um conselho. Sabemos que o CAR está em via de ser implementado e disponibilizado para os nossos produtores rurais. Queria saber exatamente isso para também ajudarmos ao órgão a difundir essas informações e chegar à ponta, que é o nosso produtor, nosso público-alvo. Quando o produtor rural já pode procurar o órgão para começar a buscar sua regularização diante do código e aonde conseguiremos essas informações de como confeccionar essa planta, esse croqui para ser apresentado ao órgão? Sabemos que o Idaf e o Incaper não terão braços suficientes para fazer como a lei federal que está posta seja cumprida. A minha fala seria mais nesse sentido.

O SR. EDUARDO CHAGAS - Obrigado.

Com a minha resposta vou complementar bem a parte do que não falei na apresentação, porque o tempo foi curto. Na semana que vem começaremos a testar o sistema que foi customizado, ou seja, para lapidar, para ver se não tem algum problema. O esforço inicial foi exatamente para a parte de sistema de informação, que é uma parte muito trabalhosa. Estamos trabalhando nisso há vários meses.

Na semana que vem também começaremos a fazer um planejamento de como faremos essa divulgação do Cadastro Ambiental Rural. O produtor rural poderá procurar o Idaf, o Incaper ou as

instituições conveniadas a partir do momento em que publicarmos, provavelmente, um decreto instituindo oficialmente um Cadastro Ambiental Rural aqui no Estado. Já temos uma minuta do decreto, já solicitamos a participação de diversas entidades para contribuir nessa minuta e também já estamos em vias de finalizá-la para encaminhar ao governo.

Com a publicação desse decreto, teremos o CAR instituído oficialmente. Aí, sim, o produtor rural poderá procurar os nossos postos de atendimento e escritórios locais, estamos presentes em todos os municípios do Estado. Já estamos em conversa com o Incaper para nos apoiar nessa implementação, assim como os demais órgãos. Esperamos que a Faes seja parceira nossa nessa empreitada. Precisamos resolver primeiro essa parte do sistema, que estamos em via de finalizar, a parte legal que também já estamos adiantados e aí sim, já estamos montando um plano de ação de que serão essas instituições que vão se conveniar no Idaf, para que possamos fazer a inscrição do cadastro do maior número de propriedades possíveis em menor tempo.

Estamos trabalhando para que se tudo der certo, no mês que vem tenhamos o cadastro implementado. Logicamente esse é o ideal. Não sei se conseguiremos aprovar o decreto até lá. O sistema estará pronto. Estamos trabalhando para até no final deste mês o sistema estar rodando e logicamente teremos a minuta de decreto em paralelo, porque tem um trâmite; tem o IBGE e tudo mais que já será submetido às instâncias superiores. É para logo.

Sabemos que o tempo é curto. Estamos trabalhando muito para que comecemos o quanto antes, para que o cidadão consiga fazer inscrição, porque aí terá todos os benefícios que a legislação traz com a inscrição. A aprovação dependerá de uma análise nossa. Se demorar um pouco mais, alguns meses...lógico que trabalharemos para aprovar o quanto antes, mas com inscrição na mão, o cidadão já tem acesso ao crédito e aos benefícios que a legislação nova trouxe.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Concedo a palavra ao Senhor Erineu Pinto Barcellos, Presidente do Sindicato Rural de Colatina.

O SR. ERINEU PINTO BARCELLOS -

Boa tarde a todos. A pergunta do Senhor Murilo Pedroni coincide muito com a nossa preocupação, de como vai começar e como está. Parabenizamos o Idaf pela demonstração feita. Vamos fazer uma puxadinha diferente para os Deputados: Quando falou em Agricultura, nos financiamentos do proprietário rural, tem que entrar com aval ou penhorando a propriedade? O nosso produtor fica à deriva, não temos garantia. Sugerimos que a Assembleia Legislativa procure fazer um trabalho em cima disso, para que tenhamos o financiamento de um produto que tenha uma garantia maior, haja vista que estamos

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vendendo café hoje mais barato que no ano passado. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Agradeço a sugestão do Senhor Erineu Pinto Barcellos, a quem gostaria de pedir que a encaminhasse por escrito à Comissão de Agricultura desta Casa, para analisarmos e vermos de que forma podemos ser útil diante do seu pleito.

Concedo a palavra ao Senhor Nilton Falcão. O SR. NILTON FALCÃO - Sou

Engenheiro Florestal, ex-vereador pelo Município de Domingos Martins e Presidente do Sindicato Rural dos Municípios de Domingos Martins e Marechal Floriano.

Pelo que vi, o produtor terá uma planta para ter o uso do solo. Quando é que ele ficará isento de ir ao Idaf para pedir licença? Já estando com a planta, com o uso do solo caracterizado, ele tem a liberdade de trabalho dentro da propriedade?

O nosso problema maior nos Municípios de Domingos Martins e de Marechal Floriano é que os produtores moram longe da Sede, com difícil acesso, e perdem muito tempo, não somente uma vez, para ir ao Idaf. Falo isso por ter trinta e cinco anos que sou aposentado do Idaf. Então é por causa disso que o produtor fica preocupado. Porque toda vez que ele deve mexer na propriedade, ele precisa ir ao Idaf pedir uma licença.

Com essa planta, com o uso do solo, será que ele vai ser liberado para trabalhar na sua propriedade sem ir ao Idaf?

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Concedo a palavra ao Senhor Eduardo Chagas.

O SR. EDUARDO CHAGAS - Senhor

Falcão, no caso, que tipo de licença? Licenciamento ambiental? Licença de corte de árvore?

O SR. NILTON FALCÃO - Para plantar.

Hoje sabemos que devemos ir, se a plantação estiver em estágio inicial. Não tem um critério para ficarmos três, quatro ou cinco anos sem precisarmos ir lá? Falo da recuperação da área, área em pousio.

Isso poderia ajudar ao produtor também. Seria bom, interessante. Parece que não, mas o produtor perde tempo, porque tem que ir duas vezes no mínimo à Sede. Uma vez para requerer. O Idaf hoje ainda está deficiente de técnicos. Quer dizer, não tem pessoal para atender no momento em que é preciso. Pelo menos, na minha região. O produtor perde tempo para ir lá. É difícil o funcionário ir à propriedade. Quando vai, demora. É complicado.

O SR. EDUARDO CHAGAS - Vou pedir a

sua desaposentadoria. Senhor Falcão, o Cadastro Ambiental Rural,

como o Senhor bem disse, é o mapa de uso do solo, que identificará os passivos daquele imóvel, para depois o proprietário recuperá-los. Se o cidadão quiser fazer qualquer outra atividade que dependa de autorização: supressão de uma vegetação, construção de um galpão para avicultura, deverá ir, sim, ao Idaf solicitar autorização para fazer a supressão de vegetação, para fazer instalação de qualquer atividade potencialmente poluidora ou degradadora.

Nesses casos, aplica-se uma gama de outras legislações, e não acabamos com elas com a inscrição no CAR, que é um diagnóstico do seu passivo ambiental. Se o produtor precisar fazer qualquer outra atividade que dependa de autorização do Idaf, deverá ir, sim, ao órgão. Só que ele já terá no Idaf um processo com toda a planta aprovada pelo Idaf, o que facilitará muito essa nova autorização que ele vai solicitar, depois do CAR aprovado.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Concedo a palavra ao Vereador pelo Município de Domingos Martins, Senhor Leandro Agustinho Thomes, conhecido como Leandrão.

O SR. LEANDRO AGUSTINHO

THOMES - Obrigado, Senhor Deputado Glauber Coelho, pelo Leandrão. Boa-tarde a todos. Senhor Presidente Glauber Coelho, Senhor Deputado Cacau Lorenzoni, agradeço o convite em nome da Câmara de Vereadores.

Também pedimos desculpa pelo nosso atraso. Alguns Vereadores, como os Senhores Ivan Paganini e Divino de Souza Fernandes, estavam em comitiva e chegaram aqui um pouco antes. Mas tivemos uma reunião com uma Promotora. Por isso, pedimos desculpas pelo atraso.

Parabenizo o Idaf por essa atitude e também a Comissão de Meio Ambiente da Câmara Municipal de Domingos Martins, na pessoa do Senhor Divino de Souza Fernandes, seu Presidente, e a Comissão de Agricultura desta Casa.

A nossa preocupação é a resposta imediata que iremos dar à população de Domingos Martins e municípios vizinhos. Estamos recebendo uma pressão muito grande. Não está na pauta do dia, mas pedimos certa urgência para darmos uma resposta imediata. Além do abatimento de aves, temos a suinocultura e a bovinocultura. Temos os pequenos agricultores e os empreendedores rurais do nosso município. Precisamos de uma resposta o quanto antes para dar a eles, porque estamos recebendo uma pressão muito grande. Agradeço. Muito obrigado.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Fizemos uma solicitação ao Senhor José Roberto Silva Hernandes, ao Senhor Deputado Cacau Lorenzoni e ao Vereador Leandro Agustinho Thomes, para marcar no início da próxima semana, uma ida da Comissão de Agricultura, ao Idaf a fim de conversarmos, especificamente, a respeito dessa

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38 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013

pauta, dessa demanda de vocês.

O SR. LEANDRO AGUSTINHO THOMES - Na última reunião que realizamos com o Carlinhos Borboleta, Prefeito Municipal de Domingos Martins, criamos uma comissão de vereadores, o prefeito e o vice-prefeito, também o Secretário de Estado, e todos se colocaram à disposição da Comissão.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Esta Comissão é um espetáculo: tem Borboleta lá, tem Falcão aqui, tem Coelho cá. Por aí vai.

Concedo a palavra ao Senhor Eduardo Chagas, para as suas considerações finais.

O SR. EDUARDO CHAGAS - Senhor Presidente, esta Comissão tem um time de peso.

Agradeço a V. Ex.ª a oportunidade. Infelizmente, o tempo foi bem curto. Poderíamos permanecer nesta reunião o dia todo discutindo sobre o Código Florestal, por exemplo, mas acredito que deu para esclarecer alguns pontos.

Como recebemos essas sugestões de discussão no âmbito do Idaf, entendemos que essas questões são extremamente importantes, logicamente, envolvendo os Senhores Deputados. Tanto a questão de rever a nossa legislação, de imediato, em alguns aspectos para não ir de encontro ao Código Florestal, que é primordial para que não tenhamos problemas, visto que ficamos no embate: se cumprirmos o que o Ministério Público teoricamente quer, teremos diversas ações impetradas pelos proprietários contra o Idaf; se cumprirmos o Código Florestal, o Ministério Público vai impetrar ações contra nós.

Hoje o Idaf se encontra no meio de um fogo cruzado. Mas afirmamos que o nosso posicionamento é de cumprir o que está descrito no Código Florestal. Portanto, não estamos utilizando os critérios de vinte por cento, utilizando a lei estadual mais antiga, mais restritiva e desatualizada; estamos utilizando o Código Florestal.

Em relação à questão da avicultura, principalmente quanto ao abate, logicamente, é outro Fórum que temos de discutir, é um problema muito grande. Não é problema do Idaf, nem da Prefeitura Municipal de Marechal Floriano e da Prefeitura Municipal de Domingos Martins; é um problema de saúde pública. Tem de ser encarado. Não é só o Idaf e nem só as prefeituras que irão resolver. Tem de ter uma ação de Governo, dos Deputados, principalmente, dos municípios, para fazerem a instalação do SIM, nas prefeituras. Volto a repetir: o problema do abate hoje com destino à Grande Vitória é questão da saúde pública. Se os Senhores vissem a condição de alguns abatedouros que foram fechados,

nunca mais comeriam frango. É uma questão complicadíssima. Precisamos

tratar com cautela; discutir no âmbito do Idaf, da Seag, do Governo e da Assembleia Legislativa, para tentar resolver ou minimizar o problema.

Mais uma vez agradeço à Comissão a oportunidade, em nome do Idaf. Coloco-me à disposição de todos para quaisquer esclarecimentos.

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Obrigado, Senhor Eduardo Chagas, pela presença e pela abordagem sobre as duas pautas.

Nesta reunião firmamos dois compromissos: o primeiro é uma agenda com o Idaf, na próxima semana, a fim de discutirmos essa pauta; o segundo é uma sugestão do Senhor Deputado Marcos Mansur, para que formemos um grupo de estudo para algumas avaliações sobre o Código Florestal, com a possível revogação de alguns artigos da Constituição Estadual, enfim, a pauta do Senhor Erineu Pinto Barcelos, do Sindicato Rural de Colatina.

O SR. IRINEU PINTO BARCELOS -

Diante desse fogo cruzado entre a Assembleia Legislativa, o Idaf e o Ministério Público, como ficará o produtor?

O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER COELHO) - Claro, Claro, está feito o registro.

Encerraremos essa reunião com essas duas pautas e, permanentemente, manteremos contato com todos vocês.

Registramos a presença, mais uma vez, do meu amigo Alcestes Ramos Filho, que foi o primeiro a chegar e será o último a sair.

Na oportunidade, submetemos ao Senhor Deputado Cacau Lorenzoni, a deliberação para aprovarmos a data para tratar sobre a situação insustentável da tributação incidente sobre a indústria de aguardente no Estado do Espírito Santo. E, também, a efetividade das medidas de incentivo ao setor produtor de aguardente no Estado.

O Senhor Deputado Marcos Mansur não está presente, mas disse que votaria favorável.

Em votação o requerimento. Como votam os Senhores Deputados? O SR. CACAU LORENZONI - Esse tema é

importantíssimo, portanto, voto a favor. O SR. PRESIDENTE - (GLAUBER

COELHO) - Aprovado. Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a

presente reunião. Antes, porém, convoco os Deputados para a próxima, ordinária, para a

qual designo EXPEDIENTE: O que ocorrer. Está encerrada a reunião

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Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013 Diário do Poder Legislativo - 39

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E

REDAÇÃO

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO. DÉCIMA PRIMEIRA REUNIÃO ORDINÁRIA, DA TERCEIRA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA DÉCIMA SÉTIMA LEGISLATURA, REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2013.

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO ALVARES) - Havendo número legal, invocando a proteção de Deus, declaro abertos os trabalhos desta Comissão.

Convido o Senhor Secretário a proceder à leitura da ata da reunião anterior. (Pausa)

(O Senhor Secretário procede à leitura da ata)

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - Não há quorum para votação da ata. Solicito ao Senhor Secretário que proceda à leitura do expediente.

O SR. SECRETÁRIO lê: EXPEDIENTE:

CORRESPONDÊNCIAS RECEBIDAS:

OF./N.º 190/2013 - GDLT - da Exm.ª Sr.ª Deputada Luzia Toledo, justificando ausência na reunião Ordinária, desta Comissão do dia 16 de abril do corrente ano, considerando sua participação em Goiânia, no III Fórum de Desenvolvimento, Federalismo e Dívida dos Estados. CI/GDMS/N.º 008/2013 - do Exm.º Sr. Deputado Marcelo Santos, justificando ausência na reunião Ordinária, desta Comissão do dia 23 de abril do corrente ano. CI/GDSL/N.º 105 e 106/2013 - do Exm.º

Sr. Deputado Sandro Locutor, justificando ausência nas reuniões Ordinárias, desta Comissão dos dias 16 e 23 de abril do corrente ano. OF/GDMS/N.º 58/2013 - do Exm.º Sr. Deputado Marcelo Santos, justificando ausência na reunião Ordinária, desta Comissão do dia 09 de abril do corrente ano. OF/GDLT/N.º 190/2013 - da Exm.ª Sr.ª Deputada Luzia Toledo, justificando ausência na reunião Ordinária, desta Comissão do dia 23 de abril do corrente ano. OFÍCIO N.º 581/2013 - do Procurador-Geral de Justiça, Exm.º Sr. Eder Pontes da Silva, encaminhando Relatório Geral das atividades do Ministério Público do Espírito Santo no exercício de 2012. PROPOSIÇÕES RECEBIDAS: PROJETO DE LEI N.º 119/13 - Redação Final AUTOR: Governador do Estado RELATOR: Deputado José Carlos Elias EMENTA: Autoriza o Poder Executivo extinguir os débitos dos municípios para com o Estado, decorrentes da municipalização do ensino fundamental e regulamenta a atuação dos profissionais municipalizados. Mens. 056 PROJETO DE LEI N.º 366/12 - Análise Técnica AUTOR: Deputado Roberto Carlos EMENTA: Dispõe sobre as normas gerais relativas a concursos públicos no âmbito do Estado do Espírito Santo, instituindo o Estatuto dos Candidatos a Concursos Públicos. PROJETO DE LEI N.º 97/13 - Análise Técnica - Terminativo AUTOR: Deputado Gilsinho Lopes RELATOR: Deputado Claudio Vereza

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40 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013

EMENTA: Denomina estrada Ludvico Carlos Guilherme Wruck. PROJETO DE LEI N.º 101/13 - Análise Técnica AUTORA: Deputada Luzia Toledo EMENTA: Institui o Dia Estadual das Ordens Paramaçônicas Femininas do Estado do Espírito Santo. PROJETO DE LEI N.º 107/13 - Análise Técnica - Terminativo AUTOR: Mesa Diretora EMENTA: Denomina Afonso Costalonga, o trecho da Rodovia-ES-162, que liga o Município de Presidente Kennedy ao Trevo de Campo Novo, estendendo até a divisa da ponte de Itabapoana na divisa com o Estado do Rio de Janeiro. PROJETO DE LEI N.º 109/13 - Despacho Denegatório AUTOR: Deputado José Esmeraldo EMENTA: Assegura o direito de internação às gestantes de alto risco, na forma que menciona. PROJETO DE LEI N.º 111/13 - Despacho Denegatório AUTOR: Deputado José Esmeraldo RELATORA: Deputada Luzia Toledo EMENTA: Institui o vale transporte especial para os trabalhadores desempregados, na forma que menciona. PROJETO DE LEI N.º 112/13 - Despacho Denegatório AUTOR: Deputado José Esmeraldo EMENTA: Proíbe a realização de qualquer evento artístico, custeado com recursos públicos, para a inauguração de obras públicas no âmbito do Estado do Espirito Santo. PROJETO DE LEI N.º 114/13 - Análise Técnica - Terminativo AUTOR: Deputado Gilsinho Lopes EMENTA: Denomina estrada Isaias

Corteletti, a estrada que liga o município de Águia Branca ao distrito de Vila Verde - Pancas. PROJETO DE LEI N.º 120/13 - Análise Técnica AUTORA: Deputada Luzia Toledo RELATOR: Deputado Josias da Vitória EMENTA: Institui o Dia Estadual dos Cuidados com a Voz e dá outras providências. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 12/13- Análise Técnica AUTOR: Deputado Marcelo Santos RELATOR: Deputado Claudio Vereza EMENTA: Concede Título de Cidadão Espírito-Santense a Sr. Agnaldo da Silva Góes. PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO N.º 13/13- Análise Técnica AUTOR: Mesa Diretora RELATOR: Deputado Marcelo Santos EMENTA: Concede Título de cidadania Espírito-Santense ao Senhor Geraldo de Assis Magalhães Soriano. PROPOSIÇÕES DISTRIBUÍDAS AOS SENHORES DEPUTADOS: Deputado Claudio Vereza Projetos de Lei n.º: 366/12, 97/13, Projeto de Decreto Legislativo n.º: 12/13. Deputado Da Vitória Projetos de Lei n.º: 101/13, 120/13. Deputado José Carlos Elias Projetos de Lei n.º: 114/13, 119/13. Deputada Luzia Toledo Projetos de Lei n.º: 109/13, 111/13. Deputado Marcelo Santos Projeto de Lei n.º: 107/13.Projeto de Decreto Legislativo n.º: 13/13. Deputado Sandro Locutor Projeto de Lei n.º: 112/13.

PROPOSIÇÕES SOBRESTADAS: Não houve no período.

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Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013 Diário do Poder Legislativo - 41

PROPOSIÇÕES BAIXADAS DE PAUTA: Não houve no período. O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - Ainda não temos quorum, vamos aguardar. Logo que chegar o quarto deputado, votaremos a ata e logo em seguida farei comunicação da remessa do relatório do Ministério Público do Espírito Santo para conhecimento dos Senhores integrantes desta Comissão.

Vou suspender a reunião pelo tempo

necessário à obtenção do quorum. Está suspenda a reunião.

(A reunião é suspensa às 13h50min e reaberta às 14h01min)

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO ALVARES) - Declaro reabertos os trabalhos da Comissão de Constituição e Justiça.

Em discussão a ata. (Pausa) Encerrada. Em votação. (Pausa) Aprovada a ata como lida. Neste momento, dou conhecimento à

Casa da chegada de expediente do Ministério Público do Espírito Santo, Ofício n.º 581/2013, do Procurador-Geral de Justiça, Ex.mo Senhor Eder Pontes da Silva, encaminhando Relatório-Geral das Atividades do Ministério Público do Espírito Santo no exercício de 2012.

Este relatório permanecerá em Mesa por cinco dias para o conhecimento de quaisquer dos Senhores Deputados. Em seguida, determino à secretaria que devolva o expediente ao Senhor Presidente, porque há tramitação posterior e S. Ex.ª tomará as providências adequadas. O ofício original é encaminhado ao Senhor Presidente.

O Ofício n.º 581/2013 e o respectivo relatório, encaminhado pelo Ministério Público, estão à disposição dos Senhores Deputados, membros da Comissão de Justiça.

Senhores Deputados, temos uma redação final.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado José Carlos Elias para relatar a redação final do

Projeto de Lei n.º 119/2013. O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Senhor

Presidente, Senhores Deputados, passo a relatar a redação final do Projeto de Lei n.º 119/2013, de autoria do Governo do Estado, que autoriza o Poder Executivo a extinguir os débitos dos municípios para com o Estado, decorrentes da municipalização do ensino fundamental e regulamenta a atuação dos profissionais municipalizados.

Meu parecer é favorável à redação final. O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. GILSINHO LOPES - Com o

relator. O SR. CLAUDIO VEREZA - Com o

relator. O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - A Presidência acompanha o voto do relator.

Aprovado o parecer à unanimidade. Continua com a palavra o Senhor

Deputado José Carlos Elias.

O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Passarei a relatar o Projeto de Lei n.º 114/2013, de autoria do Senhor Deputado Gilsinho Lopes, que denomina Isaias Corteletti o trecho da Rodovia ES-334 que liga o Município de Águia Branca ao Distrito de Vila Verde, Pancas-ES.

Nosso parecer é pela constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei n.º 114/2013, de autoria do Senhor Deputado Gilsinho Lopes.

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - Em discussão o parecer. (Pausa) O SR. CLAUDIO VEREZA - Senhor

Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo.

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Claudio Vereza.

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42 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013

O SR. CLAUDIO VEREZA - Parabenizamos o Senhor Deputado Gilsinho Lopes pela iniciativa, embora não tenhamos conhecido o Senhor Isaias Corteletti, já falecido, mas verificamos na justificativa que S. S.ª foi o primeiro a possuir uma caminhonete Ford daqueles velhos tempos, quando a estrada ainda era de chão, fazendo o transporte de todas as pessoas, suprindo as necessidades. Assim, merece essa homenagem, recebendo o nome dele o trecho da Rodovia ES-334 que liga o Município de Águia Branca ao Distrito de Vila Verde, Pancas-ES. Parabéns, Senhor Deputado Gilsinho Lopes.

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - Continua em discussão o parecer. (Pausa)

O SR. GILSINHO LOPES - Senhor

Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo.

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Gilsinho Lopes.

O SR. GILSINHO LOPES -

Aproveitamos a oportunidade para cumprimentar o Senhor Gilmar Alves Batista, Defensor Público-Geral do Estado do Espírito Santo, e o Senhor Saulo Alvim Couto, Defensor Público, que estão acompanhando os trabalhos desta reunião, representando a Defensoria Pública.

O Tio/Padrinho Isaias Corteletti, realmente, merece essa homenagem porque foi um baluarte desde 1940 na região e lá estivemos com o Senhor Governador no último sábado para a inauguração. Todos aprovaram a nossa iniciativa ao denominar um trecho da Rodovia ES-334 de Isaias Corteletti.

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - Continua em discussão o parecer. (Pausa)

Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados?

O SR. GILSINHO LOPES - Com o

relator. O SR. CLAUDIO VEREZA - Com o

relator. O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - A Presidência acompanha o voto do relator. Aprovado o parecer à unanimidade. Também me associo ao registro realizado pelo Senhor Deputado Gilsinho Lopes com relação à presença dos dois Defensores Públicos na reunião desta Comissão, pois é uma honra muito grande.

De uma maneira muito especial, uma das coisas que tenho orgulho em dizer do meu Governo é que tive a honra de ser o criador da Defensoria Pública no Estado do Espírito Santo. Aos dois colegas presentes nesta reunião, as nossas saudações e votos de permanente boas-vindas.

Continua com a palavra o Senhor Deputado José Carlos Elias.

O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS -

Passarei a relatar o Projeto de Lei n.º 90/2013, de autoria da Senhora Deputada Lúcia Dornellas, que dispõe sobre a obrigatoriedade de os estabelecimentos de frequentação coletiva em ambientes fechados afixarem cópia do laudo de vistoria do Corpo de Bombeiros Militar do Estado e informarem sua lotação máxima e dá outras providências.

Nosso parecer é pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do Projeto de Lei n.º 90/2013, de autoria da Senhora Deputada Lúcia Dornellas.

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. GILSINHO LOPES - Com o

relator. O SR. CLAUDIO VEREZA - Com o

relator. O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - A Presidência acompanha o voto do relator.

Aprovado o parecer à unanimidade.

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Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013 Diário do Poder Legislativo - 43

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Claudio Vereza para relatar.

O SR. CLAUDIO VEREZA - Passarei a

relatar a Proposta de Emenda Constitucional n.º 02/2013, de autoria do Senhor Deputado Glauber Coelho, que altera o artigo 63 e acrescenta ao artigo 123 o §6.º, para conceder a Defensoria Pública a iniciativa de lei.

Trata-se de proposta assinada por diversos colegas Parlamentares, inclusive este Senhor Deputado. A matéria visa levar a Defensoria Pública a competência para iniciativa de leis que tratem da própria instituição.

Senhor Presidente, o parecer feito pela Procuradoria desta Casa está muito bem elaborado. A matéria é iniciativa de um conjunto de Deputados e, por ser emenda constitucional, é passível de tramitar nesta Casa de Leis. Trata-se de expediente constitucional utilizado em larga escala, inclusive pela Constituição do Estado do Espírito Santo. Já há a competência de iniciativa de lei por parte do Tribunal de Justiça, do Ministério Público, do Tribunal de Contas e desta Casa, quando se trata de tema afeto a esta Casa, e esta matéria estende essa possibilidade à própria Defensoria Pública.

Então, a linha de raciocínio se mostra simples. Se é possível extrair da própria Constituição Federal essa competência da Defensoria Pública(...)

Para tal é possível, então, admitir a tramitação dessa emenda.

A presente proposta irá viabilizar um valor jurídico muito caro à sociedade e ao Direito como um todo, qual seja, a segurança jurídica. Isso porque, com a previsão expressa dessa iniciativa de lei, os argumentos lacônicos e descompromissados com os valores constitucionais, por exemplo, de ausência de lei ou “proibição” constitucional referente a essa iniciativa, serão desconsiderados de imediato, não participando nem mesmo do debate dialético em busca da norma de solução justa para a resolução do caso concreto. Daí a necessidade e relevância da presente PEC para o

ordenamento jurídico do Estado do Espírito Santo.

Há citação de jurisprudência no Supremo

Tribunal Federal, do Ministro Joaquim Barbosa relator, que está com a estrela brilhando cada vez mais, embora com declarações um tanto intempestivas.

Sem mais delongas, o presente parecer é pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade, boa técnica legislativa e admissibilidade da Proposta de Emenda Constitucional n.° 02/2013, de iniciativa do Senhor Deputado Glauber Coelho e outros Deputados.

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - Em discussão o parecer pela constitucionalidade e, consequentemente, pela admissibilidade. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados?

O SR. MARCELO SANTOS - Com o relator.

O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com o

relator. O SR. GILSINHO LOPES - Como o

relator.

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO ALVARES) - A Presidência acompanha o voto do relator.

Aprovado o parecer à unanimidade. Cumprimento a Defensoria Pública

porque é um avanço dentro da valorização do Órgão. Também cumprimento o relator Senhor Deputado Claudio Vereza, que continua com a palavra para relatar.

O SR. CLAUDIO VEREZA - O Projeto de Lei n.° 174/2011, de autoria da Senhora Deputada Luzia Toledo, obriga a divulgação nas embalagens do tempo natural de degradação e das formas de descarte final dos produtos potencialmente nocivos ao meio ambiente e dá outras providências.

O tema meio ambiente é de competência estadual, assim como o tema direito do consumidor. Essas duas questões estão abrigadas na iniciativa da Senhora Deputada Luzia Toledo.

Explicando melhor aos Deputados, trata-se de análise - não do projeto em si - de emenda recebida na Comissão de Finanças. Essa matéria

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44 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013

já tramitou nesta Comissão e nas demais Comissões e recebeu emenda na Comissão de Finanças.

Em 11 de abril a matéria foi encaminhada à Comissão de Finanças, onde recebeu emenda com a finalidade de adicionar o Artigo 3.º da proposição principal. De modo que a normatização do Projeto de Lei nº 174/2011 não se aplicaria aos produtos agrotóxicos e respectivas embalagens vazias já reguladas pela Lei Federal nº 7.802/89 e também pela Política Nacional de Resíduos Sólidos. A Comissão de Finanças emitiu parecer pela aprovação e também aprovou a Emenda Aditiva n.º 001/2012. Em face disso, a matéria volta a esta Comissão e o nosso parecer é pela inconstitucionalidade da Emenda Aditiva nº 001/2012 ao Projeto de Lei nº 174/2011. Só verifico o conteúdo da emenda para dizer que a própria autora apresentou a Emenda Aditiva n.º 001/2012, com a finalidade de adicionar o Art. 3.º. De modo que a normatização do projeto não se aplicaria a produtos agrotóxicos e respectivas embalagens vazias, já reguladas por Lei Federal nº 7.802/89. Fica claro que a Emenda não se se aplicaria a produtos agrotóxicos e a respectivas embalagens vazias, como já disse, por se tratar de matéria regulamentada por legislação de nível federal. Senhor Presidente, o nosso parecer é pela rejeição da Emenda Aditiva n.º 001/2012 ao Projeto de Lei n.º 174/2011.

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO ALVARES) - Em discussão o parecer. (Pausa)

O SR. GILSINHO LOPES - Senhor

Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo.

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado Gilsinho Lopes.

O SR. GILSINHO LOPES - Senhor

Presidente, primeiramente cumprimento os agentes penitenciários que estão representados nesta reunião com uma placa pleiteando o plano de carreira e é um pleito legítimo.

Nós da Comissão de Segurança sempre encampamos essa briga e estamos à disposição para dialogar com os Senhores quando quiserem. Cumprimentamos e parabenizamos os nossos colegas delegados de polícia que estão presentes nesta reunião.

Senhor Presidente, o Senhor Deputado

Claudio Vereza fez um relato corretíssimo. Temos que oferecer os pareceres e estar antenados com o entendimento da nossa Procuradoria para sermos reconhecidos perante a sociedade, ou melhor, perante a imprensa porque normalmente aprovamos um projeto com certas emendas que depois são rejeitadas pelo governo e retornam a esta Casa e tem-se que discutir em Plenário e fica uma discussão vazia que não leva a lugar algum.

O SR. MARCELO SANTOS - Senhor

Presidente, pela ordem! Para finalizar essa discussão, parabenizo o Senhor Deputado Gilsinho Lopes pela manifestação.

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - Continua em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação.

Como votam os Senhores Deputados?

O SR. MARCELO SANTOS - Com o relator.

O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com o relator.

O SR. GILSINHO LOPES - Com o

relator.

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO ALVARES) - A Presidência acompanha o voto do relator. Aprovado o parecer à unanimidade.

Continua com a palavra o Senhor Deputado Claudio Vereza.

O SR. CLAUDIO VEREZA - Senhor

Presidente temos em mãos, o Projeto de Decreto Legislativo n.° 10/2013, de autoria da Senhora Deputada Lucia Dornellas, que concede Título de Cidadã Espírito-Santense à Senhora Bruna Dornellas. Fica concedido a Senhora Bruna Dornellas o título de cidadão espírito-saTntense, que é natural de Eunápolis, na Bahia. Essa é a homenagem que a Senhora Deputada Lucia Dornellas faz, mas não há citação se a mesma tem parentesco com a Senhora Deputada.

O parecer é pela constitucionalidade e legalidade do Projeto de Decreto Legislativo.

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - Seria um nepotismo agradável que não tem problema algum.

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Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013 Diário do Poder Legislativo - 45

Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. MARCELO SANTOS - Com o

relator. O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com o

relator. O SR. GILSINHO LOPES - Com o

relator. O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - A Presidência acompanha o voto do relator.

Aprovado o parecer à unanimidade. Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Marcelo Santos para relatar. O SR. MARCELO SANTOS - Senhor

Presidente, temos em mãos, o Projeto de Lei n.° 004/2013, que dispõe sobre a vedação de inauguração de obras pelo governo do Estado antes da sua conclusão total. A iniciativa é do Senhor Deputado Euclério Sampaio, membro da Bancada do PDT.

Na verdade, no mérito faz até sentido, porque recentemente tivemos uma briga na Justiça Eleitoral onde um candidato, no exercício de seu mandato, inaugurou obras que, inclusive, seu adversário denunciou que não estavam prontas. No afã de corrigir, o Senhor Deputado Euclério Sampaio apresentou o Projeto de Lei n. ° 004/2013, mas isso é uma invasão de competência, uma vez que compete ao Poder Executivo.

Cito um exemplo que não consta no Projeto de Lei. Temos a Rodovia Leste-Oeste, que hoje é denominada na parte do Município de Cariacica, Avenida Aloisio dos Santos, e na parte do Município de Vila Velha, Avenida Doutor Alexandre Martins. A Rodovia Leste-Oeste foi inaugurada em trechos, o que compreende Viana até Cariacica e Terminal de Cariacica até o Bairro Cordovil. Nesse local temos hoje uma desapropriação, inclusive, alvo de matérias publicadas nos jornais, onde atribuíram a culpa ao Senhor Governador Renato Casagrande pelo acréscimo do valor da obra e uma qualidade não muito boa do projeto, mas isso não foi culpa de S. Ex.ª e sim da engenharia do DER, leia-se Doutor Manato, que, de forma equivocada, acabou elaborando aquele projeto.

Tentei de várias formas encontrar uma saída, Senhor Presidente, mas confesso que não a

encontrei. Por isso, o nosso parecer é pela manutenção do despacho denegatório exarado pela Mesa Diretora ao Projeto de Lei n. ° 004/2013, de autoria do Senhor Deputado Euclério Sampaio.

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO ALVARES) - Em discussão o parecer. (Pausa)

Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com o

relator O SR. GILSINHO LOPES - Com o

relator. O SR. CLAUDIO VEREZA - Com o

relator. O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - A Presidência acompanha o voto do relator.

Aprovado o parecer à unanimidade. O Senhor Governador chegará a esta

Casa e o Senhor Presidente Theodorico Ferraço pediu aos Senhores Deputados que às 14h30min estivessem no gabinete de S. Ex.ª para cumprimentá-lo, antes da participação da sessão em Plenário.

O Senhor Deputado Marcelo Santos ainda tem três projetos para relatar. Por favor, V. Ex.ª faça de uma maneira muito sucinta e opte por um dos três projetos para encerrarmos brilhantemente a participação de V. Ex.ª.

Continua com a palavra o Senhor Deputado Marcelo Santos.

O SR. MARCELO SANTOS - Opto por

relatar os três projetos na velocidade de apenas um.

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - Pois não, V. Ex.ª é sempre eficiente.

O SR. MARCELO SANTOS - Senhor

Presidente temos em mãos o Projeto de Lei n.° 067/2013, de autoria do Senhor Deputado Luiz Durão, que estabelece a obrigatoriedade de afixação de placas em hotel, motel, pensão ou estabelecimentos afins - redação do artigo 82 do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Somos pela inconstitucionalidade do referido projeto.

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46 - Diário do Poder Legislativo Vitória-ES, terça-feira, 21 de maio de 2013

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO ALVARES) - Em discussão o parecer. (Pausa)

Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com o

relator. O SR. GILSINHO LOPES - Com o

relator. O SR. CLAUDIO VEREZA - Com o

relator. O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - A Presidência acompanha o voto do relator.

Aprovado o parecer à unanimidade. Continua com a palavra o Senhor

Deputado Marcelo Santos. O SR. MARCELO SANTOS - Senhor

Presidente, o próximo Projeto de Lei n.° 107/2013, de autoria da Mesa Diretora, que denomina Afonso Costalonga, o trecho da Rodovia-ES-162, que liga o Município de Presidente Kennedy ao Trevo de Campo Novo, estendendo até a divisa da ponte de Itabapoana na divisa com o Estado do Rio de Janeiro.

Somos pela constitucionalidade do

referido projeto, por atender todos os pré-requisitos do Regimento Interno desta Casa e da Constituição.

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com o

relator. O SR. GILSINHO LOPES - Com o

relator. O SR. CLAUDIO VEREZA - Com o

relator.

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO ALVARES) - A Presidência acompanha o voto do relator.

Aprovado o parecer à unanimidade. Continua com a palavra o Senhor

Deputado Marcelo Santos. O SR. MARCELO SANTOS - Temos

em mão o Projeto de Decreto Legislativo n.° 13/2013, de autoria da Mesa Diretora, que concede título de Cidadão Espírito-Santense ao Senhor Geraldo de Assis Magalhães Soriano.

Somos pela constitucionalidade, legalidade do referido projeto.

O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - Em discussão o parecer. (Pausa) Encerrada. Em votação. Como votam os Senhores Deputados? O SR. JOSÉ CARLOS ELIAS - Com o

relator. O SR. GILSINHO LOPES - Com o

relator. O SR. CLAUDIO VEREZA - Com o

relator. O SR. PRESIDENTE - (ELCIO

ALVARES) - A Presidência acompanha o voto do relator.

Aprovado o parecer à unanimidade. Convido os Senhores Deputados a

comparecerem ao Gabinete do Presidente desta Casa, Senhor Theodorico Ferraço.

Nada mais havendo a tratar, vou encerrar

a presente reunião. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados para a próxima, ordinária, para a qual designo

EXPEDIENTE: O que ocorrer. Está encerrada a reunião.

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HORÁRIO E LOCAL DE FUNCIONAMENTO DAS COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E

REDAÇÃO Dia: terça-feira Horário: 13h30m Local: Plenário “Rui Barbosa”. COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA,

ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS

Dia: segunda-feira Horário: 13h30m Local: Plenário “Rui Barbosa”. COMISSÃO DE INFRAESTRUTURA, DE

DESENVOLVIMENTO URBANO E REGIONAL, DE MOBILIDADE URBANA

E DE LOGÍSTICA Dia: segunda-feira Horário: 10h Local: Plenário “Rui Barbosa”.

COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO

Dia: segunda-feira Horário: 10h30m Local: Plenário “Dirceu Cardoso”.

COMISSÃO DE CULTURA E DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

Dia: segunda-feira Horário: 12h30m Local: Plenário “Rui Barbosa”. COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTO

Dia: segunda-feira Horário: 13h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”. COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO Dia: terça-feira Horário: 9h Local: Plenário “Rui Barbosa”. COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA

E DOS DIREITOS HUMANOS Dia: terça-feira Horário: 10h Local: Plenário “Rui Barbosa”.

COMISSÃO DE POLÍTICA SOBRE DROGAS

Dia: terça-feira Horário: 11h Local: Plenário “Rui Barbosa”.

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR

Dia: terça-feira Horário: 10h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

COMISSÃO DE PROTEÇÃO AO MEIO AMBIENTE

Dia: terça-feira Horário: 11h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO

Dia: terça-feira Horário: 12h30m Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

COMISSÃO DE AGRICULTURA, DE SILVICULTURA, DE AQUICULTURA E

PESCA, DE ABASTECIMENTO E DE REFORMA AGRÁRIA

Dia: terça-feira Horário: 13h30 Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”. COMISSÃO DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA,

INOVAÇÃO, INCLUSÃO DIGITAL, BIOSSEGURANÇA, QUALIFICAÇÃO

PROFISSIONAL E PETRÓLEO E SEUS DERIVADOS

Dia: segunda-feira Horário: 14h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

COMISSÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, SEGURANÇA ALIMENTAR E

NUTRICIONAL Dia: segunda-feira Horário: 14h Local: Plenário “Deputada Judith Leão Castello Ribeiro”.

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ASSEMBLEIA LEGISLATIVA Estado do Espírito Santo

SECRETARIA GERAL

PAULO MARCOS LEMOS Diretor-Geral

CARLOS EDUARDO CASA GRANDE Secretário-Geral da Mesa

JULIO CESAR BASSINI CHAMUN Procurador-Geral

MARCELO BOZIO MONTEIRO Secretário de Comunicação Social

RAULINO GONÇALVES FILHO Chefe de Gabinete da Presidência

OCTAVIO LUIZ ESPINDULA Subdiretor-Geral

PAULO DA SILVA MARTINS Subprocurador-Geral

DIRETORIAS LEGISLATIVAS

MARCELO SIANO LIMA Diretor das Comissões Parlamentares

MARCUS FARDIN DE AGUIAR

Diretor de Processo Legislativo

RICARDO WAGNER VIANA PEREIRA Diretor de Redação

JOÃO PAULO CASTIGLIONI HELAL

Diretor da Procuradoria

FABIANO BUROCK FREICHO Diretor de Recursos Humanos

MARILUCE SALAZAR BOGHI

Diretor de Taquigrafia Parlamentar

JONSTON ANTÔNIO CALDEIRA DE SOUZA JÚNIOR Diretor de Tecnologia da Informação

ADRIANA DOS SANTOS FERREIRA FRANCO RIBEIRO

Diretor de Documentação e Informação

JORGE ANTÔNIO FERREIRA DE SOUZA Diretor da Consultoria Temática

WILSON TEIXEIRA GAMA

Diretor de Infraestrutura e Logística