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PUBLICADA NO DPL DO DIA 07 DE JANEIRO DE 2016
CENTÉSIMA VIGÉSIMA SESSÃO ORDINÁRIA, DA PRIMEIRA SESSÃO LEGISLATIVA
ORDINÁRIA, DA DÉCIMA OITAVA LEGISLATURA, REALIZADA EM 16 DE DEZEMBRO DE 2015.
(De acordo com o registrado no painel eletrônico, à hora regimental, para ensejar o início da sessão,
comparecem os Senhores Deputados Da Vitória, Doutor Hércules, Enivaldo dos Anjos, Euclério Sampaio,
Marcelo Santos e Theodorico Ferraço)
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Invocando a proteção de Deus, declaro
aberta a sessão.
(Assume a 1.ª Secretaria o Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos e, a convite do Presidente, assume
a 2.ª Secretaria o Senhor Deputado Doutor Hércules)
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO - DEM) – Convido o Senhor Deputado Doutor
Hércules a proceder à leitura de um versículo da Bíblia.
(Comparece o Senhor Deputado Edson Magalhães)
(O Senhor Deputado Doutor Hércules lê João, 12:36)
O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) - Convido o Senhor 2.º Secretário a
proceder à leitura da ata da décima quarta sessão extraordinária, realizada em 15 de dezembro de 2015. (Pausa)
(O Senhor 2.º Secretário procede à leitura da ata)
(Comparecem os Senhores Deputados Bruno Lamas, Cacau Lorenzoni, Eliana Dadalto, Erick
Musso, Gildevan Fernandes e Sandro Locutor)
O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) - Aprovada a ata como lida. (Pausa)
Convido o Senhor 1.º Secretário a proceder à leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
OFÍCIO N.º 385/2015
Vitória, 10 de dezembro de 2015.
Senhor Presidente:
O Deputado infra-assinado, com base no Artigo 305 §6 do Regimento Interno desta Casa de Leis, bem
como na Decisão do Colégio de Líderes do dia 15 de março de 2004, vem por meio deste, justificar a sua ausência
no Plenário, na Sessão do dia 09/12/15, pois no mesmo horário estava em agenda legislativa externa.
Atenciosamente,
DA VITÓRIA
Deputado Estadual - PDT
Ao
Ex. mo
Sr.
THEODORICO FERRAÇO
Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo
NESTA
2
O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) – Justificada a ausência. À Secretaria.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO GOVERNADOR
MENSAGEM N.º 349/2015
Vitória, 14 de dezembro de 2015.
Senhor Presidente:
Nos termos do art. 66 da Constituição Estadual, comunico a Vossa Excelência a sanção do Autógrafo de
Lei Complementar n.º 20/2015, que “Revoga o inciso III do art. 7.º da Lei Complementar n.º 743, de 23 de
dezembro de 2013”.
Para o arquivo da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, restituo, nesta oportunidade, o
autógrafo do texto ora convertido na Lei n.º 812, de 10 de dezembro de 2015.
PAULO CESAR HARTUNG GOMES
Governador do Estado
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO GOVERNADOR
MENSAGEM N.º 350/2015
Vitória, 14 de dezembro de 2015.
Senhor Presidente:
Nos termos do art. 66 da Constituição Estadual, comunico a Vossa Excelência a sanção do Autógrafo de
Lei Complementar n.º 19/2015, que “Altera a Lei Complementar n.º 805, de 17 de julho de 2015, e extingue cargos
de provimento em comissão”.
Para o arquivo da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, restituo, nesta oportunidade, o
autógrafo do texto ora convertido na Lei n.º 813, de 10 de dezembro de 2015.
PAULO CESAR HARTUNG GOMES
Governador do Estado
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO GOVERNADOR
MENSAGEM N.º 351/2015
Vitória, 14 de dezembro de 2015.
Senhor Presidente:
Nos termos do art. 66 da Constituição Estadual, comunico a Vossa Excelência a sanção do Autógrafo de
Lei n.º 132/2015, que “Cria o Centro Estadual de Ensino Médio em Tempo Integral Joaquim Beato”.
Para o arquivo da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, restituo, nesta oportunidade, o
autógrafo do texto ora convertido na Lei n.º 10.452, de 10 de dezembro de 2015.
PAULO CESAR HARTUNG GOMES
Governador do Estado
3
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO GOVERNADOR
MENSAGEM N.º 352/2015
Vitória, 14 de dezembro de 2015.
Senhor Presidente:
Nos termos do art. 66 da Constituição Estadual, comunico a Vossa Excelência a sanção do Autógrafo de
Lei n.º 126/2015, que “Dá nova redação ao §1.º do art. 1.º da Lei n.º 8.360, de 29 de junho de 2006, que institui o
Fundo de Modernização e Desenvolvimento Fazendário - FUNSEFAZ”.
Para o arquivo da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, restituo, nesta oportunidade, o
autógrafo do texto ora convertido na Lei n.º 10.451, de 10 de dezembro de 2015.
PAULO CESAR HARTUNG GOMES
Governador do Estado
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO GOVERNADOR
MENSAGEM N.º 358/2015
Vitória, 15 de dezembro de 2015.
Senhor Presidente:
Nos termos do art. 66 da Constituição Estadual, comunico a Vossa Excelência a sanção do Autógrafo de
Lei n.º 111/2015, que “Trata da regularização específica para os imóveis localizados na área conhecida como
“Campinho do Moscoso” e revoga a Lei n.º 10.340, de 19.01.2015”.
Para o arquivo da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, restituo, nesta oportunidade, o
autógrafo do texto ora convertido na Lei n.º 10.453, de 14 de dezembro de 2015.
PAULO CESAR HARTUNG GOMES
Governador do Estado
GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO GOVERNADOR
MENSAGEM N.º 359/2015
Vitória, 15 de dezembro de 2015.
Senhor Presidente:
Nos termos do art. 66 da Constituição Estadual, comunico a Vossa Excelência a sanção do Autógrafo de
Lei n.º 123/2015, que “Institui a Década Estadual da Água”.
Para o arquivo da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, restituo, nesta oportunidade, o
autógrafo do texto ora convertido na Lei n.º 10.454, de 14 de dezembro de 2015.
PAULO CESAR HARTUNG GOMES
Governador do Estado
(Comparece o Senhor Deputado Pastor Marcos Mansur)
O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) – Ciente. Arquive-se.
Atenção à leitura desta mensagem, item três.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: Mensagem n.º 357/2015, do Governador do Estado, encaminhando Projeto
4
de Lei n.º 503/2015, que dispõe sobre a realização de acordo em sede de execução judicial e precatórios. Publicada
integralmente no DPL do dia 17 de dezembro de 2015.
(Comparecem os Senhores Deputados Guerino Zanon e Nunes)
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Publique-se. Após o cumprimento do
art. 120 do Regimento Interno, às Comissões de Justiça, de Defesa da Cidadania e de Finanças.
Nos termos do art. 23, inciso V, alínea B, do Regimento Interno, determino a publicação do Projeto de Lei
n.º 503/2015 na próxima edição do Diário do Poder Legislativo. Com os demais membros da Mesa Diretora, indico
o referido projeto para tramitar em regime de urgência e constar na pauta da próxima sessão ordinária, nos termos
do art. 227 do Regimento Interno.
Parabenizo o Zé Precão pela sua luta, o Leandro com todo Sindicato dos servidores e todos os deputados
desta Casa. Agradeço também ao excelentíssimo senhor governador pelo envio de uma mensagem que não é
dirigida aos servidores, mas a todos que lutam pelos precatórios e pelos seus direitos.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
PARECER N.º 320/2015
Parecer do Relator: Proposta de Emenda Constitucional nº 09/2015
Autor: Enivaldo dos Anjos.
Ementa: “Acrescenta o artigo 32-A à Constituição do Estado do Espírito Santo, determinando a publicação mensal
de todos os gastos dos Poderes e Órgãos do Estado e dos Municípios”.
I – RELATÓRIO
1. A Proposta de Emenda Constitucional n.º 09/2015, de autoria do Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos e
outros parlamentares, tem por finalidade Acrescenta o artigo 32-A à Constituição do Estado do Espírito Santo,
determinando a publicação mensal de todos os gastos dos Poderes e Órgãos do Estado e dos Municípios.
2. Na justificativa da presente Proposta, asseveram que o objetivo é o de aprimorar a Constituição do
Estado com a obrigatoriedade de total transparência dos gastos públicos, inclusive tratando-se de servidores com
respectivas remunerações, com base em decisão recente do STF e considerando tratar-se o erário público de um
patrimônio do povo capixaba exigindo-se portanto a máxima transparência por parte dos Poderes e Órgãos
Estaduais e Municipais, facilitando assim a fiscalização das autoridades competentes e da população capixaba
3. Assim dispõe o texto da Proposta de Emenda Constitucional:
Art. 1º Fica acrescentado à Constituição do Estado do Espírito Santo o artigo 32-A com a seguinte
redação:
“Art.32-A. Deverão os Poderes e Órgãos do Estado e dos Municípios publicar mensalmente por
meio do seu Portal Transparência todos os seus gastos, inclusive os nomes de seus servidores com
respectivas remunerações, de forma detalhada.
Parágrafo único. Para efeito deste artigo considera-se Portal Transparência um link da página
oficial do Poder/Órgão de fácil acesso às informações.”
Art. 2º Esta Emenda Constitucional entra em vigor na data de sua publicação.
4. A Proposta de Emenda Constitucional em apreço foi protocolizada no dia 20/05/2015 (fl. 02), lida no
expediente da sessão ordinária do dia 25/05/2015 (fl. 02) e publicada no DPL de 1º/06/2015.
5. A instrução dos autos revela que o Presidente da Mesa Diretora exarou despacho admitindo, de plano,
sua tramitação consoante despacho de fls.02.
6. A Proposta de Emenda Constitucional nº 09/2015, foi encaminhada a esta Comissão de Constituição e
Justiça, para exame e parecer, na forma do art. 41, I, do Regimento Interno, Resolução nº 2.700/09.
5
II - FUNDAMENTAÇÃO
DA ANÁLISE QUANTO A ADMISSIBILIDADE DA PROPOSTA DE EMENDA
CONSTITUCIONAL Nº 09/2015
7. Conforme acima mencionado a Proposta de Emenda Constitucional nº 09/2015, de autoria do Senhor
Deputado Enivaldo dos Anjos e outros senhores Deputados firmatários do pedido, tem por finalidade Acrescenta
o artigo 32-A à Constituição do Estado do Espírito Santo, determinando a publicação mensal de todos os gastos dos
Poderes e Órgãos do Estado e dos Municípios.
8. A alteração proposta disciplina a publicação mensal de todos os gastos dos Poderes e órgãos do Estado e
dos Municípios.
9. Aduz que, a proposta visa aprimorar a Constituição do Estado com a obrigatoriedade de total
transparência dos gastos públicos, inclusive tratando-se de servidores com respectivas remunerações, com base em
decisão recente do STF e considerando tratar-se o erário público de um patrimônio do povo capixaba exigindo-se
portanto a máxima transparência por parte dos Poderes e Órgãos Estaduais e Municipais, facilitando assim a
fiscalização das autoridades competentes e da população capixaba.
10. De início, convém que se examinem os aspectos atinentes a constitucionalidade formal da presente
proposta.
11. É cediço, que a proposição jurídica em apreço está submetida a condições especiais de tramitação, uma
vez que se endereça a alterar a Lei Fundamental do Estado do Espírito Santo.
12. Sob o prisma da constitucionalidade, não há quaisquer obstáculo a serem invocados, eis que o projeto
de lei em epígrafe trata de matéria de competência legislativa remanescente consoante o que dispõe o artigo 25,
§1º, in verbis:
“Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem,
observados os princípios desta Constituição.
§ 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta
Constituição.”
13. Verifica-se inicialmente a competência legislativa Estadual para deflagrar o presente procedimento, em
razão de sua competência residual, cabe aos Estados exercer e regulamentar por se tratar de matéria relacionada à
Administração Pública, inscrita no Capítulo VII do Título III, da Carta da República, consoante entendimento do
Supremo Tribunal Federal; não caracterizando inconstitucionalidade.
14. No que tange a competência para iniciativa, da matéria em apreço por sua subjunção aos preceitos
constitucionais constantes do artigo 56, inc. XXVIII c/c art. 61, inc. I e art. 62, inc. I estabelece os requisitos
formais e temporais para que uma emenda possa modificá-la, conforme citamos abaixo:
“Art. 56. É de competência exclusiva da Assembleia Legislativa, além de zelar pela preservação
de sua competência legislativa em face de atribuição normativa dos outros Poderes:
(...)
XXVIII – emendar esta Constituição;”
............................................................................................................
“Art. 61. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I – emendas à Constituição;
(...)”
............................................................................................................
“Art. 62. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Assembleia Legislativa;”
6
§ 1° A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado
de defesa ou de estado de sítio que abranja o território do Estado.
§ 2° A proposta será discutida e votada em dois turnos, considerando-se aprovada quando
obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos membros da Casa. (com redação dada pela
Emenda Constitucional nº 14/1998).” (grifos nosso)
15. Constatada a competência legislativa, na matéria em exame, verifica-se no disposto no artigo 61, inciso I
da Carta Estadual, que a espécie normativa adequada para tratar do tema é a emenda à Constituição, estando o projeto
neste aspecto, em sintonia com a Constituição Estadual.
16. Neste aspecto, a proposição encontra-se de acordo com os supracitados requisitos, uma vez que foi
proposta por, no mínimo, um terço dos membros da Assembleia Legislativa, em época fora da vigência de intervenção
federal, de estado de defesa ou estado de sítio e a sua matéria não foi rejeitada ou havida por prejudicada na respectiva
sessão legislativa.
17. Naquilo que pertine à forma de votação da Proposta de Emenda Constitucional em exame, deverá ser
observado o prescrito no § 2º do Art. 62, da Constituição Estadual, ou seja, “a proposta será discutida e votada em
dois turnos, considerando-se aprovada quando obtiver, em ambos, três quintos dos votos dos membros da Casa”. O
regime inicial de tramitação é o especial e o processo de votação será nominal.
18. Tratando-se de Proposta de Emenda Constitucional, não se admite iniciativa individual do parlamentar,
consoante se depreende da leitura do Art. 62 da Constituição Estadual. Em harmonia com o preceito ante dito, o
Regimento Interno da ALES também assinala a impossibilidade de iniciativa individual destinada a emendar a
Constituição. Veja-se:
“Art. 258. A Assembleia Legislativa apreciará proposta de emenda à Constituição Estadual se
apresentada:
I - por, no mínimo, um terço dos membros da Assembleia Legislativa;”
19. Sendo assim, o requisito constitucional diz respeito ao exercício da iniciativa. Sobre este aspecto,
entendo que as assinaturas apostas as fls. 02 autorizam presumir seu atendimento, já que o número dos seus
signatários atende o percentual constitucional estabelecido.
20. Sob o enfoque da constitucionalidade formal, observa-se, então, não existir óbices à regular tramitação
da presente Proposta de Emenda Constitucional.
21. Relativamente ao mérito, observa-se que a proposta visa Acrescenta o artigo 32-A à Constituição do
Estado do Espírito Santo, determinando a publicação mensal de todos os gastos dos Poderes e Órgãos do Estado e
dos Municípios.
22. Ressaltamos a relevância da iniciativa parlamentar na Proposta de Emenda à Constituição que ora se
examina, com a anuência dos outros parlamentares.
23. No que tange a constitucionalidade formal, cumpre salientar que é válida a citação dos ensinamentos do
Excelentíssimo Ministro do Excelso Supremo Tribunal Federal, Gilmar Ferreira Mendes, sobre a
inconstitucionalidade material, in verbis:
Os vícios materiais dizem respeito ao próprio conteúdo ou ao aspecto substantivo do ato,
originando-se de um conflito com regras ou princípios estabelecidos na Constituição.
A inconstitucionalidade material envolve, porém, não só o contraste direto do ato legislativo com o
parâmetro constitucional, mas também a aferição do desvio de poder ou do excesso de poder
legislativo.
É possível que o vício de inconstitucionalidade substancial decorrente do excesso de poder
legislativo constitua um dos mais tormentosos temas do controle de constitucionalidade hodierno.
Cuida-se de aferir a compatibilidade da lei com os fins constitucionalmente previstos ou de
7
constatar a observância do princípio da proporcionalidade, isto é, de se proceder à censura sobre a
adequação e a necessidade do ato legislativo.1
24. Como se trata de matéria que visa transparência, moralidade e impessoalidade da administração
pública, não há falar em violação a Direitos Humanos previstos seja na Constituição da República, seja na
Constituição Estadual.
25. Prosseguindo, conforme o Ato 2.517/2007 exige análise, cumpre esclarecer que inexiste violação ao
princípio da isonomia, ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e a coisa julgada (artigo 5º, inciso XXXVI, da
Constituição da República).
26. Logo, não se verifica a existência vício de inconstitucionalidade material, pois a regra a ser introduzida
na Constituição Estadual pela proposta de emenda sob análise está em conformidade com as normas, princípios,
direitos e garantias previstos nas Constituições da República e Estadual.
27. Por fim, não resta caracterizado desvio de poder ou excesso de poder legislativo, de maneira que a
presente proposição está completamente em conformidade com a Carta Magna.
28. Quanto a juridicidade e legalidade a despeito dos requisitos acima elencados, pode-se depreender que a
presente proposta de emenda constitucional respeita as demais formalidades previstas no Regimento Interno
(Resolução nº 2.700 de 15 de julho de 2009).
29. Noutro giro, no que tange à legalidade, cumpre reiterar que a matéria tratada pela proposta de emenda
constitucional em exame, em razão de suas peculiaridades, possui natureza constitucional, e não legal. Assim,
conforme já explicitado pela Procuradoria desta Casa, não há necessidade de aferir se há compatibilidade com a
legislação infraconstitucional.
Neste contexto, vislumbra-se a total conformidade desta proposta de emenda constitucional com o
ordenamento jurídico.
30. No caso em exame, houve obediência ao art. 3º da LC nº 95/98, porquanto a proposta de emenda
constitucional foi estruturada em três partes básicas: parte preliminar, compreendendo a epígrafe, a ementa, o
preâmbulo, o enunciado do objeto e a indicação do âmbito de aplicação das disposições normativas; parte
normativa, compreendendo o texto das normas de conteúdo substantivo relacionadas com a matéria regulada; e
parte final, compreendendo as disposições pertinentes às medidas necessárias à implementação das normas de
conteúdo substantivo, às disposições transitórias, se for o caso, a cláusula de vigência e a cláusula de revogação,
quando couber.
31. Atendidas as regras do art. 7º da LC nº 95/98, pois o primeiro artigo do texto indica o objeto da lei e o
respectivo âmbito de aplicação, a matéria tratada não está disciplinada em outro diploma normativo, a proposição
não contém matéria estranha ao seu objeto ou a este não vinculada por afinidade, pertinência ou conexão, o âmbito
de aplicação da lei está estabelecido de forma tão específica quanto o possibilite o conhecimento técnico ou
científico da área respectiva, e o mesmo assunto não está sendo disciplinado por mais de uma lei.
32. A vigência da emenda constitucional está indicada de maneira expressa (art. 8º da LC 95/98).
33. Cumpridas as regras do art. 10, porquanto, no texto da proposição, a unidade básica de articulação é o
artigo, indicado pela abreviatura “Art.”, seguida de numeração ordinal.
34. Respeitadas também as regras do caput e do inciso I do art. 11, pois as disposições normativas foram
redigidas com clareza, precisão e ordem lógica, e, para obtenção de clareza, foram usadas as palavras e as
expressões em seu sentido comum e frases curtas e concisas, foram construídas as orações na ordem direta,
evitando-se preciosismo, neologismo e adjetivações dispensáveis, buscou-se a uniformidade do tempo verbal em
todo o texto das normas legais, dando-se preferência ao tempo presente ou ao futuro simples do presente, e foram
usados os recursos de pontuação de forma judiciosa, evitando-se os abusos de caráter estilístico.
35. Por derradeiro, não foi descumprida a regra prevista no inciso III do art. 11 da Lei Complementar nº
95/98, pois, para obtenção de ordem lógica.
36. A Diretoria de Redação juntou o estudo de técnica legislativa de fls. 06, ofertando sugestões de
adequação à Proposta de Emenda Constitucional nº 09/2015 à técnica legislativa, corrigindo acertadamente as
incorreções detectadas no campo gramatical e outras, as quais adotamos.
8
37. Em face das razões expendidas, para se admitir a discussão desta importante matéria nesta Casa de Leis
acolho, a proposta dos Ilustres Parlamentares Signatários. Afirmando não existir, qualquer obstáculo jurídico
impeditivo da tramitação regular da presente proposta.
PARECER N.º 320/2015
38. A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO É PELA
CONSTITUCIONALIDADE e ADMISSIBILIDADE, LEGALIDADE, JURIDICIDADE E BOA TECNICA
LEGISLATIVA da PEC N.º 09/15 de iniciativa do DEPUTADO ENIVALDO DOS ANJOS e outros, que tem
por finalidade “Acrescenta o artigo 32-A à Constituição do Estado do Espírito Santo, determinando a publicação
mensal de todos os gastos dos Poderes e Órgãos do Estado e dos Municípios”, na forma do art. 258 e seguintes, do
Capítulo VII, do Regimento Interno, Resolução nº 2.700/09.
Sala das Comissões, 22 de setembro de 2015.
RODRIGO COELHO
Presidente
ELIANA DADALTO
Relatora
RAQUEL LESSA
JANETE DE SÁ
MARCELO SANTOS
1 MENDES, Gilmar Ferreira. COELHO, Inocêncio Mártires. BRANCO, Paulo Gustavo Gonet. Curso de Direito Constitucional. 2. Ed. rev. e atual. – São
Paulo: Saraiva, 2008, p. 1.013.
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS
PARECER N.º 118/2015
Parecer do Relator: Proposta de Emenda Constitucional n.º 09/2015
Autor: Deputado Estadual - Enivaldo dos Anjos.
Ementa: “Acrescenta o art. 32-A à Constituição do Estado do Espírito Santo, determinando a publicação mensal de
todos os gastos dos Poderes e Órgãos do Estado e dos Municípios”.
RELATÓRIO
Trata-se de Proposta de Emenda Constitucional nº 32-A, de autoria do Deputado Enivaldo dos Anjos que
pretende com anuência dos demais pares acrescentar o art. 32-A à Constituição do Estado do Espírito Santo,
determinando a publicação mensal de todos os gastos dos Poderes e Órgãos do Estado e dos Municípios.
O Projeto em análise foi publicado no Diário do Poder Legislativo do dia 1º de junho de 2015 (fls.34/35).
A fl. 06 encontra-se estudo da Diretoria de Redação – DR, onde a matéria recebeu correções, às quais entendo
pertinentes e passo a adotá-las.
A matéria em exame, na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, recebeu parecer
nº 320, pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa.
Designado Relator pelo Presidente da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, para
relatar a matéria, “ex vi” do art. 52 do RI, sobre a análise de mérito, passo a fazê-lo sustentando as razões que
entendo pertinente a matéria em exame.
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
O Projeto em exame está diretamente vinculado à Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, já que se
trata de matéria relacionada a publicação de gastos dos Órgãos Públicos do Estado e dos Municípios, inclusive,
dados pessoais de salários dos servidores públicos em geral, sem exceção.
Por ser da maior importância, a Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, tomando-se por base o
pressuposto de que os Direitos Humanos são figuras normativas que foram pleiteadas pela Constituição Federal 88,
e a cidadania um dos valores mais fortes na sociedade brasileira, podemos apontar a relação entre esses dois
observando que, no preceito maior dos direitos humanos, o qual está presente o Princípio da Dignidade da Pessoa
9
Humana, este pode ser posto em prática através do exercício da cidadania. Ou seja, a cidadania é um meio de se
objetivar, praticar, exteriorizar o agradecimento de uma população a um individuo que com sua inteligência e seu
trabalho desinteressado contribui de maneira significativa com o desenvolvimento e o bem, social do povo
capixaba, in casu, dando conhecimento de seus atos a toda a sociedade.
São dos doutrinadores os conceitos básicos de Cidadania e dos Direitos Humanos, que são universais e
naturais. Os direitos do cidadão não são direitos naturais, são direitos criados e devem necessariamente estar
especificados num determinado ordenamento jurídico. Já os Direitos Humanos são universais no sentido de que
aquilo que é considerado um direito humano. Ademais quando se trata da pessoa do servidor público, sem
extrapolar a sua individualidade e intimidade.
Precisa ser dito que o parecer emitido nesta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos
restringe-se ao mérito da propositura. No caso em exame, é mais que natural que esta Comissão se manifeste
quanto ao mérito por entender que a matéria necessariamente deve passar pelo crivo rigoroso da Comissão de
Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos já que se trata dos gastos dos Órgãos Públicos e dos Servidores
Públicos em geral.
Preciso destacar que a publicidade, moralidade e impessoalidade, apresentam-se intrincadas, havendo
instrumentalização recíproca, de modo que a observância da publicidade dificulta medidas contrárias à moralidade
e a impessoalidade; a moralidade, por sua vez, implica observância estrita da impessoalidade e da publicidade e, a
impessoalidade, ao seu turno, cria meios de uma atuação pautada na moralidade.
“Os direitos e as obrigações de cidadania existem, portanto, quando o Estado valida as normas de cidadania
e adota medidas para implementá-las. Nesta visão, os processos de cidadania – luta por poder entre grupos e classes
– não são necessariamente direitos de cidadania, mas constituem variáveis independentes para a sua formação. Em
outras palavras, tais processos seriam partes constitutivas da teoria, mas não do conceito definidor de cidadania.” (
Por fim: “O Portal da Transparência do Governo Federal é uma iniciativa da Controladoria-Geral da União (CGU),
lançada em novembro de 2004, para assegurar a boa e correta aplicação dos recursos públicos. O objetivo é
aumentar a transparência da gestão pública, permitindo que o cidadão acompanhe como o dinheiro público está
sendo utilizado e ajude a fiscalizar.”
“O Governo brasileiro acredita que a transparência é o melhor antídoto contra corrupção, dado que ela é
mais um mecanismo indutor de que os gestores públicos ajam com responsabilidade e permite que a sociedade,
com informações, colabore com o controle das ações de seus governantes, no intuito de checar se os recursos
públicos estão sendo usados como deveriam”.
Concluindo a matéria nesta Comissão de Defesa da Cidadania e dos direitos Humanos, podemos firmar que
a criação e manutenção canais de publicidade público são vitais para a instituição de uma sociedade civil
participativa da esfera pública. As formas de efetivação desta esfera é certamente uma das questões a serem
defendidas, contudo o seu surgimento e implementação de maneira efetiva é inquestionavelmente indispensável.
Assim, esta publicidade por força de norma constitucional possibilitaria a legitimação do Estado, à medida que
permite ao titular do poder, a saber, o povo, ser verdadeiramente soberano das decisões tomadas em seu nome.
Claro está que a publicidade efetiva e, só desta maneira, possibilita fluxos comunicativos da sociedade
civil, na medida em que permite o conhecimento dos atos administrativos pelos cidadãos, sem o que se torna
impossível não só quaisquer debates e discussões, como também a própria atuação positiva da população,
característica fundamental da cidadania participativa.
Desta forma, com os argumentos acima expostos e por ser matéria pertinente a esta Comissão de Defesa da
Cidadania e Diretos Humanos, somos pela aprovação, e sugerimos aos demais membros à adoção do seguinte:
PARECER N.º 118/2015
A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela
APROVAÇÃO da Proposta de E menda à Constituição Estadual, de autoria do Deputado Enivaldo dos Anjos.
Sala das Comissões, 20 de outubro de 2015.
NUNES
Presidente
SERGIO MAJESKI
Relator
PADRE HONÓRIO
DARY PAGUNG
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS
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PARECER N.º 46/2015
Parecer do Relator: Proposta de Emenda Constitucional n.º 09/2015
Autor: Deputado Enivaldo dos Anjos
Ementa: “Acrescenta o Artigo 32-A a Constituição do Estado do Espírito Santo, determinando a publicação
mensal de todos os gastos dos Poderes e Órgãos do Estado e dos Municípios”.
RELATÓRIO
Cuidam os autos de Protocolo Legislativo, tipo Proposta de Emenda Constitucional Nº 009/2015, de
autoria do Excelentíssimo Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos que, Acrescenta o Artigo 32-A à Constituição do
Estado do Espírito Santo, determinando a publicação mensal de todos os gastos dos Poderes e órgãos do Estado e
dos Municípios.
A Proposta de Emenda foi adequada à técnica legislativa, conforme informação de fls. 06. Em parecer a
Procuradoria Legislativa opina pela constitucionalidade do PL em questão (fls. 08/15). Também em parecer
técnico a Comissão de Constituição e Justiça Serviço Público e Redação (fls. 38/47) se manifesta pela
constitucionalidade da Proposta de Emenda em questão. A subcoordenação de da Setorial legislativa, compartilha
do mesmo entendimento da procuradoria, sendo certo que o Ilmo. Procurador Geral acolheu o opinamento e o
parecer do procurador designado.
A Proposta em referência foi devidamente publicada, conforme registros de fls. 34.
Após, a Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos apresenta entendimento pela
constitucionalidade da Proposta a teor de sua manifestação de fls. 55/58.
Assim, foram os presentes autos remetidos à Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização,
Controle e Tomada de Contas, na forma do artigo 42 c/c o artigo 43 do Regimento Interno desta Casa de Leis,
tendo sido designado este Deputado como relator.
É o relatório na parte que importa.
PARECER DO RELATOR
A Proposta de Emenda a Constituição nº 09/2015, de autoria do Excelentíssimo Deputado Enivaldo dos
Anjos, está em harmonia com o ordenamento jurídico pátrio.
Como se sabe uma emenda constitucional é uma modificação da constituição de um Estado, resultando
em mudanças pontuais do texto constitucional, as quais são restritas a determinadas matérias.
A aprovação de uma emenda geralmente passa por exigências superiores às necessárias para a aprovação
de uma lei ordinária. A Constituição Estadual traz esta especificação no artigo 62, I. Confira-se:
Art. 62. A Constituição poderá ser emendada mediante proposta:
I - de um terço, no mínimo, dos membros da Assembleia Legislativa; ...
§ 1º A Constituição não poderá ser emendada na vigência de intervenção federal, de estado de
defesa ou
de estado de sítio que abranja o território do Estado.
§ 2º A proposta será discutida e votada em dois turnos, considerando-se aprovada quando obtiver,
em ambos, três quintos dos votos dos membros da Casa.
Pelo que se vê da aposição das assinaturas às folhas 02, inclusive deste subscritor a proposta de emenda
atende a exigência constitucional.
A possibilidade de adoção de Emendas a Constituição é denominado pela doutrina jurídica de poder
constituinte derivado reformador.
No caso em evidência, a PEC 09/2015 acrescenta o Artigo 32-A a Constituição do Estado do Espírito
Santo, determinando a publicação mensal de todos os gastos dos Poderes e órgãos do Estado e dos Municípios.
Analisando a mesma é fácil perceber que a matéria estabelecida pela mesma é de competência legislativa
remanescente, a teor doq ue dispõe o artigo 25, § 1°, da Constituição Federal:
“Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados
os princípios desta Constituição .
§ 1º São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
...”
11
A Constituição do Estado do Espírito Santo atribui a competência legislativa à Assembleia Legislativa:
Art. 56. É de competência exclusiva da Assembleia Legislativa, além de zelar pela preservação da
sua competência legislativa em face de atribuição normativa dos outros Poderes:
...................
XXVIII - emendar esta Constituição.
.....”
“Art. 61. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;...”
De outro lado o mérito da norma guarda também harmonia com o texto constitucional, porque visa albergar
o princípio da moralidade e impessoalidade administrativa.
A moralidade erigida como princípio constitucional é, antes de se tornar princípio jurídico, princípio ético a
ser adotado pelo homem em todos os seus atos e, de modo especial pelo agente público a quem foi confiada a
gestão dos recursos pertencentes à sociedade, que deverão retornar na forma de serviços, de melhoria da qualidade
de vida, de crescimento econômico e de garantia do desenvolvimento sustentável.
No Estado Democrático de Direito, onde o poder é exercido em nome do povo, não se admite que este
fique privado das informações quanto à gestão da coisa pública. Nesse ínterim, permite-se imaginar a publicidade
como um dos meios de legitimação da Administração, necessário à efetivação da participação popular, sendo ainda
a melhor forma de evitar práticas fraudulentas e viciadas.
Um dos principais fundamentos da transparência dos atos administrativos é a garantia de acesso dos
cidadãos às informações coletadas, produzidas e armazenadas pelas diversas agências estatais. Na relação com o
poder público, o acesso livre e transparente protege o cidadão de intromissões indevidas e atos arbitrários por parte
dos governos e, por outro lado, é precondição para a participação do cidadão e dos grupos organizados da
sociedade nos processos políticos e na gestão da coisa pública e, portanto, para uma democracia mais efetiva.
Assim, a PEC 09/2015 esta de harmoniza com os dispositivos constitucionais citados, e o seu fundamento
filosófico está fundamento no princípio constitucional da moralidade administrativa.
A PEC em referência também não trará ao poder público nenhum ônus aos Poderes constituídos, uma vez
que é dever do gestor público a transparência e a moralidade, na ordem jurídica vigente.
Com as considerações supra e pelas razões acima expostas, concluímos nosso parecer pela boa técnica
legislativa, juridicidade, legalidade e constitucionalidade do PEC em exame, sugerindo pela regular tramitação até
final votação no Plenário desta Augusta Casa de Leis do Estado do Espírito Santo.
Face ao exposto, esta relatoria propõe aos doutos membros desta Comissão a adoção de parecer favorável a
presente PEC, na forma abaixo aduzida:
PARECER N.º 46/2015
A Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas é pela
APROVAÇÃO da PEC 09/2015, de autoria do Exmo. Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, em razão da
constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa.
Sala das Comissões, 14 de dezembro de 2015.
DARY PAGUNG
Presidente
FREITAS
Relator
ALMIR VIEIRA
LUZIA TOLEDO
HUDSON LEAL
EUCLÉRIO SAMPAIO
(Comparece o Senhor Deputado Gilsinho Lopes)
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Publiquem-se.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
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COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
PARECER N.º 144/2015
Parecer do Relator: Projeto de Lei Complementar n.º 12/2014
Autor: Deputado Estadual Gilsinho Lopes
Ementa: “Altera o caput do artigo 2º da Lei Complementar nº 425/2007, que autorizou o Poder Executivo a
realizar contratação temporária de pessoal para atender às necessidades emergenciais do Instituto de Atendimento
Socioeducativo do Espírito Santo – IASES”.
RELATÓRIO
Como se pode verificar, trata-se de projeto de lei complementar de nº 12/2014, de autoria do Deputado
Gilsinho Lopes, com objetivo de alterar o caput do artigo 2º da Lei Complementar nº 425/2007, que autorizou o
Poder Executivo a realizar contratação temporária de pessoal para atender às necessidades emergenciais do
Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo – IASES.
A matéria em exame foi lida no expediente do dia 11/02/2014; não passou pelo crivo preliminar da Mesa
Diretora. Inconformado o autor interpôs recurso à Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação,
no que foi deferido.
Remetido à Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, pelo Presidente fui designado
Relator para providenciar o parecer em relação a constitucionalidade, juridicidade, legalidade e técnica legislativa,
por força do disposto no art. 41,I, do Regimento Interno.
Aqui cabe uma observação, o Projeto foi dado como constitucional na Comissão de Constituição e Justiça,
parecer nº 48/15, que foi aprovado pelo Plenário, 27/04/15 (fl.38).
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
QUANTO AO ASPECTO DA CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL,
JURIDICIDADE, LEGALIDADE E TÉCNICA LEGISLATIVA.
Estamos a tratar de Projeto de Lei Complementar, podemos afirmar que lei complementar é aquela prevista
pela Constituição Federal, que tem matéria própria e exige quorum qualificado, de maioria absoluta para que seja
aprovada.
Quanto aos aspectos da constitucionalidade material, segundo os ensinamentos do professor Marcelo
Novelino, podemos sustentar neste parecer que a supremacia constitucional pode decorrer de seu conteúdo ou do
processo de sua elaboração.
No que diz respeito a constitucionalidade da supremacia material, é corolário do objeto clássico das
Constituições direitos e garantias fundamentais, estrutura do Estado e organização dos poderes -, que trazem em si
os fundamentos do Estado de Direito.
Em relação a supremacia formal, é um atributo específico das Constituições rígidas aquelas cujas normas
possuem um processo de elaboração mais solene e completo que o ordinário e se manifesta na superioridade
hierárquica das normas constitucionais em relação às demais normas produzidas no ordenamento jurídico. Do
ponto de vista jurídico, para fins de controle de constitucionalidade, é imprescindível a existência de uma
supremacia formal, ainda que em certos casos ela possa vir acompanhada de algum requisito material, como no
caso dos tratados internacionais de direitos humanos (aspecto material) que, se aprovados por três quintos e em dois
turnos de votação (aspecto formal), serão equivalentes às emendas constitucionais (CF, art. 5º, § 3º),( Marcelo
Novelino. Direito Constitucional 2ª edição, São Paulo: Método, 2008, pp. 313/314)
No exame da proposição preliminarmente pela Mesa Diretora, existe vício que a torne inconstitucional, não
estão satisfeitos os mandamentos não só da Lei Maior, bem como da Estadual, o Projeto de Lei Complementar nº
12/2014. Por força do art. 143, VIII, do Regimento Interno, e por infringência do disposto no art. 63, Paragrafo
único, III, VI, da Constituição Estadual. Nesta tese, também, por colidir com o art. 61, § 1º, “a”, da Constituição
Federal. Com isso, não está garantida a sua constitucionalidade formal e material, por vício de iniciativa.
De pronto é preciso ressaltar que estamos a examinar alteração de Lei Complementar autorizativa,
atendida a interpretação restritiva dos dispositivos que regem o processo legislativo, concluiu-se que, por não
haver proibição expressa, são compatíveis com a Constituição Federal, as chamadas “leis autorizativas”.
É preciso notar que o princípio da separação de poderes não configura mais aquela rigidez de outrora. A
ampliação das atividades do Estado contemporâneo impôs nova visão da teoria da separação de Poderes e novas
formas de relacionamento entre os órgãos Legislativo e Executivo.
É preciso saber que a evolução do constitucionalismo foi sofisticando as formas de provocação do órgão
13
legislativo. Isto levou, em caráter excepcional, ao deslocamento da iniciativa para outros órgãos, inclusive ao
próprio Poder Judiciário, no que tange a certas matérias.
Começa aqui nosso dilema: temos que enfrentar é se a iniciativa privativa seria um princípio constitucional
ou uma mera regra do processo legislativo com assente constitucional. A iniciativa reservada, caso pudesse se
classificar como um princípio figuraria entre os princípios setoriais da Organização dos Poderes.
Afirmar que a iniciativa privativa é decorrência do princípio da separação dos poderes é uma assertiva
traiçoeira, pois conclusão exatamente oposta pode ser obtida com o mesmo argumento. Se a separação dos poderes
veda que o Poder Legislativo imiscua-se, através da própria produção legislativa, nas decisões administrativas,
também é verdade que a iniciativa privativa pode ser lida exatamente como uma exceção ao princípio da separação
dos poderes, pelo qual a iniciativa de legislar caberia apenas ao próprio Poder Legislativo, como na formulação
original de Montesquieu.
É preciso saber que há casos em que leis emanadas do Legislativo regulam minúcias da Administração,
subtraindo poder regulamentar do Executivo. No entanto, o vício de tal norma não estaria, a priori, na incorreta
iniciativa, mas na ausência das necessárias abstração e generalidade.
Feito estas considerações doutrinárias a respeito da iniciativa privativa do Chefe do Poder Executivo,
dando um passo em direção ao jurisprudência do Supremo tribunal Federal, vamos encontrar respaldo para seguir
pela constitucionalidade do Projeto de Lei Complementar de nº 12/14, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes.
“Ação direta de constitucionalidade. Art. 2º da Lei gaúcha 11.369/2001. Cadastro de
contratações temporárias. Criação de procedimentos administrativos que devem ser
observados pelo Poder Executivo na contratação de servidores temporários. (...) As normas
impugnadas, decorrentes de emendas parlamentares, estabelecem o procedimento a ser
adotado pelo Poder Executivo estadual para a realização de inscrições no cadastro de
contratações temporárias, tema não incluído entre aqueles cujos projetos de lei são de
iniciativa privativa do governador do Estado.” (ADI 2.583, Rel. Min. Cármen Lúcia,
julgamento em 1º-8-2011, Plenário, DJE de 26-8-2011)”.
Colocado a posição do STF, e acompanhando o entendimento esboçado, vejo que não há vício de iniciativa
restrita ao Chefe do Poder Executivo Estadual, no que nos leva a debitar ao Projeto em comento a tese da
constitucionalidade com fulcro no art. 24, da CF/88, competência suplementar e sem usurpação da mesma.
A Constituição Federal não atribuir a ninguém a competência para tratar de matéria em análise, o que
poderá ser exercida pelo Estado dentro de sua competência concorrente, conforme os 24 e 25, §1º, CF/88.
As normas suplementares dos Estados podem ser de dois tipos: a) Normas gerais editadas nas situações
em que a União se omite em tratar assuntos de competência concorrente (art. 24, § 3º), caso em que temos a
competência concorrente supletiva;
b) Normas específicas, cuja finalidade é tratar de detalhes e minúcias, referentes ao peculiar interesse dos
Estados, situação em que se manifesta competência concorrente complementar. No que é o caso do Projeto em
comento.
Com relação à juridicidade e legalidade, é preciso ressaltar que a concepção da juridicidade apresenta-se
como uma evolução do entendimento do princípio da legalidade. Não se tratam, portanto, de ideias divergentes,
mas convergentes e complementares.
Com o advento do pensamento pós-positivista, passou-se a se entender que não bastava à ação
administrativa a legalidade estrita, sendo imprescindível a sua legitimidade, ou seja, o atendimento simultâneo das
normas legais e do padrão ético de conduta interna vigente na estrutura estatal, de acordo com os critérios de
legalidade administrativa. Este princípio vincula-se, em sua concepção originária, à separação de poderes, no que
atende perfeitamente o Projeto de Lei Complementar objeto da analise.
Do âmbito estadual, o Projeto de Lei Complementar em comento encontra-se perfeitamente adequado nos
parâmetros da Constituição Federal e Estadual, não afrontando o disposto no art. 63, Parágrafo único, inciso III, VI,
da Constituição Estadual, evidentemente que encontra se doutrinadores com tese contrária ao julgado do STF,
mencionado acima.
Por força de dispositivo interno da Casa Legislativa, quanto ao artigo 5° da Constituição Federal de 1988,
especificamente no inciso XXXVI, a lei não poderá vir em prejuízo do direito adquirido, do ato jurídico perfeito e
da coisa julgada, acrescentando, ainda, a isonomia, no que Projeto de Lei Complementar nº 012/14, atende in casu.
É preciso ressaltar que a espécie normativa adequada será a Lei Complementar. O Projeto de Lei
Complementar será aprovado pelo voto favorável da maioria, estando presente no mínimo a maioria absoluta dos
membros em votação simbólica. O Regime inicial de tramitação é o ordinário por se tratar de Projeto de Lei
Complementar.
No entanto, no que se refere à tramitação do Projeto de Lei Complementar nº 12/14, não se verificam
diferenças substanciais em relação ao projeto de lei ordinária, à exceção da apreciação, é que a votação se dará por
maioria absoluta.
14
No que diz respeito à técnica legislativa, o Projeto de Lei Complementar não colide com Lei
Complementar Federal nº. 95/98, alterada pela Lei Complementar nº. 107/2001, que recomenda a previsão expressa
da vigência da lei de prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, artigo 8º. Tem-se por observado
o presente requisito legal. E ainda, em relação à vigência da lei no tempo cabe destacar: que a sua obrigatoriedade
só surge com a publicação no Diário Oficial; sua força obrigatória está condicionada à sua vigência, o que atende in
casu.
A matéria ainda não passou pelo crivo da Diretoria de Redação – DR, mas analisando a matéria
entendemos que a mesma se encontra dentro dos ditames estabelecidos pela Lei Complementar nº 95/98.
Observado por parte do Autor do Projeto de Lei Complementar nº 12/2014, todos os princípios e regras. O
Direito se expressa por meio de normas. As normas se exprimem por meio de regras ou princípios.
Em relação os princípios faz-se necessário, sempre que possível, estabelecer uma interpretação jurídica que
assegure aos princípios não apenas uma função programática, mas uma função normativa, determinadora do dever-
ser necessário à solução e à prevenção de conflitos.
As regras disciplinam uma determinada situação, quando ocorre essa situação, a norma tem incidência;
quando não ocorre, não tem incidência. No caso em exame, não a qualquer reprimenda a ser feita quanto aos
balizamentos jurídicos normativos, no que torna plenamente constitucional e atende rigorosamente as exigências
regimentais.
Pelo que ficou exposto, atendido está princípios regras normativas necessárias para uma tramitação regular,
e neste caso em especial, o parecer é pela constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa técnica legislativa do
Projeto de Lei Complementar nº 12/2014, sugerindo assim, aos demais pares a adoção do seguinte:
PARECER N.º 144/2015
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela
constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa técnica legislativa, no que merece tramitar regimentalmente,
nesta fase, o Projeto de Lei Complementar nº 12/2014, de autoria do Deputado Estadual Gilsinho Lopes.
Plenário Rui Barbosa, 16 de junho de 2015.
RODRIGO COELHO
Presidente
RAQUEL LESSA
Relator
JANETE DE SÁ
ELIANA DADALTO
MARCELO SANTOS
GILDEVAN FERNANDES
EUCLÉRIO SAMPAIO
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS
PARECER N.º 84/2015
Parecer do Relator: Projeto de Lei Complementar n.º 12/2014
Autor: Deputado Gilsinho Lopes
Ementa: “Altera o caput do artigo 2º da Lei Complementar nº 425, de 12/12/2007”.
RELATÓRIO
Trata-se do presente Projeto de Lei Complementar nº 12/2014, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes,
cujo conteúdo, em síntese, é o seguinte: “Altera o caput do artigo 2º da Lei nº 425, de 12/12/2007.
A proposição foi protocolada no dia 07 de fevereiro de 2014, lida na Sessão Ordinária do dia 11 de
fevereiro de 2014. A presente proposição encontra-se publicada no Diário do Poder Legislativo – DPL, do dia 20
de fevereiro de 2014, à pág. 11/12.
O presente Projeto foi encaminhado a douta Procuradoria para exame e parecer na forma do art. 121 do
Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009), recebeu parecer pela sua constitucionalidade, legalidade,
juridicidade e boa técnica legislativa.
Em seguida foi encaminhada a Comissão de Constituição e Justiça Serviço Público e Redação para analise
e parecer na forma do artigo 41, inciso I do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009). Após análise pela
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Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, recebeu Pareceres nº 48/2015 e 144/2015, pela sua
constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa técnica legislativa.
Seguindo sua tramitação regimental, a matéria veio a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos
Humanos, na forma do art. 52, do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009), para análise do mérito da matéria.
É o relatório. Passo a fundamentar a análise desenvolvida.
PARECER DO RELATOR
Trata-se de Projeto de Lei Complementar nº 12/2014, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, tem a
seguinte ementa: “Altera o caput do artigo 2º, da Lei Complementar nº 425, de 12/12/2007.
Descrito o objeto da proposição, devemos ressaltar que o parecer desta Comissão abrange apenas a análise
de seu mérito, em conformidade com o artigo 52, do Regimento Interno, estando prejudicada qualquer análise
sob ponto de vista diverso, que compete às outras Comissões.
Aduz a justificativa que o presente Projeto de Lei Complementar que visa alinhar o tempo de vigência do
contrato de prestação de serviço entre os agentes Sócios Educativos e os agentes Penitenciários que foram
beneficiados com a Lei Complementar nº 729, de 13/12/2013, considerando ainda que ambos desempenham
funções similares e não seria justo terem tratativas diferentes.
Pela descrição do projeto, a preocupação do proponente conforme descrito na justificativa, proporcionará
uma redução nas despesas de capacitação e treinamento dos contratados, e ainda, proporcionaria aos contratados
uma sensação maior de estabilidade, o que lhes daria mais motivação e tranquilidade para desempenhar suas
funções.
Verificados os relevantes serviços que de forma reflexa a referida medida prestará a sociedade, podemos
verificar que o presente projeto de lei se afigura como de relevante interesse público.
Ex positis, concluímos pela aprovação do Projeto de Lei Complementar m epígrafe, recomendando aos
nobres Pares desta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 84/2015
A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela
APROVAÇÃO do Projeto de Lei Complementar nº 12/2014, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, que
Altera o caput do artigo 2º da Lei Complementar nº 425, de 12/12/2007.
Sala das Comissões, 14 de julho de 2015.
NUNES
Presidente
SERGIO MAJESKI
Relator
DARY PAGUNG
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO
PARECER N.º 04/2015
Parecer do Relator: Projeto de Lei Complementar n.º 12/2014
Autor: Deputado Gilsinho Lopes
Ementa: “Altera o caput do artigo 2º da Lei Complementar nº 425/2007, que autorizou o Poder Executivo a
realizar contratação temporária de pessoal para atender às necessidades emergenciais do Instituto de atendimento
Socioeducativo do Espírito Santo - IASES”.
1. RELATÓRIO
O Projeto de Lei Complementar n° 12/2014, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, altera o caput do
artigo 2º da Lei Complementar nº 425/2007, que autorizou o Poder Executivo a realizar contratação temporária de
pessoal para atender às necessidades emergenciais do Instituto de atendimento Socioeducativo do Espírito Santo -
IASES.
Na atual redação do art. 2º da LC Nº 425/2007, o prazo de duração dos contratos administrativos de
prestação de serviço por prazo determinado para admissão de pessoal, em caráter temporário, para atender às
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necessidades do IASES é de 12 (doze) meses, podendo ser prorrogado por igual período.
O projeto em apreço pretende a modificação desse prazo para 24 (vinte e quatro) meses, podendo ser
prorrogável por igual período e rescindido a qualquer tempo.
A matéria foi protocolizada no dia 07 de fevereiro de 2014, lida na Sessão Ordinária do dia 11 de fevereiro
de 2014 e publicada no Diário do Poder Legislativo datado do dia 20 de fevereiro de 2014 (fls. 04/05 dos autos).
Em 30.01.2015 foi lavrado termo de encerramento de tramitação de proposição legislativa (fl. 19 dos
autos), tendo em vista o término da legislatura, conforme estabelece o art. 147 do Regimento Interno (Resolução
no. 2.700/2009).
Em face do Requerimento no. 9/2015, embasado no art. 147, parágrafo 1º. do Regimento Interno, foi
deferido o desarquivamento desta proposição, a qual foi desarquivada em 23.02.2015.
A proposta recebeu parecer favorável das Comissões de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação
(Parecer nº 144/2015, fls. 67/72) e de Cidadania e Direitos Humanos (Parecer nº 84, fls. 80/81). Ao ser distribuída a
esta Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado, coube-nos relatar.
É o relatório.
2. PARECER DO RELATOR
Inicialmente, vale ressaltar que a matéria foi analisada pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço
Público e Redação, com parecer pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa; além da
Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, a qual emitiu parecer pela sua aprovação.
Nesta oportunidade, cabe a esta Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado o exame quanto
ao mérito da propositura, na conformidade com o que dispõe o art. 54 do Regimento Interno (Resolução nº
2.700/09).
Como se infere da justificativa acostada aos autos (fl. 03), a medida preconizada no projeto em apreço se
destina a alinhar o tempo de vigência dos contratos de prestação de serviço desempenhados pelos agentes
socioeducativos ao dos penitenciários, em razão de desempenharem funções similares.
Ademais, visa a acarretar uma redução nas despesas com capacitação e treinamento dos agentes
socioeducativos; proporcionando, ainda, a eles uma maior estabilidade, o que, em última análise, redunda em mais
motivação e tranquilidade no desempenho de suas funções.
Nessa perspectiva, revela-se extreme de dúvidas o mérito da proposição legislativa em apreço, na medida
em que seus preceitos normativos voltam-se, em último plano, à preservação da integridade física e da vida
daqueles que cumprem medida de segurança no IASES.
Pelas razões acima aduzidas, recomendamos aos nobres pares desta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 04/2015
A COMISSÃO DE SEGURANÇA E COMBATE AO CRIME ORGANIZADO é pela APROVAÇÃO
do PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR nº 12/2014, de autoria do Excelentíssimo Senhor Deputado Gilsinho
Lopes.
Plenário Dirceu Cardoso, 28 de setembro de 2015.
EUCLÉRIO SAMPAIO
Presidente/Relator
ALMIR VIEIRA
GILSINHO LOPES
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA
DE CONTAS.
PARECER N.º 48/2015
Parecer do Relator: Projeto de Lei Complementar n.º 12/2014
Autor: Deputado Gilsinho Lopes
Ementa: “Altera o caput do art. 2º da Lei Complementar n° 425, de 12/12/2007”.
RELATÓRIO
O Projeto de Lei Complementar n.º 012/2014, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, visa alterar o caput
17
do art. 2º da Lei Complementar n° 425, de 12/12/2007.
A Proposição legislativa foi protocolizada no dia 07/02/2014, lida na Sessão Ordinária do dia 11/02/2014,
onde a matéria foi devolvido ao autor por infringência do art. 63, paragrafo único, inciso III e VI da CE. A referida
matéria foi publicada no Diário Oficial do Legislativo datado do dia 20/02/2014, às págs. 11 e 12, conformes folhas
04 e 05 dos autos.
Seguindo tramite regimental, a matéria encaminhada a esta Comissão de Justiça na forma do artigo 143,
paragrafo único, onde recebeu parecer nº 48/2015, onde recebeu parecer pela rejeição do despacho denegatório da
Mesa Diretora da ALES.
Depois de juntado o parecer técnico da Procuradoria, a proposta foi encaminhada à Comissão de
Constituição e Justiça, Serviço e Redação para análise e parecer, manifestando-se pela constitucionalidade,
juridicidade, legalidade e boa técnica legislativa, por meio do Parecer nº 144/2015.
Seguindo o trâmite regimental, a propositura foi distribuída Comissão de Defesa da Cidadania onde recebeu
Parecer nº 84/2015, pela aprovação.
Após a referida matéria foi a Comissão de Segurança e Combate ao Crime Organizado, na qual recebeu
Parecer nº 04/2015, pela aprovação.
Por fim, a proposição veio a esta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e
Tomada de Constas, nos termos regimentais.
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
O Projeto de Lei Complementar n.º 012/2014, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, visa alterar o caput
do art. 2º da Lei Complementar n° 425, de 12/12/2007, passando a vigorar com a seguinte redação:
“Art.” 2º As contratações previstas no artigo 1º respeitarão o prazo de até 24 (vinte e quatro)
meses a contar da data de formalização do contrato administrativo de prestação de serviços,
podendo ser prorrogadas por igual período e rescindidas a qualquer tempo por interesse da
administração.
Segundo justificativa do autor, trata-se de Projeto de Lei Complementar que visa alinhar o tempo de
vigência do contrato de prestação entre os agentes Sócios Educativos e os agentes Penitenciários que foram
beneficiados com a Lei Complementar nº 729, de 13/12/2013, considerando ainda que ambos desempenham
funções similares e não seria justo terem tratativas diferentes.
Deve-se ressaltar ainda que o Projeto em tela proporcionaria uma redução nas despesas com capacitação e
treinamento dos contratados, e ainda, proporcionaria aos contratados uma sensação maior de estabilidade, o que
lhes daria mais motivação e tranquilidade para desempenhar suas funções.
Pela ótica da área de atuação desta Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e
Tomada de Contas, a proposição em epígrafe é avaliada ante a repercussão econômica e financeira resultante de sua
efetivação/execução, avaliando se a mesma concorre para aumentar a despesa ou diminuir a receita pública.
Destarte, o projeto não apresenta qualquer dispositivo cuja execução repercuta negativamente nas finanças
públicas, de maneira que não há óbice para sua regular tramitação.
Desse modo, perante a análise de mérito da área desta Comissão, concluímos que o Projeto de Lei
Complementar nº 12/2014, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, por ser de relevante interesse público e não
afetar negativamente os cofres públicos merece pleno acolhimento por parte desta Comissão.
Ex positis, sugerimos aos ilustres pares desta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 48/2015
A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E
TOMADA DE CONTAS, é pela Aprovação do Projeto de Lei Complementar nº 12/2014, de autoria do
Deputado Gilsinho Lopes.
Plenário Rui Barbosa, 14 de dezembro de 2015.
EUCLÉRIO SAMPAIO
Presidente
LUZIA TOLEDO
Relatora
ALMIR VIEIRA
FREITAS
18
HUDSON LEAL
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Publiquem-se.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS
PARECER N.º 93/2015
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 183/2015
Autor: Deputado Gilsinho Lopes
Ementa: “Dispõe sobre a notificação aos proprietários de veículos automotores apreendidos pelo poder publico
estadual e retidos em depósitos sob a custódia do Departamento Estadual de Trânsito do Estado do Espírito Santo –
DETRAN/ES e dá outras providências”.
RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº 183/2015, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, dispõe sobre a notificação aos
proprietários de veículos automotores apreendidos pelo poder publico estadual e retidos em depósitos sob a
custódia do Departamento Estadual de Trânsito do Estado do Espírito Santo – DETRAN/ES e dá outras
providências.
A matéria foi protocolada em 29/04/2015 e lida no expediente do dia 04/05/2015, e encontra-se publicada
no Diário do Poder Legislativo – DPL do dia 13/05/2015, às páginas 49/50, conforme fls. 24/25 dos autos.
A propositura recebeu Parecer nº 169/2015 pela inconstitucionalidade, emitido pela Comissão de
Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, no entanto, foi rejeitado em Plenário através de votação nominal
pela maioria dos membros presentes, na Seção Ordinário do dia 05/08/2015; vindo, a seguir, a esta Comissão de
Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, para exame e parecer de mérito. Na forma do artigo 52 do
Regimento Interno da ALES (Resolução nº 2.700/09).
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
A iniciativa em tela, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, dispõe sobre a notificação aos proprietários de
veículos automotores apreendidos pelo poder publico estadual e retidos em depósitos sob a custódia do
Departamento Estadual de Trânsito do Estado do Espírito Santo – DETRAN/ES e dá outras providências.
Consoante o artigo 2º da referida Iniciativa a notificação deverá conter informações que também estarão
disponíveis na página oficial do DETRAN-ES, tais como: para qual depósito o veículo foi removido, preço da
diária, preço a ser pago pela remoção do veículo, lista de documentos necessária para liberação do veículo.
Conforme justificativa do autor, é bastante comum o cidadão ter o seu veículo guinchado e levado para o
pátio do Detran à sua revelia, sem a ciência do local onde ele se encontra. Infelizmente, não raro tem sido o
desespero de alguns proprietários de veículos, que, após os procurarem durante algum tempo, os encontram
completamente sucateados nos pátios do Detran. Este projeto visa a coibir e evitar situações como essas,
possibilitando que os proprietários recuperem o mais rápido possível seus veículos automotores. O projeto exige,
para a liberação do veículo, sua regularidade fiscal e documental, evitando que os veículos irregulares continuem
em circulação.
Consoante matéria extraída do site “www.jusbrasil.com.br”, publicado por Michel Pereira de Lira:
(...) “Este ato tão humilhante e constrangedor aumentam o estresse dos motoristas em Belém-PA,
principalmente quando percebe que ao terminar de fazer uma curva está dentro de uma “cilada”,
“armadilha” do Detran/PM/CTBEL, denominada “BLITZ”, com direito a guincho, mesmo que ele
esteja com toda a sua família dentro do carro, não importando aos algozes se há algum familiar
com mobilidade reduzida, mas, isso não importa, o importante é multar, guinchar e levar para o
"curral", com todas as despesas por conta do cidadão. O cidadão que tem sua propriedade
rebocada, se vê obrigado ainda a quitar todas as despesas decorrentes da apreensão, são coagidos a
pagar diárias dos pátios, isso sem qualquer parcelamento.
Inúmeros são os direitos ignorados: o direito de propriedade, o direito ao contraditório, e,
19
principalmente, o da ampla defesa. (...) Incontestavelmente, os veículos automotores são
propriedades particulares, ou seja, o cidadão, proprietário do veículo se privado de sua propriedade
sem o devido processo legal, um afronto aos preceitos constitucionais. O proprietário sofre com a
apreensão irregular, e ainda se vê obrigado a pagar todos os débitos relativos à arbitrariedade para
que possa exercer seu direito de propriedade.
Ressalta-se, que o veículo no depósito não tem qualquer garantia de integridade, eis que inúmeros
são os relatos de troca de pneus, acessórios, furto de combustível, sem contar; que o dinheiro da
remoção é depositado diretamente na conta do proprietário do reboque.
(...)
Em Belém, capitado do Pará, e acredito em outras localidades também seja igual, o órgão de
trânsito e as demais autoridades agem de modo a ignorar o direito da defesa prévia, tanto na
aplicação da penalidade de multa quanto na apreensão de veículos – um afronta aos ditames
constitucionais e aos princípios basilares do Estado Democrático de Direito.
(...)
Com essa dinâmica desrespeitosa, o cidadão proprietário deve suportar uma dupla penalização,
sofre com a perda temporária de um bem cujo domínio lhe pertence, sem ao menos ter o direito ao
contraditório e à plenitude de defesa.”
Analisando a norma como um todo, verificamos seu cunho de profundo respeito à cidadania, tendo em
vista que visa coibir e evitar os abusos cometidos pelo Poder Público com relação à apreensão do veículo, violando
desta forma o Estado Democrático de Direito.
Pelas considerações aduzidas, adotamos o posicionamento favorável à aprovação da matéria, tendo em
vista que a mesma está em consonância com o Artigo 52, inciso I, III e IV da Resolução 2.700/2009, a saber:
Art. 52. À Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos compete opinar sobre:
I - prevenção e defesa dos direitos individuais e coletivos;
(...)
III - aspectos e direitos das minorias e setores discriminados tais como os do índio, do menor, da
mulher e do idoso;
IV - abusos cometidos quanto à prestação de serviços públicos essenciais;
Isto posto, sugerimos aos demais membros desta douta Comissão à adoção do seguinte:
PARECER N.º 93/2015
A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela
APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 183/2015, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes.
Sala das Comissões, 1.º de setembro de 2015.
NUNES
Presidente
PADRE HONÓRIO
Relator
DARY PAGUNG
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR E DO CONTRIBUINTE
PARECER N.º 09/2015
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 183/2015
Autor: Deputado Gilsinho Lopes
Ementa: “Dispõe sobre a notificação aos proprietários de veículos automotores apreendidos pelo poder público
estadual e retidos em depósitos sob custódia do Departamento Estadual de Trânsito do Estado do Espírito Santo –
20
Detran/ES e dá outras providências”.
RELATÓRIO
O Projeto de Lei n° 183/2015, de autoria do Deputado Gilsinho Lopes, tem como finalidade estabelecer
regras de comunicação àqueles que tiveram o seu veículo apreendido, informando o local onde se encontra, o valor
da diária e da remoção a ser pago, bem como a lista de documentos necessários para a liberação do bem.
Protocolado em 29/04/2015, o Projeto de Lei foi devidamente publicado no Diário do Poder Legislativo –
DPL, conforme consta às fls. 24/25 dos autos.
Recebeu da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, parecer pela
inconstitucionalidade formal.
É o relatório.
PARECER DO RELATOR
O presente projeto foi devidamente fundamento em sua justificativa.
Por conseguinte, o direito à informação plena e correta é, por natureza, obrigação de todos aqueles que
prestam serviços de qualquer natureza, quer sejam estabelecimentos privados, ou o próprio Estado. Desta feita, a
ninguém, pessoa física, privada ou ente estatal, cabe eximir-se desta obrigação. Trata-se de situação intimamente
ligada à transparência pública, tão pregada e necessária nestes tempos.
Por outro lado, a informação escrita, direcionada ao proprietário do veículo por meio de correspondência
emitida em tempo hábil, de forma clara e direta, além de diminuir o sofrimento pela apreensão do veículo – que por
si só já causa um incomodo ao cidadão –, também lhe proporcionará saber onde o veículo se encontra, bem como
os consectários provocados pela sua apreensão.
O projeto de lei ofertado é pertinente e demonstra estar alinhavado com o direito à informação e ao da
publicidade, tão amplamente consagrado em nosso sistema legal.
Ante o exposto, concluímos pela aprovação do Projeto de Lei em epígrafe, recomendando aos nobres pares
desta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 09/2015
A COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDOR é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº
183/2015, de autoria do Deputado Estadual Gilsinho Lopes.
Sala das Comissões, 23 de setembro de 2015.
GILSINHO LOPES
Presidente
PASTOR MARCOS MANSUR
Relator
LUZIA TOLEDO
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE FINANÇAS, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA DE CONTAS
PARECER N.º 40/2015
Parecer do Relator: Projeto de Lei nº 183/2015
Autor: Deputado Estadual Gilsinho Lopes
Ementa: “Dispõe sobre a notificação dos proprietários de veículos automotores apreendidos pelo Detran-ES e dá
outras providências”.
PARECER DO RELATOR
RELATÓRIO
01 - Trata-se de Projeto de Lei n.183/2015, de autoria do Deputado Estadual Gilsinho Lopes, que dispõe
sobre a notificação dos proprietários de veículos automotores apreendidos pelo Detran-ES e dá outras
providências.
21
02 - Na justificativa, o autor do Projeto defende os proprietários de veículos, que ao terem os mesmos
guinchados e levado para o pátio do Detran não é notificado sendo que não é raro o desespero de alguns
proprietários, que após procurarem durante algum tempo, encontram os veículos completamente sucateados nos
pátios do Detran.
03 – O Procurador da Casa, Sr. Valmir Castro Alves, entendeu ser o Projeto de Lei 183/2015
INCONSTITUCIONAL, não estando em consonância com a Carta da República, ficando prejudicada sua regular
tramitação. (FLS.13).
04 – A Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação foi pela
INCONSTITUCIONALIDADE do Projeto de Lei 183/2015. (fls.31).
05 – Entretanto o Plenário através de votação nominal pela maioria dos membros presentes, na Seção
Ordinária do dia 05/08/2015 rejeitou o parecer n.169/2015, seguindo a matéria seu curso normal à Comissão de
Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos para exame de mérito. (fls.36).
06 – A Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos foi pela APROVAÇÃO do Projeto de
Lei n.183/2015, de autoria do Deputado Estadual Gilsinho Lopes. (fls.50).
07 – A Comissão de Defesa do Consumidor foi pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.183/2015, de
autoria do Deputado Estadual Gilsinho Lopes. (fls.55).
Ao final às fls.56, com base no regimento interno da Casa, o Projeto de Lei pelo Presidente da Comissão de
Finanças, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas Deputado Estadual Dary Pagung, foi
encaminhado ao Deputado Almir Vieira para ser o Relator da matéria.
Em apertada síntese, são estas as questões de fato e de direito com suporte nas quais passo a emitir o
presente parecer.
É o relatório.
FUNDAMENTAÇÃO
01 – De uma maneira bem definida, as atribuições da Comissão de Finanças, Economia, Orçamento,
Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, vem registradas nos Artigos 42 e 43 do Regimento Interno.
02 – Cabe destacar que compete a esta Comissão, opinar obrigatoriamente sobre todas as matérias de
caráter financeiro e especialmente quando for o caso de: plano plurianual, diretrizes orçamentárias, proposta
orçamentária, proposições referentes a matérias tributárias, abertura de créditos, empréstimos públicos e as que,
direta ou indiretamente, alterem a despesa ou a receita do Estado, acarretem responsabilidades ao Erário Estadual
ou interessem ao crédito e ao Patrimônio Público Estadual.
03 – O Projeto de Lei é aceitável, dado as informações contidas na justificativa da proposição, segundo o
Deputada Autor, o projeto Dispõe sobre a notificação dos proprietários de veículos automotores apreendidos
pelo Detran-ES e dá outras providências.
Por todo o exposto, considerando que o projeto não concorre para a redução da receita do Estado, OPINO
PELA APROVAÇÃO do Projeto de Lei n.183/2015, de autoria do Deputado Estadual Gilsinho Lopes. O que nos
leva a sugerir aos demais membros desta Comissão o Seguinte:
PARECER N.º 40/2015
A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E
TOMADA DE CONTAS É PELA APROVAÇÃO DO PROJETO DE LEI N.183/2015, DE AUTORIA DO
DEPUTADO ESTADUAL GILSONHO LOPES.
Plenário “Rui Barbosa”, 14 de dezembro de 2015.
DARY PAGUNG
Presidente
ALMIR VIEIRA
Relator
ERICK MUSSO
22
FREITAS
HUDSON LEAL
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Publiquem-se.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
PARECER N.º 555/2015
RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº 493/2015, de autoria do Governo do Estado, oriundo da Mensagem Governamental nº
339/2015, que permite a aplicação dos recursos provenientes da Lei nº 8.308, de 12.6.2006, em despesas correntes,
inclusive em ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti, foi lido na Sessão Ordinária do dia
08.12.2015 e publicado no Diário do Poder Legislativo do dia 09.12.2015, à página 10.
O Projeto de Lei nº 493/2015 foi inserido na Ordem do Dia da Sessão Extraordinária de 09.12.2015, nos
termos do artigo 227 do Regimento Interno, recebendo, a partir de então, o parecer oral da Comissão de
Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação pela constitucionalidade e legalidade com adoção de emenda
aditiva apresentada pelos Deputados Edson Magalhães e Enivaldo dos Anjos. A Comissão de Defesa da Cidadania
e dos Direitos Humanos apresentou parecer oral pela aprovação com adoção da emenda. Na Comissão de Saúde e
Saneamento não houve quórum para deliberação. Em seguida, o Projeto recebeu parecer oral da Comissão de
Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas pela aprovação com a adoção da
emenda apresentada na Comissão de Justiça.
Concluído o exame técnico, foi colocado o Projeto de Lei nº 493/2015 à apreciação do Plenário que o
aprovou na forma do parecer oral da Comissão de Justiça. Por ter sido aprovado com emenda, o Projeto veio a esta
Comissão para elaboração de sua Redação Final, na forma do artigo 212 do Regimento Interno.
Este é o Relatório.
PARECER DO RELATOR
O Regimento Interno determina que a proposição aprovada com emenda ou com flagrante desrespeito às
normas gramaticais e de técnica legislativa seja submetida à nova votação. Cabe o exame a esta Comissão.
O Projeto de Lei nº 493/2015 foi aprovado pelo Plenário com a adoção de emenda aditiva apresentada na
Comissão de Justiça pelos Deputados Edson Magalhães e Enivaldo dos Anjos, com a seguinte redação:
EMENDA ADITIVA AO PL N.º 493/2015
- O Projeto de Lei nº 493/2015, de autoria do Governo do Estado, oriundo da Mensagem Governamental nº
339/2015, passa a vigorar acrescido de mais um artigo, conforme segue:
“Art. que a partir do ano de 2017, esse recurso seja utilizado exclusivamente para investimentos.
Com base no artigo 215 do Regimento Interno e em atenção ao disposto na Lei Complementar Federal nº
95/1998, alterada pela Lei Complementar Federal nº 107/2001, e no Manual de Normas de Redação Legislativa da
Ales, publicado no DPL de 27.11.2015, sugerimos à matéria aprovada as alterações a seguir destacadas em
vermelho.
Dessa forma, sugerimos aos membros da Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 555/2015
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela
aprovação da redação final do Projeto de Lei nº 493/2015, de autoria do Governo do Estado, oriundo da
Mensagem Governamental nº 339/2015, na forma que segue:
REDAÇÃO FINAL DO PROJETO DE LEI N.º 493/2015
23
Permite a aplicação dos recursos provenientes da Lei nº 8.308, de 12 de junho de 2006, em
despesas correntes, inclusive em ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti.
A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
DECRETA:
Art. 1º Em caráter excepcional, pelo período compreendido entre 1º de janeiro de 2016 e o término do
exercício financeiro de 2016, poderá ser utilizado para pagamento de despesas correntes até 60% (sessenta por
cento) da receita pública transferida aos municípios, por aplicação da Lei nº 8.308, de 12 de junho de 2006,
devendo 50% (cinquenta por cento) deste valor ser aplicado na realização de ações de controle e combate ao
mosquito Aedes aegypti e de ações necessárias ao diagnóstico e ao tratamentos das patologias: dengue, zika,
chikungunya.
Art. 2º Fica vedada a utilização desses recursos financeiros para pagamento de dívidas e remuneração do
quadro permanente de pessoal e comissionados.
Art. 3º A partir do ano de 2017, esses recursos financeiros serão utilizados exclusivamente para
investimentos.
Art. 4º Esta Lei entra em vigor a partir do dia 1º de janeiro de 2016.
Sala das Sessões, 15 de dezembro de 2015.
RODRIGO COELHO
Presidente/Relator
GILDEVAN FERNANDES
ELIANA DADALTO
DOUTOR RAFAEL FAVATTO
JANETE DE SÁ
O SR. 1.º SECRETÁRIO – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Senhor Presidente pela ordem!
Requeiro a V. Ex.ª dispensa de publicação e inclusão na Ordem do Dia.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – É regimental.
Em votação.
Os Senhores Deputados que aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem verbalmente.
(Pausa) Aprovado.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO
PARECER N.º 556/2015
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 440/2015 - Mensagem nº 267/2015
Autor (ª): Exmº Sr. Governador do Estado
Ementa: ”Dispõe sobre a denominação dos aparelhos esportivos no Centro de Treinamento Jayme Navarro de
Carvalho da Secretaria de Estado de Esportes e Lazer.”
RELATÓRIO
Cuida-se nestes autos da emissão de parecer técnico jurídico determinado pelo Ilustre Procurador Geral,
com fulcro no Art. 132 da CF c/c Art. 122, § 5º da CE e a Lei Complementar nº 287/04, quanto à
24
constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa da proposição legislativa em epigrafe de iniciativa
do Exmº Sr. Governador do Estado, que tem a seguinte ementa: “Dispõe sobre a denominação dos aparelhos
esportivos localizados no Centro de Treinamento Jayme Navarro de Carvalho da Secretaria de Estado de
Esportes e Lazer”.
A Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, em exercício do mero juízo de delibação que lhe impõe o
Artigo 1431 do Regimento Interno – Resolução nº 2.700, de 15 de julho de 2009, publicada no DPL e no DOE de
16 de julho de 2009, proferiu o despacho de fl. 02, no qual admitiu a tramitação da proposição entendendo, prima
facie, inexistir manifesta inconstitucionalidade ou um dos demais vícios previstos na norma regimental.
Admitida, a proposição que foi protocolizada no dia 23 de outubro de 2015, seguiu sua regular tramitação,
tendo sido lida em 26 de outubro de 2015, tendo sido publica no Diário do Poder Legislativo – DPL no dia 27 de
outubro de 2015.
Aduz em sua justificativa que o presente Projeto de Lei que dá denominação aos aparelhos esportivos
localizados no Centro de Treinamento Jayme Navarro de Carvalho.
Os nomes escolhidos – todos de personalidades históricas e marcantes do esporte capixaba – estão
revestidos de notórias qualidades e relevantes serviços prestados ao desporto capixaba e nossa sociedade como um
todo. Paulo Valiate Pimenta, Eduarda Mello Queiroz Rodrigues Pinto e Algênio Moreira de Barros, darão nome,
respetivamente, ao Ginásio Poliesportivo, Ginásio de Ginástica e Ginásio de Lutas do Centro de Treinamentos.
Segundo informa a Diretoria de Documentação e Informação, não há norma legal análoga em vigor, nem
proposições similares arquivadas, retiradas de pauta, rejeitadas ou com expediente da Mesa Diretora (fl. 05).
Encaminhado a esta Procuradoria para exame e parecer e, desta forma, distribuída a matéria, me coube
examiná-la e oferecer Parecer Técnico respectivo, na forma do art. 3º, inciso XX, da Lei Complementar Estadual nº
267, de 14 de junho de 2004, combinado com o art. 121 do Regimento Interno da augusta Casa de Leis (Resolução
nº 2.700/2009). Vindo a seguir a esta Comissão de Constituição e Justiça Serviço Público e Redação para analise e
parecer na forma do artigo 41, inciso I do Regimento Interno (Resolução nº 2.700/2009).
Passo a fundamentar a análise desenvolvida.
É o Relatório.
PARECER DO RELATOR
Da análise quanto ao aspecto da legalidade, da constitucionalidade formal e material, da juridicidade e da
técnica legislativa
A legislação que regula a denominação de bens públicos impõe 02 (dois) requisitos a serem observados:
que a pessoa cujo nome se utiliza seja já falecida e que o homenageado tenha prestado relevantes serviços à
sociedade local. O objetivo da norma é o reconhecimento dos serviços prestados em prol da comunidade por
pessoas já falecidas.
Os requisitos estabelecidos na legislação infraconstitucional pertinente, qual seja, a Lei Estadual nº
8.870/2008, dispõe em seu art. 1º, que:
“Art. 1º A escolha de denominação para os estabelecimentos, instituições, prédios, rodovias e
obras do Estado, só poderá recair em nomes de pessoas falecidas que tenham se destacado por
notórias qualidades e relevantes serviços prestados à coletividade.”
Verifica-se, desta forma, que o Projeto de Lei sob análise guarda estrita obediência à norma estadual
reguladora da matéria, eis que a denominação a ser conferida “Dispõe sobre a denominação dos aparelhos
esportivos localizados no Centro de Treinamento Jayme Navarro de Carvalho da Secretaria de Estado de
Esportes e Lazer.”
Na justificativa do Projeto de Lei em comento, o legislador autor enaltece as qualidades dos
homenageados, todos personalidades históricas e marcantes do esporte capixaba, estão revestidos de notórias
qualidade e relevantes serviços prestados ao desporto capixaba e nossa sociedade como um todo.
Não resta dúvida, pela descrição do projeto, que se trata de matéria afeta ao Estado, uma vez que a
denominação dos bens públicos estaduais é um ato de liberalidade da administração pública estadual no exercício
de sua competência legislativa remanescente prevista no artigo 25, § 1º, da Constituição Federal, cuja redação é a
seguinte:
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados
os princípios desta Constituição.
§ 1º. São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta
Constituição.
25
Quanto à iniciativa da proposição, concluímos por sua subjunção aos preceitos constitucionais constantes
do artigo 63, caput, da Constituição Estadual, que estabelecem a iniciativa concorrente para legislar sobre a matéria
em questão.
CONSTITUIÇÃO ESTADUAL
Art. 63. A iniciativa das leis cabe a qualquer membro ou comissão da Assembleia Legislativa, ao
Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao Ministério Público, e aos cidadãos, satisfeitos
os requisitos estabelecidos nesta Constituição.
(...)
Assim, o Projeto não enfrenta as limitações formais do parágrafo único do artigo 63 da Constituição
Estadual.
A espécie normativa adequada será a lei ordinária. O Regimento Interno, no seu art. 276, I, prevê que os
projetos de lei sobre denominação de bens públicos deverão ser votados na comissão de Constituição e Justiça,
Serviço Público e Redação, e serão aprovados, conforme o disposto no art. 277, § 1º, do RI (Resolução nº
2.700/2009), isto é, pela decisão da maioria, estando presente a maioria absoluta dos seus membros, em votação
nominal. O regime inicial de tramitação será o especial.
Após análise dos aspectos constitucionais formais, resta-nos analisar os aspectos materiais, comparando as
regras do Projeto com os preceitos constitucionais. Assim, as normas introduzidas no referido Projeto encontram
compatibilidade com as regras e princípios constantes das Constituições Federal e Estadual, em especial os direitos
e garantias fundamentais dispostos no art. 5º da Carta Magna Federal, respeitando-se, assim, os princípios da
isonomia e da proteção ao direito adquirido, ao ato jurídico perfeito e à coisa julgada.
O projeto, nos termos em que se acha redigido, encontra-se em consonância com os dispositivos do
Regimento Interno e atende os dispositivos da Lei Estadual nº 8.870/2008, alterada pela lei nº 9.097/2009 e
9.431/2010.
A Lei Complementar Federal nº. 95/98, alterada pela Lei Complementar nº. 107/2001, recomenda a
previsão expressa da vigência da lei, de prazo razoável para que dela se tenha amplo conhecimento, reservando aos
projetos de pequena repercussão a reserva de vigência na data de sua publicação - artigo 8º. Desse modo, tem-se
por observado o presente requisito legal. E ainda, em relação à vigência do Projeto de Lei no tempo cabe destacar:
a obrigatoriedade só surge com a publicação no Diário Oficial; sua força obrigatória está condicionada à sua
vigência, ou seja, ao dia em que começar a vigorar; as próprias leis costumam indicar a data que entrarão em vigor;
se nada dispuser a respeito, entrará em vigor no território nacional, 45 dias após a publicação; fora do país, 3 meses
(art. 1º LICC; o espaço de tempo compreendido entre a publicação da lei e sua entrada em vigor denomina-se
vacatio legis).
Quanto ao aspecto da técnica legislativa empregada no projeto em apreço, deve ficar evidenciado o
atendimento às regras introduzidas pela Lei Complementar Federal nº 95/1998, com introduções apresentadas pela
Lei Complementar Federal nº 107/2001, que rege a redação dos atos normativos, o que ocorre in casu.
Visando adequar o presente Projeto de Lei à técnica legislativa, às normas gramaticais, às normas para
padronização dos atos legislativos estabelecidas pela Secretaria Geral da Mesa, foi apresentada pela Diretoria de
Redação sugestão de modificação de seu teor, conforme descreve a fl. 09 dos autos, a qual analisamos e
concluímos por sua adoção.
Em conclusão, opinamos pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, do
presente Projeto de Lei nº 440/2015, na Mensagem nº 267/2015, do Exmº Sr. Governador do Estado, que “Dispõe
sobre a denominação dos aparelhos esportivos localizados no Centro de Treinamento Jayme Navarro de
Carvalho da Secretaria de Esportes e Lazer devendo prosperar em sua tramitação, por não conter vícios contrários
à sua natureza, sugerindo aos demais membros desta Comissão a adoção do seguinte:
PARECER N.º 556/2015
A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela
constitucionalidade, juridicidade, legalidade e boa técnica legislativa, bem como pela APROVAÇÃO do Projeto
de Lei nº 440/2015, de autoria do Exmº Sr. Governador do Estado, na forma do artigo 276 do Regimento Interno.
Plenário Dirceu Cardoso, 15 de dezembro de 2015.
RODRIGO COELHO
Presidente/Relator
GILDEVAN FERNANDES
26
ELIANA DADALTO
DOUTOR RAFAEL FAVATTO
JANETE DE SÁ
1 Art. 143. Não se admitirão proposições:
I - sobre assunto alheio à competência da Assembleia Legislativa; II - em que se delegue a outro Poder atribuições do Legislativo;
III - antirregimentais;
IV - que, aludindo à lei, decreto, regulamento, decisões judiciais ou qualquer outro dispositivo legal, não se façam acompanhar de sua transcrição, exceto os textos constitucionais e leis codificadas;
V - quando redigidas de modo a que não se saiba à simples leitura qual a providência objetivada;
VI - que, fazendo menção a contratos, concessões, documentos públicos, escrituras, não tenham sido estes juntados ou transcritos; VII - que contenham expressões ofensivas;
VIII - manifestamente inconstitucionais;
IX - que, em se tratando de substitutivo, emenda ou subemenda, não guardem direta relação com a proposição.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Inclua-se na Ordem do Dia para
cumprimento do prazo recursal.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO.
PARECER N.º 557/2015
Parecer do Relator: Projeto de Lei n.º 447/2015, encaminhado pela Mensagem n.º 279/2015
Autor: Governador do Estado Do Espírito Santo
Ementa: “Denomina Rota do Conilon Dario Martinelli a Rodovia Estadual que liga o Município de Vila Velério ao
Distrito de São Jorge de Tiradentes, no Município de Rio Bananal, neste Estado”.
RELATÓRIO
O Projeto de Lei nº 447/2015, de autoria do Governador do Estado do Espírito Santo, encaminhado pela
Mensagem nº 279/2015, tem como finalidade denominar Rota do Conilon Dario Martinelli a Rodovia Estadual que
liga o Município de Vila Velério ao Distrito de São Jorge de Tiradentes, no Município de Rio Bananal, neste Estado.
A Proposição foi protocolizada no dia 28/10/2015, lida no expediente da Sessão Ordinária realizada no dia
03 de novembro de 2015. A proposição não sofreu restrição pela Mesa Diretora. Na Diretoria de Redação, sofreu
alterações, às quais adoto. A matéria foi publicada no Diário do Poder Legislativo do dia 04 de novembro de 2015.
O Projeto de Lei nº 447/2015, veio a esta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação,
para análise e elaboração de parecer jurídico. Designado pelo Presidente da comissão de Constituição de
Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, coube-me a relatoria para manifestação quanto aos aspectos de
constitucionalidade, juridicidade, legalidade e técnica legislativa, na forma do art. 41, I, da Regimento Interno.
É o relatório.
ANÁLISE QUANTO À CONSTITUCIONALIDADE FORMAL E MATERIAL, LEGALIDADE,
JURIDICIDADE E TÉCNICA LEGISLATIVA
Está respeitada a titularidade para a apresentação da proposta em análise, não ocorrendo usurpação de
iniciativa, o que não acarreta inconstitucionalidade por desobediência ao princípio da separação dos Poderes,
inserto no art. 2º da Constituição Federal de 1988.
Estamos a tratar de matéria de competência concorrente: O que é a competência concorrente? A sua sede
constitucional é o artigo 25§ 1º CF/88. Obviamente não há competência entre quem legisla primeiro, se é a União
ou o Estado. Se trata de uma atuação conjunta, uma participação que é do interesse, que o constituinte presumiu
como sendo comum, por isso permitiu que ambos legislassem. Mas ambos legislam sobre o mesmo assunto, sobre
a mesma matéria. O constituinte também estabeleceu a regra - como se dá essa participação entre Estados e união
para que eles percebam, com clareza e de maneira inequívoca.
O Projeto em análise sobre o ângulo constitucional inexiste qualquer vedação à nominação de rodovia ou
logradouro público. Ao contrário, a sua licitude é assegurada pela Lei nº 6.682, de 27/08/79, que, embora editada
antes de promulgação da CF de 1988, foi por ela recepcionada, pois, não colide com seus princípios ou regras. É
certo que essa autorização legal não é incondicionada, tanto assim que os artigos 1º e 2º da lei citada estabelecem
27
os requisitos a serem observados para que seja atribuída denominação àqueles bens públicos. Atende também a Lei
Estadual 8.870 e suas alterações.
No que diz respeito ao Projeto de Lei nº 447/2015, a norma se origina de autoria do Chefe do Poder
Executivo, obedecida a competência, na forma do art. 25, § 1º da CF/88. E, pelas razões neste parece não contem
vícios de inconstitucionalidade e não é antijurídico e a técnica legislativa encontra-se atendida. Já que a matéria é
de iniciativa do Poder Executivo.
Por tais motivos o Projeto de Lei nº 447/2015, não ofende dispositivos das Constituições Federal e
Estadual, em especial os relacionados aos direitos e garantias fundamentais, a exemplo da coisa julgada; direito
adquirido e do ato jurídico perfeito. Respeitado está, ainda, o princípio da isonomia.
Da entrada em vigor, a Lei de Introdução ao Código Civil, regulamenta a matéria, no que atende
perfeitamente o Projeto de Lei 477/2015, em seu artigo 3º, onde determina que a entrada em vigor é na data de sua
publicação no Diário Oficial do Estado.
No tocante à juridicidade e à legalidade, também, não existe óbice que possa impedir a tramitação regular
da matéria objeto em exame. Não existe contrariedade de norma jurídica que possa inviabilizar a regularidade do
projeto de lei. No tocante ao regime inicial de tramitação regimental é o especial na forma do dispositivo do art.
276 do Regimento Interno.
Quanto ao quórum para aprovação da matéria e o respectivo processo de votação será na forma regimental,
alcançado o quórum para votação de Projetos de Lei, conforme dispõe o art. 277, § 1º do Regimento Interno
(Resolução nº 2.700/09). Espécie normativa é de lei ordinária.
Assim analisado, há de se concluir no sentido de que o Projeto de Lei nº 447/2015, é materialmente
constitucional, pois trata de matéria-objeto passível de tratamento pelo Poder Executivo, formalmente também,
conclui-se pela constitucionalidade, por tratar de matéria do Chefe do Executivo no aspecto instrumental, ou seja,
nas providências e procedimentos que determina para a implementação, execução e fiscalização da lei proposta.
Atende, ainda, os ditames do Regimento Interno.
Quanto à técnica legislativa, foi submetido ao setor competente para opinar e corrigir eventuais vícios de
técnica legislativa. No entanto, ao nosso sentir, estão atendidos os dispositivos da Lei Complementar 95/1998.
Em relação ao aspecto da constitucionalidade formal objetiva, cumpre-nos evidenciar que a aprovação da
matéria, a princípio, é de competência da Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.
Opinamos pelo prosseguimento do projeto em exame, o que aconselhamos a sua tramitação regular, por ser
constitucional, tanto formal como material, está amparado na legalidade e boa técnica legislativa, sugerindo aos
pares o seguinte:
PARECER N.º 557/2015
A Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação é pela CONSTITUCIONALIDADE,
JURIDICIDADE, LEGALIDADE E BOA TÉCNICA LEGISLATIVA do Projeto de Lei nº 447/2015, de autoria
do Senhor Governador do Estado do Espírito Santo, e pela aprovação nos termos do artigo 276 do Regimento
Interno.
Plenário Dirceu Cardoso, 15 de dezembro de 2015.
RODRIGO COELHO
Presidente/Relator
GILDEVAN FERNANDES
ELIANA DADALTO
DOUTOR RAFAEL FAVATTO
JANETE DE SÁ
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Inclua-se na Ordem do Dia para
cumprimento do prazo recursal.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: Parecer n.o 03/2015, da Comissão de Justiça e da Comissão de Finanças, em
conjunto, pela admissibilidade, constitucionalidade, legalidade e aprovação da Proposta de Emenda Constitucional
n.º 23/2015, do Deputado Gildevan Fernandes e outros, que revoga o art. 145 da Constituição do Estado, que
dispõe sobre a publicidade de benefícios e incentivos fiscais concedidos, pelos Poderes Públicos Estadual e
Municipal.
O SR. 1.º SECRETÁRIO – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Senhor Presidente, pela ordem!
Requeiro a V. Ex.ª dispensa de publicação e inclusão na Ordem do Dia.
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O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – É regimental.
Em votação.
Os Senhores Deputados que aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem verbalmente.
(Pausa) Aprovado.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
REQUERIMENTO N.º 316/2015
Senhor Presidente:
O Deputado signatário. Com assento nesta Casa de leis, vem pelo presente, justificar sua ausência na 122ª
Sessão Ordinária da 18ª legislatura, realizada no dia 18 de dezembro de 2015, com arrimo nos termos do inciso III
do artigo 305 do Regimento Interno.
Cordialmente,
Vitória, 15 de dezembro de 2015.
AMARO NETO
Deputado Estadual
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Defiro. À Secretaria para providenciar
ato de licença.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
REQUERIMENTO DE URGÊNCIA N.º 136/2015
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a V.Ex.ª, depois de ouvido o
Plenário, REGIME DE URGÊNCIA, para o Projeto de Resolução n.º 65/2015, de sua autoria.
Palácio Domingos Martins, 08 de dezembro de 2015.
ENIVALDO DOS ANJOS
Deputado Estadual
Líder do PSD
(Comparece o Senhor Deputado Sergio Majeski)
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Em votação o Requerimento de
Urgência n.º 136/2015, que acaba de ser lido.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
Continua a leitura do Expediente.
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O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
REQUERIMENTO DE URGÊNCIA N.º 141/2015
Senhor Presidente:
Os Deputados abaixo assinados, no uso de suas prerrogativas regimentais, requerem a V. Exª, depois de
ouvido o Plenário, REGIME DE URGÊNCIA para o Projeto de Lei nº 482/2015, oriundo da Mensagem nº
004/2015 do Presidente do Tribunal de Justiça, que altera a redação da Lei nº 3.526, de 30/12/1982, para promover
desacumulações de serviços anexos às serventias extrajudiciais, com consequentes anexações e/ou desdobramentos;
e dá outras providências.
Palácio Domingos Martins, 14 de dezembro de 2015.
MARCELO SANTOS
BRUNO LAMAS
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA LIDERANÇA DO GOVERNO
REQUERIMENTO DE URGÊNCIA N.º 144/2015
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, Líder do Governo nesta Casa, no uso de suas prerrogativas regimentais,
requer a V. Exª, após ouvido o Plenário, regime de urgência, para a votação do Projeto de Lei Nº 482/2015 que
altera a redação da Lei nº 3.526 de 30.12.1982, para promover desacumulações de serviços anexos às
serventias extrajudiciais, com consequentes anexações e/ou desdobramentos; e dá outras providências.
Assembléia Legislativa do Estado do Espirito Santo, 15 de dezembro de 2015.
GILDEVAN FERNANDES
Deputado Estadual - PV
Líder do Governo
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Em votação os Requerimentos de
Urgência n.os
141/2015 e 144/2015, que acabam de ser lidos.
Os Senhores Deputados que os aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovados.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO LÍDER DO GOVERNO
REQUERIMENTO DE URGÊNCIA N.º 145/2015
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, Líder do Governo nesta Casa, no uso de suas prerrogativas regimentais,
requer a V. Exª, após ouvido o Plenário, regime de urgência, para o Projeto de Lei que Introduz alterações na
Lei Complementar nº 492, de 10 de agosto de 2009, que instituiu o Programa de Parcerias Público-Privadas
do Estado do Espírito Santo e dá outras providências. Oriundo da Mensagem Governamental nº 353/2015.
Assembleia Legislativa do Estado do Espirito Santo, 15 de dezembro de 2015.
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GILDEVAN FERNANDES
Deputado Estadual – PV
Líder do Governo
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Em votação o Requerimento de
Urgência n.º 145/2015, que acaba de ser lido.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO LÍDER DO GOVERNO
REQUERIMENTO DE URGÊNCIA N.º 146/2015
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, Líder do Governo nesta Casa, no uso de suas prerrogativas regimentais,
requer a V. Exª, após ouvido o Plenário, regime de urgência, para o Projeto de Lei Complementar que altera o
artigo 6º da Lei Complementar n.º 640, de 11 de setembro de 2012.. Oriundo da Mensagem Governamental
n.º 354/2015
Assembleia Legislativa do Estado do Espirito Santo, 15 de dezembro de 2015.
GILDEVAN FERNANDES
Deputado Estadual - PV
Líder do Governo
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Em votação o Requerimento de
Urgência n.º 146/2015, que acaba de ser lido.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO LÍDER DO GOVERNO
REQUERIMENTO DE URGÊNCIA N.º 147/2015
Senhor Presidente:
O Deputado abaixo assinado, Líder do Governo nesta Casa, no uso de suas prerrogativas regimentais,
requer a V. Exª, após ouvido o Plenário, regime de urgência, para o Projeto de Lei Trata da regularização
fundiária específica para os imóveis localizados na área conhecida como “Fazenda Itanhenga”. Oriundo da
Mensagem Governamental n.º 355/2015
Assembleia Legislativa do Estado do Espirito Santo, 15 de dezembro de 2015.
GILDEVAN FERNANDES
Deputado Estadual – PV
Líder do Governo
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Em votação o Requerimento de
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Urgência n.º 147/2015, que acaba de ser lido.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 1686/2015
Senhor Presidente:
Edson Magalhães, Deputado Estadual que esta subscreve, comparece à emérita presença de Vossa
Excelência, no uso de suas atribuições regimentais, requerer a Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 141, inciso
VIII e 174, do Regimento Interno da Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo, que seja encaminhado ao
Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO abaixo descrita:
- Solicitar ao Governo do Estado, por meio da CESAN, a elaboração de projeto e implantação do
Sistema de Tratamento e Abastecimento de Água para a Comunidade de Amarelos com extensão
para Acapulco, em Guarapari pelo PROGRAMA PRÓ-RURAL, criado pela Resolução nº 2745/91
que tem como objetivo implantar Sistemas de Saneamento Básico em Comunidades rurais.
Sala das Sessões, 14 de dezembro de 2015.
EDSON MAGALHÃES
Deputado Estadual
(Comparece o Senhor Deputado Hudson Leal)
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Em discussão a Indicação n.º
1686/2015, que acaba de ser lida. (Pausa)
Não havendo oradores que queiram discuti-la, declaro encerrada a discussão.
Em votação.
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovada.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 1687/2015
Senhor Presidente:
Edson Magalhães, Deputado Estadual que esta subscreve, comparece à emérita presença de Vossa
Excelência, no uso de suas atribuições regimentais, requerer a Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 141, inciso
VIII e 174, do Regimento Interno da Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo, que seja encaminhado ao
Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO abaixo descrita:
- Solicitar ao Governo do Estado, por meio da CESAN, a elaboração de projeto e implantação do
Sistema de Tratamento e Abastecimento de Água para a Comunidade de Bonfim, em Guarapari
pelo PROGRAMA PRÓ-RURAL, criado pela Resolução nº 2745/91 que tem como objetivo
implantar Sistemas de Saneamento Básico em Comunidades rurais.
32
Sala das Sessões, 15 de dezembro de 2015.
EDSON MAGALHÃES
Deputado Estadual
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Em votação a Indicação n.º 1687/2015,
que acaba de ser lida. (Pausa)
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovada.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DO DEPUTADO
INDICAÇÃO N.º 1688/2015
Senhor Presidente:
Edson Magalhães, Deputado Estadual que esta subscreve, comparece à emérita presença de Vossa
Excelência, no uso de suas atribuições regimentais, requerer a Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 141, inciso
VIII e 174, do Regimento Interno da Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo, que seja encaminhado ao
Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO abaixo descrita:
- Solicitar ao Governo do Estado, por meio da SETOP – Secretaria de Transportes e Obras
Públicas, a realização da obra de pavimentação e drenagem nas vias que contornam o Centro
Comunitário e Escola Municipal de Nova Mântoa, em Alfredo Chaves.
Sala das Sessões, 14 de dezembro de 2015.
EDSON MAGALHÃES
Deputado Estadual
(Comparecem os Senhores Deputados Rodrigo Coelho e Raquel Lessa)
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Em votação a Indicação n.º 1688/2015,
que acaba de ser lida. (Pausa)
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovada.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:
ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO
GABINETE DA DEPUTADA
INDICAÇÃO N.º 1689/2015
Senhor Presidente:
A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141
e 174, aprovada pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao Exmo. Governador do
Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo César Hartung Gomes, a seguinte matéria:
INDICAÇÃO
A Deputada signatária vem, respeitosamente, Indicar a V.Exa. que o Governo do Estado determine à
33
Secretaria de Estado de Segurança Pública em parceria com a Secretaria de Estado de Assistência Social e dos
Direitos Humanos, que estude a possibilidade de instituir em todas as Delegacias uma equipe multidisciplinar
composta por profissionais Assistentes Sociais e Psicólogos, para melhor assistir os detentos, ex-detentos e
familiares.
Governador do Estado:
O Serviço Social se insere na luta da valorização dos direitos e condições mínimas para o exercício da
cidadania dentro das instituições prisionais, com a finalidade de fortalecer o sujeito social, ou seja, aos presos,
apenados e egressos. A importância deste tema é trazer para discussão o enfrentamento da problemática dos que
cumprem penas no regime fechado, no semi-aberto e dos egressos buscando a ampliação e consolidação da
cidadania e sua inserção social.
Atuando em defesa dos direitos humanos e promovendo o acesso às Políticas Sociais, o Assistente Social
planeja, executa e coordena programas e projetos sociais, com atenção especial às populações com direitos violados
em situação de vulnerabilidade econômica ou social. São profissionais de fundamental importância no ambiente
das Delegacias de Polícia.
Os profissionais de Serviço Social e Psicólogos argumentam que nunca contaram com boas oportunidades
de vagas disponíveis .
A inserção de Profissionais Assistentes Sociais e Psicólogos não policiais nas equipes multidisciplinares
em todas as Delegacias de Polícia no atendimento aos detentos, familiares dos detentos, ex detentos, e às vítimas de
violência contra a mulher, crianças e adolescente, idoso e pessoas com necessidades especiais.
Justifica-se na finalidade principal da garantia da promoção e preservação da integridade física e psíquica
dos não assistidos adequadamente, visando prevenir os conflitos intrafamiliares, o regresso ao crime, melhoria do
desempenho da população carcerária, a violência, o uso de drogas, o alcoolismo, bem como os esclarecimentos
sobre doenças infectocontagiosas e demais questões de saúde pública, com o objetivo de promover os direitos
humanos no âmbito da Delegacias.
Dentro destas equipes multidisciplinares, é de enorme valia o trabalho dos profissionais da área da
Psicologia. Seu trabalho tanto dentro, quanto fora das unidades prisionais é de extrema importância, pois quem
cumpre ou cumpriu pena privativa de liberdade sofre ou sofreu várias influências que podem afetar seu estado
normal psicológico.
As psicoses, neuroses, histerias e outras “doenças psicológicas” são causadas por fatores orgânicos ou
funcionais. Há pessoas que nascem com uma predisposição genética para desenvolver algum distúrbio mental, já
outras desenvolvem de forma funcional, por uma situação vivida, um fator externo que influenciou seu surgimento.
As prisões, sendo entidades com tantos problemas como os já citados, e o período de readaptação social logo que o
apenado se torna egresso do sistema carcerário são starts suficientes para se tornarem fatos geradores de qualquer
transtorno psicológico.
Assim sendo, fica evidenciado o papel do Psicólogo no acompanhamento deste sujeito marginalizado
socialmente, para evitar o surgimento de qualquer quadro clínico de ordem psíquica e para tratar os que os
adquiriram, tornando suas vidas o mais normal possível, dentro de uma estabilidade, para que a tentativa de
ressocialização se efetive da forma mais natural que possa ser.
A presente indicação visa um estudo do Governo do Estado da possibilidade de instituir em todas as
Delegacias uma equipe multidisciplinar composta por profissionais Assistentes sociais e Psicólogos, para melhor
assistir os detentos, ex-detentos e familiares.
Palácio Domingos Martins, 08 de dezembro de 2015.
LUZIA TOLEDO
Deputada Estadual - PMDB
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Em votação a Indicação n.º 1689/2015,
que acaba de ser lida. (Pausa)
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovada.
Continua a leitura do Expediente.
O SR. 1.º SECRETÁRIO – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Senhor Presidente, informo a V. Ex.ª
que não há mais Expediente a ser lido.
34
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Não havendo mais Expediente a ser
lido, passa-se à fase das Comunicações.
Concedo a palavra ao Senhor Deputado Pastor Marcos Mansur.
* EXPEDIENTE PUBLICADO CONFORME ARQUIVO ENVIADO PELOS RESPECTIVOS
SETORES DE ORIGEM VIA REDE.
O SR. PASTOR MARCOS MANSUR – (PSDB) - Senhor Presidente, declino.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a
palavra à Senhora Deputada Raquel Lessa.
A SR.ª RAQUEL LESSA – (SD) - Senhor Presidente, declino.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a
palavra ao Senhor Deputado Rodrigo Coelho.
O SR. RODRIGO COELHO – (PT) - Senhor Presidente, declino.
(Comparece o Senhor Deputado Padre Honório)
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a
palavra ao Senhor Deputado Sandro Locutor.
O SR. SANDRO LOCUTOR – (PPS – Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas
e Senhores Deputados, servidores, lideranças que nos acompanham pela TV Assembleia, pela TV Educativa e pelo
canal aberto que leva a nossa mensagem a todo cidadão capixaba, bom dia.
Inicialmente, faço um agradecimento à Secretaria de Educação, Senhor Deputado Sergio Majeski. Fizemos
algumas indicações conjuntas, dentre as quais a da Escola Cristo Rei, do bairro São Francisco, em Cariacica. E
começam a atender a algumas demandas. Ontem e anteontem começou a chegar pelo menos o material, mesas,
cadeiras, alguns conjuntos para os professores, estruturando a sala dos professores, a biblioteca, algum mobiliário
escolar, que estavam sucateados. Assim, começam a atender a alguns pleitos relacionados à educação. É
importante, que a demanda é muito grande, mas alguma coisa começa a chegar naquela escola.
Gostaria também, Senhores Deputados, de fazer uma fala relacionada a algumas obras que estão
acontecendo no município de Cariacica. É importante, Senhor Deputado Marcelo Santos, V. Ex.ª que é de lá, tem
base, como tantos outros. É muito interessante quando se vai para a rua, vender para a população que estão fazendo
drenagem e pavimentação nas vias, como por exemplo, do Rio Marinho; como por exemplo, em Jardim Botânico;
como por exemplo, em Padre Gabriel.
São obras que a população aguarda há muito tempo. Por exemplo, as obras de Padre Gabriel, o município
está se endividando, pegando um financiamento com a Caixa Econômica Federal. É importante que sejam feitas
obras, mas é importante que verdadeiramente sejam feitas como contratadas. Por exemplo, quando se anuncia que
estão fazendo drenagem e pavimentação, que a drenagem seja feita.
Vou fazer até um alerta a grandes vereadores que têm na Câmara de Cariacica, para que visitem as obras a
fim de constatar se a drenagem está sendo feita. E é um absurdo, porque em todos os lugares que o prefeito
municipal vai, em Cariacica, ele diz para as pessoas: Nós estamos fazendo sem propaganda, nós não fazemos
propaganda! Viu, Senhor Deputado Marcelo Santos? O prefeito diz em todos os lugares que vai, no município de
Cariacica, que ele não faz propaganda. No entanto, tem quatro milhões de reais contratados com a agência Artcom
para publicidade; quatro milhões de reais! Está fazendo inserções ao vivo na TV Vitória, no jornal A Tribuna, na
Rede Gazeta, em vários veículos de comunicação. São quatro milhões de reais! E, agora, recentemente, antevendo
um ano eleitoral, ele licitou um milhão de sonorização e palco, e mais quinhentos mil de trio elétrico; isso está no
Diário Oficial; a licitação e a empresa ganhadora.
Só para publicidade, para propaganda, para fazer promoção pessoal e do próprio governo, como muitas
placas que tem lá pelo município todo, só nisso tem cinco milhões e meio, cidadão de Cariacica! Cinco milhões e
meio para publicidade, para som, para trio elétrico, em ano eleitoral. E quando você vai, por exemplo, a uma creche
em Campo Verde, vivenciamos lá a situação sucateada. E não tem dinheiro!
O Sr. Euclério Sampaio - (PDT) – Quero parabenizar V. Ex.ª, Senhor Deputado Sandro Locutor, porque a
questão de Cariacica é crítica e as prioridades que o prefeito defende são adversas às necessidades do povo da
nossa cidade. Falo nossa cidade, porque nasci ali, cresci ali, mas, infelizmente, ele quer dar publicidade àquilo que
não existe. E o povo não tem saúde, não tem segurança, não tem educação.
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Quero parabenizar V. Ex.ª pela coragem que tem de assomar a essa tribuna e fazer essas denúncias. Pode
ter certeza de que iremos nos somar ao pensamento de V. Ex.ª.
O SR. SANDRO LOCUTOR - (PPS) – Agradeço a V. Ex.ª o aparte. Estou fazendo a crítica, porque
posso fazer crítica. Apoiei o prefeito no segundo turno das eleições e posso fazer crítica; contribuí para a
administração, para que chegasse à prefeitura, mas, infelizmente, S. Ex.ª não está logrando o êxito que a população
merece. E dizer na rua, quando vai inaugurar uma obra, que não faz publicidade? Então para que contratar trio
elétrico? Me diz! (Muito bem!)
(Comparece o Senhor Deputado Amaro Neto)
O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado
Sergio Majeski.
O SR. SERGIO MAJESKI - (PSDB - Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras Deputadas
e Senhores Deputados, meus cumprimentos àqueles que nos visitam nas galerias, aos funcionários da Casa e aos
que nos assistem pela TV Ales.
O Senhor Deputado Sandro Locutor agradeceu à Sedu o envio de algum tipo de mobília para a Escola
Cristo Rei. É uma pequena sinalização, considerando que a Escola Cristo Rei precisa de reformas profundas, pois
tem uma estrutura muito ruim. E é essa sinalização que esperamos que a Sedu faça. É uma sinalização que não
vem. Como afirmei aqui na semana passada, o orçamento do ano que vem prevê quarenta milhões para manutenção
de escolas, mas não tem especificado no orçamento dinheiro específico para reformas, porque uma coisa é destinar
recurso para manutenção, outra coisa é falarmos em reformas ou construções de novos prédios. No caso da Escola
Cristo Rei, acredito que precisaria ali construir até um novo prédio, porque é uma construção muito antiga.
Voltamos a falar sobre um projeto que aprovamos antes de ontem - nós não, eu votei contra -, que é um
projeto que cria uma dupla forma de remuneração para os professores da rede estadual. Esperamos que o sindicato,
que é o legítimo representante dos professores, questione judicialmente essa medida do Estado, essa Lei, uma vez
que fere o princípio da isonomia dos profissionais. Não é possível que se crie o regime de dedicação exclusiva
apenas para alguns profissionais, justamente para aqueles que trabalharão nas unidades escolares que têm a melhor
estrutura, a melhor infraestrutura.
Ontem, vi nos jornais que foi anunciada a quarta escola que adotará o chamado projeto Escola Viva, em
Ecoporanga. Visitei as escolas de Ecoporanga, há cerca de dois meses aproximadamente, e essa escola foi
reformada, passou por uma ampla reforma, se assemelha muito com a construção da Escola Marieta Mota Gois, de
São Mateus, e o Hunney Everest Piovesan, em Cariacica. Foram amplamente reformadas pelo Governo anterior. É
lamentável. Acho que não há o que se comemorar quando se pega uma unidade escolar que tem uma estrutura
fantástica e se sabe que boa parte desses alunos terá de ser removida dessa unidade para outras que não têm
estrutura nenhuma. Então, no caso, por exemplo, de Ecoporanga a outra escola é uma antiga. Então, antes de se
adotar, sabendo-se que parte desses alunos precisa ser removida, porque tem que fechar o turno noturno, que as
outras escolas passassem primeiro por uma reforma bem adequada para receber esse número de alunos.
Mais uma vez o governo tenta expandir isso à revelia, sem uma discussão maior e sem os reflexos
específicos estarem ali diagnosticados de uma atitude como essa.
Tenho dito e reafirmo a política educacional do governo atual é uma tragédia. Infelizmente, com todo o
respeito pelo secretário de Educação como gestor, como economista, como professor universitário, de educação
básica S. Ex.ª não entende.
Essas políticas são feitas, sim, para uma escola imaginária, para uma realidade imaginária, para um aluno
imaginário, para um professor imaginário que só existe, efetivamente, na cabeça do secretário.
Semana passada estive na Escola Viva de São Pedro e pude observar em um quadro lá que só no mês de
dezembro quinze alunos pediram transferência daquela escola. Soubemos há pouco tempo que só quatro ou cinco
alunos do terceiro ano realmente passaram. Tivemos informação de que um aluno, inclusive, foi expulso daquela
escola. Será que esse projeto não consegue lidar com os alunos que trazem problemas? Só conseguem lidar com
alunos ideais, aquele aluno que existe só no imaginário, na cabeça do secretário? Muito obrigado. (Muito bem!)
(Comparece o Senhor Deputado Almir Vieira)
O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado
Almir Vieira.
O SR. ALMIR VIEIRA - (PRP) - Senhor Presidente, declino.
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O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) - Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a
palavra ao Senhor Deputado Amaro Neto.
O SR. AMARO NETO – (PPS) - Senhor Presidente, declino.
O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) - Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a
palavra ao Senhor Deputado Bruno Lamas.
O SR. BRUNO LAMAS – (PSB) - Senhor Presidente, declino.
O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) - Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a
palavra ao Senhor Deputado Cacau Lorenzoni.
O SR. CACAU LORENZONI – (PP) - Senhor Presidente, declino.
(Comparecem os Senhores Deputados Marcos Bruno e Janete de Sá)
O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) - Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a
palavra ao Senhor Deputado Da Vitória.
O SR. DA VITÓRIA – (PDT – Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e
Senhores Deputados, aqueles que nos assistem pela TV Ales, profissionais de imprensa e todos que torceram para
que eu declinasse e esta sessão andasse mais rápida, esse período das Comunicações é o momento em que o
parlamentar pode deixar a sua mensagem para a sociedade que lhe trouxe à sua representatividade.
Portanto, Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, faço uma reflexão neste momento sobre o ano de 2015,
das dificuldades e dos desafios que os capixabas enfrentaram neste ano.
Apesar de não ser protagonista da audiência pública que acontecerá em minha cidade, Colatina, amanhã, às
18h, convido todos os Senhores Deputados e todo cidadão a participar. A reunião, Senhores Deputados Euclério
Sampaio e Nunes, terá a presença do Ministério Público Estadual e de alguns especialistas da área do meio
ambiente, que discutirão o problema do rio Doce, esse crime ambiental - denominado desastre ambiental, incidente
ambiental - repudiado por mim e ocasionado pela empresa Samarco no Estado de Minas Gerais, que trouxe esse
passivo para o Estado do Espírito Santo, principalmente para as nossas cidades. Colatina ainda sofre de
preocupação com a população.
Coincidentemente, amanhã, Senhor Enivaldo dos Anjos, será o último dia em que a Samarco entregará
água mineral à população de Colatina, porque a juíza federal mandou suspender a entrega de água mineral lá.
Queria que essa juíza fosse morar em Colatina, para ver se aos seus filhos daria dessa água para beber. Para os
meus não darei. E tenho certeza de que a grande maioria da população está insegura em relação à água. Não é
preciso duvidar, basta ir a Colatina e ver a cor da água. Não é preciso duvidar, basta colocar um vasilhame na
torneira para sentir o cheiro da água. Por que tanta pressa? Tem quarenta dias que aconteceu esse fato. Será que o
mais caro é água mineral, dentro desse desastre, desse crime ambiental que acabou com o rio Doce?
Vamos fazer uma reflexão, Senhor Deputado Sergio Majeski, imagina V. Ex.ª e a população, se o que está
no termo de compromisso socioambiental com a empresa Samarco e o Ministério Público Estadual, Federal e do
Trabalho tivesse sido cumprido na construção das adutoras, esse problema já estaria resolvido. Mas por que da
insistência em não construir as adutoras e agora parar de entregar água mineral? Tem um negócio muito estranho aí
que não consigo compreender.
Por que tanta gente insiste em ir para a televisão mandar beber dessa água? Poderia ser outra água a ser
colocada nas redes da minha cidade de Colatina. E a população me pergunta: Deputado, podemos beber mesmo
dessa água? Não posso afirmar. Ontem mesmo chegou um especialista que sobrevoou a região, deu palestra na
Rede Gazeta... E a Rede Gazeta nem citou a Assembleia; citou o Presidente Theodorico Ferraço, porque aprovamos
nesta Casa o projeto dos dez anos em relação à água. Mas eu estava presentem, assim como o Senhor Deputado
Rodrigo Coelho. Mas a Rede Gazeta citou os prefeitos, o secretário de Estado... Até parece que esta Casa não
contribui. Mas preciso fazer nosso registro a esse importante veículo de comunicação que sempre prestigiamos e
defendemos nesta Casa.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Senhor Deputado, solicito um aparte a
V. Ex.ª. Atendendo ao pedido da comissão que V. Ex.ª dirige e, especialmente, ao requerimento de V. Ex.ª,
pedimos para fazer o levantamento, V. Ex.ª participou conosco, da possibilidade de fazer a ligação da lagoa do
Batista com Colatina e o orçamento aproximado, chegará depois para nós e V. Ex.ª será o primeiro a tomar
conhecimento, passa de vinte e cinco milhões de reais.
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Calculo que numa revisão, com máquinas cedidas pela prefeitura, pelo Estado e pela própria Samarco, esse
orçamento pode descer muito mais.
Então, V. Ex.ª, que é um lutador incansável, principalmente pelos problemas de Colatina, estou dando
satisfação de que estamos trabalhando e cumprindo com o que V. Ex.ª tem solicitado em seu nome e em nome de
toda comissão.
O SR. DA VITÓRIA – (PDT) – Muito obrigado, Senhor Presidente. Mas isso não exime a
responsabilidade da Samarco.
Fiz um pedido a V. Ex.ª que, de acordo com possibilidade, com a Mesa Diretora, pensasse também em
investimento naquela cidade, alternativo à obrigação da Samarco.
Para finalizar, não me calarei, acompanharei até para saber o porquê da insistência em se beber essa água,
quando poderíamos ter água limpa, água da lagoa sendo tratada nas estações de tratamento da região de Colatina.
Portanto, população de Colatina, esteja presente na audiência, quinta-feira, amanhã, às 18h, na Câmara
Municipal, para estarmos em vigília em relação a isso.
O Senhor Deputado Doutor Hércules, que é médico, também está preocupado com o consumo da água suja
de Colatina. Muito obrigado. (Muito bem!)
(Comparecem os Senhores Deputados Dary Pagung e Doutor Rafael Favatto)
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Concedo a palavra ao Senhor
Deputado Dary Pagung.
O SR. DARY PAGUNG – (PRP) – Senhor Presidente, declino.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Tendo S. Ex.ª declinado, concedo a
palavra ao Senhor Deputado Doutor Hércules.
O SR. DOUTOR HÉRCULES – (PMDB – Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhores
Deputados e Senhoras Deputadas, há uma torcida grande para que eu decline da palavra e outra para que não
decline; estou dividido neste momento.
Falta menos de um minuto para o término do meu tempo e aproveito para registrar que devido a uma
denúncia feita pelo competente apresentador Amaro Neto, nosso amigo, sobre o Hospital da Polícia Militar, o
HPM, estivemos naquele hospital visitando-o e verificando o que está realmente acontecendo.
O hospital está realmente precisando de reforma, é preciso que as autoridades, principalmente os nossos
deputados federais e senadores, destinem recursos para aquele hospital.
Fomos recebidos pelo coronel e fomos muito bem recebidos com a dedicação do tenente coronel Marcelo
Pinto Abreu, chefe do centro administrativo, e também do meu amigo e colega, nosso querido tenente-coronel
Willian, do laboratório do HPM, e também da capitã Marluce, enfermeira dedicada, que nos recebeu lá.
Na verdade, a notícia não foi como passada. Naturalmente, o Senhor Deputado Amaro Neto, apresentador,
tem que mostrar o que foi lhe entregue. Mas assim que vi a denúncia fui lá, ontem, e passei algumas horas lá
dentro. Realmente, o hospital precisa de mais atenção do Poder Público. Muito obrigado! (Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO - DEM) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado
Doutor Rafael Favatto.
O SR. DOUTOR RAFAEL FAVATTO – (PEN) - Senhor Presidente, declino.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Tendo S. Ex.ª declinado e não havendo
mais oradores que queiram fazer uso da palavra na fase das Comunicações, passa-se à Ordem do Dia.
O SR. GILSINHO LOPES – (PR) – Senhor Presidente, pela ordem! Gostaria que fosse inserida a
Comissão de Defesa do Consumidor na discussão do item 10 da Ordem do Dia, projeto do Tribunal de Justiça,
considerando que envolve diretamente o consumidor.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Defiro.
Vou incluir após a Comissão de Defesa da Cidadania. Esse projeto tem muita taxa, muitos impostos. Então,
tem justificativa.
Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei n.º 244/2015, do Senhor Deputado Enivaldo dos
Anjos, que institui o desmatamento zero no Estado com a proibição da supressão de florestas nativas em todo o
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território estadual e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 11/06/2015. Pareceres orais da Comissão de
Justiça, pela constitucionalidade, da Comissão de Defesa da Cidadania e da Comissão de Proteção ao Meio
Ambiente e aos Animais, ambos pela aprovação; da Comissão de Agricultura e na Comissão de Finanças, ambos
pela aprovação, com a emenda apresentada pela Deputada Janete de Sá na Comissão de Agricultura. Na Comissão
de Justiça, o Senhor Deputado Gildevan Fernandes se prevaleceu do prazo regimental para relatar a emenda na
Sessão Ordinária do dia 15/12/2015. (Prazo até o dia 18/12/2015)
Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que ofereça parecer oral à emenda apresentada pela
Comissão de Agricultura.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO - PT) – Consulto o relator, Senhor
Deputado Gildevan Fernandes, se está apto a oferecer seu parecer.
O SR. GILDEVAN FERNANDES – (PV) – Não, Senhor Presidente. Continuarei me prevalecendo do
prazo regimental para oferecer parecer à emenda.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO - PT) – É regimental.
Devolvo a palavra à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Informo aos senhores deputados que
qualquer deputado que queira cópia fiel do projeto de lei que fala sobre os precatórios, bem como o sindicato,
estamos autorizando a entrega de uma cópia antes da publicação, que será amanhã.
Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei n.º 486/2015, oriundo da Mensagem
Governamental n.º 332/2015, que reconhece a extinção/nulidade do contrato de concessão do serviço de
distribuição de gás canalizado, por aplicação do disposto no art. 43 da Lei Federal n.º 8.987, de 13/02/1995, e dá
outras providências. Publicado no DPL do dia 08/12/2015. Na Comissão de Justiça, o Senhor Deputado Rodrigo
Coelho se prevaleceu do prazo regimental para relatar a matéria na Sessão Ordinária do dia 09/12/2015. (Prazo até
o dia 16/12/2015)
Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO - PT) – Senhor Presidente, informo a
V. Ex.ª que continuarei me prevalecendo do prazo regimental, requerido na sessão ordinária realizada dia 09 de
dezembro de 2015, para oferecer parecer ao Projeto de Lei n.º 486/2015.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – É regimental.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO - PT) – Devolvo a palavra à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Discussão única, em regime de
urgência, do Projeto de Resolução n.º 62/2015, do Senhor Deputado Marcelo Santos, que revoga o § 5.º do art. 14
do Regimento Interno, que dispõe sobre bloco parlamentar. Publicado no DPL do dia 01/12/2015. Pareceres orais
da Comissão de Justiça, pela constitucionalidade e da Comissão de Defesa da Cidadania, pela aprovação. Na Mesa
Diretora, o Senhor Deputado Cacau Lorenzoni se prevaleceu do prazo regimental para relatar a matéria na Sessão
Ordinária do dia 15/12/2015. (Prazo até o dia 18/12/2015)
O projeto está com a Mesa Diretora. Consulto se o relator, Senhor Deputado Cacau Lorenzoni, está apto a
oferecer seu parecer.
O SR. CACAU LORENZONI – (PP) – Senhor Presidente, informo a V. Ex.ª que continuarei me
prevalecendo do prazo regimental, requerido na sessão ordinária realizada dia 15 de dezembro de 2015, para
oferecer parecer ao Projeto de Resolução n.º 62/2015.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – É regimental.
Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei n.º 491/2015, oriundo da Mensagem
Governamental n.º 334/2015, que altera o artigo 2.º da Lei de n.º 2.282/1967, para ampliar a capacidade da
Companhia Espírito-Santense de Saneamento - Cesan. Publicado no DPL do dia 09/12/2015. Parecer oral da
Comissão de Justiça, pela constitucionalidade. Na Comissão de Defesa da Cidadania, o Senhor Deputado Nunes se
prevaleceu do prazo regimental para relatar a matéria na Sessão Ordinária do dia 14/12/2015. (Prazo até o dia
17/12/2015) Existe emenda substitutiva de autoria do Poder Executivo, anexada ao projeto, publicada no DPL do
dia 16/12/15, para ser analisada pelas comissões.
Concedo a palavra à Comissão de Defesa da Cidadania, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
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O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (NUNES - PT) – Convoco os membros da Comissão de Defesa
de Cidadania. (Pausa)
Senhor Presidente, informo a V. Ex.ª que continuarei me prevalecendo do prazo regimental, requerido na
sessão ordinária realizada dia 14 de dezembro de 2015, para oferecer parecer ao Projeto de Lei n.º 491/2015.
Devolvo a palavra à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO - DEM) – É regimental.
Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei n.º 490/2015, do Senhor Deputado Doutor
Rafael Favatto, que estabelece diretrizes para o desenvolvimento de agricultura com baixa emissão de carbono no
estado. Publicado no DPL do dia 10/12/2015.
Gostaria de fazer uma comunicação aos Senhores Deputados que, de acordo com o Regimento Interno, nas
últimas três sessões, quem ainda tem prazo poderá se beneficiar com o prazo já solicitado, mas, a partir de hoje, o
Regimento Interno não permite pedido de vista aos projetos que serão relatados.
Devo fazer ao Senhor Deputado Líder do Governo, especialmente, essa observação. A partir de hoje, não
será permitido mais o pedido de vista a qualquer projeto, mantendo-se aqueles anteriores já solicitados, porque
foram antes desse prazo regimental, que foi até ontem.
Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
(Comparecem os Senhores Deputados Freitas e Luzia Toledo)
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO - PT) – Convoco os membros da
Comissão de Justiça, Senhores Deputados Marcelo Santos, Raquel Lessa, Eliana Dadalto, Gildevan Fernandes e
Doutor Rafael Favatto.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Justiça, o Projeto de Lei n.º 490/2015, de autoria do nobre Deputado
Doutor Rafael Favatto, estabelece diretrizes para o desenvolvimento de agricultura com baixa emissão de carbono
no estado do Espírito Santo.
A iniciativa do nobre Deputado é tão nobre quanto S. Ex.ª, merecendo da Comissão de Justiça, por não
haver vício de formalidade, nem de materialidade, o parecer pela constitucionalidade, porém, com a adoção de uma
emenda suprimindo o art. 4.º do projeto. (Muito bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
A SR.ª RAQUEL LESSA - (SD) – Com o relator.
A SR.ª ELIANA DADALTO - (PTC) – Com o relator.
O SR. MARCELO SANTOS - (PMDB) – Com o relator.
O SR. GILDEVAN FERNANDES - (PV) – Com o relator.
O SR. DOUTOR RAFAEL FAVATTO - (PEN) – Com o relator.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO - PT) – Senhor Presidente, o parecer
foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Justiça, com a emenda supressiva.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO - DEM) – Obrigado Senhor Deputado Rodrigo
Coelho. Na hora em que puder, gostaria de dar uma palavra a V. Ex.ª sobre um probleminha que surgiu.
Concedo a palavra à Comissão de Defesa da Cidadania, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (NUNES - PT) – Convoco os membros da Comissão de Defesa
da Cidadania, Senhores Deputados Dary Pagung, Sergio Majeski, Marcos Bruno e Padre Honório.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Defesa da Cidadania, acompanho o mesmo parecer da Comissão de
Justiça. Portanto, nosso parecer é pela aprovação da matéria. (Muito bem!) (Pausa)
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Em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. DARY PAGUNG - (PRP) - Com o relator.
O SR. SERGIO MAJESKI - (PSDB) - Com o relator.
O SR. MARCOS BRUNO - (REDE) - Com o relator.
O SR. PADRE HONÓRIO - (PT) - Com o relator.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (NUNES - PT) – Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à
unanimidade pela Comissão de Defesa da Cidadania.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) – Concedo a palavra à Comissão de
Proteção ao Meio Ambiente, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DOUTOR RAFAEL FAVATTO - PEN) – Senhor
Presidente, estou impedido de presidir a reunião, pois sou o autor do projeto. Portanto, passo a presidência dos
trabalhos ao Senhor Deputado Erick Musso.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ERICK MUSSO - PP) – Assumo a presidência dos trabalhos
e convoco os membros da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente, Senhores Deputados Doutor Rafael Favatto,
Gildevan Fernandes, Dary Pagung e Bruno Lamas.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente, relato pela aprovação da matéria. (Muito
bem!) (Pausa) Em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. DOUTOR RAFAEL FAVATTO - (PEN) - Com o relator.
O SR. GILDEVAN FERNANDES - (PV) - Com o relator.
O SR. DARY PAGUNG - (PRP) - Com o relator.
O SR. BRUNO LAMAS - (PSB) - Com o relator.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ERICK MUSSO - PP) – Senhor Presidente, o parecer foi
aprovado à unanimidade pela Comissão de Proteção ao Meio Ambiente.
Devolvo o projeto à Mesa.
(Retira-se momentaneamente a Senhora Deputada Janete de Sá)
O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) – Concedo a palavra à Comissão de
Agricultura, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (PADRE HONÓRIO - PT) – Senhor Presidente, na ausência
da Senhora Deputada Janete de Sá, Presidenta da Comissão de Agricultura, na forma regimental, assumo a
presidência e convoco seus membros, os Senhores Deputados Eliana Dadalto, Raquel Lessa e Freitas.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Agricultura, seguiremos o parecer da comissão sendo favoráveis ao
projeto com a emenda. (Muito bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
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Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
A SR.ª ELIANA DADALTO - (PTC) - Com o relator.
A SR.ª RAQUEL LESSA - (SD) - Com o relator.
O SR. FREITAS - (PSB) - Com o relator.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (PADRE HONÓRIO - PT) – Senhor Presidente, o parecer foi
aprovado à unanimidade, com emenda, pela Comissão de Agricultura.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) – Concedo a palavra à Comissão de
Finanças, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DARY PAGUNG - PRP) – Convoco os membros da
Comissão de Finanças, Senhores Deputados Almir Vieira, Hudson Leal, Euclério Sampaio, Freitas, Edson
Magalhães e Luzia Toledo.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Finanças, relato o Projeto de Lei n.º 490/2015, do Senhor Deputado
Doutor Rafael Favatto, um projeto importante. O nosso parecer é pela aprovação. (Muito bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. ALMIR VIEIRA - (PRP) – Com o relator.
O SR. HUDSON LEAL - (PRP) – Com o relator.
O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - (PDT) – Com o relator.
O SR. FREITAS – (PSB) – Com o relator.
O SR. EDSON MAGALHÃES – Com o relator.
A SR.ª LUZIA TOLEDO - (PMDB) – Com o relator.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DARY PAGUNG - PRP) – Senhor Presidente, o parecer foi
aprovado à unanimidade pela Comissão de Finanças.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Em discussão o Projeto de Lei n.º
490/2015. (Pausa)
Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.
Em votação o Projeto de Lei n.º 490/2015.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
À Comissão de Justiça para redação final.
Antes de passar para o item sexto, quero fazer uma retificação. Há votação de redação final, que era a
primeira da pauta, mas pulamos para o item um.
Votação da redação final do Projeto de Lei n.º 493/2015, oriundo da Mensagem Governamental n.º
339/2015, que permite a aplicação dos recursos provenientes da Lei n.º 8.308, de 12.6.2006, em despesas correntes,
inclusive em ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes Aegypti. Publicado no DPL do dia 09/12/2015.
Parecer n.º 555/2015, da Comissão de Justiça, pela aprovação, dispensada a publicação na Sessão Ordinária do dia
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16/12/2015.
Em votação.
Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovada.
À Secretaria para extração de autógrafos.
Discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Lei
Complementar n.º 32/2015, oriundo da Mensagem Governamental n.º 353/2015, que introduz alterações na Lei
Complementar n.º 492, de 10 de agosto de 2009, que instituiu o Programa de Parcerias Público-Privadas do Estado
e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 16/12/2015.
Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
Aproveito para informar aos meus queridos Deputados e Deputadas que amanhã precisaremos de reunião
extraordinária. Precisaremos de quorum para votar o projeto dos precatórios.
Rogo a gentileza de que amanhã estejamos presentes nesta Casa Legislativa para, entre outras votações,
fazer a votação do projeto dos precatórios, porque só teremos amanhã para a votação. Obrigado a todos os senhores
deputados, porque todos lutaram para essa grande vitória, que não é apenas da Assembleia Legislativa, mas de
todos aqueles que estão lutando na justiça pelos seus direitos.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO - PT) – Convoco os membros da
Comissão de Justiça, Senhores Deputados Marcelo Santos, Raquel Lessa, Eliana Dadalto, Gildevan Fernandes e
Doutor Rafael Favatto.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Justiça, passo a relatar o Projeto de Lei Complementar n.º 32/2015.
Pelo caráter da constitucionalidade, não há vício formal e material, portanto, relato pela constitucionalidade do
Projeto de Lei Complementar n.º 32/2015. É o relatório. (Muito bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
A SR.ª RAQUEL LESSA – (SD) - Com o relator.
A SR.ª ELIANA DADALTO – (PTC) - Com o relator.
O SR. GILDEVAN FERNANDES - (PV) - Com o relator.
O SR. MARCELO SANTOS - (PMDB) - Com o relator.
O SR. DOUTOR RAFAEL FAVATTO - (PEN) - Com o relator.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO - PT) – Senhor Presidente, o parecer
foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Justiça.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Concedo a palavra à Comissão de
Ciência e Tecnologia, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (SERGIO MAJESKI – PSDB) – Convoco os membros da
Comissão de Ciência e Tecnologia, Senhores Deputados Nunes e Pastor Marcos Mansur.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhor Presidente, eu gostaria de pedir uns três minutos para terminar de analisar o projeto.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Ok, Senhor Deputado. Concedo os três
minutos a V. Ex.ª.
Suspenderei a sessão por três minutos, a pedido do Senhor Deputado Sergio Majeski, que deseja fazer uma
análise mais criteriosa do projeto.
Senhor Deputado Gildevan Fernandes, se puder dar os esclarecimentos necessários, é importante.
Está suspensa a sessão. (Pausa)
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(A sessão é suspensa às 9h50min e reaberta às 9h53min)
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Declaro reabertos os trabalhos e
devolvo a palavra ao ilustre Senhor Deputado Sergio Majeski.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (SERGIO MAJESKI – PSDB) – Senhores membros da
Comissão de Ciência e Tecnologia, o projeto em discussão não é acompanhado de uma justificativa e nem da lei
anterior, impossibilitando assim que eu faça um parecer criterioso a respeito disso. Como hoje não se permite mais
prazo para que seja anexada a justificativa ou a lei contrária, sou forçado então a relatar pela rejeição do projeto.
(Muito bem!) (Pausa)
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – É um direito que V. Ex.ª tem, Senhor
Deputado.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (SERGIO MAJESKI – PSDB) – Em discussão o parecer.
(Pausa)
O SR. SANDRO LOCUTOR – (PPS) – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (SERGIO MAJESKI – PSDB) – Concedo a palavra ao
Senhor Deputado Sandro Locutor.
O SR. SANDRO LOCUTOR – (PPS – Sem revisão do orador) – Senhor Presidente Sergio Majeski e
senhores membros da Comissão de Ciência e Tecnologia, tenho ressalvas muito grandes quando chegam a esta
Casa projetos em regime de urgência. Sempre questionei o regime de urgência. Agora que estamos na reta final
para a entrada do recesso, a coisa se agrava. Pipocaram um monte de projetos aqui na Casa, e um projeto como este
vem para cá, do Governo do Estado.
Também tenho restrições quanto à Cesan, porque já no mandato anterior fiz projeto de lei para que as
terceirizadas da Cesan reestruturassem as obras de pavimentação que ela danifica nos municípios. Ela terceiriza um
serviço, o município vai lá com o próprio recurso do estado, muitas vezes através de convênio, pavimenta diversas
ruas; vão lá as empreiteiras da Cesan fazer o seu serviço, danificam aquilo tudo, não reparam; a Cesan não
fiscaliza. Os convênios com os municípios são duradouros, como em Cariacica. São concessões por mais de
quarenta anos. O serviço prestado pela Cesan é horrível. Horrível! As taxas estão sendo reajustadas de forma
abusiva.
E manda-se um projeto da Cesan para cá para ampliar a parceria público-privada. Certamente estão
lançando mão de mais alguma fonte de receita. Mas, sequer - como bem disse o presidente da comissão, deputado
Sergio Majeski - anexaram a lei anterior ao projeto.
Viu, Senhor Presidente Theodorico Ferraço? Neste projeto da Cesan sequer anexaram a lei anterior para
mostrar o que está sendo alterado. Segundo: não tem uma justificativa no projeto. Não é um projeto esclarecedor.
Deduz-se que se está ampliando as fontes de receitas para aumentar a parceria público-privada. É um projeto
totalmente vazio de instrução para ser votado em plenário.
Por isso, Senhor Presidente, temos que rever essas questões, principalmente no final de ano, quando os
Poderes, que são harmônicos, mas têm que prevalecer a sua independência, Senhor Deputado Sergio Majeski,
despejam inúmeros projetos... Posso falar isso com tranquilidade, porque critico sempre o regime de urgência. Em
todo o meu mandato anterior e neste atual tenho criticado o regime de urgência.
Chega o final do ano, quando tudo é urgente nas três últimas sessões, mandam um projeto vazio como este.
É importante - principalmente quem foi ou pretende ser prefeito - essa parceria público-privada. A Cesan detém
concessões com municípios há muitos anos, e o serviço não é prestado com a qualidade que o convênio é firmado.
E mandam uma coisa obscura para nós.
Não sei o que o governo está ampliando, de fonte de receita. Gostaria até que o líder de governo, Senhor
Deputado Gildevan Fernandes, ou o Senhor Deputado Erick Musso, vice-líder de governo me informassem. Queria
perguntar até ao meu colega, Senhor Deputado Rodrigo Coelho, quem respeito muito, presidente da Comissão de
Justiça, pois S. Ex.ª deu um parecer favorável que foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, mas
gostaria de saber o que o governo incluiu no projeto. Qual é a fonte de receita que o governo incluiu. Aí, quando
falamos na parceria: Ó, vamos dar um cheque em branco para o governo, precisamos saber ao menos quem
subscreve o cheque, quem assina atrás do cheque, porque não há nada no projeto.
Estou pedindo ao líder e vice-líder para me informarem o que o governo está incluindo. Qual é a fonte de
receita? Porque não está nem a lei anterior anexada ao projeto, e nem uma justificativa plausível.
O procurador doutor Julio Chamun, tentando dar celeridade à votação, até disse que a mensagem justifica.
Não justifica, porque não temos os dados necessários para um comparativo. Entendi, doutor Julio, a sua colocação
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para tentar auxiliar a votação, mas tecnicamente pergunto ao líder de governo, ao vice-líder e ao presidente da
Comissão de Justiça se eles sabem o que o governador – o governo, melhor dizendo - implementou como fonte de
receita para a parceria público-privada.
Muito obrigado, Senhor Presidente. (Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (SERGIO MAJESKI - PSDB) – Continua em discussão o
parecer. (Pausa)
O SR. ENIVALDO DOS ANJOS - (PSD) - Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (SERGIO MAJESKI - PSDB) – Concedo a palavra ao Senhor
Deputado Enivaldo dos Anjos.
O SR. GILDEVAN FERNANDES – (PV) – Senhor Presidente, pela ordem! Senhor Deputado Enivaldo
dos Anjos, permita-me uma fala antes? Consulto a Mesa Diretora e os demais deputados para fazermos uma
inversão de apreciação dos projetos para dar tempo de buscarmos mais informação. Não é verdade que não há
informação no projeto. Mas razão assiste ao deputado que quer mais informações.
Sugiro que o item seis passe a ser o item nove da pauta para ganharmos tempo para dar mais
esclarecimentos e trazer mais informações. Faríamos essa inversão. O Senhor Deputado Sergio Majeski, relator, já
me informou que concorda. Se V. Ex.ª também concordar, Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, que discutiria ou
discutirá, seria importante.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Como o deputado pediu e houve essa
questão, para respondê-la tenho que pedir a palavra de volta à comissão, que está com a palavra.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (SERGIO MAJESKI – PSDB) – Só queria justificar,
desculpe, Senhor Deputado Gildevan Fernandes. Concordo com a ideia de trocar a ordem, mas dizer que não é
verdade que o projeto não tem informação, desculpa, mas não tem mesmo. O projeto não é acompanhado, está na
mão do Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos. O projeto não é acompanhado de uma justificativa nem da lei
anterior mesmo. O Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos pode conferir isso.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Se V. Ex.ª permite, Senhor Deputado
Enivaldo dos Anjos, decidirei a questão solicitada.
O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Senhor Presidente, estou tendo minha palavra cassada pela
primeira vez no dia de hoje, mas sendo para o entendimento, vamos acordar agora. Era preciso que...
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – V. Ex.ª não está com a palavra cassada.
O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Estarei sendo.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Estará sendo. É diferente.
O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Consulto o presidente da comissão que deveria, se for caso
de devolver à Mesa, retirar o relatório porque se o projeto voltar depois com as informações, S. Ex.ª terá
oportunidade de fazer novo relatório para o projeto não ficar devolvido à Mesa com relatório negativo.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (SERGIO MAJESKI – PSDB) – Isso.
O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Aproveito para fazer uma sugestão ao líder do Governo.
Procure analisar a hipótese de inserir esse projeto no sistema de locação de ativos, porque PPP é um sistema de
financiamento com transferência de gestão e a locação de ativos é um sistema de financiamento com gestão do
Estado ou da prefeitura. Então, acho que, hoje, a modernidade administrativa está mostrando que a locação de
ativos é um sistema de financiamento muito mais inteligente e prático do que a PPP.
Se puder ser incluída a análise de esses recursos virem por sistema de PPP e por sistema de locação de
ativos, evidentemente, daria opção maior aos municípios. Por exemplo, quem tem um Saae como Linhares, se
amanhã ou depois quiser fazer uma grande obra no Saae, pode usar o sistema de locação de ativo e manter o Saae
na prefeitura sem necessidade de transferir a terceiros. A PPP é o sistema de financiamento com transferência de
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gestão. O que hoje é bastante criticado, como o caso da Terceira Ponte. Quer dizer, quem apanha uma obra pública
por PPP, fica com o domínio administrativo e praticamente político da obra.
Hoje está-se optado muito, e o sistema de água de São Paulo está utilizando, pelo o sistema de locação de
ativos, que é mais ou menos parecido com o leasing. Quer dizer, o Estado ou a prefeitura pega o dinheiro no banco,
no sistema financeiro, a juros baixos e longos, faz a obra, continua administrando e, quando termina de pagar, a
obra continua sendo do Estado ou do município. A PPP hoje passa a ser um problema porque transfere a gestão,
com isso o administrador não tem mais interferência nem domínio da gestão da obra. Gostaria que fosse estudada a
possibilidade de essa mensagem contemplar o sistema opcional de locação de ativos.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – V. Ex.ª, Senhor Deputado Sergio
Majeski, não querendo cassar a palavra de V. Ex.ª, mas como permitiu que o Senhor Deputado Gildevan
Fernandes, chamo atenção do ilustre deputado que fez solicitação à Mesa, tenho que responder. Se V. Ex.ª mudar o
pedido, deputado, é possível que eu tenha uma definição. Não posso inverter a pauta, Senhor Deputado Sergio
Majeski, pois estamos em regime de urgência.
Um projeto não pode passar para outro tramitando em regime de urgência. O que V. Ex.ª pode solicitar é
que seja baixado de pauta até amanhã, quando o incluiremos novamente.
Se V. Ex.ª puder apenas modificar o pedido, mas tem que ser o autor em nome do Governo. Quem
responde pelo Governo é S. Ex.ª, o autor é o Governo.
O SR. GILDEVAN FERNANDES – (PV) – Senhor Presidente, pela ordem! Agradeço as ponderações de
V. Ex.ª e faço o pedido neste sentido, que retiremos de pauta hoje para votarmos amanhã.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Em votação a solicitação do Senhor
Deputado Gildevan Fernandes, como líder do Governo.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado
Baixo de pauta, por decisão do Plenário, o item 6, e determino que seja incluído na pauta do dia seguinte.
O SR. GILSINHO LOPES – (PR) – Senhor Presidente, pela ordem! Aproveitando a oportunidade em que
foi baixado de pauta esse projeto, peço a V. Ex.ª que submeta à apreciação do Plenário para que seja baixado pauta
o item 10, considerando que não há consenso para votação entre os Senhores Deputados.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Senhor Deputado Gilsinho Lopes, por
gentileza, quando chegar ao item 10, que V. Ex.ª faça novamente o pedido para respondermos no momento certo.
Agradeço a compreensão do meu nobre amigo e companheiro, Gilsinho Lopes.
Discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. n.º 227 do Regimento Interno, do Projeto de
Lei Complementar n.º 33/2015, oriundo da Mensagem Governamental n.º 354/2015, que altera o art. 6.º da Lei
Complementar n.º 640, de 11 de setembro de 2012, que dispõe sobre a promoção por seleção dos servidores
públicos do Poder Executivo do Estado. Publicado no DPL do dia 16/12/2015.
O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB) - Senhor Presidente, pela ordem! Solicito à V. Ex.ª que consulte o
Plenário sobre a possibilidade deste item 07 ser baixado de pauta e ser votado amanhã. Se há essa possibilidade.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Como está em regime de urgência, tem
que haver a solicitação do autor, no caso, do líder do Governo.
O SR. EDSON MAGALHÃES – Senhor Presidente, pela ordem! Estamos com a pauta cheia, se formos
acolher todos esses requerimentos, não votaremos nada aqui hoje.
Peço que dê continuidade aos trabalhos.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Tendo em vista o indeferimento,
porque S. Ex.ª não é autor do regime de urgência, concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça
parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO – PT) – Senhor Presidente, o Senhor
Deputado Nunes está em entendimento sobre esse projeto com a liderança. Solicito a V. Ex.ª que suspenda a sessão
por três minutos para que pudéssemos dirimir o entendimento, e assim, podermos votar.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Atendendo ao requerimento do
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presidente da Comissão de Justiça, suspendo a sessão por três minutos a fim de que haja discussão e seja ampliado
o diálogo entre as partes.
(A sessão é suspensa às 10h07min e reaberta às 10h17min)
O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) - Está reaberta a sessão.
Devolvo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO – PT) - Convoco os membros da
Comissão de Justiça, Senhores Deputados Gildevan Fernandes, Raquel Lessa, Eliana Dadalto, Doutor Rafael
Favatto e Padre Honório.
Designo para relatar o projeto o Senhor Deputado Gildevan Fernandes.
O SR. GILDEVAN FERNANDES – (PV - Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e senhores
membros da Comissão de Justiça, o Projeto de Lei Complementar n.º 33/2015, oriundo do Poder Executivo, que
altera o artigo 6.º da Lei Complementar, de 11 de setembro de 2012, dispõe sobre a promoção por seleção dos
servidores públicos. Dialogamos com os Senhores Deputados Euclério Sampaio e Nunes, ambos manifestaram a
preocupação em relação aos servidores que estão à disposição dos sindicatos e nós nos entendemos em apresentar
um artigo com o seguinte texto:
Ficam assegurados os direitos aos servidores em licença à maternidade e os que estão à
disposição dos sindicatos.
Esse é o artigo que nós nos entendemos. Entendo que a lei já assegura isso, mas há certa dúvida e, na
dúvida, construímos essa alternativa para que possamos aprovar essa matéria nesta manhã.
É um artigo à emenda, ficando assegurado aos servidores em licença à maternidade ou à disposição desses
sindicatos.
Apresentada essa emenda o nosso parecer é pela legalidade e constitucionalidade do projeto, com a
emenda. (Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO - PT) - Em discussão o parecer.
(Pausa)
O SR. SANDRO LOCUTOR - (PPS) – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO - PT) – Concedo a palavra ao Senhor
Deputado Sandro Locutor.
O SR. SANDRO LOCUTOR – (PPS) – (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e senhores
membros da Comissão de Justiça, agradeço a oportunidade, mais uma vez, de discutir.
Recebo a cópia da lei anterior, que está sendo alterada.
Gostaria de perguntar ao líder do Governo, que relatou a referida matéria, se pode melhorar a emenda que
propôs e que ainda está em construção para anexar ao projeto.
Ficou evidenciado, na emenda que as mulheres que têm direito à licença maternidade, e que também se
estende aos pais naqueles oito dias a que também têm direito... Há possibilidade de contemplar os profissionais de
carreira que são cedidos a outros municípios e não só os sindicatos? Por exemplo, cito vários delegados, militares
que são secretários de Segurança em alguns municípios. Tem profissionais cedidos a outros órgãos federais. Cito o
exemplo do atual presidente do Bandes que ficou cedido por vários anos, o ex-deputado e ex-prefeito Luiz Paulo
Vellozo Lucas, cedido para vários outros órgãos, como outros profissionais.
Gostaria que V. Ex.ª também resguardasse para esses profissionais cedidos a outros órgãos e não só os dos
sindicatos e não só a licença maternidade, que já é legitima. Vou dar um exemplo, temos um secretário de
Segurança em Cariacica que é delegado de polícia. Há pouco tempo tivemos um em Vila Velha; temos um de
Cidadania em Vitória... Esse efeito também tem que ser contado o tempo do pessoal que é cedido.
Gostaria de saber se dentro da proposta de emenda de V. Ex.ª cabe resguardar esse direito dos funcionários
cedidos a outros órgãos municipais, estaduais ou federais, porque o projeto está, como bem disse, muito vazio.
(Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO – PT) – Senhor Deputado relator, V.
Ex.ª fará réplica? (Pausa)
O Senhor Deputado Gildevan Fernandes acolhe a sugestão do Senhor Deputado Sandro Locutor, passando
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a ser conjunta a emenda a do Senhor Deputado Gildevan Fernandes com a emenda do Senhor Deputado Sandro
Locutor.
Continua em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
A SR.ª RAQUEL LESSA – (SD) – Com o relator.
A SR.ª ELIANA DADALTO – (PTC) – Com o relator.
O SR. DOUTOR RAFAEL FAVATTO – (PEN) – Com o relator.
O SR. PADRE HONÓRIO – (PT) – Com o relator.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO – PT) – A Presidência acompanha o
voto do relator.
Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Justiça com emenda conjunta
dos Senhores Deputados Gildevan Fernandes e Sandro Locutor.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Concedo a palavra à Comissão de
Defesa da Cidadania, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. ERICK MUSSO – (PP) – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a V. Ex.ª que suspenda a sessão por
cinco minutos para chegarmos a um entendimento na Comissão de Defesa da Cidadania.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Vou suspender a sessão para
entendimento na Comissão de Defesa da Cidadania.
Está suspensa a sessão. (Pausa)
(A sessão é suspensa às 10h26min e reaberta às 10h37min)
O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) – Estão abertos os trabalhos.
Devolvo a palavra à Comissão de Defesa da Cidadania, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (NUNES - PT) – Convoco os membros da Comissão de Defesa
da Cidadania, Senhores Deputados Marcos Bruno, Padre Honório, Sergio Majeski e Dary Pagung.
Designo para relatar o projeto o Senhor Deputado Marcos Bruno.
O SR. MARCOS BRUNO - (REDE – Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e senhores membros
da Comissão, nosso parecer é pela aprovação com a inclusão da Emenda n.º 3, que diz:
O disposto no caput deste artigo aplica-se também aos servidores em gozo de licença maternidade,
à disposição de sindicatos ou cedidos a outros órgãos, municipal ou federal.
Então, relatamos pela aprovação com esta emenda. (Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (NUNES - PT) – O parecer do relator é pela aprovação com a
inclusão da emenda, aprovada na Comissão de Justiça, que inclui o § 3.º:
O disposto no caput deste artigo aplica-se também aos servidores em gozo de licença-
maternidade, à disposição de sindicatos ou cedidos a outros órgãos, municipal ou federal.
O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Isso é uma emenda aditiva ou quê?
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (NUNES - PT) – É um aditivo, inclui um artigo, ou melhor,
um parágrafo, perdão.
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O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Porque é a única saída para não prejudicar a matéria.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (NUNES - PT) – Eu também acho.
Em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. PADRE HONÓRIO - (PT) – Com o relator.
O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB) – Com o relator.
O SR. DARY PAGUNG – (PRP) – Com o relator.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (NUNES - PT) – Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à
unanimidade pela Comissão de Defesa da Cidadania.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Concedo a palavra à Comissão de
Finanças, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
Informo aos Senhores Deputados que a votação deste projeto será nominal.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DARY PAGUNG - PRP) – Convoco os membros da
Comissão de Finanças, Senhores Deputados Freitas, Euclério Sampaio, Edson Magalhães, Luzia Toledo, Almir
Vieira e Erick Musso.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Finanças, relato o Projeto de Lei Complementar n.º 33/2015, que altera
o artigo 6.º da Lei Complementar n.º 640, de 2012.
O nosso parecer é pela aprovação, com emenda. Acatando a emenda adicionando o § 3.º ao art. 6.º:
O disposto no caput deste artigo aplica-se também aos servidores em gozo de licença-
maternidade, à disposição de sindicatos ou cedidos a outros órgãos, municipal ou federal.
Então, o nosso parecer é pela aprovação. (Muito bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. FREITAS – (PSB) – Com o relator.
O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - (PDT) – Com o relator.
O SR. EDSON MAGALHÃES – Com o relator.
A SR.ª LUZIA TOLEDO - (PMDB) – Com o relator.
O SR. ALMIR VIEIRA - (PRP) – Com o relator.
O SR. ERICK MUSSO – (PP) – Com o relator.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DARY PAGUNG - PRP) – Senhor Presidente, o parecer foi
aprovado à unanimidade pela Comissão de Finanças.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Em discussão o Projeto de Lei
Complementar n.º 33/2015. (Pausa)
Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.
Em votação o Projeto de Lei Complementar n.º 33/2015, com uma emenda.
A presente proposição terá votação nominal, que será realizada utilizando-se o painel eletrônico.
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Os Senhores Deputados que forem favoráveis ao projeto votarão SIM; os que forem contrários votarão
NÃO.
Solicito aos Senhores Deputados que registrem o voto nos terminais eletrônicos. (Pausa)
(Procede-se ao registro dos votos)
(De acordo com o registrado no painel eletrônico, retiram-se os Senhores Deputados Doutor Rafael
Favatto, Hudson Leal, Janete de Sá, Marcos Bruno, Pastor Marcos Mansur, Rodrigo Coelho,
Sandro Locutor e Sergio Majeski)
(Votam SIM os Senhores Deputados Almir Vieira, Amaro Neto, Bruno Lamas, Cacau Lorenzoni,
Da Vitória, Dary Pagung, Doutor Hércules, Edson Magalhães, Eliana Dadalto, Enivaldo dos Anjos,
Erick Musso, Euclério Sampaio, Freitas, Gildevan Fernandes, Gilsinho Lopes, Guerino Zanon,
Luzia Toledo, Marcelo Santos, Nunes, Padre Honório e Raquel Lessa)
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Votaram SIM vinte e um Senhores
Deputados; uma abstenção do Presidente, regimentalmente impedido de votar.
Em consequência, fica aprovado, com emenda, o Projeto de Lei Complementar n.º 33/2015.
À Comissão de Justiça para redação final.
Discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Lei
n.º 501/2015, oriundo da Mensagem Governamental n.º 355/2015, que trata da regularização fundiária específica
para os imóveis localizados na área conhecida como “Fazenda Itanhenga”, no Município de Cariacica-ES.
Publicado no DPL do dia 16/12/2015.
Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
(Comparecem os Senhores Deputados Rodrigo Coelho e Janete de Sá)
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO – PT) – Convoco os membros da
Comissão de Justiça, Senhores Deputados Gildevan Fernandes, Raquel Lessa, Eliana Dadalto, Janete de Sá e
Nunes.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Passo a relatar o Projeto de Lei n.º 501/2015, que trata da regularização fundiária específica para os
imóveis localizados na área conhecida como Fazenda Itanhenga, situada no Município de Cariacica.
Não havendo vício formal e material, relato pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica
legislativa. (Muito bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
O SR. MARCELO SANTOS – (PMDB) – Senhor Presidente, ordem! Peço a palavra para discuti-lo.
(Comparecem os Senhores Deputados Hudson Leal e Sergio Majeski)
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO – PT) – Concedo a palavra ao Senhor
Deputado Marcelo Santos.
O SR. MARCELO SANTOS – (PMDB – Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e senhores
membros da Comissão de Justiça, o Senhor Deputado Rodrigo Coelho, presidente da Comissão de Constituição e
Justiça, relatou o Projeto de Lei n.º 501/2015, oriundo da Mensagem Governamental n.º 355/2015, que trata da
regularização fundiária específica para os imóveis localizados na área conhecida como Fazenda Itanhenga.
Art. 1º. Fica autorizado o Poder Executivo a alienar, nos termos desta Lei, aos atuais ocupantes,
os imóveis públicos estaduais objeto das matrículas n.os
12.606 e 26.525, do Cartório do 1.º
Registro Geral de Imóveis de Cariacica/ES, correspondentes à região conhecida como “Fazenda
Itanhenga”, para fins de regularização fundiária.
Parágrafo único. A alienação de que cuida o caput deste artigo somente será efetuada em favor
daqueles ocupantes que requererem a aquisição da área ocupada até o dia 31.04.2016.
Art. 2º. O ocupante dos imóveis abrangidos pelo art. 1.º poderá requerer a aquisição da área, cuja
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venda dar-se-á por meio da expedição de título de domínio, de caráter oneroso, sendo cobrado
pela alienação o valor da terra nua, obtido através de avaliação.
Parágrafo único. A avaliação de que cuida o caput deste artigo será feita pelo Estado do Espirito
Santo, por meio da Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos – SEGER.
Art. 3º. A regularização fundiária de que trata esta lei depende do cumprimento cumulativo dos
seguintes requisitos:
I – comprovação da posse mansa e pacífica sobre o imóvel pelo prazo mínimo de 05 (cinco) anos,
permitindo-se contabilizar cumulativamente para efeito deste prazo, o tempo de ocupação dos
posseiros anteriores;
II – demonstração que o início da ocupação é anterior ao dia 31.12.2009;
III – pagamento do valor da avaliação fixado pela SEGER;
IV – manifestação favorável do Secretário de Estado de Gestão e Recursos Humanos; e
V – parecer favorável da PGE.
Parágrafo único. Não descaracteriza a posse mansa e pacífica a propositura pretérita de ação por
parte do Estado do ES com finalidade de eventual retomada.
Art. 4º. É vedada a regularização de ocupações de áreas abrangidas por esta Lei que estejam
concorrendo ou tenham concorrido para comprometer a integridade das áreas de uso comum do
povo, de segurança pública ou segurança nacional, de preservação ambiental ou necessárias à
preservação dos ecossistemas naturais, das reservas indígenas, das áreas ocupadas por
comunidades remanescentes de quilombos, das vias de comunicação e das áreas reservadas para
construção de hidrelétricas ou congêneres, ressalvados os casos especiais autorizados na forma da
lei.
Esta matéria faz ligação com a informação solicitada ao Governo do Estado.
Parágrafo único. Caso apenas parte das áreas ocupadas irregularmente se insira em algumas das
hipóteses previstas no caput, é facultado à SEGER a proceder, com base na análise da conveniência
e oportunidade, a alienação do remanescente da área, observadas as limitações quanto ao
parcelamento do solo.
Art. 5º. O requerimento para alienação das áreas de que cuidam esta Lei deverá conter os seguintes
elementos, além de outros eventualmente fixados em regulamento:
I – cópia do contrato social ou do estatuto e dos documentos pessoais de seu representantes, em se
tratando de pessoa jurídica, e cópia autenticada dos documentos pessoais do requerente, em se
tratando de pessoa física;
II – documentos que comprovem a posse mansa e pacífica sobre o imóvel pelo prazo mínimo de 05
(cinco) anos, permitindo-se contabilizar cumulativamente para efeito deste prazo, o tempo de
ocupação dos posseiros anteriores;
III – documentos que comprovem que o início da ocupação é anterior ao dia 31.12.2009;
IV - apresentar a anuência dos vizinhos em relação à medição da área do imóvel pretendido, que
deverá ser feita por meio de profissional habilitado, exigindo-se a ART, e
V - apresentar a anuência do Poder Público Municipal em relação à medição, quando necessário, a
critério da SEGER.
Parágrafo único. O requerimento de que cuida o caput somente poderá ser formalizado até o dia
51
31.04.2016.
Art. 6º. Caberá à SEGER manifestar-se acerca da conveniência e oportunidade em ser promovida a
regularização fundiária, procedendo ainda a verificação do cumprimento dos requisitos fixados na
presente lei.
§ 1º. A manifestação favorável da SEGER à promoção da regularização fundiária é condição para
a alienação da área objeto do requerimento do particular.
§ 2º. O requerimento de alienação deverá ser submetido à análise prévia da Procuradoria Geral
do Estado - PGE
Art. 7º. Caso o ocupante dos imóveis albergados por esta Lei não manifeste interesse em adquirir
o imóvel nos prazos e forma estabelecidos, será iniciado o regular procedimento licitatório da
área ocupada irregularmente ou será conferida pelo Estado destinação social à área.
Art. 8º. O pagamento integral do preço, se à vista, ou do sinal mínimo, em se tratando de venda e
compra parceladas, deverá ser realizado pelo adquirente no prazo máximo de 30 (trinta) dias
contados da cientificação do interessado quanto ao acolhimento do pedido de alienação.
Art. 9º. Caso haja venda à vista, concluída a avaliação, assumirá o adquirente a obrigação pelo
pagamento imediato do imóvel, taxas, emolumentos e despesas referentes à venda, e, feitos os
pagamentos, será outorgada a Escritura Pública pela Procuradoria Geral do Estado.
Parágrafo único. Garante-se ao adquirente do imóvel, em caso de pagamento à vista, o direito de
obter redução no valor de compra, em percentual de 10% (dez por cento).
Art. 10. A venda poderá ser feita mediante pagamento parcelado, com sinal correspondente a, no
mínimo, 10% (dez por cento) do valor do preço fixado, e o restante, em até 24 (vinte e quatro)
prestações mensais e consecutivas, corrigidas monetariamente por índice de atualização oficial.
Parágrafo único. O valor da parcela mensal não poderá ser inferior à 50% (cinquenta por cento)
do valor do salário mínimo vigente no momento da publicação desta Lei.
Art. 11. As vendas a prazo serão formalizadas mediante contrato de compra e venda ou promessa
de compra e venda, em que estarão previstas, dentre outras, as seguintes condições:
I – garantia, mediante hipoteca do domínio pleno ou útil do próprio imóvel, em primeiro grau e
sem concorrência, quando for o caso;
II – obrigação de serem pagos, pelo adquirente, taxas, emolumentos e despesas referentes à venda.
Art. 12. Na hipótese de atraso no pagamento, as parcelas ficarão sujeitas a juros moratórios de
12% (doze por cento) ao ano.
Parágrafo único. Vencidas 3 (três) prestações consecutivas e não pagas no prazo de 30 (trinta)
dias contados da intimação por AR -Aviso de Recebimento- ou, se infrutífera, da publicação única
de edital de chamamento no Diário Oficial do Estado do Espírito Santo, dar-se-á o vencimento
antecipado da dívida e a imediata execução do contrato.
Art. 13. Para efeito do contido no parágrafo único do art. 13, presumem-se válidas as
comunicações e intimações dirigidas ao endereço do adquirente.
Parágrafo único. A outorga da Escritura Pública no caso de venda a prazo somente será efetuada
após o pagamento integral das prestações.
Art. 14. Enquanto não liquidadas suas obrigações e pelo prazo de 10 (dez) anos contados da data
da venda, o adquirente não poderá doar, vender ou abandoná-lo por mais de 60 (sessenta) dias,
sob pena de sua reversão ao domínio do Estado, independentemente da devolução dos valores
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pagos pela aquisição e de qualquer indenização por benfeitorias e acessões realizadas.
Parágrafo único. A cláusula de inalienabilidade deverá constar da Escritura Pública de
transferência de domínio.
Art. 15. Na hipótese de rescisão contratual, a Procuradoria-Geral do Estado promoverá o
cancelamento dos eventuais registros respectivos junto ao cartório competente.
Art. 16. Será obrigatório o registro da Escritura outorgada em favor do adquirente, no prazo
máximo de 180 dias contados de sua respectiva assinatura, como forma a aperfeiçoar a
transmissão da propriedade, sob pena de caducidade.
Art. 17. Compete à SEGER a promoção e a consecução do escopo desta Lei, ficando para tanto
autorizada a regulamentar procedimento eventualmente não previsto.
Art. 18. O disposto nesta Lei não revoga outras leis específicas que cuidem da regularização
fundiária nem é aplicado se existirem outras leis que assegurem tratamento mais benéfico relativo
à regularização fundiária ao ocupante do imóvel.
(...)
Senhor Presidente, chamo atenção dos Senhores Deputados Euclério Sampaio, Sandro Locutor, Gilsinho
Lopes e Almir Vieira, porque estamos falando de regularização fundiária de uma área muito questionada chamada
Fazenda Itanhenga. Essa é uma área, Senhor Deputado Euclério Sampaio, que fizemos requerimento de
informação...
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO – PT) – Senhor Deputado Marcelo
Santos, conclua, por favor.
O SR. MARCELO SANTOS – (PMDB) – Concluirei, mas estou falando de um projeto polêmico.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO – PT) – Eu sei, mas seu tempo é
regimental. Os dez minutos se passaram. Por favor, peço que V. Ex.ª conclua.
O SR. MARCELO SANTOS – (PMDB) – Queria só dizer que aqui o Estado está garantindo, inclusive, a
regularização fundiária de terreno de pessoas que, de fato, poderiam ter a posse, mas de outras que não; áreas
inclusive que foram doadas no período do Cabo Camata; foram tomadas áreas, na época da bala, do revólver, de
gente que vestia farda e ia lá e tomava terrenos de pessoas humildes, e agora elas terão a condição. Porque ninguém
vai abrir o bico para dizer que aquela área não pertence ao cidadão, porque ele é matador, como já mataram alguém
em Rosa da Penha, por causa disso. Na Fazenda Itanhenga. É isso aí!
Além de fazer a legalização fundiária, que acho importante, e agradeço ao governo do Estado, acho que
esta é uma matéria que poderíamos debatê-la melhor, até porque já tem, inclusive, um pedido de informação
assinado pelo Senhor Deputado Euclério Sampaio e por este parlamentar, de informações mais precisas sobre a
área, e que não consta, Senhor Deputado Rodrigo Coelho, por exemplo, uma planta mostrando o tamanho da área
que será alcançada, e o que se trata Fazenda Itanhenga.
Pediria a V. Ex.ª - para concluir minha fala -, dizendo que estou aqui favorável à proposta, que pudesse
informar, o governo do Estado, onde está localizada essa Fazenda Itanhenga e os seus limites. (Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO – PT) – Continua em discussão o
parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
A SR.ª RAQUEL LESSA – (SD) – Com o relator.
A SR.ª ELIANA DADALTO – (PTC) – Com o relator.
O SR. GILDEVAN FERNANDES – (PV) – Com o relator.
A SR.ª JANETE DE SÁ – (PMN) – Com o relator.
53
O SR. NUNES – (PT) – Com o relator.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO – PT) – Senhor Presidente, o parecer
foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Justiça.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Concedo a palavra à Comissão de
Segurança, para essa ofereça parecer oral projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (EUCLÉRIO SAMPAIO – PDT) – Senhor Presidente,
solicito a V. Ex.ª que suspenda a sessão por três minutos, porque tenho dúvida quanto a essa matéria, pois há
pedido de informação de minha autoria.
O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Pois não, Senhor Deputado. Aqui nós
temos que ter o exercício da paciência.
Atendendo ao pedido do Senhor Deputado Euclério Sampaio, vou suspender a sessão pelo tempo
necessário para que a Comissão de Segurança esclareça suas dúvidas.
(A sessão é suspensa às 11h02min e reaberta às 11h05min)
O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) – Está reaberta a sessão.
Devolvo a palavra ao ilustre Senhor Deputado Euclério Sampaio.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (EUCLÉRIO SAMPAIO - PDT) - Convoco os membros da
Comissão de Segurança, Senhores Deputados Gildevan Fernandes, Gilsinho Lopes, Almir Vieira e Erick Musso.
Designo para relatar o projeto o Senhor Deputado Gildevan Fernandes.
O SR. GILDEVAN FERNANDES - (PV – Sem revisão do orador) - Senhor Presidente e senhores
membros da Comissão de Segurança, o Projeto de Lei n.º 501/2015, trata de regularização fundiária específica para
os imóveis localizados na área conhecida como Fazenda Itanhenga, no município de Cariacica.
O nosso parecer é pela aprovação do projeto. (Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (EUCLÉRIO SAMPAIO - PDT) - Em discussão o parecer.
(Pausa) Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. GILSINHO LOPES - (PR) - Com o relator.
O SR. ALMIR VIEIRA - (PRP) - Com o relator.
O SR. ERICK MUSSO - (PP) - Com o relator.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (EUCLÉRIO SAMPAIO - PDT) – A presidência vota contra.
Não tenho condições de aprovar essa matéria, mesmo porque há pedido de informação meu e não me sinto seguro
para votá-la. Então, voto contra o relator.
Senhor Presidente, o parecer foi aprovado, contra um voto, pela Comissão de Segurança.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Concedo a palavra à Comissão de Proteção
ao Meio Ambiente, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ERICK MUSSO - PP) – Na ausência do Senhor Deputado
Doutor Rafael Favatto, Presidente da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente, na forma regimental, assumo a
presidência e convoco seus membros, Senhores Deputados Gildevan Fernandes, Dary Pagung e Bruno Lamas.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Proteção ao Meio Ambiente, o nosso parecer é pela aprovação do projeto.
(Muito bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
54
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. GILDEVAN FERNANDES - (PV) - Com o relator.
O SR. DARY PAGUNG - (PRP) - Com o relator.
O SR. BRUNO LAMAS - (PSB) - Com o relator.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (ERICK MUSSO - PP) - Senhor Presidente, o parecer foi
aprovado à unanimidade pela Comissão de Proteção ao Meio Ambiente.
Devolvo o projeto à Mesa.
(Comparece o Senhor Deputado Marcos Bruno)
O SR. MARCELO SANTOS - (PMDB) – Senhor Presidente, pela ordem! Matéria dessa monta não poderia
passar sem ser ouvida a Comissão de Infraestrutura, que é de mérito. Nesse sentido, peço a V. Ex.ª que seja ouvida
a Comissão de Infraestrutura.
O SR. GILDEVAN FERNANDES - (PV) – Senhor Presidente, pela ordem! Deixe-me fazer uma
observação.
Senhor Deputado Marcelo Santos, acabamos de fazer um entendimento para que essa matéria chegue à
Comissão de Finanças. Adiaremos sua votação para amanhã e, de hoje para amanhã, buscaremos todas as
informações necessárias. Foi esse o nosso entendimento.
Gostaria de pedir ao Senhor Deputado Marcelo Santos que, em nome... Não estamos nem entrando no mérito
se é legítimo ou não...
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) - Deferiremos os dois pedidos: do Senhor
Deputado Marcelo Santos de incluir a comissão e de V. Ex.ª.
O SR. GILDEVAN FERNANDES – (PV) – Senhor Presidente, estou ponderando com o Senhor
Deputado Marcelo Santos, que a sugestão e entendimento com S. Ex.ª já foi feito. Em nome desse entendimento
pediria para que não tivéssemos que demorar mais, passando pela Comissão de Infraestrutura. Se chegarmos ao
entendimento, acho que vale. Queria ouvir o Senhor Deputado Marcelo Santos sobre isso.
(Comparece o Senhor Deputado Sandro Locutor)
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) - Senhor Deputado, se a Comissão de
Finanças evoluir no entendimento, a Comissão de Infraestrutura não precisava nem ser ouvida, mas estamos
deferindo a inclusão da Comissão de Infraestrutura na matéria.
O SR. SANDRO LOCUTOR – (PPS) – Senhor Presidente, pela ordem! Registro com satisfação a
presença, nesta Casa, do nosso colega ex-deputado estadual, ex-deputado federal, Senhor José Carlos Elias.
Encontra-se na sala do cafezinho, visitando a Assembleia Legislativa. Então, os colegas que quiserem poderá
cumprimentá-lo.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) - A Mesa acolhe e também cumprimenta o
ilustre ex-prefeito e ex-deputado estadual e federal.
Concedo a palavra à Comissão de Finanças, para que esta ofereça parecer oral ao projeto. Querendo se
prevalecer do prazo até amanhã...
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DARY PAGUNG - PRP) – Convoco os membros da
Comissão de Finanças, Senhores Deputados Edson Magalhães, Luzia Toledo, Euclério Sampaio, Freitas, Hudson
Leal e Almir Vieira.
Designo para relatar o projeto o Senhor Deputado Euclério Sampaio.
O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO – (PDT - Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e senhores
membros da Comissão de Finanças, conforme combinado com o líder do governo, vou pedir a suspensão até
55
amanhã e se for necessário ouvir o plenário que seja ouvido, conforme o acordo firmado. (Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Concederemos a palavra pela ordem ao
Senhor Deputado Gildevan Fernandes, mas submeteremos ao plenário porque todas as matérias agora – mesmo
com pedido de prazo - depende de apoiamento do plenário.
O SR. GILDEVAN FERNANDES – (PV) – Reafirmo que apresentamos um pedido para deixar essa
matéria para Ordem do Dia de amanhã, para que possamos fazer entendimento buscando as informações
necessárias.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – É regimental, mas depende de apoiamento
do Plenário.
Em votação o requerimento.
Os Senhores Deputados...
O SR. BRUNO LAMAS – (PSB) - Senhor Presidente, pela ordem! Já que o plenário será ouvido em
relação a essa matéria gostaria de me posicionar em relação ao tema, portanto, na qualidade de Líder do PSB, peço
a palavra para encaminhar.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado
Bruno Lamas, pelo prazo de três minutos.
O SR. BRUNO LAMAS – (PSB - Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e
Senhores Deputados, agradeço a atenção. A matéria pelo que parece ficará para votação amanhã. Mais uma vez, até
porque não é a primeira vez que ela vem ao plenário, fazer uma comparação com a matéria que votamos, nesta
Casa, no mês de março ou abril, onde este mesmo Parlamento autoriza o governo do estado fazer uma doação de
quase um milhão de metros quadrados, referente ao bairro Jardim Carapina inteiro, à prefeitura de Serra, para que a
prefeitura possa fazer a regularização fundiária de todos os imóveis, entregar a escritura aos pais e mães, àquelas
pessoas que tanto precisam.
Nem preciso relatar, mais uma vez, os benefícios que é regularizar o imóvel, o quanto eleva o capital social
e a vida das pessoas. Mas o porquê do meu registro? Porque ainda existem pendências junto a cartório, pendências
da procuradoria do estado que precisam ser resolvidas.
Não quero acreditar em fatos que ouvimos nas ruas, Senhor Deputado Euclério Sampaio, que o ex-prefeito
da cidade pede, interfere no processo, não consigo e nem quero acreditar nisso, não quero levar para divergências
políticas. Quero sim acreditar que são apenas questões administrativas que estão atrasadas, mas que se resolverão.
O que preciso e faço um apelo, mais uma vez, visto que a matéria trata do mesmo assunto, que o governo
possa providenciar os procedimentos finais para que a prefeitura de Serra possa definitivamente entregar as
escrituras aos moradores de Jardim Carapina.
Volto a dizer, depende apenas de questões da Procuradoria do Governo do Estado junto aos cartórios, e os
moradores estão ansiosos.
Tive a informação de que hoje teve um movimento no bairro, a prefeitura teve que se fazer presente, foi
tirada uma comitiva que quer buscar diálogo com o Governo do Estado. Não há necessidade, pois provamos uma
lei autorizativa; o que precisamos é do cumprimento das medidas administrativas.
Então, já que a matéria ficou para amanhã, amanhã voltarei a falar com toda humildade, mas com
propriedade. Faço um apelo ao Governo do Estado, ao nosso procurador-geral, doutor Rodrigo Rabello, que acelere
as providências junto aos cartórios para evitar que os moradores fiquem lá desprotegidos e sem as escrituras,
conforme previa a própria lei que votamos e o acordo com a prefeitura de Serra. Tenho dito. Muito obrigado.
(Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Em votação o requerimento de adiamento
da votação do Projeto de Lei n.º 501/2015 para amanhã.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
Discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Lei
n.º 502/2015, oriundo da Mensagem Governamental n.º 356/2015, que institui comissão para estudar alternativas
que possam aprimorar a legislação estadual que dispõe sobre a distribuição do ICMS aos municípios e revoga a Lei
Estadual n.º 10.321 de 29 de dezembro de 2014. Publicado no DPL do dia 16/12/2015.
Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
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O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO – PT) – Convoco os membros da
Comissão de Justiça, Senhores Deputados Nunes, Raquel Lessa, Eliana Dadalto, Gildevan Fernandes e Dary
Pagung.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Justiça, em mãos o Projeto de Lei n.º 502/2015, que institui comissão
para estudar alternativas que possam aprimorar a legislação estadual que dispõe sobre a distribuição do ICMS aos
municípios e revoga a Lei Estadual n.º 10.321, de 29 de dezembro de 2014.
Com esta matéria, Senhor Deputado Gildevan Fernandes, tenho uma questão quase que pessoal tratada,
Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, porque a Lei n.º 10.321 é de minha autoria, lei que dispõe sobre a
distribuição do ICMS aos municípios, que debatemos tanto ano passado.
O Governo do Estado propôs à Amunes, e anui a partir do acordo dos interessados, que fosse composta
uma equipe para discutir novas formas de distribuição. Conseguimos a provocação de que é necessário fazer a
distribuição, o Governo entende e concorda que é necessário fazer a distribuição, a Amunes acordou, por
informação que tenho do procurador-geral Rodrigo Rabello.
Portanto, por essas questões elencadas e não havendo vício formal nem tão pouco material, diante do
acordo... Aprendi no Parlamento que muitas vezes conseguimos dar efetividade as coisas quando a fazemos
pactuadas. Muitas vezes queremos fazer uma coisa, mas se não for por pactuação protelamos judicialmente, mas
não se resolve.
Por essas razões, pelo acordo apresentado e por, de fato, não haver vício formal nem material relato pela
constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa do referido projeto. (Muito bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
A SR.ª RAQUEL LESSA – (SD) – Com o relator.
A SR.ª ELIANA DADALTO – (PTC) – Com o relator.
O SR. NUNES – (PT) – Com o relator.
O SR. GILDEVAN FERNANDES – (PV) – Com o relator.
O SR. DARY PAGUNG – (PRP) – Com o relator.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO – PT) - Senhor Presidente, o parecer
foi aprovado à unanimidade pela Comissão de Justiça.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Concedo a palavra à Comissão de
Finanças, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DARY PAGUNG - PRP) – Convoco os membros da
Comissão de Finanças, Senhores Deputados Euclério Sampaio, Luzia Toledo, Almir Vieira, Hudson Leal, Freitas e
Edson Magalhães.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Finanças, o Projeto de Lei n.º 502/2015 institui comissão para estudar
alternativas que possam aprimorar a legislação estadual que dispõe sobre a distribuição do ICMS aos municípios e
revoga a Lei n.º 10.321/2014.
Nosso parecer é pela aprovação. (Muito bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO – (PDT) – Com o relator.
A SR.ª LUZIA TOLEDO – (PMDB) – Com o relator.
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O SR. ALMIR VIEIRA – (PRP) – Com o relator.
O SR. HUDSON LEAL – (PRP) – Com o relator.
O SR. FREITAS – (PSB) – Com o relator.
O SR. EDSON MAGALHÃES – (DEM) – Antes de proferir meu voto, Senhor Deputado Dary Pagung,
quero parabenizar a iniciativa do governo do estado, porque hoje temos que fazer um reequilíbrio com relação à
distribuição de ICMS no estado. Muitos municípios recebem royalties direto e têm o ICMS elevado; outros
municípios estão passando um sufoco danado. Então, precisamos dar essa proteção com relação ao ICMS aos
municípios mais prejudicados. Portanto, voto com o relator.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DARY PAGUNG - PRP) – Senhor Presidente, o parecer foi
aprovado à unanimidade pela Comissão de Finanças.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Em discussão. (Pausa)
Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.
Em votação o Projeto de Lei n.º 502/2015.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
À secretaria para extração de autógrafos.
O SR. MARCELO SANTOS – (PMDB) – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para
justificação de voto.
(Comparece o Senhor Deputado Doutor Rafael Favatto)
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado
Marcelo Santos.
O SR. MARCELO SANTOS – (PMDB - Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras
Deputadas e Senhores Deputados, Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, V. Ex.ª, com essa postura, deveria galgar
outros ares. V. Ex.ª tem musculatura para assumir o Senado da República, a Presidência deste País e por que não
presidir a ONU, por exemplo?
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Desde que ela seja instalada em Barra de
São Francisco, eu topo.
O SR. MARCELO SANTOS – (PMDB) – A sede, no caso da ONU, quem decidiria seria o presidente. V.
Ex.ª, naturalmente... De acordo com o poema, que não lembro o nome, o universal é o meu quintal. Naturalmente,
o quintal de V. Ex.ª seria e sempre foi Barra de São Francisco.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Até porque a CBF está em Ibiraçu. Então,
por que a ONU não pode ir para Barra de São Francisco?
O SR. MARCELO SANTOS – (PMDB) – É verdade. Mas isso foi para descontrair, tendo em vista os
debates que estamos travando e muitos que ainda travaremos aqui, naturalmente, com resultados para a sociedade.
O Projeto de Lei n.º 502/2015, que analisamos agora, institui comissão para estudar alternativas que
possam aprimorar a legislação estadual que dispõe sobre a distribuição do ICMS aos Municípios e revoga a Lei
Estadual n.º 10.321, de 29 de dezembro de 2014.
Essa lei... Aqui há um equívoco, com relação ao Valor Adicionado Fiscal, em que diz que é competência
única e exclusiva do legislador federal, no caso nos setenta e cinco por cento que competem ao Estado; o Valor
Adicionado Fiscal entra na soma, na distribuição.
O art. 1.º diz:
Art. 1º Fica instituída comissão, composta por representantes do Poder Executivo, do Poder
Legislativo e dos Municípios, para estudar alternativas que possam aprimorar a legislação
estadual que dispõe sobre a distribuição do ICMS aos Municípios, nos termos do inciso IV do
58
artigo da Constituição da República.
Muito tempo atrás, Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, V. Ex.ª se lembrará, o Senhor Theodorico
Ferraço e a Senhora Deputada Luzia Toledo também, acredito que o governo Max Mauro - estou falando sobre essa
proposta que acabamos de aprovar - lançou mão de um artifício muito importante à época, uma mensagem
encaminhada a esta Casa, que depois foi revogada, em que no bolo do ICMS o governador tinha cinco por cento
que destinava, Senhores Deputados Sandro Locutor e Marcos Bruno, aos municípios que estavam em dificuldade
financeira, à beira do abismo. Esse governo foi o de Max Mauro, Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos. E
municípios, por exemplo, que tiveram problemas com a redução do barril de petróleo, pouca arrecadação e que
tiveram uma queda por conta do fim do Fundap, mas se mantiveram, por exemplo, com relação à contratação de
pessoal ou por uma catástrofe.
O governador, à época, Senhor Deputado Rodrigo Coelho, destinava, por decreto, um percentual que se
fazia acumular no índice de participação desse município, no bolo, na distribuição que compete ao Estado.
Foi um mecanismo interessante. É claro que precisamos aprimorar essa regra. Quero sugerir ao Governo do
Estado que na criação dessa comissão possa incluir no debate - farei isso por ofício, mas o faço publicamente agora
- o governo...
Já conversei sobre isso com o governador Paulo Hartung muitos anos atrás, quando estava em seu primeiro
governo, sugerindo que pudesse ser analisada essa proposta em que o governo teria cinco por cento da arrecadação,
do percentual de índice, para que pudesse destinar a municípios que tivessem passado por um desastre, que
estivessem em grande crise financeira, não provocada pelo desarranjo dele ou até provocado pelo desarranjo dele,
mas que tivesse imediatamente prejudicando a população.
O governo Max Mauro usou esse artifício, muito importante à época.
Quero sugerir ao governador Paulo Hartung que possa colocar na discussão desta comissão, Senhora
Deputada Luzia Toledo, que o governo possa novamente analisar essa proposta, utilizada anteriormente pelo
governo e que deu muito certo à época.
Trata-se de uma comissão que, acredito, se abrir para que também possamos contribuir, vai ser muito legal
para o resultado prático da receita dos municípios, Senhor Deputado e presidente da ONU Enivaldo dos Anjos.
(Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Obrigado Excelência. Se depender de mim,
V. Ex.ª também presidirá o Gogó da Ema.
Discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Lei
n.º 482/2015, oriundo da Mensagem n.º 04/2015, do Tribunal de Justiça do Estado, que altera a redação da Lei n.º
3.526, de 30/12/1982, para promover desacumulações de serviços anexos às serventias extrajudiciais, com
consequentes anexações e/ou desdobramentos; e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 15/12/2015 e
republicado no DPL do dia 16/12/2015.
Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. GILSINHO LOPES - (PR) – Senhor Presidente, pela ordem! Gostaria que fosse ouvido o Plenário,
e eu fiz esse requerimento quando ainda estava no item 7, para a baixada de pauta do presente projeto,
considerando que a determinação do CNJ é que o Tribunal de Justiça encaminhe para esta Casa no prazo de cento e
oitenta dias. O projeto de lei está dentro do prazo. Eles criaram uma comissão no Tribunal de Justiça e ficaram seis
meses discutindo esse projeto, e, agora, teremos que votar mais um de afogadilho? Quero que V. Ex.ª defira a
submissão ao Plenário para que o projeto seja retirado de pauta este ano e só volte no início da próxima legislatura.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Senhor Deputado, a Mesa pode atender o
requerimento de V. Ex.ª com relação a este exercício. Com relação ao exercício seguinte, só o autor pode pedir a
retirada.
O SR. GILDEVAN FERNANDES - (PV) – Senhor Presidente, pela ordem! Gostaria de encaminhar, com
todo respeito ao Senhor Deputado Gilsinho Lopes, contrário ao pedido de suspensão da matéria de pauta. Entendo
que precisaríamos ouvir a opinião do autor que, obviamente, não está presente, mas entendo que esta matéria vem
para corrigir uma enorme distorção existente no sistema de funcionamento dos cartórios e vem para cumprir uma
determinação do CNJ. Meu entendimento é que precisamos votar esta matéria hoje. Então, encaminho contrário ao
pedido do Senhor Deputado Gilsinho Lopes.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Informarmos aos Senhores Deputados que
ouviremos o Plenário, mas só podemos apreciar a suspensão da votação do projeto de hoje para amanhã, ou até no
máximo sexta-feira. Não podemos transferir de exercício, pois isso só o autor da matéria pode fazer, no
entendimento da Mesa, sem ouvir os demais membros, mas é o nosso convencimento. Então, submeto à votação se
vamos apreciar a matéria amanhã ou sexta-feira.
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O SR. GILSINHO LOPES - (PR) – Senhor Presidente, é o entendimento. Se, dentro do Regimento,
podemos fazer a apreciação na sexta-feira, é importante que ganhemos esse tempo até para discutir, porque estou
vendo vários deputados sendo cooptados pelo Tribunal de Justiça e pelo Palácio, e eu, simplesmente, até o presente
momento, não fui cientificado e nem informado sobre a situação deste projeto.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Senhor Deputado, vamos submeter à
apreciação do Plenário. Se houver consenso, não precisa nem apreciar, pois a matéria entraria em votação na
quinta-feira ou na sexta-feira. Qual a preferência, sexta-feira? Então, havendo o entendimento do Plenário...
O SR. MARCELO SANTOS - (PMDB) – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a V. Ex.ª a suspensão da
sessão por cinco minutos para conversarmos.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Havendo entendimento do Plenário,
colocaremos o projeto para ser votado na próxima sexta-feira. Não precisa nem de votação, porque há consenso.
Tem alguém contra?
O SR. GILDEVAN FERNANDES - (PV) – Senhor Presidente, o deputado pediu para não votar hoje. Eu
mantive a posição de votar hoje e gostaria que fosse colocada em votação a minha proposição de votarmos a
matéria hoje.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – A Mesa já decidiu que o projeto será
votado na sexta-feira por consenso do próprio Plenário. Se V. Ex.ª concordar e passarmos para o item 11...
O SR. GILDEVAN FERNANDES - (PV) – Peço que ouça o Plenário, até porque a Mesa já colocou na
pauta de hoje. Nós aprovamos hoje o pedido de urgência e gostaria que fosse ouvido o Plenário. A nossa
proposição é que a matéria seja votada hoje.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Deputado, preste atenção, vamos votar na
sexta-feira. Tem consenso para apreciar a matéria na sexta-feira, assim não ficamos colocando um contra o outro.
Vamos definir. A Mesa vai definir votar na sexta-feira, contando com a compreensão de V. Ex.ª, e vamos passar ao
item 11 da pauta.
O SR. GILDEVAN FERNANDES - (PV) – Senhor Presidente, V. Ex.ª precisa ouvir o Plenário. Nós já
conversamos, e precisa ouvir o Plenário. Existem duas propostas divergentes: uma para que vote na sexta-feira e a
minha proposta é que vote hoje. Até porque aprovamos hoje também um pedido de urgência. Gostaria que V. Ex.ª
ouvisse o Plenário.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Respeitando a inteligência acadêmica de
Pinheiros, vamos submeter à votação.
Em votação.
Os Senhores Deputados que querem que o projeto seja votado hoje, levantem-se; os que querem votar na
sexta-feira, permaneçam como estão.
Vou dar tempo para todo mundo tomar posição.
Prestem atenção, é quinta ou sexta-feira o acordo para votar? Se não votar hoje, vamos votar na quinta ou
sexta-feira? É na sexta-feira. Então, são dois requerimentos.
Os Senhores Deputados que concordam em votar na sessão de sexta-feira, permaneçam sentados; os que
querem votar hoje, fiquem de pé.
Peço à assessoria que conte os votos. (Pausa)
Fica adiada para sexta-feira a votação da matéria.
O SR. GILDEVAN FERNANDES - (PV) – Nada disso, Senhor Presidente! Na votação nós ganhamos.
Tivemos a maioria, tivemos quatorze votos para votar hoje. De forma nenhuma!
Requeiro a V. Ex.ª votação nominal, para não ficarmos nesse nível de discussão.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Informo à V. Ex.ª que não é assim que se
dirige à presidência: Nada disso, nada assim... Dirija-se com mais...
O SR. GILDEVAN FERNANDES - (PV) – V. Ex.ª está querendo...
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O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Eu recebi orientação da Secretaria.
O SR. GILDEVAN FERNANDES - (PV) – Senhor Presidente, requeiro a V. Ex.ª votação nominal.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – É regimental, mas depende de apoiamento
do Plenário.
Vou colocar em votação o requerimento do Senhor Deputado Gildevan Fernandes de votação nominal. Foi
a orientação que a Mesa me deu e eu promulguei o resultado. Mas se o deputado deseja, vou colocar em votação.
Em votação o requerimento.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
A votação será nominal, mas quero dizer que não fui eu quem deu o resultado. Foi a Secretaria da Mesa,
que é quem conta, até porque não sei contar bem.
O voto SIM aprova a votação hoje; o voto NÃO aprova a votação na sexta-feira. Tanto faz, gente. Quem
vota SIM, quer votar hoje; quem vota NÃO, quer votar na sexta-feira. É só isso.
O SR. GILDEVAN FERNANDES - (PV) – Senhor Presidente, pela ordem! Na forma regimental peço a
palavra para encaminhar votação.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado
Gildevan Fernandes.
O SR. GILDEVAN FERNANDES - (PV - Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras
Deputadas e Senhores Deputados, encaminho o voto SIM, pedindo o apoio do Plenário para que possamos apreciar
essa matéria no dia de hoje. (Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Solicito aos Senhores Deputados que
registrem o voto nos terminais eletrônicos. (Pausa)
(Procede-se ao registro dos votos)
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Todos os Senhores Deputados
votaram? Vamos encerrar a votação.
(De acordo com o registrado no painel eletrônico, retiram-se os Senhores Deputados Almir Vieira e
Amaro Neto)
(Votam SIM os Senhores Deputados Bruno Lamas, Dary Pagung, Doutor Hércules, Edson
Magalhães, Erick Musso, Gildevan Fernandes, Guerino Zanon, Janete de Sá, Luzia Toledo, Marcos
Bruno, Nunes, Padre Honório, Raquel Lessa, Rodrigo Coelho e Sergio Majeski; votam NÃO os
Senhores Deputados Cacau Lorenzoni, Da Vitória, Doutor Rafael Favatto, Eliana Dadalto,
Enivaldo dos Anjos, Euclério Sampaio, Freitas, Gilsinho Lopes, Hudson Leal, Marcelo Santos e
Sandro Locutor)
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) - Votaram SIM quinze Senhores
Deputados; votaram NÃO onze Senhores Deputados.
Então vai para votação. É o próximo da pauta.
Discussão única, em regime de urgência, nos termos do art. 227 do Regimento Interno, do Projeto de Lei
n.º 482/2015, oriundo da Mensagem n.º 04/2015, do Tribunal de Justiça do Estado, que altera a redação da Lei n.º
3.526, de 30/12/1982, para promover desacumulações de serviços anexos às serventias extrajudiciais, com
consequentes anexações e/ou desdobramentos; e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 15/12/2015 e
republicado no DPL do dia 16/12/2015.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO – PT) - Convoco os membros da
Comissão de Justiça, Senhores Deputados Marcelo Santos, Janete de Sá, Raquel Lessa, Eliana Dadalto, Padre
Honório e Nunes.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Passo a presidência à Senhora Deputada Raquel Lessa, para eu relatar da tribuna esta matéria.
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A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO – (RAQUEL LESSA – SD) – Assumo a presidência e concedo
a palavra ao Senhor Deputado Rodrigo Coelho, para relatar.
O SR. RODRIGO COELHO – (PT – Sem revisão do orador) - Senhora Presidenta e senhores membros
da Comissão de Justiça, analisaremos o Projeto de Lei n.º 482/2015, de autoria do Tribunal de Justiça. Apresentou
uma emenda o Senhor Deputado Da Vitória.
O projeto altera a redação da Lei n.º 3.526, de 30 de dezembro de 1982, para promover desacumulações de
serviços anexos a serventias extrajudiciais, com consequentes anexações e/ou desdobramentos, e dá outras
providências.
Preliminarmente, é importante ressaltar que o projeto visa a cumprir a legalidade, uma vez que a lei notarial
determina, a lei federal, que não haja serventias, ou seja, cartórios, que tenham mais de um serviço.
A exceção, prevista no art. 26, é de que essas serventias desacumuladas não tenham viabilidade financeira.
Este projeto alcança dezenove das trezentas e sessenta e seis serventias do estado do Espírito Santo, promovendo
desacumulações, anexações e desdobramentos a partir de serviços desacumulados.
O art. 1.º do projeto de lei diz o seguinte:
Art. 1º O art. 103 da Lei nº 3.526, de 30 de dezembro de 1982, passa a vigorar acrescido do § 2º,
renumerando-se o atual parágrafo único para §1º:
“Art.103. …..............................................................................
§ 1º .......................................................................................
§ 2º O serviço do tabelionato de notas anexo aos Cartórios do 1º Ofício das Comarcas de Santa
Teresa (Cadastro Nacional de Serventias - CNS 02.292-1) e São José do Calçado (CNS 02.135-2)
será desacumulado e anexado aos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais e Tabelionato
de Notas da Sede (CNS 02.436-4) e (CNS 02.393-7), respectivamente.” (NR)
Nos municípios de Santa Teresa e São José do Calçado desanexa de um cartório, desacumula de um
cartório, e acumula em outro cartório, mantendo o cartório com maior viabilidade.
O art. 2.º diz:
Art. 2º O art. 104 da Lei nº 3.526, de 30 de dezembro de 1982, passa a vigorar acrescido
dos parágrafos §§ 2º e 3º, incisos I e II, renumerando -se o atual parágrafo único para
§1º:
“Art.104. …...............................................................................
§1º ......................................................................................
O § 2.º passa a ter a seguinte redação:
§ 2º O serviço do tabelionato de notas anexo aos Cartórios do 1º Ofício das Comarcas de
Alegre (CNS 02.146-9), Baixo Guandu (CNS 02.161-8), Castelo (CNS 02.294-7) e
Mimoso do Sul (CNS 02.385-3) será desacumulado e anexado aos Cartórios de Registro
Civil de Pessoas Naturais e Tabelionato de Notas da Sede (CNS 02.211-1), (CNS 02.331-
7), (CNS 02.430-7 e (CNS 02.435-6), respectivamente.
Esses serviços são desacumulados do cartório do 1.º Ofício, que tem Registro Geral de Imóveis,
e passam a estar acumulados no Registro Civil de Pessoas Naturais. Como é do conhecimento da
maioria dos deputados é um serviço de menor rentabilidade, dadas as gratuidades previstas em lei para
o público-alvo desse cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais.
§ 3º Os serviços anexos de tabelionato de notas, tabelionato de protesto de títulos e
registro de títulos e documentos e civis das pessoas jurídicas serão desacumulados dos
Cartórios do 1º Ofício das Comarcas a seguir indicadas, na seguinte forma:
I - No Cartório do 1º Ofício de Ecoporanga (CNS 02.402 -6) será desacumulado o serviço
de tabelionato de protesto de títulos, com a criação do Tabelionato de Protesto de
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Títulos;
Criando uma nova serventia na comarca de Ecoporanga.
II - No Cartório do 1º Ofício de São Gabriel da Palha (CNS 02.170 -9) serão
desacumulados os serviços de tabelionato de protesto de títulos e registro de títulos e
documentos e civis das pessoas jurídicas, com a criação do Tabelionato de Protesto de
Títulos e Registro de Títulos e Documentos e Civis das Pessoas Jurídicas. (NR)
Criando uma nova serventia.
O art. 3.º do projeto diz o seguinte:
Art. 3º O art. 105 da Lei nº 3.526/1982, de 30 de dezembro de 1982, passa a vigorar
acrescido de parágrafo 10, incisos de I a XV: (...)
O SR. ENIVALDO DOS ANJOS - (PSD) – Senhor Presidente, pela ordem! Solicito a V. Ex.ª
prorrogação da sessão pelo tempo necessário à apreciação do presente projeto.
O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) - É regimental.
Em votação o requerimento de prorrogação da sessão.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado.
Fica prorrogada a sessão por até uma hora.
Continua com a palavra o Senhor Deputado Rodrigo Coelho.
(Comparece o Senhor Deputado Almir Vieira)
O SR. RODRIGO COELHO - (PT) – Muito obrigado, Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos,
pela atenção.
“Art.105. …...............................................................................
§ 10 Os serviços anexos de tabelionato de notas, tabelionato de protesto de títulos e
registro de títulos e documentos e civis das pessoas jurídicas serão desacumulados nas
serventias das Comarcas indicadas, na seguinte forma:
I - No Cartório do 1º Ofício de Barra de São Francisco (CNS 02.302 -8) será
desacumulado o serviço de tabelionato de protesto de títulos, com a criação do
Tabelionato de Protesto de Títulos;
Criando uma nova serventia.
II - No Cartório do 1º Ofício da 1ª Zona de Cachoeiro de Itapemirim (CNS 02.458 -8)
será desacumulado o serviço de tabelionato de protesto de títulos, com a criação dos 2º e
3º Tabelionatos de Protesto de Títulos, passando o Tabelionato de Protesto de Títulos da
2ª Zona (CNS 14-260-4) a denominar-se 1º Tabelionato de Protesto de Títulos;
No inciso II desacumula o serviço do 1.º Ofício, cria duas novas serventias de protesto de
títulos.
III - No Cartório do 1º Ofício da 1ª Zona de Cachoeiro de Itapemirim (CNS 02.458 -8)
será também desacumulado o serviço de registro de títulos e documentos e civis das
pessoas jurídicas, que será anexado aoCartório de Registro de Títulos e Documentos e Civis
das Pessoas Jurídicas da 2ª Zona (CNS 15.051-6), que passará a se denominar Cartório de
Registro de Títulos e Documentos e Civis das Pessoas Jurídicas;
Dando viabilidade ao Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Civis das Pessoas Jurídicas da 2.ª
Zona, em Cachoeiro de Itapemirim.
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IV - No Cartório do 1º Ofício de Colatina (CNS 02.396-0) serão desacumulados os serviços de
protesto de títulos, tabelionato de notas e registro de títulos e documentos e civis das pessoas
jurídicas, com a criação das seguintes serventias:
a) Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Civis das Pessoas Jurídicas;
b) 1º Tabelionato de Notas;
c) 1º Tabelionato de Protesto de Títulos;
d) 2º Tabelionato de Protesto de Títulos;
V - No Cartório do 2º Ofício de Guarapari (CNS 02.140-2) será desacumulado o serviço de
tabelionato de protesto de títulos, com a criação do Tabelionato de Protesto de Títulos;
VI - No Cartório do 1º Ofício de Linhares (CNS 02.139-4) serão
desacumulados os serviços de tabelionato de protesto de títulos e registro de títulos e documentos
e civis das pessoas jurídicas, com a criação das seguintes serventias:
a) Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Civis das Pessoas Jurídicas;
b) 1º Tabelionato de Protesto de Títulos;
c) 2º Tabelionato de Protesto de Títulos;
VII - No Cartório do 1º Ofício de São Mateus (CNS 02.449-7) será desacumulado o serviço de
tabelionato de protesto de títulos, com a criação do Tabelionato de Protesto de Títulos;
VIII - No Cartório do 1º Ofício da 1ª Zona de Cariacica (CNS 02.280-6) serão desacumulados os
serviços de tabelionato de protesto de títulos e registro de títulos e documentos e civis das pessoas
jurídicas, com a criação das seguintes serventias:
a) 1º Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Civis das Pessoas Jurídicas;
b) 1º Tabelionato de Protesto de Títulos;
c) 2º Tabelionato de Protesto de Títulos;
IX - No Cartório do 1º Ofício da 2ª Zona de Cariacica, instalado e com início de suas atividades
vinculado à posse de delegatário habilitado em concurso público, conforme disposto na Resolução
TJES nº 024/2012, serão desacumulados os serviços anexos do protesto de títulos e registro de
títulos e documentos e civis das pessoas jurídicas, com a criação das seguintes serventias:
a) 2º Cartório do Registro de Títulos e Documentos e Civil das Pessoas Jurídicas;
b) 3º Tabelionato de Protesto de Títulos.
X - No Cartório do 1º Ofício da 1ª Zona da Serra (CNS 02.366-3) será desacumulado o serviço de
protesto de títulos, com a criação do 1º Tabelionato de Protesto de Títulos;
XI - No Cartório do 1º Ofício da 2ª Zona da Serra (CNS 02.295-4) serão desacumulados os
serviços de tabelionato de protesto de títulos e registro de títulos e documentos e civis das pessoas
jurídicas, com a criação das seguintes serventias:
a) Cartório do Registro de Títulos e Documentos e Civis das Pessoas Jurídicas;
b) 2º Tabelionato de Protesto de Títulos;
c) 3º Tabelionato de Protesto de Títulos;
d) 4º Tabelionato de Protesto de Títulos;
XII - No Cartório do 1º Ofício de Viana CNS (02.310-1) será desacumulado o serviço de protesto
de títulos, com a criação do Tabelionato de Protesto de Títulos;
XIII - No Cartório do 1º Ofício da 1ª Zona de Vila Velha (CNS02.445-5) serão desacumulados os
serviços de tabelionato de protesto de títulos e registro de títulos e documentos e civis das pessoas
jurídicas, com a criação das seguintes serventias:
a) Cartório do Registro de Títulos e Documentos e Civis das Pessoas Jurídicas;
b) 1º Tabelionato de Protesto de Títulos;
c) 2º Tabelionato de Protesto de Títulos;
XIV - No Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais e Tabelionato de Notas de Vila Velha
(CNS 02.462-0) será desacumulado o serviço de tabelionato de notas, com a criação do 1º
Tabelionato de Notas;
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XV - No Cartório do Registro Civil das Pessoas Naturais, Jurídicas e Tabelionato de Notas da 1ª
Zona de Vitória (CNS 02.466-1) serão desacumulados os serviços do tabelionato de notas e
registro das pessoas jurídicas, com a criação das seguintes serventias:
a) 2º Cartório de Registro de Títulos e Documentos e Civis das Pessoas Jurídicas;
b) 5º Tabelionato de Notas de Vitória;
c) 6º Tabelionato de Notas de Vitória;
d) 7º Tabelionato de Notas de Vitória.” (NR)
Art. 4º As desacumulações previstas nos artigos 1º, 2º e 3º dessa Lei, devidamente sistematizadas
no Anexo I, serão implementadas quando da primeira vacância da titularidade do serviço notarial
ou registral, conforme disposto no art. 49 da Lei nº 8.935/94.
Ou seja, as previsões de desacumulações, que tem titulares em suas serventias, só serão implementadas
quando da primeira vacância dessa serventia, obedecendo à lei do notarial, Lei n.º 8.935/94.
Art. 5º Os serviços do foro judicial dos Cartórios do 4º Ofício Tabelionato de Notas de Vitória
(CNS 02.231-8), do 3º Ofício Tabelionato de Notas de Cachoeiro de Itapemirim (CNS 02.315-0) e
do 3º Ofício Tabelionato de Notas de Iúna (CNS 02.410-9) considerar-se-ão oficializados, quando
da primeira vacância da titularidade, nos termos do art. 31 do ADCT/88.
Art. 6º Nos Cartórios de 1º Ofício, correspondente à 2ª Zona, criados na forma do art. 105, alínea
“a”, da Lei nº 3.526/1982, com a redação dada pela Lei nº 7.710/2004, que ainda não foram
instalados por Resolução da Presidência do Tribunal de Justiça, ficam extintos os serviços de
protesto de títulos e do registro de títulos e documentos e civis das pessoas jurídicas anexos ao
serviço de registro geral de imóveis.
Art. 7º Nas Comarcas e ou Juízos nos quais houver mais de um Tabelionato de Protesto de Títulos,
haverá prévia distribuição dos títulos, que será realizada por um serviço único comum aos
Tabelionatos e por eles mantido, conforme previsto no parágrafo único, do art. 11 da Lei nº
8.935/94 c.c. caput e parágrafo único, do art. 7º da Lei nº 9.492/97.
Art. 8º As serventias vagas ofertadas no Edital nº 1/2013, do concurso de provas e títulos para
outorga de delegações de serventias extrajudiciais de notas e de registros, que tiverem os serviços
anexos desacumulados por essa Lei, preservarão inalterado o critério de preenchimento do
ingresso dos candidatos habilitados, por provimento ou remoção, conforme especificado no edital
referido.
Art. 9º As serventias originadas das desacumulações e desdobramentos decorrentes da presente
Lei só passarão a funcionar de forma autônoma quando do preenchimento de sua titularidade por
meio de concurso público, nos termos do § 3º do art. 236 da Constituição Federal.
Art. 10 Os Cartórios do 3º Ofício Tabelionato de Notas de Vila Velha (CNS 02.316-8), do Registro
Civil e Tabelionato de Notas do Distrito da Sede de Vila Velha (CNS 02.462-0) e do Registro Civil
e Tabelionato de Notas da 1ª Zona do Distrito da Sede de Vitória (CNS 02.466-1), quando da
primeira vacância da titularidade, terão extintas as sucursais, conforme vedação contida no art.
43 da Lei nº 8.935/94.
Art. 11 Revoga-se o § 5º do art. 105 da Lei nº 3.526/1982.
Art. 12 Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em
contrário.
Por entender que não há vício formal, não há nenhum vício material, e por entender, no mérito, que este
projeto é moralizador da parte do Tribunal de Justiça, criou um critério bem estabelecido e obedecendo ao critério
estabelecido pela construção da lei, relato pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica
legislativa, sem emendas.
É o relatório. (Muito bem!) (Pausa)
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A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO – (RAQUEL LESSA – SD) – Devolvo a presidência dos
trabalhos ao seu presidente, Senhor Deputado Rodrigo Coelho. (Pausa)
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO – PT) – Assumo a presidência dos
trabalhos.
Em discussão o parecer. (Pausa)
O SR. MARCELO SANTOS – (PMDB) – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (RODRIGO COELHO – PT) – Concedo a palavra ao Senhor
Deputado Marcelo Santos.
O SR. MARCELO SANTOS - (PMDB - Sem revisão do orador) - Senhor Presidente e senhores
membros da Comissão de Justiça, Senhor Deputado Rodrigo Coelho, V. Ex.ª mais uma vez demonstra que não
apenas apresentou o seu voto como relator, como deixou claro que fez um estudo profundo ao apresentar o seu
relatório, dando condição, inclusive, àqueles que talvez não tiveram a oportunidade de fazer a leitura adequada da
matéria de conhecer e entender ainda mais a proposta do Tribunal de Justiça, que chega a esta Casa e que nós
amplamente estamos debatendo.
Talvez o debate nesta Casa, Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, possa ser questionado por muitos, mas é
no debate que se consegue extrair, acredito, um bom resultado. E o resultado naturalmente irá sair agora.
Inicialmente, pela porta de entrada das análises de todas as matérias que tramitam neste Poder pela Comissão de
Justiça, da qual tenho a honra de fazer parte e já tendo sido relator de várias matérias, inclusive matérias, Senhora
Deputada Eliana Dadalto, que, num primeiro momento, não eram simpáticas à sociedade, mas que, de fato, hoje,
fazem um bem enorme, porque tudo aquilo que se muda de forma, vamos dizer, radical causa estranheza. E, aí, o
debate se instala.
A Senhora Deputada Raquel Lessa sabe muito bem do que estou dizendo, porque foi prefeita de uma
cidade e teve o diálogo permanente com a Câmara Municipal da cidade onde S. Ex.ª teve um brilhante mandato,
quando assumiu a frente do Executivo municipal. E, daqui, não é diferente a relação com o Governo. Debatemos e
questionamos e perguntamos e paramos a tramitação; paramos o plenário, discutimos, retomamos, mas o objetivo
único desta Casa, de todo parlamentar, independentemente, Senhor Presidente Theodorico Ferraço, daqueles que
votarão contra emitindo a sua opinião, é o bem comum.
É claro que, ao se fechar a contabilidade dos votos, irá vencer a maioria. Esse projeto de maioria simples,
ou seja, tendo dezesseis deputados em plenário, a maioria simples naturalmente vence, não é Projeto de Lei
Complementar, não é emenda à Constituição, que carece de votos qualificados; é maioria simples. Mas é um
projeto de suma importância.
No começo, fizemos algumas reuniões, debatemos com os colegas, conversamos com vários grupos de
posições diferentes para que pudéssemos chegar a um final e decidir. Naturalmente, Senhor Deputado Rodrigo
Coelho, iremos decidir na linha de raciocínio de V. Ex.ª. Até porque, na Comissão de Justiça, essa matéria não
esbarra em nenhum vício de iniciativa, já que a iniciativa é do próprio Tribunal de Justiça, amparada pela própria
Constituição, seja ela estadual ou federal.
O objetivo da lei é claro para que se possa dar mais dinâmica e melhorar esse sistema de prestação de
serviço oferecido pela Justiça e que este deputado entende, depois de um amplo debate, que nós, Senhor Deputado
Erick Musso, devemos caminhar no sentido da relatoria do Senhor Deputado Rodrigo Coelho. É o que gostaria de
ter dito e, naturalmente, expressarei a minha manifestação quando do momento oportuno do voto. Muito obrigado.
(Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (RODRIGO COELHO - PT) – Obrigado, Senhor Deputado
Marcelo Santos, pelas elegantes e gentis palavras.
Continua em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. MARCELO SANTOS - (PMDB) - Com o relator.
A SR.ª JANETE DE SÁ – (PMN) - Com o relator.
A SR.ª RAQUEL LESSA - (SD) - Com o relator.
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A SR.ª ELIANA DADALTO – (PTC) - Contra o relator.
O SR. PADRE HONÓRIO – (PT) – Com o relator.
O SR. NUNES – (PT) - Com o relator.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (RODRIGO COELHO - PT) – Senhor Presidente, o parecer
foi aprovado, contra um voto, pela Comissão de Justiça, sem emendas.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Concedo a palavra à Comissão de Defesa
da Cidadania, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (NUNES - PT) – Convoco os membros da Comissão de Defesa
da Cidadania, Senhores Deputados Dary Pagung, Padre Honório, Marcos Bruno e Doutor Hércules.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Defesa da Cidadania, vamos acompanhar o parecer da Comissão de
Justiça, portanto, somos pela aprovação do projeto. (Muito bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB) – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (NUNES - PT) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado
Sergio Majeski.
O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB – Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e Senhores
membros da Comissão de Defesa da Cidadania, o Tribunal de Justiça, recentemente, mandou para esta Casa um
projeto que deixou boa parte dos parlamentares de saia justa ao ter que votar contra os servidores do Tribunal de
Justiça, para beneficiar de certa forma a irresponsabilidade fiscal do Tribunal. Acabamos, nós, deputados, tendo
que resolver uma bomba do Tribunal de Justiça.
Esse projeto que está na pauta hoje causa celeuma. Nota-se, também, o governo enviando um monte de
projetos em cima da hora, sem tempo para debatermos direito. E o Tribunal de Justiça corrobora mandando,
também isso, que teve tempo mais do que suficiente para mandar esse projeto para cá antes, para se resolver.
Tenho ouvido tanto os discursos de quem é a favor e de quem é contrário e confesso que preferiria não
votar isso aqui. Preferiria não dar meu voto. Porque nesse caso parece que a gente está onde se correr o bicho pega
se ficar o bicho come. Por quê? Em não votando isso ou reprovando essa matéria do Tribunal de Justiça, beneficia
os donos de cartórios, principalmente aqueles cartórios que têm rendimentos milionários e que fazem do cartório
uma hereditariedade. O concurso para cartório é algo que o Conselho Nacional de Justiça já prevê há muito tempo.
Os donos de cartórios, sobretudo os cartórios milionários têm protelado isso com mandado de segurança, não sei o
quê, o tempo inteiro.
Por outro lado, o Tribunal de Justiça muitas vezes tem nomeado para os cartórios que não têm tabelião,
interinos com salários altíssimos, para os cartórios que não têm muito interesse. Ou seja, a meu ver, quando há uma
pressão para não aprovar isso, há um interesse particular dos donos de cartório, que querem permanecer onde estão,
sem os concursados, sem nada.
Aprova-se isso aqui também há o interesse do Judiciário de ficar nomeando ali para os cartórios de pouco
interesse, funcionários e comissionados, seja lá mais quem, com salários exorbitantes.
É um projeto que atrapalha aquilo que é fundamental votarmos aqui nesse apagar das luzes do ano
Legislativo, mas é um projeto que tanto votando favorável quanto contrário há questionamentos fortes sobre isso.
Sobre a intencionalidade disso.
Então, pergunta-se: Por que o Judiciário, que teve tanto tempo, porque não é de hoje que o Conselho
Nacional de Justiça está mandando tomar essa providência. Por que não fez antes? Por que deixa para regime de
urgência em última hora? É proposital, para não dar muito tempo de se debater e pronto? Os donos de cartórios, por
sua vez, quando pressionam: olha, porque ali não é justo e não sei mais o quê... Estão pensando na sociedade ou no
seu próprio bolso? Ou seja, é mais um projeto que no fundo não parece se coadunar com os interesses reais da
maior parte da sociedade. Na verdade, fica meu protesto em relação a esse tipo de coisa. Temos que repensar nossa postura legislativa
também de não ficar aceitando o tempo inteiro esses projetos que chegam aqui em regime de urgência seja do
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Executivo, seja do Judiciário e que não nos me permitem com profundidade entender a intencionalidade atrás
desses projetos que no caso deste, especificamente, existem interesses particulares tanto dos donos de cartórios
como interesses particulares por parte do Judiciário também. Obrigado, presidente. (Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (NUNES – PT) – Continua em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. MARCOS BRUNO – (PRTB) – Com o relator.
O SR. PADRE HONÓRIO – (PT) – Com o relator.
O SR. DOUTOR HÉRCULES – (PMDB) – Com o relator.
O SR. DARY PAGUNG – (PRP) – Com o relator.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (NUNES – PT) – Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à
unanimidade pela Comissão de Defesa da Cidadania.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Concedo a palavra à Comissão de
Finanças, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DARY PAGUNG – PRP) – Convoco os membros da
Comissão de Finanças, Senhores Deputados Almir Vieira, Luzia Toledo, Edson Magalhães, Freitas, Euclério
Sampaio e Erick Musso.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Finanças, em mãos o Projeto de Lei n.º 482/2015, oriundo
da Mensagem n.º 04/2015, do Tribunal de Justiça do Estado, que altera a redação da Lei n.º 3.526, de 30/12/1982,
para promover desacumulações de serviços anexos às serventias extrajudiciais, com consequentes anexações e/ou
desdobramentos, e dá outras providências.
O Senhor Deputado Rodrigo Coelho fez uma explanação sobre o projeto e acredito que todos entenderam.
O nosso parecer também é pela aprovação do projeto, sem emendas ao anteprojeto do Tribunal de Justiça assinado
pelo desembargador Sérgio Bizzotto. (Muito bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. ALMIR VIEIRA – (PRP) – Com o relator.
O SR. EDSON MAGALHÃES – (DEM) – Com o relator.
A SR.ª LUZIA TOLEDO – (PMDB) – Com o relator.
O SR. FREITAS – (PSB) – Com o relator.
O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO – (PDT) – Com o relator.
O SR. ERICK MUSSO – (PP) – Com o relator.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DARY PAGUNG – PRP) – Senhor Presidente, o parecer foi
aprovado à unanimidade pela Comissão de Finanças.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Por um equívoco a Mesa não tinha visto
que tinha sido aprovado.
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Concedo a palavra à Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, para que esta ofereça parecer
oral ao projeto.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (GILSINHO LOPES – PR) – Convoco os membros da
Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, Senhores Deputados Sandro Locutor, Edson Magalhães e
Luzia Toledo.
Avoco o projeto para relatar. (Pausa)
Senhores membros da Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, sou pela aprovação do
Projeto de Lei n.º 482/2015, conforme parecer da Comissão de Constituição e Justiça, sem emendas.
Registro que esta matéria poderia muito bem ter sido discutida amplamente, considerando que o Tribunal
de Justiça teve cento e oitenta dias, dados pelo Conselho Nacional de Justiça, para o encaminhamento da matéria a
esta Casa. Criaram uma comissão que ficou do dia 02 de julho até a presente data para submeter à nossa apreciação.
Mais um desgaste para esta Casa. Mas, votamos pela aprovação da matéria. (Muito bem!) (Pausa)
Em discussão o parecer. (Pausa)
O SR. SANDRO LOCUTOR – (PPS) – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (GILSINHO LOPES - PR) – Concedo a palavra ao Senhor
Deputado Sandro Locutor.
O SR. SANDRO LOCUTOR – (PPS - Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e senhores membros
da Comissão de Defesa do Consumidor, só preciso explicitar essa questão da falta de diálogo com esta Casa.
Temos a esperança de que o próximo comando do Tribunal de Justiça, esse recém-empossado comando do
Tribunal de Justiça, estreite o relacionamento com esta Casa. Não se pode, em temas importantes, relevantes como
esse, que também vai afetar o consumidor final, tratar com meia dúzia de pessoas e não discutir com um colegiado.
Esta Casa é um Poder independente. Muitas vezes, votamos contra a nossa vontade para beneficiar um
todo, para beneficiar a sociedade. Mas, em temas que afetam diretamente a sociedade, muitos deputados desta Casa
votam contra a sua vontade. E aí, no episódio anterior do Tribunal de Justiça, que mediamos conversa com a
categoria dos funcionários do Judiciário e que não avançou a contento, como desejavam os representantes do
sindicato e os profissionais, a gente espera que a fala do novo presidente Annibal de Rezende e do doutor Fábio
com a nossa Comissão, lá na mesa do presidente, realmente aconteça. Que os laços sejam estreitados entre os
funcionários do Poder Judiciário e os gestores do Judiciário. Essas coisas têm que ser mais conversadas. Não se
pode, no afogadilho, mandar essas coisas para cá. Muitas coisas que não são de responsabilidade desta Casa, como
foi o projeto anterior, que votamos, mas com responsabilidade estamos sendo achincalhados até no facebook, nos
twitters dos profissionais do Poder Judiciário porque votamos, segundo eles, contra o interesse dos funcionários.
Tivemos que votar com responsabilidade, mesmo sendo um voto contra a vontade do parlamentar. E naquele dia
um colega até evidenciou que nenhum deputado estava votando aquele projeto de acordo com a sua vontade.
Então, o que se faz necessário é que projetos dessa monta, projetos grandiosos, que os outros Poderes,
Executivo e Judiciário, façam a interlocução com todos os parlamentares. Pedimos isso ao Executivo e ao Tribunal
de Justiça para que as coisas não cheguem a esta Casa na última hora, igual hoje, até sexta-feira, que não se pode
segurar nas comissões para termos tempo para debater. Colocam isso nos últimos três dias e é empurrado goela
abaixo dos deputados. Tanto que não há consenso que uma votação ali, de quinze votos a onze, se tivesse caído o
quorum, por exemplo, não teria sido aprovado.
Então, não há concordância. Não há acordo entre os colegas porque não há os esclarecimentos necessários.
Vir falar aqui do desmembramento quando houver a falência... Tenho certeza, e já tenho outras informações, que
projetos virão para esta Casa no desdobramento disso que vamos aprovar aqui hoje.
Então, quer dizer, vem para cá tudo em regime de urgência e o Poder Legislativo sempre se coloca solícito,
resolve todos os problemas dos outros Poderes, quando vem para cá, e muitas vezes somos achincalhados e
maltratados também pelos outros Poderes.
Há que se ter coragem aqui também de dizer isso. Somos desrespeitados, muitas vezes maltratados pelo
Poder Executivo e pelo Poder Judiciário em alguns temas que envolvem este Poder. É um absurdo, por exemplo,
quando se faz uma sessão solene nesta Casa, Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, não pode servir um copo de
água. A Casa que entrega a maior honraria do estado do Espírito Santo, a Comenda Ordem do Mérito Domingos
Martins, não pode custear um copo de suco. E você vai a outros poderes e há coffee breaks e buffets elegantes.
Tudo não pode para o Poder Legislativo. Tudo não é permitido para o Poder Legislativo. Está falando o presidente
de uma entidade nacional de representatividade dos deputados estaduais. Precisamos fazer valer a força do Poder
Legislativo.
Não pode, por exemplo, o Tribunal de Contas, um órgão assessorial - não são funcionários do Poder
Legislativo, mas são, pela Constituição, obrigados a nos darem assessoria - ter um tipo de tratamento e com nosso
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povo do Poder Legislativo outro, por orientação do próprio Tribunal. Digo aqui Tribunal de Contas, por exemplo.
Nós, deputados, muitas vezes questionamos nossa limitação constitucional de iniciativas. Estamos brigando
em Brasília na Comissão de Constituição e Justiça pela PEC n.º 47/2012, de iniciativa das Assembleias
Legislativas, que está lá sob relatoria do Senador Antonio Anastasia; o presidente da Comissão de Justiça José
Maranhão nos atendeu muito bem.
Colocamos mais de duzentos deputados estaduais lá; alguns outros como os Senhores Deputados Janete de
Sá e Da Vitória do estado estiveram lá. Passaram a nos enxergar como deputados, porque não somos vistos mais,
Senhor Deputado Freitas, apenas como carregadores de bandeiras, de adesivos e de placas dos senadores e
deputados federais.
Mas, o pouco que temos de amparo constitucional para legislarmos, na maioria das vezes abrimos mão. Vi
o Senhor Deputado Freitas, e citarei como exemplo, tentando colocar uma emenda no orçamento para o hospital de
São Mateus. Mas, em virtude de um acordo entre nós parlamentares, um acordo de cavalheiros, abrimos mão que se
façam as emendas parlamentares.
Não podemos mexer no orçamento, a não ser naquela limitação que acordamos. Isso é abrir mão de uma
das poucas coisas que temos como direito, sendo deputado representante da sociedade.
Precisamos fazer valer nossas prerrogativas. E, Senhor Presidente Theodorico Ferraço, apesar do meu
entendimento, e devo me manifestar contrario à aprovação desse projeto, não estou fazendo nenhum rechaço,
nenhuma perseguição, nenhum achincalhe com o Poder Judiciário. Estou fazendo um clamor para que nós
deputados estaduais façamos honrar nossas prerrogativas.
Todos os problemas, quando dão no Poder Executivo, no Poder Judiciário, vêm para esta Casa de Leis,
muitas coisas que não são sequer de nossa responsabilidade. E somos nós que vamos para a plateia ser
achincalhados, porque quer queira, quer não, o projeto como aquele que aprovamos nesta Casa do Tribunal de
Justiça, recentemente, cerceia sim, posterga sim direitos preestabelecidos para os trabalhadores do Judiciário.
E o desgaste veio para quem? Veio para nós, Poder Legislativo, como acertamos hoje vários projetos do
Poder Executivo. E eu, que no início fui tachado como deputado de oposição, estou sendo até um dos mais
governistas possíveis, porque tenho aprovado tudo que é de interesse do Estado, que serve ao cidadão.
Porém, há coisas que não podemos votar, que vêm para cá sem uma justificativa. Esse monte de projeto no
apagar das luzes sem justificativa, sem orientação, sem uma lei anexa que está sendo alterada.
É preciso que os outros Poderes também nos respeitem, Senhor Presidente Theodorico Ferraço. V. Ex.ª nos
representa como Presidente do colegiado e fica um desabafo que tenho certeza de que V. Ex.ª também gostaria de
fazê-lo, mas, muitas vezes, pelo cargo que ocupa, não pode. Fico muito tranquilo, pois tenho minha independência
para meus votos e não concordo com o referido projeto, pois acho que teríamos que ter um tempo bem mais amplo
para discutirmos, ter um tempo bem mais próximo de quem discutiu esse projeto no Tribunal e que tivéssemos
tempo de fazer, Senhor Deputado Gilsinho Lopes, uma audiência pública com os setores envolvidos e trazendo,
inclusive, o cidadão porque, no final, é quem vai custear o que será demandado aqui.
Aqui diz, Senhor Presidente Gilsinho Lopes, que não traria impacto financeiro nenhum, mas, em algum
momento, depois que o projeto for aprovado nesta Casa, veremos os desdobramentos, os outros que virão para cá.
Muito obrigado, Senhor Presidente. (Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (GILSINHO LOPES - PR) – Continua em discussão o
parecer. (Pausa)
A SR.ª JANETE DE SÁ - (PMN) – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (GILSINHO LOPES - PR) – Concedo a palavra à Senhora
Deputada Janete de Sá.
A SR.ª JANETE DE SÁ - (PMN – Sem revisão da oradora) – Senhor Presidente e senhores membros da
Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, serei breve, mas não podia deixar de fazer uma intervenção,
porque considero que é um projeto moralizador que o Tribunal de Justiça manda a esta Casa.
O que a população vê é uma farra do boi dos cartórios, com faturamentos milionários e é uma vaga
vitalícia. Quem não quer uma vaga dessas? E está falando aqui em desacumular, porque há a acumulação,
inclusive, de serviços que faz com que esses cartórios faturem mais ainda. Eles tratam mal a população, parece que
estão fazendo um favor para a população, quando, na verdade, as taxas cartoriais são elevadíssimas e só beneficiam
os donos dos cartórios. Ou seja, é uma oportunidade desta Casa fechar o ano votando uma matéria moralizadora
que põe para dentro pessoas que passaram em concurso público e têm direito a esses espaços.
Esta matéria não tira o direito adquirido dessas serventias, que é vitalício. O direito é garantido, mas
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garante que naqueles espaços que estão vagos, aquele que estudou, que se matou, que se empenhou e passou no
concurso público, que é o que defendemos nesta Casa, possa assumir esses espaços e dar um atendimento melhor à
população, Senhor Deputado Edson Magalhães. Os servidores desses cartórios atendem à população como se
estivessem fazendo um favor, ganhando cifras e tendo um faturamento mensal que é de assustar.
É bom que a população saiba dessa parte que estamos falando e darei dois exemplos: o Cartório do 1.º
Ofício da 2.ª Zona de Serra, de Registros de Imóveis, Títulos e Documentos, faturou, no primeiro semestre deste
ano, onze milhões trezentos e setenta e oito mil; o Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas e Tabelionato de
Protesto da 1.ª Zona de Vila Velha, no primeiro semestre, pasmem, faturou onze milhões trezentos e quarenta e
cinco mil; e o Cartório Privativo de Protestos de Títulos e Letras, de Vitória, faturou seis milhões cento e sessenta e
seis mil. São cifras fabulosas. Isso é um prêmio de loteria. Então, de fato, tem que haver a desacumulação. O
projeto é moralizador e esta Casa precisa sim seguir no caminho da moralidade. (Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (GILSINHO LOPES - PR) – Continua em discussão o
parecer. (Pausa)
O SR. EDSON MAGALHÃES - Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-lo.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (GILSINHO LOPES - PR) – Concedo a palavra ao Senhor
Deputado Edson Magalhães.
O SR. EDSON MAGALHÃES - (Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e senhores membros da
Comissão de Defesa do Consumidor e do Contribuinte, gostaria de chamar a atenção para este projeto, pois gosto
de ser prático. Este projeto trata somente da linha sucessória. Não havendo mais o titular, evidentemente, usa-se da
ferramenta mais legal neste país, que é constitucional, que é o concurso público. Por outro lado, os outros
servidores ficam assegurados a terem, exatamente, a condição de continuarem trabalhando naquele referido
cartório.
Por conta disso, parabenizo o Tribunal de Contas pela atitude, pela transparência e pela moralidade. Muito
obrigado.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (GILSINHO LOPES - PR) – O Tribunal de Justiça.
O SR. EDSON MAGALHÃES - O Tribunal de Justiça, desculpe-me. (Muito bem!)
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (GILSINHO LOPES - PR) – Continua em discussão o
parecer. (Pausa)
Encerrada.
Em votação.
Como votam os Senhores Deputados?
O SR. SANDRO LOCUTOR - (PPS) – Contra o relator.
O SR. EDSON MAGALHÃES – Com o relator.
A SR.ª LUZIA TOLEDO - (PMDB) – Com o relator.
O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (GILSINHO LOPES - PR) – Senhor Presidente, o parecer foi
aprovado, contra um voto, pela Comissão de Defesa do Consumidor, sem a emenda.
Devolvo o projeto à Mesa.
O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO – DEM) – Em discussão o Projeto de Lei n.º
482/2015. (Pausa)
Não havendo oradores inscritos, declaro encerrada a discussão.
Em votação.
Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem
verbalmente. (Pausa)
Aprovado, contra dois votos.
À Secretaria para extração de autógrafos.
Nada a mais havendo a tratar, vou encerrar a presente sessão. Antes, porém, convoco os Senhores
Deputados para a próxima, extraordinária, hoje, às 12h35min, para a qual designo
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EXPEDIENTE:
O que ocorrer.
ORDEM DO DIA: Discussão, em 1.º turno, da Proposta de Emenda Constitucional n.º 23/2015.
Está encerrada a sessão.
Encerra-se a sessão às 12h30min.