PUBLICADA NO DPL DO DIA 1.º DE MARÇO DE 2016. SEXTA ...¡ria... · (Pausa) Encerrada. Em votação. ... A matéria foi protocolada no dia 29/11/2013 (fl. 02) e lida no expediente

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PUBLICADA NO DPL DO DIA 1.º DE MARÇO DE 2016.

SEXTA SESSÃO ORDINÁRIA DA SEGUNDA SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA

DÉCIMA OITAVA LEGISLATURA, REALIZADA EM 23 DE FEVEREIRO DE 2016.

(De acordo com o registrado no painel eletrônico, à hora regimental, para ensejar o início da sessão,

comparecem os Senhores Deputados Bruno Lamas, Cacau Lorenzoni, Dary Pagung, Doutor Hércules,

Eliana Dadalto, Enivaldo dos Anjos, Erick Musso, Euclério Sampaio, Gilsinho Lopes, Hudson Leal, Janete

de Sá, José Esmeraldo, Marcelo Santos, Padre Honório e Sergio Majeski)

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Há quorum para abertura da sessão, de

acordo com o painel eletrônico.

Invocando a proteção de Deus declaro aberta a sessão.

(A convite do Presidente assume a 1.ª Secretaria o Senhor Deputado Cacau Lorenzoni e a 2.ª

Secretaria o Senhor Deputado Padre Honório)

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Convido o Senhor Deputado Padre

Honório a proceder à leitura de um versículo da Bíblia.

(O Senhor Deputado Padre Honório lê Mateus, 23:1-3)

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Convido o Senhor 2.º Secretário a

proceder à leitura da ata da quinta sessão ordinária, realizada em 22 de fevereiro de 2016. (Pausa)

(O Senhor 2.º Secretário procede à leitura da ata)

(Comparecem os Senhores Deputados Almir Vieira, Freitas, Doutor Rafael Favatto e Sandro

Locutor)

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Em discussão a ata. (Pausa)

Encerrada.

Em votação.

Aprovada a ata como lida. (Pausa)

Convido o Senhor Deputado Cacau Lorenzoni a proceder à leitura do Expediente.

O SR. 1.º SECRETÁRIO lê:

CAIXA

GERÊNCIA EXECUTIVA DE GOVERNO – VITÓRIA/ES

OFÍCIO N.º 991/2015

Vitória, 30 de novembro de 2015.

Assunto: Comunica Rescisão

Senhor Presidente:

1. Servimo-nos do presente para comunicar a V. Ex.ª que o contrato n.º 1019716-63/2014/MTUR/CAIXA,

assinado em 30/12/14, foi rescindido por determinação unilateral do MTUR, Gestor do Programa, em face do não

cumprimento da Cláusula Segunda do Contrato de Repasse, com fundamento no artigo n.º 79, Inciso I, da Lei nº.

8.666/93

2. Colocamo-nos à disposição de V. Ex.ª e/ou de vossos técnicos para dirimir quaisquer dúvidas porventura

existentes.

Respeitosamente,

CAIXA GIGOV/VT

JEFERSON WON RONDON DE SOUZA

2

Gerente de Filial

Mat. 024.172-6

TARCÍSIO LUIZ DALVI

Superintendente Regional

Matr. 023.672-5

SR Norte do Espírito Santo/ES

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Rua Desemb. Homero Mafra – 89 – Grenwitch Tower – 6º Andar – Enseada do Suá – Vitória/ES

29.050-275 – Vitória - ES

Ao

Ex. mo

Sr.

THEODORICO FERRAÇO

Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo

NESTA

CAIXA

GERÊNCIA EXECUTIVA DE GOVERNO – VITÓRIA/ES

OFÍCIO N.º 993/2015

Vitória, 30 de novembro de 2015.

Assunto: Comunica Rescisão

Senhor Presidente:

1. Servimo-nos do presente para comunicar a V.Ex.ª que o contrato n.º 0398987-32/2012/MS/CAIXA,

assinado em 28/12/12, foi rescindido por determinação unilateral do MS, Gestor do Programa, em face do não

cumprimento da Cláusula Segunda do Contrato de Repasse, com fundamento no artigo n.º 79, Inciso I, da Lei nº.

8.666/93

2. Colocamo-nos à disposição de V. Ex.ª e/ou de vossos técnicos para dirimir quaisquer dúvidas porventura

existentes.

Respeitosamente,

CAIXA GIGOV/VT

JEFERSON WON RONDON DE SOUZA

Gerente de Filial

Mat. 024.172-6

TARCÍSIO LUIZ DALVI

Superintendente Regional

Matr. 023.672-5

SR Norte do Espírito Santo/ES

CAIXA ECONÔMICA FEDERAL Rua Desemb. Homero Mafra – 89 – Grenwitch Tower – 6º Andar – Enseada do Suá – Vitória/ES

29.050-275 – Vitória - ES

Ao

Ex. mo

Sr.

THEODORICO FERRAÇO

Presidente da Assembleia Legislativa do Espírito Santo

NESTA

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Ciente. À Comissão de Finanças.

Continua a leitura do Expediente.


ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

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GABINETE DO DEPUTADO

PROJETO DE LEI N.º 35/2016

Institui o Dia Estadual do Condutor de Transporte Escolar.

A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

DECRETA:

Art. 1º - Fica instituído o dia 17 de julho como Dia Estadual do Condutor de Transporte Escolar.

Art. 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 22 de fevereiro de 2016.

GILSINHO LOPES

Deputado Estadual

JUSTIFICATIVA

O transporte escolar é uma atividade de prestação de serviço à sociedade, podendo ser oferecida por

entidades públicas, privadas ou pessoas físicas. Em todos os casos, as pessoas que oferecem o serviço deverão estar

devidamente autorizadas pelos órgãos competentes, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro.

Podem ser credenciadas para prestação deste serviço às pessoas físicas ou jurídicas, todas visando atender o

transporte de escolares na educação infantil, no ensino fundamental, médio e superior de escolas e universidades

públicas ou privadas.

As pessoas que executam esta atividade tão fundamental e necessária são em maiorias pessoas físicas, pais

de família que encontram nessa área o seu ganha pão de cada dia, criando assim laços positivos com as famílias e

entidades à qual prestam serviço, tornando-os parte do cotidiano de nossa cidade e de nossas famílias.

Motivo pelo qual rogamos a aprovação da presente lei pelos pares.

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Publique-se. Às Comissões.


O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: Projeto de Decreto Legislativo n.º 006/2016, do Deputado Sandro Locutor,

que concede Título de Cidadão Espírito Santense ao Senhor Celso Mário da Silva Pedroto. Publicado

integralmente no DPL do dia 24 de fevereiro de 2016.

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Publique-se. Às Comissões.




COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO

PARECER N.º 168/2014

Parecer do Relator: Projeto de Lei nº 411/2013

Autora: Deputada Luzia Toledo

Assunto: “Estabelece penalidades para a comercialização de produtos com o componente cádmio e dá outras

providências”.

1. RELATÓRIO

Trata-se de projeto de lei de autoria da Deputada Estadual Luzia Toledo que visa punir a venda de

determinados produtos que contenham cádmio nos seguintes termos em sua redação original:

Art. 1º - A comercialização no âmbito do Estado de bijuterias e outros produtos cuja composição

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contenha cádmio ficam sujeitos às penalidades previstas nesta Lei.

Art. 2º - Para efeitos desta Lei, consideram-se produtos com o componente cádmio dentre outros,

aqueles também provindos de outras nações tais como: anéis, brincos, colares, braceletes, broches e

pulseiras os quais deverão ser analisados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária)

antes de serem colocados a venda para toda a população.

Art. 3º O descumprimento do disposto nesta Lei implicará ao infrator, em se tratando de pessoa

jurídica, as penalidades do Código de Defesa do Consumidor - CDC.

Art. 4º - Constatada a infração os órgãos competentes deverão notificar os infratores e providenciar

o fechamento do estabelecimento, procedendo à suspensão do seu registro bem como a aplicação da

Lei n º 8.072/90 e demais legislações pertinentes.

Art. 5º No caso da comercialização destes produtos mencionados no Art. 2º em feiras livres ou

mercados populares, os órgãos competentes deverão informar o registro do infrator para que o

mesmo não obtenha mais permissão de instalação de suas mercadorias em áreas públicas.

Art. 6º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

A matéria foi protocolada no dia 29/11/2013 (fl. 02) e lida no expediente da sessão ordinária do dia

03/12/2013 (fl. 02).

A Diretoria de Redação juntou o estudo de técnica legislativa de fls. 07-08, ofertando sugestões apenas no

tocante a redação proposta sem alteração substancial do projeto de lei em sua redação original.

A Procuradoria da Assembleia Legislativa opinou pela sua inconstitucionalidade formal da presente

proposição legislativa em sua redação original.

Posteriormente, a Deputada Estadual proponente apresentou emenda modificativa nos seguintes termos:

Art. 1º - A comercialização no âmbito do Estado de bijuterias e congêneres e outros produtos cuja

composição contenha cádmio ficam sujeitos a penalidades previstas nesta Lei.

Art. 2º - Para efeitos desta Lei, consideram-se produtos, bijuterias e congêneres com o componente

cádmio dentre outros, aqueles também provindos de outras nações tais como anéis, brincos, colares,

braceletes, broches e pulseiras.

Art. 3º O descumprimento do disposto nesta Lei implicará ao infrator, em se tratando de pessoa

jurídica, as penalidades do Código de Defesa do Consumidor - CDC.

§ 1º O não cumprimento do disposto no art. 1º da presente Lei sujeitará o infrator também ao

pagamento de multa correspondente a 500 (quinhentos) Valores Referência do Tesouro Estadual –

VRTEs.

§ 2º Em caso de reincidência, a penalidade prevista neste artigo deverá ser aplicada em dobro.

§ 3º As infrações a presente Lei, sem prejuízo das sanções previstas neste artigo, deverão ser

encaminhadas ao Ministério Público, mediante comunicação circunstanciada, para as devidas

providências.

Art. 4º - Constatada a infração, os órgãos competentes deverão notificar os infratores e providenciar

o fechamento do estabelecimento, procedendo à suspensão do seu registro.

A Procuradoria da Assembleia ao reanalisar a matéria com a emenda modificativa apresentada opinou pela

sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa nos termos de seu parecer técnico

legislativo, ofertando emendas supressiva e modificativa.

Ato contínuo, o presente processo legislativo foi encaminhado a esta Comissão para exame e parecer na

forma do disposto no artigo 41, I, do Regimento Interno desta Casa (Resolução nº 2.700/09).

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

2.1 CONSTITUCIONALIDADE FORMAL

Cumpre analisar no presente subtópico se as normas previstas no Projeto de Lei nº 411/2013 a serem

introduzidas no ordenamento jurídico estatual observam o que determina a Constituição Federal e Estadual com

referência ao que a doutrina e jurisprudência veem denominando de constitucionalidade nomodinâmica. Ou seja,

deve ser apurado se a lei ou ato normativo infraconstitucional não detém vício no seu processo de formação.

Segundo nos ensina José Joaquim Gomes Canotilho:

Os vícios formais [...] incidem sobre o acto normativo enquanto tal, independentemente do seu

conteúdo e tendo em conta apenas a forma da sua exteriorização; na hipótese inconstitucionalidade

formal, viciado é acto, nos seus pressupostos, no seu procedimento de formação, na forma final.1

5

Dentro do panorama de distribuição de competências erigido pela CF/1988, em seu especial com base no

que determina o princípio federativo estabelecido expressamente em seus arts. 1º2 e 25

3, tem-se que a autonomia

legislativa de cada ente federativo é assegurada nos termos da Carta da República desde que atendidos os seus

preceitos e princípios.

Nesse sentido, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, in verbis:

Os Estados-membros organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem (CF, art.

25), submetendo-se, no entanto, quanto ao exercício dessa prerrogativa institucional

(essencialmente limitada em sua extensão), aos condicionamentos normativos impostos pela

Constituição Federal, pois é nesta que reside o núcleo de emanação (e de restrição) que informa e

dá substância ao poder constituinte decorrente que a Lei Fundamental da República confere a essas

unidades regionais da Federação. Doutrina. Precedentes4. (original sem grifo)

Conclui-se do exposto que a República Federativa do Brasil adotada o modelo federativo em que é

impreterível que haja simetria entre o que determina a CF/1988 e a CE/1989. Assim, se porventura norma infra

legal federal ou estadual for díspar em relação ao que determina a Carta Cidadã, estaremos diante de uma lei

inconstitucional.

A Constituição Federal ao repartir a competência legislativa dos entes federados estabeleceu em seu art. 24,

XV que:

Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre: [...]

V - produção e consumo;

§ 1º - No âmbito da legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer

normas gerais.

§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência

suplementar dos Estados.

§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa

plena, para atender a suas peculiaridades.

§ 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a eficácia da lei estadual, no

que lhe for contrário. (original sem grifo ou destaque)

Deste modo, no que se refere à produção e consumo, o que engloba em seu conceito proteção aos direitos

dos consumidores, cabe à União legislar sobre as normas gerais e aos Estados e Distrito Federal à competência

residual.

No caso, a União não editou norma específica quando a utilização do cádmio em anéis, brincos, colares,

braceletes, broches e pulseiras. Na realidade, limitou-se a editar a Lei Federal nº 12.305 (Lei de Resíduos Sólidos) e

o Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA, órgão consultivo e deliberativo do Sistema Nacional do

Meio Ambiente - SISNAMA, editou a Resolução CONAMA 401/2008, esta última apenas estabelece os limites

máximos de chumbo, cádmio e mercúrio para pilhas e baterias comercializadas no território nacional e os critérios

e padrões para o seu gerenciamento ambientalmente adequado.

Percebe-se do exposto que a legislação federal é silente no tocante à utilização do cádmio em anéis,

brincos, colares, braceletes, broches e pulseiras.

Reforçando o acima exposto, urge expor o entendimento do Supremo Tribunal Federal ao analisar a

constitucionalidade de leis estaduais que proibiam a comercialização de produtos com amianto. Segundo o STF

seria plenamente possível que os Estados da Federação editassem leis que proibissem a comercialização de

produtos com amianto desde que já a União não tivesse editado a Lei Federal nº 9.868/1999, ou seja, uma vez que a

União havia editado normais gerais sobre o tema, não poderiam os Estados exercer a sua competência legislativa

por não existir naquele caso lacuna a ser preenchida conforme preceitua o art. 24, V e seus §§ 1º, 2º, 3º e 4º.

Assim sendo, conclui-se que o Estado do Espírito Santo que detém competência legislativa exclusiva

para a elaboração do ato, com exceção do prescrito em seu art. 5º, pois, ao intentar normatizar as feiras livres e

mercados populares o referido dispositivo acaba por usurpar a competência dos entes municipais uma vez que

legislar sobre essa matéria é considerado como tratar de interesse local, o que encontra impedimento no disposto no

art. 30, I da CF5.

Com efeito, desde acatada a emenda supressiva ao final sugerida, não há que se cogitar qualquer

inconstitucionalidade formal orgânica.

Em idêntica diretriz, observa-se que o projeto de lei não cria obrigação, cargos, funções ou empregos

públicos, aumenta a remuneração dos servidores ou mesmo altera a organização administrativa dos demais Poderes.

Destarte, apresenta-se plenamente possível que a Deputada Estadual proponente inicie o presente processo

legislativo nos termos do disposto no art. 2º6 c/c art. 61

7, todos da CF/1988 e, por simetria, aos arts. 17

8 e 63

9, todos

6

da CE/1989.

No tocante a espécie normativa adequada à matéria, em respeito ao princípio constitucional do

paralelismo das formas, observa-se que o Projeto de Lei nº 411/2013 busca proibir a venda de produtos que

contenham cádmio, não se amoldado às hipóteses previstas no disposto no art. 68, parágrafo único10

da CE/1989.

Assim, deve a matéria ser objeto de lei ordinária sendo a proposição constitucional neste aspecto.

Em relação ao processo de votação, a proposição deverá ser discutida e votada em um único turno,

exigindo, para sua aprovação, o quórum de maioria simples de votos dos membros da Casa em processo de

votação simbólica, em consonância com o disposto no art. 15011

c/c art. 19412

e inciso I do art. 20013

, todos do

Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo.

Ainda de acordo com as normas regimentais da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito Santo, deve o

projeto de lei em foco observar o regime de tramitação ordinário conforme estabelece o inciso II do art. 14814

da

Resolução nº. 2.700/2009.

2.2 CONSTITUCIONALIDADE MATERIAL

A análise da constitucionalidade material se refere à matéria, ao conteúdo do ato normativo, não podendo

projeto de lei violar regras ou princípios previstos na Constituição Federal ou na Constituição Estadual. Portanto,

não interessa averiguar, neste momento, o procedimento de elaboração da espécie normativa, mas, de fato, o seu

conteúdo.

Conforme leciona Luís Roberto Barroso:

[...] a inconstitucionalidade material expressa uma incompatibilidade de conteúdo,

substantiva entre a lei ou ato normativo e a Constituição. Pode traduzir-se no confronto com

uma regra constitucional – e.g., a fixação da remuneração de uma categoria de servidores

públicos acima do limite constitucional (art. 37, XI) – ou com um princípio constitucional, como

no caso de lei que restrinja ilegitimamente a participação de candidatos em concurso público, em

razão do sexo ou idade (art. 5º, caput, e 3º, IV), em desarmonia com o mandamento da isonomia. O

controle material constitucionalidade pode ter como parâmetro todas as categorias de

normas constitucionais: de organização, definidoras de direitos e programáticas.15

(original

sem grifo ou destaque)

Analisando a matéria, infere-se que inexiste qualquer inconstitucionalidade material no que tange à

vigência da lei no tempo, pois, a vigência da proposição ocorrerá a partir de sua publicação, não se pretendendo sua

retroatividade.

Por derradeiro, por não violar o princípio da isonomia ou pretender desconstituir ato jurídico “já

consumado segundo a lei vigente ao tempo em que se efetuou”, modificar “decisão judicial de que já não caiba

recurso”, ou mesmo desrespeitar “direitos que o seu titular, ou alguém por ele, possa exercer, como aqueles cujo

começo do exercício tenha termo pré-fixo ou condição pré-estabelecida inalterável, a arbítrio de outrem”, não há

falar em violação ao ato jurídico perfeito, à coisa julgada ou ao direito adquirido, motivo pelo qual inexiste

violação ao art. 5º, XXXVI, da Constituição da República, tampouco a princípios, direitos e garantias previstos na

Carta Magna.

Ademais, tem-se que o presente projeto de lei não visa alcançar situações jurídicas pretéritas. Desse modo,

o objeto dessa proposição é materialmente constitucional sob a perspectiva da aplicação na lei no tempo.

2.3 JURIDICIDADE E LEGALIDADE

Conforme exposto em linhas anteriores, não há leis federais e estaduais que tratam da matéria, portanto,

pode-se concluir que o presente projeto de lei não viola a legislação de regência, atendendo, assim, aos ditames

legais aplicáveis à espécie. Pelo contrário, vê-se que a preposição legislativa concretiza o direito básico do

consumidor de não ser exposto a um produto que possa por em risco a sua vida, saúde e segurança à luz do que

preceitua o art. 6º, I do Código de Defesa do Consumidor, in verbis:

Art. 6º São direitos básicos do consumidor:

I - a proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento

de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;

Com efeito, conclui-se pela legalidade e juridicidade da proposição ora em exame.

2.4 TÉCNICA LEGISLATIVA

Não obstante, o presente processo está de acordo com o estabelecido na Lei Complementar 95/98. Cabe

ainda ressaltar que a Lei Complementar nº 95/1998 recomenda a previsão expressa da vigência da lei, reservando

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aos projetos de pequena repercussão a reserva de vigência na data de sua publicação. Com efeito, a previsão de

entrada em vigor na data da publicação atende ao disposto no referido artigo até mesmo se observada à necessidade

imediata da medida.

Com relação à emenda apresentada, não encontramos nos autos o estudo técnico da Diretoria de Redação –

DR, ficando desta forma prejudicada a analise com relação a este aspecto.

Isto posto, sugerimos aos nobres pares desta Comissão a adoção do seguinte:


A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO, na

forma do art. 41, I, do Regimento Interno, é pela CONSTITUCIONALIDADE, LEGALIDADE,

JURIDICIDADE E BOA TÉCNICA LEGISLATIVA do Projeto de Lei nº 411/2013, de autoria da Deputada

Estadual Luzia Toledo, com a emenda modificativa apresentada pela proponente, pelos fundamentos acima

expostos e com a emendas supressiva ora apresentada:

Emenda nº 01 ao Projeto de Lei nº 411/2013

- Fica suprimido o art. 5º do Projeto de Lei nº 411/2013, de autoria da Deputada Estadual Luzia

Toledo;

Plenário Rui Barbosa, 20 de maio de 2014.

ELCIO ALVARES

Presidente

CLAUDIO VEREZA

Relator

MARCELO SANTOS

LUZIA TOLEDO

JOSÉ C. ELIAS

1 CANOTILHO, J.J. Gomes. Direito constitucional e teoria da Constituição, 6. ed. rev. Coimbra: Almedina, 1993. 2 Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado

Democrático de Direito e tem como fundamentos. 3 Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição. 4 Supremo Tribunal Federal - ADI 507 / AM - AMAZONAS - Relator: Min. CELSO DE MELLO - Data do Julgamento: Julgamento: 14/02/1996 - Órgão

Julgador: Tribunal Pleno - Data da publicação: DJ 08-08-2003 PP-00085. 5 Art. 30. Compete aos Municípios: I - legislar sobre assuntos de interesse local; 6 Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 7 Art. 61. A iniciativa das leis complementares e ordinárias cabe a qualquer membro ou Comissão da Câmara dos Deputados, do Senado Federal ou do Congresso Nacional, ao Presidente da República, ao Supremo Tribunal Federal, aos Tribunais Superiores, ao Procurador-Geral da República e aos cidadãos,

na forma e nos casos previstos nesta Constituição. 8 Art. 17. São Poderes do Estado, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o Executivo e o Judiciário. 9 Art. 63. A iniciativa das leis cabe a qualquer membro ou comissão da Assembleia Legislativa, ao Governador do Estado, ao Tribunal de Justiça, ao

Ministério Público e aos cidadãos, satisfeitos os requisitos estabelecidos nesta Constituição. 10 Art. 68. As leis complementares serão aprovadas por maioria absoluta dos membros da Assembleia Legislativa e receberão numeração sequencial distinta da atribuída às leis ordinárias.

Parágrafo único. São leis complementares, entre outras de caráter estrutural, as seguintes:

I - criação de cargos, funções ou empregos públicos na administração direta, autárquica e fundacional do Poder Executivo ou aumento de sua remuneração; II - fixação ou modificação do efetivo da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militar;

III - organização administrativa e pessoal da administração do Poder Executivo;

IV - servidores públicos do Poder Executivo, seu regime jurídico, provimento de cargos, estabilidade e aposentadoria de civis, reforma e transferência de militares para a inatividade;

V - organização do Ministério Público, da Procuradoria Geral do Estado e da Defensoria Pública;

VI - criação, estruturação e atribuições das Secretarias de Estado e órgãos do Poder Executivo. 11 Art. 150. Salvo as propostas de emenda constitucional, que são sujeitas a dois turnos de discussão e votação, os demais projetos sofrerão uma discussão e

uma votação. 12 Art. 194. As deliberações, salvo disposições em contrário, serão tomadas por maioria dos votos, presente, no mínimo, a maioria absoluta dos Deputados. 13 Art. 200. São dois os processos de votação:

I - simbólico; e 14 Art. 148. As proposições serão submetidas aos seguintes regimes de tramitação: II - ordinária; 15 Barroso, Luís Roberto. O controle de constitucionalidade no direito brasileiro. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, p. 29.


COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS


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Ementa: “Estabelece no âmbito do Estado, penalidades para a comercialização de produtos com o componente

cádmio e dá outras providências”.

I – RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 411/2013, de autoria da Deputada Luzia Toledo, Estabelece penalidades para a

comercialização de produtos com o componente cádmio e dá outras providências.

A matéria foi protocolada no dia 29/11/2013 e lida no expediente da sessão ordinária do dia 03/12/2013 (fl.

02) para sua regular tramitação consoante despacho da Mesa Diretora.

Em 13 de fevereiro do corrente ano, foi juntado aos autos a Emenda nº 01/2014 proposta pela própria

autora do projeto modificando parte do texto da proposição.

Seguindo seu trâmite regimental a matéria vem a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos

Humanos, para exame e parecer de mérito, atendendo à norma regimental estabelecida no art. 52 do Regimento

Interno (Resolução nº 2.700/09).

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

O Projeto de Lei nº 411/2013, de autoria da Deputada Luzia Toledo, que Estabelece penalidades para a

comercialização de produtos com o componente cádmio além de dar outras providências, foi analisado

anteriormente pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação onde recebeu Parecer nº

168/2014, opinando por sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa. Seguindo sua

regular tramitação, a presente matéria veio a esta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos para a

análise no que tange ao mérito.

Descrito o objeto da proposição, devemos ressaltar que o parecer desta Comissão abrange apenas a analise

de mérito, sob a ótica da promoção da integração social, com vistas à prevenção dos direitos individuais e

coletivos, em conformidade com o artigo 52, inciso I do Regimento Interno (Resolução 2.700/09).

Analisando o sistema de proteção objeto da iniciativa verificamos que o cádmio foi considerado

carcinogênico e seu acúmulo no organismo acarreta vários problemas de saúde, como desenvolvimento de

hipertensão e doenças do coração.

Doenças causadas pela Toxicidade: enfisema pulmonar; hipertensão arterial; doenças renais; fibrose e

edema pulmonar; anemia; diminuição da testosterona; diminuição da produção de anticorpos.

Sintomas da intoxicação por cádmio - diminuição da temperatura corporal, hiperatividade, náuseas,

vômitos, cólicas abdominais, diarreia, perda de dentes, dores articulares.

Examinando a presente matéria é de se concluir que a autora foi feliz em sua iniciativa que em nossa

analise estabelece que o direito a vida se destaca diretamente com questões acerca de direitos e garantias de

interesses individuais e coletivos.

Outro ponto importante e relevante destacado na justificativa da autora é a preocupação com proteção a

saúde contribuição que a presente matéria inegavelmente trará para a população capixaba.

Ao apresentar a emenda modificativa, que se encontra anexa aos autos a autora aperfeiçoou a matéria

fazendo com que a mesma melhor se adequasse as necessidades dos cidadãos a serem beneficiados caso a presente

matéria seja aprovada.

No entanto, visando adequar ainda mais a proposição, adotamos o posicionamento favorável à aprovação

da matéria com o entendimento dado pela Emenda Modificativa Nº 01/2014 apresentada pela autora e por ser de

relevante interesse público, sugerindo aos demais membros desta Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos

Humanos a adoção da seguinte Emenda Modificativa Nº 02/2014:

EMENDA MODIFICATIVA Nº 02/2014 ao PROJETO DE LEI Nº 411/2013 - O artigo 5º do Projeto de Lei n° 411/2013, de autoria da Deputada Luzia Toledo, passa a ter a

seguinte redação:

“Art. 5° No caso da comercialização destes produtos mencionados no artigo 2º em quaisquer

estabelecimentos ou mercados populares, os órgãos competentes deverão informar o registro do

infrator para que o mesmo não obtenha mais permissão de instalação de suas mercadorias em áreas

públicas e privadas.

Desta forma, sugerimos aos demais membros desta Douta Comissão à adoção do seguinte:

9


A COMISSÃO DE DEFESA DA CIDADANIA E DOS DIREITOS HUMANOS é pela

APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 411/2013, de autoria da Deputada Estadual Luzia Toledo, com a Emenda

Modificativa Nº 01/2014, apresentada pela proponente, bem como a Emenda Modificativa Nº 02/2014, e pela

REJEIÇÃO da Emenda Supressiva Nº 01/2014, proposta pela Comissão de Constituição e Justiça Serviço Público

e Redação.

Sala das Comissões, 25 de novembro de 2014.

GENIVALDO LIEVORE

Presidente

GILDEVAN FERNANDES

Relator

JANETE DE SÁ

CLAUDIO VEREZA


COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO




Ementa: “Estabelece no âmbito do Estado, penalidades para a comercialização de produtos com o componente

cádmio e dá outras providências”.

RELATÓRIO

O Projeto de Lei nº 411/2013, de autoria da Deputada Luzia Toledo, Estabelece penalidades para a

comercialização de produtos com o componente cádmio e dá outras providências.

A matéria foi protocolada no dia 29/11/2013 e lida no expediente da sessão ordinária do dia 03/12/2013 (fl.

02) para sua regular tramitação consoante despacho da Mesa Diretora.

Em 13 de fevereiro do corrente ano, foi juntado aos autos a Emenda modificativa nº 01/2014 proposta pela

própria autora do projeto modificando parte do texto da proposição, posteriormente, foram apresentadas mais duas

emendas no curso uma supressiva apresentada na Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, e

outra na Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos modificando o artigo 5º da proposição original.

A matéria foi analisada pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, na qual

recebeu o Parecer nº 168/2014 pela constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, conforme

fls. 48/57 dos autos; recebeu o Parecer de nº 136/2014, na Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos

Humanos pela aprovação, vindo, em seguida a esta Comissão de Saúde e para exame e análise quanto ao mérito, na

forma do art. 50 do Regimento Interno (Resolução n° 2.700/09).

É o relatório.

PARECER DO RELATOR

O Projeto de Lei nº 411/2013, de autoria da Deputada Luzia Toledo, que Estabelece penalidades para a

comercialização de produtos com o componente cádmio além de dar outras providências, foi analisado

anteriormente pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação onde recebeu Parecer nº

168/2014, opinando por sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa.

Seguindo sua regular tramitação, a matéria foi apreciada pela Comissão de Defesa da Cidadania e dos

Direitos Humanos para a análise no que tange ao mérito ali sendo aprovada com emenda modificativa nº 02/2014

parecer nº 136/2014, sendo considerada ali como de relevante interesse publico, trazemos a colação a análise da

referida comissão, a saber:

“Analisando o sistema de proteção objeto da iniciativa verificamos que o cádmio foi considerado

carcinogênico e seu acúmulo no organismo acarreta vários problemas de saúde, como

desenvolvimento de hipertensão e doenças do coração.

Doenças causadas pela Toxicidade: enfisema pulmonar; hipertensão arterial; doenças renais;

fibrose e edema pulmonar; anemia; diminuição da testosterona; diminuição da produção de

anticorpos.

10

Sintomas da intoxicação por cádmio - diminuição da temperatura corporal, hiperatividade,

náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia, perda de dentes, dores articulares.

Examinando a presente matéria é de se concluir que a autora foi feliz em sua iniciativa que em

nossa analise estabelece que o direito a vida se destaca diretamente com questões acerca de

direitos e garantias de interesses individuais e coletivos.”

Nesta comissão verificamos que a substancia que se pretende controlar esta vinculada diretamente a

incidência de câncer nos usuários de bijuterias conforme descreve o a justificativa da autora, que acolhemos.

Descrito o objeto da proposição, devemos ressaltar que o parecer desta Comissão abrange apenas a analise

de mérito, sob a ótica da saúde publica, saneamento, higiene, e assistência sanitária, em conformidade com o artigo

50, inciso I do Regimento Interno (Resolução 2.700/09).

Isto posto, verifica-se que a proposição legislativa em exame, com a devida vênia, apresenta-se em

conformidade com a defesa da saúde da população do Estado. do Espirito Santo sendo portanto de interesse

público.

Ante o exposto, o Projeto de Lei nº 411/2013, de autoria da Deputada Luzia Toledo, deve ser aprovado no

exame de mérito, o que me leva a sugerir aos demais membros desta importante Comissão de Saúde e Saneamento,

o seguinte:


A COMISSÃO DE SAÚDE E SANEAMENTO é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 411/2013, de

autoria da Deputada Estadual Luzia Toledo, com a emenda modificativa nº 01/2014 apresentada pela proponente, e

emenda modificativa nº 02/2014 apresentada pela Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos e pela

REJEIÇÃO da emenda supressiva proposta pela Comissão de Constituição e Justiça Serviço Público e Redação.

Sala das Comissões, 12 de maio de 2015.

DOUTOR HÉRCULES

Presidente

ALMIR VIEIRA

Relator

HUDSON LEAL


COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E TOMADA

DE CONTAS


RELATÓRIO

Trata-se o presente Parecer Técnico, de análise do Projeto de Lei nº 411/2013, de autoria da Deputada

Luzia Toledo, que estabelece no âmbito do Estado, penalidade para a comercialização de produtos com o

componente cádmio e dá outras providências.

Em 13 de feveveiro do ano corrente, foi apresentada pela própria autora a Emenda Modificativa nº

01/2014, através da qual pretende modificar parte do texto da proposição. Posteriormente foram apresentadas mais

duas emendas, das Comissões de Constituição de Justiça, Serviço Pùblico e Redação e outra na Comissão de

Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, ambas modificando o artigo 5º da proposta original.

Houve leitura da presente matéria no expediente da sessão ordinária do dia 03.12.2013, sendo incluída em

pauta. Após tramitação pelas Comissões de Constituição e Justiça, Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos

Humanos, Comissão de Saúde e Saneamento, o presente projeto recebeu encaminhamento para esta Comissão de

Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de Contas, para fins de elaboração de Parecer,

nos termos do art. 43 da Resolução nº 1.600/91.

Este é o breve relatório.

PARECER

Nas razões que sustentaram a justificativa do projeto, elaborada pela Ilustre deputada autora, repontam os

elevados objetivos do Projeto, que tem como principal escopo, disciplinar penalidades para a comercialização de

11

produtos com o componente cádmio.

Como convenientemente exposto pela ilustre deputada proponente, o referido componente é extremamente

toxico e caso ocorra sua queima, pode ser inalado pela população.

Acrescente-se a isso, que a substancia que se pretende controlar está vinculada diretamente a incidência de

câncer nos usuários de bijuterias.

Conforme manifestação exarada na presente proposta, a matéria está regularmente em consonância com a

legislação aplicável à espécie, não ferindo nenhum preceito legal, inclusive as normas do regimento interno.

Acerca dos aspectos materiais, de igual forma nada obsta a sua tramitação, uma vez que não há qualquer

conflito de matéria com a Carta Magna. Nesse sentido, o aludido projeto de lei é oportuno, com relevantes

contribuições para a defesa da saúde.

Dispõe o art. 43, da Resolução 2700 de 15 de julho de 2009, verbis:

“Art. 43 – À Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização, Controle e Tomada de

Contas compete opinar sobre:

I – (...)

XIX – aspecto econômico ou financeiro de todas as proposições;”

Em que pese esta Comissão de Finanças analisar os aspectos econômico a financeiros das propostas

submetidas a análise, não restam dúvidas que a presente iniciativa atende os pressupostos para a sua tramitação

regimental, restando nítida a finalidade pública da presente pretensão, bem como a plausibilidade de sua

justificativa, diante do inegável valor do presente projeto.

Na condição de relator designado verificamos que a proposta não pretende programar novas atividades

ainda não previstas, portanto, não concorre para o aumento da despesa ou redução da Receita do Estado, estando a

proposição sob analise em conformidade com o que preceitua a legislação.

Assim, no exame de mérito verificou que os ditames encartados nesta matéria autoriza-nos afirmar que o

mesmo encontra-se de acordo com os artigos 42 e 43 do Regimento Interno, segundo os quais compete a esta

Comissão a análise da Proposição no que tange ao seu aspecto econômico e financeiro.

A referida proposição atente assim aos preceitos legais, merecendo prosperar pelo prisma de sua adequação

às normas aplicáveis à espécie, inclusive no âmbito econômico e financeiro.

CONCLUSÃO

Diante do exposto, somos pela aprovação do Projeto de Lei nº 411/2013, de autoria da Deputada Luzia

Toledo, pelo atendimento dos requisitos legais, nada impedindo sua aprovação, razão pela qual, proponho aos

membros desta comissão a adoção do seguinte parecer:


A COMISSÃO DE FINANÇAS, ECONOMIA, ORÇAMENTO, FISCALIZAÇÃO, CONTROLE E

TOMADA DE CONTAS é pela APROVAÇÃO do Projeto de Lei nº 411/2013, de autoria da Deputada Luzia

Toledo, com a Emenda Modificativa nº 01/2014 apresentada pela deputada proponente, e Emenda Modificativa

02/2014 apresentada pela Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direito Humanos e pela REJEIÇÃO da Emenda

Supressiva proposta pela Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.

Sala das Comissões, 26 de outubro de 2015.

DARY PAGUNG

Presidente

FREITAS

Relator

EDSON MAGALHÃES

ALMIR VIEIRA

LUZIA TOLEDO

EUCLÉRIO SAMPAIO


COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO


12

O Projeto de Lei n° 411/2013, de autoria da Senhora Deputada Luzia Toledo, trata de instituir

punição para a venda de determinados produtos que contenham cádmio nos seguintes termos: "a

comercialização no âmbito do Estado de bijuterias e outros produtos cuja composição contenha cádmio ficam

sujeitos às penalidades previstas nesta Lei". Sendo que são considerados "produtos com o componente

cádmio" aqueles, também, "(...) provindos de outras nações tais como: anéis, brincos, colares, braceletes,

broches e pulseiras os quais deverão ser analisados pela ANVISA (Agência Nacional de Vigilância

Sanitária) antes de serem colocados a venda para toda a população" .

A proposição, ainda, prevê aplicação de sanções, previstas no Código de Defesa do Consumidor

— CDC, aos infratores; sendo que , neste caso, os órgãos competentes deverão notificar os infratores

e providenciar o fechamento do estabelecimento, procedendo à suspensão do seu registro. Por fim, a

proposição normatiza em seu artigo 5° que: "no caso da comercialização destes produtos em feiras livres ou

mercados populares, os órgãos competentes deverão informar o registro do infrator para que o mesmo não

obtenha mais permissão de instalação de suas mercadorias em áreas públicas".

Não obstante, a própria parlamentar autora, a senhora Deputada Luzia Toledo, apresentou Emenda

Modificativa — protocolizada no dia 10.02.2014 e lida no expediente da sessão ordinária do dia 11.02.2014

— com a seguinte normatização:

Art. 1° - A comercialização no âmbito do Estado de bijuterias e congêneres e outros

produtos cuja composição contenha cádmio ficam sujeitos a penalidades previstas nesta Lei.

Art. 2° - Para efeitos desta Lei, consideram-se produtos, bijuterias e congêneres com o

componente cádmio dentre outros, aqueles também provindos de outras nações tais como

anéis, brincos, colares, braceletes, broches e pulseiras.

Art. 3° O descumprimento do disposto nesta Lei implicará ao infrator, em se tratando de

pessoa jurídica, as penalidades do Código de Defesa do Consumidor - CDC.

§ 1° O não cumprimento do disposto no art. 1° da presente Lei sujeitará o infrator também ao

pagamento de multa correspondente a 500 (quinhentos) Valores Referência do Tesouro

Estadual — VRTEs.

§ 2° Em caso de reincidência, a penalidade prevista neste artigo deverá ser aplicada em dobro.

§ 3° As infrações a presente Lei, sem prejuízo das sanções previstas neste artigo, deverão ser

encaminhadas ao Ministério Público, mediante comunicação circunstanciada, para as devidas

providências.

Art. 4° - Constatada a infração, os órgãos competentes deverão notificar os infratores e

providenciar o fechamento do estabelecimento, procedendo à suspensão do seu registro.

No que tange a tramitação legislati va, o Projeto de Lei n° 411/2013 foi protocolizado no

dia 29.11.2013 e lido no expediente da sessão ordinária do dia 03.12.2013. Por sua vez, foi publicado no

Diário do Poder Legislativo — DPL do dia 18.12.2013. Observa-se que a Diretoria de Redação juntou o

estudo de técnica legislativa (fls. 07-08 dos autos), ofertando sugestões apenas no tocante a redação proposta

sem alteração substancial do projeto de lei.

No que tange às Comissões, no dia 20 de maio de 2014, o presente projeto recebeu parecer (Parecer n°

168/2014), desta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação, pela sua

constitucionalidade, legalidade, juridicidade e boa técnica legislativa, com aprovação da emenda da

parlamentar autora e com a adoção de Emenda Supressiva n° 01/2014 desta Comissão, que suprimia o

artigo 5° do texto originário da proposição.

Por sua vez, em 25 de novembro de 2014, a Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos

Humanos emitiu parecer (Parecer n° 136/2014) pela aprovação do Projeto de Lei n° 411/2013, bem como,

pela aprovação da Emenda Modificativa n° 01 de autoria da parlamentar autora e da Emenda

Modificativa n° 02 desta Comissão que visa modificar a redação do artigo 5° da proposição; mas

opinou pela rejeição da Emenda Supressiva n° 01/2014 desta Comissão de Constituição e Justiça, Serviço

Público e Redação.

Em adendo, cabe gizar que o Projeto de Lei n° 411/2013 foi findado em razão do término da

legislatura, porém, em 03 de fevereiro de 2015, a sua parlamentar autora, com fulcro no artigo 147,

§1°, do Regimento Interno, protocolizou requerimento de desarquivamento do mesmo (Requerimento

n° 23/2015). Tal requerimento foi aprovado pelo Plenário deste Poder Legislativo, assim retornou ao seu

trâmite legislativo regular.

Em continuidade, no dia 12 de maio de 2015, o projeto recebeu parecer (Parecer n° 03/2015), da Comissão

de Saúde e Saneamento, pela sua aprovação e pela aprovação da Emenda Modificativa n° 01 de autoria da

parlamentar autora e da Emenda Modificativa n° 02 da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos

Humanos; mas, também, opinou pela rejeição da Emenda Supressiva n° 01/2014 desta Comissão de

13

Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.

Findando as manifestações das Comissões, no dia 26 de outubro de 2015, o Projeto de Lei n°

411/2013 recebeu parecer (Parecer n° 033/2015), da Comissão de Finanças, Economia, Orçamento, Fiscalização,

Controle e Tomadas de Contas pela sua aprovação, com aprovação da Emenda Modificativa n° 01, da

lavra da parlamentar autora, e da Emenda Modificativa n° 02, de autoria da Comissão de Defesa da Cidadania e

dos Direitos Humanos; mas, também, opinou pela rejeição da Emenda Supressiva n° 01/2014 desta Comissão

de Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação.

Com efeito, estribado no artigo 82, §8°, da Resolução n° 2.700/2009 (Regimento Interno desta augusta

Assembleia Legislativa), os autos do Projeto de Lei n° 411/2013 retornaram para esta Comissão de

Constituição e Justiça, Serviço Público e Redação para emissão de parecer referente à Emenda Modificativa

n° 02, de autoria da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, com a finalidade de

verificação de sua constitucionalidade, legalidade, juridicidade e técnica legislativa empregada.

Este é o Relatório.

PARECER DO RELATOR

Conforme acima grifado, o Projeto de Lei n° 411/2013, de autoria da Senhora Deputada Luzia

Toledo, visa, em suma, determinar penalidades para a comercialização de bijuterias e outros produtos

que contenham cádmio em suas composições. Nesse contexto normativo, a autora propunha, no artigo 5°, que:

"no caso da comercialização destes produtos em feiras livres ou mercados populares, os órgãos

competentes deverão informar o registro do infrator para que o mesmo não obtenha mais permissão de

instalação de suas mercadorias em áreas públicas".

Por seu turno, em 25 de novembro de 2014, a Comissão de Defesa da Cidadania e dos

Direitos Humanos emitiu parecer (Parecer n° 136/2014) pela aprovação do Projeto de Lei n° 411/2013, bem

como, pela aprovação da Emenda Modificativa n° 01 de autoria da parlamentar autora e, ainda, apresentou a

Emenda Modificativa n° 02, que visa modificar a redação do dito artigo 5° da proposição, para a seguinte redação:

"Art. 5°. No caso da comercialização destes produtos mencionados no artigo 2° em quaisquer

estabelecimentos ou mercados populares, os órgãos competentes deverão informar o registro

do infrator para que o mesmo não obtenha mais permissão de instalação de suas mercadorias

em áreas públicas e privadas."

Nota-se que a modificação pretendida pela Emenda Modificativa acima transcrita, da Comissão de

Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, é tão-somente retirar o texto "feira livres" e incluir, ao

final, "as áreas privadas" ao texto originário do artigo 5° do projeto, visando à teleologia de ampliar a

vedação de comercialização para outros possíveis locais de vendas (inclusive em feiras livres por definir em

"quaisquer estabelecimento" e, ainda, manter a expressão "ou mercados populares", que corresponde a

atividade própria municipal) e, por outro giro, ampliar o impedimento (punição do infrator para não

mais ter "permissão" de instalação) para instalação de seus comércios também para áreas privadas, além das

áreas públicas, que, a rigor, são bens municipais de uso comum do povo (ruas, avenidas, praças etc.).

Nesse contexto, cabe gizar a premissa de que o hodierno gabarito constitucional brasileiro adotou o

modelo federativo em que o Município é Ente Federado com autonomia perante os outros Entes

(capacidade de autodeterminação ou de competência própria). E, em face da repartição constitucional de

competências decorrente igualmente da Federação, o Município é, ainda, possuidor de parcela de competências

tributária, administrativa, legislativa, sendo que quanto a esta última detém a competência exclusiva para normatizar

os temas de interesse local. Senão Vejamos os seguintes comandos da Lex Legum de nossa República:

"Art. 1°. A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos

Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem

como fundamentos:"

(--)

"Art. 18. A organização político-administrativa da República Federativa do

Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos

autônomos, nos termos desta Constituição."

(---)

"Art. 30. Compete aos Municípios:

I - legislar sobre assuntos de interesse local;" (TODOS OS NEGRITOS SÃO NOSSOS)

Nesta esteira, a doutrina sedimenta o entendimento posto! Na aula de Regina Maria Macedo Nery

14

Ferrari¹destacamos:

"(...) a atual lei fundamental brasileira, abraçando o federalismo, prevê uma divisão

tricotômica, isto é, determina a existência de um terceiro nível na composição do nosso

Estado Federal: a União, ordem total; os Estados Membros, ordens regionais, e os Municípios,

ordens locais." (NEGRITAMOS)

O Supremo Tribunal Federal igualmente converge para este entendimento (ADI 3549-5, rel. Min.

Cármen Lúcia, DJ 31.10.2007). Por seu turno, o professor Celso Ribeiro Bastos2 ministra que o "conceito-chave"

definidor da área de atuação do Município é o interesse local, vale dizer que será, exclusivamente, de competência

municipal tudo aquilo que for de interesse local (art. 30, inciso I, da CR).

Com esta sólida base jurídica é que temos a premissa de que o Projeto de Lei n° 411/2013 invadiu a

competência legislativa exclusiva dos Municípios Capixabas. Em verdade, in contest é o diagnóstico de que o

texto original do artigo 5° deste projeto já é inconstitucional, na medida em que trata sobre "feira livres"

e "mercados populares" e, ainda, sobre o impedimento de concessão de permissão para vendedores instalarem

suas atividades em áreas públicas, que, a rigor, são áreas públicas municipais.

Ora, a regulação de uso e a administração destes locais públicos municipais são de interesse local, ou seja, é

de exclusiva atuação municipal, inclusive porque estes locais públicos — utilizados para a comercialização destes

produtos em feiras e mercados — são bens de uso comum dos Municípios, como as praças, as calçadas, as

avenidas, as ruas, pavilhões/galpões de mercados, etc.. Como poderia lei estadual intervir nisso?

Juridicamente, não pode! Com maior amplitude de inconstitucionalidade apresenta -se a Emenda Modificativa n° 02,

da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos, haja vista que amplia para "quaisquer

estabelecimentos" e, ainda, mantem os "mercados populares" a hipótese de aplicação da punição que

preconiza, ou seja, alcança muito mais ingerência na atuação municipal do que as "feiras livres" e os "mercados

populares". Além disso, avança para manter a suspensão das permissões em áreas públicas — que inclui

as dos Municípios — e avança também para os bens privados (áreas de particulares). Em outros termos, a

Emenda Modificativa ora em análise possui carga de inconstitucionalidade maior do que o próprio texto original

do artigo 5° do Projeto de Lei n° 411/2013, que já é insanavelmente inconstitucional.

Para dirimir quaisquer duvida, vejamos o seguinte precedente do Egrégio Tribunal de Justiça do Estado

de Minas Gerais:

Processo: AC 10016110089931001 MG

Relator(a): Belizário de Lacerda

Julgamento: 28/01/2014

Órgão Julgador: Câmaras Cíveis / 7' CÂMARA CÍVEL

Publicação: 07/02/2014

Ementa: AÇÃO OBRIGAÇÃO DE NÃO FAZER - FEIRAS E EXPOSIÇÕES -

ALVARÁ PARA REALIZAÇÃO DE FEIRAS ITINERANTES - REQUISITOS DA LEI

N.° 3.114/99 - LEGALIDADE

HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - CRITÉRIO PARA FIXAÇÃO -RECURSO A QUE SE

NEGA PROVIMENTO "IN SPECIE".

- Não há ofensa aos princípios da livre iniciativa e isonomia nas exigências contidas na

Lei Municipal n° 3.114/09 de Alfenas, que condiciona o funcionamento das feiras

itinerantes ao preenchimento de determinados requisitos.

A concessão de licença para realização de feiras livres é matéria de interesse do

Município em que a mesma se realize, sendo de sua competência a edição de Lei

Complementar a fim de disciplinar a realização de tais eventos.

Inteligência do artigo 30, I da Carta Magna, segundo o qual, compete aos

Municípios legislar sobre assuntos de interesse local.

- A verba honorária deve ser fixada por equidade e em valor razoável se proporcional na forma do

art. 20 do CPC, e "ipso facto" impõe-se a manutenção do "quantum" arbitrado com fulcro

naquele parâmetro. (NEGRITOS DE NOSSA LAVRA)

Não há dúvidas, seja em feiras, mercados populares ou locais congêneres, o "interesse local" é

inafastável e, consequentemente, a competência legislativa é exclusiva do Município, principalmente porque os

locais públicos utilizados são bens municipais (ruas, praças, avenidas, calçadas, pavilhões de

mercados populares etc.). Na mesma linha, dita o Excelso Supremo:

"Resolução 12.000-001, do Secretário de Segurança do Estado do Piauí (...). Aparência de

15

ofensa aos arts. 30, I, e 24, V e VI, da CF. Usurpação de competências legislativas do

Município e da União (...). Aparenta inconstitucionalidade a resolução de autoridade

estadual que, sob pretexto do exercício do poder de polícia, discipline horário de

funcionamento de estabelecimentos comerciais, matéria de consumo e assuntos análogos."

(ADI 3.731-MC, Rel. Min. Cezar Peluso, julgamento em 29-8-2007, Plenário, DJ de 11-

10-2007.) No mesmo sentido: ADI 3.691, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgamento em 29-8-

2007, Plenário, DJE de 9-5-2008.

(NEGRITAMOS)

Não obstante, o objeto normativo do Projeto de Lei n° 411/2013 é também antinômico ao

comando diretor do Princípio Constitucional da Razoabilidade, por prever punição desproporcional a hipótese de

lesão à saúde popular. Nota-se que estes ambulantes, feirantes, camelôs e demais comerciantes de

bijuterias e congêneres com o componente cádmio comercializam, também, outros produtos sem cádmio e,

mesmo assim, estariam punidos "ad aeternum" com a vedação de permissão de instalação para exercerem as

suas atividades. Sem exagero, a Emenda Modificativa n° 02 ao Projeto de Lei n° 411/2013 imprime

verdadeiro banimentos da livre iniciativa e da capacidade de se sustentarem financeiramente destes ambulantes

feirantes camelôs e pequenos comerciantes.


A COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA, SERVIÇO PÚBLICO E REDAÇÃO é pela

INCONSTITUCIONALIDADE da Emenda Modificativa n° 02 aposta ao Projeto de Lei n° 411/2013, de

autoria da Comissão de Defesa da Cidadania e dos Direitos Humanos (Parecer n° 136/2014).

Plenário Rui Barbosa, 16 de fevereiro de 2016.

RAQUEL LESSA

Presidente/Relatora

ELIANA DADALTO

LUIZ DURÃO

MARCELO SANTOS

GILDEVAN FERNANDES

I FERRAM, Regina Maria Macedo Nery. Elementos de Direito Municipal. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1993.

2 BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Constitucional. 22aed. São Paulo: Saraiva, 2001. p. 319.

(Comparece o Senhor Deputado Amaro Neto)

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Publiquem-se.


O SR. 1.º SECRETÁRIO lê: Parecer n.º 33/2016, da Comissão de Justiça, pela aprovação da redação

final, do Projeto de Lei n.o 19/2016, de autoria do Governo do Estado, que institui o Fundo Estadual de Combate à

Corrupção. Publicado integralmente no DPL do dia 24 de fevereiro de 2016.

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Publique-se.

Segunda parte do Expediente sujeito à deliberação, com o quorum do painel.




GABINETE DA DEPUTADA

REQUERIMENTO DE URGÊNCIA N.º 08/2016

Senhor Presidente:

A Deputada abaixo assinada, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a V. Exª, depois de ouvido o

Plenário, REGIME DE URGÊNCIA para o Projeto de Resolução nº 40/2015, de sua autoria, que institui a

Comenda “Florence Nightingale” concedida aos enfermeiros que tenham de algum modo contribuído para o

16

Desenvolvimento da Categoria.

Palácio Domingos Martins, 22 de fevereiro de 2016.

JANETE DE SÁ

Líder do PMN

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Em votação o Requerimento de Urgência

n.º 08/2016, que acaba de ser lido.

Os Senhores Deputados que o aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem

verbalmente. (Pausa)

Aprovado.






Assunto: Pedido de Urgência

Senhor Presidente:

O deputado signatário, no uso de suas atribuições constitucionais, regimentais e legais, vem à presença de

Vossa Senhoria, na qualidade de líder partidário, requerer urgência ao Projeto de Resolução n.º 21/2015, nos

termos do artigo 220 e seguintes da Resolução n.º 2.700/2009.

Colhe-se a oportunidade para expressar nossas sinceras homenagens e considerações.

Vitória, 22 de fevereiro de 2016.

AMARO NETO

Deputado Estadual


n.º 009/2016, do Senhor Deputado Amaro Neto, que acaba de ser lido. (Pausa)



Aprovado.






Senhor Presidente:

A Deputada abaixo assinada, no uso de suas prerrogativas regimentais, requer a V. Exª, depois de ouvido o

Plenário, REGIME DE URGÊNCIA para o Projeto de Resolução nº 23/2015, de sua autoria, que altera a redação

do inciso X do artigo 40 e do artigo 50-A da Resolução nº 2700 de 15/07/2009 - Regimento Interno, para incluir o

termo Socioeducação na Comissão de Assistência Social, Segurança Alimentar e Nutricional.


ELIANA DADALTO

Líder do PTC

17


n.º 010/2016, da Senhora Deputada Eliana Dadalto, que acaba de ser lido. (Pausa)



Aprovado.





REQUERIMENTO N.º 19/2016

Senhor Presidente:

A Deputada infra-assinada, no uso de suas prerrogativas constitucionais e regimentais, requer a V.Exa, com

base no art. 112 do Regimento Interno, seja destinado o GRANDE EXPEDIENTE da sessão ordinária do dia

24/02/2016, às 11h, para comemorarmos o “Dia da Conquista do voto Feminino”, com a fala da Dra. Fernanda

Carvalho de Souza Braumer, Gerente de Proteção a Mulher da Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social.


LUZIA TOLEDO

Deputada Estadual-PMDB

Vice-Presidente da ALES

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Em votação o Requerimento n.º 019/2016,

da Senhora Deputada Luzia Toledo, que acaba de ser lido. (Pausa)



Aprovado.





REQUERIMENTO N.º 09/2016

Senhor Presidente:

O Deputado infra-assinado, no uso de suas prerrogativas constitucionais e regimentais, requer a Vossa

Excelência, depois de ouvido o Plenário, solicitar a antecipação da SESSÃO SOLENE, em homenagem a

Insurreição de Queimado, do dia, 23 (vinte e três) de março às 15:00 horas, para o dia 21 (vinte e um) de março de

2016 ás 18:30 hrs (dezoito horas e trinta minutos).

Palacio Domingos Martins, 22 de fevereiro de 2016.

PADRE HONÓRIO

Deputado Estadual

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Em votação o Requerimento n.º 09/2016,

do Senhor Deputado Padre Honório, que acaba de ser lido. (Pausa)



Aprovado.


18




INDICAÇÃO N.º 54/2016

Senhor Presidente:

O Deputado abaixo assinado, no uso de suas atribuições regimentais, requer a Vossa Excelência, com

fulcro nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento Interno da Assembleia Legislativa do Estado do Espírito

Santo, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO

da seguinte matéria:

- Materiais esportivos diversos para futebol e vôlei com uniformes femininos e masculinos para a

Associação dos Assentados de Margarida e Made Cristina, localizada no Córrego São Pedro,

município de Pancas/ES.

Sala das Sessões, 1.º de fevereiro de 2016.

PADRE HONÓRIO

Deputado Estadual

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Em discussão a Indicação n.º 054/2016, do

Senhor Deputado Padre Honório, que acaba de ser lida. (Pausa)

Não havendo oradores que queiram discuti-la, declaro encerrada a discussão.

Em votação.

Os Senhores Deputados que a aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem


Aprovada.






Senhor Presidente:





- Um computador com impressora para atender a Associação dos Assentados de Margarida e Made

Cristina, localizada no Córrego São Pedro, município de Pancas/ES.


PADRE HONÓRIO

Deputado Estadual


Senhor Deputado Padre Honório, que acaba de ser lida. (Pausa)


19

Em votação.



Aprovada.


O SR. 1.º SECRETÁRIO – (CACAU LORENZONI – PP) – Senhor Presidente, as indicações do item

13 ao item 21 são do Senhor Deputado Padre Honório.




Senhor Presidente:





- Uma moto para realização de trabalhos da Associação dos

Assentados de Margarida e Made Cristina, localizada no Córrego São Pedro, município de

Pancas/ES.


PADRE HONÓRIO

Deputado Estadual




Senhor Presidente:





- Um carro utilitário para atendimento à saúde e a demandas da Associação dos Assentados de

Margarida e Made Cristina, localizada no Córrego São Pedro, município de Pancas/ES.


PADRE HONÓRIO

Deputado Estadual




Senhor Presidente:


20




- Construção de um espaço de atendimento à saúde na Associação dos Assentados de Margarida e

Made Cristina, localizada no Córrego São Pedro, município de Pancas/ES.


PADRE HONÓRIO

Deputado Estadual




Senhor Presidente:





- Construção de um campo de futebol na Associação dos Assentados de Margarida e Made

Cristina, localizada no Córrego São Pedro, município de Pancas/ES.


PADRE HONÓRIO

Deputado Estadual




Senhor Presidente:





- Construção de uma quadra poliesportiva na Associação dos Assentados de Margarida e Made

Cristina para atender também o assentamento Margarida Alves e pequenos proprietários vizinhos,

localizada no Córrego São Pedro, município de Pancas/ES.


PADRE HONÓRIO

Deputado Estadual




Senhor Presidente:

21





- Instalação de um telecentro na Associação dos Assentados de Margarida e Made Cristina para

atender também os assentamentos Margarida Alves e pequenos proprietários vizinhos, localizada

no Córrego São Pedro, município de Pancas/ES.


PADRE HONÓRIO

Deputado Estadual




Senhor Presidente:





- Construção de uma mini sede para a Associação dos Assentados de Margarida e Made Cristina,



PADRE HONÓRIO

Deputado Estadual




Senhor Presidente:





- Melhoramento das estradas internas da Associação dos Assentados de Margarida e Made Cristina,



PADRE HONÓRIO

Deputado Estadual




Senhor Presidente:

22





- Construção de represas para irrigação por gravidade na Associação dos Assentados de Margarida

e Made Cristina, localizada no Córrego São Pedro, município de Pancas/ES.


PADRE HONÓRIO

Deputado Estadual

(Comparece a Senhora Deputada Raquel Lessa)

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS

ANJOS – PSD) – Em discussão as Indicações n.º 056/2016; 057/2016; 058/2016; 059/2016; 060/2016; 061/2016;

062/2016; 063/2016 e 064/2016 do Senhor Deputado Padre Honório, que acabam de ser lidas. (Pausa)

Não havendo oradores que queiram discuti-las, declaro encerrada a discussão.

Em votação.

Os Senhores Deputados que as aprovam, permaneçam como estão; os contrários se manifestem


Aprovadas, em bloco.


O SR. 1.º SECRETÁRIO – (CACAU LORENZONI – PP) – Senhor Presidente, as indicações do item

22 ao item 24 são do Senhor Deputado Hudson Leal.

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Sugiro ao 1.º Secretário, em homenagem

aos Parlamentares, para que possam ter o acompanhamento do público, dizer qual o deputado e qual indicação e

votaremos em bloco a indicação, mas lendo o que é a indicação do deputado.


O SR. 1.º SECRETÁRIO – (CACAU LORENZONI – PP) – Indicações n.º 065/2016, 066/2016 ...

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Não. O que é a Indicação n.º 065.





Senhor Presidente:

O Deputado ao final assinado, no uso de suas prerrogativas legais e regimentais, requer a Vossa

Excelência, nos termos do artigo 141, VIII e 174 do Regimento Interno – constante da Resolução 2.700 de 29 de

junho de 2009 - ouvindo o Plenário, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor PAULO HARTUNG,

governador do Estado do Espírito Santo, à indicação da seguinte matéria:

Solicita ao Governo do Estado a urgente necessidade de patrolar 15 Km (quinze quilômetros)

de estrada que ligam os distritos de Santa Luzia do Norte até o município de Ponto Belo, em

atendimento aos anseios dos moradores.

Palácio Domingos Martins, 1.º de fevereiro de 2016.

HUDSON LEAL

23

DEPUTADO ESTADUAL – PRP

JUSTIFICATIVA

Os municípios de Ecoporanga e Ponto Belo, necessitam urgentemente dessa intervenção para oferecerem

uma melhor condição aos moradores e produtores rurais da região. Considerando que agravado pela falta de

manutenção, a via encontra-se com vários trechos esburacados, o que vêm trazendo enormes danos aos veículos,

como também dificultando consideravelmente o tráfego, ocasionalmente, com isso, transtornos às pessoas que

utilizam a referida estrada.

Solicito o apoio dos senhores deputados e do Governo do Estado para essa indicação.




Senhor Presidente:





Solicita ao Governo do Estado a urgente necessidade de patrolar 11 Km (onze quilômetros) de

estrada que ligam os distritos de Imburana até Cotaxe no município de Ecoporanga, em

atendimento aos anseios dos moradores.


HUDSON LEAL

Deputado Estadual – PRP

JUSTIFICATIVA

O município de Ecoporanga, necessita urgentemente dessa intervenção para oferecer uma melhor condição

aos moradores e produtores rurais da região. Considerando que agravado pela falta de manutenção, a via encontra-

se com vários trechos esburacados, o que vêm trazendo enormes danos aos veículos, como também dificultando

consideravelmente o tráfego, ocasionalmente, com isso, transtornos às pessoas que utilizam a referida estrada.





Senhor Presidente:





Solicita ao Governo do Estado a urgente necessidade de patrolar 15 Km (quinze quilômetros)

de estrada que ligam os distritos de Cotaxe até Santa Luzia do Norte no município de

Ecoporanga, em atendimento aos anseios dos moradores.


HUDSON LEAL

Deputado Estadual – PRP

24

JUSTIFICATIVA

O município de Ecoporanga, necessita urgentemente dessa intervenção para oferecer uma melhor condição

aos moradores e produtores rurais da região. Considerando que agravado pela falta de manutenção, a via encontra-

se com vários trechos esburacados, o que vêm trazendo enormes danos aos veículos, como também dificultando

consideravelmente o tráfego, ocasionalmente, com isso, transtornos às pessoas que utilizam a referida estrada.


O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Em discussão as Indicações n.os

65/2016,

66/2016 e 67/2016, que acabam de ser lidas. (Pausa)


Em votação.



Aprovadas.






Senhor Presidente:

Excelentíssimo Senhor Presidente desta Augusta Casa Legislativa do Estado do Espírito Santo, na forma do

art. 174 do Regimento Interno, apresento a Vossa Excelência a presente Indicação, para que, após apreciação do

Plenário, seja sugerido ao Senhor Governador do Estado do Espírito Santo, “Construção de Creche Pública no

Distrito de Vila Fartura, no Município de São Gabriel da Palha – ES”.

Palácio Domingos Martins, 29 de janeiro de 2016.

RAQUEL LESSA

Deputada Estadual - SD

JUSTIFICATIVA

Trata-se de justa solicitação de instalação de creche pública no Distrito de Vila Fartura, uma justa e

imprescindível reivindicação da comunidade do Município de São Gabriel da Palha, trazendo tranquilidade aos pais

que necessitam trabalhar para o sustento da família e segurança aos seus filhos.

Tal solicitação se faz necessária para dar continuidade a um plano de trabalho de construção e reformas das

creches do Município iniciados outrora. Uma vez dada atenção e continuidade, esta melhoria proporcionará uma

satisfação entre a população, que em caráter de urgência necessita de local seguro para deixar seus filhos enquanto

exercem suas funções de trabalho.

Neste interim, o Estatuto da Criança e do Adolescente – ECRIAD, Lei 8.069, de 13 de julho de 1990, em

seu artigo 54, inciso IV reafirma o dever do Estado em assegurar atendimento, em creche e pré-escola, às crianças

de zero a seis anos de idade.

Dessa forma, visando garantir a segurança de nossos pequenos e assegurar também uma adequada

preparação para o iminente período acadêmico/escolar que se insinua à frente, contamos com a habitual atenção

dos Nobres Colegas Deputados para a aprovação desta matéria, para que possamos contar com o empenho do

Senhor Governador no atendimento deste pleito.

Somente através do reconhecimento desta demanda serão mobilizados esforços e recursos para a ampliação

do atendimento à Educação Infantil com qualidade na região.




25

Senhor Presidente:




Patrimônio de São Roque da Terra Roxa, no Município de São Gabriel da Palha – ES”.


RAQUEL LESSA


JUSTIFICATIVA

Trata-se de justa solicitação de instalação de creche pública no Patrimônio de São Roque da Terra Roxa,

uma justa e imprescindível reivindicação da comunidade do Município de São Gabriel da Palha, trazendo

tranquilidade aos pais que necessitam trabalhar para o sustento da família e segurança aos seus filhos.

















Senhor Presidente:




Bairro Jardim Passamani, no Município de São Gabriel da Palha – ES”.


RAQUEL LESSA


JUSTIFICATIVA

Trata-se de justa solicitação de instalação de creche pública no Bairro Jardim Passamani, uma

reivindicação da comunidade que atenderá também ao Bairro Mirante, no Município de São Gabriel da Palha e

trará: tranquilidade, aos pais que necessitam trabalhar para o sustento da família e segurança, aos seus filhos.







26











Senhor Presidente:




Bairro Jardim Vitória, no Município de São Gabriel da Palha – ES”.


RAQUEL LESSA


JUSTIFICATIVA

Trata-se de justa solicitação de instalação de creche pública no Bairro Jardim Vitória, uma antiga

reivindicação da comunidade do Município de São Gabriel da Palha, que atenderia também os Bairros Santa Rita e

Progresso trazendo tranquilidade aos pais que necessitam trabalhar para o sustento da família e segurança aos seus

filhos.

















Senhor Presidente:




Bairro Santa Helena, no Município de São Gabriel da Palha – ES”.


27

RAQUEL LESSA


JUSTIFICATIVA

Trata-se de justa solicitação de instalação de creche pública no Bairro Santa Helena, uma justa e

imprescindível reivindicação da comunidade que também atenderia ao Bairro Jardim Passamani, no Município de

São Gabriel da Palha, trazendo tranquilidade aos pais que necessitam trabalhar para o sustento da família e

segurança aos seus filhos.

Uma vez instalada, esta melhoria proporcionará uma satisfação entre a população, que em caráter de

urgência necessita de local seguro para deixar seus filhos enquanto exercem suas funções de trabalho.













Senhor Presidente:




Bairro Santa Terezinha, no Município de São Gabriel da Palha – ES”.


RAQUEL LESSA


JUSTIFICATIVA

Trata-se de justa solicitação de instalação de creche pública no Bairro Santa Terezinha, uma antiga

reivindicação da comunidade do Município de São Gabriel da Palha, que trará tranquilidade aos pais que

necessitam trabalhar para o sustento da família e segurança aos seus filhos.
















28


Senhor Presidente:



Plenário, seja sugerido ao Senhor Governador do Estado do Espírito Santo, “Construção de Ginásio de Esportes

no Bairro Santa Helena, no Município de São Gabriel da Palha – ES”.


RAQUEL LESSA


JUSTIFICATIVA

O objetivo desta nossa proposição é garantir às pessoas, através do esporte, forma inclusa de interação

social e saúde física e mental, beneficiando não só os moradores do Bairro Santa Helena mas de todas as

comunidades cicunvizinhas.

Vale destacar que o artigo 217 da Constituição Federal assegura que é dever do Estado fomentar práticas

desportivas formais e não formais, como direito de cada um, sendo certo que a promoção do esporte é meio

comprovadamente eficaz para retirar as crianças, adolescentes e jovens das ruas e do mundo das drogas, reduzindo

a marginalidade, os homicídios, furtos e vadiagem, que provocam o desequilíbrio social. Neste sentido, é

imprescindível que os cidadãos possuam equipamentos e infraestrutura para a prática desportiva, de modo que

obtenham satisfação e melhor desempenho, além de conforto para atletas e para o público em geral que acompanha

os eventos esportivos locais.

Ademais, muito embora a comunidade gabrielense tenha vocação esportiva, a falta de infraestrutura

mínima para que sejam realizados eventos dignos, dificulta que os cidadãos permaneçam interessados.

Dessa forma, visando garantir uma ideal infraestrutura para o fomento da prática desportiva, contamos com

a habitual atenção dos Nobres Colegas Deputados para a aprovação desta matéria, para que possamos contar com o

empenho do Senhor Governador no atendimento deste pleito.




Senhor Presidente:



Plenário, seja sugerido ao Senhor Governador do Estado do Espírito Santo, para realizar “Drenagem e

Pavimentação com Blocos Sextavados em todas as Ruas do Bairro Jardim Vitória, no Município de São

Gabriel da Palha – ES”.


RAQUEL LESSA


JUSTIFICATIVA

Nosso pleito visa atender às inúmeras reclamações dos moradores do Bairro Jardim Vitória, no Município

de São Gabriel da Palha que atualmente encontra-se com as ruas esburacadas e em péssimo estado de conservação

em razão, principalmente, da falta de drenagem.

Com a realização da pavimentação com blocos sextavados e a drenagem, serão atendidas de imediato todos

os moradores do Bairro Jardim Vitória além dos de usuários que transitam e necessitam fazer tal percurso. A

pavimentação e drenagem melhora o tráfego de veículos e pedestres, bem como evita alagamentos em períodos

chuvosos, aumentando assim a vida útil da malha viária em obediência ao princípio da eficiência, um dos pilares da

Administração Pública.

29

Assim, contamos com a habitual atenção dos Nobres Colegas Deputados para a aprovação desta matéria,

para que possamos contar com o empenho do Senhor Governador no atendimento ao anseio desses moradores que

necessitam de uma infraestrutura digna para que se locomovam com segurança.




Senhor Presidente:



Plenário, seja sugerido ao Senhor Governador do Estado do Espírito Santo, para realizar “Pavimentação Asfáltica

ligando o Distrito de Vila Fartura à Comunidade São Jorge do Barra Seca, no Município de São Gabriel da

Palha – ES”.


RAQUEL LESSA


JUSTIFICATIVA

Trata-se de contínua e justa reivindicação da comunidade aos arredores do trecho que clamam por uma via

com melhores condições de trafegabilidade, trazendo, com a consequente sinalização, maior segurança e integração

das mesmas.

Com a pavimentação asfáltica do referido trecho, haverá fortalecimento do desenvolvimento da região

melhorando as condições de transporte viário e reafirmando e realmente se fazendo presente o Estado nas regiões

com maior carência de assistência governamental.

Vale lembrar ainda que no período de chuvas, a referida Estrada fica intransitável, gerando inúmeros

prejuízos aos produtores rurais e moradores da região.

Sendo assim, contamos com a habitual atenção dos Nobres Pares desta Augusta Casa de Leis para

aprovação da matéria e união de esforços para garantir melhorias nas comunidades rurais, sobretudo com

infraestrutura adequada para que possam escoar com qualidade a produção agrícola.


068/2016,

069/2016, 070/2016, 071/2016, 072/2016, 073/2016, 074/2016, 075/2016 e 076/2016, da Senhora Deputada Raquel

Lessa, que acabam de ser lidas.


Em votação.



Aprovadas em bloco.






Senhor Presidente:

O Deputado infra-assinado, no uso de suas prerrogativas legais e regimentais, requer de Vossa Excelência,

com fundamento no artigo 174 do Regimento Interno, constante da Resolução 2.700 de 16 de julho de 2009, depois

de ouvida a Mesa, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a

INDICAÇÃO do seguinte:

30

- 01 Ambulância

Esta Indicação tem o escopo contribuir diretamente para o atendimento da população da comunidade de

Reta Grande, situada a cerca de 30km de distancia do município de Colatina/ES. Eis que a comunidade é formada

em sua maioria por pequenos agricultores e lavradores e que hodiernamente são confrontados com a necessidade de

transporte para hospitais públicos do município mais próximo, qual seja Colatina/ES.

Com a distância entre a comunidade e o município, o transporte adequado dos pacientes que necessitam de

urgência em atendimento hospitalar é fator preponderante para alcançar sucesso nos procedimentos médicos e por

este motivo se faz de extrema necessidade a disponibilização de um veículo ambulância para a comunidade.

Certo da sensibilidade e da atuação séria e responsável de Vossa Excelência frente ao Executivo desse

Estado agradeço a atenção ora dispensada a esta Indicação, ao passo que aproveito para renovar meus protestos de

estima econsideração.


DA VITÓRIA

Deputado Estadual – PDT


Senhor Deputado Da Vitória, que acaba de ser lida.


Em votação.



Aprovada.






Senhor Presidente:



Plenário, seja sugerido ao Senhor Governador do Estado do Espírito Santo, “Conclusão de Pavimentação

Asfáltica da Estrada que liga o Córrego Panorama a Sede do Município de Rio Bananal – ES”.


RAQUEL LESSA


JUSTIFICATIVA

Trata-se de justa reivindicação dos moradores dos arredores do trecho de cerca de 08km (oito quilômetros)

ligando o Córrego Panorama até a Sede do Município de Rio Bananal, chegando pelo Bairro Santo Antônio, na

Rodovia Estadual ES-356.

Tal solicitação se faz necessária para dar continuidade a um projeto de pavimentação asfáltica já existente e

que, segundo consta, já está, inclusive, munido de licença ambiental autorizando a execução da obra. Todavia,

carece de andamento por parte do Executivo Estadual.

Dessa forma, visando garantir a segurança de nossos transeuntes tornando-a uma via com infraestrutura

adequada, asseguraremos ainda, uma melhor qualidade de vida ao homem do campo que poderá escoar sua

produção com maior eficiência e sem percalços em períodos chuvosos. Diante disso, é que rogamos aos Nobres

Colegas Deputados a aprovação desta matéria para que, com o empenho do Senhor Governador, consigamos

estruturar a referida rodovia para melhorar o escoamento da produção agrícola da região e a vida de todos que

necessitam utilizá-la.

31

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Em discussão a Indicação n.º 078/2016, da

Senhora Deputada Raquel Lessa, que acaba de ser lida.


Em votação.



Aprovada.






Senhor Presidente:

A Deputada Estadual LUZIA TOLEDO, no uso de suas atribuições regimentais contidas nos Artigos 141 e

174, aprovada pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao Exmo. Governador do

Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte

INDICAÇÃO:

A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado determine a

SEDURB que realize estudo e viabilize o calçamento do circuito turístico de Santa Lúcia e Encantamento

localizados no município de Santa Leopoldina.

Senhor Governador:

A Sedurb tem como principal objetivo auxiliar o desenvolvimento de políticas públicas para melhorar a

qualidade de vida da população, atuando por intermédio de projetos e programas nas áreas de saneamento,

habitação e desenvolvimento das cidades.

Para o circuito turístico de Santa Lucia e Encantamento, comunidades do município de Santa Leopoldina, o

referido pedido, significa o fim da convivência diária com os adventos dos efeitos climáticos, onde ora os mesmos

convivem com a poeira, ora com a lama. O pó, além do incômodo da sujeira, pode intensificar problemas

respiratórios, já que no período de chuvas o pavimento sofre com o tráfego e possíveis erosões, o que pode resultar

até mesmo em trechos intransitáveis, comprometendo a locomoção dos moradores e do escoamento do pequeno

produtor, além de dificultar enormemente o acesso dos alunos às escolas.

O calçamento é uma necessidade premente de melhoria, é sinônimo de progresso e desenvolvimento

socioeconômico para os municípios, gera a integração física com as demais comunidades, barateia os custos de

escoamento da produção e torna as os serviços básicos mais acessíveis às pessoas.

Pelo exposto, vem à presença de Vossa Excelência solicitar apoio no sentido de atender a reivindicação

contida nesta Indicação, que é uma reivindicação dos moradores das comunidades do circuito turístico de Santa

Lúcia e Encantamentos localizados no município de Santa Leopoldina.

Palácio Domingos Martins, 1º de fevereiro de 2016.

LUZIA TOLEDO

Deputada Estadual - PMDB




Senhor Presidente:


32

174, da Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao Exmo. ao Exmo. Governador do


INDICAÇÃO:

A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado determine ao

DETRAN um estudo e elaboração de projeto, para colocar no sistema do órgão, a multa de infração de trânsito,

após final julgamento do processo administrativo.

Senhor Governador:

A Constituição Federal determina dentre os direitos dos cidadãos, a do contraditório e da ampla defesa, e

estatui até mesmo no processo penal, o cumprimento da pena, somente após o julgamento final, isto está retratado

no art. 5°, inciso LV e LVII.

O Código de Trânsito Brasileiro trazia uma excrescência que obrigada à admissão de recurso a JARI, ART.

288, § 2º do CTB, somente após comprovado o recolhimento do valor da multa, entretanto desde 2010, através da

Lei nº 12.249, tal absurdo foi extinto. Esta Lei só foi apresentada e aprovada pela Alta Corte de Justiça-STF em

2009 aprovou a Súmula Vinculante 21: “É inconstitucional a exigência de depósito ou arrolamento prévios de

dinheiro ou bens para admissibilidade de recurso administrativo”.

Há maioria dos Estados respeitam a lei, só lançando no sistema do DETRAN para cobrança da multa, após

julgamento na última instância, o que lamentavelmente não está ocorrendo em nosso Estado segundo informação

de vários eleitores do interior do Estado.

Nossos mais Altos Tribunais têm o entendimento que até mesmo no processo administrativo, só é obrigado

cumprimento, depois da decisão final dos julgamentos, portando após decisão de última instância.

Esta Indicação é uma solicitação de vários munícipes do nosso Estado que estão sentindo-se prejudicados

na busca dos seus direitos perante o Departamento Estadual de Trânsito-DETRAN.

Pelo exposto, vem à presença de Vossa Excelência solicitar apoio no sentido de estudar a possibilidade do

atendimento da reivindicação contida nesta Indicação, que é uma solicitação desta Deputada e dos munícipes do

nosso Estado.


LUZIA TOLEDO





Senhor Presidente:



Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo César Hartung, a seguinte

INDICAÇÃO:

A Deputada signatária vem, respeitosamente, Indicar a V.Exa. que o Governo do Estado determine a

Secretaria de Estado da Educação que analise e faça um estudo e um projeto para A Escola Dante Micheline

localizada no município de Vila Velha, necessita urgentemente de ampliação, pois a escola já não consegue atender

a demanda de matrículas, contando hoje com apenas 5 salas de aula.

Senhor Governador:

Cada um de nós traz dentro de si a representação do que é uma escola, por conta das experiências que

vivenciamos neste universo.

É na escola que coisas da maior importância em nossas vidas acontecem. Inevitavelmente, ela deixa de ser

apenas um campo de troca de conhecimentos e adentra uma esfera emocional, onde permeiam outros tipos de

trocas, principalmente as afetivas.

33

Digo isso com referência às relações que nela se estabelecem, pois na escola acontecem às primeiras

relações fora da família e, nesse processo que marca uma “segunda sociabilidade”, alguns conflitos por vezes

emergem. Estes afloram, principalmente, quando a criança percebe que deixa de ser única e começa a se enxergar

como parte de uma situação coletiva, a conviver entre iguais e diferentes.

Pode-se afirmar que a escola é o segundo ambiente mais importante na vida social de um ser humano. É lá

que, com a ajuda dos educadores e pais, que um sujeito vai se constituindo como ser pensante, questionador. A

escola poderá conservar isso, despertando em seus alunos potenciais criativos, curiosidades, talentos ou poderá

minimizar todas essas formas de expressão da subjetividade da criança.

Penso que a melhor forma de educar é levar o conhecimento de mãos dadas com o afeto, como me sugere o

que vejo no cotidiano. As crianças conseguem ter um melhor rendimento quando são olhadas com carinho, respeito

e sabem que alguém está se importando realmente com elas, seja em casa ou na escola.

A cada dia que passa as escolas também pedem ajuda, pois além do saber, há várias outras questões que

lhes são demandadas, sejam por familiares, alunos e até mesmo pela sociedade.

A Escola Dante Micheline necessita urgentemente de ampliação, pois a escola já não consegue atender a

demanda de matrículas, contando hoje com apenas 5 salas de aula.

Neste sentido, contamos com a colaboração da SEDU no sentido de estudar a possibilidade de ampliação

da escola

As escolas são decisivas para que os jovens compreendam o mundo em que vivem e para que possa intervir

crítica e responsavelmente na vida social. Consequentemente, é importante valorizar o conhecimento escolar, no

sentido do conhecimento poderoso, que constitui um meio incontornável de emancipação e de independência dos

cidadãos, assim como de democratização, de coesão e de bem-estar das sociedades.

Palácio Domingos Martins, 1º de fevereiro de 2016.

LUZIA TOLEDO

Deputada Estadual – PMDB

Presidente da Comissão de Educação da ALES




Senhor Presidente:



Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung, a seguinte

INDICAÇÃO:


Secretaria Estadual de Saúde, que estude a Possibilidade de assinatura de convênio de repasse de recurso para o

Hospital Maternidade São José, localizado no município de Colatina, com o objetivo de aquisição de um

automóvel com cabine dupla e carroceria para atender as necessidades do hospital.

Senhor Governador:

O Hospital Maternidade São Jose possui o único Banco de Leite Humano das Regiões Norte e Central do

Estado, atendendo aos leitos de Unidade de Terapia intensiva Neonatal (UTIN) da Instituição e a Comunidade, com

leite humano pasteurizado e realizando ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.

A meta do BLH é atender 100% dos bebês internados na UTIN com leite humano. Porém, quando se trata

de atender as potenciais doadoras em domicílio, este serviço fica comprometido pelo fato da instituição não

disponibilizar de veículo próprio para atender a demanda, tendo que submeter-se aos serviços de taxi, que

geralmente não estão disponíveis sempre que o hospital solicita.

A dificuldade de atendimento da grande demanda espontânea, faz com o estoque de leite humano e o

fornecimento do mesmo fique comprometido.

A aquisição de um veículo trará autonomia ao banco de leite, minimizado esses problemas e

consequentemente aumentará o número de atendimento à doadora em domicílio.

Ressaltamos que o fornecimento de leite humano aos prematuros da UTIN e a outros recém-nascidos da

34

comunidade é essencialmente importante para combater a mortalidade infantil. O Hospital informa que além de

atender ao banco de leite, o veículo também atenderá outras necessidades do hospital, bem como, transporte de

materiais e equipamentos para manutenção, e demais serviços necessários a serem realizados na instituição.

Face ao exposto, apresentamos a presente Indicação para análise do Governo do Estado através da

Secretaria de Estado da Saúde para atender a solicitação do Hospital Maternidade São José, localizado no

município de Colatina.


LUZIA TOLEDO





Senhor Presidente:




INDICAÇÃO:


Secretaria Estadual de Saúde, que estude a Possibilidade de assinatura de convênio de repasse de recurso para o

Hospital Maternidade São José, localizado no município de Colatina, com o objetivo de aquisição de

equipamentos e materiais permanentes, para o hospital.

Senhor Governador:

O Hospital Maternidade São Jose é referência em Maternidade de Alto Risco para 32 municípios da região

Norte e Central do Estado, atendeu no ano de 2014, 4.568 gestantes das diversas regiões e realizou uma média de

1.718 partos.

O Hospital Maternidade São Jose possui o único Banco de Leite humano das Regiões Norte e Central do

Estado, atendendo os leitos de Unidade de Terapia intensiva Neonatal (UTIN) da Instituição e a Comunidade, com

Leite Humano Pasteurizado e realizando ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno.

A meta do BLH é atender 100% dos bebês internados na UTN com leite humano. Porém atualmente a

instituição possui espaço e equipamento apenas para atendimento individual, tornando a assistência demorada e

limitando a quantidade de mulheres atendidas. Nesta perspectiva, a ampliação da sala de coleta permitirá a

otimização do atendimento, o aumento do volume de leite coletado e do número de receptores de leite humano

pasteurizado, garantindo a qualidade do leite humano durante sua manipulação com um produto final livre de danos

ao recém-nascido prematuro.

Destacamos que apesar de todas as limitações, o BLH do hospital realiza diversos atendimentos sociais,

com ampla atuação na comunidade, e recebeu pelo 2º ano consecutivo certificado padrão ouro de Excelência em

Banco de Leite humano no Credenciamento Ibero-americano da Rede BLH.


Secretaria de Estado da Saúde para atender a solicitação do Hospital Maternidade São José, localizado no

município de Colatina.


LUZIA TOLEDO




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Senhor Presidente:



Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo César Hartung, a seguinte

INDICAÇÃO:


Secretaria Estadual de Cultura realize um estudo para viabilizar a alteração da denominação da Orquestra

Filarmônica do Espírito Santo para Orquestra Sinfônica do Estado do Espírito Santo.

Senhor Governador:

A Orquestra Filarmônica do Espírito Santo é uma das mais belas entidades artísticas do nosso patrimônio

cultural. Através dela é possível vislumbrar a engrenagem de dezenas de vários instrumentos. Assim, num conjunto

orquestral se encerram valores de uma grande sabedoria intrínseca: A responsabilidade de cada um em gerar

harmonia para um conjunto.

Tantos instrumentos, tantas funções, e tudo soando com perfeição. Cada músico, não importa o instrumento

que toque, desempenhando da melhor maneira possível, individualmente, sua função para que o conjunto seja belo

e represente com maestria a harmonia do universo.

A diferença entre as duas orquestras não reside no repertório apresentado, na quantidade de músicos ou nos

instrumentos utilizados. O que as diferencia é a natureza de suas estruturas de suporte administrativo.

A denominação “filarmônica” diz respeito a sociedades filantrópicas musicais mantidas por admiradores

que subsidiam conjuntos orquestrais, doadores, associados mensalistas ou patrocinadores com cotas anuais. A

filantropia é uma das principais fontes de financiamento para as causas humanitárias, culturais e religiosas.

A indicação “sinfônica” diz respeito aos grupos mantidos por governos ou grandes corporações. Em

relação ao repertório abordado, tanto sinfônica quanto filarmônica podem executar os mesmos repertórios, de

sinfonias, e outras obras com orquestração completa que utilizem todos os naipes de instrumentos, Cordas, Sopros

e Percurssão.

A orquestra com a finalidade de representar o nosso Estado nas áreas da música sinfônica e erudita;

contribuir para a informação e a interação do público e a formação de plateias, principalmente de jovens e crianças,

por meio de concertos didáticos ou especiais, palestras e atividades correlatas objetivando o desenvolvimento, a

preservação a valorização e a divulgação das referidas áreas da música; realizar apresentações públicas,

preferencialmente em comunidades carentes, escolas da rede estadual de ensino, e em locais de livre acesso da

população; realizar projetos e eventos culturais pertinentes a sua área de atuação e outras atribuições correlatas.


Secretaria de Estado da Cultura, considerando em que pese às definições terem sofrido modificações graduais em

razão de novas formas de gestão, tais como as parcerias público-privadas, a Orquestra do Estado, efetivamente, é

uma sinfônica desde o seu nascimento.


LUZIA TOLEDO





Senhor Presidente:


174, da Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao Exmo. Governador do Estado do

Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte

INDICAÇÃO:

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A Deputada signatária vem, respeitosamente, indicar a V.Exa. que o Governo do Estado determine à

Secretaria de Estado de Habitação e Desenvolvimento Urbano elabore projeto e construa uma praça saudável no

distrito de Airituba, localizado no município de São José do Calçado.

Senhor Governador:

Ao arguir sobre a temática “praças” não se pode perder de vista o enfoque da espacialidade a qual as praças

também estão inseridas, bem como, da nova conotação que esta representa nos dias de hoje, tendo como um dos

principais agentes as novas relações sociais.

Uma Praça em uma comunidade é, certamente, instrumento de sociabilidade humana, o qual se relaciona

com espaço e, dessa forma, constrói espaços de influência, desempenhando um importante papel na vida cotidiana

da sociedade.

A Praça Saudável é, certamente, instrumento de sociabilidade humana, o qual se relaciona com espaço e,

dessa forma, constrói espaços de influência, desempenhando um importante papel na vida cotidiana da sociedade.

Os equipamentos podem trazer benefícios tanto para a sociedade como as crianças, adolescentes, adultos e

pessoas com mobilidade reduzida. Na sociedade pode ser um agente transformador, contribuindo para a

socialização de pessoas, inclusão social e diminuição do tempo ocioso de muito jovens e adultos que vivem à

margem da sociedade. Para o indivíduo, pode contribuir para a qualidade de vida do cidadão, trazendo melhorias na

saúde física, mental e social das pessoas.

O exercício físico exerce um papel de fundamental importância para o desenvolvimento do aluno. Através

dele podemos proporcionar-lhe condições de vida compatíveis com as da sociedade, buscando assim o caráter da

normalização, a instrução, o direito, a socialização e sua conscientização como forma de integração em seu

ambiente, respeito as suas diferenças individuais, suas necessidades, possibilidades e limites pessoais.

A praça poderá ser construída com equipamentos de lazer, podendo constar campo de bocha, academia

popular etc, vai melhorar a qualidade de vida e garantir um espaço adequado para atividades físicas e de lazer para

os munícipes do distrito de Airituba no município de São José do Calçado.

Pelo exposto, vem à presença de Vossa Excelência solicitar apoio no sentido de atender a reivindicação

contida nesta Indicação, que é uma solicitação desta Deputada e do Vereador Joaquim Geraldo Teixeira Muzy

(Téte).


LUZIA TOLEDO





Senhor Presidente:




INDICAÇÃO:


Secretaria Estadual de Saúde, que viabilize um estudo para avaliar o desempenho da prestação dos serviços de

diagnóstico por imagem, com base em critérios e parâmetros referentes à qualidade de estrutura, do processo, dos

resultados, da imagem clínica e do laudo, nos estabelecimentos de saúde públicos e privados que realizem

mamografia e que sejam vinculados ou não ao Sistema único de Saúde.

Senhor Governador:

No último dia 13 de janeiro o Bristish Medical Journal divulgou um estudo canadense que afirma que

exames anuais de mamografia não reduzem o risco de uma mulher morrer de câncer de mama e confirma

descobertas anteriores de que muitas anormalidades detectadas por esses raios-X nunca seriam fatais, mesmo se

não fossem tratadas.

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Em resposta ao estudo, a Sociedade Brasileira de Mastologia, divulgou uma nota reafirmando a

importância da realização da momografia anual a partir dos 40 anos de idade.

A SBM reforçou que é necessário continuar o astreamento mamográfico para todas as mulheres brasileiras

entre 40 e 69 anos até que estudos mais adequados a realidade do nosso pais sejam conduzidos. A Sociedade

Brasileira de Mastologia informa ainda que o Brasil ainda não conseguiu diminuir a taxa de mortalidade por câncer

de mama, ao contrário por exemplo do Canadá, que já mostra resultados excelentes.

A SBM cobra mais agilidade na implementação do Programa Nacional de Qualidade em Mamografia nos

municípios brasileiro.

A entidade esta trabalhando para que este ano o lançamento de uma campanha pela qualidade das

mamografias. A meta é chamar atenção de governantes, prefeitos e secretários de Saúde para que disponibilizem

verba para facilitar a implementação do programa.

Instituído em 2012 para tornar obrigatória a qualificação de todos os serviços de mamografia, o Programa

Nacional de Qualidade em Mamografia, do Ministério da Saúde, foi atualizado pela Portaria 2.898/2013.

O intuito é avaliar o desempenho da prestação dos serviços de diagnóstico por imagem, com base em

critérios e parâmetros referentes à qualidade de estrutura, do processo, dos resultados, da imagem clínica e do

laudo. Ele se aplica a todos os estabelecimentos de saúde, públicos e privados que realizem mamografia e que

sejam vinculados ou não ao Sistema único de Saúde.

Diante do exposto, e sabendo da preocupação do Governo do Estado com a saúde da mulher, gostaríamos

que o nosso Estado mais uma vez se posicionasse a frente e cumprindo o Programa Nacional de Qualidade em

Mamografia, do Ministério da Saúde.


LUZIA TOLEDO

Deputada Estadual – PMDB




Senhor Presidente:


174, aprovada pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao Exmo. ao Exmo.

Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung, a seguinte

INDICAÇÃO:


Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura e Pesca determine a assinatura de um Convênio

com a Prefeitura Municipal de Alegre, para a implantação de Telefonia Móvel e Internet 3G na comunidade de

Prainha, localizada no município de Alegre.

Senhor Governador:

Uma significativa fatia da população ainda não tem acesso à telefonia móvel nem internet. No futuro o

acesso aos meios avançados de comunicação e seus diferentes suportes tecnológicos, será ainda mais relevante.

A indicação que ora apresentamos é um apelo dos habitantes da comunidade de Prainha, localizada no

município de Alegre, que necessitam do sinal de telefonia móvel e internet 3G, para do isolamento e levando a

comunicação em tempo integral.

Uma das expectativas da comunidade é a Telefonia Móvel e Internet 3G que contribuirá para estancar os

fluxos migratórios indesejáveis. Possibilitando aos jovens estudantes a oportunidade de fazer as pesquisas

complementares ser a necessidade de sair de suas comunidades.

Esta é uma reivindicação desta Deputada dos moradores e do representante da Comunidade Prainha Sr.

Ronaldo Ribeiro Machado.


38

LUZIA TOLEDO





Senhor Presidente:


174, aprovada pela Resolução nº 2.700, de 15.07.2009, requer que seja encaminhada ao Exmo. ao Exmo.

Governador do Estado do Espírito Santo, Dr. Paulo Cesar Hartung Gomes, a seguinte

INDICAÇÃO:


Secretaria de Estado de Agricultura, implantar no distrito de Palmeiras, localizado no município de Mimoso do

Sul, telefonia rural e Internet 3G, no próximo edital de chamamento público, na área de cobertura do CMP, com

tecnologia mínima GSM-EDGE e 3G (padrão UMTS).

Senhor Governador:

A indicação que ora apresentamos é um apelo da comunidade do distrito de Palmeiras, localizada no

município de Mimoso do Sul, com aproximadamente duzentas famílias, que necessitam desse benefício para que o

agricultor rural a escola, o posto de saúde tenham acesso a essa tecnologia.

A reivindicação vai melhorar a distância entre os produtores agrícolas e agropecuaristas daquela região, na

comercialização dos seus produtos, pois os mesmos terão acesso aos preços de mercado toda a produção da região

permitindo, assim, uma melhor negociação com a venda direta de seus produtos.

O Serviço de telefonia móvel é necessário e de fundamental importância para o homem no campo,

melhorando o desenvolvimento à comunidade rural acima citada, incentivando a venda de seus produtos e gerando

novas oportunidades de emprego e renda para as famílias que ali habitam e produzem.

Hoje um dos fatores que mais atravancam o desenvolvimento do homem do campo é a falta de telefonia

móvel no meio rural. Uma significativa fatia da população ainda não tem acesso à telefonia móvel e internet. No

futuro o acesso aos meios avançados de comunicação e seus diferentes suportes tecnológicos, serão ainda mais

relevantes.

Esta é uma reivindicação desta Deputada, dos produtores de café, dos agropecuaristas os integrantes da

agricultura familiar e os estudantes daquela região, pois sem a telefonia móvel e o acesso a internet, os habitantes

do distrito de Palmeiras, localizado no município de Mimoso do Sul, estão sendo prejudicados.


LUZIA TOLEDO



079/2016,

080/2016, 081/2016, 082/2016, 083/2016, 084/2016, 085/2016, 086/2016, 087/2016 e 088/2016, da Senhora

Deputada Luzia Toledo, que acabam de ser lidas.


Em votação.



(Comparecem os Senhores Deputados Edson Magalhães e Pastor Marcos Mansur)

O SR. SANDRO LOCUTOR – (PPS) – Senhor Presidente, pela ordem! Gostaria de solicitar à Mesa

Diretora que cobrasse, por gentileza, e mais uma vez estou fazendo esse apelo, ao Tribunal de Contas do Estado do

Espírito Santo, ao qual fiz uma solicitação... Quero pelo menos uma reposta negativa de que não irão fazer.

Hoje, pela manhã, deparamo-nos com uma matéria, Senhor Presidente, muito lamentável sobre o Estado do

Rio de Janeiro, onde o governo está tendo uma saúde capenga, sofrendo críticas por falta de medicamentos e

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equipamentos. Hoje, fomos surpreendidos no Bom Dia Brasil com uma matéria que mostrou toneladas de

medicamentos vencidos, inclusive seringas descartáveis, encontrados em depósitos do governo do Estado do Rio de

Janeiro.

Recentemente, já com prazo vencido, Senhor Presidente, fiz uma solicitação ao Tribunal de Contas para

que se faça no Município de Cariacica uma inspeção na Secretaria de Saúde dos recursos repassados pelo Estado

para a Secretaria de Saúde de Cariacica. O prazo para o Tribunal de Contas me informar se faria ou não já expirou;

até então não me respondeu.

Gostaria que a Mesa Diretora solicitasse essa informação, porque algo semelhante ao que aconteceu no Rio

de Janeiro acontece, lamentavelmente, no município pobre, necessitado, mas de pessoas ordeiras e trabalhadoras,

que é o meu Município de Cariacica.

Estou aguardando uma posição do Tribunal de Contas para que me responda isso.

Senhor Presidente, hoje, pela manhã, estive no Município de Brejetuba, com o prefeito João Lourenço,

inaugurando obras no distrito de São Jorge, obras de pavimentação asfáltica e eletrificação urbana, e também uma

unidade de saúde do distrito de Fazendo Leogildo.

Agradeço ao governador Paulo Hartung, que lá também esteve agraciando e sendo abraçado pela população

de Brejetuba.

Muito obrigado, Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Antes de conceder a palavra a V. Ex.ª,

determino à Secretaria que designe um procurador agora, de plantão, para ir com a cópia do ofício do Senhor

Deputado Sandro Locutor ao Tribunal de Contas para saber a resposta e trazê-la agora, antes de a sessão terminar.

Determino pela Mesa a indicação de um procurador para ir com a cópia lá, e já com o ofício que quero

assinar na Mesa, agora, de reiteração e a diligência de 24h para cumprir.

O SR. MARCELO SANTOS – (PMDB) – Senhor Presidente, pela ordem! Quero me somar à

manifestação do Senhor Deputado Sandro Locutor. Entendo que tem um ofício, apoiado por unanimidade dos

colegas deputados, assinado pelo presidente, que nesse caso assina pela Mesa Diretora, mas o Tribunal de Contas

não reconhece este Poder quando recebe um ofício.

O outro assunto é igual a outros tantos que já se manifestaram: Quero abraçar o Senhor Deputado José

Esmeraldo por seu aniversário. É muito honroso tê-lo nesta Casa de Leis, porque é um deputado combatente. E

completa mais um ano de vida. Estaremos nesta Casa vibrando para que complete mais uns cento e cinquenta anos,

Senhor Presidente.

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Tomaremos as providências que o Senhor

Deputado Sandro Locutor solicitou, sob pena de abrir crime de responsabilidade contra o Tribunal de Contas.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO – (PDT) – Senhor Presidente, pela ordem!

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Euclério Sampaio.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO – (PDT) – Quero também usar esta tribuna, este microfone, para

parabenizar o Senhor Deputado José Esmeraldo. Não se chega à idade dele tão fácil. Que Deus continue

abençoando a vida dele. Muito obrigado!

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – A Mesa Diretora desta Casa aproveita a

oportunidade e cumprimenta o Senhor Deputado José Esmeraldo por seu aniversário, esperando que Deus possa

estar presente em sua vida, fortalecendo a sua saúde para que possa continuar trabalhando pelo Espírito Santo e

sendo merecedor da benção de Deus.

(Comparece o Senhor Deputado Da Vitória)





Senhor Presidente:

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Plenário, seja sugerido ao Senhor Governador do Estado do Espírito Santo, “Instalação de Torre de Telefonia

Móvel e Internet no Distrito de Vila Itaperuna, no Município de Barra de São Francisco – ES”.

JUSTIFICATIVA

A instalação de uma Torre (ERB – Estação Rádio Base) de Telefonia Móvel e Internet 3G no Distrito de

Vila Itaperuna, no Município de Barra de São Francisco – ES, é uma justa reivindicação da comunidade local.

A política pública de comunicação que vem sendo implantada pelo Governo do Estado precisa continuar

mudando a vida de moradores das comunidades rurais do Estado do Espírito Santo e o Distrito de Vila Itaperuna

merece ser beneficiado com essa política, para que favoreça assim, a promoção do desenvolvimento social,

sobretudo, em ambientes onde essas ações governamentais ainda são deficitárias.

O Distrito de Vila de Itaperuna possui grande potencial econômico no setor de rochas ornamentais,

sobretudo em razão de possuir na região diversas empresas exploradoras de granito e a falta de acesso à telefonia

móvel prejudica, além dos homens do campo, os negócios da região.

A celeridade da comunicação nos dias atuais exige, para o bom andamento dos negócios, uma comunicação

direta e eficaz de onde quer que estejamos, por isso, imprescindível que o poder público dê respaldo a essas

comunidades rurais levando tecnologia e bem estar aos cidadãos capixabas.

Trata-se de importante mecanismo de integração social e de desenvolvimento da comunicação para quem

vive no campo. Significa melhoria na qualidade de vida da referida localidade. Favorece a organização, a

capacidade de informação e o desenvolvimento, contribuindo sobremaneira para a fixação do homem do campo na

sua terra, na sua produção agrícola, essencial a todos nós. E, acima de tudo, evita o êxodo rural que, na maioria das

vezes, traz sérios problemas sociais nos grandes centros urbanos.

A instalação de uma Torre de Telefonia Móvel e Internet 3G na Comunidade favorecerá diretamente

muitos cidadão e de modo especial ao produtor rural, que é merecedor de atenção especial do poder público.


RAQUEL LESSA


O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Em discussão a Indicação n.º 089/2016,

que acaba de ser lida. (Pausa)


Em votação.



Aprovada.






Senhor Presidente:




INDICAÇÃO:


Secretaria de Estado de Agricultura, Abastecimento, Aquicultura, a implantação de Antena de Telefonia Móvel nas

comunidades de São Pedro do Itabapoana e Santo Antônio de Muqui, ambos os distritos de Mimoso do Sul.

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Senhor Governador:

A indicação que ora apresentamos é um apelo dos distritos do município de Mimoso do Sul, São Pedro do

Itabapoana e Santo Antônio de Muqui, com aproximadamente 3.000 habitantes.

O Serviço de telefonia móvel é necessário e de fundamental importância para o homem no campo,

melhorando o desenvolvimento às comunidades rurais acima citadas, incentivando a venda de seus produtos e vai

incentivar a geração de novas oportunidades de rendas para as famílias que ali habitam e produzem.

Hoje um dos fatores que mais atravancam o desenvolvimento do homem no campo é a falta de telefonia

móvel no meio rural. Uma significativa fatia da população ainda não tem acesso à telefonia móvel. No futuro o

acesso aos meios avançados de comunicação e seus diferentes suportes tecnológicos, serão ainda mais relevantes.

Esta indicação nos foi solicitada pelos moradores das comunidades de São Pedro do Itabapoana e Santo

Antônio de Muqui, distritos de Mimoso do Sul e pelos Vereadores Marcos Moreira Escarpini e Sandro de Oliveira

Prúcoli, representantes das comunidades que necessitam do sinal de telefonia móvel para sua expansão e para o

atendimento aos mais de 3.000 habitantes.


LUZIA TOLEDO


O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Em discussão a Indicação n.º 090/2016 que

acaba de ser lida. (Pausa)


Em votação.



Aprovada.






Senhor Presidente:

Edson Magalhães, Deputado Estadual que esta subscreve, comparece à emérita presença de Vossa

Excelência, no uso de suas atribuições regimentais, requerer a Vossa Excelência, com fulcro nos artigos 141, inciso

VIII e 174, do Regimento Interno da Assembléia Legislativa do Estado do Espírito Santo, que seja encaminhado ao

Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a INDICAÇÃO abaixo descrita:

- solicitação ao Ilustríssimo Senhor Secretário Estadual de Transporte e Obras Públicas para

promoção de providências visando a instalação de controlador de velocidade na ES 060, na

localidade do trevo para entrada do Bairro Condados em Meaípe, Guarapari ES.


EDSON MAGALHÃES

Deputado Estadual




Em votação.



Aprovada.


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Senhor Presidente:

O Deputado infra-assinado, no uso de suas prerrogativas legais e regimentais, requer de Vossa Excelência,

com fundamento no artigo 174 do Regimento Interno, constante da Resolução 2.700 de 16 de julho de 2009, depois

de ouvida a Mesa, que seja encaminhada ao Excelentíssimo Senhor Governador do Estado do Espírito Santo a

INDICAÇÃO do seguinte:

- Construção do prédio da Polícia Integrada.

Esta Indicação tem o escopo contribuir diretamente para o atendimento e segurança da população do

município de Pancas/ES. Enfatizamos que conforme oficio oriundo do gabinete do Presidente da Câmara

Municipal de Pancas/ES, o município já fez a doação do terreno, faltando apenas a iniciação das obras por parte do

Governo do Estado.

Certo da sensibilidade e da atuação séria e responsável de Vossa Excelência frente ao Executivo desse

Estado agradeço a atenção ora dispensada a esta Indicação, ao passo que aproveito para renovar meus protestos de

estima e consideração.


DA VITÓRIA

Deputado Estadual - PDT




Em votação.



Aprovada.






Senhor Presidente:

O Deputado infra-assinado, no uso de suas prerrogativas legais e regimentais, requer a Vossa Excelência,

com fundamento nos artigos 141, inciso VIII e 174, do Regimento Interno, que seja encaminhada ao Exmº. Senhor

Governador do Estado do Espírito Santo a seguinte INDICAÇÃO:

Recolhimento dos usuários de Crack em frente à EEEFM Desembargador Carlos Xavier Paes

Barreto, e adoção de medidas de assistência social a usuários de drogas em situação de rua.

A presente solicitação tem por objetivo indicar, respeitosamente, ao Excelentíssimo Governador do Estado

do Espírito Santo que sejam adotadas as devidas providências que visem garantir a segurança e o direito ao acesso

dos alunos e funcionários à EEEFM Desembargador Carlos Xavier Paes Barreto, localizada na capital Vitória.

A escola em questão atende a aproximadamente 1000 alunos que se encontram em período de regresso as

atividades escolares, e apresenta problemas que comprometem o acesso e permanência dos mesmos na referida

instituição de ensino, portanto, requerem a atenção do Excelentíssimo Governador. Conforme atestado através de

43

visita realizada por este Deputado que vos subscreve e de queixas da comunidade escolar, foi identificada a

existência de usuários de Crack na entorno e entrada da escola, fazendo uso da droga e aliciando os alunos nos

horários matutino e vespertino, além disso, é eminente também o risco de assaltos, visto a realidade de pobreza do

consumidor de crack, as atividades ilegais como tráfico, roubo e assaltos são muito frequentes e fazem parte do

cotidiano destes consumidores. Portanto, indicamos ao excelentíssimo Governador do Estado, que através das

secretarias SEASM, SEDU e da SESP tomem as devidas providências para que seja garantido o direito ao acesso e

a segurança dos alunos, professores á referida escola.

Na certeza de relevante importância do pedido, e certos do apoio do Governador que tem como meta a

melhoria na Educação do Estado do Espírito Santo, agradecendo antecipadamente o atendimento da solicitação,

renovamos protestos de elevada estima e consideração.

Vitória, 16 de fevereiro de 2016.

SERGIO MAJESKI

Deputado Estadual – PSDB

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Em discussão a Indicação n.º 093/2016,

que acaba de ser lida.

O SR. SERGIO MAJESKI - (PSDB) – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-la.

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Concedo a palavra ao Deputado Sergio

Majeski.

O SR. SERGIO MAJESKI - (PSDB – Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas

e Senhores Deputados, meus cumprimentos à Mesa, aos colegas, aos funcionários da Casa e àqueles que nos

assistem pela TV Ales.

A Indicação n.º 093/2016 é para o Governo tomar uma providência, a Secretaria de Assistência social, que

hoje tem o vice-governador na função da questão da ocupação social, a Secretaria de Segurança.

O colégio Paes Barreto, o famoso polivalente da Praia do Suá, fica atrás da Secretaria de Educação,

inclusive, para quem conhece um pouquinho da história dessa escola, o estacionamento da Secretaria de Educação

é terreno dessa escola. E ali, em volta da escola, diariamente estão vários usuários de crack que constrangem, às

vezes, ameaçam os alunos de furto. Os pais, muitas vezes, não se sentem tranquilos e têm que levar os filhos até a

porta da escola ou ir buscá-los.

Como disse, essa escola fica atrás da Secretaria de Educação, aqui muito perto. Uma escola para a qual já

fizemos um pedido de reforma. O Paes Barreto é uma escola muito bem localizada, mas precisa ser reformada. Está

em uma situação muito ruim. Houve uma promessa de reforma no outro governo do Paulo Hartung, que não foi

feita. Passou por todo o governo do Casagrande e não foi feita. Agora há uma proposta de levá-la para Maruípe, o

que é uma ideia maluca, porque ali há um espaço muito grande até para se construir uma nova escola.

Então apelamos ao governo, por meio de suas várias secretarias que podem, inclusive, conjuntamente,

tomar uma medida para solucionar o problema da grande quantidade de usuários de crack que rodeiam a escola

Paes Barreto, o polivalente da Praia de Suá. Inclusive, mais uma vez, reforço que o Governo, ao invés de fechar

turmas, turnos, deveria estar empenhado em levar esses jovens para dentro da escola. Isso é uma prova da

quantidade de jovens fora da escola e de um sistema educacional que não acolhe, não dá caminho para uma parte

significativa da juventude, que está alijada de qualquer processo de desenvolvimento do Estado.

Apelamos ao Governo do Estado, através de sua secretaria, seja de Assistência Social ou de Segurança, ou

o próprio vice-governador que ocupa o cargo daquele projeto de ocupação social, que tome uma providência não só

em relação a essa escola, mas às outras. A questão é grave na Paes Barreto. Muito obrigado, presidente. (Muito

bem!)

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Continua em discussão a Indicação n.º

093/2016. (Pausa)

Não havendo mais oradores que queiram discuti-la, declaro encerrada a discussão.

Em votação.



Aprovada.



44




Senhor Presidente:





- Aquisição de 01(um) caminhão com carroceria de madeira modelo Daily 70C17, para o

município de Vargem Alta – ES.


BRUNO LAMAS

Deputado Estadual – PSB

JUSTIFICATIVA

O município de Vargem Alta possui aproximadamente 20.000 habitantes, situado na região sul do Estado.

Possui economia ligada à agricultura familiar com pequenas propriedades rurais que abastecem a região e

na exploração do mármore e do granito.

Desta forma, salientamos a importância do equipamento para o desenvolvimento do município de Vargem

Alta.

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Em discussão a Indicação n.º 094/2016,

que acaba de ser lida. (Pausa)


Em votação.



Aprovada.






Senhor Presidente:





- Instalação de uma agência do Banco do Brasil no município de Mantenópolis.


PADRE HONÓRIO

Deputado Estadual

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Em discussão a Indicação n.º 095/2016,

que acaba de ser lida.

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O SR. PADRE HONÓRIO – (PT) – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-la.

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Concedo a palavra ao Deputado Padre

Honório.

Comunico ao Deputado Sandro Locutor que, segundo informação da assessoria, o processo a que V. Ex.ª

fez referência está na pauta para votação hoje, no Tribunal de Contas. Estou mandando voltar para checar e trazer

para V. Ex.ª.

O SR. SANDRO LOCUTOR – (PPS) – Agradeço a V. Ex.ª. (Fora do microfone)

O SR. PADRE HONÓRIO – (PT - Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e

Senhores Deputados, pedimos a reinstalação da agência do Banco do Brasil em Mantenópolis em função de aquele

município estar se organizando em sua economia regional.

Já tivemos a oportunidade, na década de 90, de ser agraciados com a agência por alguns anos e em

decorrência de toda a dificuldade financeira que nosso município passava e por um descuido político da época

perdemos a agência do Banco do Brasil, e até mesmo pela política nacional daquela década.

Hoje o município, além de ter melhorado sua economia, melhorou também a sua população. Já

conversamos com a superintendência. Fizemos a indicação para termos a anuência desta Casa sobre a importância

da agência do Banco do Brasil, não apenas para Mantenópolis, mas para Alto Rio Novo, para toda a região e alguns

municípios do estado de Minas Gerais, trabalhando, assim, os programas sociais e facilitando a vida dos

agricultores e agricultoras da região.

Portanto, gostaríamos de sensibilizar as lideranças do Banco do Brasil do Estado e nossos deputados

federais para que convençam, em Brasília, o presidente do banco, para que tenhamos em Mantenópolis esse

benefício, que, com certeza, será de grande valia para todas as pessoas.

Quando se quer algum programa do Banco do Brasil, tem que se deslocar até Barra de São Francisco, que

não tem estrada pavimentada, é estrada de chão e de difícil locomoção. Ficamos, em Mantenópolis, apenas com o

Banestes, um banco importante, mas que não acessa a todos os recursos necessários àquela população, nem tão

pouco à Cresol.

Portanto, estamos fazendo a indicação e pedimos o apoio de todos os colegas da Casa, aqueles deputados

que têm grande influência, como Enivaldo dos Anjos e Da Vitória, outros que também tiveram votos em

Mantenópolis, que ajudem nessa conquista, que não deve ser de um deputado, mas da sociedade de Mantenópolis.

Muito obrigado! (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Continua em discussão a Indicação n.º

095/2016. (Pausa)

O SR. JOSÉ ESMERALDO – (PMDB) – Senhor Presidente, pela ordem! Peço a palavra para discuti-la.

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Concedo a palavra ao Deputado José

Esmeraldo.

O SR. JOSÉ ESMERALDO – (PMDB – Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras

Deputadas e Senhores Deputados, tenho uma preocupação, Deputado Enivaldo dos Anjos, com relação a

indicações. É importante que todos os deputados presentes fiquem alerta porque muitos deputados repassam

secador de café, máquina de pelar café para associações de vários municípios.

Indicação não resolve o problema. O que resolve o problema é a emenda parlamentar. Não vou tomar bola

debaixo das pernas de ninguém. Não sou menino. Nunca fiz indicação como vi na legislatura passada, nenhum

Deputado fez indicação com relação a nenhum tipo de equipamento. O que era feito era entregar o equipamento.

Se eu for entregar equipamento meu e houver indicação através de emenda minha, vou fazer uma fala

pesada, porque é muito fácil chegar nesse sodalício, é muito fácil você chegar à Assembleia Legislativa e indicar o

Estado todo; você indica o Estado todo! Você indica a máquina de pilar café, indica a secadora, indica a

ambulância, indica tudo!

Não estou nesta Casa para enrolar o povo! Não estou nesta Casa, Senhor Deputado, para enrolar o povo!

Prefiro não fazer indicação, mas levar uma ao invés de quinhentas indicações àquela pessoa que realmente

necessita e precisa.

Não sou deputado de primeira viagem, sou deputado de quatro mandatos! É importante que os deputados

fiquem alertas, porque é muito ruim você dar um duro desgramado, conseguir uma emenda parlamentar sua e ir

levar um secador, levar uma máquina, levar qualquer outro tipo de equipamento e, depois, aparecer que foi o João,

o Pedro, o Antônio quem fizeram a indicação.

Comigo não faça isso, Excelência! Não faça porque é complicado!

46

(Comparece o Senhor Deputado Theodorico Ferraço)

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Findo o tempo destinado ao Pequeno

Expediente, passa-se à fase das Comunicações.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Doutor Hércules.

Comunicamos a todos os Senhores Deputados que a Mesa não tem nenhuma atitude a tomar porque a

indicação está prevista no Regimento Interno e que os deputados fazem de acordo com o entendimento de S. Ex.as

.

Não podemos tomar nenhuma providência em face de que não há como proibir as indicações.

O SR. JOSÉ ESMERALDO – (PMDB) – Senhor Presidente, pela ordem! Estou apenas fazendo um

alerta, inclusive a V. Ex.ª, que é um deputado que trabalha muito no interior... V. Ex.ª, que não é menino, que não é

criança...

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Mas a Mesa não pode tomar nenhuma

providência. Como é regimental, o deputado pode fazer essa indicação.

O SR. JOSÉ ESMERALDO – (PMDB) – Sim, eu sei que é regimental, mas fiquem alertas!

O SR. DOUTOR HÉRCULES – (PMDB – Sem revisão do orador) – Senhor Presidente Enivaldo dos

Anjos, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, hoje já registramos que fui o primeiro a chegar e também,

felizmente, fui o primeiro que conseguiu marcar presença. O primeiro que chegou, não é novidade, mas marcar

presença é para o mais esperto na hora de digitar a presença.

Já parabenizei o nosso querido Senhor Deputado José Esmeraldo, faço-o novamente da tribuna: votos de

muita saúde, de muita felicidade, e que S. Ex.ª, com essa garra que tem de deputado, e agora conosco também.

Senhor Deputado José Esmeraldo, chegue ao meu lado então, faça o favor. S. Ex.ª quer tirar uma foto. Os dois

deputados da Frente Parlamentar em Defesa do Rio Jucu e Santa Maria. Agora, vamos colocar para quebrar!

O Sr. José Esmeraldo – (PMDB) – O cavalo está arriado!

O SR. DOUTOR HÉRCULES – (PMDB) – Não podemos falar qual é o cavalo, se não eu quem caio do

cavalo! O povo está entendendo muito bem.

Quero registrar neste momento com bastante preocupação o que relatou nesta Casa o nosso querido Senhor

Deputado Sandro Locutor. Senhor Deputado Sandro Locutor, eu e o Senhor Deputado Amaro Neto já fizemos um

projeto de lei, que está em tramitação, e já foram debatidos amplamente no fórum com relação ao descarte de

medicamentos e à logística de reversa desses medicamentos.

Há mais de três anos já existe esse fórum instalado. É capitaneado pela doutora Clenir Sani Avanza, junto

com o pessoal do Instituto Saúde e Cidadania, que é presidido pelo nosso querido Deomar Bittencourt, presidente

do Instituto Inbramed. O fórum trata realmente sobre essa preocupação com medicamentos vencidos e

medicamentos que foram descartados.

O médico receita uma caixa que tem vinte e quatro comprimidos, mas o paciente toma vinte; sobram quatro

comprimidos. O que fazer com esses quatro comprimidos? Não temos até hoje... A única legislação mais severa

que existe com relação a isso é no Paraná, e por quê? Porque o prefeito se preocupou com isso e em parceria com o

Governo do Estado foi regulamentada uma lei que tem, naturalmente, o destino final do medicamento vencido e do

medicamento fracionado.

Não é possível botar nas costas das farmácias aquele que fabrica, aquela grande empresa. O grande

laboratório fabrica o medicamento, tem um lucro imenso. Ele fabrica, vende, tem um lucro muito grande e depois,

no final, ele não se responsabiliza. É preciso responsabilizar também o fabricante.

O doutor Gilberto Dutra, presidente do Conselho Regional de Farmácia, tem feito um trabalho maravilhoso

nesta luta, neste fórum. Com certeza não podemos deixar isso continuar.

Não quero criticar nenhum prefeito, mas quero criticar todos aqueles que não estão preocupados com esta

logística de medicamento vencido e de medicamento fracionado que não é usado.

Há dois anos um menino de dois anos, na Serra, achou um medicamento na rua, tomou este medicamento e

morreu. O dia em que isso acontecer com uma autoridade de Brasília, uma autoridade maior, eles vão se preocupar,

Senhor Deputado Almir Vieira. Porque nós aqui estamos preocupados com isso. Mas, infelizmente, Brasília está

preocupada com outras coisas. Está preocupada com lucros e vantagens. Têm envergonhado algumas pessoas de

Brasília, a classe política não tem nos representado. Então temos que nos insurgir contra isso.

Já pedimos uma audiência com o Governador Paulo Hartung, junto com o Senhor Deputado Amaro Neto,

junto com este fórum para discutir este projeto de lei para que aquilo que não é da nossa competência, do

Legislativo, que o Governo do Estado melhore este projeto e diminua esta condição destes medicamentos que estão

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sendo jogados na rua ou no lixão. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE - (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) - Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Euclério Sampaio.

Antes, porém, voltamos a afirmar ao Senhor Deputado Sandro Locutor que localizamos o processo e

estamos encaminhando um procurador para ir lá conversar com o relator. É o conselheiro Marco Antônio que está

relatando a matéria.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - (PDT - Sem revisão do orador) - Senhor Presidente, Senhoras

Deputadas e Senhores Deputados, servidores da Casa, profissionais de imprensa, todos os que nos assistem, uma

boa-tarde.

Um aparte, Senhor Deputado Da Vitória?

O Sr. Da Vitória - (PDT) – Obrigado por V. Ex.ª estar me concedendo um aparte logo no início da sua

fala.

Senhor Deputado Euclério Sampaio, V. Ex.ª tem apoiado esta Comissão de Representação que acompanha

o desastre no Rio Doce. Hoje estivemos junto com a Senhora Deputada Luzia Toledo, que coordena a Cipe Rio

Doce, e também com a Senhora Deputada Eliana Dadalto, que é relatora desta comissão, para que deliberássemos e

submetêssemos aos outros parlamentares, para apresentar um relatório parcial dentro de quinze dias, sobre todo o

trabalho desenvolvido pela comissão até o dia de hoje. Foi um trabalho extenso, com muitas visitas técnicas, mas

também muitas audiências e muitas ações que fizemos junto aos órgãos públicos.

Adianto que este relatório se dará acompanhado pela Procuradoria desta Casa, mas cobrando às instituições

que possam responsabilizar esta empresa, sobre quem não precisamos ter nenhuma dúvida que é a causadora deste

dano: a empresa Samarco, sobre as ações com que ela deveria ter assistido as famílias, as pessoas que precisam

diretamente da vida do Rio Doce e isso não aconteceu. As ações foram tímidas, principalmente com a recuperação

do Rio Doce. Fala-se em fundo de vinte bilhões, mas nada se executou até agora, nem a obrigação de levar água

tratada à nossa cidade de Colatina, onde as pessoas voltaram a consumir da lama do Rio Doce.

Portanto, a Senhora Deputada Eliana Dadalto, Senhor Deputado Euclério Sampaio, concluirá, junto com o

nosso apoio, esse relatório e apresentará à sociedade, inclusive questionando os órgãos públicos de quem a

sociedade espera que sejam pontuais em relação à defesa do nosso cidadão.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO - (PDT) – Parabenizo V. Ex.ª, Senhor Deputado Da Vitória. O que tem

que ser levantado é quem são as entidades ou pessoas que são coniventes com esta aberração patrocinada pela

Samarco e pela Vale.

V. Ex.ª está de parabéns, Senhor Deputado.

O Sr. Da Vitória – (PDT) – Quero aproveitar e parabenizar a V. Ex.ª pelo deslocamento, ontem, a São

Domingos do Norte. Agradeço ao nosso prefeito José Geraldo Guidoni e à Merinha Comper, nossa secretária de

Saúde, que desenvolve um trabalho muito amplo em prol da sociedade, defendendo a população na prevenção da

Dengue, Zica e Chikungunya, que preocupam a todos em nosso estado.

O SR. EUCLÉRIO SAMPAIO – (PDT) – Obrigado, Senhor Deputado Da Vitória e Senhor Presidente.

(Muito bem!)


José Esmeraldo.

O SR. JOSÉ ESMERALDO – (PMDB – Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras

Deputadas e Senhores Deputados, quero parabenizar o Senhor Deputado Theodorico Ferraço, que está no plenário

com aquele sorriso de jovem de quinze anos.

Saúdo todos os deputados; as nossas queridas taquígrafas; funcionários desta Casa. Porque se a Casa não

tiver funcionários não funciona. Está faltando pagar o pessoal, mas começarei a falar sobre isso daqui mais uns

dias. Sou novato, tenho que entrar devagar. Entendeu, deputado?

Quero repercutir desta tribuna o que falei ontem em meu pronunciamento. Gostaria que o nosso amigo

cameraman focalizasse esta notícia: Pedido de perdão. Olhem que cara bandido, pilantra! Já tem gente que está

com pena desse marginal, que matou a jovem nutricionista. Eu não vou esquecer! Matou uma jovem nutricionista,

covardemente, em São Mateus. Camila. Aí pergunto: Como está a família da jovem Camila?

Esse monstro, no meu ponto de vista, deveria ter prisão perpétua. Se falarmos em pena de morte: Ah! Não

pode falar em pena de morte! Tem uns caras que têm que ir para os quintos dos infernos! A verdade é essa! E esse

para mim é um desses. Porque quem sequestra uma moça covardemente, uma moça que não transmitia para ele

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nenhuma insegurança. Uma mulher tranquila. E a matou com um tiro na cabeça. Inclusive, já havia feito isso antes.

Pergunto: Um cara desses tem jeito? E o pior de tudo, Senhor Deputado Freitas, - que fez um pronunciamento

ontem interessante, com relação a essa jovem de São Mateus - alguns já foram soltos, e isso revolta a população.

Não estou querendo criticar, mas parece que soltarão trinta por cento dos presidiários. Lewandowski!

Lewandowski! A população ficará desesperada! A população está desesperada! O cara vem de Teixeira de Freitas,

Bahia, sequestra em São Mateus uma pessoa da melhor qualidade. Digo isso porque a minha esposa deu aulas para

ela na UVV. Excelente aluna! O pessoal da UVV está extremamente triste em função dessa tragédia que aconteceu

com uma aluna da UVV, nutricionista, que, por sinal, foi aluna da minha esposa.

Aonde vamos parar com essa violência? E cada dia que passa, Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, as

leis são frouxas! As leis soltam a bandidagem! Já fiz mais de quinhentos pronunciamentos desta tribuna da

Assembleia, falando que a lei é frouxa, que solta a bandidagem toda! E o povo está desesperado! Tem lugar que

nunca foi assaltado no estado do Espírito Santo e agora está sendo uma tragédia. Cadê as autoridades? Cada dia que

passa a situação piora.

Tenho somente cinco minutos, e o tempo já acabou. Gostaria de falar por uma hora. (Muito bem!)


Marcelo Santos.

O SR. PASTOR MARCOS MANSUR – (PSDB) – Senhor Presidente, pela ordem! Enquanto o Senhor

Deputado Marcelo Santos assoma à tribuna, quero registrar que S. Ex.ª está de telhado rebaixado.

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – E pintado.

O SR. MARCELO SANTOS – (PMDB) – Senhor Deputado Pastor Marcos Mansur, isto é tecido marca-

olho: não solta tinta e não tem cheiro, das Casas Pernambucanas.

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS - PSD) – Há controvérsias.

O SR. MARCELO SANTOS – (PMDB - Sem revisão do orador) – Senhor Presidente, Senhoras

Deputadas e Senhores Deputados, registro, com alegria, a presença de um grupo de lideranças do município de

Divino de São Lourenço, que chegou a esta Casa capitaneado pelo nosso amigo Eliardo, uma liderança que, tenho

certeza, surpreenderá naquela cidade, e que tem uma responsabilidade muito grande à frente, num futuro próximo,

não tão distante.

Senhor Presidente, quero, mais uma vez, falar de um resultado importante que, a cada dia que passa, tem

avançado mais para um objetivo, que é o sonho, aliás, que também é um sonho dos muitos que Cariacica almeja

que se torne realidade.

A duplicação da BR-262, em Cariacica, foi uma luta, do quilômetro zero até o quilômetro dez ou doze,

feita pelo ex-prefeito, por dois mandatos, e ex-deputado por três vezes, e, com muita honra, posso dizer, meu pai,

Aloízio Santos! Foi quem começou pedindo a duplicação daquele trecho e quem a inaugurou. Por ali passaram

ministros e presidentes da República, e ele nunca desistiu para que aquele resultado pudesse acontecer.

Ali, juntamente com a BR-101, chamado contorno de Vitória, apelidado pela própria imprensa e pelos

moradores de Cariacica e Serra, como rodovia do Contorno, que também foi duplicada. Uma obra, que demorou

um pouco mais do que a duplicação desse trecho da BR-262, mas que foi concluída.

Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, depois dessa conquista do meu falecido pai, e com nossa

chegada a esta Casa, começamos a lutar pela estadualização de um trecho, Senhores Deputados Sandro Locutor,

José Esmeraldo e Almir Vieira, que entendo ser de suma importância sua estadualização porque a distância do

governo federal, de um governo municipal e do governo do Estado é muito grande. Para se fazer um pedido e a

resposta, nem autorização, mas a resposta de um ofício, demoraremos pelo menos de um a dois anos. A execução

de uma obra, estou falando de dez a quinze anos. Assim ocorreu na duplicação dos trechos, do quilômetro zero ao

dez da BR-262 e da rodovia da morte, que liga Cariacica ao município de Serra.

Começamos uma luta, Senhor Deputado José Esmeraldo, que V. Ex.ª também ajudou, houve também

manifestações positivas do Senhor Deputado Sandro Locutor, para que o governo federal se sensibilizasse e

autorizasse a estadualização. E, grata surpresa, o ministro, de próprio punho, assinou o ofício e me encaminhou

todo o tramitar, autorizando, com a última manifestação do Engenheiro Antônio Fernando Guanabarino de Souza,

Superintendente do Dnit no Espírito Santo.

Agora, o Governo do Estado, a partir do DER, que já fez a sua parte e encaminhou para a Secretaria de

Estado de Transportes, está fazendo um levantamento de tudo que é pertencente a esse trecho da rodovia – duto,

manilhamento e textura do asfalto –, para que ele saia do plano rodoviário federal e seja incluído no plano

rodoviário estadual, por meio de uma lei específica, encaminhada a esta Casa, para a qual antecipo o pedido de voto

favorável aos colegas Senhores Deputados.

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O que significa a estadualização, Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, que neste momento preside a

sessão desta Casa? É como vestir um paletó, vir para a sessão e se esquecer da gravata. Esse trecho estadualizado

significa a gravata do paletó de Cariacica. É uma avenida e não uma rodovia que precisamos humanizar. Ela será o

cartão-postal da cidade de Cariacica, um acesso, por onde passam milhares de pessoas que vão à região sul, à

região serrana, à Cariacica, à Viana ou que depois descem retornando para seus lares em Vitória, Vila Velha, Serra

e outras cidades.

Cariacica é cortada por uma rodovia que sequer temos o direito de dizer que é nossa, mas ela será chamada

de nossa, Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, porque graças à nossa dedicação, ao apoio dos colegas e de todos e

à atenção do Governo do Estado, essa rodovia que corta Cariacica será estadualizada. Poderemos dar uma atenção

muito mais que devida ao nosso povo de Cariacica.

Muito obrigado. (Muito bem!)

(Comparecem os Senhores Deputados Gildevan Fernandes e Marcos Bruno)

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado

Sergio Majeski.

O SR. MARCELO SANTOS – (PMDB) – Neste momento, acaba de assumir a tribuna desta Assembleia

o Senhor Deputado Sergio Majeski.

O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB – Sem revisão do orador) – Muito obrigado, Senhor Deputado

Marcelo Santos.

Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, ontem as pessoas repercutiram bastante

sobre o assassinato dessa moça em São Mateus, que comoveu o Estado. Hoje, o Senhor Deputado José Esmeraldo

fez uma referência sobre essa situação e sobre a violência que grassa no Estado e no País, sem que efetivamente se

veja a redução significativa desses casos.

Gostaria de fazer uma breve reflexão, mas é claro que o tempo é muito curto para isso. Quando vemos uma

nação corroída pela corrupção, qual é a imagem que se passa para a sociedade e principalmente para parte dela,

sobre a questão de cometer crimes e não ser punido? Atualmente, na história da República ou na história deste País,

talvez um dos quadros mais esdrúxulos esteja ocorrendo no Senado.

Temos um senador prisioneiro. Ele está cumprindo prisão domiciliar e, portanto, é presidiário da mesma

forma. Mesmo assim ele pode voltar ao Senado se ele assim entender. Se ele quiser voltar hoje para o Senado e

ajudar a votar e a decidir os destinos do País, nada o impede. Depois de ter sido flagrado com uma série de ilícitos e

mais: arquitetando a fuga de outros bandidos.

É claro! Imaginar que o Delcídio Amaral é o único bandido do Congresso Nacional é brincadeira, basta que

analisemos a situação do Eduardo Cunha, envolvido até os fios de cabelo com todo tipo de ilícito e, também, o

próprio Renan Calheiros, Presidente do Senado. Qual a imagem que estamos passando para o País como um todo

com uma situação como esta?

O que talvez parte da sociedade tenha dificuldade de entender é que a violência, a criminalidade, o tráfico

de drogas, os problemas ambientais, tudo isso se relaciona com a corrupção obviamente; os bilhões, quiçá trilhões

de reais que são roubados e desviados país afora.

Não é só na União, são nos estados e municípios também. O que causa, em grande parte, a morte de

milhares de brasileiros anualmente assassinados, brasileiros mortos nas portas dos hospitais, mortos nos acidentes

de trânsito pelas rodovias precárias existentes no país. É esse dinheiro.

Portanto, o corrupto, ou os corruptos deste país é que são os grandes assassinos, e como tal deveriam ser

julgados.

Quando vemos os criminosos de colarinho branco, que são responsáveis pela morte de milhares ou milhões

de brasileiros e não são punidos, passa-se a ideia de que posso matar também ao bel-prazer e não ser punido! E me

safar disso, pois não há maiores problemas. Passa-se a ideia de que posso trapacear, posso roubar, assaltar ou seja

mais lá o que.

Senhor Deputado Edson Magalhães, o senhor que também é bastante empenhado na causa da educação,

mais uma vez precisamos repensar o sistema educacional e as políticas sociais do país de tal forma que não

vejamos todos os dias nos jornais o aumento dos problemas, o aumento da violência, o aumento do tráfico de

droga, o aumento do consumo de droga e todo o tipo de aberrações que os jornais trazem todos os dias. Muito

obrigado, Senhor Presidente. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Concedo a palavra à Senhora Deputada

Janete de Sá.

A SR.ª JANETE DE SÁ – (PMN – Sem revisão da oradora) – Senhor Presidente, Senhoras Deputadas e

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Senhores Deputados, gostaria que fossem garantidos meus cinco minutos, tendo em vista que se usou esse tempo,

inviabilizando as inscrições feitas pelos deputados.

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – É regimental, mas depende de apoiamento

do Plenário.

Em votação o requerimento.



Aprovado.

A SR.ª JANETE DE SÁ – (PMN) – Obrigada. Volto a dizer que uso o plenário nesta tarde para denunciar

questões arbitrárias que estão acontecendo na empresa Vale contra os trabalhadores na Ponta de Tubarão, aqui no

Espírito Santo, localizadas, portanto, na planta de Tubarão, de João Neiva, de Colatina e de Baixo Guandu, que tem

poucas atividades, mas ainda tem alguma coisa; depois adentrando para municípios de Minas Gerais e em todo o

país.

Senhor Deputado Edson Magalhães, essa mesma Vale dá as costas para a nossa sociedade, polui de pó

preto e lama o Espírito Santo, polui sistematicamente a Praia de Camburi. Estamos vendo as evidências que podem

até estar jogando esgoto na Praia de Camburi. Não posso afirmar, porque faz parte de um estudo. Dá calote, estou

falando da Vale, que dá calote sistemático nas multas ambientais aplicadas por conta de a empresa,

sistematicamente, não cumprir a legislação ambiental do nosso estado.

Essa mesma empresa impõe aos trabalhadores da Vale, na Ponta de Tubarão, em torno de seis mil

empregados diretos e aos trabalhadores da Vale em todo o país que são cinquenta e cinco mil, reajuste zero. Ou

seja, não teve nenhum reajuste este ano.

Demissões injustas, injustificadas, inclusive, de trabalhador portador de estabilidade como os cipeiros e os

sindicalistas. E agora veio com a última novidade que foi determinar que não pagaria a participação no resultado da

empresa neste período de 2015, quando todos os empregados da Vale sempre receberam um upgrade no seu salário

no mês de março de cada ano, fazendo com que a economia do estado se movimentasse com esses recursos que

entravam para os empregados na medida em que são responsáveis pelo resultado da performance da empresa e da

produção.

Quero aqui denunciar que este fato não se justifica. Não se justifica a Vale alegar, informar aos seus

trabalhadores que não pagará a participação nos lucros e nos resultados da empresa, tendo em vista que em 2015 a

Vale teve um crescimento na produção de minério na ordem de 4,3%, que foi o que a Vale cresceu. Desse montante

não estamos nem incluindo a produção da Samarco, onde a Vale tem direito em cinquenta por cento de tudo o que é

produzido pela Samarco em 2015 porque o acidente já foi no final do ano. Mas a Samarco teve uma performance

muito boa durante o ano de 2015. Na região sudeste, que é a planta de Mariana, onde houve o rompimento, foram

produzidas 112,626 toneladas de minério de ferro. Essa produção cresceu significativamente nos complexos

também de Itabira e nas demais regiões de Minas Gerais, incluindo Mariana.

Para 2016, a produção de minério de ferro da Vale deve estar em torno de trezentos e quarenta milhões de

toneladas e a empresa, diante desse cenário, também colocou que sua planta no complexo de Tubarão através da

Usina 08 teve uma alta performance, registrando em 2014, com relação a 2014, um aumento de 7,5% na sua

produção de pelotas, que é feita pela Usina 08; ou seja, essa fala foi no sentido de denunciar.

A Vale está alegando que os sindicatos são coniventes com essa postura dela de não pagar a participação

nos resultados. Isso é uma forma que a empresa encontrou de tentar desestabilizar o movimento sindical, fazê-lo se

tornar desacreditado perante os seus trabalhadores para ir tirando, cada vez mais, na sua política predatória os

nossos direitos e nossos interesses sendo vilipendiados.

Então, fica, nesta tribuna, registrada nossa denúncia. Contra os ataques da Vale vamos nos unir, unir forças

para poder vencer essa batalha e estar conquistando aquilo que perdemos diante de uma direção gananciosa que só

pensa no lucro e não visa aos interesses dos trabalhadores. (Muito bem!)

(Comparece o Senhor Deputado Nunes)

O SR. PRESIDENTE – (ENIVALDO DOS ANJOS – PSD) – Findo o tempo destinado à fase das

Comunicações, passa-se à Ordem do Dia.

* EXPEDIENTE PUBLICADO CONFORME ARQUIVO ENVIADO PELOS RESPECTIVOS

SETORES DE ORIGEM VIA REDE.

Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei n.º 23/2016, oriundo da Mensagem

Governamental n.º 35/2016, que altera o art. 40 da Lei n.º 9.096, de 30 de dezembro de 2008, que estabelece as

diretrizes e a Política Estadual de Saneamento Básico e dá outras providências. Publicado no DPL do dia

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05/02/2016.

Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO – (RAQUEL LESSA - SD) – Convoco os membros da

Comissão de Justiça, Senhores Deputados Gildevan Fernandes, Janete de Sá, Eliana Dadalto, Marcelo Santos e

Doutor Rafael Favatto.

Designo para relatar o projeto o Senhor Deputado Gildevan Fernandes.

O SR. GILDEVAN FERNANDES – (PV – Sem revisão do orador) – Senhor Presidente da Mesa,

Senhora Presidenta Raquel Lessa e senhores membros da Comissão de Justiça, o Projeto de Lei n.º 23/2016, do

Governador do Estado, altera o art. 40 da Lei n.º 9.096, de 30 de dezembro de 2008, que estabelece as diretrizes e a

Política Estadual de Saneamento Básico e dá outras providências.

O projeto é do Governador Paulo Hartung. Estamos com uma emenda de iniciativa do próprio governo do

Estado ao presente projeto. Essa emenda define que: Fica autorizada a cobrança de tarifa pelas prestadoras de

serviços públicos de saneamento básico, em razão da disponibilidade da infraestrutura do esgotamento sanitário.

A justificativa diz que: o objetivo dessa alteração é especificar que o pagamento da tarifa decorrerá da

disponibilização da etapa de infraestrutura do esgotamento sanitário.

O serviço público de esgotamento sanitário é composto por várias etapas, por exemplo: atividade de

infraestrutura, coleta, transporte, tratamento e disposição final adequada dos esgotos sanitários. Mas no presente

caso será cobrado apenas pela etapa de infraestrutura.

A nova redação do inciso II, do parágrafo 4º, do art. 40, do Projeto de Lei n.º 23/2016 ficará assim definida:

A definição do valor da tarifa terá como base os seguintes critérios: (...)

A justificativa: o objetivo é excluir a determinação do agente regulador que definirá o valor da tarifa, visto

que não há uniformidade no prestador de serviço em saneamento. Existem municípios em que o serviço é prestado

pela Cesan, regulado e fiscalizado pela Arsi, e outros pela Sedurb. Há aqueles em que é prestado por empresa

privada, regulado por autarquia municipal. E têm ainda os que são prestados por autarquia municipal SAAE e

regulado pelo Poder Público Municipal.

Dessa forma, o nosso parecer é pela legalidade e constitucionalidade do projeto com a respectiva emenda.

Devolvo à Senhora Presidente Raquel Lessa. (Muito bem!)

A SR. ª PRESIDENTA DA COMISSÃO – (RAQUEL LESSA - SD) - Em discussão o parecer. (Pausa)

O SR. SERGIO MAJESKI - (PSDB) – Depois do Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos, gostaria de

discutir.

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO – (RAQUEL LESSA - SD) – Discussão do projeto com

emenda.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos para discutir. Depois, concederei ao Senhor

Deputado Sergio Majeski.

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS - (PSD – Sem revisão do orador) – Senhora Presidente e senhores

membros da Comissão de Justiça, sinceramente não consegui entender bem a leitura da emenda apresentada pelo

próprio governo.

Gostaria que o Líder pudesse, o relator, prestar atenção e gostaria de sugerir uma emenda a essa matéria.

Compreendemos que os serviços precisam ser tarifados. Mas acontece que existem alguns tipos de serviço

que o Estado precisa prestar contrapartida e, às vezes, até bancar sozinho. Dizer que tem custo para receber da

população, tudo bem; mas se é política do Estado cuidar do meio ambiente, da recuperação de águas e de esgoto,

você não pode passar essa tarefa só para o consumidor. Qual é a contrapartida que o Estado está dando nisso? Se a

pessoa não fizer a ligação, o Estado terá um gasto.

Gostaria de propor ao Líder que avaliasse a possibilidade de fazer uma emenda para que nessa cobrança de

ligação fossem isentadas famílias que comprovassem renda inferior a três salários mínimos. E digo isso, Senhor

Deputado José Esmeraldo, porque uma família que tem renda familiar de até três salários mínimos está sem

condições financeiras – e até com dois salários mínimos – de bancar esse serviço de ligação de esgoto. Já que a

família vai pagar a taxa de esgoto, porque não podemos pensar em isentar esses contribuintes da ligação para

atingirmos os dois objetivos? O primeiro é da economia da pessoa carente porque até três salários mínimos uma

família com cinco pessoas é uma família carente em termos financeiros. E segundo: atingirá o objetivo do governo

que é ter o esgoto canalizado para o tratamento e vai ter aquela família como contribuinte mensal do pagamento da

taxa. Este pagamento, de certa forma, é até suportável, mas o complicador que tem – e esse é o dado que temos no

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Brasil inteiro – é de que as ligações não são feitas exatamente pelo custo. E mais do que o custo, até para arranjar a

mão de obra por que onde que uma família consegue arranjar uma pessoa para fazer a ligação na rede de esgoto?

Você tem que ter o dinheiro e ter o profissional para ir lá fazer aquilo.

Então, além de ter esse problema de que as famílias de baixa renda não têm esse tipo de acesso à

contratação desse serviço... Até porque existe uma exploração nesse campo de trabalhos chamados biscates, porque

uma coisa é pegar uma obra de seis meses ou um ano para fazer, outra coisa é pegar um servicinho para fazer.

Temos visto, no dia a dia, que o cara, em um serviço de dez reais, ele cobra cem.

Então, queria propor que essa emenda. Se ela fosse recepcionada, ajudaria a resolver os dois problemas: o

primeiro que é o de fazer a ligação, que seria feito pelo Estado para famílias com renda de até três salários

mínimos; e segundo que a Cesan e o Estado teriam aquele morador como contribuinte e viabilizaria exatamente o

objetivo principal do projeto, que é o tratamento de esgoto.

Creio que, sem querer atrapalhar a ideia, acho que é até justo que a Cesan e o Estado se sensibilizem diante

das pessoas que não podem ligar. Tem gente que não tem nem dinheiro para comer! Como farão ligação, rasgar

rua, rasgar avenida? Há ruas em que para se fazer essa ligação, tem que ter serviço de pessoa especializada. Creio

que, se o consumidor é um potencial cliente, por que a Cesan não vai lá e faz a ligação, para ele virar um potencial

cliente. É o que todos que têm cliente fazem. Se você tem uma rede de esgoto que passa em frente de cinquenta mil

casas, se a pessoa não liga, você não tem aquele cliente, está perdendo mensalmente a taxa; se você propõe ligar,

ele passará a ser um cliente porque você não poderá contar com ele dizendo que não ligou e por isso não paga.

Gostaria de propor essa emenda, porque imagino que não ela dará prejuízo ao Estado, pelo contrário,

aumentará o nível de contribuinte da taxa de esgoto e viabilizará que pessoas pobres liguem. Com certeza, se essa

emenda for acolhida, estarei com o projeto, não protestando mais contra sua iniciativa burguesa.

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO – (RAQUEL LESSA - SD) – Concedo a palavra ao Senhor

Deputado Sergio Majeski, para discutir a matéria.

O SR. PRESIDENTE – (CACAU LORENZONI - PP) - Senhor Deputado Sergio Majeski com a palavra.

O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB - Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e senhores membros

da Comissão Justiça, primeiro gostaria de apoiar a iniciativa do Deputado Enivaldo dos Anjos, porque acho que é

muito coerente. Para as pessoas de baixa renda, que se estipule - que se não forem três salários, dois, dois e meio -

uma renda para que essa ligação seja feita sem custos.

Existe outra questão nesse projeto e que acho muito justo. A população precisa fazer a sua parte. É claro

que uma parte das pessoas que não ligaram o esgoto, nada tem a ver com custo. Por exemplo, aqui em Vitória,

Senhora Deputada Raquel Lessa, me parece que um dos bairros que tem menor índice de ligação de esgoto é

Fradinhos. Como se sabe, Fradinhos não é uma região carente, então não se justifica. Ali, praticamente cem por

cento das residências deveriam estar ligadas. Agora, é muito justo, sim, que a população de baixa renda não arque

com esse custo, até porque a empresa prestadora de serviços já lucrará com ele.

Uma coisa que me intriga é que esse projeto foi feito sem um diagnóstico. Por exemplo, quando mostra

quantas residências existem em Vitória, Vila Velha, Cariacica, etc, não ligadas à rede de esgoto, não existe um

diagnóstico de em quais bairros, especificamente, qual a condição financeira dessas famílias. Então, é necessário,

sim, que se estipule uma medida, de tal forma que a população de baixa renda não seja penalizada ou sacrificada.

Muitas vezes, essas decisões são feitas dentro de escritórios, onde as pessoas não têm a noção clara do custo. Ah, o

custo será de cinquenta reais ou de cem ou de cento e cinquenta. Para uma família de baixa renda, cinquenta reais

faz uma diferença muito significativa.

Outra coisa que gostaria de questionar é o papel da própria Cesan. Semana passada os jornais mostraram

que a própria Cesan despeja esgoto na baía de vitória. Ora, isso é paradoxal. Como uma empresa que quer multar,

ou impor restrições, ou seja lá o quê à população porque ela não está se adequando às normas do saneamento e a

própria empresa não dá o exemplo?

Por falar nisso, na semana passada ouvi a entrevista de um dos diretores da Cesan, tentando justificar essa

situação, de por que estações da Cesan também despejavam esgoto na baía de Vitória. E ele tentava justificar o

injustificável, praticamente. Além disso, existe uma série de instituições do próprio Estado que fazem isso também.

Não seria interessante, Senhor Deputado Cacau Lorenzoni, e me dirigindo ao Líder do Governo e à

Presidente da Comissão de Justiça, que fizéssemos uma emenda para também punir a Cesan quando ela não cumpre

sua função? Por que se o contribuinte será punido de alguma forma, a Cesan deveria ser punida toda vez que não

cumpre seu papel também. Não é, Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos. Por que como os jornais mostraram na

semana passada, várias estações da Cesan também despejam esgoto na baía de Vitória. E qual punição teria a Cesan

quando faz isso ou quando deixa de cumprir seu papel? Aquilo que falamos de vez em quando: quem fiscaliza o

fiscalizador e quem vai punir o punidor? Então, fica a sugestão que também façamos uma emenda para punir a

Cesan quando não cumpre seu papel.

Muito obrigado, Presidente! (Muito bem!)

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A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO – (RAQUEL LESSA – SD) – Continua em discussão o parecer.

(Pausa)

Concedo a palavra ao Senhor Deputado José Esmeraldo.

O SR. JOSÉ ESMERALDO – (PMDB – Sem revisão do orador) – V. Ex.ª lerá agora mesmo, até porque

é a nossa rainha desse sodalício. Uma delas, porque muita mulher é briga e depois dá uma confusão danada.

Senhora Presidente e senhores membros da Comissão de Justiça, quero parabenizar o governo. O

governador Paulo Hartung foi prefeito de Vitória, saiu com a popularidade de quase noventa por cento e

encaminhou a este Plenário projeto do Executivo, do qual poderíamos falar em alto e bom som: projeto da saúde.

Isso é um projeto da saúde, porque a partir do momento em que tivermos cem por cento do esgoto tratado, a

população do nosso Estado estará muito mais bem resguardada.

É inadmissível que se projete o esgoto in natura na rede pluvial. Estou falando isso não como neófito, mas

com conhecimento de causa, como engenheiro. Achei interessante a fala do Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos,

que disse que existem pessoas que não têm condições de fazer suas ligações. Concordo plenamente com S.Ex.ª,

muito embora eu vote no projeto do jeito que veio do Executivo. Mas também quero fazer minha ressalva.

Seria importante que essas ligações que serão feitas - e não são poucas -, fossem de qualidade, por uma

pessoa que sabe fazê-las. Se você pega uma pessoa que vai pagar à outra e às vezes - uma ligação hoje está na faixa

de quinhentos, seiscentos reais - não tem condições de pagar, fará o quê? Uma porcaria! No português claro, fará

uma porcaria, Senhor Deputado Theodorico Ferraço!

Falei que votarei no projeto do jeito que está, mas seria interessante que houvesse a possibilidade de essa

emenda resguardar aqueles que ganham três, cinco salários-mínimos. Para esses, que a Cesan fizesse, pois assim,

com certeza, a qualidade do serviço – porque são especializados – seria muito maior!

Porque você faz uma ligação de esgoto onde tem um blokret, tem um meio-fio, tem uma caixa-ralo, tem um

posto de visita e etc. Se aquele serviço não for bem feito ficará o vazamento, e não tenho dúvida nenhuma de que

isso vai acontecer e muito. Estou apenas dando uma sugestão.

Conversei com o Líder, o Senhor Deputado Gildevan Fernandes, e falei que estou oferecendo essa

sugestão, mas votarei de acordo com o projeto do Executivo. Mas estou falando em função do conhecimento que

tenho, da área em que milito e da necessidade da população carente. O povo está despenado, a verdade é essa! Está

difícil! Este País desempregou todos. Estão todos desempregados! A população está sofrendo. Mas é um projeto de

alto interesse social e que vai preservar a saúde de milhões de pessoas, porque o esgoto quando é projetado in

natura atinge praticamente toda a sociedade, Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos.

Voto com o projeto do jeito que está, mas não poderia deixar de vir à tribuna desta Casa de Leis fazer essa

observação, que é importante para a sociedade, é importante para todos nós, porque estamos vendo a proliferação

de doenças, principalmente em crianças, em função desse esgoto in natura.

Ainda farei uma fala com relação ao esgoto que jogam no rio Doce e em vários rios. Já fiz mais de

seiscentos pronunciamentos no mandato passado com relação a essa questão e continuarei falando, porque essa é

uma das minhas maneiras. (Muito bem!)

(Comparecem os Senhores Deputados Luiz Durão e Luzia Toledo)

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO – (RAQUEL LESSA – SD) – Concedo a palavra à Senhora

Deputada Janete de Sá.

A SR.ª JANETE DE SÁ – (PMN – Sem revisão da oradora) – Senhora Presidenta e senhores membros

da Comissão de Justiça, com relação ao projeto de lei, apesar de sabermos do impacto de uma tarifa dessa para a

população mais pobre, que muitas vezes não teve condição de ligar a sua rede à rede pública disponibilizada, vimos

o projeto como uma necessidade, porque hoje vemos os impactos do esgoto sendo jogado na Praia de Camburi,

uma praia que serve a toda a coletividade, mas está com sua balneabilidade comprometida por conta de ainda o

esgoto no nosso Estado ser jogado, muitas vezes, em rios, em nossas praias, prejudicando toda população que não

pode desfrutar desse bem que é público, mas que é comprometido pela ação de alguns. Além do número enorme de

enfermidades, como: hepatites, infecções no trato gastrointestinal, de pele e tantas outras que podem ocorrer em

decorrência da contaminação de nossos rios, de nossas praias, onde buscamos água para nos alimentar, para saciar a

nossa sede, para a nossa sobrevivência. Muitas vezes, essa água que é distribuída não está em condições boas para

o consumo, por conta também deste tipo de questão. Então, por isso, no meu entendimento, esta matéria é louvável.

Em se falar em poluição, em contaminação, também é necessário que se fiscalize e que se verifique se os

grandes complexos industriais, como no caso aqui a Vale, na Ponta de Tubarão, que, é sabido, polui a Praia de

Camburi, do ponto de vista do minério de ferro, do pó preto, e poluiu todo o Rio Doce com a lama, está mandando

esses produtos, tudo que ali dentro é consumido e os despejos do esgoto para a nossa praia.

Trabalhei no complexo de Tubarão. Não me lembro de ter fossa lá dentro. Não saberia dizer onde o

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esgotamento sanitário do Complexo de Tubarão pega, porque não conseguimos visualizar isto mesmo trabalhando

lá dentro.

Então, é preciso verificar essa questão das empresas. Quero ressaltar que se fiscalize a Vale, haja vista que

ela não está tendo um compromisso legal e ético com a sociedade capixaba, virando as costas para a sociedade,

como aqui falei, virando as costas para os seus empregados, demitindo inclusive empregados com estabilidade.

Quero ressaltar o nome de um dirigente sindical, o Renato Brambila, com quem eu tinha até divergências,

Senhor Deputado Nunes. Ele, portador de estabilidade de CIPA, acabou de ser demitido pela Vale. Ou seja, a

empresa está buscando fazer um desmantelamento do movimento sindical, buscando culpar o movimento sindical

pelo não pagamento, pela primeira vez na nossa história desde que foi implantada há cerca de vinte anos, da

participação nos resultados. Vira as costas para a nossa sociedade. Não paga as multas ambientais que

constantemente são imputadas a ela por descompromisso com o nosso meio ambiente, com a nossa sociedade. Esta

empresa ainda por cima tenta punir os trabalhadores com a demissão.

Quinta-feira, provavelmente, receberemos nos grandes jornais um prejuízo que a Vale teve. Teve mesmo

prejuízo por conta do valor do minério de ferro que caiu no mercado internacional, principalmente pela China, uma

das maiores compradoras. Caiu e ela alega que não pagará a participação nos resultados que melhora a economia

do nosso Estado, que impulsiona a economia do nosso Estado, porque é dinheiro circulando na sociedade. Isso

melhora a economia do Estado. Ela oferece este impacto ao Espírito Santo, no momento em que deveria estar

ajudando, junto aos trabalhadores que não receberão esses valores, alegando que teve prejuízo. Ela teve prejuízo,

sim. Sabemos disso porque o valor da tonelada de minério de ferro caiu no mercado internacional, especialmente

na China, que está comprando menos. Mas a produtividade, pelo contrário, é uma das maiores. Ela bateu recorde

mais uma vez em produtividade e, como disse anteriormente, cresceu, de 2014 para 2015, 4,3%, de um ano para

outro, em termos de produtividade.

Então, se quer culpar de prejuízo, culpe a China, culpe o mercado internacional, culpe a falta de capacidade

de verificar outras coisas para fazer além da exportação de minério de ferro, mas não culpe o trabalhador da Vale.

Porque ele fez o dever de casa direitinho, ele provocou um resultado favorável para a empresa de uma maior

produtividade e não merece, agora, que a Vale lhe dê as costas, dê as costas para a nossa sociedade, não pagando

esta participação nos resultados que é devida ao trabalhador da Vale, ao trabalhador ferroviário, portuário e de

pelotização, que é o que temos aqui na nossa área de Tubarão, na nossa área de João Neiva, que é a área de

ferrovia, e na área de Colatina.

Quero finalizar dizendo que não aceitaremos isso. Inclusive a Vale soltou ontem, num jornal nosso, que ela

reservou uma quantia substancial de dividendos para pagar aos acionistas, virando as costas para os empregados.

Faço esse esclarecimento, essa explicação para que fique bem claro que o sindicato tem lutado pelos

interesses dos trabalhadores. Mas a Vale, para derrubar as ações do movimento sindical, tenta plantar que não deu

reajustes este ano; que não vai pagar PLR este ano, por culpa do sindicato, o que é uma grande mentira, porque ela

bem que poderia estar pagando sim essa merecida participação nos resultados da empresa.

Para finalizar, Senhora Deputada Raquel Lessa, quero mandar um recado aos nossos aposentados. A Vale

vira as costas para o seu patrimônio, que é o trabalhador, principalmente para os aposentados, quando cada vez

mais não participa do plano de saúde dos aposentados. Momento em que esses empregados mais precisam cuidar

de sua saúde perdida, muitas vezes trabalhando na ferrovia, trabalhando para manter a linha, trabalhando para

manter a pelotização nos altos fornos existentes na pelotização, trabalhando no embarque de minério em condições

insalubres, em condições de perigo. No entanto, na hora em que os aposentados mais precisam, na hora da saúde,

não tem a capacidade de colocar um suporte no plano de saúde dos aposentados, que é o plano Pasa, para que esse

aposentado possa arcar com a ajuda da empresa na recuperação de sua saúde no momento em que mais precisa da

saúde.

Hoje, temos um plano de saúde bom, o Pasa, mas é muito caro, tem um valor muito elevado mensalmente.

Muitos aposentados saem do plano, não conseguem garantir a assistência médica. Eles vão para as filas do SUS,

porque não conseguem pagar o plano de saúde Pasa, que poderia muito bem ter parcelas significativas custeadas

pela Vale, como forma da empresa reparar este passivo contra a saúde dos trabalhadores, contra a sociedade

capixaba, contra esses aposentados que deram suas vidas, que perderam a saúde para erguer essa grande

mineradora, que continua sendo grande. A Vale é tão grande, tem tanto o trabalho dos seus empregados que

conseguiu aumentar sua produtividade de 2014 para 2015 em 4,3%, que é um aumento significativo de produção

para uma empresa que vem amargando prejuízos com o valor do minério.

Senhora Deputada Raquel Lessa, aproveitando essa questão da poluição causada pelo esgoto que ainda não

é jogado na rede e está poluindo nossos rios e nosso mar, cabe também a reflexão em relação à poluição da Vale e a

contrapartida que a Vale dá para seus empregados e para a sociedade capixaba, que não é positiva, com dados

negativos. Realmente temos que, nesta Casa, estar denunciando e constrangendo a empresa, para que pelo menos

pague as multas que deve por desrespeitar a nossa legislação ambiental. (Muito bem!)

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO – (RAQUEL LESSA - SD) - Continua em discussão o parecer.

Concedo a palavra ao Deputado Bruno Lamas.

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O SR. BRUNO LAMAS - (PSB - Sem revisão do orador) – Senhora Presidenta e senhores membros da

Comissão de Justiça, público presente, Senhor Deputado Erick Musso, o Deputado Rodrigo Coelho deixou saudade

por sua sabedoria e capacidade, mas é muito melhor enxergar esse sorriso da Deputada Raquel Lessa do que ver

desta tribuna os inúmeros debates do Rodrigo Coelho que tínhamos que fazer. Fica este registro respeitoso a minha

amiga e competente Deputada Raquel Lessa.

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO – (RAQUEL LESSA - SD) – Obrigada, Deputado.

O SR. BRUNO LAMAS - (PSB) - Senhora Presidenta, com relação à matéria em pauta e à seriedade que a

mesma exige, volto a dizer que temos três opções: voto sim, voto não e abstenção. É uma matéria importante. O

meio ambiente está em destaque. É uma prioridade inegável a questão do esgoto lançado ao mar, às lagoas, aos

rios, às ruas, inclusive está em evidência, a imprensa está pautando isso nos últimos dias. Mas, quando falamos da

Cesan, é oportunizado a nós, deputados e deputadas, como fez o Senhor Deputado Sergio Majeski, puxar reflexões

importantes, e puxarei outra.

Registro meu respeito aos funcionários da Cesan, ao seu corpo técnico, aos seus colaboradores, a

importância da Cesan, porém faço uma crítica em relação ao trabalho que faz após a instalação do sistema de

esgoto, aquele asfalto por cima, que irrita prefeito, irrita morador, irrita vereador, irrita a população, porque, às

vezes, o asfalto estava novinho.

Está presente o ex-prefeito Neucimar Fraga. Lembro-me de uma situação em que asfaltou uma rua pela

manhã em Vila Velha - isso foi matéria de imprensa -, a Cesan precisou fazer a obra de esgoto, cortou a rua à tarde,

e quando refez, não teve jeito de fazer niveladinho, bonitinho, como estava. Isso está ligado ao prestador de

serviço, à gestão da empresa, mas que fique esse alerta.

A cidade de Serra tem pago um preço muito alto por isso. Buscamos apoio do Governo do Estado, e vamos

conseguir, com a sensibilidade do Governo do Estado, uma ajuda para recapear uma boa parte das ruas de Parque

Residencial Jacaraípe, de Parque Jacaraípe, de Estância Monazítica, porque está impraticável o asfalto, tendo em

vista as intervenções que a Cesan faz. E fica o registro, Senhor Deputado Dary Pagung: o serviço que é feito por

cima, depois do asfalto, é ruim e precisa melhorar.

Apontamento de sugestões para a matéria. Se tivermos uma emenda que resguardará o mais humilde que

ganha até três salários mínimos, votarei a favor. Mas, Senhor Deputado Gildevan Fernandes, gostaria de apontar

também uma proposta: que a própria Cesan fizesse essas ligações, e de forma bem mais em conta, bem mais barata,

de forma parcelada, pudesse cobrar pelo serviço. Se ficarmos obrigando o morador, o contribuinte, a fazer a

ligação, e se não fizer, será multado. E se multar e não resolver? Continua sem a ligação devida na rede, que é o

investimento pesado feito pelo Governo, naquilo que faz uma ligação, faz uma rede enorme de esgoto, e não tem

sua finalidade, seu objetivo final alcançado.

Então, em tantas propostas que estão sendo encaminhadas, Senhor Deputada Raquel Lessa, apresento à

Comissão de Justiça, neste momento, uma proposta para que a Cesan pudesse prestar esse serviço, e de forma a não

afetar drasticamente o morador contribuinte, e cobrasse isso de forma parcelada, e não ficar solto como está na

matéria. E também a possibilidade de isentarmos, até três salários mínimos, que é proposta do Deputado Enivaldo

dos Anjos e tem meu apoio e minha sensibilidade. Tenho dito! (Muito bem!)

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO – (RAQUEL LESSA - SD) - Continua em discussão.

Não havendo mais oradores que queiram discutir, devolvo a palavra ao relator, Deputado Gildevan

Fernandes, para analisar as emendas sugeridas.

O SR. GILDEVAN FERNANDES – (PV - Sem revisão do orador) - Senhora Presidenta Raquel Lessa e

demais Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, ouvimos atentamente as ponderações, sugestões do Senhor

Deputado Enivaldo dos Anjos; o Deputado José Esmeraldo não assomou à tribuna, mas fez ponderações, a

Deputada Luzia Toledo. Ouvimos também as sugestões dos Senhores Deputados Sergio Majeski, Janete de Sá,

Bruno Lamas, e estamos convergindo para elaborarmos um documento a ser apresentado à Cesan, pedindo que

elabore um programa voltado para as famílias carentes, que poderiam ensejar gratuidade, em alguns casos, de

acordo com a faixa de renda, ou valores bem menores em função das condições.

Espero assim, que dessa forma, tenhamos atendido à proposição dos Deputados José Esmeraldo, Luzia

Toledo, Janete de Sá, Bruno Lamas e Sergio Majeski.

Vamos elaborar esse documento e, pessoalmente, pediremos esse estudo da Cesan. A Assembleia

Legislativa do Estado do Espírito Santo tem uma preocupação com a sociedade, sobretudo, com as famílias mais

carentes. Mas esta Assembleia está agindo com muita responsabilidade, compreendendo este momento de

dificuldade do país, do estado e também da Cesan. Dessa forma, sem abrir mão do compromisso, da

responsabilidade ambiental que precisamos que cada vez menos a sociedade contribua para a poluição do meio

ambiente, não apresentaremos por meio de emendas, mas sim da forma que construímos com todos os Senhores

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Deputados e as Senhoras Deputadas.

Manteremos o nosso parecer pela regularidade, legalidade e constitucionalidade do projeto com a emenda

que já apresentei, rejeitando as demais. (Muito bem!)

O SR. SERGIO MAJESKI – (PSDB) – Senhora Presidenta, pela ordem! Entendi e acho válida a ideia, no

entanto deveríamos estipular um prazo para que a Cesan apresentasse esse programa antes de a lei entrar em vigor.

Porque se entra em vigor o que está colocado e não há um prazo para que a Cesan apresente isso, pode ser que ela

nunca apresente porque não há nenhuma obrigatoriedade de que ela irá fazê-lo.

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Senhora Presidenta, posso fazer uso da palavra?

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO – (RAQUEL LESSA – SD) – Pela ordem, Senhor Deputado?

O SR. ENIVALDO DOS ANJOS – (PSD) – Senhora Presidenta, pode ser pela ordem, pela beleza, pela

inteligência ou por qualquer forma!

Gostaria de esclarecer apenas o seguinte: a proposta do líder do governo e relator da Comissão, no meu

caso me contempla. Entendo a preocupação do Senhor Deputado Sergio Majeski de que deveria ser avençado um

prazo, mas não tem como isso ser feito no projeto porque não cabe nele. Seria mais o empenho da palavra do líder

do governo de que o governo, e não a Cesan, estaria estudando e avaliando a possibilidade de um programa de

ligação de baixa renda.

Por que essa preocupação? É necessário que se diga isso na discussão de uma matéria tão importante. Esse

é um dos projetos mais importantes que tivemos nos últimos tempos. Foi aprovado no ano passado o principal que

foi a possibilidade de venda de até quarenta e nove por cento das ações da Cesan, via bolsa de valores. Isso

significa demonstrar que a Cesan pode captar, como empresa de água e de esgoto, cerca de seiscentos milhões na

bolsa, pelo patrimônio que a Cesan tem e pela quantidade de serviço que ela pode prestar.

Esse projeto já vem seguindo uma espécie de legalização do que será feito daqui em diante. Se estamos

estabelecendo uma regra para cobrança, estamos tratando de cobrar de clientes que são de água e de esgoto e temos

uma quantidade de pessoas que não têm condições de fazer a ligação por questões financeiras, é importante que

tenhamos um programa de ligação porque mais importante do que essa taxa para fazer a ligação é o cliente que se

terá mensalmente.

Tiramos uma base pelas telefônicas. Toda semana tem um problema novo. Se a pessoa comprar de tal

operadora, tem quinhentos minutos de graça; se comprar da outra, terá mil minutos de graça. Isso é uma atração

comercial que a empresa faz para que a pessoa caia na rede deles. No caso da Cesan, ela leva muito mais prejuízo

com as pessoas carentes não tendo condição de bancar uma ligação que custa entre quinhentos a seiscentos reais de

uma vez, e está perdendo um cliente que poderia ter dez reais para pagar de esgoto. Então, é mais importante fazer

ligação de quase trinta por cento dos que não estão ligados por falta de dinheiro, fazer a multa e jogar duro com

aqueles que têm condições de pagar, mas não pagam porque não querem contribuir com a limpeza daquilo que eles

mesmos produzem de sujeira, que é o esgoto.

A culpa não pode ficar somente naquele que não tem condições financeiras, mas tem que ficar distribuída

porque muita gente tem vontade de fazer a ligação, mas não tem o dinheiro para isso. O governo poderia estudar

isso. Acredito que o líder do governo conseguirá fazer essa condução para que isso seja resolvido. Nesse caso,

mesmo não sendo membro da Comissão, acompanharei a votação favorável ao projeto.

O SR. JOSÉ ESMERALDO – (PMDB) – Senhora Presidenta, grande deputada de São Gabriel da Palha,

pela ordem! Quero agradecer ao líder Gildevan Fernandes. No Parlamento, temos que conversar e chegar a um

denominador comum. Houve uma proposta do Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos. Nós também fizemos nossa

proposta juntamente com vários outros deputados.

Senhor Deputado Gildevan Fernandes, não tenho dúvida de que o presidente da Cesan terá a

responsabilidade de cumprir o acordo apesar de não ser lei. Esse acordo é importante não só para o governo, mas

para a sociedade e para quem realmente terá o custo. Não estou falando como deputado, mas como engenheiro.

E nos deparamos muitas e muitas vezes com essas questões de que aquela pessoa não tem condição de

fazer a ligação. E se fizer a ligação, fará em situação precária. Sabemos que esgoto é um serviço que tem ser feito

por profissional, por isso que às vezes encarece.

Mas me sinto satisfeito em função do que foi acordado, de maneira tal que aqueles que realmente recebem

de três a cinco salários, a maioria desempregados, pessoas que estão devendo... São milhares de pessoas. Inclusive

isso é bom para a saúde dessas pessoas, para toda a sociedade. Quem dera que em todo nosso estado e nos demais

estados houvesse captação de esgoto.

Sempre falo que é inadmissível que você passe por Santa Leopoldina, Senhor Deputado Sergio Majeski, e

veja o proprietário jogando esgoto in natura, saindo do vaso, dentro do rio. Dentro do Rio Jucu. Desculpem-me.

Dentro do Rio Santa Maria. É porque estou com o Rio Jucu na cabeça também. O Senhor Deputado Sergio Majeski

está ligado porque é a terra de S. Ex.ª.

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Agradeço a posição do líder. De vez em quando dou umas pauladas nele e continuarei dando, para ele

tomar... mas ele é um rapaz inteligente.

Devolvo a palavra a grande deputada estadual, federal, prefeita e adjacências.

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO – (RAQUEL LESSA – SD) – Em votação.

Como votam os Senhores Deputados?

A SR.ª JANETE DE SÁ – (PMN) – Com o relator.

A SR.ª ELIANA DADALTO – (PTC) – Com o relator.

O SR. PADRE HONÓRIO – (PT) – Com o relator.

O SR. MARCELO SANTOS – (PMDB) – Vou proferir meu voto. Com o relator.

O SR. DOUTOR RAFAEL FAVATTO – (PEN) – Com o relator.

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO – (RAQUEL LESSA – SD) – Senhora Presidenta, o parecer foi

aprovado à unanimidade pela Comissão de Justiça com a emenda do relator.

Devolvo o projeto à Mesa.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO – PMDB) – Concedo a palavra à Comissão de

Infraestrutura, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (EDSON MAGALHÃES) – Convoco os membros da

Comissão de Infraestrutura, Senhores Deputados Doutor Hércules, Sergio Majeski, Gildevan Fernandes, Padre

Honório.

Senhor Deputado José Esmeraldo, V. Ex.ª fez um discurso acerca da cobrança para ligação de esgoto como

outros deputados também fizeram, na questão, por exemplo, de que existem e existirão pessoas com baixa renda

que não têm esse dinheiro para pagar a ligação do esgoto.

Estamos tratando de um projeto, encaminhado pelo governo do Estado, que diz o seguinte: Dentro de

noventa dias, o Governo do Estado cria uma taxa transitória. Passados os noventa dias, se houver ligação do esgoto,

passa a ser a taxa definida pela Cesan. E caso esse cliente, usuário, não venha a ligar o esgoto, será penalizado lá na

frente.

Esgoto, hoje, é uma questão de saúde pública. O tratamento do esgoto, sem dúvida nenhuma, enseja a

diminuição de várias doenças, o que sabemos. O Brasil hoje tem cobertura somente de quarenta por cento de

esgotos tratados. No Espírito Santo, esse número, esse percentual, na Grande Vitória o índice ultrapassa sessenta

por cento. Em Guarapari, também estamos ultrapassando cinquenta por cento. Mas, com relação a outros

municípios capixabas, só vamos ter cobertura de cem por cento do esgoto tratado, conforme o planejamento do

Governo do Estado e da Cesan, no ano de 2035.

Portanto, aprovamos em plenário também, recentemente, Senhor Deputado José Esmeraldo, um projeto de

lei do Governo em que fica concedido ao Governo do Estado, à Cesan, vender até quarenta e nove por cento de

suas ações para que possa o Governo do Estado fazer parcerias público-privadas.

Acho que é salutar essa medida do Governo do Estado. Mas gostaria de chamar, estar convidando ou

convocando a Cesan futuramente à Comissão de Infraestrutura, se for possível, neste plenário, para que possamos,

com outros Senhores Deputados, discutirmos esse valor para famílias de baixa renda. Que a Cesan possa trazer uma

planilha de custos definitiva a esta Casa e, assim, trabalharmos o parcelamento para essas famílias de baixa renda

nas suas contas de água e esgoto.

Acho que é uma atitude que não é somente do Senhor Deputado Edson Magalhães. Isso, com certeza,

vamos abrir uma discussão para todos os Senhores Deputados por meio da Comissão de Infraestrutura, Senhor

Deputado Enivaldo dos Anjos, para que possamos, então, nesta Assembleia, ajustar isso de vez com o Governo do

Estado do Espírito Santo, porque entendemos que se realmente o custo for de seiscentos reais, como o Senhor

Deputado José Esmeraldo falou da tribuna, - S. Ex.ª que é conhecedor, porque é engenheiro e conhece bastante essa

área - sem dúvida nenhuma, é um valor que pesa no bolso do contribuinte. Então, faremos isso, Senhor Deputado

José Esmeraldo. Quero sua participação na Comissão. Que as parcerias continuem com o Governo do Estado.

Avoquei este projeto para relatoria e o estou aprovando, com as emendas. (Muito bem!) (Pausa)

Em discussão o parecer. (Pausa)

Encerrada.

Em votação.


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O SR. GILDEVAN FERNANDES – (PV) – Com o relator.

O SR. DOUTOR HÉRCULES – (PMDB) – Com o relator.

O SR. PADRE HONÓRIO – (PT) – Com o relator.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (EDSON MAGALHÃES) – Senhor Presidente, o parecer foi

aprovado à unanimidade pela Comissão de Infraestrutura.


A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO – PMDB) – Concedo a palavra à Comissão de Saneamento,

para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DOUTOR HÉRCULES - PMDB) – Convoco os membros da

Comissão de Saneamento, Senhores Deputados Eliana Dadalto, Dary Pagung e Hudson Leal.

Avoco o projeto para relatar. (Pausa)

Senhores membros da Comissão de Saneamento, relato a matéria, com a emenda, pela aprovação. (Muito

bem!) (Pausa) Em discussão o parecer. (Pausa)

Encerrada.

Em votação.

Como vota a Senhora Deputada Eliana Dadalto? (Pausa)

O Senhor Deputado José Esmeraldo quer discutir.

Concedo a palavra ao Senhor Deputado José Esmeraldo.

O SR. JOSÉ ESMERALDO – (PMDB – Sem revisão do orador) – Senhor Presidente e senhoras

membros da Comissão de Saneamento, aqueles que nos assistem através da TV Ales, não sei se ainda tem TV

Educativa, no meu tempo tinha. E agora, estamos falando para vários municípios do estado do Espírito Santo. Não

é isso, Senhora Deputada Janete de Sá? Foi uma luta nossa, lá atrás, com o seu presidente. Que bom! Que bom que

isso esteja acontecendo, porque aqueles que moram lá no interior tirarão as conclusões dos deputados que

realmente fazem a diferença. Todo mundo aqui é bom, mas têm outros que...

Na minha concepção, parabenizo o Governador e os elementos, secretários que compõem toda a equipe de

Governo. Porque o Governador só não faz nada, tem que ser a equipe, o somatório de forças.

Esse é um projeto que poderíamos dizer que é histórico, Senhor Deputado Doutor Hércules. É um projeto

histórico! Este projeto já era para ter sido encaminhado para esta Casa de Leis há muitos anos.

A poluição é muito grande, o esgoto jorra a céu aberto. Digo isso porque já presenciei crianças caindo de

cara no esgoto. Há uma região de Nova Santa Cruz , Santa Cruz, e estou bem lembrado que em uma época passei

quinhentos mil da minha verba - minha verba toda, Senhor Deputado Enivaldo dos Anjos - porque vi uma criança

de três anos caindo de cara no esgoto que jorrava ali naquela terra batida.

E hoje, esta administração está dando um caminho para as outras administrações que vierem. Vamos captar

e tratar o esgoto. Ele tem que ser tratado. Não pode ser jogado in natura, matando as pessoas, trazendo doença,

principalmente para as crianças, as que mais sofrem. Você vai a uma praia, muitas estão poluídas, porque um

percentual é tratado, mas nem todo o percentual é, o cem por cento.

Não tenho dúvida! Acho que, como deputados, estamos fazendo nossa parte, de subirmos à tribuna desta

Casa de Leis, como deputados que somos, representantes de uma parcela significante da população e também para

falar: Poxa! Parabéns, governo; parabéns, governador! É esse projeto que temos aqui que queremos aprovar,

queremos ajudar.

O govenador não é eterno. Gostaria até que ele ficasse mais quatro anos. Não sei se fica; não é eterno, mas,

na verdade, está fazendo o dever de casa. Paulo Hartung não é bobo, não! Conheço Paulo Hartung. Paulo Hartung é

um cara que não é à toa que ocupou um monte de cargos, só falta ser ministro.

Venho aqui à tribuna parabenizar todos os deputados, o líder. Não é questão de criticar, mas acho que o

líder tem primeiro que caminhar para que depois a base venha junto. Senhor Deputado Gildevan Fernandes,

realmente esse projeto é um projeto do futuro, é um projeto da saúde. Esse projeto, Deputado Doutor Hércules, V.

Ex.ª que é um batalhador pela saúde, esse projeto é o projeto da saúde, o projeto que trará saúde para a população, a

partir do momento que tivermos esse esgoto sendo captado e, ao mesmo tempo, sendo tratado. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO - (DOUTOR HÉRCULES - PMDB) – Continua em discussão o

parecer. (Pausa)

Concedo a palavra à Senhora Deputada Janete de Sá.

59

A SR.ª JANETE DE SÁ - (PMN - Sem revisão da oradora) – Senhor Presidente e senhores membros da

Comissão de Saneamento, todos que nos assistem, é bom que fique bem claro para quem está nos assistindo agora

que estamos falando de uma questão ambiental, da questão do lançamento de esgoto nos nossos rios, no nosso mar,

que tem trazido doença, problemas para nossa sociedade e tem sido motivo de manchetes dos nossos jornais, nas

últimas semanas, por conta da falta de balneabilidade na Praia de Camburi, a nossa praia da capital, uma das

principais do nosso estado, que está contaminada; está trazendo risco à saúde da população, para a pele das pessoas,

de pegar uma hepatite e tantas outras doenças nocivas à saúde do cidadão capixaba, que paga regularmente seus

impostos para poder desfrutar de um bem que é público, que são nossas praias, que são nossas lagoas, que são

nossos rios. Aqui está se falando da questão ambiental.

Volto a bater na tecla de que esse projeto terá grande validade na medida em que, na prática, resolva o

problema. É colocado, claramente, que ainda, na nossa região da Grande Vitória, 22,5 por cento do esgoto ainda é

jogado nos nossos mananciais hídricos, Senhor Deputado Doutor Hércules. Na Grande Vitória. Estamos falando de

Vitória, Vila Velha, Cariacica e Serra. Vinte e dois por cento desse esgoto é jogado in natura nos nossos rios, no

nosso mar. Essa lei que vale para Chico tem que valer para Francisco. Tem que valer para as residências das

pessoas que têm condição de pagar e que vão se esforçar para pagar, para poder conferir saúde a todos, mas

também das grandes empresas, também da Cesan. Existem desconfianças de que a Cesan também polui, mas

precisa se investigar, não se pode ficar acusando sem se investigar se, de fato, procede esse tipo de acusação, esse

nível de acusação.

Como disse aqui o colega Enivaldo dos Anjos, é necessário que as pessoas de baixa renda, e tem que se

especificar que baixa renda é essa que se possa fazer um programa que de fato possa contemplar as pessoas de

baixa renda, que muitas vezes têm um comodozinho para morar e não têm condição, Senhor Deputado Edson

Magalhães, deve-se jogar esse esgoto na rede que está implantada pela Cesan, porque não têm como fazer esse

pagamento.

Então precisa, sim, tirar o esgoto de nossas praias, rios e lagoas e viabilizar esse programa de baixa renda,

identificando onde estão as maiores incidências, a população de baixa renda e até quanto vai se auxiliar essa

população mais carente para resolvermos esse problema.

Estamos falando de impacto ambiental e quero aproveitar esses dois minutos que me restam para falar,

mais uma vez, dessa situação da Vale, que, em desrespeito a seus trabalhadores, agora cortou, inclusive, os cursos

de engenharia civil ambiental, que seus empregados têm direito de fazer e são reembolsados quando se inscrevem.

Cortou, mostrando, mais uma vez, que não tem interesse em resolver o problema ambiental de impacto que causa

em nosso Estado e em outros estados da federação.

Um colega nosso relata que, depois de ter feito a matrícula dia 1.º de fevereiro, depois que juntou toda a

documentação necessária ao reembolso escolar, a Vale disse que ele não podia fazer a matéria porque não

reembolsaria mais.

O empregado, desiludido, frustrado, empregado que ama a empresa e adora seu emprego, com coração

cortado por não fazer uma matéria que muito contribuiria para seu crescimento pessoal e profissional, para a

empresa e para a nossa sociedade, afinal seria mais um engenheiro preocupado com a questão ambiental no nosso

Estado, ele coloca seu descontentamento e se mostra desapontado com essa atitude da empresa, que antigamente

era cheia de oportunidades, prosperidade, valorizava seu empregado; hoje não o valoriza, não valoriza a sociedade

e vira as costas para todos nós.

Fica esta fala com relação a esse tipo de comportamento que a Vale tem adotado ultimamente. Soube, por

informações, que o comando da empresa mudou e espero que essa mudança traga novidades no sentido de a Vale

pagar as multas ambientais que deve ao Estado do Espírito Santo, para que o governo do estado possa, de posse

dessas multas pagas, inclusive, fazer um programa que venha abrigar as pessoas de baixa renda na ligação de seus

esgotos na rede construída para esse fim. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DOUTOR HÉRCULES - PMDB) – Continua em discussão o

parecer. (Pausa)

Encerrada.

Em votação.


A SR.ª ELIANA DADALTO – (PTC) – Com o relator.

O SR. DARY PAGUNG – (PRP) - Com o relator.

O SR. MARCOS BRUNO – (REDE) - Com o relator.

O SR. HUDSON LEAL – (PRP) - Com o relator.

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O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DOUTOR HÉRCULES - PMDB) – Aprovado à

unanimidade, com as emendas.


A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO - PMDB) – Concedo a palavra à Comissão de Finanças,

para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DARY PAGUNG – PRP) – Convoco os membros da

Comissão de Finanças, há quorum.

Avoco o projeto para relatar. (Pausa)

Senhores membros da Comissão de Finanças, o Projeto de Lei n.º 23/2016 altera o art. 40 da Lei n.º 9.096,

de 30 de dezembro de 2008, que estabelece as Diretrizes e a Política Estadual de Saneamento Básico e dá outras

providências.

Esse projeto já foi amplamente discutido nas Comissões de Justiça, de Cidadania, de Infraestrutura e de

Saúde e Saneamento.

Antes de finalizar, Senhora Deputada Luzia Toledo, V. Ex.ª vai querer discutir o parecer? Vou aguardar V.

Ex.ª passar a Presidência para o Senhor Deputado Theodorico Ferraço.

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO - PMDB) – Passo a presidência dos trabalhos ao Senhor

Deputado Theodorico Ferraço. (Pausa)

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (DARY PAGUNG – PRP) – Então, nosso parecer é pela

aprovação, acatando as emendas apresentadas pela Comissão de Justiça. (Muito bem!) (Pausa)

Em discussão o parecer. (Pausa)

Concedo a palavra à Senhora Deputada Luzia Toledo para discutir.

A SR.ª LUZIA TOLEDO – (PMDB – Sem revisão da oradora) – Senhor Presidente e senhores membros

da Comissão de Finanças, concordo plenamente, Senhor Deputado Dary Pagung, que o projeto já foi amplamente

discutido, mas eu serei rápida. V. Ex.ª já fez o relatório, mas quero dizer da importância desse projeto para a

sociedade capixaba. É de uma importância tal que quando um deputado federal ou um senador ou uma senadora

traz dinheiro para saneamento básico hoje,...

Senhor Deputado Dary Pagung, Presidente da Comissão de Finanças, deputados e deputadas, – quem foi

prefeito sabe disso, não é, Senhor Deputado Edson Magalhães? - antigamente quando chegava um dinheiro para

saneamento básico, o prefeito ficava feliz, mas também ficava preocupado porque todos diziam assim: é obra

debaixo do chão e ninguém vê e ninguém, na verdade, acredita ou aplaude, enfim. Hoje não. Graças a Deus esse

projeto chega à Assembleia Legislativa em um bom momento, momento em que a sociedade está lúcida, em que a

sociedade está acompanhando quem está trabalhando verdadeiramente, quem está cuidando da sua saúde.

Saneamento básico é saúde, é saúde na veia. Por isso, Senhor Deputado Doutor Rafael Favatto, que é médico, e

Senhores Deputados Hudson Leal e Doutor Hércules, a quem chamo de Doutor Saúde, quer dizer, esses médicos

que estão na Casa sabem bem o que representa o saneamento básico. Saneamento básico é saúde!

Portanto, parabenizo o nosso governador Paulo Hartung que vem ao encontro da Campanha da

Fraternidade. Neste ano, Senhor Deputado Dary Pagung, – rapidamente vou dizer a V. Ex.ª - o objetivo geral da

Campanha da Fraternidade 2016 é: Assegurar o direito ao saneamento básico para todas as pessoas e, claro, temos

que nos empenhar, à luz da fé, por políticas públicas e atitudes responsáveis que garantam a integridade e o futuro

da nossa Casa Comum. Quero repetir que a Campanha da Fraternidade deste ano é exatamente a busca do

saneamento básico e parece que, na verdade, o governador Paulo Hartung junto com a assessoria de S. Ex.ª

entenderam que estamos oferecendo uma resposta ao conjunto das igrejas de uma forma ecumênica: a Igreja

Católica Apostólica Romana, a Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil; a Igreja Episcopal Anglicana do

Brasil; a Igreja Presbiteriana Unida do Brasil e a Igreja Sirian Ortodoxa de Antioquia.

Gostaria de dizer desta tribuna que estamos cumprindo, Deputados e Deputadas e, principalmente, nossos

telespectadores da TV Ales que neste momento participam dos trabalhos desta Casa, além da ação executiva, uma

atitude do Executivo, trazendo para esta Casa de Leis um projeto dessa envergadura porque tenho certeza que

saneamento básico é saúde.

A Senadora Rose de Freitas em todo lugar neste Estado é respeitada porque S. Ex.ª leva saneamento básico

para o interior. Eu, que sou municipalista, acompanho esse trabalho e o governador Paulo Hartung agora manda

esse projeto de lei para esta Casa no qual não só voto mas também parabenizo S. Ex.ª, principalmente porque esse

projeto está dentro da Campanha da Fraternidade. Temos que oferecer condições aos nossos cidadãos e cidadãs de

61

terem saúde. A saúde começa pelo saneamento básico e agora teremos as diretrizes aqui dentro para que o governo,

junto com a Cesan, realmente façam essa política de ir ao encontro do cidadão e da cidadã.

Gostei muito quando o nosso Líder do Governo, Senhor Deputado Gildevan Fernandes, disse que haverá

uma progressão, ou seja, faremos uma pesquisa e as pessoas mais pobres pagarão menos ou não pagarão e assim

progressivamente. Isso é extremamente importante porque tem muita gente que não tem como ligar. Mas temos

condições para que o próprio governo, a própria Cesan façam esse trabalho. Parabéns porque é disso que estamos

precisando: políticas públicas com P maiúsculo para dar à nossa sociedade para que ela fique de cabeça erguida

diante de tanta roubalheira que tem neste País. Ninguém esperava que fôssemos passar por isso em nível nacional.

É uma vergonha. Não me dá mais vontade de ver nenhum jornal deste País. Na hora que começa, já sabemos o que

vem e já sabemos quem é que está por trás e quem é que está dentro da roubalheira neste País.

Portanto, parabenizo e fico feliz de ter podido discutir, Senhor Deputado Dary Pagung, na nossa Comissão

de Finanças, onde V. Ex.ª já relatou e eu voto com V. Ex.ª. (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE - (DARY PAGUNG - PRP) - Obrigado, Senhora Deputada Luzia Toledo.

Continua em discussão o parecer. (Pausa)

Encerrada.

Em votação.


O SR. ALMIR VIEIRA - (PRP) – Com o relator.

O SR. HUDSON LEAL - (PRP) – Com o relator.

O SR. EDSON MAGALHÃES - Com o relator.

A SR.ª LUZIA TOLEDO - (PMDB) – Com o relator.

A SR.ª RAQUEL LESSA - (SD) – Com o relator.

O SR. DARY PAGUNG - (PRP) - Senhor Presidente, o parecer foi aprovado à unanimidade pela

Comissão de Finanças, com a emenda.


O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) - Em discussão o Projeto de Lei n.º

23/2016. (Pausa)

Não havendo oradores que queiram discuti-lo, declaro encerrada a discussão.

Em votação o Projeto de Lei n.º 23/2016, com a emenda.

O SR. BRUNO LAMAS - (PSB) – Senhor Presidente, pela ordem! Requeiro a V. Ex.ª verificação de

quorum para efeito de votação.

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) – É regimental.

Solicito aos Senhores Deputados que registrem presença nos terminais eletrônicos. (Pausa)

(Procede-se ao registro das presenças)

(De acordo com o registrado no painel eletrônico, retiram-se os Senhores Deputados Amaro Neto,

Cacau Lorenzoni, Da Vitória, Doutor Rafael Favatto, Euclério Sampaio, Freitas, Gilsinho Lopes,

Luiz Durão, Marcelo Santos e Sandro Locutor)

(Registram presença os Senhores Deputados Almir Vieira, Bruno Lamas, Dary Pagung, Doutor

Hércules, Edson Magalhães, Eliana Dadalto, Enivaldo dos Anjos, Erick Musso, Gildevan

Fernandes, Hudson Leal, Janete de Sá, José Esmeraldo, Luzia Toledo, Marcos Bruno, Nunes, Padre

Honório, Pastor Marcos Mansur, Raquel Lessa, Sergio Majeski e Theodorico Ferraço)

O SR. PRESIDENTE - (THEODORICO FERRAÇO - DEM) – Registraram presença vinte Senhores

Deputados.

Há quorum para votação.

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Em votação o Projeto de Lei n.º 23/2016.

Os Senhores Deputados que o aprovam, com a emenda, permaneçam como estão; os contrários se

manifestem verbalmente. (Pausa)

Aprovado.

À Comissão de Justiça para redação final.

Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Resolução n.º 61/2015, da Mesa Diretora, que altera

o Regimento Interno para permitir licença para as funções dos membros da Mesa. Publicado no DPL do dia

18/11/2015.

Concedo a palavra à Comissão de Justiça, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO – (RAQUEL LESSA - SD) – Convoco os membros da

Comissão de Justiça. Há quorum.

Designo para relatar o projeto o Senhor Deputado Gildevan Fernandes.

O SR. GILDEVAN FERNANDES - (PV) - Senhora Presidenta, conversei um pouco com o autor, Senhor

Deputado Theodorico Ferraço, e vou me prevalecer do prazo regimental para oferecer parecer.

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO – (RAQUEL LESSA - SD) – É regimental.

Devolvo a palavra à Mesa.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO - DEM) - O deputado pediu vista.

A SR.ª PRESIDENTA DA COMISSÃO – (RAQUEL LESSA - SD) – Pediu prazo.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO - DEM) - Prazo regimental.

Sobre o projeto anterior, apenas para uma melhor explicação. Hoje, para o presidente da Assembleia se

afastar da presidência, tem que se afastar também como deputado estadual. Este projeto está permitindo que eu

possa me licenciar da presidência e continuar deputado. O Senhor Deputado Gildevan Fernandes pediu vista e

espero que na próxima sessão seja esclarecido, para que possamos ter o livre direito de continuar deputado, sem ser

presidente da Assembleia.

Discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Lei n.º 258/2015, do Deputado Marcelo Santos, que

concede descontos gradativos no Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores - IPVA aos proprietários

de veículos sobre os quais não constarem registros de infração de trânsito, na forma que especifica. Publicado no

DPL do dia 01/07/2015. (Em anexo, por se tratar de matéria correlata, o Projeto de Lei n.º 112/2015, do Deputado

Hudson Leal, publicado no DPL do dia 30/03/2015. Pareceres n.os

303/2015, da Comissão de Justiça, pela

constitucionalidade, legalidade e boa técnica do Projeto de 258/15 de autoria do Deputado Marcelo Santos,

analisado em conjunto com o Projeto de Lei n.º 112/15, de autoria do Deputado Hudson Leal, devendo este ultimo

ser desconsiderado nesta oportunidade por não alcançar os mesmos objetivos do Projeto de Lei n.º 258/15 e 209/15,

da Comissão de Cidadania, pela aprovação de ambas as matérias, porém com a adoção da redação do Projeto de

Lei n.º 258/2015, por ser o mesmo mais abrangente).

Concedo a palavra à Comissão de Mobilidade Urbana, para que esta ofereça parecer oral ao projeto.

O SR. PRESIDENTE DA COMISSÃO – (EDSON MAGALHÃES) – Senhor Presidente, como o

Senhor Deputado Marcelo Santos não se encontra, me prevaleço do prazo regimental para oferecer parecer na

Comissão de Infraestrutura.

O SR. PRESIDENTE – (THEODORICO FERRAÇO - DEM) – É constitucional e regimental.

Discussão especial, em 1.ª sessão, da Proposta de Emenda Constitucional n.º 24/2015, do Deputado

Enivaldo dos Anjos e outros, que inclui o artigo 188-A na Constituição Estadual, para destinação de percentual de

seu faturamento sobre aquele que explorar economicamente recursos naturais. Publicada no DPL do dia

16/12/2015.

Não havendo oradores inscritos, o projeto segue à 2.ª sessão.

Discussão especial, em 1ª sessão, do Projeto de Lei n.º 457/2015, do Deputado Amaro Neto, que determina

aos Clubes de Futebol sediado no Estado assegurar matrícula em Instituição de Ensino aos jogadores menores de

18 (dezoito) anos a eles vinculados, e dá outras providências. Publicado no DPL do dia 23/11/2015.

Não havendo oradores inscritos, o projeto segue à 2.ª sessão.

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Finda a Ordem do Dia, passa-se à fase do Grande Expediente, dividido em duas partes: Lideranças

Partidárias e Oradores Inscritos.

Concedo a palavra à Líder do PMDB, Senhora Deputada Luzia Toledo.

Finda a Ordem do Dia, passa-se à fase do Grande Expediente, dividido em duas partes: Lideranças

Partidárias e Oradores Inscritos.

Concedo a palavra à Líder do PMDB, Senhora Deputada Luzia Toledo.

A SR.ª LUZIA TOLEDO - (PMDB – Sem revisão da oradora) – Senhor Presidente Deputado

Theodorico Ferraço, Senhores Deputados Enivaldo dos Anjos, Erick Musso, Gildevan Fernandes, Senhoras

Deputadas Eliana Dadalto e Raquel Lessa, que está por aí. Cumprimento todos os Senhores Deputados que estão

presentes; os técnicos desta Casa; agradecer ao corpo taquigráfico desta Casa pelo carinho, todas as taquígrafas e

taquígrafos, muito obrigada pelo carinho.

Quero conversar um pouco com nossos telespectadores e telespectadoras. Estou falando hoje em nome dos

Senhores Deputados Marcelo Santos, Doutor Hércules e José Esmeraldo, do PMDB. Dizer do partido PMDB, e não

que eu me sinta tão confortável para falar em siglas partidárias. Não me sinto não, porque acabei de usar a palavra

nesta tribuna para dizer do meu descontentamento, da minha indignação com o processo político neste País.

Ninguém esperava isso, nem eu e nem ninguém. Mas eu, que já estou há vinte e sete anos na política, não esperava

passar por esse momento. Isso não me tira a energia de trabalhar, não me tira a transparência como sempre fiz

política, não me tira a ética que sempre norteou minha vida. E, com certeza, nada disso muda a relação que tenho

com o povo capixaba, porque o povo capixaba me conhece, vou ao encontro do povo capixaba, não fico na capital,

vou ao interior com muito prazer e continuarei a fazer essa política municipalista.

Quando estava vereadora de Vitória, era uma coisa, eu trabalhava só para o município de Vitória. Quando

fui vice-prefeita, a mesma coisa, trabalhei só para o município de Vitória. Tenho muitas marcas de trabalho neste

município de Vitória. Depois, fui senadora da República, e trabalhei para o Estado inteiro, quando começou minha

luta pelo nosso interior. E hoje, como deputada estadual, com certeza sou a municipalista de coração, faço com

prazer e sei o quanto as pessoas que estão no interior precisam de um abraço, de uma palavra amiga, de uma

resposta. O político tem que dar resposta, mesmo que seja um não, que é resposta. Mas tem que saber dizer o não.

Portanto, hoje, na liderança do PMDB, quero parabenizar o Senhor Lelo Coimbra, presidente do partido, e

o senhor Chico Donato, secretário-geral, pelo evento que me surpresou. Verdadeiramente, não esperava que

tivéssemos tantas lideranças do nosso partido no cerimonial onde foi feito o encontro do PMDB, Senhora Deputada

Eliana Dadalto. Eu não esperava. Porque, com a situação que está este país, você fica preocupado quando vai a um

encontro partidário. Mas ao contrário de tudo que esperava, foi um encontro verdadeiro, com bons discursos, como

o do Senhor Michel Temer, presidente do PMDB, vice-presidente da República, muito concreto, bom, calmo e

tranquilo. Isso foi muito importante não só para o partido, mas para o Estado do Espírito Santo. Assim como foi o

discurso do ministro Padilha e o do ministro Moreira.

Com certeza, concedo um aparte ao Senhor Deputado Doutor Hércules, do PMDB, uma liderança

importante do nosso partido, que preside uma das comissões mais importantes desta Casa, que é a Comissão de

Saúde e Saneamento.

O Sr. Doutor Hércules – (PMDB) - Muito obrigado pelo aparte.

Quero dizer da satisfação de termos acompanhado a Caravana da União e dizer também, Senhora

Deputada, que pelo discurso me parece que V. Ex.ª será herdeira da senadora Rose de Freitas, como deputada

federal.

Mas tem uma pessoa de Cachoeiro mandando um abraço para V. Ex.ª, senhor José Carlos Cecatti Silva,

que está em Cachoeiro nos assistindo, mandando um abraço e dando os parabéns pela atuação de V. Ex.ª.

Muito obrigado!

A SR.ª LUZIA TOLEDO – (PMDB) – Muito obrigada. Fico muito feliz. Tenho estado muito em

Cachoeiro, onde tenho feito muitas reuniões. Senhor José Carlos Cecatti Silva, meu abraço e muito obrigada pelo

carinho.

Obrigada também ao Senhor Roberto Valadão, que fez um discurso no Palácio - no jantar com o govenador

-, em nome de todos nós. S. S.ª é uma liderança, um ícone da política capixaba e principalmente dentro do PMDB

tem uma história linda.

Temos que dizer que não apenas a classe política do PMDB estava presente, mas também a reunião contou

com as lideranças, com a sociedade organizada, com os empresários e com presidentes de várias entidades. Esta

também foi outra surpresa boa: estava completamente lotado o cerimonial e demos continuidade a conversar com a

sociedade organizada. Estava presente o nosso Presidente Michel Temer, dando o seu recado, com aquela sua

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calma e com seu conhecimento. Foi um momento extremamente importante para o partido.

Parabenizo a juventude do nosso partido que está movimentando o Estado inteiro. Parabéns Mario João, de

Itaguaçu, que está presidindo o PMDB Jovem. V. S.ª está fazendo um belo trabalho. Precisamos dos jovens,

precisamos ouvi-los e que eles estejam conosco. V. S.ª está fazendo esse trabalho no Estado inteiro.

As mulheres. Sou presidente do PMDB Mulher no Espírito Santo e estou muito feliz com as mulheres que

filiamos. Não filiamos poucas, mas muitas e queremos mais. Queremos que o Senhor Deputado Doutor Hércules

traga as companheiras, as mulheres do PMDB de Vila Velha e do Estado inteiro. S. Ex.ª não é um Deputado só de

Vila Velha, S. Ex.ª é um grande Deputado de Vila Velha, mas é um Deputado do Estado inteiro.

Queremos essas mulheres em nossas fileiras para discutirmos política, fazer política com p maiúsculo e

mostrar para os nossos dirigentes que não queremos mais ser escadas. Já passou o tempo, Senhora Deputada Eliana

Dadalto. Não seremos mais escadas. Se vamos colocar uma candidata, vamos dar curso e qualificá-la para que

possa enfrentar a política de igual para igual.

Não podemos mais colocar Maria porque temos que atingir a cota. Nada de cota! A cota é muito

importante. Não sou produto de cotas, mas acho-as muito importantes. Temos que garantir condições às mulheres

que serão candidatas de todos os partidos. E não falo do PMDB. Primeiro temos que ver se ela está realmente

preparada para ser candidata. Temos que prepará-la, qualificá-la e dar condições para que elas sejam candidatas à

prefeita, vice-prefeita, vereadora.

Peço o mesmo ao Senhor Deputado José Esmerado. S. Ex.ª é um dos Deputados que tem mais lideranças.

Olhava a quantidade de mulheres que foram à posse de S. Ex.ª no gabinete da presidência; falaram e deram o

depoimento delas em favor do Senhor Deputado José Esmeraldo no dia da sua posse. Todas estavam revoltadas

porque, como V. Ex.ª teve quase vinte e quatro mil votos, V. Ex.ª já deveria estar nesta Casa há mais tempo. É uma

legislação infeliz. Passei por isso com dezesseis mil votos e entrou gente com sete. Ninguém aceita isso e fica feliz.

As mulheres e as companheiras de S. Ex.ª vieram a esta Casa e falaram, dando o depoimento delas.

Queremos essas mulheres no PMDB para mostrar a diferença de fazer uma política com p maiúsculo.

Temos que qualificá-las porque temos a nossa Fundação Ulysses Guimarães, que tem todo o aparato para qualificar

não somente as mulheres e os jovens a serem candidatos, como também para o concurso público, Senhor Deputado

José Esmeraldo. O concurso público passa por toda aquela legislação que está sendo ministrada pelo nosso partido

nos vários municípios.

Os nossos jovens já percorreram sessenta e seis municípios. Este é um momento extremamente importante

para o PMDB. É muito importante termos jovens com tanta determinação, valentia e conhecimento.

Como disse o Senhor Deputado Doutor Hércules, sou realmente amiga da Senadora Rose de Freitas, mas

vejo que nesta Casa as mulheres são muito amigas de S. Ex.ª e os homens também, até porque S. Ex.ª é uma

senadora do interior, aguerrida, que não para de trabalhar, uma senadora comprometida com o Estado do Espírito

Santo e com o Brasil. Realmente sou muito amiga dela.

Neste momento, não estamos discutindo política. Agora virá a campanha para eleição de vereador, de

vereadora, de prefeito e vice-prefeito. Entraremos nesta campanha de cabeça erguida, mas tentaremos ter

candidatos qualificados, candidatos que realmente representem seus municípios.

Senhora Deputada Eliana Dadalto, tenho muito medo desse processo eleitoral. Tenho muito medo desse

processo eleitoral que está chegando porque não há uma vontade do povo de votar na reeleição. Não há. São raros

os municípios. Senhor Deputado José Esmeraldo, são cinco os municípios que o povo quer votar na reeleição.

Cinco. Os demais não.

Tenho muito medo de votar naquele que deixou o município completamente terra arrasada. Há muitos

municípios em que os ex-prefeitos ainda estão no Tribunal de Contas e que deixaram os municípios completamente

arrasados. Esses ex-prefeitos não deveriam ser eleitos agora.

Nem estou discutindo a reeleição, porque sou contra a reeleição também. Adorei ter acabado a reeleição. A

partir desta, não terá mais. Acho excelente esse processo porque tem que dar oportunidade para outras pessoas, mas

tem que dar oportunidade para gente séria. Tem que dar oportunidade para gente que tenha compromisso. Tem que

dar oportunidade para quem está chegando com objetivo de atender a população e não de roubar o dinheiro do

povo, como temos visto muito por aí, tanto que vemos a quantidade de processos existentes no Tribunal de Contas.

A minha fala hoje é pelo partido, pelo PMDB, mas é uma fala para conscientizar a população. Está em suas

mãos! Tudo que estamos passando, fomos nós quem elegemos. Tudo que estamos reclamando, somos os culpados.

O povo é culpado. O povo votou e agora estamos vendo o que estamos passando.

Agora sinto que a sociedade mudou. Sinto a sociedade muito mais participativa, muito mais lúcida. E é

com esse povo lúcido que queremos dar o destino a cada município de nosso estado, dar o destino de nossas vidas.

Hoje acabamos de votar um projeto muito importante, de saneamento básico, que é saúde na veia. Estamos

fazendo isso aqui. Esta Assembleia é comprometida com o povo capixaba. Aqui não há um deputado que não tenha

compromisso com esse povo. Olho os deputados trabalhando e fico orgulhosa de estar aqui junto com eles. É por

isso que nós do PMDB estamos aqui realmente para não só deixar esta fala, mas continuar falando exatamente

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sobre os mesmos tipos de política pelo nosso mandato afora, até terminá-lo.

Muito obrigada, Presidente! Muito obrigada, Senhor Deputado José Esmeraldo, que me ouviu atentamente,

deputado do PMDB. Senhor Deputado Doutor Hércules, muito obrigada pela sua audiência e aos demais deputados

desta Casa que não são do PMDB, meu abraço fraterno! Meu carinho! Muito obrigada por terem me ouvido. Cada

um representa um partido e representa bem. Muito obrigada! (Muito bem!)

O SR. PRESIDENTE – (GILDEVAN FERNANDES – PV) – Cumprimento a Senhora Deputada Luzia

Toledo e a parabenizo pelo brilhante pronunciamento.

Findo o tempo destinado às Lideranças Partidárias, concedo a palavra à Senhora Deputada Eliana Dadalto,

oradora inscrita.

Antes, porém, devolvo a presidência à Senhora Deputada Luzia Toledo.

A SR.ª ELIANA DADALTO – (PTC – Sem revisão da oradora) – Boa-tarde a todos que nos assistem.

Cumprimento nossos colegas deputados, deputadas e nossa Presidente da Mesa, Senhora Deputada Luzia Toledo.

Hoje, venho a esta tribuna falar sobre a aprovação do requerimento de urgência do Projeto de Resolução n.º

23/2015, de minha autoria, que institui o termo socioeducação na Comissão de Assistência Social, Segurança

Alimentar e Nutricional, comissão que presido. Desde o ano passado, o projeto está tramitando nesta Casa de Leis.

Espero que, amanhã, esteja na pauta para que possamos aprová-lo mediante a necessidade de se incluir essa

discussão nesta Casa de Leis.

Precisamos incluir essa discussão, porque temos o Iases e os Nases, programas sociais de atendimento aos

jovens e adolescentes em conflito com a lei. Antigamente, falava-se menor infrator. Mas temos agora essa nova

nomenclatura: adolescente em conflito com a lei.

Ano passado, visitei essas instituições e vi a necessidade. Também visitei a diretora-presidente, na época,

que me passou toda a informação. Então, é uma luta desde o ano passado e estamos buscando essa discussão dentro

das Comissões. Há necessidade de se fazer essa discussão.

Temos o Iases, unidade de internação, e também a unidade provisória, e o Nase, Núcleo de Atendimento

Socioeducativo, que atende os adolescentes em conflito com a lei.

Fica minha preocupação porque estamos vendo jovens com vinte e cinco anos, como vimos na semana

passada, a barbaridade que aconteceu em São Mateus, um jovem de vinte e cinco anos ceifou a vida de uma moça

tão bonita, não é, Senhor Deputado José Esmeraldo? Uma menina tão bonita, uma moça tão bonita, que poderia ser

nossa filha. Tenho filha dessa idade. E fica minha indignação porque percebo que, no passado, as políticas públicas

não aconteciam, principalmente na educação, porque se esse jovem estivesse dentro de uma escola, em horário

integral... Pode ter certeza de que o histórico dele também não é um histórico bom não, porque para cometer a

barbaridade que cometeu, com certeza, é uma criatura que não tem nem pai nem mãe, como foi falado ontem. É

uma criatura que não tem nem pai nem mãe, para fazer tanta barbaridade; não sabe o que é amor, não sabe o que é

ser amado também. Uma pessoa que tem esse tipo de atitude não tem amor próprio. E, fico imaginando se

tivéssemos essas políticas públicas acontecendo há vinte e cinco anos, poderíamos ter hoje um jovem, quem sabe,

um jovem totalmente transformado.

Acredito que podemos transformar. Ninguém nasce bandido. Sempre falo que ninguém nasce bandido. É o

meio que transforma a criatura. É o meio que transforma porque estamos educando nossos filhos. Educamos nossos

filhos e colocamos em escolas que dão uma educação de dignidade. E agora esses meninos que estão nos Iases...

Ano passado, visitei e fiquei angustiada de ver tantos jovens, tantos adolescentes nos presídios. Está certo. Estão lá

e estão pagando. E precisam pagar, sim, pelos atos infracionais que cometeram. Mas vejo a falta de políticas

públicas que, no passado, não foram feitas.

Está em tempo de corrigirmos. Está em tempo de o poder público se responsabilizar. E também precisamos

cobrar dessas famílias. Um pároco de Linhares sempre fala que precisamos de escola para as famílias. E é verdade.

As famílias não estão sabendo criar seus filhos com limites. E os filhos estão fazendo barbaridades.

Conheci, presenciei, porque estive na Secretaria de Assistência Social. Presenciei por várias vezes mães

que não tinham controle sobre seus filhos; meninos de sete, oito anos; e mães chegavam desesperadas porque não

tinham controle. Aliás, dez anos. Naturalmente até sete anos não conseguiu controlar, não conseguiu conter. Por

quê? Por falta de autoridade de pai. Então, precisamos também de escola para pais. Muitos pais põem filho no

mundo - mães, na verdade - e não têm a responsabilidade de educá-lo. A escola é uma continuidade da educação

que a família dá em casa. Não podemos atribuir toda a responsabilidade à escola. A família também precisa ter

responsabilidade.

Vejo que precisamos cobrar das instituições e do poder público para que possam dar essa cobertura para as

famílias. Muitas mães vão trabalhar e não têm onde deixar seus filhos, eles ficam nas ruas. E o tráfico está aí

abraçando esses meninos, esses jovens, que agora estão lá, nos Iases. Estão lá porque, infelizmente, o poder público

não está fazendo a parte dele e nem a família, mas o tráfico está. Está fazendo marginais que estão tirando vidas e

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mais vidas que poderá ser um dos nossos no futuro. Precisamos abrir os olhos o mais rápido possível.

O Sr. José Esmeraldo – (PMDB) – Parabenizo V. Ex.ª pelo belo pronunciamento. Demonstra que V. Ex.ª

é uma deputada preparada.

Senhora Deputada Eliana Dadalto, fico preocupado com relação à eleição para prefeito que vem aí.

Quantos prefeitos vão assumir o Executivo, mas não são pessoas idôneas, preparadas. E, obviamente, quando se

tem um prefeito despreparado, quem sofre é o município, lamentavelmente.

Falta aquilo que V. Ex.ª disse em alto e bom som: políticas públicas. O indivíduo entra na prefeitura com

objetivo único de roubar. Muitos prefeitos não têm vergonha na cara. Essa que é a verdade! Entra no município,

ganha a eleição e a população fica ao deus-dará. Nem uma máquina patrol eles passam nas estradas. A população

fica desassistida, principalmente o agricultor. A dificuldade que o agricultor tem, não tem ninguém por ele. A

verdade é essa, Deputada. Não tem ninguém por ele. Que, pelo menos, os prefeitos tomem vergonha na cara e

realmente deem cobertura, apoio, a esses homens e mulheres que têm as mãos calejadas em função do seu trabalho

na agricultura.

Por isso, brilhante deputada, parabenizo V. Ex.ª por sua fala. V. Ex.ª é uma grande representante do seu

município de Linhares e, tenho certeza, de outros municípios também.

A SR.ª ELIANA DADALTO - (PTC) – Agradeço a participação de V. Ex.ª em minha fala. O senhor me

lembrou de uma situação, que semana passada fiquei sabendo, quando falou sobre a responsabilidade do gestor.

Infelizmente, semana passada fiquei sabendo, chegou ao meu conhecimento que o Clam de Linhares, um projeto

social que abriga mais de duzentas crianças em horário alternado de escola, está arriscado de fechar. Isso porque o

município não está dando cobertura para que tenha profissionais que tinham antigamente.

Quando secretária da Assistência Social, dávamos toda assistência ao Clam. Fiquei sabendo disso,

infelizmente. Aliás, dois projetos em Linhares fecharam, que cuidavam, abrigavam crianças, faziam um trabalho

com as crianças.

Fica a minha angustia quando o senhor fala isso, a falta de responsabilidade de um gestor ao deixar de fazer

um atendimento. O Clam é uma ONG que sempre funcionou, há quinze anos funciona em Linhares. Estão sentindo

dificuldade de manter uma instituição de acolhimento às crianças em horário alternado por falta de apoio do

município.

Fica meu clamor, meu apelo ao gestor do município de Linhares, que, por favor, dê atenção às ONG’s, as

instituições que são os braços da municipalidade. Dentro das instituições que fazem um trabalho com amor, de

coração.

Muito obrigada! Que Deus continue nos dando sabedoria, perseverança e insistência para ir adiante, estar

com todos os senhores participando desta Casa de Leis. (Muito bem!)

A SR.ª PRESIDENTA - (LUZIA TOLEDO - PMDB) – Concedo a palavra ao Senhor Deputado Padre

Honório, orador inscrito.

O SR. PADRE HONÓRIO - (PT – Sem revisão do orador) – Senhora Presidenta, Senhoras Deputadas e

Senhores Deputados, servidores desta Casa e aqueles que nos acompanham pela TV Ales, ouvimos falar bastante,

aqui, hoje, da importância de novas pessoas se colocarem à disposição, ingressando na política e ocupando esses

espaços tão importantes. A política é um espaço importante para o desenvolvimento do município, do estado e do

país.

Mais uma vez queremos dizer da nossa satisfação de termos iniciado novamente as escolas de formação e

gestão política. São vinte e duas escolas certificadas pelo Ifes, com a participação de muitas entidades, que têm nos

ajudado muito na preparação dos nossos novos vereadores, novos prefeitos, novos secretários e também dando

participação à sociedade, para que formemos cidadãos e cidadãs com capacidade para fazer a gestão do município.

Liderança é um dom que cada um recebe; conhecimento, nós buscamos. Agradeço de coração a todas as

pessoas que têm colaborado com a escola de formação e gestão política; aos deputados, principalmente o Senhor

Deputado Sergio Majeski, que tem sido um colaborador praticamente todos os meses; a nossa equipe do gabinete,

que tem feito um trabalho extraordinário à frente dessas disciplinas; a alguns secretários de Estado; a alguns

deputados federais, como nosso deputado querido Givaldo Vieira.

Quero avisar, mais uma vez, aos nossos pretensos candidatos a vereador, a prefeito e à vereadora e à

prefeita, procurem participar da escola de formação e gestão política em um desses municípios, para que assim

possam ter o conhecimento mínimo daquilo que assumirá dentro de suas cidades.

Também é uma inspiração. Há necessidade de termos mais pessoas jovens e mais mulheres participando.

Hoje temos que reencantar esses jovens para que possam se ingressar nesta caminhada política também.

É necessário que o jovem possa ocupar esse espaço. Se você entende que a política não está bem, se você

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entende que os políticos que estão aí não o representam, então você tem que se colocar à disposição, se preparar

para ocupar esse espaço. Jovens, homens e mulheres, queiram participar desses espaços. Mais uma vez, gostaria de

agradecer e convidá-los para participarem dessas escolas de formação e gestão política.

Outro assunto que gostaria de comunicar à comunidade toda, principalmente de Colatina e dos municípios

mais próximos, que esse trabalho de agroecologia continua, cada dia mais, se aprofundando, dando oportunidade

aos agricultores de se prepararem e terem assim um alimento saudável, dando oportunidade aos consumidores de

terem uma alimentação limpa nas suas mesas.

No dia 10 de março, teremos, em Colatina, a inauguração da Escola de Agroecologia, que atenderá todos os

agricultores e agricultoras que quiserem se preparar. Acontecerá na sede do Sindicato dos Trabalhadores rurais e a

aula inaugural será no dia 10 de março em Colatina.

Gostaríamos de parabenizar o departamento de agroecologia de Colatina, o sindicato, a Frente Parlamentar da

Agroecologia e todos aqueles envolvidos nesse projeto, que tem como finalidade respeitar a vida e entregar à

sociedade uma comunidade mais saudável, em que a vida seja colocada em primeiro lugar.

Outro ponto sobre o qual gostaríamos de refletir hoje é a educação do campo. Sabemos que nosso estado é

formado, principalmente, na sua maioria, por agricultores da agricultura familiar. Mais de oitenta por cento dos

nossos agricultores são de propriedades menores. Precisamos que sejam contemplados não apenas com estradas e

equipamentos, mas também com saúde e educação de qualidade.

Estamos tendo, nesses últimos dias, as escolas do MST em um manifesto na Sedu, procurando um diálogo

com o governo para que o Estado reconheça que a pedagogia da alternância é uma oportunidade para incentivar os

trabalhadores rurais a permanecerem em suas propriedades.

Mais uma vez intensificamos nosso pedido ao secretário do Estado para que abra mais diálogo com essa

classe de homens e mulheres que se dedicam de manhã, de tarde e de noite para educar uma parcela do povo do

Espírito Santo responsável por colocar alimento na mesa de todas as pessoas.

Se queremos cuidar dos recursos hídricos, se queremos cuidar do meio ambiente, se queremos cuidar de

uma alimentação saudável, é necessário cuidar da formação desses agricultores e agricultoras. E, para cuidarmos de

uma maneira mais responsável, é preciso cuidar da educação dos futuros agricultores e agricultoras.

É necessário que o Estado pense com muita responsabilidade, valorizando esses profissionais e entendendo

que a pedagogia da alternância é uma das maneiras mais eficazes para que nosso povo permaneça em suas

propriedades e para termos um Estado mais equilibrado.

Não queremos olhar só para a cidade. Se no campo não se produz um alimento bom, a cidade não tem do

que se alimentar. É no campo que se produz o arroz, o feijão, as verduras, todo tipo de alimento. A cidade é o lugar

do consumo e da indústria, o campo é o lugar da produção de alimento.

Queremos, mais uma vez, pedir ao Estado, por intermédio do secretário de Educação, que possa trabalhar

até as últimas consequências para termos uma educação de qualidade nas nossas comunidades rurais.

Apelamos para que o Governo Paulo Hartung esteja junto com o secretário. Pedimos também o apoio do

secretário Paulo Roberto e que todos trabalhem para que essa questão seja solucionada e nossos alunos do campo

possam voltar às suas atividades.

Terminando esse nosso momento, convido os senhores para, dia 21 de março, participarem da sessão

solene nesta Casa em homenagem à Insurreição de Queimado. É um pedido dos vereadores Sabino e Gilmar e de

todos aqueles que trabalham defendendo a causa desse povo tão sofrido, sofrido a vida toda no nosso país, inclusive

agora.

É necessário que busquemos não ter preconceitos na nossa maneira de pensar, de agir, de atuar. A sessão

solene trará, durante o dia, várias atividades, em que nós, deputados, servidores desta Casa e todo o povo de Vitória

e região poderemos fazer uma reflexão sobre a dívida que temos com o povo negro do nosso país. Esse povo que

ajudou e ajuda a construir nossa pátria, que ajudou e ajuda a construir nosso estado, esse povo responsável por

todas as coisas boas da nossa vida. Que busquemos também respeitar esse povo, que muitas vezes, entregando seus

filhos, seus jovens, à força, para trabalhos escravos, continua não sendo respeitado, não sendo entendido e não

tendo nem oportunidades.

Por isso, mais uma vez, convidamos para o dia 21 de março, nossa sessão solene em homenagem à

Insurreição de Queimado.

Muito obrigado, Presidente! Que Deus te abençoe e que tenha uma boa noite de sono, assim como os

Senhores Deputados e servidores da Casa! (Muito bem!)

A SR.ª PRESIDENTA – (LUZIA TOLEDO - PMDB) – Muito obrigada, Senhor Deputado Padre

Honório! Desejo a V. Ex.ª, igualmente, muita paz, saúde e que continuemos juntos nesta Casa e fora dela.

Findo o tempo destinado a presente sessão, vou encerrá-la. Antes, porém, convoco os Senhores Deputados

para a próxima, especial, hoje, às 19h, conforme requerimento da Senhora Deputada Luzia Toledo, aprovado em

Plenário, para tratar sobre o Projeto Rota Imperial, para a qual designo Expediente: o que ocorrer, e comunico que

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haverá sessão ordinária dia 24 de fevereiro de 2016, cuja Ordem do Dia é a seguinte: votação da redação final do

Projeto de Lei n.º 19/2016; discussão única, em regime de urgência, do Projeto de Resolução n.º 61/2015; discussão

única, em regime de urgência, do Projeto de Lei n.º 258/2015; discussão única, em regime de urgência, do Projeto

de Resolução n.os

40/2015, 21/2015 e 23/2015; discussão adiada, em 2.º turno, nos termos do artigo 210, § 1.º, do

Regimento Interno, da Proposta de Emenda Constitucional n.º 06/2015; discussão adiada, em 1.º turno, nos termos

do artigo 210, § 1.º, do Regimento Interno, da Proposta de Emenda Constitucional n.º 09/2015; discussão única

adiada, nos termos do artigo 210, § 1.º, do Regimento Interno, do Projeto de Lei n.º 183/2015; discussão prévia

adiada, nos termos do artigo 210, § 1.º, do Regimento Interno, do Projeto de Lei Complementar n.os

01/2015 e

13/2015; discussão prévia adiada, nos termos do artigo 210, § 1.º, do Regimento Interno, do Projeto de Lei n.º

264/2015; discussão especial, em 2.ª sessão, da Proposta de Emenda Constitucional n.º 24/2015; e discussão

especial, em 2.ª sessão, do Projeto de Lei n.º 457/2015.

Está encerrada a sessão.

Encerra-se a sessão às dezoito horas.

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PUBLICADA NO DPL DO DIA 1.º DE MARÇO DE 2016. SEXTA ...¡ria... · (Pausa) Encerrada. Em votação. ... A matéria foi protocolada no dia 29/11/2013 (fl. 02) e lida no expediente