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Edital Processo de Federação

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Page 1: Edital Processo de Federação
Page 2: Edital Processo de Federação

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

O presente documento visa o esclarecimento do Processo de

Federação da Federação de Empresas Juniores do Estado do Rio Grande do

Sul - FEJERS, a fim de proporcionar um controle imediato e uma organização

interna mais eficiente das Empresas Juniores do estado, além do

estabelecimento de um nível mínimo de profissionalismo e qualidade nas

atividades desenvolvidas e serviços prestados. Desta maneira, após o

Processo de Federação, poderá a FEJERS assegurar que as Empresas

Juniores federadas estão de acordo com o Conceito Nacional de Empresa

Júnior e que estão regularizadas no que diz respeito às obrigações jurídico-

fiscais.

2 OBJETIVOS

O Processo de Federação tem como objetivos:

I. Legitimar a filiação de qualquer Empresa Júnior à Federação;

II. Registrar e verificar todos os procedimentos legais para o correto

funcionamento das Empresas juniores federadas;

III. Assegurar à FEJERS que todas as empresas juniores federadas

estejam em dia com suas obrigações jurídico-fiscais, bem como aptas a

prestarem serviços à sociedade e a atuar utilizando a denominação de

Empresa Júnior;

IV. Estimular e aprimorar o processo de profissionalização e

qualificação do Movimento Empresa Júnior no Rio Grande do Sul;

V. Garantir o cumprimento das exigências para a certificação do Selo

EJ.

3 A EMPRESA FEDERADA Toda Empresa Júnior federada à FEJERS deverá ser uma associação

que se encontra dentro do estado do Rio Grande do Sul, legalmente instituída

e cumprir os seguintes critérios:

Page 3: Edital Processo de Federação

I. A Empresa Júnior deve estar de acordo com o Conceito Nacional de

Empresa Júnior, emitido pela Brasil Júnior;

II. A Empresa Júnior deve apresentar como objetivo principal a

aplicação prática dos conhecimentos teóricos por parte dos alunos de

estabelecimentos de ensino, por meio de elaboração de projetos podendo ser

orientados por professores ou profissionais;

III. A Empresa Júnior deve estar em conformidade com as exigências

fiscais, tributárias e legais.

É condição para ser Membro Empresa Júnior Federada à FEJERS que

a Empresa Júnior não tenha filiação a nenhuma outra federação em âmbito

estadual, dentro do Movimento Empresa Júnior ou similar, do mesmo grau de

representação.

3.1 DOS DIREITOS

São direitos de todos os Membros Empresas Juniores Federadas à

FEJERS:

I. Participar das Assembleias Gerais, Assembleias Extraordinárias e

Reuniões do Conselho Deliberativo com direito a voz e a voto;

II. Integrar e possuir poder de voto no Conselho Deliberativo da

FEJERS;

III. Ser informado e solicitar, a qualquer tempo, informações

relacionadas às atividades da FEJERS;

IV. Requerer prestação de contas;

V. Utilizar todos os serviços colocados a sua disposição pela FEJERS;

VI. Defender-se e justificar-se, em Assembleia Geral, sobre qualquer

deliberação a seu respeito;

VII. Recorrer à FEJERS para a mediação de conflitos, nos quais seja

parte.

Somente poderão exercer seus direitos os Membros Empresas

Page 4: Edital Processo de Federação

Juniores Federadas que estiverem rigorosamente em dia com suas

obrigações sociais e financeiras com a FEJERS, conforme descritas no

Regimento Interno.

3.2 DOS DEVERES

Para que as Empresas Juniores federadas à FEJERS possam usufruir

dos benefícios, devem cumprir os seguintes deveres:

I. Cumprir o presente Estatuto, o Regimento Interno da FEJERS e o

Código de Ética do Movimento Empresa Júnior, bem como as decisões do

Conselho Deliberativo e da Diretoria Executiva da FEJERS;

II. Pagar pontualmente as semestralidades e as taxas eventualmente

cobradas pela FEJERS devidamente aprovadas por seu Conselho

Deliberativo;

III. Zelar pelo nome, objetivos e patrimônio da FEJERS, bem como

pelo seu bom funcionamento, por todos os meios ao seu alcance;

IV. Comparecer às Assembleias Gerais, Assembleias Extraordinárias e

Reuniões do Conselho Deliberativo;

V. Manter atualizados seus dados cadastrais junto à FEJERS e

acompanhar com assiduidade as informações veiculadas nos canais de

comunicação;

VI. Participar do Programa de Excelência em Gestão (PEG) da Brasil

Júnior;

VII. Não tomar posição de caráter político, religioso ou partidário em

nome da FEJERS.

A participação de um representante da Empresa Junior federada nas

Reuniões do Conselho, seja Assembleia ou Reunião Ordinária, é essencial,

pois é o elo oficial da Empresa Júnior com a FEJERS. Estas reuniões e o

grupo de e-mails são o meio mais eficaz da voz da Empresa Junior ser

ouvida, reivindicando seus direitos de Empresa Júnior federada, além de ser

mais uma possibilidade de contato com outros membros de Empresas

Page 5: Edital Processo de Federação

Juniores federadas.

4 PROCESSO DE FEDERAÇÃO

Para se tornar uma Empresa Júnior federada a FEJERS, é preciso que

a Federação verifique se a empresa está funcionando de acordo com o

Conceito Nacional de Empresa Júnior e se esta possui um o nível mínimo de

qualidade para garantir bons produtos para seus clientes. A partir do

momento que a FEJERS federa uma Empresa Júnior, esta,

automaticamente, está confederada à Brasil Júnior, sendo que a FEJERS é a

responsável por garantir que esta Empresa Júnior está respeitando todos os

princípios do MEJ e não frustrará a imagem do Movimento perante a

sociedade.

Dessa forma, o processo de federação esta alinhado com os critérios do

Selo Empresa Júnior, que apresenta os requisitos mínimos para uma

Empresa Júnior ser federada à FEJERS e confederada à Brasil Júnior.

5 DOCUMENTAÇÃO Os documentos necessários para que a Empresa Júnior realize o

processo de federação são:

5.1 SITUAÇÃO JURÍDICO-FINANCEIRA

1. Estatuto

2. Regimento Interno

3. Ata de Posse da Gestão em Exercício

4. Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ)

5. Ficha Cadastral de Pessoa Jurídica (FCPJ)

6. CND Conjunta de impostos federais: emitida pela Receita

Federal;

7. CND Federal INSS: emitida pela Receita Federal;

8. CND de impostos municipais: emitida pela Prefeitura da cidade;

9. CND de FGTS: emitida pela Caixa Econômica Federal.

10. Reconhecimento da Instituição de Ensino Superior (IES)

11. Conta Bancária Ativa

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12. Livro Diário

13. Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) Negativa

14. Nota Fiscal

15. Alvará de Localização e Funcionamento

5.2 INFRAESTRUTURA

16. Declaração de Infraestrutura

a. Sede Física

b. Computador próprio com acesso à Internet

c. Telefone Próprio

17. Declaração dos Representantes

5.3 PROCESSOS ORGANIZACIONAIS

18. Contrato de Prestação de Serviço

19. Termo de Voluntariado

As especificações sobre como obter cada uma destas documentações

está contida no documento “Como obter os requisitos/documentações de

regulamentação – FEJERS 2015” que está disponível a todas às EJs

mediante solicitação.

6 CRONOGRAMA O processo de federação com início em fevereiro, segue o cronograma

abaixo.

Page 7: Edital Processo de Federação

Processo de Federação – Fevereiro 2015

Etapa Prazo Máximo Intervalo

Lançamento do Edital

23/02/15 -

Manifestação do Interesse da

Empresa Júnior Aspirante

03/03/15 10 dias corridos

Termo de Compromisso

09/03/15 6 dias corridos

Coleta de Documentos

09/06/15 90 dias corridos

Análise Jurídico-Fiscal

23/06/15 14 dias corridos

Resolução das Pendências

15/07/15 22 dias corridos

Emissão do Parecer do Processo de

Federação 20/07/15 5 dias corridos

Sabatina e Deliberação

01/08/15 -

Efetivação da EJ Federada

10/08/15 10 dias corridos

7 DISPOSIÇÕES FINAIS Esse processo seletivo fica à encargo das Empresas Júniores, sendo

a FEJERS isenta de responsabilidade em caso de dificuldades durante o

processo. A Federação fica inteiramente à disposição para eventuais dúvidas

por meio do e-mail [email protected].

Atenciosamente,

Diretoria Administrativa Financeira

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Page 9: Edital Processo de Federação

ÍNDICE

ÍNDICE ................................................................................................................ 9

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................... 10

2. LISTA COMPLETA DOS REQUISITOS ..................................................... 11

3. SITUAÇÃO JÚRIDICO-FISCAL .................................................................. 12

3.1. Estatuto.................................................................................................... 12

3.2. Regimento Interno ................................................................................... 12

3.3. Ata de Posse da Gestão em Exercício .................................................... 13

3.4. Ficha Cadastral de Pessoa Jurídica (FCPJ) ............................................ 13

3.5. CNPJ - Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica ....................................... 14

3.6. Certidão Negativa de Débito (CND) ......................................................... 14

3.7. Reconhecimento da Instituição de Ensino Superior (IES) ....................... 16

3.8. Conta Bancária Ativa ............................................................................... 16

3.9. Livro Diário ............................................................................................... 16

3.10. Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) Negativa ....................... 18

3.11. Nota Fiscal ............................................................................................. 18

3.12. Alvará de Localização e Funcionamento ............................................... 18

4. INFRAESTRUTURA ................................................................................... 19

4.1. Declaração de Infraestrutura ................................................................... 19

5. PROCESSOS ORGANIZACIONAIS .......................................................... 20

5.1. Contrato de Prestação de serviços .......................................................... 20

5.2. Termo de Voluntariado ............................................................................ 21

Page 10: Edital Processo de Federação

1 INTRODUÇÃO

O presente documento visa o esclarecimento do Processo de

Federação - PF, da Federação de Empresas Juniores do Estado do Rio

Grande do Sul - FEJERS, a fim de proporcionar conhecimento técnico e

auxiliar o trabalho da Empresas Juniores de obterem os requisitos e

documentações necessárias para se tornarem federadas e regulamentadas.

Inicialmente é de suma importância entender o porquê da necessidade

de regulamentação. Desde o início do Movimento Empresa Júnior, passando

pela fundação da Confederação Brasileira de Empresas Juniores até o

Projeto de Lei do Senado 437 de 2012, sempre se buscou dar mais

legitimidade, credibilidade e força ao movimento. Para tanto uma forma

concreta para atingir esse anseio é o Selo EJ – programa de regulamentação

da Brasil Júnior. Cada uma das Empresas Juniores existentes no país

formam juntas uma trama que é a nossa Rede. Se uma empresa é

reconhecida pelo seu modelo de gestão ou pela qualidade dos projetos que

realiza, o MEJ de modo geral é beneficiado. Contudo, caso ocorra o

contrário, toda a rede também será impactada negativamente. Por isso,

pensando de forma estratégica e com o objetivo de não incorrer nesse tipo de

problema, o Selo EJ surgiu buscando para proteger o conceito EMPRESA

JÚNIOR e o trabalho que é realizado dentro das mesmas. A força do nosso

movimento não poderia ser abalada por falta de controle e gerenciamento da

regulamentação de cada uma das Empresas Juniores. A partir disso,

aspectos básicos de quatro pilares (administrativo, financeiro, contábil e

jurídico) foram compilados nesse projeto e inseridos para toda a rede. Assim,

a partir do momento que todas EJs enxergarem a importância e os impactos

positivos que a Regulamentação pode trazer para o seu cotidiano, o

resultado final obtido tende a ser cada vez maior e mais consistente.

A FEJERS entende que para que uma empresa júnior esteja apta a se

federar é necessário que a mesma preencher três tipos de pré-requisitos:

SITUAÇÃO JURÍDICO-FISCAL

INFRAESTRUTURA

PROCESSOS ORGANIZACIONAIS

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2 LISTA COMPLETA DOS REQUISITOS

Legenda (1) – Fácil (2) – Médio (3) – Difícil

2.1 SITUAÇÃO JURÍDICO-FINANCEIRA

Estatuto (1)

Regimento Interno (1)

Ata de Posse da Gestão em Exercício (2)

Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) (1)

Ficha Cadastral de Pessoa Jurídica (FCPJ) (1)

CND Conjunta de impostos federais: emitida pela Receita

Federal; (2)

CND Federal INSS: emitida pela Receita Federal; (1)

CND de impostos municipais: emitida pela Prefeitura da cidade;

(2)

CND de FGTS: emitida pela Caixa Econômica Federal. (1)

Reconhecimento da Instituição de Ensino Superior (IES) (1)

Conta Bancária Ativa (1)

Livro Diário (3)

Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) Negativa (2)

Nota Fiscal (1)

Alvará de Localização e Funcionamento (1)

2.2 INFRAESTRUTURA

Declaração de Infraestrutura (1)

o Sede Física

o Computador próprio com acesso à Internet

o Telefone Próprio

Declaração dos Representantes (1)

2.3 PROCESSOS ORGANIZACIONAIS

Contrato de Prestação de Serviço (1)

Page 12: Edital Processo de Federação

Termo de Voluntariado (1)

3 SITUAÇÃO JURÍDICO-FISCAL

3.1 ESTATUTO

O estatuto é o instrumento de estruturação jurídica da empresa,

definidor de todas as suas relações formais. É indispensável que contenha

todas as regras que regerão a empresa júnior.

Conforme o Novo Código Civil, o Estatuto deverá conter obrigatoriamente os

itens abaixo:

I. A denominação, os fins e a sede da associação;

II. Os requisitos para a admissão, demissão e exclusão dos

associados;

III. Os direitos e deveres dos associados;

IV. As fontes de recursos para sua manutenção;

V. O modo de constituição e de funcionamento dos órgãos deliberativos;

VI. A forma de gestão administrativa e de aprovação das respectivas

contas;

VII. O modo por que se representa, ativa e passivamente, judicial e

extrajudicialmente;

VIII. Se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas

obrigações sociais;

IX. As condições para a alteração das disposições estatutárias, para a

dissolução da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, nesse

caso.

Comprovação: Cópia do estatuto vigente registrado em cartório.

Obtenção: Elaborar o estatuto acompanhado por um advogado e registrá-lo

em cartório.

Fonte: Art. 46, 53 e seguintes da Lei 10.406/2002 (Novo Código Civil);

Conceito Nacional de Empresa Júnior (CNEJ).

Page 13: Edital Processo de Federação

3.2 REGIMENTO INTERNO

O Regimento Interno, assim como o estatuto, é um instrumento de

estruturação jurídica da organização, definidor de suas relações formais. É

indispensável que conste, em conjunto com o estatuto, todas as regras que

regerão a Empresa Júnior e as informações que a caracterizem. O

documento é uma descrição das regras da Empresa Júnior, tais como direitos

e deveres de cada parte e princípios de conduta, além de descrever como

funcionam os processos seletivos internos e as eleições.

O documento deve estar de acordo com o Código de Ética do

Movimento Empresa Júnior e o Conceito Nacional de Empresa Júnior

(CNEJ).

Forma de Comprovação: Cópia do Regimento Interno vigente.

Obtenção: O Regimento Interno deve ser um documento intrínseco à

Empresa Júnior. Por conter suas particularidades, a entidade pode se basear

em modelos pré-existentes no Movimento Empresa Júnior, porém

adequando-o ao que busca como norteador de suas atitudes.

3.3 ATA DE POSSE DA GESTÃO EM EXERCÍCIO

A ata de posse registrada da gestão em exercício é uma exigência legal

e comprova quem serão as pessoas com direitos a responder pela entidade.

Comprovação: Cópia da ata de posse registrada da gestão em exercício.

Obtenção: Realizar o processo de eleição dos novos representantes de

acordo com o estatuto, redigir o processo em ata e posteriormente registrá-la

em cartório.

3.4 FICHA CADASTRAL DE PESSOA JURÍDICA (FCPJ)

O Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) é administrado pela

Receita Federal do Brasil e registra as informações cadastrais das pessoas

jurídicas e de algumas entidades não caracterizadas como tais. Ele é uma

exigência legal e deve estar ativo. A FCPJ comprova o responsável pela

organização junto à Receita.

Comprovação: Cópia da FCPJ com responsável legal atualizado ou cópia do

Documento Básico de Entrada (DBE) em conjunto com printscreen do

Page 14: Edital Processo de Federação

processo de atualização finalizado (em ambos deve aparecer o código de

recibo). O resumo pode ser impresso quando da atualização dos dados

cadastrais na Receita Federal e consequente envio dessa solicitação (antes

da emissão do Documento Básico de Entrada - DBE).

Obtenção: A ficha cadastral de pessoa jurídica tem sua importância por visar

a contínua troca dos representantes legais da Empresa Júnior. Esse

documento indica a preocupação da EJ em se manter atualizada perante seu

órgão máximo, a Receita Federal. O processo de obtenção da FCPJ pode ser

realizado através do acesso ao site da Receita Federal, na sessão Empresa /

Cadastro CNPJ / Solicitação de atos perante o CNPJ por meio da internet.

(http://www.receita.fazenda.gov.br/TextConcat/Default.asp?Pos=3&Div=Guia

Contribuinte/CNPJ/)

3.5 CNPJ - CADASTRO NACIONAL DE PESSOA JURÍDICA

O Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) é administrado pela

Receita Federal do Brasil e registra as informações cadastrais das pessoas

jurídicas e de algumas entidades não caracterizadas como tais. Ele é uma

exigência legal e deve estar ativo. Vale ressaltar que o CNAE constante

neste documento deve estar de acordo com a atividade econômica da

Empresa Júnior, conforme descrito em estatuto.

Comprovação: Cópia do Comprovante de Inscrição e de Situação Cadastral.

Obtenção: Requisitar junto à Receita Federal do Brasil ou retirar pela internet

através do site:

(http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ/cnpjreva/Cnpjreva_

Solicitacao.asp)

3.6 CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO (CND)

A Certidão Negativa de Débito é uma exigência legal. Esta comprova

que a organização não possui dívidas nas autarquias federais, estaduais e

municipais. É importante frisar que, caso a Empresa Júnior apresente

débitos nas entidades em questão, o início da quitação de tais débitos

possibilitará a emissão de uma Certidão Positiva de Débito com efeito

negativa, a qual também é válida. Serão exigidas as seguintes certidões:

Page 15: Edital Processo de Federação

I. CND Conjunta de impostos federais: emitida pela Receita Federal;

II. CND Federal INSS: emitida pela Receita Federal;

II. CND de impostos municipais: emitida pela Prefeitura da cidade;

III. CND de FGTS: emitida pela Caixa Econômica Federal.

Comprovação: Cópia das quatro certidões negativas de débito.

Obtenção:

• CND Federal e INSS: A certidão negativa de débitos relativos à Receita

Federal e ao INSS pode ser retirada no site da Receita Federal, na sessão

Empresa / Certidões / Pessoa Jurídica / Emitir Certidão ou pelo endereço:

http://www.receita.fazenda.gov.br/Grupo2/Certidoes.htm. Com a obtenção da

CND Federal, a Empresa Júnior comprova sua situação regular perante esse

órgão federal e garante estar em dia com as contribuições federais. A

Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos a Tributos Federais e à

Dívida Ativa da União é emitida para comprovar que a empresa está em

condição regular em relação à Secretaria da Receita Federal e à dívida ativa

da União, administrada pela Procuradoria Geral da Fazenda. Isso significa

que não há pendências cadastrais ou débitos no nome da empresa nem

omissão quanto à entrega da declaração do Imposto de Renda.

A Certidão Negativa INSS faz com que uma empresa possa comprovar

que não está devendo impostos aos seus funcionários ou ao Governo, o que

é ainda mais comum de se encontrar.

• CND FGTS: A Certidão relativa ao FGTS tem por objetivo averiguar a

situação atual do vínculo da empresa com seus empregados. Além de avaliar

o cumprimento das obrigações da Empresa Júnior com seus membros, ela

avalia também a situação na qual os colaboradores estão inseridos, como

alvará de funcionamento e contribuições sociais da empresa. Para retirar

essa CND, é imprescindível estar em dia com as legislações vigentes em

esfera municipal, estadual e federal. A CND pode ser obtida através do site

da Caixa Econômica Federal, na Sessão FGTS /CRF ou pelo endereço:

https://www.sifge.caixa.gov.br/Cidadao/Crf/FgeCfSCriteriosPesquisa.asp.

• CND Municipal: A certidão negativa de débitos pode ser obtida por

intermédio da Prefeitura da cidade na qual a empresa júnior encontra-se

registrada. O documento atesta o correto pagamento dos impostos e

Page 16: Edital Processo de Federação

contribuições municipais a serem feitos pela mesma. A emissão dessa

certidão só é possível quando todos esses encargos são quitados, atestando

assim a regularidade municipal da Empresa Júnior. A CND pode ser emitida

através dos serviços de atendimento ao contribuinte presentes nos sites das

Prefeituras.

3.7 RECONHECIMENTO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO SUPERIOR

(IES)

O reconhecimento de uma Instituição de Ensino Superior é uma

exigência do Conceito Nacional de Empresa Júnior (CNEJ).

Comprovação: Documento emitido pela administração central da Instituição

de Ensino Superior, Reitoria, Departamento, Coordenação do Curso ou

Colegiado, que tenha contato direto com a Empresa Júnior e reconheça a

sua existência. Caso exista ato normativo específico na IES quanto à

regulamentação de EJs, tal documento dever ser enviado juntamente com o

comprovante.

Obtenção: Solicitar junto à Instituição de Ensino Superior.

Fonte: Conceito Nacional de Empresa Júnior, Capítulo II, Artigo 4º.

3.8 CONTA BANCÁRIA ATIVA

A Empresa Júnior deve ter uma conta bancária ativa sob a

responsabilidade dos representantes legais para garantir a segurança do

dinheiro da empresa. Sua abertura é necessária para o desenvolvimento das

atividades da Empresa Júnior.

Comprovação: Documento emitido pelo banco que contenha o nome do

banco, a agência e o número da conta.

Obtenção: Abrir uma conta bancária que ficará sob a responsabilidade dos

representantes legais da empresa.

3.9 LIVRO DIÁRIO

O Livro Diário é de uso obrigatório segundo as Normas Brasileiras de

Contabilidade e o Novo Código Civil Brasileiro de 2002. O Código Civil

Brasileiro, aprovado pela Lei nº 10.406/02, regulamenta a escrituração

Page 17: Edital Processo de Federação

contábil nos artigos 1.179 a 1.195, destacando-se entre aqueles os seguintes

dispositivos:

“Art. 1.179. O empresário e a sociedade empresária são

obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado

ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros,

em correspondência com a documentação respectiva, e a

levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado

econômico.”

Apesar do Conceito Nacional de Empresa Júnior (CNEJ) conter a

previsão de que as empresas juniores serão constituídas sob a forma de

associações civis (e não sob a forma de sociedades empresárias), o

Conselho Federal de Contabilidade disciplina a necessidade de manutenção

das escrituras contábeis da entidade, conforme a Resolução nº 1.409/2012

e a Interpretação ITG - 2002 – Entidade sem finalidade de lucro.

Os livros de escrituração obrigatórios devem conter certas formalidades

legais intrínsecas e extrínsecas que seguem:

Formalidades Intrínsecas aos Livros:

I. utilizar forma e padrão contábil;

II. adotar idioma e moeda nacional;

III. possuir clareza e exatidão;

IV. não conter rasuras, borrões, emendas, entrelinhas ou transporte

para as

margens;

V. obedecer à rigorosa ordem cronológica;

VI. guardar continuidade;

VII. seguir método uniforme de escrituração - Plano de Contas.

Formalidades Extrínsecas aos Livros:

I. encadernação;

II. numeração sequenciada;

III. termos de abertura e encerramento;

IV. registro nos órgãos de registro de pessoas jurídicas.

Page 18: Edital Processo de Federação

Comprovação: Cópia do Livro Diário da associação, assinado pelo contador

juntamente com o seu número de CRC e registrado no cartório de registro de

pessoas jurídicas.

Obtenção: Solicitar o Livro Diário junto ao contador e registrá-lo

posteriormente em cartório.

3.10 RELAÇÃO ANUAL DE INFORMAÇÕES SOCIAIS (RAIS) NEGATIVA

A RAIS é um documento, emitido junto aos órgãos federais reguladores

de vínculos empregatícios para garantir a regularidade de uma instituição que

não possui empregados definidos, como Empresas Juniores e Federações de

Empresas Juniores. Segundo as entidades federais, essas organizações que

não possuíram empregados vinculados ou tiveram suas atividades

suspensas durante o ano-base (fevereiro a fevereiro), são obrigadas a emitir

a RAIS e declarar a regularidade dessas ações.

A Relação Anual é um documento que pode ser emitido junto ao site

http://www.rais.gov.br.

Comprovação: Documento emitido pelo órgão.

Obtenção: Através do site http://www.rais.gov.br

3.11 NOTA FISCAL

A obrigatoriedade de emissão de Notas Fiscais está prevista na Lei

8.846/1994 em seu art. 1º que diz: “A emissão de nota fiscal, recibo ou

documento equivalente [...] deverá ser efetuada [...] no momento da

efetivação da operação”.

Além de passar credibilidade ao cliente, esta irá comprovar mais uma vez

que a EJ está prestando serviço.

Comprovação: Uma nota fiscal emitida por meio físico ou eletrônico.

Obtenção: Se for eletrônica através do site da Prefeitura ou da Secretaria da

Fazenda do Município respectivo ou envio da cópia scaneada da nota fiscal

talonada.

3.12 ALVARÁ DE LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO

Page 19: Edital Processo de Federação

O Alvará de Localização e Funcionamento é uma licença emitida pela

Prefeitura que autoriza uma empresa a se estabelecer e exercer sua

atividade no município.

Comprovação: Cópia do Alvará de Localização e Funcionamento.

Obtenção: Solicitar o alvará junto com a Prefeitura Municipal.

4 INFRAESTRUTURA

4.1 DECLARAÇÃO DE INFRAESTRUTURA

A Empresa Júnior precisa de uma estrutura em que se possa trabalhar

e desenvolver seus trabalhos. Pensando nisso, este critério será enviado em

apenas uma declaração constando cada item abaixo seguido de foto.

Computador com acesso a internet

A Empresa Júnior deve ter pelo menos 1 (um) computador com acesso

à Internet, já que grande parte das atividades administrativas e dos projetos

realizados pelas empresas necessita de um computador com acesso à

Internet.

Comprovação: Declaração da empresa júnior de que possui um computador

com acesso à Internet juntamente com foto do referido item. Não é

necessário que o computador seja propriedade da empresa, apenas que ele

seja acessível aos membros da empresa júnior durante o horário comercial e

esteja na Instituição de Ensino Superior ou na sede da empresa.

Telefone próprio

A Empresa Júnior deve ter um telefone próprio, fixo ou móvel, para

facilitar a comunicação dos interessados pela EJ. Não pode ser o telefone

particular de um dos representantes pela empresa.

Comprovação: Apresentação do número de telefone da empresa juntamente

com foto do referido item.

Page 20: Edital Processo de Federação

Sede Física

A EJ deve ter uma sede física, podendo ser propriedade da empresa,

alugada ou cedida. A sede propicia a interação entre os membros,

recebimento de correspondências e atendimento ao público em geral.

Comprovação: Fornecer uma descrição sucinta da infraestrutura disponível, o

endereço de referência e fotografias do ambiente de trabalho.

Representantes

A empresa júnior deve nomear por critérios internos pelo menos 1 (um)

representante oficial perante a Federação, que será o responsável pelo

repasse de todas as informações e projetos da Federação para a empresa

júnior.

Comprovação: Envio da declaração contendo a assinatura do presidente da

EJ indicando o(s) representante(s) na Federação.

5 PROCESSOS ORGANIZACIONAIS

5.1 CONTRATO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS

A Empresa Júnior deve elaborar um contrato que precisará ser assinado

antes de cada serviço prestado. O contrato de prestação de serviço é uma

segurança para as empresas e deverá conter cláusulas com todos os itens

que seguem:

I. Dados da contratante e da contratada;

II. Descrição do serviço a ser prestado;

III. Obrigações de ambas as partes;

IV. Vigência do contrato;

V. Valor total do serviço;

VI. Forma de pagamento (incluindo parcelamentos);

VII. Penalidades em caso de não pagamento (cláusula penal);

VIII. Uso da imagem de ambas as partes (como a utilização do nome da

empresa contratante ou cláusula de direitos autorais, por exemplo);

Page 21: Edital Processo de Federação

IX. Regras no caso de rescisão e extinção do contrato;

X. Estabelecimento do foro competente para dirimir eventuais dúvidas;

XI. Assinaturas dos representantes legais de ambas as partes e de

duas testemunhas.

Comprovação: Cópia do último contrato de prestação de serviço assinado

pela empresa júnior, com as devidas cláusulas e assinaturas acima descritas.

Obtenção: Elaborar um contrato para prestação de serviço e assinar antes de

realizar todos os serviços.

5.2 TERMO DE VOLUNTARIADO

O Termo de voluntariado ou Contrato de estágio são exigências do

Conceito Nacional de Empresas Juniores (CNEJ). A Empresa Júnior deve ter

um termo ou contrato assinado com cada um dos membros.

Comprovação: Cópia do último termo de voluntariado ou contrato de estágio

assinado, além de declaração assinada pelo representante legal contendo os

nomes dos membros da EJ, qualificando, e atestando que eles possuem

termos de voluntariado assinados e com assinatura de 2 (duas) testemunhas.

Obtenção: Elaborar um termo de voluntariado ou contrato de estágio para os

membros da EJ.

Fonte: Conceito Nacional de Empresas Juniores (CNEJ), capítulo III, artigo 7,

parágrafo 1º.