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NEWS Edição 12 Ano I 10 de fevereiro de 2012 Informativo de Tango exclusivo do IBT e Espaço VIRALAPA Mensagem do Editor Traga amigos (as) para conhecer o Espaço VIRALAPA A vida deles vai mudar de de ANIVERSÁRIO ANIVERSÁRIO C omo dizia Cazuza, ‘O tempo não pára”. Com esta edição, nosso Informativo completa o primeiro ano de existência. O apoio e colabora- ção dos frequentadores do Espaço VI- RALAPA foram fatores determinantes do sucesso, pelo que agradecemos e es- peramos continuar merecendo conside- ração e respeito de todos. Premiando a edição comemorativa, VI- RALAPA News recebe um valioso pre- sente de aniversário : uma entrevista inédita e exclusiva, com Paulo Araújo, que, destelhando sua intimidade, fala, pela primeira vez , de suas memórias de infância e adolescência, plena de aven- turas, “no mínimo, diferentes do que é natural”. Fala ainda sobre seus amores e facetas de sua preparação, no Rio e em Buenos Aires, para aprender a dançar e aprimorar-se no tango. VIRALAPA News considera-se ainda presenteado pela oportunidade de di- vulgar fotos de alguns colaboradores e tangueros importantes na vida do Espa- ço VIRALAPA e do tango no Rio de Ja- neiro. Esperamos, brevemente, ampliar nossa galeria para próximas edições. Agradecidos, com satisfação, registramos mais uma vez a colaboração da colega San- dra Santos, que faz um interessante relato da Festa Pos Carnaval acontecida no últi- mo dia 27. Esperamos continuar receben- do colaborações dela e de outros colegas. Lembramos aos nossos leitores que o VI- RALAPA News é distribuído de forma eletrônica pela Internet. Portanto, é indis- pensável que os interessados mantenham seus e-mails atualizados na secretaria do Espaço VIRALAPA. EDIÇÃO ESPECIAL EDIÇÃO ESPECIAL Claudinha Lúcio Mauro Daniel Wagner Giselle Elen Ronaldo Marli Shaiane Percy Rodrigues Paulo Araújo

Editor EDIÇÃO ESPECIAL - tangoporsisolo.com.br · Bem, quando eu tinha entre doze e treze anos de idade, meu irmão mais velho, ... tamento no bairro de Santa Tereza, mais tarde,

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Edição 12 Ano I 10 de fevereiro de 2012

Informativo de Tango exclusivo do IBT e Espaço VIRALAPA

Mensagem do Editor

Traga amigos (as) para conhecer o

Espaço VIRALAPAA vida deles vai

mudar

dede

ANIVERSÁRIOANIVERSÁRIO

Como dizia C a z u z a , ‘O tempo

não pára”.Com esta edição, nosso Informativo completa o primeiro ano de existência. O apoio e colabora-ção dos frequentadores do Espaço VI-RALAPA foram fatores determinantes do sucesso, pelo que agradecemos e es-peramos continuar merecendo conside-ração e respeito de todos. Premiando a edição comemorativa, VI-RALAPA News recebe um valioso pre-sente de aniversário : uma entrevista inédita e exclusiva, com Paulo Araújo, que, destelhando sua intimidade, fala, pela primeira vez , de suas memórias de infância e adolescência, plena de aven-turas, “no mínimo, diferentes do que é natural”. Fala ainda sobre seus amores e facetas de sua preparação, no Rio e em Buenos Aires, para aprender a dançar e aprimorar-se no tango.VIRALAPA News considera-se ainda presenteado pela oportunidade de di-vulgar fotos de alguns colaboradores e tangueros importantes na vida do Espa-ço VIRALAPA e do tango no Rio de Ja-neiro. Esperamos, brevemente, ampliar nossa galeria para próximas edições.Agradecidos, com satisfação, registramos mais uma vez a colaboração da colega San-dra Santos, que faz um interessante relato da Festa Pos Carnaval acontecida no últi-mo dia 27. Esperamos continuar receben-do colaborações dela e de outros colegas.Lembramos aos nossos leitores que o VI-RALAPA News é distribuído de forma eletrônica pela Internet. Portanto, é indis-pensável que os interessados mantenham seus e-mails atualizados na secretaria do Espaço VIRALAPA.

EDIÇÃO ESPECIA

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EDIÇÃO ESPECIA

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Claudinha

Lúcio Mauro

Daniel

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Paulo Araújo

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Alma e sangue pelo tango

Entrevista PAULO ARAÚJO

PAULO FERREIRA DE ARAÚJO, cinquenta e um anos, nascido na capital de

São Paulo, é hoje um dos mais im-portantes mestres de tango do pla-neta, comparado aos melhores de origem portenha. Teve infância e adolescência humildes, de muito trabalho, viajou pelo País, fazendo artesanatos para sobreviver, passou meses em Buenos Aires aperfeiçoan-do-se na arte de assimilar e ensinar o tango, Uma vez reconhecido seu ta-lento, passou a viajar para o Exterior, administrando aulas em nada menos de trinta e oito cidades, a saber: nos Estados Unidos, Nova York, São Francisco, Chicago, Miami, Newiok e Sacramento; no México, Los Ca-bos, San Miguel, Allende e Puerto Vallaca; na Espanha, Madrid, Valên-cia, Barcelona, Albacete e Penínsco-la; na Itália, Torino, Ímola, Modena, Triestre Gênova, Bolonha, Sardenha, Ischia, Nápoli e Cossensa; na França, Paris e Nice; na Alemanha, Hambur-go, Bremmer, Stutgart, entre outras; em Israel, Tel Aviv e Jerusalém ; e, na Noruega, Oslo e Vozz.No Rio de Janeiro, Paulo Araújo criou a Milonga Xangô, tradicional baile de tango, realizada sempre às sextas-feiras, nos úlimos quinze anos, no Clube Elite, Cultural Ava-tar, Lugar Comum e Casarão do Cosme Velho. Há dois anos, com os recursos amealhados nas viagens internacionais, Paulo Araújo aquiriu valioso espaço na Lapa, num mo-mento propício, quando são realiza-dos vultusos investimentos no bair-ro para transformá-lo no principal centro da boemia carioca. No Es-paço VIRALAPA, como foi batiza-do, Paulo Araújo realiza a Milonga Xangô além de classes de tango, danças de salão e projetos alterna-tivos culturais.Paulo Araújo faz questão de com-partilhar o sucesso com seus cola-boradores, especialmente, com as parceiras dos últimos anos, Ângela Cepeda, Laure (Lô), Ticiana Figuei-redo e Graziela Gonzalez, esta nas viagens à Espanha.

Paulo Araújo não é muito che-gado a entrevistas, muito me-nos, a posar para fotos. Mas, com o argumento de que se tra-tava da edição de aniversário, VIRALAPA News conseguiu desvendar os mistérios da vida do excelente mestre de tango, fazendo entrevista inédita, que, com certeza, emocionará os lei-tores, especialmente seus ami-gos e alunos.

VIRALAPA News: Pau-lo, você é uma pessoa de grande sensibilidade artística. Como foi sua infância?De fato, tive uma infância, no mínimo, diferente do que é usualmente conhecida. Para ajudar minha mãe, além de freqüentar a escola primária, comecei a trabalhar aos nove anos de idade, como faz-tudo, fazendo lavagens de carro, lavando peças de carros, faxinas, tudo que pudesse me dar al-gum dinheiro, nas dependências do Aeropor-to de Congonhas em São Paulo.

E, depois?Bem, quando eu tinha entre doze e treze anos de idade, meu irmão mais velho, que trabalha-va para a Construtora Guarantã, importante firma de São Paulo, faleceu. Então, os proprie-tários, compadecidos com a situação de minha mãe, ofereceram-me emprego para trabalhar como Office-boy. Fazendo parte do salário, os proprietários da Guarantã pagavam minha anuidade no Colégio Frederico Osanam, con-ceituado estabelecimento de ensino situado na Rua Augusta, à época, um centro sofisticado de consumo da capital paulista, onde cursei o então chamado Ginasial. Com isso, logo fui promovido a escriturário. Por minha conta, ainda estudava Inglês e Espanhol.

Mas, quando você começou a de-monstrar seus pendores artísticos?Nessa época mesmo, matriculei-me na Es-cola Panamericana de Artes, uma das mais conceituadas escolas de arte da então “Terra da Garoa”, similar à Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro, estudando Ilustração e Pintu-ra. Mas, esse curso era muito caro e tive que interrompê-lo. Então, dona Tereza Lattes, irmã de um dos proprietários da firma, sensi-bilizada com o meu interesse pela arte, matri-culou-me na Escola Paulista de Artes, pagan-do meus estudos por dezoito meses. Ainda, continuei pagando por seis meses, mas, como minha grana continuava curta, mais uma vez, tive que interromper os estudos da arte.E aí, Paulo, como você saiu dessa situação difícil?

Na realidade, nunca saí da situação difícil. Apenas troquei de problema. Eu gostava muito do meu emprego. Trabalhava no Jar-dim Europa, um bairro de alto nível social de São Paulo, mas, de fato, eu precisava ganhar mais para sustentar meus estudos de arte. Para isso, “arquitetei” um plano com a secretária de um dos diretores, que gostava de tomar um scotch depois do ex-pediente, ainda no escritório. Combinei com ela que, num certo dia em que ele não estivesse muito sóbrio, ela me avisa-ria para eu fazer-lhe uma visita. Assim, foi feito. Depois de encerrado o expediente, conivente com a secretária, entrei na sala do diretor que, surpreso, acabou rindo muito da minha ousadia, perguntando-me qual era o meu desejo afinal. Disse-lhe que, embora tivesse quatorze anos de ida-de, já havia trabalhado em diversos setores da firma, mas o que eu desejava mesmo era um dia sentar na cadeira dele. Ele achou mais graça ainda e perguntou-me qual se-ria o setor de minha preferência. De ime-diato, respondi-lhe que desejava trabalhar no Departamento de Arquitetura, setor im-portante da construtora. O diretor, então, determinou que eu fosse transferido para o departamento por mim sugerido imedia-tamente, onde passei a ser desenhista co-pista, adquirindo um rico aprendizado de desenho e projetos.

Puxa, Paulo, você era ousado mesmo. E daí em diante?Bem, aí, começa uma longa história de amor e desilusões. Ganhando melhor, de-cidi sair da casa de minha mãe e morar so-zinho. Aluguei um quarto no Jardim Pru-dência, bairro da zona sul de São Paulo.

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INSTITUTO BRASILEIRO DO TANGO

Presidente : Paulo Araújo

ESPAÇO VIRALAPADiretor Geral : Paulo Araújo

Sede Própria : Avenida Gomes Freire , 663, sobreloja

Lapa – Rio de Janeiro – CEP 20231-014

Tel 21 - 3970 2457 [email protected]

VIRALAPA NewsConselho Editorial

Fabien CayetPaulo Araujo

Percy Rodrigues

Editor GeralPercy Rodrigues

JP 31780 RJ

Entrevista PAULO ARAUJONessa época, conheci Cida, uma jovem de vinte e dois anos, recém separada do mari-do. Apaixonado, aos quinze anos, adquiri um Aero Willis usado para passear com minha amada Cida.Não satisfeito, larguei o estudo e o emprego, entreguei o quarto, fui viajar com Cida, sem destino, até onde o dinheiro desse. Paramos na Bahia. Gastamos toda a grana e passamos a vender nossos objetos pessoais, para comer e dormir. Decidimos continuar viagem. De carona em carona, fomos até o Maranhão. Escolhemos a rota pelo oeste da Bahia, por Barreiras, mais precisamente. No trajeto, o sertão árido inspirou-nos a fazer artesanatos de ossos de animais mortos e fibras de árvo-res secas, não raros no clima tórrido da re-gião. Trocávamos os nossos bizarros objetos de arte por comida e dormida. De percalço em percalço, ficamos tres anos viajando, pas-sando por treze Estados. Um dia, por acaso, conhecemos um grupo de autênticos hippies, embora não nos considerássemos como tal, e ti-vemos um sério desentendimento como um dos integrantes, que quase nos custou à vida, minha e da Cida. Voltamos ao Sul, paramos em Santos.Em Santos, iniciei-me na arte de produzir símbolos modelados em barro ou fundidos em bronze, para atender a demanda de en-tidades místicas como Rosa Cruzes, Gnósti-cos, Telemitas, Maçons, entre outros. Após três anos na cidade de Santos, separei-me de Cida, entregando-lhe tudo que tínhamos em pertences e grana, pacificamente, “numa boa”. Cida tinha sido uma grande compa-nheira. Mais uma vez, eu ficava “zerado”.

Mas, e a dança, Paulo, o tango?Calma, vamos chegar lá. Após a separação com Cida, viajei com intenção de voltar à Bahia. Mas, como a grana era curta, parei no Rio. Hospedei-me numa pensão de quinta categoria, na Rua Senador Pompeu, atrás da Central do Brasil, num ambiente pouco re-

comendado para famílias recatadas. Mas, era o que podia pagar. Para sobreviver, convenci a um madeireiro do local a me ceder madeira, em adiantamento, para servir de base para quadros de símbolos da Maçonaria, que eu vendia em uma das lojas maçons do Rio. Com o produto des-sas vendas, aluguei um quarto em apar-tamento no bairro de Santa Tereza, mais tarde, alugando o próprio apartamento. Quando procurava outro apartamento para morar - tinha eu vinte e um anos - conheci Raí, uma jovem maranhense des-cendente da tribo Tapuia. O apartamento desejado ainda estava em obras. Raí, que morava ao lado, sabendo da minha situ-ação, convidou-me para ficar no aparta-mento dela até o final da obra. Não tardou que “rolasse”uma relação mais íntima. Desse colóquio, nasceu, de minha parte, inesperadamente, meu filho Osiris, criado por mim até aos quatro anos, desde então, morando com a mãe no Maranhão.Depois de mais uma separação, decidi, pela primeira vez, morar sozinho. Minha inspiração para dança, finalmente, surgiu. Todos os domingos, eu ia ao Circo Voador assistir aos casais dançar no tradicional espaço. Havia alugado um apartamento na Rua 20 de Abril, por coincidência, no pré-dio onde morava Maria Antonieta, ela no quinto andar e eu, no sétimo. Certa noite, bem tarde, entramos, juntos, no único ele-vador. Puxei assunto, pois eu já a conhe-cia de vista no salão do Circo Voador. An-tonieta, então, perguntou-me se eu sabia dançar. Respondi-lhe que não. Ao chegar ao quinto andar, ela puxou-me para dentro do seu apartamento, ligou o som e deu-me a primeira aula de dança da minha vida. Ao final, ela disse-me, “Você, realmente é um perna de pau, mas vou lhe ensinar a dançar”. A partir daquele dia, passei a ser um fiel seguidor de Maria Antonieta, participando de suas aulas e, em seguida, atuando como seu colaborador nas aulas de grupos.

Mas, como surgiu o tango na sua vida?Dentre os alunos de Antonieta, havia um grupo de seis, inclusive eu, que se inte-ressou em estudar o tango. Aproveitando a passagem, pelo Rio, do casal argentino Dina Martinez e Santiago, o grupo contra-tou aulas e eu tive o primeiro contato com um mestre argentino de tango. Ao grupo, juntou-se Ângela Cepeda, que logo me encantou, mas ela estava comprometida. Sabendo do continuado interesse do gru-po pelo ritmo portenho, Antonieta apre-sentou Eric e Jeusa, numa das temporadas do casal no Brasil.Eu e Ângela começamos então um namo-ro, logo interrompido, porque ela tinha uma antiga relação ainda por resolver. Por encontrar-me apaixonado, o fato deixou-me bastante frustrado.Sem minha amada, acometido de espon-tânea abstinência sexual, decidi ir para

Buenos Aires descobrir os segredos da ma-gia do tango. Levei dinheiro para passar três dias, acabei ficando tres meses. Sabendo da minha precária situação financeira, Santiago acolheu-me em sua residência. Passei, então, a frequentar as diversas milongas da Buenos Aires, em especial a “Sin Rumbo”- ironica-mente, “sem rumo” em Português, dirigida por Tanguito que, além de franquear minha entrada, ainda me oferecia um prato de es-paguete.Depois de três meses em Buenos Aires, curtindo um misto de calvário e paraíso, re-gressei ao Rio, bastante fortalecido, tanto no aspecto emocional como no conhecimento e sensibilidade pelo tango. Reatei namoro com Ângela Cepeda, a essa altura, bem resolvi-da, e formamos a primeira turma com aulas de tango na ACM, onde fiz amizades, dura-douras até hoje, com meus primeiros alunos, Percy, Bacon e Wanda.Nas temporadas de Eric e Jeusa no Brasil, Ângela e eu atuávamos como seus colabo-radores, mas logo assumimos efetivamente nossa identidade no mundo do tango.

Depois de uma longa carreira de sucesso, inclusive no Exterior, quais são seus planos para o futuro?Pretendo desenvolver projetos alternativos no Espaço VIRALAPA, além do tango, evi-dentemente, dedicando-me aos meus alunos e criando novas turmas para iniciantes e aperfeiçoamento de iniciados. Farei algumas viagens ao Exterior, mas, seletivamente, de modo a não prejudicar o funcionamento do Espaço VIRALAPA.

“Você, realmente, é um per-na de pau, mas vou lhe ensinar a dançar” Maria Antonieta Nota do Editor : até falecer, a grande mestra da dança de salão foi uma grande admiradora de Paulo Araújo, não lhe pou-pando rasgados elogios.

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PRESENTES PRESENTES PRESENTES

Valéria

Célia

Valdeci

André

Helena

Rúben

Ângela e Ana Maria

Jeusa

Deize

Gelson

Luiza

Elaine

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PAULO ARAÚJO realiza

BAÚ DO TANGO Reunião de tango na casa da Lourdes. Em pé, Claudinha e Sarah; sentados, Marilene, Silvia, Percy, Berenice e Constantino, em 1994

Pos Carnaval foi sucessoTexto e fotos de Sandra Santos

Depois de pas-sados os dias oficiais de fo-

lia do Rei Momo, no Espaço VIRALAPA, dia 27 de fevereiro, aconteceu o baile pos Carnaval. A festa foi organizada para co-memorar o aniversário dos alunos do mês. Ali-ás, cabe dizer que toda última segunda-feira de cada mês, acontece esta festa para celebrar e praticar o que foi aprendido durante as aulas de dança de sa-lão e tango. O encontro fica cada vez mais saboroso, a mesa do mesmo modo, além de abundante, pois, com a cooperação de todos não nos faltam os “comes e bebes”. Como anfitrião da noite o Paulo Araújo deu o “al-vará” e abriu a porta da casa de Tango para que, alunos e convidados pudessem mostrar seu entusiasmo. O DJ Wagner Luz selecio-nou vários ritmos para todos dançarem numa “atmosfera” de muita alegria e diversão. Não posso deixar de comentar sobre o cenário. Para a alegre noite, Claudinha preparou um clima colorido de carnaval. Produziu sem economizar no bom gosto, escolheu másca-ras, plumas, serpentinas e confetes, enfeitou como sempre – ficou tudo lindo! Quero desta-car também que, nesta festa, o Ronaldo Rosa estava entre os aniversariantes e teve uma merecida confraternização. Pude perceber no seu sorriso largo e na sua dança, a alegria de sua alma. Parabéns, vida longa e muitas rea-lizações! Para curtir o pos-carnaval em esti-lo, cada um com seu encanto pessoal, alunos e convidados (foliões) usavam máscaras e roupas coloridas. Era com muito entusiasmo que chegavam e, no decorrer do baile, mos-traram que tinham muito fôlego para dançar - fez-se uma “folia” das boas! De acordo com os presentes com quem conversei após o baile, foram unânimes em dizer que curti-ram tudo, o cenário, as músicas, a presença e a participação - a casa estava cheia. Percebi que, numa pura demonstração de alegria e descontração, fizemos a festa ficar positiva, riamos, dançávamos, interagíamos com os colegas das classes de dança e com os con-vidados, comemos e bebemos. Tudo isso causou muita satisfação a todos, pois, nesta oportunidade, sobretudo, a expressão era de gosto pela Dança. Foi uma satisfação imen-sa para a minha alma e o meu corpo, porque dancei muitooo! Confira a beleza da festa na imagem.(S.S.)