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EDITORIAL Informativo Oficial da ABrASSO - Associação Brasileira de Avaliação Óssea, Osteoporose e Osteometabolismo Edição nº 31 - ano XVII - Out a Dez de 2011 Impresso Especial 9912278225/DR/SPM SBDens CORREIOS FILIADA À: Elaine de Azevedo José Augusto Sisson de Castro Maria Celeste Osorio Wender Vera Lúcia Szejnfeld “A ciência não passa do bom senso exercitado e organizado” N o princípio, um flerte, uma apro- ximação tímida. A constatação de afinidades e semelhanças. O sonho de união. Assim, durante os últimos anos, o namoro entre SOBEMON, SBDens e SOBRAO velado por todos os interes- sados no estudo das doenças osteo- metabólicas em especial os afiliados da FEBRASGO, SBOT, SBR e tantas outras entidades, não só resistiu como tornou-se uma realidade inexorável. Desta união, nasce a ABrASSO - Asso- ciação Brasileira de Avaliação Óssea, Osteoporose e Osteometabolismo. A ABrASSO chega agregando nomes, ideias, experiências e especialidades. Essa união, pautada na diversidade, constituirá a fundação que o terreno da osteometabologia necessitava para ala- vancar projetos antes impossíveis, criar novas frentes de estudo e pesquisa, di- vulgar e consolidar a experiência nacio- nal e, mais que tudo, mostrar ao mundo um retrato da realidade brasileira nesta área. As forças unidas, condição essen- cial para o crescimento e busca de so- luções permitirá o exercício contínuo e organizado com vistas ao sucesso. Espelhando-se no tecido ósseo, onde osteoblastos, osteócitos e osteoclastos atuam em equilíbrio para manter a mi- croarquitetura, a nova Sociedade deve- rá evoluir com participação mais pro- dutiva, representativa e harmoniosa de seus sócios. Neste contexto, o foco do Conectividade Óssea será agregar, in- formar e estimular e, por que não, ser a via de comunicação, ágil e dinâmica, entre seus componentes. Quer seus canais de Havers: site, e-mail e tele- fones, sempre abertos e voltados para as necessidades de suas células, digo, sócios. Da mesma forma que o tecido ósseo saudável, desejamos ser firmes e fortes, mas com elasticidade adequada, para que possamos alargar nossas es- tradas e caminharmos juntos. Para tan- to, o corpo editorial criou novas seções como DIVULGUE SUA TESE, em que serão publicados os resumos das te- ses defendidas em nossa área. Haverá sempre um artigo de revisão feito por algum de nossos sócios. Publicaremos informações práticas como a agenda dos próximos eventos e cursos. Cria- mos também o CANAL DO LEITOR, porta aberta para sugestões, críticas, anúncios; e a seção DESTAQUES, onde divulgaremos os minutos de fama de nossos sócios. As mudanças com a chegada da ABrASSO e o novo perfil do Conectivi- dade Óssea agora fazem parte da nos- sa vida e certamente são bem vindas. Aproveitamos para desejar a todos um FELIZ NATAL e UM ANO NOVO cheio de realizações. (Aldous Huxley)

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EDITORIAL

Informativo Oficial da ABrASSO - Associação Brasileira de Avaliação Óssea, Osteoporose e Osteometabolismo

Edição nº 31 - ano XVII - Out a Dez de 2011

ImpressoEspecial

9912278225/DR/SPMSBDens

CORREIOS

FILIADA À:

Elaine de AzevedoJosé Augusto Sisson de CastroMaria Celeste Osorio Wender

Vera Lúcia Szejnfeld

“A ciência não passa do bom senso exercitado e organizado”

No princípio, um flerte, uma apro-ximação tímida. A constatação de

afinidades e semelhanças. O sonho de união. Assim, durante os últimos anos, o namoro entre SOBEMON, SBDens e SOBRAO velado por todos os interes-sados no estudo das doenças osteo-metabólicas em especial os afiliados da FEBRASGO, SBOT, SBR e tantas outras entidades, não só resistiu como tornou-se uma realidade inexorável. Desta união, nasce a ABrASSO - Asso-ciação Brasileira de Avaliação Óssea, Osteoporose e Osteometabolismo.

A ABrASSO chega agregando nomes, ideias, experiências e especialidades. Essa união, pautada na diversidade, constituirá a fundação que o terreno da osteometabologia necessitava para ala-vancar projetos antes impossíveis, criar novas frentes de estudo e pesquisa, di-vulgar e consolidar a experiência nacio-nal e, mais que tudo, mostrar ao mundo um retrato da realidade brasileira nesta área. As forças unidas, condição essen-cial para o crescimento e busca de so-luções permitirá o exercício contínuo e organizado com vistas ao sucesso.

Espelhando-se no tecido ósseo, onde osteoblastos, osteócitos e osteoclastos atuam em equilíbrio para manter a mi-croarquitetura, a nova Sociedade deve-rá evoluir com participação mais pro-dutiva, representativa e harmoniosa de seus sócios. Neste contexto, o foco do Conectividade Óssea será agregar, in-formar e estimular e, por que não, ser a via de comunicação, ágil e dinâmica,

entre seus componentes. Quer seus canais de Havers: site, e-mail e tele-fones, sempre abertos e voltados para as necessidades de suas células, digo, sócios. Da mesma forma que o tecido ósseo saudável, desejamos ser firmes e fortes, mas com elasticidade adequada, para que possamos alargar nossas es-tradas e caminharmos juntos. Para tan-to, o corpo editorial criou novas seções como DIVULGUE SUA TESE, em que serão publicados os resumos das te-ses defendidas em nossa área. Haverá sempre um artigo de revisão feito por algum de nossos sócios. Publicaremos informações práticas como a agenda dos próximos eventos e cursos. Cria-mos também o CANAL DO LEITOR, porta aberta para sugestões, críticas, anúncios; e a seção DESTAQUES, onde divulgaremos os minutos de fama de nossos sócios.

As mudanças com a chegada da ABrASSO e o novo perfil do Conectivi-dade Óssea agora fazem parte da nos-sa vida e certamente são bem vindas. Aproveitamos para desejar a todos um FELIZ NATAL e UM ANO NOVO cheio de realizações.

(Aldous Huxley)

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INFORMATIVO OFICIAL DA ABrASSO - Associação Brasileira de Avaliação Óssea, Osteoporose e Osteometabolismo

DESTAQUES

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TE

TIRAGEM: 3.000 exemplares

RH comuni caçãoEDITORAÇÃO:

Presidência:Bruno Muzzi Camargos (MG)João Lindolfo Cunha Borges (DF) Sebastião C. Radominski (PR)Diretoria de Departamentos:Densitometria: Bruno Muzzi Camargos (MG)Osteoporose: Sebastião César Radominski (PR)Osteometabolismo: João Lindolfo C. Borges (DF)1º Secretário : Victoria Z. Cochenski Borba (PR) 2º Secretário: Cláudio Marcos Mancini Jr (MS)1º Tesoureiro: Luiz Claudio Castro (DF)2º Tesoureiro: Marcelo Medeiros Pinheiro (SP)Diretora Científica: Vera Lúcia Szejnfeld (SP)Conselho Consultivo e Fiscal: Cristiano Augusto de Freitas Zerbini (SP), João Francisco Marfques Neto (SP), Sergio Ragi Eis (ES) José Carlos Amaral Filho (MT), Victória Zeghbi Co-chenski Borba (PR), Marise Lazaretti-Castro (SP)Rubem Lederman (RJ)Departamentos:Certificação em Densitometria: Maria Guadalupe Barbosa Pippa (SP) - ISCDMirley do Prado (DF) - CBRComunicação:Elaine Azevedo (SP)Controle de Qualidade:Jose Ricardo Anijar (SP)Cursos: Bruno Muzzi Camargos (MG) e Francisco de Paula Paranhos Neto (RJ)Profissionais Aliados: Guilherme Cardenaz de Souza (RS)Relações Internacionais e Institucionais:Sérgio Ragi Eis (ES)Editores do ConectividadeElaine Azevedo (SP), José Augusto Sisson de Castro (SP), Maria Celeste Osório Wender (RS)Comissão Científica:Aarão Mendes Pinto Neto (SP), Ana Patrícia de Paula (DF), Ben-Hur Albergaria (ES), Bernardo Stolnick (RJ), Carolina Aguiar Moreira Kulak (PR), Cesar Eduardo Fernandes (SP), Cristiano Augusto de Freitas Zerbini (SP), Cynthia Maria Álvares Bran-dão (SP), Dalisbor Marcelo Weber Silva (SC), Fran-cisco Alfredo Bandeira e Farias (PE), Francisco José Albuquerque de Paula (SC), Henrique Mota Neto (CE), Lindomar Guimarães (GO), Laura Maria Car-valho de Mendonça (RJ), Luiz Henrique de Gregório (RJ), Maria Marta Sarquis Soares (MG), Maria Lú-cia Fleiuss de Farias (RJ), Márcio Passini Gonçalves de Souza (SP), Marise Lazaretti-Castro (SP), Nilson Roberto de Melo (SP), Marilia Martins Marone (SP), Pérola Grimberg Plapler (SP), Rosa Maria Rodrigues Pereira (SP), Sérgio Setsuo Maeda (SP), Luiz Henri-que Maciel Griz (PE)Representantes da ABrASSO junto às Socie-dades e Entidades:CBR: Hélio Ricardo Cruz (BA)SBEM: João Lindolfo Cunha Borges (DF)SBR: Cristiano A F Zerbini (SP)SBOT: Márcio G. Passini (SP)FEBRASGO: Nilson Roberto de Melo (SP)SBMNuclear: Marília Martins Marone (SP)SBGG: Silvia Pereira (RJ)ABMF: Pérola Grimberg Plapler (SP)

Rua Itapeva, 518, Ed. Scientia - cj. 111/112 - Bela VistaCEP: 01332-000 - São Paulo (SP) - Tel: (11) 3253-6610Fax: (11) 3262-1511 - E-mail: [email protected] responsável: Renato H. S. Moreira (Mtb 338/86 - ES)

Informativo Oficial da ABrASSO - Associação Brasileira de Avaliação Óssea, Osteoporose e Osteometabolismo - ed. 31 · ano XVII · outubro a dezembro de 2011.

O 4°BRADOO - 4° Congresso Brasileiro de Densitometria, Osteoporose e Osteometabolismo – ocorreu de 12 a 14 de outubro de 2011 em Belo Hori-

zonte, MG, sob a bandeira “Novos Elos em Osteometabolismo”. Quatro anos se passaram desde o primeiro Congresso conjunto da SOBE-

MOM, SOBRAO e SBDens e, desta vez, o charme acolhedor e o encanto das Minas Gerais foram o palco para as apresentações do que há de melhor na produção científica nacional em temas de osteometabologia nas áreas básica, clínica e densitometria óssea. A evolução do conhecimento nesta área fica evi-dente quando nos deparamos com o alto nível dos trabalhos apresentados em forma de pôster e temas livres.

Fala-se que “a história serve para iluminar o passado, compreender o presen-te e construir o futuro” e o Conectividade, vem aqui registrar esse momento histórico e parabenizar os autores dos trabalhos premiados, reconhecendo as dificuldades e obstáculos a serem vencidos na realização de pesquisa no nosso meio. A motivação inabalável, a persistência e o resultado deste árduo trabalho construirão um futuro ainda mais forte no campo da osteometabologia.

Aos vencedores: Marcelo de Medeiros Pinheiro (foto1- segundo da direita para esquerda) – melhor trabalho na área de densitometria: SAPORI: UM INS-TRUMENTO ÚTIL E VÁLIDO PARA IDENTIFICAR MULHERES COM BAI-XA DENSIDADE ÓSSEA E FRATURAS POR BAIXO IMPACTO – THE SÃO PAULO OSTEOPOROSIS RISK ÍNDEX; Rosa Maria Rodrigues Pereira (foto 2 – à direita)– melhor trabalho na área clínica: O IMPACTO DAS FRATURAS VERTEBRAIS ASSINTOMÁTICAS NA QUALIDADE DE VIDA EM MULHE-RES IDOSAS DA COMUNIDADE; Mariana Freitas de Jesus (foto 3-ao centro, sentada)– melhor trabalho na área básica: EFEITO DO TRATAMENTO COM RANELATO DE ESTRÔNCIO ISOLADO E DESTE ASSOCIADO A VIBRAÇÃO MECÂNICA NO FÊMUR E TÍBIA DE RATAS OSTEOPÊNICAS; e, Sabrina de Mello Ando (foto 4- ao centro) – melhor pôster: ESTUDO HISTOMORFOMÉ-TRICO E HISTOQUIMICO DO TECIDO ÓSSEO DE RATAS PINEALECTOMI-ZADAS SUBMETIDAS AO TRATAMENTO COM MELATONINA ; e a todos os pesquisadores envolvidos nosso reconhecimento, gratidão e parabéns!

foto 1 foto 2

foto 3 foto 4

Eles brilharam na quarta edição do Bradoo

Premiados e time de pesquisadores envolvidos

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DIVULGUE SUA TESETabela 1

O uso de radiografias panorâmicas como um método para excluir mulheres com reduzida massa óssea na pós-menopausaIntrodução

As radiografias panorâmias (RP) são utilizadas na prática diária

odontológica para complementar o diagnóstico de doenças bucais (cárie, doença periodontal e outros). Mas, há pesquisas que têm associado osteo-porose às alterações no trabeculado mandibular. Este estudo foi delineado devido à possibilidade de subtrairmos informações adicionais de uma radio-grafia panorâmica, rotineira aos cirur-giões-dentistas.

A Espessura da Cortical Mandibu-lar (ECM) e a Morfologia da Cortical Mandibular (MCM) podem ser fer-ramentas de triagem na avaliação do status da densidade óssea da mulher. A ECM é uma medida linear, enquan-to a MCM é uma estimativa visual do padrão de reabsorção da mandibular, ambos avaliados através de métodos validados. Dessa forma, é importante que as radiografias sejam utilizadas como ferramenta de triagem para en-caminhar as mulheres para um clínico, para exames específicos e diagnóstico.

Para países em desenvolvimento como o Brasil, reduzir os custos da densitometria óssea é uma prioridade, pois a maioria da população depende de um sistema de saúde pública de-ficiente, com recursos escassos. Por exemplo, o custo de uma densitome-tria é R$ 54,00, cinco vezes maior que a de uma RP, que custa R$ 9,00, no sistema de saúde pública brasileira (SUS). Estes números são semelhan-tes para a maioria dos países em de-senvolvimento . Na prática clínica é difícil encaminhar todas as pacientes para o teste de densitometria, consi-derando o custo desta triagem e o nú-mero limitado de profissionais qualifi-cados e a ausência de infra-estrutura apropriada.

ObjetivoInvestigar se a avaliação da cortical

mandibular é um método confiável para predizer a densidade mineral ós-sea utilizando a Morfologia da Cortical Mandibular e a Espessura da Cortical Mandibular em radiografias panorâ-micas.

Pacientes e MétodoDuzentos e doze mulheres na pós-

menopausa (59,28 ± 4,99 anos) foram incluídas. Questionários estruturados foram aplicados para identificar fa-tores demográficos e fatores de risco para a osteoporose. A densidade mi-neral óssea foi medida por dupla ab-sorção de raios-X. A osteoporose foi classificada de acordo com critérios da Organização Mundial da Saúde (T-score ≤ -2,5) e foi o padrão ouro para seu diagnóstico. A Morfologia da Cortical Mandibular e a Espessura da Cortical Mandibular foram avaliadas baseadas em métodos validados para verificar as características radiográfi-cas da mandíbula.

ResultadosA sensibilidade, a especificidade, os

valores preditivos e a acurácia para a identificação de osteoporose pelos pa-râmetros radiográficos foram analisa-das. Resultados para a Morfologia da Cortical Mandibular e a Espessura da Cortical Mandibular foram os seguin-tes: sensibilidade de 58,33% e 50,00%; especificidade 91,86 e 91,25% e acu-rácia de 74,08% e 69,91%, respecti-vamente. A área sob a curva ROC foi de 0,74. O ponto de corte foi 3,4 mm para identificação de osteoporose por meio da Espessura da Cortical Mandi-bular. Nossos resultados demonstram que um achado negativo para MCM ou ECM é fortemente preditivo da ausên-cia de osteoporose, definida por valo-res do DXA.

ConclusãoEste estudo demonstrou que radio-

grafias panorâmicas são um procedi-mento confiável para excluir a osteo-porose. Sugerimos que este método seja utilizado para triagem de DMO normal e, portanto, para evitar que densitometrias ósseas desnecessárias sejam realizados.

Tese de doutorado defendida pela dentista Cássia Fukuda

Faculdade de Odontologia da USP.

Os dados apresentados são de única e exclusiva responsabilidade da autora.

Cássia Fukuda é dentista e defendeu sua tese de doutorado em 2011

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ARTIGO CIENTÍFICO

Densidade óssea e o teste TUG na predição de fraturas“Timed Up and Go” Test and Bone Mineral Density Measurement for Fracture Prediction

Introdução

A fratura representa um grande problema de saúde pública e é

uma das principais causas de mor-bidade, mortalidade e hospitalização entre idosos. Desde o desenvolvimen-to da densitometria óssea para medir a densidade mineral óssea (DMO) na década de 1980, um grande progres-so tem sido feito na compreensão do importante papel da estrutura óssea na resistência à fratura. No entanto, menos atenção tem sido dada ao pa-pel dos fatores de risco para queda, os quais, em adição à massa óssea, são importantes determinantes da ocorrência da maioria das fraturas.

O teste “Timed Up and Go” (TUG), em que se cronometra o tempo que o indivíduo levanta de uma cadeira, anda três metros e volta a sentar na cadeira, é um método comumente usado para acessar a mobilidade fun-cional em idosos de clínicas geriátri-cas, avaliando o desempenho físico.

Em adultos com mais de 65 anos, o teste TUG se mostrou uma medida sensível e específica para identificar pessoas mais propensas a cair. Uma meta análise, que resumiu os acha-dos de 21 estudos, relatou um valor de referência do TUG de 9,2 segun-dos (95%, IC 8,2-10,2) para indiví-duos com idade entre 70-79 anos. Os autores sugeriram que os pacientes com resultados acima do limite su-perior do IC de referência poderiam ser considerados como tendo desem-penho pior do que a média. A asso-ciação do desempenho lento no teste TUG e o risco de fratura entre mu-lheres idosas nunca foi avaliado.

A hipótese dos pesquisadores foi de que um TUG lento poderia ser preditivo de fraturas na mulher ido-sa, independente da DMO e outros

fatores de risco.

ObjetivoO objetivo do presente estudo foi

avaliar o desempenho do TUG, rela-cioná-lo a DMO de quadril, e verificar sua associação com fraturas em 1126 mulheres (média de idade 75 ± 2,6 anos) em um estudo longitudinal com 10 anos de duração.

Material e métodos

Participaram do estudo 1126 mu-lheres brancas que realizaram o teste TUG no início do estudo e mediram a DMO do quadril após um ano. To-das pertenciam a uma coorte de 1500 mulheres entre 70 e 85 anos.

Os critérios de inclusão foram: - mais que 70 anos- expectativa de sobrevida de > 5

anos- sem uso de medicamento que afe-

tasse o tecido ósseo. Todos realizaram densitometria

óssea de quadril, utilizando den-sitômetro Hologic Acclaim 4500 A (CV 1,2 %).

As pacientes podiam treinar uma vez o teste TUG antes da medida de tempo.

As fraturas foram determinadas através de história (idade na época da fratura, localização e causa) dos pa-

cientes. Foi considerada fratura pre-valente se tivesse ocorrido após 50 anos de idade após trauma mínimo. Foram consideradas fraturas por fra-gilidade óssea, fraturas em qualquer região exceto face, crânio, dedos do pé ou mão. As fraturas clínicas assin-tomáticas e as vertebrais sintomáticas atraumáticas foram registradas em diários a cada quatro meses nos pri-meiros cinco anos e a cada seis meses nos cinco anos subsequentes.

As fraturas clínicas vertebrais e não vertebrais foram confirmadas radio-logicamente. Além disso, as fraturas de quadril foram coletadas dos dados do Western Australia Hospital Mor-bidity, que cobre toda população.

Também foram coletados dados como altura, peso, IMC, ingestão de nutrientes (questionário auto aplica-do) e nível de atividade física.

ResultadosDo ano 1 ao 10, a taxa de fratura rela-

tada foi de 17,5% (não vertebral) e 6% (fratura clínica vertebral), sendo que 1,6% das participantes tiveram ao me-nos uma fratura de cada tipo e 6,6% (74 mulheres) tiveram fratura de quadril.

As mulheres com TUG lento com-paradas às com TUG normal tive-ram significativamente maiores ta-xas de fratura não vertebral (21,2% vs 15,6% p=0,02) e de quadril (9,2% vs 5,3% p =0,02), mas não fraturas vertebrais clínicas.

As mulheres com baixa DMO no quadril tiveram significativamente maiores taxas de fraturas não verte-brais (21% vs 13,4%), de quadril (8,9% vs 3,9%) e fratura clínica vertebral (7,7 % vs 3,9%) quando comparadas àque-las com DMO normal (p< 0,01).

Um TUG lento aumentou o risco de fratura não vertebral (10,3%) e

“Um desempenho lento no teste

TUG é preditor de fraturas não vertebrais e de

fratura de quadril”

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de quadril (19,7%), mas não de fra-tura vertebral.

Baixa DMO de quadril aumentou significativamente o risco de fraturas de todos os tipos (entre 23,6% e 41%).

Mulheres com TUG lento tiveram maior risco de fratura em todos valo-res de escore T no quadril.

A combinação de um TUG lento e baixa DMO de quadril estão na tabela 1. Mulheres com TUG normal e DMO normal tiveram significativamente menores taxas de fraturas não ver-tebrais e de quadril do que qualquer outro grupo.

Além desses resultados, um TUG baixo foi associado com um aumen-to de 54% no risco de uma fratura não vertebral no período de 9 anos quando comparado com TUG normal

Zhu K, Devine A, Lewis JR, Dhaliwal SS, Prince RL

Arch Intern Med 2011; 171 (18): 1665-1661

Tradução e resumo: Dra. Maria Celeste Osório Wender, da Universidade

Federal do Rio Grande do Sul

(ajustando para idade, fratura preva-lente, tratamento com cálcio, fumo, AR, álcool, e DMO quadril). Efeito se-melhante foi observado para fratura de quadril (HR =1,86, IC 1,16- 2,97), mas não para fratura vertebral (HR = 0,92, IC 0,54-1,56).

Mulheres com TUG lento e DMO normal tiveram maior HR para fratu-ra não vertebral do que as com TUG e DMO normais. Esse resultado se manteve mesmo após ser ajustado para idade, fraturas prevalentes, cál-cio, fumo, álcool e AR.

Em relação à fratura de quadril, as mulheres com TUG e DMO normais tiveram menor risco quando compara-das aos outros três grupos: TUG lento e DMO normal (HR= 2,48 IC 1,02 - 6,02); TUG normal e DMO baixa (HR=

2,91 IC 1,38-6,13) ou TUG lento e bai-xa DMO (HR= 4,68 IC 2,14-10,22).

ConclusõesUm desempenho lento no teste

TUG é preditor de fraturas não ver-tebrais e de fratura de quadril, inde-pendente de outros fatores. O teste TUG é um teste sem custos, capaz de avaliar o desempenho físico e pode ser aplicado na prática clínica, ras-treando aquelas pacientes com maior risco de fraturas.

VariávelEscore T > -1TUG ≤10,2 s

(n=343)

Escore T > -1TUG > 10,2 s

(n=173)

Escore T < -1TUG ≤ 10,2 s

(n=415)

Escore T < -1TUG > 10,2 s

(n=195)P

Fratura não vertebral:

Incidência % 10,8 18,5a 19,8b 23,6b

Risco atrib.(IC95%) (Referência) 19,3 (3,5-35,7) 31,3 (13,2-47,1) 30,1 (14,6- 44,9) 0,001

Fratura de quadril:

Incidência % 2,6 6,4a 7,5b 11,8b

Risco atrib.(IC95%) (Referência) 32,3 (0,8-61,4) 50,3 (17-72,8) 55,9 (28,9-75,5) < 0,001

Tabela 1 – Risco de fratura combinado em 9 anos e risco atribuível com teste TUG lento (> 10,2 s) no tempo zero e baixo escore T na DMO de quadril no primeiro ano

a Significativamente diferente do grupo com DMO escore T > -1 e teste TUG ≤ 10.2 s, P < 0,05. b Significativamente diferente do grupo com DMO escore T > -1 e teste TUG ≤ 10.2 s, P < 0,01.TUG = teste “timed up and go”

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ARTIGO CIENTÍFICO

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Com o aumento mundial da preva-lência da obesidade, vários para-

digmas relacionados a esta entidade vem sendo questionados. Um deles é a associação entre obesidade e fraturas. Em uma auditoria realizada no conda-do de Cambridge, Reino Unido, 27,7 % das mulheres pós-menopáusicas que consultaram no serviço de ortopedia por fraturas nos anos de 2006 e 2007, apresentaram um índice de massa cor-poral (IMC) maior ou igual a 30 kg/m2 (1). Esta prevalência foi um pouco superior à prevalência de obesidade na população da Inglaterra, o que gerou a hipótese de que talvez a obesidade não fosse tão protetora em relação a fra-turas quanto se pensava até há pouco tempo. Esta hipótese foi corroborada pelos achados do recente estudo epi-demiológico Global Study of Osteopo-rosis in Women (GLOW). Essa coorte, prospectiva e multicêntrica incluiu 60.393 mulheres com idade superior a 55 anos de 10 países da América do

Revisão crítica: obesidade e fraturasNorte, Oceania e Europa (2). Nesse es-tudo, a incidência de fraturas em mu-lheres obesas (6.2%) foi semelhante à incidência de fratura em mulheres não obesas (6.6%) ao final de dois anos (3). Interessantemente, o GLOW também encontrou uma associação entre IMC e sítio da fratura. As fraturas da porção do úmero proximal, tornozelo e coxa foram mais comuns nas mulheres obe-sas, enquanto que as fraturas de rádio distal, pelve e quadril foram signifi-cativamente menos incidentes nestas mulheres (3).

Prieto-Alhambra e col. também en-contraram uma associação entre o sítio da fratura e o IMC em mulheres da rede básica de saúde da Catalunha, Espanha e com idade superior ou igual a 50 anos. Nessas mulheres, a obesi-dade aumentou o risco para fratura de úmero em 25% quando comparadas a mulheres com IMC menor ou igual a 25 kg/m2. Da mesma maneira que no estudo GLOW, essas mulheres apre-

sentaram incidência menor de fraturas de quadril, pelve e punho/ antebraço. Nesse estudo não foram avaliadas fra-turas de tornozelo (4).

Existem varias explicações possíveis para essa diferença de sítios de fratu-ras entre mulheres obesas e magras. O tecido adiposo que envolve o quadril nas mulheres obesas poderia funcio-nar como amortecedor, suavizando o impacto e diminuindo a chance de fratura de fêmur nestas mulheres (5). Outro fator que pode influenciar no sítio da fratura são as quedas. Pessoas obesas são mais propensas a quedas e quando elas caem, a tendência é que o impacto sofrido por elas seja maior do que nas pessoas magras. A direção da queda também é diferente nessas duas populações e, indivíduos obesos, ge-ralmente, caem para trás e para o lado, enquanto que indivíduos magros, ge-ralmente, caem para a frente (6). Além disso, indivíduos obesos apresentam respostas mal adaptativas à queda, o

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que poderia explicar a menor incidên-cia de fratura de rádio distal e maior incidência de fraturas de úmero (6).

A associação positiva entre a densi-dade mineral óssea (DMO) e IMC é um fato consagrado. Todavia, esta DMO aumentada pode refletir uma adaptação do osso do paciente obeso às aumen-tadas demandas mecânicas exercidas pelo excesso de peso sobre o esqueleto. Neste caso, sítios mais distais, como perna e tornozelo, onde há menos teci-do adiposo para amortecer o impacto, estariam mais sujeitos a fratura.

Alguns estudos sugerem que mulhe-res obesas poderiam apresentar fra-turas com DMO mais altas. Entre as mulheres com fratura e obesas no con-dado de Cambridge, apenas 11,7% ti-nham osteoporose (1). Da mesma ma-neira, no estudo Study of Osteoporotic Fractures (SOF), mulheres com índice de massa corporal (IMC) superior ou igual a 30 kg/m2 sofreram fratura não vertebral com um T escore médio os-teopênico (-1,5 em colo de fêmur). Es-sas mulheres apresentaram 62% mais chance de fraturas a cada desvio pa-drão inferior à média (7).

A morbidade das fraturas em obesos é maior do que nos magros. Essas fraturas

estão associadas a uma frequência au-mentada de não união, maior incidência de complicação pós-operatórias e reabi-litação mais lenta (8).

A etiopatogenia das fraturas em mu-lheres obesas ainda não está bem clara. A associação entre DMO e fraturas en-contradas pelo SOF nesses indivíduos faz pensar em algumas características de fraturas por fragilidade. Entretanto, não se sabe se a eficácia dos tratamentos convencionais na prevenção de fraturas em indivíduos magros pode ser genera-lizada para os obesos. O melhor entendi-mento deste problema é essencial para que possamos otimizar a prevenção e manejo dessas fraturas.

Referências: 1- Premaor MO, Pilbrow L, Tonkin C, Parker RA, Compston J 2010 Obesity and fractures in postmeno-pausal women. J Bone Miner Res 25:292–297

2- Hooven FH, Adachi JD, Adami S, Boonen S, Comps-ton J, Cooper C, Delmas P, Diez-Perez A, Gehlbach S, Greenspan SL, LaCroix A, Lindsay R, Netelenbos JC, Pfeilschifter J, Roux C, Saag KG, Sambrook P, Silver-man S, Siris E, Watts NB, Anderson Jr FA 2009 The Global Longitudinal Study of Osteoporosis in Women (GLOW): rationale and study design. Osteoporos Int 20:1107–1116

3- Compston JE, Watts NB, Chapurlat R, Cooper C, Boonen S, Greenspan S, Pfeilschifter J, Silverman S, Díez-Pérez A, Lindsay R, Saag KG, Netelenbos JC, Gehlbach S, Hooven FH, Flahive J, Adachi JD, Ros-

sini M, Lacroix AZ, Roux C,Sambrook PN, Siris ES; Glow Investigators. Obesity Is Not Protective against Fracture in Postmenopausal Women: GLOW. Am J Med. 2011 Nov;124(11):1043-50.

4- Prieto-Alhambra D, Premaor MO, Fina Avilés F, Hermosilla E, Martinez-Lagunamd D, Carbonell-Abella C, Nogués X, Compston JE, Díez-Pérez A. The association between fracture and obesity is site-dependent: a population-based study in postmeno-pausal women. J Bone Miner Res. 2011 Nov 16. doi: 10.1002/jbmr.1466.

5- Beck TJ PM, Wu G, LeBoff MS, Cauley JA, Chen Z. Does obesity really make the femur stronger? BMD, geometry, and fracture incidence in the women's health initiative-observational study. . J Bone Miner Res. 2009;24(8):1369-79.

6- Corbeil P, Simoneau M, Rancourt D, et al. Increa-sed risk for falling associated with obesity: mathema-tical modeling of postural control. IEEE Trans Neural Syst Rehabil Eng. 2001;9:126-136.

7- Premaor MO EK, Lui L, Parker RA, Cauley J, Hillier TA, Cummings S, Compston JE. Risk Factors for Nonvertebral Fracture in Obese Older Women. J Clin Endocrinol Metab. 2011;96(8):2414-21.

8- Baldwin KD MP, Namdari S, Esterhai JL, Mehta S. Does morbid obesity negatively affect the hospital course of patients undergoing treatment of closed, lower-extremity diaphyseal long-bone fractures? Orthopedics. 2011;34(1):18. doi: 10.3928/01477447-20101123-03.

Melissa Orlandin PremaorProfa. Adjunta do Departamento de

Clínica Médica do Centro de Ciências da Saúde - Universidade Federal de Santa

Maria, Santa Maria (RS)

Page 8: EDITORIAL “A ciência não passa do bom senso exercitado e ... · da FEBRASGO, SBOT, SBR e tantas outras entidades, não só resistiu como tornou-se uma realidade inexorável. Desta

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CANAL DO LEITOR

Caros editores,

Gostaria de registrar mais uma recente e excelente publicação sobre osteoporose. É o livreto do prof. João Francisco Marques Neto, professor titular de Reumatologia, da Unicamp, intitulado “Osteoporose atual; problemas e soluções”. Traz informações amplas sobre este problema, colocadas de forma concisa e didática. A leitura é fácil e fluente. Eu recomendo para todos os interessados nas "osteoporoses" que queiram uma rápida atualização - Prof. Dr. José A. Sisson de Castro.

Caros editores,

O ano de 2011 foi especial para a Osteometabologia. Dois centros de excelência (Rio de Janeiro e São Paulo), já dispõem de mais um recurso para pesquisa nesta área: XTreme CT - um sistema de tomografia computadorizada que além de medir a densidade óssea, permite a avaliação tridimensional da microarquitetura do rádio distal e tíbia. Diferentes protocolos envolvendo o diagnóstico e tratamento da OP e outras doenças osteometabólicas já estão em andamento sob a orientação da Profa. Dra. Maria Lucia Fleiuss de Faria (Serviço de Endocrinologia - Hospital Universitário Clementino Fraga Filho – UFRJ), e da Prof. Dra. Rosa Maria Rodrigues Pereira (Serviço de Reumatologia – Laboratório de Metabolismo Ósseo- Hospital das Clínicas – USP) - Dra. Elaine de Azevedo.

MARÇO7-10

Anote naAGENDA

2012

European Congress on Osteoporosis & Osteoarthritis-IOF ECCEO 12Local: Bordeaux, Françawww.iof-ecceo12.org

MARÇO21-24

2012

IOF Regionals Brazil’12Local: São Paulo, Brasilwww.iofbonehealth.org/brazil-2012MAIO

24-27

2012

39th European Symposium on Calcified Tissues – ECTS 2012Local: Estocolmo, Suéciawww.ectsoc.org

MAIO19-23

2012

DXA Body Composition – Position Development ConferenceCurso Certificação em Composição Corporal*ISCD – ABrASSO (14-16 de setembro/12)Local: São Paulo

SET14-16

2012

ASBMR 2012 Annual Meeting Local: Minneapolis, EUAwww.asbmr.org/Meetings/AnnualMeeting.aspxOUT

12-15

2012

Contato: [email protected]