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Editorial A Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) e a CUT, lançaram a cam- panha “Menos Juros, Mais Desenvolvi- mento”, em julho, em Brasília. A atual re- escalada de aumento dos juros iniciada agora em abril pelo Copom, segundo análise consensual que vai dos “mercadistas” ao Dieese, deve empurrar a taxa Selic para mais de 14% no final do ano – disparada, a mais alta taxa de juros do planeta. A conseqüência imediata disso é que “já se projeta uma desaceleração do PIB para 2009, talvez em torno dos 4%”, segundo estudo produzido pelo GT Con- juntura do Dieese. Além de estancar o crescimento, reduzir a geração de empregos e amea- çar os salários dos trabalhadores, a polí- tica de juros altos do BC acelera o movi- mento concentrador de renda. Somente no primeiro quadrimestre deste ano, com a taxa Selic menor do que a projetada para o futuro, o país já desviou do Tesou- ro R$ 44,4 bilhões para pagar juros e encargos da dívida pública, quantidade de recursos superior aos R$ 40 bilhões de investimentos previstos no Orçamen- to de 2008. O Banco Central justifica a nova escalada de juros brandindo o fan- tasma da inflação. Para o Dieese, diminuiu o descompasso entre a demanda interna e a capacidade produtiva da indústria, que cresceu 7,3% no primeiro trimestre do ano, acima da expansão de 6,6% do consumo das famílias. A alta dos preços não foi genera- lizada, concentrando-se em apenas seis itens básicos da alimentação: ar- roz, feijão, carne, óleo, derivados de trigo e leite”, acrescenta o estudo, que atribui essa elevação de preços a pro- blemas climáticos, recomposição de margens, preços internacionais e as- pectos relacionados com as importa- ções e exportações. É praticamente consenso entre os economistas que não rezam pela cartilha neoliberal que há caminhos fora dos juros, com menos efeitos colaterais, para enfrentar esse período de desajuste. O próprio Banco Central, em sua publicação quinzenal “Focus- Relatório de Mercado”, aponta uma in- flação de 5,8% para este ano e de 4,6% para 2009 - portanto, dentro da meta fixada pelo governo federal. Economistas insuspeitos de esquerdismo, como o ex-ministro e ex- deputado Delfim Neto, já demonstra- ram que as premissas do BC não são amparadas na ciência econômica, mas na crença ideológica dos adoradores do mercado. Por isso, a campanha desencadeada pela CMS e pela CUT é um alerta urgente e necessário, que precisa se irradiar a toda a sociedade brasileira, antes que essa política irracional do BC compro- meta o ciclo de crescimento econômico iniciado pelo país em 2004, depois de quase um quarto de século de estagna- ção. Crescimento que, além de robusta geração de emprego, pela primeira vez na nossa história vem acompanhado de distribuição de renda, ainda que não no ritmo desejável. Mais do que nunca, o Brasil precisa de um Banco Central independente do sistema financeiro e mais dependente das políticas públicas que gerem mais emprego e renda para os trabalhadores. (Editorial publicado pela Contraf-CUT) Menos juros, mais desenvolvimento CUT presente ao I Grito da Terra Nordeste No evento, o presidente Artur Henrique criticou o crescimento da inflação gerado pelo aumento dos preços dos alimentos (pág. 2) BB: encontro de delegados será dia 9/8 Delegados sindicais do Banco do Brasil virão da Capital e do Interior para reunião na sede do Sindicato dos Bancários do Ceará (pág. 3) Financeiras: combate ao assédio sexual As financeiras deverão estimular programas para iincentivo à diversidade e combater o assédio sexual nos locais de trabalho (pág. 3) Sindicato tem convênio com cursos de idiomas As parcerias visam a formação profissional e educacional de seus associados, com descontos especiais (pág. 4) Banco do Brasil reduz vigilantes e entidades protestam A retirada de 62 trabalhadores vigilantes das agências do Banco do Brasil no Ceará gerou protesto por parte dos Sindicatos dos Vigilantes e dos Bancários, num ato conjunto, na sexta-feira, dia 1º/8, em frente à agência do Banco do Brasil da Praça do Carmo, em Fortaleza. O Gerente Regional de Segurança do BB negou a redução, dizendo ser readequação da segurança, mas informou não ter mais vigilantes no auto-atendimento fora do expediente bancário e que só existirão três vigilantes nas agências das 10 às 16 horas. (pág.4) Lançamento da Campanha Nacional 2008 será dia 12/8 e a entrega da pauta de reivindicações à Fenaban, no dia 13/8 (pág. 4)

EditorialEditorial A Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) e a CUT, lançaram a cam-panha “Menos Juros, Mais Desenvolvi-mento”, em julho, em Brasília. A atual re-escalada

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Page 1: EditorialEditorial A Coordenação dos Movimentos Sociais (CMS) e a CUT, lançaram a cam-panha “Menos Juros, Mais Desenvolvi-mento”, em julho, em Brasília. A atual re-escalada

Editorial

A Coordenação dos MovimentosSociais (CMS) e a CUT, lançaram a cam-panha “Menos Juros, Mais Desenvolvi-mento”, em julho, em Brasília. A atual re-escalada de aumento dos juros iniciadaagora em abril pelo Copom, segundoanál ise consensual que vai dos“mercadistas” ao Dieese, deve empurrara taxa Selic para mais de 14% no final doano – disparada, a mais alta taxa de jurosdo planeta.

A conseqüência imediata disso éque “já se projeta uma desaceleração doPIB para 2009, talvez em torno dos 4%”,segundo estudo produzido pelo GT Con-juntura do Dieese.

Além de estancar o crescimento,reduzir a geração de empregos e amea-çar os salários dos trabalhadores, a polí-tica de juros altos do BC acelera o movi-mento concentrador de renda. Somenteno primeiro quadrimestre deste ano, coma taxa Selic menor do que a projetadapara o futuro, o país já desviou do Tesou-ro R$ 44,4 bilhões para pagar juros eencargos da dívida pública, quantidadede recursos superior aos R$ 40 bilhõesde investimentos previstos no Orçamen-to de 2008. O Banco Central justifica anova escalada de juros brandindo o fan-tasma da inflação.

Para o Dieese, d iminuiu odescompasso entre a demanda interna ea capacidade produtiva da indústria, quecresceu 7,3% no primeiro trimestre doano, acima da expansão de 6,6% doconsumo das famílias.

A alta dos preços não foi genera-lizada, concentrando-se em apenasseis itens básicos da alimentação: ar-roz, feijão, carne, óleo, derivados detrigo e leite”, acrescenta o estudo, queatribui essa elevação de preços a pro-blemas climáticos, recomposição demargens, preços internacionais e as-pectos relacionados com as importa-ções e exportações.

É praticamente consenso entre oseconomistas que não rezam pelacartilha neoliberal que há caminhos forados juros, com menos efeitos colaterais,pa ra en f ren ta r esse per íodo dedesajuste. O próprio Banco Central,em sua publicação quinzenal “Focus-Relatório de Mercado”, aponta uma in-flação de 5,8% para este ano e de 4,6%para 2009 - portanto, dentro da metafixada pelo governo federal.

Economis tas insuspe i tos deesquerdismo, como o ex-ministro e ex-deputado Delfim Neto, já demonstra-ram que as premissas do BC não sãoamparadas na ciência econômica, masna crença ideológica dos adoradoresdo mercado.

Por isso, a campanha desencadeadapela CMS e pela CUT é um alerta urgentee necessário, que precisa se irradiar atoda a sociedade brasileira, antes queessa política irracional do BC compro-meta o ciclo de crescimento econômicoiniciado pelo país em 2004, depois dequase um quarto de século de estagna-ção. Crescimento que, além de robustageração de emprego, pela primeira vezna nossa história vem acompanhado dedistribuição de renda, ainda que não noritmo desejável.

Mais do que nunca, o Brasil precisade um Banco Central independente dosistema financeiro e mais dependentedas políticas públicas que gerem maisemprego e renda para os trabalhadores.(Editorial publicado pela Contraf-CUT)

Menos juros, maisdesenvolvimento

CUT presente ao I Grito da TerraNordesteNo evento, o presidente Artur Henrique criticouo crescimento da inflação gerado pelo aumentodos preços dos alimentos (pág. 2)

BB: encontro de delegados serádia 9/8 Delegados sindicais do Banco do Brasil virão daCapital e do Interior para reunião na sede doSindicato dos Bancários do Ceará (pág. 3)

Financeiras: combate ao assédiosexualAs financeiras deverão estimular programas paraiincentivo à diversidade e combater o assédiosexual nos locais de trabalho (pág. 3)

Sindicato tem convênio comcursos de idiomasAs parcerias visam a formação profissional eeducacional de seus associados, com descontosespeciais (pág. 4)

Banco do Brasil reduz vigilantese entidades protestam

A retirada de 62 trabalhadores vigilantes dasagências do Banco do Brasil no Ceará gerou

protesto por parte dos Sindicatos dosVigilantes e dos Bancários, num ato conjunto,na sexta-feira, dia 1º/8, em frente à agênciado Banco do Brasil da Praça do Carmo, em

Fortaleza. O Gerente Regional de Segurançado BB negou a redução, dizendo ser

readequação da segurança, mas informou nãoter mais vigilantes no auto-atendimento fora

do expediente bancário e que só existirão trêsvigilantes nas agências das 10 às 16 horas.

(pág.4)

Lançamento da Campanha Nacional 2008será dia 12/8 e a entrega da pauta dereivindicações à Fenaban, no dia 13/8

(pág. 4)

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CUIDADOS

Aproveite o sol de forma ponderada

Presidente da CUTNacional presente ao IGrito da Terra Nordeste

MEIO AMBIENTE

Lei prevê multa por descarteirregular de pilhas e baterias

Fotos: Drawlio Joca

O PRESIDENTE DA CUTNACIONAL, ARTUR HENRIQUE

DA SILVA SANTOS ESTEVE EM

FORTALEZA NOS ÚLTIMOS DIAS

29 E 30/7 PARA PARTICIPAR

DO 1º GRITO DE TERRA

NORDESTE. SEGUNDO ELE,PARA DEMONSTRAR A

IMPORTÂNCIA DESSE EVENTO,NA HORA QUE ATRAVESSAMOS

NO PAÍS E NO MUNDO, A

ONDA DE CRESCIMENTO DA

INFLAÇÃO GERADO PELO

AUMENTO DOS PREÇOS DOS

ALIMENTOS. “NO MOMENTO

COMO ESTE, TEMOS QUE TER UM

DEBATE MUITO GRANDE NA

SOCIEDADE BRASILEIRA SOBRE ANECESSIDADE DE FAZER CRESCER

A PRODUÇÃO DE ALIMENTOS.NO BRASIL QUANDO FALAMOS

NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS,FALAMOS DE AGRICULTURA

FAMILIAR”.O JORNAL TRIBUNA

BANCÁRIA OUVIU OPRESIDENTE ARTUR HENRIQUE

SOBRE ESTE E OUTROS TEMAS

RELEVANTES PARA OS

TRABALHADORES.

Tribuna Bancária - Qual a im-portância do Grito da Terra Nor-deste?

Artur Henrique - porque acon-tece num momento especial, mo-mento de cobrar tanto do governoquanto dos empresários, pois nãoqueremos mais especulação, nãoqueremos mais juros altos. Nósqueremos é o fortalecimento daagricultura familiar para baixar ocusto dos alimentos. Essa é a men-sagem da CUT presente nesse 1ºGrito da Terra Nordeste.

TB – Qual a importância do IGrito da Terra Nordeste ser noCeará?

AH - O Ceará tem tradição doponto de vista da organização dostrabalhadores rurais extremamen-te forte, é o Estado onde o debatedo fortalecimento do agriculturafamiliar tem tudo para ser o Centrodessa política de fortalecimentodesse setor, que é tão importantepara superar essas dificuldades quetemos. O primeiro Grito da Terra,envolvendo nove Estados do Nor-deste, onde o conjunto da agricul-tura familiar tem grande participa-

ção dos trabalhadores e trabalha-doras rurais, através dos Sindica-tos, cooperativas, da Contag. Es-sas são entidades que há muitosanos lutam pela políticas públicase melhoria da situação da classetrabalhadora rural. É um símboloforte, nesse momento crítico comoesse nós estamos vivendo de au-mento do preço dos alimentos.Daí a importância que a CUT dá aesse movimento, para fortalecê-lo e cobrar políticas públicas paradesenvolver e fortalecer a agri-cultura familiar.

TB – A CUT pediu oimpeachement do presidente doSTF? E como a CUT pretendetratar a questão da corrupção epunição dos corruptos?

AH – A inic iat iva doimpeachement do presidente doSTF, Gilmar Mendes foi de um com-panheiro da CUT do Distrito Fede-ral, não foi da instituição nacional,enquanto CUT. No entanto, enten-demos que foi uma iniciativa boa,pois nesse País só pobre vai pracadeia e fica na cadeia. Rico geral-mente consegue se safar com me-canismos jurídicos e bancasadvocatícias que recebem fortunaspara os defender e pressionar ojudiciário, e responder em liberda-de, como Daniel Dantas. O presi-dente do Senado rejeitou o pedido,alegando falta de base legal parapedir o impeachament. Mas o fatode ter denunciado já abriu o deba-te, chamou a atenção da sociedadepara o fato de se rediscutir o papeldo judiciário.

TB – Com relação a elevaçãodas taxas de juros, como a CUTse posiciona?

AH – Nós temos entendimentoque a elevação das taxas de jurosnão contribue em nada, nem para

conter a inflação, nem ajuda aoconjunto dos trabalhadores brasi-leiros. Lançamos uma campanhaem Brasília, no dia 17/7, em frenteao Banco Central, chamada “me-nos juros, menos especulação,mais desenvolvimento, mais pro-dução”. Nós não queremos atacarou criticar apenas pelo aumentodos juros, mas também criticamosos empresários que estão se apro-veitando da situação atual para ele-var seus preços já pensando nainflação futura. Assistimos na TVimagens de maquininhas de super-mercados elevando os preços, lem-brando o que já vivenciamos nopassado, na década de 80, inicíode 90. Os empresários estão ele-vando seus preços preventivamen-te. Ele vê isso na televisão e pensa“vou aumentar os preços também”e isso vira uma cadeia, vira vício.Criticamos os empresários quemesmo sem ter aumento nos cus-tos, estão aumentando seus pre-ços para o consumidor final. Daíessa campanha que acabamos delançar.

TB – Este ano, a CUT com-pleta 25 anos e o que tem a co-memorar?

AH – O conjunto dos trabalha-dores e trabalhadoras deste Paístêm a comemorar a transformaçãode um instrumento de luta e organi-zação, que nesses 25 anos se trans-formou na principal arma da classetrabalhadora, não só no Brasil,como na America Latina. Somos a5ª maior Central Sindical do Mundoem número de sócios e isso de-monstra o respeito que os nossostrabalhadores e trabalhadoras têm,de todos os ramos, do setor públi-co, do setor privado, do campo e dacidade, organizados em torno des-sa Central, que defende intransi-gentemente seus interesses.

A nova regulamentação da Leide Crimes Ambientais, sanciona-da em decreto assinado dia 22/7pelo presidente Lula, define comoinfração e prevê o pagamento demulta para empresas que não de-rem destinação correta a produ-tos tóxicos, como pneus, pilhas ebaterias. O valor da multa podechegar a R$ 50 milhões.

Na vida moderna, com seusmilhões de componentes eletrôni-cos – telefones, brinquedos, con-troles remotos etc – as pilhas ebaterias tem feito, cada vez mais,parte do nosso dia-a-dia. No Bra-sil são produzidas anualmente, emmédia, 670 milhões de unidades.

Para se reduzirem os gastose a contaminação ao meio am-biente, os especialistas têm reco-mendado o uso de pilhas recar-regáveis, cuja carga pode durar odobro de uma pilha alcalina oucomum de boa qualidade. De acor-do com a revista Ecospybrasil-

Meio Ambiente, ciência e tecno-

logia, uma pessoa que comprarum kit de pilhas recarregáveis quecusta em média R$ 32,00 estaráeconomizando R$ 4.400,00 empilhas novas, ou seja, um ganhode R$ 4.368,00.

No entanto, o benefício não éapenas individual e econômico,pois quem opta por pi lhasrecarregáveis age também em fa-

Trabalhadores da terralutam por dignidade

Cerca de dois mil trabalhado-res e trabalhadoras rurais estive-ram presentes ao 1º Grito da Terrado Nordeste. O evento incluiu ca-minhada pelas ruas do Centro deFortaleza, culminando com mani-festação na praça Murilo Borges,onde foi feita a abertura oficial doGrito da Terra. O local foi escolhi-do porque fica em frente ao CentroCultural Banco do Nordeste (BNB).

Entre as principais reivindica-ções estavam: mais crédito, assis-tência técnica, maior percentualem lotes de perímetros irrigados(dos atuais 30% para 50%), me-nos burocracia na liberação de li-nhas de crédito do Pronaf e menosviolência no campo.

A Federação dos Trabalhado-

res na Agricultura do Estado doCeará (FETRAECE) realiza, anu-almente, o Grito da Terra Esta-dual, uma manifestação que é re-alizada em todo o País peloMovimento Sindical de Trabalha-dores e Trabalhadoras Rurais eque é considerada a maior ativida-de de massa realizada pelo movi-mento. Este ano, porém, está sen-do realizado o 1º Grito da TerraNordeste, e o Estado foi o Ceará.

O presidente nacional da Cen-tral Única dos Trabalhadores(CUT), Artur Henrique da SilvaSantos, também participou doevento. Em seu discurso ele esti-mulou os agricultores a lutar pormais crédito e projetos de assis-tência técnica.

vor da coletividade e do meio am-biente. As baterias e pilhas alcali-nas precisam ser recicladas porconterem elementos químicos pre-judiciais à natureza e o uso depilhas recarregáveis traz benefí-cios equivalentes à reciclagem demilhares de pilhas comuns.

DESMATAMENTO – Entre asnovas infrações também previstaspelo decreto, que tem mais de cemartigos, está a previsão de multapara quem deixar de registrar re-serva legal. De acordo com a le-gislação, as propriedades na Ama-zônia Legal têm que preservar 80%da área com cobertura florestaloriginal. O ministro do Meio Am-biente, Carlos Minc, acredita que amudança vai dar mais efetividadeà lei. “Vai acabar a impunidadeambiental. Não somos bobos nemingênuos; quem insistir em desafi-ar a legislação vai sentir a mãopesada do ministério, do Ibama eda Polícia Federal. Temos tudo debom para quem quiser entrar nalegalidade”, apontou.

Outra mudança listada pelaprocuradora é a possibilidade deconversão de parte da multa em“prestação de serviços ambientais”em unidades de conservação oufinanciamento de iniciativas deeducação ambiental, por exemplo.As novas regras já estão em vigor.

Como nosso Estado possui umaárea privilegiada de contato com osol, muitos acabam escolhendo aspraias como uma opção de lazer. Adiversão, porém, deve ser pondera-da. Especialistas alertam os proble-mas que o sol pode causar em horá-rios inadequados.

A dermatologista e professorada Universidade Federal do Ceará(UFC), Thereza Prata, avisa quequeimaduras de 1o e 2o grau sãoproblemas de quem se expõe àsradiações ultravioletas entre 10h e15h. Estas radiações, quando em

contato com líquidos provenientesde cascas de frutas cítricas, pro-movem o aparecimento de man-chas escuras no local. Além destesmalefícios, um excesso de exposi-ção pode provocar insolação. A pro-fessora observa que pessoas aci-ma de 40 anos apresentam um“capital solar” – taxa de radiaçãoacumulada durante a vida. Se es-tas tomarem sol de formaindisciplinada, apresentarão riscomaior de obterem câncer de pelenesta idade. Outro problema é pro-vocado por um tipo de radiação,

UVA. Por lesar o colágeno, proteí-na que dá firmeza aos tecidos, elepromove o aparecimento de rugas.

Thereza dá recomendaçõesaos pais que querem curtir as fé-rias com os filhos. “Se seu filhotem até seis meses, proteja-o combonés, roupas e sombrinhas. Nãouse filtro solar nas crianças, pois,nesta idade, elas não têm umapele madura. O produto terminariasendo tóxico para elas. São con-selhos que você deve seguir paraaproveitar as férias de forma se-gura”, afirma a professora.

Os trabalhadores rurais se concentraram na praça do 5º BPM e saíram empasseata pelo Centro da cidade, com destino ao BNB e DNOCS

Home Page: www.bancariosce.org.brEndereço Eletrônico: [email protected] .b r

Telefone geral : (85) 3252 4266 – Fax: (85) 3226 9194

Tribuna Bancária: [email protected] – (85) 3231 4500 – Fax: (85) 3253 3996Rua 24 de Maio, 1289 - 60020.001 – Fortaleza – Ceará

Presidente em Exercício: Carlos Eduardo – Diretor de Imprensa: Tomaz de AquinoJornalista Resp: Lucia Estrela CE00580JP – Repórter: Sandra Jacinto CE01683JP

Estagiários: Lidiane Pereira e Alan RodriguesDiagramação: Normando Ribeiro - CE00043DG – Impressão: Encaixe (85) 3252 2431 – Tiragem: 11.500 exemplares

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3BANCO DO BRASIL

EDITAL

Durante os dias 8 e 9/8,os funcionários do Banco doNordeste do Brasil se reúnemem Parnaíba (PI), no XIV Con-gresso Nacional dos Funcio-nários do BNB. No encontroserá definida a pauta especí-fica do funcionalismo do ban-co, que deve ser discutidaconcomitantemente commesa de negociação com aFenaban.

Os funcionários vão de-bater temas como “O BNB e aconjuntura econômica”, a pau-ta de reivindicações da cate-goria bancária, além dos pon-tos da pauta específica dereivindicações do banco. Aorganização do Congressoserá baseada em plenárias,painel, mesas informativas,grupos de trabalho – que dis-cutirão todos os temas – emesa diretora.

O critério de participaçãoé de um delegado para cada50 funcionários da ativa e umdelegado para cada 100 apo-sentados. O credenciamentodos delegados será compro-vado mediante prévia inclu-são na lista de inscritos, emi-tida pela Comissão Organiza-dora do Congresso.

“A nossa expectativa éque os debates que vão ocor-rer durante o Congresso se-jam bastante produtivos paraque possamos construir umapauta específica que tragaconquistas para todos os fun-cionários do BNB”, afirmou ocoordenador da ComissãoNacional dos Funcionários doBNB (CNFBNB/Contraf-CUT),Tomaz de Aquino.

BNB: Congresso Nacionaldos Funcionários acontece

dias 8 e 9/8, no Piauí

8 DE AGOSTO

9h Abertura – aprovação do regimento interno e eleição da mesadiretora do Congresso.

9h30 Painel “O BNB E A CONJUNTURA ECONÔMICA – com Luiz CarlosCruz – doutor em economia rural e professor da UniversidadeFederal do Piauí – UFPI

11h30 Mesa Informativa sobre a Pauta Geral de Reivindicações – com orepresentante do Comando Nacional e presidente interino do SEEB/CE e da Fetec/NE – Carlos Eduardo

12h Mesa Informativa sobre a Pauta Específica de Reivindicações – como coordenador da CNFBNB – Tomaz de Aquino.

14h Trabalhos em Grupos.

9 DE AGOSTO

11h Entrega dos relatórios dos grupos à comissão de sistematização.

14h Plenária Final

17h Encerramento.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DO CONGRESSO

As financeiras deverão ado-tar mecanismos e estimular acria-ção de programas para in-centivar a diversidade e comba-ter o assédio sexual nos locaisde trabalho. O compromisso foiassumido pela Fenacrefi emnego-c iação ocor r ida nes taquinta, dia 31/7, na sede daContraf/CUT, como parte daCampanha Nacional dos Finan-ciários 2008. O tema abordadonesta rodada foi saúde e condi-ções de trabalho.

As empresas irão desenvol-ver programas de prevenção e

NEGOCIAÇÃO

Financeiras se comprometem a incentivar diversidade ecombater assédio sexual

projetos educativos em relação aosdois temas. A Contraf/CUT, quetem experiência no assunto, auxi-liará na elaboração de materiais.Depois de muitos debates tambémfoi estabelecido que haverá um le-vantamento nas financeiras em re-lação aos problemas relacionadosà saúde, condições e acidentes detrabalho.

Lamentavelmente, os patrõesse negaram a aceitar uma série dequestões previstas na minuta dosfinanciários que visam proteger ostrabalhadores do ritmo estressantee das metas desumanas que hoje

são impostas pelas empresas,mesmo tendo reconhecido quefazem parte da lei. Os temas vol-tarão à mesa de negociação apósa conclusão do levantamento so-bre condições de trabalho.

Nos próximos dias, a Contraf/CUT estará disponibilizando umjornal dirigido a este segmentopara que proporcionar um diálo-go melhor com esses trabalha-dores. Quem trabalha em finan-ceira ou promotora de crédito éfinanciário e deve receber os di-reitos da convenção coletiva des-tes trabalhadores.

A reunião dos delegados sin-dicais do Banco do Brasil da Capi-tal e do Interior acontece no próxi-mo sábado, 9/8, às 8h30, na sededo Sindicato dos Bancários doCeará, que fica na Rua 24 de Maio,1289 – Centro. Ao todo, o Bancodo Brasil tem 84 delegados sindi-cais no Estado.

Estratégias de mobilizaçãopara a Campanha Salar ialunificada e questões levantadasdurante a 10ª Conferência Nacio-nal dos Bancários serãoprioritárias durante o evento.

Os principais eixos da cam-panha específica do 19º Congres-so Nacional dos Funcionários doBanco do Brasil são: abertura ime-diata de negociação sobre PCCS;

Encontro de delegados sindicais seráneste sábado, 9/8

fim da lateralidade e pagamentodas substituições; jornada de 6horas para comissionados; fim dovoto de Minerva na Previ; implan-tação imediata do Plano Odonto-lógico na Cassi e Banco do Brasilpara o desenvolvimento, com va-lorização do trabalho.

Segundo a d i re to ra doSEEB/CE, Ana Ximenes, “aconstrução da pauta específicapassou pela pluralidade dosencontros estaduais e regionaisde todo o País, unificando-seno 19º Congresso Nacional doBB. Este exercício democráticoexigiu muita participação do fun-cionalismo agregando valorespositivos para a Campanha Sa-larial unificada”.

O Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários no Estadodo Ceará, inscrito no CNPJ/MF sob o nº 07.340.953-0001-48, Registro sindicalnº 208.327-59, por seu presidente abaixo assinado, convoca todos os empre-gados em estabelecimentos bancários dos bancos públicos e privados, sóciose não sócios, da base territorial deste sindicato, para a Assembléia GeralExtraordinária, que se realizará dia 06 de agosto de 2008, às 18h30min, emprimeira convocação, e às 19 horas, em segunda convocação, na Rua 24 demaio, 1289, Centro, Fortaleza, Ceará, para discussão e deliberação acerca daseguinte ordem do dia: 1. Desautorizar a CONTEC – CONFEDERAÇÃO NA-CIONAL DOS TRABALHADORES EM EMPRESAS DE CRÉDITO – a represen-tar o Sindicato em negociações coletivas ou em dissídios coletivos, bem comoassinar convenção ou acordos coletivos de trabalho; 2. Discussão e deliberaçãosobre aprovação ou ratificação da minuta de pré-acordo de negociação e minutade reivindicações da categoria bancária 2008 aprovada na 10ª ConferênciaNacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro; 3. Autorização à diretoriapara realizar negociações coletivas, celebrar convenção coletiva de trabalho,convenções/acordos coletivos aditivos, bem como convenção/acordo de PLR e,frustradas as negociações, defender-se e/ou instaurar dissídio coletivo detrabalho, bem como delegar poderes para tanto; 4. Deliberação sobre descontoa ser feito nos salários dos empregados em razão da contratação a serrealizada; 5. Outros assuntos de interesse da categoria profissional.

Fortaleza-CE, 31 de julho de 2008.Carlos Eduardo Bezerra Marques – Presidente Interino

SINDICATO DOS EMPREGADOS EMESTABELECIMENTOS BANCÁRIOS NO ESTADO

DO CEARÁ SEEB/CE

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

A XXII edição do Campeonatode Futebol Soçaite dos Bancáriosteve a segunda rodada realizadano sábado, 2/8, no Complexo Ra-cha Soçaite, cujos resultados fo-ram os seguintes:

BNB/Combativos 3 x.2 RealUnibanco 0 x 2 AABBSafra 0 x 1 BB MetropolitanoBradesco Total 2 x 5 Bradesco

Após esta rodada, a classifica-ção do campeonato é a seguinte:

1º BNB (6 pontos)2º Bradesco (4 pontos)3º BB Metropolitano (4 pontos)4º Safra (3 pontos)5º Apcef I (3 pontos)6º AABB (3 pontos)7º Real (3 pontos)

XXII FUTSOÇAITE

Banco do Nordeste vence e assumeliderança do Campeonato

8º Unibanco (0 ponto)9º Apcef II (0 ponto)10º Bradesco Total (0 ponto)

A disputa pela artilharia do cam-peonato está sendo liderada peloatleta Lamec do banco BNB, que jáassinalou 4 gols. A próxima rodadairá ocorrer sábado, dia 9/8, no Com-plexo Racha Soçaite, na BR- 116.

Confira a tabela dos jogos:8h40 – Bradesco Total x BB

Metropolitano (Campo I)8h40 – APCEF I x APCEF II

(Campo II)10h20 – Bradesco x Safra

(Campo I)10h20 – BNB/Combativos x

AABB (Campo II)

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4ORGANIZAÇÃO

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Banco do Brasil: reduçãode vigilantes gera

manifestação em Fortaleza Visando o aprimoramento pro-fissional e educacional de seusassociados, o Sindicato dos Ban-cários do Ceará tem firmado con-vênios com vários cursos de idio-mas. As parcer ias oferecemdescontos especiais para a cate-goria e seus dependentes, tantona matrícula quanto nas mensali-dades. Confira:

CCAA – Os descontos espe-ciais variam de 20% a 50%. Aempresa oferece cursos de in-glês e espanhol de acordo comos seus interesses, maturidadee vivência. Para isso, o CCAAutiliza programas de TV, dese-nhos animados, histórias emquadrinhos, artigos de jornais erevistas, o que torna o aprendi-zado da nova língua muito maisestimulante e eficiente. Desde oprimeiro dia de aula, você já falaa língua que está aprendendo e,em sala de aula, o uso do com-putador agiliza seu aprendizadoe estimula sua participação. Maisinformações: www.ccaa.com.brou (85) 3252-4999.

Gallery – Desconto especialpara o curso regular de 50% novalor das mensalidades dos cur-sos de inglês, como também 30%para cursos Vip e Private e 45%para os cursos Instrumental, Tu-rismo e Hotelaria. Mais informa-ções: (85) 3261 0151.

IBEU – O IBEU concede umabatimento especial para os ban-cários associados e seus depen-dentes: 25% no valor das mensa-lidades dos cursos de inglês eespanhol. O IBEU no Ceará é umainstituição de fins sócio-culturais,cujo objetivo maior é, através deum intercâmbio permanente, di-fundir a cultura brasileira nos Es-tados Unidos da América e, noBrasil, a cultura dos norte-ameri-canos por processos diversos, adestacar o ensino do idioma in-glês. Mais informações:www.ibeuce.com.br ou (85) 40069999.

FISK – A Escola Fisk ofereceaos bancários desconto de 15%nos cursos de inglês e espanhol. Éimportante destacar que a con-

Convênios com cursos de idiomascontribuem para formação dos bancários

cessão do desconto está condi-cionada à pontualidade dos paga-mentos das mensalidades. Alémdisso, os descontos não são cu-mulativos. As escolas FISK dis-põem de um completo materialdidático composto por livros eCDs, e ainda através de aulascom professores altamente capa-citados, o que facilita ainda mais oaprendizado. Mais informações:(85) 3267 3555.

Yázigi – O curso concede aba-timento especial de 20% nas men-salidades dos cursos de inglês eespanhol. A escola oferece, ain-da, a formação de turmas fecha-das para grupos de até 20 alunos.Neste caso, os membros do grupoescolhem os dias e horário emque desejam estudar e definemtambém quando começará o cur-so. Mais informações: (85) 4005 –4999 ou www.yazigi.com.

CNA – O CNA Inglês e Espa-nhol concede desconto de 20%nos cursos oferecidos pela em-presa. É importante destacar quebancários e seus dependentes quejá estudem no CNA também estãoincluídos no convênio. Mais infor-mações: (85) 3261 4499.

Wizard – O Wizard Cursos eIdiomas oferece desconto de 10%sobre o valor dos módulosofertados ao público em geral,para iniciantes do Livro I é de 20%o desconto e para os demais li-vros, nos idiomas de inglês, fran-cês, alemão, italiano e espanhol.Mais informações: (85) 3278 7369.

Planet Idiomas – Os descon-tos da Planet Idiomas são de 50%em todos os serviços oferecidospela empresa, mediante a com-provação de associado ao Sindi-cato. A empresa Idiomas oferececursos de inglês, espanhol e fran-cês para crianças, adolescentese adultos e tem um método espe-cial de ensino, desenvolvido es-pecialmente para o ensino de idi-omas para brasi leiros. Alémdisso, o aluno pode agendar umaaula demonstrativa, totalmentegratu i ta. Mais informações:www.planetidiomas.com.br ou(85) 3088-2818 / 3088-7541.

A 10ª Conferência Nacionaldos Bancários, encerrada no dia29/7, aprovou o dia 13 de agos-to como data de entrega dami nu ta de re i v ind icações àFenaban. Os bancários agoraaguardam resposta da entidadepatronal sobre a viabilidade dareunião.

Bancários aprovam entregar pauta de reivindicações àFenaban no dia 13/8

A conferência também apro-vou que a Campanha Nacionaldos Bancários 2008 será lançadano dia 12, em todo o País.

O presidente interino do Sin-dicato dos Bancários do Ceará eda Fetec/NE, funcionário do BB,Carlos Eduardo, esteve presen-te à Conferência Nacional dos

Bancários e compôs a mesa deabertura do evento. Segundoele, “a construção da pauta dereivindicações foi fruto de mui-tas discussões, cujos debatesforam iniciados nos encontrosestaduais e regionais. A pautarepresenta as aspirações dabase da categoria”.

CAMPANHA NACIONAL

“Votar com todo entusiasmo,

toda alegria, toda liberdade, toda

atenção, dando um chega pra lá nos

compradores de votos e buscando o

máximo de informação quanto

ao candidato mais democrático. Mais

democrático e de vida moralmente limpa” Carlos Ayres Britto, presidente do Tribunal Superior Eleitoral

(TSE), sobre a importância do voto consciente

Fim do empurra-empurraNo último dia 28/7, o Ministério da Justiça explicou as novas regras

para o funcionamento das centrais de atendimento ao consumidor. Asempresas terão 120 dias para se adaptar. O consumidor terá que ter,

desde o início da ligação, a opção de falar direto com o atendente e asempresas terão até cinco dias úteis para dar a resposta para oproblema. Além disso, o menu eletrônico deverá conter a opção

de cancelamento do serviço, que deverá ser imediato. A ligação sópoderá ser transferida uma vez e demorar no máximo um minuto. E oconsumidor não terá que repetir o problema nem os dados cadastrais.

Cursinho para o BNBApós o sucesso obtido com o cursinho preparatório para a Caixa, ocurso Athenas e o Sindicato dos Bancários estão lançando turmas

preparatórias ao concurso do BNB, que está previsto para o início de2009. A parceria apresenta condições especiais de pagamentos aos

bancários sindicalizados e seus dependentes. A aula inaugural será nosábado, 9/8, às 14h e será gratuita. Mais informações pelo telefone:

3246 1147/ 3246 1272. Email: [email protected].

Sem limiteA equipe, do University College of

London e do King’s College,acompanhou 3 mil crianças entre 8 e 11

anos para avaliar o impacto do geneFTO – um dos primeiros a serem

apontados como o vilão da obesidade –na queima de calorias e no apetite. Os

pesquisadores observaram que ascrianças que carregam o gene FTO

duplicado tendem a comer demais, e aapresentar dificuldades em perceber

quando já estão satisfeitas. Os cientistasafirmaram que os efeitos do gene noapetite independem de idade, sexo,

condição sócio-econômica e índice demassa corporal.

Fim da declaração de isentosA Receita Federal admitiu que já tem pronta uma instrução normativa paraacabar com a Declaração de Isento e com isso evitar transtornos e custos

desnecessários, principalmente para o cidadão de baixa renda que todos osanos tem que prestar contas ao Fisco. A Receita pode usar dados do CadastroNacional de Informações Sociais, que contém informações relativas ao períodocompreendido entre 1994 e 2008 de trabalhadores empregados e contribuintesindividuais, empregadores, vínculos empregatícios e remunerações. Segundo

as informações da Receita, existe interesse em unificar os bancos de dados dogoverno para facilitar a vida dos cidadãos.

Em protesto à retirada de 62trabalhadores vigilantes das agên-cias do Banco do Brasil no Ceará,foi realizada uma ação conjuntados Sindicatos dos Vigilantes edos Bancários na sexta-feira, dia1º/8, em frente à agência do Bancodo Brasil da Praça do Carmo, emFortaleza.

O presidente do Sindicato dosVigilantes de Brasília, JervanildoBispo, mostrou a gravidade doproblema. “Quando cheguei aqui,percebi que no Ceará é pior queem Brasília. A direção do BB é amais intransigente, só visa o lu-cro. O cliente e o trabalhador sãoesquecidos”.

De acordo com o presidenteinter ino do SEEB/CE, Car losEduardo, os problemas dos vigi-lantes não podem ser jogados pordebaixo do tapete pelo BB. “Tiraro vigilante das agências é trazermais assaltos e morte aos bancá-rios”, afirmou. O presidente res-salta a importância da ação.“Estamos promovendo uma políti-ca de campanha conjunta parafortalecer a pauta de reivindica-ção dos vigilantes e dos bancá-rios. O trabalhador não será de-mitido de graça, sem lutar pelosseus direitos”, assegurou.

O diretor do SEEB/CE, BoscoMota, denunciou os efeitos da faltade funcionários de segurança. “Semvigilantes à noite e nos fins-de-semana, algumas agências do BBforam arrombadas e depredadas”.

Já o diretor Clécio Morse des-

tacou a relevância do trabalho dosvigilantes. “São eles que mantêm aintegridade física dos bancários edos clientes. É uma luta da socie-dade”, afirmou. O ato foi apenas oinício de uma campanha conjuntados Sindicatos dos Vigilantes e dosBancários do Ceará. Outras reivin-dicações serão feitas na mídia lo-cal e em outros atos.

Providências – Dando conti-nuidade a ação conjunta, os presi-dentes dos dois Sindicatos, CarlosEduardo e Jervanildo Bispo estive-ram com o Gerente Regional deSegurança (CE, PI e RN) do BB,

Francisco Batista de Lima, em bus-ca de soluções para a questão daredução dos vigilantes. O gerentedo BB disse que não há redução,mas readequação da segurança einformou ainda tratar-se de umapolítica de redução de custos dobanco. Confirmou que não existi-rão mais vigilantes no auto-atendi-mento fora do expediente bancárioe que só existirão três vigilantesnas agências das 10 às 16 horas.Carlos Eduardo, do SEEB/CE, pro-testou contra a postura do banco,lembrando o risco que ficam expos-tos os funcionários, clientes e ospróprios vigilantes.

Secretaria de Imprensa

Os sindicatos dos Bancários e dos Vigilantes fizeram ato conjuntocobrando mais segurança nas agências