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Sidney Antonio de Moraes Diretor-presidente Sonia Massae de Moraes Diretora de Circulação e Assinaturas Wilson Bego Diretor-comercial Salatiel Moraes Diretor de Marketing Quarta-feira, 30 de dezembro de 2015 2 portalnews.com.br Redação, Administração, Publicidade e Gráfica: Rua Carlos Lacerda, 21, Vila Nova Cintra, Mogi das Cruzes, SP - Cep 08745-200 Fone: 4735.8000 whatsapp: 96858-3924 telefones: (11) 4735.8021 | (11) 4735.8037 endereço: Rua Carlos Lacerda, 21, Vila Nova Cintra, Mogi das Cruzes-SP | CEP 08745-200 Todas as informações contidas nos artigos publicados nesta edição são de inteira responsabilidade dos autores, não traduzindo, portanto, a opinião deste jornal. Sua publicação visa tão somente a promover o debate e a reflexão sobre problemas dos mais variados segmentos da sociedade. *As reportagens assinadas pelos estagiários são supervisionadas pelos editores - Fundado em 1975 Fundador: Paschoal Thomeu Semanário: 15/11/1975 até 20/06/1997 Diário Matutino: 21/06/1997 Publicado por: Mogi News Empresa Jornalística e Editora Ltda. Wilson Bego - Diretor-comercial 4735-8003 Escritório em São Paulo [email protected] 4735-8015 Atendimento ao assinante Gerência /Administração Simone Soares - Gerente-administrativa 4723-6364 Sandra Curcio - Gerente de Infraestrutura 4735-8005 Jane Lourenço - Gerente de Assinaturas 4735-8011 Fax da Redação 4735-8037 Reportagens, critícas ou denúncias reportagem@moginews.com.br 4735-8021 Rua Carlos Lacerda, 21, Vila Nova Cintra, Mogi das Cruzes - SP - CEP 08745-200 Sonia Massae de Moraes - MTB 36.037/SP Jornalista responsável Mogi das Cruzes Suzano Poá Ferraz Itaquá Arujá Guararema Biritiba Mirim Salesópolis Redação - Mogi News Anúncios e classificados de linha: 4735-8020 | 4735-8071 Recepção de anúncios: 8h30 às 17h Whatsapp: 96858-3924 (somente para redação e fotografia) [email protected] 4735-8046 Arte [email protected] 4735-8017 Comercial Gráfica/Impressão de jornais/Tabloide/Standard 4735-8005 Circulação De terça-feira a domingo em: Tiago Pantaleon - Editor editor@jornaldat.com.br 4735-8010 Cleber Lazo - Editor editor@moginews.com.br 4723-6307 Leandro Dilon - Subeditor redacao@jornaldat.com.br 4735-8035 Rodrigo Barone - Subeditor esporte@moginews.com.br 4735-8067 Suéller Costa - Subeditora de Variedades cultura@moginews.com.br 4735-8023 Amilson Ribeiro - Editor de Fotografia fotografia@moginews.com.br 4723-6325 Balanço Único representante de fato do Alto Tietê na Câmara dos Depu- tados, em Brasília, Marcio Alvino (PR) encerra 2015 com nove pro- jetos apresentados, seis proje- tos relatados, R$ 349,5 mil gas- tos com a “cota para o exercício da atividade parlamentar”, dois discursos feitos em plenário, e 100% de presença nas sessões ordinárias. Titular Alvino é membro titular da Co- missão da Comissão de Viação e Transportes (CVT), e da comissão que analisa a Proposta de Emen- da à Constituição (PEC) 473/01, que estabelece a alternância en- tre o presidente da República e o Congresso Nacional na esco- lha dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). As infor- mações estão disponíveis no site www.camara.gov.br. Dos projetos Entre os projetos de autoria do deputado, apenas um está pronto para ser votado. A proposta tra- ta da “sessão de uso dos bens imóveis da extinta Rede Ferro- viária Federal. transferidos para a União”. Dois projetos guardam resposta das comissões perti- nentes e da mesa diretiva, são eles: homenagem póstuma a Márcio Thomaz Bastos, e o que sugere ao Ministério de Minas Energia a definição da localiza- ção da Usina Hidrelétrica Jupiá. Frentes parlamentares Seis requerimentos de Alvino so- bre a criação de frentes parla- mentares ainda aguardam o re- cebimento ou encaminhamento. ••• CLEBER LAZO editor@moginews.com.br EDITORIAL CONTRACAPA Liberdade O preconceito, independentemente de qual espécie, está embutido no nosso padrão social e, por mais que a luta seja constante para combatê-lo, é impossí- vel ignorá-lo. Um dos sérios problemas sociais causados também pelo preconceito é a violên- cia contra a mulher. Já imaginou o que é chegar em casa e se sentir inseguro? Pois é assim que se sente a maioria das mulheres que sofre agressões. Para elas, o “lar” é o local dos mais inseguros. Segundo pesquisa recente realizada pelo Data Popular, 48% das mulheres agredidas no Brasil declaram que a violência aconteceu em sua pró- pria residência. E na esmagadora maioria, a agres- são à mulher vem de relações conjugais, incluin- do namorados, maridos, ex-maridos e amantes. No Alto Tietê os números também não são animado- res: a média de homicídio contra mulheres é de 30 por ano. Em cinco anos, 151 mulheres foram assassinadas na região, segundo estatísticas do Mapa da Violência, de 2009 até 2013. Itaquaquecetuba lidera o ranking regional no mapa da violência com uma taxa média de 5,6 homicídios a cada 10 mil mulheres. O município se encontra na 512ª posição no ranking nacional com 46 homicídios de mulheres nos últimos cinco anos. A segunda posição no ranking regional da violência é ocupada por Mogi das Cruzes, onde 30 mulheres foram assassinadas entre os anos de 2009 e 2013. Só no primeiro semestre deste ano, a Secretaria de Políticas para as Mulheres, que atende pelo número de telefone 180, recebeu mais de 360 mil denúncias. A Lei Maria da Penha, que aumenta o rigor das pu- nições às agressões contra a mulher, inibe o agressor, mas algumas questões impedem que o resultado seja mais positivo: a impunidade jurídica e policial para esses homens e a falta de estrutura dos órgãos públi- cos para abrigar e proteger as mulheres ameaçadas de morte colaboram para o abuso dos agressores. A in- tervenção de um agente externo com autoridade di- minui, pelo menos por um período curto, a condu- ta violenta. Já assistimos em telejornais cenas de um agressor sendo preso, fazendo cara de coitado, cho- rando e arrependido de seus atos. O sofrimento das mulheres vítimas de violência doméstica traz graves consequências à saúde física e mental, podendo ser responsável pelo desenvolvi- mento de depressão, fobias, obesidade mórbida, uso de medicação controlada, entre outras. Para piorar, o medo ou dependência financeira fazem com que muitas mulheres permaneçam em silêncio. Em ca- sos como este, não denunciar significa ser conivente com esta terrível situação e abrir mão da liberdade. CHARGE Os temas de discussão propos- tos são: Preservação da Memó- ria e do Patrimônio Ferroviá- rio; Avaliação dos Instrumentos de Manutenção das Unidades de Saúde; Infraestrutura Viária e Mobilidade Urbana; Investimen- tos Federais na Educação; e Se- gurança Pública em Defesa dos Municípios. Relatados Dos seis projetos relatados, três deles são de colegas de parti- do. Alvino relata duas propos- ta do deputado Capitão Augusto (PR/SP), que regula as condições de elegibilidade do militar e o que estabelece votação sigilo- sa para matérias que versem so- bre o combate ao crime organiza- do. O terceiro projeto é de autoria de Paulo Freire ( PR/SP), que dá nome a um viaduto na rodovia Regis Bittencourt, no município de Cajati. Cota parlamentar O deputado gastou R$ 349,5 mil da “cota para o exercício da ati- vidade parlamentar”. Alvino e os demais parlamentares tem uma cota única mensal destinada a custear os gastos exclusivamente vinculados ao exercício da ativida- de, como passagens aéreas, tele- fonia, serviços postais, hospeda- gem, combustível, entre outros. O valor da cota para São Paulo é de R$ 36.671,67/mês. O republica- no ultrapassou este limite em maio (R$ 44,2 mil), julho (R$ 41,1 mil), agosto (R$ 40 mil), setembro (R$ 47,3 mil) e outubro (R$ 42.2 mil). Quando o gasto ultrapassa o teto, o excedente é descontado do salário do parlamentar de R$ 33,7 mil.

Editorial CoNtraCaPa liberdadeedicao.portalnews.com.br/moginews/2015/12/30/1241/pdf/... · 2015. 12. 30. · idne antonio de oraes Diretorpresidente onia assae de oraes Diretora de

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Sidney Antonio de MoraesDiretor-presidente

Sonia Massae de MoraesDiretora de Circulação e Assinaturas

Wilson BegoDiretor-comercial

Salatiel MoraesDiretor de Marketing

Quarta-feira, 30 de dezembro de 20152 portalnews.com.br

Redação, Administração, Publicidade e Gráfica:Rua Carlos Lacerda, 21, Vila Nova Cintra,Mogi das Cruzes, SP - Cep 08745-200Fone: 4735.8000

whatsapp: 96858-3924 • telefones: (11) 4735.8021 | (11) 4735.8037endereço: Rua Carlos Lacerda, 21, Vila Nova Cintra, Mogi das Cruzes-SP | CEP 08745-200

Todas as informações contidas nos artigos publicados nesta edição são de inteira responsabilidade dos autores, não traduzindo, portanto, a opinião deste jornal. Sua publicação visa tão somente a

promover o debate e a reflexão sobre problemas dos mais variados segmentos da sociedade.

*As reportagens assinadas pelos estagiários são supervisionadas pelos editores

- Fundado em 1975

Fundador: Paschoal Thomeu

Semanário: 15/11/1975 até 20/06/1997

Diário Matutino: 21/06/1997

Publicado por: Mogi News Empresa Jornalística e Editora Ltda.

Wilson Bego - Diretor-comercial 4735-8003Escritório em São Paulo

[email protected] 4735-8015Atendimento ao assinante

Gerência /AdministraçãoSimone Soares - Gerente-administrativa 4723-6364Sandra Curcio - Gerente de Infraestrutura 4735-8005Jane Lourenço - Gerente de Assinaturas 4735-8011

Fax da Redação 4735-8037

Reportagens, critícas ou denúncias [email protected] 4735-8021

Rua Carlos Lacerda, 21, Vila Nova Cintra, Mogi das Cruzes - SP - CEP 08745-200

Sonia Massae de Moraes - MTB 36.037/SPJornalista responsável

Mogi das Cruzes

SuzanoPoáFerrazItaquáArujáGuararemaBiritiba Mirim

Salesópolis

Redação - Mogi News

Anúncios e classificados de linha: 4735-8020 | 4735-8071 Recepção de anúncios: 8h30 às 17h

Whatsapp: 96858-3924 (somente para redação e fotografia)

[email protected] 4735-8046Arte

[email protected] 4735-8017Comercial

Gráfica/Impressão de jornais/Tabloide/Standard 4735-8005

CirculaçãoDe terça-feira

a domingo em:Tiago Pantaleon - Editor [email protected] 4735-8010

Cleber Lazo - Editor [email protected] 4723-6307

Leandro Dilon - Subeditor [email protected] 4735-8035

Rodrigo Barone - Subeditor [email protected] 4735-8067

Suéller Costa - Subeditora de Variedades [email protected] 4735-8023

Amilson Ribeiro - Editor de Fotografia [email protected] 4723-6325

BalançoÚnico representante de fato do Alto Tietê na Câmara dos Depu-tados, em Brasília, Marcio Alvino (PR) encerra 2015 com nove pro-jetos apresentados, seis proje-tos relatados, R$ 349,5 mil gas-tos com a “cota para o exercício da atividade parlamentar”, dois discursos feitos em plenário, e 100% de presença nas sessões ordinárias.

TitularAlvino é membro titular da Co-missão da Comissão de Viação e Transportes (CVT), e da comissão que analisa a Proposta de Emen-da à Constituição (PEC) 473/01, que estabelece a alternância en-tre o presidente da República e o Congresso Nacional na esco-lha dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). As infor-mações estão disponíveis no site www.camara.gov.br.

Dos projetosEntre os projetos de autoria do deputado, apenas um está pronto para ser votado. A proposta tra-ta da “sessão de uso dos bens imóveis da extinta Rede Ferro-viária Federal. transferidos para a União”. Dois projetos guardam resposta das comissões perti-nentes e da mesa diretiva, são eles: homenagem póstuma a Márcio Thomaz Bastos, e o que sugere ao Ministério de Minas Energia a definição da localiza-ção da Usina Hidrelétrica Jupiá.

Frentes parlamentaresSeis requerimentos de Alvino so-bre a criação de frentes parla-mentares ainda aguardam o re-cebimento ou encaminhamento.

••• CLEBER LAZO [email protected]

EditorialCoNtraCaPa liberdade

O preconceito, independentemente de qual espécie, está embutido no nosso padrão social e, por mais que a luta seja constante para combatê-lo, é impossí-vel ignorá-lo. Um dos sérios problemas

sociais causados também pelo preconceito é a violên-cia contra a mulher. Já imaginou o que é chegar em casa e se sentir inseguro? Pois é assim que se sente a maioria das mulheres que sofre agressões. Para elas, o “lar” é o local dos mais inseguros.

Segundo pesquisa recente realizada pelo Data Popular, 48% das mulheres agredidas no Brasil declaram que a violência aconteceu em sua pró-pria residência. E na esmagadora maioria, a agres-são à mulher vem de relações conjugais, incluin-do namorados, maridos, ex-maridos e amantes. No Alto Tietê os números também não são animado-res: a média de homicídio contra mulheres é de 30 por ano. Em cinco anos, 151 mulheres foram assassinadas na região, segundo estatísticas do Mapa da Violência, de 2009 até 2013. Itaquaquecetuba lidera o ranking regional no mapa da violência com uma taxa média de 5,6 homicídios a cada 10 mil mulheres. O município se encontra na 512ª posição no ranking nacional com 46 homicídios de mulheres nos últimos cinco anos. A segunda posição no ranking regional da violência

é ocupada por Mogi das Cruzes, onde 30 mulheres foram assassinadas entre os anos de 2009 e 2013. Só no primeiro semestre deste ano, a Secretaria de Políticas para as Mulheres, que atende pelo número de telefone 180, recebeu mais de 360 mil denúncias.

A Lei Maria da Penha, que aumenta o rigor das pu-nições às agressões contra a mulher, inibe o agressor, mas algumas questões impedem que o resultado seja mais positivo: a impunidade jurídica e policial para esses homens e a falta de estrutura dos órgãos públi-cos para abrigar e proteger as mulheres ameaçadas de morte colaboram para o abuso dos agressores. A in-tervenção de um agente externo com autoridade di-minui, pelo menos por um período curto, a condu-ta violenta. Já assistimos em telejornais cenas de um agressor sendo preso, fazendo cara de coitado, cho-rando e arrependido de seus atos.

O sofrimento das mulheres vítimas de violência doméstica traz graves consequências à saúde física e mental, podendo ser responsável pelo desenvolvi-mento de depressão, fobias, obesidade mórbida, uso de medicação controlada, entre outras. Para piorar, o medo ou dependência financeira fazem com que muitas mulheres permaneçam em silêncio. Em ca-sos como este, não denunciar significa ser conivente com esta terrível situação e abrir mão da liberdade.

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Os temas de discussão propos-tos são: Preservação da Memó-ria e do Patrimônio Ferroviá-rio; Avaliação dos Instrumentos de Manutenção das Unidades de Saúde; Infraestrutura Viária e Mobilidade Urbana; Investimen-tos Federais na Educação; e Se-gurança Pública em Defesa dos Municípios.

RelatadosDos seis projetos relatados, três deles são de colegas de parti-do. Alvino relata duas propos-ta do deputado Capitão Augusto (PR/SP), que regula as condições de elegibilidade do militar e o que estabelece votação sigilo-sa para matérias que versem so-bre o combate ao crime organiza-do. O terceiro projeto é de autoria de Paulo Freire ( PR/SP), que dá nome a um viaduto na rodovia Regis Bittencourt, no município de Cajati.

Cota parlamentarO deputado gastou R$ 349,5 mil da “cota para o exercício da ati-vidade parlamentar”. Alvino e os demais parlamentares tem uma cota única mensal destinada a custear os gastos exclusivamente vinculados ao exercício da ativida-de, como passagens aéreas, tele-fonia, serviços postais, hospeda-gem, combustível, entre outros. O valor da cota para São Paulo é de R$ 36.671,67/mês. O republica-no ultrapassou este limite em maio (R$ 44,2 mil), julho (R$ 41,1 mil), agosto (R$ 40 mil), setembro (R$ 47,3 mil) e outubro (R$ 42.2 mil). Quando o gasto ultrapassa o teto, o excedente é descontado do salário do parlamentar de R$ 33,7 mil.