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C umprindo o novo paradigma de Escola - Comunidade Educativa, realizou-se mais uma vez o “Fórum dos Cursos de Educação e Formação” que, mais do que promover e divulgar a oferta formativa, alicerçou a relação com o meio, o que é o imperativo da Escola do século XXI. (Leia na pág. 3) EDITORIAL ESC OL A SEC UN D Á R IA c / E B 3 D r. J o rge A ugu s to C o rre ia de TA V I R A Número 6, Junho 2006 Número 6, Junho 2006 Número 6, Junho 2006 Número 6, Junho 2006 BIBLIOTECA /CRE Com o interesse e empenho dos alunos e professores, a nossa escola vem evidenciando progressos. Para além do trabalho quotidiano dentro da sala de aula, diversos são os projectos, as parcerias, as visitas de estudo, as actividades de animação ou de dinamização cultural, parte dos quais são focados neste número. Outro meio de divulgação do que neste espaço educativo se faz está também agora aos dispor de todos no site www. estavira.com, um recurso, sem dúvida , pertinente. Aí também estarão disponíveis informações muito úteis, como prazos de matrículas e datas de exames. Aliás, estes estão mesmo à porta! Por isso, honra a tua profissão de estudante e prepara-te convenientemente para poderes ter uma boa prestação nas provas. À nova Associação de Estudantes e ao novo Conselho Executivo desejamos um ano produtivo e a capacidade de estimular a colaboração entre os membros da comunidade educativa. Todos temos uma função a cumprir e é da conjugação do desempenho dessas funções que depende o nosso nível de sucesso como espaço de ensino e de aprendizagem. Prof.ª Ana Cristina Matias Eventos Ciência Reportagem Opinião Eco dos Espaços Leituras Escrita Criativa Passatempos Intercâmbio Nesta edição: FÓRUM dos CEF eTWINNING S omos receptivos às parcerias, e, por isso, recentemente, inscrevemos a nossa escola no projecto eTwinning, programa eLearning da UE que promove a utilização das TIC e a cooperação entre escolas europeias. A turma 10º A2 está envolvida num projecto de escrita, partindo dos contos de Edgar Allan Poe, numa parceria com mais três escolas (Noruega, Polónia e Grécia).

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C umprindo o novo p a r a d i g m a d e

Escola - Comunidade Educativa, realizou-se mais uma vez o “Fórum dos Cursos de Educação e Formação” que, mais do que promover e divulgar a oferta formativa, alicerçou a relação com o meio, o que é o imperativo da Escola do século XXI.

(Leia na pág. 3)

EDITORIAL ESCOLA

SECUNDÁRIA c/ E

B 3 Dr. Jorge

Augusto Correia de

TAVIRA Número 6, Junho 2006 Número 6, Junho 2006 Número 6, Junho 2006 Número 6, Junho 2006

BIBLIOTECA /CRE

C om o interesse e empenho do s a lu no s e professores, a nossa escola vem evidenciando progressos. Para além do trabalho quotidiano dentro da sala de aula, diversos são os projectos, as parcerias, as visitas de estudo, as actividades de animação ou de dinamização cultural, parte dos quais são focados neste número.

Outro meio de divulgação do que neste espaço educativo se faz está também agora aos dispor de todos no site www. estavira.com, um recurso, sem dúvida , pertinente. Aí também estarão disponíveis informações muito úteis, como prazos de matrículas e datas de exames. Aliás, estes estão mesmo à porta! Por isso, honra a tua profissão de e s t u d a nt e e p r e p a r a - t e convenientemente para poderes ter uma boa prestação nas provas.

À nova Associação de Estudantes e ao novo Conselho Executivo desejamos um ano produtivo e a capacidade de estimular a colaboração entre os membros da comunidade educativa. Todos temos uma função a cumprir e é da conjugação do desempenho dessas funções que depende o nosso nível de sucesso como espaço de ensino e de aprendizagem.

Prof.ª Ana Cristina Matias

Eventos

Ciência

Reportagem

Opinião

Eco dos Espaços

Leituras

Escrita Criativa

Passatempos

Intercâmbio

Nesta edição:

FÓRUM dos CEF eTWINNING

S omos receptivos às parcerias, e, por

isso, recentemente, inscrevemos a nossa escola no projecto eTwinning, programa eLearning da UE que promove a utilização das TIC e a cooperação entre escolas europeias.

A turma 10º A2 está envolvida num projecto de escrita, partindo dos contos de Edgar Allan Poe, numa parceria com mais três escolas (Noruega, Polónia e Grécia).

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U ma peça para animar a entrega de Diplomas dos Alunos dos Cursos de Educação e Formação? OK. Dia? 11 de Maio. Ano 2006. Local – Secundária de Tavira. O som não foi bem coordenado. O ensaio geral foi… a representação ao vivo. Aqui ficam, porque gostamos deles, os textos sobre os quais trabalhámos, para vos compensar.

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Eventos

O pensamento é fogo – conhecimento – liberdade – luz.

CLUBE DE TEATRO

Somos capazes de rir de um índio Hopi que fuja aterrorizado diante de uma telefonia de pilhas, mas não somos capazes de rir de nós mesmos – que fugimos apavorados diante das manifestações mais elementares do nosso mundo interior.

O TEMPO : “Neste tempo que dá que pensar, o que mais dá que pensar é que nós ainda não pensamos” Heidegger

Quero filhos, quero vodka, quero um ideal; quero uma casa no campo, quero um guru, quero um bife do lombo, quero a eternidade, quero um perfume francês –mas nunca ouvi da boca de ninguém, isto: Quero saber pensar. Penso, logo, desisto.

João de Sousa Monteiro

Só o ignorante se zanga. O sábio compreende. (Expressão oriental) As balas mataram o comandante, não os seus ideais. Fútil, vivo de aparências, sou um botox vivo – pensando que estou na moda. (Liliana) Temos de começar pelas crianças. É imperioso apanhar a tempo as crianças. Todo o indivíduo tem direito à vida, à liberdade e à segurança. (DUDH)

Começo a conhecer-me. Não existo. Ou talvez: Começo a existir. Não me conheço.

5 Kg de correntes/1 cinto de caça/ Argolas (para ligação dos ingredientes anteriores) / 4 tochas/13 alunos/ excertos de Carmina Burana - Carl Orff/

Equipamento de som da Câmara Municipal/ Auditório e Sala de Convívio

Todos de acordo? Óptimo. Falta estruturar. Quem arrisca um casting para a personagem [Ana Rosa Antunes] que, não só debita mais texto como tem expressão corporal suficiente para ficar no meio de seis pessoas que a atam com correntes? Depois, os que a circundam com três metros de corrente nas mãos [Guida Jesus, João Mestre, Liliana_Emídio, Noélia Pereira, Pedro Lázaro e Pedro Soares]. Quatro pessoas fazem o quadrado exterior, empunhando archotes. Faltam ainda dois índios Hopi [Filipe Neto Lopes e João Silva (Buda)] com coragem e à-vontade suficientes para, quando os discursos estiverem a decorrer naturalmente no Auditório da Escola, irromperem … com pouca roupa, muita pintura e acessórios vários, apoiados por quatro tochas [Cátia Lourenço, Cátia Soares, Luísa Correia e Sofia Soares], mas, sem palavras, porem toda a gente fora do Auditório. Foram um êxito. Fizeram-no. Cá fora, todas as personagens, de preto e branco, esperavam enroladas em si mesmas. Esperaram muito, é certo. Os espectadores também, mas a surpresa era apenas para quem estava na cerimónia oficial de entrega de diplomas. E foi com frases, repetidas, murmuradas, gritadas a solo, em coro, até à exaustão, que se fez a peça. Não sabemos se correu bem ou mal. É difícil avaliarmos bem quando estamos muito envolvidos. Parece-nos que QUERO SABER PENSAR foi bem audível. Foi havendo aplausos à jazz, alguns cumprimentos e parabéns. Nós, para além do e n o r m e tempo de espera no chão da sala de convívio, divertimo-nos, mas isto de falar de coisas sérias é complicado. E foi a sexta apresentação deste grupo. É obra.

Grupo de Teatro

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frequentar outras modalidades de formação. A cerimónia de entrega de Diplomas e Certificados contou com a presença de várias individualidades que, nas suas intervenções, reconheceram a importância destes Cursos, como forma de combater o abandono escolar e promover a qualificação dos jovens que visam ingressar na vida activa.

Coube ao Clube de Teatro imprimir uma dinâmica muito especial a esta cerimónia, com textos sabiamente esco lhidos, uma representação e caracterização que a todos surpreendeu.

Os Alunos e as Equipas Pedagógicas que promoveram e implementaram este evento não podem ser esquecidos pelo trabalho e dedicação demonstrados, na acção e na apresentação das várias actividades, tais como a apresentação de danças de salão ou a peça do Clube de Teatro. A todas as entidades internas e externas que a tornaram possível, o nosso obrigado, esperando continuar a contar convosco.

A Coordenação dos Cursos de Educação e Formação

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eventos

C umprindo o novo paradigma de Escola Comunidade Educativa, realizou-se mais uma vez o “Fórum dos Cursos de Educação e Formação” que, mais do que promover e divulgar a oferta formativa, alicerçou a relação com o meio, o que é de todo o imperativo da Escola do século XXI. Decorreram várias actividades, das quais cabe destacar a palestra comemorativa do “Dia da Europa” que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal de Tavira, Eng. José Macário Correia. Este, de maneira simples e acessível, falou sobre a União Europeia, apelando aos jovens para que procurem saber mais sobre os assuntos europeus, no sentido de poderem desfrutar dos vários projectos que lhes são direccionados.

O momento mais alto teve lugar no dia 11 de Maio, quando os alunos que frequentaram esta modalidade de formação voltaram à Escola para receber os seus Diplomas e Certificados. Foi gratificante ficar a saber que a maioria se encontra integrada no mercado de trabalho ou está a

FÓRUM dos CURSOS de EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO– 2005/2006

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N os dias 3, 4 e 5 de Maio, o grupo de jovens de São Francisco de Assis, integrado no Projecto «Luz do Mundo», reuniu-se na Escola Secundária de Tavira, na sala de convívio dos alunos, com o objectivo de angariar fundos para poderem participar num encontro, no próximo Verão, em Taizé, França. Para isso, organizaram uma pequena feira do livro com publicações das Irmãs Paulinas.

A comunidade de Taizé, fundada pelo irmão Roger, de origem suiça, durante a II Guerra Mundial, tem a sua sede na aldeia com o mesmo nome. Dessa comunidade fazem parte cerca de cem irmãos, todos cristãos, mas incluindo católicos, protestantes e ortodoxos, vindos de mais de vinte e cinco países.

Hoje em dia, e desde há alguns anos, Taizé é visitada por jovens, mas também por todo o tipo de pessoas. É ume espaço destinado à oração e à partilha comunitária, onde todos podem encontrar o silêncio, realizar uma introspecção pessoal, partilhar ideias e experiências de vida e conseguir um contacto directo com Deus a partir da vivência com os outros.

Este grupo pretende participar num encontro de oração e de reflexão durante uma semana, entre 30 de Julho e 6 de Agosto. As viagens de ida e volta serão feitas de autocarro com jovens do Algarve.

Ricardo Gonçalves, 10ºC2

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eventos

PROJECTO «LUZ do MUNDO» OLIMPÍADAS de FÍSICO-QUÍMICA

E lá foi a equipa vencedora do 10ºA2, constituída por Margarida Gomes,

Pedro Faleiro e Tiago Gonçalves, apurada para representar o Algarve nesta grande competição de Físico-Química que se realizou na Universidade Técnica, em Lisboa, nos dias 3 e 4 de Março.

Os alunos ficaram alojados no hotel Íbis, juntamente com a professora Helena Bartolomeu e com o motorista que os levou. Nessa mesma noite, antes do grande dia, os heróis do Algarve foram jantar ao centro comercial Vasco da Gama. De seguida, foram dar um passeio para espairecer e clarificar os seus neurónios. No dia seguinte, ainda de manhãzinha, os alunos tomaram o pequeno-almoço e, de seguida, deixaram o hotel e dirigiram-se para a universidade. Quando lá chegaram, chovia, e o tempo não era dos mais atractivos, pois estava bastante nublado e sem aparências de melhorar. Já a meio da manhã, os alunos algarvios realizaram ,com o máximo empenho, a prova, numa das enormes salas da Universidade, onde estavam presentes também outras equipas de outros pontos do país. Depois do almoço, os estudantes foram novamente para a universidade para saberem os resultados dos exames, mas algo não correra bem… Eles não se encontravam entre os primeiros premiados. Após a entrega dos prémios, os alunos e os seus acompanhantes fizeram-se à estrada em direcção a Tavira. Não se sentiam infelizes, pois terem chegado ali já fora uma vitória. Tiago Gonçalves, 10ºA2

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foi criar um monumento público de forma a sensibilizar as populações para a cidadania europeia. Participaram neste projecto todas as turmas da área de Artes e o 10º ano de Economia. O painel produzido encontra-se no muro da Escola EB1 n.º 1, em frente da praceta, onde pode ser observado por toda a população.

Prof.ª Maria João Gouveia

TESTEMUNHOS É sempre bom saber que os nossos trabalhos

foram úteis. Muitas vezes, ao passar pelos azulejos e vendo os nossos nomes, lembro-me da experiência que vivi com os meus colegas e de quanto nos divertimos.

Gostava de poder participar em mais trabalhos deste tipo, mas são poucas as oportunidades que temos.

Vânia Alexandra, 11º E

A elaboração do painel de azulejos foi uma experiência muito agradável, principalmente por contar com a colaboração de várias turmas. Esta oportunidade deu-nos a conhecer novas pessoas e novos métodos de trabalho. A realização deste projecto foi importante para mim, mas ver as pessoas que passam pela rua olhar para ele é muito mais importante, pois valoriza ainda mais o meu trabalho. Quando passo e olho para o painel, sinto-me orgulhosa porque uma parte dele foi pintada por mim, e só esse facto já é motivo de orgulho para todos o que nele participaram. O que vemos não é um simples painel de azulejos pintados à mão, é, acima de tudo, o trabalho e a dedicação de todos os que nele participaram. É um projecto que une as escolas e uma forma criativa de mostrar a todos os Direitos Fundamentais da União Europeia. Filipa Paiões, 11º E

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PROJECTO “INSCREVER A EUROPA NOS MUROS DA CIDADE”

M uitos europeus não sabem que a 9 de Maio de 1950 nasceu a Europa

comunitária, numa altura em que a perspectiva da Terceira Guerra Mundial pairava sobre o velho continente. Nesse dia, em Paris, o Ministro dos Negócios Estrangeiros francês proferiu a famosa declaração Schuman, em que propôs à Alemanha e aos países que quisessem aderir a gestão conjunta das produções de base, usadas na indústria de guerra, e a instituição de uma Alta Autoridade, que veio dar origem às Comunidades Europeias, hoje União Europeia.

Com o fim de comemorar o Dia da Europa, alunos e professores desta escola, deslocaram-se nesse dia a Lisboa de forma a dar continuidade ao projecto “Inscrever a Europa nos Muros da Cidade”. Este encontro, que envolveu todas as cidades participantes, onze até ao momento, serviu para dar continuidade à dinâmica criada com o projecto. A exposição dos materiais referentes ao projecto, e a inclusão de novos trabalhos sobre a Carta dos Direitos Fundamentais, permitiram a reflexão e troca de experiências entre as várias cidades e escolas com o objectivo de incluir uma dimensão europeia na educação.

O projecto, realizado no ano passado na nossa escola, contou com a participação da Câmara Municipal de Tavira, no aspecto financeiro; do Centro Jacques Delors, coordenador do projecto; da Associação Inscrire, responsável pela gestão artística; e da Associação Animar, responsável pela dinâmica e selecção das cidades. O trabalho desenvolvido consistiu em ateliers de pintura sobre azulejos, de forma a criar um painel que ilustra a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia. O objectivo principal

eventos

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N o dia 3 de Fevereiro, a turma A2 do 10.º ano, da Escola Secundária de Tavira, realizou uma visita de estudo no âmbito

da disciplina de Biologia e Geologia. A visita foi organizada pelo professor da disciplina, Hugo Novo, sendo acompanhante a professora de T.I.C, Ângela Simão.

Partimos da escola às 8:30 (um pouco mais tarde do que estava previsto) e após duas horas de viagem, fizemos a nossa primeira paragem no Cabo de S. Vicente. De seguida, fomos à Praia do Telheiro, um local de que gostámos bastante. A partir daqui, continuámos a nossa viagem, parando em Sagres, na Praia da Luz. Aqui, pudemos observar vários tipos de rocha, enquanto o professor nos dava informações sobre a formação das mesmas naqueles locais. Foi também aqui que encontrámos os maiores percalços, com destaque para a chuva que se fez sentir e para o solo que se encontrava molhado e mole, o que dificultou o nosso percurso.

Depois do almoço, fomos para a Praia de Salema, onde vimos pegadas de dinossauro e um antigo vulcão. Foi, talvez, o local de que os alunos mais gostaram pela sua exclusividade e beleza. Por último, visitámos a Serra de Monchique, que nos permitiu fazer comparações com os locais já visitados, de modo a perceber melhor as explicações que, ao longo do dia, foram dadas. Também tivemos oportunidade de descobrir muitas diferenças entre a Serra de Monchique “actual” e a Serra de Monchique de há alguns milhares de anos atrás.

Numa disciplina como a Biologia e Geologia, este tipo de visitas são bastante importantes pois, nas aulas, fazemos muitas referências ao que há na Natureza e, muitas vezes, sem exemplos práticos que ajudem na compreensão da matéria.

A visita terminou por volta das 19:30 do mesmo dia, hora em que regressámos a Tavira.

Ricardo Salvé-Rainha, 10º A2 Página Página Página Página 6666

ciência

VISITA de ESTUDO DA ÁREA DE GEOLOGIA

D ecorreu nos dias 2, 3 e 4 de Maio no Polivalente da Escola Secundária uma Feira/ Exposição de minerais, conchas e fósseis.

Este evento, organizado pelos professores do

Grupo de Biologia/ Geologia com o apoio da Geotejo, incluiu a venda de colares, brincos, pulseiras, chaveiros, anéis, minerais diversos, assim como fios com dentes de tubarão, amostras de rochas, amostras de minerais e fósseis.

Além do objectivo da integração desta

actividade na área da Geologia, haverá benefícios para o Laboratório de Ciências, dado que, mediante o valor das vendas efectuadas, a empresa promotora enviará algum material, como lupas e caixas de Mohs para o referido espaço.

Em virtude do êxito do evento, actividades similares serão de repetir no próximo ano lectivo.

Prof. ª Filomena M. Madalena

FEIRA de MINERAIS, CONCHAS e FÓSSEIS

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desígnio nacional. Sabe-se também que a aprendizagem e as fontes de informação a que os alunos têm acesso não são exclusivas da escola. Uma forma dos alunos exper imentarem diferentes contextos de aprendizagem pode passar pelo contacto com cientistas convidados ou a elaboração de pequenos trabalhos de investigação sobre temas curriculares. Nesse sentido, o grupo de Física e Química proporcionou, aos alunos do 11º, 12º e 10º anos, a assistência a palestras sobre temáticas curriculares tratadas por cientistas convidados. Deste modo, recentemente, os alunos puderam assistir a duas palestras. Uma intitulada “A Física e o Cérebro” onde a cientista convidada, Professora Doutora Carla Silva da FCT da Universidade do Algarve, se referiu aos avanços que se tem feito no domínio do estudo do cérebro e de que modo a Física, através do desenvolvimento da imagiologia médica, tem contribuído para esse estudo. A outra palestra intitulada “A Descobertas do Electromagnetismo e as Comunicações”, da autoria do Professor Doutor José Figueiredo da FCT da Universidade do Algarve, abordou as descobertas do Electromagnetismo, as propriedades das radiações electromagnéticas e como elas deram origem a invenções como o telegrafo, o telefone, a rádio, a televisão, os satélites e a Internet.

Outra actividade proposta aos alunos foi a pesquisa de temáticas relacionadas com o papel do ozono na protecção da superfície da terra em relação aos raios ultravioleta, assim como a elaboração de cartazes sobre os aspectos mais importantes e relevantes da história do Electromagnetismo. As fotos apresentadas correspondem a alguns dos trabalhos desenvolvidos pelos alunos.

Grupo de Físico-Química

H oje em dia, temas como crescimento económico e sustentabilidade,

contaminação sem fronteiras, consumo responsável, mudanças climáticas, esgotamento dos recursos, desastre de Chernobyl, buraco no ozono, necessidade de melhor utilização da água, tecnologias e saúde constituem-se, com alguma frequência, como objecto de notícia nos meios de comunicação social. Cada vez mais é necessário que os cidadãos se sintam esclarecidos e possuam capacidade de pensar e interpretar fenómenos científicos, assim como dar um contributo sobre decisões que envolvam assuntos de ciência e tecnologia. Regista-se, ainda, que a globalização e o desenvolvimento tecnológico acelerado a que se tem vindo a assistir , nas últimas décadas, tem realçado que a formação científica e tecnológica constituem uma pedra basilar e uma mais valia para o futuro dos jovens e das nações.

Ao nível das nações, os sistemas educativos tentam melhorar a aprendizagem em ciências e, em simultâneo, ocorrem fortes apostas no que se tem designado como ciência para a cidadania. Por outro lado, desde a Língua Materna, à Matemática e às Ciências, em diferentes sistemas educativos e países, com a colaboração de organismos nacionais de educação, procuram-se dados e indicadores que forneçam informações sobre as aprendizagens dos alunos (ainda há pouco tempo os alunos da nossa escola responderam à terceira fase do questionário PISA [Programme for International Student Assessment], levado a cabo pela OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico]). Neste contexto, aprender ciências e, em particular, Física e Química constitui hoje, em muitos países, um Página Página Página Página 7777

ciência

UM OLHAR SOBRE A FÍSICO-QUÍMICA—a contribuição ao n ível de escola

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percebi logo o que era. Entrei na loja e, de repente, percebi. Faltava algo. Saí da loja e fui ver. As árvores, pura e simplesmente, não estavam lá. R.- Que sensação experimentou quando se apercebeu dessa ausência? S.C.- Fiquei completamente estupefacto. Nem

queria acreditar no que estava a ver. As árvores que durante décadas ali estiveram e foram minha companhia, tinham-se evaporado. O meu coração encolheu-se de desgosto e fiquei sem palavras. R.- O que pensa desta medida tomada pelo Sr. Presidente da Câmara? S.C.- Penso que ele revelou uma falta de respeito para com a população tavirense ao não a auscultar previamente sobre esta medida, e revela ainda uma grande falta de consciência, quer para com o património municipal, quer para com a natureza. R- Registamos assim a sua opinião e agradecemos a sua disponibilidade. Em geral, para os tavirense que vivem na zona, a retirada destas árvores evidencia a pouca importância que se dá à história da cidade, uma vez que em todas as imagens da Praça da República estas árvores eram presença sine qua non.

Francisco Farinha Miquelina, 11º A2. Página Página Página Página 8888

EX-SECRETÁRIO DE ESTADO DO AMBIENTE ,

ENG. MACÁRIO CORREIA , TOMA UMA MEDIDA POUCO ECOLÓGICA .

H á cerca de seis meses, a Praça da República, em Tavira,

amanheceu despida de árvores. O sol brilhava e iluminava a terra sem calçada e as poeiras levantadas pelos primeiros passos dos trabalhadores. Nesta imagem quotidiana houve algo que causou estranheza e marcou o dia. No silêncio da manhã calma e banal tavirense, ouve-se um ruído estridente e ensurdecedor. Todos pararam para observar e entender o que sucedia. Estavam uma dezena de homens empunhando motosserras que, em um só acto, destruíram a vida das árvores centenárias e, num segundo, parte da riqueza ambiental tavirense. Quando questionados sobre o porquê desta surpreendente acção, os trabalhadores limitaram-se a responder que eram ordens superiores. Tentámos obter junto do Presidente da Câmara Municipal de Tavira uma justificação para tal atrocidade, mas este nem se dignou a prestar quaisquer esclarecimentos. O povo tavirense permanece, até hoje, sem qualquer resposta e está estupefacto com a medida anti-ambientalista do ex-Secretário de Estado do Ambiente. Fomos tentar saber, junto da população, qual a sua opinião sobre esta matéria. No local, ouvimos e registámos a ideia de um dos mais antigos residentes desta zona. Falámos com o Sr. Carlos que, gentilmente, respondeu às nossas questões: Repórter- Bom dia, peço desculpa, poderia responder a algumas questões acerca do abate das árvores no centro de Tavira? Sr. Carlos - Bom dia. Certamente! R.- Quando descobriu a ausência das árvores? S.C.- Um dia, de manhã, como habitualmente, fui trabalhar e estranhei algo na praça, mas não

EM CASA de FERREIRO, ESPETO de PAU

reportagem

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opinião

INTERRUPÇÃO VOLUNTÁRIA da GRAVIDEZ: uma questão de opção

A interrupção voluntária da gravidez deveria ser proibida em todo o mundo, embora as teses que abordam este assunto sejam muito diversificadas, reflectindo opiniões bastante divergentes. De facto, se para algumas pessoas o aborto é encarado como uma solução para as crianças “indesejadas”, para outras, trata-se de um crime pois mata-se um ser vivo.

A realização de abortos clandestinos, além de ilegal é perigosa e não garante as condições mínimas de higiene ou segurança. Há inúmeros casos de jovens que morreram durante este tipo de intervenção, ou que ficaram com problemas de saúde graves, devido a infecções, grandes hemorragias e/ou falta de equipamentos adequados.

Parte da população opina que a interrupção

voluntária da gravidez deve ser permitida em certos casos, mas a grande maioria continua a protestar contra esta prática, argumentando que estes actos são desumanos. A maioria das mulheres opta pelo aborto por não ter condições de criar uma criança ou pelo simples facto dessa criança não ser desejada. Outro motivo bastante invocado prende-se com o facto da criança possuir alguma deficiência, mas esta situação, só por si, não é motivo para matar um ser vivo. Por todo o mundo existem crianças deficientes e, mesmo assim, estas crianças conseguem ser muito felizes.

Não as mate, aprenda com elas. Estas crianças fazem parte de si!

Stefanie Minhalma, 11º C1

A interrupção voluntária da gravidez é um tema bastante

debatido e complexo, que fomenta diversas opiniões. Para mim, esta prática deveria ser legalizada, pois sou a favor do direito de opção.

É certo que a realização de um aborto após as 12 semanas de gestação, pode ser encarado como o acto de matar um inocente, pois o feto encontra-se já numa fase de formação avançada. Contudo, em casos de violação ou de deformação do feto, será lícito permitir que essa criança nasça? Esta questão tem sido bastante debatida e mostra várias vertentes. Nestes casos, casos em que uma rapariga é forçada a praticar relações sexuais, e acaba por descobrir que engravidou, a criança não será bem recebida e nunca terá a estabilidade emocional necessária ao seu desenvolvimento. Da mesma forma, quando se detecta uma deficiência grave no feto, poderá este vir a ser totalmente feliz? E os pais, terão estrutura emocional para criar uma criança nessas condições, ou irão abandoná-la em qualquer instituição, mesmo sem condições?

Estas são algumas das questões a que se procura dar uma resposta plausível, embora os factores sociais e até emocionais sejam muitos, dificultando que se chegue a um consenso sem ferir susceptibilidades. Este problema é uma realidade que deve ser debatida. Quanto a mim, eu defendo a legalização do aborto, pois acho que na nossa sociedade é a opção mais coerente e correcta.

Isabel Garcia, 11º C1

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R Eparamos que muitos dos jovens de hoje vêem na Internet uma forma de

comunicação e distracção, mantendo e construindo novas amizades através do ciberespaço. Na “net”, a utilização dos “chats” de conversação é inevitável, porque é por estes meios que os jovens interagem (Msn Messenger, Mirc, ICQ).

Muitos dos adolescentes não têm noção do impacto que isso lhes causa. Mas basta reparar na forma como falam uns com os outros, por exemplo, em vez de “rirem”, dizem LOL (laughing out loud). Não só reacções destas são manifestadas com o uso da Internet, mas outras também, como o chamado “vício” que os leva a estar horas e horas em frente ao monitor, acabando por não lhes dar o descanso normal de 9 horas e passar para 6, devido a essa dependência. Nós, jovens, encaramos a Internet como uma forma amigável de interacção com o mundo dentro da nossa própria casa. É claro que a Internet tem muitas vantagens, basta referir as pesquisas para trabalhos escolares, notícias, informações e transmissões desportivas, comunicações com qualquer pessoa de qualquer ponto do mundo. Mas é obvio que o tal “mundo” não é só feito das suas vantagens. O computador não possui o mínimo de inteligência, mas sem as devidas protecções, pode interferir na nossa privacidade, até porque as pessoas que pensamos ser de confiança nos tais “chats” de conversação, podem ser simples “máscaras” a tentar adquirir informação ou bens informáticos que estão nos nossos computadores. Porém, isto pode ser evitado com protecções fáceis de adquirir ou até pela atenção do utilizador enquanto comunica. A Internet prima pelas comunicações entre os jovens e pelo entretenimento através de jogos on-line. Por vezes, chega ao ponto de haver autênticos duelos de jogos na Internet e competições à escala global. Eu, como autor deste artigo, posso revelar que já tive as minhas experiências, não à escala global, mas nacional, e sei de colegas que seguem essa linha de “on-line gamers”. Para nos encontrarmos a esse nível, é obvio que perdemos horas a fio em frente ao computador e, por vezes, precisamos de fazer algumas deslocações a torneios de nível nacional e internacional, dependendo como encaramos o nível de competição e a realidade do jogo. É claro que isto traz vantagens, como o destaque em magazines de “on-line gaming” ou prémios monetários exorbitantes, mas também há que contabilizar o reverso: algum dinheiro gasto nas deslocações e participações que algumas vezes são em vão, porque acabamos por lidar com a derrota (risos).

Toda esta informação parece algo do outro mundo, mas não, qualquer adolescente que goste muito deste ambiente sabe onde encontrar tais torneios e como neles participar. Dou-vos, por exemplo, o caso de dois amigos meus, um de Boliqueime e outro de Portimão, que tiveram a oportunidade de se deslocarem a Singapura ao campeonato do mundo. Concluindo, a Internet na vida dos adolescentes é algo ocupacional que frequentemente é levado a um ponto mais sério, como os “on-line gamers” e os trabalhos escolares, mas também tem as suas ocupações de tempos livres, como os “chats” e os “blogs”. A “net” acaba sempre por ter um impacto na vida dos adolescentes. Tal como tudo na vida, o mundo virtual tem os seus pontos bons e maus.

Cláudio de Jesus, 11ºC1

opinião

INFLUÊNCIA DA INTERNET NA ADOLESCÊNCIA

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N o passado dia 24 de Abril, a Escola Secundária de Tavira assistiu à eleição de mais uma associação de estudantes. Devido à falta de interesse por parte de alguns alunos em formar listas, só foi apresentada, até a data de entrega das candidaturas, a lista A, grupo UPS. As eleições decorreram dentro da normalidade,fora alguns imprevistos irrelevantes. A lista A ganhou com 52% dos votos. Alguns dos projectos na nossa lista são: � Remodelação e toldo no espaço exterior; � Maior número de contentores de lixo; � Criação de um cartão de sócio com descontos em

diversas lojas da cidade; � Promoção de actividades de cooperação e tomada

de decisões conjuntas (AE e alunos); � Melhoramento da rádio escola. � Apoio ao Planeamento Familiar na Escola; � Distribuição periódica de preservativos na escola; � Criação de uma hora semanal para atendimento aos

alunos; Devido à recente tomada de posse, não tivemos ainda oportunidade de pôr em prática muitos dos nossos projectos, apesar de já estarmos em parceria com a Câmara Municipal de Tavira, a participar na Semana da Juventude. Semana durante a qual, entre outras actividades, se realizou a Feira da Juventude, na Fábrica Balsense, nos dias 19, 20 e 21 de Maio. Esta associação não pretende estar activa apenas no período escolar. Esperamos também contar com o apoio da comunidade escolar, para dar continuidade à realização de actividades durante o Verão .

Catarina Correia, 11º C1

NOVA ASSOCIAÇÃO de ESTUDANTES

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N o que respeita às ultimas “eleições” que ocorreram na nossa escola, penso

que existiram inúmeras situações incorrectas, quer por parte da anterior Associação de Estudantes, quer por parte do próprio Conselho Executivo. Começo por salientar, ou denunciar, as falhas de informação. Há cerca de dois meses, quando me dirigi à comissão executiva a fim de saber quando iria decorrer o acto eleitoral, ninguém tinha conhecimento, tal como ninguém sabia o prazo de entrega das candidaturas à Associação de Estudantes. Esta situação não é tolerável, pois faz parte da competência de qualquer AE marcar as eleições no início do ano escolar, informar o presidente da comissão executiva e, posteriormente, registar essa mesma data no calendário escolar.

No entanto, toda a gente sabe que não chega definir prazos. Mais que tudo, é essencial comunicar à população escolar. Esse “aviso” faz parte das competências de qualquer AE. Geralmente, a população escolar toma conhecimento de algo através de um “comunicado” que circula por todas as salas da escola (como aconteceu quando abriam as inscrições para a viagem de finalistas 2005/2006). Afixar um único e simples papel (que acabou mesmo por desaparecer) para informar 800 alunos é, na minha opinião, uma falta de responsabilidade, preocupação e interesse, por parte daqueles que, supostamente, deveriam defender os direitos e interesses dos alunos. Também não me parece correcto o facto de se ter permitido que a ex-presidente da AE contasse os votos e que escolhesse os membros da mesa de voto. Supostamente, a mesa de voto deveria ser composta por um representante de cada lista, para que não existissem equívocos e ,sobretudo, para assegurar a veracidade na contagem dos votos. Outro ponto que deve ser vinculado é o facto de a AE nunca ter disponibilizado a legislação das AE do Ensino Secundário, que foi pedida inúmeras vezes por vários alunos. O que se realizou na nossa escola não foi um acto eleitoral, pois em qualquer acto eleitoral existe democracia. Onde está a democracia se apenas existia uma lista? Lista essa que surgiu no âmbito da antiga AE, com os mesmos membros e com os mesmos princípios antidemocráticos (arriscaria mesmo a dizer “princípios ditatoriais”). Apenas os membros da lista “A” tiveram acesso à informação necessária. E porquê? Porque faziam parte da anterior AE. Mas, afinal, que se passou nesta escola? Será que todos fecharam os olhos a esta deplorável situação? Qual o porquê desta estranha fuga de informação? Por quanto tempo mais é que os alunos vão continuar a ser ignorados pela AE?

Ana Antunes, 11º C1

Ex.ma Senhora Ministra da Educação

S

abendo que a Comissão Executiva da Escola Secundária de Tavira..

tem vindo a fazer esforços no sentido de criar melhores condições para a prática de desporto nesta escola, vimos por este meio lavrar o nosso protesto contra a má qualidade do material e, muitas vezes, a sua inexistência, no pavilhão gimnodesportivo. Não obstante estar a escola situada numa cidade, que é Tavira, onde existem muitos jovens estudantes, era de esperar que a escola possuísse infra-estruturas capazes para a prática desportiva. Há falta de balizas de futebol e andebol em condições de utilização, porque não há redes para lá colocar. Por outro lado, não existem bolas suficientes, para, por exemplo, uma turma grande poder realizar uma aula normal. Por sua vez, a parede junto ao tecto é preenchida por uma rede o que faz com que, no Inverno, chova enquanto uma aula decorre, e o piso de madeira encontra-se envelhecido. Dos seis campos de basquetebol existentes neste estabelecimento de ensino só dois se encontram em condições de utilização. Temos noção de que muitas vezes estas deficientes condições se devem ao vandalismo praticado por alguns dos nossos colegas, mas pensamos que nós, novos alunos, não temos de pagar pela falta de civismo de outros. Esta situação, muitas vezes, põe em causa a segurança dos alunos e o gosto pela prática do desporto diminui, devido às lastimáveis condições com que os alunos se deparam diariamente. Resta-nos fazer votos para que a Sr.ª Ministra tome as medidas necessárias para contrariar esta falta de condições para que a boa prática do desporto seja uma realidade na nossa escola. Tavira, 26 de Outubro de 2005 Com os melhores cumprimentos, Os alunos do 11º A2

FALTA de CONDIÇÕES PARA A BOA PRÁTICA do DESPORTO

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opinião

FALHAS de INFORMAÇÃO?

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N o quadro de promoção da poesia nas Escolas, com a colaboração da Direcção Regional de Educação do Algarve, veio à nossa Escola, no passado dia 23 de Março, o actor Afonso Dias. De forma apaixonada, alegre, viva e

natural, com acompanhamento musical por vezes, semeou pelo Auditório, palavras poéticas de três grandes nomes da poesia nacional: Camões, Cesário Verde, Fernando Pessoa e heterónimos.

De 20 a 24 de Março, a Biblioteca, em colaboração com os professores de Português, mais uma vez celebrou a poesia e dinamizou diversos recitais em que a palavra poética foi dita por alunos e professores. Eis um artigo sobre um desses recitais:

surrealista, neo-realista, com formas poéticas muito variadas, mas onde não faltou o soneto. E assim deu-se voz a Florbela Espanca, a Mário de Sá-Carneiro e ao seu tédio, a José Régio, a José Gomes Ferreira e ao seu empenhamento social, à realidade/irrealidade irónica de Alexandre O’Neill, à paixão incontrolável de Sophia de Mello Breyner pela natureza ou ao inconformismo de Jorge de Sena, entre outros. Foi uma amostra onde os alunos se empenharam em sentir e dramatizar, como verdadeiros poetas, mostrando o melhor que se fez na poesia portuguesa. A unidade entre esta grande diversidade foi então conseguida pela marca de qualidade.

O resultado desta sessão de poesia foi uma excelente prestação dos alunos que demonstraram uma total entrega aos poemas. Resta só dizer um “muito obrigada” a todos os presentes.

Cátia Janota, 10º A1

1. Semana da poesia

eco dos espaços

BIBLIOTECA / CENTRO de RECURSOS EDUCATIVOS

N o passado dia 21 de Março, no auditório da escola, estiveram presentes as turmas 10º A1 e A3, 11º TA e 12º D a fim de declamarem, amavelmente, alguns poemas escolhidos pelos respectivos alunos e apresentados pela professora Ana Cristina Matias. “O mundo lusófono e a poesia de expressão portuguesa do século XX” foi o tema da sessão, restringindo-se as escolhas dos poemas. Assistiu-se a hora e meia de poesia inovadora, modernista,

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A ACTA, Companhia de Teatro do Algarve, apresentou “O Nexo dos Sexos” na nossa escola, no passado dia 22 de Março, a convite do 8º Grupo. Esta original peça de teatro foi sendo construída com as respostas dadas pelos estudantes a questões propostas pelos actores, como: desentendimentos entre pais e filhos, homossexualidade, gravidez na adolescência e precauções a tomar para que esta seja evitada, bem como as doenças sexualmente transmitidas. No final de cada cena, as opiniões sobre estes problemas foram discutidas em conjunto. “ O Nexo dos Sexos” é uma peça aberta que leva os jovens a reflectir sobre casos que afectam a maioria dos adolescentes e, pela representação do quadro “O beijo”, ensina-os a encarar a sexualidade como desejo, ternura e carinho. Verónica Martins, 10º A1

R egularmente, e de acordo com a celebração de alguns dias temáticos, o átrio de entrada ou o próprio interior da biblioteca sofrem ligeiras alterações para dar lugar a exposições. E foi isso que aconteceu para comemorarmos o dia de São Valentim, o dia da Mulher ou, mais recentemente, o Dia da Mãe.

Damos aqui destaque à exposição de pintura subordinada ao tema Mulher e que foi possível realizar devido à gentileza de duas jovens pintoras. A Ana Rita, 21 anos, residente em Olhão, com o Curso de Arte dos Pintores Olhanenses, Mestre Leal , com o Curso de Expressão Plástica da Casa da Juventude de Olhão e que, desde 2003, já participou em várias exposições colectivas e individuais e Irina, 25 anos , residente em Olhão, com o Curso de Expressão Plástica da Casa da Juventude de Olhão e que agora se iniciou em exposições. Estas jovens artistas cederam-nos os seus quadros durante duas semanas, fazendo com que os frequentadores da biblioteca ali demorassem mais um pouco para os apreciar . Página Página Página Página 13131313

eco dos espaços

BIBLIOTECA / CENTRO de RECURSOS EDUCATIVOS

2. Dias temáticos

«O Nexo dos Sexos»

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Eco dos espaços

P elo segundo ano consecutivo, os alunos da nossa Escola foram convidados a participar no

II “BIBLIO APER”

DAS

Esta actividade, que decorreu nos dias 21 de Fevereiro e 21 de Março, na Biblioteca, e 27 de Março, no Auditório, visava comemorar os Dias Mundiais da Língua Materna, da Poesia e do Livro. Trinta e sete alunos inscritos dos 10º e 11º anos puseram à prova, no primeiro encontro, os seus conhecimentos gramaticais; no segundo, conhecimentos do domínio literário. É claro que os livros e todo o material que a Biblioteca tem ao dispor dos utentes prestaram uma boa ajuda, preciosa para todos os participantes que se saíram muito bem, a avaliar pelos resultados conseguidos nos exercícios propostos. A propósito de três deles, em que se pedia a criação de slogans a apelar à leitura e à escrita, e uma quadra dedicada à poesia, os alunos criaram os seguintes textos:

“Só uma mente aberta conhece a evolução. Ler ajudar-te-á a evoluir!” (Joana Rolão);

“Faça leituras e verá que em cada livro gozará verdadeiras aventuras!” (Joana Gomes);

“Não penses só na loucura, adere também à leitura!” (Cristiano Martins);

“Saber escrever é conhecermo-nos a nós próprios. Será que te conheces?” (Joana Rolão);

“A escrita é um dom que tens de encontrar dentro de ti. Que tal começares a procurar? ” (Alexandra Marcos);

“A vida é um livro, escreve a tua página!” (Ana Isabel Santos);

Passaram à final Ana Isabel Santos, Joana Ribeiro, Maartje Vens do 10º E, e Alexandra Marcos, Carina Pereira, Joana Gomes e Joana Rolão do 11º A1. Foram recebidas no Auditório por um público entusiasta, por um júri, constituído pelas professoras, Alexandra Silva, Ana Cristina Matias e Manuela Beato, e pela organizadora do evento.

Escreveram um texto em três minutos, a partir de sete palavras escolhidas pela assistência, leram um excerto de um livro e declamaram um poema. Todas tiveram boas prestações, mas o júri considerou que os prémios em livros, oferecidos pela Escola e Editora Asa, deveriam ser entregues às alunas Joana Rolão (1º lugar), Alexandra Marcos (2º lugar) e Joana Gomes (3º lugar).

Prof. ª Antonieta Couto

Palavras que o coração recita E a alma escreve num papel Poesia dita ou escrita Transforma o azedo em mel. (João Nóbrega)

II “BIBLIOPAPER” DAS LETRAS

A poesia tem palavras Como ondas de melodia Com a maré cheia vêm E vão com a maré vazia.

(Marta Rocha)

Rimando com as letras do abecedário Vivo, escrevo e não minto Procuro contrariar o contrário A poesia é o que em mim sinto. (Ana Isabel Santos)

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E ra uma vez um país em que as mulheres dominavam sobre os homens, tendo como presidente uma delas. As sondagens diziam-lhe que ela era a melhor de todas, até que um dia lhe responderam que havia alguém tão competente como ela e, além disso, bonita. Era a Branca de Neve. A presidente mandou um funcionário matá-la mas ele não foi capaz, deixando-a fugir para a floresta, onde foi acolhida na casa de um grupo de homens que vivia fora da lei – a lei da presidente. Como Branca de Neve era diferente de todas as outras mulheres que eles conheciam – não fumava cachimbo, nem ia para as tabernas jogar às cartas – deram-se muito bem e viveram muito felizes, até que um dia…

E agora se queres saber o resto desta estranha história da Branca de Neve, faz como eu, lê o livro Contes à l’envers, de Dumas et Moissard, que se encontra na nossa biblioteca e garanto-te que te fartarás de rir.

Ricardo Pereira, 11º A4

leituras

Contos pelo avesso

O papel é mais paciente que os homens

A m i n h a mãe diz-me sempre que devemos sorrir para a vida enquanto ela nos sorri…é isso que tento fazer todos os dias. Hoje, como fiquei em casa, aproveitei para ler um pouco do livro

Diário de Anne Frank. Assim que li um pequeno excerto, na aula de Português, consegui interessar-me logo por ele!

Houve uma frase que me despertou interesse: “O papel é mais paciente do que os homens.” Eu penso da mesma maneira que Anne. Principalmente nos dias em que estou um pouco triste recorro ao papel como confidente, não sei

explicar mas é como se a sua resposta, o silêncio, fosse super-importante para uma decisão…Faz-me pensar em tudo aquilo que vou fazer, e posso contar tudo o que se passa à minha volta! Por isso mesmo, adoro o livro que estou a ler, acho que, em alguns aspectos, se identifica comigo.

Admiro muito a Anne. Não sei se eu, no lugar dela, teria tanta força como ela demonstra ter. É complicado viver num clima de grande tensão como ela viveu. Por vezes penso: e se algum dia me acontecer a mim? Nada é impossível, e este é um problema sobre o qual acho que todas as pessoas devem reflectir…

Não podemos pensar que, a nós, nada nos acontece, porque este pensamento é errado. Por pensarmos tantas vezes assim é que eu acho que vivemos completamente num mundo de ilusão.

Raquel Martins , 10ºC1

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Q

ueimada Viva é da autoria de

Souad, uma mulher nascida Algures na Cisjordânia, no ano de 1957, e que actualmente pertence a uma fundação que ela própria criou, com a ajuda do marido, um suíço, para combater a injustiça do país onde nasceu. Na minha opinião, o livro em si é interessante, uma vez que se trata de um relato verídico, onde a protagonista fala por si e por todas as mulheres da Cisjordânia. Este livro é um testemunho comovente e aterrador, mas também um apelo contra o silêncio que cobre o sofrimento e a morte de muitas mulheres. É difícil destacar uma parte mais interessante. Recordo-me, por exemplo, do capítulo “ Memória” onde Souad evoca a sua vida e a de tantas outras mulheres da sua aldeia. Aí conta como era o seu quotidiano e de todas as suas irmãs. O dia começava cedo, por volta das quatro da manhã. Souad e a sua irmã Kainat vão ao estábulo, reúnem os carneiros e partem. Quando os carneiros adormeciam, Souad e a sua irmã também adormeciam, e corriam o risco de que um dos animais escapasse para o campo vizinho, sofrendo as consequências no regresso a casa. Não foi bem isso que aconteceu, mas os carneiros, nesse dia, regressaram sozinhos para casa e foi então que o pai berrou: - Como foi que os carneiros regressaram sozinhos?! O pai agarrou-a pelos cabelos e arrastou-a pelo chão, bateu-lhe enquanto esta estava de joelhos, puxou-lhe pela trança como se a quisesse arrancar e cortou-a.

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LEITURAS

- Já não tenho cabelos. - lamentou-se Souad… Este capítulo demonstra bem a violência que os homens têm, quer para com as mulheres, quer para com as inocentes raparigas. Marcou-me também uma parte do livro quando a família de Souad descobre que ela está grávida e um cunhado é encarregado de executar a

sentença, regando-a com gasolina e queimando-a. Neste c a p í t u l o t o m a m o s conhecimento de quão horrível é ser mulher neste país, e em certos países do Médio-Oriente, onde as mulheres são vítimas da própria família, sendo o amor antes do casamento sinónimo de morte, e “os animais merecem mais consideração do que as mulheres”, como dizia o pai de Souad. A p a r t e m e n o s interessante encontra-se no capítulo “ Morrer” quando Souad está numa cama de hospital e ninguém a quer tocar ou tratar, apenas esperam que ela morra. Tudo nos causa repulsa, começando pela

enfermeira que puxa maldosamente a roupa arrancando-lhe bocados de pele, depois põe-lhe compressas e vai-se embora pensando para si que se a queimaram foi porque merecia. É de salientar a coragem de Souad ao contar ao mundo a barbaridade desta prática, mesmo sabendo que corre sérios perigos se for encontrada. Esta obra fez-me reflectir bastante sobre todas as mulheres que são vítimas de tradições criminosas, umas mantendo-se em silêncio, outras vivendo no medo e continuando escondidas. Este livro é um testemunho delas! Espero que esta obra chegue à Cisjordânia e que os homens reflictam e não o queimem.

Luana Vieira, 10º A1

QUEIMADA VIVA

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A

obra O Código Da Vinci da autoria

de Dan Brown, natural de New Hampshire, EUA, formado pelo Amherst College and Phillips Academy e que foi, durante anos, professor de Inglês até conseguir realizar o seu sonho, ser escritor, tem conquistado inúmeros leitores. Eu sou uma delas.

Este romance é verdadeiramente empolgante, sendo, na minha opinião, a parte mais interessante quando Robert Langdon e Sophie Neveu decidem pedir ajuda a Leigh Teabing para decifrar o código que o conservador do Museu do Louvre e avô de Sophie, Jaques Saunière, deixou ao lado do seu

corpo antes de morrer. Para tal, Robert e Sophie dirigem-se a Château Villete, a mansão onde Teabing vive. Ao chegarem, começam a relatar os acontecimentos vividos por eles nessa noite e o conteúdo do código. Começa aí um desenrolar de

assuntos bastante interessantes sobre religião, o culto do sagrado feminino, arte... Entre eles, o facto de, no quadro “A Última Ceia”, de Leonardo Da Vinci, não estarem desenhados treze homens mas, sim, doze homens e uma mulher. Supostamente essa mulher é Maria Madalena e está sentada à direita de Jesus. Embora haja uma ou outra parte mais maçuda de se ler, como quando é

contada ao pormenor a vida de Silas, um enorme monge albino, desde a sua infância até ao presente, considero que valeu a pena ler esta obra porque fiquei a saber mais acerca da religião cristã, nomeadamente da Opus Dei, uma prelatura do Vaticano. Gostei particularmente de ganhar conhecimento no que respeita ao culto do sagrado feminino e à vida de Leonardo Da Vinci e das suas obras.

Em suma, esta obra fez-me reflectir sobre a autenticidade do passado e o nascer da Religião Cristã.

Margarida Gomes, 10º A2

O CÓDIGO DA VINCI

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leituras

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escrita criativa

Há coisas que as palavras não dizem, Há coisas que os olhos não mostram, Há coisas que não entendemos, Há coisas que fazemos num segundo. Coisas que se dizem num segundo, Coisas que não se entendem, Coisas de que nos arrependemos. Há coisas que não se explicam, Sentem-se.

Diz-me, Mãe… Dá-me uma resposta: Por que é que…? Há uma coisa de que nunca me arrependo, O seu nome diz-me como é, Os seus olhos confortam-me. Onde quer que esteja Sempre a sinto, Mas não o consigo explicar.

Mãe… A palavra mãe diz tudo, E será sempre A palavra mais bela do Mundo

Para mim só existes tu, Mãe. Uma mãe que eu adoro, Uma mãe que é tudo para mim, Uma mãe que fez tudo para mim. Tenho a mãe mais maravilhosa do Mundo, A mãe que nunca esquecerei.

Sofia Andersen, 10ºA2

Poesia Um gesto de maestro

Quatro estações completam um ano: Verão a mais quente, Inverno, que frio que se sente! Primavera, flores a desabrochar, Outono caindo sem parar!

Mudam-se as paisagens, muda-se o tempo, muda-se o destino das florestas, muda-se o Mal, mas jamais se muda o Bem.

O Bem que infelizmente não mantém tudo no seu sítio, seu lugar, devido à acção do homem. Porquê destruir o que há de tão belo? A resposta está pegada na mente como o pudim no caramelo!

Quero saber o que fazer, quero mostrar como proteger, quero morrer pensando que o planeta está limpo e que o homem mudou…

Será possível se todos ajudarmos, se todos contribuirmos, para um Mundo melhor, para sermos felizes.

Poluição não é um tema que quero discutir. Não devia existir. Não quero sobreviver neste planeta sem ter tido o conhecimento do que é uma vida em comunhão com o Ambiente.

Compreendam que um gesto pode ser de maestro e salvar-se-á a Natureza. O Homem não tem que fazer o que está errado, o errado já está feito.

Porém, pode ser consertado. Preservem o Planeta, para que possamos respirar o ar puro que nos dá!

Num minuto, a Natureza pode desaparecer, a culpa vai ser nossa, mas se agirmos depressa e bem, não há que nos preocupar. Já viram como é triste uma noite sem luar? Assim vão ser as nossas vidas sem a luz solar.

Estes são apelos à comunidade para que se mentalizem, se não podem dizer adeus à melhor vida que poderiam ter, sem saber…

Verónica Martins, 10º A1

( Este poema obteve o 2º lugar no Concurso Literário da Escola Pinheiro e Rosa, Faro.)

MÃE MÃE MÃE MÃE

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De cabelo castanho e pele morena I rrequieto por natureza (até chateia). Olhos de avelã, Grandes, sem perder o Olhar malandro. Sem talento para desporto A lto, no metro e setenta Nariz não pequeno. Triste de fachada? Não! O sorriso está sempre tatuado em mim Sou eu, sim.

G osto de ser feliz, de estar sozinho. Gosto dos meus amigos, gosto de mim. Não gosto de leite frio. Gosto de ouvir música, de amar. Gosto de gostar de ti,

de te olhar, de te ver a dormir. Não gosto da luz. Não posso dizer que não gosto do Inverno, só não gosto é de o sentir. Gosto de chegar atrasado. Não gosto de pessoas imprevisíveis. Gosto de controlar tudo e todos. Não gosto de ficar triste. Gosto de ser preguiçoso, de não fazer nada, de ficar estendido no sofá. Gosto de escrever. Gosto de ser diferente, apesar não saber bem o que me torna especial. Não gosto de ser dependente. Não gosto de fazer torradas, de as comer frias. Gosto, gosto muito, de nadar, de tirar fotografias, é o que me tira o stress. Não gosto de ver os meus amigos em baixo. Gosto de dar asas à minha imaginação e de voar para longe, mas voltar aos fins-de-semana. Gosto que gostem de mim. Não gosto de perder a paciência com facilidade. Gosto de viajar, da novidade. Gosto de estar contigo, sem falar, a tentar encontrar-te no céu. Gosto de sonhar, de tirar apontamentos. Gosto da cor, de pintar, de desenhar e de riscar. Gosto de gritar. Não gosto do perfeito, mas invejo-o. Adoro o bom gosto. Gosto de ler. Gosto de ir à aula de filosofia. Gosto do cheiro da gasolina. Não gosto de ser invejoso. Gosto de ser vaidoso. Gosto de me ter descoberto. Gosto do meu lugar no mundo. Gosto de andar perdido. Gosto da neve, da chuva, do sol, do vento. Não gosto de regras. Gosto de ser eu a fazê-las. Não gosto de igrejas. Gosto de castelos. Gosto de um bom filme. Não gosto que me julguem, que me olhem de lado, que falem nas minhas costas. Gosto de uma boa música. Gosto de conversar. Não gosto de chá. Gosto dos momentos que passo com os meus amigos. Gosto de rir, de rir até me doer a barriga. Não gosto de alturas. Gosto da vida, de ver, de tocar, de cheirar tudo o que desconheço. Gosto de ter teses para todos os assuntos. Não gosto de ser esquecido. Gosto dos meus pais. Às vezes não gosto deles, mas é só

temporário. Não gosto de perder tempo inutilmente. Gosto de imaginar que sou rico, que posso comprar/dar isto ou aquilo. Gosto de saber o que é impossível saber. Gostava de saber ler hieróglifos. Não gosto da língua francesa. Gosto da minha cama, de dormir. Não gosto de não ter liberdade. Não gosto que gozem comigo. Gosto de fazer o que faço, apesar de não dar o valor merecido. Não gosto de pressões. Gosto de sair. Não gosto nada de ir à praça, do cheiro a peixe. Não gosto da confusão na minha cabeça. Gosto de uma boa discussão, quando tenho razão. Gosto de pipocas. Não gosto delas nos dentes. Gosto de aventura. Não gosto do meu passado. Vou gostando do meu futuro. Não gosto de favas. Não gosto de trocar o “F” por “V” . Odeio os “porquês”. Gosto de dizer palavrões, alto ou baixo, gosto de dizê-los. Gosto de estar na praia quando está vazia. Odeio estar a tomar banho e vir água fria. Gostava de ter mais força, mais coragem. Não gosto de ser o herói, o centro das atenções, embora possa parecer. Gosto de acreditar à minha maneira em Deus. Gosto de teorias sobre ele. Gostei de ler o Código da Vinci. Gosto de pensar que amanhã é um novo dia. Não gosto de ser tão grosseiro. Gosto de me sentir atraído pelo outro lado. Gosto mais de ficar deste lado. Gosto do sexy, do atrevido. Gosto de percorrer o teu corpo. Gosto de explorar. Não gosto do adeus. Gosto de contrastes. Não gosto de fumar. Não gosto de bebés, deve ser porque nunca tive irmãos. Gosto de escolher. Gosto da Pull and Bear. Não gosto de perder, não gosto de Educação Física. Não gosto da minha língua, apesar de a considerar uma casa. Gostei de escrever este texto todo desalinhado, porque eu próprio sou desalinhado.

Diogo Santos, 10º E

escrita criativa

AUTO—RETRATO

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Dos três acontecimentos seguintes, apenas um não se encontra relacionado com o filme Tempos Modernos, de Charlie Chaplin. Qual: A) foi a primeira vez que deixou ouvir a sua voz no ecrã? B) Foi a última vez que interpretou o papel de Charlot? C) Foi o último filme que realizou nos EUA?

1– O que é que existe mesmo no centro de Paris?

2 - Qual é a massa preferida dos escritores?

3– O que é tu abres quando sais, mas nunca quando entras?

4 - Qual é a relação de parentesco que tenho com a sogra da mulher do meu irmão?

5 - Qual é o animal que já nasce com bigodes?

6 - Quem mete as mãos onde todos metem os pés?

Adivinhas

Resolve todos os passatempos desta página. Entrega as tuas respostas, devidamente identificadas, na Biblioteca .

Poderás ter uma surpresa!!!

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passatempos

Como vai essa cultura geral?

A que se devem as diferentes designações das orquestras, tais como: sinfónica, de câmara ou ainda filarmónica:

A) variam de acordo com o r e p e r t ó r i o t r a d i c i o n a l d a orquestra?

B) variam de acordo com o número de efectivos da orquestra?

C) variam de acordo com a distribuição dos instrumentos no seio da orquestra?

Em quê ou quem se inspirava freq

uentemente

Salvador Dali para realizar os seu

s quadros:

A)na guerra?

B) nos quatro elementos primordiais (

ar, água,

terra e fo

go)?

C) na sua mulher?

Qual é a obra de José Saramago que inspirou a ópera Blimunda do compositor italiano Azzio Corghi, estreada no Teatro Alla scalla de Milão a 20 de Maio de 1990 ?

DESCOBRE AS 7 DIFERENÇAS

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No dia 21 visitámos Segesta, uma cidade antiga com um templo grego muito bonito. Visitámos ainda, depois de uma longa caminhada, num plano muito inclinado, o anfiteatro que surgiu no seu seguimento. Os portugueses jogaram vólei contra os italianos, que perderam na disputa. À noite, sem professores, fomos ao Café Moderno no centro histórico da cidade de Salemi. Os dias 22 e 24 de Março foram passados na escola a preparar uma exposição de música popular portuguesa e siciliana. Depois até tivemos direito a um instrumento típico siciliano, scacciapensieri, um pequeno instrumento de ferro, tocado através do vácuo feito pela boca. A visita a Palermo ficou marcada para o dia 23 do mesmo mês, onde toda a gente fez compras. Os mais procurados eram, sem dúvida, os All Stars. Seguiu-se Monreale, na minha opinião, a cidade mais rica em termos históricos e monumentais. Esta possui uma igreja com pinturas, ao longo de toda a parede, alusivas ao Velho e ao Novo Testamento. É algo impressionante, já para não falar da pintura de Cristo feita na cúpula da mesma igreja. Para onde quer que andemos, Ele segue-nos com o seu olhar! O fim-de-semana chegou e tudo estava pronto para o nosso mini-roteiro: Noto, Siracusa, Etna e Taormina. Este passeio foi lindo, sem dúvida. Vimos cidades lindas, riquíssimas, na total acepção da palavra! Siracusa é uma cidade grande com muito comércio, uma praça enorme e uma igreja linda. Taormina tem um anfiteatro grego que deve ser o mais bem conservado e localizado que vimos até hoje. Este anfiteatro construído quase sobre o mar, no topo de uma montanha, torna Taormina uma das cidades mais visitadas de toda a Sicília. Etna, o único vulcão da Europa em funcionamento permanente (a última erupção foi em 2004), é algo impressionante. Sobre ele encontrámos várias camadas de neve, exploradas pelos esquiadores. Um local fascinante. De regresso, alguns problemas surgiram entre portugueses e italianos, algumas tensões que, facilmente, foram resolvidas e, claro, esquecidas. O dia 27 ficou marcado como o dia “livre”. Assistimos somente a uma aula de História, já que a professora nos deixou sair ao reparar que não entendíamos nada e estava a ser monótono. Então, sozinhos, demos uma volta pelo centro, onde já tínhamos amigos. (Continua na página 22) Página Página Página Página 21212121

INTERCÂMBIO

S e eu vos contasse tudo o que lá aconteceu, estaríamos aqui, pelo menos, uns três dias… A partida de Tavira às 8:00 foi, digamos, uma saída convidativa, porque na realidade saímos às 8:30, devido a um erro do transporte camarário que, por não terem lido convenientemente o fax, se enganaram no lugar de embarque. Na realidade, até começou muito bem, porque deu para descontrairmos um pouco ao rirmos da situação. Quando entrámos no autocarro, nem queríamos acreditar que já estivéssemos a caminho de Itália e que, em breve, reveríamos os nossos amigos sicilianos, que nos esperavam com entusiasmo. Chegados ao aeroporto da Portela, encontrámo-nos com os restantes elementos, que por motivos pessoais, não tinham partido de Tavira connosco. Feito o check-in, era altura de embarcar no avião, porque com o atraso do autocarro pouco tempo nos restava. A euforia, brincadeira e boa disposição estavam ao rubro! Entrámos no avião da companhia Alitália e fomos muito bem recebidos. A aventura começava agora… Após escala em Roma, chegámos ao aeroporto de Palermo, no qual revemos as professoras que nos tinham visitado em Portugal. Já dentro do autocarro, unicamente se ouviam telemóveis a tocar e gritos de saudade. Até que o momento se aproximou e, finalmente, estávamos a rever os nossos amigos e companheiros italianos e, entre abraços e beijos, fomos extraordinariamente bem recebidos! No dia 20 de Março, já com uma noite passada, as trocas de ideias foram muitas, quer entre portugueses,

quer entre italianos. Nós, os portugueses, sentíamo-nos felizes e gratos pela atenção e cuidados que nos estavam a ser dispensados pela família do(a) nosso(a) companheiro(a). Nesse mesmo dia, fomos conhecer o centro da cidade de Salemi, no qual decorria a festa de S. Guisepppe – festa em honra de S. José – e muitos de nós lá comprámos o jornal da escola. Salemi é uma cidade pequena, não tem muito comércio, mas o

trânsito é muito e as motas – motorinos – são o meio de transporte mais utilizado por pequenos e graúdos.

PROJECTO SÓCRATES: “A música tradicional no Mediterrâneo”

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intercâmbio

(Continuação da página 21)

Terça-feira, 28 de Março, foi dia de um passeio com a família para conhecer Gibellina, uma cidade totalmente destruída por um terramoto e que foi reposta por um arquitecto de forma a ficar na recordação. Apenas com os formatos das casas e os desenhos das ruas, esta construção dá-nos uma percepção da antiga Gibellina. O dia para visitar Marsala e La nave Punica ficou marcado para 29 de Março. A visita a estes locais e às caves de vinho Florio permitiu que tivéssemos um passeio diferente, mas interessante. O Museo del Sale e o almoço em Trapani decorreram no antepenúltimo dia. Muito bem exploradas, as salinas de Trapani constituem uma forma de gerar riqueza para a cidade. Já Trapani, uma cidade parecida com Palermo, foi pelas meninas portuguesas apreciada pelas compras que proporcionou. O dia da despedida aproximava-se e se, por um lado, todos já estavam cansados da azáfama e rotina diária, por outro, todos queriam que o momento não acabasse. Foi uma confusão de sentimentos. Dia 30 de Março foi um dia livre no qual nada ou muito pouco fizemos. Apenas os últimos arranjos: fizeram-se as últimas compras, aprontaram-se as malas e foi no meio daquela agitação que nos preparámos para o regresso, no dia 1 de Abril. Depois de uma saída até mais tarde, 6:00 da manhã, era hora da despedida. Entre lágrimas, abraços, beijos e promessas, nada poderia fazer voltar atrás o tempo. Era mesmo verdade. Nós estávamos de facto a regressar para as nossas casas e a despedirmo-

PROJECTO SÓCRATES : INTERCÂMBIO TAVIRA - SALEMI

nos daqueles que tinham sido durante 15 dias a nossa família. O adeus foi prolongado e doloroso. A sensação de vazio estava presente e a vontade de poder voltar a abraçar aquelas pessoas fracassada. Diante dos nossos olhos estava agora o caminho para casa e a vontade de revermos e abraçarmos os nossos pais. A sensação de ter amigos longe mas que parecem que estão tão perto é muito confortante. E é por isso que nós faremos tudo para não os perder e, claro, manter sempre vivo o contacto entre todos nós. Deixo aqui um beijinho e um abraço de agradecimento, em meu nome pessoal e em nome de todos os alunos do 11º C1, às “nossas acompanhantes” que, de certa forma, nos “aturaram”. São elas as professoras Ana Alba Caruso e Gabriela Calé, e a chefe dos serviços administrativos, D. Eugénia Coelho. Agradecemos também às coordenadoras do Projecto, as professoras Anabela Florêncio e Fátima Pires, tal como à nossa directora de turma, professora Graça Moreira, que sempre nos apoiou.

Isabel Garcia, 11º C1

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Foi muito agradável o

tempo passado com os meus colegas belgas, embora

a diferença de culturas nos tenha causado uma certa

estranheza.

Francisco.Francisco.Francisco.Francisco.

O intercâmbio com a Bélgica foi uma e x p e r i ê n c i a i n e s q u e c í v e l . Apesar do frio que passámos, das c a m i n h a d a s extenuantes, do

jantar na hora do lanche, o convívio e a união entre alunos de

diferentes hábitos e culturas superou todas essas dificuldades. Todos juntos, nós, os portugueses apoiámo-nos quando as saudades apertavam, estávamos sempre dispostos a animar quando um se encontrava em baixo. Aprendemos a valorizar o nosso país e a respeitar as diferenças entre nós.

Vanessa Lourenço. Vanessa Lourenço. Vanessa Lourenço. Vanessa Lourenço. Página Página Página Página 23232323

TAVIRA –AARSCHOT (Bélgica)

intercâmbio

Integrado no Projecto Inter-cultural com o Damian Institut, os alunos do 11º A3 , acompanhados pelos professores António Silva e Fátima Pires, deslocaram-se a Aarschot, entre 24 e 31 de Março, onde ficaram alojados em casa de famílias belgas. Eis algumas opiniões sobre este intercâmbio:

A cultura belga é bastante diferente, a começar pela hora do jantar, às 17:00! Gostei bastante de ter conhecido novas pessoas e da semana que passámos juntos. Visitámos várias cidades, fomos jogar bowling e patinar no gelo. Ofereceram-nos toneladas de chocolates e os professores foram excelentes, estiveram sempre connosco. Numa só palavra: único!!!

Laura Rodrigues

A semana que passámos na B

élgica foi uma

experiência única em que nos divert

imos e aprendemos

muito sobre a cultura daquele país.

Zsizsi Lescrooge

Zsizsi Lescrooge

Zsizsi Lescrooge Zsizsi Lescrooge

Foi uma experiência única que nunca

esqueceremos. Conhecemos outra maneira

diferente de viver o dia-a-dia, outra cultura, outra

perspectiva de vida.

Susana Fonseca

A nossa ida à Bé

lgica foi uma exp

eriência única. P

ermitiu-nos

fazer novas ami

zades e conhec

er um novo país

. Uma das

coisas que mais

me marcou foi o

facto de a hora

do jantar ser

às 17:30 da tarde

.

Johan

na NuJohanna Nu

Johanna NuJohanna Nunesnesnesnes

F o i u m a b o a experiência. Conhecemos uma nova família e outra cultura, mas houve uma coisa que detestei, o clima. Prefiro o Algarve. Hélio

Foi uma família chinesa que me acolheu e, como era

de esperar, provei todo o tipo de iguarias que se

possam imaginar. De todas, a que mais me marcou foi

o manthaih que, servido numa cesta de palha, até

parecia simples e inofensivo, mas a sua textura

esponjosa afastava-o de todos os conceitos de pão

que conheço. Era verde, branco e nada atraente.

Espero nunca mais ter de voltar a comer tal coisa...

Teresa Chagas

A minha estada na Bélgica foi muito interessante,

pois conheci uma nova cultura. Gostei muito de

visitar a capital, Bruxelas, e a cidade de

Antuérpia. Apesar de estar sempre a chover, foi

uma experiência inesquecível.

Cristiano Falcão

Foi uma experiência boa, para um dia mais tarde recordar. É sempre bom conhecer outras culturas, hábitos, métodos de ensino e outras pessoas.

P. Guerreiro

O intercâmbio com os colegas belgas foi uma experiência tão especial que nunca mais a iremos esquecer. Foi um pouco estranho o contacto com uma realidade tão diferente, apesar de a Bélgica ser um país relativamente próximo. O clima, a alimentação, as habitações e mesmo as pessoas eram muito diferentes e por isso a adaptação foi complicada, mas divertimo-nos muito e experimentámos muitas coisas novas.

Patrícia Cruz

Foi uma semana diferente.

No início foi difícil

familiarizar-me, mas depois gos

tei. Não posso deixar de

salientar que houve também uma g

rande aproximação entre

mim e os meus colegas.

M

arta.

Marta.

M

arta.

Marta.

Com esta experiência fizemos novas amizades e

descobrimos uma nova cultura. Foi algo bastante

divertido e que nunca vamos esquecer.

Inês Silva

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Ficha Técnica

Coordenação: Professoras Ana Cristina Matias e Filomena Coordenação: Professoras Ana Cristina Matias e Filomena Coordenação: Professoras Ana Cristina Matias e Filomena Coordenação: Professoras Ana Cristina Matias e Filomena MadalenaMadalenaMadalenaMadalena

Redacção: Alunos e Professores da ESTRedacção: Alunos e Professores da ESTRedacção: Alunos e Professores da ESTRedacção: Alunos e Professores da EST Revisão: PrRevisão: PrRevisão: PrRevisão: Professora Maria José Santosofessora Maria José Santosofessora Maria José Santosofessora Maria José Santos Apoio Informático: Professores Marco Pacheco e Rui SoaresApoio Informático: Professores Marco Pacheco e Rui SoaresApoio Informático: Professores Marco Pacheco e Rui SoaresApoio Informático: Professores Marco Pacheco e Rui Soares Reprografia: Luís Canau e César RomeiraReprografia: Luís Canau e César RomeiraReprografia: Luís Canau e César RomeiraReprografia: Luís Canau e César Romeira

Salão entre uma equipa marroquina e outra mauritana, jogo organizado especialmente para honrar a nossa presença. Após o jogo, os alunos regressaram a casa das famílias de acolhimento e as professoras, acompanhadas pelo motorista, foram a um jantar oferecido pela autarquia, com a presença dos representantes da autarquia e da Fundação M’Chiche El Alami. Este jantar permitiu a troca de impressões entre as individualidades marroquinas presentes e os elementos portugueses. No Domingo, dia vinte e três, foi a vez da visita aos pontos de maior interesse em Rabat: “Shellah, les Oudayas”, e Centro de Artesanato “Oualja”. No final da tarde, houve uma recepção na Fundação El Alami. Aí decorreu uma visita a uma pequena exposição, seguida de um beberete. Procedeu-se à cerimónia de entrega de recordações e de medalhas ilustrativas do evento. O presidente da Fundação recebeu, também, uma oferta enviada pela nossa Escola. O serão

terminou com um jantar tradicional. As professoras e alunos portugueses a p r o v e i t a r a m a op o r t u n i da d e p a r a o fer ec er a os seu s anfitriões, em nome da sua escola, doçaria típica algarvia. No dia vinte e quatro, no “Hôtel Jacarandá”, realizou-se uma sessão de trabalho envolvendo professores de ambos os estabelecimentos de

ensino e o responsável da Fundação Alami. Pelas onze horas, juntaram-se a este grupo entidades da autarquia para os actos de despedida, tendo sido possível apreciar, antes da partida, o “Souk” de Kénitra. Por volta das doze horas, alunos e professores despediram-se, entoando os hinos dos dois países, e trocaram, comovidos, os contactos necessários para a continuidade do intercâmbio baseado, a partir de agora, nos laços de amizade estabelecidos. Professoras Ana Maria Alves e

Paula Cristina Pereira

E nglobada no intercâmbio entre a nossa Escola e o Liceu Abdelmalek Assaadi, ao abrigo do protocolo de geminação entre as câmaras das duas cidades, a turma do 12º Ano AD/ARTES/AO/A2, acompanhada pelas professoras Ana Maria B. Alves e Paula Cristina Pereira, realizou, no passado mês de Abril, uma visita a Kénitra. A antecipação na hora da chegada, devido à impossibilidade de se conseguirem reservas para o barco que faz a travessia do Estreito para a hora inicialmente indicada pela Câmara Municipal de Tavira, provocou alterações no programa organizado pela Fundação Alami. Os seus responsáveis foram obrigados a improvisar uma recepção na casa particular da professora Badia Aneb. O s a l u n o s f o r a m instalados nas famílias de acolhimento, enquanto as professoras e o motorista ficaram em hotéis. No dia vinte e dois de Abril, teve lugar uma recepção solene por parte da Câmara Munic ipa l de Kénitra, seguido de beberete. Houve, de seguida, uma visita ao Liceu Abdelmalek Assaadi onde foi reiterada a vontade de estreitar laços com a nossa Escola. Esta visita foi organizada, e sempre acompanhada, por um grupo de docentes do estabelecimento, pelo seu Director e pelo Presidente da Associação de Pais. Para que as professoras portuguesas pudessem conhecer melhor a realidade sócio-cultural do país, seguiu-se um almoço em casas particulares de alunos. Durante a tarde, realizaram-se visitas aos locais de maior relevância nas proximidades de Kénitra (Media, lago Sidi Boughaba, Kasbah) e ao Porto de Media, lugar de particular interesse para o tema do projecto de intercâmbio. Às 19:30, realizou-se um encontro de Futebol de

VISITA de ESTUDO A KÉNITRA , MARROCOS

ESCOLA SECUNDÁR

IA C/ EB3 DR. JORG

E

AUGUSTO CO

RREIA DE TAVIRA

BIBLIOTECA /CRE email Biblioteca: [email protected]