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editorialYin e Yang, Qi, Jing, Wei, Madeira, Fogo, Terra, Metal e Água, Vazio e Plenitude, Energia, são termos comuns e necessários à comunicação em Medicina Tradicional Chinesa,

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2 Junho 2005O RioMoinhense

Propriedade: Projecto “Renascer Abrantes - Concelho Solidário” Director: Rui AndréRedacção: Sónia Pacheco; Rui André Paginação: Sónia Pacheco Publicidade: Ana Sofia Caldelas

Telefone: 96 4184464 Publicidade: 96 5589318 E-mail: [email protected] neste número: Adolfo Pires; Álvaro Batista; Fátima Belém; Jorge Morais; M.L.J.; Pe José Cardoso;

Sara Pereira; Vitor Hugo

Gráfica “Prova de Cor” - Abrantes * 500 exemplares

editorial

[email protected]

RUI ANDRÉ Ao longo do último ano a freguesia de Rio de Moinhos pode orgulhar-se deter um dos únicos boletins informativos existentes nas 19 freguesias do conce-lho de Abrantes.

Faz exactamente um ano que O Riomoinhense re(nasceu) para cativar osseus leitores.

Este meio de comunicação apareceu para informar, destacar, homenagear,enfim... falar das pessoas da freguesia de Santa Eufémia nomeadamente dasua riquíssima história.

A redacção está feliz por poder oferecer mais alegrias a todos vós.

Este aniversário é uma prova de afecto oferecido por muitas pessoas queajudam este projecto a crescer, a continuar bem de pé e a poder dar mais e melhores notícias. Assimgostaria de destacar, neste editorial, algumas pessoas e entidades que se têm esforçado para quetal acontecesse.

Falar é bom, mas expressar as suas críticas sem acrescentar nada em troca não é socialmentecorrecto e bate negativamente nos corações daqueles que querem dar mais em prol de um bem-estar da comunidade local.

Após reflexão decidi colocar os nomes dos responsáveis da continuidade d´O Riomoinhenses.Para eles a minha gratidão e o meu reconhecimento pela ajuda concedida.

Sem qualquer ordem de preferência, agradeço a colaboração e ajuda da Sónia Pacheco, sem elaeste projecto não teria pernas para andar, Ana Caldelas pela ajuda dada, e Centro de Apoio a Idososatravés do Projecto “Renascer Abrantes – Concelho Solidário” que apoiou desde o primeiro instante.Aos colaboradores pelos artigos publicados a minha profunda gratidão. Uma referência justa aospatrocinadores que têm colaborado com boa vontade e finalmente as pessoas (por ordem alfabéti-ca) que têm dado o seu donativo…

Adolfo Baptista Pires, Alberto Velosa, Alfredo Amaro, Ana Costa, António Garrinhas, António San-tos, Artur Assunção, Bela Santos, Domingos Garrafão, Falena, Fernando Tomé, Gonçalo Veloso,Helena Salvador, Henrique Costa Flor, Henrique Mendes, Henrique Pires, Isabel Antunes, João AbílioRamos, João André, João António Santos, João Claro, João Damas Martins, João Paulo Rosado,Joaquim André, Joaquim Rodrigues Ferreira, José Eduardo Martins, José Fernandes, José Gomes,José Manuel Pedro, José Martins Pires, José Pereira Jacinto, Júlio da Silva, Júlio Flor, Luís André,Luís Rebelo, Luís Serras Lopes, Luís Teodoro, Lurdes Amaro Santos, Manuel Dias, Manuel JoaquimRosário, Manuel José, Manuel José Pires, Manuel Pereira, Manuel Pombo Antunes, Manuela Duarte,Maria Amélia, Maria Fátima Morgado, Maria Florinda Saruga, Maria Irene Garrafão, Maria IsabelPereira Santos, Maria João Martins, Maria José Clemente, Maria Leonor Ferreira, Maria Rosa EstrelaOliveira, Maria Rosa Mouzinho Lopes, Maria Silvina Pombo, Maria Teresa Mineiro Penteado, MariaWanda Esteves, Nelson Cardoso Lino, Olga Batista, Otília Flor, Paulo Monteiro, Ramiro Cordeiro,Regina Gonçalves Pereira, Rogério Morais Mendes, Teresa Duarte e Zeferino Brás Pereira …

Fica a minha admiração para todas estas pessoas que têm colaborado da forma como podemajudando a freguesia de Rio de Moinhos a ter um boletim informativo.

Quando fazemos o Bem tudo pode acontecer…Até lá, Paz e Amor

RUI ANDRÉ

“As coisas simples são as mais extraordinárias, e só os sábios conseguem vê-las”.PAULO COELHO (N. 1947), O Alquimista

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32005 Junho O RioMoinhense

à conversa com...

Mário Pernadas

Mário Rodrigues Pernadas nas-ceu a 13 de Março de 1950. Du-rante 31 anos foi militar, nas Tro-pas Paraquedistas, em Tancos.Hoje, com 55 anos, dá a cara peloassociativismo local.

Há três anos na reserva,Mário Pernadas dedica-seagora a trabalhar em proldos outros considerandoque a palavra “associativis-mo” está a cair em vão.

Mário Pernadas concilia asua vida pessoal com as fun-ções que, actualmente, de-sempenha nas várias colecti-vidades da freguesia de Rio deMoinhos.

Na Banda Filarmónica deEducação e Beneficiência Ri-omoinhense assume o cargode Presidente do Conselho Fis-cal. Na Casa do Povo de Riode Moinhos foi nomeado Vice-Presidente responsabilizando-se também pelo treino da Equi-pa de Futebol Sénior desta ins-tituição. Em parceria com oProjecto “Renascer Abrantes –Concelho Solidário” assegura

a realização de um progra-ma de ginástica para doisgrupos de crianças dos 6aos 12 anos. De momen-to, o grupo feminino contacom cinco raparigas e ogrupo masculino é consti-tuído por 22 rapazes.

Mário Pernadas subli-nha a importância de aspessoas se juntarem emtorno das colectividadesestimulando, também, apopulação a criar eventosno sentido de proporcionarum maior contacto socialentre os indivíduos.

Ter algum tempo dispo-nível e demonstrar “prazer defazer algo pelos outros com aintenção de sempre dar e nadareceber” são, segundo MárioPernadas, os ingredientes ne-cessários paraquem quer dar umpouco da sua vidaao associativismo.Dando comoexemplo a Casa doPovo refere queesta associação,certamente, teriaencerrado as suasportas se não fos-se a boa vontadedas pessoas.

Analisando o panorama,não deixa de lamentar o seuolhar pessimista relativamenteao futuro das colectividades.

Afirmando que cada vezmais a sociedade é uma soci-edade de consumo em que háuma tendência cada vez mai-or para as pessoas se afasta-rem do associativismo, MárioPernadas afirma que, na reali-dade, hoje, as pessoas, princi-palmente os jovens, têm muitomais coisas para fazer e, poroutro lado, as gerações antigasestão saturadas.

Resta a esperança de queas pessoas façam mais pelasua terra, pois, sem dúvida, quetudo aquilo que se faz “é pelaterra” que precisa de pessoasmais unidas e, como se diz napolítica, mais transparentes.

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4 Junho 2005O RioMoinhense

[ Vitor HugoVitor HugoVitor HugoVitor HugoVitor Hugo ]A Medicina Chinesa difere consideravelmente da Medicina que se pratica na Europa e que é

conhecida do cidadão.Daí a necessidade desta breve explicação sobre a forma de a exercer.Yin e Yang, Qi, Jing, Wei, Madeira, Fogo, Terra, Metal e Água, Vazio e Plenitude, Energia, são

termos comuns e necessários à comunicação em Medicina Tradicional Chinesa, ricos em signi-ficado, fruto de cinco mil anos de uso.

No entanto não se encontra equiparação na medicina do Ocidente, sendo incompreensíveispara o médico convencional.

Já ouviu falar em

Medicina Tradicional Chinesa?

Fitoterapia

A fitoterapia Chinesadeve estar associada àacupunctura, porque oresultado dos tratamen-tos não só é potencia-do, como depende emgrande medida da suatoma.

As agulhas desblo-queiam, equilibram efazem circular a ener-gia, o que é indispensá-vel para promover asaúde, mas não é sufi-ciente.

A maioria das doen-ças crónicas são cau-sadas por vazios ener-géticos, vazios essesque não se conseguemultrapassar utilizandosó as agulhas.

A acupunctura con-segue modificar a qua-lidade da energia e dis-tribui-la melhor mas sóa fitoterapia consegueaumentar significativa-mente a quantidade deenergia, tratando assimdoenças de vazio ouexcesso energético ouseja, doenças crónicas.

Como funciona a Medicina Tradicional Chinesa(M.T.C.)

A ciência afirma que o efeito terapêutico da M.T.C. advém da pressãoexercida sobre determinadas terminações nervosas que possuem a ca-pacidade de influenciar processos fisiológicos, tais como a produçãohormonal e de neurotransmissores, desempenhando assim um papelimportante em diversas patologias. Todavia, alguns estudos limitam-se aconstatar que a M.T.C. funciona realmente, sem se saber por que meca-nismos. Ou seja, resulta, embora a Ciência não consiga explicar o pro-cesso na sua totalidade.

Ora, a M.T.C. é muito mais “velha” que a Ciência e, para os Chineses,tudo tem que ver com a energia.

Toda a existência se deve á energia: as galáxias, os planetas, a Terra,os seres vivos e o Homem. Qi é a energia vital, a força que dá vida atodas as coisas. A Medicina Tradicional Chinesa acredita que o Qi é com-posto por duas energias complementares denominadas Yin e Yang queestão sempre presentes em todas as coisas. Por exemplo o Sol e a luzdo dia são consideradas Yang comparativamente com a Lua e a noite,que são Yin.

Porém, o Sol contém também energia Yin mas em menor quantidade.O mesmo sucede com a Lua, contendo também Yang em menor quan-tidade que Yin. Assim, e tal como a noite se transforma em dia, o Yintambém se transforma em Yang e vice-versa. Os problemas de saúdetraduzem precisamente a desarmonia entre estes dois aspectos da Ener-gia no corpo humano.

A saúde depende do equilíbrio entre as energias dos diversos órgãos.Sempre que existe um desequilíbrio persistente ou brusco podem havermanifestações patológicas.

Saúde e doença são estados de energia que se podem qualificar, quan-tificar e modificar por intervenção da M.T.C.. O ser humano tem umaligação intrínseca com a Natureza e o universo que o rodeia; afastar-sedo que é natural produz doença e aproximar-se produz saúde. Para aMedicina Tradicional Chinesa o corpo humano é encarado como um todoindissociável, por isso um órgão dotado da capacidade natural e inata deregenerar e evoluir para a cura, sendo essa capacidade que a M.T.C.estimula ao tratar.

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52005 Junho O RioMoinhense

Acupunctura

O nosso corpo possui 12 meridianosprincipais ou canais de energia com o seupróprio trajecto, cada um dos quais trans-porta e armazena a energia de um órgãoespecífico, e que, no seu conjunto, formamuma rede energética que percorre todo ocorpo. Os meridianos têm ligações entresi e estabelecem relações com todas asestruturas do organismo: pele, tendões,ossos, órgãos internos e células, ao mes-mo tempo que estabelecem a relação dointerior com o exterior e da parte superiorcom a parte inferior do corpo. É, portanto,através dos meridianos que a energia per-corre e chega a todas as partes do nossoorganismo.

Os pontos de Acupunctura são locaisde poucos milímetros quadrados, ao lon-go dos meridianos, que através de deter-minada técnica de punctura podem influ-enciar o fluxo de energia no organismo,de acordo com o efeito terapêutico pre-tendido.

Existem várias centenas de pontos aolongo dos meridianos principais, contudo,fora destes meridianos, existem mais de3000 pontos. Só no pavilhão auricular (ore-lha) descrevem-se mais de 300 pontos.Os meridianos encontram-se ligados àenergia dos órgãos. Alguns pontosde Acupunctura, além da sua função ener-gética no próprio meridiano (tonificar, des-bloquear energia.), possuem também umaacção sobre determinada função orgâni-ca, ou sobre o próprio órgão.

Dada a complexidade de conjugaçãode pontos de vários meridianos, a selec-ção de pontos deve ser rigorosa e estarde acordo com o diagnóstico energético.

Habitualmente, a introdução das agu-lhas de Acupunctura não provoca dor, poisas agulhas são muito finas. Apesar de nãose sentir dor, pode-se sentir uma sensa-ção de ardor, por vezes “ formigueiro “, sig-nificando apenas que se tocou uma ter-minação nervosa. Por vezes, e emborararamente, podem aparecer equimoses(“nódoas negras“), ou pequenos hemato-mas. As agulhas de Acupunctura são ma-leáveis, inquebráveis, esterilizadas e des-cartáveis de forma a garantir ao pacienteos mais altos padrões de segurança.

[ Jorge MoraisJorge MoraisJorge MoraisJorge MoraisJorge Morais ]

ambiente

A agricultura é uma actividade económica que secaracteriza por um processo produtivo que dependedo ciclo da natureza, mas, que o influencia ao utilizarum vasto leque de elementos livremente existentes,ao domesticar espécies animais e vegetais selvagense ao recorrer a um conjunto de processos naturaisque envolvem o aproveitamento da energia solar e dociclo hidrológico.

Deste modo, a agricultura utiliza como factores deprodução um conjunto de recursos naturais que lhesão essenciais: o solo, a água, o ar e o patrimóniogenético.

Estes recursos, ao contrário do que se possa pen-sar, não existem de forma ilimitada na natureza:

- 1 cm de solo pode levar até 100 anos a formar-se;

- apenas 2% da água do planeta é doce;- o oxigénio que respiramos é produzido pelas plan-

tas;- todas as variedades e raças de plantas e ani-

mais que reproduzimos derivam de espécies queexistem na natureza e se vão extinguindo a um ritmoacelerado.

Por outro lado, aqueles recursos são essenciais atodos os processos que sustentam as formas de vidana terra e são, portanto, determinantes para o equilí-brio e qualidade do meio em que vivemos. Protegê-los é, não só uma condição para a viabilidade técnicae económica da actividade agrícola, mas também,uma forma de garantir a prazo a qualidade ambientalque nos é essencial.

A forma como a agricultura usa os recursos natu-rais pode ter efeitos negativos sobre os mesmos,sendo a escolha dos sistemas de produção e daspráticas culturais que os caracterizam fundamentalpara evitar a sua degradação.

A qualidade do ambientee agricultura

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6 Junho 2005O RioMoinhense

Assembleia de Freguesia de Rio de MoinhosActa n.º 101

Tel.: 241 881 177 - 917 244 272 / Fax: 241 881 343Rio de Moinhos * 2200-782 Abrantes

Aos vinte e seis dias do mêsde Abril do ano de dois mil e cin-co, pelas vinte e uma horas, reu-niu-se na Sede Social de RIO DE

MOINHOS, a Assembleia de Fre-guesia de Rio de Moinhos, numasessão ordinária com a seguin-te ordem de trabalho:

Ponto um: Período antes daordem do dia.

Ponto dois: Aprovação da 2ªrevisão orçamental de 2004.

Ponto três: Apreciação eaprovação das contas de gerên-cia de 2004.

Ponto quatro: Outros assun-tos de interesse para a Fregue-sia.

Iniciada a reunião com a pre-sidência do Sr. Rui Manuel Vas-co André, do primeiro secretá-rio, o Sr. Zeferino Manuel Tan-queiro Lopes Pinho Gama, dasegunda secretária, a Sra. Ma-ria Fernanda Lopes Cravo Fer-reira e dos vogais, o Sr. JoaquimSoares Bento, a Sra. Maria Ce-lina de Jesus Pedro Pernadas,o Sr. António Luís Damas Gas-par Bretes, o Sr. GuilherminoLopes Pedro e o Sr. AntónioJosé do Carmo.

Esteve ausente a Sra. Mariado Rosário Soares Serra

Aberta a sessão ordinária, oSr. Zeferino Gama, leu a actanúmero cem. A Assembleiaaprovou-a por maioria com aabstenção da Sra. Maria Fer-nanda Ferreira.

Iniciando a reunião com aintrodução, por acordo unânimedos membros da Assembleia,

dos pontos 2 e 3 da ordem dostrabalhos devido a apresenta-ção com o projector de vídeo da2ª revisão orçamental de 2004assim como as contas de gerên-cia do ano de 2004. O Sr. Te-soureiro fez uma abordagempormenorizada das finanças emostrou de uma forma clara ascontas efectuadas durante oano transacto.

Ambas as propostas foramaprovadas por unanimidade.Seguiu-se a apresentação dediversas maquetas do futurobrasão da freguesia. Foi apro-vado por maioria a maqueta 3salvaguardando uma possívelalteração na cor das mós e dasvelas. O executivo mas informouque esta proposta poderia noentanto sofrer alterações naAssociação Nacional de Arque-ólogos e Heráldica Portugueses.

Seguiu-se as alegações doexecutivo, o Presidente da Jun-ta invocou os parabéns ao par-tido socialista por ter ganho aseleições; falou da nova exten-são do Centro de Saúde; dossinais de trânsito da freguesia;do posto da Internet, instaladona Junta de Freguesia; falta deágua; revisão do PDM; ilumina-ção da freguesia, chegada de4 novos bancos, parques infan-tis; cemitério de Amoreira; reu-nião com o vice-presidente daCMA; da limpeza das ribeiras;do projecto do cais de Rio deMoinhos e da sua limpeza ime-diata; dos balneários do campode futebol de Rio de Moinhos e

finalmente do seguro do prédiode Lisboa estar em dia.

Vários membros da Assem-bleia interpelaram o executivo.As informações foram: prédio deLisboa, Conferência de São Vi-cente de Paulo, Estrada da Pu-cariça, limpeza de balsas, faltade sinais de trânsito, falta de ilu-minação, falta de lombas, cestode basquetebol do polidespor-tivo partido, problemática do lixodoméstico, estrada da Quinta daFeia em mau estado, falta depassadeira entre outros assun-tos.

O Presidente da Junta res-pondeu às perguntas coloca-das.

No final, o público fez a suaintervenção e os assuntos foca-dos foram: iluminação, ecopon-tos, sinalização, passadeiras,nova paragem de autocarro emAmoreira.

O executivo respondeu àsdúvidas e questões levantadaspelo público, informando queseriam resolvidas de acordocom as suas responsabilidadese que seriam feitos os referidoscontactos às entidades compe-tentes no que concerne as ou-tras questões.

Terminada a reunião ordiná-ria da Assembleia de Freguesia,lavrada a presente acta pormim, Zeferino Manuel Tanquei-ro Lopes Pinho Gama, PrimeiroSecretário da Mesa da Assem-bleia de Freguesia em exercí-cio, que li e subscrevi e por to-dos vai ser assinada.

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72005 Junho O RioMoinhense

Escavação Arqueológica de emergência na“Quinta da Légua” – Amoreira (II)

[ Álvaro Batista* Álvaro Batista* Álvaro Batista* Álvaro Batista* Álvaro Batista* ]Prosseguem as escava-

ções no local(1), tendo sidoaberta até ao momento, umaárea de cerca de 180 m2 . Con-tinua-se a tentar definir a áreadas cabanas, tendo sido postoa descoberto vinte buracos deposte, mas ainda não permitin-do definir com clareza a suaforma ou formas, embora tudoindique estarmos perante o for-mato circular. Ocorreram tam-bém algumas estruturas pétre-as de combustão e zonas deatelier ou trabalho da pedra. In-teressante é o aproveitamentodos seixos da ribeira fóssilcomo jazida. Obtiveram-se jáamostras para datação abso-luta (C14 ou OSL), mas aindase desconhecem resultados.

Em termos de indústriaocorrem fragmentos de cerâ-mica (alguns permitindo a re-constituição do recipiente), an-fibolite, pesos de rede e umaindústria lítica maioritariamen-te de quartzíte de carácter Ta-gano.

É provável estarmos peran-te uma pequena aldeia de ca-riz sazonal (talvez com a exis-tência de dois níveis de ocupa-ção), que se estenderia para aárea (já destruída), do antigocampo de futebol. Tudo apon-ta que em termos de recursosalimentares, a comunidade Ta-gana utilizaria um largo espec-tro de exploração do meio, oqual incluía a pesca, testemu-nhado pela recolha de pesosde rede. Não se recolheramrestos osteológicos ou semen-tes (devido em grande parte háacidez do solo ou a condições

1 ver: 2005 - O Riomoinhense, ano II – nº4, p.52 ver: 2004 – Carta Arqueológica do Concelho de Constância, p. 137-1683 Expressamos aqui desde já à mestre Ana Rosa Cruz os nossos agradecimentos, não só pelo trabalho excelente jádesenvolvido, mas por todas as diversas informações colocadas ao nosso dispor. Agradecimentos também são extensíveisa todos quanto têm participado nesta acção de escavação.

favoráveis de jazida), os quaisnos poderiam indicar, não sómais claramente os diversosrecursos alimentares (domés-ticos ou não), como tambémqual ou quais os tipos de reco-lecção de sementes e se nes-sas já se incluíam algumasdomesticadas.

Continuamos a não obterrespostas claras, mas sim aum adensar de questões emtorno do processo de neolitiza-ção da área(2). A recolha super-ficial de alguns dormentes,aponta é certo, para a existên-cia de farinação, embora a umnível incipiente se o comparar-mos com os dos grandes po-voados de altura da zona deConstância e Abrantes. Terá ocarácter de ocupação sazonaldo sítio a ver apenas com o ci-clo das colheitas, corte e quei-mada ou de pousio? Mas se aqualidade do terreno era boapara cultivo porque abandoná-lo de seguida? Porquê deixá-loà mercê de outra comunidade?Talvez este último factor nãoseja mesmo relevante ou de terem conta. E isto porque a pro-vável unidade das diversas co-munidades Taganas em tornoda construção megalítica naárea, espelha a inexistência deconflitos e de demarcaçõesterritoriais, implicando neces-sariamente na existência deuma base ética e de forte coe-são no mundo dos vivos e dasua continuidade na morte. Ouserá que a actividade agrícolaera apenas subsidiária, senãomesmo experimental ou irrele-vante (como o pode apontar a

escassa recolha de dormen-tes) e nesse caso sem qual-quer peso nos recursos eco-nómicos do povoado?

Teriam eles obtido semen-tes domesticadas das comu-nidades Alógenas ou apenasestamos perante a recolha desementes selvagens e conse-quente farinação? Mesmo coma existência de uma inexpres-siva agricultura, o carácter deocupação sazonal do localmarca de forma indelével umapostura de vida comunitáriamuito própria de desapego àterra, mas não à fruição dos di-versos recursos alimentaresque os diversos nichos ecoló-gicos do território lhes oferece-ria.

Já lá vão dois meses quetiveram início as escavações,mas ficamos sempre na ex-pectativa da obtenção de maise melhores resultados. É umtrabalho por vezes sem o ne-cessário apoio financeiro, mo-roso: porque qualquer acçãode escavação é destruição eterá que ser realizada com omaior cuidado e rigor técnicopossível afim de se não perde-rem informações, desgastan-te: não só a nível físico masmental, incompreendido: por-que se não percebe a neces-sidade ou sequer o porquê detodo aquele trabalho. Mascomo diz o adágio popular: “de-pressa e bem não faz nin-guém”(3).

*Assistente de Arqueólogo naCâmara Municipal de Abrantes

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8 Junho 2005O RioMoinhense

Como já vai sendo tradição festejou-se na nossa pa-róquia, o dia do Bom Pastor a 17 de Abril de 2005.

A sagrada Eucaristia começou excepcionalmente às16 horas e foi muito bom (como sempre) ouvir a homiliaque, nesse dia era alusiva ao Bom Pastor do Evange-lho.

“Jesus é o Bom Pastor: deu a vida pelas ovelhas quesomos todos nós”.

Ao ofertório foi levado ao altar junto com o pão e ovinho, um borreguinho oferecido pela comunidade “aonosso Bom Pastor” que por acaso, dentro do seu cesti-nho se portou muito bem durante o resto da missa.

Depois a nossa gente quis prestar uma homenagemao nosso pároco, oferecendo um convívio no Centro So-cial com o respectivo lanche.

Também o nosso Rancho Folclórico quis colaborarna homenagem com as suas danças e cantares ale-grando ainda mais a tarde.

Era lindo, ver os jovens ajudando os pequeninos amostrar toda a sua graciosidade e beleza nas suas dan-ças…

O Rancho Folclórico “Os Moleiros” da Casa do Povodedicou alguns números ao nosso pároco, demonstran-do assim o quanto o aprecia e a estima que lhe tem,assim como, todos nós.

Pediram-lhe também que fizesse um pequeno dis-curso, o que ele fez, com breves mas sentidas pala-vras, elogiando os jovens e incentivando-os a continu-ar…

A seguir pediram-lhe que colaborasse com eles, e láandou o nosso pároco com o senhor diácono Victor sal-tando um bocadinho com os jovens, o que toda a genteachou imensa graça…

O nosso pároco alia ao dom da palavra a tolerância,a afabilidade e a simpatia que toda a gente admira.

Penso que ele sentiu como toda a comunidade, ve-lhos e novos, têm por ele muita estima, admiração ereconhecimento, e que está com ele …

Quando terminou o lanche, toda a gente saiu bemdisposta e contente, com o calor humano que se sentiulá dentro.

Rio de Moinhosfesteja

Dia do Bom Pastor

[ M. L. J.M. L. J.M. L. J.M. L. J.M. L. J. ]

A Igreja Matriz de Rio de Moinhoscelebrou, no dia 26 de Maio, a Primei-ra Comunhão e a Profissão de Fé dascrianças da feguesia.

Depois da Santa Missa, a habitualprocissão, acompanhada pela Filar-mónica Riomoinhense, percorreu asruas da aldeia.

Dia deCorpo de Deus

A Casa do Povo de Rio de Moinhosfoi palco, no dia 16 de Abril, de umanoite de Fados.

Carlos Videira, Eduardo Tereso, He-lena Lemos, Luísa Godinho, NelsonAraújo, Nelson Lemos e Vítor Lemos.Na guitarra portuguesa Armando Pe-reira e na viola clássica Vítor Louren-ço e Carlos Videira foram os artistasque animaram os riomoinhenses quenão deixaram de participar com entu-siasmo neste evento.

Noite de Fados

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92005 Junho O RioMoinhense

Rio de Moinhos acolheu, no dia 1 de Maio, um encontro deConferências da Sociedade de S. Vicente de Paulo, onde estive-ram representados os movimentos vicentinos de Gavião, Alvega,Abrantes e Rio de Moinhos.

Depois da celebração da Santa Missa os vários grupos reuni-ram-se para análise e discussão detemas como A Família e as Confe-rências, O que se pensa da Famí-lia Vicentina e Onde as Conferên-cias deviam ser conhecidas. A ses-são terminou com um almoço con-vívio.

Este evento contou com a pre-sença das várias entidades locais.

Encontro de ConferênciasSociedade de S. Vicente de Paulo

A Sociedade de S. Vicente de Paulo foi introduzida em Portugal a27 de Setembro de 1859 com o nascimento da primeira Conferênciaportuguesa, em Lisboa.

Em Rio de Moinhos, a Conferência Mista de Santo António da So-ciedade de S. Vicente de Paulo, foi fundada a 1 de Novembro de 1953pelo Dr Manuel Pádua Ramos. No entanto, um estudo mais pormeno-rizado, revela que já em 1912 existiu, na Paróquia, uma Conferênciacriada pelo Pe Joaquim Nunes Bernardo.

Este movimento Vicentino, em regime de voluntariado, ter por mis-são desenvolver acções de solidariedade social para com as pessoasmais carenciadas desta freguesia.

Para além da distribuição de bens alimentares vindos do BancoAlimentar, esta Conferência, quando possível, procede à dádiva de umcontributo monetário a quem mais precisa. No entanto, os recursosfinanceiros são muito escassos não conseguindo dar resposta a to-das as necessidades que surgem. Neste momento, esta organização,constituída por treze confrades, vive apenas de colectas e subscrito-res. Actualmente, a direcção é constituida por Joaquim Soares Bento,Presidente, Maria Rosa Estrela, Vice-Presidente, Maria Inês Pache-co, Secretária, e José Carlos Sousa, Tesoureiro.

Refira-se ainda que a Junta de Freguesia de Rio de Moinhos auto-rizou a realização das reuniões semanais e das acções desenvolvidaspela Conferência de S. Vicente de Paulo na casa ao lado da Igrejaonde, em tempos, funcionou a própria Junta de Freguesia.

A Filarmónica Riomoinhensepromoveu, no dia 10 de Junho,uma caminhada pela aldeia deRio de Moinhos.

Pela manhã vários partici-pantes juntaram-se a esta inici-ativa e fizeram-se à estrada.Sob a orientação de Mário Per-nadas, este passeio terminouno Cais com um piquenique.Aos participantes juntaram-sevários habitantes da freguesiaresultando assim um almoçoconvivio e um grande momentoconfraternização.

Filarmónicapromove

Caminhada

[ Pe Cardoso Pe Cardoso Pe Cardoso Pe Cardoso Pe Cardoso ]A paróquia comprou algum mobiliário e electrodomésticos,

para o salão paroquial.Afim de minorar o sofrimento de quem vela os seus entes

queridos, e de dar algum conforto fisico às pessoas que pas-sam horas a fio na “casa mortuária”, a paróquia adquiriu umfrigorífico, cafeteira eléctrica e algum mobiliário. Apesar das con-dições da sala continuarem a não ser as melhores, como Páro-co, achei que era fundamental que as pessoas que se encon-tram a velar o ente querido, possam ter, pelo menos, água fres-ca, possam tomar um café ou um simples chá a qualquer hora,sem ter de se deslocar a casa.

Dor mais leve

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10 Junho 2005O RioMoinhense

Realizou-se, no 3 de Abril, otradicional içar do pinheiro.

Pela manhã algumas pes-soas foram escolher, cortar epreparar a árvore.

No início da tarde começouum trabalho com um único ob-jectivo – levantar o pinheiro navertical.

Um trabalho de mestre e demuita coragem com a partici-pação de várias pessoas nes-ta festa tradicional.

Com a sabedoria dos maisvelhos e a valentia dos maisnovos o pinheiro foi içado até

Armação do Pinheiro em AmoreiraUma tradição que se mantém até aos nossos dias

atingir os 90º. O prémio eracomposto por bacalhau, bolo ealgum dinheiro.

Após este desafio foram dis-tribuídos vinho e tremoços aospresentes.

A bravura dos mais antigosfaz recordar a força de viver esobretudo de mostrar aos maisnovos a determinação em ven-cer este desafio.

Este ano, um voluntário cha-mado José Júlio Bexiga conse-guiu subir o pinheiro escorre-gadio e arrecadar a justa re-compensa.

Mais uma vez, a Junta de Fre-guesia de Rio de Moinhos promo-veu a habitual viagem cultural dosIdosos da freguesia que se reali-zou no dia 23 de Abril com a parti-cipação de 150 pessoas.

A visita contou com vários des-tinos: Fátima, Luso e Aveiro ondese pôde visitar o Museu Marítimode Ílhavo e o Barco Santo André(situado na Gafanha da Nazaré).

Um dia diferente para os maisidosos da nossa freguesia.

Passeiodos Idosos

Curiosidade histórica:Um dos jogos tradicionais mais apreciados, segundo os mais velhos, era o jogo da subida ao Pau de

Sebo. (Em Rio de Moinhos, este jogo era feito na festa do “Bodo”, matava-se um boi que era divididoproporcionalmente em função da quota que cada um dava em dinheiro).

No dia 28 de Março de 2005, dois barcos da freguesia deRio de Moinhos foram à procissão de Constância a fim dereceber a bênção.

Os barcos foram decorados e levados por dois amantesdo Tejo, os irmãos Francisco e José Luís Jacinto que içarama bandeira da Junta de Freguesia de Rio de Moinhos.

Fica o orgulho de todos os riomoinhenses para com es-tes dois homens que souberam dignificar as cores da nos-sa freguesia. Bem-haja.

Para estes dois homens do “mar”, O Riomoinhense de-seja-lhes muitas felicidades.

Não poderia aca-bar estas palavrassem fazer um realçojusto e merecido aooutro irmão já faleci-do, o marítimo JoséMaria que nos deixouhá poucos meses eque está gravado nasnossas memórias.

[ Rui AndréRui AndréRui AndréRui AndréRui André ]

ConstânciaNossa Senhora da Boa Viagem

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112005 Junho O RioMoinhense

Parabéns!

Uma vida,um século

Maria Eugénia apagou100 velas!

Nasceu a 5 de Junho de1905 em Alcaravela, mas,viveu grande parte da suavida em Aldeinha, na nossafreguesia de Rio de Moi-nhos. Com nove filhos eembora a memória a atrai-çoe Maria Eugénia estáconsciente de que já pas-saram 100 anos desde odia em que nasceu.

Tendo testemunhado aImplantação da República,a I Guerra Mundial, a II Guer-ra Mundial, o 25 de Abril de1974 e tantos outros acon-tecimentos que marcaramo último século, esta idosacentenária, acarinhada portodos, é o exemplo de quemresiste a todas as contrari-edades da vida.

No dia 24 de Abril, a Casa do Povo organizou o 4º Passeio decicloturismo que contou com uma de uma centena de concorrentes.

Por volta das 9 horas da manhã concentraram-se junta à Casado Povo todos os elementos inscritos. O itinerário foi percorrido comamizade e convívio entre as localidades de Rio de Moinhos e Cons-tância. Por volta das 12.30h foi servido o Almoço no salão da Casado Povo.

Seguiram-se as actuações do Rancho Folclórico “Os Moleiros”da Casa do Povo e da Filarmónica Riomoinhense.

Neste dia a união do povo ficou marcado pela organização nospreparativos. Sem estas pessoas voluntárias as actividades não po-

deriam ser realizadas. Fica a ho-menagem e simpatia para todosestes voluntários que deram o seumelhor para que a festa corressebem.

Resta ainda enaltecer todos osparticipantes que se comportaramcomo gente civilizada mostrandoque em Rio de Moinhos se podemfazer coisas bonitas e úteis.

4º Passeio de Cicloturismo

[ Pe Cardoso Pe Cardoso Pe Cardoso Pe Cardoso Pe Cardoso ]Realizou-se, em Rio de Moinhos, no pas-

sado dia 8 de Junho, quarta-feira, a reuniãodo Secretariado Diocesano da Catequese.

Este encontro teve como finalidade fazera avaliação do ano catequético da diocese,contou com a presença de D. José Alves,

Bispo da Diocese de Portalegre e CasteloBranco, que se deslocou a esta comuni-

dade para acompanhar os trabalhos. Estiveram presentes igualmente,o Director Diocesano do Secretariado e também Pároco de Rio deMoinhos, José Manuel Cardoso, as Irmãs que estão no Rossio etrabalhanham no secretariado diocesano, assim como 14 delega-dos, vindos de toda a diocese. Os trabalhos tiveram lugar durantetoda a manhã na sala contigua à Igreja e terminaram com o almoçono restaurante “A Noémia”.

Diocese reúne em Rio de Moinhos

D. José Alves

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12 Junho 2005O RioMoinhense

A nova Direcção da Casado Povo de Rio de Moinhostomou posse no dia 25 deMaio.

Mário Macedo

Casa do Povonova Direcção

DIRECÇÃO

PresidenteMário Rosa MacedoVice-PresidenteMário Rodrigues PernadasSecretárioVitor Jerónimo GonçalvesTesoureiraRosa Aires Pires

CONSELHO FISCAL

PresidenteJosé Manuel AntunesSecretárioBruno Mendes CananaVogaisFernando Manuel CananaSidónio Ferreira

ASSEMBLEIA GERAL

PresidenteJosé Jesus AmaroSecretárioLuís Filipe PiresVogalRui Miguel Silvério

Talvez Deus queira que nós conheçamos algumas pessoas er-radas antes de encontrar a pessoa certa para que saibamos, aoencontrá-la, agradecer essa bênção.

Quando a porta da felicidade se fecha, outra porta se abre.Porém, estamos tão presos àquela porta fechada que não somoscapazes de ver o novo caminho que se abriu.

O melhor amigo é aquele que está junto a nós por longas ho-ras, sem dizer uma palavra, e ao deixá-lo temos a impressão deque foi a melhor conversa que já tivemos, é aquele que apesar detudo está sempre connosco, nos escuta com sinceridade e é ver-dadeiro com seus pensamentos.

Ao darmos a alguém todo o nosso amor nunca temos a certezade que iremos receber esse amor de volta. Não ame à espera dealgo em troca, espere para que este sentimento cresça no cora-ção daquele que ama. E se isto não acontecer, sinta-se feliz poreste sentimento crescer no seu coração.

Em questão de segundos apaixonamo-nos por alguém, maslevamos uma vida inteira para esquecer alguém especial.

Não procure as boas aparências, elas podem mudar.Só precisamos de um sorriso para transformar um dia mau.

Procure aquela pessoa que faz o seu coração sorrir.Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém

que o que mais queremos é tirar esta pessoa dos nossos sonhose abraçá-la.

Sonhe com aquilo que quiser, vá para onde quiser ir, seja oque quer ser.

Tenha felicidade bastante para tornar a vida doce, dificuldadespara torná-la forte, tristeza para a tornar humana e esperançasuficiente para torná-la feliz.

As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sa-bem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seuscaminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram, para aquelesque se magoam, para aqueles que procuram e tentam sempre epara aqueles que reconhecem a importância das pessoas quepassam por suas vidas.

O amor começa com um sorriso, cresce com um beijo e terminacom uma lágrima.

O futuro mais brilhante estará sempre baseado num passadoesquecido; você só terá sucesso na vida quando esquecer os er-ros e as decepções do passado.

Quando você nasceu, estava a chorar e todas as pessoas aoseu redor estavam a sorrir. Viva de forma a que, ao morrer, vocêseja aquele que está a sorrir, enquanto, todos à sua volta estão achorar.

Façam o favor de serem felizes

Felicidade???!!!!

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132005 Junho O RioMoinhense

letra a letra Acontecimentos quemarcaram a nossa

história

24 de Maio de 1901A região é assolada por uma violenta tro-

voada que provoca avultados prejuízos emculturas no Tramagal, Rio de Moinhos,Abrançalha, Chaínça e Hortas.

Abril de 1915O número de eleitores inscritos no con-

celho é o seguinte:

17 de Maio de 1915São destituídos os regedores das fregue-

sias de S. Vicente, S. João, Alvega, S. Fa-cundo, S. Miguel, Rio de Moinhos, Martin-chel, Souto e Mouriscas.

Maio de 1923É fundado o Sport Estrela Riomoinhen-

se.

Contava-me a minha avó que, naquela noite defins de Maio, o menino Jesus não conseguia ador-mecer. O calor deixava-o irrequieto e rabugento.

Enquanto S. José terminava uns bancos que te-ria que entregar na manhã seguinte, Nossa Senhoraresolveu ir passear Jesus por uma fresca vinhaplantada à beira de um rio.

A frescura e o silêncio da noite acalmaram o Me-nino que corria ladino à frente da Mãe.

De repente, o seu coração pulou no peito e oseu grito cortou a noite:

- Mãe, vem depressa!Nossa Senhora correu.O dedito espetado do Menino Jesus apontava

para um pobre rouxinol que esvoaçava e se deba-tia preso por uma patita a um gavião da videira.

As mãos carinhosas de Nossa Senhora desen-rolaram a gavinha e soltaram o passarito que voa-va agora em volta da cabecita de Jesus.

Antes de o despedir Nossa Senhora recomen-dou-lhe que tivesse muito cuidado com as gavinhase que avisasse todos os seus irmãos pois, só porpuro acaso tinha sido salvo nessa noite.

O rouxinol prometeu e cumpriu.Ainda hoje, nas quentes noites do mês de Maio,

podemos ouvir o canto do rouxinol:- Nossa Mãe disse, disse, disse que enquanto o

gavião da videira não crescesse eu não dormisse-misse-misse-misse!

O Canto do Rouxinol

[ Fátima Belém Fátima Belém Fátima Belém Fátima Belém Fátima Belém ]

Direcção Técnica:

MARIA LURDES L. P. ROSA

C. Nº 129 988 049 Tel.: 241 881 154

2200-790 Rio de Moinhos-Abrantes

FARMÁCIA

ESTEVES

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14 Junho 2005O RioMoinhense

241 881 162 (Comércio)241 881 372 (Residência)

Rua Avelar Machado, 20-24

2200 Rio de Moinhos ABT

Adolfo Pires

Sempre achei interessanterecordar pessoas e aconteci-mentos sobe várias pessoasque conheci e já faleceram masque recordo com saudade eoutras que ainda estão vivas.

Em especial um voto de ho-menagem ao meu falecido pro-fessor da instrução primária“Francisco Seabra Esteves”,que me marcou com as suasmáximas de uma certa realida-de, por vezes.

Aproveito também para daro meu sincero contributo ao Dr.Rui André pelo trabalho que temdesenvolvido em prol da cultu-ra e história da nossa terra “Riode Moinhos”.

Recordando o passado étransmitir às gerações vindou-ras, nomes, factos reais e tra-dições da nossa terra.

Peço desculpa se tal for malinterpretado, ou com troca denomes.

É com muito amor e paixãoque tenho pela minha aldeia,aonde nasci, que tentarei des-crever o melhor possível doque sei. Como ignoro algunsnomes das personagens, ten-tarei utilizar as suas alcunhas.“O alcunha terá que ser aboli-do da nossa linguagem, dadoque significa – epíteto em re-gra depreciativo por que sedesigna alguém, derivado de

Recordando o Passado…

alguma particularidade física,moral ou profissional; apelidogrotesco”.

- O período áureo de Rio deMoinhos foi entre 1925 e 1940

- Aonde os chamados Marí-timos/Fragateiros patentea-vam a sua riqueza era na altu-ra das festas tradicionais deSetembro. Usavam botas debom verniz e só bebiam cer-veja. Normalmente as festaseram realizadas no adro danossa igreja, mais tarde, porrespeito aos mortos sepulta-dos no adro (foi aí que enterra-ram em tempos distantes os fa-lecidos), as festas eram sem-pre abrilhantadas pela Filarmó-nica Riomoinhense, com bai-laricos, quermesse, serviço decafé com batatas fritas, cerve-ja e tremoços, pesca milagro-sa, retiro dos pacatos com is-cas de porco e bom vinho.

Mais tarde o local das fes-tas passou para junto do tea-tro velho, já com pista de dan-ça (dancing). Foi neste local esem a organização da Filarmó-nica Riomoinhense, que se al-terou o clássico costume, le-vando à terra um cantor brasi-leiro de nome Odyr-Odylon,com acompanhamento ao pi-ano (este cedido pela profes-

sora D. Glória). Com isto au-mentaram as rivalidades nanossa terra (para não criar pro-blemas omito o nome dos or-ganizadores). Estes mesmosorganizadores tentaram levar aRio de Moinhos a fadista Amá-lia Rodrigues, não foi possíveldado que ela pedia pelo seucachet 10 contos de reis. Nasfestas era costume irem bolei-ras dos arredores venderemos bolos de ferradura e fios depinhão, isto nas festas realiza-das no adro da igreja.

A mesma organização efec-tuou um baile na garagem doJosé Esteves, aonde esteve asede da filarmónica, aí actuouum conjunto musical pela pri-meira vez, sem ligação ao tra-dicional, o conjunto tinha onome de “Os miúdos de Lei-ria” eram de Vieira de Leiria eformado por uma família. Nes-ta altura a sede da filarmónicaera no primeiro andar do pré-dio aonde habitava o ÁlvaroPato.

- Também se formou na ruadas Morgadas um grupo dejazz que tinha como trompetis-ta o Pimentel (Pai). Isto eranuma garagem sem luz eléc-trica e iluminada com candeei-ros de petróleo, eram bailes atéa madrugada.

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152005 Junho O RioMoinhense

À descoberta dos Riomoinhenses…Francisco Seabra Esteves

Um Homem, uma referência, uma história …

Conhecidode todo o povoriomoinhense,podemos referiro ProfessorFrancisco Sea-bra Estevescomo uma ilus-tre pessoa queviveu e traba-

lhou em prol da educação/civismoem Rio de Moinhos em meados doséculo passado.

Nasceu, na aldeia de Rio deMoinhos, no dia 22 de Julho de1893 e faleceu em 12 de Março doano de 1956. Francisco SeabraEsteves dedicou a quase totalida-de da sua vida profissional em proldo desenvolvimento, da educaçãoe da cultura riomoinhense.

No dia 21 de Julho de 1957,uma comissão composta pelossenhores Henrique de Jesus, Júlioda Costa Flor, João Damas Mar-tins, Horácio Mourão e Luís Alvesrealizaram uma homenagem emhonra ao saudoso Professor. Du-rante esse dia dedicado à famíliaEsteves, usaram da palavra diver-sas personalidades das quais re-alço a participação do ProfessorMatias Raposo, director escolar dodistrito de Santarém. O seu discur-so, abaixo transcrito, define o per-curso da ilustre pessoa que foiFrancisco Seabra Esteves:

“Quero deixar aqui uma palavrade louvor, em homenagem póstu-ma, ao digno Professor FranciscoSeabra Esteves que, durante cer-ca de 40 anos, trabalhou na suaterra natal, desbravando cérebros,acendendo o facho da luz da ins-trução nos pequeninos cérebrosque, durante sucessivas geraçõesbuscaram o ambiente afável aco-lhedor, altamente educativo da suaescola que tão devotado pedago-go soube dignificar e impor à con-sideração de todos: das crianças,das famílias e dos seus superio-res hierárquicos.

Seria desnecessário evocar a

notável folha de relevantes servi-ços prestados à causa do ensinoe da educação dum povo pelo nos-so ilustre homenageado.

Como tal limitar-me-ei apenasa documentar as minhas afirma-ções com os elementos que maisressaltam do seu registo biográfi-co:

- Diplomado em 1913 pela Es-cola Normal de Lisboa com 18 va-lores, veio a ser nomeado profes-sor por despacho publicado no Di-ário de Governo de 20 de Outubrodo mesmo ano, iniciando as suasfunções docentes em 1 de Novem-bro seguinte na escola de Rio deMoinhos, onde se manteve até 15de Janeiro do ano imediato.

Após um curto espaço de doismeses de serviço prestado emMouriscas, encontra-se o ilustreProfessor novamente colocado nasua terra natal, onde exerceu aca-loradamente o magistério até a datada sua aposentação

Tive inúmeras vezes a ocasiãode verificar quanto o nosso home-nageado amava a sua escola,como ele vivia os problemas doensino, lutando por elevar no con-ceito geral a classe que pertencia.Até mesmo nos últimos anos dasua brilhante carreira profissional,tivemos ocasião de observar o ca-rinho com que acompanhava osseus alunos até à sede do conce-lho, conduzindo-os à presença dosJúris encarregados de apreciar oseu trabalho. Quanto de solicitudeele punha nestes últimos passosde cada ano lectivo, alheio a fadi-gas, com desprezo pelos seusachaques, guiado apenas pelo es-tímulo forte que brota da satisfa-ção íntima do dever cumprido.

Que grandioso, que edificanteexemplo para os seus novos cole-gas que iniciam os primeiros pas-sos nas lides do magistério primá-rio, totalmente isento de benesses.

Não admira pois se encontremaqui presentes os seus antigos alu-nos gritando bem alto, numa apo-

teose que comove, o sentimentode gratidão pelos salutares ensi-namentos que os têm levado a tri-unfar na vida, pelos sábios conse-lhos que constituem o substrato docarácter de cada um, tornando-oshomens de bem.

Grandiosa dívida de gratidão sal-dastes hoje, senhores! Eu vos fe-licito.

Ao vosso lado todo o povo deRio de Moinhos, pronto a afirmartambém o mesmo reconhecimen-to pela obra que vos foi legada.”

Foi casado com a Senhora D.Glória Maia Consolado Estevesnatural da Ortiga do concelho deMação. Tiveram dois filhos, ambosformados: A Dra. Maria Wanda Con-solado Esteves e o Dr. Jorge Con-solado Esteves.

Fica a memória deste GrandeHomem que Rio de Moinhos nãodeve esquecer …

No entanto, não poderíamosacabar estas palavras ser fazeruma referência justa e merecida aoseu tio, o Professor Manuel Gon-çalves Esteves que também dedi-cou toda a sua vida ao desenvolvi-mento da freguesia de Rio de Moi-nhos.

Nasceu nesta aldeia no dia 3de Novembro de 1852 e faleceu nodia 11 de Outubro de 1944. Tam-bém na sua terra natal foi profes-sor primário. Manuel Gonçalves Es-teves é um filho da terra onde exer-ceu o seu professorado durante 42anos.

Para além de uma vida dedica-da ao ensino, foi também secretá-rio da Junta deParóquia (Juntade Freguesia)durante 27anos. (Docu-mentos com-provam que foi,pelo menos apartir do ano de1899 até 1926).

Manuel GonçalvesEsteves

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16 Junho 2005O RioMoinhense

clave de sol

[ Sara Pereira Sara Pereira Sara Pereira Sara Pereira Sara Pereira ]1.Quem são os FullMoon-

Child?FullMoonChild, uma banda da

zona de Sintra, na linha do MetalGótico, é mais que um projectomusical, é uma família, tentandotransmitir a um maior número depessoas os seus sentimentos eideais, expondo-os através dassuas criações musicais. A forma-ção actual consiste em quatro in-divíduos, cada um com diferentesinfluências no projecto, mas comideias em comum.

2.Como começou a vossabanda?

Actualmente, o Pedro é o úni-co elemento fundador da banda,que em 1996 iniciou o projecto,como normalmente começam to-das as bandas, com uns amigos,na altura chamava-se apenas Full-Moon. Após várias alterações naformação da banda, devido a inú-meros problemas com entradas esaídas de elementos, eu entrei nofim de 1999, o Zigga em 2003 e sóno início de 2004 com a entradado Silencio se encontrou a estabi-lidade actual.

3.Vocês usam uns nomes ar-tísticos/Nicknames bastante cu-riosos (Winter, Thunderdrum,Silêncio, Zigga). Porquê essaescolha?

A escolha do “nick” depende.No caso do Zigga, já é alcunhadesde quando era mais novo, oWinter porque nasceu no pico doInverno e detesta o Verão, Thun-derDrum foi um “nick” que escolhipara quando andava pelo mIRC, eé o nome de um tipo de tamboresdos índios Norte-Americanos. OMiguel escolheu Silêncio porque seidentifica com ele, foi rompendo osilêncio nós viemos ao mundo epara ele o silêncio é tudo na vida.

4.Está finalizada a gravaçãodo EP. Para quando está previs-to o seu lançamento?

Ainda não está concluída a fasede produção do EP, esperamos queseja editado no último trimestredeste ano.

5.De vocês os quatro, quemé que escreve e quem é quecompõe os temas?

Quem geralmente escreve asletras é o Pedro, mas desde que oZigga entrou que tem contribuídotambém com várias letras. Em ter-mos musicais, normalmente a com-

FullMoonChild

posição é feita pelos quatro, a par-tir de uma ideia de qualquer um denós.

6.Se pudessem abrir parauma banda à escolha, qual éque seria?

Nacional - Moonspell, The Tem-ple, Bizarra Locomotiva ou Ramp

Internacional - Paradise Lost,Anathema, My Dying Bride, TypeO Negative, Dark Tranquility,Rammstein, Inkubus Sukkubus,Metallica e muitos outros...

7.Conta-nos uma peripéciaengraçada que tenha aconteci-do num concerto.

No concerto da Semana Aca-démica de Lisboa, entre duas mú-sicas, atirei uma garrafa de águaque bateu num prato e foi aterrarmesmo na cabeça do Pedro...ou oconcerto do Jinx, onde na 2ª músi-ca saltou a corda do baixo e o Zig-ga passou a 1ª parte da música aafinar a corda, mas quando che-gou a parte em que ele fica a tocarsozinho, conseguiu ter aquilo noponto.

8.Qual foi, para vocês, o con-certo mais importante, aqueleque vos ficou na memória?

Para mim foi o último, no Par-que da Bela Vista na Semana Aca-démica de Lisboa, com tanta, mastanta gente até perder de vista...tusabes, estavas lá, e claro, ter to-cado no mesmo sitio onde um anoantes foi o Rock In Rio. Nós tenta-mos encarar todos os concertoscom a mesma importância, claro.Tivemos também o da final do con-curso Rampa de Lançamento2004, onde ganhámos o prémio dopúblico, e os vários concertos quejá demos no Rockhouse Café, emAlenquer, onde somos sempremuito bem tratados.

9.O que pensam os FullMo-onChild de toda a situação quese vive actualmente dentro dopanorama musical, e, especial-mente, em termos de metal,uma vez que é um tipo de mú-

sica tantas vezes marginaliza-do?

O panorama musical, especial-mente para o metal e gotico, estáa melhorar a olhos vistos, pelo me-nos já se ouve nas rádios, tipo aBest Rock, bandas como WithinTemptation e Paradise Lost, queaproveitam o caminho curiosamen-te aberto por uma banda muitomais recente, os Evanescence.Também na TV temos assistido auma maior atenção às bandasmais pesadas. Em Portugal, infe-lizmente andamos sempre um pou-co a reboque do que se passa láfora, mas ultimamente tem vindo acrescer o número de concertos efestivais de Metal, pelo país fora, ea qualidade das bandas tambémparece estar a melhorar. Mesmoassim, as condições por vezes con-tinuam a ser as mesmas de há 10anos atrás, as pessoas continuama tratar as bandas como mercado-ria, muitas vezes se pedes parareceber algum dinheiro por ir tocara qualquer lado, ainda fazem carafeia e dizem que está mau etal...está mau para todos, mas nóstambém temos direito a ser pagospor um hobbie/trabalho e pelo ser-viço que prestamos, se entram lápessoas que pagam entrada e fa-zem consumo, porque não have-mos de ter direito a uma parte, semuitas dessas pessoas foram lápara nos ver e ouvir? Hoje em diacontinua a ser muito difícil manteruma banda viva.

10.Para todos aqueles quetenham como sonho/projecto acriação de uma banda, qual éo conselho que os FMC têm adar?

Estudem para médicos ouadvogados...hahahaha!!!! A sério,sejam humildes e divirtam-se aomaximo, tirem partido de todos osmomentos para aprender, desde osmaus momentos aos bons mo-mentos de banda e amigos princi-palmente.

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172005 Junho O RioMoinhense

P r o j e c t o

Renascer Abrantes

Concelho Solidário

Entidade Promotora: CENTRO DE APOIO A IDOSOS DA FREGUESIA DE RIO DE MOINHOSEntidade Financiadora: SEGURANÇA SOCIAL

[ Susana Gil e Neida Peralta]

Como já tínhamos comunicado, no Boletim Informativo do Ano I – Nº 3, o Ensino Recorrente, aprovou arealização do nosso Curso de equivalência ao 1º Ciclo.

Assim, no início do mês de Abril, do corrente ano, demos início ao referenciado Curso, dirigido à populaçãoresidente, na Freguesia de Rio de Moinhos. As inscrições, encerraram no final de Março de 2005 e, não

tinham limite de idade, visto que, consideramos que, nun-ca é tarde para aprendermos.

Houve 17 inscrições, o que nos deixou bastante ale-gres, uma vez que, dessa forma, vamos ajudar a que aspessoas fiquem mais despertas para determinadas situ-ações, pois já saberão ler e escrever.

O Curso, está a decorrer na Escola Básica do 1º Ci-clo de Rio de Moinhos, de segunda-feira a quinta-feira,das 19h30m às 21h30m.

Segundo informações dos formandos, eles estão agostar bastante, pelo facto de estarem a conseguir ler eescrever, apetências que achavam que já não tinham enão iam conseguir adquirir.

Como podem ver, QUERER É PODER!!!!!

Curso de Equivalência ao 1º Ciclo

O Projecto “Renascer Abrantes – Concelho Solidário”, certo dos perigos existentes, no nosso meio, econstatando que as crianças da Freguesia de Rio de Moinhos, depois do horário escolar, não tinham acessoa qualquer tipo de actividades extra curriculares, no seu local de residência, decidiu implementar a Ocupaçãode Tempos Livres (O.T.L.).

Esta actividade é, dirigida, a todas a crianças dos 6aos 15 anos de idade, residentes na Freguesia de Riode Moinhos. É orientada pelo Sr. Mário Pernadas, quese voluntariou, para o facto.

A O.T.L. tem as variantes de futebol, para os meni-nos e, de ginástica, para as meninas e está a realizar-se no Ringue, da Junta de Freguesia de Rio de Moi-nhos, gentilmente cedido pela mesma, às terças-feirase sextas-feiras, desde o mês de Maio de 2005.

Depreendemos, pelo número de inscrições, que fo-mos de encontro às necessidades destas crianças, umavez que houve uma grande adesão por parte destas e asua opinião tem sido bastante positiva.

Ocupação de Tempos Livres

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18 Junho 2005O RioMoinhense

Para assinalarmos, este dia, oProjecto, organizou uma activida-de, para as crianças, das Escolasdo 1º Ciclo do Ensino Básico e dosJardins de Infância da Freguesia deRio de Moinhos e, de Martinchel,com o objectivo de as alertar paraa importância de conservar o nos-so meio ambiente, para um futuromais risonho.

Assim, no dia 31 de Maio de2005, pelas 10h30m, realizou-se,na Sede Social da Junta de Fre-guesia de Rio de Moinhos, umapequena apresentação sobre reci-clagem e aterros sanitários, efec-tuada por duas Técnicas, da Em-presa VALNOR – Valorização e Tra-tamento de Resíduos Sólidos, deAvis.

Nesta apresentação, as crian-ças, participaram activamente, nasperguntas e respostas que foramsolicitadas, pelas Técnicas. No fi-nal, da apresentação, foram distri-buídos panfletos, por todas as cri-anças e escolas, envolvidas nestaacção.

Contudo, esta actividade, nãoterminou neste dia!

Achámos que, sabendo já, ateoria, do que deveriam fazer como lixo, nada melhor do que visitar,a empresa, onde se fazem os ater-

Comemoração do Dia Mundial do Ambienteros sanitários e a triagem para areciclagem desse mesmo lixo.

Assim, no dia 6 de Junho de2005, pelas 9h00m, as crianças erespectivas professoras das Esco-las do 1º Ciclo do Ensino Básico,da Freguesia de Rio de Moinhos ede Martinchel, junto com as Técni-cas do Projecto, fizeram uma visi-ta à Empresa VALNOR, em Avis.A visita começou às 11h00m, coma demonstração, do trabalho efec-tuado, pelos falcões e águias, nosaterros sanitários, a fim de evita-rem que outras aves se aproximemdo aterro e levem o lixo para ou-tros sítios. De seguida, fomos visi-tar o aterro sanitário, onde ouvimose vimos todas as explicações da-das pela Técnica presente, no lo-cal. Fomos, depois, verificar, comose faz a triagem do lixo que, sepa-ramos, quando o colocamos nosEcopontos e, constatámos, que aspessoas, em geral, não dividembem o lixo pelos contentores cor-rectos dos Ecopontos. Contudo,conseguimos incutir nestas crian-ças, a vontade de explicarem aosadultos qual o lixo que se põe emcada contentor. E, eles, sabiambem esta lição!!! No final, da visita,foram distribuídos pelas crianças,Certificados de Amigo do Ambien-

te, junto com Ecopontos domésti-cos e para as escolas e, ainda, umprémio adicional de rebuçados ebalões para todos. Na volta, paraRio de Moinhos, fizemos uma pa-ragem, no parque junto ao rio, emPonte de Sôr, para almoçarmos,pois o calor era muito e a fome erabastante. Foi um dia de divertimen-to, para todos, junto com muitaaprendizagem!!

No dia 8 de Junho de 2005, pe-las 8h45m, efectuámos, uma novavisita, à Empresa VALNOR mas,desta vez, fomos com as criançase respectivas Educadoras, dos Jar-dins de Infância da Freguesia deRio de Moinhos e de Martinchel. Avisita, começou mais cedo que ado dia 6 de Junho, pois estava muitocalor, para todos e, fizemos o mes-mo itinerário mas, com explicaçõesmais simples visto que, as crian-ças, eram muito pequeninas. Nofim, da visita, as prendas foram asmesmas dos colegas do 1º Ciclodo Ensino Básico. Na volta, paraRio de Moinhos, voltámos a pararno parque, junto ao rio, em Pontede Sôr, para descansar do calor ecalar as nossas barriguinhas. Maisuma vez, as crianças, adoraramporque se divertiram e aprenderamao mesmo tempo!!

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192005 Junho O RioMoinhense

À semelhança do que foi feito no ano transacto, se o InstitutoPortuguês da Juventude, aprovar, a nossa candidatura ao Progra-ma “Férias em Movimento”, na semana de 11 a 15 de Julho de2005, iremos realizar, novamente, um Campo de Férias intitulado“Uma aventura em…”.

Este Campo de Férias é não residencial, ou seja, as criançasvão dormir às suas casas e, é destinado a crianças, residentes naFreguesia de Rio de Moinhos, com idades compreendidas entreos 11 e os 15 anos de idade.

O Campo de Férias tem o limite máximo de 23 inscrições e olimite mínimo de 15. As crianças que se inscreverem, terão direitoa duas refeições (almoço e lanche), ao transporte do local de en-contro para os locais onde se realizarem as actividades e a umseguro de acidentes pessoais. A taxa de inscrição é de 5,00 aven-turas, por dia, o que perfaz um total de 25,00 aventuras, para os 5dias.

Neste Campo de Férias, vamos ter muitas actividades entreelas: dinâmicas de grupo, jogos de grupo, BTT, orientação, cano-agem, slide, escalada, visitas a diversos locais, peddy-paper, idaà praia, Workshop de hip-hop e de capoeira, passeios pedestres,entre muitas outras, sempre acompanhadas, por monitoras espe-cializadas.

O ponto de encontro, deste Campo de Férias, irá ser nas insta-lações, do Centro de Apoio a Idosos da Freguesia de Rio de Moi-nhos.

Esperamos que, as actividades, vão de encontro às vossasexpectativas e, que esta actividade seja um sucesso, idêntico aodo ano anterior.

Campo de Férias“Uma Aventura em…”

Curso de Iniciação àInformática

(Programa Diploma deCompetências Básicas)

Como as férias do Verão são muitograndes e, como sabemos que, a maiorparte das crianças, da Freguesia de Riode Moinhos, não tem onde passar o tem-po, de forma divertida e lúdica, decidimos,realizar um curso de iniciação à informá-tica.

O curso não vai ser muito longo, paranão aborrecer muito as crianças e, vai serrealizado, em Julho ou Agosto, consoan-te a preferência das crianças inscritas,no Edifício Pirâmide em Abrantes.

O Projecto, irá assegurar o transpor-te, das crianças, das instalações do Cen-tro de Apoio a Idosos da Freguesia deRio de Moinhos, para o referido edifício,em Abrantes.

A frequência, deste curso, vai ser gra-tuita para os pais/encarregados de edu-cação, ficando esta despesa a cargo doProjecto.

Esperamos que as crianças se divir-tam e aprendam a utilizar computadores,sem ser só para jogar!!!!

Gabinete Espaço do Cidadão

Em agenda...

As Técnicas do Projecto, através do seu trabalho diário com os utentes e, com a população em geral,verificou que, estes, tinham algumas dificuldades quando necessitavam de preencher ou interpretar documen-tos ou obter informações sobre os seus direitos e deveres. Assim, decidiu criar um novo gabinete que, é o“Espaço do Cidadão”.

Este gabinete têm como objectivos: - fornecer vários tipos de informação, - ajudar a preencher documentos, - ajudar a interpretar documentos, - fornecer informações sobre direitos e deveres dos cidadãos, - encaminhar os utentes para as instituições/entidades competentes, - fornecer informações sobre serviços, - entre outros serviços….

O Gabinete Espaço do Cidadão, funciona, nas instalações do Centro de Apoio a Idosos da Freguesia deRio de Moinhos, à quarta-feira e à sexta-feira, das 10h30m às 12h30m, e destina-se a toda a populaçãoresidente na Freguesia de Rio de Moinhos.

O atendimento é gratuito e para todos, por isso, não hesite, PROCURE-NOS!!

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