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1 Edna Batistella Lopes

Edna Batistella Lopes - emater.pr.gov.br · explanado através de uma simples tirinha que tenha o objetivo desejado. Percepção da imagem Verificar a imagem utilizada em função

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Edna Batistella Lopes

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1.Socióloga, especialista em Educação de Adultos

e Metodologia do Ensino Superior

Edna Batistella Lopes1

Curitiba Paraná

2018

DATA SHOW

- USO PEDAGÓGICO -

DICAS DE ELABORAÇÃO E

UTILIZAÇÃO DO POWER POINT

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GOVERNO DO PARANÁ Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural – Instituto EMATER Elaboração Técnica Instituto EMATER Socióloga, Edna Batistella Lopes Diagramação/Revisão: Edna Batistella Lopes Série Informação Técnica nº 096/2018 1ª Edição – 2018 Tiragem: 1000 exemplares Exemplares desta publicação podem ser solicitados junto a: Instituto Paranaense de assistência Técnica e Extensão Rural – Instituto EMATER Rua da Bandeira, 500 – Cabral, CEP 80035-270 – Curitiba- Paraná E-mail: [email protected] http://www.emater.pr.gov.br/ Qualquer parte desta publicação ou integral pode ser reproduzida desde que citada à fonte: Instituto EMATER e a Autora

Maria Sueli da Silva Rodrigues – CBR 9/1464

L 864 LOPES, Edna Batistella

Data Show - Uso Pedagógico - dicas de confecção e utilização do power point. / Edna Batistella Lopes. --- Curitiba: Instituto Emater, 2018.

32 p. : Il. Color. (Série Informação Técnica, n. 096 )

1. Data Show. 2. Uso Pedagógico. I. Lopes, Edna Batistella. II. Título.

CDU 371.68

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SUMÁRIO

1. DATA SHOW- USO PEDAGÓGICO....................................

2. DICAS PARA ELABORAÇÃO DO POWER POINT...........................

3. CONTEÚDO DO SLIDE – O QUE ESCREVER.......................

4. UTILIZAÇÃO DE CORES......................................................

5. FUNDO DE TELA......................................................

6. O PODER DAS CORES...............................................

7. TAMANHO E FONTE............. ...................................

8. QUAL A FONTE UTILIZAR...........................................

9. ENFATIZAR O PÚBLICO............................................... .

10. ESTRUTURA DE SLIDE BOM - USE E ABUSE.......................

11. QUANTIDADE DE SLIDE A UTILIZAR......................................

12. QUANTAS LINHAS UTILIZAR........................................

13. ORTOGRAFIA E GRAMÁTICA.......................................

14. ILUSTRAÇÕES.........................................................

15. PERCEPÇÃO DA IMAGEM ..........................................

16. ESTRUTURA DE SLIDE RUIM - EVITÁ-LOS........................ 17. ANIMAÇÕES PERSONALIZADAS E EFEITOS DE TRANSIÇÃO............ 18. GRÁFICOS ..............................................................

19. CITAR FONTES ..........................................................

20. CONCLUSÃO DO SLIDE................................................

21. REQUISITOS PEDAGÓGICOS PARA UTILIZAR O DATA SHOW... 22. DICAS PARA UTILIZAR O DATA SHOW.............................. 23. PRINCÍPIOS QUE FACILITAM UTILIZAÇÃO DE MULTIMÍDIAS.. 24. REQUISITOS DO AMBIENTE PARA UTILIZAR O DATA SHOW.... 25. ALGUNS CUIDADOS COM O DATA SHOW........................ 26. ESCOLHA DE RECURSOS DIDÁTICOS............................... 27. CONSIDERAÇÕES FINAIS............................................

28. BIBLIOGRAFIA....................................................... . 29. LER MAIS EM ............................................................

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DATA SHOW – Uso Pedagógico

DEFI-NIÇÃO

OBJE-TIVO

UTILI-ZAÇÃO

VANTAGENS LIMITAÇÕES

É uma ferra-menta tecno-lógica utiliza-da como recurso peda-gógico;

É um instru-mento auxiliar de ensino;

Sistema multimí-dia ou apare-lho para proje-ção que ligado ao com-putador apresenta infor-mações na tela apro-priada.

Propor-cionar um melhor resultado no ensino- aprendi-zagem; Somar a interação entre o instrutor e partici-pantes de um evento/método educa-cional; Auxiliar para que o conteúdo apresen-tado seja mais partici-pativo e inovador.

Em exe-cuções de qualquer evento / método que necessite de apre-senta-ções do conteúdo

A serviço das práticas pedagó-gicas;

Como ferra-menta de constru-ção do conheci-mento;

Utilizado como um MEIO pa-ra alcan- çar um fim.

Permite a fixação da aprendizagem; Complementa e assessora as apresentações; Motiva e desperta interesse dos participantes; Favorece o desenvolvimento da capacidade de observação; Aproxima o participante da realidade; Visualiza ou concretiza os conteúdos da aprendizagem; Oferece informações e dados; Ilustra noções mais abstratas; Desenvolve experimentação concreta.

Utilização inadequada e demasiada do equipa-pamento;

Imprevistos poderão acontecer por problemas técnicos. É necessário ter um “Plano B”;

Acomodação do instrutor com a presença do data show, tornando o evento um momento de leitura de slides, sem diálogo e reflexão;

Mal confecção do material utilizado, prejudican-do o conteúdo.

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INTRODUÇÃO

O Data Show é utilizado no trabalho extensionista, do Instituto EMATER, como um recurso auxiliar de ensino. Sua efetividade depende da habilidade de quem vai preparar o conteúdo e como vai utilizá-lo.

DICAS PARA ELABORAÇÃO DO POWER POINT O conteúdo para utilização do data show pode ser através do programa do Power Point. Existem outros programas como o Prezi, o Keynote e semelhantes que também são excelentes para o data show. As informações repassadas são para o Power Point, podendo ser adaptadas a outros programas.

Orientação do slide Preferir o formato “paisagem”. Favorece a apresentação do slide. A tela fica mais completa, isto é, mais cheia com menor ou até sem a parte escura nas laterais na apresentação.

Padronizar e personalizar o power point

Colocar a logomarca do Instituto ou a empresa, nome e formação. O nome e a formação podem também ser colocados na última folha*.

“A melhor forma de me opor a elas (inovações, mudanças) é compreendê-las, pois então saberemos onde

desligar o botão.” McLuhan (2005, p. 142).

* Deixar para a última folha contatos, agradecimentos. Podendo repetir o nome e formação.

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Conteúdo do slide. O que escrever

Exemplo de conteúdo:

“A criação dos slides deve ser a etapa final do processo

de Planejamento de sua apresentação”.

Muna-se de uma tesoura Não escrever na apresentação tudo o que precisa ler

Desaconselhável

Ideal: Mesmo conteúdo ao lado. Somente com o entendimento de fixação no aprendizado e de forma

criativa e prazerosa.

Pirâmide da Aprendizagem

O que realmente o instrutor quer que FIXA NO APRENDIZADO.

Lembre-se o PowerPoint é uma ferramenta de suporte ao

conteúdo apresentado. Os slides não estarão sozinhos. O

instrutor ou facilitador irá explicar e complementar o conteúdo.

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Colocar o que realmente quer que FIXA no aprendizado

Utilização de cores

Elas transmitem sensações.

Utilize paleta de cores que combinem entre si para os letreiros.

Fundo de Tela

As palavras ou gráficos devem contrastar com o fundo da tela

Cuidado no

contraste de

fundo e cores

de letras

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Fundo de tela RUIM

Não utilizar um parecido com esse. Quanto mais difícil de ler PIOR é.

Templantes

O programa Power point oferece uma infinidade de fundo de tela chamado “templantes”

O Instituto EMATER atualmenteutiliza esse fundo nos slides institucionais

CUIDADO. Muitas vezes esses templantes podem poluir e não ajudar em nada.

Se for utilizar inseri-los no slide mestre. Não misture os templantes. Só vai confundir e estragar.

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O poder das cores.

Usar coloração básica. Definir as cores conforme o público.

Coloração RUIM de letra

Evitar cores fracas como: amarelo, rosa bebê.

Tamanho da Fonte

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Qual FONTE utilizar

Ideal utilizar as fontes limpas que

são aquelas sem serifa.

O que Evitar nas Fontes

Serifa: Traço ou barra que remata cada haste de certas letras, de um ou de ambos os lados; serifa, filete, rabisco, remate. Exemplo, a fonte “Times New Romam” e outras.

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Enfatizar o público

É para os participan-tes que está sendo repassado o conteúdo.

ESTRUTURA DE SLIDE BOM – Use e Abuse

Estrutura de slide BOM

Quantidade de slides a utilizar

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Quantas linhas utilizar

“A marca d’água é mais uma informação que vai atrapalhar. Não colocar em todos os slides”.

Ortografia

e

Gramática

Corrigir possíveis erros

Leia e releia os slides.

Realize uma verdadeira caça às agressões sobre sua língua pátria.

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Ilustrações

Imagem GUARDA até 5 VEZES mais que qualquer escrita. Use e abuse de fotos. Use-as com objetivo. Não queira somente ornamentar o slide. Assim vai prejudicar

Evitar ilustrações estilizadas, animais falantes. A não ser que seja esse o objetivo

“Inserir imagens do arquivo é mais seguro do que copiar e colar. Pois pode corromper a imagem ou nem aparecer no slide”.

Importância e qualidade é a chave do sucesso

Utilize imagens que otimizem o significado. Porque pode acontecer que o texto seja corroborado por uma imagem de baixa

qualidade ou até sem significado. Só para “enfeitar”. Por exemplo, colocando desenhos pode tornar bastante infantil a apresentação.

Lembrar que:

“Mostrar o real vale mais do que a ilustração. Por exemplo,

não resolve exibir uma doença do café na ilustração, se

lá fora existe uma plantação que tem essa doença.

Então vá até a lavoura e abandone o data show”.

O pouco é muito.

O simples pode ser belo.

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Algumas ilustrações (pode ser desenhos) no formato de tirinhas ajudam na explanação do conteúdo.

O conteúdo pode ser explanado através de uma simples tirinha que tenha o objetivo desejado.

Percepção da imagem

Verificar a imagem utilizada em função da ação ou efeito de perceber. Existem vários tipos de percepção e nem tudo que parece é.

Observe a percepção dessas figuras. Do

lado esquerdo os dois círculos no centro são do mesmo tamanho.

Uma figura igual a essa pode ter duas

interpretações.

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ESTRUTURA DE SLIDE RUIM – EVITÁ-LOS

Jamais repetir slide igual a esse.

Foi colocado 35 linhas fonte 14. E ainda é o 25º slide.

Chama-se ESPANTA CLIENTE.

Outro exemplo RUIM

Quadros exagerados, letra pequena.

Caso necessite mostrar um quadro exagerado como o do exemplo. Criar outros slides contendo parte por parte de cada coluna do quadro. Destacando somente coluna por coluna.

A não ser que seja para fixar uma folha com esse conteúdo e que todos tenham em mãos para

acompanhamento junto ao instrutor.

Dessa forma nem o instrutor consegue enxergar

direito.

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RUIM

Cópias intermináveis

Reforçando: o Ideal é colocar um assunto por slide. “Slide atulhado é slide ignorado”.

Animações Personalizadas e efeitos de transição

Diminuir a variedade de transições. Ou nem utilize.

VÁ DEVAGAR. AQUI O MENOS VALE MAIS. As transições para o conteúdo técnico NÃO traz vida. Às vezes cansa. Foge do assunto. Faz mal. Oprime o conteúdo

Evitar que ao terminar a apresentação o público vai lembrar somente dos efeitos utilizados (das explosões, das letras que voaram, etc.) e não do conteúdo.

“Efeitos de animação podem ajudar em gráficos”.

GRÁFICOS

Mostrar dados através deles

É muito mais fácil entender gráficos do que somente textos. O programa Power Point oferece uma variedade de gráficos, ideais para comparações. Escolha o mais compreensível.

Veja o exemplo a seguir: A mesma informação de duas formas. Para reflexão: Qual ficou mais claro e mais decifrável?

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Atenção

Exemplo de um gráfico bom

Limpo, auto-explicativo. Contém a fonte

Você sabia que

conforme os

dados da Nielsen

IBOPE o

SMARTPHONE é o

dispositivo mais

usado par acessar

a internet?

. 25% Desktop

. 36% Smartphone

. 32% Notebook

. 6% Tablet

. 2% Não sabe

Fonte: Mobile Report, Nielsen IBOPE Mais claro e

decifrável

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Simplificar ao máximo as tabelas, gráficos

Geralmente as tabelas são com grandes informações, principalmente de números. O slide fica muito poluído e às vezes até difícil de entender. Enxugar dados. O ideal é visualizar as tabelas o mais simples possível. Apagar o que não é necessário. Trazer apenas informações essenciais evitando tornar mais confusa que muitas telas de cor da matrix.

Evitar alguns tipos de gráficos como:

Linhas de grande secundárias são desnecessárias.

Letra muito pequena.

Coloração não tem muita lógica.

Não tem título, nem fonte. A matização está distraindo. Informações em outra língua, que conforme o público não resolve.

Criar mais slides, uma folha de coluna por coluna num gráfico nesse estilo. Cores também ajudam.

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Citar Fontes

De onde vem a informação de gráficos, dados, tabelas, etc.

Se for de sua autoria coloque seu nome.

Seja original.

Prepare se e seja relevante em sua apresentação

Conclusão do

Slide

Use uma conclusão efetiva e forte. O público certamente lembrará as últimas palavras.

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Deixar uma mensagem

Uma frase de efeito, citações ou uma pergunta. É uma injeção de motivação.

“Uma mensagem clara e concisa, também pode iniciar o slide, mensagem que o público possa pensar durante a apresentação.

O instrutor repetirá a frase no final fazendo a complementação”.

REQUISITOS PEDAGÓGICOS PARA USAR O DATA SHOW

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DICAS E PARA UTILIZAÇÃO DO DATA SHOW

Utilizando o programa do power point

Contato inicial

Não iniciar qualquer método/evento diretamente apresentando os slides. A não ser que seja esse o objetivo. Olho no olho com os participantes é a melhor forma.

Procurar ficar de frente para o público

Acompanhe as imagens projetadas numa posição que consiga ficar de frente para o público. De costas, pode perder o controle do público, e torna um gesto de desrespeito. Não “esqueça” do público passando a falar somente para si mesmo, lendo a projeção.

F A L A R

Em vez de só ler

O público lê e o instrutor complementa, reforça o conteúdo. Apresente as ideias com convicção, mostre que conhece o assunto e acredita no que está apresentando.

Cuidado com as luzes apagadas por muito tempo.

Ideal é que não desligue todas as luzes. A sugestão é fazer uma “quebra” na exposição,ligando esporadicamente as luzes e conversando com o público.

Escuro favorece a monotonia do evento/método. Provoca sono ou desinteresse.

Planejar é extremamente

necessário

Testar a apresentação antes de utilizá-la. Deixar o computador já preparado, evitando perda de tempo.

Fechar a tampa do equipamento caso esteja procurando o arquivo. O público não precisa saber em que arquivo está o material. Evitar constrangimentos!

“Tem um público que quer ouvir o instrutor. Portanto evite ser um passador de slides. Não seja um refém do data show”.

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Ter sempre um “plano B” caso haja um imprevisto.

Preparar um “Plano B”. Podem aparecer

imprevistos como defeitos técnicos com o

equipamento. O instrutor deve estar tão

preparado que se houver algum problema

técnico com o equipamento o conteúdo não

será afetado de forma alguma.

Salvar a apresentação também em formato de imagem

Podendo ser em PDF, GIF, JPEG, PNG, TIFF ou BMP. Congela a formatação e layout. Assim se o computador não for compatível não haverá deformações na apresentação. E surpresas na hora. Com esses formatos, caso tenha programado animações estas não irão aparecer. Serve como plano “B”.

HIPERLINK Caso faça algum link. Anexar onde foi gravado sua apresentação o material lincado, seja documentos, músicas, vídeos, etc. Caso contrário na hora de passar os slides não aparecerá o que foi lincado.

Faça uma apresentação sem matar a platéia de tédio

“Comunicação é a transferência da emoção”

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PRINCÍPIOS QUE FACILITAM A UTILIZAÇÃO DE MULTIMÍDIAS

Ensaiar Treinar Praticar Estudar Dominar Revisar

O preparo para ação é o responsável pelo sucesso. A prática é amiga da perfeição. Treinar e ter o conteúdo sob domínio. O treino é importante para ter uma base de quanto tempo gastará. Se precisar faça cartões de memorização do conteúdo a ser apresentado como um guia.

O instrutor é a peça principal

O data show é um instrumento auxiliar. JAMAIS substitui o instrutor.

Conheça o objetivo da apresentação

É para que? informar, entreter, mostrar habilidades, persuadir, demonstrar seus resultados, capacitar. Com o objetivo bem claro, irá facilitar e definir o ritmo da apresentação.

Diagnóstico do público

Conhecer quem é o público. Evita apresentar o que já sabem.

Linguagem corporal Lembre o corpo fala. Ser positivo, firme. Falar com motivação. Cuidado com as expressões faciais, com as mãos. Procure utilizar gestos sem tornar distrações.

Planejar os gestos e

posição das mãos

Ao ensaiar, observar momentos em que um determinado gesto pode acentuar a importância da mensagem que será repassado.

Estabelecer cerca de três posições em que possa ficar a maior parte do tempo e praticar como mover-se entre elas e em que momento da apresentação. Evitar ficar parado no mesmo ponto com as mãos para trás ou no bolso. Preferencialmente falar de pé, a menos que a organização da mesa requeira o contrário. Sempre que se mover, mantenha contato visual com a platéia.

“Toda conquista começa na decisão de tentar”. Gail Devers

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Postura e Movimento Não há necessidade de subir em um pedestal e nem agachar/esconder-se atrás do monitor do computador. Use um controle remoto.

Equipamento de passador de slide

Se puder utilizar um passador de slides sem fio e com ponteira laser. Dessa forma não necessitará da ajuda de outros companheiros na passagem dos slides, ficando o instrutor mais independente e moverá os slides sem a necessidade de pedir ajuda. A ponteira ajudará a orientar o público no slide.

Experiência Pessoal

Utilizar exemplos, casos excelentes e concretos da experiência pessoal ou mesmo de pessoas conhecidas. Enriquece a apresentação. Intercale pequenos casos que podem enfatizar o ponto de vista.

Manter a Calma

Se tiver bem preparado e com grande conhecimento do conteúdo a tranqüilidade e segurança vem em seguida. Focalize a atenção na apresentação. Movimente-se. A platéia, em geral, julga o apresentador nos primeiros 30 segundos da apresentação.

Praticar a Simpatia e Empatia

Tudo que for demais ou de menos atrapalhe. Coloque no lugar do público. Mas ser simpático não vai afetar. Se o computador ou monitor forem por água abaixo, não deixe seu sorriso ir com eles.

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Uso da voz Evitar falar ao mesmo tempo em que o vídeo esteja produzindo sons. Não descreva ao que o público assistirá, a menos que isso necessite de explicação.

Palavras e não-palavras

Alguns instrutores nervosos pode deixar escapar os “então”, “Hums”, “ers”, “hãããs, “nés”, etc. Aceite a pausa e se controle. Respire. Porque às vezes quem está apresentando não percebe.

Não utilizar o power point como uma “bengala”.

Ou para lembrar o que tem que ser falado. O recurso servirá para fixar o aprendizado com auxilio do instrutor. Se achar necessário faça cartão de memorização para auxiliar.

Materiais de apoio

Conforme o público e objetivo, distribuir material de apoio como uma síntese do conteúdo.

Lembre-se Jamais utilizar slides só por achar que deve levar “algo mais” em sua apresentação. Se não for necessário, não utilizar. O slide como todos recursos didáticos é um MEIO e comprovadamente qualquer recurso auxiliar de ensino supérfluo, irrelevante e inapropriado vai acarretar desperdício de tempo, despesas desnecessárias, e um resultado nada esperado.

Evitar Vai e vem: pular ou voltar nos slides, a não ser que seja necessário mesmo.

Pedir desculpas por qualquer parte do slide, erros, etc. Não se distraia com seus próprios erros. Não se justifique. Recorde a frase: “Aos amigos não precisa e aos inimigos não adianta”.

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Fazer sua apresentação

Evitar utilizar slides emprestados. O resultado não poderá ser o esperado.

REQUISITOS “DO AMBIENTE” PARA UTILIZAÇÃO DO DATA SHOW

Todas essas dicas são válidas para utilização de

qualquer recurso auxiliar de ensino.

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ALGUNS CUIDADOS COM O DATA SHOW

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ESCOLHA DOS RECURSOS DIDÁTICOS A escolha dos Recursos Didáticos, seja a utilização do data show, ou outros, é uma etapa de grande relevância no processo ensino aprendizagem. Uma vez que recursos adequados podem representar instrumentos facilitadores capazes de estimular e enriquecer a vivência diária do facilitador e dos aprendizes. A escolha depende de cada instrutor. Nessa escolha é interessante levar em consideração como a aprendizagem se procede. PIRÂMIDE DA APRENDIZAGEM do professor Edgar Dale, que provou a retenção de conteúdos, em 1946.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

No Instituto EMATER o data show vem sendo utilizado pelos extensionistas como recurso auxiliar de ensino e ferramenta interativa. É marcado pela inserção de recursos e tecnologias que ampliam as formas de ensinar, tornando-as mais criativas e prazerosas. É fundamental que o extensionista se conscientize que os recursos tecnológicos são MEIOS, que dependem do instrutor e pode apresentar defeitos. No final o esforço gera a sensação de dever cumprido e reconhecimento pelo trabalho executado.

Material confeccionado para iniciantes da extensão Rural do Instituto EMATER - Curitiba, junho de 2018 - Edna Batistella Lopes

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BIBLIOGRAFIA

ANTONIO, José Carlos. Uso pedagógico do Datashow, Professor Digital, SBO, 06 abril 2011. Disponível em: <https://professordigital.wordpress.com/2011/04/06/uso-pedagogico-do-datashow/>. Acesso em: março 2018 LINDSTROM, Robert L. Guia Business Week para Apresentações

em Multimídia. Tradução de Eliane Bueno Freire. São Paulo:

Makron Books, 1995.

LOPES, Edna Batistella - Cartaz, 27 páginas, EMATER, 1995

LER MAIS EM HASBANI, Ghassan. Fazendo Excelentes Apresentações: Coisas

que Realmente São Importantes. Tradução de Marina

Massaranduba. São Paulo: Market Books, 2001.

MCLUHAN, HerbertMarshall. Os meios de comunicação como

extensões do homem. 20. ed. São Paulo: Cultrix, 2005.

POLITO, Reinaldo. Recursos Audiovisuais nas Apresentações de

Sucesso. 3. ed., São Paulo: Saraiva, 1997.

SOUZA, S. E. O uso de recursos didáticos no ensino escolar . In: I Encontro de pesquisa em educação, IV Jornada de prática de ensino, XIII Semana de pedagogia da UEM: “Infância e práticas educativas”. Maringá, PR, 2007.