Educacao ambiental em escolas profissionais

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    I. INTRODUÇÃO

    1.1 Introdução

    A presente pesquisa, irá debruçar-se sobre o papel da educação ambiental na gestão de resíduos

    sólidos na Escola Profissional de Massinga, no Distrito de Massinga, Proíncia de !n"ambane,

    cu#os cursos t$cnicos são grandes geradores de resíduos sólidos, deido a sua nature%a t$cnica e,

    dependendo da nature%a das actiidades nesses cursos, podem gerar resíduos org&nicos 'restos de

    comida(, sólidos 'metais, madeiras, serraduras, plásticos, idros, papeis, papel)es(, etc*

    Assim surge o problema de saber o que fa%er com o li+o produ%ido diariamente por essas

    instituiç)es* esta perspectia, destaca se a Educação Ambiental como uma das formas para a

    gestão de resíduos sólidos, permitindo a solução de ários problemas nos seios das comunidades

    escolares*

    A e+pressão Educação Ambiental “environmental education”nasceu nos Estados .nidos em

    /012 e mais tarde apareceu na 3onfer4ncia das aç)es .nidas para o Meio Ambiente em

    Estocolmo, em /015*

    Em /011, foi reali%ada a 3onfer4ncia !ntergoernamental sobre Educação Ambiental, em 6bilisi,

    onde foram definidos ob#ectios, estrat$gias e afirmou se que a Educação Ambiental $

    fundamental para uma educação global orientada para a resolução dos problemas por meio da

    educação formal e não formal, em faor do bem estar da comunidade "umana*

    Em /005, a 3onfer4ncia 7io 05, estabeleceu uma proposta de acção para os anos subsequentes,

    denominada Agenda 5/, procurando assegurar o acesso uniersal ao ensino básico, de tal sorte

    que como resultado da educação, pudesse ter cidadãos mais conscientes sobre a necessidade de

    cuidar o ambiente*

    Deste modo, a presente pesquisa isa fa%er um estudo sobre práticas pedagógicas de educação

    ambiental na Escola Profissional de Massinga referente a problemática de resíduos sólidos1

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    abordando concretamente os tr4s 78s '7edu%ir, 7eutili%ar, e 7eciclar(* De acordo com 3empre

    '5229( :a educação ambiental com relação aos resíduos sólidos dee ser difundida tendo como

    foco os tr4s 7;s '7edu%ir, 7eutili%ar, 7eciclar(, sensibili%ando e informando a sociedade, com o

    ob#ectio de aumentar a consci4ncia ambiental desta78s 'redu%ir, reutili%ar e reciclar( no quotidiano escolar de

    forma interdisciplinar* = tema do estudo irá ter como base o Ensino 6$cnico Profissional de

    Moçambique, concretamente a Escola Profissional de Massinga no distrito de Massinga,

     proíncia de !n"ambane*

    1.3 Problema de Pesquisa

    A relação do "omem com o meio ambiente desde os tempos remotos era fundada numa relação

    amigáel, pois os resíduos produ%idos eram de origem animal ou egetal, que, uma e% usados e

    deolidos ? terra se decompun"am naturalmente, integrando se num noo ciclo de ida* @ de

    destacar que o "omem naquela $poca iia basicamente de caça e da agricultura*

    A eolução tecnológica e desenolimento dos centros urbanos contribuiu para o aumento dos

    níeis de consumo da sociedade, isto $, o "omem passou a beneficiar se de noos produtos

    com um pra%o de duração mais longo pois, são enlatados, colocados em embalagens de plástico,

    idro, entre outros, que uma e% consumidos e descartados, entram em contacto com o meio

    ambiente, degradando-o, tal como defende 3aral"o '522>( citado por Anita D*

    Bparemberguer 7* '522C, p* >(

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    := dinamismo da ciili%ação industrial introdu%iu radicais mudanças no meio ambiente físico* Essas

    transformaç)es implicaram a formação de noos conceitos sobre o ambiente e o seu uso* A reolução

    industrial, que tee início no s$culo FG!!!, alicerçou se, at$ as primeiras d$cadas do Hltimo s$culo, nos

    tr4s factores básicos da produção a nature%a, o capital e o trabal"o* Por$m, desde os meados do s$culo FF,

    um noo, din&mico e reolucionário factor foi acrescentado a tecnologia* Esse elemento noo proocou

    um salto, qualitatio e quantitatio, nos factores resultantes do processo industrial* Passou - se a gerar bens

    industriais numa quantidade e numa breidade de tempo antes impensáeis* 6al circunst&ncia,

    naturalmente, não se deu sem graes pre#uí%os ? sanidade ambiental( no Município de Massinga, Proíncia de !n"ambane, só e+iste

    uma li+eira locali%ada no bairro 1 de Betembro, onde não apresenta as condiç)es adequadas e o

    li+o $ depositado sem ser separado* Para al$m dessa, e+istem outras de carácter não oficial em%onas de erosão onde os munícipes fa%em a gestão do li+o*

    = que nos sugere, deste modo, um noo ol"ar para a relação "omem vs nature%a* 6al mudança

    sugerida começaria pela assumpção de uma noa lógica de relacionamento "omemIambiente,

     baseada numa educação ambiental fundada em alores de respeito e consci4ncia ambiental, que

    implicará esforços de ários interenientes* Dias '522>( citado por Jarcia, A* 6annous, B*

    '522( relatiamente a essa perspectia asseera que a educação ambiental dee :pretender 

    desenoler o con"ecimento, a compreensão, as "abilidades e a motiação do "omem para

    adquirir alores, mentalidades e atitudes necessárias para lidar com quest)es e problemas

    ambientais e encontrar soluç)es sustentáeis

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    Em Moçambique segundo 'M!3=A, /009( citado por Ku4ba A* A '5220, p* L( :a educação

    ambiental ao níel das escolas deia ser um processo permanente, no qual se toma consci4ncia

    da import&ncia da preseração do meio ambiente e se adquirem con"ecimentos ambientalmente

    aceites para a mel"oria da qualidade de ida da sociedade

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    = tema foi escol"ido por se tratar de um problema que se ie do dia a dia da sociedade

    Moçambicana e em particular no Distrito de Massinga e por se erificar a falta de consci4ncia

     por parte da sociedade em relação aos pre#uí%os que os resíduos sólidos causam ao meio

    ambiente e ao "omem* ão obstante, o tema foi escol"ido pela estudante por está erificar a falta

    de palestras, conteHdos ou mat$rias pedagógicas relacionadas com a educação ambiental ao

    longo da sua ida estudantil*

    A elaboração desta pesquisa surgiu na necessidade de identificar práticas pedagógicas adequadas

     para introdu%ir se em Escolas 6$cnicas Profissionais, de modo que consiga conscienciali%ar os

    alunos sobre a problemática dos resíduos sólidos para que estes tomem consci4ncia, mudem de

    atitude e possam lear esses con"ecimentos para fora do seio escolar*

    Está pesquisa, tem como foco Escolas de Ensino Profissional, pois, estás são dotadas de cursos

    t$cnicos de diersas áreas comerciais, industriais e agrícolas, com o ob#ectio de formar 

    cidadãos competentes sob o lema :Educação para o 6rabal"o, 3ompet4ncias para a Produção,

    Desenolimento para o País

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     acional da Jeologia/, enolendo 1 escolas ? níel nacional* Ooram implementados um manual

    de educação ambiental, um guião de perguntas para as possíeis soluç)es dos problemas

    ambientais, uma cai+a de ferramentas com instrumentos necessários para por em prática as

    actiidades do guião, #ornais, websites, lin"a erde e fol"etos para as escolas manterem se em

    contacto no decorrer do pro#ecto* A primeira fase do pro#ecto tee a duração de > anos*

    Para a segunda fase deste projecto o !useu Nac"ona# da $eo#og"a pretende

    a%ranger 45 esco#as de todo o Pa&s. O projecto '"sa ta(%)( "ntrodu*"r u(a

    +$est,o -(%"enta# nas sco#as/ na a%ordage( das (etas o0c"a"s das

    sco#as do ns"no T)cn"co Pro0ss"ona# e ocac"ona#. Por)( segundo a

    eper"enc"a ue estudante te'e no est6g"o pedag7g"co rea#"*ado nu(per&odo de tr8s (eses e (e"o na sco#a Pro0ss"ona# de !ass"nga no D"str"to

    de !ass"nga Pro'&nc"a de In9a(%ane e( 2:13 constatou ue n,o e"ste

    nen9u( progra(a de educa;,o a(%"enta# naue#a "nst"tu";,o.

    A pesquisa em questão pode contribuir significatiamente para conscienciali%ar a sociedade no

    geral, os alunos, professores e dirigentes da Escola Profissional de Massinga em particular sobrea import&ncia e necessidade de desenoler práticas isando a conseração do meio ambiente,

    atra$s da reciclagem, reutili%ação e redução dos resíduos sólidos aplicando para tal uma

     pedagogia direccionada para o meio ambiente de forma interdisciplinar, possibilitando a redução

    dos resíduos sólidos nessa instituição, um ambiente mais saudáel para o desenolimento

    lectio e o desenolimento cognitio, psico motor e afectio dos alunos em relação ao meio

    ambiente*

    1 (onte) "ttpII*portaldogoerno*go*m%InoticiasIeducacaoIoutubro-52/2Igestao-ambiental-para-escolas-tecnicasI

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    1.* +b,ecti'os da In'estigação

    1.*.1 +b,ecti'o -eral

    • Elaborar uma proposta metodológica de práticas pedagógicas de educação ambiental no

    maneio de resíduos sólidos no quotidiano da Escola Profissional de Massinga*

    1.*.2 +b,ecti'os spec#!icos

    • !dentificar crit$rios pedagógicos de educação ambientalQ• 3aracteri%ar práticas de educação ambientalQ• !dentificar as práticas pedagógicas de apoio a educação ambiental tendo como foco os

    tr4s 7;s '7edu%ir, 7eutili%ar, 7eciclar( no quotidiano escolarQ• Descreer os impactos ambientais e sociais dos resíduos sólidosQ• Discutir impactos da educação ambiental de maneio de resíduos sólidos numa Escola

    6$cnico Profissional*

    1. Quest/es de In'estigação

    a( 3omo podemos definir a educação ambientalR b( Kuais são os ob#ectios educacionais que a educação ambiental pre4Rc( Kuais são os crit$rios básicos para a prática da educação ambientalRd( 3omo $ que se caracteri%a a educação ambientalRe( Kuais são as praticas pedagógicas tendo como foco os tr4s 7;s '7edu%ir, 7eutili%ar,

    7eciclar( no quotidiano escolarRf( Kuais são os impactos ambientais e sociais que os resíduos sólidos causamRg( Kuais são os impactos da educação ambiental de maneio de resíduos sólidos numa Escola

    6$cnico ProfissionalR

    II. RI=ÃO D->ITR-TUR-

    ?

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    2.1 ducação 0mbiental

    A e+pressão :estudos ambientais< começaa a ser utili%ada em unidades de ensino na Jrã-

    Nretan"a, quando :em /0C5, o : smog 

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    Em /015 na 3onfer4ncia das aç)es .nidas para o Meio Ambiente em Estocolmoo conceito de

    educação ambiental praticamente não sofreu nen"uma alteração pois segundo Mellos citado

     por Dias '522L( a educação ambiental era entendida como :uma ferramenta de desenolimento

    de preocupação com o meio ambiente, a partir de um entendimento das relaç)es do "omem com

    o ambiente e sua ida9 da Agenda 5/ onde fala a promoção do

    ensino, da conscienciali%ação e do treinamento, pregando a reorientação do ensino no sentido do

    A

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    desenolimento, o aumento da conscienciali%ação pHblica e a promoção de treinamento da mão

      de obra qualificada na ger4ncia do meio ambiente são fundamentais*

     esta confer4ncia, afirmou se que a educação ambiental :caracteri%a se por incorporar as

    dimens)es sócio económica, politica, cultural e "istórica, não podendo se basear em pautas

    rígidas e de aplicação uniersal, deendo considerar as condiç)es e estágios de cada país, região

    e comunidade, sob uma perspectia "istórica* Assim sendo, a Educação Ambiental dee permitir 

    a compreensão da nature%a comple+a do meio ambiente e interpretar a interdepend4ncia entre os

    diersos elementos que conformam o ambiente, com ista a utili%ar racionalmente os recursos do

    meio na satisfação material e espiritual da sociedade, no presente e no futuro*X 'in Seão Bila,

    /00C(*

    Actualmente, a Educação Ambiental assume um carácter mais realista, buscando um equilíbrio

    entre o "omem e o ambiente, perspectiando e conserando o meio ambiente para as geraç)es

    indouras, usando a educação como uma ferramenta para o desenolimento sustentáel,

    conforme Mousin"o '522>(, que afirma que a educação ambiental

    @ um processo que busca despertar a preocupação indiidual e colectia para a questão ambiental,

    garantindo o acesso ? informação em linguagem adequada, contribuindo para o desenolimento de uma

    consci4ncia crítica e estimulando o enfrentamento das quest)es ambientais e sociais* Desenoler se,

    num conte+to de comple+idade, procurando trabal"ar não apenas as mudanças culturais, mas tamb$m a

    transformação social, assumindo a crise ambiental como uma questão $tica e politica*

    Em suma, o conceito de Educação Ambiental $ din&mico acompan"ando a eolução do conceito

    de meio ambiente e das alteraç)es económicas, sociais, políticas e culturais ao longo da "istória

     para se integrar da realidade e assim formar uma sociedade ecologicamente positia e um

    desenolimento sustentáel*

    A definição que mais se adequa a presente pesquisa $ a da on!erncia Intergo'ernamental

    de ducação 0mbiental4 15667, pois está declara que a educação ambiental dee se estabelecer 

    atra$s de uma abordagem interdisciplinar aliando a teoria e a prática para as soluç)es dos

    1:

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     problemas ambientais, criando ou despertando assim, uma participação responsáel dos alunos,

     professores, corpo administratio, a comunidade escolar no seu todo e a sociedade em geral*

    Mas para se colocar em prática a educação ambiental nas comunidades escolares $ necessário

    adoptar abordagens ou metodologias pedagógicas* Assim, Bau$, citado por 3aral"o !* 3* M* et

    al* '522C, p* /(, identifica /C correntes para a Educação Ambiental, para as diersas formas de

    se impulsionar a acção educatia ambiental, algumas mais antigas surgidas nas d$cadas de /012

    e /02, e outras mais recentes* Para Bato '522C( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* /(

    :a noção de corrente refere se ? perspectia teórico metodológica, ou se#a, uma maneira geral

    de conceber e praticar educação ambiental

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    = modelo de interenção desenolido pelo norte-americano Matre, B* G* '/002( citado por 

    3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* /0( $ um modelo típico de proposição que tem relação com a

    corrente naturalista* Matre criou um !nstituto de Educação para a 6erra cu#o programa educatio

    consistia em conidar as crianças e outros participantes a ier e+peri4ncias cognitias e

    afectias num meio natural, adquirindo e+periencias, atra$s da pedagogia do #ogo e o atractio

    de se pWr em situaç)es misteriosas ou mágicas, a fim de adquirir uma percepção dos fenómenos

    ecológicos e de desenoler um ínculo com a nature%a*

    3o"en, M* '/002( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* /0( asseera igualmente que :de

    nada sere querer resoler os problemas ambientais se não se compreendeu pelo menos como

    funciona a nature%a, dee se aprender a entrar em contacto com ela, por interm$dio de nossos

    sentidos e de outros meios sensíeis, trata se de e+plorar a dimensão simbólica de nossarelação com a nature%a e de compreender que somos parte integrante dela

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    2.1.3 orrente 9esoluti'a

    Está corrente desenoleu se nos princípios dos anos 12, depois da reelação da graidade dos

     problemas ambientais como escasse% de recursos, aquecimento global, entre outros pela .nesco*

    Está corrente adopta a isão central de educação ambiental proposta pela .EB3= no conte+to

    de seu Programa internacional de educação ambiental '/01C-/00C(, trata se de informar a

    sociedade em geral sobre problemáticas ambientais, e desenoler "abilidades oltadas para

    resole las*

    ungerford et al '/005( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* 5/ B da Southern Illinois

    University desenoleram um modelo pedagógico centrado no desenolimento sequencial de"abilidades de resolução de problemas* Begundo eles, a educação ambiental dee estar centrada

    no estudo de problemáticas ambientais 'environmental issues(, com seus componentes sociais e

     biofísicos e suas quest)es inerentes identificação de uma situação problemaQ pesquisa dessa

    situaçãoQ diagnósticosQ busca de soluç)esQ aaliação e escol"a de soluç)es óptimas* Por e+emplo

    estudo de caso sobre o problema de resíduos sólidos nas escolas de Ensino Profissional*

    2.1.% orrente :ist;mica

    Está corrente baseia se em transmitir con"ecimentos t$cnico científicos de forma integrada,

     permitindo uma isão geral* Deem ser desenolidas actiidades interdisciplinares em torno de

    um problema ambiental para que possam e+istir árias possibilidades de resolução*

    Em !srael, YeinZ, B* B"as"acT, M* '/01( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* 55(

    desenoleram um modelo pedagógico centrado no enfoque sist$mico* =nde afirmaram que uma

    saída a campo permite obserar uma realidade ou fenómeno ambiental e analisar seus

    componentes e relaç)es, a fim de desenoler um modelo sist$mico que permita c"egar a uma

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    compreensão global da problemática em questão, permitindo assim, identificar e escol"er 

    soluç)es mais apropriadas*

    Jiordan, A Bouc"on, 3 '/00/( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* 55(, em seu

    trabal"o “Une éducation pour l’environnement”, integram igualmente o enfoque sist$mico,

    associam ? adopção de um modo de trabal"o interdisciplinar que possa lear em conta a

    comple+idade dos ob#ectos e dos fenómenos estudados*

    = estudo de um determinado meio ambiente lea primeiramente ? identificação dos seguintes

    aspectos os elementos do sistema, isto $, os actores e factores aparentemente responsáeis por 

    um estadoQ as interacç)es entre esses elementos 'a sinergia, por e+emplo, ou os efeitos

    contraditórios(C as estruturas nas quais os factores inter4m 'incluindo as fronteiras do sistema,as redes de transporte e de comunicação, os depósitos ou lugares de arma%enamento de materiais

    e de energia( e as regras ou as leis que regem a ida desses elementos .

    Em segundo lugar, compreender as relaç)es entre esses diersos elementos e de identificar, por 

    e+emplo, as relaç)es causais entre os acontecimentos que caracteri%am a situação obserada e

     por Hltimo aproeitar a compreensão sistemática da situação estudada para a busca de soluç)es

    menos pre#udiciais ou mais dese#áeis em relação ao meio ambiente*

    2.1.* orrente

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    De"am, N* =berlinTels, V* '/0L( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* 5C(  apontam

     para um modelo de interenção característico da corrente "umanista* 3onidam a e+plorar o

    meio ambiente como meio de ida e a construir uma representação deste ambiente da seguinte

    forma e+ploração do meio de ida 'por meio de estrat$gias de itinerário, de leitura da paisagem,

    de obseraç)es lires e dirigidas, etc*( que recorrem ao enfoque cognitio, sensorial e afectioQ

    um e+ame comum das obseraç)es e das perguntas que se fi%eramQ

    A criação de um pro#ecto de pesquisa que busque compreender mel"or aspecto particular ou uma

    realidade específica do meio de idaQ seguindo da fase de pesquisa como tal, aproeitando os

    recursos que são o próprio meio 'a obserar noamente(Q as pessoas do meio 'para interrogar(Q os

    documentos 'impressos, informes, monografias, etc*( para consultar e o saber do grupo 'os

    con"ecimentos e os talentos de cada um que são aproeitados(Q a comunicação dos resultados'um informe, uma produção artística ou qualquer outra forma de síntese(Q a aaliação 'contínua e

    ao fim do percurso( e a criação de noos pro#ectos*

    2.1. orrente "oral=>tica

    Naseada em um con#unto de alores conscientes, uma moral ambiental, estabelecendo um

    comportamento socialmente correcto na questão ambiental, desenolendo a moral do "omem*

    As actiidades são desenolidas na comparação das situaç)es morais e $ticas relacionadas ao

    ambiente, dando ao "omem a possibilidade de escol"a ao agir*

    3omo e+emplo de modelo pedagógico relacionado a está corrente !o%%i, S* '/01( citado por 

    3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* 59( defende o desenolimento moral dos alunos, em ínculo

    com o desenolimento do raciocínio sócio científico* 6rata se de fa%er a confrontação em

    situaç)es morais que leam a fa%er suas próprias escol"as e a #ustifica las*

    A proposta deste autor $ a seguinte a apresentação de um caso, se#a uma situação moral 'por 

    e+emplo, um caso de desobedi4ncia ciil frente a uma situação que se dese#a denunciar(Q a

    15

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    análise desta situação com seus componentes sociais, científicos e moraisQ a escol"a de uma

    solução 'conduta(Q a argumentação sobre essa escol"a e o estabelecimento de relação com seu

     próprio sistema de refer4ncia $tica* !o%%i prop)e igualmente a estrat$gia do debate 'onde se

    confrontam diferentes posiç)es $ticas( e a de um roteiro do futuro 'que implica as escol"as de

    alores sociais(*

    2.1.6 orrente ?iorregionalista

    .ma biorregião $ um lugar geográfico que corresponde "abitualmente a uma bacia "idrográfica e

    que possui características comuns como o releo, a altitude, a flora e a fauna* A "istória e acultura dos "umanos que a "abitam fa%em parte tamb$m da definição de uma biorregião*

    De acordo com 'o%icT, /00C( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* 5( a perspectia

     biorregional nos lea então a ol"ar um lugar sob o &ngulo dos sistemas naturais e sociais, cu#as

    relaç)es din&micas contribuem para criar um sentimento de :lugar de ida< arraigado na "istória

    natural assim como na "istória cultural

    3orrente biorregionalista foi inspirada por uma premissa estipulada no capítulo 5 da Agenda 5/,

    que define :pensar global e agir local

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    A educação ambiental está centrada num enfoque participatio e comunicatio conidando os

     pais e outros membros da comunidade* 7efere se primeiramente de se comprometer num

     processo de recon"ecimento, das problemáticas ou das perspectias de desenolimento do

    meio* 6rata se da elaboração de um mapa conceitual das principais características do meio

    ambiente, que p)e em eid4ncia os elementos inter relacionados aos problemas obserados*

    Sogo, emergem os pro#ectos de resolução destes problemas numa perspectia pró - actia de

    desenolimento comunitário*

    3ada pro#ecto $ e+aminado com uma isão sist$mica e então $ identificado um pro#ecto como

     prioritário* esse momento a ligação entre o pro#ecto escol"ido e o currículo escolar $

    interpretada pelos professores* De notar que não $ o currículo formal que determina o pro#ecto

     pedagógico mas sim os professores $ que dão uma significação conte+tual ao currículo formal eque o enriquece*

    3omo por e+emplo um pro#ecto que busca resoler o problema da perda de qualidade dos solos,

    em relação com a necessidade de promoer uma economia biorregional numa din&mica

    comunitária, os alunos empreenderam o desenolimento de uma pequena empresa de produção

    de frutas e de transformação destas em geleia, endida no mercado regional* Para faorecer uma

     produção de qualidade e enriquecer o solo, as pessoas da comunidade foram conidadas a

     proporcionar adubo fabricado com as sobras de suas actiidades piscícolas e "ortícolas* Este

     pro#ecto contribuiu para desenoler uma isão eco sist$mica da produção piscícola e agrícola

    e para integrar estas actiidades entre si, para optimi%ar a produção, minimi%ar as perdas e

    combater a contaminação do meio*

    2.1.@ orrente de r#tica :ocial

     a isão de 7obottom e art '/00>( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* >2( a corrente

    de 3ritica Bocial se :inspira no campo da :teoria crítica

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    ci4ncias sociais e que integrou o campo da educação, para finalmente se encontrar com o da

    educação ambiental nos anos de /02/( da .niersidade de 3órdoba '3olWmbia( relaciona se com a corrente de críticasocial* 3entrada numa pedagogia de pro#ectos interdisciplinares que aponta para o

    desenolimento de um saber acção, para a resolução de problemas locais e para o

    desenolimento local* Ela estabelece se no conte+to dos temas tratados e na import&ncia do

    diálogo dos saberes saberes científicos formais, saberes quotidianos, saberes de e+peri4ncia,

    saberes tradicionais, etc* @ preciso confrontar estes saberes entre si, não aceitar nada em

    definitio, abordar os diferentes discursos com um enfoque crítico para esclarecer a acção*

    Este autor fa% menção que está corrente dee se apoiar em um referencial teórico e gerar 

    elementos para o enriquecimento progressio de uma teoria da acção, pois, a teoria e a acção

    estão estreitamente ligadas numa perspectia crítica*

    A primeira fase do processo que prop)e este modelo $ a análise dos te+tos relatios a um tema

    ambiental, a água, por e+emplo te+tos de tipo argumentatio, te+tos científicos, informes de

    estudos, artigos de #ornais, te+tos literários, poemas, etc* 3ada te+to $ analisado em função de

    suas intenç)es, de seu enfoque, de seus fundamentos, das implicaç)es, de sua significação

    fundamental em relação a água* Atra$s desses te+tos surgem ários problemas problemas de

    saber, de acção e de saber acção*

    1@

  • 8/17/2019 Educacao ambiental em escolas profissionais

    19/39

    A segunda fase $ relacionar a problemática e+plorada pelos te+tos com a realidade local, com o

    quotidiano, como por e+emplo como se estabelece aqui a nossa relação com a águaR 3omo está

    enolida a cultura social nesta relação com a águaR !nicia se, então, um processo de pesquisa

     para compreender mel"or estes problemas, elucidar o significado das realidades para as pessoas

    que estão associadas e para buscar soluç)es* =nde noamente nos deparamos com o diálogo dos

    saberes, a fim de analisar a situação sob diersos &ngulos complementares e confrontar entre si

    as diersas is)es e soluç)es de uma perspectia crítica*

    Depois se elaboram pro#ectos a partir de uma perspectia comunitária* =s pro#ectos são

    concebidos e apresentados ?s autoridades municipais que, em colaboração com os responsáeis

     pelo meio escolar, escol"em aqueles que estão mais bem argumentados e mel"or concebidos, a

    fim de l"es dar a#uda financeira para sua reali%ação* E assim, são conocados todos para participar, na escola e na comunidade*

    2.1.5 orrente da :ustentabilidade

    A corrente de sustentabilidade con"eceu sua e+pansão em meados dos anos de /02, penetrou

     pouco a pouco no moimento da educação ambiental* = seu enfoque está na utili%ação de forma

    consciente e racional dos recursos disponíeis "o#e, de forma a garantir as necessidades do

    aman"ã* Por e+emplo a corrente da sustentabilidade $ mais frequente nas escolas que trabal"am

    com actiidades de reciclagem, selecção e separação de resíduos, pro#ectos escolares sobre

    consumo consciente, entre outros*

    De acordo com '3!I3EAAS, /009( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* >0( defende que

    :a educação ambiental para o consumo sustentáel se preocupa sobretudo em proporcionar a

    informação sobre os produtos 'os modos de produção, os possíeis impactos ambientais, os

    custos de publicidade, etc*( e em desenoler nos consumidores capacidades de escol"a entre

    diferentes opç)es '***(* o entanto se descuida muito seguidamente de lear em conta as

    disparidades económicas, a pobre%a e a obrigação de satisfa%er as necessidades fundamentais '***(

    1A

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    20/39

    A educação ambiental para o consumo sustentáel dee adoptar estrat$gias diferenciadas para

    cada grupo e segmento da população* Por e+emplo, adoptar estrat$gias apropriadas para

     populaç)es ulneráeis, analfabetas ou priadas de informação e de seriços, as quais t4m um

    fraco poder de compra trata se de a#uda las a encerem sua ulnerabilidade económica e

    legal mediante processos educatios específicos que leem a eliminar a pobre%a e reforçar a

    democracia por meio de processos participatios e pela alori%ação de produtos culturais*

     a isão Jaudiano '/002( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* >/( a educação ambiental

     para o consumo sustentáel dee considerar os processos sociais actuais ligados ao fenómeno da

    globali%ação 'por e+emplo, o ataque ? identidade e a fragmentação dos grupos sociais(*

    A identidade social está cada e% mais ligada ao consumo de certos produtos 'estuário, mHsica,alimentação, etc*(* As práticas comerciais actuais criaram condiç)es tais que c"ega a ser 

    inconeniente, por e+emplo, criticar os #oens que se identificam mais com a mHsica rocT do que

    com as canç)es folclóricas* Bua identidade foi configurada desta maneira, eles agem conforme

    uma concepção de si mesmos e dos outros, que difere da de seus pais* !sto dee ser considerado

    nas interenç)es educatias*

    A identidade não está mais simplesmente ligada ao território nacional e ? cultura regional* As

    dimens)es materiais e simbólicas foram efectuadas pela globali%ação '***( A educação dos

    consumidores confronta directamente os interesses corporatios de grandes produtores e

    distribuidores, que, em muitos casos, actuaram com impunidade* Mas uma erdadeira cidadania

    não pode e+istir sem uma participação mais inteligente na defesa dos interesses e aspiraç)es da

     população '***( para a alori%ação das pessoas, al$m da alori%ação da rique%a

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    Begundo a isão de 3ottereau, D* '/000( citado por 3aral"o !* 3* M* et al* '522C, p* >9( : o

    meio ambiente nos forma, nos deforma e nos transforma, pelo menos tanto quanto nós o

    formamos, o deformamos, o transformamos* este espaço de reciprocidade aceita ou re#eitada se

     processa nossa relação com o mundo* esta fronteira 'de espaço e tempo( se elaboram os

    fundamentos de nossos actos para o meio ambiente*

     o espaço entre a própria pessoa e o outro 'trata se de uma pessoa, um animal, um ob#ecto, um

    lugar***(, cada um responde ao desafio ital de :ser no mundo

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    • 0 orrente tica para o despertar dos alunos e sociedade em geral das boas

    acç)es para com o ambienteQ

    • 0 orrente ?iorregionalista pois a pesquisa proporciona um enolimento de toda a

    comunidade escolar, pais e encarregados de educação e toda a sociedade em geral face a

     problemática dos resíduos sólidos encontrados nessas escolasQ

    • 0  orrente :ustentá'el para o uso racional dos recursos naturais para as geraç)es

    indourasQ e

    • 0 orrente de coeducacao  que focali%a a import&ncia do meio ambiente para o

    "omem pois ele necessita do mesmo para ier e $ nessa relação que o "omem se forma*

    2.2 +b,ecti'os da ducação 0mbiental

    =s ob#ectios definidos pela .nesco na 3onfer4ncia de 6bilissi 'Jeórgia( em /011 citado por 

    Almeida, A* '5225, p* /2C( foram

    • onsciencialiCação  processo de sensibili%ação para as quest)es do ambiente e da

    utili%ação e gestão dos recursosQ• 0quisição de conecimentos  processo conducente do domínio de conceitos tendo em

    ista a compreensão dos sistemas globais, dos seus problemas e da responsabilidade da

    "umanidade no surgimento desses mesmos problemasQ• "udança de atitudes  promoção da aquisição de alores sociais e interesse pelo

    ambiente que motie a participação actia na protecção e mel"oria do ambiente, pressupondo uma gestão e utili%ação racional dos recursosQ

    • 0quisição de competncias  promoção da sua aquisição para a solução de problemas

    ambientais e de gestão e utili%ação racional dos recursosQ• apacidade de a'aliação  aaliação das medidas tomadas e de programas educatios

    em mat$ria de ambienteQ

    22

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    • Participação  desenolimento no sentido de responsabilidade perante o ambiente a fim

    de que se#am tomadas as medidas para a resolução dos problemas*

    A 3onfer4ncia de Moscoo reali%ada /01 reuniu educadores ambientais de cem países membrosda =.* Ooram reforçados nesta confer4ncia ob#ectios e princípios orientadores propostos em

    /011* Orança '5229 p* >9( sustenta que \***] os ob#ectios da Educação Ambiental não podem ser 

    definidos sem que se leem em conta as realidades sociais, económicas e ecológicas de cada

    sociedade e os ob#ectios da Educação Ambiental para o seu desenolimento* Dee se

    considerar que alguns ob#ectios da Educação Ambiental são comuns ? comunidade

    internacional*

    Em Moçambique '!DE, /009( citado por Ku4ba A* A '5220, p* 5( asseeram que o !nstituto

     acional para o Desenolimento da Educação enaltece que tem em ista a formação e educação

    da criança para o respeito do meio ambiente, um dos ob#ectios gerais do Bistema acional de

    Educação $ desenoler con"ecimento sobre a saHde, nutrição e protecção do meio ambiente*

    Deste modo, a educação ambiental não pode limitar se apenas na difusão do con"ecimento ou

    em formas pedagógicas desenrai%adas mas sim na difusão desse con"ecimento #unto de alores e

    atitudes para que o aluno, a comunidade escolar e a sociedade em geral tornem se din&micos e participatios em quest)es ambientais no seio onde eles se encontram*

    2.3 rit;rios ?ásicos para a Prática da ducação 0mbiental

    = manual Da 6eoria ? Pratica '/00, p* L5(, estabelece alguns crit$rios básicos para a prática da

    educação ambiental, nomeadamente

    • rit;rio de Integração  depende da concepção fundamental e básica de ambiente como

    um todo* Bignifica que a educação ambiental dee estar presente em toda a ida

    acad$mica dos alunos* ão deendo se contemplar a educação ambiental como uma

    disciplina isolada, mas como uma área transersal*

    23

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    • rit;rio de :igni!icação  As quest)es ambientais deem ser significatias para o aluno*

    Assim as actiidades deem partir da obseração do ambiente pró+imo do aluno e que

     por isso l"e dá condiç)es de ficar sensibili%ado e preocupado com a situação do

    ambiente, construindo um pensamento para a comple+idade global, assumindo que

    tamb$m l"e di% respeito* A intenção educatia $ lear os alunos a compreenderem que se

    integram num sistema sobre o qual caem os actos e que eles próprios recebem os efeitos

    de seus actos* Este crit$rio dee estar adequado ? idade do aluno*

    • rit;rio Eperimentação F 9esolução de problemas  um e+perimento corresponde ?

    uma e+peri4ncia que se efectua em situação controlada e de acordo com as normas do

    m$todo e+perimental* A e+perimentação no &mbito pedagógico possibilita uma

    e+peri4ncia directa do aluno com ambiente e as suas problemáticas* Oacilita tamb$m a

     possibilidade de construir o seu con"ecimento autónomo na medida que cria a

    necessidade de con"ecer preiamente e com alguma profundidade as condiç)es que

    enolem a situação problemática* A abordagem pedagógica que se mostra mais

    adequada $ a abordagem de trabal"o por pro#ecto*

    2.%. aracter#sticas da ducação 0mbiental

    3omo toda a educação, a educação ambiental tamb$m tem suas particularidades próprias*

    Oernandes '/0>( preconi%a que a educação ambiental dee

    • 3onsiderar o ambiente na sua totalidade, o que quer di%er, natural, criado pelo omem,

    ecológico, político, económico, tecnológico, social e culturalQ

    • Promoer a participação actia dos cidadãos na preseração e na resolução dos

     problemas relatios ao ambiente, fomentando, a iniciatia e o sentido de responsabilidade

    de cada cidadão, para um desenolimento sustentadoQ

    • Abordar as quest)es do ambiente sob uma perspectia mundial, mas, respeitando sempre

    as diferenças regionaisQ e

    24

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    • Adoptar uma abordagem interdisciplinar, global, pois, só assim, se compreende a

     profunda interdepend4ncia entre o meio natural e o meio artificialQ

    2.%.1 0 ducação 0mbiental e a Interdisciplinaridade

    3omo foi referido anteriormente nas características da educação ambiental do presente trabal"o,

    a educação ambiental não pode ser encarada como uma disciplina curricular mas sim, uma

    abordagem interdisciplinar, ou se#a, todas as disciplinas do currículo formal unirem em prol da

    resolução de ários problemas 'como o dos 7esíduos sólidos( para o bem da sociedade, pois

    segundo 'N7AB!S, /000( citado por Perin G* !* O et al '52/>, p* >(

    A interdisciplinaridade não dilui as disciplinas, ao contrário, mant$m sua indiidualidade* Mas integra as

    disciplinas a partir da compreensão das mHltiplas causas ou factores que inter4m sobre a realidade e

    trabal"a todas as linguagens necessárias para a constituição de con"ecimentos, comunicação e negociação

    de significados e registo sistemático dos resultados*

     o que di% respeito ao meio ambiente, Sadulfo '522C, p C>( defende que :$ totalmente

    interdisciplinar e apenas um m$todo científico não $ suficiente para compreender a realidade,

     porque não surtirá os efeitos necessários enquanto e+istirem barreiras, como as dificuldadesimpostas pelo sistema de ensino aos profissionais da educação

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    Para que "a#a uma abordagem interdisciplinar em relação a educação ambiental no ensino formal

    $ necessário que os professores este#am preparados e capacitados para possam ter uma boa

     percepção das relaç)es entre tempo e espaço, entendimento da con#untura social, con"ecimentos

    sobre as diferentes realidades regionais e, sobretudo, códigos de linguagem adaptados ?s fai+as

    etárias dos alunos* Para tal, $ necessário que o goerno inista numa formação nesse sentido,

     pois, as directri%es da 3onfer4ncia de 6bilisi '/011( reforçam esse aspecto, na medida em que

    afirmam que se dee

    • !ncluir no programa de formação de professores a Educação AmbientalQ• A#udar docentes dos centros de formação de professores na área de Educação AmbientalQ• Oacilitar aos futuros professores uma formação ambiental apropriada ? %ona urbana ou

    ruralQ e• 6omar medidas necessárias para que a formação em Educação Ambiental este#a ao alcance

    de todos os professores*

    = professor dee assumir o processo de ensino aprendi%agem como um processo de interacção

    entre o aluno, os con"ecimentos e a comple+idade dos problemas ambientais* A metodologia de

    ensino dee recorrer ao conflito cognitio, leando o aluno a formulação de noos conceitos, de

    uma noa isão sobre o mundo, sobre as coisas*

    2.* Práticas Pedagógicas tendo como !oco os trs 9Gs reduCir4 reutiliCar4 reciclar7 no nsinoPro!issional

    A problemática dos resíduos sólidos nas Escolas de Ensino Profissional $ sem duida um dos

     problemas enfrentados por essas instituiç)es* E a possíel solução passa seguramente pela da

    educação ambiental na implementação de uma politica de redução, reutili%ação e a reciclagem

    dos resíduos sólidos atra$s de uma abordagem interdisciplinar nas comunidades escolares,

    como defende Dias '/005( citado por Effting '5221, p* 5>(

    :3onsiderando a import&ncia da temática ambiental e a isão integrada do mundo, no tempo e no espaço,

    sobressaem se as escolas, como espaços priilegiados na implementação de actiidades que propiciem

    essa refle+ão, pois isso necessita de actiidades de sala de aula e actiidades de campo, com acç)es

    2

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    orientadas em pro#ectos e em processos de participação que leem ? autoconfiança a atitudes positias e ao

    comprometimento pessoal com a protecção ambiental implementados de modo interdisciplinar7;s 'redu%ir, reutili%ar, reciclar(

    2.*.1 9eduCir

    Begundo o Dicionário !nfop$dia 'sId( redu%ir :$ o acto ou efeito de redu%ir ou redu%ir se,

    diminuiçãoQ ou a transformação de certas unidades em unidades cong$neres de outro sistema

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    Begundo ^iTip$dia '52/2 b( citado por 7enata, 3* et al 'sIano, p* C( :reutili%ar $ usar um

     produto mais do que uma e%, independentemente se o produto $ utili%ado noamente na mesma

    função ou não

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    actores enolidos

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    Begundo o decreto lei n*_ /> I5229 de /C de Vun"o em Moçambique, que aproa o 7egulamento

    sobre Jestão de 7esíduos Bólidos, citado por 7ibeiro, * Nuque, S* '52/>, p* /L2( define

    +7esíduos - As subst&ncias ou ob#ectos que se eliminam que se tem a intenção de eliminar ou

    que se $ obrigado por lei a eliminar, tamb$m designados por li+os

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    =s impactos da educação ambiental no maneiro de resíduos sólidos numa escola t$cnico  

     profissional podem ser positios como negatios

    2.6.1 F Impactos Positi'os

    • Desenole capacidades cognitias e afectias em relação ao meio ambiente aos alunos e

    a toda comunidade escolarQ• Desenole capacidades psico motoras aos participantes na reciclagem e

    aproeitamento dos resíduos sólidosQ• Desenole o espírito criatio nos alunos e a comunidade escolarQ• 3riação de espaços limpos nas escolas e comunidadesQ• Diminuição de custos para a colecta dos resíduos produ%idos pelas escolasQ• Diminuição da queima de resíduos sólidos e consequentemente diminuição da poluição

    atmosf$ricaQ• Diminuição de aterros sanitáriosQ• Oonte de renda para as escolas na enda de produtos reciclados*

    2.6.2 F Impactos 8egati'os

     

     a falta de coordenação entre os professores e o corpo administratio da escola em

    relação aos pro#ectos de educação ambiental pode lear ao não alcance dos ob#ectiosQ  á falta de motiação dos professores pode fa%er com que os alunos percam o interesse

     pelos pro#ectosQ 

    3ustos adicionais para mat$rias didácticos como liros, manuais, reistas ou ídeos

    educatios de educação ambientalQ

    III. !TODO>O$I- D TR-->EO

    31

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    3.1 onteEtualiCação do Hocal de studo

    A presente pesquisa irá focali%ar se na Escola Profissional de Massinga, distrito de Massinga,

     proíncia de !n"ambane* A Escola Profissional de Massinga oferece cursos profissionais de níel

     básico, com equial4ncia ao níel básico do sistema geral* Apresenta cursos de

    3arpintariaIMarcenaria, Berral"aria 3iil e otelaria e 6urismo na especialidade de Mesa e Nar*

    6em como pr$ requisito de acesso o s$timo grau primário completo e os cursos perfil"am uma

    estrutura modular por um período de formação na escola e um período de formação nas empresas

    'estágio(*

    3.2 Tipo de Pesquisa

    A pesquisa em questão classifica se em

    3.2.1. Quanto (orma de 0bordagem do Problema

    A presente pesquisa classifica se em qualitatia* Berá usada este tipo de pesquisa porque e+alta

    a e+perimentação empírica reali%ada de forma abrangente, coerente e detal"ada facilitando o

    alcance dos ob#ectiosQ

    De acordo com MinaZo '/00C, p* 5/ 55( pesquisa qualitatia responde :a quest)es muito

     particulares* Ela preocupa se com as ci4ncias sociais, com um níel de realidade que não pode

    ser quantificado, ou se#a, ela trabal"a com o unierso de significados, motios, aspiraç)es,

    crenças, alores e atitudes, o que corresponde a um espaço mais profundo das relaç)es dos processos e dos fenómenos que não podem ser redu%idos ? operacionali%ação de ariáeis

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    3.2.2 Quantos aos +b,ecti'os de Pesquisa

    = estudo identifica se com a pesquisa descritia, pois, o presente trabal"o não irá interferir nos

    factos obserados e registados, apenas fará uma análise dos fenómenos em estudo*

    Begundo 'Jil, 522( pesquisa descritia procura :descreer as características de determinadas

     populaç)es ou fenómenos* .ma de suas peculiaridades está na utili%ação de t$cnicas

     padroni%adas de colecta de dados, tais como o questionário e a obseração sistemática

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    Begundo Yarmel e PolaseT '/01L, p* //( população refere se ao :unierso ou ? totalidade das

    obseraç)es, da qual a amostra foi retirada

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    Berá utili%ada a t$cnica de obseração participante nas oficinas de trabal"o durante as aulas

     práticas das turmas do primeiro ano dos cursos de 3arpintaria, Berral"aria e otelaria e 6urismo

    na especialidade de Mesa e Nar para a recol"a dos dados referentes aos resíduos sólidos

     produ%idos por estes cursos* 'ide em ane+o Jrel"a de =bseração(

     a óptica de '3"i%%otti, /001, p* LL( obseração : trata se de er e registar, sistematicamente e

    fielmente, factos e circunst&ncias em situaç)es concretas que foram definidas preiamente e que

    este#am ligados ao problema em estudo* .sa se, as e%es, uma relação de dados e

    comportamentos que deem ser adoptados quanto ? sua frequ4ncia e ?s circunstancias em que

    acontecem

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    quest)es não precisam seguir a ordem preista no guia e poderão ser formuladas noas quest)es

    no decorrer da entreista 'Matos, 522C(*

     a isao de Ander Egg SaTatos '522/, p*/01( afirmam que entreista focali%ada : "á um

    roteiro de topicos relatios ao problema que se ai estudar e o entreistador tem o direito defa%er as perguntas que quiser sondar ra%oes e motios, dá esclarecimentos, não obedecendo a

    uma estrutura formal

  • 8/17/2019 Educacao ambiental em escolas profissionais

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    I. I>IO$R-FI-

    /* Almeida, A* '5225(* Abordar o ambiente na infncia* Editora Artes gráficas, Sda* Sisboa

    PortugalQ5* Anita, D* Bparemberguer 7* '522C(*  A rela!"o homem# meio ambiente#

    desenvolvimento e o papel do direito ambiental * 7io Jrande do Bul

    >* 3ampos E* J* '5229(* $duca!"o ambiental% reciclagem de res&duos s'lidos observa!"o

    de aves silvestres e ac!"o volunt(ria na escola municipal agr&cola governador Arnaldo

     $st)v"o de *igueiredo campo grande+ 6ese de Mestrado* .niersidade para o

    desenolimento do estado e da região do Pantanal uniderpQ

    L* 3arneiro, A* S* e tal* '/000( *a,endo a educa!"o ambiental# Publicaç)es 3P7*C* 3aral"o !* 3* M* et al* '522C(* $duca!"o Ambiental * Porto Alegre Artmed Editora B*A*

    Bão Paulo

    9* 3aral"o, M* S* B* '5220(* $duca!"o ambiental% a reciclagem de papel na sala de aula*

    6ese de Sicenciatura* .niersidade Estadual Paraíba - 3ampina JrandeQ1* Dacac"e, O* M* '522L(* Uma proposta de educa!"o ambiental utili,ando o li-o como

    tema interdisciplinar * .niersidade federal fluminense* iteroiQ

    @. Effting 6* 7* '5221(  $duca!"o ambiental nas escolas p.blicas realidade e desafios+

    Monografia* .niersidade estadual do oeste do ParanáQ

    0* Estees, S* M* '/00(*  /a teoria 0 pr(tica% educa!"o ambiental com as crian!as

     pe1uenas ou o fio da hist'ria* Porto editoraQ

    /2* Oernando, A* '52/>(* /iagnostico sobre o gerenciamento de res&duos s'lidos urbanos no

    munic&pio de 2a-i-e# Inhambane32o!ambi1ue* Dissertação para obtenção do titulo de

    Mestre em Jeografia* .niersidade Oederal de .berl&ndia* .berl&ndia*//* Jarcia, A* 6annous, B* '522(* 4ist'rico e evolu!"o da educa!"o ambiental# através

    dos tratados internacionais sobre o meio ambiente+

    /5* !nstituto Buperior Dom Nosco* '52/2(* 5est"o ambiental e de responsabilidade social+

    Maputo AutorQ

    3?

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    />* !nstituto Buperior Dom Nosco* '522(* $lementos de ensino 6 aprendi,agem e recursos

    audiovisuais* Maputo AutorQ/L* !nstituto Buperior Dom Nosco* '52/2(* 2etodologia de investiga!"o cient&fica* Maputo

    AutorQ

    /C* Perin, G* O* et al '52/>(*  7roposta da interdisciplinaridade no ensino de matem(tica%tratamento da informa!"o - reciclagem e sustentabilidade* .niersidade tecnológica

    federal do ParanáQ/9* Pinto, A* P* B* 89:;9profissional em 2o!ambi1ue e a

    viragem do século+ Atas do 3ongresso !nternacional saber tropical em Moçambique

    "istória, memória e ci4ncia* Vardim Not&nico 6ropical+ Sisboa?/1* P"ilippi Vr, A* Pelicioni, M* 3* O* '522C(*  $duca!"o ambiental e sustentabilidade,

    editores barueri BP manule* Bão PauloQ;@+ Ku4ba A* A* '5220(* = papel das escolas na educa!"o da popula!"o sobre os perigos da

     polui!"o ambiental+ 6ese de Mestrado+ .niersidade Eduardo MondlaneQ

    /0* 7enata, 3* et al* 'sI ano(* As pr(ticas de educa!"o ambiental dos académicos do curso de

     gest"o ambiental da faculdade at'lica do Bocantins 7almas3Bo* Oaculdade 3atólica do

    6ocantis PalmasItoQ

    52* 7ibeiro, * Nuque, S* '52/>(* Cegisla!"o e 1uadro legal da gest"o de res&duos s'lidos

    Urbanos em 2o!ambi1ue+ Bão PauloQ

    5/* 7osa N* A* Oigueiredo A* '52//(* Articula!"o pedag'gica no ;D ciclo do ensino b(sico

     6 uma proposta ecol'gica a partir da actividade f&sica e desportiva 8aec

  • 8/17/2019 Educacao ambiental em escolas profissionais

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