13
UNIVERS CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL Realização: EDUCAÇÃO BILÍNG Resumo: A comunidade surd para Surdos, a qual reconhec estudantes Surdos podem fre cidades brasileiras, ou as esco em poucas cidades do territór na educação dos Surdos, prin metodologias adequadas. Dia importância da Educação b Alternativo para Alunos Surd metodologia a revisão bibliog assim como a legislação qu necessidade do governo pro ampliando a oferta da Educaç classes bilíngues em escolas apenas estudantes que já co resultados satisfatórios para a são professores voluntários do Palavras-chave: Educação In Introdução A inclusão escola principalmente a partir das de garantir o acesso e a 1 Doutoranda do Programa de Professora de Geografia e do Uberlândia. Orientadora Peda [email protected] 2 Professora Doutora do Instituto [email protected] SIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU UISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPEC L DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂND I CONALIBRAS-UFU ISSN 2 GUE PARA SURDOS E EXPERIÊNCIAS I UBERLÂNDIA-MG EIXO 2: Processos de E Mª Fernand Drª Adriany de Ávila M da e as novas legislações vêm buscando pelo dire ce a especificidade linguístico-cultural destes ind equentar as escolas comuns, presentes em grand olas bilíngues, que não conseguem atender à dem rio nacional. Inúmeras pesquisas constatam o insu ncipalmente devido à falta de formação profissi ante deste problema, o presente trabalho tem o bilíngue para Surdos, assim como apresentar dos” (CAS), realizado em Uberlândia-MG. Para gráfica sobre Educação Inclusiva, Educação Bilín ue respalda os direitos destes alunos. Como re ovidenciar políticas públicas mais assertivas na ção Bilíngue, seja por meio da criação de novas e comuns. O Projeto CAS, apesar de ser um proje oncluíram ou que estão concluindo o Ensino M a comunidade Surda e para os graduandos dos cu o Projeto, os quais buscam uma formação docente nclusiva, Formação Docente, LIBRAS ar de estudantes com deficiência torno políticas públicas brasileiras que abordam a t a permanência destes estudantes no sistem Pós-graduação em Geografia da Universidade Fe o Atendimento Educacional Especializado (AEE) da agógica do Cursinho Alternativo para Alunos S o de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia CIAL – CEPAE DIA 2447-4959 INCLUSIVAS EM Escolarização dos Surdos da Santos, PENA, UFU 1 Melo, SAMPAIO, UFU 2 eito à Educação Bilíngue divíduos. Atualmente, os de número em todas as manda, por se localizarem ucesso da escola comum ional e à inexistência de o objetivo de discutir a r o Projeto “Cursinho isto, foi utilizada como ngue para alunos Surdos, esultados, se verificou a a educação dos Surdos, escolas bilíngues, ou das eto paliativo, que atende Médio, vem alcançando ursos de licenciatura, que e mais inclusiva. ou-se imprescindível, temática. É uma forma ma educacional, com ederal de Uberlândia-UFU. a Prefeitura Municipal de Surdos da UFU. E-mail: (IG-UFU). E-mail:

EDUCAÇÃO BILÍNGU ÍNGUE PARA SURDOS E … · NAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI I CONALIBRAS-UFU ISSN 24 94 em Salamanca, Espanha, se reafirmou o c, defendida

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UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

EDUCAÇÃO BILÍNGU

Resumo: A comunidade surdapara Surdos, a qual reconhece estudantes Surdos podem freqcidades brasileiras, ou as escolaem poucas cidades do territóriona educação dos Surdos, princmetodologias adequadas. Dianimportância da Educação biAlternativo para Alunos Surdometodologia a revisão bibliográassim como a legislação que necessidade do governo provampliando a oferta da Educaçãclasses bilíngues em escolas coapenas estudantes que já conresultados satisfatórios para a csão professores voluntários do P Palavras-chave: Educação Inc

Introdução

A inclusão escolar

principalmente a partir das p

de garantir o acesso e a

1 Doutoranda do Programa de Pó

Professora de Geografia e do Uberlândia. Orientadora [email protected] 2 Professora Doutora do Instituto d

[email protected]

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU ISSN 24

ÍNGUE PARA SURDOS E EXPERIÊNCIAS INUBERLÂNDIA-MG

EIXO 2: Processos de Es

Mª FernandaDrª Adriany de Ávila Me

surda e as novas legislações vêm buscando pelo direitnhece a especificidade linguístico-cultural destes indiv frequentar as escolas comuns, presentes em grande

escolas bilíngues, que não conseguem atender à demanrritório nacional. Inúmeras pesquisas constatam o insuc, principalmente devido à falta de formação profission. Diante deste problema, o presente trabalho tem o ão bilíngue para Surdos, assim como apresentar Surdos” (CAS), realizado em Uberlândia-MG. Para ibliográfica sobre Educação Inclusiva, Educação Bilíngo que respalda os direitos destes alunos. Como resu providenciar políticas públicas mais assertivas na ucação Bilíngue, seja por meio da criação de novas es

olas comuns. O Projeto CAS, apesar de ser um projetoá concluíram ou que estão concluindo o Ensino Mara a comunidade Surda e para os graduandos dos cursos do Projeto, os quais buscam uma formação docente m

ão Inclusiva, Formação Docente, LIBRAS

scolar de estudantes com deficiência tornou

das políticas públicas brasileiras que abordam a te

e a permanência destes estudantes no sistem

de Pós-graduação em Geografia da Universidade Fede do Atendimento Educacional Especializado (AEE) da

Pedagógica do Cursinho Alternativo para Alunos Su

ituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

AS INCLUSIVAS EM

de Escolarização dos Surdos

rnanda Santos, PENA, UFU 1 ila Melo, SAMPAIO, UFU 2

direito à Educação Bilíngue s indivíduos. Atualmente, os grande número em todas as demanda, por se localizarem insucesso da escola comum fissional e à inexistência de em o objetivo de discutir a entar o Projeto “Cursinho Para isto, foi utilizada como

ilíngue para alunos Surdos, o resultados, se verificou a s na educação dos Surdos, vas escolas bilíngues, ou das projeto paliativo, que atende

Médio, vem alcançando s cursos de licenciatura, que

cente mais inclusiva.

tornou-se imprescindível,

m a temática. É uma forma

sistema educacional, com

Federal de Uberlândia-UFU. EE) da Prefeitura Municipal de

s Surdos da UFU. E-mail:

(IG-UFU). E-mail:

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

qualidade3. Todavia, precisa

compreender suas dimensões

Dentre os estudante

merecem atenção peculiar. P

brasileira e por sua intencio

educacionais que direcionam

Modalidades de esco

continuam sendo adotadas, s

primeira língua. Dentre elas

Surdos devem ser escolari

metodologias direcionadas ao

Estas modalidades

comprovam o insucesso esco

2012), dentre 1,1 milhão de

e 1.582 cursam o Ensino Sup

A comunidade surda

acesso à educação bilíngue,

inseridas em escolas comu

linguístico-cultural dos Surd

favorecimento do seu desenv

Desse modo, o presen

de extensão, intitulado Curs

Ensino, Pesquisa, Atendime

Universidade Federal de Ub

inclusão de pessoas surdas n

condições de desigualdade e

Para isto, foi utiliza

inclusiva, educação bilíngue

3 Neste texto entende-se por qua

educação proporciona conhecimensociedade democrática, intercultur4 Escolas Especiais são aquelas

deficiência. Durante mais de uma com suas atividades restritas, poicomplementar e suplementar. Enrevista, poderão atuar na oferta dede Políticas de Educação Especia

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU ISSN 24

recisa-se realizar um aprofundamento epistemológ

ensões e o distanciamento entre o discurso e a práti

dantes incluídos nas escolas estão os estudante

liar. Pensar na sua inclusão escolar perpassa não ap

tencionalidade de mobilizar a sociedade, mas tam

ionam seu aprendizado.

e escolarização que não apresentam sucesso para o

adas, sem considerar a Libras (Língua Brasileira

e elas, notam-se as escolas especiais4 e as escolas

scolarizados primordialmente a partir da Língu

adas aos ouvintes.

ades de escolarização foram alvos de inúm

o escolar dos seus estudantes Surdos. Segundo o C

ão de surdos brasileiros, apenas 74.547 frequentam

no Superior.

surda e as novas legislações vêm, portanto, bus

íngue, por meio de Escolas Bilíngues para Surdos

comuns. Esta modalidade educacional reconhe

s Surdos, promovendo a identidade linguística da c

desenvolvimento social.

presente artigo possui o objetivo de apresentar exp

o Cursinho Alternativo para Surdos (CAS), realiz

ndimento e Extensão em Educação Especial (CE

de Uberlândia (UFU). O CAS tem o objetivo d

rdas no Ensino Superior, desenvolvendo ações de

ade e exclusão escolar, sofridas pela comunidade s

utilizada como metodologia a revisão bibliográ

ilíngue para alunos Surdos, assim como a legisla

r qualidade a garantia ao desenvolvimento integral do aluecimentos e habilidades para uma vida produtiva no contexrcultural e cidadã. uelas escolas especializadas em atender, exclusivament uma década, em decorrência do movimento de inclusão es, pois não podem substituir a educação formal, suas atriar. Entretanto, com a publicação do Decreto 7.611/11 dorta de educação regular com apresentação de seu projeto ppecial da SECADI/MEC.

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

mológico na área, a fim de

a prática.

tudantes Surdos, os quais

não apenas pela legislação

as também, nas filosofias

para os estudantes Surdos

ileira de Sinais) como sua

scolas comuns, em que os

Língua Portuguesa, com

inúmeras pesquisas que

do o Censo Escolar (INEP,

entam a Educação Básica,

o, buscando pelo direito e

urdos ou classes bilíngues

conhece a especificidade

a da comunidade surda e o

tar experiências do projeto

, realizado pelo Centro de

CEPAE) no âmbito da

etivo de contribuir para a

es de superação das atuais

dade surda.

liográfica sobre educação

legislação que respalda os

o aluno, na medida em que a ontexto de construção de uma

amente, pessoas com alguma são educacional, estas ficaram s atribuições são de natureza

/11 do AEE, esta situação foi ojeto pedagógico pela Diretoria

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

direitos destes alunos. As dis

Inclusiva e de Educação Esp

Educação da Universidade

Lázara Cristina da Silva, tam

1. Marcos legais da inclusã

Referente aos docum

das pessoas público da educ

abordará, brevemente, as leg

No Brasil, a Constit

deficiência. Em seu art. 208

educacional especializado ao

ensino”. Já no art. 227, dispõ

§ 1º os pointegrtreinabens arquit

No ano de 1989, des

pleno exercício dos direitos

integração social. Um ano m

pela Lei nº 8.069, em seu

adolescente portadores de de

A partir dessa data, a

mundo, começou a ser influe

Na Conferência de

Declaração Mundial sobre E

que se iniciou o debate so

participantes começaram a

educação comum.

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU ISSN 24

As discussões realizadas durante a disciplina de “P

ão Especial no Brasil”, ministrada no Programa d

idade Federal de Uberlândia, no ano de 2015, p

a, também contribuíram para a realização do presen

clusão escolar para estudantes Surdos

documentos oficiais, muitos foram os avanços par

a educação especial, em âmbito nacional e intern

as legislações gerais e específicas sobre a escolariz

onstituição Federal de 1988 se refere à educaçã

rt. 208, afirma que, nesse dever, se inclui a garan

ado aos portadores de deficiência, preferencialmen

, dispõe sobre:

§ 1º - Criação de programas de prevenção e atendimeos portadores de deficiência física, sensorial ou mintegração social do adolescente portador de detreinamento para o trabalho e a convivência, e a facbens e serviços coletivos, com a eliminação de precarquitetônicos (BRASIL, 1988).

9, destaca-se a Lei nº 7.853, a qual estabelece n

ireitos individuais e sociais das pessoas com defic

ano mais tarde, o Estatuto da Criança e do Adole

seu primeiro parágrafo do art. 2º, estabelece

de deficiências receberão atendimento especializad

data, a elaboração de leis e ações educacionais no

influenciada por alguns documentos internacionais

ia de Jomtien, na Tailândia, realizada em 199

obre Educação para Todos. A partir da elaboração

ate sobre a Educação Inclusiva, em âmbito m

am a se organizar para garantir o direito de to

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

de “Políticas de Educação

ama de Pós-Graduação em

015, pela professora Dra.

presente trabalho.

os para a inclusão escolar

internacional. Este tópico

colarização dos Surdos.

ducação das pessoas com

garantia de “atendimento

ialmente na rede regular de

ndimento especializado para ou mental, bem como de de deficiência, mediante o a facilitação do acesso aos e preconceitos e obstáculos

lece normas gerais para o

deficiência e sua efetiva

Adolescente, estabelecido

elece que “a criança e o

ializado”.

ais no Brasil e em todo o

ionais.

m 1990, foi elaborada a

oração desse documento é

ito mundial, e os países

de todos frequentarem a

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

No ano de 1994 em

Educação para Todos, defe

Sobre Princípios, Políticas e

No Brasil, em junho

Educação Para Todos, ela

Educação Para Todos de Jom

Também influenciad

Salamanca, a Lei de Diretri

trouxe um capítulo dedicado

relacionados com essa tem

promulgada a Lei nº 10.098,

Outro documento int

Montreal sobre Inclusão, apr

realizado em Montreal, Queb

Nesse mesmo ano, r

Eliminação de todas as f

Deficiência”. Tal Convenção

outubro de 2001.

Os documentos apr

escolarização para os est

matriculados em escolas esp

que atendesse suas necessida

direcionada à comunidade su

Sinais, regulamentada no ano

Esse decreto foi de g

um meio legal de comunic

Também apresenta a inclusã

formação de professores para

O decreto também di

formação do professor de Li

em garantir o acesso às infor

ERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA – UFU ESQUISA, EXTENSÃO E ATENDIMENTO EM EDUCAÇÃO ESPECINAL DE LIBRAS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDI

I CONALIBRAS-UFU ISSN 24

94 em Salamanca, Espanha, se reafirmou o c

, defendida em Jomtiem. Elaborou-se a “Declar

icas e Práticas na Área das Necessidades Educativa

junho de 1993, o Ministério da Educação divulgou

s, elaborado em cumprimento das resoluções

de Jomtien.

nciada pela Conferência de Jomtien, bem como

Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDBE

dicado à Educação Especial, além de apresentar

a temática em outros capítulos. Também no B

0.098, conhecida como Lei da Acessibilidade.

to internacional de relevância na área é a Declara

ão, aprovada 2001 pelo Congresso Internacional "S

, Quebec, Canadá.

ano, realizou-se, na Guatemala, a Convenção In

as formas de Discriminação contra as “Pes

venção foi publicada no Brasil por meio do Decre

s apresentados foram importantes para os ava

s estudantes Surdos. Entretanto, muitos aind

as especiais, ou em escolas comuns, sem um aten

essidades linguísticas especiais. Foi em 2002 que s

ade surda: a Lei nº 10.436, a qual dispõe sobre a

no ano de 2005 por meio do Decreto da Lei de Libr

de grande importância para os Surdos, pois iden

municação e expressão utilizada pela comunida

nclusão da Libras como disciplina curricular obrig

es para o exercício do magistério, em nível médio e

ém diz respeito à garantia do direito à educação d

de Libras e do instrutor de Libras; o compromisso

s informações na Libras para os Surdos; ao uso e d

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

u o compromisso com a

Declaração de Salamanca:

cativas Especiais”.

vulgou o Plano Decenal de

uções da Conferência de

como pela Declaração de

LDBEN, Lei nº 9.394/96,

sentar artigos e/ou incisos

no Brasil, em 2000, foi

eclaração Internacional de

nal "Sociedade Inclusiva",

ção Interamericana para a

“Pessoas Portadoras de

Decreto nº 3.956, de 8 de

os avanços na oferta de

s ainda se encontravam

atendimento educacional

2 que surgiu a primeira Lei

bre a Língua Brasileira de

e Libras, nº 5.626.

is identifica a Libras como

unidade surda brasileira.

r obrigatória nos cursos de

édio e superior.

ação das pessoas surdas, à

misso dos órgãos públicos

so e difusão da Libras e da

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

Língua Portuguesa para o a

intérprete de Libras5 - Língua

No ano de 2007, dest

(PDE), tendo como eixos a f

de salas de recursos multif

assim como acesso e perma

2011, o Decreto nº 7.611,

especializado, além de dar ou

Ao analisar as legis

estudantes Surdos, apesar d

devem necessariamente ser in

Em 1996, realizou

promovido pela UNESCO em

Todasde pretodossecun(UNE

Essa determinação de

direito à utilização da Libr

observando é a inserção do

metodologias diferenciadas e

O mesmo observa-

promulga a Convenção Inte

Protocolo Facultativo, assin

Artigo 24, referente à Educaç

b. Falinguíc. Gasurdocomumáxim

5 A Lei que regulamenta essa profi

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I CONALIBRAS-UFU ISSN 24

ra o acesso das pessoas surdas à educação; à for

Língua Portuguesa, dentre outros.

7, destaca-se o lançamento do Plano de Desenvolv

os a formação de professores para a Educação Esp

multifuncionais, a acessibilidade arquitetônica do

permanência das pessoas com deficiência na edu

.611, dispôs sobre a educação especial, o atend

dar outras providências.

legislações apresentadas, precisa-se levar em c

esar de estarem inseridos no grupo de pessoas c

e ser incluídos nas salas de aula comuns.

alizou-se a 24.ª Declaração Universal dos D

CO em Barcelona, a qual enfatiza que:

Todas as comunidades linguísticas têm direito a decidde presença da sua língua, como língua veicular e comtodos os níveis de ensino no interior do seu território:secundário, técnico e profissional, universitário e (UNESCO, 1996).

ção deveria atender à demanda da comunidade su

a Libras em todos os níveis de ensino. Entreta

ão dos alunos Surdos em escolar comuns, sem

iadas e o uso da Libras como primeira língua.

-se com o Decreto nº 6.949, de 25 de agos

o Internacional sobre os Direitos das Pessoas co

assinados em Nova York no ano de 2007, o qu

Educação:

b. Facilitação do aprendizado da língua de sinais e plinguística da comunidade surda; c. Garantia de que a educação de pessoas, inclsurdocegas e surdas, seja ministrada nas línguas e ncomunicação mais adequados às pessoas e em ambiemáximo seu desenvolvimento acadêmico e social (BR

a profissão é a nº 12.319, de 1º de setembro de 2010.

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

à formação do tradutor e

envolvimento da Educação

ão Especial, a implantação

ica dos prédios escolares,

na educação superior. Em

atendimento educacional

em consideração que os

soas com deficiência, não

os Direitos Linguísticos,

decidir qual deve ser o grau e como objeto de estudo, em ritório: pré-escolar, primário, rio e formação de adultos

ade surda, que luta por seu

ntretanto, o que se vem

, sem a preocupação com

e agosto de 2009, o qual

as com Deficiência e seu

, o qual determina em seu

is e promoção da identidade

, inclusive crianças cegas, as e nos modos e meios de ambientes que favoreçam ao l (BRASIL, 2007).

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

A promoção da ident

reconheça a Libras como lín

que a Língua Portuguesa é

apresentado, é importante q

pessoas, ou seja, no caso dos

A educação bilíngue

modalidade escrita da Língu

cultural e linguística específi

2. Educação Bilíngue para

Para que os estudant

significativa, é necessário u

pedagógicas baseadas na vi

Libras.

Atualmente, os estud

grande número em todas

principalmente nas capitais.

Na escola comum,

primordialmente a Língua P

oferecer aos Surdos o apoio

de Libras capacitados, as

estruturado, mas estas condiç

As políticas públicas

Entretanto, tanto as pesquisa

uma escola comum que aten

desenvolvendo satisfatoriam

ouvintes.

Ao contrário das legis

onde a sua diferença linguíst

estudantes Surdos que utiliz

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I CONALIBRAS-UFU ISSN 24

identidade linguística da comunidade surda parte

mo língua natural dos Surdos, o que não ocorre n

uesa é majoritária. Nesse sentido, ainda de aco

ante que a educação seja ministrada nas línguas

so dos surdos brasileiros, por meio da Libras.

íngue para os estudantes Surdos, em Libras como

Língua Portuguesa como segunda língua, garante

specífica seja reconhecida e apoiada.

para Surdos

tudantes Surdos sejam participantes de uma escol

ário um atendimento diferenciado, com a utilizaç

na visualização e o uso constante da Língua B

estudantes Surdos podem frequentar as escolas co

todas as cidades brasileiras, ou as escolas bi

itais.

mum, onde alunos Surdos e ouvintes estudam

ngua Portuguesa para o ensino e as avaliações.

apoio de professores com formação adequada, a pr

s, assim como o Atendimento Educacional

condições não estão sendo asseguradas.

blicas priorizam a inclusão das pessoas surdas n

squisas recentes como a experiência de três anos

e atende estudantes Surdos, mostram que estes est

toriamente, pois as práticas pedagógicas são d

s legislações, a comunidade surda luta pelo direito

inguística e cultural é reconhecida. A Escola Bilíng

e utilizam a Libras como forma de comunicação

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

parte de um ambiente que

orre na escola comum, em

e acordo com o Decreto

ínguas mais adequadas às

como primeira língua e na

garante que sua identidade

escolarização adequada e

tilização de metodologias

gua Brasileira de Sinais –

olas comuns, presentes em

las bilíngues, localizadas

studam juntos, utiliza-se

ções. Esta escola deveria

a, a presença de intérpretes

ional Especializado bem

rdas nas escolas comuns.

s anos da pesquisadora em

tes estudantes não estão se

são direcionadas para os

ireito à educação bilíngue,

Bilíngue de Surdos atende

icação e expressão, assim

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

como pessoas ouvintes flue

língua e as metodologias d

também é valorizada, mas é t

A FENEIS (2013) car

As esLínguprimee nelarelaçã

Assim como visto no

por dispositivos legais, o d

educativo. Os municípios qu

bilíngues nas escolas comuns

É importante conside

atendimento oferecido pela

pelas limitações decorrentes

sobre a Política Linguística

Portuguesa, desenvolvido po

A Edseu cobjeticomolinguíigualdp.6)

Neste documento, a E

Forma de escolarização que

como constituidora de cultur

Sabe-se que quanto m

ser comprometido o seu de

maior parte das crianças sur

além de garantir uma escol

surdas à sua língua natural.

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s fluentes em LIBRAS. Os professores e funcion

gias de ensino são baseadas na visualização. A

as é trabalhada como segunda língua.

13) caracteriza as Escolas Bilíngues de Surdos da se

As escolas bilíngues são aquelas onde a língua de inLíngua Portuguesa é ensinada como segunda línguaprimeira língua; essas escolas se instalam em espaços e nelas devem atuar professores bilíngues, sem medirelação professor - aluno esem a utilização do portugu

sto no tópico anterior, no Decreto 5626/05, é recon

s, o direito a uma educação bilíngue de Surdos

ios que não possuem estas escolas bilíngues dever

omuns.

onsiderar que a educação bilíngue de Surdos não

pela Educação Especial, pois esta se restringe à

rentes de deficiências de um modo amplo. De aco

ística de Educação Bilíngue – Língua Brasileira

ido por uma equipe do MEC/SECADI, no ano de 2

A Educação Bilíngue é regular, em Libras, integra as seu currículo e não faz parte do atendimento educacobjetivo é garantir a aquisição e a aprendizagem como condição necessária à educação do surdo, conslinguística e cultural em Libras e concluir a educaçãoigualdade com as crianças ouvintes e falantes do portup.6)

to, a Educação Bilíngue Libras - Português é enten

o que reconhece a condição da pessoa surda e su

cultura, sem desconsiderar a aprendizagem escolar

anto mais tarde as pessoas surdas tiverem acesso à

seu desenvolvimento linguístico, cognitivo e cult

as surdas terem acesso tardio à Libras, a educação

escolarização eficaz, também garante o acesso

ural.

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

uncionários dominam esta

ão. A Língua Portuguesa

s da seguinte forma:

de instrução é a Libras e a língua, após a aquisição da

paços arquitetônicos próprios mediação de intérpretes na rtuguês sinalizado.

reconhecido e assegurado

urdos em todo o processo

deveriam oferecer classes

s não é compatível com o

inge às questões impostas

e acordo com o Relatório

sileira de Sinais e Língua

o de 2014:

gra as línguas envolvidas em ducacional especializado. O

gem das línguas envolvidas , construindo sua identidade cação básica em situação de

o português (BRASIL, 2014,

entendida como a

a e sua experiência visual

scolar do português.

sso à Libras, maior poderá

e cultural. Pelo fato de a

ucação bilíngue de Surdos,

cesso precoce das pessoas

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

A seguir, apresentam

de Uberlândia e experiências

3. O Cursinho Alternativo

O município de Uber

64 não consegue ouvir de m

1.673 tem alguma dificuldad

Ainda de acordo com

escolar; 79.115 no ensino fun

no ano de 2014.

Na perspectiva da

Prefeitura Municipal de Ube

que buscam atender os estud

Estudos e Projetos Educacio

Diferenças Humanas (NADH

Para dar assistência a

Especializado (AEE) em es

profissionais das escolas co

perspectiva da Educação Esp

para a sua ação pedagógica

intérpretes e instrutores de L

No ano de 2011, as

surdos no Ensino Fundament

As escolas estaduais

principalmente no ensino

Multifuncionais, a contrata

capacitação aos professores

Uberlândia.

Apesar de o municípi

atrás apenas da capital Bel

6 Os dados foram obtidos no CEN

deficiências permanentes investiga7 De acordo com PENA, 2012.

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I CONALIBRAS-UFU ISSN 24

entam-se considerações sobre a escolarização de S

ências de um Cursinho direcionado para estes estud

ativo para Alunos Surdos (CAS) em Uberlândia

e Uberlândia-MG possui 654.681 habitantes (IBG

de modo algum, 316 possui grande dificuldade pe

uldade permanente de ouvir.6

do com o IBGE, estavam matriculados 12.763 a

ino fundamental e 25.102 no ensino médio das esco

a da inclusão escolar de alunos público da e

e Uberlândia desenvolve, desde o ano de 1991, pro

estudantes surdos, sob coordenação da equipe do

ucacionais Julieta Diniz (Cemepe), por meio do

NADH).

ência a estes alunos, o Cemepe implantou o Atend

em escolas comuns da Prefeitura; oferece curso

las comuns da Educação Básica, incluindo a E

ão Especial; e também busca oferecer ao professo

gógica junto aos alunos com deficiência, incluin

s de Libras.

11, as escolas municipais de Uberlândia matricu

amental (6º ao 9º ano), distribuídos em sete escolas

taduais também realizam a inclusão escolar dos

nsino médio, proporcionando o AEE nas

ntratação de intérpretes de Libras e o oferecim

ssores, por meio da Superintendência Regional d

nicípio possuir a segunda maior população do esta

al Belo Horizonte, assim como um número sign

o CENSO de 2010, no quesito “População residente coestigadas”, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e

PECIAL – CEPAE ÂNDIA

SN 2447-4959

o de Surdos no município

s estudantes.

lândia/MG

(IBGE, 2014), sendo que

ade permanente de ouvir e

763 alunos em idade pré-

as escolas deste município,

da educação especial, a

1, programas educacionais

pe do Centro Municipal de

io do Núcleo de Apoio às

Atendimento Educacional

cursos de formação aos

o a Educação Infantil, na

ofessor e à escola suportes

ncluindo a contratação de

atricularam 32 estudantes

escolas.7

ar dos estudantes surdos,

nas Salas de Recursos

ferecimento de cursos de

ional de Ensino (SRE) de

do estado de Minas Gerais,

o significativo de Surdos,

te com pelo menos uma das rafia e Estatística (IBGE).

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

observa-se a inexistência de

escola comum.

O insucesso das met

estudantes Surdos, reflete no

Uberlândia sedia a

atualmente 72 cursos de grad

cursos em Monte Carmelo e

graduando atualmente, nas m

de vagas oferecidas, até o a

Universidade.

Perante esta realidad

Alternativo para Surdos (CA

Extensão em Educação Espe

(UFU).

O CAS tem o objeti

desenvolvendo ações para a

sofridas pela comunidade su

composta por duas coorde

(professora do AEE da Pre

intérpretes de Libras e vinte p

As aulas são oferecid

surdos que estão concluindo

da Universidade Federal de U

A equipe de coorden

capacita os professores pa

graduandos de cursos de li

demanda da escola numa per

Dessa forma, além p

Superior, o curso possibilit

diversos cursos de licenciatu

alternativas pedagógicas pa

específica.

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I CONALIBRAS-UFU ISSN 24

cia de Escolas Bilíngues para Surdos ou classes bi

as metodologias presentes nas escolas comuns, q

ete no baixo índice de ingresso desses estudantes ao

a a Universidade Federal de Uberlândia (UF

e graduação, sendo 55 cursos em Uberlândia, 11 c

melo e 3 cursos em Patos de Minas. São 32.000

, nas modalidades presencial e a distância. Apesar

até o ano de 2010 não havia nenhum aluno Surd

alidade, criou-se em 2004 o projeto de extensão,

os (CAS), realizado pelo Centro de Ensino, Pesq

o Especial (CEPAE) no âmbito da Universidade F

objetivo de contribuir para a inclusão de Surdos

para a superação das condições de desigualdade

ade surda. No ano de 2015 ele conta com uma eq

coordenadoras (professoras da UFU), uma orie

da Prefeitura Municipal de Uberlândia e doutora

vinte professores (alunos de cursos de licenciatura

ferecidas no turno vespertino, três dias na semana

luindo ou que já concluíram o Ensino Médio. São

al de Uberlândia, com o uso de notebook e Datasho

ordenação e orientação pedagógica organiza as at

res para atenderem os estudantes Surdos. Es

de licenciatura, o que contribui com uma form

a perspectiva inclusiva.

lém preparar os aprendizes surdos para sua futura

sibilita um momento de formação paralela para

enciatura da UFU, uma vez que estes começam a

as para atender as especificidades destes apren

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SN 2447-4959

sses bilíngues, inseridas na

uns, que tentam incluir os

ntes ao Ensino Superior.

a (UFU), a qual oferece

, 11 cursos em Ituiutaba, 3

2.000 alunos que estão se

pesar do número elevado

o Surdo matriculado nesta

ensão, intitulado Cursinho

, Pesquisa, Atendimento e

ade Federal de Uberlândia

urdos no Ensino Superior,

aldade e exclusão escolar,

ma equipe de voluntários,

a orientadora pedagógica

outoranda da UFU), dois

iatura da UFU).

emana, para 12 estudantes

. São realizadas no âmbito

atashow, principalmente.

a as atividades do Curso e

s. Estes professores são

a formação que atenda à

futura inserção no Ensino

a para os graduandos dos

çam a estudar e descobrir

aprendizes em cada área

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

As metodologias adot

Surdos, sendo ministradas a

vestibular da Universidade

Médio (ENEM), com o apoio

O projeto CAS apres

espaço onde os Surdos são

língua, também se propicia

aprendizado de novos sinais.

aulas para alguns destes es

desempenho dos Surdos, apó

Relativo ao ingresso

vestibular de 2010, o primei

ano de 2015, são seis gradua

o CAS.

Deste modo, acredita

processo de formação doc

Universidade Federal de Ube

Considerações Finais

Apesar dos avanços

inclusão escolar para alunos

os estudantes Surdos, é imp

assertivas na educação dos S

O Decreto 5.626/2005

planejamento linguístico, p

comunidade surda brasileir

implementação desta Língua

bilíngue de Surdos, um di

linguística específica.

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I CONALIBRAS-UFU ISSN 24

as adotadas no projeto são direcionadas para as nec

adas aulas sobre os conteúdos que compõem o p

idade Federal de Uberlândia (UFU) e do Exame

apoio de Tradutores e Intérpretes de Libras.

apresenta grande relevância acadêmica e social,

s são atendidos com metodologias eficientes, rec

opicia a troca de experiências e o aprofundamen

sinais. Conversando com professores da escola co

tes estudantes que cursam o 3º colegial, também

s, após a participação no CAS, é mais satisfatório.

gresso dos Surdos no Ensino Superior, no p

rimeiro aluno Surdo conseguiu ser aprovado para

raduandos surdos nesta instituição, sendo que a m

credita-se que o projeto, além de contribuir signi

o docente desenvolvido pelos diversos cursos

e Uberlândia, é uma necessidade social para a com

anços observados nas últimas décadas, no que ta

alunos com deficiência e a necessidade de uma ed

é imprescindível que o governo providencie pol

dos Surdos.

6/2005 ao regulamentar a Lei 10.436/2002 tem com

ico, pois reconhece a Libras como língua n

asileira, além de assegurar uma série de açõe

íngua no Brasil. Realizar uma política linguística

um direito que garante a preservação de sua id

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SN 2447-4959

as necessidades dos alunos

m o processo seletivo do

xame Nacional do Ensino

ocial, pois além de ser um

es, reconhecendo-se a sua

amento da Libras, com o

ola comum, que ministram

mbém se verificou que o

tório.

no processo seletivo do

o para estudar na UFU. No

e a maior parte frequentou

significativamente com o

cursos de graduação da

a comunidade surda.

que tange à legislação de

ma educação bilíngue para

ie políticas públicas mais

em como consequência um

gua nacional usada pela

ações de implantação e

ística demanda a educação

sua identidade cultural e

UNIVERSI CENTRO DE ENSINO, PESQU I CONGRESSO NACIONAL

Realização:

A educação bilíngue

Surdos, ou em classes bilíng

escassos e não conseguem at

Em Uberlândia, mun

Surdos do Ensino Básico nã

reconheça a Libras como su

estudante Surdo no Ensino S

O Cursinho Alternati

dificuldades deixadas por

linguísticas e culturais dos

estudantes que já concluíra

resultados satisfatórios para

licenciatura, os quais buscam

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I CONALIBRAS-UFU ISSN 24

íngue de Surdos pode ser realizada por meio de Es

bilíngues inseridas nas escolas comuns. Entretan

em atender toda demanda da comunidade surda, di

, município de grande porte, este fato não é difere

o não possuem a chance de optar por uma edu

mo sua primeira língua. Como resultado, até 201

sino Superior da Universidade Federal de Uberlând

ternativo para Alunos Surdos surge, então, como um

por um sistema de ensino que não reconhe

s dos Surdos. Apesar de ser um projeto paliativo

cluíram ou que estão concluindo o Ensino Bási

s para a comunidade Surda e para os graduan

uscam uma formação docente mais inclusiva.

ficas

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Educação. Lei de Diretrizes e Bases. Lei nº 9.394 diretrizes e bases da educação nacional. Brasília: M

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SN 2447-4959

de Escolas Bilíngues para

tretanto, estes espaços são

rda, difundida pelo Brasil.

diferente. Seus estudantes

a educação bilíngue, que

té 2010 não havia nenhum

erlândia.

mo uma forma de sanar as

conhece as necessidades

liativo, que atende apenas

Básico, vem alcançando

raduandos dos cursos de

ezembro de 1961. Fixa as

de 1971. Fixa Diretrizes e ília, 1971.

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989. Dispõe sobre o apoio a Coordenadoria Nacional lia, 1989.

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