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EDUCAÇAO FÍSICA PARA ADOLESCENTES: Resgatando o interesse nas aulas
práticas
Autora: Profª Tamara Cristina Oliveira Marchiori1
Orientadora: Profª Ms. Eneida Maria Troller Conte2
Resumo
O presente estudo procura analisar e buscar respostas para o alto nível de desinteresse dos alunos de 8ª série nas aulas práticas de Educação Física. Preocupou-se em estabelecer um trabalho para a disciplina de Educação Física, em que os alunos comecem a entender noções e conceitos referentes ao esporte, jogos, ginástica, lutas e danças, obtendo conhecimento sobre a importância na vida de cada um e de todos. Tentamos conseguir isso através de discussões em grupos e aulas dinamizadas. Pensando no que se refere ao trabalho em conjunto e possibilitando ao aluno integrar-se de forma mais harmoniosa ao grupo, socializando seus conhecimentos e ajudando-o a superar o desinteresse que ainda possam existir. As práticas educativas organizadas permitem a condução efetiva do processo ensino-aprendizagem, pois a construção do conhecimento se dará a medida que os alunos demonstrem interesse e comprometimento em todas as atividades propostas pela disciplina. Foram realizadas várias atividades e aplicado um questionário elaborado especialmente para esses alunos, buscando informações para verificar os motivos que os levam a perderem o interesse nas aulas práticas de Educação Física.
Palavras-chave: Educação Física; Desinteresse; Adolescência
1Professora Especialista em Educação Física, pertencente ao QPM. Atuação: Colégio Estadual Novo Horizonte – Ens. Fund. e Médio. Ampére, PR. Aluna PDE 2010.
2 Professora do Colegiado de Educação Física da Universidade Estadual do Oeste do Paraná
(UNIOESTE). Mestre em Educação Fisica.
2
Abstract The purpose of the current study is to examine the reasons why we are seeing such a high lack of interest from 8th graders towards Physical Education classes. We are trying to establish an approach to the discipline of Physical Education where the students can begin to grasp the notion and concepts of sports, games, gymnastics, boxing, martial arts and dances, obtaining an appreciation for how important these activities can be in life. We are trying to accomplish this by conducting group discussions and interactive classes. With a teamwork approach, it may be possible for students to more harmoniously integrate with the group, socializing their knowledge and helping others who may be less motivated. The structured educational tasks make the teaching-learning process more effective, because the building of knowledge will give the students a way to measure their progress and demonstrate their interest and commitment to all of the proposed Physical Education activities. Through the execution of many activities and the application of a questionnaire constructed specifically for these students, we gathered information to verify the reasons why they were losing interest in Physical Education classes. Key Words: Physical Education; Teen; Disinterest
1 Introdução
Sabe-se que o desinteresse dos alunos de 8ª série pelas aulas práticas de
Educação Física, não é um fato atual, pois se percebe que vem acontecendo ao
longo do processo educacional. Os motivos que levam os alunos a sentirem-se
desmotivados vão desde os conteúdos, metodologias de trabalho do professor,
relacionamento professor-aluno, falta de materiais entre outros. A escola, então, que
trabalha com o conhecimento elaborado, precisa criar condições necessárias para
que a aprendizagem aconteça da melhor maneira possível, despertando nos alunos
o desejo de participar ativamente das aulas propostas na disciplina de Educação
Física.
Temos na Educação Física uma disciplina que veio para contribuir na
formação do educando. Essa formação precisa ser vivenciada no espaço da sala de
aula, tanto pelo professor como pelo aluno, e o diálogo é o principal possibilitador,
contribuindo com isso o desenvolvimento de uma juventude cheia de idéias e
responsabilidades. É difícil fazer mudanças na Educação Física, no que diz respeito
ao interesse dos alunos pelas aulas, pois ainda temos professores que acreditam
3
não precisar desenvolver atividades diferenciadas para melhorar o desejo dos
alunos em participar das aulas, sendo até hoje aulas tecnicistas que enfatizam o
movimento mecânico e repetitivo. Mas ainda temos professores que procuram
especializar-se e superar esse modelo defasado de profissional e tornando a
Educação Física uma disciplina transformadora no cotidiano escolar.
A escola é para o adolescente um mundo diferente, à parte, onde as
experiências vividas nesta fase poderão determinar sucesso ou fracasso no futuro
de suas vidas. Identificar-se com os colegas gera uma influência em mostrar aos
outros como é ser aceito pelos amigos. Dentro das aulas de Educação Física não é
diferente a questão dessa necessidade de aceitação, pois fazer parte dos grupos
das atividades desenvolvidas nas aulas é de fundamental importância para o
adolescente. A rejeição pelo grupo, muitas vezes (ou na maioria delas), por valores,
forma de pensar e agir e até mesmo pela aparência e vigor físico trarão sem dúvida,
sérios problemas de adaptação social (Oliveira, 2005,p.127).
E para tentar resgatar o interesse desses alunos, propuseram-se atividades
variadas, procurando sempre incentivar o aluno a executar o que foi solicitado e
mostrando a ele qual a importância de cada atividade que era proporcionada.
Preocupou-se muito com a metodologia utilizada, pois este é um fator que trás
grande desmotivação na prática das aulas, além do professor ter o conhecimento,
ele deve conseguir passar a informação aos seus alunos, mostrando que assim
podemos ter uma aula cooperativa e participativa.
No desenvolver das atividades propostas pela Produção Didática,
preocupou-se sempre em salientar em cada aula, a importância da prática de
exercícios físicos para a saúde e bem estar dos adolescentes, evitando que deixem
de lado o próprio corpo, que anda sofrendo as consequências do sedentarismo, da
falta de atividades físicas e da má alimentação, deixando a saúde em segundo
plano. Temos aí, um forte apelo da Educação Física onde ela relaciona promoção da
saúde, auxiliando o aluno a adquirir, hábitos conhecimentos e atitudes capazes de
tornar o adolescente um adulto ativo fisicamente no decorrer se sua vida.
Procurando buscar respostas sobre as principais dificuldades que levam a
desmotivação dos alunos pelas aulas práticas e como podemos fazer para superar
tamanho desinteresse, além das atividades elaboradas na aplicação da Unidade
Didática para as turmas de 8ª série, aplicou-se um questionário elaborado
4
especialmente para esses alunos, com informações para verificar o que os levam a
perderem o interesse nas aulas de Educação Física.
2 Revisão Bibliográfica
O objetiso de estudo da Educação Física é o movimento humano. Sabe-se
também que a Educação Física é parte integrante na formação dos alunos
ajudando-o a se conhecer, relacionar-se com os outros e com o mundo, buscando
assim, sua identidade pessoal.
Segundo Costa (1987, p. 43):
...vive-se numa sociedade industrializada e orientada para o consumo, onde o homem, por pouco exercitar o seu organismo, está exposto a doenças cardiovasculares e psicossomáticas. A vida sedentária, o estado de constante ansiedade, fazem com que esse homem passe pelo estado de esvaziamento e mergulhe em completa alienação.( COSTA, 1987, p. 43).
Estamos vivendo em um tempo em que o corpo está muito em evidência,
isto vale para homens e mulheres, sempre em busca de um corpo ideal, mas este
ideal muda de acordo com a época ou com a moda.
Sabendo que a Educação Física trabalha com o movimento corporal, com o
ser em sua totalidade, é de grande importância lidar de forma adequada com o
corpo, buscando junto aos educandos, a melhor maneira de trabalhar este corpo.
Desse modo, a Educação Física tem a obrigação de informar os alunos das
consequências físicas e emocionais que a inatividade desencadeia. O professor
deve cumprir sempre seu papel de formador e contribuir para o desenvolvimento do
indivíduo num ambiente cultural e social.
Temos ainda os avanços da tecnologia, aonde, cada vez mais, a vida do
homem vem sendo facilitada, como por exemplo, usando o carro diariamente e
deixando de caminhar ou correr. O trabalho manual vem sendo substituído pelas
máquinas, cada dia mais modernas e auto suficientes. Com isso temos o lado bom,
5
que é a contribuição que as tecnologias trazem em nossas vidas, mas por outro
lado, nos deixam à mercê de uma infinidade de doenças relacionadas a inatividade.
Nessa visão de mundo mecanizado, a Educação Física deve contribuir na
promoção da melhor qualidade de vida e de melhor saúde. Tendo em vista o
envolvimento da escola como um todo, no esclarecimento de nossos adolescentes
em relação a obesidade e sedentarismo pela falta da atividade física diária.
Ainda nesta perspectiva, preocupam-nos muito o atual crescimento no
número de adolescentes diabéticos, moléstias muitas vezes adquiridas quando
jovens e que acompanharão até a fase adulta, piorando a cada dia sua qualidade de
vida.
Segundo as Diretrizes Curriculares da Educação Física, as preocupações
com o corpo e com os significados que o mesmo assume na sociedade, constituem
um dos aspectos que costumam ser tratados no interior das aulas de Educação
Física, para que sejam desmistificadas algumas perspectivas ingênuas no trato com
essa questão. (Paraná, 2008 p.54).
Manter o corpo saudável hoje em dia e prepara-lo para enfrentar a vida
adulta com qualidade e prevenir doenças está sempre entre o desejo de todos, e é
nesta hora que a atividade física entra em cena, melhorando o desempenho do
adolescente e preparando-o para uma vida saudável.
Nas Diretrizes Curriculares a Educação Física tem como objeto de
ensino/estudo a Cultura Corporal. Seus Conteúdos Estruturantes abordam os
fundamentos da disciplina, sendo eles:
- Esporte;
- Jogos e Brincadeiras;
- Ginástica;
- Lutas;
- Dança.
Ainda segundo as Diretrizes Curriculares de Educação Física, os Elementos
Articuladores, podem transformar o ensino da Educação Física na escola,
respondendo aos desafios que a escola propõem, sendo tais
elementos(PARANÀ,2008):
- Cultura Corporal e Corpo;
- Cultura Corporal e Ludicidade;
- Cultura Corporal e Saúde;
6
- Cultura Corporal e Desportivização;
- Cultura Corporal Técnica e Tática;
- Cultura Corporal e Lazer;
- Cultura Corporal e Diversidade;
- Cultura Corporal e Mídia.
A corporeidade integra tudo que o homem é e pode manifestar nesse
mundo: espírito, alma, sangue, ossos nervos, etc. “A corporeidade é mais do que um
homem só: é cada um e todos os outros” (FREIRE, 1991, p.63).
O estudo pauta-se no Elemento Articulador a Cultura Corporal e Saúde.
Procurando aqui entender a saúde como primordial no desenvolvimento do
adolescente.
É neste sentido que usaremos o tema a seguir, para uma melhor
compreensão dos benefícios da Educação Física, resgatando assim o interesse dos
alunos nas aulas práticas. Propõem-se alguns elementos a serem considerados
como constitutivos da saúde; (PARANÁ, 2008, P.55):
- Nutrição: refere-se a abordagem das necessidades diárias de ingestão de
determinados alimentos e o processo metabólico;
- Aspectos Anátomo-fisiológicos da prática corporal: trata-se de conhecer o
funcionamento do próprio corpo;
- Lesões e Primeiros socorros: abrange informações sobre lesões comuns
na prática da atividade física;
- Doping: discute-se a ingestão de substâncias ilícitas, na procura pelo corpo
perfeito e maior rendimento nos esportes.
2.1 Educação Física e Adolescência
São Muitas as influências focadas na fase da adolescência, entre elas a
auto-estima, que tem direta relação com a Educação Física. As pessoas que
trabalham com adolescentes, devem ter em mente as oscilações por que passam
esses alunos, pois com carga hormonal que nesta fase é muito grande, as
oscilações de humor são freqüentes, deixando os adolescentes cheios de angustia e
dúvidas: afinal o que está acontecendo comigo?
7
Neste contexto, torna-se importante a colaboração do professor, pois com
conhecimento adequado e boa disposição, poderão orientar esses alunos sobre as
mudanças que estão ocorrendo, é bom saber que o elogio é um grande aliado
nestas horas, mas com atenção para o adolescente ver esse elogio com outros
olhos, podendo pensar que o professor faz determinado elogio apenas para agradá-
lo.
Poderá através deste contexto, trabalhar conteúdos que possam esclarecê-
los sobre essas transformações, que ocorrem nesta fase da vida.
Para Haywood (2004) a auto-estima influencia a participação nos esportes e
atividades físicas, bem como o domínio de habilidades. Ela se torna mais precisa a
medida que a pessoa envelhece. Sendo assim os professores podem usar
estratégias que podem aumentar a auto-estima dos alunos, incentivando-os a
participarem das atividades, percebendo os benefícios que à atividade física trás
para seu bem estar.
Falando em adolescentes é importante destacar sobre a obesidade, que
vem aumentando rapidamente em todas as faixas etárias. Sabendo que este
problema acontece com maior relevância em países mais industrializados, este
problema preocupa a todos em todas as fases da vida, mas a possibilidade de
crianças obesas tornarem-se adolescentes obesos é muito grande.
Para Guedes (1995), a obesidade é definida como aquela condição na qual
apenas a quantidade de gordura corporal ultrapassa os índices desejados, enquanto
o excesso de peso refere-se a condição em que o peso corporal como um todo
excede a determinados limites. Uma dieta rica em gordura e açúcar também
interfere grandemente na aquisição de gordura corporal.
Um ajuste relativamente modesto de calorias, junto com um bom equilíbrio
nutricional, pode ser muito eficiente. (Haywood, 2004). Esse fator pode trazer
desinteresse de alguns alunos pelas aulas de Educação Física, por vários motivos,
como a exposição do corpo, a dificuldade de locomoção, o desempenho
comprometido durante as atividades desenvolvidas e a falta de resistência.
Sabemos ainda que a obesidade coloca nossos adolescentes em risco de
doenças como a hipertensão, diabetes, doenças do coração e algumas formas de
câncer. Sendo assim, a prática da Educação Física, mesmo que pequena, pode
desempenhar grande papel na composição corporal, principalmente de massa
magra, tornando assim, a atividade física mais atraente.
8
Freire (2002) diz que o excesso de gordura chega a ser um dos principais
problemas de saúde, especialmente depois que as populações foram deixando o
campo e instalando-se nas cidades e as pessoas passaram a trabalhar em
ocupações que exigem mínimos movimentos corporais.
Outro fator importante é sobre a alimentação dos alunos, aonde a grande
maioria vem para a escola, sem uma alimentação adequada, e alguns sem nenhum
alimento, deixando-os apáticos e desmotivados para a prática da Educação Física.
Uma alimentação para adolescentes requer uma atenção especial, pos nesta fase o
metabolismo acelerado requer alimentos ricos em vitaminas, não deixando de lado
os carboidratos, sendo este de grande importância em seu desempenho escolar.
Afinal, um adolescente bem nutrido, com certeza estará mais disposto a
participar de uma aula, terá energia suficiente para desempenhar suas atividades
diárias, tanto na escola como no decorrer de seu dia. Muitos adolescentes que
realizam atividade física, o fazem por lazer, estética ou para treinamento de
competições, mas o principal objetivo que deveria ser a melhoria da saúde de forma
geral acaba não acontecendo. Assim o sedentarismo na nossa sociedade é muito
elevado, diante disso, nós profissionais da Educação Física precisamos sensibilizar
os alunos sobre a importância e a necessidade da prática do exercício físico para
um melhor estado de saúde.
2.2 Formação do Professor de Educação Física
Os professores têm grande responsabilidade de motivar o aluno para as aula.
Infelizmente, ainda acontece de alguns professores terem suas aulas prontas, sem
antes terem feito uma sondagem entre os alunos, para saber qual o nível de
conhecimento eles se encontram, qual a bagagem cultural que cada educando
trouxe dos anos anteriores, suas experiências e expectativas nas aulas de Educação
Física.
Os alunos deixam de suas próprias identidades para participar de aulas pré-
determinadas e sem real interesse, onde se tornam passivos e desmotivados.
Pensar na individualidade do aluno faz toda a diferença, perceber seus sentimentos,
vontades e emoções e deixando-o a participar de sua formação como indivíduo, no
9
entanto, todos os movimentos feitos nas aulas devem ter um sentido para os alunos,
assim, faz com que ele crie suas próprias experiências corporais.
Um dos fatores que faz diferença numa aula seria de ordem material e espaço
físico, motivos que tem grande interferência no desempenho de uma aula. Sabemos
ainda que o numero de alunos em sala de aula é muito maior do que o ideal, com
isso não temos material suficiente para atender toda essa demanda, tornando assim
a Educação Física sucateada. O desânimo de alguns professores frente a seus
alunos pode ser reflexo do excesso de atividade que ele exerce, deixando-o
demasiado sobrecarregado e também o descontentamento com o salário com
relação á educação.
Shigunov (2001) comenta que a vida agitada vivenciada por grande parte dos
professores na busca de uma vida mais digna revela a existência dos fatores de
ordem familiar e pessoal. Com isso, nota-se que são vários os fatores que agregam
ao professor um cansaço extremo no decorrer de sua carreira. Ainda uma das
melhores maneiras de mudar esse quadro, seria o aperfeiçoamento constante dos
professores, podendo assim através deste meio, administrar com melhor
competência as suas aulas.
Para Maciel (apud, Shigunov Neto e Maciel, 2002), a formação inicial para
professores não pode ficar restrito apenas ao campo de ensino, mas deve também
estar voltada para uma preparação profissional que dê subsídios teórico-práticos
para atuar dentro das reais necessidades da educação brasileira atual. Com base
neste relato, deve-se ter em mente que o professor deve participar de cursos com
mais freqüência, facilitando com isso a educação e o diálogo, deixando um pouco de
lado o mandar e o cobrar, tornando assim sua aula mais democrática e prazerosa,
afinal, o professor não é apenas um distribuidor de conhecimentos socialmente
produzidos, ele é formador de opiniões e cidadãos comprometidos com a sociedade.
Neste sentido podemos perceber a real importância que tem o professor na
transformação do aluno, ajudando-os a progredirem, apesar de todas as dificuldades
que venham a encontrar, para atingir alguns de seus objetivos com compromisso
para que essa transformação se concretize efetivamente.
O professor de Educação Física tem assim, a responsabilidade de organizar e
sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a
comunicação e o diálogo com as diferentes culturas (DCES, 2008, p.72).
10
Para Carreiro da Costa (2010), no ensino da Educação Física, o professor
deverá ser capaz de conceder e desenhar um currículo adequado, ou seja, um
currículo que favoreça uma pratica educativa com as características seguintes:
• Valorizar a APRENDIZAGEM – promova a aprendizagem dos conhecimentos e competências motoras necessárias para desfrutar da prática das atividades físicas;
• Seja INCLUSIVA – os programas e o ensino satisfaçam as necessidades e os interesses de todos os alunos;
• Proporcione PRAZER – ofereça atividades que sejam gratificantes e suscetíveis de poderem continuar a ser praticadas mais tarde na idade adulta;
• Promover a EMANCIPAÇÃO – capacite os alunos a organizarem sua própria atividade física;
• Alcance um COMPROMISSO SOCIAL - promova a aprendizagem de atividades físicas possíveis de praticar depois das aulas de educação Física no recreio ou na comunidade. (COSTA, 2010, p. 91)
Sabemos que os bons professores procuram várias estratégias, cheias de
criatividade para resolver as dificuldades que aparecem em seu cotidiano escolar. É
importante lembrar que a valorização e a melhor remuneração que o professor
espera, vai depender muito de sua atual formação, no entanto, o valor que se dá ao
profissional da educação ainda está muito aquém do merecido. Mas espera-se que
esta busca pela melhoria não pare, pois é preciso que o professor continue sempre
buscando novas práxis para o melhor desenvolvimento do processo educativo.
Segundo Nóvoa (1997, p.27):
“As situações conflitantes que os professores são obrigados a enfrentar ( e resolver) apresentam características únicas, exigindo portanto características únicas: o profissional competente possui capacidades de autodesenvolvimento reflexivo. A lógica da racionalidade te´cnica opõe-se ao desenvolvimento de uma práxis reflexiva” ( NOVOA1997, p.27).
São muitos os desafios que os professores enfrentam, mas os principais,
acredita-se sejam estar sempre atualizado e saber aplicar atividades pedagógicas
com eficiência. A afirmação profissional dos professores é um percurso repleto de
lutas e de conflitos, hesitações e recuos (Nóvoa, 1995, p.21), pois sabemos que
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alguns dos problemas que vivemos na atualidade têm sua base iniciada na história
do magistério.
2.3 Desenvolvimento físico do adolescente
Esta é uma fase repleta de adversidades, pois se caracteriza por alterações
físicas que levam o indivíduo da infância para a maturidade física. No início
observam-se alterações nas características sexuais, mas essas mudanças nem
sempre ocorrem de maneira sincronizada, por isso os adolescentes podem passar
por estágios de descordenação física e mental.
Atualmente muita coisa mudou na vida dos adolescentes, as máquinas estão
aí, presentes para executar a maior parte do trabalho físico que se costumava
realizar manualmente. Na verdade os jovens típicos do século XXI desempenham
tarefas que exigem pouco esforço físico. Em sua maioria utiliza algum meio de
transporte, recorrem a vários equipamentos tecnológicos para realizarem suas
funções no trabalho, e procuram atividades que exigem menor esforço físico para
seu momento livre ou de lazer.
Para Gallahue (2004, p.355), os adolescentes de hoje vem adquirindo hábitos
de riscos para sua saúde, com isso a Educação Física tem função social de
contribuir para que os educandos tornem-se capazes de reconhecer o próprio corpo,
sabendo que o corpo envolve vários aspectos que fazem de cada um seres únicos.
É importante saber o que vem por trás da busca por um corpo bonito e saudável,
pois o jovem que não se enquadra neste padrão vive a margem da sociedade,
sentindo-se culpado por não ter um corpo ideal.
Nas Diretrizes Curriculares de Educação Física, encontra-se a seguinte
descrição de corpo (PARANÁ, 2008 p.54):
O corpo é entendido na sua totalidade, ou seja, o ser humano é o seu corpo, que sente, pensa e age. Os cuidados com o corpo vão se tornando uma exigência na modernidade, e implicam uma convergência de uma série de elementos: as tecnologias para tanto vão se desenvolvendo de maneira acelerada; o mercado de serviços e produtos voltados para o corpo vai se expandindo, a higiene que fundamentava esses cuidados vai sendo
12
substituída pelos prazeres do corpo, a implicação lógica do processo de secularização com a identificação da personalidade dos indivíduos com sua aparência...( PARANÁ, 2008, p. 54 ).
Muitas vezes o adolescente ainda sofre com rótulos e apelidos que retratam
seus corpos, como por exemplo “baixinho”, “gordo”, “magrela”, isso faz com que o
adolescente perca sua identidade, pois ele sabe que a sociedade cobra um padrão
diferente de corpo, que é criado pela mídia, que infelizmente trás grande prejuízo
para o adolescente, pois ele acaba se retraindo e criando um mundo á parte onde só
pertence a ele mesmo.Esclarecer o educando sobre seu próprio corpo, pois temos
conhecimento que nesta fase de 11 á 15 anos , ele passa por grandes
transformações, mostrando-lhes as possibilidades e limitações que cada um é capaz
de vivenciar.
Devemos ter um cuidado todo especial com o adolescente neste período
mostrando a ele apoio e compreensão com suas dúvidas e questionamentos, o
fazendo compreender que a Educação Física zela por este corpo. Sendo assim,
esperamos no decorrer deste trabalho adquirir sempre mais experiência em nosso
dia-a-dia na escola , dando oportunidade ao educando, levando em busca de novos
conhecimentos.
Aqui cabe abordar os conteúdos trabalhados com os alunos no decorrer de
sua série.
3 Metodologia
Durante o desenvolvimento do Material Didático que se desenvolveram
durante 20 aulas, seguindo as atividades elaboradas, e que levou o aluno a
compreender a importância da atividade física em seu cotidiano e observasse de
que maneira a Educação Física poderá ajudar em seu desenvolvimento. Essas
atividades foram realizadas na prática e através de vídeos e textos para uma melhor
compreensão dos conteúdos trabalhados. Foi aplicada também uma pesquisa de
campo com coleta de informações de natureza descritiva, participando um total de
46 alunos do Colégio Estadual Novo Horizonte.
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Foi elaborado um questionário com questões que abordam o desinteresse
dos alunos nas aulas de educação Física. Essa atividade foi aplicada durante as
aulas desenvolvidas no período de novembro de 2011.
Buscou-se elaborar questões simples e objetivas, onde o aluno teve facilidade
em respondê-las, tendo tempo e liberdade necessária para esclarecer eventuais
dúvidas.
4 Apresentação e discussão dos resultados
4.1 Metodologias de Trabalho do Professor
Uma das questões elaboradas para os alunos foi sobre a metodologia
utilizada pelo professor. Comentou-se o que os alunos achavam da forma como os
professores repassavam os conteúdos durante as aulas e pode-se perceber que a
grande maioria conseguia entender e gostavam da forma como os professores
trabalhavam.
Quadro 1 – Metodologia de trabalho do professor
RESPOSTAS FREQUENCIA PERCENTUAL (%)
Gostam muito/gostam 41 89,13
Gostam pouco/não gostam 05 10,87
Total 46 100,00
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Quadro 2 – Quanto as explicações feitas pelos profe ssores
RESPOSTAS FREQUENCIA PERCENTUAL (%)
Entendem muito bem/entendem 40 86,95
Não entendem 06 9,13
Total 46 100,00
Quadro 3 - Sobre a importância das aulas práticas d e Educação Física
RESPOSTAS FREQUENCIA PERCENTUAL (%)
Acham muito importante/importante 46 100,00
Acham pouco/não acham importante 0 0,00
Total 46 100,00
De acordo com o quadro 1, 89,13% dos educandos gostaram da metodologia
utilizada pelo professor durante as aulas de Educação Física; no quadro 2,
percebeu-se que 86,95% entendiam muito bem as explicações feitas pelos
professores; já no quadro 3, 100% dos alunos acreditam que as aulas práticas sde
Educação Física são muito importantes.
Para Haywood (2004), a auto estima influencia a participação nos esportes e
atividades físicas, bem como o domínio de habilidades.
4.2 Relacionamento Professor / Aluno
Quanto ao relacionamento entre alunos e professor pode-se perceber na
pesquisa que a maioria concorda que existe um relacionamento participativo,
amigável e democrático. Ressaltando que nesta fase da adolescência o educando
está tendo a sua formação pessoal e que durante as aulas de Educação Física é
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muito importante que isso ocorra. Somente assim acontecerá uma aprendizagem
satisfatória.
Quadro 4 – O seu relacionamento com o professor de Educação Física é:
RESPOSTAS FREQUENCIA PERCENTUAL (%)
Amigável 39 84,79
Companheiro 3 6,52
Conflitante 0 0,00
Desrespeitoso 0 0,00
Acessível 3 6,52
Não existe 1 2,17
Total 46 100,00
Quadro 5 - O Professor de Educação Física é um prof issional que desenvolve
seu trabalho com seriedade e dedicação:
RESPOSTAS FREQUENCIA PERCENTUAL (%)
Sempre 41 89,13
Quase sempre 5 10,87
Total 46 100,00
Quadro 6 - Você respeita e é respeitado pelo profes sor de Educação Física:
RESPOSTAS FREQUENCIA PERCENTUAL (%)
Sim 45 97,82
Não 1 2,18
Total 46 100,00
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Quadro 7 - O professor de Educação Física exerce pa pel democrático,
permitindo aos alunos dar sugestões nas aulas:
RESPOSTAS FREQUENCIA PERCENTUAL (%)
Sempre 33 71,74
Ás vezes 10 21,74
Nunca 3 6,52
Total 46 100,00
Observamos no quadro 4, que 84,79% dos alunos reconhecem o professor de
Educação Física como amigo; no quadro 5, 89,13% dos alunos, reconhecem que o
professor desenvolve seu trabalho com seriedade e dedicação; no quadro 6,
97,82% dos alunos respeitam-se e sentem-se respeitados pelo professor; no quadro
7, 71,74% dos alunos entendem que o professor de Educação Física, exerce papel
democrático durante as aulas.
Segundo Gallahue (2005), esta fase é um período de questionamentos,
desafios, exploração e exames críticos das ações de colegas, amigos e adultos.
4.3 Conteúdos e Materiais disponíveis
Observou-se na pesquisa que a grande maioria dos alunos entende a
importância dos conteúdos de Educação Física em sua vida escolar. Sabe-se que
sua aplicação serve para que o professor alcance seus objetivos, podendo desta
forma realizar as aulas com conteúdos variados. Em relação às matérias que a
escola oferece, não houve grande preocupação, pois sempre é adquirido materiais
para as aulas práticas, não sendo esta questão um problema que atrapalhe o bom
andamento das aulas.
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Quadro 8 – Com relação aos conteúdos trabalhados na s aulas de Educação
Fisica:
RESPOSTAS FREQUENCIA PERCENTUAL (%)
Acho muito importante 41 89,13
Acho pouco importante 5 10,87
Total 46 100,00
Quadro 9 - Falta de material nas aulas de Educação Física pode ser motivo de
desinteresse dos alunos:
RESPOSTAS FREQUENCIA PERCENTUAL (%)
Sempre 9 19,57
As vezes 18 39,13
Nunca 19 41,30
Total 46 100,00
Nas opções abaixo, onde os alunos deveriam marcar as modalidades que
mais gostavam e as que menos gostavam sugeriu-se que marcassem até 3
alternativas, mas mesmo assim teve alunos que marcaram somente 1 ou 2
alternativas, aparecendo com isso valores diferenciados.
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Quadro 10 - Quais os conteúdos de educação Física q ue os alunos não
gostavam: marcar até 3 alternativas.
ATIVIDADES FREQUENCIA PERCENTUAL (%)
Xadrez 23 16,70
Dança 22 15,94
Volei 17 12,31
Basquete 16 11,59
Luta 16 11,59
Ginastica 13 9,41
Handebol 10 7,25
Recreação 9 6,52
Atletismo 5 3,62
Caminhada 4 2,90
Futsal 3 2,17
Total 100,00
Quadro 11 - Quais os conteúdos de Educação Física q ue os alunos mais
gostavam: marcar até 3 alternativas.
ATIVIDADES FREQUENCIA PERCENTUAL (%)
Futsal 40 28,99
Volei 27 19,57
Basquete 19 13,77
Handebol 16 11,59
Caminhada 11 7,97
Lutas 9 6,52
Dança 8 5,80
Xadrez 3 2,17
Atletismo 2 1,45
Ginastica 2 1,45
19
Recreação 1 0,72
Total 138 100,00
Notamos que no qudro 8, 89,13% dos alunos consideram os conteúdos
trabalhados nas aulas de Educação Física muito importantes; no quadro 9, 41,30%
dos alunos acreditam que a falta de material nas aulas de Educação Física nunca é
motivo para o desinteresse nas aulas práticas; no quadro 10, o xadrez é
considerado a modalidade de que os alunos menos gostam e no quadro 11, o futsal
é a modalidade de maior interesse pelos alunos.
Para Oliveira (2005), as atividades recreativas devem sempre que possível,
propiciar um relacionamento alegre, divertido, amigavel e descompromissados entre
os participantes, pois a energia da troca da afetividade e acolhimento é o principal
objetivo.
4.4 Motivação/Desinteresse
Alguns motivos que levam os educandos e terem desinteresse nas aulas
práticas de Educação Física. A maioria dos educandos concordam que a educação
Física é muito importante e que se sentem motivados durante as aulas, porém,
quando foi colocado a questão de maior desinteresse por ordem de classificação, a
maioria concordou que seria com os conteúdos, mas quando foram questionados
sobre essa diferença com a pergunta anterior, os alunos explicaram que estavam se
referindo com os conteúdos teóricos passados nas aulas.
Quadro 12 - Em relação á prática da Educação Física :
RESPOSTAS FREQUENCIA PERCENTUAL (%)
Sentem-se muito motivados 43 93,48
Sentem-se desmotivados 3 69,52
Total 46 100,00
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Quadro 13 - Você sente-se envergonhado em participa r das aulas de Educação
Física:
RESPOSTAS FREQUENCIA PERCENTUAL (%)
Sim 6 13,04
Não 40 86,96
Total 46 100,00
Quadro 14 - Entre várias alternativas sugeridas aos educando para
enumerarem quais motivos os fazem perder o interess e pelas aulas, observou-
se que a maioria não se sente envergonhada em parti cipar das aulas, mas
estão insatisfeitas com o corpo, em sua maioria as meninas, ficando assim a
seguinte classificação:
RESPOSTAS COLOCAÇÃO Nº ALUNOS
Insatisfação com os conteúdos 1º 11
Insatisfação com o corpo 2º 11
Insatisfação com os colegas 3º 10
Insatisfação com o espaço físico 4º 8
Insatisfação com o material utilizado 5º 7
Insatisfação com os resultados obtidos 6º 6
Insatisfação com o professor 7º 6
Insatisfação com a direção 8º 6
No quadro 12, 93,48% dos alunos semtem-se muito motivados em praticar as
aulas de Educação Física; no quadro 13, 86,96% dos alunos dizem não sentir-se
envergonhados em participar das aulas práticas de Educação Fisica, no quadro 14
nota-se que a maioria dos estudantes, sentem-se insatisfeitos com os conteúdos,
provocando assim o desinteresse pelas aulas.
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Para Nahas (2010 ), a Educação Física escolar é responsável por uma
variedade de objetivos, mas dispõe de condições estruturais e tempo muito abaixo
do ideal para atingi-los. Portanto, é preciso estabelecer prioridades para cada faixa
etária ou série, de acordo com as características e necessidades de cada grupo.
5 Conclusão
Ao final deste estudo, que deu início a minha prática como professora de
alunos de 8ª série, busquei respostas para as causas que levam os educandos a
perder o interesse nas aulas de Educação Física . Dentro desta pesquisa tracei
alguns objetivos, sendo o primeiro foi estudar sobre o crescimento e o
desenvolvimento dos adolescentes, onde constatou-se que nesta fase da vida o
adolescente sofre grandes transformações, principalmente corporais, onde as
possibilidades e limitações ficam cada vez mais evidente deixando-os com muitas
dúvidas e questionamentos; outro objetivo estudado, foi tentar identificar os motivos
para a participação ou não participação nas aulas de Educação Física, onde
constatou-se que a maioria dos alunos sentem-se desmotivados com os conteúdos
aplicados, conteúdos esses que acabam se repetindo no decorrer de parte da vida
escolar (5ª a 8ª série), onde muitos alunos chegam na 8ª série esperando atividades
variadas, que não fiquem somente nas modalidades executadas com bola
(vôlei,basquete,handebol e futsal), mas que aconteçam com mais frequência
atividades com músicas, atletismo, entre outros; outro ponto importante que foi
observado é a questão da aparência física, no qual a maioria estão insatisfeitos, pois
procuram a qualquer custo um corpo ideal, sendo constantemente influenciados pela
mídia que mostra um corpo magro como sendo o modelo ideal a seguir
Sabendo que a escola é o lugar ideal onde busca-se a formação dos
educandos, e dentro dela encontra-se a Educação Física que é uma disciplina que
trabalha com o corpo, ajudando a transformar esses adolescentes em sujeitos
críticos e participativos e buscando seu espaço na sociedade, onde precisam ser
respeitados como indivíduo que pensa, age e sente.
Cabe ainda ressaltar que durante o decorrer das aulas, o professor deve ter
bem claro os objetivos que deseja atingir, a utilização de vários materiais didáticos,
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fazer uma relação da teoria com a prática, exigir uma efetiva participação dos
educandos no desenvolvimento das atividades, pois somente assim poderá
acontecer uma real mudança na aprendizagem, garantindo desta forma o sucesso
no desenvolvimento das aulas.
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