Educação Indígena, Quilombola e Para o Campo

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  • 8/18/2019 Educação Indígena, Quilombola e Para o Campo

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    1. Educação indígena

    Os índios muitas vezes são rotulados como selvagens ou

    preguiçosos, mas vejo esse rotulo como uma forma de depreciar os índios e

    retirar deles o direito maior de exercer sua cultura, seus costumes.

     O que acontece muito é que os índios lutam por seus direitos, e

    quando se mexe com propriedades, terra que é direito deles, um local para

    viver, os políticos, governadores, e o povo uranizado não que deixar de

    expandir suas cidades para deixar uma mata crua. !or isso o povo indígena

    vem uscando resgatar sua identidade e lutando por seus direitos como

    cidadão rasileiro e como dono verdadeiro das terras rasileiras. "om #$

    consolidação do movimento indígena, a oferta de políticas p%licas específicase a recente e crescente revalorização das culturas indígenas estão

    possiilitando a recuperação do orgul&o étnico e a reafirmação da identidade

    indígena.'( )*"+$O, -/, p.-0 com as politicas pulicas apresentadas este

    povo vai oter muitos direitos garantidos por lei, mas ser2 que sua identidade

    ser2 mantida3 4iante de uma população urana que con&ece muito pouco

    daqueles que descendem, onde a imagem do índio e convertida em &omens e

    mul&eres pelados e pintados.5ico impressionada sore como os educadores ensinam sore

    os índios, que depois ninguém sae nada sore essa cultura sore o por qu6

    da pajelança, das musicas, dos rituais. 78 saem que foram escravizados

    quando os portugueses c&egaram ao 9rasil.

    "onfesso me sentir envergon&ada enquanto educadora em

    como ten&o feito o traal&o no dia do índio, pois s8 quem pode dizer como são

    suas tradiç:es e costumes de nossos ancestrais.

    ;as para ensinar sore essa cultura deve

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    4e acordo com o vídeo #entre vãos' que relata(in loco a est8ria de um

    povo quilomola que vive mais isolado nos vãos entre as 7erras da "&apada

    dos >eadeiros em ?oi2s, são uma comunidade rural que vive da produção de

    derivados da mandioca, porem a comercializam e tem seus recursos

    financeiros, possuem uma escola sem professor, com pouca estrutura, onde vi

    que os alunos estava desmotivados ou mel&or sem ter o que fazer. ;anter as

    origens como os pais das crianças fazem é complicado quando seus fil&os vão

    para a cidade em usca de um @futuroA e aprendem e desenvolvem

    pensamentos diferentes dos que seus pais transmitiram. *ns acaam qté como

    os índios renegando sua raça, sua cultura, o que se transmite em desrespeitos

    de todos .

    O que mais e c&amou a atenção no vídeo foi a menina que disse que

    quando crescesse iria casar com um &omem ranco para ter um fil&o ranco e

    educado, pois quem mora na cidade te caelo om, é educado, é mais onito.

    Beflito sore como a identidade desta menina est2 surreal, ela não se aceita e

    ne se recon&ece como u ser social, educado e onito. !or que seus caelos

    não são ons3 !ercei o pai com uma compreensão de si pr8prio enquanto

    negro muito positiva e correta, valorizando que ele é e de onde descende.

     $ palavra #Cilomo' é origin2ria da língua anto umundo, falada pelo

    povo ovimundo, e se refere a um tipo de instituição sociopolítica militar

    con&ecida na Dfrica "entral...F(O)+>E+B$ ,-1-,p.GH os quilomos foram

    formados no 9rasil na época da escravidão com os escravo que fugiam e

    formava comunidades secretas para não serem escravizados novamente.

     ovamente a &istoria se repete pois tantos negro quantos índios

    continuam lutando por seu lugar na sociedade, por sua terra. "omo escreveOliveira (-1-, p.IHJ

    A proximidade dos poderes públicos centrais não garantenecessariamente a efetivação das políticas para preservaçãodos modos de vida dos quilombolas que sofrem na luta pelamanutenção de suas tradições culturais e território, que cadavez mais são ameaçados pela expansão urbana que seiniciou com a construção da Nova apital e que se intensi!caperversamente com a especulação imobili"ria que todo o#istrito $ederal e o %ntorno enfrentam, al&m de latifundi"rioscon'ecidos como (os& )arne*, as famílias goianas +ello e

    oriz e políticos locais presentes no território quilombola-

  • 8/18/2019 Educação Indígena, Quilombola e Para o Campo

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    "omo se pensa na capital do !aís não acontece injustiças sociais, mas

    na verdade o racismo acontece e todo lugar, com a invasão de terras de povos

    indígenas ou quilomolas que não possuem um documento lavrado no cart8rio,

    dizendo que as terras que são de suas famílias 2 mais de - anos , não o são

    mais.

     $tualmente &2 v2rias leis que assegura a # origatoriedade do estudo

    da &ist8ria do continente africano e dos africanos, da luta dos negros no 9rasil,

    da cultura negra rasileira e do negro na formação da sociedade nacional

    rasileira', porem ne sempre a lei é respeitada.

    "ae a n8s educadores assumir o compromisso de valorizar a cultura

    africana que n8s rasileiros descendem. ;as isso não deve acontecer somenteno dia da consci6ncia negra e sim dentro do currículo estaelecido para cada

    modalidade desde a educação infantil até o Ensino superior. ão se deve

    negar quem somos e de onde viemos.

    I. Educação para o campo

     $ educação para o campo de ressaltar a valorização do traal&o e daprodução rural, adequando calend2rios e pesquisando para aperfeiçoar as

    técnicas que foram repassadas de pai para fil&o.

     $ educação do campo, é tratada como educação rural na legislação

    rasileira, tem um significado que incorpora os espaços da floresta, da

    pecu2ria, das minas e da agricultura, mas os ultrapassa ao acol&er em si os

    espaços pesqueiros, caiçaras, rieirin&os e extrativistas. O campo, nesse

    sentido, mais do que um perímetro não urano, é um campo de possiilidadesque dinamizam a ligação dos seres &umanos com a pr8pria produção das

    condiç:es da exist6ncia social e com as realizaç:es da sociedade &umana. Os

    sujeitos da educação do campo são pequenos agricultores, sem

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    dimens:es desenvolvidas pelas organizaç:es e movimentos sociais do campo.

    Oservando a situação do acesso M educação de jovens e adultos no campo e

    nas cidades do 9rasil, constata

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    quanto para os adultos (EK$. $s politicas p%licas existem mas devem ser

    cumpridas e respeitadas as leis. !erceo que o currículo da educação para o

    campo necessita ainda de algumas adaptaç:es no que se refere a valorização

    da produção e da preparação para o mercado de traal&o, profissional e de

    produção.

    G. BE5EBE"+$7 9+9)+O?BD5+"$7

    )*"+$O, ?ersem dos 7antos T 9aniUa. O Vndio 9rasileiroJ o que voc6

    precisa saer sore os povos indígenas no 9rasil de &oje. 9rasíliaJ ;inistério

    da Educação, 7ecretaria de Educação "ontinuada, $lfaetização e

    4iversidadeP )$"E4W;useu acional. +79 HLE+B$, ]esleX da 7ilva. Quilombo Mesquita: Cultura, Educação e

    Organização Sociopolítica na construção do pesquisador coletivo 

    ;onografiaF 5aculdade de Educação, *n9, 9rasília T 45, -1-.

     B$9E)O, $na !aulaP "$EQ$O, )uísa. !ídeo "entre vãos#. 5aculdade de

    "omunicação 7ocial < 5$".*nQ>. "avalcante

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    5BE+Q$7, Zelana. Educação para o campo , Centro 2ransdisciplinar de

    Educação do Campo e 0esenvolvimento 3ural T "EQE" *niversidade de

    9rasíliaJ-H.

    "$)4$BQ, Boseli 7alete (org.et. al. 0icion4rio da Educação do Campo. Biode Kaneiro, 7ão !auloJ Escola !olitécnica de 7a%de Koaquim >enSncio,

    Expressão !opular, -1-.