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correio do ano 61 • [mar|abr 2012] • nº 710 Educação nas ondas do rádio

Educação nas ondas do rádio - Departamento Nacional · do tema da realidade local. Além disso, a publicação incentiva o uso de técnicas de ... o envolvimento e o compromisso

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ano 61 • [mar|abr 2012] • nº 710

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Na era da internet, de novas tecnologias, smartphones, iPads, iPhones, pode até parecer um contrassenso apontar o rádio como um importante instru-mento de disseminação do conhecimento.

Mas se pensarmos em um país de dimensões continentais como o nosso, em que milhões de pessoas são consideradas excluídas digitais e vivem à margem dessa poderosa revolução tecnológica a que assistimos nos grandes centros urbanos, podemos, sim, afirmar que o rádio ainda é uma ferramenta de extrema importância. Principalmente para levar educação e cidadania a milhares de comunidades no interior do Brasil, onde, muitas vezes, nem o sinal de televisão consegue chegar.

Desse modo, os 10 anos do programa radiofônico Sintonia Sesc Senac me-recem ser comemorados, pois representam a preocupação da Instituição em levar educação profissional de ponta, conteúdos inovadores e contem-porâneos a todos os segmentos da população, de norte a sul do país.

Sidney Cunha Diretor-geral do Senac Nacional

Editorial

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Educa BrasilConheça o Programa Sintonia Sesc Senac que, há uma década, leva informação nas ondas do rádio para todo o Brasil e ajuda a produzir conhecimento

IntegraçãoEntre as ações do Senac que se destacaram no cenário nacional, estão a Teleconferência Em Foco – Rio +20: mudanças climáticas; o lançamento do estudo Metodologia de construção de Itinerários Formativos: ofertas de programações no segmento Saúde; e as Oficinas de Marketing e Comunicação

RadarNotas do Sistema que chegam de todo o Brasil

Senac Social Veja a atuação da Instituição para promover a inclusão social por meio da educação profissional, e os exemplos que chegam dos Regionais AL, AM, CE, GO, MT, MS, MG, PA, PE, PR, RJ, RN, SC, SE, SP, TO

Aula Aberta Kátia Lucena, do Senac, e Ivson

Magalhães, do Sesc, mostram a força do trabalho em equipe na construção de

uma rede de transmissão e na divulgação do Sintonia Sesc Senac na Bahia

Em FocoAdriana Maria da Silva,

coordenadora de produção da ONG Criar Brasil, parceira na realização

do Programa Sintonia Sesc Senac, nos conta como o programa é feito

e fala sobre a experiência de unir educação e comunicação

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Por todo o BrasilSaiba mais sobre casos de sucesso dos Departamentos Regionais em

todo o território brasileiro

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ExpedienteÓrgão oficial de divulgação do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) Departamento Nacional • Av. Ayrton Senna 5.555 • Barra da Tijuca (RJ) • 22775-004 • Tel.: (21) 2136-5579 Filiado à Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) | Tiragem 16.000 exemplares | Presidente do Conselho Nacional Antonio Oliveira Santos | Diretor-geral do Departamento Nacional Sidney Cunha Editado pelo Centro de Comunicação Corporativa | Diretoria de Planejamento e Comunicação | Divisão Técnica | Editor Jacinto Corrêa | Coordenação Editorial Laura Figueira | Jornalista Responsável Flávia Leiroz | Jornalistas Cristina Gonzalez e Aline Durães | Estagiários Jéssica Torres, Felipe Motta e Bruno Fajardo | Colaboração Departamentos Regionais e Fausto Rêgo | Editoração Eletrônica Montenegro Grupo de Comunicação | Revisão Ana Bittencourt | Logística Lucimar Perestrello | Produção Gráfica Sandra Amaral | Impressão Stamppa

www.senac.br Sum

ário

Na estante Acompanhe os principais lançamentos das Editoras

Senac, e a promoção do livro Ensinar e aprender no século 21 –

Caminhos e desafios na educação contemporânea

ParceriasOs Regionais AP, BA, CE, GO, MS,

PA, PR, RN, RS, SC, SE, SP mandam notícias sobre parcerias realizadas

que somam forças e ampliam o atendimento feito pelo Senac

Gente SenacConheça histórias de como a educação profissional pode mudar vidas e a palavra do diretor regional do Senac em Santa Catarina, Rudney Raulino

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Educação nas ondas do rádio

Programa transmitido em todo o território brasileiro cuja programação

é veiculada gratuitamente por mais de mil emissoras educativas, comunitárias

e comerciais, AM e FM, alcançando cerca de 5 milhões de ouvintes em

730 municípios

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De uma cidade no interior de Alagoas, veio o pedido. Há muito, o radialista andava indigna-do com o descaso relacionado às necessida-des da população. Queria propor uma discus-

são que, ao mesmo tempo, esclarecesse os ouvintes sobre direitos e deveres das autoridades e dos cidadãos.

Luís Alexandre, que trabalha na ONG Criar Brasil e pro-duz o Sintonia Sesc Senac, ouviu a reivindicação e a repassou para a equipe. Da conversa, foi desenvolvido um belo programa sobre orçamento participativo e a função dos impostos.

Em outro momento, uma liderança comunitária da Ba-bilônia, morro no Leme, Rio de Janeiro, queria mobilizar os moradores contra o desperdício e capacitá-los para utilizar cascas e folhas de legumes, por exemplo, na pro-dução de alimentos. E foi assim que surgiu o programa sobre Favela orgânica.

Esses são caminhos que levam, há dez anos, à produção do Sintonia Sesc Senac, programa de rádio transmitido em todo o território brasileiro cuja programação é veiculada gratuitamente por mais de mil emissoras educativas, co-munitárias e comerciais, AM e FM, alcançando cerca de 5 milhões de ouvintes em 730 municípios. Também estão cadastradas escolas, prefeituras, rádios online e a Biblioteca

Nacional. Os programas promovem e incentivam a cida-dania e desenvolvem ações socioeducacionais de

forma descontraída e bem-humorada, com infor-mações sobre saúde, trabalho, educação, cultura e qualidade de vida.

Maria Clara Bó, responsável pelo programa no Departamento Nacional do Senac, conta que a proposta para produzir conteúdo a ser trans-mitido no rádio é esta: “Eu e Adriana Ferreira

Vieira, do Sesc, ouvimos, lemos e selecionamos de fontes seguras temas que possam mobilizar os

ouvintes e levá-los a possíveis processos de apren-dizagem. Afinal, o Sintonia tem uma proposta socio-

educativa de mídia e educação”.

A primeira pessoa do plural é fruto do trabalho em equipe. A ONG Criar Brasil – que tem como missão apoiar organizações dos movimentos sociais com produção, capacitação, assessoria e pesquisa radiofônica, a fim de democratizar a comunicação no Brasil (www.criarbrasil.org.br)

Maria Clara Bó, Ivson Vivas Magalhães e Kátia Lucena em uma viagem ao interior da Bahia

Meirielly Santos Martinelli, correspondente do Sintonia no Espírito Santo

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– desenvolve e produz o conteúdo em parceria com a equipe dos Departamentos Nacionais do Senac e do Sesc (ver artigo na página 31).

As reuniões de pauta são mensais e incluem as suges-tões de temas, entrevistas e informações enviadas por colaboradores e correspondentes do programa nos Departamentos Regionais. Eles são fundamentais para a veiculação do programa, uma vez que tecem as redes de parcerias com as rádios e visitam as cidades e comu-nidades de seus estados.

Meirielly Santos Martinelli, do Senac no Espírito Santo, diz que o Sintonia contribui para conscientizar a popu-lação a partir do envolvimento das rádios das diferentes localidades e regiões: “Os programas abordam assuntos variados e promovem a participação dos Regionais en-volvidos por meio de sugestões para a melhoria e divul-gação da cultura local. E isso é sentido também pelas rádios. Por exemplo, quando visitamos a rádio Barra FM, de Vila Velha, Ricardo Moraes, diretor da rádio e presi-dente da Associação Brasileira de Radiodifusão Comu-nitária/ES, gostou tanto que sugeriu a todos os afiliados aderirem ao programa”.

Outra voz que participa ativamente do processo vem da Bahia. Kátia Lucena, do Senac, e Ivson Vivas Magalhães, do Sesc, contam que o Sintonia desperta interesse dos representantes de rádios capazes de enxergar em seu conteúdo significativa contribuição para a melhoria da qualidade de vida da população: “Todo ano planejamos pelo menos cinco viagens ao interior, além de visitas na capital e na região metropolitana. Aproveitamos para dar destaque à Cartilha do Radialista, que representa uma oportunidade de aperfeiçoamento das práticas de

radiodifusão comu-nitária. O retorno é incrível”.

A cartilha é uma publicação desen-volvida pelo Depar-tamento Nacional para ajudar os radia-listas a trabalharem os conteúdos do Sintonia de forma mais regional. Por exemplo, em um

programa sobre educação infantil, a proposta é convi-dar para o debate um professor da escola da comunida-de, um aluno do grêmio estudantil, um responsável que possa explicitar a visão dos pais e um representante da Secretaria de Educação. Ou seja, aproximar a discussão do tema da realidade local.

Além disso, a publicação incentiva o uso de técnicas de radiojornalismo, com dicas para estimular a participa-ção do ouvinte até nos intervalos, por meio de pergun-tas sobre os temas tratados no programa.

Por isso o trabalho dos correspondentes é tão impor-tante. Maria Clara ressalta que parte da riqueza do Sin-tonia está no enfoque socioeducativo dado à parceria com as rádios: “A Bahia é um ótimo exemplo. Do total de emissoras cadastradas, 37,87% são do estado. Os moti-vos para esse sucesso são muitos, mas chamam a aten-ção o entrosamento entre os correspondentes do Sesc e do Senac, o envolvimento e o compromisso com o programa, o apoio dos respectivos Departamentos Re-gionais e, sobretudo, o trabalho de acompanhamento da veiculação do Sintonia entre as emissoras, incluindo viagens anuais às microrregiões do estado”.

[ O Rádio no Senac ]

Como lembra Soeli Martinelli, correspondente de San-ta Catarina, o Sintonia é fruto do Espaço Senac, de cuja equipe ela faz parte desde 1996: “A Instituição sempre investiu nesse estilo de programa, utilizando o rádio para informar sobre assuntos importantes em um for-mato agradável, leve, unindo comunicação e educação”.

Aliás, essa foi a proposta para a mudança, não só de nome, mas de formas de produção e execução. O so-noplasta Douglas Vieira, da Criar Brasil, também é do tempo do Espaço Senac e conta que a intenção sempre foi a de encontrar a linguagem adequada para ajudar os ouvintes a produzir conhecimento a partir da informa-ção divulgada com qualidade.

Adriana Maria, roteirista e locutora do programa, concor-da: “O formato, os quadros e temas foram e são desenvol-vidos com leveza. Para mim, é isso que torna o programa popular. Em agosto de 2011, por exemplo, estávamos em Belém com o objetivo de capacitar radialistas para traba-lharem a prevenção ao câncer do colo de útero em um

Soeli Martinelli, correspondente do Sintonia em Santa Catarina

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projeto do Instituto Nacional do Câncer quando nossas vozes foram reconhecidas. Muitos falaram sobre quadros do Sintonia e a alegria de transmiti-lo”.

A história do rádio no Senac é bem anterior a 1996 e acompanha as transformações pelas quais esse meio de comunicação vem passando. Começou com cursos pro-gramados, transmitidos em rede por diversas emissoras. Esse projeto, que foi até 1962, beneficiou 91 mil pessoas.

Depois, o Senac concretizou outras experiências, como o curso por Correspondência e Rádio para comerciários que não podiam frequentar as aulas regulares, os proje-tos de teleducação que utilizaram o rádio e a televisão e o Convênio Senac Nacional e Rádio MEC para produção de programas radiofônicos sobre orientação profissio-nal na área de Comércio e Serviços, veiculados em todo o território nacional.

Em 1996, foi concebido o Espaço Senac por uma equi-pe que reunia educadores e comunicadores da ONG Criar Brasil, com o objetivo de fazer chegar ao traba-lhador conteúdos relativos às áreas de educação e trabalho e também temáticas relacionadas à área de Comércio e Serviços. Até 2000, foram veiculados 158 programas e 60 spots em 554 emissoras educativas, co-merciais e comunitárias – AM e FM – de todo o Brasil, que abriram gratuitamente espaço em sua grade de programação semanal.

Seguindo a linha do Espaço Senac, em 2002, é lançado o Sintonia, também com a proposta de fortalecer ainda mais as ações do Sesc e do Senac, integrando as áre-

as de conhecimento das duas Instituições, e reforçar a questão socioeducativa de mídia e educação. Por isso a Cartilha foi feita, ajudando a enredar o radialista nas pos-sibilidades de adequação dos conteúdos tratados pelo programa às questões locais. Até dezembro de 2011, foram produzidos 582 programas e 420 spots.

[ O som de uma década ]

Rosangela Fernandes, locutora do Sintonia, trabalho que divide com Cristiano Menezes, vê no programa um espaço de grande aprendizado, especialmente sobre a enorme diversidade brasileira: “A locução é um desafio. A voz, aliada à sonoplastia, precisa con-vidar o ouvinte a entrar em uma viagem temática. Os ouvintes normalmente executam outras ativida-des enquanto ouvem o programa e precisam ocu-par sua imaginação com o som que surge do rádio. O esforço é encontrar o tom certo para compartilhar com os ouvintes notícias tão diversas, que vão de ótimas informações até dados nada animadores so-bre a realidade”.

Ana Caldas, roteirista do programa, lembra-se das discussões que deram origem à criação dos perso-nagens da radionovela que o compõe: “Buscamos sempre a aproximação do público. E, ao longo dos anos, sempre que recebemos relatos de debates fei-tos após a transmissão da novela, percebemos que estamos no caminho certo”.

Parte da equipe da Criar Brasil, responsável pelo Sintonia, em ação

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Para dar conta da diversidade, o Sintonia produz sete programas mensais com cerca de sete minu-tos cada, três spots (mensagens curtas) de serviço e um sobre poesia com média de dois minutos cada. Cada programa tem um perfil diferente.

A Família Ramos é uma radionovela que tem como núcleo uma família formada por cinco personagens centrais: Augusto (o pai), Célia (a mãe), Letícia (a filha), Rafael (o filho), Flávia (a nora) e Pedrinho (o neto), que vivem na periferia de uma grande cidade. É o único com 14 minutos. Aborda temas relaciona-dos a saúde, direitos do cidadão e comportamento e engloba ainda matéria jornalística que traz espe-cialistas no assunto destacado em cada programa. Nesse formato, já foram tratados temas como do-ença de Chagas, Bullying, Alzheimer e Programas de Distribuição de Renda.

Bem pensado! é feito com entrevistas e depoimen-tos de pessoas envolvidas em ações para o desen-volvimento local com propostas inovadoras, de ca-ráter coletivo. O já citado Favela orgânica foi um dos temas dele.

Paixão do Ofício tem duas vertentes: de um lado, en-trevistas sobre profissões nas quais a pessoa entre-vistada conta por que escolheu aquela carreira, fala sobre a formação necessária, o prazer em exercer o ofício e as características da atividade; de outro, experiências de trabalhos associativos e cooperati-vados, com ênfase na gestão e na possibilidade de geração coletiva de renda. Um dos programas, por exemplo, apresentou a audiodescrição, direcionada para profissionais que trabalham com inclusão de pessoas com deficiência visual em cinema, teatro e programas de televisão.

Papo de Livro traz entrevistas que tratam de obras que marcaram a literatura brasileira e de outros pa-íses de língua portuguesa. A intenção é estimular o interesse pelo autor e pela obra, além de incentivar o hábito da leitura. Maria Clara lembra com carinho do programa sobre Grande Sertão: Veredas, de Gui-marães Rosa.

Sabores do Brasil fala sobre culinária brasileira como parte da cultura nacional, contando a história dos pratos, a mistura de sabores e culturas e as diversas

tendências da mesa brasileira. Adriana Maria cita dois programas bem diferentes: um sobre alimenta-ção infantil e outro que abordava a comida servida em velórios no interior de Minas Gerais.

Sintonia Geral é dedicado a assuntos atuais e de interesse geral tratados com o viés socioeducativo. Os assuntos são apresentados por meio de entre-vistas com especialistas e depoimentos do público. A Copa 2014, com foco na sustentabilidade, é um tema em fase de produção.

Som da Terra propõe uma viagem sonora acompa-nhada por artistas com pouca projeção na mídia. Douglas declara-se fã desse programa em especial e cita o que fizeram sobre o grupo paulista Barbatu-ques, que pesquisa e utiliza a percussão corporal, e o que apresentou a Orquestra de Sanfonas de Aracaju.

Com a palavra, o Radialista traz depoimentos dos que trabalham nas redes de emissoras que transmi-tem o Sintonia sobre o papel educativo do rádio, a programação da emissora, o relacionamento com os ouvintes e a opinião sobre temas e aspectos carac-terísticos da sua localidade.

Fique por Dentro é o spot de serviço, com formato de radiojornalismo, que aborda temas ligados a meio ambiente, cidadania, saúde e alimentação. O pro-grama inclui ainda o Minuto Poético, com apresenta-ção de poetas e leitura de poemas.

Rosangela acredita que o formato e a linguagem tornam o Sintonia Sesc Senac tão próximo da po-pulação: “Viajo para realizar capacitações em rádio pelo Brasil e já tive oportunidade de encontrar ra-dialistas que veiculavam o programa e relataram o quanto ele mobiliza os ouvintes nas comunidades”.

Maria Clara concorda: “Nestes dez anos e mais de 500 programas, cobrimos parte da história do Brasil. Não à toa, o Sintonia está no acervo da Biblioteca Nacional como produção de conhecimento”.

A produção agora está também acessível, como ressalta Soeli Martinelli, na rede social Radiotube, desenvolvida pela Criar Brasil – (http://www.radiotube.org.br) a todos os interessados: “Incluindo os docentes do Senac, que podem utilizá-lo como conteúdo didático”.

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Produzindo some conhecimento

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Jornalista com experi-ência em produção, reportagem, redação de programas de rádio

educativos e capacitação em técnicas de rádio, Adriana Maria da Silva é coordenadora de pro-dução da ONG Criar Brasil, par-ceira na realização do Programa Sintonia Sesc Senac.

Nesta entrevista, ela se lembra de temas, programas e debates e nos conta como o programa é feito, sua especificidade e impor-tância. Para o Sintonia, Adriana escreve roteiros, grava entrevis-tas, dirige locutores e ainda inter-preta a filha Letícia da radionove-la Família Ramos.

Correio – Como é unir educação e comunicação para o rádio?

Adriana Maria – Comunicação e educação sempre foram grandes aliados. O rádio, pelo baixo custo e lin-guagem acessível à população de baixa escolaridade, é poderosa ferramenta para a educação em um país continental como o Brasil. E, hoje, a proposta é outra, diferente do Projeto Minerva, por exemplo. Iniciado em 1970, era de exibição obrigatória e tinha como foco a educação de jovens e adultos.

Atualmente, a educomunicação não tem como priorida-de a educação formal, mas ampliar o conhecimento e o acesso a informações que podem contribuir para melho-rar a qualidade de vida da população, além de disponibi-lizar dados e reflexões que ajudem o ouvinte a interpretar sua realidade e atuar para transformá-la positivamente.

O Sintonia Sesc Senac está totalmente integrado a esse conceito. Busca, na abordagem das diferentes realida-des brasileiras, ampliar o conhecimento, interagir com os ouvintes e estimular a reflexão sobre a realidade local, seus problemas e suas potencialidades.

Correio – O Criar Brasil trabalha com uma equipe in-terdisciplinar de educadores e comunicadores. Qual o processo de trabalho?

Adriana Maria – Trabalhamos sempre em parceria com a equipe do Senac e do Sesc. Mensalmente, nos reunimos para discutir as pautas. Depois, o produtor do projeto, Luiz Alexandre, marca as entrevistas para que o repórter/redator as realize e utilize as informações na construção dos roteiros. Com o texto finalizado, envia-mos para Maria Clara Lanari Bó, responsável pelo pro-grama no Departamento Nacional do Senac, que revisa o roteiro, faz sugestões e alterações finais.

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No estúdio, Rosangela Fernan-des e Cristiano Menezes são as vozes do Sintonia. Com uma linguagem descontraída, dão o tom certo a um programa educativo e dinâmico. O sono-plasta Douglas Vieira, então, se responsabiliza por toda a gravação, montagem, mixa-gem, sonoplastia, além da edição final de áudio.

Há também os radioatores da radionovela Família Ramos, que faz muito sucesso em toda a rede de rádios que recebe o material: Wânia Rocha, a mãe; Isaac Bernart, o pai; Adriana Maria, a filha Letícia; Tiê Men-donça, o filho Rafael; Silvana Lemos, a esposa de Rafael; Lucas Arruda, o filho de Rafael.

A equipe conta ainda com as reportagens especiais de Sil-vana Lemos para Paixão do Ofício e Papo de Livro, e Denise Viola, que redige e faz a locução dos quadros Fique Por Dentro e Minuto Poético.

Quando prontos, os programas são enviados via CD para as emissoras de rádio parceiras e disponibilizados no site radiotube.org.br, espaço do Criar Brasil no qual produções de áudio, texto e vídeo são compartilhados.

Correio – O que não pode faltar em um programa como o Sintonia?

Adriana Maria – Não pode faltar a participação de uma comunicadora da nossa rede, ou seja, a voz da comunida-de onde o programa é transmitido. Sempre que possível, temos também a participação de ouvintes, que dão suges-tões sobre o tema discutido ou tiram dúvidas sobre deter-minado assunto.

Correio – O desenvolvimento da tecnologia ampliou a participação das comunidades nos programas?

Adriana Maria – A tecnologia e a internet ainda não são acessíveis a todo mundo. Nossa tradição é enviar os programas prontos, via correio, para as emissoras que compõem a Rede de Rádios Sintonia. Aos poucos, consultando essas rádios, percebemos o

interesse crescente de uma participação mais rápida e direta. Acredito que, a longo prazo, será uma tendência o recebimento dos programas de maneira mais imediata, com maior participação dos ouvintes e radialistas.

Correio – Você se lembra de programas que surpre-enderam na recepção e no desdobramento dos assun-tos tratados?

Adriana Maria – Todos os programas que abordaram questões relacionadas às elei-ções tiveram boa repercussão, como o direito ao voto e sua

importância. Outro que também repercutiu positivamen-te foi sobre racismo. Entre as temáticas gerais que fazem “sucesso” estão aquelas relacionados a saúde, educação e drogas.

Correio – O rádio ainda é uma grande ferramenta para democratizar o acesso à informação?

Adriana Maria – Mesmo com o crescimento da in-ternet, o rádio ainda é um veículo essencial para a democratização da comunicação. Sabemos que o pú-blico ouvinte das rádios comunitárias espalhadas por todo país constitui-se de pessoas, em geral, com baixa escolaridade. Em muitos locais, essas rádios são espa-ços importantes de mobilização comunitária, voltadas para assuntos de interesse do público local, com forte apelo à participação.

Correio – O que faz o Sintonia ser um programa de edu-cação dinâmico e envolvente?

Adriana Maria – Trabalhamos sempre com diversidade de temas e procuramos tornar cada tema o mais interes-sante possível. Quando tratamos de um assunto de menor conhecimento do público, tentamos dar um “colorido” ao programa, incluindo um depoimento ou abordando na radionovela. O tempo dos programas, a maioria com 7 mi-nutos, também é um dos fatores que fazem o programa ser dinâmico, além de deixar um gostinho de quero mais, sem cansar o ouvinte.

“O Projeto Minerva é um

bom exemplo. Iniciado

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foco a educação de jovens

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cação Corporativa do Departamento Nacional do Senac é o primeiro de uma série que envolve todos os seg-

mentos com os quais a Institui-ção trabalha.

Minas e Pará aderem às Oficinas de Marketing e Comunicação

Com o tema Planejando e Organizando o Marketing, a equipe do DR Minas Gerais realizou, em janeiro, sua primeira Oficina de Marketing e Comuni-cação. O evento teve a participação do consultor Eduardo Pitombo e da chefe do Centro de Comunicação Corporativa do Departamento Nacional do Senac, Laura Figueira. Dois meses depois, o Regional repetiu a experiên-cia de reunir a equipe para um workshop de dois dias, abordando o tema Comunicação Interna, ministrado pelo consultor Paulo Clemen.

Quem também praticamente estreou este ano foi o Departamento Regional do Pará, que desde 2008 não participava do programa de Oficinas do DN. Por conta de mudanças na equipe, a demanda foi pela Oficina de Comunicação Interna, que visa integrar melhor os setores e fazer com que as informações tenham uma linguagem integrada e cheguem a seus públicos de forma clara e direta, gerando maior siner-

gia entre os colaboradores para o alinhamento das ações estratégi-cas voltadas ao mercado.

Nos meses de fevereiro a abril, ou-tros temas foram customizados para ajudar as equipes a aprimo-rarem suas competências e serem mais competitivas no mercado lo-cal. Espírito Santo e Sergipe foram atendidos com a oficina Técnica de Atendimento ao Cliente, por Her-mes Simões. O mesmo consultor foi a Alagoas, onde falou sobre Gestão por Processos, e à Bahia, onde tratou de Gestão de Projetos. Estruturação da Força de Vendas foi o tema minis-trado pelo consultor Marcellus Quei-roz, no Piauí. Enquanto o consultor Rômulo Véras falou sobre Gestão de Negociação, no Acre. As oficinas tiveram o acompanhamento dos técnicos do DN Wendell Amorim, Cristina Gonzalez e Flavia Leiroz. Colaboradores do Senac no Pará durante a Oficina de Comunicação Interna

Pesquisa Itinerários Formativos – Segmento Saúde

Foi distribuído, em março, para todos os diretores regionais e representan-tes de Marketing e Comunicação, Planejamento e Educação Pro-fissional do Senac em todo o Brasil, o estudo Metodologia de construção de Itinerários Formativos: ofertas de progra-mações no segmento Saúde.

O estudo, elaborado pelo Centro de Desenvolvimen-to Educacional, com coor-denação de pesquisa da Coordenadoria de Pla-nejamento e Pesquisa e coordenação editorial do Centro de Comuni-

A proposta é mostrar a importân-cia da parceria e da articulação entre as áreas, além de ressaltar a relevância estratégica da meto-dologia de Itinerários Formativos para melhor oferta das programa-ções educacionais da Instituição. A pesquisa, realizada em 24 esta-dos, mostra que 80% dos alunos do segmento Saúde entrevistados nunca tinham feito cursos no Se-nac anteriormente.

A publicação traz uma síntese im-pressa, com resumo dos principais resultados do estudo, que é disponi-bilizado na íntegra no CD encartado no documento.

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Reunião Núcleo Nordeste

Nos dias 8 e 9 de março, o diretor-geral Sidney Cunha, o diretor da Divisão Técnica Valter Rodrigues, a diretora de Educação Profissional Anna Beatriz Waehneldt e os diretores regionais de AL, BA, CE, ES, MA, PE, PI, PB, SE e RN participaram, em Maceió, da Reunião do Núcleo de Desenvolvimento Corporativo do Nordeste.

Foram debatidos, entre outros assuntos, Pronatec e Planos de Desenvolvimento Setoriais de Moda e Beleza; Meio Ambiente; e Turismo e Hospitalidade.

Vinte anos após receber chefes de Estado do mundo todo para discutir a questão ambiental, o Rio de Janeiro volta a ser o centro das atenções de 20 a 22 de junho com a Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20. A intenção é reavaliar compromissos assumidos há duas décadas e avançar em propostas para um mundo que não consuma além do que produz.

Para estimular esse debate, a Rede Sesc-Senac de Teleconferência reuniu três especialistas no tema em um programa exibido para todo o Brasil. Mediada pela jornalista Bárbara Pereira, a Teleconferência Em Foco – Rio +20: mudanças climáticas teve a participação de Sérgio Besserman Vianna, presidente do Grupo de Trabalho da Prefeitura do Rio de Janeiro

Os desafios da Rio+20 em teleconferência

para a Rio+20; Ildeu de Castro Moreira, diretor do Departamento de Difusão e Popularização da Ciência e da Tecnologia do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, e José Antonio Marengo Orsini, do Centro de Ciências do Sistema Terrestre do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais.

Os debatedores, que contaram com o apoio da intérprete da Língua Brasileira de Sinais (Libras) Gildete Amorim, comentaram o conceito de economia verde – que propõe a mudança do insustentável modelo de consumo atual – e defenderam a discussão regular desse tema nas escolas. Segundo eles, a sociedade deverá ser capaz de se mobilizar para cobrar fortemente dos governos o cumprimento dos compromissos firmados na Rio+20.

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Com o objetivo de abrir mais um canal de comunicação para compartilhar informações, conteúdo, novidades e dicas com seus alunos e o público em geral, o Senac em Santa Catarina lançou, em fevereiro, seu blog (http://blog.sc.senac.br), desenvolvido por uma agência de co-municação. O conteúdo será produzido com a participa-ção dos leitores, que poderão dar dicas e sugestões de pauta por meio de formulário de contato do próprio blog.

No dia 27 de fevereiro, foi apresentado o resultado da Etapa Estadual do Senac no Ceará da Olimpíada do Conhecimento 2012 – categoria Enfermagem. A dupla vencedora foi forma-da pelas alunas Patrícia do Nascimento e Daniela Camêlo Ro-drigues, do Centro de Educação Profissional de Fortaleza. Os competidores foram avaliados por uma comissão de enfer-meiros composta por instrutores do Senac e pelo consultor técnico de Ambiente e Saúde, Inaldo Araújo.

O Senac em Pernambuco oferece, desde março, o pri-meiro curso do Brasil de Técnico em Prevenção de Perdas. A intenção é formar profissionais que trabalhem com a análise de dados e a adoção de estratégias inteligentes, integradas com todos os departamentos da empresa, para prevenir perdas e gerar lucros. O lançamento ocor-reu no dia 27 de janeiro, em Recife, durante a palestra Perdas – a realidade nacional, com a presença do diretor de Marketing da Gateway Security, Luiz Fernando Dias Samburgo, e dos executivos em prevenção de perdas Ivan Moreira Filho e José Roberto Ferreira.

Em Uberlândia, o Hospital Dr. Hélio Angotti e o Hospital--escola da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, referências em tratamento de doenças como câncer e na criação de programas de promoção da saúde, selecio-naram como estagiários 70 alunos do curso Técnico em Enfermagem do Senac em Minas Gerais.

Em fevereiro, todos os diretores regionais do Senac, além dos responsáveis por Educação Profissional, Pla-nejamento, Finanças e Comunicação e Marketing rece-beram A participação do Senac no Pronatec – Diretrizes, documento consolidado pelo Departamento Nacio-nal a partir das contribuições encaminhadas pelos De-partamentos Regionais.

No fim do ano, o Senac no Amapá, representado pela diretora de Educação Profissional do Regional, Robenize Jucá, recebeu homenagem da Associação dos Artesãos do Estado do Amapá pela parceria nos cursos Relações Humanas e Qualidade no Atendimento ao Cliente, Arte-sanato com Material Reciclado e Pintura em Tecido.

O Senac no Rio de Janeiro adotou o Quadro Europeu Comum de Referência para as Línguas, para nivelamento dos seus cursos de idiomas. Utilizado em 27 países da Eu-ropa, o quadro ajuda o aluno a acompanhar seu progres-so em níveis padronizados em inglês, alemão, francês e espanhol, além de facilitar, para o empregador, a seleção dos candidatos.

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A manhã do dia 4 de fevereiro foi bem movimentada para os novos alunos de inglês, espanhol, francês e italiano do Senac em Alagoas. Recepcionados no auditório da Unida-de Poço, em Maceió, eles tiveram uma aula inaugural bem animada: “Separamos esse momento para que conheçam a Instituição e sejam acolhidos por ela”, contou a responsá-vel técnica pela área de Idiomas do Regional, Suzana Egito.

Logo no início, a plateia foi convocada a participar do jogo Batata Quente, que utilizou bolas de futebol de plástico e música para testar o conhecimento sobre o idioma esco-lhido. Depois, a supervisora pedagógica Sulamita Melânia apresentou o manual do aluno, ressaltando os direitos e deveres de quem estuda no Senac. Os alunos ainda partici-param do Jogo da Forca.

Eduardo Baracho, aluno do curso de inglês, anima-do com o evento, declarou: “Estudo Administração e sei da exigência do domínio de outro idioma. As-sim que concluir o inglês, pretendo cursar o francês aqui no Senac”.

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Brincadeiras marcam aula inaugural A

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Nos dias 23 e 24 de fevereiro, diretores, gestores e instrutores do Senac no Amapá participaram do 1º Encontro Pedagógico 2012, realizado em Macapá, com o tema Educação inclusiva.

O encontro contou com palestras, dinâmicas e de-bates. Na abertura, as diretoras de Educação Profis-sional, Robenize Jucá, e de Administração e Finan-ças, Deusiane Lamarão, lembraram que o encontro é uma grande oportunidade de troca de experiên-cias e interação com os novos colaboradores.

O primeiro dia foi marcado por palestras como a do instrutor de Libras Marcos Amorim, intitula-da Metodologias e inclusão educacional, e as dos

instrutores Moacyr Medeiros e Heliton Silva,

que relataram experiências sobre Uma forma

prática de aprender e O fenômeno das limita-

ções humanas.

No segundo dia, Gláucia Xabregas, da Secreta-

ria de Estado da Educação, falou sobre formas

de incluir a pessoa com deficiência na socie-

dade. E o instrutor Marcelo Nunes apresentou

como os alunos de Enfermagem trabalham a

inclusão, desenvolvendo habilidades e práticas

profissionais que envolvem a questão da saúde

mental no contexto da educação profissional.

Encontro debate inclusão

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O Dia da Mulher, 8 de março, foi comemorado pelo Senac no Espírito Santo com muito charme. Cerca de 200 pessoas, entre alunos e ins-trutores da Unidade Beira-mar, em Vitória, participaram da produção e realização do desfile de moda Brasileiríssima.

Os alunos dos cursos Manicure, Maquiador e Cabeleireiro foram respon-sáveis pela produção das modelos, alunas do curso de aprendizagem e internas do Presídio Feminino de Bubu, em Cariacica, que fizeram o curso Costureiro dentro da unidade prisional. Os looks femininos foram produzi-dos pelos alunos dos cursos Modelista e Costureiro.

Os estudantes de Fotografia cobriram o evento e os de Informática produziram banner eletrônico e apresentação de slides. Todos recebe-ram minimuffins preparados por alunos do curso Cozinheiro.

A entrada era gratuita e o público ainda foi presenteado com a apre-sentação do Coral Maria, Marias, formado por detentas que participam do programa de mesmo nome, voltado para qualificação profissional e reintegração das presidiárias à sociedade.

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A Unidade Corumbá do Senac em Mato Grosso do Sul realizou no dia 5 de março palestra gra-tuita sobre o mercado de trabalho. Intitulada: Mercado de trabalho: mudanças e perspectivas, o evento teve como público-alvo acadêmicos, profissionais de qualquer área, empreendedo-res e aprendizes.

O palestrante João Luiz Gonzalez falou sobre a importância de atitudes, valores, habilidades e conhecimentos necessários ao desenvolvimen-to pessoal e profissional gerando competências para o mundo do trabalho, em constantes mu-danças. A palestra abordou ainda as relações de trabalho, o perfil do novo profissional, as exigên-cias do mercado de trabalho, entre outros.

Para o gerente da Unidade Corumbá, Rafael Delsin, a intenção do evento foi apresentar aos participantes a necessidade de qualificação pro-fissional para quem está iniciando no mercado de trabalho ou quer impulsionar a sua carreira.

Para desenvolvimento pessoal e profissional

Vinte alunos de universidades americanas prova-ram e aprenderam a fazer as delícias da culinária da Amazônia em uma oficina realizada pelos alu-nos do curso Cozinheiro do Senac no Amazonas. No dia 31 de janeiro, um navio aportou em Ma-naus com 240 estudantes. O Brasil era o segundo país, em um total de cinco, a recebê-los como parte de um acordo de intercâmbio no qual os alunos escolhiam as atividades das quais gosta-riam de participar.

Os estudantes que participaram da Oficina de Gastronomia Amazônica prepararam pratos como isca de pirarucu ao molho floresta, tambaqui no tucupi, arroz com castanha do Brasil e jambu, fa-rofa picante de tapioca e torta de cupuaçu, que foram servidos para os demais visitantes em um bufê que incluía ainda produtos regionais, frutas, farinhas e pimentas.

O Regional disponibilizou para todos cardápio em inglês com curiosidades dos produtos e peixes.

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Oficina reúne estudantes dos Estados Unidos

Moda e beleza no Dia da Mulher

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Bons negócios à vista

No dia 20 de janeiro, o Senac no Maranhão ofereceu ex-posição e degustação de drinques aos clientes do Rio Anil

Shopping, em São Luís. Mais de

500 pessoas provaram as delícias preparadas pelos instrutores Gilson Gomes e José Junior, como coquetéis de frutas cremosos e refres-cantes e caipivodcas.

Sucesso entre crianças e adul-tos, o evento também divulgou a programação dos cursos do Senac, como o de elaboração de drinques e coquetéis, ofe-recido no restaurante-escola. Nesses cursos se aprende a hi-gienizar utensílios e materiais, conhecer os tipos de bebidas, o processo de fabricação e as técnicas de preparação de drin-ques e coquetéis alcoólicos e não alcoólicos.

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ás, por meio do Atendimento Corporativo, foi parceiro da Prefeitura de Montividiu. Se-gundo Jalmira Ghanem, se-cretária municipal de Educa-ção, a Instituição tem ajudado a melhorar a qualidade do ensino no município: “Reali-zamos a Semana Pedagógica a fim de planejar o trabalho da Rede Municipal de Ensi-no para o ano de 2012. Mais uma vez, a parceria do Senac viabilizou oficinas e palestras com profissionais que atenderam aos anseios do fazer metodológico e prático dos educadores e também proporcionaram a reflexão coletiva para o fortalecimento da equipe de professores”.

O programa Atendimento Corporativo engloba consultoria, assessoria e capacitação empresarial, com formatos customizados às necessidades das

Atendimento corporativo sob medida

Oficinas em Montividiu

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empresas. Outra novidade é a parceria com a Fun-dação Raízen – Núcleo Jataí, braço de responsabili-dade social da empresa resultante da união entre a Shell e a Cosan. O Senac em Jataí, Goiás, vai desen-volver cursos gratuitos voltados para a comunidade e patrocinados pela Fundação. As aulas dos cursos Auxiliar Administrativo e Auxiliar de Operações em Logística tiveram início no dia 5 de março.

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Discutir assuntos importantes em educação para atender a expectativa de mantenedores, gestores, professores e pro-fissionais do ensino. Esta foi a proposta da segunda edição do Educador do Futuro e do 1º Congresso Internacional de Educação Profissional e Tecno-lógica do Ceará, realizados por meio de parceria do Regional do Senac com a empresa Futuro Eventos, no Hotel Praia Centro - Fábrica de Negócios, em Forta-leza, de 25 a 27 de janeiro.

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Evento promove Educador do Futuro

Os colaboradores dos Centros de Educação Profissio-nal de Colíder, Sorriso, Rondonópolis, Primavera do Leste, Barra do Garças, Tangará da Serra e Cuiabá, além dos de Varejo, Educação a Distância e Administração Regional, na capital, participaram em janeiro e feverei-ro da Oficina de Endomarketing.

As aulas foram ministradas pela gestora de Desen-volvimento Humano, Cristiane Prado Nascimbem Nanni, e pelo gestor de Marketing e Comunicação, Bernardo Guimarães Mendes, do Senac em Mato Grosso. A oficina consegue, por meio de atividades que envolvem os participantes, mostrar a realidade do cenário de educação profissional em que o Se-nac está envolvido, além de sensibilizar o colabora-dor para a mudança de comportamento que se faz necessária diante de adversidades.

A Oficina de Endomarketing surgiu de uma necessida-de apontada na Pesquisa de Clima Organizacional, que é realizada anualmente. A partir daí, o tema é selecio-nado e busca envolver e aprofundar o conhecimento dos colaboradores sobre produtos e serviços ofereci-dos pela Instituição. Além disso, a oficina integra, inte-rage e contribui para o desenvolvimento profissional de cada colaborador.

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Endomarketing em pauta

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Divulgada em fevereiro, pesquisa da área de Inte-ligência de Mercado do Senac no Rio de Janeiro, realizada pela Fecomércio/RJ no período de julho a dezembro de 2011, revelou que é de 77% o ín-dice de empregabilidade após a conclusão de um curso na Instituição.

Isto significa um aumento de 59% com relação ao levantamento anterior. A alta foi mais percebida entre os participantes do Programa Senac de Gra-tuidade e de outros programas sociais realizados pelo Regional, com destaque para o Portal do Fu-turo (que atende jovens de 16 a 21 anos em situa-ção de risco social), cujo crescimento foi de 192%.

Dos entrevistados, 79% declararam ter percebido alguma mudança em sua vida profissional depois de ter concluído o curso no Regional, principal-mente por se sentirem mais preparados para o mercado de trabalho.

Foram feitas ao todo 1.046 entrevistas com os alu-nos egressos dos cursos do Senac no Rio, sempre sete meses após o término da programação. O questionário compreendia nove perguntas rela-cionadas à vida profissional e aos impactos dos serviços prestados pelo Senac em sua carreira.

Curso aumenta empregabilidade

A gerente de Desenvolvimento e Tecnologia Educacional do Re-gional, Lane Primo, participou da mesa-redonda O que é feito pela educação profissional e tecnológi-ca para dar conta das constantes mudanças no mundo do trabalho, destacando a atuação do Senac na formação humana e profissio-nal, possibilitando ao aluno ser empreendedor.

O estande do Senac disponibilizou espaço para jogos interativos com a intenção de despertar a cria-

tividade do docente, além de divulgar a programação de cur-sos, fazer pesquisa de deman-da, sortear brindes e livros da área educacional editados pela Instituição. Para Rochely Silva, consultora de Produtos Educa-cionais do Regional, o evento foi perfeito para apresentar ao pú-blico o tema de desenvolvimen-to educacional e social: “Com a visibilidade, espero formar um grupo de docentes inovadores e criativos, com mais consistência para a prática pedagógica”.

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De 13 a 18 de fevereiro, o evento Senac no Carnaval – Educando com Responsabilidade movimentou diversos municípios do Pará.

O polo de Capanema, atendido pela Uni-dade Castanhal, realizou atividades com idosos do Abrigo Santo Antônio para esti-mular a memória e, em parceria com a Câ-mara de Dirigentes Lojistas, executou uma campanha de sensibilização no trânsito que atendeu cerca de 200 pessoas.

A Unidade Tecnologia da Informação e Comunica-ção, em Belém, ofereceu a cerca de 500 participantes palestras sobre doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), educação sexual e uma blitz educativa pelas ruas do bairro Batista Campos, para alertar motoris-tas e pedestres sobre a importância do uso de pre-servativos. Além disso, profissionais da Secretaria de Estado de Saúde Pública proferiram palestras sobre DSTs e sexualidade para mais de 500 jovens do Pro-grama de Aprendizagem.

Em Parauapebas e Marabá, o evento contou com quase 450 pessoas em blitz educativa e palestras em parceria com escolas municipais. E Santarém fez uma sensibilização para captação de doadores de sangue, além da doação efetiva, em parceria com a Fundação Centro de Hemo-terapia e Hematologia do Pará. Palestras sobre saúde e prevenção para estudantes também fizeram parte da programação, que contou com mais de 200 participantes.

Receber cerca de 200 alunos por mês em oito sa-las de aula convencionais e dois laboratórios de informática, capacitando profissionais para aten-der a demandas como a do novo shopping em construção no município. Essa é a expectativa da nova Unidade do Senac em Betim, quinto maior município de Minas Gerais, que reúne aproxima-damente 10 mil empresas.

Para o diretor da nova Unidade, Mário Henrique Coelho de Melo, o Senac agrega diferencial es-tratégico em educação profissional: “Com seu know-how e sua missão de contribuir para o desenvolvimento da comunidade com ações educacionais inovadoras, poderá confirmar sua credibilidade e excelência educacional no muni-cípio e em seu entorno”.

O novo prédio, inaugurado no dia 7 de fevereiro, é fruto de um acordo entre Fecomércio, Sesc, Senac, sindicatos e a prefeitura municipal, que

disponibilizou o local para instalação do novo centro. A população terá acesso a cursos de Formação Inicial e Continuada, técnicos e de pós-graduação, da modalida-de a distância, do Programa de Aprendizagem Comer-cial e do Programa Senac de Gratuidade nas áreas de Gestão, Hospitalidade e Saúde. Em março, oito turmas de Aprendizagem iniciaram aulas nos cursos Almoxari-fado, Serviços de Supermercados, Serviços Administra-tivos e Vendas.

Nova Unidade em Betim

Carnaval para a educação

Professores, técnicos e alunos na prevenção a DSTs

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Ousadia e criatividade marcaram o desfile que o Se-nac em Pernambuco promoveu no dia 4 de abril no Restaurante-escola, em Recife, com peças de roupa decoradas com chocolate e açúcar. O evento home-nageou os 100 anos de Luiz Gonzaga.

As peças, confeccionadas pelas alunas do curso Cos-tureiro, foram cobertas com caramelo colorido imagi-nados pelo chef Douglas Van Der Ley, que comanda a cozinha do restaurante e tem o açúcar como tema de estudo: “Quis mostrar a versatilidade do açúcar. É importante mostrar que com ingredientes simples dá para inventar muita coisa”.

Além das estampas das roupas, Douglas criou um corpete feito de açúcar com metal e muitos aces-sórios, desde brincos e colares até um chapéu, que faz uma releitura da imagem do sertanejo, com folhas de louro e moedas.

O trabalho com chocolate ficou por conta das ins-trutoras Tânia Bastos e Edilza Muniz, que utilizaram técnicas diversas para criar adereços e um colete.

Mércia Araújo, gerente do Centro de Hotelaria e Turismo, diz que a inspiração para o desfile veio do Senac no Rio Grande do Sul e do Festival do Choco-late em Gramado.

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Pela segunda vez, o Senac no Paraná irá participar da Olimpíada do Conhecimento – competição de edu-cação profissional promovida a cada dois anos pelo Senai – nas ocupações de Cabeleireiro, Serviço de Res-taurante e Técnico em Enfermagem.

A seleção do time de competidores da etapa estadual da Olimpíada, realizada em Curitiba, foi feita com alunos e ex-alunos das Unidades de Cascavel, Curitiba, Campo Mourão, Ponta Grossa e Maringá, nos dias 15 e 16 de fevereiro.

Em março, os primeiros e segundos colocados iniciaram treinamento, que inclui desenvolvimento de co-nhecimentos técnicos e aptidões individuais, além de acompanhamento psicológico, visando à etapa na-cional, que será realizada em novembro, na cidade de São Paulo.

Para o diretor regional, Vitor Monastier, o espírito competitivo resulta na me-lhora de qualidade da aprendizagem e em metodologias de ensino mais atu-alizadas: “Tudo isso nos permite trans-mitir a nossos alunos novos conheci-mentos e maior dinamismo, além de aproximá-los do mercado de trabalho”.

Seleção para a Olimpíada do Conhecimento

Chocolate e açúcar para Luiz Gonzaga

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Há cerca de um ano, o Senac no Piauí e a Cre-dishop S/A, administradora de cartões de crédito, são parceiros. Nas cidades de Teresina, Parnaíba, Picos e Floriano, os alunos podem efetuar o pa-gamento, mesmo sem saldo suficiente no Cartão Credishop para cobrir o valor total, com a possibi-lidade de parcelar em até dez vezes.

Em 2012, as duas instituições se uniram em mais uma frente. Até agora, o Senac já realizou 39 workshops de quatro horas cada, distribuídos em 13 turmas de Marketing Pessoal e Imagem Pro-fissional; Ética e Postura Profissional e Motivação; Comunicação e Relações no Trabalho, totalizando 991 matrículas.

A qualificação profissional foi desenvolvida por meio do Senac Empresarial, setor que disponibili-za às empresas atividades voltadas para o desen-volvimento e o aperfeiçoamento profissional de equipes focadas em processos e resultados. As ati-vidades podem ser realizadas no Senac, nas insta-lações da empresa ou em locais alternativos, com horário e data negociados para melhor atender a demanda do cliente.

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A 13ª Jornada Pedagógica do Senac no Rio Grande do Norte, realizada em fevereiro, reuniu cerca de 270 professores e pedagogos de todo o estado em Natal. O evento debateu o tema Redes sociais na educação: novas perspectivas para novas aprendizagens.

Na abertura, o diretor regional, Helder Cavalcanti, falou sobre as transformações sociais e a impor-tância da educação: “O papel do educador agora é outro: ele precisa interagir cada vez mais de forma reflexiva com os alunos”.

Com foco nas mu-danças da apren-dizagem e no au-mento do uso das mídias sociais, a pesquisadora, es-critora e professora Martha Gabriel abriu o ciclo de palestras: “Os professores, acos-tumados a repas-sar conteúdo, não conseguem mais

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r União em prol da qualificação profissional

Jornada pedagógica debate redes sociais e educação

competir com a internet. Precisam atuar como catalisadores, maestros das frentes de conteúdos e plataformas de comunicação para fazer os alu-nos aprenderem”.

Ela ainda deu dicas para “professores 2.0”, como: “não se intimide caso seu aluno saiba mais sobre tecnologia; aprenda com ele”; “ensine-o a conec-tar fontes e fazer buscas mais elaboradas”; “pre-pare seu aluno para a educação digital falando sobre plágio, superexposição e bullying na rede”.

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Fevereiro foi mês de festa para a Gastronomia no Senac em Santa Catarina. No dia 28, foi lançada a segunda edição do SC Gourmet – Mostra Brasileira de Delikatessen, Queijos, Vi-nhos e Gastronomia no Senac Bistrô Restau-rante-escola, em Blumenau, com patrocínio do Regional e organização da empresa Sol Feiras e Eventos.

O Senac Bistrô foi responsável pela elaboração do cardápio, que contou com pratos espanhóis como paella valenciana, tostas de presunto e tomate, gazpacho e muitas outras opções. O evento contou com a presença do diretor regional, Rudney Raulino, e do presidente do Sistema Fecomércio, Bruno Breithaup.

No dia 24 de fevereiro, foi a vez do evento Café & Sabedoria, promovido pela Faculdade Senac em Chapecó. Prestigiado por empresários, li-

Gastronomia em altaderanças de entidades de classe e colaboradores de empresas relacionadas à cadeia logística da cidade, teve como ponto principal a palestra Gestão da ca-deia logística: cenários e tendências mercadológicas, ministrada pelo professor Carlos Manuel Taboada Rodriguez. Taboada é coordenador do Laboratório de Desempenho Logístico da Universidade Federal de Santa Catarina e professor nos cursos de pós--graduação do Regional.

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Moda para ver, comer e refletir A Chocofest, realizada de 23 de março a 7 de abril em Gramado, chamou a atenção não só pelo chocolate, ingrediente princi-pal da festa, mas também pelos desfiles produzidos e realizados pelo Regional do Senac no Rio Grande do Sul, com o tema Uni-verso polar, que apresentou fi-gurinos comestíveis elaborados com chocolate branco.

O tema foi sugerido pelo coordenador de Moda do Regional, Márcio Weiss: “Não podemos mais pensar em um desenvolvimento insustentá-vel. O aquecimento global e o efeito estufa são responsá-veis pelo derretimento acele-rado da calota polar, e alguns procedimentos químicos da indústria têxtil contribuem para isso acontecer”.

Para representar as cama-das de neve, foi utilizado o chocolate branco. Para dar o efeito de transparência e brilho dos blocos de gelo foi utilizada, de forma iné-dita, a técnica do isomalte, obtida com o processo de açúcar invertido, ten-do como matéria-prima a beterraba. Foram criados para a ocasião 11 looks, en-tre femininos, masculinos e infantis.

A atração também contou com adereços de cabelo, maquiagem e acessórios co-mestíveis, mas o grande des-taque foi o casal de noivos vestido de chocolate branco e com direito a um delicioso buquê, jogado para o públi-co no fim do desfile.

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Ex-alunos do Programa Educação para o Trabalho – Novas Conexões, jovens de 14 a 21 anos da Unidade Jabaquara do Senac em São Paulo reviram colegas e participaram, no Centro Educacional Unificado Caminho do Mar, na capital, de atividades para avaliar o impacto do curso em suas trajetórias educacional, profissional e social.

Cerca de 120 jovens estiveram presentes, além de familiares. “Procuramos discutir e analisar a estrutura da educação para o trabalho, trazendo jovens que conseguiram emprego após o curso. Eles deram depoimentos aos ex-colegas sobre as novas experiências”, explica Ricardo Tadeu da Silva, coordenador do programa em Jabaquara.

Os egressos se reuniram antes do encontro para entender a proposta e organizar as atividades. Os alunos ouviram as experiências de quem já está no mercado de trabalho. “E ainda conheceram novas opções de capacitação e o Programa Senac de Gratuidade”, ressalta Ricardo.

Egressos compartilham experiências

Simpósio feito por alunos

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Alunos dos cursos Auxiliar Administrativo, Secretá-ria/Recepcionista e Operador de Computador, ofer-tados pelo Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, realizaram, no dia 16 de janeiro, em Palmas, o 1º Simpósio Profissional Contemporâ-neo e Múltiplos Desafios.

Segundo a coordenadora da área de Gestão e Negó-cios, Débora Zillner, a proposta do evento foi ampliar as possibilidades de inserção no mercado de traba-lho, abrindo novos horizontes para informações e conhecimento, além de colocar em prática conteú-

dos estudados nos cursos.

Na pauta, temas como Trabalho infantil, A mulher no mercado de trabalho, Exigências do mercado de trabalho contemporâneo, Perfil do trabalhador palmense, pales-tras e entrevistas com profissio-nais convidados.

Além dos alunos, participaram do evento os instrutores Leandro Dias, Jordanna Parreira Barcelos e Maria Silva de Moraes, o advoga-do Ronaldo Sirqueira e a secretá-ria Delaynne Vieira Ribeiro.

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Feira de Santana foi a sede, no dia 28 de fevereiro, de mais um Encontro de Parceiros do Senac na Bahia, que reuniu represen-tantes de diversos municípios atendidos e teve como tema central Mídias sociais.

Como palestrantes, o conta-dor Jaguaratan Souza e Naira Duarte, gerente de Tecnolo-gia da Informação, que falou sobre mídias utilizadas pelo Regional e como podem ser usadas adequadamente – e com acompanhamento – em veículos de interação e comu-nicação entre as mais diversas instituições e seus clientes.

Para Angélica Dias, gerente da Unidade em Feira de Santana, o debate ajudou a conscientizar os parceiros para o desenvolvimen-to de uma Educação Profissional

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Parceiros debatem mídias sociais

transparente e comprometida com os objetivos da Instituição: “Os vínculos da parceria já duram 14 anos, e esses momentos são fun-damentais para fortalecê-lo”.

Durante o encontro, a secretária de Assistência Social Poliana Macedo rela-tou a experiência realizada no município de Olindina, que utiliza Recursos IGD (Índice de Gestão Descentralizada) para beneficiários do Programa Bolsa Família capacitados pelo Senac na Bahia nos mais diversos cursos.

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Turismo em debate

No dia 1º de fevereiro, ocorreu a 22ª Reunião Ordinária do Fórum de Turismo em Sergipe (Fortur/SE), no auditório do Hotel da Costa, em Aracaju. A intenção foi abordar temas como Ações do Senac, da Infraero e da Secretaria de Es-tado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos; Ve-rão Sergipe 2012 e Reativação do Núcleo Gestor do Código de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes.

O secretário de Estado e presidente da Fortur/SE, Elber Batalha, convidou os representantes de cada área para falar. Paulo do Eirado, diretor regional do Senac, apresentou as ações e o portfólio dos cursos oferecidos pela Instituição. Durante

a apresentação, membros do fórum deram depoi-mentos espontâneos sobre cursos que fizeram no Senac, assim como familiares que montaram o pró-prio negócio ou estão no mercado de trabalho com grandes perspectivas de crescimento.

Participaram da reunião representantes do Senac, do Sebrae, da Universidade Federal de Sergipe, do Banco do Nordeste, da Secretaria de Estado da Cultura, da Fun-dação Municipal da Cultura e Turismo, das associações brasileiras da Indústria Hoteleira, dos Agentes de Viagens, dos Organizadores de Eventos e Convenções e dos Jor-nalistas Especializados em Turismo, além de membros do Aracaju Convention & Visitors Bureau e das prefeituras municipais de São Cristóvão, Laranjeiras e Estância.

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No povoado Boca do Rio, em Maceió, computador ainda é artigo de luxo. Mas uma ação do Senac em Alagoas está facilitando o acesso à tecnologia. De 31 de janeiro a 5 de março, 32 moradores divididos em duas turmas assistiram aulas do curso Operador de Computador, ofe-recido por meio do Programa Senac de Gratuidade nas salas da Associação Beneficente da Comunidade.

Para o instrutor Mauro Vieira, o trabalho é gratificante: “A dedicação dos alunos que, em meio a tantas dificul-dades, revelam uma vontade de aprender, contagia. É um aprendizado diário”.

Maria Helena Silva é uma das alunas do curso. Aos 60 anos, filha de pescadores e professora de Inglês, diz que nunca tinha tido oportunidade de fazer um curso de Informática: “Sinto que fui alfabetizada para o mundo digital e, consequentemente, inseri-da na sociedade”.

Já Darlan Teixeira, 18, foi matriculado no curso pelo pai, Degentel Ferreira Lima: “Darlan é autodidata. Essa oportunidade de estudar no Senac, uma instituição tão respeitada na área do Comércio, será um divisor de águas”.

Apresentação do Projeto Aprendendo a Aprender

Informática para comunidade

No dia 8 de fevereiro, os alunos da turma de Aprendiza-gem em Operações de Supermercado – Práticas Diárias do Senac no Ceará receberam no auditório da institui-ção, no centro de Fortaleza, os gestores dos supermer-cados nos quais trabalham para apresentar o trabalho feito para o Projeto Aprendendo a Aprender.

Eles divulgaram informações obtidas na Associação Bra-sileira de Supermercados, na Associação Paulista de Su-permercados e em artigos de revistas especializadas na

área. Além disso, relataram problemas vistos na prática diária que não corroboram com as informações teóricas e propuseram melhorias.

O trabalho demorou um mês para ser desenvolvido, com debates em aula sobre cada setor de um super-mercado. O resultado final foi entregue em DVD aos participantes. Para a analista de RH do Supermercado GBarbosa, Magna Paula, o momento foi muito produti-vo: “É bom ter a visão de quem vem de fora”.

lheres, entre funcionárias de hospitais públicos, comerciárias e população em geral.

Ação inédita no Dia Internacional da Mulher

Em homenagem ao Dia Internacio-nal da Mulher, 8 de março, o Senac no Rio Grande do Norte ofereceu atendimentos gratuitos de beleza e estética para o público feminino no bairro Alecrim, em Natal.

Mais de 150 mulheres foram bene-ficiadas com os serviços de cortes de cabelo, esmaltação de unhas, maquiagem e design de sobrance-lhas no Espaço Beleza Senac, que reproduziu o ambiente de um salão de beleza. Francisca Nair do Vale, de 83 anos, soube da ação e aproveitou:

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“Estava sem condições de pagar pelo serviço. Vim cortar o cabelo e pintar as unhas. Toda mulher é um pouco vai-dosa, isso independe da idade”.

O diretor regional, Helder Cavalcanti, lembra que o trabalho ganha ainda mais importância por ser o Senac re-ferência na área: “Atendemos dezenas de mulheres que não têm tempo ou condições financeiras para cuidar da beleza”. Também foram realizadas pro-gramações especiais para o público feminino em Assú, Macaíba, Mossoró e Natal, beneficiando mais de 300 mu-

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No dia 13 de fevereiro, alunos do Programa de Aprendizagem da Unidade Aparecida de Goiânia do Senac em Goiás apresentaram a primeira etapa do projeto Brincar e Sorrir no Centro de Orientação e Assistência ao Encefalopata. A visita foi orientada pela instrutora Claire Stele e a supervisora Élida Fer-reira. Os alunos desenvolveram oficinas de pintura na pele, tranças, pintura em painéis e música. No encerramento, apresentaram uma peça teatral.

O projeto foi finalizado no dia 24 de fevereiro na UTI Neonatal do Hospital da Criança, com doação de 532 fraldas e 50 peças de roupas. Os alunos fica-ram sob a orientação da instrutora Claire Stele e de Ericson Rodrigues, apoio da supervisão.

Segundo Claire, o projeto foi desenvolvido para ensinar os alunos a elaborar etapas, despertar para problemas enfrentados pela desigualdade social, promover o trabalho em equipe, exercer a cidada-nia e a responsabilidade social, além de aprimorar os conhecimentos nas áreas de planejamento, or-ganização, monitoramento, administração do tem-po, divisão de tarefas e cumprimento de prazos.

O Senac no Amazonas participou de uma ação de ci-dadania desenvolvida na Casa de Saúde do Índio, em Parintins. Foram oferecidos os serviços de corte de cabe-lo, hidratação e escova para 50 índios das etnias Sateré Mawé e Iscariana.

Segundo o professor Diniz Margalho, as ações de cida-dania são oportunidades de contato e valorização das diferenças e dos costumes: “Geram novas visões, atitudes e comportamentos imprescindíveis para um profissio-nal, principalmente o formado pelo Senac”. A gerente da Unidade Parintins, Doriciana Ribeiro, reforça a opinião de Diniz: “A integração dos alunos com a comunidade é fun-damento do modelo de educação que o Senac exercita”.

Érica de Jesus, aluna do curso, concorda: “A experiência com os índios reforça os conhecimentos adquiridos em sala relacionados ao respeito às diferenças. Como cabeleireiros, temos e devemos trabalhar com todos, sem discriminação ou preconceito”.

Brincar e Sorrir

Ação de cidadania com índios Sateré Mawé e Iscariana

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Folia Segura para todos Palestras motivacionais para orientar a população

De empreendedorismo a ações para a Copa

Campanha para doação de medula óssea

Todos os anos, o Senac no Mato Grosso executa o projeto Folia Se-gura para redobrar a atenção da sociedade com os cuidados que devem ser tomados durante o car-naval, principalmente relacionados à prevenção das doenças sexual-mente transmissíveis e ao excesso de álcool. A ação, com a participa-ção dos alunos do curso Técnico em Enfermagem, foi realizada no dia 17 de fevereiro no Pantanal Shopping, em Cuiabá.

Cerca de 200 pessoas foram aten-didas durante o dia. Foram distri-buídos informativos e preservati-vos masculinos e femininos para a população. Para Izabela Sefrin Freire, gerente do Centro de Edu-cação Profissional de Cuiabá, o início da ação foi tímido: “Falar de sexo seguro e excesso de bebida no carnaval é bem delicado. Mas, aos poucos, as pessoas nos visita-vam e recebiam as orientações re-passadas pelos nossos alunos com a supervisão da instrutora”.

O Senac no Mato Grosso do Sul realizou nos meses de janei-ro e fevereiro palestras gratuitas para orientar sobre orçamento pessoal e familiar. Intituladas Planejamento e Orçamento Pessoal, tinham como objetivo apresentar aos participantes, comerciantes e ao público em geral orientações básicas para realizar um planejamento.

Durante os eventos, os pales-trantes mostraram que é possível controlar gastos, sejam eles pes-soais ou familiares. “Nossos pro-fessores deram dicas de como ter maior controle financeiro, princi-

O Núcleo de Pós-graduação e Educação a Distância da Faculda-de Senac Minas promoveu, de 5 a 9 de março, o workshop Gestão Inteligente, Resultados Extraordi-nários, em Belo Horizonte.

O evento, gratuito, é voltado para profissionais de Educação, alunos de graduação e demais interessados e tem como pro-pósito dar aos participantes oportunidade de debater com profissionais experientes ques-tões relativas ao mercado de tra-

A ideia para doação de medula óssea foi sugerida pelos alunos do curso Técnico em Análises Clínicas da Unidade Campo Mourão do Senac no Paraná e prontamente apoiada pelo Hemonúcleo, Corpo de Bombeiros e Sindicato do Comércio Varejista de Campo Mourão e Região.

Lançada no fim de 2011, a campanha lotou o auditório do Senac na ci-dade, possibilitando que o Hemonúcleo batesse o recorde de coletas. Com o slogan “Uma vida pode estar em suas mãos”, a ideia teve como objetivo estimular alunos, instrutores e funcionários da Instituição e a comunidade em geral a participar do banco mundial de medula óssea.

palmente sobre os gastos, e, conse-quentemente, ter uma vida melhor. São dicas que qualquer pessoa pode aplicar no seu dia a dia”, explica o di-retor regional Vitor Mello.

Outra palestra foi dirigida aos alunos do projeto Soldado Cidadão, que da-rão baixa do exército, realizada pelo Comando Militar do Oeste. O evento apresentou aos jovens oportunida-des de cursos oferecidos pelo Pro-grama Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), por meio do Senac, e teve como objeti-vo sensibilizar e motivar os militares que disputarão uma vaga no merca-do de trabalho.

balho, além de saber mais sobre os cursos de pós-graduação do Senac nas áreas em questão.

Nessa edição, os temas abordados foram: Código florestal: avanço ou retrocesso?; O que as empresas espe-ram do RH no cenário atual?; Trans-parência na administração pública e controle social; Oportunidades para o setor de Turismo e Hospitalidade com a Copa de 2014; O paradoxo das relações intersetoriais: da eficiência da sociedade civil à esquizofrenia do Ter-ceiro Setor.

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A entrevista de emprego cos-tuma gerar apreensão, prin-cipalmente em jovens. Com a intenção de ajudar os egressos a enfrentar com mais segurança essa etapa, o Senac no Pará pro-moveu, nos dias 27 e 30 de ja-neiro, em Belém, palestras com a psicóloga Úrsula Braga, do Se-tor de Recursos Humanos, para

Orientações para ingresso no mercado de trabalho

Solidariedade de colaboradores e alunos

No dia 13 de fevereiro, o presidente da Fecomércio em Pernambuco, Josias Albuquerque, participou da reinauguração da Creche Comuni-tária Nossa Senhora da Boa Viagem, em Recife, que teve festa, bolo e funcionários vestidos de palhaços para alegrar a criançada.

Ações de colaboradores do Senac e da Fecomércio deram à instituição, que atende 110 crianças de 3 meses a 4 anos, nova instalação elétrica, pintura, mobiliário, brinquedos pe-dagógicos e materiais didáticos.

52 ex-alunos de cursos como Aprendizagem Comercial e Or-ganização do Almoxarifado.

Úrsula falou sobre a importância da boa apresentação do currículo. Para ela, por exemplo, não se deve utilizar uma foto informal, pôr informações que não possam ser sustentadas na entrevista, como ter facilidade de re-lacionamento e mostrar-se tímido ou usar roupas muito chamativas: “Nos-sa aparência não deve chamar mais atenção que nossas competências”.

Eles serão indicados pelo Banco de Oportunidades do Senac para tra-balhar em novo shopping center que abrirá em Belém.

Para o cabeleireiro infantil Josi-naldo Arlindo Silva, pai do aluno Arthur Arlindo, de 3 anos, e da ex-aluna Hemilly Vitória, de 6 anos, a creche estava precisando: “Após o princípio de incêndio, em dezembro, era fundamental a re-forma da instalação elétrica, feita pelo Senac, que ainda deixou as salas de aulas mais bem adapta-das às crianças”.

Para viabilizar as melhorias na cre-che, os colaboradores do Senac fizeram rifas, bazares e engajaram alunos e parceiros para conseguir doações. Entre as empresas que apoiaram estão: Tupan, Ferreira Costa, Tintas Iquine, Armazém Co-ral, Imel Material Elétrico, Liner Di-gital Plásticos, Composer Gráfica, Bureau de Imagens, Planus Criare – Gestão de Projetos, Foto Beleza, DAM Roupas Profissionais, Tramon-tina e Aves do Campo.

Estudo mapeia potencialidadese dificuldadesde bairro

Com o apoio do Senac em São Paulo, foi lançado no fim de 2011 o Mapa Verde e Diagnóstico Participativo do Parque 1º de Maio, estudo que registra potenciais e dificuldades econômicas, cul-turais e sociais do bairro com o mesmo nome.

O evento, intitulado Café com a Rede Social Jaboticabal, reuniu cerca de 150 pessoas, entre mora-dores, lideranças, representantes de organizações públicas e priva-das, e marcou a direção para que, em 2020, o Parque seja modelo de trabalho coletivo em prol da qualidade de vida dos moradores.

Para Suelle Larissa Maeda, da Uni-dade Jabotibal do Senac, o Mapa é ferramenta norteadora para o Plano de Ações: “O Café contri-buiu para melhorar a visão da so-ciedade sobre o bairro, construir bases de relacionamento com a comunidade e envolvê-la na construção desse plano”.

Desde 2007, a Unidade, por meio da rede social local, capacita pes-soas que buscam mais qualidade de vida no bairro, formando o grupo Governança Local. Em 2009, com apoio de alunos, foram en-trevistados moradores no intuito de descobrir necessidades nas áreas de Saúde, Educação, Lazer, Transporte, Cultura, Economia, Se-gurança etc., e recolheu sugestões para políticas públicas que resulta-ram no conteúdo do Mapa Verde.

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Programa prepara jovens para megaeventos

Informática para deficientes visuais

Jovens recebem oportunidade de inclusão

Atento aos megaeventos e à atual demanda do mercado de trabalho, o Senac no Rio de Janeiro oferece au-las de cidadania, inglês e capacitação em cursos de Hotelaria e Gastrono-mia, além de vivência profissional em uma empresa para 300 jovens em ris-co social de l6 a 24 anos de idade por meio do Programa Portal do Futuro.

As aulas começaram no dia 7 de maio nos cursos Bartender, Organi-zador de Eventos e Recepção em Meios de Hospedagem. Durante os sete meses do programa, os alu-

Trote SolidárioDe 13 a 22 de fevereiro, a Faculdade de Tecnologia Senac Caçador, em Santa Catarina, promoveu a quarta edição do Trote Solidário, um programa de integração de calouros e veteranos com a faculdade.

Foram recolhidos donativos, agasalhos e pacotes de fraldas entregues à De-fesa Civil da cidade. O Trote Solidário já faz parte da cultura da Instituição. Essa edição foi promovida pelos veteranos do curso Processos Gerenciais e envolveu a coordenadora do curso, Giseli Spessatto, veteranos, calouros da Faculdade e o coordenador da Defesa Civil de Caçador, Sérgio Bisotto.

nos têm 316 horas de aulas que reforçam autoconhecimento e autoestima; aprendem direitos e deveres e trabalham competên-cias profissionais, como espírito de equipe, inovação, liderança e foco em resultados.

Depois, cursam 160 horas de capa-citação profissional e 60 horas de inglês, com o reforço de palestras e visitas guiadas a hotéis, restauran-tes e bastidores de eventos, além da vivência em empresas para ob-servar o cotidiano de trabalho.

No dia 25 de janeiro, centenas de jovens que participaram do Enter Jovem Plus – programa do Instituto Empreender, do Instituto Americano de Pesquisa, do Comitê de Demo-cratização da Informática, em parce-ria com o Governo do Estado de Ser-gipe e financiado pela Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvi-mento Internacional (Usaid) – rece-beram o certificado de conclusão no Centro de Convenções, em Aracaju.

Entre eles, estavam 25 jovens de 16 a 29 anos, com e sem deficiência, que nunca tinham trabalhado em um emprego formal. Eles estudaram no Senac em Sergipe, após a Insti-tuição ser procurada pelo programa. A gerente do Núcleo de Promoção da Inclusão Social do Senac, Martha Luiza, destacou a excelência das ati-vidades desenvolvidas: “Estou orgu-lhosa do trabalho realizado por toda a equipe”.

O Enter Jovem Plus oferece forma-ção humana, social e profissional, despertando valores como cidada-nia, ética, responsabilidade social e proatividade, de forma a ampliar as possibilidades de inserção no mun-do do trabalho.

O evento contou também com a participação do governador de Ser-gipe, Marcelo Déda, secretária de Estado da Inclusão Social e primeira--dama, Eliane Aquino, secretários de Estado; Marisa Soares, do Instituto Empreender; Roberto Silva, da Cen-tral Única dos Trabalhadores; La-wrence Hardy, diretor da Usaid; Ana Paula dos Santos, educadora do En-ter Jovem; e Tatiana Sales, instrutora do Senac.

O Senac em Tocantins possibilitou, no fim de 2011, que a instrutora de informática Fernanda Pires Veras, da Escola Aberta de Informática da Uni-dade Gurupi, fosse a São Paulo participar do Curso para Multiplicadores em Virtual Vision, oferecido pela empresa MicroPower, realizado no Centro de Apoio ao Deficiente Visual. Ministrado pelo analista de Suporte André Rezende Marques, o curso tem como proposta tornar pessoas com defi-ciência visual usuárias do ambiente Windows, com controle do Word e da Internet, possibilitando melhor integração social e profissional.

Durante as aulas, os monitores ficaram desligados: “Quem enxerga precisa sentir a mesma necessidade que o cego terá no momento do curso”, des-taca André. Fernanda explica que assim, utilizando um software leitor de tela, um deficiente visual poderá desempenhar atividades diversas acom-panhando o áudio do que está sendo mostrado na tela.

Dentre os assuntos trabalhados, estão a importância do teclado para o deficiente visual; sintetizador de voz; leitor de tela; o funcionamento do Virtual Vision, incluindo dicionário; teclas de atalho no Word; corretor orto-gráfico do Word, entre outros. Em fevereiro, a Unidade ofereceu o curso de Informática para Deficientes Visuais.

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Bahia em SintoniaIvson Vivas Magalhães e Kátia Lucena*

Nestes 10 anos do programa Sin-tonia Sesc Senac, nós, corres-pondentes do Regional Bahia, somamos experiências em comu-

nicação e educação. Durante toda a trajetória de visitas, encontros, debates e reuniões, o tema Rádio comunitária tem prendido a aten-ção pelas questões de luta e perseverança de comunicadores que almejam uma sociedade mais justa e igualitária.

Por isso tentamos fazer desse programa uma real ação de parceria. Com total apoio da direção regional, viajamos pela Bahia e buscamos despertar o interesse dos repre-sentantes das rádios, que veem no conteúdo do Sintonia significativa contribuição para melhorar a qualidade de vida da população mais pobre, carente de informação.

Até dezembro de 2011, na Bahia, o Sintonia possuía 385 rádios cadastradas, sendo 320 emissoras no interior (267 municípios) e 65 emissoras na Região Metropolitana de Sal-vador (56 bairros). Das 318 rádios comunitá-rias outorgadas na Bahia pelo Ministério das Comunica-ções, 207 estão cadastradas no programa. Esses dados situam a Bahia como o estado com maior representa-ção de rádios associadas, o que equivale a 38,4% das quase mil rádios cadastradas em todo o Brasil.

Parte do sucesso vem de nosso planejamento, feito todo início de ano, que prevê visitas à capital e à região metropolitana, além de cinco viagens ao interior, com roteiros previamente definidos. É nesse momento que cadastramos novas rádios e realizamos recadastramen-tos para atualização de dados. Além disso, é feita uma avaliação com ouvintes e radialistas sobre o conteúdo e a forma de utilização do programa na comunidade.

Durante as visitas, também apresentamos o trabalho rea-lizado pelo Sesc e pelo Senac, as especificidades do pro-grama, a diversidade de temas abordados e damos espe-cial destaque à Cartilha do Radialista, material elaborado pelo Departamento Nacional do Senac, como oportuni-dade de aperfeiçoamento das práticas de radiodifusão comunitária. A cartilha incentiva o radialista a multiplicar o conhecimento entre colaboradores a partir de suges-tões para adaptar os programas à realidade local.

A experiência como correspondentes do Sintonia é muito rica. Por exemplo, no período de 21 a 26 de mar-ço de 2011, nas microrregiões Nordeste, Paraguaçu e Piemonte da Diamantina, visitamos as cidades de Ipirá,

Ivson e Kátia, em uma de suas viagens pelo interior da Bahia, ao lado de Maria Clara Bó, responsável pelo Sintonia no Departamento Nacional

do Senac, e a locutora da rádio local.

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borou anteprojeto com objetivo de definir princípios e ações para a implementação de uma política pública de comunicação no estado da Bahia, estruturados em quatro eixos: Pesquisa/Diagnóstico, Formação, Incenti-vo à Produção de Conteúdos e Difusão.

O GT foi coordenado pelo Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia e pela Assessoria Geral de Comu-nicação Social do Governo da Bahia e contou com a participação da Unicef, das universidades Federal e do Estado da Bahia, das ONGs Cipó e Intervozes, do Sindi-cato dos Trabalhadores de Rádio, da Associação de Rá-dios Comunitárias da Bahia, da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária (Abraço), do Sesc e do Senac.

Nossa participação foi solicitada pelo excelente traba-lho de produção de conteúdo e de capacitação do Sin-tonia, por intermédio da Cartilha do Radialista. Embora as oficinas e os cursos pretendidos pelo Projeto Ondas Livres ainda não tenham se concretizado, criou-se um fórum de discussão de grande proveito, principalmente para a comunidade de radialistas.

Fomos também convidados pela Abraço para partici-par como instituições produtoras de conteúdo do 7º Congresso da Associação Brasileira de Radiodifusão Comunitária, realizado no período de 20 a 22 de janeiro de 2011, no auditório do Museu Nacional da República, em Brasília. O Sesc representou o Sintonia em conferên-cias que discutiram Inovação tecnológica e Desenvolvi-mento sustentável e tecnologias.

Ao todo, em 2011, percorremos 6.747 quilômetros, acrescentando 22 novos municípios e 29 novas rádios na veiculação do programa, e demos continuidade ao processo de recadastramento com 21 emissoras. Dessa forma, ajudamos os Departamentos Nacionais e Regionais a fortalecer um projeto tão especial de edu-cação e comunicação.

Baixa Grande, São José do Jacuípe, Capim Grosso, Ga-vião, São Domingos, Valente, Santaluz, Conceição do Coité, Serrinha, Teofilândia, Araci, Biritinga, Sátiro Dias e Lamarão. Percorremos 1.066 quilômetros, cadastramos seis novas emissoras e recadastramos cinco.

Todos os municípios visitados são assinalados no mapa do estado da Bahia e geram relatórios. Em 2011, foi in-troduzido nos roteiros um diário de bordo, no qual re-gistramos fatos interessantes da região, formas exitosas de atendimento em hotelaria ou bares e restaurantes, assim como fatos históricos relevantes. Nossa ideia é desenvolver um blog ou outra forma de comunicação que possa contribuir com informações sobre a área de atuação de nossas Instituições e a cultura da Bahia.

Além disso, a ida até as rádios nos possibilita conhecer um pouco mais sobre cada uma delas. Como curiosi-dades, citamos as rádios de Salvador Odeon (LM), no bairro de Pernambués, com 58 anos de história; a Pa-norâmica Flash (LM), no bairro de Brotas, que instalou uma caixa de som em uma escola estadual a pedido da direção, que ouviu o Programa Sintonia e o achou ideal para o ambiente escolar; a Unidos para Crescer (FM), no bairro Mirante de Paripe, que tem a progra-mação dominical realizada por radialistas infantis, e a Cajazeiras (FM), em Castelo Branco, que tem um radia-lista com deficiência visual.

Também destacamos que 95% das rádios possuem computador e 63% estão ligadas a associações de bairro e instituições beneficentes. Por isso acreditamos que a ação de parceria envolve participar de iniciativas locais de interesse das rádios comunitárias.

Em 2005 e 2007, com parcerias locais, foram realizadas duas edições do Seminário Baiano de Radiodifusão Co-munitária. Atualmente, pelo Sintonia, participamos do Projeto Ondas Livres, grupo de trabalho (GT) que ela-

“Buscamos despertar o interesse dos representantes das rádios, que veem no

conteúdo do Sintonia significativa contribuição para melhorar a qualidade de

vida da população mais pobre, carente de informação”

*Ivson Vivas Magalhães é correspondente regional do Sesc e Kátia Lucena é correspondente regional do Senac do programa Sintonia Sesc Senac, na Bahia

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O ex-aluno do Senac em Alagoas José Vamberto inaugurou no dia 7 de fevereiro o Restaurante Seletta Saladeria. O lugar, em Maceió, oferece diversas opções de saladas, massas e so-bremesas para quem busca refeições saudáveis. “O cardápio, desenvolvido por uma nutricionista e pelo chef Anderson Lima, especialista em saladas e também ex-aluno do Senac, reforça o compromisso com a saúde e o bem-estar de quem nos visita.”

O dia de festa e a beleza do lugar são resultado de escolhas decisivas: “Encontrei a oportunidade em um momento muito difícil. Estava desempregado e, passando pelo Senac, enxerguei o caminho para a mudança de vida. Escolhi o curso Cozinheiro Auxiliar e decidi fazer a diferença”, conta Vamberto.

Ele destaca também a qualificação profissional como outra prio-ridade do negócio. Das sete pessoas que compõem a equipe do restaurante, três são ex-alunos do Senac: “Sempre que possível, sentamos e discutimos as novidades do ramo, tendo como bús-sola os livros do selo Senac Editoras, como Técnicas de cozinha profissional e Chef profissional, nossos livros de cabeceira”.

Ideia de culinária saudável vira saladeria

A vida mudou em 6 de janeiro de 2004. Carla Ca-valcante cursava Medicina nos Estados Unidos quando soube da morte de seu pai. Voltou para o Brasil com o sonho de, mais tarde, conti-nuar os estudos.

No entanto, o pai havia dei-xado um posto de gasolina que ninguém queria admi-nistrar. Carla assumiu o ne-gócio: “Comecei a aprender, na prática, a administração”. Em pouco tempo, abriu um lava-jato: “Foi um sucesso, mas com a incorporação do terreno, tive de fechá-lo”.

Ela e o marido, então, re-solveram abrir um novo negócio. Depois de um ano

pesquisando sobre alimenta-ção automatizada, máquinas e mercado, criaram, em 2010, a Vitali Alimentação Automatiza-da. Nesse período, Carla se ma-triculou no curso Técnico em Administração do Senac no Espírito Santo: “Foi a melhor decisão que tomei. Obtive o conhecimento técnico-admi-nistrativo, os professores foram excelentes e ponho em prática o que estudei”.

Carla levou do Senac mais do que lembranças: “Joelma, mi-nha colega de curso, foi nossa primeira funcionária Vitali”. E conta: “Hoje, sou uma empre-sária de verdade. Continuo es-tudando no Senac, em cursos que aprimoram ainda mais meus conhecimentos”.

Empresária de sucesso

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Aos 29 anos, Fernanda Cristina Pitoli Carlota, casada e com três filhos pequenos, estava desempregada. Ganhava pou-co vendendo lingeries e cosméticos de porta em porta.

Entregava currículos todos os dias, em busca de uma oportunidade de emprego. Foi quando soube do curso Vendedor, oferecido pelo Programa Senac de Gratuidade no Paraná, por meio de parceria entre a Instituição e a Associação dos Comerciantes de Material de Construção: “Agarrei a oportunidade e participei de todas as atividades, tudo gratuito. Fui muito bem atendida, tive os melhores instrutores e na melhor escola”.

No dia seguinte à sua formatura, Fernanda já estava com sua carteira de trabalho assinada pela primeira vez: “Fui contratada por uma grande empresa do ramo de mate-riais de construção de Cornélio Procópio. Acreditava que era uma área para homens. Hoje, depois de aprender sobre a variedade de produtos, processos construtivos e estratégias para consultoria em vendas, considero o setor muito interessante. Quero continuar aqui”.

A conquista de mais um sonho

Melhor barista de Pernambuco

Franciélio da Silva Chagas, cearense, tem 21 anos. Aos 12, começou a usar cadeira de rodas e descobriu que sofria de cifoescoliose, uma lesão na medula que impossibilita o movimento dos membros inferiores, levando à atrofia: “Não é fácil ser cadeirante no Brasil, mas isso nunca foi empecilho para correr atrás dos meus ideais”.

Ele conta que sofreu muito para ter acesso a hospitais, escola e locais públicos: “Encontrei muitas barreiras. Os lugares que procurei para estudar não eram adaptados e não tinham pessoas especializadas. Até que, depois de três anos, voltei aos estudos”.

Na escola, participou de uma seleção para fazer o curso Auxiliar Administrativo na Unidade do Senac em Igua-tu, município a cerca de 400 quilômetros da capital, no Ceará. E foi escolhido: “Era longe, mas contei com a ajuda de amigos e dos empregados do Senac, que me davam carona e incentivo, destacando meu potencial. Depois do curso, fui inserido no mercado de trabalho, encontrei minha felicidade”. Hoje, Franciélio trabalha na Delegacia Civil de Iguatu, na parte administrativa.

Inclusão via educação

Jonatahas Souza, ex-aluno do Senac em Pernan-buco, foi eleito o melhor barista do estado ao vencer a etapa regional do Campeonato Brasi-leiro de Baristas, durante o evento Fispal Food Service: “Todos os competidores se conhecem e se respeitam como profissionais. Foi algo que ajudou a divulgar a profissão, que se expande”, disse Jonatahas.

Ele tem 22 anos e é barista há dois, graças a um pequeno engano. Era aluno do curso Bartender e procurava emprego, quando a mãe de uma amiga o indicou para a vaga de barista: “Foi amor à primei-ra vista. Mergulhei de cabeça e aprendi tudo que fosse relacionado ao assunto. Hoje, trabalho na filial

do Recife da grife de ca-fés paulista Il Barista”.

O campe-onato foi ganho gra-ças ao tem-po ágil de preparo de quatro ca-fés expres-sos, quatro

cappuccinos e a mesma quantidade de bebidas autorais, além da pontuação ganha em aspec-tos como cor, espessura, preparo e sabor das bebidas. Uma de suas criações ganhou desta-que: o drinque Doce Pimenta, mistura de café maestro (natural do sul de Minas Gerais), gana-che de chocolate e pimenta ardida salteada em leite vaporizado.

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Professor obtém certificação nacional

Superação em pauta

Sonhos realizados em Saúde e Beleza

A Associação Brasileira de Alta Gas-tronomia (Abaga) concedeu cer-tificação na categoria Profissional Educador a Juliano Pereira, professor do curso Cozinheiro do Hotel-escola Senac Barreira Roxa, que se tornou o primeiro docente membro da enti-dade no Rio Grande do Norte.

Juliano é formado em Gestão Exe-cutiva em Gastronomia há sete anos, especialista em Docência em Gastronomia e concluinte do curso de especialização em Do-cência para a Educação Profissio-

nal, no Senac. Colaborador da Ins-tituição desde 2008, ministra aulas no curso de Cozinheiro e oficinas em áreas como Gastronomia para executivos, Pratos italianos e Gas-tronomia de boteco.

A Abaga possui aproximadamente 300 associados, entre eles os mais importantes e respeitados chefs de cozinha do Brasil. O objetivo da entidade é difundir, coordenar, aprimorar e valorizar a alta gastro-nomia brasileira, em âmbito nacio-nal e internacional.

O dia 16 de fevereiro foi de festa para Robson André Santos de Sou-za. Deficiente visual, ele se formou em Montagem e Manutenção de

Maria de Lourdes Barros é sergipa-na, mas mora em Florianópolis há oito anos. E foi no Senac em Santa Catarina que realizou o sonho de trabalhar na área de Saúde. Por 17 anos, atuou na área bancária, até que em 2010, incentivada pelo ma-rido, se inscreveu no curso Técnico em Enfermagem. Logo depois de se formar, foi aprovada no concur-so da Prefeitura de Florianópolis para atuar na área.

Computadores pelo Senac em Rondônia: “Tive atenção especial tanto do professor, que tirava to-das as dúvidas e simulava situações que acontecem no dia a dia, como dos colegas. Por isso tive um ótimo aproveitamento das disciplinas”.

Robson conta que sempre teve curiosidade de aprender a solucio-nar os problemas que surgem em computadores e precisou superar a grande dificuldade na parte de ele-

trônica: “Não tinha nenhuma noção de funcionamento. E isso fez que eu me dedicasse ainda mais”.

Na busca por um espaço no mercado de trabalho, ele fez um concurso públi-co realizado pela Secretaria de Justiça do Estado de Rondônia, no cargo de Técni-co em Informática: “Passei e já fui convo-cado. Tomarei posse nos próximos dias. Por isso, falo para todos os meus colegas não desistirem de seus sonhos. Eu estou conquistando os meus”.

Tanise Conti, por sua vez, procu-rou o Senac para se recolocar no mercado de trabalho. Escolheu o curso Manicure e Pedicure: “Com a prática orientada e os atendimen-tos no Senac, fui praticando e me sentindo mais segura”. Antes do fim das aulas, já estava trabalhan-do na área. Decidiu, então, fazer o curso Designer de Sobrancelhas, para oferecer mais uma opção de serviço a suas clientes.

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“Esse processo aumentou a maturidade

na execução estratégica, integrada ao

modelo de gestão como ferramenta

transformadora de uma nova cultura

organizacional, ainda mais dinâmica,

profissional e de alto

desempenho”

Ele já foi garimpeiro e pedreiro. Hoje, aos 59 anos, Odi-valdo dos Santos faz o que sempre gostou: é cozinheiro. Apaixonado pela culinária desde os tempos em que o ouro lhe proporcionava frequentar bons restaurantes na Amazônia e na Venezuela, não deixou passar a oportu-nidade quando viu o curso Auxiliar de Cozinha ser ofe-recido pelo Senac em Roraima, por meio do Programa Senac de Gratuidade.

Diabético e precisando cuidar da saúde, Odivaldo viu seu desejo de aprender a cozinhar se transformar tam-bém em necessidade. Conta que aprendeu a conhecer e preparar alimentos mais saudáveis, balanceados: “O curso do Senac foi excelente. Estou pronto para tra-balhar em qualquer cozinha, mas o objetivo é montar meu negócio com a família e me aperfeiçoar cada vez mais. Muita gente acha que sabe fazer, mas falta qua-lificação, responsabilidade profissional, compromisso com o que faz. Sempre me preocupei com a qualidade das coisas. Gosto de ser responsável”, declarou o agora auxiliar de cozinha.

De pedreiro a cozinheiro

Alunos encenam peças de teatro pela cidade

Aqui, o destaque vai para o trabalho em equipe. Alu-nos do curso Técnico em Arte Dramática da Unidade Araraquara do Senac em São Paulo apresentaram, no fim de 2011, cinco peças de teatro como resulta-do dos laboratórios de criação.

Com a supervisão dos docentes, eles se prepararam por dois meses e assumiram as etapas de adaptação dos textos, montagem, produção, direção, figurino, maquiagem, cenário e encenação. Apesar da liber-dade de criação, tiveram de respeitar a estética e o conteúdo das obras escolhidas.

Segundo Flávia Regina Marquetti, docente de His-tória do Teatro, os estudantes apresentaram autos, gênero dramático de grande importância na Idade Média e que aborda temas do cotidiano ou religio-sos: “Preferimos textos daquela época porque repre-sentam grandes desafios de adaptação e montagem”.

Por conta das parcerias da Unidade com a Secretaria Muni-cipal de Cultura e a Prefeitura, as encenações foram realiza-das em diferentes pontos da cidade, como atividades que integraram a programação oficial de Araraquara.

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Modelo de Planejamento

Em 2011, o planejamento estratégico do Senac em Santa Catarina, com sua visão de futuro, foi batizado de Escalada Estratégica, nome que demonstra um caminho a ser percorrido para atingirmos a esperada visão em 2020: ser a melhor organização de educação profissional do estado de Santa Catarina.

O trabalho começou em 2009, quando decidimos estabelecer um planeja-mento estratégico que orientará a organização por 10 anos. As intenções tra-duzidas nessa estratégia devem conduzir uma transformação que resulte em mais rapidez e dinamismo.

Ainda em 2011, um diagnóstico de maturidade sobre a execução foi feito. O trabalho teve como foco as iniciativas do desdobramento do plano estratégi-co, avaliando a maturidade dos processos e das pessoas, percepções, além de propor ações para aumentar o sucesso.

O diagnóstico demonstrou que as pessoas percebem a importância de geren-ciar os projetos de execução estratégica e entendem essa competência como essencial para o aumento da competitividade do Senac em SC.

Esse processo aumentou a maturidade na execução estratégica, integrada ao modelo de gestão como ferramenta transformadora de uma nova cultura or-ganizacional, ainda mais dinâmica, profissional e de alto desempenho.

Repensamos a forma de executar iniciativas, separando rotinas de projetos. Iniciamos o processo com o posicionamento da organização, alinhado ao mapa estratégico e direcionado pelas políticas e diretrizes. Com a definição das direções e regras, consegue-se monitorar a estratégia por meio dos indi-cadores. Todo o direcionamento é separado pela rotina, a operação da orga-nização. A geração de mudança é feita pelos portfólios: Desenvolvimento de Produto, Manutenção, Gestão e Negócio.

A execução da estratégia, incluindo o histórico de ações associadas, está di-vidida em quatro fases: Adequação do modelo de gestão estratégica (junho a dezembro de 2011); Construindo a fundação da gestão de projetos (janeiro de 2012 a fevereiro de 2013); Expandindo a adoção e a maturidade (março de 2013 a fevereiro de 2014); Gestão de projeto como competência orgânica (março a dezembro de 2014).

Para isso, deverá ser estabelecida uma base sólida de processos, com a forma-ção de pessoas para a execução estratégica por meio de projetos, indicadores e monitoramento do mapa estratégico. No fim de cada fase, será feita nova avaliação do progresso, das dificuldades e dos resultados, viabilizando plane-jamento detalhado nas fases seguintes.

Na analogia da Escalada Estratégica, o processo proporciona à equipe do Senac equipamentos, conhecimentos e materiais para enfrentar a trilha de forma rápida, eficaz e com mais chances de alcançar o destino esperado.

“Esse processo aumentou a maturidade

na execução estratégica, integrada ao

modelo de gestão como ferramenta

transformadora de uma nova cultura

organizacional, ainda mais dinâmica,

profissional e de alto

desempenho”

Rudney Raulino Diretor regional do Senac emSanta Catarina

Colaboração: Coordenação de Marketing e Comunicação

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Em Mato Grosso do Sul, o Senac firmou parceria com a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel/MS) para oferecer qualificação aos profissionais da Gastronomia que atuam no estado. Em encontro com o empresariado local, foram definidos cursos prioritários do setor: Auxiliar de cozinha, Atendente de restaurante, Mâitre, Gestor na área de alimentos e profissionais que falem inglês.

A importância das visitas técnicas nos estabelecimentos por parte do Senac também foi ressaltada. O próximo passo é a Instituição assinar um Termo de Cooperação Mútua com a Abrasel/MS para colocar em prática o que foi definido.

No Amapá, o Senac se uniu ao Centro de Promoção Humana Dr. Marcelo Candia para oferecer cursos de Moda e Beleza a moradores de áreas de periferia. Os cursos Básico de Corte e Escova e Coloração e Descolo-

ração foram ministrados no âmbito do Programa Aurora Equatorial, do Centro, destinado à clientela assistida, principalmente moradores do bairro Jesus de Nazaré.

O Centro é administrado por Irmãs Carmelitas de Santa Tereza com apoio de voluntários. A instituição desen-volve diversos projetos para reinserir grupos excluídos na sociedade. A presidente do Centro, Irmã Maria He-lena Pimenta, falou da alegria em beneficiar as pessoas com cursos do Senac e agradeceu a valorosa parceria.

Aula de beleza e cidadania

te dos Estados Unidos, Bill Clinton. Ele destacou a participação dos varejistas brasileiros na questão do combustível renovável e evidenciou a importância do varejo global para as gerações de emprego.

Para o diretor regional, Rudney Raulino, a missão alcançou todos os objetivos e as visitas foram produtivas. “Com essa iniciativa, podemos per-ceber a importância do avanço tecnológico, do desenvolvimento e treinamento das equipes para o varejo”, afirmou.

Missão técnica internacional

Cerca de 30 empresários participaram, de 10 a 19 de janeiro, em Nova York, da Missão Técnica Interna-cional do Varejo, organizada pelo Senac em Santa Catarina em parceria com Volée Viagens e apoio da Câmara de Comércio do Consulado Americano. O objetivo da missão foi discutir tendências, trocar experiências e rever conceitos ligados ao Varejo.

Além disso, a comitiva participou da 101ª edição da Retail’s Big Show, maior feira de varejo do mundo. A palestra mais esperada da feira foi a do ex-presiden-

Gastronomia fortalecida

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Lucélia Gandini fala sobre como reaproveitar alimentos e receitas saudáveis

No dia 20 de janeiro, Ministério Público e Departamento Regional do Senac na Bahia reuniram-se no Restauran-te-escola Casa do Comércio para discutir parceria em torno do programa Objetivos do Milênio: Saúde e Edu-cação de Qualidade para Todos, promovido pelo MP/BA. Seu objetivo é a integração de ações entre Estado e sociedade civil, possibilitando o acesso de pessoas de baixa renda a iniciativas nesse campo.

O programa foi apresentado pelo promotor de Justiça, Clodoaldo Silva da Anunciação, à comis-são formada pelos promotores de Justiça Maria

Pilar Menezes e Mayanna Ribeiro, pelo assessor jurídico Roger Silva, pela assessora especial e di-retora regional em exercício, Angélica Leahy, pela gerente do Centro de Educação e Tecnologia, Kátia Lucena e pela designer institucional, Régia Valléria Franca Rodrigues.

Na ocasião, o Senac apresentou algumas ações que desenvolve nessa área, bem como seus principais resul-tados. As Instituições se comprometeram a amadurecer o diálogo para fortalecer programa e ações que benefi-ciem o desenvolvimento do país.

Saúde e educação de qualidade

Não ao desperdício Treinamento de informáticaem Natal

A Unidade São Carlos do Regional São Paulo promoveu a palestra Diga Não ao Desperdício, em parceria com a Rede Social São Carlos. A iniciativa foi realizada no fim do ano passado, no âmbito do projeto Gastronomia, Nutrição e Desenvolvimento Local, nos bairros Jardim Bicão e Vila Carmem. Cerca de 40 mulheres receberam dicas de consumo consciente e alimentação saudável em duas apresentações gratuitas na Paróquia São Nico-lau e na Escola Municipal Osmar Stanley.

“Quisemos sensibilizar as pessoas e mostrar que o apro-veitamento integral de alimentos gera economia e saú-de”, diz Lucélia Fernandes Gandini Biscegli, docente e palestrante. O conteúdo das palestras deve beneficiar cerca de 30 famílias. Todas as participantes receberam material de apoio e as receitas degustadas. O projeto prevê outras atividades ao longo deste ano.

Mais de 150 pessoas participaram do IT Camp Natal, treinamento gratuito para profissionais e estudantes de Tecnologia da Informação e Informática, realizado em março pelo Senac no Rio Grande do Norte, em parceria com a Microsoft.

A programação está circulando por cidades brasilei-ras, e a capital potiguar foi a segunda nordestina a receber o evento em 2012. Os instrutores são pro-fissionais da Microsoft ou de mercado que abordam as principais novidades do setor. Em Natal, foi a vez do especialista em Gerenciamento de Redes e Servi-dores da Microsoft, Vinicius Apolinário, um dos mais respeitados profissionais na área de virtualização.

Ele destacou que “a parceria com o Senac foi exce-lente. Esse foi o IT Camp com o maior número de participantes que já realizamos e contamos com uma infraestrutura excepcional”.

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O Sistema Fecomércio/RS marcou presença em mais uma edição da Festa da Uva, em Caxias do Sul. De 16 de fevereiro a 4 de março, o estande do Sistema ficou aberto aos visitantes da festa. Oficinas gastronômicas, oferecidas no Ateliê Culinário do Senac, e peças teatrais para crianças, apresentadas no Teatro Infantil do Sesc, foram algumas das ações, todas gratuitas.

Nas oficinas, chefs do Senac em Caxias do Sul e Ben-to Gonçalves ensinaram receitas de pratos salga-dos e doces de alta gastronomia, cujo ingrediente principal foram as uvas. Além disso, houve degustação de vinhos regionais. O chef inter-nacional Mamadou Séne e o vence-dor do reality show Super Chef 2011, Charlie Co-lonetti, foram as estrelas do evento.

Em parceria com a Prefeitura Municipal de Nossa Senhora do Socorro, por meio do Pro-grama Inclusão Produtiva, o Regional Sergipe capacitou 14 turmas em dezembro, nos cursos Qualidade no Atendimento, Gestão de Pesso-as, Boas Práticas na Manipulação de Alimen-tos, Preparador de Lanches Diversos, Gestão Estratégica em RH e Relações Interpessoais, com 20 a 25 horas cada.

Os locais atendidos pela parceria foram: João Al-ves, Marcos Freire III, Povoado Taboca, Povoado Santa Cecilia, Povoado Bita, Taiçoca de Fora. As capacitações também ocorreram no Restaurante Popular e na Casa Verde.

O diretor regional Paulo do Eirado Dias Filho falou para os formandos: “A prefeitura dá conhecimento, mas o que irá mantê-los no mercado de trabalho são suas atitudes”. O prefeito Fábio Henrique Santana de Car-valho agradeceu a todos pela dedicação e elogiou os formandos pela perseverança.

Fruto dessa parceria, a partir de março até junho, seis outras turmas receberão aulas dos cursos de Gestão de Pessoas, Relações Interpessoais, Qualidade no Atendi-mento e Boas Práticas na Manipulação de Alimentos, esses com 160 a 250 horas.

De 5 a 8 de março, a Unidade Ceres do Senac em

Goiás propiciou dias de beleza para mulheres que

fazem parte do programa federal Mulheres Mil, de-

senvolvido pelo Instituto Federal Goiano (IFG) no

município. Durante os quatro dias de evento, alunos

do curso de Cabeleireiro atenderam 115 mulheres

com corte, escova e penteados.

Segundo a supervisora e gerente em exercício da Uni-

dade, Nilva Costa, a parceria com o IFG é importante

oportunidade de o Senac contribuir para o desenvolvi-

mento do programa, já que os atendimentos atuam na

autoestima das participantes.

Instituído em julho de 2011, o Programa Nacional Mu-

lheres Mil – Educação, Cidadania e Desenvolvimento

Sustentável está inserido no Plano Brasil sem Miséria e

possibilita que moradoras de comunidades pobres te-

nham formação educacional, profissional e tecnológica.

Portas abertas ao mercado

Mulheres a mil Oficinas e receitas na Festa da Uva

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Em Belém, a Semana da Mulher Senac homena-geou as paraenses com um rol de atividades em várias unidades da Instituição no Pará. Foram palestras sobre violência, saúde e desafios da mu-lher empreendedora, atendimentos gratuitos de beleza, como massagem, cabeleireiro, manicure, depilação, blitz educativas e oficinas focadas no universo feminino.

No Centro de Formação Profissional em Belém, no dia 7 de março, mães de alunos do projeto ViraVi-da, em parceria com o Sesi, acompanhadas dos filhos, assistiram à palestra sobre a Lei Maria da Penha, com direito à coquetel preparado pelos alunos de Bartender.

Já na Unidade Tecnologia da Informação e Co-municação, no dia 8, as mulheres foram recebi-das com um café da manhã especial, mais blitz educativa, palestras e oficina de maquiagem. Nos dias 8 e 9, na Unidade de Educação a Distân-cia, a blitz educativa falou de prevenção à vio-lência doméstica, com distribuição de cartilhas nas ruas, e ofereceu a Oficina de Customização de Camisetas.

O evento foi estendido, ainda, às unidades móveis oferecendo atividades a comunidades mais distantes.

No dia 9 de março, o Senac lançou, no município de Iguatu, Ceará, o Programa de Apoio às Reformas Sociais, uma iniciativa do Governo do Estado, em parceria com o Banco Interamericano de Desenvolvimento e a Secreta-ria Municipal de Assistência Social de Iguatu.

A proposta é contribuir para a melhoria da vida de ado-lescentes e jovens. Ao todo, 136 jovens de baixa renda, de 16 a 24 anos, que vivem em situação de vulnerabilida-de social, serão beneficiados. Os cursos, executados pelo Senac, vão de março a setembro. Serão duas turmas de Inglês Básico, uma de Programador Web PHP e seis de Montagem e Manutenção de Computadores.

Com a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) e a Prefeitura de Londrina, Paraná, o Senac já têm duas turmas de Operador de Computador progra-madas para este ano. A parceria para o desenvolvimento do projeto Cidadania Agora vem desde 2003 e atende, todos os anos, cerca de 40 jovens residentes na região do Aeroporto Governador José Richa.

O objetivo é contribuir para a promoção do desenvolvi-mento socioeducacional da comunidade, proporcionan-do oportunidades de acesso à educação por meio de cursos de formação em Informática e atividades sociais, esportivas, culturais e apoio pedagógico a jovens de 14 a 17 anos.

A Unidade de Educação Profissional do Senac em Londrina é responsável pelo desenvolvimento e pela coordenação dos cursos de Informática, acompanhando e avaliando todo o processo de execução, que são oferecidos no âmbito do Programa Senac de Gratuidade (PSG).

Marcaram presença no lançamento o presidente do Sistema Fecomércio/CE, Luiz Gastão Bittencourt; a diretora regional, Ana Cláudia Martins; o diretor de Educação Profissional, Ro-drigo Leite; a gerente da Unidade em Iguatu, Liduina Franco; o prefeito Agenor Neto; o secretário estadual de Desenvolvi-mento Social, Evandro Leitão, entre outras autoridades.

Na oportunidade, o Senac entregou 1.972 certificados aos alu-nos dos cursos realizados no âmbito do Programa Qualidade de Vida no Trabalho, outra parceria bem-sucedida com a pre-feitura. Executado pelo Senac de abril a novembro de 2011, os cursos de Comunicação e Linguagem e Raciocínio Lógico Matemático foram oferecidos aos servidores municipais.

Mais para as paraenses

Educação profissional em foco

Cidadania agora

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[ Criança que brinca mais aprende mais ]

[ A gravidez dia a dia ] [Guia do gosto carioca ]

Até bem pouco tempo atrás, as crianças eram vistas como miniadultos, com pequenas responsabilidades. Hoje,

pesquisas que as tratam como cidadãs de pouca idade e buscam práticas educativas que respeitem suas especi-

ficidades começam a se multiplicar. Na obra, a psicóloga Denise Pozas reforça a importância da brincadeira infantil

como processo determinante do desenvolvimento cognitivo. O livro é fruto de pesquisa minuciosa realizada

em uma escola privada do Rio de Janeiro, cujo objetivo era entender a influência das brincadeiras livres e dirigidas no

desenvolvimento infantil.

Autora Denise Pozas Editora Senac Rio

116 páginas

Um guia único e abrangente sobre os 280 dias de gravidez, o parto e o nascimento. Organizado pela

obstetra consultora Drª Maggie Blott, a obra dedica uma página para cada dia, fornecendo um mix rico de

conselhos práticos e explicações detalhadas sobre as mudanças que ocorrem no corpo da mulher durante

a gestação, assim como noções fascinantes sobre o crescimento e o desenvolvimento do bebê, ilustradas

por imagens do feto. O livro traz ainda informações de uma gravidez saudável, com dicas detalhadas de nutrição, exercícios e outros hábitos para possibilitar

ao bebê um bom início de vida.

Autora Maggie Blott Editora Senac/SP

496 páginas

O carioca transita – descalço, de chinelo ou de terno e gravata, sem camisa ou encasacado – do quiosque da praia à delicatéssen chique, do angu à baiana ao caviar, do chope ao espumante. É essa diversidade tão gene-rosa de gostos o mote do Guia do gosto carioca, orga-nizado pelo jornalista Bruno Agostini. A obra traz o que há de melhor na gastronomia da cidade e arredores, aliando qualidade ao jeito carioca de ser. Com mais de 250 opções gastronômicas, o livro é perfeito para se ter à mão na hora de planejar um passeio gastronômico de fim de semana ou um happy hour com os amigos.

Autor BrunoAgostini Editora Senac Rio 304 páginas

42 [ Na estante ]

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Hoje, qualquer pessoa com acesso à internet tem à sua dis-posição vasto e democrático acervo para pesquisa em várias áreas do conhecimento, na for-ma de imagens, filmes, artigos científicos, poesia, ficção e no-tícias de todo o mundo. Nesses novos e velozes tempos, edu-car crianças e jovens tem se tornado tarefa cada vez mais caleidoscópica. Pais e profes-sores deparam-se com ques-tões como: assistir TV é bom? Como orientar a navegação na internet? Qualquer tipo de lei-tura vale a pena?

Ensinar e aprender no século 21 – Caminhos e desafios na educação con-temporânea contribui para que esses atores encontrem novos papéis na formação plena e cidadã dos jovens. A obra debate questões funda-mentais para que educadores e gestores aproveitem o potencial que mídias como Twitter, redes sociais e televisão interativa podem oferecer nos âmbitos da educação regular e profissional.

A partir de um abrangente referencial teórico, a autora, Marcia Stein, por meio de uma série de atividades, jogos e brincadeiras que ajudam a am-pliar o repertório cultural dos estudantes, estimula os profissionais da Educação a encontrarem caminhos que lhes permitam orientar qualifi-cadamente os alunos na interação cotidiana com a informação, a mídia e a cultura em geral.

Longe de atribuir papel menor ou menos importante aos educadores, a obra oferece a esses profissionais a oportunidade de aprender a apren-der nesses novos tempos e a formar novos cidadãos, críticos, autôno-mos, criativos, colaborativos e preparados para ingresso e crescimento em um mercado de trabalho em constante transformação.

[ Panelinha – receitas que funcionam ]

Professores conectados aos novos tempos

Panelinha é o site que Rita Lobo criou em 2000 para ensinar a preparar pratos saudáveis, reve-lando truques e manhas, de modo que qualquer pessoa consiga fazer. Na quarta edição do livro, foram reunidas sugestões para variadas situações e ocasiões do cotidiano, entre eles jantares práticos, saladas elaboradas, massas rápidas, grãos para o dia a dia, comida de criança, pratos variados com peixes, aves e carnes, sobremesas saudáveis, bolos e pães integrais, tudo para pessoas que acreditam na boa alimentação como a base da vida.

Autora Rita Lobo Editora Senac/SP400 páginas

Para participar do sorteio do livro Ensinar e aprender no século 21 – Caminhos e desafios na educação contem-porânea, envie um e-mail para [email protected] citando o nome de dois programas do Sintonia Sesc Senac.

Os vencedores da promoção Produção de moda foram: Cristina Feitosa, do DR SE, e Juliana Giselle Faria Gonçalves, do DR SC.

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