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Educação no campo

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CURRÍCULO NO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO:

PERSPECTIVAS PARA UMA EDUCAÇÃO DO CAMPO

Educação do Campo

Unidade 01

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Currículo no ciclo de alfabetização:

introduzindo a discussão sobre a educação do

campo

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Page 5: Educação no campo

Este bloco destina-se aos professores do

campo.

Busca refletir sobre a alfabetização e as

especificidades da realidade do campo.

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É no cotidiano das relações de trabalho,

convívio social e com a natureza que os

homens do campo, constroem as suas

identidades, que como sujeitos históricos são

determinadas por um conjunto de relações

sociais, econômicas e culturais da sociedade.

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O currículo deve garantir o direito de

aprendizagem, procurando relacionar temas que

são relevantes para as comunidades onde elas

estão inseridas.

Ler depoimento da prof.Yara, p. 10

Page 9: Educação no campo

Ao propiciar às crianças este movimento

constante entre a prática social e a reflexão,

entre comunidade e escola.

Elevar os conhecimentos prévios em conceitos

mais aprofundados.

Page 10: Educação no campo

Neste contexto, o professor deve trabalhar

atividades significativas, interessantes,

contribuindo para a construção de novos

conhecimentos.

Page 11: Educação no campo

As experiências sociais das comunidades devem

ser o ponto de partida para a definição das

prioridades, de modo a fortalecer as

capacidades de ação individual e coletiva dos

estudantes.

Ler o relato da prof. Yara p. 12 e comentar a sequencia da segunda coluna.

Page 12: Educação no campo

O professor deve entender que seus alunos

formulam ideias, refletem e constroem

conhecimento.

Assim, contribuirá para que estes elaborem

conceitos próprios acerca dos diferentes

conhecimentos trabalhados.

Page 13: Educação no campo

Para refletir: ler quadro p. 14 e discutir.

Page 14: Educação no campo

Desta forma a avaliação acontece respeitando

os aspectos atitudinais, comportamentais e

conceituais.

Através de fichas avaliativas, não atribuindo

notas, e sim conceitos aprendidos e em

processo.

Page 15: Educação no campo

A alfabetização, é um processo de ampliação

cultural, de reafirmação de valores dos povos

do campo, e ao mesmo tempo, acesso a

praticas sociais variadas comuns a diferentes

comunidades (urbana e rural).

Page 16: Educação no campo

Isto implica em conceber a educação como

ato político, onde o educando é convidado a ler

o mundo.

Page 17: Educação no campo

Educação para emancipar o homem, formando

o indivíduo reflexivo, que valoriza suas raízes

culturais.

Educação que denuncia as desigualdades

sociais e aponta situações de superação.

Page 18: Educação no campo

Educação como ato de conhecimento, que

possibilita ao indivíduo o conhecimento

científico, onde aprender a ler e escrever é

refletir sobre o significado da linguagem, da

leitura e da escrita.

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Alfabetização e letramento no campo: desafios

e perspectivas

2.1 A respeito dos métodos e concepções de

alfabetização: um pouco de história

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SINTÉTICOS

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ANALÍTICOS

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2.2 Alguns limites dos métodos sintéticos e

analíticos

- Propostas descontextualizadas;

- Não levam em consideração as hipóteses das

crianças sobre a leitura e escrita;

Page 24: Educação no campo

Métodos mistos

(analíticos-sintéticos)

Estudo limitado por palavras ou frase

compostas por famílias silábicas já conhecidas

pelo aluno.

Page 25: Educação no campo

- As crianças escrevem para a escola e não para

a vida;

- Concebem o SEA (Sistema de Escrita

Alfabética) como um simples código

(decodificação e codificação);

Page 26: Educação no campo

2.3 A PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA

Page 27: Educação no campo

As crianças encontram estratégias para

justificar suas hipóteses sobre o SEA.

A metodologia deve levar em conta a

complexidade do processo de aprendizagem

da escrita

Page 28: Educação no campo

2.4 Alfabetizar letrando: o que é isto?

Inserção do aprendiz nas práticas de leitura e

escrita.

A criança deve ter contato com diferentes

gêneros textuais.

Page 29: Educação no campo

Alfabetizar letrando no campo: criar situações

de uso real e significativo de leitura e escrita.

Page 30: Educação no campo

2.5 ORALIDADE E CULTURA ESCRITA NO CAMPO

A oralidade é importante, sobretudo em

regiões onde a escrita não tem intensa

circulação.

Relacionar as práticas orais às atividades de

escrita na escola.

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2.6 As zonas rurais e urbanas no campo:

diferentes contextos, desafios distintos

Levar em consideração os diferentes contextos

de produção cultural oral e escrita, para pensar

o currículo.

Page 32: Educação no campo

2.7 QUE INFÂNCIA HÁ NO CAMPO?

Conhecer as crianças que queremos

alfabetizar: relação com o trabalho, com a

natureza e sua participação social.

Estas dimensões devem ser incorporadas no

fazer educativo, sobretudo no processo de

alfabetização e letramento.

Page 33: Educação no campo

2.8 Educação contextualizada: o papel da

prática social para a ação pedagógica

Conhecer os problemas formulados pelas

crianças em suas experiências de vida.

Page 34: Educação no campo

A expressão do universo simbólico e da

realidade concreta infantil, em palavras e

temas geradores de debates, produz reflexões

que devem ser enriquecidas pelo

conhecimento (acumulado historicamente).

Page 35: Educação no campo

2.9 Alfabetização, letramento e oralidade no

campo: algumas perspectivas

A cultura oral deve estar inserida no contexto

educativo: músicas, piadas, causos, repentes.

Page 36: Educação no campo

Trazer para a escola a comunidade: cantadores

do povo, contadores de histórias, para que as

crianças se identifiquem o espaço escolar

como seu.

Page 37: Educação no campo

Refletir sobre os aspectos particulares da

escrita (relação grafema/fonema, percepção

de sons semelhantes em diferentes palavras).

O letramento se dará pela transcrição de

musicas, causos e repentes.

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Registro escrito das ideias, em projetos

didáticos, onde se faça necessário o uso da

mesma em contextos significativos.

Page 39: Educação no campo

Criar condições favoráveis à articulação

entre conhecimento e processo formativo,

bem como ao letramento e alfabetização e

seu uso continuado ao longo da vida.

(dentro e fora da escola).

Page 40: Educação no campo

3. Avaliação e progressão escolar no ciclo de

alfabetização

3.1 Introdução: bases da discussão

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O currículo deve ser considerado como eixo

estruturante no cotidiano escolar. A avaliação

não pode estar desvinculada deste processo.

Esta deve ser maleável, garantindo múltiplas

formas de avaliação.

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3.2 Avaliação, ciclos de aprendizagem e

processos formativos

Organização por série privilegia uma

concepção excludente (perspectiva

classificatória).

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O sistema de progressão por ciclos, surgiu

como resistência à lógica excludente.

O ciclo se organiza em um bloco de três anos –

as crianças precisam de tempo para se

apropriar do processo SEA.

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O espaço de três anos, favorece para que a

avaliação se abra para outros parâmetros além

do cognitivo, pois nem todas as crianças

cncluem o primeiro ano lendo e escrevendo

com autonomia.

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3.3 Multisseriação, coeducação e avaliação:

articulando metas e processo no ciclo de

alfabetização do campo .

Mesmo com o sistema de ciclos, percebe-se

que não ocorreram os avanços esperados no

processo de aquisição do SEA.

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Os índices de repetência diminuíram, mas

alguns alunos completam o Ensino

Fundamental sem saber ler e escrever.

Alguns atribuem tal fenômeno à adoção do

regime de ciclos.

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Progressão automática – não ocorre uma

avaliação do processo de aprendizagem.

Proposta de ciclos – compromisso com a

aprendizagem.

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Muitos pofessores não tem clareza quanto ao

que devem ensinar e quais objetivos visam

alcançar no 1, 2 e 3 anos.

Mas existem práticas que mostram resultados

positivos.

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Quando a criança termina o primeiro ciclo e

não atingiu as aprendizagens esperadas?

Retomar os princípios que norteiam a

educação do campo, que, partindo da

valorização dos saberes e cultura, prezam pela

construção do sujeito.

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A avaliação não deve ser feita apenas no final

do período letivo, mas constantemente,

durante todo o processo de aprendizagem.

Utilizar instrumentos de avaliação adequados.

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Criar boas estratégias de registro: portfólio,

diário de classe ampliado, caderno de registro

do aluno.

O trabalho será mais produtivo, com um bom

arquivo do que foi produzido.

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1. Direitos de aprendizagem no ciclo de

alfabetização – Língua portuguesa

Lei 9394-96, artigo 32.

Explicar os quadros p. 46 - 51

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Letra I – determinado conhecimento ou

capacidade deve ser introduzido na etapa

escolar indicada.

Letra A – ação educativa deve garantir

aprofundamento.

Letra C – aprendizagem deve ser consolidada

no ano indicado.

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COMPARTILHANDO

Direitos de aprendizagem no ciclo de alfabetização – Língua Portuguesa

para todos os cadernos

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LDB 9394/96

“tem por finalidades desenvolver o educando,assegurar-lhe a formação comum indispensávelpara o exercício da cidadania e fornecer-lhemeios para progredir no trabalho e em estudosposteriores” (Art. 22).

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Desse modo, a escola é obrigatória para ascrianças e tem papel relevante em suaformação para agir na sociedade e paraparticipar ativamente das diferentes esferassociais. Dentre outros direitos, é prioritário oensino da leitura e escrita, tal como previstono artigo 32:

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Para atender às exigências previstas nasDiretrizes, torna-se necessário delimitar osdiferentes conhecimentos e as capacidadesbásicas que estão subjacentes aos direitos.Nos quadros a seguir, alguns conhecimentos ecapacidades estão descritos e podem serpostos como pontos de partida para oestabelecimento do debate.

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São descritos direitos de aprendizagem gerais,que permeiam toda a ação pedagógica e depoissão expostos quadros com conhecimentos ecapacidades específicos organizados por eixode ensino da Língua Portuguesa: Leitura,Produção de textos Escritos, Oralidade, AnáliseLinguística.

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O eixo Análise Linguística foi dividido em doisquadros, com o objetivo de destacar asespecificidades do ensino do Sistema de EscritaAlfabética, necessário para que as crianças tenhamautonomia na leitura e produção de textos,separando tais direitos de outros aspectos da análiselinguística, também fundamentais para a ampliaçãodas capacidades para lidar com as situações deprodução e compreensão de textos orais e escritos.

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I - será utilizada para indicar que determinadoconhecimento ou capacidade deve ser introduzido naetapa escolar indicada;

A - Indicará que a ação educativa deve garantir oaprofundamento;

C - indica que a aprendizagem deve ser consolidadano ano indicado.

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Em todos os anos de escolarização, as criançasdevem ser convidadas a ler, produzir e refletir sobretextos que circulam em diferentes esferas sociais deinterlocução, mas alguns podem ser consideradosprioritários, como os gêneros da esfera literária; esferaacadêmica/escolar e esfera midiática, destinada adiscutir temas sociais relevantes.

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DIREITOS GERAIS DE APRENDIZAGEM: LÍNGUA PORTUGUESA

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P.30

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Obrigada pela atenção!