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Educação para a Saúde Agrupamento de Escolas Monsenhor Elísio Araújo 100 RISCOS EDUCAÇÃO SEXUAL: Uma abordagem orientada para a acção do pré-escolar ao 3º ciclo EB Monsenhor Elísio de Araújo Ano lectivo 2011- 2012

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Educação para a Saúde

Agrupamento de Escolas Monsenhor Elísio Araújo

100 RISCOS

EDUCAÇÃO SEXUAL: Uma abordagem orientada para a

acção do pré-escolar ao 3º ciclo

EB Monsenhor Elísio de Araújo

Ano lectivo 2011- 2012

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Jovens Saudáveis em Acção

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PARTE A

O Agrupamento Monsenhor Elísio Araújo, inscreve a sua intervenção

pedagógica numa área geográfica de cerca de 101 Km2, abrangendo um território

de 23 freguesias de carácter eminentemente rural, com uma população residente

estimada em 10353 habitantes (censos 2001) uma densidade populacional de

109,7 habitantes por Km2 . O meio económico onde se insere o agrupamento

caracteriza-se pelo predomínio do sector primário, o qual ocupa cerca de 60% da

população activa, seguindo-se-lhe o secundário com uma taxa de 28,2% e o

terciário com 11,8%, factores que de alguma maneira caracterizam o estatuto

sócio - profissional da grande maioria dos agregados familiares, cujos pais e

encarregados de educação se distribuem em percentagens similares pelos

sectores agrícola e da produção, pelo comércio e serviços, pela pequena indústria

artesanal, têxteis e construção civil, como trabalhadores por conta de outrem e

independentes.

Relativamente ao nível de escolaridade dos pais e encarregados de

educação, constituídos por agregados familiares com idades compreendidas

entre os 28 e 50 anos, verifica-se que cerca de 5,3% não têm instrução básica,

62,9% possui o 4º ano de escolaridade, 27,8% conclui o ensino básico (6º ou 9º

ano de escolaridade), cerca de 2,8% o ensino secundário e ou profissional e 1,2%

o ensino médio ou superior.

Outro dos aspectos preocupantes, prende-se com o facto de a área de

intervenção do agrupamento apresentar elevados níveis de consumo de bebidas

alcoólicas, não só ao nível da população em geral, mas também relativamente à

população em idade escolar, com índices que exigem uma reflexão séria e a

aplicação de medidas profilácticas.

A amostragem realizada a 750 agregados familiares e a 1500 jovens com

idades compreendidas entre os 6 e os 18 anos, demonstraram inequivocamente

que cerca de 75% das famílias consomem habitualmente bebidas alcoólicas às

refeições. 6,4% das crianças e adolescentes afirmam beber diariamente, 10,8%

muitas vezes, 18,6% frequentemente, 30,2 algumas vezes, 34% nunca.

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Evidentemente que estes padrões de consumo determinam um contexto familiar de risco,

quiçá potenciador do desinteresse pelas aprendizagens, do insucesso, do abandono

escolar precoce, bem como afectam a saúde física e intelectual dos indivíduos, criam

problemas de relacionamento interpessoal e afectivo, geram a agressividade e a violência,

provocam situações de alguma promiscuidade ao nível dos afectos, contribuindo

negativamente para uma educação sexual dos jovens e adolescentes que se pretende

enriquecedora e positiva (Projecto Educativo, 2005-2010,p. 6).

Como factores de risco é de sublinhar, também, o uso de tabaco e a

agressividade verbal em contexto escolar, o uso indiscriminado de “calão” pelos

alunos, hábitos alimentares errados, falta de higiene oral e corporal, protecção e

preservação do meio ambiente (Projecto Educativo, 2005-2010).

Os projectos curriculares de turma do ano lectivo de 2009 /2010 além de

apontarem para os problemas já mencionados reflectem também preocupações

na participação do grupo turma, que vão desde participação pouco activa até a

forma ordenada de participar. Transcrevem-se seguidamente alguns exemplos:

Pré escolar

“O grupo é heterogéneo, são crianças, pouco participativas, necessitam que lhes favoreçam

e lhe criem situações de comunicação para que possam desenvolver a linguagem oral e

abordagem à escrita” (Projecto Curricular de Turma Jardim de infância Igreja-Barros,

2009-2010, p.7)

“De modo geral o grupo é activo, revela-se autónomo, no entanto no que diz respeito às

regras de comportamento a ter com os colegas, ajudar o colega, de emprestar material, de

dar a vez, ou de não tirar a vez do colega não existe no grupo este espírito de inter-ajuda.

Por este motivo trabalhar os skills sociais e a gestão de conflitos, será uma presença

constante no desenrolar das actividades, quer exterior quer interior ao Jardim-de-infância

(Projecto Curricular de Turma – Jardim-de-Infância de Atães, p. 15).

1º ciclo, 2º e 3º ciclo

Nos projectos Curriculares de Turma na sua maioria apontam como

aspectos facilitadores de aprendizagem :

“Gostam do trabalho de grupo;

Gostam do trabalho de pesquisa;

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Gostam de negociar regras, cumprindo-as mais facilmente, se forem

eles a negociá--las; (PCT, Barral,p.12)

Decorrente deste enquadramento , consideram-se como gerais do projecto da educação sexual para este agrupamento: (i) Respeitar a inviolabilidade da vida e, em concordância, pelo direito da

privacidade pessoal;

(ii) Considerar os outros e responsabilizar pelas consequências das nossas

próprias acções;

(iii) Diminuir a discriminação dos homossexuais;

(iv) Agir contra os papes sexuais tradicionais, isto é, estereótipos sociais que

mantêm a igualdade entre sexos

(v) Aumentar o conhecimento acerca da sexualidade, sexo, identidade sexual,

identidade de género, imagem corporal, desenvolvimento psicosexual e

anatomia e fisiologia dos sistemas reprodutores masculino e feminino.

(vi) Evitar a gravidez não planeada

(vii) Prevenir as doenças sexualmente transmissíveis.

Perante esta realidade, parece-nos ser clara a necessidade de intervir na

área da sexualidade nas escolas. Toda uma “conspiração” do silêncio tem

funcionamento como um aliado da ignorância, de ideias erróneas, informação

desadequadas que pairam sobre os jovens. A formação no domínio da

sexualidade pela escola não é só possível, desejável e necessário, como inevitável

(Frade et al, 1996).

A Articulação e a Sequencialidade têm sido temas recorrentes da produção

normativa indicando ser uma estratégia para a melhoria dos resultados e

práticas ao nível das organizações escolares. A junção dos diferentes níveis de

ensino, desde o pré-escolar até ao terceiro ciclo em agrupamentos verticais de

escola surge como tentativa de potenciar essa mesma articulação e favorecer a

sequencialidade. Elaboramos assim um projecto de Educação Sexual articulado

verticalmente com vista a melhorar as práticas e dinâmicas , no conjunto do

agrupamento de escola, no domínio da articulação e sequencialidade entre níveis

e ciclos de ensino Este projecto decorre da necessidade sentida em

compreender e reflectir, de forma crítica, com vista ao aperfeiçoamento de

dinâmicas em contexto educativo.

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É expectável a concretização desta medida através da adopção de formas

de trabalho colaborativo com envolvimento dos actores educativos, aplicando

formas de participação activa e convergente.

Este projecto está organizado em 3 partes. O primeiro capítulo

(Introdução) faz uma contextualização da escola e do projecto, o segundo o

(enquadramento teórico) faz uma revisão teórica doa metodologia S-IIVAM e a

metodologia orientada para a acção e a sua aplicação à educação para a Saúde, a

terceira parte (Identificação dos participantes e levantamento das necessidades.

II – ENQUADRAMENTO TEÓRICO

Quê? Para quê? Como? Quando? Onde? Quem? Por quem? São breves

perguntas sobre a educação sexual que merecem extensas respostas. Respostas

que, sem dúvida, estarão directamente ligadas com a nossa concepção acerca do

significado da função do sexo e da sexualidade (Pomiés,1995).

A sexualidade humana não é apenas genitalidade. Assim, a educação sexual

não pode reduzir-se a mera informação cientifica sobre a morfologia e fisiologia

dos órgãos genitais, mas tem que ajudar os jovens a integrar a sua sexualidade na

globalidade da sua pessoa (Cortesões et al, 1989). A escola, por ser um local de

estabelecimento da inter-relações entre os pares da mesma idade, é um local

privilegiado de socialização e de construção da personalidade (Cortesão et

al,1989). Segundo Vaz (1996) a escola e os professores são o contexto e os

agentes privilegiados para intencionalizar processos de análise,

consciencialização e mudança ao nível dos conhecimentos e sentimentos em

termos de sexualidade humana, porque a comunicação é dirigida a grupos

homogéneos em termos de interesse e necessidade. Esta relação emissor-

receptor está liberta de afectos íntimos, potencialmente inibidores da

neutralidade, e ainda porque o contexto é favorável à actualização da

informação, podendo dar resposta adequada à exigência do desenvolvimento

social e cultural (Vaz, 1996). Assim, a sexualidade pode constituir uma fonte

privilegiada de enriquecimento pessoal e relacional, ou pelo contrario, tornar-se

fonte de sofrimento que pode afectar a vida do indivíduo, a nível da realização

pessoal e relacional (Gomes, 1996). Segundo Vilaça (2006) é necessário e

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urgente a educação sexual na comunidade escolar, já que os adolescentes são um

grupo de risco, necessitam compreender o seu desenvolvimento biopsicosocial,

bem como a necessidade de esclarecer a questão da contracepção de modo a

evitar a gravidez indesejada e as doenças sexualmente transmissíveis. São um

grupo de risco pois as relações interpessoais envolvem-no com pares

inexperientes e pouco informados sexualmente, têm pouca capacidade de gerir

racionalmente emoções fortes prevendo consequências futuras e conjugam

comportamentos sexuais de risco com o consumo de drogas ou álcool. Quanto ao

desenvolvimento biopsicosocial, o desenvolvimento do sistema reprodutor e

características sexuais secundários exige uma redefinição da imagem corporal, a

consciência de uma nova capacidade reprodutiva, a resposta fisiológica à

excitação sexual.

No momento em que as doenças de transmissão sexual continuam a

aumentar, com especial protagonismo para a Sida, as gravidezes indesejadas das

adolescentes, o abuso sexual infantil e juvenil, o assédio e violação, as inibições

na expressão do prazer, a incapacidade de partilha da intimidade e da expressão

afectiva são exemplos gritantes da falta ou deficiência duma educação sexual que

deve acompanhar todo o processo de desenvolvimento (Gomes, 1996).

Não podemos esquecer que os professores, muitas vezes, sem se

aperceberem, são implícitas ou explicitamente agentes da educação de educação

sexual ( Frade et al, 1999). A educação sexual implícita e informal está sempre

presente no nosso dia a dia, pelo que se diz e pela forma como se reage a

situações relacionadas com as relações sexuais, pela informação que é veiculada

pelos média, pelos valores que nos são transmitidos por familiares, professores,

etc. Numa frase, a aprendizagem sexual faz-se continuamente e ao longo de toda

a nossa vida (Marques, 1998).

É preciso criar uma atitude positiva e responsável face à sexualidade e no

meio escolar há um leque alargado de conteúdos e objectivos, que trabalhados de

uma forma interdisciplinar, podem contribuir para promover mais

responsabilidade nos jovens ao nível da vivência da sua sexualidade (Vilaça,

1994, 2006).

Sexualidade que dimensão?

A sexualidade, num passado recente, era vista simplesmente como

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sinónimo de informação sobre reprodução sexual e sobre o acto sexual (Pomies,

1995).

Hoje, reconhece-se que o conceito de sexualidade é abrangente inclui a

dimensão psicológica, cultural e ética.

A dimensão psicológica inclui as emoções, os pensamentos e a personalidade. Do

nascimento para a frente recebemos sinais de todos os que nos rodeiam dizendo-

nos como pensar ou agir. A dimensão cultural é a soma das dimensões culturais

históricas e contemporâneos que afectam os nossos pensamentos e acções. A

sexualidade também é social ao ser regulada através de leis, tabus e pressões da

família. As normas da sociedade inculcam em cada um de nós as maneiras

culturalmente definidas segundo as quais nós pensamos,”por norma” como

homens ou como mulheres e os papéis da nossa sexualidade que “por norma”

somos levados a desempenhar. As influencias históricas tornam-se evidentes

quando se considera o papel do homem e da mulher ou quando se consideram

alguns costumes ou hábitos. As formas socialmente aceites do comportamento

sexual variam nas diferentes culturas, mostrando que a maior parte dos nossos

comportamentos e atitudes sexuais são aprendidas e não inatos (Sanches,1995).

A dimensão ética envolve questões sobre a maneira como nos tratamos a

nós próprios e às outras pessoas. Como decidimos sobre o que está certo ou

errado, se a abordagem para decidir é religiosa, humanista ou pragmática.

A sexualidade é definida pela Organização de Saúde como “ uma energia

que nos motiva a procurar amor, contacto, ternura e intimidade; que se integra

no modo como nos sentimos, movemos, tocamos e somos tocados, é ser sensual e

ao mesmo tempo sexual, ela influencia pensamentos, sentimentos, acções e

interacções e, por isso, influencia também a nossa saúde física e mental”. Como

podemos observar, a concepção actual integral integra os aspectos biológicos,

psicológicos, afectivos e sociais. Não há dicotomias, o prazer, a afectividade e a

reprodução são partes inerentes do mesmo processo (Gomes, 1992).

Quando falamos de educação sexual, estamos a falar da identidade sexual,

do corpo (anatomia e fisiologia da sexualidade e da reprodução), da auto-

imagem, da auto-estima, do respeito por nós e pelos outros, da capacidade de

recusar comportamentos não desejados, das expressões da sexualidade, da

orientação sexual, da sexualidade ao longo da vida, da sexualidade nas relações

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afectivas que estabelecemos, da discussão e clarificação de valores e atitudes

face à sexualidade, dos aspectos sociais da sexualidade (as leis, a moda, os

abusos sexuais, a exploração sexual...) e também das complicações dificuldades e

doenças relacionadas com a sexualidade, bem como das formas de prevenção e

apoios existentes, dos factos, da reprodução, e da preparação para uma

maternidade e paternidade responsáveis (Marques, 1998).

Em resumo, quando falamos de educação sexual temos que espelhar uma

realidade holística e não reducionista (Gomes, 1992), porque ela está presente

ao longo do ciclo da vida da pessoa, manifestando-se de diferentes formas, de

acordo com a personalidade e com o nível etário presente.

Segundo Sanches (1995) a sexualidade quando vivida de uma forma

positiva perante si e perante os outros, torna mais fácil a compreensão do outro,

a eliminação da rigidez e do moralismo, é uma forma de equilíbrio e harmonia, é

uma forma de amor à vida.

Metodologia de trabalho A intervenção na área da educação sexual, além dos objectivos

preventivos, tem também como finalidade ser promotora do desenvolvimento

pessoal e social dos alunos interligando também a promoção da saúde. Estas

intervenções visam levar os alunos a adquirir uma vivência da sexualidade como

uma forma privilegiada de enriquecimento pessoal e relacional (Gomes, 1992).

A eficácia da educação sexual será tanto maior quanto mais dinâmico for

o processo educativo (Marques, 1996). As metodologias participativas

expressam-se na utilização de técnicas e estratégias (Frade et al., 1992)

É nessa perspectiva que se elaborou e irá implementar o programa de

Educação Sexual - 100 Riscos segundo a metodologia S-IVAM. Esta escolha de

metodologia, deveu-se aos resultados francamente positivos de um estudo

realizado por Vilaça (2006). A investigação pretendeu analisar como evoluiu o

projecto Jovens Saudáveis em Acção: Projecto Piloto de Educação Sexual,

baseado na metodologia S-IVAM. Das conclusões retiradas dos estudos

realizados, realçamos o conhecimento orientado para a acção que os alunos

adquiriram durante o projecto. No desenvolvimento deste projecto, bem como

dos projectos S-IVAM, os alunos partem de problemas reais específicos sobre os

quais querem intervir e seleccionam as actividades que lhe permitem completar

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o seu conhecimento sobre as consequências, as causas e as estratégias de

mudança para gerar visões criativas para solucionar os problemas. As visões

desenvolvidas partem de causas de problemas que identificaram em si próprias

e nos colegas e das causas sociais que provocam os problemas. Os alunos ao

desenvolverem acções enquanto promotores de mudança em si mesmo, nos

pares e nos pais trabalham as dimensões de uma escola promotora de saúde.

Assim, a metodologia S-IVAM é uma ferramenta de promoção da saúde (e

ambiente) que envolve a resolução de problemas e desenvolve a competência de

acção. Vilaça (2006) citando Jenson destaca três etapas essências da

metodologia S-IVAM ( Selecção do problema- Investigação, Visão, Acção e

Mudança): a etapa de investigação, desenvolvimento de visões e acção e

Mudança.

Na primeira etapa – investigação do tema – os alunos levantam problemas e

prevêem as suas consequências. Seguidamente à luz da dimensão histórica

investigam as condições que deram origem e desenvolveram o problema.

Na etapa dois – desenvolvimento de visões – os alunos reflectem sobre as

concepções sobre a sua vida futura e da sociedade, e as novas práticas a

desenvolver.

Na etapa três - Acção e mudança – o aluno terá que agir para desenvolver as

acções analisadas em dois.

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PARTE B IDENTIFICAÇÃO DOS PARTICIPANTES NO PROJECTO E LEVANTAMENTO DE NECESSIDADES

Nome do projecto a sugerir: 100 RISCOS

Professor(es) responsável(responsáveis) a sugerir e funções: Maria Eugénia Aragão _ Coordenadora Ernestina da Assunção Pereira Dias Dinamização das actividades extracurriculares (teatros, palestras, exposições)

Lucinda Maria Moreira Pires Pinheiro – Gabinete do aluno Maria José Rodrigues – coordenara o 1º ciclo Fernanda Fernandes – coordenara o pré – escolar.

Participantes: Alunos (ano/ turma(s))

Professores participantes por grupo de alunos (indicar área curricular em que o professor irá participar)

1º ciclo Professor titular da turma

2º ciclo Áreas Curriculares Não Disciplinares de Formação Cívica e Área de Projecto (docente de Formação Cívica – Director de Turma – e docentes de Área de Projecto). Áreas Curriculares Disciplinares – docentes titulares da disciplina (onde serão abordadas competências no domínio transversal).

3º ciclo

Áreas Curriculares Não Disciplinares de Formação Cívica e Área de Projecto (docente de Formação Cívica – Director de Turma – e docentes de Área de Projecto). Áreas Curriculares Disciplinares – docentes titulares da disciplina (onde serão abordadas competências no domínio transversal).

Secundário

Áreas Curriculares Disciplinares – docentes titulares da disciplina (onde serão abordadas competências no domínio transversal). Área Curricular Não Disciplinar de Área de Projecto (docente de Área de Projecto) – esta área apenas é desenvolvida a nível de 12º ano de escolaridade.

Educação Especial

Áreas Curriculares Não Disciplinares de Formação Cívica e Área de Projecto (docente de Formação Cívica – Director de Turma – e docente(s) de Área de Projecto). Áreas Curriculares Disciplinares – docentes titulares da disciplina (onde serão abordadas competências no domínio transversal). Docente de Educação Especial – onde serão explanados os diversos conteúdos abordados nas áreas curriculares e não curriculares e outros conteúdos que se considerem pertinentes adequados ao grau de desenvolvimento Cognitivo/ motor de cada discente.

Cursos de Educação e Formação (CEF)

Áreas Curriculares Disciplinares – docentes titulares da disciplina (onde serão abordadas competências no domínio transversal).

I – LEVANTAMENTO DAS NECESSIDADES E EXPECTATIVAS PARA O PROJECTO

1. Interesses que se esperam que os ALUNOS vão ter

NOTA: Esta secção é SÓ para detectar os interesses antes de (re)formularem o projecto com cada turma. Nos diferentes anos de escolaridade as actividades não podem ser repetidas

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Jovens Saudáveis em Acção

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Pré – Primária

e Educação Especial

1ºciclo 2º ciclo 3º ciclo e Cursos de Educação e Formação (CEF)

Secundário

Interesses Temas: Desenvolvimento corporal e afectivo

Temas: Desenvolvimento corporal e afectivo Sexualidade e reprodução

Temas: O despertar da maturidade sexual Fertilidade humana: Sexualidade e Reprodução Prevenção de doenças sexualmente transmissíveis

Temas: Sexualidade e Educação sexual O despertar da Maturidade sexual Fertilidade humana: Sexualidade e Reprodução Amor intimidade, comunicação e comportamento sexual Prevenção de doenças sexualmente transmissíveis

Temas: Sexualidade e Educação sexual O despertar da Maturidade sexual Fertilidade humana: Sexualidade e Reprodução Amor intimidade, comunicação e comportamento sexual Prevenção de doenças sexualmente transmissíveis.

Formas de detecção desses interesses

Act.nº1- Brainstorming: “Teatro de fantoches”

Objectivo: Consciencializar-se sobre os aspectos que o preocupam na evolução do seu corpo, nos afectos e na reprodução.

Estratégia A professora interage com os alunos num teatro de fantoches sobre as diversas dúvidas e emoções do ser humano durante o crescimento.

Act.nº1- Brainstorming: “análise de fotografias pessoais desde a gravidez da mãe até à actualidade”

Objectivo: Consciencializar-se sobre os aspectos que o preocupam na evolução do seu corpo, nos afectos e na fecundação.

Estratégia Os alunos, em pequenos grupos analisam as fotografias que trouxeram e sintetizam: o que gostaram mais na actividade e o que gostaram menos. Depois completam em

Act.nº1- Brainstorming: “Filme em banda desenhada sobre a transmissão vertical do VIH”1

Objectivo: Consciencializar-se sobre os aspectos que o preocupam na fecundação, gravidez, transmissão do VIH e discriminação nas pessoas da sua idade

Estratégia Os alunos, em pequenos grupos sintetizam: o que gostaram mais no filme, o que gostaram

Act.nº1- Brainstorming: “Filme sobre as mudanças pubertárias”2

Objectivo: Melhorar a auto-consciência sobre o conceito de sexualidade e da importância desta dimensão no desenvolvimento do indivíduo enquanto ser social, sexual e reprodutivo.

Estratégia Os alunos, em pequenos grupos sintetizam: o que gostaram mais no filme, o que gostaram menos, os temas ou problemas que gostavam de ver esclarecidos ou resolvidos no

Act.nº1- Brainstorming: “Aspectos culturais da sexualidade”3

Objectivo: Melhorar a auto-consciência sobre o conceito de sexualidade e da importância desta dimensão no desenvolvimento do indivíduo enquanto ser social, sexual e reprodutivo.

Estratégia Os alunos, em pequenos grupos, construirão uma história em cadeia. Act.nº2- Brainstorming: “Sexualidade: conhecimentos, atitudes e valores” 4

Objectivo: Conhecer as concepções, atitudes e valores da turma face

1 O Tchim e a SIDA

2 Filme da Ausónia

3 Actividade nº 2 (Vilaça, 2006)

4 Actividade nº 3 (Vilaça, 2006)

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Act.nº2- Brainstorming: “Construir uma Banda Desenhada sobre um dia na vida na família”

Objectivo Conhecer os papeis de género desempenhados pelos vários

grupo um Boletim de Voto onde indicam dois aspectos: (1) o que pode preocupar as pessoas da sua idade na vida em família, na escola, no crescimento do corpo e no relacionamento com os colegas; (2) o que gostavam de aprender sobre o Corpo humano.

menos, os temas ou problemas que gostavam de ver esclarecidos ou resolvidos no projecto de educação sexual sobre o namoro, reprodução e ISTs. Act.nº2- Brainstorming: “Caixa de Perguntas”

projecto de educação sexual. Act. nº 2 – Caixa de Questões ”Act. nº 3 – Brainstorming:

à sexualidade Estratégia

O professor lê uma frase de um questionário e os alunos deslocam-se para um dos três cantos da sala: “concordo”, “discordo”, “estou indeciso” e argumentam por que razão tomaram essa opção. Depois de ouvidos os argumentos

1. Interesses que se esperam que os ALUNOS vão ter (cont.)

Pré – Primária e Educação Especial

1ºciclo 2º ciclo 3º ciclo e Cursos de Educação e Formação (CEF)

Secundário

Formas de detecção desses interesses (cont.)

Elementos da família.

Estratégia Brainstorming: Nesta actividade poderá ser pedido aos alunos que desenhem a profissão dos pais e as tarefas que todos realizam em casa.

Namoro e a gravidez. Act.nº2- Brainstorming: “Eu e o espelho”

Objectivo: Conhecer as competências pessoais e sociais que devem ser preferencialmente desenvolvidas na turma

Estratégia Brainstorming: Cada jovem observa-se ao espelho e escreve num Boletim de Voto, de forma anónima, as características que mais gosta em si e as que menos gosta. Depois coloca o Boletim numa caixa

Objectivo Conhecer as preocupações face à sexualidade que os alunos não são capazes de expor em turma.

Estratégia Brainstorming: os alunos, de forma anónima, irão colocar num ‘Boletim de voto’ todas as dúvidas que têm sobre o namoro, reprodução e ISTs e colocar numa caixa fechada.

dos colegas podem trocar de lugar na sala. Act.nº2- Brainstorming: “Métodos Contraceptivos”5

Objectivo: Conhecer as concepções, atitudes e valores da turma face aos métodos contraceptivos

Estratégia Brainstorming: os alunos irão completar individualmente um questionário acerca dos métodos contraceptivos. Act. nº 4: “Ideias iniciais do VIH – SIDA”6

Objectivo: Conhecer as concepções, atitudes e valores da turma face À infecção pelo VIH/SIDA

Estratégia Brainstorming: os

5 Actividade nº 17 (Vilaça, 2006)

6 Actividade nº ???? (Vilaça, 2006)

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Jovens Saudáveis em Acção

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fechada Act. nº 3 Teatro de fantoches Act. nº 4 filme

alunos irão completar individualmente um questionário acerca da infecção pelo VIH/SIDA. para uso da Internet” (onde os alunos irão realizar uma pesquisa orientada, no sentido de obter uma maior informação acerca da temática).

2. Interesses que se esperam que os PAIS vão ter

Pré 1ºciclo 2º ciclo 3º ciclo Secundário Interesses (temas)

-Masculinidade Feminilidade -Trabalhos domésticos em função do género

-Amizade -Respeito pelo corpo -Género: porque é que os rapazes são rejeitados quando se recusam jogar futebol… -Higiene: porque é que os filhos se recusam a tomar banho sozinhos. Estarão bem lavados?

-Sexualidade e sexo -Sistema Reprodutor: Como irá ser abordado o sistema reprodutor? Como se irá falar das relações sexuais? O que devo responder, como pai, se o meu filho me perguntar como é que ele foi gerado/ como nasceu?

-Sexualidade e sexo -Sistema reprodutor: Como irá ser abordado o sistema reprodutor? Será que vão falar da menstruação? Será que irão referir que tomar banho e lavar o cabelo com a menstruação é saudável? Como se irá falar das relações sexuais? -Métodos Contraceptivos: O que vai ser ensinado sobre os métodos contraceptivos? Será que vão mostrar preservativos? O que vão dizer da pílula? Será que os vão ensinar a usar? Será que os jovens sabendo destas coisas vão iniciar a sua vida sexual mais cedo?)

-Sexualidade e sexo -Métodos Contraceptivos: O que vai ser ensinado sobre os métodos contraceptivos? Será que vão mostrar preservativos? O que vão dizer da pílula? Será que os vão ensinar a usar? Será que os jovens sabendo destas coisas vão iniciar a sua vida sexual mais cedo? Será que estes ensinamentos os vão incentivar a partir para as relações?)

Formas de detecção desses interesses

Reunião de apresentação do projecto com levantamento de sugestões dos pais; Assembleia de pais; Realização de Questionários

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Jovens Saudáveis em Acção

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3. Identificação dos problemas dos alunos pelos PROFESSORES Pré-Primária; Ensino Especial; 1º ciclo

Problema Manifestações do problema Grupos

afectados (idade, ano de esc., sexo)

Frequência de ocorrência do problema

Nº estimado de pessoas envolvidas no problema

Causas (factores associados) internos e externos à escola

Recursos existentes ou a solicitar para resolver o problema (co-parcerias, material, etc.)

Pontual Frequente Muito frequente

Não cuidar do corpo de forma saudável

-Falta de higiene; -Desrespeito pelo próprio corpo e do outro; -Falta de regras para desenvolvimento físico saudável; -Desconhecimento das principais mudanças que se operam no corpo; -Alimentação desequilibrada.

1º ao 4º anos

X X

X

Alunos

Assistentes Operacionais

Docentes

Encarregados de Educação

-Falta de acompanhamento familiar; -meio sócio-económico desfavorecido; -existirem concepções alternativas sobre a higiene do corpo.

- Palestras promovidas por técnicos do centro de saúde no âmbito da saúde oral e Alimentação saudável

Construção de uma identidade de género estereotipada

-Considerar que as diferenças físicas entre os dois sexos justificam diferentes brincadeiras Não reconhecimento da família como pilar importante no processo de crescimento; Considerar de que existem profissões exclusivas de homens/ mulheres; Distribuição de tarefas

1º ao 4º anos

X X

X

Alunos

Assistentes

Operacionais

Docentes

Encarregados de Educação

-Falta de acompanhamento familiar; -meio sócio-económico desfavorecido; -concepções estereotipadas sobre o género.

-Teatro (assistência a peças de teatro de companhias) -Palestras promovidas pela GNR/ PSP da área geográfica sobre situações de risco

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Jovens Saudáveis em Acção

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domésticas em função do sexo; Existirem situações de risco e não agir para se proteger em conformidade;

Pré-Primária; Ensino Especial; 1º ciclo (cont.) Problema Manifestações do problema Grupos

afectados (idade, ano de esc., sexo)

Frequência de ocorrência do problema

Nº estimado de pessoas envolvidas no problema

Causas (factores associados) internos e externos à escola

Recursos existentes ou a solicitar para resolver o problema (co-parcerias, material, etc.)

Pontual Frequente Muito frequente

Alcoolismo

-Desrespeito pela dignidade de si próprio e do outro; -Violação dos direitos humanos. -Violência doméstica. -Agressão física e verbal. -Falta de higiene. -Alimentação desequilibrada.

4º ano X X

X

Alunos

Assistentes Operacionais

Docentes

Encarregados de Educação

- Falta de acompanhamento familiar; -meio sócio-económico desfavorecido; -desemprego.

-Palestras realizadas pelo centro de saúde da área geográfica e outras associações como Alcoólicos Anónimos/ APAV sobre o alcoolismo.

Falta de bem-estar e respeito pelo corpo

-Baixa auto-estima; -Desrespeito pelo corpo do outro; -Organismo como emissor/ receptor de sentimentos

1º ao 4º anos

X X

X

Alunos

Assistentes Operacionais

Docentes

-Falta de acompanhamento familiar; -meio sócio-económico desfavorecido; -desemprego.

-Palestra realizada pelos Serviços de Psicologia e Orientação sobre auto-estima

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Jovens Saudáveis em Acção

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Encarregados de Educação

-Teatro (assistência de peças de teatro) sobre o organismo como emissor/ receptor de sentimentos -

Pré-Primária; Ensino Especial; 1º ciclo (cont.) Problema Manifestações do problema Grupos

afectados (idade, ano de esc., sexo)

Frequência de ocorrência do problema

Nº estimado de pessoas envolvidas no problema

Causas (factores associados) internos e externos à escola

Recursos existentes ou a solicitar para resolver o problema (co-parcerias, material, etc.)

Pontual Frequente Muito frequente

Não promover sentimentos positivos pelos outros

-Não ter atitudes de compreensão/ respeito pelo outro; - Não promover sentimentos positivos que se nutrem pelas pessoas ao longo dos vários momentos da vida; -Relações sociais negativas que se estabelecem entre as pessoas; Situações de risco e não agir

1º ao 4º anos

X X

X

Alunos

Assistentes Operacionais

Docentes

Encarregados de Educação

-Falta de acompanhamento familiar; -meio sócio-económico desfavorecido.

-Teatro (assistência a peças de teatro de companhias). -Palestras promovidas pela GNR/ PSP da área geográfica sobre situações de risco

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Jovens Saudáveis em Acção

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em conformidade com a sua prevenção; Organismo como emissor/ receptor de sentimentos.

-Actividades desenvolvidas no âmbito do Desporto Escolar sobre emissão/ recepção de sentimentos

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Jovens Saudáveis em Acção

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2º ciclo

Problema Manifestações do problema Grupos afectados (idade, ano de esc., sexo)

Frequência de ocorrência do problema

Nº estimado de pessoas envolvidas no problema

Causas (factores associados) internos e externos à escola

Recursos existentes ou a solicitar para resolver o problema (co-parcerias, material, etc.)

Pontual Frequente Muito frequente

Alcoolismo

-Falta de higiene; -Desrespeito pelo próprio corpo e do outro; -Falta de regras para desenvolvimento físico saudável. -Alimentação desequilibrada.

5º e 6º ano X X

X

Alunos

Assistentes Operacionais

Docentes

Encarregados de Educação

-Falta de acompanhamento familiar; -meio sócio-económico desfavorecido.

-Palestras realizadas pelo centro de saúde da área geográfica e outras associações como Alcoólicos Anónimos/ APAV sobre alcoolismo.

Falta de promoção de sentimentos positivos

-Falta de atitudes de compreensão/ respeito pelo outro; - Não identificar e exprimir sentimentos positivos; -Não reconhecer os diferentes sentimentos que se nutrem pelas pessoas ao longo dos vários momentos da vida; -Relações sociais pouco positivas que se estabelecem entre as pessoas; -Situações de risco e não agir em conformidade com a sua

5º e 6º ano X X

X

Alunos

Assistentes Operacionais

Docentes

Encarregados de Educação

-Falta de acompanhamento familiar; -meio sócio-económico desfavorecido.

-Teatro (assistência a peças de teatro de companhias). -Palestras promovidas pela GNR/ PSP da área geográfica sobre situações de risco -Actividades desenvolvidas no âmbito do Desporto Escolar

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Jovens Saudáveis em Acção

19

prevenção; -Não reconhecer o organismo como emissor/ receptor de sentimentos.

sobre emissão/ recepção de sentimentos

2º ciclo (cont.)

Problema Manifestações do problema Grupos afectados (idade, ano de esc., sexo)

Frequência de ocorrência do problema

Nº estimado de pessoas envolvidas no problema

Causas (factores associados) internos e externos à escola

Recursos existentes ou a solicitar para resolver o problema (co-parcerias, material, etc.)

Pontual Frequente Muito frequente

Falta de aceitação positiva das transformações físicas

- Não conhecer a constituição do organismo humano. - Não aceitar as diferenças físicas individuais como positivo para o seu bem-estar. -Falta de hábitos de higiene e má satisfação das necessidades.

5º e 6º ano X X

X

Alunos

Assistentes Operacionais

Docentes

Encarregados de Educação

-Falta de acompanhamento familiar; -meio sócio-económico desfavorecido.

-Palestras realizadas por técnicos de saúde do Centro de Saúde do âmbito geográfico ou pelo psicólogo dos serviços de psicologia da escola.

Falta de bem-estar e respeito pelo corpo

-Baixa auto-estima; -Desrespeito pelo corpo do outro; -Não respeitar a liberdade e os direitos humanos.

5º e 6º ano X X

X

Alunos

Assistentes Operacionais

Docentes

Encarregados de Educação

-Falta de acompanhamento familiar; -meio sócio-económico desfavorecido.

-Palestra realizada pelos Serviços de Psicologia e Orientação sobre auto-estima. -Teatro (assistência de

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Jovens Saudáveis em Acção

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peças de teatro) sobre o organismo como emissor/ receptor de sentimentos.

2º ciclo (cont.) Problema Manifestações do problema Grupos

afectados (idade, ano de esc., sexo)

Frequência de ocorrência do problema

Nº estimado de pessoas envolvidas no problema

Causas (factores associados) internos e externos à escola

Recursos existentes ou a solicitar para resolver o problema (co-parcerias, material, etc.)

Pontual Frequente Muito frequente

Curiosidade sobre a reprodução e prevenção de IST

-Falta de sensibilidade para distinguir o ciclo de vida de alguns seres vivos das bases morfológicas e fisiológicas da reprodução humana. -Não conhecer os meios de prevenção das ISTs

5º e 6º ano X X

X

Alunos

Assistentes Operacionais

Docentes

Encarregados de Educação

- Falta de acompanhamento familiar;

- -meio sócio-económico desfavorecido.

Palestras realizadas por técnicos de saúde do Centro de Saúde do âmbito geográfico sobre as bases morfológicas da reprodução e ISTs.

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Jovens Saudáveis em Acção

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3º ciclo/ Cursos de Educação e Formação

Problema Manifestações do problema Grupos afectados (idade, ano de esc., sexo)

Frequência de ocorrência do problema

Nº estimado de pessoas envolvidas no problema

Causas (factores associados) internos e externos à escola

Recursos existentes ou a solicitar para resolver o problema (co-parcerias, material, etc.)

Pontual Frequente Muito frequente

Alcoolismo toxicodependência

-Falta de higiene; -Desrespeito pelo próprio corpo e do outro; -Falta de regras para desenvolvimento físico saudável; -Alimentação desequilibrada.

7º, 8º e 9º ano

X X

X

Alunos

Assistentes Operacionais

Docentes

Encarregados de Educação

-Falta de acompanhamento familiar; -meio sócio-económico desfavorecido. -Influência do grupo de pares

-Palestras realizadas pelo centro de saúde da área geográfica e outras associações como Alcoólicos Anónimos/ APAV sobre alcoolismo e alimentação desequilibrada

Viver uma identidade de género estereotipada e acrítica

-Considerar que as diferenças físicas entre os dois sexos justificam diferentes papeis sociais -Não reconhecimento da família como pilar importante no processo de crescimento; -Considerar de que existem profissões exclusivas de homens/ mulheres; -Distribuição de tarefas

7º, 8º e 9º ano

X X

X

Alunos

Assistentes

Operacionais

Docentes

Encarregados de Educação

-Falta de acompanhamento familiar; - meio sócio-económico desfavorecido; - concepções estereotipadas sobre o género; -Influência negativa dos pares

-Assistência a peças de teatro de companhias. -Palestras promovidas pela GNR/ PSP da área geográfica sobre situações de risco. -Elaboração de

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Jovens Saudáveis em Acção

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domésticas em função do sexo; -Existirem situações de risco e não agir para se proteger em conformidade.

guiões para representação de um teatro.

3º ciclo/ Cursos de Educação e Formação

Problema Manifestações do problema Grupos afectados (idade, ano de esc., sexo)

Frequência de ocorrência do problema

Nº estimado de pessoas envolvidas no problema

Causas (factores associados) internos e externos à escola

Recursos existentes ou a solicitar para resolver o problema (co-parcerias, material, etc.)

Pontual Frequente Muito frequente

Estereótipos, discriminação e sexismo

- Falta de pensamento crítico sobre a alteração das relações interpessoais, bem como do papel da mulher, ao longo da História; -Não reconhecer a importância da família na construção da identidade sexual; -Considerar que existem profissões exclusivas de homens/ mulheres; -Distribuição de tarefas domésticas em função do sexo.

7º, 8º e 9º ano

X X

X

Alunos

Assistentes Operacionais

Docentes

Encarregados de Educação

Falta de acompanhamento familiar; meio sócio-económico desfavorecido; concepções alternativas.

-Assistência a peças de teatro de companhias). -Visualização de filmes). -Palestras realizadas por instituições como a APAV sobre o papel da mulher.

Gravidez precoce & ISTs

- Não distinguir sexualidade, sexo e reprodução. -Não valorizar a reprodução (sexuada/ assexuada) como processo de perpetuação da espécie;

7º, 8º e 9º ano

X X

X

Alunos

Assistentes Operacionais

Docentes

-Falta de acompanhamento familiar; -meio sócio-económico desfavorecido;

Análise de Kit’s pedagógicos de métodos contraceptivos, da APAV. -Palestras

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Jovens Saudáveis em Acção

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-Não compreender a morfofisiologia da Reprodução, métodos contraceptivos, infecções sexualmente transmissíveis e a relação entre métodos contraceptivos/preservativo e IST’s.

Encarregados de Educação

-concepções alternativas às científicas sobre contracepção e prevenção de ISTs.

organizadas pelo centro de saúde do âmbito geográfico e psicólogo dos serviços de psicologia e orientação sobre métodos contraceptivos e DST’s

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Jovens Saudáveis em Acção

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Secundário

Problema Manifestações do problema Grupos

afectados (idade, ano de esc., sexo)

Frequência de ocorrência do problema

Nº estimado de pessoas envolvidas no problema

Causas (factores associados) internos e externos à escola

Recursos existentes ou a solicitar para resolver o problema

Pontual Frequente Muito frequente

Promover uma aceitação positiva do corpo

- Falta de conhecimento sobre o seu próprio corpo. -Desconhecimento sobre o funcionamento do seu próprio corpo.

10º, 11º e 12º ano

X X

X

Alunos

Assistentes Operacionais

Docentes

Encarregados de Educação

-Falta de acompanhamento familiar; -Falta de Educação Sexual na escola; -Concepções alternativas ao conhecimento científico sobre a morfofisiologia do corpo e a sua higiene

-Palestras organizadas pelo centro de saúde do âmbito geográfico e psicólogo dos serviços de psicologia e orientação sobre o desenvolvimento biopsicossexual

-Promover uma vivência positiva da identidade de género

-Considerar que as diferenças físicas entre os dois sexos justificam diferentes papeis sociais -Não reconhecimento da família como pilar importante no processo de crescimento; -Considerar de que existem profissões exclusivas de homens/ mulheres; -Distribuição de tarefas domésticas em função do sexo;

10º, 11º e 12º ano

X X

X

Alunos

Assistentes

Operacionais

Docentes

Encarregados de Educação

-Falta de acompanhamento familiar; - meio sócio-económico desfavorecido; - concepções estereotipadas sobre o género; -Influência negativa dos pares

-Palestras promovidas pela GNR/ PSP da área geográfica sobre situações de risco. -Elaboração de guiões para representação de um teatro.

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Jovens Saudáveis em Acção

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-Existirem situações de risco e não agir para se proteger em conformidade.

Secundário (cont.)

Problema Manifestações do problema Grupos afectados (idade, ano de esc., sexo)

Frequência de ocorrência do problema

Nº estimado de pessoas envolvidas no problema

Causas (factores associados) internos e externos à escola

Recursos existentes ou a solicitar para resolver o problema

Pontual Frequente Muito frequente

Alcoolismo

-Desrespeito pelo próprio corpo e do outro; -Agressividade física/ verbal; -Desrespeito pela liberdade (pessoal e do outro); -Falta de higiene.

10º, 11º e 12º ano

X X

X

Alunos

Assistentes Operacionais

Docentes

Encarregados de Educação

-Falta de acompanhamento familiar; -meio sócio-económico desfavorecido; -concepções alternativas ao conhecimento científico sobre as consequências do álcool; -motivação para a experimentação; -Pressão dos pares para consumir bebidas alcoólicas.

-Palestras realizadas pelo centro de saúde da área geográfica, psicólogo dos Serviços de Psicologia e Orientação da escola e outras associações como Alcoólicos Anónimos/ APAV sobre o alcoolismo.

Falta de bem-estar e respeito pelo corpo

-Baixa auto-estima; -Desrespeito pelo corpo do outro; -Organismo como emissor/ receptor de sentimentos

10º, 11º e 12º ano

X X

X

Alunos

Assistentes Operacionais

Falta de acompanhamento familiar; meio sócio-económico desfavorecido;

-Palestra realizada pelos Serviços de Psicologia e Orientação sobre

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Jovens Saudáveis em Acção

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Docentes

Encarregados de Educação

motivação para a adopção de comportamentos de saúde negativos relacionados com o consumo de drogas e sexo

auto-estima. - Assistir a peças de teatro sobre o organismo como emissor/ receptor de sentimentos.

Secundário (cont.)

Problema Manifestações do problema Grupos afectados (idade, ano de esc., sexo)

Frequência de ocorrência do problema

Nº estimado de pessoas envolvidas no problema

Causas (factores associados) internos e externos à escola

Recursos existentes ou a solicitar para resolver o problema

Pontual Frequente Muito frequente

Drogas

-Baixa auto-estima; -Ambiente familiar disfuncional; -Ambiente escolar com falta de suporte individual e de grupo; -Relações sociais e humanas pouco positivas.

10º, 11º e 12º ano

X X

X

Alunos

Assistentes Operacionais

Docentes

Encarregados de Educação

-Falta de acompanhamento familiar; -meio sócio-económico desfavorecido; -motivação para a experimentação.

-Palestra realizada pelos Serviços de Psicologia e Orientação sobre auto-estima -Palestras realizadas pelo Centro de Saúde do âmbito geográfico e liga portuguesa contra a SIDA sobre drogas.

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Jovens Saudáveis em Acção

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-Realização de caminhadas dirigidas a toda a escola. -Elaboração e dramatização de monólogos e guiões para peças de teatro.

Secundário (cont.)

Problema Manifestações do problema Grupos

afectados (idade, ano de esc., sexo)

Frequência de ocorrência do problema

Nº estimado de pessoas envolvidas no problema

Causas (factores associados) internos e externos à escola

Recursos existentes ou a solicitar para resolver o problema

Pontual Frequente Muito frequente

Gravidez precoce & DST’s

- Não distinguir sexualidade, sexo e reprodução. -Não valorizar a reprodução (sexuada/ assexuada) como processo de perpetuação da espécie; -Não compreender a morfofisiologia da Reprodução, métodos contraceptivos, infecções sexualmente transmissíveis e a relação entre métodos contraceptivos/preservativo e IST’s.

10º, 11º e 12º ano

X X

X

Alunos

Assistentes Operacionais

Docentes

Encarregados de Educação

-Falta de acompanhamento familiar; -meio sócio-económico desfavorecido; -concepções alternativas às científicas sobre contracepção e prevenção de ISTs.

Análise de Kit’s pedagógicos de métodos contraceptivos, da APAV. -Palestras organizadas pelo centro de saúde do âmbito geográfico e psicólogo dos serviços de psicologia e orientação sobre

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Jovens Saudáveis em Acção

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métodos contraceptivos e IST’s

Serem acríticos aos modelos de beleza e estereótipos de género

-Não reconhecerem como são condicionados pelos mass média nos padrões de beleza da sociedade. -Não serem críticos na alteração das relações interpessoais, bem como do papel da mulher, ao longo da História; -Não valorizarem a importância da família na construção da identidade sexual; -Associarem profissões exclusivamente a homens/ mulheres; -Distribuição de tarefas domésticas em função do sexo.

10º, 11º e 12º ano

X X

X

Alunos

Assistentes Operacionais

Docentes

Encarregados de Educação

-Falta de acompanhamento familiar; -meio sócio-económico desfavorecido; -Pressão dos pares e da sociedade

-Mesas Redondas (debate alargado onde se expõem ideias relativas aos padrões de beleza e evolução destes nas sociedades). -Filme (visualização de filmes). -Palestras realizadas por instituições como a APAV sobre o papel da mulher.

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PLANIFICAÇÃO

1. REFERÊNCIAL ÉTICO

A escola é responsável pela promoção do reconhecimento de que a autonomia, a liberdade de escolha e uma informação adequada são aspectos essenciais para a estruturação de atitudes responsáveis no relacionamento sexual;

A escola deve promover uma visão da sexualidade como uma fonte de prazer e comunicação, uma potencial fonte de vida e uma componente positiva de realização pessoal e das relações interpessoais;

A escola deve valorizar das diferentes expressões da sexualidade ao longo do ciclo de vida; A escola deve promover o reconhecimento da importância da comunicação e do envolvimento afectivo e amoroso na vivência da

sexualidade; A escola deve promover os direitos e oportunidades entre homens e mulheres; A escola deve contribuir para a recusa de expressões de sexualidade que envolvam violência e coacção, ou envolvam relações pessoais

de dominação e exploração; A escola deve encorajar o respeito pelo direito à diferença e pela pessoa do outro, nomeadamente os seus valores, a sua orientação

sexual e as suas características físicas; A escola deve contribuir para o direito a uma maternidade e paternidade livres, conscientes e responsáveis; A escola tem o dever de contribuir para a promoção da saúde dos indivíduos e dos casais, nas esferas sexual e reprodutiva.

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Jovens Saudáveis em Acção

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2. OBJECTIVOS Pré-Primária/ Educação Especial/ 1º ciclo: ATITUDES E VALORES Priori

dade1 COMPETÊNCIAS PESSOAIS E SOCIAIS

Priori dade1

CONHECIMENTO E COMPREENSÃO

Priori dade1

-Assumir positiva e responsavelmente as diferenças corporais -Apreciar o seu próprio corpo - Compreender a importância da aquisição dos hábitos de higiene para uma vida saudável. -Defender a importância do exercício físico e do repouso para a saúde -Aprender o valor da vacinação e da vigilância médica na prevenção da doença -Aprender o valor da vida em família na sua educação -Compreender que o respeito pelo outro está na base de uma relação positiva -Aprender a identificar e exprimir sensações e sentimentos. - Compreender que todos os seres humanos devem ser respeitados.

1

2

3

4

5

6

7

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9

--Desenvolver o auto-respeito e a empatia para com os outros -Aprender a fazer escolhas baseadas na compreensão das diferenças e na ausência de preconceitos -Adoptar hábitos de higiene corporal e alimentar -Adoptar posturas correctas -Adoptar cuidados básicos com a visão e a audição -Aprender a participar na elaboração de regras na escola (funcionamento da sua classe e da escola) causa a segurança dos outros; -Saber identificar e evitar situações de risco.

1

2

3

4

5

6

. Compreender que o corpo humano sofre transformações desde o nascimento até à idade adulta. . Compreender que existem diferenças físicas individuais. . Compreender que existem características comuns aos seres humanos e características que os distinguem. -Compreender que o organismo é uma fonte de emissão/ recepção de estímulos. . Conhecer comportamentos de higiene corporal (escovar os dentes, tomar banho diariamente…); . Conhecer os comportamentos da higiene alimentar (importância de uma alimentação variada, lavar bem os alimentos que se consomem crus, desvantagem do consumo excessivo de doces, refrigerantes...); . Compreender a importância de posturas correctas, do exercício físico e do repouso para a saúde (estar bem sentado, brincar ao ar livre, deitar cedo...); . Conhecer alguns cuidados a ter com a visão e a audição; .Reconhecer a importância da vacinação para a saúde. . Conhecer normas de vigilância da sua saúde (idas periódicas ao médico, boletim individual de saúde). -Conhecer as características genéticas familiares (parecenças com o pai, a mãe…);

2

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3

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Jovens Saudáveis em Acção

31

-Conhecer os graus de parentesco entre os diversos membros da família; -Compreender os papeis desempenhados por cada um na vida em família (Identificar lugares, actividades e momentos passados com familiares) -Compreender os papeis a desempenhar por alunos, professores, pais e funcionários na escola -Conhecer os direitos dos alunos, docentes e auxiliares -Conhecer as normas de prevenção rodoviária (caminhar pela esquerda nas estradas, atravessar passadeiras, respeitar semáforos…); -Conhecer as estratégias de prevenção de acidentes rodoviários (cuidados a ter com objectos e produtos perigosos, cuidados a ter com a electricidade e sinalização relativa à segurança); - Conhecer situações que podem colocar em causa a segurança.

3

3

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Jovens Saudáveis em Acção

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2º ciclo

ATITUDES E VALORES Priori dade1

COMPETÊNCIAS PESSOAIS E SOCIAIS

Priori dade1

CONHECIMENTO E COMPREENSÃO

Priori dade1

- aprender a importância dos valores, da consciência individual e das considerações morais;

- Desenvolver o pensamento critico como parte da tomada de decisões;

- Assumir positivamente as mudanças biofisiológicas que têm lugar na puberdade,

- Desenvolver atitudes dos diferentes comportamentos e orientações sexuais.

- - Assumir uma atitude critica face aos comportamentos de risco

1

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5

2

- desenvolver o auto-respeito e a empatia para com os outros;

- aprender a fazer escolhas baseadas na compreensão das diferenças e na ausência de preconceitos;

- adoptar uma linguagem correcta e básica, não discriminatória e sem conotações pejorativas, que ajude a assumir de forma positiva o novo corpo sexuado;

- -aprender a gerir confidencialmente e sensivelmente as emoções e as relações;

- Adoptar estilos de vida saudáveis.

1

2

3

4

- Compreender as mudanças

biofisiológicas que têm lugar na puberdade;

- -Compreender os mecanismos

da reprodução; - Conhecer as doenças

sexualmente transmissíveis e formas de prevenção;

- Compreender as dimensões psico-afectiva e sociocultural da expressão da sexualidade;

- Conhecer comportamentos que interferem no equilíbrio do organismo;

- Conhecer efeitos do consumo de substâncias psicoactivas na integridade física/e ou psíquica do organismo;

- Conhecer os efeitos da higiene na integridade física e/ou psíquica do organismo.

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Jovens Saudáveis em Acção

33

- Reconhecer a importância de praticar uma alimentação equilibrada;

- Reconhecer as consequências de uma alimentação desequilibrada

-

3º ciclo/ Cursos de Educação e Formação

ATITUDES E VALORES Priori dade1

COMPETÊNCIAS PESSOAIS E SOCIAIS

Priori dade1

CONHECIMENTO E COMPREENSÃO

Priori dade1

- aprender a importância dos valores, da consciência individual e das considerações morais;

- explorar, considerar e compreender os dilemas morais;

- desenvolver o pensamento critico como parte da tomada de decisões;

- desenvolver atitudes da aceitação da nova figura corporal, propondo valores alternativos diferentes dos modelos de beleza dominantes.

1 2 3 4

-aprender a gerir confidencialmente e sensivelmente as emoções e as relações; - desenvolver o auto-respeito e a empatia para com os outros;

- aprender a fazer escolhas baseadas na compreensão das diferenças e na ausência de preconceito.

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7º e 8º anos: - Compreender a fisiologia geral da reprodução humana; - Compreender o ciclo menstrual e ovulatório; - Compreender a sexualidade; - Conhecer os métodos contraceptivos; - Conhecer as IST 9º ano: - Conhecer as taxas e tendências nacionais da maternidade em geral e da adolescência em particular e - compreender o respectivo significado; - Conhecer as taxas e tendências das interrupções voluntárias de gravidez, suas sequelas e respectivo

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significado.

Secundário

ATITUDES E VALORES Priori dade1

COMPETÊNCIAS PESSOAIS E SOCIAIS

Priori dade1

CONHECIMENTO E COMPREENSÃO

Priori dade1

- Compreender as mudanças emocionais próprias da sua idade; - Compreender a diversidade dos comportamentos sexuais ao longo da vida; - Reflectir e criticar os papeis esteriotipados atribuídos socialmente a homens e mulheres; - Reconhecer a importância dos sentimentos e da afectividade na vivência da sexualidade; - Aceitar os diferentes comportamentos e orientações sexuais; desenvolver atitudes de prevenção face a riscos para a saúde, nomeadamente na esfera sexual e reprodutiva; - Desenvolver atitudes de aceitação do

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- Aprender a gerir e sensivelmente as emoções e as relações;

- Desenvolver o auto-respeito e

a empatia para com os outros - ,aprender a fazer escolhas

baseadas na compreensão das diferenças e na ausência de preconceitos;

-

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Aumentar os conhecimentos acerca:

Da dimensão anátomo-fisiológica da expressão da sexualidade; Do corpo sexuado e dos órgãos internos e externos; Dos mecanismos de reprodução; Do planeamento familiar e, em particular dos métodos contraceptivos, Das infecções de transmissão sexual, formas de prevenção e tratamento, Dos mecanismos de resposta sexual humana, Das dimensões psico-afectivas e sociocultural da expressão da sexualidade, Da diversidade dos comportamentos sexuais ao longo da vida e das diferenças individuais; Das ideias e valores com que as

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direito de cada pessoa decidir sobre o seu próprio corpo.

-

diversas sociedades foram encarando e encaram a sexualidade, o amor, a reprodução e a relação entreb os sexos, Dos recursos existentes para a resolução de situações relacionadas com a saúde sexual e reptrodutiva; Dos tipos de abuso sexual e das estratégias dos agressores.

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1- Numere os objectivos por prioridade de desenvolvimento

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4. REFERENCIAL METODOLÓGICO

Nota: Igual para todos os ciclos FORMA DE INTEGRAÇÃO DA ES NA ESCOLA CO-PARCERIAS PLANIFICAÇÃO DOS PROJECTOS DE TURMA Elaborar o projecto com os alunos; Reunião com pais para apresentação e discussão do projecto; Desenvolvimento do projecto de acordo com a metodologia S-IVAM em cada turma; Desenvolvimento das acções; Avaliação do projecto com alunos e especialistas envolvidos, pais: Alunos: Formação Cívica Especialistas: Em reunião do Projecto Saúde Pais: aquando a entrega do registo de avalição

Articulação horizontal e transversal entre as diversas Áreas Curriculares Disciplinares e Não Disciplinares.

- Director de Turma - Associação de Pais - Encarregados de Educação - Serviço de Psicologia e Orientação - Centro de Saúde - Outras instituições ou profissionais a indicar de acordo com as actividades e acções seleccionadas pelos alunos

Metodologia S-IVAM

5. CONTEÚDOS

Pré-Primária/1º ciclo/ Ensino Especial

Conteúdos Co-parceria a sugerir

Conteúdos Co-parceria a sugerir Conteúdos Co-parceria a sugerir

- constituição do corpo humano -principais mudanças que ocorrem desde o nascimento até à idade adulta - Importância de hábitos de higiene e satisfação das necessidades - Sensações e sentimentos -Evolução dos seres vivos e a sua relação

Centro de Saúde Núcleos de Educação Física e Desporto

- Valor da família; - Estratégias para e evitar situações de risco; - Tipo de atitudes de compreensão e respeito pelo outro; - Tipo de sentimentos que se nutrem pelas pessoas nos

Guarda Nacional Republicana/ Polícia de Segurança Pública/ Escola Segura APAV ;Serviços de Psicologia

- Principais diferenças entre rapaz e rapariga; - Diferenças de género nas profissões/ actividades e em casa

Centro de Saúde

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com o meio ambiente diferentes momentos da vida.

2º ciclo

Conteúdos Co-parceria a sugerir

Conteúdos Co-parceria a sugerir

Conteúdos Co-parceria a sugerir

Puberdade: aspectos biológicos e emocionais; O corpo em transformação Os Sentimentos Adolescência;

Transformações Físicas;

Sexualidade;

Assertividade.

Centro de Saúde

Diversidade e tolerância Sexualidade e género Hábitos alimentares;

Nutrientes e suas funções;

Hábitos de vida saudáveis.

Serviços de Psicologia e Orientação Guarda Nacional Republicana/ Polícia de Segurança Pública/ Escola Segura APAV

Reprodução humana e crescimento Fecundação

Centro de Saúde Serviços de Psicologia e Orientação

3º ciclo/ Cursos de Educação e Formação

Conteúdos Co-parceria a sugerir

Conteúdos Co-parceria a sugerir

Conteúdos Co-parceria a sugerir

- Morfofisiologia dos sistemas reprodutores masculino e feminino; - ciclo sexual feminino e masculino; - Hábitos de higiene e de satisfação de necessidades; - Diferentes métodos contraceptivos mecanismos de acção e tolerância; - DST: meios de tratamento e prevenção, sintomas e tratamento; Prevenção da infecção pelo VIH; - Lidar com pessoas infectadas ou afectadas pelo VIH

Centro de Saúde APF Comissão Nacional de Luta Contra a SIDA Abraço

Assertividade Amor Paixão Afecto Ternura Crescimento e maturidade sexual Capacidade de liderar frustrações,

Serviço de Psicologia e Orientação Guarda Nacional Republicana/ Polícia de Segurança Pública/ Escola Segura APAV Unidade de

Regras de alimentação saudável Regras de higiene Interrupção voluntária da gravidez Maternidade na adolescência

Associação Portuguesa de Nutricionistas Centro de Saúde Serviço de Psicologia e Orientação

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Serviços de Psicologia e Orientação

compromissos e abstinência voluntária.

Alcoologia do Instituto Português do Sangue

Secundário

Conteúdos Co-parceria a sugerir

Conteúdos Co-parceria a sugerir

Conteúdos Co-parceria a sugerir

- características sexuais nos indivíduos. -Morfofisiologia dos sistemas reprodutores masculino e feminino; - Ciclo sexual feminino e masculino; - hábitos de higiene e de satisfação de necessidades; Diferentes métodos contraceptivos; - IST; - métodos contraceptivos e a prevenção das IST; - Interrupção voluntária da gravidez; - Adoptar uma postura crítica face à IGV.

Centro de Saúde APF Comissão Nacional de Luta Contra a SIDA Abraço Serviços de Psicologia e Orientação

- Atracção, paixão e amor; - Sedução e namoro; - Orientação do desejo sexual - Os filhos e a família; - Concepção, desenvolvimento

embrionário e fetal e parto, - Acompanhamento médico

durante a gravidez e parto; Infertilidade e métodos alternativos à concepção

Serviço de Psicologia e Orientação Guarda Nacional Republicana/ Polícia de Segurança Pública/ Escola Segura APAV Unidade de Alcoologia do Norte Instituto Português do Sangue

Diferentes métodos contraceptivos; - IST; - métodos contraceptivos e a prevenção das IST; - Interrupção voluntária da gravidez; - Adoptar uma postura crítica face à IGV.

Associação Portuguesa de Nutricionistas Centro de Saúde Serviço de Psicologia e Orientação

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5. LISTAGEM DE ACTIVIDADES ORIENTADAS PARA A ACÇÃO, COLOCADAS À DISPOSIÇÃO DOS PROFESSORES E ALUNOS As actividades abaixo indicadas têm que ser seleccionadas depois dos alunos decidirem qual é o problema que desejam ajudar a resolver. Deverão ser seleccionadas actividades que lhes permitam compreender as consequências e as causas do problema. No final deve haver um debate para discutir as estratégias que se poderão seguir para eliminar, ou contribuir para eliminar, as causas do problema. Deve ser planificada, implementada e avaliada pelo menos uma acção, obrigatoriamente escolhida pelos alunos, para eliminar, ou contribuir para eliminar, o problema.

Pré-Primária

Sugestão de actividades, separadas por temas, (filmes, sites, textos…) O Despertar da Maturidade Sexual 1º fase: Selecção dos problemas ( S-IVAM) Teatro de fantoches/sombras 2º fase: Investigação ( S-IVAM) - Visualização de um filme/ imagens de uma enciclopédia; - Diálogo com as crianças acerca das mudanças que notam em si. 3º fase: Visão ( S-IVAM) Descrição em grupo das ideias, sonhos e percepções dos alunos para o futuro acerca da sua própria vida, família e amigos em relação aos problemas identificados. 4º fase: Acção e Mudança ( S-IVAM) Selecção em turma das acções a realizar. Identificação das barreiras que poderão existir para que essas acções resultem na mudança desejada e formas de as ultrapassar. Planificação da acção e forma de avaliação. Realização da acção. Avaliação da acção Sexualidade e reprodução e Fertilidade Humana 2º fase: Investigação (S-IVAM) - Actividade “Retrato” (a professora auxilia os alunos a desenhar numa cartolina os contornos do corpo e colocar os órgãos na posição correcta, referindo sempre a sua função). - Actividade “Eu e o espelho” (cada jovem observa-se ao espelho e menciona as características que mais gosta em si). - Actividade “Contacto” (a docente incentiva os alunos a tocarem nas mãos e na cara um dos outros de forma a que estes exprimam as diversas sensações). - Actividade “EU” (a docente traz um álbum com fotografias de uma pessoas – por exemplo: o seu - e explorará as diversas mudanças no organismo ao longo do processo de crescimento com os seus alunos). - Actividade “O calendário” (os alunos auxiliados pela docente elaborarão um calendário onde serão fixados os momentos principais para os hábitos de higiene). - Actividade “Teatro de fantoches” (os alunos em conjunto com a professora construirão fantoches de forma a evidenciar as diversas emoções do ser humano).

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- Actividade “A minha família” (a docente incentiva os alunos a elaborarem um desenho ilustrativo da sua família. Nesta actividade poderá ser pedido aos alunos que desenhem a profissão dos papéis ou das tarefas que estes realizam em casa). - Actividade “A história do capuchinho vermelho - audição” (a professora passará o cd com a história do capuchinho vermelho e explorará essa fábula de modo a sensibilizar as crianças para a situação de risco em questão e eventuais situações de risco posteriores). - Actividade “O meu vestuário” (a docente trará softwares educativos onde os alunos terão de vestir modelos com peças de roupa, de roupa, de forma a identificar roupa feminina, masculina ou de ambos os sexos). - Actividades relacionadas com as estações do ano, épocas festivas, feriados, aniversários… (onde serão explorados os diversos sentimentos). 3º fase: Visão ( S-IVAM) Descrição em grupo das ideias, sonhos e percepções dos alunos para o futuro acerca da sua própria vida, família e amigos em relação aos problemas identificados. 4º fase: Acção e Mudança ( S-IVAM) Selecção em turma das acções a realizar. Identificação das barreiras que poderão existir para que essas acções resultem na mudança desejada e formas de as ultrapassar. Planificação da acção e forma de avaliação. Realização da acção. Avaliação da acção Amor, Intimidade, Comunicação e Comportamento Sexual 2º fase: Investigação - Actividade “Power Point – sentimentos e beijinhos” (onde irão ser abordadas questões como o toque/ abraços/ beijos por outras pessoas de forma a que a criança consiga discernir aquilo que é natural daquilo que é abuso). 3º fase: Visão (ver anterior) 4ª fase: Acção e mudança (ver anterior)

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1º Ciclo/ Ensino Especial

Sugestão de actividades, separadas por temas, (filmes, sites, textos…) O Despertar da Maturidade Sexual 1º fase: Selecção dos problemas ( S-IVAM) - Visualização de um filme/ imagens de uma enciclopédia/teatro de fantoches; - Diálogo com as crianças acerca das mudanças que notam em si. A partir das actividades realizadas o professor pede aos alunos para indicarem, no grupo, os problemas relacionados com o tema das crianças da sua idade gostavam de resolver. Em seguida, em conjunto com os alunos, organiza as questões e formula em turma os problemas reais que preocupam os alunos. Para terminar distribui as questões de investigação pelos grupos. 2º fase: Investigação ( S-IVAM) Investigação em grupo a partir de material seleccionado pelos alunos( dentro do material disponibilizado pelo professor na aula e recolhido pelos alunos ) e síntese das aprendizagens para apresentar à turma pelo porta voz. - Actividade “Retrato” (a professora auxilia os alunos a desenhar numa cartolina os contornos do corpo e colocar os órgãos na posição correcta, referindo sempre a sua função). - Actividade “Eu e o espelho” (cada jovem observa-se ao espelho e menciona as características que mais gosta em si). - Actividade “Contacto” (a docente incentiva os alunos a tocarem nas mãos e na cara um dos outros de forma a que estes exprimam as diversas sensações). - Actividade “EU” (a docente traz um álbum com fotografias de uma pessoas – por exemplo: o seu - e explorará as diversas mudanças no organismo ao longo do processo de crescimento com os seus alunos). - Actividade “O calendário” (os alunos auxiliados pela docente elaborarão um calendário onde serão fixados os momentos principais para os hábitos de higiene). - Actividade “Teatro de fantoches” (os alunos em conjunto com a professora construirão fantoches de forma a evidenciar as diversas emoções do ser humano). - Actividade “A minha família” (a docente incentiva os alunos a elaborarem um desenho ilustrativo da sua família. Nesta actividade poderá ser pedido aos alunos que desenhem a profissão dos papéis ou das tarefas que estes realizam em casa). - Actividade “A história do capuchinho vermelho - audição” (a professora passará o cd com a história do capuchinho vermelho e explorará essa fábula de modo a sensibilizar as crianças para a situação de risco em questão e eventuais situações de risco posteriores). - Actividade “O meu vestuário” (a docente trará softwares educativos onde os alunos terão de vestir modelos com peças de roupa, de roupa, de forma a identificar roupa feminina, masculina ou de ambos os sexos). - Actividades relacionadas com as estações do ano, épocas festivas, feriados, aniversários… (onde serão explorados os diversos sentimentos). - Actividade “o meu bebé” (onde a professora traz uma pequena plantinha para cada alunos e explicar que um bebé é ainda mais frágil que aquela plantinha. No quarto ano de escolaridade, a professora poderá pedir a cada jovem para tratar da plantinha durante uma semana). 3º fase: Visão ( S-IVAM) Descrição em grupo das ideias, sonhos e percepções dos alunos para o futuro acerca da sua própria vida, família e amigos em relação aos problemas identificados. 4º fase: Acção e Mudança ( S-IVAM)

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Selecção em turma das acções a realizar. Identificação das barreiras que poderão existir para que essas acções resultem na mudança desejada e formas de as ultrapassar. Planificação da acção e forma de avaliação. Realização da acção. Avaliação da acção Amor, Intimidade, Comunicação e Comportamento Sexual 1º fase: Selecção dos problemas ( S-IVAM) Tempestade de ideias sobre sensações tácteis, auditivas, gustativas, visuais e olfactivas; Tempestade de ideias sobre os sentimentos a partir de imagens com diferentes situações do quotidiano e a partir de histórias A partir das actividades realizadas o professor pede aos alunos para indicarem, no grupo, os problemas relacionados com o tema das crianças da sua idade gostavam de resolver. Em seguida, em conjunto com os alunos, organiza as questões e formula em turma os problemas reais que preocupam os alunos. Para terminar distribui as questões de investigação pelos grupos. 2º fase: Investigação (S-IVAM) Investigação em grupo a partir de material seleccionado pelos alunos ( dentro do material disponibilizado pelo professor na aula e recolhido pelos alunos e síntese das aprendizagens para apresentar à turma pelo porta voz. Actividade : “Sentimentos e Beijinhos” (onde irão ser abordados questões como o toque/ abraços/beijos por outras pessoas de forma a que a criança consiga discernir aquilo que é natural daquilo que é abuso); Comemorações de dias festivos (dia do amigo, Namorados, Pai, Mãe, Natal...); Exploração de histórias: O sapo Apaixonado”; Ficha: colecção de sentimentos; Ficha de trabalho: Diário dos meus sentimentos; Ficha informativa 3º fase: Visão ( S-IVAM) Descrição em grupo das ideias, sonhos e percepções dos alunos para o futuro acerca da sua própria vida, família e amigos em relação aos problemas identificados. 4ª fase: Acção e Mudança (S-IVAM) Selecção em turma das acções a realizar; Identificação das barreiras que poderão existir para que essas acção resultem na mudança desejada e formas de as ultrapassar; Planificação da acção; Avaliação da acção.

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2º Ciclo

Sugestão de actividades, separadas por temas, (filmes, sites, textos…) O Despertar da Maturidade Sexual 1º fase: Selecção dos problemas ( S-IVAM) Actividade 1 - BRAINSTORMS : O QUE É A ADOLESCÊNCIA? -Caixa de Perguntas.(anexo 1) Em turma, o professor apresenta um Power Point síntese da resposta dada na actividade 1 A partir da actividades realizada o professor pede aos alunos para indicarem, no grupo, os problemas relacionados com a adolescência “o que eu gostava de saber sobre a adolescência “ . Em seguida, em conjunto com os alunos, organiza as perguntas e formula em turma os problemas reais que preocupam os alunos. Para terminar distribui as questões de investigação pelos grupos (actividade 2). 2º fase: Investigação (S-IVAM) Investigação em grupo a partir de material seleccionado pelos alunos (dentro do material disponibilizado pelo professor na aula e recolhido pelos alunos) e síntese das aprendizagens para apresentar à turma pelo porta voz do grupo (actividade...) Painel com os porta-vozes dos vários grupos para apresentação e discussão em turma (actividade ...) Distribuição de cartões com algumas questões para os alunos escolherem a resposta correcta (actividade ) Identificação, pelos grupos de investigação, e partilha em turma das acções a realizar na sua própria vida, na família, na escola e na comunidade para resolver os problemas identificados ( As mudanças físicas na adolescência (actividade *) Actividades de género e papeis de género – Actividade * Treinar a assertividade (actividade 5 ) – actividade * 3ª fase: Desenvolver visões Descrição em grupo das ideias, sonhos e percepções dos alunos acerca da sua própria vida, trabalho, família e sociedade em relação aos problemas identificados (Bainstorms em “Post-it” – Actividade 6 – actividade 1 – pag 150) 4ª fase: Acção e Mudança Selecção em turma da acção a realizar Identificação das barreiras que poderão existir para essas acções resultarem na mudança desejada e formas de as ultrapassar (actividade ) Fertilidade Humana Sexualidade e Reprodução 1º fase: Selecção dos problemas ( S-IVAM) Ideias iniciais sobre a fecundação: Caixa de questões Em turma, o professor apresenta um Power Point síntese da resposta dada na actividade 1 A partir da actividades realizada o professor pede aos alunos para indicarem, no grupo, os problemas relacionados com a fecundação “o que eu gostava de saber sobre a fecundação “ . Em seguida, em conjunto com os alunos, organiza as perguntas e formula em turma os problemas reais que preocupam os alunos. Para terminar distribui as questões de investigação pelos grupos (actividade 2). 2º fase: Investigação (S-IVAM)

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Investigação em grupo a partir de material seleccionado pelos alunos (dentro do material disponibilizado pelo professor na aula e recolhido pelos alunos) e síntese das aprendizagens para apresentar à turma pelo porta voz do grupo (actividade...) Painel com os porta-vozes dos vários grupos para apresentação e discussão em turma (actividade ...) Identificação, pelos grupos de investigação, e partilha em turma das acções a realizar na sua própria vida, na família, na escola e na comunidade para resolver os problemas identificados ( Actividade: A Dinâmica da concepção e as primeiras fases do desenvolvimento embrionário * Actividade: Desenvolvimento embrionário e fetal* Actividade: Nutrição e protecção pré-natal* Actividade: Acompanhamento médico durante a gravidez e parto* Actividade: A Dinâmica da concepção e as primeiras fases do desenvolvimento embrionário * - Actividade “a minha casa” (escrita e interpretação de peças de teatro, onde os discentes desempenhem papéis sociais). - Leitura de textos relativos à importância da família na vida dos jovens. - Actividade “O calendário” (os alunos auxiliados pela docente elaborarão um calendário onde serão fixados os momentos principais para os hábitos de higiene). - Actividade “Filme” (onde os alunos observam alguns ciclos de vida). - 3ª fase: Desenvolver visões Tempestade de ideias em Post-it * Actividad4e: Descrição em grupo das ideias, sonhos e percepções dos alunos acerca da sua própria vida, trabalho, família e sociedade em relação aos problemas identificados * 4ª fase: Acção e Mudança Selecção em turma da acção a realizar – Assembleia de turma * Actividade : dentificação das barreiras que poderão existir para essas acções resultarem na mudança desejada e formas de as ultrapassar * - Prevenção de Doenças/ Infecções Sexualmente Transmissíveis 1. Ideias iniciais sobre o tema Actividade: Conhecimento inicial sobre o VIH e a SIDA * - Questionário 2. Investigação Actividade: Procurar soluções para as DST * Actividade: Reacções em cadeia sobre as DST* Actividade4: Quais são as DST* Actividade: Prevenção da infecção pelo VIH nos jovens em cartaz ou spot televisivos. * Actividade: Ser assertivo * Actividade: Responder à persuasão deos outros * Actividade: Conviver com seropositivos e doentes com SIDA* Actividade: O que pensa a comunidade sobre as DST * 3º Desenvolver Visões Actividade: Tempestade de ideias em “Post-it”* 4º Acção e Mudança Realizar acções, Mudar e promover a mudança +

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3º Ciclo/ Cursos de Educação e Formação

Sugestão de actividades, separadas por temas, (filmes, sites, textos…) Sexualidade e Educação Sexual I - Ideias iniciais sobre o tema: Actividade: Tempestade de ideias em Assembleia de turma* II –Investigação: - Actividade N.º 2 α“Aspectos culturais da sexualidade” (onde os alunos construirão uma história em cadeia de forma a consciencializarem-se do conceito de sexualidade e da importância desta dimensão no desenvolvimento do indivíduo enquanto ser social, sexual e reprodutivo). - Actividade N.º 3 α“Sexualidade: conhecimentos, atitudes e valores” (esta actividade permite que os alunos expressem as suas ideias face à sexualidade e a todos os valores que a ela estão subjacentes; permite também detectar concepções alternativas). - Actividade N.º 6 α: “Porquê estudar a sexualidade?” (nesta actividade os alunos irão aplicar os conhecimentos discutidos e aprendidos das actividades anteriores). - Actividades N.º 7 e 8 α “Desenvolvimento biopsicosexual antes da puberdade/ desenvolvimento biopsicosexual depois da puberdade” (nestas actividades os alunos terão um conhceimento maior acerca do seu próprio corpo, bem como das transformações que ocorrem nele; os alunos desenvolverão uma visão mais ampla da sexualidade e desenvolverão competências no domínio da aceitação do seu corpo). - Visualização de Filme/ Enciclopédia/ acetatos/ power point (onde os discentes tomarão contacto com os órgãos que constituem o seu corpo e as suas respectivas funções). - Actividades N.º 9 e 11 α: “Morfologia do sistema reprodutor masculino” (nesta actividade os alunos desenham, em tamanho real, a silhueta humana e os órgãos, de forma a ter um conhecimento real do seu próprio corpo. - Actividade “Ritmos e cores” (actividades no âmbito da educação física, como campeonatos de atletismo, basquetebol e outras modalidades. Estes campeonatos deverão apresentar equipas mistas de forma a que os alunos tomem consciência de apresentamos características comuns e características diferentes). - Actividade “O lápis” (onde os alunos darão criatividade a desenhos de forma a expressar o corpo humano como forma de arte e de representação natural – de acordo com o programa de História do sétimo ano de escolaridade). - Actividade “Eu e a minha circunstância” (realização de uma série de debates alargados à turma/ escola onde serão abordados temas como o respeito pelo outro, o direito á diferença, a liberdade e a tolerância). - Actividade “Clube em Movimento” (onde os discentes participam em peças de teatro/ competições/ composições e interpretações de melodias, de forma a que se consciencializem de que o nosso corpo é fonte de ritmo, emissão e recepção de estímulos e de sentimentos).

α Actividades que constam do CD da Formação “Fundamentos para a Saúde Sexual e Reprodutiva em contexto

escolar” (Vilaça, 2010).

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- Actividade N.º 10 α “Sonhos húmidos, ejaculação e erecção” (nesta actividade os adolescentes poderão ver respondidas, através de “jogos” questões que os assombram e tomarem consciência que o corpo humano é fonte de estímulos voluntários/ involuntários e conscientes/ inconscientes). - Leitura e exploração da obra “Cavaleiro da Dinamarca” (obra integrante do Plano Nacional de Leitura, de forma a que os discentes tomem contacto com sentimentos, valores e afectos). - Actividade N.º 12 α “Eu sou um espelho positivo das qualidades dos outros (onde os alunos irão reforçar as características positivas entre si, de forma a promover a auto-estima). - Actividades N.º 13 e 14 α “Treinar a assertividade/ Empatia” (onde os alunos irão desenvolver competências, nomeadamente nas relações interpessoais). - Actividade “Os mass média e EU” (debates alargados à turma, onde os discentes analisam a importância da comunicação social nas suas vidas e da forma como esta condiciona o relacionamento com a família). - Actividade 9 α “Meios de Comunicação/ Modelos de Beleza e esteriótipos de género” (onde os discentes realizarão um pequeno questionário e posteriormente um debate, de forma a discutir os esteriótipos em relação às tarefas e respectivos papéis sociais). - Actividade “A minha família é importante porque…” (na disciplina de Formação Cívica são convidados familiares de alguns alunos para irem à escola ler um poema/ texto/ falar sobre um determinado assunto, de forma a sejam fortalecidos os laços afectivos entre a família e o jovem). III- Visões Actividade: Tempestade de ideias em “Post-it”- IV – Acção e Mudança: Actividade: Debate em sub-grupo Prevenção de Doenças/ Infecções Sexualmente Transmissíveis I – Ideias iniciais sobre a epidemiologia, meios de transmissão e prevenção de doenças sexualmente transmissíveis Actividade_ Primeiras ideias sobre DST p. 668 Actividade Conhecimento inicial sobre o VIH e SIDA – p. 670 I I– Investigação Actividade: Quais são as Dst . p. 474 Actividade :Hepatites: Perigo de transmissão sexual? P. 675 Actividade: Infecção pelo VIH nos jovens e adolescentes p. 676 Actividade: prevenção da infecção pelo VIH nos jovens em cartaz ou spot televisivo – 677 Actividade: qual o teu risco de ficares infectado pelo VIH - 678 Actividade: Estás em risco?-680 Actividade: como responder aos argumentos contra o uso do preservativo – p.688 Actividade: como usar o preservativo – p. 689 Actividade: Não às relações sexuais não protegidas – p.690 Actividade :Como dar apoio a pessoas infectadas pelo VIH – 702

α Actividades que constam do CD da Formação “Fundamentos para a Saúde Sexual e Reprodutiva em contexto

escolar” (Vilaça, 2010).

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Actividade: Prevenção de doenças sexualmente transmissÍveis nos meios de comunicação – p. 705-706 - Actividade 17 α “Métodos Contraceptivos (onde os alunos irão ser confrontados com um questionário acerca dos diversos métodos contraceptivos existentes, de forma a averiguar eventuais concepções alternativas). - “Caixa de Perguntas” (onde os discentes colocarão, de uma forma anónima, todas as questões relacionadas com o sistema reprodutor/ alterações que vejam no seu próprio organismo). - Actividade “Filme – Ausónia”, onde o docente vai acompanhando e explorando o filme de forma a promover a resposta as dúvidas dos alunos). - Actividades N.º 19 e 20 α “Relações sexuais; história de vida: quando tomar a pílula” (estas actividades serão realizadas no sentido de fazer uma reflexão com os alunos, expondo os aspectos positivos e os aspectos menos positivos acerca dos casos mencionados, de forma a que os alunos se consciencializem e construam a sua opinião). - Visita a um Centro de Saúde/ Consulta Jovem (em pequenos grupos far-se-á uma visita de estudo ao Centro de Saúde da Área de Residência dos estudantes, de forma a que estes possam familiarizar-se com a instituição, espaço e respectivos profissionais de saúde). - Palestra dada por uma técnica de saúde onde se mostrarão Kits de métodos contraceptivos (já disponibilizados para a Escola) e respectivas Doenças Sexualmente Transmissíveis. - Palestra dada por uma técnica de saúde onde se mostrarão Kits de métodos contraceptivos (já disponibilizados para a Escola) e respectivas Doenças Sexualmente Transmissíveis. - Actividade N.º 24 α “Como ficar infectado pelo VIH – SIDA” (actividade onde os alunos aplicarão os conhecimentos obtidos no debate da actividade n.º 23). - Actividade N.º 25 α “Não às relações sexuais não protegidas” (nesta actividade os alunos desenvolverão competências no domínio da argumentação e da assertividade, de forma a evitar situações/ comportamentos de risco). - Exploração da obra “Lua de Joana” (obra integrante do Plano Nacional de Leitura, onde os discentes são confrontados com valores sociais e temáticas actuais). - Actividade N.º 21 α “Cartões de orientação para uso da Internet” (onde os alunos irão realizar uma pesquisa orientada, no sentido de obter uma maior informação acerca da temática). - Criação de um gabinete na Escola, de forma a promover um desenvolvimento saudável dos alunos (afectivo, reprodutivo e social). III – Visões Tempestade de ideias em “post-it” p. 708 IV – Acção e Mudança Assembleia de turma – pag 709

α Actividades que constam do CD da Formação “Fundamentos para a Saúde Sexual e Reprodutiva em contexto

escolar” (Vilaça, 2010).

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Secundário

Sugestão de actividades, separadas por temas, (filmes, sites, textos…) Sexualidade e Educação Sexual - Actividade N.º 2 α“Aspectos culturais da sexualidade” (onde os alunos construirão uma história em cadeia de forma a consciencializarem-se do conceito de sexualidade e da importância desta dimensão no desenvolvimento do indivíduo enquanto ser social, sexual e reprodutivo). - Actividade N.º 3 α“Sexualidade: conhecimentos, atitudes e valores” (esta actividade permite que os alunos expressem as suas ideias face à sexualidade e a todos os valores que a ela estão subjacentes; permite também detectar concepções alternativas). - Actividade N.º 6 α: “Porquê estudar a sexualidade?” (nesta actividade os alunos irão aplicar os conhecimentos discutidos e aprendidos das actividades anteriores). - Actividades N.º 7 e 8 α “Desenvolvimento biopsicosexual antes da puberdade/ desenvolvimento biopsicosexual depois da puberdade” (nestas actividades os alunos terão um conhecimento maior acerca do seu próprio corpo, bem como das transformações que ocorrem nele; os alunos desenvolverão uma visão mais ampla da sexualidade e desenvolverão competências no domínio da aceitação do seu corpo). - Visualização de Filme/ Enciclopédia/ acetatos/ power point (onde os discentes tomarão contacto com os órgãos que constituem o seu corpo e as suas respectivas funções). - Actividades N.º 9 e 11 α: “Morfologia do sistema reprodutor masculino” (nesta actividade os alunos desenham, em tamanho real, a silhueta humana e os órgãos, de forma a ter um conhecimento real do seu próprio corpo. - Actividade N.º 15 α “Como de desencadeiam mudanças sexuais?” (nesta actividade os discentes irão perceber como ocorrem as mudanças sexuais nos indivíduos). - Actividade “Eu e a minha circunstância” (realização de uma série de debates alargados à turma/ escola onde serão abordados temas como o respeito pelo outro, o direito á diferença, a liberdade e a tolerância). - Actividade “Os mass média e EU” (debates alargados à turma, onde os discentes analisam a importância da comunicação social nas suas vidas e da forma como esta condiciona o relacionamento com a família). - Comemoração do Dia Internacional da Mulher (actividade onde os alunos terão consciência do papel da mulher ao longo da história, dos padrões de comportamento da mulher nas sociedades e das dificuldades que elas enfrentam em muitas sociedades existentes no século XXI). - Comemoração do Dia dos namorados (onde os alunos poderão realizar um baile/ poemas/ cartas. Nesta actividade serão trabalhados sentimentos característicos das pessoas como a fidelidade, o amor, o carinho, a importância do outro…).

α Actividades que constam do CD da Formação “Fundamentos para a Saúde Sexual e Reprodutiva em contexto

escolar” (Vilaça, 2010).

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- Actividade “Todos diferentes, todos iguais” (actividades no âmbito da educação física, como campeonatos de atletismo, basquetebol e outras modalidades. Estes campeonatos deverão apresentar equipas mistas de forma a que os alunos tomem consciência de apresentamos características comuns e características diferentes). - Actividade N.º 12 α “Eu sou um espelho positivo das qualidades dos outros (onde os alunos irão reforçar as características positivas entre si, de forma a promover a auto-estima). - Actividades N.º 13 e 14 α “Treinar a assertividade/ Empatia” (onde os alunos irão desenvolver competências, nomeadamente nas relações interpessoais). Prevenção de Doenças/ Infecções Sexualmente Transmissíveis - Actividade “brainstorming – métodos contraceptivos e IST” (onde os discentes identificarão os métodos contraceptivos que conhecem, bem como apresentarão concepções alternativas). - Actividade 17 α “Métodos Contraceptivos (onde os alunos irão ser confrontados com um questionário acerca dos diversos métodos contraceptivos existentes, de forma a averiguar eventuais concepções alternativas). - Actividade N.º 23 α “Ideias iniciais do VIH – SIDA” (os alunos realizarão um questionário onde serão detectadas as concepções alternativas acerca do HIV e da doença SIDA). - Actividade N.º 24 α “Como ficar infectado pelo VIH – SIDA” (actividade onde os alunos aplicarão os conhecimentos obtidos no debate da actividade n.º 23). - Actividade N.º 25 α “Não às relações sexuais não protegidas” (nesta actividade os alunos desenvolverão competências no domínio da argumentação e da assertividade, de forma a evitar situações/ comportamentos de risco). - Actividade “Também se morre de amor?” (exploração de um texto onde serão abordados os métodos contraceptivos/ IST mencionadas no brainstorming). - Actividade N.º 21 α “Cartões de orientação para uso da Internet” (onde os alunos irão realizar uma pesquisa orientada, no sentido de obter uma maior informação acerca da temática). - Actividade N.º 22 α “Interrupção Voluntária da gravidez” (onde os alunos poderão discutir acerca desta temática). - Actividade “[email protected]” (corrida alargada à escola de forma a promover hábitos de higiene e de vida saudáveis”. - Realização de assembleias de turma, de forma a promover o debate de assuntos relacionados com este temática e do interesse dos alunos. - Criação de um gabinete na Escola, de forma a promover um desenvolvimento saudável dos alunos (afectivo, reprodutivo e social).

α Actividades que constam do CD da Formação “Fundamentos para a Saúde Sexual e Reprodutiva em contexto

escolar” (Vilaça, 2010).

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6. RECURSOS INFORMÁTICOS QUE SERÃO MOBILIZADOS PARA PROFESSORES E ALUNOS (indicar o tipo de sala, nº de alunos por computador, nº horas a que terão acesso ao computador ligado online por semana/mês/período)

Recursos Informáticos/ Espaço Dada a falta de espaço na minha escola sugiro: - Biblioteca (espaço amplo, com professores que orientam o trabalho dos alunos) – 4 computadores fixos e portáteis para os alunos requisitarem. - Colaboração na página http://www.dct.uminho.pt/jsea/2007-2008/abertura2008/abertura08.html , onde os discentes poderão colocar as suas dúvidas. -

7. PROBLEMAS E ACÇÕES QUE SERÃO SUGERIDAS As acções são as actividades a implementar pelos alunos, no final do projecto, que visam resolver o problema seleccionado inicialmente pela turma que orientou toda a planificação e selecção de actividades do projecto educativo. Todas as actividades anteriores são seleccionadas pelos alunos para aumentarem o seu conhecimento sobre as consequências e as causas do problema inicialmente seleccionado e saberem como agir sobre as causas do problema para o eliminarem. As acções são feitas para eliminar ou contribuir para eliminar as causas do problema. Problemas a resolver Acções a implementar De acordo com o problemas identificados: Incentivar ao banho em Educação Física; Alimentação dos alunos; Higiene Oral. Alcoolismo escolar; Relações sexuais precoces desprotegidas.

Mesas redondas sobre: “Cuidados básicos de Higiene.” “Alimentação saudável” (ministrada pelos alunos do projecto como actividade final de educação dos seus pares em colaboração com o Centro de Saúde). “Efeitos do álcool na família e na escola” (ministrada pelos alunos do projecto como actividade final de educação dos seus pares em colaboração com a Unidade de Alcoologia do Norte). “As relações sexuais nos adolescentes.” (ministrada pelos alunos do projecto como actividade final de educação dos seus pares com uma síntese final feita por um colaborador do Centro de Saúde) “Dizer não quando não queremos…” (ministrada pelos alunos do projecto como actividade final de educação dos seus pares com uma síntese final

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feita por um colaborador do Serviços de Psicologia e Orientação)

Melhor a interacção com os Encarregados de Educação Mesa redonda: “Alimentação Saudável.” “A Sexualidade nos seres vivos.” “A sexualidade na criança.” “A virgindade e os valores morais.” “Como falar de sexo com um adolescente.” (ministradas pelos alunos do projecto como actividade final de educação dos pais em colaboração com especialistas)

Todos os problemas Elaborar folhetos – Jornal da Escola: Curiosidades e respostas elaboradas pelos alunos às dúvidas dos alunos seus colegas.

Todos os problemas Fazer documentário – Publicação mensal de brochuras: Os alunos publicam notícias, supervisionadas pelos professores, onde expressem textos, desenhos, comentários acerca da Educação para a Saúde e Educação Sexual.

8. GRAU DE PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS SUGERIDO

Participação no projecto

Escolha do tópico geral

Aspectos do tópico seleccionados

Investigações

Visões/ Objectivos visionários

Acções

Avaliação/ Follow up

Alunos sugerem Decidem em conjunto com os professores

X

X

X

Alunos sugerem Decidem por si próprios

Professores sugerem Decidem em conjunto com os alunos

X

x

X

Professores decidem Consultam os alunos

Professores decidem por si próprios

x

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9. PARA AVALIAR OS RESULTADOS DO PROJECTO NOS ALUNOS SERÁ UTILIZADO Componentes da competência de acção

Forma de avaliação

1.Conhecimento sobre as consequências do problema (biológicas, sociais, éticas, económicas)

Pré-teste acerca dos conteúdos a desenvolver; Análise do material produzido após investigação; Resultados apresentados à turma depois da investigação feita; Pós-teste acerca dos conteúdos desenvolvidos.

2. Capacidade para identificar os determinantes da saúde: conhecimento sobre as causas do problema (biológicas, sociais, éticas, económicas)

Pré-teste acerca dos conteúdos a desenvolver; Análise do material produzido após investigação; Resultados apresentados à turma depois da investigação feita; Pós-teste acerca dos conteúdos desenvolvidos.

3.Capacidade para desenvolver visões Grelha de observação directa. 4. Capacidade para planificar e realizar acções

Grelha de observação directa. Análise do material produzido após investigação.

5.Capacidade para avaliar se as acções provocaram as mudanças desejadas

Pré-teste acerca dos conteúdos a desenvolver; Resultados apresentados à turma depois da investigação feita; Pós-teste acerca dos conteúdos desenvolvidos.

6. Grau de compromisso desenvolvido para Grelha de observação directa.

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resolver problemas de saúde sexual 7. Outras competências desenvolvidas (auto-estima, auto-confiança, assertividade, etc.

Grelha de observação directa.

10. CUSTOS DO PROJECTO Fontes de Financiamento Receitas (indicar o

montante global por cada fonte de financiamento)

Escola Material de trabalho manual (folhas, cartolinas, tesouras, cola, lápis, canetas, borrachas, afia); Material de trabalho digital (computadores, tinteiros…) Outro material (enciclopédias, filmes, livros…) Instituições Kits Filmes Cartazes/ Panfletos/ Pins/ Pulseiras

200 euros

600 euros

1000 euros

500 euros 1000 euros Gratuitos

TOTAL 3100 euros (por estimativa)

Tipo de despesas mais significativas Despesas

TOTAL

BIBLIOGRAFIA Cortesão, I, Silva, M. & Torres M. (1989). Educação para uma sexualidade humanizada. Porto Edições: Afrontamento. Frade, A. et al (1992). Educação sexual na Escola – Guia para Professores, Formadores e Educadores. Lisboa: Texto Editora Gomes, A. (1992). Só para jovens! Juventude, Afecto e Sexualidade. Lisboa: Texto Editora. Grupo de Trabalho em Educação Sexual (2007). Relatório de progresso. Lisboa: ME.

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Ministério da Educação (2005). Relatório preliminar do grupo de trabalho de educação sexual. Lisboa: ME Pomiés, J. (1995). Temas de sexualidade – Informação para Educadores .Buenos Aires: Aique. Projecto Curricular do Agrupamento Monsenhor Elísio Araújo (2010-2013) Projecto Educativo do Agrupamento Monsenhor Elísio Araújo (2010-2013) Sanches, F.(1995). Educación sexual para adolescentes y jóvenes.Madrid: Siglo Veintiuno Ed. Vaz, J. et al. (1989). Educação sexual na escola. Lisboa: Universidade Aberta Vilaça, M. (1994). Conhecimento e atitudes dos adolescentes face à SIDA: Vilaça, M. (2006). Acção e competência de acção em educação sexual: uma investigação com professores e alunos do 3º ciclo do ensino básico e do ensino secundário. Tese de doutoramento (não publicada) Universidade do Minho Vilaça, M, Sequeira, M., Jensen, B. (2007) Eficácia do paradigma democrático de educação para a saúde no desenvolvimento da acção e competência de acção dos adolescentes em educação sexual. Libro de Actas do Congreso Internacional Galego-Portugués de Psicopedagoxía. : Revista Galego-Portuguesa de Psicoloxía e Educación .Coruña:: UPV, 971-982.