131
Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Educação para Sustentabilidade

Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AMInstituto de Estudos Avançados Projeto

USP – São Paulo2015

Page 2: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

O conceito de sustentabilidade como discurso de campo tenso (Lima, 2003)

... o conceito de discurso como expressão e exercício de poder pressupõe a sustentabilidade como um campo discursivo

onde uma pluralidade de forças e interpretações disputam entre si o reconhecimento como “o discurso verdadeiro” sobre o assunto.

Page 3: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

VIOLA & OLIVIERI, 1997: 212-3)

• ... a luta pelo significado legítimo do desenvolvimento sustentável expressa diversas categorizações e classificações fundadas,

• obviamente, em práticas diferentes e ligadas a múltiplas cosmovisões provenientes de uma pluralidade de pontos de vista essencialmente

• conflitantes.

Page 4: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

... os diferentes atores do ambientalismo formulam e pleiteiam suas diferenças internas dentro desse campo de significado, denominado ambientalismo multissetorial.

• ... pode-se afirmar que as diversas posições do ambientalismo em relação ao significado da “transição em direção a uma sociedade sustentável” implicam lutas simbólicas pelo poder de produzir e de impor uma visão legítima de sustentabilidade

Page 5: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Matrizes do discurso da sustentabilidade

• 1) Oficial, hegemônica – corresponde ao desdobramento da proposta de sustentabilidade originada na Comissão Brundtland;

• 2) Contradiscurso à versão oficial e pode ser entendida como uma concepção complexa ou multidimensional de sustentabilidade que tenta integrar o conjunto de dimensões da vida individual e social

Page 6: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Duas tendências

• 2.1 ... uma que suspeita da ação política estatal e defende a subordinação do Estado à Sociedade Civil,

• 2.2 ... defende a intervenção estatal como o melhor caminho de transição para a sustentabilidade.

Page 7: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Educação para sustentabilidade

... surgiu como uma tentativa de superar alguns problemas apresentados pela educação ambiental praticada nas escolas de diversos países da União Européia, como a Itália, a Espanha, a Inglaterra, a Irlanda, a Alemanha,

• o País de Gales, a Holanda e a Polônia, entre outros (STERLING, 2001; TILBURY,

• 1996; SAUVÉ, 1997).

Page 8: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Na compreensão dos autores citados

... a educação ambiental não apresentou os resultados esperados nas últimas décadas, nem se mostrou capaz de atender à crescente complexidade da crise contemporânea.

... acreditam que essas limitações se devem, em grande parte, à inadequação entre o paradigma artesiano-mecanicista, prevalecente na sociedade e ciência ocidentais,

Page 9: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• e os problemas que hoje atingem a vida social, o ambiente, a economia e a cultura.

• ... as mudanças necessárias e desejadas exigem um novo paradigma integrador – ou holístico – que a educação ambiental não conseguiu colocar em prática, embora tenha reconhecido essa necessidade retoricamente.

Page 10: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

A crítica destaca o caráter reducionista da educação ambiental

• ... ao tratar a crise ambiental como uma crise meramente ecológica;

• ao confundir o meio ambiente com a natureza;• ao desprezar suas dimensões políticas, éticas e culturais;

• ao apresentar uma abordagem fragmentada e a-crítica da questão socioambiental;

• ao aplicar metodologias disciplinares, não participativas e de baixa criatividade• e ao propor respostas comportamentais e tecnológicas para problemas de

maior complexidade (STERLING, 2001; TILBURY,• 1996; SAUVÉ, 1997).

Page 11: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Portanto, a partir de uma crítica e de um diagnóstico da educação ambiental experimentada em muitas escolas européias ao longo das últimas décadas, chegou-se à nova proposta de “educação para a sustentabilidade” ou “para o desenvolvimento sustentável”.

Page 12: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Levantamento da Comissão organizadora da IConferência Nacional de Educação Ambiental em 1997

indica problemas que são prementes até hoje

• Problemas e desafios:• Modelo de educação vigente - paradigma

positivista e da pedagogia tecnicista que postulam um sistema de ensino fragmentado em disciplinas, o que se constitui um empecilho para a implementação de modelos de educação ambiental

Page 13: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• - A falta de material didático para orientar o trabalho de educação ambiental nas escolas, sendo que os materiais disponíveis em geral, estão distantes da realidade em que são utilizados e apresentam caráter apenas informativo e principalmente ecológico, não incluindo os temas sociais, econômicos e culturais, reforçando as visões reducionistas da questão ambiental.

Page 14: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• - A ausência de uma visão integrada que contemple a formação ambiental dos discentes e a inclusão das questões éticas e epistemológicas necessárias para um processo de construção de conhecimento em educação ambiental.

Page 15: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

- A ausência de conceitos e práticas da educação ambiental nos diversos níveis e modalidades de ensino reforça as lacunas na fundamentação teórica dos pressupostos que a sustentam” (MMA/MEC, 1997).

Page 16: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

(JICKLING, 1992:8)... questiona o discurso da educação para a sustentabilidade a partir

de sua instrumentalidade.• Argumenta que a educação dirigida a um fim específico, seja ele

qual for, contraria o espírito da educação enquanto prática de liberdade. Entende que a educação pressupõe autonomia e pensamento crítico.

• Para ele, os alunos deveriam ser estimulados a pensar, julgar e se comportar por si próprios e não orientados para uma finalidade pré-determinada.

• Para Jickling, uma educação orientada para uma finalidade determinada sugere mais um treinamento para aquisição de certas habilidades do que um aprendizado envolvido com a compreensão.

Page 17: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Refletindo sobre os fundamentos da proposta argumenta:

• “É importante notar que essa posição se apóia em algumas suposições. Primeiro, supõe que o desenvolvimento sustentável é um conceito incontestável e, segundo que a educação é uma ferramenta para ser usada para seu avanço.

• O primeiro ponto é claramente falso e deve ser rejeitado; existe considerável ceticismo sobre a coerência e eficácia do termo.

• A segunda suposição também pode ser rejeitada. A prescrição de uma perspectiva particular é incongruente com o desenvolvimento do pensamento autônomo” (JICKLING, 1992:8).

Page 18: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Predominância do caráter instrumental

• agenda educacional do ocidente foi capturada em vários sistemas educacionais.

• Este impulso poderoso parece ter começado através da influência das agências internacionais como a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE e o Banco Mundial, os quais, a partir de 1980, produziram relatórios que apontavam a necessidade de reestruturar a educação de acordo com o ajuste estrutural da economia” (STERLING, 2001:39).

Page 19: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Moacir Gadotti, 2007-2008

• A sustentabilidade é maior do que o desenvolvimento sustentável. Enquanto o modelo de desenvolvimento dominante hoje no planeta aponta para a insustentabilidade planetária, o conceito de desenvolvimento sustentável aponta para a sustentabilidade planetária. Aqui se encontra a força mobilizadora desse conceito.

Page 20: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Gadotti desdobra a sustentabilidade em 2 eixos, Natureza e Sociedade

• 1) sustentabilidade ecológica, ambiental e• demográfica (recursos naturais e

ecossistemas), que se refere à base física do processo de desenvolvimento e com a capacidade da natureza suportar a ação

• humana, com vistas à sua reprodução e aos limites das taxas de crescimento populacional;

Page 21: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• 2) sustentabilidade cultural, social e política, que se refere à manutenção da diversidade e das identidades, diretamente relacionada com a qualidade de vida das pessoas, da justiça distributiva e ao processo de construção da cidadania e da participação das pessoas no processo de desenvolvimento.

Page 22: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• “Educar para a sustentabilidade é, essencialmente, educar para uma vida sustentável, que significa, entre outras coisas, educar para a simplicidade voluntária e para a quietude. Nossas vidas precisam ser guiadas por novos valores: simplicidade, austeridade, paz, serenidade, saber escutar, saber viver juntos, compartir, descobrir e fazer juntos” Gadotti, 2008.

Page 23: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Precisamos escolher entre um mundo mais responsável diante da cultura dominante, que é a cultura de guerra, e passar de uma responsabilidade diluída a uma ação concreta, compartilhada, praticando a sustentabilidade na vida diária, na família, no trabalho, na escola, na rua.

Page 24: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• A simplicidade tem de ser voluntária como a mudança de nossos hábitos de consumo, reduzindo nossas demandas.

Page 25: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• A quietude é uma virtude, conquistada com a paz interior, e não pelo silêncio imposto. A quietude tem a ver com ouvir, escutar, conhecer, aprender com o outro.

• Diferente do chegar falando, com o discurso pronto, ditando normas, impondo o discurso único.

• Quietude tem a ver com criar condições para muitas narrativas hoje silenciadas ganharem vida.

Page 26: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• O conceito de sustentabilidade na educação pode ter um impacto positivo não só no que se refere aos indivíduos, mas também nas necessárias mudanças do sistema educacional.

• Assim, podemos falar de um impacto no nível legal, reformas educacionais, curriculum, conteúdos, e no nível pessoal do compromisso, do engajando numa vida mais sustentável.

Page 27: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Educar para a sustentabilidade implica mudar o sistema, implica o respeito à vida, o cuidado diário com o planeta e cuidado com toda a comunidade da vida, da qual a vida humana é um capítulo.

Page 28: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Isso significa compartilhar valores fundamentais, princípios éticos conhecimentos como respeito à terra e a toda a diversidade da vida;

• cuidar da comunidade da vida com compreensão, compaixão e amor; construção de sociedades democráticas que sejam justas, participativas, sustentáveis e pacíficas.

Page 29: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

A sustentabilidade é um conceito central de um sistema educacional voltado para o futuro.

Morin propõe uma sustentabilidade educativa no processo mesmo de melhora da humanidade

Page 30: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Sustentabilidade e Amazônia

Page 31: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

“ O homem e seu trabalho, de um lado, a Natureza e suas matérias, do outro, bastavam”.

Entre os mitos de criação da Amazônia, o dos Dessana,da região do Tiquié, a origem da terra e da humanidade (HxN) foi feita pela criação pela Avó do mundo, e seis trovões que são chamados de avôs do mundo que fizeram a luz, os rios, e as futuras humanidades, por meio de 57casas e moradias que representavam a formação do mundo material dos povos,sua riqueza e seus espíritos.

Page 32: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• A avó do mundo não gostou do trabalho de criação dos trovões, então ela se transfigurou e surgiu o bisneto da humanidade do mundo, que a chamou de tataravó do mundo. Esta disse ao bisneto:

faça a humanidade e eu hei de te guiar!

Page 33: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

O bisneto do mundo foi descobrindo as casas onde as riquezas se transformavam em gentes

• A fantástica relação do homem com a natureza já estava detalhada nas funções das casas descobertas e nomeadas: até a casa 29 correspondia a casa de criação (casa do leite, casa do som de flauta e casa, casa dos que ainda não comem, as três primeiras, até a casa do gavião da beira do rio, a última da nossa gênesis

Page 34: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

A transformação dos homens começa com a casa do mestre de cerimônias, a casa 30, até a casa 53, a casa do igarapé dos adornos. Ali o bisneto do mundo deixou as gentes de transformações. Cada gente correspondia aos povos que foram subindo os rios e também criando casas

Page 35: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• O bisneto do mundo e sua canoa de transformações fez surgir Uacuru, o Homem do dia e chefe dos Dessana. As riquezas eram deles que as foram distribuindo entre seus povos tukanos,pirá-tapuia, tariano,baniwa, makú...

Page 36: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

E ai criou o sétimo e último povo: o branco, com a espingarda

• Disse-lhe o bisneto do mundo, Deus da Terra: agora você é o último. Eu já dei aos primeiros todos os bens. Como você é o último, você deve ser uma pessoa que não tem medo. Você deverá fazer guerras para tirar as riquezas dos outros

Page 37: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Na Amazônia HXN se bastavam até a invasão européia da América

Os povos da florestas e os povos das águas ocuparam a região em toda a sua extensão, classificaram as terras firmes, caá-etê, de madeiras de lei, e terras de várzeas, caá-igapó, as áreas inundadas das madeiras brancas

Page 38: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Até o sec. XII, pelo menos doze nações habitavam a atual baía do Rio Negro: os Manáo, Passé, Tarumã, Baré...

• Destes povos, os ameríndios convertidos em escravos foram os primeiros trabalhadores dizimados pelo trabalho colonial.

• Manaus se ergue sobre um cemitério indígena onde os portugueses ergueram o Forte de São José, em 1669.

Page 39: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Até o sec. XII, pelo menos doze nações habitavam a atual baía do Rio Negro: os Manáo, Passé, Tarumã, Baré...

• Destes povos, os ameríndios convertidos em escravos foram os primeiros trabalhadores dizimados pelo trabalho colonial.

• Manaus se ergue sobre um cemitério indígena onde os portugueses ergueram o Forte de São José, em 1669.

Page 40: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

AMAZÔNIA BRASIL

10.000 Km

Aprox1.300 Km

Aprox

FRONTEIRA TERRESTRE E

FAIXA LITORÂNEA

Japurá

Negro

Iça

Javari

Solimões

Juruá

Purus

Acre

Mad

eira

Bran

co

Toca

ntins

Arag

uaia

Xing

u

Tapa

jós

Amazonas

Jari

Trom

beta

s

22.000 Km de rios navegáveis

Tucunas

Omaguas

Muras

Miranhas

Barés

Cemitério Manao

Caboclos de S.P. de Olivença

Page 41: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Exemplo dos povos das águas os Mura sobreviveram em 18municípios do estado do Amazonas: exímios navegadores fabricavam 9 tipos deembarcações...

Page 42: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Exemplo dos que sobreviveram os Baré subiram o rio Negro até a Venezuela

Page 43: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Na Manaus de hoje moram cerca de 30 mil índios que são trabalhadores urbanos em 35 bairros...

Page 44: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• “Os Cambeba residem sobretudo na Compensa II,os Sateré-Mawé na Redenção e no conjunto Santos Dumont, os Apurinã no Jorge Teixeira, os Ticuna na Cidade de Deus, os Cocama em Grande Vitória, os Tukano, Desana, Baniwa e Tariano nos bairros da Compensa, no Tancredo Neves e no Zumbi...

Page 45: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Quase todos eles trabalham na chamada economia informal, sub-empregados em atividades temporárias:artesanato, pequeno comércio,venda de dindin, biscates, empresas de limpeza e de segurança, e vários tipos de serviços prestados. As mulheres atuam em casas de família, como domésticas(82% sem carteira assinada, segundo estudos do CIMI)”.

• Na situação atual os índios disputam espaços de trabalho especialmente nas estruturas e instituições das políticas de saúde e educação

(Bessa Freire,Diário do Amazonas, 30/04/2006)

Page 46: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Formas geométricas esculpidas na terra da floresta amazônica a partir do início da era Cristã indicam que a região abrigava sociedades numerosas e desenvolvidas antes da

chegada dos colonizadores.

Page 47: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015
Page 48: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015
Page 49: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

MAPA 02 - Área percorrida pela expedição de Alonso Mercadillo - 1538

Page 50: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

22 (vinte e duas)expedições entre os anos de 1499 e 1570

• Os relatos resultantes das expedições européias realizadas nos séculos XVI e XVII, referem-se a grandes áreas povoadas, principalmente nas regiões de várzea da calha do rio Amazonas.Revelam-se povos de diferentes complexidades sociais e culturais

Page 51: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

MAPA 03 - Trajeto percorrido pela expedição de Gonzalo Pizarro e Francisco Orellana

Page 52: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

...os grandes povoados nativos das margens do rio Amazonas estavam localizados uns após os outros...

... os domínios de Aparia eram próximos à região onde hoje o Brasil faz fronteira com a Colômbia e se estendiam até a junção do rio Içá com o Solimões; a província de Machifaro localizava-se na

região que, hoje, corresponde aos municípios de Tefé e Coari; os Omágua localizavam-se a partir de Coari até quase o rio Purus; os Paguana localizavam-se na margem direita do Amazonas, passando pela

região de Codajás, acima da foz do Purus; os Picota, da margem esquerda do rio Urubu até Parintins.

(Carvajal ,in: Fonte: BENTES, Dorinethe dos Santos; ROLIM, Amarildo Rodrigues. História do Amazonas)

Page 53: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

MAPA 04 - Localização dos povos indígenas da Amazônia de acordo com os registros de Carvajal

Page 54: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• ... aquelas populações tinham uma significativa produção agrícola, domesticavam animais silvestres, produziam algodão de alta qualidade,

• ... tinham a indústria de cerâmica bem desenvolvida, confeccionavam instrumentos de fibras

• e produziam bebidas de alta qualidade

Page 55: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

MAPA 05 - Trajeto percorrido pela Expedição de Ursúa e Lope de Aguirre – 1560-1561

Page 56: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Encontrou-se neste povoado uma adega desse vinho como que não pouco se alegraram os nossos companheiros. Achou-se também muito boa roupa de algodão.

Page 57: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Havia nessa aldeia um adoratório, dentro do qual estavam penduradas muitas divisas de armas de guerra e, por cima de todas, duas mitras muito bem feitas, como as dos bispos: eram tecidas não sabemos de que, pois não eram de lã de algodão e tinha muitas cores ...

Page 58: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• havia grande quantidade de comida, tanto tartarugas nos currais e tanques, como muita carne, peixe e biscoitos, tudo em tal abundância que daria para sustentar um batalhão de mil homens durante um ano.

Page 59: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

ILUSTRAÇAO 01 – Fabricação de uma canoa no Alto Amazonas. Aquarela de Francisco Requeña y Herrera (1778-85)

Page 60: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

MAPA 06 - Expansão portuguesa a partir do século XVII

Page 61: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

MAPA 07 - Fortes construídos para garantir a posse das terras amazônicas para Portugal

Page 62: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Aldeamento sob controle dos missionáriosFonte: RUGENDAS, Johann Mortiz. O Brasil de Rugendas. Rio de Janeiro: Itatiaia, 1998. Prancha 10.

Page 63: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

MAPA 08 - Trajeto da expedição de Pedro Teixeira 1637-1639

Page 64: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

A fabricação do curare na floresta amazônica, de François Auguste Biard(óleo sobre tela)

Page 65: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Indumentária Indígena, de Koch Grunberg

Page 66: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015
Page 67: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

A construção do discurso da insustentabilidade

Page 68: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

AMAZÔNIABRASIL

A visão prevalecente da Amazônia como espaço sem gente

Page 69: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

A natureza como foco

Induz a visão predominante da natureza indomávelpela magnitude de suas dimensõese pela inacessibilidade de seu território

Page 70: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

AMAZÔNIABRASIL

Essa visão permite a interpretação da região como território vazio,passível de ocupação por meio de extensão dos modelosde fronteira agrícola, urbanização e industrialização

Page 71: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Abordagens contemporâneas que formam o contradiscurso

• As elaborações científicas sobre a Amazônia ressaltam, especialmente, três argumentos amplos, articuladores de disciplinas e especialidades, que estudam seus constituintes físicos, ambientais, sociocultural-históricos:

Page 72: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• A Amazônia é um complexo de ecossistemas interligados que são influentes na manutenção do equilíbrio da Terra, enquanto um sistema de vida. O desenvolvimento das ciências da natureza e da interdisciplinaridade de campos e áreas de conhecimento permite considerar a região como entidade decisiva na manutenção e na transformação da química da atmosfera, na dinâmica do ciclo hidrológico e na variação climática;

Page 73: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Os ecossistemas amazônicos têm a maior biodiversidade do mundo, cujas espécies ainda não estão cientificamente conhecidas e, em sua maioria, apesar de ainda serem únicas em seu ambiente natural, estão em situação de fragilidade ou em processo de desaparecimento.

Page 74: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• A ameaça aos recursos naturais da Amazônia provém, de um lado, do desconhecimento científico e tecnológico do seu funcionamento interno, fato que interfere no manejo de sua flora, fauna e populações originárias, e das influências externas de processos naturais físico-químicos e biológicos planetários, em seus impactos locais, temporários e permanentes. Por outro lado, concorre para os prejuízos aos ecossistemas amazônicos o manejo inadequado de suas riquezas conhecidas e potenciais.

Page 75: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Essa é uma tese de muito fôlego no circuito da ação da preservação do estatuto de natureza da Amazônia. Há, ao contrário do que se argumenta junto aos organismos de fomento à pesquisa, um acervo considerável de teses sobre processos e fatos que compõem o conhecimento científico da Amazônia, que se enquadram nos fundamentos da “teoria dos refúgios”: o espaço total amazônico contém anomalias provocadas por mudanças climáticas amplas, responsáveis pelas retrações e re-expansões de sua fitogeografia. (Cf. Ab’Sáber, 1992, p. 9-11; Vanzolini, 1992, p. 41-43).

Page 76: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• A Amazônia constitui uma região complexa, com processos econômicos em curso de expressão mundial, composta de áreas e populações urbanas, rurais e indígenas, de ocupação secular e milenar, e de reservas de proteção ao meio ambiente de manejo tradicional e recente.

Page 77: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• É premente a necessidade de a Amazônia ser desenvolvida pelo livre exercício do aproveitamento econômico dos seus recursos naturais, com disciplinamento e condições das ações de desenvolvimento econômico-social fundamentadas na ordem institucional de seus Estados.

Page 78: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• O zoneamento ecológico-econômico da Amazônia é prioridade e condição básica para a reorganização do seu espaço e padronização de modelos compatíveis com a preservação e conservação ambientais.

Page 79: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Essas três formulações em debate sobre a Amazônia referem-se, em linhas gerais, às concepções que articulam a sua condição de ecossistema especial, de possibilidades de uso racional e controlado de seus recursos e o seu potencial econômico a ser utilizado sem condicionantes da opinião pública e de grupos internacionais.

Page 80: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

O desenho de uma nova regionalização na Amazônia com vistas a um desenvolvimento

sustentável: o caso da UEA

Professora Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas

Page 81: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Abordagens da inclusão social como processo social e ao mesmo tempo como política pública

• Exigem no caso da Amazônia que se incluam a dimensão do território e a presença das culturas em toda discussão conceptual

Page 82: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Marco do igualitarismo: lugar e predominância da legitimidade dos

direitos coletivos da igualdade jurídica, igualdade dos direitos políticos, equalização das disparidades econômicas pela supressão gritante entre a abundância e a penúria

Page 83: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Marco da redução das desigualdades:

de acesso aos bens públicos de educação, saúde, habitação e aos diversos prazeres sociais até o nível em que os membros de uma coletividade podem aspirar usufruto de um mesmo bem cultural

Page 84: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Variações desses fundamentos igualitaristas ancoram-se em 3 referências:

• Mérito – contribuições de realizações do indivíduo e seu status por mobilidade adquirida( crítica à herança e elogio ao concurso como meio normal de promoção social)

Page 85: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Necessidade – imprecisão da definição de limites de intervenção individual ou coletiva, da extensão e da transferência de desigualdades;

Page 86: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Solidariedade – possível apenas quando o civismo ou a virtude promoverem uma unidade que assegure a manutenção da coesão mesmo com a distância de patrimônio e renda entre os grupos de uma mesma coletividade;

• e que assegure leis de contenção e regulamentação do consumo que proponham-se a conter a inveja e o ressentimento que a ostentação do luxo inspira aos carentes

Page 87: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Abordagens de Inclusão que passam pela configuração da exclusão:

• As ideologias liberais vêem a exclusão como inadaptação;

• As ideologias críticas abordam a exclusão no quadro da expropriação, da alienação como ausência de solidariedade causada pelo induvidualismo classista produtor da desigualdade.

Page 88: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• O discurso da exclusão como inadaptação passa a justificar a produção de diferenças gritantes entre a situação social de indivíduos, grupos, classes, países.

Page 89: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• A abordagem crítica da solidariedade supõe que deixar o jogo social e econômico livre da intervenção das forças sociais é fazer crescer a desigualdade e a precariedade. Destaca-se o papel do Estado como regulador

Page 90: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• O papel da inteligência estratégica na indução de prioridades está na combinação de idéias força com a construção de consensos acerca delas (favorecimento de oportunidades de realização)

Page 91: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• O fundamento explicativo da criação e do desenvolvimento da UEA está no âmago do conceito de inclusão como política pública:

• Formação para educação• Formação para saúde• Formação para o desenvolvimento estratégico

regionalmente endógeno e nacionalmente articulado

Page 92: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Características: a UEA é uma universidade multi-campi

05 campi em Manaus: Escola Superior de Ciências da Saúde, Escola Superior de Tecnologia, Escola Superior de Ciências Sociais, Escola Superior de Artes e Turismo e Escola Normal Superior ;

• 04 Centros de Estudos Superiores -Tefé, Parintins, Tabatinga e Itacoatiara ;

• 11 Núcleos de Ensino e Pesquisa;

Page 93: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Presente em todo o interior do Estado

• Nos demais quarenta e um municípios foram instalados ambientes para o ensino à distância em tempo real, todos dispondo de elevado padrão educacional e tecnológico, operando em canal fechado.

Page 94: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

As cadeias de conhecimento e de produção constituem-se em mecanismos de inclusão na ação combinada;

• PROGRAMA DE FORMAÇÃO CIENTÍFICO-TECNOLÓGICA DAS POPULAÇÕES DOS MUNICÍPIOS EM ÁREAS PROTEGIDAS DO ESTADO DO AMAZONAS

Page 95: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Formar profissionais de nível superior para a produção e a inovação científico-tecnológica e para a gestão de processos de produção de bens e serviços;

• Identificar, compreender e explicar processos e estruturas de diferença, de diversidade e de transformação sócio-econômica dos municípios das áreas protegidas;

• Desenvolver projetos de formação no âmbito de tecnologias sociais, aplicados e direcionados a sustentabilidade das populações dos municípios e em torno das unidades de conservação do Estado do Amazonas envolvendo educadores/pesquisadores de diferentes áreas do conhecimento;

Page 96: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

• Institucionalizar projetos interdisciplinares com foco nas organizações de cadeia produtivas, geração de emprego e renda, associativismo e educação patrimonial;

• Capacitar o cidadão para uma relação equilibrada com o meio ambiente, com os recursos naturais e com a conservação do patrimônio ambiental.

Page 97: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Manaus

Page 98: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Tefé

ItacoatiaraParintins

Tabatinga

Manaus

Page 99: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Manaus

Tefé

ItacoatiaraParintins

São Gabrielda Cachoeira

PresidenteFigueiredo

Maués

Humaitá

Manicoré

CarauariCoari

Eirunepé

Bocado Acre

Lábrea

Tabatinga

Page 100: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Manaus

Tefé

ItacoatiaraParintins

São Gabrielda Cachoeira

PresidenteFigueiredo

Maués

Humaitá

Manicoré

CarauariCoari

Eirunepé

Bocado Acre

Lábrea

RDS Uatumã

RDS Canumã

RDS Rio Madeira

RDS JumaRDS Amapá

RDSPiaguaçu-Purus

RDS Bararati

RDS Aripuanã

RDS Cujubim

RDS Uaçari

Tabatinga

RDS MamirauáRDS Anamã

Page 101: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Unidade de Conservação RDS MamirauáCurso Superior de Tecnologia em Produção Pesqueira

LOCALIZAÇÃO:Localiza-se na confluência dos rios Solimões, Japurá e Auati – Paraná.

MUNICÍPIOS:Fonte Boa, Japurá, Juruá, Maraã e Uarini. .

PRINCIPAL ATIVIDADE:Pesca - manejo do pirarucu.

POPULAÇÃO: 94.492 h

Page 102: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Unidade de Conservação RDS MamirauáCurso Superior de Tecnologia em Produção Pesqueira

PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:

O tecnólogo em Produção Pesqueira planeja, gerencia, implanta e implementa empreendimentos de coleta, processamento e comercialização de pescado de mares, rios e lagos. Esse profissional atua em diagnóstico de potencialidades pesqueiras, análise do contexto técnico e sócio-econômico do setor pesqueiro regional e tendências de mercado. Elabora projetos de viabilidade técnico-econômica e de impacto ambiental, qualifica e compatibiliza as necessidades de recursos humanos, materiais, equipamentos e implementos. Domina as técnicas de montagem de aparelhos de captura adequados a cada espécie, considerando a modalidade de pesca aos tipos de apetrechos adequados. Gerencia empresas de beneficiamento de pescado e sistemas de armazenagem e distribuição, além da comercialização dos produtos.

Page 103: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Unidade de Conservação RDS - AmanãCurso Superior de Tecnologia em Saneamento Ambiental

LOCALIZAÇÃO:Localizada no interflúvio dos rios Japurá e Solimões, sendo delimitada a nordestepelo Rio NegroMUNICÍPIOS:Barcelos, Coari, Codajás e Maraã.PRINCIPAL ATIVIDADE:1ª)Agricultura – principais culturas a mandioca, a banana e o milho, além das diversas árvores frutíferas.2ª) Pesca – segunda fonte de renda.3ª) extrativismo de mel de abelha completa os hábitos alimentares.POPULAÇÃO: 141.508 h

Page 104: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Unidade de Conservação RDS - AmanãCurso Superior de Tecnologia em Saneamento Ambiental

PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:

O planejamento, a gestão de sistemas de saneamento ambiental são atribuições do Tecnólogo em Saneamento Ambiental. Entre outras atividades, ele gerencia o abastecimento e tratamento de águas, fiscaliza sua qualidade, implanta tratamento de efluentes e de resíduos domésticos e industriais com o respectivo sistema de drenagem. A gestão de redes de monitoramento ambiental, planejamento e implementação de campanhas de educação sanitária e ambiental também são possibilidades de atuação desse profissional.

Page 105: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Unidade de conservação RDS Rio AmapáCurso Superior de Tecnologia em Turismo Ecológico

LOCALIZAÇÃO:Localiza-se no interflúvio Madeira-Purus.

MUNICÍPIOS:Manicoré.

PRINCIPAL ATIVIDADE:Não há comunidades, poucas famílias que sazonalmente ocupam a área para colher castanha do Brasil.Imenso potencial para o turismo científico ornintológico, ecológico e educativo.

POPULAÇÃO: 38.168 h

Page 106: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Unidade de conservação RDS Rio AmapáCurso Superior de Tecnologia em Turismo Ecológico

PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:

O Tecnólogo em Gestão de Turismo Ecológico atua no planejamento e desenvolvimento da atividade turística. Desenvolve ações no âmbito do planejamento turístico, agenciamento de viagens (emissivas, receptivas e operadores de turismo), transportadoras turísticas e consultorias voltadas para o gerenciamento das políticas públicas e para a comercialização e promoção dos serviços relativos à atividade. A identificação dos potenciais turísticos do receptivo, considerando a diversidade cultural e os aspectos sócio-ambientais para o desenvolvimento local e regional constitui-se em atividades relevantes desse profissional.

Page 107: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Unidade de Conservação - RDS CujubimCurso Superior de Tecnologia de Alimentos

www.uea.edu.br

LOCALIZAÇÃO: Localizada na região do Alto Solimões.

MUNICÍPIOS:Jutaí

PRINCIPAL ATIVIDADE:Pesca – comercialização de peixe salmorado, principalmente o surubim.Agricultura de subsistência.Extrativismo – óleos, palha, cipó, frutos, mel e seringa.

POPULAÇÃO: 27.955 h

Page 108: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Unidade de Conservação - RDS CujubimCurso Superior de Tecnologia de Alimentos

www.uea.edu.br

PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:

O Tecnólogo em Alimentos planeja, elabora, gerencia e mantém os processos relacionados ao beneficiamento, industrialização e conservação de alimentos. Seu campo de atuação abrange desde moinhos, indústrias alimentícias, fábricas de conservas até instituições de pesquisas. Esse profissional ainda supervisiona as várias fases dos processos de industrialização de alimentos, desenvolve novos produtos, monitora a manutenção de equipamentos, coordena programas e trabalhos nas áreas de conservação, controle de qualidade e otimização dos processos industriais do setor na perspectiva de viabilidade econômica e preservação ambiental.

Page 109: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Unidade de Conservação RDS Piagaçu - PurusCurso Superior Tecnologia de Alimentos

LOCALIZAÇÃO:Localizada ao longo do lago do Jarí e da calha do Purus.

MUNICÍPIOS:Anori, Beruri, Coari e Tapauá.

PRINCIPAL ATIVIDADE:-A pesca, a agricultura, a caça e a extração de produtos madeireiros e não-madeireiros são as principais formas de sobrevivência das populações da área.

- 60% do pescado consumido em Manaus é proveniente do rio Purus.-- A área tem grande potencial para o ecoturismo por suas belezas naturais, como os grandes dormitórios de aves aquáticas em vários lagos de várzea.

POPULAÇÃO: 43.770 h

Page 110: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Unidade de Conservação RDS Piagaçu - PurusCurso Superior Tecnologia de Alimentos

PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:

O Tecnólogo em Alimentos planeja, elabora, gerencia e mantém os processos relacionados ao beneficiamento, industrialização e conservação de alimentos. Seu campo de atuação abrange desde moinhos, indústrias alimentícias, fábricas de conservas até instituições de pesquisas. Esse profissional ainda supervisiona as várias fases dos processos de industrialização de alimentos, desenvolve novos produtos, monitora a manutenção de equipamentos, coordena programas e trabalhos nas áreas de conservação, controle de qualidade e otimização dos processos industriais do setor na perspectiva de viabilidade econômica e preservação ambiental.

Page 111: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Unidade de Conservação RDS UatumãCurso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

www.uea.edu.br

LOCALIZAÇÃO:Localiza-se ao Norte do Estado.

MUNICÍPIOS:Itapiranga e São Sebastião do Uatumã.

PRINCIPAL ATIVIDADE:Agricultura – banana, melancia, cupuaçu e mandioca.Pesca – incremento da produção de tucunaré no Reservatório da UHE-Balbina.Extrativismo vegetal – borracha e castanha.

POPULAÇÃO: 17.905 h

Page 112: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Unidade de Conservação RDS UatumãCurso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:

O tecnólogo em Gestão Ambiental planeja, gerencia e executa as atividades de diagnóstico, avaliação de impacto, proposição de medidas mitigadoras – corretivas e preventivas – recuperação de áreas degradadas, acompanhamento e monitoramento da qualidade ambiental. Regulação do uso, controle, proteção e conservação do meio ambiente, avaliação de conformidade legal, análise de impacto ambiental, elaboração de laudos e pareceres são algumas das atribuições desse profissional. Podendo elaborar e implantar, ainda, políticas e programas de educação ambiental, contribuindo assim, para a melhoria da qualidade de vida e preservação da natureza.

Page 113: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Unidade de Conservação RDS CanumãCurso Superior de Tecnologia em Turismo Ecológico

LOCALIZAÇÃO:Drenada pelos rios Madeira eTapajós, tendo como afluentes os rios Canumã, Abacaxis e Paraná do Urariá.

MUNICÍPIOS:Borba

PRINCIPAL ATIVIDADE:A produção é voltada para a subsistência, havendo exploração de madeira, castanha e peixe ornamental para comercialização.

POPULAÇÃO: 36.793 h

Page 114: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Unidade de Conservação RDS CanumãCurso Superior de Tecnologia em Turismo Ecológico

PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:

O Tecnólogo em Gestão de Turismo Ecológico atua no planejamento e desenvolvimento da atividade turística. Desenvolve ações no âmbito do planejamento turístico, agenciamento de viagens (emissivas, receptivas e operadores de turismo), transportadoras turísticas e consultorias voltadas para o gerenciamento das políticas públicas e para a comercialização e promoção dos serviços relativos à atividade. A identificação dos potenciais turísticos do receptivo, considerando a diversidade cultural e os aspectos sócio-ambientais para o desenvolvimento local e regional constitui-se em atividades relevantes desse profissional.

Page 115: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Unidade de Conservação RDS UacariCurso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

LOCALIZAÇÃO:Localizada no médio Juruá.

MUNICÍPIOS:Carauarí, Itamarati e Tapauá

PRINCIPAL ATIVIDADE:Grande potencial extrativista (borracha, óleo e castanha da andiroba)Grande potencial pesqueiro.Numerosos tabuleiros de quelônios a serem monitorados e grandes populações de jacarés, configurando uma opção de manejo.

POPULAÇÃO: 34.296 h

Page 116: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Unidade de Conservação RDS UacariCurso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:

O tecnólogo em Gestão Ambiental planeja, gerencia e executa as atividades de diagnóstico, avaliação de impacto, proposição de medidas mitigadoras – corretivas e preventivas – recuperação de áreas degradadas, acompanhamento e monitoramento da qualidade ambiental. Regulação do uso, controle, proteção e conservação do meio ambiente, avaliação de conformidade legal, análise de impacto ambiental, elaboração de laudos e pareceres são algumas das atribuições desse profissional. Podendo elaborar e implantar, ainda, políticas e programas de educação ambiental, contribuindo assim, para a melhoria da qualidade de vida e preservação da natureza.

Page 117: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Unidade de Conservação RDS do JumaCurso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

LOCALIZAÇÃO:Drenada pelo rio Aripuanã, abrangendo as duas margens.

MUNICÍPIOS:Novo Aripuanã.

PRINCIPAL ATIVIDADE:Extração de madeira, ouro, seixo e copaíba para produção de óleo.

POPULAÇÃO: 21.051 h

Page 118: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Unidade de Conservação RDS do JumaCurso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental

PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:

O tecnólogo em Gestão Ambiental planeja, gerencia e executa as atividades de diagnóstico, avaliação de impacto, proposição de medidas mitigadoras – corretivas e preventivas – recuperação de áreas degradadas, acompanhamento e monitoramento da qualidade ambiental. Regulação do uso, controle, proteção e conservação do meio ambiente, avaliação de conformidade legal, análise de impacto ambiental, elaboração de laudos e pareceres são algumas das atribuições desse profissional. Podendo elaborar e implantar, ainda, políticas e programas de educação ambiental, contribuindo assim, para a melhoria da qualidade de vida e preservação da natureza

Page 119: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Área de Proteção Ambiental (APA)Curso Superior de Tecnologia em Construção Naval

LOCALIZAÇÃO:Localizada na margem direita do Rio Negro – Setor Padauari-Solimões.

MUNICÍPIOS:Novo Airão, Iranduba e Manacapuru.

PRINCIPAL ATIVIDADE:Pesca comercial– o principal peixe comercializado é o jaraqui.Outras atividades : produção de canoas e barcos, de farinha, de vassouras, de artesanato.

POPULAÇÃO: 6.516 h

Page 120: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Área de Proteção Ambiental (APA)Curso Superior de Tecnologia em Construção Naval

PERFIL DO TECNÓLOGO A SER FORMADO:

O Tecnólogo em Construção Naval atua na área da construção de embarcações, devendo selecionar, utilizar e implementar projetos, produtos, técnicas e equipamentos, atuando na melhoria da qualidade industrial, no planejamento e no controle da construção naval. Esse profissional tem competências para trabalhar com os diferentes aspectos da construção de embarcações, estruturas de suporte, máquinas e equipamentos. Dentre suas possibilidades de atuação poderá planejar, organizar e controlar serviços em estaleiros, com visão estratégica e empreendedora, bem como relacionar as tendências do mercado aos princípios e conceitos de segurança e qualidade em transportes embarcados.

Page 121: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Cursos Tecnológicos

• São mais oito cursos em 25 municípios:– Turismo Ecológico, em Manicoré;– Saneamento Ambiental, em Coari, Codajás e Barcelos; – Química (licenciatura e bacharelado), em São Gabriel da Cachoeira; – Gestão Ambiental, em Lábrea, Carauari, Novo Aripuanã, São Paulo de

Olivença, São Sebastião do Uatumã, Itamarati e Itairanga;– Produção Pesqueira, em Fonte Boa, Maraã, Juruá, Japurá e Uarini; – Tecnologia em Alimentos, em Tapauá, Beruri, Anori, Apuí e Jutaí; – Arqueologia, em Iranduba e – Construção Naval, em Novo Airão.

Page 122: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Cursos Tecnológicos

Page 123: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Cursos Tecnológicos

Page 124: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Cursos Tecnológicos

Page 125: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Cursos Tecnológicos

Page 126: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Cursos Tecnológicos

Page 127: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Cursos Tecnológicos

Page 128: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Cursos Tecnológicos

Page 129: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Manaus

Tefé

ItacoatiaraParintins

São Gabrielda Cachoeira

PresidenteFigueiredo

Maués

Humaitá

Manicoré

CarauariCoari

Eirunepé

Bocado Acre

Lábrea

RDS Uatumã

RDS Canumã

RDS Rio Madeira

RDS JumaRDS Amapá

RDSPiaguaçu-Purus

RDS Bararati

RDS Aripuanã

RDS Cujubim

RDS Uaçari

Tabatinga

RDS MamirauáRDS Anamã

Page 130: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015
Page 131: Educação para Sustentabilidade Professora. Dra. Marilene Corrêa da Silva Freitas – UFAM AM Instituto de Estudos Avançados Projeto USP – São Paulo 2015

Manaus

Tefé

Itacoatiara

Parintins

São Gabrielda Cachoeira

Maués

Manicoré

Carauari Coari

Lábrea

RDS Uatumã

RDS Canumã

RDS Rio Madeira

RDS Juma

RDSPiaguaçu-Purus

RDS Bararati

RDS Cujubim RDS Uaçari

Tabatinga RDS Mamirauá

RDS Anamã

Bocado Acre

RDS Amapá

Humaitá

PresidenteFigueiredo

RDS Aripuanã

Eirunepé

Venezuela

Expansão da UEA em Fronteiras Nacionais

Expansão da UEA em Fronteiras Internacionais