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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA PROJETO CIRANDA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Educação Profissional a Distância RELATÓRIO PRELIMINAR DO EXPERIMENTO BRASÍLIA, dezembro de 2002.

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA

PROJETO CIRANDA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Educação Profissional a Distância

RELATÓRIO PRELIMINAR DO EXPERIMENTO

BRASÍLIA, dezembro de 2002.

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EQUIPE RESPONSÁVEL MINISTRO DA EDUCAÇÃO Paulo Renato Souza SECRETÁRIO DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA Raul David do Valle Júnior COORDENADOR GERAL DA REDE DE INSTITUIÇÕES FEDERAIS Bráulio Pereira Lins COORDENADOR GERAL Domingos Sávio Spézia (SEMTEC-PROEP) Zeli Isabel Ambrós (SEMTEC-PROEP) COORDENADOR DO EXPERIMENTO Wilson Conciani (CEFETMT) EQUIPE TÉCNICA Artemilson Lima (CEFETRN) César Olavo do Moura Filho (CEFETCE) Erivaldo Cabral da Silva (CEFETRN) Hilton de Azevedo (CEFETPR) Julcelina Teixeira Friaça (PROEP) Márcia Bento (CEFETMT) Maria da Graça Domingues Martins (PROEP) Selene Sotero (consultora) EQUIPE DOCENTE Antônio Valdson Alencar (CEFETCE) Gilson Sato (CEFETPR) Régia Lúcia Lopes (CEFETRN) Simone Raquel Caldeira Moreira da Silva (CEFETMT)

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INTRODUÇÃO

A Educação a Distância (EAD) está se consolidando no Brasil como modalidade de educação que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação. Isto fica mais evidente quando o texto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) registra que o Poder Público incentivará o desenvolvimento e a veiculação de programas de ensino a distância, em todos os níveis e modalidades de ensino, e de educação continuada, indicando a EAD como atividade a ser fortalecida na educação brasileira.

A utilização de novas tecnologias propicia a ampliação e a diversificação de programas educacionais, permitindo a interatividade entre professores e alunos. Os avanços no campo da tecnologia da comunicação e da informação influem e contribuem positivamente para o atendimento da proposta de educação contida na LDB, possibilitando a realização de Teleconferências, Teleaulas e cursos de formação continuada.

A Vídeoconferência destaca-se como um recurso tecnológico que possibilita uma aprendizagem colaborativa, autônoma, criativa e reflexiva e viabiliza a oferta de Teleaulas ministradas por professores/especialistas de alguma escola, para turmas de alunos de outra com deficiência de professor para determinado componente do plano de ensino.

A Teleaula, concebida como um tempo ( 20’ a 30’ minutos) em que professor e aluno intermediados por tecnologia de comunicação –Videoconferência – atuam construindo conhecimento de forma interativa e a distância. O tempo presente da Teleaula é completado com o tempo de estudo individual ou em grupo, organizado em manual com atividades orientadas. O Guia de Estudo é o meio impresso que complementa o recurso virtual da Teleaula.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL A educação profissional é tratada na LDB como complementar à formação geral e

não se esgota na conquista de um certificado ou diploma. A nova política educacional estabelece a educação continuada, permanente, como forma de atualizar, especializar e aperfeiçoar jovens e adultos em seus conhecimentos tecnológicos, tornando-os mais empregáveis. A nova organização da educação profissional se caracteriza pela flexibilidade e modularização curricular e possibilita o uso de metodologias diversificadas no desenvolvimento das competências profissionais requeridas pelo Perfil Profissional de conclusão do curso.

A expansão e interiorização da Educação Profissional, evidenciaram o problema da carência de profissionais com competência técnica, em muitas localidades onde os cursos técnicos são necessários de serem ofertados.

PROEP – PROGRAMA DE EXPANSÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL O Programa de Expansão da Educação Profissional – PROEP é uma iniciativa do

Ministério da Educação – MEC, em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego – MTb, que busca desenvolver ações integradoras da educação com o trabalho, a ciência e a tecnologia, objetivando a implantação de um novo modelo de educação profissional, que proporcione a ampliação de vagas, a diversidade de oferta e a definição de cursos adequada às demandas do mundo do trabalho e às exigências da moderna tecnologia.

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Contudo, o programa enfrenta em sua implementação, alguns obstáculos de ordem externa, que têm emperrado ou dificultado a consecução dos seus objetivos. PROBLEMAS

• Existência de um número razoável de professores, que estão preparados técnica e didaticamente e não atuam, por estarem em instituições que não têm demanda por seus trabalhos;

• Muitas das escolas atendidas pelo PROEP estão em regiões de difícil acesso ou que têm carência de profissionais de determinadas áreas para assumir a função de docente. Assim, a construção e instalação de escolas , requer ações complementares para alcançar a eficácia desejada.

• Falta de organização de uma rede de escolas interativas que possibilite o compartilhamento, otimização e adequação da oferta de educação profissional;

• Dificuldade das escolas para contratar ou redistribuir os seus recursos humanos;

• Dificuldade de elaboração e execução de currículo por competência. OBJETIVO O objetivo deste relatório é apresentar uma análise preliminar do experimento conduzido pela equipe do projeto “Ciranda da Educação Profissional”. O experimento teve como fim a verificação da viabilidade pedagógica, técnica e econômica da aplicação de técnicas de educação a distância na execução de programas de intercâmbio de aulas. DESCRIÇÃO DO EXPERIMENTO O experimento piloto do projeto Ciranda consistiu em reunir 4 instituições da rede federal de educação tecnológica para intercambiarem suas aulas. O piloto teve as seguintes fases: - escolha das instituições com experiência de EAD e com equipamentos suficientes para

participarem do experimento; - formação de uma equipe de técnicos com experiência em EAD; - levantamento das potencialidades e carências existentes nas instituições envolvidas; - compatibilização destas potencialidades e carências apresentadas e definição dos temas

das teleaulas; - convocação e capacitação dos professores especialistas; - inscrição das turmas e professores tutores para o desenvolvimento das aulas; - preparação e desenvolvimento das aulas; - avaliação das aulas e do piloto.

Participaram deste piloto 4 instituições: Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará (CEFETCE), Centro Federal de Educação Tecnológica do Mato Grosso (CEFETMT), Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFETPR) e o Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (CEFETRN). Cada instituição

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ministrou uma aula e participou de outras três. Os temas escolhidos foram: impacto ambiental de obras prediais urbanas, estabelecimento de comunicação em redes de computadores sem cabo, desenho de circuitos através da tecnologia CAD/CAE e, disposição de resíduos sólidos urbanos em aterros sanitários. Havia uma previsão de participação de cerca de 300 alunos no experimento. Entretanto este número não foi alcançado.

As teleaulas – momento de interação síncrona entre professores e alunos, através de vídeoconferências, foram precedidas por uma semana de interação assíncrona através de aulas virtuais no ambiente e-proinfo. Após a interação via vídeoconferência, houve um novo momento para trabalho no ambiente e-proinfo.

O momento de interação assíncrona que antecedeu a teleaula, permitiu aos docentes (especialistas e tutores) e alunos um primeiro contato através de fóruns virtuais. Também neste momento os especialistas puderam apresentar materiais para discussão, guias de estudo, desafios e outros materiais de estudo e sensibilização. O ambiente e-proinfo foi escolhido por ser institucional e comportar bem as necessidades das aulas planejadas. Esta interação esteve disponível pelo período de uma semana: aquela que antecedeu a teleaula.

A teleaula teve duração de 1,5h. Deste tempo aproximadamente um terço foi dedicado ao desenvolvimento do tema proposto e o restante do tempo foi ocupado pela discussão entre docentes e alunos. Durante as teleaulas foram apresentados slides eletrônicos, animações, fotos e esquemas técnicos, exercícios simulados, demonstrações, etc.

O segundo momento de interação no ambiente e-proinfo, foi dedicado a solução de dúvidas posteriores as aulas. Neste momento, foi preparado um chat para interação entre professor e aluno. A interação neste momento deveria favorecer a solução de exercícios para diagnóstico do desenvolvimento das competências desejadas. Além disto, este momento contempla uma avaliação do piloto.

A preparação e desenvolvimento do piloto compreendeu um tempo de 2 meses. AVALIAÇÃO

A avaliação do piloto foi realizada em três aspectos: didático, de equipamentos e econômicos. A avaliação didática e técnicas compreendeu a visão dos alunos e professores.

Os dados da entrevistas com os alunos estão em fase de tabulação e análise. Os dados dos docentes e técnicos que participaram do piloto estão compilados a seguir. De uma forma geral todos concordam que o experimento obteve o êxito desejado. De uma forma geral o experimento foi avaliado como positivo sendo viável a sua manutenção e expansão. Todos os participantes foram unânimes em descrever a experiência como vibrante, factível em maiores proporções e viável para a Educação Profissional. Como pontos de maior acerto foram listados os seguintes itens: - os ajustes técnicos e ensaios em rede foram essenciais; - os treinamentos no ambiente e-proinfo e TV – escola foram adequados; - a utilização de várias mídias auxilia o professor - a interação foi maior que a esperada inicialmente em função da timidez frente às

câmeras e do não conhecimento dos outros grupos; - a participação do tutor foi importante para motivar a aula; - o e-proinfo é uma ferramenta útil e de boa qualidade;

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- a qualidade docente (conhecimento e disponibilidade) foi importante para o sucesso do experimento;

- a existência de uma ficha de avaliação do piloto permitirá ter uma visão clara do processo pedagógico;

- a teleaula pode ser um sucesso na integração de saberes e instituições - a integração da tecnologia (bases tecnológicas = conhecimentos) com uma didática

diferente permite mais abrangência na formação profissional dos estudantes; - o professor que foi autônomo no controle de equipamentos teve mais sucesso didático; - a teleaula: mobilização dos alunos e tutores do da IFET permite uma melhor partillha

das atribuições em torno do objeto final da instituição (ensino);

Como principais dificuldades foram apontadas: - a não implementação das turmas em algumas escolas; - a mudança de calendário para atender problemas específicos de algumas instituições; - a dificuldade de conciliar as atividades rotineiras com as do piloto (tempo escasso,

atividades das turmas e tutores, etc.); - a instabilidade do e-proinfo; - a falta de um estúdio para geração de teleaulas separado do aluno que assiste a aula

local; - a velocidade de transmissão das teleaulas ficou limitada pelas características das linhas

telefônicas empregadas e do número de instituições conectadas simultaneamente (4); - a falta de uma estratégia para a definição da abrangência com que o tema da teleaula

deveria ser abordado (escolha do tema da aula muito abrangente ou muito específico para a teleaula não ajudou o desenvolvimento da aula);

- a falta,em algumas instituições, de preparação do aluno com o material previamente disponível;

- alguns materiais para download estavam muito pesados (tamanho do arquivo); - o envolvimento institucional deficiente em duas instituições; - nem todas as instituições prepararam o aluno para participação da teleaula; - o suporte técnico do e-proinfo deverá ser melhorado para atender as demandas muito

grandes por este ambiente de aprendizagem; - em alguns casos o tutor atrapalhou com perguntas inadequadas; - a avaliação da construção de competências deve ser melhor definida; - os alunos de algumas instituições não se comprometeram com a aula pois a entenderam

como sendo algo fora do seu programa escolar;

Tão logo seja terminada a avaliação da tele-aula como instrumento didático realizada com os alunos os seus resultados serão divulgados nesta página. Os materiais empregados nas aulas podem ser acessados por download aqui mesmo na página do CIRANDA. Também pode ser visto um vídeo com as imagens “tal qual vistas pelos alunos” de forma que se possa ter uma idéia da qualidade dos recursos empregados. O Apêndice 1 mostra a ficha de avaliação empregada.

Os custos deste experimento foram estimados considerando: ligações telefônicas, salários envolvidos, do uso de salas ambiente (informática e vídeo-conferência), capacitação da equipe envolvida no piloto. O Apêndice 2 traz uma planilha de custos que resume os custos envolvidos. O custo do piloto foi estimado em R$30.096,00. Isto implica dizer que se um aluno fosse formado inteiramente nesta condição o seu custo seria de

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R$5,57/hora de aula. Este valor corresponde aproximadamente a 60% do custo médio de um aluno formado de forma presencial. Custo do experimento: R$30.096,40 Custo por aluno: R$100,32 Custo por hora aula: R$ 1.672,02 Custo por aluno.hora: R$5,57

É importante também salientar que a implantação de um conjunto básico de

equipamentos e adequação de uma sala está estimado em R$72.000,00.

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APÊNDICE 1: Planilhas de avaliação empregadas. AVALIAÇÃO DA DIMENSÃO PEDAGÓGICA DO PRIMEIRO EXPERIMENTO DO

PROJETO CIRANDA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL Hilton de Azevedo (Prof. Dr. CEFET-PR)

Descrição do contexto do experimento Para melhor avaliar o teor das conclusões acerca dos pontos relativos à didática do experimento é oportuno que o leitor tenha uma visão da sua condução. Nesta primeira versão, o experimento CIRANDA DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL teve como objetivo principal:

Testar o recurso de videoconferência para o compartilhamento de recursos humanos (docentes) entre instituições dedicadas ao ensino profissional.

O foco foi dirigido às questões inerentes ao planejamento, logística e transmissão simultânea de aulas para três localidades distintas. Quatro CEFETs participaram (em ordem alfabética: Ceará, Mato Grosso, Paraná e Rio Grande do Norte). Todos os professores que aceitaram participar do evento não tinham experiência na modalidade de ensino a distância. Foram realizadas quatro videoconferências, cada uma delas sendo conduzida por um dos quatro CEFETs, tendo os outros três como público-alvo. As atividades relativas as quatro videoconferências obedeceram uma mesma estruturação (definida pela equipe coordenadora do projeto): • Atividade de Preparação. Conduzida no ambiente virtual de aprendizado eproinfo,

cedido pelo MEC/PROINFO. Executada ao longo dos 10 dias que precederam a videoconferência, foi concebida com o intuito de que os alunos pudessem, com antecedência, tomar contato com os conceitos principais que seriam explorados nas videoconferências, ao mesmo tempo em que seria um primeiro canal de comunicação professor-alunos (facilitando a interação no momento da videoconferência). Para tanto, previu-se a disponibilização de material de apoio didático que os alunos poderiam “baixar” do site do eproinfo (textos, imagens, links para outros sites…). A atividade de preparação também previu momentos de discussão assíncrona para que o professor pudesse estimular o interesse dos alunos pelo tema (propostas de desafios, respostas a questões dos alunos, etc.).

• Atividade de Videoconferência. Em dia e horário marcados, um professor e alunos de outros três CEFETs se conectaram para participar, durante aproximadamente uma hora, de videoconferências. Os temas foram estudados nas atividades de preparação. Durante uma videoconferência, o professor ver e ouvia (televisor) os alunos das três salas que recebiam a sua imagem e som. Para que os alunos pudessem melhor compreender os conceitos apresentados, foram utilizados recursos de: exposição oral, apresentações

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eletrônicas, vídeo, apresentação de objetos concretos (placas, antenas, equipamentos) assim como discussão com os participantes.

• Atividade de Acompanhamento e Avaliação de Aprendizado. Para esta atividade foram planejados dois momentos: o primeiro de discussão em uma sala de bate-papo virtual (eproinfo) para que professor e alunos pudessem aprofundar pontos vistos na videoconferência, o segundo para avaliação presencial dos conhecimentos adquiridos pelos alunos.

Desenho da Ficha de Reação A ficha de reação aplicada junto aos alunos, ao término da videoconferência, procurou traçar um perfil da impressão que os mesmos tiveram das atividades desenvolvidas no experimento. As questões focalizadas procuraram detalhar pontos que os professores que participaram do experimento julgavam, naquele momento, como os mais desafiadores para o experimento:

• uso do ambiente virtual de aprendizado (08 questões), • condução da atividade de videoconferência (20 questões)e • produção do material didático específico para a modalidade a distância (02

questões). total de questionários recolhidos: 57 Observação: Cada quadro que segue detalha a ficha de reação distribuída aos alunos ao final da s videoconferências. Os quadros apresentam:

• objetivo específico de observação, • a questão, tal qual foi formulada para os alunos, • as opções de respostas disponíveis (indicando a freqüência das respostas e sua

distribuição percentual), • um gráfico de pizza para ilustrar a distribuição percentual de cada resposta, • a identificação de um fato a partir das respostas à questão. • a(s) análise(s) formuladas a partir do fato e da vivência que este relator teve como

um dos coordenadores do experimento. • a(s) sugestão(ões) para cada uma das análises efetuadas.

O objetivos das análises e sugestões não é valorar o desempenho dos professores participantes do experimento. Ele procura sim, identificar pontos positivos que devam ser valorizados em atividades futuras, assim como, por em evidência pontos que deverão ser considerados no momento de novas edições deste tipo de ação.

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QUESTÕES REFERENTES AO USO DO AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZADO

Objetivo: Saber se ambiente virtual de aprendizado (acesso e uso) pode ser um

obstáculo para alunos que nunca utilizaram esse tipo de recurso em atividades acadêmicas nos CEFETs.

Pergunta: F.01 A inscrição no ambiente eproinfo foi: Opções de resposta: a [ 11 ou 19,3% ] fácil e rápida b [ 04 ou 07,1% ] fácil mas demorada (servidor lento) c [ 06 ou 10,5% ] complicada mas rápida d [ 03 ou 05,3% ] complicada e demorada (servidor lento)

e [ 09 ou 15,8% ] não utilizei o ambiente virtual eproinfo 24 ou 42,1% não responderam Fato: Apesar do número de não respondentes ser significativo (42,1%), deve ser considerado o fato que todos os alunos não receberam o mesmo estímulo por parte de seus professores locais para participar do experimento. Algumas razões pode ter sido:

Razão-01: As disciplinas que acolheram as videoconferências terem-no feito sem que isso tivesse sido considerado previamente no planejamento do desenvolvimento do conteúdo programático. Razão-02: Não foi assegurado que os alunos teriam acesso a computadores nos seus horários livres. Razão-03: Não foi previsto, dentro dos horários de aula das disciplinas anfitriãs, tempo para acesso à Internet para as matrículas

Assim, consideramos para essa questão, e para as demais relativas ao ambiente virtual, somente os alunos respondentes, por serem estes os que efetivamente vivenciaram o ambiente virtual. Temos então, para a questão F-01 um total 33 respostas consideradas:

a [ 11 ou 33,3% ] fácil e rápida b [ 04 ou 12,1% ] fácil mas demorada (servidor lento) c [ 06 ou 18,2% ] complicada mas rápida d [ 03 ou 09,1% ] complicada e demorada (servidor lento)

e [ 09 ou 27,3% ] não utilizei o ambiente virtual eproinfo Análise-01: Pode-se observar que o ambiente virtual não é intuitivo somente 45,4% achou fácil o processo de inscrição ao passo que 54,6% achou-o complicado ou não chegou a utilizá-lo. Sugestão: Os aluno poderiam receber um treinamento básico de 50minutos com os seguintes temas: como se inscrever, como acessar as atividades, como participar de um fórum. Analise-02: Deve ser averiguada a razão de tão poucos alunos terem utilizado o ambiente virtual, o papel dos coordenadores e tutores nesta atividade do experimento. Sugestão: Desenvolver o planejamento deste tipo de evento com mais antecedência e integrar os professores planejar desde o início do processo, aproveitando suas observações para conceber as apresentações. Objetivo: Saber se a opção de veicular todo o material de apoio através do ambiente

virtual pode se caracterizar como um gargalo que ponha em risco o desenvolvimento das atividades que dependem do material de apoio.

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Pergunta: F.02 O acesso ao material de apoio: Opções de resposta: a [ 04 ou 12,2% ] foi fácil de localizar e fazer o seu download b [ 05 ou 15,2% ] foi fácil de localizar mas o download foi demorado c [ 05 ou 15,2% ] foi difícil de localizar mas o download foi fácil d [ 02 ou 06,1% ] foi difícil de localizar e de fazer o seu download e [ 17 ou 51,6% ] não fiz download de nenhum arquivo, o material me foi

entregue no CEFET. (33 respostas consideradas.)

distribuição das respostas:

abcde

Fato: 30% dos respondentes [(b) e (c)] consideraram que houve algum tipo de dificuldade para acessar o material (localização no site ou tempo de download). Análise: Também foi relatado por professores e tutores que o site do eproinfo era bastante lento em certos momentos. Sugestão: Conforme sugerido pelo instrutor do eproinfo deveremos colocar no eproinfo somente os links para os materiais de apoio. Os arquivos dos mesmos deverão ser mantidos em servidores de arquivos nas localidades que forem oferecer aulas na modalidade a distância. Fato: Os tutores locais receberam um treinamento informal sobre o projeto e o uso do ambiente virtual. Entretanto não foi previsto um procedimento padrão para acompanhamento dos alunos (se efetivamente realizaram as matrículas ou se acessaram o site do eproinfo). Análise: A opção (e) se mostrou ambígua. Ficou a dúvida se os alunos, mesmo não fazendo o download do material, podem ter tido acesso ao mesmo de outra forma (o tutor local pode ter impresso o material para os alunos). Sugestão: Em eventos futuros desta natureza será preciso detalhar com mais clareza a capacitação e as funções dos tutores locais.

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Objetivo: Saber se o programa concentrado de capacitação no ambiente virtual de

aprendizado (16 horas) foi suficiente para que os 4 professores que não tinham experiência neste tipo de recurso pudessem conduzir as atividades de preparação do experimento (e.g. condução de fórum de discussão).

Pergunta: F. 03 As Intervenções do professor no fórum de discussão (marque as opções

verdadeiras): Opção F.03-a aumentaram a minha curiosidade sobre o

assunto da videoconferência a [ 15 ou 38,5% ] sim b [ 20 ou 51,3% ] em parte c [ 01 ou 02,6% ] não d [ 03 ou 07,7% ] não observado (39 respostas consideradas.)

distribuição das respostas:

abcd

Fato: Em (F.03-a) 89% dos respondentes consideram que o interesse pelo tema aumentou em função das intervenções do professor no fórum. Análise: Aparentemente o fato do material de apoio apresentar, além do conteúdo, os objetivos pedagógicos da atividade, não foi suficiente para motivar integralmente os alunos. Os desafios, provocações e reações do professor aos questionamentos dos alunos parecem ter sido fundamentais para "humanizar" atividade. Sugestão: Atividades que possibilitem a interação professor-aluno, antecedendo videoconferências devem ser incentivadas. O uso do fórum parece ser uma boa alternativa desde que a política para sua execução seja incorporada pelos tutores locais Pergunta: F. 03 As Intervenções do professor no fórum de discussão (marque as opções

verdadeiras): Opção F.03-b ajudaram a esclarecer minhas dúvidas sobre o

material de apoio. a [ 11 ou 36,7% ] sim b [ 15 ou 50,0% ] em parte c [ 0 ou 0% ] não d [ 04 ou 13,3% ] não observado (30 respostas consideradas.)

distribuição das respostas:

abcd

Fato: Em (F.03-b) 86% afirmam que as intervenções do professor ajudaram de alguma forma a esclarecer dúvidas sobre conceitos apresentados no material de apoio Análise: Aparentemente, a estratégia de produção de um material de apoio que não fosse integralmente auto-explicativo (através da introdução de elementos provocadores de reflexão sobre o contexto próximo do aluno) surgiu efeito. Pelos relatos dos tutores locais alguns alunos discutiram entre si e com o professor através do fórum. Alguns pontos foram inclusive levados para os momentos de interação nas videoconferências. Sugestão: A inclusão de desafios através de chamadas para que os alunos adeqüem os temas apresentados às suas realidades deve ser incentivada na produção de material de apoio.

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Pergunta: F. 03 As Intervenções do professor no fórum de discussão (marque as opções

verdadeiras): Opção F.03-c permitiram-me focalizar nos pontos importantes

da videoconferência a [ 18 ou 62,1% ] sim b [ 06 ou 20,7% ] em parte b [ 01 ou 03,4% ] não d [ 04 ou 13,8% ] não observado (29 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

abcd

Fato: Em (F.03-c) 82% dos respondentes afirmaram que as intervenções do professor ajudaram os alunos a discriminar os pontos relevantes do material de apoio. Análise: Aparentemente, o texto provocador de reflexão, juntamente com as intervenções do professor, auxiliaram os alunos a construir seus posicionamentos críticos sobre o tema. Pode-se apreender desta questão uma manifestação de confiança dos os alunos acerca de um professor "desconhecido". Sugestão: Os momentos de interação com os alunos antes das vídeo conferências devem ser estimulados, de forma a contribuírem para a formação de uma imagem positiva do professor. Sugestão: As intervenções do professor devem ser conduzidas de forma a valorizar a auto-estima dos alunos e aumentar o aproveitamento durante as videoconferências (interações intensas). Pergunta: F. 03 As Intervenções do professor no fórum de discussão (marque as opções

verdadeiras): Opção F.03-d não participei de fórum mas pude acompanhar

bem a videoconferência a [ 20 ou 68,9% ] sim b [ 07 ou 24,1% ] em parte c [ 02 ou 06,9% ] não (29 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

abc

Fato: Em (F.03-d) 68% dos alunos afirmaram não ter participado do fórum mas isso não foi um empecilho para seu acompanhamento da videoconferência. Análise-01: O alto número de respondentes que afirmam não ter participado é elevado. Entretanto, as opções de resposta não são claras pois se sabe o que os alunos entenderam por "participar". Um aluno que acompanhou as discussões mas não enviou nenhuma mensagem pode considerar-se como não participante; entretanto todas as mensagens que leu no fórum lhe ajudaram na sua preparação para a videoconferência. Análise-02: Por ter sido um evento único em cada turma de alunos, os temas tratados limitaram-se a uma abordagem informativa e não formativa, esse fato pode ter sido o causador deste tipo de resposta. Sugestão-01: Procurar colher mais informações sobre a relevância do fórum para o acompanhamento das videoconferências. Sugestão-02: Quando da realização de videoconferência com caráter formativo a atenção que deverá ser dada as atividades de preparação deverá ser redobrada. Objetivo: Saber como foi a postura do aluno em relação ao fórum de discussão

(reativo, pró-ativo, indiferente).

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Pergunta: F. 04 Minhas intervenções no fórum de discussão (marque as verdadeiras): Opção F.04-a Ocorriam quando o professor solicitava alguma

tarefa. a [ 11 ou 36,7% ] sim b [ 09 ou 30,0% ] não c [ 10 ou 33,4% ] não observado (30 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

abc

Opção F.04-b Algumas vezes usei o fórum para questionar o professor sobre pontos que não ficaram claros no material de apoio.

a [ 03 ou 11,5% ] sim b [ 17 ou 65,4% ] não c [ 06 ou 23,1% ] não observado (26 respostas consideradas

distribuição das respostas:

abc

Opção F.04-c Tive vergonha de fazer perguntas no fórum sobre as minhas dúvidas.

a [08 ou 26,7%] sim b [13 ou 43,3%] não c [09 ou 30,0%] não observado (26 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

c

Fato: Poucos alunos utilizaram o fórum de forma pró-ativa Análise: Aparentemente, o uso de fóruns virtuais não faz parte da cultura discente. Algumas razões podem ser:

Razão-01: Os alunos não têm o hábito de expressão escrita. Razão-02: A visibilidade das colocações em um fórum de discussão pode inibir a participação dos alunos. Razão-03: Um evento pontual pode não ter sido suficiente para criar novos repertórios e canais de comunicação

Sugestão: Adotar, por parte dos tutores ações explícitas de valorização da participação nos fóruns de discussão virtuais.

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Objetivo: O tempo consagrado ao uso do fórum foi suficiente para atingir seus

objetivos (contato inicial com o professor, motivação para o tema, reflexão)? Pergunta: F. 05 Dinâmica de Interação no fórum de discussão (marque as verdadeiras): Opção F.05-a O tempo entre o envio de uma pergunta do professor e

a minha resposta foi suficiente. a [ 12 ou 40,0% ] sim b [ 05 ou 16,7% ] não c [ 13 ou 43,3% ] não observado (30 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

c

Opção F.05-b O tempo entre o envio de uma pergunta minha para o professor e a sua resposta foi suficiente.

a [ 16 ou 59,3% ] sim b [ 01 ou 03,7% ] não c [ 10 ou 37,0% ] não observado (27 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

ab

c

Fato: Boa parte dos alunos [F.05-a (a) 40%] e [F.05-b (a) 59%] dos alunos consideram que o tempo acordado para interação foi suficiente. Os professores responderam com mais rapidez aos alunos do que o contrário. Análise: Os professores estavam bem motivados para o experimento, os alunos menos. Sugestão: No futuro, incorporar um momento de apresentação da proposta da atividade (preparação, videoconferência e acompanhamento) para os alunos. Esse momento deveria preceder o treinamento para uso do ambiente virtual.

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Objetivo: Saber que tipo de treinamento, para os professores de disciplinas, devem ser

colocados como prioritários para um melhor uso do ambiente virtual. Pergunta: F.06 Marque os tipos de treinamento que poderiam ser oferecidos ao

professor para melhorar o seu desempenho no fórum? Opção F.06-a Animação de discussão a [ 09 ou 34,6% ] bastante b [ 17 ou 65,4% ] pouco. (26 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

ab

Opção F.06-b Uso do fórum a [ 10 ou 71,4% ] bastante b [ 04 ou 28,6% ] pouco. (14 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

Fato: A maioria dos alunos 65,4% (F.06-a) aponta que o professor precisa "bastante" saber como conduzir o fórum de discussão. Análise: Isso é bem provável, visto que o treinamento dos docentes foi limitado ao uso das funcionalidades do fórum e não em desenvolvimento de estratégias para condução de discussões online. Sugestão: Quando da capacitação dos docentes para uso do fórum de discussão, abordar o tópico "estratégias para condução de discussões em fóruns virtuais". Fato: A maioria dos alunos 71,4% (F.06-b) aponta que o professor precisa "bastante" saber utilizar o fórum. Análise: Aparentemente o quantidade de interação no fórum foi bastante reduzida. Por parte dos professores acreditamos que isso se deve ao fato dos professores:

Razão-01: não terem tido tempo de incorporar os conceitos apresentados no treinamento, Razão-02: não estar claro para os professores os papéis que deveriam representar, Razão-03: os professores estavam participando do experimento como voluntários e eram constantemente solicitados por outras atividades que já faziam parte dos seus planos de trabalho antes do experimento.

Sugestão-01: O papel do professor nos fóruns e a importância da interação com os alunos na fase de preparação devem ser reforçados na capacitação de docentes para uso do ambiente virtual . Sugestão-02: A capacitação de docentes para uso do ambiente virtual deve assegurar a competência no uso das funcionalidades para condução de fóruns.

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Objetivo: Saber que tipo de treinamento, para os tutores-locais, devem ser colocados

como prioritários para um melhor uso do ambiente virtual. Pergunta: F.07 Marque os tipos de treinamento que poderiam ser oferecidos ao tutor

local para melhorar o seu desempenho no fórum? Opção F.07-a Animação de discussão a [ 06 ou 37,5% ] bastante b [ 10 ou 62,5% ] pouco. (16 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

Opção F.07-b Uso do fórum a [ 10 ou 52,6% ] bastante b [ 09 ou 47,4% ] pouco (19 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

Fato: A maioria dos alunos 62,5% (F.07-a) não considera que os tutores-locais precisem de muito treinamento para condução de discussões nos fóruns de discussão virtuais mas; acreditam que eles precisem de treinamento para usar o fórum. Análise: O fato deve ter ocorrido porque, na maioria dos casos, os tutores locais praticamente assumiram o papel de condutores das turmas para as salas de videoconferência. A tarefa da animação dos fóruns ficando com os professores. As possíveis razões para isso são:

Razão-01: Os tutores locais não receberam um treinamento sistematizado para conduzir as atividades nos fóruns de discussão. Razão-02: Os tutores-locais precisariam ter acesso ao material de apoio com antecedência, trocar idéias com os professores para saber como conduzir as discussões. Razão-03: Os alunos podem estar considerando os tutores-locais como "técnicos para quebrar-galho" no que se refere ao uso do ambiente virtual, ignorando-os no que se refere ao conteúdo que vai ser trabalhado.

Sugestão-01: Prever o treinamento sistemático dos tutores-locais no uso do ambiente virtual. Sugestão-02: Treinar os tutores-locais em estratégias para condução de discussões em ambientes virtuais. Sugestão-03: Integrar os tutores-locais com antecedência nos projetos de turmas que trabalhem na modalidade a distância Sugestão-04: conduzir o marketing das videoconferências como algo que complementa as atividades do professor local mas não como algo que "tapa um buraco de competência local", por que se assim for, estaremos menosprezando a figura do tutor-local.

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Objetivo: Saber se seria necessário o treinamento dos alunos para as atividades no

fórum de discussão.. Pergunta: F.08 Você acha que precisaria ser treinado para utilizar o fórum? a [ 18 ou 72% ] sim b [ 07 ou 28% ] não (19 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

Fato: A maioria dos alunos manifesta a necessidade de treinamento no ambiente virtual. Análise: A falta de treinamento para uso do ambiente virtual pode ter sido um dos elementos que causaram o pouco uso do mesmo pelos alunos . Sugestão: O treinamento no ambiente virtual deve ser parte integrante da capacitação dos alunos para participar de atividades de Educação a Distância que utilizem ambientes virtuais .

QUESTÕES REFERENTES A CONDUÇÃO DA ATIVIDADE DE VIDEOCONFERÊNCIA

Objetivo: Saber se os alunos foram suficientemente informados e preparados para

acompanhar a atividade de videoconferência.. Pergunta: V.01 A preparação, feita pelos tutores locais, explicando as regras para se

participar de uma videoconferência permitiu que você e a sua turma tivessem um bom aproveitamento da videoconferência.

Opção a [ 36 ou 78,3% ] sim b [ 10 ou 21,7% ] não (46 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

Fato: 78% dos respondentes afirmam que a preparação para a videoconferência foi relevante para o bom, aproveitamento da mesma. Análise: Aparentemente a preparação para a videoconferência foi útil para os alunos terem uma visão geral da dinâmica do processo antes do evento, isso pode ter diminuído a carga cognitiva a que os alunos foram submetidos, fazendo com que os mesmos concentrassem suas energias no tema da videoconferência e não nas regras para o seu funcionamento. Sugestão: Manter o procedimento de preparação dos alunos para a videoconferência (regras para condução de discussões, postura frente as câmeras, atitudes em relação aos colegas distantes, etc.)..

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Objetivo: Saber se os professores puderam criar um ritmo para as videoconferências

que auxiliaram a manter o interesse dos alunos. Pergunta: V.02 As organização das atividades (fala e perguntas do professor,

transparências, dinâmicas de grupo, perguntas da sua e das outras turmas) durante a videoconferência, contribuiu para o seu interesse no evento.

a[ 38 ou 88,4% ] sim b[ 05 ou 11,6% ] não (43 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

Fato: A grande maioria dos alunos apreciou a maneira como as videoconferências foram conduzidas. Análise: Aparentemente a preocupação dos docentes em tornar as videoconferências dinâmicas foi recompensada. Sugestão: Cumprimentar os professores pelo desempenho nas videoconferências. Pergunta: V.03 O professor adotou uma linguagem clara que facilitou o entendimento do

assunto. a [ 36 ou 76,6% ] sim b [ 11 ou 23,4% ] não (47 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

Fato: 77% dos respondentes apreciaram o tipo de linguagem adotado pelos professores. Análise: O caráter informativo das videoconferências pode ter contribuído para a facilidade de compreensão da linguagem. No caso de se trabalhar com temas formativos a distribuição das respostas poderia ser bem diferente da encontrada. Sugestão: Salientar para os futuros professores a importância da manutenção de uma linguagem clara, simples e objetiva.

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Pergunta: V.04 Os conceitos técnicos do tema foram definidos no texto de apoio ou

durante a videoconferência. a [ 28 ou 62,2% ] sim b [ 17 ou 37,8% ] não (45 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

Fato: 62% dos respondentes perceberam o esforço de definição dos conceitos tratados na videoconferência Análise: Apesar de não verbalizarem os alunos estão atentos a todos os elementos que lhes são apresentados, valorizar e explorar esses elementos pode ser uma maneira de consolidar conceitos específicos ao tema tratado. Sugestão-01: Deve ser mantida a preocupação com a definição clara dos conceitos que serão tratados nas videoconferências. A estratégia de incluir glossários temáticos no material de apoio parece ser uma boa alternativa. Sugestão-02: Durante a videoconferência o professor pode fazer alusão aos termos definidos no glossário do material de apoio. Pergunta: V.05 Em determinados momentos tive a impressão que o professor falava

para mim ou para alguém da minha turma. Opção a [ 16 ou 34,8% ] sim b [ 30 ou 65,2% ] não (46 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

Fato: Houve pouca sensação de contato por parte do aluno (afirmação de 65% dos respondentes). Análise: A postura de alguns professores pode ter se aproximado de uma palestra. Sugestão: Na medida do possível adotar um discurso dialógico e não explanativo. Análise-01: Não existiu o fato de alunos interromperem o professor para fazer um questionamento. Sugestão-01: Pensar o número de máximo de turmas e alunos que podem participar de uma videoconferência. Quanto maior o número menos interação com o professor. Repensar o papel do tutor-local nesses momentos Análise-02: Existe uma grande probabilidade de que os alunos tenham transferido o modelo de aula presencial para a videoconferência e, neste contexto esperado outras posturas dos professores. Sugestão-02: A incorporação de novos modelos só pode ser feita através da prática. É a continuidade deste tipo de atividade que irá propiciar novos comportamentos e valores para os alunos.

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Pergunta: V.06 O professor demonstrou respeito pelas perguntas que os alunos

formularam durante a videoconferência. a [ 43 ou 100% ] sim b [ 00 ou 00,0% ] não (43 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

Fato: 100% dos alunos identificam uma postura positiva dos professores em relação às perguntas dos alunos. Análise: Apesar do alunos haverem declarado timidez durante o experimento, a manutenção de uma postura respeitosa por parte dos professores deverá contribuir para que a confiança seja desenvolvida nos alunos. Sugestão: Valorizar nos treinamentos dos professores esse tipo de postura! Pergunta: V.07 O tempo consagrado para a videoconferência foi suficiente para

esclarecer os conceitos apresentados no texto de apoio. a [ 19 ou 46,3% ] sim b [ 22 ou 53,7% ] não (41 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

Fato: A maioria absoluta 54% achou que tempo da videoconferência foi insuficiente. Análise-01: Muitos afirmaram não ter participado da atividade de preparação (fórum virtual). Análise-02: O fato de termos três salas de recepção fez com que, por diversas vezes, os professores fossem obrigados a fazer uma "varredura" das salas, dirigindo a palavra hora a uma sala e as outras duas ficando como observadoras. Em nenhum momento observamos um aluno de uma cidade pegar um "gancho nome pergunta de outra cidade para formular a sua. Sugestão: Diminuir o número de salas simultâneas para duas?. Pergunta: V.08 A presença de turmas de outros CEFETs contribuiu para a riqueza das

observações feitas na videoconferência. a [ 35 ou 81,4% ] sim b [ 08 ou 18,6% ] não (43 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

Fato: Aparentemente os alunos apreciaram a presença de outras turmas. Análise-01: As perguntas das outras turmas permitiram uma maior exploração do tema. Sugestão: Sempre que possível trabalhar com mais de uma turma.

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Pergunta: V.09 A partir do que senti, participando junto com mais dois outros CEFETs,

acho que o limite de alunos de cada turma não deveria passar de. a [ 08 ou 21,1% ] 15 alunos b [ 12 ou 31,6% ] 20 alunos c [ 06 ou 15,8% ] 25 alunos d [ 08 ou 21,1% ] 30 alunos e [ 01 ou 02,6% ] 35 alunos f [ 03 ou 07,9% ] sem limite de alunos (38 respostas consideradas)

distribuição das respostas: abcdef

Fato: 46% [(b) e (c)] são favoráveis que as turmas tenham 20 alunos 45% [(c), (d), (e) e (f)] são favoráveis que as turmas tenham 25 alunos. Análise: Os alunos estão bastante distribuídos nesta questão. Há de se considerar que as videoconferências tiveram um caráter predominantemente informativo. Caso Fossem de caráter formativo o comportamento dos alunos poderia ser diverso do observado. De certa forma poderiam esta competindo pela atenção do professor para que pudesse receber uma melhor formação, orientando esse tipo de resposta para turmas menores Sugestão: Reaplicar esse tipo de pergunta em condições de formação profissional e não de informação profissional. Pergunta: V.10 A partir do que senti, participando junto com mais dois outros CEFETs, acho que

o limite de turmas para se aproveitar ao máximo as videoconferências seria de.

a [ 03 ou 07,3% ] 01 turma b [ 08 ou 19,5% ] 02 turmas c [ 11 ou 26,8% ] 03 turmas d [ 10 ou 24,4%] 04 turmas e [ 09 ou 22,0% ] sem limite de turmas (41 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

abcde

Fato: Os alunos estão divididos quanto ao número ótimo de turmas para acompanhar uma videoconferência. Análise: Análise semelhante à questão V.09. Sugestão: Reaplicar esse tipo de pergunta em condições de formação profissional e não de informação profissional..

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Pergunta: V.11 A postura e gestos do professor contribuíram para manter o meu interesse.

a [ 33 ou 75,0% ] sim b [ 11 ou 25,0% ] não (44 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

ab

Fato: Os professores tiveram uma boa postura perante as câmeras. Análise-01: Apesar da insegurança inicial dos professores, à medida que ganhavam experiência perante a câmera, muitas de suas posturas foram aprimoradas. Análise-02: Além do treinamento em Brasília, houve quatro momentos de experimentação com o equipamento de videoconferência que devem ter contribuído para o desenvolvimento das habilidades dos professores frente às câmeras Sugestão: Ampliar o tempo de capacitação dos professores em situação de videoconferência. Pergunta: V.12 O tom do discurso do professor contribuiu para manter o interesse no tema. a [ 33 ou 75,0% ] sim b [ 11 ou 25,0% ] não (44 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

Fato: O tom do discurso agradou a 75% dos respondentes Análise: Apesar de serem inexperientes com os recursos de videoconferência, os professores todos são detentores de muita experiência na didática presencial. Superados os instantes iniciais, todos os professores assumiram posturas Sugestão:.

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Pergunta: V.13 A alternância de recursos utilizada pelo professor contribuiu para manter o

interesse no tema (fala, slides, apresentação de objetos, vídeo, perguntas para os alunos…).

a[ 42 ou 93,2% ] sim b[ 03 ou 06,7% ] não (44 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

Fato: Uma esmagadora maioria apreciou a riqueza de recursos utilizada para apresentar o conteúdo das videoconferências (93%). Análise-01: Todos os professores se sentiram muito motivados para preparar o material de apoio para a videoconferência e isso pode ser observado na qualidade do material apresentado. Análise-02: Os professores foram orientados durante a capacitação para preverem mais material do que o necessário para a apresentação. Isso para completar espaço de tempo previstos para interação com os alunos que poderiam ficar ociosos por falta de perguntas dos dos alunos. Análise-03: Os professores foram orientados durante a capacitação para preverem mais material diversificado (apresentação eletrônicas, fotos, vídeos, objetos) para criar uma dinâmica que instigasse a curiosidade dos alunos. Sugestão: Esse tipo de procedimento deve ser rotineiro em futuras atividades de videoconferência. A qualidade e diversidade de recursos foram dois importantes elementos motivadores durante as videoconferências.

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Pergunta: V.14 A videoconferência começou na hora marcada: a[ 30 ou 66,7% ] sim b[ 15 ou 33,3% ] não, o atraso foi de _______minutos (45 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

Fato: Foram observados atrasos em duas videoconferências Análise-01: O fator determinante dos atrasos foi a espera pela chegada dos alunos em alguns CEFTEs. Análise-02: Existiu diferença de fuso-horário entre alguns CEFETs que foi agravada pelo fato do horário das videoconferências ser anterior ao horário do início das aulas em alguns CEFETs. Análise-03: Em certos casos as videoconferências iniciavam em horários fora do previsto no calendário das turmas que estavam designadas para assisti-las. Análise-04: As questões de telecomunicação não atrasaram nenhum início de videoconferência. Sugestão: O agendamento de videoconferências entre mais de dois CEFETs deverá ser tratado com atenção. Além da possibilidade de diferenças de fusos-horários, existe também a possibilidade de calendários distintos entre as instituições de ensino participantes (início-final das aulas, períodos de recesso, etc.). Pergunta: V.15 Por ______ vezes o sinal caiu e tivemos que esperar que o técnico

refizesse a conexão. Fato: Foi observado dois dos CEFETs perderam o sinal de conexão durante as videoconferências. Análise: O número de ocorrências (não maior do que três) e o tempo necessário para reconexão (de 20 a 40 segundos) fizeram com que esse tipo de interferência fosse minimizado. Análise-02: Como o trabalho de conexão ficou a cargo do CEFET-CE (que dispunha do equipamento multiponto necessário), quando um outro CEFET estava conduzindo uma videoconferência e algum outro CEFET "caia" o CEFET-CE precisava agir rápido para reconectá-lo. Tal procedimento, em algumas situações, foi transparente para o professor que falava para as turmas. Quando a CEFET "faltante" era "reconectado" seguia a partir dali, perdendo tudo que foi dito durante os procedimentos para a sua reconecção. Sugestão: Apesar das falhas técnicas terem sido mínimas, deve ser pensado em um procedimento padrão para que os professores sigam em caso de falhas de conexão.

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Pergunta: V.16 Pude enxergar sem dificuldade as transparências apresentadas na

televisão. a[ 24 ou 57,1% ] sim b[ 14 ou 33,3% ] não c[ 04 ou 09,5% ] não observado (42 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

c

Fato: 33% dos alunos afirmam ter experimentado dificuldade para enxergar as apresentações eletrônicas utilizadas pelos professores. Constatou-se que diferentemente do treinamento (em que foi utilizado um projetor multimídia), nas videoconferências foram utilizados com freqüência televisores de 29". Análise-01: O espaço de visualização reduzido de uma tela de 29" exige que os alunos sentem-se próximos a mesma. Isso não foi observado em várias salas. Professores e tutores estavam nas primeiras cadeiras e os alunos ficavam com as últimas. Sugestão-01: Atentar para um bom posicionamento dos monitores de televisão e colocar os alunos em posições preferencias no momento das videoconferências. Análise-02: O tipo de formação da imagem na tela de um televisor (varredura entrelaçada de linhas, 60 quadros por minuto) faz com que pequenas linhas horizontais "tremam" e provoquem fadiga nos olhos de um observador. Sugestão-02: Conforme discutido na capacitação, o tamanho das fontes não deve ser inferior a 32 pontos. Devem ser evitadas fontes com serifas. Devem ser testadas cores de fundo e de fontes através de uma conexão típica de videoconferência e não simplesmente através da saída de vídeo do equipamento (a deterioração do sinal ocorre devido a banda passante reduzida do canal de comunicação). Análise-03: Os equipamento de videoconferência costumam ocupar o canto superior direito da tela com o ícone da câmera de vídeo e o canto inferior esquerdo com o ícone do microfone. Os professores foram treinados sem serem sensibilizados para esse detalhe, Muitas de suas transparências exploravam aquelas regiões da tela e tinham parte dos seus textos ou imagens obstruídos pelos ditos ícones. Sugestão-03: Orientar os técnicos locais para desabilitar os ícones dos equipamentos de videoconferência e os professores para evitar de posicionar informações importantes nestas áreas da tela.

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Pergunta: V.17 Pude ouvir sem dificuldade o professor e os alunos dos outros CEFETs. a[ 30 ou 66,7% ] sim b[ 14 ou 31,1% ] não c[ 01 ou 02,2% ] não observado (45 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

c

Fato: 31% dos alunos reclamaram do som disponibilizado Análise: Os microfones utilizados eram de diversos tipos em cada um dos CEFETs Sugestão: Verificar quais CEFETs tiveram seus sinais de áudio melhor recebidos, identificar o tipo de microfone utilizado e procurar padronizar esse tipo para os demais CEFETs. Pergunta: V.18 Marque os tipos de treinamento que deveriam ser intensificados para o professor

melhorar o seu desempenho em videoconferência?. V.18-a Postura frente a câmera a [ 07 ou 31,8% ] bastante b [ 15 ou 68,2% ] pouco.

(22 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

Análise: Aparentemente os professore, apesar da sua inexperiência frente às câmeras souberam adotar uma boa postura.

V.18-b Dicção e oratória a [ 11 ou 47,8% ] bastante b [ 12 ou 52,2% ] pouco.

(23 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

ab

Análise: A dicção e oratória precisam ser reforçadam durante a capacitação dos docentes.

V.18-c Animação de discussão a [ 22 ou 57,9% ] bastante b [ 16 ou 42,1% ] pouco.

(38 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

Análise: As técnicas para animação de discussão precisam ser reforçadas durante a capacitação dos docentes.

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V.18-d Uso de transparências a [ 06 ou 31,6% ] bastante b [ 13 ou 68,4% ] pouco.

(19 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

Análise: Aparentemente a competência dos docentes para produzir e apresentar transparência foi suficiente para a adequação ao recurso de videoconferência.

V.18-e Uso de câmera documento a [ 08 ou 50,0% ] bastante b [ 08 ou 50,0% ] pouco.

(16 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

Análise: Técnicas para o uso de câmera documento devem ser reforçadas durante a capacitação dos docentes.

V.18-f Uso de video a [ 07 ou 46,7% ] bastante b [ 08 ou 53,3% ]pouco.

(15 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

ab

Sugestão: Técnicas para o uso de podem ser reforçadas durante a capacitação dos docentes. Pergunta: V.19 Dos objetivos apresentados no texto de apoio, depois da videoconferência, acho

que alcancei: a [ 12 ou 30,0% ] menos de 60% b [ 23 ou 57,5% ] entre 60% a 80% c [ 05 ou 12,5% ] mais de 80% (40 respostas consideradas

distribuição das respostas:

a

b

c

Fato: 30% [(a)] acredita ter aprendido muito pouco 70% [(b) (c)] acredita ter aprendido bem Análise: Aparentemente as videoconferências informativas cumpriram o seu objetivo. Sugestão: confrontar esses dados com teste de aprendizado.

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Pergunta: V.20 Considerando o que presenciei neste experimento, a respeito do uso de

videoconferência para complementar disciplinas, posso afirmar que: a [ 23 ou 39,7% ] poderiam ser utilizadas sem problema

b [ 18 ou 31,0% ] a parte técnica precisaria ser melhorada c [ 13 ou 22,4% ] os docentes precisariam receber mais treinamento

d [ 04 ou 06,9% ] não recomendo as videoconferências para

complementar disciplinas. (58 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

abcd

Fato: Menos de 7% não recomendariam o uso de videoconferências 40% recomendariam e 51% acreditam que pode ser feito mas precisa ser melhorado. Análise: Todos os respondentes assistiram a videoconferências cujos professores estavam experimentando o recurso pela primeira vez. A evolução que pudemos observar na desenvoltura docentes permite afirmar que caso pudessem desenvolver programas mais longos (séries de 3 ou 6 videocnferência) a qualidade do resultado seria muito superior. Análise-02: Se os alunos puderem participar de programas mais longos, acreditamos que se rendimento e desempenho nas atividades relacionadas às videoconferências deverão crescer significativamente. Sugestão: implementar programas mais longos de videoconferências e fazê-los de forma sistêmica dentro dos curso de tecnologia.

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PRODUÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO

Pergunta: M.01 O tipo da linguagem utilizada no texto (marque as verdadeiras): a [ 03 ou 09,1% ] excelente b [ 25 ou 75,8% ] bom

c [ 05 ou 15,2% ] fraco (33 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

c

Fato: 76% dos respondentes apreciou o material de apoio Sugestão: Aparentemente o material utilizado neste experimento poderia ser analisado a fim de se determinar princípios básicos para a produção de material de apoio didático. Pergunta: M.02 A maneira como o texto foi apresentado:

a [ 24 ou 64,9% ] facilitou a compreensão

ou 26,7% ] dificultou a compreensão c [ 02 ou 05,4% ] fraco (33 respostas consideradas)

distribuição das respostas:

a

b

c

Sugestão: Mesma análise da questão anterior. Aparentemente o material utilizado neste experimento poderia ser analisado a fim de se determinar princípios básicos para a produção de material de apoio didático.

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APÊNDICE 2: Planilha de custos do experimento Base de cálculo 300 alunos.

Equipamentos Quantidade Discriminação Custos C.total 1 Micro-computador com gravadora de CD-

room , placa RTV e DVD, kit multi-midia, incluindo sistema operacional, office

5.750,00

1 terminal de vídeo-conferência multiponto 38.000,00 1 Microfone de lapela 700,00 1 Microfone sem fio 450,00 1 Aparelho de TV 29 polegadas 1.500,00 1 Aparelho de vídeo-cassete 650,00 1 Projetor de multimídia 9.800,00

56.850,00

Treinamentos 16 h Instrutor ambiente e-proinfo 800,00 8 h Instrutor ambiente TV-escola 400,00 4 h x 4 ud Instrutor para preparar os alunos nas

unidades 800,00

9 x 24 h Professores para tele-aula Hora-treinamento Passagens Diárias (4x9x130,00)

6.480,00 10.800,00 4.680,00

23.960,00

Telefones 6 h Ajustes preparatórios 88,20 6 h x 3 IFES x 2 ligações

Teleaula 529,20 617,40

Internet 4 h x 3 ud Uso de laboratório de informática (30 maq) 84,00 4 h x300 alunos

Acesso às páginas do e-proinfo 1250,00 1.334,00

Teleaula 1,5h x 3ud Tutores 225,00 4h x 3ud Participação nos fóruns e chats dos tutores

e professores 600,00

20 h x3ud Preparação da teleaula – professor 3.000,00 3h x 4 ud Técnico de apoio – antes e durante a aula 360,00

4.185,00

Ambiente 01 Adequação de uma sala (iluminação, ar

condicionado, cadeiras, cabine de transmissão)

12.000,00 12.000,00

Total geral 98946,40 Custo por aluno: R$322,81 Custo por hora aula: R$ 5.380,55

Page 32: Educação Profissional a Distância - portal.mec.gov.brportal.mec.gov.br/setec/arquivos/pdf/relat01.pdf · O objetivo deste relatório é apresentar uma análise preliminar do experimento

Custo do experimento(Excluindo equipamentos e ambiente propostos): R$30.096,40 Custo por aluno: R$100,32 Custo por hora aula: R$ 1.672,02 Custo por aluno.hora: R$5,57 Tradicional Custo por aluno.hora: R$10,00 Custo por aluno(comparado quantidade de tempo do experimento): R$180,00