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GESTÃO DEMOCRÁTICA Fortalecimento da participação social e da autogestão das unidades escolares municipais. Ação: Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE Parcerias: Ministério da Educação – MEC e Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) tem por finalidade prestar assistência financeira, em caráter suplementar, às escolas públicas da educação básica das redes estaduais, municipais e do Distrito Federal e às escolas privadas de educação especial. O programa engloba várias ações e objetiva a melhoria da infraestrutura física e pedagógica das escolas e o reforço da autogestão escolar nos planos financeiro, administrativo e didático, contribuindo para elevar os índices de desempenho da educação básica. Público-Alvo: 49 Unidades Escolares de Ensino Municipal Execução: permanente Ação: Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE-Escola) Parcerias: Ministério da Educação - MEC O Programa de Desenvolvimento da Educação é um processo de planejamento estratégico desenvolvido pela escola para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem. O PDE-Escola constitui um esforço disciplinado da escola para produzir decisões e ações fundamentais que moldam e guiam o que ela é, o que faz e por que assim o faz, com um foco no futuro. Público-Alvo: Estão inseridas no Programa as Escolas Municipais de Ensino Fundamental Janete Martinelli Lia e Arthur Natalino Deriggi. Execução: 2009/2010 Ação: Conferência Municipal de Educação Nos dias 21, 22, 23 e 27 de Maio de 2007, realizou-se no município de São Carlos a CONFERÊNCIA INTERMUNICIPAL DE EDUCAÇÃO e a V Conferência Municipal de Educação de São Carlos. Em 2009, a Conferência Municipal ganhou uma dimensão mais abrangente, reunindo representantes de diversos municípios da região em torno da discussão sobre a gestão e as políticas educacionais. Participaram da Conferência representantes de 26 municípios da região. Este evento teve caráter preparatório para a Conferência Estadual de Educação, bem como para a Conferência Nacional de Educação, que será realizada em 2010. O evento contou com aproximadamente 650 (seiscentos e cinqüenta) participantes. Público-Alvo: professores das redes estadual, municipal e particular, gestores educacionais da rede municipal, estadual e da educação privada; trabalhadores da educação pública e privada; conselheiros municipais; estudantes e pais de alunos Execução: bienal 1 / 21

Educação Unidades Escolares de Ensino Municipal Parcerias ... · Unidades Escolares de Ensino Municipal Execução: permanente Ação: Programa de Desenvolvimento da Educação

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Fortalecimento da participação social e da autogestão das unidades escolares municipais. Ação: Programa Dinheiro Direto na Escola - PDDE Parcerias: Ministério da Educação – MEC e Fundo Nacional de Desenvolvimento daEducação O Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) tem por finalidade prestar assistênciafinanceira, em caráter suplementar, às escolas públicas da educação básica das redesestaduais, municipais e do Distrito Federal e às escolas privadas de educação especial. Oprograma engloba várias ações e objetiva a melhoria da infraestrutura física e pedagógica dasescolas e o reforço da autogestão escolar nos planos financeiro, administrativo e didático,contribuindo para elevar os índices de desempenho da educação básica. Público-Alvo: 49Unidades Escolares de Ensino Municipal Execução: permanente Ação: Programa de Desenvolvimento da Educação (PDE-Escola) Parcerias: Ministério da Educação - MEC O Programa de Desenvolvimento da Educação é um processo de planejamento estratégicodesenvolvido pela escola para a melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem. OPDE-Escola constitui um esforço disciplinado da escola para produzir decisões e açõesfundamentais que moldam e guiam o que ela é, o que faz e por que assim o faz, com um focono futuro. Público-Alvo: Estão inseridas no Programa as Escolas Municipais de Ensino FundamentalJanete Martinelli Lia e Arthur Natalino Deriggi. Execução: 2009/2010 Ação: Conferência Municipal de Educação Nos dias 21, 22, 23 e 27 de Maio de 2007, realizou-se no município de São Carlos aCONFERÊNCIA INTERMUNICIPAL DE EDUCAÇÃO e a V Conferência Municipal deEducação de São Carlos. Em 2009, a Conferência Municipal ganhou uma dimensão maisabrangente, reunindo representantes de diversos municípios da região em torno da discussãosobre a gestão e as políticas educacionais. Participaram da Conferência representantes de 26municípios da região. Este evento teve caráter preparatório para a Conferência Estadual deEducação, bem como para a Conferência Nacional de Educação, que será realizada em 2010.O evento contou com aproximadamente 650 (seiscentos e cinqüenta) participantes. Público-Alvo: professores das redes estadual, municipal e particular, gestores educacionaisda rede municipal, estadual e da educação privada; trabalhadores da educação pública eprivada; conselheiros municipais; estudantes e pais de alunos Execução: bienal

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Ação: Fortalecimento dos Conselhos Escolares Sob a responsabilidade do Programa Escola Nossa, desenvolve a política pública degoverno que visa fortalecer a Gestão Democrática das Unidades Escolares por meio daparticipação de todos os segmentos na busca da melhoria da qualidade da educação apoiadosnos quatro pilares: Legislação, eleição, formação e acompanhamento. Nos dias 28 e 29 de fevereiro de 2012 o município de São Carlos, sediou o I EncontroEstadual de São Paulo de Fortalecimento dos Conselhos Escolares, com participação de maisde 450 municípios. Em maio de 2012 participará do IV Encontro Nacional de Fortalecimentodos Conselhos Escolares proferindo palestra referente a experiência desenvolvida nomunicípio. A partir de uma demanda vinda dos conselhos de escola, foi realizado um amplo debate afim de atualizar o decreto que regulamenta os Conselhos de Escola no município. Nos mês de abril de cada ano eleitoral é desenvolvido o processo de sensibilização,mobilização, eleição e posse.  

 

A Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação, por meio daCoordenação-Geral de Articulação e Fortalecimento Institucional dos Sistemas de Ensino doDepartamento de Articulação e Desenvolvimento dos Sistemas de Ensino, vem desenvolvendoações no sentido de implementar o Programa Nacional de Fortalecimento dos ConselhosEscolares.

Esse Programa atuará em regime de colaboração com os sistemas de ensino, visandofomentar a implantação e o fortalecimento de Conselhos Escolares nas escolas públicas deeducação básica. O Programa conta com a participação de organismos nacionais einternacionais em um Grupo de Trabalho constituído para discutir, analisar e propor medidaspara sua implementação.

Participam do Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares:

CONSED - Conselho Nacional de Secretários de Educação

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UNDIME -   União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação 

CNTE -  Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação

UNICEF -  Fundo das Nações Unidas para a Infância

UNESCO -  Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura

PNUD -  Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento.

 

 

 

O material instrucional do Programa é composto de um caderno instrucional denominado“Conselhos Escolares: Uma estratégia de gestão democrática da educação pública”, que édestinado aos dirigentes e técnicos das secretarias municipais e estaduais de educação, e seiscadernos instrucionais destinados aos conselheiros escolares, sendo:

Caderno 1– Conselhos Escolares: Democratização da escola e construção da cidadania.

 Caderno 2 – Conselho Escolar e a aprendizagem na escola.

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Caderno 3– Conselho Escolar e o respeito e a valorização do saber e da cultura doestudante e da comunidade.

Caderno 4– Conselho Escolar e o aproveitamento significativo do tempo pedagógico.

 Caderno 5 – Conselho Escolar, gestão democrática da educação e escolha do diretor.

Caderno de Consulta– Indicadores da Qualidade na Educação. Este é um dos cadernosinstrucionais, e pretende, assim como os demais, servir de subsídio às secretarias estaduais emunicipais de educação na realização de capacitações de conselheiros escolares, seja pormeio de cursos presenciais ou a distância. É objetivo também do material estimular o debateentre os próprios membros do Conselho Escolar sobre o importante papel desse colegiado naimplantação da gestão democrática na escola. O material instrucional não deve ser entendidocomo um modelo que o Ministério da Educação propõe aos sistemas de ensino, mas, sim,como uma contribuição ao debate e ao aprofundamento do princípio constitucional da gestãodemocrática da educação. Vale ressaltar que não é propósito deste material esgotar adiscussão sobre o tema; muito pelo contrário, pretende-se dar início ao debate sobre essaquestão, principalmente tendo como foco o importante papel do Conselho Escolar. Muitosdesafios estão por vir, mas com certeza este é um importante passo para garantir a efetivaparticipação das comunidades escolar e local na gestão das escolas, contribuindo, assim, paraa melhoria da qualidade social da educação ofertada para todos.

                                                                                                                      Ministério daEducação

Disponível em : <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/Consescol/ce_cad2.pdf>

 

O  Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares  tem como objetivocontribuir para que o Conselho Escolar possa atuar como instrumento de gestão democráticacolegiada, especialmente no acompanhamento responsável da prática educativa que se

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desenvolve na escola. Para que o Conselho Escolar possa construir uma ação consciente,ativa e relevante no acompanhamento da prática educativa, e nela, especialmente, daaprendizagem do estudante, torna-se necessário refletir e encaminhar algumas questões:

 

1)  Qual a principal função do Conselho Escolar?

Destaca-se a necessidade da existência de espaços de participação no interior

da escola, para que os segmentos escolares possam exercitar a prática

democrática. Dentre esses espaços, o Conselho Escolar se destaca, dado que

sua participação está ligada, prioritariamente, à essência do trabalho escolar,

isto é, ao desenvolvimento da prática educativa, em que o processo ensino-aprendizagem

é sua focalização principal, sua tarefa mais importante. Nesse

sentido, sua função é, fundamentalmente, político-pedagógica.

 

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2)     Como lidar com as diferenças que marcam os sujeitos que participam doprocesso educativo?

A reflexão apresentada indica a necessidade

da incorporação do sentido de pluralidade nas relações sociais da escola,

em que o respeito às diferenças marca o processo educativo.

 

3)     Como garantir a unidade da prática social da educação?

 

Essa unidade exige, primeiro, o conhecimento de

todo o trabalho que se desenvolve na escola, em suas especificidades e na

relação que existe entre essas partes. Nessa tarefa, o projeto político-pedagógico

surge como um instrumento eficaz para a garantia dessa unidade. A partir

dele, o Conselho Escolar, pode acompanhar todo o processo, auxiliando na

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melhoria da qualidade da educação.

 

4) Como o termo qualidade possui conotações diferenciadas nos diversos

campos sociais (econômico, político e cultural), cabe refletir sobre o sentido

de qualidade mais adequado à educação. Verifica-se que, nos últimos anos, a

qualidade da educação tem sido palco de diferentes perspectivas, com especial

destaque para dois deles: o sentido de qualidade mercantil, baseado na

lógica econômica e empresarial e o sentido de qualidade socialmente

referenciada, cuja lógica tenta compreender a relevância social da construção

dos conhecimentos, na escola.

 

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 5) Assim como na questão da qualidade (e até decorrente da opção adotada

nesta), o processo de ensino-aprendizagem não é compreendido sempre

da mesma forma. Há os que entendem que, nesse processo, o professor ensina

e o aluno aprende, num mero mecanismo de transmissão de conteúdos. Há,

de outro lado, aqueles que o compreendem como um processo de sentido duplo,

em que todos aprendem e todos ensinam, na construção do conhecimento coletivo.

O Conselho Escolar precisa refletir sobre essas posturas no seu trabalho e

saber identificar: Na prática educativa, quem ensina e quem aprende?

 

6) Ocorre que o sentido de qualidade dado à educação nos últimos tempos

tende a identificar a educação como mercadoria e, nessa ótica, a qualidade

trabalhada, muitas vezes, se confunde com a qualidade produtivista, medida

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apenas por resultados quantitativos, deixando de lado todo o processo pelo

qual os sujeitos passaram, desconsiderando o crescimento relativo de cada

um. Com isso, o “produto” da educação, quase sempre apresentado pelas notas

escolares, torna-se o foco privilegiado das avaliações. A reflexão aqui proposta

tenta resgatar a importância do processo educativo como um todo, gerando

uma dimensão de avaliação mais completa e mais próxima do que realmente

ocorre na escola.

 

7) Já que a função principal do Conselho Escolar é o acompanhamento

responsável da prática educativa que se desenvolve na escola, cabe refletir,

também, sobre as dimensões e os aspectos que necessitam ser avaliados, ao

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se construir uma escola cidadã e de qualidade. De forma global, percebe-se

que não basta avaliar o desempenho do aluno de forma solta, isto é,

descontextualizada. Assim, propõe-se refletir sobre: Que dimensões e aspectos

podem ser parâmetros para esse acompanhamento? Deve-se, assim, identificar

outros aspectos a serem contemplados na avaliação, tais como: o contexto

social no qual a escola está inserida; as condições da escola para uma aprendizagem

relevante; os mecanismos utilizados na gestão democrática da escola;

a atuação do professor no processo educativo; e, finalmente, o desempenho

escolar dos estudantes.

 

8) Para encaminhar a reflexão: Como tornar transparente as ações da escola? é

preciso entender que a escola é um equipamento social público, portanto, necessita

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ser transparente em suas ações. Nesse sentido, o Conselho Escolar, no

desenvolvimento de suas ações, sempre de forma co-responsável e parceiro

da direção da escola, terá coletado e analisado uma grande quantidade de

dados e informações sobre o processo educativo escolar. Essa análise certamente

indicará ações que necessitam ser desenvolvidas e, com isso, estará

contribuindo decisivamente para a construção de uma educação emancipadora

para toda a sociedade.

 

PARTICIPE,

A ESCOLA TAMBÉM É SUA!

CONSELHO DE ESCOLA

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INFORMATIVO SOBRE A COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA

O que é Conselho de Escola?É um órgão colegiado constituído por representantes detodos os segmentos da comunidade escolar e local, atuando em sintonia com a administraçãoda escola e definindo caminhos para a tomada de decisões administrativas, financeiras epolítico-pedagógicas, condizentes com as necessidades e as potencialidades da escola. OConselho de Escola, para ser efetivo e eficiente, deve ser participativo e transparente, ondecada conselheiro saiba sua real função e a exerçam com responsabilidade.

Qual a função do Conselho de Escola?Sua função primordial é participar das decisões daescola, acompanhando a aplicação de recursos e discutindo prioridades da instituição, além deavaliar a atuação da escola na execução do projeto político-pedagógico, bem como participardas discussões sobre assuntos de interesse da comunidade escolar.

Quais são os objetivos do Conselho de Escola?  Realizar a gestão numa perspectivademocrática, contemplando o coletivo; -Constituir-se em instrumento de democratização dasrelações no interior da escola, ampliando os espaços de efetiva participação da comunidadeescolar; -Promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a integração e aparticipação dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma escolapública de qualidade;-Estabelecer políticas e diretrizes norteadoras para a organização dotrabalho pedagógico na escola, a partir dos interesses e expectativas histórico-sociais, emconsonância com as orientações da SME e legislação vigente; - Acompanhar e avaliar otrabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar, realizando as intervençõesnecessárias, tendo como pressuposto o Projeto Político-Pedagógico da escola; - Garantir ocumprimento da função social e da especificidade do trabalho pedagógico da escola, de modoque a organização das atividades educativas escolares esteja pautada nos princípios da gestãodemocrática.

Como os Conselhos de Escola devem funcionar?Os Conselhos devem se reunirperiodicamente ou sempre que houver necessidade. Pelo menos uma reunião mensal deve ser

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realizada, com pauta previamente estabelecida em edital, para que os representantes possamdiscutir e definir, dentro de cada assunto, as soluções e os interesses a serem apresentadospor cada segmento. Além das reuniões periódicas, há também assembleias gerais que podemser convocadas para esclarecimento do papel dos Conselhos de Escola, eleição de seusmembros, divulgação das propostas de trabalho das escolas e para fazer um balanço dasatividades realizadas. Tanto as assembleias quanto as reuniões do Conselho de escola devemser realizadas, com a presença da maioria dos convocados, sendo todas as discussões,votações e decisões registradas em atas, que serão lidas, aprovadas, assinadas e colocadas àdisposição da comunidade escolar e local.

Como é constituído o Conselho Escolar?É composto por, no mínimo 4 (quatro) e nomáximo 20 (vinte) membros, que fazem parte dos vários segmentos da escola e dacomunidade usuária. Cada conselheiro terá um suplente. O diretor é membro nato do Conselhode Escola.

Quem pode ser membro do Conselho de Escola?O candidato deve representar e fazerparte de algum segmento da comunidade escolar e local, como: -diretor (a) da escola;-pedagogos; -professores; -demais funcionários da escola; -alunos maiores de 16 anos; -paisou responsáveis por alunos.

Quais as principais atribuições dos Conselheiros Escolares?– Representar seusegmento discutindo, formulando e avaliando internamente propostas a serem apresentadasnas reuniões do Conselho; - Representar seus segmentos expressando as posições de seuspares, visando sempre à função social da escola; - Promover reuniões em seu segmento, a fimde discutir questões referentes à organização e ao funcionamento da escola, bem como, oencaminhamento de sugestões e proposições ao Conselho escolar; - Participar das reuniõesordinárias e extraordinárias sempre que convocados; - Orientar e coordenar os seussegmentos visando à eleição de seus representantes do Conselho; -Divulgar as decisões dasmedidas definidas no Conselho escolar, desenvolvendo ações no âmbito de sua competência.

Legislação Municipal:

- Decreto Lei nº 11 de 05 de fevereiro de 2003 que institui o Conselho de Escola na RedeMunicipal de Educação de São Carlos;

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- Decreto nº 203 de 13 de junho de 2007 que regulamenta o artigo da Lei Municipal n º13.889 de 18 de outubro de 2006;

- Lei Municipal nº 13.889 de 18 de outubro de 2006 – ESTATUTO DA EDUCAÇÃO.

AJUDE A CONSTRUIR A ESCOLA QUE TODO CIDADÃO MERECE!

SUA PARTICIPAÇÃO É INDISPENSÁVEL PARA GARANTIR A QUALIDADE DAEDUCAÇÃO!  

As Gestoras Comunitárias, juntamente com a Direção do CEMEI Deputado VicenteBotta e, em concordância com a Secretaria Municipal de Educação de São Carlos.

APM - Associação de Pais e Mestres

O que é APM? Manual de utilização dos recursos do convênio FDE • APM •

Associação de Pais e Mestres – APM A Associação de Pais e Mestres – APM é umainstituição auxiliar da escola, criada com a finalidade de colaborar no aprimoramento doprocesso educacional, na assistência ao escolar e na integração família-escola-comunidade.

 A APM é uma associação civil, sem fins lucrativos, caráter político, racial ou religioso, denatureza social e educativa.

  Os principais objetivos da APM são:

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• Colaborar com a direção do estabelecimento para atingir os objetivos educacionaispretendidos pela escola.

• Representar as aspirações da comunidade e dos pais de alunos na escola.

• Mobilizar os recursos humanos, materiais e financeiros da comunidade, para auxiliar aescola, provendo condições que permitam:

a) contribuir para a melhoria do ensino;

b) desenvolver atividades de assistência ao escolar, nas áreas socioeconômica e de saúde;

c) contribuir para a conservação e manutenção do prédio, do equipamento e das instalações;

d) programar atividades culturais e de lazer que envolvam a participação conjunta dos pais,professores e alunos.

 • Colaborar na programação do uso do prédio da escola pela comunidade, inclusive nosperíodos ociosos, ampliando-se o conceito de escola como o lugar exclusivo de ensino paraser um centro de atividades comunitárias.

O que é a Associação de Pais e Mestres – APM?

 Favorecer o entrosamento entre pais e professores possibilitando:

a) aos pais, informações relativas tanto aos objetivos educacionais, métodos e processos de

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ensino, quanto ao aproveitamento escolar de seus filhos;

 b) aos professores, maior visão das condições ambientais dos alunos e de sua vida no lar.

Obrigações fiscais e sociais da APM:

A APM, por ser pessoa jurídica inscrita no CNPJ/MF (Cadastro Nacional da Pessoa Jurídicado Ministério da Fazenda), deverá cumprir com todas as obrigações fiscais e sociais previstaspara esse tipo de entidade. Assim, deverão ser seguidas as orientações expedidas pela FDE,bem como as demais aplicáveis à pessoa jurídica e, especificamente, cumpridas as obrigaçõesestatutárias decorrentes de sua condição de associação sem fins lucrativos. Dentre asobrigações sociais e fiscais as quais as APMs estão sujeitas anualmente, destacamos:

 • GFIP – Guia de Recolhimento do FGTS e Informações à Previdência Social

 • DIRF – Declaração do Imposto de Renda Retido na Fonte

• RAIS – Relação Anual de Informações Sociais

• DCTF – Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais

• DIPJ – Declaração de Informações Econômico-fiscais da Pessoa Jurídica.

 Planejamento:

Para a boa execução das verbas recebidas pelas APMs, é imprescindível um planejamento

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correto, realista e bem orientado, dispondo de um documento que oriente suas ações durante oano. Os gestores das APMs deverão fazer um planejamento anual das necessidades,despesas, disponibilidade financeira, obrigações fiscais e prioridades da escola tendo em vistao melhor aproveitamento dos recursos disponibilizados pelo Convênio FDE.

Direcionamento de recursos:

As APMs poderão receber diversos repasses ao longo do ano, com autorizações distintas,considerando as especificidades de cada repasse. A APM receberá também instruções comtodos os detalhes para o correto desembolso e prestação de contas. Os repasses são feitosem razão do Convênio firmado entre a FDE e a APM. Esses repasses devem ser controladosseparadamente, pois permitem gastos distintos, ou seja, os repasses pelo Programa Escola daFamília não podem ser gastos com conserto de carteiras escolares, por exemplo. Assim, cadarepasse requer:

• da FDE, a emissão de uma instrução respectiva, contendo orientações gerais sobre aaplicação dos recursos;

 • da APM, o gasto conforme a instrução;

 • da APM, a correta prestação de contas.

Manual de utilização dos recursos do convênio FDE • APM •

  Disponível em:

< http://file.fde.sp.gov.br/portalfde/Arquivo/DocRedeEnsino/manual_apm.pdf >

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Através do coordenador do Fórum Nacional de Educação, segue o  link do Documento-Finalda Conae/2014

 

http://conae2014.mec.gov.br/images/doc/Sistematizacao/DocumentoFinal29012015.pdf

 

Para que você possa ter acesso às deliberações da Conferência Nacional de Educação, cujaetapa nacional ocorreu no período de 19 a 23 de novembro de 2014.

O Documento-Final resultou de novos passos, fruto de um rico processo de construçãocoletiva, desencadeado por decisão política de submeter ao debate social as ideias eproposições em torno do Plano Nacional de Educação na articulação do Sistema Nacional deEducação, com vistas a assegurar a cooperação entre os entes federados e a colaboraçãoentre sistemas de ensino com ampla participação dos setores da sociedade civil.

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Comissão Especial de Monitoramento e Sistematização - CEMS

Fórum Nacional de Educação - FNE

Secretaria Executiva Adjunta – MEC

 

 

 

 

SME - Sistema Municipal de Educação

O que é Sistema Municipal de Educação - SME?

É a organização legal dos elementos que se articulam para a efetiva concretização daautonomia do município, na área da educação. O SME é composto pelos seguintes elementos:

• Instituições públicas municipais de educação básica;

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• Instituições privada de educação infantil;

 • Secretaria municipal da educação;

• Conselho municipal de educação (CME);

• Conselho municipal do FUNDEF, o qual pode integrar o CME como Câmara;

• Conselho municipal da alimentação escolar.

Cada sistema de ensino atua em função das necessidades e dos objetivos específicos desua região (submetidos às diretrizes gerais da Educação Nacional) LDB Art. 18.

Quais as alternativas para organização do SME?

1 – Constituir Sistema de Ensino Próprio – essa opção significa a autonomia do ensinomunicipal, adequando as estruturas legais às peculiaridades locais e dando agilidade aosprocessos. O SME envolve as lideranças locais e a comunidade local. Caberá ao município aincumbência de estabelecer normas complementares para o seu sistema e deverá criar oórgão responsável pela função normativa, o CME.

2 – Integrar-se ao Sistema de Ensino Estadual – essa integração há de ser conseguidamediante entendimento entre os dois sistemas, em que fiquem bem claras asresponsabilidades de cada um. Se o município optar pela integração, continua obrigado amanter seu compromisso com oferta de educação escolar, devendo destinar, no mínimo, 25%de sua receita de impostos ou o que consta na respectiva Lei Orgânica, para manutenção edesenvolvimento do ensino (CF, artigo 212, e LDB, artigo 69). Portanto, deve manter uma redeprópria de escolas, recomendando-se também, a organização do Conselho Municipal de

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Educação. Nesse caso, ele não será normativo nem deliberativo, porque o município abre mãode parte de sua autonomia, ficando mantida sua vinculação normativa ao Sistema Estadual deEnsino.

 

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